Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Orientadores:
Paulo Couto
Rio de Janeiro
Março de 2014
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE PASTAS DE CIMENTO
REFORÇADAS COM FIBRAS DE PVA E POLIPROPILENO
Examinado por:
________________________________________________________
Profª. Reila Vargas Velasco, D. Sc.
________________________________________________________
Prof. Paulo Couto, D. Eng.
________________________________________________________
Prof. Romildo Dias Toledo Filho, D. Sc.
________________________________________________________
Profª. Vivian Karla Castelo Branco Louback Machado Balthar, D. Sc.
ii
Rodrigues, Carlos Felipe Pereira
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais, por terem me dado condições de cursar na UFRJ, por
serem presentes na minha vida e nunca deixarem me faltar nada.
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte
dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro de Petróleo.
Março/2014
v
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Petroleum Engineer.
March/2014
The oil industry has been facing challenges for exploration and production in the
regions of the pre-salt reservoirs. The characteristics of the salt formation make use of
conventional cement pastes in cementing, unfeasible. The form of brittle fracture of
conventional pastes provides increased formation of cracks in the cement sheath that
can compromise your hydraulic seal especially in wells with poorly consolidated and
salt formations. For the primary cementing of wells in these conditions it becomes
necessary to use pastes with a high deformation capacity that can be provided by the use
of fibrous reinforcement. For this purpose, this study developed and characterized
experimentally pastes reinforced with PVA and polypropylene levels ( 0.50 % and 0.75
% ) fibers. The fresh pastes were evaluated in the tests of free fluid, density and mini-
slump. In the hardened state, the pastes were evaluated for stability tests, uniaxial
compression and bending tests. The experimental results show the benefits of fiber
reinforcement in stability and in the free fluid, while the density was not altered. The
maximum compression strength was not changed significantly with the use of fibrous
reinforcement. The greatest benefits were seen in the load versus displacement curves
obtained from the tests of tensile strength in bending, the post-rupture region, where the
pastes reinforced with fibers showed higher capacity of energy absorption.
vi
SUMÁRIO
vii
3.4 Cura das Pastas ................................................................................................ 40
CAPÍTULO 4 MÉTODOS DE ENSAIO ..................................................................... 42
4.1 Ensaios das Pastas no Estado Fresco ............................................................... 42
4.1.1 Massa Específica Aparente ................................................................................. 42
4.1.2 Fluido Livre ......................................................................................................... 43
4.1.3 Mini-Espalhamento ............................................................................................. 45
4.1.4 Reologia .............................................................................................................. 46
4.2 Ensaios das pastas no estado endurecido ......................................................... 47
4.2.1 Estabilidade......................................................................................................... 47
4.2.2 Resistência à Compressão Uniaxial .................................................................... 48
4.2.3 Resistência à Tração na Flexão .......................................................................... 50
CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS ........................ 54
5.1 Propriedades das Pastas no Estado Fresco ....................................................... 54
5.1.1 Massa Específica Aparente ................................................................................. 54
5.1.2 Fluido Livre ......................................................................................................... 55
5.1.3 Ensaio de Mini-espalhamento ............................................................................. 56
5.1.4 Ensaio de Reologia.............................................................................................. 58
5.2 Propriedades das Pastas no Estado Endurecido ............................................... 59
5.2.1 Estabilidade......................................................................................................... 59
5.2.2 Compressão Uniaxial .......................................................................................... 62
5.2.3 Tração na Flexão ................................................................................................ 67
CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES .................................................................................... 74
viii
Lista de Figuras
ix
Figura 27 - Consistômetro atmosférico. ......................................................................... 44
• Figura 28 – Ensaio de espalhamento ( a) funil invertido; (b) vertendo pasta. ........ 45
Figura 29 – Viscosímetro rotativo Fann......................................................................... 46
Figura 30 – Ensaio Estabilidade: (a) Moldes; (b) divisão do corpo de prova; (c) ensaio
sendo realizado. ....................................................................................................... 48
Figura 31 – Compressão Uniaxial: (a) Maquina Shimadzu UH-F 1000kN; (b)
configuração do ensaio. ........................................................................................... 49
Figura 32 – Tração na Flexão: (a) Maquina Shimadzu AGX 100KN; (b) Setup do
ensaio....................................................................................................................... 51
Figura 33 – Determinação da tenacidade na flexão (Tb)................................................ 52
Figura 34 - Espalhamento: (a) Pasta PP0,50 sem VMA; (b) Pasta PP0,50 com 0,025%
de VMA; (c) Pasta PP0,50 com 0,050% de VMA; (d) Pasta PP0,50 com 0,100% de
VMA. ...................................................................................................................... 56
Figura 35 – Espalhamento das pastas: (a) PR; (b) PP0,50; (c) PP0,75. ......................... 58
Figura 36 - Curvas típicas tensão versus deformação da pasta de referência e das pastas
reforçadas com fibras de polipropileno. .................................................................. 62
Figura 37 – Modos de ruptura da pasta PP0,50%. ......................................................... 64
Figura 38 – Modos de ruptura da pasta PP0,75%. ......................................................... 64
Figura 39 - Curvas típicas tensão versus deformação da pasta de referência e das pastas
reforçadas com fibras de PVA. ............................................................................... 65
Figura 40 – Modos de ruptura da pasta PVA0,50%. ...................................................... 66
Figura 41 – Modos de ruptura da pasta PVA0,75%. ...................................................... 66
Figura 42 – Curvas carga versus deslocamento das pastas reforçadas com fibra de
polipropileno. .......................................................................................................... 67
Figura 43 – Modos de ruptura dos corpos de prova: (a) Pasta PP0,50%; (b) Pasta
PP0,75%. ................................................................................................................. 69
Figura 44 – Curvas carga versus deslocamento das pastas reforçadas com fibra de PVA.
................................................................................................................................. 70
Figura 45 - Modos de ruptura dos corpos de prova: (a) Pasta PVA0,50%; (b) Pasta
PVA0,75%. ............................................................................................................. 71
Figura 46 - Curvas tensão versus deformação da PR: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d)
................................................................................................................................. 81
Figura 47 - Curvas tensão versus deformação da pasta PP0,50%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03; (d) CP04. ................................................................................................. 82
x
Figura 48 - Curvas tensão versus deformação da pasta PP0,75%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03; (d) CP04; (e) CP05. ................................................................................ 83
Figura 49 - Curvas tensão versus deformação da pasta PVA0,5%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03; (d) CP04; (e) CP05; (f) CP06, (g) CP07; (h) CP08. ............................... 84
Figura 50 - Curvas tensão versus deformação da pasta PVA0,75%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03; (d) CP04; (e) CP05. ................................................................................ 85
Figura 51 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PR: (a) CP01; (b) CP02; (c)
CP03; (d) CP04; (e) CP05; (f) CP06. ...................................................................... 87
Figura 52 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PP0,50%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03. ................................................................................................................. 88
Figura 53 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PP0,75%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03; (d) CP04; (e) CP5; (f) CP6. .................................................................... 89
Figura 54 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PVA0,50%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03; (d) CP04; (e) CP5; (f) CP6. .................................................................... 90
Figura 55 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PVA0,75%: (a) CP01; (b) CP02;
(c) CP03; (d) CP04; (e) CP5; (f) CP6. .................................................................... 91
xi
Lista de Tabelas
xii
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO
______________________________________________________________________
1.1 Motivação
1
quando as fissuras são abertas, há a possibilidade de perda de fluidos e até mesmo o
desmoronamento do anular para dentro do poço. Por outro lado, as pastas fibrosas têm
uma maior capacidade de deformação, o que garante um maior controle de fissuração e
evita sua ruptura frágil. Este comportamento mais dúctil das pastas com a adição de
fibras beneficia a durabilidade do anular e diminui as falhas na cimentação primária,
evitando assim a necessidade de uma cimentação secundária.
1.2 Objetivos
2
As pastas foram caracterizadas no estado fresco por meio de ensaios de água
livre, massa específica e miniabatimento. Enquanto no estado endurecido as pastas
foram submetidas aos ensaios de estabilidade, compressão uniaxial e tração na flexão.
3
CAPÍTULO 2 CIMENTAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO
______________________________________________________________________
2.1 Introdução
O poço é perfurado em fases, cujo número depende das características das zonas
a serem perfuradas e da profundidade final prevista. Cada fase possui um diâmetro
diferente, que é reduzido ao longo da profundidade e determinado pela broca utilizada
na perfuração. Além da rotação, raspagem e trituração da broca tem-se o auxílio do
fluido de perfuração, cuja função é fornecer a pressão hidrostática no interior do poço
suficiente para mantê-lo estável,de forma que a pressão da formação não exceda o seu
limite de ruptura. Geralmente o número de fases de um poço é de três ou quatro. Cada
uma das fases é concluída com a descida de uma coluna de revestimento e sua
cimentação (THOMAS et al., 2004).
4
Resumindo, caso o peso do fluido de perfuração seja menor que o mínimo
permitido ocorrerá a entrada de fluidos da formação para o interior do poço, fenômeno
chamado kick. Agora, se o fluido de perfuração tiver um peso específico maior que o
permitido, a pressão do poço irá exceder a pressão de fratura da formação, fraturando a
formação e causando a perda de circulação, que é a entrada do fluido de perfuração na
formação. Essa perda de circulação faz com que a pressão hidrostática do poço diminua
através da redução do nível do fluido de perfuração, causando também um kick.
5
portadoras de fluidos corrosivos ou contaminantes de lama. Esse revestimento permite o
uso de um fluido mais leve para perfuração de zonas mais profundas.
6
Antes da cimentação do poço, alguns parâmetros são importantes e devem ser
levados em consideração, como: a profundidade e tamanho do poço; o tamanho da
coluna de revestimento por onde passará a coluna de produção e a coluna de pasta; a
pressão do reservatório; o tipo de poço e as condições das formações. O fluido de
perfuração deve ser circulado a uma taxa de bombeamento igual ou superior a
velocidade de perfuração, para dar condições e limpeza ao poço. Na cimentação de
poços de gás, a pasta cimentícia deve ser circulada pelo tempo necessário para remover
todo o gás nela contido. Alguns requisitos da pasta também devem ser atendidos, como
baixa viscosidade, densidade suficiente para não fraturar a formação nem permitir a
queda da pressão interna do poço, além de utilizar a menor quantidade possível de
elementos químicos agressivos ao meio ambiente (SMITH, 1990).
7
Figura 3– Poço com falha na cimentação primária (Adaptado de THOMAS et al., 2004).
8
- Abandono temporário do poço: quando um poço ora possui boa produção, ora não
compensa sua exploração. Esse tipo de poço recebe tampões temporários, que são
rompidos posteriormente por meio de operações de perfuração;
9
2.1.3 Equipamentos usados na cimentação
- Colar Flutuante – São posicionados uma a três juntas acima da sapata flutuante. A
função desse colar é impedir o refluxo de cimento para dentro da tubulação de
revestimento.
- Sapata Flutuante – São utilizadas para auxiliar a passagem das tubulações através do
poço, assim como controlar a passagem de fluido pela tubulação.
10
Figura 4 - Esquema dos equipamentos básicos de cimentação (Adaptado de MITCHELL et al, 2006).
11
A pasta cimentícia é desenvolvida para suportar condições severas de
temperatura e pressão além da possível presença de fluidos corrosivos. A temperatura
sofre grande variação ao longo do poço, podendo estar abaixo de 0ºC ou acima de
300ºC em certos pontos. Além da grande variação de pressão que pode chegar até
30000 psi em poços mais profundos.
Além de resistir a altas pressões e temperaturas, a pasta deve ser projetada para
que no estado fresco apresente densidade, trabalhabilidade, tempo de espessamento,
perda de fluido e desenvolvimento de resistência em acordo com às necessidades do
poço. Além disso, a pasta não pode sofrer pega durante seu bombeamento, apresentar
água livre, deve preencher todo o espaço anular e precisa apresentar resistência ao
influxo de fluido. Após endurecer, a pasta deve resistir aos ataques químicos do
ambiente, apresentar propriedades mecânicas que suportem as tensões geradas ao longo
de todas as operações executadas e proporcionar o isolamento do revestimento
(BOSMA et al., 1999).
13
resistência, que ocorre com frequência em poços geotérmicos ou que sejam submetidos
a ciclos de injeção de vapor para incremento da recuperação secundária de petróleo.
14
• Maiores dificuldades em selar o topo dos liners para evitar a canalização
de gás.
Ainda de acordo com SMITH (1990) em poços de grande profundidade a
diferença de temperatura do fundo para a cabeça do poço pode ser maior que 40 °C,
portanto a utilização de retardadores de pega é fundamental nas operações de
cimentação. Para minimizar problemas em linhas longas de cimentação e/ou zonas de
formações frágeis e evitar a perda de parte ou todo cimento para as formações,
ferramentas de controle devem ser adotadas, como a cimentação em etapas. Nestas
formações a pressão hidrostática dos fluidos somada à pressão de fricção não devem
exceder o gradiente de fratura da formação.
15
MONTEIRO, 1994). Com o aumento da temperatura, observa-se a desidratação do
cimento Portland, ocorrendo mudança de fase no C-S-H, sendo responsável pelo
fenômeno da retrogressão de resistência. Para minimizar os efeitos da retrogressão de
resistência, a indústria da cimentação de petróleo adiciona sílica cristalina em até 40%
de substituição do cimento com o objetivo de incrementar a reação pozolânica
(NELSON et al, 1990 e HEWLETT et al, 2004).
16
Figura 5 – Esquema da camada pré-sal.
17
pós-cimentação. Materiais fibrosos sintéticos são frequentemente adicionados para
tornar a pasta mais dúctil e para reduzir os efeitos da quebra ou destruição parcial da
pasta na perfuração ou por outras tensões no fundo do poço. Materiais fibrosos
transmitem tensões localizadas mais uniformemente por toda a pasta, melhorando assim
a resistência ao impacto e à quebra. Fibras de nylon com comprimento de até 1mm têm
sido comumente usadas porque são resistentes, conferindo resistência à impacto e à
tração. Látex particulado também atua melhorando a ductilidade da pasta e na
resistência à flexão, sendo utilizado em concentrações de até 5% em substituição ao
volume de massa cimentícia. Mais recentemente, foi relatado que fibras a base de sílica
melhoram a resistência à compressão, à flexão e tração (MITCHEL et al, 2006).
Foi verificado que as fibras têm sido empregadas como reforço em concretos e
pastas para que fossem aumentadas suas capacidades de deformação. Ao aumentar a
capacidade de deformação das pastas consegue-se prevenir e melhorar a perda de
circulação além de servir como uma boa solução para cimentação em formações pouco
consolidadas.
18
maiores acréscimos nas propriedades é necessário o uso de fibras que possuam uma
maior relação de aspecto.
7000
PR
6000
PP0,25
PP0,50
5000
Viscosidade (mPa.s)
4000
3000
2000
1000
19
As reforçadas com fibras de PVA nas concentrações de 0,50% e 0,75% tiveram o limite
de escoamento em 79,02Pa e 106,40Pa, respectivamente. Enquanto as que levaram
reforço com fibras de polipropileno tiveram o limite de escoamento calculado em
150,48Pa e 348,24Pa, para as concentrações de 0,50% e 0,75% respectivamente. Com
isso viu que a fibra de Polipropileno tem maior impacto na viscosidade da pasta.
O maior efeito das fibras sobre o comportamento das pastas sobre compressão
acontece após o início da fissuração. As fibras na pasta ligam as superfícies das fissuras,
criando pontes de tensões, que retarda a propagação das fissuras e previne uma falha
catastrófica com a fragmentação do corpo de prova. O efeito sobre a resistência à
compressão com o uso de fibra é variado.
A adição das fibras pode acarretar uma maior viscosidade na pasta, diminuindo a
trabalhabilidade o que pode aumentar porosidade nas pastas e diminuir a resistência à
compressão e o modulo de elasticidade do material. De outra forma, o uso de fibra pode
causa o efeito de confinamento da matriz, diminuindo a segregação da pasta, podendo
resultar em um aumento de resistência à compressão.
20
uma análise qualitativa comparando a pasta de referência e três pastas com diferentes
teores de fibra (0,20%, 0,40% e 0,60%). O resultado dessa análise mostra que o teor de
0,4% seria o ideal para evitar a quebra, deterioração e desagregação do cimento durante
uma tarefa de perfuração, salientando também que o teor de 0,40% não ocorreu nenhum
incoveniente durante a mistura das pastas.
21
aumentando a capacidade de deformação e a resistência à quebra e ao impacto. Após a
fissuração da matriz, as fibras servem para diminuir a velocidade de propagação,
evitando uma ruptura frágil, aumentando a energia necessária para que ocorra a ruptura
do material.
22
CAPÍTULO 3 PROGRAMA EXPERIMENTAL
______________________________________________________________________
3.1.1 Cimento
23
Shimadzu, modelo EDX 800, do Laboratório de Estruturas e Materiais da COPPE/UFRJ
(Figura 7).
24
Figura 8 – Picnômetro a gás AccPYC 1330.
25
Figura 10 - Distribuição granulométrica das partículas de cimento (FAGUNDES, 2008).
26
3.1.3 Aditivo Superplastificante
27
3.1.4 Agente Modificador
odificador de Viscosidade
Para evitar alta segregação e exsudação nas pastas testadas foi utilizado um agente
modificador de viscosidade (VMA).. O VMA é um aditivo em pó fino e branco
composto quimicamente por polímeros de celulose de alto peso molecular. O nome
comercial deste agente modificador de viscosidade fabricado pelaa empresa BASF é
Rheomac UW 410 (Figura
Figura 13).
28
A Tabela 3 apresenta as características físicas das fibras, informadas pelo
fabricante. O fabricante declara ainda que essa fibra tem excelente resistência alcalina, é
imputrescível, não enferruja, sendo quimicamente inerte.
(a) (b)
Figura 15 – Fibras de polipropileno (a) Análise da seção transversal; (b) Análise da seção longitudinal
(BARGHIGIANI, 2013).
29
3.1.6 Fibra de PVA
30
(a) (b)
Figura 17 – Fibras de PVA: (a) Análise da seção transversal; (b) Análise da seção longitudinal
(BARGHIGIANI, 2013).
3.1.7 Água
31
3.2 Dosagens das Pastas
32
(a) (b) (c)
Figura 19 – Ensaio de Compatibilidade e Ponto de Saturação: (a) Funil e base; (b) Proveta graduada; (c)
Ensaio sendo realizado.
33
• Repetir o mesmo procedimento para os intervalos de 30 e 60 minutos.
Antes de cada intervalo, a pasta deve ser homogeneizada com uma
espátula e levada ao misturador por 10 segundos.
Como dito anteriormente, os ensaios de compatibilidade e ponto de saturação
foram realizados em pastas com relação água-material cimentício de 0,30, 0,35 e 0,40.
Na Tabela 5 estão apresentados os teores de água, cimento e sílica 325# das pastas
avaliadas.
Após feitos os ensaios, foi determinado que a melhor relação a/mc é de 0,40
devido ao comportamento observado das curvas, percebeu-se que houve uma menor
variação do tempo de escoamento entre os diferentes intervalos de leitura para o mesmo
teor de aditivo. O teor de aditivo considerado ótimo foi de 0,50%, percebe-se que não
houve muita mudança nas curvas utilizando teores superiores. Essa pasta de referencia
inicial foi nomeada como PR325.
Com a análise da Figura 22 observa-se que para a pasta com teor de a/mc em 0,40
houve uma menor variação do tempo de escoamento entre os diferentes intervalos de
leitura para o mesmo teor de aditivo. Além de ocorrer um encontro dos pontos a partir
da concentração de 0,5% de superplastificante.
34
250
10 minutos
225
30 minutos
200 60 minutos
250
10 minutos
225
30 minutos
200 60 minutos
Tempo de Escoamento (s)
175
150
125
100
75
50
25
0
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
Teor de Aditivo (%)
Figura 21 - Curvas de tempo de escoamento versus teor de aditivo da pasta
com relação a/mc igual a 0,35.
35
250
10 minutos
225
30 minutos
200 60 minutos
Após a incorporação dos reforços fibrosos, as pastas, mesmo sendo fluidas, não se
mostraram homogêneas e ocorreu a formação de grumos pelas fibras. Para promover
36
melhor homogeneidade às pastas fibrosas, foi utilizado um agente modificador de
viscosidade (VMA). O VMA, Rheomac UW410 (BASF), foi utilizado em substituição
em massa de cimento, sendo testado os teores de 0,025%, 0,050% e 0,100%. O teor de
VMA igual a 0,100% apesar de visivelmente aumentar a viscosidade, foi o que
proporcionou a melhor dispersão da fibra e com isso maior homogeneidade.
37
Tabela 8 – Composição das pastas com fibra de PVA.
Materiais Massa(g) – PVA0,50 Massa(g) – PVA0,75
Cimento 596,48 594,98
Sílica 325# 220,92 220,36
Água 321,06 320,26
Superplastificante 10,22 10,20
VMA 0,5971 0,5956
Fibra de PVA 3,90 5,85
*As massas de materiais correspondem àquelas necessárias para a confecção de um volume de pasta
igual a 600 ml.
38
(a) (b) (c)
Figura 23 – Equipamentos (a) balança digital; (b) misturador; (c) Espátula e Funil
39
• Enfim, o misturador era religado com todos os materiais sendo a mistura
efetuada por um período de 10 minutos;
• Para o preparo das pastas fibrosas com o misturador religado, após 4 minutos
iniciou-se a inserção das fibras, em pequenas proporções, continuamente por
1 minuto;
• Após a inserção total das fibras, a mistura era continuada com todos os
materiais até completar 10 minutos.
Após ser preparada, a pasta era transferida para os moldes, que eram
preenchidos em duas camadas, onde em cada camada foram realizados cinco voltas de
movimentos lentos circulares com um bastão de vidro. Isto é feito para eliminar as
bolhas provenientes da mistura dos materiais. Primeiramente os moldes são submetidos
à cura por um período de 24 horas em uma câmara úmida (Figura 24a), com
temperatura ambiente e umidade relativa do ar de aproximadamente 22ºC e 100%
respectivamente. Após 24 horas os corpos de prova são desmoldados e inseridos em um
banho térmico preenchido com água a temperatura ambiente de 22ºC (Figura 24b).
Nesse banho, os corpos de prova sofrem um aumento de temperatura controlado a
0,33ºC/min até a temperatura final de cura de 74ºC. Atingindo os 74ºC os corpos são
transferidos de banho e ficam nessa temperatura durante 7 dias (Figura 24c). Ao término
dos 7 dias, retiram-se os corpos de prova para serem resfriados naturalmente imersos na
água.
40
(a) (b) (c)
Figura 24 – (a) Câmara úmida; (b) banho de rampa; (c) Banho de armazenamento.
Esse tipo de cura a 74ºC tem como base as condições de um poço a uma
profundidade total de 5900 metros (2000 m de lâmina d’água + 3900 m de formação), e
um poço com temperatura estática de 74ºC (165ºF).
41
CAPÍTULO 4 MÉTODOS DE ENSAIO
______________________________________________________________________
42
• Fecha-se bem o copo com a tampa e retira o excesso de pasta escorrido com
água, com o cuidado de fechar o orifício para não entrar água ou sair mais
pasta.
• Por fim coloca-se a balança no seu anteparo e anota-se o valor de massa
específica quando a bolha se encontra centralizada e a balança estável. A
precisão da balança é 0,01 g/cm³ ou 0,05 lb/gal.
A determinação do conteúdo de fluido livre pode ser feito com uma proveta ou
com um Erlenmeyer. Neste trabalho o ensaio foi realizado utilizando o Erlenmeyer
(Figura 26). Todos os ensaios foram realizados conforme está descrito no API
Specification 10A (2002) do American Petroleum Institute e na ABNT NBR9831
(2006).
43
Figura 27 - Consistômetro atmosférico.
ܸ . ρ Equação 1
ܶ = 100.
mp
Onde:
Ta - Teor de água livre (%);
Va - Volume de água livre (ml);
mp - Massa inicial da pasta (g);
ρ - Massa específica da pasta (g/cm3).
44
4.1.3 Mini-Espalhamento
(a) (b)
• Figura 28 – Ensaio de espalhamento ( a) funil invertido; (b) vertendo pasta.
45
4.1.4 Reologia
• A pasta
sta foi preparada de acordo com o procedimento descrito
de no item
3.3;
• A pasta
asta foi inserida no copo do viscosímetro aquecido à 27ºC (80ºF);
• O copo térmico foi posicionado de modo que o nível da pasta ficasse
alinhado com
om a marcação de nível do rotor.Com
rotor.Com o equipamento ligado na
velocidade de 300 rpm e após 60 segundos é realizada a primeira leitura;
• Após a primeira leitura, a velocidade foi ajustada para 200 rpm e
passando 20 segundos é realizada a segunda leitura;
• Após a segunda leitura, a rotação foi ajustada para 100 rpm e foi feita a
terceira leitura,
leitura após 20 segundos;
• Logo em seguida, a velocidade foi alterada para 600 rpm e mantida por
60 segundos. Após esse tempo, o motor foi desligado por 10 segundos e,
novamente ligado na velocidade de 3 rpm. O valor da máxima deflexão
foi lido para o cálculo do gel inicial;
46
• O motor foi desligado e a pasta repousou por 10 minutos. Depois desse
tempo, o motor foi ligado na velocidade de 3 rpm e, assim como no gel
inicial, a máxima deflexão foi lida para o cálculo do gel final da pasta.
4.2.1 Estabilidade
Este ensaio foi realizado para todas as pastas utilizadas no trabalho, conforme
procedimento descrito a seguir.
• Foram feitos a montagem dos moldes e a vedação utilizando fita veda rosca
além de graxa para auxiliar na vedação e na desmoldagem (Figura 30a);
• A pasta foi preparada conforme descrito previamente no item 3.3;
• Após a homogeneização no consistômetro a pasta foi vertida nos moldes, foi
utilizado um bastão para remoção das bolhas;
• Os moldes foram fechados e levados ao banho térmico a temperatura
controlada de 27ºC;
• Passadas 24 horas os corpos foram desmoldados e levados para o
faceamento, onde foram cortados em 4 partes iguais: T (topo), M1 (meio 1),
M2 (meio 2), F (fundo) (Figura 30b);
• Depois de cortados, as amostras são mantidas dentro de um béquer com água
e as mesmas são pesadas ;
• A massa das amostras imersas foram determinadas de 2 formas: Totalmente
imersas sem tocar as paredes do béquer e depois com a massa das amostras
apoiadas no fundo do béquer (Figura 30c);
47
• Com os valores coletados, determina-se a estabilidade da pasta. Considera-se
que a pasta é estável se a mesma tiver uma diferença menor que 0,06g/cm³
entre as massas específicas do TOPO e FUNDO e se o rebaixamento da
pasta após endurecida no molde for menor que 5mm.
48
(a) (b)
Figura 31 – Compressão Uniaxial: (a) Maquina Shimadzu UH-F 1000kN; (b) configuração do ensaio.
49
• Após resfriados os corpos de prova são desmoldados e encaminhados para o
faceamento, onde é possível corrigir possíveis imperfeições na superfície,
além de padronizar seu tamanho para o ensaio;
• Após faceados, Os corpos de prova
pro são levados para o ensaio na prensa.
Neste ensaio, são utilizados sensores elétricos fixados na zona central do corpo
de prova. As cargas e os deslocamentos axiais são registrados no computador por um
sistema de aquisição de dados. Com esses dados, é possível
possível plotar uma curva Tensão
versus deformação, e com isso determinar o módulo de elasticidade, através da Equação
2:
ߪଶ െ ߪଵ Equação 2
=ܧ
ߝଶ െ ߝଵ
Onde:
E - Módulo de Elasticidade (GPa);
- Tensão equivalente a 40% da tensão máxima (MPa);
(
50
(a) (b)
Figura 32 – Tração na Flexão: (a) Maquina Shimadzu AGX 100KN; (b) Setup do ensaio.
Onde:
fF - Resistência à tração na flexão (MPa);
Fr - Carga onde ocorreu a ruptura do corpo de prova (N);
L - Dimensão medida entre os apoios (mm);
B - Largura do corpo de prova (mm);
h - Altura do corpo de prova (mm).
51
4.2.3.1 Índice de Tenacidade
O índice de tenacidade das pastas pode ser calculado através das curvas carga
versus deslocamento obtidas pelos ensaios de flexão. A tenacidade é um importante
fator a ser determinado para materiais cimentícios reforçados com fibras. Quanto maior
esse fator maior a capacidade do material de absorver energia.
Existem diversas normas que podem ser utilizadas para calcular o índice de
tenacidade. A norma japonesa JCSE-SF4 (1983) tem sido bastante utilizada para
materiais cimentícios por não depender do valor de deslocamento de primeira fissura.
52
ܶ ܮ Equação 4
FT = . ଶ
ߜ௧ ܾ. ℎௗ
Onde,
53
CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS
______________________________________________________________________
54
Tabela 10 - Resultados de Massas Específicas Aparentes.
Pasta Massa Específica Aparente Massa Específica Aparente
(g/cm3) (lb/gal)
PR 1,91 15,95
PP0,50 1,90 15,90
PP0,75 1,89 15,80
PVA0,50 1,89 15,75
PVA0,75 1,87 15,60
Foram feitos 2 ensaios para cada tipo de pasta, e verificou-se que o uso de fibra
diminuiu suavemente o teor de água livre. A explicação disso é que as fibras dispersas
permitiram maior estabilidade à pasta, diminuindo a segregação dos sólidos.
55
Tabela 11 - Resultados ensaios de fluido livre.
Pasta Massa (g) Volume (ml) Teor Água livre
PR 759,2 13,1 3,2%
PP0,5 761,8 11,2 2,8%
PP0,75 763,2 11,2 2,8%
PVA0,5 760,8 11,5 2,9%
PVA0,75 766,1 10,5 2,6%
Como dito no item 3.2, foi adicionado o VMA para melhorar a estabilidade e
acoesão da pasta com adição de fibras, diminuindo assim a segregação. Com isso, foi
aumentada a viscosidade, diminuindo o espalhamento das pastas à medida que se
aumentava o teor de VMA. Na Figura 34 estão as fotos dos espalhamentos para as
diferentes dosagens de VMA testadas na pasta com adição de 0,5% de polipropileno.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 34 - Espalhamento: (a) Pasta PP0,50 sem VMA; (b) Pasta PP0,50 com 0,025% de VMA; (c) Pasta
PP0,50 com 0,050% de VMA; (d) Pasta PP0,50 com 0,100% de VMA.
56
A partir da Figura 34, é possível verificar que até o teor de 0,050% de VMA a
pasta não estava totalmente homogênea e ainda havia segregação, sendo 0,100% o teor
de VMA a ser utilizado. Após determinar de que a concentração de VMA utilizada seria
de 0,100%, foram realizados novos espalhamentos com os diferentes teores de fibras.
Os resultados desses ensaios mostram que a inclusão de qualquer fibra irá diminuir a
fluidez da pasta, alterando a sua reologia. Quanto maior o teor de fibras utilizado, menor
o espalhamento. Esta propriedade pode ser explicada pois a adição de fibras à pasta gera
obstáculo ao fluxo da pasta, aumentando a sua viscosidade e diminuindo a
trabalhabilidade. Os resultados do espalhamento das pastas estão apresentados na
Tabela 12.
57
(a) (b)
(c)
Figura 35 – Espalhamento das pastas: (a) PR; (b) PP0,50; (c) PP0,75.
58
Tabela 13 - Propriedades reológicas da pasta PR325 (27ºC).
Viscosidade Plástica
36,0 (36,0) 37,5 (37,5) 34,5 (34,5) 36,0 (36,0) – 4,2
mPa.s (cP)
Limite de Escoamento
2,0 (4,3) 2,2 (4,6) 1,9 (3,9) 2,0 (4,3) – 8,3
Pa (lbf/100pé2)
Gel Inicial
3,6 (7,5) 4,1 (8,5) 3,6 (7,5) 3,7 (7,5) – 7,9
Pa (lbf/100pé2)
Gel Final
11,8 (24,5) 12,3 (25,6) 11,2 (23,5) 11,8 (24,5) – 4,3
Pa (lbf/100pé2)
Nesse tópico são mostrados os resultados dos ensaios das pastas no estado
endurecido, Os ensaios realizados foram: estabilidade, resistência à compressão e
resistência à tração na flexão
5.2.1 Estabilidade
59
Tabela 14 – Resultados de estabilidade.
Pasta Amostra ∆ME(g/cm³) Rebaixamento(mm)
PR0,35 1 0,02 0
0,7% 2 0,02 0
3 0,02 0
1 0,08 -
PR0,35 2 0,08 -
0,8% 3 0,12 -
4 0,05 -
1 0,01 5,1
PR0,40 2 0,03 2,2
0,4% 3 0,00 4,5
4 0,05 5,5
PR0,40 1 0,04 4,1
0,5% 2 0,03 2,6
3 0,04 3,1
Para a relação de água/sólidos igual a 0,40 foram realizados ensaios com 0,4% e
0,5% do superplastificante Hormitec. As amostras com o teor de 0,4% do aditivo foram
consideradas instáveis por terem um rebaixamento superiores a 5,0mm. Com o uso de
0,5% do superplastificante, foi determinado que a pasta ficou dentro dos limites
aceitáveis para utilização em poços de petróleo.
60
Tabela 15 – Resultados de estabilidade das pastas com VMA e com fibras.
Pasta Amostra ∆ME(g/cm³) Rebaixamento
1 0,06 5,1
PR 2 0,05 3,7
3 0,05 4,7
1 0,05 0,0
PP0,50 2 0,04 0,0
3 0,05 0,0
4 0,01 0,0
1 0,04 0,0
PP0,75 2 0,00 0,0
3 0,03 0,0
4 0,03 0,0
PVA0,50 1 0,04 2,9
2 0,03 2,6
3 0,03 2,4
4 0,01 3,1
PVA0,75 1 0,04 3,1
2 0,02 2,6
3 0,03 2,4
4 0,04 3,5
Pode-se verificar que ocorreu uma maior melhora nos resultados dos ensaios de
estabilidade das pastas com adição da fibra de polipropileno. Isso pode ser explicado
devido a fibra de polipropileno possuir uma menor massa específica e menor diâmetro,
o que resulta em maior quantidade de filamentos dispersos na pasta cimentícia, além
disso, a fibra de polipropileno apresenta uma maior resistência ao escoamento. Estas
propriedades garantiram a ausência de rebaixamento dos corpos de prova das pastas
reforçadas com polipropileno.
61
5.2.2 Compressão Uniaxial
Figura 36 - Curvas típicas tensão versus deformação da pasta de referência e das pastas reforçadas com
fibras de polipropileno.
62
fibra de polipropileno de 0,5% e 0,75%. Os valores médios correspondem a um número
mínimo de três corpos de prova.
Tabela 16 – Valores médios das propriedades mecânicas na compressão uniaxial da pasta de referência e
das pastas reforçadas com fibras de polipropileno.
Pasta fc,RUP - CV E - CV εRUP - CV
MPa(psi) – % (GPa - %)
(µε - %)
PR 28,62(4151) - 5,50 12,70 - 8,37 3598,02 - 15,29
PP0,5 28,70(4162) - 3,73 11,40 - 2,27 4645,64 - 5,26
PP0,75 24,60(3568) - 6,42 11,71 - 2,62 4271,85 - 9,10
63
matriz, conforme pela pasta PP0,75% cujo ramo descendente
descendente do grafico foi mais suave
em relação à pasta de referência e à pasta com 0,50% de fibra.
64
Figura 39 - Curvas típicas tensão versus deformação da pasta de referência e das pastas reforçadas com
fibras de PVA.
Tabela 17 - Valores médios das propriedades mecânicas na compressão uniaxial da pasta de referência e
das pastas reforçadas com PVA.
Pasta fc,RUP - CV E - CV εRUP - CV
MPa(psi) – % (Gpa- %)
(µε - %)
PR 28,62(4151) - 5,50 12,70 - 8,37 3598,02 - 15,29
PVA0,5 29,73(4311) - 4,24 11,96 - 4,37 4300,31 - 16,11
PVA0,75 28,06(4070) - 5,05 11,29 - 4,67 4354,85 - 12,43
65
notadaa com o aumento da adição de fibras. E,
E considerando o coeficiente de variação,
não ocorreu variação significativa no valor da deformação
ão axial de ruptura.
ruptura
Na Figura 39 observa-se
observa se que com a adição de 0,75% de fibras de PVA, é
possível indentificar uma sensível melhora no comportamento da curva tensão versus
deformação da pasta. A pasta PVA0,75% apresentou uma maior ductilidade e maior
capacidade de deformação em relação a pasta de referência.
Os modos de ruptura dos corpos de prova das pastas com fibras de PVA, denominadas
PVA0,50% e PVA0,75%, estão ilustrados na Figura 40 e na Figura 41,, respectivamente.
66
Pode-se perceber que os modos de rupturas das pastas reforçadas com fibra de PVA são
parecidos com as pastas PP0,50% e PP0,75%, do tipo colunar e cisalhado. Através das
figuras dos modos de ruptura, verifica-se que um dos benefícios da adição de fibras à
pasta de referência, é que mesmo após a fratura não ocorre o colapso do corpo de prova.
Figura 42 – Curvas carga versus deslocamento das pastas reforçadas com fibra de polipropileno.
67
Na Tabela 18 estão apresentados os valores médios e os coeficientes de variação
de carga, deslocamento (δF,1aF) e módulo de ruptura na primeira fissura (fF1ªF), assim
como os valores de carga máxima pós-fissuração e seus valores correspondentes de
deslocamento (δPF) e módulo de ruptura(fPF).
Tabela 18 – Valores médios das propriedades mecânicas na tração na flexão da pasta de referência e das
pastas reforçadas com polipropileno.
PP
3,62 – 7,13 4,91 –7,13 0,069 – 13,87 2,25 – 2,99 3,05 –2,99 0,029 – 13,87
0,50%
PP
3,18 – 10,93 4,31 –10,93 0,054 – 13,32 2,78 – 10,16 3,77 –10,16 0,034 – 19,50
0.75%
Os modos de ruptura dos corpos de prova das pastas reforçadas com fibras de
polipropileno, PP0,50% e PP0,75%, estão apresentados na Figura 43a e na Figura 43b,
respectivamente. Através das figuras é possível observar que todos os corpos
apresentaram uma única fissura que se propagou. A forma de ruptura foi do tipo dúctil e
não foi observado ruptura total em nenhum corpo de prova.
68
(a) (b)
Figura 43 – Modos de ruptura dos corpos de prova: (a) Pasta PP0,50%; (b) Pasta PP0,75%.
69
Figura 44 – Curvas carga versus deslocamento das pastas reforçadas com fibra de PVA.
Tabela 19 - Valores médios das propriedades mecânicas na tração na flexão da pasta de referência e das
pastas reforçadas com PVA.
PVA
4,13 – 4,53 5,61 –4,53 0,064 – 8,14 – – –
0,50%
PVA
3,94 – 7,96 5,35 –7,96 0,062 – 13,07 3,61 – 8,99 4,90 – 8,99 0,139 – 6,04
0.75%
70
diferença entre o deslocamento das pastas PVA0,50% e PVA0,75% insignificante. Em
relação à pasta de referência, houve uma diminuição em 20% do deslocamento da pasta
PVA0,75%.
Os modos de ruptura dos corpos de prova das pastas reforçadas com fibras de
PVA, PVA0,50% e PVA0,75%, estão apresentados na Figura 45a e na Figura 45b,
respectivamente. As pastas reforçadas com fibras de PVA apresentaram modo de fratura
similar ao mostrado pelas pastas reforçadas pela fibra de polipropileno. Um detalhe é
que as fissuras estavam mais impercetíveis nessas pastas, havendo necessidade de abrir
um pouco após o ensaio para poder observar com mais clareza as fissuras como
mostrado na Figura 45b. Não foi observado ruptura total em nenhum corpo de prova.
(a) (b)
Figura 45 - Modos de ruptura dos corpos de prova: (a) Pasta PVA0,50%; (b) Pasta PVA0,75%.
A partir dos resultados obtidos, foi possível verificar uma melhora significativa no
comportamento pós fissuração para as pastas reforçadas com as fibras. As pastas
fibrosas foram capazes de manter uma resistência considerável, mesmo após a primeira
fissura. Em relação ao tipo de fibra utilizado, as pastas reforçadas com fibras de
polipropileno apresentaram uma descida mais suave no grafíco carga versus
deslocamento, permitindo maiores deformações. Enquanto as pastas utilizando fibras de
71
PVA tiveram uma melhor resistência, porém com uma descida mais rápida após a
fissuração, não permitindo tanta deformação na pasta.
Tabela 20 – Valores médios dos índices de tenacidade de acordo com a norma japonesa.
Tenacidade – CV Tenacidade – CV
Pasta
(KN.mm - %) (MPa - %)
72
Tabela 21 – Valores médios dos índices de tenacidade para um deslocamento limite de 0,5mm.
Tenacidade – CV Tenacidade – CV
Pasta
(KN.mm - %) (MPa - %)
73
CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES
______________________________________________________________________
A pasta de referência com adição do VMA, denominada PR, foi avaliada no seu
estado fresco e no seu estado endurecido. O valor de massa específica aparente obtido
foi de 15,95lb/gal, sendo considerada uma pasta de densidade normal para o uso em
poços de petróleo. A exsudação de fluidos da pasta ficou dentro do limite estabelecido
no trabalho de 5,9%, porém não foi zero, ficando com uma média de 1,725%. Através
do ensaio de espalhamento a pasta PR foi análisada qualitativamente e apresentou uma
boa mobilidade e trabalhabilidade. No ensaio de estabilidade, a pasta mostrou-se
estável, porém ficou no limite na variação de massa específica e rebaixamento.
Foi visto que a adição de fibras não alterou de forma significativa o valor de
massa específica da pasta, o que já era esperado pelo baixo teor de fibras utilizado. Com
o reforço fibroso houve a tendência na diminuição da exsudação de fluidos, as fibras
atuaram no confinamento da água junto à matriz cimentícia. Em relação ao ensaio de
estabilidade, as pastas fibrosas tiveram melhores resultados, com menor rebaixamento e
menores diferenças de massa específica entre o topo e o fundo das amostras. Como
observado no ensaio de espalhamento, a adição das fibras implicou em uma diminuição
do diâmetro caracterizando o aumento da viscosidade e uma menor trabalhabilidade da
pasta, o que demanda uma maior potência de bombeio, podendo causar o entupimento
dos equipamentos do poço. Essa diminuição da trabalhabilidade foi maior quanto maior
foi o volume de fibras utilizado, o uso das fibras de polipropileno causaram um maior
impacto nessa propriedade, com isso, a pasta PP0,75% foi a que apresentou menor
diâmetro no espalhamento.
74
A adição de fibras na pasta de cimento gerou compósitos mais dúcteis quando
submetidos a esforços de compressão e flexão. As pastas reforçadas com a fibra de
polipropileno tiveram uma maior tendência de redução na resistência mecânica. A
resistência à compressão não teve mudança significativa para pasta PP0,50% e diminuiu
em 14,1% na resistência à compressão para pasta PP0,75%. Porém o uso do
polipropileno permitiu um ganho maior de tenacidade, principalmente para a pasta
PP0,75%, que manteve uma resistência residual pós pico, evidenciando uma maior
capacidade de absorver energia. Através dos resultados observou-se que a inserção de
fibras de PVA, independente do teor, não provocou variação na resistência à
compressão do material. Na pasta PVA0,75% foi possível indentificar uma leve
melhora na reação pós-pico da pasta. Apresentando uma maior ductilidade e maior
capacidade de deformação em relação a pasta de referência.
Nos ensaios de tração na flexão o uso de fibras impediu a ruptura total das vigas,
mesmo após a fissuração da matriz. A adição de fibras de polipropileno causou uma
queda significativa na resistência à flexão, ocorreu redução da tensão de primeira fissura
de 19,4% para a pasta PP0,50% e uma redução de 29,2% para a pasta PP0,75%. Em
contra partida, houve um grande aumento na capacidade de deformação, a tensão pós
fissuração da pasta PP0,75% ficou em 87,4% em relação à tensão de primeira fissura,
tendo uma maior recuperação na resistência devido ao maior teor de fibras. O
comportamento de tração na flexão das pastas reforçadas com fibra de PVA foi um
pouco diferente, não ocorreu uma queda tão significativa na tensão de primeira fissura.
O uso da fibra de PVA na concentração de 0,50% não foi suficiente para gerar um pico
de carga pós-fissuração enquanto a pasta PVA0,75% tem uma tensão máxima após a
fissuração de até 91,5% da tensão da primeira fissura. Porém, o gráfico mostra uma
queda rápida na tensão pós fissuração, mostrando um menor ganho na capacidade de
deformação da pasta em relação às pastas com adição de fibra de polipropileno.
75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOSMA, M., RAVI, K., VAN DRIEL, W., SCHREPPERS, G. J., 1999, “Design
Approach to Sealant Selection for the Life of the Well”, SPE Annual Technical
Conference and Exhibition, SPE 56536, Houston, Texas, 3-6 October 1999.
76
FAGUNDES, J.L.L., 2012, Caracterização Mecânica de Pastas de Cimento Reforçadas
com Fibras de polipropileno. Trabalho de Conclusão de Curso, POLI/UFRJ, Rio de
Janeiro.
HEWLLET, P. C. et al, 2004, Lea’s chemistry of cement and concrete. 4th ed.
Burlington: Elsevier/Butterworth-Heinemann.
JAPAN CONCRETE INSTITUTE, 1983, Method of test for flexural strength and
flexural toughness of fiber reinforced concrete: JCI-SF4, JCI Standards for test methods
of fiber reinforced, Japan.
MORRIS, W., CRIADO, M. A., SPE, ROBLES, J., BIANCHI, G., 2003, “Design of
high toughness cement for effective long lasting well isolations”, SPE Latin American
and Caribbean Petroleum Engineering Conference, SPE 81001, Port-of-Spain,
Trinidad, West Indies, 27-30 April 2003.
NELSON, E. B., GUILLOT, D., 2006, Well Cementing, 2ª ed., U.S.A., Schlumberger.
77
SMITH, A. et al., 2002, Correlation between hydration mechanism and ultrasonic
measurements in an aluminious cement: effect of seting time and temperature on the
early hydration.Journal of the European Ceramic Society, v. 22, p. 1947-1958.
78
ANEXOS
79
A.1. – CURVAS TENSÃO-DEFORMAÇÃO REFERENTES AOS
ENSAIOS DE COMPRESSÃO UNIAXIAL
As curvas tensão versus deformação dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03,
CP04, CP05, CP06 e CP07) da pasta de referência estão apresentados na Figura 46.
35 5075 35 5075
30 4350 30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 CP1 725 5 CP2 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε ) Deformação (µε)
(a) (b)
35 5075 35 5075
30 4350 30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 CP3 725 5 CP4 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação ( µε )
(c) (d)
80
35 5075 35 5075
30 4350 30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
CP5 5 CP6 725
5 725
0 0
0 0 0 4000 8000 12000 16000 20000
0 4000 8000 12000 16000 20000 Deformação (µε)
Deformação (µε)
(e) (f)
35 5075
30 4350
25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
20 2900
15 2175
10 1450
5 CP7 725
0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε)
(g)
Figura 46 - Curvas tensão versus deformação da PR: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d)
CP04; (e) CP05; (f) CP06; (g) CP07.
As curvas tensão versus deformação dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03 e
CP04) da pasta PP0,50% estão apresentadas na Figura 47.
81
35 5075 35 5075
30 4350 30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(a) (b)
35 5075 35 5075
30 4350 30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(c) (d)
Figura 47 - Curvas tensão versus deformação da pasta PP0,50%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d) CP04.
As curvas tensão versus deformação dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03,
CP04 e CP05) da pasta PP0,75% estão apresentadas na Figura 48.
35 5075 35 5075
30 CP1 4350 30 CP2 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(a) (b)
82
35 5075 35 5075
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 800012000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(c) (d)
35 5075
30 CP5 4350
25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
20 2900
15 2175
10 1450
5 725
0 0
0 4000 800012000 16000 20000
Deformação (µε)
(e)
Figura 48 - Curvas tensão versus deformação da pasta PP0,75%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d) CP04;
(e) CP05.
As curvas tensão versus deformação dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03,
CP04, CP05, CP06, CP07 e CP08) da pasta PVA0,50% estão apresentadas na Figura
49.
35 5075 35 5075
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 800012000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(a) (b)
83
35 5075 35 5075
30 CP3 4350 30 CP4 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(c) (d)
35 5075 35 5075
30 CP5 4350 30 CP6 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(e) (f)
35 5075 35 5075
30 CP7 4350 CP8
30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(g) (h)
Figura 49 - Curvas tensão versus deformação da pasta PVA0,5%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d)
CP04; (e) CP05; (f) CP06, (g) CP07; (h) CP08.
As curvas tensão versus deformação dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03, CP04e
CP05) da pasta PVA0,75% estão apresentadas na Figura 50.
84
35 5075
35 5075
CP1 30 CP2 4350
30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 800012000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(a) (b)
35 5075 35 5075
CP3 CP4
30 4350 30 4350
25 3625 25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
Tensão (psi)
20 2900 20 2900
15 2175 15 2175
10 1450 10 1450
5 725 5 725
0 0 0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000 0 4000 800012000 16000 20000
Deformação (µε) Deformação (µε)
(c) (d)
35 5075
CP5
30 4350
25 3625
Tensão (MPa)
Tensão (psi)
20 2900
15 2175
10 1450
5 725
0 0
0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação (µε)
(e)
Figura 50 - Curvas tensão versus deformação da pasta PVA0,75%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d)
CP04; (e) CP05.
85
A.2. – CURVAS CARGA-DESLOCAMENTO REFERENTES AOS
ENSAIOS DE TRAÇÃO NA FLEXÃO
As curvas carga versus deslocamento dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03,
CP04,CP05 e CP06) da pasta de referência estão apresentadas na Figura 52.
5 5
CP1 CP2
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(a) (b)
5 5
CP3 CP4
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(c) (d)
86
5 5
CP5 CP6
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(e) (f)
Figura 51 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PR: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d) CP04; (e)
CP05; (f) CP06.
As curvas carga versus deslocamento dos corpos de prova (CP01, CP02 e CP03)
da pasta PP0,50% estão apresentadas na Figura 52
5 5
CP1 CP2
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(a) (b)
87
5
CP3
4
Carga (kN)
2
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm)
(c)
Figura 52 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PP0,50%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03.
As curvas carga versus deslocamento dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03,
CP04, CP05 e CP06) da pasta PP0,75% estão apresentadas na Figura 53.
5 5
CP1 CP2
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(a) (b)
5 5
CP3 CP4
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(c) (d)
88
5 5
CP5 CP6
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(e) (f)
Figura 53 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PP0,75%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d)
CP04; (e) CP5; (f) CP6.
89
A.2.3 Curvas carga-deslocamento das pastas reforçadas com fibras de PVA
As curvas carga versus deslocamento dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03,
CP04, CP05 e CP06) da pasta PVA0,75% estão apresentadas na Figura 54.
5 5
CP1 CP2
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(a) (b)
5 5
CP3 CP4
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(c) (d)
5 5
CP5 CP6
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(e) (f)
Figura 54 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PVA0,50%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d)
CP04; (e) CP5; (f) CP6.
90
As curvas carga versus deslocamento dos corpos de prova (CP01, CP02, CP03,
CP04, CP05 e CP06) da pasta PVA0,75% estão apresentadas na Figura 55.
5
5
CP1 CP2
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1
1
0
0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 Deslocamento (mm)
Deslocamento (mm)
(a) (b)
5
CP3 5
4 CP4
4
3
3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1
1
0
0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
Deslocamento (mm)
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm)
(c) (d)
5 5
CP5 CP6
4 4
3 3
Carga (kN)
Carga (kN)
2 2
1 1
0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
(e) (f)
Figura 55 - Curvas carga versus deslocamento da pasta PVA0,75%: (a) CP01; (b) CP02; (c) CP03; (d)
CP04; (e) CP5; (f) CP6.
91