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1. A Catequese na Conferência do RIO DE JANEIRO (a partir daqui é uma síntese de um longo texto de
irmã Maria aparecida Barboza apresentado na reunião dos expertos em 2008)
V CONFERENCIA DE APARECIDA1
Na V Conferência realizada nos dias 13 a 31 de maio de 2007, em Aparecida São Paulo, Brasil, a
Catequese perpassa todo o Documento. No contexto marcado pela globalização e mudança do cenário
religioso, o enfoque principal se deu na formação de discípulos missionários de Jesus Cristo.
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Síntese de um longo profundo artigo de Irmã Maria
Aparecida Barbosa com pesquisa da catequese nas 5 Conferencias do CELAM
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missionários possam perseverar na vida cristã e na missão em meio ao mundo que os desafia”.
7. [286 a 300] Desenvolve-se a "Iniciação à vida cristã e Catequese permanente. Os "cristãos
afastados" (286 a 288) são desafio e questiona a maneira como educamos na fé (catequese). “Ou educamos
na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para segui-lo, ou não
cumpriremos nossa missão evangelizadora” (DA. 286). Destaca a importância do catecumenato batismal
para os não batizados e o catecumenato pós-batismal para os batizados não suficientemente catequizados. Os
números 289 a 294, apresentam as propostas para a iniciação cristã. Recorda da importância de iniciar pelo
Querigma, guiado pela Palavra de Deus que aproxima a pessoa de Jesus Cristo, chegando à conversão e ao
seguimento em uma comunidade eclesial onde se amadurece na prática sacramental e no serviço (DA. 288).
A Catequese seja mistagógica, ou seja, tenha caráter de experiência (DA. 289). Destaca que “a iniciação
cristã dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de
Cristo” (DA. 291).
É necessário, assumir a dinâmica catequética da Iniciação Cristã como instrumento para forjar a
identidade cristã com as convicções fundamentais e o sentido da vida e gerar discípulos cristocêntricos,
orantes, amantes da Palavra de Deus, praticantes dos sacramentos, inseridos na comunidade eclesial e social
(DA. 292).
A Paróquia é o lugar de se assegurar a Iniciação Cristã (estudo do Ritual de Iniciação Cristã), o que
exige uma renovação da catequese na Paróquia (DA. 293).
Acentua que assumir essa iniciação cristã exige uma renovação de modalidade catequética na
paróquia, propõe que o processo catequético de formação adotado pela Igreja para a Iniciação Cristã seja
assumido em todo o Continente como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e
como a Catequese básica e fundamental (294), acentuando que depois é que virá a Catequese permanente
que continua o processo de amadurecimento da fé.
8. [295-300] A Catequese permanente. O DA aparecudq afirma que ter havido progresso catequético, tem se
tomado maior consciência de sua necessidade, tanto nas famílias como entre os bispos e presbíteros. Ressalta
que a catequese permanente é indispensável em toda formação cristã (DA. 295). Lembra que a formação
teológica e pedagógica dos catequistas não é a desejável. Os roteiros de catequese por vezes não se integram
com a pastoral de conjunto e são desprovidos de métodos pedagógicos atualizados. Falta colaboração das
famílias e os párocos e demais responsáveis não assumem com maior empenho a função de primeiros
catequistas (DA. 296)
Uma catequese adequada, que promova a adesão pessoal e comunitária a Cristo, é tarefa que cabe a
toda a comunidade, mas de maneira especial aos bispos (DA. 297). A catequese não deve ser só ocasional,
mas "itinerário permanente". Daí a importância das Conferências Episcopais, estabelecerem um processo
catequético orgânico e progressivo, que leve em consideração o DGC e a Catequese com adultos como a
forma fundamental da educação da fé permanente, baseada na leitura e meditação da Palavra de Deus (DA.
298). Assim a Catequese não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal, mas precisa ser uma
verdadeira escola de formação integral (DA. 299).
Lembra que a importância da valorização da religiosidade popular na catequese. Assim se expressa
“deve-se dar catequese apropriada para acompanhar a fé presente na religiosidade popular: visita às famílias,
oração familiar, leitura orante da Palavra de Deus, desenvolvimento das virtudes evangélicas” (DA. 300).
8. [303] Destaca o papel família na catequese. A família é a primeira escola da fé. Valoriza e incentiva a
Catequese familiar, já implementada de diversas maneiras, que tem se revelado como ajuda proveitosa à
unidade das famílias, oferecendo, possibilidade eficiente de formar os pais de família, os jovens e as
crianças, para que sejam testemunhas formes da fé em suas respectivas comunidades (DA. 303).
9. [338] Recorda que as instituições católicas devem promover uma educação na fé integral e transversal em
todo o currículo. As comunidades educativas, enquanto autêntica comunidade eclesial e centro de
evangelização assumam seu papel de formadora de discípulos, em comunhão com a comunidade cristã, que é
sua matriz (DA. 338).
10. {446d] Sugere uma Catequese atrativa para os jovens que os introduza no mistério de Cristo, buscando
mostrar a eles a beleza da Eucaristia dominical, que os leve a descobrir nela Cristo vivo e o mistério
fascinante da Igreja. Lembra também de propor os jovens gradualmente ao exercício da Leitura Orante e a
oração pessoal.
11. [463a] Propõem-se a Revisão de conteúdos das diversas catequeses preparatórias aos sacramentos:
batismo, eucaristia, crisma, matrimônio e as atividades e movimentos relacionados à família, para favorecer
o anúncio e reflexão sobre a vocação chamada a viver no matrimônio, família, Igreja e sociedade.
12. [485] Destaca o valor do uso dos Meios de Comunicação Social na Catequese. Em nosso século o
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primeiro anúncio, a catequese e aprofundamento da fé não podem prescindir dos Meios de C. Social.
13.[499] Recorda a necessidade de criar oportunidades para utilização da arte - de qualidade - na Catequese
de crianças, adolescentes e adultos, assim como nas diferentes pastorais da Igreja.
14. [385 e 505] Lembra da dimensão Social da Catequese. É tarefa da Igreja ajudar com a pregação, a
catequese, o anúncio e o testemunho do amor e da justiça, para que se despertem na sociedade as forças
espirituais necessárias e se desenvolvam os valores sociais (DA. 385). Sugere uma Catequese social incisiva,
porque a vida cristã não se expressa somente nas virtudes pessoais, mas também nas mudanças sociais e
políticas (DA 505).
5. 2. O PRINCIPIO CATEQUÉTICO SEGUNDO A METODOLOGIA DO Doc.Ap.
1ª parte: A vida de nossos povos.
“a grande tarefa de proteger e alimentar a fé do povo de Deus e recordar também aos fiéis deste
Continente que, em virtude de seu batismo, são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo”
(DA. 26). Há um principio catequético que perpassa o Documento mostrando a responsabilidade e a missão
de cada batizado. Ai se situa a pessoa do catequista como o discípulo missionário de Jesus Cristo.
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e) Vivência das vocações e ministérios específicos à luz de Jesus Cristo
5. 3. 2 - Os que deixam a Igreja para se unir a outros grupos religiosos. Por quê
Que fazer?
Cuidar da experiência religiosa, cuidar da vivência comunitária cuidar da formação bíblico-
catequética, cuidar do compromisso missionário de toda a comunidade. (DA 226).
5. 3.4. Os aspectos da formação do discípulo missionário
a) Processo e formação (DA 278).
1 ° passo, o encontro com Jesus Cristo (querigma)
2° passo, a conversão como conseqüência do encontro
3° passo, o discipulado (o cristão maduro)
4° passo, a comunhão com os irmãos (força da comunidade)
5° passo, a missão (o discípulo não se contém)
b) Características da formação
Formação integral, querigmática, permanente. Formação respeitosa do processo
Formação e acompanhamento
TERCEIRA PARTE: A Vida de Jesus Cristo Para Nossos Povos
5. 4.1 - O AGIR DO DISCIPULO MISSIONÁRIO DE JESUS CRISTO. A missão dos discípulos missionários é
anunciar a vida nova em Cristo aos nossos povos.
DA convoca toda Igreja da América Latina e do Caribe para o despertar ao grande impulso missionário (DA.
548). A missão catequética parte da inserção no conjunto das ações evangelizadora da Igreja. Ou melhor, dizendo,
despertar a consciência de que Catequese é “ato essencialmente eclesial”. Sua missão consiste em formar verdadeiros e
autênticos discípulos missionários de Jesus Cristo.
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Como a catequese vai assumir as conclusões e propostas de Aparecida – RICA com referencia para a
catequese quer com adultos, jovens e crianças
Mais do que um repasse de verdades a catequese precisa ser um Itinerário de crescimento, de adesão a Jesus
Cristo, de conversão e de inserção na comunidade de presença na sociedade
Catequese por atração. Renovar os textos de catequese (roteiros). Metodologia aos tempos atuais
Iniciação cristã em vista da identidade cristã
Dimensão missionária - mistagogia da catequese
Formação dos catequistas novos como discípulos missionários
Catequese permanente para fortalecer a identidade
Uma catequese social e uma adequada formação da doutrina social da igreja (DA pág. 274)
Formação iniciática no Seminário Propedêutico
Qual o novo processo para a catequese para os tempos atuais? Quais os processos formativos que a catequese
de hoje necessita?