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Prefeitura Municipal de Taubaté

Estado de São Paulo

LEI COMPLEMENTAR Nº 238, DE 10 DE JANEIRO DE 2011.


Autoria: Prefeito Municipal
Institui o Plano Diretor Físico do
Município de Taubaté
O PREFEITO MUNICIPAL DE TAUBATÉ

FAZ SABER que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1° A presente Lei Complementar institui o Plano Diretor Físico como


instrumento básico, global e estratégico de gestão da cidade, que orienta a realização
das ações públicas e privadas na esfera municipal.

Art. 2° As cidades reúnem, como nenhum outro tipo de agrupamento


urbano, as condições culturais e materiais capazes de propiciar a elevação dos padrões
de dignidade, dos princípios éticos e dos níveis de qualificação que devem alcançar as
sociedades organizadas.

Art. 3º O Plano Diretor Físico é parte integrante do processo de


Planejamento Municipal, e nesta Lei é composto dos seguintes capítulos:

I- Ordenamento Territorial do Município

II- Ordenamento do Espaço Urbano

III- Instrumento da Política Urbana

IV- Mobilidade Urbana

V- Gestão Democrática

VI- Disposições Finais

CAPÍTULO І
ORDENAMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO

Art. 4° O ordenamento territorial do município é representado pelo macro


zoneamento que, baseado em cartas de foto de satélite e restituição, abrange a totalidade
do território municipal e expressa seu atual uso, sua vocação espacial e suas
expectativas de desenvolvimento.

Art. 5° O macro zoneamento – Mapa 1 - divide o município em 5 (cinco)


zonas, a saber:

Seção 1 – Macro zoneamento de destinação e expansão urbana (Mapa 2)


Seção 2 – Macro zoneamento de destinação rural (Mapa 3)

AVENIDA TIRADENTES, 520 – CEP 12.030-180 – TELEFONE PABX (0XX12) 3625.5000 – FAX: (0XX12) 3621.6444
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Seção 3 – Macro zoneamento de interesse turístico (Mapa 4)


Seção 4 – Macro zoneamento de destinação ambiental (Mapa 5)
Seção 5 – Macro zoneamento de destinação de mineração (Mapa 6)

SEÇÃO I
Macro Zoneamento de Destinação e Expansão Urbana

Art. 6° A macro zona de destinação e expansão urbana, definida pelos


limites constantes no Mapa 2, é a parte do território determinada a abrigar a atual e
futura população da cidade e suas atividades

I. A definição da zona tem os seguintes objetivos:

a) Permitir o pleno desenvolvimento de suas funções;


b) Otimizar a infra-estrutura urbana e,
c) Orientar o processo de sua expansão

II. A macro zona deve cuidar do uso e da ocupação do solo de forma a


garantir a distribuição eqüitativa das funções urbanas com base na infra-
estrutura e na sustentabilidade ambiental.

III. Os sítios urbanos dentro da zona rural serão definidos pelo Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano e institucionalizados por lei
especifica.

SEÇÃO II
Macro Zoneamento de Destinação Rural

Art. 7° A Macro Zona de destinação rural, definida pelos limites constantes


no Mapa 3, são as porções do território municipal destinados a concentrar as atividades
agropecuárias, extrativas vegetais, agroindústria e demais compatíveis com os seguintes
objetivos:

I. Proteger as propriedades rurais produtivas e,

II. Garantir que a atividade agropecuária seja instrumento do desenvolvimento


socioeconômico.

SEÇÃO III
Macro Zoneamento de Interesse Turístico

Art. 8° A macro zona de interesse turístico, definida pelos limites


constantes no Mapa 4, é representada por partes do território municipal que por seus
insumos e ou por vocação caracterizada, se destinam a abrigar, as atividades turísticas
necessárias a otimização das riquezas e ao desenvolvimento sócio-econômico do
município.

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Art. 9° A macro zona de Interesse Turístico é a porção do território


municipal que apresenta vocação para atividades de lazer e recreação tanto para o
turismo interno como para o turismo externo.

SEÇÃO IV
Macro Zoneamento de Destinação Ambiental

Art. 10° A macro zona de Destinação Ambiental é parte do território


municipal, em grandes manchas, de preservação permanente, com sua caracterização e
limites constantes no Mapa 5. As demais áreas de preservação ambiental por suas
características físicas restritas ficam sujeitas as legislações federal, estadual e municipal.

SEÇÃO V
Macro Zoneamento de Destinação de Mineração

Art. 11 A macro zona de mineração, definida pelos limites constantes no


Mapa 6 se destina à indústria extrativista mineral, especialmente a areia da várzea do
Rio Paraíba do Sul e a mineração de granito e calcário na área do território municipal, e
seus objetivos são:

I. Preservar o meio ambiente em geral, e em especial as várzeas do Rio Paraíba.

II. Promover o desenvolvimento sócio-econômico associado à preservação


ambiental.

III. Garantir que aquele que explorar recursos minerais se obrigue a recuperar o
meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão
competente na forma da lei.

CAPÍTULO II
ORDENAMENTO DO ESPAÇO URBANO

Art. 12 O processo de ordenamento do espaço urbano tem como princípio a


característica da atividade e sua correspondente área territorial. A construção desse
ordenamento se baseia em quatro tipos de ações:

Seção I – Uso do Solo


Seção II – Disciplinamento do uso do solo
Seção III – Ocupação do Solo
Seção IV – Formas de Urbanização

SEÇÃO I
Uso do Solo

Art. 13 O uso do solo urbano é distribuído segundo a seguinte classificação:

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1. Uso Residencial
2. Uso Comercial
3. Uso de Serviços
4. Uso Institucional
5. Uso Industrial

Art. 14 O uso residencial pode genericamente ser instituído em toda a área


do município, respeitadas as limitações ambientais.

Parágrafo único. Quando a edificação pleiteada não se localizar em área


residencial, o projeto terá, além da aprovação dos órgãos competentes da prefeitura ser,
obrigatoriamente, aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Art. 15 O uso residencial se classifica em dois segmentos:

1. Uni – Habitacional R1
2. Pluri – Habitacional R2

Art. 16 A atividade principal do Planejamento Municipal, nesse assunto é


de proteger o uso residencial contra a incomodidade e promover sua harmonização com
as atividades correlatas: trabalhar, recrear, educação e saúde, ficando a circulação não
como outra atividade, mas como um conflito a ser amenizado na integração.

§ 1° Considera-se incomodidade a reação adversa de forma aguda ou


crônica sobre o meio ambiente, tendo em vista suas estruturas físicas e sistemas sociais.

§ 2° No caso de implantação de empreendimentos com uso conflitante


ao predominante na área, será exigido no seu entorno o estudo de impacto de vizinhança
quando for o caso.

Art. 17 Os usos, comercial, de serviços e institucional são distribuídos em


toda malha urbana e de expansão urbana e recebem um tratamento resultante da própria
vocação ocupacional e as restrições necessárias para seu controle em nome da
harmonização.

Parágrafo único. VETADO.

Art. 18 O uso industrial tem sua implantação destinada às áreas específicas,


descritas na cartografia de uso de solo.

Art. 19 O uso industrial de classificações I, adapta-se às Zonas Residenciais


denominadas ZH3 e por aí poderão ser disseminadas, bem como nos corredores de
bairro do CBE, sempre respeitando o regulamento da Lei de Poluição Sonora e da Lei
de Impacto de Vizinhança, atendendo a demanda de mão-de-obra próxima.

Art. 20 As zonas chamadas de especiais, contidas no antigo zoneamento de


uso do solo, ficam prejudicadas, pois não indicam uma ocupação em desenvolvimento,
apenas mostram um uso diferenciado já implantado.
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1. Dessa forma, sempre que uma nova atividade de caráter excepcionalmente


diferenciado surgir, o seu resultado em termos de zoneamento é simplesmente
sua localização e a identificação de sua área;

2. O estabelecimento das áreas de atividades semelhantes obedecem às leis de


mercado e, portanto só devem receber ações “regulatórias” quando da
caracterização de sua existência, exceção evidente nas zonas do uso industrial
já estabelecidas e nos corredores de bairro.

Art. 21 Ficam prejudicadas no contexto do Plano Diretor as iniciativas do


estabelecimento de áreas de preservação permanente, de interesses ambientais e
recreativos, dentro da zona urbana, em vista da legislação Estadual e Federal já
existente.

Parágrafo Único – A criação de novas áreas, com as características do


“caput”, no âmbito municipal, dependerá de lei especifica.

SEÇÃO II
Disciplinamento do Uso do Solo - Mapas 7 e 8

Art. 22 Para disciplinar o Uso do Solo, as áreas urbana e de expansão


urbana, são divididas em zonas.

Parágrafo Único - Zona é uma parcela do território municipal, no interior da


qual, todos os terrenos, quadras, lotes, edificações e compartimentos ficam restritos ao
uso idêntico, de acordo com o prescrito nesta lei.

Art. 23 As Zonas de Uso do Solo das áreas urbanas e de expansão urbana se


classificam segundo as seguintes siglas:

ZH1 – Zona de adensamento Habitacional baixa, apenas uma unidade habitacional


por lote.

ZH2 – Zona de adensamento Habitacional média, uni habitacional e ou duas ou mais


habitações em blocos, em série ou verticalizadas e demais atividades permitidas nos
anexos I e II.

ZH3 – Zona de adensamento Habitacional alta, uni habitacional e ou duas ou mais


habitações em blocos, em série ou verticalizadas e demais atividades permitidas nos
anexos I e II, sendo que na Macro Zona de Expansão Urbana classificada com ZH3, fica
sujeita a reclassificação caso haja sinalização de forte demanda da iniciativa privada ou
do próprio poder público, para viés alternativo de uso, (respeitada a gestão do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano).

ZC - Zona Central com uso diversificado de comércio, prestação de serviços,


habitacional e institucional.

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ZE – Zona de ocupação máxima e de atividades diversificadas de serviços, comércio,


habitações, institucional e industrial de classificação I.

ZI – Zona Industrial de ocupação exclusiva, podendo ser permitidas atividades de


serviços desde que tenham a função de atender, especificamente e de maneira
complementar, as atividades industriais.

ZT – Zona de atividade de características turísticas, comércio e serviços correlatos.

CB – Corredores de ocupação intensa e diversificada com uso habitacional, de


serviços, comercial e institucional.

CBE – Corredores de ocupação máxima e diversificada com uso habitacional, de


serviços, comercial, institucional e industrial de classificação I.

AT (Área de Transição) – São áreas de uso existente ou de vocação definida que estão
sujeitas a viés alternativo de uso, pressionadas por forte demanda da iniciativa privada
ou do próprio poder público, podendo ser reclassificadas (respeitada a gestão do
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano).

AEIU - Área de Especial Interesse Urbanístico: Constitui Área de Especial Interesse


Urbanístico aquela na qual se exercem as funções urbanísticas de Lazer e Recreação e
seja notoriamente importante para a comunidade em virtude de sua localização,
dimensão ou valor histórico.

1. Serão considerados como Área de Especial Interesse Urbanístico os parques, as


praças ou jardins, entre outras, já implantados, que assim for declarada por Lei.

2. Ficam declarados como Área de Especial Interesse Urbanístico os seguintes bens


públicos municipais:

I - Praças:
a) Praça Anchieta;
b) Praça Coronel Vitoriano;
c) Praça Barão do Rio Branco;
d) Praça Cristo Redentor;
e) Praça Dom Epaminondas, bem como os calçadões das Ruas Duque de Caxias e
Carneiro de Souza;
f) Praça Felix Guisard;
g) Praça Monsenhor Silva Barros;
h) Praça Oito de Maio;
i) Praça Santa Terezinha;
j) Praça Antonio Naldi.

II - Parques:
a) Parque Doutor Barbosa de Oliveira;
b) Parque Monteiro Lobato;

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III - Horto Municipal Renato Corrêa Penna.

IV – Área pública que tenha como origem a doação por particular ao município e que
cumpre uma função urbanística, não poderá ter sua destinação alterada:
a) Área do sistema viário, localizada entre as Av. Itália e Charles Schneider, defronte ao
Taubaté Shopping.

3. Será precedida de autorização legislativa a alteração da Área de Especial Interesse


Urbanístico que afete sua extensão, destinação, fim e objetivo.

Art. 24 Os grupos e quadros de uso do solo estão relacionados


respectivamente no ANEXO I - Grupos de Classificação de uso do solo e no ANEXO II
– Quadro de Uso.

1. Na Zona Rural poderá ser autorizada, a instalação de atividades


econômicas de pequeno porte, de âmbito doméstico conforme disposto no
ANEXO III - Regulamento para a instalação de atividade econômica de
pequeno porte.

2. Os usos de solo permitidos, definidos no artigo anterior estarão sujeitos


ainda a avaliação pela Lei de Controle de Poluição Sonora e pelo Estudo de
Impacto de Vizinhança (E.I.V.), que acompanham o presente instrumento
jurídico e a legislação de proteção ambiental.

3. Com a implantação do anel viário sul, a Administração Municipal poderá


detalhar a permissão de Uso Específico no trecho compreendido entre o km
124 da Rodovia Carvalho Pinto no Bairro do Barreiro e a Estrada do Ipiranga
no Bairro do Ipiranga, respeitadas a condições ambientais e de vizinhança.

4. A exceção de ZH1, todas as demais zonas residenciais poderão receber


benefícios da Outorga Onerosa do Direito de Construir, dentro da Zona Urbana
Consolidada, cujo coeficiente de aproveitamento, máximo (CA), poderá se
elevar até 4 (quatro) vezes a área do terreno.

SEÇÃO III
Ocupação do Solo

Art. 25 A ocupação do solo é definida através das seguintes


considerações:

1. Qualificação do Uso
2. Adensamento populacional
3. Coeficiente de aproveitamento
4. Taxa de ocupação
5. Gabaritos
6. Incomodidade

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Art. 26 Nas áreas habitacionais o coeficiente de aproveitamento será


distribuído proporcionalmente à infra-estrutura planejada, e sua caracterização está
intimamente ligada a dois novos instrumentos criados pelo Estatuto da Cidade:
1. Outorga onerosa do direito de construir.
2. Transferência do direito de construir.

Art. 27 A taxa de ocupação dos lotes de uso residencial será no máximo de


60% (sessenta por cento), a taxa de ocupação dos lotes de uso comercial, institucional,
de serviços será no máximo de 80% (oitenta por cento) e a taxa de ocupação dos lotes
de uso industrial será no máximo de 60% (sessenta por cento).

Art. 28 Além do recuo de frente de 4,00 m (quatro metros) genérico, os


recuos diferenciados, aqueles necessários para adequação do sistema viário, serão
definidos por Ato do Poder Executivo para cada caso, bem como as limitações de
gabarito, por necessidade cultural e ambiental.

§ 1° Sempre que for estabelecido o alargamento de uma rua, o recuo


obrigatório genérico de 4,00 m (quatro metros), fica reduzido à diferença ou eliminado
se o alargamento for maior, desde que a vaga de estacionamento seja prevista fora da
faixa de alargamento.

§ 2° No Distrito de Quiririm, na zona de interesse turístico, delimitada


pela cartografia, não será permitida a verticalização, para não destruir a paisagem dessa
ocupação diferenciada.

§ 3° Fora da delimitação constante no parágrafo anterior na borda do


platô dos terrenos Terciários (Avenida Dr. Granadeiro Guimarães em Quiririm e
Avenida do Barranco), debruçados sobre a várzea do Quaternário, o gabarito máximo de
altura permitido é de 9,00 m (nove metros), o qual aumenta seguindo uma declividade
de 7% (sete por cento), até a distância de 200,00 m (duzentos metros), ortogonalmente a
essa borda.

§ 4° Não será permitida também, a verticalização na Avenida Italia


(entre a Avenida Independência e o Viaduto sobre a Rede Ferroviaria Federal) e na
Avenida Walter Thaumaturgo (no trecho entre a Rua Emilio Winther e a Avenida John
Fitzgerald Kennedy).

§ 5º Na área de entorno do Monumento do Cristo Redentor, não serão


permitidas construções cuja cumeeira ultrapasse a cota 664,00 m (seiscentos e sessenta
e quatro metros), delimitada ao sul pela faixa de domínio da C.T.E.E.P.

§ 6º Na área do CAVEX - Comando de Aviação do Exército, deverão


ser respeitados os gabaritos de aproximação estabelecidos pelo IV Comar para garantir a
segurança operacional.

Art. 29 Os aspectos de incomodidade deverão ser tratados de forma


detalhada na legislação do impacto de vizinhança (E.I.V.).

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SEÇÃO IV
Formas de Urbanização

Art. 30 Urbanização é toda atividade deliberada de beneficiamento ou


rebeneficiamento do solo para fins urbanos, quer criando novas áreas urbanas pelo
beneficiamento, quer modificando o já urbanizado.

Art. 31 Consideram-se formas de urbanização:

I. O parcelamento do solo para fins urbanos. (Anexos IV e V)


II. A instituição de condomínios em edificações. (Anexo VI)
III. O parcelamento do solo em Sítio de Recreio. (Anexo VII)

Art. 32 Todo e qualquer parcelamento de solo, inclusive o decorrente de


divisão amigável ou judicial, está regulado nesta Seção pela presente Lei, observado, no
que couber o disposto nas legislações Federais e Estaduais pertinentes.

Art. 33 Todos os projetos de parcelamento do solo, localizados em áreas


urbanas, de expansão urbana e rural, deverão ser submetidos à prévia anuência e
aprovação pela Municipalidade.

Parágrafo Único - Nos parcelamentos em áreas urbanas e de expansão


urbana, que não possuírem infra-estrutura, o empreendedor deve com antecedência
buscar soluções junto aos órgãos competentes.

Art. 34 É permitida a urbanização do solo sob a forma de condomínio de


unidades autônomas associadas a edificações em toda a área urbana e de expansão
urbana, sendo que no caso de Habitações de Interesse Social, os projetos deverão ser
avaliados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Art. 35 A implantação de sítios de recreio, como situação transitória,


poderá ser instituída nas áreas de Interesse Turístico a seguir descrita:

1. Área: Ao sul do município, descrita como uma faixa de


largura variável, conforme a demarcação cartográfica desta
lei.

2. Área: Ao longo das margens das represas localizadas na


Bacia do Rio Una, conforme a demarcação cartográfica desta
lei.

Art. 36 O Parcelamento do Solo para fins urbanos deverá atender aos


seguintes requisitos.

1. Zoneamento do uso do solo.

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2. Área mínima de lotes de 250,00 m² (duzentos e cinquenta metros


quadrados), com testada mínima de 10,00 m (dez metros), sendo que os lotes de
esquina deverão ter no mínimo 300,00 m² (trezentos metros quadrados) de área.

3. Nos Conjuntos Habitacionais de Interesse Social, implantados em


parceria com órgãos estatais, o lote mínimo poderá ser de 125,00 m² (cento e
vinte e cinco metros quadrados) e testada mínima de 5,00 m (cinco metros).

4. A municipalidade poderá autorizar o parcelamento do solo em


loteamentos com lotes de área mínima de 140,00 m² (cento e quarenta metros
quadrados) e testada mínima de 7,00 m (sete metros), nas áreas definidas pelo
zoneamento por ZH3.

5. Em função do correto aproveitamento da infra-estrutura, o desdobro


de lotes de área de 250,00 m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e testada
de 10,00 m (dez metros), será permitido desde que comprovada a viabilidade de
atendimento pelas concessionárias de serviços públicos.

Art. 37 É permitido o fracionamento de terreno inferior ao lote mínimo


estabelecido, mas não inferior a 125,00 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) de
área e 5,00 m (cinco metros) de testada, nas seguintes hipóteses:

1. Na divisão de área maior entre condôminos, por escritura pública,


por divisão judicial ou partilha judicial.

2. Na individualização de construções autônomas, geminadas ou não.

Parágrafo Único - Fica dispensada a apresentação de projeto para o


fracionamento de terrenos nos casos de relevância social.

Art. 38 No caso de parcelamento do solo na espécie fracionamento de


terrenos, (não resultantes de parcelamento em lotes edificáveis), ou glebas entre
10.000,00 m² (dez mil metros quadrados) e 20.000,00 m² (vinte mil metros quadrados),
que resultarem em três ou mais áreas, deverão ser reservadas e transferidas ao patrimônio
público municipal 10% (dez por cento) do total da área do terreno, para uso definido pelo
Poder Executivo Municipal.

Art. 39 No caso de parcelamento do solo na espécie de desmembramento de


glebas (não resultante de parcelamento em lotes edificáveis), com mais de 20.000,00 m²
(vinte mil metros quadrados), que resultarem em três ou mais áreas, deverão ser
reservadas e transferidas para o patrimônio público municipal, 15% (quinze por cento)
do total da área da gleba, para uso definido pelo Poder Executivo Municipal.

Parágrafo Único - O disposto nos Artigos 39 e 40, não se aplica nas seguintes
hipóteses de parcelamento:

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I. Na divisão de área entre condôminos, adquirida em decorrência de


divórcio, herança, desapropriação ou execução, e ainda na divisão
entre condôminos adquirida através de escritura pública.

II. Decorrente de doação de ascendentes para descendentes.

III. De terrenos resultantes de processo de parcelamento, no qual a área


objeto do novo parcelamento for considerada para efeito de reserva das
áreas públicas.

IV. Em áreas que já constituam unidades autônomas para fins de tributos


imobiliários e o parcelamento vise tão somente regularizar essa
situação perante o Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 40 As restrições urbanísticas impostas pelos empreendedores para sua


exigibilidade, deverão ser submetidas à análise e aprovação pela Municipalidade,
devendo, se reconhecidas, constar obrigatoriamente do Contrato Padrão do
Empreendimento.

§ 1° - As restrições urbanísticas submetidas ao procedimento do caput,


poderão ser invalidadas por lei específica, em favor do interesse público.

§ 2° - No caso específico da quadra formada pelas vias Avenida Tiradentes,


Rua Dr. Benedito Cursino dos Santos, Avenida Walter Thaumaturgo e Rua Portugal, do
Loteamento Jardim das Nações, fica com seu uso destinado a atividades de saúde.

CAPÍTULO III
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

Art. 41 Os instrumentos de política urbana, contempladas pela Lei Federal


10.257/01 – ESTATUTO DA CIDADE, são ferramentas básicas para o
desenvolvimento socioeconômico incorporados neste plano diretor, em especial os
seguintes institutos tributários, jurídicos e políticos:

SEÇÃO I: Do parcelamento, edificação ou utilização compulsória.

SEÇÃO II: Do IPTU progressivo no tempo.

SEÇÃO III: Da desapropriação com pagamentos em títulos.

SEÇÃO IV: Do consórcio imobiliário.

SEÇÃO V: Do direito de preempção.

SEÇÃO VI: Da outorga onerosa do direito de construir.

SEÇÃO VII: Das operações urbanas consorciadas.

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SEÇÃO VIII: Da transferência do potencial construtivo.

SEÇÃO IX: Do estudo de impacto de vizinhança.

SEÇÃO I
Do parcelamento, edificação ou utilização compulsória.

Art. 42 Nas áreas com mais de 5.000,00 m² (cinco mil metros quadrados),
dotadas de infra-estrutura dentro da zona urbana consolidada, será aplicado o
parcelamento compulsório previsto na Lei 10.257/01, quando o número de lotes
disponíveis nesta zona for menor ou igual à metade do número de domicílios.

Art. 43 No interior da zona central com todos os melhoramentos será aplicada


a edificação compulsória, nos termos do Estatuto da Cidade, sobre conjunto de lotes
vazio com tempo decorrido superior a 5 (cinco) anos.

Art. 44 As edificações não ocupadas, cujo grau de degradação compromete a


qualidade ambiental deverão ter uma utilização compulsória, atendendo o interesse
público ou privado.

Art. 45 - Para casos previstos nesta seção:

1. O proprietário será notificado pelo poder Executivo Municipal para o


cumprimento da obrigação, devendo essa notificação ser averbada no cartório
de registro de imóveis.

2. O prazo dado ao proprietário é de 12 (doze) meses para protocolar o


projeto no órgão público municipal competente.

3. O prazo para o início das obras é de 24 (vinte e quatro) meses a partir da


aprovação do projeto.

SEÇÃO II
Do IPTU progressivo

Art. 46 Nos casos de descumprimento das obrigações e dos prazos previstos


na SEÇÃO I, o município aplicará o processo do IPTU progressivo no tempo, com
acréscimo anuais de até 5% (cinco por cento) independente das correções da legislação
tributária vigente, nos termos da Lei Federal 10257/01.

SEÇÃO III
Da Desapropriação com Pagamento de Títulos

Art. 47 Decorridos 5 (cinco) anos de cobrança do IPTU progressivo sem que


o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação, utilização, o
município poderá proceder a desapropriação do imóvel com pagamento em título da
dívida pública nos termos da Lei Federal 10.257/01.

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SEÇÃO IV
Do Consórcio Imobiliário

Art. 48 O Poder Público Municipal poderá facultar ao proprietário da área


atingida, pela obrigação de que trata a SEÇÃO I, o estabelecimento de consórcio
imobiliário como forma de viabilização financeira do aproveitamento do imóvel.

1.º Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de


planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao poder
público municipal seu imóvel, e após a realização das obras recebe como pagamento
unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.

2.º O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário


será correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras.

SEÇÃO V
Do Direito de Preempção

Art. 49 O direito de preempção confere ao poder público municipal


preferência para aquisição de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre
particulares, nos termos da Lei Federal 10.257/01.

Art. 50 Para cada caso o poder público municipal disciplina o direito de


preempção por Lei específica.

Parágrafo Único – O prazo de vigência do direito de preempção é de 5


(cinco) anos, renovável a partir de 1 (um) ano após o decurso inicial, e independente do
número de alienações referentes ao mesmo imóvel.

Art. 51 O direito de preempção será exercido pelo poder público sempre que
necessitar de áreas para:

I. Regularização Fundiária.

II. Execução de programas habitacionais de interesse social.

III. Implantação e reformulação de equipamentos urbanos sócio-


comunitários.

IV. Proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Art. 52 Ficam eleitas para ação do direito de preempção as áreas contíguas


aos equipamentos comunitários de:

1. Saúde;

2. Educação;

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3. Esportes;

4. Cultura;

5. Assistência Social.

SEÇÃO VI
A Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 53 O direito de construir pode ser ampliado acima do coeficiente de


aproveitamento básico adotado em cada área e no máximo de 4 vezes, autorizado pelo
poder executivo mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.

Art. 54 A outorga onerosa do direito de construir e alteração do uso solo, será


aplicada nos seguintes casos de projetos de:

1. Construção
2. Ampliação
3. Regularização/ Legalização

Art. 55 A Outorga Onerosa do Direito de Construir, se aplica genericamente


em toda Zona Urbana, excetuada:

I – nas zonas ZI e ZH1.

II – no quadrilátero (malha comercial central) da ZC, a seguir


descrita: iniciando na Rua XV de Novembro esquina com a Rua
Jacques Félix, percorrendo a Rua XV de Novembro até a Rua Barão da
Pedra Negra passando pela Praça Barão do Rio Branco e seguindo
pela Rua Cel. Marcondes de Mattos até a Rua Dr. Afonso Moreira;
Seguindo pela Rua Dr. Afonso Moreira até a Praça Euzébio Câmara
Leal e daí continuando em linha reta para a Rua Newton Câmara Leal
Barros até a Rua Mariano Moreira; encerrando o perímetro no ponto
inicial da presente descrição.

III – VETADO.

Art. 56 O valor da contrapartida da outorga onerosa do direito de construir e


de alteração do uso do solo, e de seus índices, serão estabelecidos contemplando:

1. O valor do metro quadrado do terreno virtual que se quer acrescentar para


atingir o aproveitamento desejado, será de 10% (dez por cento) do valor venal
do metro quadrado do terreno real.

2. O valor da outorga onerosa deverá ser apresentado junto com a


documentação de aprovação do projeto.
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3. O pagamento de outorga poderá ser feito em moeda corrente nacional, em


infraestrutura ou em urbanização, de acordo com o valor correspondente.

4. O empreendimento será considerado regular após o pagamento da outorga


e a emissão da respectiva certidão.

Parágrafo único. Considera-se terreno virtual, para fins de outorga onerosa, a


área em metro quadrado a ser construída, além da permitida no zoneamento
local e acrescentada ao projeto.

SEÇÃO VII
Das Operações Urbanas Consorciadas

Art. 57 O poder executivo, através de lei específica, disciplinará caso a caso,


as operações urbanas consorciadas, cuja realização dar-se-á por iniciativa do Poder
Público ou mediante proposta do particular desde que contemplado o interesse público.

Art. 58 Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções


e medidas coordenadas pelo Poder Público Municipal, com a participação dos
proprietários, moradores permanentes e investidores privados, com o objetivo de
alcançar em uma área transformações urbanísticas e estruturais, melhorias sociais e
valorização ambiental.

Art. 59 A operação urbana consorciada poderá alterar as características e os


parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo na área delimitada pela operação,
bem como a regularização vigente.

Art. 60 Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas a


regularização de construções, parcelamentos, reformas ou ampliações executadas em
desacordo com a legislação vigente.

Art. 61 Nas operações urbanas consorciadas, deverão constar:

I. Definição de área a ser atingida;

II. Programa básico de ocupação da área;

III. Programa de atendimento econômico e social para a população


diretamente afetada pela operação;

IV. Estudo prévio de impacto de vizinhança;

V. Finalidades da operação;

VI. Contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e


investidores privados em função da utilização dos benefícios desta lei;

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VII. Forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com


representação da sociedade civil;

VIII. Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal, na forma do inciso


VI, serão aplicados exclusivamente na própria operação consorciada.

Art. 62 A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá


prever a emissão pelo município de quantidade determinada de certificados de potencial
adicional de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no
pagamento das obras, necessárias à própria operação.

SEÇÃO VIII
Da Transferência do Potencial Construtivo

Art. 63 O proprietário de imóvel urbano, privado ou público poderá exercer


em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o potencial construtivo previsto
pelo Plano Diretor, quando o referido imóvel for considerado necessário pra fins de:

I. Implantação de equipamentos urbanos comunitários;

II. Preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico,


ambiental, paisagístico, social ou cultural;

III. Servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas


ocupadas por população de baixa renda e habitações de interesse social.

§1° A mesma faculdade poderá ser concedida aos proprietários que cederem
ao Poder Público seu imóvel ou parte dele para fins dos incisos I, II, III do caput.

§2° Considera-se potencial construtivo o resultado da aplicação do coeficiente


de aproveitamento da área do imóvel.

Art. 64 A transferência do direito, de que trata o artigo 63, dar-se-á mediante


escritura pública e autorização do Poder Executivo Municipal, a qual expedirá certidão,
própria, contendo o potencial transferido.

Parágrafo Único - Autorizada pelo Poder Executivo Municipal, a


transferência do potencial construtivo, deverá ser averbada nas matrículas dos imóveis,
no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar nas limitações administrativas
impostas.

SEÇÃO IX
Do Estudo de Impacto de Vizinhança

Art. 65 Fica determinada a obrigatoriedade da apresentação, por parte do


órgão empreendedor, ao Executivo Municipal, do Estudo Prévio de Impacto de
Vizinhança (EIV), com pré-requisito para concessão de licença, autorizações e alvarás

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aos empreendimentos de impacto, públicos, privados ou por operações consorciadas em


áreas urbanas ou rurais.

Art. 66 Para efeito desta Lei considera-se “empreendimento de impacto”,


ouvido o Conselho de Desenvolvimento Urbano, aqueles que:

I. Quando implantados sobrecarregarão a infra-estrutura urbana,


interferindo direta ou indiretamente no sistema viário, sistema de
drenagem, saneamento básico, eletricidade e telecomunicações;

II. Tenham uma repercussão ambiental significativa, provocando


alterações nos padrões funcionais e urbanísticos de vizinhança ou na
paisagem urbana e patrimônio natural circundante;

III. Estabeleçam alteração ou modificação substancial na qualidade de vida


da população residente na área ou em suas proximidades, gerando
incomodidade, afetando sua saúde, segurança ou bem estar;

IV. Prejudiquem o patrimônio cultural, artístico, histórico, arqueológico e


antropológico do Município.

Parágrafo único. VETADO.

Art. 67 O Estudo Prévio do Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento


para avaliação prévia, visando o licenciamento de projetos ou atividades, conforme:

I. O grau de alteração causado por um determinado empreendimento;

II. Medidas compensatórias, corretivas ou mitigadoras previstas para


garantir a qualidade de vida da população atingida diretamente ou
indiretamente pelo empreendimento, bem como o meio ambiente e a
infra-estrutura da cidade.

Art. 68 O Estudo Prévio do Impacto de Vizinhança (EIV) deverá conter, no


mínimo:

I. Caracterização do empreendimento;

II. Caracterização da vizinhança e do bairro, no momento anterior à obra e


as alterações previstas com sua eventual realização;

III. Avaliação do impacto do projeto no meio urbano;

IV. Definição de medidas mitigadoras dos impactos negativos, e de


eventuais medidas compensatórias.

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Art. 69 O Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos


negativos a serem gerados pelo empreendimento, poderá solicitar como condição para
aprovação, complementações e alterações no projeto, redução de unidades para
diminuição do adensamento, bem como a execução de melhorias na infra-estrutura
urbana e de equipamentos comunitários, tais como:

1. Ampliação das redes de infra-estrutura urbana;

2. Área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos


comunitários em percentual compatível com o necessário para o atendimento
da demanda de ser gerada pelo empreendimento;

3. Ampliação e adequação do sistema viário, faixas de aceleração e


desaceleração, ciclovias, ponto de ônibus, faixa de pedestres, semaforização;

4. Proteção acústica, observando os limites de estabelecidos no Anexo VIII


- Controle de Poluição Sonora, uso de filtros e outros procedimentos que
minimizem incômodos da atividade;

5. Manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos ou


naturais considerados de interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural,
bem como recuperação ambiental da área;

6. Cotas de emprego e cursos de capacitação profissional, entre outros;

7. Percentual de habilitação de interesse social no empreendimento;

8. Possibilidade de construção de equipamentos sociais em outras áreas da


cidade;

9. Manutenção de áreas verdes.

Art. 70 O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança será apresentado, junto


com o Projeto, ao órgão competente para o licenciamento.

Art. 71 A necessidade da elaboração do Estudo Prévio de Impacto de


Vizinhança será determinada por ocasião do fornecimento das diretrizes, de uso do solo,
pelo Poder Executivo Municipal.

Art. 72 A elaboração do EIV não substitui a elaboração e aprovação do


Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), requerida nos termos de legislação
ambiental.

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CAPÍTULO IV
MOBILIDADE URBANA

Art. 73 A mobilidade urbana tem como objetivo garantir a função urbana


circular, com a abordagem dos seguintes aspectos:

1. Assegurar condições de circulação e acessibilidade necessárias ao


desenvolvimento sócio-econômico;

2. Otimizar a infra-estrutura viária existente;

3. Hierarquizar a rede viária, de modo a possibilitar critérios


diferenciados de projetos para cada categoria de vias;

4. Assegurar a mobilidade para pessoas com deficiência.

Art. 74 O sistema viário é formado pelas vias existentes nas áreas urbanas e
de expansão urbana, representadas e indicadas na correspondente planta oficial,
denominada SISTEMA VIÁRIO URBANO, que faz parte integrante desta Lei
Complementar.

§1° - As vias de circulação pública que forem traçadas nos planos de


urbanização, após sua aprovação pelo Poder Público Municipal e sua inclusão na
correspondente planta oficial, passarão a integrar o sistema viário.

§2° - Em qualquer parte das áreas urbana e de expansão urbana, é proibido a


abertura de vias de circulação pública, sem prévia autorização do Poder Público
Municipal.

§3° - Completam esse sistema, os equipamentos de sinalização e orientação,


que somados aos novos planos e programas, devem compor o conjunto da política da
mobilidade.

Art. 75 As vias de circulação pública têm suas características físicas em


anexo (desenho 1), e são classificadas nas seguintes categorias:

1. Vias Perimetrais - são vias de contorno de toda zona urbana e de


expansão urbana, com a função de permitir deslocamentos livres dos conflitos
das zonas urbanizadas.

2. Vias Arteriais - são vias com a função de estabelecer conexão


entre os vários setores da zona urbana e de expansão urbana, e o sistema
externo de comunicação do Município, aqui chamados de corredores, com a
sigla CBE, função do tipo de ocupação.

3. Vias Coletoras - são vias que tem como função distribuir o


tráfego das vias principais e reunir as áreas de serviços e comércio, aqui
chamadas de corredores com a sigla CB, função do tipo de ocupação.
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4. Vias Locais - são as vias que tem a função de acesso às


propriedades.

5. Vias de Pedestres - são vias que usualmente ligam outras vias


pelo interior das quadras, para uso exclusivo de pedestres.

6. Ciclovias - são vias que unem setores dos bairros com uso
exclusivo de bicicletas.

7. Ciclofaixas - são demarcações nas vias públicas para uso


prioritário de bicicletas.

Art. 76 Em todas as edificações, de qualquer uso, que façam frente para vias
públicas (a exceção dos conjuntos habitacionais de caráter social) é obrigatória à
destinação de áreas para estacionamento de veículos, a saber:

1. Uso residencial

a) 01 (uma) vaga, no mínimo, para residências unifamiliares com área


edificada até 200,00 m² (duzentos metros quadrados).

b) 02 (duas) vagas, no mínimo, para residências unifamiliares com área


edificada superior a 200,00 m² (duzentos metros quadrados) e inferior a 500,00
m2 (quinhentos metros quadrados).

c) 03 (três) vagas, no mínimo, para residências unifamiliares com área


edificada superior a 500,00 m² (quinhentos metros quadrados).

d) Nos condomínios é obrigatória a destinação de 1 vaga por unidade e de


vagas para visitantes correspondente a 10% (dez por cento) do total das vagas
das unidades habitacionais, com um mínimo de 2 (duas) vagas.

2. Uso de serviço e de comércio

01 (uma) vaga, no mínimo, para cada 50,00 m² (cinquenta metros quadrados)


de área edificada ou fração.

3. Uso industrial

01 (uma) vaga, no mínimo, para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de


área edificada ou fração.

Art. 77 Esse tratamento, relativo a vagas de estacionamento, se aplica


também à adaptação e edificações já existentes.

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Art. 78 Os grandes empreendimentos, independentemente de seu uso, e


demais geradores de tráfego, deverão abrigar as vagas para estacionamento,
dimensionadas segundo a sua real demanda e também deverão atender ao EIV no que se
refere a essa concentração de veículos.

Art. 79 O Poder Público Municipal deve incentivar o transporte coletivo e o


uso de bicicletas.

Art. 80 Fica estabelecido o prazo de 1 (um) ano para elaboração do plano


funcional de trânsito, contemplando, especialmente, os transportes coletivos.

Art. 81 O código de Posturas Municipais deverá tratar, em detalhes, das


normas disciplinadoras da utilização das vias públicas, do seu relacionamento com as
edificações, e com o mobiliário urbano e principalmente da acessibilidade.

CAPÍTULO V
GESTÃO DEMOCRÁTICA

Art. 82 O poder executivo deve garantir a gestão democrática da cidade, e


promover a cultura do planejamento de maneira perene, através da participação da
comunidade, garantindo o pleno exercício de cidadania.

Art. 83 Para garantir a gestão democrática da cidade, o Poder Executivo deve


se apoiar no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e no Conselho Municipal
de Habitação.

Art. 84 O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano será um órgão


deliberativo que contará com um fundo próprio e administrará como gestor os recursos
auferidos pela aplicação dos instrumentos de política urbana.

Art. 85 É atribuição do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano a


gestão do Plano Diretor juntamente com o órgão competente da Administração
Municipal.

Art. 86 O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, deve:

I. Contar com a participação de representantes do Poder Executivo


Municipal e da sociedade civil, indicados pelos respectivos setores
representativos;

II. Ser composto por 1 membro do Poder Executivo, 1 membro do Poder


Legislativo, 1 membro da ACIST (Associação das Construtoras,
Imobiliárias e Serviços Correlatos de Taubaté), 1 membro da
Associação Comercial e 1 membro da Federação das Indústrias;

III. A indicação deve contemplar membros efetivos e suplentes, com


mandato de 2 (dois) anos, se reunindo uma vez por cada 3 (três) meses
e ou quando se justificar por convocação das partes.
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Art. 87 Fica estabelecido o prazo de 6 (seis) meses para a criação do


Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

SEÇÃO I
Da Gestão do Plano Diretor

Art. 88 A gestão do Plano Diretor deverá ser coordenada pelo Departamento


de Planejamento e Desenvolvimento Territorial do Município e pelo Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano, com os seguintes objetivos:

I. Monitorar a implementação das normas contidas no Plano Diretor e


demais leis urbanísticas vigentes, sugerindo, quando necessário,
alterações das respectivas diretrizes, usos e ocupação de solo.

II. Analisar e opinar sobre as intervenções urbanas que venham a ser


propostas para o Município.

III. Criar mecanismos que permitam a participação popular no sistema de


planejamento e gestão.

IV. Criar a cultura de planejamento no município.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 89 A revisão geral do Plano Diretor, instituído por esta Lei


Complementar, deverá ser a cada 5 (cinco) anos.

Art. 90 Qualquer proposta de alteração desta Lei Complementar,


independentemente do disposto no Artigo anterior, será submetida à apreciação do
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, cujo parecer deverá acompanhar e
instruir os projetos de lei a serem apresentados.

Art. 91 Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a reformar o grande


eixo viário longitudinal, na oportunidade do deslocamento dos trilhos da rede
ferroviária para um ramal de contorno dentro do Programa Nacional de Segurança
Ferroviária em Áreas Urbanas – PRONURB – compactuado com o Departamento
Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT.

Art. 92 Os planos setoriais, correspondentes a cada uma das políticas


setoriais, deverão ser elaborados no prazo máximo de 1 (um) ano a contar da publicação
desta lei.

Art. 93 O Código de Posturas Municipal, instituto que abriga as normas


disciplinares dos costumes públicos, da ordem e da segurança, necessário no
estabelecimento das relações entre o Poder Público e os munícipes, visando ordenar o
gozo dos direitos individuais e do bem-estar geral, deve ser elaborado no prazo de 180
(cento e oitenta) dias a partir da publicação desta lei.
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Art. 94 Os procedimentos administrativos, para assegurar o cumprimento das


normas da presente Lei Complementar, serão estabelecidos por Decreto do Executivo
dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da publicação desta lei.

Art. 95 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação,


revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Taubaté, aos 10 de janeiro de 2011, 366º da elevação de


Taubaté à categoria de Vila.

Roberto Pereira Peixoto


Prefeito Municipal

Antônio Carlos Farias Pedrosa


Secretário de Planejamento

Publicada na Secretaria de Governo e Relações Institucionais, aos 10 de janeiro de


2011.

Dr. Adair Loredo dos Santos


Secretário de Governo e Relações Institucionais

Maria Adalgisa Marcondes Corrêa


Diretora do Departamento Técnico Legislativa

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ANEXO I
GRUPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE USO DO SOLO

C – USO COMERCIAL

As restrições para o uso e ocupação do solo em relação a estabelecimentos


comerciais estão classificas em três categorias:

C1 – COMÉRCIO VAREJISTA DE ÂMBITO LOCAL


Estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos que se relacionam
com o uso residencial. Divide-se nas seguintes subcategorias:

C1.1

− COMÉRCIO DE CONGELADOS E ALIMENTAÇÃO PRONTA PARA


VIAGEM (SEM CONSUMO NO LOCAL);
− FORNECIMENTO DE ALIMENTOS PREPARADOS PARA EMPRESAS
(NÃO INDUSTRIAL E SEM CONSUMO NO LOCAL);
− COMÉRCIO DE PIZZA PARA VIAGEM;
− RESTAURANTE
− CONFEITARIA, DOCERIA, ROTISSERIE, SORVETERIA;
− PADARIA, PANIFICADORA;
− ARMAZÉM, EMPÓRIO, MERCEARIA, MINIMERCADO;
− AÇOUGUE, AVÍCOLA, PEIXARIA;
− ADEGA
− LANCHONETE, ESFIHARIA, PASTELARIA, SUCOS;
− LOJA DE CONVENIÊNCIA;
− LATICÍNIOS, FRIOS E CONSERVAS;
− QUITANDA, FRUTARIA, HORTIFRUTIGRANJEIRO;
− BALAS, BOMBONS E SEMELHANTES.

C1.2

− FARMÁCIA, DROGARIA, PERFUMARIA E COSMÉTICOS;


− LIVRARIA, PAPELARIA, JORNAIS E REVISTAS;
− BAZAR (ARMARINHOS E AVIAMENTO);
− FLORICULTURA, PLANTAS NATURAIS E ARTIFICIAIS;
− BOUTIQUE, BIJOUTERIAS, ROUPAS, CALÇADOS, BOLSAS E
ACESSÓRIOS;
− CASA LOTÉRICA;
− CHARUTARIA, TABACARIA;
− PLANTAS E RAÍZES MEDICINAIS;
− VÍDEO-LOCADORA;
− COMÉRCIO DE SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA;
− COMÉRCIO DE BICICLETAS E ACESSÓRIOS;

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− COMÉRCIO DE ÁGUA

C2 – COMÉRCIO VAREJISTA DIVERSIFICADO


Estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos que se relacionam
com o uso residencial ou não. Divide-se nas seguintes subcategorias:

C2.1 - COMÉRCIO DE CONSUMO EXCEPCIONAL E REQUINTADO

− ANTIGUIDADES;
− ARTESANATO, FOLCLORE;
− CASA FILATÉLICA E NUMISMÁTICA
− GALERIA, OBJETOS DE ARTE;

C2.2 - COMÉRCIO DE CONSUMO NO LOCAL OU ASSOCIADO A


DIVERSÕES

− BAR, CASA DE MÚSICA;


− CASAS DE CAFÉ, CHÁ,
− CHOPERIA “DRINKS”,
− CHURRASCARIA;
− PIZZARIAS, CANTINAS;
− FORNECIMENTO DE ALIMENTOS

C2.3 – COMÉRCIO DE CENTROS INTERMEDIÁRIOS

− ARTIGOS DE CABELEIREIRO (EQUIPAMENTOS);


− ARTIGOS DE FESTAS (ALUGUEL DE MESAS, CADEIRAS,
TOALHAS);
− ARTIGOS IMPORTADOS;
− ARTIGOS DE PISCINAS;
− ARTIGOS DE JARDIM;
− BICICLETAS;
− BRINQUEDOS;
− COOPERATIVA DE CONSUMO;
− CORTINAS E TAPETES;
− COZINHAS (EXPOSIÇÃO);
− DECORAÇÃO;
− DISCOS, FITAS;
− ELETRODOMÉSTICOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS;
− ESPECIARIAS;
− EQUIPAMENTOS DE SOM E IMAGEM;
− FOTOGRAFIA;
− SUPERMERCADOS, MERCADOS (ABASTECIMENTOS);
− INSTRUMENTOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS;
− JOALHERIA, RELOJOARIA;
− LOJA DE DEPARTAMENTOS, MAGAZINES;
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− LONAS E TOLDOS;
− LUMINÁRIAS E LUSTRES;
− MATERIAL PARA DESENHO E ESCRITÓRIO;
− MOLDURAS, ESPELHOS, VIDROS;
− MÓVEIS, ESTOFADOS, COLCHÕES;
− ÓTICA E LENTES DE CONTATO;
− PETELEIRA (PELES E LUVAS);
− ARTIGOS DE CAMA, MESA E BANHO;
− VENDA DE PEQUENOS ANIMAIS, PET SHOP;

C2.4- COMÉRCIO DE CENTRO SUB-REGIONAL

− AEROMODELISMO;
− ADUBOS E OUTROS MATERIAIS AGRICOLAS;
− ARTEFATOS DE METAL;
− ARTIGOS FUNERÁRIOS;
− ARTIGOS ORTOPÉDICOS;
− BALANÇAS;
− CAÇA E PESCA;
− ARMAS E MUNIÇÕES;
− COFRES;
− DEPÓSITO DE GELO E ÁGUA;
− EQUIPAMENTOS PARA AR CONDICIONADO E AQUECEDORES;
− EQUIPAMENTOS PARA CAMPISMO;
− FERRAGENS;
− FERRAMENTAS;
− FIBRAS VEGETAIS, FIOS TÊXTEIS, TECIDOS;
− INSTRUMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS DE PRECISÃO;
− INSTRUMENTOS MUSICAIS;
− LOUÇAS, CRISTAIS E PORCELANAS;
− LOJAS DE AUTOMÓVEIS NOVOS E USADOS, PEÇAS E
ACESSÓRIOS;
− LOJA DE MOTOCICLETAS, PEÇAS E ACESSÓRIOS;
− MAPAS E IMPRESSOS ESPECIALIZADOS;
− MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA COMÉRCIO E SERVIÇO;
− MATERIAL DE ACABAMENTO PARA CONSTRUÇÃO;
− MATERIAL DE LIMPEZA;
− MATERIAL ELÉTRICO;
− MATERIAL HIDRÁULICO;
− MATERIAL PARA DESENHO E PINTURA;
− MATERIAL PARA SERVIÇO DE PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO;
− POSTO DE ABASTECIMENTO E SERVIÇO;
− ROUPAS PROFISSIONAIS OU DE PROTEÇÃO, UNIFORMES
MILITARES;
− SHOW ROOM DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO.

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C2.5 – COMÉRCIO DE MATERIAIS DE GRANDE PORTE

− ACESSÓRIOS PARA MÁQUINAS E INSTALAÇÕES MECÂNICAS;


− AGÊNCIA, ACESSÓRIOS E PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS;
− CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS;
− EQUIPAMENTOS PESADOS E PARA COMBATE AO FOGO;
− FERRO PARA CONSTRUÇÃO;
− IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS;
− MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS;
− PEÇAS DE BARCOS E MOTORES MARÍTIMOS;
− PEQUENOS AVIÕES;
− TRAILLERS E OUTROS VEÍCULOS MOTORIZADOS

C2.6 – COMÉRCIO E DEPÓSITO DE MATERIAIS EM GERAL

− ARTIGOS DE CERÂMICA;
− ARTEFATOS PARA CONSTRUÇÃO EM BARRO COZIDO;
− ARTEFATOS PARA CONSTRUÇÃO EM CIMENTO;
− ARTEFATOS PARA CONSTRUÇÃO EM CONCRETO;
− ARTEFATOS PARA CONSTRUÇÃO EM MADEIRA;
− ARTEFATOS PARA CONSTRUÇÃO EM PLÁSTICO;
− ARTEFATOS EM MADEIRA APARELHADA;
− CAL E CIMENTO;
− DEPÓSITO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO;
− DEPÓSITO E DISTRIBUIDORA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS;
− GARRAFA E OUTROS RECIPIENTES;
− METAIS E LIGAS METÁLICAS;
− MINERAIS;
− PEDRAS PARA CONSTRUÇÃO;
− REVESTIMENTOS (PISO/ PAREDE).

C2.7 – COMÉRCIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

− ARTEFATOS DE BORRACHA, PLÁSTICO;


− CARVÃO;
− GÁS ENGARRAFADO, GLP;
− GRAXAS;
− INSETICIDAS;
− MATERIAIS LUBRIFICANTES;
− ÓLEOS LUBRIFICANTES;
− PNEUS;
− PRODUTOS QUÍMICOS;
− RESINAS E GOMAS;
− TINTAS E VERNIZES.

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C2.8 – COMÉRCIO, DEPÓSITO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DE


PEQUENO PORTE

− ARTIGOS DE TOUCADOR E PERFUMARIA;


− ARTIGOS PARA CABELEIREIROS;
− ACESSÓRIOS E PEÇAS DE AUTOMÓVEIS;
− ARTEFATOS DE BORRACHA, METAL, PLÁSTICO;
− AVIAMENTOS;
− BIJOUTERIAS;
− COSMÉTICOS;
− CUTELARIA;
− DOCES;
− DROGAS, REMÉDIOS,
− JÓIAS, RELÓGIOS;
− MATERIAL DE DESENHO PARA ESCRITÓRIO;
− PREPARADOS DE USO DENTÁRIO;
− TABACO;
− UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS;
− DESMANCHE;
− FERRO VELHO, SUCATAS;
− MATERIAIS RECICLADOS.

C2.9 – COMÉRCIO DE CONSUMO NO LOCAL ASSOCIADO A DIVERSÕES

− BOATE; CASA NOTURNA;


− SALÃO DE FESTAS, BUFFET;
− BUFFET INFANTIL.

C2.10 – COMÉRCIO DE PRODUTOS EXPLOSIVOS


(SEM ARMAZENAMENTO NO LOCAL)

− MATERIAIS EXPLOSIVOS E INFLAMÁVEIS;


− FOGOS DE ARTIFÍCIO.

C3 – COMÉRCIO ATACADISTA

Comércio não varejista de produtos relacionados ou não com o uso residencial,


incluindo armazéns de estocagem de mercadorias, entrepostos de mercadorias,
terminais atacadistas, armazéns de frios, frigoríficos e silos.

C3.1 – COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

− CENTRAIS DE ABASTECIMENTOS;
− MERCADO ATACADISTA;
− HIPERMERCADOS.

AVENIDA TIRADENTES, 520 – CEP 12.030-180 – TELEFONE PABX (0XX12) 3625.5000 – FAX: (0XX12) 3621.6444
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C3.2 – COMÉRCIO DE MATERIAIS DE GRANDE PORTE

− ACESSÓRIOS PARA MAQUINAS E INSTALAÇÕES MECÂNICAS;


− APARELHOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS;
− APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE SOM;
− ARTEFATOS DE BORRACHA, METAL E PLÁSTICO;
− ARTEFATOS E MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO GERAL;
− ACESSÓRIOS E PEÇAS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES;
− ACESSÓRIOS E PEÇAS PARA BARCOS, MOTORES DE LANCHAS E
MARÍTIMOS;
− ACESSÓRIOS E PEÇAS DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS;
− BALANÇAS;
− CORTINAS E TAPETES;
− ELETRODOMÉSTICOS;
− EQUIPE PARA COMBATE AO FOGO;
− EQUIPAMENTOS PARA JARDIM;
− EQUIPAMENTOS PESADOS;
− FERRAGENS E FERROS;
− FERRAMENTAS;
− IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS;
− INSTRUMENTOS DE MECÂNICA, TÉCNICA E CONTROLE;
− MADEIRA APARELHADA;
− MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS;
− MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA USO AGRÍCOLA,
COMERCIAL E INDUSTRIAL;
− MATERIAL ELÉTRICO;
− MATERIAL HIDRÁULICO;
− MATERIAL A SER SELECIONADO PARA RECICLAGEM;
− METAL E LIGAS METÁLICAS;
− MÓVEIS;
− VIDROS.

C3.3 – COMÉRCIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

− CARVÃO;
− INSETICIDAS;
− LUBRIFICANTES;
− PAPEL E DERIVADOS;
− PNEUS;
− PRODUTOS QUÍMICOS;
− RESINAS E GOMAS;
− TINTAS E VERNIZES.

C3.4 – COMÉRCIO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS E EXTRATIVOS

− ALGODÃO;
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− BORRACHA NATURAL;
− CARVÃO MINERAL;
− CARVÃO VEGETAL;
− CHIFRES E OSSO;
− COUROS CRUS E PELES;
− FERROS E FERRAGENS;
− FIBRAS, VEGETAIS, JUTA, SISAL;
− GADO (BOVINO, EQÜINO E SUÍNO);
− GOMA VEGETAL;
− LENHA;
− MADEIRA BRUTA;
− PRODUTOS E RESÍDUOS DE ORIGEM ANIMAL;
− SEMENTES, GRÃOS E FRUTOS;
− TABACO.

C3.5 – COMÉRCIO DIVERSIFICADO

− ADUBOS E FERTILIZANTES;
− ARTIGOS DE CABELEIREIRO;
− ARTIGOS DE COURO;
− ARTIGOS ESPORTIVOS E RECREATIVOS;
− ARTIGOS DE VESTUÁRIO;
− AVIAMENTOS;
− BIJOUTERIAS;
− BRINQUEDOS;
− CAÇA E PESCA, SELAS E ARREIOS, ARMAS E MUNIÇÕES,
CUTELARIA;
− CHAPAS E GUARDA-CHUVAS;
− CHAPÉUS E LUVAS;
− DISCOS E FITAS;
− EQUIPAMENTOS DE CAMPING;
− FIOS TÊXTEIS;
− FLORES ARTIFICIAIS;
− GARRAFAS;
− INSTRUMENTOS MUSICAIS;
− JÓIAS, RELÓGIOS, MOBILIÁRIOS;
− LOUÇAS, PORCELANAS, CRISTAIS;
− MATERIAL DE DESENHO DE ESCRITÓRIO;
− MATERIAL DE FOTOGRAFIA E CINEMATOGRAFIA;
− MATERIAL DE LIMPEZA;
− ÓTICA;
− PAPEL DE PAREDE;
− PERFUMARIA E ARTIGOS DE TOUCADOR;
− PRODUTOS FARMACÊUTICOS;
− PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL;

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− PRODUTOS QUÍMICOS (NÃO PERIGOSOS);


− ROUPAS DE CAMA, MESA E BANHO;
− SACOS;
− TABACO;
− TECIDOS;
− UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS.

S – USO DE SERVIÇOS

As restrições para o uso e ocupação do solo em relação a estabelecimentos de


serviços, estão classificadas em três categorias.

S0 – SERVIÇOS PROFISSIONAIS E DE NEGÓCIOS


Permitidos em ZH1, quando resultante de adaptação das residências existentes,
com exceção da Av. John Fitzgerald Kennedy, cujas construções e/ou reformas não
dependerão necessariamente de adaptação de residência, mantendo-se, em todos os
casos, a atual paisagem, com publicidade de forma adequada, vedada a utilização
de painéis luminosos, admitindo-se apenas placas com no máximo 4m² de
superfície.

− ASSESSORIA FISCAL E TRIBUTÁRIA;


− AUDITORES E PERITOS;
− AGÊNCIA DE PUBLICIDADE;
− “ATELIERS” DE PROFISSIONAIS E LIBERAIS;
− BERÇARIO;
− CABINES PARA LOCALIZAÇÃO DE CAIXAS BANCARIAS
AUTOMÁTICAS;
− CARTÓRIOS;
− ESCRITÓRIOS, CONSULTÓRIOS, CLÍNICAS MÉDICAS E
DENTÁRIAS;
− ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL;
− ESCOLA DE IDIOMAS;
− LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS;
− REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS (EXPOSIÇÃO DE MATERIAIS
SEM PRONTA ENTREGA, SOMENTE AMOSTRAS).
− SEDES DO PODER JUDICIÁRIO E DO MINISTÉRIO PÚBLICO

S1 – SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL


Estabelecimentos destinados à prestação de serviços à população, que podem ou
não se adequar aos mesmos padrões de usos residenciais, no que diz respeito às
características de ocupação dos lotes, de acessos, de tráfego, de serviços urbanos e aos
ruídos, vibrações e de poluição ambiental.

S1.1 – SERVIÇOS PESSOAIS E DOMICILIARES

− ALFAIATE E COSTURA EM GERAL;


− AUTO – ESCOLA;
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− CHAVEIRO;
− ELETRICISTA;
− ENCANADOR;
− ESTÚDIO DE TATUAGEM;
− INSTITUTO DE BELEZA E ESTÉTICA;
− LAVANDERIA, TINTURARIA (NÃO INDUSTRIAL);
− SAPATEIRO.

S1.2 – SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO

− ESCOLA DE ARTES PLÁSTICAS;


− ESCOLA DE DATILOGRAFIA;
− ESCOLA DE IOGA;
− ESCOLA DOMÉSTICA;
− ESCOLA DE IDIOMAS, CURSOS DE LÍNGUAS;
− CURSOS POR CORRESPONDÊNCIA.

S1.3 – SERVIÇOS SÓCIO-CULTURAIS

− ASSOCIAÇÕES BENEFICENTES;
− ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS DE VIZINHANÇA;
− ASSOCIAÇÕES CULTURAIS.

S1.4 – SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM

− PENSÕES

S1.5 – SERVIÇOS DE DIVERSÕES

− BILHAR;
− PEMBOLIM.

S1.6 – SERVIÇOS DE ESTÚDIO, OFICINAS E DIVERSIFICADOS

− APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS, PORTÁTEIS, RÁDIOS E TV;


− ARTIGOS DE COURO;
− BICICLETARIA;
− COPIADORA, FOTOCÓPIA E PLASTIFICAÇÃO;
− CUTELARIA E AMOLADORES;
− DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE;
− ENCANADORES;
− ESTACIONAMENTO;
− ESTÚDIO DE REPARAÇÃO DE OBRAS E OBJETOS DE ARTE;
− FOTOGRAFO;
− GUARDA-CHUVAS E CHÁPEUS;
− JÓIAS, GRAVAÇÕES, RELÓGIOS E OURIVERSARIA;
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− MAQUETISTA;
− MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA;
− MOLDUREIROS;
− PROTÉTICOS;
− TAPECEIROS;
− VIDRACEIROS.

S2 – SERVIÇOS DE ÂMBITO LOCAL


Estabelecimentos destinados à prestação de serviços à população, que podem ou
não se adequar aos mesmos padrões de usos residenciais, em termos de ruídos,
vibrações e de poluição ambiental, apresentando aumento nos serviços urbanos e no
tráfego.

S2.1 – SERVIÇOS DIVERSIFICADOS

− AGÊNCIA DE TURISMO;
− AGÊNCIA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (MARCAS E
PATENTES);
− ALUGUEL DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E COMPLEMENTOS;
− ANÁLISE E PESQUISA DE MERCADO;
− ASSESSORIA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO;
− ASSESSORIA PARA EXECUTIVOS;
− DESPACHANTES;
− ESTACIONAMENTO E LAVAGEM DE AUTOS;
− MALA DIRETA;
− TRADUTORES;
− LOCAÇÃO DE COMPUTADORES PARA ACESSO À INTERNET
− (LAN HOUSE E CYBER CAFÉ);
− TORREFAÇÃO E MOAGEM DE CAFÉ.

S2.2 – SERVIÇOS PESSOAIS E DE SAÚDE

− ABREUGRAFIA;
− AMBULATÓRIO;
− BANCO DE SANGUE;
− BANCO DE OLHOS;
− BANHOS, SAUNAS, DUCHAS E MASSAGENS;
− CENTRO DE REABILITAÇÃO;
− CLÍNICAS DENTÁRIAS E MÉDICAS;
− CLÍNICAS DE REPOUSO;
− CLÍNICAS VETERINÁRIAS E HOSPITAIS VETERINÁRIOS;
− ELETROTERAPIA E RADIOTERAPIA;
− FISIOTERAPIA E HIDROTERAPIA;
− INSTITUTOS PSICOTÉCNICOS E DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL;
− LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS;
− POSTO DE MEDICINA PREVENTIVA;
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− PRONTO-SOCORRO;
− RAIOS-X.

S2.3 – SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO

− ACADEMIA DE GINÁSTICA E ESPORTE;


− ESCOLA DE DANÇA/ MÚSICA E ARTES CÊNICAS.

S2.4 – SERVIÇOS SÓCIO CULTURAIS

− ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES CIENTÍFICAS;


− CAIXAS BENEFICENTES;
− ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS DE PROFISSIONAIS;
− SINDICATOS OU ORGANIZAÇÕES SIMILARES DO TRABALHO.

S2.5 – SERVIÇOS DE ESTÚDIOS, LABORATÓRIOS E OFICINAS TÉCNICAS

− ANÁLISE TÉCNICA;
− CONTROLE TECNOLÓGICO;
− ESTÚDIO DE FOTOGRAFIA/ CINEMA;
− GRAVAÇÃO DE FILMES E DE SOM;
− INSTRUMENTOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS;
− LABORATÓRIO DE ANÁLISE QUÍMICA;
− LAPIDAÇÃO;
− MICROFILMAGEM.

S2.6 – SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM

− HOTÉIS;
− FLATS;
− HOSPEDAGEM DE ANIMAIS E CANIL.

S2.7– SERVIÇOS DE DIVERSÕES

− AUTO-CINE, CINEMA;
− BOLICHE;
− BRINQUEDOTECA;
− CASAS DE JOGOS;
− CINEMAS E TEATROS;
− DIVERSÕES INFANTIS;
− DIVERSÕES ELETRÔNICAS;
− SALÃO DE FESTAS, BAILES E “BUFFET”.

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S2.8 – SERVIÇOS DE OFICINAS DE CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO,


LIMPEZA, REPAROS, RECONDICIONAMENTO E DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS

− APARELHOS E EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS;


− APARELHOS ELÉTRICOS;
− AQUECEDORES E AR CONDICIONADO;
− ARTIGOS ESPORTIVOS E RECREATIVOS;
− BALANÇAS;
− BARCOS E LANCHAS;
− BRINQUEDOS;
− SILK SCREEN;
− COMPRESSORES;
− DESRATIZAÇÃO, DEDETIZAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO;
− ELEVADORES;
− EMBALAGEM, ROTULAGEM E ENCAIXOTAMENTO;
− ENTALHADORES;
− EXTINTORES;
− GRÁFICA, CLICHERIA, LINOTIPIA, FOTOLITO, LITOGRAFIA E
TIPOGRAFIA;
− MECÂNICA E MOTORES;
− VEÍCULOS AUTOMOTORES
− ACESSÓRIOS
- ALINHAMENTOS
- AMORTECEDORES
- BALANCEAMENTOS
- BATERIAS
- BORRACHEIROS
- CHASSIS (RETIFICAÇÃO)
- ELETRICIDADE
- ESTOFAMENTO
- FARÓIS
- FECHADURAS
- FREIOS
- MECÂNICA E MOTORES
- MOLAS
- RADIADORES
- RÁDIO
- VIDROS
− TALHERES, PRATARIA, DOURAÇÃO E NIQUELAÇÃO;
− VIDRAÇARIA.

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S2.9 – SERVIÇOS ESPECÍFICOS

− ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO E


DEMOLIÇÃO (ANDAIMES, BETONEIRAS, BATE-ESTACAS);
− CARTÓRIOS;
− CONSULTORIA;
− COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO;
− EDITORA DE LIVROS, JORNAIS E REVISTAS (ADMINISTRAÇÃO E
REDAÇÃO);
− EMPREITEIRAS;
− EMPRESAS DE SEGURO;
− ENTREPOSTOS ADUANEIROS;
− ESCRITÓRIOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS;
− ESCRITÓRIOS ADMINISTRATIVOS;
− ESTABELECIMENTOS DE CÂMBIO;
− ESTABELECIMENTO DE CRÉDITO;
− GRÁFICA;
− INCORPORADORAS IMOBILIÁRIAS;
− LEASING;
− MENSAGEIROS DE ENTREGA E ENCOMENDA;
− OLARIA;
− PINTURA DE PLACAS E CARTAZES;
− POSTO DE LAVAGEM;
− PROCESSAMENTO DE DADOS;
− PROMOÇÃO DE VENDAS;
− REBOQUE DE VEÍCULOS;
− SELEÇÃO DE PESSOAL E TREINAMENTO PROFISSIONAL;
− VIGILÂNCIA E SEGURANÇA.

S2.10 – SERVIÇOS DE OFICINAS

− ARTEFATOS DE METAL;
− ARMEIROS E FERREIROS;
− CANTARIA E MARMORARIA;
− CARPINTARIA;
− FUNILARIA E PINTURA;
− GALVANOPLASTIA;
− INSTRUMENTOS MUSICAIS;
− MÁQUINAS EM GERAL;
− MARCENARIA, ENCERADORES, LUSTRADORES E
LAQUEADORES;
− RASPAGEM E LUSTRAÇÃO DE ASSOALHOS;
− SERRALHEIROS;
− SOLDAGENS;
− TANOARIA;
− TAXIODERNIA;
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− TORNEADORES;
− INSTALAÇÃO DE GNV (GÁS NATURAL VEICULAR) EM VEÍCULOS
AUTOMOTORES.

S2.11 - SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM

− MOTÉIS
− DRIVE-IN

S3 – SERVIÇOS ESPECIAIS
Estabelecimentos destinados à prestação de serviços à população que implicam
na fixação de padrões específicos referentes às características de ocupação dos lotes, de
acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de
vibrações e de poluição ambiental, tais como garagens para estacionamento de
caminhões, de frotas de táxis, de ônibus, de tratores ou terminais para carga e descarga
de mercadorias.

S3.1 – GARAGENS PARA EMPRESAS DE TRANSPORTE

− EMPRESAS DE MUDANÇA E TRANSPORTADORAS;


− GARAGEM DE FROTA DE CAMINHÕES;
− GARAGEM DE FROTA DE TÁXI;
− GARAGEM DE ÔNIBUS;
− GARAGEM DE TRATORES E MÁQUINAS AFINS;
− GARAGEM E LAVAGEM DE ÔNIBUS E CAMINHÕES;
− TERMINAL DE TRANSPORTE DE CARGA.

S3.2 - SERVIÇOS DE DEPÓSITOS DE ARMAZENAGEM

− ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PESADOS;


− ALUGUEL DE VEÍCULOS PESADOS;
− ARMAZENAGEM ALFANDEGADA;
− ARMAZENAGEM DE ESTOCAGEM DE MERCADORIAS;
− DESPÓSITO DE DESPACHOS;
− DEPÓSITO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE EMPRESAS
CONSTRUTORAS;
− DEPÓSITO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS;
− GUARDA DE ANIMAIS.

N – USO INSTITUCIONAL

As restrições para o uso e ocupação do solo em relação a estabelecimentos


institucionais estão classificadas em três categorias.

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N1 – INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO LOCAL


Espaços, estabelecimentos ou instalações destinados à educação, saúde, lazer,
cultura, assistência social, culto religioso, comunicação que tenha ligação direta,
funcional ou espacial com o uso residencial.

N1.1 – EDUCAÇÃO

− BIBLIOTECA;
− CRECHES;
− ENSINO FUNDAMENTAL (1° A 9º ANO);
− ENSINO PRÉ-ESCOLAR (MATERNAL, JARDIM DE INFÂNCIA);
− PARQUE INFANTIL (COM RECREAÇÃO ORIENTADA);
− HOTEL INFANTIL.

N1.2 – LAZER E CULTURA

− ÁREA PARA RECREAÇÃO INFANTIL;


− BIBLIOTECA.

N1.3 – SAÚDE

− AMBULATÓRIO;
− POSTO DE PUERICULTURA;
− POSTO DE SAÚDE;
− POSTO DE VACINAÇÃO;
− DISPENSÁRIO.

N1.4 – ASSISTÊNCIA SOCIAL

− ASILO;
− ORFANATOS.

N1.5 – COMUNICAÇÃO

− AGÊNCIA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS;


− AGÊNCIA DE TELEFONIA.

N1.6 – ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

− CARTÓRIOS;
− FÓRUM.

N2 – INSTITUIÇÕES DIVERSIFICADAS
Espaços, estabelecimentos ou instalações destinados à educação, saúde, lazer,
cultura, assistência social, culto religioso, administração e serviço público, transporte e
comunicação.

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N2.1 – EDUCAÇÃO

− ENSINO SUPLETIVO E CUSOS PREPARATÓRIOS PARA ESCOLAS


SUPERIORES;
− ENSINO MÉDIO;
− ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL.

N2.2 – SAÚDE

− SALA DE SAÚDE;
− CENTRO DE SAÚDE;
− HOSPITAL;
− MATERNIDADE;
− SANATÓRIO.

N2.3 – ASSISTÊNCIA SOCIAL

− ALBERGUE;
− CENTRO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR E PROFISSIONAL;
− CENTRO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL;
− COLONIZAÇÃO E MIGRAÇÃO (CENTRO ASSISTENCIAL).

N2.4 – LAZER E CULTURA

− ANFITEATRO;
− AQUÁRIO;
− ARENA;
− BOATE;
− CAMPO, GINÁSIO, PARQUES E PISTAS DE ESPORTE;
− CINEMÁTICA E FILMOTECA;
− CIRCO;
− CLUBES ASSOCIATIVOS, RECREATIVOS E ESPORTIVOS;
− DISCOTECA E PINACOTECA;
− MUSEUS;
− PISCINAS;
− PLANETÁRIO;
− QUADRA DE ESCOLA DE SAMBA;
− QUADRA E SALÕES DE ESPORTE.

N2.5 – ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

− AGÊNCIA DE ÓRGÃO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL;


− DELEGACIA DE ENSINO;
− DELEGACIA DE POLÍCIA;
− JUNTA DE ALISTAMENTO ELEITORAL E MILITAR;

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− ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL E


MUNICIPAL;
− POSTO DE IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO;
− VELÓRIOS E SERVIÇOS FUNERÁRIOS;
− VARA DISTRITAL

N2.6 – TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO

− ESTAÇÃO DE RADIODIFUSÃO;
− TERMINAL DE ÔNIBUS URBANO.

N2.7 – CULTO

− CONVENTOS;
− MOSTEIROS.

N3 – INSTITUIÇÕES ESPECIAIS
Espaços, estabelecimentos ou instalações destinados à educação, lazer, cultura,
culto religioso, administração e serviço público, transporte e comunicação, que
implicam em concentração de pessoas e veículos, níveis altos de ruídos ou padrões
vários especiais.

N3.1 – EDUCAÇÃO

− FACULDADE;
− UNIVERSIDADE.

N3.2 – CULTO

− TEMPLOS RELIGIOSOS;
− CULTOS EM GERAL.

N3.3 – LAZER E CULTURA

− AUDITÓRIO PARA CONVENÇÕES, CONGRESSOS E


CONFERENCIAS;
− AUTÓDROMO;
− ESPAÇOS E EDIFICAÇÕES PARA EXPOSIÇÕES;
− ESTÁDIO;
− HÍPICA;
− HIPÓDROMO;
− PARQUE DE DIVERSÕES;
− VELÓDROMO

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N3.4 – TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO

− ESTÚDIOS DE DIFUSÃO POR RÁDIO E TV (COMBINADOS OU SÓ


TV);
− TERMINAL RODOVIÁRIO INTERURBANO.

NE – USOS ESPECIAIS
Espaços e estabelecimentos ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer,
cultura, assistência social, culto religioso, administração e serviço público, transporte e
comunicação que implicam em concentração de pessoas ou veículos, níveis altos de
ruídos ou padrões vários especiais.
Dividem-se nas seguintes subcategorias:
− EDUCAÇÃO;
− FACULDADES;
− UNIVERSIDADES;
− LAZER E CULTURA;
− SHOPING CENTER;
− AUDITÓRIOS PARA CONVENÇÕES;
− CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS;
− AUTÓDROMOS;
− ESPAÇOS E EDIFICAÇÕES PARA EXPOSIÇÕES;
− ESTÁDIOS;
− HÍPICA;
− HIPÓDROMO;
− PARQUE DE DIVERSÕES;
− VELÓDROMO;
− ASSISTÊNCIA SOCIAL;
− ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICOS;
− CASAS DE DETENÇÃO;
− INSTITUTOS CORRECIONAIS;
− JUIZADO DE MENORES;
− TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO;
− ESTÚDIOS DE DIFUSÃO POR RÁDIO E TV (COMBINADOS OU
APENAS TV);
− TERMINAL RODOVIÁRIO.
− AEROPORTO

I – USO INDUSTRIAL

As restrições para Uso e Ocupação do Solo em relação a estabelecimentos


industriais estão classificadas em categorias:

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I1 – INDÚSTRIAS NÃO INCÔMODAS

Estabelecimentos que podem adequar-se aos mesmos padrões de uso não


industriais, no que diz respeito às características de ocupação dos lotes urbanos e aos
níveis de ruídos, de vibração e poluição ambiental, distribuídos pelas áreas de população
mais adensada, atendendo à demanda de mão-de-obra próxima.

− CONFECÇÃO DE ARTIGOS DE VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS,


BOLSAS, BIJOUTERIAS;
− CONFECÇÃO DE CARIMBOS;
− CONFECÇÃO DE BANERS, FAIXAS, PLACAS E CARTAZES.
− CONFECÇÃO DE ETIQUETAS;
− FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS (PRODUTOS DE
PADARIA, CONFEITARIA E PASTELARIA, PÃES, BOLOS,
BISCOITOS, BOLACHAS, DERIVADOS DO CACAU, BALAS, FRUTAS
CRISTALIZADAS, MASSAS ALIMENTÍCIAS, SORVETES, DOCES,
SUCOS, GELO COMUM);
− FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE SERRALHERIA E SERRALHERIA
ARTÍSTICAS;
− FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE CONCRETO, CIMENTO,
FIBROCIMENTO, GESSO E ESTUQUE;
− FABRICAÇÃO DE BLOCOS;
− FABRICAÇÃO DE PEÇAS CERÂMICAS ARTESANAIS (NÃO
INDUSTRIAIS);
− FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS;
− PRODUÇÃO DE TUBOS;
− TÊMPERA, CEMENTAÇÃO E TRATAMENTO TÉRMICO DO AÇO;
− USINAGEM, GALVANOTÉCNICA E SOLDA.

I2 – INDÚSTRIA DIVERSIFICADA
Estabelecimentos que implicam a fixação de padrões específicos referentes às
características de ocupação dos lotes, de acesso, de localização, de tráfego, de serviços
urbanos e aos níveis de ruído, de vibração e de poluição ambiental.

AVENIDA TIRADENTES, 520 – CEP 12.030-180 – TELEFONE PABX (0XX12) 3625.5000 – FAX: (0XX12) 3621.6444
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ANEXO II
QUADRO DE USO

ZONA ZC – ZONA CENTRAL


Zona Central com uso diversificado de comércio, prestação de serviços, habitacional e
institucional.

TAXA DE COEFICIENTE DE
USO CONDIÇÃO USO PROIBIDO
OCUPAÇÃO APROVEITAMENTO

R1 Permitido 0,6 2,0


R2 Permitido 0,6 2,0
C1.1. e C1.2 Permitido 0,8 2,0
C2.1 à C2.10 Permitido 0,8 2,0 C3.1 à C3.5
S1.1 à S1.6 Permitido 0,8 2,0 S3.1 e S3.2
S2.1 à S2.9. Permitido 0,8 2,0 S2.10 e S2.11
N1.1 à N1.6 Permitido 0,8 2,0
N2.1 à N2.7 Permitido 0,8 2,0
N3.1 e N3.2 Permitido 0,8 2,0 N3.3 à N3.5
NE Permitido 0,8 2,0 I1 –I2

AVENIDA TIRADENTES, 520 – CEP 12.030-180 – TELEFONE PABX (0XX12) 3625.5000 – FAX: (0XX12) 3621.6444
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ZH1 – ZONA HABITACIONAL UM


Zona de densidade Habitacional baixa, apenas uma unidade habitacional por lote.

TAXA DE COEFICIENTE DE
USO CONDIÇÃO USO PROIBIDO
OCUPAÇÃO APROVEITAMENTO

R1 Permitido 0,6 1,5 C1, C2, C3, R2,


S1, S2, S3, I1,
S0 Permitido 0,6 1,5 I2, N1, N2, N3,
NE

ZH2 – ZONA HABITACIONAL DOIS


Zona de densidade Habitacional média, uni habitacional e ou duas ou mais habitações em
blocos, em série ou verticalizadas.

TAXA DE COEFICIENTE DE
USO CONDIÇÃO USO PROIBIDO
OCUPAÇÃO APROVEITAMENTO

R1 Permitido 0,6 1,5


R2 Permitido 0,6 2,0
C1.1 e C1.2 Permitido 0,8 2,0 C3.1 à C.3.5
C2.1 à C2.3. Permitido 0,8 2,0 C.2.4 à C.2.10
S1.1 à S1.6 Permitido 0,8 2,0
S2.1 e S2.2 Permitido 0,8 2,0 S2.3 à S2.11
N1.1 à N1.6 Permitido 0,8 2,0 N2.4 à N2.7
N2.1 à N2.3. Permitido 0,8 2,0 N3.1 à N3.5, NE
I1 –I2

AVENIDA TIRADENTES, 520 – CEP 12.030-180 – TELEFONE PABX (0XX12) 3625.5000 – FAX: (0XX12) 3621.6444
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ZH3 – ZONA HABITACIONAL TRÊS


Zona de densidade Habitacional alta, uni habitacional e ou duas ou mais habitações em
blocos, em série ou verticalizadas.

TAXA DE COEFICIENTE DE
USO CONDIÇÃO USO PROIBIDO
OCUPAÇÃO APROVEITAMENTO

R1 Permitido 0,6 1,5


R2 Permitido 0,6 2,0
C1.1 e C1.2 Permitido 0,8 2,0 C3.1 à C.3.5
C2.1 à C2.4 Permitido 0,8 2,0 C2.5 à C2.10
S1.1 à S1.6 Permitido 0,8 2,0 S3.1 e S3.2
S2.1 à S2.9. Permitido 0,8 2,0 S2.10 e S2.11
N1.1 à N1.6 Permitido 0,8 2,0
N2.1 à N2.3 Permitido 0,8 2,0 N2.4 à N2.7
N3.1 e N3.2 Permitido 0,8 2,0 N3.3 à N3.5, NE
I1 Permitido 0,6 1,5 I2

AVENIDA TIRADENTES, 520 – CEP 12.030-180 – TELEFONE PABX (0XX12) 3625.5000 – FAX: (0XX12) 3621.6444
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ZONA CB – CORREDOR DE OCUPAÇÃO INTENSA E DIVERSIFICADA


COM USO HABITACIONAL, DE SERVIÇOS, COMERCIAL, INSTITUCIONAL E
INDUSTRIAL 1.

TAXA DE COEFICIENTE DE
USO CONDIÇÃO USO PROIBIDO
OCUPAÇÃO APROVEITAMENTO

R1 Permitido 0,6 1,5


R2 Permitido 0,6 3,0
C1.1 e C1.2 Permitido 0,8 2,0
C2.1 à C2.10 Permitido 0,8 2,0 C3.1 à C3.5
S1.1 à S1.6 Permitido 0,8 2,0
S2.1 à S2.11 Permitido 0,8 2,0
S3.1 e S3.2 Permitido 0,8 2,0
N1.1 à N1.6 Permitido 0,8 2,0
N2.1 à N2.7 Permitido 0,8 2,0
N3.1 à N3.5 Permitido 0,8 2,0
NE Permitido 0,8 2,0
I1 Permitido 0,6 1,5 I2

* Qualquer via que se caracterize como prolongamento da CB/CBE deverá ser


considerada com CB/CBE, desde que esse prolongamento não conflite com zonas
de tratamento especial.

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CBE – CORREDORES DE OCUPAÇÃO MÁXIMA E DIVERSIFICADA DE


COM USO HABITACIONAL, DE SERVIÇOS, COMERCIAL, INSTITUCIONAL E
INDUSTRIAL 1.

TAXA DE COEFICIENTE DE
USO CONDIÇÃO USO PROIBIDO
OCUPAÇÃO APROVEITAMENTO

R1 Permitido 0,6 1,5


R2 Permitido 0,6 3,0
C1.1 e C1.2 Permitido 0,8 2,0
C2.1 à C2.10 Permitido 0,8 2,0
C3.1 à C3.5 Permitido 0,8 2,0
S0, S1.1 à
Permitido 0,8 2,0
S1.6
S2.1 à S2.11 Permitido 0,8 2,0
S3.1 e S3.2 Permitido 0,8 2,0
N1.1 à N1.6 Permitido 0,8 2,0
N2.1 à N2.7 Permitido 0,8 2,0
N3.1 à N3.5 Permitido 0,8 2,0
NE Permitido 0,8 2,0
I1 Permitido 0,6 1,5 I2

* Qualquer via que se caracterize como prolongamento da CB/CBE deverá ser


considerada com CB/CBE, desde que esse prolongamento não conflite com zonas
de tratamento especial.

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ZONA ZE - ZONA ESPECIAL


ZE – Zona de ocupação máxima e de atividades diversificadas de serviços, comércio,
habitações e institucional.

TAXA DE COEFICIENTE DE
USO CONDIÇÃO USO PROIBIDO
OCUPAÇÃO APROVEITAMENTO

R1 Permitido 0,6 1,5


R2 Permitido 0,6 2,0
C1.1 e C1.2 Permitido 0,8 2,0
C2.1 à C2.10 Permitido 0,8 2,0
C3.1 à C3.5 Permitido 0,8 2,0
S0, S1.1 à
Permitido 0,8 2,0
S1.6
S2.1 à S2.11 Permitido 0,8 2,0
S3.1 e S3.2 Permitido 0,8 2,0
N1.1 à N1.6 Permitido 0,8 2,0
N2.1 à N2.7 Permitido 0,8 2,0
N3.1 à N3.5 Permitido 0,8 2,0
NE Permitido 0,8 2,0
I1 Permitido 0,6 1,5 I2

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ANEXO III
REGULAMENTO PARA A INSTALAÇÃO DE ATIVIDADE ECONÔMICA DE
PEQUENO PORTE

Art. 1° Poderá ser autorizada a instalação de atividades econômicas de


pequeno porte de âmbito doméstico em edificações residenciais, em Zona Rural,
observadas aquelas atividades elencadas neste regulamento e desde que pelo menos um
dos sócios resida no local da instalação.

Art. 2° Para usufruir os benefícios previstos nesta Lei, deverão atender os


seguintes requisitos:

I. Que a atividade seja desenvolvida em residências isoladas ou agrupadas


horizontalmente, possuindo a instalação acesso independente;

II. Que a atividade não degrade o meio ambiente;

III. Que a publicidade seja feita de forma adequada, vedada a utilização de


painéis luminosos ou similares, admitidas apenas placas com um
máximo, de 1,00 m² (um metro quadrado) de superfície;

IV. Que a atividade seja desenvolvida obedecendo aos horários fixados em


lei;

V. Que o interessado ou um dos sócios resida no local, vedada locação a


terceiros.

Art. 3º Não será autorizada a instalação de atividade que emitam poluentes


aos setores vizinhos, bem como, daquelas que perturbem o sossego público.

Parágrafo Único - O alvará de funcionamento poderá ser revogado a


qualquer tempo se o estabelecimento objeto desta Lei estiver em desacordo com o caput
deste artigo.

Art. 4º As reformas ou adaptações do prédio existente somente poderão ser


executadas depois de autorizada ou licenciadas pela Prefeitura.

Relação de atividades econômicas de pequeno porte e de âmbito doméstico.


1. Adubos e outros materiais agrícolas
2. Alfaiate
3. Amolador
4. Aparelhos domésticos, elétricos e eletrônicos (reparos)
5. Armarinho, bazar, boutique
6. Artesanato em geral
7. Artigo de couro (reparos)
8. Artigos de jardinagem e paisagismo
9. Atelier

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10. Aulas particulares (não podendo caracterizar estabelecimento de ensino


regular)
11. Barbeiro
12. Canil
13. Casa de ração
14. Carimbo (confecção)
15. Conserto de bicicleta
16. Costureiro
17. Doceira e quituteira
18. Encadernador
19. Escritório
20. Farmácia
21. Floristas
22. Fotógrafo
23. Guarda-chuvas (reparos)
24. Joalheiro, chaveiro, gravação, ourives
25. Jornais, revistas e livros (vendas)
26. Lavadeira
27. Letrista
28. Locadora de fitas de vídeo
29. Massagista
30. Mercearia
31. Móveis (reparos)
32. Padaria, laticínios, frios e conservas
33. Papelaria
34. Perfumaria, cosméticos
35. Plastificação, Fotocópia e heliografia a seco
36. Protético
37. Quitanda
38. Salão de beleza
39. Sapateiro (reparos e confecção)
40. Silk-screen
41. Sorveteria
42. Tapeceiros, Tapetes, cortinas, estofados (reparos)
43. Consultório

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ANEXO IV
DAS ESPÉCIES DE URBANIZAÇÃO

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Para efeito desta Lei são adotadas as seguintes definições:

I. Alinhamento - é a linha divisória entre o logradouro público e os


terrenos lindeiros;

II. Alvará de parcelamento e alvará de obras - são atos administrativos que


autorizam o início da execução das obras sujeitas à fiscalização da
Prefeitura, admitindo-se sua expedição na forma de impresso próprio ou
simples carimbo de aprovação aposto em projeto pelo setor municipal
competente;

III. Área de uso institucional - é o espaço reservado aos equipamentos


comunitários e equipamentos urbanos;

IV. Área livre de uso público - é o espaço reservado as áreas verdes e


sistema de lazer;

V. Áreas Verdes – são áreas com restrição de uso, onde a prioridade é a


manutenção e restauração florestal, desempenhando função ecológica,
paisagística e recreativa. Podendo ser computadas nestas áreas as áreas
de reserva legal, áreas de preservação permanente e áreas florestais com
impedimentos legais;

VI. Desmembramento - é subdivisão de gleba em lotes destinados a


edificação de qualquer natureza, com aproveitamento do sistema viário
existente, desde que não implique na abertura de novas vias e de novos
logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou
ampliação dos já existentes;

VII. Embargo - é o ato administrativo que determina a paralisação de uma


obra ou de um serviço por descumprimento de norma legal;

VIII. Equipamentos comunitários - são equipamentos públicos de educação,


cultura, saúde, lazer, assistência social e similares;

IX. Equipamentos urbanos - são equipamentos públicos de abastecimento


de água potável, serviço de esgoto, energia elétrica, coleta de águas
pluviais, telefonia, gás canalizado, etc;

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X. Edificações geminadas - são duas edificações residenciais


independentes, constituídas de um único corpo, número idêntico de
pavimentos, áreas iguais ou distintas, com fachadas similares,
admitindo-se que uma delas ou ambas sejam dotadas de áreas
secundárias;

XI. Edificações independentes - são duas ou mais edificações existentes


num mesmo terreno, não possuindo interligações e não constituindo
dependência(s) uma(s) da(s) outra(s);

XII. Faixa de rolamento - é cada uma das faixas que compõe a área
destinada ao tráfego de veículos nas vias de circulação;

XIII. Faixa não edificável - é a área do terreno onde não é permitida qualquer
construção em decorrência de restrições ambientais e/ou legais;

XIV. Fracionamento – é subdivisão de lotes em outros lotes destinados a


edificação de qualquer natureza, com aproveitamento do sistema viário
existente, desde que não implique na abertura de novas vias e de novos
logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou
ampliação dos já existentes;

XV. Frente ou testada de lote - é a divisa lindeira com as vias e logradouros


públicos;

XVI. Gleba - é uma porção de terra com localização e configuração definidas,


com pelo menos uma divisa lindeira a logradouro público, com área
igual ou superior a 10.000,00 m² (dez mil metros quadrados) e que não
resulte se processo de parcelamento de solo para fins urbanos;

XVII. Logradouro público - é a área de propriedade pública e de uso comum


do povo, destinada preferencialmente à circulação;

XVIII. Leito carroçável - é a parte da via reservada ao tráfego de veículos;

XIX. Lote edificável para fins urbanos - é uma porção de terra com
localização e configuração definidas, com pelo menos uma divisa
lindeira a logradouro público e que preencha um ou outro dos seguintes
requisitos:

a) Resulte de processo regular de parcelamento do solo para


fins urbanos;

b) Tenha superfície inferior a 10.000,00 m² (dez mil metros


quadrados);

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XX. Loteamento – é subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação de


qualquer natureza, com abertura de novas vias de circulação ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes;

XXI. Parcelamento - é a divisão de gleba sob a forma de loteamento ou


desmembramento e fracionamento;

XXII. Passeio ou calçada - é a parte da via de circulação reservada ao tráfego


de pedestres;

XXIII. Recuo - é a distância entre o limite externo da área ocupada pela


edificação e a divisa do lote;

XXIV. Sistema de Lazer - é o espaço reservado a instalação de equipamentos


culturais, esportivos e de lazer, impermeáveis ou não;

XXV. Termo de Verificação - é o ato pelo qual a Prefeitura, após a devida


vistoria, certifica a execução correta das obras exigidas pela legislação
competente;

XXVI. Unidade autônoma - é o imóvel com o lançamento individualizado para


efeitos de tributos imobiliários;

XXVII. Vias públicas existentes - são as vias integrantes do sistema viário do


Município ou que venham a ser oficialmente reconhecidas pela
Prefeitura;

XXVIII. Vistoria - é a inspeção efetuada pela Prefeitura tendo por fim verificar
as condições de uma obra ou o uso de um prédio ou terreno.

XXIX. A proibição da verticalização implica em conceder autorização para


edificar apenas em 2 pavimentos com no máximo de 9m de altura.

CAPÍTULO II
DOS LOTEAMENTOS

SEÇÃO I
DAS EXIGÊNCIAS URBANISTICAS

Art. 2º O projeto de loteamento deverá atender os seguintes requisitos


urbanísticos:

I. A porcentagem mínima a ser transferida para o patrimônio público será de 35%


(trinta e cinco por cento) da gleba, sendo:

a) 10% (dez por cento) para área livre de uso público,


destinado ao Sistema de Lazer do Parcelamento, podendo
referido percentual, total ou parcialmente, ser computado, a
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critério da Municipalidade, nas Áreas Verdes, respeitadas as
exigências ambientais;

b) 5% (cinco por cento) para área de uso institucional;

c) área de vias necessária ao atendimento do disposto no


caput deste artigo, observadas as dimensões mínimas das
secções transversais viárias estabelecidas nesta lei.

II. Ao longo das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias será obrigatória
a reserva de uma faixa não edificável mínima de 15,00 m (quinze metros) de
cada lado;

III. Se necessária, a reserva de faixa não-edificável vinculada a dutovias, será


exigida no âmbito do respectivo licenciamento ambiental, observados critérios e
parâmetros que garantam a segurança da população e a proteção do meio
ambiente, conforme estabelecido nas normas técnicas pertinentes;

IV. Ao longo das margens das águas correntes e dormentes será obrigatória a reserva
de faixa não edificável com largura não inferior à metade da distância entre as
margens, respeitando as exigências ambientais, exceção feita aos Rios Itaim e
Una que receberão um tratamento especial dentro da zona urbana;

V. Ao longo do eixo de vales secos ou de cada lado do talvegue e/ou dos córregos
com canalização aberta ou fechada, será obrigatória a reserva de faixa não
edificável com largura não inferior a 5,00 m (cinco metros);

VI. As vias do loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais -


existentes ou projetadas - e harmonizar-se com a topografia local.

§ 1º Às áreas não edificáveis não poderão ser consideradas áreas


institucionais para fins do disposto no inciso I.

§ 2º Havendo justificado interesse público e urbanístico, as áreas citadas nas


alíneas “a” e “b” do inciso I poderão ser, a critério da Municipalidade, alocadas em
locais diversos, sempre inseridos na zona urbana ou de expansão urbana do Município.

§ 3º A Prefeitura poderá exigir do empreendedor indenização compensatória


referente ao valor a ser pago pela desapropriação de áreas situadas em local diverso ao
do terreno parcelado que sejam de interesse público e fim institucional.

Art. 3º- As áreas definidas em projetos de loteamento como áreas verdes


ou institucionais não poderão ter sua destinação, fim e objetivos originais alterados,
exceto quando a alteração da destinação tiver como finalidade a regularização de:

a. Loteamentos, cujas áreas verdes ou institucionais estejam total ou


parcialmente ocupadas por núcleos habitacionais de interesse social,

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b. destinados à população de baixa renda e cuja situação esteja consolidada;


c. Equipamentos públicos implantados com uso diverso da destinação, fim e
objetivos originariamente previstos quando da aprovação do loteamento.

§1º - As exceções contempladas nas alíneas “a” e “b” deste artigo serão
admitidas desde que a situação das áreas objeto de regularização esteja consolidada
até 31 de dezembro de 2004, e mediante a realização de compensação, que se dará
com a disponibilização de outras áreas livres ou que contenham equipamentos
públicos já implantados nas proximidades das áreas objeto de compensação.

§2º - A compensação de que trata o parágrafo anterior poderá ser


dispensada, por ato fundamentado do Poder Executivo Municipal, desde que nas
proximidades já existam outras áreas com as mesmas finalidades que atendam as
necessidades da população local.

Art. 4º - São extensivas aos loteamentos industriais, em regra, as disposições


desta Lei.

Art. 5º - Em se tratando de loteamento para fins industriais, com lotes


superiores a 15.000,00 m² (quinze mil metros quadrados), as áreas efetivamente
ocupadas pelas indústrias e serviços, devem representar no máximo 60% (sessenta por
cento) da área total, respeitando os índices urbanísticos para a construção, em cada lote,
prevendo-se a implantação de paisagismo no local, estacionamento para os veículos e
caminhões e o restante se destina às vias e às áreas verdes, respeitadas as exigências
ambientais;

Parágrafo Único – Deverá ser previsto espaço adequado para os resíduos


sólidos industriais cujos serviços de coleta e disposição desses resíduos, serão de
responsabilidade das indústrias geradoras, sob orientação técnica da municipalidade.
Para efeito da disposição final desses resíduos, esses devem ser classificados segundo
sua natureza, propriedades físicas ou mecânicas e condições de estocagem, de acordo
com as normas específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 6º - Os lotes industriais classificados como I2 terão área mínima de


500,00 m² (quinhentos metros quadrados).

Art. 7º - Nos loteamentos industriais, sempre que possível ou a critério da


Municipalidade, deverão ser previstos cinturões verdes de proteção de vizinhança e
arruamento compatível.

Art. 8º - Qualquer parcelamento que se pretenda fazer na área rural que não
seja o da exploração agropastoril ou extrativista e todo aquele de que resultem lotes de
área inferior ao módulo rural fixado para o Município, será considerado urbano pelo
órgão competente.

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SEÇÃO II
DO PROCESSO DE APROVAÇÃO

Art 9º - O processo de aprovação e recebimento de loteamento será


constituído de quatro etapas:

I. Da expedição de diretrizes urbanísticas;

II. Da aprovação do Plano Urbanístico do loteamento;

III. Da implantação das obras obrigatórias de infra-estrutura;

IV. Do recebimento do loteamento.

Art 10° - Antes de elaboração dos projetos de loteamento, o interessado


deverá solicitar à Prefeitura a expedição de diretrizes, apresentando, para esse fim,
requerimento acompanhado dos seguintes documentos e informações:

I. Mapa de situação da gleba contendo:

a. Levantamento planialtimétrico com curvas de nível de metro em metro,


indicando a denominação e dimensões de vias dos arruamentos contíguos
a todo o perímetro;
b. Croqui ou planta de localização da gleba a ser loteada ou desmembrada,
ilustrando acessos principais, acidentes geográficos, cursos d’água,
bosques, construções existentes, confrontações, e outros dados julgados
relevantes;
c. Localização de equipamentos urbanos e comunitários situados nas
adjacências da gleba, com as respectivas distâncias da mesma;

II. O tipo de uso predominante a que o loteamento se destina;

III. O título de propriedade da área onde pretende efetivar o loteamento e, no caso


de não ser requerente o proprietário, procuração com poderes expressos
outorgados pelo proprietário para tanto.

Art. 11 - Atendendo ao requerimento do interessado, a Prefeitura expedirá a


certidão de diretrizes e indicará nas plantas apresentadas, quando for o caso:

I. As ruas ou estradas existentes ou projetadas que compõem o sistema viário do


Município, relacionadas com o loteamento pretendido e que deverão ser
respeitadas;

II. O rol das obras de infra-estrutura a serem realizadas pelo parcelador;

III. O traçado aproximado e as secções tipo das vias de circulação a integrarem o


sistema viário básico do Município, bem como de outras vias que deverão ter
continuidade na rede viária do loteamento projetado;
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IV. A extensão e a localização aproximadas das áreas livres de uso público e de uso
constitucional;

V. As restrições legais de uso e ocupação do solo na zona em que se situa a gleba a


ser parcelada;

Parágrafo Único - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de


dois anos.

Art 12 - O projeto de loteamento, elaborado em conformidade com as


diretrizes expedidas, será protocolizado junto ao processo de diretrizes, mediante
requerimento acompanhado dos seguintes documentos:

I. Título de propriedade do imóvel;

II. Certidão de ônus reais que pesem sobre o imóvel;

III. Desenhos em duas vias, assinadas pelo proprietário e por profissional habilitado,
contendo:

a. A subdivisão das quadras em lotes, com as respectivas dimensões e


numeração, a localização e a configuração das áreas que passarão ao
domínio do Município no ato de registro do loteamento;

b. O sistema de vias com a respectiva hierarquia;

c. As dimensões lineares e angulares do projeto com raios, cordas, arcos,


pontos de tangência e ângulos centrais das vias;

d. Os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação e


praças;

e. A indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos


ângulos de curvas e vias projetadas;

f. A indicação em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das


águas pluviais.

IV. Anteprojeto dos equipamentos urbanos de responsabilidades do loteador;

V. Memorial descritivo e justificativo, em duas vias, assinadas pelo proprietário e


pelo profissional habilitado, contendo:

a. Descrição sucinta, do loteamento com suas características e fixação de


zona ou zonas de uso;

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b. As condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem


sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes das diretrizes
fixadas;

c. A discriminação da área total do terreno a parcelar, das áreas


comercializáveis e das áreas que passarão ao domínio do Município no
ato de registro do loteamento;

d. A enumeração dos equipamentos urbanos e comunitários já existentes no


loteamento e adjacências;

e. O cronograma físico-financeiro de execução das obras de infra-estrutura


e dos equipamentos urbanos que deverão ser executados pelo loteador,
dentro do prazo máximo de 03 (três) anos.

Art.13 - Após o exame da documentação apresentada a Prefeitura expedirá


certidão de pré-aprovação do projeto urbanístico atestando que o mesmo está de acordo
com as diretrizes fornecidas.

Art. 14 – Concomitantemente a aprovação dos projetos junto aos demais


órgãos competentes, poderá o loteador, apresentar para análise e aprovação pela
Municipalidade os Projetos complementares de infra-estrutura, a saber: Projeto de
Galerias de Águas Pluviais, Guias e Sarjetas e Pavimentação; Projeto de Arborização e
Paisagismo com Mobiliário Urbano; Sinalização de Trânsito Vertical e Horizontal, e
outros porventura julgados necessários.

Art. 15 - O loteador, após a aprovação do projeto pelos demais órgãos


competentes, apresentará à Prefeitura o respectivo Certificado de Aprovação.

Art. 16 – Constatado o atendimento de todas as diretrizes e normas técnicas, o


Departamento de Planejamento da Prefeitura indicará, no mínimo 50% (cinquenta por
cento) dos lotes do empreendimento a serem hipotecados como garantia de execução
das obras de infra-estrutura, cujo valor seja igual ou superior ao custo das obras a serem
realizadas.

§ 1º - A hipoteca deverá ser apresentada mediante escritura pública e seu


valor corresponderá ao valor global das obras de infra-estrutura constantes do
cronograma físico-financeiro do empreendimento.

§ 2º - O valor a ser hipotecado poderá ser constituído de uma ou mais áreas


em outro local ou mesmo de lotes em outra gleba dentro do município de
Taubaté, desde que:

I – apresentem avaliação igual ou superior aos 50% dos lotes do


empreendimento;

II – a área ou áreas sejam providas de equipamentos urbanos e comunitários


essenciais; e
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III – haja interesse do município, definido pelo órgão competente quando da


aprovação do projeto.

§ 3º - A critério da Prefeitura, o Loteador poderá oferecer como instrumento


de garantia uma fiança bancária.

Art. 17 - Os lotes hipotecados poderão ser liberados proporcionalmente à


execução dos serviços a que reportam essas garantias, estabelecendo-se como critério os
percentuais constantes do cronograma físico-financeiro, após a respectiva vistoria e
aceitação pela Prefeitura.

Art. 18 - Pagos os emolumentos devidos e outorgada a escritura de hipoteca


mencionada, a Prefeitura expedirá o competente Decreto de Aprovação do Loteamento,
documento este equivalente ao Alvará de Parcelamento.

Parágrafo Único - No Decreto de Aprovação do Loteamento serão


explicitados as obras obrigatórias de infra-estrutura, o prazo para execução das mesmas
e as condições de aceitação e liberação da hipoteca.

Art. 19 - O instrumento de garantia das obras de infra-estrutura deverá


constar, especificamente, as obras e serviços que o loteador fica obrigado a executar e
os prazos fixados no cronograma aprovado.

Art. 20 - São de responsabilidade do loteador as obras e instalações de:

a. Terraplenagem, abertura de vias, demarcação dos lotes e logradouros;

b. Drenagem superficial e profunda;

c. Sistema de abastecimento de água potável, sua conexão com a rede pré-existente


e ligações domiciliares;

d. Sistema de coleta de esgoto sanitário, sua conexão com a rede pré-existente e


ligações domiciliares;

e. Pavimentação das pistas de rolamento, guias e sarjetas e rebaixamento de guias


nas esquinas para os portadores de necessidades especiais;

f. Sinalização de trânsito - vertical e horizontal;

g. Rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública: braços e


lâmpadas, inclusive remoção;

h. Arborização dos passeios públicos e paisagismo nas praças e áreas verdes com
mobiliário urbano e iluminação.

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§ 1º - Para garantia da prevenção da erosão, a Prefeitura poderá exigir projeto


específico.

§ 2º - Em nenhum caso os movimentos de terra e obras poderão prejudicar o


escoamento das águas nas respectivas bacias hidrográficas.

§ 3º - Os taludes verticais resultantes de movimentos de terra, com altura igual ou


superior a 2,00 m (dois metros), serão objetos de projeto específico.

Art. 21 – Concluídas todas as obras de infra-estrutura, apresentados os


atestados de vistoria das concessionárias de serviços públicos, a requerimento do
loteador, a Prefeitura, após a devida fiscalização, expedirá o decreto de recebimento e
aceitação das áreas e logradouros públicos, liberando as garantias oferecidas para
integral execução das obras obrigatórias de infra-estrutura.

CAPÍTULO II
DOS DESMEMBRAMENTOS E FRACIONAMENTOS

Art. 22 - O pedido de desmembramento ou fracionamento deverá ser dirigido


ao Prefeito, acompanhado dos seguintes documentos:

I. Título de propriedade do imóvel, comprovando-se o registro atual em nome dos


requerentes;

II. Planta e memorial descritivo contendo:

a. Indicação da situação atual e da situação pretendida após o


desmembramento;
b. Indicação dos confrontantes;
c. Indicação das construções existentes;

Art. 23 - A Prefeitura poderá exigir nos desmembramentos, a realização de


obras relativas a guias, sarjetas, calçadas ou outras de infra-estrutura.

Art. 24 - Deferido o pedido de desmembramento, a respectiva certidão,


necessária a formalização do ato perante o Cartório de Registro de Imóveis, só será
expedida após a comprovação da execução, por parte do requerente, das exigências
constantes da presente Lei.

Art. 25 - Aplicam-se aos desmembramentos ou fracionamentos, no que


couber o disposto para os projetos de loteamento.

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CAPÍTULO III
DAS NORMAS TÉCNICAS

Art. 26 - As servidões de passagem que porventura gravem as áreas objeto de


parcelamento de solo, deverão ser caracterizadas em projeto, a critério da
Municipalidade, como áreas reservadas a equipamentos urbanos ou a sistema viário.

Parágrafo Único - As vias de circulação sem saída com cul de sac deverão
ser providas de praças de manobra ou alças que possam conter um círculo de diâmetro
não inferior a 18,00m (dezoito metros).

Art. 27 - A maior dimensão das quadras não poderá ser superior a 200,00 m
(duzentos metros), exceto nos casos de quadras lindeiras a ferrovias ou outras barreiras,
a critério da Prefeitura.

Art. 28 - As vias de circulação de veículos e de pedestres deverão ser


providas de sistema de drenagem de águas pluviais, atendidas as normas técnicas
brasileiras.

§ 1º - Em nenhum caso os movimentos de terra e obras poderão prejudicar o


escoamento das águas nas respectivas bacias hidrográficas.

§ 2º - Quando não for viável dar escoamento natural às águas pluviais, os


lotes situados a jusante deverão ser gravados de servidão pública de passagem
para a drenagem das águas pluviais provenientes dos lotes vizinhos situados.

CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE, INFRAÇÃO E PENALIDADES

SEÇÃO I
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 29 - A infração a qualquer dispositivo deste Título ou a realização de


obra ou serviço que ofereça perigo de caráter público ou à pessoa que o execute,
ensejará notificação ao infrator para regularização da situação no prazo que lhe for
determinado.

Art. 30 - O decurso de prazo da notificação sem que tenha sido regularizada a


situação que lhe deu causa acarretará:

I - multa de 1 a 10 UFMT (Unidade Fiscal do Município de


Taubaté) por apresentação de projeto para exame da Prefeitura com
indicações falsas sobre o imóvel a ser parcelado;

II - o embargo das obras, dos serviços ou do uso do imóvel até a sua


regularização, para os outros tipos de infração.

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Art. 31 - O desrespeito ao embargo de obras, serviços ou uso do imóvel,


independentemente de outras penalidades cabíveis sujeitará o infrator às multas
especificadas no § 1º deste artigo, por dia de prosseguimento das obras ou serviços ou
do uso do imóvel a revelia do embargo, bem como a interdição do canteiro de obras ou
do imóvel e ainda, a demolição das partes em desacordo com as normas técnicas deste
Título.

§ 1º São as seguintes as multas diárias aplicáveis, conforme o tipo de infração:

I - executar obras em desacordo com as indicações apresentadas no


projeto ou no alvará de parcelamento quando for o caso: de 1 a 50
UFMT;

II - executar obras em desconformidade com as normas técnicas desta


Lei: de 1 a 50 UFMT;

III - executar qualquer obra de parcelamento sem o respectivo alvará: de


1 a 100 UFMT;

IV - executar obras de parcelamento sem responsabilidade de


profissional regularmente habilitado e registrado na Prefeitura: de 1 a
100 UFMT;

V - faltar com as precauções necessárias para a segurança de pessoas ou


propriedades, ou de qualquer forma danificar ou acarretar prejuízo a
logradouros públicos, em razão da execução de obras: de 1 a 50 UFMT;

VI - anunciar, por qualquer meio, a venda, promessa ou cessão de


direitos relativos a imóveis, com pagamento de forma parcelada ou não,
sem aprovação do parcelamento ou após o término dos prazos
concedidos em qualquer caso, quando os efeitos formais ou materiais
contrariarem as disposições da legislação municipal vigente: de 1 a 100
UFMT (Unidade Fiscal do Município de Taubaté).

§ 2º Nas reincidências, a multa será aplicada em dobro.

Art. 32 - A aplicação das penalidades previstas nesta Seção não dispensa o


atendimento às disposições deste título e de suas normas regulamentares, bem como não
desobriga o infrator de ressarcir eventuais danos resultantes da infração, na forma da
legislação vigente.

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ANEXO V
LOTEAMENTOS FECHADOS

Art. 1º A Administração Municipal poderá autorizar em caráter precário o


fechamento de loteamentos ou ruas, para controle de acesso a circulação de veículos e
de pessoas não domiciliados no local, compreendendo 3 (três) situações específicas:

I - Os loteamentos fechados a serem implantados no Município, após


a promulgação desta Lei, que deverão observar suas disposições para
aprovação do projeto;
II - Os loteamentos fechados já implantados no Município, antes da
promulgação desta Lei, que deverão observar suas disposições para
fins de regularização;
III - Os loteamentos abertos já implantados, que venham a tornar-se
fechados, total ou parcialmente, nos termos desta Lei.

Art. 2º As áreas livres de uso público e as vias de circulação compreendidas


na parte interna do perímetro do loteamento a ser fechado serão objetos de permissão de
uso em caráter precário por tempo indeterminado, passível de revogação a qualquer
tempo, a juízo da Administração Municipal, sem direito a qualquer espécie de retenção
ou ressarcimento por benfeitorias eventualmente afetadas.

Art. 3º Não poderão estar incluídas no perímetro do loteamento a ser fechado,


vias coletoras que interliguem o sistema viário existente.

Art. 4º A formalização da permissão dar-se-á nos seguintes termos:

I - por meio de Decreto, nos autos do processo administrativo de


aprovação e regularização dos pedidos de fechamentos;
II - No Decreto de permissão de uso, se for o caso, deverão constar
todos os encargos relativos à manutenção e à conservação dos bens
públicos.

Art. 5o O pedido de fechamento deverá ser formulado:

I - por, pelo menos, 80% (oitenta por cento) dos proprietários dos
imóveis existentes na área, através de requerimento, acompanhado
obrigatoriamente de:

a) declaração expressa de anuência ao fechamento por oitenta por


cento dos proprietários dos imóveis situados no perímetro, que se
pretende fechar nos termos autorizados pela presente Lei
Complementar;

b) prova de constituição de pessoa jurídica representativa dos


proprietários de imóveis localizados dentro do perímetro abrangido
pelo pedido de fechamento;
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c) cópia do título de propriedade de cada imóvel envolvido na
solicitação de fechamento, ou outro documento que o substitua;

d) quadro indicativo, conforme modelo abaixo:

Quadra Lote Inscrição Imobiliária (BC) Matricula Nome do


proprietário RG CIC Adesão (assinatura)

e) planta do loteamento ou rua sem saída, contendo:

1. O respectivo local de controle de acesso;

2. Tipo de fechamento pretendido.

f) planta baixa devidamente cotada em escala compatível, indicando os


elementos de controle de acessos de veículos e pedestres com
indicação dos respectivos fluxos.

§ 1º O fechamento das divisas do loteamento ou das ruas poderá ser feito com
muro de alvenaria, alambrado em tela ou cerca viva, com altura máxima de quatro
metros, sem prejuízo da fiação aérea e iluminação pública, porventura existentes, desde
que acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de profissional
responsável pela estrutura de fechamento.

§ 2º A área máxima de fechamento do loteamento ou ruas dependerá de


considerações urbanísticas, viárias, ambientais e do impacto que possa ter sobre a
estrutura urbana, de acordo com o órgão municipal competente.

§ 3º As áreas destinadas à finalidade institucional e de lazer, deverão,


preferencialmente, ser excluídas do perímetro formado pelo fechamento do loteamento
ou ruas.

§ 4º Não sendo possível a exclusão das áreas de lazer e verde do perímetro do


fechamento, deverão estas ser urbanizadas e mantidas pela pessoa jurídica
representativa dos proprietários em parceria com o Poder Público, não podendo em
qualquer hipótese ter a sua destinação alterada.

§ 5º As ruas deverão ficar livres em seus leitos, podendo apenas conter


guarita, portão, cancela, correntes ou similares que permita o trânsito de veículos e,
obrigatoriamente, acesso diferenciado para pedestres.

Art. 6º A análise da documentação e de eventuais interferências do projeto de


fechamento far-se-á por intermédio das unidades da Administração Municipal, assim
especificadas:

I - Departamento de Trânsito ao qual caberá a análise dos impactos


de fechamento com relação ao sistema viário e do controle de acesso
proposto para veículos e pedestres;

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II - Área Especial do Meio Ambiente a qual caberá a análise dos
projetos de urbanização e arborização das áreas públicas;

III - Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do


Município ao qual caberá a análise da documentação apresentada e
aspectos urbanísticos, encaminhando o requerimento para
manifestação final do chefe do Executivo Municipal;

IV - Divisão de Fiscalização de Obras Particulares para posterior


fiscalização do cumprimento das exigências estabelecidas na
autorização de fechamento.

Art. 7º O acesso de pedestres ou condutores de veículos não residentes nas


respectivas áreas fechadas será garantido mediante simples identificação ou
cadastramento, não podendo, em nenhuma hipótese, ocorrer restrição ao mesmo.

Art. 8º A pessoa jurídica representativa dos proprietários deverá afixar nos


locais de acesso ao loteamento ou ruas placa esclarecedora dos direitos assegurados no
artigo anterior da presente Lei Complementar.

Art. 9° Verificada qualquer violação aos termos e condições vinculadas à


autorização de fechamento, a pessoa jurídica representativa dos proprietários será
notificada pela Prefeitura Municipal para regularizar a situação no prazo de quinze dias,
sob pena de revogação da autorização de fechamento.

§1º A entidade representativa dos proprietários deverá garantir a ação livre e


desimpedida das autoridades e entidades públicas que zelam pela segurança e bem-estar
da população nos limites da área fechada.

§2º A entidade representativa dos proprietários, a fim de dar cumprimento às


obrigações disposta neste artigo, poderá firmar, sob sua inteira responsabilidade,
convênios ou contratos com órgãos públicos ou entidades privadas.

Art. 10 Caberá à Administração Municipal, quando for o caso, a


responsabilidade pela determinação, aprovação e fiscalização das obras de manutenção
dos bens públicos outorgados nos termos deste capítulo.

Art. 11 Na hipótese de descumprimento das obrigações de manutenção e


conservação ou desvirtuamento da utilização dos bens públicos, a Administração
Municipal revogará a permissão e assumirá a total responsabilidade pelos bens públicos,
determinados ainda:

I. Perda de caráter de loteamento fechado;

II. O pagamento da multa por metragem quadrada de terreno, aplicável a cada


proprietário de lote pertencente ao loteamento fechado.

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Parágrafo Único – Na hipótese da Administração Municipal determinar a


remoção de benfeitorias tais como fechamentos, portarias e outros, esses serviços serão
de responsabilidade da entidade representativa dos proprietários, sob pena de
ressarcimento de custos, caso não executados no prazo concedido.

Art. 12 Após a publicação do decreto de outorga da permissão de uso, a


utilização das áreas públicas internas ao loteamento, respeitados aos dispositivos legais
vigentes, poderão ser objeto de regulamentação própria da entidade representativa dos
proprietários, enquanto perdurar a citada permissão de uso.

Parágrafo Único – Nos contratos padrão de compromisso e nas escrituras de


compra e venda cujos lotes estão compreendidos no perímetro fechado do loteamento,
objeto do inciso I do artigo 1° deste anexo, deverão prever expressamente a obrigação
do adquirente em contribuir para a manutenção de vias, logradouros, espaços livres e
todos os bens públicos objetos de concessão de uso.

Art. 13 Na hipótese de descaracterização da área fechada, através da abertura


ao uso público das áreas objeto da permissão de uso, as mesmas reintegrarão o sistema
viário e de lazer do Município, assim como as benfeitorias executadas, sem que assista à
entidade representativa dos proprietários qualquer indenização ou ressarcimento por
benfeitorias eventualmente realizadas.

Parágrafo Único – Se por razões urbanísticas for necessário intervir nos


espaços públicos sobre os quais incide a permissão de uso segundo esta Lei, não caberá
à entidade representativa dos proprietários qualquer indenização ou ressarcimento por
benfeitorias eventualmente afetadas.

Art. 14 Os loteamentos fechados em situação irregular na data de publicação


desta Lei, deverão enquadrar-se nos termos destas exigências da presente Lei.

Parágrafo Único - Os loteamentos que se enquadrarem no artigo anterior


disporão do prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a regularização, sob pena de
aplicação de multa.

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ANEXO VI
DA URBANIZAÇÃO DE TERRENOS EM CONDOMÍNIO HORIZONTAIS

Art. 1º Fica autorizada a Urbanização Associada a Edificações em


Condomínios Horizontais, conforme o regulamento a seguir descrito.

Art. 2º O Condomínio Residencial Horizontal somente poderá ser implantado


em lotes, mediante análise e aprovação dos departamentos competentes da prefeitura,
devendo atender as seguintes disposições:

I. Quota mínima de terreno, por unidade habitacional, igual a 140,00 m²


(cento e quarenta metros quadrados), considerada a área total do terreno;

II. No caso de “vilas residenciais” dentro da zona urbanizada, com no


máximo de 5.000,00 m2 (cinco mil metros quadrados), a cota mínima por
unidade habitacional será de 70 m2 (setenta metros quadrados);

III. Os coeficientes urbanísticos serão computados sobre a área total do


terreno;

IV. Previsão de espaços de uso comum - para recreação e equipamentos de


uso comum, tais como guaritas ou portarias, zeladorias, serviços de uso
coletivo, lixeiras, áreas livres ajardinadas e arborizadas, correspondentes
a 15% (quinze por cento) da área total do terreno, se edificadas deverão
ser mantidos 50% (cinquenta por cento) destas áreas como permeável.
Podendo referido percentual, total ou parcialmente, ser computado, a
critério da Municipalidade, nas áreas eventualmente exigidas pelos
demais órgãos públicos;

V. As áreas eventualmente exigidas pelos demais órgãos continuarão sob o


domínio particular, integrando as áreas de uso comum do condomínio;

VI. Os espaços de uso comum, vias internas e/ou de pedestres, áreas de


estacionamento para visitantes, serão considerados bens de uso exclusivo
do condomínio, sendo sua manutenção de responsabilidade dos senhores
condôminos;

VII. Previsão de no mínimo, uma vaga de estacionamento para veículo, por


unidade habitacional, situada na própria unidade, em bolsão de
estacionamento ou em subsolo; deverá ser prevista 01 (uma) vaga de

estacionamento de visitantes para cada 10 (dez) unidades habitacionais,


sendo uma delas projetada com acessibilidade.

VIII. Acesso às unidades habitacionais, deverá ser feito através de via


particular de circulação de veículos, ou de pedestres, internas ao
condomínio, sendo que:

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1) A via particular interna de circulação de veículos


deverá ter no mínimo 12,00 m (doze metros) de largura,
sendo 2,00 m (dois metros) de cada lado, destinado ao
passeio.
2) A via sem saída, com cul de sac, deverá ter no mínimo
largura de 9,00 m (nove metros) e serem providas de
praças de manobra ou alças que possam conter um
círculo de diâmetro não inferior a 18,00 m (dezoito
metros).
3) A via de circulação de pedestres deverá ter largura
mínima de 4,00 m (quatro metros), assegurada a
acessibilidade de pessoas com deficiência;

Art. 3º A taxa de ocupação máxima dos Condomínios Horizontais será de


60% (sessenta por cento) da área total de terreno e o coeficiente de aproveitamento
máximo de 2,0 (duas vezes) da quota de terreno de cada unidade condominial.

Parágrafo Único Se adotado vaga de estacionamento descoberta para


veículo, a taxa de ocupação máxima será de 50% (cinquenta por cento) do total da área.

Art. 4º Todas as unidades habitacionais, deverão ter, altura inferior a 9,00


m (nove metros), definindo-se altura, para efeito desta Lei, medidos a partir da cota da
guia da calçada na frente da habitação até a altura máxima da cobertura.

Art. 5º No projeto do Condomínio Horizontal as áreas de uso comum


destinadas à guarita, portaria, zeladoria, recreação ou serviços de uso coletivo, quando
cobertas, serão computadas para efeito do cálculo do coeficiente de aproveitamento e da
taxa de ocupação.

Art. 6° Deverá ser previsto espaço adequado, para a instalação de


recipientes localizados exclusivamente, na portaria do conjunto, para depósito do lixo
residencial de forma a facilitar a sua coleta seletiva.

§ 1º O lixo deverá ser armazenado em recipientes separados conforme o seu


tipo, ou seja: papel e papelão; plástico; alumínio; vidro e orgânico e, cada recipiente
deverá ter sua cor conforme o padrão adotado para a coleta seletiva.

§ 2º A capacidade dos recipientes deverá ser suficiente para armazenar o lixo


durante 72hs. (setenta e duas horas), proporcional às unidades habitacionais.

Art. 7° As edificações do condomínio deverão respeitar o recuo mínimo de


4,00 m (quatro metros) de frente com relação aos logradouros públicos oficiais.

Art. 8° Os espaços de uso comum, as áreas de estacionamento de visitantes,


de vias internas de circulação de veículos e de pedestres serão considerados no cálculo
das frações ideais das unidades autônomas.

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Art. 9° Será permitido o agrupamento horizontal de edificações de no


máximo 06 (seis) unidades autônomas.

Parágrafo Único - O recuo lateral será de 1,50 m (um metro e cinquenta


centímetros) entre unidades isoladas e de 3,00 m (três metros) entre os agrupamentos
horizontais de edificações.

Art. 10° Os condomínios só poderão ser implantados em áreas que tenham


frente e acesso para vias públicas oficiais.

Art. 11 O processo de aprovação e recebimento do condomínio horizontal


será constituído de quatro etapas:

I. Da expedição de diretrizes urbanísticas;

II. Da aprovação do Plano Urbanístico;

III. Da aprovação e da implantação das obras obrigatórias de infra-estrutura e


unidades condominiais;

IV. Do recebimento do condomínio através da expedição do competente “Habite-


se”.

Art. 12 Antes da elaboração dos projetos do condomínio horizontal, o


interessado deverá solicitar à Prefeitura a expedição de diretrizes, apresentando, para
esse fim, requerimento acompanhado dos seguintes documentos e informações:

I. Mapa de situação da gleba contendo:


a) levantamento planialtimétrico com curvas de nível de metro
em metro, indicando a denominação e dimensões de vias dos
arruamentos contíguos a todo o perímetro;
b) croqui ou planta de localização da área ilustrando acessos
principais, acidentes geográficos, cursos d’água, bosques,
construções existentes, confrontações, e outros dados julgados
relevantes;

II. O tipo de uso predominante a que o condomínio se destina;

III. O título de propriedade da área onde pretende efetivar o condomínio e, no caso


de não ser requerente o proprietário, procuração com poderes expressos
outorgados pelo proprietário para tanto.

Art. 13 Atendendo ao requerimento do interessado, a Prefeitura:

I. Indeferirá o pedido em face da inviabilidade urbanística do empreendimento,


decorrente do seccionamento do sistema viário projetado e/ou existente;
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II. Expedirá a competente certidão de diretrizes indicando:

a) As restrições legais de uso e ocupação do solo na zona em


que se situa a área a ser incorporada;

b) O rol das obras de infra-estrutura a serem realizadas pelo


incorporador, a saber: terraplenagem, abertura de vias,
demarcação das quadras e unidades autônomas; drenagem
superficial e profunda, guias e sarjetas; sistema de
abastecimento de água potável e de coleta de esgoto sanitário,
e respectivas ligações domiciliares; pavimentação das vias
internas, e rebaixamento de guias nas esquinas para as pessoas
com deficiência; sinalização de trânsito - vertical e horizontal;
rede de distribuição de energia elétrica e iluminação: braços e
lâmpadas; arborização das vias internas e paisagismo das áreas
de uso comum com mobiliário urbano e iluminação.

c) A dimensão e condições de ocupação das áreas de uso


comum;

§ 1º - Para garantia da prevenção da erosão, a Prefeitura poderá exigir projeto


específico.

§ 2º - Em nenhum caso os movimentos de terra e obras poderão prejudicar o


escoamento das águas nas respectivas bacias hidrográficas.

§ 3º - Os taludes verticais resultantes de movimentos de terra, com altura igual


ou superior a 2,00 m (dois metros), serão objetos de projeto específico.

Art. 14 As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 2 (dois)


anos.

Art. 15 O projeto do condomínio, elaborado em conformidade com as


diretrizes expedidas, será protocolizado junto ao processo de diretrizes, mediante
requerimento acompanhado dos seguintes documentos:

I. Título de propriedade do imóvel atualizado, com certidão de ônus reais que


pesem sobre o imóvel;

II. Projeto urbanístico do empreendimento em duas vias, assinadas pelo


proprietário e por profissional habilitado, contendo:

a) o sistema de vias, áreas de uso comum, quadras e


implantação das unidades autônomas;

b) as dimensões lineares e angulares do projeto com raios,


cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais das vias;

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c) os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de
circulação e praças;

d) a indicação em planta de todas as linhas de escoamento das


águas pluviais.

III. Memorial descritivo e justificativo, em 2 (duas) vias, assinadas pelo proprietário


e pelo profissional habilitado.

Art. 16 Após o exame da documentação apresentada a Prefeitura expedirá,


se necessário, certidão de pré-aprovação do projeto urbanístico atestando que o mesmo
está de acordo com as diretrizes fornecidas.

Art. 17 Concomitantemente a aprovação dos projetos junto aos demais


órgãos competentes, poderá Municipalidade requerer a apresentação, para análise e
aprovação, dos Projetos complementares de infra-estrutura, a saber: Projeto de Galerias
de Águas Pluviais, Guias e Sarjetas e Pavimentação; Projeto de Arborização e
Paisagismo com Mobiliário Urbano; Sinalização de Trânsito Vertical e Horizontal, e
outros porventura julgados necessários.

Art. 18 Concluída a aprovação dos projetos pelos demais órgãos


competentes, o incorporador apresentará à Prefeitura os respectivos certificados de
aprovação ou documentos a estes equiparados.

Parágrafo Único – Considerando as características de cada empreendimento


e constatada a inexigibilidade de aprovação pelos demais órgãos competentes, a
Prefeitura prosseguirá com o andamento do processo de aprovação.

Art. 19 Pagos os emolumentos devidos a Prefeitura expedirá o competente


Alvará de Construção autorizando o início das obras.

Art. 20 As obras de infra-estrutura serão fiscalizadas pela Prefeitura


Municipal e deverão estar implantadas em conformidade com os projetos aprovados, e
integralmente concluídas, inclusive com as devidas vistorias pelas Concessionárias
locais, com os respectivos atestados, para que seja expedido o “habite-se” das unidades
autônomas concluídas, cabendo toda a responsabilidade civil e criminal ao proprietário,
empreendedor e/ou executor das obras.

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ANEXO VII
SÍTIOS DE RECREIO

Art. 1° Fica autorizado o parcelamento de imóveis rurais, para fins de


implantação de sítios de recreio.

Art. 2° O parcelamento em sítios de recreio serão permitidos nas áreas


descritas no artigo 35 deste Plano Diretor, e deverão prever lotes com dimensão mínima
de 2.500,00 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados).

§1° A taxa de ocupação deverá ser no máximo de 25% (vinte e cinco por
cento).

§2° As construções deverão manter recuo mínimo de 5,00 m (cinco metros)


das divisas.

§3° Reserva de área permeável de 50% (cinquenta por cento) em cada lote.

Art. 3° A largura das ruas e dos caminhos integrantes do plano de loteamento


de sítios de recreio não poderão ter largura inferior a 14,00 m (quatorze metros),
podendo a largura ser reduzida a 9,00m (nove metros) quando com comprimento
inferior a 200,00 m (duzentos metros), terminando obrigatoriamente em balão de
retorno ou cul de sac, com raio mínimo de 9,00 m (nove metros).

Art. 4° O plano urbanístico destinado aos sítios de recreio deverá destinar,


pelo menos:

1. 5% (cinco por cento) do total da gleba à área de uso institucional;

2. 20% (vinte por cento) do total da gleba às áreas verdes;

3. O restante da área do imóvel deverá ser destinado ao sistema viário e lotes, não
havendo determinação de área mínima para tais destinações.

Art. 5° Nos planos urbanísticos destinados a sítios de recreio deverão ser


implantados pelo empreendedor as seguintes benfeitorias:

1. Abertura do sistema viário com o leito das ruas devidamente estabilizado e


cascalhados;

2. Demarcação topográfica dos sítios de recreio;

3. Sistema de captação, distribuição e disposição de águas pluviais;

4. Sistema de distribuição de energia elétrica;

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5. Sistemas de abastecimento de água e disposição dos esgotos sanitários,


conforme solução técnica previamente aprovada por órgãos competentes.

Art. 6° Ao longo das águas correntes e dormentes deverá ser previsto faixa de
proteção ambiental, de acordo com a legislação vigente e ao longo das estradas
municipais será obrigatória a reserva de faixa “non edificandi”, de 15,00 m (quinze
metros) de largura contados a partir do eixo da vias existentes.

Art. 7° Com a aprovação do plano de loteamento de sítios de recreio o


perímetro das áreas, automaticamente passarão a ser considerados como integrantes da
zona de expansão urbana.

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ANEXO VIII
CONTROLE DE POLUIÇÃO SONORA

Art. 1° A ninguém é licito, por ação ou omissão, dar causa ou contribuir para
ocorrência de qualquer poluição sonora.

Art. 2° Ficam definidos os seguintes horários para fins de ampliação deste


regulamento:

a) Diurno: compreendido de 07h00min a 20h00min

b) Noturno: compreendido de 20h00min a 07h00min

Art. 3° Os níveis de pressão sonora fixados por esta resolução, bem como os
equipamentos e métodos utilizados para medição e avaliação, obedecerão às
recomendações das normas NBR 10.151 e NBR 10.152, ou as que lhe sucederem.

Art. 4° Ficam estabelecidos os seguintes limites máximos de pressão sonora


para as zonas de uso definidas pelo Plano Diretor, conforme descrito abaixo:

a) Zonas Residenciais: Horário diurno = 55 db (A)


Horário noturno = 50 db (A)

b) Zonas de usos diversos: Horário diurno = 65 db (A)


Horário noturno = 60 db (A)

c) Zona Industrial: Horário diurno = 75 db (A)


Horário noturno = 70 db (A)

Art. 5° A emissão de som em decorrência de quaisquer atividades industriais,


comerciais, religiosas, prestação de serviços, sociais, recreativas, inclusive propaganda
comercial, manifestações trabalhistas e atividades similares, obedecerá aos padrões e
critérios estabelecidos neste regulamento.

Art. 6° Os ruídos a seguir relacionados só poderão ser produzidos através de


autorização expressa dos órgãos competentes da Prefeitura Municipal:

a) Produzidos através de serviços de alto falante e outras fontes de


emissão sonora, fixados ou móveis, utilizando pregões, anúncios ou
propagandas, nas áreas residenciais, nas zonas sensíveis a ruídos e
nos logradouros e vias públicas ou para ela dirigidos;

b) Provenientes de instalação mecânica, bandas ou conjuntos


musicais e de aparelhos ou instrumentos produtores ou
amplificadores de som, fanfarras, apitos, sinetas, campainhas,
sirenes, alto falantes, quando produzidos na via pública ou quando
nela sejam ouvidos de forma incômoda;

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c) Provenientes da execução de música mecânica ou a apresentação
de música ao vivo em estabelecimentos que não disponham de
estrutura física adequada para o condicionamento do ruído em seus
interiores, tais como trailers, barracas e similares;

Art. 7° Por ocasião do carnaval e comemorações do Natal e Ano Novo serão


tolerados, excepcionalmente, níveis de pressão sonora, normalmente proibidos por este
regulamento.

Art. 8° Incluem-se nas exceções as festividades e comemorações incluídas ou


que venham a integrar-se ao calendário oficial de eventos da cidade.

Art. 9° A Prefeitura promoverá previamente, orientação técnica seguida do


monitoramento, caso necessário, na realização de cada evento, com vista à minimização
de eventuais incômodos decorrentes da emissão de ruídos.

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RELAÇÃO DE VIAS CLASSIFICADAS COMO CB

- Av. André Cursino Dos Santos


- Av. Arnaldo Felipe Sbruzzi
- Av. Asdrubal Augusto do Nascimento Neto
- Av. C.T.I.
- Av. Charles Schnneider
- Av. Cinderela
- Av. Cônego Jose Luiz Pereira Ribeiro
- Av. Da Fraternidade
- Av. Desembargador Paulo de Oliveira Costa
- Av. Dom Duarte Leopoldo e Silva
- Av. dos Bombeiros
- Av. Dr. Benedito Elias de Souza
- Av. Dr. Carlos de Oliveira Ortiz
- Av. Dr. Cesar Costa
- Av. Dr. Félix Guisard Filho
- Av. Dr. José Bonifácio Moreira
- Av. Dr. Pereira Barbosa
- Av. Dr. Renato Ortiz
- Av. Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto
- Av. Ernesto de Oliveira Filho (Marginal A Estrada de Ferro)
- Av. Gaspar Vaz da Cunha
- Av. Haroldo de Mattos (Portal da Mantiqueira)
- Av. Independência
- Av. Itália (trecho do viaduto da RFR e a Av. Charles Schnneider)
- Av. Itambé
- Av. João Batista Ortiz Monteiro
- Av. João Paulo de Oliveira Gama
- Av. Joaquim Ferreira da Silva
- Av. José Bento Monteiro Lobato
- Av. José de Angelis (Nova Campos Elíseos)
- Av. José Maria de Oliveira
- Av. Jose Olegário de Barros
- Av. José Ortiz Patto (Sítio Santo Antonio)
- Av. José Vicente de Barros
- Av. Major Acácio
- Av. Marcílio Siqueira Frade
- Av. Marechal Deodoro da Fonseca
- Av. Monsenhor Antonio do Nascimento Castro
- Av. Oswaldo Barbosa Guisard (Gurilândia)
- Av. Prefeito Moacyr Freire
- Av. Riciotti Paolicchi
- Av. Santa Cruz do Areão
- Av. Santa Terezinha

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- Av. Shalom
- Av. Vila Rica
- Av. Vila Velha
- Av. Voluntario Benedito Sérgio
- Av. Walter Thaumaturgo (trecho da Rua Dr. Emílio Winter até a Av. dos
Bandeirantes)
- Estrada Antonio de Angelis
- Estrada do Pinhão
- Rua Alcaide Mor Camargo
- Rua Anízio Salim Assaf
- Rua Armando Simonetti (Jaraguá Velho)
- Rua Bahia (Vila São Geraldo)
- Rua Bambi
- Rua Batista Sansoni
- Rua Benedito da Silveira de Moraes (Em Frente Ao Terminal Rodoviário)
- Rua Capitão Adolfo Monteiro
- Rua Claro Gomes
- Rua Coronel João Afonso
- Rua Das Camélias
- Rua Dinorá Pereira Ramos Brito
- Rua do Café
- Rua Domingues Ribas
- Rua Dr. Emílio Winter
- Rua Dr. Miguel Vieira Pereira
- Rua Edmundo Morewood
- Rua Euclides da Cunha
- Rua Felipa Gago
- Rua Guaianazes
- Rua Heliópolis
- Rua Idefonso Pereira dos Santos
- Rua Imaculada Conceição
- Rua Imaculada Conceição
- Rua José Canineo Filho
- Rua José Cassiano de Freitas
- Rua José Pedro da Cunha
- Rua José Renato Cursino de Moura
- Rua Lindóia
- Rua Marechal Arthur da Costa e Silva
- Rua Mariano Moreira
- Rua Padre Fischer
- Rua Padre José Rubens Bonafé
- Rua Professora Escolástica Maria de Jesus
- Rua Rodolfo Moreira de Almeida Junior
- Rua Sagrado Coração de Jesus
- Rua São Pedro
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- Rua Sumio Shibata


- Rua Tenente Alexandre Gandhi de Souza Lacerda
- Rua Tenente Mauro Francisco dos Santos
- Rua Umberto Passarelli
- Rua Ver. Rafael Braga
- Rua Waldemar Alexandre da Silva

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RELAÇÃO DE VIAS CLASSIFICADAS COMO CBE

- Av. Álvaro Marcondes de Mattos (Estoril)


- Av. Amador Bueno da Veiga
- Av. Assis Chateaubriand
- Av. Brasília
- Av. Brigadeiro José Vicente Faria Lima
- Av. Campinas
- Av. Carlos Pedroso da Silveira
- Av. dos Aimorés
- Av. Dos Bandeirantes
- Av. Francisco Barreto Leme
- Av. Major Dr. Waldemar Furquim
- Av. Marrocos (trecho do viaduto da Av. Itália até a Av. Francisco Alves
Monteiro)
- Av. Oswaldo Aranha
- Av. Pedro I
- Av. Santa Luiza do Marilac
- Estrada do Barreiro
- Estrada Municipal Francisco Alves Monteiro
- Estrada Prof. Dr. José Luiz Cembranelli
- Rodovia Oswaldo Cruz
- Rua Augusta Moreira de Castro Guimarães
- Rua Coronel Bento Furtado/ Rua 05
- Rua Correa Gomes
- Rua Helvino de Moraes
- Rua Irmãos Albernaz
- Rua Isaltina Ribeiro
- Rua Ivan Costa
- Rua José Vicente de Oliveira
- Rua Renato Braga
- Rua São Benedito/ Rua Marcio

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