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Alzheimer
Histórico da Doença
Alois Alzheimer, médico alemão que viveu entre a segunda metade do século XIX e o início do século
XX, publicou em 1907 o artigo intitulado “A characteristic serious disease of the cerebral cortex” em
que apresenta os achados clínicos e anatomopatológicos de um caso peculiar. Trata-se da paciente
Auguste D., atendida inicialmente aos 51 anos quando passou a apresentar sintomas delirantes
caracterizados por ciúmes intensos em relação ao marido. Além disso, desenvolveu alterações de
linguagem e de memória, bem como desorientação no tempo e no espaço que se instalaram logo em
seguida e com piora progressiva. A paciente faleceu quatro anos e meio após o início dos sintomas em
estágio avançado de demência, e foi submetida a exame anatomopatológico.
Durante várias décadas esse diagnóstico ficou reservado a tais casos de demência degenerativa pré-
senil, em oposição aos casos bem mais frequentes, e já conhecidos no início do século XX, de demência
senil. Esta dicotomia teve raízes em disputas acadêmicas entre diferentes escolas psiquiátricas alemãs
naquela mesma época. Foi apenas muitas décadas após, no final dos anos 60, que diferentes estudos
demonstraram que a então denominada doença de Alzheimer e a demência senil eram, na realidade,
a mesma condição clínico-patológica, embora com algumas diferenças de apresentação clínica. A
partir da década de 70, o termo doença de Alzheimer passou a ser empregado de forma indistinta
para os casos de demência degenerativa que apresentavam as lesões cerebrais descritas como placas
senis e emaranhados neurofibrilares, independentemente da faixa etária de início dos sintomas.
Em 1984, um grupo de pesquisadores propôs critérios diagnósticos para a doença de Alzheimer, que,
a partir de então, passaram a nortear as pesquisas e a atividade clínica de atendimento a estes
pacientes. Com o aumento substancial da expectativa de vida da população mundial verificado nas
últimas décadas, a doença de Alzheimer tornou-se um sério e importante problema de saúde
individual e coletiva, em decorrência da significativa incapacidade que acarreta aos pacientes, das
influências sobre os familiares e cuidadores, além dos custos diretos e indiretos que ocasiona.
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Com o aumento substancial da expectativa de vida da população mundial verificado nas ultimas
décadas, a doença de Alzheimer tornou-se um sério e importante problema de saúde individual e
coletiva, em decorrência da significativa incapacidade que acarreta aos pacientes, das influências
sobre os familiares e cuidadores, além dos custos diretos e indiretos que ocasiona. A doença de
Alzheimer é a causa mais comum de demência em indivíduos com mais de 60 anos.
Perguntas e Respostas
O que é a doença de Alzheimer?
É uma doença que afeta o cérebro, onde os neurônios se degeneram e morrem. Ocorre de maneira
lenta e progressiva, em geral se iniciando em um grupo de células responsáveis pela memória, mas
que com a evolução acomete todo o cérebro em aproximadamente dez anos.
Quais os sintomas?
Como acomete o cérebro, a doença se manifesta dependendo da região cerebral envolvida. Em geral
inicia-se pela memória, mais a memória recente, com a pessoa apresentando dificuldade de guardar
informações mais recentes, porém com uma certa preservação da memória para fatos mais antigos.
A doença pode evoluir e acometer a linguagem, com dificuldade para encontrar palavras, dar nome à
objetos e lembrar-se de nomes de parentes mais distantes. Dependendo da fase da doença pode
haver certo comprometimento de comportamento como apatia, depressão ou até agressividade.
Editoriais
A Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer não acomete apenas o paciente, mas afeta todas as pessoas que o cercam,
familiares e cuidadores. Sabemos que a melhor forma de lidar com essa doença é a informação em
todos os níveis, incluindo a informação para vocês, familiares e cuidadores. Nesse sentido, este site
tem trazido informações sobre as diversas formas de apresentação da doença, bem como as principais
causas de demência.
Atualmente, a ausência de um exame único para o diagnóstico da doença pode trazer alguma
dificuldade no diagnóstico, principalmente em fases mais iniciais da doença. Algumas vezes, as fases
iniciais da doença têm sido consideradas como próprias do envelhecimento normal, o que têm
atrasado o acesso dos pacientes aos medicamentos específicos.
Alterações de humor da doença, como depressão e alterações de personalidade podem ser mal
diagnosticadas como apenas depressão, também atrasando um diagnóstico de demência. As
alterações de comportamento podem aumentar a carga de estresse do familiar e cuidador, fazendo
com que as dificuldades se tornem ainda maiores do que já são.
Portanto as informações encontradas neste site para os familiares e cuidadores têm a finalidade de
tentar diminuir essa sobrecarga, fazendo com que estes possam cuidar melhor de todos. Mantemos
um canal direto para críticas e sugestões. Sintam-se à vontade!
O que é típico?
Informação
A informação é a melhor arma para se combater a doença de Alzheimer, passando pela informação
aos familiares do paciente, aos cuidadores de pacientes e também ao público em geral. Mas uma
vertente que sempre nos preocupa é a informação ao profissional de saúde, quer seja na sua
formação, quer seja na sua atualização.
O esclarecimento sobre a doença, aos familiares e cuidadores, já se mostrou como uma importante
ferramenta para melhorar a aderência ao tratamento, diminuir a utilização de medicamentos
sedativos e auxiliar o acompanhamento médico do paciente, pois uma pessoa bem informada está
mais atenta aos sinais e sintomas que podem surgir no paciente.
O modelo de informação que apresentamos neste site está no formato de textos de diversos
profissionais que contribuem com suas experiências, através de perguntas e respostas mais
frequentes sobre a doença, links de sites com referências importantes e, mais recentemente, com o
formato de conversa on-line com especialistas da área.
Apresentamos, ainda, o registro do primeiro chat que ocorreu em nosso site, com perguntas muito
interessantes! A ideia é que o chat se repita com maior frequência e conte com a participação de
profissionais especialistas de outras áreas da saúde. Convidamos a todos para navegar em nosso site,
com essas novidades, ressaltando que NADA SUBSTITUI A CONSULTA AO SEU MÉDICO! Esta é apenas
uma forma de prestar serviço a uma população que está carente de informações e orientações.
Com a familiarização da navegação pelo site, esperamos que as pessoas tenham sugestões e críticas,
que serão muito bem-vindas, para podermos aprimorar o conteúdo e as formas de apresentação. Não
hesite em entrar em contato conosco.
Em 21 de setembro de 1994 foi instituído o Dia Mundial do Alzheimer pela Organização Mundial de
Saúde (OMS). Por isso, ao longo do mês de setembro há uma intensa divulgação sobre a doença e seus
comprometimentos, com o objetivo de orientar a população sobre a prevenção, causas e tratamentos
da doença de Alzheimer.
Descrita por Alois Alzheimer em 1907, trata-se de um distúrbio progressivo do sistema nervoso
central, com causa ainda desconhecida, e caracterizada pela demência do paciente. A demência é uma
síndrome que se manifesta pela perda das funções cognitivas como memória e linguagem, resultando
em piora progressiva das atividades diárias, além de uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e
alterações comportamentais.
Isto pode ocasionar muitas dúvidas e incertezas de como enfrentar esta nova situação que acomete o
paciente e os familiares. No atual momento da ciência, a doença de Alzheimer pode ser tratada com
medicações que atrasam a progressão dos sintomas, e trazem melhor qualidade de vida para os
pacientes e seus familiares.
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=pacientes_alz&id_mat=1
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=pacientes_alz&id_mat=2
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=pacientes_perg_resp
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=pacientes_outros_editais&id_mat=47
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=pacientes_outros_editais
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=pacientes_outros_editais&id_mat=46
http://www.doencadealzheimer.com.br/index.php?modulo=pacientes_outros_editais&id_mat=45