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X.

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal


São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

1. Divide o poema em duas partes e justifica a tua resposta.

2. Conquistar o mar nem sempre foi positivo. Evidencia os aspetos negativos dessa
conquista.

3. De acordo com o sujeito poético, de que forma se alcança a glória? Justifica a tua
resposta tendo em conta a segunda estrofe.

4. Comenta o título do poema, recorrendo aos seus versos e ao contexto histórico da


conquista marítima.

5. Recuperando a analogia da loucura/sonho do poema “D. Sebastião, Rei de Portugal”,


explica os primeiros dois versos da segunda estrofe.

6. Comenta a relação entre o céu e o mar atribuído nos últimos dois versos do poema.

7. Identifica dois recursos expressivos, justificando o seu valor expressivo.

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