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História da Arte e da Arquitetura III – Resumo para a Prova

1) O que motivou a chamada “Arquitetura de Ferro”? E quais foram suas aplicações?

R: A “Arquitetura de Ferro” surgiu para cumprir com as necessidades do rápido


crescimento das cidades e a melhoria da infraestrutura das novas edificações, ou seja, o
aço – elemento estrutural usado na “Arquitetura de Ferro” – tem todas as propriedades
que as novas edificações e obras públicas exigiam, pois suplanta estruturalmente o
concreto e a madeira, além de alimentar o novo pensamento que surgia na época, que era
“Forma = Função”, já que a ideia por traz de toda a “nova arquitetura” encontrava beleza
em se ver o “esqueleto” dela. As aplicações feitas com a Arquitetura de Ferro consistiam
em pontes, trilhos de trem, trens, construções, indústrias, armas etc.

2) O que significa “Raumplan”? Quem inventou? Quais são seus elementos e


características?

R: O “Raumplan” – espaço planejado – é um modelo construtivo desenvolvido por


Adolf Loos (um arquiteto da República Tcheca, que exerceu grande parte de seu trabalho
na Áustria), que consiste no uso de cubos fragmentando todos os espaços planejados, ou
seja, toda a edificação é pensada com somente cubos se interconectando como uma
espécie de “Tetris em 3D”, desenvolvendo espaços com variações de altura, largura e
comprimento conforme as necessidades, criando assim ambientes articulados de forma
racional e implementados pelo pensamento da “Forma = Função” e aliando-se ao
pensamento do “Ornamento é Crime”.

3) O que foi a “Escola de Chicago”? Quem foi “Franklin Loyd Wright”? No que
consiste a “Arquitetura Orgânica” e quais são seus princípios?

R: A “Escola de Chicago” foi um movimento arquitetônico, desenvolvido nos finais


do século XIX e tornou-se uma das primeiras manifestações da arquitetura moderna,
implementando o pensamento e o desenvolvimento dos arranha-céus. Franklin Loyd
Wright foi um arquiteto estadunidense, que desenvolveu a “Arquitetura Orgânica” que se
contrapunha ao “Estilo Internacional” (Arquitetura Funcionalista Europeia), esse estilo
arquitetônico consistia em entender a arquitetura como um organismo, ou seja, é uma
arquitetura diferente para cada espaço, pois corresponde com a necessidade de cada
ambiente e os elemento que a compõem em seu aspecto natural, como exemplo usando o
projeto “A Casa da Cascata”, podemos ver os seus princípios e em que se embasa a
“Arquitetura Orgânica”, na edificação podemos ver o 1º princípio que é a Integridade,
presente na obra por meio da sua indivisibilidade e integração com o entorno, o 2º
princípio é a Continuidade, que apresenta um planta livre (espacial) e total interação com
o interno e o externo (física), o 3º princípio é a Plasticidade, que nesse caso é
representada pela união dos dois princípios anteriores, o 4° princípio é Natureza dos
Materiais, que mostra os princípios da “Arquitetura Vernacular”, já que usa os próprios
materiais do entorno, ou materiais que se assemelham ao do entorno da edificação para
compor a estética e a estrutura, o 5° princípio é a Gramática, onde todos os elementos
(sejam estéticos ou estruturais) casam-se em extrema harmonia e o 6° princípio é a
Simplicidade, que nada mais é do que não possuir nenhum elemento decorativo.

4) Explique o que é a “Arquitetura Funcionalista e Racionalista”, quem foi Le


Corbusier e os seus 5 princípios.

R: A “Arquitetura Funcionalista e Racionalista” foi um dos grandes estilos da


Arquitetura Moderna, que tinha como base a contrariedade ao ornamento por meio do
aproveitamento dos materiais advindos da 2ª Revolução Industrial (Ferro, Vidro e
Concreto Armado), as suas características se adequam na economia do solo (menos áreas
construídas), especificidade dos materiais, “Forma = Função”, estrutura aparente,
cobertura plana, ausência de ornamentos, paredes de vidro e preocupação com o interno;
entre os adeptos desse estilo temos Le Corbusier, que foi um arquiteto de origem suíça
que enraizou a Arquitetura Moderna em todo o planeta, por meio de ideias como “A
Máquina de Morar”, para os desenvolvimentos de seus projetos havia 5 princípios, que
são: 1º Planta Livre, que consiste no menor número de paredes possíveis nos espaços
internos das edificações; 2ª Fachada Livre, presente por meio de “paredes de vidro” nas
fachadas das edificações; 3º Pilotis, usado com 2 propósitos, onde o primeiro é nivelar a
térreo para uma verticalidade mais funcional e o segundo é o aproveitamento do térreo
para o uso de estacionamento ou grandes espaços de repouso; 4º Terraço Jardim; que
reutiliza a terra que foi modificada para a alocação do edifício; 5º Janelas em Fita, que
é possibilitada pelo 2º principio para permitir grandes entradas de luz.

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