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UniCEUB – Centro Universitário de Brasília

História e Cultura Jurídica Brasileira – Prof: Patury

Aluno: Wencell Alves da Silva - 21329946

Fichamento final

A composição e a ideologia dos partidos políticos imperiais diz muito sobre os


interesses em jogo durante o Brasil monárquico. Por quê?

José Murilo de Carvalho mostra a necessidade de estudar a elite política imperial


nos partidos políticos com ênfase de entender melhor as hipóteses ao que tange o
comportamento político dos fatores de socialização, treinamento e origem social.

A construção do Estado por parte do Partido Conservador através dos magistrados


deu-se a entender como principal posição, já os militares não entravam nas
questões partidárias. Diante isso resultou em uma divisão de proporções iguais dos
donos de terra com distinções entre dois partidos monárquicos.

A unidade da elite foi enfraquecida com o fato da diversificação da agenda política,


pelo afastamento demorado dos burocratas e a permissão de profissionais liberais
na entrada pela representação dos grupos e classes mais dinâmicos; com isso o
Partido Conservador perdeu força com a eliminação dos magistrados e com o
enfraquecimento das antigas regiões de agricultura de exportação.

O setor militar como ante o exposto, não se identificavam nem apoiavam nenhum
grupo civil e político em ascensão, como afirma José Murilo de Carvalho. Mostrava
uma aliança de forma tática, para consolidar a República através do Partido
Conservador, entretanto as divergências tornariam o setor instável perante a política,
com o intuito de gerar uma parceria econômica para o Segundo Reinado. Por fim, o
autor dá a entender que todas essas mudanças foram instrumentos de grande
utilidade para destrinchar a elite imperial, para seu reajuste.

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