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Respostas às fichas de trabalho 2

Fichas de trabalho
FICHa De aVaLIaçãO 1 pÁG. 134

compreensão

1 a ação do excerto situa-se no inverno — «[…] duro inverno desolado e frio […]» —, antes de jantar.

2 espaço exterior — laranjal; fonte; jardim de buxo; pomares; campos; vinha.


espaço interior — casa da família do Dono da Casa: sala grande.

3 3.1 a personagem principal é o Dono da Casa.


3.2 Diretamente: «[…] calado, alheio à conversa, pesava as suas razões […]».
Indiretamente: rico, poderoso, prepotente, indignado com as atitudes do padre novo.
3.3 O
seu estado de espírito prendia-se com a chegada do padre novo e com as ideias que este
defendia, atacando os poderosos. Deste modo, as suas palavras iam de encontro às ideias
e aos interesses do Dono da Casa, dado que este era rico à custa da exploração dos trabalhadores.

4 4.1 Diretamente: «[…] um jovem padre de sotaina rota e cabelo ao vento […]».
Indiretamente: idealista; destemido, defensor dos mais fracos.
4.2 É uma personagem secundária que não assume protagonismo no excerto, mas tudo leva a crer
que vai rivalizar com o Dono da Casa.
4.3 O
Pároco de Varzim, ao contrário dos seus antecessores, não apoiava os poderosos, nem encarava
a vida dos paroquianos de forma resignada. assim, pregava a justiça, lutando pelos direitos dos mais
desfavorecidos (doentes, idosos, crianças, cegos e coxos). este padre torna-se, então, incómodo para
os mais poderosos.

5 O
narrador é heterodiegético, não participa na história, narrando-a na terceira pessoa: «O Dono da Casa
estava de pé […]».

6 O
modo de expressão é a descrição, uma vez que grande parte do excerto descreve o espaço exterior
que rodeia a residência do Dono da Casa. a prova disso é a predominância do pretérito imperfeito
do indicativo e a grande quantidade de adjetivos.

conhecimento explícito da língua

7 a) «grande, branca e antiga».


b) «O vinho onde, como num poema».
c) «semente de guerra».
d) «um longo soluço parecia correr pelas estradas».
e) «honra, virtude, ordem e justiça».

8 a) S ujeito: O pároco de Varzim; modificador restritivo do nome: de Varzim; modificador apositivo:


pequena aldeia miserável; predicado: criticava ferozmente os ricos e os poderosos daquela localidade;
modificador: ferozmente; complemento direto: os ricos e os poderosos; modificador restritivo
do nome: daquela localidade.
b) Complemento oblíquo: a meio da fachada; predicado: descia; sujeito: uma escada de granito;
modificador restritivo do nome: de granito.
c) V
ocativo: Sr. Bispo; predicado: tenho um pedido importante; complemento direto: um pedido;
predicativo do complemento direto: importante.

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Parte

2
9 Neve; frio; gelo; Natal.

10 Braço direito; braço-de-ferro; braço de rio; braço da lei.


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8 a) O
ração subordinante: «esclareceu que a mim não pedia para revistar nada»; oração subordinada
causal: «porque eu levava apenas uma bolsa a tiracolo».
b) O
ração subordinante: «Só não disse o que se faz»; oração subordinada temporal: «quando a pessoa
se recusa».
c) O
ração subordinante: O cronista foi ao Lidl; oração subordinada final: para fazer umas compras
de desenrasca.

FICHa De reFOrçO 1

compreensão

1 1.1 O
narrador é Vasco da Gama. a prova disso é a presença da primeira pessoa do singular, referindo-se
ao próprio («eu decidi»), ou do plural, abarcando todos os marinheiros («veio-nos»; «nenhum de nós»;
«fizemos»).
1.2 O narrador conta a partida das naus rumo à Índia e a intervenção do Velho do restelo.

2 a
s pessoas que estavam na praia estavam muito tristes e desconsoladas, pois não sabiam se era a última
vez que viam os seus entes queridos: «[…] chorando e gritando. Soluçavam as mulheres. Suspiravam
os homens que ficavam.» De facto, a dor da despedida era visível nas lágrimas derramadas por todos,
«velhos e meninos».

3 V
asco da Gama ordenou que ninguém se despedisse dos seus familiares e amigos. Deste modo,
a despedida tornar-se-ia menos penosa e evitava-se que alguém desistisse de embarcar.

4 4.1 D
iretamente, o Velho é caracterizado como tendo uma idade muito avançada e sendo «um homem
de aspeto grave e venerando». tendo como referência as suas atitudes e palavras, concluímos que
era uma pessoa sensata, ponderada e com legitimidade para intervir. De facto, o seu ar pensativo
prova que a sua opinião estava bem fundamentada, sendo fruto de uma longa experiência de vida.
4.2 O
Velho do restelo era contra a viagem de Vasco da Gama, em particular, e contra
os Descobrimentos, em geral. O seu discurso prova isso mesmo.

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4.2.1 O
Velho vai apresentar uma série de argumentos com o intuito de dissuadir os marinheiros.
Um deles é que os portugueses vão para a Índia devido à sua ambição e vaidade desmedidas,
ou seja, o que os move são sentimentos pouco nobres e muito censuráveis. Outro argumento

Fichas de trabalho
é que existem muito mais perto terras para conquistar e gentes para combater. em suma, na
opinião do Velho, o verdadeiro motivo para os Descobrimentos não é espalhar a fé cristã, mas
enriquecer.
4.2.2 a
s suas palavras não foram ouvidas porque Portugal é «um povo de marinheiros», ou seja, o
apelo do mar é mais forte, assim como o nome da Nação. trata-se, então, de continuar a
aventura iniciada pelos seus antecessores, dando a conhecer «novos mundos ao Mundo». em
conclusão, podemos dizer que a coragem e a ousadia do povo português era superior a
todos os mundos e obstáculos.

5 e ste episódio serve para elogiar o povo português, na medida em que nem as palavras do Velho
conseguem atenuar ou diminuir a coragem e o desejo de ir mais além. Como diz o texto, trata-se de uma
questão de «bom nome e honra» e, por isso, tudo o resto é secundário, nomeadamente os perigos e as
mortes.

6 a) «grave e venerando»
b) «banhavam a praia»
c) «Mães, esposas, irmãs»
d) «—Que pretendem aqueles […] senão correr atrás de vaidades e vitórias impossíveis?»
e) «abrindo as asas ao vento sereno»
f) «vento sereno»

conhecimento explícito da língua

7 7.1 a) S ujeito: Velhos e meninos; predicado: banhavam a branca areia com suas lágrimas; complemento
direto: areia; predicativo do complemento direto: branca; modificador: com suas lágrimas.
b) M
odificador com valor locativo: na praia; sujeito: a gente da cidade; modificador restritivo
do nome: da cidade; predicado: olhava os marinheiros destemidos com tristeza e saudade;
predicativo do complemento direto: destemidos; modificador: com tristeza e saudade.
c) M
odificador: Há muito tempo; sujeito: um Velho; modificador apositivo: ancião venerável;
predicado: falava à armada para que esta seguisse os seus conselhos; complemento indireto:
à armada; modificador: para que esta seguisse os seus conselhos.

8 a) Orações coordenadas adversativas: Continuou a gritar na praia, / mas não mais o ouvíamos.
b) O
ração subordinada temporal: enquanto o velho falava; oração subordinante: os marinheiros iam-se
afastando.
c) O
ração subordinante: as pessoas estavam emocionadas; oração subordinada causal: visto que os seus
familiares iam partir.
d) Oração subordinante: a armada partiu; oração subordinada concessiva: embora tivesse ouvido
as palavras do Velho.

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7  O
   programa encerra, no final da próxima semana, com dois momentos — dia 14, às 21h30, 
no Centro Cultural à Capella, um concerto com ricardo Dias e Bruno Costa; Nuno Botelho  
e Luís Ferreirinha; antónio ataíde e Nuno Silva.

FICHa De aMPLIaÇÃO 1  PÁG. 155

Compreensão

1  O
   vocábulo «inaudita» significa extraordinária, nunca antes vista, o que se enquadra na situação 
apresentada: um exército árabe confronta-se com um grupo de «milhares de carros de metal».

2  O
  s dois grupos que se destacam no texto são o grupo de lisboetas que circulam na avenida Gago 
Coutinho e a tropa do almóada Ibn-el-Muftar.
  2.1   1148 e 1984.

3   Ibn-el-Muftar.
  3.1   D
  iretamente — «[…] ar perspicaz […]»; «[…] soltou um suspiro de alívio e resolveu arrepiar caminho, 
[…]. Indiretamente — decidido; ponderado.

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4 4.1 a
ironia do narrador constitui uma crítica ao que o agente da PSP estava a fazer. De facto, estar
escondido para apanhar quem não respeitava os semáforos nada tem de «sábio e louvável».
Fichas de trabalho

5 O
narrador é heterodiegético, porque utiliza uma narração de 3.ª pessoa: «[…] nessa manhã […] entravam
em Lisboa».

6 a) Visual — «[…] de cores faiscantes […]»


b) a
uditiva — «[…] estridente rumor de motores desmultiplicados […]»; «[…] uma sarabanda de buzinas
ensurdecedora.»
c) táctil — «[…] cofiando a barbicha afilada […]»; «[…] coçar a cabeça […]».

7 O
modo de expressão predominante no 4.º parágrafo é a narração, pois corresponde a um momento
de avanço na ação, em que o tempo verbal predominante é o pretérito perfeito do indicativo.

8 a) «sábio e louvável». c) «composta de berberes, azeregues e árabes».


b) «milhares de carros de metal». d) «teriam feito algum agrevo a alé?».
8.1 resposta livre.

conhecimento explícito da língua

9 a) S ujeito: Clio; modificador apositivo: musa da História; predicado: desfez rapidamente a troca dos fios;
complemento direto: a troca dos fios; modificador de valor modal: rapidamente; complemento
do nome: dos fios.
b) S ujeito: Ibn-el-Muftar; modificador apositivo: o almóada árabe; predicado: soltou um suspiro de alívio;
modificador de valor modal: mais tranquilo.
c) V
ocativo: alá; predicado: ouve piedosamente as minhas preces; complemento direto: as minhas
preces; modificador de valor modal: piedosamente.

10 Água; margens; corrente; peixes.

11 transforma as frases seguintes para voz passiva ou ativa, consoante o caso.


a) Soluções práticas e muito tato eram requeridos pela situação.
b) O chefe das tropas daria a ordem de retirada.

12 NOMeS aDJetIVOS
a — susto • • 1. práticas
B — cores • • 2. afilada
C — paredes • • 3. faiscantes
D — soluções • • 4. cristã
e — barbicha • • 5. grande
F — feitiçaria • • 6. descomunais

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