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9 nov 2005
PILARES
γ n = 1,95 − 0, 05 ⋅ b
B (cm) ≥ 19 18 17 16 15 14 13 12
l + h
le ≤ 0
l
16.2
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Pilares
h/ 2
h
l 0 l 0 +h l
h/ 2
Figura 1. Distâncias lo e l
I
i=
A
b ⋅ h3
2
I 12 = h ⇒ i = h
i= =
A b⋅h 12 12
le
λ=
i
16.3
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Pilares
PILAR DE
CANTO
PILAR DE
BORDA
PILAR
INTERNO
De acordo com o índice de esbeltez (λ), os pilares podem ser classificados em:
• pilares robustos ou pouco esbeltos → λ ≤ λ1
• pilares de esbeltez média → λ1 < λ ≤ 90
• pilares esbeltos ou muito esbeltos → 90 < λ ≤ 140
• pilares excessivamente esbeltos → 140 < λ ≤ 200
A NBR 6118:2003 não admite, em nenhum caso, pilares com λ superior a 200.
16.4
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Pilares
M topo M base
ei ,topo = e ei ,base =
N N
Para esse esquema estático, pode ser considerado, nos apoios extremos,
momento fletor igual ao momento de engastamento perfeito multiplicado pelos
coeficientes estabelecidos nas seguintes relações:
16.5
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Pilares
3rinf + 3rsup
• na viga:
4rvig + 3rinf + 3rsup
3rsup
• no tramo superior do pilar:
4rvig + 3rinf + 3rsup
3rinf
• no tramo inferior do pilar:
4rvig + 3rinf + 3rsup
Ii
ri =
li
a) Imperfeições globais
Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou não,
deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais conforme mostra a
Figura 5:
1 1+ 1
θ1 = θ a = θ1 n
100 l 2
16.6
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Pilares
b) Imperfeições locais
Na análise local de elementos dessas estruturas reticuladas, devem também ser
levados em conta efeitos de imperfeições geométricas locais. Para a verificação de um
lance de pilar deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta de retilinidade
do eixo do pilar (Figura 6).
E le m e n to d e lig a ç ã o
3
1
1 2
1 .P ila r d e c o n tra v e n ta m e n to
2 .P ila r c o n tra v e n ta d o
3 .E le m e n to d e lig a ç ã o e n tre
o s p ila re s 1 e 2
/2 1 1
a )F a lta d e re tilin id a d e b )D e s a p ru m o
L a n c e d e p ila r
ea = θ1 ⋅ l
2
16.7
USP – EESC – Departamento de Engenharia de Estruturas Pilares
ea = θ1 ⋅ l
Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito das imperfeições locais
esteja atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo. A este
momento devem ser acrescidos os momentos de 2a ordem.
No caso de pilares submetidos à flexão oblíqua composta, esse mínimo deve ser
respeitado em cada uma das direções principais, separadamente; isto é, o pilar deve
ser verificado sempre à flexão oblíqua composta onde, em cada verificação, pelo
menos um dos momentos respeita o valor mínimo indicado.
16.8
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y
P1 P2
x x
efx
efx
a) Pilar interno
b) Pilar de borda
y
P1
efy
x
efx
c) Pilar de canto
Fd
PO1 VT 01 L01
Andar i
e fy
VT01
R VT01
RVT04
e fx B
y VT04
45°
x P01 plano p
VT 04
e
fy
Corte B-B
M VT01
i+2
VT04 M VT01
i+1
VT04 M VT01
i
VT04
M VT01
i-1
VT04
i-2
VT04
16.9
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M φN Sg
ec = Sg + ea 2,718 N − N − 1
e Sg
N
Sg
10 ⋅ E ci ⋅ I c
Ne = (força de flambagem de Euler);
l 2e
MSg, NSg são os esforços solicitantes devidos à combinação quase permanente;
ea é a excentricidade acidental devida a imperfeições locais;
ϕ é o coeficiente de fluência;
Eci = 5600 fck½ (MPa);
Ic é o momento de inércia no estádio I;
l e é o comprimento equivalente do pilar.
16.10
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λ1 =
( 25 + 12,5 ⋅ e1 h ) 35 ≤ λ 1 ≤ 90
αb
MB
α b = 0, 60 + 0, 40 ≥ 0, 40 sendo: 0,4 ≤ α b ≤ 1, 0
MA
αb = 1
c) Pilares em balanço
MC
α b = 0,80 + 0, 20 ≥ 0,85 sendo: 0,85 ≤ α b ≤ 1, 0
MA
αb = 1
16.11
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Sob a ação do carregamento, o pilar apresenta uma deformação que, por sua
vez, gera nas seções um momento incremental Nd.y, provocando novas deformações
e novos momentos (Figura 10). Se as ações externas (Nd e Md) forem menores que a
capacidade resistente da barra, essa interação continua até que seja atingido um
estado de equilíbrio para todas as seções da barra. Tem-se, portanto, uma forma
16.12
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fletida estável (Figura 10.a). Caso contrário, se as ações externas forem maiores que a
capacidade resistente da barra, o pilar perde estabilidade (Figura 10.b). A verificação
que se deve fazer é quanto à existência da forma fletida estável.
Nd Nd
e a e
y a y ∞
A estabilidade será atingida quando o pilar parar numa forma deformada estável,
como mostra a Figura 11, de flecha a, com equilíbrio alcançado entre esforços internos
e externos, respeitada a compatibilidade entre curvaturas, deformações e posições da
linha neutra, assim como as equações constitutivas dos materiais e sem haver, na
seção crítica, deformação convencional de ruptura do concreto ou deformação plástica
excessiva do aço.
a e
N d
y
n
y2
2
y1
1
0 y 0= a
1'
2'
16.13
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l2 l2 1
a = 0,4 ⋅ = e ⋅
r base 10 r base
π
y = − a ⋅ sen x (1)
l
Como:
1 d2y
≅
r dx 2
16.14
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l2 1
a= ⋅
π 2 r x =l / 2
l 2e 1
a= ⋅ em que π2 ≅ 10.
10 r base
M 2, base = N ⋅ a
l 2e 1
M 2, base = N ⋅ ⋅ (2)
10 r base
l 2e 1
e2 = ⋅
10 r
1/r é a curvatura na seção crítica, que pode ser avaliada pela expressão:
1 0,005 0,005
= ≤
r h(ν + 0,5) h
16.15
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l2 1
M d , tot = α b M1d , A + N d . e ≥ M1d , A
10 r
α b M1d , A
M d , tot = ≥ M1d , A
λ2 (3)
1−
120 κ ν
M d ,tot
κ = 321 + 5. ⋅ν
h.N d (4)
e
NSd , eq = NSd 1 + β e M Sd , eq = 0
h
NSd e M
ν= = Sd
A cf cd h NSd h
16.16
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1
β=
(0,39 + 0,01α ) − 0,8 d'
h
αS =
(n h − 1)
(n v − 1)
O arranjo de armadura adotado para detalhamento (Figura 13) deve ser fiel aos
valores de αS e d’/h pressupostos.
nh barras de
área As
d'
h nv MSd nv barras de
área As
d'
nh
b
Figura 13. Arranjo de armadura caracterizado pelo parâmetro αS (Figura 17.2 da NBR 6118:2003)
16.17
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α α
M Rd , x M Rd , y
+ =1
M Rd , xx M Rd , yy
Nas obras correntes, o valor de ∆c deve ser maior ou igual a 10 mm. Quando
houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância da
variabilidade das medidas durante a execução, pode ser adotado o valor ∆c = 5 mm,
mas a exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto.
Permite-se, então, redução de 5 mm dos cobrimentos nominais prescritos na Tabela 2.
Os cobrimentos são sempre referidos à superfície da armadura externa, em
geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal deve ser maior que o diâmetro
da barra.
16.18
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10 mm ≤ φl ≤ b
8
Nd
A s,min = 0,15 ⋅ ≥ 0,004 ⋅ A c
fyd
A s,max = 8 % A c
16.19
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20 mm
a≥ φl
1,2 ⋅ d (diâmetro máximo do agregado)
max
Ø
l
a a
a
lb
l
S em em end as C o m em en d as
p o r trasp asse p o r trasp asse
2b
sl ≤
40 cm
16.20
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Para LEONHARDT & MÖNNIG (1978) esse espaçamento máximo não deve ser
maior do que 30 cm. Entretanto, para pilares com dimensões até 40 cm, basta que
existam as barras longitudinais nos cantos.
De acordo com a NBR 6118:2003, o diâmetro dos estribos em pilares não deve
ser inferior a 5 mm nem a 1/4 do diâmetro da barra isolada ou do diâmetro equivalente
do feixe que constitui a armadura longitudinal, ou seja:
5 mm
φt ≥
φl 4
Figura 16. Estribos adicionais nos extremos e ganchos alternados (LEONHARDT & MÖNNIG, 1978)
16.21
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FUSCO (1994) ainda comenta que, de modo geral, nos edifícios, os estribos não
são colocados nos trechos de intersecção dos pilares com as vigas que neles se
apóiam. Isso decorre do fato de a presença de estribos nesses trechos dificultar muito
a montagem da armadura das vigas. A NBR 6118:2003 deixa claro que é obrigatória a
colocação de estribos nessas regiões.
φ2 1
s max = 90.000 ⋅ t ⋅
φl f yk
t t t t t t
Figura 17. Proteção contra a flambagem das barras longitudinais (LEONHARDT & MÖNNIG, 1981)
16.22
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(dois estribos poligonais) (um estribo poligonal e uma barra (barra com gancho envolvendo o
com ganchos) estribo principal)
16.10.1 Dados
• Concreto C25, aço CA 50;
• Cobrimento nominal cnom = 2,5 cm e d’=4,0 cm;
• Nk = 650 kN;
• Comprimento do pilar: 290 cm (Figura 20);
• Seção transversal: 15 cm x 45 cm;
• Carga total na viga pk = 24 kN/m.
16.23
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V1 (15 x 50)
P1 P3
P2
h = 9 cm
V2 (15 x 60)
P4 P5 P6
(15x45)
h = 9 cm h = 9 cm
V3 (15 x 60)
P7 P8 P9
(25x45)
V5 (15 x 50)
V6 (15 x 60)
V7 (15 x 50)
h = 9 cm h = 9 cm
V4 (15 x 50)
P10 P11 P12
V6 (15x40)
V2 V3
V6 (15x40)
V2 V3
P5 P8
(15x45) (25x45)
16.24
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Nd 1092
ν= = ∴ ν = 0,91
b ⋅ h ⋅ fcd 2,5
15 ⋅ 45 ⋅
1,4
l + h 250 + 15 = 265 cm
le ≤ 0 ⇒ le ≤ ⇒ l e = 265 cm
l 290 cm
h 15
i= = ∴ i = 4,33 cm
12 12
l e 265
λ= = ∴ λ = 61,2
i 4,33
l ef = l 0 + a1 + a 2
1 ⋅ t1 = 15 = 7,5 cm
a1 ≤ 2 2 ⇒ a1 = 7,5 cm
1
2 ⋅ h = 40 = 20 cm
2
1 ⋅ t 2 = 45 = 22,5 cm
a2 ≤ 2 2 ⇒ a 2 = 20 cm
1
2 ⋅ h = 40 = 20 cm
2
16.25
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t1 l0 t2
45 ⋅15 3
I 12656,25
rsup = rinf = = 12 = ⇒ rsup = rinf = 95,5 cm 3
le 265 132,5
2
15 ⋅ 403
I vig 80000
rvig = = 12 = ⇒ rvig = 163,3
lef 490 490
l sup
2
l inf
2
l vig
16.26
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650 kN
p ⋅ l 2 24 ⋅ 4,90 2
M eng = = ⇒ M eng = 48,02 kN ⋅ m
12 12
3 ⋅ rsup 3 ⋅ 95,5
M sup = M eng ⋅ = 48,02 ⋅ ⇒ M sup = 11,22 kN ⋅ m
3 ⋅ rsup + 4 ⋅ rvig + 3 ⋅ rinf 3 ⋅ 95,5 + 4 ⋅ 163,3 + 3 ⋅ 95,5
3 ⋅ rinf 3 ⋅ 95,5
M inf = M eng ⋅ = 48,02 ⋅ ⇒ M inf = 11,22 kN ⋅ m
3 ⋅ rinf + 4 ⋅ rvig + 3 ⋅ rsup 3 ⋅ 95,5 + 4 ⋅ 163,3 + 3 ⋅ 95,5
M d 1885
ei = = ⇒ ei = 1,73 cm
N d 1092
d) Momento mínimo
M 1d ,min = N d
( 0, 015 + 0, 03 ⋅ h ) = 1, 4 ⋅1, 2 ⋅ 650 ⋅ ( 0, 015 + 0, 03 ⋅ 0,15 ) ⇒ M1d,min = 21, 29 kN.m
16.27
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α b = 1, 0
Considerando-se e1 = 0, resulta:
25 + 12,5 ⋅ e1 h 25
λ1 = = ⇒ λ 1 = 25
αb 1,0
35 ≤ λ1 ≤ 90 ⇒ λ 1 = 35
(M 1d,A = 18,85 kN.m ) < (M 1d,mín = 21, 29 kN.m ) ∴ M1d, A = 21,29 kN.m
l 2e 1 2,65 2
M d , tot = α b ⋅ M 1d ,A + N d ⋅ ⋅ = 1,0 ⋅ 21,29 + 1,4 ⋅ 1,2 ⋅ 650 ⋅ ⋅ 0,0236 = 39,39 kN.m
10 r 10
M d , tot 39,39
e tot = = = 3,61 cm
Nd 1,4 ⋅ 1,2 ⋅ 650
Será considerado:
d' 4
= = 0,27 ≅ 0,25
h 15
2,5
15 ⋅ 45 ⋅
A c ⋅ f cd 1, 4
ω = 0,90 ⇒ A s = ⋅ω = = 27, 72 ⋅ ω = 27, 72 ⋅ 0,90 ∴ A S = 24,95 cm 2
f yd 50
1,15
16.28
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24, 95
Taxa de Armadura: ρ = = 3, 70%
15× 45
16.10.5 Estribos
a) Diâmetro
φ l 16
φ t ≥ 4 = 4 = 4 mm
5 mm
Adotado φt = 5 mm
b) Espaçamento
Adotado s = 15 cm
16.29
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c) Estribos suplementares
20φ t = 20 ⋅ 0,5 = 10 cm
As quatro barras centrais precisam de estribo suplementar. São adotados os
estribos múltiplos, indicados na Figura 24.
• 1a Iteração:
Será adotado para 1a aproximação o momento total obtido pelo método anterior.
(M ) d , tot 1.0 = 39,39 kN.m ⇔ κ ( ν ) = 321 + 5 0,15 ⋅ 139,2 ,⋅391,4 ⋅ 650 ∴ (κ ν ) = 70,48
1
1
1,0 ⋅ 21,29
(M ) d , tot 1.1 = = 38,21 kN.m
61,20 2
1−
120 ⋅ 70,48
39,39 + 38,21
(M ) d , tot 2.0 = ⇒ (M d,tot )2.0 = 38,80 kN.m
2
• 2a Iteração:
(M ) d, tot 2.0 = 38,80 kN.m ⇔ κ ( ν ) = 321 + 5 0,15 ⋅ 138,2 ,⋅801,4 ⋅ 650 ∴ (κ ν ) = 69,90
1
2
1,0 ⋅ 21,29
(M ) d , tot 2.1 = = 38,47 kN.m
61,20 2
1−
120 ⋅ 69,90
38,80 + 38,47
(M )d , tot 3.0 = ⇒ (M d,tot )3.0 = 38,64 kN.m
2
M d , tot 38,64
e tot = = ∴ e tot = 0,0354 m = 3,54 cm
Nd 1,4 ⋅ 1,2 ⋅ 650
16.30
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2,5
15 ⋅ 45 ⋅
A c ⋅ f cd 1,4
ω = 0,88 ⇒ A s = ⋅ω= ⋅ 0,86 = 27,72 ⋅ 0,88 ∴ A s = 24,39 cm 2
f yd 50
1,15
24,39
Taxa de Armadura: ρ = = 3,61% (2% menor que o anterior)
15 × 45
16.11 CONCLUSÕES
Inicialmente, é importante salientar que a excentricidade de 1a ordem e1 não
inclui a excentricidade acidental ea, apenas a excentricidade inicial ei, sendo que a
excentricidade acidental não interfere no resultado quando M1d,A > M1d, Min, pois este
último leva em conta uma excentricidade acidental mínima.
No cálculo de λ1, a NBR 6118 não deixa claro qual a seção em que se deve
considerar a excentricidade de primeira ordem e1. Para pilares usuais de edifícios,
ainda se pode imaginar que e1 deva ser considerado no centro do pilar. No entanto,
para pilares em balanço, existe a dúvida sobre onde considerar a excentricidade, se
no meio do pilar ou no engaste.
Para se determinar a influência da solidariedade dos pilares com a viga, no
cálculo do momento atuante no pilar, pode-se considerar o esquema estático da
Figura 17. No entanto, os coeficientes da NBR 6118:2003 não estão em acordo com
esse esquema, conforme pode ser constatado no item 14.6.7.1 dessa Norma.
16.31
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REFERÊNCIAS
16.32