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Três pontos merecem destaque para o nosso livro. O primeiro é a unificação do tratamento dos
recursos repetitivos. Se, no CPC/73, o STF fixava teses no julgamento dos recursos
extraordinários com repercussão geral reconhecida (constantes nesta obra) e o STJ no dos
recursos especiais repetitivos, agora ambos passam a julgar recursos repetitivos (arts. 1.036 a
1.041).
1. recursos repetitivos
2. incidentes de resolução de demandas repetitivas - chamados IRDRs.
3. A ideia fica clara no art. 928.
Nos IRDRs, os tribunais locais (TJs, TRFs e TRTs) podem fixar teses jurídicas,
semelhantemente ao que já faziam os tribunais de cúpula. O sistema, portanto, foi
aperfeiçoado, o que exigia que também esta obra o fosse, de sorte que reunimos, em uma
nova terceira parte do livro, os incidentes dessa espécie já julgados.
Por fim, o último ponto a ser considerado é que, além de desenhar os IRDRs, o Código
inaugurou o incidente de assunção de competência (IAC), que, como nos institutos anteriores,
também leva à fixação de tese jurídica. A diferença é que, no IAC, se dispensa a repetição de
processos, bastando que a matéria a ser pacificada goze de relevância e grande repercussão
social. Também os incidentes desse tipo julgados até o momento constam na última parte do
livro.