Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Empédocles (490 – 430 a.C.) “sintetizou” as quatro substâncias (fogo, água, ar e terra)
como as raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituem.
- Em 478 a.C., o filósofo Leucipo acreditava que o universo era constituído por
elementos indivisíveis e pelo vazio, e que os movimentos desses elementos, gerando
união ou separação, produziam ou destruíam os materiais. Leucipo não deixou registros
sobre suas reflexões. Porém, elas permaneceram e foram melhoradas pelo seu seguidor
Demócrito, que viveu entre 460-370 a.C. e, seguindo as ideias do seu mestre, afirmava
que a menor partícula constituinte de qualquer tipo de matéria não poderia ser
fragmentada, pois se fosse divisível ao infinito, confundir-se-ia com o vazio. Por essa
característica, denominou tal partícula de átomo, palavra grega que significa indivisível.
Como corolário, Demócrito postulou que as únicas coisas existentes eram os
átomos e os espaços entre eles e que qualquer matéria resultaria da combinação de
átomos de quatro elementos: água, terra, fogo e ar. Conhecido como 1º modelo atômico,
mas meramente filosófico! As mudanças observadas em certos fenómenos químicos e
físicos foram atribuídas a associações e dissociações de átomos. Os filósofos que
defendiam tais posições ficaram conhecidos como atomistas.
- A teoria dos quatro elementos (fogo, água, terra e ar) de Aristóteles, substituiu as
ideias dos atomistas e perdurou por séculos à frente. Para Aristóteles, a matéria era
contínua (não atômica) e suas ideias terminaram prevalecendo entre a maioria dos
pensadores até o século XVI, quando outros estudiosos, como Pierre Gassendi (1592 –
1655), rompendo com a filosofia aristotélica, passaram a defender o atomismo e adotar
o empirismo como prática para o estabelecimento da verdade científica.
Raios catódicos
cátodo
ânodo
Saída para vácuo
Em 1876, Eugen Goldstein demonstrou que os feixes luminosos observados nas
ampolas de Crookes formam sombras de objetos colocados em sua trajetória, em
posição oposta ao eletrodo negativo do tubo de descarga (Figura acima). Como esse
eletrodo havia sido denominado cátodo por Faraday e acreditando que o feixe luminoso
era constituído por radiações, Goldstein denominou-os de raios catódicos.
No meio dessa polêmica, os experimentos realizados em 1897 por Joseph John
Thomson (1856-1940) foram decisivos para mostrar que os raios catódicos, na verdade,
eram elétrons, portanto, partículas com carga elétrica negativa e que os raios canais
eram íons carregados positivamente.
1903 – Modelo de J.J. Thomson – Pudim de passas
• O átomo é uma esfera, formada por um fluido com carga positiva (espalhadas
uniformemente) no qual estão dispersos os elétrons. O átomo “deixa” de ser a
menor parte da matéria.
• Primeiro modelo a explicar os fenômenos elétricos. Entretanto, Thomson não
podia explicar os espectros de raias com este modelo.
Em 1909, Robert Millikan (1868 – 1953) mediu a carga do elétron (e) em seu
famoso experimento da gota de óleo em queda. Um dos resultados mais impressionantes
desse experimento é a quantização da carga elétrica. Toda a carga elétrica é um múltiplo
inteiro da carga fundamental.
http://www.youtube.com/watch?v=Q8RuO2ekNGw
Referências:
1. Moisés André Nisenbaum
2. Clic Estude, ensino preparatório
3. Colégio Jardim São Paulo, Profª Núria Galacini
4. Jennifer Rocha Vargas Fogaça
5. Brito, Hermi F, Origem dos elementos, átomos e modelos atômicos, QFL 1101
Química Geral I , 20-03-2017
6. Rodrigues, Wyllyan do Nascimento, educagenius.blogspot.com
7. Oliveira, Ótom Anselmo de Arquitetura atômica e molecular / Ótom Anselmo
de Oliveira, Joana D’arc Gomes Fernandes – Natal (RN) : EDUFRN – Editora
da UFRN, 2006.