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GOIÂNIA
2018
JENNIFER ALVES DE ALMEIDA
GOIÂNIA
2018
FORMAS-SONATA
Muitas peças em forma Sonata possuem: uma introdução antes da exposição, uma
ponte ou transição entre os temas, uma codetta antes do desenvolvimento, outra ponte ou
transição entre os temas da re-exposição, e uma coda depois dela. De acordo com o
"Grove Dictionary of Music and Musicians", a forma-sonata é "o mais importante
princípio de forma musical, do tipo formal, a partir do Período Clássico até o Século
XX". Como modelo formal, é geralmente melhor exemplificada nos primeiros
movimentos de peças com multi-movimentos, seja de orquestra ou de câmara. Assim,
tem sido frequentemente referenciada como "Forma do Primeiro Movimento" ou "Forma-
sonata Allegro" (já que o típico primeiro movimento de três - ou quatro - é no tempo
Allegro). No entanto, como o "Grove", de acordo com Charles Rosen, a forma-sonata é
chamada de "princípio" - uma abordagem típica para moldar a forma de uma grande obra
de música instrumental -; isso pode ser visto em uma grande variedade de peças e
gêneros, desde o minueto até o concerto e a Sonata-Rondó.
Exposição: nesta parte, são expostos os temas principais da peça, geralmente dois
(três), normalmente o primeiro tema escrito na tónica, seguida de uma ponte que modula
para o segundo tema que se apresentará na dominante. No caso de o primeiro tema ser em
modo menor, o segundo estará no seu relativo maior, ou vice-versa. Esta seção pode ser
repetida gerando assim uma reexposição.
No século XVII, uma forma específica de tal peça introdutória foi a sinfonia de
três movimentos que se tornou um tipo padrão de abertura da ópera italiana. Na maioria
das vezes essas obras eram em Ré maior, para maximizar a ressonância aberta das cordas
dos instrumentos de cordas, iniciando-se e encerrando-se com um movimento rápido,
intercalado por um movimento lento. Exemplos desse tipo de sinfonia italiana são as
numerosas aberturas em três movimentos das óperas de Alessandro Scarlatti, todas
arquétipos das aberturas italianas.
Neste meio tempo, também no início do sécuo XVIII, a sinfonia no estilo italiano,
com 3 movimentos, começou a ganhar vida por si mesma. Ela podia ser composta como
uma obra de concerto independente, embora sem solistas. Por exemplo, Vivaldi compôs
tanto sinfonias de 3 movimentos, não muito diferentes de seus concertos, como sinfonias
similares como prelúdio para as suas óperas.
Bach algumas vezes usou o termo sinfonia no modo antiquado, à época, de uma
peça instrumental de um único movimento, por exemplo, para as invenções BWV 787-
801, usando o estilo polifônico de três vozes. Observe-se que no século XX, os editores
começaram a publicar essas sinfonias como Invenções a Três Partes (ou Invenções a Três
Vozes), em que Parte é uma melodia independente (voz, mas com significado
instrumental) numa obra de um único movimento.
Tanto Bach como Handel usaram a abertura no estilo francês para começar suas
suítes orquestrais. As suítes que eles escreveram para instrumento solo, via de regra, não
tinham um movimento introdutório, caso houvesse, esse movimento era usualmente uma
Abertura/Ouverture (sempre no estilo francês) ou um Prelúdio/Praeludium. O estilo deste
prelúdio era menos definido, mas freqüentemente emularia o estilo de um movimento
rápido da sinfonia italiana.
Mas, então, Haydn fez com que a sinfonia italiana, de concerto, e a abertura/suíte
ao modo francês se encontrassem novamente: ele pegou os três movimentos de uma
sinfonia e inseriu um quarto movimento entre os dois últimos movimentos do modelo
italiano. Este movimento adicional foi um minueto, que, até então, tinha sido um
movimento quase obrigatório de uma suíte. Ele também usou alguns aspectos do da
abertura no estilo francês e do que era a forma sonata naqueles dias. Entre tais recursos
adicionais que foram utilizados por Haydn estava, por exemplo, a possibilidade de
começar como uma lenta introdução o primeiro dos quatro movimentos desse novo
modelo. Nascia assim a sinfonia moderna.
CONCERTO
A forma musical concerto pode ser encontrada a partir do século XVI, entre os
anos de 1720 e 1780, com a criação do Concerto para Cravo e em obras vocais de Andrea
Gabrieli ou Ludovico da Viadana sem forma ou estrutura típica.
Extensão do termo