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Livro Eletrônico

Aula 00

Lei Orgânica Nacional e Lei Orgânica da DPE-RJ p/ DPE-RJ (Técnico


Médio) Pós-Edital
Paulo Guimarães, Marcus Santos

01060365219 - Vicente Vieira de Araújo Júnior


Paulo Guimarães, Marcus Santos
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1 - Considerações Iniciais ...................................................................................................... 2


2 - Lei Orgânica da DPE-RJ Parte 1 ...................................................................................... 4
2.1. Da Defensoria Pública ............................................................................................................ 4
2.2. Da Organização da Defensoria Pública ................................................................................... 6
3 - Resumo da Aula .............................................................................................................. 17
4 - Questões......................................................................................................................... 19
4.1 - Questões Comentadas ........................................................................................................ 19
4.2 - Lista de Questões ................................................................................................................ 34
4.3 - Gabarito .............................................................................................................................. 38
5 - Considerações Finais ......................................................................................................
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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro! Seja bem-vindo ao nosso curso para o concurso da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro!
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na sua jornada rumo à
aprovação no seu concurso. Vamos estudar em detalhes a Lei Orgânica da DPE-RJ
e a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública! Discutiremos as possibilidades de
cobrança em questões e comentaremos questões já aplicadas.
A -me uma pequena apresentação.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especialização em Direito Constitucional. Minha vida de concurseiro começou
ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no Colégio Militar do
Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para não ser
convocado antes de fazer aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do BB, incluindo atendimento a governo e comércio
exterior. Fui também aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de técnico do Banco Central, e lá
trabalhei no Departamento de Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para o cargo de Analista de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e
Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos preparatórios engloba as áreas de Direito
Constitucional e legislação especial.
Acredito que nossa matéria seja uma daquelas que constituirão o verdadeiro diferencial dos
aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legislação específica para a última hora, mas isso
não vai acontecer com você!
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na tarefa de obter a SUA aprovação. Esse
comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para
comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante, mas, acredite em mim,
se você se esforçar ao máximo, será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você imaginava.

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Se você quiser receber conteúdo gratuito e de qualidade na sua preparação para concursos, peço
ainda que me siga no instagram. Lá tenho comentado questões e dado dicas essenciais de
preparação para qualquer concurseiro.

@profpauloguimaraes

Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o conteúdo da Legislação Extravagante até a prova,
com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:

Aula 00 Lei Orgânica da DPE-RJ Parte 1 Paulo Guimarães 8/1

Aula 01 Lei Orgânica da DPE-RJ Parte 2 Paulo Guimarães 15/1

Aula 02 Lei Orgânica da DPE-RJ Parte 3 Paulo Guimarães 22/1

Aula 03 Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública 5/2


Marcos Girão
Aula 04 Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública 20/2
Marcos Girão
Aula 05 Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública 3/3
Marcos Girão

Antes de iniciarmos o nosso curso, vamos a alguns AVISOS IMPORTANTES:


1) Com o objetivo de otimizar os seus estudos, você encontrará, em nossa plataforma (Área
do aluno), alguns recursos que irão auxiliar bastante a sua aprendizagem, tais como
Resumos , Slides e Mapas Mentais dos conteúdos mais importantes desse curso. Essas
ferramentas de aprendizagem irão te auxiliar a perceber aqueles tópicos da matéria que você
precisa dominar, que você não pode ir para a prova sem ler.
2) Em nossa Plataforma, procure pela Trilha Estratégica e Monitoria da sua respectiva
área/concurso alvo. A Trilha Estratégica é elaborada pela nossa equipe do Coaching. Ela irá te
indicar qual é exatamente o melhor caminho a ser seguido em seus estudos e vai te ajudar a
responder as seguintes perguntas:
- Qual a melhor ordem para estudar as aulas? Quais são os assuntos mais importantes?
- Qual a melhor ordem de estudo das diferentes matérias? Por onde eu começo?
- Estou sem tempo e o concurso está próximo! P
do curso? O que priorizar?

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- O que fazer a cada sessão de estudo? Quais assuntos revisar e quando devo revisá-
los?
- A quais questões deve ser dada prioridade? Quais simulados devo resolver?
- Quais são os trechos mais importantes da legislação?
3) Procure, nas instruções iniciais d M Link da nossa Comunidade de
Alunos no Telegram da sua área / concurso alvo. Essa comunidade é exclusiva para os nossos
assinantes e será utilizada para orientá-los melhor sobre a utilização da nossa Trilha
Estratégica. As melhores dúv Monitoria
serão respondidas na nossa Comunidade de Alunos do Telegram.
(*) O Telegram foi escolhido por ser a única plataforma que preserva a intimidade dos assinantes e
que, além disso, tem recursos tecnológicos compatíveis com os objetivos da nossa Comunidade de
Alunos.

Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Lembro a você que essa aula demonstrativa serve para
mostrar como o curso funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria explorada nas páginas a
seguir não seja importante ou não faça parte do programa.
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de memorização e prepare-se para a revisão
final. Se você seguir esta fórmula, o curso será o suficiente para que você atinja um excelente
resultado. Espero que você e goste e opte por se preparar conosco.
Agora vamos ao que interessa. Mãos à obra!

2 - LEI ORGÂNICA DA DPE-RJ PARTE 1

2.1. DA DEFENSORIA PÚBLICA

2.1.1. Disposições Preliminares

Art. 1º - A Defensoria Pública do Estado é instituição permanente, essencial à função jurisdicional


do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos
os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita,
aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal
e do art. 30 e seus parágrafos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

Até alguns anos atrás a Defensoria Pública era considerada simplesmente uma instituição que
deveria prover assistência jurídica para os necessitados. Hoje, porém, a instituição ganhou novos
contornos, sendo considerada também competente para a promoção de direitos humanos e para a

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defesa de direitos individuais e coletivos, o que curiosamente a aproxima bastante do Ministério


Público.

Art. 2º - São princípios institucionais da Defensoria Pública do Estado a unidade, a indivisibilidade


e a independência funcional.
Art. 3º - São objetivos da Defensoria Pública do Estado:
I – a primazia da dignidade da pessoa humana e a redução das desigualdades sociais;
II – a afirmação do Estado Democrático de Direito;
III – a prevalência e efetividade dos direitos humanos;
IV – a garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, de modo a
resguardar a paridade de instrumentos no acesso à justiça

Aqui tenho uma orientação prática para você: por favor se esforce para conseguir diferenciar os
princípios dos objetivos da DPE. Apesar de, na prática, essa distinção não ser tão simples, a
probabilidade de surgirem questões cobrando isso é grande.

unidade

Princípios institucionais indivisibilidade

independência funcional

Princípios institucionais e primazia da dignidade da pessoa


humana e a redução das
objetivos da DPE desigualdades sociais

afirmação do Estado Democrático


de Direito

Objetivos
prevalência e efetividade dos
direitos humanos

garantia dos princípios


constitucionais da ampla defesa e
do contraditório, de modo a
resguardar a paridade de
instrumentos no acesso à justiça

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Art. 4º - A Defensoria Pública gozará de autonomia administrativa e financeira, dispondo de


dotação orçamentária própria e terá como órgão administrativo sua Defensoria Pública Geral,
consoante art. 181, I, “b” da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

A autonomia administrativa e financeira coloca a Defensoria na mesma posição do Ministério


Público e do Tribunal de Contas em termos de autonomia. Isso significa que a DPE goza de orçamento
próprio, e que toma as suas próprias decisões.

2.2. DA ORGANIZAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA

2.2.1. Dos Órgãos da Defensoria Pública

Aqui temos a seguinte divisão: órgãos da administração superior, e órgãos de atuação da Defensoria.

Art. 5º – São órgãos da administração superior da Defensoria Pública:


I – A Defensoria Pública Geral do Estado;
II – A Subdefensoria Pública Geral do Estado;
III – O Conselho Superior da Defensoria Pública;
IV – A Corredoria-Geral da Defensoria Pública.
V – A Ouvidoria Geral da Defensoria Pública.
Art. 6º – As Defensorias Públicas são os órgãos de atuação.

Defensoria Pública Geral


do Estado

Subdefensoria Pública
Geral do Estado
Órgãos da
Conselho Superior da
administração Defensoria Pública
superior
Corredoria-Geral da Defensorias Públicas no 2º
Defensoria Pública Grau de Jurisdição
Órgãos da
Defensoria Pública
Ouvidoria Geral da Defensorias Públicas,
Defensoria Pública Curadorias Especiais e Núcleos
da Comarca da Capital

Órgãos de atuação Defensorias Públicas Defensorias Públicas e Núcleos


das Comarcas de 1ª e 2ª
Entrâncias

Defensorias Públicas Regionais


com função de auxílio ou
substituição, discriminadas por
ato do Defensor Público Geral

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2.2.2. Da Caracterização e das Atribuições dos Órgãos da Defensoria Pública

2.2.2.1. As Chefias da Defensoria Pública

Art. 7º - A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre
os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco anos
e com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro)
anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

O Defensor Público Geral do Estado é o chefe da DPE. Ele é um Defensor Público de carreira, e sua
escolha se dá mediante indicação em lista tríplice (com 3 anos), para cumprir mandato de 4 anos
coincidente com o do Governador. Além disso, o Defensor Público Geral do Estado deve ser um
integrante da classe final ou da classe intermediária da carreira, maior de 35 anos e com mais de 3
anos de carreira.

A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre
os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e
cinco anos e com mais 3 anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 4
anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

A lista tríplice será composta por meio de eleição realizada na primeira quinzena de novembro do
último ano do mandato do Governador, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto de
todos os membros da Defensoria Pública. Serão considerados classificados os três concorrentes que
obtiverem a maior votação. Em caso de empate será considerado classificado para integrar a lista o
candidato mais antigo na carreira, ou, se permanecer o empate, o mais idoso. O Defensor Público
Geral do Estado será nomeado em até 5 dias contados da posse do Governador.
Se no curso do mandato o cargo ficar vago, haverá nova eleição para composição de lista tríplice no
prazo de 30 dias, a não ser que a vacância ocorrera a menos de 6 meses do final do mandato, caso
em que deverá ser nomeado pelo Governador o 1º Subdefensor Público Geral do Estado, o 2º
Subdefensor Público Geral do Estado ou o Corregedor Geral da Defensoria Pública, obedecida esta
ordem, para complementação do mandato interrompido.
Por fim, desde que seja observado o direito à ampla defesa, o Defensor Público Geral do Estado
poderá ser destituído pelo voto da maioria absoluta da Assembleia Legislativa em caso de abuso
de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo e mediante:
a) Representação de 1/5 (um quinto) dos Deputados Estaduais;
b) Representação do Governador do Estado;
c) Representação de 2/3 (dois terços) dos membros, em atividade, da Defensoria Pública.

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Art. 8º – Compete ao Defensoria Pública Geral da Defensoria Pública, privativamente, além de


outras atribuições que lhe sejam conferidas por lei ou que forem inerentes a seu cargo:
I – editar resoluções e expedir instruções aos órgãos da Defensoria Pública;
II – Prover os cargos iniciais da carreira, promover, exonerar, aposentar, bem como praticar todo
e qualquer ato que importe em provimento ou vacância dos cargos da carreira da Defensoria
Pública, dos cargos em comissão e do quadro de apoio da estrutura da Defensoria Pública Geral do
Estado;
III – propor demissão ou cassação de aposentadoria de membro da Defensoria Pública;
IV – apresentar, anualmente, relatório das atividades da Defensoria Pública, sugerindo medidas
adequadas ao seu aperfeiçoamento;
V – convocar e presidir as reuniões d o Conselho Superior da Defensoria Pública;
VI – baixar atos de lotação e designação dos membros da Defensoria Pública, bem como removê-
los de sua lotação para outra, no interesse do serviço;
VII – promover a abertura dos concursos para provimento dos cargos efetivos da Defensoria
Pública, nos termos desta lei;
VIII – dar posse aos nomeados para cargos efetivos, e em comissão, da Defensoria Pública;
IX – adir ao Gabinete, no interesse de serviço, membros da Defensoria Pública;
X – fazer publicar, anualmente, a lista de antiguidade dos membros da Defensor ia Pública;
XI – aprovar a tabela de férias dos membros da Defensoria Pública;
XII – conceder férias e licenças aos membros da Defensoria Pública;
XIII – deferir benefícios ou vantagens concedidas em lei aos membros da Defensoria Pública;
XIV – determinar o apostilamento de títulos dos membros da Defensoria Pública;
XV – aplicar penas disciplinares aos membros da Defensoria Pública, na forma d a lei;
XVI – determinar exames de sanidade para verificação da capacidade física ou mental de membros
da Defensoria Pública;
XVII – dirimir conflitos e dúvidas d e atribuições entre os órgãos da Defensoria Pública, ouvido o
Conselho Superior se julgar conveniente;
VIII – indicar, quando solicitado pela autoridade competente, membros da Defensoria Pública para
integrar comissão de inquérito no âmbito do Poder Judiciário;
XIX – requisitar dos órgãos da Administração Pública, documentos, exames, diligências e
esclarecimentos necessários à atuação da Defensoria Pública;
XX – promover revisão criminal;
XXI – avocar atribuição específica de qualquer membro da Defensoria Pública e delegá-la a outro
Defensor Público;
XXII – delegar as atribuições definidas neste artigo, de sua competência privativa;
XXIII – Praticar atos e decidir questões relativas à administração geral e à proposta e execução
orçamentária da Defensoria Pública;
XXIV – Decidir sobre a disposição d e membros da Defensoria Pública para outros órgãos públicos,
ouvido o Conselho Superior.
XXV – promover a publicação de atos oficiais no Diário Oficial Eletrônico da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro, mantido pela Instituição.

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Você deve ter achado um pouco estranha a redação do art. 8º, não é mesmo!? De fato a redação
menciona a competência da Defensoria Pública Geral da Defensoria Pública, mas acredito que
deveria se referir ao Defensor Público Geral do Estado.
Entre as atribuições, chamo sua atenção para os atos de pessoal, incluindo a nomeação de novos
Defensores, bem como de outros servidores da Defensoria. Como a DPE goza de autonomia
administrativa, a nomeação dos seus servidores não depende de ato do Governador, ok!?
Além disso, o Defensor Público Geral do Estado também é responsável por propor demissão ou
cassação de aposentadoria, bem como aplicar penas disciplinares aos membros da Defensoria.
Cuidado aqui, pois isso não significa que o Defensor Público Geral pode aplicar as penas da forma
que quiser, ok? Na realidade existe um procedimento bastante específico que precisa ser seguido
para isso.

Art. 9º – O Defensor Público Geral do Estado será substituído em suas faltas, impedimentos,
licenças e férias, obedecida a ordem, pelos 1º e 2º Subdefensor Público Geral do Estado, nomeados
pelo Governador do Estado, por indicação do Defensor Público Geral, dentre os integrantes da
carreira.

A substituição do Defensor Público Geral do Estado cabe ao 1º e ao 2º Subdefensores Públicos


Gerais. Vamos ver mais alguns detalhes sobre a incumbência desses dois servidores.
Cabe ao 1º Subdefensor Público Geral do Estado, que tem o estipêndio, prerrogativas e
representação de Subsecretário de Estado:
a) substituir o Defensor Público Geral em su as faltas, licenças, impedimentos e férias;
b) exercer a chefia setorial de planejamento da Defensoria Pública Geral do Estado, cumprindo
e fazendo cumprir as normas técnicas de elaboração dos planos, programas, projetos e
orçamento, promovendo o acompanhamento de sua execução;
c) auxiliar o Defensor Público Geral nos contatos c om autoridades e com o público em geral, no
que concerne a assuntos da Defensoria Pública Geral do Estado;
d) exercer as atribuições que lhe forem delegadas pelo Defensor Público Geral.
Cabe ao 2º Subdefensor Público Geral do Estado, que tem o estipêndio, prerrogativas e
representação de Subsecretário de Estado:
a) substituir o 1º Subdefensor Público Geral, em suas faltas, impedimentos, licenças e férias;
b) coordenar os concursos para ingresso na classe inicial da carreira da Defensoria Pública;
c) desincumbir-se das tarefas e delegações que lhe forem atribuídas pelo Defensor Público
Geral.

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2.2.2.2. Do Conselho Superior da Defensoria Pública

Art. 10 – O Conselho Superior da Defensoria Pública, órgão de consulta e administração


superior da Instituição, é integrado pelo Defensor Público Geral do Estado, que o presidirá, pelos
Subdefensores Públicos Gerais, pelo Corregedor-Geral e por 4 (quatro) membros da Defensoria
Pública, eleitos por voto obrigatório, por todos os integrantes da Instituição, dentre Defensores
Públicos no 2º Grau de Jurisdição e Defensores Públicos de 1ª categoria.
Art. 11 – O mandato dos membros eleitos pelo Conselho Superior é de 2 (dois) anos, vedada a
reeleição para o período imediato.

O Conselho Superior da Defensoria Pública é um órgão de consulta e administração superior. Trata-


se basicamente de um colegiado que orienta a atuação da Defensoria. São membros do colegiado:
a) Defensor Público Geral do Estado;
b) 1º Subdefensor Público Geral do Estado;
c) 2º Subdefensor Público Geral do Estado;
d) Corregedor-Geral;
e) 4 membros da Defensoria Pública, eleitos por voto obrigatório, por todos os integrantes da
Instituição, dentre Defensores Públicos no 2º Grau de Jurisdição e Defensores Públicos de 1ª
categoria.
O mandato dos membros eleitos é de 2 anos, sendo vedada a eleição para o período imediato. O
mandato terá início com o ano civil, realizando-se as eleições respectivas nos 60 dias anteriores ao
término de período. As eleições serão realizadas em conformidade com as instruções baixadas pelo
Defensor Público Geral do Estado, tendo preferência o mais antigo na classe em caso de empate.

O Conselho Superior da Defensoria Pública é um órgão de consulta e


administração superior integrado por:
a) Defensor Público Geral do Estado;
b) 1º Subdefensor Público Geral do Estado;
c) 2º Subdefensor Público Geral do Estado;
d) Corregedor-Geral;
e) 4 membros da Defensoria Pública, eleitos por voto obrigatório, por todos os integrantes da
Instituição, dentre Defensores Públicos no 2º Grau de Jurisdição e Defensores Públicos de 1ª
categoria. O mandato dos membros eleitos é de 2 anos, sendo vedada a eleição para o período
imediato.

Art. 12 – São inelegíveis para o Conselho Superior os Defensores Públicos que estejam exercendo
funções estranhas à Defensoria Pública.

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Se tivermos um Defensor Público que esteja exercendo outras funções (ocupando cargo
comissionado, função de confiança ou cedido para outros órgãos ou entidades da Administração
Pública), ele não poderá ser eleito para compor o Conselho Superior. Além disso, perderá o mandato
o Conselheiro que se afastar de suas funções na Defensoria Pública.

Art. 13 – Juntamente com os membros efetivos e pelo mesmo processo serão eleitos 4 (quatro)
suplentes, também Defensores Públicos no 2º Grau de Jurisdição ou de 1ª Categoria.

Os suplentes são eleitos juntamente com os titulares, para substitui-los em suas faltas ou
impedimentos.

Art. 15 – O Defensor Público Geral do Estado presidirá o Conselho Superior e terá, além de seu
voto de membro, o de qualidade, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos.

O voto de qualidade significa que, além de votar normalmente na condição de membro do Conselho,
o Defensor Público Geral do Estado dará outro voto em caso de empate. Nas faltas, impedimentos,
licenças e férias do Defensor Público Geral o Conselho Superior será presidido, obedecida a ordem,
pelos 1º e 2º Subdefensores Públicos Gerais do Estado.

Art. 16 – Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:


I – organizar as listas de promoção por antiguidade e por merecimento;
II – aprovar a lista anual de antiguidade, bem como julgar as reclamações dela interpostas pelos
interessados;
III – atualizar as listas de antiguidade dos membros da Defensoria Pública na data da ocorrência
da vaga;
IV – organizar o concurso para provimento de cargos da carreira da Defensoria Pública;
V – opinar nas representações oferecidas contra membros da Defensoria Pública, quando solicitado
o seu pronunciamento pelo Defensor Público Geral;
VI – recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de
assegurar o seu prestígio e a plena consecução de seus fins;
VII – regular a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção;
VIII – propor ao Defensor Público Geral, sem prejuízo da iniciativa deste, a aplicação de penas
disciplinares;
IX – representar ao Defensor Público Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da
Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros;
X – pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Defensor Público Geral;
XI – confirmar, ou não, na carreira o Defensor Público de 3ª Categoria, ao final de seu estágio;
XII – elaborar o seu Regimento Interno;
XIII – julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

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As atribuições do Conselho Superior são importantíssimas. Cabe ao colegiado, por exemplo,


organizar as listas de promoção, que são utilizadas para definir quais defensores serão promovidos
em cada ciclo. Algo que também vai impactar na promoção é a aprovação da lista de antiguidade,
ou seja, o ranking dos defensores, do mais antigo ao mais moderno.
Além disso, o Conselho Superior também organiza os concursos para os cargos da carreira da
Defensoria Pública, e pode recomendar medidas para aprimorar o funcionamento da instituição.
Por fim, quero chamar sua atenção para a competência conferida ao Conselho Superior para
confirmar ou não o Defensor Público ao final dos 3 anos de estágio probatório.

2.2.2.3. Da Corregedoria-Geral da Defensoria Pública

Art. 17 – A Corregedoria-Geral da Defensoria Pública, diretamente subordinada ao Defensor


Público Geral, será exercida por Defensor Público no 2º Grau de Jurisdição ou Defensor Público da
1ª Categoria, indicado pelo Defensor Público Geral, e nomeado pelo Governador do estado.

O Corregedor-Geral da Defensoria Pública será um Defensor Público do 2º grau ou um Defensor da


1ª categoria indicado pelo Defensor Público Geral e nomeado pelo Governador. O Corregedor-Geral
será auxiliado e substituído em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subcorregedor,
nomeado em comissão.
Cabe ao Corregedor-Geral auxiliará o Defensor Público Geral do Estado e o Conselho Superior a
fiscalizar o bom andamento dos serviços afetos à Defensoria Pública e a atuação funcional de seus
membros, sugerindo as medidas que julgar necessárias. Além disso, o Corregedor-Geral poderá
solicitar ao Defensor Público Geral a designação de membro da Defensoria Pública para auxiliá-lo no
exercício de suas funções.

O Corregedor-Geral da Defensoria Pública será um Defensor Público do 2º


grau ou um Defensor da 1ª categoria indicado pelo Defensor Público Geral
e nomeado pelo Governador.

Art. 20 – Compete ao Corregedor-Geral:


I – inspecionar, em caráter permanente, a atividade dos membros da Defensoria Pública,
observando erros, abusos, omissões e distorções, recomendando sua correção, bem como, se for
o caso, a aplicação das sanções pertinentes;
II – apresentar ao Defensor Público Geral, no início de cada exercício, relatório dos serviços
desenvolvidos no ano anterior;
III – receber e processar as representações contra os membros da Defensoria Pública,
encaminhando-as, com parecer, ao Defensor Público Geral;
IV – prestar ao Defensor Público Geral, em caráter sigiloso, as informações que lhe forem
solicitadas sobre atuação funcional de membros da Defensoria Pública;

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V – (Revogado pela Lei Complementar no 68, de 7/11/90)


VI – requisitar de autoridades públicas certidões, exames, diligências, processos e esclarecimentos
necessários ao exercício de suas atribuições;
VII – receber e analisar os relatórios dos órgãos da Defensoria Pública, sugerindo ao Defensor
Público Geral o que for conveniente;
VIII – exercer outras atribuições inerentes à sua função ou que lhe sejam determinadas pelo
Defensor Público Geral.

Uma das principais funções do Corregedor Geral é inspecionar permanentemente a atividade dos
Defensores. Ele deve buscar identificar erros, abusos, omissões e distorções, recomendando sua
correção, bem como, se for o caso, a aplicação das sanções pertinentes. Basicamente é uma função
de controle interno da própria Defensoria.
Além disso, cabe também ao Corregedor Geral receber e processar as representações contra os
membros da Defensoria Pública, encaminhando-as, com parecer, ao Defensor Público Geral. Essas
representações são algo parecido com uma denúncia contra defensores.

2.2.2.4. Da Ouvidoria Geral da Defensoria Pública

Art. 20-A - A Ouvidoria Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado, de promoção da
qualidade dos serviços prestados pela Instituição.

A Ouvidoria Geral é um órgão auxiliar da Defensoria Pública. Seu principal objetivo é promover a
qualidade dos serviços da Defensoria. A Ouvidoria Geral contará com servidores da DPE e com a
estrutura definida pelo Conselho Superior após proposta do Ouvidor Geral.
O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não
integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de dois
anos, permitida uma recondução.
Em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, o Ouvidor-Geral será substituído pelo Subouvidor-
Geral, nomeado pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre Defensores Públicos ativos ou
inativos. Compete ao Subouvidor-Geral auxiliar o Ouvidor-Geral no desempenho de suas funções.
Tome muito cuidado com essas informações, pois o Ouvidor-Geral não é um Defensor, mas o
Subouvidor-Geral sim!
Além disso, temos algumas regras adicionais que você também precisa conhecer:
a) O Conselho Superior editará normas regulamentando a forma de elaboração da lista tríplice;
b) O Ouvidor-Geral ocupará cargo com status e representação de Subsecretário-Adjunto,
ficando desde já criados, na estrutura da Defensoria Pública Geral do Estado, o cargo de
Ouvidor Geral, e dois cargos de Coordenador-Assessor, os quais integrarão a assessoria da
Ouvidoria Geral e serão nomeados pelo Defensor Público Geral;

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c) O Ouvidor-Geral será nomeado pelo Defensor Público-Geral do Estado, no prazo de quinze


dias após a escolha;
d) O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em regime de dedicação exclusiva;
e) O Ouvidor Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por proposta do
Defensor Público-Geral, de membro do Conselho Superior ou de um terço dos membros da
Defensoria Pública, em procedimento aprovado pelo voto de dois terços do Conselho
Superior, assegurada a ampla defesa e o contraditório.

O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação


ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade
civil, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. Em suas faltas,
impedimentos, licenças e férias, o Ouvidor-Geral será substituído pelo Subouvidor-Geral, nomeado
==da08f==

pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre Defensores Públicos ativos ou inativos.

Art. 20-C - À Ouvidoria-Geral compete:


I – propor aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública do Estado medidas e ações
que visem à consecução dos princípios institucionais e ao aperfeiçoamento dos serviços prestados;
II – elaborar e divulgar relatório semestral de suas atividades, que conterá também as medidas
propostas aos órgãos competentes e a descrição dos resultados obtidos;
III – participar, com direito a voz, do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado;
IV – promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil e com as Ouvidorias Públicas da
Defensoria Pública dos demais Estados, do Distrito Federal e da União;
V – estabelecer meios de comunicação direta entre a Defensoria Pública e a sociedade, para receber
sugestões e reclamações, adotando as providências pertinentes e informando o resultado aos
interessados;
VI – manter contato permanente com os vários órgãos da Defensoria Pública do Estado,
estimulando-os a atuar em permanente sintonia com os direitos dos usuários;
VII – coordenar a realização de pesquisas periódicas e produzir estatísticas referentes ao índice de
satisfação dos usuários, divulgando os resultados.

Entre as atribuições da Ouvidoria Geral destaco aquela relacionada à proposição de ações e medidas
para aprimorar os serviços prestados pela Defensoria. Além disso, a Ouvidoria Geral tem assento no
Conselho Superior, com direito a voz, mas não a voto.
Por fim, temos a principal atribuição da Ouvidoria Geral, que é o estabelecimento de meios de
comunicação direta entre a Defensoria Pública e a sociedade, recebendo manifestações dos
cidadãos e adotando as providências necessárias.

2.2.2.5. Das Defensorias Públicas


As Defensorias Públicas, como você já sabe, são os órgãos de atuação da Defensoria Pública.

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Art. 22 – Aos Defensores Públicos incumbe, genericamente, o desempenho das funções de


advogado dos juridicamente necessitados, competindo-lhes especialmente:
I – atender e orientar as partes e interessados em locais e horários pré-estabelecidos;
II – postular a concessão da gratuidade de justiça e o patrocínio da Defensoria Pública mediante
comprovação do estado de pobreza por parte do interessado;
III – tentar a conciliação das partes antes de promover a ação, quando julgar conveniente;
IV – acompanhar, comparecer aos atos processuais e impulsionar os processos, providenciando
para que os feitos tenham a sua tramitação normal, utilizando-se de todos os meios processuais
cabíveis;
V – interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal e promover revisão criminal
desde que encontrem fundamentos na lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à
Corregedoria-Geral da Defensoria Pública;
VI – sustentar, quando necessário, nos Tribunais, oralmente, ou por memorial, com cópia à
Corregedoria-Geral, os recursos interpostos e as razões apresentadas por intermédio da Defensoria
Pública;
VII – propor a ação penal privada nos casos em que a parte for juridicamente necessitada;
VIII – ajuizar e acompanhar as reclamações trabalhistas nas Comarcas onde o Juiz de Direito seja
competente para processá-las e julgá-las;
IX – exercer a função de defensor do vínculo matrimonial em qualquer grau de jurisdição;
X – exercer a função de curador especial de que tratam os códigos de Processo Penal e de Processo
Civil, salvo quando a lei a atribuir especificamente a outrem;
XI – exercer a função de curador nos processos em que ao Juiz competir a nomeação, inclusive a
de procurador à lide do interditando, quando a interdição for pedida pelo órgão do Ministério Público
e na Comarca não houver tutor judicial;
XII – impetrar habeas corpus;
XIII – requerer a transferência de presos para local adequado, quando necessário;
XIV – funcionar por designação do Juiz em ações penais, na hipótese do não comparecimento do
advogado constituído;
XV – requerer a internação de menores abandonados ou infratores em estabelecimentos
adequados;
XVI – diligenciar as medidas necessárias ao assentamento do registro civil de nascimento dos
menores abandonados;
XVII – requerer o arbitra mento e o recolhimento aos cofres públicos dos honorários advocatícios,
quando devidos;
XVIII – representar ao Ministério Público, em caso de sevícias e maus tratos à pessoa do
defendendo;
XIX – defender no processo criminal os réus que não tenham defensor constituído, inclusive os
revéis;
XX – funcionar como Promotor ad hoc, sempre que nomeado pelo Juiz, nas hipóteses previstas em
lei.

No art. 22 temos diversas atribuições específicas dos Defensores Públicos. Entre estas chamo sua
atenção para o atendimento a ser prestado aos necessitados, sendo possível inclusive que o
Defensor promova a conciliação antes de promover a ação judicial, quando julgar conveniente. Além

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disso, aos Defensores cabe também a defesa dos direitos dos consumidores que se sentirem lesados
na aquisição de bens e serviços.
Os Defensores devem prestar assistência aos juridicamente necessitados que forem encaminhados
por dirigentes de associações de moradores e de sociedades civis de natureza assistencial, por
detentores de mandato popular, Vereadores, Prefeitos, Deputados, Senadores, bem como por
Secretários de Estado e Municipais, sempre por meio das respectivas instituições.
Perceba também que o Defensor tem por atribuição exercer a função de defensor do vínculo
matrimonial. Neste caso, quando qualquer das partes estiver assistida por Defensor Público, a defesa
do vínculo matrimonial caberá ao membro da Defensoria Pública competente, conforme
regulamentação baixada pelo Defensor Público Geral.
A lei determina ainda que a Defensoria Pública deverá manter Defensores nos estabelecimentos
penais sob administração do Estado do Rio de Janeiro, para atender permanentemente aos presos
e internados juridicamente necessitados. Cabe à administração do estabelecimento penal divulgar
os dias e horários de expediente dos Defensores no local, além de reservar instalações adequadas
ao seu trabalho, fornecer apoio administrativo, prestar informações e assegurar o acesso à
documentação sobre os presos. Os detentos não podem ter negado o direito de entrevista com os
Defensores.

Art. 23 – Os Defensores Públicos poderão deixar de promover a ação quando ela for
manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio,
comunicando o fato ao Defensor Público Geral, com as razões de seu proceder.

O art. 23 confere aos Defensores a prerrogativa de decidir se promoverão a ação, podendo


considerar a medida incabível ou inconveniente. Quando isso ocorrer, o Defensor deverá comunicar
o fato e suas justificativas ao Defensor Público Geral.

2.2.2.6. Da Criação e da Identificação dos Órgãos de Atuação


A lei confere ao Defensor Público Geral do Estado a competência, para atendendo a necessidade do
serviço, criar ou modificar, dentro das espécies previstas pela Lei, órgão de atuação, e extinguir os
vagos.

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3 - RESUMO DA AULA
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos
estudados ao longo da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado

Além disso, segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é


fundamental retomar esses resumos.

unidade

Princípios institucionais indivisibilidade

independência funcional

Princípios institucionais e primazia da dignidade da pessoa


humana e a redução das
objetivos da DPE desigualdades sociais

afirmação do Estado Democrático


de Direito

Objetivos
prevalência e efetividade dos
direitos humanos

garantia dos princípios


constitucionais da ampla defesa e
do contraditório, de modo a
resguardar a paridade de
instrumentos no acesso à justiça

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Defensoria Pública Geral


do Estado

Subdefensoria Pública
Geral do Estado
Órgãos da
Conselho Superior da
administração Defensoria Pública
superior
Corredoria-Geral da Defensorias Públicas no 2º
Defensoria Pública Grau de Jurisdição
Órgãos da
Defensoria Pública
Ouvidoria Geral da Defensorias Públicas,
Defensoria Pública Curadorias Especiais e Núcleos
da Comarca da Capital

Órgãos de atuação Defensorias Públicas Defensorias Públicas e Núcleos


das Comarcas de 1ª e 2ª
Entrâncias

Defensorias Públicas Regionais


com função de auxílio ou
substituição, discriminadas por
ato do Defensor Público Geral

A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre
os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e
cinco anos e com mais 3 anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 4
anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

O Conselho Superior da Defensoria Pública é um órgão de consulta e administração


superior integrado por:
a) Defensor Público Geral do Estado;
b) 1º Subdefensor Público Geral do Estado;
c) 2º Subdefensor Público Geral do Estado;
d) Corregedor-Geral;
e) 4 membros da Defensoria Pública, eleitos por voto obrigatório, por todos os
integrantes da Instituição, dentre Defensores Públicos no 2º Grau de Jurisdição e
Defensores Públicos de 1ª categoria. O mandato dos membros eleitos é de 2 anos, sendo
vedada a eleição para o período imediato.

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O Corregedor-Geral da Defensoria Pública será um Defensor Público do 2º grau ou um


Defensor da 1ª categoria indicado pelo Defensor Público Geral e nomeado pelo
Governador.

O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação


ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade
civil, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. Em suas faltas,
impedimentos, licenças e férias, o Ouvidor-Geral será substituído pelo Subouvidor-Geral,
nomeado pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre Defensores Públicos ativos ou
inativos.

4 - QUESTÕES

4.1 - QUESTÕES COMENTADAS

1. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Conforme o disposto na Lei Orgânica Da Defensoria Pública Do Estado Do Rio De Janeiro,
assinale a alternativa que não corresponde aos objetivos desta instituição.
(A) A prevalência e efetividade dos direitos humanos.
(B) A afirmação do Estado Democrático de Direito.
(C) A garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
(D) A primazia da dignidade da pessoa humana e a redução das desigualdades sociais.
(E) Resguardar a disparidade de instrumentos no acesso à justiça.
Comentário:
Esta questão exige do candidato o conhecimento dos art. 3º da Lei Orgânica da Defensoria Pública
do Estado do Rio de Janeiro, conforme citado abaixo:
Art. 3º - São objetivos da Defensoria Pública do Estado:
I – a primazia da dignidade da pessoa humana e a redução das desigualdades sociais;
II – a afirmação do Estado Democrático de Direito;
III – a prevalência e efetividade dos direitos humanos;
IV – a garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, de modo a
resguardar a paridade de instrumentos no acesso à justiça

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A Certa. (Art. 3º, III).


B Certa. (Art. 3º, II).
C Certa. (Art. 3º, IV).
D Certa. (Art. 3º, I).
E Errada. A garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, de modo a
resguardar a paridade de instrumentos no acesso à justiça são objetivos da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro. (Art. 3º, IV).
Gabarito: E

2. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
De acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Estadual, julgue os itens a seguir:
I - A Defensoria Pública do Estado é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e
gratuita, aos necessitados.
II - A Defensoria Pública gozará de autonomia administrativa, mas não financeira já que não
possui dotação orçamentária própria, e terá como órgão administrativo sua Defensoria Pública
Geral.
III São princípios institucionais da Defensoria Pública do Estado a unidade, a indivisibilidade
e a independência funcional.
Marque a alternativa certa.
(A) Apenas a alternativa I está certa.
(B) Apenas as alternativas I e III estão certas.
(C) Apenas as alternativas I e II estão certas.
(D) Apenas a alternativa III está certa.
(E) Todas as alternativas estão certas.
Comentário:
I Certa. Conforme redação do art. 1º.
Art. 1º - A Defensoria Pública do Estado é instituição permanente, essencial à função jurisdicional
do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos
os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita,
aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal
e do art. 30 e seus parágrafos da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

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II Errada. A Defensoria Pública gozará de autonomia administrativa e financeira, dispondo de


dotação orçamentária própria e terá como órgão administrativo sua Defensoria Pública Geral,
I C E do Rio de Janeiro. (Art. 4º).
III Certa. Exata redação do art. 2º.
Art. 2º - São princípios institucionais da Defensoria Pública do Estado a unidade, a indivisibilidade
e a independência funcional.

Gabarito: B

3. [INÉDITA - LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
A Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro discrimina os órgãos da
administração superior da Defensoria Pública. A esse respeito, assinale a alternativa que indica
órgão pertencente à administração superior da Defensoria Pública Estadual.
(A) O Conselho Geral da Defensoria Pública.
(B) A Corregedoria Superior da Defensoria Pública.
(C) A Ouvidoria Geral da Defensoria Pública.
(D) A Subdefensoria Superior do Estado.
(E) A Defensoria Pública Superior.
Comentário:
Esta questão exige do candidato o conhecimento do art. 5º, conforme transcrito abaixo:
Art. 5º – São órgãos da administração superior da Defensoria Pública:
I – A Defensoria Pública Geral do Estado;
II – A Subdefensoria Pública Geral do Estado;
III – O Conselho Superior da Defensoria Pública;
IV – A Corregedoria Geral da Defensoria Pública.
V – A Ouvidoria Geral da Defensoria Pública.

A Errada. O Conselho Superior da Defensoria Pública. (Art. 5º, III)


B Errada. A Corregedoria Geral da Defensoria Pública. (Art. 5º, IV)
C Certa. Exata redação do art. 5º, V.
D Errada. A Subdefensoria Pública Geral do Estado. (Art. 5º, II).
E Errada. Defensoria Pública Geral do Estado. (Art. 5º, I).
Gabarito: C

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4. [INÉDITA - LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Conforme o disposto na Lei Complementar nº 6, de 12 de Maio de 1977, Lei Orgânica Da
Defensoria Pública Do Estado Do Rio De Janeiro, acerca do Defensor Público Geral do Estado,
marque a alternativa correta.
(A) O Defensor Público Geral do Estado será nomeado em até 10 (dez) dias contados da posse
do Governador do Estado.
(B) A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, escolhido
dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta
anos e com mais 05 (cinco) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04
(quatro) anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.
(C) Vagando-se, no curso do quadriênio, o cargo de Defensor Público Geral do Estado,
proceder-se-á, dentro de 30 (trinta) dias, nova eleição para elaboração de lista tríplice, ainda
que a vacância ocorra nos últimos 6 meses do mandato.
(D) A lista tríplice para eleição do Defensor Público Geral do Estado será composta em eleição
a ser realizada na primeira quinzena de novembro do último ano do mandato do Governador
do Estado, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto de todos os membros da
Defensoria Pública, considerando-se classificado para integrá-la os três concorrentes que
obtiverem a maior votação.
(E) Em caso de empate será considerado classificado para integrar a lista tríplice o candidato
com mais títulos, ou, permanecendo o empate, o mais antigo na carreira.
Comentário:
A Errada. O Defensor Público Geral do Estado será nomeado em até 5 (cinco) dias contados da
posse do Governador do Estado. (Art. 7º, §3º).
B Errada. A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre
os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco anos e
com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro) anos,
coincidente com o mandato do Governador do Estado. (Art. 7º, caput).
Art. 7º - A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, escolhido
dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco
anos e com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro)
anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.
§ 1º - A lista de que trata o presente artigo será composta em eleição a ser realizada na primeira
quinzena de novembro do último ano do mandato do Governador do Estado, mediante voto direto,
unipessoal, obrigatório e secreto de todos os membros da Defensoria Pública, considerando-se
classificado para integrá-la os três concorrentes que obtiverem a maior votação.
§ 2º - Em caso de empate será considerado classificado para integrar a lista o candidato mais
antigo na carreira, ou, permanecendo o empate, o mais idoso.
§ 3º - O Defensor Público Geral do Estado será nomeado em até 5 (cinco) dias contados da posse
do Governador do Estado.

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§ 4º - Vagando-se, no curso do quadriênio, o cargo de Defensor Público Geral do Estado, proceder-


se-á, dentro de 30 (trinta) dias, nova eleição para elaboração de lista tríplice, salvo se a vacância
ocorrer a menos de 06 (seis) meses do final do mandato, caso em que, deverá ser nomeado pelo
Governador do Estado, o 1º Subdefensor Público Geral do Estado, o 2º Subdefensor Público Geral
do Estado ou o Corregedor Geral da Defensoria Pública, obedecida esta ordem, para
complementação do mandato interrompido.
§ 5º - O Conselho Superior da Defensoria Pública estabelecerá normas complementares,
regulamentando o processo eleitoral para a elaboração da lista tríplice a que se refere este artigo.
§ 6º - O Defensor Público Geral do Estado, assegurada a ampla defesa, poderá ser destituído pelo
voto da maioria absoluta da Assembleia Legislativa em caso de abuso de poder, conduta
incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo e mediante:
I – Representação de 1/5 (um quinto) dos Deputados Estaduais;
II – Representação do Governador do Estado;
III – Representação de 2/3 (dois terços) dos membros, em atividade, da Defensoria Pública.

C Errada Vagando-se, no curso do quadriênio, o cargo de Defensor Público Geral do Estado,


proceder-se-á, dentro de 30 (trinta) dias, nova eleição para elaboração de lista tríplice, salvo se a
vacância ocorrer a menos de 06 (seis) meses do final do mandato, caso em que, deverá ser
nomeado pelo Governador do Estado, o 1º Subdefensor Público Geral do Estado, o 2º Subdefensor
Público Geral do Estado ou o Corregedor Geral da Defensoria Pública, obedecida esta ordem, para
complementação do mandato interrompido. (Art. 7º, §4º).
D Certa. Conforme redação do art. 7º, §1º.
E Errada. Em caso de empate será considerado classificado para integrar a lista o candidato mais
antigo na carreira, ou, permanecendo o empate, o mais idoso. (Art 7º, § 2º).
Gabarito: D

5. [INÉDITA - LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
De acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de janeiro, não compete
à Defensoria Pública Geral da Defensoria Pública:
(A) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior da Defensoria Pública.
(B) Organizar as listas de promoção por antiguidade e por merecimento.
(C) Praticar atos e decidir questões relativas à administração geral e à proposta e execução
orçamentária da Defensoria Pública.
(D) Aplicar penas disciplinares aos membros da Defensoria Pública, na forma da lei,
(E) Dar posse aos nomeados para cargos efetivos, e em comissão, da Defensoria Pública.
Comentário:
Tal questão exige do candidato conhecimento das atribuições Defensoria Pública Geral da
Defensoria Pública conforme explicitadas no art. 8º abaixo transcrito.
Art. 8º – Compete ao Defensoria Pública Geral da Defensoria Pública, privativamente, além de
outras atribuições que lhe sejam conferidas por lei ou que forem inerentes a seu cargo:

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I – editar resoluções e expedir instruções aos órgãos da Defensoria Pública;


II – Prover os cargos iniciais da carreira, promover, exonerar, aposentar, bem como praticar todo
e qualquer ato que importe em provimento ou vacância dos cargos da carreira da Defensoria
Pública, dos cargos em comissão e do quadro de apoio da estrutura da Defensoria Pública Geral do
Estado;
III – propor demissão ou cassação de aposentadoria de membro da Defensoria Pública;
IV – apresentar, anualmente, relatório das atividades da Defensoria Pública, sugerindo medidas
adequadas ao seu aperfeiçoamento;
V – convocar e presidir as reuniões d o Conselho Superior da Defensoria Pública;
VI – baixar atos de lotação e designação dos membros da Defensoria Pública, bem como removê-
los de sua lotação para outra, no interesse do serviço;
VII – promover a abertura dos concursos para provimento dos cargos efetivos da Defensoria
Pública, nos termos desta lei;
VIII – dar posse aos nomeados para cargos efetivos, e em comissão, da Defensoria Pública;
IX – adir ao Gabinete, no interesse de serviço, membros da Defensoria Pública;
X – fazer publicar, anualmente, a lista de antiguidade dos membros da Defensor ia Pública;
XI – aprovar a tabela de férias dos membros da Defensoria Pública;
XII – conceder férias e licenças aos membros da Defensoria Pública;
XIII – deferir benefícios ou vantagens concedidas em lei aos membros da Defensoria Pública;
XIV – determinar o apostilamento de títulos dos membros da Defensoria Pública;
XV – aplicar penas disciplinares aos membros da Defensoria Pública, na forma da lei;
XVI – determinar exames de sanidade para verificação da capacidade física ou mental de membros
da Defensoria Pública;
XVII – dirimir conflitos e dúvidas d e atribuições entre os órgãos da Defensoria Pública, ouvido o
Conselho Superior se julgar conveniente;
VIII – indicar, quando solicitado pela autoridade competente, membros da Defensoria Pública para
integrar comissão de inquérito no âmbito do Poder Judiciário;
XIX – requisitar dos órgãos da Administração Pública, documentos, exames, diligências e
esclarecimentos necessários à atuação da Defensoria Pública;
XX – promover revisão criminal;
XXI – avocar atribuição específica de qualquer membro da Defensoria Pública e delegá-la a outro
Defensor Público;
XXII – delegar as atribuições definidas neste artigo, de sua competência privativa;
XXIII – Praticar atos e decidir questões relativas à administração geral e à proposta e execução
orçamentária da Defensoria Pública;
XXIV – Decidir sobre a disposição d e membros da Defensoria Pública para outros órgãos públicos,
ouvido o Conselho Superior.
XXV – promover a publicação de atos oficiais no Diário Oficial Eletrônico da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro, mantido pela Instituição.

A Certa. (Art. 8º, V).


B Errada. Compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública organizar as listas de promoção
por antiguidade e por merecimento, conforme art. 16, I).

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Art. 16 – Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:


I – organizar as listas de promoção por antigüidade e por merecimento;
II – aprovar a lista anual de antigüidade, bem como julgar as reclamações dela interpostas pelos
interessados;
III – atualizar as listas de antigüidade dos membros da Defensoria Pública na data da ocorrência
da vaga;
IV – organizar o concurso para provimento de cargos da carreira da Defensoria Pública;
V – opinar nas representações oferecidas contra membros da Defensoria Pública, quando solicitado
o seu pronunciamento pelo Defensor Público Geral;
VI – recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de
assegurar o seu prestígio e a plena consecução de seus fins;
VII – regular a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção;
VIII – propor ao Defensor Público Geral, sem prejuízo da iniciativa deste, a aplicação de penas
disciplinares;
IX – representar ao Defensor Público Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da
Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros;
X – pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Defensor Público Geral;
XI – confirmar, ou não, na carreira o Defensor Público de 3ª Categoria, ao final de seu estágio;
XII – elaborar o seu Regimento Interno;
XIII – julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

C Certa. (Art. 8º, XXIII).


D Certa. (Art. 8º, XV).
E Certa. (Art. 8º, VIII).
Gabarito: B

6. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Quanto ao Conselho Superior da Defensoria Pública, conforme explicitado na Lei Orgânica da
Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, é incorreto afirmar que:
(A) São inelegíveis para o Conselho Superior os Defensores Públicos que estejam exercendo
funções estranhas à Defensoria Pública.
(B) O Defensor Público Geral do Estado presidirá o Conselho Superior e terá, além de seu voto
de membro, o de qualidade, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos.
(C) Perderá o mandato o Conselheiro que se afastar de suas funções na Defensoria Pública, nas
condições referidas neste artigo.
(D) O período do exercício do mandato dos Conselheiros terá início com o ano civil, realizando-
se as eleições respectivas dentro de 60 (sessenta) dias anteriores ao término de período.
(E) O mandato dos membros eleitos pelo Conselho Superior é de 4 (quatro) anos, permitida a
reeleição para o período imediatamente subsequente.

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Comentário:
A Certo. Exata redação do art. 12, caput.
Art. 12 – São inelegíveis para o Conselho Superior os Defensores Públicos que estejam exercendo
funções estranhas à Defensoria Pública.
Parágrafo único – Perderá o mandato o Conselheiro que se afastar de suas funções na Defensoria
Pública, nas condições referidas neste artigo.

B Certa. (Art. 15, caput).


Art. 15 – O Defensor Público Geral do Estado presidirá o Conselho Superior e terá, além de seu
voto de membro, o de qualidade, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos.
Parágrafo único – O Conselho Superior será presidido, obedecida a ordem, pelos 1º e 2º
Subdefensores Públicos Gerais do Estado, nas faltas, impedimentos, licenças e férias do Defensor
Público Geral.

C Certa. Conforme redação do art. 12, pú.


D Certa. (Art. 11, § 1º).
E Errado. O mandato dos membros eleitos pelo Conselho Superior é de 2 (dois) anos, vedada a
reeleição para o período imediato. (Art. 11, caput).
Art. 11 – O mandato dos membros eleitos pelo Conselho Superior é de 2 (dois) anos, vedada a
reeleição para o período imediato.
§ 1º – O período do exercício do mandato terá início com o ano civil, realizando-se as eleições
respectivas dentro de 60 (sessenta) dias anteriores ao término de período.
§ 2º – As eleições serão realizadas em conformidade com as instruções baixadas pelo Defensor
Público Geral do Estado.

Gabarito: E

7. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Conforme o disposto na Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, julgue
os itens a seguir:
I Aos Defensores Públicos não incumbe a defesa dos direitos dos consumidores que se
sentirem lesados na aquisição de bens e serviços.
II Os Defensores Públicos não poderão deixar de promover a ação mesmo quando ela for
inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, cabendo apenas à parte desistir da
ação.
III Os Defensores Públicos darão assistência aos juridicamente necessitados que forem
encaminhados aos órgãos de atuação por dirigentes de associações de moradores e de
sociedades civis de natureza assistencial, por detentores de mandato popular, Vereadores,
Prefeitos, Deputados, Senadores, bem como por Secretários de Estado e Municipais, sempre
por intermédio das respectivas instituições, aos quais fornecerão as informações sobre a
assistência prestada, quando solicitada.

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IV Aos Defensores Públicos incumbe exercer a função de defensor do vínculo matrimonial em


qualquer grau de jurisdição.
Marque a alternativa certa.
(A) Apenas a alternativa I está certa.
(B) Apenas as alternativas I e III estão certas.
(C) Apenas as alternativas III e IV estão certas.
(D) Apenas a alternativa II está certa.
(E) Todas as alternativas estão certas.
Comentário:
I Errada. Aos Defensores Públicos incumbe também a defesa dos direitos dos consumidores que
se sentirem lesados na aquisição de bens e serviços. (Art. 22, § 3º).
II Errado. Os Defensores Públicos poderão deixar de promover a ação quando ela for
manifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio,
comunicando o fato ao Defensor Público Geral, com as razões de seu proceder. (Art. 23).
III Certa. Exata redação do art. 22, § 2º.
Art. 22 – Aos Defensores Públicos incumbe, genericamente, o desempenho das funções de
advogado dos juridicamente necessitados, competindo-lhes especialmente:
I – atender e orientar as partes e interessados em locais e horários pré-estabelecidos;
II – postular a concessão da gratuidade de justiça e o patrocínio da Defensoria Pública mediante
comprovação do estado de pobreza por parte do interessado;
III – tentar a conciliação das partes antes de promover a ação , quando julgar conveniente;
IV – acompanhar, comparecer aos atos processuais e impulsionar os processos, providenciando
para que os feitos tenham a sua tramitação normal, utilizando-se de todos os meios processuais
cabíveis;
V – interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal e promover revisão criminal
desde que encontrem fundamentos na lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à
Corregedoria-Geral da Defensoria Pública;
VI – sustentar, quando necessário, nos Tribunais, oralmente, ou por memorial, com cópia à
Corregedoria-Geral, os recursos interpostos e as razões apresentadas por intermédio da Defensoria
Pública;
VII – propor a ação penal privada nos casos em que a parte for juridicamente necessitada;
VIII – ajuizar e acompanhar as reclamações trabalhistas nas Comarcas onde o Juiz de Direito seja
competente para processá-las e julgá-las;
IX – exercer a função de defensor do vínculo matrimonial em qualquer grau de jurisdição;
X – exercer a função de curador especial de que tratam os códigos de Processo Penal e de Processo
Civil, salvo quando a lei a atribuir especificamente a outrem;
XI – exercer a função de curador nos processos em que ao Juiz competir a nomeação, inclusive a
de procurador à lide do interditando, quando a interdição for pedida pelo órgão do Ministério Público
e na Comarca não houver tutor judicial;
XII – impetrar habeas corpus;

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XIII – requerer a transferência de presos para local adequado, quando necessário;


XIV – funcionar por designação do Juiz em ações penais, na hipótese do não comparecimento do
advogado constituído;
XV – requerer a internação de menores abandonados ou infratores em estabelecimentos
adequados;
XVI – diligenciar as medidas necessárias ao assentamento do registro civil de nascimento dos
menores abandonados;
XVII – requerer o arbitra mento e o recolhimento aos cofres públicos dos honorários advocatícios,
quando devidos;
XVIII – representar ao Ministério Público, em caso de sevícias e maus tratos à pessoa do
defendendo;
XIX – defender no processo criminal os réus que não tenham defensor constituído, inclusive os
revéis;
XX – funcionar como Promotor ad hoc, sempre que nomeado pelo Juiz, nas hipóteses previstas em
lei.
§ 1º – Na hipótese do início IX deste artigo, quando qualquer das partes estiver assistida por
Defensor Público, a defesa do vínculo matrimonial caberá ao membro da Defensoria Pública
competente, consoante regulamentação baixada pelo Defensor Público Geral.
§ 2º – Os Defensores Públicos darão assistência aos juridicamente necessitados que forem
encaminhados aos órgãos de atuação por dirigentes de associações de moradores e de sociedades
civis de natureza assistencial, por detentores de mandato popular, Vereadores, Prefeitos,
Deputados, Senadores, bem como por Secretários de Estado e Municipais, sempre por intermédio
das respectivas instituições, aos quais fornecerão as informações sobre a assistência prestada,
quando solicitada.
§ 3º – Aos Defensores Públicos incumbe também a defesa dos direitos dos consumidores que se
sentirem lesados na aquisição de bens e serviços.
§ 4º – A Defensoria Pública deverá manter Defensores Públicos nos estabelecimentos penais sob
administração do Estado do Rio de Janeiro, para atendimento permanente aos presos e internados
juridicamente necessitados. Competirá à administração do estabelecimento penal divulgar
amplamente os dias e horários de expediente, no local, dos Defensores Públicos, reservar-lhes
instalações adequadas ao seu trabalho, fornecer-lhes apoio administrativo, prestar-lhes
informações e assegurar-lhes o acesso à documentação sobre os presos e internados, aos quais
não poderá, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os Defensores Públicos.

IV - Certa. Exata redação do art.22, IX.


Gabarito: C

8. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Marque a alternativa que não corresponde ao previsto na Lei Complementar nº 6 que dispõe
sobre a Organização da Assistência Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, no que se refere as
incumbências dos Defensores Públicos
(A) Aos Defensores Públicos compete tentar a conciliação das partes antes de promover a ação,
quando julgar conveniente.
(B) Aos Defensores Públicos compete impetrar habeas corpus.

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(C) O Defensor Público não deve funcionar como Promotor ad hoc, devendo o Juiz designar
nova data para audiência quando o Promotor designado não puder estar presente.
(D) Aos Defensores Públicos compete também a defesa dos direitos dos consumidores que se
sentirem lesados na aquisição de bens e serviços.
(E) Aos Defensores Públicos compete requerer a internação de menores abandonados ou
infratores em estabelecimentos adequados.
Comentário:
Esta questão exige do candidato o conhecimento do art. 22, conforme abaixo transcrito.
Art. 22 – Aos Defensores Públicos incumbe, genericamente, o desempenho das funções de
advogado dos juridicamente necessitados, competindo-lhes especialmente:
I – atender e orientar as partes e interessados em locais e horários pré-estabelecidos;
II – postular a concessão da gratuidade de justiça e o patrocínio da Defensoria Pública mediante
comprovação do estado de pobreza por parte do interessado;
III – tentar a conciliação das partes antes de promover a ação , quando julgar conveniente;
IV – acompanhar, comparecer aos atos processuais e impulsionar os processos, providenciando
para que os feitos tenham a sua tramitação normal, utilizando-se de todos os meios processuais
cabíveis;
V – interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal e promover revisão criminal
desde que encontrem fundamentos na lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à
Corregedoria-Geral da Defensoria Pública;
VI – sustentar, quando necessário, nos Tribunais, oralmente, ou por memorial, com cópia à
Corregedoria-Geral, os recursos interpostos e as razões apresentadas por intermédio da Defensoria
Pública;
VII – propor a ação penal privada nos casos em que a parte for juridicamente necessitada;
VIII – ajuizar e acompanhar as reclamações trabalhistas nas Comarcas onde o Juiz de Direito seja
competente para processá-las e julgá-las;
IX – exercer a função de defensor do vínculo matrimonial em qualquer grau de jurisdição;
X – exercer a função de curador especial de que tratam os códigos de Processo Penal e de Processo
Civil, salvo quando a lei a atribuir especificamente a outrem;
XI – exercer a função de curador nos processos em que ao Juiz competir a nomeação, inclusive a
de procurador à lide do interditando, quando a interdição for pedida pelo órgão do Ministério Público
e na Comarca não houver tutor judicial;
XII – impetrar habeas corpus;
XIII – requerer a transferência de presos para local adequado, quando necessário;
XIV – funcionar por designação do Juiz em ações penais, na hipótese do não comparecimento do
advogado constituído;
XV – requerer a internação de menores abandonados ou infratores em estabelecimentos
adequados;
XVI – diligenciar as medidas necessárias ao assentamento do registro civil de nascimento dos
menores abandonados;
XVII – requerer o arbitra mento e o recolhimento aos cofres públicos dos honorários advocatícios,
quando devidos;

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XVIII – representar ao Ministério Público, em caso de sevícias e maus tratos à pessoa do


defendendo;
XIX – defender no processo criminal os réus que não tenham defensor constituído, inclusive os
revéis;
XX – funcionar como Promotor ad hoc, sempre que nomeado pelo Juiz, nas hipóteses previstas em
lei.
§ 1º – Na hipótese do início IX deste artigo, quando qualquer das partes estiver assistida por
Defensor Público, a defesa do vínculo matrimonial caberá ao membro da Defensoria Pública
competente, consoante regulamentação baixada pelo Defensor Público Geral.
§ 2º – Os Defensores Públicos darão assistência aos juridicamente necessitados que forem
encaminhados aos órgãos de atuação por dirigentes de associações de moradores e de sociedades
civis de natureza assistencial, por detentores de mandato popular, Vereadores, Prefeitos,
Deputados, Senadores, bem como por Secretários de Estado e Municipais, sempre por intermédio
das respectivas instituições, aos quais fornecerão as informações sobre a assistência prestada,
quando solicitada.
§ 3º – Aos Defensores Públicos incumbe também a defesa dos direitos dos consumidores que se
sentirem lesados na aquisição de bens e serviços.
§ 4º – A Defensoria Pública deverá manter Defensores Públicos nos estabelecimentos penais sob
administração do Estado do Rio de Janeiro, para atendimento permanente aos presos e internados
juridicamente necessitados. Competirá à administração do estabelecimento penal divulgar
amplamente os dias e horários de expediente, no local, dos Defensores Públicos, reservar-lhes
instalações adequadas ao seu trabalho, fornecer-lhes apoio administrativo, prestar-lhes
informações e assegurar-lhes o acesso à documentação sobre os presos e internados, aos quais
não poderá, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os Defensores Públicos.

A Certa. (Art. 22, III).


B Certo. (Art. 22, XII).
C Errado. Compete ao Defensor Público funcionar como Promotor ad hoc, sempre que nomeado
pelo Juiz, nas hipóteses previstas em lei. (Art. 22, XX).
D Certo. Conforme redação do art. 22, § 3º.
E Certo. (Art. 22, XV).
Gabarito: C

9. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Julgue os itens a seguir de acordo com o que preceitua a Lei Complementar nº 6 que dispõe
sobre a Organização da Assistência Judiciária do Estado do Rio de Janeiro no que se refere à
Ouvidoria Geral da Defensoria Pública:
I À Ouvidoria-Geral compete apresentar ao Defensor Público Geral, no início de cada
exercício, relatório dos serviços desenvolvidos no ano anterior.
II A Ouvidoria Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado, de promoção da
qualidade dos serviços prestados pela Instituição.
III À Ouvidoria-Geral compete receber e analisar os relatórios dos órgãos da Defensoria
Pública, sugerindo ao Defensor Público Geral o que for conveniente.

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Marque a alternativa certa.


(A) Apenas a alternativa II está certa.
(B) Apenas as alternativas I e III estão certas.
(C) Apenas as alternativas I e II estão certas.
(D) Apenas as alternativas II e III estão certas.
(E) Todas as alternativas estão erradas.
Comentário:
I Errada. Ao Corregedor-Geral compete apresentar ao Defensor Público Geral, no início de cada
exercício, relatório dos serviços desenvolvidos no ano anterior (Art. 20, II).
Art. 20 – Compete ao Corregedor-Geral:
I – inspecionar, em caráter permanente, a atividade dos membros da Defensoria Pública,
observando erros, abusos, omissões e distorções, recomendando sua correção, bem como, se for
o caso, a aplicação das sanções pertinentes;
II – apresentar ao Defensor Público Geral, no início de cada exercício, relatório dos serviços
desenvolvidos no ano anterior;
III – receber e processar as representações contra os membros da Defensoria Pública,
encaminhando-as, com parecer, ao Defensor Público Geral;
IV – prestar ao Defensor Público Geral, em caráter sigiloso, as informações que lhe forem
solicitadas sobre atuação funcional de membros da Defensoria Pública;
V – (Revogado pela Lei Complementar no 68, de 7/11/90)
VI – requisitar de autoridades públicas certidões, exames, diligências, processos e esclarecimentos
necessários ao exercício de suas atribuições;
VII – receber e analisar os relatórios dos órgãos da Defensoria Pública, sugerindo ao Defensor
Público Geral o que for conveniente;
VIII – exercer outras atribuições inerentes à sua função ou que lhe sejam determinadas pelo
Defensor Público Geral.

II Certa (Art. 20 - A).


Art. 20-A - A Ouvidoria Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado, de promoção da
qualidade dos serviços prestados pela Instituição.
§ 1° - A Ouvidoria-Geral contará com servidores da Defensoria Pública do Estado e com a estrutura
definida pelo Conselho Superior após proposta do Ouvidor-Geral.
§ 2° - O Ouvidor-Geral será substituído em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo
Subouvidor-Geral, nomeado pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre Defensores Públicos
ativos ou inativos.
§ 3° – Incumbe ao Subouvidor-Geral, remunerado pelo Símbolo DG, auxiliar o Ouvidor-Geral no
desempenho de suas funções.

III Errado. Ao Corregedor-Geral compete receber e analisar os relatórios dos órgãos da Defensoria
Pública, sugerindo ao Defensor Público Geral o que for conveniente (Art. 20, VII)
Gabarito: A

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10. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
De acordo com o Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro julgue os itens
seguintes:
I - O Corregedor-Geral auxiliará o Defensor Público Geral do Estado e o Conselho Superior a
fiscalizar o bom andamento dos serviços afetos à Defensoria Pública e a atuação funcional de
seus membros, sugerindo as medidas que julgar necessárias.
II Compete ao Corregedor-Geral organizar o concurso para provimento de cargos da carreira
da Defensoria Pública.
III- O Corregedor-Geral será auxiliado e substituído em suas faltas, impedimentos, licenças e
férias, pelo Subcorregedor, nomeado em comissão.
IV- Compete ao Corregedor-Geral receber e processar as representações contra os membros
da Defensoria Pública, encaminhando-as, com parecer, ao Defensor Público Geral.
Marque a alternativa correta:
(A) Todas estão corretas
(B) Somente I, III e IV estão corretas
(C) Somente I, II e III estão corretas
(D) Somente II e IV estão corretas
(E) Somente IV está correta
Comentário:
I Certa. (Art. 18).
Art. 18 – O Corregedor-Geral auxiliará o Defensor Público Geral do Estado e o Conselho Superior
a fiscalizar o bom andamento dos serviços afetos à Defensoria Pública e a atuação funcional de
seus membros, sugerindo as medidas que julgar necessárias.

II Errada. Compete ao Conselho Superior organizar o concurso para provimento de cargos da


carreira da Defensoria Pública. (Art. 16, IV).
Art. 16 – Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:
I – organizar as listas de promoção por antigüidade e por merecimento;
II – aprovar a lista anual de antigüidade, bem como julgar as reclamações dela interpostas pelos
interessados;
III – atualizar as listas de antigüidade dos membros da Defensoria Pública na data da ocorrência
da vaga;
IV – organizar o concurso para provimento de cargos da carreira da Defensoria Pública;
V – opinar nas representações oferecidas contra membros da Defensoria Pública, quando solicitado
o seu pronunciamento pelo Defensor Público Geral;
VI – recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de
assegurar o seu prestígio e a plena consecução de seus fins;
VII – regular a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção;

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VIII – propor ao Defensor Público Geral, sem prejuízo da iniciativa deste, a aplicação de penas
disciplinares;
IX – representar ao Defensor Público Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da
Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros;
X – pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Defensor Público Geral;
XI – confirmar, ou não, na carreira o Defensor Público de 3ª Categoria, ao final de seu estágio;
XII – elaborar o seu Regimento Interno;
XIII – julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

III- Certa. (Art. 17, pú).


Art. 17 – A Corregedoria-Geral da Defensoria Pública, diretamente subordinada ao Defensor
Público Geral, será exercida por Defensor Público no 2º Grau de Jurisdição ou Defensor Público da
1ª Categoria, indicado pelo Defensor Público Geral, e nomeado pelo Governador do estado.
Parágrafo único – O Corregedor-Geral será auxiliado e substituído em suas faltas, impedimentos,
licenças e férias, pelo Subcorregedor, nomeado em comissão.

IV- Certa. Conforme redação do art. 20, III.


Gabarito: B

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4.2 - LISTA DE QUESTÕES

1. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Conforme o disposto na Lei Orgânica Da Defensoria Pública Do Estado Do Rio De Janeiro,
assinale a alternativa que não corresponde aos objetivos desta instituição.
(A) A prevalência e efetividade dos direitos humanos.
(B) A afirmação do Estado Democrático de Direito.
(C) A garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
(D) A primazia da dignidade da pessoa humana e a redução das desigualdades sociais.
(E) Resguardar a disparidade de instrumentos no acesso à justiça.
2. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
De acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Estadual, julgue os itens a seguir:
I - A Defensoria Pública do Estado é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e
gratuita, aos necessitados.
II - A Defensoria Pública gozará de autonomia administrativa, mas não financeira já que não
possui dotação orçamentária própria, e terá como órgão administrativo sua Defensoria Pública
Geral.
III São princípios institucionais da Defensoria Pública do Estado a unidade, a indivisibilidade
e a independência funcional.
Marque a alternativa certa.
(A) Apenas a alternativa I está certa.
(B) Apenas as alternativas I e III estão certas.
(C) Apenas as alternativas I e II estão certas.
(D) Apenas a alternativa III está certa.
(E) Todas as alternativas estão certas.

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3. [INÉDITA - LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA


DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
A Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro discrimina os órgãos da
administração superior da Defensoria Pública. A esse respeito, assinale a alternativa que indica
órgão pertencente à administração superior da Defensoria Pública Estadual.
(A) O Conselho Geral da Defensoria Pública.
(B) A Corregedoria Superior da Defensoria Pública.
(C) A Ouvidoria Geral da Defensoria Pública.
(D) A Subdefensoria Superior do Estado.
(E) A Defensoria Pública Superior.
4. [INÉDITA - LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Conforme o disposto na Lei Complementar nº 6, de 12 de Maio de 1977, Lei Orgânica Da
Defensoria Pública Do Estado Do Rio De Janeiro, acerca do Defensor Público Geral do Estado,
marque a alternativa correta.
(A) O Defensor Público Geral do Estado será nomeado em até 10 (dez) dias contados da posse
do Governador do Estado.
(B) A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, escolhido
dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta
anos e com mais 05 (cinco) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04
(quatro) anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.
(C) Vagando-se, no curso do quadriênio, o cargo de Defensor Público Geral do Estado,
proceder-se-á, dentro de 30 (trinta) dias, nova eleição para elaboração de lista tríplice, ainda
que a vacância ocorra nos últimos 6 meses do mandato.
(D) A lista tríplice para eleição do Defensor Público Geral do Estado será composta em eleição
a ser realizada na primeira quinzena de novembro do último ano do mandato do Governador
do Estado, mediante voto direto, unipessoal, obrigatório e secreto de todos os membros da
Defensoria Pública, considerando-se classificado para integrá-la os três concorrentes que
obtiverem a maior votação.
(E) Em caso de empate será considerado classificado para integrar a lista tríplice o candidato
com mais títulos, ou, permanecendo o empate, o mais antigo na carreira.
5. [INÉDITA - LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
De acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de janeiro, não compete
à Defensoria Pública Geral da Defensoria Pública:
(A) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior da Defensoria Pública.

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(B) Organizar as listas de promoção por antiguidade e por merecimento.


(C) Praticar atos e decidir questões relativas à administração geral e à proposta e execução
orçamentária da Defensoria Pública.
(D) Aplicar penas disciplinares aos membros da Defensoria Pública, na forma da lei,
(E) Dar posse aos nomeados para cargos efetivos, e em comissão, da Defensoria Pública.
6. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Quanto ao Conselho Superior da Defensoria Pública, conforme explicitado na Lei Orgânica da
Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, é incorreto afirmar que:
(A) São inelegíveis para o Conselho Superior os Defensores Públicos que estejam exercendo
funções estranhas à Defensoria Pública.
(B) O Defensor Público Geral do Estado presidirá o Conselho Superior e terá, além de seu voto
de membro, o de qualidade, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos.
(C) Perderá o mandato o Conselheiro que se afastar de suas funções na Defensoria Pública, nas
condições referidas neste artigo.
(D) O período do exercício do mandato dos Conselheiros terá início com o ano civil, realizando-
se as eleições respectivas dentro de 60 (sessenta) dias anteriores ao término de período.
(E) O mandato dos membros eleitos pelo Conselho Superior é de 4 (quatro) anos, permitida a
reeleição para o período imediatamente subsequente.
7. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Conforme o disposto na Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, julgue
os itens a seguir:
I Aos Defensores Públicos não incumbe a defesa dos direitos dos consumidores que se
sentirem lesados na aquisição de bens e serviços.
II Os Defensores Públicos não poderão deixar de promover a ação mesmo quando ela for
inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, cabendo apenas à parte desistir da
ação.
III Os Defensores Públicos darão assistência aos juridicamente necessitados que forem
encaminhados aos órgãos de atuação por dirigentes de associações de moradores e de
sociedades civis de natureza assistencial, por detentores de mandato popular, Vereadores,
Prefeitos, Deputados, Senadores, bem como por Secretários de Estado e Municipais, sempre
por intermédio das respectivas instituições, aos quais fornecerão as informações sobre a
assistência prestada, quando solicitada.
IV Aos Defensores Públicos incumbe exercer a função de defensor do vínculo matrimonial em
qualquer grau de jurisdição.

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Marque a alternativa certa.


(A) Apenas a alternativa I está certa.
(B) Apenas as alternativas I e III estão certas.
(C) Apenas as alternativas III e IV estão certas.
(D) Apenas a alternativa II está certa.
(E) Todas as alternativas estão certas.
8. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Marque a alternativa que não corresponde ao previsto na Lei Complementar nº 6 que dispõe
sobre a Organização da Assistência Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, no que se refere as
incumbências dos Defensores Públicos
(A) Aos Defensores Públicos compete tentar a conciliação das partes antes de promover a ação,
quando julgar conveniente.
(B) Aos Defensores Públicos compete impetrar habeas corpus.
(C) O Defensor Público não deve funcionar como Promotor ad hoc, devendo o Juiz designar
nova data para audiência quando o Promotor designado não puder estar presente.
(D) Aos Defensores Públicos compete também a defesa dos direitos dos consumidores que se
sentirem lesados na aquisição de bens e serviços.
(E) Aos Defensores Públicos compete requerer a internação de menores abandonados ou
infratores em estabelecimentos adequados.
9. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
Julgue os itens a seguir de acordo com o que preceitua a Lei Complementar nº 6 que dispõe
sobre a Organização da Assistência Judiciária do Estado do Rio de Janeiro no que se refere à
Ouvidoria Geral da Defensoria Pública:
I À Ouvidoria-Geral compete apresentar ao Defensor Público Geral, no início de cada
exercício, relatório dos serviços desenvolvidos no ano anterior.
II A Ouvidoria Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado, de promoção da
qualidade dos serviços prestados pela Instituição.
III À Ouvidoria-Geral compete receber e analisar os relatórios dos órgãos da Defensoria
Pública, sugerindo ao Defensor Público Geral o que for conveniente.
Marque a alternativa certa.
(A) Apenas a alternativa II está certa.
(B) Apenas as alternativas I e III estão certas.
(C) Apenas as alternativas I e II estão certas.

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(D) Apenas as alternativas II e III estão certas.


(E) Todas as alternativas estão erradas.
10. [INÉDITA LEI COMPLEMENTAR Nº 6, DE 12 DE MAIO DE 1977 - LEI ORGÂNICA DA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2019]
De acordo com o Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro julgue os itens
seguintes:
I - O Corregedor-Geral auxiliará o Defensor Público Geral do Estado e o Conselho Superior a
fiscalizar o bom andamento dos serviços afetos à Defensoria Pública e a atuação funcional de
seus membros, sugerindo as medidas que julgar necessárias.
II Compete ao Corregedor-Geral organizar o concurso para provimento de cargos da carreira
da Defensoria Pública.
III- O Corregedor-Geral será auxiliado e substituído em suas faltas, impedimentos, licenças e
férias, pelo Subcorregedor, nomeado em comissão.
IV- Compete ao Corregedor-Geral receber e processar as representações contra os membros
da Defensoria Pública, encaminhando-as, com parecer, ao Defensor Público Geral.
Marque a alternativa correta:
(A) Todas estão corretas
(B) Somente I, III e IV estão corretas
(C) Somente I, II e III estão corretas
(D) Somente II e IV estão corretas
(E) Somente IV está correta

4.3 - GABARITO

1 2 3 4 5
E B C D B
6 7 8 9 10
E C C A B

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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Grande abraço!

Paulo Guimarães

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