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17-O MISTÉRIO DOS EXTRATERRESTRES-08/Outubro/2004

Mais um assunto, como sempre, polêmico, e não menos misterioso: a existência de vida
pensante em outros planetas, senão a Terra, onde vivemos. Muito se falou e muito se fala
sobre a questão. Para o pesquisador neutro, menos influenciado pelas diversas tendências,
sejam religiosas ou científicas, existem evidências físicas palpáveis que atestam a
veracidade da vida fora do nosso mundo físico. É justamente por causa das fantasias em
torno do tema que a chamada “Ufologia” (termo derivado de “UFO”, abreviatura em inglês
para “Unidentified Flying Objects”, ou “Objetos Voadores Não Identificados”) é
ridicularizada, mormente por leigos. A questão central é, pois como provar e comprovar que
realmente somos “visitados” por objetos voadores desconhecidos, cujos “pilotos” seriam os
seres que vivem em locais situados nos confins do universo. Como desmistificar essa
controvérsia que tanto inculca a humanidade desde que os grandes eventos de sua
existência começaram a ser registrados de maneira inteligível? Além dos seus habituais
questionamentos: “quem somos?”, ou “de onde viemos?”; “para onde vamos?”, aparece o
invariável, “estamos sós no universo?”. Independente do material existente, o fato é que o
mistério perdura, mesmo sabendo que a Terra é um planeta situado na “Via Láctea”, que
por sua vez é uma, dentre as milhares de galáxias existentes na parte pesquisada do
universo, e onde deve existir por volta de 450 milhões de estrelas com idade média
semelhante à do Sol, além de outros tantos planetas como o nosso, ou seja com
características energéticas e dimensionais similares. Os contactos com os objetos diferem
em graus, de acordo com os estudiosos. Existem, segundo estes, alienígenas bons e maus.
Outros especulam que existem extraterrestres a serviço do governo norte-americano, e que,
em troca de certos favores, transferem tecnologia espacial aos americanos. Há até o rumor
que se isto não tivesse acontecido, os EUA jamais teriam dado início ao programa espacial,
portanto, sequer teriam aportado na Lua, em 1969. Quanto à comunicação com esses
supostos seres de outros mundos, uns dizem que se comunicam através da telepatia, outros
via aparelhos eletrônicos (a chamada “telecomunicação instrumental”) e, claro, de modo
físico. E como seria a aparência física desses habitantes de outros orbes? De consistência
etérea? Ou seriam semelhantes aos humanos? Seriam seus mundos extradimensionais, ou
tridimensionais como o nosso? Certos pesquisadores dizem ainda, que os alienígenas
poderiam ser provenientes até do interior da própria Terra, ou mesmo das profundezas dos
mares. Vão surgir mais hipóteses e o assunto se torna infindável, providencial para o
homem criar suas fantasias, ao doce sabor de seus princípios filosóficos.
Como se não bastasse, há pessoas que ainda acreditam que a Terra é o único planeta
habitado do universo. Para elas, nosso planeta seria uma espécie de fonte geradora para
povoar outros planetas: a matriz. Seríamos, pois, tal como um único e minúsculo grão de
areia no meio de um deserto árido e inóspito, mas que poderia ser semeado e povoado por
nós. Por conseguinte, acreditam que tudo sobre o “fenômeno UFO”, não passa de armação,
ou alucinação típica de visionários. Outros, mais crédulos, falam também de “conspiração”,
“profecias do fim do mundo” e toda espécie de teoria que a fértil mente do ser humano
permite dentro da sua infinita imaginação. Na outra ponta, todavia, existem as pesquisas
fundamentadas, que não se deixam contaminar pelo fanatismo ou radicalismo.
Estas, sim, poderão nos levar a conclusões cabais acerca da vida fora da Terra.
Enfim, há opiniões divergentes sobre a matéria, como não poderia deixar de ser.
Afinal, é nosso sagrado direito de questionar sempre, e de duvidar também, mas devemos,
sobretudo, estarmos com a mente preparada para enfrentarmos novas situações que,
certamente, hão de acontecer em futuro próximo. Na verdade, é assim que se evolui.

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