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por doze homens que estão à decidir sobre a liberdade ou não de um jovem de
dezoito anos que está sendo acusado de assassinar o próprio pai, porém, caso
fosse decretado culpado, o mesmo seria encaminhado para a cadeira elétrica.
Todos os jurados votaram para que o réu fosse culpado e julgado a morte,
porém, um alegou sua inocência; não que ele acreditasse cegamente que o réu
fosse inocente, mas para que todos olhassem para outras hipóteses do caso,
para que dê fato não cometessem uma injustiça contra uma vida. Feito isso,
todos os outros jurados ficaram furiosos pelo fato das provas que diziam serem
claras que o rapaz teria de fato cometido o assassinato de seu pai, mas esse
jurado levantava hipóteses para analisar melhor o caso.
Após muito debate, aos poucos os jurados começam a refletir sobre tudo
isso, e questionando-se sobre se está de fato havendo justiça ou não, pois estão
se referindo a uma vida. O jurado no qual foi o único a escolher o réu como não
culpado, fez todos os outros emergir entre eles e a si mesmo os sentimentos de
dúvidas.
Sendo assim, podemos vincular esse contexto com o autor Kurt Lewin,
que diz respeito aos grupos e sua dinâmica. Para Kurt Lewin, o comportamento
humano é o resultado de um campo. Este compreende um conjunto de fatos
coexistentes, onde a mudança em uma parte influencia a mudança do conjunto
em sua totalidade. Por sua vez, o sujeito percebe estes fatos e sua dinâmica de
uma maneira particular. Tudo isso configura o que Kurt Lewin chamou de
“espaço vital”. As variáveis que estão operando nesse campo dinâmico, o espaço
vital, são fundamentalmente três: tensão, força e necessidade. Graças a esta
última, a conduta estabelece uma finalidade determinada; e esses três conceitos
podem serem vistos claramente no decorrer do filme.