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ENGENHARIA QUÍMICA
MARIANA MÁRCIA DE MELO SILVA
IPATINGA
2018
MARIANA MÁRCIA DE MELO SILVA
IPATINGA
2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 7
2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 8
2.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 8
2.2 Objetivos específicos ............................................................................. 8
3 A EMPRESA .................................................................................................... 9
4 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR: TRANSPORTE DE RESÍDUOS .............. 10
4.1 Características dos resíduos transportados ......................................... 11
4.1.1 Cinzas da Caldeira de Biomassa / Moinha de carvão ................ 11
4.1.2 Cinzas do precipitador eletrostático ........................................... 12
4.1.3 Lodo Biológico ............................................................................ 12
4.1.4 Biomassa ................................................................................... 13
4.1.5 Casca Suja ................................................................................. 14
4.1.6 Dreno de nós .............................................................................. 15
4.1.7 Fundo de Pátio ........................................................................... 15
4.1.8 Resíduo do peneiramento de cavacos ....................................... 16
4.1.9 Fibra de celulose – UKP ............................................................. 16
4.1.10 Fibra do tratamento primário ...................................................... 17
4.1.11 Lodo desidratado da ETA ........................................................... 17
4.1.12 Dregs .......................................................................................... 17
4.1.13 Lama de Cal ............................................................................... 18
4.1.14 Grits ............................................................................................ 19
4.1.15 Entulho ....................................................................................... 19
4.2 Etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos ................................... 20
4.2.1 Áreas de estocagem e disposição final. ..................................... 21
4.3 A importância de um controle eficaz no gerenciamento dos resíduos
para o sistema de gestão ambiental ..................................................... 23
4.4 Cronograma das atividades.................................................................. 26
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................... 27
5.1 Relato e análise das atividades desenvolvidas .................................... 27
5.2 Controle das partes diárias................................................................... 27
5.3 Gestão de pessoas .............................................................................. 31
5.4 Controle de boletim de apropriação ..................................................... 32
5.5 Lançamento de check list ..................................................................... 32
5.6 Projeto de estágio - Propostas para melhoria e modernização no
controle e lançamento de dados na gestão do transporte de resíduos 33
5.6.1 Partes diárias ............................................................................. 33
5.6.2 Atualização do cadastro de resíduos.......................................... 37
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 47
ANEXO 01 – FORMULÁRIO PARTE DIÁRIA..................................................... 49
ANEXO 02 – PLANILHA ENTRADA DE DADOS ............................................... 50
ANEXO 03 – SBAL (sistema de balança rodoviária) ....................................... 51
ANEXO 04 – ESCOPO DE SERVIÇO – PARTE DIÁRIA ELETRÔNICA ........... 52
APÊNDICE A – ATA DE REUNIÃO REFERENTE AO NOVO CADASTRO....... 53
ANEXO 5 – FORMULÁRIO BOLETIM DE APROPRIAÇÃO .............................. 54
ANEXO 6 – INDICADOR DE OPERAÇÃO DA PÁ CARREGADEIRA ............... 55
ANEXO 7 – FORMULÁRIO CHECK LIST CAMINHÕES .................................... 57
ANEXO 8 – FORMULÁRIO CHECK LIST PÁ CARREGADEIRA ...................... 58
ANEXO 9 – PLANILHA CHECK LIST CAMINHÃO ............................................ 59
ANEXO 10 – PLANILHA CHECK LIST PÁ CARREGADEIRA...........................60
1 INTRODUÇÃO
7
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
8
3 A EMPRESA
9
4 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR: TRANSPORTE DE RESÍDUOS
10
4.1 Características dos resíduos transportados
4.1.1 Cinzas da Caldeira de Biomassa / Moinha de carvão
Fonte: CENIBRA
Fonte: CENIBRA
11
4.1.2 Cinzas do precipitador eletrostático
Fonte: CENIBRA
É formado pela mistura do lodo primário presente nos efluentes de alta carga
orgânica e do lodo resultante do processo biológico de estabilização da matéria
orgânica destes efluentes e do esgoto sanitário, que sedimentam nos decantadores
secundários da Estação de Tratamento Biológico de Efluentes (ETB) de acordo com
as figuras 4 e 5. São utilizados como fontes de Nitrogênio (N) no processo de
compostagem.
12
Figura 4: Lodo Biológico
Fonte: CENIBRA
Fonte: CENIBRA
4.1.4 Biomassa
13
Figura 6: Biomassa
Fonte: CENIBRA
Fonte: CENIBRA
14
4.1.6 Dreno de nós
Fonte: CENIBRA
Fonte: CENIBRA
15
4.1.8 Resíduo do peneiramento de cavacos
Fonte: CENIBRA
Fonte: CENIBRA
16
4.1.10 Fibra do tratamento primário
Fonte: CENIBRA
4.1.12 Dregs
17
Figura 13: Dregs
Fonte: CENIBRA
Fonte: CENIBRA
18
4.1.14 Grits
Fonte: CENIBRA
4.1.15 Entulho
19
Figura 16: Entulho
Fonte: CENIBRA
20
adotados na segregação, coleta, classificação, acondicionamento, armazenamento,
transporte, reciclagem, recuperação, reutilização, tratamento e disposição final,
conforme sua classificação, indicando os locais onde essas atividades serão
realizadas.
As etapas nas quais os resíduos gerados nos processos da Cenibra iniciam
com a segregação na fonte geradora, de acordo com suas características e
especificações a fim de isolar e evitar contato com outros materiais. A segregação
permite a reutilização e a reciclagem dos resíduos, bem como a destinação
adequada dos rejeitos. Após é importante realizar um acondicionamento adequado
ao grau de periculosidade de cada resíduo, podendo ser realizado em baias,
bombonas, tambores, silos, entre outros. A estocagem pode ser feita em áreas de
disposição temporárias. Para a destinação final os resíduos são submetidos ao
processo adequado, seja ela a reutilização a reciclagem ou a disposição final
ambientalmente adequada, de maneira que não agrida o meio ambiente.
21
realizar o co-processamento, uma técnica de destinação final de rejeitos industriais
em fornos de clínquer que substitui parte do combustível usado no forno por
resíduos com poder calorífico, aproveitando a energia contida nestes materiais. As
cinzas provenientes da queima são incorporadas no cimento e não alteram suas
características.
22
Figura 17: Áreas de destinação de resíduos
Fonte: Autora
25
4.4 Cronograma das atividades
Fonte: AUTORA
26
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
5.1 Relato e análise das atividades desenvolvidas
28
Figura 19: Vale Balança
Fonte: SBAL
Este processo só é possível, pois na balança é utilizado um software
denominado SBAL – Sistema de Balança Rodoviária (anexo 3), que tem registrado
todos os materiais que precisam passar pela balança, dentre eles todo o cadastro de
resíduos, assim como as origens, e destinação. O SBAL serve como base de dados
de onde é possível emitir relatórios diários com todas as viagens pesadas.
Na sequencia das etapas de controle é necessário contabilizar a relação de
quilometragem percorrida em cada viagem, o número de viagens realizadas em um
determinado período, assim como a quantidade em toneladas de resíduo que foi
transportado. Para que seja possível emitir um relatório mensal de controle por meio
de planilhas, é feito diariamente o cruzamento dos dados fornecidos pelos
motoristas nas partes diárias, com o relatório exportado do SBAL. Esse relatório
extraído do SBAL é inserido em uma planilha denominada entrada de dados (anexo
2), que consiste no relatório de pesagens rodoviárias. Ao final de cada informação
lançada, deve-se conferir a soma dos quilômetros, os pesos, os destinos e todos os
detalhes que forem relevantes. É a partir dessa planilha que se gera a base de
dados, tornando possível mensurar e vincular as informações para as medições e
avaliações mensais dos transportes realizados. Os dados gerados são
encaminhados para a coordenação gestora do contrato e por ela são lançadas as
informações no sistema de gestão SAP. As etapas de lançamento de dados na
entrada de dados desde o recolhimento das partes diárias estão demonstradas na
figura 20.
29
Figura 170: Etapas para lançamento na entrada de dados
Fonte: Autora
30
5.3 Gestão de pessoas
31
Fonte: AUTORA.
32
além do controle de itens não conformes através de planilhas, como demonstra o
anexo 9 e anexo 10, respectivamente.
33
Tabela 1: Quantidade de partes diárias utilizadas
10000
8000
6000
4000
2000
0
2016 2017 2018 Projeção 2018
Fonte: Autora
Quantidade de Lançamentos
Período Por ano Por dia
2016 49316 195
2017 51709 206
2018 32195 219
Projeção 2018 55191 219
Fonte: Autora
34
Gráfico 2: Quantidade de lançamentos
Quantidade de Lançamentos
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
2016 2017 2018 Projeção 2018
Fonte: Autora
Transporte de Resíduos
Controle de solicitação de blocos de partes diária
Período Quantidade Preço unitário Preço total
2016 50 Blocos com 50 folhas R$ 14,50 R$ 725,00
2016 50 Blocos com 100 folhas R$ 24,40 R$ 1220,00
2017 50 Blocos com 100 folhas R$ 24,40 R$ 1220,00
2017 100 Blocos com 100 folhas R$ 26,00 R$ 2600,00
2018 100 Blocos com 100 folhas R$ 27,00 R$ 2700,00
Projeção 2019 100 Blocos com 100 folhas R$ 27,00 R$ 2700,00
Total 450 Blocos com 100 folhas - R$ 11165,00
Fonte: Protheus
Fonte: Autora
36
O teclado após a instalação no caminhão está demostrado na figura 23 em
fase de testes.
Fonte: Autora
37
informações sempre atuais de acordo com a legislação vigente, de forma a contribuir
com a manutenção da gestão interna da empresa, controlando as entradas e saídas
dos materiais no processo fabril. A desatualização de informações e a falta de
padronização, na apresentação dos dados sobre os resíduos, dificultam a
consolidação da quantidade de resíduos que são gerados por tipologia, isto limita e
fragiliza um sistema que existe para potencializar o sistema de gestão e controle.
RESÍDUO
ÁGUA CONTAMINADA COM ÓLEO FIBRA TRATAMENTO PRIMARIO RESÍDUO INORGÂNICO
TORETE DE EUCALIPTO EM
EFLUENTE INDUSTRIAL RESÍDUO CHORUME
PEDACOS
Fonte: Autora
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Em virtude da necessidade da correta mensuração de alguns resíduos que
são controlados e alvo de metas fazem-se necessário a inclusão e alteração nos
cadastros dos resíduos nos sistemas de gestão SAP e SBAL, buscando a
padronização para possibilitar a introdução do teclado eletrônico nos veículos. O
atual cadastro de resíduos no sistema SAP conta com 190 tipos de resíduos
registrados, os quais nem todos são transportando pela Cenibra logística. Da mesma
forma no SBAL tem registrado uma grande variedade de resíduos e produtos, isso
se deve ao fato de que todo material ou insumo que entra na fábrica deve passar
pela balança. Ainda é possível citar o registro de 45 pontos de origens e 72
destinações diferentes no sistema de balança.
Fonte: Autora
39
Tabela 5: Novo cadastro de destinos
DESTINO
AREA 400 CTR PÁTIO DE DREGS
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
AREA 800 PÁTIO DE MADEIRA
EFLUENTES - ETB
AREA 900 FÁBRICA PÁTIO ENERGÉTICO
FOMENTO FLORESTAL
ATERRO INDUSTRIAL PÁTIO ETA
(INTERMUNICIPAL)
FOMENTO FLORESTAL
BAIA DE DILUIÇÃO PIT CASA DE ÓLEO
(MUNICIPAL)
CAMARGO CORREA CIMENTOS PROJETO FLORESTAL
FUNDO DE PATIO
S/A (INTERMUNICIPAL)
PROJETO FLORESTAL
CASA DE HOSPEDES OUTROS DESTINOS
(MUNICIPAL)
RESERVATÓRIO DE
CENIBRA LOGÍSTICA PARQUE MULTIFUNCIONAL
EMERGÊNCIA
CENTRAL DE ENTULHO PÁTIO DE CASCA USICAL CORRETIVOS DE SOLO
Fonte: Autora
40
Tabela 6: Novo cadastro de origens
ORIGEM
ALMOXARIFADO CENTRAL ETA PÁTIO DA SENHA
Fonte: Autora
41
Figura 25: Alterações no cadastro de destinos
Fonte: Autora
Fonte: Autora
Depois de constatada a necessidade de executar tais alterações foi
realizada uma reunião com membros do Departamento de fabricação (DEFAB-C),
em conjunto com o supervisor de operações da Cenibra logística, técnico
42
administrativo do transporte de resíduos e a estagiária no dia 22 de agosto de 2018,
e ficou estabelecido e registrado em ata (apêndice A), que o novo cadastro de
resíduos seguirá o seguinte formato de acordo com a tabela 4.
Para tais alterações foi realizado atualizações no sistema SAP, com auxílio
do responsável que atua no setor do Departamento de suprimentos (DEPSU)
conforme demonstrado na figura 24, com os respectivos códigos do SAP. O novo
cadastro de origens e destinos seguirá o seguinte formato de acordo com as tabelas
5 e 6.
Fonte: SBAL
43
Figura 28: Alteração de nomenclatura
Fonte: SBAL
Fonte: SBAL
44
Figura 30: Cadastro de novo resíduo
Fonte: SBAL
45
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA, Davi Andrade. Escopo de serviço para parte diária eletrônica. Belo
Oriente, 2018
CENIBRA. ISO 9001 / ISO 14001 / ISO IEC 17025. Disponível em:
<https://www.cenibra.com.br/iso-9001-iso-14001-iso-iec-17025/ / ˃. Acesso em 27
de outubro de 2018.
47
PROCEDIMENTO CENIBRA LOGÍSTICA. CNBLOG00036 – V.0. Procedimento
operacional – Transporte de resíduos
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ANEXO 01 – FORMULÁRIO PARTE DIÁRIA
Fonte: CNBLOG
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ANEXO 02 – PLANILHA ENTRADA DE DADOS
Fonte: CNBLOG.
50
ANEXO 03 – SBAL (sistema de balança rodoviária)
Fonte: CNBLOG.
51
ANEXO 04 – ESCOPO DE SERVIÇO – PARTE DIÁRIA ELETRÔNICA
Fonte: Autora
53
ANEXO 5 – FORMULÁRIO BOLETIM DE APROPRIAÇÃO
Fonte: CNBLog.
54
ANEXO 6 – INDICADOR DE OPERAÇÃO DA PÁ CARREGADEIRA
55
Fonte: CNBLog.
56
ANEXO 7 – FORMULÁRIO CHECK LIST CAMINHÕES
Fonte: CNBLog.
57
ANEXO 8 – FORMULÁRIO CHECK LIST PÁ CARREGADEIRA
Fonte: CNBLog.
58
ANEXO 9 – PLANILHA CHECK LIST CAMINHÃO
Fonte: CNBLog.
59
ANEXO 10 – PLANILHA CHECK LIST PÁ CARREGADEIRA
Fonte: CNBLog.
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