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PROJECTO DE ESTRUTURAS
Anos 2014/2015
ÍNDICE
CAPÍTULO I ................................................................................................................................ 10
CAPÍTULO II ............................................................................................................................... 11
CAPÍTULO IV ............................................................................................................................. 40
2
CAPÍTULO V .............................................................................................................................. 43
V.2.4 - Concepção.................................................................................................................. 46
B - Treliça Warren................................................................................................................... 49
CAPÍTULO VI ............................................................................................................................. 56
VI - EXERCÍCIOS ................................................................................................................... 56
ANEXO I...................................................................................................................................... 74
3
EXEMPLO - NOTA DE CÁLCULO REFERENTE AO DIMENSIONAMENTO DE UMA
PLATAFORMA METÁLICA ....................................................................................................... 75
Quadro 4.4 - Curvas de encurvadura em função das secções e dos aços ............................ 111
4
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 5.7 - Encurvadura das barras do cordão superior de uma viga treliçada ...................... 51
Figura 5.10 - Vigas de alma cheia - rigidificadores da alma. ....... Erro! Marcador não definido.
5
Fig. 5.11 - Deformação vertical máxima de uma viga contínua com inércia constante e
Figura 6.3 - Viga contínua constituída por um perfil laminado com secção em I ...................... 59
6
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 2.2 - Valores nominais da tensão de cedência fy e da tensão de rotura fu para os aços
de acordo com a EN 10025-2 .................................................................................................... 24
Quadro 2.4 - Valores nominais da tensão de cedência fy e da tensão última à tracção fu para
aços de construção laminados a quente.................................................................................... 25
Quadro 2.5 - Valores nominais da tensão de cedência fy e da tensão última à tracção fu para
secções tubulares ....................................................................................................................... 26
Quadro 3.1- Limites máximos dos deslocamentos verticais segundo a NA.1 .......................... 37
Quadro 4.4 - Curvas de encurvadura em função das secções e dos aços ............................ 111
7
BIBLIOGRAFIA
8
- Reis, A.J. (2001); "Dimensionamento de Estruturas"; IST.
9
CAPÍTULO I
metálicas nomeadamente:
para Edifícios.
estruturas metálicas.
estrutura metálica.
base nas NP-EN -1990 e NP-EN 1991 que já foram dadas na 1ª parte das
10
CAPÍTULO II
11
II.3 - FABRICO DO AÇO E PRODUTOS SIDERÚRGICOS
12
A afinação do material fundido é realizada recorrendo a oxidação com o ar,
o oxigénio puro, ou com uma combinação ar-oxigénio.
Nesta operação distinguem-se fundamentalmente dois processos de
transformação do material fundido em aço, consoante se utilizam os
convertidores ou os fornos rasos.
O convertidor Thomas foi um dos primeiros processos que permitiu o fabrico do
aço recorrendo à insuflação com ar, de modo a melhorar a mistura (ar ou ar +
oxigénio).
13
os aços efervescentes, calmados, calmados especiais e outros com diferentes
características mecânicas e de soldabilidade.
Existem numerosos processos de fabrico de modo a aumentar a tensão de
cedência dos aços.
Estes processos permitem obter hoje aços de construção, com tensões limites
de elasticidade superiores a 700 N/mm2.
É importante, também ter presente, que no final do nosso século mais de
metade da produção do aço é obtida recorrendo à reciclagem.
14
transversal rectangular ou quadrada. A forma final é obtida ou recorrendo a
laminadores com cilindros lisos no caso das chapas ou a cilindros canelados
para os perfis.
15
a - Perfis com secção em forma de I
De referir que a distância entre as faces interiores dos banzos com a mesma
designação é igual para todas as séries: HEA, HEB e HEM. Esta
particularidade é importante na concepção das ligações.
16
Existem também, perfis conhecidos por W, M e S com secção transversal em I,
de origem americana e com algumas diferenças relativamente à resistência e
geometria, comparativamente com as secções europeias
De notar que os perfis com secção transversal em T podem ser obtidos dos
I (IPE, HEA, e HEM, etc.), efectuando um corte longitudinal a meia altura da
alma. Obtêm-se assim as séries designadas IPET, HEAT, HEBT, etc.
Estes perfis são muitas vezes utilizados como madres para o suporte das
chapas de revestimento de coberturas e alçados e também como elementos
secundários.
Na Europa há a distinguir as séries UNP, em que as faces interiores dos
banzos são inclinadas e os UAP com espessura constante em todo o
comprimento dos banzos.
17
c - Outros perfis comerciais
d - Produtos planos
18
As suas dimensões variam entre os 160 a 600 mm na parte respeitante às
larguras e de 5 a 50 mm para as espessuras.
19
Apresentam como principal vantagem o seu reduzido peso, tornando mais fácil
o seu transporte e montagem.
e - Perfis tubulares
Além dos produtos laminados a quente e dos enformados a frio existem outras
formas de colocar o aço em obra, como por exemplo com o recurso ao
forjamento (forjagem por choque ou por prensagem) e a moldagem (metal em
fusão cofrado em moldes).
20
II.3.3 - Aços em estruturas
21
b - Requisitos de Ductilidade
No Anexo Nacional são definidos os valores da relação f u/fy da extensão
após rotura e da extensão última u.
Recomendando-se os seguintes valores:
fu/fy 1.10;
extensão após rotura não inferior a 15%;
u 15 y , sendo Єy a extensão de cedência.
22
K2 - correspondente a uma energia de impacto na rotura não inferior a 40
Joules a uma temperatura de - 20ºC.
(*) - a qualidade aumenta para cada designação de JR a K2.
23
Quadro 2.1 - Classe de qualidade dos aços segundo a EN 1016
24
Quadro 2.3 - Composição química dos aços S235, S275 e S355
25
Notas:
26
CAPÍTULO III
III.1.1 - Acções
27
Figura 3.3 - Temperatura
Este assunto foi também já abordado nas aulas iniciais desta unidade
curricular com base na NP EN 1990 - Bases de Projecto.
28
III.3 - CRITÉRIOS DE VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DAS ESTRTURAS METÁLICAS
A f y
N Rd . pl (3.4)
M0
29
a.2 - Estado Limite Último de Flexão
W pl. y.Rd f y
M pl. y.Rd (3.5)
M0
Wel . y.Rd f y
M el . y.Rd (3.7)
M0
Se Med.y < Mpl.y.Rd ou Med.y < Mpl.y.Rd a secção tem capacidade para resistir ao
estado limite último de flexão.
Se VEd.y < Vpl.y.Rd a secção a secção tem capacidade para resistir ao estado
limite último ao de esforço transverso.
Paras as secções da classe 3 o dimensionamento terá de ser feito em termos
elásticos
N
2
M N .Rd M pl.Rd .1 Ed (3.10)
N pl. Rd
M Sd. y
M Sd. z 1 (3.11)
M M
N . y.Rd N . z.Rd
b - Resistência de elementos
b.1 - Colunas
Resistência à Encurvadura
31
Para barras de secção constante submetidas a um esforço axial uniforme, o
valor de pode ser calculado através da expressão definida na cláusula 5.5.1.2
(1):
1
χ mas χ 1
φ φ λ 2 2
0.5 (3.13)
sendo:
0.5 1 0.2 2
(3.14)
0.5
A A f y
(3.15)
N cr
0.5
E (3.16)
93.9
f y
0.5
235
(3.17)
f
y
b.2 - Vigas
32
Para isso é necessário em primeiro lugar definir a classe da secção do perfil,
com base nas classes dos banzos e da alma, determinados a partir dos
quadros das classes das secções transversais definidas no EC3.
Será necessário proceder depois à verificação da Resistência das Secções
Transversais à flexão a partir da expressão:
W pl. y.Rd f y (3.5)
M pl. y.Rd
M0
fy
Avz
3 (3.9)
V pl. Rd
M0
Se Ved.y > 0.5 Vpl.y.Rd é necessário reduzir o momento resistente a partir das
expressões definidas na NP EN 1993-1-1.
LT W W pl. y f y
M b.Rd M pl.Rd (3.18)
M 1
em que:
W = 1 (secções da classe 1)
fy = 275 MPa
M1 = 1.1
33
LT = factor de redução para a encurvadura lateral por flexão-torção sendo em
função da esbelteza normalizada LT .
0.5
W W pl. y f y (3.19)
LT
M cr
E = 210 GPa
E 210 (3.21)
G 80.8 GPa
21 ν 21 0.3
34
N Sd k y M y.Sd k z M z.Sd (3.22)
1
χ min A.f y ./γ M1 Wpl.y .f y ./γ M1 Wpl.z .f y ./γ M1
em que:
y N Sd
ky 1 1.5 (3.23)
y Af y
W pl. y Wel . y
y y 2 My 4
__
0.90 (3.24)
Wel . y
z N Sd
kz 1 1.5 (3.25)
z Af y
__ W pl. z Wel . z
z z 2 Mz 4 0.90 (3.26)
Wel . z
em que:
LT N Sd
k LT 1 1.0 (3.29)
z Af y
__
LT 0.15 M .LT 0.15 0.90 (3.30)
em que:
y N Sd
ky 1 1.5 (3.23)
y Af y
35
y y 2 My 4 0.90
__
(3.24)
z N Sd (3.25)
kz 1 1.5
z Af y
__
(3.26)
z z 2 Mz 4 0.90
N Sd k LT M y.Sd k z M z.Sd
1 (3.28)
χ z A.f y ./γ M1 LT Wel..y .f y ./γ M1 Wel.z .f y ./γ M1
a - Deslocamentos verticais
Os limites para os deslocamentos verticais são os definidos através da figura
2.13, devem ser especificados para cada projecto e acordados com o dono da
Obra.
36
No caso de não serem combinados outros valores com o dono de obra, os
valores limites recomendados para os deslocamentos verticais em edifícios são
os indicados no Quadro NA.I e ilustrados na figura 4.49.
max 1 2 0 (3.31)
em que:
max - Flecha no estado final relativamente à linha recta que une os apoios;
0 - Conta - flecha da viga no estado não carregado (Estado (0));
1 - Variação da flecha da viga devida às acções permanentes imediatamente
após a sua aplicação (Estado (1);
2 - Variação da flecha da viga devida à acção variável base, associada aos
valores de combinação das restantes acções variáveis (Estado, (2)), ou
seja:
m
QK ,1 0,i Qk ,i (3.32)
i 02
37
b - Deslocamentos horizontais
38
Quadro 3.2 - Nivéis máximos de aceleração aceitáveis
39
CAPÍTULO IV
40
IV.2 - CLASSIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS METÁLICOS
41
IV.3 - CONDICIONANTES NOS PROJECTOS DE EDIFÍCIOS METÁLICOS
Interiores geométricas
volume interior necessário, vãos livres, gabarits;
interligação entre as naves e zonas de acessos;
condicionantes impostos por equipamentos;
obstrução visual (Ex: instalações desportivas).
Exteriores geométricas
enquadramento paisagístico e urbanístico;
acessos;
condicionantes de ordem estética.
Físicas
iluminação natural ou artificial;
isolamento térmico e acústico.
Geotécnicas
fundações directas ou indirectas;
ligações às fundações (encastramentos ou articulações);
introdução de tirantes para absorverem impulsos.
Especiais
pontes rolantes e guinchos;
equipamentos pesados.
42
CAPÍTULO V
V.1.2 - Madres
Vencem os vãos entre os elementos resistentes principais: vigas principais,
asnas, etc.
43
V.2 - VIGAS TRELIÇADAS
Estas vigas são constituídas por dois banzos (o cordão superior e o inferior),
cuja função é análoga à dos banzos de um perfil laminado com secção em I –
resistir ao momento flector, e por um conjunto de barras interiores comprimidas
e tracionadas, as diagonais e os montantes que equilibram o esforço
transverso.
A nomenclatura que se utiliza nas barras das vigas treliçadas é a indicada na
figura 5.1.
44
Podem construir-se diversos tipos de sistemas treliçados em função da posição
da posição das barras interiores:
vigas duplas (em cruz de St. André);
simples (com uma única diagonal entre montantes ou sem montantes);
em K.
e outros casos como os indicados nas figura 2.17.
Nota:
Para grandes vãos recorre-se muitas vezes ao emprego de treliças
secundárias, de modo a diminuir o comprimento de encurvadura das barras
comprimidas ou como apoios das cargas aplicadas entre os nós da treliça
principal.
estruturas de contaventamento;
pontes rolantes.
45
V.2.4 - Concepção
Existem um grande número de parâmetros que intervém na concepção deste
tipo de estruturas nomeadamente:
escolha das secções das barras que a compõem as barras;
tipo de nós;
processo de fabrico;
46
V.2.6 - Critérios iniciais de pré-dimensionamento
Pré-dimensionamento da altura h em função de L:
47
A -Treliça de Culmann
M max
C T (5.1)
h
Vmax (5.2)
D
sen
qL2
M max (5.3)
8
qL
Vmax (5.4)
2
48
B - Treliça Warren
Vmax
D (5.5)
sen
Em que:
qL2
M max (5.6)
8
qL (5.7)
Vmax 49
2
C - Asna tipo
h
hm (5.7)
2
M max T hm (5.8)
A determinação dos esforços axiais nas barras destas estruturas podem ser
realizados com recurso a métodos analíticos nomeadamente:
50
Método do equilíbrio dos nós;
Método de Ritter.
Figura 5.7 - Encurvadura das barras do cordão superior de uma viga treliçada
51
destas barras), a não ser nos casos em que o deslocamento esteja
impedido, recorrendo-se nestes casos a meios apropriados de modo a alcançar
este objectivo, como por exemplo a diafragmas ligados a um sistema de
contraventamento colocado na cobertura.
b - Pré-dimensionamento da alma
De referir que o problema da estabilidade das almas pode ser minorados com o
recurso a chapas de reforço, as quais permitem reduzir as dimensões dos
painéis das almas.
53
Para serem económicos os reforços longitudinais devem garantir que a alma é
pelo menos da classe 3.
Em que:
L é o vão da viga (m)
E é o módulo de elasticidade (N/m2)
I é a inércia da viga (m4)
M é a carga por metro corrente da viga (kg/m).
O ábaco indicado na fig. 5.10 permite calcular a flecha máxima vertical de uma
viga contínua, de inércia constante e com carga uniformemente distribuída em
todo o vão.
54
Fig. 5.11 - Deformação vertical máxima de uma viga contínua com inércia
constante e submetida a uma carga uniformemente distribuída em todo o vão.
55
CAPÍTULO VI
VI - EXERCÍCIOS
VI.1 - EXERCÍCIO 1
Dimensionamento de uma viga treliçada
Considere a viga treliçada simplesmente apoiada, representada na figura com
uma altura constante de 2 m e um vão L = 18.0 m.
O carregamento é o indicado - cargas aplicadas QEd = 150 kN em todos os nós.
As barras dos cordões superiores e inferiores são constituídas por secções em
I em aço S235.
As diagonais e os montantes são formados por secções em UNP também em
aço S 235.
Dimensione as barras dos cordões superiores e inferiores os montantes e as
diagonais mais solicitadas.
Despreze o peso próprio da viga e considere que a viga está contraventada
lateralmente em todos os nós das barras do cordão superior.
56
Figura 6.2 - Aplicação do método do equilíbrio dos nós e de Ritter
57
Prumo mais solicitado (compressão)
O prumo mais solicitado é o mais próximo do apoio. O valor do esforço de
compressão de cálculo é obtido a partir do método de Ritter (ver o corte S2 da
figura 6.2).
Tendo em conta a orientação dos perfis que constituem o montante pode
tomar-se para comprimento de encurvadura fora do plano da treliça (lk = 1.0 h =
2000 mm), que é também a encurvadura condicionante uma vez que se verifica
segundo o eixo menos resistente do perfil.
Optando-se por 2 UNP em aço S235 a secção e uma vez que estão sujeitos à
compressão a secção pode ser facilmente determinada.
Qd
Ra ,d
Nd, diag 2 450 kN 75 kN 676 kN
sen sen 33.7
58
VI.2 - EXERCÍCIO 2
Figura 6.3 - Viga contínua constituída por um perfil laminado com secção em I
59
Dimensionamento da viga à flexão
W pl f y
M Sd.ult M pl.Rd em que M pl.Rd
M0
logo:
IPE 160 (W pl.y = 124 103 mm3, m = 15.8 kg/m, Mpl.y.Rd = 26.5 kNm)
HEA 120 (W pl.y = 119 103 mm3, m = 19.9 kg/m, Mpl.y.Rd = 25.4 kNm).
No caso de se pretender que a estrutura seja mais leve opta-se pelo perfil IPE
160. Caso contrário, se procurar optimizar a altura da viga, escolhe-se o perfil
HEA 120 (opção escolhida).
Verificação ao corte
Av f y
V pl.Rd em que Av A 2 b t f (t w 2r ) t f
M0 3
842 235
V pl.Rd 103.9 10 3 N 104 kN
1.1 3
60
V Sd.ult V pl.Rd
24.9 kN 104 kN
c 60
7.5 10 em que 1 ( f y 235 N / mm 2 )
tf 8
e
d 114 2(8 12)
14.8 72 em que 1 ( f y 235 N / mm 2 )
tw 5.0
61
Considerando para C1 = 1.0 para secções extremas rotuladas.
E 210000 N / mm2
G 80.8 kN / mm2
2 1 v 2 1 0.3
0.25 0.25
W pl2 . y (119 10 3 ) 2
0.0312 mm 1
IzIw 6
2310 10 6489 10
3
0.25 0.25
L2 G I t 1250 2 80.8 59.6 10 3
1 2 1 1.117
EI 2
210 6489 10 6
w
1250 0.0312
LT 34.91
10.5 1.117
LT 34.91
LT 0.372
E / fy 93.9
62
Verificação para o troço 2
Neste caso:
1250 0.0312
LT 25.47
1.879 0.5 1.117
25.47
LT 0.271
93.9
2.Verificação ao E. L. de utilização
Nota: É necessário verificar também que a flecha max no estado final devida às
acções permanentes mais as acções variáveis é inferior a l/200.
63
VI.3 - EXERCÍCIO 3
O cálculo elástico dos esforços na viga contínua nas secções mais solicitadas é
igual a:
Momento flector máximo no tramo do 1º vão:
M max.Sd = 0.075 qSd l2 + 0.2 QSd l
M max.Sd = 0.075 8.3 52 + 0.2 32 5 = 47.6 kNm
Momento e esforço transverso à direita do apoio B:
M B.Sd = -0.1 qSd l2 – 0.1 QSd l
64
M B.Sd = -0.1 8.3 52 – 0.1 32 5 = -36.8 kNm
e
V B.Sd = 0.6 qSd l + 0.6 QSd
V B.Sd = 0.6 8.3 5 + 0.6 32 = 44.1 kN
M Sd M pl . y .Rd M pl .banzo.Rd
ou seja :
M pl .banzo.Rd M Sd M pl . y .Rd
f y bbanzo t banzoa
M pl.banzo.Rd
M0
fu / 3
Fw.Rd a com w 0.8 e Mw 1.25
w Mw
Considerando a = 4 mm
360 / 3
Fw.Rd 4 831 N / mm
0.8 1.25
235 10 3
2l bbanzo 283 mm
831
66
Resistência ao corte da viga
Av ( f y / 3 )
V pl.Rd em que Av A 2 b t f (t w 2r ) t f
M0
842 (235 / 3)
V pl.Rd 103.9 10 3 N 104 kN
1.1
44.1 kN 104 kN
67
VI.4 - EXERCÍCIO 4
68
Af ( h t f ) f y
M Sd .ult M pl .Rd e M pl .Rd em que Af b t f
M0
Dado o valor elevado dos esforços opta-se por um aço do tipo S355.
Escolhendo tf = 30 mm, a largura mínima dos banzos é dada por:
Nota: Ter em atenção que a norma EN 10025 impõe para esta espessura (30
mm) uma tensão limite de elasticidade fy = 345 N/mm2.
Seria possível escolher uma largura para o banzo ligeiramente inferior, uma
vez que o cálculo efectuado se baseia na hipótese conservativa de que os
banzos absorvem a totalidade do momento flector.
Optou-se por uma barra FLB 350 x 30.
Dimensionamento da alma
O esforço transverso é absorvido pela alma.
Optou-se por uma alma com uma espessura tw = 10 mm. É também necessário
verificar se a secção da alma junto ao apoio é suficiente para resistir à reacção
exterior.
69
Verificação da resistência da secção
Uma vez que a espessura tw = 10 mm para a alma a resistência plástica ao
corte da viga é igual a:
(500 30 2) 10 (235 / 3 )
V pl.Rd 542.7 10 3 N 543 kN
1.1
2
VSd.ult 468
2
2 1 2
1 0.524
V pl. Rd 543
flexão Mv.Rd:
1 d w d w
M v.Rd
M 0 2 2
t w (1 ) f y (h t f ) b t f f y
1 500 30 2
2
M v.Rd 10 112 (500 30) 350 30 345
1.1
2
logo:
70
VSd.ult s y
Sd
Iy
em que:
htf 500 30
Sy = b t f = 350 30
6
= 2.47 10 mm
3
2 2
b h 3 (b t w )(h 2t f )
3
Iy
12 12
e:
468 10 3 2.47 10 6
Sd 940 N / mm
1.23 10 9
fu / 3
Sd f vw.d 2a 2 a em que w 0.8 e Mw 1.25
w Mw
71
Verificação da classe da secção
c 235 235
9 em que 0.83
tf fy 345
e:
d 235 235
72 em que 1
tw fy 235
c 166
5.5 9 0.83 7.47
tf 30
d 432
43.2 72 1 72
tw 10
Opta-se por um HEA 800 ou um HEB 650 em aço S235, ou em alternativa por
um HEA 600 ou um HEB 550 em aço S355 de modo a satisfazer a condição de
resistência. Neste caso a condição referente ao limite da altura da viga não
pode ser respeitada com perfis laminados.
Verificação ao E. L. de utilização
Para este caso trata-se de verificar se a flecha satisfaz os valores limites
recomendados.
72
Em vigas de pavimentos considera-se de um modo geral:
l
2
300
20000
51 mm 67 mm
300
tem-se então:
A condição de verificação ao E. L. de utilização satisfeita. É também necessário
verificar se a flecha máxima max no estado final (considerando a flecha da viga
devido às acções permanentes) satisfaz a condição l/250 indicada na NP EN
1990-1.
73
ANEXO I
74
EXEMPLO - NOTA DE CÁLCULO REFERENTE AO DIMENSIONAMENTO DE UMA
PLATAFORMA METÁLICA
Índice
1 - Objectivo
2 - Nota de Cálculo
2.1 - Características Geométricas
2.2 - Critérios de dimensionamento
2.2.1- Introdução
2.3 - Dimensionamento
2.3.1- Acções
Peso próprio dos elementos estruturais
Outras Acções Permanentes
Sobrecargas
2.4 - Combinações de Acções
Estados Limites Últimos
Estados limites de Serviço
2.5 - Envolventes dos esforços Actuantes de Cálculo
2.6 - Verificação da segurança aos Estados Limites Últimos
2.7 - Verificação da Segurança aos Estados Limites Utilização - Deformações
- Deslocamentos máximos
3 - Expressões de dimensionamentos das secções e dos elementos
segundo o EC3
3.1 - Elementos Comprimidos
3.2 - Vigas Metálicas
3.3 - Colunas Vigas
4 - Rácios de Dimensionamento
5 - Tabelas de dimensionamento
6 - Nota de cálculo para o guarda corpos
6.1 - Características Geométricas
6.2 - Ações Consideradas
6.3 - Envolventes dos esforços Actuantes de Cálculo
75
6.4 - Rácios de Dimensionamento
7 - Cálculo Pavimento da Passarela de acesso
8.1 - Características do Pavimento – Grelha 30mmx30mm com barras de 25x3
8.2 - Dimensionamento
9 - Elementos Desenhados
1 - Objectivo
2 - Nota de Cálculo
76
Fig.2 - Características elásticas dos principais perfis
77
2.2 - Critérios de dimensionamento
2.2.1 - Introdução
78
2.3 - Dimensionamento
Acções
Guardas - corpos
j 1
G, j Gk , j P P k ,1 Q,1Qk ,1 Q,i 0,i Qk ,i
i 1
G k, j P A d 2, i Q k , i
j 1 i 1
81
Para os Estados Limites de Utilização:
Combinações características
G
j 1
k, j P Qk ,1 0,i Qk ,i
i 1
Combinações frequentes
G j 1
k, j P 1,1Qk ,1 2,i Qk ,i
i 1
G j 1
k, j P k ,1 2,i Qk ,i
i 1
TABLE: Combination
Definitions
ComboName ComboType CaseType CaseName ScaleFactor
Text Text Text Text Unitless
ELU_SC1 Linear Add Linear Static PP 1.35
ELU_SC1 Linear Static RCP 1.35
ELU_SC1 Linear Static SC1 1.5
ELU_SC2 Linear Add Linear Static PP 1.35
ELU_SC2 Linear Static RCP 1.35
ELU_SC2 Linear Static SC2 1.5
ELU_SC3 Linear Add Linear Static PP 1.35
ELU_SC3 Linear Static RCP 1.35
ELU_SC3 Linear Static SC3 1.5
ELU_Wx Linear Add Linear Static PP 1
ELU_Wx Linear Static RCP 1.35
ELU_Wx Linear Static Wx 1.5
ELU_Wxx Linear Add Linear Static PP 1
ELU_Wxx Linear Static RCP 1.35
ELU_Wxx Linear Static Wxx 1.5
ELU_Wz Linear Add Linear Static PP 1
ELU_Wz Linear Static RCP 1
ELU_Wz Linear Static Wz 1.5
82
ELU_SC1_C1 Linear Add Linear Static PP 1.35
ELU_SC1_C1 Linear Static RCP 1.35
ELU_SC1_C1 Linear Static SC1 1.5
ELU_SC1_C1 Linear Static SC_C1 1.5
ELU_SC1_C2 Linear Add Linear Static PP 1.35
ELU_SC1_C2 Linear Static RCP 1.35
ELU_SC1_C2 Linear Static SC1 1.5
ELU_SC1_C2 Linear Static SC_C2 1.5
Response
ENV_ELU Envelope ELU_SC1 1
Combo
Response
ENV_ELU ELU_SC2 1
Combo
83
2.6 - Verificação da Segurança aos Estados Limites Últimos
Como já foi referido para o cálculo dos esforços devidos às diversas ações, foi
elaborado um modelo de cálculo tridimensional em elementos finitos.
c
se 10.ε classe 1
tf
d
se 72.ε classe 1
tw
a - Esforços de Dimensionamento
85
c - Resistência das Secções Transversais
A f y
N Rd . pl
M0
W pl. y.Rd f y
M pl. y.Rd
M0
Dado que MSd.y < Mpl.y.Rd verifica-se a resistência ao estado limite último de
flexão.
fy
Avz
3
V pl. Rd
M0
86
c.5 - Estado Limite Último de Flexão Composta
N
2
M N .Rd M pl.Rd .1 Sd
N pl.Rd
Sendo:
0.5 1 0.2 2
0.5
A A f y
N cr
0.5
E
93.9
f y
0.5
235
f
y
87
Em que é um factor de imperfeição dado no EC3, dependente da curva de
redução a adoptar, é a esbelteza e Ncr é a carga crítica elástica.
No caso dos elementos comprimidos fazerem parte de uma estrutura sem
deslocamentos lateraiscomo é o caso presente , adopta-se de uma forma
conservativa comprimentos de encurvadura iguais aos comprimentos reais das
barras.
Como nas barras comprimidas NSd < Nb.Rd não há problemas de encurvadura.
A classe dos perfis metálicos foi obtida a partir do EC3 para as seguintes
condições:
Banzo comprimido:
c
se 10.ε classe 1
tf
d
se 72.ε classe 1
tw
Banzo traccionado
Como todas as partes constituintes das secções transversais dos perfis são da
classe 1, as secções são da classe 1.
Nestes casos podes também ser utilizada uma análise plástica para a
verificação da segurança das secções.
88
b - Esforços de Dimensionamento
W pl. y.Rd f y
M pl. y.Rd
M0
Uma vez que MSd.y < Mpl.y.Rd em todas as barras à flexão considera-se
verificada a resistência ao estado limite último de flexão.
89
fy
Avz
3
V pl. Rd
M0
Como a condição VSd.y < Vpl.y.Rd é verdadeira para todas as secções, conclui-
se estar garantida a segurança ao estado limite de resistência ao esforço
transverso.
A resistência dos elementos flectidos à encurvadura lateral por flexão torsão foi
realizada a partir das expressões que se seguem:
LT W W pl. y f y
M b.Rd M pl.Rd
M 1
em que:
W = 1 (secções da classe 1)
fy = 275 MPa
M1 = 1.0
90
0.5
2 EI z k I w kL2 GI t
2
M cr C1 2
kL2 k w I z EI z
E = 210 GPa
E 210
G 80.8 GPa
21 ν 21 0.3
4 - Rácios de Dimensionamento
91
5 - Quadros de dimensionamento
Nas páginas seguintes são apresentados um conjunto de quadros resumo,
referentes ao dimensionamento das secções e dos elementos metálico da
plataforma realizados a partir do"sap2000" para a plataforma .
92
Combinações
Secção Perfil Esforços Atuantes de Cálculo Esforços Resistentes de Cálculo
de Acções
Barra Secção Classe Comprim. Combinação NEd MEd,y MEd,Z VEd,y VEd,Z Ncrd Ntrd Nbrd,y Nbrd,z Mcrd,y Mvrd,y Mbrd,y Mcrd,z Mvrd,z
N.º Tipo - m - KN KN-m KN-m KN KN KN KN KN KN KN.m KN.m KN.m KN.m KN.m
Class
236 L60X6 1.61 ELU_Wxx -5.4 0.0 0.0 0.0 0.0 53.0 162.4 121.1 53.0 1.2 1.2 1.1 1.2 1.2
3
Class
237 L60X6 1.61 ELU_Wxx -2.0 0.0 0.0 0.0 0.0 53.0 162.4 121.1 53.0 1.2 1.2 1.1 1.2 1.2
3
Class
238 L60X6 1.61 ELU_Wx -2.3 0.0 0.0 0.0 0.0 53.0 162.4 121.1 53.0 1.2 1.2 1.1 1.2 1.2
3
Class
239 L60X6 1.61 ELU_Wx -6.5 0.0 0.0 0.0 0.0 53.0 162.4 121.1 53.0 1.2 1.2 1.1 1.2 1.2
3
Class
241 L60X6 1.64 ELU_Wxx -7.1 0.0 0.0 0.0 0.0 51.3 162.4 119.6 51.3 1.2 1.2 1.1 1.2 1.2
3
Class
242 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.0 0.0 0.0 -2.2 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
243 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.0 0.6 0.0 0.0 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
244 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.0 0.0 -2.2 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
245 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.6 0.0 0.0 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
246 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.1 0.6 0.0 0.0 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
247 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.1 0.4 0.0 1.1 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
248 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.1 0.4 0.0 -1.1 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
249 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.1 0.4 0.0 1.1 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
250 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.1 0.0 0.0 -2.2 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
251 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.1 0.6 0.0 0.0 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
252 IPE100 Class 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.0 0.0 -2.2 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
253 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.6 0.0 0.0 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
254 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.0 0.0 -2.2 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
255 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.6 0.0 0.0 0.0 160.5 242.1 238.1 160.5 9.3 9.3 8.0 2.2 2.2
1
Class
256 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.0 0.0 -2.2 0.0 219.4 242.1 238.1 219.4 9.3 9.3 8.9 2.2 2.2
1
Class
257 IPE100 0.51 ELU_SC1 -0.2 0.6 0.0 0.0 0.0 219.4 242.1 238.1 219.4 9.3 9.3 8.9 2.2 2.2
1
Class
258 UPN260 0.51 ELU_Wx -1.1 1.8 -0.9 1.5 -1.1 997.2 1134.3 1134.3 997.2 106.5 106.5 92.1 24.1 24.1
1
Class
259 UPN260 0.51 ELU_Wxx 0.3 0.9 -0.3 -1.8 1.5 997.2 1134.3 1134.3 997.2 106.5 106.5 92.1 24.1 24.1
1
Class
260 UPN260 0.51 ELU_Wx -5.8 1.8 0.3 1.6 0.5 997.2 1134.3 1134.3 997.2 106.5 106.5 92.1 24.1 24.1
1
Class
261 UPN260 0.51 ELU_Wxx 4.7 1.8 0.4 -1.6 -0.6 997.2 1134.3 1134.3 997.2 106.5 106.5 92.1 24.1 24.1
1
94
Combinações Unbraced
Secção Perfil Rácios Factores de Interacção
de Acções lenght
NEd / MEd,y / MEd,z /
Total
Barra Secção Comprim. Combinação NbRd My,Rd Mz,Rd Lby/Ly Lbz/Lz kyy kyz kzy kzz C1
N.º Tipo m - - - - - - - - - - - -
11 UPN260 0.78 ELU_SC1 0.00 0.16 0.01 0.17 14.49 1.65 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
20 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.27 0.00 0.27 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
21 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.34 0.00 0.34 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
22 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.37 0.00 0.37 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
44 UPN260 0.78 ELU_SC1 0.00 0.16 0.01 0.17 14.49 1.65 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
45 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.27 0.00 0.27 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
46 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.34 0.00 0.34 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
47 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.37 0.00 0.37 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
59 L60X6 1.61 ELU_Wxx 0.07 0.01 0.00 0.08 1.00 1.00 0.95 1.04 0.99 1.04 1.00
61 L60X6 1.61 ELU_SC1 0.00 0.02 0.00 0.02 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00
63 L60X6 1.61 ELU_Wx 0.08 0.01 0.00 0.09 1.00 1.00 0.95 1.05 0.99 1.05 1.00
65 L60X6 1.64 ELU_Wx 0.14 0.01 0.00 0.15 1.00 1.00 0.96 1.08 0.99 1.08 1.00
119 UPN260 0.15 ELU_Wx 0.00 0.01 0.04 0.04 75.33 8.60 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
120 UPN260 0.36 ELU_SC1 0.00 0.06 0.01 0.06 31.39 3.58 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
154 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.37 0.00 0.37 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
155 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.37 0.00 0.38 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
156 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.34 0.00 0.34 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
157 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.27 0.01 0.27 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
158 UPN260 1.14 ELU_SC1 0.00 0.16 0.00 0.16 9.91 1.13 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
159 UPN260 0.15 ELU_Wx 0.01 0.01 0.02 0.03 75.33 8.60 1.01 0.60 1.00 1.00 1.00
195 UPN260 0.15 ELU_Wxx 0.01 0.01 0.04 0.06 75.33 8.60 1.01 0.60 1.00 1.00 1.00
196 UPN260 0.36 ELU_SC1 0.00 0.06 0.01 0.06 31.39 3.58 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
197 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.37 0.00 0.37 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
198 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.37 0.00 0.38 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
199 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.34 0.00 0.34 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
200 UPN260 1.25 ELU_SC1 0.00 0.27 0.01 0.27 9.04 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
201 UPN260 1.14 ELU_SC1 0.00 0.16 0.00 0.16 9.91 1.13 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
202 UPN260 0.15 ELU_Wxx 0.00 0.01 0.02 0.03 75.33 8.60 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
95
Combinações Unbraced
Secção Perfil Rácios Factores de Interacção
de Acções lenght
NEd / MEd,y / MEd,z /
Total
Barra Secção Comprim. Combinação NbRd My,Rd Mz,Rd Lby/Ly Lbz/Lz kyy kyz kzy kzz C1
N.º Tipo m - - - - - - - - - - - -
236 L60X6 1.61 ELU_Wxx 0.10 0.01 0.00 0.11 1.00 1.00 0.95 1.06 0.99 1.06 1.00
237 L60X6 1.61 ELU_Wxx 0.04 0.01 0.00 0.05 1.00 1.00 0.94 1.02 1.00 1.02 1.00
238 L60X6 1.61 ELU_Wx 0.04 0.01 0.00 0.05 1.00 1.00 0.94 1.03 1.00 1.03 1.00
239 L60X6 1.61 ELU_Wx 0.12 0.01 0.00 0.13 1.00 1.00 0.96 1.07 0.99 1.07 1.00
241 L60X6 1.64 ELU_Wxx 0.14 0.01 0.00 0.15 1.00 1.00 0.96 1.08 0.99 1.08 1.00
242 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
243 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
244 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
245 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
246 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
247 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
248 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
249 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
250 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
251 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
252 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
253 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
254 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
255 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.07 0.00 0.07 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
256 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.06 0.00 0.06 2.00 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
257 IPE100 0.51 ELU_SC1 0.00 0.06 0.00 0.06 2.00 1.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
258 UPN260 0.51 ELU_Wx 0.00 0.02 0.04 0.06 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
259 UPN260 0.51 ELU_Wxx 0.00 0.02 0.04 0.06 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
260 UPN260 0.51 ELU_Wx 0.01 0.02 0.01 0.04 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
261 UPN260 0.51 ELU_Wxx 0.00 0.02 0.02 0.04 2.00 2.00 1.00 0.60 1.00 1.00 1.00
96
6 - Nota de Cálculo para o guarda corpos
98
6.3 - Envolventes dos esforços Actuantes de Cálculo
99
Fig.20 - Envolvente do Diagrama Vzz
100
Fig.22 - Envolvente do Diagrama N
101
Conclusão
103
Fig.28 - Rácios de Dimensionamento
7.2 - Dimensionamento
104
9 - Elementos Desenhados
106
ANEXO II
107
Quadro 4.1 - Relações máximas comprimento-espessura de componentes
internos
108
Quadro 4.2 - Relações máximas comprimento-espessura de componentes
em consola
109
Quadro 4.3 - Relações máximas comprimento-espessura em cantoneiras e
secções tubulares
110
Quadro 4.4 - Curvas de encurvadura em função das secções e dos aços
111
Abaco 1 - Curvas de encurvadura segundo o EC3-1-1
112
ANEXO III
113
Abaco da resistência à encurvadura por flexão Nb.Rd.Y de perfis Heb100 - Heb300
114
Abaco da resistência à encurvadura por flexão Nb.Rd.z de perfis Heb100 -
Heb300
115
ANEXO IV
116
PROJECTO11
Nas figuras deste projecto está indicada a estrutura de um pavimento de uma garagem
pública para automóveis ligeiros, que é constituída por um conjunto de vigas metálicas
treliçadas afastadas de 4.5 m, que suportam uma laje de betão armado, cujos
materiais são o betão da Classe C35/45 e o aço A500 NR com 0.16 m de espessura.
O peso do revestimento da estrutura metálica corresponde a 1.6 KN/m2 da área do
piso.
b - Admitam que as cordas superiores e inferiores são constituídas pelo mesmo tipo
de perfil HEB em aço S355 JR(EN 100025-2).
b.1 - Dimensione os perfis HEA a adoptar nas cordas superiores e inferiores das
treliças.
117
d - Desenhe à Esc. 1/5 os pormenores da alínea anterior.
DESENHOS
Figura 1 - Planta
d - Verifiquem de acordo com o EC3 a segurança aos estados limites últimos da corda
superior do pórtico
e- Desenhe à Esc. 1/5 dois pormenores tipo da ligação das diagonais às barras dos
cordões superiores e inferiores recorrendo a uma solução soldada.
Figura 1 - Pórtico
119
PROJECTO 3
A figura representa uma asna tipo duma cobertura metálica (Aço S235JR) dum
pavilhão localizado no litoral da periferia de Espinho.
O pavilhão em causa representa uma área em planta de 18m x 60m.
As asnas estão afastadas entre si 6m e as madres são perfis UNP, dispostos
conforme se indica na figura. Admita que o peso da chapa de cobertura e das madres
são equivalentes a uma carga uniforme de 0.2 kN/m2.
Não considere o peso próprio da asna, e admita que os nós da corda inferior estão
contraventados de 6 em 6m, na direcção normal ao plano da estrutura.
120
Figura 1 - Asna
121
ANEXO V
122
Índice
II - Generalidades
VI.1 - Casos de edifícios sem uma face predominante (cl. 7.2.9(6) do EC1)
123
XI - Exercício
XII – Anexos
124
I - Campo de aplicação da NP EN 1991-1-1-4
II - Generalidades
A acção do vento nas estruturas depende de múltiplos factores tais como a velocidade do
vento, a forma das estruturas, as características dinâmicas da estrutura, etc.
Por outo lado a velocidade do vento que é uma variável aleatória pode ser considerada
estacionária em intervalos de tempo convenientemente escolhidos. O seu valor médio é
diferente de zero e corresponde, em geral a uma acção estática, a qual se adiciona uma
componente de turbulência.
Estas componentes dependem de vários factores tais como: forma das construções,
localização geográfica da estrutura, condições metereológicas do local, da altura da estrutura
acima do terreno em que está inserida, das condições de rugosidade aerodinâmica do solo,
etc.
125
Estes fatores são o ponto de partida para a determinação das forças exercidas pelo vento, que
compreendem a determinação de um conjunto de variáveis a partir de expressões definidas na
NP EN 1991-1-1-4.
Concluindo
O vento pode em geral ser considerado como actuando perpendicularmente às superfícies das
estruturas.
De referir que embora se trate de uma acção dinâmica na maior parte das vezes poderá porém
ser quantificada por meio de forças estáticas equivalentes que constitui o método base
previsto na NP EN 1991-1-1-4.
O método estático baseia-se na equação da Mecânica dos Fluidos através da qual é possível
determinar a força F a que está sujeito um corpo quando mergulhado num fluido com uma
velocidade v:
1
F c v2 A
2
Em que:
Poder-se-á concluir que a força devido ao vento não é mais que o produto de três grandezas:
Força = Área de referência x coeficiente de forma x pressão dinâmica
A altura das construções constitui um parâmetro importante na quantificação da acção do
vento, uma vez que esta aumenta com a altura sendo nula na vizinhança do terreno.
126
É importante também distinguir a velocidade média sem efeito de turbulência e a velocidade
de pico (velocidade de rajada) com a influência da turbulência que é a que é considerada na
verificação da segurança das estruturas.
III - Modelação das acções do vento
Poder-se-á concluir que a força devido ao vento não é mais que o produto de três grandezas:
Força = Área de referência x coeficiente de forma x pressão dinâmica
Para a acção do vento nas construções considera-se um conjunto simplificado de pressões ou
de forças cujos efeitos são equivalentes aos efeitos extremos do vento, tendo em conta o
efeito da turbulência atmosférica.
O vento origina vários tipos de forças nas construções tais como: forças exteriores, Fw,e, , forças
interiores, Fw,i., bem como em alguns casos forças de atrito, Ffr, .
A variável mais importante para a quantificação da acção do vento é sem dúvida a velocidade
do vento.
128
De referir que a categoria do terreno pode depender da direcção do vento, ou seja a categoria
do terreno pode ser uma para uma dada direcção do vento e outra para outra direcção.
A categoria de terreno a considerar para uma dada direcção do vento depende da rugosidade
do solo nessa direcção e da extensão com rugosidade de terreno uniforme dentro de um
sector angular de 30 graus definido em torno da direcçao do vento (15º)
Extensão para barlavento - se a construção estiver próxima de uma alteração de rugosidade do
terreno, designadamente:
- a menos de 2 km no caso de uma transição de categoria I ou a menos de 1 km de transição de
um terreno menos rugoso de categoria II ou III deverá ser utilizada a categoria de terreno
menos rugosa.
Para outros casos particulares a ter em consideração deve ser consultada a np-en-1991-1-1-5.
Vb = CdirCseasonVb,0
Em que :
vb , 0 - (valor básico) - Valor característico da velocidade média referida a:
- períodos de 10 minutos;
- independentemente da direcção do vento e da época do ano;
- a uma altura de 10 m acima do solo em terreno do tipo campo aberto.
A velocidade média do vento (isto é sem o efeito da turbulência) a uma altura z acima do solo
é calculada através da expressão:
Vm(z) = Cr(z).C0(z).Vb
129
Em que:
O coeficiente c0(z) é designado por coeficiente de orografia. Nos casos correntes é considerado
igual a 1 (valor recomendado no Anexo Nacional), a não ser em casos em que devido à
orografia de que são exemplos as colinas as falésias as velocidades do vento sejam
aumentadas em mais de 5% ( ver Cl4.3.3 e Anexo A.3).
z
c r z k r ln para z min z 200m
z0
Nota: kr - é o coeficiente de terreno para a categoria do terreno em causa, dependente do
comprimento de rugosidade z0 e é dado pela seguinte expressão :
0.07
z
k r 0.19 0
z0 , II
logo:
0.07
z z
c r z 0.19 0 ln para z min z 200m
0.05 z0
e
O coeficiente c0(z) é designado por coeficiente de orografia. Nos casos correntes é considerado
igual a 1, a não ser em casos em que devido à orografia de que são exemplos as colinas as
falésias as velocidades do vento sejam aumentadas em mais de 5% (ver EN NP 1991-1-1-5).
130
Vb = CdirCseasonVb,0
vb , 0 - (valor básico) - Valor característico da velocidade média referida a:
- períodos de 10 minutos;
- independentemente da direcção do vento e da época do ano;
- a uma altura de 10 m acima do solo em terreno do tipo campo aberto.
1
q p z 1 7 I v z Vm2 z
2
Em que,
Iv(z) - é a intensidade da turbulência, e é dada por:
kl
I v ( z) para zmin z 200m
z
co z ln
z0
Ρ =1.25 Kg/m3
Em que:
I v ( z i ) - Intensidade de turbulência à altura z i ;
c0 ( z ) - Coeficiente de orografia;
131
De referir, que a pressão dinâmica de pico pode também ser expressa do seguinte modo
alternativo:
q p ( z ) ce ( z ) qb
q p ( z) 1 7 I v z 1 vm2 z v z
2
ce ( z) 2 1 7 I v z m
qb 1 2 vb
vb
2
cr z c0 z vb
2
ce ( z ) 1 7 I v z cr z
2
0.07
2
7
0.19 z z
ce ( z ) 1 0
ln
ln z 0.05 z0
z
0
132
Figura - Fluxograma para a determinação da pressão dinâmica de pico
2
30
A relação entre as pressões dinâmicas de pico d as zonas A e B é: q p ( B) q p A q p ( B) 1.23q p A
27
133
III.1.6 - Acções do Vento nas construções
De acordo com a NP EN 1991-1-1-4 para quantificar as forças exercidas pelo vento sobre as
construções ou sobre um seu componente, é necessário multiplicar as pressões dinâmicas de
pico pelos coeficientes de forma através da fórmula mencionada anteriormente, ou seja:
A principal diferença entre eles é que os coeficientes de força incluem já os efeitos relevantes,
incluindo as forças de atrito.
As forças exercidas pelo vento, Fw são determinadas pelas expressões seguintes atendendo ao
tipo de coeficiente de forma que é especificado na Norma para cada caso:
Fw cs cd .c f .q p ze . Aref
Fw cs cd . c f .q p ze . Aref
elementos
134
B - Quando são especificados coeficientes de pressão (cp):
- Forças exteriores
Fw,e cs cd c
superfícies
pe q p ze Aref
- Forças interiores
Fw,i c
superfícies
pi q p zi Aref
- Forças de atrito
Em que:
cscd - coeficiente estrutural
qp(ze) - pressão dinâmica de pico para a altura de referência ze
qp(zi) - pressão dinâmica de pico para a altura de referência zi
Aref - área de referência indicada na Norma para cada uma das situações
Cfr - coeficiente de atrito
Afr - área de referência para o cálculo das forças de atrito (área de superfície exterior paralela
ao vento).
E cf = cf,o.ψ
Notas:
Em edifícios devem ser aplicadas forças de atrito na parte das superfícies exteriores que são
paralelas ao vento e localizadas para além de uma certa distância dos bordos ou dos cantos de
barlavento, sendo que a distância a considerar deve ser igual ao menor valor entre 2b e 4h.
135
Relativamente às forças de atrito quantificadas nos elementos para os quais são fornecidos
coeficientes de pressão, podem ser desprezadas, se a área total de todas as superfícies
paralelas ou pouco inclinadas em relação ao vento for igual ou inferior a 4 vezes a área total de
todas as superfícies exteriores perpendiculares ao vento nos lados de barlavento e de
sotavento.
Este coeficiente tem influência nas forças de pressão exteriores provenientes da ação do vento
e depende de múltiplos fatores.
O coeficiente estrutural CsCd inclui não só o efeito minorativo na acção do vento devido à não
simultaneidade na ocorrência das pressões de pico sobre a superfície da construção cs, mas
também o efeito da amplificação devido às vibrações provocadas pela turbulência do vento cd
em ressonância com a estrutura.
A NP EN 1993-1-1-5 considera para alguns casos se pode tomar para o coeficiente estrutural o
valor unitário. São exemplos:
136
- Chaminés com secções transversais circulares com alturas inferiores a 60 m e a 6.5 vezes o
seu diâmetro.
Nota
Para outras estruturas exceptuando as pontes (ver secção 8 da Norma) e para chaminés,
excluindo os casos indicados na alínea c anterior, o coeficiente estrutural deve ser
determinado com base na cl. 6.3 do EC1, sendo que o procedimento que aí é indicado, é
completado no Anexo B da Norma (passou a normativa em Portugal).
No anexo C é também referido um método alternativo.
138
III.1.9.1 - Determinação de cscd em Edifícios em que h min (10m; 4d) - Anexo D
Edifícios de estrutura de betão com vários pisos de planta rectangular e com paredes
exteriores verticais com uma distribuição regular de rigidez e de massa para valores superiores
a 1.1 pode-se utilizar o procedimento indicado.
139
IV - Coeficientes de Força e de Pressão em Edifícios e outras Estruturas
(Alguns dos casos previstos na Secção 7 da NP-EN 1991-1-1-5 (EC1))
IV.1 - Generalidades
140
Os coeficientes de pressão exterior Cpe aplicáveis a edifícios e partes de edifícios são função
das dimensões da área carregada A, sendo esta a área da construção de que resulta a acção do
vento na secção a ser calculada.
Os coeficientes de pressão exterior são dados para superfícies solicitadas com áreas de 1 m2 e
de 10 m2, sendo representados respectivamente por cpe,1 (coeficientes locais) e por cpe,10
(coeficientes globais).
(as alturas de referência, ze e zi, são função das dimensões dos edifícios)
Pra a quantificação da acção do vento nas paredes, as predes verticais são divididas em 4
zonas: A, B, C e D. Para a zona D que corresponde à parede de barlavento, a figura seguinte
indica as alturas de referência ze e os correspondentes perfis de pressão dinâmica qp(z) em que
se mostra que a pressão dinâmica é função da relação h/b (h é a altura do edifício e b a largura
na direcção perpendicular ao vento).
141
Em relação à parede de sotavento (E) e paredes laterias (A, B e C), o EC1 aconselha apenas a
consideração de uma altura de referência igual à altura do edifício , ou seja ze=h.
Nota:
a - Para valores intermédios de h/d pode ser realizada uma interpolação linear.
b - Os valores indicados no Quadro 7.1 são também utilizados nas paredes dos edifícios com
coberturas inclinadas (2 vertentes e 1 vertente)
c - Em edifícios com h/d >5, o carregamento total devido a acção do vento deverá respeitar as
cls. 7.6 a 7.8 e 7.9.2 da Norma.
d - A falta de correlação das pressões exercidas pelo vento, entre os lados de barlavento e de
sotavento (zonas D e E), poderá ser considerada seguinte forma( cl.7.2.2(3)):
- para edifícios com h/d > 5,a força resultante é multiplicada por 1;
- para edifícios com h/d ≤ 1, a força resultante é multiplicada por 0,85;
- para valores intermédios de h/d, poderá ser efectuada uma interpolação linear.
Coberturas de edifícios
- Coberturas em terraço;
- Coberturas de uma vertente;
- Coberturas de duas vertentes;
- Coberturas de quatro vertentes;
- Coberturas múltiplas;
- Coberturas em abobada e cúpulas
143
Coberturas isoladas
- Coberturas isoladas de uma vertente
- Coberturas isoladas de duas vertentes
- Coberturas isoladas de múltiplas naves
A cobertura e a zona dos beirados deve ser dividida em zonas de acordo com o que está
representado na figura seguinte. A altura de referência ze deve ser tomada igual a h.
144
145
V.3.2 - Coberturas de uma Vertente
146
V.3.3 - Coberturas Múltiplas
Os coeficientes de pressão aplicáveis a cada nave baseiam-se nos valores que são fornecidos
para coberturas de uma vertente - situações a) e b) e de duas vertentes - c) e d).
Na situação b) há que considerar dois casos distintos consoante o sinal de cpe na primeira nave.
Na situação c), o primeiro valor de cpe corresponde ao de uma cobertura de uma vertente;
Os restantes correspondem aos de uma cobertura de duas vertentes
147
Coberturas Isoladas - Disposição das cargas
148
VI - Coeficientes de Pressão Interior
Para a determinação dos coeficientes de pressão interior, cpi, o EC1 define o parâmetro µ
(índice de aberturas) definido na cl. 7.2.9(6) do EC1.
De referir que uma face de um edifício é considerada como predominante, quando a área das
aberturas nessa face é pelo menos o dobro da área das aberturas nas faces restantes do
edifício considerado. (ver cl.7.2.9 (4)).
a) Se a área das aberturas na face predominante for igual ao dobro da área das aberturas
nas faces restantes:
Cpi=0.75 cpe
b) se a área das aberturas na face predominante é igual a pelo menos, três vezes a área
das faces restantes:
Cpi=0.905 cpe
VI.1 - Casos de edifícios sem uma face predominante (cl. 7.2.9(6) do EC1)
149
área das aberturas em que c pe 0
área de todas as aberturas
Nota 1 - Esta regra aplica-se a fachadas e a coberturas de edifícios com ou sem divisórias
interiores.
Nota 2 - Quando não seja possível calcular o valor de µ para determinado caso, ou tal caso não
se considere justificado o coeficiente cpi deverá ser considerado como o valor mais
gravoso entre +0.2 e -0.3
No caso dos edifícios é necessário calcular as pressões exteriores e interiores, sendo que a
pressão resultante num elemento resulta das pressões que actuam sobre as faces opostas
tendo em atenção os seus sinais. As figuras em baixo mostram as pressões numa construção e
os sinais respectivos.
150
VII - Elementos estruturais com secções com arestas vivas
O coeficiente de força cf para elementos estruturais de secções com arestas vivas (ver figuras
7.25 do EC1) é determinado a partir da expressão :
c f c f , 0
em que:
Nota - O Anexo Nacional poderá especificar Cf, 0. Para todos os elementos sem livre
escoamento em torno das extremidades, o valor recomendado é 2.0. Este valor baseia-se em
medições realizadas em condições de baixa turbulência. Em termos de segurança admite-se
que é um valor conservativo.
151
A - Esbelteza efectiva ʎ e coeficiente de extremidade ψʎ
152
VIII - Estruturas Treliçadas Planas
O coeficiente de força cf para estruturas treliçadas de cordas paralelas deve ser obtido através
da expressão:
cf = cf,o.ψʎ
em que:
cf - coeficiente de forças para estruturas treliçadas sem efeitos de extremidade, fornecido pelas
figuras 7.33 a 7.35 do EC1 em função do índice de cheios f do número de Reynolds Re;
A
O índice de cheios f é definido pela expressão
Ac
Em que:
A - soma das áreas das projecções no plano da face perpendicularmente a esse plano, de todos
os elementos e chapas de gousset da face A b l A
i
i i
k
gk ;
l - comprimento da treliça;
d - largura da treliça;
153
bi,li - largura e comprimento do elemento i (ver figura 7.32 do EC2), projectada
perpendicularmente à face;
154
2q p
Nota - A figura 7.35 baseia-se no número de Reynolds calculado com v , sendo qp
(pressão dinâmica de pico à altura de referência ze (definida na secção 7 ou 8 do EC1) indicado
na cl. 4.5 do EC1.
155
X - Acções do Vento em Pontes
A presente secção aplica-se apenas a pontes de tabuleiro único, com um ou mais tramos, de
altura constante e com secções transversais conforme as representadas na figura em baixo.
156
A - Forças exercidas pelo vento sobre os tabuleiros
No caso de tabuleiros de pontes rodoviárias e ferroviárias normais com vão inferior a 125 m,
não é necessário, em geral, utilizar um procedimento de cálculo de resposta dinâmica (cscd
poderá ser considerado =1.0).
Par este efeito, poderá considerar-se que as pontes normais incluem as pontes de aço, de
betão, de alumínio ou de madeira, assim como as construções mistas, cuja forma das secções
transversais do tabuleiro seja abrangida, de um modo geral pelas figuras anteriores.
De notar que esta disposição diz respeito à avaliação dos efeitos do vento sobre o tabuleiro
nos termos da secção 8 da Norma, pelo que não abrange alguns efeitos específicos – como
sejam as vibrações verticais de tabuleiros.
Em alternativa cfx poderá ser obtido dos elementos indicados na figura seguinte, em que:
- Tabuleiros com inclinação transversal – cfx devera ser aumentado de 3 % por grau de
inclinação (max. 25%).
- Tabuleiros com a face exposta ao vento inclinada em relação à vertical - cfx poderá ser reduzido
de 0,5 % por grau de inclinação (max. 30%).
157
C - Forcas na direcção x - Área de referência a considerar (Aref,x = dtot.L)
158
Para combinações de acçoes com carga de trafego, considerar a seguinte altura para (dtot-d),
caso a área de referência resultante seja maior:
- Pontes rodoviárias – altura de 2 m a partir do nível da plataforma de rodagem;
- Pontes ferroviárias – altura de 4 m a partir do nível superior dos carris.
159
XI - Exercício
Resolução
a - Coeficiente estrutural
Uma vez que o pavilhão tem uma altura inferior a 15 m, considera-se para o coeficiente
estrutural cscd=1
b - Pressão dinâmica de referência
qb = 0.5ρvb2
qb = 0.5x(1.25)x(30)2=0.563 KN/m2
160
Terreno tipo II - z0=0.05 e zmin=3m
2
0.19 0.05 ln 5 1.93
0.07
7
c e (5) 1
ln 5
0.05
0.05
0.05
h/d=5/10=0.5
161
ɵ = 10º; α = 15º; e = min (25;2x5) = 10m
Caso 1 Caso 2
Caso 3 Caso 4
g - Forças de atrito
162
Dado que a área total de todas as superfícies paralelas ao vento é igual ou inferior a 4 vezes a
área total de todas as superfícies exteriores perpendiculares ao vento poder-se-á ignorar neste
caso as forças de atrito.
h - Pressões resultantes
Pw =(cpe+cpi)qp(ze)
h.1 - Alçados
h.2 - Cobertura
163
XII - ANEXOS
164
XII.1 - FLUXOGRAMA PARA A DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA DE PICO
k1
I v ( z)
z
c0 ( z ) ln
k1
z0
c0 ( z ) 1
q p ( z ) 1 7 I v ( z ) vm2 ( z )
z
1,25 kg / m 3
2
z0
0,07
z z
k r 0,19 0
z 0, II
c r ( z ) k r ln vm cr ( z) c0 ( z) vb
z 0, II
z0
cseason
vb , 0
Em que:
cr (z ) - coeficiente de rugosidade;
c0 ( z ) - coeficiente de orografia;
* c pi
* wi q p ( z i ) c pi Forças Interiores
w A
1
q p ( zi ) 1 7 I v ( zi ) vm2 ( zi ) Fw,i
2 i ref
Aref
* c pe
Forças Exteriores
* ** we q p ( ze ) c pe Ação do Vento
1
q p ( ze ) 1 7 I v ( ze ) vm2 ( ze )
2 ** Fw,e cs cd we Aref Fw Fw,i Fw,e F fr
cs cd
Forças de Atrito
A fr
F fr c fr q p ( z e ) A fr
c fr
Em que:
cs cd - Coeficiente Estrutural;