Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
No rol das fontes internas aqui mencionadas são de origem casual ou genético no seu
conteúdo, nascem de uma actividade criadora e tomam uma expressão sensível da
qual podem ser conhecidas por aqueles que tem a responsabilidade de aplica-las ou de
obedece-las, chamam-se fontes de direito no sentido técnico jurídico pela forma como
os processos de criação das normas jurídicas e de modo como elas se revelam.
Por fontes de Direito entendemos ser os meios pelos quais se formam ou pelos quais
se estabelecem as normas jurídicas.
Varias são as classificações das fontes de direito, mas dentre elas destaca-se a Lei
como sendo a fonte primordial de Direito interno do estado e classificada como uma
fonte directa imediata ou formal.(Washington de Barros Monteiro. Curso de Direito Civil.
1.º Volume. Edição Saraiva. 1976).
2. A LEI
CONCEITO
Sentido Material: A lei é a regra jurídica abstracta e permanente, tendo por conteúdo
uma norma de Direito Objectivo, com a finalidade de assegurar e proteger o convívio
social pacífico e harmónico, definindo a norma de conduta de todas as acções
juridicamente relevantes.( Prof. Rafael Alcantra);
Sentido Formal: a lei é todo ato ou disposição emanada do órgão político, a que se
atribui o poder de legislar, com observância ao processo específico de sua elaboração.(
Prof. Rafael Alcantra).
de servidor público; uma lei que concede indemnização para um determinado grupo de
pessoas, sendo assim quanto as características as leis podem ser:
b) Obrigatoriedade: A lei deve ser obrigatoriamente observada por todos. Para tanto,
dota-se de coercibilidade e força sancionatória para fazer valer a regra que nela se
instituiu, sob pena de recompensa, para quem a observa, ou de castigo, para quem
a transgride. (DE PLÁCIDO E SILVA).
c) Abstracção: Em regra, a lei traz uma regra abstrata, porquanto a lei tem um caráter
prospectivo de geração de efeitos para o futuro, em função de hipóteses concebidas
idealmente (PABLO STOLZE).
Tendo-se em vista a força que o obriga ao seu cumprimento a lei imperativa pode
classificar-se como norma de ordem pública e regras dispositivas.
Regras dispositivas – estão ligadas aos interesses dos particulares e por isso
podem ser derrogadas por interesse das partes. Ex: concessão de benefício do
seguro-desemprego e a extensão regime do FGTS aos empregados domésticos; o
domicílio de eleição.
3. CONSTITUIÇÃO
enxertada no seu corpo normativo e não porque se refira aos elementos básicos
ou institucionais da organização política.
Entra essa matéria pois a gozar da garantia e do valor superior que lhe confere o
texto constitucional.
Rígidas: as que não podem ser modificadas da mesma maneira que as leis
ordinárias. Demandam um processo de reforma mais complicado e solene.
Quase todos os Estados modernos aderem a essa forma de Constituição,
nomeadamente os do espaço atlântico. Variável porém é o grau de rigidez
apresentado. Essas constituições estabelecem um mecanismo mais difícil, mais
complexo, para a sua alteração. Um projeto de lei ordinária pode ser votado por
maioria simples, igual a metade mais um dos presentes.
Flexíveis: São aquelas que não exigem nenhum requisito especial de reforma.
Podem, por conseguinte, ser emendadas ou revistas pelo mesmo processo que
6
4. LEIS ORDINARIAS
A Lei Ordinária é uma regra de direito ditada pela autoridade estatal e tornada
obrigatória para manter a ordem e o desenvolvimento numa comunidade
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_ordin%C3%A1ria)
5. ACTOS NORMATIVOS
são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação
da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela
como por exemplo:
6. JURISPRUDÊNCIA
São conjunto de decisões em que se exprime a orientação seguida pelos tribunais nos
julgamentos de casos concretos, decisões essas seguintes:
Secundam legem: coincide com alei por isso a sua interpretação retira a mesma a que
a interpretação da lei permite chegar;
Contra legem: está em contradição com a lei cuja a vigência faz cessar simples desuso
da lei, falta-lhe o animus de agir contra lei e por isso não se extingue.
8. O PLURALISMO JURIDICO
O direito é explicado por sua própria materialidade coerciva e concreta, seja ele estatal
ou não, tendo em vista a sua efectividade junto à sociedade à qual se refere.
Vê-se também que o próprio fato de se criar um direito paralelo, isso não é garantia
para a paz social, pois não prima apenas por princípios éticos e sempre em busca do
bem comum. Às vezes esse direito que seria a salvação de uma sociedade torna-se
tão nocivo ao ponto da própria sociedade reconhecer ainda mais a ausência do Estado.
Podemos citar como exemplo disso o próprio domínio de facções criminosas que
impõem suas normas e as fazem ser aplicadas de formas totalmente cruéis e
desumanas, imperando dentro de penitenciárias e até mesmo no seio da sociedade.
9
9. CONCLUSÃO
Após um estudo pudemos concluir que as fontes internas do direito contribuem de certa
forma para a evolução e aplicação do direito no que concerne a sua origem.
Em relação a constituição podemos concluir que é a lei mãe e que é a espinha dorsal
do sistema jurídico.
10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Washington de Barros Monteiro. Curso de Direito Civil. 1.º Volume. Edição Saraiva.
1976,
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_ordin%C3%A1ria)
Direito, Contreiras, Maria Isidra; Dinis, Almeida; Henriques, Envagelina; Texto Editora,
Lisboa 1999, Pág 62. 2 Ibidem Pág. 63