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Massas de ar
CONCEITO
Massas de ar são grandes volumes de ar com característica “homogêneas”, em relação à
temperatura e vapor de água. A circulação geral dá origem às massas de ar e provoca também
seu deslocamento, além disso suas características estão diretamente vinculadas com sua
localização ou região de origem.
Elas são extremamente extensas, tanto na forma horizontal (com centenas de quilômetro
quadrados) quanto na forma vertical (com milhares de metros). As características demoram a
serem adquiridas, pois o volume das massas é grande e é baixa a condutividade térmica do ar.
Sendo assim, suas regiões de origem dependem de condições de tempo uniformes. Deve-se ainda
lembrar que as condições de tempo dentro da massa em movimento são função da temperatura
da superfície.
O clima e o tempo brasileiro estão diretamente vinculados ao deslocamento das massas sobre o
território, gerando secas, chuvas, quedas na temperatura, etc. Além disso, é preciso lembrar que
ao mesmo tempo estão consonância mutua com a vegetação (a composição morfoclimática do
país).
AR QUENTE E AR FRIO
Quando a massa de ar é mais quente do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar
quente – w
Massa de ar quente (Foto: Colégio Qi/Reprodução)
Características
• Superfície vai resfriando o ar por baixo
• Ausência de movimentos verticais – estratificação do ar
• Nuvens estratiformes
• Precipitação, se houver, será de chuviscos
• Má visibilidade (partículas no ar)
• Nevoeiro frenquente como resultado do resfriamento superficial
Quando a massa de ar é mais fria do que a superfície sobre a qual ela se desloca, massa de ar fria
-k
O que é Friagem
É a queda brusca (rápida) da Temperatura, vinculada normalmente ao mesmo tempo a ventos
frios, ocorre com maior frenquência entre os meses de maio e agosto, sobretudo, a região
política-administrativa do Norte e Centro-Oeste, e a duração de durar dias (média 3 a 4). Em
algumas interpretações vinculam a potencialidade do evento a ação antrópica, com a destruição
de florestas, que por sua vez dificultavam a passagem da massa polar, que desloca facilmente
sem a vegetação. Tal fenômeno provoca consequências para o homem, como problemas a saúde
e a baixa sensação térmica, impacto na fauna e flora, etc.
Massas de Ar
As Massas de Ar designam porções de ar que se deslocam na terra, as quais influenciam no clima por onde atuam,
podendo alcançar milhares de quilômetros quadrados de extensão.
As massas de ar se formam por causa da diferença de pressão e de temperatura de determinados locais. Por sua vez
as denominadas “frentes” são as zonas de transição quando se encontram duas massas de ar, e mais comumente são
caracterizadas em frentes frias e quentes.
Tipos de Massas de Ar
As massas de ar diferem-se de acordo com o local de origem (continental e marítima), latitude (equatorial, tropical,
ártica e antártica e polar) e temperaturas (quente e fria), a saber:
Continental: Origina-se na porção continental sendo caracterizada pela baixa umidade, fato que as difere das
massas de ar marítimas.
Marítima: Por sua vez, as massas marítimas são formadas nos mares e oceanos de forma que a principal
característica é a elevada umidade.
Massa Equatorial: Surgem nas regiões equatoriais do planeta, ou seja próximo à linha do Equador e dos mares
tropicais, sendo caracterizadas pelas elevadas temperaturas e umidade.
Massa Tropical: Surgem nas zonas tropicais do globo sendo classificadas em Tropical Continental (elevadas
temperatura e baixa umidade) e Tropical Marítima (temperatura mais amena e alta umidade). A massa de ar
tropical continental surge nas áreas subtropicais, enquanto a massa de ar tropical marítima é originada nas áreas
subtropicais oceânicas.
Massa Ártica e Antártica: Surge nas regiões do Ártico e da Antártica, ou seja, originam-se nas regiões polares do
globo, caraterizadas pelas baixas temperaturas e consideradas as mais frias durante o inverno
Massa Polar: Surge nos polos, norte ou sul, sendo classificadas em Polares Continentais (baixa temperatura e baixa
umidade) posto que atuam nas áreas continentais polares; e Polares Marítimas (baixa temperatura e alta umidade)
oriundas das áreas oceânicas sub polares e ártica.
Quente: As massas de ar quente são as que se originam nas zonas tropicais (formadas entre os trópicos de câncer
e capricórnio) e as massas equatoriais (surgem próxima a linha do Equador).
Fria: As massas de ar fria são caracterizadas por serem uma vez que surgem nas regiões polares do globo: polo
norte e polo sul
Massas de Ar
Por Caroline Faria
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Massas de ar são porções ou volumes da atmosfera que possuem praticamente as mesmas
características de pressão, temperatura e umidade por causa de sua localização e são bastante
espessas e homogêneas.
As massas de ar se formam sobre grandes áreas de terra ou água uniformes, onde não há muito
vento. Assim, o ar vai adquirindo características de acordo com a superfície sobre a qual se
encontra. Uma massa de ar localizada sobre um oceano, por exemplo, costuma ser bastante
úmida, ao contrário de uma massa de ar formada sobre um continente que, geralmente, é seca.
Duas massas de ar, ao se encontrarem, não se misturam como seria de se esperar, pelo contrário,
elas mantêm as características adquiridas no local de origem. Isso faz com que surja uma
“frente” ou uma “descontinuidade” ao longo da zona limítrofe das massas de ar (é o que
chamamos de “frente fria”, por exemplo, quando duas massas de ar frio se encontram). De
qualquer forma, quando uma massa de ar cruza uma região ela causa uma mudança brusca na
temperatura por causa da substituição de um ar pelo outro.
As massas de ar podem ser classificadas de acordo com o local e latitude onde se originam e de
acordo com a temperatura em relação à superfície de contato. Quanto ao local de origem,
podemos classificá-las em “continental” ou “marítima”, quando se formam sobre continentes ou
sobre o mar respectivamente. Quanto à latitude de origem, classificamos as massas de ar em
“árticas”, “polares”, “tropicais” ou “equatoriais”. E, quanto à temperatura com relação à
superfície de contato (local sobre o qual se encontram no momento), classificamos em “quentes”
ou “frias”.
Fontes
http://www.iag.usp.br
http://www.climabrasileiro.hpg.com.br
Massas de Ar
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Geografia Física
As massas de ar influenciam na dinâmica climática
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Uma boa maneira para se visualizar isso é retirar uma forma de gelo do congelador e observar
aquela “fumaça” branca que se forma ao redor do gelo (e do próprio congelador). Nas regiões
polares acontece da mesma forma, só que em proporções muito maiores e com a capacidade
de influenciar toda a dinâmica climática dos locais para onde as massas de ar se deslocam.
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A fumaça que se forma ao redor de um cubo de gelo é igual às massas de ar frio, porém com
proporção muito menor
Tipos de massas de ar
As massas de ar, em face de sua formação e propriedades, apresentam diferentes
características, o que permite classificá-las em três tipos distintos: massas equatoriais, tropicais
e polares.
Massas Equatoriais: originam-se nas regiões de baixas latitudes (ou seja, próximas à Linha da
Equador). Em razão disso, apresentam temperaturas mais elevadas. Elas se dividem
em equatoriais oceânicas, mais úmidas pela influência dos oceanos, e equatoriais
continentais, mais quentes e um pouco menos úmidas.
Massas Tropicais: originam-se em latitudes intermediárias (entre a Linha do Equador e os
polos). Caracterizam-se pela baixa pressão e pelas elevadas temperaturas.
Massas polares: originam-se nas regiões de altas latitudes (próximas aos polos). Possuem
uma massa menor do que as demais. As massas polares continentais são mais frias e secas,
e as massas polares oceânicas são mais úmidas e menos frias.
Massas de Ar – MP: Massas polares; ME: Massas Equatoriais; MT: Massas Tropicais
Classificação das Massas de Ar
As massas de ar são classificadas de acordo com a região da Terra onde se originam. As regiões
onde as massas de ar formam-se são chamadas de regiões fonte. As regiões fontes ideais são
aquelas no globo terrestre dominadas pela presença de anticiclones. Isso inclui planíces cobertas
por neve e gelo no inverno (regiões polares), oceanos subtropicais, e os desertos no verão.
As massas de ar são, em geral, classificadas segundo sua região fonte em 4 categorias. Massas
que se originam na região polar são identificadas pela letra maiúscula “P”; aquelas que se
formam nas regiões tropicais úmidas são identificadas pela letra maíuscula “T”. Se a região fonte
for a terra, a massa de ar será seca e identificada identificada pela letra “c”(continental),
precedida por P ou T. Se a massa de ar se originar sobre a água, ela será úmida e identificada por
“m”, precedida por P ou T.
Sob o ponto de vista da quantidade de calor e de umidade que a massa recebeu, ou perdeu,
durante a sua formação, as massas de ar são classificadas como quente e frias, e úmidas e secas,
respectivamente. Esta classificação depende da comparação entre a massa de ar e a superfície
sobre a qual ela se desloca.
Massas de Ar Frio
Quando uma massa de ar apresenta temperatura mais fria do que a superfície de contato por onde
ela desloca-se, esta massa é aquecida por baixo, gerando movimentos convectivos que irão
aquecer camadas cada vez mais elevadas da massa. A intensidade e profundidade dos
movimentos convectivos está diretamente relacionada à diferença entre a temperatura da massa
de ar fria e a temperatura da superfície por onde esta massa de ar se desloca. Quanto mais intenso
o movimento vertical, mais profundo será o transporte de calor. Este processo irá ao longo do
tempo modificando a temperatura da massa de ar fria. O ar que é transportado por movimentos
convectivos se resfria ao longo do movimento de ascensão, e a água se condensa, formando
nuvens espessas que podem ocasionar chuvas intensas.
Massas de Ar Quente
As massas de ar que se deslocam sob uma superfície cuja temperatura é inferior à temperatura da
massa de ar, são chamadas de massas de ar quente. A massa de ar quente é resfriada por baixo na
região que está em contato com a superfície. Este resfriamento por baixo limita ou impede o
deslocamento vertical de parcelas de ar para cima, propiciando portanto a estabilização das
camadas. A estratificação das camadas inferiores leva à formação de nuvens estratiformes.
Quando a massa de ar quente é úmida, o resfriamento por baixo favorecerá a formação de
nevoeiros que dependerá do teor de umidade da massa de ar e do vento local. Os ventos mais
fracos propiciam a formação de nevoeiros intensos, e os ventos mais fortes propiciam a formação
de nuvens estratiformes.
As massas de ar são grandes porções de ar que apresentam condições internas de
temperatura, pressão e umidade relativamente homogêneas, influenciadas pela região onde
são formadas.
O local de formação da massa de ar é denominado região de origem, é neste local que a
massa de ar irá adquirir suas características de temperatura, pressão e umidade. Portanto,
uma massa de ar que se forma sobre uma superfície gelada, como a Antártida, apresenta
características típicas dessa região, ou seja, temperatura baixa, alta pressão e pouca umidade.
Ao se deslocarem, as massas de ar vão aos poucos, perdendo as suas características de
temperatura, pressão e umidade originadas no momento de sua formação. Esse deslocamento
ocorre sempre no sentido das altas pressões para as baixas pressões.
A troposfera (local de movimentação das massas de ar) não é uma camada homogênea. Nela,
encontram-se basicamente três tipos distintos de massas de ar que se diferenciam conforme a
latitude sobre a qual elas se formaram, podendo ser classificadas em equatorial, tropical ou
polar. Dentre essa classificação, diferencia-se ainda em continental (formadas em áreas
continentais) ou oceânica (formadas em áreas oceânicas).
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Massas equatoriais – sua formação ocorre nas baixas latitudes, na região próxima da linha
do Equador, entre 5° Norte e 5° Sul. Apresentam temperaturas elevadas, quando formadas
em áreas oceânicas são úmidas; se formadas em regiões continentais, são menos úmidas.
Massas tropicais – suas regiões de origem são nas áreas próximas aos trópicos de
Capricórnio e Câncer, entre as latitudes 25° e 30° tanto no hemisfério norte como no
hemisfério sul. São massas de ar bastante úmidas, no entanto, se formadas em áreas
continentais, normalmente, são secas.
Massas polares – formam-se nas regiões próximas aos polos Sul e Norte, sempre em
latitudes superiores a 50° e por esses aspectos, são extremamente frias. A polar continental é
mais fria e mais seca; a oceânica é mais úmida.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
MASSAS TROPICAIS OU TÉPIDAS
De acordo com Coutinho (1991), são massas de ar que a temperatura é um meio termo entre o ar
quente equatorial e o ar frio polar por serem formadas próximas dos trópicos de Capricórnio e Câncer.
Tendo umidade abaixo do ponto de orvalho, determinando climas áridos e semi-áridos. Elas apresentam
ar límpido e estável porque apresentam gradientes negativos, ou seja, a temperatura diminui de cima
para baixo. Este processo ocasiona a existência de uma camada de inversão, ou outra anormalidade,
como por exemplo, a massa ser mais fria em baixo e mais quente em cima.
As massas tépidas dividem-se em: Tépida Kalaariana, Tépida Atlântica e Tépida Pacífica.
Massa Tépida Kalaariana (MTK)
Esta massa move-se em todas as estações do ano no deserto do Kalaari, na África, para a costa do
Nordeste brasileiro de sul para norte. No inverno, ela vai até o sul de Mato Grosso, ocasionando o
inverno seco do Brasil Central.
Segundo Coutinho (1991), a Tépida Kalaariana é composta de duas camadas: uma inferior fresca e
úmida, devido sua viagem oceânica, desfazendo-se na costa provocando chuvas de relevo, influenciada
pela Frente Polar Atlântica (FPA). A outra superior é quente e seca, agindo no interior. Assim, a massa
Kalaariana tem sua estabilidade garantida por uma camada de inversão que permanece o ano inteiro.
Massa Tépida Atlântica (MTA)
É originada nos centros de altas pressões do Atlântico Sul e apresenta características marinhas, além de
ser uma das principais massas que influencia os tipos climáticos do Brasil. Ela possui temperatura e
umidade elevada, e por meio de correntes de leste e de nordeste é atraída para as áreas ciclonais que
se formam sobre o continente, trazendo muita umidade e calor, reforçando a tropicalidade do clima
brasileiro.
Mendonça (2007), afirma essa massa atua durante o ano todo nos climas do Brasil, principalmente na
porção litorânea, que devido o seu relevo, provoca bastante chuva, principalmente no verão. Ela também
ocasiona ondas de calor de nordeste e de leste na parte leste-sudeste-sul e central do País.
Massa Tépida Pacífica (MTP)
Essa massa possui as mesmas características da Tropical Atlântica, embora a sua atuação seja apenas
sobre o oceano Pacífico, exercendo pouquíssima influência no continente, devido ter a trajetória
desviada por influência da cordilheira dos Andes. Porém, no Brasil por efeito de "barlavento" e
"sotavento" auxilia na homogeneização da região de origem da MTC. Dessa forma, a precipitação ocorre
somente sobre o oceano Pacífico, enquanto, o litoral tropical oeste da América do Sul apresenta
baixíssimos índices de precipitação e umidade do ar, caracterizando faixas semi-áridas e desérticas,
como o deserto do Atacama.
De acordo com Coutinho as massas tropicais são divididas em: Tropical Kalaariana, Tropical Atlântica e
Tropical Pacifica. Enquanto Mendonça divide-as em Tropical Atlântica, Tropical Continental e Tropical
Pacifica.
Massa Tropical Continental (MTC)
Segundo Mendonça (2007), essa massa é formada na região central da América do Sul na Depressão
do Chaco, surgindo como um bolsão de ar de características próprias, no final do inverno e início da
primavera. Ela deslocar-se para interagir com o ar de outras localidades, formando uma condição de
divergência atmosférica, tornando-se uma massa de ar quente e seca. E Sousa (2009) afirma que, ela
atua basicamente na região de origem, e causa longos períodos quentes e secos no sul da região
Centro-oeste e no interior das regiões Sul e Sudeste.
MASSA POLAR
São massas originadas em altas latitudes e, geralmente são muito frias e úmidas, devido o acúmulo de
ar polar sobre o oceano atlântico. E são atraídas pelas baixas pressões tropicais e equatoriais,
recebendo influência da força de atrito com o relevo sobre o qual se movimenta. Assim, é facilitado o seu
deslocamento em direção norte, que após atingir a cordilheira dos Andes ela divide-se em duas, Massa
Polar do Pacífico (MPP) e Massa Polar Atlântica (MPA).
Dessa forma, a MPP associa-se à corrente marinha fria de Humboldt, se deslocando até próximo a linha
do trópico de Capricórnio não influenciando no clima do Brasil. Enquanto, a MPA atua sobre a porção
centro-sul-leste da América do Sul, chegando às vezes a ultrapassar a linha do Equador.
Segundo Mendonça (2007), quando ela atingi a latitude do rio Prata subdivide-se em duas, a primeira
associa-se a queda térmica de inverno e os reduzidos índices do ar e de pluviosidade no interior do
Brasil. A outra se desloca pelo litoral e associa-se à MTA provocando chuvas no leste brasileiro,
principalmente entre os finais de verão e de inverno.
Com isso, verifica-se que a atuação da massa polar atlântica é bastante ativa, pois ao misturar-se com o
ar da tropical atlântica (MTA) gera uma descontinuidade, e transforma-se na frente polar atlântica (FPA)
e quando chega ao Brasil é sobre a forma de frente fria, causando chuvas pesadas e trovoadas, às
vezes ela ganha latitude e chega até a região amazônica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como objetivo demonstrar os fenômenos climáticos, as massas de ar e as frentes, as
quais são essenciais na formação e diversificação do clima brasileiro, pois, elas o influenciam
diretamente. Ressalta-se que algumas têm maior participação como à massa equatorial continental, que
é originada na Amazônia e exerce grande domínio na região, e a massa polar atlântica que ao juntar-se
com a frente polar provoca bastante oscilações na região sul.
Dessa forma, este estudo destinou-se ao conhecimento dos movimentos das massas de ar, como
também ao deslocamento dos sistemas frontais, que atingem e influenciam praticamente todo o Brasil.
Ártica e Antártica são massas de ar polares e frias. As qualidades do tipo ártico são desenvolvidas sobre o gelo e
neve que cobre o solo. Massas árticas são mais frias do que os ares polares. Ar ártico pode ser superficial no verão
e se modificar enquanto na locomoção ao equador.
Interessante notar que massas polares de ar se desenvolvem sobre as latitudes mais elevadas da Terra.
Consideradas estáveis e mais rasas do que o ar no ártico. Massas polares sobre o oceano (marítimo) perdem a
estabilidade, visto que ganha umidade sobre as águas oceânicas com maior temperatura.
Massas de ar tropicais e equatoriais são quentes porque se desenvolvem em latitudes baixas. Aqueles que se
desenvolvem sobre a terra (continental) são mais secos e mais quentes do que os desenvolvidos acima dos
oceanos. Eles viajam para o norte, na periferia oeste das altas subtropicais.
Massas de ar superiores são secas e quase nunca atingem o sol. De maneira usual, reside sobre massas de ar
tropicais marítimas, formando camada mais quente e seca e moderando a parte úmida do interior, formando aspecto
conhecido como inversão da massa de ar marítima e tropical.
Massas continentais polares de ar (CP) são frias e secas em virtude da região de origem continental. Elas afetam
em grosso modo as terras da América do Norte, precisamente ao longo interior do Canadá. A massa continental
tropical traz ares produzidos em regiões subtropicais e áridas.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
COUTINHO, Ana Maria Andrade. Fundamentos de climatologia. Recife: UFPE, 1991.
FERREIRA, Artur Gonçalves. Meteorologia prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do
Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
SCHLANGER, Vera. Condições meteorológicas: Frentes. Disponível em:
http://www.atmosphere.mpg.de/enid/1__Condi__es_meteorol_gicas___frentes/-_Frentes_2pz.html
Acesso em: 22 de julho de 2011.
SOUSA, João Bosco Oliveira de. Massas de ar que atuam no Brasil. Disponível em:
http://blogdogeohistoria.blogspot.com/2009/06/massas-que-atuam-no-brasil.html Acesso em: 24 de julho
de 2011.
Referências