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Define-se o que vai ser, o que irá ves�r, como irá brincar, se compor-
tar, se relacionar e pensar. E tudo isso par�ndo de uma ideia de mun-
do binária e limitada, porém, nossa vontade é justamente mostrar que
existem outros mundos e outras formas de vê-lo e construí-lo. Pois este
pensamento binário não comporta sequer o nosso próprio planeta.
Por pensar no conteúdo que temos acesso hoje na fase adulta É muito
por conta da repercussão na internet - o qual não chegou até nós na in-
fância ou adolescência, nem pelos pais, nem pela mídia, nem pela esco-
la. O que fez com que a gente se desse conta de que ter acesso a estas
informações poderia ter mudado nosso des�no, ou pelo menos nossa
trajetória, sem tantas crises de iden�dade e auto-es�ma. Poderíamos
carregar menos traumas e ter �do uma infância e adolescência mais le-
ves, tranquilas e plenas. Sem ter que nos esforçar em dobro pra chegar
a qualquer lugar, o outro lado da rua, à escola, à universidade, qualquer
lugar onde queiramos estar. É uma conquista poder falar e ter alcance.
Queremos falar com as garotas que têm e as que não têm acesso à web.
MENINOS (0)
Você Brinca na rua? MENINAS (2)
OS DOIS (0)
SIM (1)
NÃO (1)
SIM (1)
NÃO(1)
SIM (1)
NÃO (1)
Para fazer sua própria boneca Abayomi você vai precisar apenas de:
tecido preto
tecidos coloridos
tesoura
Foto: Daisy Serena - Espaço Cultural CITA Foto:Daisy Serena - Espaço Cultural CITA
Passos e materiais:
- Com folhas de E.V.A., fazer letrinhas, desenhos…
(também dá pra comprar prontas!)
Dica: No Centro Cultural São Paulo (metrô Vergueiro) há material para
fazer gratuitamente!
- Recortar pedaços de velcro para colar na parte da frente das letras.
- Uma placa de madeira do tamanho mais apropriado para o �po de lam-
be que você quiser fazer, também com velcro na super�cie para grudar
as letras de e.v.a.
- Montar sua frase e/ou desenho na placa de madeira lembrando sempre
que as letras devem estar espelhadas.
- Com uma camiseta velha e fraldinha de algodão por dentro, fazer uma
“almofada” de carimbo.
- Espalhar generosamente a �nta de carimbo na almofadinha, pode ser
�nta preta, vermelha…
- Pressionar bem a placa de madeira contra a almofada com �nta
- Carimbar a folha de papel que você usará para o seu lambe-lambe
Quanto mais fino o papel melhor para colar quando es�ver pronto!
- Preparar numa garrafinha de plás�co uma solução bem líquida de cola
branca com água
- Fazer um furo na tampa da garrafinha para que ela sirva de “esguicho”.
- Escolher um local para colar o lambe
- Com a ajuda de um rolinho, espalhar a cola tanto na parede, quanto
por cima do papel para o lambe não ficar muito enrugado. Em dupla a
a�vidade é muito mais dinâmica.
- Admirar seu trabalho!
Quer fazer um Estêncil (stencil) também?
- Com um es�lete, escrever e/ou desenhar
numa chapa de raio-x.
- Escolher um local
- Espalhar a �nta spray por cima da chapa, lem-
brando de segurá-la bem pressionada contra a
super�cie para que a �nta não escorra.
- Pra�car para ir deixando seus recados por aí!
-- Cria�vidade e coragem!
>>> mulheres precisam, cada vez mais, ocupar esse espaço para am-
pliar suas vozes, construir suas próprias narra�vas, quebrar padrões
impostos e ter mais representa�vidade.
é importante que contemos nossas próprias histórias!
6. Alterar �tulo
a) Para alterar algum �tulo que já esteja na página( Take ac�on);
basta clicar na palavra que já aparecerá a opção editar o texto.
b) Ao clicar imediatamente vai abrir a janela configurações então você pode trocar o nome,
mudar a fonte da letra, cor e etc.
c) Para acrescentar �tulos em outros lugares da página basta clicar no ícone (+) do lado
esquerdo da tela
d) Selecionar a opção texto
e) Descer o cursor do mouse para a opção �tulo e clicar em uma delas.
Então, “Meu Título” aparecerá na página e depois só editar como os pontos 1 e 2 ensinam.
Cole�vos da região:
Brincantes Urbanos
Aqui que a gente brinca
Fala Guerreira
Cole�va Audácia
Cole�va Luana Barbosa
Cole�va Maria Sem Vergonha
COLETIVA AUDÁCIA
Somos um cole�vo formado por mulheres residentes na zona sul de
São Paulo com o intuito de expandir a sororidade, o conhecimento
sobre o feminismo e a visibilidade de mulheres negras e periféricas
através de a�vidades culturais e sócio-educa�vas.
Nossa intenção é promover a união e ajuda mútua das mulheres
para que possamos ser reconhecidas em nosso meio e ter voz parar
lutarmos por nossos direitos e pelo fim da sociedade patriarcal.
O Audácia é um cole�vo de auto-organização e está aberto para re-
ceber qualquer mulher que queira somar com ideias, informações, novidades, propos-
tas, oficinas e também com abraços e bons ouvidos.
Ainda estamos em fase de construção e precisamos de muita ajuda para conseguirmos
seguir com esse projeto, por isso colem, conheçam, se reconheçam e somem!
A transformação acontece quando a gente se move e juntas somos muito mais fortes!
A força feminina tá aí gente, vem!
página: h�ps://www.facebook.com/pg/cole�voaudacia
FALA GUERREIRA
Somos negras, brancas, indígenas, lésbicas, traves�s, transexuais, pobres, filhas de
nordes�n@s, clandes�nas, pros�tutas, imigrantes, la�no-americanas espalhadas nas
periferias do mundo e das cidades.
página: h�ps://www.facebook.com/falaguerreira/
contato: falaguerreira@gmail.com
Eu sinto ausência
A minha sensibilidade
É mortal
Meu peito é um universo profundo
Onde as estrelas não brilham com frequência
Mas, os buracos negros criam morada
Nesse vácuo
As questões são átomos
Que se fundem
Me confundem
Me transpassam
Nessa vida toda loka
Onde eu vivo pra encher a boca, dos poucos que podem ir pra lua
Eu me sinto nua
Sem adereços
Sem espaço
Sem pedaço
Só sem
O vazio, é fato
A busca é eterna
Ando muito e sempre me tiram as pernas
Sem elas, contínuo
Na ausência de futuro
Meu presente
É preencher!
Sua voz ecoou aos quatro ventos, nos quatro cantos da cidade.
Como se pelo seu grito, um encanto muito antigo tivesse se quebrado.
A menina tem um nome
A menina tem uma infância para viver
A menina não quer segregação
A menina só quer brincar
A menina é uma menina
Como tantas outras meninas
Nas quebradas do mundaréu
Este projeto foi comtemplado pelo Edital “Redes e Ruas” de Cultura Digital,
Inclusão e Cidadania.