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A borboleta e a flor

Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta


Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta
O homem ficou triste pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado.
E então, pensou:
"Também, com tanta gente prá atender..."
Mas, desistiu, e resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa:
Do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores;
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Então, meu amigo, reflita:
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Mesmo se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie!
Tenha a certeza de que Ele sempre te dá o que você precisa no momento certo!
Mas... Nem sempre o que você deseja... É o que você precisa!
Como nosso amoroso Deus nunca erra, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje...
Será a flor de amanhã!

Estratégia

Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira
que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas
no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz,
sobretudo querendo saber o que havia colocado.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras
palavras".
Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera, e não posso vê-la". Mudemos
a estratégia quando não nos acontece alguma coisa.
Gato preguiçoso

Um gato preguiçoso vivia na casa de sua dona, comendo sua ração na hora que desejava,
dormindo quase o dia todo, e vez ou outra brincando com a bola de meia-calça que lhe haviam
dado.
Certo dia ele viu algo se mexer atrás da cortina amarela da sala, mas não deu atenção, "deve ser
o vento" pensou. E logo ouviu sua dona gritando e chamando pelo marido por causa de um rato. O
marido cansado de ver ratos pela casa e o gato dormindo no sofá, decidiu mandar o gato embora.
A dona, que gostava muito do felino, convenceu o marido a tomar uma decisão melhor: deixaram
o bichano sem comida por um mês, e os ratos todos sumiram.

Miolo de pão

Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do
pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo. Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor
parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis
satisfazer o meu desejo". Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem
fim e ele lhe disse: - Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis
comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir ! Assim é
a vida... Muitas vezes nosso julgamento sobre a felicidade alheia pode ser responsável pela nossa
infelicidade... Diálogo, franqueza, com delicadeza sempre, são o melhor remédio.
O prego do diabo

Temos que arrancar o prego do diabo! Você conhece a história do prego do diabo? A história conta
que um homem estava disposto a fazer qualquer coisa a fim de ser milionário; então o diabo
mostrou-lhe uma mansão maravilhosa e disse que a daria, com uma condição: "Está vendo aquele
prego na parede? É meu, sempre será meu, você aceita?" E o homem aceitou. Anos depois, o
homem ofereceu um banquete em sua mansão. Foram convidados os homens mais importantes
da cidade. A festa era um luxo e tudo estava superando as expectativas, quando alguém entrou e
colocou um pedaço de carniça fedorenta no prego da parede. O dono da mansão mandou chamar
os seguranças e expulsou aquele intruso, mas então o diabo apareceu e disse:"Um momento, o
prego é meu e eu tenho direito de usá-lo como eu quiser."Se deixarmos Satanás dominar um
pequeno cantinho do nosso coração isto é o suficiente para que ele transtorne toda a nossa vida.

Pecado Acariciado

Temos que arrancar o prego do diabo! Você conhece a história do prego do diabo? A história conta
que um homem estava disposto a fazer qualquer coisa a fim de ser milionário; então o diabo
mostrou-lhe uma mansão maravilhosa e disse que a daria, com uma condição: "Está vendo aquele
prego na parede? É meu, sempre será meu, você aceita?" E o homem aceitou. Anos depois, o
homem ofereceu um banquete em sua mansão. Foram convidados os homens mais importantes
da cidade. A festa era um luxo e tudo estava superando as expectativas, quando alguém entrou e
colocou um pedaço de carniça fedorenta no prego da parede. O dono da mansão mandou chamar
os seguranças e expulsou aquele intruso, mas então o diabo apareceu e disse:
"Um momento, o prego é meu e eu tenho direito de usá-lo como eu quiser."
Se deixarmos Satanás dominar um pequeno cantinho do nosso coração isto é o suficiente para
que ele transtorne toda a nossa vida.
Perceba o que você tem!

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:- Sr.
Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece.Poderia redigir o
anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os
pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um
ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.- Nem pense
mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.

Moral da história:

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos e vamos longe, atrás da miragem de falsos
tesouros.

Um só time

Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com
deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si,
terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os
outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás.
Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou,
deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os
braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali,
naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Porque?
Voe mais alto

Logo após a 2ª Guerra Mundial, um jovem piloto inglês que experimentava o seu frágil avião
monomotor numa arrojada aventura ao redor do mundo. Pouco depois de levantar vôo de um dos
pequenos e improvisados aeródromos da Índia, ouviu um estranho ruído que vinha de trás de seu
assento. Percebeu logo que havia um rato a bordo e que poderia, roendo a cobertura de lona,
destruir o seu frágil avião. Poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo do perigoso
e inesperado passageiro. Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas.
Voando cada vez mais alto, pouco a pouco, cessaram os ruídos que quase punham em perigo a
sua viagem.
Se o ameaçarem destruir por inveja, calúnia ou maledicência, VOE MAIS ALTO...!!!
Se o criticarem, VOE MAIS ALTO...!!!
Se fizerem injustiças a você, VOE MAIS ALTO...!!!
E...
Lembre-se sempre... os "ratos" não resistem ás alturas.
A abelha e o beija flor

Havia em um certo jardim uma abelha que vivia se deliciando do néctar das flores. Todas as
manhãs ela saia de sua colmeia e voava por entre as flores, alegre e feliz. Aquele jardim era
somente seu. As outras abelhas ficavam perto da colmeia. Ela não. Todos os dias voava longe,
até chegar no seu paraíso, onde podia escolher livremente a flor que lhe serviria de banquete. Mas
certo dia, ela notou algo diferente. Foi em uma flor e não encontrou o precioso néctar. Foi na
outra, e também havia sido sugada. Então ela pensou: - Será que minhas companheiras
encontraram meu paraíso. Enquanto pensava nisso, foi surpreendida por uma visão que a deixou
atordoada. Perto dela, a poucos metros da flor onde estava, havia um beija flor, sugando o néctar
de uma linda rosa vermelha. Furiosa, a abelha voou até ele e, com o ferrão pronto para atacar,
disse: - Quem deu permissão para você vir mexer nas minhas flores? Não sabe que este jardim é
meu? Espantado, o beija flor olhou para a abelha e disse: - Bom dia, dona abelha! - Que bom dia,
nada?. Disse furiosa a abelha. Quem deu permissão para você vir aqui sugar as minhas flores - Eu
não sabia que elas eram suas. Pelo contrário, pensei que elas fossem do Criador. - Elas são
minhas, sim. Eu as encontrei primeiro. Não vou dividi-las com ninguém. Eu venho de longe todos
os dias para sugar o néctar de cada uma delas. Conheço todas, desde que eram ainda pequenas.
Você não tem direito de invadir meu jardim. - Mas existem tantas flores aqui. E, afinal de contas, o
Criador disse que temos que repartir o que temos com os outros.... - Mas eu não reparto nada com
ninguém. Elas são minhas e pronto. Nesta hora, a abelha foi surpreendida por um pardal, que com
muita fome, resolveu arriscar sua sorte, tentando devorar a abelha. Quando ela o viu, voou feito
louca por entre as flores, seguida de perto pela ave esfomeada. Já cansada e vendo que iria se
tornar um banquete para o pardal, ela olha para o beija flor e implora ajuda. O beija flor então voa
na direção do pardal, conversa com ele, que logo voa para longe. Ainda assustada, a abelha
pergunta para o beija flor: - O que você disse para ele que fez com que ele fosse embora tão
rápido? - Eu lhe disse que ali na frente, não muito longe daqui, há uma casa com um lindo jardim.
Nele existem muitas flores, tão bonitas como estas. Disse-lhe também que todas as manhã, por
volta desta hora, o jardineiro joga muita comida para os pássaros. E ai eu lhe perguntei se ele não
preferiria ir lá para se deliciar ao invés de ficar aqui, onde há apenas uma pequena e solitária
abelha como alimento. Vendo que sua vida fora salva pelo beija flor, a abelha disse, um tanto
quanto comovida: - Perdoe-me pelo meu egoísmo. Pode vir sempre que quiser colher o néctar
destas flores. Afinal, elas são tantas e eu não dou conta de todas. Assim, os dois se tornaram
grandes amigos e, todas as manhãs, antes de iniciarem seu banquete, conversavam um pouco
sobre tudo aquilo que o Criador havia lhes dado. Quando deixamos de ser egoístas conquistamos
grandes amigos e descobrimos que aquilo o Criador nos deu pode ser o caminho para a conquista
de grandes amizades. Contribuíção de Paulo Cesar Ramalho Projeto e-mail falando de Jesus
pcramalho@globo.com icq: 209.118.426 www.pastorpaulocesar.hpg.com.br
A águia

A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração maternal se
acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes
aos seus persistentes cutucões: “Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de
cair?”, ela pensou. Esta questão secular ainda não estava respondida para ela....
Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso,
nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo dele, somente o abismo e o ar para
sustentar as asas dos filhotes. “E se justamente agora isto não funcionar?”, ela pensou. Apesar do
medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se
completar. Restava ainda uma tarefa final.... o empurrão.
A águia tomou-se da coragem que vinha de sua sabedoria interior. Enquanto os filhotes não
descobrirem suas asas, não haverá propósito para sua vida. Enquanto eles não aprenderem a
voar, não compreenderão o privilégio que é nascer uma águia. O empurrão era o maior presente
que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. E então, um a um, ela os precipitou
para o abismo... e eles voaram!
Já faz muito tempo que a mediocridade tenta fazer-nos obedecê-la! Já faz muito tempo que
damos atenção aos que nos perguntam: “Por que ser diferente?”, ou que racionalizam: “Vamos
fazer apenas o mínimo exigido”. Já faz muito tempo que concordamos em dar menos do que o
melhor de nós, e ficamos convencidos de que a qualidade, a integridade e a autenticidade são
virtudes negociáveis.
Assim, cara águia companheira, levante vôo! Quando houver terminado este vôo, terá firmado um
compromisso inédito com uma vida de excelência em tudo. Estará tão encorajado que duvido que
possa sentir-se satisfeito em viver nas adjacências da mediocridade outra vez.
E por que deveríamos satisfazer-se lá embaixo? Erga os olhos e mire tão alto que possa começar
a fazer aquilo para que foi criado: um vôo sublime.
Há milênios a águia tem sido respeitada pela sua grandeza. Existe algo inspirador na graça
impressionante de seu vôo, em sua magnífica envergadura, em suas garras poderosas. Ela plaina
sem qualquer esforço em altitudes, insensíveis aos ventos turbulentos que sopram como
chicotadas por entre as fendas das montanhas.
As águias não voam em bandos e tampouco se conduzem irresponsavelmente. Por serem fortes
de coração e solitárias, representam qualidades que admiramos.
Certamente você está ciente do fato de o estilo de vida semelhante ao da águia não ser barato.
Custa caro ser diferente, especialmente quando a maioria está satisfeita em misturar-se e
permanecer como maioria. Não há ímãs na terra mais poderosos, do que a pressão exercida pelos
medíocres.
Embora todos nós tenhamos apenas uns poucos anos para viver neste pequeno planeta, são raras
as pessoas que tomam a decisão de desprezar a “média” e lutar contra a atração forte dos ímãs
medíocres. Enfrente o fato – a tarefa é dura! É como diz o velho provérbio “É duro alçar vôo
altaneiro, sublime, quando estamos rodeados de tantas galinhas!”
A Águia e a Galinha

Leonardo Boff.

História contada por James Aggrey, político e educador em Gana, numa reunião de lideranças
populares, que discutiam os caminhos de libertação do domínio colonial inglês.
“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo
em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas.
Comia milho e rações próprias para galinhas. Embora a águia fosse a rainha de todos os
pássaros”.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto
passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
__ Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia.
Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este
coração fará um dia voar às alturas.
Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a
disse:
__ Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas
asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as
galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
__ Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
__ Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia.
Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
__ Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
__ Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
__ Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia.
Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram cedo. Pegaram a águia, levaram-na para
fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os
picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
__ Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e
voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o
naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se
da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-
se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais
alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...”
E Aggrey terminou conclamando:
__ Irmãos e irmãs! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que
nos fizeram pensar como galinhas. E muito de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas.
Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos.
Voemos como águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para
ciscar.Texto extraído do Livro “A Águia e a Galinha”
A águia e o pardal

O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não
se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de
admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade
em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por
entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a
observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para
reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de
uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi
impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando
voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no
peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas
o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e
vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
- E como te sentes amigo sem poder desfrrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que
podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza.. A vontade é muito grande de realizar este sonho... - O
pardal suspirou olhando para o chão... E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a
observar-te.
- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.
- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são
demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e
experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que
nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em
ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia
que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu.
Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno
pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares
incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e
compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua
vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não
temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles
que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as
formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal
poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega
tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que
compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua
capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
A águia ferida por uma flecha

Voava uma águia nas alturas quando foi atingida por uma flecha e caiu ao chão, mortalmente
ferida. Em seus últimos momentos, a águia reparou que a flecha que a havia ferido trazia penas
em uma das extremidades. "Triste o nosso fim", lamentou a águia, "que damos ao inimigo as
armas para nossa própria destruição".
A árvore das relações

Oi! Tudo bem?


Saia de casa só pelo gosto
de caminhar. Sorria para todos. Faça um
album de família. Conte estrelas. Telefone para seus
amigos Diga: "Amo muito de você!" Converse com Deus. Volte
a ser criança. Pule corda. Apague de vez a palavra "rancor". Diga "sim".
De uma boa risada! Leia um livro. Peça ajuda. Corra. Cumpra uma promessa.
Cante uma canção. lembre o aniversario de seus amigos. Ajude algum doente.
Pule para se divertir, Mude de penteado, Seja disponível para escutar. Deixe seu
pensamento viajar. Retribua um favor. Termine aquele projeto. Quebre uma rotina.
Tome um banho de espuma. Escreva uma lista de coisas que lhe dão prazer. Faça uma
visita. Sonhe acordado. Desligue o televisor e converse. permita-se errar. Retribua uma
gentileza. Escute os gritos. Agradeça a DEUS pelo sol. Aceite um elogio. Perdoe-se...
Deixe que alguém cuide de você. Demonstre que esta feliz. Faça alguma coisa que
sempre desejou. Toque a ponta dos pés. Olhe com atenção uma flor. Só por hoje evite
dizer "não posso". Cante no chuveiro. Viva intensamente cada minuto de Deus.
Inicie uma tradição familiar. Faça um piquenique no quintal. Não se preocupe.
Tenha coragem das pequenas coisas. Ajude um vizinho idoso.
Afague uma criança. Reveja fotos antigas. Escute um amigo.
Feche os olhos e imagine as ondas do mar.
Brinque com seu mascote
Permita-se brilhar. De
uma palmadinha nas
suas próprias costas.
Torça pelo seu time.
Pinte um quadro.
Cumprimente um
novo vizinho.
Compre um
presente para
você mesmo.
Mude alguma
coisa. Delegue
Tarefas. Diga
"bem-vindo"
a quem chegou.
Permita que
alguém o ajude.
A - gra - de - ça!
Saiba que não
está só. Decida-se
a viver com
"paixão": sem ela
nada de grande se consegue.
A árvore dos problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas
coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele
deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu
carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora. O homem que contratou o carpinteiro
ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada. Quando
chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou
junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos. Depois de
abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se! Os traços tensos de seu rosto transformaram-
se em um grande sorriso. Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente. Um pouco
mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore
o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa. "Ah", respondeu
o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas. Como eu sei que não posso evitar ter
problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso traze-los para meus filhos e esposa,
então eu resolvi que toda a noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na
manhã seguinte." "E funcionou?", perguntou o homem já chegando no seu carro. "Se o senhor
quer saber, funcionou melhor do que eu esperava. Todas as manhãs quando eu volto para pegar
meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite
anterior..."
A Assembléia na Carpintaria

Conta-se que na carpintaria houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas
para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe
notificaram que queriam sua renúncia. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais,
passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse
expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o
parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no
tratamento com os demais, entretanto sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se
expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fora o único
perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o
martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou só
novamente, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossos pontos
valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos
fortes.” A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era
especial para lixar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe
capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com seres humanos. Basta observar a comprovar. Quando uma pessoa busca
defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com
sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar
defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.
Você pode usar suas qualidades para ser útil no trabalho de Deus com certeza Ele irá lhe
aperfeicoar.

A Bíblia funciona

Um medico cristão estava lendo sua Bíblia assentado num banco da praça, quando um senhor se
aproximou e reconhecendo o médico disse: - Não posso crer que o senhor, com sua cultura,
consiga ler e acreditar num livro como esse! - Por quê? Perguntou o médico. - Por que nem
sabemos quem escreveu este livro. Eu não acredito numa coisa que nem sequer saiba quem
escreveu. O medico olhou fixamente para o homem e perguntou-lhe: - O senhor acredita e usa a
tabuada? - Sim. uso-a freqüentemente. O senhor sabe quem escreveu a tabuada? - Não, não sei,
respondeu o incrédulo. - Como é então que o senhor acredita e usa algo que o senhor nem sequer
sabe quem escreveu? Perguntou-lhe o médico. O homem embaraçado teve uma idéia brilhante e
respondeu: - É que a tabuada funciona, e tudo mundo sabe disto. - Meu amigo, disse o médico, a
Bíblia também funciona muito bem. E eu poderia mostrar centenas de pessoas que tiveram suas
vidas modificadas pela Palavra de Deus. Seus ensinos são vida para quem os coloca no coração.
A bomba d'água

Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele
chegou a uma casinha velha – uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo
tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou,
fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância,
bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem
parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou que ao lado da bomba
havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: "Você
precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. PS.: Faça o favor
de encher a garrafa outra vez antes de partir." O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá
estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema: Se
bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba
enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse
e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo. Que
deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água
velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções
pouco confiáveis, escritas não se sabia quando? Com relutância, o homem despejou toda a água
na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba começou a chiar.
E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois
um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez
jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar.
Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma
pequena nota ao bilhete preso nela: "Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de
poder obtê-la de volta!"
A Boneca e a Rosa Branca

Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o
Natal. Olhei para toda aquela gente ao meu redor e me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma
eternidade; com tantas coisas para fazer", pensei. O Natal já havia se transformado quase em uma
doença. Estava pensando em dormir enquanto durasse o Natal. Mas me apressei o máximo que
pude por entre as pessoas que estavam no shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma
vez me surpreendi reclamando para mim mesma sobre os preços. Perguntei-me se os meus netos
realmente brincariam com aquilo. Parti para a seção de bonecas. Em uma esquina encontrei um
menino de aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem cara. Estava tocando seus
cabelos e a segurava com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e
perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço, quando dele se
aproximou uma mulher que ele chamou de tia. O menino lhe perguntou: "Sabe que não tenho
dinheiro suficiente?". E a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você sabe que não tem
dinheiro suficiente para comprá-la". A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava
enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino continuou segurando a boneca.
Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele respondeu: "Esta
é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no Natal". Ela estava certa de que Papai
Noel iria trazê-la". Então eu disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas ele me disse: "Não,
Papai Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para
que ela leve até a minha irmãzinha". Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. O menino,
com uma feição triste, falou: "Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-
se com ela". Meu coração quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou: "Pedi
ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe para esperar até
que eu volte do shopping". O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe
que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso algumas fotografias que tinham sido tiradas em frente
ao shopping e me disse: "Vou pedir para o papai levar estas fotos para que a minha mãe nunca se
esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que
ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha". Me dei conta de que o menino havia baixado a
cabeça e ficado muito calado. Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei
algumas notas. Pedi ao menino para que contasse o dinheiro novamente. Ele se entusiasmou
muito e comentou: "Eu sei que é suficiente". E começou a contar o dinheiro outra vez. O dinheiro
agora era suficiente para pagar a boneca. O menino, em uma voz suave, comentou : "Graças a
Jesus por dar-me dinheiro suficiente". Ele falou ainda: "Eu acabei de pedir a Jesus que me desse
dinheiro suficiente para que eu comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha. E
Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca
para a minha mãe também, mas não o fiz. Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da
minha irmãzinha e para a rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas...". Em alguns
minutos a sua tia voltou e eu, despercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as minhas
compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não conseguia deixar de
pensar naquele menino. Segui pensando em uma história que havia lido dias antes num jornal, a
respeito de um acidente, causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e
sua mãe ficara em estado grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher
com vida artificial. Logo me dei conta de que aquele menino pertencia a essa família. Dois dias
mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida das máquinas que a
mantinham viva e morrido. Não conseguia tirar o menino da minha mente. Mais tarde, comprei um
buquê de rosas brancas e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a
mulher do jornal, com uma rosa branca em uma de suas mãos, uma linda boneca na outra, e a
foto de seu filho no shopping. Eu chorava e chorava... Minha vida havia mudado para sempre. O
amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme.
A Bruxa que Encontrou a Cristo

“Quando a coisa começava piorar, eu podia contar sempre com a possibilidade do suicídio que era
a maneira de fugir daquilo.” Barnnet: “No jardim de infância, na aulinha de arte, modelei um
pequeno caixão com um corpinho dentro dele e falei para a professora que aquilo era um
vampiro.” “O dia das bruxas para mim como criança era o mesmo que o Natal era para as demais.
Eu pensava ser uma coisa legal. Sabe como é, coisas travessas eram engraçadinhas, e eu não via
nada de mal nisso. E quando a coisa começasse a piorar, eu poderia contar sempre com a
possibilidade do suicídio que era maneira de fugir daquilo. Eu gostava da idéia de ser morta e não
existir mais.” “Minha infância foi perfeita. Tinha pais perfeitos. Não tínhamos o Senhor em casa,
mas eu tinha tudo o que uma criança gostaria de ter. A fascinação pelo oculto começou cedo
quando ainda estava com 5 anos de idade, e começou com coisas simples como livros de histórias
infantis sobre bruxas e fantasmas. E isso foi crescendo. Chegou a um ponto em que se tornou um
estilo de vida para mim. O que quero dizer é que eu tinha reações diferentes das outras pessoas.
Quando assistia a um filme com vampiros dizia: “Quer saber? Isso é muito legal”. Levei a coisa pra
dentro do coração. Fiz disso minha vida.” A tolerância com as drogas, o álcool e o sexo tornaram-
se também o estilo de vida de Barnnet, e sua fascinação pelo oculto tinha um preço. Quando ela
dormia seus sonhos se tornavam pesadelos difíceis de se distinguirem da realidade. “Algumas
vezes eu podia quase que ouvir alguma coisa vindo pelo corredor. Eu podia senti-la, como se
entrasse no meu quarto. Era tão mal que eu nem podia me mexer ou acordar. Me lembro sempre
que toda vez eu travava uma luta, podia ouvir a mesma voz me dizendo, ‘Você sabe Barnnet, não
lute. Quanto mais você luta, pior pra você.’” Barnnet aumentou o consumo de drogas e álcool na
tentativa de se livrar dos sonhos, mas o resultado era depressão e pesadelos ainda piores. “Eu
sentia essa presença pesada sobre mim, puxando-me para baixo, tentando sugar toda minha vida.
Podia ouvir como que um grito que começava baixinho e ia aumentando cada vez mais até ao
ponto que me deixava surda então acordava eu mesma gritando.” “Lembro que uma noite eu
estava muito deprimida. Queria morrer. Mas, naquela noite, pensei, ‘Bom, vou dar mais uma
chance a mim mesma, vou orar para o diabo.’ Eu queria orar para o próprio Satanás. Eu dizia,
‘Vou orar para Satanás e vou pedir a ele para que me ajude. Vou dar minha vida a ele e pode ser
que ele me ajude e me livre disso.’ Então desenhei um pentagrama no chão, peguei uma vela e a
coloquei num círculo comigo e orei ao diabo e entreguei minha alma a ele naquela noite. Não
aconteceu nada. Chamei, gritei e gritei e ainda assim nada aconteceu. Daí pensei, ‘Bom, isso não
vai funcionar.’” Nada estava dando certo para Barnnet. Nem mesmo seu casamento e a chegada
do primeiro filho conseguiram livra-la daquela depressão. Quando um colega de serviço de Rick,
seu marido, presenteou-o com uma Bíblia, Barnnet começo a se interessar por ela. “Sentei-me e li
um pequeno trecho dela, e comecei a pensar sobre o tinha lido. Naquele momento foi quando
realmente eu comecei a pensar sobre Deus. E quando comecei a ler aquela Bíblia era como se
alguma coisa começasse a me perguntar, ‘E então, onde está sua esperança?’ Pensava que Deus
estava realmente ali, mas não para mim. Era pro padre, pro pastor, pra qualquer outra pessoa,
mas não para mim.” Barnnet disse que finalmente estava pronta para crer que Deus era para ela.
“Eu estava na cozinha ocupada com meu afazeres, e estava tipo que murmurando pra mim
mesma, ‘Bom, Deus, se você pode me tirar o amor que tenho pelas drogas, eu darei minha vida
para você.’ Eu simplesmente disse, ‘Deus...eu não consigo. Não tenho forças para faze-lo.’
Naquela hora eu não entendia, mas eu estava realmente falando com Deus e Deus me ouviu.”
Quando ela foi dormir aquela noite, Barnnet diz que alguma coisa incomum aconteceu. “Foi como
se o brilho de um relâmpago passasse através de mim. Sentei-me de repente na cama, ajeitei-me
e senti-me como se estivesse sóbria – instantaneamente sóbria. De repente uma voz me dizia -
era uma voz confortante, nada apavorantes desta vez – ‘Querida, você vai parar com isto. Você
tem que para com isto. Nunca mais às droga, nunca mais. Você vai para com isso.’ E naquele
momento senti-me como se estivesse sóbria, mas estava com medo. Eu tremia.” “Aquela pequena
oração que fizera na cozinha – não tinha sido nada formal. Era mais como uma conversa. Pra
mim, na verdade, Ele não estava ouvindo. Mas estava. Ele me atendeu. E aquele foi o dia quando
entreguei minha vida ao Senhor. Eu disse, ‘Senhor, é isso aí, vou ser uma cristã, vou viver para
você.’ Nunca mais fui a mesma. Não havia mais escuridão interior, aquela opressão que
atormentava e nunca mais pensei em morrer.” O marido de Barnnet deu sua via a Jesus Cristo
logo depois dela. Eles agora educam seus três filhos onde o amor, não o medo, reina. “O Senhor
trouxe esperança à minha vida. Agora sei quem eu sou e sei porque estou aqui. Ele é fiel.”
Extraído de Amazing Stories da Christian Network Broadcasting

A Caixa do Correio

Na África do Sul um homem recebeu um aviso do correio. Era um pacote. Tinha que pagar U$4,00
para retirá-lo. Pegou o pacote, examinou-o, mas não conseguiu identificar o que tinha dentro. Não
quis pagar os U$4,00. O pacote ficou 15 anos no correio. A caixa era levada de um lugar para
outro dentro da agência do correio. Muitas vezes era usada para apoiar os pés. Até que um dia o
dono da caixa morreu. A caixa foi então leiloada, mas ninguém queria dar nada por ela. Até que
alguém resolveu dar um lance de U$0,50. Ao abrir o pacote… Surpresa!!! Tinha dentro dele 15 mil
dólares. O que aconteceu com aquela caixa freqüentemente acontece com a Bíblia. A Bíblia é
rejeitada como algo sem valor. Mas há dentro dela uma riqueza de valor infinito: Jesus Cristo - A
Vida Eterna.
A Carta

Erli L. de Paula.

Minha história começou numa tarde de setembro de 1988. Minha irmã estava querendo comprar o
seu primeiro carro, e então comprou um jornal de classificados. Deitamos em nossas beliches com
os pés para cima e enquanto ela folheava o jornal, conversávamos sobre vários assuntos. Entre
eles, é claro, namorados e casamento. Eu estava com 22 anos, pensava em casar, ter filhos como
qualquer moça da minha idade. Só que achava que isso não iria acontecer tão cedo, pois já havia
namorado algumas vezes, e me sentia um pouco decepcionada por ainda não ter encontrado a
pessoa certa. Muitos irmãos da igreja estavam orando por mim, pois sabiam desse meu desejo.
Num dado momento minha irmã começou a fazer graça, dizendo que estava lendo um anúncio de
um rapaz que procurava uma moça evangélica e com as minhas características. Pediu para eu
responder. Eu não queria, mas ela insistiu tanto que eu acabei escrevendo. Ela e minha outra irmã
se encarregaram de colocar a carta no correio. Passaram-se alguns dias, e eu recebia, para
surpresa minha, uma resposta. Fizemos a maior algazarra. Comecei a me corresponder com o
rapaz, trocamos os números de telefones e começamos a nos falar quase que diariamente.
Chegou o dia de nos conhecermos pessoalmente. Que ansiedade. Ele veio acompanhado do
irmão e da cunhada para assistir a um culto na minha Igreja. Pensei: "...puxa, como ele é bonito,
alto, loiro,...um gato!". Mas era bastante tímido. Conversamos com meu pastor, que já sabia da
história, e começamos a namorar. Ele passou a vir me visitar nos finais de semana, pois morava
no ABC e eu em Cotia. Deus preparou um casal para hospedá-lo, até que meu pai aceitasse a
idéia de deixá-lo ficar em minha casa. Tudo correu bem, e quando completava um ano de
relacionamento, estávamos nos casando. Assim que casamos, entramos num consórcio de casa
própria. Fomos sorteados três meses depois. Deixamos o aluguel e fomos para a nossa casa. E o
mais incrível é que Deus nos livrou de uma grande perda, pois algum tempo depois o consórcio
faliu. Vou completar onze anos de casada, tenho duas filhas maravilhosas, e o Senhor tem sido fiel
todos esses anos. Estamos terminando a reforma e a ampliação de nossa casa. Mais um sonho
realizado. Um dia meu marido me disse que havia orado para receber uma única carta, e recebeu
só a minha. Olhando para meu marido, ninguém imagina que ele tenha colocado um anúncio para
arrumar namorada, mas essa foi a maneira que Deus usou para nos unir. Afinal, " Ele move céus e
terra em favor de seus filhos " . Erli L. de Paula Igreja Quadrangular - SP erli.lenke@ig.com.br
A carta do inimigo

Oi!!
Eu o vi ontem, quando começou suas tarefas diárias. Você levantou-se sem orar a Deus, o dia
todo você sequer fez menção de orar. De fato, nem se recordou de agradecer pelo alimento. Você
é muito mal agradecido; é isso que gosto em você!
Também satisfaz-me, a enorme falsidade que demonstra sempre que se fala sobre seu
crescimento cristão. Raramente lê a Bíblia, e quando o faz, está muito cansado(a) para isso.
Oras muito pouco e frequentemente ora sem pensar nas palavras que diz. Por qualquer motivo
falta ou chega atrasado nas reuniões de oração. E o que dizer das suas queixas em cooperar na
evangelizações. Tudo isso é fácil pra mim...
Não posso descrever minha alegria que em todo este tempo que esta seguindo teu Deus, não
mudastes teu comportamento. Tantos anos se passaram e continuas comportando-se como no
início, você pensa que não tem nada pra mudar. Você me encanta!! Me recordo das piadas sujas
que você diz e ri da graça que acha nelas.
E eu rio de um filho de Deus que participa disso. A verdade é que ambos passamos bem... A
música vulgar e de duplo sentido que escutas, me encanta. Como sabe quais são os grupos que
gosto de escutar? Também desfruto muito quando difamas e se rebela contra o seu Deus, me sinto
extremamente feliz...
E quando o vejo dançar esses tipos de movimentos que tanto o fascinam? Como gosto!
Certamente quando te divertes de maneira santa, me desilude, mas não há problemas,sempre há
outras oportunidades... As vezes que me fazes serviços incríveis, quando dão mal exemplos aos
filhos e quando permite que percam a inocência, por meio da TV e coisas desse tipo.
São muito perceptivos que logo imitam o que vêem ... Te agrada muito? Me agrada que raras
vezes tenho que tentar-te, porque sempre cai por tua própria conta... Você busca os momentos
próprios e se expõe à situações perigosas... Agora... Se realmente me amas... Não mostre essa
carta a ninguém!! Satanás
A carteira

Uma história de amor verdadeira...... Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei
em uma carteira. Procurei por algum meio de identificar o dono. Mas a carteira só continha três
dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos. No envelope, muito
sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta tentando achar
alguma dica. Então eu vi o cabeçalho. A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás. Tinha
sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor ao
canto esquerdo. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela
escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado Hannah. Era uma carta bonita, mas
não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato
com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no
endereço que havia no envelope. O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar
o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez
uma conexão daquele telefone comigo. Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia
alguém chamada Hannah. Ela ofegou e respondeu: - "Oh! Nós compramos esta casa de uma
família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!" - "E você saberia onde
aquela família pode ser localizada agora?" Eu perguntei. - "Do que me lembro, aquela Hannah
teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrar
em contato eles possam informar". Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que
a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles tinham um número de telefone onde
acreditavam que a filha poderia estar vivendo. Eu lhes agradeci e telefonei. A mulher que
respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo. A coisa toda começa
a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Pra que estava fazendo aquele movimento todo só
para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que
atendeu me falou, - " Sim, a Hannah está morando conosco." Embora já passasse das 10 da noite,
eu perguntei se poderia ir para vê-la.- "Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela
poderá estar na sala assistindo a televisão". Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna
e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me
apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso calmo e um brilho no
olhar. Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela
pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse, - "Esta carta foi o último contato que tive com
Michael". Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente, - "Eu o amei muito.
Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão
bonito. Ele se parecia com Sean Connery, o ator". - "Sim," ela continuou. "Michael Goldstein era
uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele. E", ela
hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu ainda o amo. Você sabe", ela
disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais
encontrei alguém que correspondesse ao Michael..." Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando
passava pela porta da saída, o guarda perguntou, - "A velha senhora pode lhe ajudar?" - "Pelo
menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei
quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira". Quando o guarda viu a carteira, ele
disse, - "Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer
lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três
vezes". - "Quem é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer. - "Ele é um
dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele deve ter perdido em
um de seus passeios". Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira. Lhe falei sobre o que
o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira
disse, - "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi
até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira. Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão
no bolso de trás e disse, - "Oh, está perdida!" - "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós
queremos saber se é sua?" Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse, -
"Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa". - "Não,
obrigado", eu disse. "Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o
dono da carteira". O sorriso em seu rosto desapareceu de repente. - "Você leu a carta?" "Não só li,
como eu acho que sei onde a Hannah está". Ele ficou pálido de repente. - "Hannah? Você sabe
onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele
implorou. - "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu". Eu disse
suavemente. O homem sorriu e perguntou, - "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la
amanhã ". Ele agarrou minha mão e disse, "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que
quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a
amei." - "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo". Fomos de elevador até o terceiro andar.
Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira
caminhou até ela, "Hannah, " ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava
esperando comigo na entrada. "Você conhece este homem?" Ela ajeitou os óculos, olhou um
momento, mas não disse uma palavra. Michael disse suavemente, quase em um sussurro, -
"Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?" - "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você!
Meu Michael!" Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram. A enfermeira e eu partimos com
lágrimas rolando em nossas faces. - "Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem
que ser, será!". Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu
escritório. -"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se
amarrar"! Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a
celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro. O
hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo
com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par. Um final perfeito para
um caso de amor que tinha durado quase 60 anos... Um grande beijo... *

A casa dos mil espelhos

(Folclore japonês) Tempos atras em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido
como a casa dos 1000 espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar.
Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada
com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para
sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas
caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido
com 1000 enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou: - Que lugar maravilhoso! Voltarei
sempre, um montão de vezes. Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão
feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da
porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os
dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele. Quando
saiu, ele pensou, - Que lugar horrível, nunca mais volto aqui. Todos os rostos no mundo são
espelhos. Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra? (Tradução
Sergio Barros - site Fonte Reflexão)
A casa queimada

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que
Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o
piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem
conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva
durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado, porém
vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de
peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha
para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava
proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir
sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha. Um dia, ele estava
pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante,
estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual
tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra
chorando e dizendo em prantos: - Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer
comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor
deixou minha casa se queimar por completo. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim? Neste
mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo: - Vamos rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua
frente um marinheiro todo fardado e dizendo: - Vamos rapaz, nós viemos te buscar... - Mas como é
possível? Como vocês souberam que eu estava aqui? - Ora, amigo! Vimos os seus sinais de
fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar
naquele barco ali adiante. Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o
levaria em segurança de volta para os seus queridos. MORAL DA HISTÓRIA - Quantas vezes
nossa "casa se queima" e nós gritamos como aquele homem gritou? Em Romanos 8,28 lemos que
todas as coisa contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. Às vezes, é muito difícil
aceitar isto, mas é assim mesmo. É preciso crer e confiar!
A cobra, a hiena e o pavão!

Havia num certo lugar uma comunidade composta de várias espécies de aves. Todos viviam em
harmonia. Os patinhos e os marrecos nadavam todas as manhãs no lago, acompanhados dos
cisnes e os gansos. As galinhas e as peruas dividiam a tarefa de levar o filhotes para a escola,
enquanto os papagaios e as maritacas faziam a festa nas árvores, avisando sempre que algum
estranho se aproximava.

Certo dia, uma cobra e uma hiena estavam andando por ali, quando, de repente, viram o pavão.
Ao ver os dois, imediatamente o pavão exibiu seu belo leque de penas coloridas. A hiena passou
imediatamente a rir do pavão, enquanto
a cobra lhe disse:
- Você é muito exibido. É só ver alguém que logo fica todo cheio de orgulho.
- Do que você está falando? Eu não sou orgulhoso não. Apenas estou me espreguiçando...
- Que espreguiçando que nada. Eu conheço você muito bem. Todo mundo por aqui sabe que você
não pode ver alguém que logo fica todo assanhado.
- Espere um pouco. Você está sendo maldosa comigo. Eu nunca fiz isso. E, além do mais, o que é
bonito tem que ser mostrado mesmo ? disse o pavão já um tanto irritado.
- Viu só. E depois diz que não é exibido. Quem lhe disse que este seu penacho é bonito? Só
porque é um pouco colorido? Bem que a dona gansa disse que você era metido.
- A dona gansa disse isso? Que fingida. Ela sempre disse que me achava muito bonito.
- Que nada...ela é falsa. Todos os dias ela se reúne com a dona cisne e com a dona perua para
falarem mal de você. Disseram até que já viram sua esposa paquerando o marreco que vive lá no
lago.
- Que infâmia. Minha esposa sempre foi fiel a mim. Ninguém pode falar nada dela ? disse irritado o
pavão.
A hiena, que a tudo presenciava, continuava rindo sarcasticamente. Vendo que podia tirar algum
proveito da situação, logo entrou na conversa.
- Olha seu pavão, eu penso que a coisa está realmente feia para o seu lado.
Eu não queria magoá-lo, mas a verdade é que ninguém gosta do senhor por aqui. Todos o olham
com desprezo. O galo disse dia desses que está até com medo de que o senhor queira ocupar o
lugar dele, cantando para nos despertar pela manhã.
- Mas quem disse que eu quero cantar? Eu nem pio direito?
- É ? disse a hiena ? mas disseram que o senhor até foi fazer aula de canto para ocupar o lugar do
galo velho. A maritaca e o papagaio estão pensando em convocar uma assembléia da bicharada
para tratar do assunto. E, não querendo fazer fofoca, o senhor nem sabe o quanto o papagaio tem
falado mal do senhor.
Irritado com tudo o que ouviu, imediatamente o pavão correu até onde estavam as outras aves.
Foi logo dando bicadas no galo, no marreco e no papagaio.
Por outro lado, sua esposa foi tirar satisfação com a dona gansa, com dona cisne e com a perua.
Em poucos minutos, só se via penas voando para todos os lados. Enquanto isso, a cobra e a hiena
estavam de longe, assistindo a cena e rindo sem parar.
No final do dia, muitas aves estavam machucadas. Algumas tiveram que se mudar de lugar devido
à confusão. Outras ficaram morando por ali mesmo,
mas sem conversarem umas com as outras. Os filhotes, que culpa alguma tinham no assunto,
foram proibidos de conversar com as outras espécies na escola e de brincarem juntos. E o pavão,
ficou sem sua bela cauda, que foi arrancada durante a briga e sem a esposa, que o abandonou,
levando consigo os filhos, pelo fato de seu esposo ter acreditado nas fofocas.
Já a cobra e a hiena continuaram sendo amigas, até o dia em que a cobra picou a hiena, que
mesmo morrendo, continuou mantendo seu sorriso mórbido.
E a cobra seguiu seu caminho, solitária e rastejando-se, até encontrar outra comunidade onde
pudesse destilar novamente seu veneno.
A conversão opera mudanças

O Espírito do Senhor se apossará de ti, ... e tu serás mudado em outro homem. ... Sucedeu, pois,
que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração. I Sam. 10:6 e 9.Com
a idade de 29 anos, Charles Grandison Finney era um advogado promissor no Estado de Nova
Iorque. Os pastores que haviam tentado despertar-lhe o interesse pelo cristianismo desistiram,
concluindo que ele estava além das esperanças - era um "caso perdido", alegavam.
Até 1821, Finney nunca havia possuído uma Bíblia, mas a fim de tornar mais completa a sua
coleção de livros, adquiriu uma para a sua biblioteca. Mas fez mais do que isso. Começou a ler o
Livro. Ao contrário de Saul, que experimentou uma conversão instantânea, Finney começou
gradualmente a transferir seu interesse, dos Comentários de Blackwood para a Bíblia. Finney
converteu-se, despediu-se de seus clientes e contou a seus colegas advogados que havia recebido
"uma procuração do Senhor Jesus Cristo para pleitear a Sua causa".
Durante os anos que se seguiram, Finney experimentou um sucesso fenomenal como evangelista,
tanto na América como na Inglaterra. Em 1834, estabeleceu o Tabernáculo Broadway, na cidade
de Nova Iorque, e mais tarde se tornou o segundo diretor do Colégio Oberlin. Sua vida foi de uma
dedicação sempre crescente ao Senhor. E tudo isso aconteceu porque um "livro de consulta" lhe
foi parar na biblioteca e posteriormente no coração.
A coragem de Blandina

Blandina a menina escrava mártir da FrançaO povo na região de Gaul nunca tinha visto tal
coragem. Os povos acompanharam de perto o grito vitorioso da menina escrava que mesmo no
meio de sua dor e sofrimento: "eu sou uma cristã e não há nada que faça eu voltar atrás." Mesmo
que a multidão detestava estes cristãos, tiveram que admitir que nunca uma mulher resistiu a tanto
sofrimento e torturas terríveis.
Era o ano 177 em Lyons, Gaul (França). O cristianismo tinha vindo primeiramente a Lyons há 25
anos através de Policarpo de Smyrna (Turquia) onde tinha enviado Pothinus como um missionário
a Gaul. Pothinus tinha estabelecido diligentemente a igreja de Cristo em Lyons e em Viena.
Enquanto a igreja cresceu, a resistência espiritual começou a manifestar, e a perseguição aos
cristãos começou.
Os cristãos foram excluídos dos negócios e de suas casas. Passaram por todos os tipos do
humilhações e de ferimentos pessoais. Os povos tinha autorização para bater, apedrejar e roubar
os cristãos. Quando os crentes eram prendidos e examinados pelas autoridades da cidade,
confessavam corajosamente sua aliança com Cristo.
Ansiosos demais para esperar a chegada do juiz à região, alguns dos moradores da região
temendo ser torturados planejaram todas as sortes de falsas acusações aos cristãos tais como
canibalismo, incesto, e outras práticas demoníacas.Lazer do Feriado
1 de Agosto era um feriado para comemorar o dia da Grandiosidade de Roma e do imperador; o
juiz esperou mostrar seu patriotismo patrocinando o lazer para a cidade inteira. Era caro empregar
gladiadores, lutadores e arqueiros. Seria muito mais barato torturar estes cristãos como a parte do
lazer do feriado! Barbáries Humanos
Os cristãos foram confinados na parte mais escura e mais terrível da prisão; muitos deles
morreram sufocados. Alguns foram colocados no “estoque”; outros foram colocados em um
assento de Ferro Quente onde sua carne era queimada. Este era a pior das barbaríeis onde a
vítima era acorrentada em uma grade sobre carvões ardentes. Um exemplo deste instrumento de
tortura pode ser visto ainda hoje no museu de arqueologia em Lyons.92 anos de torturas
Parecia impossível que alguém poderia viver, sendo torturado cruelmente, contudo ungido pelo
senhor, Pothinus exortava e incentivava a fé. Pothinus, após completar 92 anos em Lyons, morreu
em uma “Pilha” na prisão dois dias após sua tortura no assento do julgamento. Essa pilha pode ser
visitada ainda hoje em Lyon.Sanctus, um diácono de Viena esteve firme em sua fé, mesmo depois
que as placas quentes vermelhas da “Pilha” foram prendidas às partes mais macias de seu corpo.
Era "um exemplo para o outros, mostrando que nada é temível onde está o amor do pai, e nada é
doloroso onde há a Glória de Cristo."
Após ter resistido a tortura, alguns dos cristãos foram levados a um campo onde as bestas
selvagens os devoravam para "lazer" da multidão. Entre o grupo estava a menina escrava
Blandina, que já tinha resistido a torturas e crueldades inimagináveis. Blandina foi suspendida em
uma estaca e exposta às bestas selvagens. Por pareceu pendurar em uma cruz e por causa de seu
sofrimento intenso, inspirou os outros cristãos. Quando a olharam foram lembrados de Cristo que
havia crucificado por eles e todos os que sofreram para a glória de Cristo.
Nenhuma das bestas havia tocado em Blandina, da qual foi retirada da estaca e do molde na
prisão. Os cristãos acreditavam que Deus a tinha preservado para outras competições para que
sua vitória sobre as forças espirituais do mal fossem maior ainda.
No último dia das competições, Blandina foi trazida outra vez com Ponticus, um menino de
aproximadamente 15 anos. Onde a cada dia eram trazidos para testemunhar os sofrimentos de
outros e pressionados a negar sua fé e jurar por ídolos. Ponticus morreu primeiro não negando sua
fé, e Blandina permaneceu firme. Tinha sido muito incentivada por uma visão onde viu ir antes
dela a Jesus. Agora estava pronta. Enfrentou sua morte regozijando como se sendo chamada a
uma festa na união das bestas selvagens.
Depois que os corpos das foram expostos por seis dias, foram queimados às cinzas e jogados no
rio de Rhone. Os corpos daqueles que tinham sufocado na prisão foram jogados para os cães, e
guardas foram enviados para impedir que os cristãos restantes os enterrassem o que os pagãos
não conseguiram foi matar a esperança da ressurreição para os Cristãos.

A corrida do salmão

David Roper.

"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." - Mateus 11:28
O salmão fascina-me. Em cada mês de Agosto percorro algumas milhas para o norte da minha
casa em Idaho e observo estes peixes a realizarem as últimas fases da viagem na sua corrida para
a desova nos bancos de areia nas margens do Lago Creek. Penso sempre na longa viagem que
eles fizeram.
Alguns meses antes eles deixam o Oceano Pacífico e começam o seu curso subindo o rio
Columbia até ao rio Snake, depois subindo até à bifurcação principal do Rio Salmon com o East
Fork até chegar ao Rio de Secesh atingindo o Lago Creek - mais de 1100 kms.
Conduzidos pelo instinto, eles nadam contra as correntes, sobem quedas de água, e rodeiam
represas hidroeléctricas. Apesar das águias, ursos, e muitos outros predadores, eles lutam para
alcançar o seu local ancestral de desova para aí porem os seus ovos.
A sua viagem faz-me lembrar a viagem humana. Nós também temos um instinto para regressar a
casa. "Existe na mente humana, e na verdade por instinto natural, um senso de Deidade," disse
João Calvino. Nascemos e vivemos com o propósito expresso de conhecer e amar a Deus. Ele é a
fonte da nossa vida, e os nossos corações estão inquietos até que nos cheguemos a Ele.
Estás inquieto hoje, dirigido pelo descontentamento e ansiando aquele efusivo "algo mais?" Jesus
Cristo é a fonte da satisfação de tudo o que tu procuras. Vem a Ele hoje e encontra descanso para
a tua alma (Mateus 11:28). OS NOSSOS CORAÇÕES ESTÃO INQUIETOS ATÉ QUE
ENCONTREM O SEU DESCANSO EM CRISTO.Fonte: Nosso Pão Diário
A criança da roça

Ilson Matos.

Vou escrever sobre uma criança do interior, da roça, de apenas oito anos. Existia naquele recanto
uma vendinha de secos e molhados, mais molhados que secos, pois tinha mais bebidas que
comidas. O dono era tio da criança. No interior, a cachaça rola solta, e aquela criança
acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, dia após dia. Não sei se o amado leitor sabe,
mas quando os cachaceiros bebem, estalam a lingua. O menino vendo aquilo, pensou que era
uma delicia o que tomavam e começou a bolar um meio de também participar daquela gostosura.
Ficou na espreita por mais de dois meses, aguardando uma chance de poder saborear a bebida
escondido do tio. Um certo dia, o seu parente se descuidou, ele aproveitou a chance, pegou o copo
de dosagem, colocou uma boa dose e enviou garganta abaixo. O efeito foi totalmente diferente,
todo o seu organismo estava queimando com o alcool, passou mal, esgasgou, e descobriu que a
bebida não era uma coisa de Deus. Nunca mais bebeu, e sua familia gosta até hoje da bebida.
Hoje ele é evangelico, tem uma linda familia, todos trabalhando na obra do Senhor. Já passou dos
50 e sempre agradece a Deus pelos oito anos, quando conheceu a bebida. O Senhor tem um
propósito na vida de cada um de nós, na sua também. ... Ia me esquecendo: AQUELA CRIANÇA
SOU EU.

A Crise

Luiz Almeida Marins Filho.

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, televisão e
nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a
divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e
o povo comprava. As vendas foram aumentando e cada vez mais ele comprava o melhor pão e a
melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender à grande
quantidade de fregueses e o negócio prosperava... Seu cachorro quente era o melhor de toda
região! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar
Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho, já formado, voltou para
casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: --
Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise
no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir
as considerações do filho estudado, o pai pensou: "Bem, se meu filho estudou economia, lê
jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão." Com medo da crise, o pai procurou um
fornecedor de pão mais barato (e, é claro, o pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que
era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela notícia da crise, já não oferecia o seu produto em voz alta... Tomadas todas essas
"providências", as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo, e chegaram a níveis
insuportáveis. O negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o
filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho. -- Você estava certo, meu
filho, nós estamos no meio de uma grande crise. E comentou com os amigos, orgulhoso: -- Bendita
a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise...
A determinação do buldogue

Nas ruas, há quem mude de calçada para evitar cruzar com um deles. Os músculos da boca são
bastantes desenvolvidos, quando o Buldogue Americano participa de caçadas e pega uma presa,
às vezes é necessário usar uma alavanca, feita com um pedaço de pau, para força-lo a abrir a
boca. Utilizado para guarda de propriedades, a caça de porcos selvagens e as lutas com animais.
"Combatiam touros e ursos, numa espécie de farra-do-boi ou farra-do-urso, para divertir platéias".
O Buldogue não se intimida, parte para o ataque até a morte. Uma história conhecida é atribuída
ao reverendo Bob Schuller e relata que um dia estava visitando os membros de sua igreja quando
viu um grande cachorro buldogue correndo na direção da calçada por onde ele estava andando.
Todos os cachorros menores latiram e rosnaram para o buldogue por ele está invadindo território
alheio. Mas o buldogue nunca desviou do caminho que tinha determinado e continuou como se
nada o estivesse atrapalhando. Quando Schuller se aproximou do buldogue, decidiu que não ia se
desviar do seu caminho por causa de um cachorro. No entanto, quando uma colisão se tornou
aparente, foi o pregador que acabou desviando. O velho buldogue nem mesmo parou para olhar o
homem, continuando seu caminho como se não houvesse ninguém ao seu redor. Mas tarde,
naquela noite, Schuller orou pedindo ao senhor que lhe desse o que aquele buldogue tinha,
determinação.

A direção errada

Um homem que habitava na bacia do rio Amarelo decidiu ir um dia à bacia do rio Yangzi, situada
no reino de Chu. Todos sabem que o reino de Chu se encontra ao sul; no entanto o homem, ao
subir na sua carruagem mandou que esta fosse em direção ao norte. --Olhe que está na direção
errada!--disse-lhe alguém a meio do caminho.--Para ir ao reino de Chu deve tomar a estrada sul e
não esta. Está a ir em direção oposta! Mas o viajante respondeu: --Não tem importância. Os meus
cavalos são possantes e velozes. --Você pode ter bons cavalos--disse-lhe o outro,--mas olhe que
se persiste em continuar nesta direção nunca há de chegar ao reino de Chu! Retorquiu o viajante: --
Não tem importância. Levo bastante dinheiro comigo. --Você pode ter muito dinheiro--reconsiderou
o outro,--mas entenda que se teima em seguir nessa direção não haverá maneira de chegar ao
reino de Chu! Tornou a replicar o viajante: --Não tem importância. Eu tenho um excelente
cocheiro. --Bem, faça como quiser,--voltou a aconselhar o outro--mas desde já o previno que
quanto melhores forem os seus cavalos, mais repleta for sua bolsa de moedas e mais exímio o seu
cocheiro, se você se obstinar em seguir nessa direção vai afastar-se ainda mais depressa do reino
de Chu! Fábula chinesa
A escora da memória

Nas regiões mais quentes do Irã, a água potável é uma das coisas mais preciosas da vida. Ela é
colhida em cisternas especiais e geralmente é levada em grandes cântaros por grandes distâncias.
Um pai enviou seu filho para buscar água. "Mas meu filho", disse ele, "leva este cântaro e traz-nos
alguma água, mas toma cuidado para não derrubar a vasilha e derramar a água." Com essas
palavras, estendeu o braço e deu uma sonora bofetada no lado da cabeça do filho. Com os olhos
cheios de água, mas ainda segurando o cântaro, o filho dirigiu-se para a cisterna. "Porque bateste
em nosso filho", perguntou a mãe zangada. "Ele nada fez!" A esse comentário o pai retrucou:
"Essa bofetada será uma escora para a memória dele. Afirmo que, por toda a vida, jamais ele
ousará derrubar um cântaro cheio dágua. De que valeria eu lhe bater depois de ele talvez ter
quebrado o pote?" A história transmite, através de uma situação um tanto hostil, que grandes
lições aprendidas, não são porventura aquelas que corrijam erros, mas sim as que não os deixam
ocorrer. Na vida, nem sempre o aprendizado é anterior ao erro, isso certamente não o invalida,
mas torna-o bem mais árduo e doloroso.

A espera confiante de um milagre

Em uma Faculdade de medicina, certo professor cristão propôs à classe a seguinte situação:
Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a esta senhora,
grávida do quinto filho?
O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose.
Seu primeiro filho nasceu cego.
O segundo morreu.
O terceiro nasceu surdo.
O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a Quinta gravidez.
Que caminho vocês a aconselhariam tomar?
Com base nestes fatos, a maioria dos alunos, não cristãos, concordou em que o aborto seria a
melhor alternativa. O professor, então, disse aos alunos:
- Os que disseram "sim" à idéia do aborto, acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van
Beethoven, um dos maiores gênios da música de todos os tempos.
Grandes projetos e excelentes idéias às vezes são facilmente "abortados" quando as pessoas
envolvidas se vêem diante de situações difíceis.
Tudo exige perseverança, tenacidade e principalmente fé em Cristo Jesus, pois sempre deve
haver a esperança de que terminará bem.
A Esperança

Tenho uma amiga inteligente, talentosa e muito graciosa que mora em Seattle, nos Estados
Unidos. Seu nome é Carolyn Martin. Mas Carolyn sofre de paralisia cerebral, e o drama específico
de sua situação é que os sinais visíveis da enfermidade – movimentos desengonçados com os
braços, baba, fala com dificuldade, uma cabeça bamboleante – levam as pessoas que se
encontram com ela a ficar imaginando se ela é retardada. Na realidade, sua mente é uma das
partes que funcionam perfeitamente; o que lhe falta é o controle muscular. Carolyn viveu quinze
anos numa casa para retardados mentais, porque o Estado não tinha nenhum outro local onde pô-
la. Seus amigos mais chegados eram pessoas como Larry, que arrancava de si todas as roupas e
comia as plantas ornamentais da instituição, e Arelene, que só sabia falar três sentenças e
chamava todo mundo de “ mamãe ”. Carolyn decidiu escapar daquela casa e encontrar um lugar
significativo para si no mundo lá fora. Finalmente ela conseguiu mudar-se e ter o seu próprio lar.
Ali, as tarefas mais triviais representavam um desafio avassalador. Levou três meses para ela
aprender a preparar um bule de chá e servi-lo nas xícaras sem se escaldar. Mas Carolyn alcançou
esse e muitos outros feitos. Matriculou-se numa escola de segundo grau, formou-se, então foi
estudar na faculdade de sua cidade. Todo mundo no campus da faculdade conhecia Carolyn como
“ a deficiente física ”. Viam-na sentada numa cadeira de rodas, encurvada, com grande esforço
datilografando as anotações num aparelho denominado Canon Communicator. Poucos sentiam
–se à vontade em conversar com ela; não conseguiam acompanhar os sons desordenados que
fazia. mas Carolyn perseverou, gastando sete anos para fazer um curso de ciências humanas que
normalmente levaria dois anos para completar. Em seguida, ela matriculou-se numa faculdade
luterana com o objetivo de estudar a Bíblia. Depois de estar dois anos ali, solicitaram-lhe que
falasse aos colegas na capela. Carolyn trabalhou muitas horas em cima do que ia falar.
Datilografou A mensagem em sua forma definitiva - na sua velocidade média de quarenta e cinco
minutos por página – e pediu à sua amiga Josee que a lesse em seu lugar. Josee tinha uma voz
forte e clara. No dia do culto na capela, Carolyn estava sentada em sua cadeira de rodas, do lado
esquerdo da plataforma. De quando em quando seus braços convulsionavam-se sem qualquer
controle, sua cabeça pendia para um dos lados de modo que quase encostava no ombro, e
algumas vezes um filete de saliva escorria até a blusa. Ao seu lado estava Josee, que lia o texto
belo e maduro que Carolyn havia escrito, centrado nesta passagem bíblica: “ Temos, porém, este
tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. ” ( 2
Coríntios 4:7 ) Pela primeira vez, alguns estudantes viram Carolyn como um ser humano
completo, como eles mesmos. antes disso, a mente de Carolyn, uma mente muito boa, tinha
sempre sido restringida por um corpo “ desobediente ”, e dificuldades de fala haviam mascarado
sua inteligência. Mas, ao ouvir sua mensagem lida em voz alta enquanto olhavam para ela no
palco, os estudantes puderam enxergar além do corpo numa cadeira de rodas e imaginar uma
pessoa completa. Com sua fala entrecortada Carolyn me contou sobre aquele dia, e eu só
consegui entender mais ou menos metade das palavras. Mas a cena que descreveu tornou-se para
mim uma espécie de parábola da transposição *: uma mente perfeita presa dentro de um corpo
espástico, sem controle, e cordas vocais que falhavam a cada duas sílabas. A imagem
neotestamentária de Cristo como sendo a cabeça do corpo assumiu um novo significado para
mim; adquiri uma noção tanto da humilhação que Cristo experimenta em seu papel como cabeça,
como também da exaltação que concede a nós, os membros de seu corpo. Nós, a igreja, somos
um exemplo da transposição levada ao extremo. Lamentavelmente não oferecemos prova
inquestionável do amor e da glória de Deus. Algumas vezes, à semelhança do corpo de Carolyn,
obscurecemos a mensagem em vez de a transmitirmos. Mas a igreja é a razão por detrás de toda
a experiência humana, a razão primeira para existirem seres humanos: para de alguma forma
deixar que outras criaturas que não são de Deus levem a imagem de Deus. Ele julgou que isso
valia a pena, o risco e a humilhação. * TRANSPOSIÇÃO -> Milagre da Transposição: Que corpos
humanos possam ser vasos cheios do Espírito Santo, que atos humanos corriqueiros de caridade e
bondade possam tornar-se nada menos do que a encarnação de Deus na terra. Jesus Cristo, disse
Paulo, agora atua como a cabeça do corpo. Sabemos como uma cabeça humana realiza sua
vontade: traduzindo, num sentido descendente, ordens que as mãos e os olhos e a boca possam
entender. Um corpo saudável é aquele que segue a vontade da cabeça. Dessa maneira, o Cristo
ressurreto realiza sua vontade através de nós, os membros de seu corpo. Deus está calado ?
Respondo a essa pergunta com uma outra: A igreja está calada ? Nós somos seus porta-vozes, as
cordas vocais que Ele designou neste planeta. Um plano de uma transposição assim chocante
garante que a mensagem de Deus algumas vezes pareça confusa ou incoerente; garante que
Deus algumas vezes pareça calado. Mas a incorporação era o seu objetivo, e, à luz disso, o Dia de
Pentecostes torna-se uma metáfora perfeita: a voz de Deus na terra, falando através de seres
humanos em formas que até eles não conseguiam compreender.

A Existência de Deus

Damico era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior. Era um homem
bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do
eu mundo material. Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos
prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria
morrer. Muito nervoso e após insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia para pegar o
remédio. Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio
mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas. Minutos depois,
percebeu que havia entregado o remédio errado para criança e, se aquela mãe o tomasse, seria
morte instantânea. Desesperado, tentou alcançar a criança mas não teve êxito. Gritou em
desespero.. e o tempo passava e nada acontecia. Sem saber o que fazer e com a consciência
pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus que não o
deixasse passar por assassino. O tempo passava e ele, de joelhos ficava pensando que a mulher
poderia já estar morta e, certamente, ele teria de pagar por isso. Refletiu sobre suas intemperança,
sobre seu mau humor principalmente sobre sua insensatez. De repente, sentiu uma mão tocar-lhe
o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com acriança em prantos. Naquele momento ficou
desconsolado. Mas tinha uma certeza: Deus, de fato, não existia. Já podia imaginar o que estava
para lhe acontecer. O choro e o olhar triste daquela criança lhe atravessava a alma. No entanto,
como um lampejo de sabedoria, perguntou ao menino o que lhe havia acontecido. Então aquela
criança começou a dizer: - "Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro
do remédio, dá pro senhor me dar outro?" Deus existe e te conhece pelo teu nome. Ele sempre
tem o melhor para você, por mais que as circunstâncias mostrem o contrário. Creia neste amor
que é maior do que qualquer um dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil
resolução. Creia na vida melhor que Ele tem preparada para você! Creia neste amor!
A fábula do velho sábio

Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem
extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os
moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro.
Subjugou muitas aldeias. Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma
pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio. Quando o
pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir
rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro
entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas. Até
que chegou na casa do velhinho. O velhinho, quando o viu se assustou. E sem piedade, foi
dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último
desejo, antes de passá-lo pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o
guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou
aquilo uma besteira. -"Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta." Mas, se esse
era o último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com um
golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-" Muito bem" disse o velhinho. -"O senhor
cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez." O guerreiro
deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar louco, pois todo mundo sabe que
isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na árvore outra vez". O velhinho então lhe
respondeu: - "Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as
pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem
aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece
morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".
A fé e a corda

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu,
depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para
ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma
escalada dessa dificuldade.
Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para
acampar resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um
breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não
se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas
estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma "parede", a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu... Caía a uma
velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas
na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele
continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos
felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que
quase o partiu pela metade ... shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas
de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele
nada alem do que gritar:
"Oh, meu Deus! Me ajude!"
De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
"O que você quer de mim, meu filho?"
"Me salve, meu Deus, por favor!"
"Você realmente acredita que eu possa te salvar?"
"Eu tenho certeza, meu Deus."
"Então corte a corda que tem mantém pendurado..."
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que
se fizesse isso morreria...
Conta o pessoal de resgate que ao outro dia encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado
com força com as suas duas mãos a uma corda ... a tão somente dois metros do chão.
E você, que tão seguro você está da sua corda? Por que você não a solta?
A Felicidade

Um dia, Deus e os anjos se reuniram e decidiram criar um homem e uma mulher. Planejaram criá-
los à sua imagem e semelhança. Então, um deles disse: - Esperem! Se vamos criá-los à nossa
imagem e semelhança, irão ter um corpo igual ao nosso, força e inteligência igual a nossa!
Devemos pensar em algo que os diferencie de nós, senão estaríamos criando novos deuses.
Devemos tirar-lhes algo, mas o que poderíamos tirar? Depois de muito pensarem, chegaram à
conclusão que deveriam tirar-lhes a FELICIDADE, mas o problema era onde escondê-la para que
nunca encontrassem. Então começaram a discutir... - Vamos escondê-la na montanha mais alta da
Terra! - Não te recordas que demos força a eles? Alguém conseguirá subir até o topo desta
montanha e saberão onde ela está. - Então vamos escondê-la no fundo do mar! - Também não
seria um bom lugar, pois lhes demos inteligência e alguém certamente vai criar alguma máquina
que os fará submergir e encontrá-la. - Quem sabe, possamos escondê-la em um planeta bem
distante! - Também não seria eficaz, pois lhes demos a curiosidade e a ambição, portanto, irão
querer ultrapassar limites e logo criarão algo para voar pelo espaço e certamente a encontrarão.
Depois de muito discutirem e não chegarem a nenhuma conclusão, o sábio anjo que não havia
falado, pediu a palavra e disse: - Creio que sei onde poderemos colocar a FELICIDADE em um
lugar que eles nunca descobrirão! Todos ficaram espantados e lhe perguntaram..... - Então nos
diga, onde? E ele respondeu: - Colocaremos a FELICIDADE dentro deles, pois estarão tão
preocupados buscando-a fora, que nunca a descobrirão. Todos ficaram de acordo e desde então
tem sido assim: "O HOMEM PASSA A VIDA TODA BUSCANDO A FELICIDADE SEM SABER
QUE A TRAZ CONSIGO MESMO".
A fita rosa

O que os homens tem a ver com o câncer de mama ? Um elegante homem de meia-idade entrou
calmamente em um café e sentou-se. Antes de fazer seu pedido, ele pode perceber que um grupo
de rapazes, sentados a uma mesa próxima, estavam rindo dele. Ele logo deduziu que o motivo era
uma pequena faixa rosa na lapela de seu terno. Muito incomodado com a situação, ele mostrou a
faixa aos rapazes e perguntou: - E isto? Todos gargalharam. Um deles disse: - Desculpe-me cara,
mas nos estávamos apenas comentando como esta pequena faixa fica bonita no seu terno azul. O
homem, então, tranqüilamente, convidou-o para sentar-se com ele.O rapaz, apesar de
constrangido, concordou. Educadamente, o homem lhe explicou que estava usando a faixa para
alertar as pessoas sobre o câncer de seio. E concluiu: - Eu uso isto em honra da minha mãe. O
dialogo prosseguiu: - Oh, lamento amigo. Ela morreu de câncer nos seios... - Não. Ela esta viva e
passa bem. Entretanto, seus seios alimentaram-me na infância, e confortaram-me quando estava
assustado, ou sentia-me solitário.Eu sou muito grato pelos seios de minha mãe e por sua saúde. -
Hummm, retrucou o rapaz - sei... - E eu uso esta faixa em honra de minha esposa também. - E ela
também esta ok? - Oh, sim. Ela esta ótima. Seus seios tem sido uma grande fonte de amor e
prazer para nos dois; e com eles, ela nutriu e alimentou a nossa linda filha ha 23 anos. Eu sou
agradecido pelos seus seios e por sua saúde também. - Humm. E eu suponho que você use isto
em honra de sua filha também? - Não. E muito tarde para honrar a minha filha, usando isto agora.
Minha filha morreu de câncer nos seios ha um mês. Ela pensou que ela era muito jovem para ter
esta doença; e quando, acidentalmente, notou um pequeno inchaço nos seios, ela ignorou-o. Ela
pensou que estava tudo bem, uma vez que não sentia dores; e que não havia motivos para
preocupar-se. Chocado e envergonhado, o soberbo rapaz disse: - Oh, cara, eu lamento muito. -
Então, em memória de minha filha, eu, orgulhosamente, também uso esta pequena faixa rosa.
Através dela, tenho tido oportunidades de elucidar as pessoas. Agora, vá para casa e converse
com sua esposa e suas filhas, sua mãe e seus amigos. E o homem, então, deu ao rapaz uma faixa
para que ele também a usasse. O rapaz ergueu a cabeça, vagarosamente, e pediu: - Você me
ajuda a coloca-la? III João 1:2 "Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde,
assim como e prospera a tua alma." Este e o mes da mulher e devemos nos conscientizar sobre o
câncer de mama. Se você e mulher, faca auto-exames regularmente e, anualmente, mamografias.
Seja você mulher ou homem, encoraje as mulheres que você ama a fazerem o mesmo. "Porque
gastar dinheiro com guerras, guerrilhas inúteis, foguetes espaciais, ao invés de gastar com a cura
do câncer, aids, a fome...?" "Este é um verdadeiro holocausto!" Fonte: Palavra Divina
A flor da honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país,
estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se
achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa
celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do
palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza,
pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar
em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e
indagou incrédula :
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte.
Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o
sofrimento uma loucura. E a filha respondeu :
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a
escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto
já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas
moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas
intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais
bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não
fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo,
sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não
tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua
semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não
precisava se
preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de
todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez
mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam
passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua
mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois
não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada
estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor
mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia
presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma
das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o
resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais
inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que
nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da
honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. A honestidade é como uma flor
tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor
- Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos
rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .
A Força do Perdão

Um certo beduíno estava dentro da sua tenda ao sol da Palestina quando entrou correndo um
garoto adolescente, que se refugiou atrás dele, chorando e grunhindo. Logo em seguida chegou
uma turba alvoroçada, empunhando cacetes e facas. Abriram a portinha da tenda e disseram ao
beduíno: "Dá-nos este menino porque ele é um assassino". O beduíno respondeu: "Mas há uma lei
entre nós que diz que quando um assassino se refugia numa tenda e o dono da tenda lhe der
abrigo e guarida, ele está absolvido. Eu me compadeci deste garoto, quero perdoar-lhe". E o
garoto tremia... Mas eles disseram: "Você quer perdoá-lo porque não sabe o que ele fez e nem a
quem matou". O beduíno falou: "Não importa, eu quero perdoá-lo". Os homens então afirmaram:
"Ele matou seu filho. Vá ver o corpo dele sangrando na areia ali fora". O beduíno caiu num
profundo silêncio, depois, enxugando as lágrimas, disse: "Então eu vou criá-lo como se fosse o
meu filho a quem ele matou". Este é o padrão do perdão divino para nós.
A Glória do Burrinho

Ivan Espíndola de Ávila.

Era uma vez um burrinho. Burrinho como os demais que viviam no pasto, e que prestavam
serviços, quando necessitavam deles. Um dia, houve grande festa naquela terra. Era feriado.
Feriado nacional. Comércio fechado. Escolas sem aulas. Tudo parado. Nas avenidas principais
daquela cidade, devidamente ornamentadas, aconteceria propagado desfile militar e escolar. É
que as jóias, insígnias, bandeiras, medalhas, coroas que pertenceram ao rei daquele país seriam
apresentadas ao povo, esparramado pelas calçadas. Aí precisaram de um burrinho, que
transportasse, processionalmente, aqueles tesouros, que representavam história gloriosa daquela
nação. E o burrinho, de que lhes falo, foi apanhado, lá no pasto. Colocaram régios arreios sobre
seus lombos, ornamentos dourados que brilhavam ao sol. Daquela manhã engalanada e festiva.
Encimando aqueles arreios, dispostas com muita arte e gosto, as preciosas jóias reais. No desfile
militar, o pacato quadrúpede ocupava lugar de destaque, comandando a parada. Rojões
espocavam, a multidão aplaudia, a tropa se perfilava, numa alegria contagiante, que deslumbrava
e emocionava. Acabado o desfile, retiraram as jóias que o burrinho carregava, os arreios dourados,
os adereços todos, e ele foi levado de volta ao pasto, sem maiores formalidades. Lá chegando, o
burrinho começou a conversar com os outros burricos, seus companheiros. Disse ele, vaidoso: -
Vocês viram o que me aconteceu? Andei pelas avenidas da cidade, nesta manhã. E quando eu
passava, soltaram fogos e foguetes, houve aplausos de todos os lados, uma beleza: Até soldados
perfilaram-se, em continência, enquanto bandas de música celebravam a festança. Vejam como
eu sou importante! Vejam! Aí, um outro burrico, que ouvia aquela bazófia do companheiro gabola,
desafiou-o: - Se você é tudo isso que está dizendo, tenha a coragem de retornar äs avenidas, por
onde passou. Vá. Eu quero ver o que acontecerá!... O burrinho vaidoso aceitou o desafio. Foi. Mas
quando ele passava, apesar da cadência de seu passo garboso, moleques atiraram-lhe pedras,
populares enxotaram-no aos gritos, brandindo relhos e chicotes, numa correria bárbara. Cansado,
resfolegando, envergonhado, assustadíssimo, o burrico retornou ao pasto, onde encontrou seus
amigos, que o receberam, com desprezo e com desdém. - E agora, o que dizes?, perguntaram-lhe,
com zombaria. Então o burrinho vaidoso, cabisbaixo, filosofou: - É. É verdade. Eu não tinha
importância alguma. Eu sou igualzinho aos outros burrinhos. Só fui aplaudido enquanto carreguei
as jóias do rei... Linda lição! para nós. Para cada um de nós, hoje. Nela reflitamos, com humildade,
na presença santíssima do Rei, de quem somos servos, tantas vezes inúteis...
A goiabeira e o mamoeiro

Outro dia, numa desses finais de tardes de verão, o tempo se fechou, tudo se escureceu e o vento
inundou o quintal, bem como o quarto, onde eu deitado, apreciava aquela cena pela janela. No
quintal havia duas árvores: um mamoeiro e uma goiabeira. Eu observava com atenção o quanto o
vento balançava de forma diferente estas árvores, especialmente porque numa das pontas dos
galhos da goiabeira, uma rolinha tinha feito o seu ninho, e agora estava ela ali, apesar de toda
aquela ventania, onde os galhos se dobravam em todas as direções com incrível força, ela
"descansava", firme naquilo que havia construído. No mamoeiro, apenas as suas folhas,
balançavam, pois o seu caule grosso, permanecia ereto, rijo, talvez orgulhoso por não se dobrar
diante da força do vento. Quando acordei no dia seguinte, manhã de sol bonita que Deus havia me
dado, o mamoeiro estava no chão, o seu caule apesar de grosso, se rompeu e quebrou-se. A
goiabeira estava lá, intacta, abrigando a rolinha que sabiamente havia construído o seu ninho em
sua ramagem. Irmãos ... pude tirar algumas lições deste quadro, que com certeza, são as
maravilhas da natureza, mostrando a glória, a sabedoria e a vontade de Deus em nossas vidas. (Sl
19- 2 a 4 ). Nunca vi quaisquer aves fazer ninho em pé de mamão... (Lucas 7-25) . Deus fez as
aves, que sem entendimento, edificam sempre em lugares seguros. Onde está sendo construída a
sua casa? Na Rocha ou na Areia? Davi, no Salmo 138 declara que " Deus atenta para o humilde,
mas o soberbo Ele o conhece de longe". Quantas vezes temos sido mamoeiros ... como???
Irredutíveis em nossas posições. Não reconhecendo os nossos erros. Não sabendo pedir desculpas
e perdão. Permanecendo no pecado que nos agrada, mesmo tendo convicção dele. Em outras
palavras ... não temos nos dobrado quando não reconhecemos nossos erros para com o próximo,
sendo então altivos e orgulhosos, ou mesmo estando certos, não procuramos o nosso próximo
para pedir perdão e reconciliarmos. Fil 2-3. Não temos nos dobrado, quando não reconhecemos,
quando não aceitamos e quando não buscamos a soberana e perfeita vontade de Deus, como
princípio básico para o nosso viver ... Deleito-me em fazer a tua vontade - Salmo 40-8.
Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor ... para que experimentemos qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus ... Os 6-3, Rm 12-2. JOEL GONÇALVES DE SOUZA
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A história de Tommy

John Powell, professor de teologia na Loyola University de Chicago, conta que no primeiro dia de
aula conheceu um jovem especial: esse jovem era Tommy.
De maneira irreverente, Tommy entrou penteando seus longos cabelos louros, que batiam uns
vinte centímetros abaixo dos ombros.
Imediatamente John classificou Tommy com um "e" de estranho... muito estranho.
O jovem acabou se revelando o "ateísta de plantão" do seu curso.
Constantemente, ele fazia objeções, fazia troça ou gemia diante da possibilidade de existir um
Deus-Pai que amasse seus filhos, incondicionalmente.
Quando terminou o curso, Tommy se aproximou para entregar seu exame final e perguntou a
John, num tom ligeiramente cínico: "o senhor acredita que eu possa encontrar Deus algum dia?"
O professor decidiu fazer uma terapia de choque, e respondeu enfaticamente: "não!"
Ah!, respondeu Tommy, "eu pensei que este fosse o produto que o senhor estava tentando nos
impor".
John deixou que ele desse uns cinco passos fora da sala e gritou: "Tommy, eu não acredito que
você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta certeza de que ele o encontrará".
Mais tarde, John veio a saber que Tommy tinha se formado e ficou aliviado.
Depois, uma notícia triste: soube que Tommy estava com um câncer terminal.
Antes que o ex-professor fosse ao encontro de Tommy, ele veio procurá-lo.
Quando entrou no seu escritório, John reparou que seu físico tinha sido devastado pela doença e
que os cabelos longos se foram, sob o efeito da quimioterapia.
Mas John notou também que os olhos do jovem estavam brilhantes e a sua voz estava firme.
Tommy, tenho pensado tanto em você!, disse o ex-professor. Ouvi dizer que você estava doente!
"Ah, é verdade, estou muito doente. Tenho câncer em ambos os pulmões. Agora é uma questão
de semanas.", afirmou o jovem.
"Você consegue conversar a respeito disso, Tommy?"
"Claro, o que o senhor gostaria de saber?"
"Como é ter apenas vinte e quatro anos e estar morrendo?"
"Acho que poderia ser pior", disse o rapaz.
"De que maneira?", perguntou John.
"Bem, assim como ter cinqüenta anos e não ter noção de valores ou ideais, pensar que bebida,
mulheres e dinheiro são as coisas verdadeiramente "importantes" na vida."
"Mas, a razão pela qual eu realmente vim vê-lo", disse Tommy, "foi a frase que o senhor me disse
no último dia de aula".
"Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia e o senhor respondeu:
não!, o que me surpreendeu. Em seguida, o senhor disse: mas ele o encontrará."
"Pensei um bocado a respeito daquela frase, embora naquela época não pensasse muito em
procurar por Deus. Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e disseram
que era um tumor maligno, encarei com mais seriedade a procura de Deus."
"E quando a doença se espalhou pelos meus órgãos vitais, eu comecei realmente a dar murros
desesperados nas portas do paraíso. Mas Deus não apareceu."
"Um dia acordei e em vez de atirar mais alguns apelos por cima de um muro, atrás de onde Deus
poderia ou não estar, simplesmente desisti. Decidi que de fato não estava me importando... Com
Deus, com uma vida eterna ou qualquer coisa parecida."
"Resolvi gastar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais proveitosa.
Lembrei-me de outra frase que o senhor havia dito: "a tristeza mais profunda é passar pela vida
sem amar".
"Mas seria quase tão triste deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas que você as ama."
"Então comecei pela pessoa mais difícil: meu pai."
"Ele estava lendo o jornal quando me aproximei e lhe falei: papai. . ."
- Sim, o quê? Perguntou sem baixar o jorrnal.
- Papai, eu gostaria de conversar com voocê.
- Então converse.
- É um assunto muito importante!
O jornal desceu, vagarosamente, alguns centímetros...
- O que é?
- Papai, eu o amo. Só queria que você soubesse disso...
O jornal escorregou para o chão e o meu pai fez duas coisas que eu não me lembro de tê-lo visto
fazer jamais.
"Chorou e me abraçou. Conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na
manhã seguinte."
"Foi mais fácil com a minha mãe e com o meu irmão mais novo."
"Eu só lamentei uma coisa: ter esperado tanto tempo."
"Então, um dia, eu me voltei e lá estava Deus. Ele não veio ao meu encontro quando eu lhe
implorei. Mas o que é importante é que ele estava lá. O senhor estava certo. Ele me encontrou
mesmo depois de eu ter parado de procurar por Ele."

A história de um pescador

Prof. Gretz.

Esta história é contada por meu pai, Roberto Herbert Gretz, em seu livro "As preocupações e as
soluções". É verdadeira e passou-se em Itapeva (interior de São Paulo) quando a cidade ainda
tinha o nome de Faxina. Um homem chamado Antônio Rodrigues gostava muito de pescar, e
também de mascar fumo e de cuspir. Tinha uma vara de taquara com uns sete metros de
comprimento, um barbante amarrado e um enorme anzol de pegar bagre. Era barbante mesmo,
porque nesse tempo não havia por lá outro tipo de linha para pescar. Antônio chegou ao rio
Taquari para pescar os bagres que iria vender na manhã seguinte, na praça da cidade. Calçando
chinelos, levava com ele um velho balaio, um cesto de taquara, uma latinha com minhocas, um
facão na cintura para afugentar as onças e um enorme cigarro de palha de milho, que ele ia
tragando e cuspindo na água do rio. Os peixes iam ficando atordoados com o gosto do fumo.
Assim ficava mais fácil para ele fisgar os peixes e os pernilongos fugiam dele por causa da fumaça
daquele fumo de corda. Antônio colocou uma minhoca no anzol e começou a pescar. Fisgou o
primeiro bagre e colocou no cesto que estava pendurado no galho de uma árvore. Logo pegou
outro e mais outro e mais outro, e completou doze bagres. Ele cantava de alegria, sem perceber
que aquele cesto tinha sido roído por um rato e estava com um buraco no fundo. O peixe que ele
ia colocando no cesto saia pelo fundo e depois voltava de novo no anzol. E assim ele pescou o
mesmo bagre doze vezes! Pensou que tinha pescado doze peixes, mas quando terminou a pesca
ele só tinha um. Os onze primeiros eram sempre o mesmo, pois, ao que tudo indica só havia um
bagre naquele rio. P.S. – Se não estivermos atentos, avaliando o resultado do nosso trabalho a
cada momento, todo o esforço pode tornar-se inútil por causa de um pequeno detalhe, como o furo
no fundo do cesto.
A história de uma Bíblia

Na China, durante os anos da Revolução Cultural, uma cristã, Lan Xin, da província de Líaoning,
fez muitos esforços para preservar o seu exemplar da Bíblia. Veja seu emocionante relato,
extraído da revista cristã mensal "Tiang Feng".
Shenyang, China - "Hoje tenho diversas Bíblias na minha prateleira. É uma maravilha ter tanta
escolha, a ponto de, por vezes, não saber qual delas escolher. Mas há um exemplar da Bíblia,
muito antigo e gasto, até com folhas caindo, do qual jamais vou me separar. Todas as vezes que
meus olhos o vêem, lembro-me da sua história e daqueles anos terríveis...PERSEGUIÇÃO
"Há muitos anos, houve um movimento de renovação nacional, surgido com o propósito de varrer
e eliminar ‘demônios e maus espíritos’, destruir a ‘antiga cultura’ e estabelecer uma ‘nova cultura’.
Mas, de acordo com as definições daqueles que participavam desse movimento, a Bíblia fazia
parte da antiga cultura e precisava ser destruída. Além disso, alguns cristãos sofriam toda espécie
de perseguição e, nos encontros públicos, eram ‘combatidos’, o que significava que eram
denunciados e sofriam oposição. Parte da perseguição era confiscar e queimar as coleções de
hinos, literatura devocional e as Bíblias dos cristãos. Quem não quisesse ter sua Bíblia queimada
precisava escondê-la ou enterrá-la.
"Um dia, na primavera de 1967, vi um grupo de pessoas ir à casa de um crente e vasculhá-la em
busca de Bíblias. Finalmente, não tendo encontrado nenhuma, começaram a examinar o assoalho.
Um dos homens começou a escavar exatamente no local onde eu sabia que as Bíblias haviam
sido enterradas. Fiquei tão preocupada, que mordi meu lábio inferior até sangrar. Mas mantive-me
em oração, pedindo a Deus proteção e paz para aquela família. Aquele incidente despertou medo
na comunidade, e algumas pessoas decidiram que era mais seguro enterrar suas Bíblias
secretamente. Eu era apenas adolescente, mas via pessoas adultas, que realmente amavam a
Deus, sentindo-se ameaçadas a ponto de fazer uma coisa tão estranha como aquela.IMPRESSÃO
PROFUNDA
"Minha mãe, no entanto, pensava diferente. Para ela, a Bíblia era mais importante que ouro, prata
ou qualquer riqueza, até mesmo mais preciosa que a vida. Ela era incapaz de queimar sua Bíblia.
Entre os fatos de minha infância que ficaram gravados em minha memória, está a lembrança de
minha mãe ao chegar do trabalho todos os dias. Quando tinha algum tempo livre, pegava sua
Bíblia e começava a ler. Ela lia até tarde da noite. E, quando eu acordava no dia seguinte, ela já
estava lá sentada, lendo sua Bíblia novamente. Essa rotina causou em mim profunda impressão e
curiosidade a respeito do conteúdo desse livro. Quando aprendi a ler, senti pessoalmente a doçura
da Bíblia e me deliciei com o seu conteúdo.DIAS DE EXPURGO
"Na época em que as Bíblias estavam sendo queimadas, tentamos esconder nossos exemplares
em casa. Escondíamos nossas Bíblias debaixo do fogão. Era um tempo de grande ansiedade. Um
crente foi acusado publicamente e pressionado para dar o nome da nossa família. O chefe da
organização em que trabalhávamos nos chamou ao seu escritório repetidas vezes para lhe darmos
explicações. A nossa situação tornou-se perigosa e estávamos sentindo medo. Se queimássemos
os livros, o problema desapareceria. Mas não pensávamos fazer isso. Decidimos orar e pedir
orientação ao Senhor Jesus.
"Resolvemos enterrar as Bíblias num canteiro do jardim de nossa casa. Embrulhamos cada Bíblia
cuidadosamente em plástico e as colocamos sob as raízes das plantas, recolocando a terra de
modo que nada parecesse alterado. Pensávamos que teríamos paz.
"Certa noite, o Comité do Bairro, repentinamente, convocou uma reunião em que todos deveriam
comparecer. Foram feitas graves acusações contra os crentes. ‘Todas as coisas reacionárias
precisam ser combatidas, do contrário não conseguiremos eliminá-las’, disse o líder. ‘Todas as
pessoas presentes que forem crentes devem dar espontaneamente seus nomes, do contrário
faremos com que confessem à força...’
"Quando voltamos daquela reunião, pude notar que mamãe estava preocupada. É melhor
encontrar um local mais seguro para aquelas Bíblias, longe da nossa casa, disse ela. Na noite
seguinte, bem tarde, assegurando-me de que não estava sendo observada por ninguém,
desenterrei as Bíblias, coloquei-as num saco e saí pela noite levando comigo uma pá e o saco nos
ombros, como se fora um ladrão.QUE FAZER?
"Em que local esconde-las? À medida que ia andando, pedia a Deus e sentia lágrimas escorrendo
em meu rosto:
‘Senhor! É da tua vontade que isso aconteça? O que devo fazer?..’ Subitamente, vi um trem
passando; eu havia chegado até a estrada de ferro. Resolvi enterrar as Bíblias ao lado dos trilhos,
no meio do capim que ali havia. Escavei um buraco e enterrei o saco com as Bíblias. Marquei o
local com um pedaço de tijolo. Fiquei ali parada até que um vento soprou-me no rosto. Estremeci.
Parecia que estava acordando de um sonho. Voltei para casa e agradeci a Jesus a sua direção e
proteção. Chegando à minha casa, contei para minha mãe o que tinha feito, e ela só repetia:
‘Graças a Deus!’MUDOU
"Anos mais tarde, o ambiente político mudou o suficiente para que se tornasse seguro ir
desenterrar as Bíblias. Lembro-me de que isso ocorreu num mês de outubro. Estava frio quando
fui desenterrar as Bíblias. Voltei logo para casa com a preciosa carga. Mamãe voltou a ler e
estudar. Posteriormente, foram empreendidos esforços no sentido de que a Bíblia voltasse a ser
publicada dentro da China. Eu fiquei muito feliz com essa notícia. Nossa família era constituída por
quatro pessoas, e nossa renda mensal era de cem yuans (cerca de 15 Reais). Não tive dúvida em
doar 100 yuans durante a coleta para publicação da Bíblia na China.
"Hoje, quando vou à livraria da igreja, vejo todos os tipos de versões da Bíblia e me emociono
vendo as pessoas comprarem a sua versão preferida. Deus é verdadeiramente grande. Temos de
guardar preciosamente a sua Palavra e devemos estudar e distribuir a Bíblia com mais entusiasmo
do que e nunca."Testemunho extraído do Boletim World Report UBS, nº 333 — setembro 1998
(texto condensado).
A história do anel

Venho aqui professor, porque me sinto tão sem valor que não tenho forças para fazer nada. Me
dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso
melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais? O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:
Sinto muito meu jovem, mas não posso lhe ajudar, devo primeiro resolver meu próprio problema.
Talvez depois. E fazendo uma pausa falou: Se você me ajudasse, eu poderia resolver este
problema com mais rapidez e depois talvez possa lhe ajudar. Claro, professor, gaguejou o jovem,
mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um
anel que usava no dedo pequeno, o deu ao garoto e disse: Monte no cavalo e vá até o mercado.
Devo vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o
máximo possível, mas não aceites menos que uma moeda de ouro. Vai, e volta com a moeda o
mais rápido possível. O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer
o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto
pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam
sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda
de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer
uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar
menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que
passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter
uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação
de seu professor e poder receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse: Professor, sinto
muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de
prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. Importante o que disse
meu jovem... contestou sorridente - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no
cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga-lhe que quer
vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá por ele. Mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não
o venda... Volte aqui com meu anel. O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O
joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: Diga ao seu professor, se ele quer
vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel. 58 MOEDAS DE OURO!!! -
Exclamou o jovem. Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de
70 moedas mas, se a venda é urgente... O jovem correu emocionado à casa do professor para
contar o que ocorreu. Senta! Disse o professor. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:
_ Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert".
Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor??? E dizendo isso, voltou a
colocar o anel no dedo. Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os
mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem, porém ninguém, além do
Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!!! Ninguém pode lhe fazer sentir inferior sem seu
consentimento. "Preocupe-se mais com o seu caráter do que com sua reputação, porque o caráter
é o que você é, e a reputação é o que os outros pensam de você" John Wooden)" *
A história do burro

Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir,mas não podia sair dali por
conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava
no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro
estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de dentro do poço. Ao contrário, chamou
seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a
jogar terra dentro do poço. O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele
chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas
quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se
surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia,
dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram
como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A Imagem na Prata

Havia um grupo de mulheres num estudo bíblico do livro de Malaquias. Quando elas estavam
estudando o capítulo 3, elas se depararam com o Versículo 3 que diz: "Ele assentar-se-á como
fundidor e purificador de prata"... Este verso intrigou as mulheres e elas se perguntaram o que esta
afirmação significava quanto ao caráter e natureza de Deus. Uma das mulheres se ofereceu para
tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata e voltar para contar ao
grupo na próxima reunião do estudo bíblico. Naquela semana esta mulher ligou para um ourives e
marcou umhoráriocom ele para assisti-lo em seu trabalho. Ela não mencionou a razão de seu
interesse na prata nada além do que sua curiosidade sobre o processo de refinamento da prata.
Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de prata sobre o fogo e deixava-o aquecer.
Ele explicou que no refinamento da prata devia-se manter a prata no meio do fogo onde as
chamas eram mais quentes de forma a queimar todas as impurezas. A mulher pensou em Deus
mantendo-nos num lugar tão quente, depois ela pensou sobre o verso novamente, que "ele se
assenta como um fundidor e purificador da prata". Ela perguntou ao ourives se era verdade que ele
tinha que se sentar em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada. O
homem respondeu que sim, ele não apenas tinha que sentar-se lá segurando a prata, mas também
tinha que manter seus olhos na prata o tempo inteiro que ela estivesse no fogo. Se a prata fosse
deixada, apenas por um momento, em demasia nas chamas ela seria destruída. A mulher silenciou
por um instante. Depois ela perguntou, "Como você sabe quando a prata está completamente
refinada?". Ele sorriu e respondeu, "Oh, é fácil - quando eu vejo a minha imagem nela".
A importância do que se crê

Gelão, tirano de Siracusa, era um soberano cioso de seu poder e cuidadoso em sufocar
insurreições e rebeliões que vez por outra eclodiam na ilha devido a forma severa com que
conduzia a gestão da cidade-estado da antiguidade.
Certo dia, distraía-se em palácio com seus ministros e cortesões, no grande salão do trono,
quando ocorreu-lhe uma idéia e anunciou em voz alta:
- Darei quinze florins de ouro a quem me apresentar um plano infalível para descobrir
conspiradores!
Atiçados pela cobiça e pelo desejo de cair no agrado do ditador, vários dos presentes ensaiaram
fórmulas e meios para descobrir e frustrar os movimentos de insurreição em seu nascedouro. Mas
nenhum dos planos e palpites convencia o rei.
Quando já estava para mudar de assunto, um palaciano apagado mas muito astuto levantou a
mão e exclamou:
- Eu tenho, Majestade, um plano infalível para descobrir conspiradores.
- Diga lá - retrucou o tirano, meio cético.
- Perdão, Majestade - fez o interlocutor com gesto enigmático - o plano que vos trago é tão
engenhoso e seguro que não convém que seja do domínio público. Se me permitis, passá-lo-ei aos
vossos ouvidos.
Curioso, Gelão consentiu e, sob os olhares atentos de todos os presentes, ele se aproximou
calmamente do trono, fez as mesuras de praxe. subiu os degraus e chegou-se bem junto ao ouvido
direito do mandatário e cochichou:
Vossa Majestade deve mandar pagar-me os quinze florins de ouro. Assim, todos vão acreditar que
estais realmente de posse de uma fórmula infalível para descobrir conspiradores e ninguém se
animará a promover rebeliões.
Faiscando os olhos miúdos e esboçando um daqueles seus conhecidos sorrisos sarcásticos, o rei
mandou pagar o prometido. E reinou até o fim de seus dias.
Muitas vezes, para nós, vale mais o que cremos que a verdade em si. Daí porque compreendemos
a necessidade de zelar mui cuidadosamente pela nossa mente e concepções de valores.
A inteligência suprema de Deus

A inteligencia suprema de Deus É importante orar e saber esperar... Emy era uma linda menina de
3 aninhos de idade. Ela morava em algum lugar dos EUA, em frente ao mar.
Sua família era cristã. Eles iam todos os domingos à igreja e faziam culto doméstico...
Emy era muito feliz!
Ela amava sua família e admirava os olhos azuis de seu pai, sua mãe e seus irmãos. Todos na
casa de Emy tinham olhos azuis Todos...MENOS EMY!!!
O sonho de Emy era ter olhos azuis como o mar... Ah! como Emy desejava isso!!!!
Um dia, na escola dominical, ouviu a "tia" dizer: "DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!"
Emy passou o dia todo pensando nisso... À noite, na hora de dormir, ajoelhou ao lado da sua cama
e orou:
"Papai do Céu, muito obrigada porque você criou o mar que é tão bonito! Muito obrigada pela
minha família. Muito obrigada pela minha vida! Gosto muito de todas as coisas que você fez e faz!
Mas...gostaria de pedir...por favor... quando eu acordar amanhã, quero ter olhos azuis como os da
mamãe! Em nome de Jesus, amém."
Ela teve fé. A fé pura e verdadeira de uma criança.
E, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho. Olhou...e qual era a cor de seus olhos?...
CONTINUAVAM CASTANHOS!!
Por que Deus não ouviu EMY?
Por que não atendeu ao seu pedido?
Isso teria fortalecido sua fé?
Bem...naquele dia, Emy aprendeu que NÃO também era resposta!
A menininha agradeceu a Deus do mesmo modo...mas...não entendia...só confiava.
Anos depois, Emy foi ser missionária na Índia. Ela "comprava crianças para Deus" (as crianças
eram vendidas por suas famílias - que passavam fome - para serem sacrificadas no templo, e Emy
as "comprava" para libertá-las desse sacrifício).
Mas, para poder entrar nos "templos" da Índia, sem ser reconhecida como estrangeira, precisou se
disfarçar de indiana: passou pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do
local e entrava livremente nos locais de venda de crianças.
Emy podia caminhar tranqüila em todo "mercado infantil", pois aparentava ser uma indiana.
Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:
"Puxa, Emy! Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse olhos claros como os de
todos da sua família? Que Deus inteligente nós servimos... Ele lhe deu olhos bem escuros, pois
sabia que isso seria essencial para a missão que lhe confiaria depois!!!"
Essa amiga não sabia o quanto Emy havia chorado na infância por não ter olhos azuis...
Mas Emy pôde, enfim, entender o porquê daquele não de Deus há tantos anos!
A inveja não brilha

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar. Ele fugia
rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não
desistia, dois dias e nada... No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra: -
Posso fazer três perguntas ? - Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te
comer mesmo, pode perguntar... - Pertenço a sua cadeia alimentar ? - Não. - Te fiz alguma coisa
? - Não. - Então por que você quer me comer ? - PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ
BRILHAR..

A invisível quilha

Era uma manhã de primavera com o céu azul e o sol brilhando como uma grande bola de ouro.
Não muito distante da praia estavam dois barcos, réplicas de veleiros do século 17. Eles foram
construídos para uma filmagem que estava sendo feita naquela praia. O vento começou a ficar
mais forte, enchendo as velas e dando muito trabalho à tripulação. Embora o vento estivesse
muito forte os veleiros permaneciam no seu curso sem adernar. Qual era o segredo? Abaixo do
nível da água existia uma grande e pesada quilha - uma parte da embarcação que não se podia
ver. A quilha é essencial para manter o barco estável, equilibrado mesmo durante uma tempestade.
O que é que nos mantém firmes e estáveis quando tormentas asso- lam as nossas vidas? O que
impede que adernemos quando o stress e a tensão nos atingem? O que nos permite continuar
navegando no curso certo quando as crises aparecem? A "quilha da fé" no nosso Deus que é
soberano, Senhor da história! É a nossa relação pessoal e invisível com Cristo que manterá o
nosso equilíbrio.
A janela do hospital

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles ficava
sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de
seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem
era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. Eles conversavam
muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu
envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias. E toda tarde quando o
homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu
companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela.O homem na outra cama
começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do
companheiro. Ele dizia que da janela dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e
cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens
namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do
arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser
vista no céu da cidade.Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de
modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a
cena pitoresca. Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile
na rua, embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.Dias e
semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o
banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu
pacificamente durante o seu sono a noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do
hospital para levarem o corpo embora.Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu a
enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer
esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável, o deixou sozinho no
quarto.Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela
primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao
máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo
deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou a enfermeira o que teria levado seu
companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um
muro branco?A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada
mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco
mais com suas histórias.
A jóia

Chega em uma joalheria um homem querendo comprar uma jóia linda que estava exposta na
vitrine, ao perguntar ao dono da joalheria quanto lhe custaria o colar, o dono da loja educadamente
respondeu-lhe: - Esta jóia é muito cara! - Mas, eu gostaria de saber o valor posso? - Este colar vai
custar-lhe todo dinheiro que tem. Quanto você tem no Bolso? - Tenho R$ 500,00 respondeu-lhe! -
Então me de! E no banco quanto tem? - Tenho R$ 5.000,00 respondeu-lhe! - Então me de! E casa,
família, carro, quero que me de tudo o que tem e que Gosta, inclusive a sua vida a partir desse
momento passará a ser meu servo, este é preço da jóia. - Você deve estar Louco se acha que vou
dar-lhe toda minha vida. - Bom este é o preço! Ao olhar novamente para a jóia não resistiu, e
resolveu dar toda a sua vida por aquela jóia. E ao sair feliz com a jóia em sua mão, o dono da loja
lhe chamou e devolveu tudo o que tinha adquirido na troca pela jóia, e disse-lhe: - Lembre-se que
tudo isso é meu, estou devolvendo para que você administre tudo, da melhor forma, sua família,
seu dinheiro e sua vida.

A latinha de leite

Um fato real. Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o
outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro. Estavam
famintos 'vai trabalhar e não amole', ouvia-se detrás da porta; 'aqui não há nada moleque...', dizia
outro...As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças... Por fim, uma senhora muito
atenta disse-lhes 'Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!' E voltou com uma
latinha de leite.Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos
'você é mais velho, tome primeiro...' e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-
aberta, mexendo a ponta da língua.Eu, como um tolo, contemplava a cena... Se vocês vissem o
mais velho olhando de lado para o pequenino! Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber,
aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite. Depois,
estendendo a lata, diz ao irmão 'Agora é sua vez. Só um pouco.' E o irmãozinho, dando um grande
gole exclama 'como está gostoso!''Agora eu', diz o mais velho. E levando a latinha, já meio vazia,
à boca, não bebe nada. 'Agora você', 'Agora eu', 'Agora você', 'Agora eu'..E, depois de três, quatro,
cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora,
esgota o leite todo...ele sozinho.Esse 'agora você', 'agora eu' encheram-me os olhos de lágrimas...
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar, a
sambar, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração
trasbordante de alegria. Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou
melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes
maior importância.Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, 'quem dá é mais feliz
do que quem recebe.' É assim que nós temos de amar. Sacrificando-nos com tal naturalidade, com
tal elegância, com tal
discrição, que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos."
A lenda do escorpião

Sábio e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião
sendo arrastado pelas águas.
O sábio correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente
no rio. Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela
margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o sábio e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam
perplexos e penalizados.
- Mestre deve estar doendo muito!
Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse!
Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara!
Não merecia sua compaixão!
O sábio ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
A libélula e a tartaruga

A libélula recém nascida, que pairava as suas leves asas sobre a água transparente do ribeirão,
viu imóvel sobre uma pedra, uma tartaruga que tomava banho de sol. Espantada diante de uma
criatura tão feia, pousou sobre uma folha de capim a fim de ver melhor. A tartaruga, achando que
a libélula a estava admirando, começou a falar: - Olá - disse ela. A libélula levou um susto. -
Pensei que você estivesse morta, de tão parada. - Já fui como você, minha criança, muito agitada,
mas aprendi que é perigoso vier assim. Em você tudo é esbanjamento: asas vibrando, ir e vir nas
costas do vento, voar sem cessar. Mas tudo isso faz mal. Quem se mexe muito morre logo. A vida
é como a vela: há de se economizar para durar mais. Minha filosofia é simples: nunca ficar de pé,
quando posso ficar deitada. Para simplificar, fico sempre deitada... A libélula espantada de que
alguém pudesse viver assim, ia perguntar se a vida vale a pena. Mas não deu tempo porque a
tartaruga continuou a falar: - Você ainda não aprendeu a lição do peso. Para se voar é preciso ser
leve. Mas tudo o que é leve é frágil. As crianças gostam de empinar papagaios. Mas para subir no
vento, eles têm de ser feitos com varetas finas de bambu e papel de seda. Por isso, acabam quase
sempre enroscados em algum galho de árvore. Mas você nunca viu uma tartaruga enroscada num
galho de árvore. Estão fora dos enroscos porque não se metem a voar, porque são muito pesadas
e por isso ficam sempre junto ao chão. Somos prudentes. Voar é perigoso, exige leveza e
fragilidade. Isso é coisa que fascina as crianças, mas não os adultos. Os adultos são graves. E
grave é aquilo que respeita a lei da gravidade e gosta de ir para baixo. Como eu. Os adultos
quando querem elogiar alguém dizem que ele é uma pessoa de peso. O contrário de peso?
Leveza, bexiga solta no espaço. Quando se diz que alguém é leviano, isso não é um elogio, é uma
ofensa. Leviano é quem não leva as coisas a sério, como as crianças. Quanto mais adultas, mais
parecidas comigo. A libélula ia dizer que ser leve é coisa muito gostosa, porque dá sempre uma
enorme vontade de rir, mas se calou, com medo de ser acusada de leviana. A tartaruga não
entenderia. - E há também a necessidade de defesas - continuou a tartaruga - Veja o seu corpo,
fino como um palito. O bico de qualquer pássaro pode cortá-lo ao meio. E suas asas? Lindas e
fracas. Veja agora a minha carapaça. Nem martelo consegue quebrá-la. Você é mole, eu sou dura.
Mole são as crianças, os palhaços, os poetas, os artistas. Duros são os generais, os banqueiros, os
policiais, as pessoas importantes. Quando as crianças deixam de ser uma libélula para se
tornarem uma tartaruga, os adultos dizem que elas ficaram maduras. Na verdade o que querem
dizem é que ficaram armaduras. Coisa madura é coisa mole, gostosa, boa de se comer e se
descuidar apodrece e acaba. Já a armadura é coisa que vara os séculos. Como eu, impenetrável,
constante, sempre a mesma. Digna de confiança. Serei amanhã o que sou hoje. Quanto a você,
não sei onde estará. As coisas leves passam. As duras permanecem. Ninguém diz que Deus é
vento ou nuvem. Mas dizem que é rocha e fortaleza. Claro que as armaduras criam certos
problemas. Fica difícil para brincar, pular, abraçar... Mas é o preço da sobrevivência.
A lição do milho

Senhor, Hoje aprendi a lição do milho.Há milho de tanta espécie, mas tudo é milho. O milho
produz conforme é tratado: Se lhe retiro amido, dá maizena; se frito, dá pipoca, se môo, dá farinha
ou fubá; se cozinho ou asso, é bom para comer; se não serve para mais nada, é bom para os
cavalos e galinhas. Mas, o milho só produz se é tratado como é devido; na hora certa.E a cada
espécie só posso pedir o que pode dar: milho comum não dá pipoca; milho de pipoca não serve
para fazer curau. Se não cozinho o milho verde, enquanto está verde, fica duro; se frito milho
verde não dá pipoca.Se colho o sabugo antes de crescer, ele não serve. Até que o milho fique
como quero, como precisa, precisa cuidar dele, dar-lhe o que precisa. Tu me mostraste, Senhor,
que a lição do milho é boa para o educador.É boa para quem quer amar. Amar é ajudar a produzir,
a ser, a realizar-se. Não pedir ao milho imaturo que seja um milho em bom tempo...Dar-lhe o que
precisa para se desenvolver. Pedir-lhe que dê conforme a sua espécie. Se está bichado, dar-lhe
remédio para voltar a ser são, depois, só depois, pedir-lhe que produza. Obrigado, Senhor. Abre-
me para tua verdade a fim de que penetre um pouco no mistério do outro, apenas para conhecer a
sua espécie, e seu grau de maturação, as suas necessidades, conforme precisa, na hora que
precisa. E assim o ame verdadeiramente, ajudando-o a desabrochar. (autora desconhecida)
A lição do piano

Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a
um concerto de Paderewski.
Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saudá-la. Tomando a
oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e
eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito PROIBIDA A
ENTRADA".
Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e
descobriu
que seu filho não estava lá. De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um
impressionante piano Steinway no cento do palco.
Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de "Cai, cai,
balão".
Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e
sussurrou no ouvido do menino, "Não pare, continue tocando".
Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do
baixo.
Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de
melodia.
Juntos, o velho mestre e o jovem transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência
maravilhosamente criativa.
O público estava perplexo.
E assim que as coisas são com Deus.
O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar.
Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música
graciosamente fluída.
Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas.
Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente.
Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido, "Não pare, continue tocando".
Sinta seus braços amorosos ao seu redor.
Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida.
A maneira de dizer as coisas

Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou
chamar um adiviho para que interpretasse o seu sonho: - Que desgraça, senhor! Exclamou o
adivinho. - Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade. - Mas que
insolente - Gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui! Chamou
os seus guardas e lhe ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro
adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: - Excelso
senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos
os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem
moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saia do palácio, um dos guardas lhe disse
admirado: - Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia
feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de
ouro. - Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer...

A máquina de escrever

Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxção dx uma
txcla. Há 42 txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça. Às vxzxs,
mx parxcx qux mxu grupo x como a minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos os mxmbros xstão
dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxviam, qux txm um mxmbro achando qux sua ausxncia não
fará falta... Vocx dirá: "Afinal, sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x, por isso, não farxi difxrxnça
x falta à comunidadx." Xntrxtanto, para uma organização podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa
da participação ativa x consxcutiva dx todos os sxus intxgrantxs. Na próxima vxz qux vocx pxnsar
qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si mxsmo: "Xu
sou uma pxça importantx do grupo x os mxus amigos prxcisam dx mxus sxrviços!" Pronto, agora
consertei a minha máquina de escrever. Você entendeu o que eu queria te dizer? Percebeu a sua
imensa participação na vida daqueles ao seu redor? Percebeu que assim como tem pessoas que
são importantes para nós, também, somos importantes para alguém? Lembre-se de que somos
parte do Universo e como tal somos uma peça que não podemos faltar no quebra-cabeça da vida...
A melhor e a pior comida do mundo

Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo
corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu
escravo, o mercador ordenou:
Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de
melhor para um banquete. A melhor comida do mundo!
Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino
pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:
Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por
que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?
O escravo de olhos baixos, explicou sua escolha:
O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos, quando falamos.
Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade
e da razão. Graças à língua é que se constróem as cidades, graças à língua podemos dizer o
nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que
torna eterno os versos dos grandes poetas, as idéias dos grandes escritores. Com a língua se
ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra,
se afirma. Com a língua dizemos "mãe", "querida" e "Deus". Com a língua dizemos "sim". Com a
língua dizemos "eu te amo"! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?
O mercador levantou-se entusiasmado:
Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola
de moedas. Vai de novo ao mercado e traz o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.
Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato
coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso:
Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior...
O mercador descobriu o prato e ficou indignado:
O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor?
Queres ser açoitado?
Esopo encarou o mercador e respondeu:
A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os
processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os
povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem nos enganar com suas falsas
promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da
mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente,
que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que insulta, que se acovarda, que mendiga,
que xinga, que bajula, que destrói, que calunia, que vende, que seduz, que corrompe. Com a
língua, dizemos "morre", "canalha" e "demônio". Com a língua dizemos "não". Com a língua
dizemos "eu te odeio"! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!
"Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas ponham em prática o que
ela manda....Alguém pensa que é religioso? Se não souber controlar a sua língua, a sua religião
não vale nada, e ele está enganando a si mesmo. Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é
esta: ajudar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se manchar com as coisas más deste
mundo."
Vamos usar as nossas palavras, comentários e observações para abençoar, estimular e animar
aqueles que estão ao nosso redor? Como você abençoará alguém através das suas palavras
durante o dia de hoje? Faça isto e você descobrirá a benção de Deus sobre a sua vida.Tiago
1:22,26,27
A Melodia Divina

Zaki escutou o xá perguntando a seus amigos qual era a mais bela melodia na Terra. - O som da
flauta --- disse um. - O canto dos pássaros --- respondeu outro. - A voz de uma mulher ---
comentou o terceiro. Conversaram a noite inteira, sem chegar a qualquer conclusão. Dias depois,
Zaki convidou o xá e seus amigos para jantar. No salão, a melhor orquestra do mundo tocou lindas
canções, mas não havia comida na mesa. Perto da meia-noite, quando todos se preparavam para
ir embora, Zaki serviu um refinado banquete. - Que som divino é o tilintar de pratos e talheres
depois de tantas horas sem comer - comentou o xá. - Estou respondendo a sua pergunta sobre a
mais bela melodia da Terra - respondeu Zaki. - Pode ser a voz da mulher amada, o canto dos
pássaros, o tilintar dos pratos, a respiração da pessoa querida. Mas sempre será som que nosso
coração precisa escutar naquele momento.

A montanha de bronze

Em uma terra distante, havia uma montanha de bronze tão alta que parecia tocar as nuvens. A
cada cem anos, aparecia um pássaro para afiar o seu bico no alto daquela montanha. Um velho
sábio vivia em uma cabana ao pé da montanha. Certo dia, ele foi procurado por um discípulo que
estava intrigado com uma questão: "O senhor sempre me diz que a vida é passageira, e que
depois vamos para a eternidade. Mas o que é eternidade?" O mestre sorriu, respirou calmamente,
olhou para a grande montanha de bronze e respondeu: "Você sabe que, uma vez a cada século,
vem um pequeno pássaro afiar o bico no cume daquela montanha de bronze... Então imagine
comigo: se algum dia essa montanha vier a se extinguir por causa disso, desgastada pelo bico dos
pássaros que aqui vêm a cada cem anos, esse tempo ainda não seria nada perto da eternidade..."
A mulher e o piolho

Sabe esses casais que brigam por qualquer coisinha? Pois é. Existe uma história muito popular
sobre uma mulher que vivia arranjando briga com seu marido. E ele não deixava por menos.
Qualquer provocação da mulher era motivo para muitas horas – ou mesmo dias – de discussão.
Numa dessas contendas, a mulher começou a xingar o marido e, entre outras coisas, o chamou de
"piolhento". O marido logo protestou: "Está vendo como você mente? Eu não tenho piolhos e
nunca tive! Mas ela insistia: "Tem sim, que eu já vi. Tem piolho! Seu piolhento!" Ele começou a
ficar impaciente, a impaciência virou raiva, a raiva ficou tão incontrolável que ele chegou a bater
na mulher, mas ela continuava: "Piolhento! Tem piolho sim! Piolho! Piolho!" Depois de um tempo
ele perdeu completamente o bom-senso, amarrou a mulher com uma corda e foi descendo a corda
para dentro do poço. Mas aí mesmo é que ela não parava de falar: "Tem piolho sim! Piolho!" Ele
continuou descendo a corda, até afundar totalmente a mulher na água do poço. Mesmo assim ela
não parava. Quando já nem conseguia mais falar, porque a cabeça toda já estava submersa, ela
pôs as mãos para fora da água, juntou as unhas dos polegares e, para espanto do marido, fez
aquele gesto típico de quem esmaga um piolho. P.S.- Esta história é contada de diversas formas.
Mas seu tema principal é sempre a teimosia. Tem gente assim, tão apegada às suas convicções
que nem sente a realidade desmentindo tudo aquilo ou castigando aquela rigidez. E quando a
teimosia é demais, mesmo que esteja no fundo do poço a pessoa não abre mão...

A parábola da rosa

Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela
desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos
sobre o talo e pensou, Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão
afiados? Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse
pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma
rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de
nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos
a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre. Nós nunca percebemos o nosso
potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a
elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar
pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor --
olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida,
enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas
aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios
espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
A parábola dos dois mares

Paulo Rogério Petrizi.

Na Palestina existem dois mares.


Um é doce, e em suas águas abundam os peixes; prados, bosques e jardins enfeitam suas
margens. As árvores estendem sobre ele seus ramos, e avançam suas raízes sedentas para beber
as águas saudáveis. Em suas praias brincam aos grupos as crianças como o faziam quando Jesus
ali estava. Ele amava este mar. Contemplando sua prateada superfície, muitas vezes ensinou
suas parábolas. Num vale vizinho deu de comer a cinco mil pessoas com cinco pães e dois
peixes. As cristalinas águas espumantes de um braço do Jordão, que descem saltitando dos
cerros, formam este mar que ri e canta sob a carícia do sol. Os homens edificam suas casas perto
dele e os pássaros seus ninhos. E tudo que ali vive é feliz só por estar às suas margens.
O Jordão desemboca ao sul em outro mar. Ali não há movimento de peixes, nem sussurro de
folha, nem canto de pássaros, nem risos infantis. Os viajantes evitam essa rota, a menos que a
urgência de seus negócios os obrigue a segui-la. Uma atmosfera densa paira sob as águas desse
mar que nem o homem, nem a beta, nem a ave bebem jamais.
A que se deve esta enorme diferença entre dois mares vizinhos? Não se deve ao rio Jordão; tão
boa é a água que lança num como o outro. Também não se deve ao solo que lhes serve de leito e
nem às terras que os circundam.
A diferença se deve a isto: o mar da Galiléia recebe as águas do rio Jordão, mas não as retém ou
as conserva em seu poder. Para cada gota que entra, sei uma gota. O dar e receber se cumprem
ali em idêntica medida.
O outro mar é avaro e retém com ciúmes o que recebe. Jamais é tentado por qualquer impulso
generoso. Cada gota que ali cai, ali permanece.
O Mar da Galiléia dá e vive. O outro não dá nada. Chama-se Mar Morto.
A parábola dos filhos cobiçosos

Havia uma vez um lavrador generoso e muito trabalhador que tinha vários filhos, todos
preguiçosos e cheios de cobiça. Em seu leito de morte, o velho lavrador lhes disse que
encontrariam seu tesouro se viessem a cavar num lugar determinado. Assim que o lavrador
morreu, seus filhos correram para o campo, que escavaram de ponta a ponta, com ânsia e
desespero crescentes ao não encontrar o ouro no trecho indicado. Não encontraram o que
buscavam. Imaginando então que por ser muito generoso, o pai distribuíra seu ouro em vida,
desistiram da busca. Por fim, pensaram que, já que a terra fora revolvida, poderiam plantar ali
algum cereal. Assim plantaram trigo, que cresceu e deu abundante safra. Eles venderam o produto
da colheita e tiveram um ano de prosperidade. Concluída a colheita, os filhos do lavrador
pensaram novamente na remota possibilidade de que o ouro talvez lhes tivesse passado
despercebido. E foram cavar de novo em suas terras, mas sem resultado. Transcorridos alguns
anos eles acostumaram-se a semear e colher, seguindo o curso das estações, algo que não tinham
aprendido antes. Foi então que compreenderam a razão pela qual seu pai usara aquele expediente
para discipliná-los, e se converteram em lavradores honestos e contentes com sua condição.
Finalmente se deram conta de que possuíam riqueza suficiente para não precisarem se interessar
pelo tesouro escondido. Dá-se o mesmo com o ensinamento acerca da maneira de entender o
destino humano e o significado da vida. O professor, ao defrontar-se com a impaciência, a
confusão e ansiedade dos estudantes, deve encaminhá-los para uma atividade que ele sabe ser
instrutiva e benéfica para eles, mas cuja verdadeira função e objetivo com frequência lhes
permanecem ocultos devido a sua própria inexperiência.
A pequena moeda

Roberto Montechiari Werneck.

Dentro de um antigo baú empoeirado se encontrava, entre algumas bugigangas, uma pequena
moeda. Estava escurecida e desgastadapelo tempo e tudo indicava que havia sido muito
manuseada. Contudo, nada era sabido sobre o seu valor e há muito já fora esquecida.
Um dia, porém, o baú foi aberto e, após ser vasculhado, ela foi encontrada. O homem que a
descobriu levou-a primeiramente a um economista para que fosse examinada. Este, ao ver a
moeda, negligenciou-a. Afirmou a sua antigüidade, mas desprezou o seu valor.
Não conformado com a avaliação feita, o dono da moeda se dirigiu a um conhecido especialista
em raridades. Ao apresentá-la, pôde perceber de imediato, nas feições do homem, um certo ar de
interesse e curiosidade. Da moeda foi retirada toda a escória e o seu brilho ressurgiu. Após uma
detida análise, o especialista voltou-se para ele e declarou ser ele possuidor de uma peça de
imenso valor, uma rara moeda de ouro, na verdade, um exemplar único.
Em muitas ocasiões, as pessoas são negligenciadas e desprezadas pelo juízo dos outros. Ouvem
palavras severas que as reduzem à insignificância. Porém, o grande problema em tudo isso é que
baseiam as suas vidas nestas avaliações e vivem desconsiderando a sua real importância.
Para que se possa tomar consciência do próprio valor é preciso que o indivíduo recorra a um
especialista em raridades. Deus é este especialista em raridades. Ele pode retirar toda a escória,
resgatar e declarar a real significância do ser humano. Ele faz ressurgir o brilho esquecido pelas
estações do tempo que foram vividas no pecado.
Coloque-se diante do Senhor, deixe que Ele dissipe todo o resíduo que o impede de brilhar.
Permita que Ele resgate o seu valor através de Jesus Cristo.
A Pequena Vendedora de Fósforos

Hans Christian Andersen.

Que frio tão atroz! Caía a neve, e a noite vinha por cima. Era dia de Natal. No meio do frio e da
escuridão, uma pobre menina passou pela rua com a cabeça e os pés descobertos. É verdade que
tinha sapatos quando saiu de casa; mas não lhe serviram por muito tempo. Eram uns tênis
enormes que sua mãe já havia usado: tão grandes, que a menina os perdeu quando atravessou a
rua correndo, para que as carruagens que iam em direções opostas não lhe atropelassem. A
menina caminhava, pois, com os pezinhos descalços, que estavam vermelhos e azuis de frio,
levava no avental algumas dúzias de caixas de fósforos e tinha na mão uma delas como amostra.
Era um péssimo dia: nenhum comprador havia aparecido, e, por conseqüência, a menina não
havia ganho nem um centavo. Tinha muita fome, muito frio e um aspecto miserável. Pobre
menina! Os flocos de neve caiam sobre seus longos cabelos loiros, que caiam em lindos caracóis
sobre o pescoço; porém, não pensava nos seus cabelos. Via a agitação das luzes através da
janela; sentia-se o cheiro dos assados por todas as partes. Era dia de Natal, e nesta festa pensava
a infeliz menina. Sentou-se em uma pracinha, e se acomodou em um cantinho entre duas casas.
O frio se apoderava dela, e inchava seus membros; mas não se atrevia a aparecer em sua casa;
voltava com todos os fósforos e sem nenhuma moeda. Sua madrasta a maltrataria, e, além disso,
na sua casa também fazia muito frio. Viviam debaixo do telhado, a casa não tinha teto, e o vento
ali soprava com fúria, mesmo que as aberturas maiores haviam sido cobertas com palha e trapos
velhos. Suas mãozinhas estavam quase duras de frio. Ah! Quanto prazer lhe causaria esquentar-
se com um fósforo! Se ela se atrevesse a tirar só um da caixa, riscaria na parece e aqueceria os
dedos! Tirou um! Rich! Como iluminava e como esquentava! Tinha uma chama clara e quente,
como de uma velinha, quando a rodeou com sua mão. Que luz tão bonita! A menina acreditava
que estava sentada em uma chaminé de ferro, enfeitada com bolas e coberta com uma capa de
latão reluzente. Luzia o fogo ali de uma forma tão linda! Esquentava tão bem! Mas tudo acaba no
mundo. A menina estendeu seus pezinhos para esquentá-los também, mas a chama se apagou:
não havia nada mais em sua mão além de um pedacinho de fósforo. Riscou outro, que acendeu e
brilhou como o primeiro; e ali onde a luz caiu sobre a parede, fez-se tão transparente como uma
gaze. A menina imaginou ver um salão, onde a mesa estava coberta por uma toalha branca
resplandecente com finas porcelanas, e sobre a qual um peru assado e recheado de trufas exalava
um cheiro delicioso. Oh surpresa! Oh felicidade! Logo teve a ilusão de que a ave saltava de seu
prato para o chão, com o garfo e a faca cravados no peito, e rodava até chegar a seus pezinhos.
Mas o segundo fósforo apagou-se, e ela não viu diante de si nada mais que a parede impenetrável
e fria. Acendeu um novo fósforo. Acreditou, então, que estava sentada perto de um magnífico
nascimento: era mais bonito e maior que todos os que havia visto aqueles dias nas vitrines dos
mais ricos comércios. Mil luzes ardiam nas arvorezinhas; os pastores e pastoras pareciam
começar a sorrir para a menina. Esta, embelezada, levantou então as duas mãos, e o fósforo se
apagou. Todas as luzes do nascimento se foram, e ela compreendeu, então, que não eram nada
além de estrelas. Uma delas passou traçando uma linha de fogo no céu. -Isto quer dizer que
alguém morreu - pensou a menina; porque sua vovozinha, que era a única que havia sido boa com
ela, mas que já não estava viva, havia lhe dito muitas vezes: "Quando cai uma estrela, é que uma
alma sobe para o trono de Deus". A menina ainda riscou outro fósforo na parede, e imaginou ver
uma grande luz, no meio da qual estava sua avó em pé, e com um aspecto sublime e radiante. -
Vovozinha! - gritou a menina. - Leve-me com você! Quando o fósforo se apagar, eu sei bem que
não lhe verei mais! Você desaparecerá como a chaminé de ferro, como o peru assado e como o
formoso nascimento! Depois se atreveu a riscar o resto da caixa, porque queria conservar a ilusão
de que via sua avó, e os fósforos lhe abriram uma claridade vivíssima. Nunca a avó lhe havia
parecido tão grande nem tão bonita. Pegou a menina nos braços, e as duas subiram no meio da
luz até um lugar tão alto, que ali não fazia frio, nem se sentia fome, nem tristeza: até o trono de
Deus. Quando raiou o dia seguinte, a menina continuava sentada entre as duas casas, com as
bochechas vermelhas e um sorriso nos lábios. Morta, morta de frio na noite de Natal! O sol
iluminou aquele terno ser, sentado ali com as caixas de fósforos, das quais uma havia sido riscada
por completo. -Queria esquentar-se, a pobrezinha! - disse alguém. Mas ninguém podia saber as
coisas lindas que havia visto, nem em meio de que esplendor havia entrado com sua idosa avó no
reino dos céus.

A perfeita lição da caveira

Certa vez, um tradicional e elegante príncipe, arrogante de sua realeza, foi fazer uma caçada em
lugar distante e montanhoso. A certa altura de seu longo e tenebroso caminho, viu um desgastado
velho eremita, sentado frente a uma gruta, atento a uma caveira que tinha em suas mãos.
Indignado porque o velho eremita não lhe prestou a menor atenção – nem mesmo levantou os
olhos – muito menos a devida reverência à pomposa comitiva. Com toda sua arrogância, o erudito
Príncipe aproximou-se do velho solitário e disse-lhe: - Velho rude, desengonçado e zombeteiro,
entre para a gruta. Levanta-te quando por ti passa o teu notável Senhor! Porém, antes que cumpra
as minhas determinações, responda-me o que podes ver de tão interessante nessa tão pobre e
inútil caveira, que chegas até te abstrair quando da passagem de um nobre Príncipe de tantos
fidalgos? O eremita, com toda serenidade, erguendo para ele os olhos mansos, respondeu em voz
singularmente clara e sonora: - Perdoa-me senhor. Eu estava procurando descobrir se esta caveira
tinha numa época pertencido a um mendigo ou a um nobre príncipe, pois, por mais que analise,
não consigo distinguir de quem seja. Nestes ossos nada há que diga se a carne e a pele que sua
época revestiu, repousou em travesseiros de plumas ou de pedras brutas colhidas nas duras
asperezas das estradas. No entanto, eu não saberia dizer se deveria levantar-me ou conservar-me
sentado diante daquele que, em vida, foi o honroso dono deste crânio anônimo. O Príncipe,
cabisbaixo, prosseguiu o seu caminho. A caçada naquele dia, porém, não teve qualquer encanto,
Vaz que a lição da caveira abatera o seu orgulho, fazendo-o refletir profundamente que no
hemisfério terrestre nunca devemos pisar na singeleza de ninguém.
A pesca

Em uma aldeia de Terranova, os habitantes, que viviam principalmente da pesca, estavam muito
desanimados. A temporada de pesca já estava quase no final, e os resultados tinham sido
péssimos. Além disso, o inverno se aproximava e, se tudo continuasse da mesma maneira,
haveria fome e miséria em toda a aldeia. Então uma pequena congregação reuniu-se num culto
especial de oração para pedir a ajuda de Deus. Naquela noite o templo ficou lotado. Após a leitura
de algumas passagens bíblicas, várias pessoas elevaram sua voz a Deus para falar-lhe da penosa
situação que a aldeia atravessava. A população recobrou o ânimo por um momento, mas na
manhã seguinte todos estavam novamente desalentados. Apenas um dentre aqueles pescadores
que haviam assistido à reunião saiu para pescar. Tal homem era conhecido por sua incredulidade
e achava uma loucura orar pela pesca. Ele foi pescar apenas para provar que não pegaria nada.
Porém, assim que ele e seu ajudante jogaram as redes, estas se encheram de peixes. Duas horas
depois retornaram ao porto com a embarcação abarrotada. A notícia se espalhou com a rapidez do
vento; logo o porto encheu de embarcações. Nesse dia todas voltaram carregadas de pescado. E
isso aconteceu até o fim da temporada de pesca. Esse maravilhoso fato marcou profundamente
aquele pescador, cuja incredulidade desmoronou diante de Deus. Ele se transformou num homem
novo, fiel seguidor de Jesus Cristo.
A ponte

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por
um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando
lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.Durante anos eles percorreram uma
estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem
atravessa-lo e desfrutar um da companhia do outro.Apesar do cansaço, faziam a caminhada com
prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal
entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total
silêncio.Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um
homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho - disse
ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.- Sim! - disse o fazendeiro -
Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na
realidade, meu irmão mais novo.- Nós brigamos e não posso mais suporta-lo. Vê aquela pilha de
madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que
eu não precise mais vê-lo.
- Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro.Mostre-me onde estão a pá e os pregos que
certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais
velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia: medindo, cortando e pregando. Já
anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não
podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!Em vez da cerca havia uma ponte que
ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou
enfurecido e falou:- Você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No
entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão
aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.Por um instante permaneceu
imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e
abraçaram-se chorando no meio da ponte.O carpinteiro estava partindo com sua caixa de
ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado:- Espere! fique conosco mais
alguns dias.
E o carpinteiro respondeu: -eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para
construir.E você, está precisando de um carpinteiro ou é capaz de construir sua própria ponte para
se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?Há uma razão muito especial para elas
fazerem parte do seu círculo de relação. Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que
separam e infelicitam os seres.Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que,
porventura, estejam distanciados de você. E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou
balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da
verdadeira amizade. Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima
que tanto deseja.
A prata

Havia um grupo de mulheres num estudo bíblico do livro de Malaquias. Quando elas estavam
estudando o capítulo 3, elas se depararam com o versículo 3 que diz: "Ele assentar-se-á como
fundidor e purificador de prata"... Este verso intrigou as mulheres e elas se perguntaram o que esta
afirmação significava quanto ao caráter e natureza de Deus. Uma das mulheres se ofereceu para
tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata e voltar para contar ao
grupo na próxima reunião do estudo bíblico. Naquela semana esta mulher ligou para um ourives e
marcou um horário com ele para assisti-lo em seu trabalho. Ela não mencionou a razão de seu
interesse na prata, nada além do que sua curiosidade sobre o processo de refinamento da prata.
Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de prata sobre o fogo e deixava-o aquecer.
Ele explicou que no refinamento da prata devia-se manter prata no meio do fogo onde as chamas
eram mais quentes de forma a queimar todas as impurezas. A mulher pensou em Deus mantendo-
nos num lugar tão quente, depois ela pensou sobre o verso novamente, que "ele se assenta como
um fundidor e purificador da prata". Ela perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha que se
sentar em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada. O homem respondeu
que sim. Ele não apenas tinha que sentar-se lá segurando a prata, mas também tinha que manter
seus olhos na prata o tempo inteiro que ela estivesse no fogo. Se a prata fosse deixada, apenas
por um momento, em demasia nas chamas, ela seria destruída. A mulher silenciou por um
instante. Depois ela perguntou: - "Como você sabe quando a prata está completamente refinada?".
Ele sorriu e respondeu: - "Oh, é fácil. Quando eu vejo a minha imagem nela".

A procura da felicidade

Um homem não conseguia encontrar a felicidade em lugar nenhum. Um dia ele resolveu sair pelo
mundo à procura da felicidade. Fechou a porta da sua casa e partiu com a disposição de percorrer
todos os caminhos da terra até encontrar o lugar de ser feliz. Aonde chegava reunia um grupo a
quem explicava os planos que tinha para ser feliz. Afirmava que seus seguidores seriam felizes na
posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro. Mas o povo lamentava e ninguém o
seguia. No dia seguinte novamente partia. Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em
país, anos a fio. Mas um dia percebeu que estava ficando velho sem ter encontrado a felicidade.
Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos estavam enrugadas, suas roupas esfarrapadas, os
calçados aos pedaços. Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente.
Enfim, depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. As janelas de vidro estavam
quebradas, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira invadia quartos e salas. Ele olhou e
pensou que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o
telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim. "Vou ser feliz aqui"
disse ele. E o homem cansado foi andando até chegar a porta. Quando entrou, ficou imóvel,
perplexo! Aquela era a sua própria casa, que ele abandonou há tantos anos à procura da
felicidade. Então ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, pois a
felicidade estava dentro da própria casa, dentro dele... e ele não tinha percebido.
A raposa e as uvas

Num dia quente de Verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi
capturada por um cacho de uvas. "Que delícia", pensou a raposa, "era disso que eu precisava para
adoçar a minha boca". E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e
frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: "Aposto que estas uvas estão verdes." Esta
fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as
circunstâncias.
A teimosia

Paulo Cesar Ramalho.

Um homem muito rico comprou uma propriedade rural, com o objetivo de construir ali uma casa
para passar os finais de semana. Andando pela propriedade, procurou o melhor lugar para
construir a tão sonhada residência. Havia um lugar maravilhoso, perto de uma nascente de água
que desembocava em um lindo lago, rodeado de belas árvores, na qual os pássaros cantavam
alegremente. Mas ele não gostou do lugar, pois estava perto da divisa da sua propriedade e ele
temia ser perturbado pelos vizinhos. Encontrou outro lugar, perto da entrada da propriedade, cheio
de flores e árvores frutíferas, de onde ele poderia ver os pastos e os animais ao longe. Todavia,
ele não quis construir, pois temia que a proximidade com a estrada pudesse trazer visitantes
indesejados. Resolveu, então, construir sua casa em um lugar afastado, longe de tudo e de todos,
para não ser perturbado por ninguém.Quando a pessoa encarregada de fazer a obra chegou,
descobriu que aquele solo era rochoso, o que dificultaria em muito seu trabalho. Tentou fazer o
patrão desistir da idéia e construir a casa em outro lugar. Disse-lhe que o lugar ficava longe das
nascentes de água e que teria de cavar um poço muito profundo (o que significa muito trabalho e
um custo imenso, pois o terreno era cheio de pedras). Além disso, informou ao patrão que não
haviam árvores por perto, o que faria com que, nos meses de calor, o sol viesse com força sobre a
casa, que ficaria muito quente. Já no inverno, não haveria nada para impedir o vento de bater com
impiedade contra a casa, que teria que ficar constantemente com as portas e janelas fechadas.
Mas o patrão estava irredutível. Ameaçou demitir o funcionário, dizendo que a casa era sua e a
construiria onde bem entendesse. Vendo que nada poderia fazer para mudar o opinião do patrão, o
empregado começou a obra. Após muito trabalho, a casa f! icou pronta. O patrão ficou feliz. A
casa estava isolada de tudo. Era um paraíso.Mas algum tempo depois houve um longo período de
seca. Como a casa estava longe das nascentes, usou a água do poço até que este secou. Além
disso, o calor era insuportável dentro da casa. Não havia nenhuma sombra por perto. Com a seca,
a poeira sujava a casa toda, o que fez com que o homem perdesse toda a vontade de ir para lá.
Em pouco tempo, o que parecia um sonho havia se transformado em um pesadelo. Para piorar a
situação, quando ia para lá via seus vizinhos felizes, com suas casas perto das nascentes de água,
com muita sombra, uma bela vista e muita alegria. As crianças nadavam tranqüilamente nos lagos,
andavam a cavalo e comiam dos frutos maduros das árvores que ali existiam. Nesta hora ele se
lembrou dos conselhos do seu funcionário e de como havia sido teimoso, insistindo em não dar
ouvidos às suas orientações. Mas agora era tarde. Havia perdido tempo, dinheiro e a oportunidade
de ter um lugar para descansar.O mesmo acontece com aqueles que insistem em não ouvir os
conselhos de Deus. A teimosia faz com que a pessoa pense que apenas o que quer está certo,
fazendo com que construa sua vida sem o auxílio do Senhor. E, quando percebe, construiu uma
vida vazia, sem significado e sem alegria. Vê que todos os seus esforços foram insuficientes para
conseguir algo bom. Se você quer construir algo que lhe dê alegria, não seja teimoso. Deixe Deus
orientar sua vida. Caso contrário, só o que você conseguirá é aumentar o tamanho dos seus
problemas e jamais conseguirá ser verdadeiramente feliz. Projeto e-mail falando de Jesus
pcramalho@yahoo.com.br
Icq: 209.118.426
A Televisão é o meu pastor

Leia atentamente o Salmo 23, o salmo do bom pastor, e considere esta paráfrase do outro lado do
Salmo 23, dentro de um contexto da televisão:1. O televisor é o meu pastor e tudo me faltará.
· Me faltará tempo – para ler a Bíblia e para orar; para brincar com meus filhos e ler para eles; para
conversar com a minha família; para ter comunhão com meus irmãos e amigos.
· Me faltará esperança – porque os noticiários me encherão de medo do futuro.
· Me faltará amor – porque a violência do meu semelhante vai me incentivar a odiá-lo.
· Me faltará fé – porque a minha mente estará alimentada por sentimentos de derrota, e os meus
pensamentos estarão alimentados pelas circunstâncias.2. Ele me induz a deitar-me sobre a
poltrona da acomodação.
· E eu fico preso, horas por dia, aos seus ensinamentos amaldiçoados.
· Quando volto do trabalho, prefiro estar com ele a estar com a minha família, a visitar alguém, a
ler ou a conversar.
· Acho difícil me concentrar em reuniões da Igreja (são muito demoradas e maçantes), enquanto
que diante da TV não vejo o tempo passar.
· Enquanto o mundo “acontece” diante dos meus olhos, meu tempo de servir a Deus se escoa
pelos esgotos imundos.3. Ele me leva a beber águas poluídas e contaminadas.
· Medito o dia inteiro no que vejo na TV – na injustiça, na pornografia, na violência, na corrupção,
na crueldade.
· Vivo entorpecido pelo engano do diabo, pelo pecado, pelo mundanismo e pela minha própria
carnalidade.
· Quando não tenho tempo de estar com o meu televisor, sinto saudades dele.4. Minh’alma vive
em tormento.
· Não consigo viver por fé no que Deus promete, se o que “vejo” é tão contrário ao que a Palavra
de Deus me diz.
· Passo meus dias preocupado – com o futuro, com o dinheiro, com o suprimento.
· Nem durmo bem à noite, nas poucas horas que o televisor me autoriza a dormir!5. Guia-me pelos
caminhos do pecado.
· Ele apaga da minha mente o sentido da palavra santidade.
· A porta larga é o caminho que estou escolhendo seguir porque acho o caminho estreito de Jesus
algo ridículo (e intangível).6. Ainda que eu visite a Igreja ou leia a Bíblia de vez em quando,
mesmo assim, vivo cheio de medo.
· Tenho medo de perder a saúde, o emprego, o dinheiro, a família.
· Tenho medo de ser diminuído, desconsiderado, humilhado, criticado.
· Tenho medo do dia de amanhã.
· Tenho medo da vida; tenho medo da morte.7. Porque não consigo desligar o meu televisor...
· Todo primeiro dia do ano, prometo, a mim mesmo, que vou começar uma vida nova – com mais
compromisso e responsabilidade pelo encargo de Deus.
· Meu televisor não me permite cumprir as minhas promessas.8. ...o seu domínio me atormenta.
· Se agendo um compromisso, quando “converso” com meu televisor, ele me convence a esquecê-
lo, em favor de uma de suas programações convincentes.
· Invento qualquer desculpa para não perder nenhum capítulo dos seus seriados “picantes”.
· Novelas me atraem, filmes me atraem, programas de humor me atraem, noticiários me atraem,
programas de auditório me atraem.
· E essa atração me domina completamente.
· Estou praticando a mentira!9. Quando me defronto com os meus inimigos, sinto-me impotente –
e fujo deles correndo!
· Não prego o Evangelho para ninguém, porque sinto vergonha de falar de algo tão “fora da
realidade” como a Palavra de Deus.
· Não sou capaz de orar por um enfermo. Afinal, se ele não for curado – como ficará a minha
reputação? Mesmo porque, também não acredito que possa sê-lo!
· Se vejo alguém com problemas, eu me calo. Afinal, não consigo vencer nem as minhas próprias
lutas...; o que poderia falar a outros?10. A unção de Deus me falta.
· Se vou orar, não tenho assunto com Deus.
· Tenho facilidade para reclamar e não encontro motivos para louvar a Deus.
· Se passo por dificuldades, vejo milhões de gigantes, e me escondo de Deus.
· Eu poderia chorar diante de Deus, mas me faltam lágrimas.
· Não posso ajudar a ninguém, visto que também preciso sempre de ajuda.
· Eu moro em um deserto e estou completamente seco.11. Imoralidade, violência e vaidade
certamente me seguirão todos os dias da minha vida...
· Não sei o que posso fazer para mudar o curso da minha vida.
· Desligar o meu televisor não posso – não conseguiria viver sem diversão e entretenimento.
· Sinto que o meu futuro será como o presente: cheio de desânimo, incredulidade, resistências
espirituais, maldições não quebradas e derrotas.
· Minha “mesa” estará farta de comida podre – recheada de fezes!12. ...e perderei o Reino do
Senhor, padecendo horrores na tribulação longe da Casa do Senhor.
· Não tenho motivação para fazer nada que corte a entrada do mundo, do pecado e dos conselhos
de Satanás em minha casa.
· Meu futuro está garantido longo do Reino. Mas isso não importa..., afinal, estou salvo. Não acho
que o galardão seja tão importante assim...
· Devo confessar essa palavra, crendo que sucederá: - O Reino virá, mas eu não farei parte dele,
porque Deus disse que ele é para os crentes vencedores e eu sou um derrotado!Oração de
combate:
“Senhor! Abre os olhos espirituais dos teus filhos, para que fechem a torneira da enxurrada do
mundo em sua mente – ligada diretamente à fonte do propósito de Satanás: matar, roubar e
destruir a comunhão, a adoração, a posição e a manifestação daqueles que têm sido chamados
segundo o teu propósito!”
A tigela de madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do
velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à
mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas
rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da
mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. "Precisamos tomar uma providência com
respeito ao papai", disse o filho."Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo
com a boca aberta e comida pelo chão." Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num
cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à
mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era
servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes
ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram
admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de 4 anos
de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho
pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à
criança: - "O que você está fazendo?" O menino respondeu docemente: - "Oh, estou fazendo uma
tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer". O garoto de quatro anos de idade sorriu
e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram
mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado
nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e
gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu
todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam
mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava. De uma forma
positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida
continua, e amanhã será melhor. Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma
como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma
árvore de natal que se embaraçaram. Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que
tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. Aprendi que "saber ganhar" a vida
não é a mesma coisa que "saber viver". Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Aprendi que viver não é só receber, é também dar. Aprendi que se você procurar a felicidade, vai
se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no
trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo. Aprendi que sempre que decido
algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser
uma dor para outros. Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam
de um toque humano. Segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha
amigável nas costas. Aprendi que ainda tenho muito que aprender. Fiz exatamente isso.Às vezes
eles precisam de algo para iluminar seu dia. As pessoas se esquecerão do que você disse...
Esquecerão o que você fez... Mas nunca esquecerão como você as tratou.
A ultima ceia

A ultima ceia foi pintada por Leonard da Vinci, o notável artista italiano. O tempo que ele levou
para completar sua obra foi sete anos. As figuras que representavam os 12 apóstolos e Jesus
Cristo foram criadas através de modelos vivos. E o modelo vivo que representaria a figura de
Jesus, foi escolhido primeiro. Quando foi decidido que Da Vinci faria essa grande obra, centenas e
centenas de jovens foram vistos e examinados com cuidado, no esforço de encontrar uma face
pura com a personalidade limpa, não afetada pelo pecado. Finalmente depois de semanas nessa
laboriosa busca, um jovem de 19 anos foi selecionado como o modelo que representaria Cristo.
Por seis meses Da Vinci trabalhou na produção desse caráter principal da famosa pintura e
durante os próximos 6 anos se dedicou ao que restava desse sublime trabalho de arte. Pessoas
apropriadas eram escolhidas uma a uma para representar os 11 apóstolos, e um espaço foi
deixado para a pintura que representaria Judas Iscariotis, como o final toque dessa obra. Esse era
o apóstolo, você se lembrará, aquele que traiu o Jesus, por trinta peças de prata, preço menor que
20 dólares, nos dias de hoje. Durante semanas Da Vinci procurou por um homem com a face
endurecida, marcada pela avareza, cinismo, falsidade que poderia trair seu melhor amigo. Depois
de muitas experiências desanimadoras em procurar pelo tipo de pessoa ideal para representar
Judas, disseram a Da Vinci que um homem cuja a aparência se encaixava inteiramente nas
exigências tinha sido encontrado. Ele estava numa cela subterrânea em Roma, sentenciado para
morrer por uma vida de crimes e assassinatos. Da Vinci foi até Roma, e este homem foi trazido de
sua prisão e conduzido à luz do sol. Lá Da Vinci viu que ele era um homem escuro, selvagem, de
cabelo longo emaranhado e a expressão da maldade alastrada em sua face. Seu rosto mostrava
um caráter, fraco, viciado em completa ruína. Por fim, o pintor encontrara a pessoa que queria
para representar o caráter de Judas em sua pintura. Com a permissão especial do rei, este
prisioneiro foi levado à Milão onde a obra estava sendo executada. Por seis meses o prisioneiro
sentou-se diante de Da Vinci, durante horas, dia-a-dia, para que o artista continuasse a sua tarefa
de transmitir na sua pintura, o caráter baixo no retrato que representava o traidor do Salvador.
Assim que ele terminou, voltou-se para os guardas e disse: "eu terminei, podem levar o
prisioneiro". De repente, o prisioneiro perdeu seu controle e correu até Da Vinci, e disse: "Da Vinci,
olhe para mim! Você não sabe que sou eu?" Da Vinci, com os olhos treinados de um grande
estudante , examinou cuidadosamente o homem cujo rosto tinha olhado incansavelmente por seis
meses e respondeu: " Não, eu nunca o vi em minha vida até o momento em que você foi trazido à
mim, de sua cela subterrânea em Roma". Então, levantando seus olhos para o céu, o prisioneiro
disse: "Oh! Deus, tenho eu caído tanto?" E girando o rosto para o pintor, ele gritou, "Leonardo Da
Vinci, olhe para mim outra vez. Eu sou o mesmo homem que você pintou sete anos atrás, como a
figura de Cristo!" Muitas lições podem ser tiradas desta história verdadeira da pintura da ultima
ceia. Como nós vemos os outros e os julgamos por aparências externas. Isto também ensina
fortemente a lição dos efeitos de julgar o certo ou errado, na vida de um indivíduo. Aquele era um
homem jovem cujo caráter era puro e intocável pelo pecado, que representou a inocência e a
beleza para a representação de Cristo. Mas em sete anos, seguindo uma vida errada, transformou-
se no retrato perfeito do maior traidor conhecido na historia do mundo. "A amizade é uma magia
muito bela e só se instala no coração e na vida das pessoas belas de coração
A vendedora de flores

A vendedora de flores sorria; seu rosto enrugado resplandecia de satisfação. Por impulso, tomei
uma de suas flores.
- A senhora se ve muito feliz esta manhã, lhe disse.
- Claro! Exclamou.-Sobram motivos.
Aquella mulher tão pobremente vestida e tão frágil, que sua atitude me intrigou.
- Sobrelelava seus problemas admiravelmente,elogiei-a.
Ela então me explicou:- Quando crucificaram a Cristo,na Sexta Feira Santa, foi o dia mais triste da
história. E três dias depois. Ele ressuscitou. Por isso
eu aprendi a esperar tres dias sempre que algo me aflige. As coisas sempre se arranjam de uma
ou outra maneira nesse tempo .
Seguia sorrindo ao despedir-se de mim.
Suas palabras me veem a mente cada vez que estou em dificuldades.

"Temos que esperar tres dias"

A Verdadeira Identidade

Uma águia pôs um ovo no ninho de uma galinha. Com o tempo a galinha chocou os ovos e
juntamente com os pintainhos nasceu o filhote da águia. Eles cresceram juntos e o filhote da
águia, embora diferente, fazia tudo que um frango fazia, ciscava, comia minhocas, etc. Certo dia o
filhote da águia viu uma águia voando bem alto e pensou! “Eu queria ser igual aquela águia e voar
bem alto.”
A visita de Jesus

Me veio uma estória de Bertold Brecht, um escritor de peças de teatro, que escreveu muito
durante a primeira guerra mundial. Ele nos conta uma história de uma velha mulher que esperava
a visita do Senhor, a visita de Jesus. Ela cuidou de tudo. Preparou a casa com muito mais cuidado
do que Marta, aquela da Bíblia. Cuidou de cada detalhe, pois sabia que hoje o filho de Deus viria
até a sua casa. Lógico, ela também cuidou de si mesma. Penteou o cabelo, botou uma roupa bem
bonita, afinal, quem vinha era simplesmente o filho de Deus. Quando ela achou que tudo estava
bem, tudo estava de acordo com a importância do hóspede. Sentou-se perto da lareira e
esperou... O tempo passou e nada de Jesus chegar. Ela já estava ficando preocupada, quando
alguém bateu à porta. Ela saltou ligeiro da cadeira, colocou rapidinho o tapete no lugar, ajeitou o
cabelo e foi abrir a porta. Mas que decepção! Não era o Cristo. Era um mendigo querendo um
pedaço de pão. Ela nem pensou duas vezes. Me desculpe, estou esperando uma visita muito
importante e não tenho tempo para você agora. Por favor, vá para um outro lugar. Agora não dá!
Voltou para a sua cadeira e esperou... De repente, alguém bateu à porta. - Agora é Ele! Puxou um
pouquinho para a direita o vaso de flores que estava sobre a mesa, passou ligeirinho na frente do
espelho e correu para abrir a porta. Mas não era ele. Era um pobre velho que não tinha casa e que
sempre buscava um abrigo na casa das pessoas bondosas da vila. Hoje eu não tenho tempo para
você, estou esperando o Senhor Jesus, por favor não me deixe mais nervosa! Voltou para o seu
lugar. Na terceira vez que alguém bateu à porta, ela já levantou furiosa, pois pensou que não seria
Jesus. Abriu a porta rapidamente, pronta para dar uma bronca em quem quer que fosse que viesse
atrapalhar neste momento tão importante na sua vida. E não deu outra. Desta vez era uma
forasteira que chegou na cidade e não tinha onde pernoitar. Ela queria um local para dormir e
passar a noite. Mas a velhinha não quis conversa, despachou logo a mulher e disse que tinha coisa
muito mais importante para fazer e desabafou dizendo: Parece que sempre quando a gente quer
ficar perto de Deus alguma coisa atrapalha. Que coisa! A velhinha acabou adormecendo na
cadeira e teve um sonho. Neste sonho, Jesus chegou perto dela e disse: estive três vezes na tua
porta, pedindo para ser recebido, mas você não quis me receber.
A visita dos animais à uma igreja evangélica

Cícero Bezerra.

“O lobo e cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi... “(Isaias 65.25) “Um dia,não
se sabe como, nem por que, os animais resolveram falar e também, se organizaram para fazer
uma visita à uma igreja evangélica. O cachorro," o mais velho do grupo". Um carneiro," ainda
jovem e sem muita experiência". Uma vaca," já avançada em crias". Um Leão." que poderíamos
considerar “jovem”,sem muita experiência de vida". Com muita particularidade, cada um dos
animais teve sua impressão a respeito do que se passava na igreja. Cabe mencionar que a visita
foi realizada, num dia de culto e sendo que ali, já estavam resolveram ficar para assistir ao evento.
O cachorro já experiente ficava observando, o comportamento das pessoas. Este por seus
instintos naturais; percebia quantas pessoas estavam com medo. Medo de que e de quem?—Era a
pergunta que fazia para si mesmo. Foi chegando a algumas conclusões a partir de suas
observações. --Será que estão com medo dos irmãos? --Por acaso alguém já prejudicou um ao
outro, para gerar um sentimento tão apreensivo? --Certo que não! Impossível estas pessoas tão
bonitas, bem arrumadas, felizes e satisfeitas; prejudicarem ao seu próximo. --Acho que é um medo
sem procedência. Pensou o cachorro. Ainda em suas elucubrações considerou. Será que estão
com medo de Deus? Quantos estão aqui reunidos para agradar a Deus? Ou apenas por causa do
medo de serem destinados ao inferno eterno? --Concluiu! Deus é um bom Deus. Não condenará
nenhum destes ao fogo eterno, sem as devidas implicações.Apesar de alguns estarem vivendo
uma vida dupla,”apenas aparência cristã”, entre os irmãos se comportam de uma maneira, longe,
outro comportamento, totalmente oposto. Sempre (enquanto vida tivermos)existirá a possibilidade
do arrependimento e da restauração. Jesus é a salvação --De repente! O cachorro”velho” com seu
instinto totalmente aguçado;percebe em determinadas pessoas; um sentimento de obediência,
prazer, alegria por estar em comunhão com o verdadeiro Deus. O sentimento é tão impactante que
comenta com o carneiro. Veja aquele ali, que exemplo de sentimento, transmite paz, alegria e
muito contentamento por estar na presença deste Deus tão poderoso. O carneiro ficou para
participar do evento com relutância. Só permaneceu no recinto devido à insistência dos amigos e
acho que com muito receio da opinião do Leão. Sua resistência era devido ao fato de que as
pessoas que assistiam ao grande culto,eram também chamados de “ovelhas”. O carneiro não era
uma ovelha em todos aspectos da palavra, mas era da mesma espécie. Sentia-se ultrajado ao ser
comparado com aquelas pessoas. "Que de ovelha não tinham nada". Muito orgulho, jactância e
exibicionismo, para serem comparadaos com uma ovelha, que tanto prezam pela discrição. --
Percebeu e comentava consigo mesmo. Como podem ser ovelhas, com tanta rebeldia. Ele que
tinha aprendido ainda na infância, que uma das principais virtudes da vida é a obediência. --Não se
conformava com uma instituição que dava a seus membros o título:”ovelha”, e ao mesmo tempo,
não os capacitava as para agirem como tal. Não foi nada fácil para o carneiro continuar naquele
ambiente. A Vaca observava curiosa. Sendo que sua principal característica é ajudar, dar leite,
carne, ossos, pele, sua observação estava voltada para traços que evidenciassem suas
qualidades. Percebeu entre o grupos aqueles que tinham traço para servir. Interessados pelos
problemas alheios, preocupação como ajudar aqueles que estavam desempregados, cuidado com
as crianças, para que estas prestassem atenção à mensagem bíblica, notou com muito carinho,
aqueles que se preocupavam em arrecadar alimentos para os necessitados, os que se
preocupavam com os missionários que estão no campo e ao mesmo tempo consideravam os que
viviam nas redondezas e tinham grandes necessidades. Por fim as impressões do Leão.
Acostumado a governar destinou seus interesses e observações para aqueles que governavam o
grupo. Os líderes. Percebeu traços interessantes, aqueles que lideravam como uma oportunidade
para ajudar seus irmãos, outros lideravam para se projetar pessoalmente, procurando uma
oportunidade de destaque para se tornarem conhecidos. Algo que chocou ao Leão e foi bem
percebido, foram aqueles que lideravam pela força. Tudo deveria ser feito da sua maneira , caso
contrário, viria uma perseguição ferrenha. O Leão entendia disso muito bem, sabia que a força às
vezes conquista o poder, mas os resultados são avassaladores, o medo assusta e ao mesmo
tempo afasta as pessoas e impede de contribuírem para que a liderança seja legitima. Percebeu
também aqueles que com carinho, aglutinavam pessoas em torno de seu trabalho, com paciência
e interesse estavam dispostos a servir e fazer o melhor para o grupo. Terminando a visita, saíram
os quatro animais e comentavam entre si, será que os irmãos humanos estão conscientes de sua
humanidade?” * www.ejesus.com.br

A voz de Deus

Eram aproximadamente 10 horas quando um jovem começou a dirigir-se para casa. Sentado no
seu carro, ele começou a pedir: “Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo.
Farei tudo para obedecê-lo”. Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um
pensamento muito estranho:"Pare e compre um galão de leite". Ele balançou a cabeça e falou alto:
"Deus? É o Senhor? Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém,
novamente, surgiu o pensamento: "Compre um galão de leite". O jovem pensou em Samuel e
como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Ele. Isso não parece ser um
teste de obediência muito difícil... Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite
e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um
pedido: "Vire naquela rua". “Isso é loucura...” Pensou! E passou direto pelo retorno. Novamente ele
sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima
rua. Meio brincalhão, ele falou alto: "Muito bem, Deus. Eu farei". Ele passou por algumas quadras
quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de
comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os
estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas
já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo:
"Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a
casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. "Senhor, isso é loucura. Como posso ir
para uma casa estranha no meio da noite?" Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Inicialmente, ele abriu a porta... "Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite
àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser
obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem
imediatamente, eu vou embora daqui". Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir
um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
"Quem está aí? O que você quer?" A porta abriu-se antes. De pé, estava um homem vestido de
jeans e camiseta. Ele desconhecido em pé na sua soleira. "O que é?" O jovem entregou-lhe o
galão de leite. "Comprei isto para vocês". O homem pegou o leite e correu para dentro falando
alto. A mulher pegou o leite e foi para a Cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma
criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio
soluçando: "Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia
acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me
mostrasse uma maneira de conseguir leite". Sua esposa gritou lá da cozinha: "Pedi a Deus para
mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?" O jovem pegou a sua carteira e tirou todo
dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto
as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.
Aceite a defesa

Certo casal, que não tinha filhos, trabalhou afincadamente durante anos e anos a fio, até que o
marido, esgotado e enfraquecido, adoeceu. Tudo foi feito no sentido de salvar-lhe a vida,
porém, depois de algum tempo de lutas contra a morte, ele partiu.
Com o resultado do esforço e do trabalho de ambos, haviam eles conseguido adquirir uma
valiosa propriedade. Entretanto, depois da morte do marido, a viúva mostrou o testamento ao
juiz e este foi contestado. Por qualquer razão ele não aceitou como sendo o referido testamento
deixado pelo esposo. Era, então, necessário fazê-lo passar por processos legais, até que a
situação ficasse acertada.
Um renomado advogado, que havia sido amigo íntimo do marido daquela mulher, ofereceu-se
para tratar dos seus interesses com a máxima dedicação e cuidado que a causa requeria.
Prometeu que se empenharia de corpo e alma para resolver a questão em tempo hábil, a fim de
evitar despesa que uma demora sempre acarreta.
Informando-se a respeito do quanto lhe custaria a defesa da sua causa, achou, ao receber a
informação a respeito dos honorários do advogado, que poderia conseguir um meio, através
do qual pudesse tratar do caso sem precisar pagar o trabalho de um advogado, mesmo sabendo
que seus preços eram especiais.
Assim pensando, enquanto andou de um lado para outro, apelou para esta e aquela autoridade;
procurou departamentos e instituições especializadas, o tempo foi passando, sem que ela
voltasse a procurar o advogado para lhe confiar a defesa da sua causa. Foi adiando sua decisão
de hoje para amanhã, dessa para a semana seguinte, até chegar o momento quando ela
percebeu que o prazo concedido por lei estava se
esgotando e ela já corria seriamente o risco de perder para o Estado sua tão querida
propriedade. Aflita e desolada, lembrando-se do quanto ela e o marido lutaram para a
aquisição daquele imóvel, correu desesperada ao gabinete do advogado, disposta a aceitar o seu
oferecimento, mesmo que
houvesse alterações nos preços. Ao lhe falar sobre sua decisão final, indagou se ele ainda se
dispunha a defendê-la; ouviu esta triste resposta: -Sinto profundamente, minha senhora.
Desejei, honesta e sinceramente ajudá-la naquela ocasião, porém, agora fui designado para
atuar como juiz nesta questão. Triste demais, mas agora é muito tarde!
Cristo está hoje se oferecendo para nos defender, nos libertar e nos salvar da pena eterna.
Não podemos adiar a decisão de aceitar tal oferecimento. Poderá também chegar o momento
quando tenhamos de encará-lo como juiz e aí será tarde demais...
Aceite as pessoas como elas são

Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado no
Vietnã. Ele ligou para seus pais quando chegou em São Francisco: - Mãe, Pai, eu estou voltando
para casa, mas, eu tenho um favor a pedir. Eu tenho um amigo que gostaria de trazer comigo.
- Claro! Nós adoraríamos conhecê-lo!!!
- Há algo que vocês precisam saber - continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido na luta; pisou
em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero
que ele venha morar conosco.
- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos encontrar um lugar para ele morar.
- Não, eu quero que ele venha morar conosco.
- Filho, você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo
para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta
interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz.
Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.
Neste momento o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns
dias depois, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho havia morrido,
depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais, angustiados, voaram
para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o
reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram que o filho deles tinha apenas um braço e
uma perna. Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são
bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir
desconfortáveis. De preferência, ficamos longe delas e de outras que não são saudáveis, bonitas
ou espertas como nós. Precisamos aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos a
compreender aqueles que são diferentes de nós.Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em
nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este
sentimento especial aflora e percebe que a Amizade é o presente mais precioso de Deus.
Amigos nos fazem sorrir e nos encorajam para o sucesso, nos emprestam um ouvido,
compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto...
Acordar

Você sabe o que significa a palavra "acordar"?Vamos fazer uma brincadeira e separar em sílabas
a palavra acordar: a-cor-dar.Viu? Significa dar a COR.Colocar o coração em tudo que se
faz.Existem pessoas que acordam às 6h da tarde.É isso mesmo! Pela manhã caem da cama, são
jogadas da cama, mas passam o dia todo dormindo.E existem alguns, acredite, que passam a vida
toda e não conseguem acordar.Eu tive um amigo que acordou aos 54 anos de idade.Ele me
disse:"- Cara, descobri que estou na profissão errada!"E ele já estava se aposentando...Imagine o
trauma que esse amigo criou para si, para os colegas de trabalho, para a sua família!Foi infeliz
durante toda sua vida profissional porque simplesmente não "acordou".Eu, na época, era muito
jovem, mas compreendi bem o que ele estava me ensinando naquele momento.Por mais cinzento
que possa estar sendo o dia de hoje, ele tem exatamente a cor que dou a ele.Sabe por quê? Por
que a vida tem a cor que "a gente pinta".O engraçado é que os dias são todos exclusivos.Cada dia
é um novo dia, ninguém o viveu. Ele está ali, esperando que eu e você façamos com que ele seja
o melhor da nossa vida.Os meus dias são os mais lindos da face da Terra porque eu os faço ser os
mais lindos da face da Terra.Acredite em você! O universo é o limite!Dê a você a oportunidade de
"a-cor-dar" todos os dias e compartilhar com os outros o que Deus nos dá de melhor: o privilégio
de ser e fazer os outros felizes.

Acres de diamantes

Algumas histórias soam tão verdadeiras e expressam as coisas tão bem que ficam para sempre
em nossa memória. Quem tornou esta famosa foi o Dr. Russel Henrman Conwell (1843-1925), que
viajou pelos Estados Unidos contando e recontando esse caso surpreendente.
A história se refere a um fazendeiro africano que viveu no período em que os primeiros diamantes
estavam sendo descobertos na África. A possibilidade de obter grandes riquezas interessou ao
fazendeiro, e certo dia ele vendeu a fazenda e partiu em busca dos diamantes que o tornariam um
homem rico e feliz. Mas sem êxito. Sem dinheiro, doente e desanimado, suicidou-se, atirando-se
nas águas de um rio impetuoso.
Algum tempo antes disso, porém, o homem que comprara as terras do fazendeiro encontrou um
pedra grande e de aparência estranha, no pequeno riacho que atravessava a fazenda.
Mas tarde, um visitante, ao ver a pedra em cima da lareira, voltou-se para o novo dono e informou-
o de que encontrara um dos maiores diamentes já vistos pelo homem. Pesquisas revelaram que a
fazenda inteira estava coberta de pedras magníficas, semelhantes àquela.
Depois, o Dr. Conwell discorria sobre a moral da história: o primeiro fazendeiro possuíra milhares
de diamantes. Entretanto, ele não dedicara tempo em investigar o que lhe pertencia. Muitas
pessoas padecem por ignorância. Deus lhes oferece vida plena e completa, mas elas não se
dedicam a investigar, provar e desfrutar o que o Senhores lhes oferece.
Agir como porcos

Um historiador estava narrando de uma bomba que havia caído dentro da lama de um chiqueiro.
Enquanto um soldado bombeiro, com muita cautela, se aproximava dela, um grande porco subiu
na bomba e começou a lambê-la. Um porco confunde qualquer objeto não identificado com algo
de comer. O homem possui instinto de defesa ao perigo. Ao ver uma bomba, sua primeira reação
é manter-se afastado - isto é auto-proteção. Mas um porco não é capaz de analisar um objeto ou
mesmo julgar uma situação; ele é dirigido pelo apetite e sua primeira reação é a auto-satisfação.
Coisa triste é quando agimos como porcos!

Água nos vales e nas montanhas

Havia um homem que amava muito ao Senhor e O servia dia e noite. Um dia sua esposa morreu,
deixando oito crianças. Que grande prova foi essa situação para aquele irmão! Muito jovem, ele
sofreu e aprendeu bastante com a experiência que passou. Passaram-se anos, e, então, outro
irmão, conhecido do primeiro, veio igualmente a perder a esposa, ficando só, com quatro filhos.
Ninguém conseguia confortá-lo, tamanha era a depressão em que caíra. Aconteceu, porém, que o
primeiro veio visitar o segundo. Ao vê-lo, o que recém perdera a esposa falou: Irmão, como me
sinto confortado! Agora me sinto refrescado. Você perdeu a esposa e ficou só, com oito crianças.
Há algo em você que me refresca e conforta. Quanta ajuda levamos aos outros quando
desfrutamos Cristo em tempos de dificuldade e teste! Em Deuteronômio 8:7 é dito que na boa terra
de Canaã há água fluindo nos vales e nas montanhas. Cristo está conosco e nos supre, não
apenas nas montanhas, nos altos picos de nossa vida. Até mesmo nos momentos em que nos
sentimos num vale, Ele é água viva a fluir! Tal desfrute é um refrigério para os que passam pelas
mesmas dificuldades. Não é nos tempos pacíficos ou nos dias felizes, e, sim, nos dias de doença,
tristeza e dificuldade que tais águas de alívio são produzidas. Quão abençoadamente os que
beberem dessas águas ajudarão a outros! *
Ajuntando tesouros

Há uma lenda de um homem que escapou de um naufrágio para uma ilha. Ao entrar em uma
cidade foi levado para palácio, pelos habitantes e coroado rei. Explicaram-lhe que era costume do
povo fazer assim com aquele que entrasse por aquela porta da cidade ao meio dia naquela data
de cada ano. Vivia explêndidamente, mas lembrado de que podia assim continuar somente um
ano, chamou seus conselheiros, os quais lhe informaram que ao completar o ano, tinha de
embarcar em uma canoa para uma ilha além do horizonte, ilha sem habitantes e deserta. "O povo
obedecerá a qualquer ordem minha?" perguntou o rei. "Sim, até findar o ano," responderam seus
conselheiros. Então o rei ocupou-se durante o resto do ano mandando construir casas e fazer
todas as provisões para seu conforto e seu sustento na ilha onde tinha de passar o resto da vida.
Essa lenda é uma pálida ilustração de como Cristo nos previne para ajuntarmos todo o possível
nos céus agora, onde iremos morar para sempre.

Aleluia! É Natal!

Maria José Zanini Tauil.

Uma estrela rasga o céu de Belém Os anjos em coro dizem AMÉM Na manjedoura, o DEUS-
Menino abre os olhos para o mundo... É um ser especial que chega pobre, humilde, quando
poderia vir em um palácio, entre ouros e pompas E mesmo na simplicidade nasce naquele lugar O
REI DOS REIS! Os pastores se ajoelham e louvam... Maria, a jovem mãe, acaricia seu
pequenino... Os animais se aproximam e juntos, criam um cenário belo e único, pois ali, entre
trapos e palhas está O SALVADOR DO MUNDO!
Alianças podem ser feitas com osso do casal

Graças ao projeto Biojewelry (www.biojewelry.co.uk/), casais agora podem firmar seu compromisso
com alianças feitas dos seus próprios ossos.
O procedimento, de acordo com o projeto desenvolvido por Tobie Kerridge e Nikki Stott para a pós-
graduação no Royal College of Art, em Londres, é relativamente simples: o casal se submete a
uma biópsia para retirada de células ósseas.
O material é cultivado em laboratório para se desenvolver e gerar uma massa óssea. Esta massa
óssea é, então, utilizada para a confecção das alianças.
O projeto atualmente busca casais interessados em participar do processo.Fonte:
http://informatica.terra.com.br/interna
Amadurecer ou envelhecer?

No primeiro dia na Universidade nosso professor se apresentou e nos pediu que procurássemos
conhecer alguém que não conhecíamos ainda.
Fiquei de pé e olhei ao meu redor, quando uma mão me tocou suavemente no ombro. Era uma
velhinha enrugada cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
Oi gato, meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso te dar um abraço?
Ri e lhe respondi com entusiasmo:
Claro que pode!
Ela me deu um abraço muito forte.
Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? Perguntei-lhe.
Rindo, respondeu:
Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns oito filhos, e logo me aposentar e
viajar.
Eu falo sério – disse-lhe.
Queria saber o que a tinha motivado a afrontar esse desafio na sua idade. E ela disse:
Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter!
Depois da aula caminhamos ao edifício da associação de estudantes e compartilhamos uma batida
de chocolate.
Nós nos fizemos amigos em seguida. Todos os dias durante os três meses seguintes saímos juntos
da classe e falamos sem parar. Fascinava-me escutar esta " máquina do tempo". Ela
compartilhava sua sabedoria e experiência comigo.
Durante esse ano Rose se fez muito popular na Universidade, fazia amizades aonde ia. Gostava
de vestir-se bem e se deleitava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Desfrutava
muito.
Ao terminar o semestre convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Não esquecerei
nunca o que ela nos ensinou nessa oportunidade.
Logo que chamaram seu nome ela subiu ao palco e, quando começou a pronunciar o discurso que
tinha preparado de antemão, caíram no chão os cartões onde tinha os apontamentos .
Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
- Desculpem que eu esteja tão nervosa. Deixei de tomar cerveja pela quaresma e este whisky está
me matando! Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem, assim, se me permitem,
simplesmente vou dizer-lhes o que sei.
Enquanto nós ríamos, ela aclarou a garganta e começou:
- Não deixamos de brincar só porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar.
Há só quatro segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom
humor todos os dias. Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos
a morrer. Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!
Respirou profundamente e começou:
- Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês tem dezenove anos e ficam
na cama um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos. Se eu
tenho oitenta e sete anos e fico na cama por um ano sem fazer nada terei oitenta e oito anos.
Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é
amadurecermos encontrando sempre a oportunidade na mudança. Não me arrependo de nada. Os
velhos geralmente não se arrependem do que fizeram, senão do que não fizeram. Os únicos que
temem a morte são os que tem remorso.
Terminou seu discurso cantando "A Rosa". Nos pediu que estudássemos a letra da canção e a
colocássemos em prática em nossa vida diária.
Rose terminou seus estudos. Uma semana depois da formatura, Rose morreu, tranqüilamente
enquanto dormia.
Mais de dois mil estudantes universitários assistiram às honras fúnebres para render tributo à
maravilhosa mulher que lhes ensinou com seu exemplo que nunca é demasiadamente tarde para
chegar a ser tudo o que se pode ser.
"Não esqueçam que ENVELHECER É OBRIGATÓRIO; AMADURECER É OPCIONAL".

Amizade

Uma vez havia um garoto que tinha um temperamento muito ruim. O pai desse garoto lhe deu um
saco com pregos e lhe disse que toda vez que ele perdesse sua paciência, ele deveria martelar um
prego atrás da cerca. No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos na cerca. Em algumas semanas,
de acordo com que ele ia aprendendo a controlar seu temperamento, o número de pregos
martelados por dia reduziu gradativamente. Ele descobriu que era mais fácil controlar seu
temperamento do que martelar todos aqueles pregos na cerca... Finalmente chegou o dia em que
o garoto não perdeu a paciência nenhuma vez. Então ele chegou e disse aquilo ao seu pai. Este
sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse controlar seu
temperamento.Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca.
Então seu pai segurou sua mão e levou-o até a cerca e disse: -Você foi muito bem filho, mas olhe
os buracos na cerca.A cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com raiva, estas
coisas deixam cicatrizes exatamente como estas. Você pode enfiar uma faca em um homem e
retirá-la. Não vai importar quantas vezes você peça desculpas, o buraco vai estar lá do mesmo
jeito. Um ferimento verbal é tão ruim quanto um físico. Amigos são jóias muitíssimo raras. Eles
fazem você sorrir e lhe dão apoio para que você tenha sucesso. Eles emprestam um ouvido, eles
lhe elogiam e têm o coração sempre aberto para você.
Amor Divino que não muda

Todos os planos que tão esperançosamente arquitetara desfaziam-se à sua frente. Com a perda
da visão, ir-se-ia o ensino na universidade e todos os seus sonhos dourados. Perturbado e
confuso, saiu do consultório médico apalpando o caminho como um sonâmbulo.Jorge era noivo.
Encaminhou-se em direção à casa da querida noiva, esperando,sem dúvida, alguma palavra de
conforto para o seu coração dolorido. Como daria esta notícia à moça que ele tanto amava e que
prometera ser sua esposa? Seus planos estavam mudados: "E, como receberia ela a notícia?
Quando lá chegou, contou-lhe em palavras calmas mas briosas a sua situação, sua mudança de
planos, dizendo-lhe que ela teria liberdade para decidir segundo julgasse melhor. A noiva aceitou a
liberdade! A rejeição da noiva foi o segundo golpe. Pela segunda vez, saiu tristonho e sem ver o
caminho por onde pisava. O golpe parecia acima de suas forças, e a dor lhe sufocava o coração!
Não estava só, porém. Alguém o protegia e ternamente lhe fortalecia o coração quebrantado,
falando-lhe palavras amorosas e dando-lhe o bálsamo do conforto e do verdadeiro amor. O moço
entregou-se nos braços do Verdadeiro Amigo, e todas as dificuldades foram vencidas. Uma nova
disposição o dominou, tomando inteira e permanente posse de sua vida. E do seu coração
quebrantado, mas cheio de conforto , saíram palavras de louvor e gratidão a Deus, cujo amor
nunca muda, sejam quais forem as circunstâncias. Aqui estão dois versos do hino: Amor, que por
amor desceste, Amor, que por amor morreste, Oh! Quanta dor não padeceste, Meu coração pra
conquistar, E meu amor ganhar. Amor que nunca, nunca mudas, Que nos teus braços me seguras,
E cerca-me de mil venturas. Aceita agora, ó Salvador O meu humilde amor.

Amor e conhecimento

Dois amigos judeus, aldeães, conversavam certo dia. Dessa conversa extraímos uma lição
interessante: — Dize-me, amigo Ivan, amas-me? — Amo-te, e muito! — Sabes, amigo, o que me
dói? — Como posso saber o que te dói? — Se não sabes o que me dói, como podes dizer que me
amas? O amor verdadeiro procura diligentemente saber o que dói ao outro. E em seguida, toma
providências. Sartre tinha razão: “O amor suja as mãos”.
Anjos de uma asa só

Lá estava eu com a minha família, de férias, num acampamento isolado, com carro enguiçado...
Isso aconteceu há 20 anos, mas lembro-me como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro.
Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo
barulho do riacho que passava por ali. Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma
bateria descarregada. Sem alternativa, decidi caminhar até a vila mais próxima, a alguns
quilômetros de distância. Duas horas e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de
gasolina. Ao me aproximar do posto, dei-me conta de que era domingo de manhã. O lugar estava
fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonei para
a única companhia de auto-socorro localizado na cidade vizinha, a cerca de 30 km de distância.
Uma pessoa chamada José atendeu o telefone e me ouviu enquanto eu explicava meus apuros.
"Não tem problema", disse ele quando dei minha localização. "Normalmente estou fechado aos
domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo
tempo preocupado com o preço que essa ajuda significaria. Ele chegou em seu reluzente
caminhão-guincho e nos dirigimos para a área de acampamento. Quando saí do caminhão, me
virei e observei com espanto o José descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas. Ele era
paraplégico! Enquanto ele se movimentava, comecei novamente a imaginar o preço que ele me
cobraria. "É só uma bateria descarregada. Uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir
embora", disse ele. Enquanto recarregava a bateria, distraiu meu filho pequeno com truques de
mágica. Tirou até mesmo uma moeda da orelha e deu para meu filho. Quando ele colocava os
cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia. "Oh! nada!" - respondeu, para minha
surpresa. "Tenho que lhe pagar alguma coisa..." "Não", ele reiterou. "Há muitos anos, alguém me
ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. Essa pessoa me
salvou a vida e me disse apenas para ‘passar isso adiante’. Portanto, você não me deve nada.
Apenas lembre-se: quando tiver uma chance, ‘passe isso adiante’. Somos anjos de uma asa só;
precisamos nos abraçar para alçar vôo." Precisamos uns dos outros. Sempre que puder, ajude
alguém, e verá o bem que estará fazendo a você mesmo. Passe adiante... se achar que vale a
pena.
Apenas P.U.S.H !

Nunca desista do propósito que o Senhor tem para sua vida Uma noite, um homem estava
dormindo em sua cabana quando, de repente, seu quarto ficou cheio de luz e Deus lhe apareceu.
O Senhor disse ao homem o trabalho que ele deveria fazer para Ele e mostrou-lhe uma grande
rocha na frente de sua cabana. O Senhor explicou que o homem deveria empurrar (PUSH) a rocha
com toda a sua força. O homem então o fez, dia após dia. Por muitos anos ele pelejou de sol a sol;
com seus ombros escorados na fria e maciça superfície da rocha imóvel, empurrando-a com toda
a sua força. A cada noite o homem retornava à sua cabana aborrecido e sem roupa, sentindo que
havia gasto todo o seu dia em vão. Desde que o homem mostrou-se desencorajado, o Adversário
(Satanás) decidiu entrar em cena colocando pensamentos em sua mente desgastada. "Você tem
empurrado essa rocha por tanto tempo, e ela ainda nem sequer se moveu." Isso dava ao homem a
impressão de que sua tarefa era impossível e que ele era um fracasso. Esses pensamentos
desencorajavam e desanimavam o homem. "Por que eu vou me matar tentando fazer isso?", ele
pensou. "Eu farei apenas o possível, colocando o mínimo esforço e isso será suficiente". E era o
que ele planejava fazer, até que um dia ele decidiu fazer disso um alvo de oração e levar os seus
pensamentos atribulados ao Senhor. "Senhor", ele disse, "eu tenho trabalhado duro e por muito
tempo em Teu serviço, colocando toda a minha força pra fazer aquilo que o Senhor me mandou.
Entretanto, após todo esse tempo eu não consegui mover essa rocha por nem um milímetro. O
que está errado? Porque eu tenho falhado?" O Senhor respondeu com compaixão: "Meu filho,
quando eu lhe disse para me servir e você o aceitou, eu disse que sua tarefa seria empurrar a
rocha com toda a sua força, e é o que você tem feito. Eu nunca sequer mencionei que eu
esperava que você a movesse. Sua tarefa era empurrá-la. E agora você vem a mim após todo o
seu esforço, pensando que você falhou. Mas, será isso realmente verdade? Olhe para si mesmo.
Seus braços estão fortes e musculosos, suas costas estão enrijecidas e bronzeadas, suas mãos
estão calejadas pela pressão constante, suas pernas se tornaram musculosas e firmes. Pela
oposição você cresceu muito e agora suas habilidades superam o que você era antes. Ainda
assim, você não moveu a rocha, mas seu chamado foi para ser obediente e empurrar, exercitando
sua fé e confiança na minha sabedoria. E isso foi o que você fez. Agora, meu filho, Eu mesmo
moverei a rocha." Às vezes, quando ouvimos uma palavra de Deus, nós tentemos a usar nosso
próprio intelecto pra decifrar o que Ele quer, quando na verdade o que Ele deseja é apenas nossa
obediência e fé Nele. Em todos os sentidos, exercite a fé que remove montanhas, mas saiba que
continua sendo Deus quem as move. Quando tudo parecer estar errado, apenas empurre -
P.U.S.H.! Quando o trabalho te deixar pra baixo, apenas - P.U.S.H.! Quando as pessoas não
agirem da maneira que deveriam, apenas - P.U.S.H.! Quando o seu dinheiro parecer ir embora e
as contas ficarem, apenas - P.U.S.H.! Quando as pessoas não compreenderem você...apenas -
P.U.S.H.! P. = Pray (ore) U. = Until (até) S. = Something (alguma coisa) H. = Happens (acontecer)
"ORE ATÉ ALGUMA COISA ACONTECER" Deus Te Abençoe! Autor desconhecido / Internet
Aprenda a escrever na areia

(Autor desconhecido).

Dois grandes mercadores árabes, de nomes Amir e Farid, eram muito amigos e sempre que
faziam suas viagens para um mercado onde vendiam suas mercadorias, iam juntos, cada qual
com sua caravana e seus escravos empregados. Numa dessas viagens, ao passarem junto a um
rio caudaloso, Farid resolveu banhar-se, pois fazia muito calor. Em dado momento, distraindo-se,
foi arrastado pela correnteza. Amir, vendo que seu grande amigo corria risco de vida, atirou-se às
águas e, com inaudito esforço, conseguiu salvá-lo. Após esse episódio, Farid chamou um de seus
escravos e mandou que ele gravasse numa rocha ali existente, a seguinte frase: "AQUI COM
RISCO DE SUA PRÓPRIA VIDA, AMIR SALVOU A VIDA DE SEU AMIGO FARID." Ao
retornarem, passaram pelo mesmo lugar, onde pararam para rápido repouso. Enquanto
conversavam, tiveram uma pequena discussão e Amir alterando-se, esbofeteou Farid. Este
aproximou-se das margens do rio e, com uma varinha, assim escreveu na areia: "AQUI POR
MOTIVOS FÚTEIS, AMIR ESBOFETEOU SEU AMIGO FARID." O escravo que fora encarregado
de escrever na pedra o agradecimento de Farid, perguntou-lhe: Meu senhor, quando fostes salvo,
mandaste gravar aquele feito numa pedra e agora escreveis na areia o agravo recebido. por que
assim o fazeis? Farid respondeu-lhe: - OS ATOS DE BONDADE, DE AMOR E ABNEGAÇÃO,
DEVEM SER GRAVADOS NA ROCHA PARA QUE TODOS AQUELES QUE TIVEREM
OPORTUNIDADE DE TOMAR CONHECIMENTO DELES, PROCUREM IMITÁ-LOS. AO
CONTRÁRIO, PORÉM, QUANDO RECEBEMOS UMA OFENSA, DEVEMOS ESCREVÊ-LA NA
AREIA, PRÓXIMA DAS ÁGUAS PARA QUE DESAPAREÇA, LEVADA PELA MARÉ, A FIM DE
QUE NINGUÉM TOME CONHECIMENTO DELA E, ACIMA DE TUDO PARA QUE QUALQUER
MÁGOA DESAPAREÇA PRONTAMENTE DO NOSSO CORAÇÃO.

Aprendendo a dizer não

Eliane de Araujoh .

Uma das grandes dificuldades das pessoas é a incapacidade de dizer 'não'. Quantas vezes você
se colocou em situações embaraçosas por receio de dizer 'não'? Você não precisa provar nada a
ninguém. O que os seus amigos pensam de você é um problema deles. Seja fiel a você, aos seus
sentimentos. É comum ver jovens envolvidos com drogas porque tiveram medo da crítica de seus
falsos amigos. Adolescentes tendo que transar com mulheres com quem não têm a menor
afinidade para provarem aos 'amigos' que são homens. Absurdo. O homem que é Homem não
precisa provar nada a ninguém porque ele já É. Só quem é covarde precisa provar aos outros que
é corajoso. Toda vez que você toma uma atitude, seja ela qual for, você sempre receberá
aplausos e críticas. Se você tem a coragem de ser você, de ter uma opinião contrária a todo grupo
e assumir sua posição com inteligência, dignidade e refinamento, parabéns! O verdadeiro amigo
respeita a sua decisão. Não permita que as pessoas invadam o seu espaço. Tenha a determinação
de ser você. Do livro: Liberdade de Ser
Arquivo secreto

No estado em que me achava, meio acordado, meio dormindo, me vi dentro de uma sala. Não
existia nada de interessante nela, exceto uma parede cheia de gavetas para cartões. Aqueles
cartões que existem em bibliotecas públicas, de arquivo de livros, etc. Mas estes arquivos, além
de irem do chão ao teto, pareciam não ter fim e tinham também títulos bem diferentes. Quando me
aproximei destes arquivos, o primeiro título a me chamar atenção foi "Garotas de quem eu gostei".
Abri-o e comecei a ver os cartões um por um, para logo fechar a gaveta, surpreso em reconhecer
os nomes ali escritos. De repente, sem ninguém precisar me dizer, descobri onde estava. Esta sala
sem vida, era, na realidade, o catálogo da minha vida. Aqui estava tudo organizado por ações,
todos os meus momentos, grandes e pequenos, em detalhes que minha mente não podia
acompanhar. Um senso de curiosidade e espanto, misturado com horror surgia dentro de mim ao
abrir cada gaveta para descobrir seu conteúdo. Algumas me traziam belas alegrias e
contentamento, saudade e memórias. Outras me traziam vergonha, tão grande que olhei por
detrás de mim para ver se havia alguém me espiando. O arquivo intitulado "Amigos" estava ao
lado do arquivo "Amigos que traí". Os títulos iam do mero mundano à extrema loucura: "Livros que
li", "Mentiras que contei", "Conselhos que dei", "Piadas das quais ri". Alguns eram hilariantes
devido à sua exatidão: "Coisas que gritei aos meus irmãos". Em outros não havia a menor graça:
"Coisas que fiz quando estava com raiva", "Palavras que proferi contra meus pais por trás deles".
Eu não parava de me surpreender com cada conteúdo que se apresentava. Alguns arquivos
tinham normalmente mais cartões do que eu esperava. E outras vezes, menos do que eu sonhava.
Eu estava estupefato com o volume de coisas que fiz durante minha curta vida. Como eu pude ter
tido o tempo necessário para escrever esses milhões e milhões de cartões, cada um em sua
exatidão?!? Mas cada cartão confirmava uma verdade. Cada um deles eu havia escrito com meu
próprio punho e constava a minha assinatura em todos. Quando puxei o arquivo "Músicas que
escutei", vi que o arquivo crescia para conter todo o seu conteúdo. Depois de puxar uns 4 ou 5
metros resolvi fechá-lo envergonhado. Não somente pela qualidade depravada das músicas, mas
também pelo vasto tempo perdido que todo aquele arquivo representava. Cheguei então num
arquivo intitulado "Pensamentos sensuais". Senti um calafrio percorrer todo o meu corpo. Abri a
gaveta somente um pouquinho, pois não estava a fim de testar o tamanho, e tirei um dos cartões.
Fiquei todo arrepiado com o conteúdo. Senti-me mal em saber que este momento havia sido
gravado. Uma raiva animal tomou posse de mim. Um pensamento tomou conta de mim: "Ninguém
deve saber da existência desses cartões! Ninguém deve entrar nesta sala! Tenho que destruir
tudo!" Em frenéticos e loucos movimentos puxei uma das gavetas, estendendo metros e metros de
conteúdo infinito. O tamanho do arquivo não importava. Nem o tempo que eu levaria para destrui-
lo. Quando a gaveta saiu, joguei-a no chão, de cabeça para baixo, e descobri que todos os cartões
estavam grudados! Fiquei desesperado e peguei um bolo de cartões para rasgá-los. Não consegui.
Peguei um. Era duro como aço quando tentei rasgá-lo. Derrotado e cansado, retornei a gaveta de
volta ao seu lugar e encostando minha cabeça contra a parede, deixei um triste suspiro sair de
mim. Foi então que eu vi: um arquivo novo, como se nunca tivesse sido usado. A argolinha para
puxar brilhando de limpa debaixo do título "Pessoas com quem falei de Cristo." Puxei o arquivo - 5
centímetros de comprimento. Eu podia conter os cartõezinhos em minha mão. Aí, então, as
lágrimas vieram. Comecei a chorar. Soluços tão profundos que machucavam meu estômago e me
faziam tremer todo. Caí de joelhos e chorei mais e mais. Chorei de vergonha, de pura vergonha. A
infinita parede de arquivos, já embaçada pelas minhas lágrimas olhava de volta para mim, imóvel,
insensível. Pensei: "Ninguém pode entrar aqui. Tenho que trancar esta sala e destruir ou esconder
a chave." Quando enxugava as lágrimas eu O vi. Não! Ele não! Não aqui! Todo mundo, menos
Jesus! Olhei-O, sem poder fazer nada, enquanto ele aproximou-se das gavetas e começou a abri-
las, uma por uma, lendo os seus conteúdos. Eu não podia ver a Sua reação. Nos momentos em
que tomava coragem suficiente para olhar em Seu rosto, eu via um tristeza bem mais profunda do
que a minha. E parece que Ele ia exatamente nos piores títulos. E Ele tinha que ler cartão por
cartão? Finalmente, Ele virou-se e ficou me olhando, desde o outro lado da sala onde estava.
Olhou-me com dó em Seus olhos. Não havia nenhuma raiva. Abaixei a cabeça e comecei a
chorar, cobrindo minha face com as mãos. Ele andou até mim, abraçou-me, mas não me disse
nada. Ah! Ele poderia ter dito tantas coisas! Mas não abriu a boca. Simplesmente chorou comigo.
Depois, levantou-se e dirigiu-se para a primeira fila de arquivos. Abriu a primeira gaveta, numa
altura que eu não alcançava, tirou o primeiro cartão e assinou o Seu nome. E assim começou a
fazer com todos os cartões. Quando percebi o que Ele estava fazendo gritei "Não!" bem alto,
correndo em Sua direção. Tudo o que eu podia dizer era: "Não!" "Não!". Seu nome não deveria
estar nestes cartões. Mas ali estava, escrito num vermelho tão rico, tão escuro e tão vívido. O
nome de Jesus cobriu o meu. Estava escrito com Seu próprio sangue. Ele olhou para mim um
tanto triste e continuou a assinar. Nunca entenderei como Ele assinou todos os cartões tão
depressa, pois quando me dei conta, Ele já estava ao meu lado. Colocou a mão no meu ombro e
disse: "Está consumado." Levantei-me e Ele levou-me para fora daquela sala. Não existia
fechadura na porta, e ainda existem muitos cartões a serem escritos... Se você se sente da
mesma maneira, ainda há tempo de você mudar, para melhor, sua vida e deixar Jesus usá-lo
como instrumento para que o Seu amor possa tocar em outras vidas. Meu arquivo "Pessoas com
quem falei de Cristo" está um pouquinho maior agora. E o seu?
Arte de calar

Antoine Toussaint Dinouart.

1.Só se deve deixar de calar quando se tem algo a dizer que valha mais do que o silêncio
2.Há um tempo de calar,assim com há um tempo de falar
3.O tempo de calar deve sempre vir em primeiro lugar; e nunca se pode bem falar quando não se
aprendeu antes a calar
4.Não há menos fraqueza ou imprudência em calar,quando se é obrigado a falar, do que
leviandade e indiscrição em falar,quando se deve calar
5.É certo que,considerando as coisas em geral,há menos risco em calar do que em falar
6.O homem nunca é tão dono de si mesmo quanto no silêncio:fora dele,parece derramar-se,por
assim dizer,para fora de si e dissipar-se pelo discurso; de modo que ele pertence menos a si
mesmo do que aos outros
7.Quando se tem uma coisa importante para dizer,deve-se prestar a ela uma atenção muito
especial:é necessário dizê-la primeiro a si mesmo e,depois de tal precaução,voltar a dizê-la,para
evitar que haja arrependimento quando já não se tiver o poder de voltar atrás no que se declarou
8.Quando se trata de guardar um segredo,calar nunca é demais;o silêncio é então uma das coisas
em que,geralmente,não há excesso a temer
9.A reserva necessária para guardar o silêncio na conduta geral da vida não é uma virtude menor
do que a habilidade e a aplicação em bem falar;e não há mais mérito em explicar o que se sabe do
que em calar o que se ignora.O silêncio do sábio às vezes vale mais que o arrazoado do filósofo;o
silêncio do primeiro é uma lição para os impertinentes e uma correção para os culpados 10.O
silêncio muitas vezes passa por sabedoria em um homem limitado e por capacidade em um
ignorante
11.Somos naturalmente levados a acreditar que um homem que fala muito pouco não é um grande
gênio e que um outro que fala demais é um transtornado ou um louco.Mais vale passar por não ser
um gênio de primeira grandeza,permanecendo freqüentemente em silêncio ,do que por
louco,abandonando-se à comichão de falar demais
12.A característica própria de um homem corajoso é falar pouco e executar grandes ações .A
característica de um homem de bom senso é falar pouco e dizer sempre coisas razoáveis .
13.Mesmo que se tenha propensão ao silêncio ,sempre se deve desconfiar de si mesmo;e,se
houver muita paixão em dizer uma coisa,este será um motivo suficiente para decidir não a dizer
14.O silêncio é necessário em muitas ocasiões ,mas é preciso sempre ser
sincero ;podem-se reter alguns pensamentos,mas não se deve camuflar nenhum
Há maneiras de calar sem fechar o coração;de ser discreto sem ser sombrio e taciturno;de ocultar
algumas verdades sem as cobrir de mentiras
Árvore de Natal

Os povos da Antiguidade que comemoravam o solstício de inverno e celebravam o deus Sol


enchiam suas casas com palmas verdes, que simbolizavam o triunfo da vida sobre a morte. Nas
Saturnais, os romanos decoravam suas moradas com ramos. Essa tradição também foi absorvida
pelos cristãos. No século XI, árvores que faziam alusão ao paraíso eram colocadas em igrejas,
onde se realizavam peças religiosas. Elas eram carregadas de frutos e colocadas no meio da
cena. Uma das versões para o uso do pinheiro vem do fato da árvore permanecer verde mesmo
no inverno. Assim, simboliza a vida e a sobrevivência. O pinheiro passou a fazer parte da tradição
cristã graças ao alemão Martinho Lutero (1483-1546). Ele enfeitou o primeiro deles em 1510, após
andar pela floresta de Riga, na região dos Balcãs. Encantado com a beleza dos pinheiros
iluminados pelo brilho da lua e das estrelas, resolveu levar um para casa. Para mostrar á sua
família como teria sido a noite em que Jesus nasceu, iluminou-o com velas para representar as
estrelas. Já a guirlanda na porta de uma casa significa que ali está o menino Jesus.
Árvore dos Amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o
nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras
apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de
amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o
amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem
dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a
qual respeitamos e desejamos o bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não
sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos do peito, do
coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz
feliz... Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo
namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. Mas
também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos
galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra. O tempo
passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas
nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais
feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho. Desejo a você,
folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade... Hoje e Sempre...
Simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de
si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta
é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram
por acaso. Quero que você passe esta mensagem para todos os seus amigos... Para aqueles
amigos do dia-a-dia, mas também para aqueles que você não vê a tempos... Eles vão gostar de
ver que ainda fazem parte da sua Árvore de Amigos...

As bananas

Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal. Certa tarde,
entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge sorrindo, sentado no altar. -
Porque o Senhor sorri ? - perguntou ao monge. - Porque entendi o significado das bananas - disse
o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro. - Esta é a vida
que passou e não foi aproveitada no momento certo... Agora é tarde demais. Em seguida, tirou da
bolsa uma banana ainda verde. Mostrou-a, tornou a guardá-la e disse: - Esta é a vida que ainda
não aconteceu, é preciso esperar o momento certo. Finalmente, tirou um banana madura,
descascou-a e, dividiu-a com meu amigo dizendo: - Este é o momento PRESENTE. Saiba vivê-lo
SEM MEDO.
As caixas de Deus

Tenho em minhas mãos duas caixas que Deus me deu para guardar. Ele disse-me: Coloque todas
as suas tristezas na azul, e todas as suas alegrias na dourada. Eu atendi Suas palavras, e nas
duas caixas tanto minhas alegrias quanto minhas tristezas guardei. Mas, embora a dourada ficasse
cada dia mais pesada a preta era tão leve quanto antes. Curioso, abri a caixa azul, eu queria
descobrir porque e vi, na base da caixa, um buraco pelo qual minhas tristezas saíam. Mostrei o
buraco a Deus, e pensei alto: - Gostaria de saber onde minhas tristezas podem estar. Ele sorriu
gentilmente para mim e disse-me: -Meu filho, elas estão aqui comigo! Perguntei: - Deus, por que
dar-me as caixas? Por que a dourada e a azul com o buraco? - Meu filho, a dourada é para você
contar suas bênçãos; a azul é para você deixar as tristezas irem embora"

As cinco bolas

Segue abaixo alguns trechos da palestra de Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, que
aconteceu em conferência de uma universidade americana, onde ele falou sobre a relação entre o
trabalho e outros compromissos da vida. "Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem
malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar". Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde,
os amigos e o espírito. O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente
danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como? * Não diminuam seu próprio
valor, comparando-se com outras pessoas.Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser
especial. * Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão
em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios. * Dêem valor e respeitem as coisas
mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece
de sentido. * Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro.
Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas. * Não desistam quando
ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
* Não temam admitir que não são perfeitos. Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que
aprendemos a ser valentes. * Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode
encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é
apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. * Não corram
tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão. * Não tenham medo de
aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente. * Não usem
imprudentemente o tempo ou as palavras, pois não se pode recuperar. A vida não é uma corrida,
mas sim uma viagem que deve serdesfrutada a cada passo.
As coisas nem sempre são o que parecem

Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família deu
abrigo, mas com muita má vontade. Apesar de viverem em uma mansão com muitos quartos, não
permitiram que os anjos ficassem em nenhum deles. Em vez disso, deram aos anjos um espaço,
em um quartinho pequeno e frio no sótão da casa. A medida que eles faziam a cama no duro piso,
o anjo mais velho viu um buraco na parede e o tampou. Quando o anjo mais jovem perguntou o
porquê, o anjo mais velho respondeu: "As coisas nem sempre são o que parecem." No dia seguinte
os dois continuaram viagem. Com a chegada da noite, os dois anjos pediram abrigo na casa de um
casal muito pobre. O senhor e sua esposa eram muito hospitaleiros e receberam de bom grado os
viajantes. Depois de compartilhar a pouca comida que a família tinha, o casal permitiu que os
anjos dormissem na cama do casal, onde eles poderiam ter uma boa noite de sono para poder
prosseguir a viagem totalmente descansados. Quando amanheceu, os anjos encontraram o casal,
banhados em lágrimas. A única vaca que eles tinham, cujo leite era a única entrada de dinheiro,
jazia morta no campo. O anjo mais jovem estava furioso e perguntou ao mais velho: - Como você
permitiu que isto acontecesse? O primeiro homem tinha de tudo e no entanto, você o ajudou. A
segunda família tinha pouco, mas estava disposta a compartilhar tudo, e você permitiu que a vaca
morresse. Por quê fez isso? - As coisas nem sempre são o que parecem, respondeu o anjo mais
velho. Quando estávamos no sótão daquela imensa mansão, notei que havia ouro naquele buraco
da parede. Como o proprietário era muito avarento e não estava disposto a compartilhar sua boa
sorte, fechei o buraco de maneira que ele nunca mais encontraria o ouro. Depois, ontem à noite,
quando dormíamos na casa dessa família pobre e humilde, o anjo da morte veio em busca da
mulher e do agricultor, e eu lhe dei a vaca no lugar dos dois. Por isso que sempre digo, que as
coisas nem sempre são o que parecem... Algumas vezes, isso é exatamente o que acontece
quando as coisas não saem da maneira como esperamos. Se você tiver fé, somente necessita
confiar que aconteça o que aconter com você, algum propósito há. Provavelmente alguma coisa
muito melhor virá a seguir. Lembre-se: O ontem é história. O amanhã é um mistério. O hoje uma
dádiva. E é por isso que se chama presente! Então viva-o da melhor forma possível! -/-
As comemorações do Natal mundo a fora

Neusa Oliveira .

As peculiaridades de cada povo fazem a diferença na festa A tradição de comemorar o


nascimento de Cristo, assim como a sociedade, vem evoluindo com o passar dos tempos. Em
alguns lugares do mundo a celebração pode variar e vários são os fatores que determinam tais
diferenças nas comemorações, entre eles estão os costumes, a religiosidade e até o clima local.
Conheça como a data é celebrada em algumas partes do planeta.África do Sul: como o Natal
ocorre num período de temperaturas elevadas, os sul africanos fazem a ceia numa grande mesa
no jardim ou no quintal. Lá a árvore e a troca de presentes não podem faltar. Alemanha: Além dos
eventos comuns a outros países, na Alemanha quatro domingos antes do Natal as famílias se
reúnem para fazer uma coroa com quatro velas, a Coroa do Advento. Nos domingos seguintes as
velas são acesas, uma a cada domingo. Outra tradição diferenciada é o ato de enfeitar as árvores
com pequenas bolachas cobertas de glacê colorido, as pfefferkuchen. Austrália: no período
natalino os australianos lembram as raízes britânicas. Na ceia não pode faltar peru, presunto,
pudim de ameixa e também os pratos de origem aborígine, canguru defumado, molho de brandy e
merengue de nozes. Muitas flores e plantas completam a decoração das casas. Os presentes só
são distribuídos na manhã do dia 25, as crianças quase não dormem devido à ansiedade. Devido
às temperaturas elevadas muitas famílias preferem passar o Natal na praia ou num piquenique no
campo. Áustria: as arvores de Natal enfeitadas com velas e os presépios espalhados por toda
parte dão o tom da festa. Músicos tocam trombetas nas torres das igrejas anunciando a hora da
Missa do Galo e durante a celebração os fiéis seguram lanternas e cantam 'Noite Feliz'.
Bangladesh: os cristãos desse país decoram a entrada das igrejas e casas com bananeiras. Eles
utilizam as folhas da planta juntamente com pedaços de bambu para fazer arcos, colocam óleo e
cobrem todas as paredes. Assim as casas ganham luminosidade.Bélgica: já no dia 4 de dezembro
Papai Noel, São Nicolau, sai visitando as crianças e pergunta quem se comportou bem. Dos dias
mais tarde, no dia 6, ele deixa presentes nas cestinhas deixadas pela criançada perto da porta.
Algumas crianças deixam cenouras nas cestinhas para as renas do bom velhinho.Brasil: as
comemorações natalinas não fogem ao padrão de outros países com a maior parte da população
católica. Nessa época não pode faltar árvore de Natal decorada com bolas, pisca-pisca e, como o
País é muito grande, em determinadas regiões são utilizados produtos locais como enfeites. Na
ceia tem o tradicional peru, pernil, as indispensáveis rabanadas e frutas variadas. No dia 24 as
famílias e os amigos se reúnem e trocam presentes. Os católicos praticantes não faltam à Missa
do Galo.China: neste país asiático o costume de comemorar o Natal é relativamente novo. As
árvores são artificiais e enfeitadas com símbolos de papel, flores e pequenas lanternas. Meias são
penduradas na sala pelas crianças que ficam a espera de Papai Noel. Espanha: o presépio é o
símbolo máximo da época. Ele é feito por adultos e crianças, alguns são representados por
pessoas e à meia-noite do dia 24 uma vela é acesa para iluminar o Menino Jesus.Estados Unidos:
no Natal dos americanos não há ceia e a degustação do tradicional peru e a reunião familiar
acontecem na hora do almoço. Os presentes são abertos na manhã do dia 25. Uma das
características mais marcantes da data é a luminosidade. Há luzes em todos os lugares, ruas,
árvores, casas, prédios e lojas. Etiópia: a comemoração natalina acontece no dia 6 de janeiro. No
Brasil e em outros países cristãos, Dia dos Santos Reis, ou simplesmente Dia de Reis. O ritual
mais importante é um jogo, o Ko-lee, os garotos buscam gravetos secos na floresta, descascam-
nos, passam um óleo, transformando-os em tacos e jogam utilizando uma bola de madeira. O jogo
se assemelha ao hóquei. De acordo com a história local o episódio é para lembrar os pastores que
jogavam na noite em que o Menino Jesus nasceu. Finlândia: na terra de Papai Noel, durante o
Natal, os finlandeses têm o hábito de visitar cemitérios e prestar homenagens aos entes queridos
mortos. No Brasil esse fato ocorre no dia 2 de novembro. Outra característica nas comemorações
é a tradição de ir a saunas no dia 24 de dezembro.França: uma das características mais marcantes
dos festejos de fim de ano dos franceses é a repetição do ritual. Eles fazem a mesma festa para o
Natal e para o Ano Novo. Nas duas datas há troca de presentes, eles comem os doces típicos, que
são feitos de marzipã, coberto com chocolate e tem o formato de tronco de árvore. O nome da
iguaria é buche. Também existe a tradição de queimar uma tora de madeira da noite do Natal até
a virada do ano. De acordo com a lenda o ritual garante boa colheita o ano inteiro.Inglaterra: há
mais de mil anos os ingleses festejam o período natalino da mesma forma. Os festejos são bem
tradicionais, com presentes, árvore enfeitada, guirlandas, músicas natalinas, missa e ceia.Iraque:
são poucos os cristãos que vivem no país e estes têm como principal tradição à leitura da Bíblia
em família. Outra coisa que não pode faltar é o 'toque da paz, que consiste em um padre abençoar
as pessoas. Japão: neste país apenas 1% da população é cristã e o hábito de comemorar a data
só ganhou destaque após a Segunda Guerra Mundial, quando o povo foi influenciado pelos
americanos. Hoje há ceia, pinheiros enfeitados e troca de presentes. Rússia: a marca da ceia
natalina dos russos é a presença de muito mel, grãos, frutos e nenhum tipo de carne. Lá o Natal é
festejado no dia 7 de janeiro. No período de comunismo no país, as árvores de Natal foram
proibidas e substituídas por árvores de ano novo. Suécia: a peculiaridade dos países escandinavos
é que os festejos começam no dia 13 de dezembro, data dedicada a Santa Luzia, entidade
protetora dos olhos. Faz parte da festa nesse dia uma tradicional procissão na qual as pessoas
carregam tochas acesas. No mais, a celebração é bem parecida com a brasileira, com árvores
enfeitadas, reunião de parentes e amigos, troca de presentes, comida, bebida, etc.

Fonte: http://odia.ig.com.br/sites/natal/paises.htm

As duas moscas

Parte 1 Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e
valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela
tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca
desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de
não ser tão forte era tenaz, continuou a se debater a se debater e a se debater por tanto tempo,
que,aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um
pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca conseguiu, com muito esforço, subir e dali levantar
vôo para algum lugar seguro. Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à
persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto... Parte 2 Tempos
depois a mosca, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em
sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se
salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na
beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo". A mosca tenaz não
lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a
se debater, até que, exausta afundou no copo cheio ... de água. Quantos de nós, baseados em
experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando
para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão.
Ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
As sete maravilhas do mundo

Um grupo de estudantes de geografia estudou as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi
pedido aos estudantes para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as
sete maravilhas atuais do mundo. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos: 1. As
Grandes Pirâmides do Egito
2. Taj Mahal
3. Grand Canyon
4. Canal De Panamá
5. Empyre State Building
6. Basilica Do St. Peter
7. A Grande Muralha da China Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito
quieta. A menina, não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou à ela se tinha
problemas com sua lista. A menina respondeu:Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque
são muitos. O professor disse: - Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu: Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam: 1. tocar
2. sentir sabor
3. ver
4. ouvir
5. sentir
6. rir
7. amar A sala então ficou completamente em silêncio. É fácil para nós olharmos as façanhas do
homem, já que negligenciamos tudo o que Deus fez para nós. Que você possa se lembrar hoje
daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas. "Faça tudo de bom que você puder para
todas as pessoas que você puder, quando você puder."
As três árvores

Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira olhando as estrelas disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.
A segunda , olhando o riacho suspirou:
- Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas.
A terceira olhou o vale e disse:
- Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim
levantem os olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e, certo dia, três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas
em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou
entender de sonhos… Que pena…
A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.
A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.
A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito,
Então, desiludidas e tristes. As três perguntaram:
- Por que isso ?
Entretanto, numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-
nascido naquele cocho de animais e, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior
tesouro do mundo.
A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se
transformara. E quando a tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse:
- Paz !
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram
unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.
Logo, sentiu-se horrível e cruel.
Mas logo no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria. E a terceira árvore percebeu que nela
havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se
lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos e desejos mas, sua realização foi mil vezes maior do que haviam
imaginado.
Portanto, não esqueça: " Não importa o tamanho do seu sonho. Acreditando nele, sua vida ficará
mais bonita e muito melhor para ser vivida. "
As três peneiras

Olavo foi transferido de projeto.


Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva!
Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, e o chefe interrompeu.
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, é a da verdade.
Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho, não, Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe.
- Então sua estória já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda, que é a da bondade.
- O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! Diz Olavo, assustado.
- Então, continua o chefe – sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira, que é a da necessidade
Você acha necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não, chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar, fala Olavo
surpreendido.
- Pois é! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras?
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras:
Verdade – Bondade - Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante.
Atalhos do teclado

O teclado pode agilizar seu trabalho se bem utilizado. Com os comandos certos, você pode chegar
mais rápido ao resultado que deseja. Veja alguns truques:
F1 - Abre o menu de ajuda do browser
F11 - Exibe a página em tela cheia no browser, dando mais espaço para a visualização. Se quiser
voltar ao modo normal, aperte F11 novamente.
Print Screen - Grava qualquer imagem da tela (não apenas da internet). As figuras podem ser
copiadas em programas para edição de imagens.
Esc - Pára de carregar a página. Equivale à clicar no ícone "Parar" (ou Stop), do browser.
Barra de Espaço - Desce a barra de rolagem da página.
A tecla "Ctrl" (Control) é o grande coringa do teclado. Combinando-a com diversas outras, você
pode realizar quase todas as funções do mouse. Mas não se esqueça de que você precisa apertar
as duas teclas ao mesmo tempo:
Ctrl+A - Seleciona todo o texto da página, caso você queira copiar ou imprimir.
Ctrl+B - Abre o menu de bookmark (ou favoritos) no internet Explorer ou Netscape Navigator.
Ctrl+C - Copia trechos ou todo o texto selecionado para ser transferido.
Ctrl+D - Adiciona algum link selecionado ao seu bookmark.
Ctrl+F - Serve para localizar palavras num texto. Abre uma janela na qual você deve digitar a
palavra que procura e dar enter, ou clicar em "Find".
Ctrl+H - Abre o histórico do browser.
Ctrl+N - Abre novas janelas no browser e novos documentos nos outros programas.
Ctrl+O - Abre um campo para digitação de algum endereço da Web.
Ctrl+P - Imprime a página aberta.
Ctrl+R - Atualiza a página. É o mesmo que clicar em "Refresh"
Ctrl+V - Cola algum texto pré-selecionado e armazenado na área de transferência onde você
indicar. Equivale ao comando "Paste".
Ctrl+W - Fecha as janelas do browser ou documentos.
Ctrl+Enter - O comando vai inserir o "www" e o ".com" para você.
Ctrl+Home - Vai direto para o alto da página.
Ctrl+End - Vai direto para o final da página.
Pronto agora você já pode economizar tempo para conseguir realizar uma função.

Fonte: http://www.melodia.com.br/
Atitude de perdão

No livro O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, o personagem central é acusado


injustamente por três falsos amigos. Por causa disso é atirado na masmorra no dia do seu
casamento. Ali fica durante doze anos. Perde a esposa, a juventude, os bens, tudo. Quando
finalmente consegue fugir da prisão, dedica sua vida a vingar-se de seus detratores. Vai atrás de
um por um e consegue arruinar a vida de todos. No final da história, apesar de concluir sua
vingança, ele descobre que com aquilo não conseguia aliviar as dores do seu coração. Tornara-se
uma pessoa amarga e infeliz. Arruinara a vida de seus inimigos, mas não pudera impedir que eles
destruíssem a sua. Existe uma outra alternativa possível diante das feridas do coração: é a atitude
do perdão.

Atrás da tela

Durante o período em que eu estava aprendendo a usar o computador comecei a ficar preocupado
com o barulho que vinha dele. Parecia que ele estava trabalhando embora nada estivesse
mudando na tela. Liguei imediatamente para o representante, preocupado e ele me respondeu:
Não se preocupe, provavelmente o computador está trabalhando em uma das funções por trás da
tela e você não pode ver.
Comecei então a pensar na frase "por trás da tela" e comecei a perceber como eu era orientado
visualmente. Preocupado por não ver o que estava acontecendo. Aí então lembrei-me do meu
relacionamento com Deus e quão dependente eu sou de ver os resultados da sua atuação.
Quando não vejo os resultados esperados, quando "nada" acontece eu assumo que Deus não está
fazendo nada. Mas ele muitas vezes trabalho por trás da "tela da vida". Se eu em determinados
momentos não vejo a mão de Deus atuando me protegendo, guiando, eu posso estar seguro de
que Ele está trabalhando a meu favor por trás da cena do cotidiano.
Existe uma situação na sua vida hoje que você não está vendo a ação de Deus? Talvez as
circunstâncias da sua vida estejam resistindo qualquer tentativa de mudança que você já fez.
Apesar de você ter a impressão de que nada está acontecendo, não desanime e busque a Deus
pois Ele não está parado mas está "trabalhando por trás da tela da vida a seu favor".
"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará." Bíblia, livro de Salmos, 37.4
Beleza e cegueira

Um jovem oficial ficou cego, aparentemente em uma das guerras mundiais. Enquanto convalescia,
foi cuidado por uma enfermeira pela qual se apaixonou e com quem se casou mais tarde. Certo
dia, ouviu por acaso uma conversa a respeito dele e de sua esposa. O cruel comentário foi mais
ou menos assim: "Sorte dela que ele é cego. Ele provavelmente não teria casado com uma mulher
tão feia, se tivesse visão perfeita.
Caminhando na direção daquelas vozes, ele disse: "Ouvi por acaso o que vocês disseram e
agradeço a Deus, do fundo de meu coração, a cegueira que tenho; caso contrário, eu poderia ter
deixado de ver o maravilhoso valor da alma dessa mulher que é minha esposa. Ela possui o mais
nobre caráter que já conheci. Se as feições do rosto dela são tais que poderiam ter mascarado a
sua beleza interior, então eu sou o maior ganhador por ter perdido a visão!".

Bondade para com estranhos

Se o estrangeiro peregrinar na vossa terra, não o oprimireis. Como o natural será entre vós o
estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos. Lev. 19:33.Era domingo à
noite, 29 de dezembro de 1946. A primeira edição do jornal Miami Herald havia acabado de ir para
a impressão. Timothy Sullivan, redator, preparava-se para ir para casa e ter uma bem-merecida
noite de descanso, quando seu telefone tocou e uma voz de mulher começou a implorar:
- Por favor, me ajude! Meu marido está tendo uma hemorragia e vai morrer!
O moribundo era Rudy Kovarik, do Estado de Michigan. Ele e sua esposa estavam de férias na
Flórida, quando a úlcera do estômago dele começou a sangrar e ele foi levado às pressas para o
Hospital Biscayne. Uma úlcera sangrando não é necessariamente uma ameaça à vida. A situação,
no entanto, era crítica porque o tipo de sangue de Kovarik era raro, AB com RH negativo, e não
estava sendo encontrado em toda a região. A menos que um doador com aquele tipo de sangue
fosse localizado em pouco tempo, os médicos temiam que Kovarik não amanhecesse vivo.
O que poderia fazer um redator de jornal? Um homem estava morrendo. Sullivan teve uma idéia.
Telefonou para a emissora de rádio WCBS, alguns quarteirões adiante, e pediu para falar com o
locutor Walter Winchell, que devia ir ao ar dentro de minutos com o noticiário. Relutantemente, o
telefonista permitiu que Sullivan falasse com Winchell. Dentro de poucos minutos, Winchell
irradiou a notícia acerca de Kovarik, dando o nome do paciente e os números do telefone do
hospital, do posto policial e do escritório do redator do Miami Herald.
Dentro de minutos, esses telefones ficaram congestionados com ligações vindas de todo o país,
oferecendo doações de sangue. Um dos oferecimentos veio de um soldado que estava de licença,
hospedado num hotel a uns dois quarteirões do hospital. Dentro de minutos, o sangue
transportador de vida fluía para dentro das veias do debilitado paciente. A vida de Kovarik foi
salva. Algumas semanas mais tarde, Sullivan obteve a recompensa quando o agora restabelecido
Kovarik entrou em seu escritório para expressar-lhe gratidão, não mais como um estranho, mas
como amigo.
Às vezes somos recompensados nesta vida por demonstrar bondade
Bulldog com a vida

"Pare com isso, filhinha", disse a mãe ao perceber que sua filha fazia caretas para o bulldog do
vizinho. E a menina respondeu, "Mas foi ele que começou." Em parte ela estava certa, o bulldog
tem naturalmente uma cara antipática e malvada, mas ela não ganhou nada tentando competir
com ele. Assim é a pessoa que tenta pagar de igual modo tudo o que recebe. Na verdade, o
esforço é inútil e ela é que sofre mais. O mundo nos diz : "Vingue-se!" Jesus nos diz: "Ame ao seu
inimigo... Bendiga os que o maldizem... Vença o mal com o bem..." A vida com Jesus não é
natural, é sobrenatural! Só pelo poder do Espírito Santo é que vamos poder praticar o que Cristo
nos ensina. Se você quer saber quão espiritual você é, pergunte-se: "Qual a minha atitude para
com os que me maltratam?" Lembre-se: "Quem atira lama nos outros, suja as suas mãos". Texto
Bíblico utilizado: Romanos 12:21

Caminhar

Às vezes o caminhar é lento, mas o importante é não parar.


Mesmo um pequeno progresso é um avanço na direção certa.
E qualquer um é capaz de fazer um pequeno progresso.
Se você não pode conquistar algo importante hoje,
conquiste algo menor.
Pequenos riachos se transformam em rios poderosos.
Continue em frente.
O que de manhã parecia fora do alcance, pode ficar mais próximo à tarde se você continuar em
frente.
O tempo que usar trabalhando com paixão e intensidade aproximará você do seu objetivo.
É bem mais difícil começar de novo se você pára completamente.
Então, continue em frente. Não desperdice a chance que você mesmo criou.
Existe algo que pode ser feito agora mesmo, ainda hoje.
Pode não ser muito mas fará com que você continue no jogo.
Caminhe rápido enquanto puder.
Caminhe lentamente quando for preciso.
Mas, seja o que for, continue andando.
E você conseguirá alcançar suas metas...
Realizar seus planos, sonhos...
Portanto, não desista, nunca!
E lembre-se que sua capacidade de continuar vem unicamente de Deus."Não que sejamos
capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem
de Deus." II Cor. 3:5.
Carta ao Apóstolo Paulo

Conta-se que o Apóstolo Paulo enviou seu currículo para a Junta de Missões Mundiais de uma
certa denominação, oferecendo-se para trabalhar como missionário. Depois de algumas semanas,
o Secretário da Junta escreveu-lhe esta carta, justificando por que não poderia aceitá-lo. Ao
Reverendo Saulo Paulo
Missionário Independente
Roma, Itália Caro Sr. Paulo: Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros e
o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha.
Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no
seu caso. Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui "passar"
como missionário independente.
Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para
escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Junta requer
que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.
Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor muito estimado na
cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi
necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém.
Não podemos apoiar esse tipo de atitude.
Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio-período em uma atividade secular?
Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento. Em sua carta à igreja de Filipos, o
senhor admite que aquela é a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o
porquê, já que serviu a tantas igrejas.
É verdade que já esteve preso diversas vezes? Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos
na cadeia em Cesaréia e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos
adequado que um missionário da nossa Junta tenha folha corrida na Polícia.
O senhor causou tantos problemas para os artesãos em Éfeso que eles o chamavam de "o homem
que virou o mundo de cabeça para baixo". Sensacionalismo é totalmente desnecessário em
Missões. Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um
grande cesto.
Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem
contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são
atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas
poderiam ganhar mais ouvintes? Remeto-lhe um exemplar do excelente livro "Como Ganhar os
Judeus e Influenciar os Gentios", de Dálio Carnego.
Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como "Paulo, o velho". As normas de
nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de uma certa idade.
Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu "um homem da Macedônia" e em
outra ocasião diz que "foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis". Afirma ainda
que viu o Senhor e que ele o confortou. Achamos que a obra de evangelização mundial requer
pessoas mais realistas e de mente mais prática.
Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em
conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu
próprio povo, como pode querer servir no exterior? Dizem que tem o poder de manipular
serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma víbora se enroscou no seu braço, picou-o, mas
nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós.
O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, "todos o esqueceram". Os homens bons
nunca são esquecidos pelos seus amigos. Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre,
o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos
mirabolantes.
Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que
acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da
obra de Deus.
O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou
um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito
constrangida e a excluir o pobre rapaz.
O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja
de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente
falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância.
Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar.
Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália, e agora o
senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação
dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.
Em um sermão recente, o senhor disse "Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo".
Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento
unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das
Igrejas.
Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar
alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado
que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no
máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e
feche a boca em seguida.
O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência
desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem
consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada
para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo
robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no
dia seguinte.
A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos
nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico,
abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes
mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.
Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que "lutou o bom combate". Dificilmente
pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário. Nenhuma luta é boa. Jesus
veio, não para trazer a espada, mas a paz. O senhor diz "lutei contra as bestas feras em Éfeso".
Que raios quer dizer com essa expressão?
Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca
encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões
Mundiais. Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária
moderna.
Sinceramente, A. Q. Cabeçadura
Secretário da Junta de Missões Mundiais
Cartinhas para Deus

Cartas reais para Deus escritas por crianças traduzidas de original em inglês. 1. Querido Deus, Eu
não pensava que laranja combinava com roxo até que eu vi o por-do-sol que Você fez terça- feira.
Foi demais! Eugene 2. Querido Deus, você queria mesmo que a girafa se parecesse assim ou foi
um acidente? Norma 3. Querido Deus, Em vez de deixar as pessoas morrerem e ter que fazer
outras novas, porque você não mantém aquelas que você tem agora? Jane 4. Querido Deus,
Quem desenha as linhas em volta dos paises? Nancy 5. Querido Deus, Eu fui a um casamento e
eles beijaram dentro da igreja. Tem algum problema com isso? Neil 6. Querido Deus, Obrigado
pelo meu irmãozinho, mas eu orei por um cachorrinho. Joyce 7. Querido Deus, Choveu o tempo
todo durante as nossas férias e como meu pai ficou zangado! Ele disse algumas coisas sobre você
que as pessoas não deveriam dizer, mas eu espero que você não vá machuca-lo. Seu amigo (mas
eu não vou dizer quem eu sou) 8. Querido Deus, Por favor, me mande um pônei. Eu nunca te pedi
nada antes, você pode checar. Bruce 9. Querido Deus, Eu quero ser igualzinho ao meu pai quando
eu crescer, mas não com tanto cabelo no meu corpo. Sam 10. Querido Deus, Eu aposto que e
muito difícil para você amar a todas as pessoas no mundo. Na nossa família tem só quatro
pessoas e eu nunca consigo... Nan 11. Querido Deus, Meus irmãos me falaram sobre nascer de
novo, mas soa muito estranho. Eles estão só brincando, não e? Marsha 12. Querido Deus, Se você
olhar para mim na igreja domingo, eu vou te mostrar meus sapatos novos. Mickey 13. Querido
Deus, Nos lemos que Thomas Edison fez a luz. Mas na escola dominical nos aprendemos que foi
você. Eu acho mesmo que ele roubou sua idéia. Sinceramente, Donna 14. Querido Deus, Eu não
acho que alguém poderia ser um Deus melhor que você. Bem, eu só quero que saiba que não
estou dizendo isso porque você já e Deus. Charles 15. Querido Deus, Talvez Caim e Abel não
matassem tanto um ao outro se eles tivessem seu próprio quarto. Isso funciona com meu irmão.
Eddie

Cemitério

O lugar mais rico deste planeta não são os campos de petróleo do Kuwait, do Iraque ou da Arábia
Saudita. Nem tão pouco, as minas de ouro e diamantes da África do Sul, as minas de Urânio da
União Soviética e as minas de prata da África. Embora isso seja surpreendente, os depósitos mais
ricos de nosso planeta podem ser encontrados a alguns quarteirões da sua casa. Eles estão no
cemitério local. Enterrados embaixo do solo. Dentro das paredes daqueles túmulos sagrados estão
sonhos que nunca se realizaram, canções que nunca foram escritas, pinturas que nunca encheram
uma tela, idéias que nunca foram compartilhadas, visões que nunca se tornaram realidade,
invenções que nunca foram criadas, planos que nunca passaram da “prancheta” mental e
propósitos que nunca foram realizados. Nossos cemitérios estão cheios de um potencial que
permaneceu inerte. Não enterre seu talento.
Cenoura, ovo ou café

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela.
Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um
outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma
delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver.
Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo
fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca
de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma
tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela. Então pegou o café com uma concha e o
colocou em uma tigela.
Virando-se para ela, perguntou "Querida, o que você está vendo?"
"Cenouras, ovos e café," ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai?"
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que
cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela
amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido
colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rigido.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia
mudado a água.
"Qual deles é você?" ele perguntou a sua filha. "Quando a adversidade bate a sua porta, como
você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?"
Céu e inferno

Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse
homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente. Às vezes os
mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição... A caminhada era muito longa,
morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam
desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de
mármore,que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma
fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita,
guardava a entrada. * Bom dia, ele disse. * Bom dia, respondeu o homem. * Que lugar é este, tão
lindo? ele perguntou. * Isto aqui é o céu, foi a resposta.. * Que bom que nós chegamos ao céu,
estamos com muita sede, disse o homem. * O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o
guarda, indicando-lhe a fonte. * Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede. * Lamento
muito, disse o guarda. * Aqui não se permite a entrada de animais. * O homem ficou muito
desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede.
Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço
multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi aberta.
A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra.
À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu,
parecia que estava dormindo. * Bom dia, disse o caminhante. * Bom dia, disse o homem. *
Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro. * Há uma fonte naquelas pedras, disse
o homem e indicando o lugar. Podem beber a vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até
a fonte e mataram a sede. * Muito obrigado, ele disse ao sair. * Voltem quando quiserem,
respondeu o homem. * A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar? * Céu,
respondeu o homem. * Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá
era o céu! * Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo. * Mas então,
disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões. * De forma alguma, respondeu o
homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes
de abandonar seus melhores amigos..."
Charles Dickens

Charles Dickens, grande escritor inglês do século XIX, não parecia ter o direito de sequer sonhar
com a fama e o sucesso. Nascido em um lar muito pobre (seu pai fora preso por não poder pagar
as dívidas da família), só estudou até a quarta série. Ainda criança, trabalhava num porão e
morava numa favela em Londres. Os primeiros contos que escreveu foram todos recusados pelos
editores da época. Alguns nem se deram ao trabalho de examiná-los. Embora tudo se mostrasse
contrário, ele acreditava no seu potencial como escritor. Um dia, finalmente, um de seus contos foi
aceito e publicado. Ele não recebeu nem um tostão por isso. Mas com o incentivo do primeiro
sucesso, dedicou-se ainda mais à sua carreira de autor literário. Saiu-se tão bem que, ainda em
vida, tornou-se reconhecido e admirado por todos, sendo aclamado como um dos maiores
escritores de língua inglesa de todos os tempos.
Cicatrizes

Há alguns anos, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que
havia atrás de sua casa.
Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para trás os sapatos, as meias e
a camisa.
Voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava
deixando a margem e entrando na água.
Sua mãe, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro.
Com medo absoluto, correu para o lago, gritando para seu filho o mais alto quanto conseguia.
Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, eu um giro e começou a nadar de volta ao encontro sua
mãe.
Mas era tarde.
Assim que a alcançou, o jacaré também o alcançou.
A mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés.Começou um cabo-
de-guerra incrível entre os dois.
O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixa-lo
ir.
Um fazendeiro que passava por perto, ouviu os gritos, pegou uma arma e disparou no jacaré.
De forma impressionante, após semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu. Seus pés
extremamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braços, os riscos profundos onde
as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre o filho que ela amava.
Um repórter de jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar
suas cicatrizes.
O menino levantou seus pés.
E então, com óbvio orgulho, disse ao repórter:
- Mas olhe em meus braços. Eu tenho grandes cicatrizes em meus braços também. Eu as tenho
porque minha mãe não deixou eu ir.
Você e eu podemos nos identificar com esse pequeno menino. Nós também temos muitas
cicatrizes.Não, não a de um jacaré, ou qualquer coisa assim tão dramática. Mas as cicatrizes de
um passado doloroso, algumas daquelas cicatrizes são feias e causam-nos profunda dor.
Mas, algumas feridas, meu amigo, são porque DEUS se recusou a nos deixar ir. E enquanto você
se esforçava, Ele estava lhe segurando.
Se hoje o momento é difícil, talvez o que está te causando dor seja Deus cravando-lhe suas unhas
para não te deixar ir, lembre-se do jacaré é muito mais Daquele que mesmo em meio a tantas
lutas nunca vai te abandonar e certamente vai fazer o que for necessário para não te perder, ainda
que para isso seja preciso deixar-lhe cicatrizes.
Cinco bolas

Segue abaixo alguns trechos da palestra de Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, que
aconteceu em uma conferência de uma universidade americana, onde ele falou sobre a relação
entre o trabalho e outros compromissos da vida."Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês
fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar.Essas bolas são: o trabalho, a família, a
saúde, os amigos e o espírito.O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para
cima.Más as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente
danificadas.Entendam isto e busquem equilíbrio na vida.Como?* Não diminuam seu próprio valor,
comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.* Não fixem seus objetivos com base
no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor
para vocês próprios.* Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações.
Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.* Não deixem que a
vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez,
viverão todos os dias de suas vidas.* Não desistam quando ainda não são capazes de um esforço
a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.* Não temam admitir que não são
perfeitos. Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.* Não
excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontra-lo. A melhor forma de receber
amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a sí próprio. A
melhor forma de manter o amor é dar-se asas.* Não corram tanto pela vida a ponto de
esquecerem onde estiveram e para onde vão.* Não tenham medo de aprender. O conhecimento é
leve. É um tesouro que se carrega facilmente.* Não usem imprudentemente o tempo ou as
palavras. Não se podem recuperar. A vida não é uma corrida, más sim, uma viagem que deve
ser desfrutada a cada passo.Lembrem-se:Ontem é história. Amanhã é mistério e hoje é uma
dádiva. Por isso se chama "presente".

Circunstâncias

Sobre o famoso psiquiatra austríaco Viktor Frankl:Durante a Segunda Guerra Mundial, o Dr. Frankl
foi preso e levado a um campo de concentração, onde foi forçado a realizar trabalhos braçais.
Nessa mesma época, seu pai, mãe, irmão e esposa morreram em campos de concentração. E
todas as suas anotações, resultado de anos de trabalho e pesquisa, foram destruídas.Mesmo
assim, o Dr. Frankl saiu do campo de Auschwitz crendo que -"podem arrancar tudo de um homem,
menos a última das liberdades humanas: sua capacidade de escolher que tipo de atitude terá
diante das circunstâncias que o rodearem".
Coisas importantes a aprender com a Arca de Noé

1) Não perca o barco. 2) Lembre-se de que estamos todos no mesmo barco. 3) Planeje para o
futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca. 4) Mantenha-se em forma. Quando
você tiver 60 anos, alguém pode lhe pedir para fazer algo realmente grande. 5) Não dê ouvido aos
críticos; apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito. 6) Construa seu futuro em terreno
alto. 7) Por segurança, viaje em pares. 8) A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os
caramujos estavam a bordo com os leopardos. 9) Quando estiver estressado, flutue por um tempo.
10) Lembre-se, a Arca foi construída por amadores; o Titanic por profissionais 11) Não importa a
tempestade, pois quando você está com Deus há sempre um arco-íris lhe esperando.
Colheita

Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes. Sal.
126:6.Thomas Johannes Bach, estudante de Engenharia, caminhava por uma rua de Copenhague
certo dia, quando um juvenil se aproximou dele com um folheto na mão.
- Aceita este folhetinho? - perguntou o meenino. - Ele tem uma mensagem para o senhor.
Olhando para o folheto, Thomas viu que era religioso. Não estava interessado e não gostou de ter
sido parado na rua por causa de um folheto.
- Por que você incomoda as pessoas com a ssua religião? - quis saber ele. - Sou perfeitamente
capaz de tomar conta de mim mesmo.
Como o rapazinho continuasse com a mão estendida, Thomas pegou o folheto de modo grosseiro,
rasgou-o e colocou-o no bolso. O garoto virou-se e foi embora muito triste. Mas Thomas não
conseguiu tirar os olhos do menino.
Dirigindo-se ao vão de uma porta, o juvenil curvou a cabeça e orou silenciosamente. Thomas
observava e percebeu que lágrimas corriam pela face do menino. O coração de Thomas foi
tocado. Ali estava alguém que se importara tanto com sua alma, a ponto de oferecer-lhe um
folheto, e ele o havia rejeitado. A partir daquele momento, a vida de Thomas tomou um rumo
diferente. Em vez de tornar-se engenheiro, tornou-se missionário na América do Sul.
Alguns, lendo acerca do método que o juvenil usou para testemunhar, podem acusá-lo de "impor"
sua religião aos outros
- e talvez ele o estivesse fazendo. Alguns podem concluir que as lágrimas dele provinham de
sentimentos feridos, e não de preocupação pela alma de Thomas - e podem estar certos! Mas
outros ainda podem ver nas lágrimas do rapazinho um interesse genuíno pelas almas, como se
estivesse clamando: "Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos" (Jer. 8:20) - e
talvez estejam certos! Por que não darr ao garoto o benefício da dúvida?
Testemunhar por Cristo deve ser feito de modo cativante e inofensivo; as lágrimas derramadas
devem provir de preocupação pelas almas e não de sentimentos feridos. Mas quem pode contestar
o fato de que o Espírito Santo usou o testemunho do menino para ganhar uma alma para Cristo?
Estamos nós fazendo a mesma coisa por Ele?
Não posso deixar de crer que no grande dia da colheita, no fim do mundo (ver S. Mat. 13:39),
aquele rapazinho virá com regozijo, trazendo seu "feixe" de almas!
Como Deus vê o coração do homem

"...porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o


coração." (1 Sm.16:7)Certa vez, um pastor pregou uma série inteira de sermões sobre alguns
trechos bíblicos muito debatidos, na esperança de evangelizar um homem de grande nível
intelectual. Logo após o término da série de sermões , para alegria do pastor, o homem apresentou-
se diante da congregação para nunciar que se convertera a Cristo e desejava fazer parte da
igreja.Satisfeito consigo mesmo, o pastor perguntou:- Qual de meus sermões eliminou suas
dúvidas? O homem respondeu:
- Seus sermões? Não foi nenhum de seus sermões.
- O que foi então? - Perguntou o pastor, demonstrando grande desapontamento. O homem
respondeu:
- O que me fez pensar seriamente foi uma pobre senhora que, ao sair da igreja, pisou em falso nos
degraus da escada, bem ao meu lado. Quando estendi a mão para ajudá-la, ela sorriu e disse:
"Obrigada" , e complementou: "O senhor ama Jesus Cristo, meu bendito Salvador? Ele significa
tudo pra mim." No momento não parei para pensar, mas depois refleti sobre o que ela dissera.
Descobri que estava no caminho errado. Ainda tenho muitas dúvida , mas agora Jesus significa
tudo para mim.Fé não se baseia em convencer a Deus que somos bons. Fé é receber a bondade
de Deus, que Ele nos concedeu por intermédio de Jesus Cristo. Pensamento do dia: Quando Deus
mede um homem, Ele passa a fita métrica ao redor do coração, não do cérebro.
Como fazer alguém feliz

Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que ele passava eram
sempre surpreendentes. Criativos.
Enquanto os outros professores nos mandavam responder perguntas ao final do capítulo ou
solucionar os problemas de números tal a tal, ele tinha tarefas bem diversas para nossa classe.
Naquela quinta feira ele falou a respeito do comportamento como um meio de comunicação.
"Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o que
estão sentindo", afirmou.
"Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar uma pessoa, massageando o ego dela o
bastante. Tanto que vocês percebam uma mudança em seu comportamento. Na próxima aula,
vocês relatarão seus resultados."
Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela estava sentindo muita
pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto.
A voz parecia um lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando. Quando cheguei,
não falou comigo. E assim eu também não falei com ela.
O jantar foi triste. Papai estava sem vontade para falar. Foi aí que decidi colocar em ação o dever
de casa.
"Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando? Por
que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?"
"Esta noite não dá", disse logo meu pai. "tenho uma reunião importante."
"Naturalmente", foi a resposta seca de minha mãe.
"Bem, por que não vai comigo?" - quando acabei de formular a pergunta, me arrependi. Imagine:
um rapaz do segundo grau sair à noite com sua mãe. Mas agora não havia mais conserto.
Ela perguntou toda animada:
"De verdade? Rapazes não costumam sair com as mães."
Eu engoli em seco antes de tornar a falar: "não existe nenhuma lei dizendo que a gente não pode
sair com a mãe. Vá se arrumar."
Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em vez de arrastados.
Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho atencioso e gentil.
Deprimido, eu pensei :"tudo por causa da aula de psicologia."
Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova.
Parecendo não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu: "você tem certeza de que não
vai sair com ninguém esta noite?"
"Agora eu vou. Vamos nessa!"
A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus amigos certamente fez
algo de mais empolgante naquela noite do que assistir uma peça de teatro.
Ao final da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio, bastante satisfeito.
Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre como fazer alguém
feliz.
Como o amor lida com o ódio

Raiva e ódio só produzem brigas e confusão; mas o amor esquece e perdoa todas as ofensas.
Prov. 10:12 (A Bíblia Viva).
Aaron Burr, soldado americano e líder político, era talentoso, capaz e bem-apessoado, mas junto
com essas admiráveis qualidades tinha um aspecto odioso de caráter, que acabou causando a sua
queda.
Por ocasião da eleição nacional de 1800, Thomas Jefferson concorreu para a presidência dos
Estados Unidos como líder do Partido Democrático, tendo a Burr como o seu candidato para a vice-
presidência. Devido a um erro crasso no processo eleitoral, Burr recebeu o mesmo número de
votos de Jefferson. Como resultado, a eleição teve de ser decidida no Congresso. Lá, Burr passou
a incentivar os congressistas para que o elegessem presidente, em lugar de Jefferson. Este, por
sua vez, foi suficientemente sábio para manter-se calado. Mas Alexander Hamilton, um oponente
federalista que odiava Burr e, aparentemente, percebia mais do que Jefferson os defeitos de
caráter de Burr, persuadiu o Congresso a eleger Jefferson, e não Burr. Este jamais perdoou a
Hamilton.
Em 1804, quando Burr concorreu para o governo de Nova Iorque, Hamilton mais uma vez jogou
sua influência contra ele, e Burr perdeu de novo. O ressentimento reprimido agora flamejou como
ódio ostensivo. Burr desafiou Hamilton para um duelo. Hamilton aceitou. Os dois homens se
encontraram em uma área isolada perto de Weehawken, Estado de Nova Jersey. O tiro da pistola
de Burr matou Hamilton. A vingança pode ter tido um gostinho doce, mas acabou com a carreira
política de Burr. Muito tempo depois, ele admitiu que teria sido mais sábio enterrar o ódio. Caso o
tivesse feito, poderia ter conseguido finalmente tornar-se presidente dos Estados Unidos. Em vez
disso, perdeu tudo o que esperava conquistar e morreu como um velho e amargo homem. O ódio,
no fim das contas, é autodestrutivo.
Como o diabo trabalha

Conta-se a seguinte fábula, a respeito do perigo de adiar a decisão de aceitar Jesus. Um dia
Satanás convocou os demônios para uma conferência, a fim de discutir planos para atrair milhares
de pessoas ao inferno. Pediu a alguns deles sugestões sobre o problema espiritual do homem.
Um deles disse: "Deveríamos dizer a todos os homens que não há Deus, que Deus não existe."
Com isso todos os demônios concordaram, acenando as cabeças em sinal de consentimento.
Outro fez a sua sugestão: "Não seria melhor dizer a todos que há Deus, mas que Ele não os ama?"
Os demônios bateram palmas em aprovação, concordando plenamente.
Um terceiro demônio declarou o que pensava sobre isso: "Vamos dizer aos homens que Deus
existe e que Ele os ama, mas que não possibilidade para Ele fazer conhecido o seu amor para
com eles."
Este plano ganhou aplausos ainda mais vigorosos.
Depois de todos, Satanás ficou em pé, e disse: "Todas essas idéias são boas, mas eu tenho um
plano que funcionará melhor: Vamos dizer as homens que há Deus e céu e inferno. Diremos que
Deus os ama e fez conhecido o seu amor quando o seu Filho morreu no Calvário. Ainda mais,
diremos a eles que pela fé em Cristo eles podem ser salvos do inferno e estar eternamente no céu.
Mas, nessa altura, daremos ênfase à idéia de que não há pressa, que eles podem esperar outra
oportunidade para aceitar a Cristo como Senhor e Salvador. Este meu plano deve ajudar a ganhar
muitas pessoas para o inferno, deve atrapalhar muita gente que esteja pensando em fazer a
decisão ao lado de Cristo."
Esta, sem dúvida, é mera fábula. Mas é justamente assim que o diabo trabalha. Quão grande é o
número de pessoas que rejeitam a Cristo com estas palavras: "Algum dia, agora não, mais tarde,
farei minha decisão ao lado de Cristo!" Devemos buscar a Cristo "enquanto se pode achar" (Is.
55:6). "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" (Hb. 3:7,8).

Como o ladrão a noite

Já aconteceu de um ladrão ter entrado em sua casa enquanto você dormia, levando o que você
tinha de valor? Se já aconteceu, você pode entender a sensação de ser tomado de surpresa.
Quando eu era criança, meus pais moraram num lugar chamado Engenho de Dentro, um subúrbio
do Rio de Janeiro. Meu irmão nasceu lá. Todas as noites, papai colocava um copo d'água sobre
uma cadeira num canto do meu quarto, para que eu pudesse beber se ficasse com sede durante a
noite. Certa noite, papai e mamãe acordaram ao ouvir o ruído de uma colher naquele copo. Papai
estava a ponto de levantar-se e investigar, quando mamãe disse que talvez fosse "apenas um
rato", e assim ambos foram dormir outra vez.
Na manhã seguinte, quando papai foi vestir as calças, descobriu que seu relógio de ouro e a
carteira com o salário de um mês em notas de dinheiro haviam sido furtados! Uma investigação
posterior revelou que várias outras coisas também haviam sido levadas - algumas delas
insubstituíveis. Você pode imaginar a contrariedade deles.
Como uma folha

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva a menor provocação. Na maioria
das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar
a quem tinha magoado. Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão
de raiva, me entregou uma folha de papel lisa e me disse: - Amasse-a! Com medo, obedeci e fiz
com ela uma bolinha. - Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes. É óbvio que não
pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o
professor: - O coração das pessoas é como esse papel... A impressão que neles deixamos será tão
difícil de apagar como esses amassados. Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sinto Vontade de estourar, lembro deste papel amassado. A impressão que deixamos nas
pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras,
logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais. Alguém disse, certa vez: "Fale quando tuas
palavras sejam tão suaves como o silêncio".

Concerto do grande mestre

Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a
um concerto de Paderewski. Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela
para saudá-la. E tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno
menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito
" PROÍBIDA A ENTRADA ". Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a
mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá. De repente, as cortinas se
abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no centro do palco.
Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de " Cai, cai,
balão ". Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e
sussurrou no ouvido do menino: " - Não pare, continue tocando ". Então, debruçando, Paderewski
estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou sua mão
direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho
mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência
maravilhosamente criativa. O público ficou perplexo . . . É assim que as coisas são com Deus. O
que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar. Fazemos o melhor possível, mas os
resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida. Mas, com as mãos do
Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas. Na próxima vez que você se
determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente. Você pode ouvir a voz do Mestre,
sussurrando em seu ouvido : "- Não pare, continue tocando ". Sinta seus braços amorosos ao seu
redor. Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se, Deus não
chama aqueles que são equipados. Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre estará lá
para amar e guiar você a grandes coisas.
Configure sua máquina pessoal

Alô, é do Setor de "Atendimento ao Cliente"?


Atendente: Boa tarde, Em que lhe posso ser útil?
Cliente: É que comprei o seu programa AMOR, mas até agora não consegui instalar. Eu não sou
técnico no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro?
Atendente: Bom o primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO.
O senhor já encontrou seu CORAÇÃO?
Cliente: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum problema em
instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?
Atendente: Que programas estão funcionando, senhor?
Cliente: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXAESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM, ÓDIO.EXE e
RANCOR.EXE funcionando agora.
Atendente: Ok!, nenhum problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE de seu
sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai causar problemas
por muito tempo para outros programas. O AMOR vai rescrever BAIXAESTIMA.EXE em uma
versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Entretanto, o senhor tem que desligar
completamente o ÓDIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM. pois esses programas impedem que o
AMOR seja instalado corretamente Ok? O senhor pode desligá-los agora?
Cliente: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?
Atendente: Sim, com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDÃO.EXE. Faça isso quantas vezes
forem necessárias, até o ÓDIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados completamente.
Cliente: O.k.! Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal?
Atendente: Sim, é normal. O senhor deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a
Vida de seu coração. O senhor tem essa mensagem?
Cliente: Sim, eu tenho. Está completamente instalado?
Atendente: Ok!. Mas lembre-se: o senhor só tem o programa de modelo básico. O senhor precisa
começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhoramentos.
Cliente: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer?
Atendente: O que diz a mensagem?
Cliente: Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS". O
que isso significa?
Atendente: Não se preocupe, senhor. Este é um problema comum. Significa que o programa do
AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando
em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não-
técnicos, significa que o senhor tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.
Cliente: Então, o que devo fazer?
Atendente: O senhor pode achar o diretório chamado "AUTO-ACEITAÇÃO"?
Cliente: Sim, encontrei.
Atendente: Excelente! O senhor está ficando ótimo nisso!
Cliente: Obrigado!
Atendente: De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC, AUTOESTIMA.TXT,
VALORIZE-SE.TXT, PERDÃO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá
rescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa.
Também o senhor precisa apagar AUTOCRÍTICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a
sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem.
Cliente: Ok! Consegui! Meu CORAÇÃO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu
monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e
BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORAÇÃO.
Atendente: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando, Ah! Mais uma coisa antes
de eu ir, só mais uma coisinha.
Cliente: Sim? Qual é?
Atendente: O AMOR é um programa grátis. Faça o possível para distribuir.
Cliente: Obrigado por sua ajuda!

Confirme sua reserva

Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição;
porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. II S. Ped. 1:10.
Tempos atrás, um amigo meu entrou distraidamente no avião errado. Só descobriu o engano
depois de ter-se ajeitado confortavelmente no assento, quando o avião estava pronto para a
decolagem! Por sorte, teve tempo de sair e embarcar no avião em que devia estar.
Em 1984, Michael Lewis, estudante na Califórnia, não teve tanta sorte. Depois de uma visita de
três meses à Alemanha, ele estava retornando para sua casa em Oakland, via Los Angeles. Em
Los Angeles, quando um funcionário da viação aérea da Nova Zelândia anunciou o embarque para
Aukland, Lewis entendeu Oakland e entrou no avião. Depois de já estar voando, Lewis descobriu o
equívoco, mas era tarde para o avião retornar. Quando voltou para os Estados Unidos (nada
menos que por cortesia da viação aérea da Nova Zelândia!), ele explicou que o problema era que
os neo-zelandeses "falavam diferente"...
Nós sorrimos por causa do erro de Lewis. Cometer esse engano é embaraçoso, mas errar no que
diz respeito ao nosso destino eterno não é nada engraçado. A Bíblia fala de pessoas que, no dia do
juízo, pensarão estar "a bordo" rumo ao Céu, só para descobrir que estão chegando ao lugar
errado. Lemos acerca disso em S. Mat. 25:31-46. Essas pessoas protestarão: "Senhor, Senhor!
porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e
em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então [Cristo lhes dirá] explicitamente: Nunca vos
conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade." S. Mat. 7:22 e 23.
Você e eu podemos evitar esse engano trágico, ao confirmar agora mesmo a nossa vocação e
eleição. Isso quer dizer verificar o destino e conferir nossa reserva toda vez que o Espírito de Deus
nos falar ao coração. É o Espírito Santo que nos convence quando estamos no caminho errado e,
apontando o certo, diz: "Este é o caminho, andai por ele." Isa. 30:21.
Se você está sentindo o apelo do Espírito Santo ao seu coração agora mesmo, por que não
verificar o destino e confirmar a sua reserva?
Conquistando através do medo

Antonio Carlos de Oliveira.

Ninguém conseguia entender como ele casou e vivia tão bem com aquela mulher. Mulher de
inúmeras qualidades, mas com um defeito imperdoável. “Faladeira”.
Seus amigos tanto insistiram que "Mane" apelido carinhoso desde criança para Manegildes
Ferreira, resolveu em uma tarde fria de Outono contar como ele conseguiu domá-lá.
O casamento foi simples, mas muito concorrido. Todos queriam ver como Quincolhonilda da Silva
conseguiu casar, apesar de sua respeitável e imbatível fama de “faladeira”.
Após a festa tradicional naquela região, nosso herói “ Mané “ coloca sua esposa “ Quincolhonilda “
no lombo de seu burrinho e começa a longa jornada da cidade até seu rancho. Devidamente limpo,
arrumado e podemos dizer até confortável que passaria a ser o lar do mais recente casal do
município de Xiririca da Serra.
Longe da cidade e em meio ao sinuoso trajeto eis que, derrepente, o burrinho tropeça. Mané, com
uma calma que sempre lhe foi peculiar, aproxima – se do olho do burrinho, aponta-lhe um dedo e
fala:
- Um. Sem entender nada Quincolhonilda não falou nada. A jornada continua e o burrinho tropeça
novamente. Mané, com muita calma se aproxima do olho do “ Bandido” nome do burrinho, aponta
dois dedos e fala:
- Dois. Quincolhonilda surpreendentemente não fala nada, pois até agora ela não tinha entendido
nada.
Quando ao retornar a jornada pela terceira vez “ Bandido “ tropeça. Mané, sempre calmo pára, tira
Quincolhonilda de cima do Bandido saca de sua arma, apetrecho que nunca se separa, e desfere
sem pensar três tiros no Bandido que morreu sem fazer ruído algum. Nesse exato momento
Quincolhonilda começa a falar:
- Mané, você não podia ter feito isso. O Bandido era nosso amigo, nosso transporte, nossa criação,
ele estaria sempre presente no começo da nossa nova vida, iria nos acompanhar em todas as
vezes que fizéssemos compras, em todas as vezes que fossemos no banco, quando fossemos
visitar amigos e parentes. As defesas ao Bandido eram intermináveis, mas, Mané demonstrando
muita calma aproxima-se de Quincolhonilda aponta seu dedo indicativo junto ao seu olho direito,
pois o esquerdo não era muito bom e firme, alto e em bom tom fala:
- Um.
E viveram felizes para sempre.
Construir pontes

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por
um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando
lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro. Durante anos eles percorreram
uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia,
poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do cansaço, faziam a
caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um
pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por
semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-
la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando
trabalho - disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar. Sim! - disse o
fazendeiro - claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu
vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. - Vê
aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo
do rio para que eu não precise mais vê-lo. Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro.
Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará
satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o
material e partiu. O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e
pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus
olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em vez da cerca havia uma
ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro
ficou enfurecido e falou: você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei.
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão
aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos. Por um instante permaneceu
imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e
abraçaram-se chorando no meio da ponte. O carpinteiro estava partindo com sua caixa de
ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: "espere! fique conosco mais
alguns dias". E o carpinteiro respondeu: "eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras
pontes para construir". E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua
própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?
Convivência

O passar dos tempos de um relacionamento é muito gostoso. Por que com o tempo é que se vai
aprendendo a conhecer quase que minuciosamente um ao outro. Digam se não é verdade? As
vezes até parece que viramos advinhas, por fazer adivinhações a respeito do que o outro quer, do
que o outro está pensando... Mas isso não é adivinhação não, é simplesmente a convivência diária
que faz com que mesmo sem prestar atenção aprendamos o jeito, as preferências e gostos do
outro.É muito bom saber que existe sempre alguém ao lado em todos os momentos. Alguém que
amamos e confiamos. A verdade é que o tempo e a convivência é quem mostra o verdadeiro eu
de cada um. Certamente você só conhece alguém verdadeiramente através dos tempos, e é
justamente isso que acontece nos relacionamentos.Os defeitos do outro são conhecidos e
tolerados, assim como os nossos defeitos também são vistos.. A amizade se torna mais forte que
qualquer outra coisa, o companheirismo...A convivência é justamente o compartilhamento da vida,
dos sonhos, dos problemas das alegrias...É com a convivência que temos a certeza de que
amamos, afinal o amor se mostra a cada raiar de dia, a cada cair de noite.E, digo sinceramente,
considere a pessoa que está ao seu lado como o seu amigo. Jamais, digo jamais, esconda nada
dessa pessoa, pois a sinceridade e conseqüentemente consciência limpa são uma dádiva, e é
muito bom dormir sabendo que nada tem a esconder de ninguém, principalmente daquele que
amamos.
Copo de leite

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu
que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa.
Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida, pediu um copo de água.
Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou?
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada - respondeu ela.
E continuou:
- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse: - Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também
sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente.
Os médicos locais estavam confusos.
Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialmente para estudar sua rara
enfermidade.
Chamaram então o Dr.Howard Kelly.
Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente, vestido com a sua bata de doutor, foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher.
Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.
Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, finalmente ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para
aprová-la.
Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entregar no quarto da paciente.
Ela teve medo de abrir a fatura dos gastos, porque sabia que levaria o resto da sua vida para
pagar todos os gastos.
Mas, finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:
Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite (assinado). Dr.Howard Kelly.
Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim:
Graças te dou meu Deus, porque teu amor tem se manifestado nas mãos e nos corações humanos.
Cretino

Em certos vales isolados dos Alpes Suíços, na Idade Média, a ausência de iodo na alimentação
fez surgir um grande número de indivíduos deformados, com inteligência reduzida, quase anões,
mirrados, pálidos e com a pele murcha. Para que a população os tratasse com compaixão, os
padres da região lembravam sempre que estas infelizes criaturas também eram filhos de Deus,
eram "cristãos" - em Francês, "chrétien"; no dialeto da região, "cretin". A partir do séc. XIX, tornou-
se uma das formas preferidas de insultar a inteligência alheia.

Cuidado com as vacas

Um menino ficou encantado vendo o pai, agricultor, fazer um sulco retilíneo com o arado. Quis
imitá-lo. O pai lhe deu o arado e orientou: “Olhe para algo do outro lado do campo como alvo. Vá
na sua direção. O traçado será reto”. Aproveitou e saiu um pouco.
Na volta viu um sulco sinuoso, um trabalho horrível. Perguntou ao filho como fizera aquilo, e
porque não firmara um alvo.
O garoto disse que seguira um alvo. E mostrou uma vaca a pastar do outro lado.
Curando as feridas

Todo mundo guarda algum tipo de mágoa.


As feridas estão presentes em nossa vida e são conseqüências de muitos males: doenças, morte,
infidelidade conjugal, violência verbal e física, traição de uma amizade, abandono familiar,
dependência das drogas e do álcool, e muitas outras.
Causadores ou vítimas, a verdade é que as feridas existem e nos machucam profundamente.
As agressões que sofremos abrem feridas em nossa alma.
Pilatos "mandou açoitar a Jesus".
Os judeus normalmente mandavam aplicar 40 chicotadas.
Os fariseus puniam com 39.
Mas os romanos não tinham limites.
A vítima ficava à mercê do algoz.
O chicote era de cabo inflexível, com tiras trançadas de couro, com pedaços de ossos e chumbo
nas pontas.
Cada açoite atingia ombros, costas e pernas, dilacerando a pele.
Os tecidos subcutâneos eram atingidos, dando início a um gotejamento de sangue das veias dos
músculos.
Contusões grandes, profundas e doloridas surgiam, deixando o tecido ferido e sangrento.
O historiador Eusébio, do terceiro século, assim descreve o suplício: "As veias do condenado ficam
expostas e o mesmo acontece com os próprios músculos, tendões e vísceras da vítima".
Pedro sabia o que era ter feridas na alma, por isto escreveu: "Pelas suas feridas fostes sarados".
Pense: A ferida da alma precisa ser curada pelo perdão, pela vontade de mudar e de fazer o
bem.Leia: 1 Pedro 2.23-25
Neste momento ore assim: Senhor Jesus, Tu és o médico da minha alma e eu sou um pecador
doente que necessita de saúde divina. Cura minhas feridas, expostas e sangrentas, por meio do
Espírito Santo de Deus. Amém!

Dar o melhor que você tem

Conta-se uma interessante história acerca de Leonardo da Vinci. Um dia ele começou um novo
quadro. Escolheu o assunto, determinou a perspectiva, fez o esboço, aplicou as cores e
desenvolveu o pano de fundo. Então, por razão desconhecida, ele parou, estando a pintura ainda
inacabada. Chamando um dos seus alunos, da Vinci pediu-lhe que a terminasse. O aluno ficou
apavorado. Como terminar um quadro de um dos maiores mestres da pintura? Protestou sua
incapacidade para uma tarefa tão desafiadora. O grande artista, porém, silenciou-o, dizendo: "O
que eu fiz não o inspira a dar o melhor que você tem?" Na verdade, é essa a pergunta que Jesus
nos faz hoje. Ele começou a pintar o seu quadro ha dois mil anos. Sua vida, mensagem, morte,
ressurreição e presença viva deram início à grande pintura da redenção do mundo. Ele nos deu a
tarefa de terminar o quadro. Mas há uma diferença. Da Vinci deixou o aluno sozinho; Jesus jamais
nos abandona.
De quanto precisamos?

Hedy Silvado.

O Conde Leon Tolstoy, um rico aristocrata russo, nascido em 1828, passou por uma crise religiosa
em torno dos seus 40 anos. Insatisfeito com a religião tradicional russa, ele descobriu o Sermão do
Monte (relatado na Bíblia no livro de Mateus, capítulos 5 a 7). Ele começou então, a tentar viver
aquela mensagem de simplicidade, amor e perdão. Ele doou parte de sua fortuna, fundou muitas
instituições de caridade e começou a proclamar o evangelho. Você provavelmente já ouviu falar
dele por causa de suas obras literárias e especialmente por seu livro "Guerra e Paz".
No final de sua vida ele escreveu inúmeras estórias pequenas e parábolas que falavam da
vantagem de viver segundo os princípios do Sermão do Monte. Numa delas, chamada "De Quanta
Terra um Homem Necessita?", ele conta a estória de Pahóm, um peregrino que queria ter seu
próprio pedaço de terra. "Se eu tiver terra suficiente, eu não terei medo nem do diabo", dizia ele.
O diabo ouviu Pahóm se gabar e colocou oportunidades para que Pahóm obtivesse mais e mais
terra. Mas ele nunca se satisfazia, e resolveu mudar-se para as regiões desabitadas do interior da
Rússia nessa sua busca incessante. Lá, o chefe da região lhe deu um desafio enorme. Ele poderia
começar a caminhar de manhã e poderia ficar com a terra que ele conseguisse circular até o
entardecer.
Ele saiu ao amanhecer e, motivado pela ganância, tentou circular uma enorme extensão de
floresta. Ele chegou trôpego ao ponto inicial no final do dia, exausto. Quando suas mãos tocaram a
linha de chegada, ele caiu no chão. Pahóm estava morto! Tolstoy concluiu com estas palavras:
"Do topo de sua cabeça até seus calcanhares, 1m90cm de terra, era tudo que ele precisava."
Quando estamos obcecados com a aquisição de bens - terras, carros, roupas de grife - estamos
escolhendo o caminho errado. Nosso objetivo maior deve ser dar, não obter. Afinal, o que levamos
desta vida? É disso que o Sermão do Monte fala.
Como a consciência da brevidade da vida pode nos ajudar a ter mais sucesso, a ser mais felizes?
Não quero dizer que não devamos lutar para ter conforto, viajar enfim aproveitar a vida de forma
equilibrada, mas obsessão é pecado, pois nos rouba o tempo que podemos gastar com as pessoas
importantes da nossa vida porque estamos "correndo atrás do vento".
Você gostaria de ser lembrado como alguém que conquistou muitas coisas ou muitas pessoas?
Pense nisto!
Descrição Fantasiosa da Criação

William Irwin Thompson.

Imagine Deus no céu, cercado pelos coros de anjos que o adoram, cantando hosanas
interminavelmente... "Se eu criar um mundo perfeito, sei qual será o resultado. Em sua absoluta
perfeição, funcionará como uma máquina perfeita, jamais se desviando de minha vontade
absoluta.." uma vez que a imaginação de Deus é perfeita, para ele não há qualquer necessidade
de criar tal universo: para ele é suficiente imaginá-lo para poder vê-lo em todos os seus detalhes.
Tal universo não seria muito interessante quer para o homem quer para Deus, por isso podemos
presumir que a Divindade prosseguiu em suas meditações. "Mas que aconteceria se eu criasse um
universo que é livre, livre até mesmo de mim? O que aconteceria se eu escondesse minha
Divindade de maneira que as criaturas fossem livres para cuidarem de suas próprias vidas, sem
ficarem amedrontadas por minha Presença onipotente? As criaturas irão me amar? Posso ser
amado por criaturas que não programei para me adorarem eternamente? Será que da liberdade
pode surgir o amor? Meus anjos me amam incessantemente, mas eles podem me ver a todo
tempo. Que acontecerá se eu criar seres à minha própria imagem como um Criador, seres que
sejam livres? Mas, se eu introduzir liberdade nesse universo, corro o risco de também introduzir o
Mal, pois se forem livres, então serão livres para se desviar de minha vontade. Bem....Mas o que
acontecerá se eu continuar a interagir com esse universo dinâmico, o que acontecerá se eu e as
criaturas juntos nos tornarmos os criadores de uma grande peça cósmica? O que acontecerá se,
de cada ocasião de manifestação do mal, eu reagir com um bem imaginável, um bem que supera
totalmente o mal ao se manifestar inesperadamente a partir da próprias tentativas do mal de negar
o Bem? Essas novas criaturas de liberdade irão então me amar, unir-se-ão a mim para criar o Bem
a partir do Mal, algo novo a partir da liberdade? O que acontecerá se eu me unir a elas no mundo
de limitação e forma, o mundo de sofrimento e mal? Ah...num universo verdadeiramente livre,
nem eu mesmo sei como acabará. Será que eu mesmo tenho coragem de assumir esse risco em
nome do amor?"
Desculpe, foi engano...

Era uma vez um rapaz que tinha muitos problemas. constantemente, em suas preces, ele pedia
que Jesus viesse visitá-lo no seu sofrimento.
Um dia, Jesus bateu a sua porta, ele maravilhado, convidou-o a entrar,e Jesus sentou-se no sofá
da sala. Na mesinha de centro encontrava-se uma Bíblia aberta no Salmo 91. Numa das paredes
estava pendurado um bordado com o Salmo 23 e na outra um quadro da santa ceia.
"Senhor Jesus", disse o jovem, "em primeiro lugar gostaria de dizer que é uma honra recebê-lo em
minha casa, conforme o Senhor deve saber,estou passando por algumas dificuldades e preciso
muito da Sua ajuda..." "Filho", interrompeu Jesus, "antes de conversarmos sobre os seus pedidos,
gostaria de conhecer sua casa. Onde é o lugar que você dorme?"
No mesmo instante o rapaz se lembrou que guardava, no quarto, umas revistas terríveis e se
apressou em dar uma desculpa: "Não, Jesus, lá não! Meu quarto não está arrumado!" "Bem", disse
Jesus, "e a cozinha, posso conhecer sua cozinha?" O rapaz lembrou que na cozinha havia
algumas garrafas de bebida que ele não gostaria que Jesus visse. "Senhor, desculpe, mas prefiro
que não", respondeu o rapaz, "a minha cozinha está vazia, não tenho nada de bom para oferecê-
lo." Neste instante, um barulho forte interrompe a conversa. Pam, pam, pam...! Era alguém que
batia furiosamente na porta, o rapaz se levantou,assustado, e foi ver quem era. Abriu a porta meio
desconfiado, e viu que era o diabo. "Sai da frente que eu quero entrar!", gritou o tentador. "De jeito
nenhum", respondeu o rapaz, e assim começou a briga. Com muita dificuldade o homem
conseguiu empurrar o diabo e fechar a porta. Cansado, o rapaz voltou para sala e continuou:
"Então, Jesus", disse ele, "como eu estava falando com o Senhor, estou precisando de tantas
coisas..." Mas, outra vez a conversa é interrompida por um barulho forte que vinha da janela do
quarto. O rapaz correu para ver quem era e ao abri-la se deparou, novamente, com o diabo:
"Agora não tem jeito, eu vou entrar!", disse o inimigo. Mais uma vez o rapaz se debateu com ele e
conseguiu trancar a janela. "Senhor", disse ele, "desculpe a interrupção, conforme lhe dizia..."
Outra vez, dos fundos da casa, se ouvia tamanho barulho como se alguém quisesse arrombar a
porta, era novamente o diabo: "Eu quero entrar!" O rapaz, já exausto, lutou com ele e conseguiu
mantê-lo do lado de fora. Ao voltar, contrariado, disse a Jesus: "Eu não entendo. O Senhor está na
minha casa e por que o diabo fica insistindo em entrar?" "Sabe o que é meu filho", explicou Jesus,
"é que na sua casa você só me deu a sala." O rapaz humildemente entendeu a lição de Jesus e
fez uma faxina na casa para entregá-la aos cuidados do Senhor. Neste instante, o diabo bateu
mais uma vez à porta. O rapaz olhou para Jesus sem entender, e o Senhor disse: "Deixa que eu
vou atender." Quando o diabo viu que era Jesus, que atendia a porta, disse:
"Desculpe, foi engano," e sumiu rapidinho. Muitas vezes, é assim que acontece com o nosso
coração. Entregamos a Jesus só uma parte dele, apenas a sala, ficando as dúvidas a morar no
quarto, o acaso na cozinha, o medo na varanda, então lutamos e não vencemos porque a casa
está dividida.
A Bíblia diz que "os olhos do Senhor passeiam por toda a terra para se mostrar forte para com
aqueles cujo coração é inteiramente seu." "Desculpe, foi engano..."
Desembaraçando os fios

Havia uma tecelagem onde se fabricavam tecidos muito finos. Quando em dado momento os fios
se embaraçavam, o operador devia tocar uma campainha, para ser atendido por um funcionário
especializado, que punha as coisas em ordem novamente. Certa ocasião, entretanto, depois de um
rapazinho ter pedido o auxílio do funcionário especializado e recebido assistência, um operário
antigo na fábrica achou que ele próprio já sabia o suficiente, e podia passar sem o auxílio
especializado. Então, quando novamente os fios se embaraçaram, ele mesmo tentou arrumar.
Seus fios, porém, ficaram terrivelmente emaranhados e o estrago foi muito grande. Quando,
enfim, ele chamou o especialista, disse-lhe: "Mas eu fiz o meu melhor!". O especialista replicou: "O
seu melhor é chamar por mim."
Quantas vezes nós tentamos solucionar os problemas da vida por nós mesmos. Nós achamos que
"nós sabemos". Quanto mais rapidamente eles seriam resolvidos se os levássemos ao Divino
Especialista. 'Fazer o nosso melhor' é chamar pelo Mestre.
Essa é a mensagem que Deus tem para você. Se você se encontra num beco sem saída, e não
sabe o que fazer para resolver seu problema, você não acha que a ocasião é certa para buscar
ajuda de um Deus que tudo pode?
Ele não que vê-lo debatendo-se em tensão, angústia, preocupação e desespero. Ele quer vê-lo
calmo, tranqüilo, desfrutando da vida que Ele lhe deu, descansando n'Ele, confiante de que Ele
pode resolver seu problema, pois para Ele não há impossibilidades. Disse também que a
impossibilidade do homem é a oportunidade de Deus. Então por que lutar sozinho?
Experimente buscar a Deus e tenha a certeza. Ele virá em seu socorro:
"Entrega o teu caminho ao Senhor, confia n'Ele e Ele tudo fará" Salmos, capítulo 37, verso 4)
Permita que Deus faça por você o que você mesmo não pode fazer, porque Ele nunca desampara
os que n'Ele confiam. Isso é o melhor que você pode fazer.
Despedida

Gabriel García Márquez .

Nas últimas horas, os computadores do mundo inteiro, via Internet, reproduzem um texto de
Gabriel García Márquez que vive, lúcido e consciente, seus últimos dias de vida, vítima de um
câncer linfático. No Brasil, o primeiro a divulgá-lo foi Márcio Moreira Alves, na sua coluna de O
Globo.Todos se emocionam com a despedida de Márquez, um instante inesquecível da
sensibilidade humana.
--------“Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me
presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas,
certamente, pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam.
Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos
sessenta segundos de luz.”
Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem.
Escutaria quando os outros falassem e degustaria um bom sorvete de chocolate.
Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, vestiria simplesmente, me jogaria de bruços
ao solo. Deixando a descoberto não apenas meu corpo, como minha alma.
Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol
saísse.
Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Mário Benedetti e uma canção
de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua.”
“Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas
pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida. Não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes –
te amo, te amo.”
“Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado do amor.
Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando
envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar.
A uma criança, lhe daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.”
“Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento. Tantas
coisas aprendi com vocês, os homens...
Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade
está na forma de subir a escarpa.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão pela primeira vez o dedo de
seu pai, o tem prisioneiro para sempre.”
“Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a
levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas finalmente, não poderão servir muito
porque quando me olharem dentro dessa maleta (laptop), infelizmente estarei morrendo.
Boa Noite.”
Deus controla cada circunstância

"Confio em Deus, que sucederá do modo porque me foi dito." (At 27.25.) Alguns anos atrás, fiz
uma viagem para os Estados Unidos em um navio cujo capitão era um crente muito dedicado.
Quando nos aproximávamos da costa de Terra Nova ele me disse: _"A última vez que atravessei
este trecho a um mês, aconteceu uma coisa que revolucionou toda a minha vida cristã.
Encontrava-se a bordo George Muller. Eu estivera 24 horas na ponte de comando. George Muller
procurou-me e disse: _‘Capitão, vim dizer-lhe que preciso estar em Quebec no sábado a tarde.’ ‘É
impossível’, respondi. _‘Muito bem, se o seu navio não pode levar-me, Deus achará outra maneira.
Há 57 anos que nunca quebro um compromisso. Desçamos até a cabine de mapas. Vamos orar.’
"Olhei para aquele homem de Deus e pensei de que asilo de lunáticos teria ele fugido. Eu jamais
tinha ouvido coisa semelhante . _ ‘Sr. Muller’, disse eu, ‘o Senhor sabe a densidade desta neblina?’
‘Não’, respondeu ele, ‘meus olhos não estão fixos na densidade da neblina , mas no Deus vivo que
controla cada circunstância da minha vida.’ Ele se ajoelhou e fez uma das orações mais simples
que já ouvi, e quando acabou, eu iria orar; mas ele pôs a mão no meu ombro e me disse que não o
fizesse. _‘Em primeiro lugar você não crê que Ele atenderá, e em segundo, eu creio que Ele já
respondeu , e não há mais necessidade de que você ore.’ Olhei para ele , e ele me disse:
_"Capitão , já faz 57 anos que eu conheço o meu Deus e nunca houve um só dia que eu deixasse
de ter audiência com Ele. Levante-se capitão, e abra a porta e verá que a neblina se foi". Levantei-
me e vi que assim era. No sábado a tarde, George Muller estava em Quebec para o seu
compromisso.
Deus está vivo!

Joanie Yoder.

Martinho Lutero, o grande teólogo do século XVI experimentou certa vez um longo período de
preocupação e abatimento. Um dia a sua esposa vestiu roupas pretas como se estivesse de luto.
"Quem morreu?" perguntou Lutero.
"Deus," disse a sua esposa.
"Deus!" disse Lutero, horrorizado. "Como podes dizer tal coisa?" Ela replicou: "Estou apenas a
revelar a forma como estás a viver."
Lutero percebeu que ele estava realmente a viver como se Deus não mais estivesse vivo ou não
mais os estivesse a observar com amor. Ele mudou o seu aspecto de tristeza para uma atitude de
gratidão.
Ocasionalmente também nós vivemos como se Deus estivesse morto. Quando estamos
desanimados podemos virar-nos para a Bíblia. Alguns dos seus escritores enfrentaram tempos
desanimadores e áridos, mas todos eles tiveram um hábito em comum que os impediu de se
tornarem amargos: ao darem graças a Deus. Por exemplo, Davi escreveu: "Tornaste o meu pranto
em folguedo... Senhor meu Deus, eu Te louvarei para sempre" (livro de Salmos capítulo 30 versos
11 e 12).
Ir ao encontro de cada situação com ação de graças não é negar a dificuldade. Isso ajuda-nos a
ver essas situações segundo a perspectiva de Deus - ou seja, como oportunidades para descobrir
o Seu poder e amor.
Sempre que expressas gratidão a Deus numa situação difícil, estás a declarar: "Deus está vivo!"
Deus Existe? Relato de um cientista

A. Cressy Morrison.

Razões para Crermos em Deus Por A. CRESSY MORRISON Ex-presidente da Academia de


Ciências de Nova York "NÓS AINDA ESTAMOS NO AMANHECER da era científica, e todo o
aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente. Nós fizemos descobertas
estupendas; com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento
estamos nos aproximando de uma consciência de Deus. Eis algumas razões para minha fé:
Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi
executado por uma grande inteligência de engenharia. Suponha que você coloque dez moedas de
um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-
las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso.
Matematicamente sabemos que a chance de pegar a número um é de um em dez; de pegar a um
e a dois em seqüência é de um em 100; de pegar a um, dois e três em seqüência é de um em
1000 e assim por diante; sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em
dez bilhões. Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra
ter acontecido por acaso. A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela
girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol
provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto anoite longa gelaria qualquer broto
que sobrevivesse. Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de
10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta "vida eterna" nos
esquente só o suficiente! Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós
congelaríamos, e se desse muito mais, nos assaria. A inclinação da Terra a um ângulo de 23
graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano
moveriam-senorte e sul, tranformando-nos em continentes de gelo. Se nossa lua fosse, digamos,
só 50.000 milhas mais longe do que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes
por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas se encobririam.
Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espêssa,não haveria oxigênio para a vida. Se o
oceano fosse só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida
vegetal não poderia existir. É perante estes e outros exemplos que NÃO HÁ UMA CHANCE em
um bilhão que a vida em nosso planeta seja um acidente. É cientificamente comprovado, o que o
salmista disse: "Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos."
Pensem na Gradeza desse Deus que FEZ e FAZ tudo por Vocês!!! JESUS Veio para lhes Fazer
mais que Vencedores.
Deus fala de maneira sobrenatural

Deus fala de maneira sobrenatural com seus filhos. Um fato histórico para nós, batistas, foi a vinda
para o Brasil do missionário norte-americano William Bagby, nas décadas do século 19. O
historiador Reis Pereira, apresentou um fato curioso: Bagby veio para o Brasil "desobedecendo" a
Junta de Richmond. Ele havia sonhado que Deus apontava a Terra Brasilis como sua seara. A
Junta o queria na África, pois ele dominava o dialeto do grupo cultural mais numeroso, a nação
iorubá, justamente aquela trazida maciçamente como escrava para trabalhar na lavoura da nossa
pátria. William Bagby plantou quase simultaneamente as três principais igrejas do Brasil até hoje.
A primeira do Brasil, em Salvador, a primeira do Rio de Janeiro e a primeira de Niterói. (Nilson do
Amaral Fanini, em O Jornal Batista, pg 11 - 23 a 29/07/2001).
Deus sabe do que precisamos

Em trabalho de parto, apesar do esforço ela não resistiu e nos deixou com um bebê prematuro e
uma filha de dois anos em prantos. Era muito complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora
(não tinhamos eletricidade para ativar uma incubadora). Também não tínhamos recursos
adequados de alimentação.
Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, não raro, frias com aragens traiçoeiras.
Uma das aprendizes de parteira foi buscar a caixa que reservávamos a tais bebês e os panos de
algodão para envolvê-los. Uma outra foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para
a bolsa de água quente.
Sem demora retornou desconsolada pois a bolsa havia rompido. Borracha estraga fácil em clima
tropical. "Era nossa última bolsa", disse-me.
Assim como no ocidente se diz que "não adianta chorar sobre o leite derramado", na África central
poderia ser que "não adianta chorar sobre bolsas estragadas". Elas não crescem em árvores, e não
existem farmácias no meio das florestas ...
"Muito bem", disse eu, "coloque o bebê em segurança tão próximo quanto possível do fogo e
durmam entre a porta e o bebê para protegê-las das lufadas de vento frio. Mantenham o bebê
aquecido."
Na tarde seguinte, fui orar com as órfãs que eventualmente quisessem reunir-se comigo. Fiz uma
série de sugestões que pudessem despertá-las a orar e, também, contei-lhes sobre o bebê.
Expliquei nossa dificuldade em manter o bebê aquecido em função da única bolsa de água quente
que havia estourado. E que o bebê poderia morrer se pegasse frio. Mencionei a irmãzinha de 2
anos que não parava de chorar a perda e ausência da mãe.
Durante as orações, uma das meninas de 10 anos, com aquela clarividência estonteante das
nossas crianças africanas, orou: "Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã
talvez já vai ser tarde, Deus, porque o bebê pode não aguentar. Por isso, manda a bolsa ainda
hoje."
Enquanto eu ainda procurava recuperar o ar diante de tamanha audácia, num corolário,
acrescentou: "E já que, Deus, estás cuidando disso, por favor, manda junto uma boneca para a
maninha dela, para que saiba que também a amas de verdade."
Como acontece muito com crianças, me colocaram em apuros. Poderia eu, honestamente, dizer
"Amém" ? Eu simplesmente não podia acreditar que Deus poderia fazê-lo. A Bíblia diz isso. Mas
há limites. Ou não? O único jeito de Deus atender tal pedido seria por encomenda à minha terra
natal, via correio.
Eu estava então na África, por 4 anos. E jamais havia recebido uma encomenda postal de casa.
De qualquer forma, se alguém mandasse algo, poria nela uma bolsa de água quente? Eu morava
na linha do equador.
À meia tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um recado dizendo que um carro
estacionara no portão de minha casa. Ao chegar em casa, o carro havia partido, mas deixara um
pacote de 11 kg na varanda.
Meus olhos lacrimejaram.
Não consegui abrir o pacote sozinho, e solicitei que algumas crianças do orfanato me ajudassem.
Tudo foi feito com muito cuidado para que nada fosse danificado. Os corações batiam forte.
Trinta a quarenta olhos acompanhavam arregaladamente cada ação. A camada de cima era
composta de roupas coloridas e cintilantes. Os olhinhos das crianças brilhavam à medida em que
as distribuía. Depois Depois vieram as ataduras para os leprosos, caixinhas de passas de uva e
farinha, que dariam gostosos bolos para o fim de semana.
Quando pus as mãos de novo na caixa, pasmem ... "Uma bolsa de água quente, novinha em
folha" eu gritei!
Eu não havia feito nenhuma encomenda neste sentido. Rute, que estava no banco da frente,
saltou e começou a gritar: "Se Deus mandou a bolsa, ele também mandou a boneca !"
Enfiando as mãos na caixa, se pôs à procura da boneca. E lá estava ela, maravilhosamente
vestida!
Rute nunca duvidara. Olhando para mim, perguntou: "Posso ir junto levar a boneca para aquela
menina, para que ela saiba que Jesus também a ama muito?"
Este pacote estivera a caminho por 5 meses. Foi uma iniciativa da minha ex-professora de escola
bíblica, cuja lider atendeu a voz do Senhor de enviar uma bolsa de água quente. E uma das
meninas da turma decidiu mandar junto uma boneca cinco meses antes, em resposta a uma
oração de outra menina de 10 anos que acreditou fielmente que Deus atenderia a sua oração,
ainda naquela tarde."
" E será que, antes que clamem, eu responderei ... (Is 65.24) " O texto acima é traduçao feita pelo
rev. Oscar Lehenbauer.

Deveria ter vindo como era

"Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo
morreu por nós" Rom 5:8).
Um artista, desejando pintar uma versão moderna do "Filho Pródigo" procurou e encontrou na rua,
vestindo apenas trapos, uma pessoa exatamente como queria, para servir de modelo para seu
trabalho. Ofereceu a ele certa quantia em dinheiro desde que estivesse em seu studio no dia
seguinte pela manhã. Na hora determinada, o mendigo compareceu, conforme combinado, mas o
artista não o reconheceu. Por conta própria, o homem se lavou e conseguiu algumas peças de
roupa e dessa forma julgou que estaria mais "apresentável".
O artista, ao recebê-lo, disse: "Eu não tenho nenhum trabalho para você do jeito que está. Você
deveria ter vindo como era."
Devolução do Dízimo

E a pedra que erigi por coluna, será a casa de Deus; e de tudo quanto me concederes, certamente
eu Te darei o dízimo. Gên. 28:22.Muitos anos atrás, quando o fabricante de doces John Huyler
fundou a sua empresa, ele adotou como sua a promessa de Jacó. Indo ao banco, abriu uma conta
que identificou com as iniciais "M.S." Depositava regularmente naquela conta um décimo de sua
renda. Quando lhe perguntavam o significado daquelas iniciais, Huyler respondia: "Meu Sócio."
Dando a Deus o primeiro lugar em suas transações comerciais, foi abençoado por Deus e sua
fábrica prosperou de modo fenomenal. Toda semana, a obra do Senhor recebia quantias cada vez
maiores de dinheiro. O valor dessas doações ficou tão grande, que espantou os sócios da empresa.
O interessante é que essas contribuições iam sempre acompanhadas por um pedido de que não se
fizessem agradecimentos ao doador, mas que o beneficiário louvasse a Deus somente. "Afinal de
contas", dizia Huyler, "o dinheiro não é meu; é do Senhor."
A maioria das pessoas já comeu aveia Quaker em alguma oportunidade, mas poucos sabem quem
fundou a empresa ou conhecem a história de sua prosperidade.
Há mais de cem anos, Henry P. Crowell contraiu tuberculose e ficou sabendo que nunca
concretizaria sua ambição de tornar-se pregador. Depois de ouvir um sermão de Dwight L. Moody,
ele orou: "Senhor, não posso ser pregador, mas posso ser um bom comerciante. Se me permitires
ganhar dinheiro, eu o usarei para Teu serviço."
Um médico aconselhou o jovem Crowell a trabalhar ao ar livre. Ele seguiu o conselho e, depois de
sete anos, reconquistara a saúde. Comprou então o pequeno e desmantelado moinho Quaker, em
Ravenna, Estado de Ohio. O empreendimento prosperou e, leal à sua promessa, Crowell devolveu
fielmente o dízimo. Dentro de dez anos, a Aveia Quaker era um nome conhecido. Durante os 40
anos seguintes, Crowell deu 60 a 70 por cento de sua renda para a causa de Deus!
Poderiam ser citados outros exemplos dos benefícios de um dízimo fiel. Mas as grandes
vantagens para aqueles que devolvem o dízimo e contribuem com ofertas generosas, não são
benefícios materiais, mas bênçãos espirituais.
Dicas para fazer sua igreja fracassar

Não freqüente a Igreja, mas quando for lá, procure algo para reclamar;
Se comparece a qualquer atividade, encontre falhas no trabalho de quem está lutando pela obra
de Deus, entretanto sem indicar o caminho para corrigir as mesmas;
Nunca aceite incumbência, lembre-se de que é mais fácil criticar do que realizar;
Se os líderes pedir a sua opinião sobre o assunto, responda que não tem a dizer. Depois, espalhe
como deveriam ser as coisas;
Não faça mais do que somente o necessário. Porém, quando os líderes estiverem trabalhando
com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua Igreja está dominada
por um grupinho;
Não leia os cartazes no mural da Igreja e muito menos ouça os avisos. Afirme que ambos não
trazem nada de interessante, e, melhor ainda, diga que não os recebe regularmente;
Se for convidado para um departamento qualquer, recuse alegando falta de tempo e depois
critique com afirmações do tipo : "Essa turma quer é ficar sempre nos mesmos cargos ..."
Quando tiver divergência com um líder, procure com toda intensidade impor-se .
Coloque-se sempre na posição defensiva ou de ataque;
Sugira, insista e cobre a realização de cursos, palestras e novas programações. Quando a Igreja
realizá-los, não se inscreva nem compareça;
Se tiver oportunidade de dar sugestões, não o faça. Se a liderança não adivinhar as suas idéias e
pontos de vistas, critique e espalhe a todos que é ignorado.
Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem as publicações, as reuniões e todas as
demais atividades, enfim, quando a Igreja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: Eu não
disse?
Diminuir o passo e mudar o curso

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, também chamada de Paraolimpíadas, nove
participantes, todos com deficiência mental ou física alinharam-se para a largada da corrida dos
cem metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si,
terminar a corrida e ganhar. Todos, exceto um garoto, que tropeçou no piso, caiu rolando e
começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Viram o garoto no chão,
pararam e voltaram. Todos eles!
Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: "pronto,
agora vai sarar". E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de
chegada.
O estádio inteiro levantou e não tinha um único par de olhos secos. E os aplausos duraram longos
minutos.
E as pessoas que estavam ali, naquele dia, repetem essa história até hoje. Por quê?
Porque lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é
ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.
"Que cada um de nós possa ser capaz de diminuir o passo ou mudar de curso para ajudar alguém
que em algum momento de sua vida tropeçou e precisa de ajuda para continuar ..."

Do lado de dentro

Íris L. Stovall.

Eram 12h55min e a lanchonete dos funcionários fechava às 13h! Como eu não tinha trazido meu
lanche, corri na direção da entrada da lanchonete. Ai, não! A porta já havia sido baixada a um
terço da altura. Preciso de um lanche, pensei, e rapidamente me abaixei para passar pela porta.
Outro funcionário, que estava atrás de mim, também se abaixou para entrar.– Ufa! Consegui! –
disse ele. Depois, rindo, acrescentou: – Fico feliz porque não era o portão do Céu que estávamos
tentando cruzar no último segundo!– Você tem toda a razão – concordei sinceramente.Enquanto
escolhia meu alimento, observei que a porta agora estava baixada até a metade. Pelo menos mais
sete funcionários ainda dispararam lanchonete adentro e tiveram de abaixar-se ainda mais do que
eu.Com freqüência tenho pensado em quantos de nós conseguiram entrar lá naquele dia, e em
como quase tivemos um jejum não planejado. Teria sido porque fomos muito preguiçosos para
preparar nosso lanche em casa, não estávamos com muita fome, perdemos a hora envolvidos no
trabalho ou porque nos consideramos muito ocupados para preocupar-nos com comida? Acho que
na verdade não importa – estávamos lá dentro (por uma questão de segundos) somente pela
graça que nos foi estendida pela gerência da lanchonete.
Dormir enquanto os ventos sopram

Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele
constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco
dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico.
Temiam as horrorosas tempestades que variam aquela região, fazendo estragos nas construções e
nas plantações.
Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e
magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.
- Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Respondeu o pequeno homem.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno
homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o
fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.
Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e
correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou,
- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,
- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedí-lo imediatamente. Em vez disso,
ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.
Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com
lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos
viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi
amarrado. Nada poderia
ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para
sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.
O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado espiritualmente,
mentalmente e fisicamente - você não tem nada a temer.
Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida?
Espero que você durma bem!
Dualidade interior

O neto aproxima-se do avô cheio de raiva no coração porque seu melhor amigo havia cometido
uma injustiça:
O velho diz:
- "Deixe-me contar-lhe uma história."
"Muitas vezes senti grande ódio daqueles que 'aprontaram' - especialmente quando percebia a
maldade ou quando eles não se arrependiam."
"Todavia, com o tempo aprendi que o ódio nos corrói, mas não fere seu inimigo."
"É como tomar veneno ao desejar que o inimigo morra."
"Passei a lutar contra esses sentimentos".
E o experiente homem continuou:
"Tenho a sensação de que existem dois lobos dentro de mim."
"Um dos lobos é bom, só quer o bem, e não magoa ninguém.
"Esse lobo vive em harmonia com o universo ao seu redor, e não se ofende, não fica vendo, no
que não entende, agressões."
"Esse lobo só luta quando é certo lutar, e quando luta, o faz da maneira correta."
"Mas, ah!, o outro lobo é cheio de raiva."
"Mesmo pequeninas coisas provocam sua ira !"
"Ele briga com todos, o tempo todo, sem motivo."
"Ele não consegue nem pensar, porque sua raiva e seu ódio são tão grandes que ocupam toda sua
energia mental."
"É uma raiva inútil, porque essa raiva não mudará o mundo !"
"As vezes, é difícil conviver com os dois lobos dentro de mim, porque ambos tentam dominar meu
espírito".
O garoto - atento - olhou intensamente nos olhos do Avô e carinhosamente perguntou:
"Qual deles vence, Vovô?"
O Avô sorriu e respondeu baixinho:
"Aquele que eu alimento mais freqüentemente".
É hora de você largar todo o seu peso

Emerson Alves.

Na primeira epístola de Pedro, capítulo 5 e verso 7 nós encontramos um maravilhoso texto


dizendo assim: "Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós".
Esta citação nos faz lembrar de uma história até certo ponto engraçada, um senhor que habitava
em uma região montanhosa, e havia trabalhado toda a sua vida naquele lugar, agora completava
seu septuagésimo quinto aniversário, e seus netos lhe deram um presente: Um passeio aéreo para
que ele pudesse conhecer toda a beleza por onde viveu desde a sua infância. No início ele estava
um tanto apreensivo, mas acabou aceitando o desafio, e voou por horas conhecendo e
fotografando as belas montanhas. Ao final seus netos lhe perguntaram: - Vovô, o senhor não ficou
com medo de voar? - Não, não tive medo nenhum. Eu não larguei todo o meu peso na poltrona do
avião! E não é isso que acontece conosco? Não confiamos completamente em Deus, não
lançamos sobre Ele os nossos pesos para que Ele possa aliviar-nos, e fazemos como o homem
que sofria por uma longa estrada levando consigo um enorme fardo em suas costas. Ao passar um
fazendeiro de carroça, ofereceu-lhe uma carona. O homem aceitou, subiu na carroça e depois de
alguns minutos o fazendeiro observou que o homem ainda estava segurando o enorme fardo. O
fazendeiro insistiu pedindo para que ele deixasse o fardo no chão da carroça, mas o homem
rejeitou dizendo: "Não posso deixar que este pobre animal agüente tudo sozinho". É hora de você
largar todo o seu fardo, porque Ele tem cuidado de vós.
É Natal

Noite feliz.
Nas ruas, nas casas, nos sinos
Não no coração de José Américo, que arrasta os pés na subida do morro no primeiro dia de
dezembro.
Que amassa no bolso o papel azul do aviso prévio.
Ironia, bilhete cor do céu ,que derruba o seu sonho de pobre: a boneca loira de mariazinha.
Em casa, a criança espera, quase um anjo, assim magrinha, com a camisola desbotada sobre a
cama de casal.
-Trouxe magalida papai?
O nó aperta a garganta de José Américo.
-No natal minha filha.
As palavras saem com gosto de terra, sente uma vontade enorme de gritar, de culpar alguém, de
fazer alguma coisa por aquela criancinha que desaparece.
Tudo se foi, o dinheiro, a vaga no hospital,a esperança de emprego.
Só a doença prossegue fria e sem piedade.
A garota tem um calendário e um lápis, cada dia que passa ela risca um número. Quando chegar
no vermelho,é natal, e então magalida virá.
Só faltam três, os dias diminuem para mariazinha e o desespero aumenta para José Américo.
Véspera de natal.
Cor, música, festa, gente atarefada e feliz, mulheres com os braços cheios de presentes, homens
sorridentes escolhendo seus whiskys.
Noite feliz.
Nas ruas, nas casas, nos sinos.
Não no barraco 26, a onde mariazinha delira;
É natal papai, magalida!
José Américo toma uma decisão.
Sua filha terá a boneca. Que os céus me perdoem e que os homens tenham piedade!
Como autômato, desce o morro e pára diante da vitrine onde a boneca sorri,
E, consciente do seu valor e sua sedução,
uma força maior que o medo o impulsiona,
lança um olhar desvairado, estende o braço e apanha a boneca.
_Ladrão persegue-o...Pega ladrão! o guarda o alcança.
As portas da prisão se abrem, há uma acusação em cada olhar.
Ele não tem ninguém.
Só o seu corpo esta ali, o sonho está muito longe, no alto do morro no barraco 26, segurando uma
criança doente.
As portas da prisão se fecham, com medo, preso.
O inferno cresce no coração de José Américo.
Aperta a cabeça entre as mãos, e odeia.
Odeia os homens,
o patrão que dera o aviso prévio , a morte que ronda a filha.
Corre a noite lá fora.
Noite de luz e de festas.
Porém noite de ódio e desespero na casa dos condenados..
Mas o pronto pode durar uma noite e bem de manhã, radiosa manhã de dezembro que lhe traz
uma visita.
Bom dia amigo ...
Amigo “ram” José Américo ri, o riso dos desgraçados, dos que não crê mais.
O desconhecido pede:
-Conte-me sua história.
Cresce a revolta de José Américo.
-O que queres? O estranho no mínimo,deve ser um jornalista que quer fazer uma história
sensacionalista com sua miséria.
-Pois bem se ele quer uma história, ele terá.
Com cinismo e desprezo, narra seu drama, deturpa-o, zomba da própria miséria, amaldiçoa os
homens e nega a DEUS.
Olha o jovem.
Ele tem olhos úmidos e a voz embargada, quando diz, estendendo duas cédulas a José Américo:
- Tome, é tudo quanto tenho, talvez dê para comprar a boneca.
Passa o guarda.
Ele pede:
- Por favor senhor, deixe-o ir, fico em seu lugar, mariazinha precisa da boneca. Eu fico, senhor
guarda
O policial se comove
José Américo não pode falar, não pode compreender.
Tudo é tão real que ele não agradece.
Sai, há urgência na compra da boneca e na subida do morro.
Não arrasta mais os pés, há pressa na simbólica subida.
Abraça com ternura e desespero aquela boneca loura.
Brinquedo do mais “forte” colorido.
Preço de uma liberdade, sacrifício de um desconhecido, esperança para uma pequenina,
transformação de uma alma.
Sim, porque José Américo já crê.
Crê no moço que ficou em seu lugar, no DEUS que o enviou.
De longe, de fora, de dentro.
Surge ao menos um dia da noite feliz , suave como uma cantiga de ninar.
Noite feliz.
Nas ruas, nas casas, nas igrejas nos sinos,
E no seu coração?
Essa noite a tua alma espera por um presente.
Aquele oferecido para toda a humanidade, Único, que dura toda a eternidade.
Porque veio de DEUS para leva-lo à DEUS
Converta o monte da graça divina.
Pode subir agora sem temor.
Jesus veio para te substituir, Ele veio para te permitir cantar:
- Noite de paz, noite de amor.
Recebe agora o Dom da salvação eterna e encha a tua vida de alegria e de luz. .
Abra tua alma sem medo, estende sua mão e receba o presente.
Porque ele é de graça, só de graça através de Jesus Cristo.
DEUS te abençoe.
Elementos femininos

Silvia Schimidt.

Estava um mestre rodeado por seus pequenos alunos quando um deles perguntou: "Mestre, por
que a beleza é representada por imagem de mulher?" Pôs-se a dizer o Mestre: "Observe a
natureza e veja que o belo nela se manifesta através de elementos femininos: Como seria o céu
sem As nuvens, A lua e As estrelas? Como se mostraria o sol sem A luz? O mar nos encantaria
sem As águas e As ondas? Os desertos, como seriam sem As areias e As pedras? Os bosques
teriam perfume sem As árvores e As flores? O dia prometeria repouso se não houvesse A noite?
Que força teria o fogo se não tivesse As chamas? Que frescor teria o solo sem A relva? Que alívio
teríamos no verão se não caísse A chuva? Qual a beleza do inverno que não apresenta A neve?
Haveria romance no outono sem As folhas sopradas pelo vento? A primavera e suas flores não é
A mais linda estação? Nossos corpos se moveriam se neles não corresse A vida?" O menino
refletiu algum tempo e em seguida argumentou: "Sim, são todos elementos femininos, mas o
senhor não falou sobre a mulher ..." Respondeu-lhe o Mestre: "Mas vou falar-lhe sobre o coração:
Nele estão A alma, A paixão e A alegria. Nele está A beleza da cantiga que acalanta o homem... ...
e sua melodia é sempre uma Mulher..."

Enquanto houver amizade

Um professor perguntou, certa vez, a um de seus alunos qual era o significado da palavra amigo.
O menino não soube, de pronto, responder. Ficou, por alguns momentos, em silêncio e, por fim,
repetiu a palavra amigo separando as sílabas. O professor, porém, insistiu: Vamos! Responda-me.
Que significa a palavra amigo? Ao fim de dois ou três minutos, então, o jovem respondeu: - Penso
que amigo é uma pessoa que nos conhece perfeitamente, sabe da nossa vida e, apesar de tudo,
ainda nos quer muito bem! - Bravo! – exclamou o mestre – eis uma resposta que me parece
simples e perfeita! Um dos tesouros mais preciosos na vida é a boa amizade! – terminou dizendo
ele com vibração. "A amizade redobra as alegrias e reparte as penas em duas metades". -/-
Entrando em acordo com o inimigo

Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou "Não é melhor
falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."
Baixando a espingarda o caçador falou "Eu quero um casaco de pelo de urso para me cobrir."
"Bom, esta é uma questão negociável" falou o urso. "Eu apenas quero um estomago cheio. Vamos
negociar."
Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As negociações foram um
sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu estomago cheio e o caçador ficou
coberto de pelo de urso.
Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente.
Na negociação com nosso inimigo, ele promete o que nós queremos, mas apenas pretende levar o
que ele quer - a nossa alma. Você está tentando entrar em acordo ou negociar com o inimigo?
Michael Green, "Ilustrações Para Pregação Bíblica" (Illustrations for Biblical Preaching), Grand
Rapids: Baker, 1989
Entrevista com o Apóstolo Paulo na Prisão

Daniel Rocha.

Obtivemos autorização das autoridades romanas para visitar o apóstolo Paulo em sua prisão
domiciliar e realizamos ali uma entrevista exclusiva para os irmãos da igreja brasileira. Estavam
como ele Lucas e Timóteo.Pergunta: As mulheres lá no Brasil ficaram intrigadas porque você as
proibiu de falarem na igreja, e caso tivessem alguma dúvida perguntassem para o marido em casa.
Paulo: Aquilo que escrevi foi específico para uma comunidade local. As pessoas têm de se
recordar de minha palavra aos Gálatas, de que em Cristo não pode haver judeu nem grego; nem
escravo nem liberto; nem homem nem mulher, porque todos somos um em Cristo Jesus. (Gl
3.28)Pergunta: É muito comum em nossas igrejas a questão dos casamentos mistos, ou seja,
mulheres crentes que têm esposos não-crentes. Como é que fica isso?
Paulo: É simples. Não deixe ela o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da
esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Até os filhos são
abençoados na casa. (1Co 7.13-14)Pergunta: Algumas pessoas de nossa igreja dizem que não
sabem orar. O que você falaria para elas?
Paulo: E quem é que sabe orar direito? Ninguém. Na verdade não somos nós que oramos mais é o
Espírito que ora em nós e nos assiste em nossa fraqueza. É o Espírito que intercede por nós,
muitas vezes com gemidos inexprimíveis. (Rm 8.26)Pergunta: Paulo, queremos que o poder do
Espírito flua inteiramente em nós. Mas isso nem sempre tem acontecido. Será que ainda falta
receber mais alguma coisa que não recebemos? Temos de esperar acontecer algo?
Paulo: Tudo o que vocês precisam para Ter uma vida plena, vocês já receberam. Se vocês não
tivessem recebido o Espírito de Cristo, nem crentes seriam. Eu nunca falei para esperar que
"alguma coisa" ainda acontecesse, mas o que eu disse nas epístolas foi: - Agora que vocês têm o
Espírito, enchei-vos Dele . Encham-se cada vez mais do Espírito. Não entristeçam o Espírito, nem
apaguem o Espírito, como muitos têm feito e depois não sabem porque não tem poder. O Espírito
não nos foi concedido em "pedaços" e nem está faltando uma parte a receber: pois todos quantos
foram batizados em Cristo de Cristo se revestiram. Portanto, enchei-vos do Espírito. (Rm 8.9; Ef
5.18; Gl 3.27)Pergunta: O que você nos ensinaria para termos um culto que Deus se agrade?
Paulo: Olha, tudo o que se faz num culto tem de ser para a edificação do povo. Aqui na nossa
igreja em Corinto, por exemplo, os irmãos têm muitos dons: um tem salmo, outro doutrina, outro
traz revelação, outro língua, outro interpretação. Ótimo, mas tem de ser de uma maneira que
edifique, senão não adianta. Eu tive de intervir e dizer para eles: tudo precisa ser feito com ordem
pois Deus não é de confusão e sim de paz. Aí ficou uma maravilha! (1Co 14.26; 1Co 14.40; 1Co
14.33).Pergunta: Foi por isso que você escreveu o "hino ao amor" para a igreja de Corinto?
Paulo: Claro! Não adiantaria nada a eles falar em línguas, profetizar, conhecer todos os mistérios,
transportar montes, se não tivessem o amor dentro de si. Eles seriam apenas crentes barulhentos
e nada mais; aliás, nem crentes seriam pois ninguém pode dizer que é cristão se não viver o amor.
(1Co 13.1-3)Pergunta: A igreja brasileira é constantemente assolada por divisões, e cada igreja
nova que surge, ela fala que é a verdadeira. Está certo isso?
Paulo: Ah, vocês também têm esse problema? Aqui é um tal de falar que é de Paulo, outro falar
que é de Pedro, outro de Apolo. Quem somos nós? Somos apenas servos. Na verdade, Deus é
mais importante: é Dele que vem a salvação e o crescimento. (1Co 3.4-6)Pergunta: Que palavra
exortativa você daria aos irmãos evangélicos brasileiros?
Paulo: Rogo a vocês, irmãos, pelo nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma
cousa e que não haja entre vós divisões; antes, sejam inteiramente unidos, na mesma disposição
mental e no mesmo parecer. (1Co 1.10)
Era uma vez...

Helen Buckley.

Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande.
Uma manhã, a professora disse: Hoje nós iremos fazer um desenho.
" Que bom!" – pensou o menininho.
Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos...Pegou a sua caixa de lápis-
de-cor e começou a desenhar.A professora então disse: Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.Agora, disse a professora, nós iremos desenhar
flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul.A professora
disse: Esperem! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com caule verde.Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor,
mas não podia dizer isso...Virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora. Era vermelha
com o caule verde.Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora
disse: Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.
" Que bom!"!!! pensou o menininho.
Ele gostava de trabalhar com barro. Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes,
camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar a sua bola de barro.Então, a
professora disse: Esperem! Não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.Agora, disse a professora, nós iremos fazer um
prato.
" Que bom!" – pensou o menininho.Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.A
professora disse: Esperem! Vou mostrar como se faz. Assim, agora vocês podem começar. E o
prato era um prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu,
mas ele não podia dizer isso.Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato
fundo, igual ao da professora.E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as
coisas exatamente como a professora.E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.Então
aconteceu que o menininho teve que mudar de escola. Essa escola era ainda maior que a
primeira.Um dia a professora disse: Hoje nós vamos fazer um desenho.
" Que bom! – pensou o menininho e esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse.
Apenas andava pela sala.Então veio até o menininho e disse: Você não quer desenhar?
Sim, e o que é que nós vamos fazer?
Eu não sei, até que você o faça.
Como eu posso fazê-lo?
Da maneira que você gostar.
E de que cor?
Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o que cada
um gosta de desenhar?
Eu não sei...

E então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde....
Errando mas dando certo

Amantino Adorno Vassão.

“Ao término de mais uma noite de campanha missionária, um senhor de ar distinto aproximou-se
do grande pregador Moody e lhe disse: — `Sem querer ofendê-lo, contei 11 erros de gramática em
seu sermão desta noite.' — ‘É bem possível’, respondeu Moody — ‘minha instrução foi,
infelizmente, bastante falha. Muitas vezes desejei ter tido a oportunidade de aprimorar meus
estudos. Mas estou usando toda a gramática ao meu alcance para servir a Cristo. E o senhor?’”
(Esteiras de Luz).
Esconderijo inviolável

Um antigo fidalgo possuía uma enorme fazenda, onde havia uma grande reserva florestal.
Contudo, também nas proximidades do seu castelo encontravam-se muitas árvores cultivadas.
Entre elas estava uma muito especial, por conter algo de extraordinário valor aquisitivo ali
escondido, no interior do seu tronco espesso. Aconteceu assim: Encadeou-se uma forte
perseguição, que o envolveu diretamente, e chegou o dia quando então aquele fidalgo precisou
fugir, deixando o seu castelo acolhedor e tudo quanto tinha acumulado naquela fazenda.
Não houve tempo para a tomada de grandes medidas antes da fuga, mas, temendo que os
inimigos descobrissem o
seu mais valoroso tesouro, colocou-o numa caixa de metal, entregando-a a um criado de
absoluta confiança para o esconder em um lugar seguro. Era grande demais tal
responsabilidade e o pobre criado ficou muito preocupado, sem saber com exatidão qual seria o
melhor lugar para se esconder um tesouro de tamanho valor. À procura de uma idéia salvadora,
andava ele de um para outro lugar, entre as árvores do jardim. De repente ele viu, no tronco de
um carvalho ainda em formação, uma brecha onde caberia aquela caixa preciosa. Buscou-a e
com um instrumento cortante aprofundou um pouquinho mais a abertura e ali depositou o tesouro,
que permaneceu fora do alcance dos olhos de quem quer que por ali passasse. Os meses e os
anos foram passando e o carvalho tornou-se grande e frondoso. A criançada da redondeza
muitas vezes se agrupou debaixo dele para correr, trepar nos seus galhos e
desfrutar do frescor natural oferecido por sua sombra. Embora fosse esse o lugar preferido para
brincar,
nenhuma criança jamais descobriu o seu grande segredo!!! Afinal, transcorridos muitos anos, o
fidalgo voltou.
Velhinho e alquebrado, contudo, ele desejou reaver o seu tesouro precioso.
Chamou o velho criado, já quase cego, e caminharam os dois lentamente para o jardim.
Chegaram ao pé
do carvalho e já não havia mais a reentrância no seu tronco. O fidalgo ordenou que fosse cortado
o carvalho. Quando ele tombou, foi retirada do seu interior a caixa contendo o seu mais valioso
tesouro, que por tanto tempo ficou ali escondido. Abrindo-a, lá estavam, intactas, as jóias mais
raras que brilhavam à luz do sol! A Palavra de Deus, guardada cuidadosamente nos corações,
reflete o mais intenso brilho através dos nossos gestos e ações, praticados em favor do nosso
semelhante. "Escondi a tua Palavra no meu coração, para não pecar contra ti" (Salmos 119.11).
Esteja contente!

Conta-se a história de um rei que um dia foi ao seu jardim e encontrou tudo murchando e
morrendo. Perguntou ao carvalho que estava perto do portão o que estava acontecendo, e
descobriu que ele estava cansado de viver e tinha decidido morrer porque não era alto e lindo
como o pinheiro. O pinheiro estava todo desconsolado porque não dava uvas como a videira. A
videira ia desistir da vida porque não podia ficar ereta e dar frutos lindos como o pessegueiro. O
gerânio estava todo choroso por não ser alto e perfumado como o lilás; e assim por diante, em
todo o jardim. Quando chegou a um pequenino amor-perfeito, encontrou-o de rostinho levantado,
radiante e animado como sempre. "Puxa, amor-perfeito, ainda bem que no meio de todo este
desânimo achei uma florzinha corajosa. Você não parece nem um pouquinho desanimada." "Não,
eu não sou muito importante, mas pensei que se o senhor quisesse um carvalho ou um pinheiro,
um pessegueiro ou um lilás, teria plantado um, mas eu sabia que o senhor queria um amor-
perfeito, por isso estou determinado a ser o melhor amor-perfeito que eu puder."
Estive orando...

Wagner Antonio de Araújo.

Essa foi a frase que me veio à cabeça ao abrir o velho álbum de fotografias da igreja de minha
juventude.
- "Quem é ele, papai?"
- "Bem, meu filho, ele já não está mais entre nós, ele foi morar com Jesus, no Céu. Ele era o irmão
Landinho, um irmão muito especial."
- "Especial, papai? Por que?"
- "Bem, meu filho, o irmão Landinho gostava de falar com Deus, e Deus gostava de atender às
suas orações..."
Enquanto conversava com meu filho, a imaginação soltou-se e eu fui flutuando pelo tempo, até os
meus dias da juventude. Lá estava o irmão Landinho, sério e meigo, junto com a família. Não
perdia um culto, não falhava na Escola Bíblica Dominical, nunca passara uma semana sem levar
um macinho de folhetos evangelísticos para dar às pessoas que encontrasse na rua, no ônibus ou
no mercado. Ele era muito estimado por todos nós.
Gostávamos de ouvir os seus conselhos e almoçar em sua casa nos dias de domingo. Nunca o
vimos bravo ou rancoroso com quem quer que fosse. Era um conselheiro, um pai, um amigo.
O irmão Landinho tinha algo muito especial, que fazia dele um ser único: ele orava. Sim, muita
gente ora; eu oro, nós oramos, mas a oração daquele homem era especial. Não era como a nossa,
esporádica e formal. Era uma oração diferente, prioritária e profunda. O irmão Landinho era
chamado quando tudo o mais havia falhado. Até o pastor recorria a ele nas horas de aflição! Ele
era uma espécie de "pronto-socorro de última hora". E funcionava!
Todos nós conhecíamos o livramento que Deus dera à sua pequena Sheila, de apenas 16 anos.
Tempo de revolução sexual, década de 60, a menina envolveu-se com uns rapazes motociclistas,
que desafiaram Landinho à porta de casa: "Aí, velho, dentro da sua casa manda você, mas lá fora
mandamos nós, morou?" A menina engraçara-se por eles, e, por mais que os pais falassem que
era perigoso andar com más companhias, ela estava encantada, ludibriada, quase caindo em
pecado.
Foi quando Landinho disse: "Filha, eu orarei por você". Só isso. Mais nada.
Entrou em seu quarto, trancou a porta, disse para a esposa não incomodá-lo, e ajoelhou-se. Falou
ao Pai: "Senhor, tu disseste em Tua Palavra: 'clama a mim e eu te responderei'. Eu estou
clamando pela filha que me deste! Livra-a das mãos malignas, ó Deus!..." E chorou. Naquela noite
os rapazes não vieram buscá-la para os passeios noturnos na cidade. Sheila ficou preocupada. Às
23 horas as amigas da escola ligaram para ela, dizendo: "Sheila, mataram os nossos amigos! Eles
se envolveram numa briga e foram esfaqueados! " Sheila bateu à porta do quarto de Landinho,
aos prantos, arrependida, pedindo perdão. Landinho, em lágrimas, orou pela filha. Essa história
propagou-se, e a oração de Landinho passou a ser desejada e temida: desejada por quem
precisava, e temida por quem devia algo.
E funcionava! Uma vez a prefeitura resolvera passar uma avenida bem em cima do templo da
igreja, e por mais que o advogado tentasse resolver a questão, nada derrubava a decisão judicial.
Foi quando o pastor resolveu chamar o Landinho. "Meu irmão, não sei o que fazer!" Landinho, com
ar meigo e humilde, disse: "Oremos, pastor!" E oraram, de joelhos, no gabinete pastoral. Após a
prece, Landinho abraçou o pastor e disse: "Vamos esperar pelo melhor, pastor. Deus já nos
ouviu!". Dois dias depois o projeto da avenida foi abandonado pela prefeitura, pois surgiram
denúncias de irregularidades no processo, e o problema resolveu-se.
E no Dia da Bíblia? A praça central foi requisitada, instalaram-se tablados, contratara-se som, tudo
foi planejado para um grande culto. A praça estava cheia de gente, muitos aguardavam com
curiosidade o início dos trabalhos. De repente uma tempestade avançou pela cidade, com ventos,
granizo, aguaceiro, e estava chegando para a praça. Os irmãos viram a multidão dispersar-se
temeram: "Oh, Deus, tenha misericórdia! Gastamos uma fortuna nisso, e o povo está indo
embora!" Um jovem gritou lá no meio dos equipamentos: "Peçam pro Landinho orar!" Isso mesmo!
Mas, onde estava ele? Encontraram-no atrás do palco, de joelhos, pedindo ao Senhor que
desviasse a tempestade, porque muitos estavam perdidos e precisavam de Cristo naquela tarde.
De repente, sem que as pessoas compreendessem, a tempestade formou uma clareira sem chuva,
bem na praça, onde só sentíamos os respingos da água que caía a uns 300 metros, mas nenhuma
gota de chuva caía na praça. Foi quando o pastor, aproveitando a chance, afirmou, cheio do
Espírito Santo: "Estão vendo, senhoras e senhores? Esse é o Deus da Bíblia, a quem pregamos e
servimos! Entreguem-se hoje a ele!" Uma pequena multidão, em lágrimas, aceitou a Cristo. Vários
membros da igreja são fruto daquela tarde da Bíblia.
- "O senhor gostava dele, né, papai? Por que o senhor fala dele com tanto carinho?"
- "Sabe, meu filho, através do irmão Landinho eu ganhei dois presentes de Deus. Uma moça muito
bonita era membro da igreja, mas estava namorando um rapaz rico e não crente. Eu a amava,
mas ela não queria saber de mim. Então eu fui almoçar na casa do irmão Landinho. Ele olhou para
mim, sorriu e me perguntou se eu sentia algo por ela. Eu fiquei encabulado, e ele disse que não
precisava responder. Depois, completou: 'eu orei por você'. Meu filho, eu senti as minhas pernas
estremecerem, porque alguma coisa iria acontecer".
- "E aconteceu, pai?"
- "Ah, garoto, com certeza! Eu me casei com ela! É a sua mamãe!"
- "Nooossa! Que legal! Mas, e a outra coisa, papai?"
- "A outra bênção é você, meu filho: mamãe não podia ter filhos. Nós sonhávamos com você, mas
era impossível. Nenhum tratamento na época nos daria um filho. Foi quando Landinho ligou pra
nossa casa, sem saber de nosso desespero, e disse: 'Esta tarde eu orei por um filho para vocês'.
Nós sentimos uma alegria tão grande! E dois meses depois descobrimos que Deus iria nos dar
você. Sabe, garoto, Landinho pegou você no colo primeiro do que eu - eu fiz questão disso".
Nós dois choramos juntos, eu e o meu filho. Minha esposa, fazendo bolinhos de chuva lá na
cozinha, deixou por um pouco a panela e veio nos dizer: "Eu amo vocês!"
Ah, meu Deus, que falta nos fazem os Landinhos! Senhor, dá-nos outros que orem assim também!

Estrelas do mar

Um homem estava caminhando ao pôr do sol em uma praia deserta mexicana. À medida que
caminhava, começou a avistar outro homem a distância. Ao se aproximar do nativo, notou que ele
se inclinava, apanhando algo e atirando na água. Repetidamente, continuava jogando coisas no
mar. Ao se aproximar ainda mais, nosso amigo notou que o homem estava apanhando estrelas do
mar que haviam sido levadas para a praia e, uma de cada vez, as estava lançando de volta à
água. Nosso amigo ficou intrigado. Aproximou-se do homem e disse: _ Boa tarde, amigo. Estava
tentando adivinhar o que você está fazendo. _ Estou devolvendo estas estrelas do mar ao oceano.
Você sabe, a maré está baixa e todas as estrelas do mar foram trazidas para a praia. Se eu não as
lançar de volta ao mar, elas morrerão por falta de oxigênio. _ Entendo respondeu o homem, mas
deve haver milhares de estrelas do mar nesta praia. Provavelmente você não será capaz de
apanhar todas elas. É que são muitas, simplesmente. Você percebe que provavelmente isso está
acontecendo em centenas de praias acima e abaixo desta costa? Vê que não fará diferença
alguma? O nativo sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela do mar e, ao arremessá-la de volta
ao mar, replicou: - Fez diferença para aquela.
Eu Aprendi

Traducao do texto "I have learned", de William Shakespeare EU APRENDI Que a melhor sala de
aula do mundo esta aos pes de uma pessoa mais velha; EU APRENDI que quando voce esta
amando dá na vista; EU APRENDI que basta uma pessoa me dizer "Voce fez meu dia" para ele se
iluminar; EU APRENDI que ter uma crianca adormecida em seus bracos e um dos momentos mais
pacificos do mundo; EU APRENDI que ser gentil e mais importante do que estar certo; EU
APRENDI que nunca se deve negar um presente a uma crianca EU APRENDI que eu sempre
posso orar por alguem quando nao tenho aforca para ajuda-lo de alguma outra forma; EU
APRENDI que nao importa quanta seriedade a vida exija de voce, cada um de nos precisa de um
amigo brincalhao para se divertir junto; EU APRENDI que algumas vezes tudo o que precisamos e
de uma mao para segurar e um coracao para nos entender; EU APRENDI que os passeios simples
com meu pai em volta do quarteirao nas noites de verao quando eu era crianca fizeram maravilhas
para mim quando me tornei adulto; EU APRENDI que deveriamos ser gratos a Deus por nao nos
dar tudo que lhe pedimos; EU APRENDI que dinheiro nao compra "classe"; EU APRENDI que sao
os pequenos acontecimentos diarios que tornam a vida espetacular; EU APRENDI que debaixo da
"casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada; EU APRENDI que Deus nao
fez tudo num so dia; O que me faz pensar que eu possa ? EU APRENDI que ignorar os fatos nao
os altera; EU APRENDI que quando voce planeja se nivelar com alguem, apenas esta permitindo
que essa pessoa continue a magoar voce; EU APRENDI que o AMOR, e nao o TEMPO, e que
cura todas as feridas; EU APRENDI que a maneira mais facil para eu crescer como pessoa e me
cercar de gente mais inteligente do que eu; EU APRENDI que cada pessoa que a gente conhece
deve ser saudada com um sorriso; EU APRENDI que ninguem e perfeito ate que voce se apaixone
por essa pessoa; EU APRENDI que a vida e dura, mas eu sou mais ainda; EU APRENDI que as
oportunidades nunca sao perdidas; alguem vai aproveitar as que voce perdeu. EU APRENDI que
quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar; EU APRENDI que
eu gostaria de ter dito a minha mae que a amava, uma vez mais, antes dela morrer; EU APRENDI
que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanha talvez tenhamos que engoli-las; EU
APRENDI que um sorriso e a maneira mais barata de melhorar sua aparencia; EU APRENDI que
nao posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito; EU APRENDI que
todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando voce
esta escalando-a; EU APRENDI que so se deve dar conselho em duas ocasioes: quando e pedido
ou quando e caso de vida ou morte; EU APRENDI Que quanto menos tempo tenho, mais coisas
consigo fazer.
Eu gostaria de ser assim

Esta história, acontecida nos Estados Unidos lá pela década de 40 é das mais lindas que já
li.Morava em Chicago um pregador batista muito pobre, que ganhou de seu irmão milionário um
carro. Ultimo tipo.Certa manhã, ao chegar ao estacionamento para apanhá-lo, o pregador deparou
com um rapazinho mal vestido, com o rosto encostado a uma das janelas do "carrão". Tendo-o
cumprimentado, ouviu do rapazola a pergunta: "É seu, patrão?”. Diante da resposta afirmativa, o
pregador Roy Angel ouviu nova pergunta: ‘Quanto custou?Sua resposta surpreendeu o menino:
"Não sei. Meu irmão mo deu de presente".Ao ouvir isso, os olhos do menino se arregalaram
surpresos. Ele pensou um pouco, e disse depois com um ar de anseio sincero: "Eu queria.., eu
queria..." Roy pensou que podia adivinhar como ele iria terminar a sentença - Eu queria ter um
irmão assim. Mas, em vez disso, ficou pasmo quando o menino olhou para ele e disse: "Eu queria
SER um irmão assim...Isso moveu o coração do pregador, a ponto de convidar o rapaz para dar
uma volta no carro. Diante disso, ele pediu para dirigirem-se à rua onde morava. Novamente, Roy
pensou que poderia adivinhar qual o desejo do rapazola - mostrar aos meninos da vizinhança a
sua "conquista ". Novamente, enganou-se.O menino pediu-lhe que parasse por um instante num
determinado ponto da rua, em frente a um velho conjunto habitacional. Desceu, prometendo voltar
num instante.Depois de uns dez minutos, Roy viu alguém descendo vagarosamente a escadaria
sem iluminação. A sombra, desciam duas perninhas finas e tortas. Logo compreendeu que era o
menino, carregando outra criança menor. Com certeza, seu irmão.Chegando à calçada, colocou-o
gentilmente no chão, e disse todo empolgado: "É como eu lhe disse. E um carro novinho em folha.
O irmão deu para ele. Algum dia, eu vou comprar um carro assim para você!".Ron Mehl, que
relatou esse fato, termina-o assim:"Quando ouvi essa história fiquei comovido com a generosidade
de um irmão para com o outro. Mas não foi o presente do milionário que me impressionou. Afinal
de contas, ele poderia ter comprado uma frota de Packards para o irmão com toda a facilidade.
Não; eu me comovi com o desejo do menino favelado. Por que sonhava com uma prosperidade
impossível? Para que pudesse gastá-la prodigamente com o irmão!Eu gostaria de ser um irmão
assim.E você?
Eu me viro sozinho! E você?

Você precisa dos outros? Você valoriza o auxílio do próximo? A auto-suficiência gera em todo ser
humano um sentimento de onipotência que é falso e pode levá-lo a crer que não precisa de mais
ninguém para fazer e acontecer. Nem mesmo de Deus.
Li certa vez a história de um menino de 3 anos que caminhava ao lado de seu pai. Ele carregava
um cantil cheio de água mesmo contra a vontade do seu pai. Já cansado de tanto andar ele lutava
para não entregar os pontos pois dissera ao pai que aquele cantil não iria fazê-lo cansar mais
rápido e que ele o carregaria até o destino final. Depois de mais alguns metros de caminhada ele
finalmente disse:
Papai, me dá colo por favor!
Então com um sorriso o pai colocou o menino nos ombros e o carregou até o destino. No exato
momento em que o garoto foi colocado no chão ele exclamou:
Viu só papai, eu consegui carregar o cantil até aqui!
Talvez a sua primeira reação seja de sorrir ao perceber a ingenuidade daquele garoto. Mas não é
exatamente assim que tantas vezes nós nos comportamos com relação ao nosso Pai Celestial? Na
nossa auto-suficiência comportamo-nos como se controlássemos tudo nas nossas vidas. Você
consegue viver sem que Deus o permita? Você seria capaz de pensar e sentir alguma emoção se
Deus não lhe desse esta capacidade? Você decide quando nasce e quando morre? Você é capaz
de decidir ter ou não um câncer? Fazemos planos mas a resposta final vem de Deus diz a Bíblia.
É claro que em sociedade organizada podemos nos precaver e planejar algumas coisas, mas que
ironia pensarmos que carregamos o "cantil" durante toda a viagem sozinhos.
Eu convido você a elevar seus pensamentos a Deus e agradecer pela sua vida, pelas
oportunidades e particularmente por Ele amar tanto a você que chegou a dar seu único Filho,
Jesus Cristo, para que crendo nele você não precisasse carregar o "cantil da vida" sozinho.
"Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois Ele cuida de vocês."
Eu ouvi Deus

Levantei chateado já pensando nos inúmeros problemas que eu tinha para resolver naquele dia.
Um gosto amargo na boca, dores pelo corpo e uma angústia esquisita me invadia a alma e dizia
que eu não havia dormido bem. E eu parecia uma barata tonta, não tinha idéia de "por onde
começar"... Quando sai para a rua fui surpreendido por um dia maravilhoso, um sol gostoso
iluminava um céu azul quase sem nuvens, e eu tive a impressão de que Deus queria falar comigo.
Continuei caminhando e nas árvores da praça perto de casa, dezenas de passarinhos cantavam
alegres e disputavam alimentos com uma barulheira festiva, e senti que Deus queria falar comigo.
Olhei para as flores daquele Jardim e me lembrei de Jesus falando aos antigos: "(LC 12:27) "Olhai
os lírios no campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem Salomão,
em toda a sua glória, se vestiu como um deles.", e mais uma vez senti que Deus queria falar
comigo. Angustiado com meus problemas que pareciam ser os mesmos sempre, parecia que eu
nunca iria sair daquele círculo de aflições, quando percebi que minhas pernas estavam me
levando por todos os lugares que eu queria, mesmo sem eu ordenar nada, que meus braços eram
fortes e eu poderia utilizar essa força para o trabalho, e que meu cérebro possuía ainda um
raciocínio muito rápido, e mais uma vez percebi que Deus queria falar comigo. Mais a frente, vi
um menino de no máximo 3 anos, com os bracinhos esticados e nas pontas dos pés pulando para
alcançar uma maçã no alto de uma árvore. Mesmo com todo o seu esforço, empenho e alegria, eu
percebi que ele nunca iria conseguir alcançar aquela maçã, e nesse momento eu ouvi Deus me
falar que nós somos iguais aquela criança... Na maioria dos nossos dias colocamos nossa
felicidade, nossos melhores sonhos, em lugares tão altos como aquela maçã estava para o
menino. Perseguimos frutos que não estão ao nosso alcance, e desprezamos o belo, as coisas
boas que a vida nos oferece e nem damos a devida atenção. Percebi então, quanto tempo eu
estava perdendo amando quem não me amava, trabalhando onde não me sentia feliz, fazendo
coisas somente para agradar quem nunca mereceu, desejando coisas que eu nem sabia se me
fariam feliz, buscando um Deus da guerra para vencer meus inimigos, quando Deus é só amor.
Então compreendi que a felicidade está onde nós estamos, onde está o nosso coração.. E nesse
dia eu ouvi Deus. Espero que tenha uma ótima semana
Eu vim te visitar

-Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía. Um dia,
o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). Venho rezar,
respondeu o velho. Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. Bem,
retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio-dia eu entro
na Igreja e só falo: -"Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar." Num minuto, já estou de saída. É só
uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. Alguns dias depois, o Zé sofreu um
acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre
todos: os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. Zé,
disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre.... É verdade,
irmã, estou sempre tão alegre.É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz. A
irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia.
O Zé era um velho solitário, sem ninguém. - Que visita? - A que hora? - Todos os dias. Respondeu
Zé, com um brilho nos olhos. Todos os dias ao meio-dia.Ele vem ficar ao pé cama. Quando olho
para Ele, Ele sorri e diz: -"Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar".

Evolução

Um dia, na sala de aula, a professora estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ela
perguntou a um dos estudantes: - Tomás, você vê a árvore lá fora? - Sim, respondeu o menino. A
professora voltou a perguntar: - Vê a grama? E o menino respondeu prontamente: - Sim. Então a
professora mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar para cima e ver se ele enxergava o
céu. Tomás entrou e disse: - Sim, professora. Eu vi o céu. - E você viu Deus? - perguntou a
professora. O menino respondeu que não. A professora, olhando para os demais alunos da sala,
disse: - É disso que eu estou falando! Tomás não pode ver Deus, porque Deus não está ali!
Podemos concluir, então, que Deus não existe. Nesse momento, Pedrinho se levantou e pediu
permissão à professora para fazer mais algumas perguntas a Tomás. Tomás, você vê a grama lá
fora? - Sim. - Vê as árvores? - Siiiiimmmmm. - Vê o céu? - Sim! - Vê o cérebro da professora? -
Não - disse Tomás. Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse: -Colegas, de
acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que a professora não tem cérebro.
Fogo controlado

Jonathan Polk.

traduzido por Ricardo GomesEles começaram a se espalhar pelas laterais da área da floresta, ao
longo das trilhas e da estrada. Observavam o fogo se espalhar por toda a área. Não era um fogo
comum. Era uma queimada, iniciada por alguém. Para manter o fogo sob controle, eles tinham
que mantê-lo dentro das fronteiras que eles haviam estabelecido antes de começarem o fogo.
O fogo se espalhava rapidamente algumas vezes e em outras muito lentamente. Ele era
controlado basicamente pelo vento, mas outros pequenos fatores também influíam no modo como
ele se espalhava. Enquanto as pessoas seguiam suas instruções e tomavam certas precauções, o
fogo continuava sob controle.
Mas se alguém da equipe se distraísse eles poderiam perder o controle. E quando isto acontecia, o
fogo saia da área de segurança e logo se espalhava. Todos tinham que usar toda a sua energia e
forca para colocar novamente o fogo sob controle. Eles aprenderam rapidamente que era mais
fácil manter os olhos atentos no fogo controlado do que colocar o fogo novamente sob controle.
Havia sempre uma pessoa que sabia controlar o fogo, o Chefe do Fogo. Se algum membro da
equipe tivesse perguntas, dúvidas ou incertezas de como agir, ele podia contar com o Chefe do
Fogo para dar as instruções e as respostas. Ele não sabia somente como controlar o fogo, mas
como colocá-lo novamente sob controle quando saia do perímetro de segurança. Ele transmitia às
pessoas calma nas situações difíceis, somente pelo fato de elas saberem que poderiam ir até ele
em qualquer momento e que ele estaria lá pronto para ajudá-las.
Quanto tempo faz que você não fala com o Chefe do Fogo?
Fortuna e o mendigo

William J. Bennett.

Um dia, um mendigo esfarrapado estava se arrastando de casa em casa, carregando uma malinha
velha; em cada porta, pedia alguns centavos para comprar comida. Queixava-se da vida,
imaginando por que as pessoas que tinham bastante dinheiro nunca estavam satisfeitas, sempre
querendo mais.- Por exemplo, o dono desta casa - disse - , eu o conheço muito bem. Sempre foi
bem nos negócios e, há muito tempo, ficou imensamente rico. Pena que não teve a sabedoria de
parar por ali. Podia Ter transferido os negócios a outra pessoa e passado o resto da vida
descansando. Mas, em vez disso, o que foi que ele fez? Resolveu construir navios, enviando-os
para comerciar com países estrangeiros. Pensou que ia ganhar montanhas em ouro."Mas caíram
fortes tempestades; os navios naufragaram e toda a sua riqueza foi engolida pelas ondas. Agora,
todas as suas esperanças jazem no fundo do mar, e sua grande riqueza desapareceu, como se
acordasse de um sonho.""Há muitos casos como esse. Os homens nunca ficam satisfeitos
enquanto não conseguem ganhar o mundo inteiro!""Quanto a mim, se tivesse o suficiente para
comer e me vestir, não ia querer mais nada!"Nesse momento, a Fortuna veio descendo a rua e
parou quando viu o mendigo. Disse-lhe:- Escute! Há muito tempo venho querendo ajudá-lo.
Segure sua malinha enquanto eu despejo umas moedas de ouro nela. Mas só faço isso com uma
condição: o que ficar na malinha será ouro puro, mas o que cair no chão vai virar poeira. Está
compreendendo?- Sim, sim, claro que compreendo - disse o mendigo.- Então tome cuidado - disse
a fortuna. - Sua malinha está velha, é melhor não a encher muito.O mendigo estava tão contente
que mal podia esperar. Abriu rapidamente a malinha e uma torrente de moedas de ouro foi
despejada ali dentro. Logo, a malinha foi ficando muito pesada.- Já é o bastante? - perguntou a
Fortuna.- Ainda não.- Mas ela já não está rachando?- Que nada!As mãos do mendigo começaram
a tremer. Ah, se a torrente de ouro pudesse fluir para sempre!- Agora você já é o homem mais rico
do mundo!- Só maios um pouquinho - disse o mendigo. - Só mais uns punhados.- Pronto, já está
cheia. Essa malinha vai explodir!- Mas ainda agüenta um pouquinho, só mais um pouquinho!Caiu
mais uma moeda - e a malinha estourou. O tesouro caiu ao chão e virou poeira. A Fortuna havia
desvanecido. Agora, o mendigo só tinha mesmo a malinha vazia, ainda por cima rasgada de alto
abaixo. Estava mais pobre do que antes.Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral
William J. Bennett - Editora Nova Fronteira
Gansos selvagens

Quando os gansos selvagens voam em formação "V", eles o fazem a uma velocidade 70% maior
do que se estivessem sozinhos. Eles trabalham em EQUIPE. Quando o ganso que estiver no ápice
do "V" se cansa, ele passa para trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta. Eles
partilham a LIDERANÇA. Quando algum ganso diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam
encorajando os que estão à frente. Eles são AMIGOS. Quando um deles, por doença ou fraqueza,
sai de formação, outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo. Eles são
SOLIDÁRIOS. Sendo parte de uma equipe nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente.
A qualquer instante, também podemos estar sendo indicados para liderar o grupo. Palavras de
encorajamento e apoio inspiram e dão energia àqueles que estão na linha de frente, ajudando-os a
se manter no comando mesmo com as pressões e o cansaçodo dia-a-dia. E, finalmente, mostrar
compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes é uma virtude que devemos cultivar em
nossos corações. Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se: É uma
recompensa! Um desafio! E um privilégio ser membro!!!

Geografia do coração

- O coração é um País livre, situado ao lado esquerdo do peito de qualquer indivíduo. -


Compreende quatro estados: Amor, Ódio, Dúvida e Amizade. O estado do Amor é fértil e cheio de
carinho, e a sua capital é a importante cidade do Ciúme, onde existe muitos sonhos e fantasias,
mas também muitas realidades. Essa cidade é conhecidíssima pelos seus castelos suspensos, que
são considerados como a oitava maravilha do mundo. O estado do Ódio, é algo mortífero,
habitado pelos desiludidos do amor. Em seu subsolo há muitas armadilhas, e sua capital é a
cidade da Vingança, onde existem várias fábricas de inimizades. Este estado é atravessado pelo
caudaloso rio de sangue. O estado da Dúvida é muito conhecido, pois ela sempre está envolta nos
seres humanos. Mas, o sol da Esperança aquece seus desolados habitantes. Sua capital é
Incerteza, onde sai a estrada que conduz ao pôfico do suicídio. Este estado é banhado pelo rio das
lágrimas. O estado da Amizade é o mais agradável. Tem por capital a Sinceridade, onde a estrada
da bondade guia seus habitantes. Na sua costa marítima, há uma cidade onde existe uma
fortaleza, a do bem, que refrata as investidas da intriga e hipocrisia. Entre as cidades mais
importantes mencionamos Afeto, Alegria e Felicidade. Este estado é banhado pelo mar das rosas
e nele existe um cantinho para você ! ...e para aqueles que te amam...
Girassol

Nossos olhos são seletivos; Focalizamos o que queremos ver e deixamos de ver o restante.
Escolha então focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um
girassol escolhe sempre estar virado para o sol!
Você já reparou como é fácil ficar desanimado?
"Estou desanimado porque está chovendo, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho
exatamente o dinheiro ou aparência que eu gostaria de ter, porque ainda não fui valorizado,
porque ainda não encontrei o amor da minha vida, porque a pessoa que quero não me quer,
porque... porque..."
É claro que tem hora que a gente não está bem.
Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, pegar o lado
bom da vida.
Na natureza, nós temos uma antena que é assim. O girassol.
O girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma
nuvem.
Nós temos de ser assim, aprender a realçar o que de bom recebemos.
Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
Temos de treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.
Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é uma viagem?
Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento dirige a você.
Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.
Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora.
Apreciar a festividade, a alegria, a risada.
E quando estivermos voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados.
Que possamos nos lembrar novamente de sermos girassóis.
Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que haja nele e retenha isto
dentro de você.
É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna.
Graças a uma mosca

Frequentemente se ouve falar no meio evangélico de homens, de mulheres e até crianças de


quem o Senhor tem se servido para abençoar outros. Mas quem pensaria que Ele também pode
servir-se de uma mosca, inseto tão antipático e muitas vezes até perigoso por ser portador de
moléstias? No entanto, nosso Deus se serve, por vezes, dos meios mais insignificantes, mesmo
dos que nós reputamos mais desprezíveis. O grande evangelista do século XVIII, John Wesley,
anunciava o Evangelho na cidade de Dublin, capital da Irlanda. Certo homem, católico romano
fanático e intolerante de tudo quanto em religião fosse alheio à Igreja de Roma, resolveu assistir a
um dos cultos dirigidos pelo célebre pregador tão somente para ouvir os cânticos, pois apreciava
muito a música. Resolvido a nada escutar do que Wesley dissesse na sua prédica, tapava os
ouvidos com os dedos sempre que não estivessem cantando. Assim, aconteceu que, estando o
homem com os dedos nos ouvidos, pousou-lhe no rosto uma mosca, provocando-lhe tal comichão
que precisou usar uma de suas mãos para a enxotar. Precisamente neste momento Wesley citava
palavras que nos Evangelhos se acham repetidas diversas vezes: "quem tem ouvidos para ouvir,
ouça!" (Mt 11:15; 13:9, 43; Mc 4:9; Lc 11:35). O homem, que se recusara a escutar o pregador,
ficou tão impressionado que continuou a ouvir, enveredando, por fim, o caminho da salvação.
Ouví e a vossa alma viverá. (Isaías 55:3). (Seleções de Literatura Cristã, nº 1, jan/2000 p. 07)
Gratidão

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximava da
loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu
determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver colar de turquesa azuis. - É para minha irmã.
Pode fazer um pacote bem bonito? O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe
perguntou: - Quanto dinheiro você tem? Sem hesitar ela tirou do bolso da saia um lenço todo
amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse: - Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa. - Sabe, continuou. Eu quero dar este
presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem
tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos
seus olhos. O homem, foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com
um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com um fita verde. - Tome! Disse para a
garota. Leve com cuidado. Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia,
quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou à loja. Colocou
sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou: - Este colar foi comprado aqui? - Sim
senhora. - E quanto custou? - Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja
é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês. A moça continuou: - Mas minha
irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para
pagá-lo. O homem, tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o
devolveu à jovem. - Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo
que tinha! O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens.
Enquanto suas mão tomava o embrulho ela retornava ao lar emocionada. Verdadeira doação, é
dar-se por inteiro sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de
ternura. E a gratidão, é sempre a manifestação de Deus para com pessoas que tem riqueza de
emoções e altruísmo. Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
Gratidão como Amor é também dever que não apenas aquece quem recebe, como reconforta
quem oferece.

Hábito de explodir

Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus
companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e
foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos.
Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água
e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar.
Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira,
arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.
Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era
problema dele mesmo, e não dos outros.
Haja o que houver eu estarei sempre com você

Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho: - "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu
lado". Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as
construções lá existentes nesta época. Estava nesta hora este homem em uma estrada. Ao ver o
ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava
na escola. Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única
parede de pé... Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua
promessa. ( não cumprida) ..." Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado". Seu coração
estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa
não cumprida o dilaceravam. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia
diariamente segurando sua mãozinha. O portão ( que não mais existia)... Corredor... Olhava as
paredes, vendo aquele rostinho confiante... ...passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o
olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão...
Corredor... Virou a direita... E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas
uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a
classe. Olhava tudo... desolado... E continuava a ouvir sua promessa: - "Haja o que houver, eu
sempre estarei com você". E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram
outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá
dizendo: - Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém. - Vá para casa. Ao que ele retrucava: -
Você vai me ajudar? Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam. Chegaram os
policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado
ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança. Mas este homem não esquecia sua
promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era: - Você
vai me ajudar ? Mas eles também o abandonavam. Chegaram os bombeiros, e foi a mesma
coisa... - Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em
risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios. Ele
retrucava : - Você vai me ajudar? - Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a
raiva da desgraça. - Você vai me ajudar? Um a um todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem
descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali. 5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs /
24 hs /30 hs... Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto.
Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu: - Pai ...estou aqui!
Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou: - Você está bem? - Estou. Mas com
sede, fome e muito medo. - Tem mais alguém com você? - Sim, dos 36 da classe, 14 estão
comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem! Apenas se conseguia
ouvir seus gritos de alegria. - Pai, eu falei à eles: - Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá
nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora... - "Haja o que houver, meu pai, estará
sempre a meu lado". - Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco. - Não! Deixe eles saírem
primeiro... - Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando! (Esta história é verídica)
Histórico da Mentira

O 1º de abril parece ter nascido em 1564, quando o rei Carlos IX da França ordenou que o
calendário francës começasse no dia 1º de janeiro. Até então, o ano dos franceses começava dia
1º de abril, data em que se festejava a Assunção da Virgem Maria. A mudança não agradou a
população, que continuou a mandar presentes, felicitações e convites no dia l° de abril, como se
ainda fosse o primeiro dia do ano. Com o tempo, porém, aceitou-se o lº de janeiro como o primeiro
dia do ano. O 1º de abril passou, então, a ser o dia de enganar os bobos. Da França, a brincadeira
espalhou-se pelo resto do mundo, transformando-se numa data “oficial” que, em alguns casos, é
comemorada no mês de abril inteiro. Em 1983, por exemplo, a revista mensal inglesa New
Scientist publicou, em sua edição de abril, uma curiosa reportagem sobre a fusão genética do boi
com o tomate, “obtida” por cientistas que “batizaram” o invento como o boimate. Era uma
brincadeira com os leitores, mas foi tão bem feita que a reportagem acabou sendo reproduzida em
algumas das mais importantes publicações do mundo, naquilo que ficou conhecido como um dos
maiores dias da mentira da história. A Ciência explica Para a Psicologia mentir é o falseamento da
verdade, utilizada como mecanismo de defesa. Principalmente, na criança, sempre que ela se vê
ameaçada de sofrer algum castigo, há o recurso da mentira, a fim de se proteger. Este ato seria
uma maneira consciente de agir. Entretanto, há mentiras inconscientes, provocadas pela sugestão
ou pela imaginação muito fértil e sem controle. O problema da mentira, não apenas na criança
como também no adulto, tem preocupado vários especialistas do comportamento humano -
psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, criminologistas, sociólogos, etc. - cada qual fazendo suas
pesquisas no seu campo de trabalho, demonstrando, todos, o quanto a verdade é relativa
Homem acorda após quase 20 anos em coma nos EUA

Mountain View, EUA - O americano Terry Wallis, que estava em coma desde um acidente
automobilístico em 1984, já fala normalmente, depois de recobrar a consciência no mês passado,
para surpresa dos médicos e satisfação da família, principalmente da mãe, que ouviu suas
primeiras palavras em 19 anos. "Ele começou com ‘mãe’, surpreendendo-a. Depois disse ‘Pepsi’ e
‘leite’. Agora, fala sem parar", comemora a diretora do Centro de Reabilitação e Enfermaria do
Condado de Stone, Alesha Badgley. Terry Wallis, hoje aos 39 anos, pegava carona com um
amigo, em julho de 1984, quando o carro em que viajavam caiu num riacho. Wallis e seu amigo
foram encontrados sob uma ponte no dia seguinte ao acidente. O amigo morreu. A filha de Wallis,
Amber, nasceu pouco depois do acidente. Hoje a menina tem 19 anos, e ele diz que quer voltar a
andar por causa dela. Wallis ficou tetraplégico. Jerry Wallis, o pai de Terry, comenta que o filho
agora quase não pára de falar. Entretanto, o tempo parou para ele depois do acidente. Terry acha
que Ronald Reagan ainda é o presidente dos Estados Unidos. Ele pediu para conversar com a
avó, que morreu há alguns anos, e até recitou seu número de telefone, algo que todos na família já
haviam esquecido. O pai arregala os olhos ao comentar a coincidência sobre as datas do acidente
e da recuperação do filho. "É bastante peculiar. Ele sofreu o acidente numa sexta-feira 13 e, 19
anos depois, voltou a falar de forma inteligível numa sexta-feira 13", lembra Jerry. Obs. do Editor
do eJesus: "Ao ler a história acima decide colocá-la aqui e orar para que muitos dos nossos
crentes que estão em "coma" há tantos anos voltem a "falar". Fonte da história:
www.estadao.com.br
Hospital do Senhor

Fui ao hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente. Quando
Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de ternura. Ao tirar a temperatura, o
termômetro registrou 40 graus de egoísmo. Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que
necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria estava bloqueada e não estava
abastecendo meu coração vazio. Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado
a lado com meu irmão e não conseguia abraçá-lo por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha
vaidade. Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências. Queixei-me de
não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia-a-dia.
Obrigado, Senhor, por não ter me cobrado consulta, pela sua grande misericórdia. Prometo, ao
sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no Evangelho. Vou tomar
diariamente, ao me levantar, chá de agradecimento; ao chegar ao trabalho, beber uma colher de
sopa de bom dia; e de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade.
Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar, diariamente, uma injeção de amor e, ao me deitar, duas
cápsulas de consciência tranqüila. Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e
todos os dias serão de confraternização e solidariedade. Prometo prolongar este tratamento
preventivo por toda a minha vida, para que quando eu for chamado, possa ser achado digno de
ser Seu filho. Obrigado senhor, e perdoe-me. De seu cliente. Autor Desconhecido "Todos nós
vivemos devorados pela necessidade de sermos amados, mas temos medo da insegurança de
amar."

Imitação

Um homem vinha caminhando pela floresta quando viu uma raposa que perdera as pernas, e
perguntou-se a si mesmo como ela faria para sobreviver. Viu então um tigre se aproximando com
um animal abatido na boca. O tigre saciou a sua fome e deixou o resto da presa para a raposa.No
dia seguinte, Deus alimentou a raposa usando o mesmo tigre. O homem maravilhou-se da
grandiosidade de Deus e disse a si mesmo:- Também eu irei me recolher num canto, com plena
confiança em Deus, e ele há de prover tudo o que eu precisar.Assim fez. Mas durante muitos dias
nada aconteceu. Estava já quase às portas da morte quando ouviu uma voz:- Ó, tu que estás no
caminho do erro, abre os olhos para a verdade! Segue o exemplo do tigre e pára de imitar a
raposa aleijada.Fonte: Histórias da Alma, Histórias do Coração - Editora Pioneira
Influência materna

Por isso, jovem, ... nunca deixe de lado o que aprendeu com sua mãe. Prov. 1:8 (A Bíblia Viva).
Eu tinha 20 anos de idade na primavera de 1944, quando Herbie Swick e Richie Green escaparam
de nosso campo de concentração japonês para unir-se a forças guerrilheiras. Sempre realista, eu
achava que, quando os americanos chegassem para libertar os prisioneiros, os nossos captores
matariam aqueles entre nós que tivessem idade para serviço militar, a fim de evitar que nos
tornássemos soldados contra eles. Assim, pouco depois que Swick e Green escaparam, aproximei-
me de Sonny Woodson, que conhecia bem o país e falava ilocano (a língua falada na ilha) e
começamos a fazer planos para fugir.
Descobrimos que podíamos escapar da prisão arrastando-nos através da valeta do esgoto atrás
das barracas dos homens. Preparamos secretamente as mochilas e começamos a guardar porções
de nossa ração de arroz. O grande problema eram as botas. Depois de dois anos e meio na prisão,
nossos sapatos estavam em frangalhos. Mas Sonny teve uma idéia. Havia homens que, antes da
guerra, tinham trabalhado em minas de ouro. Tinham botas boas, e Sonny convenceu-os a nos
"emprestarem" as botas para uma peça humorística que nós, os jovens, apresentaríamos.
A hora de nossa fuga foi marcada para as 11 da noite de 10 de setembro de 1944. Até algumas
horas antes da partida, tínhamos mantido segredo absoluto. Nem mesmo Ralph Longway, meu
melhor amigo, sabia de nossos planos. Mas pouco depois da chamada que era feita todas as
noites, fui despedir-me de minha mãe. Eu achava que ela ficaria chocada. Em vez disso, ela me
olhou dentro dos olhos e disse: "Se você for, os japoneses matarão seu pai e seu irmão. Não vá!"
Quando ouvi isso, entendi que não poderia ir. Ter de contar ao meu amigo que eu não iria mais, foi
uma das coisas mais difíceis que já fiz na vida. E como eu não iria, Sonny decidiu não fugir
também.
Trinta e dois anos mais tarde, encontrei-me com Herbie numa reunião de ex-internos em São
Francisco. Contei-lhe acerca dos nossos planos de fazer parte de seu grupo guerrilheiro e
perguntei-lhe quais teriam sido nossas chances caso tivéssemos escapado do campo de
concentração. "Vocês simplesmente não teriam tido chance", respondeu ele. "Nós teríamos atirado
em vocês, porque vocês não haviam mantido comunicação prévia com a guerrilha. Vocês
poderiam ser espiões a serviço dos japoneses. Quando Richie e eu escapamos, nós já havíamos
mantido essa comunicação antecipada e obtido permissão."
Influência paterna

Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto. Prov. 20:11.
Uma das mais lembradas máximas de Jesus é: "Pelos seus frutos os conhecereis." S. Mat. 7:20.
Estamos acostumados a julgar os adultos por essa regra, mas o que dizer das crianças e, acima de
tudo, o que pode o bom exemplo delas ensinar aos adultos?
Com a idade impressionantemente precoce de 4 anos, Nicolaus Ludwig, Conde de Zinzendorf
(1700-1760), reformador social e religioso da Morávia, converteu-se a Cristo. Embora seu pai
tenha morrido enquanto Nicolaus ainda era bebê, sua mãe lhe contou acerca da devoção que ele
nutria por Cristo. Suas agradáveis conversas causaram profunda impressão na jovem mente. Um
pouco mais tarde, as palavras de um hino também exerceram influência profunda sobre a vida
dele ("Tu és nosso Pai querido, pois Jesus é nosso Irmão").
"Aquelas palavras", diz o biógrafo citando Zinzendorf, "me impressionaram muito quando eu tinha
quatro e cinco anos de idade; pensei que, de acordo com elas, todos nós tínhamos o direito de
falar com o Salvador como com um irmão." A biografia dele também relata como, durante a
infância, ele escrevia cartas para Jesus e as soltava, adejando, pela janela do segundo piso de sua
casa, com plena certeza de que seu Salvador as receberia e leria. E quem pode dizer que aquelas
cartas, ou pelo menos o seu conteúdo, não chegaram ao Destinatário e foram lidas? (Ver S. Mat.
18:10 e II Reis 19:14.)
Com apenas 22 anos de idade, Zinzendorf abriu sua propriedade na Saxônia para os perseguidos
irmãos da Morávia e ajudou-os a fundar a Colônia Herrenhut naquelas terras. Posteriormente, uniu-
se a eles na sua crença. Em 1736, recebeu a ordem de sair da Saxônia por causa de suas
atividades religiosas. Dali em diante, por muitos anos, andou viajando e disseminando as crenças
da Igreja da Morávia. Seus postulados teológicos exerceram uma influência benéfica e marcante
sobre o protestantismo do século dezenove - e quase tudo se originou com a educação recebida
na tenra infância.
Jaime e o Ateu

Jaime era um orfãozinho que morava com uma tia velha e maliciosa. Era tão mesquinha, que não
lhe dava bastante alimento. Não gostava de cuidar dele. Podia ver pelo rosto dela que não amava
ao nosso Senhor Jesus Cristo. Jaime dormia num quarto miserável do 2º andar da casa desta tia.
Uma noite, enquanto ele dormia, a casa incendiou-se. A casa era muito velha e construída de
madeira, e por isso queimava-se rapidamente e com facilidade como se fosse palha. O alarme
soou na vila. Pouco depois alguns homens com estopas molhadas e baldes de água corriam no
local, fazendo todo o possível para apagar o fogo. Enquanto trabalhavam arduamente para vencer
as chamas, ouviu-se o grito de um menino atemorizado e a chamar: "Socorro!", vindo da janela do
quarto do 2º andar. Erguendo os olhos, viram Jaime ali na janela, mas ninguém estava pronto para
arriscar a vida para salvá-lo. Aquele que tentasse, poderia ser queimado severamente, e talvez ser
levado à morte. Naquela vila morava um homem que era ateu. Sempre dizia ao povo que não
acreditava em Deus, nem em Jesus Cristo, nem na Bíblia como a Palavra de Deus. Quando viu o
rosto de Jaime na janela, rapidamente subiu pelo cano que passava perto da janela. Quando
chegou ao nível da janela estendeu seu braço forte, tirou Jaime das chamas e, agüentando o calor
intenso do fogo, levou Jaime até o chão. O ateu sofreu queimaduras nas mãos, mas a tia de Jaime
por causa das terríveis queimaduras que sofrera, morreu. Isto deixou Jaime sem lar mais uma vez.
O povo da vila não podia imaginar o que iria acontecer com ele. Um pastor levou o menino à casa
dele e disse ao povo que se alguém quisesse adotá-lo que viesse à casa dele num determinado
dia. Entre outros que vieram para adotar a criança, havia um casal chamado Souza. Não tinham
filhos em casa e queriam adotar Jaime. Mas enquanto a Sra. Souza falava com Jaime e pedia que
viesse morar com ela na sua casa como seu filho, o ateu apareceu na porta. Depois de entrar a
convite do Pastor, explicou-lhe que queria convidar Jaime para morar com ele. O pastor, sabendo
que o casal Souza falaria ao menino a respeito de Jesus Cristo e faria todo o possível para que
Jaime o aceitasse como seu salvador, queria que eles, o casal, e não o ateu, adotassem o menino.
O ateu falava pouco, mas enquanto se aproximava de Jaime e da Sra. Souza, começou a
descobrir a mão esquerda, e tirar as ataduras e o homem mostrou as feridas e disse: "Não queres
vir ser meu filho?". E Jaime, vendo a mão queimada e ferida, correu para o homem, abraçou-o e
disse-lhe: "Quero ir com o Sr. E ser seu filho, porque a sua mão foi queimada em favor de mim".
Ninguém podia negar que o salvador do menino tinha o 1º direito sobre ele. Assim, o pastor juntou
a roupa de Jaime, e ele foi para a casa do ateu, pois sabia que ele o amava. Jaime e seu novo pai
tiveram tempos maravilhosos juntos: brincavam, pescavam no rio perto da casa, passeavam nas
florestas, etc. Nada, entretanto, foi dito a respeito do Senhor Jesus. De fato, nenhuma palavra foi
mencionada a respeito de Deus, o Pai. Nenhuma "ação de Graças" foi dada à mesa quando se
assentavam parar comer. Um dia, fez-se na vila uma exposição de pinturas. Os quadros foram
pendurados na parede do grande salão da prefeitura. Pessoas vieram de longe para apreciar as
pinturas maravilhosas, e Jaime, com seu pai, foi examinar cada quadro. O pai explicou-lhe cada
uma té chegar perante um quadro especial. Tentou passar despercebido por ele e explicar-lhe o
outro junto além; mas Jaime ficou preocupado e desejou ver toda aquela pintura especial. Assim
voltou e perguntou ao pai: - "Por que estão os cravos nas mãos e pés deste homem?" - "E por que
as pessoas estão chorando tanto?". O ateu, reconhecendo que não podia evitar as perguntas do
rapaz replicou: - "Pois bem, em não creio na história, mas é isto que me contaram acerca do
homem neste quadro. "Muitos anos atrás, quase 2000 anos, uma multidão estava de pé em frente
a um grande edifício do governo de Jerusalém, uma cidade na terra da Palestina. Pilatos, o
governador, julgava um homem e achava que não era culpado, mas inocente. Levou o homem
para fora do palácio e disse: - Não acho culpa nele. Vou castigá-lo ou libertá-lo?!. Era costume
para o governador daquela época, uma vez por ano, perdoar ou libertar um criminoso: o preso que
o povo pedisse. Assim Pilatos indagou ao povo: - Quem quereis que vos volte? Barrabás ou Jesus,
o que se chama Cristo?. E enfurecida a multidão clamava: Crucifica Jesus. Crucifica-o! Crucifica-
o! Crucifica-o! Pilatos, por causa disso mandou açoitar a Jesus. Os soldados, zombando,
colocaram uma coroa de espinhos na cabeça de Jesus, que fez com que o sangue corresse.
Cuspiram-no na cara, e deram-lhe pancadas e varadas. Mas durante tudo, o homem não fez
nenhum esforço para defender-se. Por último, colocaram sobre os ombros de Jesus uma cruz
pesada e o levaram para ser crucificado no lugar chamado calvário. Ali cravaram suas mãos e
seus pés. Levantaram a cruz e deixaram-no cair num buraco. Por cima da cabeça, escreveram
estas palavras: "ESTE É O REI DOS JUDEUS". Essa Jaime, é a história, mas eu não acredito
nela. Assim, o pai e o filho continuavam a andar, olhando a cada quadro até que chegaram ao
ponto por onde tinha começado. Jaime, intrigado com toda aquela história, rogou ao pai, no
caminho para casa, que contasse a história de novo, e outra vez quando estava para se deitar.
Antes do ateu deixar o quarto da criança, Jaime lhe disse: - "Papai, as mãos feridas do homem me
fazem pensar em suas mãos queimadas e de como o senhor sofreu por mim para me salvar". O
que o menino dissera ficou na mente do pai por muito tempo e não pôde conseguir dormir bem
naquela noite. Lembrou-se daquele dia em que fôra a casa do pastor para pedir Jaime para si.
Imaginava quão terrível teria sido se Jaime não desse valor a mão ferida e tivesse recusado se
tornar seu filho. Não agüentava tal pensamento. Ele se feriu por Jaime, arriscou a sua vida para
salvá-lo e mesmo assim Jaime não era forçado e acompanhá-lo; podia ter escolhido ir com o casal
Souza. Quão contente estava ele, porque resolvera tornar-se o seu filho. De repente tornou-se
triste, porque DEUS lhe fizera entender que apesar do fato de Jesus ser ferido por ele, mesmo
crucificado pelos seus pecados, ainda recusava se fazer um filho de Deus. Deus trouxe-lhe a
memória alguns versículos da Bíblia que aprendera quando era menino: "Todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus"; "Cristo sofreu por nós"; "Aquele que não foi achado escrito no
livro da vida foi lançado no lago de fogo"; "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu
seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". Deus
o convenceu de tal maneira de sua incredulidade, que ele ajoelhou-se ao lado da cama e aceitou a
Jesus Cristo como o salvador. Agora ele estava alegre. Pouco depois, Jaime, também, aceitou a
Jesus como seu salvador. E os dois foram feitos filhos de Deus. Porque creram no Seu Nome.
João 3.16

"Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde
passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas para conseguir alguns trocados. Mas o frio
estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava. Sem conseguir vender
mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento
das pessoas. Sem que ele percebesse, um policial se aproximou. "Está perdido, filho?" O garoto
respondeu: "Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... normalmente durmo em minha
caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível... O senhor sabe me dizer se há
algum lugar onde eu possa passar esta noite?" O policial mirou-o por uns instantes e coçou a
cabeça, pensativo. "Se você descer por esta rua", disse ele apontando o polegar na direção de
uma rua, à esquerda, "lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata na porta e
quando atenderem apenas diga 'João 3:16'. Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando
chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta. Quem atendeu
foi uma mulher idosa, de feição bondosa. "João 3:16", disse ele, sem entender direito. "Entre, meu
filho". A voz era meiga e agradável. Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha
onde havia uma cadeira de balanço antiga, bem ao lado de um velho fogão de lenha aceso.
"Sente-se, filho, e espere um instantinho, tá?" O garoto se sentou e, enquanto observava a velha e
bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso
significa, mas sei que aquece a um garoto com frio". Pouco tempo depois a mulher voltou. "Você
está com fome?", perguntou ela. "Estou um pouquinho, sim... há dois dias não como nada e meu
estômago já começa a roncar..." A mulher então o levou até a sala de jantar, onde havia uma
mesa repleta de comida. Rapidamente o garoto sentou-se à mesa e começou a comer; comeu de
tudo, até não aguentar mais. Então ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o
que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto". Depois a bondosa senhora o
levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água
quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou
um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou
consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um
garoto que há muito tempo estava sujo." Cerca de meia hora depois, a velha e bondosa mulher
voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, mas grande e
confortável. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e
saiu. Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro
da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo
o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado". No outro dia, de manhã, a
bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã. Quando o
garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço, próximo ao fogão de lenha.
Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia. Ela
voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto olhou dentro dos olhos dele, de maneira
doce e amigável. "Você entende João 3:16, filho?" "Não, senhora... eu não entendo... A primeira
vez que ouvi isso foi ontem à noite... um policial que falou...". Ela concordou com a cabeça, abriu
a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de
lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam
seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo
muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente
seguro".
Jogos de azar

O sujeito, muito supersticioso, comenta com um amigo: Eu nasci às 7 horas da manhã do dia
7/7/77, no quarto número 7 da maternidade. Quando fiz 7 anos de casado, resolvi ir até o jóquei e
apostei tudo no cavalo número 7, no sétimo páreo!E aí? perguntou o amigo, curioso - Se deu
bem?Que nada! Ele chegou em sétimo lugar!

Julgamento

Havia uma mulher que casou a filha e o filho.


Após dois anos da festa de casamento, elas se encontra com uma amiga que lhe pergunta: “Como
vão os seus filhos?”
Ela prontamente responde: “Ah! filha é muito feliz; imagine que o marido em seu aniversário deu-
lhe de presente um anel de brilhantes, no Natal deu-lhe um casaco de peles, pois convidou-a para
passar o mês de janeiro na Europa. Mora em uma fabulosa mansão e o marido providenciou para
que tivesse cinco empregados, pois não admite que minha filha faça absolutamente nada de
qualquer tipo de trabalho doméstico”. - “Puxa, que fantástico”, disse a amiga. “E o seu filho?”- “Ah!
Meu filho, coitado, é um infeliz... Imagine que a mulher exigiu que ele lhe desse, de presente de
aniversário, um anel de brilhante. No Natal, quis porque quis um casaco de pele, para passar as
férias de janeiro na Europa... Exigiu que o coitado do meu filho lhe comprasse uma fabulosa
mansão e o pobre ainda tem que pagar cinco empregados para que ela fique sem fazer nada o dia
inteiro...
Julgamento errado

Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de
Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito
em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e
a personalidade de uma pessoa.
Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis.
Pediu que ele os analisasse.
Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era
mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou:
- A senhora é a mãe da criança?
- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.
- Ótimo.
A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda
assim contar a verdade?" A franqueza venceu.
- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne
grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.
- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra?
Esse caderno foi seu, quando freqüentava a escola de Vendôme.
Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra!
Julgamento precipitado

O carteiro ao selecionar as cartas por endereço, encontrou uma muito estranha, estava
endereçada assim:
Para Deus, Rua da Eternidade, Jardim do Céu, Cidade Paraíso.
O carteiro muito intrigado levou a seu chefe, que chamou outros carteiros como testemunha e
abriu o envelope. Dentro estava escrito o seguinte:
"Querido Deus, eu estou com problemas muito sérios e preciso que me mande 300,00 reais. Pois
estou com o aluguel atrasado e vou ser despejado, minha esposa esta de cama e eu não tenho
dinheiro para o remédio, meu filho caiu da árvore e quebrou as duas pernas, e eu estou
desempregado, por isso estou pedindo-lhe que mande 300,00 reais para amenizar um pouco a
minha situação".
O pessoal do correio, compadecido de sua situação resolveram fazer uma coleta, e arrecadaram
250,00 reais e levaram a casa deste homem.
–Te falei mulher que Deus ia atender nosso pedido, aqui esta o dinheiro que Ele mandou.
Então ele contou e recontou o dinheiro, foi até a sua sala, ajoelhou e disse.
- Obrigado meu Deus por ter atendido a minha oração, mas eu vou te pedir um favor especial,
quando o Senhor atender outra oração minha, mande um cheque nominal a mim, pois o pessoal
do correio roubou 50,00 reais. ***Assim é nossa vida, muitas vezes julgamos sem ter total
conhecimento do caso, julgamos pela aparência, pelo que achamos e não pela verdade dos fatos.
Quantas vezes já fomos injustos, já julgamos sem ter este direito.
Pense nisto, Jesus é a única fonte de amor, por isso devemos amar as pessoas e não julgá-las,
devemos olhar par eles com desejo de ajudá-las e não de condená-las.
Quando uma pessoa cair no buraco em vez de dizermos "Eu te disse..." , estenda a mão e ajude
ela a sair.
Como o mundo seria melhor, se não julgássemos as pessoas e sempre ajudássemos a sair dos
buracos que entram.
Largar o peso todo

A seguinte anedota pode ser fictícia, mas ilustra um fato. De acordo com a história, quando um
montanhês completou seu septuagésimo quinto aniversário, um piloto de avião ofereceu-se para
levá-lo a um passeio aéreo e sobrevoar as terras onde ele havia vivido. Apreensivo a princípio, o
idoso senhor finalmente aceitou o convite. Depois que ele retornou à terra firme, um de seus
amigos perguntou:
- E daí, o senhor não ficou com medo, Tio Dudley?
- Não, não cheguei a ter medo. Sabe, eu não larguei todo o meu peso no banco do avião!
Nós sorrimos, mas não é assim que acontece conosco muitas vezes? Não confiamos
completamente em Deus e podemos ser comparados ao homem que se arrastava ao longo de
uma estradinha carregando um pesado fardo às costas. Um fazendeiro passou por ele de carroça e
ofereceu-lhe carona. O andarilho aceitou. Depois de algum tempo, o fazendeiro observou que o
homem havia erguido o seu fardo. Quando o fazendeiro insistiu para que ele o colocasse no chão
da carroça, o homem teria respondido: "Não creio que o pobre cavalo agüente sozinho."
Laudo médico de Jesus Cristo

Laudo Médico de Jesus escrito por um cirurgião. “Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo.
Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a
fundo. Posso, portanto, escrever sem presunção a respeito de morte como aquela. Jesus entrou
em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra”. O
único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a decisão de um clínico. O
suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições
excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento
moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a
angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado
Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as
glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre
por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o
envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e
então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma
coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas
bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e
de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas
hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe
Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a
cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não
estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da
coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie
de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o
sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado
aquele homem dilacerado à multidãoferoz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os
ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já
está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno
irregular, cheio de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de
600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os
ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa,
escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam
o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou
uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata... Cada fio de tecido adere à
carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas
chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma
síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas
chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os
algozes tomam as medidas. Com uma broca (arco de pua), é feito um furo na madeira para
facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e
quadrado) ,apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o
rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi
lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que
se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável
que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos:
provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte:
a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na
cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada
solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três
horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o
primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na
estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical.
Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da
grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez
que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a
cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede.
Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta
e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem
sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida
ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se
produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se
acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como
acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas
se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles
entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta.
O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões.
Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna
vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela
asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor,
os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano,
Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva
aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais
ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este
esforço ? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em
seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete
frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o
prego dos pés. Inimaginável ! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames
de moscas zunem a o redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu
escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de
uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos
nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes ?"
Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos
entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu. Dr. Barbet, médico francês" Não foram
os pregos que prenderam Jesus na Cruz, mas o amor. MATEUS 11, 28 - 30 "Vinde a mim, todos
os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de
mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o
meu jugo é suave, e o meu fardo é leve!
Lençol sujo

Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.


Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da
janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela
quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e
a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela
quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava
suas roupas no varal.
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos,
sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja ! Ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou !? Porque , não fui eu
que a ensinei.
O marido calmamente respondeu:
- Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela! ***E assim é.
Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios
defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua vidraça.
Abra sua janela.
"Tire primeiro a trave do seu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu
irmão" (Mateus 7:5)
Lentes de contato para galinhas

Em Massachussets, Estados Unidos, uma empresa vai lançar lentes de contato de cor roxa para
os granjeiros colocarem nas galinhas. Sob os efeitos desta cor, as galinhas não se bicarão,
comerão menos e botarão mais ovos.
Fiquei intrigado: como colocarão as lentes de contato nas galinhas? E como as galinhas tirarão as
lentes quando a visão embaçar? Elas saberão usar soro fisiológico para lavar as lentes? Mas
tirando a brincadeira, há dois aspectos seriíssimos a observar aqui: a ganância humana e a
manipulação de seres vivo com fins econômicos.
O ser humano tem desrespeitado o próximo, a natureza e os animais. Sua preocupação é o lucro e
não o bem-estar da sociedade e do mundo. Então, que se diminua a comida dos animais e se
espere deles mais produção. Entre os humanos, a ordem é mais produção com menos salário.
Nisto, as empresas brasileiras são especialistas.
Manipular as características de um animal para ele produzir mais é violentar a natureza. É também
perigoso. Abre-se a porta para manipular pessoas. Amanhã poderão manipular humanos para
produzir mais. Ou, se a produção é o valor último, eliminar os que não produzem e apenas
consomem. Hitler fez isso. Mandou matar os mendigos e doentes mentais. Isso é que se chama de
darwinismo social: só sobrevivem os mais aptos. Nada de misericórdia com os que não podem ser
úteis à economia, estatal ou privada.
O progresso é bom e necessário, mas não deve ser conseguido às custas do sacrifício de valores
morais que sustentam a sociedade humana há séculos. A perda de referenciais morais não pode
ser suprida por bens. É ruinosa para qualquer grupo social. Bens não são valores últimos. A
dignidade intrínseca do homem, sim.
Dois princípios bíblicos devem ser lembrados. Um é o que ensina que nem só de pão viverá o
homem. Nem tudo pode se subordinar ao lucro e à prosperidade. Outro é o que ensina que o
homem é a coroa da criação. A palavra de Jesus ao homem da mão atrofiada, em Marcos 3.3, é
bem rica: "Levanta-te e vem para o meio". Jesus pôs o homem no meio de suas preocupações
embora alguns ensinos religiosos coloquem conceitos e instituições no meios e as pessoas na
periferia. As pessoas são o que há de mais valores sobre a face da terra. Manipular galinhas pode
ser o ponto de partida para manipular pessoas, até mesmo geneticamente, para que sejam úteis
na produção. Poderemos ter um pesadelo como o da sociedade nazista imaginada no romance de
Levin, Os meninos do Brasil.
Lentes de contato para galinhas não é engraçado. É perigoso.
Lição de fé

Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu
irmãozinho mais novo. Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam
completamente sem dinheiro. Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo
mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do medico e o aluguel do
apartamento. Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia
ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro. A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa,
com um sussurro desesperado: "somente um milagre poderá salva-lo. "Ela foi ao seu quarto e
puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no
chão e contou-o cuidadosamente, três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de
erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarzinho pela
porta dos fundos e andou cinco quarteirões ate chegar a farmácia. Esperou pacientemente que o
farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Ela, então,
esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que
pode, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.
Finalmente foi atendida! "O que você quer? " perguntou o farmacêutico com voz aborrecida.
"Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo ha séculos", disse ele
sem esperar resposta. "Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", respondeu a menina no mesmo
tom aborrecido. "Ele esta realmente doente... E eu quero comprar um milagre. "Como?", balbuciou
o farmacêutico admirado "Ele se chama André e esta com alguma coisa muito ruim crescendo
dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salva-lo. E e por isso que eu estou
aqui". Então, quanto custa um milagre?" "Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas
não posso ajuda-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave. "Escute, eu tenho o
dinheiro para pagar. Se nao for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa,
insistiu a pequena." O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo a frente e
perguntou a garota: "Que tipo de milagre seu irmão precisa? "Não sei", respondeu ela, levantando
os olhos para ele. "Só sei que ele esta muito mal e mamãe diz que precisa ser operado". "Como
papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro." "Quanto você tem?", perguntou o homem de
Chicago. "Um dólar e onze centavos", respondeu a menina num sussurro. "E tudo que tenho, mas
posso conseguir mais se for preciso." "Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e onze
centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos." O homem pegou o dinheiro com
uma mão e, dando a outra mão a menina, disse: "Leve-me ate sua casa. Quero ver seu irmão e
conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa." Aquele senhor gentil
era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos.
Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado. A mãe e o pai comentavam
alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos. "A cirurgia", murmurou a mãe, "foi
um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!" A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto
custa um milagre... Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...
Mantenha o seu garfo

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses
de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem".
Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem
determinados aspectos de seus últimos desejos.
Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao
serviço funerário. Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher
lembrou-se de algo muito importante para ela.
- Tem mais uma coisa! Disse excitada
- Do que se trata? Perguntou o amigo.
- Isto é muito importante. - a mulher continuou - Eu quero ser enterrada com um garfo em minha
mão direita.
O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.
- Isto é uma surpresa para você, não é? A jovem mulher perguntou.
- Bem, para ser honesto, estou confuso com este seu pedido. Respondeu o amigo.
A mulher então explicou.
- Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser
recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: "Mantenha o
seu garfo". Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir... como o bolo
de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!
- Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão e
então perguntarão "para que é o garfo?". Então quero que lhes diga: "ela mantém seu garfo porque
o melhor está por vir". Tradução Sergio Barros
Mantenha seu garfo

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses
de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem". Passado algum tempo, ligou
para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus
últimos desejos. Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades
relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair
quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela. - Tem mais uma coisa! Disse
excitada - Do que se trata? Perguntou o amigo. - Isto é muito importante. - a mulher continuou - Eu
quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita. O amigo ficou olhando a mulher sem
saber o que dizer. - Isto é uma surpresa para você, não é? A jovem mulher perguntou. - Bem, para
ser honesto, estou confuso com este seu pedido. Respondeu o amigo. A mulher então explicou. -
Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser
recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: "Mantenha o
seu garfo". Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir... como o bolo
de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância! - Assim, eu apenas
quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão e então perguntarão
"para que é o garfo?". Então quero que lhes diga: "ela mantém seu garfo porque o melhor está por
vir". Tradução Sergio Barros
Máquina do tempo

Jairton M Santos.

Certo homem, em pleno século 21, desenvolveu uma máquina que lhe possibilitava comunicar-se
com as pessoas do século primeiro e através desta maquina conseguia travar um diálogo com um
cristão primitivo chamado Paulo;
- Olá, Meu amigo! Como é o teu nome? Em que ano tu vives?
- O meu nome é Paulo! Vivo no ano cinqüenta depois de Cristo!
- E você?
- Meu nome é John, vivemos no século 21 depois de Cristo!
- John conte-me o que há de novo?
- Paulo a ciência se multiplicou grandemente, como profetizou Daniel 12.4, em todas as áreas,
Por Exemplo:
Na medicina já é possível remover o coração de uma pessoa que morreu e colocar (transplantar)
em uma outra pessoa doente do coração, possuímos vacinas, injeções, implante de órgãos,
transfusão de sangue, tomografia computadorizada, operações plásticas, cirurgias
computadorizadas e muito mais.
- Quer dizer então John que as pessoas não sofrem mais com enfermidades?
- Não Paulo, as enfermidades continuam afligindo a vida de milhões de pessoas, pois surgiram
novas enfermidades, que ainda não possuem cura, alem do mais, as pessoas que não possuem
boas condições financeiras continuam sofrendo, com as enfermidades mais simples.
- E na agricultura em que evoluiu?
- Hoje nós possuímos maquinas que fazem, em pouco tempo, o serviço que cem agricultores
fariam em meses, elas adubam, plantam ,colhem, descascam, empacotam e armazenam.
Possuímos também irrigações, adubos químicos, transgênicos, pois, os homens já conseguem até
produzir melancia sem caroço.
- Quer dizer então John, que possui alimento para todas as pessoas e a fome já não mata
ninguém?
- Não Paulo! A fome continua matando milhares de pessoas, pois a produção de alimentos é
realmente grande, mas a população tem aumentado grandemente e o custo dos alimentos é muito
caro, as pessoas menos favorecidas financeiramente continuam a sofrer e a morrer por causa da
fome.
- E na área da segurança?
- Há! Hoje nós possuímos poderosos equipamentos de segurança, tais como, portões eletrônicos,
interfones, câmaras de micro filmagem, alarmes e etc.
- Quer dizer então John, que não existe mais assaltos e que as pessoas agora vivem em
segurança?
- Não Paulo! Com todos estes equipamentos de segurança, as residências continuam sendo
invadidas por ladrões e salteadores, as pessoas não gozam de segurança em seus lares, pois além
desses equipamentos custarem muito caro, não são poderosos para nos darem cem por cento de
segurança.
- John e na área dos transportes?
- Paulo! Os transportes evoluíram grandemente, pois hoje nós possuímos aviões, carros, trens,
navios e etc. viagem como de Jerusalém até Roma, que vocês levavam meses para fazer, hoje
podemos fazer em apenas uma hora de avião. Os carros hoje são como profetizou Naum 2.4 “Os
carros andam furiosamente nas ruas; cruzam as praças em todas as direções; parecem como
tochas, e correm como os relâmpagos.”.
- Quer dizer então John que não há mais distância para igreja? E que vocês já percorrerão todo o
mundo pregando o evangelho?
- Não Paulo! As passagens são muito caras e as pessoas que possuem poucas condições
financeiras ficam impedidas de realizar.
- John e os homens, em que mudaram?
- Paulo, em nada! Os homens continuam soberbos, orgulhosos, presunçosos, avarentos,
irreconciliáveis, blasfemos, incontinentes, sem afeto natural, caluniadores, ladrões, homicidas,
corruptos e etc.
“Bendito é o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.” Jr 17.7.

Melhor não deixar o ovo cair

"A história da Páscoa é um mito", dizia o professor de ciências de uma escola a seus alunos,
alguns dias antes da Páscoa. "Jesus não saiu do túmulo," continuou, "mas, primeiramente, não
existe nenhum Deus no céu que possa permitir que seu filho seja crucificado." "Senhor, eu acredito
em Deus", Jimmy protestou. "E eu acredito que ele ressuscitou!" "Jimmy, você pode acreditar no
que você quiser, é claro," o professor respondeu. "Porém, no mundo real não existe a possibilidade
de tais milagres, como a ressurreição. Ninguém que acredite em milagres pode respeitar a
ciência." "Deus não é limitado pela ciência," Jimmy respondeu. "Ele criou a ciência!" Incomodado
com o modo como Jimmy defendia sua fé, o professor propôs um experimento cientifico. Foi até a
geladeira e pegou um ovo de galinha. "Eu vou deixar este ovo cair no chão," começou o professor.
"A gravidade vai fazer com que ele caia no chão e se despedace. "Olhando fixamente para Jimmy,
ele continuou: "Agora, Jimmy, eu quero que você faça uma oração e peça ao seu deus para que
quando eu soltar este ovo ele não caia no chão e se quebre. E se ele conseguir fazer isto, você
terá provado que Deus existe, e eu terei que admitir isso." Após pensar por um momento sobre o
desafio, Jimmy lentamente começou sua oração. "Querido Pai celeste," ele iniciou. "Eu peço que
quando o meu professor soltar este ovo ... ele caia no chão e se quebre em uma centena de
pedaços! E também, Senhor, eu peço que quando este ovo quebrar, meu professor tenha um
ataque cardíaco fulminante e morra. Amém." Após os cochichos da classe, veio um silêncio
fúnebre. Por um momento o professor não fez nada. E por fim ele olhou para o Jimmy e depois
para o ovo. E, sem dar uma palavra, ele cuidadosamente devolveu o ovo na geladeira. "A aula
acabou" disse o professor enquanto pegava suas coisas. O professor aparentemente acreditava
mais em Deus do que ele mesmo imaginava. Muitas pessoas são como este professor, negam que
Deus existe, mas correm para ele nos momentos difíceis. Porém questionam, e o atacam todas as
vezes que tem chance. Jimmy sabia que Deus não iria matar o seu professor naquele momento,
mas também sabia que seu professor não apostaria sua vida por um ovo. Quando sua vida está
em jogo a idéia de que Deus existe parece fazer mais sentido.
Meu último presente (Dias os Pais)

Dia dos Pais é um dia especial na vida de todos nós. Dia de dar e receber presentes, beijos,
abraços e expressões de afeto. Lembro-me, perfeitamente, do último presente dado ao meu pai.
Naquele 13 de agosto de 1995, com meu pai internado em um hospital, em estado quase terminal,
perguntei a mim mesmo: Que presente darei ao meu velho? Um pijama, uma sandália? Não tinha
opções. Meu pai já não podia mais levantar da cama, vitimado pelo câncer. Confesso que fiquei
angustiado com a situação. Com o coração pesado, me dirigi para o hospital sem nenhum
embrulho nas mãos. Sabia que aquele era o último Dia dos Pais que passaria com ele. Entrei no
quarto, um tanto quanto triste, e vi aquele semblante já bastante abatido, cansado pelas lutas com
a doença que consumia seus ossos. Mas logo pude perceber qual poderia ser o meu último
presente. Sua barba, ainda por fazer, era uma oportunidade perfeita para expressar o meu afeto
naquele dia especial. Com carinho, comecei a fazer-lhe a barba. Cada ato era um presente que lhe
oferecia. Eu já estava acostumado com aquilo, mas aquele dia foi diferente. Depois de terminado,
passei a loção, enxuguei o seu rosto e beijei sua face, e falei que aquele dia era o Dia dos Pais.
Treze dias depois, meu pai veio a falecer. Passados quase dois anos, aquele gesto me faz pensar
que foi o presente mais significativo que dei ao meu pai. Nunca esquecerei daquela tarde, naquele
quarto de hospital. O meu último presente não teve um embrulho especial, não foi comprado em
um shopping, não paguei nada por ele. Aquele foi um presente do coração, da alma. Às vezes, os
melhores presentes não custam nada. Apenas um gesto de amor, um abraço gostoso, uma palavra
de carinho, um silêncio solidário, um olhar de ternura, um elogio sincero. São presentes que
nascem em um coração que ama. No Dia os Pais, procure esses presentes que estão escondidos
no fundo do seu coração. Procure presentear o seu pai com perdão, sua aceitação (nossos pais
não são perfeitos!), com um abraço, uma declaração de amor, uma palavra de gratidão. Tenho a
certeza que o seu pai vai gostar, mas você será o maior beneficiado. Você se tornará mais gente,
mais humano, mais parecido com Cristo. Ele, que através de gestos de amor, toques de bondade,
evidências claras de humildade, soube conquistar corações. A você, papai, nossos parabéns! Que
você valorize mais esses presentes. A você, filho, desejo que tenha muitos "Dia dos Pais" e que
cada um destes dias, bem como os demais, sejam uma eterna e doce recordação, independente
das circunstâncias.
Midas: Tudo o que toca vira ouro

Midas era um rei completamente apaixonado por dinheiro e, apesar de milionário, queria Ter
sempre mais para ser a criatura mais rica do planeta. Quando Baco lhe ofereceu a realização de
algum desejo, como recompensa por ele Ter cuidado de um amigo, Midas pediu o poder de
transformar em ouro tudo que tocasse. Baco percebeu que esse desejo significava a destruição de
Midas, mas, como havia prometido realizar qualquer desejo, cumpriu a palavra. Midas voltou ao
seu reino e resolveu testar se realmente havia ganhado esse poder. Durante a viagem, tocou uma
pedra e imediatamente ela se transformou em uma enorme pepita de ouro. Logo adiante
encontrou um galho de árvore e, ao segurá-lo, percebeu que ele se transformara em galho de
ouro.. Tudo que ele tocava virava ouro. Não demorou perceber que poderia ser o homem mais rico
da Terra. Seus cavaleiros ficaram sobrecarregados de tanto transportar ouro. Chegando ao
palácio, mandou servir um jantar delicioso, com todo o requinte. Então levou um choque. A
realidade mostrou-se cruel. Todo alimento que seus lábios tocavam virava ouro. O pão
transformava-se em ouro, assim como qualquer alimento. E, para seu desespero, a água que quis
beber, quando tocada por seus lábios, também se transformou em ouro. Percebeu, então, toda a
loucura do desejo. Não conseguia mais se alimentar, não poderia dormir em um leito macio nem
tomar banho em uma banheira cheia de água morna. O rei midas voltou a procurar o Baco e pediu-
lhe que tirasse dele esse poder. Baco orientou-o para que lavasse nas águas do rio Pactoros e,
com efeito, depois de Ter tomado banho naquele rio, ele perdeu o poder de transformar tudo em
ouro. A consciência dessa transformação fez com que Midas abandonasse sua ambição material e
passasse a viver de maneira mais simples e afetiva.

Milagre da renovação

Carlos Drummond de Andrade.

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo
genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão
para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo
começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra frente... tudo vai
ser diferente!
Milho bom

Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido. Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho
Gigante" da feira da agricultura do município. Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa
azul recobrindo seu peito. E o seu milho era cada vez melhor... Numa dessas ocasiões, um
repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a
informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso
produto. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com
os vizinhos, então perguntou: - Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente
com seus vizinhos, quando eles estão competindo com o seu em cada ano? O fazendeiro pensou
por um instante e respondeu: - Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva
através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização
degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho
que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre

Rubens Alves.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e
uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito
de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca
imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o
emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou
sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o
sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a
pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora
chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um
destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a
grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente
diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho
de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo
esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o
jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o
destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca,
macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém. Extraído do livro "O amor que acende a lua".
Monumento expressivo

Dentro da Catedral de Copenhague é que se ergue a famosa estátua de Cristo esculpida por
Torwaldsen.
Conta Stanley Jones, escritor americano, que a impressão que teve no momento em que, entrando
naquele templo, deparou com a famosa estátua, foi verdadeiramente indescritível. Uma luz suave
que baixa do teto, incidindo sobre a majestosa obra de arte, faz que ela se destaque de maneira
fortemente impressiva no conjunto esplêndido da ornamentação interna da Catedral.
Mas não é só isso que impressiona o espectador piedoso. Ela está com a cabeça inclinada para
baixo, entre os braços que se estendem para a frente, de forma tal que o rosto só pode ser visto
por quem ao pé dela se ajoelhar.

Morada no céu

Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas
e foi mostrando-lhe as casas e moradias. Passaram por uma linda casa com belos jardins. O
homem perguntou: - Quem mora ai ? O anjo respondeu: - É o Raimundo, aquele seu motorista que
morreu no ano passado. O homem ficou pensando: - Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas!
Aqui deve ser muito bom! Logo a seguir surgiu outra casa, ainda mais bonita. - E aqui, quem mora
? Perguntou o homem. O anjo respondeu: - Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua
cozinheira. O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua
morada deveria ser, no mínimo, um palácio. Estava ansioso por vê-la. Nisso o anjo parou diante
de um barraco construído com tábuas e disse: - Esta é a sua casa ! O homem ficou indignado: -
Como é possível ?! Vocês sabem construir coisa muito melhor. - Sabemos - respondeu o anjo -
mas nós construímos apenas a casa. O material são vocês mesmos que selecionam e nos enviam
lá de baixo. Você só enviou isso !
Morangos

Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá
sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado
marcas, como ocorre com a maioria das pessoas. É claro que sim, sou como todo mundo. Tenho
angústias, fico estressado, as pessoas às vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da
vida. Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do
barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava
de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engoli-lo,quando caísse,
estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas. Ele erguia a cabeça,
olhava para cima e via o urso rosnando. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças,
próximas do seu pé. As onças embaixo querendo comê-lo e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo,
com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo,
sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-lo
melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor
doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso. Deu para entender?
Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?" Dane-se o urso e coma o morango! E as onças? Azar
das onças, coma o morango! Se ele não desistir, a onça ou o urso desistirão.... Às vezes, você
está em sua casa no final de semana, com seus filhos e amigos, comendo um churrasco.
Percebendo seu mau humor, sua esposa lhe diz: " Meu bem, relaxe e aproveite o Domingo! ". E
você, chateado, responde: "Como posso curtir o Domingo se amanhã vai ter um monte de ursos
querendo me pegar na empresa?" Relaxe e viva um dia por vez: coma o morango. Problemas
acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer
nossas cabeças e onças a arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante que
saibamos viver dentro desse cenário. Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. A
gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças. Você pode argumentar: "Eu
tenho muitos problemas para resolver." Problemas não impedem ninguém de ser feliz. O fato de
ter que conviver com chatos não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho. Coma o
morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo
tão saboroso. Saboreie os bons momentos. Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem
parte da vida. Mas o importante é saber aproveitar o morango. Coma o morango quando ele
aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é uma ilusão
que sempre será diferente do que imaginamos. As pessoas vêem o sucesso como uma miragem.
Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. As pessoas
visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade. Então,
continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes. Vivem
esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes. Elas esquecem que a felicidade é
construída todos os dias. Lembre-se: a felicidade não é algo que você vai conquistar fora de
você... Então, coma os morangos e seja feliz...
Mude

Edson Marques.

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares
por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia,ou no parque, e ouvir o canto dos
passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...leia outros livros,
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia.o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito,o novo prazer, o
novo amor.a nova vida. Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado...outra marca de sabonete, outro creme dental...tome banho em novos
horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa,de carteira,de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras
poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light,
mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é
isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver:a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!

Mulher: Presente de Deus ou de Grego?

A mitologia grega narra que logo após o surgimento do mundo (cosmos), a tarefa de criar os
animais e os homens ficou para dois deuses: Epimeteu e Prometeu. O primeiro criava e o segundo
fiscalizava a obra criada. Epimeteu criou todos os animais, dotando cada um de uma
característica. Para uns deu a coragem, para outros, a força, os dentes afiados, as unhas, etc.
Após a criação de cada animal, finalmente criou o homem. Este, foi dotado de características
especiais, como o fato de poder olhar para o alto. Enquanto os outros animais caminham olhando
para o chão, o homem pode contemplar as estrelas. Epimeteu dotou cada animal de uma
qualidade. Como o homem foi criado por último, o estoque das qualidades estava reduzido. Então
ele e Prometeu tomaram uma decisão inédita: com ajuda da deusa Minerva, Prometeu subiu ao
céu e acendeu sua tocha no fogo do sol. Retornou à terra em seguida e deu o fogo de presente
para o homem. Com o fogo, o homem pode cunhar moedas, fazer armas e mais uma porção de
outras coisas interessantes. O furto do fogo realizado por Prometeu despertou a ira de Júpiter que
jurou vingança. Movido por tal desejo Júpiter preparou um "presente de grego" para Prometeu.
Revirou toda a corte celeste e com ajuda dos deuses criou uma mulher para Prometeu. Ela
chamava-se Pandora. Possuía muita beleza, poder de persuasão e o dom da música. Um presente
assim, era mesmo muito difícil de ser rejeitado! Pandora foi dada de presente para Prometeu e
Epimeteu. Como todos nós, Epimeteu possuía seus segredos. Um deles era uma caixa, sempre
fechada. Dentro dela, estavam todos os males possíveis e imaginados... Pandora, não ficou
quieta, enquanto não abriu a caixa. Ao fazê-lo, deixou escapar pelo mundo todos os males.
Preocupada, ela fechou a caixa correndo. Mas, já era tarde demais. Só restou, no fundo da caixa a
esperança. Na tradição bíblica, em que pese o fato, de ter sido a primeira que dera ouvidos à
serpente, a mulher foi um presente de Deus para o homem. Deus, à semelhança da mitologia
grega, também cria o homem por último. Após criá-lo coloca -o num jardim, cheio de flores e
frutos. Em seu código de posturas, o homem poderia comer de todos os frutos com exceção de
um. Tal qual Pandora, Eva não resistiu à tentação de provar do fruto proibido. Seu gesto também
teve um preço elevado: a expulsão do paraíso. A mulher, após criada por Deus, arranca grande
admiração do homem: "é carne de minha carne, ossos dos meus ossos". Apesar de ter contraído o
castigo de Deus após a desobediência, a mulher consegue arrancar dele também uma promessa:
"...porei inimizade entre ti e a serpente, esta te ferirás o calcanhar e tu a esmagarás a cabeça..."
Pela realização dessa promessa, Maria foi considerada a nova Eva, na qual, Deus recria a
humanidade. As duas tradições podem oferecer diferentes reflexões. Em ambas, há uma tentativa
de transgressão dos limites humanos. Ser humano, é ter um limite, aliás, vários. Tais limites
podem até ser rompidos, mas a conseqüência é a perda do paraíso. Creio, que ainda hoje, a visão
que se tem da mulher costuma ser permeada da influência desses dois mitos. Há quem a veja
como uma bênção de Deus e daria tudo para ter a sua companhia. Há, por outro lado, quem pense
diferente. Mas, a bem da verdade, também andam doidos para receber um presente de grego.
Mulheres

Um garotinho perguntou à sua mãe:


- Mamãe, por que você está chorando?
E ela respondeu:
- Porque sou mulher...
- Mas... eu não entendo.
A mãe se inclinou para ele, abraçou-o e disse:
- Meu amor, você jamais irá entender!...
Mais tarde o menininho perguntou ao pai:
- Papai, por que mamãe às vezes chora, sem motivo?
O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo...
Era tudo o que o pai era capaz de responder...
O garotinho cresceu e se tornou um homem. E, de vez em quando, fazia a si mesmo a pergunta:
Por que será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso??
Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
- Senhor, diga-me...
Por que as mulheres choram com tanta facilidade?
E Deus lhe disse:
Quando eu criei a mulher, tinha de fazer algo muito especial.
Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro... porém
suficientemente suaves para confortá-lo!
Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse suportar as dores da maternidade e também
o desprezo que muitas vezes provém de seus próprios filhos!
Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da sua família, sem se queixar,
apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!
Dei-lhe sensibilidade para amar seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses
filhos a tenham magoado muito ...
Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro ou sofrimento da criança, e
compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência
Porém, para que possa suportar tudo isso, meu filho... eu lhe dei as lágrimas, e são
exclusivamente suas, para usá-las quando precisar.
Ao derramá-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor.
Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade !
O homem respondeu com um profundo suspiro...
- Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe, de minha irmã, de minha esposa...
Obrigado,meu Deus, por teres criado a mulher!
Na vida

Pablo Neruda.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos
trajetos, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não
conhece Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma
paixão, quem prefere o escuro ao invés do claro e os pingos nos "is" a um redemoinho de
emoções, exatamente a que resgata o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios e coração ao tropeços.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo
pelo incerto, para ir atrás de um sonho. Morre lentamente quem não se permite, pelo menos uma
vez na vida, ouvir conselhos sensatos. Morre lentamente quem não viaja, não lê, quem não ouve
música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem passa os dias queixando-
se da sua má sorte, ou da chuva incessante. Morre lentamente quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, nunca
pergunta sobre um assunto que desconhece e nem responde quando lhe perguntam sobre algo
que sabe. Evitemos a morte em suaves porções, recordando sempre que estar vivo exige um
esforço muito maior que o simples ar que respiramos. Somente com infinita paciência
conseguiremos a verdadeira felicidade

Não desista de sonhar

Emerson Alves .

Nunca desista dos sonhos, eles irão se tornar realidade. É hora de romper em fé, saltar muralhas,
andar por sobre as águas, vencer os gigantes destruidores de sonhos. "Se o Senhor é por nós,
quem será contra nós?" Por isso, não tenha medo, tenha sonhos grandes, e deposite-os em Deus.
Edmund Hillary, foi o primeiro homem a chegar ao topo do Everest. Mas não foi em uma única
tentativa, ele já havia tentado uma outra vez, e não teve sucesso, mas certo dia ao contemplar
uma gravura do Everest ele disse: "Você me venceu da primeira vez, mas tu já cresceste tudo
quanto podias crescer. Eu ainda estou crescendo. Da próxima vez eu te vencerei." Passado um
ano, em 29 de maio de 1953, ele realizou seu sonho, e ainda foi condecorado pela Rainha da
Inglaterra. Abra sua gaveta de sonhos, por mais que seu sonho esteja morto, Deus há de
ressuscitá-lo, e vai mudar a sua sorte, Ele é o Deus do impossível. Por isso, nunca deixe de
sonhar!
Não julgue pelas aparências!

Um menino entrou numa loja de animais e perguntou o preço dos filhotes. - Entre R$ 300,00 e R$
500,00, respondeu o dono. O garoto puxou, então, uns trocados do bolso e disse: - Mas, eu só
tenho R$ 10,00 ... Poderia ver os filhotes? O dono da loja chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos,
que veio correndo, seguida por cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com
dificuldade, mancando. O menino apontou aquele bichinho e perguntou: - O que há de errado com
ele? O proprietário do estabelecimento explicou que ele tinha um problema no quadril e andaria
daquele jeito para sempre. A criança se animou e disse com enormealegria no olhar: - Esse é o
cachorrinho que eu quero comprar! O dono da loja estranhou... - Não, você não vai querer comprar
esse. Mas, se quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente. O menino emudeceu ...olhou para o
dono da loja e falou: - Eu não quero que você me dê aquele cachorrinho, pois ele vale tanto
quanto qualquer um dos outros. Vou pagar o preço que me for pedido. Na verdade, eu lhe dou R$
10,00 agora e R$ 1,00 por mês, até completar o valor total. Surpreso, o dono da loja contestou: -
Mas este cachorrinho nunca vai poder correr, pular e brincar com você como qualquer um dos
outros... Sério, o menino levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a
prótese que usava para andar. - Veja. Eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai
precisar de alguém que entenda isso...

Não posso dizimar

Certa vez, um jovem desempregado pediu que seu pastor o ajudasse em oração, e prometeu que
se Deus o abençoasse, ele passaria a dar fielmente o dízimo. O Senhor deu-lhe um emprego. Seu
salário semanal foi de 10 dólares, sendo o dízimo de 1 dólar. Deus o fez prosperar, e seu dízimo
passou a ser de 7 dólares por semana, e depois 10 dólares. Transferido para outra cidade, ali seu
dízimo passou a ser 100 dólares por semana... E logo 200 dólares. Depois de algum tempo, ele
enviou o seguinte telegrama ao pastor: "Venha ver-me". O pastor foi à casa daquele moço, e ali
conversaram longamente sobre o tempo passado. Finalmente o jovem, chegando ao ponto
principal da conversa, perguntou: "O senhor lembra do dia em que eu, orando, prometi a Deus que
se ele me desse um emprego, eu me tornaria um fiel dizimista?" "Sim, não esqueci de sua
promessa, e creio que Deus também não a esqueceu", respondeu o pastor- "Porém, ouça o que
vou lhe dizer agora. Quando fiz aquele voto, eu tinha que dizimar somente 1 dólar. Mas agora meu
dízimo é de 200 dólares. Já não posso dizimar tanto dinheiro". O pastor fixou seus olhos no jovem
dizimista, e disse: "Parece-me que o irmão não está querendo livrar-se totalmente da promessa
que fez a Deus. Sua dificuldade em dizimar é proveniente de sua prosperidade. Mas há algo que
pode ser feito agora. Podemos nos ajoelhar aqui e pedir que Deus reduza a sua renda para que
seu dízimo volte a ser de 1 dólar". (de "La Trombeta").
Não tinha tempo para Deus

Esta é a história, em oito capítulos, de um homem que nunca achou tempo para Deus: 1.°: Quando
criancinha, quiseram ensiná-lo a rezar, mas alguém objetou: 'É muito cedo para pensar em Deus.
Não compreende nada ainda." 2.°: Quando virou menino, acharam bom mandá-lo para o
catecismo, mas logo veio a resposta: "É muito criança para pensar em Deus." 3.°: Quando era
jovem, chegou convite para um encontro de jovens. Ele estava entretido com sua namorada.
Outros responderam por ele: "Muito apaixonado para pensar em Deus." 4.°: Quando homem feito e
casado, sua esposa pedia que fosse à igreja aos domingos, mas ele respondia: "Estou muito
ocupado para pensar em Deus." 5.°: Houve santas missões na sua terra. Quiseram acordá-lo de
madrugada a fim de participar de um ato penitencial, mas os amigos responderam: "Deixem-no.
Está muito cansado para pensar em Deus." 6°: Uma vez, absorvido pelos negócios, convidaram-no
para fazer a participar da páscoa. Ele, porém, respondeu: "Estou muito preocupado, para poder
pensar em Deus." 7.°: Quando, já bem idoso, quiseram levar um padre até sua casa para uma
visita, os netos objetaram: 'Muito velho para pensar em Deus." 8.°: Quando estava sendo levado
para o cemitério, o demônio gargalhou maldosamente no rosto dele: "Muito tarde para pensar em
Deus."

Nenhum vidro entre mim e ele

Havia um menino cuja a família era muito pobre. Ele tinha muito desejo de ter um brinquedo só
seu, o que o levava a passar grande parte de seu tempo em frente de vitrines, imaginando como
seria bom possuir um dos brinquedos que via do lado de dentro. Quantas coisas havia ali que
outros meninos podiam ter, mas que ele só podia olhar. Certo dia, ao atravessar uma rua, o
menino foi atropelado, e teve de ser levado a um hospital. Enquanto se recuperava do acidente,
uma enfermeira lhe trouxe um brinquedo. Tocando o brinquedo com a ponta dos dedos, o menino
virou-se para a enfermeira e, com os olhinhos cheios de emoção, exclamou: - Não tem nenhum
vidro entre mim e ele! Quem conhece a Cristo está em situação semelhante. Ele dá o sustento
espiritual de que precisamos para cada dia, mas sabemos que há um banquete esperando por nós
no lugar que Cristo preparou. Ansiamos por ele, temos uma noção de como será, mas ainda não
podemos usufruir dele plenamente. Mas muito em breve, mais cedo do que imaginamos,
estaremos com o nosso Salvador, sem nenhum "vidro" entre nós e Ele, e nossa alegria será
completa. "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face".
Ninguém está só

Em certa cidade vivia uma pobre senhora, já curvada ao peso dos anos e abatida pela solidão.
Uma noite, sentada no seu quarto e, como sempre, muito só, ela via desfilar em sua mente as
cenas que retratavam os seus momentos mais difíceis. Primeiro, a perda do marido, que perecera
quando do torpedeamento do navio petroleiro em que trabalhava, na época da guerra. O golpe
fora penoso, especialmente para ela que esperava o seu primeiro filho. Desse modo, procurou
consolo no rebento que chegaria, na certeza de que ele amenizaria as saudades do esposo que
partira. Contudo, apesar dessa busca de sublimação, a pobre mulher chorava muito e comia
pouco. O sono lhe fugiu e ela ficou fraca, esgotada e desnutrida. Chegada a hora do nascimento
do bebê, ela ficou sabendo que chegaram gêmeos, dois meninos. Porém, o estado precário da
saúde da mãe também os enfraqueceu e eles não sobreviveram. Assim, ela retornou só para a
casa vazia. Agora, com o coração dilacerado pela angústia e pelos sofrimentos sucessivos, ela
não se conformava e se revoltava até contra os desígnios de Deus, a quem acusava por haver
ceifado também a vida dos gêmeos. Mergulhada nessas tristes reminiscências, ela dormiu e
sonhou: Seguia em direção à igreja. Era grande o movimento. Uma multidão seguia para ver o
julgamento dos condenados e ela os acompanhou. Acomodou-se ao lado de uma senhora idosa.
Depois da fala dos juizes, vieram as sentenças, execuções de acordo com a lei. De repente, a
companheira falou: "Olha para o fundo da praça e lá verá os teus gêmeos já homens. Ansiosa, ela
olhou e os viu caminhando em direção à guilhotina". Foi aí que a companheira acrescentou em
tom de advertência: "Vê o que lhes teria acontecido, se Deus permitisse que eles vivessem? Mas
na sua sabedoria ele os levou para si, na sua inocência". Despertada do sono, a pobre mulher se
viu tomada de remorso e arrependimento, por haver tantas vezes blasfemado contra as
determinações do Senhor e naquele momento agradeceu-o, por lhe haver sacudido através de um
sonho. Deu-lhe graças pelas experiências e pediu perdão, porque, na sua cegueira e no egoísmo
do seu amor materno, agravados pela solidão, ela não conseguia compreender a sua vontade e os
seus motivos sempre mais altos.
Ninho de pássaro com 25 milhões de anos

Um ninho de pássaro petrificado, aparentemente com 25 milhões de anos, foi descoberto por um
camponês na cidade de Sulzfeld, no sul da Alemanha. O ninho tem quatro ovos em perfeito estado
de preservação e, aparentemente, data da primeira época terciária.
A idade exata da peça será estudada por especialistas da Universidade de Erlangen, através de
exames com carbono 14. Uma parte dos galhos milimétricos que o formam estão recobertos com
uma camada de cal que os salvou da decomposição. Outra parte do material orgânico se perdeu
com o tempo, mas deixou marcas no processo de petrificação.
A peça foi doada ao museu de Schwabach, que possui a maior coleção de ovos de aves da
Europa e, segundo seus responsáveis, nenhum dos grandes museus paleontológicos do mundo
possui uma peça similar à encontrada em Sulzfeld.

Fonte: Terra

Nobre vingança

Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem, entre vós, e
para com todos. I Tes. 5:15.Certo dia, um oficial do exército bateu num jovem soldado que era
conhecido por praticar artes marciais. O golpe era injustificado, mas os regulamentos militares
proibiam o revide; além disso, o jovem era cristão.
- O senhor ainda vai se arrepender disso - comentou o soldado com um sorriso.
Tempos depois, a companhia daquele soldado estava envolvida numa feroz batalha, quando ele
viu um oficial ferido tentando desesperadamente arrastar-se de volta para a trincheira. O jovem
soldado reconheceu-o como o oficial que o havia golpeado. Arriscando a própria vida, foi em
auxílio do homem ferido e ajudou-o a ir a um posto de primeiros socorros.
Enquanto o oficial jazia deitado no chão, esperando que os médicos o atendessem, tomou a mão
do soldado, gaguejou um pedido de desculpas e expressou-lhe gratidão. Apertando a mão do
oficial, o jovem soldado deu uma risadinha amigável e disse: "Eu tinha certeza de que algum dia o
senhor se arrependeria." Dali em diante, os dois tornaram-se os melhores amigos.
Noite Feliz (História do Hino)

Antonio Carlos Ribeiro.

Em 23 de dezembro de 1818, o jovem sacerdote Joseph Mohr foi chamado de sua aldeia de
Oberndorf, nos Alpes da Áustria, para visitar o lar de um lenhador no meio da selva, pois sua
esposa acabava de ter um bebê.
Depois de uma cansativa viagem, o sacerdote chegou quando já era alta noite. Ao ver a alegria no
rosto da jovem mãe, inclinada sobre o berço de seu bebê, ficou feliz por ter atendido ao chamado.
Ao regressar a pé no caminho através da selva, na noite cheia de estrelas, o sacerdote se
lembrava do que havia presenciado. A paz daquela cena fez com que ele pensasse na manjedoura
de Belém, onde havia estado outra mãe amorosa e outro precioso bebê: Maria e o Bebê Jesus.
Ao chegar em casa, mesmo cansado, o jovem sacerdote não foi se deitar. Sentou-se no escritório
e começou a escrever um poema. Eram quatro horas da manhã quando terminou. E pôs como
título "Noite Feliz".
Satisfeito, foi dormir. Não se passaram muitas horas, ele se levantou e se dirigiu à casa do jovem
Franz Gruber, maestro da escola paroquial e organista da igreja. Mohr pensava no órgão da igreja:
não funcionava havia alguns dias. Mas Gruber disse-lhe para não se preocupar pois comporia o
hino para ser cantado a duas vozes, com acompanhamento de outro instrumento musical.
Naquela noite, que era Natal, na igreja de São Nicolau, depois da celebração do culto de meia-
noite, Franz Gruber, baixo, e o sacerdote Mohr, tenor, cantaram o hino juntos.
Ao ouví-los, as pessoas se emocionaram. Vários meses mais tarde, o homem que estava
consertando o órgão pediu a Gruber que o testasse para ver se estava bem. Ele tocou o hino
"Noite Feliz". O homem gravou o hino em sua mente e logo o tocou de ouvido em sua própria
aldeia.
Quatro crianças de sobrenome Strasser(dois irmãos e duas irmãs), que viviam na mesma aldeia,
ouviram o hino, aprenderam-no e começaram a cantá-lo Seu pai, um fabricante de luvas, ia todos
os anos à cidade de Leipzig para vender sua mercadoria, e eles iam junto, cantando canções de
Natal. Uma vez, o diretor de música do principado de Sajonia os ouviu cantar "Noite Feliz". Gostou
tanto que, no ano seguinte, os convenceu a cantarem num de seus concertos, assistidos por
muitas celebridades e pessoas da realeza. Esses senhores e senhoras também gostaram do hino.
Como seu título original havia se perdido, ficou conhecido como "A canção tirolesa".
Por volta de 1850, o Coro Imperial da Igreja de Berlim o cantou especialmente para o rei Frederico
Guilherme IV, que deu ordens para buscarem os compositores, pois queria parabenizá-los. O
sacerdote Mohr havia morrido em 1848, mas Franz Gruber - que ainda vivia - pôde receber
pessoalmente os elogios do rei.
Nem Gruber nem Mohr fizeram nenhuma outra composição em sua vida, mas essa canção de
Natal, por sua beleza e poesia, se transformou no mais famoso hino de Natal do mundo.
A guitarra (zupfgeige) com que foi acompanhado originalmente se acha hoje preservada no Museu
Municipal de Hallein, como uma relíquia do dia mais importante da vida da aldeia de Oberndorf, o
dia em que foi composto o bonito hino Noite Feliz. * Fonte: Revista "Nosso Amiguinho",12/1999,
p.3-5 (Casa Publicadora Brasileira)
Nova chance

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários
empregados a seu
serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrario do pai, não gostava de
trabalho nem de
compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por
eles. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o
que lhes oferecer,
depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se
ausentava sem dar o mínimo de atenção. Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos
seus empregados para construírem um pequeno celeiro e
dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: "Para você
nunca mais
desprezar as palavras de seu pai". Mais tarde chamou o filho, o levou ate o celeiro e disse: " - Meu
filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que e meu, e sei qual será
o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com
seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro,
seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender
amargamente de não ter me dado ouvidos. "É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para
você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. "O
jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou
que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo,
mas assim como
se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria
dignidade.Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo,
lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: * - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus
conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe
restava.
A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse: * - Eu nunca
segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez
vou
fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada. Então subiu nos
degraus e colocou a corda no pescoço, e disse: * - Ah , se eu tivesse uma nova chance... Então
pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e
quebrou-se
facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca
estava cheia de
pedras preciosas, e um bilhete que dizia: * Essa é a sua nova chance, eu te Amo muito.Seu pai.
Nunca é muito sonhar

Ele era um jovem que morava no Centro Oeste dos Estados Unidos. Por ser filho de um domador
de cavalos, tinha uma vida quase nômade mas desejava estudar. Perseguia o ideal da cultura.
Dormia nas estrebarias, trabalhava os animais fogosos e nos intervalos, à noite, ele procurava a
escola para iluminar a sua inteligência.
Em uma dessas escolas, certa vez, o professor pediu à classe que cada aluno relatasse o seu
sonho. O que desejariam para suas vidas.O jovem, tomado de entusiasmo, escreveu sete páginas.
Desejava, no futuro, possuir uma área de 80 hectares e morar numa enorme casa de 400 metros
quadrados. Desejava ter uma família muito bem constituída.Tão entusiasmado estava, que não
somente descreveu, mas desenhou como ele sonhava a casa, as cocheiras, os currais, o pomar.
Tudo nos mínimos detalhes. Quando entregou o seu trabalho, ficou esperando, ansioso, as
palavras de elogio do seu mestre.Contudo, três dias depois, o trabalho lhe foi devolvido com uma
nota sofrível. Depois da aula, o professor o procurou e falou: - O seu é um sonho absurdo.
Imagine, você é filho de um domador de cavalos. Você será um simples domador de cavalos.
Escreva sobre um sonho que possa se tornar realidade e eu lhe darei uma nota melhor.O jovem foi
para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido. Depois de ouvi-lo, com calma, o pai
lhe afirmou:- O sonho é seu, meu filho, faça o que quiser... essa decisão é sua: Persistir neste
sonho ou procurar outro.O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao
professor. Disse-lhe que ficaria com a nota ruim mas não abandonaria o seu sonho.Esta história foi
contada para várias crianças pelo dono de um rancho de 80 hectares, uma enorme casa de 400
metros quadrados e uma família muito bem constituída, próximo de um colégio famoso dos
Estados Unidos o qual empresta para crianças pobres passarem os fins de semana.Depois de
terminar a história, o dono do rancho revelou ser o jovem que teve a nota ruim, mas não desistiu
do seu sonho.E o mais incrível é que depois de 30 anos o professor daquelas crianças tem visitado
com os seus alunos, aquela área especial. Um dia se apresentou, por ter identificado no
proprietário o antigo aluno e confessou:- Fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha
inveja. Naquela época eu era um atormentado. Tinha inveja das pessoas sonhadoras. Destruí
muitas vidas. Roubei o sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o
seu sonho, que faz bem a tantas vidas.Como é bonito ter sonhos... sonhar é da natureza humana.
Nunca se detenhas!

Madre Teresa de Calcutá.

Tenha sempre presente que a pele enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em
anos... mas o que é importante não muda; a sua força e convicção não têm idade. O seu espírito é
como qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada
conquista, vem um novo desafio. Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo ... Se sentir saudades do
que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amarelecidas... Continue, quando todos esperam
que desista. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena,
tenham respeito por você. Quando não conseguir mais correr através dos anos, trote. Quando não
conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir mais caminhar, use uma bengala, mas nunca se
detenhas!!!

O Acusado

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado
de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino.
Por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro
assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo
iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo dessa história. O juiz, que
também estava combinado de levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo,
propondo ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: "Sou de uma profunda
religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Vou escrever em um pedaço de
papel a palavra ‘inocente’ e no outro pedaço a palavra ‘culpado’. Você mesmo vai sortear um dos
papéis e aquele que sair será o veredicto. Nosso Senhor decidirá seu destino", determinou o juiz.
O juiz preparou os dois papéis, mas, sem que ninguém percebesse, em ambos escreveu
"culpado", de maneira que não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia
saída para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado
escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo o perigo que corria, aproximou-se
confiante da mesa. Pegou um dos papéis, rapidamente colocou na boca e o engoliu. Os presentes
ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. "Mas o que você fez? E
agora? Como vamos saber qual será o veredicto?" "É muito fácil", respondeu o homem. "Basta
olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário." O outro papel
foi conferido. Estava escrito "culpado", portanto o que ele engoliu só podia ser "inocente".
Imediatamente o homem foi libertado. P.S.: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de
acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não
desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo e de
todos. Creia que você pode conseguir.
O amor que transforma

Luiz Ricardo Monteiro da Cruz .

Uma garota paraplégica cansou-se de suas muletas e das longas sessões de fisioterapia. Certo
dia, quando seu pai insistia com ela para que continuasse o tratamento, a menina jogou-se em
seus braços e perguntou-lhe : - "Papai, você não me ama do jeito que eu sou?" O pai
compreendendo a tristeza e a frustação da filha, abraçou-a longamente. Depois, disse-lhe : - "Sim,
querida, eu a amo assim como você é. Mas, tem uma coisa : eu a amo demais para permitir que
você continue na condição em que está!". Comentando esta fato, Herbert Lugt diz : Deus ama a
cada um de nós exatamente como somos – cheios de imperfeições. Ele nos ama até mesmo
quando estamos sendo pressionados pelas mais diversas tentações. Ele nos ama porque aceitou-
nos em Jesus, perdoando-nos. Todavia, Ele nos ama demais para permitir que continuemos onde
estamos. O nosso Pai quer transformar-nos. Em nossas lutas contra o pecado e em meio ao
sofrimento, Ele age, visando desenvolver o nosso caráter, de modo que nos tornemos parecidos
com Jesus. Assim, ao passar por lutas e provações, lembre-se de que o Senhor o ama. Ele está
fazendo uso de todas as suas circunstâncias para transformá-lo".
O avarento

Malba Tahan.

O cádi Ahmed Hassã, justo e enérgico, ao ouvir, certa vez, comentar a avareza sem-par de
Moawid, abastado mercador em Muazzã, bairro de Bagdá mandou chamá-lo e com o fim de obrigá-
lo a praticar esmola - conforme determina o Alcorão - disse-lhe:- No bairro em que resides, meu
amigo, mora, também um velho artesão que, embora trabalhe de manhã à noite, vive na maior
pobreza com oito filhos menores. Ficarás encarregado de hoje em diante, de proteger essa infeliz
família. Todas as semanas deverás levar um auxílio, uma esmola qualquer ao artesão.- Assim
farei, senhor! - respondeu Morrid - Não pouparei sacrifícios para melhorar a situação do meu infeliz
protegido...Passado três dias, soube o cádi - que o avarento havia levado ao artesão um pedaço
de carneiro. A carne estava, porém, em tal estado de podridão que deixava desprender um mau
cheiro horrível.- Miserável! - reclamou o cádi, revoltado com o proceder do avarento. - Comprou,
por preço vil, um pedaço de carne deteriorada que nem mesmo um chacal seria capaz de comer!
Vou castigar esse homem! E o enérgico Ahmed mandou que o trouxessem à sua presença e disse-
lhe:- Acabo de ser informado da tua indignidade, ó mulçumano sem coração! Para cumprires com
a ordem que te dei, deste ao pobre artesão um pedaço de carne estragada, intragável! E para que
aprendas a ser generoso, vais sofrer um castigo que tu mesmo irás escolher: ou pagas uma multa
de cem moedas de ouro, ou apanhas cem chibatadas, ou, então, comes toda a carne repelente
com que insultastes a pobreza do artesão ! Vamos! escolhe um desses três castigos!O velho
avarento, ao ouvir a terrível ameaça do cádi, pensou:- Pagar a multa? Não pago! Apanhar cem
chibatadas é doloroso! O melhor que tenho a fazer, afinal, é comer a carne. E depois de assim
meditar, dirigiu-se ao governo da cidade e disse:- Senhor! Já escolhi. Estou pronto a comer a
carne!Mandou o governador que trouxessem um prato com o pedaço da vianda repulsiva com que
tinha presenteado o artesão.O avarento encheu-se de ânimo e começou a comer. A carne estava
tão estragada que seu estômago começou a ter ânsias e começou a vomitar.- Piedade, o cádi! Eu
não posso comer esta carne!- Está bem! - respondeu o cádi, escolhe então: a multa ou a cem
chibatadas?As chibatadas, senhor!Por ordem do cádi surgiu-lhe pela frente um escravo negro,
armado de açoite. O avarento foi amarrado e começou a receber as chibatadas. No oitavo golpe o
mercador sentiu que morreria se continuasse a apanhar. .- Piedade! Piedade! - exclamou
desesperado. - Eu pago a multa!Ordenou o cádi que o soltassem e ele, ali mesmo, efetuou o
pagamento da multa, tirando o dinheiro de uma bolsa.Disse então, o governador: - Esse dinheiro
vai ser distribuído em esmola pelos habitantes pobres do bairro. E dirigindo-se ao avarento:- E tu,
meu avarento, foste por causa da tua extrema avareza três vezes castigado. Primeiro, comeste a
carne podre, depois apanhaste e finalmente, pagaste a multa. E isto acontece sempre aos homens
impiedosos.
O avô e os lobos

Um velho avô disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma
injustiça: "Deixe-me contar-lhe uma historia. Eu mesmo, algumas vezes, senti grande ódio
daqueles que 'aprontaram' tanto, sem qualquer arrependimento daquilo que fizeram. Todavia, o
ódio corrói você, mas não fere seu inimigo. É o mesmo que tomar veneno, desejando que seu
inimigo morra. Lutei muitas vezes contra estes sentimentos". E ele continuou: "É como se
existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não magoa. Ele vive em harmonia com
todos ao redor dele e não se ofende quando não se teve intenção de ofender. Ele só lutará quando
for certo fazer isto, e da maneira correta." "Mas, o outro lobo, ah!, este é cheio de raiva. Mesmo as
pequeninas coisas o lançam num ataque de ira! Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer
motivo. Ele não pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil,
pois sua raiva não irá mudar coisa alguma! "Algumas vezes é difícil conviver com estes dois lobos
dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito". O garoto olhou intensamente nos olhos
de seu avô e perguntou: "E qual deles vence, vovô?" O avô sorriu e respondeu baixinho: "Aquele
que eu alimento mais frequentemente". É difícil pensar em amar alguém que você não gosta, amar
quem o prejudica ou alguém que o ofendeu. Mas por mais que tentemos, ou que queiramos, a
verdade é que o ódio corrói nosso espírito, e somos os maiores prejudicados. Pense em como
você pode amar a nosso semelhante, não importando o que ele fez, ou qualquer que tenha sido a
atitude dele. Afinal, só o amor constrói.

O Barbeiro

Um senhor estava no barbeiro cortando os cabelos e fazendo a barba. Enquanto isso conversava
com o barbeiro e falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e
falou: - Deixa disso, meu caro, Deus não existe !!! - Por quê - Ora, se Deus existisse não haveria
tantos miseráveis, passando fome !!! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e
enxergar !!! - Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é - Sim, claro !!! O freguês pagou o corte
e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba
desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Nao aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro: -
Sabe de uma coisa - Não acredito em barbeiros !!! - Como - Sim, se existissem barbeiros, não
haveria pessoas de cabelos e barbas compridas !!! - Ora, eles estão assim porque querem. Se
desejassem mudar, viriam até mim !!! - Entendeu agora???
O batismo de um burro

Contam as pessoas idosas do município de Jaborá que, por volta de 1925, numa das visitas do
Padre que vinha do Rio Grande do Sul (Gaurama), algumas pessoas faltaram gravemente com
respeito para com este religioso, impondo-lhe realizar o batismo de um burro, animal de
propriedade de uma pessoa poderosa do município.
Em virtude do fato, o religioso teria lançado uma maldição sobre esta localidade, dizendo que
jamais Jaborá haveria de progredir.
O povo, anos mais tarde, preocupado com esse fato negativo, pediu ao então Padre responsável
pela Paróquia, Frei Albino, que solicitasse uma bênção do Papa para anular a maldição. E assim
foi feito: Frei Albino conseguiu essa bênção apostólica do Papa Paulo VI, em 20/05/66.
Mesmo assim, o povo não perdeu o receio da maldição nesta localidade e, ainda hoje, relaciona o
fato de Jaborá continuar sendo uma cidade pequena à maldição, lançada pelo antigo Pároco.
O bem mais precioso

Há muitos anos um rapaz e uma moça apaixonados resolveram se casar... Dinheiro eles quase
não tinham, mas nenhum deles ligava para isso. A confiança mutua era a esperança de um belo
futuro, desde que tivessem um ao outro. Assim, marcaram a data para se unir em corpo e alma.
Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido ao noivo: - não posso nem imaginar que um
dia possamos nos separar. Mas pode ser que com o tempo um se canse do outro, ou que você se
aborreça e me mande de volta para meus pais.- Quero que você me prometa que, se algum dia
isso acontecer, me deixara levar comigo o bem mais precioso que eu tiver então. O noivo riu,
achando bobagem o que ela dizia, mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a
promessa por escrito e assinou. Casaram-se. Decididos a melhorar de vida ambos trabalharam
muito e foram recompensados. Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza,
e trabalhavam ainda mais. E tempo passou e o casal prosperou. Conquistaram uma situação
estável e cada vez mais confortável, e finalmente ficaram ricos. Mudaram-se para uma ampla
casa, fizeram novos amigos e se cercaram dos prazeres da riqueza. Mas, dedicados em tempo
integral aos negócios e aos compromissos sociais, pensavam mais nas coisas do que um no outro.
Discutiam sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o patrimônio, mas estavam cada
vez mais distanciados entre si. Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos
importantes, discutiram sobre uma bobagem qualquer e começaram a levantar a voz, a gritar, e
chegaram as inevitáveis acusações:
- Você não liga para mim! - gritou o marido - Só pensa em você, em roupas e jóias. Pegue o que
achar mais precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais. Não ha motivo para
continuarmos juntos. A mulher empalideceu e encarou-o com um olhar magoado, como se
acabasse de descobrir uma coisa nunca suspeitada.
- Muito bem, disse ela baixinho. Quero mesmo ir embora. Mas vamos ficar juntos esta noite para
receber os amigos que já foram
convidados.
Ele concordou. A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e a fartura que a riqueza
permitia. Alta madrugada o marido adormeceu, exausto. Ela então fez com que o levassem com
cuidado para a casa dos pais dela e o pusessem na cama. Quando ele acordou, na manhã
seguinte, não entendeu o que tinha acontecido, não sabia onde estava e, quando sentou-se na
cama para olhar em volta, a mulher aproximou-se e disse-lhe com carinho:
- Querido marido, você prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderia levar comigo
o bem mais precioso que tivesse no momento.
- Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais precioso. Quero você mais que tudo na vida, e
nem a morte poderá nos separar. Envolveram-se num abraço de ternura e voltaram para casa
mais apaixonados do que nunca.
O egoísmo, muitas vezes, nos turva a visão e nos faz ver as coisas de forma distorcida. Faz-nos
esquecer os verdadeiros valores da vida e buscar coisas que tem valor relativo e passageiro.
Importante que, no dia-a-dia, façamos uma análise e coloquemos na balança os nossos bens mais
preciosos e passemos a dar-lhes o devido valor.
O bobo

Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da
aldeia. Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre
duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a
maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo
chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. "Eu
sei" - respondeu o não tão tolo assim - "ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a
outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda." Pode-se tirar várias conclusões
dessa pequena narrativa. A primeira: quem parece idiota, nem sempre é. Dito em forma de
pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história? Outra: se você for ganancioso, acaba
estragando sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante, a meu ver é a percepção de
que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos...

O bom amigo

Certo homem cometeu um crime, e foi trazido perante o tribunal, sentiu-se grandemente
encorajado quando notou que o juiz era seu melhor amigo. O culpado ficou certo de que o juiz
“daria um jeito” na lei para ajudá-lo. O juiz no entanto, não poderia abusar da justiça; sentenciou
seu amigo a pagar uma multa elevada. O culpado ficou em pé ali, desiludido e não querendo crer
no que ouvia, enquanto observava o juiz, que, sem vacilar, levantou-se para deixar a sala do
tribunal. Sua decepção e desespero, no entanto, transformaram-se em grande alegria quando
soube que o juiz parou no guichê da tesouraria do tribunal e pessoalmente pagou a fiança e toda a
dívida do culpado.
O boneco

Wallace Leal V. Rodrigues.

Um dia vovó comentou que os doces feitos por ela e minha mãe naquela manhã haviam
desaparecido do armário. E não sabia o que tinha sido feito deles.Embora nenhuma das duas
parecesse de qualquer forma preocupada com a ocorrência, eu imediatamente disse:-Foram
roubados.Elas me olharam surpreendidas, mas foi vovó quem estabeleceu conversação comigo.-
Você tem certeza? ela perguntou.-Tenho! sustentei. E foi o Pedrinho.Pedrinho era um dos meus
irmãos. Vovó insistiu:-Você tem certeza?-Se tenho! Foi o Carlucho quem me contou.-Minha filha,
disse ela tranqüila, passando o seu braço pelo meu, venha até o meu quarto. Quero lhe mostrar
uma coisa.No quarto ela abriu a gaveta de uma cômoda e tirou, lá de dentro, um boneco que eu
nunca tinha visto.-Veja como está bem vestido!Eu não estava entendendo. Aquilo nada tinha a ver
com o caso dos doces. Ela prosseguiu:-Vá dizendo o que mais lhe chama a atenção neste boneco.-
Tem uma bonita roupa, uma camisa linda! Respondi ao observar os punhos, o peitilho e
o.colarinho impecáveis.Assim que terminei de falar, minha avó tirou o paletó do boneco. Cai na
gargalhada quando vi que da impecável camisa só havia os punhos, o peitilho e o colarinho.Mas,
de súbito, compreendendo, me tornei muito séria.E vovó, abraçando-me a sorrir, disse concluindo:-
Veja você como são as coisas. A gente só pode crer naquilo que vê. E do que se vê, muitas vezes
é preciso acreditar apenas na metade. Você percebeu por que?Já se passaram muitos anos.. Mas,
sempre que sou levada, por certa irreflexão tão comum nos seres humanos, a julgar fatos ou
pessoas pelas aparências, vem-me à lembrança a impecável camisa daquele boneco da vovó...
O Bosque

Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de
sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores,
todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as
mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam
demorando muito para crescer. Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se
ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.
Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse-me que, se
regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela
água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para
crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes
nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores
teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que
freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso
para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com
aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Vários anos
depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antigaresidência. Ao aproximar-me,
notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho! O curioso é
que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam
arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me
do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam,
resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades
pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água,
pareciam tê-las beneficiado de um modo que com o conforto e o tratamento mais fácil jamais
conseguiriam. Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos.
Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na
maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis: "Meu Deus, livre meus filhos de todas
as dificuldades e agressões desse mundo"... Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar
minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e
fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que,
portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Portanto, pretendo mudar minhas
orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil. Ao contrário do
que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma
que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais
mais remotos. Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é
pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades
chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos
subjugados e varridos para longe.
O cachorrinho e o tigre

Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns
ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho
diz: - Ah, que delícia este tigre que acabo de comer! O tigre pára bruscamente e sai apavorado
correndo do cachorrinho, e no caminho vai pensando: "Que cachorro bravo! Por pouco não come a
mim também!" Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele
havia sido enganado. O tigre, furioso, diz: - Cachorro maldito! Vai me pagar! O cachorrinho vê que
o tigre vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas. "Ah, macaco
traidor! O que faço agora?", pensou o cachorrinho. Em vez de sair correndo, ele ficou de costas,
como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o
cachorrinho diz: - Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre e
ele ainda não voltou! "EM MOMENTOS DE CRISE, SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE
QUE O CONHECIMENTO."

O caminho e o bezerro

Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto.
Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas...
No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a
floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros
seguirem pela trilha torta. Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e
saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e
praquejando, até com um pouco de razão...
Mas não faziam nada para mudar a trilha.
Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam
sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser
vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente
a avenida principal de uma cidade.
Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a
transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro...
centenas de anos antes...
Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e
se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram.
Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse
um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo.
O campo de abacaxis

Jaime Kemp .

Esta é uma história verídica.

A história do campo de abacaxis aconteceu na Nova Guiné.


Ela durou sete anos. É uma ilustração profunda de um princípio bíblico básico aplicado. Ao ler este
relato original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico do tipo de lutas que cada um de nós
enfrenta até que aprenda a aplicar o princípio de renúncia aos direitos pessoais. “Minha família e
eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva”. Um dia, resolvi levar para aquela região
alguns abacaxis. O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os haviam provado, mas não
tinham meios de consegui-los. Busquei então, mais de cem mudas de uma outra missão. Contratei
um homem da aldeia, e ele plantou todas as mudas. Eu o paguei pelo serviço prestado (sal e
diversas outras coisas que necessitava) e durante dias ele trabalhou. Precisei ter muita paciência
até que as pequenas mudas de abacaxi se tornassem arbustos grandes e produzissem abacaxis.
Demorou uns três anos. Lá no meio da selva, você às vezes tem saudades de comer frutas. Não é
fácil conseguir frutas e verduras frescas.

Finalmente, no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis que davam “água na boca”, e só
estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros. No dia de
Natal minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser
tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável após a outra. Não conseguimos colher nem
um só abacaxi.
Os nativos haviam roubado todos! Eles os roubavam antes de ficarem maduros. É costume deles,
roubar antes que as frutas amadureçam e assim o dono não as possa colher.

E aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas. Missionários não devem ficar
com raiva, vocês todos sabem disto, mas fiquei e eu disse a eles: “rapazes, eu esperei três anos
por estes abacaxis. Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo, se
desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica”.

Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente. Eles não
pagavam nada! Nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e
salvando as vidas de suas crianças. Os abacaxis ficaram maduros e um por um foi roubado! Então
achei que deveria me defender deles. Eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o
que queriam... Mas a verdadeira razão não era esta.

Eu era uma pessoa muito egoísta, que queria comer abacaxis. Fechei a clínica. As crianças
começaram a adoecer, não podiam evitar, a vida era bastante difícil naquela região. Vinham
pessoas com gripe, tossindo e pedindo remédio e nós dizíamos: “Não! Lembrem-se que vocês
roubaram nossos abacaxis”. “Não fui eu!” – eles respondiam – “foram os outros que fizeram isso”.
E continuaram tossindo e pedindo. Não conseguimos manter mais a nossa posição; reabrimos a
clínica. Abrimos a clínica e eles continuaram roubando nossos abacaxis.
Fiquei novamente louco raiva e resolvi fechar o armazém.
No armazém eles compravam fósforos, sal, anzóis, etc.
Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas. Comuniquei minha
decisão: “vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis”.

Fechamos o armazém e eles começaram a resmungar: “vamos nos mudar daqui porque não
temos mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem.
Podemos voltar para nossas casas na selva” e se mudaram para a selva.

E ali estava eu, sentado comendo abacaxis, mas sem pessoas na aldeia, sem ministério, sem
condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia. Falei com minha esposa: “Podemos comer
abacaxis nos Estados Unidos, se é só o que temos para fazer”.

Um dos nativos passou por ali, e eu lhe pedi para avisar que na segunda-feira abriria novamente o
armazém. Pensei e pensei em como resolver o caso dos abacaxis... Meu Deus! Deve haver um
jeito o que posso fazer?

Chegou o tempo de minha licença e eu aproveitei para ir a um Curso Intensivo para Jovens. Lá
ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus. A Bíblia diz que se você der você terá; se quiser
guardar para si, perderá tudo. Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o
suficiente.

Este é um princípio básico. Pensei o seguinte: “amigo, você não tem nada a perder. Vou entregar
o caso dos abacaxis a Deus...” Eu sabia que não era fácil fazer um sacrifício! Sacrificar significa
você entregar algo que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação de abacaxis a Deus e ver
o que Ele faria. Assim, saí para plantação, à noite e orei: “Pai, o Senhor está vendo estes pés de
abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo
errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De
agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito caso contrário,
tudo bem, não tem problema.” Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram
roubando-os como de costume. Pensei com meus botões: “Deus não pôde controlá-los” Então um
dia, eles vieram falar comigo: “Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão, não é
verdade?” Eu estava pronto para dizer: “Escute aqui, eu sou cristão já há vinte anos!”, mas em vez
disto eu perguntei: “por que vocês estão perguntando isso?” “Porque o senhor não fica mais com
raiva quando roubamos seus abacaxis”, eles responderam. Isso me abriu os olhos. Eu finalmente
estava vivendo o que estivera pregando a eles. Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros,
que fossem gentis, e sempre exigia os meus direitos e eles sabiam disso. Depois de algum tempo
alguém perguntou: “Por que o senhor não fica mais com raiva?” “Eu passei a plantação adiante”,
respondi, “ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus
abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva”.
Um deles arriscando perguntou: “para quem o senhor deu a plantação?” então eu disse: “Dei a
plantação para Deus”.
“A Deus?” – exclamaram todos – “ele não tem abacaxis onde mora!” “Eu não sei se lê tem ou não
abacaxis onde mora”, respondi – “eu simplesmente lhe dei os abacaxis”.

Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos: “vocês sabem de quem estamos roubando os
abacaxis? Tu-uam os deu a Deus” e começaram a pensar sobre o assunto... E combinaram entre
si: “Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los” Eles tinham medo de Deus.

Os abacaxis novamente começaram a amadurecer. Os nativos vieram para me avisar: “Tu-uan,


seus abacaxis estão maduros”. “Não são meus, eles pertencem a Deus” – respondi. “É melhor o
senhor comer, pois vão apodrecer”. Então colhi alguns, e deixei também para os nativos.

Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei: “Senhor, estamos comendo
seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.”. Durante todos os anos em que estive com os
nativos, eles
estiveram me observando, e prestando atenção às minhas palavras. Eles viam que as duas coisas
não combinavam.
E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram. Em pouco tempo, muitos se tornaram
cristãos.

O princípio da entrega a Deus, estava funcionando realmente. Eu quase não acreditei... “Mais
tarde, passei a entregar outras coisas para Deus”.

*Extraído do livro A Verdadeira Felicidade (estudo sobre As Bem Aventuranças) – Jaime Kemp -
Editora Sepal)
O campo e a lavoura

Certo dia, no começo do verão, eu ia passando por uma linda campina. A relva aveludada parecia
um imenso tapete oriental. Em um canto, erguia-se uma bela árvore, já velha, abrigo de inúmeros
pássaros que enchiam de gorgeios o ar leve e revigorante. À sombra da ramagem, duas vacas
repousavam, imagem de sossego e contentamento. Ao longo da estrada misturavam-se o roxo e o
dourado das violetas silvestres e dentes-de-leão. Parei, e fiquei ali por um longo tempo, encostado
à cerca, deixando que meus olhos famintos se banqueteassem. Pensei comigo mesmo que Deus
jamais havia feito um lugar tão aprazível. No dia seguinte passei por lá outra vez. Ah! A mão
demolidora já havia estado ali. Lá estava um arado, cravado ainda no sulco. Em um dia um
homem fizera no local uma terrível devastação. Em vez da relva verde, estava à mostra a terra
escura, feia e nua; em vez de pássaros cantando, algumas galinhas ciscavam. E nem violetas,
nem dentes-de-leão. E com pesar, pensei: "Como poderia alguém estragar uma coisa tão linda?!"
Então meus olhos foram abertos como por mão invisível e tive uma visão: vi um milharal, com as
espigas maduras, prontas para a colheita. Via os longos pés de milho, todos carregados,
iluminados pelo sol do outono. Quase me parecia ouvir a música do vento, ao passar, agitando os
cabelos das espigas. E de repente, a terra escura revestiu-se, para mim, de um esplendor que não
possuía na véspera. Possamos nós sempre ter a visão da abundante colheita que se segue
quando o Grande Agricultor vem - como faz tantas vezes - e sulca as nossaas almas, deixando
diante de nosso olhar torturado só o vazio sem beleza.
O canto da liberdade

Um menino saiu com os amigos para passear. Andando pelo campo, ouviu o canto de um pássaro.
Aquele canto era diferente de todos os outros. A melodia entoada pela ave era belíssima. O
menino parou e ficou procurando ver de onde vinha o som, até que viu um pequeno pássaro, com
o peito vermelho, em cima da árvore.
Querendo ter aquele canto somente para si, resolver pegar o passarinho. Levou a arapuca e a
armou em baixo da grande árvore e ficou escondido, vendo o que iria acontecer. Após alguns
instantes ouviu um barulho. Correu até lá e, para sua alegria, a arapuca havia prendido o pássaro,
que se debatia desesperadamente, tentando fugir. O menino ficou maravilhado com "seu
presente". Correu para casa, limpou uma gaiola e colocou ali a linda ave, esperando que ela logo
começasse a cantar. Mas, para sua surpresa, a ave permanecia o tempo todo muda.
Ele colocava a gaiola todos os dias no quintal de sua casa, em baixo de uma árvore, mas nenhum
som se ouvia.
Apenas um pequeno e triste piado.
Desencantado, o menino conversou com o pai. Com todo carinho, o pai lhe explicou que muitas
aves jamais se adaptam à vida em cativeiro. Foram criadas para serem livres e só podem ser
felizes quando estão em liberdade. Disse também que, na gaiola, não poderia cantar para alegrá-
lo. Mas se fosse solta, cantaria e alegraria a todos aqueles que passassem perto de sua árvore.
Conformado, o menino pegou a gaiola e correu novamente para baixo da grande árvore. Sentou-
se de frente com ela e disse para o pequeno pássaro.
- Eu gosto muito de você. Seu canto é maravilhoso. Eu queria ter você só para mim. Mas sei que
você não será feliz, presa nesta gaiola. Deus criou você para ser livre e é assim que você deve ser.
Com os olhos cheios de lágrima, ele abriu a porta da gaiola e disse:
- Você está novamente livre...
Enquanto ele falava, a ave, vendo a porta da gaiola aberta, voou livremente para o alto da árvore.
Dentro de poucos minutos, novamente estava cantando. E seu canto agora parecia mais bonito.
Era o canto da liberdade.
Todos os dias o menino ia para aquele lugar ouvir o canto do seu amigo. E ali ele aprendeu uma
grande lição: para ser sua, a ave não precisava estar presa na gaiola. Ela seria sempre sua,
estando livre para cantar no alto da árvore.
O castor e o dique

Paulo Cesar Ramalho.

Um certo castor estava querendo montar sua casa. Andou em várias direções, procurando o
melhor lugar. Encontrou um velho tronco de árvore, com um grande buraco, onde havia espaço
para ele e sua esposa passarem o longo inverno que se aproximava. Ele pensou: -Aqui é o lugar
ideal. Não precisarei trabalhar muito, pois o lugar está pronto. Mas, ao entrar naquele buraco, viu
que dentro dele havia uma grande colméia e, assim que as abelhas o virão, logo voaram em sua
direção, enchendo-o de picadas. Assustado, ele continuou caminhando até encontrar uma caverna
em meio às rochas. Novamente pensou: -Aqui é melhor do que o tronco da árvore. E mais
espaçoso e não terei trabalho algum para montar aqui a minha casa. E logo foi entrando. Mas, de
repente, notou que havia alguém lá dentro. Antes que pudesse acostumar seus olhos com o escuro
do interior da caverna, foi surpreendido por um grande barulho. Assustado, correu para fora,
seguido por um grande urso, que ali se preparava para hibernar. Cansado e frustrado, ele correu
até chegar à beira de um grande e bonito lago. Mas ele estava tão mal que nem percebeu a beleza
que o cercava. Bebeu um pouco de água e pensou: -Pobre de mim. Não encontrei nenhum lugar
para passar o inverno, e só me sobrou este lago. Mas quem seria louco o suficiente de querer
passar o inverno tão perto destas águas frias? Foi aí que teve uma idéia: iria construir um dique e
ali faria sua casa. E foi o que fez. Após semanas de trabalho ele concluiu sua obra. Sua casa ficou
no meio do lago, protegida pelo dique. Estava cansado, mas feliz. Sabia que as frias águas não
poderiam perturbá-lo e, ao mesmo tempo, seriam uma proteção contra todos aqueles que
quisessem fazer-lhe mal. Na vida cristã, muitas vezes, queremos a aparente segurança dos
troncos ocos e das cavernas, onde não precisamos nos esforçar, mas não percebemos que estes
locais escondem grandes perigos para nós. Nesta hora, temos que seguir a direção de Deus, e
pode ser que Ele nos leve para lugares aparentemente ruins, como as águas frias do lago. Mas se
Ele nos dirige para lá é para que aprendamos que a vitória só se conquista quando conseguimos
enfrentar com o nosso trabalho as adversidades, usando-as como proteção contra nossos inimigos.
Nesta hora, veremos que valeu a pena todo esforço e que estamos realmente seguros e protegidos
contra todas as forças que quiserem nos destruir. E ai poderemos contemplar toda a beleza que
está ao redor das águas frias do lago e poderemos nos alegrar por vermos que o Deus que nos
levou até ali está ao nosso lado, protegendo-nos de uma forma que nunca imaginamos. Projeto e-
mail falando de Jesus www.pastorpaulocesar.hpg.com.br
www.grupos.com.br/grupos/grupodopaulao pcramalho@globo.com icq: 209.118.426
O Casulo

Nikos Kazantzaki.

“... Lembro-me de uma manhã em que havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no
momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair. Esperei bastante
tempo, mas estava demorando muito e eu estava com pressa . Irritada, curvei-me e comecei a
esquentá-la com meu hálito. Eu o esquentava, impaciente, e o milagre começou a acontecer
diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural. O invólucro se abriu, a borboleta saiu se
arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas
e com todo o seu corpinho que tremia ela se esforçava para desdobrá-las. Curvada por cima dela,
eu a ajudava com meu hálito. Em vão era necessário uma paciente maturação e o desenrolar das
asas devia ser feito lentamente ao sol: agora era tarde demais. Meu sopro obrigava a borboleta a
se mostrar toda amarrotada, antes do tempo. Ela se agitou desesperada e alguns segundos depois
morreu na palma da minha mão.. Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na
consciência. Pois, hoje entendo bem isso, é um pecado mortal forçar as grandes leis. Não temos
que nos apressar, não ficar impacientes, seguir com confiança o ritmo eterno’’.

O Cavalinho

Certa tarde, o paizão saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro
anos. Em determinado momento da caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a
carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando. O pai respondeu que estava
também muito fatigado e, diante da resposta,a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo
mole". Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou à
Helena, dizendo: - Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em
frente. A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido que chegou em
casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de
galopar. A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a
atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu, dizendo: - Assim é a vida, minha filha. Às vezes a
gente está física e mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar. Mas encontramos
então um "cavalinho" qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro,
um amigo, uma canção... Assim, quando você se sentir cansado ou desanimado, lembre-se de que
sempre haverá um cavalinho para cada momento, e nunca se deixe levar pela preguiça ou o
desânimo. E sorria! A mais completa perda de tempo de todos os dias é aquela na qual você não
sorriu nenhuma vez! Começe e termine o seu dia sorrindo...
O cesto e a água

Dizem que isto aconteceu em um mosteiro chinês muito tempo atrás. Um discípulo chegou para
seu mestre e perguntou: - Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não
conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a
constantemente decorar de novo o que já esquecemos. O mestre não respondeu imediatamente
ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao
discípulo: - Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até
aqui. O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo
assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho,
encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água
foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada. O mestre perguntou-lhe: -
Então, meu filho, o que você aprendeu? O discípulo olhou para o cesto vazio e disse,
jocosamente: - Aprendi que cesto de junco não segura água. O mestre ordenou-lhe que repetisse o
processo de novo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-
lhe: - Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu? O discípulo novamente respondeu com
sarcasmo: - Que cesto furado não segura água. O mestre, então, continuou ordenando que o
discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto
de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo: - Então,
meu filho, o que você aprendeu? O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado: -
O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto
acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo. O mestre, por fim, concluiu: - Não importa que você não
consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que no
processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus.
O cheque na Bíblia

Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma
decepção para seus pais que, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom
pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e
conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, eu darei um carro de
presente. Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca
e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a
mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o
automóvel. Isso era mau. O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços.
Assim, o grande dia chegou fora aprovado para o curso de Medicina e como havia prometido, pai
convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na
festa o pai lhe daria o automóvel. Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo
filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente.
Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado do pacote. Para sua
surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A
partir daquele dia, o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído, e agora,
lutava por ser independente... Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade.
Raramente mandava noticias a família. O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego
em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar
os laços foram em vão. Ate que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não
resistiu. Faleceu. No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último
presente do pai e que havia sido deixada para trás. De volta a sua casa, o rapaz, que nunca
perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele.
Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: - Meu querido filho, sei o quanto você
deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para você, escolha aquele que mais lhe
agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela
aprenderás o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer de recompensa, mas pela gratidão e
pelo dever de consciência. Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto. Como é triste a
vida dos que não sabem perdoar. Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja
tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, vai ver
que há também "um cheque" escondido em todas as adversidades da vida.
O Cobrador

Adélio Rosa .

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo
por uma longa estrada. Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido.
Verificaram e descobriram, caído, um homem. Estava pálido e com uma grande mancha de
sangue, próximo ao coração. O homem tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência.
Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem para o casebre rústico, onde
trataram do ferimento.Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido
assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca. Disse que conhecia seu agressor, e que não
descansaria enquanto não se vingasse. Disposto a partir, o homem disse ao sábio:- Senhor, muito
lhe agradeço por ter salvado minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua
bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que
senti.O mestre olhou fixo para o homem e disse:- Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-
lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz.O
homem ficou assustado e disse:- Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como
lhe pagar esse valor!- Se não podes pagar pelo bem que recebestes, com que direito queres
cobrar o mal que lhe fizeram?O homem ficou confuso e o mestre concluiu:- Antes de cobrar
alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que te
aconteçam nessa vida, pois essa vida pode lhe cobrar tudo que você deve. E com certeza você
vai pagar muito mais caro.
O colar de turquezas azuis

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída, enquanto uma garotinha se
aproximava da loja. Ela amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os seus olhos da cor do
céu, brilharam quando viu determinado objeto. Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de
turquesas azuis: "É para minha irmã. Você pode fazer um pacote bem bonito?"O dono da loja
olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: "Quanto dinheiro você tem?"Sem hesitar, ela
tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o
balcão e, feliz, disse: "Isto dá, não dá?" Eram apenas algumas moedas que ela exibia
orgulhosa."Sabe", continuou, "eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que
morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. Hoje é aniversário dela e tenho
certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela."O homem foi para o interior da
loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço
caprichado com uma fita verde."Tome!" disse para a garota. "Leve com cuidado."Ela saiu feliz
saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e
maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito
e indagou:"Este colar foi comprado aqui?""Sim senhora.""E quanto custou?""Ah!" falou o dono da
loja "o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o
vendedor e o freguês.""Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. E esse colar é
verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele."O homem tomou o estojo, refez o
embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem: "Ela pagou o preço mais alto
que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!"O silêncio encheu a pequena loja, e
lágrimas rolaram pela face da jovem, enquanto suas mãos tomavam o embrulho. Ela retornava ao
lar emocionada...
O conselheiro e o remador

Era uma vez dois amigos que foram criados juntos. Com o passar do tempo foram se distanciando,
como acontece com todos os amigos ao saírem para a vida.

O primeiro conseguiu descobrir o prazer em aprender. Assim, investia boa parte do seu tempo
nessa atividade. Nos estudos e em tudo que fazia se determinava a aprender. Fixava-se em seu
propósito, fazendo primeiro o que era preciso e depois o que queria. O segundo resolveu que não
era preciso dedicar-se com tanto cuidado. Passava na escola, mas estudava pouco. Obedecia
sempre à sua voz interior, fazendo primeiro o que queria e, depois, no tempo que lhe sobrava, o
que realmente era preciso.Certo dia o reinado abriu concurso para prestadores de serviços ao rei.
Os dois amigos passaram. A sorte maior apareceu para o primeiro. Foi contratado como
conselheiro do rei. Já o segundo conseguiu serviço como remador no navio da realeza. Um dia o
rei e seus conselheiros embarcaram para uma viagem no mar. Falavam de negócios enquanto
aproveitavam a brisa que soprava do mar. Enquanto isto, mais próximo da popa, os remadores
suavam para fazer o navio seguir adiante. O remador, vendo seu amigo de infância bem à vontade
em companhia do rei, ficou abalado, e, quanto mais pensava, mais furioso ficava. Ao anoitecer, já
cansado de tanto remar, não se conteve e começou a resmungar para outro amigo remador:

— Olhe aqueles inúteis. Intitulam-se conselheiros estratégicos, mas ficam à toa, jogando conversa
fora. Por que é que temos que suar tanto para levar o navio deles adiante? Isto não é justo! Afinal,
não somos filhos de Deus?

Ao ancorarem o navio para pernoitar, o remador foi acordado no meio da noite por uma mão que
lhe sacudia. Era o rei em pessoa, e lhe pediu, falando baixo:

— Há um barulho esquisito vindo daquela direção — disse, apontando para a terra. — Não consigo
dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra o que é.
O remador pulou do navio e subiu para o alto de um morro. Voltou pouco depois com a
informação.— Não é nada, Vossa Majestade. São alguns lenhadores cortando árvores, por isso há
tanto barulho na floresta. — Remador, quanto lenhadores são?
O remador não tinha se dado ao trabalho de olhar com mais cuidado. Pulou do navio. Nadou até a
praia. Correu morro acima. Voltou.
— Vinte e um, Vossa Majestade.
— Remador, que tipo de árvore é?

Ele esqueceu de reparar. Lá voltou e retornou, dizendo:


— Pinheiros, Vossa Majestade.
— Remador, por que estão cortando as árvores?
Lá foi ele de novo...
— Para vender, Vossa Majestade.

— Remador, quem é o dono das árvores?


De novo ele teve que voltar.
— Disseram que é um homem muito rico, Vossa Majestade.
— Remador, obrigado. Agora venha comigo, por favor.
Os dois, o rei e o remador, foram até a proa do navio e o rei acordou o amigo de infância do
remador.

— Conselheiro, há um barulho esquisito vindo daquela direção — disse, apontando para a terra. —
Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra o que é.
O Conselheiro desapareceu rumo à terra e voltou pouco depois.
— É uma equipe de lenhadores, Vossa Majestade.
— Conselheiro, quantos são?
— Vinte e um, Majestade.
— Conselheiro, que tipo de árvore é?
— São pinheiros, Majestade. Excelentes para construir casas.
— Conselheiro, por que estão cortando as árvores?

— Para negociar, Majestade. O reflorestamento de pinheiros é do prefeito do vilarejo. Ele realiza o


corte a cada dois anos. O corte é autorizado, me mostrou o ofício. Ele pede desculpas pelo barulho
e convida Vossa Majestade para o café da manhã, que será preparado especialmente para recebê-
lo.

O rei olhou para o remador.


— Remador, ouvi seus resmungos. Sim, todos nós somos filhos de Deus. Mas todos os filhos de
Deus têm seu trabalho para executar. Precisei mandá-lo 4 vezes à terra para obter respostas. Meu
conselheiro foi uma vez só. E é por isso que ele é meu conselheiro estratégico, e você fica com os
remos do navio.*********Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o
preguiçoso para aqueles que o mandam. (Provérbios 10:26)
O construtor de pontes

Certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho,
entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado,
repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos percorreram uma estreita, porém comprida estrada que corria ao longo do rio para,
ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutarem um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam-no com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que
começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas,
seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã o irmão mais velho ouviu baterem à sua
porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro em sua mão.
"Estou procurando por trabalho" ·- disse ele. "Talvez você tenha um pequeno serviço aqui e ali.
Posso ajudá-lo?" ·
Sim!" - disse o fazendeiro - "Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do
riacho. É de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos muito e não mais posso
suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você me construa uma cerca
bem alta ao longo do rio para que eu não mais precise vê-lo.
"Acho que entendo a situação" - disse o carpinteiro - "Mostre-me onde estão a pá e os pregos que
certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito".Como precisava ir a cidade, o irmão mais
velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já
anoitecia quando terminou sua obra, ao mesmo tempo que o fazendeiro retornava. Porém, seus
olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca! Em seu lugar estava uma
ponte que ligava um lado do riacho ao outro. Era realmente um belo trabalho, mas, enfurecido,
exclamou: "você é muito insolente em construir esta ponte após tudo que lhe contei!!!"
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao erguer seus olhos para a ponte mais uma vez,
viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com seus braços abertos. Cada um dos
irmãos permaneceu imóvel de seu lado do rio, quando, num só impulso, correram um na direção
do outro, abraçando-se e chorando no meio da ponte.
Emocionados, viram o carpinteiro arrumando suas ferramentas e partindo. "Não, espere!" - disse o
mais velho - "Fique conosco mais alguns dias. Tenho muitos outros projetos para você" ·E o
carpinteiro respondeu: "Adoraria ficar, mas tenho muitas outras pontes para construir".
Jesus é este carpinteiro! Diante das crises e dilemas construam pontes em vez de cercas.
O cultivador de pérolas

Jim e Judson Cornwall.

Era uma manhã de segunda-feira: nada estava correndo direito. Agarrado no sedimento arenoso,
onde o rio desembocava no oceano, o molusco abriu gentilmente a sua concha, a fim de sugar
água do mar, exatamente como vinha fazendo durante toda a sua vida. Dessa vez, entretanto, a
água que corria pelo seu sistema de filtragem deixou um incômodo grão de areia em seu corpo.
Ele não o conseguia deslocar. Nada que ele fizesse seria capaz de eliminar aquela partícula de
sílica posta em seu corpo. O grão de areia ficara encravado entre a carne mole da ostra e sua
concha. O menor movimento era suficiente para acentuar a irritação: mais ou menos como uma
pedrinha, dentro do sapato, cria uma dor crescente, à medida que se anda. Deus proveu a ostra de
uma secreção especial cujo nome é nacre. Mais ou menos como uma aranha pode expelir material
para armar a sua teia, a ostra pode secretar o nacre em redor do fator de irritação, a fim de
abrandar o incômodo. O molusco, fazendo uso do instinto, formou um cisto protetor em redor da
substância estranha e foi revestindo sistematicamente o grão de areia com sua secreção. Os
meses arrastavam-se e se tornaram anos, mas a irritação não se ia. Embora agora o nacre tivesse
formado uma proteção arredondada e lisa, e não cortasse mais a carne, formara-se uma
excrescência interna, de tal volume, que o molusco sentia como se alguém estivesse pressionando
um dedo em seu lado. Numa certa manhã, um cozinheiro cortou o músculo que mantinha juntas as
duas metades de uma concha, e deixou a ostra escorregar para dentro de uma tigela. A cozinha
explodiu com um grito de excitação: "Vejam só o que encontrei! É a maior pérola que já vi. Vale
uma fortuna!" A maneira como aquela ostra havia trabalhado a causa de sua dor tornara-se fonte
de prazer e alegria para outrem. (do livro O Cultivador de Pérolas - Como Triunfar Sobre as
Irritações da Vida, de Jim e Judson Cornwall, um dos livros disponíveis na Campanha de Leitura)
O custo das convicções

Sam Houston, general e estadista texano, ficou conhecido por defender causas impopulares,
mesmo que o custo fosse elevado. Numa época em que era impopular defender os índios
americanos, ele foi a Washington como membro de uma delegação dos "Cherokees" para queixar-
se ao governo das práticas corruptas dos agentes indigenistas. Opôs-se à escravatura numa época
em que era impopular fazer isso. No dia 18 de março de 1861, foi deposto como governador de
Estado porque se opunha à secessão e recusou-se a jurar lealdade à Confederação.
Duas semanas mais tarde, no discurso a uma multidão que clamava por seu sangue, Houston
declarou: "Sempre tive como regra invariável na minha vida não formar nenhuma opinião ou dar
veredicto sobre qualquer grande questão pública antes de ouvir e considerar cuidadosa e
imparcialmente todas as evidências..., e, uma vez tendo assumido minha posição, nenhum temor
da condenação popular me poderá induzir a modificá-la. Nunca permiti que o clamor, a paixão, o
preconceito ou a egoísta ambição popular me induzissem a mudar uma opinião ou um veredicto
que minha consciência e razão tenham formado e considerado justos. ...
"A Vox Populi nem sempre é a voz de Deus, pois quando os demagogos e líderes políticos
egoístas conseguem excitar o preconceito do público e silenciar a voz da razão, pode-se ouvir o
clamor popular 'Crucifica-O, crucifica-O!' A Vox Populi torna-se então a voz do diabo."
Essas palavras foram destemidas, mas observe que, antes de tomar uma posição conscienciosa,
Houston procurava assegurar-se de que estava ao lado da justiça.
Defender o que é correto freqüentemente desperta oposição e perseguição. Hoje em dia é popular
ser cristão, mas pode não continuar sendo assim. Para você e para mim vem a pergunta: "Estão
certas as convicções de minha consciência? Estão em harmonia com a Palavra de Deus?" Se
estiverem, apeguemo-nos a elas, seja qual for o preço.Vivei, acima de tudo, por modo digno do
evangelho de Cristo, ... firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé
evangélica; e... em nada... intimidados pelos adversários. Filip. 1:27 e 28.
O dono da estrada e o porco

Certa vez um homem andava correndo num carro novo que havia comprado. O carro era possante
e rápido. Ele gostava de carros assim e se enchia de orgulho olhando a nuvem de poeira que subia
por trás de seu carro enquanto corria nas estradas de barro do interior.
Um belo dia ele estava correndo numa estrada assim todo satisfeito com a nuvem de poeira e o
vento batendo no seu rosto. De repente, ele avistou um carro se aproximando da outra direção.
Ele percebeu que o carro estava correndo igual ao carro dele. Ao se aproximar mais ainda ele viu
que este carro também era novo e da mesma marca que o carro dele.
Cheio de inveja ele pisou no acelerador e resolveu dar uma lição no outro motorista de como
correr de carro em estrada de barro. Os dois carros estavam se aproximando uma curva perigosa
na estrada. O motorista orgulhoso nem tirou o pé do acelerador, mas resolveu entrar na curva na
velocidade máxima.
Assim que ele começou a entrar na curva ele percebeu que o outro carro, ao se aproximar dele
estava deslizando no barro. Parecia que o motorista estava perdendo controle. E, o pior, ele viu
que o motorista era uma mulher. Rapidamente ele girou o volante e evitou uma batida enquanto o
outro carro passou, quase batendo. A mulher, do volante do outro carro gritou "Porco"! O motorista
orgulhoso, enraivecido revidou "E você é uma vaca"!
Mas, logo na frente, ao completar a curva o motorista orgulhoso espatifou o grande porco que
havia se deitado no meio da estrada e pelo qual aquela senhora havia desviado e tentado avisá-lo.
O elefante e a estaca

Quando eu era criança me encantavam os circos e do que eu mais gostava eram os animais.
Tanto a mim, como a outras pessoas, como fiquei sabendo mais tarde, chamava atenção o
elefante. Durante o espetáculo, o enorme animal fazia demonstrações de peso, tamanho e força
descomunais.
Mas depois de sua atuação, e até um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanecia
preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma
pequena estaca cravada no solo. Sem dúvida alguma a estaca era só um pedaço de madeira,
apenas enterrado alguns centímetros na terra. E, ainda que a corrente fosse grossa e poderosa,
me parecia óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia,
com facilidade, arrancar a estaca e fugir. O "mistério" é evidente! O que o mantém, então? Por
que não foge?
Quando eu tinha cinco ou seis anos, eu todavia confiava na sabedoria dos adultos. Perguntei
então a algum professor, ou a algum parente, ou algum tio, sobre o "mistério" do elefante. Algum
deles me explicou que o elefante não escapava porque estava amestrado. Fiz então a pergunta
óbvia: "Se está amestrado, por que o prendem?" Não recordo haver recebido nenhuma resposta
coerente! Com o tempo, esqueci do "mistério" do elefante e da estaca... eu somente recordava
quando me encontrava com outros que também se haviam feito a mesma pergunta.
Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a
resposta: o elefante do circo não escapa porque tem permanecido atado à estaca desde muito,
muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido sujeito à estaca. Tenho
certeza que, naquele momento, o elefantezinho puxou, forçou, tratando de soltar-se. E, apesar de
todo o esforço, não o pôde fazer. A estaca era certamente muito forte para ele. Juraria que dormiu
esgotado e que no dia seguinte voltou a tentar, e também no outro que se seguia. Até que um dia,
um terrível dia para sua história, o animal aceitou sua impotência e se resignou a seu destino.
O elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque crê, realmente, o pobre,
que não pode. Ele tem o registro e a recordação de sua impotência, daquela impotência que sentiu
pouco depois de nascer. E o pior é que jamais voltou a questionar seriamente esse registro.
Jamais voltou a colocar à prova sua força outra vez.
Muitas vezes somos como os elefantes. Vivemos crendo que um montão de coisas "não
podemos". Simplesmente porque, alguma vez, quando éramos crianças, tentamos e não
conseguimos. Fazemos, então, como o elefante: gravamos em nossa memória: "Não posso. Não
posso e nunca poderei!" Crescemos carregando essa mensagem que impusemos a nós mesmos e
nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes, fazemos
soar o seu ruído, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma: "Não
posso e nunca poderei!".
A única maneira de tentar de novo é colocando muita coragem em nossa cabeça e em nosso
coração! Mas como superar sentimentos que vem desde a infância? Peça a ajuda de Deus:
"Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, ele dará porque é generoso e dá com bondade a
todos"
O enrosco

Certo dia estava eu saindo de manhã, pela porta da frente de minha casa, quando me deparei com
um pardalzinho que estava pendurado pelos pés em um fio de cabelo talves de cauda de animais,
que ele havia colocado em seu ninho. Ele queria voar, mas não podia. entrei, peguei um tesoura e
cortei o fio de cabelo e ele saiu voando livremente. LIÇÃO: Muitas pessoas estão enrroscadas em
suas próprias confusões que preparam para elas mesmas. Em 2 Sam 22:33, diz: " Deus é a minha
fortaleza e a minha força e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho. APLICAÇÃO: Deixe
Deus limpar o seu caminho, " Pois há caminho que para o homem parecem bons, mais o seu final
é de morte" Pv 14:12. e-mail: pastorpaulo@terra.com.br

O escultor

O garotinho ficou em pé para ver o pesado bloco de mármore. - Que vai fazer daí? - perguntou ao
escultor. - Nada, apenas descobrir o anjo que está lá dentro. E o menino se foi com a explicação,
crédulo e cheio de fé, como todas as crianças. Um dia voltou com um carinho comovente. O
artista acabara de esculpir o anjo. - Que lindo! - exclamou o menino - Eu não sabia que ele estava
lá dentro! No meio da vida, quantos pedaços de mármore... Disformes, pesados, sem beleza, à
espera de mãos submissas, cheias de amor, nas mãos do Escultor Eterno... Que de paciência,
cuidado e boa vontade, renúncias... exigidos até a descoberta. Um golpe em falso, uma pancada,
uma palavra má, e lá se vai todo o trabalho, a Esperança de Deus em nós... Mas é isto que nos
faz crer num mundo melhor de união e paz, a certeza de que... HÁ SEMPRE UM ANJO
ESCONDIDO NA PEDRA...
O espelho

Certo dia, um rapaz desiludido resolveu seguir o exemplo dos "contos da infância". Colocou-se
frente ao seu espelho e perguntou: Querido espelho, olhe para mim e me diga: Existe alguém mais
infeliz do que eu? Com certeza, respondeu o espelho, existe alguém mais triste que tu neste
momento. E este alguém sou eu. O rapaz olhou espantado. Não esperasse que um espelho
falasse, e ainda contra ele. Mas o espelho prosseguiu: Tu não imaginas a dor que eu sinto ao ver,
no meu reflexo, uma pessoa que deixou seus problemas tomarem conta de sua vida, que não tem
mais vontade de lutar e principalmente que não consegue ver dentro de si as suas qualidades suas
capacidades, seu talento. Queria que estivesse no meu lugar pra ver. Tu és uma pessoa tão
inteligente, que fala para todos que tem um Deus, e tantas vezes falou do amor de Deus, agora se
mostra tão derrotado. Deus é tão pequeno assim em tua vida para que tu te sintas tão inferior
assim? É pena que tu não vejas através de mim toda a tua facilidade em lidar com as pessoas, o
quanto é expressiva a tua voz e tua palavra, quanto teu coração é forte, e o quanto as pessoas te
amam. Olhe para ti! Levanta essa cabeça, pois dificuldades todos temos, assim como todos
guardam dentro de si algo especial para dar, a capacidade de tornar a própria vida prazerosa.
Quantas são as pessoas que gostariam de ser como tu és: saudável, inteligente e com toda a vida
pela frente! e no entanto, muitas delas são felizes e agradecem a Deus pelas suas vidas! Use a
tua sensibilidade ela é essencial para a vida. Motive-se: ao acordar pela manhã, pense algo do
tipo: " hoje meu dia será produtivo, alegre e cheio de vida, pois tenho Deus comigo." . Faça isso
com amor no coração e concentre em teus objetivos. De hoje em diante, quero ver outra imagem
refletida em mim. Uma imagem de alegria interior.
O ferreiro

O Senhor é o ourives, o cristão o ouroUm ferreiro depois de uma juventude cheia de excessos,
decidiu entregar sua alma a Deus.Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade,
mas apesar de toda sua dedicação nada parecia dar certo em sua vida.Muito pelo contrário: seus
problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.Uma bela tarde, um amigo que o visitava e
que quase se compadecia de sua situação difícil comentou:- É realmente estranho que,
justamente depois de você se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar.Eu
não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de sua crença espiritual, nada tem melhorado.O
ferreiro não respondeu imediatamente: ele havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que
acontecia em sua vida.Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar
e encontrou a explicação que procurava.E disse ao amigo: - Eu recebo nesta oficina o aço ainda
não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.Você sabe como isso é feito?Primeiro eu
aqueço a chapa de aço num calor infernal até que ela fique vermelha.Em seguida, sem qualquer
piedade eu pego o martelo mais pesado e aplico vários golpes até que adquira a forma
desejada.Logo, ela é mergulhada num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o
barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de
temperatura.Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas
não é suficiente.O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:- Às vezes, o
aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento.O calor, as marteladas, e
a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras.Eu sei que jamais se transformará numa boa
lâmina da espada. Então simplesmente coloco no monte de ferro velho que você viu na entrada de
minha ferraria.Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:- Sei que Deus está me colocando no fogo das
aflições.Tenho aceito as marteladas da vida, as vezes sinto-me tão frio e insensível como a água
que faz sofrer o aço.Mas a única coisa que peço é que Deus não desista, até que eu consiga tomar
a forma que o Senhor espera de mim.Tente da maneira que achar melhor, mas que jamais me
coloque no monte de ferro velho das almas.

O fósforo e a vela

Certo dia o fósforo disse para a vela: - Minha missão é te acender. - Ah, não, disse a vela. Tu não
vês que se me acendes meus dias estarão contados. Não faz uma maldade dessa não. - Então
queres permanecer toda a tua vida assim dura, fria, sem nunca ter brilhado, perguntou o fósforo. -
Mas ter que me queimar. Isso dói. Consome as minhas forças, murmurou a vela. - Tens toda
razão, respondeu o fósforo, esse é precisamente o mistério de tua vida. Tu e eu fomos feitos para
ser luz. O que eu, como fósforo, posso fazer é muito pouco. Mas se passo a minha chama para ti,
cumprirei com o sentido de minha vida. Eu fui feito justamente para isso: para começar o fogo. Tu
és vela. Tua missão é brilhar. Toda tua dor, tua energia se transformará em luz e calor. Ouvindo
isso a vela olhou para o fósforo que já se estava apagando e disse: - Por favor, acende-me.
O funcionário público

Era uma vez um funcionário público motivado


Era uma vez um funcionário público motivado que achava que trabalhar na administração do bem
comum era algo de nobre, que valia mais, nem que fosse um pouco, que trabalhar para uma
grande empresa privada. Certo das suas convicções, não se importou de ganhar metade do salário
dos seus colegas de faculdade que foram para a tal empresa. Não se importou com a má
reputação que a sua condição gozava na opinião pública. Não se importou com os atropelos à lei
que via acontecer diariamente à sua volta. Não se importou com o aproveitamento político e
financeiro que a classe dirigente fazia dos cargos de direcção. Não se importou porque achava que
a sua atitude, a sua motivação, o seu empenho e dedicação podiam mudar as coisas, podiam
contagiar gente à sua volta, podiam até convencer que se todos pensassem e agissem assim, a
administração deixaria de ser mais um campo de batalha política e de enriquecimento de alguns.
Era uma vez um funcionário público motivado que um dia se começou a importar com o facto de
as coisas não terem mudado. Um dia em que reparou que as coisas até tinham piorado. Importou-
se com o facto de o congelamento do seu salário por dois anos consecutivos ter ocorrido na
mesma altura em que foram triplicados os salários de gestores de hospitais privatizados que não
eram responsabilizados pela sua má gestão. Na mesmíssima altura em que lhe foi pedido pelo seu
dirigente para não trabalhar, viu uma série de consultores externos com avenças do triplo do seu
salário entrar no seu serviço com a missão de fazer o seu trabalho. Viu que os consultores não
fizeram o seu trabalho. O trabalho ficou por fazer, o seu salário foi pago, os dos consultores
também. Mas o trabalho ficou por fazer.
Importou-se quando um consultor da confiança do seu dirigente preparou um concurso público
para a avaliação de um serviço público para, imediatamente antes da sua abertura, cessar a sua
avença e montar uma empresa privada que, coincidência, se candidatou ao concurso.
Importou-se quando percebeu que o bem comum não merecia o mínimo respeito pela classe
política, e que era abusado para servir os interesses económicos de curto prazo de alguns
poderosos que tinham comprado essa mesma classe.
Importou-se porque se convenceu de que a visão de futuro do bem comum que essa classe tinha
era a mais retrógrada desde o tempo em que a ditadura decretou a diminuição da escolaridade
obrigatória. Importou-se porque os valores que pensava serem os essenciais ao progresso de uma
sociedade – educação, formação, ciência, saúde, solidariedade, justiça – representavam afinal um
entrave ao progresso da economia de capital.
Era uma vez um funcionário público motivado que perdeu a motivação. Começou a perceber
porque é que os seus colegas tinham desistido de se empenhar no seu trabalho, preferiam ler o
jornal, telefonar à família ou fazer um solitário no computador. Afinal, era o que os dirigentes os
incitavam a fazer.
Era uma vez um funcionário público motivado que começou a sentir náuseas cada vez que via um
político ou um dirigente arrogantemente e orgulhosamente debitar teorias que descaradamente
contrariavam toda a sua prática.
Era uma vez um funcionário público motivado que já não o é.
O furo no barco

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a
pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. Enquanto pintava,
percebeu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento, e
decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi. No dia seguinte, o
proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou
surpreso: - O senhor já me pagou pela pintura do barco - disse ele. - Mas isto não é pelo trabalho
de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco. - Foi um serviço tão pequeno que não quis
cobrar. Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!Meu
caro amigo, você não compreendeu. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você
que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o
pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e
notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um
furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco
e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos!
Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação... "Não importa para
quem, quando, de que maneira. Ajude, ampare, enxugue as lágrimas, conserte os vazamentos...
...sempre...!!!
O galo velho e o galo novo

Na fazenda do Sr. Arlindo não havia grandes plantações, mas no terreiro, atrás da casa, tinha uma
vasta criação de galinhas, que dava gosto de ver. Os ovos eram uma beleza! Não como esses que
se encontram nas granjas e aviários, mas aqueles de gema amarelinha, saborosíssimos.
O "Seu Arlindo" tinha inúmeras galinhas, mas um só galo. Era o velho Bastião, que reinava
soberano no terreiro, já com muitos anos de bons serviços prestados.
Tudo corria em muita paz, até que chegou na fazenda um galo jovem, de bico grande, chamado
Fincudo. É claro que o "clima" não tardou a ferver. Bastião e Fincudo não podiam nem se ver.
Ainda que as galinhas fossem muitas, cada um dos galos queria reinar com absoluta soberania, o
que significava que um dos dois tinha de partir. Em diálogo, nem pensar! A coisa tinha de ser
resolvida na força, numa "briga de galo".
A briga foi ferrenha. Os dois se "pegaram" na porta do galinheiro e foram se bicando e pulando de
um canto a outro do terreiro. As galinhas cacarejavam loucamente para todo lado. A confusão era
total, até que algum tempo depois, o velho Bastião, já cansado, deu-se por vencido.
Fincudo era só orgulho. Deu uma olhada de ponta a ponta no terreiro e sua crista estava mais em
pé do que nunca. Um momento de conquista como esse tinha de ser comemorado "em grande
estilo". Nada mais adequado do que cantar de galo, lá de cima do telhado.
Fincudo subiu em cima da cerca, de lá pulou para o telhado da varanda, que era mais baixo e, não
satisfeito, de lá voou para o alto do telhado principal da sede da fazenda. O jovem galináceo
estufou o peito e soltou: "Có có có có!"
O som foi tão alto que chamou a atenção de um gavião que voava por perto. A ave bateu forte
suas asas e, num vôo rasante e fulminante, arrebatou Fincudo do telhado, levando-o em suas
garras possantes. E lá se foi o pobre galo, infeliz, para ser devorado, não se sabe onde, enquanto
o velho Bastião reassumia suas funções novamente.
A fábula do galo Fincudo mostra, em sua simplicidade, uma lição de incalculável valor. O que se
exalta a si mesmo será, com certeza, abatido. Não escapará nem um sequer. Esse é o caminho
mais rápido e mais antigo para a desgraça. Foi inaugurado há muitos anos pelo próprio Satanás,
mas, infelizmente, essa velha e maldita estrada continua muito movimentada. É estrada de mão
única, que só desce!
O golfinho, a carpa e o tubarão

Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos.


A carpa é dócil, passiva e mesmo quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo
quando provocada. Considera-se uma vítima, conformada com seu destino. Se alguém tem que se
sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez.
Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa
negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem
ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.
Declaração que a carpa faz para si mesma: "Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude
dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do
aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."
Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão.
O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que
vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele! "Eu vou
tomar de alguém!"
O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem
faltar vítimas.
Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas.
Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas.
Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles têm que
ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si mesmo: "Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão
dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."
O terceiro tipo de animal: o golfinho.
Os golfinhos são dóceis por natureza.
Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada
eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.
Os "Verdadeiros" golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas.
Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais
inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes -
cerca de 1,5 kg, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do
golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior que o
nosso.
E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a
fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou
maior que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.
O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles
fizeram por merecer essa fama.
Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões.
Matá-los a mordidas? Oh, não!
Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam.
Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do
tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.
Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para
simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas
mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente.
Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus
comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo
que desejam.
Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar
soluções que atendam às necessidades de todos.
Declaração que o golfinho faz para si mesmo: "Sou um golfinho e acredito na escassez e na
abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é
esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar
nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu
mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."
Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós? Achamos que podemos.
Afinal, nós somos, Carpas, Tubarões ou Golfinhos?

O guerreiro e o mestre

Certo dia, um guerreiro muito orgulhoso, veio ver seu Mestre. Embora fosse muito famoso, ao
olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o guerreiro sentiu-se repentinamente
inferior. Ele então disse ao Mestre: -Porque estou me sentindo inferior? Apenas um momento
atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira
assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Porque estou
me sentindo assustado agora? O Mestre falou: -Espere. Quando todos tiverem partido,
responderei. Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o guerreiro estava
ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o guerreiro
perguntou novamente: -Agora você pode me responder porque me sinto inferior? O Mestre o levou
para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse: -
Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram
juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor
jamais disse à maior: "Porque me sinto inferior diante de você?" Esta árvore é pequena e aquela é
grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso. O guerreiro então argumentou: -
Isto se dá porque elas não podem se comparar. E o Mestre replicou: -Então não precisa me
perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade
desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta
árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior
das estrelas. Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade
orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é
incomparavelmente único.
O homem e a águia

O rei queria casar sua filha com um homem sábio. Então ele fez um concurso em que o candidato
teria que dar uma grande demonstração de sabedoria. Porém, aos candidatos foi dito somente,
que venceria o concurso, aquele que levasse à princesa um presente que refletisse um desejo do
próprio candidato. Foi dito também que o escolhido teria o seu desejo realizado pelo próprio rei. Os
fidalgos se prepararam, pois a bela princesa era muito cortejada. No dia da festa realizada para a
ocasião, viu-se muitos presentes e entre eles alguns muito cobiçados. De todos, três chamaram
mais atenção: O primeiro levou um potede ouro e disse que o seu desejo era ter 10 vezes o peso
da princesa em ouro. O rei então perguntou o porquê daquele desejo. - Este é para que não falte
riqueza para sua filha majestade. O segundo levou o mapa de suas terras e disse que seu desejo
era ter todo o reino em suas mãos. E o rei perguntou-lhe o porque do desejo. - Quero ter todas as
terras para dar muitos poderes a princesa O terceiro entrou com um lindo e grande jarro bordado
com fios de ouro, porém só continha água. E todos riram. Ele disse que o seu desejo era ser igual
a água. O rei não entendeu, mas, perguntou o motivo do desejo. E o jovem continuou. -
Majestade, a água pode ser sólida, líquida, gasosa e se adapta a qualquer superfície. Tem o maior
poder de flexibilidade. E assim terei a condição ideal para me adaptar a qualquer circunstância que
a vida requerer, para atender aos desejos da princesa: No inverno, tomarei posse de todas as
terras como o gelo do continente. Teremos então muito poder. Na primavera, serei líquido para
garimpar nos córregos e rios as pepitas de ouro que guardam seus leitos. Teremos então muita
riqueza. No verão, serei as nuvens que regarão as plantações, para alimentar os rebanhos e o
nosso povo. Assim não faltará alimento no reino. Todos ficaram em silêncio quando o rei
perguntou. - E no outono? - No outono promoverei festas ao meu povo, mostrando-lhes com minha
presença constante, que faço parte de suas vidas. É como a água, presente em todos os lugares e
corpos. Nesta forma, teremos o reinado de maior comunhão com o povo e por isso, o mais
próspero. -Mas esse desejo eu não posso lhe conceder. -Isto não é preciso meu rei, basta me
conceder o que puder e desejar, que eu deverei me adaptar. Todos então se curvaram diante
daquele jovem, quando o rei o escolheu para desposar a princesa, reconhecendo, que embora
tivesse pouco para dar naquele momento, teria muito a contribuir para o reino ao longo de sua vida.
O homem sem Deus

Regina C. Suppi.

Perdido em sua amargura, um homem resolveu "matar" Deus e para tanto arquitetou um plano
terrível, desenvolveu uma fórmula através da qual apagaria sua lembrança da memória da
humanidade. Deste modo, pensava ele, seríamos realmente livres.Seguiu seu plano
minuciosamente, até alcançar seu intento. Deus fora deletado, nada restara para lembra-
lo.Passaram-sem os dias, o mundo mergulhado no caos, as pessoas girando em torno de si
mesmas acabavam por destruir-se umas as outras. Era preciso reinventar Deus.Mas, ele
esquecera a fórmula, em vão a procurou sem obter resultados. Até que, desesperado,arrependido,
ensopado em lágrimas, naufragado em sua dor, já prestes a tirar sua vida, ou o que dela restou,
atirou-se ao chão enquanto os lábios suplicavam o perdão daquele que ele mesmo "apagou".Foi
quando, ouviu uma voz, a princípio um sussurro distante, mas que aos poucos foi ficando mais
clara e próxima...
- Filho, levanta-te. Crês realmente que alcançastes teu intento?! Mas como poderias apagar-me da
memória da humanidade se minha morada é em seu coração?!
O homem, a serpente e a pedra

Um dia, um homem que não tinha nenhuma preocupação na vida, ia por um caminho. Um objeto
estranho a um lado do caminho atraiu seu olhar. - Devo investigar o que é isto - disse consigo. Tão
logo dele se aproximou, viu que era uma pedra grande e muito plana. - Devo investigar o que há
debaixo dela - disse consigo. E levantou a pedra. Quando fez isso, ouviu um forte silvo e uma
enorme serpente saiu deslizando de um buraco que havia debaixo da pedra. O homem, alarmado,
deixou cair a pedra. A serpente se enroscou e lhe disse: - Agora vou matar-te, pois sou uma
serpente venenosa. - Mas eu te libertei - disse o homem - Como podes pagar o bem com o mal?
Tal ação não está de acordo com um comportamento razoável. - Em primeiro lugar - falou a
serpente - levantaste a pedra por curiosidade, ignorando as possíveis conseqüências. Como pode
esta ação converter-se de repente em - Eu te libertei? - Sempre devemos voltar ao
comportamento razoável, quando nos colocamos a pensar - murmurou o homem. - Invocas isto
quando pode convir a teus interesses - asseverou a serpente. - Sim - disse o homem - fui um tolo
em pensar que se poderia obter conduta razoável de uma serpente. - De uma serpente, espera
comportamento de serpente, objetou a serpente. Para uma serpente a conduta de serpente é o
que se pode considerar como razoável. - Agora, vou matar-te - continuou dizendo. - Por favor, não
me mates - disse o homem - dá-me outra oportunidade. Tu me ensinaste sobre a curiosidade, a
conduta razoável e o comportamento de serpente. Agora me matarás antes que eu possa por em
prática este conhecimento. - Muito bem - disse a serpente - dar-te-ei outra oportunidade. Eu te
acompanharei em tua viagem. Pediremos à primeira criatura que encontrarmos, que não seja nem
homem nem serpente, que julgue nosso caso. O homem cedeu e empreenderam o caminho. Logo
se encontraram com um rebanho de ovelhas em um campo. A serpente se deteve, e o homem
gritou: - Ovelhas, ovelhas, salvem-me por favor. Esta serpente pretende me matar; se lhe
disserem que não o faça, ela me perdoará. Dêem um veredicto a meu favor, pois sou um homem,
o amigo das ovelhas. Uma das ovelhas respondeu: - Fomos expulsas destas terras depois de
servirmos durante muitos anos a um homem. Nós lhes demos lã, ano após ano, agora que
estamos velhas, amanhã ele nos matará para utilizar nossa carne. Esta é a medida da
generosidade dos homens. Serpente, mata esse homem. A serpente se levantou e seus olhos
verdes brilharam enquanto dizia ao homem: - Assim é como teus amigos te vêem. Tremo em
pensar como são teus inimigos. - Dá-me mais uma oportunidade - gritou o homem
desesperadamente. "Por favor, vamos encontrar alguém mais que dê sua opinião, para que a
minha vida seja perdoada". - Não quero ser tão irracional como pensas que sou, disse a serpente,
"portanto, continuarei de acordo com teu esquema e não com o meu. Perguntemos ao próximo
indivíduo, que não seja nem homem nem serpente, qual será teu destino". O homem agradeceu à
serpente e continuaram a viagem. Em pouco tempo se encontraram com um cavalo solitário,
preso em um campo. A serpente se dirigiu a ele e disse: - Cavalo, cavalo, por que estás preso
desta maneira? O cavalo disse: - Durante muitos anos servi a um homem. Deu-me comida que
não pedi e me ensinou a servi-lo. Disse que isso era em troca da comida e do estábulo. Agora que
estou muito fraco para o trabalho, decidiu vender-me como carne de cavalo. Estou preso porque o
homem acredita que se ando solto por este campo, comerei demais de seu pasto. - Pelo amor de
Deus, não faças com que este cavalo seja meu juiz, exclamou o homem. - De acordo com nosso
pacto - disse a serpente, inflexível,"este homem e eu decidimos que tu julgues nosso caso".
Resumiu-lhe a situação, e o cavalo respondeu: - Serpente, está além de minhas capacidades e de
minha natureza matar um homem. Mas penso que tu, como serpente, não tens alternativa, pois
tens um homem em seu poder. - Se me desses só mais uma oportunidade - suplicou o
homem,"estou seguro de que algo viria me acudir. Tive má sorte nesta viagem e esbarrei apenas
em criaturas ressentidas. Escolhamos algum animal que não tenha tal ressentimento e, portanto,
não tenha qualquer má vontade generalizada para com minha espécie". - As pessoas não
conhecem as serpentes - disse a serpente,"e no entanto parecem ter uma animosidade
generalizada em relação a elas. Mas estou disposta a te conceder somente mais uma
oportunidade". Seguiram seu caminho. Logo viram uma raposa, dormindo debaixo de um arbusto.
O homem despertou-a com delicadeza e disse: - Nada temas, irmã raposa. Meu caso é este e meu
futuro depende de tua decisão. A serpente não me dará nenhuma outra oportunidade e, assim
sendo, somente tua generosidade ou altruísmo podem me ajudar. A raposa pensou por um
instante e logo disse: - Não tenho certeza de que somente a generosidade ou o altruísmo podem
funcionar aqui, mas me ocuparei deste assunto. Para poder chegar a uma conclusão devo basear
em algo mais do que tu possas me contar. Devemos demonstrá-lo também. Vamos, regressemos
ao começo de tua viagem, e examinemos os fatos no próprio lugar onde ocorreram. Voltaram para
onde acontecera o primeiro encontro. Agora reconstituiremos a situação - disse a raposa. -
Serpente, tem a bondade de voltar ao teu lugar novamente, debaixo dessa pedra plana. O homem
levantou a pedra e a serpente se meteu na cavidade. O homem deixou a pedra cair. A serpente
estava presa mais uma vez e a raposa, dirigindo-se ao homem, disse: - Retornamos ao princípio.
A serpente não pode sair a menos que tu a libertes. Aqui a serpente deixa nossa história. -
Obrigado, obrigado - disse o homem com os olhos cheios de lágrimas. - Agradecimentos não são
suficientes, irmão - disse a raposa - além da generosidade e do altruísmo, existe a questão do meu
pagamento. - De que maneira vais forçar-me a pagar? - perguntou o homem. - Qualquer indivíduo
que possa resolver um problema como o que acabo de solucionar - disse a raposa - está
suficientemente capacitado para se encarregar de um detalhe como este. Mais uma vez te convido
a me recompensar, ainda que seja por medo e, se você não tiver senso de justiça, poderíamos
chamá-lo em tuas palavras de "ser razoável". O homem disse: - Muito bem. Vem à minha casa e
te darei uma galinha. Chegaram à casa do homem e este foi ao galinheiro, logo voltando com uma
sacola cheia. A raposa arrebatou-a e estava prestes a abri-la, quando o homem disse: - Amiga
raposa, não abra o saco aqui. Tenho vizinhos humanos que não devem saber que estou
cooperando com uma raposa. Poderiam matar-te e me censurar também. - É um pensamento
razoável - disse a raposa - O que sugeres que eu faça? - Estás vendo aquele grupo de árvores
ali? - disse o homem, enquanto as apontava. - Sim - respondeu a raposa. - Corre até elas com a
sacola, assim poderás desfrutar a tua comida sem que ninguém te importune. A raposa afastou-se
correndo. Logo que chegou às árvores, foi capturada por um bando de caçadores que o homem
sabia que estavam ali. Aqui ela deixa nossa história. E o homem? Seu futuro ainda está por chegar.
O imperador e o filósofo

Seu nome era Diógenes. Destacou-se entre os sábios gregos e chegou a ser professor de
Alexandre da Macedônia. Um dia, começou a questionar os costumes do seu tempo e a
necessidade dos bens materiais. Adotou uma vida totalmente desprendida e ficou morando dentro
de uma barrica, tendo para seu uso pessoal somente uma cuia com água. Até as roupas ele
dispensou! Depois de algum tempo, descobriu que nem mesmo da cuia ele precisava, pois usando
suas duas mãos poderia pegar água para beber ou para limpar-se. Jogou a cuia fora. Quando
Alexandre invadiu a Grécia, fez questão de visitar aquele seu antigo professor. Encontrou-o sob o
sol, junto à barrica, entregue aos seus pensamentos, e lhe disse: "Você já deve saber que
conquistei a Grécia e que todas estas terras agora fazem parte do meu império. Como você foi
meu professor e sempre o admirei, quero recompensá-lo de alguma forma. Me diga: o que você
deseja?" Houve um momento de silêncio. Alexandre e todos os integrantes de sua escolta
aguardavam com curiosidade a resposta do filósofo. "Posso pedir mesmo?" – disse Diógenes.
"Sim, peça." "O que lhe peço é que você saia da frente do sol, pois está impedindo que os raios
solares toquem o meu corpo." Alexandre não respondeu. Apenas saiu da frente do sol, e nesse
pequeno gesto tentou compreender a filosofia de vida do seu antigo mestre. Olhou mais uma vez
para Diógenes em sua barrica, olhou para seus soldados, retomou as rédeas do seu cavalo e
seguiu seu caminho, rumo à conquista da Ásia. (Esta história é contada no livro "Vida com
Qualidade")

O inferno e o céu

"Naquele tempo, um discípulo perguntou ao vidente: "Mestre, qual é a diferença entre o céu e o
inferno?" E o vidente respondeu: "Ela é muito pequena e, contudo, com grandes consequências."
Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens,
quase a morrer. Não podiam se aproximar do monte de arroz. Mas possuiam longos palitos de 2 a
3 metros de comprimento (os chineses, naquele tempo, já comiam arroz com palitos). Apanhavam,
é verdade o arroz. Mas não conseguiam levá-lo à própria boca. Porque os palitos, em suas mãos,
eram muito longos. E assim, famintos e moribundos, embora juntos, mais solitários permaneciam,
curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura inesgotável. E isso era o inferno. Vi outro grande
monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens. Famintos, mas
cheios de vitalidade. Não podiam se aproximar do monte de arroz. Mas possuiam longos palitos de
2 e 3 metros de comprimento. Apanhavam o arroz. Mas não conseguiam levá-lo à própria boca.
Porque os palitos, em suas mãos eram muito longos. Mas com seus longos palitos, em vez de levá-
los a própria boca, serviam uns aos outros o arroz. E assim matavam sua fome insaciável. Numa
grande comunhão fraterna. Juntos e solidários. Gozando a excelência dos homens e das coisas. E
isso era o céu."
O jovem e o sábio

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse que só queria
saber uma coisa.
Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria pego e ninguém
seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você
mentiria por $10,000 dólares?”
O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000 e ninguém saberia e ninguém seria
machucado. Eu mentiria.” O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho outra pergunta. Você
mentiria por dez centavos?”
Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?”
O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu
preço.”
O jovem mensageiro

Um jovem recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de
uma terra distante.
Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada...
- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao se despedir.
Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as
pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes.
Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o
reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa.
Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças. Para
cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam
sua montaria.
Assim, exigia o máximo do animal.
Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem
da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.
- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém.
- Não me importo - respondeu ele.
- Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará.
Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus
tratos, caiu morto na estrada.
O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé.
Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras.
Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal.
Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras,
pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo se tornou curto e
lento. As paradas eram freqüentes e longas.
Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras
no salto de sua bota.
Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado.
Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e
cuidou dele.
Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade.
Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez,
colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.
- "Porém, majestade, conforme me recomendaste, "Cuida do mais importante", aqui estão as
pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer!"
O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de
seus argumentos.
Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja,lembrou-se de que
escondera a mensagem do rei na bainha da calça. Procurou e a mensagem do rei, que dizia:
"Ao meu irmão, rei da terra do Norte! O jovem que te envio é candidato a casar-se com minha
filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que
cuidasse do mais importante. Faze-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo.
Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e a força de quem o
auxilia na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom
marido, nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha e
nem àqueles que o servem".
O leilão

Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes. Tinham de tudo em sua
coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes
obras de arte.Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito valente mas
morreu na batalha, quando resgatava outro soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu
profundamente a morte de seu único filho.Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta...
Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao pai:"O senhor não me
conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu vida, ele salvou muitas vidas nesse dia e
estava me levando a um lugar seguro
quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo instantaneamente.
Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes.O rapaz estendeu os braços para entregar a
tela:
- "Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei
também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto"...O pai abriu a tela. Era um retrato de
seu filho, pintado pelo jovem soldado.
Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado havia capturadoa personalidade
de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos encheram-
se de lágrimas. Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela pintura.
- "Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim! Essa pintura é um presente"...
O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada vez que alguém visitava sua
casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua famosa galeria.O homem morreu
alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte.Muita gente
importante e influente chegou ao local, no dia e horário marcados, com grandes expectativas de
comprar verdadeiras obras de arte. Em exposição estava o retrato do filho.O leiloeiro bateu seu
martelo para dar início ao leilão:
"Começaremos o leilão com o retrato "O FILHO". Quem oferece o primeiro lance?Quanto
oferecem por este quadro?"
Um grande silêncio... Então um grito do fundo da sala:
"Queremos ver as pinturas famosas!, Esqueça-se desta!"
O leiloeiro insistiu... "Alguém oferece algo por essa pintura? R$100? R$200?"...Mais uma vez outra
voz: "Não viemos por esta pintura, viemos por Van Gogh, Picasso,... Vamos às ofertas de
verdade"...
Mesmo assim o leiloeiro continuou... "Quem leva O FILHO?"
Finalmente, uma voz: "Eu dou R$10 pela pintura"...
Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia
oferecer."Temos R$10! Quem dá R$20?" gritou o leiloeiro.
As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram
valiosas para sua coleção.
Então o leiloeiro bateu o martelo, "dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido por R$10!""Agora, vamos
começar com a coleção!" gritou um.
O leiloeiro soltou seu martelo e disse: "Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao
seu final"."Mas, e as pinturas?" perguntaram os interessados.
"Eu sinto muito", disse o leiloeiro, "quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo
estipulado no testamento do antigo dono. Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato
momento. Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria
absolutamente todas as suas posses, inclusive as famosas pinturas.O homem que comprou O
FILHO fica com tudo!..."Reflexão:
Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por nós numa cruz há 2000 anos atrás.Assim,
como o leiloeiro, a mensagem hoje é: "Quem ama o Filho tem tudo com o Pai, e herdará suas
riquezas.
Deus não mente. Ele é perfeito. Sua palavra nos deixa os ensinamentos e as promessas para
quem O ama".

O lenhador e a raposa

Em algum lugar existiu um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro
cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo de poucos meses; e
uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação de sua total confiança. Todos os dias o
lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do
trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa
era um bicho, um animal selvagem; portanto, não era confiável, quando ela sentisse fome ela
comeria a criança. O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande
bobagem. A raposa era sua amiga jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “lenhador abra os olhos!
A raposa vai comer seu filho.” “Quando ela sentir fome ela vai comer seu filho! Um dia o lenhador
muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários ao chegar em casa viu a raposa
sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada... o lenhador suou frio e sem pensar
duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa... Ao entrar no quarto desesperado encontrou
seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta... O lenhador
enterrou o machado e a raposa juntos.

O louco

Kahlil Gibran.

No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me
junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei: - “Por que você está aqui?” Olhou-me com olhar
atônito e me disse: - “É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la. Meu pai queria
fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem
de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para
ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta. E mesmo
meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos: cada
um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho. Por isso vim para cá. Acho o
ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”. (Para além das palavras)
O macaco e o peixinho

Num canto do Brasil viviam um macaco e um peixinho.


O macaco era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais
daquela mata.
Naquela floresta tropical nunca fazia frio, tudo era tranqüilo e o macaco passeava de galho em
galho, procurando alguém para ajudar.
Um dia, aproximou-se de um rio e como não sabia nadar ficou observando maravilhado as suas
águas claras.
Viu então um pequeno peixe, que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua
presença.
O macaco ficou então muito preocupado achando que o peixe estava com frio e poderia morrer
afogado naquele rio imenso.
Resolveu ajudar o pobre peixinho.
Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio.
Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que o coitado sempre teria passado, sem que
ninguém o ajudasse.
Isso o deixou ainda mais satisfeito com a sua boa ação.
Depois da operação salvamento, o macaco ainda não estava contente.
Acreditava que poderia ajudar muito mais o pobre peixinho.
Decidiu, então, levá-lo para casa e esquentá-lo com seus pelos.
Na manhã seguinte, ao acordar, viu que o peixinho estava morto.
Ficou triste, mas não se preocupou demais, pois sabia que tinha tentado de tudo para ajudar o
amigo.
Consolou-se mais, quando concluiu que o peixinho só poderia Ter morrido devido a um resfriado
que tinha contraído durante o tempo vivido na água, sem receber a ajuda de ninguém.MORAL DA
HISTÓRIA: Quantas vezes o homem, pensando estar fazendo o bem, dissemina o mal!!!
O malabarista do circo

A notícia de que o Circo iria estar alguns dias na cidade alegrou a todos. Principalmente as
crianças. Entre os adultos a conversa era por causa de um malabarista, que andava de carrinho de
mão sobre um cabo de aço a 25 mts de altura. Ninguém acreditava muito que isso fosse possível.
Mas, o dia tão esperado chegou. Era domingo à tarde. A primeira apresentação era as 3 horas,
mas as 2h as arquibancadas já estavam quase lotadas. Todos estavam ali. O dono da rádio, o
prefeito, o padre e o pastor. O pessoal do circo se entusiasmou que até começou o espetáculo
antes das 3. Primeiro começaram com a apresentação dos animais. Dois leoes e 1 tigre sendo
dominados por um corajoso jovém que os fazia pular de um lado ao outro, atravessando aros de
fogo. Depois, foi a vez do elefante, dos cavalinhos, dos cachorrinhos e até de uma vaca. Cada um
tinha o seu número bem preparado. Em seguida os mágicos, depois os palhaços, até que chegou a
hora tão esperada pelos adultos. O número do malabarista. Os tambores tronaram. O artista foi
subindo as escadas do picadeiro. Assim que chegou lá em cima, concentrou-se e começou a andar
no cabo de aço, sem nada nas mãos. Depois, pegou o carrinho de mão e novamente tronaram os
tambores. Novamente concentrou-se e lá foi o artista, empurrando tranquilamente o carrinho pelo
cabo de aço. O pessoal aplaudiu e pediu bis. E o homem repetiu o número com mais segurança
ainda. O dono da rádio não se aguentou e subiu no picadeiro para entrevistar o homem ali mesmo,
ao vivo. O artista agradeceu o elogiu do dono da rádio e perguntou-lhe se de verdade acreditava
que ele era tão bom. - Mas é claro que o senhor é bom nisso, disse o dono da rádio. - E o senhor
acredita que eu posso repetir o número outra vez?, perguntou o artista. - Mas é claro que eu
acredito, disse o radialista. Eu vi com os meus próprios olhos que o senhor é bom mesmo e que
pode fazer isso com a maior facilidade, sem perigo nenhum. - Então está bem.- disse o artista.
Agradeço muito sua confiança em mim. Eu vou repetir o número mais uma vez. E o senhor vai
mostrar que confia em mim, sentando no carrinho.

O mecânico e o cardiologista

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto quando vê na oficina um cirurgião


cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. O mecânico pára e
pergunta: - Hei, doutor, posso fazer uma pergunta pro senhor? O cirurgião um tanto surpreso
concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e
começa: - Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de
volta e fecho novamente e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Por que
é, então, que eu ganho tão pouco e o senhor ganha tanto se o nosso trabalho é praticamente o
mesmo? O cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala baixinho ao mecânico: - Tente fazer isso com
o motor funcionando. * Deus muda o nosso coração de carne em outro enquanto o velho está
funcionando. Maravilhosa graça!
O melhor fermento

Conta-se que em uma cidade distante existia uma Senhora chamada Dona Maria que fazia bolos
como ninguém, vivia cantarolando e sempre estava feliz. Comer de seus bolos era como sonhar
acordado. Muitas mulheres de sua vizinhança tentavam, fazer suas receitas, mas sem sucesso.
Um certo dia uma vizinha que a conhecia há muitos anos e admirava seus bolos, resolveu
perguntar-lhe qual seria o segredo de seus deliciosos bolos. - O segredo está no fermento –
Responde Dna. Maria - Como? O fermento? – mas eu já tentei usar vários tipos de fermento mas
nenhuma receita ficou como a da senhora! - Já usei o fermento: Sucesso, Riqueza e o fermento
Amor foi o que mais se aproximou de seus Bolos. Dona Maria então explicou: - Desses fermentos
que utilizou, todos são bons mais trazem serias complicação para o bolo por exemplo: O
FERMENTO SUCESSO – Passa rápido; O FERMENTO RIQUEZA – Traz com ele alguns
ingredientes ruis como: DESCONFIANÇA, AVAREZA, E A SOLIDÃO e isso faz com que o bolo
fique muito bonito por fora, porem sue interior e feio, escuro, duro e amargo. O FERMENTO DA
BELEZA – é semelhante ao da riqueza, muito bonito por fora, porem seu interior já escuro é vazio.
O FERMENTO AMOR – é ótimo, traz com ele ingredientes como a SAÚDE, O AMOR ao Próximo,
a PROSPERIDADE e a DEDICAÇÃO. - Com o fermento amor seu bolo fica quase perfeito. - Se
com o fermento Amor o bolo ainda não está perfeito, qual seria o fermento perfeito? - Então Dona
Maria Responde, O FERMENTO CHAMADO JESUS. Ele traz com ele a SIMPLICIDADE, o
AMOR, a AMIZADE, a PROSPERIDADE e um elemento que nenhum outro traz, A VIDA ETERNA
ATRAVÉS DA SALVAÇÃO.
O menino bombeiro

A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava morrendo de leucemia. Embora
o coração dela estive pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada. Como qualquer
outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria
mais possível, por causa de uma leucemia terminal. Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:-
Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescer?- Mamãe, eu sempre quis
ser um bombeiro! A mãe sorriu e disse:- Vamos ver o que podemos fazer. Mais tarde, naquele
mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local. Explicou a situação de seu filho e perguntou se
seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão. O chefe dos
bombeiros, comovido, disse:- NÓS Podemos fazer mais que isso! Se você estiver com seu filho
pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por
todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de
incêndio. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu
com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.
Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e o
escoltou do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. O menino ficou sentado na parte de
trás do caminhão, e foi levado até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu. Ocorreram três
chamados naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada, ele foi
em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do
chefe do corpo de bombeiros. Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino
acabaram por tocá-lo tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto. Uma
noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente, e a mãe decidiu chamar ao
hospital, toda a família. Então, ela lembrou do dia em que o garoto tinha passado como um
bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria
possível enviar algum bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar junto ao
menino. O chefe dos bombeiros respondeu:- Nós podemos fazer mais que isso! Nós estaremos aí
em cinco minutos. Mas faça-me um favor. Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos
carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros
vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela
do quarto dele? Obrigado! Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus
chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde estava o garoto, e 16 bombeiros
subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram o quanto o
amavam.Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou: - Chefe, eu sou mesmo
um bombeiro? - Você é o melhor de todos - disse ele. Com estas palavras, o menino sorriu e
fechou seus olhos para sempre.
O missionário

Prof. Gretz.

David Livingstone nasceu na Escócia, em 1813. Em sua mocidade, ele decidiu-se a propagar o
cristianismo na África e tornou-se o maior missionário que aquele continente já conheceu. Em suas
viagens pelo interior da África, ele estudou a natureza e descobriu dezenas de espécies de raízes
comestíveis e de frutos do deserto, que não eram cultivados. Com esses estudos tornou-se um
médico naturalista, ajudando pessoas que vinham de povoados às vezes muito distantes, para
receberem seu tratamento. Percorreu todo o interior da África, onde perdeu sua própria esposa,
vitimada por uma febre fatal. Mesmo assim, continuou sua missão de pregar o amor de Cristo.
Estava muito próximo de realizar um de seus sonhos, que era encontrar a nascente do rio Nilo,
quando faleceu. Seus companheiros de peregrinação o encontraram de joelhos ao lado da cama;
no momento de sua partida, estivera conversando com Deus, de quem sempre falava aos nativos.
Ali mesmo, em baixo de uma árvore, foi enterrado o coração de Livingstone. Durante alguns
meses, os companheiros africanos de Livingstone levaram seu corpo embalsamado, até a costa do
Atlântico, onde seria transportado para sua terra natal. Na Abadia de Westminster, ele foi
sepultado entre os monumentos de reis e heróis da Inglaterra. Em seu túmulo, foi escrito: "O
coração de Livingstone ficou na África, seu corpo descansa na Inglaterra, mas sua obra continua."
Anos mais tarde, outros missionários resolveram retomar os caminhos de Livingstone na África.
Quando começaram a falar de Cristo e de seu amor, ficaram surpresos ao ouvir dos nativos: "Nós
já conhecemos esse homem! Ele viveu aqui conosco.! "Não é bem isso", disse o missionário.
Estamos falando de Jesus Cristo, que viveu há quase dois mil anos"- explicaram os missionários
ingleses. "O homem que você falou esteve por aqui também" – responderam os africanos.
Livingstone teve uma vida tão exemplar que foi confundido com o próprio Cristo... P.S. –
Colocando o coração em tudo o que fizeres, "o sol não te molestará de dia e nem a lua de noite".
O Senhor guardará a tua estrada e a tua saída desde agora e para sempre. (Salmo, 121:6, 7, 8).
Esta história está no livro " É Óbvio ".

O moleque dos vasos e o homem alto

O menino saía do terreno baldio onde esteve brincando e deu de cara com um homem alto, de
barba e uma jaqueta grossa e meio suja. Ele perguntou logo ao garoto:
- Você sabe quem quebrou aqueles vasos de barro?
- Não!, disse o menino com os olhos arregalados, já tava assim quando eu cheguei! Não fui eu não!
- Tem certeza?! Perguntou o homem, vendo o olhar fugitivo do moleque.
- Não tio, não foi eu não!
- E você não sabe quem foi?
- Eu não... disse o menino com os olhos meio perdidos e grudados no sapato do homem.
- Então tah bom. Eu vim aqui hoje justamente para quebrar aqueles vasos, porque eles servirão de
cascalho, e fui pago pra isso, e dividiria o dinheiro com quem já fez o trabalho pra mim, mas se
não foi você...tudo bem.
O nó do afeto

Em uma reunião de pais numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem
dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela
entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora,
deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças. Mas a diretora ficou muito
surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de
falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana. Quando ele saía para trabalhar era muito cedo e
o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava
mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família.
Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que
tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho
soubesse da sua presença,ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia
religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia,
através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre
eles. A diretora ficou emocionada com aquela singela história. E ficou surpresa quando constatou
que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas
maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai
encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia,
através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo. Por vezes, nos importamos tanto com a
forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento.
Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais
que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é
importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as
pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos
sempre falam mais alto que as palavras. É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro
afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não
entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que
esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
O pãozinho e o interesse

Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito.
Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse:
-Nesta cesta há um pão para cada um de vocês.
-Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome.
-Vou lhes dar um pão por dia.
As crianças estavam esfomeadas.
Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães. Nem se lembraram de agradecer ao
homem que tivera tanta bondade com elas.
Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu
pão, exceto uma menininha chamada Maria.
Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem.
Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração.
No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca.
Maria, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do
tamanho dos outros.
Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas
bem brilhantes de prata.
-Oh, Maria! - exclamou a mãe.
Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. Corra o mais rápido que puder e
devolva-o ao cavalheiro!
E Maria correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse: - Não foi
engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você.
Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar
pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida.
O Papel na parede

Carlos Siqueira .

A tarde estava quente e convidativa para um passeio na praça, as crianças ansiosas por entrar no
carro, todos acomodados, quando derepente uma visão destoava à frente da casa. Havia uma
folha de papel a4 e algumas figuras recortadas coladas na fachada da frente, logo abaixo da janela
gradeada da sala. O pai de imediato olhou para a mãe, no banco do carona, e interrogou-a: viu o
que a sua filha fez? Pode deixar papai eu já chamei a atenção dela, não precisa falar de novo. A
menina no banco de trás, com cara de assustada não entendia o motivo do espanto por estar o seu
trabalhinho de escola, aborrecendo os pais, haja vista que os mesmos constantemente elogiavam-
a por trabalhos tão bonitos! Esta cena pode parecer algo que apenas demonstre a arte de uma
menina de cinco anos de idade, que gosta de desenhar e colocar desenhos na parede da casa,
pois crianças fazem coisas que adultos quase nunca entendem, pois já deixaram de ser crianças
faz muito tempo, mas esta cena era repetitiva, pois na semana anterior a menina havia colocado
outro trabalhinho escolar na porta de entrada da casa, onde todos que entrassem pelo corredor de
entrada, veriam de imediato a sua obra de arte. Gostaria de avaliar com este tema , as
impossibilidades de enxergar as motivações de situações que acontecem em nosso território de
domínio , por parte de pessoas que pensávamos conhecer em profundidade. Aprendendo que as
coisas podem ser diferente daquilo que julgamos e na maioria das vezes estamos tomando
atitudes erradas, por uma visão errada das circunstâncias. Aquilo que parece ser pode não ser da
seguinte forma, basta ter calma e avaliar a situação pelos olhos do outro.
Às vezes somos invadidos por um sentimento de revolta com algumas pessoas, pois recebemos
informações que não estão de acordo com aquilo que esperamos delas, fica complicado lidar com
a mágoa, pois a nossa imaginação encontra território fértil, ao colocar imagens em decorrência de
sugestões que surgiram em função das coisas que habitam o nosso coração.
Ter uma visão correta das coisas está implícito ver segundo a visão do outro e na maioria das
vezes somos vitimizados por aquilo que julgamos não merecer, sendo a traição o agente
motivador da revolta.
O pior de tudo isto é que descobrimos que somos traídos constantemente não pelos outros, mas
pelo nossos julgamentos errados das situações, que nos levam a trilhar caminhos de amargura
tendo como companhia a solidão. Podemos iniciar meditando no fator realização pessoal, pois
quem é realizado a princípio tem atitudes que nunca vão de encontro com o todo, pois vivemos
em uma geração de insatisfeitos com a vida, falamos mais das coisas que gostaríamos de fazer
doque das coisas que fazemos . Normalmente esperamos algo que aconteça para depois disto
encontrar a felicidade, nunca avaliamos a possibilidade do agora, pois alguém só pode ser feliz se
de antemão se apropriar da vitória e na maioria das vezes atingimos os objetivos sem o gosto da
realização, pois desaprendemos a crer nas situações, nas pessoas e por fim em nós mesmos.
Felizardos são aqueles que aprenderam com os infortúnios ou com o retroceder, uma maneira de
tomar impulso para ir bem mais adiante.
As crianças a princípio ainda não conhecem a limitação, pois na maioria das vezes possuem uma
liberdade , que embora fantasiosa , divaga na segurança fornecida pelos pais. Uma família que
está aberta a ouvir os filhos, possivelmente encontrará filhos dispostos a ouvir a voz de um Deus
que nos ouve. Aquela menina vibrava com os seus trabalhinhos não pelo fato deles serem obras
de arte, mas pela valorização que encontrava por parte dos pais , professores e parentes próximos
, que agiam como educadores, mostrando que o fruto do nosso trabalho é admirável. Quando
Deus criou o mundo ele parou e refletiu em sua obra e o texto declara que ele viu que era bom
tudo que fazia, por isto a auto avaliação é um dom de Deus que nos leva ao aprimoramento
pessoal e logicamente a realização pessoal. A diferença é que Deus não precisa de tapinhas nas
costas , mas nós seres humanos, nos sentimos valorizados com o reconhecimento alheio e muitas
vezes como crianças precisamos mostrar para o mundo que aquilo que elaboramos é bonito de se
ver. A criança com a sua realização buscava paulatinamente uma maneira de ser vista pelo
mundo, pois havia adquirido a afirmação em não ter medo de mostrar-se ao mundo, pois por mais
que alguns não quisessem ou viessem a dizer ao contrário, ela já possuía uma autoimagem
formada, ela havia conseguido vencer a sua timidez em se mostrar pelos seus trabalhinhos. Às
vezes encontramos adultos que se envergonham de mostrar os seus trabalhinhos, pois preferem
colar para obter a imagem do coletivo doque se arriscar em ser aquilo que verdadeiramente é.
Aprendemos com a criança que não devemos nos calar, pois o silêncio tem acompanhado o ser
humano desde a época de adão, e aliás onde ele estava quando Eva foi tentada? A serpente
conseguiu trocar o maior papo com a sua mulher e conduzi-la ao erro e posteriormente levá-los
para fora da presença de Deus, onde encontraria espinhos e abrolhos, para comer com seu próprio
suor o fruto da terra.
A vida mansa acabou pois na hora de falar não falou, se omitiu e quem cala consente.
Estamos consentindo uma vida medíocre por não ousarmos mostrar aquilo que somos, pois
tememos na realidade não sermos aceitos, pois aquilo que se exige do ser humano na atualidade
como notoriedade, exibe uma incoerência com a nossa natureza que se caracteriza pela
franqueza, incerteza e estética. Somos fracos por consistência física, não possuímos casca
protetora, nossa carne é frágil, sangramos a qualquer impacto; perdemos o rumo existencial, mas
precisamos mostrar ser conhecedores de tudo e de todos, sem temer o futuro ou as intimidações; o
pecado tirou de nós a formosura que apresentávamos antes da queda, agora envelhece e morre
pois os órgãos não resistem com o tempo e as doenças genéticas, psicossomáticas e infecto
contagiosas, que constantemente estão dizimando a nossa raça, que embora avançada na ciência
se perde nas masmorras da moral falida. Aprendemos que infelizmente o meio apresenta
ineficácia para a demonstração dos nossos sonhos e realizações, pois as pessoas não percebem a
nossa comunicação, muito embora sejamos às vezes explícitos naquilo que queremos.
A menina colou o trabalhinho na frente da casa e as pessoas apenas atentavam para a pintura que
estava danificada; algumas vezes exteriorizamos o melhor de nós para os relacionamentos e na
vida diária com os desconhecidos, mas a interpretação daquilo que nos parece belo e elogiável,
encontra por parte dos outros a incapacidade de apreciar a nossa alegria até em abençoá-las , pois
nem toda boa intenção redunda em benefício alheio , mas na maioria das vezes em frustrações
próprias por não ser interpretado de maneira amigável pela vida. Vez ou outra deparamos com
pessoas que desistiram de viver, pois a ineficácia da comunicação, impossibilita-as de desejarem
um novo objetivo, pois o silêncio daqueles que pretendemos alcançar nos coloca em impotência e
frustração. Esta experiência é projetada na pessoa de Deus e por isto muitos desistem da fé,
acreditando que a decepção humana é conseqüência da quebra da comunicação com Deus que
não aprova a sua pessoa, daí , alguns caírem em profunda introspecção ,em um silêncio que não
podemos sondar, onde a solidão e o isolacionismo encontram um campo fértil, para uma
imaginação que não encontra repouso e segurança fora de si mesmo, sem uma avalanche de
acusações. Aprendemos com a criança que o abismo ideológico é intransponível, quando
colhemos a agressão daqueles que nos interpretaram segundo a sua perspectiva do fenômeno,
sem avaliar com empatia as motivações oriundas quer seja do silêncio, do grito, ou da dor. Uma
ideologia é uma instituição que estabelece comportamentos que não podem ser definidos como
certo ou errado, apenas conflitantes, que estabelecem a paz , a guerra ou a tolerância com
aqueles que não compreendemos perfeitamente. Fica agora a certeza do tesouro que queremos
dividir com aqueles que não conseguem perceber a sua beleza, pois possuímos valores diferentes
referentes a realizações, daí verificarmos que o tesouro não se pode dar a qualquer um, pois ele é
tesouro apenas para aquele que o descobriu e o seu sofrimento redunda em torno da ótica
imperceptível por parte daqueles que desejamos abençoar. Este ponto de percepção traz a
existência um novo ser que se descobre, diferente em um meio onde todos pensam que já sabem
tudo que deveriam saber, que vivem desapercebidos com as novidades que acontecem, que não
levantam mais a cabeça para ver positivamente e sim apensas com tristeza, ocasionada pelos
sucessivos infortúnios decorrentes da sua cegueira espiritual, pois o papel na parede estabelece a
quebra de um antigo paradigma, que foi aceito sem questionamento e por isto acomodaram-se ao
anonimato sem a investigação. Seres que vivem enquanto o tempo passa, levando com eles não
apenas uma idade que jamais voltará, mas principalmente a incapacidade de aprender com uma
criança, que não quer se submeter ao dia a dia frustrante, que tirou daqueles feitos a imagem e
semelhança de Deus, a capacidade de sonhar e fazer trabalhinhos que valem apenas mostrar ao
mundo inteiro, pois ainda não conhecem o sentido intimidador das impossibilidades, decorrentes
de uma estória que não mais acredita que tenha o direito de tentar.
O pastor e o carro

Certa vez um pastor sonhou que estava puxando um carro por um longo caminho e estava
levando-o com relativa facilidade. No decorrer do caminho, porém, ele notou que o carro estava
ficando cada vez mais pesado e era quase impossível puxá-lo. Quando ele olhou para trás, viu
que todos os membros da igreja estavam dentro do carro, e, o que é pior, estavam reclamando
que o pastor estava puxando o carro muito devagar. Moral: Às vezes, os membros da igreja
deixam todos os problemas nas mãos do pastor, e ainda reclamam que as decisões demoram a
sair.

O pastorzinho e o lobo

Esopo.

Todos os dias, um jovem pastor levava um rebanho de ovelhas às montanhas perto da aldeia. Um
dia, por brincadeira, ele correu de lá de cima gritando:- Um lobo! Um lobo!O Habitantes da aldeia
trataram de apanhar pedaços de pau para caçar o lobo. E encontraram o pastorzinho às
gargalhadas, dizendo:- Eu só queria brincar com vocês!E, vendo que a brincadeira realmente
assustava os aldeões, gritou no dia seguinte:- Um lobo!E novamente os moradores da aldeia
trataram de apanhar suas armas de madeira.Tantas vezes o fez que a gente da aldeia não
prestava mais atenção aos seus gritos. Mais uns dias e ele volta a gritar:- Um lobo! Um lobo!
Socorram-me!Um dos homens disse aos outros:- Já não acredito. Ele não nos engana mais.E era
de fato um lobo, que dizimou todo o rebanho do pastorzinho.Ninguém acredita num mentiroso,
mesmo quando ele diz a verdade.
O perdão

O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula. Ele
pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem
os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa. Algumas das bolsas ficaram MUITO
pesadas. A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsacom batatas.
Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo. O incômodo de carregar a
bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona,
bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os
alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles. Esta é uma
grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a bronca e a
negatividade. Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não
cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa
alegria. Perdoar é deixarestes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e
calma. Jogue fora suas "batatas".

O Piloto

Loyde John Ogilvie (pastor norte-americano) conta a história de um menino que conheceu numa
viagem. Ele observou o menino sozinho na sala de espera do aeroporto aguardando seu vôo.
Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu
assento antes dos adultos. Quando Ogilvie entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao
lado de sua poltrona. O menino foi cortês quando Ogilvie puxou conversa com ele e, em seguida,
começou a passar tempo colorindo um livro. Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com
o vôo enquanto as preparações para a decolagem estava sendo feitas. Durante o vôo, o avião
entrou numa tempestade ,muito forte, o que fez que ele balançasse como uma pena ao vento. A
turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia
encarar tudo com a maior naturalidade. Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor
ficou preocupada com aquilo tudo, e perguntou ao menino: - Você não está com medo? - Não
senhora, não tenho medo, ele respondeu, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir:
Meu pai é o piloto. Existem situações em nossa vida que lembram um avião passando por uma
forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir em terra firme. Temos a
sensação de que estamos pendurados no ar sem nada a nos sustentar, a nos segurar, em que nos
apoiarmos, e que nos sirva de socorro. No meio da tempestade, podemos nos lembrar de que
nosso "PAI É O PILOTO" Apesar das circunstâncias, nossa vida está nas mãos do Deus que criou
o céu e a terra. Ele está no controle, por isso não há o que temer. Se um medo inconsolável tomar
hoje conta do seu ser, diga: "MEU PAI É O PILOTO, NÃO TEMEREI MAL ALGUM!"
O pintor e o mendigo

Certo dia , ao atravessar uma rua, um artista encontrou um homem que lhe convinha para o
quadro que pretendia pintar, um mendigo miserável e maltrapilho. Logo disse ao pobre mendigo
que lhe pagaria bem, se ele comparecesse à sua sala de trabalho para lhe servir de modelo. O
mendigo concordou e o dia foi marcado. Esse dia chegou, e o homem compareceu ao estúdio do
pintor. - O senhor combinou comigo – disse o mendigo ao pintor, quando este lhe abriu a porta. O
artista olhou para ele e disse: - Mas eu não o conheço de parte nenhuma! Como é que pode ter
combinado alguma coisa comigo? - Sim – disse ele – eu combinei em vir hoje aqui a essa hora. -
Deve estar enganado. Deve tratar-se de algum outro artista. Eu estou à espera de um mendigo. -
Mas eu sou esse mendigo. - Não pode ser. - Mas sou ele mesmo. - Que é que fez? - Bem, eu
pensei que devia me arrumar um pouco melhor antes de servir de modelo. Replicou então o
artista. - Eu não o quero assim. Eu queria exatamente como estava. Agora o senhor já não serve
para minha pintura.
O poder da educação

Conta-se que o legislador Licurgo foi convidado a proferir uma palestra a respeito de educação.
Aceitou o convite mas pediu, no entanto, o prazo de seis meses para se preparar.
O fato causou estranheza, pois todos sabiam que ele tinha capacidade e condições de falar a
qualquer momento sobre o tema e, por isso mesmo, o haviam convidado.
Transcorridos os seis meses, compareceu ele perante a assembléia em expectativa.
Postou-se à tribuna e logo em seguida, entraram dois criados, cada qual portando duas gaiolas.
Em cada uma havia um animal, sendo duas lebres e dois cães.
A um sinal previamente estabelecido, um dos criados abriu a porta de uma das gaiolas e a
pequena lebre, branca, saiu a correr, espantada.
Logo em seguida, o outro criado abriu a gaiola em que estava o cão e este saiu em desabalada
carreira ao encalço da lebre. Alcançou- com destreza trucidando- rapidamente.
A cena foi dantesca e chocou a todos. Uma grande admiração tomou conta da assembléia e os
corações pareciam saltar do peito.
Ninguém conseguia entender o que Licurgo desejava com tal agressão.
Mesmo assim, ele nada falou. Tornou a repetir o sinal convencionado e a outra lebre foi libertada.
A seguir, o outro cão.
O povo mal continha a respiração. Alguns mais sensíveis, levaram as mãos aos olhos para não ver
a reprise da morte bárbara do indefeso animalzinho que corria e saltava pelo palco.
No primeiro instante, o cão investiu contra a lebre. Contudo, em vez de abocanhá-la deu-lhe com a
pata e ela caiu.
Logo ergueu-se e se pôs a brincar.
Para surpresa de todos, os dois ficaram a demonstrar tranqüila convivência, saltitando de um lado
a outro do palco.
Então, e somente então, Licurgo falou; "senhores, acabais de assistir a uma demonstração do que
pode a educação. Ambas as lebres são filhas da mesma matriz, foram alimentadas igualmente e
receberam os mesmos cuidados. Assim igualmente os cães. A diferença entre os primeiros e os
segundos é, simplesmente, a educação."
E prosseguiu vivamente o seu discurso dizendo das excelências do processo educativo.
"A educação, baseada numa concepção exata da vida, transformaria a face do mundo."
Eduquemos nosso filho, "esclareçamos sua inteligência, mas, antes de tudo, falemos ao seu
coração, ensinemos a ele a despojar-se das suas imperfeições. Lembremo-nos de que a sabedoria
por excelência consiste em nos tornarmos melhores."...Licurgo foi um legislador grego que deve
ter vivido no século quarto antes de Cristo.
O verbo educar é originário do latim educare ou educcere e quer dizer extrair de dentro.
Percebe-se portanto, que a educação não se constitui em mero estabelecimento de informações,
mas sim de se trabalhar as potencialidades interiores do ser, a fim de que floresçam, à
semelhança de bela e perfumada flor.
O poder de um pequeno defeito

C. H. Spurgeon.

Viajando num trem, de repente paramos. O problema foi que um parafuso pequeno havia
quebrado e fomos obrigados a seguir lentamente com um pistão só ao em vez de dois
funcionando. Somente um pequeno parafuso estava quebrado.
Se tivesse sido corrigido o trem teria corrido sua trilha de ferro, mas a ausência daquela peça
insignificante atrapalhou tudo. A analogia é perfeita; um homem, em todos os outros aspectos apto
para ser útil pode, por causa de um pequeno defeito, ser impedido ou até tornado inútil para o
ministério.

"Lições Para Meus Estudantes".

O poder do silêncio

Antonio Jeam.

Terça- Feira, dia 23 deste mês de março ás 5:55 da manhã, recebi um telefonema que não
gostaria de ter recebido nunca. Minha esposa me ligou no hotel em que estava participando de um
encontro para pastores para me noticiar que minha mãe havia falecido. Vítima de um câncer
agressivo no pulmão, proveniente do cigarro, minha mãe fez um óbito quase que clamando por
oxigênio e não encontrou. Creio, que com a vida que levou na Igreja por uns 2 anos, suponho que
esteja na glória desfrutando das belezas que o Senhor nos promete. O problema não é para ela
mas para nós, filhos e marido, que ficamos na dor da saudade e no poder do silêncio. Esse poder
que quando clamamos, choramos e gritamos, ele, o silêncio, não nos responde, não nos socorre e
nem sequer balbucia uma palavra para nos confortar. O silêncio é o maior dos problemas! Ele nos
aflige bem devagar e bem discreto e quando o percebemos já estamos fazendo uma depressão.
As vezes reclamamos do barulho que algumas vidas fazem, mas não reclame, pois o silêncio faz
um barulho maior ainda. A noite, o dia e as tardes são recheadas de silêncio e mesmo sendo
acompanhado do barulho da vida, o coração está em silêncio. Mesmo tendo pessoas por perto,
não temos pessoas por dentro. A dor do silêncio é muito cruel, pois a pessoa querida que se foi
acionou o botão que liga o poder do silêncio que aflige e incomoda nossa alma. Contudo, eu sei,
que um choro pode durar toda uma noite, mas a alegria vem pela manhã, mas o problema é que
uma noite pode durar anos, e a manhã pode durar dias, não importa, o que importa é que o
silêncio de Deus nos conforta do silêncio da perda de uma pessoa tão querida e amada, que foi o
de minha mãe, única e insubstituível, pois fazer o que ela fazia por nós, ninguém nunca fará. Se
você que está lendo este artigo tem mãe ou pai, cuide deles, passe o maior tempo que puder perto
deles porque um dia eles não estarão mais aí e quando o poder do silêncio de suas vozes chegar,
você estará um pouco mais firme para suportar. Que Deus te abençoe e me console deste golpe!
Pastor Congregacional - SP luznanet@uol.com.br a.jeam@uol.com.br
O pote rachado

Um carregador de água levava dois potes grandes, pendurados em cada ponta de uma vara, sobre
os ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava
cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Mestre; o pote rachado chegava
sempre pela metade. Assim foi durante dois anos. Diariamente, o carregador entregava um pote e
meio de água na casa de seu Mestre. O pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentia-se miserável por ser
capaz de realizar apenas a metade do trabalho que deveria fazer. Um dia decidiu e falou para o
homem, à beira do poço: "Estou envergonhado, e quero pedir-te desculpas." "Por quê?" Perguntou
o homem. - "De que estás envergonhado?" "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a
metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o
caminho até a casa de teu senhor. Por causa do meu defeito, tens que fazer todo esse trabalho, e
não ganhas o salário completo dos teus esforços." O homem ficou triste pelo sentimento do velho
pote, e disse-lhe amorosamente: "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que
admires as flores ao longo do caminho." De facto, à medida que eles subiam a montanha, o velho
pote rachado notou flores selvagens ao longo de todo o caminho, e isto alegrou-o. Mas, ao fim da
estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao
homem por sua falha. Disse o homem ao pote: "Notaste que pelo caminho só havia flores no teu
lado? Eu, ao conhecer teu defeito, transformei-o em vantagem. Lancei sementes de flores no teu
lado do caminho, e cada dia, enquanto voltamos do poço, tu as regas. Por dois anos eu pude
colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se não fosses do jeito que és, meu Mestre
não teria essa beleza em sua casa." Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos.
Todos nós somos potes rachados. Se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para
embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca
deveríamos ter medo dos nossos defeitos; se o reconhecermos, eles poderão proporcionar beleza.
Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.
O prego

Certo feirante, depois de um dia muito proveitoso com excelentes resultados no negócio, se dispôs
a voltar para casa antes do entardecer. Montou seu cavalo e, prendendo muito bem à cintura a
bolsa com seu dinheiro, deu início à jornada de volta. Lá pelas tantas, parou em um pequeno
povoado para uma rápida refeição. Quando já se preparava para prosseguir na caminhada, o
moço da cachoeira o avisou: - Senhor, está faltando um prego na ferradura da pata esquerda do
seu animal. Não seria melhor providenciar outro? - Deixa faltar... - respondeu o feirante - Estou
com muita pressa; sem dúvida a ferradura agüentará bem as horas que ainda restam a percorrer E
lá se foi ele. À tardinha, quando parou para dar ração pro cavalo, o encarregado da cavalaria
também foi ter com ele, dizendo: - Olha, está faltando a ferradura da pata esquerda do seu animal.
Quer que o nosso ferreiro veja isto? - Deixa faltar. Estou com muita pressa e restam poucas horas
para que cheguemos ao nosso destino. Por certo o cavalo resistirá - respondeu ele. Continuou a
cavalgar, mas já não conseguira andar muito, quando notou que o cavalo estava manquejando.
Tentou continuar na esperança de chegar em casa; entretanto, depois de poucos metros o animal
passou a tropeçar e, com pouco mais de tempo, numa queda mais forte, o cavalo fraturou a perna
e já não pôde mais sair do lugar. Era noite e o feirante viu-se obrigado a deixar o pobre animal
caído, sem qualquer atendimento.Desprendendo a caixa onde carregava uma série de apetrechos
para seu uso na feira, pô-la às costas e foi caminhando. A distância que parecia curta tornou-se
longa e penosa. Só muito tarde chegou ele cansado, faminto e preocupado com a possível perda
do animal. Foi então que começou a raciocinar: Tudo por causa de um simples prego que não foi
substituído no momento que se fez necessário. Entendeu tarde demais o fato de que a pressa
exige calma. Pequenas omissões podem resultar numa perda irreparável...

O preguiçoso

Numa região montanhosa, havia uma caravana de pessoas, cada qual carregando sua cruz. Todas
as cruzes eram do mesmo tamanho, porém, umas eram mais leves e outras mais pesadas. Havia
na fileira, um retardatário que preguiçoso e comodista carregava sua cruz com má vontade e
rebeldia. Ele notou que os que estavam a sua frente se perdiam de vista. Resolveu então parar e
cortar um pedaço de sua cruz. Pensou: "Assim andarei mais rápido e passarei na frente de todos."
Caminhou apenas alguns quilômetros com sua cruz, agora mais leve e deparou com um
precipício. Ficou imaginando como os demais tinham atravessado. Percebeu então que cada um
tinha usado a sua própria cruz como ponte. Infelizmente a sua cruz estava cortada e não
alcançava o outro lado do precipício. Assim, ele teve de retornar e apanhar uma nova cruz.
O presépio

O primeiro presépio que se tem notícia foi montado por São Francisco de Assis por volta de
1223/1224 dentro de uma gruta, em um bosque italiano. O santo retratou a cena de nascimento de
Cristo como descrita nos Evangelhos. a iniciativa foi tão comovente que a partir daí, a tradição de
montar presépio ganhou o mundo.
O professor de Bill Gates

Esta estória é meio lenda meio fato, mas merece ser contada como se fosse real.
Quando Bill Gates estudava em Harvard, ele tinha um professor de matemática fantástico e muito
exigente. Tanto isso é verdade que Bill Gates se classificou em 18º lugar num teste nacional de
matemática. Esse professor dava uma prova final dificílima e poucos alunos conseguiam acertar
todas as questões.
"Se alguém conseguir acertar completamente esta prova, eu renunciarei ao meu cargo de
professor de matemática e trabalharei para ele", dizia o professor no início da prova, com total
seriedade. Em inglês esta frase soa bem mais forte, tipo "eu serei seu subordinado para sempre",
uma forma simpática de dizer que se aceita a derrota e que finalmente se encontrou alguém
superior. Bill Gates foi o aluno que mais próximo chegou de encontrar todas as soluções, tendo
errado uma questão, somente no finalzinho da dedução.
Passados vinte anos, se alguém for para Boston poderá encontrar o tal professor batendo a cabeça
na parede de Harvard Square, balbuciando: "Porque eu fui tão rígido? Porque que eu fui tão
rígido?'' Tivesse sido menos rigoroso, o agora anônimo professor seria hoje, provavelmente, o
segundo homem mais rico do mundo.
O interessante dessa estória é o fato de que alunos de Harvard ouvem de seus professores o
seguinte conselho: "Se um dia você encontrar alguém, um colega ou um subordinado, mais
competente que você, faça dele o seu chefe, e suba na vida com ele".
No Brasil, um colega de trabalho que comece a despontar é imediatamente tachado de picareta,
enganador e puxa-saco. Em vez de fazê-lo chefe, começa um lento e certeiro boicote ao talento.
Nossa mania de boicotar chefes lembra a mentalidade do "Se hay gobierno soy contra". Nestas
condições, equipes dificilmente conseguem ser formadas, e temos um excesso de prima-donas,
donos da verdade sem nenhuma equipe para colocar as idéias em prática. Se não aprendermos a
escolher os nossos chefes imediatos, como iremos escolher deputados, governadores e
presidentes da República?
Milhares de jovens acreditam ingenuamente que, apesar de ter cabulado a maioria das aulas,
quando adultos contratarão pessoas inteligentes que suprirão o que não aprenderem. Ledo
engano, pessoas inteligentes são as primeiras a procurar parceiros competentes para trabalhar.
Melhor do que procurar as melhores empresas para trabalhar é procurar os melhores chefes e
trocar de emprego quantas vezes seu chefe trocar o dele. Como fizeram as dezenas de
programadores que decidiram trabalhar para a Microsoft, na época em que ela era dirigida por um
fedelho de 19 anos e totalmente desconhecido.
Achar um bom chefe não é fácil. Temos muito mais informações sobre empresas do que sobre
pessoas com capacidade de liderança. Mas, na próxima vez que encontrar um amigo para saber
se o emprego dele paga bem, pergunte quem são os bons chefes e líderes da empresa em que ele
trabalha. É muito melhor promover um subordinado a seu chefe se ele for claramente mais
competente do que você, do que ficar atravancando a carreira dele e a sua.

Subordinar-se a um chefe competente não é sinal de submissão nem de servilismo, mas uma das
melhores coisas que você poderá fazer para sua carreira. Embora ser o número 1 de uma
organização seja o sonho de muitos jovens, a realidade é que 95% de sua carreira será
desenrolada como o número 2 de algum cargo.
O quadro

Um homem havia pintado um lindo quadro. No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo
mundo para vê-lo. Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, e muita gente,
pois o pintor era muito famoso e um grande artista. Chegado o momento, tirou-se o pano que
velava o quadro. Houve caloroso aplauso. Era uma impressionante figura de Jesus batendo
suavemente à porta de uma casa. O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia
querer ouvir se lá dentro alguém respondia. Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela
obra de arte. Um observador curioso porém, achou uma falha no quadro: A porta não tinha
fechadura. E foi perguntar ao artista: - Sua porta não tem fechadura! Como se fará para abri-la? -
É assim mesmo - respondeu o pintor - Esta é a porta do coração humano. - Só se abre do lado de
dentro.
O que acontece com você...

W. Mitchell.

"Não é o que acontece com você, mas o que você faz com aquilo que acontece com você." W.
Mitchell (1943 - ) Em 19 de julho de 1971, enquanto dirigia sua motocicleta a mais de 100
quilômetros por hora, W. Mitchell se distraiu e chocou-se contra um caminhão em alta velocidade,
perdendo tudo. O desastre atirou a ambos, ele e sua motocicleta, comprada no dia anterior, para
bem longe do caminhão, fazendo-o espatifar-se na estrada. Como se não bastasse, o tanque da
Honda 750 de Mitchell, que estava cheio de gasolina, explodiu, queimando praticamente todo o
seu corpo e desfigurando seu rosto. A explosão foi tão grande que pôde ser vista à vários
quarteirões de distância. Mitchell entrou em coma profundo mas recobrou a consciência no
hospital, descobrindo que seu rosto já estava irreconhecível e seus dedos tinham desaparecido,
queimados no acidente. Foram meses sofrendo dores terríveis, não somente físicas, mas
emocionais. Várias cirurgias para tentar melhorar a aparência de um rosto destruído pelas chamas
foram feitas. Coloque-se no lugar dele. Lutando para sair daquela "catástrofe", do tipo que derruba
a maioria das pessoas para o resto da vida, Mitchell mudou-se para uma pequena cidade, onde as
pessoas poderiam conhece-lo melhor e, assim, deixarem de lado sua aparência. Lá, fundou uma
empresa para fabricar carvão, usando o dinheiro que sobrara do seguro de acidentes. Mesmo
desfigurado, o "monstro" ficou milionário em quatro anos. Era novembro de 1975. Foi quando,
durante uma nevasca, o avião no qual viajava caiu. O acidente foi terrível e os tanques do avião
explodiram... mas Mitchell, milagrosamente, sobreviveu a este novo desastre. Agora, além de ter
tido que reaprender a viver com todas as dores e cicatrizes, ele também estava paralisado da
cintura para baixo, sendo forçado a usar uma cadeira de rodas pelo resto da vida. Como disseram
alguns... um monstro sobre rodas. Sua mulher o deixou. Seu mundo, novamente, estava negro.
Mesmo assim, W. Mitchell é hoje um dos conferencistas mais respeitados dos Estados Unidos. Ele
não tem dedos e não anda, mas mesmo assim foi eleito para prefeito (usava o slongan: "vote em
mim e não serei somente mais um rosto bonito") e é mais ativo e realizador do que a maioria das
pessoas que eu e você conhecemos. Pessoas para as quais uma unha quebrada ou um dia de
chuva são um motivo para acabar com seus dias.... e com os nossos. Talvez você tenha um
problema real. Mas se ele está impedindo você de fazer o que deve ser feito, pense em W.
Mitchell. Ele poderia estar em casa, olhando a TV e se escondendo do mundo, e nenhum de nós o
recriminaria. Mas não está. Algumas pessoas reclamam: 'se eu não fosse tão velho... ou tão
jovem... se ao menos eu tivesse aquela pessoa ao meu lado....ou longe de mim'... se eu tivesse
dinheiro... ou aquele diploma... se eu morasse naquela casa.... se tivesse aquele emprego...' As
desculpas vão se seguindo. Cada um de nós tem as próprias desculpas. Quais são as suas?
Compare a história de W. Mitchell com a sua. A maquiagem borrou? Você ainda tem o rosto. A
unha quebrou? Você ainda tem os dedos. O sapato furou? Você ainda tem os pés. Engraçado
como alguns dos nossos "horríveis problemas" ficam ridículos, quando comparamos às tragédias
que outras pessoas superaram. Como diz W. Mitchell: Não é o que acontece com você, mas o que
você faz com aquilo que acontece com você.
O que as escolas não ensinam

Bill Gates.

Para qualquer pessoa com filhos de qualquer idade, ou qualquer pessoa que já foi criança, aqui
estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência em uma escola
secundária sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a
política do "sentir-se bem" tem criado uma geração de crianças sem conceito da realidade e como
esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola Regra 1: A vida
não é fácil - acostume-se com isso. Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-
estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com
você mesmo. Regra 3: Você não ganhará US$ 40.000 por ano assim que sair da escola. Você não
será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha
conseguido comprar seu próprio carro e telefone. Regra 4: Se você acha seu professor rude,
espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você. Regra 5: Fritar hambúrgueres não está abaixo
da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso - eles chamam de
oportunidade. Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros,
aprenda com eles. Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como agora. Eles
só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você falar o quanto você
mesmo era legal. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os
erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto. Regra 8: Sua escola pode ter
eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas
escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se
parece com absolutamente NADA na vida real. Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você
não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudarão a cumprir
suas tarefas no fim de cada período. Regra 10: Televisão NÃO É vida real. Na vida real, as
pessoas têm que deixar o barzinho ou a cafeteria e ir trabalhar. Regra 11: Seja legal com os nerds.
Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.
O que Deus não vai perguntar

Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir... Mas vai perguntar quantas
pessoas que necessitavam de ajuda você transportou. Deus não vai perguntar qual o tamanho da
sua casa... Mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela. Deus não vai fazer perguntas
sobreas roupas do seu armário... Mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir. Deus
não vai perguntar o montante de seus bens materiais... Mas vai perguntar em que medida eles
ditaram sua vida. Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário... Mas vai perguntar se você
comprometeu o seu caráter para obtê-lo. Deus não vai perguntar quantas promoções você
recebeu... Mas vai perguntar de que forma você promoveu os outros. Deus não vai perguntar qual
foi o título do cargo que você ocupava... Mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho
com o melhor de suas habilidades. Deus não vai perguntar quantos amigos você teve... Mas vai
perguntar para quantas pessoas você foi amigo. Deus não vai perguntar o que você fez para
proteger seus direitos... Mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros. Deus
não vai perguntar em que bairro você morou... Mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.
E eu me pergunto: Que tipo de respostas terei para dar? -/-

O que está dentro é o que importa

Brandão tinha vendido balões a tarde toda. De repente apareceu um garotinho do outro lado da
rua. Ele ficou olhando cuidadosamente pelo menos trinta minutos. Finalmente o menino disse: "Ei
moço, você acha que os balões verdes podem voar tão alto quanto os outros balões?" "Claro",
disse Brandão, não dando muita atenção ao garoto. Depois de vários minutos, o menino perguntou
novamente: "Ei, moço, você acha que os balões vermelhos podem voar tão alto quanto os outros
balões?" "Claro", repreendeu Brandão. Passaram-se mais alguns minutos e o menino voltou a
perguntar: "Ei moço, que tal os balões pretos? Você acha que os balões pretos podem voar tão
alto quanto os outros balões?" Brandão atravessou a rua em direção ao menino, deu-lhe um balão
e disse: "Não é a cor do balão que o faz voar. É o que está dentro do balão que o faz voar." É "o
que está dentro" que nos faz "voar" em nosso relacionamento com Deus. Leia Amós 6. 1-7 para
ver que Deus adverte Israel por ignorar a fonte do real valor.
O rato e a ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou
logo no tipo de comida que poderia haver ali Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!"
A galinha, disse: "- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o
senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda." O rato foi até o porco e lhe disse: "-
Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira" "- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada
que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas
preces." O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse: "- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso
estou em perigo? Acho que não!" Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para
encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira
pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro,ela não
viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O
fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para
alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu
cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos
e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá- los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou
e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para
alimentar todo aquele povo. Lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre
risco. O problema de um é problema de todos.
O rei e as quatro esposas

Um rei tinha quatro esposas. Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes,
jóias e roupas caras. Dava-lhe de tudo e sempre do melhor. Ele também amava muito sua 3ª
esposa, e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia ela o
deixasse por outro rei. Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre
pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema,
ele confiava nela para atravessar os tempos de dificuldade. A 1ª esposa era uma parceira muito
leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso. Mas... ele não
amava a 1ª esposa e, apesar de esta o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da
sua vida e ponderou: "É... Agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando morrer, ficarei sozinho!"
Então, ele perguntou para a 4ª esposa: - Amei-a tanto, querida... A cobri das mais finas roupas e
jóias. Mostrei o quanto eu a amava, cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é
capaz de morrer comigo, para não deixar-me sozinho? - De jeito nenhum! - respondeu a 4ª
esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás. A resposta que ela deu cortou o coração do
rei como se fosse uma faca afiada. Tristemente o rei, então, perguntou para a 3ª esposa: - Eu
também amei-a tanto a vida inteira... Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer
comigo, para não deixar-me sozinho? - Não! - respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais!!!
Quando você morrer, eu vou me casar de novo... O coração do rei sangrou de tanta dor. Ele
perguntou, então, para a 2ª esposa: - Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda e você
sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para fazer-me
companhia? - Sinto muito... mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! - respondeu a
2ª esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você... Essa resposta soou como um trovão na
cabeça do rei e ele ficou arrasado. Então uma voz se fez ouvir. - Eu partirei com você e o seguirei
para onde você for! O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha... tão mal
nutrida... tão sofrida... Com o coração partido, o rei falou: - Eu deveria ter cuidado muito melhor de
você enquanto eu ainda podia... Na verdade nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas... Nossa
4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e
bonito, ele nos deixará, quando morrermos. Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas
propriedades, a nossa riquezas. Quando morrermos, tudo isso vai para os outros. Nossa 2ª esposa
são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando,
o máximo que eles podem fazer é nos enterrar. E nossa 1ª esposa é o nosso ESPÍRITO... Muitas
vezes deixado de lado, ele fica lá no fundo, esquecido, por perseguirmos durante a vida toda, a
Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego... É nele que cabe Deus, como bem dizia
Dostoievski: "Todo homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus!" Pena que muitas
vezes só consideramos isso quando estamos para deixar este mundo. Apesar de tudo, é a única
coisa que sempre irá conosco, não importa onde formos, então... Cultive-o... Fortaleça-o...
Bendiga-o... E acima de tudo: alimente-o! Dê o verdadeiro sentido à sua vida agora!!! É o maior
presente que você pode dar ao mundo e principalmente a si mesmo.
O Rei Felipe Descansado...

Prof. Gretz.

– Declaro essa mulher culpada. Prendam-na – sentenciou o rei Felipe da Macedônia, depois de um
rápido julgamento no final do dia. – Apelo! – exclamou a mulher. – Apelas a quem? – perguntou o
rei, surpreso. – Desconheces que não há outra autoridade maior do que a minha? – Apelo ao rei
Felipe descansado... – replicou ela. Percebendo que a sentença, de fato, tinha sido proferida após
um extenuante dia de trabalho, o rei Felipe reconheceu as razões da mulher e atendeu à apelação.
Qualidade nas decisões A historinha do rei Felipe descansado, obviamente, se aplica aos
profissionais estressados, que precisariam às vezes priorizar o descanso, em um local adequado
para "esfriar a cabeça" e reciclar as energias. O cérebro cansado não tem agilidade nem
tranqüilidade para avaliar todos os aspectos de uma decisão complexa. Imaginem o custo que
pode ter, para a empresa, uma série de decisões tomadas erradamente. Descansar não é tudo. O
novo conceito de lazer é uma constante realimentação de energia que a pessoa obtém através do
contato com a natureza, a cultura e o esporte. (Trecho do livro Vida com Qualidade)

O resto

Uma jovem que era constantemente advertida por sua mãe para que buscasse a Cristo antes que
fosse tarde demais, um dia respondeu-lhe com impaciência: "Eu vou, mas não agora. Agora é meu
tempo de curtir a juventude". Quando o pastor um dia visitou essa família, aquela mãe piedosa
falou sobre a atitude da filha. O pastor estava tomando um cafezinho quando a filha entrou na
sala. Educadamente, ofereceu-lhe a sua xícara com um restinho de café no fundo, dizendo: você
pode beber o resto, pois eu não quero mais...". Ela se ofendeu, respondendo: "O senhor está
sendo grosseiro em me oferecer o que o senhor mesmo não quer mais". Depois de um pequeno
silêncio, o pastor disse: "Mas, filha, não é isso que você pretende oferecer a Deus?" A lição
pastoral atingiu-lhe o coração.
O rio e o oceano

Dizem que antes de cair no Oceano o Rio treme de medo. O Rio olha para trás, para toda a
jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados e vê à sua frente um Oceano tão vasto que pensa que entrar nele nada mais é do que
desaparecer. Mas não há outra maneira. O Rio não pode voltar. Ninguém pode voltar o curso de
um Rio. A existência segue sempre para frente. Somente quando o Rio entra no Oceano é que o
medo desaparece. Isso porque apenas ali ele se dá conta de que não se trata de desaparecer no
Oceano, mas sim de tornar-se Oceano. Por um lado é desaparecimento, por outro é renascimento.
Por um lado é perder-se, por outro é ampliar-se muito além do já esperado. É só e pura
transformação. Assim somos nós... Voltar o curso da existência é impossível. Nós só podemos ir
em frente, arriscar. Corajosamente tornamo-nos Oceano. Sem coragem evaporamos nossa
possibilidade de vida eterna, de qualidade, de radicalidade na experiência de existir. Não apresse
o Rio, já diziam que ele corre sozinho. Mas não contenha o Rio, a água sabe para onde vai.
Confie, solte-se, transforme-se...

O sábio que sabia quase tudo

Emerson Alves .

Certa vez um sábio, que atravessava um rio de barco, perguntou ao barqueiro: "Diga-me uma
coisa, você conhece botânica?" O barqueiro olhou surpreso para o sábio e respondeu: "Não,
senhor, não sei o que é isso". E o sábio continuou: "Você não sabe botânica, a ciência que estuda
as plantas? Que pena. Você perdeu parte da sua vida". O barqueiro continuava remando rio a
dentro, e, em seguida o sábio perguntou se ele conhecia um pouco de astronomia. O pobre
barqueiro coçou a cabeça e disse: "Não senhor; não sei o que é Astronomia". "Astronomia é a
ciência que estuda os astros, o espaço, as estrelas", explicou o grande sábio. "Que pena! Você
perdeu parte de sua vida sem saber o que é Astronomia". E o sábio foi perguntando a respeito de
cada ciência: física, química, teologia, filosofia. De nada o barqueiro sabia. E o sábio sempre
terminava o seu refrão. "Que pena! Você perdeu parte de sua vida". De repente, o barco bateu
contra uma pedra, partiu-se e começou a afundar; e o barqueiro perguntou ao sábio: "O senhor
sabe nadar?" "Não, não sei" respondeu o sábio. "Que pena, o senhor perdeu toda a sua vida".
Existem muitas pessoas preparadas por cursos acadêmicos, conquistaram seus grandes títulos,
falam diversos idiomas, são eruditos de nossa época, mas sem conhecer o Senhor Jesus, nada o
salvará na hora da morte. De nada valem milhares de livros se o leitor não fizer uso da Bíblia, a
carta de Deus para os homens. Sábio é aquele que vive com Cristo neste mundo e no além.
O sentido da riqueza

Um dia, um rico pai de familia levou seu pequeno filho para viajar pelo interior, com o firme
propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres. O objetivo era convencer o filho da
necessidade de valorizar os bens materiais que possuia, o "status", o prestigio social; queria, desde
cedo, passar esses valores para seu herdeiro. Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena
casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. Quando retornaram da viagem, o pai
perguntou ao filho: - O que achou da viagem? - Muito bom, Papai! - Você viu a diferença entre
viver com riqueza e viver na pobreza? - Sim. - E o que você aprendeu? O filho respondeu: - Eu vi
que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o
meio do jardim; eles tem um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada
com lampadas, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm
uma floresta inteira. Quando o pequeno garoto acabou de responder, seu pai estava perplexo. O
filho acrescentou: -Obrigado Papai, por me mostrar o quanto "pobres" nos somos !

O sol e o vento

O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte e o vento disse: - Provarei que sou o
mais forte. Vê aquele velho que vem lá embaixo com um capote? Aposto como posso fazer com
que ele tire o capote mais depressa do que você. O sol recolheu-se atrás de uma nuvem e o vento
soprou até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais o velho segurava o
capote junto a si. Finalmente o vento acalmou-se e desistiu de soprar. Então o sol saiu detrás da
nuvem e sorriu bondosamente para o velho. Imediatamente ele esfregou o rosto e tirou o capote.
O sol disse, então, ao vento que a gentileza e a amizade eram sempre mais fortes que a fúria e a
força.
O Soldadinho de Chumbo

Hans Christian Andersen.

Era uma vez um menino que tinha muitíssimos brinquedos. Guardava todos no seu quarto e,
durante o dia, passava horas e horas felizes brincando com eles. Um dos seus brinquedos
preferidos era o de fazer a guerra com seus soldadinhos de chumbo. Colocava-os uns de frente
para os outros e começava a batalha. Quando os ganhou de presente, se deu conta de que a um
deles lhe faltava uma perna por causa de um defeito de fabricação. Não obstante, enquanto
jogava, colocava sempre o soldado mutilado na primeira linha, diante de todos, incentivando-o a
ser o mais valente. Mas o menino não sabia que os seus brinquedos durante a noite adquiriam
vida e falavam entre eles, e, às vezes, ao colocar ordenadamente os soldados, colocava por
descuido o soldadinho mutilado entre os outros brinquedos. E foi assim que um dia o soldadinho
pôde conhecer uma gentil bailarina, também de chumbo. Entre os dois se estabeleceu uma
corrente de simpatia e, pouco a pouco, quase sem se dar conta, o soldadinho se apaixonou por
ela. As noites continuavam rapidamente, uma atrás da outra, e o soldadinho apaixonado não
encontrava nunca o momento oportuno para declarar seu amor. Quando o menino o deixava no
meio dos outros soldados em uma batalha, torcia para que a bailarina se desse conta do sua
coragem pela noite, quando ela lhe perguntava se tinha tido medo, ele lhe respondia com
veemência que não. Mas os olhares insistentes e os suspiros do soldadinho não passaram
despercebidos pelo diabinho que estava trancado em uma caixa de surpresas. Cada vez que, por
um passe de mágica, a caixa se abria à meia-noite, um dedo ameaçador apontava para o pobre
soldadinho. Finalmente, uma noite, o diabo explodiu: -Ei, você! Deixe de olhar para a bailarina! O
pobre soldadinho se ruborizou, mas a bailarina, muito gentil, o consolou: -Não lhe dê ouvidos, é
um invejoso. Eu estou muito feliz por falar com você. E disse isso ruborizando-se. Pobres
estatuazinhas de chumbo, tão tímidas, que não se atrevem a confessar seu mútuo amor! Mas um
dia foram separados, quando o menino colocou o soldadinho no batente de uma janela. -Fique
aqui e vigie para que não entre nenhum inimigo, porque mesmo que você seja manco, bem que
pode servir para sentinela. O menino logo colocou os outros soldadinhos em cima de uma mesa
para brincar. Passavam os dias e o soldadinho de chumbo não era deslocado do seu posto de
guarda. Uma tarde começou de repente uma tormenta, e um forte vento sacudiu a janela, batendo
na figurinha de chumbo, que se precipitou no chão. Ao cair do batente, com a cabeça para baixo, a
baioneta do fuzil se cravou no chão. O vento e a chuva continuavam. Uma tempestade de
verdade! A água, que caía a cântaros, logo formou amplas poças e pequenos riachos que
escapavam pelo esgoto. Um grupo de garotos esperava que a chuva diminuísse, cobertos na porta
de uma escola próxima. Quando a chuva parou, começaram a correr em direção às suas casas,
evitando pôr os pés nas poças de lama maiores. Dois garotos se refugiaram das últimas gotas que
escorriam dos telhados, caminhando muito próximos às paredes dos edifícios. Foi assim que viram
o soldadinho de chumbo enterrado no chão, encharcado de água. -Que pena que só tenha uma
perna! Se não, eu o levaria para casa - disse um deles. -Vamos levá-lo assim mesmo, para algo
servirá - disse o outro, e o colocou em um dos bolsos. No outro lado da rua descia um riachinho,
que transportava um barquinho de papel que chegou até ali, não se sabe como. -Colocamo-lo em
cima e parecerá um marinheiro! - disse o pequeno que o havia recolhido. E foi assim que o
soldadinho de chumbo se transformou em um navegante. A água vertiginosa do riachinho era
engolida pelo esgoto, que acabou engolindo também o barquinho. No canal subterrâneo o nível
das águas turvas era alto. Enormes ratazanas, cujos dentes rangiam, viram como passava diante
delas o insólito marinheiro em cima do barquinho afundando. Mas não fazia falta umas míseras
ratazanas para assustá-lo, a ele que havia enfrentado tantos e tantos perigos em suas batalhas! O
esgoto desembocava no rio, até que o barquinho chegou ao final e afundou, sem solução,
empurrado por redemoinhos turbulentos. Depois do naufrágio, o soldadinho de chumbo acreditou
que seu fim estava próximo, ao submergir-se nas profundezas das águas. Milhares de
pensamentos passaram, então, pela sua mente, mas sobretudo, havia um que lhe angustiava mais
que nenhum outro: era o de não voltar a ver jamais a sua bailarina... Logo, uma boca imensa o
engoliu para mudar seu destino. O soldadinho se encontrou no escuro estômago de um enorme
peixe, que avançou vorazmente sobre ele, atraído pelas cores brilhantes do seu uniforme. Sem
dúvida, o peixe não teve tempo de ter problemas de digestão com uma comida tão pesada, já que
em pouco tempo foi preso pela rede que um pescador havia jogado ao rio . Pouco depois acabou
agonizando em uma cesta de compra, junto com outros peixes tão infelizes como ele. Acontece
que a cozinheira da casa na qual havia estado o soldadinho chegou ao mercado para comprar
peixe. -Esse exemplar parece apropriado para os convidados desta noite - disse a mulher,
contemplando o peixe exposto em cima de um balcão. O peixe acabou na cozinha, e, quando a
cozinheira o abriu para limpá-lo, ficou surpresa com o soldadinho em suas mãos. -Mas esse é um
dos soldadinhos de...! - gritou, e foi em busca do menino para contar-lhe onde e como havia
encontrado seu soldadinho de chumbo que estava sem uma perna. -Sim, é o meu! - exclamou
espantado o menino ao reconhecer o soldadinho mutilado que havia perdido. -Quem sabe como
chegou até a barriga deste peixe! Coitadinho, quantas aventuras haverá passado desde que caiu
da janela! - e o colocou na estante da chaminé onde sua irmãzinha havia colocado a bailarina. Um
milagre havia reunido de novo os dois apaixonados. Felizes de estar outra vez juntos, durante a
noite contavam o que havia acontecido desde a sua separação. Mas o destino lhes reservava
outra surpresa ruim: um vendaval levantou a cortina da janela, e, batendo na bailarina, derrubou-a
na lareira. O soldadinho de chumbo, assustado, viu como sua companheira caía. Sabia que o fogo
estava aceso porque notava seu calor. Desesperado, se sentia incapaz de salvá-la. Que grande
inimigo é o fogo, que pode fundir umas estatuazinhas de chumbo como nós! Balançando-se com
sua única perna, tratou de mover o pedestal que o sustentava. Depois de muito esforço, acabou
finalmente caindo também ao fogo. Juntos dessa vez pela desgraça, voltaram a estar perto um do
outro, tão perto que o chumbo de suas pequenas pernas, envolto em chamas, começou a fundir-
se. O chumbo da perna de um se misturou com o do outro, e o metal adquiriu surpreendentemente
a forma de um coração. Seus corpinhos estavam a ponto de fundir-se, quando coincidiu passar por
ali o menino. Ao ver as duas estauazinhas entre as chamas, empurrou-as com o pé longe do fogo.
Desde então, o soldadinho e a bailarina estiveram sempre juntos, tal como o destino os havia
unido: sobre apenas uma perna em forma de coração.

O sujeito do espelho

Dale Wimbrow .

Quando você conseguir o que quer na sua busca por vitórias, e sentir-se com frequência um rei no
mundo, vá até seu espelho, olhe-se por uns momentos e veja o que a imagem refletida tem para
dizer. VEJA BEM: Não é com o julgamento do seu pai, mãe, esposa, marido, filhos ou amigos, etc.
que você tem que se preocupar. O veredicto que mais importa em sua vida é o do sujeito que olha
prá você no espelho. É a ele que você tem que agradar. Não se importe com o restante. Você
poderá chegar limpo lá no fim da linha, terá vencido seus maiores desafios, superado as mais
difíceis provas se o sujeito do espelho for seu amigo. Você pode ser um sucesso para o mundo, ter
um brilhantíssimo desempenho e pensar que você é um ser maravilhoso, mas o sujeito do espelho
o convencerá de que você é uma farsa se você não puder olhá-lo direto nos olhos. Você pode
enganar o mundo inteiro por anos a fio, e ganhar tapinhas nas costas por onde passar, mas a sua
recompensa final poderá ser dores e lágrimas se você enganar o sujeito do espelho. Silvia Schmidt
*Humancat* Tradução e adaptação do texto 'The Man in the Mirror' de Dale Wimbrow
O susto dos mestres

Em Oxford, na Inglaterra, mais ou menos pela mesma época, um pouco depois da metade do
século XV, a reação de estupor, esta real, não foi diferente. Dizem que na primeira reunião da
congregação docente feita naquela casa do saber, em seguida à chegada da notícia do
extraordinário acontecimento que se dera em Mainz, a desolação fora geral. Os professores
ingleses, desconsolados, acreditaram que, com a vinda dos livros impressos, eles não teriam mais
função. No futuro, pensaram eles, qualquer um poderia adquirir um livro e aprenderiam tudo por si
mesmos. Longe, porém, ser esta a intenção de Johannes Gutemberg, um pacífico mestre gráfico
alemão, um ex-ourives que aprendera a Nova Arte da impressão com caracteres móveis, e cujo
nome verdadeiro era Henne Gänsfleisch zur Laden. Quando ele retornou a sua cidade natal,
Mainz, em 1448, onde nascera numa data imprecisa, entre 1394 e 1404, estava distante dele
qualquer intenção subversiva. Filho de um integrante do patriciado da cidade, ele estivera por
alguns anos em Estrasburgo aprendendo a arte gráfica, de onde voltara com o sonho de compor
uma Bíblia. Jamais lhe passaria pela cabeça que um livro impresso poderia abalar a fé fosse de
quem fosse, ou ainda ser capaz de tirar o sossego e o emprego dos mestres do saber. Ao
contrário, pensou ele, imprimir o Livro Santo era fixar as suas palavras divinas bem fundo na
mente dos homens. Tratava-se de um pilar da fé, não uma remoção da estaca que sustentava a
crença nos céus. A sua cidade mesma, Mainz, a "Aurea Moguntia" dos tempos romanos, chamada
de "Senhora dos povos" ou "Diadema do Reich" , uma jóia preciosa da Alemanha medieval,
situada na beira do Rio Reno, era governada por um arcebispo - um dos príncipes eleitores do
Sacro Império e também Primaz da Germânia inteira - , portanto, um bastião da fé. Se bem que
uma das utilizações do seu invento foi proporcionar à Igreja Católica uma maneira mais eficaz de
vender indulgências, até então negociadas com recibos feitos a mão, chegando-se a imprimir mais
de 200 mil delas, não se pode dizer que o invento dele provocou indiretamente a Reforma. O
mestre-impressor convenceu um sócio a ajudá-lo no empreendimento, pois sairia muito caro
executar o Werk der Bücher, o trabalho do Livro. Por volta de 1450/2, o próspero advogado Johan
Fust, um burguês da cidade, alcançou-lhe em adiantamento, com o beneplácito da autoridade, a
soma de 800 guldens para ele pôr em marcha o ambicioso projeto. Tudo resultou numa maravilha:
a Bíblia Mazarin, a Bíblia de 42 linhas, como a chamaram, toda ela com letras góticas, foi
aprontada em 1455. As suas ilustrações, belíssimas, se assemelhavam, ainda que em miniatura,
aos vitrais das imponentes basílicas da cristandade. Com 20 auxiliares, chamados de orfebres, que
se revezaram na oficina Gutemberg-Fust da rua Hof zum Humbrecht, ele construiu uma catedral
de papel, feita de 1.282 páginas e de 290 gravuras. Até hoje, os 48 originais que restaram, dos 180
impressos (150 em papel e 30 em pergaminho), são os mais belos exemplares dos que até hoje
foram produzidos pela técnica dos tipos móveis que tanto ele se empenhou em aperfeiçoar e
difundir. "A imprensa", dizem que ele teria dito, "era um exército de 26 soldados de chumbo com
os quais poderia conquistar-se o mundo".

Cinco século depois do invento que mudou o mundo, o canadense Marshall McLuhan, um teórico
das comunicações, tido então como "Oráculo da Era Eletrônica", decretou o fim do seu império. No
seu The Medium is the Massage (a Galáxia de Gutemberg, de 1962), afirmou que o Cosmo da
Impressão, inaugurado pelo gênio de Mainz havia cinco séculos passados, teria poucas chances
de sobreviver numa aldeia global que então se constituía, movida toda ela pela força das imagens.
Uma nova galáxia, a audiovisual, então em fase de assombrosa expansão, em breve iria superá-
la, dominando a Global Village. Pois não foi o que aconteceu. Longe do livro impresso
desaparecer, o produto do prelo luminoso de Gutemberg, associado ou não às imagens, tem
brilhado ainda mais.
O taxista

Prof. Gretz.

Certa vez, ao entrar em um táxi, vi no painel do motorista um adesivo com a seguinte frase:
"Maldito o sujeito que inventou o trabalho". Olhei para o motorista e vi uma expressão estressada,
a barba por fazer, o colarinho sujo e o rosto franzido. Tentei uma abordagem bem-humorada e ele
respondeu com um grunhido. Disse-se o destino e ele partiu entre arrancadas e freadas,
maldizendo o engarrafamento e xingando os motoristas vagarosos. Epa! Vendo que havia
embarcado numa canoa furada, resolvi sair daquela situação. "Mudei de idéia, chefe. Vou ficar ali
na próxima esquina, em frente àquela agência bancária." Paguei-lhe e saí rápido. Na calçada,
respirei fundo, fiquei observando com atenção os táxis que iam passando e fiz sinal para um
senhor que me pareceu mais simpático, embora o carro fosse mais velho. Ao entrar, o som de
uma tranqüila melodia já criava um clima completamente diferente. Informei o destino ao
motorista, que sorriu para mim, ofereceu-me uma balinha de hortelã e ficou cantarolando a
melodia, não sem antes me perguntar se eu preferia que o som fosse desligado. "Esse
engarrafamento não lhe tira o bom humor?" – perguntei-lhe, só para conferir. "Que nada! Pra que
vou me chatear com o trânsito? Não sei se o senhor está com pressa de chegar ao seu
compromisso, mas eu já estou aqui no meu trabalho!" "Então vá com toda calma, meu amigo. Vá
devagar porque eu estou com pressa" – respondi. Ele deu uma gargalhada e, no tempo certo,
chegamos ao destino. No mesmo tipo de trabalho, na mesma situação (engarrafamento no
trânsito), esses dois profissionais mostram atitudes completamente diferentes. Qual dos dois
trabalha melhor? Qual deles é mais feliz? Quem deixa mais satisfeito o cliente? Quem tem melhor
qualidade de vida? Não precisamos nem pensar para responder.

O toque da corneta

Depois da proclamação da independência o General Madeira de Melo continuou combatendo os


patriotas baianos, que mal resistiam aos portugueses bem armados e mais numerosos. O
comandante brasileiro Barros Falcão, reconhecendo a inutilidade do sacrifício de centenas de
vidas, depois duma batalha árdua de muitas horas, finalmente ordenou "tocar a retirada". O
corneta Luiz Lopes não se move. "Toque a retirada", grita o oficial furioso. Ouçam! Um som enche
o ar! Mas não é o toque de retirada. Enlouquecera o corneta? Pois, o que todos ouvem, com
espanto, é o sinal: "Avançar, cavalaria, e degolar." Nas fileiras dos portugueses reina a confusão, o
pânico, a debandada louca. Fugiram todos duma cavalaria que não existia, fugiram por causa
daquele toque de corneta que valeu mais do que a canhoada barulhenta duma luta sangrenta de
horas. Quem não passou ainda por horas de derrota ouvindo a voz do diabo: "Desista da luta,
toque a retirada, as tentações não podem ser vencidas!" Aprendemos a pedir socorro ao nosso
Deus, que se chama o "SENHOR dos Exércitos". Parecerá ao mundo uma loucura, mas para
aqueles que crêem é uma realidade, e para eles a Sua promessa vale ainda: "Tudo é vosso" (lCo
3.19-23).
O Touro e a força

Um homem foi a uma tourada. No final da apresentação resolveu olhar os touros mais de perto,
dirigiu-se então para o local onde eles estavam presos. Ao se aproximar de um touro percebeu que
ele estava preso por uma corda muito fina e, que facilmente poderia ser rompida pelo touro.
Naquele momento, pensou o homem, se o touro arrebentar esta corda com certeza ele irá me
atacar, desesperado ele procurou se retirar do lugar. Quando saía rapidamente encontrou um
senhor que cuidava dos touros. - O que houve meu jovem? – Perguntou o senhor. - Este touro está
preso por uma fina corda e se fugir irá nos matar – Repondeu angustiado. - Calma meu jovem –
disse o velho com um sorriso no rosto – O touro não arrebenta a corda porque ele não sabe a força
que tem.

O valor do silêncio

John Ortberg cita um livro chamado Solidão, do psiquiatra inglês Anthony Storr: “Storr diz que a
capacidade de criar está inseparavelmente ligada à capacidade de ficar só, e que muitas vezes as
pessoas que ficaram muito tempo sozinhas na infância tornam-se extremamente criativas”.
Ortberg cita uma bela frase de Edward Gibbon: “A conversa alarga o entendimento, mas a solidão
é a escola do gênio”. Bem, já que estamos citando gente, que tal prestar atenção ao conselho do
gênio dos gênios: “Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai
que está em secreto”(Mt 6.6). Ele próprio praticava isso: “Naqueles dias retirou-se para o monte a
fim de orar; e passou a noite toda em oração a Deus” (Lc 6.12). A vitalidade do seu pensamento e
a irresistibilidade de suas palavras nasciam dessas horas de silenciosa comunhão com Deus.
(John Ortberg, Revista Leadership, Summer, 1993, p. 36).
O velho que nunca amou

Contam que o elevado e santo Bajezid Bistami encontrava-se falando a uma grande e atenta
platéia. Todos os presentes, velhos ou jovens, estavam fascinados com suas palavras. No auge
deste encantamento, quando seu discurso enlevava a todos, entrou um fumador de ópio, e com a
fala algo arrastada disse: - Mestre, meu burro se perdeu. Ajuda-me a encontrá-lo. - Paciência, meu
filho, eu vou achá-lo - disse-lhe Bajezid Bistami, continuando seu sermão. Após algum tempo,
enquanto ainda discursava, perguntou aos presentes: - Existe alguém entre nós que nunca
amou? - Eu - disse um velho levantando-se - eu nunca amei ninguém, desde minha mais remota
juventude. Nunca o fogo da paixão consumiu minha alma. Para que não turvasse minha mente,
nunca deixei o amor ocupar meu coração. O venerando Bajezid Bistami voltou-se então para o
fumador de ópio que pouco antes o havia interrompido e lhe disse: - Vê, meu filho, acabo de achar
teu burro! Pega-o e leva-o daqui. Extraído de: Türkische Märchen, Eugen Diederichs Verlag, Jena,
1925 Traduzido do Alemão por Sergio C. Bello

O verdadeiro amigo

"Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo", disse
um soldado ao seu tenente. "Permissão negada" replicou o oficial "Não quero que arrisque a sua
vida por um homem que provavelmente está morto". O soldado, ignorando a proibição, saiu, e
uma hora mais tarde, regressou mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O
oficial estava furioso. "Já tinha te dito que ele estava morto... Agora eu perdi dois homens! Diga
me, valeu a pena ir lá para trazer um cadáver?” E o soldado respondeu: “Claro que sim, senhor.
Pois quando eu o encontrei, ele ainda estava vivo e ainda pode me dizer: ‘Tinha certeza que você
viria!!!’”. O verdadeiro amigo é aquele que vem, quando todos vão embora.
O Verdadeiro Inimigo

Era uma vez, dois reinos que entraram em guerra. Enquanto um deles tinha um pequeno exército,
o outro era poderosíssimo com o número incontável de soldados. Era portanto, uma batalha bem
desequilibrada com resultado previsível. Os generais do reino em desvantagem, se reuniram para
tentar encontrar uma táctica que pudesse salvá-los do iminente massacre. Mas, quanto mais
pensavam nas suas chences e procuravam encontrar caminhos, mais se convenciam da
impossibilidade de vencer aquel poderoso adversário. Não havia chance de paz. Não havia chance
de vitória. O que fazer???? Quando parecia perdido, um velho sábio apresentou a solução do
problema. Disse ele: " Senhores, assim como uma pequena fonte, no seu gotejar diário, forma um
caudaloso rio, a fúria que move o éxercito de nossos inimigos e se espalha pelo coração de
numerosos soldados também cresce de uma fonte. Existe no reino dos nossos inimigos, um
ministro cujo ódio contra nosso povo vem de longo tempo. Ele cria histórias e influencia o coração
do rei contra nós" Assim, eles resolveram enviar naquela noite, um soldado disfarçado para se
infiltar nas fileiras do inimigo com a missão de matar aquele ministro. Entretanto, silenciosamente
em sua barraca, colocou um poderoso veneno na botija de água. No dia seguinte, quando o
homem tomou a àgua, veio a morrer em poucas horas. Eliminando a fonte, o caminho para a paz
estava aberto. O exército mais fraco enviou uma comissão e negociou um acordo. A guerra sem
solução estava resolvida. Quando Gideão se agonizava pensando na multidão de seus inimigos,
cento e trinta e cinco mil, Deus lhe disse: " Tu os ferirás como a um homem". Ele não conseguiu
enterder essa palavra. Alguns dias se passaram e vários sinais lhe foram concedidos. No entanto,
Gideão ainda pensava como agir, e na noite em que devia atacar, o Senhor o encontrou ainda
medroso. Assim, o Senhor o enviou ao arraial dos midianitas onde ele, escondido, ouvui da boca
de um sentinela a narrativa de um sonho. Neste sonho, um pequeno pão de cevada lutava contra
o comadante e prevalecia. Estava provado. A luta não era um contra cento e trinta e cinco mil,
mas um contra um. Ou seja, Gideão contra o diabo. E quando agiu como um comandente a chefiar
os midianitas, e a vitória veio. Assim é na nossa vida. Ainda que sejam muitos os nossos
problemas temos todos apenas um inimigo : o diabo - o ladrão que veio para roubar, matar e
destruir.
O Viver da Segunda Milha

"Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas" (Mateus 5:41). A segunda milha tem
uma história fascinante. Se não tirarmos tempo para compreender a história por trás das palavras,
perderemos o seu significado. Esta parábola baseia-se num quadro de um país ocupado. O verbo
"forçar" vem do grego,aggareuein. O substantivo vem de uma palavra persa, que no antigo
sistema postal significava estafeta. As estradas eram divididas em estádios cerca de um dia de
distância uns dos outros. No final de cada estádio havia provisão de alimento, água e acomodação
para o estafeta. O costume era que qualquer cidadão e seu cavalo podiam ser forçados a percorrer
um estádio. A palavra aggareuein representa tal alistamento compulsório. Através dos anos, a
palavra passou a indicar trabalho forçado ou fornecimento de bens pelas pessoas de um país
ocupado. As forças de ocupação podiam exigir o serviço dos vencidos mediante a força. Na
Palestina, a qualquer instante o judeu podia ser forçado aoserviço. Ele não tinha recurso senão
cooperar e cumprir o que lhe exigiam. O que Jesus parece estar dizendo é que se caminharmos a
milha que alguém nos peça, estaremos apenas cumprindo o que é requerido de um país ocupado.
Contudo, se com o fardo nas costas indicarmos a disposição de continuar em serviço, causaremos
boa impressão nos outros com nossa disposição amorosa. O mínimo necessário não impressiona a
Jesus. Ele chama o seu povo para manter o fardo nas costas e prosseguir. Essa história tem uma
implicação prática na questão do ressentimento. Em vez de nos ressentirmos ao ser forçados
aoserviço, Jesus sugere que devemos manifestar amor prático pela pessoa de quem nos
ressentimos. Vá além das expectativas. Dê a si mesmo além do seu limite e descobrirá que o
segundo fôlego do Espírito Santo estará infundindo vida, energia, amor e perdão. Cristo nos
chama para o viver da segunda milha.

Obstáculos no nosso caminho

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele
se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta
pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas
mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa
rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele
finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde
estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que
o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: "Todo obstáculo contém uma
oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Omissão trágica

Conta-se que em certa ocasião três pessoas foram à igreja para receber ajuda. A primeira, era um
comerciante que abriu falência e por isso pensava suicidar-se. A segunda, era um jovem de gosto
extravagante que, crendo não ganhar suficiente, pretendia roubar de seu patrão. A terceira, era
uma jovem de hábitos alegres que se viu tentada a abandonar a senda da virtude. O côro cantou
um hino referente a edificar os muros de Sião. O ministro elevou uma oração eloqüente ao Senhor
e logo pregou um sermão sobre o tema: "Há habitantes em Marte?" Desse modo, as três almas se
afastaram da igreja, havendo recebido pedras em vez de pão. O negociante se suicidou; o jovem
roubou e foi preso e a jovem se entregou à uma vida de dissipação.

Onde Deus quer que eu esteja

Na próxima vez em que parecer que "se levantou com o pé esquerdo",


seus filhos demorando para se vestir, não lembrar onde deixou as chaves do carro, pegar todos os
semáforos fechados no caminho do trabalho, não fique triste, não se irrite ... não se sinta frustrado
... louve a Deus ... e agradeça, porque Ele está cuidando de você.
Logo após o 11 de setembro eu conversava com alguém que é chefe de segurança de uma
empresa que tinha convidado os sobreviventes das empresas que foram dizimadas pelo ataque ao
Twin Towers para compartilharem os escritórios. Com sua voz respeitosa ele me contou histórias
destes sobreviventes e todas continham pequenos detalhes.
Como você deve saber, o chefe de uma empresa chegou tarde simplesmente, porque aquele dia
era o primeiro em que seu filho foi ao jardim da infância.
Um outro estava vivo porque era seu dia de trazer rosquinhas.
Uma mulher atrasou-se porque o despertador não funcionou.
Outra porque ficou presa num congestionamento causado por um acidente.
Um outro havia perdido o ônibus.
Uma mulher teve que trocar de roupa porque derramou café e seu vestido.
Um outro teve dificuldade em fazer pegar o motor do carro.
Alguém teve que atender a uma ligação.
O filho de outro demorou-se para sair da cama.
Alguém não encontrava um táxi.
Muitas outras histórias ... pequenos detalhes ... contratempos ...talvez, algum dia, sejam escritas
num livro.
Aquele homem com quem eu conversava, estava vivo porque tinha vestido sapatos novos que lhe
causaram uma bolha no pé e teve que parar numa farmácia para comprar atadura.
Hoje, quando pego um congestionamento de trânsito, perco um elevador, atendo uma ligação no
momento de uma saída ... pequenas coisas que me aborreciam, penso comigo ... estou
exatamente onde Deus quer que eu esteja neste momento.
Que Deus continue a abençoar você com todos estes pequenos aborrecimentos que o faça
lembrar de seus propósitos.
Orando com os que nos maltrataram

Durante a guerra do Kosovo, em 1999, três americanos foram capturados e ficaram reféns por
mais de um mês. Após intensas negociações, ocorreu um avanço nestas mesmas negociações e
os prisioneiros puderam sair em liberdade. Roy Lloyd fazia parte da delegação que conseguiu a
sua libertação. Ele declarou: "Cada um dos três soldados era muito religioso. Um deles,
Christopher Stone, não sairia até que lhe fosse permitido ir ter com o soldado que serviu de seu
guarda e orasse por ele. Aqui estava um jovem que sabia algo sobre os princípios de Jesus. Ele
poderia ter ficado ressentido com as circunstâncias e odiado os seus captores. Ele poderia ter
desenvolvido um profundo espírito de vingança. Ele poderia ter carregado uma profunda raiva
fruto dessa situação. Mas seguindo o mandamento de Jesus (Mateus 5:44) e o exemplo de Paulo e
Silas em Filipos (Actos 16:25-34), ele perdoou ao seu captor e atendeu às suas necessidades.
Num mundo onde é comum a retaliação, os crentes são chamados a serem diferentes. Devemos
orar pelos que nos perseguem, perdoar-lhes e fazer-lhes bem.

Os biscoitos

Prof. Gretz.

No aeroporto, uma moça estava aguardando o horário de seu avião. Decidiu tomar um café na
lanchonete enquanto lia o jornal. Comprou um saco de biscoitos, deixou suas coisas junto ao
balcão e foi buscar o café. Quando voltou ao lugar onde tinha deixado a bagagem, um homem
estava sentado ao lado, comendo seus biscoitos, despreocupado. Irritada com a "cara de pau"
daquele desconhecido, ela tirou um biscoito do pacote para mostrar que aqueles biscoitos eram
seus. O homem não disse nada e tirou outro biscoito. Ela tentava ler o jornal, mas sua irritação ia
crescendo, pois o homem continuava a comer biscoitos, descontraidamente. Quando sobrava
apenas um biscoito no pacote, ele o partiu ao meio, comeu metade e se levantou sem dizer nada.
Completamente furiosa, a moça comeu a metade que tinha sobrado do biscoito e fechou o jornal.
Quando abriu a mala para guardar o jornal, encontrou o seu pacote de biscoitos dentro da mala,
intacto. A irritação deu lugar à vergonha. E, em um segundo, sua opinião sobre o homem
transformou-se completamente! P.S. – Muitas vezes, em nosso dia-a-dia, nossa percepção dos
acontecimentos pode não corresponder exatamente à realidade. Precisamos estar muito atentos,
para não sermos injustos na nossa maneira de ver as coisas. Ninguém é dono da verdade.
Precisamos também levar em conta o ponto de vista das outras pessoas, para que tenhamos uma
noção mais completa dos fatos. Se tivermos essa idéia sempre presente, já estaremos enxergando
muito melhor o mundo ao redor.
Os dois sapos

Como todo entardecer a senhora estava tirando o leite das duas vacas. Quando terminou ainda
quis dar um pouco de aipim para as vacas e por isso, colocou um balde ao lado do outro. Nisso,
alguém bate palmas na frente da casa. "Quem será a essas horas?", pensou a senhora. Já estava
quase escuro. Quando chegou na frente da casa, viu um carro e quatro pessoas com um grande
sorriso no rosto. "Ah, mas são os parentes do Rio Grande, que fazia anos não via." Que contente
ficou. Entre gritos de alegria e abraços, rolaram até algumas lágrimas de felicidade. Entraram na
casa, e começaram a conversar animadamente, trocando notícias e acontecimentos na família e
com conhecidos. Fizeram a janta. Já tarde e cansados, a senhora foi arrumar as camas para que
todos pudessem descansar. Nessa euforia toda os dois baldes de leite acabaram sendo esquecidos
no rancho. Depois que todos foram dormir, dois sapos que pulavam todas as noites por aquele
rancho, estranharam aqueles dois baldes. - Ô meu, que será que tem aí dentro ? disse um. - Não
sei. meu. É a primeira vez que vejo isso aqui, disse o outro. Eles não podiam agüentar de
curiosidade. Por isso, combinaram que cada um daria um grande salto cima e assim poderiam ver
o que havia dentro dos baldes. E lá foram: um, dois, três e vupt. Pularam para cima e cada um
caiu dentro de um balde. Platsch! - Que coisas mais estranha é isso aqui, meu, disse um.. - É, e eu
não estou conseguindo sair, disse o outro Não havia outra alternativa a não ser nadar. Nadaram,
nadaram, nadaram. Depois de duas horas, um dos sapos disse: - Ah..... já não agüento mais.
Estou cansado de tanto nadar. Já faz um tempão que estamos aqui e não vejo nenhuma saída.
Acho que esse é o nosso fim. - Agüenta mais um pouco, disse o outro. Quem sabe a dona da casa
acorda, se lembra do leite que esqueceu e vem buscá-lo e aí estamos salvos. - Que acorda que
nada. Ela só vai acordar de manhã e eu já não agüento mais. Não adianta. Vamos morrer mesmo.
É melhor aceitar o fim. - E esse sapo parou de nadar e se afogou no leite. O outro seguiu nadando.
Também estava cansado, mas não podia desistir. Desistir era morrer. Continuou nadando,
nadando, nadando. Na manhã seguinte a senhora acorda e quando vai pegar os baldes para tirar o
leite das vacas, aí ela se lembra que havia esquecido o leite da noite anterior lá no rancho. Vai até
lá correndo e quando olha para dentro do primeiro balde, encontra nele um sapo morto, boiando no
leite. Quando olha para o segundo balde, encontra nele um sapo com a metade da cabeça fora do
leite. Aí ela derrama o leite desse balde fora e qual não foi sua surpresa. O sapo havia nadado
tanto no leite, que se formou no fundo do balde um pouco de manteiga, sobre a qual ele se sentou
para esperar que alguém o socorresse.
Os doze pratos

Um príncipe chinês, orgulhava-se de sua coleção de porcelana, de tão rara quão antiga
procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa.Certo
dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Tomando
conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor,
que fora vítima de uma circunstância fortuita.A notícia tomou conta do Império, e, ás vésperas da
execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu
a devolver a ordem à coleção, se o servo fosse perdoado.Emocionado, o príncipe reuniu sua corte
e aceitou a oferenda do venerando ancião. Este solicitou que fossem colocados todos os pratos
restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa
porcelana fossem espalhados em volta do móvel.Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se
da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as
bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas.Ante o estupor que tomou conta do
soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse:- Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi.
Agora podeis mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e
considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que
irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim, com a minha
existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nada valem.Passado o
choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais
precioso do que a vida em si mesma.

Os nós na corda

Havia um homem que vivia sempre sereno e atraía a atenção de todos que paravam para
conversar com ele. Todos, pois, estavam curiosos para saber qual era o motivo de sua constante
alegria e bondade. Um dia, o rei o procurou e falou-lhe: - Você sempre está alegre. Será que
nunca fica preocupado com alguma coisa? Não se preocupa com o seu destino? Será que nunca
pensa nos pecados dos quais Deus vai lhe pedir conta? Afinal, nesta vida, todos somos pecadores!
Ao que o homem respondeu: - Vossa Majestade tem toda a razão em dizer que a gente deve dar
conta do mal que faz. Eu, por mim, penso e ajo assim: imagino que a gente está amarrado a Deus
com uma corda. - Como assim? - perguntou o rei. - Quando a gente peca, corta essa corda. Mas
quando a gente se arrepende e pede perdão, o que Deus faz? Ele pega as duas pontas da corda e
faz um nó para reatá-la. Desse jeito a corda fica mais curta e a gente fica mais perto de Deus. Os
anos passam e a gente, apesar do esforço, continua falhando, mas Deus vai fazendo mais nós na
corda e a gente acaba chegando cada vez mais perto dele... Então, por que devo me preocupar ou
me entristecer? O rei ficou muito admirado com a sabedoria do homem e entendeu a situação
daqueles que, embora pecadores, conhecem e amam a Deus. "Aumente em mim, Pai querido,
com a força do seu Espírito, a disponibilidade em acolher a sua Palavra que, apesar de minhas
falhas, você continua a semear em minha história, para que eu produza bons frutos e revele a
todos a esperança segura que me guia ao seu Reino Eterno. Amém!"
Os óculos de mergulho

Estava na piscina de um hotel e resolvi dar um mergulho. Nadei por baixo d’água até terminar meu
fôlego. Quando emergi, fiquei frustrado com meu desempenho, pois tinha mergulhado apenas uns
quatro metros. Andando pela borda da piscina, eu ia pensando: "Mas esse pulmão que não fuma,
não bebe, faz conferências até sem microfone, pratica exercícios todos os dias, como é que só
agüentou mergulhar 4 metros?!" Então vi um garotinho com óculos de mergulho. "Me empresta
esses óculos? Pedi ao menino." Ele relutou, mas acabou emprestando. Coloquei os óculos e
mergulhei de novo. Como agora estava com os olhos abertos, por baixo d’água vi a outra parede à
minha frente. "Vou chegar lá, vou chegar, vou chegar..." – ia pensando enquanto avançava,
submerso, sempre olhando para a parede à minha frente. E cheguei! Logo na primeira tentativa
com os óculos que me permitiam enxergar minha meta, mergulhei 20 metros! Por que desta vez
consegui? Porque tinha uma meta bem concreta e visível, um objetivo bem palpável: a parede do
outro lado da piscina. * * * Quando você estabelece um objetivo e se propõe realmente a atingi-lo,
acende-se uma força interior, que está dentro de cada um mas que muita gente ainda desconhece.
"Eu vou fazer! Eu vou conseguir!" Quando você determina, com convicção, um objetivo em sua
vida, as chances de alcançá-lo aumentam de modo surpreendente. "Como é que você conseguiu
comprar essa casa?" "Não sei, mas coloquei na cabeça que ia conseguir, batalhei por isso e aí
está."
Os Pássaros Brancos

Houve certa vez um homem que sonhou acordado. Pareceu-lhe que estava em uma igreja
espaçosa. Havia entrado ali de forma quase casual, com o fim de orar. Depois de orar permaneceu
de joelhos, com os olhos abertos, contemplando as belezas do velho edifício, e descansando no
silêncio. A intervalos, no grande edifício via-se as silhuetas de pessoas silenciosas em oração. Do
outro lado da penumbra do santuário e dos corredores, os raios de luz penetravam na igreja pelas
janelas superiores. Mais além, uma porta lateral aberta deixava que entrasse o ar de verão com
seu perfume de flores e pasto. Ao longe, o espetáculo de árvores mexidas pelo vento e no
horizonte uma cadeia de montanhas azuis, imprecisas e distantes como uma terra encantada. O
homem desviou seu olhar do agradável mundo exterior, e começou a contemplar a igreja de novo.
De repente, perto de onde estava de joelhos, se ouviu um suave rumor de asas, e um passarinho
branco entrou revoando pelo imenso santuário. Voava de um modo inseguro de lado para outro, e,
em várias ocasiões parecia que ia cair no piso. Porém, paulatinamente, foi juntando forças, se
elevou até o teto e finalmente, com um resoluto bater de asas perfilou-se para cima e saiu por uma
das janelas abertas à luz do sol. O forasteiro olhou de novo para as pessoas ajoelhadas em
distintos lugares do edifício, e notou o que antes lhe havia escapado: que ao lado de cada uma
delas revolteava, perto do piso de pedra, um passarinho branco. Logo viu que outro pássaro
procurava levantar vôo para alcançar o teto. Porém, estava em apuros e voava em círculos,
golpeando de vez em quando suas asinhas contra as grandes janelas inferiores dos vitais
formosos. Por fim, caiu ao solo exausto permaneceu imóvel. Pouco depois outro pássaro se
elevou desde o solo com um vôo rápido e fácil. Por instante, parecia que ia chegar à janela aberta
e ao ar livre. Porém, subitamente girou com violência e caiu dando tombos até chegar ao solo com
golpe surdo como se houvesse recebido um balaço: o passarinho estava morto. Voltou ao seu
lugar e se sentou em uma das cadeiras. Logo observou um passarinho muito feio de penas
brancas sujas e irregulares que se elevava do piso. A princípio, o passarinho ia muito lentamente,
porém, logo mostrou maior velocidade, porque tinha força, e se elevou até sair para o mundo
ensolarado para além dos muros da grande igreja. O homem se perguntava com insistência pelo
significado do que havia visto. Olhou de novo as pessoas que estavam orando, e se deteve diante
de uma muito reverente e de joelhos que tinha ao seu lado um pássaro de brancura nívea e de
belas formas, porém, quando observou mais de perto a ave, viu que seus olhos estavam
paralisados e seu corpo rígido. Era um embrulho sem vida. "Que lástima!", exclamou em voz
baixa. Nesse momento escutou um leve rumor de asas. Outro passarinho estava se levantando
tranqüilo e firme do solo, com um aparente esforço ao começo, porém, cada vez com maior
facilidade à medida que juntava forças. Este pássaro se elevou diretamente, deixando para trás os
anjos talhados que pareciam exclamar "aleluia" um ao outro através da penumbra do templo, e
logo saiu pela janela aberta até o céu azul de onde logo se perdeu de vista. Pensando acerca do
que havia visto, o homem virou-se e viu a um anjo parado perto dele - um anjo grande e forte,
com um rosto que falava de bondade, sabedoria e compaixão - . tudo lhe pareceu perfeitamente
natural como acontece nos sonhos, e o homem lhe sussurrou: "Podes tu me explicar o significado
desses pássaros brancos?" "Sim", disse o anjo em voz baixa, enquanto se sentava ao seu lado,
"Pois eu sou o guardião deste lugar de oração. Os pássaros brancos, são os sinais exteriores das
orações daqueles que vêm aqui para orar. O primeiro pássaro, que encontrou e que teve muita
dificuldade de subir porém logo pode consegui-lo, é a oração de uma mulher de muitas ocupações,
que havia até aqui no meio de muitas atividades: dispõe de muito pouco tempo e geralmente entra
por um momento enquanto vai às compras. Tem muitos deveres e ocupações e o seu pensamento
estava cheio de coisas quando de início se ajoelhou e começou a orar. Porém, perseverou, pois
seu coração está em boa relação com Deus, e ele a ajudou. Sua oração foi sincera e sua vontade
boa, de forma que a oração chegou até Deus. "E o que significa o pássaro que revolteou em
círculos?", perguntou o homem. O anjo esbouçou um leve sorriso, e parecia estar divertido "Essa",
respondeu, "é a oração de um homem que não pensa a não ser em si mesmo. Até nas orações só
pede "coisas " tais como o êxito em seus negócios: trata de usar ao Senhor para seus fins
pessoais... a gente crê que é muito religioso... porém sua oração não chega a Deus. "Porém,
porque caiu ao solo o outro pássaro, como se tivesse recebido um balaço?" o anjo se pôs sério, e
disse com tristeza: "Esse homem começou muito bem sua oração; porém, de repente, se lembrou
de um rancor que tinha contra um conhecido; se esqueceu da oração e sua mente se encheu de
amargo ressentimento. E a amargura matou a oração." "E o passarinho feio", continuou o anjo,
logo depois de um momento de silêncio, "é a oração de um homem que pouco sabe de reverência;
sua oração é atrevida, quase presunçosa, diriam alguns; porém Deus conhece seu coração e sabe
que sua fé é real; o homem verdadeiramente crê em Deus de modo que sua oração chega até Ele,
e o formoso pássaro sem vida, que nunca se levantou do piso?" "Essa", disse o anjo, "é uma
oração belamente composta; a linguagem é perfeita e o pensamento correto no que diz respeito à
doutrina; o homem a pronunciou com a maior solenidade e reverência exterior... porém não cria
em uma só palavra do que dizia. E enquanto pronunciava a oração, seus pensamentos estavam
ocupados com seus negócios; de modo que sua oração não pode chegar até Deus." "E que
significa o último passarinho, que voou até o alto com tanta facilidade?" O anjo sorriu. "Creio que
tu sabes o que é. É a oração de uma mulher cujo coração e cuja vontade estão postos totalmente
em Deus... Sua oração chegou diretamente até Ele." Uma parábola de Olive Wyon, extraída do
livro: En Diálogo com Dios, de David Evans. Traduzido do espanhol pelo Rev. Kléber Nobre de
Queiroz

Os pelicanos

São aves que tem uma atitude bastante curiosa: na ausência de comida, o pelicano abre o seu
peito com o bico, e oferece a própria carne aos filhotes. Existe um conto sobre o pelicano que,
durante um inverno rigoroso, consegue sobreviver ao seu auto-sacrifício por alguns dias,
oferecendo sua própria carne aos filhos. Quando, finalmente, morre de fraqueza, um dos filhotes
comenta com o outro: - Ainda bem. Eu estava cansado de comer todos os dias a mesma coisa.
Os ricos do mundo desapareceram...

Você já notou como o conceito de gente rica, gente abastecida, é relativo? Uma pessoa recebeu
uma pergunta: "Quem é uma pessoa rica?" Ela pensou e disse: "Rico é o que possui um carro e
uma casa própria." Foi encontrada uma pessoa com estas condições e feita a mesma pergunta.
Ela respondeu: "Rico é o que dirige uma Mercedes e mora em um apartamento duplex em um
bairro chique" E a cada resposta era procurada uma pessoa naquelas condições. Veja as respostas:
casa própria e carro;
Mercedes e duplex;
Mercedes, triplex e apartamento em Paris;
Mercedes, triplex, casa na praia, apartamento em Paris e casa em Miami.
Se continuássemos chegaríamos a um Bill Gates ainda insatisfeito e lutando para manter-se como
líder do mercado de informática e ganhando bilhões de dólares...A sociedade não se importa em
sugerir às pessoas que dinheiro pode comprar tudo e gerar, automaticamente, com "parto normal",
a felicidade que não desaparece mais!"O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males."
Bíblia, primeiro livro de Timóteo, capítulo 6 verso 10.O dinheiro não é o problema, mas o amor
apaixonado, desvairado, inconseqüente, arranca a pessoa de sua órbita normal para uma vida
expectativa que será, por si mesma, frustrante. Sempre haverá uma aspiração orgulhosa e
insaciável de mais, mais e mais. Encerro lembrando a estória contada por Jesus."Então ele
começou a pensar: ‘Homem feliz, você tem tudo de bom
que precisa para muitos anos’ (...)Mas Deus lhe disse: ‘Seu tolo! Esta noite
você vai morrer, e quem ficará com tudo o que voc6e guardou?’"
Bíblia, livro de Lucas, capítulo 12 versos 16 a 20.Que tal acordar, comprometer-se com Jesus num
pacto eterno, para que sua vida seja vida com qualidade e retirado do rio voraz sem margens
(sociedade alienadora)? Que tal despertar para o propósito real para você que esta aqui?
Os Três Desejos

No alto de uma montanha, havia três pequenas árvores, que sonhavam o que seriam quando
crescessem. A primeira olhando para as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do
mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada". A segunda, olhando para o
riacho que corria ali perto, suspirou: "Eu quero ser um grande navio e transportar reis e rainhas.
Assim sendo, até aceito ser cortada". A terceira árvore, olhou o vale e disse: "Quero ficar aqui no
alto da montanha e crescer tanto que quando as pessoas, ao olharem pra mim, levantem seus
olhos e vejam o céu e assim, também pensem em DEUS". Anos se passaram e certo dia, quando
elas já estavam altas e fortes, vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, ansiosas em
serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas, como lenhadores não costumam ouvir árvores
falando e nem entendem seus sonhos, a primeira árvore acabou sendo transformada em um coxo
de animais, coberta de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando
gente pobre e peixes todos os dias. E, a terceira acabou sendo cortada em grossas vigas e
colocada de lado em um depósito. E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: " Para que
isso?" Mas, numa certa noite cheia de estrelas e luz, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém
nascido naquele coxo de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior
tesouro do mundo. Passaram-se dezenas de anos e, a segunda árvore um belo dia transportou um
homem que acabou dormindo num pequeno barco. Mas, quando uma tempestade estava quase
afundando a embarcação esse homem disse: "Paz!" E num relance, a segunda árvore entendeu
que estava carregando o rei da terra e do céu. Apenas alguns anos mais tarde, numa sexta-feira, a
terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e, um homem
pregado nela. Sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte o mundo viu a ressurreição
desse homem e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado "Aquele" veio para salvar
a humanidade, e que as pessoas se lembrariam de DEUS e de Seu Filho JESUS CRISTO, ao
olharem para ela. As três árvores haviam visto seus desejos se tornarem realidade, mas de uma
proporção tal, que jamais ousaram sonhar. Que todos os nossos sonhos sejam assim! Ambiciosos,
na intenção de vermos realizados em nós, a vontade de DEUS.
Os três porquinhos e a dinastia suína

José de Souza Barbosa Junior.

Há tempos escrevi sobre os três porquinhos, habitantes de Suinolândia, e a teologia da


prosperidade. Pois é... muita coisa mudou desde então. O porquinho mais velho (vamos chama-lo
de Wilsuíno), aquele que morava numa mansão, etc. chegou à prefeitura da cidade com o apoio
dos porquinhos (que eram maioria na cidade). Com a idéia de que porquinho vota em porquinho,
não deu outra: foi eleito!! Suinolândia já não era tão pacata assim. A antiga “Nossa Senhora dos
Porquinhos Aflitos”(lembram-se do antigo nome da cidade?) agora já começava a ser uma
metrópole, porcos de todos os chiqueiros (e outros animais – Suinolândia era alvo da globalização)
queriam ir para suinolândia... a cidade crescia desgovernadamente (sem governo mesmo), mas...
“em nome de Jesus” (esses jargões tem cheiro de enxofre e me lembram o primeiro capítulo de As
Cartas do Coisa-Ruim, de C.S. Lewis,) tudo aquilo iria mudar, afinal sob o governo de um
porquinho cristão, toda a nação estava sob o domínio do próprio Deus... ledo engano. Durante a
administração de Wilsuíno, muitos porquinhos recebiam cestas básicas com muita lavagem... e a
distribuição se deu através de vários órgãos do Estado e principalmente das igrejas de porquinhos.
As igrejas de cães e de gatos recebiam menos... os terreiros dos cavalos menos ainda. Wilsuíno
fazia viagens por todo o território de Animalândia (o país onde Suinolândia estava inserida) dando
testemunho de sua vida de porquinho transformado. Multidões queriam vê-lo. Algumas igrejas
aproveitavam-se disso para realizar grandes eventos e atrair multidões, já que suas mensagens,
antes bíblicas e coerentes, já não “agradavam” mais o público. O importante mesmo é ter o
testemunho do porquinho que atraía outros porquinhos (e até outros bichos), mesmo que
continuasse porco. Wilsuíno ia a todas as igrejas que o convidassem, assim como outros
porquinhos de outras cidades também faziam em toda animalândia (esse não era um fenômeno
que só acontecia com Wilsuíno não... tinham porquinhos-cantores-candidatos, outros porquinhos-
pastores-candidatos, porquinhos-donos-de-rádios-candidatos... e por aí vai...) transformando o país
num verdadeiro chiqueiro eleitoral, onde para a alegria dos pastores-porquinhos que não eram
candidatos mas que ganhariam “vantagens” com isso, pregavam a máxima descrita no início do
texto: “porquinho vota em porquinho ”. Os porquinhos do país inteiro então começaram a vibrar
com a idéia de Wilsuíno chegar ao posto mais alto da nação. Já pensou?? Pensavam eles... um
presidente porquinho... isso ia ser demais!!! Alguns começavam a sonhar com as atitudes de um
governo de porquinhos... prédios governados por porquinhos... ensino obrigatório da Bíblia (Livro
Sagrado dos Porquinhos) nas escolas, mesmo sabendo que em Animalândia haviam vários
bichos... acabariam os feriados dedicados a outros bichos (o que até este autor é favorável, mas
não através de uma ditadura suína), e outras coisas mais... e ai daqueles que falassem contra...
iriam todos arder no “mármore do inferno” (hehehe... apesar de fora do contexto cristão-suínico do
texto não pude resistir... e dá-lhe Rede Porco). Wilsuíno gostou da idéia... e já começou sua
campanha... pede orações para todos os porquinhos que encontra... até porque começa a crescer
nas pesquisas, depois da queda da candidata da oligarquia dos leões marinhos (aqueles bichos
com bigodes enormes) e da estagnação do reino dos tucanos... os sapos barbudos continuam na
frente (para alegria deste escritor, que mesmo sendo porquinho, decidiu pensar diferente – como
vários outros porquinhos)... Esta história... não sabemos como acabará... Até lá... E pensem bem
em qual bicho colocaremos no governo de nossa Animalândia. Um abraço carinhoso,
merlin.jr@uol.com.br
Os Três Reis Magos

O evangelho de Mateus é o único a mencionar a chegada dos Reis Magos – os “sábios do oriente”
– no capítulo 2, versículos 1-2. A história representa que Jesus veio para todos os povos e não só
para os judeus. No século V, o patriarca Orígenes e São Leão Magno propuseram a mudança de
“sábios do oriente” para “reis magos”. Dois séculos adiante, eles receberam os nomes de Baltazar,
Belquior e Gaspar. Baltazar vem do persa Baal-Shur-Usur, que quer dizer “o deus Baal protege a
vida do rei”. Isso significaria que até Baal reconhece que só Jesus é o Deus. A versão mais
difundida para o costume da troca de presentes está ligada ao fato de que os magos teriam levado
ouro, incenso e mirra ao menino Jesus. Entretanto, a prática se tornou comum mesmo com São
Nicolau.

Os viajantes e o urso

Dois viajantes estavam viajando juntos quando,na estrada, encontraram um urso.


Um dos homens, apavorado,sem pensar no companheiro, subiu depressa a uma árvore,
escondendo-se ali.
O outro, vendo que não tinha saída possível,sozinho contra o urso, percebeu que só lhe restava
atirar-se ao chão e fingir que estava morto, pois ouvira dizer que o urso jamais toca em um
cadáver.
E ali ficou, enquanto o urso se aproximava e cheirava-lhe a cabeça, resfolegando.
Ouviu bem seu nariz, seus ouvidos, seu coração, e como o homem se conservasse imóvel e
retivesse a respiração, supôs que ele estivesse morto e afastou-se dali.
Quando o urso já estava bem longe, o companheiro desceu da árvore e perguntou o que o animal
cochichara para o amigo.
-Pergunto-, disse - porque observei que ele chegou com a boca perto do teu ouvido.
-Ora - responde o outro -, não me disse segredo algum.
Apenas recomendou-me que fosse cauteloso quando estivesse em companhia daqueles que,
diante de uma dificuldade, abandonam os amigos em apuros.
Outro qualquer

Talvez vocês se entristecerão em saber que o irmão Outro Qualquer, um dos membros mais
valorosos de nossa igreja morreu nesta semana. Outro Qualquer irá deixar uma grande lacuna
entre nós que será difícil de preencher. Outro Qualquer tem sido membro de nossa igreja por
muitos anos e durante todos estes anos ele fez mais do que lhe cabia na tarefa de cuidar da igreja.
Quando precisava de alguém para liderar uma tarefa, Outro Qualquer sempre era procurado para
o cargo. Outro Qualquer sabia trabalhar em grupo. Sempre que havia uma classe para ensinar, ou
uma reunião para atender, um nome sempre vinha à nossa mente. “Vamos chamar Outro
Qualquer”. Era de conhecimento de todos que Outro Qualquer foi um dos maiores doadores da
igreja. Sempre que havia uma necessidade financeira, logo se pensava em Outro Qualquer para
suprir a necessidade. Outro Qualquer era uma pessoa extraordinária, às vezes parecendo ser um
super homem. Agora Outro Qualquer partiu. Nós imaginamos o que será a partir de agora. Outro
Qualquer deixou um exemplo maravilhoso a ser seguido, mas quem irá segui-lo? Quem irá fazer
as coisas que Outro Qualquer fazia? Lembrem-se, nós não podemos contar mais com Outro
Qualquer.

Paciência, Guilherme

Pai e seu filho esperavam a condução num certo lugar público. O garoto era irrequieto e deveras
traquinas. Mexia com uma pessoa aqui e com outra ali. De quando em quando, o pai advertia o
garoto e depois dizia em voz alta: "Paciência, Guilherme." Aquilo foi incomodando as pessoas que
presenciavam a cena. A certa altura um cavalheiro dirigiu-se ao pai e disse: – Desculpe-me, nós
estamos vendo o senhor repreender seu filho dizendo: "Paciência, Guilherme." O senhor não acha
que ele está merecendo uma repreensão mais severa? Ao que o pai respondeu: – Meu amigo,
concordo plenamente com o senhor. Saiba, no entanto, que quando eu digo "paciência,
Guilherme", estou pedindo paciência para mim mesmo. Guilherme sou eu.
Pai Nosso meditado

Cristão: Pai nosso que estais no céu... Deus: Sim? Estou aqui. Cristão: Por favor, não me
interrompa, estou rezando! Deus: Mas você me chamou! Cristão: Chamei? Eu não chamei
ninguém. Estou rezando. Pai nosso que estais no céu... Deus: Aí, você chamou de novo. Cristão:
Fiz o que? Deus: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que
Posso ajudá-lo? Cristão: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos
os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-
lo... Deus: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes
dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos? Cristão:
É, realmente ainda não havia pensado nisso. Deus: Mas, prossiga sua oração. Cristão: Santificado
seja o Vosso nome... Deus: Espere aí! O que você quer dizer com isso? Cristão: Quero dizer...
quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso! Deus:
Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado. Cristão: Agora entendi. Mas nunca havia
pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO ... "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu..." Deus: Está falando sério? Cristão: Claro! Porque não?
Deus: E o que você faz para que isso aconteça? Cristão: O que faço? Nada! É que faz parte da
oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu
e na terra também. Deus: Tenho controle sobre você? Cristão: Bem, eu freqüento a igreja! Deus:
Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que
você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá à televisão, as propagandas que você corre
atrás, e o pouco tempo que você dedica à Mim? Cristão: Por favor. Pare de criticar! Deus:
Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for
acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a
chuva, a natureza, a comunidade. Cristão: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua
vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se
manda frio, continuo reclamando, se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me
alimentar ou como muito... Deus: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você,
mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua. Cristão: Olha
Senhor, preciso terminar agora. Esta oração esta demorando muito mais do que costuma ser. Vou
continuar: "o pão nosso de cada dia nos daí hoje..." Deus: Pare aí! Você está me pedindo pão
material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o
pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja
como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue! Cristão:
"Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido" Deus: E o seu
irmão desprezado? Cristão: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era
verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar. Deus: Mas, e sua oração? O
que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui
transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro
de você, não acha? Cristão: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse! Deus: Não vai não!
Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria,
pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer. Cristão: Pode?
Mas como? Deus: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei Cristão: Mas Senhor, eu não
posso perdoá-lo. Deus: Então não me peças perdão também! Cristão: Mais uma vez está certo!
Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos,
mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos. Deus: Isto que você
pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo? Cristão: Bem,
muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com
Deus. DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga... Cristão: "E não deixeis cair em
tentações, mas livrai-nos do mal..." Deus: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em
situações onde possa ser tentado. Cristão: O que quer dizer com isso? Deus: Deixe de andar na
companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a
maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de
emergência! Cristão: Não estou entendendo! Deus: Claro que entende! Você já fez isso comigo
várias vezes. Entra no erro, depois corre me pedir socorro. Cristão: Puxa, como estou
envergonhado! Deus: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais
uma vez vir fazer negócios comigo! Cristão: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor! Deus:
Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem está disposto a perdoar também, mas não esqueça,
quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua
oração. Cristão: Terminar? Há, sim, "Amém!" Deus: O que quer dizer amém? Cristão: Não sei. É o
final da oração. Deus: Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando
concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! Quer dizer:
assim seja, concordo com tudo que orei. Cristão: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e
agora obrigado por fazer-me entendê-la. Deus: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda
aqueles que querem sair do erro, quer ser livre do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!
Cristão: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

Papel ao vento

A polícia prendeu Paulo. O vizinho espalhou que ele tinha caido nas mãos da PM porque era
ladrão. Dias depois, o moço foi solto. A prisão tinha sido um engano. Injuriado, o rapaz processou
o linguarudo. O acusado disse ao juiz: - Foi um comentário. Comentários não causam mal. O
magistrado ordenou: - Escreva os comentários num papel. Depois pique-o e jogue os pedaços no
caminho de casa. Amanhã volte para ouvir a sentença. O senhor obedeceu. No dia seguinte, lá
estava ele. O juiz, então exigiu: - Antes da sentença, terá de catar os pedaços de papel que
espalhou ontem. - Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado. Já não sei onde estão. -
Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem a ponto de não
podermos consertar o mal. Moral da história: se não podemos falar bem de uma pessoa, é melhor
não dizer nada.
SEJAMOS DONOS DA NOSSA BOCA PARA NÃO SERMOS ESCRAVOS DE NOSSAS
PALAVRAS.
Para nunca mais chorar...

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a
todos para um refresco.
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome!
O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um
trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na
calçada enquanto entra na padaria. Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome. Não tenho
nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que em
nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino. Em troca
posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o
senhor precisar.
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em
troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a
Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois
pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para Agenor, uma dor a mais, já
que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram
em casa apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na
primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos
deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado
de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim!
Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...?
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus
por ter esse prazer. Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e
depois conversariam sobre trabalho.
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome estava nas
costas.
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um
pequeno escritório.
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma
especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá",
mas que há 2 meses não recebia nada.
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o
homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos
agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem - sentia esperanças,
sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era
toda uma esperança de dias melhores. No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da
padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele
homem que nem ele sabia porque estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias
diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa. E, ele não se enganou -
durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto
e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a
alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor
fosse estudar.
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção
da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu
cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o
"antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno.
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os
mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve
criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas
desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o
agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava
a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Contam que aos 82 anos os dois
faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de
dever cumprido.
Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto
carinho, a seguinte mensagem:"Um dia eu tive fome, e você me alimentou.
Um dia eu estava sem esperanças
e você me deu um caminho.
Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus,
e isso não tem preço.
Que Deus habite em seu coração
e alimente sua alma...
E, que te sobre o pão da misericórdia
para estender a quem precisar."

Parábola da rosa

Um certo homem plantou uma rosa e passou e regá-la constantemente e antes que ela
desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos
sobre o talo e pensou: "Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão
afiados? " Entristecido por esse pensamento, ele se recusou a regar a rosa e, antes que estivesse
pronta para desabrochar, ela morreu. É assim com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma
rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de
nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os
defeitos.Nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nós, e, conseqüentemente,
isso morre. Nós nunca percebemos nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro
delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode
possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras
pessoas. Esta é a característica do amor, olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras
faltas.Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a
perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostramos a essas pessoas a
rosa, elas superarão seus espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Pára-quedas

Evandro S.Silva.

Certa vez, pai e filho foram voar de avião, era um avião pequeno e muito antigo, que um amigo os
havia emprestado.O filho tinha muito medo de andar de avião, e foi muito difícil convencê-lo à
voar, mais depois de muita insistência, o pai o convenceu, e lá estavam .O pai era piloto
experiente, e sabia exatamente o que estava fazendo, ao contrário do filho que era medroso, e
apavorava-se com qualquer coisa.Tudo parecia tranqüilo, quando de repente veio um forte vento,
e o aviãozinho começou a trepidar, o filho apavorado olhou para o pai, e ouviu como resposta :
"Confie em mim".O vento passou e inesperadamente veio uma grande chuva, e a visibilidade
naquele avião era praticamente nenhuma, outra vez o filho atônito olhou para seu pai, e ouviu
como resposta : “Confie em mim”.A chuva passou, e quando tudo parecia calmo, uma fumaça
negra começou a sair do motor do avião, dessa vez o filho ficou desesperado, e olhando para seu
pai ouviu como resposta : “Confie em mim”.O pai estagnou o avião, saiu da cabine do piloto e pra
surpresa do filho só havia um pára-quedas.Gaguejando o filho perguntou ao pai : “O que ... que
no... nós va... vamos fa... fa... fazer” !Serenamente o pai pegou o pára-quedas, o colocou em suas
costas, e ordenou que seu filho pulasse do avião sem pára-quedas. Não havia explicação para
aquela atitude, o filho não podia entender aquilo, e mais uma vez olhou para o pai e ouviu como
resposta: “Confie em mim”.Vendo que não havia mais tempo, o filho resolveu depositar a sua
confiança em seu pai, e pulou do avião. Enquanto caía viu seu Pai também pular do avião, e com
muita habilidade seu pai o seguia no ar como se fosse um pássaro, indo em direção ao seu filho,
foi chegando perto até que finalmente o alcançou, o segurou bem firme, e abrindo o único pára-
quedas, salvou a vida de seu filho, que permaneceu agarrado ao seu pai.Às vezes somos como
esse filho, apavorados, medrosos, e por muitas vezes não entendemos a vontade de nosso Pai
Celestial, mas em meio à todas as adversidades, nós olhamos para o Pai e ele nos diz : "Confie
em mim".Deus é assim, ele sempre sabe aquilo que precisamos, ele sempre sabe o que é bom
para nós, ainda que não tenhamos a compreensão de seus desígnios, pois eles são inefáveis, mas
mesmo assim se confiarmos nele, se acreditarmos que ele cuida de nós mesmo nas dificuldades,
então teremos a postura que Deus quer que tenhamos : A postura de aceitar, antes de
entender.Está sem pára-quedas ?Agarre-se ao Pai !Ainda que seja difícil, confie.Ainda que seja
impossível, confie.Ainda que você não entenda, confie.Ainda que você não encontre explicações,
tão somente confie, pois como bem disse o Salmista : “Os que confiam no Senhor serão como os
Montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre” (Sl.125-1).Os que confiam no
Senhor Jesus, ainda que passem por ventos, tempestades ou qualquer dificuldade, não serão
abalados porque a sua confiança está naquele que sempre sabe o que faz !Shalom !
Pedido de transferência

Ao Comandante e Chefe Espiritual das Forças Armadas - Jesus Cristo


Caro Senhor,Estou lhe escrevendo para lhe pedir transferência para um trabalho interno.
Apresento-lhe aqui as minhas razões:
Comecei minha carreira como um soldado raso e devido a intensidade da batalha, rapidamente o
Senhor me fez subir de posto. O Senhor me fez ser um oficial e me deu uma tremenda soma de
responsabilidades;
Há muitos soldados e recrutas sob minha responsabilidade. Sou constantemente solicitado a
dispensar sabedoria, fazer julgamentos e encontrar soluções para problemas complexos. O Senhor
me colocou numa posição para funcionar como um oficial, quando em meu coração eu sei que
tenho apenas a habilidade de um soldado raso. O Senhor prometeu suprir tudo o que eu
precisasse para a batalha.
Mas, Senhor, eu preciso apresentar-lhe um quadro realista do meu equipamento. Meu uniforme,
uma vez arrumado e engomado, agora está manchado pelas lágrimas e pelo sangue daqueles que
eu tentei ajudar. A sola das minhas botas estão rachadas e gastas pelas milhas que andei tentando
alistar e encorajar a tropa.
Minhas armas estão estragadas, manchadas e quebradas devido as constantes batalhas contra o
inimigo. Até o Livro de Regulamentos que eu possuía está rasgado e despedaçado pelos
intermináveis usos. As palavras agora estão borradas.
O Senhor me prometeu que estaria comigo o tempo todo mas quando o barulho da batalha é muito
alto e a confusão muito grande, eu não posso nem ouví-LO e nem vê-LO.
Me sinto tão só. Estou cansado. Estou desanimado. Estou com fatiga de batalha. Eu nunca lhe
pediria liberação. Eu adoro estar em serviço.
Mas humildemente lhe peço um rebaixamento de posto e uma transferência. Arquivarei papéis ou
limparei banheiros.
Somente me tire da batalha, por favor, Senhor.
Seu Fiel, mas cansado guerreiro.::::::Ao Fiel , mas cansado Soldado
Forças Armadas Espirituais
Localização: Campo de BatalhaAssunto: TransferênciaCaro soldado,O seu pedido de transferência
foi negado. Com isto, apresento aqui minhas razões:
Você é necessário nesta batalha. Eu o escolhi e manterei minha palavra de suprir as suas
necessidades.
Você não precisa de um rebaixamento de posto e transferência.(Você nunca realizaria
eficientemente o dever de limpar os banheiros). Você precisa de um período de R&R - Renovação
e Refortalecimento.
Estou separando um lugar no campo de batalha que é a prova de todo o som, e totalmente
protegido do inimigo. Eu o encontrarei e lhe darei descanso. Removerei seu equipamento antigo e
"farei novas todas as coisas." Você tem se ferido na batalha;
Meu soldado, suas feridas não são visíveis mas você recebeu graves ferimentos internos.
Você precisa ser curado. Eu curarei você.
Você tem se enfraquecido na batalha. Você precisa ser fortalecido. Eu o fortalecerei e serei a sua
força.
Eu instilarei em você confiança e habilidade. Minhas palavras reacenderão dentro de você o amor,
o zelo e o entusiasmo.
Reporte-se a mim esfarrapado e vazio. Eu o encherei.
Com compaixão,
Seu comandante-chefe,
Jesus Cristo.
Pedra no caminho

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta
pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas
mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa
rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele
finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga
de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas
moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse
removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:
"Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Muitas vezes desviamo-nos do nosso caminho para não encarar a realidade pela sua dificuldade e
com isso não só passamos o problema para outros por não termos assumido a nossa parte da
responsabilidade, como também podemos estar nos privando de muitas coisas boas, no mínimo a
satisfação de ter realizado um grande feito.

Pense duas vezes

Uma antiga lenda índia, diz-nos que um dia um homem achou um ovo de águia e que o depositou
num ninho de "galinhas do campo" para crescer com elas. Toda a sua vida, a águia fez o que uma
galinha faz normalmente. Procurava na terra os insectos e comida. Carcarejava como uma
galinha. Voava só algum metros, e era uma nuvem de penas. De toda a maneira e assim que
voam as galinhas. Os anos passaram. E a águia envelheceu. Um dia, ela viu um magnifico
pássaro a voar no céu sem nuvens. Levantava-se com estilo, com a magnitude das suas asas.
"Que belo pássaro !" diz a águia aos vizinhos. O que é ?" "É uma águia, o rei dos pássaros", diz a
galinha. "Mas não vale a pena pensares nisso. Nunca serás uma águia." Assim ficou a águia, e não
voltou a pensar duas vezes. Morreu a pensar que era uma galinha.
Perfume disfarça a hipocrisia?

Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro
vizinho pediram um bicho para o pai. O homem comprou um pastor alemão. Papo de vizinho:
- Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo
de bicho. Problema nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver
o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou
sozinho. Isso na sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o
pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto. Quase
mataram o cachorro. - O vizinho estava certo. E agora?
- E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um
mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso.
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam.
O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
- Cala a boca!
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível. - Vamos dar um banho no coelho,
deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e colocamos na casinha
dele no quintal. Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim o fizeram. Até perfume
colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as
perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a
vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças, Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono
do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho...o coelho....
- O que tem o coelho?
- Morreu! Todos:
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem..
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal! A história termina aqui.
O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa
nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro.
Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o
coelho. Depois de muito farejar descobre o corpo. Morto. Enterrado. O que faz ele? Com o coração
partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos.
Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancada de tudo quanto era lado.
O cachorro é o herói.
O bandido é o dono do cachorro. O ser humano.
O homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a
hipocrisia, o animal desconfiado que tem dentro dele.
Julga os outros pela aparência, mesmo que tenha que deixar esta aparência como melhor lhe
convier. Maquiada. Coitado do cachorro. Coitado do dono do cachorro. Coitados de nós, animais
racionais , que muitas vezes não passamos de completos irracionais...
Persistência

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive
dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as próprias jóias da
esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe
que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido. O homem desiste? Não! Volta à
escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns
professores que o chamavam de "visionário". O homem fica chateado? Não! Após dois anos, a
empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele.
Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é
destruída. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas, um terremoto
novamente a arrasa. Essa é a gota d'água e o homem desiste? Não!
Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este
homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família. Ele entre em pânico
e desiste? Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos
ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas".
A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma
fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de
quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos
cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.
Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria da
automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro
Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Portanto, se você, como infelizmente tem acontecido com muitas pessoas, adquiriu a mania de
viver reclamando, pare com isso! Vá em frente.
Sempre.

Pessoas e pessoas

Existem pessoas que passam a vida apenas olhando para baixo, reclamando de tudo e
preocupadas consigo mesmas.Existem outras que estão olhando sempre para trás, saudosistas,
lamentando o tempo que já passou, querendo consertar o passado.Existem ainda aquelas que
vivem olhando para os lados, se comparando com os outros. Geralmente com inveja e querendo
sempre ser o melhor.Existem também as que permanecem olhando para a frente, buscando
sempre novas alternativas, fixando-se na construção do futuro.Finalmente, existem aquelas que
vivem olhando para cima, meditando e buscando inspiração; para frente procurando construir um
futuro melhor; para os lados, fazendo e consolidando amizades; para trás, aprendendo com o
passado; e para baixo, buscando a excelência pessoal e, dessa maneira, conquistando a felicidade.
Pingo d'água!

Um pequeno pingo d'água é algo calmo e inofensivo.Um pequeno pingo d'água que cai em sua
cabeça possivelmente pode passar despercebido por você. Porém,quando diminutas gotas são
agrupadas,elas podem formar uma enorme e poderosa tempestade com força de inundar cidades
e transformar a topografia de uma região.''Coisas grandes são feitas de coisas pequenas. ''Para
que você possa ganhar controle sobre as grandes coisas,primeiramente você tem que controlar as
pequenas. Pequenos momentos do seu tempo podem não parecer algo tão significativo. Esses
momentos vão e vêm sem serem percebidos. Porém,quando eles são colocados juntos e
focalizados num claro e determinado objetivo,esses momentos podem trazer resutados incríveis.
Não é dificil dar pequenos passos. Faça isso com freqüência e você caminhará muitos
quilômetros. Não é dificil apanhar o telefone e ligar para alguém. Faça isso com freqüência terá
uma grande rede de relacionamentos. Não é dificil colocar alguns poucos pensamentos numa folha
de papel. Faça isso com freqüência e terá escrito uma obra de arte.
Toda sólida realização é construida e edificada por pequenos passos. Planeje os seus passos.A
seguir, dê outro passo, outro, mais outro, mais outro e, em breve você irá perceber que chegou lá!
Poesias para o Natal

Natal
Uma estrela, no céu, a brilhar,
boa nova traz para o mundo sem luz.
Eis que a todos vem ela anunciar
que nasceu o menino Jesus.Surgem anjos, depois, entoando
melodias de raro esplendor.
“Glória a Deus nas alturas”, cantando,
“Paz na terra entre os homens” – amor.Vem um grupo de reis do Oriente,
e pelo astro celeste guiado,
cada qual com seu rico presente,
adorar o menino deitado.Uma casa não teve, nem cama...
Num estábulo foi repousar...
Mas nasceu, como a Bíblia proclama,
para o mundo perdido salvar.
*-*-Advento
A noite está findando, fulgente o dia vem.
Erguei a voz, louvando a estrela de Belém!
No escuro em agonia, quem teve de chorar
verá, com alegria: a luz há de brilhar.O Deus onipotente a terra visitou:
humilde e indigente criança se tornou.
O pecados ansiado não há de perecer
se crente e confiado a criança receber.As trevas já se rendem. Eis o que aconteceu:
Os laços que nos prendem o próprio Deus rompeu.
De abismos insondáveis de desespero e dor,
de angústias incontáveis remiu-nos o Senhor.(Jochen Klepper)*-*-Louvores
Todos que na terra habitam
rendam graças ao Senhor,
que ao mundo deu seu Filho,
Deus de infinito amor!É clemente, compassivo,
justo, santo, sem igual:
Em seu filho Jesus Cristo
livra-nos de todo o mal.

Dele todo o bem emana,


abundante redenção;
adorai-o, vós remidos,
com profunda gratidão.*-*-Exultação
Exultem os povos! Da altura dos céus
Já veio remir-nos o Filho de Deus.
Os anjos em coros no reino da luz
Entoam hosanas a Cristo Jesus.
A paz proclamando na terra também
aos homens, seus filhos, a quem Deus quer bem.Exultem os povos! O dia raiou
que bem demonstrar-nos que Deus nos amou.Exultem os povos! Com grande emoção
adorem àquele que dá redenção...Exultem os povos! O nosso Jesus
resgata os cativos; aos crentes dá luz.Exultem os povos! O reino da paz,
por Deus manifesto, alegria nos traz.Exultem os povos! Dos céus têm perdão;
nos trouxe Jesus a vera salvação.
Os anjos em coros no reino da luz
entoam hosanas a Cristo Jesus,
a paz proclamando na terra também,
aos homens, seus filhos, a quem Deus quer bem.*-*-Cântico do Natal de Cristo
Noite bela, graça e vida,
campo verde, todo em flor!
Surge uma estrela enternecida
dando à noite rubra cor.Tudo se enche de poesia
num recanto de Belém,
ao desvelo de Maria
nasce Cristo, o Excelso Bem.Glória ao Pai Onipotente
pela oferta singular,
que seu Filho, ternamente,
veio a todos outorgar.Do Natal o Cristo eu quero!
Venha, pois, guiar, luzir.
Sei que é ele o facho vero
no presente e no porvir...*-*-Poesia de Natal
O nosso menino
nasce em Belém
nasce tão somente
para querer bem.Nasceu sobre palhas
o nosso menino
mas a mãe sabia
que ele era divino.Vem para sofrer
a morte na cruz
o nosso menino.
Se nome é: Jesus.Por nós Ele aceita
o humano destino.
Louvemos a glória
de Jesus menino.*-*-A oferta perfeita
Do tronco rude e forte
Da estirpe de Jessé,
Vem um Rebento novo
Que infunde nova fé,
E nele Deus se apraz. –
Nas trevas do universo
Jesus a luz nos traz.Tu eras o anelo
Do povo de Israel.
Da seiva do Rebento
Se nutre agora o fiel.
Ó verbo divinal!
De Deus tu foste a oferta
Perfeita do Natal.(HRFB 9)*-*-Graças pelo Natal
Nossas almas jubilosas
Nesta data sem igual,
Rendem graças infinitas
Pelo dia de Natal.
Ó milagre! Amor celeste
Nossa carne enalteceu;
Fê-la um Templo, redimida,
Por Jesus, que nos nasceu!Se ao orvalho benfazejo,
Pode a relva reviver,
Nossas almas, ressequidas,
Têm em Cristo novo ser.
Sol bendito de Justiça,
Luz divina, ao teu calor,
Óssos gélidos se animam,
Hastes secas brotam flor.(HRFB 17Mel.: Welchen Jubel w. Freude)*-*-Natal
Jesus nasceu. Na abóbada infinita
soam cânticos, vivas de alegria;
e toda a vida universal palpita
dentro daquela pobre estrebaria...
Não houve sedas, nem cetins, nem rendas
no berço humilde em que nasceu Jesus,
mas os pobres trouxeram oferendas
para quem tinha de morrer na cruz.Sobre a palha risonho, e iluminado
pelo luar dos olhos de Maria,
vede o menino – Deus, que está cercado
dos animais da pobre estrebaria.Não nasceu entre pompas reluzentes;
nas humildade e na paz deste lugar,
assim que abriu os olhos inocentes
foi para os pobres seu primeiro olhar.No entanto, os reis da terra, pecadores,
seguindo a estrela que ao presepe os guia
vêm cobrir de perfumes e de flores
o chão daquela pobre estrebaria.Sobem hinos de amor ao céu profundo:
homens, Jesus nasceu! Natal! Natal!
Sobre esta palha está quem salva o mundo,
que ama os fracos, quem perdoa o mal.Natal! Natal! Em toda a natureza
há sorrisos e cantos, neste dia...
Salve o Deus da humanidade e da pobreza
nascido numa pobre estrebaria.*-*-Jesus – Salvador e Redentor
Jesus nasceu em uma humilde manjedoura
para salvar a minha alma pecadora
que jazia neste mundo de ilusão.
Hoje ela canta porque encontrou a Salvação.“Paz na terra e glória a Deus lá nas alturas”,
foi a mensagem que o anjo anunciou.
E aos pastores revelou-se com ternura
que em Belém nasceu o amado Salvador.E tendo, pois, Jesus nascido em Belém,
vieram todos do oriente a Jerusalém.
E adorara o menino Redentor,
que veio ao mundo trazer a paz ao pecador.
(MI 105 – Junto a ti)
Por que o seu defeito é sempre do outro?

Por que o seu defeito é sempre do outro?


Quando o outro não faz, é preguiçoso.
Quando você não faz, está muito ocupado.
Quando o outro fala, é intrigante.
Quando você fala, é crítica construtiva.
Quando o outro se decide a favor de um ponto, é cabeça dura.
Quando você faz o mesmo, está sendo firme.
Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar, é apenas distraído.
Quando o outro fala de si mesmo é egoísta.
Quando você faz isso, é porque precisa desabafar.
Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim, é gentil.
Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está excedendo.
Quando você faz, é iniciativa.
Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride, é fruto de muito trabalho.
Quando o outro luta pelos seus direitos, é teimoso.
Quando você faz, é prova de caráter.
Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando você o faz, está sendo compreensivo.
Vigie os seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras.
Vigie as palavras, porque se tornarão atos.
Vigie os seus pensamentos, porque eles se tornarão seus hábitos e seu caráter.
Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino.
Pote rachado

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de
uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.Um dos potes tinha uma rachadura,
enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o
poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos,
diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote
perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de
sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele
havia sido designado a
fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem
um dia à beira do poço. - "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas." - "Por quê?"
Perguntou o homem. "De que você está envergonhado?" - "Nesses dois anos eu fui capaz de
entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a
água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que
fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote. O
homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:- "Quando retornarmos
para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho." De fato, à medida
que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou o flores selvagens ao lado do caminho, e
isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a
metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:- "Você
notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem
dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do
poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de
meu senhor. Sem você ser de jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à
sua casa." Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Se os reconhecermos,
podemos usá-los ao nosso favor e das nossas fraquezas, podemos tirar forças e impulso para o
nosso próprio desenvolvimento.
Precisa-se de um amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.


Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.
Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Pode já ter sido enganado ( todos os amigos são enganados).
Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.
Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.
E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.
Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter
um amigo.
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de
amigo.
Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Preciso de alguém

Sir Charles Chaplin.

Preciso de alguém.
Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o
suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por
isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada,
quase impossível: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder meu ouro e não
for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e
alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
"Nós ainda vamos rir muito disso tudo" e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade
Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica, mais bela...
Presos ao Pecado

Dois homens, ambos embriagados, saíram da terra e subiram ao barco que devia levá-los para o
outro lado do rio. Sentaram-se e começaram a remar.
Remaram a noite toda e não podiam compreender porque não chegavam nunca ao outro lado.
Quando amanheceu descobriram que o bote estava amarrado no mesmo lugar.
Esqueceram-se de desprender a âncora...
Muitos de nós estamos presos à âncora do pecado. Por isso não avançamos espiritualmente.
Qual é a sua experiência

O Candidato foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso e ele com certeza será sempre
lembrado pela sua criatividade, sua poesia e acima de tudo pela sua alma. Vale a pena ler.Já fiz
cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de
ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei
ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da
escada.
Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de
casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta
de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi
uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não
encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra
ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um ''para sempre'' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas
descobri que logo chegam novos, a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú,
chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência?'.
Essa pergunta ecoa no cérebro: ''experiência...experiência...''
Será que ser ''plantador de sorrisos'' é uma boa experiência? Não!!! Talvez eles não saibam ainda
colher sonhos!'' Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?
Quanto foi pago por você?

George Tomas, um pregador Inglês, apareceu um dia em sua pregação carregando uma gaiola e a
colocou no púlpito, e começou a falar. "Estava andando pela rua ontem, e vi um menino levando
essa gaiola com 3 pequenos passarinhos dentro com frio e com medo."
Eu perguntei: Menino o que você vai fazer com esses passarinhos?
Ele respondeu: levá-los para casa tirar as penas e queimá-los, vou me divertir com eles.
Quanto você quer por esses passarinhos menino?
O menino respondeu: - O senhor não vai querê- los,eles não servem para nada. São feios!
O pregador os comprou por 10 dólares! E os soltou em uma árvore! Um dia Jesus e Satanás
estavam conversando e Jesus perguntou a satanás o que ele estava fazendo para as pessoas
aqui na terra.
Ele respondeu: Estou me divertindo com elas, ensino a fazer bombas e a matar, a usar revolver, a
odiar umas a outras, a casar e a divorciar, ensino a abusar de criancinhas, ensino os jovens a usar
drogas, a beber e fazer tudo o que não se deve! Estou me divertindo muito com eles! Jesus
perguntou: E depois o que você vai fazer com eles?
Vou matá-los e acabar com eles!
Jesus perguntou: Quanto você quer por eles? Satanás respondeu: você não vai querer essas
pessoas, elas são traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!
Elas não vão te amar de verdade, vão bater e cuspir no Teu rosto, vão te desprezar e nem vão
levar em consideração o que você fizer! Quanto você que! por por elas satanás?
Quero toda a tua lágrima e todo o teu sangue!
Trato feito!

Quanto vale a palavra

Um milionário estava muito doente no seu leito da enfermidade e seu pastor lhe falou sobre o
poder que Deus tem para curar enfermidades. Pastor, disse ele, se Deus me curar desta situação
eu darei um milhão de dólares para a igreja. Miraculosamente o homem ficou curado e dentro de
algumas semanas saiu do hospital. Alguns meses mais tarde ele conversava com o pastor na
calcada em frente a uma loja quando o pastor lhe recordou da promessa feita. Eu disse isso?
Perguntou o milionário. Isso mostra o quanto eu estava doente!
Questão de pontuação

Um homem rico estava muito mal, pediu papel e pena e Escreveu assim:"Deixo meus bens à
minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres."Morreu
antes de fazer a pontuação.
A quem deixava ele a fortuna?
Eram quatro concorrentes.1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.2) A irmã chegou em seguida.
Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã.
Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do alfaiate.
Nada aos pobres.3) O alfaiate pediu cópia do original.
Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.4) Aí, chegaram os descamisados da cidade.
Um deles, esperto, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.Assim é a vida.
Nós é que colocamos os pontos.
E isso faz a diferença.
Receita da Dona Cacilda

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo o dia às 8 da manhã ela
já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão. E hoje
ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu
recentemente, e não havia outra solução. Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala
de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava
pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, eu dei uma descrição do seu
minúsculo quartinho, inclusive das cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela. Ela me
interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de
cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... espera mais um pouco....
- Isso não tem nada a ver, ela respondeu, Felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu
vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... vai
depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão
que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as
dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que
não funcionam bem... ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me
obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isso é para quem tem auto-controle e exigiu de mim um certo "treino" pelos anos a
fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os
sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas
também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma
conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um
monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E aliás, obrigada por este seu
depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito
que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.
Depois me pediu para anotar:
1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e
altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.
2. Freqüente, de preferência, seus amigos alegres. Os "baixo-astral" puxam você para baixo.
3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo
é Alzheimer.
4. Curta coisas simples.
5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego; ria para você mesma no espelho, ao acordar e
que o sorriso seja sua última 'atitude' antes de dormir.
6. Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a
vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO enquanto você viver e seja uma boa companhia para si
mesmo.
7. Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais, lembranças, música,
plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio, sua mente seu paraíso.
8. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a da maneira mais
simples: caminhe, sorria, beba água, ore, veja comédias, leia piadas ou histórias de aventuras,
romances e comédias. Se está abaixo desse nível e não consegue fazer nada por si mesmo, peça
ajuda.
9. Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país
estrangeiro, pega carona numa calda de cometa, imagine os mais diversos objetos formados pelas
nuvens no céu, mas evite as viagens ao passado, pois você pode ficar retido na estação errada.
Escolha as lembranças que quer ter; não se deixe dominar por elas ou perderá o direito à escolha.
10. Diga a quem você ama, que você realmente o ama, e diga isso em todas as oportunidades,
através do olhar, do toque, das palavras, das ações diárias e do carinho. Seja feliz com seu próprio
sentimento e não exija retribuição; você terá, de graça, o que o outro sentir; nada mais, nada
menos. E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você
perdeu o fôlego...de tanto amor... de tanto rir, de surpresa, de êxtase, de felicidade

Reconstruindo ruínas

Seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus; confirma sobre nós as obras de nossas mãos, sim,
confirma a obra das nossas mãos. Sal. 90:17.Quando Thomas Carlyle, historiador e ensaísta
inglês, concluiu o segundo volume de sua História da Revolução Francesa, entregou o manuscrito
a John Stuart Mill, para que este fizesse observações. Mill leu o manuscrito e emprestou-o a um
amigo. Esse amigo deixou-o sobre a escrivaninha certa noite, depois de lê-lo. Na manhã seguinte
a empregada, procurando alguma coisa com a qual acender o fogo, encontrou a pilha de papéis
soltos e, pensando que fossem rascunhos antigos, usou-os para acender o fogo. Aquilo que havia
custado anos de trabalho a Carlyle era cinza agora!
Quando Mill, branco como um lençol, relatou a devastadora notícia a Carlyle, este ficou tão atônito
com sua perda que não conseguiu fazer nada durante semanas. Então um dia, sentado diante da
janela aberta, remoendo sua terrível perda, observou um pedreiro reconstruindo uma parede de
tijolos. Pacientemente, o homem colocava tijolo sobre tijolo, enquanto assobiava uma alegre
melodia.
"Pobre tonto", pensou Carlyle, "como pode estar tão alegre quando a vida é tão fútil?" Depois,
repentinamente, teve outro pensamento. "Pobre tonto", disse ele de si mesmo, "você está aqui
sentado junto à janela, queixando-se e lamentando, enquanto aquele homem reconstrói uma casa
que durou gerações."
Levantando-se da cadeira, Carlyle começou a trabalhar no segundo rascunho da História da
Revolução Francesa. Conforme seu próprio relato, e o daqueles que tiveram a oportunidade de ler
ambas as versões da obra, a última foi bem melhor! A destruição de nossos queridos sonhos não
precisa ser o fim do mundo. Pode ser o início de algo melhor!
Carlyle tem sido uma inspiração para muitos, no sentido de recomeçar depois de terem visto
destruído o trabalho de sua vida. É improvável, entretanto, que o humilde pedreiro que deu a
Carlyle a inspiração de começar de novo, tenha ficado sabendo que ele teve participação em
recriar uma obra-prima literária.
Nosso inconsciente exemplo cristão pode ser exatamente o incentivo de que alguém precisa para
superar um fracasso na vida.Fonte: Jesus Voltará
Resgatar os que perecem

Salva-me, ó Deus, porque as águas me sobem até à alma. ... Estou nas profundezas das águas, e
a corrente me submerge. Estou cansado de clamar. Sal. 69:1-3.Nunca me esquecerei do dia 13 de
janeiro de 1982. Naquela época, nossa família morava em Beltsville, Estado de Maryland. Já fazia
horas que estava nevando, quando ligamos a televisão para saber a previsão do tempo para a
região de Washington. De repente, a previsão meteorológica foi interrompida pela assustadora
notícia de que um avião de passageiros da Air Florida havia caído no rio Potomac, logo após a
decolagem do Aeroporto Nacional de Washington. Não chegamos a ver o que aconteceu depois,
mas ficamos sabendo mais tarde.
Larry Skutnick, um homem de 28 anos de idade, observava as pessoas que num helicóptero
tentavam resgatar a aeromoça Prescilla Tirado, que se debatia na água, em perigo de afogar-se.
Por duas vezes ela deixara escapar a corda que lhe haviam lançado. Vendo que as forças dela
estavam no fim, Skutnick tirou sua jaqueta e as botas, saltou para dentro da água gelada e nadou
quase trinta metros até alcançá-la e arrastá-la para um lugar seguro.
Após o resgate, a mídia perguntou a Skutnick o que o havia motivado a arriscar a própria vida para
salvar aquela moça. Skutnick respondeu modestamente: "Poderia ser qualquer um. Simplesmente
aconteceu que eu estava lá. Já estava lá por um bom tempo, mas ninguém entrava na água. Isso
é algo que nunca pensei em fazer, mas ao olhar para trás, acho que o fiz justamente por não ter
pensado. Alguém precisava entrar na água, e aconteceu que fui eu."
O salmista, debatendo-se no mar da vida, sentiu a coragem falhar e clamou a Deus por socorro.
Aquele que observa a queda de um pardal, ouviu o clamor. "Ele é tocado por nossas tristezas, e
até mesmo a expressão delas Lhe comove o grande coração de infinito amor. Não há em nossa
vida nenhum capítulo demasiado obscuro para que o possa ler; perplexidade alguma por demais
intrincada para que a possa resolver." - Ellen G. White, Bible Echo, 1º de fevereiro de 1893. Não é
nenhuma surpresa, portanto, que Davi tenha concluído o salmo com uma nota triunfante. "Louvarei
com cânticos o nome de Deus, exaltá-Lo-ei com ações de graça." Verso 30.
A que Deus maravilhoso servimos! Com freqüência, Ele salva pecadores em perigo de vida,
usando-nos como instrumento para Lhe cumprir os propósitos.

Fonte: http://www.jesusvoltara.com.br/meditar1.htm
Resgate de um poço de perdição

Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e
me firmou os passos. Sal. 40:2.Alguns anos atrás, Tommy Stage, um menino de 7 anos de idade,
caiu acidentalmente num poço de 8 metros de profundidade. Na queda, sofreu fraturas múltiplas
nas pernas. Felizmente, seu pai não estava longe e presenciou o acidente.
Quando viu Tommy cair, o Sr. Stage correu até à boca do poço e ouviu seu filho gritar:
- Papai, tire-me daqui!
- Não se preocupe, filho - respondeu o pai. - Não fique com medo. Vou puxá-lo para fora tão rápido
quanto for possível. Agora ouça: vou telefonar pedindo ajuda e voltarei em seguida. Encoste-se
contra os lados do poço para não afundar ainda mais.
Uma equipe de resgate chegou e baixou uma corda para Tommy. O pai do garoto deu-lhe
instruções específicas sobre como amarrar a corda sob seus braços e prendê-la com segurança na
frente, com um nó. O menino obedeceu e foi levado à superfície uns 45 minutos depois de ter
caído.
Mais tarde, os repórteres perguntaram ao Sr. Stage como era que seu filho seguia suas instruções
tão fielmente, com tão pouca idade. Ele simplesmente respondeu:
- Tommy sempre foi bom no que se refere a cumprir ordens.

Romper o ciclo da hostilidade

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Mat. 5:9.Algum tempo
atrás, uma senhora escreveu para a conselheira Ann Landers, que mantém uma coluna em muitos
jornais. O pseudônimo da consulente era "Filha. Qualquer lugar. EUA." Essa senhora descreveu
sua mãe como "a pessoa mais imprestável do mundo". Contou como sua mãe a criticara desde
quando ela se conhecia por gente, fazendo com que se sentisse tola e inútil.
Por sorte, aquela senhora se havia casado com um pacificador - o tipo de pessoa sobre a qual
Jesus estava falando quando pronunciou a sétima bem-aventurança. O marido daquela senhora
ajudou-a a ver que sua mãe era produto da criação que recebera, e levou-a a imaginar como teria
sido a infância dela, já que a sua mãe tinha sido crítica, egoísta e intratável. A consulente se
lembrava muito bem de sua avó.
Aceitou a sugestão do marido e não teve dificuldade para imaginar como teria sido a infância de
sua mãe. Devia ter sido pelo menos tão ruim como a dela mesma.
Quando a remetente daquela carta começou a ver a questão sob essa luz, a atitude dela para com
a sua mãe começou a mudar também. A compaixão substituiu a hostilidade. E, embora sua mãe
não tivesse mudado basicamente de conduta na ocasião em que a carta foi enviada (talvez isso
fosse esperar demais!), a filha havia mudado, e isso é que era importante.
O melhor, entretanto, foi que seu relacionamento com a mãe melhorou a ponto de ela poder
passar por alto as críticas. Em compensação, percebeu que sua mãe não lhe jogava mais tantas
farpas. Esperava até que um dia ela e a mãe pudessem ser amigas.
Sabia que virias

O meu amigo não regressou da batalha, Senhor. Dai-me premissão para o ir procurar.
Nem pensar. Não quero que arrisques a vida por um homem que provavelmente está morto.
Respondeu o oficial.
O soldado desobedeceu e foi procurar o seu amigo. Acabou por regressar ao fim de algum tempo
mas ferido gravemente e com o cadaver do seu amigo às costas.
O oficial estava furioso: que estúpido és. Disse-te para não ires. Agora em vez de um homem
morto tenho dois. Merecia a pena teres ido?
Claro que sim, senhor" disse o soldado moribundo. Quando o encontrei estava vivo e pode ainda
dizer-me 'sabia que virias'.

Saboreie os bons momentos

Um sujeito estava caindo num barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do
barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, babava e mostrava os
dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo quando caíssem, estavam nada mais nada menos do que
seis onças. As onças em baixo,urso em cima!!! Meio perdido, ele olhou para o lado e viu um
morango, vermelho, lindo. Num esforço supremo, apoiou o seu corpo, sustentado apenas pela
mão direita e, com a esquerda, pegou o morango. Então, levou o morango a boca e se deliciou
com o sabor doce e suculento da fruta.
Foi um prazer supremo comer aquele morango. Aí você pensa: "mas e o urso"? Dane-se o urso e
coma o morango! E as onças? Azar das onças, coma o morango! Sempre existirão ursos querendo
devorar nossas cabeças e onças prontas para arrancar nossos pés. Mas nós precisamos sempre
saber comer morangos. Você pode dizer: mas eu tenho muitos problemas para resolver! Mas os
problemas não impedem ninguém de ser feliz. Coma o morango. Poderá não haver outra
oportunidade. Saboreie os bons momentos. Não deixe para depois. O melhor momento para ser
feliz é agora!
Salinha da igreja

Laura Alves.

Um Senhor por nome Mike iniciou sua empresa de trabalhos gráficos em seu próprio quarto.
No entanto, à medida que seus clientes aumentavam ele resolveu migrar para um local onde
estivesse mais próximo da cidade. Com a permissão do pastor ele passou a hospedar-se na
“salinha de sua igreja”. Pôs o Senhor Jesus como sócio de sua micro empresa e assim ela cresceu
ligeiramente.
Mike ficou muito surpreso, quando lhe informaram que ele faria todos os trabalhos gráficos de um
mega evento que ocorreria na grande São Paulo.
Não poderia ser!!! Era simplesmente inacreditável para ele.
Porém, logo tudo foi acertado com os patrocinadores do evento e antes que desse inicio aos
trabalhos resolveu contratar um sócio; homem muito famoso e inteligente nessa área... Era tudo o
que ele precisava agora!
Assim sucedeu, o sócio foi contratado e em seguida mudaram-se para uma sala ampla e
confortável; com mesas de mármore e tudo mais.
Em pouco tempo os trabalhos foram entregues e tudo ocorreu como desejavam.
A empresa de Mike ficou famosa! Tudo parecia um sonho...
Tudo ocorria as mil maravilhas, os lucros eram enormes, até que...
Passado o evento, Mike percebeu que seus clientes pouco a pouco começaram a minguar...
Tudo foi se acabando: carro importado, lojas, utensílios domésticos, etc... Ele perdeu tudo!
O que havia acontecido!? O problema não estava no sócio... Mike reconheceu que o problema
estava nele próprio!
Agora abatido Mike lembrou-se que nos momentos de fartura, havia se esquecido do seu Senhor a
quem a muito havia tido como sócio... O Senhor Jesus!
Agora sim, ele reconhecia onde havia fracassado...
Pediu ao Senhor perdão e recomeçou sua empresa como antes, em seu quartinho...
Ele reconheceu a generosidade de Deus; permitindo que viesse perder todos os seus bens,
somente para que ele não mais esquecesse de buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua
justiça para que as demais coisas pudessem ser acrescentadas em sua vida.
Você sabe onde ele está agora? - Na salinha da igreja!* Baseado em fatos verídicos.
Ser pastor, um grande desafio!

Se o culto termina cedo: "O pastor é muito frio e metódico, não deixa o Espírito Santo operar."
Se o culto excede do horário: "O pastor é irresponsável e impontual."
Se vem um pregador de fora e excede o horário: "Como Deus usa aquele homem, olha só que
horas o culto acabou!"
Se o pastor excede o horário: "O pastor não entende que temos de trabalhar amanhã cedo, tudo
tem que ser feito com ordem e decência!"
Se Deus usa um pregador de fora: "Que homem usado por Deus!"
Se Deus usa o pastor: "Está querendo se mostrar e imitar outros pregadores."
Se o pastor prega muito: "É muito chato e cansativo!"
Se prega pouco: "Não conhece bem a palavra."
Se a palavra do pregador de fora falou em sua vida: "Aquele tem Dom de discernimento."
Se a palavra do pastor falou em sua vida: "Ele sabe tudo de mim, está querendo me expor."
Se o pastor faltar a algum culto: "É sem cuidado com suas obrigações."
Se algum irmão ou obreiro falta: "Estava cansado e precisava relaxar um pouco."
Se o pastor não visita: "É descuidado e relaxado com suas ovelhas."
Se visita: "Não tem mais o que fazer, gostar de viver nas casas para filar a bóia dos irmãos."
Se sai de casa muito: "Não liga para sua família."
Se é caseiro: "É preguiçoso."
Se anda mal arrumado: "É muito relaxado, descuidado e pobre."
Se anda bem arrumado: "É metido e quer ter aparência de rico."
Se os filhos do pastor são peraltas e erram: "O pastor não os educa adequadamente e não os
disciplina."
Se são seus filhos ou dos irmãos: "Criança é assim mesmo. Carecem de misericórdia e orações."
Se o pastor cai em pecado: "É um enganador e vigarista - Alguém dirá: eu já sabia que isto ia
acontecer."
Se algum irmão cai em pecado: "Coitado! É digno de misericórdia e ajuda."
Se o pastor erra em alguma coisa: "Isso é inadmissível, logo surgem mágoas dele."
Se alguém erra: "Isso é uma casualidade, temos que perdoar uns aos outros."
Se o pastor é bem de vida: "Está roubando a igreja."
Se não é bem de vida: "É um homem de pouca fé."
Se ora muito: "Está querendo se mostrar e ser santão."
Se ora pouco: "É irresponsável e preguiçoso."
Se a esposa do pastor não é ativa na igreja: "Coitado do pastor merecia uma esposa bem melhor
para ajudá-lo no ministério."
Se é ativa: "É metida e gosta de se aparecer."
A Bíblia diz- Hb. 13.7 e 17 "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus,
a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores, e
sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas;
para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil."
Como você está tratando, amando e honrando seu pastor e a família dele? SE VOCÊ FOSSE
PASTOR GOSTARIA DE TER UMA OVELHA IGUAL A VOCÊ NO SEU REBANHO?
Solte as amarras

Você já pensou porque o elefante, um animal enorme, fica preso a uma corda frágil que, com
poucos esforços ele arrebentaria?
Isso ocorre porque o homem usa um meio eficaz de submetê-lo, quando o elefante ainda é um
bebê e desconhece a força que tem. Preso a uma corda, o bebê elefante tenta escapar. Faz
esforços, se debate, se machuca, mas não consegue arrebentar as amarras.
A cena se repete por alguns anos. As tentativas de libertar-se são inúteis.
O elefante desiste.
Vencido pelas amarras, ele acredita que todos os seus esforços serão inúteis, para sempre.
Assim é que, depois de adulto, o gigante fica preso a uma fina corda que ele poderia romper com
esforços insignificantes.

Taxista mata passageiro por centavos

Um taxista matou um passageiro em Fortaleza, no primeiro dia de 2005, por centavos. O técnico
de refrigeração Geovani Vicente Ferreira, de 33 anos, levou um tiro de revólver no lado esquerdo
do peito porque cobrou do taxista um centavo de troco da corrida que fez do bairro Jacarecanga
para o Centro.
A corrida custou R$ 4,64. Geovani pagou somente R$ 4,60 e o taxista exigiu os quatro centavos
restantes. Então Geovani deu cinco centavos e cobrou um centavo de troco. O taxista não deu o
troco e Geovani fechou a porta do passageiro com força.
A reação fez com que o taxista atirasse contra o técnico de refrigeração. O crime acontece na
tarde de anteontem, na Avenida Duque de Caxias, uma das mais movimentadas da cidade. O
motorista ainda não foi identificado pela polícia

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil (03.01.2005).


Tony e Emma

Nunca vou esquecer de como conheci Tony. Era um lindo fim de tarde e eu estava sentada em um
banquinho de praça pintado de azul. Lembro-me de minha mãe lendo Charles Dickens e de ansiar
por alguém com que eu pudesse brincar. Foi então que senti uma mão puxar minha longa trança
negra. Virei-me furiosa mas meu coraçãozinho infantil se derreteu com o garoto à minha frente.
Era loiro, de olhos muito verdes e uma expressão meiga que eu levaria para sempre.Apesar do
olhar feio da minha mãe, logo estávamos correndo por toda parte. Ele não era uma criança
birrenta e aceitava qualquer brincadeira que eu propusesse. No fim das brincadeiras, eu era uma
criança risonha e satisfeita consigo mesma. Ele aproximou- se novamente com um sorriso tímido,
mas um olhar muito sapeca.- Meu nome é Tony, e o seu?- Eu me chamo Emma.Tony pareceu
mais envergonhado.- Você volta amanhã?- ele parecia suplicante-Volta, Emma?- Volto.Eu
prometo.E por incrível que pareça, eu voltei .E voltei no outro dia. E no outro. E assim viramos
grandes amigos. À medida que nossos pais se acostumavam com nossa amizade, íamos ao
cinema, tomávamos sorvete e inventávamos brincadeiras e mundos encantados para governar.
Era perfeito. Ele era o rei e eu, a sua esposa.com o tempo, descobrimos semelhanças e diferenças
entre nós e nos divertíamos com isso. Eu lia tudo que via pela frente. Ele era um menino de
imaginação fértil, mas que não tinha hábitos muito cultos.Eu queria ser escritora. Ele, jogador de
futebol. Tony era um ano mais velho do que eu e passamos a freqüentar a mesma escola quando
ele tinha 12 anos.Não era muita coisa, mas para ele já era idade suficiente para me proteger. E eu
sentia uma doce felicidade por isso. Desafiava os mais velhos a mexerem comigo, tentando exibir
meu super-herói. E eles mexeram. Só que Tony não levou a melhor. Ele ficou cheio de
hematomas, e sua mãe horrorizada. Lembro-me porém, de olhar nos olhos do meu amigo e
encontrar uma cumplicidade oculta, toquei-o gentilmente e sussurrei:- Serei sua amiga para
sempre, Tony. Nunca o deixarei.E assim o tempo passou até que entrássemos definitivamente na
adolescência.Tony estava comigo em todos os momentos: ajudando-me na lição, assistindo filmes
de terror, ouvindo os meus CDs e contando um monte de piadas que me faziam rir como eu não
ria com ninguém. Nossas diferenças, porém, se acentuavam cada vez mais.Eu era tímida, gostava
de ler e estudar. Mantinha algumas amigas, mas só me abria com Tony. Este, ao contrário, ficava
mais alto, mais forte e mais bonito com o passar do tempo. Logo, estava cheio de amigos, sendo
convidado para todas as festas, chamando a atenção de todas as garotas. Eu sentia medo de
perdê-lo para aquele outro mundo e tinha minhas razões. Com o tempo, ele deixou nossos
programas, nossas conversas, nossa cumplicidade para ir a mais uma de suas festinhas, exibir a
sua mais nova namorada. Não interessava mais se a sua ausência me magoava. Ele tinha todos a
sua volta, e isso compensava qualquer perda. Eu tentava parecer indiferente, mas acabava
chorando por meu doce Tony que de certa forma, havia perdido. Em um dia frio de inverno, saí
apressada da biblioteca e fui empurrada por um grupo de rapazes que se divertiam ao me ver
caída.Um deles fazia imitações grotescas do meu tombo, do meu jeito de andar e das coisas que
sempre fazia.Levantei-me com lágrimas nos olhos e vi Tony no meio do grupo. Não ria nem me
encarava. Apenas olhava para o chão.Um de seus amigos fez um gesto, e se afastou com todos
os companheiros.Menos Tony. Ele abaixou-se e pegou meus livros.- Lamento, Emma. – disse ele
com o rosto muito corado- Não queria que isso acontecesse.Mas naquele momento, tudo que eu
conseguia sentir era uma raiva imensa.- Mentira.Durante todo esse tempo, você sequer parou para
ter uma vontade.Estava muito ocupado fazendo exatamente o que todos esperam que um jovem
atlético faça.Bebendo e contando piadas asquerosas sobre todos. Tony olhou-me friamente.- Me
desculpe, mas pessoas como você realmente é uma piada.Aquela era última vez que eu tentara
falar com ele como quem fala com um verdadeiro amigo.Durante muito tempo sequer nos falamos
e aos poucos, eu começava minha vida.Entrei na faculdade que desejava e saí da cidade.Tinha
novos companheiros, e era considerada por todos uma garota brilhante.Um dia recebi um
telefonema.Tony sofrera um grave acidente de carro e estava internado em estado grave. Cheguei
lá o mais depressa que pude, mais já era tarde demais. Tony morreu. Não preciso dizer que essa
perda me abalou terrivelmente. Mais o que me fez chorar foi uma carta encontrada em seu quarto,
endereçada a mim. Nela, havia uma velha foto nossa e uma rápida mensagem:“Me perdoe, minha
amiga”. “Sinto saudades.” O tempo passa e muitas coisas acabam ficando para trás. Mas os
grandes amigos nunca se vão.Olhe para dentro de si e verá que existe um lugar maravilhoso
habitado por eles. Nunca se esqueça disso, e nunca se perca de quem você ama. Nunca desista
dos seus companheiros.E acima de tudo, nunca desista de você mesmo.
Tradições Natalinas

Papai Noel
Papai Noel é um velhinho lendário que traz presentes para as crianças no Natal. O Papai Noel de
hoje se originou de um personagem real, São Nicolau, que viveu no séc. IV. Era bispo de Mira,
uma antiga cidade da Lícia, e que fica atualmente na Turquia. De acordo com a lenda, era apenas
um menino quando se tornou bispo. Era muito bom e saía freqüentemente à noite levando
presentes aos necessitados. Depois de sua morte, sua fama espalhou-se pela Europa. Durante a
Idade Média, São Nicolau tornou-se o padroeiro dos escolares. Os meninos de várias aldeias
européias celebravam o dia de São Nicolau em 6 de dezembro elegendo um menino-bispo. Com
roupas luxuosas o menino-bispo liderava um desfile através das ruas. Havia muita festa, mas no
geral a ocasião era solene. Mais tarde, esse costume desapareceu, mas Nicolau continuou a ser
um santo favorito das crianças.
Nos Países Baixos, jovens e velhos ainda celebram o dia de São Nicolau. Uma pessoa
representando São Nicolau percorre as ruas montada em um cavalo branco.
As crianças gostavam tanto de São Nicolau e de seu hábito de trazer presentes, que o costume de
celebrar seu dia foi mantido. Os holandeses levaram esse costume para a América do Norte ao se
estabelecerem em Nova Amsterdã (atual Nova Iorque). Os colonizadores ingleses logo o
assimilaram. A pronúncia do nome holandês do santo, Sinterklaas, sofreu nos E.U.A uma
transformação e mudou para Santa Claus.
Na França, havia a tradição do Bonhomme Noël, que trazia presentes na noite de Natal, do
Bonhomme Janvier, presenteador francês da festa de Reis (6 de janeiro) e do Père Fouettard, que
trazia um feixe de varinhas para os meninos maus. Atualmente quem traz presentes é o Père
Noël, que reuniu características do Bonhomme Noël tradicional e do Santa Claus norte-americano.
No Brasil, a figura de Papai Noel só surgiu na segunda década do séc. XX e só se popularizou
depois de 1930. O nome foi tirado do Père Noël francês.

Árvore de Natal
Há uma lenda muito popular que diz que Martin Luther concebeu a primeira árvore de Natal na
Véspera de Natal. Na beleza da noite, com as estrelas e no frio ele cortou um pequeno pinheiro e
correu para dentro de casa com ele. Então, colocou algumas velas na árvore para que fizessem-se
presentes as estrelas que tinha visto há pouco lá fora, e sua família sentou-se ao redor da árvore e
cantou canções alegremente.
Luther teria feito isto durante os anos de 1500, mas é de conhecimento de todos que as tribos
germânicas pagãs usaram o pinheiro durante suas adorações pois a árvore verde era um sinal
óbvio de continuação da vida na terra durante uma estação onde a maioria das plantas estavam
mortas. Tal uso da árvore durante o solstício de inverno parece perfeitamente natural.
O primeiro registro conhecido das árvores de Natal datam de 1603, na Alemanha. Naquela época
eram pendurados nas árvores hóstias ou bolachas de eucaristia. Estas foram substituídos depois
por biscoitos ornamentais.

Cantigas Natalinas
Ao longo da Idade Média a palavra "carol" era associada com cantigas dançantes (palavra
derivada do italiano "carolare", significando um anel de dança medieval acompanhado de
cantigas). Antes do décimo sexto século, "carol" significava uma canção de alegria cantada nas
Festas de Natal em celebração ao Nascimento de Jesus.

Trocas de Presentes
Um dos mais antigos costumes associados com o Natal tem sua origem em antigas festas pagãs.
Os romanos, por exemplo, celebravam a Saturnália em 17 de dezembro com uma troca de
presentes. Duas semanas mais tarde, no Ano Novo Romano (01 de janeiro), as casas eram
decoradas com grinaldas e luzes e presentes eram distribuídos para crianças pobres. As tribos
germânicas da Europa ao se converterem ao Cristianismo, passaram a comemorar o Natal com a
troca de presentes. Em alguns países como a Itália e a Espanha, as crianças tradicionalmente
recebem presentes no dia 05 de janeiro (véspera da Epifania) e não em 25 de dezembro. Em
muitas nações norte européias, os presentes são dados em 06 de dezembro, durante as
comemorações da Festa de São Nicolau (Papai Noel), patrono das crianças.

Sinos de Natal
Alguns historiadores contam que os sinos são tocados em Véspera de Natal para amedrontar os
espíritos ruins na noite mais escura do ano, um velho costume pagão, é claro. E em tempos
medievais a prática foi desenvolvida pelas igrejas, que soavam ou tocavam lentamente seus sinos
na Véspera de Natal, de 11 horas para meia-noite, lembrando o nascimento da Criança de Belém.
Isto seria seguido pelo soar de todos os sinos à meia-noite.

Presépios
No ano de 1223, na cidade italiana de Greccio, São Francisco de Assis foi a primeira pessoa a
formar um presépio usando uma manjedoura com figuras esculpidas em volta, tal qual
conhecemos hoje. A idéia surgiu enquanto lia um trecho de São Lucas que narrava o nascimento
de Cristo. Ficou tão empolgado com a leitura que resolveu retratá-la em tamanho natural, numa
gruta da sua cidade. A manjedoura era cheia de feno e foram colocados perto dela um boi e um
jumento. Acima da manjedoura foi improvisado um altar e nesse cenário ele celebrou a missa da
meia-noite, fazendo um comovente sermão sobre o nascimento do Menino Jesus. A partir daí os
presépios tornaram-se freqüentes e cada um dos elementos que fazem parte do cenário
simbolizam um papel importante: a Sagrada Família, os reis magos , os pastores, as ovelhas, o boi
e a vaca representam a amizade e também a humildade; os anjos, representados com
instrumentos musicais, significam a alegria; as auréolas circundando as cabeças de Maria e José
indicam glória e santidade e a radiante luz com a qual Deus presenteou a Terra.

Cartões de Natal
O cartão de Natal surgiu em 1843, quando Sir Henry Cole, diretor do British Museum of London,
percebeu quase no final do ano que não teria mais tempo de escrever à mão as felicitações de
Natal. Quem fez os cartões, a seu pedido, foi o artista plástico mais badalado da época, John
Callicot Horsley, membro da Royal Academy. Ele pegou um cartão pequeno e quadrado e dividiu-o
em três partes. No centro desenhou uma família reunida em volta da mesa, bebendo alegremente,
e ao lado crianças esfomeadas recebendo comida e roupas.Na parte de baixo escreveu: A merry
Chrismas and a happy New Year to you.(Um alegre Natal e um feliz Ano Novo para você.) Depois
os cartões foram impressos em litografia, cem ao todo, e coloridos à mão. Cole despachou
cinqüenta pelo correio e vendeu o resto. Dessa época para cá, mandar e receber cartões tornou-se
uma forma de dar e retribuir carinho e, com o desenvolvimento da arte gráfica, surgiram as
impressões em cores, os cartões personalizados no próprio computador e tem até os que quando
são abertos entoam lindos temas natalinos. Ceia de Natal
A palavra CEIA (do latim coena) significa a última refeição do dia. A Ceia de Natal é uma festa de
família, onde todos compartilham a mesma refeição com alegria, prazer e vida. É essencialmente
uma forma de unir as pessoas para festejar a data do nascimento de Jesus. À meia-noite são feitas
as orações e toca-se músicas natalinas. A mesa geralmente é farta, com iguarias raras. As frutas
secas, de origem européia, dão um sabor diferente à ceia tais como: nozes, castanhas, amêndoas,
avelãs, figos secos etc. Então o espírito do Natal renasce nos corações, tornando as pessoas mais
sensíveis, felizes e otimistas.
Três luzes

Em uma noite escura e sem estrelas, há muitos anos, o Dr. F. B. Meyer atravessava o Canal de S.
Jorge, no País de Gales, quando começou a imaginar como é que uma embarcação viajando
numa noite como aquela poderia chegar ao porto sem perder-se. O comandante estava ali por
perto, de modo que o Dr. Meyer lhe fez a pergunta.
- O senhor vê aquelas três luzes? - perguntou o comandante.
- Sim - respondeu o Dr. Meyer.
- Bem, o piloto precisa manobrar o navio até que aquelas três luzes pareçam ser uma só. Quando
isso acontecer, saberemos a posição exata da entrada do porto.
Um conto de Natal

É apenas um pequeno envelope branco pendurado entre os galhos da nossa árvore de Natal. Não
tem nome, não tem identificação, não tem dizeres. Se esconde entre os galhos da nossa árvore há
cerca de dez anos. Tudo começou porque meu marido, Mike, odiava Natal. Claro que não odiava o
verdadeiro sentido do Natal, mas seus aspectos comerciais: gastos excessivos, a corrida frenética
na última hora para comprar uma gravata para o tio Harry e o talco da vovó, os presentes dados
com uma ansiedade desesperada porque não tínhamos conseguido pensar em nada melhor.
Sabendo como ele se sentia, um certo ano decidi deixar de lado as tradicionais camisetas,
casacos, gravatas e coisas do gênero. Procurei algo especial, só para o Mike.
A inspiração veio de uma forma um tanto incomum. Nosso filho Kevin, que tinha 12 anos na
época, fazia parte da equipe de luta livre da sua escola. Pouco antes do Natal, houve um
campeonato especial, contra uma equipe patrocinada por uma igreja da parte mais pobre da
cidade. A equipe era formada, em sua maioria, por negros. Esses jovens, que usavam tênis tão
velhos que tínhamos a sensação de que os cadarços eram a única coisa que os segurava,
contratavam de uma forma gritante com nossos filhos, vestidos com impecáveis uniformes azuis e
dourados e tênis especiais, novinhos em folha.
Quando o jogo começou, fiquei preocupada ao notar que a outra equipe estava lutando sem o
capacete de segurança que tinha como intuito, proteger os ouvidos dos lutadores. Era um luxo ao
qual a equipe dos pés-sujos não podia se dar. No final das contas, a equipe da escola do meu filho
acabou arrasando com eles. Ganharam em todas as categorias de peso. E cada um dos meninos
da outra equipe que levantava do tatame, se virava com fúria, fazendo pose de valente,
procurando mostrar um orgulho de quem não ligava para a derrota.
Mike, que estava sentado ao meu lado, balançou a cabeça, triste:
- Queria que pelo menos um deles tivesse ganhado. - disse - Eles têm muito potencial, mas uma
derrota dessas pode acabar com o ânimo deles.
Mike adorava crianças - todas as crianças - e as conhecia bem, pois tinha sido técnico de times
mirins de futebol, basquete e vôlei.
Foi aí que tive uma idéia para o presente dele. Naquela tarde fui a uma loja de artigos esportivos e
comprei capacetes de proteção e tênis especiais, que enviei, sem me identificar, à igreja que
patrocinava a equipe adversária. Na véspera de Natal, coloquei o envelope na árvore, com um
bilhete dentro, contando a Mike o que tinha feito e que esse era o meu presente para ele. O mais
belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal. Isso se deu em todos os anos consecutivos. A
cada Natal, eu seguia a tradição: uma vez comprei ingressos para um jogo de futebol para um
grupo de jovens com problemas mentais, outra vez enviei um cheque para dois irmãos que tinham
perdido a casa num incêndio na semana antes do Natal, e assim por diante. O envelope passou a
ser o ponto alto do nosso Natal.
Era sempre o último presente a ser aberto na manhã de Natal. Nossos filhos, deixando de lado
seus novos brinquedos, ficavam esperando ansiosamente o pai pegar o envelope da árvore e
revelar o que havia dentro. As crianças foram crescendo e os brinquedos foram sendo substituídos
por presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu seu encanto. Esse conto não acaba
aqui. Perdemos nosso Mike no ano passado por causa de um câncer. Quando chegou a época do
Natal, eu ainda estava sofrendo tanto que mal consegui montar a árvore. Mas, na véspera de
Natal, me vi colocando um envelope na árvore. Na manhã seguinte, havia mais três envelopes
junto a ele. Cada um de seus filhos, sem o outro saber, tinha colocado um envelope na árvore para
o pai. A tradição cresceu e, um dia, se expandirá ainda mais e nossos netos se reunirão em volta
da árvore, ansiosos para saber o que há no envelope retirado da árvore por seus pais.
Vamos todos lembrar de Jesus, que é o motivo dessa comemoração e o verdadeiro espírito do
Natal este ano e sempre. Que nesta época, pelo menos, possamos exercitar nossa capacidade de
doação. Muito além de presentes, da ceia, do encontro familiar, comemorar o Natal significa viver
a mensagem do Divino Aniversariante, lançada há mais de dois mil anos, e que até hoje
prossegue ecoando nos corações...
Um homem santo

Uma mulher, de reputação duvidosa, dá à luz um filho. Toda a aldeia fica indignada com o facto
dela não ser casada e exige saber quem é o pai da criança. A mulher, mentindo, afirma ter sido
violada por um monge que vivia isolado na montanha. Quando a criança fez um ano o chefe da
aldeia pega nela e vai até a casa do monge.
Toma, foste tu que o concebeste, portanto deves ser tu a cuidar dele. O monge olha para a criança
com um sorriso e diz apenas:
Muito bem. O aldeão, embora admirado pelo monge não ter contestado a acusação, continua:
Tens de o alimentar e tratar e os teus deveres para com ela estão acima dos deveres religiosos,
percebes-te?
Muito bem, foi a sua resposta.
Os anos passaram e o monge zelou pela criança como se fosse seu filho. A mãe, porem, tinha
cada vez mais saudades do filho. Não aguentando mais, acabou por confessar que o monge não
era o pai da criança e que ela nunca fora violada. A culpa era só sua. Então o chefe aldeão foi
novamente com a mulher a casa do monge.
Desculpai-me, mas esta mulher mentiu-me e eu obriguei-te a uma coisa que não era tua
obrigação. Agora a mulher queria a criança de volta, mas não sei se a queres entregar, pois tens
sido como um pai para ela. O monge pega na mão da criança e entrega-a à mãe com um sorriso,
dizendo apenas:
Muito bem.Eis aqui um homem santo, concluiu o mestre.
Um saco de arroz

Michiko descalçou os chinelos em frente à porta. Com o dedo grande do pé ela os empurrou
ordeiramente ao lado dos chinelos de seus irmãos e da mãe. Não se usavam calçados no interior
desse lar japonês, no Havaí.
Michiko entrou em casa quietamente. Sobre a mesa da cozinha, depôs os livros escolares que
acabara de adquirir na livraria.
__ As aulas começam amanhã! __ disse alegremente, sorrindo para a mãe. __ Sempre fico
contente quando as aulas recomeçam.
A mãe, uma japonesa que estampava doçura na face, sentou-se à máquina de costura. As peças
de um acolchoado foram colocadas na máquina a fim de serem costuradas. O acolchoado seria
para a cama de Michiko, e ela havia tido o privilégio de escolher o material e as cores. Mas a Sra.
Kimura não estava costurando. Suas mãos estavam cruzadas sobre o colo. Ela estava sentada à
máquina, olhando pela janela.
__ Mamãe __ perguntou Michiko. __ O que é que há? A Senhora está preocupada?
A mãe voltou os olhos conturbados para a filha.
_ Sim, filha __ respondeu ela com um suspiro. __Estou preocupada. Não gosto de afligi-la, mas
creio que terei de fazê-lo desta vez.
__ É sobre o aluguel? __ perguntou Michiko. __ Não temos dinheiro suficiente para o aluguel?
__ Não é o aluguel desta vez __ respondeu a mãe. __ O aluguel já foi pago. O que não temos é
dinheiro para comprar alimento. Não temos mais arroz, e precisamos também de batatas-doces e
legumes. Na verdade, as prateleiras da cozinha estão praticamente vazias.
__ Quando chegará o próximo cheque?
__ Só na semana que vem.
Mãe e filha permaneceram pensativas e em silêncio por alguns minutos.
__ Michiko __ disse a mãe. quebrando finalmente o silêncio. __ Você terá de me dar o dinheiro do
dízimo para comprar alimentos.
__ Oh, não, mamãe. Por favor! Não podemos gastar o dízimo. É dinheiro de Deus. A Senhora me
pede para escondê-lo justamente para não sermos tentados a gastá-lo.
__ Mas desta vez é diferente, Michiko. Estamos em real necessidade. Seus irmãozinhos ficarão
com fome se não comprarmos alimento. Creio que não há problema, pois vou repor o dinheiro
assim que receber o próximo cheque.
Mas quantas vezes a senhora me disse que não devemos tocar no dinheiro do dízimo, não importa
o que aconteça? __ argumentou Michiko.
__ Sim, é verdade __ respondeu a Sra. Kimura com um suspiro. __ Mas o que faremos para
conseguir alimento, está acima de minha compreensão.
Michiko foi para o quarto e fechou a porta. Então retirou de sua estante um pequeno cofre
envernizado. Apalpou por baixo de um calendário na parede, e retirou uma pequena chave
pendurada num prego oculto ali. Daí, abriu o cofre. Mexendo por entre alguns lenços e presilhas de
cabelo, ela apanhou o envelope do dízimo e contou o dinheiro. Havia dinheiro suficiente para
comprar um saco de arroz de 12 quilos, e mais algumas batatas-doces e legumes.
Em seguida, porém, ela recolocou o dinheiro dentro do envelope, e este dentro do cofre,
chaveando-o. Então ajoelhou-se ao lado da cama e orou: "Querido Pai, ajuda-nos, para que não
precisemos usar o dinheiro do dízimo.
Mais tarde, os três irmãozinhos entraram ruidosamente em casa, e gritaram:
__ O jantar já está pronto?
__ Ainda não __ respondeu a mãe calmamente. Michiko, porém, notou sua ansiedade, estampada
na face.
__ Michiko __ começou a mãe interrompendo-se.
__ Sim, mamãe __ respondeu Michiko, esperando que ela dissesse algo.
__ Receio que não teremos escolha. Devolverei o dízimo, você sabe. Certamente Deus não deseja
ver criancinhas famintas.
Michiko compreendeu que a mãe estava falando novamente sobre o dinheiro do dízimo.
__ Mas mamãe, eu já orei sobre isso. Creio que haverá um meio de não precisarmos usar o dízimo.
__ Já orei também __ respondeu a mãe. __ Venha, você e eu oraremos juntas, e pediram ao Pai
Celestial que suprisse suas necessidades.
Então, a Sra. Kimura voltou para a máquina de costura, e Michiko começou a arrumar seus
cadernos e objetos escolares. Os três garotinhos estavam brincando com um filhote de cachorro
na cozinha, e fazendo muito barulho. Lá fora, o sol se havia posto, e a noite vinha chegando.
Um do meninos veio até a máquina de costura e perguntou:
__ Quando é que vamos jantar, mamãe?
Os outros dois deixaram de brincar com o filhote e aproximaram-se também.
__ Quando é que vamos jantar? __ repetiram eles.
__ Continuem brincando, e eu vou tratar disso __ respondeu a mãe.
Quando eles voltaram aos seus brinquedos, a mãe ergueu-se da máquina a fim de tomar uma
decisão.
__ Michiko __ disse ela. __ Deus é muito bondoso. Ele certamente não deseja ver criancinhas
passando fome...
__ Por favor, mamãe. Vamos esperar um pouco mais. Deus vai nos ajudar.
A Sra. Kimura ficou envergonhada por ver que a filha tinha mais fé do que ela, mas concordou.
__ Por enquanto ninguém está sofrendo de fome __ respondera Michiko ao ver os irmãozinhos
brincando outra vez. __ Deus nos ajudará quando realmente necessitarmos.
Nisso, ouviram uma suave batida na porta, e a Sra Kimura levantou-se para atender. Os três
garotinhos abandonaram sua brincadeiras, e correram pa ra acompanhá-la. À porta estava um
homem com a esposa. Eram amigos que moravam do outro lado da cidade.
__ Tivemos a impressão de que vocês poderiam usar estas coisas __ disse o homem, Eles haviam
trazido duas caixas de alimentos, e um saco de arroz de 12 quilos.
Enquanto a Sra. Kimura lhes agradecia, um dos meninos disse a seus irmãos:
__ Ah! é por isso que a mamãe ainda não fez o jantar. Ela estava esperando que viessem entregar
as compras!
Depois que os amigos foram embora, e o arroz estava sendo cozido, a Sra. Kimura olhou
significamente para Michiko, dizendo:
__Jamais serei tentada outra vez a usar o dinheiro do dízimo, pois Deus realmente cuida de nós!
__ Não tivemos de passar fome __ sorriu Michiko.
A Sra. Kimura colocou o braço em volta da filha
__ Obrigada por ter mais fé do que eu. Deus nos abençoou a todos por causa da sua fidelidade no
dízimo.
Um tomate fazendo de conta que era uma bola

Karina Kasper.

Enquanto acontecia a feira naquela pequena cidade, existia um tomate muito infeliz.Ele sabia que
logo adiante, em uma linda pracinha, muitos meninos jogavam futebol entusiasmados. Só que o
pobre tomate tinha uma imensa vontade de também ter alguém que brincasse com ele, sorrisse
para ele, vivesse com ele. Talvez já soubesse que tomates não tem amigos, a não ser, é claro, os
outros tomates. Tudo isso ia o deixando muito triste.Certa noite, quando todas as frutas e verduras
já haviam sido recolhidas de suas tendas, o pequeno tomate resolveu dar um jeito na sua situação
e saiu em busca de novos amigos. Passou por uma florzinha vermelha como sua cor e lhe disse: -
Olá linda flor! Quer ser minha amiga? E a flor muito tímida vendo aquele tomate a seu lado,
quase não sabia o que dizer naquele momento. Suas pétalas tremiam e achou melhor fazer de
conta que não sabia falar. Muito desapontado o tomate seguiu seu caminho. Numa curva
encontrou duas figuras muito estranhas conversando e decidiu entrar no papo. - Olá. Gostariam de
ser meus amigos? O sapo que vestia uma roupa esquisita, analisou aquele pequeno e frágil
tomate e disse: - Não lhe conhecemos e você é apenas um horrível tomate! Acha que seríamos
amigos de um tomate? - Desculpe, eu pensei... E antes do tomate poder se explicar o besouro
com um chapelão enorme interrompeu: - Desde quando tomates pensam? E além do mais aqui
não tem lugar para você! Tchau. E foram-se embora, em um lugar bem longe, onde jamais o
tomate os encontrariam. Pobre tomate! Sentia-se cada vez mais só. Mas não desistiu de encontrar
alguém que pudesse ser seu amigo de verdade. Porém, ao parar em baixo de uma árvore, ouviu
vozes. Olhou para o seu lado direito e viu duas crianças rindo. De quê, ele não sabia. - Já sei! Vou
perguntar por que riem tanto e assim pode ser que gostem de mim. - Olá. Posso saber do que
estão rindo? As crianças agora não acharam nenhuma graça, estavam assustadas com o que
estava acontecendo. - Uma bola que fala? Perguntou a menina que se chamava Lia. - É. Parece
que ela falou alguma coisa. Respondeu Manuel. - Sim, eu falo. Mas... não sou uma bola. As
crianças se olharam e continuaram a rir sem parar. O tomate se incomodou com isso e tentou
somente mais uma vez: - Está bem! Podem continuar rindo se quiserem, mas saibam que eu só
queria ser amigo de vocês. Eu queria muito. Mas vi que vocês não gostaram nada de mim e por
isso vou embora. Ao ouvir isso, Lia o chamou: - Ei, espere! Nós rimos porque você disse que não
era bola. - Sim, e eu não sou bola. Sou um tomate. As gargalhadas voltaram a se repetir. O tomate
foi se retirando devagar, sem que fosse percebido. Naquele momento, só pensava nos meninos
que jogavam bola naquela pracinha perto da feira e na maneira gostosa que brincavam com a bola
no gramado. Chegou a pensar que se aqueles meninos quisessem que ele fosse bola, aceitaria
sim. Aos poucos ia se dando conta de que todos fugiam só porque era um tomate. Na certa,
achavam que não valia a pena ser amigo de alguém tão vermelho, pequeno e que ainda por cima
se chamava tomate. E só pensava agora em ser bola. A bola daqueles meninos. E daí então teria
amigos. Passou na frente da pracinha, onde doze meninos jogavam bola alegremente. Ficou horas
parado observando o jogo. De repente, a bola que era uma bola pequena, meio alaranjada, foi
parar no meio da rua. Neste instante veio um carro em alta velocidade e passou por cima da bola.
Artur, o dono da bola, ficou desconsolado com o acidente e sentiu até vontade de chorar. Então o
jogo terminou. Sem bola, seria impossível continuar um jogo de futebol. O tomate que queria ser
bola para assim ter amigos, mudou de idéia na mesma hora. Não queria ser esmagado por um
carro, ou chutado com força por um menino. Ele se deu conta de que não poderia ser amigo de
alguém que o chutasse. Assim, pensou que o melhor a fazer era voltar para a feira. Lá teria
amigos como ele: vermelhos, redondos e o que é melhor, com seu mesmo nome.
Uma flor rara

Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego
que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida. O estranho é que ela não conseguia conciliar
tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em
algumas áreas. Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se problemas, ela
deixava de lado o marido.. E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para
depois. Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara
e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo. E disse à ela: - Filha, esta flor
vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em
quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume
maravilhoso e essas lindas flores. A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza
sem igual. Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu
tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em
casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte,
apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais nem
menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e levou um susto! Estava completamente morta, caídas
e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido. Seu pai
então respondeu: - Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra ... seu
marido e sua família. Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-
los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você
se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar
dela. Cuide das pessoas que você ama!
Uma história de amor

Era uma vez uma ilha onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a
Sabedoria, o Amor e outros.Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser
inundada. Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem, ele então
falou: "Fujam todos, a ilha vai ser inundada!"Todos correram e pegaram seus barquinhos, para
irem a um morro bem alto. Só o Amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua
ilha. Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a Riqueza e ele
disse: "Riqueza, leve-me com você." Ela respondeu:- "Não posso, meu barco está cheio de ouro e
prata e você não vai caber." Passou então a Vaidade e ele pediu:- "Ei! Vaidade, leva-me com
você...""Não posso, vai sujar meu barco." - ela respondeu.Logo atrás vinha a Tristeza: "Tristeza,
posso ir com você?""Ah! Amor estou tão triste que prefiro ir sozinha." Passou a Alegria, mas
estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só,
o Amor começou a chorar, então passou um barquinho onde estava um velhinho e ele então
falou:- "Sobe, Amor que eu te levo."Chegando no alto do morro o Amor perguntou para
Sabedoria:"- Quem era aquele velhinho que me trouxe?" Sabedoria respondeu:"- O tempo.""- O
tempo?" - perguntou Amor "- Mas por que o tempo?"Porque só o tempo é capaz de compreender e
não esquecer de um grande Amor...
Uma história para ler

Pedro Henrique era um tipo de pessoa que você iria adorar.


Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém lhe
perguntava "Como vai você?", ele respondia: "Melhor que isso, só dois disso!".
Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes a quem todos os garçons seguiam o
exemplo.
A razão disso eram as atitudes de Pedro Henrique; ele era naturalmente motivador. Se algum
empregado estivesse tendo um mau dia, Pedro Henrique prontamente estava lá, contando ao
empregado como olhar pelo lado positivo da situação. Observava seu estilo que, realmente, me
deixava curioso.
Então um dia eu perguntei ao Pedro Henrique: Eu não acredito!! Você não pode ser uma pessoa
positiva o tempo todo?
Como você consegue??
E ele respondeu: Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: Pedro Henrique você tem duas
escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral... Então eu escolho
estar de alto astral.
A todo momento acontece alguma coisa desagradável; eu posso escolher ser vitima da situação
ou posso escolher aprender algo com isso.. Eu escolho aprender algo com isso! Todo momento
alguém vem reclamar da vida comigo;
Eu posso escolher aceitar a reclamação ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a
pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida. Então argumentei:
Tá certo!! Mas não e tão fácil assim!!
É fácil sim, disse Pedro Henrique. A vida consiste em escolhas.
Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a
serem tomadas. Você escolhe como reagir as situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar
o seu astral.
Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso... Em suma: escolhe como você vive sua vida!
Refleti no que Pedro Henrique disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu
próprio negócio.
Perdemos contato mas freqüentemente eu pensava nele quando eu tomava a decisão de viver ao
invés de ficar reagindo as coisas.
Alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que Pedro Henrique havia feito algo que nunca se deve
fazer quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, conseqüentemente,
foi rendido por 3 assaltantes armados.
Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre.
Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram.
Por sorte, Pedro Henrique foi encontrado relativamente rápido e foi levado as pressas ao pronto-
socorro local. Depois de 18hs de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Pedro
Henrique foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo. Encontrei
com Pedro Henrique seis meses depois do acidente e perguntei:
Como vai você? E ele respondeu: Melhor que isso, só dois disso!!
Quer ver minhas cicatrizes??
Enquanto eu olhava as cicatrizes perguntei o que passou pela mente dele quando os ladroes
invadiram o restaurante.
A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria ter trancado porta dos fundos. Então
depois, quando eu estava baleado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas: eu podia escolher
viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver.
Então perguntei:
Você não ficou com medo? Não perdeu os sentidos?
Pedro Henrique continuou:
Os paramédicos eram ótimos. Ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia
ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as
expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo.
Nos seus olhos eu lia: 'Ele é um homem morto'.
Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa.
O que você fez?? Perguntei.
Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas....
Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa... 'Sim', eu respondi.
Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando por minha resposta...
Eu respirei fundo e respondi: 'Balas!'
Enquanto eles riam eu disse: Eu estou escolhendo viver.
Me operem como se estivesse vivo, não morto.
Pedro Henrique sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também por
causa de sua atitude espetacular.
Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver por
completo.
Uma informação, por favor!

Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança.
Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala. Eu era
muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe
falava com alguém. Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava
uma pessoa legal. O nome dela era: "Uma informação, por favor", e não havia nada que ela não
soubesse. "Uma informação, por favor" poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora
certa.
Minha primeira experiência pessoal com esse gênio na garrafa veio num dia em que minha mãe
estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas
quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível, mas não havia motivo para chorar,
uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia. Eu andava pela casa,
chupando o dedo dolorido ate que pensei: o telefone! Rapidamente fui até o porão, peguei uma
pequena escada que coloquei em frente à cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho
e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse:
- Uma informação, por favor.
Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido:
- Informações.
- Eu machuquei meu dedo... - disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência.
- A sua mãe não está em casa? - ela perguntou.
- Não tem ninguém aqui - disse eu, soluçando.
- Está sangrando?
- Não - respondi. - Eu machuquei o dedo com o martelo, mas tá doendo...
- Você consegue abrir o congelador?
- Sim.
- Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo - disse a voz.
Depois daquele dia eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo. Ela me
ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Philadelphia. Ela me
ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do
bosque deveria comer nozes e frutinhas. Então, um dia, Pety, meu canário, morreu. Eu liguei para
"Uma informação, por favor" e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que
se dizem para uma criança que está crescendo. Mas eu estava inconsolável. Eu perguntava:
- Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no
fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?
Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente:
- Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também.
De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor. No outro dia, lá estava eu de novo.
"Informações", disse a voz já tão familiar.
- Você sabe como se escreve "exceção"?
Tudo isso aconteceu na minha cidade natal, Seattle. Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos
para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. "Uma informação, por favor" pertencia àquele
velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho
telefônico branquinho que ficava na nova cômoda na nova sala.
Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saíam da minha memória.
Freqüentemente, em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento
calmo de segurança que eu tinha naquele tempo. Hoje eu entendo como ela era paciente,
compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um menininho.
Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião fez uma escala em Seattle.
Eu teria mais ou menos meia-hora entre os dois vôos. Falei ao telefone com minha irmã, que
morava lá, por 15 minutos. Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o
número da operadora daquela minha cidade natal e pedi:
- Uma informação, por favor.
Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo:
- Informações.
Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando:
- Você sabe como se escreve "exceção"?
Houve uma longa pausa. Então, veio uma resposta suave:
- Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul.
Eu ri.
- Então, é você mesma! - eu disse. - Você não imagina como era importante para mim naquele
tempo.
- Eu imagino - ela disse. - E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu
não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse.
Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando
fosse encontrar a minha irmã.
- É claro! - ela respondeu. - Venha até aqui e chame a Sally.
Três meses depois fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei para a Sally, uma voz diferente
respondeu:
- Informações.
- A Sally, por favor.
- Você é amigo dela? - a voz perguntou.
- Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul.
- Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas por meio-dia porque estava doente.
Infelizmente, ela morreu há cinco semanas.
Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou:
- Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul?
- Sim.
- A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você
ligasse. Eu vou ler pra você.
A mensagem dizia: "Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente
pode cantar também. Ele vai entender."
Eu agradeci e desliguei. Eu entendi...

Uma pedra no caminho

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta
pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas
mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa
rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele
finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga
de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas
moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse
removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: "Todo
obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Vejam que interessante!

"Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos
dará graciosamente com ele todas as cousas?" (Romanos 8:32) "Após um naufrágio, o único
sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços
para ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de
navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que
pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, e como
sempre agradeceu a Deus.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia...
No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em
chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou... gritava chorando:
"O pior aconteceu ! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?"
Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado...
No dia seguinte bem cedinho, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
-- "Viemos resgatá-lo" -- disseram.
-- "Como souberam que eu estava aqui?" -- perguntou ele.
-- "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!
É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus
age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembrem-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça
que fará chegar até você a Graça Divina.
Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.
Voltando da escola para casa

O menino estava voltando a pé da escola. A vida para ele parecia uma coisa sempre igual. Chegar
em casa, comer, fazer lição, brincar, tomar banho, jantar, dormir, acordar. No dia seguinte, tudo a
mesma coisa outra vez.
Um ruído veio de um terreno baldio. Parecia uma voz. Por entre as folhagens, o menino viu um
cachorro cobrindo o focinho com as patas. O bicho, de repente, resmungou:
— Isso não podia ter acontecido!
O cabelo do menino ficou duro feito arame. Saiu correndo, mas parou. Onde já se viu cachorro
falar? Deu risada de si mesmo. Já estava quase na 4a série. Sabia escrever, ler e fazer contas.
Aquilo só podia ser alguma confusão.
Deu meia volta e passou de novo pelo terreno baldio. O cachorro agora estava andando de uma
lado para o outro dizendo:
— Não, não e não!
Quase sem respirar, o menino chegou mais perto.
Foi quando o animal gritou:
— É a pior desgraça que podia ter acontecido em minha vida!
O menino sabia que aquilo era impossível. Mesmo assim, sentiu pena do cachorro, um bicho não
muito grande com o focinho sujo de terra.
O animal soltou um uivo tão sem esperança que o menino entrou no mato e perguntou se ele
estava precisando de alguma coisa.
Dois olhos surpresos examinaram o menino de alto a baixo. Depois, o bicho encolheu-se,
escondendo o rosto com as patas. O menino sentou-se e acariciou aquela cabeça peluda.
— Se eu contar o que acabo de descobrir hoje — disse o animal — você não vai acreditar.
E continuou falando devagarinho:
— Faz tempo, conheci uma cachorra linda. Eu estava fazendo xixi num poste. Ela passou. Abanei
o rabo. Ela também. Foi amor à primeira vista.
O menino não conseguia piscar os olhos.
— No fim — continuou ele — a gente acabou se casando. A cachorra era viúva e tinha uma filha
já grandinha. Cuidei dela como se fosse minha própria filha. Um dia, meu pai veio me visitar. Ele
também era viúvo. Só sei que os dois gostaram um do outro, namoraram e casaram.
O menino queria fugir e ficar.
— Do casamento de meu pai com minha filha — contou o animal — nasceu uma ninhada de três
cachorrinhos que, ao mesmo tempo, são meus netos, pois são filhos de minha filha, e meus irmãos
pois são filhos do meu pai. Eu também tive três filhotinhos. Eles passaram a ser irmãos da minha
madastra, a filha da minha mulher. Portanto, além de meus filhos, são meus tios.
As lágrimas esguichavam dos olhos do cachorro.
— Meu pai é casado com minha filha, ou seja, minha madastra é também minha filha. Por outro
lado, sou pai dos irmãos do meu pai, logo, pai de meu próprio pai. E como o pai do pai de alguém
é avô desse alguém … — e aí o cachorro agitou-se — descobri que sou avô de mim mesmo!
O queixo do menino balançava debaixo da boca.
— É duro ser avô da gente mesmo! — exclamou o cachorro em prantos.
Abraçado com o menino, o animal chorou ainda durante um bom tempo. Depois, enxugou as
lágrimas, pediu desculpas, despediu-se e, com ar agradecido, sumiu no matagal. Naquele dia, o
menino chegou em casa mais tarde, almoçou e foi para o quarto. Deitado na cama, ficou só
pensando. Como a vida pode ser uma coisa rica, complicada, meio louca, bonita, espantosa e
cheia de surpresas!

Conto de Ricardo Azevedo extraído do livro "Não Tenho Medo de Homem, nem do Ronco",
publicado pela Fundação Cargill

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