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Atmosfera Explosiva
Curso de Área Classificada e
Atmosfera Explosiva
Macaé, RJ
Nome do Curso Curso de Área Classificada e Atmosfera Explosiva
OBJETIVO DO CURSO:
1. ÁREA CLASSIFICADA
Área Classificada é a área na qual existe a possibilidade de formação ou existência
de uma atmosfera explosiva. Uma área é classificada por Zonas, Grupo de Explosividade
e Classes de Temperatura.
➢ Indústrias petroquímicas;
➢ Indústrias químicas;
➢ Indústrias farmacêuticas;
➢ Indústrias alimentícias;
➢ Indústrias de cosméticos;
➢ Indústrias siderúrgicas;
➢ Minas de carvão;
➢ Refinarias;
➢ Usinas de cana-de-açúcar;
➢ Postos de gasolina;
➢ Indústrias têxteis;
➢ Indústrias de celulose e papel;
➢ Indústrias de tintas e vernizes;
➢ Silos e armazenamentos de grãos;
➢ Estações de tratamento de esgoto;
➢ Oficinas de pintura, de lavagem a seco, etc.
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TETRAEDO DO FOGO
COMBURENTE
Comburente é todo elemento que, associando-se quimicamente ao combustível, é
capaz de fazê-lo entrar em combustão na presença de uma fonte de ignição inicial (o
oxigênio, presente no ar ambiente, é o principal comburente). Sem a presença de um
comburente, um combustível não poderá ser consumido durante a reação química da
combustão.
Para ocorrer a combustão completa, é necessária a presença do oxigênio a partir
de 16% no ar atmosférico, neste caso, observamos a presença de chamas.
Quando a percentagem do oxigênio do ar ambiente compreende a faixa de valores
entre 8% e 15%, a queima torna-se mais lenta, nota-se a presença de brasas.
Quando a concentração do oxigênio no ar ambiente torna-se inferior a 8%, não
ocorre a combustão. Também são exemplos de comburentes: cloro, bromo, flúor e
enxofre.
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COMBUSTÍVEL
SUBSTÂNCIAS COMBUSTÍVEIS
Substância combustível é o termo genérico usado para descrever substâncias que
podem formar atmosferas explosivas, tais como: gases inflamáveis, líquidos inflamáveis
ou combustíveis, poeiras e fibras combustíveis.
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➢ Gás Inflamável
Gás inflamável é aquele que, quando misturado com o ar em determinadas
proporções, forma uma atmosfera explosiva. Exemplos: Acetileno, Hidrogênio, Monóxido
de Carbono, Gás Sulfídrico, Amônia, Metano, etc.
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IGNIÇÃO
Ignição é a energia mínima que deve ser fornecida por uma chama, centelha
elétrica ou fonte de calor a uma mistura combustível para que esta possa iniciar a
propagação da combustão.
As fontes de ignição podem ser geradas por:
Nas indústrias podemos encontrar diversos tipos de fontes de ignição, tais como:
Elétrica;
Eletrônica;
Descargas atmosféricas;
Eletrostática;
Térmica;
Mecânica;
Química;
Proteção catódica;
Energias radiantes;
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➢ Elétrica
Os equipamentos elétricos podem gerar centelhas, faíscas, curtos-circuitos, arcos
elétricos e eletricidade estática. É comum a ocorrência de incêndios e explosões devido à
formação de arcos elétricos e curtos-circuitos em instalações elétricas. Em áreas
classificadas é muito importante o correto dimensionamento, instalação e manutenção
do aterramento, pois é um dos principais equipamentos de proteção. O aterramento é
uma ligação de baixa resistência a terra, descarregando as faltas, curtos-circuitos e
eletricidade estática para a terra.
A superfície quente de equipamentos elétricos pode contribuir com a ignição de
substâncias combustíveis. As centelhas e faíscas de tomadas, interruptores entre outros
equipamentos elétricos podem ativar a ignição de gases, vapores, poeiras e fibras
combustíveis.
Exemplos: Fiações abertas, painéis elétricos, contatores, botoeiras, luminárias,
interruptores, tomadas, disjuntores, fusíveis, motores, etc.
➢ Eletrônica
Hoje a grande maioria de eletrônicos portáteis utilizam as baterias de li-íon (íons
de lítio). Os íons de lítio armazenam o dobro de energia, quando comparados com outros
tipos de bateria, são mais leves e ecológicos. Estas baterias exigem muito cuidado, pois
explodem facilmente, devendo-se evitar exposição a temperaturas superiores à 50ºC ou
à luz do sol.
Exemplos: sensores, transmissores, circuitos eletrônicos.
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➢ Descargas Atmosféricas
As descargas atmosféricas são descargas elétricas que ocorrem devido ao
acúmulo de cargas elétricas entre as nuvens, da nuvem para o solo ou nos casos mais
raros do solo para a nuvem. Quando o campo elétrico produzido por estas cargas
elétricas excede a rigidez dielétrica do ar (capacidade isolante), em um determinado
local da atmosfera, dentro das nuvens ou próximo ao solo, inicia-se um rápido
movimento de elétrons de uma região de cargas negativas para uma região de cargas
positivas, este fenômeno é conhecido como raio. A intensidade de um raio pode atingir
valores superiores a 20 KA.
Os para-raios são os equipamentos de proteção utilizados para a proteção das
edificações contra as descargas atmosféricas. De acordo com a norma ABNT NBR 5419
deve ser feito ao menos uma vez por ano a medição do SPDA (Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas). O para-raio poderá ser do tipo Franklin ou Gaiola de
Faraday. Para edificações com mais de 60 metros de altura é utilizado o método Gaiola
de Faraday.
Em um sistema de proteção da edificação contra descargas atmosféricas são
instalados captores no topo das estruturas conectados a um cabo condutor terra que
conduzirá a descarga atmosférica a uma haste de aterramento. Para a sua eficácia, este
conjunto de aterramento deverá ser bem dimensionado e instalado, oferecendo uma
baixa resistência de aterramento.
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➢ Eletrostática
É o fenômeno físico relacionado a cargas elétricas estacionadas (paradas). Ocorre
a concentração de cargas elétricas (elétrons) na superfície de um material. Esta carga
elétrica produz um campo elétrico que pode ser medido e pode afetar outros objetos à
distância.
O nosso corpo pode acumular eletricidade estática através de diversas atividades
que realizamos ao longo do dia, como andar em um piso com carpete, sentar e levantar
em sofás e cadeiras, colocar e remover agasalhos de lã no corpo, atritando o pente no
cabelo, etc. Portanto um corpo ou local poderá ficar carregado positivamente (por falta
de elétrons) ou negativamente (por excesso de elétrons).
Para a proteção contra a eletricidade estática o principal equipamento de proteção
é o aterramento. Em plantas industriais com Áreas Classificadas o aterramento deverá
ser bem dimensionado, instalado, conectado e ter uma boa manutenção para garantir a
proteção contra os riscos de explosões devido à formação de eletricidade estática
provenientes da fricção, transferência de líquidos inflamáveis, atrito de grãos em silos e
armazéns, rolamentos, etc.
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➢ Térmica
Os equipamentos em condições normais de operação sofrem aquecimento. O
aquecimento dos equipamentos de processo pode contribuir com a formação de
atmosferas explosivas em ambientes com a presença de gases e vapores inflamáveis,
poeiras e fibras combustíveis, etc.
O contato de um gás inflamável com a superfície aquecida de um equipamento
poderá ignizar uma atmosfera explosiva. Por esta razão os equipamentos Ex possuem o
controle da temperatura de superfície, evitando assim que o mesmo possa atingir a
temperatura de Autoignição de um gás. Qualquer falha interna em um equipamento
provocando o aquecimento de peças e componentes internos poderá contribuir com o
aumento da temperatura de superfície do mesmo.
Exemplos: aquecedores (a gás ou elétrico), trocadores de calor, equipamentos
elétricos (Efeito Joule), fornos, solda, motores de combustão interna, trabalhos a
quente, etc.
➢ Mecânica
Em plantas industriais onde se processam produtos na forma de grãos, durante os
processamentos podem ocorrer a formação de poeiras devido ao atrito entre eles. Se os
grãos tiverem propriedades combustíveis e estas poeiras entrarem em suspensão ou
ficarem depositadas sobre estruturas ou locais de difícil acesso, ao se misturar com o ar
na presença de uma fonte de ignição poderão ser ignizadas.
As partículas devem, entretanto, estar afastadas entre si, de maneira que, apesar
da existência da fonte de ignição e da consequente combustão local, não seja permitida
a propagação instantânea do calor de combustão às partículas localizadas nas camadas
mais internas, devido à insuficiência de ar. Desta forma, a queima se dá por camadas,
em locais onde as poeiras estejam depositadas ao longo da jornada de trabalho, ou em
uma das seguintes formas:
- Empilhadas;
- Armazenadas em tulha;
- Depósitos;
- Outros.
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A ignição que ocorre em camadas deve ser controlada com cuidado, para evitar
que o material depositado em estruturas, tubulações, e locais de difícil visualização e
limpeza seja colocado em suspensão, formando a nuvem de poeira, que evoluirá para
uma explosão.
As explosões ocorrem frequentemente em unidades processadoras, onde as
poeiras tenham propriedades combustíveis, porém é necessário que as mesmas estejam
dispersas no ar e em concentrações adequadas. Isto ocorre em pontos das instalações
onde haja moagem, descarga, movimentação, transporte, etc., desde que sem controle
de exaustação e que, existam os fatores desencadeantes.
Geralmente ocorrem em instalações onde são processadas farinhas de: trigo,
milho, soja, cereais, e mais uma grande variedade de produtos agrícolas.
E ainda particulados: açúcar, arroz, chá, cacau, couro, carvão, madeira, enxofre,
magnésio, ligas metálicas.
Exemplos: Esteiras, Elevadores de Caneca, Moinhos, Separadores, Chispas
provocadas por ferramentas, sobreaquecimento devido à fricção mecânica, etc.
➢ Química
Os produtos químicos podem reagir de forma violenta entre si, ou com o oxigênio
do ar ou com água, produzindo fenômenos físicos tais como calor, combustão ou
explosão, ou ainda produzindo uma substância tóxica.
As reações químicas perigosas tanto podem ocorrer de forma exotérmica quanto
podem provocar a liberação de produtos perigosos, fenômenos que ocorrem muitas
vezes simultaneamente. Para prevenir os riscos devido à natureza química dos produtos,
devemos conhecer a lista de substâncias químicas incompatíveis de uso frequente em
laboratórios a fim de observar cuidados especiais na estocagem, manipulação e
descarte.
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➢ Proteção Catódica
Com o desenvolvimento industrial, a
utilização de instalações metálicas enterradas ou
submersas, tais como oleodutos, gasodutos,
adutoras, navios, plataformas de petróleo,
tanques de armazenamento, entre muitas
outras, tem se tornado cada vez mais frequente.
Como consequência, os problemas de corrosão
aumentaram em grandes proporções, sendo
necessário o desenvolvimento e aperfeiçoamento
de novas técnicas para o seu combate e controle.
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➢ Energias radiantes
É a energia pura propagando-se pelo espaço na forma de ondas eletromagnéticas.
É a energia associada à radiação eletromagnética: à luz, às ondas de rádio, aos raios
infravermelhos, aos raios X e outras.
A radiação eletromagnética pode ser explicada como uma forma de onda senoidal
e harmônica. De acordo com as formulações de Maxwell, uma partícula carregada
eletricamente gera um campo elétrico em torno de si e o movimento dessa partícula
gera, por sua vez, um campo magnético. Os dois campos, elétrico e magnético, atuam
vibrando ortogonalmente entre si e possuem as mesmas amplitudes, isto é, alcançam os
seus máximos ao mesmo tempo. As variações do campo são causadas pelas vibrações
das partículas. Quando essa partícula é acelerada, as perturbações entre os dois campos
se propagam repetitivamente no vácuo em uma direção ortogonal à direção dos campos
elétricos e magnéticos. Define-se uma onda eletromagnética como a oscilação dos
campos E (elétrico) e M (magnético), segundo um padrão harmônico de ondas, isto é,
ondas espaçadas repetitivamente no tempo. Esses campos dinâmicos sempre ocorrem
juntos, de modo que nem campo elétrico puro, nem campo magnético puro de ondas
irradiadas ocorrerão separadamente um do outro.
As ondas eletromagnéticas propagam-se no vácuo na velocidade da luz (c =
299.292.46 Km/s ou aproximadamente 300.000 Km/s).
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Os raios gama possuem frequências muito maiores que a luz visível. As ondas de
rádio possuem frequência muito menor que a mais baixa frequência que os nossos olhos
podem enxergar. Dentre as outras formas de irradiação que não podemos enxergar
encontram-se a radiação infravermelha e radiação ultravioleta.
Ressalta-se que cargas estáticas e cargas em movimento com velocidade
(vetorial) constante não irradiam. Cargas aceleradas irradiam.
Toda energia radiante transportada por onda de rádio, infravermelha, ultravioleta,
luz visível, raio X, raio gama, etc., pode converte-se em energia térmica por absorção.
Sistemas ou equipamentos que utilizam radiações eletromagnéticas, radiações
ionizantes e sistemas ultrassônicos, devem ser monitorados para que possam operar
com segurança em área classificada.
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REAÇÃO EM CADEIA
É o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença de radicais livres
que são formados durante o processo de queima do combustível. O calor irradiado das
chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se
combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível,
gerando um ciclo constante.
PROPAGAÇÃO
Onda de choque é uma onda caracterizada por ser um distúrbio em propagação
onde grandezas como velocidade, pressão, temperatura ou densidade variam de
maneira abrupta e quase descontínua. Esta onda pode ocorrer tanto em meios físicos,
propagando-se de maneira mecânica, quanto em campos como o campo elétrico e o
campo magnético.
Sempre que a velocidade do gás é maior que a velocidade do som nele, ocorre a
formação de uma onda de choque nele. Quando um avião atinge a velocidade do som,
as ondas sonoras emitidas por ele se condensam a sua frente por estarem se
propagando na mesma velocidade.
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➢ Velocidade de Propagação
Ocorre em função do gás combustível, da composição da mistura ar/combustível,
da temperatura, da pressão, das características da câmara de combustão e da taxa de
absorção de calor da mistura.
➢ Deflagração
São explosões que provocam ondas de pressão subsônicas, ou seja, abaixo da
velocidade do som. A velocidade de propagação é cm/s. As ondas de pressão possuem
um ligeiro acréscimo e provoca um ruído fraco.
➢ Explosão
Processo caracterizado por súbito aumento de volume e grande liberação de
energia, geralmente acompanhado por altas temperaturas e expansão de gases. A
velocidade de propagação é m/s. As ondas de pressão podem atingir de 3 a 10 bar,
provocando um forte ruído.
Indústrias que processam produtos na forma de pós apresentam alto potencial de
risco quanto a incêndios e explosões. Explosões ocorrem frequentemente em instalações
onde são processadas: farinhas de trigo, soja, milho, cereais, etc., particulados: açúcar,
arroz, chá, cacau, couro, carvão, madeira, enxofre, magnésio, eletrometal (ligas). A
poeira depositada ao longo do tempo nos diversos locais da planta industrial, quando
agitada ou colocada em suspensão e na presença de uma fonte de ignição com energia
suficiente para causar a primeira deflagração, poderá explodir, causando vibrações
subsequentes pela onda de choque. Isto poderá contribuir para que mais pó depositado
entre em suspensão e mais explosões ocorram, cada uma mais devastadora que a outra,
causando prejuízos irreversíveis ao patrimônio.
➢ Detonação
É um tipo de explosão onde a transformação química ocorre muito rapidamente,
sendo que a velocidade de expansão dos gases é muito superior a velocidade do som
naquele ambiente. A detonação é caracterizada por apresentar picos de pressão elevada
num período extremamente pequeno de tempo. A velocidade de propagação é Km/s. As
ondas de pressão podem atingir valores superiores a 20 bar e provocam um ruído
extremamente forte.
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PONTO DE FULGOR
SUBSTÂNCIA
(°C)
GASOLINA -48
CICLOHEXANO -18
ETANOL ANIDRO 12
ESTIRENO 30
ÁCIDO ACÉTICO 40
AMILMETILCETONA 49
ÓLEO BPF 66
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TEMPERATURA DE AUTO
SUBSTÂNCIA
IGNIÇÃO
ACETONA 535°C
GASOLINA 280°C
PENTANO 285°C
QUEROSENE 210°C
XILENO 464°C
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2. EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
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2.1. TANQUES
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2.3. REATORES
2.4. CALDEIRAS
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2.5. SILOS
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3. GERENCIAMENTO DE RISCOS
De acordo com a definição da HOPE (2002), ser capaz de gerenciar risco significa
“tentar evitar perdas, tentar diminuir a frequência ou severidade de perdas ou pagar as
perdas de todos os esforços em contrário”. Frequência de perdas é uma referência à
quantidade de vezes que a perda ocorre, enquanto severidade seria o total do prejuízo
da perda e quanto custará pagar por este prejuízo.
Gerenciamento de Riscos ou Gestão de Riscos realiza-se com a adoção de
melhores práticas de infraestrutura, políticas e metodologia, permitindo uma melhor
gestão dos limites de risco aceitáveis, do capital, da precificação e do gerenciamento da
carteira.
Em plantas industriais com Áreas Classificadas o gerenciamento de riscos é uma
prática constante, pois se trata de ambientes com a presença de atmosferas
potencialmente explosivas. A gestão de riscos inclui o uso de equipamentos com a
proteção apropriada ao ambiente onde serão instalados, manutenção adequada dos
equipamentos, escolha de procedimentos adequados para trabalho, controle de possíveis
fontes de ignição, cuidados especiais ao manipular e armazenar substâncias
combustíveis, utilização de instrumentos e equipamentos portáteis adequados a
classificação da área, instalação elétrica adequada a classificação da área, etc.
Algumas medidas preventivas como pressurização de salas contendo painéis
elétricos, climatização de ambientes, adoção da ventilação artificial através de
ventiladores, exaustão de ambientes, etc., são recursos necessários para evitar a
ativação de uma atmosfera explosiva. As explosões quando ocorrem podem causar
perdas patrimoniais incalculáveis, além da perda de vidas humanas.
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3.1. PERIGO
3.2. RISCO
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RISCOS DE ACIDENTES
RISCOS ERGONÔMICOS
RISCOS FÍSICOS
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RISCOS QUÍMICOS
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RISCOS BIOLÓGICOS
São as ações que devem ser adotadas com o objetivo de evitar que os eventos
não desejados (acidentes) venham a ocorrer.
Os líquidos inflamáveis e seus vapores devem ser confinados em equipamentos
fechados e canalizados, de forma a evitar contato com o ar e com quaisquer fontes de
ignição. O confinamento tem como objetivo:
Impedir o escape de líquidos e de seus vapores;
Possibilitar fechamentos e drenagem rápidos na eventualidade de um
escape acidental;
Limitar a área pela qual o líquido liberado possa se espalhar.
Na figura abaixo a seta preta indica bomba de segurança. A seta azul indica funil
apropriado para manuseio de líquidos inflamáveis. Em toda transferência de líquidos o
conjunto deverá ser aterrado.
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2 – Controle da atmosfera
Adotar medidas que possam reduzir ou eliminar a possibilidade da ocorrência da
atmosfera explosiva. Aplicação de procedimentos adequados como por exemplo, manter
fechados todos os recipientes até a mudança de situações de processo, como a
inertização de tanques e vasos.
3 – Controle da ignição
Não sendo possível eliminar a possibilidade de ocorrência da atmosfera explosiva,
adotar medidas de controle para evitar a ocorrência de fontes de Ignição
simultaneamente com a ocorrência desta atmosfera explosiva, usar equipamentos
apropriados, procedimentos de trabalho adequados, aterramentos, etc.
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esteiras velozes, geralmente produzem vibração significativa que pode vir a fadigar as
janelas de alívio, causando falhas prematuras.
Como a poeira proveniente de grãos é altamente inflamável, isto representa um
grande risco de explosão, sendo necessária a adoção de medidas de segurança para
reduzir a pressão e remover fontes de ignição. Quando a poeira proveniente de grãos
entra em combustão devido à presença de uma fonte de ignição, ocorre um aumento
exponencial da pressão dentro do elevador de canecas.
RISCOS DE EXPLOSÕES
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➢ PLATAFORMA P-36
O acidente ocorreu no dia 15 de março de 2001, na Bacia de Campos, a 130 Km
da costa do Rio de Janeiro. Ocorreram duas explosões em um dos pilares da plataforma,
desestabilizando a estrutura que ficou inclinada. Morreram 11 trabalhadores no acidente.
A plataforma P-36 foi a maior plataforma de produção no mundo, produzia 84.000
barris de petróleo por dia. Após as investigações a Agência Nacional de Petróleo e Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP) concluiu que o acidente ocorreu devido à “não
conformidade quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto”.
➢ DEEPWATER HORIZON
O acidente ocorreu em 20 de abril de 2010, no Golfo do México. A plataforma
sofreu uma enorme explosão em uma das suas torres de sustentação. A torre estava na
fase final da perfuração de um poço. Este processo é delicado, pois existe a possibilidade
de os fluidos do poço serem liberados descontroladamente. Neste acidente 17
trabalhadores ficaram feridos e 11 morreram.
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4. NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO
A partir da década de 1950 começa o histórico das instalações em atmosferas
explosivas no Brasil com a implantação dos Polos Petroquímicos. Na década de 50, os
projetos de toda a instalação eram feitos conforme normas estrangeiras, API (American
Petroleum Institute) e NEC (National Electrical Code). Devido à falta de conhecimento e
compreensão das normas estrangeiras, ocorreram falhas na interpretação e aplicação
das mesmas. Sendo assim, muitas plantas industriais tiveram falhas na Classificação de
Áreas, chegando-se a conclusão que todas as plantas que continham inflamáveis ou
combustíveis deveriam possuir equipamentos “a prova de explosão”, elevando desta
forma o custo da planta industrial.
Inicialmente a maioria dos equipamentos fabricados no Brasil eram cópias e não
passavam por avaliações que assegurassem a efetividade de sua proteção. A certificação
era baseada em ensaio de tipo modelo 3 (testa amostras retiradas na fábrica e no
comércio), porém o único laboratório disponível era o IEE-USP, que operava de forma
limitada devido à falta de estrutura.
Ao longo de décadas ocorreram mudanças significativas no cenário de Atmosferas
Explosivas no Brasil, por força do governo e da sociedade, através das associações.
Alguns fatos históricos contribuíram para estas mudanças.
O COBEI (Comitê Brasileiro de Eletricidade e Iluminação) é o comitê da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) que trata da normalização do setor elétrico
no Brasil. Em 1981 foi reativada dentro do COBEI a Comissão Técnica CT-31 que trata
exclusivamente de Áreas Classificadas. Esta Comissão adotou como base para a
normalização nacional as normas internacionais do IEC (International Electrotechnical
Commission). O Ministério da Justiça em Código de Defesa do Consumidor, publicado em
1991, passou a exigir que os produtos e serviços oferecidos ao mercado brasileiro não
poderiam ser comercializados e executados sem atender as normas vigentes, o que
elevou tais normas a condição de leis. Os esforços do INMETRO pela certificação
compulsória se iniciaram através da Portaria 164 de 1994. A Portaria 176 de 2000 é o
“Divisor de Águas” marcando a compulsoriedade da certificação no Brasil.
Em 2004 ocorreu a publicação da revisão da NR-10 – Segurança em instalações e
serviços em eletricidade, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Conforme a NR10, os
materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em
instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser
avaliados quanto a sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação
(item 10.9.2).
Outros itens da NR10 que tratam de atmosferas explosivas:
10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular
eletricidade estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga
elétrica.
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco
acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção, como
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4.2. RESPONSABILIDADES
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5. CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Em diversos tipos de plantas industriais podemos encontrar a presença de
substâncias inflamáveis como gases, vapores, poeiras e fibras, em quantidades
suficientes para formar uma atmosfera explosiva, como ocorre em indústrias
petroquímicas, químicas, farmacêuticas, têxteis, papel e celulose, tintas e vernizes,
usinas de cana-de-açúcar, entre outras. Nestas instalações a Classificação de Áreas é
uma atividade muito importante para a identificação das fontes de liberação das
atmosferas explosivas, a frequência com que estas ocorrem, identificação da presença
de comburentes e fontes de ignição, de modo que os equipamentos que serão
especificados e instalados nestes ambientes não venham a contribuir como possíveis
fontes de ignição.
A Classificação de Áreas é uma atividade realizada durante a fase de elaboração
da planta industrial, na qual uma equipe multidisciplinar de profissionais faz a coleta de
informações sobre o produto, processo, operação e segurança. A qualidade final deste
trabalho depende da qualidade das informações fornecidas pelo cliente.
A Classificação de Área é o cálculo do seu grau de risco, feito de forma a mapear
as áreas onde podem ocorrer misturas inflamáveis. O projeto deve ser feito de forma
que as áreas tenham a menor extensão possível. Alguns fatores são analisados durante
a Classificação de Áreas, tais como:
Presença de substâncias inflamáveis como gases, vapores, poeiras ou
fibras;
Características químicas das substâncias como ponto de fulgor, ponto de
combustão, temperatura de autoignição, limite de inflamabilidade,
volatilidade, densidade relativa dos gases e energia mínima de ignição;
Possíveis fontes de ignição que estarão presentes no local;
Equipamentos de processo e instalações.
Esta Classificação de Áreas deve ser feita conforme a norma ABNT NBR IEC
60079-10 Atmosferas Explosivas – Parte 10.1: Classificação de Áreas – Atmosferas
explosivas de gás. Identificam-se os locais onde há o risco de explosão pela ignição de
uma atmosfera explosiva. Esta classificação tem como objetivo evitar o contato de
fontes de ignição com a atmosfera explosiva e servir como referência para a escolha dos
equipamentos elétricos, tais como: motores, luminárias, tomadas, interruptores, painéis,
alto-falantes, etc.
O principal objetivo das normas é relacionar as boas práticas a serem adotadas e
desta forma garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e do meio ambiente.
Atender à normalização cumprindo com as exigências da legislação vigente evita multas
pesadas, possibilidade de embargo e interdição e penalidades no âmbito civil e criminal.
Um bom trabalho (projeto) de classificação de áreas é a ferramenta mais
poderosa de economia, trazendo os seguintes benefícios:
Otimização dos investimentos;
Otimização da manutenção;
Otimização de procedimentos;
Otimização de seguros.
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➢FONTE DE LIBERAÇÃO
É um ponto a partir do qual o produto pode ser liberado para a atmosfera de tal
forma que uma atmosfera explosiva pode ser formada.
➢DOCUMENTAÇÃO
Desenho de Classificação de áreas:
Em plantas;
Em cortes.
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Existe uma grande quantidade de gases e vapores que são capazes de reagir com
o oxigênio presente no ar. Os gases que não se queimam são chamados de gases
inertes, tais como: nitrogênio, hélio, dióxido de carbono, vapor d’água e tetracloreto de
carbono.
Todos os gases, líquidos inflamáveis e combustíveis quando aquecidos acima do
seu ponto de fulgor podem entrar em ignição. Para ocorrer a combustão é necessário
haver uma concentração mínima e uma concentração máxima de substâncias
combustíveis com o ar (oxigênio) ou outro tipo de oxidante. A concentração mínima na
qual a mistura se torna inflamável é chamada de LIMITE INFERIOR DE
INFLAMABILIDADE, e a concentração máxima na qual uma mistura se torna inflamável é
chamada de LIMITE SUPERIOR DE INFLAMABILIDADE.
A Faixa de Inflamabilidade compreende entre o limite inferior e o limite superior
de inflamabilidade. As substâncias que possuem faixas de inflamabilidade bastante
amplas apresentam um grau de risco maior quando comparadas com substâncias que
possuem faixas de inflamabilidade menores.
Os limites explosivos são indicados normalmente em porcentagem por volume.
Não ocorre combustão quando o gás é puro (concentração igual a 100%) ou quando não
existe gás (0%). Uma mistura gasosa somente provoca a propagação da chama se a
concentração do gás estiver dentro da faixa de inflamabilidade. Todos os gases, vapores,
suspensões de pó combustíveis e inflamáveis possuem limites definidos de
concentrações no ar, dentro dos quais é possível a propagação após uma ignição. Os
limites de inflamabilidade dependem dos seguintes fatores:
Tipo de gás combustível;
Condições ambientes de pressão e temperatura;
Concentração de oxigênio;
Nível de energia para inflamar a mistura.
Um dos métodos utilizados com a finalidade de diminuir e eliminar a capacidade
dos gases de provocar uma combustão ou explosão é a diluição do gás com um gás
inerte. Isto pode ser obtido através dos seguintes procedimentos:
Diminuição da quantidade de oxigênio e;
Aumento da quantidade do gás inerte introduzido.
A porcentagem do gás inerte necessária para produzir uma atmosfera segura
depende da natureza do gás combustível e do gás inerte que será utilizado. Exemplo: o
hidrogênio não se tornará inflável quando a mistura com o ar tiver 62% de CO2 ou 75%
de N2. Misturas de metano e ar não serão inflamáveis quando contiver 38% de N2.
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5.4. INERTIZAÇÃO
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5.5. DENSIDADE DO AR
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DR = 𝝆𝒈á𝒔 / 𝝆𝒂𝒓
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5.6. VOLATILIDADE
COMBUSTÍVEIS VOLÁTEIS: são aqueles cujas moléculas se desprendem
da sua forma natural (sólida ou líquida) sem necessitar de variação de
temperatura ou pressão, tais como: gasolina, nafta, éter, hexano, tolueno,
benzeno, etc. Todo produto que emana vapores à temperatura ambiente é
denominado produto leve.
Exemplo: Se deixarmos um vidro de acetona aberto em um ambiente, esta
começa a evaporar naturalmente, sem sofrer aquecimento ou variação da temperatura
ambiente.
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➢ ZONA 0
Local onde a formação de uma atmosfera explosiva por gases, vapores e névoas,
está presente continuamente, por longos períodos ou frequentemente.
➢ZONA 20
Local onde a formação de uma atmosfera explosiva por poeiras e fibras, está
presente continuamente, por longos períodos ou frequentemente.
➢ ZONA 1
Local onde a formação de uma atmosfera explosiva por gases, vapores e névoas,
pode estar presente eventualmente em condições normais de operação.
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➢ ZONA 21
Local onde a formação de uma atmosfera explosiva por poeiras e fibras, pode
estar presente eventualmente em condições normais de operação.
➢ ZONA 2
Local onde a formação de uma atmosfera explosiva por gases, vapores e névoas,
não é esperada ocorrer em operação normal, porém, se ocorrer, permanece somente por
um curto período de tempo.
➢ ZONA 22
Local onde a formação de uma atmosfera explosiva por poeiras e fibras, não é
esperada ocorrer em operação normal, porém, se ocorrer, permanece somente por um
curto período de tempo.
A delimitação das Áreas Classificadas depende:
Quantidade do produto
Volatilidade do produto
Pressão de processo
Ventilação do local
Estatística de frequência de presença de mistura explosiva para classificação de
zonas. API RP 505
Tempo de presença de
% de tempo de
ZONA Atmosfera Explosiva por ano
presença por ano
(cerca de 10 000 horas)
Zona 0 1000 horas ou mais por ano ˃ 10%
Zona 1 10 < horas por ano < 1000 0,1% a 10%
Zona 2 1 < horas por ano < 10 0,01% a 0,1%
Área não
Menos que 1 hora por ano < 0,01%
classificada
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FIGURA DESENHO SIMPLIFICADO COM ELEVAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS DOS TIPOS ZONA 0, 1 E 2.
5.13. VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO NATURAL
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VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
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GRAU DE VENTILAÇÃO
➢ VENTILAÇÃO ALTA
Pode reduzir a concentração no local da fonte de risco, resultando em uma
concentração abaixo do limite inferior de explosividade. Resulta em uma extensão de
zona desprezível. Em locais onde a ventilação não é boa, outro tipo de zona pode ocorrer
ao redor da extensão de zona desprezível.
➢ VENTILAÇÃO MÉDIA
Pode controlar a concentração, resultando em uma situação estável de extensão
da zona, enquanto estiver ocorrendo a liberação e a atmosfera explosiva de gás não
persiste desnecessariamente após ter cessado o vazamento.
➢ VENTILAÇÃO BAIXA
Não pode controlar a concentração enquanto ocorre o vazamento e/ou não pode
evitar a permanência indevida de uma atmosfera explosiva de gás, após ter cessado o
vazamento.
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➢CONFINAMENTO
Os componentes que podem causar a ignição são instalados dentro de um
invólucro que pode suportar a pressão desenvolvida durante uma explosão interna de
uma mistura explosiva e que evita a transmissão desta para a atmosfera ao redor do
invólucro.
➢SEGREGAÇÃO
Os componentes que podem causar a ignição são isolados da atmosfera explosiva
circundante através de um meio isolante, podendo ser gás de proteção, óleo, areia ou
resina.
➢DILUIÇÃO
Suprimento contínuo de um gás de proteção, a uma taxa tal que a concentração
da substância inflamável seja mantida em um valor fora dos limites de explosividade.
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➢ LIMITAÇÃO
Restrição de energia elétrica incluindo equipamentos e fiação de interconexão
expostos à atmosfera explosiva, a um nível abaixo daquele capaz de causar ignição.
➢ SUPRESSÃO
Aplicação de medidas construtivas adicionais, de forma a eliminar a possibilidade
de fontes de ignição em regime normal ou sob condições anormais especificadas.
A especificação de equipamentos elétricos para uso em atmosferas explosivas é
baseada em três fatores:
Tipo de proteção: é função da zona, que por sua vez é função da frequência
que pode ocorrer a atmosfera explosiva neste local.
Grupo: é função da diferença de comportamento das substâncias quanto à
explosividade, como a energia mínima de ignição, velocidade de
propagação da chama, etc.
Classe de Temperatura: que deve ser determinada a partir da temperatura
de autoignição do produto mais crítico.
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➢ Barreira Zener
Nos equipamentos e dispositivos intrinsecamente seguros a maneira de garantir a
limitação de parâmetros elétricos. Componentes incorporando diodos paralelos ou cadeia
de diodos (incluindo diodos Zener) protegidos por fusíveis ou resistores ou uma
combinação destes, fabricados como um equipamento individual ao invés de uma parte
de um equipamento maior.
A função da barreira de energia é a de limitar a energia elétrica entregue à área
perigosa pela área segura, através da limitação da corrente e da tensão. Considerações
sobre a utilização da barreira de energia para proteção de áreas classificadas:
O enfoque é simples e prático;
Sistema é flexível, pois a única exigência é a limitação de tensão do lado
seguro;
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➢ Juntas
Geralmente os invólucros à prova de explosão possuem juntas para a redução da
alta pressão do gás que é gerada devido à uma possível ignição no interior do invólucro.
Estas juntas possuem duas funções principais: reduzir a pressão gerada e reduzir a
temperatura do gás da explosão que está sendo liberado através da junta, evitando que
a atmosfera exterior sofra o processo de ignição.
➢ Unidades Seladoras
As unidades seladoras são previstas para serem instaladas em eletrodutos e
sistemas de cabos com a finalidade de minimizar a passagem de gases ou vapores e
evitar a passagem da chama de uma parte da instalação elétrica para outra através do
eletroduto. Tal comunicação através do cabo tipo MI é inerentemente evitada tendo em
vista a própria construção do cabo.
A figura abaixo apresenta o corte de uma unidade seladora, sendo possível
identificar que o eletroduto é roscado na unidade seladora, o preenchimento pela massa
seladora e a forma como o condutor fica disposto no interior.
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➢ Pressurização – (Ex-p)
Técnica de prevenção contra o ingresso de atmosfera externa no interior de um
invólucro, através da manutenção de um gás de proteção interna (ar ou gás inerte), a
uma pressão acima da atmosfera externa.
Desta forma o gás inerte deve ser mantido numa quantidade em que a
concentração da mistura nunca alcance 25% do limite inferior de explosividade do gás
gerado. Neste caso, o sistema de alarme deve ser baseado na quantidade relativa do gás
de proteção na atmosfera, atuando também na desenergização da alimentação.
Este método de proteção é a segregação e pode ser utilizado em zona 1 e zona 2.
Esta técnica também é conhecida como “Diluição Contínua” e pode ser aplicada a painéis
elétricos e principalmente como uma solução para salas de controle, que podem ser
montadas próximas a áreas de risco.
Os dispositivos elétricos no interior de um equipamento pressurizado são
normalmente de uso comum, podendo atingir temperaturas elevadas. O projeto pode
incluir volumes enormes, diferente de outros tipos de proteção. Estes volumes podem
atingir as dimensões de uma sala de painéis elétricos de uma subestação, mas nestes
casos os sistemas de ventilação devem ser projetados para atender a demanda do
volume a proteger e devem garantir os valores das pressões necessárias para a
proteção.
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TIPOS DE PRESSURIZAÇÃO
➢ Proteção do Tipo px
Pressurização que reduz o nível de proteção do equipamento dentro de um invólucro
pressurizado de zona 1 para área não classificada. Neste tipo de pressurização, como a
pressurização é o único modo de proteção, outro dispositivo externo realiza o desligamento da
energia elétrica do equipamento no caso de falha na pressurização. Neste caso, somente será
possível ocorrer ignição da atmosfera externa no caso da ocorrência de duas falhas.
➢ Proteção do Tipo py
Pressurização que reduz o nível de proteção do equipamento dentro de um invólucro
pressurizado de zona 1 para zona 2. Com o emprego deste tipo de proteção é possível a
utilização de tipos diferentes de proteção no mesmo invólucro, ou seja, é possível por exemplo,
utilizar um dispositivo Ex-e e outro sistema Ex-e dentro do mesmo invólucro. É importante
ressaltar que estes dois tipos de proteção possuem condições de falhas e utilização diferentes,
mas com o invólucro com pressurização py é possível limitar a restrição com o invólucro e com a
pressurização.
➢ Proteção do Tipo pz
Pressurização que reduz o nível de proteção do equipamento dentro de um invólucro
pressurizado de zona 2 para área não classificada. Sendo assim, dispositivos comuns podem ser
utilizados no interior. Para ocorrer uma explosão serão necessárias duas falhas, uma na
pressurização, a qual é muito remota de ocorrer devido a confiabilidade do sistema de
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Painéis Pressurizados com tipo de proteção Ex pz II T6 EPL Gc de acordo com ABNT NBR
IEC 60079-2.
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Neste tipo de proteção o óleo utilizado deve ser de origem mineral, no caso da
utilização de outro líquido, este deverá atender as seguintes exigências:
Ponto de combustão de 300ºC (mínimo), determinado pelo método de
ensaio da IEC;
Ponto de fulgor de 200ºC (mínimo);
Viscosidade cinemática de 100 cSt (máximo) a 25ºC;
Rigidez dielétrica de ruptura de 27 KV (mínima);
Resistividade volumétrica a 25ºC de 1 x 1012 Ω.m (mínima);
Ponto de fluidez deve ser de 30ºC (máximo);
Acidez (valor de neutralização) deve ser de 0,03 mg KOH/g (máximo);
O líquido de proteção não pode possuir efeito adverso nas propriedades dos
materiais com os quais este já está em contato, e;
Para equipamentos do grupo I, óleos minerais não são aceitáveis.
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ENCAPSULADOS – (EX-M)
Tipo de proteção onde partes que sejam capazes de ignitar uma atmosfera
explosiva, seja por centelhamento ou aquecimento, são encapsulados em um composto
de tal forma que a atmosfera explosiva não possa ser ignitada em condições de
operação.
Geralmente esse tipo de proteção é complementar em outros métodos, e destina-
se a evitar o curto-circuito acidental. Este método de proteção é a segregação, e pode
ser utilizado em todas as zonas.
O composto (resina) utilizado para encapsular deverá possuir a descrição da
composição completa para avaliação das condições de temperatura e a faixa de
temperatura deverá ser definida em conjunto com a máxima temperatura de operação.
O encapsulamento deverá ser testado de forma a garantir as condições de isolação,
resistência mecânica e resistência a absorção de água, sendo este último específico para
dispositivos expostos à ambientes úmidos.
O encapsulamento deverá ser realizado sem nenhum espaço vazio, os espaços
vazios serão permitidos somente nos casos de componentes que necessitem de
movimentação, como por exemplo, relés, porém nestes casos, o volume livre será no
máximo de 100 cm3, para proteção do tipo “ma”, e 10 cm3, para proteção do tipo “mb”.
Os casos de dispositivos com contatos deverão prever um invólucro adicional que
permita a movimentação mecânica do componente.
Durante a fase de projeto e especificação do tipo de proteção do equipamento
elétrico, algumas considerações importantes devem ser observadas:
Espaços livres menores que 100 cm3 para proteção “ma”, e 10 cm3 para
proteção “mb”;
O material utilizado no preenchimento deverá ser mecanicamente resistente
à choques e alterações na temperatura durante a operação normal;
Material utilizado no preenchimento do encapsulamento não deverá reagir
com os possíveis produtos químicos que podem ser emanados no local onde
ficará instalado o equipamento ou dispositivo;
Temperatura do invólucro deverá ser muito menor que a temperatura de
ignição da mistura explosiva presente no local, e;
Encapsulamento deverá ter uma espessura mínima.
Esta técnica pode ser aplicada aos seguintes equipamentos:
Relés e disjuntores de potência limitada (presença de partes móveis no
interior do volume encapsulado);
Botoeiras com cúpula do contato encapsulado;
Sensores de proximidade;
Bobinas estáticas em motores, válvulas solenoides, TC’s e TP’s;
Nas barreiras Zener;
Componentes elétricos como resistor, capacitor, indutor e transistor.
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Motor trifásico para aplicação em áreas classificadas como zona 21 e 22, Grupos
IIIA, IIIB e IIIC, Classe de Temperatura T125ºC.
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6.3. INVÓLUCRO
Classe de Temperatura:
Em função do produto mais crítico quanto a temperatura de autoignição;
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➢ EPL Ma
São equipamentos para instalação em minas de carvão, possuindo um nível
“muito alto” de proteção, ou seja, o equipamento deverá possuir segurança durante e
após a operação normal, de maneira a garantir que seja improvável que ele se torne
uma fonte de ignição na presença de atmosfera explosiva.
No caso de equipamentos de comunicação e equipamentos de detecção de gás
(função de proteção contra formação da atmosfera explosiva) deverão ser construídos
para atingir os requisitos Ma, como por exemplo, circuitos de telefone Ex-ia.
➢ EPL Mb
São equipamentos para instalação em minas de carvão, possuindo um nível “alto”
de proteção, ou seja, será muito pouco provável que o equipamento se torne uma fonte
de ignição no espaço de tempo entre o desligamento do equipamento e o surgimento de
algum tipo de gás inflamável no ambiente onde ele esteja instalado.
Os equipamentos para extração do carvão, normalmente, são construídos para
atingir estes requisitos Mb. Exemplos de equipamentos que possuem este tipo de
proteção: motores e conjuntos dispositivos de manobra com nível de proteção Ex-d.
➢ EPL Ga
São equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de
proteção “muito alto”, ou seja, o equipamento elétrico não representará uma fonte de
ignição nas seguintes condições: operação normal, possíveis falhas esperadas ou falhas
raras (do tipo não esperadas).
➢ EPL Gb
São equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de
proteção “alto”, ou seja, o equipamento elétrico não se tornará fonte de ignição quando
da operação normal do processo ou quando ocorrerem falhas que poderão ser previstas,
porém podem deferir no tipo de falha esperada normalmente.
➢ EPL Gc
São equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de
proteção “elevado”, ou seja, o equipamento ou dispositivo não representa risco de
ignição no caso de ocorrências normais de operação, e além disso, é necessário que
após a ocorrência o dispositivo permaneça inativo (desligado).
Exemplo: é o caso da falha de uma lâmpada, neste caso o dispositivo necessitará
de proteção do tipo Ex-n.
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➢ EPL Da
São equipamentos para atmosferas explosivas de poeiras, possuindo um nível de
proteção “muito alto”, ou seja, o equipamento com este tipo de proteção não será uma
fonte de ignição durante a operação normal ou quando ocorrerem falhas raras.
➢ EPL Db
São equipamentos para atmosferas explosivas de poeiras, possuindo um nível de
proteção “alto”, ou seja, o equipamento não será considerado uma fonte de ignição
durante a operação normal ou quando ocorrerem falhas previstas, porém diferentes das
falhas que ocorrem normalmente.
➢ EPL Dc
São equipamentos para atmosferas explosivas de poeiras, possuindo um nível de
proteção “elevado”, ou seja, o equipamento não será considerado como uma fonte de
ignição durante a operação normal e deverá possuir proteção adicional que possa
garantir a inatividade do sistema como um todo, assegurando que após a falha o
equipamento será desligado, assim permanecendo, não representando um risco (fonte
de ignição).
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LETRAS SUPLEMENTARES
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LETRA
DESCRIÇÃO BREVE DEFINIÇÃO
ADICIONAL
A esfera de 50 mm deve ter uma
Protegido contra o acesso com o
A distância do isolamento apropriada
dorso da mão.
das partes perigosas.
LETRA
SIGNIFICADO
SUPLEMENTAR
H Equipamento de alta tensão.
Ensaiado para efeitos prejudiciais decorrentes da
penetração de água quando as partes perigosas móveis
M
do equipamento (por exemplo, rotor de uma máquina
rotativa) estão em movimento.
Ensaiado para efeitos prejudiciais decorrentes da
penetração de água quando as partes móveis do
S
equipamento (por exemplo, rotor de uma máquina rotativa)
estão estacionárias.
Apropriado para uso sob condições ambientais
especificadas e fornecido com características ou
W processos de proteção adicionais.
• Nota: Na primeira edição da IEC 60529, esta letra foi posicionada
imediatamente após o código da letra IP.
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Considerando que os produtos certificados pela Portaria Inmetro nº 179, de 18 de maio de 2010,
publicada no Diário Oficial da União, de 20 de maio de 2010, seção 01, página 76, destinados à
atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis, são
objetos regulamentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, de acordo com item 10.9.2 da NR-
10 - Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada por meio da Portaria nº 598, de 07 de
dezembro de 2004, publicada no Diário Oficial da União, de 8 de setembro de 2004;
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Art. 1º Cientificar que o artigo 7º da Portaria Inmetro nº 179/2010 passará a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 7º Estabelecer que no prazo de até 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicação
desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Poeiras
Combustíveis deverão ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade com os
Requisitos ora aprovados.” (N.R.)
Art. 2º Cientificar que o artigo 8º da Portaria Inmetro nº 179/2010 passará a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 8º Determinar que no prazo de até 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de publicação
desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e
Vapores Inflamáveis deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os
Requisitos ora aprovados.” (NR)
Art. 3º Cientificar que o artigo 9º da Portaria Inmetro nº 179/2010 passará a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 9º Estabelecer que no prazo de até 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicação
desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e
Vapores Inflamáveis deverão ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade
com os Requisitos ora aprovados.” (NR)
Art. 4º Cientificar que o artigo 11 da Portaria Inmetro nº 179/2010 passará a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 11 Determinar que até 36 (trinta e seis) meses, após a vigência dos prazos fixados nos artigos
6º e 8º, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e Vapores
Inflamáveis e Poeiras Combustíveis deverão ser fabricados e importados de acordo com a
publicação da versão que vier a ocorrer, das Normas relacionadas nos Requisitos ora aprovados.
§1º Nos casos em que a atualização das Normas, relacionadas nos Requisitos ora aprovados, se der
por motivo de risco imediato, que venha a impactar na segurança do cidadão, o atendimento ao
caput deste artigo deverá ser de até 12 (doze) meses.
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nacional, de acordo com a publicação da nova versão, que vier a ocorrer, das Normas relacionadas
nos Requisitos ora aprovados.” (NR)
Art. 6º Cientificar que o artigo 15 da Portaria Inmetro nº 179/2010 passará a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 15 Revogar a Portaria Inmetro n.º 83, de 03 de abril de 2006, publicada no Diário Oficial da
União de 06 de abril de 2006, seção 01, página 62, que aprova o Regulamento de Avaliação da
Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Potencialmente Explosivas, nas
condições de gases e vapores inflamáveis, 24 (vinte e quatro) meses após a publicação desta
Portaria.”
§1º Durante o prazo fixado no caput, os novos processos de certificação deverão atender somente
aos Requisitos ora aprovados.
§2º Durante o prazo fixado no caput, os processos de certificação, baseados na Portaria Inmetro n.º
83/2006, deverão, à medida que passarem por avaliação de manutenção ou de renovação, atender
somente aos requisitos ora aprovados.” (NR)
Art. 7º Cientificar que os subitens 6.1.2.3 e 6.3.2.1, a alínea “d” do subitem 6.3.2.2.1 e as alíneas “d”,
“l” e “g” do subitem 6.3.4.5 dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Equipamentos
Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e Vapores Inflamáveis e Poeiras
Combustíveis, aprovados pela Portaria Inmetro nº 179/2010, passarão a vigorar com a seguinte
redação:
“6.1.2.3 A avaliação do SGQ do solicitante (fabricante) deve ser programada e realizada pelo OCP,
de comum acordo com o solicitante, devendo contemplar os requisitos estabelecidos neste RAC.”
(NR)
“6.3.2.1 O solicitante deve encaminhar uma solicitação formal ao OCP, na qual deve constar a
denominação, a característica do produto e anexado o respectivo memorial descritivo, manual de
instalação e instruções para uso seguro do equipamento, no idioma Português (Brasil), e outros
documentos complementares que o OCP julgar necessário. No caso de o solicitante ser o próprio
usuário, a apresentação das instruções para uso seguro do equipamento no idioma Português
(Brasil) é dispensada.” (NR)
“6.3.2.2.1
(...)
d) Ser apresentada nota fiscal de entrada dos produtos importados.” (NR)
“6.3.4.5
(...)
d) descrição básica do produto e os tipos de proteção aplicados ou marcação de origem;” (NR)
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“6.3.4.5
(...)
l) marcação completa de acordo com o certificado de origem;” (NR)
“6.3.4.5
(...)
g) data de emissão;” (NR)
Art. 8º Incluir o subitem 6.1.1.4.2.1 nos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Equipamentos
Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e Vapores Inflamáveis e Poeiras
Combustíveis, com a seguinte redação:
“A primeira auditoria deve ser realizada pelo OCP que emitirá o certificado de conformidade, para
verificar, além dos requisitos técnicos, os seguintes requisitos:
a) a marca de conformidade,
b) tratamento de reclamação,
c) procedimentos para controle de produto não conforme e controle de documentos, para avaliar se
qualquer não conformidade relativa à segurança do produto e qualquer alteração nos documentos
que originaram a certificação serão informadas ao OCP.
O OCP pode delegar esta atividade a outro organismo ou profissional, desde que seja assegurada a
competência técnica do auditor.”
Art. 9º Incluir alíneas nos subitens 6.1.1.5.5, 6.2.1.4.5 e 6.3.4.5 dos Requisitos de Avaliação da
Conformidade para Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e
Vapores Inflamáveis e Poeiras Combustíveis, com a seguinte redação:
“6.1.1.5.5
(...)
o) a formatação do nº de certificado deve estar de acordo com a alínea “d”, do item 29.2 da NBR IEC
60079-0 – Requisitos Gerais, inclusive a utilização do ponto.” (NR)
“6.2.1.4.5
(...)
q) a formatação do nº de certificado deve estar de acordo com a alínea “d”, do item 29.2 da NBR IEC
60079-0 – Requisitos Gerais, inclusive a utilização do ponto.” (NR)
“6.3.4.5
(...)
q) a formatação do nº de certificado deve estar de acordo com a alínea “d”, do item 29.2 da NBR IEC
60079-0 – Requisitos Gerais, sendo que ao invés do ponto, conforme previsto nesta norma, deve ser
adotado o símbolo “SE”. (NR)
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Parágrafo Único O determinado nas alíneas ora incluídas deverá ser exigido pelos OCP no prazo de
até 3 (três) meses, contados da data de publicação desta Portaria.
Art. 10 Incluir, no subitem 12.1 dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Equipamentos
Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e Vapores Inflamáveis e Poeiras
Combustíveis, uma Nota com a seguinte redação:
“Nota: Os ensaios realizados por laboratório acreditado de 1ª parte deverão ser acompanhados por
profissional do OCP.”
Art. 11 Determinar que o Anexo C, dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Equipamentos
Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e Vapores Inflamáveis e Poeiras
Combustíveis, passará a vigorar na forma do Anexo desta Portaria.
Art. 13 Revogar a Portaria Inmetro n.º 270/2011 e a Portaria Inmetro n.º 103, de 16 de junho de 1998,
publicada no Diário Oficial da União de 22 de junho de 1998, seção 01, página 36.
Art. 14 Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
C.2 Para pequenos componentes, quando não houver condições para a identificação como indicado
na representação gráfica, é permitida a indicação do logo do Inmetro e do OCP sem seus respectivos
nomes. No mínimo, a identificação deve ostentar os campos 1 (Símbolos) e 2 (Número do
certificado).
C.3 Em embalagens individuais de produtos deve-se utilizar o modelo de selo completo. Porém, nos
casos em que não houver espaço para aplicação do selo completo ou nos casos em que a aplicação
se dê pela impressão direta na embalagem, será admitida a utilização do selo “compacto”,
respeitando-se a dimensão mínima do selo, de 11mm de largura.
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1
2
Legenda:
1. Símbolos: Ex, tipo de proteção em ordem alfabética, grupo do equipamento
elétrico, classe de temperatura e/ou temperatura máxima de superfície e
identificações adicionais exigidas pela norma específica para o respectivo
tipo de proteção;
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8. INSPEÇÃO
A Norma ABNT NBR IEC 60079-17 – Inspeção e manutenção de instalações
elétricas trata de fatores diretamente relacionados à inspeção e manutenção de
instalações elétricas somente em áreas classificadas, onde o risco pode ser causado por
gases inflamáveis, vapores, névoas, poeiras, fibras ou partículas em suspensão.
A finalidade da inspeção é tratar detalhadamente das não conformidades e dos
equipamentos utilizados nas áreas classificadas. Através deste documento é possível
verificar se a instalação foi executada de forma adequada e se todos os equipamentos
estão especificados adequadamente a classificação da área onde os mesmos foram
instalados. Também é possível verificar a integridade das instalações dos equipamentos
elétricos e, os procedimentos de operação e manutenção dos equipamentos nestes
ambientes.
Exemplo: Os equipamentos elétricos devem possuir tipo de proteção, grupo,
temperatura máxima de superfície e EPL especificados adequadamente a classificação de
área por zona, grupo e classe de temperatura.
Documentação mínima para a realização de uma inspeção em áreas classificadas:
Desenhos de classificação de áreas “atualizados”.
A inspeção tem como objetivos verificar:
Adequação de equipamentos à classificação de áreas;
Adequação da instalação elétrica;
Integridade de equipamentos e instalação ao longo de sua vida útil;
Segurança de equipamentos sem certificado (instalação anterior a 2000).
Um relatório de “não conformidades” especifica detalhes sobre as irregularidades
encontradas, assim como as respectivas soluções. As irregularidades mais encontradas
são:
Falta de selagem de motores, painéis, luminárias;
Selagem na distância errada, exigida pela norma;
Tipo de massa e selagem inadequada;
Equipamento inadequado à classificação de áreas, na especificação dos
tipos de zonas, grupo de gases, temperatura de autoignição, sejam eles
painéis, instrumentos, motores, etc., que poderão ser realocados ou
substituídos;
Falta de parafusos em painéis e em caixas de ligação de motores;
Pintura e silicone no interstício das caixas;
Prensa-cabos inadequados aos invólucros;
Falta de unidade seladora de fronteira entre as zonas 1 e 2, bem como zona
2 e área não classificada.
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USO DE ABERTURA DE
GRAU DE INSPEÇÃO
FERRAMENTAS INVÓLUCROS
VISUAL NÃO NÃO
APURADA SIM NÃO
DETALHADA SIM SIM
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9. REPAROS DE EQUIPAMENTOS EX
Após o reparo, o motor elétrico obrigatoriamente deverá receber uma marcação
indicando que foi reparado. Em 2008 ocorreu a publicação da Norma ABNT NBR IEC
60079-19: Reparo, revisão e recuperação de equipamentos, esta norma fornece
instruções sobre reparo, revisão, recuperação e modificação de equipamentos projetados
para utilização em atmosferas explosivas. Esta norma foi regulamentada pelo INMETRO
através da portaria 179 de maio de 2010. A portaria determina que os serviços de
reparo de equipamentos Ex deverão ser obrigatoriamente prestados por empresas que
estejam em conformidade com essa norma, a partir de maio de 2013.
Existem dois tipos de marcações indicadas na norma ABNT NBR IEC 60079-19:
R dentro do quadrado:
Indica que o motor está em conformidade com os documentos de certificação.
Caso o motor reparado não mais atenda aos requisitos da norma ABNT NBR IEC
60079-19 e as normas dos tipos de proteção, ele não mais estará apto a operar em uma
área de risco de explosão e, neste caso, o motor não receberá a devida marcação de
reparo. Cabe ao usuário manter arquivados todos os documentos referentes ao motor,
tais como: cópia dos certificados, desenhos e histórico dos relatórios dos reparos
anteriores.
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B.1 – Escopo
Este Anexo especifica o conhecimento, habilidades e competências das pessoas
referenciadas nesta norma.
B.2 – Conhecimento e habilidades
B.2.1 – Pessoas responsáveis
Refere-se a pessoas responsáveis pelo processo envolvido na revisão, reparo e
recuperação de tipos de proteção específicos de equipamentos para atmosferas
explosivas, que devem possuir no mínimo os seguintes conhecimentos:
Conhecimento técnico geral aplicável sobre eletricidade e mecânica, no
nível de execução ou superior;
Conhecimento prático dos princípios e técnicas dos tipos de proteção;
Familiaridade com funções de medição, incluindo habilidades de metrologia
prática para medição de quantidades conhecidas;
Conhecimento do funcionamento e compreensão das normas aplicáveis no
campo dos tipos de proteção;
Conhecimento básico da avaliação da qualidade, incluindo os princípios da
rastreabilidade da medição e instrumentos de calibração. Estas pessoas
devem restringir seu conhecimento com revisões, reparos e recuperação
nas áreas indicadas de competência e não se envolver diretamente, por
elas mesmas, em modificações de equipamentos para atmosferas
explosivas sem orientação de um especialista.
B.2.2 – Executantes
Executantes devem possuir, até o nível necessário para realizar suas tarefas, os
seguintes conhecimentos:
a) Conhecimentos dos princípios gerais dos tipos de proteção e marcações;
b) Conhecimentos dos aspectos do projeto do equipamento que afetam o
conceito de proteção;
c) Conhecimentos da certificação e partes aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-
19;
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B.3 – Competências
B.3.1 - Generalidades
Competências devem ser aplicáveis a cada técnica do tipo de proteção para a qual
a pessoa está envolvida. Por exemplo: é possível que uma pessoa seja competente
somente em um campo de reparo e revisão de motores Ex “d” e não seja totalmente
competente em reparos de painéis de distribuição Ex ”d” ou motores Ex “e”. Em tais
casos, o gerenciamento do reparador deve definir estas competências em seu sistema de
documentação.
B.3.3 – Executantes
Pessoas responsáveis devem ser capazes de demonstrar sua competência e
apresentar evidências de terem alcançado os requisitos de conhecimentos e habilidades
especificados em B.2.2, desta Norma ABNT NBR IEC 60079-19, aplicáveis para os tipos
de proteção e/ou tipos de equipamentos envolvidos.
Estes executantes devem também ser capazes de demonstrar sua competência
nas seguintes atividades:
Utilização e disponibilidade da documentação especificada em 4.4.1.5.1 da
ABNT NBR IEC 60079-19;
Produção de relatórios de serviços para o usuário, conforme especificado
em 4.4.1.5.2 da ABNT NBR IEC 60079-19;
Utilização e produção de registros de reparos, conforme especificado em
4.4.1.5.3 da ABNT NBR IEC 60079-19.
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12. BIBLIOGRAFIAS
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Curso de Área Classificada e Atmosfera Explosiva
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eletricas_e_de_instrumentacao_para_areas_classificadas.pdf
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letricas_de_-instrumentacao_para_areas_classificadas.pdf
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contra-incendios.html
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13. PERGUNTAS
a) O que é uma atmosfera explosiva?
b) Defina área classificada.
c) Como se classifica uma área onde existe a presença de substâncias
inflamáveis na forma de gases ou vapores?
d) Em uma classificação de área como se definem os zoneamentos (gases
e vapores)
e) O que é o desenho de classificação de áreas?
f) Qual a função das unidades seladoras (selos)?
g) Quais são os profissionais que tem competência para classificar uma
área?
h) Qual é a norma que se refere a instalações elétricas em atmosferas
explosivas?
i) Qual é a norma que se refere à classificação de áreas?
j) Qual a portaria do Inmetro que mantém a compulsoriedade da
certificação de equipamentos elétricos para áreas classificadas?
k) Qual ou quais o(s) tipo(s) de proteção adequado(s) para equipamentos
a serem instalados em uma zona 0?
l) Como é definida uma fonte de risco para classificação de áreas?
m) Exemplifique fontes de risco de liberação contínua
n) Exemplifique fontes de risco de liberação primária.
o) Exemplifique fontes de risco de liberação secundária.
p) O que é ventilação artificial?
q) Quais são os graus de ventilação?
r) O que é energia mínima de ignição (MIE)?
s) O que é ponto de fulgor?
t) O que é ponto de combustão?
u) O que é temperatura de Auto Ignição?
v) Explique os limites de explosividade.
w) Qual a finalidade de se classificar a área em classes de temperatura?
x) Quais são os fatores que podem influenciar na delimitação de uma
Área Classificada?
y) Qual a importância do Gerenciamento de Riscos em Áreas
Classificadas?
z) Como se caracteriza uma explosão?
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