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Centro de Ciências
Departamento de Química Analítica e Físico-Química
Coordenação do Curso de Especialização em Ensino de Química
Experimentos em
Química do Cotidiano
Versão 2
FORTALEZA – CE
2011
Este manual reúne os experimentos apresentados na disciplina:
Experimentos em Química do Cotidiano, ministrado no curso de Especialização
em Ensino de Química da Universidade Federal do Ceará, em 2008 e 2010. Os
roteiros são de responsabilidade única de cada autor-aluno.
A ementa da referida disciplina encontra-se abaixo.
Ementa
Estabelecer procedimentos através de pesquisa o desenvolvimento e
aplicações de experimentos em Química utilizando reações do cotidiano que possam
ser aplicadas no ensino médio.
Programa:
- Discussão dos temas escolhidos pelos alunos-professores
- Planejamento e execução dos experimentos
- Elaboração de roteiros
- Aplicação dos experimentos.
-Apresentação dos resultados
Bibliografia
Ingram, J. A.; Ciência na vida cotidiana, Ed Ediouro, 1989, Rio de Janeiro, 238p.
Lima, M.E.C.C.; Aguiar Jr., O.G.; Braga, S.A.M; Aprender Ciências um mundo de
materiais, Ed UFMG, 1999, Belo Horizonte, 85p.
GEPEQ, Química e a sobrevivência – Hidrosfera- Fonte de materiais, Ed EDUSP,
2005, São Paulo, 135p.
Oxtoby, D.W.; Freeman, W.A.; Block, T. F.; Chemistry, Science of Chenge, 3th ed,
Sanders Collage Publishing, 1998, Flotrida, USA, 970p.
Snyder, H. S.; The Extraordinary Chemistry of Ordinary Things, 2nd ed, John Wiley &
Sons, INC, Toronto, CA, 656p.
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LISTA DE EXPERIÊNCIAS
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PRÁTICA 21 – Fatores que influenciam a velocidade de reação 78
PRÁTICA 24 – Eletroquímica 90
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PRÁTICA 01 - INVESTIGANDO OS FENÔMENOS QUE PROVOCAM “AS
CHUVAS ÁCIDAS” NOS AMBIENTES.
1. INTRODUÇÃO
As transformações ou fenômenos químicos estão presentes no nosso
cotidiano o tempo todo, entretanto, algumas parecem ser instantâneas, como a
nossa respiração e as reações explosivas, outras podem levar dias para ocorrer,
como a decomposição dos alimentos, ainda há aquelas que dependem das
condições atmosféricas e, outras podem levar milhões de anos para se processar,
como à formação do petróleo.
Um dos principais pontos de estudo da Química é o processo das reações
químicas e o equilíbrio ácido-básico, que nos sugere uma diversidade de
fenômenos e situações que possibilita a transformação e formação de novos
materiais. Para explicar tais transformações ou fenômenos comuns no nosso dia-
a-dia, citamos algumas situações-problema que fazem parte de nossa vida, como
por exemplo:
• Qual é a ação dos antiácidos?
• Como é feito o tratamento da água em aquários ou piscinas?
• Entre as substâncias que utilizamos ou ingerimos no dia-a-dia, quais
apresentam características ácidas e quais apresentam características
básicas?
• Substâncias ácidas ou básicas podem afetar a vida e os habitats dos
seres vivos?
• Porque ocorre a formação das chamadas chuvas ácidas?
• As chuvas ácidas podem trazer prejuízos aos ambientes terrestres?
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2. OBJETIVOS
Para compreender melhor como podemos identificar uma transformação ou
reação química, realizaremos um experimento que simulará a formação das
chuvas ácidas, no qual será possível verificar algumas das evidências que nos
permite visualizar a modificação da matéria, e consequentemente a formação de
novas substâncias.
Nesse experimento utilizamos materiais comuns em nosso cotidiano, que em
conjunto, irão reagir e promover uma simulação de um fenômeno natural,
ocasionando a formação dos compostos da “chuva ácida”, induzida num
recipiente fechado.
Tal fenômeno ocasiona estragos nas pinturas de casas e prédios,
monumentos históricos de origem metálica, e principalmente, alterações na água,
desequilibrando os meios aquáticos, afetando também a fauna e a flora da região.
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3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
Material necessário:
• fenolftaleína
• álcool
• água
• béquer (copo de vidro)
• bastão de vidro (ou colher)
Procedimento:
Coloque uma pitada de fenolftaleína num béquer e adicione 40 mL de álcool e 60
mL de água. Misture bem, reserve o líquido num frasco de conta-gotas.
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para que não caia. (cuidado para não queimar a mão, pois o vidro pode estar
quente.)
4. CONTEXTUALIZANDO
Discutir com os alunos os conceitos obtidos na experiência realizada,
fazendo referência as vivências do cotidiano. Segue abaixo alguns exemplos:
- Quando queimamos carvão ou quaisquer outros materiais comburentes, é
necessário a presença de gás oxigênio para alimentar a combustão. No momento
em que acaba o gás oxigênio dentro do sistema onde é realizada a experiência, a
combustão é encerrada.
- A verificação experimental das evidências que comprovam os processos
sofridos nos fenômenos ou reações químicas.
- A concentração dos gases no interior do sistema promove um meio
altamente poluente e ácido, simulando o que ocorre naturalmente nos ambientes
terrestres com o fenômeno das chuvas ácidas.
- Enfatizar os problemas de ordem econômica e ambiental promovidos pelas
chuvas ácidas nas regiões mais industrializadas.
- Interdisciplinarizar os conceitos químicos desenvolvidos nesse experimento
com a Biologia, enfatizando os prejuízos ambientais promovidos pela ação das
chuvas ácidas que afetam a fauna e flora nas regiões afetadas, como por
exemplo: a matança de peixes e destruição de florestas; além de contaminar as
águas e solo.
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
FELTRE, Ricardo. 2000. Química Geral – Vol 1. 5º Edição. Editora Moderna. São
Paulo. 562 p.
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PRÁTICA 02 – CÁLCULO DE CONCENTRAÇÕES EM MASSA DE SOLUÇÕES
PREPARADAS A PARTIR DA MASSA DE UM SOLUTO E DA DILUIÇÃO DE
SOLUÇÕES
1. INTRODUÇÃO
Obs.: Número de mols do soluto (n1) é a razão entre a massa do soluto (m1) e a
massa molar desse soluto (M1).
Unidade: mol/L ou M ou molar escritas após o valor numérico da concentração;
Obs.: Cuidado com os vários tipos de "m" usados até aqui!!! Revisando:
m1 = massa do soluto
m2 = massa do solvente
m = massa da solução
M1 = massa molar do soluto
M = molaridade
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Obs.: tudo que possui o índice "1" refere-se ao soluto, tudo que possui o índice "2"
refere-se ao solvente e tudo que não possui índice refere-se a solução, assim
temos:
2. OBJETIVOS
- Preparar uma solução para um determinado fim;
- Demonstrar uma diluição;
- Preparar uma solução e calcular a concentração em várias formas
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1 Material
4 copos transparentes
1 copo graduado
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1 colher
Água
Suco em pó
Sal de cozinha (NaCl)
- Em seguida, a partir dessa solução preparar uma nova solução com uma
concentração de 5g/L. Calcule o volume final da nova solução.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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PRÁTICA 03 – A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA QUÍMICA INSERIDA NA
HISTÓRIA EM DIFERENTES ÉPOCAS.
1. INTRODUÇÃO
Pré-História: Quando nos referimos com a química na Pré-História, podemos
concluir que o fato mais importante praticado pelo homem nessa época foi à
descoberta do fogo, atritando dois pedaços de madeira. Há indícios de que faz
mais de 500.000 anos, em tempos do Homo erectus, algumas tribos conseguiram
este sucesso que ainda hoje é uma das tecnologias mais importantes. Não só
dava luz e calor na noite, como ajudava a proteger-se contra os animais
selvagens. Também permitia a preparação de comida cozida. Esta continha
menos microorganismos patogênicos e era mais facilmente digerida. Assim,
baixava-se a mortalidade e melhoravam as condições gerais de vida. O fogo
também permitia conservar melhor a comida e especialmente a carne e os peixes
secando-os e defumando-os.
Idade antiga: Egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram
metais (ouro, ferro, cobre, chumbo etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e
cerveja), sabões, perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e o
aço (ferro e carvão). No antigo Egito, o fato mais notável foi a mumificação de
cadáveres.
Na Grécia, se destacou a defesa da constituição atômica da matéria. A
curiosidade dos filósofos gregos sobre a natureza levou-os a refletir e debater a
respeito da constituição da matéria. Tales, ao perceber que a água poderia existir
na forma líquida, sólida e gasosa, propôs, quase 600 anos a.C., que todo o
universo era formado por água. Posteriormente, outro grego sugeriu ser o ar a
base de tudo que existia sobre a Terra. No século V a.C. Heráclito supôs ser o
fogo a base de tudo que existia. Unindo estas três idéias e acrescentando a terra,
Empédocles formulou a Teoria dos Quatro Elementos, segundo a qual ar, água,
fogo e terra poderiam unir-se graças ao amor e desunir graças à força do ódio.
Dentre todas as concepções gregas sobre a matéria, a mais lembrada, já que foi
retomada 24 séculos mais tarde, é a de Leucipo, defendida também pelo filósofo
Demócrito. Segundo eles, a matéria seria formada por diminutas partículas, que
não poderiam sofrer qualquer tipo de divisão, os átomos.
Idade Média: Entre os séculos III a.C. e o século XVI d.C a química estava
dominada pela alquimia. O objetivo de investigação mais conhecido da alquimia
era a procura da pedra filosofal, um método hipotético capaz de transformar os
metais em ouro. Na investigação alquímica desenvolveram-se novos produtos
químicos e métodos para a separação de elementos químicos. Deste modo
foram-se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura
química experimental.
Tentando atingir esses objetivos, os árabes obtiveram muitas substâncias
como, álcool, ácido clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-régia etc. e
construíram apetrechos químicos usados até hoje, como por exemplo, almofariz e
alambique.
Idade Moderna: A química, como é concebida atualmente, começa a
desenvolver-se entre os séculos XVI e XVII. Nesta época estudou-se o
comportamento e propriedades dos gases estabelecendo-se técnicas de medição.
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Pouco a pouco se foi desenvolvendo e refinando o conceito de elemento como
uma substância elementar que não podia ser descomposto em outras. Também
esta época desenvolveu-se a teoria do flogisto para explicar os processos de
combustão.
Por volta do século XVIII a química adquire definitivamente as características
de uma ciência experimental. Desenvolvem-se métodos de medição, cuidadosos
que permitem um melhor conhecimento de alguns fenômenos, como o da
combustão da matéria, descobrindo Antoine Lavoisier o oxigênio e assentando
finalmente os pilares fundamentais da química moderna.
Em 1860, os cientistas já tinham descoberto mais de 60 elementos químicos
diferentes e tinham determinado sua massa atômica. Notaram que alguns
elementos tinham propriedades químicas similares pelo que deram um nome a
cada grupo de elementos parecidos.
Alguns anos mais tarde, o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleyev
desenvolveu uma tabela periódica dos elementos segundo a ordem crescente das
suas massas atômicas.
Surge a química médica ou latroquímica (século XVII). Nessa época, os
químicos, liderados pelo suíço Paracelso, abandonaram as duas metas
alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças, os
remédios.
No final do século XVIII, durante a Revolução francesa, a Química, a exemplo
da Física, torna-se uma ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante
as transformações químicas e físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da
Conservação da matéria). Foi com Lavoisier que se iniciou, na Química, o método
científico, que estuda os porquês e as causas dos fenômenos.
Idade Contemporânea: Embora a ciência Química tenha surgido com o
cientista Lavoisier, a Química tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira
Guerra Mundial e ganhar impulso com a Segunda Guerra. Graças à Química
tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem a execução prática
das teorias e também a descoberta de centenas de novas substâncias por dia,
muitas das quais importantes para a humanidade.
2. OBJETIVOS
Com o objetivo de compreender a evolução da ciência e da tecnologia química no
decorrer da história da humanidade, serão apresentados dois experimentos.
Primeiramente, vamos ilustrar o advento da descoberta do fogo, através de uma
reação química.
A reação exotérmica dos reagentes, permanganato de potássio + glicerina
provoca uma combustão espontânea que acontece sem necessitar de uma forma
de ignição.
O KMnO4 sólido é um oxidante muito forte que, misturado com a glicerina pura
provocará uma reação fortemente exotérmica. Reações deste tipo ocorrem ao
misturar KMnO4 sólido com muitos materiais orgânicos. A glicerina, óleo que
utilizado na fabricação de sabonetes, sendo um dos subprodutos da fabricação do
biodiesel, tem como característica ser facilmente oxidado.
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O segundo experimento será a produção de uma bateria de pilhas, com
objetivo de destacar a evolução e desenvolvimento da tecnologia química no
contexto histórico. O que faremos, essencialmente, será construir 'baterias' a
partir de duas 'células voltaicas' que produzirão cada uma, 0,6 a 0,7 V.
É claro que a potência desta pilha, dependerá da área das placas espetadas na
meia batata e da capacidade dessas de conduzir a corrente, que não é muita.
Assim, a pequena quantidade de energia elétrica produzida servirá apenas para
alimentar alguns dispositivos/experimentos que exigem pouco.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
Papel alumínio
Pipetas
Permanganato de potássio
Glicerina
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Permanganato de potássio glicerina
Figura 1 – material necessário para prática
3.1.1. Material
1 batata
2 placas de zinco
2 grafites
Fios
Garras
Calculadora
Figura 2 Figura 3
3.2. Metodologia
Experimento I
Procedimento Experimental:
- Adicionar um pouco de permanganato de potássio (duas medidas) em um
pedaço de papel alumínio;
- Acrescentar 10 gotas de glicerina;
- Observe o resultado.
Experimento II
Procedimento Experimental:
- Introduzir os eletrodos (placa de zinco e grafite) nas partes da batata.
- Ligar as pontas desencapadas dos fios que estão presos a uma garra, nos
terminais de contato da calculadora, utilizar a barra de EVA para fixar os fios.
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- Prender as garras, dos fios da calculadora, uma ao eletrodo de zinco (-) e a
outra ao de grafite (+), de cada uma das pilhas.
- Ligar as duas pilhas, uma na outra, com o fio de duas garras, nos eletrodos que
estão livres.
- Coloque a calculadora em funcionamento.
4. CONTEXTUALIZANDO
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
www.exatas.com/quimica/historia.html.
www.wikipedia.org/wiki/História_da_química
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PRÁTICA 04 - REAÇÕES DE ÓXIDO- REDUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
As reações que envolvem perda e ganho de elétrons são denominadas
reações de óxido-redução. Algumas delas são muito importantes no mundo que
nos cerca e estão presentes nos processos que permitem a manutenção da vida.
A fotossíntese é um exemplo de reação de óxido-redução. As moléculas de
clorofila utilizam energia luminosa para produzir o gás oxigênio.
6CO2 + 6 H2O C6H12O6 + 6 O2
Essa, como todas as reações de óxido-redução, ocorrem com a
transferência de elétrons. Esse processo pode ser evidenciado por um
experimento bastante simples.
Introduzindo uma lâmina de zinco (Zn) em uma solução aquosa de sulfato de
cobre (CuSO4), que apresenta cor azul característica do íon Cu+2(aq), após um
certo tempo observamos o aparecimento de uma substância de cor na solução,
que se torna incolor.
Nesse processo, ocorreu uma reação que pode ser representada por:
Zn(s) + CuSO4 Cu(s) + ZnSO4(aq)
A transformação do Zn(s) em Zn+2(aq), ocorreu através da perda de 2 elétrons
do átomo de Zn(s):
Zn(s) Zn+2(aq) + 2é
A esta transformação denominamos oxidação
À medida que os átomos de Zn(s) se oxidam, os íons Cu+2(aq) recebem 2
elétrons e se transformam em Cu(s):
Cu+2(aq) + 2é Cu(s)
A esta transformação denominamos redução.
Esses processos, envolvendo perda e ganho de elétrons, ocorrem
simultaneamente, ou seja, à medida que uma espécie se oxida, outra espécie se
reduz.
No entanto podemos dizer que o Zn(s) é chamado de agente redutor, pois
provocou uma redução no Cu+2(aq). Por outro lado o Cu+2(aq) é chamado de agente
oxidante, pois provocou uma oxidação no Zn(s).
2. OBJETIVOS
Observar as mudanças ocorridas nas características físicas das substâncias
durante a reação química de óxido-redução, identificando as substâncias que
perdem e ganham elétrons.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1 REAÇÃO 1
MATERIAL
Dicromato de amônio (NH4)2 Cr2O7(s)
Magnésio Mg(s) em raspas
Fósforo
Uma pinça
Papel alumínio
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MÉTODO
- Adicionar um pouco de dicromato de amônio em um papel alumínio;
- Prenda algumas raspas de magnésio em uma pinça e em seguida aqueça com a
chama de um palito de fósforo;
- Jogue o magnésio em chamas em cima do dicromato de amônio;
- Observe atentamente a reação.
3.2 REAÇÃO 2
MATERIAL
Uma palha de aço
Água sanitária
Prato fundo
Pinça
MÉTODO
-Coloque um pedaço de palha de aço aberta em um prato e cubra com água
sanitária;
-Deixe o sistema em repouso durante 10 minutos e, depois com o auxilio de uma
pinça, remova cuidadosamente a palha de aço;
-Observe com atenção o resultado.
Você poderá observar que, no fundo do prato, apareceu uma nova substância de
cor avermelhada, cuja fórmula é Fe2O3. A reação que originou esse composto
ocorreu entre o ferro e hipoclorito de sódio (NaClO), presente na água sanitária, e
pode ser representada pela equação não-balanceada.
Fe + NaClO Fe2O3 + NaCl
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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PRÁTICA 05 - INVESTIGANDO OS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE
MISTURAS
1. INTRODUÇÃO
Mistura é um material que reúne duas ou mais substâncias, sem que ocorram
alterações nelas, mantendo-se portanto, as características e propriedades das
substâncias envolvidas. As misturas podem ser divididas em :
Separação de Misturas
Misturas homogêneas
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Fusão fracionada: usada para separar substâncias contidas numa mistura sólida,
baseia-se no de que o ponto de fusão é uma temperatura característica de cada
sólido.
Misturas heterogêneas
2. OBJETIVOS
Para entender melhor como a química está em nosso cotidiano vamos
discutir sobre as principais misturas encontradas na natureza, analisar métodos
de separação específicos para cada tipo de mistura, bem como preparar,
classificar e separa misturas.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
Copos transparentes
Sal
Pregos
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Amendoim
Imã
Areia
Serragem
Funil
Feijão
Arroz
Placa aquecedora
3.3. Metodologia
Experiência 2: Flutuação
- coloque uma colher de areia em um recipiente, depois acrescente
uma colher de serragem e misture. Adicione água e deixe por
alguns instantes. Observe que a serragem flutua enquanto a areia
sedimenta.
Experiência 3: Ventilação
- coloque um pouco de amendoim em suas mãos, depois esfregue
uma mão sobre a outra, logo em seguida assopre. Veja que em
suas mãos ficou o amendoim sem casca.
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Experiência 4: Catação
- coloque uma colher de feijão em um recipiente, depois
acrescente uma colher de arroz e misture. Utilizando suas mãos
separe-os.
4. CONTEXTUALIZANDO
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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PRÁTICA 06 - CHUVA ÁCIDA
1. INTRODUÇÃO
A chuva, segundo os meteorologistas, é um fenômeno físico
atmosférico que consiste na precipitação de gotas de água sobre a superfície da
Terra, e é fundamental para a vida. Na atmosfera não contém somente nuvens
(conjunto visível de partículas minúsculas de água no estado líquido ou de gelo),
mas também são compostas por gases como dióxido de carbono, nitrogênio e
oxigênio.
O dióxido de carbono que é produzido pela respiração dos animais
e em diversos fenômenos naturais pode dissolver em água formando ácido
carbônico. Esse ácido torna a chuva levemente ácida com valores de pH entre 7,0
e 5,6 que são considerados normais. Porém na presença de outros gases pode
tornar o pH menor que 5,6 prejudicando a fauna, a flora e o ecossistema. Neste
caso dizemos que a chuva é ácida.
O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Anguns
Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou essa expressão para descrever a
precipitação ácida que ocorreu na cidade de Manchester no início da Revolução
Industrial. Com o desenvolvimento e o avanço industrial, os problemas inerentes
às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sério.
Diversos gases, em diferentes regiões, gerados por usinas geradoras
de energia elétrica movidas a combustíveis derivados de petróleo ou carvão (ou
usinas termelétricas), fundições não ferrosas, refinarias de petróleo, fábricas de
ácido sulfúrico, automóveis, queimadas, assim qualquer poluente gasoso lançado
na atmosfera tem contribuído para a chuva ficar cada vez mais ácida. Varias
fábricas possuem chaminés altas para liberação desses poluentes em grande
altitude a fim de que os ventos das alturas dispersem ao máximo possível todos
os gases poluidores gerados, o que não adianta nada, pois esses gases podem
ser transportados por centenas de quilômetros pelas correntes de ar se
movimentando para locais distantes de onde foi produzido, agravando ainda mais
a situação, podendo cair em locais afastados dos centros urbanos, em áreas
naturais que não suportam uma acidez elevada. Os principais gases são dióxidos
de enxofre, SO2, dióxido de carbono, CO2, tri óxido de enxofre, SO3, e o dióxido
de nitrogênio, NO3. Esses gases reagem na atmosfera com o oxigênio e a água
da chuva, formando ácidos.
A chuva ácida é responsável por inúmeros problemas ambientais, e
pode ser verificados:
• Lagos e riachos, pela grande mortalidade de peixes onde o pH normal para a
vida aquática está entre 6,5 e 9,5. A maior parte da vida aquática desaparece
quando o pH da água fica inferior a 5,0, e lagos inferiores a pH 4,0 ficam
praticamente mortos;
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• Em florestas onde suas árvores sofrem corrosão tanto nas folhas quanto nos
galhos;
• Com a acidez elevada, a fotossíntese torna-se mais lenta, podendo causar
morte de plantas;
• As conseqüências danosas desses gases não são percebidas somente na
natureza. Na cidade os efeitos podem ser percebidos:
• Deterioração de monumentos históricos feito de mármore ou pedra sabão;
• Corrosão de estruturas metálicas;
• Aparecimento de trincas na superfície dos prédios;
• Quebra de artefatos de náilon;
2. OBJETIVOS
.
Identificar alguns óxidos, suas estruturas e suas reações específicas; identificar
alguns ácidos pelo conceito de Arrhenius e suas reações; ler e interpretar
informações e dados apresentados em diferentes linguagens ou forma de
apresentação, como símbolos e fórmulas; compreender a chuva ácida, suas
conseqüências e suas evidências que estão relacionadas no cotidiano; conhecer
e aplicar o conceito de ph.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. MATERIAL
• Azul de Bromotimol
• Bico de busen
• Enxofre
• Rolha
• Suporte metálico
• Vidro
3.2. MÉTODO
• Acrescenta-se 100 ml de água no frasco de vidro,e depois adiciona-se 5 gotas
de Azul de Bromo timol.
• Se pega o suporte metálico e acrescenta-se uma pequena quantidade de
enxofre no recipiente metálico
• A seguir aquece-se o enxofre ate obter uma fumaça.
• Ponha rapidamente o suporte dentro do frasco sem deixá-lo cair
• Em seguida feche o vidro e observe o acontecido
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4. CONTEXTUALIZANDO
REAÇÕES QUIMICAS:
e conseqüentemente:
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CARDOSO, A. A.; FRANCO A. Algumas Reações de Enxofre de Importância
Ambiental, Química Nova na Escola, v.15, p. 39-41, 2002.
MARTINS, C. R.; de ANDRADE, J. B. Química Atmosférica do Enxofre (IV):
Emissões, Reações em Fase Aquosa e Impacto Ambiental, Química Nova, v. 25,
p.259-272, 2002.
MARTINS, C. R.; PEREIRA P. A. P.; LOPES W. A. de ANDRADE, J. B., Ciclos
Globais de Carbono, Nitrogênio e Enxofre: a importância na química da
atmosfera, Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, v. 5, p.28-41, 2003.
MOZETO, A. A. Química da Atmosférica: A Química Sobre Nossas Cabeças,
Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, v.1, p.41-49, 2001.
Sites relacionados
www.mma.gov.br
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PRÁTICA 7 – INVESTIGANDO O CONCEITO DE pH DE SUBSTÂNCIAS DO
NOSSO COTIDIANO
1. INTRODUÇÃO
A idéia de ácido está associada ao sabor azedo, como acontece com o
vinagre e o limão e a idéia de base estão associados a um sabor adstringente e
uma sensação semelhante e provocada pelo sabão ao tato. Os chamados ácidos
de Arrhenius, por ionização, produzem H+ e as bases de Arrhenius produzem OH-
.
O confronto ácido x base é muito importante para compreender o
comportamento das substâncias químicas.
Nesse trabalho iremos explicar exatamente como se mede esse caráter
ácido-básico, muito importante não só nos trabalhos científicos, mas também no
cotidiano.
Nos clubes, é muito comum a medida do pH da água das piscinas, muitas
vezes, é necessário corrigi-lo com a adição de produtos químicos apropriados, o
mesmo acontece com criação de peixes. É comum também no controle da acidez
do solo, para possibilitar certas culturas agrícolas.E grande, atualmente,é a
preocupação com as chamadas chuvas ácidas e suas conseqüências. A vida dos
animais é condicionada pela maior ou menor acidez ou basicidade do ambiente;
certos peixes, por exemplo, toleram águas mais ácidas do que os camarões e as
lagostas podem suportar.O sangue humano deve ter um equilíbrio perfeito entre o
caráter ácido e o básico, pois, caso contrário, a própria vida corre perigo
pH e pOH
Em 1909, o químico dinamarquês Soresen propôs a definição de ph e pOH para
indicar acidez ou a basicidade de um meio. Assim surgiu:
POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH) é o logaritmo decimal do inverso da
concentração molar dos íons H+ .
pH=lo.g 1/[H+ ] ou pH= -log [H+]
POTENCIAL HIDROXILIÔNICO (pOH) é o logaritmo decimal do inverso da
concentração molar dos íons OH- .
pOH= log 1/[OH-] ou pOH= -log[OH-] .
ESCALA DE pH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
se o pH for menor que 7 teremos um meio ácido, se for igual a sete teremos um
meio neutro e se o pH for maior que sete teremos um meio básico.
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2. OBJETIVOS
Compreender o conceito de pH e tentar observar sua importância no nosso
cotidiano, descobrindo o caráter ácido e básico das substâncias que nos rodeiam.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1 MATERIAL
papel de pH
4 copos de vidro transparentes
substâncias usadas no cotidiano(Veja multi-uso, sabonete líquido ,suco de limão e
shampoo
3.2 MÉTODO
Determinação do pH
Você encontrará em sua bancada as substâncias descritas no item acima, todas
comum no seu cotidiano, e deverá colocá-las nos copos de vidro transparentes e
em seguida usando as fitas de papel de pH ,verificar a acidez e a basicidade das
mesmas.
Anote o valor da leitura do pH para as substâncias, obedecendo a tabela de cores
mostrada na caixa do papel de pH.
02 Sabonete líquido
03 Água destilada
04 Suco de limão
05 Shampoo
E em seguida classifique as substâncias em ácidas ou básicas.
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
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PRÁTICA 8 – GRANDEZAS FÍSICAS
1. INTRODUÇÃO
As ciências chamadas exatas baseiam-se na medição, sendo sua
característica fundamental. Todos nós temos certa noção do que é medir e o que
é uma medida. Medir é comparar uma quantidade de uma grandeza qualquer com
outra quantidade da mesma grandeza que se escolhe como padrão.
O resultado da medição é o número e o nome da unidade que se
empregou. Assim, pois, cada quantidade fica expressa por uma parte numérica e
outra literal. Ex: 10 g/cm3, 10 mL, 50 ppm e etc. Algumas grandezas são
fundamentais na compreensão de fórmulas e na construção de definições em
diversos assuntos da Química e de outras disciplinas.
2. OBJETIVOS
Compreender e aplicar as grandezas físicas em fórmulas químicas de maneira
crítica para um melhor entendimento.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1 MATERIAL
Recipiente com forma cilíndrica
Recipiente com forma cúbica
Uma seringa de 5 mL
Uma proveta de 250 mL
Um objeto sem forma definida
28
PRÁTICA 9 – EXTRAÇÃO DO ÁLCOOL CONTIDO NA GASOLINA
1. INTRODUÇÃO
O petróleo tem sua origem em pequenos seres vegetais e animais da orla
marítima, que foram soterrados há milhões de anos. Através de um processo
denominado refino ou refinação o petróleo dará origem a gasolina, querosene,
óleo diesel etc. Esses derivados do petróleo são, na verdade, uma mistura de
hidrocarbonetos, ou seja, são compostos formados exclusivamente por átomos de
carbonos e hidrogênios. Atualmente a fração mais importante é a gasolina, que no
Brasil é uma mistura de hidrocarbonetos (isoctano) e até 24% de etanol em
volume. Os hidrocarbonetos são compostos apolares, portanto insolúveis em
água, que é um solvente polar. O que aconteceria se misturássemos os líquidos
água e gasolina?
2. OBJETIVOS
Para entender melhor como as propriedades das substâncias e dos
materiais em função das interações (polaridade e ligações intermoleculares)
entre átomos, moléculas ou íons funcionam vamos extrair o álcool presente numa
amostra de gasolina comum através da observação das propriedades citadas
acima.
29
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
20 mL de gasolina comum
20 mL de água destilada
2 provetas
1 rolha
3.2. Método
20 mL 20 mL
4. CONTEXTUALIZANDO
Comentar com os alunos os conceitos obtidos na experiência com as
vivências deles no cotidiano. Abaixo alguns exemplos disso:
- A lavagem de roupas com sabões.
- A temperatura na qual um líquido ferve
- Como as lagartixas se sustentam nas paredes sem cair
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
30
PRÁTICA 10 – ENERGIA ENVOLVIDA NA QUEBRA E FORMAÇÃO DE
LIGAÇÕES QUÍMICAS EM UMA REAÇÃO QUÍMICA
1. INTRODUÇÃO
Dependemos de transformações físicas e químicas que envolvem energia
para sobrevivermos, um exemplo muito simples e diário é a ingestão de alimentos
que são queimados e resultam em calor (energia) no nosso organismo.
O homem consome grande quantidade de energia, seja no transporte
(automóveis, trens, aviões e etc) e nas residências (elevadores, fogões,
geladeiras, TVs e etc). Grande parte da energia que consumimos é obtida de
reações químicas.
Uma reação química é um processo em que novas substâncias (produtos)
são formadas a partir de outras substâncias que existiam antes (reagentes).
Analisando essas substâncias microscopicamente observaremos que existem
diferenças entre os reagentes e os produtos no modo como os átomos estão
ligados uns aos outros.
Quando ocorre uma reação química os átomos sofrem um rearranjo, ou seja,
algumas ligações são rompidas e outras formadas. Um exemplo muito comum de
se comprovar a grande quantidade de energia que pode ser armazenada nas
ligações químicas são os explosivos.
Um explosivo é uma substância líquida ou sólida que satisfaz três critérios
principais:
I) Tem que se decompor rapidamente;
II) Decomposição muito exotérmica;
III) Na decomposição os produtos formados tem que ser gases para que
ocorra um grande aumento de pressão ocasionado por esses gases. Quando
esses três fatores se combinam leva a uma produção violenta de calor e gases,
que na maioria das vezes causam explosões. Considerando-se esses fatores, os
explosivos mais adequados para se ter uma reação muito exotérmica são aqueles
com ligações químicas muito fracas e sua decomposição deve produzir
substâncias com ligações químicas muito fortes.
Entalpia (H) é a energia global de um sistema, mantendo-se a pressão
constante.
Variação de entalpia (∆H) ∆H = Hfinal - Hinicial
Reação exotérmica libera calor para o ambiente. Hfinal < Hinicial
Reação endotérmica absorve calor do ambiente. Hfinal < Hinicial
2. OBJETIVOS
A variação de energia envolvida numa reação química tem muitas
aplicações no dia-a-dia. Por exemplo, as bolsas térmicas onde podemos ter uma
reação química que libera calor (exotérmica) ou que absorve calor (endotérmica)
que poderá ser utilizada da maneira mais adequada.
Para uma melhor assimilação dos conteúdos abordados em sala de aula
(teoria), vamos observar através de experiências simples como a energia
envolvida na quebra e formação das ligações químicas durante uma reação
química pode ser classificada como exotérmica ou endotérmica usando-se um
termômetro.
31
Tiocianato de amônio é o composto químico de fórmula NH4SCN.
Apresenta-se como cristais incolores e inodoros, higrocópicos, facilmente solúveis
em água e álcool etílico. É usado como estabilizador em fotografia, como
estabilizador de emulsões, em vulcanização, como doador de liga e dureza para
materiais de construção como argamassa e concreto e como herbicida. Em
química analítica é utilizado como reagente para determina ção de íons ferro (III)
(Fe3+).
- no clareamento dental.
- na medicina veterinária.
Aplicações
32
conjuntamente com o tiocianato de amônio, inclusive se utilizava este processo
para a produção de gelo.
Usos diversos
33
O ácido clorídrico é uma solução aquosa, fortemente ácida e
extremamente corrosiva, devendo ser manuseado apenas com as devidas
precauções. Ele é normalmente utilizado como reagente químico, e é um dos
ácidos fortes que se ioniza completamente em solução aquosa. Uma solução
aquosa de HCℓ na concentração de 1 mol/L tem pH = 0. Em sua forma pura, HCℓ
é um gás, conhecido como cloreto de hidrogênio.
Em sua forma de baixa pureza e com concentração não informada, é conhecido
como ácido muriático (muriático significa pertencente a salmoura ou a sal),
sendo vendido sob essa designação para a remoção de manchas resultantes da
umidade em pisos e paredes de pedras, azulejos, tijolos e outros. Uma solução de
cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico), em sua forma mais pura, com a
denominzação de "P.A." (Pureza Analítica), é um reagente comum em
laboratórios e encontrado em uma solução de 37 a 38% em massa (Título). Os
sucos digestivos humanos consistem numa mistura bastante diluída de ácido
clorídrico e várias enzimas que ajudam a clivar as proteínas presentes na comida.
O cloreto de hidrogênio tem numerosos usos: se usa, por exemplo, para limpar,
tratar e galvanizar metais, curtir couros, e na produção e refinação de uma grande
variedade de produtos.
34
Quando o bicarbonato de sódio é misturado com um ácido, liberta dióxido
de carbono e água. Exemplos:
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
3.2. Metodologia
EXPERIÊNCIA 01:
1º Passo - Pese aproximadamente 2g de dióxido de manganês.
2º Passo - Adicione 25 mL de peróxido de hidrogênio em um vidro transparente.
35
3º Passo - Coloque o termômetro dentro do vidro com o peróxido de hidrogênio e
meça a temperatura inicial do sistema, deixe durante 1 minuto e anote o
resultado. t inicial = °C
4º Passo - Agora adicione os 2g de dióxido de manganês ao vidro com peróxido
de hidrogênio e coloque o termômetro para medir a temperatura final. Observe o
que acontece e anote a temperatura final. t final = °C.
EXPERIÊNCIA 02:
1º Passo - Pese aproximadamente 4g de bicarbonato de sódio.
2º Passo - Adicione 10 mL de ácido clorídrico em um vidro transparente.
3º Passo - Coloque o termômetro dentro do vidro com o ácido clorídrico e meça a
temperatura inicial do sistema, deixe durante 1 minuto e anote o resultado. t
inicial = °C
4º Passo – Agora adicione os 4g de bicarbonato de sódio ao vidro com ácido
clorídrico e coloque o termômetro para medir a temperatura final. Observe o que
acontece e anote a temperatura final. t final = °C.
EXPERIÊNCIA 03:
1º Passo - Pese aproximadamente 3g de hidróxido de bário e 4g de tiocianato de
amônio.
2º Passo - Ponha os 3g de hidróxido de bário dentro do vidro de 250 mL (vidro de
maionese) e meça a temperatura inicial do sistema, deixe durante 1 minuto e
anote o resultado. t inicial = °C
3º Passo - Adicione os 4g de tiocianato de amônio dentro do recipiente que
contém o hidróxido de bário.
4º Passo - Feche o recipiente com a tampa perfurada e coloque o termômetro no
orifício misturando os reagentes devagar. Observe o que acontece e anote a
temperatura final. t final = °C.
EXPERIÊNCIA 04:
1º Passo – Coloque 10 mL de hidróxido de sódio 1,0 M dentro do vidro
transparente e adicione 2 gotas de fenolftaleína.
2º Passo – Pegue o termômetro e meça a temperatura inicial do sistema, deixe
durante 1 minuto e anote o resultado. t inicial = °C
3º Passo - Adicione 10 mL de ácido clorídrico 1,0 M ao recipiente que contém o
hidróxido de sódio.
4º Passo - Coloque o termômetro e observe o que acontece. Anote a temperatura
final. t final = °C.
4. CONTEXTUALIZANDO
De acordo com as observações feitas durante os experimentos, os alunos
podem fazer uma relação com o seu cotidiano e identificar o tipo de reação
química que ocorre ao seu redor usando seus conhecimentos teóricos e práticos
saindo da sala de aula e aplicando na sua vida diária. Por exemplo: Não deixar
substâncias voláteis e inflamáveis perto do fogo (álcool, éter, clorofórmio, gasolina
, acetona, gás hidrogênio e etc) que podem entrar em combustão liberando calor.
Algumas substâncias absorvem calor do ambiente dando a sensação de
frio como por exemplo álcool, éter e acetona.
36
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
37
PRÁTICA 11 – FABRICAÇÃO DE SABÃO A PARTIR DE ÓLEO DE COZINHA
USADO
1. INTRODUÇÃO
• Éster de ácido graxo + Base forte → Álcool + Sal de ácido graxo (sabão)
As bases mais utilizadas para produzir sabões são: NaOH, KOH, e NH4OH,
sendo que as duas últimas originam sabões mais solúveis em água e, por isso,
são usadas na formulação de xampus, cremes de barbear e sabões líquidos.
Um exemplo de sabão que pode ser formado a partir da hidrólise do tripalmitil-
glicerol, um dos constituintes do óleo de soja, está representada a seguir:
38
Sabão e detergente são compostos químicos destinados à limpeza, ambos
apresentam o mesmo tipo de ação sobre óleos e gorduras. Os detergentes são
compostos orgânicos sintéticos destinados a remover detritos de superfícies
sólidas, lisas ou porosas. O sabão é, na verdade, um tipo mais simples de
detergente e compreende todos os sais de ácidos gordurosos. Os sabões se
dividem em duros, ou sódicos, e moles, ou potássios. Quando tanto o sódio como
o potássio estão presentes em sua composição, o sabão se classifica segundo a
base preponderante. Além disso, o sabão e o detergente são substâncias
tensoativas (surfactantes), ou seja, possuem a propriedade de alterar a tensão
superficial de uma solução, como, por exemplo, reduzindo a tensão superficial da
água fazendo com que ela "molhe melhor" as superfícies.
Os sabões e os detergentes são compostos de moléculas que contêm grandes
grupos hidrocarbônicos, os grupos hidrofóbicos (que não tem afinidade pela
água), e um ou mais grupos polares, os grupos hidrofólicos (que têm afinidade
pela água). As partes não-polares de tais moléculas dissolvem-se em gorduras e
óleos e as porções polares são solúveis em água. A capacidade de limpeza dos
sabões e detergentes depende da sua capacidade de formar emulsões com
materiais solúveis nas gorduras. Na emulsão, as moléculas de sabão ou
detergente envolvem a "sujeira" de modo a colocá-la em um envelope solúvel em
água, a micela.
39
Vários detergentes muito eficientes não espumam em água. Embora os trabalhos
de laboratório tenham mostrado que o grau de formação de espuma tem muito
pouco a ver com a eficiência do detergente, mas as donas-de-casas geralmente
associam a espuma com a eficiência. Por isto, os fabricantes freqüentemente
adicionam agentes espumantes aos seus produtos.
Hoje sabemos que o refugo daquilo que usamos (lixo) é um dos problemas mais
graves enfrentados pela população mundial na atualidade, e que a reciclagem
tem ajudado - e muito - na melhoria não só ambiental como também social.
Jogar o óleo na pia, em terrenos baldios ou no lixo acarreta três fins desastrosos
a esse óleo:
• permanece retido no encanamento, causando entupimento das tubulações
se não for separado por uma estação de tratamento e saneamento básico;
• se não houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba se espalhando
na superfície dos rios e das represas, causando danos à fauna aquática;
• fica no solo, impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes, ou entra
em decomposição, soltando gás metano durante esse processo, causando
mau cheiro, além de agravar o efeito estufa.
• Não jogar óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma
questão de cidadania e por isso deve ser incentivada.
Depois de usado, o óleo de cozinha pode ter dois destinos: dar uma enorme dor
de cabeça e prejuízo para o seu bolso e para o meio ambiente ou se transformar
em economia e, eventualmente, em receita extra. O primeiro caso ocorre quando
você simplesmente descarta o óleo doméstico nos ralos e vasos sanitários. O
acúmulo de gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de
esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. No segundo caso está transformar
esse mesmo óleo em sabão, por exemplo, fazer sabão em casa é como cozinhar.
Com a prática, seguindo a mesma receita, o sabão vai ficando melhor. A
proporção pode ser mantida para fazer mais ou menos sabão, de acordo com a
quantidade de óleo usado disponível. Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples utilizando
óleo de cozinha usado, mostrando como ocorre uma reação de saponificação.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
- 250ml de óleo
- 50g de soda cáustica
- 50ml de água
- 15ml de detergente
- 25ml de álcool
3.2. Metodologia
40
- acrescente a soda já diluída em 100ml de água e mexa bem
- essa etapa é a mais importante, depois que tudo estiver bem misturado por
ultimo você acrescentará 50ml de álcool, mexa rápido e despeje numa forma
antes que o sabão endureça por completo.
4. CONTEXTUALIZANDO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
41
PRÁTICA 12 - CÁLCULO DO TEOR DE FERRO EM AMOSTRAS DE SOLO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Comprovar a existência de ferro, em diferentes amostras de solos,
verificando sua variação de acordo com a região a qual a amostra foi colhida, bem
como, calcular a concentração massica de ferro presente no mesmo.
Para verificar a concentração de ferro em solo iremos utilizar diferentes
amostras de terra, que serão envolvidas em ácido clorídrico, aproximadamente 6
molar, para a solubilização do ferro. Em seguida filtraremos a amostra e
neutralizaremos o filtrado com hidróxido de sódio para que ocorra a formação de
um precipitado coloidal de coloração marrom; este precipitado deverár ser filtrado
e se possível pesado, para observar melhor a quantidade do mesmo.
As reações ocorridas são as seguintes:
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
4 Copos transparentes
1 Funil de plástico (ou vidro)
42
8 Papeis de filtrar café
1 Bastão plástico (ou vidro)
2 Colheres descartáveis
1 Garrafa pet de 600mL
1 Litro de ácido muriático (HCl)
50 g de soda cáustica (NaOH)
4 Amostra de solos de locais diferentes
1 Par de luvas cirúrgica
3.3. Metodologia
43
Figura 2 – Pesagem do hidróxido de sódio e a manipulação do experimento.
4. CONTEXTUALIZANDO
44
- Relatar que quando misturamos um ácido com uma base produzimos sal e
água, ou seja, há uma reação de neutralização. Só não devemos esquecer que
deve-se respeitar as concentrações dos constituíntes.
- Informar que o ferro metálico é muito reativo com elementos
eletronegativos, por isso que ele só é encontrado na natureza como composto.
- A coloração de algumas rochas está relacionada com a preseça de ferro
em sua composição.
- As plantas retirão o ferro do solo para a produção de proteínas essenciais
que atuam na síntese de clorofila e na divisão celular; a falta de ferro compromete
o crescimento das plantas, por esta razão é que se analisa o solo e se tenta
corrigir as deficiências com compostos minerais antes do plantio.
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
45
PRÁTICA 13 – A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO POR REAÇÃO DE
DESLOCAMENTO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Compreender uma reação de deslocamento.
46
Conhecer as características do Hidrogênio como gás leve e como
combustível.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1 MATERIAL
Ácido Clorídrico (Ácido Muriático);
Palha de aço;
Garrafa PET ( 600 ml);
Bexiga;
Pedaço de madeira;
Isqueiro.
4. QUESTIONÁRIO
47
PRÁTICA 14 - IDENTIFICAÇÃO DO pH DE SUBSTÂNCIAS DO COTIDIANO
UTILIZANDO PAPEL INDICADOR DE pH PRODUZIDO COM UMA SOLUÇÃO
DE REPOLHO ROXO
1. INTRODUÇÃO
Os ácidos e bases estão presentes na vida diária em sucos de frutas,
alimentos, agentes domésticos de limpeza, etc. ÁCIDOS SÃO COMPOSTOS
QUE PODEM DOAR PRÓTONS, (H+), E BASES SÃO COMPOSTOS QUE
PODEM ACEITAR PRÓTONS. Essa classificação foi proposta simultaneamente
por Johannes Brönsted e Thomas Lowry em 1923 e é conhecida como a Teoria
de Brönsted-Lowry.
Assim, quando HCl reage com água, o HCl é um ácido (doa H+) e a H2O é
uma base (aceita H+) tornando-se H3O+.
Escala de pH
O pH de uma solução pode ser convenientemente medido por aparelhos
chamados pHmetros, bastando introduzir os eletrodos do pHmetro na solução a
ser analisada e fazer a leitura do pH. O pH de uma solução também pode ser
48
obtido, de uma maneira menos precisa, usando-se o papel indicador de pH. O
papel indicador é impregnado com compostos orgânicos que mudam sua cor
conforme o pH.
Reconhecem-se os ácidos e as bases por algumas propriedades simples.
Os ácidos têm gosto acre. As soluções das bases, por outro lado, têm gosto
amargo e proporcionam sensação untuosa ao tato. (É evidente, não se deve
jamais provar nenhum reagente de Laboratório de Química). Alguns exemplos de
ácidos são o ácido acético, presente no vinagre; o ácido cítrico, constituinte do
suco de limão: o ácido clorídrico, encontrado no suco digestivo do estômago,
dentre outros. Exemplos de base são a solução aquosa de amônia, encontrada
em produtos de limpeza doméstica, o Hidróxido de potássio, presente na cinza, o
Hidróxido de magnésio, presente em pastas de dente, leite de magnésia, dentre
outros. A escala de pH vai de 0 a 14, conforme o esquema abaixo:
← cresce a acidez ←
pH 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
pOH 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
→cresce a basicidade→
Indicadores Ácido-Base
Os indicadores ácido-base são substâncias orgânicas de elevado peso
molecular, que em água ou outros solventes se comportam como ácidos fracos
(indicadores ácidos) ou bases fracas (indicadores básicos) e mudam
gradualmente de coloração dentro de uma faixa relativamente estreita de escala
de pH, chamada zona de transição.
Os indicadores são duplamente corados, isto é, apresentam uma coloração
em meio ácido e outra em meio alcalino. Há, porém, indicadores com coloração
única, por exemplo, a fenolftaleína que é incolor em meio ácido e, vermelha em
meio alcalino. Esses indicadores são utilizados na forma de solução, sendo na
maioria das vezes, a água ou álcool o solvente. Os indicadores tradicionais nem
sempre são acessíveis, pois não são disponíveis em algumas regiões do país, ou
possuem preços elevados demais para algumas escolas. Nestes casos, podem
ser úteis alguns indicadores alternativos como por exemplo:
- extrato de repolho roxo;
- extrato de hibiscos;
- extrato de rosas escuras, etc.
2. OBJETIVOS
Verificar o pH de materiais de uso doméstico utilizando o papel indicador de
pH produzido com uma solução com repolho roxo.
Neste experimento extrai-se o repolho roxo um indicador ácido-base natural,
as antocianinas, que pertencem a uma classe de compostos muito coloridos,
cujas estruturas, em meio ácido e básico, se encontram mostradas a seguir. As
antocianinas são responsáveis pelas cores das folhas da Mapple Tree (árvores
49
comuns no Canadá) no outono, pelas cores do rabanete, da beterraba, de alguns
tipos de repolhos, etc.
As antocianinas são pigmentos glicosídicos, derivados do núcleo 2-
fenilbenzopirilium ou flavilium. Na natureza, as antocianinas ocorrem na forma
eteroglicosídica, contendo uma ou mais moléculas de açúcar e da aglicona
(antocianidina). Os açúcares encontrados com maior freqüência ligados as
antocianidinas são: glicose, raminose, xilose, galactose, arabinose e frutose, que
podem estar presentes como monoglicosídeos, diglicosídeos e triglicosídeos
substituídos diretamente na aglicona. Os açúcares conferem estabilidade e
solubilidade a aglicona. Na Tabela 1 são mostradas as estruturas químicas das
antocianinas e algumas fontes naturais das mesmas. Nas plantas que fazem
parte da alimentação, as antocianinas se encontram difundidas, no mínimo em 27
famílias, 73 gêneros e numa grande variedade de espécies.
50
FIGURA 2 - Transformação estrutural das antocianinas em função do pH.
51
antocianinas. Precipitados e o desenvolvimento de uma turbidez em sucos de
frutas podem ser o resultado da oxidação direta da base carbinol de antocianinas.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
Papel indicador
Suco de limão
Vinagre
Álcool
Detergente (limpol)
Limpador de uso geral (veja multi-uso)
Mistura de água e sabão em pó
Água sanitária
Leite
Amoníaco
Leite de rosa
Acetona
Formol
Ácido muriático
Gasolina
52
FIGURA 4 - Passos para preparar a substância.
3.3. Metodologia
Utilizando o papel indicador de pH de repolho roxo, determine o pH das
substâncias comparando a cor encontrada com a seqüência de cores abaixo
preenchendo o quadro.
53
4. CONTEXTUALIZANDO
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
54
SANTOS, Graziela Batista de Almeida. Formas Alternativas na Abordagem do
Conceito de Ácido/Base para o 2º ano do 4º ciclo do Ensino Fundamental.
Disponível em: <http://www.cecimig.fae.ufmg.br/wp-content/uploads/2007/10/mo
no-graziela.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2008.
55
PRÁTICA 15 – MISTURA E SEPARAÇÃO DE MISTURA
1. INTRODUÇÃO
Normalmente, a maioria das substâncias encontradas na natureza está na
forma de misturas, as quais fazem parte do nosso cotidiano. A preparação e
separação de misturas estão sempre presentes no nosso dia-a-dia. No laboratório
podemos trabalhar com técnicas diversificadas que permitem separarmos as
substâncias puras que constituem as misturas.
Mistura é qualquer sistema formado de duas ou mais substâncias puras,
denominadas componentes. Pode ser homogênea ou heterogênea, conforme
apresente ou não as mesmas propriedades em qualquer parte de sua extensão
em que seja examinada.
Misturas heterogêneas
Cada uma das partes que compõem uma mistura chamamos de fase e
dependendo do número de fases, as misturas heterogêneas podem ser:
Bifásicas (duas fases): água e óleo. A água e o óleo não se misturam, sendo
assim, é um sistema que apresenta duas fases e cada uma é composta por uma
substância diferente.
56
Trifásicas (três fases): granito (pedra composta por três tipos de rocha). O
granito é uma pedra cuja composição é feita por uma mistura heterogênea de
quartzo, feldspato e mica, podemos ver pela diferença de cor de cada pedra.
Uma mistura (ou sistema) pode ser também composta por uma única
substância em diferentes estados físicos, como exemplo temos água e gelo:
mistura heterogênea bifásica constituída apenas por H20.
Misturas homogêneas
DECANTAÇÃO
A decantação é um processo de separação que permite separar misturas
heterogêneas.
57
Utilizada principalmente em diversos sistemas bifásicos como sólido-água (areia e
água), sólido-gás (poeira-gás), líquido-líquido (água e óleo) e líquido-gás (vapor
d’água e ar). Sendo esse processo fundamentado nas diferenças existentes entre
as densidades dos componentes da mistura, e na espera pela sua decantação. A
mistura é colocada em um recipiente de preferência fechado (no caso de
substâncias como gás e vapor e de acordo o interesse do produto da separação,
obrigatoriamente fechado) e espera-se a sedimentação do componente mais
denso
2. OBJETIVOS
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. MATERIAL
3.2. METODOLOGIA
58
• Agora misture água, feijão e arroz. O que fazer para separar o líquido dos
sólidos?
• Coloque água para ferver;
• Misture água quente e café em pó, depois realize a filtração.
4. CONTEXTUALIZADO
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Disponível em:http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/classificacao-
das-misturas-heterogeneas.htm, data de acesso 15/05/2010.
59
PRÁTICA 16 – EQUAÇÕES QUÍMICAS E ESTEQUIOMETRIA
1. CONCEITOS
2. A IMPORTÂNCIA
Elementos
1 mol de átomos corresponde à massa atômica expressa em gramas, um
número igual a 6,02 · 1023 átomos, que, se forem de um gás e estiverem nas
CNTP, ocuparão um volume de 22,4 L.
Substâncias
4. CONDUTA DE RESOLUÇÃO
60
Em seguida, devemos tomar os coeficientes da reação devidamente
balanceados, e, a partir deles, estabelecer a proporção em mols dos elementos
ou substâncias da reação.
Como exemplo, podemos citar a reação de combustão do álcool etílico:
proporção em mols
Estabelecida a proporção em mols, podemos fazer inúmeros cálculos,
envolvendo os reagentes e/ou produtos dessa reação, combinando as relações
de várias maneiras.
61
II. Relação entre Quantidade em Mols e Massa
Os dados do problema são expressos em termos de quantidade em mols (ou
massa) e a quantidade incógnita é pedida em massa (ou quantidade em mols).
Resolução
Equação de estado: P · V = n · R · T
1 · V = 1 · 0,082 · 300
V = 24,6 L
62
VIII. Problemas Envolvendo Reagentes em Excesso
Quando o exercício fornece quantidades (massa, volume, mols, etc.) de dois
reagentes, devemos verificar se existe excesso de algum reagente.
As quantidades de substâncias que participam da reação química são
sempre proporcionais aos coeficientes da equação. Se a quantidade de reagente
estiver fora da proporção indicada pelos coeficientes da equação, reagirá
somente a parte que se encontra de acordo com a proporção; a parte que estiver
a mais não reage e é considerada excesso.
IX. Sistema em que os reagentes são substâncias impuras
Neste caso é importante calcularmos a massa referente à parte pura,
supondo que as impurezas não participam da reação.
Grau de pureza (p) é o quociente entre a massa da substância pura e a
massa total da amostra (substância impura).
6. ATIVIDADE EXPERIMENTAL
6.2. Procedimento
Medir as quantidades de 1,5mL, 1,7mL, 2,0mL, 2,3mL e 2,5mL da
solução de KI 0,5M e despejar em cada um dos 5 tubos de ensaio,
respectivamente.
Medir as quantidades de 1,5mL, 1,3mL, 1,0mL, 0,7mL e 0,5mL da
solução de Pb(NO3)2 0,5M e despejar em cada um dos 5 tubos de ensaio,
respectivamente.
Aguardar o tempo necessário para a total formação dos precipitados nos
tubos de ensaio.
63
Medir, com o auxílio da régua, a altura dos precipitados em cada tubo de
ensaio.
Construir o gráfico da altura do precipitado em função da relação
iodeto/nitrato.
Verificar a melhor relação iodeto/nitrato (aquela que forma a maior altura
do precipitado) e determinar a estequiometria para a reação.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
64
PRÁTICA 17 - OBSERVAÇÃO DA FUNÇÃO AMINA ATRAVÉS DA DETECÇÃO
DE PROTEÍNAS EM ALGUNS ALIMENTOS
INTRODUÇÃO:
Os aminoácidos contêm um grupo amina e um grupo carboxila ligados ao
mesmo átomo de carbono. Os aminoácidos unem-se uns aos outros através da
ligação destes dois grupos – que formam um grupo amida – dando origem às
ligações peptídicas que estruturam as proteínas.
A degradação de proteínas (por exemplo, quando um pedaço de carne
apodrece), leva, pelo contrário, à sua decomposição em aminas distintas. Os
odores mais desagradáveis de que geralmente nos lembramos são,
provavelmente, devidos à presença de aminas.
As proteínas são moléculas orgânicas de extrema importância para o
correto funcionamento de nosso organismo, desempenhando função estrutural,
hormonal, enzimática, imunológica, nutritiva, dentre outras.
Nem todas as proteínas são metabolizadas pelo nosso organismo, sendo
estas encontradas em alimentos como laticínios, ovos, carne, e vegetais em geral,
embora em menores proporções. Assim, uma dieta diversificada permite a
ingestão de qualidades e quantidades diferentes de aminoácidos essenciais.
Esta proposta de aula enfoca a observação da função amina através da reação
com cores caracterizando as proteínas nos alimentos, mostrando ao aluno a
existência desta função, além de preparar reagentes que identificam a presença
dessa substância, como solução de hidróxido de sódio e sulfato de cobre, que
poderão substituir o reagente de biuret.
MATERIAL:
• 6 tubos de ensaio
• 1 conta-gotas
• 1 pipeta
• 1 esguicho com água destilada
• 1 almofariz
REAGENTES:
• Sulfato de cobre
• Hidróxido de sódio
• Clara de ovo
• Leite
• Queijo
• Açúcar
• Sal
OBJETIVO:
• Observar a função amina através da detecção da presença de proteínas
em alguns alimentos do nosso dia a dia.
ROTEIRO DA PRÁTICA:
1. Dissolver um pouco de sulfato de cobre em água quente;
2. Preparar uma solução saturada de hidróxido de sódio;
65
3. Num tubo de ensaio, adicionar 4 mL da solução de hidróxido de sódio a 2 mL
de leite;
4. Em seguida, com o auxílio de um conta-gotas, adicionar 3 gotas de solução
de sulfato de cobre. Agitar suavemente para permitir a mistura dos líquidos
(nesta experiência forma-se uma cor lilás que revela a presença de
proteínas);
5. Repetir a experiência utilizando o queijo, açúcar, sal e clara de ovo. Se
necessário triturar um pouco do alimento, no almofariz, e recolher o sumo.
6.
ALIMENTO COR
LEITE
QUEIJO
AÇÚCAR
SAL
CLARA DE OVO
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Registre na tabela os resultados e tire as conclusões sobre a existência de
proteínas nos alimentos analisados.
PRESENÇA DE
ALIMENTO COR
PROTEÍNA
LEITE
QUEIJO
AÇÚCAR
SAL
CLARA DE OVO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
• Funções Nitrogenadas. Colégio Web. Disponível em:
<http://www.colegioweb.com.br/quimica/funcoes-nitrogenadas1>. Acesso
em: 30 mai 2010.
66
PRÁTICA 18 - VERIFICANDO O QUE OCORRE COM A GLICOSE E O AZUL
DE METILENO NO MEIO BÁSICO.
1. INTRODUÇÃO
Como as demais Ciências Naturais, a Química envolve não apenas a
observação e a descrição de fenômenos naturais por meio da realização de
experimentos controlados, em laboratório, mas também a tentativa de generalizar
os resultados das observações, tentando entender como e por que ocorrem.
Qualquer acontecimento envolvendo a matéria é conhecido como
fenômeno, e eles podem ser classificados em físicos ou químicos. Os fenômenos
físicos não provocam alteração na composição química dos materiais, o que é
possível verificar por meio de suas propriedades, já os fenômenos químicos ou
reações químicas, representam transformações ou alterações das substâncias,
isto é, transformam as substâncias em outras. As substâncias obtidas após a
transformação possuem propriedades físicas e químicas diferentes daquelas
utilizadas inicialmente, mostrando assim a ocorrência de uma reação química.
As reações químicas podem ser classificadas quanto à complexidade dos
reagentes e produtos, ao calor desprendido ou absorvido, à velocidade da reação,
dentre outros aspectos, um exemplo de grande e importante generalização feita
pelos químicos, a de caráter oxidante versus caráter redutor. Nesse contexto
veremos que há reações químicas que envolvem transferência de elétrons entre
reagentes, tais processos denominam-se reações de óxido-redução, pois
envolvem substâncias com tendência a doar elétrons e substâncias com
tendência a receber elétrons.
2. OBJETIVOS
Verificar que a mistura de solução de glicose (ou glucose) em meio básico
com azul de metileno permanece incolor no estado de repouso e quando em
movimento adquire uma cor azulada.
Interpretar os fatos anteriormente referidos como consequência de uma
reação de oxidação-redução que ocorre entre a glicose em meio básico e o azul
de metileno.
67
oxidante, mas tornam-se incolores quando expostas a um agente redutor. As
propriedades redox podem ser vistas no experimento da "garrafa azul".
Tipicamente, uma solução feita de dextrose e azul de metileno. Azul de metileno
é também usado para fazer a reação entre solução de Fehling e açúcares
redutores mais visível.
Na biologia o composto é usado como corante para um grande número de
diferentes procedimentos de coloração, tais como as colorações de Gram, Wright
e Jenner. É uma técnica de coloração temporária, azul de metileno pode também
ser usado para examinar RNA ou DNA sob o microscópio ou em um gel: como
um exemplo, uma solução de azul de metileno pode ser usada para colorir RNA
sobre membranas de hibridização na técnica de Northern blot para verificar a
quantidade de ácido nucleico presente
Pode também ser usado como um indicador para determinar se uma célula
tal como uma levedura está viva ou não. O azul de metileno torna-se incolor na
presença de enzimas ativas, então indicando células vivas. Entretanto se
permanecer azul não significa que a célula está inoperante - as enzimas
poderiam estar inativas/denaturadas. Deve-se notar que o azul de metileno pode
inibir a respiração do levedura enquanto desloca os íons de hidrogênio
produzidos durante o processo. A célula da levedura não pode então usar
aqueles íons para liberar energia.
Devido a suas propriedades de agente redutor, o azul de metileno é
empregado como um medicamento para o tratamento de metemoglobinemia, que
pode se originar da ingestão de determinados medicamentos ou feijões de fava.
Basicamente, o azul de metileno age por reduzir o grupo heme da
metahemoglobina a hemoglobina.
68
ocasionalmente uso doméstico para a desobstrução de encanamentos e
sumidouros, pois dissolve gorduras e sebos. É altamente corrosivo e pode
produzir queimaduras, cicatrizes e cegueira devido à sua elevada reatividade.
Reage de forma exotérmica com a água e é produzido por eletrólise de uma
solução aquosa de cloreto de sódio (salmoura), sendo produzido juntamente com
o cloro.
Advertências:
Reações Químicas
69
Reage com óxidos ácidos gerando sal e água:
Como catalisador
4. MATERIAL E MÉTODO
Material alternativo
- 3 frascos de 200 a 300 ml, de vidro ou plástico transparente, com tampa (pode
ser garrafas de água mineral, de suco de frutas ou refrigerantes – ‘pithulinha’, com
suas próprias tampas plásticas).
70
4.2. Método
2) No outro copo e meio de água que sobrou dissolva a glicose. Guarde esta
solução num segundo frasco bem tapado (se for em garrafa plástica, bem
‘tampado’).
71
5. CONTEXTUALIZANDO
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_18.asp.
searadaciencia.ufc.br/sugestoes/sugestoes.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Iodine_clock_reaction
searadaciencia.ufc.br/sugestoes/sugestoes.htm
72
PRÁTICA 19 - SOLUBILIDADE DO GÁS NO REFRIGERANTE
1. INTRODUÇÃO
As soluções são misturas homogêneas que podem ser obtidas pela mistura
de duas ou mais substâncias. Nas soluções, o componente que está presente em
menor quantidade recebe o nome de soluto (o disperso) e o componente
predominante é chamado de solvente (o dispersante).
2. OBJETIVOS
73
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
3 garrafas de refrigerante
3 bexigas
Panela com água
Fonte de aquecimento
3.2. Metodologia
a) Abrir uma garrafa de refrigerante e, o mais rápido possível, adaptar uma bexiga
ao gargalo, deixando o sistema em repouso;
b) Repetir o mesmo procedimento (a) com outra garrafa e colocar em pé na
panela com água quente.
c) Repetir o mesmo procedimento (a) com a terceira garrafa e agitar.
Observar o que aconteceu nos três sistemas num intervalo de tempo definido.
4. CONTEXTUALIZANDO
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
FELTRE, R.; 2004. Química. 6. ed. Editora Moderna. São Paulo. 417 p.
74
PRÁTICA 20 – DISTINÇÃO ENTRE ALDEÍDOS E CETONAS
1. INTRODUÇÃO
1.1. Aldeídos
O odor dos aldeídos que têm baixo peso molecular é irritante, porém, à
medida que o número de carbonos aumenta, torna-se mais agradável.
Os aldeídos aparecem na natureza nas essências de algumas flores e
frutas. São usados na indústria farmacêutica, no fabrico de alguns tipos de
plásticos e como desinfetantes.
Os aldeídos de maior peso molecular, que possuem de 8 a 12 átomos de
carbono, são muito utilizados na indústria de cosméticos na fabricação de
perfumes sintéticos.
Exemplos:
75
1.2. Cetonas
2. OBJETIVOS
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. MATERIAL
76
3.2. Metodologia
a) Dissolver uma gota (ou cerca de 5 mg, se sólido) da amostra a ser analisada em
algumas gotas de água ou etanol em um tubo de ensaio.
b) Adicionar reagente de Tollens (explicação de como prepara-lo abaixo).
c) Caso a reação não ocorra imediatamente, aquecer o tubo de ensaio em banho-
maria.
d) Observar acontecimento de reação química.
4. CONTEXTUALIZANDO
Teste de Tollens
5. BIBLIOGRAFIA
Disponível em:
http://vsites.unb.br/iq/litmo/LQO_2007_2/Roteiros/Analise_Grupos_Funcionais_I.d
oc. Acesso em 12 de junho de 2010.
77
PRÁTICA 21 – FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DE REAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
ÁREA DE CONTATO
O contato entre os reagentes é uma condição essencial para que a reação
ocorra, quanto maior ele for mais rápida será a reação. Em nosso dia-a-dia,
observamos várias reações que acontecem com maior ou menor velocidade em
78
virtude da superfície de contato.
CATALISADOR
Os catalisadores são substâncias cuja presença evoca reações que, em sua
ausência e em uma mesma temperatura, seriam praticamente incapazes de
acontecer. Essas substâncias não são consumidas na reação. Podendo até sofrer
alterações no decorrer do processo, porém, regenera-se no final.
CONCENTRAÇÃO
A concentração dos reagentes é um importante fator que altera a velocidade
da reação. Pois, ao diminuirmos a concentração do(s) reagente(s) estaremos
diminuindo a velocidade de reação, e se aumentarmos a concentração estaremos
aumentando a velocidade de reação.
PRESSÃO
Quando a reação possuir algum dos reagentes na fase gasosa, mudanças
de pressão no sistema podem interferir na velocidade da reação, Considerando
que as moléculas estão em movimento constante, ao diminuirmos o espaço que
elas ocupam o número de colisões entre elas aumentam, consequentemente, a
velocidade da reação aumenta.
2. OBJETIVOS
Sabendo que a realização de experimentos práticos em sala de aula facilita
a compreensão da teoria. E este trabalho tem por objetivo demonstrar atividades
práticas que possam ser realizadas em sala de aula com materiais simples. Esta
atividade prática possibilitará a verificação da influencia dos fatores concentração,
presença de catalisador e área de contato sobre a velocidade de uma reação.
3. MATERIAIS E MÉTODO
3.1. MATERIAIS
79
3.2. METODOLOGIA
4. CONCLUSÃO E SUGESTÕES
O conteúdo de cinética química pode ser trabalhado com base nas
experiências vivenciadas pelos alunos. O professor poderá citar vários exemplos
de reações que acontecem no cotidiano. Podendo inclusive exemplificar as
reações consideradas de velocidade rápida e de velocidade lenta utilizando
exemplos do dia-a-dia.
80
Outro ponto positivo de se trabalhar com os exemplos do cotidiano dos
alunos são as diversas formas utilizadas pelos os homens para retardar ou
acelerar o acontecimento de uma reação química. Inconscientemente utilizamos
os fatores que influenciam na velocidade de reação para manipular as reações de
nosso interesse.
Exemplos de abordagens contextualizadas com a realidade dos alunos:
• É comum acondicionamos um alimento na geladeira, para diminui a
sua temperatura e assim conservá-lo por um período de tempo maior.
O que estamos fazendo é diminuindo a velocidade de reação das
substâncias que poderão estragar os alimentos através do
abaixamento da temperatura.
• Se deixarmos um pedaço de palha de aço em cima da pia notamos
que ele enferruja com mais rapidez, enquanto, se deixarmos um
prego de mesma massa nas mesmas condições, esse enferrujará
mais lentamente.
• Um exemplo de catalisador são as enzimas presentes em nosso
organismo.
• Ao abanarmos uma brasa de carvão, estamos aumentando a
quantidade de ar, e consequentemente, a quantidade de oxigênio ao
redor dos pedaços de carvão que estão pegando fogo; esse aumento
na concentração de oxigênio faz com que a velocidade da reação
aumente.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIANCHI, J. C. A. Universo da Química. Ensino Médio. Volume único, 1ª
edição, São Paulo, FDT, 2005.
81
PRÁTICA 22 – A QUÍMICA DOS COLÓIDES NO TRATAMENTO DE ÁGUA
1. INTRODUÇÃO
A água é indispensável à vida, sem água não há vida. Como produto
necessário à manutenção de vida no planeta, a água tem despertado o interesse
dos mais diversos setores, motivando-os a elaborarem modelos de uso e gestão
capazes de compatibilizar as demandas crescentes com a relativa escassez do
produto na qualidade desejada, porém com o passar dos anos ela vem sendo
ameaçada pela poluição. É interessante conhecer o processo de potabilização,
que se define como um conjunto de tratamentos físicos e químicos que a água
destinada ao consumo humano deve passar. As etapas de tratamento são as
seguintes:
Floculação
A água então recebe duas substâncias: cal hidratada, que é responsável
pela correção do pH, e sulfato de alumínio, que faz com que as partículas de
sujeira se juntem, formando pequenos coágulos. Com a continuidade da agitação,
os flocos tendem a aderir uns aos outros, formando partículas mais pesadas,
passíveis de decantação.
Decantação
Após a floculação a água vai para a decantação, onde ficará parada para
que os flocos mais pesados que a água se depositem no fundo. Acontece a
separação das partículas (os flocos) que, por ação da gravidade, tendem a cair e
depositar-se no fundo dos tanques de decantação.
Filtração
São utilizados Filtros de Carbono com o objetivo de retenção física de
partículas e microorganismos que não foram removidos no decantador. Na
filtração ocorre o processo de filtração e adsorção, isto é adesão das impurezas
nos meios porosos do leito. Os filtros são compostos por múltiplas camadas
superpostas de pedras britadas, areia e carvão (ou antracito).
Cloração
A água chegará neste processo praticamente limpa, mas não livre de
microorganismos. Sendo assim, ela receberá o cloro para desinfecção, pois
elimina os germes nocivos à saúde.
O agente coagulante
O sulfato de alumínio é um dos primeiros produtos a serem aplicados pelo
homem no tratamento da água na floculação, para clarificação. Ele aglutina toda a
matéria em suspensão e forma flocos que ganham em densidade e se
sedimentam. O sulfato de alumínio também é indicado para decantar a sujeira
existente na água da piscina.
Por ser um reagente coagulante capaz de produzir hidróxidos gelatinosos
insolúveis é empregado para remoção de impurezas que se encontram em
suspensão fina, em estado coloidal ou em solução. Suas funções principais são
desestabilizar, agregar e aderir os colóides para transformá-los em coágulos. A
82
quantidade dos reagentes é determinada de acordo com a turbidez e coloração a
serem removidas da água, mediante a testes de coagulação e floculação
Colóides
A conceituação de colóide e a influência do tamanho das partículas na
velocidade de sedimentação mostram a impossibilidade de remoção de partículas
coloidais por decantação direta. O termo coagulação refere-se à desestabilização
dos colóides, provocada pelo agente químico adicionado, enquanto a floculação é
o processo em que a agitação lenta proporciona condições para as partículas se
aglutinarem, produzindo flocos suficientemente grandes.
A propriedade de dispersões coloidais de espalharem a luz, conhecida por
Efeito Tyndall, permite verificar a presença de partículas coloidais nos líquidos. A
comparação entre dois filtrados obtidos no final do experimento confirma isso. As
partículas coloidais, presentes em águas naturais turvas, apresentam cargas
negativas e se repelem. Para serem removidas, essas impurezas coloidais devem
aglomerar-se previamente à decantação e à filtração.
2. OBJETIVO
As etapas envolvendo a clarificação da água, ou seja, a remoção de sólidos
finos em suspensão que se apresentam como turbidez, podem ser reproduzidas
num experimento, em sala de aula. O procedimento é simples, porém permite
explorar conceitos sobre colóides, solubilidade, pH e reações químicas, bem
como processos de separação de misturas.
3. MATERIAL UTILIZADO
• 1 jarra
• 4 béqueres 500mL
• 1 bastão de vidro
• 2 funis
• 2 papéis de coar café
• 1 seringa
• 1 copo de café (50mL)
• Lanterna
83
Reagentes
• Água a ser clarificada: obtida dispersando terra em 1L de água da torneira
e filtrando com papel filtro para simular a água de represa.
• Água de cal: solução 0,02mol/L de Ca(OH)2
• Solução de sulfato de alumínio 0,9mol/L
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Coloque certa quantidade da água a ser clarificada (que simula a água de
represa), em dois béqueres e disponha a luz de uma lanterna de baixo para cima
sobre os mesmos. Reserve em um dos béqueres certa quantidade para
comparação.
3. No outro béquer adicione 1mL de solução de sulfato de alumínio 0,9mol/L.
Agite e em seguida acrescente aos poucos 50mL de água de cal. Agite
lentamente e deixe em repouso. Observe.
4. Após 15min, filtre separadamente os conteúdos dos dois béqueres e compare
os filtrados, iluminando-os com a lanterna.
5. BIBLIOGRAFIA
JAFELICCI JUNIOR, M.; VARANDA, L.C. O Mundo dos Colóides. Química Nova
na Escola, N° 9, 1999. Disponível em:
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc09/quimsoc.pdf>. Acesso em: 27 mai. 2010.
84
PRÁTICA 23 – ENERGIA NOS ALIMENTOS – O CÁLCULO DAS CALORIAS
1. INTRODUÇÂO
seguinte equação:
85
O valor encontrado corresponde ao valor energético do alimento.
Definindo Caloria
A importância da Termodinâmica
86
Em geral, basta provocar uma reação exotérmica para que ela se inicie e
prossiga sozinha, como por exemplo, a queima do carvão. Ao contrário, uma
reação endotérmica ocorre somente quando se fornece continuamente o calor de
que ela necessita, como é o caso do cozimento de alimentos.
2. OBJETIVO
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
• uma balança
• uma proveta (100 mL)
• um erlenmeyer (250 mL)
• um termômetro
• um clipe para papel
• duas garras
• um suporte universal
• fita adesiva
• 1 castanha-do-Pará
• água
• fósforos
87
3.2. Montagem do Calorímetro
3.3. Metodologia
PROBLEMAS
1 - Calcule a quantidade de energia liberada na queima da amostra, a partir dos
dados acima,usando:
Quantidade de energia liberada = massa da solução (g) x variação da
Temperatura (ºC)
2- Determine o valor energético do alimento utilizado no experimento, em kcal/g.
Use: Q = Quantidade de calorias liberada (kcal) / Massa do alimento (g)
88
4. CONTEXTUALIZANDO
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
89
PRÁTICA 24 – ELETROQUÍMICA
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Observa que nas reações de oxi-redução em uma célula galvânica ocorre um ddp
que funciona como uma pilha, que será usado para por em funcionamento uma
calculadora ou relógio.
3. MATERIAIS
4. PROCEDIMENTO
90
3- colocar o eletrodo de zinco na solução sulfato de zinco e o eletrodo de cobre na
solução de sulfato de cobre.
4- Conectar os fios do eletrodo de zinco diretamente ao polo positivo da
calculadora e o fio do eletrodo de cobre no polo negativo e verificar o que ocorre.
5- Interligar as duas soluções com a ponte salina (solução de cloreto de potássio)
91
PRÁTICA 25 – ESTUDO DOS GASES
1. INTRODUÇÃO
Os gases são substâncias fluídas que estão presentes em grande quantidade
na natureza. O ar atmosférico é composto por vários gases, tais como: nitrogênio
(78%), oxigênio (21%) e outros gases (1%).
Os gases possuem a propriedade de expansão (aumento de volume) e
contração (diminuição de volume). Estas mudanças ocorrem de acordo com a
mudança de temperatura, pressão, etc. Possuem também a capacidade de passar
para o estado líquido, ocupando desta forma menos espaço.
Os gases são importantes para os seres humanos, pois são aplicados em
diversas atividades, tais como: uso doméstico (gás de cozinha), hospitais, meios de
transporte, medicina e indústria.
Por outro lado, existem os gases poluentes derivados da queima de
combustíveis fósseis. Estes gases (dióxido de carbono, gás metano,
perfluorcarbonetos, óxido nitroso e hidrofluorcarbonetos) prejudicam o meio
ambiente, colaborando para o processo de aquecimento global.
A diferença entre gás e vapor é dada a partir da temperatura crítica. O vapor é
a matéria no estado gasoso, estado esse que pode ser liquefeito com o aumento da
pressão. Com o gás não ocorre o mesmo. Ele é um fluido impossível de ser
liquefeito com um simples aumento de pressão. Isso faz com o gás seja diferente do
vapor.
Uma determinada substância no estado gasoso é um gás se a sua
temperatura for superior à temperatura crítica, se a temperatura for igual ou inferior à
temperatura crítica a substância é vapor.
Alguns gases são produzidos em laboratório, como nos experimentos
realizados nesta prática.
2. OBJETIVO
Estudar e observar, por meio de reações simples, a formação de alguns
gases.
3. REAÇÕES
Quando o permanganato de potássio (KMNO4) reage com o ácido clorídrico
(HCl), ocorre uma reação em que se observa a formação do gás cloro (Cl2).
2 MnO4−( aq ) + 16 H (+aq ) + 16Cl (−aq ) → 5Cl 2↑( g ) + 2 Mn(2aq+ ) + 6Cl (−aq ) + 8 H 2 O
Na reação de permanganato de potássio com água oxigenada (H2O2), ocorre
a formação do gás oxigênio (O2).
92
A reação de bicarbonato de sódio (NaHCO3) com vinagre (ácido acético) ou
outros ácidos leva a formação de gás carbônico (CO2).
4. MATERIAL E MÉTODO
Materiais:
• Bicarbonato de sódio (50g);
• Colher de chá ≈ 2,5ml;
• Conta-gotas;
• 7 copos de vidro;
• Frasco de vidro com tampa (100ml);
• Porta-filtro e filtro de papel;
• Prego;
• Tubo de caneta ou canudinho de plástico;
• Vinagre (20ml);
• Água oxigenada – 10 volumes – (10ml);
• Ácido muriático (50ml);
• Cal (10g);
• Comprimido de permanganato de potássio.
Procedimento:
- Pulverizar o comprimido de permanganato de potássio (100mg), colocar o pó em
um copo e acrescentar 20 ml de água. Agitar até dissolver todo o material sólido.
Esta é a solução 1. Guardá-la no frasco de vidro com tampa.
93
- Colocar 2,5 ml da solução 1 em um copo, e agitando, adicionar 1 colher de chá de
água oxigenada. Observar atentamente a mistura e anotar as observações.
5. CONTEXTUALIZANDO
O oxigênio (O2), o gás carbônico (CO2) e o nitrogênio (N2) têm grande
importância para a vida em nosso planeta.
O oxigênio, que corresponde a 20,99% da atmosfera, é insubstituível para
os seres denominados aeróbicos, que precisam desse gás para sua
sobrevivência. O homem é um exemplo de ser aeróbico.
O gás carbônico, 0,03% da atmosfera, é absorvido pelos seres
fotossintetizantes (plantas verdes e certas algas) e transformação em matéria
orgânica, por meio da fotossíntese.
O nitrogênio é o principal componente do ar atmosférico (78,02%). As
bactérias nitrificantes do solo, que vivem em associação com as raízes das
plantas, absorvem o nitrogênio da atmosfera e o transformam em outras
substâncias, que são absorvidas pelas plantas. As queimadas matam as bactérias
nitrificantes e empobrecem o solo.
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
94
PRÁTICA 26 – REAÇÕES COM HIDROCARBONETOS
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
04 tubos de ensaio pequenos
01 suporte para tubo de ensaio
01 tubo de vidro com tampa de Eva.
01 tubo de vidro
01 pavio
01 caneta marcadora.
3.2 Reagentes
Solução X de hidrocarboneto
Solução Y de hidrocarbonetos
95
Solução de permanganato de potássio
Solução de lugol ou I2.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Halogenação:
• Enumerar 04 tubos de ensaio.
• Tubo 1 coloca o hidrocarboneto X até 1/3 do volume.
• Tubo 2 coloca o hidrocarboneto Y até 1/3 do volume.
• Nos dois tubos adicionar 1 gota de lugol. Tampar e agitar.
• Observar a coloração e anotar em qual dos tubos o I2 reagiu.
4.2. Oxidação:
• Tubo 3 coloca hidrocarboneto X até ½ do volume.
• Tubo 4 coloca hidrocarboneto Y até ½ do volume.
• Em cada tubo adicionar 1 gota de permanganato.
• Tampar e agitar. Observar coloração, mudança do violeta para marrom.
4.3. Combustão:
• Reunir o hidrocarboneto do tubo 1 com o do tubo 3 e completar o volume
até ficar aproximadamente 10 mm da borda do tubo.
• Repetir o mesmo para o tubo 2 e tubo 4.
• Usar o tubo de vidro com pavio e tampar cada tubo.
• Observar se ocorre combustão.
5. BIBLIOGRAFIA
96
PRÁTICA 27 – TESTES DE CHAMA PARA IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS
Espectros atômicos
97
Foi através dessas observações que Rutherford e Bohr idealizaram seu
modelo atômico.
Teste de chama
98
comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária
para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por
alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou
seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível
identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles
emitem quando aquecidos numa chama. A temperatura da chama de uma
combustão é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons de certos
elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e
intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade
através da observação visual da chama. O teste de chama é rápido e fácil de ser
feito, e não requer nenhum equipamento que não seja encontrado normalmente
num laboratório de química. Porém, a quantidade de elementos detectáveis é
pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns
elementos, enquanto que outros elementos produzem cores muito fortes que
tendem a mascarar sinais mais fracos. Um teste relativamente simples de ser
realizado em um laboratório é a análise da presença de um certo elemento em
uma solução. Com o uso de etanol, algodão e fósforo é possível, com alguma
sorte e técnica, obter uma bela cor que indica a presença de um determinado
elemento em solução. Por exemplo, a cor verde clara indica a presença de boro,
vermelho indica estrôncio, amarelo indica a presença de sódio. Um dos
problemas desse tipo de análise é a contaminação da amostra, mascarando a
observação de outros elementos. A beleza das cores pode ser apreciada na foto
abaixo. As amostras foram embebidas em etanol e queimadas, resultando em
uma bela coleção de chamas coloridas.
2 - OBJETIVOS
3 - PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
99
TABELA 1: Cores das chamas
Cs Césio Azul
Fe Ferro Dourada
In Índio Azul
K Potássio Lilás
Li Lítio Magenta
Mg Magnésio Branco
Mo Molibdênio Verde
Na Sódio Amarelo
P Fósforo Verde
Pb Chumbo Azul/Azul
Rb Rubídio Vermelha
Sb Antimônio Verde
100
CONCLUSÃO
Através desse teste baseado no fato de que quando uma certa quantidade de
energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia
em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta
energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que
chamamos de estado excitado, pode-se observar que realmente a luz emitida por
cada metal apresentava coloração diferente, inclusive o da chama do etanol puro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
THOMAS, N.C., LYLE, K. S., KNOESPEL, S. Flames tests with flair. Journal
chemical Education, 2008, 85(4): 521.
101
PRÁTICA 28 – SEPARAÇÃO DE POLÍMEROS POR DENSIDADE
1. INTRODUÇÃO
102
Fig. 3 – Símbolos de identificação dos materiais plásticos segundo a norma ABNT
NBR 13230123.
103
Tabela 1. Densidade de alguns polímeros (g/cm3).
Fonte: http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/artigos/2004/0020.htm
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Metodologia
104
4. Contextualização
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- SOLOMONS, Química Orgânica. Vol. I; 6.a Edição. Editora LTC. Rio de Janeiro,
1996.
- FELTRE, R. Química Orgânica. Vol. III; 6.a Edição. Editora Moderna. São Paulo,
2004.
- <http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/em/artigos/2004/0020.htm.
>Acesso em 04 de junho de 2010.
105
PRÁTICA 29 – DESCOBRINDO UM SISTEMA EM EQUILÍBRIO COM O USO DA
GARRAFA AZUL
1. INTRODUÇÃO
A química exerce um grande fascínio e, conseqüentemente, um
comportamento curioso entre os estudantes. Esse experimento representa sistema
químico fechado e reversível envolvendo reações químicas com o ar. Esse
experimento é capaz de fazer os alunos passarem horas e horas repetindo na
tentativa de descobrir e explicar quais são as condições necessárias para que
ocorram as reações responsáveis pelas mudanças de cor (azul/incolor/azul) no
interior da garrafa.
O referido experimento revela a importância de se observar à participação de
um gás como reagente num sistema químico. Embora esse experimento represente
um dado descritivo e factual, ele trás certa “magia” por isso tem o objetivo de
estimular a curiosidade do aluno.
Segundo Machado e Aragão (1996), as concepções de equilíbrio se
manifestam nos alunos muito cedo; por exemplo: o equilíbrio de uma balança.
Alguns imaginam que o equilíbrio acontece em um sistema químico onde nada mais
ocorre após certo ponto.
Mas alguns conceitos são muito importantes para o entendimento de um
sistema totalmente equilibrado, como: a igualdade das velocidades das reações de
formação de produto de reconstituição de reagentes, a reversibilidade das reações,
a coexistência de reagentes e produtos em um mesmo recipiente, o dinamismo que
envolve a reorganização constante das espécies reagentes e por último os produtos
das reações.
Para Lavorenti (2002), a química explica o equilíbrio considerando o ambiente
em que ele se processa. Considerando esse ambiente, o sistema pode ser
classificado em: Isolado (quando ele não pode efetuar troca de energia ou matéria
com o meio ambiente), fechado (quando a energia e não a matéria pode ser
exportada para o meio ambiente) e aberto (quando ambas as energia e matéria
podem ser trocadas com o ambiente). Para que ocorra essa troca nas propriedades
de um sistema os processos podem se dar de forma ideal(reversível), ou não
ideal(irreversível). No processo reversível a condição original pode ser restabelecida,
este processo pode ser executado apenas por etapas infinitesimais de tal modo que
cada etapa é caracterizada por um estado de equilíbrio.
O experimento constante neste trabalho investiga as mudanças nas
propriedades em um sistema fechado e movimentado de um estado inicial para um
estado final. O experimento da garrafa azul apresenta um sistema fechado
equilibrado e reversível.
2. OBJETIVOS
Essa atividade tem como objetivo geral despertar a curiosidade dos alunos com
as reações responsáveis pela mudança de cor no interior de uma garrafa. Mas os
objetivos específicos que se quer investigar são bem mais amplos:
► Verificar o que ocorre com os frascos com forte agitação e em estado de
repouso.
► Apresentar a importância ou a participação do ar no processo químico
resultante de um sistema equilibrado.
106
► Introduzir e explicar a importância de um catalizador como fator que afeta a
velocidade de uma reação.
► Demonstrar o caráter reversível de uma reação.
► Introduzir o conceito do caráter de oxi-redução de uma reação em equilíbrio.
3. MATERIAL UTILIZADO
- Aproximadamente 600 ml de água ou 3 copos comuns
- Aproximadamente 11gr de hidróxido de sódio ou 2 colheres e meia de café
- Aproximadamente 20gr de dextrose (glicose) ou 9 colheres pequenas de café;
esse açúcar é encontrado nas farmácias e supermercados com o nome comercial de
“Dextrosol”.
- 5ml de solução de azul de metileno a 1% ou 2%, encontrado em farmácias e
drogarias.
- 3 frascos de 200 a 300ml, de plástico incolor, com tampa de rolha
- 1 garrafa de plástico grande para dissolver os ingredientes.
Obs. Não utilizar recipientes de alumínio, pois este será corroído pela soda
cáustica.
3.1. Procedimento
1. Colocar 3 copos de água no copo grande
2. Acrescentar quase todo o hidróxido de sódio (reservar um pouco para
possíveis ajustes)
3. Agitar até dissolver completamente todo o hidróxido de sódio
4. Em seguida colocar toda a glicose neste frasco e agitar
5. Acrescentar 60 a 80 gotas de azul de metileno e agitar mais uma vez
Obs 1. Essa solução resultante deverá ser incolor quando estiver em repouso,
caso isso não ocorra deve-se acrescentar soda cáustica ou a glicose até consegui o
efeito necessário. Quanto maior a concentração de glicose e/ou hidróxido, mais
rapidamente ocorrerá a descoloração após a agitação.
6 Colocar a solução em dois frascos incolores: um deve ficar semi-preenchido
e o outro completamente preenchido, sem restar ar. Tampar os frascos e identificá-
los indicando a situação de cada um. A para o que tem atmosfera de ar comum e B
para o frasco que está completamente cheio e sem atmosfera.
Obs 2 Essa solução preparada possui vida útil de apenas algumas horas.
107
4. CONCLUSÃO
4.1. Interpretação dos resultados
Não se pode atribuir à finíssima camada azul que, às vezes, se forma na
superfície do frasco A á fortíssima cor azul que aparece em todo o líquido após ele
ser agitado, bem como no simples tocar da tampa.
Como não ocorre a formação da substância azul no fraco B, que não continha
ar, pode-se concluir que o ar possui importante participação no processo químico
que resulta na formação da substância azul; o que é reforçado quando permitimos a
entrada de ar atmosférico na mesma.
Portanto é bastante evidente que uma das substâncias químicas presentes no
ar é responsável pela formação da substância azul. A agitação aumenta o contato e
a dissolução do ar no líquido permite que a reação ocorra em toda a massa de
líquido.
Contextualizanto os resultados do nosso experimento podemos comparar esse
componente do ar atmosférico existente na garrafa azul com o componente que
também se dissolve na água dos lagos, rios e mares. É o oxigênio desse ar
dissolvido que os peixes respiram através das brânquias A água recentemente
fervida possui um gosto diferente por ter perdido os gases que ali estavam
dissolvidos; agitar essa água é suficiente para que seu sabor volte a ser
restabelecido.
Resumindo um sistema reversível:
Ar → Ar (dissolvido)
Agitação
Ar (dissolvido) + Líquido → Substância azul (reação rápida)
Como e dar a volta do líquido azul para incolor?
Líquido
Substância azul → substâncias incolores (reação lenta)
ou
108
Sob agitação, o gás oxigênio presente no ar se dissolve no líquido e,
rapidamente reoxida o leuco-metileno e fecha o sistema fechado da reação
reversível.
Portanto podemos concluir que esse experimento nos levou a introduzir nos
alunos a compreensão do que é um equilíbrio químico em um sistema fechado, e
nos possibilitou ainda a introdução dos conceitos e fatores que influenciam uma
reação, como: a reversibilidade da reação, o uso dos catalizadores, dentre outros
fatores que influenciam no equilíbrio com um todo.
5. BIBLIOGRAFIA
DISPONÍVEL EM http://www.seara.ufc.br/sugestoes/quimica/quimica008.htm
ACESSO EM 31/05/2010
109
PRÁTICA 30 – A OXIDAÇÃO DE MATERIAIS ORGÂNICOS PELO
PERMANGANATO DE POTÁSSIO: SUCO DE CENOURA E ÓLEO DE SOJA.
1. INTRODUÇÃO
As reações de óxido-redução representam um dos principais e mais comuns
fenômenos observados no dia-a-dia. Seus conceitos químicos, sendo abordados de
forma mais próxima da vida dos alunos, facilita o desenvolvimento da sua
aprendizagem, ao mesmo tempo em que permite a formação consciente de sua
cidadania.
No experimento empregamos um agente oxidante forte, o permanganato de
potássio (KMnO4), que é bastante utilizado no laboratório para a oxidação de
diversos tipos de substâncias, especialmente compostos orgânicos. É fácil visualizar
as reações em que o íon MnO-4 sofre redução (agente oxidante) a MnO2, porque as
cores das duas espécies químicas são bem diferentes: o MnO4- é lilás-escuro e o
MnO2 é marrom-escuro.
Os carotenóides são pigmentos naturais que trazem benefícios para a saúde
por sua atividade antioxidante e anticancerígena. Estão presentes em várias frutas e
vegetais, como por exemplo, cenoura, tomate, espinafre, laranja e pêssego. O
metabolismo humano não é capaz de produzir estas substâncias e depende da
alimentação para obtê-las, pois muitas delas se convertem em vitamina A no
organismo.
Nos vegetais sua principal atividade é a de antioxidante, evitando que o
processo de absorção da energia luminosa cause danos na célula por foto oxidação
da clorofila, principal substância responsável pelo processo de produção de energia
para os vegetais.
O betacaroteno (β-caroteno) é um hidrocarboneto carotenóide de cadeia muito
longa com 96 átomos na sua composição. Apresenta alternância de ligações duplas
e simples ao longo da cadeia carbônica que liga as duas extremidades cíclicas
presentes na molécula. Esta característica lhe confere a propriedade de ser
extremamente inflexível e, tendo elétrons, muito que facilmente podem ser excitados
por fótons de baixa frequencia. Atua como antioxidante devido às suas ligações
duplas conjugadas, que são suscetíveis à oxidação sob ação de luz ou oxigênio. É
uma substância cuja coloração varia do amarelo, passando pelo laranja, até o
vermelho e no organismo de muitos animais, incluindo o homem, é utilizado como
fonte de vitamina A. Esta vitamina é vital para o funcionamento do sentido humano
da visão.
110
Os carotenóides são lipossolúveis, ou seja, são solúveis em gorduras e podem
ser classificados de duas maneiras. A primeira considera a existência de duas
grandes famílias: os carotenos (carotenóides hidrocarbonetos) e as xantofilas
(carotenóides oxigenados). O segundo sistema divide os carotenóides em três
grupos: acíclicos (por exemplo, o licopeno), monocíclicos (por exemplo, o
gamacaroteno) e bicíclicos (por exemplo, o alfacaroteno e o betacaroteno).
O óleo de soja é constituído por uma mistura de compostos orgânicos que são
ésteres do glicerol com ácidos orgânicos de cadeia longa (ácidos graxos), e que
contém em suas estruturas ligações duplas C=C. Por isso, o óleo de soja também
reage com permanganato de potássio. As substâncias que constituem os óleos
vegetais têm a estrutura geral apresentada a seguir, onde R, R' e R" são cadeias
carbônicas longas, geralmente contendo uma dupla ligação entre os carbonos 9 e
10.
2. OBJETIVOS
Geral:
Estudar algumas reações de oxidação de materiais orgânicos.
111
Específicos
Refletir sobre a importância de substâncias orgânicas extraídas de alimentos
e sua contribuição para a saúde, destacando a importância da ação do betacaroteno
no organismo de uma pessoa.
Relacionar o assunto com o cotidiano do aluno, uma vez que, os materiais
utilizados como a cenoura, bem como outras fontes de betacaroteno, assim como o
óleo de soja estão presentes no dia-a-dia do aluno.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
1 colheres de chá (cada uma: 2,5 mL) ou copinho medidor de remédio de 10 mL
2 colheres de sopa (cada uma: 10 mL) ou copinho medidor de remédio de 10 mL
1 copo medidor de 250 mL
4 copos transparentes ou tubos de ensaio
faca
3 frascos de vidro com tampa (100 mL)
liquidificador
peneira fina
1 cenoura média
óleo de soja (30 mL)
comprimido de permanganato de potássio
água
112
FIGURA 2 – Preparo das substâncias.
3.3. Metodologia
- Copo 1 (branco) copo com suco de cenoura puro para ser comparado com os do
experimento.
- Copo 2: colocar 20 mL do suco de cenoura peneirado em um copo e, agitando,
acrescentar 2,5 mL da solução 1. Agitar e deixar em repouso durante 15 minutos.
Observar atentamente a cor da solução resultante. Anotar na tabela.
- Copo 3: após 15 minutos, colocar outros 20 mL de suco de cenoura e 2,5 mL da
solução 1. Agitar e observar a cor da solução resultante. Anotar na tabela.
- Comparar as cores das três soluções à medida que o tempo passa.
- Copo 4: colocar 30 mL de óleo de soja e 2,5 mL da solução 1. Agitar bem. Deixar
em repouso durante 15 minutos. Observar a cor da mistura e anotar na tabela.
113
COPOS Início Após 15 minutos
1
2
3
4
4. CONTEXTUALIZANDO
Este experimento, onde a oxidação de substancias presentes nos alimentos,
como o suco de cenoura, rico em hidrocarboneto betacaroteno, e do óleo de soja,
rico em ácidos graxos insaturados, presentes no dia a dia do aluno, pretende levá-lo
a refletir sobre a constituição orgânica dos alimentos que consumimos, a existência
de grupos funcionais oxigenados ou não-oxigenados, com ligações duplas
facilmente oxidáveis pelo oxigênio do ar.
O óleo de soja é usado como óleo vegetal de alta qualidade que tem a função
de baixar o colesterol. O consumo moderado aliado a uma dieta com níveis
adequados de gordura pode trazer ótimos benefícios à saúde, pois ele é uma fonte
excelente de ácidos graxos essenciais, linoléico (50%) e linolênico (7%), além do
oléico (24%) e vitamina E (tocoferol).
Nesses processos oxidativos nos alimentos, elétrons são transferidos, podendo
modificar o seu sabor, aroma, aspecto e até produzir substancias tóxicas ao
organismo.
Dentre tantos alimentos industrializados, os salgadinhos fritos vendidos em
saquinhos, muito comuns nos supermercados e lanchonetes, são exemplos de
alimentos que contêm, entre outras substancias, óleos provindos de suas
preparações.
Esses alimentos podem apresentar um sabor desagradável que se deve à
oxidação de suas ligações duplas (insaturações) presentes nas moléculas dos óleos
vegetais, com a alteração de seu aroma, ou como se costuma dizer - o produto ficou
rançoso.
A rancificação é um processo no qual ocorre a oxidação das ligações duplas
das moléculas de óleos e gorduras, gerando odor desagradável. Os óleos, por
apresentarem várias insaturações estão mais sujeitos a rancificação do que as
gorduras, pois estas contêm menos insaturações. Porém, este fato não impede que
elas também fiquem rançosas.
Nos salgadinhos, assim como numa vasta gama de produtos industrializados,
são adicionados aditivos oxidantes que visam impedir ou retardar a oxidação. Seu
funcionamento, na maioria das vezes, baseia-se no fato de sofrerem oxidação mais
rápido que o alimento. Portanto, enquanto houver antioxidante dentro da
embalagem, é ele que estará sendo oxidado, e não o alimento. A data de validade
do produto é estimada de acordo com o tempo que o oxidante presente evita a
oxidação do alimento. Após o prazo de validade, provavelmente todo o antioxidante
adicionado já tenha sido totalmente consumido e o alimento começará então a sofrer
alterações em sua qualidade, ficando impróprio para o consumo.
Já as cenouras, por serem vegetais não possuem retinol. Elas contém uma
grande quantidade de betacaroteno, uma substância bastante colorida (alaranjada)
que no organismo é clivado oxidativamente, no intestino delgado, e convertido à
duas moléculas de retinol - vitamina A (figura abaixo).
114
Entre muito de seus benefícios, o betacaroteno, aumenta a imunidade, previne
o envelhecimento precoce, favorece a integridade da visão, promove a elasticidade
e o brilho da pele, fortalece as unhas e protege a pele contra a ação dos raios
ultravioletas.
Sendo um dos componentes dos pigmentos visuais dos cones e bastonetes, a
vitamina A exerce papel fundamental no mecanismo das reações que ocorrem na
visão. Assim é que, a rodopsina, o pigmento visual dos bastonetes da retina,
consiste de 11-cis-retinal ligado especificamente a proteína opsina. Quando a
rodopsina é exposta a luz ocorre uma alteração no pigmento visual e liberação do
trans-retinal e opsina. Este processo ativa um impulso nervoso que é transmitido
pelo nervo óptico ao cérebro O trans-retinal, após ser liberado da rodopsina, é
isomerizado a 11-cis-retinal, o qual se combina espontaneamente com a opsina para
formar rodopsina, completando assim o ciclo (estruturas abaixo). As reações são
similares nos cones (responsáveis pela visão a cores).
A dose diária recomendada (RDA) de vitamina A para um adulto com menos de
90Kg é de 1 mg. Uma cenoura de tamanho médio contém betacaroteno equivalente
a cerca de 8000 IU de retinol. Como 1 IU de vitamina A equivale a 0,3 micrograma
de retinol, isto corresponde a 2,4 mg, cerca de 3 vezes a RDA para um adulto.
115
5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
As vitaminas. Disponível em:
<http://www.qmc.ufsc.br/quimica/pages/especiais/revista_especiais_vitaminas.html>
Acesso em: 20 Mai 2010.
116
PRÁTICA 31 – REAÇÃO EM CADEIA
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Aprender a fazer várias reações químicas simultaneamente com apenas um ponto
de partida e mostrar o porque de cada reação quanto aos indicadores de ácido-
base.
3. MATERIAL E MÉTODO
3.1. Material
Água
Garrafas de PET de 500 ou 600 mL com as tampas
Mangueira de plástico fina (encontrada em lojas de aquário)
2 comprimidos anti-ácido efervescente
7 gotas de Indicador vermelho de fenila
300 mL de água de cal
30 gotas de NaOH 1 mol/L
2 folhas de repolho roxo
200 mL água oxigenada 10 volumes
500 mL de solução de amido
0,4g de iodeto de potássio (KI)
117
1/2 comprimido de vitamina C
9 gotas de tintura de iodo
3.2. Método
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Passo 4
Passo 5
Passo 6
Passo 7
Passo 8
Passo 9
Passo 10
118
Monte as conexões das garrafas, atravessando a mangueira na tampa da garrafa.
Para isso, faça um furo com o auxílio do ferro de solda, com diâmetro menor que a
largura da mangueira, de modo que ela entre apertada e vede bem o furo. Siga a
ilustração abaixo para saber qual é o comprimento de cada pedaço de mangueira.
4. DISCUSSÃO E RESULTADOS
Na garrafa 1 os comprimidos liberam CO2 que será levado para próxima garrafa
através da mangueira.
Na garrafa 4 a pressão fará com que esta solução seja “empurrada” par a próxima
garrafa.
Na garrafa 5 o suco de repolho roxo age como indicador ácido-base mudando de cor
devido a mudança do meio.
Na garrafa 7 a solução que era incolor fica azul escura ao entrar em contato com a
água oxigenada devido a formação do iodo.
119
5. CONTEXTUALIZAÇÃO
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
120
PRÁTICA 32 – QUEBRANDO A TENSÃO SUPERFICIAL
1. INTRODUÇÃO
Alguns elementos tendem a doar seus elétrons mais facilmente e outros a
receber elétrons liberando energia. O processo de receber ou doar elétrons leva à
formação de ânions ou cátions, respectivamente. Espera-se, assim, que os dois íons
formados interajam devido às forças de atração de cargas formando uma ligação
química. A natureza da ligação química dependerá de como acontece o rearranjo
dos elétrons na molécula formada.
Quando duas moléculas se aproximam há uma interação de seus campos
magnéticos o que faz surgir uma força entre elas. É o que chamamos de força
intermolecular. Essas forças variam de intensidade, dependendo do tipo da molécula
(polar ou apolar) e, no caso das polares, de quão polares elas são. Podem ser
divididas em dois tipos: forças de Van der Waals e Ligação de Hidrogênio.
A tensão superficial é uma camada na superfície do líquido que faz com que sua
superfície se comporte como uma membrana elástica que não deixa o objeto
adentrar-los, ou seja, afundar. Esta tensão superficial é devida às fortes ligações
intermoleculares. As moléculas que estão no interior do liquido interagem com as
121
demais em todas as direções (em cima, em baixo, dos lados e nas diagonais), já as
que esta na superfície só interage com as moléculas que estão dentro do liquido. O
resultado dessa interação só com as moléculas do lado de dentro, faz surgir uma
tensão que exerce uma força sobre a camada da superfície, com a intenção de
compensar essa tensão do lado de dentro do liquido. Essa “força” é a: tensão
superficial. A tensão superficial pode ser notada na forma quase esférica de gotas
de água que pingam de uma torneira
2. OBJETIVOS
Para que haja uma melhor compreensão da tensão superficial pelos alunos
serão propostos experimentos simples que podem ser praticados na própria sala
de aula como excelentes ferramentas para observação e melhor compreensão
desse fenômeno. Será utilizado detergente para quebra da tensão superficial , uma
ferramenta de fácil acesso e que possibilita fácil identificação do fenômeno pelo
aluno .
3. MATERIAL E MÉTODO
Recipiente com água
Detergente líquido
Agulha de costura
Pedacinhos de papel
4. METODOLOGIA
• Adicionar um volume de água que preencha o recipiente ao meio
• Colocar as agulhas dentro da água uma de cada vez
• Observar a flutuação das agulhas
• Adicionar 4 gotas do liquido surfactante
• Observar o que acontece
• Repetir o experimento substituindo as agulhas por pequenos pedaços de
papéis
• Anotar os resultados
1. O
• que aconteceu
Responder ao com as agulhas
questionário após adição do detergente?
abaixo
2. Por qual motivo isso aconteceu?
3. O que aconteceu com os papéis após adição do liquido surfactante? Por qual
motivo?
122
PRÁTICA 33 – LEI DAS COMBINAÇÕES QUÍMICAS
1. INTRODUÇÃO
A Química, até meados do século XVIII, era apenas uma arte. As reações
químicas eram praticadas sem que o homem conseguisse estabelecer uma relação
entre massas de reagentes e produtos. Com a utilização da balança por Lavoisier, a
Química passou do empirismo para o rigor dos métodos científicos. A partir daí,
estabeleceram-se as Leis que regem as Combinações Químicas, as quais
classificam-se em:
a) LEIS PONDERAIS
São aquelas que estabelecem relações entre as massas das substâncias que
participam de uma reação química. As leis ponderais são:
Lei de Lavoisier ou Lei da Conservação da Massa
Lei de Proust ou Lei das Proporções Constantes
Lei de Dalton ou Lei das Proporções Múltiplas
Lei de Richter-Wenzel ou Lei das Proporções Recíprocas
b) LEIS VOLUMÉTRICAS
São aquelas que estabelecem relações entre os volumes das substâncias que
participam de uma reação química. As leis volumétricas podem ser englobadas em
uma única lei, que é a Lei de Gay-Lussac.
"Numa reação química a massa se conserva porque não ocorre criação nem
destruição de átomos. Os átomos apenas se rearranjam. Os agregados atômicos
das substâncias reagentes são desfeitos e novos agregados atômicos são
formados".
O que hoje pode parecer evidente, nem sempre o foi. Queimando-se magnésio,
cientistas anteriores a Lavoisier observavam um aumento de massa, enquanto que,
queimando enxofre, notavam uma perda de massa. Coube a Lavoisier, percebendo
que esses ensaios deveriam ser feitos em sistemas fechados, esclarecer que as
diferenças de massas eram devidas à absorção ou liberação de gases durante as
reações.
Lavoisier foi um importante químico do século XVIII. Usou muito a balança nas
suas experiências, podendo observar, em todas as reações químicas por ele
realizadas, que a massa não variava. Esta observação foi confirmada ao longo dos
tempos, não se verificando qualquer exceção. Surgiu assim a lei da conservação da
massa nas reações químicas, também chamada de Lei de Lavoisier.
2. OBJETIVOS
Verificar experimentalmente a Lei de Lavoisier, ou seja, que a soma das massas
dos reagentes é igual a soma das massas do produto em uma reação química .
Mostrar ao aluno que a massa em uma reação química se conserva, porém, se a
reação envolver substâncias gasosas, para que a conservação da massa seja
percebida, o sistema deve ser fechado
Compreender a Química como o produto da união das atividades práticas e teóricas.
3. MATERIAL UTILIZADO
Balança
Espátula
Garrafa PET pequena com tampa
Tubo de ensaio
Béquer
Proveta
Pinça
Pipeta
Ácido clorídrico ou ácido sulfúrico
Bicarbonato de sódio
124
Água
4. PROCEDIMENTO
Adicionar uma espátula de bicarbonato de sódio dentro da garrafa.
Adicionar 40 mL de água dentro da garrafa, dissolvendo todo o bicarbonato.
Medir na proveta, 5 mL de ácido.
Pesar juntos a garrafa com água e bicarbonato e o béquer com o ácido, todos
em recipientes abertos.
Anotar a massa obtida.
Transferir o ácido que está no béquer para a garrafa.
Pesar novamente e juntos a garrafa com água, ácido e bicarbonato e o
béquer vazio, todos em recipientes abertos.
Acrescentar outra espátula de bicarbonato de sódio na garrafa.
Adicionar mais 40 mL de água na garrafa.
Medir 5 mL de ácido e transferi-ló para um tubo de ensaio pequeno.
Com o auxílio de uma pinça, colocar o tubo de ensaio dentro da garrafa sem
deixar que o ácido se misture com a solução dentro da garrafa.
Tampar a garrafa, pesar o sistema e anotar a massa.
Agitar a mistura para que o ácido entre em contato com a solução, pesar e
anotar a massa novamente.
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
125
PRÁTICA 34 – À PROCURA DA VITAMINA C
1. INTRODUÇÃO
Histórico
A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, foi isolada pela primeira vez
sob forma de pó cristalino branco, em 1922, pelo pesquisador húngaro Szent-
Gyórgi.Por apresentar comportamento químico fortemente redutor,atua numa função
protetora, como antioxidante; na acumulação de ferro na medula óssea,baço e
fígado; na produção de colágeno ( proteína do tecido conjuntivo);na manutenção da
resistência a doenças bacterianas e virais, na formação de ossos e dentes; na
manutenção dos capilares sanguíneos, entre outras.
A deficiência de vitamina C no organismo humano causa o escorbuto, uma doença
caracterizada por mudanças patológicas nos dentes e gengivas.Uma característica
primária do escorbuto é uma mudança no tecido conjuntivo.Com a deficiência da
ácido ascórbico, os mucopolissacarídeos responsáveis pela formação de colágeno
são produzidos de forma irregular.
Segundo a literatura, estão no reino vegetal as fontes importantes do ácido
ascórbico, representados por vegetais folhosos como; bertalha, brócolis,couve,nabo,
folhas de mandioca e inhame nos legumes e algumas frutas.
Conceitos envolvidos
A adição de iodo à solução amilácea ( água mais farinha de trigo ou amido de
milho)provoca no meio uma coloração azul intensa, devido ao fato de o iodo formar
um complexo com amido.Graças a sua bem conhecida propriedade antioxidante, a
vitamina C promove a redução do iodo a iodeto,que em solução aquosa e na
ausência de metais pesados é incolor. Dessa forma, quanto mais ácido ascórbico
um determinado alimento contiver,mais rapidamente a coloração azul inicial da
mistura amilácea desaparecerá e maior será a quantidade de gotas da solução do
iodo necessária para restabelecer a cor azul.
A equação química que descreve o fenômeno é:
2. MATERIAIS E REAGENTES:
1 comprimido efervescente de 1g de vitamina C
Tintura de iodo a 2% ( comercial)
Sucos de suco variados (limão,laranja, maracujá e caju
5 pipetas de 10 mL ( ou seringas de plástico descatáveis)
1 fonte de calor ( aquecedor elétrico, bico de bunsen ou lâmpada a álcool)
6 copos de vidro ( do tipo acondicionar geléia)
1 colher de chá; farinha de trigo ou amido de milho
1 béquer de 500 ml
Água filtrada
1 conta gotas
1 garrafa de refrigerante de 1L
126
Procedimento
Colocar em béquer de 500 mL, 200mL de água filtrada> Em seguida, aquecer o
líquido até uma temperatura próxima de 50° C, cujo acompanhamento poderá ser
através de um termômetro ou através da imersão de um dos dedos.A seguir ,colocar
uma colher de chá cheia de amido de milho ( ou farinha de trigo ) na água aquecida,
agitando sempre a mistura até que alcance a temperatura ambiente.
Em uma garrafa de refrigerante de 1 L contendo aproximadamente 500 mL de água
filtrada, dissolver um comprimido efervescente de vitamina C e completar o volume
até um litro.
Colocar 20 ml da mistura (amido de milho + água ) em dos seis copos se vidro,
numerando- os de 1 a 6. Ao copo 2 adicionar 5 mL da solução de vitamina C, a cada
um dos seis copos 3, 4, 5, e 6 adicionar 5 ml de um dos sucos a serem testados.
A seguir pingar,gota a gota a solução de iodo no copo 1, agitando constantemente,
até que apareça coloração azul.Anote o número de gotas adicionadas (neste caso,
uma gota em geral é suficiente)
Repita o procedimento para o copo 2.Anote o número de gotas necessárias para o
aparecimento da cor azul.Caso a cor desapareça, continue a adição de gotas de
iodo até que ela persista.
Repita o procedimento para os copos que contém as diferentes amostras de suco,
anotando para cada um deles o número de gotas gasta.
3. QUESTÕES PROPOSTAS
Em qual dos sucos houve maior consumo de gotas de iodo?
Através do ensaio com a solução do comprimido efervescente é possível determinar
a quantidade de vitamina C nos diferentes sucos de frutas?
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CCNN.Enc.E. e STMPFT,PK. Introdução à Bioquímica.Tradução por Lélia Mennucci.
M. Julia.MAlves,Luis J. Neto et . AL . São Paulo: Edgard Blucccher, 1975.p. 184-
185.
FRANCO , Guilerme , Tabela de composição química dos alimentos.9. Ed Rio de
janeiro: livraria Atheneu Editora, 1982. 307 p
Mervyn,L Dicionário de vitaminas.Tradução por Silvia B.Serzana. S. Paulo:
Gruund,1984.214 p.
127
PRÁTICA 35 – EXTRAÇÃO DE ÁCIDO NUCLÉICO NA CEBOLA
1. INTRODUÇÃO
Pirimidina Purina
2. OBJETIVOS
-Entender como podem ser separados os ácidos nucléicos;
-Verificar o comportamento das diferentes biomoléculas;
3. MATERIAL UTILIZADO
- Cebola
- Detergente (aproximadamente 120 ml)
- Bastão de Vidro
- Banho Maria (aproximadamente 60°C)
- Faca
- Cuba com gelo
- Funil
- Cloreto de sódio ( 2 colheres pequenas)
- Ralador
- Béqueres de 250 ml
- Álcool etílico
- Papel Filtro
- Proveta Graduada
128
3.1. Procedimento experimental
1. Pique a Cebola em pedaços pequenos
2. Coloque em um béquer o detergente, a água e o cloreto de sódio mexendo a
mistura até que os seus elementos se dissolvam completamente.
3. Adicione a esta solução a cebola picada.
4. Coloque o Béquer no banho Maria a 60° por 15 minutos.
5. Findando esse tempo dê um choque térmico na solução colocando o béquer
no gelo por 5 minutos.
6. Triture a cebola com a solução por 45 segundos e coloque no gelo por 15
minutos.
7. Filtre a mistura em papel filtro sem deixar passar a espuma e recolhendo o
filtrado em um béquer limpo.
8. Adicione ao filtrado álcool etílico gelado , deixando-o escorrer pela parede do
béquer.
9. Verifique a formação de duas fases e o surgimento de fios viscosos de DNA .
10. Mergulhe o bastão de vidro com o movimento circular em um único sentido
entre as duas fases e enrole os filamentos obtidos.
11. Registre o ocorrido.
1. QUESTÕES PÓS-LABORATÓRIO
1) Explicar a importância de cada etapa do procedimento e o comportamento dos
diversos tipos de biomoléculas encontradas.
2) Explicar porque o DNA pode ser visualizado.
129
PRÁTICA 36 - IDENTIFICANDO UM METAL (COBRE) E UM GÁS (CLORO)
PRESENTES NA TABELA PERIÓDICA
1. INTRODUÇÃO
O químico alemão August Kekulé havia observado em 1858 que o carbono tem uma
tendência de ligar-se a outros elementos em uma proporção de um para quatro. O
metano, por exemplo, tem um átomo de carbono e quatro átomos de hidrogênio.
Este conceito tornou-se conhecido como valência. Em 1864, o também químico
alemão Julius Lothar Meyer publicou uma tabela com os 49 elementos conhecidos
organizados pela valência. A tabela revelava que os elementos com propriedades
semelhantes frequentemente partilhavam a mesma valência.
O químico inglês John Newlands publicou uma série de trabalhos em 1864 e 1865
que descreviam sua tentativa de classificar os elementos: quando listados em ordem
crescente de peso atômico, semelhantes propriedades físicas e químicas
retornavam em intervalos de oito, que ele comparou a oitavas de músicas. Esta lei
das oitavas, no entanto, foi ridicularizada por seus contemporâneos.
2. Objetivos
130
Retrato de Dmitri Mendeleiev.
O sucesso da tabela de Mendeleiev surgiu a partir de duas decisões que ele tomou:
a primeira foi a de deixar lacunas na tabela quando parecia que o elemento
correspondente ainda não tinha sido descoberto. Mendeleev não fora o primeiro
químico a fazê-lo, mas ele deu um passo adiante ao usar as tendências em sua
tabela periódica para predizer as propriedades desses elementos em falta, como o
gálio e o germânio.
131
elementos químicos. O último elemento de ocorrência natural a ser descoberto foi o
frâncio (referido por Mendeleiev como eka-césio) em 1939.[11] A tabela periódica
também cresceu com a adição de elementos sintéticos e transurânicos. O primeiro
elemento transurânico a ser descoberto foi o netúnio, que foi formado pelo
bombardeamento de urânio com nêutrons num ciclotron em 1939.
Grupo # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Período
1 2
1
H He
3 4 5 6 7 8 9 10
2
Li Be B C N O F Ne
11 12 13 14 15 16 17 18
3
Na Mg Al Si P S Cl Ar
19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
4
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
5
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
55 56 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
6 *
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
87 88 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 (117) 118
7 **
Fr Ra Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg Cp Uut Uuq Uup Uuh (Uus) Uuo
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
* Lantanídios
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Metais
Metais Metais de Metais Não- Gases
alcalino- Lantanídios Actinídios Semimetais Halogênios
alcalinos transição representativos metais nobres
terrosos
1
Actinídios e lantanídios são conhecidos coletivamente como “metais-terrosos raros”.
2
Metais alcalinos, metais alcalino-terrosos, metais de transição, actinídios e lantanídios são
conhecidos coletivamente como “metais”.
3
Halogênios e gases nobres também são não-metais.
Ocorrência natural
132
• Borda sólida indica existência de isótopo mais antigo que a Terra (elemento
primordial).
• Borda tracejada indica que o elemento surge do decaimento de outros.
• Borda pontilhada indica que o elemento é produzido artificialmente (elemento
sintético).
• A cor mais clara indica elemento ainda não descoberto.
• Períodos
• (1ª) Camada K - n = 2s
• (2ª) Camada L - n = 8s
• (3ª) Camada M - n = 18s
• (4ª) Camada N - n = 32s
• (5ª) Camada O - n = 32s
• (6ª) Camada P - n = 18s
• (7ª) Camada Q - n = 2 à 8s
• Grupos
Além disso, podem ser classificados de acordo com suas propriedades físicas nos
grupos a seguir:
133
• Metais;
• Semimetais ou metalóides (termo não mais usado pela IUPAC: os elementos
desse grupo distribuíram-se entre os metais e os ametais);
• Ametais (ou não-metais);
• Gases nobres.
3. Material
3.1. Experimento 01
- Sulfato de cobre.
- Um béquer com água.
- Barbante.
- Pregos.
- Espátula.
3.2. Experimento 02
- Permanganato de Potássio.
- Ácido clorídrico.
- Água.
- Becker de 50 mL.
- Funil pequeno.
- Tubo de ensaio médio.
- Canudo.
- Fita isolante.
4. Metodologia
Primeiro Experimento:
• colocar água no becker até a altura de dois dedos deitados;
• Amarrar um prego em um pedaço de barbante;
• Colocar duas colheres de chá de sulfato de cobre no becker com água e mexer até
dissolver tudo;
• Colocar o prego amarrado dentro do becker e esperar alguns minutos;
Segundo Experimento:
• colocar água no tubo de ensaio até mais da metade;
• Montar um sistema com o canudo ligando o bico do funil ao tubo de ensaio
isolando-o para que não haja escape do gás no percurso;
• Colocar 25mL de ácido clorídrico no becker e acrescentar meia colher de chá de
permanganato de potássio ao beker;
• Cobrir rapidamente o becker com o funil e coletar o gás no tudo de ensaio;
• Ao final da aula, cada equipe entregará relatório contendo as observações,
conclusóes e exercícios de fixação;
• O professor fará o fechamento da prática com detalhes sobre elementos da Tabela
Periódica que não podem ser identificados em laboratório, devido seus perigos ou
raridades.
134
RESPONDER:
Grupos da Tabela:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Exercícios de Fixação:
IV. Escreva os nomes os nomes dos elementos que mais lhe chamou a atenção e
explique o porquê.
5. Contextualizando
Uma relação que pode ser feita dos elementos químicos com a vivência do
aluno, é o fato esses elementos estarem presente4s em nosso dia a dia sem que
precisemos fazer nenhum esforço para identificá-los. O ferreo, por exemplo, é bem
fácil de ser localizado, já o urânio, deve ser apenas exemplificado o seu uso já que
não podemos ter acesso a esse tipo de elemento químico.
No que diz respeito aos demais elementos químicos, sua relação com o meio
em que vivemos é de fácil demonstração. O cloro e o sódio podem ser encontrados
no sal de cozinha. O carbono, oxigênio e hidrogênio, no vinagra e assim, podemos
contextualizar a maior parte dos elementos químicos mostrados na Tabela Periódica.
135
6. Bibliografia
POLITI, Elie. "Química: curso completo", 2 ed., São Paulo: Moderna, 1992.
Brown, Theodore L.; LeMay, H. Eugene; Bursten, Bruce E.. Chemistry:The Central
Science. 10th.ed.
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