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Turma: 1 A
Disciplina: Microbiologia
Periodo: Noturno
Ainda como estudante de medicina, Jenner notara que vacas que haviam contraído
uma doença chamada varíola bovina, ou bexiga vacum, - que causava pústulas nas
glândulas mamárias das vacas - não contraiam varíola. Ao contrário da varíola que
gerava severas erupções na pele e febres perigosas nos seres humanos, a varíola
bovina levava a pequenos sintomas da doença nessas mulheres. Em 13 de maio de
1796, Jenner tomou da secreção de uma pústula no úbere da vaca e injetou na pele de
James Phipps, um garoto de oito anos. Uma única pústula brotou no ato, porém James
logo se recuperou. Em 1º de julho, Jenner inoculou o menino novamente, desta vez
com o pus da varíola e nenhuma doença se desenvolveu. A vacina foi um sucesso.
Médicos de toda a Europa logo adotaram a técnica inovadora de Jenner, levando a um
drástico declínio desta devastadora moléstia.
Nos séculos XIX e XX, cientistas, seguindo o modelo de Jenner, desenvolveram novas
vacinas a fim de combater numerosas doenças fatais, inclusive a poliomielite,
coqueluche, sarampo, tétano, febre amarela, tifo, hepatite B e muitas outras.
Posteriormente, vacinas mais sofisticadas, desenvolvidas em tempos mais recentes,
praticamente eliminaram a varíola em todo o mundo.
A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e
novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o
vírus da varíola, o paciente passou incólume à doença. Estava descoberta assim a
propriedade de imunização.
Surgiu, então, uma situação que parecia vir contrariar, por completo, todas as suas
conclusões. Em uma das vacarias da região apareceu um surto da doença que Jenner
havia identificado como conferindo imunidade à varíola, tendo alguns dos trabalhadores
apanhado essa doença, mesmo após terem sido infectados com a tal versão benigna.
Jenner levantou uma nova hipótese dinâmica, passando a considerar o tempo de
imunização. Descobriu-se assim que a substância só conferia imunidade contra a
varíola quando a sua virulência estivesse próxima do seu máximo.
Mesmo assim, a vacinação utilizando fluído das pústulas da “varíola bovina” espalhou-
se rapidamente. O valor demonstrativo da vacina foi tão grande que Napoleão insistiu
que todas as suas tropas fossem vacinadas assim como os países sob o domínio da
França.
A composição geral do DNA já era conhecida, mas não se sabia como suas partes
componentes se reuniam. A estrutura tridimensional de Watson e Crick abriu uma nova
era da Biologia, como publicaram em 1953 no periódico Nature: “Nós queremos sugerir
uma estrutura para o sal de ácido desoxirribonucleico (DNA). Essa estrutura tem novas
características que são de considerável interesse biológico.”
A estrutura de DNA sugerida por Watson e Crick possui duas fitas de nucleotídeos que
dispostas lado a lado e ficam torcidas na forma de dupla hélice, formando uma estrutura
em espiral. As fitas são mantidas unidas pela formação de pares de bases entre as
duas fitas: A pareia com T por meio de duas ligações de hidrogênio; G pareia com C
através de três ligações de hidrogênio. A presença de milhares de ligações de
hidrogênio na molécula de DNA contribui para a estabilidade da dupla hélice.
O DNA contendo muitos pares de G-C é mais estável que o DNA contendo muitos pares
A-T. O calor faz com que os dois filamentos do DNA se separem (dissociação do DNA
ou desnaturação do DNA). Os DNA com conteúdo maior de G-C requer maiores
temperaturas para dissociar devido a maior atração do pareamento G-C.
Cada fita é composta por unidades alternadas de fosfato e açúcar (desoxirribose), que
são conectadas por ligações fosfodiéster. Os átomos de carbono que compõem o
açúcar de desoxirribose são numerados de 1’ a 5’. O átomo de carbono 5’ de uma
desoxirribose se liga um grupo fosfato, que se ligará ao carbono 3’ da próxima
desoxirribose através de uma ligação de fosfodiéster. Dessa forma, cada ligação
açúcar-fosfato tem orientação 5’ para 3’.
Na molécula de DNA as fitas estão pareadas com orientação oposta: uma se inicia pela
extremidade 5’ e outra começa pela extremidade 3’, assumindo uma conformação de
dupla hélice, principalmente pela interação das bases.
A dupla hélice responde muito bem aos dados de raios-X e aos dados de Chargaff.
Em meados do século XX, o cientista francês Louis Pasteur começava a se dedicar aos
estudos sobre a origem dos microrganismos. Além de derrubar definitivamente a teoria
da abiogênese, através de suas experiências, ele descobriu e desenvolveu uma
importante técnica de esterilização parcial de alimentos utilizada até hoje: a
pasteurização.
Pasteurização lenta ou low temperature large time (LTLT) – processo em que são
utilizadas temperaturas mais baixas, aproximadamente 65 °C, durante um tempo maior,
em geral, 30 minutos. É empregado na produção de sorvetes, leite de cabra, leite
maltado e leite achocolatado.
A célula é a menor porção de matéria com vida do organismo, elas são microscópicas e
só conseguem ser visualizadas com aparelhos especiais. A célula foi descoberta por
Robert Hooke em 1665. Ele as descobriu quando examinava no microscópio um pedaço
de cortiça e percebeu que ele era composto por diversas cavidades poliédricas. As
células se dividem em dois grupos, procariontes e eucariontes e, cada um deles, tem
uma especificação.
As células PROCARIONTES são células que não possuem núcleo, a carioteca. O DNA
dessas células possui um formato anelar e fica disperso pela membrana. Essas células
também não possuem Complexo de Golgi, retículo endoplasmático, mitocôndrias e
cariomembrana. Os organismos constituídos por essas células são unicelulares.
Acredita-se que as células eucariontes sejam uma evolução das células procariontes.
Não se sabe precisamente quanto tempo ela precisou para se desenvolver e quanto
tempo ela levou para se multiplicar.
Vírus o que é?
Vírus são pequenos seres parasitas formados por uma cápsula proteica que podem
infectar organismos vivos (seres humanos ou animais). O termo vem do Latim virus que
significa veneno ou toxina.
SCLIAR, Moacyr. Oswaldo Cruz: entre micróbios e barricadas. Perfis do Rio. Disponível
na Biblioteca Virtual Oswaldo Cruz
AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia volume 1. São Paulo:
Moderna, 2004.
http://pt-br.aia1317.wikia.com/wiki/Momentos_hist
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http://www.ccms.saude.gov.br/revolta/personas/koch.html
http://portalbiomedico.net/transmissao-de-doencas-postulados-de-koch/
http://www.todabiologia.com/pesquisadores/robert_koch.htm