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OPERETA IRMÃ CLARA E PAI FRANCISCO

Opereta Irmã Clara e Pai Francisco é um


disco do Padre Zezinho especialmente dedicado
a São Francisco de Assis e sua discípula Santa
Clara de Assis.
O Disco é montado em forma de mini-
ópera (opereta) que vai desde a Elegia (Início)
até a Apoteose (Final).
Contam exclusivamente a história de São
Francisco as faixas: "Elegia'', "Assis", "O Biruta",
"O Vagabundo", "Perdão e Alegria", "Cantiga de
Louvor".
Contam exclusivamente a história de
Santa Clara as faixas: "Assis",
"Despojamento", "Amor Incomum".
Orações criadas por São Francisco e
cantos celebrativos: "Igual aos Pobres", "Cantiga
de Louvor", "Oração de São Francisco",
"Ternura", Apoteose"

Curiosidades
Este é um dos discos mais raros do Padre
Zezinho de se achar em seu formato original
(LP). Só perde para os lançamentos que não
foram lançlados pela Paulinas (À Sombra de
Tuas Asas e O Filho do Carpinteiro).

Ficha técnica

Produção Fonográfica: Paulinas-COMEP


Coordenação de Produção: Irmã M. T. Konzen,
fsp
Letra e Música: Pe. Zezinho SCJ
Interpretação: Regina Teresa, Jean Carlo, Pe.
Zezinho SCJ e Coral Edipaul
Arranjos: José Paulo Soares
Gravação e Mixagem: J. Martins
Assistente de Estúdio: C. Pegorer
Mastrerização: Ednilson Orsi
Capa: Desenho: Walmir / Criação e Arte-Final:
Irmã Irma Cipriani, fsp
Produção de Arte: Irmã Cristina Nogueira da
Silva, fsp (Irmã C. Nogueira, fsp)
Gravado e masterizado nos Estúdios Paulinas-
COMEP
01. Elegia

Francisco vem nos mostrar


Que esta vida é bem mais do que rir e cantar
Caminhar pelas ruas de Assis
E fingir que se vive feliz. (bis).

02. Assis

Muito longe longe daqui


Do outro lado do mar
Existe uma cidade
Pequenina singular.
Há muitos anos atrás
Ali vivia feliz
Um bando alegre de jovens
E a cidade chamava Assis.

Oitocentos anos atrás


Faz tempo tempo demais
Mas do que ali se passou
ninguém jamais esquecerá.

Em Assis morou Francisco


Em Assis morava Clara
Em Assis havia ricos
Em Assis havia pobres
Em Assis havia jovens
Em Assis havia riso.
Noites de serenata nas janelas das meninas
E era sempre festa pelos prados e colinas
Pelos prados e colinas.

03. O Biruta

Ah Ah Ah Ah
Ah Ah Ah Ah
Oh Oh Oh Oh
Francisco Francisco Francisco
Francisco ficou biruta
Francisco ficou lelé
Da cuca da cuca da cuca...
Francisco conversa com a chuva
Conversa com a núvem
Conversa com a neve
Francisco conversa com a folha
Conversa com o vento
Conversa com o sol.

Se esconde no meio da mata


Pra longe da gente e se põe a rezar
Às vezes se põe de joelhos
Se esquece do mundo e começa a chorar.

Vai ver que é alguma menina


Alguma dondoca de Assis
Vai ver que é uma linda donzela
Que ele gostou dela mas ela não quis.
04. O Vagabundo

De hoje em diante meu senhor


eu viverei pra cantar a ternura
do teu amor infinito
já não tenho mais nada do meu
já não tenho mais pai nesse mundo
já não tenho um çugar pra morar
não tenho nada nada nada nada de meu...

De hoje em diante meu senhor


eu viverei como vivem os pobres
sem teto nem travesseiro
já não visto veludo e cetim
todo mundo está rindo de mim
já não tenho o aconchego de um lar
não guardo nada nada nada nada pra mim...

Deserdado do que eu já não tinha


despojado do que eu rejeitava
o meu pai não me quer como filho
tem vergonha do filho que tem

De hoje em diante eu não volto pra casa


vou beber ao cantar do riacho
vou dormir ao clarão das estrelas
e acordar ao nascente do sol

E quando irmão o inverno chegar


alguma cabana irá me abrigar
talvez algum lobo me há de emprestar seu calor
e quando o verão de novo chegar
cansado e com fome e banhado em suor
irei pelo mundo a cantar e a louvar meu Senhor.

Vagabundo de Deus, pobrezinho de Deus,


preferido de Deus
Francisco Francisco Francisco.

05. Igual aos Pobres

Vais viver igual aos pobres! E daí


Francisco, meu irmão?
O que é que vai mudar
O que é que vai mudar
Com esse jeito de fazer revolução?
Quem era rico vai viver do mesmo jeito
Quem era pobre, na pobreza pastará
Agora levas um amor dentro do peito
Mas no planeta quase nada mudará.

De que adianta imitar o pobre


Se não se luta por mudanças de estruturas?
De que adianta ajudar o pobre
Se não se muda do país a conjuntura?
Não adianta Francisco, meu irmão
Este teu jeito de fazer revolução.

06. Despojamento

Simplicissimamente nós viveremos daqui pra


frente
Simplicissimamente nada teremos singelamente
Partiremos o pão que Deus dará
E se formos irmãos o pão não faltará.

Desposaremos a donzela pobreza


E geraremos a irmã caridade
E não teremos quase nada na mesa
E pisaremos pés descalsos no chão.

Não mudaremos quase nada na terra


E pode ser que nada mude ao redor
Mas para que o mundo seja um dia mais justo
Semearemos a semente do amor.
07. Caminhemos em Silêncio

Caminhemos em silêncio
Pelas ruas da cidade
Sem dizer uma palavra
Pregaremos o sermão

Um sorrizo em cada rosto


Um aceno de bondade
Uma túnica de pobre
Um olhar pra cada irmão

Sempre atentos da quem passa


Carregando alguma cruz
Numa rua ou numa praça
Brilha e forte a nossa luz
Sem dizer uma palavra
Que a palavra só seduz
Mas o que convence o homem
É uma vida que reluz

Caminhemos em silêncio
Pelas ruas da cidade
Sem dizer uma palavra
Pregaremos o sermão

Um sorrizo em cada rosto


Um aceno de bondade
Uma túnica de pobre
E um amor no coração

Se passar alguém cansado


Carregando alguma cruz
Tem menor abandonado
Mal do jovem sem amor

Vamos ser o irmão mais velho


Pronto para ouvir seus ais
Pois quem vive o Evangelho
Fala pouco e faz bem mais

Se passar algum mendingo


Vitimado de opressão
Ou talvez algum velhinho
Reclamando solidão
Se passar alguém com fome
De justiça social
Lutaremos ao seu lado
Por um mundo mais igual

Caminhemos em silêncio...

08. Perdão e Alegria

Se soubermos perdoar
Meu caro Frei Leão
E soubermos perdoar
Se soubermos perdoar
Ó cara irmã Clara
E soubermos perdoar.
Se soubermos perdoar
Muita coisa mudará
Nascerá neste planeta
Uma nova geração
Mudará talvez a história
Se soubermos perdoar

Perfeita alegria
Perfeita alegria
Perfeita alegria
Se soubermos perdoar.
09. Amor Incomum

Meu querido pai Francisco


Tão sereno como a luz
Meu querido pai Francisco
Tu me levas a Jesus.

No teu coração bonito


Posso ver o infinito
Nos teus olhos transparentes
Posso ver a luz de Deus.

Meu querido pai Francisco


Pouca gente entenderá
Que o amor que tens em ti
Somente a Jesus pertence já.(bis)
Minha cara irmã Clara
Que és tão clara como a luz
Minha cara irmã Clara
Tu me levas a Jesus.

No teu coração bonito


Posso ver o infinito
Nos teus olhos transparentes
Posso ver a luz de Deus.

Minha cara irmã Clara


Pouca gente entenderá
Que somente a Jesus Cristo
O teu coração pertence já.(bis)

Pai Francisco de Assis


Fazes Clara sorrir tão feliz
Cara Clara de Assis
Pai Francisco te olha feliz!

10. Cantiga de Louvor

Altíssimo Senhor, onipotente e bom Senhor


A ti, somente o louvor
Homem algum merece mencionar teu nome
Louvado sejas, louvado sejas

REFRÃO:
Louvado sejas meu Senhor
Louvado sejas meu Senhor
Com todas as tuas criaturas,
Pelo sol que das alturas
Ilumina nosso dia

REFRÃO

Pela lua e as estrelas


Tão suaves e tão belas
Pelo vento e pela nuvem
Pelo ar que eu respiro

Louvado sejas, meu Senhor


Louvado sejas (bis)

REFRÃO
Com todas as tuas criaturas
Pela água que é tão pura
E pelo fogo que acalenta

REFRÃO

Pela terra que alimenta


Nossa vida e a sustenta
Pela flora e pelos frutos
Pelas cores do arco-íris

Louvado sejas, meu Senhor


Louvado sejas (bis)

REFRÃO
Com todas as tuas criaturas
Pelas horas de amargura
E pelos dias de alegria

REFRÃO

Pela vida e pela morte


Que de todos é a sorte
Por aqueles que procuram
Semear a esperança

Louvado sejas, meu Senhor


Louvado sejas (bis)
11. Oração de São Francisco

Senhor, fazei de mim um instrumento de Vossa


paz (Bis)

Onde existe o ódio, que eu leve o amor


Onde existe ofensa, que eu leve o perdão
Onde há discórdia, que eu leve a união
Onde existe o erro, que eu leve a verdade.
Onde existe a dúvida que eu leve a tua fé
E onde há trevas, que eu leve a tua luz

Senhor, fazei de mim um instrumento de Vossa


paz (Bis)
Ó mestre, que eu procure mais
Consolar do que ser consolado
Mais compreender do que ser compreendido,
Amar muito mais do ser amado,
Pois é dando que se recebe
E perdoando que se é perdoado
E é morrendo pra sí mesmo
que se ressuscita para a verdadeira vida

12. Ternura

Irmã água, Irmã chuva


Irmã terra, irmão mar
Irmã luz, Irmão orvalho
Irmão sol, Irmão luar.
Irmão lobo, Irmão cordeiro
Irmãozinho oruxinol
Irmã Clara, Irmã jacoba
E tu irmão leão
Louvemos ao Senhor
Louvemos ao Senhor Jesus.

Me ensinem por favor


Me mostrem o que é o amor.

13. Apoteose

Francisco vem nos mostrar


Que esta vida é bem mais do que rir e cantar
Caminha pelas ruas de Assis
E finge que se vive feliz
Caminha pelas ruas de Assis
E finge que se vive feliz.

Francisco vem nos dizer


Que o amor é mais forte que tudo o que há
Que a verdade se encontra no amor
E a verdade nos libertará.
OPERETA IRMÃ CLARA E PAI FRANCISCO
01. Elegia 1:29
02. Assis 2:51
03. O Biruta 2:31
04. O Vagabundo 4:11
05. Igual aos Pobres 1:43
06. Despojamento 2:42
07. Caminhemos em Silêncio 3:44
08. Perdão e Alegria 2:44
09. Amor Incomum 2:46
10. Cantiga de Louvor 4:23
11. Oração de São Francisco 4:27
12. Ternura 1:49
13. Apoteose 2:45

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