Tópicos:
BIBLIOGRAFIA
Engenharia de controle
1. Introdução
A engenharia de controle envolve métodos para conhecimento e controle de
sistemas.
2. Controle
Controlar é manter um processo em funcionamento dentro dos valores definidos
como os mais eficientes, econômicos e seguros para sua operação, eliminando
ou minimizando os efeitos de perturbações.
3. Servomecanismos
São dispositivos de saída mecânica construídos para atuarem em processos
que sofrem a ação de controle.
As teorias de controle são utilizadas na engenharia, nos processos de produção,
na medicina, nos processos biológicos e na economia. Encontram aplicações no
posicionamento de mísseis, na astronáutica, na robótica, nos processos industriais, etc.
Sistema de controle
Atuador: São servomecanismos ou outro dispositivo que tem a finalidade de agir sobre
o processo ou planta, promovendo a entrada de energia ou material. Em geral
convertem energia elétrica em mecânica, térmica, luminosa, etc. Como exemplo tem-se
os motores, válvulas, aquecedores, o braço de leitura e gravação de um HD, etc.
Exercício:
• Dado o sistema de controle de aquecimento
identifique suas partes.
Entrada:
Controlador:
Atuador:
Processo:
Saída:
Medidor:
Histórico
Estratégias de controle
Exercícios:
Exercicio:
No exemplo anterior identifique as entradas, o controlador, os atuadores, os
processos, as saídas e os medidores. Construa o diagrama de blocos.
Elementos necessários
Instrumentação
• Controladores (processadores, PICs, computadores, CLPs, etc)
• Medidores (sensores, transdutores, condicionadores, mostradores)
• Atuadores
• Acionadores, sinalizadores, etc.
Teoria de controle
• Estratégias de controle
• Modelamento matemático
• Ações de controle
• Análise de respostas e estabilidade
• Métodos de sintonia
Exercícios:
a) Construa um circuito para controle de um motor DC, faça seu diagrama de
blocos e a documentação do sistema.
b) Analise o circuito registrador de velocidade do trilho de ar.
De acordo com Pazos, 2002, os sistemas podem ser classificados de acordo com suas
características, das quais as mais importantes são:
Exemplo:
a) Seja f(x) = ax, x1 = 1 e x2 = 2, portanto, f(1+2) = a(1+2) = f(1) + f(2) = a1 + a2 =
3a, seja ainda para a mesma função, f(1) = a1 = f(1) = a1. Portanto o
sistema é linear.
b) Seja f(x) = ax2, x1 = 1 e x2 = 2, portanto, f(1+2) = a(1+2)2 = 9a ≠ f(1) + f(2) = a12 +
a22 = 5a, seja ainda para a mesma função, f(1) = a(1)2 = a2 ≠ f(1) = a12=
a. Portanto o sistema não é linear.
Todo sistema executa uma ação no decorrer do tempo fornecendo como saída
uma variável temporal, y(t), representada por uma grandeza física a partir de uma
entrada, outra variável temporal, r(t), também representada por uma grandeza física.
Em diagrama de blocos:
SISTEMA
r(t) y(t)
Na forma gráfica:
G = y(t) / r(t)
r(t) y(t)
G
Na forma gráfica
G = G c . Ga . Gp
Exercício:
O erro é dado por e = r(t) – h(t), que substituindo pelas equações acima, escreve-se:
G = Gs / [ 1 + Gs . H]
G = Gs / [ 1 - Gs . H]
Exercício:
Exercício:
De acordo com Cassago, Crema e Ladeira (2005), seja f(t) uma função definida
para t ≥ a tal que exista uma integral imprópria convergente dada por:
com b > a, caso o limite exista e seja finito. É denominada imprópria convergente por
ser integrável no sentido impróprio em [a,∞] e fornece um resultado finito.
Exemplo:
Sendo:
então,
Integrais impróprias que dependem de uma segunda variável tem muitas aplicações tal
como a transformada de Laplace que define uma função F(s), da variável s, cujo
domínio são todos os valores de s que tornam a integral convergente.
Transformada de Laplace
Exemplo:
Determine a transformada de Laplace para f(t) = 0 quando t < 0 e, f(t)=1 quando t > 0.
Sendo:
Então,
e, portanto,
Exercícios:
Determine a transformada de Laplace para f(t) = 0 quando t < 0 e, f(t) = A e-at, quando t
> 0 e, s > 0.
E, portanto,
F(s) = A (1/s+a)
Exercicio:
Exercicio:
Desenvolva, L[4t2 – 3cos2t + 5e-t] = (8/s3) – (3s/s2+4) + (5/s+1)
1. Propriedade de linearidade:
Sendo
L[f(t)] = F(s), L[g(t)] = G(s), a,b, constantes, então, L[af(t) + bg(t)] = aL[f(t)] +
bL[g(t)] = aF(s) + bG(s).
Exemplo:
L[a e-at + b e-at ] = L[(a + b) e-at ] = (a + b) L[e-at ] = a L[ e-at ] + b L[ e-at ]
2. Propriedade de translação ou de deslocamento
a) Sendo
para s > so + a
Exercicio:
Resolva para L[ e-at f(t) ] para s > so + a
Exemplo:
Como L[cos2t] = s / (s2+4), então L[e-t cos2t] = (s+1) / [(s+1)2 + 4]
b) Sendo L[f(t)] = F(s) e g(t) = f(t - a) para t > 0 e g(t) = 0 para t < 0, então L(g(t)]
= e-as F(s).
Exemplo:
Seja L[t3] = 3! / s4 = 6/s4 e g(t) = (t-2)3 para t > 2, então L[g(t)] = 6e-2s / s4.
3. Propriedade de multiplicação por tn
Sendo
Exemplo
Seja , então;
Exercicios:
a) L[t2 e5t]
b) L[t2 e-3t]
c) L[t sen3t]
Sendo
Então
Exemplo:
Seja
Então,
6. Transformada de derivadas
Se L[f(t)] = F(s),
então,
e,
a) Determine L[ekt].
e, L[ekt ] = 1/s-k
Seja f (t) = sen at, f ´(t) = a cos at, f ”(t) = - a2sen at, f(0) = 0, f ”(0) = a
Portanto,
e,
7. Transformadas de integrais
então,
Exemplo:
Como
então,
Exemplo:
Portanto,
Onde,
Para f(t), quando → 0, indica-se (t – t0),
Como
Tem-se
Assim,
Exemplo:
L-1[1/s] = 1
Determine:
L-1[1/(s-c)] =
L-1[s/(s2+2)] =
L-1[/(s2+2)] =
L-1[1/(s+a)] =
Desenvolva:
L-1[1/(s-5)3] = ½ t2e5t
Determine:
L-1[1/(s-3)] =
L-1[1/(s+3)] =
L-1[s/(s2+2)] =
L-1[/(s2+2)] =
L-1[1/(s-5)2] =
L[y(t)] = Y(s),
e da propriedade 6,
L[y(t)] = Y(s) = 6Y
L[10e2t] = 10 / (s - 2)
Logo;
s2Y - 3s - 2 - sY- 3 – 6Y = 10 / (s - 2)
(s2 - s - 6)Y - 3s +1 = 10 / (s - 2)
Portanto;
(3s2 - 7s + 12) / (s - 2) (s - 3) (s + 2) = (A / s - 2) + (B / s - 3) + (C / s + 2)
3s2 - 7s + 12 = A (s - 3) (s + 2) + B (s + 2) (s - 2) + C (s - 2) (s - 3)
2. y´´- y = 0
3. y´´- 6y´+ 9y = 4e t
4. y´´- 4y = f(t)
f(t) = 4 se ≤ t < 3
f(t) = 0 se t ≥ 3
Os modelos matemáticos são montados a partir da análise dos princípios físicos que
regem o processo. Estes modelos são apresentados geralmente sob a forma de
equações diferenciais cuja incógnita é a variável do processo [y(t)] e as variáveis
independentes são as manipuladas e as perturbações. A partir dessas equações,
invariantes no tempo, devidamente linearizadas, pode-se obter as funções de
transferência relativas ao processo com o uso da transformada de Laplace.
=0
=0
G(s) = ( s2 – 6s + 9 ) / s ( s+1 ) ( s+ 3 )
• Zero ordem
Equação diferencial,
y(t) = k r(t)
• Primeira ordem
Equação diferencial,
T = constante de tempo
Apresenta um único pólo
• Segunda ordem
Equação diferencial:
ζ = coeficiente de amortecimento
• Entrada em degrau
• Entrada em rampa
• Entrada em impulso
Verifica-se nas três respostas que a saída y(t) é proporcional à entrada r(t) através da
constante k, tal que:
• Entrada em degrau:
T 0 T 2T 3T 4T 5T
0, t 0
Seja uma entrada em degrau definida pela função r (t ) =
1, t 0
1
sua transformada de Laplace será dada por: R ( s ) =
s
1 1
e, apresentará uma saída: Y ( s ) = R( s ) =
Ts + 1 s (Ts + 1)
1
− t
y (t ) = 1 − e T
Onde T é denominada constante de tempo e quanto maior seu valor mais rapidamente
a curva de saída se aproxima do valor de entrada.
Exercício: Demonstre que para t = T, tem-se y(t) = 0,63 ou 63% do tempo do processo
e, para t = 4T, tem-se o tempo de acomodação do processo ou 98% do regime
permanente.
• Entrada em rampa
0, t 0
Seja uma entrada em rampa definida pela função r (t ) =
t, t 0
1
sua transformada de Laplace será dada por: R( s) =
s2
1 1
e, apresentará uma saída: Y ( s ) = R( s ) = 2
Ts + 1 s (Ts + 1)
1
− t
y (t ) = t − T + T .e T
Observando o gráfico vê-se um erro de regime permanente, que é dado pela diferença
entre a entrada e a saída:
t
−
e(t ) = y (t ) − r (t ) = T (1 − e ) T
• Entrada em impulso
0, t 0
Seja uma entrada em impulso definida pela função: r (t ) =
1, t = 0
1 1
e, apresentará uma saída: Y ( s ) = R( s ) =
Ts + 1 (Ts + 1)
t
1 −
y (t ) = e T
T
Exercicio: Verifique se a equação de saída para a entrada em impulso é a derivada da
equação de saída para a entrada em degrau que por sua vez é a derivada da equação
de saída para a entrada em rampa.
• Entrada em degrau
0, t 0
Seja uma entrada em degrau definida pela função r (t ) =
1, t 0
1
e k = 1, sua transformada de Laplace será dada por: R(s) =
s
que aplicada à equação de transferência
1º Caso
A resposta será:
2º Caso
A resposta será:
e − .n .t 1− 2
y (t ) = 1 −
sen n .t. 1 − + arctan
2
1− 2
3º Caso
n2
Y ( s) =
s ( s + n ) 2
4º Caso
n2
Y ( s) =
s(s + p1 )(s + p2 )
que aplicando-se a transformada inversa de Laplace, tem-se:
−
y (t p ) − y () −
d
1−
2
Mp , máximo valor de sobressinal: Mp = =e =e
y ( )