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INTRODUÇÃO

Devido ao aumento dos serviços que se podem oferecer aos clientes e ao aumento
da capacidade dos mesmos, os principais operadores de telecomunicações do
mundo estão a definir redes convergentes avançadas de banda larga baseadas
em IP, que permitem oferecer mais serviços sobre a mesma infra-estrutura. A
tecnologia passiva que permite implementar estas redes é a denominada GPON
(Gigabit Passive Optical Network).

Uma PON (Rede Óptica Passiva - Passive Optical Network) consiste numa OLT
(Terminador de Linha Óptica - Optical Line Terminator), situada na cabeça da
rede e uma série de ONT (Terminais de Rede Ópticos - Optical Network
Terminals) ou ONU (Optical Network Unit) associados, cada um localizado nas
instalações do cliente. Por entre eles passa uma rede óptica composta por fibras
e dispositivos passivos (splitters) que dividem o sinal óptico. Existem diferentes
tipos de redes PON (BPON, GPON, EPON, EP2P), mas vamo-nos centrar na
GPON.
A base principal desta rede é a fibra óptica.

A fibra óptica é o meio de transmissão mais avançado e o único capaz de suportar


os serviços da nova geração, como a televisão de alta definição. As principais
vantagens de se possuir um nó de ligação de assinante de fibra óptica em
detrimento às instalações de cobre são:
– Maior largura de banda;
– Maiores distâncias desde a central até ao assinante;
– Maior resistência à interferência electromagnética;
– Maior segurança;
– Menor degradação dos sinais;
– Menores investimentos iniciais uma vez que se adopta um modelo “pay as
you grow”;
– Menor espaço;
– Menor consumo eléctrico;

Dentro das principais características da tecnologia GPON (standard Série ITU-T


G.984.x), é definido um racio de divisão máximo de 1:64, ou seja, por cada porta
de OLT da central, poderemos ligar 64 ONT’s, ou seja, 64 futuros assinantes.
As centrais cabeça da rede (centrais GPON), deverão alojar os equipamentos de
acesso GPON (OLT’s). A partir destes equipamentos, e utilizando uma rede de
acesso óptica passiva (rede de fibra ponto-multiponto), serão prestados os
serviços de elevadas prestações através da fibra até aos clientes que
compreendem a zona de atendimento FTTH.

A sigla FTTx é conhecida como Fiber-To-The-x, em que “x” pode indicar diferentes
destinos:
– FTTH: Fiber To The Home (fibra que chega a cada fogo ou escritório);
– FTTB: Fiber To The Building (fibra que chega até ao edifício);
– FTTN: Fiber To The Node (fibra que termina num ponto próximo ao
edifício);

Falaremos de FTTx como arquitectura para redes GPON.

A Portugal Telecom vai construir redes FTTH, ou seja, soluções passivas que
eliminam os repetidores e outros elementos activos que se podem instalar entre
o cliente e o equipamento da central. Dessa maneira pretende-se minimizar o
investimento de infra-estrutura e os elementos activos sujeitos a intempérie,
reduzindo ao mesmo tempo o OPEX da rede exterior.
DESCRIÇÃO DE UMA REDE FTTH GPON

Como já foi indicado anteriormente, a rede que a Portugal Telecom deseja construir é uma rede
FTTH GPON. Por cada porta PON podemos ter 64 utilizadores. Isto será conseguido
mediante a utilização de divisores ópticos (splitters).

Os divisores são elementos passivos que dividem o sinal óptico recebido na entrada em vários
sinais de saída, de menor potência que o sinal de entrada. O nível final de divisão 1:64
costuma ser obtido combinando dois ou mais níveis (andares) de divisão em cascata.

No caso particular da PTC, serão, regra geral, dois níveis de divisão até 50% de penetração e
três níveis a partir de 50%.

Existem splitters de múltiplas configurações: 1:2, 1:4, 1:8, 1:32, com saídas iguais ou
equilibradas.

As principais características de uma rede FTTH GPON são as seguintes:


– Segue o standard Série ITU-T G.984;
– Velocidade de descida para clientes (de 1,25Gbps até 2,5Gbps) e de subida (de
622Mbps até 1,25Gbps);
– Máximo 64 utilizadores por porta PON;
– Distância máxima entre OLT e ONT 30km sem splittar;
– Suporta protocolo Ethernet, ATM, TDM;
GPON: Standard G.984
TOPOLOGIAS
Em primeiro lugar, vamos detalhar o esquema apresentado no ponto anterior com os elementos
que utilizamos na nossa rede FTTH para, desta forma, poder entender melhor a explicação
dos diferentes tipos de topologias.
CO (Central Office): É a central de onde partem os serviços e onde se localizam os
equipamentos activos da cabeça da rede (OLT GPON) e o primeiro andar do
splitting. Poderá ser colocada na central o segundo e mesmo o terceiro andar de
splitting, para servir as UA’s localizadas perto da central.

Rede primária: É constituída pelos cabos primários, que são os cabos de f.o. que
saem da central GPON (normalmente de 288 FO), até ao segundo andar de
splitting.

SRO: Armário com as ligações previamente feitas a colocar na rua. Será o ponto
onde serão colocados os splitters do segundo andar de splitting.

JSO: São juntas de ligação onde serão colocados os splitters do segundo andar de
splitting. De acordo com a topologia a utilizar, será colocado o segundo andar de
splitting num SRO ou num JSO, inclusivamente numa mesma área poderá dar-
se a combinação de ambos.
Rede distribuição: É constituída pelos cabos de fibra óptica que unem o SRO/JSO
aos PDO’s (ponto de distribuição óptica), contendo diversas caixas de juntas
(JFO) que permitem que cheguem até todos os PDO’s.

JFO: Trata-se de uma junta de ligação sem splitters. Será utilizada para fazer juntas
nos cabos de fibra óptica.

PDO: Ponto de distribuição óptica, é o ponto da rede a partir do qual sai o cabo de
fibra óptica individual ou múltiplo (raiser).

Drop Cliente: É o cabo de fibra óptica que pode ser individual (um por cada
assinante) ou múltiplo também denominado “raiser” que transportará todos os
cabos pela zona comum do edifício (coluna montante) e nos andares que forem
definidos serão extraídas deles as fibras de assinante correspondentes que
serão unidas (numa caixa de juntas muito pequena e mediante junta mecânica)
com um cabo individual que será o que vai chegar à casa do assinante.
Tal como se indicou, na rede FTTH vão existir 64 assinantes por cada porta OLT (porta GPON)
da central, obtidos com base na utilização de divisores ópticos. A PTC definiu a utilização
de divisores (splitters) de 4 tipos:
– Splitter de 1:2;
– Splitter de 1:4;
– Splitter de 1:8;
– Splitter de 1:32;

Combinando adequadamente os splitters indicados iremos ter os 64 assinantes por porta OLT.

Demasiada atenuação de sinal poderá obrigar à utilização das portas do OLT por apenas 32
clientes, o que obriga a outra combinação de splitters.

A forma de fazer uma rede que defina a correcta combinação e localização dos mesmos será
denominada de topologia ou arquitectura de rede. A PTC definiu 3 topologias diferentes de
rede:
– Topologia Tipo A;
– Topologia Tipo B;
– Topologia Tipo C;
Antes de começar a descrever cada topologia comentaremos os aspectos que são
comuns às três topologias:

1.- Localização do primeiro andar de splitting: o primeiro andar de splitting (divisão) será
realizado sempre na central e será de 1:2.

Estes splitters, apesar de obrigar a duplicar o número de fibras que devem sair da central
(incremento do custo inicial), vai proporcionar as seguintes vantagens (que são as que
fizeram que a PTC tenha decidido colocar o primeiro andar na central):

– Criar um primeiro ponto de flexibilidade na rede, optimizando a ocupação dos portos


GPON, das Interfaces da rede MPLS e dos splitters a jusante. Mais relevante em
redes rígidas.

– Manter toda a rede exterior, sempre que for necessário utilizar a taxa de splitting 1:32.
Poderíamos eliminar, ou não instalar, o primeiro andar de splitting, melhorando
consideravelmente a rede sem ter que mudar nada do que foi instalado no andar
exterior (OSP).

2.- UA’s servidas directamente desde a central: Todas os fogos que se encontrem a uma
distância em linha recta inferior a 500 metros serão servidas directamente a partir da
central.
TOPOLOGIA A

Em baixo apresentamos um esquema da estrutura desta topologia.


SRO-Splitting em
Armário
C.O.
OLT ODF
SR SRO PDO
JFO

1:2

1:32
1:8(4) ≥ ~50% TR
+ 1:32 ó 1:4(8)+1:8(4) para 1:4(8) ≥ ~50% TR
clientes servidos a partir do CO

Esta é a topologia que a PTC deseja utilizar por defeito.


A sua utilização dependerá da obtenção das autorizações/licenças ou autorizações
necessárias para poder instalar o armário (SRO) com splitters no exterior.

A PTC determinará em que zonas se pode aplicar esta topologia depois da análise
da mesma e de acordo com as licenças ou autorizações necessárias e obtidas.
Primeiro andar de splitting (1:2) colocado na central, se o budget óptico o permitir.

Segundo andar de splitting (1:32, 1:4 ou 1:8) (será 1º andar se não tiver 1:2 no CO)
colocado em armário de exterior com as ligações previamente feitas (SRO).

Os splitters de 1:32 cobrirão até 50% do total das UA’s servidas pelo SRO.

Quando a procura (TR) for igual ou superior a 50% das UA’s totais de algum edifício
servido pelo SRO, será colocado um splitter no PDO que será de 1:4 se as UA’s
totais do edifício forem ≤ 27 ou 1:8 no caso contrário. Esse splitter será
alimentado com outro splitter (colocado no SRO) complementar ao do PDO, para
obter entre os dois um splitting de 1:32, ou seja, para picos de procura
(procura≥50% UA’s) o andar de 1:32 será implementado com a combinação de
splitters de 1:4+1:8 ou 1:8+1:4, estando colocado o primeiro splitter desta
combinação no SRO e o segundo no PDO.

Será uma rede flexível:


– Splitters, Portas GPON e MPLS c/Tx ocupação > 80%;
– Solução pay as you grow;
TOPOLOGIA B

Em baixo apresentamos um esquema da estrutura desta topologia.


JSO-Splitting em
C.O. Junta
ODF
SR OLT
PDO

1:2

Primeiro splitter 1:32 <~17%UA


+ 1:32 ou 1:4(8)+1:8(4) para Segundo splitter 1:32 < ~34% UA
Terceiro splitter 1:32 < ~50% UA 1:4(8) ≥ ~50% TR
clientes servidos a partir do CO
1:8(4) ≥ ~50% UA TR

Esta é a topologia que a PTC utilizará caso não possa aplicar a Topologia A, por:
• Não se terem obtido as autorizações ou as licenças necessárias para instalar o
armário (SRO) com splitters;
• Em extremos da rede já que comparativamente com a topologia A permite um
alcance de mais 1 Km;

Da mesma forma que no caso anterior, a PTC determinará em que zonas se pode aplicar esta
topologia depois da análise da mesma e de acordo com as licenças ou autorizações
necessárias e obtidas.
Primeiro andar de splitting (1:2) colocado na central, se o budget óptico o permitir.

Segundo andar de splitting (1:32, 1:4 ou 1:8) colocado na junta de splitters em


andares de exterior (será 1º andar se não tiver 1:2 na CO).

Os splitters de 1:32 poderão cobrir até 50% do total das UA’s servidas pelo JSO.
Neste caso, podem ser analisados os edifícios que vão ser servidos com a JSO
para, em função das UA’s dos mesmos, determinar quantos splitters de 1:4 ou
1:8 devemos colocar na JSO. Estes splitters irão cobrir a procura igual ou
superior a 50% das UA’s totais dos edifícios servidos com a JSO. O critério de
análise é o mesmo do caso anterior:
Se as UA’s de um edifício ≤ 27=> splitter a colocar no PDO do edificio=1:4,
caso contrário, colocaremos no PDO um splitter de 1:8 (estes splitters serão
alimentados do complementar colocado na JSO)

Pensada para fazer o design de zonas de até 192 UA’s, ou seja, cada junta com
splitter (JSO) que coloquemos no andar de exterior deve cobrir uma área de 192
UA’s.
Na junta devem ser colocados todos os splitters necessários para 100% da área (192
UA) fundindo no primeiro dia todas as fibras necessárias. A razão prende-se com o
facto da PTC querer colocar a junta no primeiro dia, querendo-a deixar concluída
para não ter que voltar a mexer nela em futuras ampliações (picos de procura).

Será uma Rede Rígida:


– Menores taxas ocupação da rede (Portas GPON/ MPLS e Splitters);
– Maior dificuldade na construção e na detecção de falhas;
TOPOLOGIA C
Em baixo é apresentado um esquema da estrutura desta topologia.

C.O.
ODF
SR OLT
PDO

1:2

1:32
Fusão em sangria
Esta é a topologia que será utilizada quando tivermos que servir edifícios com um número
de UA’s igual ou superior a 64 UA’s. Podemos distinguir dois casos:

– Edifícios (distribuição interior) que tenham um ponto de distribuição/coluna montante


igual ou superior a 64 fogos;

– Conjunto de edifícios (distribuição interior) cuja soma de UA’s seja igual ou superior a
64 UA’s e que tenham um único ponto de acesso comum a todos eles, sendo
considerado todo o conjunto como um único edifício com um nº total de UA's igual à
soma das UA’s de cada edifico do conjunto. O PDO será colocado nesse ponto de
acesso comum, tipicamente junto ao RGE comum da rede de cobre.
Primeiro andar de splitting (1:2) colocado na central, se o budget óptico o permitir.

Segundo andar de splitting (1:32) colocado no PDO (será o 1º andar se não existir
1:2 no CO).

Será instalado o primeiro splitter de 1:32 no primeiro dia. Será colocado o 2º splitter
quando se for fazer a ligação de cliente para o assinante nº 33 desse edifício,
será instalado o terceiro splitter quando se for fazer a ligação de cliente para o
assinante 65 e assim sucessivamente.

Atingem-se 100% das UA’s do edifício colocando splitters de 1:32 no PDO de acordo
com a procura de ligações de cliente.

Trata-se de uma topologia que se pode dar em qualquer zona (zonas de topologia A,
B ou zonas mistas).
ARMÁRIO SRO

Teremos três capacidades de SRO para utilizar no nosso projecto. Cada armário
poderá servir um número aproximado de UA’s igual ao dobro dos
adaptadores/conectores do mesmo.

Capacidades do SRO:
SRO de 144 adaptadores => usado para servir aproximadamente 288 UA’s
SRO de 288 adaptadores => usado para servir aproximadamente 576 UA’s
SRO de 432 adaptadores => usado para servir aproximadamente 864 UA’s

N.º Splitters a instalar no primeiro dia:


Um splitter de 1:32 no SRO de 144 adaptadores.
Dois splitters de 1:32 no SRO de 288 adaptadores.
Três splitters de 1:32 no SRO de 432 adaptadores.
Uma vez colocados os splitters de 1:32 no primeiro dia, vão-se fazendo as ligações
das saídas dos mesmos aos PDO’s dos edifícios que tiverem pedidos de ligação
de clientes. Quando num edifício se chegar a cerca de 50% das UA’s totais do
mesmo, será colocado um splitter de 1:4 ou 1:8 no PDO do edifício e vão-se
atribuindo ligações de cliente a partir deste último splitter colocado. No SRO será
colocado o splitter complementar cuja combinação com o do PDO dará o racio
de divisão de 1:32.

No SRO irão sendo colocados splitters de 1:32 ou 1:4(8) de acordo com a procura.

Tentar-se-á sempre utilizar o SRO de 288 acopladores para assim optimizar a


utilização dos armários.

Para todos os casos serão colocados splitters de 1:32 e 1:4(8) previamente ligados
nas duas extremidades.
F.O. F.O.
-
Esquema de armário de inicio fin
1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24
interior de 288 1 - 24
conectores, a instalar 25 - 48 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24

dentro da central, para 49 - 72 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24

servir os clientes a uma 73 - 96 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24

distância em linha recta 97 - 120 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24

inferior a 500 metros.


121 - 144 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24 24 adaptadores
por bandeja
145 - 168 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24 12 Bandejas
288 fibras
Cada bandeja esta
Os splitters encontram-se 169 - 192 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24
formada por 4
previamente ligados nas suas 193 - 216 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24 módulos de 8
Adaptadores.
extremidades. As entradas dos
217 - 240 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24
splitters são ligadas no painel
de adaptadores de entrada de 241 - 264 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24

splitters, as saídas dos splitters 265 - 288 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24

ficam organizadas na porta do Painel de 18 conectores (entrada splitters)


armário, num painel de
adaptadores. Aí são ligados Módulos de splitters
(até 18 splitters)
com um painel de adaptadores
do interior do armário. Camâra com bandejas de fusão
para acesso de cabos ao armário
Em baixo apresentamos um quadro resumo com as princípais características dos armários
de interior de 288 acopladores:

No espaço reservado para um módulo de splitter tamanho Standard podem ser colocados
2 módulos de splitters tamanho SLIM
Em baixo apresentamos um quadro resumo com as principais características dos
armários de exterior.

CARACTERISTICAS Armario 144 f.o. Armario 288 f.o. Armario 432 f.o.
Nº Conectores de Entrada 10 18 28
Nº Conectores de Saída 144 288 432
Nº Modulos Stándar de splitters 5 9 18
Máximo número de splitters 10 18 28
Modo de ligação de conectores de Fusão de ponta de 12 Fusão de ponta de 48 Fusão de ponta de 48
entrada com o exterior f.o. f.o. f.o.
Modo de ligação de conectores de Fusão de ponta de 144 Fusão de ponta de 288 Fusão de ponta de 432
saída com o exterior f.o. f.o. f.o.

Spliiters para armário Optitect Dimensões em armário


Módulo de splitter 1x1:32 1 modulo Standard
Módulo de splitter 2x1:4 1 módulo SLIM
Módulo de splitter 2x1:8 1 módulo SLIM

Será sempre colocada uma única caixa de ligações para realizar a fusão do cabo de
rede primária, do cabo ou cabos de rede de distribuição e as duas pontas
(entrada e saída) do SRO.
PDO

As características gerais (independentemente da topologia utilizada) da rede do


edifício são as seguintes:
• Será constituída pelo PDO, as ligações individuais do assinante e o cabo raiser caso
não seja possível instalar as ligações individuais a partir do PDO;

• A capacidade do PDO a instalar deve ser igual ou superior a 100% das UA’s a servir a
partir do mesmo;

• No PDO serão terminadas pelo método de fusão (primeiro dia) todas as fibras
correspondentes que saiam do splitter 1:32. Estas fibras cobrirão cerca de 50% do
total das UA’s do edifício;

• Deve existir um número suficiente de bandejas no PDO para servir o resto das UA’s
que não foram servidas com um splitter de 1:32. Para tal serão, quando necessário,
colocados splitters de 1:4 ou 1:8 no PDO do edifício em função das UA’s do mesmo;

• Sempre que se tenham fogos unifamiliares, teremos que os agrupar no PDO do


exterior;
Quando for solicitada uma ligação de cliente será feita uma conexão individual a
começar no PDO até ao fogo em questão, tendo em conta as distâncias
máximas recomendadas:
No interior do edifício: 50 metros
Na fachada: 75 metros
Na canalização/tubagens: 150 metros
Por postes: 200 metros.
ETIQUETAGEM DO PDO.

a) PDO de SRO: Será indicado


PDO nn(xx/yy)
(vv/zz)

Em que:
nn= número do PDO.
xx= capacidade do PDO.
yy= nº de fibras que se fundem a pigtail.
vv/zz= categoria início/fim das posições do SRO que se atribuem ao PDO.
b) PDO de JSO: Será indicado:

PDO nn(xx/yy).
S32_1_O_vv1/zz1
S32_2_O_vv2/zz2
S32_3_O_vv3/zz3
S4_1_O_vv4/zz4
S8_1_O_vv5/zz5
S4_2_O_vv6/zz6
S8_2_O_vv7/zz7
Em que
S32_1= splitter 1:32 n.º 1
O= Output.
vv1/zz1= início e fim da gama de fibras do splitter.
Por exemplo
S32_1_O_1/5=> splitter n.º 1 de 1:32 com saídas da 1 à 5 que vão ao PDO.
S32_2_O_1/5=> splitter n.º 2 de 1:32 com saídas da 1 à 5 que vão ao PDO.
S32_3_O_1/5=> splitter n.º 3 de 1:32 com saídas da 1 à 5 que vão ao PDO.
S4_1_O_1/2=> splitter n.º 1 de 1:4 com saídas da 1 à 2 que vão ao PDO.
S8_1_O_1/8=> splitter n.º 1 de 1:8 com saídas da 1 à 8 que vão ao PDO.
S4_2_O_1/4=> splitter n.º 2 de 1:4 com saídas da 1 à 4 que vão ao PDO.
S8_2_O_1/5=> splitter n.º 2 de 1:8 com saídas da 1 à 5 que vão ao PDO.
REDE do EDIFÍCIO

É a rede que une o PDO ao assinante.


Pode ser ponto a ponto ou com caixas de derivação no andar Floor Box.
Ponto a Ponto (ligações individuais a partir do PDO)
• Será feita este tipo de distribuição em edifícios que tenham no máximo 12 UA’s e
mais de 2 cm de diâmetro de tubo livre na vertical.
Com Caixas de derivação (Floor Box)
• Será feita este tipo de distribuição em edifícios que tenham mais de 12 UA’s ou
menos de 2 cm de diâmetro de tubo livre.
• A partir do PDO será instalado um cabo raiser que cubra 100% das UA’s do
edifício. Foi definida a utilização das seguintes capacidades para cabo raiser:
Cabo raiser de 12 f.o. => 12 fibras de 900 µm.
Cabo raiser de 24 f.o.=> 24 fibras de 900 µm
Para o projecto foram definidos os seguintes tipos de caixas de derivação (floor box)
por andar:
Floor Box de até 4 ligações => tipo 1.
Floor Box de até 6 ligações => tipo 2.
Floor Box de até 12 ligações => tipo 3.
Floor Box de mais de 12 ligações => tipo 4.
Partindo de edifícios onde é preciso instalar cabo raiser, fica estabelecido que:
• Edifícios de até 2 fogos por andar: será instalada uma caixa de derivação por cada três
andares (tipo 2). A caixa servirá as UA’s do andar de cima, o próprio andar e o andar de
baixo.
• Edifícios de 3 fogos por andar: Se o número de andares do edifício for par, será colocada
uma caixa de derivação tipo 2 por cada 2 andares. Caso o edifício tenha um número impar
de andares, será feita uma tentativa de dar ao mesmo andar a partir do PDO e para os
restantes andares será instalada uma caixa de derivação tipo 2 por cada dois andares.
Caso não seja possível dar a esse mesmo andar a partir do (tubos saturados com espaço
unicamente para o cabo raiser) será instalada uma caixa de derivação tipo 1 nesse
primeiro andar.
• Edifícios com mais de 3 fogos por andar: para edifícios com 4 fogos por andar será
colocada uma caixa de derivação tipo1 por andar. Para 5 ou 6 fogos por andar, será
instalada uma caixa de derivação tipo 2 por andar. A partir de 6 fogos por andar, será
instalada uma caixa de derivação tipo 3 por andar.

Em geral, caso o PDO esteja num andar com fogos habitacionais, estes serão
servidos a partir do PDO com ligações individuais, sem ser necessário colocar
uma Floor Box.
Terminação da ponta do cabo raiser no PDO: a ponta do cabo raiser que
termina no PDO só receberá conector quando for atribuída a ligação de cliente
(as fibras de entrada no PDO alimentadas a partir do splitter 1:32 serão
terminadas com pigtail pelo método de fusão no dia da instalação do PDO).

Agrupamento de edifícios com cabo raiser num mesmo PDO: Caso nos
deparemos com edifícios com mais de uma coluna montante nas quais todas
têm um único ponto de acesso comum a vários edifícios com uma coluna
montante ou vertical e com um acesso comum a todos eles (por exemplo uma
garagem), será considerado tudo como um único edifício com várias colunas
montantes, sendo instalado um único PDO no ponto de acesso comum e vários
cabos raiser ou ligações individuais (consoante o caso) que saem do mesmo
PDO. No entanto, caso as colunas montantes do edifício tenham pontos de
acesso independentes, será estudada cada coluna montante separadamente
colocando um PDO por coluna montante. Cada cabo Raiser terá que ser
identificado como R1, R2, etc no PDO e nas Floorbox
DEFINIÇÕES
Neste ponto apresentamos as definições mais específicas do nosso projecto.
– CO: Central Office
– ONT: Optical Network Termination.
– OLT: Optical Line Termination.
– UA: unidade de alojamento (fogo).
– SRO: Sub-Repartidor Óptico (armário de conectores de exterior).
– JSO: Junta de Splitters Óptica.
– JFO: Junta de Fusão Óptica (não leva splitters).
– PDO: Ponto de Distribuição Óptica.
– CPO: Caixa de Andar Óptica (caixa de derivação de andar ou Floor Box)
– TR: Take Rate
ANEXO: DESCRIÇÃO DO CABO E HARDWARE A
EMPREGAR NAS REDES FTTH
DESCRIÇÃO DO CABO E HARDWARE A EMPREGAR NAS REDES
FTTH

• Na tabela seguinte mostra-se a aplicação dos principais elementos usados para


implementar as redes FTTH GPON. Detalha-se ainda todos os elementos. Neste
ponto vamos detalhar como são físicamente os elementos que formam a rede.

• Posteriormente se indicarão as características técnicas e mecânicas dos


elementos que actualmente estão aceites pela PT para emprego na rede FTTH
GPON.
A.1. Cabo de F.O..

• Em baixo apresentamos as características técnicas do cabo assim como o


código de cores dos tubos e das fibras do cabo para identificar a fibra no cabo.
• O cabo de 6 f.o. possui um tubo de 6 f.o., para os restantes cabos teremos
sempre tubos de 12 fibras. A identificação das fibras dentro de cada tubo está
clara.

• Para cabos de 12 até 144 f.o., a identificação está clara (existe uma cor por cada
tubo). Para o cabo de 288 f.o., teremos 24 tubos de 12, neste cabo teremos duas
camadas, uma de 10 tubos e outra de 14 tubos. Os tubos encontram-se
organizados de forma radial no cabo. Começamos a numerar pela primeira
camada, de acordo com a ordem das cores dos tubos. Para a 2ª camada, como
temos mais de 12 tubos, começamos a numerar pelo tubo nº1 de cor branca, no
sentido das agulhas do relógio e quando chegarmos ao tubo 12, de cor
turquesa, será iniciada, outra vez, a sequência de numeração dos tubos: o
seguinte tubo (branco) seria o nº 13, o seguinte tubo (vermelho) seria o nº 14.

• Tabela de cores:

nº fibra nº fibra ó nº fibra ó


color color color
ó tubo tubo tubo
1 blanco 5 negro 9 marrón
2 rojo 6 amarillo 10 violeta
3 verde 7 naranja 11 rosa
4 azul 8 gris 12 turquesa
A.2. Armário HDC 3000 da Corning

Armário HDC 3000


Módulo de conectores
A.3. IPOC
• Trata-se de uma bandeja que se pode utilizar como repartidor óptico, mas que
no nosso projecto será utilizado única e exclusivamente como bandeja de
conectores onde vamos organizar os patchcords de sobra que se instalaram
para ligar as saídas das cartas OLT com as entradas dos splittes 1:2 do armário
de 1:2.
A.4. Armário OPtiTect de interior de 144, 288 e 432 conectores Corning (SRO
INTERIOR)

Módulo de splitter
A.5. Armário OPtiTect Cabinet (exterior) de 144, 288 e 432 conectores da
Corning (SRO)
A.6. Caixas de ligação de f.o. (JSO e JFO).

• Utilizaremos o modelo UCNCP MAX 9-20, 9-24 e 9-28 e UCNCP MFT 5-18 da
Corning. Podem ser instalados em postes, câmaras, tubagens, fachada e
coberturas.
UCNCP MAX 9-20, 9-24 y 9-28
UCNCP MFT 5-18
A.7. Caixas edifício. (PDO).
• Teremos dois tipos: de exterior e interior:
A.7.1: Caixas de edifício de exterior:
O modelo empregue é o Optisheath com 8 e 16 conectores, fabricado pela Corning
A.7.2: Caixas de edifício de interior:
• Os modelos empregues são o Plastic Wall Box e o EDC, fabricados ambos pela
Corning.
• Plastic Wall Box.
• EDC (Environmental Distribution Center).
A.8. Caixas de ligação interior:
O modelo a utilizar é o FOSMAX fabricado pela Corning.
A.8.1. FOSMAX 3SE/6SC
A.8.2. FOSMAX 6SE/12SC

Fisicamente é semelhante ao modelo anterior, a diferença são as medidas:

Medidas da Fosmax 6SE/12SC (AxLxP)= 165 x 337 x 97


A.8.3. FOSMAX 16SE/32SC
A.9.2. Floor box.

A.9.3. FOSMAX 3SE/6SC (vista anteriormente en el punto 8.1).


A.10.2. Conector Optisnap (Corning):
A.11. Splitters
• Serão utilizados três tipos de splitters e, consoante o tipo, poderá ter várias
configurações (1:2, 1:4, 1:8 e 1:32) já vistas no ponto 4 deste documento:
A.11.1 Splitters com ligações prévias nas duas extremidades: Empregues nos
armários HDC 3000 e no armário OptiTect, tanto de interior como de exterior. De
acordo com o tipo de armário, estes splitters serão do tipo placa conectores
(armário HDC 3000) ou em forma de placa com pigtails (armário Optitect)

Splitter de armario OptiTect Modulo de conectores que alojaría


Splitters para HDC 3000
A.11.2 Splitters com ligação prévia numa das extremidades: Utilizado no PDO
quando sejam ultrapassados os 50% dos assinantes servidos pelo PDO. A
entrada não estaria previamente ligada sendo que as ligações seriam feitas
mecanicamente (com CamSplice) com a fibra correspondente do cabo de
entrada para o PDO.

Estes splitters vêm directamente instalados numa bandeja do mesmo tipo que as
bandejas do PDO. Da bandeja sairão tantos cordões de fibra com acopladores
como as saídas do splitter ou splitters da bandeja.

A.11.3 Splitters sem ligação prévia: São os que se utilizarão nas JSO. Dado que
estão instalados numa caixa de ligações, não vêm com as ligações feitas para
que se possam fazer as fusões com as fibras correspondentes, tanto na entrada
como na saída, nas bandejas das ligações.

À semelhança do caso anterior, os splitters estarão já instalados na


correspondente bandeja do mesmo tipo que a bandeja da caixa de ligações. Só
é preciso instalar a bandeja na caixa de ligações e fazer as fusões nas bandejas
destinadas às referidas ligações.
Características técnicas de los splitters:

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