Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Músculo esquelético
Há muitas miofibras, que se origidam no embrião pela fusão dos mioblastos.
Nessas fibras, os núcleos se localizam na periferia das fibras, próximos ao sarcolema. Essa posição do núcleo ajuda
a diferenciar o esquelético do cardíaco (cardíaco = núcleos centrais)
As fibras musculares estão organizadas em forma de feixas envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo chamada
epimísio.
Perimísio: feixes originados do epimísio que
cria septos para o interior do musculo
separando-o em feixes.
Endomísio: lâmina basal da fibra muscular
associada a fibras reticulares que envolve cada
fibra. Escassa população celular constituída de
células do tecido conjuntivo, principalmente
fibroblastos.
Fibras unidas de forma que a contração de
cada fibra atue sobre o músculo inteiro.
A força da contração é variada de acordo com
a quantidade de fibras que são estimuladas
pelos nervos.
Ainda por meio do tecido conjuntivo que a força da contração se estende a outras estruturas como tendões e osso.
Vasos sanguíneos penetram o tecido conjuntivo através de septos do T. conjuntivo e forma uma rede de capilares
entre as fibras..
No T. conjuntivo ainda contém nervos e vasos linfáticos.
Alguns músculos se afilam nas extremidades, onde há uma transição de músculo para tendão. Na região de
transição as fibras colágenas do tendão se inserem sobre dobras complexas do sarcolema.
Cada fibra muscular contém muitos feixes cilíndricos de filamentos (Miofibrilas), são paralelas ao eixo maior da
fibra muscular e consistem no arranjo repetitivo de sarcômeros.
No microscópio eletrônico encontra-se filamentos dispostos longitudinalmente e organizados em uma disposição
simétrica e paralela:
Actina são os filamentos finos
Miosina são os filamentos grossos.
O conjunto de miofibrilas ( actina e miosina) são presos ao sarcolema por proteínas que tem afinidade pelos miofilamenos
e por proteínas do próprio sarcolema (ex: distrofina).
Miofibrilas principais do músculo estriado: Miosina, Actina, tropomiosina e troponina.
Os filamentos grossos são formados por miosina e as outras 3 protínas são encontradas nos filamentos finos.
Actina + miosina = 55% das prot. Do músculo estriado.
ACTINA: polímeros longos (Actina F) formado por duas cadeias monoglobulares (actina G) que se entrelaçam uma
sobre a outra. Moléculas de actina G são assimétricas, Quando se unem para formar a actina F a frente de um monômero
se une com a parte porterior de outro, polimerizando-se.
TROPOMIOSINA: molécula longa e fina constituída por duas cadeis polipeptídicas enrolada uma na outra. Unem-
se pelas extremidades e ocupam o sulco deixado pela ligação das moléculas de actina.
TROPONINA: complexo formado por 3 subunidades: TnT, TnC, TnI.
MIOSINA: é grande. Tem forma de bastão sendo formada por 2 peptídeos enrolados em hélice. Em uma das
extremidades a miosina tem uma saliência globular (cabeça) que contém locais específicos para a combinação com o ATP.
É nela que ocorre a hidrólise do ATP. Nesta parte também é o local de combinação com a actina. Na proteólise, dividese:
1. Meromiosina leve: maior parte da porção em bastão da molécula
2. Meromiosina pesada: saliência globular (cabeça) + uma parte do bastão.
As partes em bastão se sobrepõe a a cabeça se projeta para fora. A Banda H representa uma sobreposição de miosina
constituída da parte em bastão das moléculas. No centro da banda H encontra-se a linha M, corresponde a ligação lateral
entre filamentos grossos adjacentes. Principal enzima dessa linha é a creatinocinase (transfere um fosfato da fosfocreatina
(molécula de reserva energética) para um ADP, fornecendo ATP para as contrações
Mecanismo da contração
Em repouso, o sarcômero consiste em filamentos finos e grossos que se sobrepõem parcialmente. Durante o ciclo
de contração, os dois tipos de filamentos conservam seus comprimentos originais.
A contração deve-se ao deslizamento dos filamentos um sobre os outros. Isso aumenta a zona de sobreposição e
diminui o sarcômero.
Contração inicia-se na faixa A, na qual os filamento finos e grossos se sobrepõem
Interação da actina e miosina no ciclo da contração:
No repouso, o ATP liga-se à ATPase das cabeças de miosina. Nesse estado a actina não pode se ligar a miosina
devido a repressão do sítio pelo complexo troponina-tropomiosina fixado sobre o filamento de actina
E, Para atacar o ATP e liberar energia, a miosina usa a actina como cofator.
O cálcio ao ser liberado liga-se com a unidade TnC da troponina, mudando a configuração espacial dessas 3
subunidades de troponina, empurrando a molécula de tropomiosina mais para dentro do sulco da hélice de actina.
Deixando locais para a cabeça da miosina interagir com a actina. A ATPase libera ADP ATP e energia, fazendo com o que a
cabeça da miosina aumente sua curvatura em relação ao bastão. O movimento da cabeça de miosina empurra o filamento
de actina, promovendo o deslizamento sobre a fibra de miosina.
Apesar de o filamento grosso ter muita cabeças de miosina, em cada momento da contração apenas um pequeno
número de cabeças alinham-se com os locais de combinação da actina
A medida que a cabeça de miosina afasta a actina novos locais de ligação aparecem.
A ponte antiga so se desfaz depois que a miosina se liga a uma nova molécula de ATP
OBS: Rigor Mortis: sem ATP, a cabeça de miosina não volta para o seu lugar inicial, não inicia-se um novo ciclo de
contração e ocorre a rigidez muscular, explicando porque os músculos ficam contraídos e rígidos após a morte.
1 contração = milhares de ciclos de formação e destruição de pontes de actina e miosina.
A contração dura até que o cálcio seja removido e o complexo troponina-tropomiosina ocupem novamente o sítio
de interação da actina com a miosina.
Na contração, a banda I diminui de tamanho porque os filamentos de actina penetram a banda A. ao passo que a
banda H também se reduz, à medida que os filamentos finos se sobrepõe completmente aos grossos. encurtamento do
sarcômero
Fisiologia da contração
OBS, MUITA PARTE VAI SE REPETIR PQ JÁ FOI ABORDADO ACIMA
O músculo esquelético age sobre o esqueleto. Por exemplo, nos membros, o músculo esquelético atua sobre uma
articulação, permitindo, assim, ação de alavanca. O músculo esquelético está sob o controle voluntário (controlado pelo
sistema nervoso central) e exerce papel importante em numerosas atividades, tais como manutenção da postura,
locomoção, fala e respiração.
A estrutura já foi abordado acima
Acoplamento excitação-contração
RECRUTAMENTO
Para aumentar a contração é necessário aumentar a quantidade de fibras captadas. E como todas as fibras de
uma unidade motora são contraídas simultaneamente, deve-se, para aumentar a contração, aumentar a quantidade de
unidades motoras.
vantagem de tal estratégia de recrutamento é que as primeiras fibras musculares recrutadas são as que têm alta
resistência à fadiga.
Além disso, o pequeno tamanho das unidades motoras de contração lenta permite o controle motor fino em
baixos níveis de força. O processo de aumento da força da contração pelo recrutamento de unidades motoras adicionais é
chamado de somação espacial.
O sistema esquelético sustenta o corpo na postura ereta, com consumo relativamente pequeno de energia. No entanto,
mesmo em repouso, os músculos normalmente, exibem algum nível de atividade contrátil.
Os músculos isolados (sem inervação), não estimulados, estão em estado relaxado e são ditos flácidos. Entretanto, os
músculos relaxados no corpo são comparativamente firmes. Essa firmeza ou tônus é causada por baixos níveis de
atividade contrátil em algumas das unidades motoras e é comandada por arcos reflexos dos fusos musculares. A
interrupção do arco reflexo, por secção de fibras sensoriais aferentes, abole este tônus muscular do repouso.
OBS: O tônus no músculo esquelético é distinto do “tônus” no músculo liso
Fadiga
Capacidade de o músculo suprir as necessidades de energia é o principal determinante na duração do exercício
OBS:
Fadiga não quer dizer que se esgotou as reservas de energia.
Parece que a fadiga é iniciada pelos produtos metabólitos gerados durante o exercício.
fadiga pode ocorrer em qualquer um dos pontos envolvidos na contração muscular, do cérebro às células
musculares, bem como nos sistemas cardiovascular e respiratório que mantêm os suprimentos de energia e a distribuição
de O2 para o músculo em exercício.
Durante curtos períodos de tétanos, o suprimento de oxigênio para o músculo é adequado, desde que a
circulação esteja intacta. No entanto, a força/estresse gerado durante esses curtos períodos tetânicos declina
rapidamente para nível que pode ser mantido por longos períodos (Fig. 12-19). Essa redução representa a rápida e quase
total falência das unidades motoras rápidas.
tetania é o quadro de espasmos musculares,
notado, principalmente, nas extremidades e
na face, nos estados hipocalcêmicos.