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Não Acredito em barbeiros

Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele.
Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
- Por quê?
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e
veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!
- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
- Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e
feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta
e interpelou o barbeiro:
- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!
- Como?
- Não acredito. Pois se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas
compridas!
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
Ao que o homem respondeu:
- Entendeu agora?

O homem e a água

O rei queria casar sua filha com um homem sábio. Então ele fez um concurso em que o
candidato tinha que dar uma grande demonstração de sabedoria.
Porém, aos candidatos foi dito somente, que venceria o concurso, aquele que levasse à
princesa um presente que refletisse um desejo do próprio candidato.
Foi dito também que o escolhido teria o seu desejo realizado pelo próprio rei.
Os fidalgos se prepararam, pois a bela princesa era muito cortejada.
No dia da festa realizada para a ocasião, viu-se muitos presentes e entre eles alguns muito
cobiçados. De todos, três chamaram mais atenção: O primeiro levou um pote de ouro e
disse que o seu desejo era ter 10 vezes o peso da princesa em ouro. O rei então
perguntou o porquê daquele desejo.
Este é para que não falte riqueza para sua filha majestade.
O segundo levou o mapa de suas terras e disse que seu desejo era ter todo o reino em
suas mãos. E o rei perguntou-lhe o porque do desejo.
Quero ter todas as terras para dar muitos poderes a princesa majestade.
O terceiro entrou com um lindo e grande jarro bordado com fios de ouro, porém só
continha água.
E todos riram.
Ele disse que o seu desejo era ser igual a água.
O rei não entendeu, mas, perguntou o motivo do desejo. E o jovem continuou.
Majestade, a água pode ser sólida, líquida, gasosa e se adapta a qualquer superfície. Tem
o maior poder de flexibilidade. E assim terei a condição ideal para me adaptar a qualquer
circunstância que a vida requerer, para atender aos desejos da princesa:
No inverno, tomarei posse de todas as terras como o gelo do continente. Teremos então
muito poder.
Na primavera, serei líquido para garimpar nos córregos e rios as pepitas de ouro que
guardam seus leitos.
Teremos então muita riqueza.
No verão, serei as nuvens que regarão as plantações, para alimentar os rebanhos e o
nosso povo. Assim não faltará alimento no reino.
Todos ficaram em silêncio quando o rei perguntou:
E no outono? -
No outono promoverei festas ao meu povo, mostrando-lhes com minha presença
constante, que faço parte de suas vidas. É como a água, presente em todos os lugares e
corpos. Nesta forma, teremos o reinado de maior comunhão com o povo e por isso, o mais
próspero.

- Esse desejo eu não posso lhe conceder. Disse lhe o rei.


- Isto não é preciso meu rei, basta me conceder o que puder e desejar, que eu deverei me
adaptar.

Todos então se curvaram diante daquele jovem, quando o rei o escolheu para desposar a
princesa, reconhecendo, que embora tivesse pouco para dar naquele momento, teria muito
a contribuir para o reino ao longo de sua vida.

Autor Desconhecido

A Fábula do Rei e suas 4 Esposas

Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.


Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras.
Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.
Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa.
Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência.
Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar
esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para
manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.
Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava
conhecimento dela.
Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:

É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa:

Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te
amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer
comigo, para não me deixar sozinho?
De jeito nenhum! respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:

Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de
morrer comigo, para não me deixar sozinho?
Não!!!, respondeu a 3ª esposa.
A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou então à 2ª esposa:
Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado.
Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?
Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! respondeu a 2ª
esposa.
O máximo que eu posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:

Eu partirei com você e o seguirei por onde você for... O rei levantou os olhos e lá estava a
sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:

Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...


Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo.
Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos
deixará quando morrermos...
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas.
Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e
estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar...
E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos,
durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde
formos...
Então...

Cultive...

Fortaleça...

Bendiga...

Enobreça...

sua Alma agora!!!

É o maior presente que você pode dar ao mundo...


e a si mesmo.
Deixe-a brilhar!!!

A história de um lápis...

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história
sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:


- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as
palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando
crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se
você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que
existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve
sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o
apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo
que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente
algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma
exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece
dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma
maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente
de cada ação".

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