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Curso: Geografia e Ordenamento do Território

Disciplina: Geografia da Industria e Energia

Docente: Dr. Aquiles Alfama Discente:

Evanildo Lopes

Praia, Abril de 19
Conteúdo
Introdução ..................................................................................................................................... 1
Objectivo ....................................................................................................................................... 2
Objectivos específicos ............................................................................................................... 2
Risco Natural ................................................................................................................................. 3
Relação entre Perigo, Risco e Vulnerabilidade ............................................................................. 3
Gestão de Risco ............................................................................................................................. 4
Avaliação de risco ......................................................................................................................... 5
Enquadramento geográfico do arquipélago de Cabo Verde e os riscos naturais. ................. 5
Abordagem sobre os riscos naturais intrínsecos à posição do arquipélago de Cabo Verde . 7
Percepção dos Risco Naturais .................................................................................................... 8
Análise dos resultados do inquérito sobre a percepção dos Riscos Naturais pela
Comunidade Académica da Escola Negociação Governação (ENG)...................................... 8
Analise dos resultados em relação aos estudantes .................................................................. 12
Analise dos resultados em relação aos professores................................................................. 15
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 23

2
Introdução
Nos últimos anos quando abrimos os jornais a TV, somos confrontados com vários
catástrofes relacionados a ricos de vários tipos principalmente os Naturais (sismos,
cheias, secas ou deslizamentos de terras) que nos lembram do quanto somos vulneráveis
a estes perigos.

tem aumentado cada vez mais os estudos dedicados à percepção dos riscos naturais, com
o objectivo de caracterizar o pensamento das pessoas sobre os perigos a que estão
expostos, e a forma como essas avaliações moldam os seus comportamentos na hora de
tomarem decisões de prevenção.

Hoje vivemos num Mundo paradoxal, entre o desenvolvimento tecnológico que contribui
para uma vida mais segura e mais saudável, e a incidência de fenómenos extremos. Esse
desenvolvimento pode levar-nos a crer que a tecnologia pode destruir ou consertar tudo.
É aqui que assume especial importância, no caso do estudo da percepção dos riscos
naturais, a forma como as pessoas pensam sobre os perigos e a avaliação dos riscos a ele
inerentes, compreendendo a sua forma de agir, quando confrontados com situações de
crise. Só com o aumento da consciência das populações acerca dos riscos, é que será
possível aumentar os comportamentos de prevenção desses grupos.

O homem sempre conviveu com os riscos, ele está em todas as atividades humanas,
mesmo as mais simples, como fazer um passeio, dirigir ou trabalhar.

1
Objectivo
Percepção dos Riscos Naturais pela Comunidade Académica de ENG

Objectivos específicos
Conhecer a noção e tipo dos riscos

Gestão do Risco Natural

Apresentar o conceito e percepção do risco

Abordar sobre os riscos naturais no arquipélago de Cabo Verde

Analisar os resultados dos inquéritos feitos

2
Risco Natural
A palavra risco teve significados diferenciados ao longo do tempo, modificando-se até
tomar a noção atual. Segundo Rebelo (1999), a noção de risco é pré-científica, pois antes
de qualquer formulação, a ideia já existia nas sociedades. Risco é um complexo, e, ao
mesmo tempo, um conceito curioso. Ele representa algo irreal em relação à mudança
aleatória e a possibilidade, com algo que ainda não aconteceu. É imaginário, difícil de
entender e nunca pode existir no presente, apenas no futuro. Se houver certeza, não há
risco. O risco é algo em mente, intimamente relacionado com a psicologia pessoal ou
coletiva (CARDONA, 2004).

Risco Natural e a probabilidade de ocorrer consequências danosas ou perdas esperadas


(mortos, feridos, danos materiais, etc.), resultante de um fenómeno natural como sismo,
furacão, avalanche, Inundação, etc. Para além de naturais os riscos podem ser Geológico,
Climáticos, Geomorfológicos, Antrópicos, Ambientais entre outros. (Fig1)

Figura 1 Tipos de Riscos. Fonte: SEMINÁRIOS CIÊNCIAS DA ENGENHARIA GEOLÓGICA E DE


MINAS

Relação entre Perigo, Risco e Vulnerabilidade


O perigo é muitas vezes associado ao risco. O perigo é a Fonte (agente físico, fator
humano, situação ou condição) que tem o potencial para contribuir ou causar um efeito
indesejado (lesão, morte ou dano material) quando não controlado, e o risco é a
probabilidade de ocorrer consequências danosas ou perdas esperadas (mortos, feridos,
edificações destruídas e danificadas, etc.), como resultado de interações entre um perigo

3
natural e as condições de vulnerabilidade local (UNDP, 2004). De forma simplificada,
risco é a probabilidade (mensurável) de um perigo transformar-se num desastre.

A vulnerabilidade mantém com o risco uma relação de causalidade, pois o último apenas
existirá quando houver alguém ou alguma coisa que possa ser impactado. Desta forma,
se um evento pluvial ocasionar uma precipitação de 200 mm em cinco horas, os efeitos
gerados no espaço geográfico serão diferentes, dependendo das características dos
sistemas sociais afectados.

Gestão de Risco
É um processo social complexo que envolve acções de planeamento, intervenção e
organização, que devem ser avaliadas e conduzidas de forma contínua e consistente em
cada fase do desastre (LAVELL, 2003).

Segundo (TOBIN e MONTZ, 1997) toda ocorrência de desastres envolvem basicamente


três fases distintas: Antes, Durante e Depois.

 Antes: corresponde ao momento que antecede o desastre, sendo Constituído pelas


etapas de prevenção e preparação, cujas acções visam diminuir o risco e preparar
a sociedade para o impacto.
 Durante: corresponde ao desastre propriamente dito, sendo representado
basicamente pelas acções de Resposta, como assistência as vítimas e reabilitação
do cenário a curto prazo;
 Depois: correspondem as acções de reconstrução de médio e longo prazo, visando
o restabelecimento da “normalidade”.

4
Figura 2Ciclo Gerenciamento de um desastre Fonte: (TOBIN e MONTZ, 1997)

Avaliação de risco
A identificação e avaliação de risco é um dos passos fundamentais que vai dirigir as
demais etapas do processo de gestão. A avaliação de risco, envolve o inventário dos
perigos naturais (P), o estudo da vulnerabilidade (V) e o mapeamento das áreas de risco
(R) (PEARSON et al., 1991; SMITH, 2000; BALAJI et al., 2005).
Esses parâmetros podem ser cruzados em ambiente SIG (Sistema de Informação
Geográfica) para obtenção do mapa de risco final. Cada parâmetro é formado por um
conjunto de dados de fontes diversas (mapas, medições em campo, imagens de satélites,
questionários, etc.), que permitem identificar as características do ambiente e o contexto
socioeconómico em que podem ocorrer os desastres.

Enquadramento geográfico do arquipélago de Cabo Verde e os riscos naturais.

Cabo Verde no contexto climático global apresenta nos, uma grande variedade de perigos
e riscos intrínsecos, nomeadamente, a seca, a desertificação, a erosão, as
cheias/inundações, os movimentos de massa, os incêndios florestais, entre outros, que
constituem importantes constrangimentos às atividades do dia-a-dia das populações e ao
desenvolvimento do território.
É ´necessário contar com os constrangimentos decorrentes dos riscos naturais nas
políticas de ordenamento do território, uma vez que eles produzem um forte impacto,

5
nomeadamente nas atividades agropecuárias que ainda hoje ocupam grande percentagem
de população do país.

Figura 3Localizaçao do Arquipélago Fonte: Wikipedia

O arquipélago de Cabo Verde fica localizado na margem oriental do Atlântico Norte, a


cerca de 450 km da costa ocidental africana e de 1400 km a SSW das Ilhas Canárias.
Enquadra-se pelos paralelos 17º 13´ N (Ponta de Cais dos Fortes – Ilha de S. Antão) e 14º
48´ (Ponta de Nho Martinho – ilha Brava), e pelos meridianos de 22º 42´ W (ilhéu
Baluarte – ilha de Boa Vista) e 25º 22´ W (Ponta de Chã de Mangrado - ilha de Santo
Antão; Gomes, 2000). É formado por dez ilhas e cinco ilhéus principais, com uma
superfície de 4 033 km2, dispondo de um espaço marítimo exclusivo que excede os 600
000 km2.
As ilhas estão divididas em dois grupos, em função dos ventos dominantes: as ilhas de
Barlavento - Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia (ilha desabitada), São Nicolau, Sal e
Boavista, e os ilhéus Branco e Raso e as ilhas de Sotavento - Maio, Santiago, Fogo e
Brava, e os ilhéus Grande, Luís Carneiro e Cima.

6
Abordagem sobre os riscos naturais intrínsecos à posição do arquipélago de Cabo
Verde

Devido às condições climáticas proporcionadas pela localização do arquipélago na zona


sub-saheliana, a seca é, o principal do conjunto dos riscos naturais a que o país está
sujeito. A seca é um fenómeno que entendido como a “ausência parcial ou total das
chuvas ou a sua má distribuição, durante o período em que as precipitações deveriam
ocorrer” (Castro, 2003). Logo, devido a situações deste frequentes no arquipélago, o
acarreta graves problemas principalmente de disponibilidade dos recursos hídricos quer
para o consumo da população, quer para as atividades agrícolas.
A ocorrência de precipitações no arquipélago deve-se à deslocação anual para norte, no
verão, da convergência inter-tropical (CIT) - faixa de grande precipitação resultante do
encontro dos ventos alísios proveniente dos trópicos. No entanto, são raras as vezes que
o CIT atinge o arquipélago, dando origem a períodos longos de ausência de precipitação,
levando a que as secas sejam frequentes (por vezes prolongadas).(Andrade, 2007).
A desertificação é outro risco que o país está sujeito, assim como todos os países
localizados na zona saheliana. Que é um processo de degradação do solo, da paisagem e
do sistema bio produtivo terrestre em áreas áridas, semiáridas e sub-húmidas, resultante
de vários factores incluindo as variações climáticas e as atividades humanas.
O risco de incêndio florestal, também está presente no arquipélago, apesar da existência
de uma área florestal reduzida, e de nem todas as ilhas terem um verdadeiro perímetro
florestal (Santo Antão, São Nicolau, Maio, Santiago e Fogo). (Monteiro 2006).
As cheias e inundações são igualmente riscos naturais que o país enfrenta e que se
manifestam quase todos os anos. As chuvas em Cabo Verde são, essencialmente,
resultantes da convergência intertropical, que provoca a estação húmida de Julho a
Outubro. As precipitações são, assim, concentradas durante os meses de Agosto e
Setembro (mês de maior frequência das cheias), período durante o qual cai, em média,
60% a 80% da quantidade anual de precipitação. (Monteiro 2006).
E por último o vulcanismo sempre esteve presente na história do arquipélago de Cabo
Verde.
Todas as ilhas são de origem vulcânica e, de acordo com Faria (2003), todas apresentam
ainda sinais bem visíveis de atividade vulcânica. Estes sinais apontam para uma atividade

7
relativamente recente, enquanto que noutras, apontam para um vulcanismo mais
longínquo no tempo.

Percepção dos Risco Naturais

De uma forma geral cada indivíduo, ou uma comunidade no seu conjunto, tem uma noção
subjetiva de risco, que envolve, noções de receio ou perigo, grau de possibilidade de
ocorrência de um acontecimento desfavorável, avaliação de perdas ou prejuízos.
A perceção do risco depende, a nível individual, da experiência vivida e da postura
perante a vida e, ainda de factores tais como a idade, o sexo, a educação a condição física
e psicológica.
É importante o conhecimento da perceção que as populações têm acerca dos riscos a que
estão sujeitas, bem como do comportamento das diferentes autoridades públicas na
prevenção, mitigação e desenvolvimento de estratégias de socorro.
Numa sociedade, importa conhecer, atender e incorporar nas políticas públicas de
ordenamento e desenvolvimento do território, não só as necessidades efetivas das
populações, mas também aquilo que são as suas principais expectativas e anseios.

Análise dos resultados do inquérito sobre a percepção dos Riscos Naturais pela
Comunidade Académica da Escola Negociação Governação (ENG)

Este capítulo tem como objetivo analisar, com base no inquérito, sobre a percepção dos
riscos por parte da população académica da Escola Negociação Governação (ENG), assim
como, os tipos de Riscos, a sua ocorrência, a atuação das autoridades na minimização dos
riscos no pais. Foram inquiridos 50 indivíduos, cuja distribuição na nossa área de estudo
se encontra dividida em 5 Estudantes de cada Curso, 15 Professores e 10 Funcionários.

8
Questionário aplicada aos Estudantes
ID Idade Curso 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15
1 19 RPSE CN AS/SC/IU/UDA/CH/IND/EV/TP Sim 3e5 23/11/14 Medo Não SC/CH/CP AR Sim CV 1,5 RZ Não PF Sim
2 24 RPSE SN SC/IU/SISM/CH/IND Não Não CH e IND AR Sim CM 2 RZ Não PF Não
3 22 RPSE CN SC/UDA/EV/TP Sim SR SR SR Não SR AR Sim 2 RZ Não PF Não
4 18 RPSE SN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 6 SR SR Não SR SR Não 1 RZ Sim 1 F Não
5 25 RPSE CN SC/IU/SISM/CH/IND/EV Não SR Sim SC/CH/IND AR Não 1,6 RZ Sim 3 e 4 PF Não
6 27 CEO SN SC/IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP Sim 4 SR SR Sim Poluição AMV Não 1 M Sim 2 e 3 R Não
7 23 CEO CN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 3 2017 Surpreso Sim Seca AMV Sim MN Mundo SR Sim 1 e 6 PF Não
8 22 CEO CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 1e5 2014 Assustado Sim CH e IND AMV Sim PC 1,4,5 RZ Sim 1,4,6 F Não
9 28 CEO CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP Não Não SR NA Não 3e4 RZ Não R Não
10 20 CEO SN AS/IU Não SR SR AR SR 2 RZ Não PF Não
11 24 EC CN AS/SC/IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 4e6 2017 SR Sim CH/MM AR Sim BB, PC, GM 1e5 RZ Sim 1 e 4 PF Sim
12 21 EC CN IU/SISM/CH/IND/EV/TP Não Sim Nenhuma NA SR 6 RZ Não PF Não
13 23 EC CN SC/MM/UDA/CH/EV/TP/PR Não Sim CT/CD AV Sim PC, BB 2,3,4 RZ Sim 6 F Sim
14 19 EC CN AS/SC/MM/UDACH/IND/CP Não Sim CH/IND/MM AV Não 2 ,4,7 M Sim 3 e 6 PF Sim
15 21 EC CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP Sim 3 2017 Assustado Não Cheias AR Não 5 NE Sim 2 PF Não
16 21 GCM CN IU/SISM/CH/IND/EV/TP Sim 5 SR SR Sim DT/EST NA Não 6 RZ Não R Não
17 22 GCM CN IU/SISM/CH/EV/TP/PR Sim 5 2016/17 Assustado Não Assaltos AS Sim MN, AGT, GV 6 M Não F Não
18 21 GCM CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Não Seca AR Não 4 RZ Sim 1 e 6 PF Não
19 22 GCM SR AS/IU/UDA/PR Não SR SR SR SR SR SR Sim 1 R Não
20 19 GCM CN SC/CP/PR Não Não SR NA Não 3,6,7 M Sim 6 SR Sim
21 21 CT CN AS/IU/SISM/CH/IND/EV/TP Não Não IND/CH AR Sim CV 1 RZ Não R Não
22 26 CT SN IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Sim APN/AR AS Não 1 M Não R Não
23 24 CT CN AS/SC/IU/UDA/CP/EV Não Não SR As Sim CM, P C 456 RZ Não F Sim
24 22 CT CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim ! 2017 Surpreso Sim SC/Pragas AR Não 1 NE Sim 1 SR Sim
25 34 CT CN AS/UDA/CH/IND/TP Sim 3e6 2016 Calma Sim Tempestade AV Sim BB, PC, PN, CV 2e6 RZ Sim 1 F Sim

9
Questionário aplicada aos Professores
ID Idade Disciplina 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15

26 36 CEO,GCM CN SC/CH/IND/EV/TP Não Não SR AR Sim PC, BB, PN 5 R Sim 1,4,6 PF Sim

27 44 Estudos Financeiros CN SC/IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 5 2016 Calmo Sim DST/V SR Sim BB, PN 6e7 M Sim 4 e 6 F Não

28 SR GE, RI SR AS/SC/IU/UDA/CH/IND/EV/PR Sim 5 2015 Calmo Não SN AV Sim PC, BB, PN, FA 5 R SR F Não
AS/SC/IU/SISM/MM/UDA/
29 45 SR CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Não Sim Assaltos AS Sim PC SR NE Não PF Não

30 38 Economia CN IU/SISM/MM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 5 2016 SR Sim Seca, Erosão AR Sim PC 1,2,3,4,6,7 R Sim 1,4,6 F Não

31 38 SR CN SC/IU/SISM/CH/EV/TP/PR Não Não Seca AMV Sim PC, BB, CV, CM 1,3,4,6,7 R Sim 6 F Não

32 36 RPSE CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Não Não Nenhum NA Sim PC, CV 3,4,5,6,7 R Sim 4 e 6 PF SR


AS/SC/IU/SISM/MM/UDA/
33 48 Vários CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Não Não Nenhum AR Sim PC, CM Nenhum Nenhum Não PF Não

34 43 SR CN SC/SISM/MM/CH/IND/EV/TP Sim 5 1997 Surpreso Sim SR NA Sim PC SR SR Sim 1,4,6 F Não

35 35 Economia SN SC/CH/IND/EV/TP/PR Não Sim Nenhum NA Sim PC 4 B Não PF Não


AS/SC/IU/SISM/UDA/
36 62 Gestão CN CH/IND/CP/EV/TP/PR Sim 5 SR Surpreso Sim IND/SC AV Sim PC !,3,4,6 R Não F Não

37 35 SR SR SC/IU/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Sim 3,4,5 SR SR Sim SR AV Sim PC, CM, CV !,3,4,6,7 R Sim 1,3,4,6 PF Não

38 36 CEO CN SC/SISM/CH/IND7EV/TP/PR Não Não IND AR Sim PC, FA 2e5 B Sim !,4,6 PF Não

39 41 SR CN AS/SC/SISM/UDA/CP/EV/TP/PR Sim 5 SR SR Sim SC/MM AS Não 8 SR Sim 3,4,5 R Não


Época das
40 SR RPSE CN SISM/CH/IND/EV/TP Sim 4 Chuvas SR Não Cheias AV Não 5 R Não R Não

10
Questionário aplicada aos Funcionários
I Ida Funções 2.1 2.2 2.3 2. 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.1
D de 4 5
4 27 SR CN AS/SC/CP/ER Nã Sim AS/CP AMV Sim 1 SR Não F Nã
1 o o
4 24 SR SR AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/CP/ Nã Sim CP AV Sim PN 2 R Sim F Nã
2 EV/PR o 6 o
4 49 SR CN AS/SC/IU/SISM/UDA/CH/EV/ Nã Não SR AR Sim CV, GV 1,6,7 R Não R Nã
3 PR o o
4 39 Limpeza CN AS/SC/SISM/UDA/CH/IND/C Nã Sim CP/CH AV Sim PC, BB 1,2,8 R Não R Nã
4 P/EV/PR o o
4 SR Empreendedori CN SC/SISM/CH/IND/EV/TP/PR Nã Não SR NA Sim PC, BB 2 SR Sim MF Nã
5 smo o 1,4 o
4 32 SR CN IU/MM/CH/IND/EV/TP Sim 5 Tempo Calmo Sim CH/IN AR Não 7 M Não PF Nã
6 de Chuva D o
4 37 SR CN SC/SISM/MM/CH/IND/EV/TP Sim 3 Tempo Triste Sim CH/IN AR Sim BB, PN, 2,5,6 R Sim PF Nã
7 /PR e de Chuva D FA, PC 4e6 o
4
4 42 Limpeza SN AS/PR/MM/SC Sim 1 Tempo Excita Sim MM/IN AC Não 5,6 M Sim PF Nã
8 e de chuva do D o
2
4 36 SR CN TP/PR/CH/IND/ERV/AS/UDA Nã Não TP AR Sim 4,6 R Não F Nã
9 /SC o o
5 52 SR SN VER/TP/CH Sim 5 Tempo Calmo Não CH/IN AV Sim 1,6 R Não R Nã
0 de chuva D o

11
Analise dos resultados em relação aos estudantes

Figura 4Noçao da Percepção dos Riscos Naturais

Quanto a percepção da noção dos riscos dos alunos (Fig.4), cerca de 76% tem a noção do
conceito dos Riscos Naturais, 20% não tem a noção, e 4% não responderam a questão.

Figura 5Tipo de Risco Identificados

Quanto ao tipo de riscos identificados pelos estudantes inqueridos (Fig. 5) de acordo com
os conhecimentos dos mesmos sobre temática, onde os riscos predominantes são, Cheias
e Inundação, Erupções Vulcânicas, Tempestades, Sismos, Secas, Incêndios Urbanos.

12
Figura 6 Ocorrência de Risco

Quanto a ocorrência de risco na localidade dos inquiridos (alunos) a maioria considera


que já foi afetado pelos riscos naturais (doze), uma boa parte nunca foi afetado (onze) e
os restantes não responderam a questão (dois).

Frequência dos Riscos Naturais nos Bairros dos


Inquiridos (Alunos)
10

4 3 3 3 2

Nunca Acontecem Acontecem Acontecem Acontecem Sem


Acontecem Raramente as Vezes muitas Sempre Resposta
Vezes

Figura 7- Frequência dos riscos naturais nos bairros dos inquiridos

Relativamente a frequência do acontecimento dos riscos nos bairros dos inquiridos


consideram-se que raramente acontece esses fenómenos (10).

13
Figura 8 Instituição ou Entidades para dar Respostas em Caso Riscos Naturais

Na questão das instituições ou entidades que no caso Houver Riscos Naturais que podem
dar respostas, 11 dos inquiridos afirmam que, não tem conhecimento de instituições que
podem responder a esses fenómenos, 5 consideram a responsabilidade aos Serviços de
Proteção Civil, e os restantes aos Bombeiros, Cruz Vermelha, Camara Municipal,
Governo/Ministérios entre outros.

Responsabilidade dos Riscos nas


localidades(Alunos)
Outros

Ministério Ordenamento do Território

Natureza

Serviço Nacional Proteção Civil

Moradores
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Serviço Serviço Ministério
Moradore Cada Nacional Municipal Câmara Ordename
Natureza Déus Outros
s Morador Proteção Proteção Municipal nto do
Civil Civil Território
Series1 9 6 3 6 5 7 2 0 1

Figura 9-Responsabilidade dos Riscos nas localidades

14
Segundo os inquiridos a responsabilidade das consequências causados pelos riscos
naturais cabe principalmente aos moradores, seguida pela Camara Municipal e Serviço
Municipal de Proteção Civil.

Analise dos resultados em relação aos professores

Figura 10 Noção dos Riscos na Perspetiva dos Professores

Quanto a percepção da noção dos riscos por parte dos Professores (Fig.10), cerca de 80%
tem a noção do conceito dos Riscos Naturais, 13% não tem a noção, e 7% não
responderam a questão.

15
Figura 11Tipos de Riscos Identificados pelos Professores

Quanto ao tipo de riscos identificados pelos professores inqueridos (Fig.11 ) de acordo


com os conhecimentos dos mesmos sobre temática, onde os riscos predominantes são,
Erupções Vulcânicas Cheias e Inundação, Tempestades, Secas, Sismos, Pragas.

Figura 12 Ocorrência de Risco Natural na localidade dos inquiridos

Quanto a ocorrência de risco na localidade dos inquiridos (Professores) a maioria


considera que já foi afetado pelos riscos naturais (oito), uma boa parte nunca foi afetado
(sete).

16
Figura 13 Frequência de Acontecimento

Relativamente a frequência do acontecimento dos riscos nos bairros dos inquiridos há um


equilíbrio entre as opções “raramente acontece”, “Acontecem as Vezes”.

Figura 14 Instituições ou Entidades para dar respostas em caso de Riscos Naturais

Na questão das instituições ou entidades que no caso houver Riscos Naturais que podem
dar respostas, 12 dos inqueridos consideram a responsabilidade aos Serviços de Proteção
Civil, para responder a esses fenómenos, 4 consideram a responsabilidade aos Bombeiros,
Cruz Vermelha, Camara Municipal, Governo/Ministérios entre outros.

17
Figura 15Responsabilidade dos Risco nas Localidades

Segundo os inquiridos a responsabilidade das consequências causados pelos riscos


naturais cabe principalmente a Camara Municipal e Serviço Nacional e Municipal de
Proteção Civil, natureza entre outros.

Noção dos Riscos na perspectiva dos Funcionários


Com Noção Sem Noção

10%

20%

70%

Figura16-Noção dos Riscos na Perspetiva dos funcionários

Quanto a percepção da noção dos riscos por parte dos funcionários (Fig.16), cerca de 70%
tem a noção do conceito dos Riscos Naturais, 20% não tem a noção, e 10% não
responderam a questão.

18
Tipos de Riscos Identificados pelos Funcionários
Inquiridos
Pragas
Tempestades
Erupções Vulcânicas
Conflitos entre Pessoas
Cheias e Inundações
Uso de Drogas e Álcool
Movimentos de Massas
Sismos
Incêndios Urbanos
Secas
Assaltos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Incêndi Cheias Erupçõe
Movime Uso de Conflito
os e s Tempes
Assaltos Secas Sismos ntos de Drogas s entre Pragas
Urbano Inundaç Vulcâni tades
Massas e Álcool Pessoas
s ões cas
Series1 6 7 3 5 2 4 8 3 8 4 5

Figura 17- Tipos de Riscos Identificados pelos funcionários

Quanto ao tipo de riscos identificados pelos funcionários inqueridos (Fig.17) de acordo


com os conhecimentos dos mesmos sobre temática, onde os riscos predominantes são,
Erupções Vulcânicas Cheias e Inundação, Secas, assaltos, Sismos, Pragas, Tempestades.

Ocorrência de Risco Natural na


Localidade dos Inquiridos
(Funcionários)

6
4

Não Sim

Figura 18-Ocorrência de Risco Natural na localidade dos inquiridos

Quanto a ocorrência de risco na localidade dos inquiridos (funcionários) considera que


nunca foi afetado pelos riscos naturais (seis), uma maioria considera que já foi afetado
(quatro).

19
Frequência dos Riscos Naturais nos Bairros
dos Inquiridos (Funcionários)

4
3
1 1 1
Nunca Acontecem Acontecem as Acontecem Acontecem
Acontecem Raramente Vezes muitas Vezes Sempre

Figura 19- Frequência de Acontecimento

Relativamente a frequência do acontecimento dos riscos nos bairros dos inquiridos há um


equilíbrio entre as opções “Acontecem sempre”, “Acontecem muitas Vezes”, “Nunca
Acontecem” e predomina os que “Acontecem raramente” seguida dos que “Acontecem
as Vezes”.

Instituições ou Entidades para dar respostas em caso


de Riscos Naturais (Funcionários)
Não Conhece
Governo
Cruz Vermelha
Forças Armadas
Policia Nacional
Bombeiros
Proteçao Civil

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5


Proteçao Policia Forças Cruz Não
Bombeiros Governo
Civil Nacional Armadas Vermelha Conhece
Series1 3 3 1 1 1 1 2

Figura 20- Instituições ou Entidades para dar respostas em caso de Riscos Naturais

Na questão das instituições ou entidades que no caso houver Riscos Naturais que podem
dar respostas, 3 dos inqueridos consideram a responsabilidade aos Serviços de Proteção

20
Civil e aos Bombeiros para responder a esses fenómenos, 2 não conhecem e 1 aponta a
responsabilidade para o Governo, Cruz Vermelha, Forças Armadas e Policia Nacional.

Responsabilidade dos Riscos nas localidades (Funcionários)

Déus
Ministério Ordenamento do Território
Câmara Municipal
Natureza
Serviço Municipal Proteção Civil
Cada Morador
Moradores

0 1 2 3 4 5 6
Serviço Ministério
Cada Municipal Câmara Ordename
Moradores Natureza Déus
Morador Proteção Municipal nto do
Civil Território
Series1 4 4 1 2 5 2 1

Figura 21-Responsabilidade dos Risco nas Localidades

Segundo os inquiridos a responsabilidade das consequências causados pelos riscos


naturais cabe principalmente a Camara Municipal.

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