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Publicado em 1759, o livro completo se chama " Teoria dos Sentimentos Morais ou Ensaio para uma

análise dos princípios pelos quais os homens naturalmente julgam a conduta e o caráter, primeiro de seus
próximos, depois de si mesmos".

Ele enxergava o homem como um ser social, e seu trabalho foi voltado para desenvolver uma teoria do
conhecimento sistemático da natureza humana como um ser social e como os humanos funcionam em
sociedade.

Vendeu mais ou menos 1000 exemplares e tiveram 6 edições e O Conteúdo que ele deixou no livro, em
boa parte, ele usou na segunda parte do curso de filosofia moral que ele ministrava na universidade de
Glasgow

No livro, ele estabelece fundamentos para sistemática ciência do homem, começando com a filosofia
moral e a natureza humana. Ele se baseava em sua ideia de filosofia moral, algo que ele definiu como
"simpatia" (algo que ele discutia com David Hume e outros amigos).

Ele argumentava que os indivíduos fazem decisões baseadas primeiramente no interesse pessoal. Inclui a
ideia dele de simpatia, empatia e o sentimento de companheirismo que você sente com outros que
importam para você ou até mesmo pequenas atitudes do dia a dia (Bom dia, um sorriso para alguém)

Citar aqui a personalidade do cara. (Zuando).

E aqui mais ou menos, ele escrevia com foco em Rousseau e Hobbes como contrapontos: Diziam que
desejos egoístas podem prejudicar e machucar outras pessoas. E aí ele tem que confrontar essa questão de
" como contemos desejos egoístas que podem prejudicar ”.

Uma das teorias que ele desenvolve é a do " espectador" que é a ideia é pensar como um observador de
seu comportamento e dos outros. Ai então, quando você observa alguém tomando uma decisão ou ação,
uma parte de você julga essa ação /decisão baseando no seu sentido que julga ser o mais apropriado.

Ele também fala que usamos o espectador para avaliar as nossas próprias ações. Que nós temos
mecanismos para controlar os nossos desejos egoístas, mas que o nosso "espectador interno” por natureza,
seria bastante parcial.

Uma das diferenças que o livro traz/faz (ele cita) é a distinção entre justiça e algo que ele chamou de
beneficência. (Praticar uma ação para com outros, sem qualquer pensamento de reciprocidade ou
benefício para si.).

Também diz que a justiça (ou como justiça comutativa, que ele dizia) que inclui as normas sociais e
informais, regras e leis, que protegem direitos negativos dos indivíduos, dizia que são necessárias, para
que os humanos consigam viver juntos em sociedade. E quando argumenta que ela é necessária, ele diz
que a ausência de justiça, significaria uma sociedade que há injustiças, enquanto que uma sociedade em
que não existe a beneficência, não é necessariamente uma sociedade agradável, que não gostariam de
viver, estar por perto..., mas que não é uma sociedade caracterizada pela injustiça.

Assim ele coloca que" a justiça é a instituição mais importante e fundadora moral para que as pessoas
consigam viver em sociedade.

A visão dele era mais ou menos o seguinte.


O homem de forma natural é um ser social. E que nós nos empenhamos por simpatia e simpatia mútua,
sendo "metódico " ou disciplinado pela existência desse espectador. Que tentamos nos tornar mais
imparciais possíveis, e que nossas normas sociais e leis se encaixam nessa imparcialidade.

Ele explora o que acontece com alguém que tem boas intenções, quer participar e tem uma visão de como
tornar o mundo um lugar melhor, como ela pode tentar implementar essa visão através de processos
políticos. Ele chamou de "homem de sistema ".

E também nos avisa para tomar cuidado com este tipo de homem, porque ele está o tempo todo
analisando os nossos comportamentos em sociedade. E esse homem que vem com essa visão de como
criar uma ordem civil perfeita, tenta colocar regras para mover as pessoas da forma que ele queira.

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