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Até 31/12/2016 a margem de tolerância, ou seja, de variação do Centro da

meta era de 2% para mais (teto) ou para menos (piso). Já a partir de


01/01/2017 até 31/12/2018 a nova margem de tolerância passou a ser de 1,5%
para mais (teto) ou para menos (piso).Para o ano de 2019, o CENTRO DA
META para a in ação será de 4,25%, com intervalo de tolerância de
menos 1,50% e de mais 1,50% ; e para o ano de 2020, o CENTRO DA
META para a in ação será de 4,00%, com intervalo de tolerância de
menos 1,50% e de mais 1,50%.É simples, o centro da meta de in ação
do ano de 2021 deverá ser decidido pelo Conselho Monetário Nacional
até 3 anos antes, ou seja, até 30 de junho de 2018; e assim
sucessivamente, o de 2022 deverá ser decidido até 30 de junho de
2019, sem respeitado o limite de 3 anos antes.

Tanto a in ação como a de ação são fenômenos que podem ser


calculados e quantificados, para isso nosso governo mantém uma autarquia
a postos, pronta para apurar e divulgar o valor da In ação Oficial chamada
IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Esta autarquia chama-se IBGE
– Instituto Brasileiro de geografia e Estatística. O IPCA é a in ação
calculada do dia primeiro ao doa 30 de cada mês, considerando como
cesta de serviços a de famílias com renda até 40 salários mínimos, ou seja,
quem ganha até quarenta salários mínimos entra no cálculo da inflação oficial.

Política Fiscal (Arrecadações menos despesas do fluxo do orçamento do


governo)Política Cambial (Controle indireto das taxas de câmbio e da balança
de pagamentos)Política Creditícia (Influência nas taxas de juros do mercado,
através da taxa Selic) Política de Rendas (Controle do salário mínimo nacional
e dos preços dos produtos em geral)Política Monetária (Controle do volume
de meio circulante disponível no país e controle do poder multiplicador do
dinheiro escritural)

A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda,


reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos. Essa
política é adotada em épocas de recessão, ou seja, épocas em que a economia
está parada e ninguém consome, produzindo uma estagnação completa do
setor produtivo. Com esta medida o governo espera estimular o consumo e
gerar mais empregos.Ao contrário, a política monetária contracionista
consiste em reduzir a oferta de moeda, aumentando assim a taxa de juros
e reduzindo os investimentos. Essa modalidade da política monetária é
aplicada quando a economia está a sofrer alta inflação, visando reduzir a
procura por dinheiro e o consumo causando, consequentemente, uma
diminuição no nível de preços dos produtos.

Também conhecido como Open Market (Mercado Aberto), as operações com


títulos públicos é mais um dos instrumentos disponíveis de Política
Monetária. Este instrumento, considerado um dos mais eficazes, consegue
equilibrar a oferta de moeda e regular a taxa de juros em curto prazo.A compra
e venda dos títulos públicos, emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, se
dá pelo Banco Central através de Leilões Formais e Informais. De acordo
com a necessidade de expandir ou reter a circulação de moedas do mercado,
as autoridades monetárias competentes resgatam ou vendem esses títulos.
Se existe a necessidade de diminuir a taxa de juros e aumentar a circulação de
moedas, o Banco Central compra (resgata) títulos públicos que estejam em
circulação(se quiser o inverso, faz o inverso).O CMN estabelece as normas a
serem seguidas pelo BC quanto às transações com títulos públicos. (Quem
reali-za as transações é o BACEN)

Os leilões dos títulos públicos são de responsabilidade do BACEN que


credencia Instituições Financeiras chamadas de Dealers ou líderes de
mercado, para que façam efetivamente o leilão dos títulos. Nesse caso temos
leilão Informal ou Go Around, pois nem todas as instituições são classificadas
como Dealers.Os leilões Formais são aqueles em que TODAS as instituições
financeiras, credenciadas pelo BACEN, podem participar do leilão dos títulos,
mas sempre sob o comando do deste.

Outro instrumento de controle monetário é o Re-desconto Bancário, no


qual o Banco Central concede “empréstimos” às instituições financeiras a
taxas acima das praticadas no mercado. Os chamados empréstimos de
assistência à liquidez são utilizados pelos bancos somente quando existe uma
insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, quando a demanda de
recursos depositados não cobre suas necessidades.Quando a intenção do
Banco Central é de injetar dinheiro no mercado, ele baixa a taxa de juros para
estimular os bancos a pegar estes empréstimos. Os bancos por sua vez, terão
mais disponibilidade de crédito para oferecer ao mercado, consequentemente a
economia aquece(se quiser o contrario, faz o contrario).

Vale ressaltar que o Banco Central é proibido, pela Constituição Brasileira,


de emprestar dinheiro a qualquer outra instituição que não seja uma insti-
tuição financeira. As operações de Redesconto do Banco Central podem ser:
I – intradia(Entende-se por operação intradia, para efeito do disposto neste
regulamento, a compra com compromis-so de revenda, em que a compra e a
correspondente revenda ocorrem no próprio dia entre a instituição nan-ceira
tomadora e o Banco Central.), destinadas a atender necessidades de liquidez
das instituições nanceiras ao longo do dia. É o chamado Redesconto a juros
zero!
II - de um dia útil, destinadas a satisfazer necessi-dades de liquidez
decorrentes de descasamento de cur-tíssimo prazo no uxo de caixa de
instituição nanceira;
III - de até quinze dias úteis, podendo ser recon-tratadas desde que o
prazo total não ultrapasse 45 dias úteis, destinadas a satisfazer neces-
sidades de liquidez provocadas pelo descasamento de curto prazo no uxo
de caixa de instituição nanceira e que não caracterizem desequilíbrio
estrutural;
IV - de até noventa dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o
prazo total não ultrapasse cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar
o ajuste patrimonial de instituição nanceira com desequilíbrio estrutural.

Informação de ouro!As operações intradia e de um dia útil aceitam como


garantia exclusivamente os títulos públicos federais, as demais podem ter
como garantia qualquer título aceito como garantia pelo BACEN.

Todas as operações feitas elo BACEN são compromissadas, ou seja, a outra


parte que contrata com o BACEN assume compromissos com ele para
desfazer a operação assim que o BACEN solicitar. Sobre a Compra com
Compromisso de Revenda temos algumas observações que despencam nas
provas.Podem ser objeto de Redesconto do Banco Central, na modalidade de
compra com compromisso de revenda, os seguintes ativos de titularidade de
institui-ção nanceira, desde que não haja restrições a sua negociação:
I - títulos públicos federais registrados no Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia Selic, que integrem a posição de custódia
própria da instituição financeira,
II - outros títulos e valores mobiliários, créditos e direitos creditórios,
preferencialmente com garantia real, e outros ativos.

Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária


utilizado pelo Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório
feito pelos bancos junto ao Banco Central.Parte de todos os depósitos que são
efetuados à vista, ou seja, os depósitos das contas correntes, tanto de livre
movimentação como de não livre movimentação pelo cliente, pela população
junto aos bancos vão para o Banco Central. O Conselho Monetário
Nacional e/ou o Banco Central fixam esta taxa de recolhimento. Esta
taxa é variável, de acordo com os interesses do Governo em acelerar ou
não a economia.Isso porque ao reduzir o nível do recolhimento, sobram mais
recursos nas mãos dos bancos para serem emprestados aos clientes, e, com
isso, gerando maior volume de recursos no mercado(se quiser o inverso, faz
o inverso). O CMN só determina a taxa do compulsório sobre os títulos
contábeis, e mesmo quando determina, não recebe o recolhimento, apenas
determina a taxa, e o recolhimento é feito sempre pelo Banco Central. Este
recolhimento pode ser feito em espécie (papel moeda), através de
transferências eletrônicas para contas mantidas pelas instituições
nanceiras junto ao BACEN ou até mesmo através de compra e venda de
títulos públicos federais. (BACEN determina o recolhimento compulsório sobre
depósitos a vista(limite de 100%)| CMN ou BACEN determina o recolhimento
compulsório sobre demais títulos contábeis e financeiros (limite de 60%)
As Instituições nanceiras, termo muito usado para de nir algumas
empresas, são de nidas como as pessoas jurídicas, públicas ou privadas e
que tenham sua função principal ou secundária de guardar, intermediar ou
aplicar os recursos nanceiros (tanto dos próprios recursos como recursos de
terceiros), que sejam em moeda de circulação nacional ou de fora do país e
também a custódia de valor de propriedade de outras pessoas.Pessoas físicas
que façam atividades paralelas às características acima descritas também são
conside-radas instituições nanceiras, sendo que essa atividade pode ser de
maneira permanente ou não.

CMN
Suas REUNIÕES ORDINÁRIAS, ou seja, comuns, são MENSAIS, e ao nal
de cada reunião é emitida uma RESOLUÇÃO da qual é lavrada uma ata,
cujo extrato é publicado no DOU (Diário O cial da União) e no SIS-
BACEN, excluindo-se os assuntos con denciais discutidos na reunião.

DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.


Art. 30. As decisões de natureza normativa serão divulgadas mediante
resoluções assinadas pelo Presidente do Banco Central do Brasil,
veiculadas pelo Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen) e
publicadas no Diário O cial da União.
Parágrafo único. As decisões de caráter con dencial serão comunicadas
somente aos interessados. (Então existem algumas decisões ou informações
que não são divulgadas publicamente).
Art. 33º § 1° Após as atas terem sido assinadas por todos os conselheiros,
extratos das atas serão publicados no Diário O cial da União, excluídos os
assuntos de caráter con dencial
.Resumindo: Tanto as Resoluções quanto os extratos são publicados no DOU
e no SISBACEN, entretanto, se houver algum assunto con dencial, esse
não será divulgado a todos publicamente, apenas aos interessados, mas a
resolução como um todo deve ser publicada, excluindo-se as partes
con denciais.

O CMN é um órgão colegiado, composto por DOIS MINISTROS e o


Presidentes do Banco Central, que possui status de ministro, todos
INDICADOS pelo Presidente da República e submetidos a Aprovação pelo
Senado Federal.

DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994:


Art. 8º
O presidente do CMN poderá convidar para participar das reuniões do
conselho sem direito a voto outros Ministros de Estado, assim como
representantes de entidades públicas ou privadas.
Art. 16º
§ 1° Poderão assistir às reuniões do CMN:a) assessores credenciados
individualmente pelos conselheiros;b) convidados do presidente do conselho.
§ 2° Somente aos conselheiros é dado o direito de voto.

Compete ao Presidente do Conselho

1-Deliberar ad referendum do colegiado, nos casos de urgência e de relevante


interesse. (Perceba que o Presidente não tem o famoso voto de minerva, ou
seja, não possui voto de desempate, pois ele pode tomar decisões sozinho, em
casos de urgência, e depois submeter essa decisão a votação na reunião
ordiná-ria ou extraordinária do colegiado).

2-Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc)


como órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e
do crédito do País. A Comoc manifesta-se previamente sobre os assuntos de
competência do CMN. Além da Comoc, a legislação prevê o funcionamento
de 7 Comissões Consultivas(de Normas e Organização do Sistema Financeiro,
de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros, de Crédito Rural, de Crédito
Industrial, de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana,
de Endividamento Público e de Política Monetária e Cambial, Tbm tem a De
Processos Administrativos).

“Art. 11 Compete às Comissões Consultivas, dentre outras atribuições


previstas em seu regimento interno:
I - por solicitação do CMN ou da Comoc, apreciar matérias atinentes às suas
nalidades;
II - propor alteração em seu regimento interno, ao CMN;
III - convidar pessoas ou representantes de entidades públicas ou privadas
para participar de suas reuniões.”

O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Executiva do CMN e da COMOC.


Compete ao Banco Central organizar e assessorar as sessões deliberativas
(pre-parar, assessorar, dar suporte durante as reuniões, e elaborar as atas e
manter seu arquivo histórico).

PODER, MANDAR, AUTORIDADE. Apenas a palavra ZELAR é exceção a


regra.
1-Adaptar os meios de pagamentos as reais ne-cessidades da economia e seu
processo de desenvol-vimento.
2-Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, scal e da
dívida pública interna e externa. Disciplina o crédito e suas modalidas e as
formas creditícias. Estabelece limites de remuneração das operações e
serviços bancários ou financeiros.
3- Estabelecer a Meta de In ação.
4-Estabelecer, para ns da política monetária e cambial, as condições
especi cas para negociação de contratos derivativos, estabelecendo limites,
compulsó-rios e de nindo as próprias características dos contra-tos
existentes, e criando novos.
5-Orientar a aplicação dos recursos das instituições nanceiras públicas ou
privadas, de forma a garantir condições favoráveis ao desenvolvimento
equilibrado da economia nacional. R eg ula a constituiçã o, o f u n cio n a
men to e a f is ca liz aç ão de todas as ins tituições f inanceiras que
operam no País .
6-Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
nanceiros, de forma a tornar mais e ciente o sistema de pagamentos e
mobilização de re-cursos.
7-Regular o valor interno da moeda, corrigindo ou prevenindo os surtos
in acionários ou de acioná-rios, de origem interna ou externa.
8-Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio da balança de pagamentos
do País. Outorga ao BACEN o monopólio sobre as operações de CÂMBIO
quando o balanço de pagamentos assim o exigir.
9-Zelar pela liquidez e solvência das instituições nanceiras. Delimita, com
periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das instituições
financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localizaç
ão de suas sedes e agências ou filiais.

Expedi normas gerais de estatística e contabilidade a serem apreciadas


pelas instituições nancei-ras.
Disciplina as atividades das bolsas de valores. (De ne o que é uma bolsa de
valores e o que elas fazem).
Só se relaciona com o Senado Federal, mas envia obrigatoriamente ao
Congresso Nacional, até o último dia do mês subsequente, relatório
e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios e
encaminhará ao Congresso Nacional, até 31 de março de cada ano, rela-
tório da evolução da situação monetária e creditícia do País no ano anterior, no
qual descreverá, minudentemen-te as providências adotadas para
cumprimento dos objetivos estabelecidos nesta lei, justi cando
destacadamen-te os montantes das emissões de papel-moeda que tenham
sido feitas para atendimento das atividades produtivas.
BACEN é uma autarquia Supervisora, colegiada, composta por 9
DIRETORIAS, e até 9 DIRETORES, incluindo o PRESIDENTE. Todos
indicados pelo Presidente da República com aprovação do Senado
Federal. Tem 8 diretores, pq o Senhor Luiz Edson Feltrim está, atualmente,
ocupando o cargo da Dirad (Dir. Administrativa) e Direc (Dir. de
Relacionamento Institucional e Cidadania).

Realiza duas reuniões Ordinárias Semanalmente, nas quais são lavradas


CIRCULARES.Sua sede ca em Brasília, e tem outras 9 repre-
sentações nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.

O BACEN tem 4 objetivos:


1-Zelar pela adequada liquidez da economia;
2-Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do
sistema financeiro.
3-Manter as reservas internacionais em nível adequado.
4-Estimular a formação de poupança.

Autorização do funcionamento de Instituições Financeiras : “Lei 4595/64


- Art. 18. As instituições nanceiras somente poderão funcionar no País
mediante prévia autorização do Banco Central ou decreto do Poder
Executivo, quando forem estrangeiras.”

O BACEN regulamenta a Concorrência entre as instituições


nanceiras:“Lei 4595/64 - Art. 18º § 2º O Banco Central da Re-publica do
Brasil, no exercício da scalização que lhe compete, regulará as
condições de concorrência entre instituições nanceiras, coibindo-lhes os
abusos com a aplicação da pena nos termos desta lei.”

O CMN orienta a aplicação dos recursos das Instituições nanceiras.


O CMN regulamenta a constituição, funciona-mento e scalização das
instituições nanceiras que operam no país.
O BACEN autoriza o funcionamento das institui-ções nanceiras no país.
O BACEN estabelece as condições para exercer quaisquer cargos de
direção nas instituições nan-ceiras PRIVADAS.
O BACEN regula o Mercado de Câmbio e a Compensação de Cheques e
Outros Papéis.
O BACEN estabelece as condições para o exercício de cargos de
administração/direção das instituições nanceiras PRIVADAS.
O BACEN só não zela pela solvência e liquidez das instituições(CMN q faz).
O BACEN garante a estabilidade do poder de compra da moeda nacional.
O BACEN é :Banco dos Bancos: quando recebe os depósitos compulsórios e
voluntários das instituições nanceiras.
Banqueiro do Governo: quando centraliza o caixa do Governo e administra as
reservas internacionais, bem como as reservas em ouro do Brasil.
Banco Emissor: quando emite o papel moeda autorizado pelo CMN e
fabricado pela Casa da Moeda do Brasil.
Emprestador de última Instância: quando realiza o empréstimo de liquidez,
ou Redesconto, as institui-ções nanceiras. Vale lembrar mais uma vez que o
Ba-cen é proibido pela Constituição Federal de emprestar dinheiro a qualquer
criatura que não seja uma institui-ção nanceira.

O Comitê de Política Monetária (COPOM) foi instituído em 20 de junho de


1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e
de de nir a taxa de juros básica que será seguida pelos bancos. O Copom
é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do
Brasil: o presidente, que tem o voto de qualidade; e os diretores de
Administração, Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos,
Fiscalização, Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do
Crédito Rural, Política Econômica, Política Monetária, Regulação do
Sistema Financeiro, e Relacionamento Institucional e Cidadania. Também
participam do primeiro dia da reunião os chefes dos seguintes departamentos
do Banco Central: Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de
Pagamentos (Deban), Departamento de Operações do Mercado Aberto
(Demab), Departa-mento Econômico (Depec), Departamento de Estudos e
Pesquisas (Depep), Departamento das Reservas Internacionais (Depin),
Departamento de Assuntos Inter-nacionais (Derin), e Departamento de
Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin). A primeira
sessão dos trabalhos conta ainda com a presença do chefe de gabinete do
presidente, do assessor de imprensa e de outros servidores do Banco Central,
quando autorizados pelo presidente.

Destaca-se a adoção, pelo Decreto 3.088, em 21 de junho de 1999, da


sistemática de metas para a in- ação como diretriz de política monetária.
Desde então, as decisões do Copom passaram a ter como objetivo
cumprir as metas para a inflação defnidas pelo Conselho Monetário
Nacional. Segundo o mesmo Decreto, se as metas não forem atingidas,
cabe ao presidente do Banco Central divulgar, em Carta Aberta ao Ministro
da Fazenda, os motivos do descumprimento, bem como as providências e
prazo para o retorno da taxa de in ação aos limites
estabelecidos.Formalmente, os objetivos do Copom são:
1-Implementar a política monetária; 2-Analisar o Relatório de Inflação
divulgado pelo Banco Central ao final de cada trimestre civil; 3- Definir a
meta para a Taxa Selic, ficando viés EXTINTO.
A taxa de juros xada na reunião do Copom é a Meta para a Taxa
Selic (taxa média dos nanciamen-tos diários, com lastro em títulos
federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC), a
qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê. Vale
ressaltar que existe também uma taxa SELIC chamada SELIC OVER, que
nada mais é do que a taxa SELIC de um dia especí co, pois o que é traça-do
pelo COPOM é uma META, mas o que acontece dia-riamente chama-se SELIC
OVER, pois como qualquer outro papel que vale dinheiro, os títulos públicos
variam de preço todo dia. Até dezembro de 2017 o Copom podia divulgar esta
Meta da Taxa Selic com um viés, ou seja, com uma ten-dência de alta ou de
baixa. Este artifício era utilizado para casos extremos de variação econômica
em que, o Presidente do Copom, poderia elevar ou abaixar a taxa Selic sem,
necessariamente, convocar uma reunião ex-traordinária do colegiado do
comitê. Entretanto em 19 de dezembro de 2017, através da Circular 3868, o
Bacen não mais autorizou ao Copom divulgar Taxa Selic com vieses de alta
ou de baixa, para evitar quaisquer tipos de especulações no merca-do.

As reuniões ordinárias do Copom ocorrem APROXIMADAMENTE de 45


em 45 dias e dividem--se em dois dias/sessões: geralmente a primeira ses-
são às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. O número de reuniões
ordinárias foi reduzido para oito ao ano a partir de 2006, sendo o
calendário anual di-vulgado até o m de junho do ano anterior,
admitidas modi cações até o último dia do ano da divulgação. No primeiro
dia das reuniões, os chefes de departamen-to apresentam uma análise da
conjuntura doméstica abrangendo in ação, nível de atividade, evolução
dos agregados monetários, nanças públicas, balanço de pagamentos,
economia internacional, mercado de câm-bio, reservas internacionais,
mercado monetário, ope-rações de mercado aberto, avaliação prospectiva
das tendências da in ação e expectativas gerais para va-riáveis
macroeconômicas. No segundo dia da reunião, do qual participam apenas
os membros do Comitê e o chefe do Depep, sem direito a voto, os
diretores de Política Monetária e de Política Econômica, após análise das
projeções atualizadas para a in ação, apresentam alternativas para a
taxa de juros de curto prazo e fazem reco-mendações acerca da política
monetária. Em segui-da, os demais membros do Copom fazem suas ponde-
rações e apresentam eventuais propostas alternativas. Ao nal, procede-se
à votação das propostas, buscan-do-se, sempre que possível, o
consenso. A decisão -nal - a meta para a Taxa Selic e o viés, se houver - é
imediatamente divulgada à imprensa ao mesmo tempo em que é expedido
Comunicado através do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen).
As atas em português das reuniões do Copom são divulgadas às 8h30
da quinta-feira da semana pos-terior a cada reunião, dentro do prazo
regulamentar de até seis dias úteis após o m da segunda sessão na
quarta-feira, sendo publicadas na página do Banco Central na internet (“Atas
do Copom”) e para a impren-sa a partir das 18 horas do dia da segunda
sessão, as quartas-feiras. (Em inglês deverão ser publicadas no 7º dia útil).
(circular BACEN 3868/17).

Ao nal de cada trimestre civil, o COPOM divul-ga, através do


BACEN, produz o documento “Re-latório de In ação”, que analisa
detalhadamente a conjuntura econômica e nanceira do País, bem
como apresenta suas projeções para a taxa de in a-ção. (Circular 3868
de 19/12/2017 e Decreto 3088/99.

Dentro das políticas monetárias, o CMN e o BACEN, buscando facilitar a


confecção deste relatório de in ação, criaram os aglomerados monetários,
e dentro deles, os meios de pagamento, que nada mais são do que a forma
como o dinheiro está presente na economia, quer em dinheiro vivinho ou
em “papel que vale dinheiro”. São adotados conceitos/de nições
internacional-mente aceitos e fundamentados na Teoria Econômica. Os
detentores dos meios de pagamentos no sentido amplo compõem-se do
setor não nanceiro da econo-mia e das instituições nanceiras
que não emitem ins-trumentos considerados como moeda. Vale salientar
a existência de particularidades na abrangência, mensu-ração e convenções
contábeis de cada uma das variá-veis que compõem cada tipo de agregado,
as quais são discutidas nos itens a seguir. Sob o aspecto de ordena-mento de
seus componentes, de nem-se os agregados por seus sistemas emissores.

O M1, ou Base Monetária RESTRITA, com-preende os passivos de


liquidez imediata. É composto pelo Papel-moeda em Poder do Público
(PMPP) e pelos Depósitos à Vista (DV). O PMPP é o resultado da dife-
rença entre o Papel-moeda Emitido pelo Banco Central do Brasil e as
disponibilidades de “caixa” do sistema bancário. Os DV são aqueles
captados pelos bancos com carteira comercial e transacionáveis por
cheques ou meios eletrônicos. Portanto, as instituições emisso-ras incluem
os bancos comerciais, os bancos múltiplos e as caixas econômicas.
Neste segmento, não são in-cluídas as cooperativas de crédito, em razão da
insigni- cância de seus depósitos, como também pela di cul-dade de
obtenção global dos dados diários e mesmo de balancetes mensais. Os
depósitos do setor público estão incluídos nos depósitos à vista, com
exceção dos recursos do Tesouro Nacional, depositados no Banco do Brasil.
Base Monetária Ampliada: M2, M3 ,M4
O M2 engloba, além do M1, os depósitos para investimento e as
emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por
instituições depositárias - as que realizam multiplicação de crédito.
O M3 inclui o M2 mais as captações internas por intermédio dos fundos
de investimento classi cados como depositários e a posição líquida
de títulos regis-trados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic),
decorrente de nanciamento em operações compromissadas.
O M4 engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez.

Observe-se que, dentre os títulos federais, apenas os registrados no Selic são


considerados nos meios de pagamento. Apesar da alta liquidez dos
instrumentos de captação do Tesouro Nacional, entendeu-se que o
reconhecimento de tais emissões como quase-moeda nos conceitos de meios
de pagamento deva ser o mais restrito possível, dado que aquele Órgão não
integra o Sistema Financeiro Nacional (SFN).

M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista Meios de


Pagamento Ampliados:
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança
+ títulos emitidos por instituições depositárias
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações
compromissadas registradas no SELIC (operações com títulos públicos
federais)
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez

Apenas em 1976, portanto, 12 anos após a criação do SFN, é criada a


CVM, uma autarquia, em regime especial, vinculada ao Ministério da
Fazenda, colegiada, independente, composta por 5 Diretores, incluindo o
presidente, todos indicados pelo Presidente da Re-pública e aprovados
pelo Senado Federal. Todos com mandato xo e estabilidade, mas
cuidado, este mandato é de 5 anos, proibida a recondução, ou seja, a
“reeleição”, e a cada ano se renovam em um quinto, ou seja, sai um dos 5 e
entra um novo. É só lembrar que a CVM adora o número 5! Qualquer
coisa diferente de 5 está errada! Suas reuniões ordinárias são semanais, das
quais são emitidas Instruções Normativas de vinculação Nacional. Tem
como função: Regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o
Mercado de Valores Mobiliários do país. A CVM sempre vai ter suas
atribuições ligadas ao termo Valores Mobiliários ou Mercado de Capitais.

Art. 3º Compete ao Conselho Monetário Nacional:


I - de nir a política a ser observada na organiza-ção e no funcionamento do
mercado de valores mobiliários;
VI - estabelecer, para ns da política monetária e cambial, condições
especí cas para negociação de contratos derivativos, independentemente
da natureza do investidor (Incluído pela Lei nº 12.543, de 2011)
§ 1o Ressalvado o disposto nesta Lei, a fiscaliza-ção do mercado
financeiro e de capitais continuará a ser exercida, nos termos da legislação
em vigor, pelo Banco Central do Brasil. (Incluído pela Lei nº 12.543, de
2011), ou seja, TUDO que não for dado como responsabilidade da CVM
será do BACEN.

Para este m, a CVM exerce as funções de:


1- Assegurar o funcionamento e ciente e regular dos mercados de bolsa e
de balcão;
2-Proteger os titulares de valores mobiliários;
3-Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado;
4-Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários
negociados e sobre as companhias que os tenham emitido;
5-Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado
de valores mobiliários;
6-Estimular a formação de poupança e sua aplicação em VALORES
MOBILIARIOS (estimular a poupança é com o Bacen);
7- Promover a expansão e o funcionamento e ciente e regular do mercado
de ações e estimular as aplica-ções permanentes em ações do capital social
das com-panhias abertas.

São atribuições da CVM scalizar os seguintes va-lores mobiliários:


- AÇÕES (e suas distribuições públicas)
- DEBÊNTURES (e suas distribuições públicas)
- BONÚS DE SUBSCRIÇÃO (e suas distribuições públicas)
-NOTAS PROMISSORIAS COMERCIAIS (COM-MERCIAL PAPERS) (e suas
distribuições públicas)
- DERIVATIVOS (Derivativos são contratos que de-rivam a maior parte de seu
valor de um ativo subjacen-te, taxa de referência ou índice).
Não são títulos de responsabilidade da CVM: Títulos Públicos e Títulos
Cambiais (Ficando estes com o BACEN)

São atribuições da CVM scalizar os seguintes mercados de valores


mobiliários: FUNDOS DE INVESTIMENTO e BOLSAS DE VALORES (Cabe
ao CMN disciplinar as atividades das Bolsas de Valores: MERCADO DE
BALCÃO). Cabe ao CMN estabelecer, para ns da política monetária
e cambial, condições especí cas para negociação de contratos de
derivativos, indepen-dentemente da natureza do investidor. (Incluído pela
Lei nº 12.543, de 2011).
Lei 4595/64 Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos
da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que
tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou
aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda
nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor,
equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam
qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou
eventual.
Quando a instituição busca captar dinheiro, ela oferece aos seus clientes
uma recompensa para que este cliente aceite assumir os riscos de emprestar
dinheiro, essa recompensa nós chamamos de remuneração por aplicação, e
esta operação, para a instituição, é uma operação PASSIVA. Já quando o
cliente necessita de dinheiro, a instituição nanceira busca emprestar o
dinheiro captado, mas cobra do cliente uma taxa de juros, que nada mais é
do que o preço do dinheiro emprestado, mais o seu lucro. Esta operação, para
a instituição nanceira, é chamada AT I VA.
Para se construir esta taxa os bancos levam em consideração:
• Custo da captação do dinheiro (valor que irá ser pago ao cliente que
deposita os recursos no banco).Custos administrativos do banco como:
salários, impostos, água, luz, telefone, despesas judiciais, etc
.• Custos com recolhimento compulsório, pois os valores que cam
retidos no banco central, mesmo sendo remunerados, não tem o mesmo
ganho que teriam se estivessem sendo emprestados aos clientes.
• Inadimplência do produto, uma vez que quanto maior for a
inadimplência, maior será o risco de prejuízo, e este prejuízo é repassado
aos clientes com aumentos de taxas e tarifas.
• Margem de lucro desejada.
Quando os bancos avaliam as taxas de juros cobradas, levam em
consideração uma equação matemática simples: Receita de Crédito – Custo
da Captação. Esta equação mostra o lucro bruto da liberação dos créditos,
uma vez que apenas deduziu o custo da captação, e como vimos ali em cima,
este não é o único custo que o banco possui. O resultado desta equação
chama-se SPREAD. Este termo nada mais é do que a diferença entre a receita
das taxas de juros que o banco recebe, e as despesas que o banco tem para
captar os recursos que serão emprestados. Este spread não pode ser
confundido com lucro do banco, pois se considerarmos que o spread é o
lucro, estamos afirmando que a única despesa que o banco possui é o
custo de captação, o que não é verdade! O spread bancário funciona como
um lucro bruto, do qual ainda serão deduzidas as despesas
administrativas, as provisões de devedores duvidosos (inadimplência) e
despesas gerais, cando o que sobrar depois destas dedu-ções o real lucro
do banco.
A taxa de juros chamada SELIC, serve como balizadora das taxas de juros
cobradas pelos bancos, ou seja, se a taxa de juros Selic subir, as taxas de
juros dos bancos sobrem também, e vice-versa. Sua formação é def.p/ :
1. Custos administrativos (salários, inadimplência, indenizações, etc.
2. Custo da captação (pago aos poupadores)
3. Tendência da taxa SELIC (determinada pelo governo)

A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo


Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pública
vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de instituição assemelhada
aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar
operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica
distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e
nanciamentos a programas e projetos nas áreas de assistência
social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.
Pode operar com crédito direto ao consumidor, nanciando bens de
consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução
de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de
bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de
bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior
aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e
Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

O Banco do Brasil é uma S/A, Múltipla, Pública, de capital aberto, onde


o Governo Federal é o acionista majoritário, portanto é uma Sociedade de
Economia Mista. É o principal executor da política oficial de crédito rural.
Executar e administrar os serviços da câmara de compensação de cheques
e outros papéis. Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à
execução do Orçamento Geral da União. Aquisição e nanciamento dos
estoques de produção exportável. Agenciamento dos pagamentos e
recebimentos fora do País. Operador dos fundos setoriais, como Pesca e
Reflorestamento. Captação de depósitos de poupança, com di-
recionamento para o crédito rural, e operacionalização do FCO – Fundo
Constitucional do Centro-Oeste. Execução dos preços mínimos dos
produtos agropastoris. Execução dos serviços da dívida pública
consolidada. Realizar, por conta própria, operações de compra e venda
de moeda estrangeira e, por conta do BACEN, nas condições estabelecidas
pelo CMN. Arrecadação dos tributos e rendas federais, a critério do
Tesouro Nacional. Executor dos serviços bancários para o Governo
Federal, e suas autarquias, bem como de todo os Ministérios e órgãos
acessórios.
O BNDES foi criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como
uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito
privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662, de 21 de junho de 1971. O
BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo: Apoiar
empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas
linhas de apoio contemplam nanciamentos de longo prazo e custos
competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a
comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país,
bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também,
para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e
desenvolvimento do mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária
integral, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e
debêntures conversíveis. O BNDES considera ser de fundamental
importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios
ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do
desenvolvimento sustentável. As linhas de apoio nanceiro e os
programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das
empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria
com instituições nanceiras, com agências estabelecidas em todo o país,
permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos
recursos do BNDES.

O Banco do Nordeste S/A é uma instituição nanceira múltipla criada pela


Lei Federal nº 1649, de 19.07.1952, e organizada sob a forma de
sociedade de economia mista, de capital aberto, tendo mais de 90% de
seu capital sob o controle do Governo Federal. É composto por 7
Diretores, sendo um deles o Presidente, e um dos 7 será um
funcionário do Banco, em exercício ou aposentado. Com sede na cidade
de Fortaleza, Estado do Ceará, Centro Administrativo Getulio Vargas inau-
gurado em 1984, o Banco atua em cerca de 2 mil municípios, abrangendo os
nove Estados da Região, o norte de Minas Gerais (incluindo os Vales do
Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do Espírito Santo. Maior instituição da
América Latina voltada para o desenvolvimento regional, o BNB opera como
órgão executor de políticas públicas, cabendo-lhe a operacionalização de
programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf) e a administração do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE), principal fonte de recursos ope-
racionalizada pela Empresa , além do FAT (Fundo de Amparo ao
Trabalhador), fundo este introduzido em 1994. Além dos recursos federais, o
Banco tem acesso a outras fontes de nanciamento nos mercados
interno e externo, por meio de parcerias e alianças com instituições
nacionais e internacionais, incluindo instituições multilaterais, como o
Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O
BNB é responsável pelo maior programa de microcrédito da América do
Sul e o segundo da América Latina, o CREDIAMIGO, por meio do qual o
Banco já emprestou mais de R$ 3,5 bilhões a microempreendedores. O BNB
também opera o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste
(Prodetur/NE), criado para estruturar o turismo da Região com recursos da
ordem de US$ 800 milhões.São clientes do Banco os agentes econômicos e
institucionais e as pessoas físicas. Os agentes econômicos compreendem as
empresas (micro, pequena, média e grande empresa), as associações e
cooperativas. Os agentes institucionais englobam as entidades
governamentais (federal, estadual e municipal) e não governamentais.
As pessoas físicas compreendem os produtores rurais (agricultor
familiar, mini, pequeno, médio e grande produtor) e o empreendedor
informal. O BNB exerce trabalho de atração de investimentos, apoia a
realização de estudos e pesquisas com recursos não reembolsáveis e
estrutura o desenvolvimento por meio de projetos de grande impacto. Mais que
um agente de intermediação nanceira, o BNB se propõe a prestar
atendimento integrado a quem decide investir em sua área de atuação,
disponibilizando uma base de conhecimentos sobre o Nordeste e as melho-res
oportunidades de investimento na Região.

Os bancos comerciais são instituições nanceiras privadas ou públicas


que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos
necessários para nanciar, a curto e em médio prazo, o comércio, a
indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e
terceiros em geral. Deve ser cons-tituído sob a forma de sociedade anônima e
na sua de-nominação social deve constar a expressão “Banco”, vedado à
palavra CENTRAL (Resolução CMN 2.099, de 1994). Captam depósitos a
vista, como atividade típica, abrindo CONTAS-CORRENTES e criando MOEDA
ESCRITURAL, mas, também podem captar deposito a prazo fixo (CDB/RDB).

A cooperativa de crédito é uma instituição nanceira formada por uma


associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente, com forma e
natureza jurídi-ca próprias, de natureza civil, sem ns lucrativos,
constituída para prestar serviços a seus associados. Deve Constar a expressão
“cooperativa de crédito”.
SINGULARES: mínimo de 20 PF (algumas PJ podem desde que sejam de
atividades correlatas, parecidas, e que não tenham ns lucrativos). Resolução
4434/2015 As cooperativas de crédito singulares passam a ser
classi cadas nas seguintes categorias:
I. Plenas – podem praticar todas as operações autorizadas às cooperativas
de crédito;
II. Clássicas – vedada a realização de operações que geram exposição
vendida ou comprada em ouro, moeda estrangeira, variação cambial, variação
no preço de mercadorias, ações ou em instrumentos nan-ceiros
derivativos, bem como a aplicação em títulos de securitização, empréstimos de
ativos, operações compromissadas e em cotas de fundos de investimento;
III. Capital e Empréstimo – vedada a captação de depósitos e a realização
de operações que geram expo-sição vendida ou comprada em ouro, moeda
estrangei-ra, variação cambial, variação no preço de mercadorias, ações ou
em instrumentos nanceiros derivativos, bem como a aplicação em títulos
de securitização, emprésti-mos de ativos, operações compromissadas e em
cotas de fundos de investimento.
CENTRAIS: mínimo de 3 cooperativas singulares.Características:
I. São equiparadas às Instituições Financeiras (Lei 7492/86)
II. Atuam principalmente no setor primário da economia (rural).
Operações mais comuns das cooperativas:
Captam depósitos à vista e a prazo somente de associados, sem emissão de
certi cado – “RDB”.
Obter empréstimos ou repasses de instituições nanceiras nacionais ou
estrangeiras, inclusive por meio de depósitos inter nanceiros. (resolução
3.859/2010).
Receber recursos de fundos o ciais.
Doações.
Conceder empréstimos e nanciamentos apenas aos associados.
Aplica no mercado nanceiro.

Banco cooperativo é um banco comercial ou banco múltiplo constituído,


obrigatoriamente, com carteira comercial. É uma sociedade anônima e se
diferencia dos demais por ter como acionistas controladores as cooperativas
CENTRAIS de crédito, as quais devem deter no mínimo 51% das ações
com direito a voto (Resolução 2788/00). Principais características: Captam
depósitos à vista e a prazo (CDB e RDB) somente de associados. Captam
recursos dentro do país e no exterior através de empréstimos. Os recursos
por eles captados cam na região onde o Banco atua, e onde os recursos
foram gerados. Emprestam através de linhas de crédito em geral somente
aos associados. Prestam serviços também aos não cooperados.
Note que não há obrigatoriedade de a constituição do Banco
Cooperativo ser uma S/A fechada, pois a Resolução sita apenas uma S/A,
deixando a cabo da instituição essa decisão.

Os bancos múltiplos são instituições nanceiras pri-vadas ou públicas que


realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas
instituições nan-ceiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de
investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento
mercantil e de crédito, nanciamento e investimento. Essas operações estão
sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições
singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento
somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser
constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas,
obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma
de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem
captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a
expressão “Banco” (Resolução CMN 2.099, de 1994).

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO MONETÁRIAS OU NÃO BANCÁRIAS


são instituições que não captam depósitos a vis-ta, ou seja, não abrem contas
correntes e não criando moeda escritural. Estas instituições não lidam com
dinheiro em espé-cie, mas sim com papeis que valem dinheiro e saldos
eletrônicos representativos de valores em dinheiro.

Os bancos de investimento são instituições -nanceiras privadas


especializadas em operações de participação societária de caráter
temporário, de nan-ciamento da atividade produtiva para suprimento de ca-
pital xo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser
constituídos sob a forma de so-ciedade anônima e adotar, obrigatoriamente,
em sua denominação social, a expressão “Banco de Investi-mento”. Não
possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses
de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de inves-timento por
eles administrados. As principais operações ativas são nanciamento de
capital de giro e capital xo, subscrição ou aquisição de títulos e valores
mobiliários, depósitos inter nanceiros e repasses de empréstimos externos
(Resolução CMN 2.624, de 1999). Podem ter Conta desde que: não
remunerada e não movimentada por cheque nem por meio eletrôni-cos pelo
cliente. Administra fundos de investimento. São Agentes Underwriters e
auxiliam na oferta pública inicial de papéis de companhias abertas.

Bancos de Desenvolvimento são constituídos sob a forma de sociedade


anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionário,
devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a
expressão “Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do Estado em que
tenha sede (Resolução CMN 394, de 1976). Empréstimos direcionados
principalmente para Empresas do setor Privado. Bancos de desenvolvimento
são exclusivamente bancos públicos. O BNDES não é um banco de
desenvolvimento, é uma empresa pública.
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento são constituídas
sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar
a expres-são “Crédito, Financiamento e Investimento”. Tais entidades
captam recursos por meio de aceite e colo-cação de Letras de Câmbio
(Resolução CMN 45, de 1966) e Recibos de Depósitos Bancários (Resolu-
ção CMN 3454, de 2007).São as famosas nanceiras - Geralmente liga-
das a algum Banco Comercial. Tem capacidade para realizar operações até 12
ve-zes o seu patrimônio e pratica altas taxas de juros devi-do à alta
inadimplência de suas operações.

Sociedade de arrendamento mercantil (SAM) rea-liza arrendamento de


bens móveis e imóveis adquiri-dos por ela, segundo as especi cações da
arrendatária (cliente), para ns de uso próprio desta. Assim, os con-tratantes
deste serviço podem usufruir de determinado bem sem serem proprietários
dele.Embora sejam scalizadas pelo Banco Central do Brasil e realizem
operações com características de um nanciamento, as sociedades de
arrecadamento mer-cantil não são consideradas instituições nanceiras, mas
sim entidades equiparadas a instituições nanceiras.Constituídas sob a forma
de sociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denomina-
ção social a expressão “Arrendamento Mercantil”.
Operam na forma Ativa:- Leasing – Locação de bens Móveis, nacionais ou
estrangeiros e Bens Imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para ns
de uso próprio do arrendatário. Como sua principal atividade ativa é o Leasing
ou arrendamento mercantil, que nada mais é do que um aluguel, passa a ser
considerada uma prestadora de serviços, logo sobre suas operações não
incide o Im-posto sob Operações Financeiras (IOF), mas sim Im-posto Sob
prestação de Serviços.
Captação:Sua principal forma de captação vem da emissão de um valor
mobiliário chamado Debênture.Também captam através de empréstimos em
outras instituições nanceiras nacionais ou estrangeiras.

Dentro do SFN funciona um subsistema dos captadores de poupança que


direcionam estes re-cursos para nanciamentos habitacionais, o SISTE-MA
BRASILEIRO DE POUPANÇA E EMPRESTIMOS (SBPE). Nele operam a
Caixa (CEF), as Associações de Poupança e Empréstimo (APE) e as
Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI) e as demais instituições que
desejem captar poupança para emprestar em nanciamentos
habitacionais.

Associações de Poupança e Empréstimos:São constituídas sob a forma de


sociedade civil, sendo de propriedade comum de seus associados. Suas
operações ativas são, basicamente, direcionadas ao mercado imobiliário e ao
Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As operações passivas são
constituídas de emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos de
cadernetas de poupança, depósitos inter nancei-ros e empréstimos
externos. Os depositantes dessas entidades são considerados acionistas da
associação e, por isso, não recebem rendimentos, mas dividendos. Os
recursos dos depositantes são, assim, classi cados no patrimônio líquido da
associação e não no passivo exigível (Resolução CMN 52, de 1967).
- Sociedade Civil sem ns Lucrativos.
- Os clientes que abrem poupança tornam-se associados e recebem
dividendos (remuneração da poupança).
-Captação: Poupança Letra de Crédito Hipotecária Letra
Financeira Repasse da Caixa Econômica Federal e de ou-tras instituições
nanceiras captadoras de poupança que não desejam operar no SFH

Sociedades de Crédito Imobiliário são instituições nanceiras criadas pela


Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, para atuar no nanciamento habitacional.
Constituem operações passivas dessas instituições os depósitos de
poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos inter -
nanceiros. Suas operações ativas são: nanciamento para construção de
habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa própria,
nancia-mento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e
distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a forma
de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denomi-nação
social a expressão “Crédito Imobiliário”. (Resolu-ção CMN 2.735, de 2000).

Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) são


constituídas sob a forma de sociedade anô-nima ou por quotas de
responsabilidade limitada. Dentre seus objetivos estão: operar em bolsas de
va-lores, subscrever emissões de títulos e valores mobiliá-rios no mercado;
comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de
terceiros; encarre-gar-se da administração de carteiras e da custódia de
títulos e valores mobiliários; exercer funções de agente duciário; instituir,
organizar e administrar fun-dos e clubes de investimento; emitir certi cados
de depósito de ações; intermediar operações de câmbio; praticar operações
no mercado de câmbio; praticar de-terminadas operações de conta
margem; realizar ope-rações compromissadas; praticar operações de com-
pra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de
terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e
de tercei-ros. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução
CMN 1.655, de 1989).
Sociedades distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) são
constituídas sob a forma de sociedade anô-nima ou por quotas de
responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a
expres-são “Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários”. Algumas de
suas atividades: intermedeiam a oferta pública e distribuição de títulos e
valores mobiliários no mercado; administram e custodiam as carteiras de
títulos e valores mobiliários; instituem, organizam e administram fundos e
clubes de investimento; ope-ram no mercado acionário, comprando,
vendendo e distribuindo títulos e valores mobiliários, inclusive ouro
nanceiro, por conta de terceiros; fazem a inter-mediação com as
bolsas de valores e de mercadorias; efetuam lançamentos públicos de
ações; operam no mercado aberto e intermedeiam operações de câm-bio.
São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.120, de
1986). Fiscalizadas pelo BACEN e CVM São intermediadores. (investidor –
Bolsa) Intermediam operações de câmbio até o limite de 100 mil dólares
por operação, nas operações de compra e venda de moeda a vista (cambio
pronto). São, juntamente com os Bancos de Investimento, os underwriters.( é
a denominação da instituição financeira que realiza operações de lançamento
de ações no mercado primário, que podem ser bancos múltiplos, bancos de
investimentos, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores
mobiliários.)Importante! O acordo BACEN CVM nº17 autorizou a DTVM
a operar no ambiente da Bolsa de Va-lores, acabando, assim, com
uma grande diferença existente entre as CTVM e DTVM. É importante
destacar que a competência da CVM em relação às CTVMs e DTVMs está
limitada ao que prevê a Lei 6.385/76, ou seja, às operações com valores
mobiliários.

Bolsas de valores são um mercado organizado que pode ser constituído sob
a forma de Sociedade Civil sem ns lucrativos, ou S/A Com ns lucrativos,
estas bolsas têm por nalidade oferecer um ambiente seguro para que
os investidores realizem suas ope-rações de compra e venda de capitais,
gerando uxo nanceiro no mercado futuro.As bolsas de Mercadorias e
de Futuros são instituições que viabilizam a negociação de contratos futuros,
opções de compra, derivativos e o mercado a termo. Neste segmento operam
investidores interessados nas variações futuras de preços dos produtos e
ativos.Atualmente no Brasil, estas duas bolsas de uniram formando a BM&F
Bovespa, que é uma fusão das atividades das duas bolsas anteriores, ou seja,
hoje a BM&F Bovespa, opera tanto no mercado a vista de ações ou no
mercado de balcão, como no mercado a termo ou de futuros.Desta forma a
atual BM&F Bovespa é uma S/A COM FINS LUCRATIVOS, visando o lucro
através da prestação de serviços gerando um ambiente salutar para as
negociações do mercado de capitais, que pode ser um ambiente físico onde
ocorrem as negociações, ou um ambiente Eletrônico onde ocorrem os Pregões.
Os 6 C’s do Crédtito
1- CARÁTER é o mais importante e decisivo parâmetro na concessão de
crédito, independentemente do valor da transação. O caráter refere-se à
intenção de pagar. É insubstituível e nunca negligenciável. Se o caráter for
inaceitável, por certo todos os demais “C” também estarão
potencialmente comprometidos por questão de credibilidade. Os pontos fracos
do Caráter são chamados de desabonos, sendo a impontualidade, protestos,
concordata, falência e ações judiciais de busca e apreensão os pontos mais
frequentes nas avaliações dos emprestadores. Deve-se ressaltar que somente
a pontualidade, por si só, não determina o conceito de Caráter do cliente.2- O
caráter e a CAPACIDADE são dois atributos que se misturam ou confundem
a partir do momento em que se depara com uma situação do tipo «quero
pagar, mas não posso”. No que diz respeito à caráter, é inques-tionável a
vontade e disposição para pagar, porém, essa vontade não se concretiza
quando há incapacidade para fazê-lo.Deve-se observar os itens:1 Decisões
Estratégicas da Empresa;2 Estrutura Organizacional da Empresa;3
Capacitação dos Dirigentes e Tempo de Atividade. 3- O “C” CONDIÇÕES
envolve fatores externos à em-presa. Integra o macroambiente em que ela
atua e foge ao seu controle. Medidas de política econômica, fenô-menos
naturais e imprevisíveis, riscos de mercado e fatores de competitividade são os
principais aspectos que moldam a análise deste aspecto de risco de
crédito.Quatro são os quesitos avaliados para apurar os ris-cos ligados ao “C”
Condições:1- Ambiente macroeconômico (geral) e setorial (especi co da
empresa) 2- Ambiente competitivo 3-Dependência do Governo 4- Informações
sobre o mercado e os produtos. 4- CAPITAL: Refere-se à situação econômica
e nanceira da empresa, no que diz respeito aos bens e recursos dis-
poníveis para saldar débitos. 5- O “C” CONGLOMERADO refere-se à análise
não apenas de uma empresa especí ca que esteja pleiteando crédito,
mas também ao exame do conjunto, do conglomerado de empresas no qual
a pleiteante de crédito esteja contida. 6- COLATERAL: Trata-se do sexto “C”
do crédito, referindo-se à ga-rantia do empréstimo, ou seja, o que pode ser
oferecido por um tomador como um meio de compensar as fraquezas com
relação aos outros “Cs”.Deve-se ter em mente que a garantia não deve
justi car a concessão de um empréstimo.

Principais variáveis em relação ao risco do créditoI - em relação ao devedor e


seus garantidores: a. situação econômico- nanceira; b. grau de
endividamento; c. capacidade de geração de resultados; d. uxo de caixa; e.
administração e qualidade de controles; f. pontualidade e atrasos nos
pagamentos; g. contingências; h. setor de atividade econômica; i. limite de
crédito.II - em relação à operação:a. natureza e nalidade da transação; b.
características das garantias, particularmente quanto à su ciência e liquidez;
c. valor
Principais modalidades do crédito ATIVO

Lembrando que toda inst financeira q libera credito está na posição ativa

Financiamentos para Capital de Giro: São linhas de crédito geralmente


solicitadas por empresas ou microempreendedores para solucionar problemas
eventuais de uxo de caixa ou para com-pra de matéria prima e produtos
acabados para revenda imediata. Vinculada a um contrato especí co que
fale sobre os prazos, taxas, valores e garantias necessárias e que atendem as
necessidades das empresas. Geralmente seu prazo é de até 180 dias, ou
seja, um empréstimo de curto prazo.Podem ser garantias as duplicatas, notas
promis-sórias, cheques pré-datados. Podendo admitir também garantias reais
e até mesmo dejussórias como aval e ança. Não se preocupa em
entender essas garantias agora não, a gente vai falar delas mais a frente.
O CDC – Crédito Direto ao Consumidor: Esta modalidade de crédito é a
mais comum, pois é direcionada para diversas áreas, como: Automático,
Turismo, Salário/ Consignação (30% da renda, debi-tado do
contracheque) e o CDC para bens de consu-mo duráveis: carros, motos,
etc.Admite garantias reais ou dejussórias, ou até mes-mo sem garantias.
Obs.: Existe ainda o CDC-I (Crédito Direto ao Con-sumidor com
Interveniência) que é realizado quando o vendedor é o ador ou avalista
do cliente na operação, ou seja, o banco fornece crédito ao cliente, pois o ven-
dedor está assumindo o risco da operação junto ao ban-co, para que este
libere o recurso parcelado ao cliente.
HOT MONEY: Inicialmente uma aplicação nanceira de curto prazo, com
alta rentabilidade. Trazido para o Brasil, ga-nhou fama por ser uma linha de
crédito destinada a Pessoas Jurídicas.Prazo de 1 até 29 dias, mas
normalmente se con-trata por até 10 dias.Para sanar problemas momentâneos
de uxo de caixa.Adaptável às mudanças bruscas nas taxas de juros por ter
como principal característica o curso prazo.
Vendor Finance: É uma operação de nanciamento de vendas baseadas
no princípio da cessão de crédito, que permite a uma empresa vender seu
produto a prazo e receber o pagamento à vista.A operação de Vendor
supõe que a empresa compradora seja cliente tradicional da vendedora,
pois será esta que irá assumir o risco do negócio junto ao banco.A
empresa vendedora transfere seu crédito ao banco e este, em troca de
uma taxa de intermedia-ção, paga o vendedor à vista e nancia o
compra-dor. A principal vantagem para a empresa vendedora é a de que,
como a venda não é nanciada diretamente por ela, a base de cálculo
para a cobrança de impostos, comissões de vendas e royalties, no caso de
licença de fabricação, torna-se menor.É uma modalidade de nanciamento
de vendas para empresas na qual quem contrata o crédito é o vendedor do
bem, mas quem paga o crédito é o comprador. Assim, as empresas
vendedoras deixam de nanciar os clientes, elas próprias, e dessa forma
param de recorrer aos empréstimos de capital de giro nos bancos ou aos seus
recursos próprios para não se descapitalizarem e/ou pressionarem seu
caixa.Como em todas as operações de crédito, ocorre a incidência do IOF,
sobre o valor do nanciamento, que é calculado proporcionalmente ao
período do nancia-mento.A operação é formalizada com a assinatura de um
convênio, com direito de regresso entre o banco e a empresa vendedora
(fornecedora), e de um Contrato de Abertura de Crédito entre as três partes
(empresa ven-dedora, banco e empresa compradora).
Compror Finance: Existe uma operação inversa ao Vendor, denomi-nada
Compror, que ocorre quando pequenas indús-trias vendem para grandes
lojas comerciais . Neste caso, em vez de o vendedor (indústria) ser o
ador do contrato, o próprio comprador é que funciona como tal.Trata-se,
na verdade, de um instrumento que di-lata o prazo de pagamento de compra
sem envolver o vendedor (fornecedor). O título a pagar funciona como “lastro”
para o banco nanciar o cliente que irá lhe pagar em data futura pré
combinada, acrescido de juros e IOF, sem incidência imediata da CPMF no
em-préstimo. Como o Vendor, este produto também exige um contrato mãe
de nido as condições básicas da ope-ração que será efetivada quando do
envio ao banco dos contratos- lhos, com as planilhas dos dados dos paga-
mentos que serão nanciados.
Adiantamentos ou Descontos: Consistem basicamente em adiantar ao
cliente ou credor, um valor referente a um crédito que este rece-berá somente
em uma data futura. Logo, aquele crédito já contará no caixa do cliente ou da
empresa. O banco, por não ser mãe do cliente, cobra uma taxa de juros, que
DIMUNUI do valor de face do título, ou valor nominal. Esses títulos podem ser
boleto, cartões de crédito, CHEQUES PRÉ-DATADOS, DUPLICATAS E
NO-TAS PROMISSORIAS.Quando falamos de desconto de DUPLICATAS,
CHEQUES OU NOTAS PROMISSÓRIAS, temos alguns detalhes:Caso os
títulos não sejam pagos pelo devedor, o banco tem direito de regresso
contra o credor, ou cedente.
Financiamentos para Capital de Giro: As linhas de crédito para capital de
giro são basi-camente voltadas para problemas de uxo de caixa ou para
compra de matéria prima e produtos acabados para revenda imediata.
Vinculada a um contrato espe-cí co que fale sobre os prazos, taxas,
valores e garan-tias necessárias e que atendem as necessidades das
empresas. Geralmente seu prazo é de até 180 dias, ou seja, um
empréstimo de curto prazo.Podem ser garantias as duplicatas, notas promis-
sórias, cheques pré-datados ou aval.
Leasing ou Arrendamento Mercantil – Prin-cipal produto das Sociedades
de Arrendamento Mer-cantil (S.A.M), o leasing é um contrato denominado na
legislação brasileira como “arrendamento mercantil”. As partes desse contrato
são denominadas “arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, de um
lado, um banco ou sociedade de arrendamento mercantil, o arrendador, e, de
outro, o cliente, o arrendatário. O objeto do contrato é a aquisição, por parte do
arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário para sua utilização. O
arrendador é, portanto, o proprietário do bem, sendo que a posse e o
usufruto, durante a vigência do contrato, são do arrendatário. Residindo ai a
principal vantagem do leasing, pois o arrendatário, ou seja o cliente que irá
usar o bem, o utilizará sem necessariamente ter sua propriedade, o que em
um nanciamento comum não será possível, pois o cliente estaria comprando
o bem e não apenas alugando. Desta forma o Leasing é um serviço e por isso
não incide sobre suas operações o IOF, mas sim o Imposto Sobre Serviço, o
ISS. O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção
de compra, pelo arrendatário, do bem de propriedade do arrendador. Esta
opção deve ser indicada no momento da contratação. Caso o cliente deseje
almeje car com o bem no nal, deverá pagar ao Arrendador o Valor
Residual Garantido (VRG) que nada mais é do que um valor de mercado
do bem. Este VRG pode ser diluído nas parcelas do aluguel durante todo
o contrato se assim for pactuado. Duas das principais vantagens do Leasing
são: 1) A não incidência de IOF, e sim de ISS, o que torna a operação
mais barata.2) A possibilidade, para as Pessoas Jurídicas, de deduzir do
Imposto de Renda como despesa operacional as parcelas do Leasing.
Como nos empréstimos normais é possível quitar o leasing antes do
prazo de nido no contrato?SIM. Caso a quitação seja realizada após os
prazos mínimos previstos na legislação e na regulamentação (artigo 8º do
Regulamento anexo à Resolução CMN 2.309, de 1996), o contrato não
perde as características de arrendamento mercantil. Entretanto, caso
realizada antes dos prazos mínimos estipulados, o contrato perde sua
caracterização legal de arrendamento mercantil e a operação passa a
ser classi cada como de compra e venda a prazo (artigo 10 do citado
Regulamento). Nesse caso, as partes devem arcar com as consequências
legais e contratuais que essa descaracterização pode acarretar.
OBS1: Os bens que podem ser arrendados são moveis ou imóveis, nacionais
ou estrangeiros. Para os estran-geiros é necessário que estes estejam em uma
lista elaborada pelo CMN.
OBS 2: Sale and Leaseback (Apenas para bens Imóveis): tipo de Leasing
em que o dono de um imóvel o vende para uma Sociedade de Arrendamento, e
no mesmo contrato a Sociedade de Arrendamento arrenda o bem para o
vendedor, entretanto esta modalidade só é possível no leasing nanceiro e só
para Pessoas Jurídicas
.OBS3: Os bens objetos de arrendamento mercantil – Leasing, não podem ser
arrendados ao próprio fabricante do bem, ou seja, por exemplo: A EMBRAER
que fabrica aviões no Brasil, não pode arrendar seus aviões para si.
Dentro das principais operações de crédito temos os Créditos Rotativos

Os créditos rotativos nada mais são do que operações em que o devedor pode
reutilizar o valor liberado pelo banco sempre que liquidar a operação anterior.

Conta Garantida: Crédito voltado também para PJ.Caracteriza-se por um


valor disponibilizado pelo banco ao cliente e uma conta de não livre
movimentação, onde o mesmo só pode movimentá-la por cheque. Resumindo,
é um saldo em uma conta que, caso o cliente não tenha fundos na sua conta
corrente, esta conta cobre a emissão de cheques, desde que haja aviso prévio
do saque.
Cheque Especial: Crédito de caráter rotativo que se destina a cobrir
emissão de cheques de clientes PF ou PJ que não tenham saldo
disponível em sua conta. Estes valores cam disponíveis para o cliente
movimentá-los com seus cheques, cartões, TED e DOC. Os juros são
mensais e não há necessidade de amortização mensal do saldo devedor,
bas-tando o cliente pagar os juros e IOF do período.
Cartão de Crédito: Consistem, basicamente, em uma linha de crédito
rotativo, onde o cliente compra com o cartão e pode pagar de uma só vez ou
parcelado. Conforme for pagando as faturas, o crédito vai sendo liberado
novamente e pode ser reutilizado. As atividades de emissão de cartão de
crédito exercidas por instituições nanceiras estão sujeitas à regu-lamentação
baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do
Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos
casos em que a emissão do cartão de crédito não tem a parti-cipação de
instituição nanceira, não se aplica a regulamentação do CMN e do Banco
Central. Vale lembrar que existem as instituições de pagamento, que nada
mais são do que instituições não nanceiras que operam recebendo e
processando os pagamentos dos cartões dos clientes. Estas instituições se
submetem a regulamentação do CMN e do BACEN.

Tipos de Cartão de Crédito


Existem duas categorias de cartão de crédito: básico e diferenciado. O cartão
básico é aquele utilizado somente para pagamentos de bens e serviços em
estabelecimentos credenciados. Já o cartão diferencia-do é aquele cartão que,
além de permitir a utilização na sua função clássica de pagamentos de bens e
serviços, está associado a programas de benefício e/ou recompensas, ou
seja, oferece benefícios adicionais, como programas de milhagem, seguro de
viagem, desconto na compra de bens e serviços, atendimento personalizado no
exterior, etc.O cartão de crédito básico é de oferecimento obrigatório pelas
instituições emissoras de cartão de crédito. Esse cartão básico pode ser
nacional ou internacional, mas o valor da anuidade do cartão básico deve ser
me-nor do que o valor da anuidade do cartão diferenciado, por este motivo o
cartão básico não tem direito a participar de programas de recompensas
oferecidos pela instituição emissora.Existem ainda os Retailer Cards, que são
cartões de loja que só podem ser usados na rede da loja especi ca, por
exemplo: Renner e Riachuelo. E os Co-Branded Cards, que são cartões de
crédito que fazem parcerias com outras empresas de grande nome no
mercado.

Tarifas Cobradas
Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços
de cartão de crédito: anuidade, emissão de segunda via do cartão, tarifa para
uso na função saque, para uso do cartão no pagamento de con-tas e no pedido
de avaliação emergencial do limite de crédito.Podem ser cobradas ainda
tarifas pela contratação de serviços de envio de mensagem automática
relativa à movimentação ou lançamento na conta de pagamento vinculado ao
cartão de crédito, pelo fornecimento de plástico de cartão de crédito em
formato personalizado, e ainda pelo fornecimento emergencial de segunda via
de cartão de crédito. Esses serviços são considerados “diferenciados” pela
regulamentação.
Circular 3512/2010 com alterações da 3563/2011
Art. 1º O valor mínimo da fatura de cartão de crédito a ser pago
mensalmente não pode ser inferior ao corres-pondente à aplicação, sobre o
saldo total da fatura, dos seguintes percentuais:
I - 15%, a partir de 1º de junho de 2011; (o que vale hoje!).
II - Revogado. (Revogado pela Circular nº 3.563, de 11/11/2011). (Aqui
cavam os 20% que não existem mais)
§ 1º O disposto no caput não se aplica aos cartões de crédito cujos
contratos prevejam pagamento das faturas mediante consignação em folha de
pagamento. (Incluído pela Circular nº 3.549, de 18/7/2011.)
§ 2º As instituições nanceiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco.
Vale destacar que caso o cliente não pague a fatura por completo, o saldo
devedor será nanciado pelo Banco e não pela administradora do cartão. Da
mesma forma, caso o cliente queira parcelar uma fatura, pois está incapaz de
efetuar o pagamento total, quem parcelará será o Banco e não a
administradora do cartão, pois estas estão proi-bidas pelo BACEN a realizarem
tal operação.“Na verdade, os nanciamentos são feitos por bancos, pois
administradoras de cartão de crédito são proibidas de nanciar seus
clientes. Nesses casos, o detentor do cartão de crédito aparecerá no SCR
como cliente do banco, que é o real nanciador da operação intermediada
pela administradora de cartão de crédito.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ou EMISSOR: É o banco ou uma instituição


não bancária que fornece o cartão de crédito e/ou débito para o cliente
(titular do cartão). É quem se relaciona com o titular do cartão,
estabelecendo os limites de crédito, enviando o cartão para utilização, emitindo
as faturas e aprovando as compras realizadas nas lojas.
CREDENCIADOR: Responsável pela liação dos estabelecimentos
comerciais para uso de cartões nas opera-ções de venda. É responsável
pelo fornecimento e manutenção dos equipamentos de captura, a
transmissão dos dados das transações eletrônicas e os créditos em conta
corrente do estabelecimento comercial.
ESTABELECIMENTO CREDENCIADO: Empresa de qualquer porte, incluindo
o empreendedor individual ou pro ssional autônomo que aceita o sistema
de cartões com suas respectivas bandeiras nas vendas de bens ou
serviços.
BANDEIRA: É quem licencia a marca para o emissor e para o credenciador e
coordena o sistema de aprova-ção, compensação e liquidação dos créditos. A
Visa, Mastercard, Diners Club e American Express são exemplos de bandeiras
internacionais e a Hipercard, Elo, Sorocred, Sicred são bandeiras nacionais ou
regionais

O Cartão BNDES é um produto que, baseado no conceito de cartão de


crédito, visa nanciar os investimentos dos Micro Empreendedores
Individuais (MEI) e das micro, pequenas e médias empresas de controle
nacional. Podem obter o Cartão BNDES as MPMEs (com faturamento
bruto anual de até R$ 300 milhões), (caso a empresa pertença a grupo ou
conglomerado, o faturamento bruto total de todas as participantes deve ser
somado e não pode exce-der o limite de 300 milhões), sediadas no País, de
controle nacional, que exerçam atividade econômica compatíveis com as
Políticas Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o
INSS, FGTS, RAIS e tributos federais.O portador do Cartão BNDES poderá
comprar exclusivamente os itens expostos no Portal de Operações do Car tão
BNDES por fornecedores previamente credenciados. As condições
nanceiras em vigor são: • Limite de crédito de até R$ 2 milhões por
cartão, por banco emissor. • Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses. •
Taxa de juros pré- xada (informada na página inicial do Portal). Obs1:
O limite de crédito de cada cliente será atri-buído pelo banco emissor do
cartão, após a respectiva aná-lise de crédito. Uma empresa pode obter um
Cartão BNDES de cada bandeira por banco emissor, podendo somar seus
limites numa única transação. Obs2: O cliente pode obter um Cartão
BNDES em quantos bancos emissores ele desejar. Caso um banco emissor
trabalhe com mais de uma bandeira de cartão de crédito, o cliente
poderá ter, nesse banco, um Cartão BN-DES de cada bandeira, desde
que a soma dos limites não ultrapasse R$ 2 milhões.Tarifa de Abertura de
Crédito (TAC): Os bancos estão autorizados a cobrar a TAC desde que
esta não exceda 2% do limite de crédito concedido.
Crédito Rural É uma linha de crédito barata, com taxas determinadas por
legislação que buscam ajudar aos produtores rurais e suas cooperativas
em suas atividades.Bene ciários• Produtor rural (pessoa física ou
jurídica);• Cooperativa de produtores rurais; • Pessoa física ou jurídica
que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes
atividades:a) pesquisa ou produção de mudas ou sementes sca-lizadas ou
certi cadas;b) pesquisa ou produção de sêmen para inseminação
arti cial e embriões;c) prestação de serviços mecanizados de natureza
agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para proteção do solo;d)
prestação de serviços de inseminação arti cial, em imóveis rurais;e)
medição de lavouras;f) atividades orestais.Cuidado! Sindicatos rurais estão
fora, ou seja, não podem ser bene ciários do crédito rural.Atenção! Pode
ser concedido, com nalidades especiais, c ré-dito rural a pessoa física ou
jurídica que se dedique à ex-ploração da pesca e da aquicultura, com ns
comerciais, incluindo-se os armadores de pesca. (Resolução BACEN
4.106/2012). O tomador do crédito está sujeito à scalização da
Instituição Financeira.
Da origem dos Recursos
Controlados: são controlados por Lei, ou seja, exi-ge-se que sejam
repassados ao crédito rural. Caso os bancos descumpram esta exigência,
pagam multa e o valor desta multa será revertida em recursos ao credito
rural.
a) os recursos obrigatórios (decorrentes da exigibilida-de de depósito à vista);
b) os das Operações O ciais de Crédito sob supervi-são do Ministério da
Fazenda;
c) os de qualquer fonte destinados ao crédito rural na forma da regulação
aplicável, quando sujeitos à sub-venção da União, sob a forma de
equalização de encar-gos nanceiros, inclusive os recursos administrados
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial (BNDES);
d) os oriundos da poupança rural, quando aplicados se-gundo as condições
de nidas para os recursos obrigatórios;
e) os dos fundos constitucionais de nanciamen-to regional;f) os do Fundo
de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Não controlados: todos os demais. O banco capta se quiser e empresta como
quiser
Quais são as modalidades da operação?
Custeio: destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos como
aquisição de bens e insumos, suplemento do capital de trabalho, além de
atender às pessoas dedicadas à extração de produtos vegetais.
Investimentos: destina-se às aplicações em bens ou serviços, cujo desfrute
se estenda por vários períodos de produção. (Modernização).
Comercialização: destina-se a assegurar ao produtor ou cooperativas os
recursos necessários à co-locação de seus produtos no mercado,
podendo compreender a pré-comercialização, os descontos de Nota
Promissória Rural, Duplicatas Rurais e o Empréstimo do Governo Federal
(EGF).
O que é Nota Promissória Rural?Título de crédito, utilizado nas vendas a
prazo de bens de natureza agrícola, extrativa ou pastoril, quan-do efetuadas
diretamente por produtores rurais ou por suas cooperativas; nos
recebimentos, pelas cooperati-vas, de produtos da mesma natureza
entregues pelos seus cooperados, e nas entregas de bens de produção ou de
consumo, feitas pelas cooperativas aos seus as-sociados. O devedor é,
geralmente, pessoa física.
O que é Duplicata Rural?Nas vendas a prazo de quaisquer bens de natureza
agrícola, extrativa ou pastoril, quando efetuadas direta-mente por produtores
rurais ou por suas cooperativas, poderá ser utilizada também, como título
do crédito, a duplicata rural. Emitida a duplicata rural pelo vendedor, este
cará obrigado a entregá-la ou a remetê-la ao com-prador, que a devolverá
depois de assiná-la. O devedor é, geralmente, pessoa jurídica.
Quais são os limites de nanciamento? O limite de crédito de custeio rural,
por bene ciá-rio, em cada safra e em todo o Sistema Nacional de Crédito
Rural (SNCR), é de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais),
devendo ser considerados, na apuração desse limite, os créditos de custeio
tomados com recursos controlados, exceto aqueles tomados no âmbito dos
fundos constitucionais de nancia-mento regional.Nas operações de
investimento, o limite de crédi-to é de R$385.000,00 (trezentos e oitenta e cinco
mil reais), por bene ciário/ano safra, em todo o Sistema Nacional de
Crédito Rural (SNCR), independentemen-te dos créditos obtidos para outras
nalidades. Para a comercialização o valor máximo será libe-rado de
acordo com a garantia ofertada que poderá ser uma Nota Promissória
Rural ou uma Duplicata Rural.
Taxa de Juros ? A taxa de juros máxima admitida no crédito rural é de
8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco décimos por cento), podendo
ser reduzida a critério da institui-ção nanceira.
Como pode ser liberado o crédito rural?De uma só vez ou em parcelas, por
caixa ou em conta de depósitos, de acordo com as necessidades do
empreendimento, devendo sua utilização obedecer a cronograma de
aquisições e serviços
.Atenção! Para liberação do credito rural a instituição nancei-ra pode exigir
um projeto, podendo este ser dispensa-do caso haja garantias de Notas
Promissórias Rurais ou Duplicatas Rurais.
Os objetivos do credito rural são:• Estimular os investimentos rurais
efetuados pe-los produtores ou por suas cooperativas;• Favorecer o oportuno
e adequado custeio da pro-dução e a comercialização de produtos
agropecuários;• Fortalecer o setor rural;• Incentivar a introdução de
métodos racionais no sistema de produção, visando ao aumento de produ-
tividade, à melhoria do padrão de vida das populações rurais e à adequada
utilização dos recursos naturais; • Propiciar, pelo crédito fundiário, a
aquisição e regularização de terras pelos pequenos produtores, posseiros e
arrendatários e trabalhadores rurais;• Desenvolver atividades orestais e
pesqueiras;• Estimular a geração de renda e o melhor uso da mão-de-obra
na agricultura familiar.
As garantias da operação:• Penhor agrícola, pecuário, mercantil,
orestal ou cedular;• Alienação duciária;• Hipoteca comum ou
cedular;• Aval ou ança;• Seguro rural ou ao amparo do Programa de
Ga-rantia da Atividade Agropecuária (Proagro); (Isento de IOF)• Proteção de
preço futuro da commodi-ty agropecuária, inclusive por meio de penhor de
direitos, contratual ou cedular;• Outras que o Conselho Monetário Nacional
admitir.
A que tipo de despesas está sujeito o cré-dito rural?• Remuneração
nanceira (taxa de juros);• Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguro, e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF);•
Custo de prestação de serviços;• As previstas no Programa de Garantia da
Ativi-dade Agropecuária (Proagro);• Prêmio de seguro rural, observadas as
normas divulgadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados;• Sanções
pecuniárias, as famosas MULTAS por descumprimento de normas, que
acabam virando recursos para o crédito rural.• Prêmios em contratos de
opção de venda, do mesmo produto agropecuário objeto do nanciamento
de custeio ou comercialização, em bolsas de mercado-rias e futuros nacionais,
e taxas e emolumentos referen-tes a essas operações de contratos de opção.
Nenhuma outra despesa pode ser exigida do mutuário, salvo o exato valor de
gastos efetuados à sua conta pela instituição nanceira ou decorrente de
ex-pressas disposições legais. A Alíquota do IOF é ZERO, mas existe
um IOF adicional de 0,38% sobre o Crédito Rural.
Quando deve ser realizada a scalização do cré-dito rural?Deve ser
efetuada nos seguintes momentos:• Crédito de custeio agrícola: antes da
época prevista para colheita;• Empréstimo do Governo Federal (EGF): no
cur-so da operação;• Crédito de custeio pecuário: pelo menos uma vez
no curso da operação, em época que seja possível veri car sua correta
aplicação; • Crédito de investimento para construções, re-formas ou
ampliações de benfeitorias: até a conclusão do cronograma de execução,
previsto no projeto;• Demais nanciamentos: até 60 (sessenta) dias após
cada utilização, para comprovar a realização das obras, serviços ou
aquisições.Cabe ao scal veri car a correta aplicação dos re-cursos
orçamentários, o desenvolvimento das ativida-des nanciadas e a situação
das garantias, se houver.

Crédito industrial, agroindustrial, para o co-mércio e para a prestação de


serviços:
Conceito: Fomentar o desenvolvimento do setor industrial, promovendo a
modernização, o aumento da competiti-vidade, ampliação da capacidade
produtiva e inserção internacional
.O que o Programa FInancia?Implantação, expansão, modernização, reforma
e realocação de empreendimentos industriais, inclusive do setor de mineração
e indústrias vinculadas à econo-mia da cultura, contemplando:•
Investimentos, inclusive a aquisição de em-preendimentos com unidades
industriais já construídas ou em construção.• Capital de giro associado ao
investimento.• Aquisição isolada de matérias-primas e insumos.• Aquisição
de matérias-primas e insumos para fabricação de bens para exportação.
Público-alvo :Empresas industriais privadas (pessoas jurídicas e empresários
registrados na Junta Comercial), inclusive de mineração e da economia da
cultura, constituídas sob as leis brasileiras.*Bene ciários de micro e pequeno
portes e Microem-preendedores Individuais (MEIs) poderão ser nancia-
dos, exclusivamente, por meio do Programa de Finan-ciamento às Micro e
Pequenas Empresas - FNE-MPE.
Prazos: Fixados em função do cronograma físico- nanceiro do projeto e da
capacidade de pagamento do bene ciá-rio, respeitados os prazos máximos a
seguir:• Investimentos xos e mistos - até 12 anos, in-cluídos até 4
anos de carência.• Matérias-primas, insumos e formação de esto-ques - até
24 meses, incluídos até 6 meses de carência.
Garantias: As garantias serão, cumulativa ou alternativamente:• Fiança ou
aval• Penhor• Alienação duciária • Hipoteca
Capital de Giro Associado: O capital de giro pode ser nanciado, de
forma associada ao investimento, em percentuais que variam de acordo com o
porte do mutuário.

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar (Pronaf)


destina-se a estimular a ge-ração de renda e melhorar o uso da mão de
obra familiar, por meio do nanciamento de atividades e serviços rurais
agropecuários e não agropecuários desenvolvidos em estabelecimento
rural ou em áreas comunitárias próximas.Quem são os bene ciários do
Pronaf? São be-ne ciárias do Pronaf as pessoas que compõem as
unidades familiares de produção rural e que com-provem seu
enquadramento, mediante apresentação da Declaração de Aptidão ao
Programa (DAP), em um dos seguintes grupos:
I - Grupo “A” Agricultores familiares assentados pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária (PNRA), ou bene ciários do Programa Nacional de Crédito
Fundiário (PNCF) que não contrataram operação de investimento sob a
égide do Programa de Crédito Especial para a Refor-ma Agrária (Procera), ou
que ainda não contrataram o limite de operações ou de valor de crédito de
investi-mento para estruturação no âmbito do Pronaf.
II - Grupo “B” Bene ciários que possuam renda bruta fami-liar nos
últimos 12 meses de produção normal, que antecedem a solicitação da DAP,
não superior a R$20.000,00 (vinte mil reais) e que não contratem tra-balho
assalariado permanente
.III - Grupo “A/C” Agricultores familiares assentados pelo PNRA ou
bene ciários do PNCF que:
a) tenham contratado a primeira operação no Grupo “A”;
b) não tenham contratado nanciamento de cus-teio, exceto no próprio Grupo
“A/C”.
IV - Agricultores familiares que:
a) explorem parcela de terra na condição de proprie-tário, posseiro,
arrendatário, comodatário, parceiro, conces-sionário do PNRA ou
permissionário de áreas públicas;
b) residam no estabelecimento ou em local próxi-mo, considerando as
características geográ cas regionais;
c) não detenham, a qualquer título, área superior a quatro módulos
scais, contíguos ou não, quanti cados conforme a legislação em vigor;
d) obtenham, no mínimo, 50% da renda bruta fa-miliar da exploração
agropecuária e não agropecuá-ria do estabelecimento;
e) tenham o trabalho familiar como predominan-te na exploração do
estabelecimento, utilizando mão de obra de terceiros de acordo com as
exigências sazonais da atividade agropecuária, podendo manter
empregados permanentes em número menor que o número de pessoas
da família ocupadas com o em-preendimento familiar;
f) tenham obtido renda bruta familiar nos últimos 12 meses de produção
normal, que antecedem a soli-citação da DAP, de até R$360.000,00 (trezentos
e ses-senta mil reais), considerando neste limite a soma de 100% do Valor
Bruto de Produção (VBP), 100% do valor da receita recebida de entidade
integradora e das de-mais rendas provenientes de atividades desenvolvidas no
estabelecimento e fora dele, recebida por qualquer componente familiar,
excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de
ativida-des rurais;
V – Demais bene ciários
São também bene ciários do Pronaf, mediante apresentação de DAP
válida, as pessoas que:a) atendam, no que couber, às exigências previstas no
tópico IV e que sejam:
1 - Pescadores artesanais que se dediquem à pesca artesanal, com ns
comerciais, explorando a atividade como autônomos, com meios de produção
próprios ou em regime de parceria com outros pesca-dores igualmente
artesanais;
2 - aquicultores que se dediquem ao cultivo de organismos que tenham na
água seu normal ou mais frequente meio de vida e que explorem área
não su-perior a dois hectares de lâmina d’água ou ocupem até 500 m³ de
água, quando a exploração se efetivar em tanque-rede;
3 - silvicultores que cultivem orestas nativas ou exóticas e que promovam
o manejo sustentável daque-les ambientes;b) se enquadrem nas alíneas “a”,
“b”, “d”, “e” e “f” do tópico IV e que sejam:1 - extrativistas que exerçam o
extrativismo arte-sanalmente no meio rural, excluídos os garimpeiros e
faiscadores;2 - integrantes de comunidades quilombolas rurais;3 - povos
indígenas;4 - demais povos e comunidades tradicionais.
Obs. A Lei 11.326, de 2006, estabelece as diretrizes para a formulação da
Política da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais, e o
seu artigo 3º de ne quem é considerado agricultor familiar e em-
preendedor familiar rural.
Quem deve fornecer a Declaração de Aptidão ao Pronaf?A Declaração de
Aptidão ao Pronaf (DAP) válida, nos termos estabelecidos pela Secretaria de
Agricultura Familiar (SAF) do Ministério do Desenvolvimento Agrá-rio (MDA),
deve ser emitida por agentes credencia-dos pelo MDA, observado ainda que:
a) é exigida para a concessão de nanciamento no âmbito do Pronaf;
b) deve ser elaborada para a unidade familiar de produção, prevalecendo
para todos os membros da fa-mília que compõem o estabelecimento rural e
explorem as mesmas áreas de terra;
c) pode ser diferenciada para atender a caracte-rísticas especí cas dos
bene ciários do Pronaf.
A que pode se destinar o crédito do Pronaf?Os créditos podem destinar-se
a:
a) Custeio – Destinam-se a nanciar atividades agropecuárias e não
agropecuárias, de bene cia-mento ou de industrialização da produção
própria ou de terceiros enquadrados no Pronaf, de acordo com projetos
especí cos ou propostas de nanciamento.
b) Investimento - Destinam-se a nanciar ativi-dades agropecuárias ou
não agropecuárias, para implantação, ampliação ou modernização da estru-
tura de produção, bene ciamento, industrialização e de serviços, no
estabelecimento rural ou em áreas co-munitárias rurais próximas, de acordo
com projetos especí cos.
c) Integralização de cotas-partes pelos bene ciá-rios nas cooperativas de
produção – Destinam-se a -nanciar a capitalização de cooperativas de
produção agropecuárias formadas por bene ciários do Pronaf.
Os créditos individuais, independentemente da classi cação dos
bene ciários a que se destinam, de-vem objetivar, sempre que
possível, o desenvolvimento do estabelecimento rural como um todo.
Como podem ser concedidos os créditos do Pronaf?Os créditos podem
ser concedidos de forma indi-vidual ou coletiva, sendo considerado crédito
coletivo quando formalizado por grupo de produtores para na-lidades
coletivas.
É necessária a apresentação de garantias para obtenção de
nanciamento do Pronaf? Como é feita a escolha dessas garantias?A
escolha das garantias é de livre convenção entre o nanciado e o
nanciador, que devem ajustá-las de acordo com a natureza e o prazo do
crédito.
Qual o caso em que é vedada a concessão de crédito do Pronaf?É
vedada a concessão de crédito ao amparo do Pronaf relacionado com a
produção de fumo desenvol-vida em regime de parceria ou integração com
indús-trias fumageiras. No entanto, admite-se a concessão de nanciamento
de investimento ao amparo do Pronaf a produtores de fumo que desenvolvam a
atividade em regime de parceria ou integração com agroindústrias, desde
que:a) os itens nanciados não se destinem exclu-sivamente à cultura
do fumo e sejam utilizados para outras atividades que fomentem a
diversi cação de ex-plorações, culturas e/ou criações pela unidade familiar;
Quais são os limites e taxas de juros do crédito de custeio?Taxa
efetiva de juros máxima de 3,5% a.a. para custeio e valor Maximo de
até R$100.000,00 (cem mil reais) por mutuário em cada safra.
Quais as condições básicas para concessão dos créditos de
investimento?Os créditos de investimento devem ser concedidos mediante
apresentação de projeto técnico, o qual poderá ser substituído, a critério da
instituição nancei-ra, por proposta simpli cada de crédito, desde que
as inversões programadas envolvam técnicas simples e bem assimiladas pelos
agricultores da região ou se tra-te de crédito destinado à ampliação dos
investimentos já nanciados.Os créditos de investimento se destinam a
promo-ver o aumento da produção e da produtividade e a re-dução dos custos
de produção, visando a elevação da renda da família produtora rural.Os
créditos de investimento estão restritos ao -nanciamento de itens
diretamente relacionados com a implantação, ampliação ou modernização da
estru-tura das atividades de produção, de armazenagem, de transporte ou de
serviços agropecuários ou não agropecuários, no estabelecimento rural ou
em áreas comunitárias rurais próximas, sendo passível de nan-ciamento,
ainda, a aquisição de equipamentos e de programas de informática
voltados para melhoria da gestão dos empreendimentos rurais, de acordo
com projetos técnicos especí cos.
Quais são os limites, taxas de juros e prazos do crédito de
investimento?a) limites de crédito por bene ciário a cada ano agrícola:
I - até R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
II - até R$300.000,00 (trezentos mil reais) para ativi-dades de suinocultura,
avicultura e fruticultura;
b) admite-se o nanciamento de construção, re-forma ou ampliação de
benfeitorias e instalações permanentes, máquinas, equipamentos, inclusive
de irrigação, e implementos agropecuários e estruturas de armazenagem, de
uso comum, na forma de crédito co-letivo, com limite de até R$750.000,00
(setecentos e cinquenta mil reais), desde que não ultrapasse o limite de
até R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) por bene ciário e por ano
agrícola.
c) encargos nanceiros:Máximo de 2% a.a.
Quais as nalidades dos créditos de investi-mento do Pronaf -
Agroindústria?Os nanciamentos ao amparo da Linha de Crédi-to de
Investimento para Agregação de Renda (Pronaf Agroindústria) têm como
nalidades investimentos, inclusive em infraestrutura, que visem o
bene ciamen-to, armazenagem, o processamento e a comercializa-ção da
produção agropecuária, de produtos orestais, do extrativismo, de produtos
artesanais e da exploração de turismo rural, incluindo-se a:
a) implantação de pequenas e médias agroindús-trias, isoladas ou em
forma de rede;
b) implantação de unidades centrais de apoio ge-rencial, nos casos de
projetos de agroindústrias em rede, para a prestação de serviços de controle
de quali-dade do processamento, de marketing, de aquisição, de distribuição e
de comercialização da produção;
c) ampliação, recuperação ou modernização de unidades agroindustriais de
bene ciários do Pronaf já ins-taladas e em funcionamento, inclusive de
armazenagem;
d) aquisição de equipamentos e de programas de informática voltados para
melhoria da gestão das unidades agroindustriais, mediante indicação em pro-
jeto técnico;
e) capital de giro associado, limitado a 35% (trinta e cinco por cento) do
nanciamento para investimento;
f) integralização de cotas-partes vinculadas ao projeto a ser nanciado;
g) admite-se que no plano ou projeto de investimento individual haja previsão
de uso de parte dos recursos do nanciamento para empreendimentos de uso
coletivo.
Quais são os bene ciários e as nalidades da Linha de Crédito
“Pronaf Custeio e Comercialização de Agroindústrias Familiares”?A Linha
de Crédito de Custeio do Bene ciamento, Industrialização de Agroindústrias
Familiares e de Co-mercialização da Agricultura Familiar (Pronaf Custeio e
Comercialização de Agroindústrias Familiares) tem como bene ciários:
I - agricultores familiares bene ciários do Pronaf;
II - os empreendimentos familiares rurais que apresentem DAP pessoa
jurídica válida para a agroindústria familiar;
III - as cooperativas e associações constituídas pelos bene ciários do
Pronaf que apresentem DAP pessoa jurídica válida para esta forma de
organização.
Observar ainda que para os bene ciários de nidos nos incisos II e
III admite-se que os contratos de nan-ciamento sejam formalizados
diretamente com a pes-soa jurídica.
As nalidades desta linha de Crédito são: o custeio do bene ciamento e
industrialização da produção, in-clusive aquisição de embalagens, rótulos,
condimentos, conservantes, adoçantes e outros insumos, formação de
estoques de insumos, formação de estoques de matéria-prima, formação de
estoque de produto nal e serviços de apoio à comercialização,
adiantamentos por conta do preço de produtos entregues para venda,
nanciamento da armazenagem, conservação de pro-dutos para venda
futura em melhores condições de mercado e a aquisição de insumos pela
cooperativa de produção de agricultores familiares para fornecimento aos
cooperados.
Quais são as nalidades e bene ciários do Mi-crocrédito Produtivo
Rural (Grupo “B”)? O AgroAmigoCriado em 2005, o Agroamigo é o
Programa de Micro nança Rural do Banco do Nordeste, operacio-nalizado
em parceria com o Instituto Nordeste Cidada-nia (INEC) e o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA). Em sete anos de atuação, tornou-se o
maior programa de micro nança rural da América do Sul.O Programa se
propõe a melhorar o per l social e econômico do agricultor(a) familiar do
Nordeste e norte de Minas Gerais, atendendo, de forma pioneira no Brasil, a
milhares de agricultores(as) familiares, enquadrados no Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).Com metodologia própria,
adaptada às condições do meio rural, cuja principal característica é o atendi-
mento integral, a partir da forte presença do Asses-sor de Microcrédito nas
comunidades, o Programa incentiva o desenvolvimento de atividades
produtivas agropecuárias e não agropecuárias.Em 2012, o Agroamigo,
inicialmente voltado para o grupo B do Pronaf, ou seja, agricultores rurais com
renda anual de até R$ 20mil, passou a contar com o Agroamigo Mais, que
atende operações de até R$ 15 mil e se destina aos demais grupos do Pronaf,
exceto A e A/C.Assim, o Agroamigo, em reposta a necessidade de expansão,
passa a ter dois produtos. Um voltado para agricultores com renda bruta
familiar nos últimos 12 (doze) meses, de até R$ 20 mil, com
nanciamentos de até R$ 3.500,00; outro direcionado a agricultores com
renda bruta familiar, nos últimos 12 (doze) me-ses, máxima de R$ 360 mil,
em nanciamentos de até R$ 15 mil e um limite total de endividamento
de R$ 30 mil em operações contratadas no Agroamigo.Em 2014, o Agroamigo
Mais já está sendo operacio-nalizado pelas 170 Unidades de atuação do
Programa, atendendo a 1.954 municípios.Objetivos• Conceder crédito
orientado e acompanhado, de forma gradativa e sequencial.• Atender aos
clientes na própria comunidade, por meio do Assessor de Microcrédito Rural.•
Expandir, de forma quantitativa e qualitativa, o atendimento com redução de
custos para o cliente.• Agilizar o processo de concessão do crédito.• Promover
a inclusão nanceira do agricultor familiar e seu acesso aos produtos
e serviços do Banco.• Sensibilizar os agricultores familiares quanto à
importância da educação financeira.• Conscientizar os agricultores
quanto à necessidade de exploração sustentável do meio ambiente.

Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)


Art. 2° Os Fundos Constitucionais de Financiamen-to do Norte, Nordeste e
Centro-Oeste têm por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico
e social das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através das instituições
nanceiras federais de caráter regional, mediante a execução de programas
de nanciamento aos setores produtivos, em consonância com os res-
pectivos planos regionais de desenvolvimento.
§ 1° Na aplicação de seus recursos, os Fundos Constitucionais de
Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste carão a salvo das
restrições de controle monetário de natureza conjuntural e deverão destinar
crédito diferenciado dos usualmente adotados pelas instituições nanceiras,
em função das reais necessida-des das regiões bene ciárias.
§ 2° No caso da região Nordeste, o Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste inclui a nalidade especí ca de nanciar, em
condições compatíveis com as peculiaridades da área, atividades
econômicas do semiárido, às quais destinará metade dos recursos
ingressados nos termos do art. 159, inciso I, alínea c, da Constituição Federal.
Art. 3° Respeitadas as disposições dos Planos Re-gionais de
Desenvolvimento, serão observadas as se-guintes diretrizes na formulação
dos programas de nanciamento de cada um dos Fundos:
I - concessão de nanciamentos exclusivamen-te aos setores
produtivos das regiões bene ciadas;
II - ação integrada com instituições federais sediadas nas regiões;
III - tratamento preferencial às atividades pro-dutivas de pequenos e
miniprodutores rurais e pe-quenas e microempresas, às de uso
intensivo de matérias-primas e mão-de-obra locais e as que pro-duzam
alimentos básicos para consumo da popu-lação, bem como aos
projetos de irrigação, quando pertencentes aos citados produtores, suas
associa-ções e cooperativas;
IV - preservação do meio ambiente;
V - adoção de prazos e carência, limites de nan-ciamento, juros e outros
encargos diferenciados ou fa-vorecidos, em função dos aspectos sociais,
econômi-cos, tecnológicos e espaciais dos empreendimentos;
VI - conjugação do crédito com a assistência técni-ca, no caso de setores
tecnologicamente carentes;
VII - orçamentação anual das aplicações dos recursos;
VIII - uso criterioso dos recursos e adequada política de garantias, com
limitação das responsabi-lidades de crédito por cliente ou grupo
econômico, de forma a atender a um universo maior de bene ciários e
assegurar racionalidade, e ciência, e cácia e retorno às aplicações;
IX - apoio à criação de novos centros, atividades e polos dinâmicos,
notadamente em áreas interioranas, que estimulem a redução das disparidades
intra-regio-nais de renda;
X - proibição de aplicação de recursos a fundo perdido.
XI - programação anual das receitas e despesas com nível de detalhamento
que dê transparência à ges-tão dos Fundos e favoreça a participação das
lideran-ças regionais com assento no conselho deliberativo das
superintendências regionais de desenvolvimento; (In-cluído pela Lei
Complementar nº 129, de 2009).
XII - divulgação ampla das exigências de garan-tias e outros requisitos
para a concessão de nan-ciamento. (Incluído pela Lei Complementar nº
129, de 2009).
Art. 4o São bene ciários dos recursos dos Fundos Constitucionais
de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste os produtores e
empresas, pessoas físicas e jurídicas, além das cooperativas de produção, que
desenvolvam atividades produtivas nos setores agropecuário, mineral,
industrial, agroindustrial, de empreendimentos comerciais e de serviços das
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, de acordo com as prioridades
estabelecidas nos respectivos planos regionais de desenvolvimento. (Redação
dada pela Lei nº 12.716, de 2012).
O FNE tem atuação regional, ou seja, os bene -ciários só podem ter
atuação na região onde existem, não podendo, por exemplo, uma empresa
de São Paulo contratar através do FNE. Pode haver empréstimo com dinheiro
do FNE inclusive para Infra-Estrutura econômica (entenda como
movimentação da economia. Produzir bens para comprar e vender), desde
que haja comprovada prioridade para a economia em decisão do Conselho
Deliberativo. (Sim existe um conselho deliberativo para o FNE, onde esses
conselheiros decidem o que é útil ou não para utilização do FNE).
Art. 5° Para efeito de aplicação dos recursos en-tende-se por:
II - Nordeste, a região abrangida pelos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará,
Rio Grande do Norte, Paraí-ba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia,
além das partes dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo incluídas
na área de atuação da SUDENE; (Redação dada pela Lei nº 9.808, de
20.7.1999).
IV - semiárido, a região natural inserida na área de atuação da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - Sudene, de nida em
portaria daquela Au-tarquia. (Redação dada pela Lei Complementar nº 125,
de 2007
)Art. 6° Constituem fontes de recursos dos Fundos Constitucionais de
Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste:
I - 3% (três por cento) do produto da arrecadação do imposto sobre renda
(IR) e proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos
industrializa-dos (IPI), entregues pela União, na forma do art. 159, inciso
I, alínea c da Constituição Federal;
II - os retornos e resultados de suas aplicações;
III - o resultado da remuneração dos recursos momentaneamente não
aplicados, calculado com base em indexador o cial;
IV - contribuições, doações, nanciamentos e re-cursos de outras
origens, concedidos por entidades de direito público ou privado,
nacionais ou estrangeiras;
V - dotações orçamentárias ou outros recursos previstos em lei.
Parágrafo único. Nos casos dos recursos previs-tos no inciso I deste
artigo, será observada a seguinte distribuição: (no caso dos 3% lá de
cima quanto ca para o Nordeste?).
II - 1,8% para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.
Art. 7o A Secretaria do Tesouro Nacional liberará ao Ministério da
Integração Nacional, nas mesmas datas e, no que couber, segundo a
mesma sistemáti-ca adotada na transferência dos recursos dos Fundos de
Participação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, os valores
destinados aos Fundos Consti-tucionais de Financiamento do Norte, do
Nordeste e do Centro-Oeste, cabendo ao Ministério da Integração Na-cional,
observada essa mesma sistemática, repassar os recursos diretamente
em favor das instituições federais de caráter regional e do Banco do
Brasil S.A. (Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
Art. 8° Os Fundos gozarão de isenção tributária, estando os seus
resultados, rendimentos e operações de nanciamento livres de qualquer
tributo ou contribui-ção, inclusive o imposto sobre operações de crédito,
imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza e as contribuições do
PIS, Pasep e Finsocial.
Art. 9o Observadas as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da
Integração Nacional, os bancos admi-nistradores poderão repassar
recursos dos Fundos Constitucionais a outras instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com capaci-dade técnica
comprovada e com estrutura operacional e administrativa aptas a realizar, em
segurança e no estrito cumprimento das diretrizes e normas estabeleci-das,
programas de crédito especi camente criados com essa nalidade.
(Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
Art. 9º-A. Os recursos dos Fundos Constitucionais poderão ser
repassados aos próprios bancos admi-nistradores, para que estes, em
nome próprio e com seu risco exclusivo, realizem as operações de crédito
autorizadas por esta Lei e pela Lei nº 10.177, de 12 de jane iro de 2001.
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.196-3, de 24.8.2001)
§1º O montante dos repasses a que se referem estará limitado à
proporção do patrimônio líquido da instituição nanceira, xada pelo
Conselho Monetá-rio Nacional. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.196-3,
de 24.8.2001)
§ 3º O retorno dos recursos aos Fundos Consti-tucionais, em decorrência
de redução do patrimônio líquido das instituições nanceiras, será
regulamenta-do pelo Conselho Monetário Nacional. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.196-3, de 24.8.2001)
§ 2º O retorno dos recursos aos Fundos Cons-titucionais se
subordina à manutenção da proporção a que se refere o § 3º e independe
do adimplemento, pelos mutuários, das obrigações contratadas pelas
instituições nanceiras com tais recursos. (Incluído pela Medida Provisória nº
2.196-3, de 24.8.2001)
§ 8º As instituições nanceiras, nas operações de nanciamento
realizadas nos termos deste artigo, gozam da isenção tributária a que se
refere o art. 8º desta Lei. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.196-3, de
24.8.2001)
Art. 13. A administração dos Fundos Constitucio-nais de Financiamento do
Norte, Nordeste e Centro--Oeste será distinta e autônoma e, observadas as
atri-buições previstas em lei, exercida pelos seguintes ór-gãos: (Redação dada
pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
I - Conselho Deliberativo das Superintendências de Desenvolvimento da
Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 129, de 2009)
.II - Ministério da Integração Nacional; e (Redação dada pela Lei nº 10.177,
de 12.1.2001)
III - instituição nanceira de caráter regional e Banco do Brasil S.A.
(Incluído pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
Art. 14. Cabe ao Conselho Deliberativo da res-pectiva superintendência de
desenvolvimento das re-giões Norte, Nordeste e Centro-Oeste:(Redação dada
pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
I - estabelecer, anualmente, as diretrizes, priorida-des e programas de
nanciamento dos Fundos Cons -titucionais de Financiamento, em
consonância com o respectivo plano regional de desenvolvimento; (Reda-
ção dada pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
II - aprovar, anualmente, até o dia 15 de dezembro, os programas de
nanciamento de cada Fundo para o exercício seguinte, estabelecendo,
entre outros parâ-metros, os tetos de nanciamento por mutuário; (Reda-ção
dada pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
III - avaliar os resultados obtidos e determinar as medidas de ajustes
necessárias ao cumprimento das diretrizes estabelecidas e à adequação das
atividades de nanciamento às prioridades regionais; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 125, de 2007)
IV - encaminhar o programa de nanciamento para o exercício seguinte, a que
se refere o inciso II do ca-put deste artigo, juntamente com o resultado da apre-
ciação e o parecer aprovado pelo Colegiado, à Comis-são Mista permanente
de que trata o § 1o do art. 166 da Constituição Federal, para
conhecimento e acompa-nhamento pelo Congresso Nacional. (Incluído pela Lei
Complementar nº 125, de 2007)
Parágrafo único. Até o dia 30 de outubro de cada ano, as instituições
nanceiras federais de caráter regional encaminharão, à apreciação do
Conselho Deliberativo da respectiva superintendência de de-senvolvimento
regional, a proposta de aplicação dos recursos relativa aos programas de
nanciamento para o exercício seguinte, a qual será aprovada até 15 de
dezembro.
Art. 14-A. Cabe ao Ministério da Integração Nacional estabelecer as
diretrizes e orientações gerais para as aplicações dos recursos dos
Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-
Oeste, de forma a compatibilizar os progra-mas de nanciamento com as
orientações da política macroeconômica, das políticas setoriais e da
Política Nacional de Desenvolvimento Regional. (Incluído pela Lei
Complementar nº 125, de 2007) Cuidado para ele não colocar na prova
CMN, e você colocar como correto. É o Ministério da In-tegração
Nacional que vai dar as diretrizes gerais para aplicação dos recursos.
Art. 15. São atribuições de cada uma das ins-tituições nanceiras
federais de caráter regional e do Banco do Brasil S.A., nos termos da
lei:(Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
I - aplicar os recursos e implementar a política de concessão de crédito de
acordo com os programas aprovados pelos respectivos Conselhos
Deliberativos; (Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001).
II - de nir normas, procedimentos e condições operacionais próprias da
atividade bancária, respei-tadas, dentre outras, as diretrizes constantes dos
pro-gramas de nanciamento aprovados pelos Conselhos Deliberativos de
cada Fundo; (Redação dada pela Lei nº 10.177, de 12.1.2001)
III - analisar as propostas em seus múltiplos aspectos, inclusive quanto
à viabilidade econômica e nanceira do empreendimento, mediante exame
da cor-relação custo/benefício, e quanto à capacidade futura de reembolso do
nanciamento almejado, para, com base no resultado dessa análise,
enquadrar as propos-tas nas faixas de encargos e deferir créditos; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 125, de 2007)
IV - formalizar contratos de repasses de recursos na forma prevista.
V - prestar contas sobre os resultados alcança-dos, desempenho e estado
dos recursos e aplicações ao Ministério da Integração Nacional e aos
respectivos conselhos deliberativos; (Redação dada pela Lei Com-plementar
nº 125, de 2007)
VI - exercer outras atividades inerentes à aplicação dos recursos, à
recuperação dos créditos, e à renegociação de dívidas, de acordo com
as condi-ções estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.
(Redação dada pela Lei nº 12.793, de 2013)
§ 1 o O Conselho Monetário Nacional, por meio de proposta do Ministério
da Integração Nacional, de nirá as condições em que os bancos
administradores poderão renegociar dívidas, limitando os encargos
nanceiros de renegociação aos estabelecidos no contrato de origem
da operação inadimplida. (Incluí-do pela Lei nº 12.793, de 2013)
§ 2o Até o dia 30 de setembro de cada ano, as instituições
nanceiras de que trata o caput encaminharão ao Ministério da
Integração Nacional e às respectivas superintendências regionais de
desen-volvimento, para análise, a proposta dos programas de
nanciamento para o exercício seguinte. (Incluí-do pela Lei nº 12.793,
de 2013)
Cuidado! Esse aqui é para os programas de -nanciamento, mas
tem uma lá em cima que nos fa-lamos que é para aplicação dos
recursos relativivas as propostas de nanciamento, esta até dia 30
de outubro! Resumindo: até 30 de setembro as Instituições sugerem os
programas a serem feitos, e até 30 de outubro elas enviam proposta de
como aplicar o dinheiro.
Art. 16. O Banco da Amazônia S.A. - Basa, o Banco do Nordeste do Brasil
S.A. - BNB e o Banco do Brasil S.A. - BB são os administradores do
Fundo Consti-tucional de Financiamento do Norte - FNO, do Fundo
Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE e do Fundo
Constitucional de Financiamento do Centro--Oeste - FCO,
respectivamente.

BNDES/FINAME
Programa de Financiamento à Produção e Comercialização de Máquinas e
Equipamentos (FINAME)ObjetivoFinanciar a produção e a comercialização de
má-quinas e equipamentos novos de fabricação nacio-nal, cadastrados na
FINAME, nas modalidades:
a) nanciamento à compradora(Aquisição de máquinas e equipamentos
nacionais novos;)
b) nanciamento à fabricante; ( nanciamento à produção de máquinas e
equipamen-tos, bem como a sua comercialização, desde que os bens já
tenham sido negociados com os respectivos compradores. Em ambos
os casos, os equipamentos deverão se encontrar cadastrados na FINAME.
Público-alvo :Empresas de controle nacional (pessoas jurídicas e
empresários registrados na junta comercial) e pessoas jurídicas brasileiras
de controle estrangeiro.
Não são passíveis de atendimento pela FI-NAME os seguintes
setores: empreendimentos imo-biliários, tais como edi cações
residenciais, time-sha-ring, hotel-residência e loteamento; comércio de armas;
atividades bancárias e/ou nanceiras; motéis, sau-nas, termas e boates;
mineração que incorpore pro-cesso de lavra rudimentar ou garimpo; jogos
de prog-nósticos e assemelhados; edição de jornais e outros periódicos;
produção, bene ciamento, industrialização ou comercialização de fumo;
bene ciamento de ma-deiras nativas não-contempladas em licenciamento e
planos de manejo sustentável ; ações e projetos so-ciais contemplados com
incentivos scais.
Fonte dos Recursos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-
cial (BNDES) por intermédio de sua subsidiária, a Agên-cia Especial de
Financiamento Industrial (FINAME).
Prazos: Até 60 meses, inclusive carência de até 24 meses, podendo o prazo
total ser elevado no caso de aquisição de locomotivas, vagões
ferroviários de carga e ônibus de passageiros. O prazo é determinado confor-
me a capacidade de pagamento do proponente.
Encargos: Tarifas de contratação e IOF cobrados conforme a
regulamentação e per l das empresas.
Garantias: As garantias serão, cumulativa, ou alternativamen-te, compostas
por garantias reais e dejussórias, em função do prazo, valor e pontuação
obtida na avaliação de risco do cliente e do projeto. Será obrigatória a alie-
nação duciária do bem nanciado.
Linhas de Crédito: As condições nanceiras de uma operação realiza-da
pelo Produto BNDES Finame dependerão da linha de nanciamento utilizada.
As linhas disponíveis para o BNDES Finame são: • Micro, Pequenas e
Médias Empresas – Aqui-sição de Bens de Capital • Apoio à aquisição de
maquinas e equipamen-tos nacionais novos, exceto ônibus e caminhões,
para micro, pequenas e médias empresas.• Micro, Pequenas e Médias
Empresas – Aqui-sição de Ônibus e Caminhões (Ônibus e Caminhões)•
Apoio à aquisição de ônibus e caminhões, para micro, pequenas e médias
empresas, e para transpor-tadores autônomos de cargas.• Bens de Capital
– Comercialização – Aquisi-ção de Bens de Capital (Aquisição)•Apoio à
aquisição de maquinas e equipamen-tos nacionais novos, exceto ônibus e
caminhões, para médias-grandes e grandes empresas.• Bens de Capital
– Comercialização – Aqui-sição de Ônibus e Caminhões (Aquisição
Ônibus e Caminhões)• Apoio à aquisição de ônibus e caminhões, para
médias-grandes e grandes empresas.• Bens de Capital – Produção de
Bens de Ca-pital (Produção)• Apoio à produção de máquinas e
equipamentos xos, para empresas de qualquer porte. • Bens de Capital
– Concorrência Internacio-nal (Concorrência Internacional)• Apoio à
aquisição e produção de máquinas e equipamentos, exceto ônibus e
caminhões, que deman-dem condições de nanciamento compatíveis com
as ofertadas para congêneres estrangeiros em concorrên-cias internacionais.

Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT}


.Art. 1° A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de
Integração Social (PIS), criado pela Lei Complementar n° 7, de 7 de setembro
de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Ser-vidor Público
(Pasep), criado pela Lei Complementar n° 8, de 3 de dezembro de 1970,
será destinada, a cada ano, à cobertura integral das necessidades do Fundo
de Amparo ao Trabalhador (FAT), de que trata o art. 10 da Lei n° 7.998, de
11 de janeiro de 1990.
Art. 2° Conforme estabelece o § 1° do art. 239 da Constituição Federal,
pelo menos 40% da arrecada-ção mencionada no artigo anterior serão
repassados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), para aplicação em programas de de-senvolvimento econômico.
§ 1° Os recursos repassados ao BNDES na forma do caput deste artigo serão
corrigidos, mensalmente, pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
§ 4° Correrá por conta do BNDES o risco das ope-rações nanceiras
realizadas com os recursos mencio-nados no caput deste artigo.
Art. 3° Os juros de que trata o § 2° do artigo anterior serão recolhidos ao FAT a
cada semestre, até o décimo dia útil subsequente a seu encerramento.
Art. 6o O Tesouro Nacional repassará mensal-mente recursos ao FAT, de
acordo com programa-ção nanceira para atender aos gastos efetivos da-
quele Fundo com seguro-desemprego, abono salarial e programas de
desenvolvimento econômico do BN-DES. (Redação da pela Lei nº 10.199, de
2001)
Art. 9º As disponibilidades nanceiras do FAT po-derão ser aplicadas em
títulos do Tesouro Nacional, por intermédio do Banco Central do Brasil, e em
depó-sitos especiais, remunerados e disponíveis para imedia-ta movimentação,
nas instituições nanceiras o ciais federais. (Redação dada pela Lei nº
8.352, de 1991)
§ 1º Parcela das disponibilidades nanceiras do FAT constitui a reserva
mínima de liquidez, destinada a garantir, em tempo hábil, os recursos
necessários ao pagamento das despesas referentes ao Programa do Seguro-
Desemprego e do Abono (Incluído pela Lei nº 8.352, de 1991)
§ 3º Os recursos da reserva mínima de liquidez somente poderão ser aplicados
em títulos do Tesouro Nacional, por intermédio do Banco Central do Brasil. (In-
cluído pela Lei nº 8.352, de 1991)
§ 6º O resultado da remuneração das disponibi-lidades nanceiras de que
trata este artigo constituirá receita do FAT. (Incluído pela Lei nº 8.352, de
1991)
§ 7o O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
poderá utilizar recur-sos dos depósitos especiais referidos no caput deste
artigo, para conceder nanciamentos aos Estados e às entidades por eles
direta ou indiretamente con-troladas, no âmbito de programas instituídos pelo
Con-selho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT,
tendo em vista as competências que lhe confere o art. 19 da Lei no 7.998,
de 11 de janeiro de 1990, e destinados à expansão do nível de emprego no
País, podendo a União, mediante a apresentação de contragarantias
adequadas, prestar garantias par-ciais a operações da espécie, desde que
justi cado em exposição de motivos conjunta dos Ministérios do De-
senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Fa-zenda. (Parágrafo
incluído pela Lei nº 10.199, de 2001)
Art. 12. O valor do abono a ser pago pelo FAT, nos casos de
empregados participantes do Fundo de Par-ticipação PIS/Pasep,
corresponderá à diferença entre o salário mínimo vigente na data do
respectivo paga-mento e os rendimentos de suas contas individuais, apurados
na forma das alíneas b e c do art. 3° da Lei Complementar n° 26, de 11 de
agosto de 1975.
Parágrafo único. O pagamento do rendimento das contas individuais
mencionadas no caput deste artigo é de competência do Fundo de Participação
PIS/Pasep.
Art. 13. A operacionalização do Programa Segu-ro Desemprego, no que
diz respeito às atividades de pré-triagem e habilitação de requerentes, auxílio
aos requerentes e segurados na busca de novo emprego, bem assim às
ações voltadas para reciclagem pro s-sional, será executada
prioritariamente em articulação com os Estados e Municípios, através do
Sistema Nacional de Emprego (Sine), nos termos da lei.
Parágrafo único. O Ministério do Trabalho pode-rá requisitar servidores,
técnicos e administrativos, da Administração Federal direta, das autarquias,
das fun-dações públicas e do Governo do Distrito Federal, para o desempenho
das tarefas previstas no caput deste artigo e no art. 20 da Lei n° 7.998, de
1990, ouvida a Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presi-dência da
República.
Micro nanças
As normas que dispõem sobre as operações de mi-crocrédito destinadas a
população de baixa renda e a microempreendedores estão atualmente
estabelecidas pela resolução 4.000 de 25/08/11.Nelas cou determinado
que os Bancos Múltiplos com carteira comercial, os bancos comerciais e a
CEF deverão observar condições especi cas na realização de operações
de micro nanças, tais como:
• O valor das operações deverá corresponder a, no mínimo, 2% dos
saldos médios dos depósitos à vista captados por cada uma das
instituições mencio-nadas, com algumas restrições nos casos das institui-ções
nanceiras públicas federais e estaduais.
• As taxas de juros não poderão ser supe-riores a 2% a.m, salvo
se operações de MPO ao Mi-croempreendedor, onde o limite é 4%a.m.
• Os valores dos créditos irão até o limite máximo permitido ao cliente, de
acordo com cada per l.
• O prazo das operações não poderá ser in-ferior a 120 dias, salvo
se a TAC for proporcional ao período de utilização.

Para ter certeza de que as instituições estão cum-prindo a Circular 3.566, que
discorre sobre a alocação de 2% dos saldos de seus depósitos à vista
para as operações, o BACEN veri ca periodicamente a exigibi-lidade das
aplicações, são elas:

• Os recursos repassados para outras IF, por meio de depósito


inter nanceiro vinculado a operações de micro nanças – DIM- ,
exclusivamente para aplica-ções em Micro nanças,•
Os créditos oriundos de operações de adian-tamentos, empréstimos e
nanciamentos que atendam as condições estabelecidas na Resolução
4.000, ad-quiridos de: - outras IF, - OSCIP, - ONGs, e Entidades. Todos
voltados para o microcrédito.As operações vencidas e não pagas podem se
computadas para o cumprimento da exigibilidade, des-de que observado os
percentuais de 100% no primeiro ano após o vencimento e 50% no segundo
ano.O valor das de ciências das aplicações em relação a exigibilidade, se
houver, deverá ser recolhido ao BC em moeda corrente sem remuneração,
permanecendo indisponível até a próxima data de veri cação periódica do
cumprimento das exigibilidades, feita pelo BACEN.

Importante!!! Sobre o microcrédito não incide IOF, pois é um programa


social.
O CREDIAMIGO
É o maior Programa de Microcrédito Produtivo Orientado da América do
Sul, que facilita o acesso ao crédito a milhares de empreendedores pertencen-
tes aos setores informal ou formal da economia (mi-croempresas, enquadradas
como Microempreendedor Individual, Empresário Individual, Autônomo ou
Socie-dade Empresária).O Crediamigo faz parte do Crescer - Programa
Nacional de Microcrédito do Governo Federal - uma das estratégias do Plano
Brasil Sem Miséria para estimular a inclusão produtiva da população
extremamente pobre.O Programa atua de maneira rápida e sem buro-
cracia na concessão de créditos em grupo solidário ou individual. Grupo
solidário consiste na união voluntária e espontânea de pessoas
interessadas em obter o crédito, assumindo a responsabilidade conjunta
no pagamento das prestações. A metodologia do aval solidário
consolidou o Crediamigo como o maior programa de microcrédito do país,
possibilitando o acesso ao crédito a empreendedores que não tinham acesso
ao sistema nanceiro.
Associado ao crédito, o Crediamigo oferece aos empreendedores
acompanhamento e orientação para me-lhor aplicação do recurso, a
m de integrá-los de maneira competitiva ao mercado. Além disso, o
Programa de Microcrédito do Banco do Nordeste abre conta corrente para
seus clientes, sem cobrar taxa de abertura e manuten-ção de conta, com o
objetivo de facilitar o recebimento e movimentação do crédito.
Outras Informações:
• Os documentos necessários para o cadastro de um o cliente do
Crediamigo são CPF, Documento de Iden-ti cação com foto e Comprovante
de Residência atual.
• O empréstimo é liberado de uma só vez em no máximo sete dias úteis após
a solicitação;
• Os valores iniciais variam de R$ 100,00 a 6.000,00, de acordo com a
necessidade e o porte do negócio;
• Os empréstimos podem ser renovados e evoluir até R$ 15.000,00,
dependendo da capacidade de paga-mento e estrutura do negócio,
permanecendo esse valor como endividamento máximo do cliente

PRODUTOS E SERVIÇOS BANCÁRIOS


OPERAÇÕES PASSAIVAS DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

1) Depósitos à vista ou depósitos em conta corrente ou depósitos a Custo


Zero:São a captação de recursos junto ao público em geral, pessoas
físicas e jurídicas. Os depósitos à vista têm como características não ser
remunerados e permanecem no banco por prazo indeterminado, sendo livres
as suas movimentações.Para o banco, geram fundos (funding) para
lastrear operações de créditos de curto prazo, porém, uma parte deve ser
recolhida ao BACEN, como depósito compulsório, servindo portando como
instrumento de política mo-netária. Outra parte destina-se ao crédito
contingenciado, conforme parâmetros de nidos pelo CMN, e o restante
são os recursos livres para aplicações, pelo banco.A movimentação das contas
correntes, cujos recursos são de livre movimentação pelos seus titulares, são
mo-vimentadas por meio de depósitos, cheques, ordens de pagamento,
documentos de créditos (DOC), transferências eletrônicas disponíveis (TED) e
outros.A abertura e movimentação de contas correntes são normatizadas pelo
CMN, por meio das Resoluções n. 2025 e 2.747 e dispositivos
complementares.De regra todo depósito é feito no Caixa do Banco, que recebe
o dinheiro e autentica a cha de depósito, que vale como prova de que foi feito
o depósito e que o cliente entregou tal dinheiro ao Banco. As chas de
depósitos devem ser preenchidas pelo cliente ou por funcionário do Banco,
constando, especi- camente, os valores em cheque e em dinheiro, sendo
que uma das vias da cha será entregue ao cliente e a outra será o
documento contábil do caixa.O depósito tanto pode ser feito em dinheiro cor-
rente, como em cheques, que serão resgatados pelo Banco depositário junto
ao serviço de compensação de cheques, ou pelo serviço de cobrança.Os
depósitos em dinheiro produzem o imediato cré-dito na conta corrente em que
foi depositado, mas os depósitos em cheque só terão o crédito liberado após
seu resgate. É importante mencionar que o deposito a vista é uma das
principais formas que as Instituições Financeiras têm de criar MOEDA
ESCRITURAL, ou seja, moedas que são dados em um computador,
ou seja, não existem de fato. Logo, só os captadores de deposito a vista
criam MOEDA ESCRITURAL!

2) Depósito a Prazo ou depósito a prazo xo:São depósitos em que o


cliente dá ao banco um prazo para sacar o dinheiro, ou seja, o cliente não
pode-rá sacar sem prévio aviso ao banco. Com isso o banco ca mais
seguro para emprestar esse dinheiro captado, portanto, paga uma
remuneração, em forma de taxa de juros, pelo prazo que o dinheiro
permanecer aplicado. Com esses valores o banco empresta-os para os
de citários e nesta ponta realiza uma operação ATIVA, pois está em
posição superior, uma vez que o cliente agora deverá devolver o dinheiro
ao banco. Se sua prova pedir para você de nir se tal operação é ativa ou
passiva, atente para um referencial que a questão estiver indicando,
caso contrário, poderá se confundir. Nosso referencial acima foi o
BANCO.
Os depósitos a prazo mais comuns são o CDB e o RDB.O CDB e o RDB
nada mais são do que, como vimos acima, o cliente superavitário
emprestando dinheiro ao banco, para que este empreste dinheiro aos
de citários.
O CDB – Certi cado de Depósito Bancário é ma-terializado quando o
cliente faz um deposito, em um banco comercial e o banco entrega um
certi cado de que o cliente depositou aquele dinheiro, e pagará uma
remuneração em forma de taxa de juros, geralmente atrelada a outro
certi cado de depósito, chamado CDI – Certi cado de Depósito
Inter nanceiro.A vantagem deste papel é que pode ser “passado para frente”,
ou seja, pode ser endossado (para quem nunca viu este termo, nada mais é do
que poder passar para frente).O CDB possui duas modalidades: Pré- xado,
quando determinamos a remuneração do cliente no mo-mento da contratação;
Pós- xado quando a remunera-ção do cliente está atrelada a um índice futuro.
Na modalidade pós- xada, há uma submodalidade chamada
FLUTUANTE, esta modalidade permite que a remuneração varie todo dia, ou
seja, o cliente será remu-nerado por período que deixar o dinheiro aplicado.
Neste caso dizemos que o CDB possui liquidez diária, pois após o primeiro
dia de aplicação já é possível resgatar os valores obtendo juros proporcionais
ao período aplicado.
O RDB – Recibo de Depósito Bancário é materia-lizado quando o
cliente faz uma entrega de dinheiro a uma Instituição Financeira, mas esta não
pode emitir um certi cado, pois não capta em contas correntes. En-tão a
instituição emite apenas um recibo, um simples recibo, que diz: “este cliente
deixou comigo um valor e eu remunerarei por uma taxa de juros”, geralmente,
também, o CDI. O problema deste papel é que, por não ser um cer-ti cado, e
sim apenas um recibo, não pode ser pas-sado para frente, ou seja, não
pode ser endossado.São essas instituições as Sociedades de Crédito e as
Cooperativas de Crédito, pois só podem captar deposito a prazo SEM emissão
de CERTIFICADO, ou seja, apenas RDB.O RDB possui duas modalidades:
Pré- xado e Pós- xado, entretanto o RDB não possui liquidez diária, visto
que não pode ser resgatado, sob hipótese alguma, enquanto não acabar o
prazo acordado com a instituição nanceira.

3) Caderneta de Poupança:As instituições nanceiras captadoras de


poupan-ça são geralmente as que aplicam em nanciamento
habitacionais, ou seja, pegam o valor arrecadado na poupança e emprestam
boa parte do valor em nancia-mentos habitacionais. Entretanto existem as
poupanças rurais que são captadas pelos bancos comerciais, para
empréstimos no setor rural. As instituições que captam poupança no País
são: Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI), Associa-ções de Poupança e
Empréstimo (APE) e a Caixa Eco-nômica Federal (CEF), além de outras
instituições que queiram captar, mas deverão assumir o compromisso de
emprestar parte dos recursos em nanciamentos ha-bitacionais. A caderneta
de poupança constitui um instrumen-to de aplicação de recursos muito antigo,
que visa, en-tre outras coisas, a aplicação com uma rentabilidade razoável
para o cliente. Esta rentabilidade é com-posta por duas parcelas sendo
uma básica e a outra variável.A parcela Básica chamamos de TR ou Taxa de
re-ferência, que nada mais é do que a média das Letras do Tesouro Nacional
negociadas no mercado secun-dário e registradas na Selic. Já a parcela
Variável é a remuneração ADICIONAL, que pode ser de 0,5% ao mês ou
6,17% ao ano; ou 70% da Meta da taxa Selic.
Para que o dinheiro da poupança tenha rendimen-to, é necessário que
o mesmo permaneça por ao me-nos 28 dias na conta, caso contrário
não terá renta-bilidade. Os depósitos feitos nos dias 29, 30 e 31 de
cada mês serão considerados como sendo feitos no dia 1 do mês
seguinte. A remuneração incidirá sobre o menor saldo de cada ciclo de 28
dias. Estes ciclos eu chamo de aniversários, ou seja, quando a
poupança zer aniversário, você é quem ganha o presente, os jurinhos!
Estes ciclos são diferentes para as Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas:
Para PF e entidades sem ns lucrativos, o rendimento é creditado
MENSALMENTE.
Para as demais PJ, esses juros são creditados TRIMESTRALMENTE.
Além disso, as pessoas jurídi-cas pagam imposto sobre os rendimentos
auferidos sob alíquota de 22,5% sobre o rendimento nominal.

Sistema de Seguros Privados

Sociedades de Capitalização: Constituídas sob a forma de sociedades


anôni-mas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por
objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o
qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar par-te
dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida
contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a
sorteios de prêmios em dinheiro.

O Título de Capitalização: É um produto em que parte dos pagamentos reali-


zados pelo subscritor é usado para formar um capital, segundo cláusulas e
regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Condições Gerais do Título)
e que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido.O
restante dos valores dos pagamentos é usado para custear os sorteios,
quase sempre previstos neste tipo de produto e as despesas administrativas
das sociedades de capitalização.Os prazos dos títulos de capitalização são,
basicamente, dois:
Prazo de Pagamento: é o período durante o qual o Subscritor compromete-
se a efetuar os pagamentos que, em geral, são mensais e sucessivos.
Outra possibilidade, como colocada acima, é a de o título ser de Pagamento
Periódico (PP) ou de Pagamento Único (PU).
Prazo de Vigência: é o período durante o qual o Título de Capitalização
está sendo administrado pela Sociedade de Capitalização, sendo o capital
relativo ao título, em geral, atualizado monetariamente pela TR e
capitalizado pela taxa de juros informada nas Condições Gerais. É o prazo
em que o cliente ou subscritor con-corre aos sorteios. Tal período deverá
ser igual ou superior ao período de pagamento. Mínimo de 12 meses.
Forma de pagamento:
• POR MÊS (PM) É um título que prevê um pagamento a cada mês de
vigência do título
• POR PERÍODO (PP) – PRATICAMENTE EXTINTA É um título em que
não há correspondência en-tre o número de pagamentos e o número de meses
de vigência do título.
• PAGAMENTO ÚNICO (PU) É um título em que o pagamento é único
(realiza-do uma única vez), tendo sua vigência estipulada na proposta. (no
mínimo 12 meses)
Note que nem sempre os prazos de vigência e pagamento vão
coincidir!
Modalidades:
• Modalidade Tradicional:De ne-se como Modalidade Tradicional o
Título de Capitalização que tem por objetivo restituir ao titular, ao nal do
prazo de vigência, no mínimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo
subscritor (clien-te), desde que todos os pagamentos previstos tenham sido
realizados nas datas programadas. Remuneração mínima de 0,35%
(Circular SUSEP 459/2012)
• Modalidade Compra-Programada:De ne-se como Modalidade Compra-
Programada o Título de Capitalização em que a sociedade de capitalização
garante ao titular, ao nal da vigência, o recebimento do valor de resgate
em moeda corrente nacional, sendo disponibilizada ao titular a faculdade de
optar, se este assim desejar e sem qualquer outro custo, pelo recebimento do
bem ou serviço referenciado na cha de cadastro, subsidiado por acordos
comerciais celebrados com indústrias, atacadistas ou empresas
comerciais.Remuneração mínima de 0,35% (Circular SUSEP 459/2012)
• Modalidade Popular:De ne-se como Modalidade Popular o Título de
Capitalização que tem por objetivo propiciar a participação do titular em
sorteios, sem que haja devolução integral dos valores pagos.Normalmente,
esta modalidade é a utilizada quando há cessão de resgate a alguma
instituição. Remuneração mínima de 0,08% (Circular SUSEP 459/2012)
• Modalidade Incentivo: Entende-se por Modalidade Incentivo o Título de
Capitalização que está vinculado a um evento promocional de caráter
comercial instituído pelo Subscritor. O subscritor neste caso é a empresa que
compra o título e o cede total ou parcialmente (somente o direito ao sorteio)
aos clientes consumidores do produto utilizado no evento
promocional.Remuneração mínima de 0,08% (Circular SUSEP 459/2012)
Os títulos de capitalização são estruturados com prazo de vigência igual
ou superior a 12 meses e em séries cujo tamanho deve ser informado no
próprio tí-tulo, sendo no mínimo de 10.000 títulos. Por exemplo, uma série
de 100.000 títulos poderá ser adquirida por até 100.000 clientes
diferentes, que são regidos pelas mesmas condições gerais e se for o caso,
concorrerão ao mesmo tipo de sorteio.O título prevê pagamentos a serem
realizados pelo subscritor. Cada pagamento apresenta, em geral, três
componentes:• Cota de Capitalização: parte que será devol-vida ao
cliente, corrigira monetariamente por um índice xado no contrato.• Cota de
sorteio: parte destinada ao pagamen-to dos prêmios aos sorteados.• Cota de
Carregamento: parte destinada as despesas administrativas da sociedade de
capitalização.
Os valores dos pagamentos são xos?Nos títulos com vigência igual a 12
meses, os paga-mentos são obrigatoriamente xos. Já nos títulos com
vigência superior, é facultada a atualização dos paga-mentos, a cada período
de 12 meses, por aplicação de um índice o cial estabelecido no próprio
título.
O resgate é sempre inferior ao valor total que foi pago?Não. Alguns títulos
possuem ao nal do prazo de vigência um percentual de resgate igual ou
até mesmo superior a 100%, isto é, se fosse, por exemplo 100%,
signi caria que o titular receberia ao nal do prazo de vigência, tudo o
que pagou, além da atualização mone-tária, que é o caso do produto
Tradicional.

Entidades abertas de previdência complementar - são entidades


constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por
objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciá-rio,
concedidos em forma de renda continuada, pa-gamentos por período
determinado ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.

Os planos de previdência complementar Abertos

Os planos são comercializados por bancos e segu-radoras, e podem ser


adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica. O órgão do governo que
scaliza e dita as regras dos planos de Previdência Privada é a Susep
(Superintendência de Seguros Privados), que é ligada ao Ministério da
Fazenda.Os dois planos mais comuns são PGBL e VGBL. PGBL
signi ca Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL quer dizer Vida
Gerador de Benefício Livre. São planos previdenciários que permitem que
você acumule recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o
dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora ou
banco escolhido. Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa por duas
fases: o período de investimento e o período de benefício. O primeiro
normalmente ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a
fase de formação de patrimônio. Já o período de benefício começa a partir
da idade que você escolhe para co-meçar a desfrutar do dinheiro acumulado
durante anos de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos é você
quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar
um tipo de benefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da
empresa se-guradora.É importante lembrar que tanto o período de investimento
quanto o período de benefício não precisam ser contratados com a mesma
seguradora. Desta forma, uma vez encerrado o período de investimento, o
participante ca livre para contratar uma renda na instituição que escolher.
Diferença entre PGBL e VGBL
A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode
deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de
Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Assim, poderá redu-
zir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restitui-ção de IR. Vamos supor
que um contribuinte tenha um rendimento bruto anual de R$ 100 mil. Com o
PGBL, ele poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR sobre os R$ 12 mil
restantes, aplicados em PGBL, só será pago no res-gate desse dinheiro. Mas
atenção: esse benefício scal só é vantajoso para aqueles que fazem a
declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo e são tributados
na fonte.Para quem faz declaração simpli cada ou não é tributado na
fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para
quem deseja diversi car seus investimentos ou para quem deseja aplicar
mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL,
a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital.
“* É possível a portabilidade entre planos do tipo VGBL e PGBL)?R. Não,
a portabilidade só é permitida entre planos do mesmo segmento, isto é, entre
planos de previdência complementar aberta (PGBL para PGBL), ou entre
planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência (VGBL para VGBL).”
Os planos denominados PGBL E VGBL, durante o período de diferimento,
terão como critério de remuneração da provisão matemática de benefícios a
conceder, a rentabilidade da carteira de investimentos do Fundo de Inves-
timentos Exclusivo (FIE), instituído para o plano, ou seja, DURANTE O
PERÍODO DE DIFERIMENTO NÃO HÁ GARANTIA DE REMUNERAÇÃO
MÍNIMA, ou seja, pode render negativo.

Os planos de Previdência Privada cobram dois tipos de taxa que devem


ser observados na hora da contratação: a taxa de administração
nanceira e a taxa de carregamento.

1- A taxa de administração nanceira é cobrada pela tarefa de administrar


o dinheiro do fundo de investimento exclusivo, criado para o seu plano, e pode
variar de acordo com as condições comerciais do plano contratado. Os que têm
fundos com investimentos em ações, por serem mais complexos, normalmente
têm taxas um pouco maiores do que aqueles que investem apenas em renda
xa.Importante: A taxa de administração nanceira é cobrada
diariamente sobre o valor total da reserva e a rentabilidade informada é
líquida, ou seja, com o valor da taxa de administração já debitado.
2- A taxa de carregamento incide sobre cada depósito que é feito no
plano. Ela serve para cobrir despesas de corretagem e administração. Na
maioria dos casos, a cobrança dessa taxa não ultrapassa 5%, sendo o
máximo autorizado pela SUSEP de 10%, sobre o valor de cada contribuição
que você zer. No mercado há três formas de taxa de carregamento,
dependendo do plano contratado. São elas:
• Antecipada: incide no momento do aporte. Esta taxa é decrescente em
função do valor do aporte e do montante acumulado. Ou seja, quanto maior o
valor do aporte ou quanto maior o montante acumulado, menor será a taxa de
carregamento antecipada.
• Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou resgates. É
decrescente em função do tempo de permanência no plano, podendo chegar a
zero. Ou seja, quanto maior o tempo de permanência, menor será a taxa.
• Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao
plano), quanto na saída (na ocorrência de resgates ou portabilidades).
Como você pode ver, existem produtos que extinguem a cobrança dessa taxa
após certo tempo de aplicação. Outros atrelam esse percentual ao saldo
investido: quanto maior o volume aplicado, menor a taxa. Nos dois casos, não
deixe de pesquisar antes de escolher seu plano de previdência.

Alíquotas do Imposto de Renda (IR)


A alíquota do imposto de renda serve para tributar a renda que você receberá
ao nal do plano quando for gozar o benefício de forma parcelada ou de
uma úni-ca vez. Claro que a receita federal não caria de fora desse
seu dinheirinho não é? Logo, esta alíquota pode ser cobrada de duas formas
de acordo com a escolha do cliente. Lembrando que esta escolha é
IRRETRATÁ-VEL, ou seja, você não pode mudar.
Alíquota Progressiva
Esta forma de tributação é ideal para quem não declara imposto de renda ou se
declara como isento, pois o imposto cobrado na previdência no momento do
resgate será de 15%, independente do prazo. En-tretanto, caso sua renda
passe a ser tributável, ou seja, você passe a ganhar o su ciente para pagar
imposto de renda, a tributação que era 15% passa a acompanhar a tributação
do seu salário, e quando você efetuar o res-gate terá de fazer um
ajuste no seu imposto de renda para mais ou para menos, a depender o
valor do seu salário e da alíquota cobrada, por isso o nome Progres-siva, pois
aumenta conforme seu salário progride.
Alíquota Regressiva
Esta alíquota indica que o imposto será cobrado na forma inversa a
Progressiva, ou seja, começará alto, em 35%, e terminará em 10% ao
m de dez anos, ou seja, a alíquota reduz com o tempo. Logo, esta modali-
dade é mais indicada para aqueles que desejam car no plano de previdência
por MUITO TEMPO, e que queiram utilizar a aplicação como benefício futuro
de aposenta-doria. Indicada para aqueles clientes que estão pensan-do em
muito longo prazo. Deve, também, ser escolhida com atenção, pois esta
escolha entre progressiva ou Regressiva é IRRETRATÁVEL, ou seja, você não
pode mudar. Alguns bancos estão vendendo a ideia de que você pode
trocar de alíquota progressiva para regressiva. Esta manobra não
encontra amparo legal!

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA: Como vimos anteriormente,


além das Sociedades de Capitalização, das seguradoras e das Entidades
Abertas de Previdência Complementar, existem as Entidades Fechadas de
Previdência complementar. Entretanto, estas não são subordinadas ao CNSP
nem, tampouco, são scalizadas pela SUSEP. Vejamos:

CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR: Conselho


Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado que
integra a estrutura do Ministério da Fazenda Nacional, REUNINDO-SE
TRIMESTRALMENTE, e cuja competência é regular o regime de previdência
complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão).O CNPC é o novo órgão com a função de regular o regime
de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de
previdência complementar, nova denominação do Conselho de Gestão da
Previ-dência Complementar.

SUPERINTENDÊNCIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR(PREVIC):


LEI Nº 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009.
Art. 1o Fica criada a Superintendência Nacional de Previdência Complementar
- PREVIC, autarquia de na-tureza especial, dotada de autonomia administrativa
e nanceira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministé-rio da Fazenda
Nacional, com sede e foro no Distrito Federal e atuação em todo o território
nacional.Parágrafo único. A Previc atuará como entidade de scalização
e de supervisão das atividades das en-tidades fechadas de previdência
complementar e de execução das políticas para o regime de previdência
complementar operado pelas entidades fechadas de previdência
complementar, observadas as disposições constitucionais e legais aplicáveis.
Art. 2o Compete à Previc:
I - proceder à scalização das atividades das en-tidades fechadas de
previdência complementar e de suas operações;
II - apurar e julgar infrações e aplicar as penalida-des cabíveis;
III - expedir instruções e estabelecer procedimen-tos para a aplicação das
normas relativas à sua área de competência, de acordo com as diretrizes do
Conselho Nacional de Previdência Complementar, a que se refere o inciso
XVIII do art. 29 da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003;
IV - autorizar:a) a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de
previdência complementar, bem como a aplicação dos respectivos estatutos e
regulamentos de planos de benefícios;
Cuidado! Aqui, a PREVIC manda, pois estas instituições serão
subordinadas ao Ministério da Previdência. Por isso o CMN não tem
atuação forte neste segmento

Entidades Fechadas de Previdência: Comple-mentarAs entidades fechadas


de previdência complemen-tar (fundos de pensão) são organizadas sob a
forma de fundação ou sociedade civil, sem ns lucrativos e são acessíveis,
exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas ou
aos ser-vidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
entes denominados patrocinadores ou aos associados ou membros de pessoas
jurídicas de caráter pro ssional, classista ou setorial, denominadas
instituidores.As entidades de previdência fechada devem seguir as
diretrizes estabelecidas pelo CMN, por meio da Resolução 3.121, de
25 de setembro de 2003, no que tange à aplicação dos recursos dos
planos de benefícios.

O plano de previdência Fechado: Também conhecido como fundos de


pensão, é criado por empresas e voltado exclusivamente aos seus
funcionários, não podendo ser comercializado para quem não é funcionário
daquela empresa. A Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da
Previdência Social, responsável por scalizar as atividades das entidades
fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).

Sociedades seguradoras: São entidades, constituídas sob a forma de socie-


dades anônimas, especializadas em pactuar contrato, por meio do qual
assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este
designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e
temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.

O SEGURO
Contrato mediante o qual uma pessoa denominada Segurador, se obriga,
mediante o recebimento de um prêmio, a indenizar outra pessoa, denominada
Segura-do, do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato.
(Circular SUSEP 354/07). Ou seja, o Segurador assume o risco do segurado e
em troca disto recebe um prêmio em dinheiro, logo cabe ao Segurador decidir
se aceita ou não o risco do segurado. Para se proteger as seguradoras se
valem de pes-quisas e questionários sobre o segurado para buscar
calcular a probabilidade de um evento acontecer ou não. Estes eventos são os
fatos geradores ou, simples-mente, sinistros. Quando estes sinistros ocorrem o
se-gurador deve indenizar o segurado conquanto que o si-nistro esteja previsto
no contrato rmado entre os dois. Este contrato chamamos de apólice.
As partes da proposta de seguro:
Apólice: proposta formal aceita pela seguradora.
Endosso: poder que se tem de mudar o bem em garantia ou características
do bem garantido.
Prêmio: prestação paga periodicamente pelo segurado.
Sinistro: o valha meu Deus!
Indenização: valor que segurado recebe caso o sinistro ocorra.
Franquia: contribuição do segurado para libe-ração da indenização, é a
coparticipação do segurado no prejuízo.
Dentro do mercado de seguros, nós temos dois grandes grupos de
seguros:
Seguros de Acumulação: Onde eu invisto um capital por um determinado
pra-zo e, ao nal, recebo o valor de volta, corrigido por um indexador
de juros. Então é chamado de acumulação porque há um acumulo de
dinheiro que ao nal poderá ser devolvido ao segurado caso o sinistro não
ocorra. Exemplo: Previdência Complementar Aberta (PGBL, VGBL), Títulos de
Capitalização.
Seguros de Risco:São os famosos “valha... meu Deus” aconteceu ou
simplesmente, fatos geradores. Esses seguros foram criados para o segurado
contribuir com um valor, e através dessa contribuição ele recebe uma
indenização caso algum sinistro aconteça com o bem segurado, que pode ser
um bem material ou até mesmo a própria vida.Neste tipo de seguro o acumulo
de capital não é devolvido ao segurado ao nal do prazo contratado, pois
o valor pago destina-se ao prêmio pago ao Segurador para assumir o risco do
sinistro do segurado.

O RESSEGURO OU RETROCESSÃO
O resseguro é o seguro das seguradoras.É um contrato em que o ressegurador
assume o compromisso de indenizar a companhia seguradora (cedente) pelos
danos que possam vir a ocorrer em de-corrência de suas apólices de seguro.
Para garantir com precisão um risco aceito, as seguradoras usualmente
repassam parte dele para uma resseguradora que concorda em indenizá-las
por eventuais prejuízos que venham a sofrer em fun-ção da apólice de seguro
que vendeu. O contrato de resseguro pode ser feito para cobrir um
determinado risco isoladamente ou para garantir todos os riscos assumidos por
uma seguradora em relação a uma carteira ou ramo de seguros. O seguro dos
riscos assumidos por uma seguradora é de nido por meio de um contrato
de indenização. Os Resseguradores fornecem proteção a variados riscos,
inclusive para aqueles de maior vulto e complexidade que são acei-tos pelas
seguradoras. Em contrapartida, a cedente (segurador direto) paga um
prêmio de resseguro, comprometendo-se a fornecer informações neces-
sárias para análise, xação do preço e gestão dos riscos cobertos pelo
contrato. É o seguro do Seguro!

O COSSEGURO
O cosseguro nada mais é do que pegar uma apólice de seguro e distribuí-la
para mais de uma seguradora, ou seja, quando o risco é alto demais, as
seguradoras dividem, entre elas, o risco daquela apólice, pois caso haja algum
problema, o sinistro, o prejuízo é dirimido entre elas.

Algumas características dos seguros

Os seguros podem ser também classi cados em seguros individuais ou


em grupo:
O seguro individual é uma relação entre uma pes-soa ou uma família e uma
seguradora. A seguradora, evidentemente, terá de aferir corretamente o
risco se-gurado e pulverizá-lo colocando-o numa carteira onde existem
diversos riscos semelhantes, mas independen-tes entre si.
O seguro em grupo é o seguro de um conjunto de pessoas ligadas entre si
de modo que se estabelece uma relação triangular entre a seguradora, o
segurado e o grupo a que ele pertence. O grupo pode ser constituído por uma
empresa, por uma organização sem ns lucrativos, por uma associação
pro ssional, ou por uma pessoa física. Os seguros contratados por empresas
são chamados de empresariais ou corporativos. É um seguro em grupo, for-
malizado por uma única apólice que garante coberturas estabelecidas de
acordo com um critério objetivo e unifor-me, não dependente
exclusivamente da vontade do segurado. A seguradora, com base nos
contratos de adesão ao seguro, emite para cada segurado um documento que
comprova a inclusão no grupo (Certi cado de Seguro). Nesse documento
constam a identi cação do segurado e a designação dos seus bene ciários.
Os seguros diferem também segundo o regime de nanciamento, ou
seja, a técnica atuarial que determina a forma de nanciamento das
indenizações e benefícios integrantes do contrato.

Os regimes se dividem em repartição e capitalização.


O regime de repartição, por sua vez, se divide entre repartição simples e
repartição de capitais de cobertura. No regime de repartição simples,
todos os prêmios pagos pelos segurados em determinado período forma um
fundo que se destina ao custeio de indenizações a serem pagas por todos os
sinistros ocorridos no próprio período (e às demais despesas da
seguradora). Isso implica em que o prêmio cobrado é calculado de
forma que corresponda à importância necessária para cobrir o valor das
indenizações relativas aos sinistros esperados. Não há, assim, a
possibilidade de devolução ou resgate de prêmios e contribuições
capitalizadas ao segurado, ao bene ciário ou ao estipulante, como nos
casos de planos de previdência. Tipicamente, esse regime se aplica aos
planos previdenciários ou de seguro de vida em grupo em situações em que a
massa de participantes é estacioná-ria e as despesas com pagamento de
benefícios são estáveis e de curta duração. É usado também na previdência
social estatal (INSS e regimes próprios do Estado), porém, sem a
condição de estabilidade mencionada. É o caso também dos seguros de
vida em grupo, de seguros de automóveis, de saúde etc.
Ocorrido o sinistro, o segurado recebe uma indenização pré-estabelecida
independentemente do valor que pagou. No mercado de seguros, entretanto,
para garantia da solvência das empresas, a legislação impõe a formação de
provisões de prêmios não ganhos, de oscilação de riscos e de sinistros,
devidamente atestadas pelos atuários em Nota Técnica e Avaliação Anual. O
regime de repartição de capitais de cobertura é o método em que há
formação de reserva apenas para ga-rantir os pagamentos das
indenizações e benefícios iniciados no período, ou seja, arrecada-se apenas o
necessário e su ciente para formação de reserva garantidora do
cumprimento dos benefícios futuros que se iniciam neste período. Em
outras palavras, há formação de um fundo correspondente ao valor atual
dos benefícios de prestação continuada iniciados no período em questão.
Nesse regime, há a obrigação de constituição de provisão de benefí-cios
concedidos.
O regime de capitalização é o método que consiste em determinar a
contribuição necessária para atender determinado uxo de pagamento de
benefícios, estabelecendo que o valor da série de contribuições efetuadas
ao longo do tempo seja igual ao valor da série de pagamentos de
benefícios que se fará no futuro. Esse modelo de nanciamento constitui
reservas tanto para os participantes assistidos como para os ativos e
obviamente pressupõe a aplicação das contribuições nos mercados
nanceiros, de capitais e imobiliários a m de adicionar valor à reserva que
se está constituindo. A capitalização é dividida em duas fases distintas: a
primeira denominada “fase contri-butiva” e a segunda “fase do benefício”. A
legislação vigente torna obrigatória a utilização do regime nanceiro de
capitalização para os benefícios de pagamento em prestações que sejam
programadas e continuadas. Nesse regime, obriga-se a empresa a constituir
provisão de benefícios concedidos, como no caso anterior, e provisão de
benefícios a conceder. Assim, no regime de capitalização, o objetivo não é
apenas pagar indenização ou bene-fício pré-estabelecido , mas permitir ao
segurado ou participante retirar ao nal do contrato uma poupança que,
idealmente, cubra os riscos de morte, invalidez, aposentadoria, etc.

COBRANÇA
Um dos serviços mais desenvolvidos pelos bancos atualmente é a
cobrança, um serviço indispensável para qualquer banco comercial. Com
este instrumento, os bancos estreitaram seu relacionamento com os
clientes, PF e PJ, e engordaram as aplicações com recursos transitórios em
títulos. Vamos ver como isso acontece.
Quando um cliente vende algo para alguém, bem ou serviço, emite um boleto
ou bloqueto, estes possuem código de barras, logo podem transitar pelos
serviços de compensação, sem sua movimentação física. Vimos, inclusive, que
estes bo-letos transitam pelo SILOC, até o VLB 25mil. Boletos de valor igual ou
superior ao VLB 250 mil transitam diretamente no STR.
Nesta história nos temos três personagens:
1- O Credor ou cedente – cliente do banco que irá emitir ou contratar os
serviços de emissão boletos de cobrança.
2- O Banco – instituição que disponibiliza o programa para emissão destes
boletos, e que pode realizar a co-brança de duas formas: simples¹ ou
registrada².
3- O devedor ou sacado – cliente do credor que adquiriu produto ou serviço, e
pagará o boleto emitido. A cobrança como falamos anteriormente, é um
produto de relacionamento entre banco e cliente (cedente). Com isso o cedente
possui conta no banco e os valores resultantes da cobrança são creditados
diretamente na conta do cedente, em D+0 ou D+1, a depender do que for
pactuado.
Graças ao sistema de compensação, o sacado (devedor) pode pagar o
título em qualquer praça, até a data do vencimento. Após o vencimento,
somente na agencia bancaria do cedente ou emissor do título.
1- A cobraça simples é a mera emissão dos boletos. O cedente
preenche, emite, envia e especi ca o banco onde deve ser pago, tudo
isso sem aviso prévio ao banco. Quando do pagamento, o banco envia
uma informação ao cliente e credita em sua conta.
2- 2- A cobraça registrada é mais completa, pois o banco vai processar a
emissão dos títulos, com base em informações previamente enviadas
pelo cedente, e vai processar inclusive a cobrança do pagamento ao
sacado. Caso não realize o pagamento, o banco pode lançar o nome do
sacado em protesto ou até mesmo aos órgãos de proteção ao crédito.

Ainda sobre cobrança, existe um evento chamado FLOAT, que nada mais é do
que quando o banco recebe um título de cobrança (boleto) a favor do cedente
X, porém só repassa a quantia correspondente depois de 3 dias. Durante esse
período ( oat) o Banco permanece com o recurso, a custo zero, investe a
quantia. Para que isso existe deve estar previsto no contrato da prestação do
serviço. Geralmente esta liberdade dada ao banco deixa as tarifas de cobraça
mais baratas.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS
Um fundo de investimento é uma comunhão de recursos, captados de
pessoas físicas ou jurídicas, com o objetivo de obter ganhos nanceiros a
partir da apli-cação em títulos e valores mobiliários. Um fundo é organizado
sob a forma de condomínio, e seu patri-mônio é dividido em cotas, cujo valor
é calculado diariamente por meio da divisão do patrimônio líqui-do pelo
número de cotas em circulação. Em outras palavras é como um
condomínio que reúne recursos de um conjunto de investidores (cotistas),
com o objeti-vo de obter ganhos nanceiros a partir da aquisição de uma
carteira de títulos ou valores mobiliários. Se o ges-tor do fundo zer um bom
trabalho, o patrimônio do fun-do aumentará, aumentando o valor das cotas do
fundo.
Quando este fundo dá um bom resultado, ou seja, lucro, este valor é
distribuído proporcionalmente ao nú-mero de cotas de cada participante.
É a comunhão de recursos sob a forma de condomínio em que os cotistas têm
os mesmos interesses e objetivos ao investir no mercado -nanceiro e de
capitais, ou seja, todos têm os mesmo direitos, e o valor das cotas é igual para
todos.
Funciona exatamente como um condomínio de apartamentos, em que cada
condômino é dono de uma cota (um apartamento) e paga a um terceiro
para ad-ministrar e coordenar as tarefas do prédio (o síndico). Nele são
estabelecidas as regras de funcionamento (horário de funcionamento da
piscina, do salão de fes-tas, de música alta nas dependências dos
apartamen-tos, entre outras). Essas regras são seguidas por todos os
moradores, sem exceção.
Um fundo de investimento funciona da mesma forma. Os cotistas (os
moradores) compram uma quan-tidade de cotas ao aplicar, e pagam uma taxa
de admi-nistração a um terceiro (o Gestor, o síndico) para coor-denar as
tarefas do fundo e gerenciar seus recursos no mercado. Ao comprar cotas de
um determinado fundo, o cotista está aceitando suas regras de
funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos etc.), e passa a ter os
mesmos direitos dos demais cotistas, independen-temente da quantidade de
cotas que cada um possui.
Agora, imagine que você não mora num prédio, portanto está fora do
condomínio, e precisa escolher quem vai fazer a manutenção da piscina e da
quadra esportiva ou quem vai contratar os seguranças. Prova-velmente, terá
mais trabalho para encontrar esses pres-tadores de serviços e gastará mais.
Se estivesse num condomínio, essa seria uma tarefa para o síndico, com a
vantagem de poder ratear com os outros condôminos esses custos.
Situação semelhante poderia acontecer com você, caso estivesse sozinho no
mercado nanceiro. Cabe-ria a você escolher os ativos para compor uma
carteira de investimento. Isso signi ca analisar com frequência riscos, nível de
endividamento e expectativa de resulta-dos de cada empresa da qual você
comprou ação ou de cada banco do qual você adquiriu um CDB. Isso daria
muito trabalho, logo, você entrando em um grupo, este grupo terá um gestor, e
esse gestor se preocupará com isso para você. Quando o investidor vai
aderir a um fundo, ou condomínio, ele deve atestar, mediante termo
apropriado, que recebeu o Regulamento e o Prospecto de Divulgação, e
que tomou ciência da política de investimentos e dos riscos do produto.

Caso o investidor que comprou parte desse fundo queira vender, ele
pode?Isso vai depender. Existem dois tipos de fundos: Abertos e Fechados.Os
Fundos Abertos permitem que o investidor res-gate o valor aplicado a
qualquer momento, ou seja, ele pode reaver seu dinheiro, logo, será um
fundo de alta liquidez. O resgate será feito com base no valor em que a
cota estiver valendo no mercado. Embora existam fundos que pedem prazo de
carência para res-gate, por exemplo: 30 ou 60 dias após a aplicação; os
fundos são considerados como tendo alta liquidez.Já os Fundos Fechados
não permitem o resgate antecipado, ou seja, se você comprar vai ter de
car com as cotas até o m do prazo estabelecido. Entretan-to, como nada é
eterno, você pode vender as COTAS para outra pessoa, mas como elas já
foram comercia-lizadas a primeira vez com você, você terá de vendê-las no
mercado secundário, ou seja, na bolsa de valores ou no mercado de balcão.

ESTRUTURAS PRESENTES NOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS


Mas o que são esse Regulamento e o Prospecto de Divulgação?
O Regulamento é o documento de constituição do fundo. Nele estão
estabelecidas todas as informa-ções e as regras essenciais relacionadas, entre
outras estabelecidas no capítulo IV da instrução CVM 409:(i)à
administração; (ii) à espécie, se aberto ou fechado; (iii) ao prazo de
duração, se determinado ou indeter-minado; (iv) à gestão; (v) aos
prestadores de serviço; (vi) à política de investimento, de forma a caracterizar
a classe do fundo; (vii) à taxa de administração e, se o caso, às taxas de
performance, entrada e saída; (ix) às condições de aplicação e resgate de
cotas. As alterações no regulamento dependem de prévia aprovação da
assembleia geral de cotistas e devem ser comunicadas à CVM. É importante
saber que as alterações feitas no regulamento do Fundo de Investi-mento
implicam modi cações nas condições de funcio-namento do Fundo.
Portanto, o cotista deve analisar as modi cações propostas de acordo com
seus interesses como investidor.
O Prospecto é o documento que apresenta de for-ma destacada as principais
informações relevantes para o investidor contidas no regulamento, tais como
as relativas à política de investimento do fundo, às ta-xas de administração e
aos principais direitos e res-ponsabilidades dos cotistas e administradores,
assim como quaisquer outras necessárias para uma tomada de decisão
mais consciente por parte dos investidores, como os riscos envolvidos.É
documento de apresentação obrigatória aos in-vestidores, exceto no caso de
fundos destinad os ex-clusivamente a investidores quali cados. O prospec-to
atualizado deve estar à disposição dos investidores potenciais durante o
período de distribuição, nos locais em que esta for realizada. Quaisquer
alterações reali-zadas deverão ser comunicadas imediatamente à CVM, e
serão colocadas à disposição para consulta pública.Além disso, O prospecto
deve conter, de forma des-tacada, e isso é importante para o investidor, os
dizeres: “A concessão de registro para a venda de cotas deste fundo não
implica, por parte da CVM, garantia de vera-cidade das informações prestadas
ou de adequação do regulamento do fundo ou do seu prospecto à legislação
vigente ou julgamento sobre a qualidade do fundo ou de seu administrador,
gestor e demais prestadores de serviços.”Ainda, os fundos que pretendam
realizar operações que possam resultar em perdas patrimoniais ou, em
especial, levar à ocorrência de patrimônio líquido negativo, devem inserir na
capa de seu prospecto, de forma clara, legível e em destaque, uma das seguin-
tes advertências, conforme o caso: (i) este fundo utiliza estratégias que
podem resultar em signi cativas per-das patrimoniais para seus cotistas;
ou (ii) este fundo utiliza estratégias que podem resultar em signi cativas
perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclu-sive acarretar perdas
superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar
recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo.Em resumo, o prospecto é
documento de leitura imprescindível para os investidores tomarem conheci-
mento das principais informações relacionadas ao fun-do que possam de
alguma forma, in uenciar na decisão de investir ou não em suas cotas. A
relação completa dessas informações está disposta no artigo 40 da ins-
trução CVM 409.
Lâmina de Informações
EssenciaisA instrução CVM 522, de 08 de maio de 2012, que promoveu
alterações na instrução 409, trouxe modi ca-ções na Lâmina de Informações
Essenciais, documento já utilizado no mercado para a venda de fundos
de in-vestimento para investidores de varejo. A ideia é padro-nizar o material
utilizado, de forma que os investidores possam melhor comparar os fundos.Nas
mudanças, a lâmina passa a conter as informa-ções mais importantes em
formato simples e sempre na mesma ordem. Além das informações sobre
taxas e despesas, a lâmina traz uma tabela com os retornos dos últimos cinco
anos, que enfatiza a existência, caso exista, de anos com rentabilidade
negativa, além de ou-tras mudanças, conforme disposto na instrução.A lâmina
deve ser atualizada mensalmente até o dia 10 (dez) de cada mês com os
dados relativos ao mês imediatamente anterior, e enviá-la imediatamente à
CVM. O administrador deve entregar a lâmina ao fu-turo cotista antes do seu
ingresso no fundo e divulgar, em lugar de destaque na sua página na internet,
e sem proteção de senha, a lâmina atualizada. ATENÇÃO! Todo cotista, ao
ingressar no fundo, deve ates-tar, por meio de termo próprio, que
recebeu o re-gulamento e o prospecto (a partir de 1º de janeiro de
2013, a lâmina), que tomou ciência dos riscos en-volvidos e da política
de investimentos, como também da possibilidade de ocorrência de
patrimônio negativo e de sua responsabilidade por contribuições
adicionais de recursos, quando for o caso. Por isso, atenção ao ler esses
documentos, pois neles o investidor vai encontrar informações muito
importantes.

O Papel de cada pessoa nesse jogo


- O investidor: cliente que tem recursos disponí-veis para aplicar em fundos
de investimentos, muitas vezes atraído por ganhos superiores ao de
investimen-tos tradicionais como poupança, CDB e RDB e que foge de risco
elevados como os investimentos diretos em ações.
- O investidor Quali cado: Pessoas físicas ou jurídicas que tem notório
conhecimento sobre inves-timentos ou que tem volumes elevados aplicados
em investimentos e que estão dispostas a aplicar de forma diferenciada.
São considerados investidores quali cados:
I – instituições nanceiras
;II – companhias seguradoras e sociedades de ca-pitalização;
III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
IV – pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos nanceiros em
valor superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e que,
adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor quali cado
me-diante termo próprio.
V – fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores
quali cados;VI – administradores de carteira e consultores de valores
mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;
VII – regimes próprios de previdência social instituídos pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou por Municípios. IN CVM 450.
Os Administradores dos Fundos: São Instituições Financeiras, autorizadas
pela CVM, que serão os responsá-veis legais pelo Fundo, e pode, inclusive,
atuar como distribuidor das cotas do Fundo.
O Gestor: este é o cara que põe a mão na massa, ou seja, é o pro ssional
que acompanha o mercado nan-ceiro, mede o risco do fundo
diariamente, analisa e avalia o cenário econômico, toma decisão sobre
quais ativos comprar ou vender, obedecendo as diretrizes legais e a política de
investimentos do fundo.
Os distribuidores são aqueles que fazem a distribuição das cotas, como
falamos anteriormente, pode ser o próprio administrador, ou outra instituição
que integre o sistema de distribuição de valores mobiliários.
O custodiante é a instituição que irá guardar, ou seja, custodiar o título,
para que o mesmo esteja disponível quando for utilizado. Pode ser o próprio
administrador, ou caso não seja credenciado pela CVM para essa atribuição,
uma instituição contratada.

A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
É a essência do Fundo, ou seja, é através dela que o investidor ira saber como
o administrador irá conduzir o Fundo, se procura retorno de curto ou longo
prazo, no que irá aplicar e qual o tipo de risco que ele está disposto a correr
na compra dos papeis. Essa política pode ser ATIVA ou PASSIVA:
Ativa: quando o Fundo estabelece um índice de referência, exemplo CDI, e
tenta ultrapassar esse índice.
Passiva: quando o Fundo estabelece um índice de referência, exemplo
CDI, e tenta acompanhar esse fundo, mas apenas acompanhar.

Benchmark: É o indicador de mercado usado para medir a performance do


Fundos. É a referência para saber se o fundo está rendendo bem ou não.
Para os fundos de renda xa p mais usado é o CDI e para os de renda
variável são o IBOVESPA e o IBX – Índice Brasil.
Taxa de Administração: é a taxa cobrada pela em-presa administradora pelo
serviço de gerenciamento do fundo. É um percentual xo, calculado sobre
patrimô-nio líquido e são cobrados diariamente. Esses recur-sos servem para
remunerar o administrador, ou seja, é o salário do administrador.
Taxa de Performance: é a taxa cobrada por alguns fundos quando estes
ultrapassam seu benchmark, ou seja, rende mais do que o esperado. Ocorre
quando o administrador faz o dever de casa muito bem, e por isso ganha uma
recompensa.
Taxa de entrada ou de saída: É uma taxa que poderá ser cobrada do
investidor quando da aquisição de cotas do fundo (taxa de entrada ou de
carregamento) ou quando o investidor solicita o resgate de suas cotas. Nesse
caso a taxa de entrada ou de saída não está computada no patrimônio
do fundo, portanto o valor da cota do fundo divulgado pelo administrador não
contém essa taxa. Como todas as demais taxas, esta também deverá estar
de nida no regulamento e no prospecto do fundo.

Chinese Wall: Como os recursos da empresa do administrador poderiam


se misturar com os recursos dos investidores, esse termo foi criado para
separar estes recursos, ou seja, o dinheiro do administrador não pode
ficar junto do dinheiro do investidor, para evitar que o dinheiro do
investidor fosse utilizado pelo administrador em proveito próprio.
Os Tipos de fundos quanto a sua Rentabilidade.
Renda Fixa: Rendimento pactuado no momento da emissão do título. Podem
ser pré ou pós- xados. Os pré- xados são aqueles que temos uma
remuneração determinada no momento da contratação, já os pós- -xados
são aqueles em que atrelamos a um índice pac-tuado previamente (TR, IPCA,
IGP-M, etc.).
Renda Variável: quando a taxa de rentabilidade não pode ser avaliada na
emissão, podendo ao nal ge-rar ganhos ou prejuízos, ou seja, o mercado
dirá quan-do aquele papel irá valer no futuro. O maior exemplo que
temos são as ações.

A NOVA CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS IN CVM 555


Renda Fixa: Os fundos dessa categoria possuem a sua carteira de
investimen tos (80%) composta por títulos de renda xa pré ou pós-
xados. Principalmente títulos públicos e títulos privados de bancos de
baixo risco de crédito. Este fundo não pode ter taxa de performance, exceto se
for um fundo exclusivo para investidor quali cado. Na modalidade renda
xa existe um segundo nível chamada fundos SIMPLES que nada mais
são do que os antigos fundos referenciados que têm por objetivo de
rentabilidade, proporcionar uma rentabilidade atrelada a um indexador
nanceiro, e a sua carteira de inves-timento deverá ser composta por, no
mínimo, 95% da carteira em títulos públicos e títulos de bancos com risco
igual ou superior ao do governo. Os fundos simples também têm a
comunicação com os investido-res feita de forma eletrônica apenas, e eles
não podem cobrar taxas de performance, o que reduz custos e au-menta seu
potencial de retorno.
Cambial: Os fundos dessa categoria têm a sua carteira de investimentos
composta por (80%) títulos de renda xa que tenham como objetivo de
rentabilida-de proporcionar a variação de preços de uma deter-minada
moeda estrangeira.
Multimercados: Os fundos dessa categoria obtêm sua rentabilidade,
fundamentalmente, a partir de várias operações arriscadas. Os derivativos
nanceiros são contratos que visam a simular um conjunto de opera-ções de
modo a permitir que o gestor do fundo possa alavancar o patrimônio do fundo
em uma determinada estratégia de investimento. A alavancagem é a possibili-
dade que o gestor tem de poder aplicar o patrimônio do fundo em papeis mais
arriscados como ações de em-presas alavancadas, derivativos, e títulos de
variação de preços elevadas.
Ações: Os fundos dessa categoria têm a sua carteira de investimentos
composta por 67% (no míni-mo) em ações de empresas negociadas em
Bolsa de Valores.
Os fundos de renda xa, ações e multimercados também ganharam uma
nova categoria, que entra no segundo nível de divisão: investimento no
exterior, na qual são incluídos os fundos com carteiras que têm mais de
40% dos ativos alocados em papéis internacionais.

Outros tipos de fundos


Direitos Creditórios: A carteira de investimento desses fundos é composta
em sua totalidade por títulos que representam operações realizadas nos
segmentos nanceiro, comercial, industrial, imobiliário, de arrendamento
mercantil e de prestação de serviços. Esses títulos são conhecidos como
recebíveis. Esses fundos possuem uma regulamentação própria (Instruções
CVM 356/2001 e 399/2003 e suas modi cações).
Fundos de Previdência: São fundos de investimento destinados a acolher
os recursos captados pelo plano gerador de benefícios livres (PGBL e VGBL).
Imobiliário: São fundos de investimento fechados, cujos recursos são
destinados para empreendimentos imobiliários e possuem uma
regulamentação própria (Instruções CVM 205/1994 e 206/1994 e suas
modi cações). (Isentos de Imposto de Renda.)

Riscos em Fundos de IInvestimentos


Risco de Crédito: É a probabilidade de que o emissor do título que
compõe a carteira do fundo não pa-gue o valor do título no seu vencimento.
Risco de Estratégia ou Mercado: É a probabilidade de que a estratégia
de investimento do gestor do fundo não produza os resultados esperados, o
risco de estratégia poderá resultar em patrimônio negativo e se isso
ocorrer o cotista será obrigado a aplicar mais recursos de tal forma a zerar o
patrimônio negativo. Portanto é primordial que o investidor em fundos de
investimento tenha a exata noção dos riscos que está correndo ao investir
em um fundo de investimento.

A marcação a mercado, como o próprio nome diz, signi ca atualizar para o


valor do dia o preço.Para de nir o valor de negociação em uma data
qualquer, o mercado de ne a taxa do momento composta da taxa básica
(sem risco) e do spread adicional de nido pelas variáveis de risco que
envolvem o título negociado.Por este fato dizemos que mesmo os fundos de
renda FIXA podem ter volatilidade.
A Tributação dos FundosFundos
Até 180 dias (22,5%) | De 361 a 720 dias(17,5%)
De 180 a 360 dias (20%) | Acima de 720 dias(15%)
• As pessoas físicas estão isentas de IR até o limite de R$ 20 mil por mês, no
mercado a vista de ações.
• Para operações Day-Trade, o IR será de 1% na fonte.
ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO DE CONTAS
Lembrando que esse contrato é composto de uma FICHA-PROPOSTA e um
Cartão de Assinatura. A cha-proposta deve conter no mínimo: Quali-
cação do depositante, endereço residencial e comercial completos,
telefone com DDD, referencias pessoais, data da abertura da conta e o
numero des-sa conta, e a assinatura do depositante. Estas orientações estão
contidas na Resolução CMN nº 2.025/1993, que dita às regras básicas
que devem nortear as Instituições Financeiras quando da Abertura e
manutenção de contas de depósito.Então vamos ver o que o CMN e o BACEN
têm dito sobre isso:

No caso de pessoa física:


- documento de identi cação (carteira de identi ca-ção ou equivalente,
como, por exemplo, a carteira na-cional de habilitação, passaporte, CTPS,
carreiras de órgão de classe);
- inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
Para que exista uma pessoa física basta que esta nasça com vida, e
se extingue com a morte do indivíduo. - comprovante de residência.

No caso de pessoa jurídica:


- documento de constituição da empresa (contrato social e registro na junta
comercial);
-inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
.- documentos que quali quem e autorizem os representantes,
mandatários ou prepostos a movimentar a conta
Para que uma Pessoa Jurídica de direito Priva-do exista é necessário
que o contrato social seja regis -trado na JUNTA COMERCIAL do
Estado onde a empre-sa se situa.
Nos casos de Partidos Políticos deve-se regis-trar o estatuto no TSE –
Tribunal Superior Eleitoral. (es-tes são pessoas jurídicas de direito
PRIVADO).
As pessoas jurídicas podem ser também de di-reito Público Interno:
União, Estados, Distrito Federal e Municípios; Autarquias e Fundações
Públicas. (são cria-dos por Lei)
Existem ainda as de Direito Público Externo: que são os territórios e
entidades governamentais no exterior.
A pessoa jurídica extingue-se com a dissolução desta, mediante
acordo entre os sócios ou por de-creto judicial, exceto para as
públicas, que serão por meios especí cos.

Além disso, a instituição nanceira pode estabelecer critérios próprios


para abertura de conta de depósito, desde que seguidos os
procedimentos previstos na re-gulamentação vigente (Resolução CMN
2.025/1993).Ou seja, as instituições Financeiras podem exigir outros
documentos ou termos para abrir esta conta, mas desde que não ram a
resoluçãozinha ai de cima OK?!

Atenção! A Ficha-Proposta somente poderá ser micro lmada depois


de transcorridos no mínimo cinco anos, a contar do inicio do
relacionamento com o cliente.

Além disso, é FACULTADO à instituição financei-ra abrir, manter ou


encerrar contas de depósito caso o cliente esteja inscrito no CCF –
Cadastro de Emitente de Cheques sem Fundos.
O cliente será incluído no CCF nas seguintes condições:
12- Devolução de cheque sem provisão de fundos na segunda
apresentação.
13- Devolução de cheque por conta encerrada.
14- Devolução de cheque por pratica espúria. (práticas ilegais)

Sobre as tarifas que podem ser cobradas na sua conta


Quando se fala em serviços do Banco, lembramos que são 4 categorias de
serviços:
Serviços essenciais: aqueles que não podem ser cobrados;
Emissão da primeira via do cartão de débito. (segundas vias exceto nos
casos decorrentes de perda, roubo, furto, dani cação e outros motivos não
imputá-veis a Instituição emitente).
4 saques mês. (No caso de poupança são 2 sa-ques por mês)
Até 10 folhas de cheque mês.
2 extratos mês.
Até dia 28 de fevereiro de cada ano o banco deve enviar ao cliente um
extrato consolidado, mostrando seus rendimentos no ano anterior, geralmente
para ns de Imposto de Renda.
2 Transferências entre contas da mesma insti-tuição por mês. (No caso da
poupança 2 transferências entre contas de mesma titularidade).
Consultas via internet.
Prestação de qualquer serviço por meios ele-trônicos, no caso de contas
cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
Compensação de cheques.
Serviços prioritários: O banco é obrigado a fornecer um pacote
básico destes serviços prioritá-rios, que são aqueles relacionados a contas
de depó-sitos, transferências de recursos, operações de crédito e de
arrendamento mercantil, cartão de crédito básico e cadastro, somente
podendo ser cobrados os serviços constantes da Lista de Serviços da Tabela I
anexa à (Resolução CMN 3.919, de 2010)
Serviços especiais: aqueles cuja legislação e regulamentação
especí cas de nem as tarifas e as condições em que aplicáveis, a
exemplo dos serviços referentes ao crédito rural, ao Sistema Financeiro da
Habitação (SFH), ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS),
ao Fundo PIS/PASEP, às chamadas “contas-salário”, bem como às
operações de microcré-dito de que trata a Resolução CMN 4.000, de 2011;
Serviços diferenciados: aqueles que podem ser cobrados desde que
explicitadas ao cliente ou ao usuário as condições de utilização e de
pagamento.

No encerramento da conta você deve tomar alguns cuidados:


Pode ser encerrada por ambas as partes, cliente ou banco, desde sempre
acompanhada de avi-so prévio, por meio de carta registrada ou meio ele-
trônico.
Informar se há cheques a serem compensa-dos, pois havendo, o banco
pode ser negar encerrar a conta, sem a devida comprovação de que eles foram
liquidados.
Devolver as folhas de cheque restantes ou declarar que as inutilizou.
Deixar depositado na conta valores para compensar débitos e
compromissos assumidos na re-=lação do cliente com o banco.

Atente para algumas coisinhas:


• Pessoas Físicas com idade entre 16 e 18 anos, não emancipadas,
podem ter conta de depósitos, e acesso a crédito também, desde que na
abertura ou na assinatura do contrato sejam ASSISTIDAS por seus
responsáveis legais! ASSISTIDAS!
• Já as Pessoas Físicas com idade inferior a 16 anos, podem ter contas
de depósitos, e devem ser Representadas por seus representantes legais.
REPRESENTADAS!
• Pessoas Físicas com Deficiência Visual podem ter contas de
depósitos, e até firmar contratos de empréstimo, desde que sejam
assistidas por duas testemunhas e que o contrato seja lido em VOZ ALTA!
• Os residentes e domiciliados no exterior podem ter conta no Brasil,
mas as movimentações ocorridas em tais contas caracterizam ingressos ou
saídas de recursos no Brasil e, quando em valor igual ou superior a R$10
mil, estão sujeitas a comprovação documental, registro no sistema
informatizado do Banco Central e identi cação da proveniência e
destinação dos recursos, da natureza dos pagamentos e da iden-tidade
dos depositantes e dos bene ciários das trans-ferências efetuadas.
(LEMBRANDO QUE SÓ INSTI-TUIÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR COM
CÂMBIO PODEM TER ESSE TIPO DE CONTA!).
Pessoa física e Pessoa Jurídica: capacidade e incapacidade civil,
representação e domicilio.
Dizemos que uma pessoa física tem capacidade civil, quando esta pode
praticar, por conta própria, atos da vida civil, ou seja, é uma pessoa
plenamente capaz. Este evento acontece quando a Pessoa Física adquire a
Maioridade, 18 anos, ou se for emancipada.
As pessoas abaixo desta idade, ou os não emancipados, são
absolutamente ou relativamente incapazes.Se ela for absolutamente incapaz,
como o nome já diz, ela não pode fazer NADA, sem a representação de
alguém. É o caso dos:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou de ciência mental, não tiverem o
necessário discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua
vontade.
Os Relativamente incapazes, como o nome já diz, podem fazer algumas
coisas, mas devem sempre ser ASSISTIDOS por seus responsáveis legais.
São os:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por de ciência
mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.

Lembrando: A capacidade dos índios será regula-da por legislação


especial.

Os emancipados são as pessoas físicas que rece-beram, antes do tempo, a


maioridade, ou seja, recebe-ram a autorização para realizarem os atos da vida
civil como se tivessem 18 anos, com algumas exceções.
O código Civil diz a condições em que se pode emancipar uma pessoa ( Art.
5º)
1. A pedido dos pais, ou por decisão judicial, des-de que tenha 16 anos
completos.
2. Pelo casamento
3. Por colação de grau em curso de nível superior
4. Por posse em Concurso Público de cargo EFETIVO.
5. Por ser detentor de economia própria, desde que tenha 16 anos completos.

O domicilio para as Pessoas Físicas é onde es-tas estabelecem sua


residência com ânimos DEFINITIVOS. Quanto ao domicilio das PJ,
existem um tipo chamado Domicilio Especial, que ocorre quando o local
é informado no Contrato Social da empresa.
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é o conjunto de procedimentos,
regras, instrumentos e operações integradas que, por meio eletrônico, dão
suporte à movi-mentação nanceira entre os diversos agentes econômicos
do mercado brasileiro, tanto em moeda local quanto estrangeira, visando a
maior proteção contra rombos ou quebra em cadeia de instituições
nanceiras.Sua função básica é permitir a transferência de re-cursos
nanceiros, o processamento e liquidação de pagamentos para pessoas
físicas, jurídicas e entes go-vernamentais.Toda transação econômica que
envolva o uso de cheque, cartão de crédito, ou TED, por exemplo, en-volve o
SPB.O SPB passou por mudanças recentes e com elas vieram a nova
de nição de SPB.
1- A criação do STR (Sistema de Transferência de Reservas) que ocasionou
a criação da TED (Trans-ferência Eletrônica Disponível). Este tipo de transfe-
rência é aquele que ao enviar os recursos, este levam no máximo 1 hora e
meia para serem creditádos na conta do destinatário. Limite mínimo para
envio de R$ 0,00, ou seja, posso enviar uma TED de qualquer valor.
2- Limitação máxima de R$ 4.999,99 para envio de DOC (Documento de
Ordem de Crédito). Esta forma de transferência é aquela em que o cliente
envia o recursos para o destinatário, mas este só perceberá o dinheiro em
sua conta após um prazo de 24h, pois esta operação irá para a compensação
no m do dia e cará condicionada a existência de saldo na conta do banco
para ser efetivada.
3- Cobrança de taxa de 0,11% sobre cheques emitidos que sejam iguais ou
superiores a R$ 5.000,00, para Pessoas Jurídicas.

Então resumindo, o NOVO SPB veio para dar mais segurança para o sistema
nanceiro do País, uma vez que seu gestor, o BACEN, tem a competência
de scalizar e determinar quais são os Sistemas sistemicamente im-
portantes, que merecerão maior atenção quanto a seus procedimentos. O
BACEN exige que as instituições nanceiras tenham contas de reservas
bancárias para poder operar no SPB, pois é destas contas que sai o dinheiro
para pagar as operações do dia-a-dia. Lembrando que estas contas NUNCA
podem estar negativas, pois suas transações só acontecem se existir saldo.
Caso não haja saldo no momento da transação, a operação cará
aguardando, em uma fila de espera, fundos para poder ser executada. O
BACEN também pode exigir garantias das Instituições Financeiras para que
operem no SPB, e caso não tenham saldo nas contas, o BACEN pode
executar essas garantias para pagar os compromissos assumidos.
É OBRIGATORIO TER CONTA NO SPB: Bancos Múltiplos COM carteira
Comercial, Bancos Comerciais e Caixas Econômicas.
É FACULTATIVO TER CONTA NO SPB: Banco de desenvolvimento, Banco
de investimento, Banco de Câmbio e Banco Múltiplo SEM carteira comercial.
OS “FACULTATIVOS” Podem abrir contas de Liquidação, que tem por
objetivo a simples liquidação de suas operações durante o dia. Essas
contas, assim como as de reserva bancária não podem ter seu saldo
negativo, inclusive devem fechar o dia com saldo ZERO, ou ligeiramente
positivo, e essa sobra deve ser transferida para uma conta corrente de
titularidade da instituição.
Essas contas de liquidação são obrigatórias para operadores de Câmaras
de Compensação e liquidação, e de prestadores de serviços de
compensação de sistemas considerados sistemicamente importantes.
Para os demais será facultativo, e nesses casos, esses podem rmar
parcerias com instituições titulares de contas de reservas bancárias para
operar por intermédio delas, mas sobre limites e condições preestabele-
cidas pelas titulares.

Lembre-se das 2 formas de liquidação, ou seja, as formas como os


pagamentos entre os ban-cos, e entre estes e o Banco Central ocorrem:
1) LBTR- Liquidação Bruta em Tempo Real é a mais segura e rápida
forma de liquidar, pois como o nome já diz, é “na hora”. É a forma pela qual o
BACEN exige que as instituições nanceiras operem com saldo na hora da
operação.O BACEN opera exclusivamente pelo LTBR, pois como gestor dá
o exemplo, e este sistema previne pos-síveis “calotes” das instituições
nanceiras, pois aos realizar uma operação o dinheiro sai imediatamente da
conta do devedor e vai para a conta do credor. Caso não haja saldo no
momento da operação, esta entra em uma la de espera, aguardando possuir
saldo su ciente para realizar a transação.Lembre-se! Operações com LBTR
são IRREVOGAVEIS e IN-CONDICIONAIS, ou seja, não podem ser
estornadas ou exigirem qualquer condição para serem efetiva-das,
bastando a identi cação do destinatário e a existência de saldo na
conta do emitente.
2) LDL – Liquidação Defasada pelo valor Líquido que é uma forma não
muito segura de operacionalizar os pagamentos, mas que o BACEN ainda
autoriza sua utilização para não ocasionar quebra no sistema nan-ceiro,
pois nem sempre as instituições tem grana para pagar tudo na hora.Esta forma
de pagamento, ou liquidação, permite instituir transferências de fundos sem
que haja efetiva-mente saldo na conta do devedor, ou seja, é uma trans-
ferência a descoberto. Mas o mesmo se compromete ao nal do dia cobrir a
transação. Esta forma de liquidação ocorre para ajudar às ins-tituições
nanceiras quanto ao seu encaixe nanceiro, pois neste caso elas não
precisam desembolsar a gra-na toda na hora, elas têm até o nal do dia para
poder captar esse dinheiro. O BACEN não opera via este instrumento,
embora autorize as instituições nanceiras a o fazerem.
De posse deste conhecimento vamos conhecer os principais
sistemas e câmaras de compensação e liquidação, ou sistemas
sistemicamente importan-tes, que operam no SPB.Primeiro vamos dar uma
olhada na Resolução 2882/2001 que fala sobre o sistema de pagamentos
e as câmaras e os prestadores de serviços de compensa-ção e de liquidação
que o integram.
Art. 2º Sujeitam-se ao disposto nesta Resolução as câmaras e os prestadores
de serviços de compensação e de liquidação que operam qualquer um dos
sistemas inte-grantes do sistema de pagamentos, cujo funcionamento:
I - resulte em movimentações interbancárias,
II - envolva pelo menos três participantes diretos para ns de liquidação,
dentre instituições nanceiras ou demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Resolução, considera-se:
I - câmara de compensação e de liquidação: pes-soa jurídica que exerce,
em caráter principal, a ativida -de de que trata o caput;
II - prestador de serviços de compensação e de liquidação: pessoa
jurídica que exerce, em caráter acessório, a atividade de que trata o caput;
III - participante direto para ns de liquidação: pessoa jurídica que
assume a posição de parte con-tratante para ns de liquidação, no âmbito do
sistema integrante do sistema de pagamentos, perante a câma-ra ou o
prestador de serviços de compensação ou outro participante direto;
Titulares das Contas de Reservas Bancárias ou de Liquidação!!!
IV - participante indireto para ns de liquidação: pessoa jurídica, com
acesso a sistema integrante do sistema de pagamentos, cujas operações são
liquida-das por intermédio de um participante direto.
Os outros que fazem parceria com os titulares de contas de reservas
bancárias.
VIII - os critérios de acesso aos sistemas devem ser públicos, objetivos e
claros, possibilitando ampla partici-pação, admitidas restrições com enfoque,
sobretudo, na contenção de riscos
Art. 6º No que concerne às câmaras e aos pres-tadores de serviços de
compensação e de liquidação, compete à Comissão de Valores Mobiliários, no
que diz respeito a operações com valores mobiliários:
I - regulamentar suas atividades;
II - autorizar o funcionamento de seus sistemas;
III - exercer a supervisão de suas atividades, e à aplicação de penalidades.

Pronto! Agora você já sabe, pela resolução o que são as câmaras e


quem são os caras que parti-cipam dela, agora vamos ver
detalhadamente...
STR- Sistema de Transferência de Reservas
Este sistema é a essência do novo SPB. É um software, ou seja, é uma
ferramenta tecnológica para liquidar as operações via LBTR, operado pelo
BACEN.Este sistema liquida as TEDs, os CHEQUES a partir do VLB 250
mil; e BLOQUETOS a partir do VLB 250 mil .VLB- Valor de Referência
para liquidação Bilateral.

CIP – Câmara Interbancária de Pagamentos


Criada pelos bancos em 2001, a CIP - Câmara Inter-bancária de Pagamentos
é uma associação civil sem ns lucrativos que participa do Sistema de
Pagamen-tos Brasileiro.A CIP é responsável pela compensação e liqui-
dação de instrumentos de pagamentos e operacio-nalização da C3
(Câmara de Cessões de Crédito) que controla cessões de crédito e
bloqueio de contratos re-lacionados a nanciamentos de veículos e créditos
con-signados.Através de alguns sistemas regulados pelo Banco Central do
Brasil e de reconhecida governança corporativa, a CIP proporciona
padronização aos Participan-tes de seus sistemas, minimiza os riscos
operacionais e contribui para o desenvolvimento de um mercado nan-ceiro
sólido e robusto, em benefício de toda a sociedade brasileira.
• Operada pela FEBRABAN e tem suas operações registradas na CETIP.
• Liquida a TECBAN, REDECARD, CIELO e MAS-TERCARD.
• Os DDAs – Débitos Diretos Autorizados (convê-nios, ex: SKY, GVT,
telefone, água, luz, etc.)
Dentro da CIP temos algumas câmaras que fa-zem as liquidações
citadas anteriormente. São elas:

O Sitraf – Sistema de Transferência de Fundos, sistema operado


pela Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), liquida Transferências
Eletrôni-cas Disponíveis (TED) com valor unitário inferior a R$1
milhão.Esse sistema utiliza dois mecanismos de liqui-dação:
liquidação bruta em tempo real, que é a for-ma mais utilizada, e
compensação contínua de obriga-ções, realizada a cada cinco minutos.
Por utilizar esses dois mecanismos, o Sitraf é considerado um sistema híbrido
de liquidação, pois em linhas gerais opera LBTR e LDL. Os participantes
enviam as ordens de pagamen-to (TED), que são liquidadas nas contas
mantidas no próprio Sitraf, debitando-se as contas dos participantes emitentes
e creditando-se as contas dos participantes bene ciários.Os saldos dos
participantes no Sitraf são provenientes dos depósitos feitos pelo próprio
participante e dos recebimentos de ordens de transferências de fundos
provenientes dos demais participantes, sendo que esses saldos nunca podem
car negativos. (Aqui é LBTR puro!)
O ciclo completo de liquidação do Sitraf é constituí-do pelo ciclo principal e pelo
ciclo complementar:• Durante ciclo principal, os participantes podem
transitar recursos entre suas contas mantidas no Banco Central e no Sitraf; e
• No ciclo complementar, os participantes podem cancelar ordens de
transferência de fundos remanes-centes ou depositar recursos para liquidação
de men-sagens de pagamento pendentes.
Ao nal do dia, as contas mantidas no Sitraf são zeradas,
passando-se os valores para as con-tas dos participantes no Banco
Central. (Aqui vem o LDL)
Os participantes se sujeitam ao pagamento de tari-fa, que é cobrada tanto do
participante emissor da or-dem de transferência de fundos quanto da instituição
destinatária. O preço da tarifa é xado com o propósito de cobertura dos
gastos de operação do sistema e de recuperação dos recursos investidos em
sua implanta-ção. Com o mesmo propósito, os participantes pagam à CIP uma
contribuição anual.

COMPE – Câmara de Compensação: É a mais conhecida e lembrada por


todos. É Regulamentada pelo BACEN e Executada pelo Banco do Brasil S/A.
mas também existe um limite para as operações do Banco do Brasil. •
CHEQUES até VLB 250 mil ou até R$ 249.999,99.Obs.: prazo de
compensação de cheques!24H a partir de R$ 300,00 ( cheques superiores)48H
até R$ 299,99 ( cheques inferiores).

O Siloc – Sistema de Liquidação de Ordens de Crédito, sistema


operado pela Câmara Interbancá-ria de Pagamentos (CIP), liquida
obrigações interban-cárias relacionadas com:• Boletos de pagamento de
valor inferior ao VLB R$250 mil ou R$ 249.999,99 em D+1.• Documentos de
Crédito (DOC) em D+1.• Transferências Especiais de Crédito (TEC) em D+0
ou D0.• Cartões de pagamento.• Operações realizadas nas redes
compartilha-das de caixas eletrônicos (ATM).Assim como a Compe, o Siloc
utiliza mecanismo de liquidação diferida líquida - LDL, isto é, as obri-gações
são acumuladas por um período e, poste-riormente, liquidadas em bloco
pelo valor multilateral líquido, em sessões de liquidação especí cas.A cada
dia útil (D), são realizadas duas sessões de liquidação, uma pela manhã e
outra à tarde. Na primei-ra sessão, fora a liquidação de cartões de pagamento,
cujo prazo de liquidação varia em função do produto, são liquidadas as
obrigações interbancárias relacio-nadas com os documentos tratados na
rede bancária no dia útil anterior (D-1). Na segunda, são liquidadas
principalmente obrigações relacionadas a documentos liquidados na sessão da
manhã que, por qualquer ra-zão, foram devolvidos pelos participantes devido à
in-consistência nos dados informados.
A cada sessão, o resultado multilateral é infor-mado aos participantes. De
posse dessa informação, os participantes devedores transferem para a Câmara
o valor devido; em seguida, a Câmara transfere os valo-res recebidos aos
participantes credores, encerrando o processo de liquidação. Todas essas
movimentações ocorrem nas contas mantidas pelos participantes e
pelo próprio Siloc no Banco Central.

A C3 (Câmara de Cessões de Crédito) opera-cionalizada pela CIP


permite às Instituições Financeiras e aos Fundos de Investimento registrar suas
operações de cessão e bloqueio de contratos de crédito, de tal for-ma que um
mesmo contrato não seja cedido mais de uma vez pela mesma IF ou oferecido
como lastro em mais de uma operação.

A Câmara de Liquidação de Ativos da BM&F Bovespa – B3 (CBLC –


Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia)• Liquida títulos de renda xa
privados em D+0 ou D+1.• Liquida operações de compra e venda de ações
bloqueando os títulos em D+2 (liquidação física) e dé-bito na conta do
comprador e transferência dos títulos para o comprador em D+3 (liquidação
nanceira).

A CETIP S/A Mercados OrganizadosCentral de Custódia e de


Liquidação Financeira de Títulos: A Cetip é depositária principalmente de
títulos de renda xa privados, títulos públicos estaduais e mu-nicipais. e
títulos representativos de dívidas de respon-sabilidade do Tesouro
Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais
extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS, com
o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e com a
dívida agrária (TDA). As operações de compra e venda, são realizadas no
mercado de balcão, incluindo aquelas processadas por intermédio do Cetipnet
(sistema eletrônico de ne-gociação). Conforme o tipo de operação e o
horário em que realizada, a liquidação é em D+0 ou D+1. As operações no
mercado primário , envolvendo títulos registrados na Cetip, são geralmente
liquidadas com compen-sação multilateral de obrigações (a Cetip não atua
como contraparte central). Compensação bilateral é utilizada na liquidação das
operações com derivativos e liquidação bruta em tempo real, nas operações
com títulos negociados no mercado secundário. A liquidação nanceira nal
é realizada via STR em contas de liquidação mantidas no Banco Central do
Brasil (excluem-se da liquidação via STR, as posições bilaterais de
participantes que têm conta no mesmo banco liquidante).
Podem participar da Cetip:Bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas
eco-nômicas, bancos de investimento, bancos de desenvol-vimento,
sociedades corretoras de valores, sociedades distribuidoras de valores,
empresas de leasing, compa-nhias de seguro, bolsas de valores, bolsas de
mercado-rias e futuros, investidores institucionais, pessoas jurídi-cas não
nanceiras, incluindo fundos de investimento e sociedades de previdência
privada, investidores estran-geiros, além de outras instituições também
autorizadas a operar nos mercados nanceiros e de capitais. Os participantes
não titulares de conta de reservas bancárias liquidam suas obrigações por
intermédio de instituições que são titulares de contas dessa espécie.
Exemplos de títulos liquidados e custodiados na CETIP: CDB, RDB,
Depósitos Inter nanceiros, Letras de Câmbio, Letras Hipotecárias,
debêntures e commercial papers, entre outros

O SELIC(Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é o depositário


central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna
(DPMFi) de emissão do Tesouro Nacional e, nessa condição, processa
a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia desses
títulos. É também um sis-tema eletrônico que processa o registro e a
liquidação nanceira das operações realizadas com esses títulos pelo seu
valor bruto e em tempo real, garantindo se-gurança, agilidade e
transparência aos negócios.Por seu intermédio, é efetuada a liquidação das
operações de mercado aberto e de redesconto com títulos públicos,
decorrentes da condução da política monetária. O sistema conta ainda
com módulos com-plementares, como o Ofpub e o Ofdealer, por meio dos
quais são efetuados os leilões, e o Lastro, para espe-ci cação dos títulos
objeto das operações compromis-sadas contratadas entre o Banco Central e
o mercado.Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos
exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da ponta nanceira de
cada operação é realizada por inter-médio do STR, ao qual o Selic é
interligado.O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil e por
ele operado em parceria com a Anbima, tem seus centros operacionais
(centro principal e centro de contingência) localizados na cidade do Rio de
Janeiro. O horário normal de funcionamento segue o do STR, das 6h30 às
18h30, em todos os dias considerados úteis para o sistema nanceiro.
Para comandar operações, os par-ticipantes liquidantes encaminham
mensagens por meio da RSFN, observando padrões e procedimentos previstos
em manuais especí cos da rede. Os demais participantes utilizam outras
redes, conforme procedimentos previstos no Regulamento do Selic.Além do
Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional, podem ser participantes
do Selic bancos, caixas econômicas, distribuidoras e corretoras de
títulos e valores mobiliários e demais instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central. As câmaras ou prestadores de serviços de
compensação e de liquidação têm a sua participação no Selic de nida no
Regulamento do Selic. São considerados participantes liquidantes,
respondendo diretamente pela liquidação nanceira de operações, além
do Banco Central do Brasil, os participantes titulares, no STR, de conta
Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação, desde que, nesta última
hipótese, tenham optado pela condição de liquidante no Selic. Os não-
liquidantes liquidam suas operações por intermédio de participantes
liquidantes, conforme acordo entre as partes, e operam dentro de limites
xados por estes. Cada participante não liquidante pode utilizar os serviços de
mais de um participante liquidante, exceto no caso de operações
especí cas, previstas no Regulamento do Selic, tais como pagamento de
juros, amortização e resgate de títulos, que são obrigatoriamente liquidadas por
intermédio de um liquidante-padrão previamente indicado pelo participante não
liquidante. Tratando-se de um sistema de liquidação bruta em tempo real
(LBTR), a liquidação de operações é sempre condicionada à
disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor e
à disponibilidade de recursos por parte do comprador. Se a conta de
custódia do vendedor não apresentar saldo su ciente de títulos, a
operação é mantida em pendência pelo prazo máximo de 60 minutos ou até às
18h30, o que ocorrer primeiro, com exceção de algumas operações previstas
no Regulamento do Selic. A operação só é encaminhada ao STR para
liquidação da ponta nanceira após o bloqueio dos títulos negociados, sendo
que a não liquidação por insu ciência de fundos implica sua rejeição pelo STR
e, em seguida, pelo Selic.

Lembretes importantes!A Lei 10.214/01 instituiu algumas regrinhas para o


SPB:
Permite-se a compensação Multilateral e Bilateral.
Os bens dados em garantia no SPB são IMPENHORÁVEIS.
Permitiu a utilização de mais de um tipo de sistema de liquidação.
Permitiu o compartilhamento de perdas ou prejuízos causados por
falhas nas operações entre as instituições nanceiras.

LEI 7357/85 REQUESITOS ESSENCIAS DO CHEQUE:

1 Denominação cheque
2 Ordem INCONDICIONAL de pagar quantia DETERMINADA ou
DETERMINAVEL.
3 Nome do Sacado.
4 Lugar de Pagamento
5 Data e lugar de emissão do título.
6 Assinatura do titular ou mandatário.

Cuidado! Os requisitos essenciais do cheque são os que estão na Lei


7357/85, entretanto, em 2011, o BACEN editou uma cir-cular 3972/11,
que versa sobre exigências quanto a IMPRES-SÃO das folhas de cheque
pela instituição nanceira.

Art. 3º As folhas de cheques fornecidas pelas insti-tuições nanceiras


devem trazer impressas as seguintes informações na área destinada
à identi cação do titular ou titulares de contas de depósitos à vista:
I - o nome do correntista e o respectivo número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica (CNPJ);
II - o número, o órgão expedidor e a sigla da Unida-de da Federação
referentes ao documento de identidade constante do contrato de
abertura e manutenção de conta de depósitos à vista, no caso de pessoas
naturais;
III - a data de início de relacionamento contratual do correntista com
instituições nanceiras, na forma estabe-lecida na Resolução nº 3.279, de
29 de abril de 2005, e regulamentação complementar;
IV - a data de confecção da folha de cheque, no formato “Confecção:
mês/ano”, na parte inferior da área destinada à identi cação da
instituição nanceira, no an-verso do cheque.

Note que são requisitos técnicos para a impressão das folhas do


cheque. Logo os requisitos essenciais são os que estão na LEI
7357/85, pois o BACEN não tem poderes para alterar leis, mas como o
CMN delegou a ele o poder de Regulamentar a Compensação de Cheques
e outros papéis, ele pode ditar regras para melhorar o sistema.

Vamos a algumas obser vações que despencam nas provas.

O cheque é uma ORDEM DE PAGAMENTO À VISTA e um TÍTULO DE


CRÉDITO: Este papelzinho é uma ordem de pagamento a vista, ou seja, se eu
emitir um cheque para você hoje, hoje mesmo você pode ir ao banco e sacar o
cheque, mesmo que a data do cheque seja futura. Atualmente o poder
judiciário enten-de que, mesmo o cheque sendo uma ordem de pagamento à
vista é um acordo comercial, e como tal deve ser honrado de acordo com o que
foi pactuado entre as partes, ou seja, se eu emitir um cheque para você com
data de amanhã, nos dois concordamos que só deverá ser apresentado a
institui-ção nanceiras a partir de amanhã, e não hoje. Apresentá-lo hoje seria
quebra de acordo comercial. Desta forma o Superior Tribunal de Justiça editou
a SÚ-MULA 370, que diz que o cheque apresentado antes da data indicada
acarretará dano moral em favor do emitente.
Mas atenção!O cheque apresentado antes da data do vencimento acarreta
dano moral, mas posterior a data do vencimento não, ou seja, se eu
emitir um cheque para você com data de amanhã e você apresentar
hoje, eu te lasco, mas se você apresentar depois de amanhã, depois da
data acordada, não posso fazer nada

Não existe ACEITE em cheque, ou seja, o reconheci-mento da dívida, uma


vez que o cheque é emitido pelo pró-prio devedor, correto? E se o próprio
devedor está emitindo o cheque, então já é um reconhecimento de dívida,
concorda?O aceite está presente em títulos de crédito como a duplicata
mercantil, pois quem emite este papel é o credor, ou seja, o vendedor do
produto, e cabe a mim aceitar o papel reconhecendo que comprei algo dele e
devo um determinado valor. O mais interessante sobre a duplicata é que ela
é um título de crédito como o cheque, mas só existe em vendas a prazo,
ou seja, vendas parceladas.

Prazo de Apresentação de um cheque é o período em que o cheque deve


ser apresentado junto à instituição nanceira que detém a conta corrente
do emitente do tí-tulo. É o prazo legal que você para ir ao banco e receber o
dinheiro. Este prazo varia conforme a praça de emissão do cheque, que
pode ser de 30 dias se for emitido na mesma praça, e 60 dias se for
emitido em praça diferente. A praça é o local onde a conta do emitente do
cheque está. Dizemos que é de mesma praça quando o cheque foi emitido
na cidade onde a conta corrente do emitente está, e dizemos que a praça é
diferente quando o emitente emite um cheque em uma cidade diferente de
onde sua conta corrente está.

Lembrando que o cheque tem prazo de prescrição, que é de 6 meses, a


contar do m do prazo de apresentação que já vimos ali em cima que
pode ser de 30 dias ou de 60 dias. (Caso o titular não apresente até a
data limite, o prazo prescricional começa a contar do m destas datas
limite).
QUE NÓ NÃO É? Mas é o seguinte.Se o cheque está com a data de
emissão 24/05/2015, temos dois prazos de apresentação: mesma praça
(30 dias) – 24/06/2015; praça diferente (60 dias) – 24/07/2015. Então vamos
usar o de mesma praça com exemplo e va-mos esquecer os feriados e
nais de semana, pois estamos apenas na teoria.Tenho até 24/06/2015
para apresentar e vamos supor que ainda não apresentei.Se eu apresentar
no dia 27/06/2015 o banco recebe e me paga normalmente, mesmo o prazo
de apresentação tendo acabado, pois o cheque ainda está valendo.
Entretanto desde o dia 25/06/2015 o cheque começou a prescrever.Se o
prazo de apresentação acabou no dia 24/06/2015, então o prazo de
prescrição vai até dia 25/12/2015 (Feliz Natal!), ou seja, 6 meses depois do
m do prazo de apresentação.Se eu apresentar o cheque no dia 25/12/2015 o
banco me paga normalmente, mas se apresentar no dia 26/12/2015 o
banco devolve o cheque pelo motivo 44, cheque prescrito, pois o prazo de 6
meses já acabou.

O Aval no cheque pode ser total ou parcial: O Aval nada mais é do que uma
garantia a mais no che-que. Mas como assim garantia?Se eu emitir um
cheque para pagar a você, e você não con ar muito em mim, você
pode me pedir que eu encon-tre alguém para se responsabilizar pelo
pagamento deste cheque junto comigo, caso ele volte sem fundos, o famoso
cheque voador ou borrachudo. Desta forma o maluco que aceitar garantir junto
comigo o pagamento do cheque é o chamado avalista. Ele por sua vez pode
garantir o valor total do cheque, aval total, ou pode garantir apenas uma parte
do valor, ou seja, aval parcial.No nosso atual Código Civil do ano 2002, no
artigo 897, há a vedação do aval parcial, ou seja, em regra o aval parcial é
proibido. Entretanto, no mesmo dispositivo legal, no artigo 903 há a importante
ressalva que diz que nenhuma lei ge-ral se sobreporá a uma lei especi ca,
salvo quando esta for omissa em relação ao assunto. Trocando em
miúdos, seria dizer que: o código civil não pode ser sobrepor a lei do che-que,
a Lei 7357. Desta forma a lei do cheque fala que o aval parcial é permitido no
cheque e com isso o código civil não pode se sobrepor. Logo, AVAL
PARCIAL EM CHEQUE PODE! Também é valido para outros títulos de crédito
que tem leis especi cas e que não são omissas em relação ao aval parcial. O
aval no cheque tem prazo, e ele é limitado ao prazo para apresentação do
cheque.

O endosso do cheque é a forma que o bene ciário do ch eque tem


para passá-lo para frente, ou seja, para transferir o direito do credito do
cheque para outra pessoa. Este endosso é materializado, ou seja, efetivado,
quando o bene ciário assina atrás do cheque. Neste momento ele está
endossando o che-que, ou seja, transferindo para alguém seu direito de
receber aquele dinheiro escrito no cheque. Este tal endosso pode ser em
branco, quando não digo quem é o novo bene ciário, ou pode ser em preto,
quando digo que é o novo bene ciário.

A expressão A ORDEM ou NÃO A ORDEM: Quando falamos que o cheque é


A ORDEM, estamos dizendo que o cheque permite cadeia de endosso, ou
seja, permite que eu passe o cheque para frente, ou seja, para minha ordem.Já
no NÃO A ORDEM, o cheque ca impedido de pro-duzir uma cadeia de
endosso, ou seja, o cheque não pode ser passado a minha ordem, ou seja,
para quem eu quiser.

Lembrando! • Cheque NOMINAL é aquele em que existe o nome do


bene ciário, mas a Lei do cheque permite que haja o CHEQUE AO
PORTADOR limitado ao valor de R$ 100,00, ou seja, qualquer cheque
até R$ 100,00 está dispensado de indicar o nome do bene ciário, mas
a partir deste valor deve ser indicado o nome do bene ciário a quem a
instituição nanceira irá pagar o valor.

O cruzamento do cheque é um mecanismo que serve para proteger o


emitente e o bene ciário do cheque, pois ao cruzar o cheque, o banco
entende que não deve pagar ao bene ciário em dinheiro vivo, e sim depositar
em sua conta. Desta forma caso o cheque seja extraviado ou roubado, o
banco tem como rastrear aonde o cheque foi depositado. Este cruzamento é
sinalizado através de duas barrinhas paralelas feitas no anverso do cheque, ou
seja, na frente do cheque. Este cruzamento pode ser feito de duas formas em
branco, o cheque deverá ser depositado em uma con-ta. Ele não pode ser
sacado na “boca do caixa”.Ou em preto, e neste caso o emitente do cheque
está complicando a vida do bene ciár io, pois neste tipo de cruzamento em
que entre as duas barrinhas paralelas o emi-tente diz em QUAL BANCO o
cheque deverá ser deposi-tado apenas em uma conta daquele banco
especí co, e em nenhum outro. Mas e se o bene ciário não tiver conta
naquele banco? Deverá proceder a abertura de uma conta para depositar o
valor do cheque ou transferir o cheque mediante endosso para outro
bene ciário que possa ter conta naquele banco.
Atenção! Estar cruzado não signi ca que o cheque deve ser de-
positado em uma conta corrente, exclusivamente. Estar cruzado signi ca
que o cheque deve ser depositado em uma conta, não exigindo
exclusivamente uma conta corrente, a menos que o cruzamento em preto
determine tal exigência.

A Compensação: Esta etapa ocorre quando o bene ciário deposita o che-que


em sua conta junto ao banco dele. Este banco, por sua vez, tem um prazo para
comunicar ao banco do emitente que existe um cheque emitido por um cliente
dele para ser pago.O Cheque é compensado na COMPE – Câmara de Com-
pensação de Cheques, câmara esta gerenciada pelo Banco do Brasil e
regulamentada pelo Banco Central. Esta câ-mara processa de forma
eletrônica cópia digitalizada do cheque emitido, para que o banco do
emissor informe se há condições de pagamento ou não do cheque. O
prazo da compensação do cheque é de 24H para cheques a partir de
R$ 300,00; e de 48H para che-ques até R$ 299,99. Nestes dois casos o
valor cará bloqueado na conta do bene ciário até acabar o prazo
de compensação, mas na noite que antecede o m do prazo, o valor já
ca dispo-nibilizado para pagar débitos programados na conta do
bene ciário.Mas vale ressaltar que sacar o dinheiro somente após o m
do prazo de compensação.Na compensação o Cheque pode ser devolvido
por di-versos motivos, que são chamados de sem fundos, impediti-vos de
pagamento e erros de preenchimento, mas devemos destacar os que levam
a inclusão do nome do emitente no CC F - Cadastro de Cheques sem
Fundos:
• 11 – Sem fundos na primeira apresentação (Não inclui diretamente, mas é
uma etapa para que o motivo 12 aconteça)
• 12 – Sem fundos na segunda apresentação. Ai vai para o CCF.
• 13 – Conta encerrada. Passagem direta e sem es-calas para o CCF
• 14 – Prática Espúria. Práticas ilegais feitas com o cheque, como tentativas
de fraude ou falsi cação da própria assinatura, ou até mesmo apresentação
de vários cheques de mesmo valor seguidos no mesmo dia. Também ganha
passagem direta e sem escalas para o CCF.

OBS 1: Os bancos e seus agentes de compensação devem tomar muito


cuidado com a devolução de che-ques, pois a SÚMULA 388 STJ diz que a
simples devolu-ção indevida de um cheque acarreta DANO MORAL para o
emitente do cheque.
OBS 2: Caso uma instituição nanceira atrase a com-pensação de um
cheque, ou retenha o valor por mais tempo que o previsto em lei, a
instituição deverá remu-nerar a bene ciário pela taxa SELIC por dia de
atraso.

Atenção!A Circular 3535 do BACEN alterou a Resolução 3972 do CMN no


sentido de que nas devoluções de cheques os bancos só poderão
devolver pelo motivo de falta de fundos (11 ou 12), ou conta encerrada
(motivo 13), se não houver nenhum outro motivo pelo qual o cheque pode
ser devolvido, por exemplo:
Um cheque que está sem fundos, mas que a assinatura do emitente
também não confere, deve ser devolvido pelo motivo 22 (divergência de
assinatura) e não pelo 11 ou 12 (sem provisão de fundos).

NOTA PROMISSORIA
É um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e
principal de pagar o valor correspondente no título. A nota promissória
nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seu
nascimento são necessárias duas partes: o emitente ou subscritor
(devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o bene ciário ou
tomador que é o credor do título.Para exempli car a constituição de uma
nota promissória citamos a seguinte hipótese: Pedro empresta R$ 1.000,00 (mil
reais) ao seu amigo André, que por sua vez se compromete a efetuar o
pagamento do empréstimo em trinta dias. Assim sendo, emite uma nota
promissória no valor do empréstimo onde o bene ciário é o Pedro, com
vencimento para trinta dias da data.Como nos demais títulos de crédito a
nota promissória pode ser transferida a terceiro por endosso, bem como
nela é possível a garantia do aval.Caso a nota promissória não seja paga em
seu vencimento poderá ser protestada, como ainda será possível ao
bene ciá-rio efetuar a cobrança judicial, a qual ocorre por meio da ação
cambial que é executiva. No entanto, a parte só pode agir em juízo se estiver
representada por advogado legalmente habilitado. Obs.: Para valores menores
que 20 salários mínimos, não é necessário advogado, bastando procurar
um Juizado Especial Cível (antigo Juizado de Pequenas Causas).

A nota promissória é prevista no decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908


e na Lei Uniforme de Genebra, seus requisitos são os seguintes:

1. A denominação “nota promissória” lançada no texto do título.


2. A promessa de pagar uma quantia determinada.
3. A época do pagamento, caso não seja determinada, o vencimento será
considerado à vista.
4. A indicação do lugar do pagamento e, em sua falta, será considerado
como o domicílio, o do subscritor (emitente).
5. O nome da pessoa a quem, ou a ordem de quem deve ser paga a
promissória. (Bene ciário)
6. A indicação da data em que, e do lugar onde a promissória é passada,
em caso de omissão do lugar será considerado o designado ao lado do nome
do subscritor.
7. A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor ou emitente ou
devedor).
8. Sem rasuras, pois perde o valor a nota promissória.Nota Promissória_
Decreto n. 57.663, de 24-1-1966, artigo 75 em diante

DUPLICATA
A duplicata mercantil ou simplesmente duplicata é uma espécie de título
de crédito que constitui o instrumen-to de prova do contrato de compra e
venda, de mercado-rias ou prestação de ser viços. A lei regulamentadora em
nossa legislação é a: N° 5.474/68 - Lei das Duplicatas.O prazo mínimo para a
duplicata é de 30 dias, exceto se as partes concordarem que o meio de
pagamento será por meio de duplicata, neste caso poderá ser menor, mas a
regra é prazo mínimo 30 dias, contados da entrega ou des-pacho da
mercadoria ou da prestação do serviço.O vendedor entrega a mercadoria e
emite uma FATURA, onde serão discriminados os valores das mercadorias
ou dos serviços prestados e as parcelas de cada um. Através desta fatura o
vendedor pode emitir varias duplicatas, discriminan-do cada uma quanto a sua
origem, ou pode emitir uma única duplicata, onde discriminará os produtos ou
serviços. Deve-se sempre informar o valor líquido das vendas ou serviços
prestados!

Requisitos da duplicata
I - a denominação “duplicata”, a data de sua emissão e o número de
ordem;
II - o número da fatura;
III - a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista;
IV - o nome e domicílio do vendedor e do comprador;
V - a importância a pagar, em algarismos e por extenso;
VI - a praça de pagamento;
VII - a cláusula à ordem;
VIII - a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação
de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite, cambial;
IX - a assinatura do emitente.
Obs.: Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura,
mas uma fatura pode ter mais de uma duplicada.

Fluxo da emissão das duplicatas: Vendedor, ou seu representante, produz


uma fatura, com esta em mãos, emite uma duplicata. Esta duplicada
pode ser entregue diretamente ao comprador, ou o ven-dedor pode
contratar um intermediador, (instituição -nanceira ou
correspondente), que se encarrega da entrega ao comprador, e se
responsabiliza pela custodia do titulo até sua liquidação. Se o vendedor
entregar diretamente, tem o prazo de 30 dias, a contar da data da emissão
para fazê-lo, e o comprador tem o prazo de 10 dias, para devolver a
duplicata reconhecendo a divida ou não, através de um instrumento
chamado “aceite”. Se a entrega for feita pela instituição nanceira, o ven-
dedor tem o prazo de 30 dias para entregar a instituição, e esta tem o prazo
de 10 dias, a contar da data de recebi-mento pelo vendedor, para entregar ao
comprador, e este ultimo tem 10 dias para devolver, com aceite ou não, a
instituição nanceira. A instituição, por sua vez, deve informar ao
vendedor, se o comprador aceitou ou não o titulo, e se ira custodiar ou
não o papel até sua liquidação.

O comprador só pode recusar o titulo nas seguintes condições:


Se houver avaria ou não recebimento das merca-dorias ou serviços.
Vícios, defeitos ou diferença na quantidade ou qualidade dos bens ou
serviços.
Divergência no prazo ou valor do titulo.Fora essas condições o vendedor
pode protestar o ti-tulo, caso o comprador se recuse a aceitá-lo. Este protesto
deve ser feito na praça de pagamento do titulo e após este protesto, o
vendedor pode requerer a cobrança judicial.

Atenção! A duplicata pode ser alterada ou ter seu prazo prorrogado,


desde que concordem o vendedor, o comprador e os coobrigados (
avalistas ou endossantes).

Para formalizar o pagamento da duplicata, e se livrar dessa dívida, o


comprador pode:
Pagar em dinheiro e receber um recibo, no qual verse que o mesmo
corresponde a quitação da duplicada.
Cheque a favor do vendedor, onde verse que o cheque corresponde à
liquidação da obrigação.
Obs.: No pagamento pode haver dedução de creditos a favor do
comprador, decorrentes, por exemplo, de devolução de mercadorias
ou ressarcimento por danos a mercadorias ou serviços.

Caso o comprador não pague o título, este irá a protesto, sempre na praça
de pagamento. Além disso, o vendedor pode requerer a execução judicial
do título, mas esse direito tem prazo:
3 anos para o sacado ou avalistas, a contar da data de vencimento.
1 ano para executar os coobrigados. (Estes respon-dem solidariamente pelo
aceite e pelo pagamento do título).
Atenção: Existe um papel chamando TRIPLICATA, que nada mais é do
que a segunda via da duplicata, decorrente de perda ou extravio desta.

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