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O SURGIMENTO DA NOÇÃO DE PERVERSÃO NA HISTÓRIA DA

HUMANIDADE

Autora e Apresentadora
Tamara Havana dos Reis Pasqualatto – Psicologia - 7 Período PUCPR
tamarapasqualatto@hotmail.com

Modalidade: Comunicação Científica – exposição oral.

Resumo

A perversão sempre foi alvo de estudos e teorias. No entanto, há poucos trabalhos que
registrem a história dos perversos. Tendo em vista esse fato, é relevante, para o campo
da psicologia, que se compreenda melhor as perversões bem como sua trajetória. O
objetivo deste trabalho é identificar o surgimento da noção de perversão na história da
humanidade. A metodologia utilizada será revisão bibliográfica. Na antiguidade, a
crença dominante era a de que a vida dos homens era regida pela vontade dos deuses.
Nessa época, se um homem era acometido por comportamentos monstruosos,
criminosos, cruéis era porque seu destino fora traçado pelos deuses dessa forma. Nem
homem nem deuses eram perversos. Com o início da Idade Média, e a conseqüente
mudança da ordem social, a crença agora era a de que o homem era livre para trilhar o
caminho do bem e da virtude ou o do mal e do vício. Essa modificação permitiu a
criação da distinção entre os que escolhem o vício ou a virtude. As pessoas que se
entregavam aos vícios e aos comportamentos transgressivos eram tidas como
inaceitáveis e, logo, seu comportamento pode ser identificado como perverso, ainda que
o termo “perversão” só tenha ganho sentido médico no século XIX. Portanto, a noção de
perversão surge na idade média em conseqüência das crenças que regiam a vida social.
Referência: ROUDINESCO, Elizabeth. A parte obscura de nós mesmos: uma história
dos perversos. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

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