ESTRUTURAS DE
MADEIRA
Capítulo 1
A MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
1.1 – Introdução
1.2 – Classificação das Madeiras
• Por ser um material natural apresenta inúmeros defeitos, como nós e fendas
que interferem em suas propriedades mecânicas;
* Os aspectos desfavoráveis são facilmente superados com o uso de produtos industriais de madeira convenientemente
tratados,em sistemas estruturais adequados, resultandoem estruturas duráveis e com características estéticas agradáveis.
1.2 – Classificação das Madeiras
As madeiras utilizadas em construção são obtidas de troncos de árvores, e se
distinguem em duas categorias principais de madeiras:
* Estas duas categorias descritas acima se distinguem pela estutura celular dos
troncos e não propriamente pela resistência. Algumas árvores frondosas
produzem madeira menos resistente que o pinho por exemplo.
• Ataque biológico e
• Ação do fogo.
1.5 – Defeitos da Madeiras
Capítulo 2
PRODUTOS DE MADEIRA E SISTEMAS ESTRUTURAIS
• madeiras maciças:
- madeira falquejada
- madeira serrada
• madeiras industrializadas:
- madeira compensada
- madeira recomposta
2.1.1 – Madeira Roliça ( ou Bruta)
• é empregada em forma de tronco ( servindo para estacas, escoramentos,
postes, colunas, etc. ).
• os troncos mais frequentemente utlizados no Brasil são: o pinho-do-paraná e
os eucaliptos.
• os troncos devem ser abatidos na época da seca, quando se tem o menor teor
de umidade.
• retirando-se a casca e deixando secar o tronco, evapora-se primeiro a água
contida no interior das células ocas; a madeira chama-se, então, meio seca,
sendo seu teor de umidade cerca de 30%. Continuando-se a secagem, a
madeira atinge um ponto de equilíbrio com a umidade atmosférica, chamando-
se, então, seca ao ar . ( * as madeiras devem ser utilizadas nestas duas
condições ).
• como a evaporação da umidade é mais rápida nas extremidades ( onde as
fibras longitudinais estão abertas ), a peça pode fendilhar-se durante a
secagem. ( * pode-se pintar as extremidades da peça com alcatrão para se
retardar a evaporação ).
• as peças roliças de diâmetro variável ( em forma de tronco de cone ) são
comparadas, para efeito de cálculo, a uma peça cilíndrica de diâmetro igual ao
do terço da peça. ( Fig. 2.1)
2.1.2 – Madeira Falquejada
2.1.3 – Madeira Serrada
2.1.3.1 – Corte e Desdobramento das Toras
• as árvores devem ser abatidas de preferência ao se atingir a maturidade
( quando o cerne ocupa a maior percentagem do tronco ) , resultando, então,
em madeira de melhor qualidade. ( * a melhor época do abate é a estação
seca).
• as lâminas podem ser emendadas com cola nas estremidades, formando peças
de grande comprimento.
• as etapas de fabricação de peças de madeira laminada e colada consistem em:
• Pórticos
• Pontes em Madeira
• Cimbramentos de Madeira
2.2.1 – Treliças de Cobertura ( Tesouras )
2.2.1 – Treliças de Cobertura ( Tesouras )
2.2.1 – Treliças de Cobertura ( Tesouras )
2.2.2 – Vigamentos para Pisos
2.2.3 – Pórticos
2.2.4 – Pontes em Madeira
2.2.5 – Estruturas Arporticadas para Edificações
2.2.5 – Estruturas Arporticadas para Edificações
2.2.6 – Cimbramentos de Madeira
2.2.6 – Cimbramentos de Madeira
2.2.6 – Cimbramentos de Madeira
Capítulo 3
PROPRIEDADES MECÂNICAS – BASES DE CÁLCULO
• cisalhamento;
• módulo de elasticidade;
• solicitação inclinada;
• embutimento.
3.1 – Caracterização Física e Mecânica de Peças de Madeiras
3.1.4 – Propriedades físicas da madeira
3.1.4.1 – Umidade
Para a classificação das peças de um lote de madeira como de 1° categoria são exigidas as
seguintes condições:
• classificação de todas as peças como isentas de defeitos através de inspeção visual
normalizada;
• classificação mecânica de modo a garantir a homogeneidade da rigidez das peças
componentes do lote.
As peças serão classificadas como de 2° categoria quando não forem aplicados ambos os
métodos de classificação descritos acima.
3.1 – Caracterização Física e Mecânica de Peças de Madeiras
a) perda de equilíbrio;
b) ruptura ou deformação plástica;
c) transformação da estrutura em sistema hipostático;
d) instabilidade por deformação;
e) instabilidade dinâmica (ressonância).
O estado limite de utilização representa situações de comprometimento da
durabilidade da construção ou o não respeito da condição de uso desejada,
devido a:
a) deformações excessivas;
b) vibrações.
3.1 – Caracterização Física e Mecânica de Peças de Madeiras
3.1.12– Ações
As ações são classificadas pela norma como as causas que produzem esforços
e deformações nas estruturas, de acordo com as seguintes definições:
• Permanentes: pequenas variações;
• Variáveis: variação significativa;
• Excepcionais: duração extremamente curta e baixa probabilidade de
ocorrência.
3.1.12.1– Classes de Carregamento
A NBR 7190/97 considera as classes de carregamento conforme indicado na
Tabela 7
Tabela 7 – Classes de Carregamento
3.1 – Caracterização Física e Mecânica de Peças de Madeiras
3.1.13– Combinação de Ações em Estados Limites Últimos
20 × 30 4,4 69 106 53
20 × 33 76 98
20 × 39 89 85
20 × 42 95 77
20 × 48 108 67
*Em ligações corridas, a penetração mínima é igual à espessura da peça mais delgada.
Fonte: Catálogo Gerdau
Fig. 4.7 Mecanismos de plastificação em ligações com pinos.
Fig. 4.7 Mecanismos de plastificação em ligações com pinos.
Fig. 4.9 Ábacos modificados de Möller (a) corte simples (b) corte
duplo (Step, 1996).
Mecanismo II — esmagamento local da madeira
t fyd
≤ 1,25 R d = 0,4fed d t
d fed
𝐍 = 𝟐, 𝟏𝟔 𝐤𝐍
Exemplo 4.4
Determinar a resistência do parafuso 12,5 mm (1/2″) em aço A307 em
corte duplo na ligação ilustrada na figura, de acordo com a NBR 7190 para
as condições seguintes: carga de longa duração e classe 2 de umidade.
Dimensionar uma emenda por dente
Exemplo 4.6 simples, como é indicado na Fig. 4.27, sendo:
Nd = 12,0 kN b = 7,5 cm h = 22,5 cm β = 30°
fcd = 5,0 MPa fcnd = 1,47 MPa fvd = 0,93 MPa
Solução
A tensão resistente fcβd para uma face inclinada de 30° pode ser calculada pela Eq. (3.14a):
A tensão fcβd aplica-se à peça horizontal, na qual a face de apoio é inclinada de β. Utilizando
as Eqs. (4.23) e (4.24), obtêm-se:
Nd cos β 12000 cos 30o
t≥ = = 44 mm < h/4
b fcβd 75 × 3,12
Nd cos(β) 12000 cos 30o
a> = = 149 mm ≅ 15 cm
b fvd 75 × 0,93
Exercício 4.14.5
Dimensionar a emenda por dente
simples ilustrada na Fig. 4.28 (face
frontal entalhada na direção da
bissetriz do ângulo (180° − β)) com
os seguintes dados:
Nd = 12,0 kN
b = 7,5 cm
h = 22,5 cm
β = 30°
fcd = 11,4 MPa
fcnd = 2,85 MPa
fvd = 1,5 MPa
Solução
A tensão resistente fcαd (α = 15°) aplica-se à peça horizontal e à peça inclinada, uma vez que
ambas têm a face de apoio inclinada de α em relação à normal à direção das fibras. Aplicando-
se a Eq. (3.14), obtém-se:
• Tirantes ou pendurais
• Contraventamentos de póticos
• Hastes de treliça