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UNIRIO, 26/09/2012
BIOSSEGURANÇA
CONCEITOS BÁSICOS
A NOÇÃO DE RISCO
• Perigo é o potencial de causar danos inerente aos materiais,
equipamentos, métodos ou práticas de trabalho. Fatores a
considerar:
– Gravidade das lesões e ferimentos dos trabalhadores ou da agressão
ao meio ambiente
– Dificuldade na contenção dos danos
– Perdas financeiras
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
• Monitoramento continuo
• Treinamento do pessoal
BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE
TIPOS DE RISCOS E SEUS AGENTES
1. Riscos de acidentes
Máquinas e equipamentos sem proteção, uso de instrumentos perfuro-
cortantes, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado,
armazenamento inadequado, pisos escorregadios etc.
2. Riscos ergonômicos
Levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
repetitividade, postura inadequada de trabalho etc.
3. Riscos físicos.
Ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes,
vibração etc.
4. Riscos químicos
Produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via
respiratória, ter contato através da pele ou ser absorvidos por ingestão.
5. Riscos biológicos
Bactérias, vírus, fungos, parasitos, toxinas etc.
O RISCO BIOLÓGICO: CRITÉRIOS
• Patogenicidade,
• Modo de transmissão,
• Estabilidade,
• Concentração e volume,
• Dose infectante,
• Disponibilidade de profilaxia
e de tratamento,
• Tipo de ensaio etc.
4__ Malaria, 7_ Tuberculosis, 9_Hepatitis B, 6_HIV/AIDS, 3_Food poisoning , 5_Strep throat, 2_Influenza, 8_ Lyme disease, 1_ Giardiasis
O RISCO BIOLÓGICO: CRITÉRIOS
• Patogenicidade,
• Modo de transmissão,
• Estabilidade,
• Concentração e volume,
• Dose infectante,
• Disponibilidade de profilaxia
e de tratamento,
• Tipo de ensaio etc.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO BIOLÓGICO
CLASSE I II III IV
Risco individual Escasso Moderado Elevado Elevado
Risco comunitário Escasso Limitado Baixo Elevado
Exemplos Bacillus Schistosoma Mycobacterium Ebola
subtilis mansoni tuberculosis
Observação 1: Existe uma classe de risco especial para os organismos que, mesmo não
sendo patógenos perigosos para o homem, apresentem alto risco de causar doença
animal grave e de disseminação no meio ambiente, causando danos econômicos
altos.
• Formação de aerossóis
• Atividades com grandes volumes e/ou altas concentrações de
microrganismos
• Sobrelotação de pessoal e equipamento
• Infestação de roedores e artrópodes
• Entradas não autorizadas
• Fluxo de trabalho
• Utilização de amostras e
reagentes específicos.
http://www.biosafety.be/CU/Bioaerosols/bioaerosols.html
NÍVEIS DE SEGURANÇA, PRÁTICAS E EQUIPAMENTOS
Grupo Nível de Tipo de Laboratório Práticas de Equipamento de proteção
de biossegurança Laboratório
Risco
• Acidentes ocorrem
– Estados Unidos (2003-2007) : 395 acidentes de liberação no ambiente
de patógenos e toxinas perigosos.
– Estados Unidos (CDC, 2010): 196 liberações no ambiente, 77 derrames
e 46 ferimentos com perfuro-cortantes.
OS OGMs NO AMBIENTE
BIOSSEGURANÇA E BIODIVERSIDADE
• Conservação da biodiversidade
– In situ
– Ex situ em parques, jardins botânicos
e zoológicos, bancos de germoplasma
CONSERVAÇÃO EX SITU (Svalbard)
A ENTRADA DAS PLANTAS GM NA AGRICULTURA
• No mercado desde 1996
• O marco legal internacional
– Conferência de Asilomar (1975)
– Convenção Internacional sobre Biodiversidade Biológica (1992).
Assinada durante a Rio 92 estabelece a necessidade de observar o
princípio de precaução em relação às pesquisas com OGMs
– Protocolo de Cartagena (2000) impõe regras ao comércio mundial de
produtos transgênicos.
– Diferenças de legislação entre os diversos países.
• O marco legal brasileiro
– A lei de Biossegurança (2005)
– O rol da CTNBio
– O rótulo de transgênico
DE QUE ESTAMOS FALANDO?
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A NOÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR
• Flexibilidade, tradição
• O princípio de equivalência substancial (FAO, OMS, OECD,
ILSI): um alimento originado por BT moderna é tão seguro
para o consumo quanto um alimento que tenha a mesma
composição, as mesmas características nutritivas e um
histórico de uso seguro.
• A avaliação de riscos: construção do transgene, produção de
substâncias alergênicas ou tóxicas, valor nutritivo e efeitos
não previstos devidos à presença do transgene.
• Alimentos biofortificados e OGMs
AS PLANTAS GM NO BRASIL
• Quais foram aprovadas?
– Soja, milho, algodão e, recentemente, feijão
• Quais os traços?
– Tolerância a herbicida, resistência a insetos e a resistência a vírus
Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU / Seção 1 / Página 16, nº 128,
quarta-feira, 4 de julho de 2012), a decisão da Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança (CTNBio) que autorizou o funcionamento da Unidade de Produção
do Aedes Transgênico (UPAT), inaugurada no dia 07 de julho, na Biofábrica
Moscamed Brasil (BMB).
O FEIJÃO TRANSGÊNICO
DA EMBRAPA,
RESISTENTE AO VÍRUS
DO MOSAICO DOURADO
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,feijao-transgenico-tem-venda-liberada,773227,0.htm
O AEDES AEGYPTI GENETICAMENTE MODIFICADO
(OXFORD, USP E MOSCAMED)
... MAS NÃO SÃO OS ÚNICOS
PARTES
DISPOSITIVOS
SISTEMAS
CHASSIS
http://www.biochem.hku.hk/synbio/?page_id=148
SYNTHIA (Craig Venter, 2010)
We report the design, synthesis, and assembly of the 1.08-Mbp Mycoplasma mycoides
JCVI-syn1.0 genome starting from digitized genome sequence information and its
transplantation into a Mycoplasma capricolum recipient cell to create new Mycoplasma
mycoides cells that are controlled only by the synthetic chromosome. The only DNA in the
cells is the designed synthetic DNA sequence, including "watermark" sequences and other
designed gene deletions and polymorphisms, and mutations acquired during the building
process. The new cells have expected phenotypic properties and are capable of
continuous self-replication.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO
A CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA DE SEGURANÇA
http://www.anbio.org.br/site/