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- IRDR - TJs e TRFs

- IAC - TJs, TRFs e STJ

Com o advento do CPC/2015, a valorização dos precedentes judiciais se tornou ferramenta


central eleita pelo legislador para efetivar a isonomia e a segurança jurídica.

Três pontos merecem destaque para o nosso livro. O primeiro é a unificação do tratamento dos
recursos repetitivos. Se, no CPC/73, o STF fixava teses no julgamento dos recursos
extraordinários com repercussão geral reconhecida (constantes nesta obra) e o STJ no dos
recursos especiais repetitivos, agora ambos passam a julgar recursos repetitivos (arts. 1.036 a
1.041).

O segundo aspecto a ser destacado é a elaboração de um microssistema de casos repetitivos,


formado pelo julgamento dos

1. recursos repetitivos
2. incidentes de resolução de demandas repetitivas - chamados IRDRs.
3. A ideia fica clara no art. 928.

Nos IRDRs, os tribunais locais (TJs, TRFs e TRTs) podem fixar teses jurídicas,
semelhantemente ao que já faziam os tribunais de cúpula. O sistema, portanto, foi
aperfeiçoado, o que exigia que também esta obra o fosse, de sorte que reunimos, em uma
nova terceira parte do livro, os incidentes dessa espécie já julgados.

Por fim, o último ponto a ser considerado é que, além de desenhar os IRDRs, o Código
inaugurou o incidente de assunção de competência (IAC), que, como nos institutos anteriores,
também leva à fixação de tese jurídica. A diferença é que, no IAC, se dispensa a repetição de
processos, bastando que a matéria a ser pacificada goze de relevância e grande repercussão
social. Também os incidentes desse tipo julgados até o momento constam na última parte do
livro.

Como se trata de catálogo em constante desatualização, estaremos disponibilizando as


novidades ao leitor no site da editora, para que, mesmo entre uma edição e outra, possua um
livro completo.

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