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Vai acento grave ou não? Para responder, há quem decore as regras e exceções e, na hora H, apenas dê um chute. Medo de muitos,
certeza de poucos, a crase gera dúvidas entre os estudantes. Às vésperas (com crase!) das provas do Enem, que ocorrem no início de
novembro, ainda tem muita gente decorando macetes, músicas e regras. Chegou a hora de saber definitivamente como usar o acento
grave e não errar mais.
A palavra crase tem origem grega. Significa fusão. É resultado da contração da preposição a com o artigo definido feminino a. Para a
professora Priscila Gomes, responsável pelas aulas de português no QG do Enem, entender essa definição é fundamental na hora de
acentuar a frase.
– Quando a gente estuda pela primeira vez, o uso da crase soa apenas como um monte de regras ou macetes. Tem gente com tanta
dúvida que risca a crase de forma tímida no papel, quase imperceptível ao professor, na tentativa de confundi-lo. Mas se deixarmos
de enxergar a crase como um acento, e passar a vê-la como a contração de a mais a, fica mais fácil e dá para ter mais segurança na
hora de usar.
Desta forma, para que haja a crase é necessário que existam as duas vogais idênticas. Um deles é a preposição. O outro ‘a’ pode se
encaixar nas possibilidades a seguir:
ARTIGO DEFINIDO
PRONOME DEMONSTRATIVO
Os principais erros dos alunos são: o uso de crase antes de verbos ou de pronome indefinido, além do uso da crase antes de palavras
masculinas. Este é o primeiro erro a ser descartado. A palavra que vem depois do (a) preposição é masculina? Então, não tem crase!
6) Em expressões em que usamos palavras repetidas : “Nos vimos cara a cara pela primeira vez” ;