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O sangue na escola

Onde deveria haver conhecimento, o sadismo e


selvageria.
Onde deveria haveria livros e coleguismo,
os gritos desesperadores.
A virtualidade torna-se real,
a brutalidade e o caos manchando
cadernos de sangue.
Vidas ceifadas em segundos, eternidade de sabedoria
Enterrada entre muros que deveriam libertar.
Somos apenas peões no jogo da guerra?
Revolveres e machados, contra crianças desesperadas.
Gritos por alguma absolvição virtual...
A violência é ignorância, de qual jogo de videogame?
O político idolatra armas, e as crianças veem
Nos espelhos do futuro, soldados em trincheiras de
ódio.
O sangue no corredor da escola em guerra traz alguma
Garantia a esse futuro obscurecido?
Não seriam os livros as verdadeiras armas para a paz?
O mundo anda rápido, mas o caos não separa
O virtual do real em indignações e guerras políticas,
Que apenas fazem vítimas.
Segundos que determinaram
O fim do aprendizado.
De um jeito ou de outro
Todos estávamos lá.
Somo todos alunos de Suzano.
Héber Bensi

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