Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CMN
Suas REUNIÕES ORDINÁRIAS, ou seja, comuns, são MENSAIS, e ao nal
de cada reunião é emitida uma RESOLUÇÃO da qual é lavrada uma ata,
cujo extrato é publicado no DOU (Diário O cial da União) e no SIS-
BACEN, excluindo-se os assuntos con denciais discutidos na reunião.
Bolsas de valores são um mercado organizado que pode ser constituído sob
a forma de Sociedade Civil sem ns lucrativos, ou S/A Com ns lucrativos,
estas bolsas têm por nalidade oferecer um ambiente seguro para que
os investidores realizem suas ope-rações de compra e venda de capitais,
gerando uxo nanceiro no mercado futuro.As bolsas de Mercadorias e
de Futuros são instituições que viabilizam a negociação de contratos futuros,
opções de compra, derivativos e o mercado a termo. Neste segmento operam
investidores interessados nas variações futuras de preços dos produtos e
ativos.Atualmente no Brasil, estas duas bolsas de uniram formando a BM&F
Bovespa, que é uma fusão das atividades das duas bolsas anteriores, ou seja,
hoje a BM&F Bovespa, opera tanto no mercado a vista de ações ou no
mercado de balcão, como no mercado a termo ou de futuros.Desta forma a
atual BM&F Bovespa é uma S/A COM FINS LUCRATIVOS, visando o lucro
através da prestação de serviços gerando um ambiente salutar para as
negociações do mercado de capitais, que pode ser um ambiente físico onde
ocorrem as negociações, ou um ambiente Eletrônico onde ocorrem os Pregões.
Os 6 C’s do Crédtito
1- CARÁTER é o mais importante e decisivo parâmetro na concessão de
crédito, independentemente do valor da transação. O caráter refere-se à
intenção de pagar. É insubstituível e nunca negligenciável. Se o caráter for
inaceitável, por certo todos os demais “C” também estarão
potencialmente comprometidos por questão de credibilidade. Os pontos fracos
do Caráter são chamados de desabonos, sendo a impontualidade, protestos,
concordata, falência e ações judiciais de busca e apreensão os pontos mais
frequentes nas avaliações dos emprestadores. Deve-se ressaltar que somente
a pontualidade, por si só, não determina o conceito de Caráter do cliente.2- O
caráter e a CAPACIDADE são dois atributos que se misturam ou confundem
a partir do momento em que se depara com uma situação do tipo «quero
pagar, mas não posso”. No que diz respeito à caráter, é inques-tionável a
vontade e disposição para pagar, porém, essa vontade não se concretiza
quando há incapacidade para fazê-lo.Deve-se observar os itens:1 Decisões
Estratégicas da Empresa;2 Estrutura Organizacional da Empresa;3
Capacitação dos Dirigentes e Tempo de Atividade. 3- O “C” CONDIÇÕES
envolve fatores externos à em-presa. Integra o macroambiente em que ela
atua e foge ao seu controle. Medidas de política econômica, fenô-menos
naturais e imprevisíveis, riscos de mercado e fatores de competitividade são os
principais aspectos que moldam a análise deste aspecto de risco de
crédito.Quatro são os quesitos avaliados para apurar os ris-cos ligados ao “C”
Condições:1- Ambiente macroeconômico (geral) e setorial (especi co da
empresa) 2- Ambiente competitivo 3-Dependência do Governo 4- Informações
sobre o mercado e os produtos. 4- CAPITAL: Refere-se à situação econômica
e nanceira da empresa, no que diz respeito aos bens e recursos dis-
poníveis para saldar débitos. 5- O “C” CONGLOMERADO refere-se à análise
não apenas de uma empresa especí ca que esteja pleiteando crédito,
mas também ao exame do conjunto, do conglomerado de empresas no qual
a pleiteante de crédito esteja contida. 6- COLATERAL: Trata-se do sexto “C”
do crédito, referindo-se à ga-rantia do empréstimo, ou seja, o que pode ser
oferecido por um tomador como um meio de compensar as fraquezas com
relação aos outros “Cs”.Deve-se ter em mente que a garantia não deve
justi car a concessão de um empréstimo.
Lembrando que toda inst financeira q libera credito está na posição ativa
Os créditos rotativos nada mais são do que operações em que o devedor pode
reutilizar o valor liberado pelo banco sempre que liquidar a operação anterior.
Tarifas Cobradas
Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços
de cartão de crédito: anuidade, emissão de segunda via do cartão, tarifa para
uso na função saque, para uso do cartão no pagamento de con-tas e no pedido
de avaliação emergencial do limite de crédito.Podem ser cobradas ainda
tarifas pela contratação de serviços de envio de mensagem automática
relativa à movimentação ou lançamento na conta de pagamento vinculado ao
cartão de crédito, pelo fornecimento de plástico de cartão de crédito em
formato personalizado, e ainda pelo fornecimento emergencial de segunda via
de cartão de crédito. Esses serviços são considerados “diferenciados” pela
regulamentação.
Circular 3512/2010 com alterações da 3563/2011
Art. 1º O valor mínimo da fatura de cartão de crédito a ser pago
mensalmente não pode ser inferior ao corres-pondente à aplicação, sobre o
saldo total da fatura, dos seguintes percentuais:
I - 15%, a partir de 1º de junho de 2011; (o que vale hoje!).
II - Revogado. (Revogado pela Circular nº 3.563, de 11/11/2011). (Aqui
cavam os 20% que não existem mais)
§ 1º O disposto no caput não se aplica aos cartões de crédito cujos
contratos prevejam pagamento das faturas mediante consignação em folha de
pagamento. (Incluído pela Circular nº 3.549, de 18/7/2011.)
§ 2º As instituições nanceiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco.
Vale destacar que caso o cliente não pague a fatura por completo, o saldo
devedor será nanciado pelo Banco e não pela administradora do cartão. Da
mesma forma, caso o cliente queira parcelar uma fatura, pois está incapaz de
efetuar o pagamento total, quem parcelará será o Banco e não a
administradora do cartão, pois estas estão proi-bidas pelo BACEN a realizarem
tal operação.“Na verdade, os nanciamentos são feitos por bancos, pois
administradoras de cartão de crédito são proibidas de nanciar seus
clientes. Nesses casos, o detentor do cartão de crédito aparecerá no SCR
como cliente do banco, que é o real nanciador da operação intermediada
pela administradora de cartão de crédito.
BNDES/FINAME
Programa de Financiamento à Produção e Comercialização de Máquinas e
Equipamentos (FINAME)ObjetivoFinanciar a produção e a comercialização de
má-quinas e equipamentos novos de fabricação nacio-nal, cadastrados na
FINAME, nas modalidades:
a) nanciamento à compradora(Aquisição de máquinas e equipamentos
nacionais novos;)
b) nanciamento à fabricante; ( nanciamento à produção de máquinas e
equipamen-tos, bem como a sua comercialização, desde que os bens já
tenham sido negociados com os respectivos compradores. Em ambos
os casos, os equipamentos deverão se encontrar cadastrados na FINAME.
Público-alvo :Empresas de controle nacional (pessoas jurídicas e
empresários registrados na junta comercial) e pessoas jurídicas brasileiras
de controle estrangeiro.
Não são passíveis de atendimento pela FI-NAME os seguintes
setores: empreendimentos imo-biliários, tais como edi cações
residenciais, time-sha-ring, hotel-residência e loteamento; comércio de armas;
atividades bancárias e/ou nanceiras; motéis, sau-nas, termas e boates;
mineração que incorpore pro-cesso de lavra rudimentar ou garimpo; jogos
de prog-nósticos e assemelhados; edição de jornais e outros periódicos;
produção, bene ciamento, industrialização ou comercialização de fumo;
bene ciamento de ma-deiras nativas não-contempladas em licenciamento e
planos de manejo sustentável ; ações e projetos so-ciais contemplados com
incentivos scais.
Fonte dos Recursos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-
cial (BNDES) por intermédio de sua subsidiária, a Agên-cia Especial de
Financiamento Industrial (FINAME).
Prazos: Até 60 meses, inclusive carência de até 24 meses, podendo o prazo
total ser elevado no caso de aquisição de locomotivas, vagões
ferroviários de carga e ônibus de passageiros. O prazo é determinado confor-
me a capacidade de pagamento do proponente.
Encargos: Tarifas de contratação e IOF cobrados conforme a
regulamentação e per l das empresas.
Garantias: As garantias serão, cumulativa, ou alternativamen-te, compostas
por garantias reais e dejussórias, em função do prazo, valor e pontuação
obtida na avaliação de risco do cliente e do projeto. Será obrigatória a alie-
nação duciária do bem nanciado.
Linhas de Crédito: As condições nanceiras de uma operação realiza-da
pelo Produto BNDES Finame dependerão da linha de nanciamento utilizada.
As linhas disponíveis para o BNDES Finame são: • Micro, Pequenas e
Médias Empresas – Aqui-sição de Bens de Capital • Apoio à aquisição de
maquinas e equipamen-tos nacionais novos, exceto ônibus e caminhões,
para micro, pequenas e médias empresas.• Micro, Pequenas e Médias
Empresas – Aqui-sição de Ônibus e Caminhões (Ônibus e Caminhões)•
Apoio à aquisição de ônibus e caminhões, para micro, pequenas e médias
empresas, e para transpor-tadores autônomos de cargas.• Bens de Capital
– Comercialização – Aquisi-ção de Bens de Capital (Aquisição)•Apoio à
aquisição de maquinas e equipamen-tos nacionais novos, exceto ônibus e
caminhões, para médias-grandes e grandes empresas.• Bens de Capital
– Comercialização – Aqui-sição de Ônibus e Caminhões (Aquisição
Ônibus e Caminhões)• Apoio à aquisição de ônibus e caminhões, para
médias-grandes e grandes empresas.• Bens de Capital – Produção de
Bens de Ca-pital (Produção)• Apoio à produção de máquinas e
equipamentos xos, para empresas de qualquer porte. • Bens de Capital
– Concorrência Internacio-nal (Concorrência Internacional)• Apoio à
aquisição e produção de máquinas e equipamentos, exceto ônibus e
caminhões, que deman-dem condições de nanciamento compatíveis com
as ofertadas para congêneres estrangeiros em concorrên-cias internacionais.
Para ter certeza de que as instituições estão cum-prindo a Circular 3.566, que
discorre sobre a alocação de 2% dos saldos de seus depósitos à vista
para as operações, o BACEN veri ca periodicamente a exigibi-lidade das
aplicações, são elas:
O SEGURO
Contrato mediante o qual uma pessoa denominada Segurador, se obriga,
mediante o recebimento de um prêmio, a indenizar outra pessoa, denominada
Segura-do, do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato.
(Circular SUSEP 354/07). Ou seja, o Segurador assume o risco do segurado e
em troca disto recebe um prêmio em dinheiro, logo cabe ao Segurador decidir
se aceita ou não o risco do segurado. Para se proteger as seguradoras se
valem de pes-quisas e questionários sobre o segurado para buscar
calcular a probabilidade de um evento acontecer ou não. Estes eventos são os
fatos geradores ou, simples-mente, sinistros. Quando estes sinistros ocorrem o
se-gurador deve indenizar o segurado conquanto que o si-nistro esteja previsto
no contrato rmado entre os dois. Este contrato chamamos de apólice.
As partes da proposta de seguro:
Apólice: proposta formal aceita pela seguradora.
Endosso: poder que se tem de mudar o bem em garantia ou características
do bem garantido.
Prêmio: prestação paga periodicamente pelo segurado.
Sinistro: o valha meu Deus!
Indenização: valor que segurado recebe caso o sinistro ocorra.
Franquia: contribuição do segurado para libe-ração da indenização, é a
coparticipação do segurado no prejuízo.
Dentro do mercado de seguros, nós temos dois grandes grupos de
seguros:
Seguros de Acumulação: Onde eu invisto um capital por um determinado
pra-zo e, ao nal, recebo o valor de volta, corrigido por um indexador
de juros. Então é chamado de acumulação porque há um acumulo de
dinheiro que ao nal poderá ser devolvido ao segurado caso o sinistro não
ocorra. Exemplo: Previdência Complementar Aberta (PGBL, VGBL), Títulos de
Capitalização.
Seguros de Risco:São os famosos “valha... meu Deus” aconteceu ou
simplesmente, fatos geradores. Esses seguros foram criados para o segurado
contribuir com um valor, e através dessa contribuição ele recebe uma
indenização caso algum sinistro aconteça com o bem segurado, que pode ser
um bem material ou até mesmo a própria vida.Neste tipo de seguro o acumulo
de capital não é devolvido ao segurado ao nal do prazo contratado, pois
o valor pago destina-se ao prêmio pago ao Segurador para assumir o risco do
sinistro do segurado.
O RESSEGURO OU RETROCESSÃO
O resseguro é o seguro das seguradoras.É um contrato em que o ressegurador
assume o compromisso de indenizar a companhia seguradora (cedente) pelos
danos que possam vir a ocorrer em de-corrência de suas apólices de seguro.
Para garantir com precisão um risco aceito, as seguradoras usualmente
repassam parte dele para uma resseguradora que concorda em indenizá-las
por eventuais prejuízos que venham a sofrer em fun-ção da apólice de seguro
que vendeu. O contrato de resseguro pode ser feito para cobrir um
determinado risco isoladamente ou para garantir todos os riscos assumidos por
uma seguradora em relação a uma carteira ou ramo de seguros. O seguro dos
riscos assumidos por uma seguradora é de nido por meio de um contrato
de indenização. Os Resseguradores fornecem proteção a variados riscos,
inclusive para aqueles de maior vulto e complexidade que são acei-tos pelas
seguradoras. Em contrapartida, a cedente (segurador direto) paga um
prêmio de resseguro, comprometendo-se a fornecer informações neces-
sárias para análise, xação do preço e gestão dos riscos cobertos pelo
contrato. É o seguro do Seguro!
O COSSEGURO
O cosseguro nada mais é do que pegar uma apólice de seguro e distribuí-la
para mais de uma seguradora, ou seja, quando o risco é alto demais, as
seguradoras dividem, entre elas, o risco daquela apólice, pois caso haja algum
problema, o sinistro, o prejuízo é dirimido entre elas.
COBRANÇA
Um dos serviços mais desenvolvidos pelos bancos atualmente é a
cobrança, um serviço indispensável para qualquer banco comercial. Com
este instrumento, os bancos estreitaram seu relacionamento com os
clientes, PF e PJ, e engordaram as aplicações com recursos transitórios em
títulos. Vamos ver como isso acontece.
Quando um cliente vende algo para alguém, bem ou serviço, emite um boleto
ou bloqueto, estes possuem código de barras, logo podem transitar pelos
serviços de compensação, sem sua movimentação física. Vimos, inclusive, que
estes bo-letos transitam pelo SILOC, até o VLB 25mil. Boletos de valor igual ou
superior ao VLB 250 mil transitam diretamente no STR.
Nesta história nos temos três personagens:
1- O Credor ou cedente – cliente do banco que irá emitir ou contratar os
serviços de emissão boletos de cobrança.
2- O Banco – instituição que disponibiliza o programa para emissão destes
boletos, e que pode realizar a co-brança de duas formas: simples¹ ou
registrada².
3- O devedor ou sacado – cliente do credor que adquiriu produto ou serviço, e
pagará o boleto emitido. A cobrança como falamos anteriormente, é um
produto de relacionamento entre banco e cliente (cedente). Com isso o cedente
possui conta no banco e os valores resultantes da cobrança são creditados
diretamente na conta do cedente, em D+0 ou D+1, a depender do que for
pactuado.
Graças ao sistema de compensação, o sacado (devedor) pode pagar o
título em qualquer praça, até a data do vencimento. Após o vencimento,
somente na agencia bancaria do cedente ou emissor do título.
1- A cobraça simples é a mera emissão dos boletos. O cedente
preenche, emite, envia e especi ca o banco onde deve ser pago, tudo
isso sem aviso prévio ao banco. Quando do pagamento, o banco envia
uma informação ao cliente e credita em sua conta.
2- 2- A cobraça registrada é mais completa, pois o banco vai processar a
emissão dos títulos, com base em informações previamente enviadas
pelo cedente, e vai processar inclusive a cobrança do pagamento ao
sacado. Caso não realize o pagamento, o banco pode lançar o nome do
sacado em protesto ou até mesmo aos órgãos de proteção ao crédito.
Ainda sobre cobrança, existe um evento chamado FLOAT, que nada mais é do
que quando o banco recebe um título de cobrança (boleto) a favor do cedente
X, porém só repassa a quantia correspondente depois de 3 dias. Durante esse
período ( oat) o Banco permanece com o recurso, a custo zero, investe a
quantia. Para que isso existe deve estar previsto no contrato da prestação do
serviço. Geralmente esta liberdade dada ao banco deixa as tarifas de cobraça
mais baratas.
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Um fundo de investimento é uma comunhão de recursos, captados de
pessoas físicas ou jurídicas, com o objetivo de obter ganhos nanceiros a
partir da apli-cação em títulos e valores mobiliários. Um fundo é organizado
sob a forma de condomínio, e seu patri-mônio é dividido em cotas, cujo valor
é calculado diariamente por meio da divisão do patrimônio líqui-do pelo
número de cotas em circulação. Em outras palavras é como um
condomínio que reúne recursos de um conjunto de investidores (cotistas),
com o objeti-vo de obter ganhos nanceiros a partir da aquisição de uma
carteira de títulos ou valores mobiliários. Se o ges-tor do fundo zer um bom
trabalho, o patrimônio do fun-do aumentará, aumentando o valor das cotas do
fundo.
Quando este fundo dá um bom resultado, ou seja, lucro, este valor é
distribuído proporcionalmente ao nú-mero de cotas de cada participante.
É a comunhão de recursos sob a forma de condomínio em que os cotistas têm
os mesmos interesses e objetivos ao investir no mercado -nanceiro e de
capitais, ou seja, todos têm os mesmo direitos, e o valor das cotas é igual para
todos.
Funciona exatamente como um condomínio de apartamentos, em que cada
condômino é dono de uma cota (um apartamento) e paga a um terceiro
para ad-ministrar e coordenar as tarefas do prédio (o síndico). Nele são
estabelecidas as regras de funcionamento (horário de funcionamento da
piscina, do salão de fes-tas, de música alta nas dependências dos
apartamen-tos, entre outras). Essas regras são seguidas por todos os
moradores, sem exceção.
Um fundo de investimento funciona da mesma forma. Os cotistas (os
moradores) compram uma quan-tidade de cotas ao aplicar, e pagam uma taxa
de admi-nistração a um terceiro (o Gestor, o síndico) para coor-denar as
tarefas do fundo e gerenciar seus recursos no mercado. Ao comprar cotas de
um determinado fundo, o cotista está aceitando suas regras de
funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos etc.), e passa a ter os
mesmos direitos dos demais cotistas, independen-temente da quantidade de
cotas que cada um possui.
Agora, imagine que você não mora num prédio, portanto está fora do
condomínio, e precisa escolher quem vai fazer a manutenção da piscina e da
quadra esportiva ou quem vai contratar os seguranças. Prova-velmente, terá
mais trabalho para encontrar esses pres-tadores de serviços e gastará mais.
Se estivesse num condomínio, essa seria uma tarefa para o síndico, com a
vantagem de poder ratear com os outros condôminos esses custos.
Situação semelhante poderia acontecer com você, caso estivesse sozinho no
mercado nanceiro. Cabe-ria a você escolher os ativos para compor uma
carteira de investimento. Isso signi ca analisar com frequência riscos, nível de
endividamento e expectativa de resulta-dos de cada empresa da qual você
comprou ação ou de cada banco do qual você adquiriu um CDB. Isso daria
muito trabalho, logo, você entrando em um grupo, este grupo terá um gestor, e
esse gestor se preocupará com isso para você. Quando o investidor vai
aderir a um fundo, ou condomínio, ele deve atestar, mediante termo
apropriado, que recebeu o Regulamento e o Prospecto de Divulgação, e
que tomou ciência da política de investimentos e dos riscos do produto.
Caso o investidor que comprou parte desse fundo queira vender, ele
pode?Isso vai depender. Existem dois tipos de fundos: Abertos e Fechados.Os
Fundos Abertos permitem que o investidor res-gate o valor aplicado a
qualquer momento, ou seja, ele pode reaver seu dinheiro, logo, será um
fundo de alta liquidez. O resgate será feito com base no valor em que a
cota estiver valendo no mercado. Embora existam fundos que pedem prazo de
carência para res-gate, por exemplo: 30 ou 60 dias após a aplicação; os
fundos são considerados como tendo alta liquidez.Já os Fundos Fechados
não permitem o resgate antecipado, ou seja, se você comprar vai ter de
car com as cotas até o m do prazo estabelecido. Entretan-to, como nada é
eterno, você pode vender as COTAS para outra pessoa, mas como elas já
foram comercia-lizadas a primeira vez com você, você terá de vendê-las no
mercado secundário, ou seja, na bolsa de valores ou no mercado de balcão.
A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
É a essência do Fundo, ou seja, é através dela que o investidor ira saber como
o administrador irá conduzir o Fundo, se procura retorno de curto ou longo
prazo, no que irá aplicar e qual o tipo de risco que ele está disposto a correr
na compra dos papeis. Essa política pode ser ATIVA ou PASSIVA:
Ativa: quando o Fundo estabelece um índice de referência, exemplo CDI, e
tenta ultrapassar esse índice.
Passiva: quando o Fundo estabelece um índice de referência, exemplo
CDI, e tenta acompanhar esse fundo, mas apenas acompanhar.
Então resumindo, o NOVO SPB veio para dar mais segurança para o sistema
nanceiro do País, uma vez que seu gestor, o BACEN, tem a competência
de scalizar e determinar quais são os Sistemas sistemicamente im-
portantes, que merecerão maior atenção quanto a seus procedimentos. O
BACEN exige que as instituições nanceiras tenham contas de reservas
bancárias para poder operar no SPB, pois é destas contas que sai o dinheiro
para pagar as operações do dia-a-dia. Lembrando que estas contas NUNCA
podem estar negativas, pois suas transações só acontecem se existir saldo.
Caso não haja saldo no momento da transação, a operação cará
aguardando, em uma fila de espera, fundos para poder ser executada. O
BACEN também pode exigir garantias das Instituições Financeiras para que
operem no SPB, e caso não tenham saldo nas contas, o BACEN pode
executar essas garantias para pagar os compromissos assumidos.
É OBRIGATORIO TER CONTA NO SPB: Bancos Múltiplos COM carteira
Comercial, Bancos Comerciais e Caixas Econômicas.
É FACULTATIVO TER CONTA NO SPB: Banco de desenvolvimento, Banco
de investimento, Banco de Câmbio e Banco Múltiplo SEM carteira comercial.
OS “FACULTATIVOS” Podem abrir contas de Liquidação, que tem por
objetivo a simples liquidação de suas operações durante o dia. Essas
contas, assim como as de reserva bancária não podem ter seu saldo
negativo, inclusive devem fechar o dia com saldo ZERO, ou ligeiramente
positivo, e essa sobra deve ser transferida para uma conta corrente de
titularidade da instituição.
Essas contas de liquidação são obrigatórias para operadores de Câmaras
de Compensação e liquidação, e de prestadores de serviços de
compensação de sistemas considerados sistemicamente importantes.
Para os demais será facultativo, e nesses casos, esses podem rmar
parcerias com instituições titulares de contas de reservas bancárias para
operar por intermédio delas, mas sobre limites e condições preestabele-
cidas pelas titulares.
1 Denominação cheque
2 Ordem INCONDICIONAL de pagar quantia DETERMINADA ou
DETERMINAVEL.
3 Nome do Sacado.
4 Lugar de Pagamento
5 Data e lugar de emissão do título.
6 Assinatura do titular ou mandatário.
O Aval no cheque pode ser total ou parcial: O Aval nada mais é do que uma
garantia a mais no che-que. Mas como assim garantia?Se eu emitir um
cheque para pagar a você, e você não con ar muito em mim, você
pode me pedir que eu encon-tre alguém para se responsabilizar pelo
pagamento deste cheque junto comigo, caso ele volte sem fundos, o famoso
cheque voador ou borrachudo. Desta forma o maluco que aceitar garantir junto
comigo o pagamento do cheque é o chamado avalista. Ele por sua vez pode
garantir o valor total do cheque, aval total, ou pode garantir apenas uma parte
do valor, ou seja, aval parcial.No nosso atual Código Civil do ano 2002, no
artigo 897, há a vedação do aval parcial, ou seja, em regra o aval parcial é
proibido. Entretanto, no mesmo dispositivo legal, no artigo 903 há a importante
ressalva que diz que nenhuma lei ge-ral se sobreporá a uma lei especi ca,
salvo quando esta for omissa em relação ao assunto. Trocando em
miúdos, seria dizer que: o código civil não pode ser sobrepor a lei do che-que,
a Lei 7357. Desta forma a lei do cheque fala que o aval parcial é permitido no
cheque e com isso o código civil não pode se sobrepor. Logo, AVAL
PARCIAL EM CHEQUE PODE! Também é valido para outros títulos de crédito
que tem leis especi cas e que não são omissas em relação ao aval parcial. O
aval no cheque tem prazo, e ele é limitado ao prazo para apresentação do
cheque.
NOTA PROMISSORIA
É um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e
principal de pagar o valor correspondente no título. A nota promissória
nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seu
nascimento são necessárias duas partes: o emitente ou subscritor
(devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o bene ciário ou
tomador que é o credor do título.Para exempli car a constituição de uma
nota promissória citamos a seguinte hipótese: Pedro empresta R$ 1.000,00 (mil
reais) ao seu amigo André, que por sua vez se compromete a efetuar o
pagamento do empréstimo em trinta dias. Assim sendo, emite uma nota
promissória no valor do empréstimo onde o bene ciário é o Pedro, com
vencimento para trinta dias da data.Como nos demais títulos de crédito a
nota promissória pode ser transferida a terceiro por endosso, bem como
nela é possível a garantia do aval.Caso a nota promissória não seja paga em
seu vencimento poderá ser protestada, como ainda será possível ao
bene ciá-rio efetuar a cobrança judicial, a qual ocorre por meio da ação
cambial que é executiva. No entanto, a parte só pode agir em juízo se estiver
representada por advogado legalmente habilitado. Obs.: Para valores menores
que 20 salários mínimos, não é necessário advogado, bastando procurar
um Juizado Especial Cível (antigo Juizado de Pequenas Causas).
DUPLICATA
A duplicata mercantil ou simplesmente duplicata é uma espécie de título
de crédito que constitui o instrumen-to de prova do contrato de compra e
venda, de mercado-rias ou prestação de ser viços. A lei regulamentadora em
nossa legislação é a: N° 5.474/68 - Lei das Duplicatas.O prazo mínimo para a
duplicata é de 30 dias, exceto se as partes concordarem que o meio de
pagamento será por meio de duplicata, neste caso poderá ser menor, mas a
regra é prazo mínimo 30 dias, contados da entrega ou des-pacho da
mercadoria ou da prestação do serviço.O vendedor entrega a mercadoria e
emite uma FATURA, onde serão discriminados os valores das mercadorias
ou dos serviços prestados e as parcelas de cada um. Através desta fatura o
vendedor pode emitir varias duplicatas, discriminan-do cada uma quanto a sua
origem, ou pode emitir uma única duplicata, onde discriminará os produtos ou
serviços. Deve-se sempre informar o valor líquido das vendas ou serviços
prestados!
Requisitos da duplicata
I - a denominação “duplicata”, a data de sua emissão e o número de
ordem;
II - o número da fatura;
III - a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista;
IV - o nome e domicílio do vendedor e do comprador;
V - a importância a pagar, em algarismos e por extenso;
VI - a praça de pagamento;
VII - a cláusula à ordem;
VIII - a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação
de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite, cambial;
IX - a assinatura do emitente.
Obs.: Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura,
mas uma fatura pode ter mais de uma duplicada.
Caso o comprador não pague o título, este irá a protesto, sempre na praça
de pagamento. Além disso, o vendedor pode requerer a execução judicial
do título, mas esse direito tem prazo:
3 anos para o sacado ou avalistas, a contar da data de vencimento.
1 ano para executar os coobrigados. (Estes respon-dem solidariamente pelo
aceite e pelo pagamento do título).
Atenção: Existe um papel chamando TRIPLICATA, que nada mais é do
que a segunda via da duplicata, decorrente de perda ou extravio desta.