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Mowe 628-857 | GRANGER, G.G. (1974), Flosofa do estilo. Trad. de Sea | 80 EDUSP, CEsaudos, 29) et lexigue, Meta, v.36, 03, Hiotecon, © Bec. Sto Paulo, v.26, 0.172, p. 72-80, jan.jun. 1983 0 DOCUMENTO AUDIOVISUAL OU A PROXIMIDADE ENTRE AS 3 MARIAS Documentagie, Documentos audovisuals Johanna W. Smit™ "3. Marias’(museolog outros termos, parto da hip constituem wm campo bras. Bblitecon,e Doe, S40 Paulo, v.26, n. 12, p. 6185, janvfun, 1989 at ‘io, porque presente em todas © também porque as tr€s profissoes tém dificuldades - diferenciacas, por certo - para tratarem estes documentos, dada sua especificidade, Enfim, e abordando a mesma questio a partir de outro Angulo, acredito que seja pertinente chamar a atencio para os ‘momentos de aproximacio is profissdes que, apesar de companilharem s (a fa em que se encontram a “cultura, a" ‘de hoje € suficientemente conhecida), rarament se umas 2s outras na maior parte das vezes, femos aos documentos audiovis precisa em selagio as 3 Marias, rndo silo vistos, em segra geral, enqt documentos que, caso devam ser organizados para posterior wilizagao, demat (08 conhecimentos de uma categoria profissional especifica. A organizacao do documento audiovisual const ional, 0 {qual varias profissdes estao freqientemente até por razdes fortitas, uma vez que os document is podem iniclar sua trajetoria como suporte ou sub-rotina de outra atividade que, esta sim, traz um nome definido Goiblioteca, centro de documentagio, museu, arquivo). No que concerne o documento audiovisual como suporte, pode-se citar, por exemplo, a documentaglo fotogeifica reunida para “documentar*, com propésitos museol6gices, a obra de certo pintor, do qual um museu possui alguns quadros. Esta documentagio fotogrilica, a0 tomar vulto, pode, com © decorrer ddos anos, dar margem criagao de um “servigo de documentagio” subordinado a0 museu e organizado, por razbes de tradicao, segundo critérios museol6gicos, De forma mais abrangente, pode-se citar “cocumentagdes audiovistais” assimiladas, explicitamente, a uma atividade museol6gica, como bem demonstra, 2 titulo de exemplo, a linguagem utilizada pelas publicagdes da Fundag2o Cinemateca Brasileira *(.) preservar o filme, como se preserva livros nas bibliotecas e quadros nas pinacotecas e museus’ (THOMPSON, 1964, p.5); ou ainda: esse trabalho de conservagio do material cinematogrifico, para ser realizagho museolégica e tornat-se apto a servir de base & pesquisa ‘ou nao), deve s isto ripida € realmente historica (cinematog a localizagio ea manip\ (THOMPSON, 1964, p.7. Em otras circunstincias, a "documentagao audiovis fem arquivos histéricos gue, com o passar do tempo e cons documentos atidiovisuais, acabam separando-os e/ou dando-lhes m: descrigio dos documentos audiovisuais 1 rotina da atividade geral do arquivo. Nest documentos audiovisuais serio organizados dentro de uma logica ger 82 R. bras, Bibiatecon. © Dec, Séo Paulo, v.26, 0.1/2, p. 81-85, jandfun, 1998 reindeer a Imente diferente da logien documentiria, tampouco se confunde com esta Para melhor ilustrar a oscilagio terminologica entre as diferentes ode se citar o Arquivo Db, cada prol as outras profissbes propdem para lidar com fas estanques, uma para «. freqientemente a denominagae do ‘museus, arquivos e centros de document que este tipo de material € fi seja com conotagao museolégica, a Preocupagdes reais muito préximas, em termos de metodol documento audeosual ou aprsimidade eno ass maras especificagdes e reflexdes multas vezes ausentes, Na auséncia de bibliografia, parece cusado lancar hipdteses, quaisquer que sejam, mas no que conceme o tratamento do documento audiovisual pode-se afirmar, sem corer grandes riscos, que os mesmos sio geralmente tratados com ‘cert estranheza, desconforto ou até inadequagio, explicaveis tanto pela variedade uuais numa categoria do “outto’, do “di do “complemento”®. Informacio "séria" € informaglo escrita Ou objeto museol6gico bem definido; a norma expulsa aquela gravagio do de fulano ou aquela fotografia de ‘mzaio uma boa parcela jovisuais nao esta send assumida -e nunca o foi- por nenbuma, das trés profissdes que compdem as 3 Marias. Pode-se, inclusive, formular uma |hipétese mais abrangente segundo a qual a descricio de documentos audiovisuais, lade para o som e/ou a imagem ic, sio ineumbidos da tarefa de organizagao de arquivos sonoros e/ou de imagens para fins de reutilizacio, num contexto de producao de novos produtos e/ou documentos aucliovisuais, 0 reconhecimento desta difculdade de tratar 0s documentos audiovisuais a consequente procura por tatamentos diferenciados, em relagic a cada tipo de documento, constituem, a meu ver, a Gnica resposta adequada e eficiente que as 3 Marias poderiam dar 2 questio ¢, é Tevar em conta que os documentos a como em arquivos ¢ centros de documentagio. As diversidades de usos nfo deveriam impedir a discussio dos problemas comune. Denar Fs que minba colocago ndo s2 api ans “gares* que tém nos documentos \diotouaeo cornedo stu acorn, come por exomplocinmutocas, dscoecas nu argues frais 84 F. bras. Biblotecon.e Doc, So Paulo, v.26, n. 12, p. BI-85, janjun. 1298 R. bras, Bibliotecon, e Doc, So Paulo, v.26, n. 1/2, p 8186, jan/iun. 1990 85

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