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imios ¢agarna @ testa, O cigarro cai despercebida sobre g tumpo de marfim da penteaeira ¢ deiva wna marca map rum, Fa omve pasos no hall, do hido de fora, A shave ging 1nd posta € 4 mationa corpulenta aulentra 0 apartany ac ofegante, Ea sua wide voltanda da salio, de Hand a pct, CON OS Gabel resem ondultes. Ie hatameute ela comoga a chee ge Deleca. Fa sua mie, aula Hin) HONE igual 1 ge pooded WITTE A gay da he th td pomp tanner ae suas (Agora Lily etd reabmente apavorada, Afunda 0 r0st0 nag HHA Vindo te Lage Dit Hits nt a Moras A pega Verdo no Lago foi apresentada pela on vez sob oul de Fuge pelo Shakespeare Theatre, em 22 de abril de 2004, Kennedy Center em Washington D.C. A dizego fi de Michael Kat, cenirios de Andrew Jacknes,igurinos de Catherine Zabes, iuminasio de Howell Binkley, sonoplastia de Martin Desjardins sisica original composta por Adam Wernick. O elenco, em ordem de aparigio, foi o seguinte: DONALD FENEAY, um garoto de apr as. FENERY, mulher de meixidade Cameron Folmar Joan van Ark, Kathleen Chalfant imadamente 17 anos ANNA, gotta Hoss 2 ot Vow Sala de estar de wma casa de verancio. As paredes sio bran. cas envernizadas e brilham com 0 sol da tarde. A mobilia é de vie. Mrs. Fenway estéreclinada no soft (ou canapé). Ela é una ralber corpulentae esté vestda em trajes de lnho, cor lavanda, com manchas escuras de transpracdo nas axils e niioscolares es, pulhafotosos estdo pendurados na altura da garganta. Ela encugaa testa sem parar com seu lenco amassado, Seu cabelo desarrumado «std caido sobre atest. No cho ha revistas de cinema e uma jara de dgua gelada, Donald no se parece com a mie. Ele é um jovem esguio e sensivel que anda pela sala como se estivesse em busca de algo. MRS. FENWAY (irritada): Qual o motivo da agitacio, Donald? DONALD: Nenhum, NAS. FENWAY: Entio pare! © seporta velo andando de um 1hdo para o outro sem objetiva, Pogue um Ero e kia, DONALD: Estou cansado de Inros, ASS. FENWAY: E que rood exper NALD: Bem, estou cansado deles MRS. FENWAY: Voot est Sendo arrogante. Devo dizer que vogg nio esté agindo como homem, sabendo do meu estado, Fy. tou simplesmente prostrada. Qual o sentido de sair da cid, de quando faz este calor no lago? DONALD: Vocé ja vai voltar. Ms. FENWAYE Ai, Deus! © que foi que seu pai disse na carta? DONALD: Disse que esperava que voe®estvesse melhor dos nero, MRS. FENWAY; Nao estou falando disso, vocé sabe muito bem. £ sobre dinhei DONALD: Jé esqueceu? MRS, FENWAY: Me dé isso aqui. (Ela pega a carta.) Eu nio con: sigo. Esta tudo embaralhado © minha cabesa esta girando ‘como um pido, DONALD: Ele disse que a temporada foi reduzida € que teremos que voltar pra casa dia dezesseis. Ele esté planejando vender © chalé, E alguma coisa sobre eu arrumar um emprego 10 comércio atacadista. MRS. FENWAY: Absurdo! Mas acho que teremos que voltar para casa. Que t DONALD: £. MRS, FENWAY (arrogante): Eu no quero ir para casa. Aqui & 4quente, mas Deus sabe que é melhor do que aquele apa ‘mento abafado. E ele esté querendo que eu me mude pa ‘um lugar mais barato. £ muita coragem, Aposto com vor 1B MUSTER PARADISE E OUTRAS PEGAS EM UM ATO aque ele sustenta uma amante, © que eu fiz com a minha aspirina? Nao aguento essa dor de cabega, mais um minuto «¢ vou gritar, € tenho que jogar bridge com os Vincents as quatro e meia, Onde estdo as aspirinas? Donald DONALD: Qué? URS. FENWAY: Por que esté parado,othando assim? DONALD: Assim como? Rs, FENWAY: Como se estivesse perdido. DONALD: £0 que parece? MRS, FENWAY: E, Estéapaixonado? DONALD: Nao. MRS. FENWAY: Preferia que estivesse. Seria uma desculpa para seu comportamento tao estranho. Nao é de se estranhar que nao faca amigos. As pessoas acham que vocé é bobo quando vocé anda por af desse jeito. Vocé deveria ser mais sociavel. ~Donald! Aonde vocé vai? DONALD: Vou ao lago um stance. MRS. FENWAY: Nao va. DONALD: Por que nao? “MRS, FENWAY: Voct fica muito ld. Voc? me deixa sozinha o tempo todo e eu no sei onde voce esté. PONALD: No lago. venko No 1AG0 -133

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