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Manual do Proprietário
Certificado de Garantia
CONHEÇA A AMAZÔNIA
Composite
Manual do Proprietário
INTRODUÇÃO
Este manual é um guia prático de como cuidar da motocicleta HONDA que você acaba de adquirir. Ele contém todas as
instruções básicas para que sua HONDA possa ser bem cuidada, da inspeção diária à manutenção e como conduzi-la
corretamente no trânsito.
Sua motocicleta HONDA é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão, ela necessita de
cuidados especiais para que mantenha o funcionamento tão perfeito como aquele apresentado ao sair da fábrica.
Sua Concessionária HONDA terá satisfação em ajudá-lo a manter e conservar sua motocicleta. Ela está preparada para
oferecer a você toda a assistência técnica necessária, com pessoal treinado pela fábrica, peças e equipamentos originais.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer-lhe a escolha de uma Honda e desejamos que sua motocicleta possa render-
lhe o máximo em economia, desempenho, emoção e prazer.
HONDA VT600C
Manual do Proprietário 3
Notas Importantes
• Esta motocicleta foi projetada para transportar piloto e um passageiro. Verifique sempre a pressão recomendada para os
pneus (pág. 25) e obedeça aos limites de carga da motocicleta.
• Uso na estrada. Esta motocicleta foi projetada para ser conduzida somente em estradas pavimentadas.
• As fotografias e ilustrações apresentadas neste manual facilitam a identificação dos componentes. Elas podem diferir um
pouco do componente de sua motocicleta.
• Leia o manual cuidadosamente, preste atenção especial às afirmações precedidas pelas seguintes palavras:
a
Indica a possibilidade de dano à motocicleta se as instruções não forem seguidas.
c
Indica, além da possibilidade de dano à motocicleta, o risco ao piloto e ao passageiro, se as instruções não forem
seguidas.
Este manual deve ser considerado como parte permanente do veículo e deve continuar com o mesmo quando este for
revendido.
TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES INCLUÍDAS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO BASEADAS
NAS INFORMAÇÕES MAIS RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRODUTO NO MOMENTO DE AUTORIZAÇÃO DA
IMPRESSÃO.
A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. SE RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO,
A QUALQUER TEMPO E SEM AVISO PRÉVIO, SEM QUE POR ISSO INCORRA EM OBRIGAÇÕES DE QUALQUER
ESPÉCIE.
NENHUMA PARTE DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER REPRODUZIDA SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO.
ÍNDICE
ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 COMPONENTES INDIVIDUAIS ESSENCIAIS . . . . . . . . 26
Interruptor de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
PILOTAGEM COM SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Interruptores do Guidão Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Regras de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Interruptores do Guidão Esquerdo . . . . . . . . . . . . . . . 28
Equipamentos de Proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Modificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 EQUIPAMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Cuidados com Alagamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Trava da Coluna de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Opcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Suporte do Capacete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Tampas Laterais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Compartimento para Documentos . . . . . . . . . . . . . . . 29
INSTRUMENTOS E CONTROLES . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Localização dos Instrumentos e Controles . . . . . . . . . 11 Inspeção Antes do Uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Instrumentos e Indicadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Partida do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Motor Afogado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
COMPONENTES PRINCIPAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Mangueira de Dreno do Carburador . . . . . . . . . . . . . . 32
(Informações necessárias para Cuidados para Amaciar o Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
utilização da motocicleta) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Condução da Motocicleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Suspensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Freios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Identificação da Motocicleta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Como Prevenir Furtos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Líquido de Arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Óleo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Recomendações Sobre os Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Manual do Proprietário 5
MANUTENÇÃO COMO TRANSPORTAR A MOTOCICLETA . . . . . . . . . . 64
Tabela de Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Acelerador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Ajuste Vertical do Farol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Carburador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Cavalete Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 CONSERVAÇÃO DE MOTOCICLETAS
Corrente de Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 INATIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Cuidados na Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Espelho Retrovisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 NÍVEL DE RUÍDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Indicador de Desgaste dos Freios PROGRAMA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO
Dianteiro e Traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 DO AR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Jogo de Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Regulagem do Farol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE . . . . . . . . . . . . . 72
Regulagem do Interruptor da Luz do Freio . . . . . . . . . 57
Remoção e Instalação da Roda Dianteira . . . . . . . . . . 53 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
Remoção e Instalação da Roda Traseira . . . . . . . . . . . 55
Respiro do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 MANUAL DO CONDUTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Substituição das Lâmpadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Troca de Fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 A EMOÇÃO DE PILOTAR COM SEGURANÇA . . . . . . 117
Troca de Óleo do Motor/Filtro de Óleo . . . . . . . . . . . . 44
Vela de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 CONCESSIONÁRIAS HONDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
6 Manual do Proprietário
c
Modificações na motocicleta ou a remoção de peças do
equipamento original podem reduzir a segurança da
motocicleta além de infringir normas de trânsito.
Obedeça a todas as normas que regulamentam o uso
de equipamentos e acessórios.
Manual do Proprietário 9
Acessórios e Carga • a visibilidade do piloto;
• o curso das suspensões dianteira e traseira;
c • o curso da direção;
• o acionamento dos controles;
• Para prevenir acidentes, sobrecarga e danos • a sobrecarga;
estruturais tenha extremo cuidado ao instalar • a estrutura da motocicleta (chassi);
acessórios e carga na motocicleta e ao dirigi-la com os • o torque de porcas, parafusos e fixadores.
mesmos. A instalação de acessórios e carga pode 2. Carenagens grandes ou pára-brisas montados nos garfos,
reduzir a estabilidade, desempenho e o limite de inadequados para a motocicleta ou instalados
velocidade de segurança da motocicleta. Lembre-se
que este desempenho pode ser reduzido ainda mais incorretamente podem causar instabilidade. Não instale
com a instalação dos acessórios não originais Honda, carenagens que restrinjam o fluxo de ar para o motor.
a carga mal distribuída, pneus gastos, mau estado da 3. Acessórios que alteram a posição de pilotagem,
motocicleta, más condições das estradas e do tempo. afastando as mãos e os pés dos controles dificultando o
• Estas precauções gerais podem ajudá-lo a decidir se e acesso aos mesmos e consequentemente aumentam o
como equipar sua motocicleta e como acomodar a tempo necessário à reação do motociclista em situações
carga com segurança. de emergência.
• A estabilidade e dirigibilidade da motocicleta podem 4. Não instale equipamentos elétricos que possam exceder
ser afetadas por cargas e acessórios que estejam mal a capacidade do sistema elétrico da motocicleta. Toda
fixados. Verifique freqüentemente a fixação das pane no circuito elétrico é perigosa. Além de afetar o
cargas e acessórios. sistema de iluminação e sinalização, provoca uma queda
no rendimento do motor.
Acessórios 5. Esta motocicleta não foi projetada para receber sidecars
Os acessórios originais HONDA foram projetados ou reboques.
especificamente para esta motocicleta. Lembre-se que A instalação de tais acessórios submete os componentes
você é responsável pela escolha, instalação e uso correto do chassi a esforços excessivos, causando danos à
de acessórios não-originais. Observe as recomendações motocicleta além de prejudicar a dirigibilidade.
sobre cargas, citadas anteriormente, e as seguintes:
1. Verifique o acessório cuidadosamente e sua procedência, 6. Qualquer modificação no sistema de arrefecimento do motor
assegurando-se que o acessório não afete: provoca superaquecimento e sérios danos ao mesmo.
• a visualização do farol, lanterna traseira, sinaleiras e 7. Esta motocicleta não foi projetada para utilizar sistema de
placa de licença; alarme. A utilização de qualquer tipo de alarme poderá afetar
• a distância mínima do solo (no caso de protetores); o sistema elétrico da motocicleta. A Honda cancelará a
• o ângulo de inclinação da motocicleta; garantia se constatar o uso de algum tipo de alarme.
10 Manual do Proprietário
Carga (2) + (1) = máximo 174 kg
O peso e a acomodação da carga são muito importantes
para sua segurança. Sempre que estiver pilotando a
motocicleta com um passageiro ou carga, observe as
seguintes precauções:
INSTRUMENTOS E CONTROLES
Localização dos Instrumentos e Indicadores
Velocímetro Indicadores
Espelho retrovisor
Comutador do farol
Interruptor de
emergência
Alavanca do freio
dianteiro
Espelho
retrovisor
Manopla do
acelerador
Alavanca da
embreagem
Interruptores
Interruptor do farol
das sinaleiras
Interruptor
de partida
Interruptor da buzina
Bateria
Pedal de apoio
do piloto
Tampa do reservatório do Pedal do freio
líquido de arrefecimento
Medidor do
nível de óleo
Pedal de apoio
do passageiro
Manual do Proprietário 13
Registro de combustível
Suporte do capacete
Interruptor de ignição
COMPONENTES PRINCIPAIS c
• O conjunto do amortecedor traseiro contém
(Informações necessárias para a utilização da nitrogênio sob pressão no seu interior. As instruções
motocicleta) contidas neste manual referem-se apenas ao ajuste do
conjunto do amortecedor. Não desmonte, desconecte
c ou repare o amortecedor; pode ocorrer uma explosão
causando sérios acidentes.
Caso a Inspeção Antes do Uso (pág. 30) não seja efetuada, • A perfuração ou exposição do amortecedor a chamas
sérios danos à motocicleta ou acidentes podem ocorrer. pode resultar em explosão com graves conseqüências.
Suspensão • Os serviços de reparo e substituição do amortecedor
devem ser efetuados somente nas concessionárias
Suspensão Traseira
Honda, com ferramentas especiais e equipamentos de
A suspensão traseira pode ser ajustada em 7 posições de segurança.
acordo com a carga do piloto/passageiro e diferentes
condições de dirigibilidade. O ajuste pode ser feito através
do ajustador da mola do amortecedor (1).
Remova a tampa lateral esquerda (pág. 29). Use uma chave
cilíndrica para ajustar o amortecedor. A posição 1 é indicada
para cargas leves e pistas suaves.
As posições de 2 a 7 aumentam progressivamente a tensão
da mola, tornando a suspensão mais dura e devem ser
usadas quando a motocicleta estiver muito carregada.
Posição normal de ajuste: 2
(1) (1) Ajustador da mola
do amortecedor
Manual do Proprietário 17
Freios Nível do Fluido do Freio Dianteiro
Freio Dianteiro
Esta motocicleta está equipada com freio dianteiro a disco c
de acionamento hidráulico.
À medida que as pastilhas do freio se desgastam, o nível do • O fluido do freio provoca irritações. Evite o contato
fluido do freio no reservatório fica mais baixo, com a pele e os olhos. Em caso de contato, lave a área
compensando o desgaste das pastilhas automaticamente. atingida com bastante água. Se os olhos forem
Não há ajustes a serem feitos, mas o nível do fluido do freio atingidos, procure assistência médica.
e o desgaste das pastilhas devem ser verificados • MANTENHA-O LONGE DO ALCANCE DE CRIANÇAS.
periodicamente. Observe também se há vazamentos de
fluido no sistema. Se a folga da alavanca for excessiva e o a
desgaste das pastilhas não exceder o limite de uso (página • Manuseie o fluido do freio com cuidado, pois este
52), provavelmente haverá ar no sistema. Dirija-se a uma pode danificar a pintura, as lentes dos instrumentos e
concessionária Honda para efetuar este serviço. a fiação em caso de contato.
• Certifique-se de que o reservatório esteja na posição
horizontal antes de remover a tampa e completar o
nível do fluido para evitar derramamento.
• Use somente fluido para freio que atenda às
especificações DOT 4.
• Nunca deixe entrar contaminantes (poeira, água, etc.)
no reservatório do fluido do freio. Limpe o
reservatório externamente antes de retirar a tampa.
18 Manual do Proprietário
Deve-se adicionar o fluido do freio no reservatório sempre Freio Traseiro
que o nível do fluido estiver próximo à marca INFERIOR (1) Ajuste da Altura do Pedal
do reservatório, com a motocicleta na posição vertical.
O parafuso limitador (1) permite o ajuste da altura do pedal
Retire os parafusos (2), a tampa do reservatório (3), a placa
do freio. Para ajustar, solte a contraporca (2) e gire o
do diafragma (4) e o diafragma (5). Abasteça o reservatório
parafuso limitador. Reaperte a contraporca.
com fluido para freio DOT 4 até atingir a marca de nível
superior (6). Reinstale o diafragma, a placa do diafragma e a (1) (2) (3) (1) Parafuso limitador
tampa do reservatório, apertando os parafusos firmemente. (2) Contraporca
(3) Pedal do freio
(1) Marca de nível traseiro
(2)
inferior
(2) Parafusos
(3)
(3) Tampa do
(4) reservatório
(4) Placa do diafragma
(5) (5) Diafragma
(6) Marca de nível
(6) superior
(1)
Outras Verificações
Certifique-se de que não há vazamentos de fluido.
Inspecione se as mangueiras e conexões estão trincadas
ou deterioradas.
Manual do Proprietário 19
Ajuste do Freio: NOTA
1. Apóie a motocicleta no cavalete lateral. • Após o ajuste final da folga, certifique-se de que o
2. Meça a distância que o pedal do freio traseiro (3) entalhe da porca de ajuste está assentado sobre a
percorre até o início da frenagem. articulação do braço do freio (5).
A folga deve ser de: 20 – 30 mm. • Se o ajuste correto não for obtido por meio deste
Se for necessário ajustar o freio, gire a porca de ajuste (4). procedimento, consulte sua concessionária Honda.
(4) Porca de ajuste
(5) Articulação do Outras Verificações
braço
(A) Diminui a folga Certifique-se de que a vareta do freio, o braço de
(5) (B) Aumenta a folga acionamento, a mola e fixações estão em bom estado.
do freio
(B)
(A) (4)
(2)
24 Manual do Proprietário
Óleo do Motor 4. Se necessário, adicione o óleo recomendado (pág. 43)
Verificação do Nível de Óleo do Motor até atingir a marca de nível superior. Não coloque óleo
em excesso.
Verifique o nível de óleo diariamente, antes de colocar o 5. Reinstale o medidor. Ligue o motor e verifique se há
motor em funcionamento. vazamentos.
O nível de óleo deve ser mantido entre as marcas de nível
superior (1) e inferior (2) gravadas no medidor do nível de
a
óleo (3).
1. Ligue o motor e deixe-o funcionar em marcha lenta por Se o motor funcionar com pouco óleo, poderá sofrer
alguns minutos. Certifique-se de que a lâmpada indicadora sérios danos.
da pressão de óleo está apagada. Se a lâmpada (1) Marca de nível
permanecer acesa, desligue o motor imediatamente. (3) superior
2. Desligue o motor e apóie a motocicleta na posição (2) Marca de nível
inferior
vertical, em local plano. (1) (3) Medidor do nível
3. Após alguns minutos, remova o medidor, limpe-o e de óleo
(2)
reinstale-o sem rosquear. Remova novamente o
medidor. O nível de óleo deve ser mantido entre as
marcas inferior e superior.
Manual do Proprietário 25
Pneus Verifique se há cortes, pregos ou outros objetos
A pressão correta dos pneus proporciona maior encravados nos pneus. Em caso de dano, dirija-se a uma
estabilidade, conforto e segurança ao conduzir a concessionária Honda para efetuar a substituição dos pneus
motocicleta, além de maior durabilidade dos pneus. ou reparos dos pneus/câmaras.
Verifique freqüentemente a pressão dos pneus e ajuste-a
c
se necessário.
• Não tente reparar pneus e câmaras danificados. O
NOTA balanceamento das rodas e a segurança dos pneus
A pressão deve ser verificada com os pneus "frios", serão afetados adversamente.
antes de conduzir a motocicleta. • Pneus com pressão incorreta sofrem um desgaste
anormal da banda de rodagem, além de afetarem a
Pneus para uso em estradas pavimentadas são segurança. Pneus com pressão insuficiente podem
equipamentos de série nesta motocicleta. deslizar ou até mesmo sair dos aros, causando
esvaziamento dos pneus e perda de controle da
Dianteiro Traseiro motocicleta.
100/90–19 170/80–15 • Trafegar com pneus excessivamente gastos é
Medida dos pneus M/C 57 S M/C 77 S perigoso, pois a aderência pneu-solo diminui,
Pressão Somente 200 200 prejudicando a tração e a dirigibilidade da motocicleta.
dos pneus piloto (2,00; 29) (2,00; 29) • O uso de pneus diferentes dos indicados pode afetar a
(FRIOS) dirigibilidade e comprometer a segurança da
kPa Piloto e 200 250 motocicleta.
(kg/cm2, psi) passageiro (2,00; 29) (2,50; 36)
Substitua os pneus antes que a profundidade dos sulcos
Marca dos BRIDGESTONE L309 G546 das bandas de rodagem no centro do pneu atinjam os
pneus DUNLOP F24 K555 limites especificados abaixo:
Use pneus de mesmo tipo para a substituição. O uso de Profundidade mínima dos sulcos
outros tipos de pneus pode afetar a dirigibilidade e da banda de rodagem
comprometer a segurança da motocicleta. Pneu dianteiro: 1,5 mm
Pneu traseiro: 2,0 mm
26 Manual do Proprietário
(1) Interruptor de
COMPONENTES INDIVIDUAIS ignição
ESSENCIAIS
Interruptor de Ignição
O interruptor de ignição (1) está localizado na frente da
(1)
tampa lateral esquerda.
(2)
(3)
28 Manual do Proprietário
(3)
(2)
Manual do Proprietário 29
Tampas Laterais Compartimento para Documentos
Para remover as tampas laterais direita e esquerda (1), puxe O compartimento para documentos (1) encontra-se atrás da
os pinos (2) e empurre cuidadosamente a tampa lateral para tampa lateral direita. Este manual do proprietário e outros
baixo a fim de soltá-la das lingüetas (3). documentos devem ser guardados neste compartimento.
Quando lavar a motocicleta, tenha cuidado para que a água
(1) Tampa lateral
(3) (2) Pinos não atinja este local.
(3) Lingüetas (1) Compartimento
para documentos
(1) (2)
(1)
30 Manual do Proprietário
4. Freios dianteiro e traseiro – verifique o funcionamento;
FUNCIONAMENTO certifique-se de que não há vazamentos de fluido.
Ajuste a folga se necessário (pág. 17 a 19).
Inspeção Antes do Uso 5. Pneus – verifique a pressão dos pneus e o desgaste das
bandas de rodagem (págs. 25).
c 6. Corrente de transmissão – verifique as condições de
uso e a folga (pág. 48). Ajuste e lubrifique se
Se a inspeção antes do uso não for efetuada, sérios
necessário.
danos à motocicleta ou acidentes podem ocorrer.
7. Acelerador – verifique o funcionamento, a posição dos
cabos e a folga da manopla em todas as posições do
Inspecione sua motocicleta diariamente, antes de usá-la.
guidão.
Os itens relacionados abaixo requerem apenas alguns
8. Sistema elétrico – verifique se o farol, a lâmpada de
minutos para serem verificados e se algum ajuste ou
posição, lanterna traseira, luz de freio, sinaleiras,
serviço de manutenção for necessário, consulte a seção
lâmpadas do painel de instrumentos e buzina funcionam
apropriada neste manual.
corretamente.
1. Nível do óleo do motor – verifique o nível e complete se
9. Interruptor de emergência – verifique o funcionamento
necessário (pág. 24). Verifique se há vazamentos.
(pág. 27).
2. Nível de combustível – abasteça o tanque se necessário
10. Sistema de corte de ignição do cavalete lateral –
(pág. 22). Verifique se há vazamentos.
verifique o funcionamento (pág. 51).
3. Nível do líquido de arrefecimento – adicione o líquido se
Corrija qualquer anormalidade antes de dirigir a motocicleta.
necessário. Verifique se há vazamentos (págs. 23).
Consulte uma concessionária Honda sempre que não for
possível solucionar algum problema.
Manual do Proprietário 31
Partida do Motor Operações Preliminares
Sempre siga os procedimentos de partida descritos abaixo: Introduza a chave no interruptor de ignição e vire-a para a
posição "ON".
Esta motocicleta está equipada com um sistema de corte Antes da partida, verifique os seguintes itens:
de ignição no cavalete lateral. O motor não liga se o • A transmissão deve estar em ponto morto (luz indicadora
cavalete lateral estiver estendido, a não ser que a acesa).
transmissão esteja em ponto morto. Se o cavalete lateral • O interruptor de emergência deve estar na posição "RUN".
estiver recolhido, o motor pode ser ligado com a • A luz indicadora da pressão de óleo (vermelha) deve estar
transmissão em ponto morto ou em marcha com a acesa.
embreagem acionada. Após ligar o motor com o cavalete • O registro de combustível deve estar na posição "ON".
lateral estendido, o motor desligará automaticamente se
engatar uma marcha antes de recolher o cavalete lateral. 1. Puxe a alavanca do afogador (1) para a posição (A)
(completamente aberto) se o motor estiver frio.
c 2. Ligue o motor, mantendo o acelerador fechado.
Nunca ligue o motor em áreas fechadas ou sem
ventilação. Os gases do escapamento contêm NOTA
monóxido de carbono, que é venenoso. Não abra o acelerador durante a partida do motor com
o afogador na posição aberta. Isto fará com que a
NOTA mistura de combustível seja rica, dificultando a partida.
Não use a partida elétrica por mais de cinco segundos (1) Alavanca do
afogador
de cada vez. Solte o interruptor de partida e espere (1) (A) Posição ON
aproximadamente dez segundos antes de pressioná-lo (B) Posição OFF
novamente.
(B)
(A)
32 Manual do Proprietário
3. Logo após a partida do motor, opere a alavanca do Mangueira de Dreno do Carburador
afogador (1) para manter a marcha lenta instável. A função do tubo de dreno do carburador é proteger o
4. Após 20 segundos, empurre a alavanca do afogador (1) motor de eventuais excessos de combustível na cuba do
totalmente para frente, para a posição OFF (B). carburador, evitando que este combustível em excesso flua
5. Se a marcha lenta estiver instável, abra o acelerador para o interior do cilindro. Ao estacionar a motocicleta,
levemente. deve-se fechar o registro de combustível para evitar
possíveis vazamentos de combustível. Eventual
a gotejamento, (uma ou duas gotas de combustível), pela
A lâmpada indicadora da pressão do óleo deve apagar- saída do tubo de dreno é considerado normal em virtude da
se alguns segundos após a partida do motor. Se a própria evaporação e posterior condensação do combustível
lâmpada permanecer acesa, desligue o motor da cuba do carburador no interior do tubo de dreno, não
imediatamente e verifique o nível do óleo do motor. Se constituindo risco para o condutor do veículo.
o nível estiver correto, não faça a motocicleta funcionar
enquanto o sistema de lubrificação não tiver sido a
examinado por um mecânico qualificado. Se o motor O tubo de dreno do carburador nunca deve estar
funcionar com pressão de óleo insuficiente, poderá obstruído, o que pode causar sérios danos ao motor.
sofrer sérios danos.
Motor Afogado
Se o motor não funcionar após várias tentativas, poderá estar
afogado com excesso de combustível. Para desafogar o
motor, coloque o interruptor de emergência na posição
(OFF) e pressione a alavanca do afogador totalmente para a
frente (posição OFF – B). Abra completamente o acelerador e
acione o motor de partida durante cinco segundos. Espere
dez segundos, coloque o interruptor de emergência na
posição (RUN) e siga o procedimento de partida para
motor quente (pág. 31).
Manual do Proprietário 33
Cuidados para Amaciar o Motor 1. Após ter aquecido o motor, a motocicleta poderá ser
Os cuidados com o amaciamento durante os primeiros colocada em movimento.
quilômetros de uso prolongarão consideravelmente a vida 2. Com o motor em marcha lenta, acione a alavanca da
útil e o desempenho de sua motocicleta. embreagem e engate a primeira marcha, pressionando o
Durante os primeiros 1000 km, conduza a motocicleta de pedal do câmbio para baixo.
modo que o motor não seja solicitado excessivamente. 3. Solte lentamente a alavanca da embreagem e ao mesmo
Evite acelerações bruscas e utilize marchas adequadas para tempo aumente a rotação do motor acelerando
evitar esforços desnecessários do motor. gradualmente. A coordenação dessas duas operações irá
1. Nunca force o motor com aceleração total em baixas assegurar uma saída suave.
rotações. Esta recomendação não é somente para o 4. Quando a motocicleta atingir uma velocidade moderada,
período de amaciamento do motor, mas para toda a vida diminua a rotação do motor, acione a alavanca da
útil do motor. embreagem e passe para a segunda marcha, levantando
2. Não conduza a motocicleta por longos períodos em o pedal do câmbio.
velocidade constante. Repita a seqüência do item anterior para mudar
3. Evite que o motor funcione em rotações muito baixas ou progressivamente para 3ª, 4ª e 5ª marchas.
elevadas. 5. Para obter uma desaceleração progressiva e suave, o
acionamento dos freios e do acelerador deve ser
a coordenado com a mudança de marchas.
234
5
Se o motor for operado em rotações excessivas,
poderão ocorrer sérios danos.
Condução da Motocicleta
1
6. Use os freios dianteiro e traseiro simultaneamente. Não
c aplique os freios com muita intensidade, pois as rodas
Leia com atenção os itens referentes a "PILOTAGEM poderão travar, reduzindo a eficiência dos freios e
COM SEGURANÇA" (págs. 7 a 10) antes de conduzir a dificultando o controle da motocicleta.
motocicleta.
c
NOTA Não reduza as marchas com o motor em alta rotação.
Certifique-se de que o cavalete lateral (pág. 51) está Além de forçar o motor, podendo causar danos ao
completamente recolhido antes de colocar a motocicleta mesmo, a desaceleração brusca pode provocar o
em movimento. Se o cavalete lateral estiver estendido, o travamento momentâneo da roda traseira e perda do
motor desligará automaticamente ao engatar a marcha. controle da motocicleta.
34 Manual do Proprietário
Frenagem • Ao se conduzir a motocicleta em pistas molhadas, sob
1. Para frear normalmente, acione os freios dianteiro e chuva ou pistas de areia ou terra, se reduz a
traseiro de forma progressiva, enquanto reduz as segurança para manobrar ou parar. Todos os
marchas. movimentos da motocicleta deverão ser uniformes e
2. Para uma desaceleração máxima, feche completamente seguros em tais condições. Uma aceleração, frenagem
o acelerador e acione os freios dianteiro e traseiro com ou manobra rápida pode causar a perda de controle.
mais força. Acione a embreagem antes que a Para sua segurança, tenha muito cuidado ao frear,
motocicleta pare completamente. acelerar ou manobrar.
• Ao enfrentar um declive acentuado, utilize o freio
motor, reduzindo as marchas com a utilização
c
intermitente dos freios dianteiro e traseiro. O
• A utilização independente do freio dianteiro ou acionamento contínuo dos freios pode superaquecê-
traseiro reduz a eficiência da frenagem. Uma los e reduzir sua eficiência.
frenagem extrema pode travar as rodas e dificultar o • Conduzir a motocicleta com o pé direito apoiado no
controle da motocicleta. pedal do freio traseiro pode acionar o interruptor do
• Procure sempre que possível reduzir a velocidade e freio, dando uma falsa indicação a outros motoristas.
frear antes de entrar em uma curva. Ao se reduzir a Pode também superaquecer o freio, reduzindo sua
velocidade ou frear no meio de uma curva, haverá o eficiência, e também provocar a redução da vida útil
perigo de derrapagem, o que dificulta o controle da das sapatas.
motocicleta.
Manual do Proprietário 35
Estacionamento • O funcionamento do motor deve ser efetuado apenas
1. Depois de parar a motocicleta, coloque a transmissão em por pessoa que tenha prática e conhecimento do
ponto morto, feche o registro de combustível (posição produto. Evite que crianças permaneçam sobre ou
OFF), gire o guidão totalmente para a esquerda, desligue próximo a motocicleta, quando estacionadas ou com
o interruptor da ignição e remova a chave. o motor aquecido.
2. Use o cavalete lateral para apoiar a motocicleta enquanto • Ao estacionar a motocicleta, procure não deixá-la
estiver estacionada. debaixo de árvores ou locais onde haja precipitação
3. Trave a coluna de direção para prevenir furtos (pág. 28). de frutas, folhas e resíduos de pássaros e animais para
prevenir danos na pintura e demais componentes do
veículo.
a
• Proteja sua motocicleta sempre que possível da
• Estacione a motocicleta em local plano e firme para chuva, em regiões metropolitanas ou regiões
evitar quedas. próximas de indústrias. A chuva tem características
• Quando estacionar a motocicleta em locais inclinados, peculiares como acidez elevada devido à poluição,
apóie a roda dianteira para evitar quedas da cujo efeito em componentes metálicos da motocicleta
motocicleta. favorece o surgimento de oxidação.
• O local deve possuir boa ventilação e ser abrigado. • Evite colocar objetos como capas de chuva, mochilas,
• Evite acender fósforos, isqueiro e fumar perto da caixas e capacete em cima do tanque de combustível
motocicleta. para prevenir riscos e danos na pintura, e
• Não estacione próximo ou sobre materiais inflamáveis principalmente na tampa onde se localiza o respiro do
ou combustível. tanque.
• Não cubra a motocicleta com capas ou proteção • O cavalete lateral foi previsto para suportar apenas o
quando o motor ainda estiver aquecido. peso da motocicleta; não é recomendável a
• Não encoste objetos no escapamento ou no motor da permanência de pessoas ou cargas sobre a
motocicleta. motocicleta enquanto estiver estacionada no cavalete
• Não aplique líquidos ou produtos inflamáveis no lateral.
motor.
• Antes de dar a partida no motor, retire a capa ou
proteção da motocicleta.
36 Manual do Proprietário
Identificação da Motocicleta Placa de Identificação do Ano de Fabricação
A identificação oficial de sua motocicleta é feita por meio Esta placa identifica o ano de fabricação de sua motocicleta
dos números de série do chassi e do motor. Esses e está colada no chassi. Tenha cuidado para não danificar a
números de série devem ser usados também como placa de identificação do ano de fabricação (1). Nunca tente
referência para a solicitação de peças de reposição. removê-la. Esta placa é autodestrutiva.
O número de série do chassi (1) está gravado no lado (Conforme resolução CONTRAN nº 024/98)
direito da coluna de direção. O número de série do motor (1) Placa de
(2) está gravado no lado direito da carcaça do motor. identificação do
Anote os números do motor e do chassi para sua ano de fabricação
referência.
MANUTENÇÃO
Tabela de Manutenção
• Quando necessitar de serviços de manutenção, lembre-se de que sua concessionária autorizada Honda é quem mais conhece
sua motocicleta, estando totalmente preparada para oferecer todos os serviços de manutenção e reparos. Procure sua
concessionária Honda sempre que necessitar de serviços de manutenção.
• A Tabela de Manutenção especifica com que freqüência os serviços de manutenção devem ser efetuados em sua
motocicleta e quais itens necessitam de atenção. É fundamental que os serviços sejam executados dentro dos intervalos
especificados para garantir um alto nível de segurança e confiabilidade, e o desempenho do controle de emissões.
• Este programa de manutenção é baseado em motocicletas submetidas a condições normais de uso. Motocicletas
utilizadas em condições rigorosas ou incomuns necessitarão de uma manutenção mais freqüente do que a especificada na
Tabela de Manutenção.
• Sua concessionária Honda poderá determinar os intervalos corretos para serviços de manutenção, de acordo com suas
condições particulares de uso.
Item Operações Período
a Ref.
1.000 km 3.000 km 6.000 km cada...km pág.
Condutos de combustível Verificar 3.000 —
Acelerador Verificar e ajustar 6.000 47
Afogador Verificar e ajustar 6.000 —
Filtro de ar Trocar (nota 2) 6.000 41
Respiro do motor Limpar (nota 3) 3.000 42
Velas de ignição Limpar e ajustar 6.000 46
Trocar 12.000 —
Folga das válvulas Verificar 6.000 —
Óleo do motor Trocar 6.000 43
Filtro de óleo do motor Trocar 6.000 44
Marcha lenta Ajustar 3.000 47
Líquido de arrefecimento do radiador Verificar o nível e completar 3.000 23
Trocar (nota 4) 12.000 —
Sistema de arrefecimento Verificar o funcionamento 3.000 —
Sistema de escapamento Verificar 3.000 —
Manual do Proprietário 39
• Chave de boca, 10 x 12 mm
• Chave de boca, 14 x 17 mm
• Alicate
• Chave Allen, 5 mm
• Chave Allen, 6 mm
• Chave de fenda nº 2
• Chave Phillips nº 2
• Cabo para chave Phillips/fenda
• Chave de boca, 8 mm
• Chave sextavada, 17 mm
• Chave sextavada, 24 mm
• Chave cilíndrica
• Extensão
• Chave de vela
• Estojo de ferramentas
Manual do Proprietário 41
Cuidados na Manutenção Filtro de Ar
(Observe "Cuidados na Manutenção").
c
c
• Se sua motocicleta sofrer uma queda ou se envolver
em uma colisão, verifique se as alavancas do freio e A motocicleta não deve em hipótese alguma ser
da embreagem, os cabos, as mangueiras dos freios, utilizada sem o filtro de ar. A sua operação sem o filtro
cálipers, os acessórios e outras peças vitais estão permitirá a entrada de poeira ou sujeira no motor,
danificados. Não conduza a motocicleta se os danos levando a um desgaste prematuro do carburador,
não permitirem uma condução segura. Procure uma cilindro, pistão e anéis. Além disso, o filtro de ar possui
concessionária Honda para inspecionar os uma tela que impede um eventual retorno de chama
componentes principais, incluindo o chassi, pelo duto de admissão e portanto, a sua retirada
suspensão e as peças da direção quanto a poderá causar sérios danos à motocicleta ou mesmo,
desalinhamento e danos que são difíceis de detectar. incêndio.
• Desligue o motor e apóie a motocicleta em uma
superfície plana e firme antes de efetuar qualquer O filtro de ar deve ser substituído a cada intervalo
serviço de manutenção. especificado na tabela de manutenção (pág. 38). No caso
• Use somente peças novas genuínas Honda. Peças de utilização da motocicleta em locais com muita poeira ou
que não apresentam o mesmo nível de qualidade umidade incomum, será necessário substituir o filtro com
podem afetar a segurança da motocicleta e reduzir mais freqüência.
a eficiência dos sistemas de controle de emissões.
42 Manual do Proprietário
1. Remova o parafuso (1) e a tampa da carcaça do filtro de Respiro do Motor
ar (2). (Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na
2. Remova os parafusos (3). página 41).
3. Remova o filtro de ar (4) e descarte-o.
4. Instale um novo filtro de ar.
Use o filtro de ar original Honda especificado ou 1. Remova o bujão de respiro do motor (1) e drene os
equivalente para esta motocicleta. O uso de outros filtros depósitos em um recipiente adequado.
que não tenham a mesma qualidade pode causar 2. Reinstale o bujão na extremidade do tubo de drenagem.
desgaste prematuro do motor ou problemas de
desempenho. NOTA
5. Instale as peças removidas na ordem inversa da Este serviço deve ser efetuado com mais freqüência
remoção. quando a motocicleta for conduzida sob condições de
(1) Parafuso chuva, aceleração máxima ou após lavar a motocicleta.
(4) (2) Tampa da carcaça
(2) (1) Bujão de respiro
do filtro de ar
(3) Parafusos
(4) Filtro de ar
(3) (1)
(1)
Manual do Proprietário 43
Óleo do Motor a
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na • O óleo é o elemento que mais afeta o desempenho e a
página 41). vida útil do motor.
• Não recomendamos óleos não-detergentes, vegetais
Especificações ou lubrificantes específicos para competição.
Use apenas óleo para motor 4 tempos Multiviscoso SAE • A utilização pelo proprietário/usuário de outros óleos 4T
20W-50, com alto teor detergente, de boa qualidade e que e, portanto, fora das especificações técnicas do
atenda à classificação de serviço API-SF. fabricante, poderá danificar o motor de sua motocicleta,
O uso de aditivos é desnecessário e apenas aumentará os em virtude da carbonização. Nesse caso, a garantia do
custos operacionais. produto não será concedida. Se em sua cidade for difícil
a aquisição do óleo MOBIL SUPER MOTO 4T-API SF-
O único óleo 4 tempos, aprovado e recomendado pela SAE 20W-50, contacte sua concessionária autorizada
Honda é o: Honda, que sempre terá o óleo aprovado para servi-lo. A
correta lubrificação do motor da motocicleta depende
MOBIL SUPER MOTO 4T da qualidade do óleo utilizado.
MULTIVISCOSO
SAE 20W-50 API-SF
44 Manual do Proprietário
Óleo do Motor e Filtro de Óleo 1. Para drenar o óleo, remova o tampão, o bujão de
A qualidade do óleo é um dos fatores mais importantes que drenagem (1) e a arruela de vedação (2).
afetam a durabilidade do motor. Troque o óleo do motor a
cada intervalo especificado na tabela de manutenção c
(pág. 38). O óleo e o motor estarão quentes. Tenha cuidado para
A troca do filtro de óleo requer uma ferramenta especial e não sofrer queimaduras.
um torquímetro. Recomendamos que esse serviço seja
efetuado por uma concessionária autorizada Honda. Se o (1) Bujão de
(1) drenagem
torquímetro não for utilizado na instalação do filtro de óleo, (2) Arruela de vedação
dirija-se a uma concessionária autorizada Honda o mais
rápido possível para verificar a montagem.
(2)
NOTA
Troque o óleo enquanto o motor estiver quente
(temperatura normal de funcionamento), com a
motocicleta apoiada no cavalete lateral para assegurar
uma drenagem rápida e completa do óleo. 2. Remova o filtro de óleo (3) com uma ferramenta
especial e deixe o óleo remanescente escoar.
a 3. Verifique se o anel de vedação do novo filtro de óleo
está em boas condições.
Para evitar vazamentos de óleo e danos no filtro, nunca
(3) (3) Filtro de óleo
apóie o motor no filtro de óleo.
Manual do Proprietário 45
4. Aplique uma leve camada de óleo do motor no anel de 8. Instale o tampão.
vedação (4) do filtro de óleo novo. 9. Ligue o motor e deixe-o em marcha lenta de 2 a 3
5. Instale o filtro de óleo novo usando uma ferramenta minutos.
especial e um torquímetro. Aperte o filtro de acordo 10. Alguns minutos após desligar o motor, verifique se o
com o torque especificado. nível de óleo está na marca superior do medidor do
TORQUE: 10 N.m (1,0 kg.m) nível de óleo, com a motocicleta em local plano.
Certifique-se de que não há vazamentos de óleo.
Use somente o filtro de óleo original Honda. O uso do
filtro incorreto ou com qualidade inferior pode causar
danos ao motor. NOTA
(4) Anel de vedação • Troque o óleo do motor e o filtro de óleo com mais
freqüência do que o recomendado na tabela de
(4) manutenção caso a motocicleta seja utilizada em
regiões com muita poeira.
• Não jogue o óleo usado no ralo do esgoto ou na terra.
Sugerimos colocá-lo em um recipiente fechado e levá-
lo para o centro de reciclagem mais próximo.
c
6. Verifique se a arruela de vedação do bujão de drenagem O óleo usado do motor pode causar câncer na pele se
está em boas condições. Substitua a arruela de vedação permanecer em contato com a pele por períodos
se for necessário. Reinstale o bujão de drenagem e prolongados. Embora esse perigo só exista quando o
aperte-o de acordo com o torque especificado. óleo usado diariamente é manuseado. Ainda assim,
TORQUE: 30 N.m (3,0 kg.m) aconselhamos lavar as mãos completamente com
sabão e água o mais depressa possível após manusear
7. Abasteça o motor com óleo recomendado na óleo usado.
quantidade especificada.
Capacidade: 2,25 litros
46 Manual do Proprietário
Vela de Ignição 4. Verifique a folga do eletrodo (1), usando um cálibre de
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na lâminas. Se for necessário ajustar, dobre o eletrodo
página 41). lateral (2) cuidadosamente.
Folga especificada: 0,8 – 0,9 mm
Vela de ignição recomendada: Certifique-se de que a arruela de vedação está em boas
(NGK) DPR8EA-9 ou condições.
(NIPPONDENSO) X24EPR-U9 5. Instale a vela manualmente até que a arruela de vedação
encoste no cilindro.
1. Solte os supressores de ruído (1) das velas. 6. Dê o aperto final (1/2 volta para velas novas e 1/8 – 1/4
2. Remova toda sujeira ao redor da base da vela de ignição. de volta para velas usadas) utilizando a chave de vela.
Remova as velas, utilizando a chave de vela (2) do jogo Não aperte excessivamente.
de ferramentas. 7. Reinstale o supressor de ruídos.
3. Inspecione os eletrodos e a porcelana central, verificando
se há depósitos, erosão ou carbonização. Troque as velas a
se a erosão ou os depósitos forem excessivos. Para • As velas de ignição devem ser apertadas
limpar velas carbonizadas, utilize um produto para corretamente. Velas folgadas podem provocar o
limpeza de velas de ignição ou uma escova de aço. superaquecimento do motor, danificando-o.
(2) (1) Supressor de • Nunca use velas diferentes das especificadas. O motor
ruídos pode sofrer graves danos.
(2) Chave de vela
(1) Folga do eletrodo
(2) (2) Eletrodo lateral
(1)
(1)
Manual do Proprietário 47
Funcionamento do Acelerador Marcha Lenta
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na (Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na
página 41). página 41).
1. Verifique se a manopla do acelerador funciona O procedimento de ajuste da marcha lenta descrito abaixo
suavemente da posição totalmente aberta até a deve ser seguido quando a mudança de altitude do local de
totalmente fechada em todas as posições do guidão. condução afetar a rotação da marcha lenta regulada por sua
2. Meça a folga da manopla do acelerador no flange da concessionária. Consulte sua concessionária Honda para
manopla. A folga normal deve ser de aproximadamente ajustes do carburador programados regularmente.
2 – 6 mm de rotação da manopla. NOTA
Para ajustar a folga, solte a contraporca (1) e gire o
Para uma regulagem precisa da rotação da marcha
ajustador (2) no sentido desejado a fim de aumentar ou
lenta é necessário aquecer o motor. Alguns minutos de
diminuir a folga. Reaperte a contraporca e verifique a
funcionamento são suficientes para aquecê-lo.
folga da manopla novamente.
(1) (2) (1) Contraporca 1. Ligue e aqueça o motor até obter a temperatura normal
(2) Ajustador de funcionamento. Coloque a transmissão em ponto
morto e apóie a motocicleta no cavalete lateral.
2. Conecte um tacômetro ao motor.
3. Gire o parafuso de aceleração (1) no sentido desejado
para obter a rotação da marcha lenta especificada.
Rotação da marcha lenta: 1.200 ± 100 (rpm)
(1) Parafuso de
aceleração
(A) Aumenta a rotação
(B) Diminui a rotação
(B)
(A)
(1)
48 Manual do Proprietário
Corrente de Transmissão 20 – 30 mm
(1) Corrente de
transmissão
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na
página 41).
(1)
A durabilidade da corrente de transmissão depende da
lubrificação e ajustes corretos. Um serviço inadequado de
manutenção pode causar desgastes prematuros ou danos à
corrente de transmissão, coroa e pinhão.
A corrente de transmissão deve ser verificada diariamente,
de acordo com a Inspeção Antes do Uso (pág. 30). Em 4. Gire a roda traseira lentamente e inspecione a corrente
condições severas de uso, ou quando a motocicleta é de transmissão, a coroa e o pinhão.
usada em regiões com muita poeira, será necessário Corrente de Transmissão
efetuar os serviços de manutenção e ajustes com mais • Roletes danificados
freqüência. • Pinos frouxos
• Elos secos ou enferrujados
Inspeção • Elos presos ou danificados
1. Apóie a motocicleta no cavalete lateral, com a • Desgaste excessivo
transmissão em ponto morto e o motor desligado. • Ajuste incorreto
2. Verifique a folga da corrente de transmissão (1) na parte • Retentores danificados
central inferior, movendo-a com a mão. A corrente deve Coroa e Pinhão
ter uma folga de aproximadamente 20 – 30 mm. • Dentes excessivamente gastos
3. Gire a roda traseira e verifique se a folga permanece • Dentes danificados ou quebrados
constante em todos os pontos da corrente. Se a corrente
estiver com folga em uma região e tensa em outra,
alguns elos estão engripados ou presos. Normalmente a DENTES DENTES
lubrificação da corrente elimina esse problema. DANIFICADOS GASTOS
DENTES NORMAIS
Manual do Proprietário 49
Se a corrente de transmissão, a coroa e o pinhão estiverem 4. Gire os parafusos de ajuste (2) um número igual de
excessivamente gastos ou danificados, deverão ser voltas até obter a folga especificada na corrente de
substituídos. Caso a corrente esteja seca ou enferrujada, transmissão. Gire os parafusos de ajuste no sentido
deverá ser lubrificada. horário para diminuir a folga da corrente ou no sentido
Lubrifique a corrente caso esteja com elos presos ou anti-horário para aumentá-la.
engripados. Se a lubrificação não solucionar o problema, a A corrente deve apresentar uma folga de 20 – 30 mm na
corrente deverá ser substituída. região central inferior. Gire a roda e verifique se a folga
permanece constante em outros pontos da corrente.
a 5. Verifique se o eixo traseiro está alinhado corretamente.
As mesmas marcas de referência dos ajustadores (4)
Substitua sempre a corrente de transmissão, coroa e devem estar alinhadas à marca gravada (5) do braço
pinhão em conjunto. Caso contrário, a peça nova se oscilante.
desgastará rapidamente. Se o eixo traseiro estiver desalinhado, gire os parafusos
de ajuste direito ou esquerdo até obter o alinhamento
Ajuste correto e verifique novamente a folga da corrente.
A corrente de transmissão deve ser verificada e ajustada, se 6. Aperte a porca do eixo traseiro.
necessário, a cada 1000 km. A corrente de transmissão exigirá TORQUE: 88 N.m (8,8 kg.m)
ajustes mais freqüentes caso a motocicleta seja conduzida em
alta velocidade por longos períodos de tempo, ou ainda, caso 7. Aperte os parafusos de ajuste parcialmente e, em
seja submetida freqüentemente a rápidas acelerações. seguida, aperte as contraporcas, fixando os parafusos de
Para ajustar a folga da corrente de transmissão, proceda do ajuste com uma chave.
seguinte modo: (1) Porca do eixo
(5) (2) Contraporca
1. Apóie a motocicleta no cavalete lateral, com a (3) Parafuso de ajuste
transmissão em ponto morto e o motor desligado. (4) Marca de
2. Solte a porca do eixo traseiro (1). referência
(5) Marca gravada
3. Solte as contraporcas (2) de ambos os parafusos de
ajuste (3). (3)
(2)
(4)
(1)
50 Manual do Proprietário
8. Verifique novamente a folga da corrente. Verificação do Desgaste da Corrente
A folga do pedal do freio traseiro é afetada durante o Após ajustar a folga da corrente, verifique a etiqueta
ajuste da folga da corrente de transmissão. Verifique a indicadora de desgaste. Se a faixa vermelha (6) da etiqueta
folga do pedal e ajuste-a se necessário (pág. 18). estiver alinhada ou ultrapassar a marca de referência (4)
gravada no braço oscilante, isto indicará que a corrente está
c excessivamente gasta, devendo ser substituída em
Caso não seja usado um torquímetro na instalação, conjunto com a coroa e o pinhão.
consulte uma concessionária HONDA assim que
possível para verificar a montagem. Corrente para reposição:
DID 525V8 ou RK525SM5
a
A corrente está equipada com um elo principal que
Se a corrente estiver com folga excessiva (30 mm ou necessita de uma ferramenta especial para sua remoção.
mais), poderá danificar a parte inferior do chassi da Não use correntes que apresentem elos principais comuns.
motocicleta ou ainda soltar-se da coroa/pinhão de Consulte sua concessionária Honda.
transmissão. (4) Marca de
referência
(6) Faixa vermelha
(6)
(4)
Manual do Proprietário 51
Limpeza e Lubrificação da Corrente Cavalete Lateral
A corrente de transmissão deve ser lubrificada a cada 1000 (Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na
km ou antes, caso esteja seca. Os retentores da corrente página 41).
podem ser danificados caso sejam utilizados limpadores de
vapor, lavadores com água quente sob alta pressão ou Efetue os seguintes serviços de manutenção de acordo
solventes muito fortes na limpeza da corrente. Limpe a com o período estabelecido na tabela de manutenção.
corrente apenas com querosene. Enxugue completamente Verificação do Funcionamento
e lubrifique somente com óleo para transmissão S.A.E. 80 • Verifique a mola (1) quanto a danos ou perda de tensão e
ou 90. Lubrificantes para corrente do tipo aerosol (spray) se o conjunto do cavalete lateral move livremente.
contêm solventes que podem danificar os retentores da • Verifique o sistema de corte de ignição do cavalete lateral.
corrente e portanto não devem ser usados.
1. Sente-se sobre a motocicleta e coloque o cavalete lateral
a na posição recolhida e a transmissão em ponto morto.
2. Ligue o motor e com a embreagem acionada, coloque a
A corrente de transmissão utilizada nesta motocicleta é transmissão em marcha.
equipada com retentores entre os roletes e as placas 3. Mova o cavalete lateral para a posição totalmente
laterais. Esses retentores mantêm a graxa no interior estendida.
da corrente, aumentando sua durabilidade. Entretanto, 4. O motor deve desligar-se assim que você estender o
algumas precauções especiais devem ser adotadas para cavalete lateral.
o ajuste, limpeza, lubrificação ou substituição da Se o sistema de cavalete lateral não funcionar conforme a
corrente. descrição ao lado, procure sua concessionária autorizada
Honda.
(1) Mola
(1)
52 Manual do Proprietário
Desgaste das Pastilhas do Freio Desgaste das Sapatas do Freio
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na (Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na
página 41). página 41).
O desgaste das pastilhas do freio dependerá da severidade O freio traseiro está equipado com um indicador de
de uso, do modo de pilotagem e das condições da pista. As desgaste.
pastilhas sofrerão um desgaste mais rápido em pistas de Quando o freio é aplicado, a seta (1), fixada no braço do
terra, com muita poeira ou pistas molhadas. freio, (2) move-se na direção da marca de referência (3) do
Inspecione as pastilhas de acordo com os intervalos espelho do freio (4). Se a seta ficar alinhada com a marca
especificados na Tabela de Manutenção (pág. 38). de referência quando o freio for totalmente aplicado, as
sapatas deverão ser substituídas. Dirija-se a uma
Freio Dianteiro concessionária Honda para efetuar este serviço.
Verifique a ranhura (1) em cada pastilha. Se alguma pastilha
estiver gasta até a ranhura, substitua as pastilhas em NOTA
conjunto. Dirija-se a uma concessionária Honda para efetuar Quando for necessário efetuar reparos no freio traseiro,
este serviço. dirija-se a uma concessionária Honda. Use somente
peças genuínas Honda ou equivalente.
FREIO DIANTEIRO
(1) Ranhura FREIO TRASEIRO
(3) (1) Seta
(1) (2) Braço do freio
(1) (3) Marca de
referência
(4) Espelho do freio
(4)
(2)
Manual do Proprietário 53
Remoção das Rodas 3. Solte os parafusos de fixação do eixo (3) e remova o eixo
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na dianteiro (4). Remova a roda dianteira.
página 41). (3)
(3) Parafusos de
fixação do eixo
(4) Eixo dianteiro
NOTA
Esta motocicleta está equipada somente com cavalete
lateral. Portanto, se houver necessidade de remoção
das rodas dianteira ou traseira, será necessário levantar (4)
a parte central da motocicleta por meio de um macaco
ou outro suporte adequado. Caso não estejam NOTA
disponíveis, dirija-se a uma concessionária Honda.
Não acione a alavanca do freio enquanto a roda estiver
Remoção da Roda Dianteira removida. Os pistões do cáliper serão forçados para
fora dos cilindros, provocando vazamentos do fluido do
1. Levante a roda dianteira do solo, colocando um suporte
freio. Se isto ocorrer, será necessário efetuar um
sob o motor.
serviço de manutenção no sistema de freio.
2. Solte o cabo do velocímetro (1), removendo seu parafuso
de ajuste (2).
(1) Cabo do
velocímetro
(2) Parafuso de ajuste
(2) (1)
54 Manual do Proprietário
Instalação da Roda Dianteira c
• Quando instalar a roda, encaixe o disco do freio entre as Caso não seja usado um torquímetro na instalação da
pastilhas com cuidado para não danificar as pastilhas. roda, consulte uma concessionária Honda assim que
Insira o eixo através do amortecedor esquerdo. possível para verificar a montagem da roda. A
• Certifique-se de que o ressalto (5) do amortecedor está montagem incorreta pode reduzir a eficiência da
em contato com a saliência da caixa de engrenagens do frenagem.
velocímetro. Aperte o eixo dianteiro e seus parafusos de (5) Ressaltos
fixação no torque especificado. (5)
Eixo dianteiro:
74 N.m (7,4 kg.m)
Parafuso de fixação do eixo dianteiro:
21 N.m (2,1 kg.m)
• Após a instalação da roda, acione o freio dianteiro várias
vezes e verifique se a roda gira livremente ao soltá-lo.
Manual do Proprietário 55
Remoção da Roda Traseira Instalação da Roda Traseira
1. Levante a roda traseira do solo colocando um suporte • Para instalar a roda traseira, siga a ordem inversa da
sob o motor. remoção.
2. Remova a porca de ajuste do freio traseiro (1) e • Aperte as seguintes porcas e parafusos de acordo com o
desconecte a vareta do freio (2) do braço do freio (3), torque especificado.
pressionando o pedal do freio. Porca do eixo: 88 N.m (8,8 kg.m)
(1) Porca de ajuste Porca do braço de ancoragem do freio: 26 N.m (2,6 kg.m)
(2) (7) (2) Vareta do freio • Ajuste o freio (pág. 18) e a folga da corrente de
(3) Braço do freio
(3) (4) Braço de transmissão (página 49).
(4) ancoragem • Após a instalação da roda, acione o freio traseiro várias
(1) (5) Cupilha vezes e verifique se a roda gira livremente ao soltá-lo.
(5) (6) Porca do braço de
ancoragem
(6)
(7) Porca do eixo c
3. Desconecte o braço de ancoragem (4) do espelho do Caso não seja usado um torquímetro na instalação da
freio, retirando a cupilha (5), porca do braço de roda, dirija-se a uma concessionária HONDA assim que
ancoragem (6), arruela e anel de borracha. possível para verificar a montagem da roda. A
4. Remova a porca do eixo (7) enquanto fixa a outra montagem incorreta pode reduzir a eficiência do freio.
extremidade do eixo com uma chave.
5. Remova o eixo (8). a
6. Remova a corrente de transmissão da coroa, empurrando Sempre substitua as cupilhas usadas por novas.
a roda para a frente.
7. Remova a roda traseira.
(8) Eixo traseiro
(8)
56 Manual do Proprietário
Bateria c
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na • As baterias produzem gases explosivos. Mantenha-as
página 41). longe de faíscas, chamas e cigarros acesos. Mantenha
ventilado o local onde a bateria estiver recebendo
A bateria desta motocicleta é do tipo "selada", isenta de carga. Proteja os olhos sempre que manusear
manutenção. Não há necessidade de verificar o nível de baterias.
solução ou adicionar água destilada. Se a bateria se • A solução contida na bateria é altamente corrosiva, e
apresenta fraca, com perda de carga (dificultando a partida em contato com a pele ou com os olhos pode
ou causando outros problemas elétricos), dirija-se a uma provocar graves queimaduras. Use roupas protetoras
concessionária Honda. e máscara de proteção no manuseio.
• A bateria contém ácido sulfúrico. Evite o contato com
a a pele, olhos ou roupas.
• A remoção das tampas da bateria pode danificá-las e Antídoto:
causar vazamento, ou danificar a bateria. Contato com a pele – lave a região atingida com
• Quando a motocicleta for permanecer inativa por um bastante água.
longo período, remova a bateria e carregue-a Contato com os olhos – lave com água pelo menos 15
totalmente. Em seguida, guarde-a em local fresco e minutos e procure assistência médica imediatamente.
seco. Se a bateria permanecer na motocicleta, • Ingestão – tome grande quantidade de água ou leite.
desconecte o cabo negativo do terminal da bateria. Em seguida, deve-se ingerir leite de magnésia, ovos
batidos ou óleo vegetal. Procure assistência médica
imediatamente.
• MANTENHA-AS FORA DE ALCANCE DE CRIANÇAS.
Manual do Proprietário 57
Remoção da Bateria Regulagem do Interruptor da Luz do Freio
1. Remova a tampa lateral esquerda (pág. 29). (Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na
2. Remova o suporte do conector (1). página 41).
3. Desconecte primeiro o cabo negativo (–) do terminal
negativo (2) da bateria. Verifique periodicamente o funcionamento do interruptor da
4. Remova a tampa lateral direita (pág. 29). luz do freio (1). O interruptor está localizado no lado direito
(1) (1) Suporte do da motocicleta, atrás do motor.
(2)
conector O ajuste pode ser obtido através da porca de ajuste (2). Gire
(2) Terminal
negativo (–) a porca na direção (A) para adiantar o ponto em que a luz do
freio acende, e na direção (B) para retardá-lo.
(1) Interruptor da luz
do freio
(2) Porca de ajuste
(3)
58 Manual do Proprietário
Troca de Fusíveis Caixa de Fusíveis
(Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na A caixa de fusíveis (1) está localizada atrás da tampa lateral
página 41). direita. Os fusíveis especificados têm capacidade de 10A e
15A.
A queima freqüente dos fusíveis normalmente indica curto-
circuito ou sobrecarga no sistema elétrico. Dirija-se a uma 1. Remova a tampa lateral direita (pág. 29).
concessionária Honda para efetuar os reparos necessários. 2. Remova a tampa da caixa de fusíveis (2), retirando o
parafuso (3).
a (1) Caixa de fusíveis
(1) (2) (2) Tampa da caixa de
Desligue o interruptor de ignição (posição OFF) antes fusíveis
de verificar ou trocar os fusíveis para evitar curto- (3) Parafuso
(4) Extrator de fusíveis
circuito acidentais. (5) Fusíveis reserva
c
Não use fusíveis com amperagem diferente da (4) (5) (3)
especificada ou substitua os fusíveis por outros
materiais condutores. Sérios danos podem ser 3. Retire o fusível queimado com o extrator de fusível (4).
causados ao sistema elétrico, provocando falta de luz, Instale um novo fusível. Os fusíveis de reserva (5) estão
perda de potência do motor e inclusive incêndios. localizados na caixa de fusíveis.
4. Instale a tampa da caixa de fusíveis e a tampa lateral
Fusível Queimado direita.
(4)
Manual do Proprietário 59
Fusível Principal Substituição das Lâmpadas
O fusível principal (1), com capacidade de 30A, está (Observe "Cuidados na Manutenção" descritos na
localizado atrás da tampa lateral direita. página 41).
(3)
Manual do Proprietário 61
Lâmpada da Lanterna Traseira/Luz do Freio Lâmpada das Sinaleiras Dianteira/Traseira
1. Remova a lente da lanterna (1), retirando os dois 1. Remova a lente da sinaleira (1), retirando o parafuso (2).
parafusos (2). 2. Pressione levemente a lâmpada (3) e gire-a no sentido
(1) Lente anti-horário.
(1) (2) Parafusos 3. Instale a lâmpada nova na ordem inversa da remoção.
(2)
2. Pressione levemente a lâmpada (3) e gire-a no sentido
anti-horário.
3. Instale a lâmpada nova na ordem inversa da remoção.
(2)
(3) Lâmpada
(3)
(3) Lâmpada
(3)
62 Manual do Proprietário
Lâmpada da Luz da Placa de Licença Ajuste do Espelho Retrovisor
1. Remova o pára-lama traseiro (1), retirando os dois O espelho retrovisor permite o ajuste do ângulo de visão.
parafusos (2). Coloque a motocicleta em local plano e sente na
2. Remova a tampa da luz da placa de licença (3) e a lente motocicleta.
(4), retirando as duas porcas (5). Para ajustar o ângulo de visão, vire o espelho retrovisor até
3. Pressione levemente a lâmpada (6) e gire-a no sentido obter a melhor posição de visão de acordo com sua altura,
anti-horário. peso e posição de pilotagem. Verifique mais detalhes no
4. Instale a nova lâmpada na ordem inversa da remoção. Manual do Condutor/Pilotagem com Segurança (ver no final
(1) Pára-lama traseiro do manual).
(1) (2) Parafusos
c
Nunca force o espelho retrovisor de encontro à haste
suporte durante a regulagem. Se houver necessidade,
(2)
solte a porca de fixação e movimente a haste suporte
para o lado oposto para possibilitar a regulagem do
(5)
(3) Tampa da luz da espelho retrovisor.
(4) (3) placa de licença
(4) Lente
(5) Porcas Ajuste Vertical do Farol
Se necessário, o ajuste vertical do farol pode ser obtido
através do aperto ou afrouxamento do parafuso (1).
Obedeça às leis e normas locais de trânsito.
(A)
(
(B)
Manual do Proprietário 63
Regulagem do Farol Procedimentos para a Regulagem do Farol
O farol é de grande importância para sua segurança. Mal 1. Coloque a motocicleta na posição vertical (sem cavalete)
regulado, reduz a visibilidade e ofusca os veículos que distante de 10 m a partir do centro da roda dianteira e
trafegam em sentido contrário. perpendicular a uma parede plana e de preferência não
Com uma inclinação acentuada, para baixo, o farol apesar refletiva.
de iluminar intensamente, reduz o campo de visibilidade e o 2. Calibre os pneus conforme as especificações.
traz para muito perto da moto, deixando às escuras o que 3. Solte os fixadores do farol e incline o farol para cima ou
está mais à frente. Com uma inclinação nula, totalmente para baixo até a projeção do farol ficar dentro das
reto, o farol iluminará fracamente, apenas a partir de uma especificações.
grande distância da moto, deixando às escuras o espaço 4. Reaperte os fixadores do farol.
próximo da moto. Obs.: O peso do passageiro mais carga podem afetar
Sempre que necessário pilotar à noite, você logo perceberá consideravelmente a regulagem do farol. Varie a
quando é preciso regular o farol. Mas não deixe de testar regulagem considerando o peso do passageiro mais
sua regulagem antes de enfrentar a noite. carga.
- de 0,20 m y = máximo 1,2 m
x > y/5
X
10 m
Y
10 m
- de 0,20 m
100 m
64 Manual do Proprietário
COMO TRANSPORTAR A
MOTOCICLETA
Se utilizar um caminhão ou carreta para transportar sua
motocicleta Honda, siga as instruções abaixo.
– Use uma rampa para colocar a motocicleta no veículo de
transporte.
– Certifique-se de que o registro de combustível esteja
fechado.
– Mantenha a motocicleta na posição vertical, utilizando
cintas de fixação apropriadas. Não utilize cordas, pois estas
podem se soltar, o que causaria a queda da motocicleta.
– Mantenha a transmissão engrenada durante o transporte.
Para manter a motocicleta firmemente no lugar, apóie a
roda dianteira na parte dianteira da caçamba do veículo de Figura somente
para referência)
transporte ou carreta. Prenda as extremidades inferiores
das duas cintas de fixação nos ganchos do veículo. Prenda
as extremidades superiores das cintas no guidão (uma no
lado direito e a outra no lado esquerdo), próximo ao garfo.
Certifique-se de que as cintas de fixação não estejam em
contato com os cabos de controle, carenagens ou fiação NOTA
elétrica. A Moto Honda da Amazônia Ltda. não é responsável pe-
Aperte ambas as cintas até que a suspensão dianteira fique lo frete, estadia do condutor e do veículo, por danos du-
parcialmente comprimida (1/2 de seu curso mínimo). Uma
rante improvisos emergenciais ou quando houver ne-
pressão excessiva é desnecessária e poderá causar danos
aos retentores dos garfos. Trave as cintas de modo a não cessidade de transporte da motocicleta para assistência
se soltarem durante o percurso. técnica devido a pane que impossibilite a locomoção ou
Use outra cinta de fixação para evitar que a traseira da para execução das revisões periódicas estipuladas no
motocicleta se movimente. plano de Manutenção Preventiva.
Não transporte a motocicleta deitada. Isso poderá danificá-
la, além de causar vazamento de combustível, o que é
muito perigoso.
Manual do Proprietário 65
Reboque para motocicletas
Os dispositivos para rebocar motocicletas nos quais a roda
traseira é utilizada como apoio no solo, assim como o
reboque utilizando corda cambão ou cabo de aço, não
devem ser utilizados em hipótese alguma. A utilização
destes métodos impossibilitará o funcionamento da bomba
de óleo e como as engrenagens e rolamentos dos eixos
primário e secundário da transmissão são lubrificados sob
pressão, estes serão danificados.
Além disso, a suspensão dianteira, a coluna de direção e o
chassi da motocicleta não foram dimensionados para
suportar esforços e vibrações nesse sentido.
a
Danos causados à motocicleta devido ao uso destes
dispositivos, ou outros equipamentos não
recomendados pela Honda para transporte da
motocicleta, não serão cobertos pela garantia.
66 Manual do Proprietário
Maneira de pilotar
ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL O consumo de combustível será menor se a motocicleta for
As condições da motocicleta, a maneira de pilotar e as pilotada de forma moderada. Acelerações rápidas,
condições externas são três fatores importantes que manobras bruscas ou frenagens severas aumentam o
afetam o consumo de combustível. consumo.
Os cuidados com o amaciamento durante os primeiros Sempre utilize as marchas adequadas de acordo com a
quilômetros de uso também contribuem para este velocidade e acelere suavemente. Tente manter a
desempenho. motocicleta em velocidade constante, sempre que o
tráfego permitir.
Condições da motocicleta
Condições externas
O máximo de economia de combustível poderá ser obtido
se a motocicleta estiver em perfeitas condições de uso e a O consumo de combustível será menor se a motocicleta for
utilização de combustível de boa qualidade. pilotada em condições externas ideais, como rodovias
Utilize somente peças originais Honda e efetue todos os planas e de boa estrutura, ao nível do mar, sem passageiro
serviços de manutenção necessários nos intervalos ou bagagem, temperatura ambiente moderada, capacete e
especificados, principalmente a regulagem do carburador e roupas sobmedida.
verificação do sistema de escapamento. O consumo de combustível é sempre maior com o motor
Verifique freqüentemente a pressão e o desgaste dos frio. Porém, não há necessidade de deixá-lo em marcha
pneus. O uso de pneus desgastados ou com pressão lenta por um longo período para aquecê-lo. A motocicleta
incorreta aumenta o consumo de combustível. poderá ser pilotada aproximadamente um minuto após ligar
o motor, não importando a temperatura externa. O motor
aquecerá mais rapidamente e a economia de combustível
será maior.
Manual do Proprietário 67
CONSERVAÇÃO DE NOTA
Se a motocicleta for permanecer inativa por mais de um
MOTOCICLETAS INATIVAS mês, certifique-se de drenar o carburador. Esta
providência garantirá o funcionamento perfeito do
a motor, quando a motocicleta voltar a ser utilizada.
PRESERVAÇÃO DO MEIO DE
BEM
DO PL
AN
Os fluidos de freio e de embreagem e a solução de
bateria devem ser manuseados com bastante
ET
AMBIENTE
I
CU
A
cuidado.
Eles apresentam características ácidas e podem
COMITÊ ISO 14001
danificar a pintura da motocicleta, além de
A Moto Honda da Amazônia Ltda., sempre empenhada em representar sério risco de contaminação do solo e da água,
melhorar o futuro de nosso planeta, gostaria de estender quando derramados.
esta preocupação aos seus clientes. Na troca da bateria, além dos cuidados com a solução ácida
Visando um melhor relacionamento de sua motocicleta com que ela contém, deve-se encaminhar a peça substituída às
o meio ambiente, pedimos que observe as seguintes concessionárias Honda para destinação adequada, em
informações: atendimento à Resolução CONAMA nº 257, de 30/06/99.
A manutenção preventiva, além de preservar e valorizar seu Peças plásticas e metálicas substituídas devem também
produto, traz grandes benefícios ao meio ambiente. ser entregues às concessionárias Honda para reciclagem,
O óleo do motor deve ser trocado nos intervalos evitando o acúmulo de lixo nas grandes cidades.
determinados neste manual. O óleo usado deve ser Modificações, tais como substituição de escapamento e
encaminhado para os postos de troca ou para a regulagens de carburador, diferentes da especificada para o
concessionária Honda mais próxima. modelo, ou qualquer outra que vise alterar o desempenho
Produtos perigosos não devem ser jogados em esgoto do motor, devem ser evitadas. Além de serem infrações
comum. previstas no Novo Código Nacional de Trânsito, elas
Pneus usados, quando substituídos por novos, devem ser contribuem para o aumento de poluição do ar e sonora.
encaminhados para as concessionárias procederem a Esperamos que estes conselhos sejam úteis e possam ser
reciclagem, em atendimento à Resolução CONAMA nº 258, utilizados em benefício de todos.
de 26/08/99. Os pneus nunca devem ser queimados,
guardados em áreas descobertas ou enterrados.
Fios, cabos elétricos e cabos de aço usados, quando
substituídos, não devem ser reutilizados, representando
perigo em potencial para o motociclista. Esses itens devem
ser encaminhados para reciclagem nas concessionárias
Honda.
Manual do Proprietário 73
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Item
Dimensões
Comprimento total 2.355 mm
Largura total 760 mm
Altura total 1.125 mm
Distância entre os eixos 1.600 mm
Distância mínima do solo 140 mm
Peso
Peso seco 201 kg
Capacidades
Óleo do motor 2,1 litros (para troca de óleo)
2,25 litros (para troca óleo e filtro)
2,8 litros (após desmontagem do motor)
Tanque de combustível 11,0 litros
Reserva do tanque de combustível 3,4 litros (Valor de referência)
Capacidade do sistema de arrefecimento 1,6 litros
Capacidade máxima 174 kg (incluindo piloto e passageiro)
74 Manual do Proprietário
MOTOR
Item
Diâmetro x curso 75,0 x 66,0 mm
Relação de compressão 9,2:1
Potência máxima 39 CV/6.500 rpm
Torque máximo 4,9 kgf.m/3.500 rpm
Cilindrada 583 cm3
Vela de ignição DPR8EA-9 (NGK) ou
X24EPR-U9 (NIPPONDENSO)
Folga do eletrodo da vela 0,8 – 0,9 mm
Rotação de marcha-lenta 1200 ± 100 rpm
CHASSI/SUSPENSÃO
Item
Cáster 35°
Trail 164 mm
Pneu dianteiro – medida 100/90 – 19 M/C 57S
Pneu traseiro – medida 170/80 – 15 M/C 77S
Manual do Proprietário 75
TRANSMISSÃO
Item
Redução primária 1.888
Relação de transmissão 1ª 2.571
2ª 1.777
3ª 1.380
4ª 1.125
5ª 0.961
Redução final 2.750
SISTEMA ELÉTRICO
Item
Bateria 12 V – 8 Ah
Alternador 335 W/5.000 rpm
76 Manual do Proprietário
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Item
FUSÍVEL
Item
Fusível principal 30 A
Caixa de fusíveis 10 A/15 A
Manual do Condutor
Novo Código de Trânsito Brasileiro Lei nº 9.503, de 23/09/97
APRESENTAÇÃO ÍNDICE
O Manual do Condutor é um apanhado de conhecimentos MANUAL DO CONDUTOR
básicos indispensáveis ao bom condutor do veículo. • Normas de Circulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Sem se perder por capítulos, artigos e alíneas, este • Infrações e Penalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
instrumento garante aos usuários de nossas vias uma • Direção Defensiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
leitura agradável, constituindo-se em fonte de consulta fácil • Primeiros Socorros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
e eficiente. • Anexo I – Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Quatro temas básicos são abordados: as normas de • Anexo II – Sinalização de Trânsito . . . . . . . . . . . . . . . . 110
circulação e conduta, as infrações e penalidades previstas
no novo código, a direção defensiva, e os cuidados básicos
A EMOÇÃO DE PILOTAR COM SEGURANÇA
de primeiros socorros.
Em anexo, apresentam-se a sinalização básica de trânsito e • Inspeção diária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
um glossário com a definição de termos e conceitos • Equipamentos de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
freqüentes no jargão da segurança no trânsito e do código • Postura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
recém-aprovado. • Frenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Acreditamos que este manual será de grande valia para • Visão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
todo condutor sinceramente empenhado em mudar a triste • Apareça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
estatística que faz do Brasil um dos campeões mundiais em • Distância de seguimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
acidentes de trânsito. • Cruzamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Na elaboração deste manual procurou-se atender na íntegra
ao que determina o art. 338 da lei no. 9.503/97, em
conteúdos e prazo estabelecido para a vigência do referido
dispositivo legal.
Tendo em vista a premência de tempo, o manual ora
apresentado poderá sofrer eventuais alterações com a
finalidade de buscar maior aperfeiçoamento em futuras
edições quanto a uma literatura mais voltada aos veículos
de duas rodas.
Manual do Condutor 79
Fratura do Crânio
Só desloque ou arraste a vítima depois que a
Caracterização: região que se suspeita fraturada tenha sido muito
• Lesão do crânio; bem imobilizada.
• Perda de sangue pelo nariz ou pelos Nunca vire de lado o acidentado na tentativa de
ouvidos; melhorar sua posição.
• Perda da consciência ou estado semi-
consciente.
Conduta: Caracterização:
1. Mantenha o acidentado recostado, no • Lesão traumática da coluna vertebral;
maior repouso possível. • Dor local acentuada;
2. Se houver hemorragia do couro cabeludo, envolva a • Deslocamento de vértebras;
cabeça com uma faixa ou pano limpo. • Dormência nos membros;
3. Se houver parada respiratória, inicie a respiração boca-a- • Paralisia dos membros.
boca. Atendimento:
4. Imobilize a cabeça do acidentado, apoiando-a em 1. Observe a respiração da vítima. Se houver parada
travesseiros, almofadas etc. respiratória, inicie respiração boca-a-boca;
5. Conduza o paciente ao hospital. 2. Transporte o acidentado com muito cuidado, em maca
ou padiola;
Fratura da Coluna Vertebral 3. Empregue pelo menos 4 pessoas para levantar o
A fratura da coluna vertebral constitui uma das emergências acidentado e levá-lo até a maca, movimentando seu
mais delicadas em casos de acidentes de trânsito. Se mal corpo em um tempo só, como se fosse um bloco único,
atendida, a vítima pode ter seqüelas permanentes e graves. sem lhe torcer a cabeça ou os membros.
É preciso muito cuidado na correta identificação desse tipo
de lesão e na conduta posterior pelo socorrista. Qualquer Transporte de Acidentados
erro pode ter conseqüências sérias. Se possível, conte com A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser
a ajuda de alguma equipe especializada. Caso não seja feita com o máximo cuidado para não agravar as lesões
Manual do Condutor 103
existentes. Antes de transportar o paciente, devem-se transporte. Lembre-se sempre de não fazer movimentos
tomar as seguintes providências: bruscos.
1. Controle a hemorragia. Na presença de hemorragia
abundante, a movimentação da vítima pode levar
rapidamente ao estado de choque.
2. Se houver parada respiratória, inicie imediatamente a
respiração boca-a-boca.
3. No caso de parada circulatória, faça massagem cardíaca
associada à respiração artificial.
4. Imobilize as fraturas.
Para a condução do paciente, pode-se improvisar uma
padiola razoável amarrando-se cobertores dobrados em
duas varas resistentes. Uma tábua larga também pode ser Muito Importante
utilizada para o transporte, com o auxílio de várias pessoas. 1. Movimente o acidentado o menos possível;
2. Evite arrancadas bruscas ou súbitas paradas durante o
transporte;
3. Mantenha a calma. O transporte deve ser feito sempre
em baixa velocidade. É mais seguro e mais cômodo para
o paciente;
4. Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração
artificial ou a massagem cardíaca, se estas forem
necessárias. Nem mesmo durante o transporte.
Para erguer do chão um acidentado, três ou quatro pessoas No caso de dúvida sobre os procedimentos a
serão necessárias, sobretudo se houver suspeita de seguir, ou em estado de grande nervosismo, o
fraturas. Nesses casos, amarre os pés do acidentado e o socorrista deve pedir ajuda a outras pessoas.
erga em posição horizontal, como um só bloco, levando-o
até a maca.
No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência
de fraturas, duas pessoas bastam para o levantamento e o
104 Manual do Condutor
BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado ao
ANEXO I – GLOSSÁRIO estacionamento de bicicletas.
BONDE – veículo de propulsão elétrica que se move sobre
O Novo Código de Trânsito Brasileiro introduz um glossário
trilhos.
com a definição de conceitos básicos apresentados na lei, o
BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo ser
qual transcrevemos abaixo, em sua totalidade:
demarcada por linhas longitudinais de bordo que
ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de
delineiam a parte da via destinada à circulação de
rolamento destinada à parada ou estacionamento de
veículos.
veículos, em caso de emergência, e à circulação de
CALÇADA – parte da via, normalmente segregada e em
pedestres e bicicletas, quando não houver local
nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
apropriado para esse fim.
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível,
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa, civil
à implantação de mobiliário urbano, sinalização,
ou policial militar, credenciada pela autoridade de
vegetação e outros fins.
trânsito para o exercício das atividades de fiscalização,
CAMINHÃO-TRATOR – veículo automotor destinado a
operação, policiamento ostensivo de trânsito ou
tracionar ou arrastar outro.
patrulhamento.
CAMINHONETE – veículo destinado ao transporte de carga
AUTOMÓVEL – veículo automotor destinado ao transporte
com peso bruto total de até três mil e quinhentos
de passageiros, com capacidade para até oito pessoas,
quilogramas.
sem contar o condutor.
CAMIONETA – veículo misto destinado ao transporte de
AUTORIDADE DE TRÂNSITO – dirigente máximo de órgão
passageiros e carga no mesmo compartimento.
ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional
CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construído como
de Trânsito ou pessoa por ele expressamente
separador de duas pistas de rolamento, eventualmente
credenciada.
substituído por marcas viárias (canteiro fictício).
BALANÇO TRASEIRO – distância entre o plano vertical
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – máximo peso que a
passando pelos centros das rodas traseiras
unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo
extremas e o ponto mais recuado do veículo,
fabricante, baseado em condições sobre suas limitações
considerando-se todos os elementos rigidamente
de geração e multiplicação de momento de força e
fixados ao mesmo.
resistência dos elementos que compõem a transmissão.
BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado de duas
CARREATA – deslocamento em fila na via de veículos
rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à
automotores em sinal de regozijo, de reivindicação, de
motocicleta, motoneta e ciclomotor.
protesto cívico ou de uma classe.
Manual do Condutor 105
CARRO DE MÃO – veículo de propulsão humana utilizado ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos por tempo
no transporte de pequenas cargas. superior ao necessário para embarque ou
CARROÇA – veículo de tração animal destinado ao desembarque de passageiros.
transporte de carga. ESTRADA – via rural não pavimentada.
CATADIÓPTRICO – dispositivo de reflexão e refração da luz FAIXAS DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias rurais,
utilizado na sinalização de vias e veículos (olho de delimitada por lei específica e sob responsabilidade do
gato). órgão ou entidade de trânsito competente com
CHARRETE – veículo de tração animal destinado ao circunscrição sobre a via.
transporte de pessoas. FAIXAS DE TRÂNSITO – qualquer uma das áreas
CICLO – veículo de pelo menos duas rodas a propulsão longitudinais em que a pista pode ser subdividida,
humana. sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que
CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada à tenham uma largura suficiente para permitir a
circulação exclusiva de ciclos, delimitada por circulação de veículos automotores.
sinalização específica. FISCALIZAÇÃO – ato de controlar o cumprimento das
CICLOMOTOR – veículo de duas ou três rodas, provido de normas estabelecidas na legislação de trânsito, por
um motor de combustão interna, cuja cilindrada não meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no
exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades
polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de executivos de trânsito e de acordo com as
fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por competências definidas neste Código.
hora. FOCO DE PEDESTRES – indicação luminosa de permissão
CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos, ou impedimento de locomoção na faixa apropriada.
separada fisicamente do tráfego comum. FREIO DE ESTACIONAMENTO – dispositivo destinado a
CONVERSÃO – movimento em ângulo, à esquerda ou à manter o veículo imóvel na ausência do condutor ou,
direita, de mudança da direção original do veículo. no caso de um reboque, se este se encontra
CRUZAMENTO – interseção de duas vias em nível. desengatado.
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA – qualquer elemento que FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR – dispositivo
tenha a função específica de proporcionar maior destinado a diminuir a marcha do veículo no caso de
segurança ao usuário da via, alertando-o sobre falha do freio de serviço.
situações de perigo que possam colocar em risco sua FREIO DE SERVIÇO – dispositivo destinado a provocar a
integridade física e dos demais usuários da via, ou diminuição da marcha do veículo ou pará-lo.
danificar seriamente o veículo.
106 Manual do Condutor
GESTOS DE AGENTES – movimentos convencionais de de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como
braço, adotados exclusivamente pelos agentes de calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.
autoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o LOTAÇÃO – carga útil máxima, incluindo condutor e
direito de passagem dos veículos ou pedestres ou passageiros, que o veículo transporta, expressa em
emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra quilogramas para os veículos de carga, ou número de
sinalização ou norma constante deste Código. pessoas, para os veículos de passageiros.
GESTOS DE CONDUTORES – movimentos convencionais LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das vias urbanas
de braço, adotados exclusivamente pelos condutores, ou rurais e que com elas se limita.
para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra LUZ ALTA – facho de luz do veículo destinado a iluminar a
de mudança de direção, redução brusca de velocidade via até uma grande distância do veículo.
ou parada. LUZ BAIXA – facho de luz do veículo destinada a iluminar a
ILHA – obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou
destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma incômodo injustificáveis aos condutores e outros
interseção. usuários da via que venham em sentido contrário.
INFRAÇÃO – inobservância a qualquer preceito da LUZ DE FREIO – luz do veículo destinada a indicar aos demais
legislação de trânsito, às normas emanadas do Código usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que
de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a o condutor está aplicando o freio de serviço.
regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) – luz do
executiva do trânsito. veículo destinada a indicar aos demais usuários da via
INTERRUPÇÃO DE MARCHA – imobilização do veículo para que o condutor tem o propósito de mudar de direção
atender a circunstância momentânea do trânsito. para a direita ou para a esquerda.
INTERSEÇÃO – todo cruzamento em nível, entroncamento LUZ DE MARCHA À RÉ – luz do veículo destinada a
ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais iluminar atrás do veículo e advertir os demais usuários
cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. da via que o veículo está efetuando ou a ponto de
LICENCIAMENTO – procedimento anual, relativo a efetuar uma manobra de marcha à ré.
obrigações do proprietário de veículo, comprovado por LUZ DE NEBLINA – luz do veículo destinada a aumentar a
meio de documento específico (Certificado de iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou
Licenciamento Anual). nuvens de pó.
LOGRADOURO PÚBLICO – espaço livre destinado pela LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) – luz do veículo destinada a
municipalidade à circulação, parada ou estacionamento indicar a presença e a largura do veículo.
Manual do Condutor 107
MANOBRA – movimento executado pelo condutor para via, de forma a reduzir as interferências tais como
alterar a posição em que o veículo está no momento veículos quebrados, acidentados, estacionados
em relação à via. irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando
MARCAS VIÁRIAS – conjunto de sinais constituídos de socorros imediatos e informações aos pedestres e
linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e condutores.
cores diversas, apostos ao pavimento da via. PARADA – imobilização do veículo com a finalidade e pelo
MICROÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo tempo estritamente necessário para efetuar embarque
com capacidade para até vinte passageiros. ou desembarque de passageiros.
MOTOCICLETA – veículo automotor de duas rodas, com ou PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nível entre
sem side-car, dirigido por condutor em posição uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com
montada. pista própria.
MOTONETA – veículo automotor de duas rodas, dirigido PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO – movimento de
por condutor em posição sentada. passagem à frente de outro veículo que se desloca no
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) – veículo automotor cuja mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas
carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, distintas da via.
escritório, comércio ou finalidades análogas. PASSAGEM SUBTERRÂNEA – obra de arte destinada à
NOITE – período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao
o nascer do sol. uso de pedestres ou veículos.
ÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo com PASSARELA – obra de arte destinada à transposição de
capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
em virtude de adaptações com vista à maior PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento,
comodidade destes, transporte número menor. neste último caso, separada por pintura ou elemento
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA – imobilização do físico separador, livre de interferências, destinada à
veículo, pelo tempo estritamente necessário ao circulação exclusiva de pedestres e,
carregamento ou descarregamento de animais ou excepcionalmente, de ciclistas.
carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade PATRULHAMENTO – função exercida pela Polícia
executivo de trânsito competente com circunscrição Rodoviária Federal com o objetivo de garantir
sobre a via. obediência às normas de trânsito, assegurando a livre
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO – monitoramento técnico circulação e evitando acidentes.
baseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das PERÍMETRO URBANO – limite entre área urbana e área
condições de fluidez, de estacionamento e parada na rural.
108 Manual do Condutor
PESO BRUTO TOTAL – peso máximo que o veículo REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada e
transmite ao pavimento, constituído da soma da tara protegida, destinada ao uso de pedestres durante a
mais a lotação. travessia da mesma.
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO – peso máximo REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação de sinalização
transmitido ao pavimento pela combinação de um de regulamentação pelo órgão ou entidade
caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do competente com circunscrição sobre a via, definindo,
caminhão mais o seu reboque ou reboques. entre outros, sentido de direção, tipo de
PISCA-ALERTA – luz intermitente do veículo, utilizada em estacionamento, horários e dias.
caráter de advertência, destinada a indicar aos demais RENACH – Registro Nacional de Condutores Habilitados.
usuários da via que o veículo está imobilizado ou em RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores.
situação de emergência. RETORNO – movimento de inversão total de sentido da
PISTA – parte da via normalmente utilizada para a circulação direção original de veículos.
de veículos, identificada por elementos separadores ou RODOVIA – via rural pavimentada.
por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou SEMI-REBOQUE – veículo de um ou mais eixos que se
aos canteiros centrais. apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio
PLACAS – elementos colocados na posição vertical, fixados de articulação.
ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viária que
mensagens de caráter permanente e, eventualmente, se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de
variáveis, mediante símbolo ou legendas pré- controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e
reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir
trânsito. o trânsito dos veículos e pedestres.
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – função SINALIZAÇÃO – conjunto de sinais de trânsito e
exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de dispositivos de segurança colocados na via pública
prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança com o objetivo de garantir sua utilização adequada,
pública e de garantir obediência às normas relativas à possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior
segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.
evitando acidentes. SONS POR APITO – sinais sonoros, emitidos
PONTE – obra de construção civil destinada a ligar margens exclusivamente pelos agentes da autoridade de
opostas de uma superfície líquida qualquer. trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de
REBOQUE – veículo destinado a ser engatado atrás de um passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se
veículo automotor.
Manual do Condutor 109
ou completando sinalização existente no local ou e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados
norma estabelecida neste Código. para o transporte de pessoas e coisas. O termo
TARA – peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da compreende os veículos conectados a uma linha
carroçaria e equipamento, do combustível, das elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus
ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do elétrico).
extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, VEÍCULO DE CARGA – veículo destinado ao transporte de
expresso em quilogramas. carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive
TRAILER – reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, o condutor.
quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira VEÍCULO DE COLEÇÃO – aquele que, mesmo tendo sido
de automóvel ou camionete, utilizado em geral em fabricado há mais de trinta anos, conserva suas
atividades turísticas como alojamento, ou para características originais de fabricação e possui valor
atividades comerciais. histórico próprio.
TRÂNSITO – movimentação e imobilização de veículos, VEÍCULO CONJUGADO – combinação de veículos, sendo o
pessoas e animais nas vias terrestres. primeiro um veículo automotor e os demais reboques
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS – passagem de um veículo de ou equipamentos de trabalho agrícola, construção,
uma faixa demarcada para outra. terraplenagem ou pavimentação.
TRATOR – veículo automotor construído para realizar VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotor
trabalho agrícola, de construção e pavimentação e destinado ao transporte de carga com peso bruto total
tracionar outros veículos e equipamentos. máximo superior a dez mil quilogramas e de
ULTRAPASSAGEM – movimento de passar à frente de passageiros, superior a vinte passageiros.
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em VEÍCULO DE PASSAGEIROS – veículo destinado ao
menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, transporte de pessoas e suas bagagens.
necessitando sair e retornar à faixa de origem. VEÍCULO MISTO – veículo automotor destinado ao
UTILITÁRIO – veículo misto caracterizado pela versatilidade transporte simultâneo de carga e passageiro.
do seu uso, inclusive fora de estrada. VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoas e
VEÍCULO ARTICULADO – combinação de veículos animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acoplados, sendo um deles automotor. acostamento, ilha e canteiro central.
VEÍCULO AUTOMOTOR – todo veículo a motor de VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – aquela caracterizada por
propulsão que circule por seus próprios meios, e que acessos especiais com trânsito livre, sem interseções
serve normalmente para o transporte viário de pessoas em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros
e sem travessia de pedestres em nível.
110 Manual do Condutor
VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por interseções em
nível, geralmente controlada por semáforo, com
ANEXO II – SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias
e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da
Placas de Regulamentação
cidade. De acordo com suas funções, as placas podem ser de
VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir o regulamentação, de advertência e de indicação.
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das As placas de regulamentação têm a finalidade de comunicar
vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o
trânsito dentro das regiões da cidade.
PARE
aos usuários as condições, proibições, restrições ou
obrigações no uso da via. Suas mensagens são imperativas,
VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções em nível e o desrespeito a elas constitui infração.
não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local
ou a áreas restritas. Direito à Via e Velocidade
VIA RURAL – estradas e rodovias. PARE
VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e
similares abertos à circulação pública, situados na área
urbana, caracterizados principalmente por possuírem
imóveis edificados ao longo de sua extensão.
PARE 80
km/h
VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto de vias
destinadas à circulação prioritária de pedestres. Parada Dê a preferência Velocidade
VIADUTO – obra de construção civil destinada a transpor obrigatória máxima
permitida
uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.
Manual do Condutor 111
Sentidos de Circulação Normas de Circulação
Passagem Vire à direita Mão dupla Proibido Veículos lentos, Proibido Alfândega Altura máxima Largura
obrigatória mudar de faixa usem faixa da trânsito de permitida máxima
de trânsito direita bicicletas permitida
Proibido virar à Proibido virar Siga em frente Conserve-se à Proibido Proibido Comprimento Proibido
esquerda ou à esquerda Uso
à direita direita trânsito de trânsito de obrigatório máximo trânsito de
veículos máquinas de corrente permitido pedestres
automotores agrícolas
Siga em frente Proibido Vire à Pedestre, ande Estacionamento Proibido parar Pedestre, ande
ou à direita retornar esquerda Proibido
pela esquerda regulamentado e estacionar pela direita estacionar
112 Manual do Condutor
Advertência
Curva acentuada Curva Curva Curva Bifurcação Pista sinuosa à Curva à Curva à direita Curva em "S"
à esquerda acentuada à acentuada em acentuada em em "T" esquerda esquerda á direita
direita "S" à esquerda "S" à direita
Curva em "S" Cruzamento Pista sinuosa Via lateral à Via lateral à Bifurcação Confluência Entroncamento Parada
á esquerda de vias à direita direita esquerda em "Y" à direita oblíquo à direita obrigatória
Ponte móvel Saliência ou Ponte estreita Pista irregular Estreitamento Estreitamento Estreitamento Depressão Obras
lombada de pista ao de pista à de pista à
centro esquerda direita
Manual do Condutor 113
Sentido Sentido
único duplo
Maquinaria Cuidado: animais Área com Projeção de Passagem de Crianças Mão dupla
agrícola desmoronamento cascalho pedestre adiante
Pista Ciclistas Área escolar Animais Passagem de Início de pista Vento lateral Altura limitada Fim de pista
escorregadia selvagens nível sem dupla dupla
barreira
E
1km 500 m 1km
+ km
VERM. VERDE
Manual do Condutor 115
Marcas Viárias Exemplos de Marcas Viárias
Conjunto de sinais constituído de linhas, marcações, Divide a via em duas mãos direcionais e permite a
legendas ou símbolos pintados ou fixados no pavimento ultrapassagem.
da via. Divide a via em duas mãos direcionais e não permite a
ultrapassagem.
Cores Utilizadas Dividem a via em duas mãos direcionais e não permitem a
1. Amarelo – associado à regulação de fluxos de sentidos ultrapassagem.
opostos e controle de estacionamento e parada; Dividem a via em duas mãos direcionais, sendo a 1ª faixa
2. Branco – associado à regulação de fluxos de mesmo à esquerda do motorista contínua e proibida a
sentido, delimitação de pistas, pintura de símbolos e ultrapassagem.
legendas, assim como regulação de movimentos de
pedestres;
3. Vermelho – associado à
limitação de espaço para deslo-
camento de biciclos leves.
FAIXA DE PEDESTRE
CANTEIRO
CENTRAL
FAIXA DE ACOMODAÇÃO
FAIXA DE RETENÇÃO
PONTO DE PARADA
SINAIS DE
ÁREA DE “DÊ A
ESTACIONAMENTO PREFERÊNCIA”
116 Manual do Condutor
Gestos de Sinalização Outros
A sinalização de trânsito Além dos elementos aqui apresentados, a sinalização
também inclui a gesticulação, inclui também sinais sonoros que podem ser produzidos
que pode ser feita por por condutores (buzina) ou pelas autoridades de trânsito
condutores de veículos ou por (apito).
agentes da autoridade de Em relação à buzina, a lei introduz algumas restrições ao
DOBRAR À ESQUERDA trânsito. seu uso. Para mais informações, consulte a seção sobre
Vejamos alguns exemplos de Normas de Circulação deste manual.
gestos regulamentares de Por último há marcos de sinalização adicional, como
condutores de veículos: tachões e elementos indicativos de entradas de pontes,
além de indicadores viários quanto a obstáculos na pista.
Todos esses devem estar sempre devidamente dotados
de refletores.
DOBRAR À DIREITA
Seta Luz do
Seta freio
Folga da Folga do freio
embreagem dianteiro Farol
Espelho Folga e
retrovisor Espelho lubrificação Buzina
retrovisor da corrente
Combustível Pressão e
estado
dos pneus
Folga do
freio
traseiro
Nível do
óleo do
cárter
Manual do Condutor 119
Capacete
120 Manual do Condutor
POSTURA
A boa postura é necessária para que você se canse menos e obtenha um melhor desempenho.
Normal CABEÇA: em posição vertical, olhando para a frente.
BRAÇOS: relaxados, com cotovelos apontados para baixo.
MÃOS: punhos abaixados em relação à mão, segurando o centro da manopla.
OMBROS:
relaxados.
JOELHOS:
pressionando
levemente o tanque
de combustível.
PÉS: paralelos ao solo,
com o salto do sapato
encaixado na
pedaleira. A ponta do
pé sobre os pedais do
freio e câmbio.
QUADRIL: junto do tanque, em posição que
permita virar o guidão sem esforço nos ombros.
Curvas
Nas curvas, você deverá inclinar o corpo junto com a moto.
Quanto maior a velocidade ou menor o raio de curva, maior
deverá ser a inclinação.
Para manobras rápidas e em curvas de pequenos raios,
incline a moto mais que o corpo.
Quando necessitar de grande inclinação em curva, incline o
corpo mais que a moto.
Manual do Condutor 121
FRENAGEM
Você é capaz de reduzir mais de 50% da distância de
parada se souber frear corretamente.
A motocicleta tem freios com acionamentos
independentes, que devem ser dosados adequadamente.
traseiro +
dianteiro
18 m
só dianteiro
24 m
só traseiro
35 m
122 Manual do Condutor
200˚
parado
Manual do Condutor 123
1 2 3 4
VT600C/D2203-MAN-0330.eps 28/11/2002 8:18 PM Page 1
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Manual do Proprietário
Certificado de Garantia
CONHEÇA A AMAZÔNIA
Composite