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FARMACOPEIA Volume 2 PDF
FARMACOPEIA Volume 2 PDF
Farmacopeia
Brasileira
Volume 2 - Monografias
5ª edição
Brasília
2010
5ª edição
Diretor-Presidente
Dirceu Raposo de Mello
Adjunto do Diretor-Presidente
Pedro Ivo Sebba Ramalho
Diretora
Diretores Maria do Carmo Leal
Dirceu Aparecido Brás Barbano
José Agenor Álvares da Silva Editor Executivo
Maria Cecília Martins Brito João Carlos Canossa Mendes
Brasil. Farmacopeia Brasileira, volume 2 / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010.
904p., 2v/il.
ISBN 978-85-88233-41-6
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do
art. 11 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº. 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso
II e §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria Nº 354 da ANVISA, de 11 de
agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e ainda o que consta do art. 7º inciso XIX da Lei nº. 9.782,
de 26 de janeiro de 1999, em reunião realizada em 11 de novembro de 2010, adota a seguinte Resolução da Diretoria
Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 1° Fica aprovada a Farmacopeia Brasileira, 5ª edição, constituída de Volume 1 – Métodos Gerais e textos e Volume
2 – Monografias.
Art. 2° Os insumos farmacêuticos, os medicamentos e outros produtos sujeitos à vigilância sanitária devem atender às
normas e especificações estabelecidas na Farmacopeia Brasileira.
Parágrafo único. Na ausência de monografia oficial de matéria-prima, formas farmacêuticas, correlatos e métodos gerais
na quinta edição da Farmacopeia Brasileira, para o controle de insumos e produtos farmacêuticos admitir-se-á a adoção
de monografia oficial, em sua última edição, de códigos farmacêuticos estrangeiros, na forma disposta em normas
específicas.
Art. 3° É vedada a impressão, distribuição, reprodução ou venda da Farmacopeia Brasileira, 5ª edição sem a prévia e
expressa anuência da ANVISA.
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput desse artigo, a ANVISA disponibilizará gratuitamente em seu
endereço eletrônico cópia da quinta edição e de suas atualizações.
Art. 4º Fica autorizada a Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Editora Fiocruz, para a comercialização dos exemplares
da quinta edição da Farmacopeia Brasileira
Art. 5º Ficam revogadas todas as monografias e métodos gerais das edições anteriores da Farmacopeia Brasileira.
Art. 6° Esta Resolução entrará em vigor noventa (90) dias após a sua publicação.
Volume 1
1 PREFÁCIO
2 HISTÓRICO
3 FARMACOPEIA BRASILEIRA
4 GENERALIDADES
5 MÉTODOS GERAIS
5.1 Métodos gerais aplicados a medicamentos
5.2 Métodos físicos e físico-quimicos
5.3 Métodos químicos
5.4 Métodos de farmacognosia
5.5 Métodos biológicos, ensaios biológicos e microbiológicos
5.6 Métodos imunoquímicos
5.7 Métodos físicos aplicados a materiais cirúrgicos e hospitalares
6 RECIPIENTES PARA MEDICAMENTOS E CORRELATOS
6.1 Recipientes de vidro
6.2 Recipientes plásticos
7 PREPARAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS
7.1 Esterilização e garantia de esterilidade
7.2 Indicadores biológicos
7.3 Processo asséptico
7.4 Salas limpas e ambientes controlados associados
7.5 Procedimentos de liberação
8 PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS APLICÁVEIS AOS ENSAIOS BIOLÓGICOS
8.1 Glossário de símbolos
8.2 Fundamentos
8.3 Valores atípicos
8.4 Ensaios diretos
8.5 Ensaios indiretos quantitativos
8.6 Médias móveis
8.7 Ensaios indiretos “tudo ou nada”
8.8 Combinação de estimativas de potência
8.9 Tabelas estatísticas
8.10 Exemplos de cálculos estatísticos aplicados em ensaios biológicos
9 RADIOFÁRMACOS
Volume 2
ESTRUTURA GERAL DAS MONOGRAFIAS _____________________________________________________ 555
1 ENSAIOS DE PUREZA
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 83
aa
ACETAZOLAMIDA Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em 10 mL
2 Acetazolamidum de hidróxido de sódio M. A solução obtida não é mais
opalescente que a Suspensão de referência II (5.2.25) e não
O O é mais intensamente corada que a Solução de referência de
H cor (5.2.12), preparada como descrito a seguir.
H3C N S S
NH2 Solução de referência de cor: misturar 4,8 mL de Solução
N N base de cloreto férrico, 1,2 mL de Solução base de cloreto
3 O cobaltoso e 14 mL de ácido clorídrico a 1% (v/v). Diluir
C4H6N4O3S2; 222,25 12,5 mL dessa solução com 87,5 mL de ácido clorídrico a
1% (v/v).
4 acetazolamida; 00063
N-[5-(Aminossulfonil)-1,3,4-tiadiazol-2-il]acetamida Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
[59-66-5] (5.2.17.1), utilizando
5
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de amônia,
6 Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de acetato de etila e álcool isopropílico (20:30:50), como fase
C4H6N4O3S2, em relação à substância dessecada. móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 µL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
DESCRIÇÃO Solução (1): solução a 5 mg/mL da amostra em mistura de
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase etanol e acetato de etila (1:1).
branco. Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, pouco mistura de etanol e acetato de etila (1:1).
solúvel em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio, Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
éter etílico e tetracloreto de carbono. Solúvel em soluções secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
diluídas de hidróxidos alcalinos. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
IDENTIFICAÇÃO intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1,0%).
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximo 0,002% (20 ppm).
7 máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 0,96 g da amostra em 20
observados no espectro de acetazolamida SQR, preparado mL de água, aquecer à ebulição até completa dissolução.
8 de maneira idêntica. Caso o espectro da amostra não se
apresente idêntico ao do padrão, dissolver, separadamente, descrito em Ensaio limite para sulfatos, utilizando 1 mL
a amostra e o padrão em etanol, evaporar até secura e de ácido sulfúrico padrão. No máximo 0,05% (500 ppm).
repetir o teste com os resíduos. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na amostra, em estufa, entre 100 ºC e 105 ºC. No máximo
9 faixa de 230 nm a 260 nm, de solução a 0,003% (p/v) em 0,5%.
hidróxido de sódio 0,01 M, exibe máximo em 240 nm e Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
a absorvância é de 0,49 a 0,52. O espectro de absorção No máximo 0,1%.
no ultravioleta, na faixa de 260 nm a 350 nm, de solução
a 0,00075% (p/v) em hidróxido de sódio 0,01 M, exibe
máximo em 292 nm e a absorvância é de 0,43 a 0,46. DOSEAMENTO
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
A – folha em vista frontal: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). B – detalhe parcial da epiderme voltada para a face abaxial, em secção transversal: parênquima
paliçádico (pp); epiderme (ep); cutícula (cu); célula contendo mucilagem (cm); tricoma tector (tt). C – detalhe parcial da epiderme voltada para a face
adaxial, em vista frontal. D – detalhe parcial da epiderme voltada para a face abaxial, em vista frontal: estômato (es); tricoma tector (tt). E – detalhe de
porção da lâmina foliar, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); idioblasto secretor (is); parênquima esponjoso
(pj); estômato (es); idioblasto com cristais de oxalato de cálcio (ico); feixe vascular (fv).
A – fragmento da epiderme voltada para a face abaxial: estômato (es); tricoma tector (tt). B e C – fragmentos da lâmina foliar, em vista frontal, com
destaque para feixe vascular e idioblastos secretores: feixe vascular (fv); idioblasto secretor (is). D – fragmento da lâmina foliar em secção transversal,
mostrando idioblasto secretor acompanhado de células com conformação diferenciada: idioblasto secretor (is); cutícula (cu); epiderme (ep); parênquima
paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj). E – fragmento da epiderme: tricoma tector (tt). F – fragmentos de tricoma
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
561
aa
ACETATO DE DEXAMETASONA CREME
Em recipientes bem fechados e ao abrigo do calor
excessivo.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C24H31FO6.
ROTULAGEM
CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido C2H3NaO2, em relação à substância dessecada.
de detector ultravioleta a 240 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
DESCRIÇÃO
m), mantida à temperatura de 40 ºC; fluxo da Fase móvel Características físicas. Cristais incolores, transparentes,
de 1,2 mL/minuto. ou pó cristalino branco, granular, ou flocos branco. Inodoro
e com leve odor acetoso, tendo sabor salino ligeiramente
Fase móvel: mistura de metanol e água (65:35).
amargo. Efloresce ao ar quente e seco.
Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 20 mg de
Solubilidade. Muito solúvel em água, solúvel em etanol.
acetato de dexametasona SQR e transferir para balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 50 mL de metanol e
deixar em ultrassom para dissolver. Completar o volume IDENTIFICAÇÃO
com metanol e misturar. Transferir 5 mL dessa solução
para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com A. Responde às reações do íon acetato (5.3.1.1).
Fase móvel e homogeneizar.
B. Responde às reações do íon sódio (5.3.1.1).
Solução amostra: transferir quantidade da amostra,
cuidadosamente pesada, equivalente a 2 mg de acetato de ENSAIOS DE PUREZA
dexametasona. Adicionar 40 mL de metanol e deixar em
ultrassom, agitando com bastão de vidro, até dissolver. Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/v) é
Tranferir quantitativamente para balão volumétrico de límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
100 mL, completar o volume com o mesmo solvente e
homogeneizar. pH (5.2.19). Preparar uma solução que contenha 5%
(p/v) de C2H3NaO2 e proceder conforme descrito em
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio Determinação do pH. Entre 7,5 e 9,2.
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não deve ser maior que 2%. Matéria insolúvel. Dissolver o equivalente a 20 g de
acetato de sódio anidro, com água a 150 mL. Preparar essa
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções solução em um béquer e aquecer até ebulição. Cobrir o
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as béquer com vidro de relógio e deixá-lo em banho-maria
áreas sob os picos. Calcular o teor de C24H31FO6 na amostra por uma hora. Filtrar em um filtro previamente pesado,
a partir das respostas obtidas para a Solução padrão e lavar e secar a 105 °C até peso constante. No máximo
Solução amostra. 0,05% (500 ppm).
2 mL dos seguintes reagentes: hidróxido de amônio 6 M, Adjuvante farmacêutico utilizado em soluções para diálise.
oxalato de amônio SR e fosfato de sódio dibásico a 12%
(p/v). Nenhuma turbidez é desenvolvida durante 5 minutos.
ACETAZOLAMIDA
Potássio. Pesar o equivalente a 3 g de acetato de sódio Acetazolamidum
anidro e dissolver em 5 mL de água. Acidificar a solução
com algumas gotas de ácido acético M, e adicionar cinco
gotas de cobaltinitrito de sódio SR. Nenhum precipitado é
formado.
Ferro (5.3.2.4). Proceder conforme descrito em Método I Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de
utilizando 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução. C4H6N4O3S2, em relação à substância dessecada.
Utilizar 1 mL de Solução padrão de ferro (10 ppm). No
máximo 0,001% (10 ppm). DESCRIÇÃO
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver o Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
equivalente a 4,2 g de acetato de sódio anidro para balão branco.
volumétrico de 50 mL. Completar o volume com água e
proceder conforme descrito em Ensaio limite para metais Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, pouco
pesados utilizando Solução padrão de chumbo (2 ppm Pb). solúvel em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio,
No máximo 0,001% (10 ppm). éter etílico e tetracloreto de carbono. Solúvel em soluções
diluídas de hidróxidos alcalinos.
Sulfatos (5.3.2.2). O equivalente a 10 g de acetato de sódio
anidro não apresenta mais sulfatos que o equivalente a 0,50
mL de ácido sulfúrico 0,01 M SV. No máximo 0,005% (50 IDENTIFICAÇÃO
ppm).
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante. máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
A forma hidratada perde de 38% a 41% do seu peso; a de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
forma anidra perde no máximo 1%. observados no espectro de acetazolamida SQR, preparado
de maneira idêntica. Caso o espectro da amostra não se
apresente idêntico ao do padrão, dissolver, separadamente,
DOSEAMENTO a amostra e o padrão em etanol, evaporar até secura e
repetir o teste com os resíduos.
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Pesar quantidade equivalente a 0,2 g B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
de acetato de sódio previamente dessecado e dissolver faixa de 230 nm a 260 nm, de solução a 0,003% (p/v) em
em 25 mL de ácido acético glacial, aquecer se necessário hidróxido de sódio 0,01 M, exibe máximo em 240 nm e
para completa solubilização. Adicionar duas gotas de a absorvância é de 0,49 a 0,52. O espectro de absorção
1-naftolbenzeína. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV. no ultravioleta, na faixa de 260 nm a 350 nm, de solução
Fazer uma determinação em branco e realizar as correções a 0,00075% (p/v) em hidróxido de sódio 0,01 M, exibe
necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV máximo em 292 nm e a absorvância é de 0,43 a 0,46.
equivale a 8,203 mg de C2H3NaO2.
C. Em tubo de ensaio, adicionar 20 mg da amostra, 4 mL
de ácido clorídrico 2 M e 0,2 g de zinco em pó. Colocar tira
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de papel de acetato de chumbo sobre a abertura do tubo.
Em recipientes bem fechados. Ocorre desprendimento de ácido sulfídrico e escurecimento
do papel.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 0,1 g de Faixa de fusão (5.2.2): 114 °C a 116 ºC.
acetilcisteína SQR para balão volumétrico de 10 mL e
completar o volume com metabissulfito sódico a 0,05%
IDENTIFICAÇÃO
(p/v). Transferir 5 mL desta solução e 5 mL da Solução
padrão interno para balão volumétrico de 100 mL e Dissolver 10 mg de amostra em 1 mL de água destilada e
completar o volume com metabissulfito sódico a 0,05% adicionar, sucessivamente, sob agitação, 1 mL de hidróxido
(p/v), obtendo solução a 0,5 mg/mL. de sódio 5 M, 1 mL de glicerol e 0,3 mL de nitroprusseto
de sódio 5% (p/v). Aquecer entre 35 °C e 40 °C, durante
Injetar 5 μL da Solução padrão. A resolução entre os picos
10 minutos, e resfriar em banho de gelo, durante 2
correspondentes à acetilcisteína e à DL-fenilalanina não é
minutos. Adicionar 1,5 mL de ácido clorídrico SR e agitar.
menor de 6. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas
Desenvolve-se coloração vermelho-púrpura.
dos picos registrados não é maior que 2,0%.
Pesar, exatamente, cerca de 0,3 g de amostra e transferir Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
para um erlenmeyer com tampa. Adicionar 100 mL de C8H11N5O3, em relação à substância anidra.
água, 5 g de fosfato de potássio dibásico, 2 g de fosfato
de potássio monobásico e 2 g de iodeto de potássio.
Agitar até dissolução completa. Adicionar 50 mL de iodo DESCRIÇÃO
0,05 M SV, agitar e deixar em repouso por 30 minutos. Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
Titular o excesso de iodo com tiossulfato de sódio 0,1 M branco.
SV, adicionar 3 mL de amido SI próximo ao ponto final, e
prosseguir a titulação até o desaparecimento da cor azul. Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. em dimetilsulfóxido e muito pouco solúvel em etanol.
Cada mL de iodo 0,05 M SV equivale a 9,562 mg de Solúvel em soluções diluídas de ácidos minerais e
C7H13NO3S. hidróxidos alcalinos.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio,
metanol e hidróxido de amônio (80:20:2), como fase
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
Limite de guanina. Proceder conforme descrito no Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL, da Solução
método B. de Doseamento. Calcular o teor de guanina na padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
amostra a partir das respostas obtidas para o pico relativo e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C8H11N5O3
à guanina na Solução padrão e na Solução amostra. No na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
máximo 0,7%. padrão e a Solução amostra.
DOSEAMENTO ROTULAGEM
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido quantidade declarada de C8H11N5O3.
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 IDENTIFICAÇÃO
μm a 10 μm); fluxo da Fase móvel de 3 mL/minuto.
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
Fase móvel: mistura de água e ácido acético glacial faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra obtida
(100:0,1). em Doseamento, exibe máximo em 255 nm e um ombro
inclinado em torno de 274 nm.
Solução de guanina: transferir, exatamente, cerca de
8,75 mg de guanina para balão volumétrico de 500 mL e B. Proceder conforme descrito em Limite de guanina. A
dissolver em 50 mL de hidróxido de sódio 0,1 M. Completar mancha principal obtida com a Solução (2) corresponde
o volume com água e homogeneizar. em posição, cor e intensidade à mancha obtida com a
Solução (3).
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da
amostra para balão volumétrico de 200 mL com auxílio
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com hidróxido
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. de sódio 0,1 M.
IDENTIFICAÇÃO
DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra obtida Transferir quantidade de amostra equivalente a 7,5 mg de
em Doseamento, exibe máximo em 255 nm e um ombro aciclovir para funil de separação com auxílio de 50 mL de
inclinado em torno de 274 nm, idênticos aos observados no ácido sulfúrico 0,5 M e agitar. Adicionar 50 mL de acetato
espectro de solução similar de aciclovir SQR. de etila, agitar, esperar a separação das fases e coletar a
fase aquosa inferior. Lavar a fase orgânica com 20 mL de
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), ácido sulfúrico 0,5 M, coletar a fase aquosa e juntar ao
obtida em Limite de guanina, corresponde em posição e combinado anterior. Transferir os combinados aquosos para
intensidade àquela obtida com a Solução (3). balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com
ácido sulfúrico 0,5 M. Homogeneizar e filtrar, descartando
os primeiros mililitros do filtrado. Transferir 10 mL desta
CARACTERÍSTICAS solução para balão volumétrico de 50 mL e completar
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. o volume com água. Preparar solução de aciclovir SQR
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 255
ENSAIOS DE PUREZA nm (5.2.14), utilizando ácido sulfúrico 0,1 M para ajuste
do zero. Calcular a quantidade de C8H11N5O3 no creme, a
Limite de guanina. Proceder conforme descrito em
partir das leituras obtidas.
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
celulose F254, como suporte. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 μL de cada uma das soluções, recentemente EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
preparadas, descritas a seguir.
Em recipientes bem fechados, em local seco e temperatura
Solução (1): pesar quantidade de creme equivalente a entre 15 °C e 25 °C.
30 mg de aciclovir, transferir para tubo de centrífuga
graduado, adicionar 3 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e
ROTULAGEM
agitar de modo a obter a dispersão do creme. Adicionar 5
mL de mistura de clorofórmio e álcool n-propílico (1:2), Observar a legislação vigente.
agitar, centrifugar e utilizar a camada superior.
Tempo: 30 minutos
Ácido salicílico. Pesar e pulverizar os comprimidos. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, pouco solúvel
Transferir quantidade de pó equivalente a 0,2 g de ácido em etanol e acetona, insolúvel em éter etílico, clorofórmio,
acetilsalicílico para um balão volumétrico de 100 mL. éter de petróleo e benzeno.
Adicionar 4 mL de etanol e agitar. Diluir a 100 mL com Constantes físico-químicas.
água resfriada, mantendo a temperatura inferior a 10 °C.
Filtrar imediatamente e transferir 50 mL do filtrado para Faixa de fusão (5.2.2): 189 oC a 192 oC, com decomposição.
tubo de Nessler. Preparar a solução de ácido salicílico SQR
a 0,01% (p/v). Transferir 3 mL desta solução para um tubo Poder rotatório específico (5.2.8): +20,5o a +21,5o,
de Nessler, adicionar 2 mL de etanol e água em quantidade determinado em solução a 10% (p/v) em água isenta de
suficiente para 50 mL. Adicionar 1 mL de sulfato férrico dióxido de carbono.
amoniacal SR2 às soluções padrão e amostra. A cor violeta
produzida com a solução amostra não deve ser mais intensa IDENTIFICAÇÃO
que a obtida com a solução padrão.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
DOSEAMENTO
ÁCIDO ASCÓRBICO SOLUÇÃO Transferir volume da solução injetável equivalente a cerca
INJETÁVEL de 0,2 g de ácido ascórbico para erlenmeyer. Adicionar
100 mL de água isenta de dióxido de carbono e prosseguir
conforme descrito no Doseamento da monografia de Ácido
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
ascórbico a partir de “e 25 mL de ácido sulfúrico M...”.
quantidade declarada de C6H8O6.
Cada mL de iodo 0,05 M SV equivale a 8,806 mg de
C6H8O6.
IDENTIFICAÇÃO
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
como suporte, e mistura de etanol e água (120:20), como
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 μL de cada
uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a ROTULAGEM
seguir.
Observar a legislação vigente.
Solução (1): diluir a solução injetável em água, de modo a
obter solução de ácido ascórbico a 5 mg/mL.
ÁCIDO BENZOICO
Solução (2): solução aquosa a 5 mg/mL de ácido ascórbico
SQR.
Acidum benzoicum
DESCRIÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Características físicas. Pó branco, cristalino ou cristais
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. incolores, inodoro ou com ligeiro odor muito característico.
pH (5.2.19). 6,1 a 7,1. Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, solúvel em
água fervente, facilmente solúvel em etanol, éter etílico e
ENSAIOS DE PUREZA ácidos graxos.
mais opalescente que a Suspensão referência II (5.2.25). Características físico-químicas. Cristais incolores
e translúcidos, ou pó cristalino, branco. Eflorescente
Impurezas orgânicas. Aquecer progressivamente a ao ar quente e seco. A forma hidratada é ligeiramente
amostra ao rubro. Não ocorre escurecimento. deliquescente em ar úmido. Ponto de fusão (5.2.2): 153 °C,
com decomposição.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver 1
g da amostra em 23 mL de água, adicionar 2 mL de ácido Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel
acético M e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite em etanol.
para metais pesados. No máximo 0,002% (20 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
Bário. Dissolver 2 g de amostra em 100 mL de água e
ferver por 2 minutos. Adicionar 2 mL de ácido clorídrico
SR e ferver por mais 2 minutos, esfriar e filtrar. Lavar o
filtro com água e completar o volume para 100 mL com o
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ácido esteárico; 00182
Ácido octadecanóico Em recipientes bem fechados.
[57-11-4]
ROTULAGEM
Mistura de ácidos esteárico (C18H36O2, 284,48) e palmítico
(C16H32O2, 256,43). Pode conter antioxidante. Observar a legislação vigente.
DESCRIÇÃO CATEGORIA
Características físicas. Pó branco a branco-amarelado, ou Matéria-prima para preparação de estearatos de sódio,
cristais brancos, floculosos e cerosos, ou massas sólidas magnésio, zinco e outros adjuvantes farmacotécnicos.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
registrados não é maior que 2,0%.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Meio de dissolução: água, 500 mL
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C19H19N7O6
na amostra a partir das respostas obtidas para a relação Aparelhagem: pás, 50 rpm
ácido fólico/metilparabeno com a Solução padrão e a
Tempo: 45 minutos
Solução amostra.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO dissolução e proceder conforme descrito em Doseamento.
ENSAIOS DE PUREZA
ÁCIDO NALIDÍXICO
Absorção de luz. Dissolver 1,5 g da amostra em balão
Acidum nalidixicum
volumétrico de 50 mL com cloreto de metileno e completar
o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar. A
absorvância da solução (5.2.14) medida em 420 nm não é
maior que 0,10.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
de 230 nm a 350 nm, de solução resultante a 0,0005% (p/v) amostra, em estufa entre 100 °C e 105 ºC, por 2 horas. No
em hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos em 258 nm e máximo 0,5 %.
334 nm. A razão entre os valores de absorvância medidos
em 258 nm e 334 nm está compreendida entre 2,2 e 2,4. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
C. A mancha principal do cromatograma da Solução
(2), obtida em Substâncias relacionadas, corresponde
DOSEAMENTO
em posição, cor e intensidade a mancha principal no
cromatograma obtido com a Solução (3). Dissolver, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra em 30 mL
de dimetilformamida, previamente neutralizada, utilizando
D. Dissolver 0,1 g da amostra em 2 mL de ácido clorídrico.
timolftaleína SI como indicador. Titular com metóxido de
Adicionar 0,5 mL de 2-naftol a 10% (p/v) em etanol.
lítio 0,1 M SV, utilizando timolftaleína SI como indicador.
Desenvolve-se coloração vermelha-alaranjada.
Utilizar agitador magnético e evitar absorção de dióxido de
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% das Meio de dissolução: tampão fosfato pH 8,6, 900 mL
quantidades declaradas de C12H12N2O3.
Aparelhagem: pá, 60 rpm
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
do pó equivalente a 1 g de ácido nalidíxico, adicionar 50 dissolução, filtrar e diluir em hidróxido de sódio 0,01 M
mL de clorofórmio, agitar por 15 minutos, filtrar e evaporar até a concentração adequada. Medir as absorvâncias das
o filtrado até secura. O resíduo responde ao teste A. de soluções em 334 nm (5.2.14) utilizando uma mistura
Identificação da monografia de Ácido nalidíxico. de hidróxido de sódio 0,01 M e Meio de dissolução na
mesma proporção da solução teste, para o ajuste do zero.
B. Secar o resíduo do teste A. de Identificação, a 105 °C por Calcular a quantidade de ácido nalidíxico dissolvido no
2 horas. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na meio, comparando as leituras obtidas com a solução de
faixa de 230 nm a 350 nm, de solução do resíduo a 0,0008% ácido nalidíxico SQR na concentração de 0,00055% (p/v),
(p/v) em hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos em 258 hidróxido de sódio 0,01 M.
nm e 334 nm.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
C. Secar o resíduo do teste A. de Identificação, a 105 °C declarada de ácido nalidíxico se dissolvem em 30 minutos.
por 2 horas. Temperatura de Fusão (5.2.2): em torno de
228 °C.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
ROTULAGEM ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. Observar a legislação vigente.
IDENTIFICAÇÃO
Transferir 5 mL da amostra para funil de separação,
adicionar 30 mL de água e 20 mL de carbonato de sódio
decaidratado a 10% (p/v). Homogeneizar. Extrair com
duas porções de 30 mL de clorofórmio. Acidificar a
C7H7NO2; 137,14
solução aquosa com ácido clorídrico 5 M, adicionar 40 mL
ácido paraminobenzoico; 00098
de clorofórmio e agitar. Recolher a camada clorofórmica e
Ácido 4-aminobenzoico
transferir para funil de separação, lavar com 10 mL de água
[150-13-0]
e adicionar 0,5 mL de ácido clorídrico 5 M, filtrar a camada
clorofórmica através de algodão e evaporar o filtrado até
secura. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
na faixa de 230 nm a 350 nm, da solução do resíduo a C7H7NO2, em relação à substância dessecada.
0,0008% (p/v) em hidróxido de sódio 0,1 M, exibe dois
máximos, em 258 nm e 334 nm. DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino ou agulhas brancas
CARACTERÍSTICAS
ou branco-amareladas, de sabor amargo. Escurece quando
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. exposto ao ar e à luz.
Perda por dessecação (5.2.9). No máximo 0,2%. Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito solúvel
em acetona, facilmente solúvel em etanol e éter etílico,
Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%. ligeiramente solúvel em clorofórmio e óleos graxos.
Constantes físico-químicas.
DOSEAMENTO
Faixa de Fusão (5.2.2): 158 °C a 161 °C.
Pesar exatamente cerca de 250 mg da amostra, previamente
dessecada, e transferir para erlenmeyer. Adicionar 5 mL
de ácido clorídrico e 50 mL de água destilada. Agitar até IDENTIFICAÇÃO
completa dissolução, aquecendo, se necessário. Resfriar
a cerca de 15 ºC, adicionar 25 g de gelo picado e titular Os testes de identificação B. e C. podem ser omitidos se for
lentamente com nitrito de sódio 0,1 M SV até que uma gota realizado o teste A.
produza uma coloração azul ao ser tocada, em uma placa
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
de porcelana, por bastão de vidro umedecido pela solução
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de amido iodetado SI. A titulação estará terminada quando
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
a mistura estiver em repouso mais de 1 minuto e uma gota
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
reproduzir a coloração azul observada com a solução de
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
amido iodetado SI. Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV
ácido salicílico SQR, preparado de maneira idêntica.
equivale a 13,714 mg de C7H7NO2.
B. Solubilizar 0,1 g da amostra, a frio, em ácido sulfúrico.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Adicionar alguns cristais de nitrato de sódio. Desenvolve-
se coloração vermelha.
Em recipientes bem fechados e opacos.
C. Adicionar a uma solução aquosa saturada da amostra
uma gota de cloreto férrico SR. Desenvolve-se coloração
ROTULAGEM roxa que, pela adição de hidróxido de amônio, se torna
pardo-esverdeada. Os ácidos minerais fortes, algumas
Observar a legislação vigente. bases e diferentes sais impedem esta reação.
ÁCIDO UNDECILÊNICO
Acidum undecylenicum
C2HCl3O2; 163,39
ácido tricloroacético; 00366
Ácido 2,2,2-tricloroacético C11H20O2; 184,28
[76-03-9] ácido undecilênico; 00367
Ácido 10-undecenóico
Contém no mínimo 98,0% e no máximo 100,5% de ácido [112-38-9]
tricloroacético.
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 102,0% de
DESCRIÇÃO C11H20O2.
ENSAIOS DE PUREZA
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Cumpre com os testes descritos na monografia de Água
Em recipientes bem fechados e não metálicos, protegidos
purificada.
da luz.
A água esterilizada para injeção cumpre com os testes
ROTULAGEM descritos na monografia de Água purificada e com o teste
adicional apresentado abaixo.
Observar a legislação vigente.
Contaminação por partículas: partículas sub-visíveis
(5.1.7.1). Cumpre o teste A ou B, conforme o volume dos
CLASSE TERAPÊUTICA recipientes.
Antifúngico tópico.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Carbono orgânico total (5.2.30). Alternativamente, A modalidade de água purificada estéril, utilizada na
substitui o teste para substâncias oxidáveis. No máximo preparação de colírios e demais processos que não podem
0,50 mg/L. passar por esterilização final por calor ou filtração, deve
atender adicionalmente ao teste de esterilidade.
Amônio. Adicionar 1 mL de iodeto de potássio mercúrico
alcalino SR1 em 20 mL da amostra. Após 5 minutos,
examinar a solução no eixo vertical do tubo. A solução não EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
é mais intensamente colorida do que o padrão pela adição
Em recipientes inertes, tais como vidro ou aço inox 316L
de 1 mL de iodeto de potássio mercúrico alcalino SR1
polido, adequadamente identificados, que assegurem as
a uma mistura de 4 mL de solução padrão de amônio (1
propriedades físico-químicas e microbiológicas exigidas.
ppm NH4) e 16 mL de água isenta de amônia. No máximo
0,00002% (0,2 ppm).
Condutividade da água (5.2.24). No máximo 0,1 μS/cm Poder rotatório específico (5.2.8): +13,7º a +15,1º, em
a 25,0 oC ± 0,5 oC. relação à substância dessecada. Determinar em solução a
10% (p/v) em ácido clorídrico 6 M.
Carbono orgânico total (5.2.30). No máximo 0,050 mg/L.
Nota: Este ensaio é opcional. Deve ser empregado caso a
IDENTIFICAÇÃO
aplicação específica requeira esse controle.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
Contagem do número total de micro-organismos nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Proceder conforme intensidades relativas daqueles observados no espectro de
descrito para substâncias solúveis em água em método alanina SQR, preparado de maneira idêntica.
de Filtração por membrana ou outra metodologia que se
revele igual ou superior ao método farmacopeico validado. B. A mancha principal do cromatograma da Solução
Utilizar pelo menos 200 mL de amostra. No máximo 1 (2), obtida em Substâncias detectáveis pela ninidrina,
UFC/100mL. corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
com a Solução (4).
Solução (4): solução de alanina SQR a 0,2 mg/mL em água. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução (5): dissolver 10 mg de alanina SQR e 10 mg de Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
glicina SQR em água e diluir para 25 mL com o mesmo
solvente.
ROTULAGEM
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar com ninidrina SR. Aquecer a placa Observar a legislação vigente.
a 105 °C por 15 minutos e examinar imediatamente.
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com CLASSE TERAPÊUTICA
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
intensa que aquela obtida com a Solução (3) (0,5%). O Aminoácido.
teste somente é válido se o cromatograma obtido com a
Solução (5) apresenta duas manchas principais nitidamente
separadas. ALBENDAZOL
Albendazolum
Amônio. Preparar uma pequena câmara utilizando 2 vidros
de relógio de 60 mm de diâmetro, colocados bordo a bordo.
Aderir à parede interior do vidro de relógio superior, por
meio de algumas gotas de água, uma tira de papel de
tornassol vermelho de 5 mm × 5 mm. No vidro inferior
suspender 50 mg da amostra, finamente pulverizada, em
0,5 mL de água. Adicionar 0,3 g de óxido de magnésio,
misturar rapidamente com um bastão de vidro e fechar
a câmara juntando os dois vidros de relógio. Aquecer C12H15N3O2S; 265,33
a 40 °C por 15 minutos. O papel de tornassol não deve albendazol; 00458
adquirir coloração azul mais intensa que a de uma tira de Éster metílico do ácido [6-(propiltio)-1H-benzimidazol-2-
papel de tornassol vermelho de uma preparação realizada il]carbâmico
simultaneamente, e nas mesmas condições, com 0,1 mL [54965-21-8]
de solução de cloreto de amônio a 0,0296% (p/v), 0,5 mL
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar Contém, no mínimo 90,0% e, no máximo, 110,0% da
ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha quantidade declarada de C12H15N3O2S.
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
cor e intensidade, àquela obtida com a Solução (2).
IDENTIFICAÇÃO
C. Dissolver, em tubo de ensaio, 10 mg de amostra em 5
mL de clorofórmio. Transferir 1 mL para tubo de ensaio A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
contendo 5 mL de ácido sulfúrico e quatro gotas de solução quantidade de pó equivalente a 10 mg de albendazol para
de formaldeído. Desenvolve-se coloração na interface. balão volumétrico de 50 mL e adicionar 25 mL de ácido
Após a agitação a camada sulfúrica também desenvolve clorídrico a 2% (v/v) em metanol. Agitar por 10 minutos,
coloração. completar o volume com o mesmo solvente e filtrar. Diluir
o filtrado até concentração de 0,001% (p/v) com o mesmo
solvente. Preparar solução padrão na mesma concentração.
ENSAIOS DE PUREZA O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) da solução
amostra, na faixa de 200 nm a 400 nm, exibe máximos e
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g de
mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda da
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 4 horas. No
solução padrão.
máximo 0,5%.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos. com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. μm); fluxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
C7H8O; 108,14
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA álcool benzílico; 00471
Contagem do número total de micro-organismos Benzenometanol
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. [100-51-6]
DOSEAMENTO DESCRIÇAO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de Características físicas. Líquido oleoso, límpido e incolor.
alta eficiência (5.2.17.4), utilizando cromatógrafo provido
de detector a 308 nm, coluna de 250 mm de comprimento Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, miscível
e 4 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica com etanol, éter etílico e clorofórmio.
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm); fluxo Constantes físico-químicas.
da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
Densidade relativa (5.2.5): 1,042 a 1,047 g/mL.
Fase móvel: dissolver 11 g de fosfato de sódio monobásico
em 800 mL de água e adicionar 1200 mL de metanol. Índice de refração (5.2.6): 1,538 a 1,541. Determinar a 20 ºC.
em que CARACTERÍSTICAS
AE = área sob o pico de acetaldeído obtido do cromatograma Características organolépticas. Líquido incolor ou de cor
da Solução amostra A; levemente amarelo-esverdeado, de odor forte característico
AT = área sob o pico de acetaldeído obtido do cromatograma e sabor aromático, canforáceo e amargo.
da Solução padrão B;
CE = área sob o pico de acetal obtido do cromatograma da IDENTIFICAÇÃO
Solução amostra A;
CT = área sob o pico de acetal obtido do cromatograma da A. Proceder conforme descrito em Perfil cromatográfico.
Solução padrão C. Preparar a Solução amostra e a Solução padrão como
descrito a seguir.
Calcular a quantidade de benzeno pela seguinte fórmula:
Solução amostra: dissolver 0,2 mL do óleo volátil de
Benzeno (ppm) = (2BE)/(BT – BE) alecrim em 1 mL de n-hexano. Armazenar sob refrigeração,
em frasco hermeticamente fechado e ao abrigo da luz.
em que
Solução padrão: dissolver 50 μL de 1,8-cineol (eucaliptol),
BE = área sob o pico de benzeno obtido do cromatograma 30 mg de acetato de bornila e 10 mg de borneol em 10
da Solução amostra A; mL de n-hexano. Armazenar sob refrigeração, em frasco
hermeticamente fechado e ao abrigo da luz.
àqueles obtidos com o cromatograma da Solução padrão Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás
ou a identificação confirmada com a cromatografia gasosa (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de
acoplada a detector seletivo de massas (Figura 1). ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
hidrogênio e ar sintético (1:1:10) como gases auxiliares à
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em chama do detector; coluna capilar de 60 m de comprimento
camada delgada (5.2.17.1), utilizando cromatoplaca de e 0,25 mm de diâmetro interno, preenchida com
sílica-gel GF254, com espessura de 250 μm, como suporte, polietilenoglicol, com espessura de filme de 0,25 μm. A
e cloreto de metileno, como fase móvel. Aplicar na temperatura do injetor deverá ser ajustada para 200 °C,
cromatoplaca, separadamente, em forma de banda, 10 μL a temperatura do detector para 240 °C e a temperatura
de cada uma das soluções descritas a seguir. da coluna programada para iniciar em 50 °C durante 10
minutos, com incremento de 50 °C a 200 °C a 2 °C por
Solução (1):diluir 0,5 mL da amostra a ser examinada minuto e manter a 200 °C durante 25 minutos (total: 110
em acetato de etila e completar o volume com o mesmo min). Usar hélio purificado como gás de arraste (1 mL/
solvente para 10 mL. minuto).
Solução (2): dissolver 50 mg de borneol, 50 mg de acetato Solução amostra: dissolver 0,2 mL do óleo volátil de
de bornila e 100 μL de 1,8-cineol em acetato de etila e alecrim em 1 mL de n-hexano. Armazenar sob refrigeração,
completar o volume com o mesmo solvente a 10 mL. em frasco hermeticamente fechado e ao abrigo da luz.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Solução padrão: dissolver 10 mg de canfeno, 50 μL de
secar ao ar. Nebulizar com uma solução de p-anisaldeido, 1,8-cineol (eucaliptol), 50 mg de cânfora, 30 mg de acetato
seguida de aquecimento em estufa a 100 °C - 105 ºC de bornila e 10 mg de borneol em 10 mL de n-hexano.
durante 10 minutos. O cromatograma obtido com a Solução Armazenar sob refrigeração, em frasco hermeticamente
(2), deverá apresentar no terço inferior da placa uma fechado e ao abrigo da luz.
mancha de coloração verde intenso com borda amarelada
(borneol) e no terço mediano duas manchas de intensidade Procedimento: injetar volume de 1 μL da Solução amostra
média, sendo uma de coloração violeta (cineol) e outra de e da Solução padrão no cromatógrafo a gás, utilizando
coloração verde com borda amarelada (acetato de bornila). divisão de fluxo de 1:50 e a concentração relativa obtida
O cromatograma da Solução (1) deverá apresentar duas por integração eletrônica pelo método de normalização.
manchas de coluração verde com borda amarelada, sendo
uma de intensidade mediana, correspondente ao borneol Examinar o cromatograma obtido através do perfil
e outra de baixa intensidade, correspondente ao acetato cromatográfico da Solução amostra. Os picos característicos
de bornila. Uma mancha violeta intensa, corresponde ao no cromatograma obtido com a Solução amostra deverão
cineol. No terço superior da placa deverá aparecer uma ter tempos de retenção similares àqueles obtidos com
mancha vermelha intensa. o cromatograma da Solução padrão ou a identificação
confirmada com a cromatografia gasosa acoplada a detetor
seletivo de massas operando nas mesmas condições que a
ENSAIOS DE PUREZA cromatografia a gás com detetor por ionização de chama
(Figura 1).
Densidade relativa (5.2.29.1). A 20°, no mínimo, 0,894 e,
no máximo, 0,912. O cromatograma, poderá ainda, apresentar os seguintes
compostos: acetato de bornila, borneol, β-pineno,
Índice de refração (5.2.29.4). A 20 °C, no mínimo, 1,460
β-mirceno, limoneno, p-cimeno, α-terpineol e verbenona.
e, no máximo, 1,476.
Verificar a presença, no cromatograma obtido com a
Poder rotatório (5.2.29.5). No mínimo, -5° e, no máximo,
Solução amostra, o teor mínimo dos seguintes compostos:
+15°.
α-pineno: 9%; canfeno: 2,5%; cineol: 16% e cânfora: 5%.
Índice de acidez (5.2.29.7). No máximo 1%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes de vidro hermeticamente fechados, ao
abrigo da luz e do calor.
A - aspecto geral da planta sem a inflorescência.B - aspecto geral de uma folha.C - vista frontal da epiderme voltada para a face adaxial; estômatos
(es).D - vista frontal da epiderme voltada para a face abaxial; estômatos (es).E - aspecto geral da folha em secção transversal; clorênquima (cl); cutícula
(cu); epiderme (ep); parênquima aqüífero (pa); feixe vascular (fv).F - detalhe da porção assinalada em E; célula aloífera (cal); clorênquima (cl); cutícula
(cu); epiderme (ep); estômato (es); floema (f); feixe vascular (fv); grão de amido (ga); parênquima aqüífero (pa); ráfides (r); xilema (x).
A droga vegetal é constituída do suco espesso proveniente C. Num frasco com rolha, misturar 1 g da droga, finamente
das folhas, dessecado por meio de calor, e pertence às pulverizada, com 25 mL de água e agitar, de vez em quando,
espécies acima ou a seus híbridos interespecíficos, ou durante duas horas. Filtrar, lavar o filtrado e o resíduo com
ainda, da mistura delas. A droga seca é constituída de, no quantidade suficiente de água de modo a obter 100 mL. A
mínimo, 18% de derivados hidroxiantracênicos, expressos coloração do filtrado, observado através do corpo de um
em barbaloína. balão de 100 mL, é amarelo-esverdeada com o aloe-do-
cabo. O filtrado escurece com o tempo.
NOME POPULAR D. A 5 mL do filtrado obtido no teste C. de Identificação,
acrescentar 45 mL de água e 20 mL de solução de tetraborato
Aloe-do-cabo. de sódio a 5% (p/v). É desenvolvida fluorescência amarelo-
esverdeada ou verde-amarelada que, com o tempo, passa a
CARACTERÍSTICAS alaranjado-amarelada (barbaloína).
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A e B a 2,0 cm (régua 1); em C e D a 100 μm (régua 2); em E e F a 1,0 mm (régua
3); em G a 1,0 mm (régua 4).
A - aspectos gerais de raízes não mondadas; fibra (fb). B - aspectos gerais de raízes mondadas; fibra (fb); raiz lateral (rzl). C - vista frontal do súber
externo de uma raiz não mondada; grão de amido (ga). D - vista frontal do súber interno de uma raiz mondada. E - representação esquemática de uma
raiz não mondada, em secção transversal; câmbio (ca); cilindro central (cc); córtex (cx); elemento traqueal (el); elementos traqueais com disposição
anelar (ela); floema (f); fibra (fb); raio parenquimático (rp); súber (su); xilema primário (xp); xilema secundário (xs). F - representação esquemática
de uma raiz não mondada, em secção transversal; câmbio (ca); cilindro central (cc); córtex (cx); elemento traqueal (el); elementos traqueais com
disposição anelar (ela); floema (f); fibra (fb); parênquima medular (pm); raio parenquimático (rp); súber (su); xilema secundário (xs). G - representação
esquemática de uma raiz mondada, em secção transversal; câmbio (ca); cilindro central (cc); córtex (cx); elemento traqueal (el); elementos traqueais
com disposição anelar (ela); floema (f); fibra (fb); parênquima medular (pm); raio parenquimático (rp); restos de súber (rs); xilema secundário (xs).
A - fragmentos de súber; A1 - fragmento de súber, em secção transversal, mostrando células retangulares e achatadas longitudinalmente; A2 - fragmento
de súber, em secção transversal, mostrando células quadrangulares; A3 - fragmento de súber, em secção transversal, contendo idioblastos cristalíferos
(ic) A4 - fragmento de súber, em secção transversal, com células retangulares e achatadas longitudinalmente, contendo idioblastos cristalíferos e grãos
de amido; grão de amido (ga); idioblasto cristalífero (ic); A5 – fragmento de súber, em vista frontal, contendo grãos de amido (ga); A6 - fragmento de
aa
súber, em secção transversal, com células retangulares e achatadas longitudinalmente, repletas de grãos de amido (ga). B - fragmentos de parênquima;
B1 - fragmento de parênquima, em vista frontal, contendo células com mucilagem e muitos grãos de amido (ga); célula contendo mucilagem (cm);
B2 - fragmento de parênquima, em vista frontal, mostrando idioblastos cristalíferos e células repletas de grãos de amido (ga); idioblasto cristalífero
(ic); B3 – fragmento de parênquima, em secção transversal, contendo grãos de amido (ga); B4 - fragmento de parênquima, em secção transversal,
contendo idioblastos cristalíferos (ic); B5 - fragmento de parênquima, em secção transversal, com células de mucilagem e com muitos grãos de amido
(ga); mucilagem (um); B6 - fragmento de raio parenquimático, em secção longitudinal, mostrando células parenquimáticas e fibras; célula do raio
parenquimático (crp); fibra (fb); parênquima (p); B7- células parenquimáticas isoladas, contendo grãos de amido e cristais de oxalato de cálcio do tipo
drusa ou repletas de grãos de amido; cristal do tipo drusa (cd); grão de amido (ga); B8 - fragmento de raio parenquimático, em secção transversal,
com células contendo grãos de amido (ga). C - fragmentos de xilema; C1 - fragmento de xilema, em secção longitudinal, mostrando elemento de vaso
com espessamento reticulado associado a fibras e a parênquima; elemento de vaso com espessamento reticulado (ere); fibra (fb); grão de amido (ga);
parênquima; C2 - fragmento de xilema, em secção longitudinal, mostrando elemento de vaso com espessamento reticulado, fibras e parênquima em
secção transversal e com grãos de amido; elemento de vaso com espessamento reticulado (ere); fibra (fb); grão de amido (ga); parênquima (p); C3 -
fragmento de xilema, em secção longitudinal, mostrando elementos de vaso com espessamento reticulado e com espessamento pontoado, associados
a células parenquimáticas, repletas de grãos de amido; elemento de vaso com espessamento pontoado (epo); elemento de vaso com espessamento
reticulado (ere); grão de amido (ga); parênquima (p); C4 – porções de elemento de vaso com espessamento helicoidal, em secção longitudinal; C5
- elementos de vaso em secção transversal, com grãos de amido (ga); C6 - porções de elementos de vaso com espessamento reticulado, em secção
longitudinal. D - fragmentos de fibras; D1 - fragmento de fibras, em secção longitudinal associados a células parenquimáticas do xilema; fibra (fb);
parênquima do xilema (px); pontoação (pto); D2 - fragmento de feixes de fibras, em secção longitudinal, contendo grãos de amido (ga); D3 -fragmentos
de feixe de fibras, em secção longitudinal, associados a células do raio parenquimático; célula do raio parenquimático (crp); fibra (fb); grão de amido
(ga); D4 – fibras ou porções destas, isoladas ou agrupadas, em secção longitudinal; grão de amido (ga); D5 - fragmento de agrupamento de fibras, em
secção transversal. E - grãos de amido, em vista frontal, simples ou compostos, isolados ou agrupados em pequeno número; grão de amido composto
(gac); grão de amido (ga). F - agrupamentos formando grumos de grãos de amido, em vista frontal. G - mucilagem desprendida das células. H - células
isoladas contendo mucilagem; mucilagem (mu). I - cristais de oxalato de cálcio do tipo drusa, isolados.
A - detalhe parcial do súber, em secção transversal, de uma raiz não mondada; grão de amido (ga). B - detalhe parcial de uma raiz mondada, em secção
transversal; B1. detalhe parcial do córtex, câmbio e porção externa do cilindro central; câmbio (ca); cilindro central (cc); células condutoras do floema
(cfl); célula contendo mucilagem (cm); córtex (cx); espaço intercelular (ei); elemento de vaso (ev); floema (f); fibra (fb); idioblasto cristalífero (ic); grão
de amido (ga); grão de amido composto (gac); raio parenquimático (rp); parênquima (p); xilema secundário (xs); B2. continuidade do detalhe parcial
de B1, mostrando porção interna do cilindro central; cilindro central (cc); célula contendo mucilagem (cm); espaço intercelular (ei); elemento de vaso
(ev); fibra (fb); idioblasto cristalífero (ic); grão de amido (ga); raio parenquimático (rp); parênquima (p); xilema primário (xp); xilema secundário (xs).
em que
em que IDENTIFICAÇÃO
p = peso da amostra em gramas na diluição efetuada. O espectro de absorção no ultravioleta e visível (5.2.14),
Alternativamente pode-se considerar A(1%, 1 cm) = 436 na faixa de 200 nm a 700 nm, de solução a 0,001% (p/v)
em 519 nm. em acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6), exibe máximos em
481, 312, 234 e 211 nm e mínimos em 348, 286 e 218 nm,
idênticos aos observados no espectro de solução similar de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO amarelo crepúsculo SQR.
Em recipientes perfeitamente fechados, protegidos da luz.
ENSAIOS DE PUREZA
ROTULAGEM Corantes subsidiários. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando
Observar a legislação vigente. sílica-gel G, como suporte, e mistura de 1-butanol, etanol,
água, hidróxido de amônio (50:25:25:10), como fase
CATEGORIA móvel. Aplicar, separadamente a placa, 2 μL de cada uma
das soluções recentemente preparadas como descrito a
Corante. seguir:
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da umidade. O
rótulo deve indicar a procedência botânica. Figura 4 – Amido de milho.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CATEGORIA
Adjuvante farmacêutico.
AMINOFILINA
Aminophyllinum
(C7H8N4O2)2.C2H8N2; 420,43
C7H8N4O2; 180,16
C2H8N2; 60,10
aminofilina; 00685
Figura 2 – Amido de batata. 3 , 9 - Diidro-1,3-dimetil-1H-purina-2,6-diona
com 1,2-etanodiamina (2:1)
[317-34-0]
Tempo: 45 minutos
AMINOFILINA COMPRIMIDOS
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, filtrar e diluir em água até concentração
Contém, no mínimo, 80,6% e, no máximo, 90,8% de adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 269
teofilina (C7H8N4O2) e, no mínimo, 10,9% de etilenodiamina nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para o ajuste do
(C2H8N2), da quantidade declarada de aminofilina. zero. Calcular quantidade de teofilina anidra (C7H8N4O2)
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com
a da solução de teofilina SQR na concentração de 0,001%
IDENTIFICAÇÃO (p/v), preparada no mesmo solvente.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
de pó equivalente a 0,5 g de aminofilina com 20 mL de
declarada de teofilina (C7H8N4O2) se dissolvem em 45
água e filtrar. Adicionar ao filtrado, sob constante agitação,
minutos.
1 mL de ácido clorídrico 2 M, deixar em repouso por alguns
minutos e filtrar. Reservar o filtrado para o teste C. de
Identificação. Lavar o resíduo com pequenas quantidades DOSEAMENTO
de água fria, recristalizar em água quente e secar em estufa
a 105 °C até peso constante. O espectro de absorção no Etilenodiamina
infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso em brometo Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
de potássio, apresenta máximos de absorção somente de pó equivalente a 0,3 g de aminofilina para erlenmeyer
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas de 150 mL, dissolver em 20 mL de água e aquecer a 50
intensidades relativas daqueles observados no espectro de °C por 30 minutos, agitando ocasionalmente. Titular com
aminofilina SQR, preparado de maneira idêntica. ácido sulfúrico 0,05 M SV, utilizando solução de verde de
B. O resíduo obtido do teste A. de Identificação funde em bromocresol como indicador, até a mudança de coloração
torno de 271 °C. para azul-esverdeado. Cada mL de ácido sulfúrico 0,05 M
SV equivale a 3,005 mg de etilenodiamina (C2H8N2).
C. Ao filtrado reservado no teste A. de Identificação, adicionar
0,2 mL de cloreto de benzila, alcalinizar com hidróxido de Teofilina
amônio 5 M e agitar vigorosamente. Filtrar e lavar o resíduo Empregar um dos métodos descritos a seguir.
com água fria, recristalizar em mistura de água e etanol
(10:30) e secar em estufa a 100 °C até peso constante. Os A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
cristais obtidos fundem-se em torno de 250 °C. de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar,
a pó fino, 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó
D. Dissolver 10 mg do resíduo obtido no teste A. de equivalente a 80 mg de aminofilina [(C7H8N4O2)2.C2H8N2]
Identificação em 1 mL de ácido clorídrico. Adicionar 0,1 para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 20 mL
g de cloreto de potássio e evaporar até a secura. Obtém-se de hidróxido de sódio 0,1 M e 60 mL de água e agitar
resíduo avermelhado, que se torna roxo sob a exposição de mecanicamente por 10 minutos. Completar o volume com
vapor de amônia. água, homogeneizar e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado
E. Pesar e pulverizar os comprimidos. Misturar quantidade para balão volumétrico de 200 mL e completar o volume
de pó equivalente a 0,25 g de aminofilina com 5 mL com hidróxido de sódio 0,01 M SV, obtendo concentração
de 0,001% (p/v). Medir a absorvância da solução
(C7H8N4O2) nos comprimidos considerando A (1% 1 cm) = Características físicas. Pó ou cristais brancos a creme.
650, em 250 nm, em hidróxido sódio 0,01 M SV. Inodoro, sabor alcalino levemente agridoce. É um pouco
higroscópico. Suas soluções decompõem-se lentamente e
B. Pesar e pulverizar, a pó fino, 20 comprimidos. Transferir escurecem.
quantidade de pó equivalente a 2 g de aminofilina
[(C7H8N4O2)2.C2H8N2] para balão volumétrico de 200 mL, Solubilidade. Facilmente solúvel em água. Ligeiramente
com o auxílio de uma mistura de 50 mL de água e 15 mL de solúvel em etanol.
hidróxido de amônio 6 M e deixar com agitação ocasional
Informação adicional. Preparar as soluções de
durante 30 minutos, aquecendo a 50 °C se necessário, para
aminossalicilato de cálcio dentro de 24 horas do uso. Não
dissolver a aminofilina. Esfriar a mistura à temperatura
usar as soluções se sua cor for mais escura do que a de uma
ambiente, se tiver sido aquecida, adicionar água, completar
solução recentemente preparada.
o volume e homogeneizar. Centrifugar cerca de 50 mL
da mistura, pipetar a porção clara do sobrenadante,
equivalente a 250 mg de aminofilina, para um erlenmeyer IDENTIFICAÇÃO
de 250 mL e diluir com água, se necessário, para perfazer
cerca de 40 mL. Adicionar 8 mL de hidróxido de amônio 6 A. Dissolver cerca de 3 g da amostra em 50 mL de água,
M e 20 mL de nitrato de prata 0,1 M SV, aquecer à ebulição adicionar ácido acético gota a gota até que a mistura seja
por 15 minutos. Esfriar entre 5 °C e 10 °C por 20 minutos nitidamente ácida. Filtrar com sucção, retendo o filtrado
e filtrar, preferencialmente através de cadinho sob pressão para o teste C. de Identificação. Lavar o precipitado com
reduzida. Lavar o precipitado com três porções de 10 mL várias pequenas porções de água e secar a vácuo sobre
de água. Acidificar o filtrado combinado e as lavagens com pentóxido de fósforo. Colocar cerca de 1 g do ácido
ácido nítrico e adicionar 3 mL do ácido. Esfriar, adicionar aminossalicílico assim obtido em balão pequeno de fundo
2 mL de sulfato férrico amoniacal SR e titular o excesso de redondo e adicionar 10 mL de anidrido acético. Aquecer o
nitrato de prata com tiocianato de amônio 0,1 M SV. Cada balão de fundo redondo em banho-maria por 30 minutos,
mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 18,016 mg de adicionar 40 mL de água, misturar, filtrar e resfriar. Deixar
teofilina (C7H8N4O2). em repouso até que o derivado diacetílico precipite.
Recolher o precipitado em um filtro, lavar bem com água
e secar a 105 °C por 1 hora. O derivado diacetílico obtido
EMBALAGEM funde entre 191 °C e 197 °C.
Em recipientes bem fechados B. Agitar 0,1 g do ácido aminossalicílico obtido no teste
A. de Identificação com 10 mL de água e filtrar. A 5 mL
ROTULAGEM do filtrado adicionar uma gota de cloreto férrico SR.
Desenvolve-se coloração violeta.
Observar a legislação vigente
C. O filtrado obtido no teste A. de Identificação responde
às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
AMINOSSALICILATO DE CÁLCIO D. Dissolver 0,25 g do ácido aminossalicílico obtido
Calcii aminosalicylas no teste A. de Identificação em 3 mL de hidróxido de
sódio SR, transferir para balão volumétrico de 500 mL,
completar o volume com água e misturar. Transferir 5 mL
dessa solução para balão volumétrico de 250 mL contendo
12,5 mL de tampão fosfato pH 7,0, completar o volume
com água e misturar. Esta solução, quando comparada em
cubetas de 1 cm, com espectrofotômetro adequado, contra
branco do mesmo tampão e na mesma concentração,
apresenta absorvâncias máximas a (265 ± 2) nm e a (299
± 2) nm e a razão entre os valores de absorvância medidos
em 265 nm e 299 nm está compreendida entre 1,50 e 1,56.
ENSAIOS DE PUREZA
C14H12CaN2O6; 344,33 Aspecto da solução. Uma solução de 1 g da amostra
aminossalicilato de cálcio; 00695 em 50 mL de água apresenta turbidez (5.2.25) não mais
Sal de cálcio do ácido 4-amino-2-hidroxibenzoico (1:2) intensa do que aquela produzida pela adição de 100 μL de
[133-15-3] ácido clorídrico diluído 1:600 a uma mistura de 48 mL de
água, 1 mL de ácido nítrico e 1 mL de nitrato de prata SR,
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% de sendo as comparações feitas em provetas de vidro iguais,
C14H12CaN2O6, em relação à substância anidra. examinando horizontalmente contra um fundo branco e um
fundo preto.
em que
CARACTERÍSTICAS
A = absorvância da solução;
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste
0,320 = fator de correção da absorvância que representa
a cor produzida por outros fatores e não pela reação de Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
m-aminofenol inicialmente presente;
1,09 = fator de conversão da absorvância em porcentagem Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 45 minutos.
de m-aminofenol. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Permite-se, no máximo, 0,20% de m-aminofenol.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Cloretos (5.3.2.1). 0,5 g da amostra apresenta menos
cloreto que o correspondente a 0,3 mL de ácido clorídrico Meio de dissolução: água, 900 mL
0,02 M SV. No máximo 0,04% (400 ppm).
Aparelhagem: pás, 75 rpm
Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,003% (30 ppm).
Tempo: 30 minutos
Água (5.2.20.1). Entre 12,5% e 14,5%.
Procedimento: imediatamente após o teste, retirar alíquota
do meio de dissolução e diluir, se necessário, em água
até concentração adequada. Proceder conforme descrito
em Doseamento. Calcular as quantidades de amoxicilina
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Determinar na suspensão oral reconstituída conforme
indicado no rótulo.
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 7,5%, se a quantidade
rotulada de amoxicilina após reconstituição for de até 40 C16H19N3O5S; 365,40
mg/mL. No máximo 10,0%, se a quantidade rotulada de C16H19N3O5S.3H2O; 419,45
amoxicilina após reconstituição for maior que 40 mg/mL e amoxicilina; 00734
menor que 50 mg/mL. No máximo 11,0%, se a quantidade amoxicilina tri-hidratada; 00736
rotulada de amoxicilina após reconstituição for maior que Ácido (2S,5R,6R)-6-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)
50 mg/mL e menor que 80 mg/mL. No máximo 12,0%, se a acetil]amino]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]
heptano-2-carboxílico
[26787-78-0]
Ácido(2S,5R,6R)-6-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)
acetil]amino]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]
ENSAIOS DE PUREZA
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. AMOXICILINA TRI-HIDRATADA PÓ
PARA SUSPENSÃO ORAL
A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos (5.5.3.3) pelo método de difusão em ágar,
utilizando cilindros. Amoxicilina tri-hidratada pó para suspensão oral é uma
mistura de um ou mais agentes adequados para suspensão,
Micro-organismo: Micrococcus luteus ATCC 9341. contendo ou não corantes, aromatizantes, conservantes,
tampões, adoçantes e estabilizantes. Contém, no mínimo
Meios de cultura: meio de cultura número 1, para
90,0% e, no máximo, 120,0% da quantidade declarada de
manutenção do micro-organismos; solução salina estéril,
C16H19N3O5S. A amoxicilina tri-hidratada empregada na
para a padronização do inóculo; meio de cultura número
produção cumpre as especificações descritas na monografia
11, para a camada base e camada de inóculo na placa.
Amoxicilina tri-hidratada.
Solução amostra: remover o conteúdo das cápsulas e pesá-
las exatamente. Homogeneizar o conteúdo. Transferir IDENTIFICAÇÃO
quantidade do pó equivalente a 0,1 g de amoxilicina para
balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
água e agitar por cerca de 30 minutos. Transferir 1 mL desta delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G 60, como
solução para balão volumétrico de 100 mL, completar com suporte, e mistura de metanol, clorofórmio, água e acetona
Tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução (9:8:3:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à
2) e agitar. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de placa, 5 μL de cada uma das soluções descritas a seguir,
0,05 μg/mL, 0,10 μg/mL e 0,20 μg/mL, utilizando Tampão que devem ser usadas, no máximo, 10 minutos após sua
fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como preparação.
diluente.
Solução (1): solução a 0,4% (p/v) da amostra em ácido
Solução padrão: pesar quantidade de amoxicilina tri- clorídrico 0,1 M.
hidratada SQR equivalente a 25 mg de amoxicilina,
transferir para balão volumétrico de 50 mL e completar o Solução (2): solução a 0,4% (p/v) de amoxicilina tri-
volume com água. Transferir 1 mL da solução obtida para hidratada SQR em ácido clorídrico 0,1 M.
balão volumétrico de 100 mL, completar o volume com Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução secar ao ar e nebulizar com ninidrina SR. Aquecer em estufa
2) e agitar. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de a 110 °C por 15 minutos. A mancha principal obtida com
0,05 μg/mL, 0,10 μg/mL e 0,20 μg/mL, utilizando Tampão a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como àquela obtida com a Solução (2).
diluente.
pH (5.2.19). 3,5 a 6,0. Determinar em solução aquosa a Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,15 UE/
1% (p/v). mg de ampicilina.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 25 mg Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
de ampicilina SQR para balão volumétrico de 25 mL,
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
completar o volume com o Diluente e homogeneizar.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. A Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
resolução entre o pico de cafeína e ampicilina não é menor dissolução, filtrar e diluir em tampão sulfato cúprico até
que 2,0. O fator de cauda para o pico da ampicilina não é concentração adequada. Transferir 10 mL para tubo de
maior do que 1,4. O desvio padrão relativo das áreas de ensaio com tampa, aquecer em banho-maria a 75 °C por
replicatas sob os picos registrados não é maior que 2,0%. 30 minutos e resfriar rapidamente. Medir as absorvâncias
das soluções em 320 nm (5.2.14), utilizando alíquota do
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções meio de dissolução diluída em tampão sulfato cúprico, sem
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as aquecimento, para ajuste do zero. Calcular a quantidade
áreas sob os picos. Calcular o teor em μg de C16H19N3O4S de C16H19N3O4S dissolvida no meio, comparando as
por miligrama na amostra, a partir do teor do padrão e leituras obtidas com a da solução de ampicilina SQR na
das respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução concentração de 0,0022% (p/v), preparada nas mesmas
amostra. condições.
AMPICILINA CÁPSULAS
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% da Empregar um dos métodos descritos a seguir.
quantidade declarada de C16H19N3O4S. A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos (5.5.3.3) pelo método de difusão em ágar.
IDENTIFICAÇÃO
Nota: as diluições da Solução padrão e da Solução
Proceder conforme descrito no teste B. de Identificação da amostra para a curva padrão devem ser preparadas
monografia de Ampicilina. Preparar a Solução (1) como simultaneamente.
descrito a seguir.
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
cápsulas. Transferir quantidade de pó, exatamente pesado,
CARACTERÍSTICAS
pH (5.2.19). 8,0 a 10,0. Determinar em solução aquosa a AMPICILINA TRI-HIDRATADA
1% (p/v). Ampicillinum trihydricum
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 2,0%.
Para determinação da potência do pó para solução Solubilidade. Pouco solúvel em água, praticamente
injetável de ampicilina, empregar um dos métodos insolúvel em clorofórmio, etanol, éter etílico e em
descritos a seguir, utilizando amostragem mínima de 10 óleos fixos. Solúvel em soluções diluídas de ácidos e de
frascos. hidróxidos alcalinos.
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade Observar a legislação vigente.
declarada de C16H19N3O4S se dissolvem em 45 minutos.
AMPICILINA TRI-HIDRATADA
ENSAIOS DE PUREZA COMPRIMIDOS
Água (5.2.20.1). 10,0% a 15,0%.
Contém ampicilina tri-hidratada equivalente a, no mínimo,
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA 90,0% e, no máximo, 120,0% da quantidade declarada de
ampicilina (C16H19N3O4S).
Contagem de micro-organismos viáveis totais
(5.5.3.1.2). Cumpre o teste
IDENTIFICAÇÃO
Pesquisa e identificação de patógenos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste. A. Proceder conforme descrito no teste B. de Identificação
da monografia de Ampicilina tri-hidratada. Preparar a
Solução (1) como descrito a seguir.
DOSEAMENTO
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar
Empregar um dos métodos descritos a seguir. quantidade do pó em solução de bicarbonato de sódio a
4,2% (p/v) e diluir com o mesmo solvente de modo a obter
A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
solução de ampicilina (C16H19N3O4S) a 2,5 mg/mL. Filtrar.
de antibióticos por difusão em ágar (5.5.3.3.1) para
Ampicilina. B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
de pó equivalente a 10 mg de ampicilina para béquer e
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
prosseguir conforme descrito no teste B. de Identificação
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
da monografia de Ampicilina tri-hidratada cápsulas.
cápsulas. Transferir quantidade do pó exatamente pesada
para frasco volumétrico, adicionar Tampão fosfato de
potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2), agitar por 3 a 5 CARACTERÍSTICAS
minutos e completar o volume com o mesmo solvente, de
modo a obter solução de ampicilina (C16H19N3O4S) a 0,1 Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mg/mL. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente até Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
as concentrações da curva analítica.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de ampicilina SQR em água estéril e diluir com o mesmo Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos.
solvente de modo a obter solução a 0,1 mg/mL. Diluir,
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. 3 a 5 minutos e completar o volume com o mesmo solvente,
de modo a obter solução de ampicilina (C16H19N3O4S)
a 1,25 mg/mL. Transferir 2 mL desta solução para
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
erlenmeyer de 125 mL com tampa. Preparar o padrão
Meio de dissolução: água, 900 mL utilizando ampicilina SQR. Prepara a solução padrão nas
mesmas condições.
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 12%.
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
características: coloração castanho-amarelada ou castanho- DOSEAMENTO
esverdeada; fragmentos irregulares do pericarpo, que
mostram porções de canais secretores; tricomas inteiros ou Óleos voláteis
fragmentados, unicelulares, às vezes curvados, com pontas
atenuadas e cutícula verrucosa; fragmentos do epicarpo Proceder conforme descrito em Determinação de óleos
com cutícula estriada e escassos estômatos anomocíticos; voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão
fragmentos castanhos contendo canais secretores de 250 mL contendo 100 mL de água como líquido de
ramificados; fragmentos de tecido vascular; células da destilação. Reduzir o fruto de anis a pó grosseiro. Proceder
testa de paredes finas; fragmentos de endosperma contendo imediatamente à determinação do óleo volátil, a partir de
grãos de aleurona e cristais de oxalato de cálcio; esclereídes 20 g da droga em pó. Destilar por 4 horas.
quadrados, retangulares ou alongados de paredes espessas,
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm (régua 1); em B a 2 cm (régua 2); em C a 500 μm (régua 4); em D e E a
100 μm (régua 3).
A – aspecto do diaquênio (esquizocarpo). B – esquema da secção transversal do diaquênio segundo assinalado em A. C – esquema da secção transversal
em um dos mericarpos: canal esquizógeno (e); oco (o); semente (se). D – detalhe da região comissural segundo assinalado em C. E – detalhe de porção
do fruto e semente segundo assinalado em C. F – secção do pericarpo do fruto: endocarpo (ed); epicarpo (ep); mesocarpo (m). S – secção da porção
externa da semente: endosperma (en); tegumento (t).
A – porções irregulares do mesocarpo com canais secretores ramificados e não ramificados de cor castanha. B – porção do epicarpo com tricomas
inteiros e fragmentados e cutícula estriada. C – o mesmo, mostrando cutícula estriada e estômato anomocítico. D – fragmentos de elementos de vaso
com espessamento helicoidal. E – células da testa com paredes delgadas. F – fragmentos do endosperma com células poligonais contendo gotas de óleo
e grãos de aleurona com 1-2 drusas de oxalato de cálcio. G – esclereídes da face comissural. H – cordões de fibras do carpóforo e do pedicelo.
Desenvolver o cromatograma. Após secagem da placa, Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás
examiná-la sob luz ultravioleta (254 nm). O cromatograma (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo equipado com coluna
apresenta mancha de fluorescência atenuada, na mesma capilar de 30 m de comprimento e 250 μm de diâmetro
altura obtida com a Solução (3), anetol possui Rf interno, preenchida com polidifenildimetilsiloxano,
aproximado de 0,6. Em seguida, nebulizar com anisaldeído com espessura do filme de 0,25 μm. Utilizar detector de
SR e colocar em estufa de 100 °C a 105 °C, durante 5 ionização de chama. Como gás de arraste utilizar hélio à
minutos. A mancha correspondente ao anetol apresenta pressão de 80 kpa e velocidade linear de 1,0 mL/minuto.
coloração levemente violácea. Como gases auxiliares à chama do detector, utilizar
nitrogênio, ar sintético e hidrogênio na razão de 1:1:10,
B. Ferver 1g de folículos moídos, sem sementes, com respectivamente. Programar a temperatura da coluna de
10 mL de etanol a 90% (v/v) durante 2 minutos. Filtrar 60 °C a 300 °C, a 3 ºC por minuto (total: 80 minutos), a
e separar o filtrado em duas partes. Parte 1: em tubo de temperatura do injetor a 220 ºC e a temperatura do detector
ensaio adicionar ao filtrado 10 mL de água destilada. a 250 °C.
Ocorre opalescência devido ao anetol. Parte 2: adicionar
ao filtrado 25 mL de água destilada. Em seguida, extrair Solução amostra: mistura de óleo votátil e éter etílico
duas vezes com 20 mL de éter de petróleo. Evaporar o éter (2:100).
de petróleo e adicionar ao resíduo 2 mL de ácido acético.
Procedimento: injetar 1 μL desta solução no cromatógrafo a
Transferir para um tubo de ensaio e adicionar três gotas de
gás, utilizando divisão de fluxo de 1:50. O anetol apresenta
cloreto férrico SR. A seguir adicionar lentamente 2 mL de
tempo de retenção linear (índice de Kovats) de 1277. A
ácido sulfúrico. Na interface entre os dois líquidos forma-
concentração relativa é obtida por integração manual ou
se, imediatamente, um anel pardo devido à presença de
eletrônica. O teor de anetol não é inferior a 80,0%.
anetol.
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem: em A, B, C (1) a 1 cm; em D (2) a 500 μm; em E, F (3) a 500 μm.
A. aspecto do fruto. B. detalhe de um folículo em vista dorsal. C. detalhe de um folículo em vista ventral. D. detalhe de três folículos vistos em A. E.
secção transversal do pericarpo na porção indicada em D. F. fruto; ep. epicarpo. G. detalhe do endocarpo na região comissural.
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem: em A (1) a 1 cm; em B (2) a 100 μm; em C, D (3) a 500 μm.
A. semente em vista lateral. B. semente em secção longitudinal. C. braquiesclereídes da zona micropilar. D. secção transversal da semente na porção
indicada em B. Outros detalhes: endosperma (e); embrião (eb); hilo (hi); micrópila (mi); tegumento (t).
Complemento da legenda da Figura 3. As escalas correspondem em: em A-K (1) a 100 μm; em L-N (2) a 500 μm.
A - epicarpo com estômato anomocítico e cutícula estriada. B - células do parênquima do mesocarpo. C - células da zona comissural com paredes
espessadas. D - célula do endocarpo fora da zona comissural. E - esclereide. F - idioblasto com gotas de óleo. G - porção do mesocarpo com idioblastos
oleíferos e esclereides. H - células do endosperma com glóbulos lipídicos e grãos de aleurona. I - osteoesclereídes em secção transversal; Ia. os mesmos
em secção tangencial. J - cristais prismáticos de oxalato de cálcio. K - células da camada cristalífera. L - braquiesclereídes da região comissural. M -
macroesclereíde alargado do mesocarpo, com paredes espessas e pontoadas. N - esclereídes volumosos e ramificados do pedicelo.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Solução de padrão interno: dissolver imediatamente antes
secar ao ar. Nebulizar com solução de difenilborato de do uso 0,01 g de santonina exatamente pesado em 10 mL
aminoetanol SR e, depois, com solução de macrogol de metanol.
400 a 5% (p/v) em metanol. Aquecer a placa durante 5
Solução amostra: em balão de fundo redondo de 250
minutos a 100-105 ºC. Deixar secar ao ar e examinar sob
mL, introduzir 1 g da amostra pulverizada. Adicionar
luz ultravioleta 365 nm. O cromatograma obtido para
50 mL de uma mistura de volumes iguais de metanol e
a Solução (2) apresenta, na parte inferior, uma zona de
água isenta de dióxido de carbono e aquecer, sob refluxo,
fluorescência amarelo-alaranjada (rutina); na parte mediana
em banho-maria a 50 °C - 60 ºC, durante 30 minutos
do cromatograma observa-se uma zona de fluorescência
agitando frequentemente. Deixar esfriar e em seguida,
devido ao ácido clorogênico e, na parte superior, uma zona
filtrar utilizando filtro de papel. Transferir o filtro cortado
de fluorescência azulada (ácido cafeico). O cromatograma
em pedaços grandes e o resíduo para o balão de fundo
obtido com a Solução (1) mostra, na parte inferior, pouco
redondo, adicionar 50 mL de uma msitura de volumes
acima da zona correspondente à rutina, uma banda de
iguais de metanol e água isenta de dióxido de carbono
fluorescência azul-esverdeada, uma banda de fluorescência
e aquecer, sob refluxo, em banho-maria a 50 ºC - 60 ºC,
azulada (ácido clorogênico) pode ser visualizada um pouco
durante 30 minutos, agitando frequentemente. Repetir a
mais acima; na sequência, de baixo para cima, podem ser
operação duas vezes. Reunir os filtrados, adicionar 3 mL da
observadas uma zona de fluorescência castanho-amarelada
Solução de padrão interno e evaporar, a pressão reduzida,
a amarelo-alaranjada; três zonas de flurorescência
até a obtenção de um volume de 18 mL. Lavar o balão de
castanho-amarelada a amarelo-alaranjada e, pouco abaixo
fundo redondo com água isenta de dióxido de carbono e
da zona correspondente ao ácido cafeico, uma banda de
completar 20 mL com as águas de lavagem. Transferir a
fluorescência azul-esverdeada.
solução para uma coluna cromatográfica com cerca de 0,15
m de comprimento e cerca de 30 mm de diâmetro interno,
ENSAIOS DE PUREZA contendo 15 g de sílica kieselguhr para cromatografia.
Deixar em repouso durante 15 minutos e, depois, eluir com
Material estranho (5.4.2.2). Não superior a 5,0% de 200 mL de uma mistura de volumes iguais de acetato de
caules com um diâmetro superior a 5 mm. etila e cloreto de metileno. Evaporar o eluato à secura, num
Cinzas totais (5.4.2.4). Não superior a 10,0%. balão de fundo redondo de 250 mL. Dissolver o resíduo
em 10 mL de metanol, adicionar 10 mL de água isenta de
Perda por dessecação (5.2.9). Não superior a 10,0% em dióxido de carbono e, em seguida, 7 g de óxido de alumínio
1 g da amostra pulverizada, determinada em estufa a 100– neutro. Agitar durante 2 minutos, centrifugar (10 min,
105 ºC, durante 2 horas. 6.000 r/min) e filtrar utilizando filtro de papel. Evaporar à
secura 10 mL do filtrado. Dissolver o resíduo em 3 mL de
uma mistura de iguais volumes de metanol e água isenta de
DOSEAMENTO dióxido de carbono e filtrar.
Sesquiterpenos lactônicos totais Procedimento: injetar separadamente, 20 μL da Solução
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de padrão interno e da Solução amostra. Calcular a
de alta eficiência (5.2.17.4) utilizando santonina como porcentagem de sesquiterpenos lactônicos totais, expressos
padrão interno. Utilizar cromatógrafo provido de detector em tiglato de helenalina, segundo a expressão:
ultravioleta a 225 nm; coluna de 0,12 m de comprimento
A – aspecto de um ramo com inflorescências. B – capítulo floral: flor tubular (flt); flor ligulada (fll); pedúnculo (pd). C – capítulo floral desprovido de
flores tubulosas: flor ligulada (fll); receptáculo (rc); pedúnculo (pd). D – aspecto da droga seca: flor tubular (flt); flor ligulada (fll); receptáculo (rc);
pedúnculo (pd).
A – flor ligulada: ovário (ov); papus (pap); estigma bífido (eg); lígula (l). B – flor tubulosa; ovário (ov); papus (pap); estame com antera soldada (ea);
estigma bífido (eg); corola (co). C – flor ligulada: lígula (l). D – flor tubulosa: ovário (ov); papus (pap); estigma bífido (eg). E – detalhe de uma cerda
do papus: grão de pólen (gp). F – superfície externa do ovário: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt). G – fragmento do papus. H – detalhe de uma
cerda do papus: grão de pólen (gp); papus (pap); tricoma tector (tt).
A – corte transversal da bráctea: epiderme (ep); parênquima (p); feixe vascular (fv); tricoma gladular (tg); base do tricoma glandular (btg). B e C –
detalhes dos tricomas grandular e tector: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt). D – superfície externa do ovário vista de cima: tricoma glandular
com cabeça bicelular (tgb), com corpo bisseriado. E – aspectos dos tricomas glandulares. F e G – fragmento da epiderme inferior: tricoma glandular
(tg); tricoma glandular com cabeça bicelular (tgb).
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (4), Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra.
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em Dessecar sob pentóxido de fósforo em estufa a 60°C, sob
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (5). pressão reduzida, por 4 horas. No máximo 0,5%.
Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (62:38). Solução (1): diluir volume da solução injetável em acetona,
de modo a obter solução a 10 mg/mL.
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
da amostra em fase móvel, de modo a obter solução a 4 mg/ Solução (2): diluir a Solução (1) em acetona, de modo a
mL. obter solução a 0,05 mg/mL.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, Solução (3): diluir a Solução (2) em acetona, de modo a
de arteméter SQR em fase móvel, de modo a obter solução obter solução a 0,025 mg/mL.
a 4 mg/mL.
Solução (4): diluir a Solução (1) em acetona, de modo a
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução obter solução a 0,10 mg/mL.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C16H26O5 Solução (5): solução a 0,10 mg/mL de arteméter SQR em
na amostra, a partir das respostas obtidas com a Solução acetona.
padrão e a Solução amostra.
Substâncias relacionadas 2. Proceder conforme descrito
em Substâncias relacionadas 2, por Cromatografia a
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO líquido de alta eficiência (5.2.17.4), na monografia de
Arteméter. Preparar as soluções como descrito a seguir.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Solução (1): diluir volume da solução injetável em fase
móvel, de modo a obter solução a 10 mg/mL.
CLASSE TERAPÊUTICA
Solução (2): diluir a Solução (1) em fase móvel, de modo a
Antimalárico. obter solução a 0,05 mg/mL.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Proceder conforme descrito em Doseamento da monografia
A. Transferir volume da solução injetável equivalente a 50
de Arteméter. Preparar a Solução amostra como descrito a
mg de arteméter para béquer, adicionar 25 mL de acetona,
seguir.
agitar e filtrar. Evaporar o filtrado a 40 °C e secar o resíduo
em dessecador por 24 horas. Proceder conforme descrito Diluente: mistura de isopropanol e acetonitrila (75:25).
no teste A. de Identificação da monografia de Arteméter.
Solução amostra: diluir volume da solução injetável no
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (4), diluente, de modo a obter solução a 4 mg/mL.
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (5). Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
C. Adicionar 6 mL de etanol absoluto a um volume áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C16H26O5 na
da solução injetável equivalente a 30 mg de arteméter. solução injetável, a partir das respostas obtidas para as
Transferir cinco gotas para cápsula de porcelana e adicionar Soluções padrão e amostra.
uma gota de vanilina SR. Desenvolve-se coloração rosa.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CARACTERÍSTICAS
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz, em
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. temperatura inferior a 25 ºC.
maior que o dobro da área sob o pico principal, obtido com Observar a legislação vigente.
a Solução (2) (2,0%) e a área de nenhum pico é maior que
aquela do pico principal obtido com a Solução (2) (1,0%). CLASSE TERAPÊUTICA
Não mais que um pico obtido com a Solução (1) apresenta
área superior à metade da área sob o pico principal obtido Antimalárico.
com a Solução (2) (0,5%). Desconsiderar os picos com
área inferior a 0,1 vezes a área sob o pico principal obtido
com a Solução (2). ARTESUNATO COMPRIMIDOS
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,002% (20 ppm). Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de artesunato (C19H28O8).
Água (5.2.20.1). Determinar em 2 g da amostra. No
máximo 0,5%.
IDENTIFICAÇÃO
Cinzas sulfatadas. No máximo 0,1%.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
do pó equivalente a 50 mg de artesunato para béquer,
DOSEAMENTO adicionar 25 mL de acetona, agitar e filtrar. Evaporar o
Empregar um dos métodos descritos a seguir. filtrado em banho-maria e deixar o resíduo em dessecador,
sob sílica-gel, por 24 horas. O resíduo obtido responde ao
A. Dissolver, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra em 25 teste A. de Identificação da monografia de Artesunato.
mL de etanol. Titular com hidróxido de sódio 0,05 M SV,
utilizando duas gotas de fenolftaleína SI como indicador. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Cada mL de hidróxido de sódio 0,05 M SV equivale a da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
19,221 mg de C19H28O8. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido C. Proceder conforme descrito no teste B. de Identificação
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido da monografia de Artesunato. Preparar a Solução (1) como
de detector ultravioleta a 216 nm; coluna de 125 mm de descrito a seguir.
comprimento e 3 mm de diâmetro interno, empacotada Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 quantidade do pó equivalente a 5 mg de artesunato para
μm), mantida a 30 ºC; fluxo da fase móvel de 0,6 mL/min. béquer, adicionar 50 mL de etanol absoluto, agitar e filtrar.
Tampão pH 3,0: dissolver 1,36 g de fosfato de potássio Evaporar 2 mL do filtrado em banho-maria e dissolver o
monobásico em 900 mL de água. Ajustar o pH para 3,0 com resíduo em 2 mL de acetona.
ácido fosfórico, completar o volume para 1000 mL com D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
água e homogeneizar. do pó equivalente a 0,1 g de artesunato. Prosseguir conforme
Fase móvel: mistura de Tampão pH 3,0 e acetonitrila descrito no teste D. de Identificação da monografia de
(50:50). Artesunato.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
659
aa
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
Solução (2): diluir a Solução (1) em cloreto de metileno, de
modo a obter solução a 0,05 mg/mL.
ROTULAGEM
Solução (3): diluir a Solução (2) em cloreto de metileno, de
Observar a legislação vigente.
modo a obter solução a 0,025 mg/mL.
pH (5.2.19). 7,0 a 8,0. Determinar na solução 10% (p/v). Ferro. Proceder conforme descrito em Espectrometria
atômica (5.2.13.1.1).Utilizar espectrofotômetro provido de
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme chama alimentada com mistura de ar-acetileno, lâmpada
descrito em Cromatografia gasosa (5.2.17.5). Utilizar de cátodo oco de ferro e selecionar a linha de emissão em
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas, 248,3 nm.
utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
(1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector; coluna Solução amostra: Transferir 5 g da amostra para frasco
capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de diâmetro volumétrico de 25 mL e completar o volume com ácido
interno, preenchida com fase estacionária ligada de fenil e nítrico SR. No máximo 2 ppm de ferro.
metilpolisiloxano (5:95), com espessura do filme de 5 μm;
Níquel. Proceder conforme descrito em Espectrometria
temperatura da coluna de 35 ºC a 260 ºC (35 ºC mantida
atômica (5.2.13.1.1).Utilizar espectrofotômetro provido de
durante 5 minutos, aumentar a 175 ºC a 8 ºC por minuto,
chama alimentada com mistura de ar-acetileno, lâmpada
aumentada a 260 ºC a 35 ºC e mantida a esta temperatura
de cátodo oco de níquel e selecionar a linha de emissão em
por pelo menos 16 minutos), temperatura do injetor a 70 ºC
232,0 nm.
e temperatura do detector a 260 ºC; utilizar hélio como gás
de arraste; fluxo do gás de arraste de 1 mL/minuto. Solução amostra: Transferir 10 g da amostra para frasco
volumétrico de 25 mL e completar o volume com ácido
Solução amostra: Dissolver em 50 mL de água, livre de
nítrico SR. No máximo 1 ppm de níquel.
compostos orgânicos, exatamente, cerca de, 1 g de amostra.
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g de amostra em
Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de
água e completar para o volume de 20 mL. Transferir 12
compostos orgânicos, contendo, em cada mL, 10 μg de
mL desta solução e proceder conforme descrito em Método
cloreto de metileno, 1 μg de clorofórmio, 2 μg benzeno, 2
I. No máximo 0,001% (10 ppm).
μg de dioxana e 2 μg de tricloroetileno.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
Injetar, separadamente, 1 μL da Solução amostra e
amostra, em estufa a 105 ºC até peso constante. No máximo
da Solução padrão no cromatógrafo à gás. Obter os
0,25%.
cromatogramas e medir a área sob os picos. Identificar,
baseado no tempo de retenção, qualquer pico presente
no cromatograma da solução amostra. A presença e a DOSEAMENTO
identificação dos picos no cromatograma devem ser
estabelecidas comparando os cromatogramas da Solução Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra e dissolver em
amostra e Solução padrão. Limites: Benzeno 2 ppm, uma mistura de 100 mL de água e 25 mL de ácido sulfúrico
clorofórmio 50 ppm, dioxana 100 ppm, cloreto de metileno 9,8% (p/v). Titular imediatamente com iodo 0,1 M SV e
500 ppm e tricloroetileno 100 ppm. Cumpre o teste. adicionar 3 mL de amido I próximo ao ponto final. Cada
mL de iodo 0,1 M SV equivale a 9,905 mg de C6H7NaO6.
Ácido oxálico. Deixar as seguintes preparações em
repouso por 1 hora. A opalescência da preparação amostra
não é maior que a da preparação padrão. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Preparação amostra: Dissolver 0,25 g de amostra em 5 Em recipientes não metálicos, protegidos da luz.
mL de água. Adicionar 1 mL de ácido acético diluído e 0,5
mL de cloreto de cálcio SR. No máximo 0,3% (3000 ppm). ROTULAGEM
Preparação padrão: Dissolver 70 mg de ácido oxálico em Observar a legislação vigente.
água e completar para o volume de 500 mL com o mesmo
solvente. A 5 mL desta solução, adicionar 1 mL de ácido
acético diluído e 0,5 mL de cloreto de cálcio SR. CATEGORIA
Excipiente.
ATENOLOL COMPRIMIDOS
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de quantidade declarada de C14H22N2O3.
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
de 25 mg da amostra e dissolver em metanol. Completar IDENTIFICAÇÃO
o volume para 50 mL com o mesmo solvente. Diluir,
sucessivamente, em metanol, até concentração de 0,01 % A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração, de 230 nm a 350 nm, da Solução amostra obtida no método
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das A. de Doseamento, exibe máximos de absorção em 275 nm
soluções em 275 nm, utilizando metanol para o ajuste do e 282 nm, idênticos aos observados no espectro da Solução
zero. Calcular o teor de C14H22N2O3 na amostra, a partir das padrão.
leituras obtidas.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia liquida da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
de detector ultravioleta a 226 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada CARACTERÍSTICAS
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
declarada de C14H22N2O3 se dissolvem em 30 minutos. quantidade declarada de C14H22N2O3 e C14H11ClN2O4S.
CARACTERÍSTICAS DOSEAMENTO
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Empregarum dos métodos descritos a seguir:
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. de detector ultravioleta a 275 nm; coluna de 250 nm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
de 1,7 mL/minuto.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico, obtendo solução Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e ácido sulfúrico
de clortalidona a concentração de 0,025% (p/v). Adicionar 1,8 M (740:250:8) e 930 mg de octilsulfato de sódio por
mistura de água e acetonitrila (1:1) equivalente a 50% do litro de mistura.
volume do balão. Agitar mecanicamente por 20 minutos até
Solução amostra: pesar e pulverizar 10 comprimidos.
desintegração total do comprimido e completar o volume
Transferir quantidades de pó equivalente a 25 mg de
com o mesmo solvente. Prosseguir conforme descrito no
clortalidona para balão volumétrico de 50 mL, adicionar
método de Doseamento a partir da Solução padrão.
40 mL da mistura de água e acetonitrila (1:1) e agitar
mecanicamente por 20 minutos. Completar o volume com
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Transferir 25 mL
do filtrado para balão volumétrico de 50 mL e completar o
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 mL volume com água, obtendo solução a 0,25 mg/mL.
Aparelhagem: pás, 50 rpm Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
Tempo: 45 minutos de atenolol SQR e clortalidona SQR em mistura de água e
acetonitrila (3:1) para obter solução a 1 mg/mL e 0,25 mg/
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de mL, respectivamente.
dissolução e proceder conforme descrito em Doseamento.
Preparar a Solução amostra, a Solução padrão e o Diluente Injetar replicatas de 10 μL da Solução padrão. Os tempos
como descrito a seguir. de retenção relativos são cerca de 0,8 para atenolol e 1,0
para clortalidona. A resolução entre atenolol e clortalidona
Diluente: mistura de acetonitrila e ácido sulfúrico 1,8 M não deve ser menor que 3,0. O desvio padrão relativo das
(1000:32). áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior
que 2,0%.
Solução amostra: mistura de 10 mL da amostra e 3 mL do
Diluente. Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Solução padrão: preparar solução de atenolol SQR em e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C14H22N2O3
mistura de água e Diluente (750:225), obtendo solução a e C14H11ClN2O4S na amostra a partir das respostas obtidas
0,00085 L mg de atenolol e 0,00085 L’ mg de clortalidona, com a Solução padrão e a Solução amostra.
por mililitro, onde L e L’ são as quantidades declaradas, nos
comprimidos, de atenolol e clortalidona, respectivamente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C14H22N2O3 e 70% (Q) da quantidade Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
declarada de C14H11ClN2O4S se dissolvem em 45 minutos.
ROTULAGEM
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Observar a legislação vigente.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 9,0 a 11,0. Determinar em solução a 0,2%
(p/v), em mistura de água e metanol (1:1).
Apresenta potência de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, Azitromicina pó para suspensão oral é mistura de
110,0% do valor declarado de C38H72N2O12. azitromicina com um ou mais agentes aromatizantes,
tampões, adoçantes e agentes suspensores. Apresenta
potência de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0%, do
IDENTIFICAÇÃO valor declarado de azitromicina (C38H72N2O12).
Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las
novamente. Transferir o equivalente a 0,25 g de IDENTIFICAÇÃO
azitromicina para balão volumétrico de 50 mL, dissolver
em metanol e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,2 g de
Filtrar. Evaporar o filtrado em banho-maria e pesar 1,5 mg azitromicina para balão volumétrico de 50 mL, completar
do resíduo. Proceder conforme descrito em Identificação o volume com metanol. Homogeneizar e filtrar. Evaporar
da monografia de Azitromicina. o filtrado em banho-maria, até obter o resíduo. Prosseguir
conforme descrito em Identificação da monografia da
Azitromicina.
CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. CARACTERÍSTICAS
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Determinar no frasco do diluente.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
pH (5.2.19). 8,5 a 11,0. Reconstituir a suspensão como
ENSAIOS DE PUREZA descrito no rótulo do produto.
Água (5.2.20.1). No máximo 5,0%. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Determinar
no pó não reconstituído.
ba
Balsamum peruvianum benzila apresentam coloração azul sobre fundo amarelo.
O cromatograma apresenta, em sua parte média, uma
mancha cinza-violeta (timol) obtida com a Solução (2).
Myroxylon balsamum (L.) Harms var. pereirae (Royle) O cromatograma apresenta uma mancha de coloração
Harms – FABACEAE azul (nerolidol), obtida com a Solução (1), imediatamente
abaixo à mancha correspondente ao timol, obtida com a
A droga vegetal é constituída do bálsamo obtido a partir do Solução (2). Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Logo
tronco escarificado à quente. Contém, no mínimo, 45% e, abaixo da mancha correspondente ao nerolidol, não deve
no máximo, 70% de ésteres, principalmente benzoato de aparecer nenhuma mancha de coloração azul ou apresentar
benzila e cinamato de benzila. extinção de fluorescência, quando examinada sob luz
ultravioleta (254 nm), correspondente à colofônia.
CARACTERÍSTICAS B. Dissolver 0,20 g da amostra em 10 mL de etanol.
Adicionar 0,2 mL de cloreto férrico SR. Desenvolve-se
Características organolépticas. Líquido viscoso,
coloração verde a verde oliva.
límpido, castanho-escuro a castanho-avermelhado.
Quando examinado em camada fina apresenta cor C. Misturar duas ou três gotas com um volume
castanho-amarelada. Possui odor característico, aromático, aproximadamente 5 vezes maior de ácido sulfúrico
que lembra o da baunilha, e sabor amargo e acre. Não se concentrado. Desenvolve-se coloração vermelho-escura
solidifica em exposição ao ar, nem por tempo prolongado que, pela adição de 40 mL de água, passa a violácea. Não
ou por aquecimento, e não produz filamentos. deve aparecer qualquer matiz pardo (adulteração).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, muito
solúvel em etanol, solúvel em clorofórmio e ácido acético, ENSAIOS DE PUREZA
pouco solúvel em éter etílico e éter de petróleo, imiscível
nos óleos graxos, exceto em óleo de rícino. Densidade relativa (5.2.5). 1,14 a 1,17.
etéreas e evaporar à secura. Dessecar o resíduo (ésteres) Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
entre 100 °C a 105 C, durante 30 minutos, resfriar em secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
b
dessecador e pesar. As manchas principais obtidas com a Solução (1)
correspondem em posição, cor e intensidade àquelas
obtidas com a Solução (2). O cromatograma obtido com a
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução (2), quando visualizado sob luz ultravioleta (254
Em recipiente bem fechado e protegido da luz. nm), apresenta em seu terço superior, duas manchas de
extinção de fluorescência: a superior correspondente ao
benzoato de benzila e a inferior ao cinamato de benzila.
BÁLSAMO DE TOLU Na Solução (1) também podem ser observadas manchas
Balsamum tolutanum com extinção de fluorescência: uma no fronte e duas
manchas logo abaixo da mancha correspondente ao
cinamato de metila. Em seguida, nebulizar a placa com
Myroxylon balsamum (L.) Harms e Myroxylon balsamum vanilina sulfúrica SR e colocar em estufa de 100 C a
var. pereirae (Royale) Harms – FABACEAE. 105 C, durante 5 minutos. As manchas correspondentes
ao benzoato de benzila e cinamato de benzila apresentam
O Bálsamo de tolu é constituído de óleo-resina obtido coloração azul sobre fundo amarelo. Outras duas manchas
de Myroxylon balsamum (L.) Harms e de Myroxylon de coloração roxa são observadas acima da mancha do
balsamum var. pereirae (Royale) Harms. Contém, no benzoato de benzila. Na parte inferior do cromatograma
mínimo, 25% e, no máximo, 50% de ácidos livres ou ocorrem diversas manchas de coloração azul e roxa, entre
combinados, expressos em ácido cinâmico (C9H8O2, M estas uma mancha de coloração amarela.
148,16).
ENSAIOS DE PUREZA
CARACTERÍSTICAS
Índice de acidez (5.2.29.7). 100 a 160. Dissolver 1 g da
Características organolépticas. Massa acastanhada a amostra fragmentada em 50 mL de etanol neutralizado.
castanho-avermelhada, dura, friável e cujos fragmentos Adicionar 1 mL de fenolftaleína SI e titular com hidróxido
finos apresentam cor amarelo-acastanhada por de potássio etanólico 0,5 M SV.
transparência. Odor semelhante ao da baunilha e sabor um
pouco acre. Índice de saponificação (5.2.29.8). 154 a 220.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e éter de Limite de substâncias insolúveis em álcool. Aquecer à
petróleo, muito solúvel em etanol, solúvel em acetona e ebulição 2 g da amostra fragmentada com 25 mL de etanol
clorofórmio. a 90% (v/v). Filtrar por filtro de vidro poroso, previamente
tarado. Lavar o recipiente e o resíduo contido no funil
com etanol a 90% (v/v) quente, até a extração completa.
IDENTIFICAÇÃO Aquecer o funil de vidro e o seu conteúdo em estufa a 105
A. Adicionar, com cuidado, uma gota de ácido sulfúrico C, durante 2 horas. Resfriar em dessecador e pesar. No
concentrado sobre um fragmento da amostra. Desenvolve máximo, 5,0%.
coloração vermelho-vinho. Colofônia. Triturar 1 g da amostra com 10 mL de éter de
B. Aquecer 1 g da amostra com 5 mL de água até a ebulição, petróleo durante 1 a 2 minutos. Filtrar para tubo de ensaio
filtrar através de papel de filtro pregueado. Ferver o filtrado e adicionar 10 mL de solução de acetato de cobre a 0,5%
com 1 mL de permanganato de potássio a 3% (p/v). Produz (p/v) recentemente preparada. Agitar energicamente, deixar
forte odor de aldeído benzoico. separar as fases. A camada etérea não deve apresentar
coloração verde.
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Água (5.4.2.3). No máximo 5,0%. Espalhar 2 g da amostra
com espessura de 250 μm, como fase estacionária e mistura fragmentada na superfície de um cristalizador plano de 9
de éter de petróleo e tolueno (5:95) como fase móvel. cm de diâmetro e deixar secar à pressão reduzida, durante
Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 20 4 horas.
L da Solução (1) e 10 L da Solução (2), recentemente Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 0,3%.
preparadas, descritas a seguir.
Após o resfriamento à temperatura ambiente, juntar 80 mais interna, coloração marrom mais clara, quando
mL de água e solução de 1,5 g de sulfato de magnésio comparada à região do súber, mais externa e de intensa
ba
em 50 mL de água. Misturar e deixar em repouso durante coloração marrom-avermelhada. Nos caules jovens o
10 minutos. Filtrar, lavar o resíduo com 20 mL de água. súber apresenta-se, em vista frontal, de coloração escura e
Reunir o filtrado e a água de lavagem, acidificar com ácido aspecto granuloso, homogêneo, portando fissuras estreitas
clorídrico concentrado e extrair quatro vezes com 40 mL e profundas no sentido transversal. Nas porções caulinares
de éter etílico. Desprezar a fase aquosa. Reunir os extratos mais velhas, apresenta coloração marrom-escura ou
orgânicos e extrair com duas vezes de 20 mL e três vezes marrom-acinzentada, quando da presença de líquens,
com 10 mL de solução de bicarbonato de sódio a 5% sempre com profundas fendas, predominantes no sentido
(p/v). Desprezar a fase etérea. Reunir os extratos aquosos, transversal, ou com cinturas consecutivas, desprendendo-
acidificar com ácido clorídrico concentrado e extrair uma se em placas de dimensões e formatos variados, irregulares,
vez com 30 mL, duas vezes com 20 mL e uma vez com 10 deixando depressões profundas no local. A fratura da
mL de cloreto de metileno. Reunir os extratos de cloreto de casca é do tipo granulosa em relação à região do súber e
metileno e dessecar com 10 g de sulfato de sódio anidro. fibrosa, estriada longitudinalmente, esquirolosa, na região
Filtrar, lavar o resíduo com 10 mL de cloreto de metileno. floemática.
Concentrar os extratos reunidos, sob pressão reduzida,
até 10 mL e eliminar o restante do cloreto de metileno em
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
corrente de ar na capela. Dissolver à quente o resíduo com
10 mL de etanol neutralizado previamente em presença A porção externa da casca apresenta súber com 20 a 30
de solução de vermelho de fenol SI. Após resfriamento, estratos de células tabulares enfileirados radialmente,
titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando o com paredes delgadas e conteúdo marrom, seguidos por
mesmo indicador. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M muitos estratos de células parenquimáticas de formato
SV equivale a 14,816 mg de ácido cinâmico (C9H8O2). isodiamétrico ou pouco alongado periclinalmente, também
com paredes delgadas. A maioria destas células possui
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO conteúdo marrom-avermelhado, que não se descora
facilmente com hipoclorito de sódio a 30% (p/v) e não
Em recipiente bem fechado e não conservar na forma de pó. altera a cor na presença do cloreto férrico SR. Nesta
porção parenquimática ocorrem células pétreas (maioria)
e macroesclereídes, posicionados em diversos planos, em
BARBATIMÃO grupos de vários elementos ou isolados, com paredes muito
Barbadetimani cortex espessadas com lignina, apresentando lamelações evidentes
e pontoações simples, por vezes ramificadas. Nas porções
mais externas do súber, tanto as células parenquimáticas
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville - quanto os esclereídes podem ser visualizados, compactados
FABACEAE e deformados pela ação mecânica nos tecidos internos. Na
região do floema ocorrem conjuntos de poucos elementos
A droga vegetal é constituída pelas cascas caulinares secas de fibras gelatinosas, relativamente estreitas, sempre com
contendo, no mínimo, 8% de taninos totais, expressos idioblastos adjuntos, contendo um grande cristal de oxalato
em pirogalol (C6H6O3; 126,11), dos quais no mínino 0,2 de cálcio, prismático, com variado número de lados, inteiro
mg/g equivalem a ácido gálico (C7H6O5; 170,1) e 0,3 mg/g ou superficialmente erodido. Os conjuntos de fibras, quando
correspondem a galocatequina (C15H14O7; 306,27), em observados em secções longitudinais, acompanham os
relação à droga seca. Entende-se por casca do caule todos raios parenquimáticos do floema, os quais são, em geral,
os tecidos situados externamente ao câmbio vascular deste unisseriados, mas tornam-se bi-multisseriados nas porções
órgão. mais externas. Os elementos de tubo crivado apresentam
placas crivadas compostas, estando colapsados nas
SINONÍMIA CIENTÍFICA regiões mais externas do floema. Células pétreas isoladas,
semelhantes às do súber, e grãos de amido esféricos são
Stryphnodendron barbatimam Mart. abundantes no tecido parenquimático do floema. As células
ao redor dos raios parenquimáticos reagem positivamente
CARACTERÍSTICAS à presença do cloreto férrico SR, adquirindo coloração
verde-escura. Ainda na região floemática podem ser
Características organolépticas. Cascas secas inodoras e encontradas células volumosas de conteúdo hialino,
de sabor fortemente adstringente. dispostas em conjuntos de 5 a 7 elementos.
b
vezes ramificadas; conjuntos de fibras com idioblastos
cristalíferos adjuntos, delimitando fragmentos de raios E. A 5 mL do extrato obtido no teste B. de Identificação,
parenquimáticos do floema; células parenquimáticas com adicionar 10 mL de ácido acético 2 M e 5 mL de acetato de
grãos de amido esféricos. chumbo SR. O aparecimento de precipitado esbranquiçado,
indica presença de taninos.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel F254, com Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%.
espessura de 250 μm, como suporte, e mistura de acetato
Água (5.4.2.3). No máximo 14,0%.
de etila, ácido fórmico e água (75:5:5) como fase móvel.
Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 10 Cinzas totais (5.4.2.3). No máximo 2,0%.
mL da Solução (1) e 3 mL da Solução (2) e da Solução (3),
recentemente preparadas, como descrito a seguir. Cinzas sulfatadas (5.4.2.6). No máximo 3,0%.
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL g de sulfato de sódio anidro. Evaporar a fração orgânica
dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e obtida em evaporador rotatório sob pressão reduzida até
ba
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL resíduo. Retomar o resíduo com 5 mL de metanol:água
e completar o volume com solução de carbonato de sódio a (2:8). Extrair em cartucho de extração em fase sólida,
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero. octadecilsilano (55 mm, 70 Å), previamente acondicionada
com 10 mL de mistura de metanol e água (2:8), para balão
Calcular o teor, em porcentagem, de taninos (droga seca), de 100 mL. Eluir, em seguida, 10 mL da metanol e água
expressos em pirogalol, segundo a expressão: (2:8) para o mesmo balão e completar o volume (S1) com
metanol e água (2:8). Transferir volumetricamente 5 mL da
S1 para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com metanol e água (1:1) (S2). Filtrar a S2 (membrana de
em que: PTFE de porosidade 0,5 μm) e injetar no cromatógrafo.
A1 = absorvância da Solução amostra para polifenóis Solução padrão de galocatequina: dissolver quantidade
totais; exatamente pesada de galocatequina SQR em mistura de
A2 = absorvância da Solução amostra para polifenóis não metanol e água (1:1), para obter solução a 0,152 mg/mL.
adsorvidos em pó de pele; Solução padrão de ácido gálico: dissolver quantidade
A3 = absorvância da Solução padrão; exatamente pesada de ácido gálico SQR em mistura de
m1 = massa da amostra utilizada no ensaio, em gramas, metanol e água (1:1), para obter solução a 0,100 mg/mL.
considerando a determinação de água;
Soluções para curva analítica da galocatequina: diluir uma
m2 = massa de pirogalol, em gramas. alíquota de 600 μL da Solução padrão de galocatequina
Ácido gálico e galocatequina em balão volumétrico de 5 mL, com metanol e água (1:1).
Proceder diluições para obter concentrações de 1,14 mg/
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de mL; 2,28 mg/mL; 4,56mg/mL; 9,12mg/mL; 18,24 mg/mL.
alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de
detector ultravioleta ajustado em comprimento de onda de Soluções para curva analítica do ácido gálico: diluir uma
210 nm; pré-coluna empacotada com sílica quimicamente alíquota de 800 μL da Solução padrão de ácido gálico em
ligada a grupo octadecilsilano; coluna de 250 mm de balão volumétrico de 5 mL, com metanol e água (1:1).
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Proceder diluições para obter concentrações de 2 μg/mL; 4
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μg/mL; 8 μg/mL; 14 μg/mL e 16 mg/mL.
mm); fluxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das soluções
Eluente A: mistura de água e ácido trifluoracético 0,05 % para a construção das curvas analíticas e da Solução
(v/v). amostra em quintuplicata, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. O tempo de retenção relativo
Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trifluoracético para ácido gálico e galocatequina é cerca de 8,4 e 10,8
0,05% (v/v). minutos, respectivamente. Calcular o teor de ácido gálico e
galocatequina na amostra a partir da equação linear da reta
Gradiente da Fase móvel: adotar sistema de gradiente obtida com as curvas analíticas dos padrões. O resultado é
descrito na tabela a seguir: expresso pela média das determinações em mg/g de droga
vegetal, considerando o teor de água, segundo a expressão:
Tempo Eluente A Eluente B
Eluição
(minutos) (%) (%)
0 - 10 95 → 80,7 5 → 19,3 gradiente linear em que
10 – 13,5 80,7 → 75 19,3 → 25 gradiente linear
13,5 - 23 75 → 62 25 → 38 gradiente linear SQR = substância química de referência;
23 - 25 62 → 25 38 → 75 gradiente linear VLR = valor obtido em (μg/mL) de SQR/mL em S2, a
25 - 28 25 →95 75 → 5 gradiente linear partir da equação da reta;
28 - 32 95 5 isocrática 500 = fator de diluição;
Solução amostra: extrair por turbólise 10 g da droga 1000 = valor de conversão de μg para mg;
vegetal pulverizada (250 μm) em 90 mL de acetona:água m = massa (g) de droga vegetal considerando a determinação
(7:3) durante 15 minutos, com intervalos de 5 minutos para de água.
que a temperatura não exceda 40 °C. Filtrar em algodão
e eliminar a acetona em evaporador rotatório sob pressão
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
reduzida. Extrair a fase aquosa resultante com três porções
de 20 mL de acetato de etila em funil de separação (125 Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
mL). Deixar em repousou em temperatura de -18 °C
durante 15 minutos, para total separação das fases. Reunir
as fases orgânicas e filtrar através de papel de filtro com 5
A e B – aspecto parcial da superfície externa e interna da casca de ramo mais novo, respectivamente: líquens (li). C – aspecto parcial da superfície
externa de ramo mais velho. D – diagrama da distribuição dos tecidos da casca: células tabulares (ct), célula pétrea (cp); parênquima (pa); súber (su);
floema (f). E e F – detalhes parciais da região do súber, em secções transversais: células tabulares (ct); macroesclereídes (me); parênquima (pa); célula
pétrea (cp). G e H – detalhes parciais da região do floema, em secções transversais: fibras do floema (ff); células volumosas (cv); placa crivada (pc);
elemento de tubo crivado obliterado (et).
ba
A e B – detalhes parciais de floema, em secções longitudinais tangenciais: raio parenquimático (ra); célula parenquimática (pa); idioblasto cristalífero
(ic). C – detalhe parcial do parênquima floemático com grãos de amido: grãos de amido (am); placa crivada (pc). D – detalhe parcial do floema em
secção longitudinal radial: célula volumosa (cv); idioblasto cristalífero (ic); fibras do floema (ff); raio parenquimático (ra). E – detalhe dos idioblastos
cristalíferos do floema: fibras do floema (ff); idioblasto cristalífero (ic).
b
Vanillae fructus castanho-escura, anátropas e ligeiramente platispérmicas,
apresentam região calazal alargada e região micropilar
cônica com ápice obtuso; possuem testa esclerenquimática,
Vanilla planifolia Andrews – ORCHIDACEAE sendo classificadas como testais; a testa seminal é
composta por uma única camada de braquisclereídes de
A droga vegetal é constituída pelos frutos imaturos e secos paredes muito espessas, lignificadas, cujo lume é pouco
contendo, no mínimo, 12% de extrato hidroalcoólico seco. discernível; as paredes celulares apresentam linea lucida.
O tegumento interno ou tégmen é comprimido e a estrutura
CARACTERÍSTICAS de suas células é pouco discernível. O endosperma possui
células volumosas com reservas; embriões diferenciados
Características organolépticas. A droga apresenta odor não são observados.
agradável e floral que lembra a vanilina o qual, no entanto,
é bem mais sutil e encorpado que a substância isolada.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
ba
quatro vezes sucessivas, com porções de 8 mL da solução
de etanol diluído. Filtrar os líquidos de lavagem, através
DOSEAMENTO do mesmo filtro, e juntar ao filtrado obtido anteriormente.
Com quantidade suficiente de etanol diluído, completar
Substâncias extraíveis o volume para 100 mL, homogenizar e evaporar 50 mL,
exatamente medidos, em uma cápsula de porcelana tarada,
Determinar o teor de substâncias extraíveis através do em banho-maria. Dessecar o resíduo em estufa a 105 °C
cálculo do rendimento do extrato hidroalcoólico. Pesar, por 4 horas. Resfriar a cápsula em dessecador e pesar. O
exatamente, cerca de 2 g de baunilha, previamente peso do resíduo representa o extrato hidroalcoólico seco
cortada em pequenos fragmentos ou triturada a pó grosso. de 1 g da droga.
Transferir o pó para um erlenmeyer, de tampa esmerilhada,
e adicionar 70 mL de etanol diluído (solução preparada
com 263 mL de etanol em 250 mL de água destilada), EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
tampar bem o recipiente e agitar por 2 horas em agitador
Em recipientes bem fechados e em lugar fresco e ao abrigo
mecânico, ou deixar em contato, durante uma noite, e
da luz.
agitar, frequentemente, por mais 8 horas. Decantar a
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em: A a 20 mm; em B a 5 mm; em C a 100 μm; em D a 160 μm; em E a 74 μm; em
F a 9 μm; em G a 37 μm.
A – representação esquemática da cápsula, em vista lateral. B – representação da histologia do pericarpo e sementes, em secção transversal: endocarpo
(ed); endosperma (e); exocarpo (ep); idioblastos cristalíferos com ráfides (ic); feixe vascular (fv); mesocarpo (m); tecido placentário (pl); tegumento da
semente(t). C – representação esquemática da cápsula em secção transversal: pericarpo (f); semente (se). D – semente em vista lateral. E – fragmento
de elementos de vaso do xilema. F – fragmento de grupo de fibras da bainha vascular. G – cristais de oxalato de cálcio.
ba
Belladonnae folium principal é proeminente em ambas as faces e apresenta
feixes vasculares bicolaterais em arco aberto, sendo o
floema intra-axilar descontínuo. Colênquima angular
Atropa belladonna L. - SOLANACEAE ocorre abaixo da epiderme, em ambas as faces da nervura
principal.
A droga é constituída pelas folhas secas e deve apresentar
no mínimo 0,3% de alcaloides totais, expressos em
hiosciamina com referência ao material seco a temperatura DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
entre 100 °C e 105 °C. Entre esses alcaloides, a hiosciamina,
O pó atende a todas as características estabelecidas para
nitidamente preponderante, é acompanhada de pequenas
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
quantidades de escopolamina.
características: coloração verde escura; fragmentos da
lâmina, em vista frontal, com células epidérmicas de paredes
CARACTERÍSTICAS anticlinais sinuosas e cutícula com estrias; fragmentos do
mesofilo, em secção transversal, mostrando epiderme com
Características organolépticas. A droga apresenta sabor poucos estômatos e parênquima paliçádico uniestratificado;
amargo e desagradável e odor fracamente nauseoso, fragmentos da epiderme voltada para a face abaxial, em
lembrando o do fumo. vista frontal, mostrando estômatos anisocíticos e raros
tricomas tectores e glandulares; fragmentos da epiderme
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA sobre as nervuras, em vista frontal, mostrando células
alongadas e de paredes finas; fragmentos do parênquima,
As folhas são elípticas, oval-lanceoladas a largamente em secção transversal, contendo idioblastos cristalíferos;
ovaladas, inteiras, de ápice acuminado, base atenuada, cristais prismáticos isolados como os descritos; tricomas
simétrica e algo decurrente, e bordo inteiro. Medem 5,0 glandulares, como os descritos, isolados, fragmentados ou
cm a 25,0 cm de comprimento e 3,0 cm a 12,0 cm de com restos da epiderme; tricomas tectores isolados ou seus
largura, com pecíolos de 0,5 cm a 4,0 cm de comprimento. fragmentos.
A coloração varia do verde a castanho esverdeado, sendo
mais escura na face adaxial. As folhas secas são enrugadas,
friáveis e delgadas. As folhas jovens são pubescentes, IDENTIFICAÇÃO
porém as mais idosas apresentam-se apenas ligeiramente A. Agitar 3 g de droga pulverizada com 30 mL de ácido
pubescentes ao longo das nervuras e do pecíolo. A nervação sulfúrico 0,05 M durante 2 minutos e filtrar. Alcalinizar
é do tipo peninérvea, sendo que as nervuras secundárias o filtrado com 3 mL de hidróxido de amônio e adicionar
partem da nervura principal em um ângulo de cerca de através do filtro 15 mL de água. Transferir a solução
60° e se anastomosam próximo ao bordo. A superfície da alcalina para funil de separação e extrair sucessivamente
lâmina é seca e áspera ao tato, devido à presença de células com três alíquotas de 15 mL de clorofórmio. Reunir as
com conteúdo microcristalino de oxalato de cálcio no fases clorofórmicas e adicionar sulfato de sódio anidro.
mesofilo. Estas células aparecem como minúsculos pontos Filtrar e dividir o filtrado em duas cápsulas de porcelana,
brilhantes quando a superfície é iluminada; as outras procedendo à evaporação do solvente. Em uma das
células contraem-se mais durante a dessecação. O exame à cápsulas de porcelana, adicionar 0,5 mL de ácido nítrico
lupa revela os mesmos pontos escuros por transparência e fumegante e evaporar à secura em banho-maria. Adicionar
brilhantes por reflexão. ao resíduo 2 mL de acetona e gotejar uma solução de
hidróxido de potássio a 10% (p/v) em etanol, desenvolve-
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA se uma coloração violeta intensa. Utilizar a outra cápsula
para a execução do teste B. de Identificação.
A lâmina foliar é anfiestomática e de simetria dorsiventral.
A epiderme, em vista frontal, mostra células fundamentais B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
de paredes anticlinais sinuosas e com cutícula finamente camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com
estriada; sobre a região da nervura principal, as células são espessura de 250 μm, como suporte, e mistura de tolueno,
alongadas e de paredes finas. Tricomas tectores e glandulares acetato de etila e dietilamina (7:2:1) como fase móvel.
são numerosos por toda a lâmina. Os tricomas tectores têm Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 20 μL
de duas a cinco células, são unisseriados e cônicos, de das soluções recentemente preparadas, descritas a seguir.
paredes lisas e delgadas; os tricomas glandulares possuem
Solução (1): na cápsula reservada para esse fim, descrita
pedicelo pluricelular, composto por duas a quatro células,
no teste A. de Identificação, dissolver o resíduo em 0,25
com célula terminal claviforme, ou possuem pedicelo
mL de metanol.
pluricelular e cabeça pluricelular, formada por quatro a sete
células, de aspecto ovóide a piriforme. Os estômatos, do Solução (2): dissolver 24 mg de sulfato de atropina em 9
tipo anisocítico, são mais frequentes na epiderme abaxial. mL de metanol e 7,5 mg de bromidrato de escopolamina
Em secção transversal, a epiderme é uniestratificada e a em 10 mL de metanol. Misturar 9 mL da solução de
cutícula é delgada. O mesofilo é composto por parênquima sulfato de atropina e 1 mL da solução de bromidrato de
paliçádico uniestratificado e parênquima esponjoso escopolamina.
Desenvolver o cromatograma. Secar a placa a temperatura iodeto de potássio mercúrio SR. Reduzir o volume do
entre 100 °C e 105 °C durante 15 minutos. Deixar esfriar percolado até 50 mL e transferir para um funil de separação
b
e nebulizar sucessivamente com iodeto de potássio e com auxílio de éter etílico isento de peróxidos. Ao líquido
subnitrato de bismuto SR e solução etanólica de ácido obtido, adicionar éter etílico isento de peróxidos, 2,5 vezes
sulfúrico a 5% (p/v) (ou solução aquosa de nitrito de sódio o volume do percolador até a obtenção de um líquido
a 5% (p/v)) até o aparecimento de manchas vermelhas ou de densidade inferior a da água. Extrair a solução, no
vermelho alaranjadas sobre fundo amarelo cinzento. A mínimo três vezes, utilizando 20 mL de solução de ácido
Solução (2) apresenta, quando examinada sob luz visível, sulfúrico 0,25 M em cada uma das vezes. Separar as fases,
manchas com Rf variando de 0,3 a 0,45, correspondentes por centrifugação, se necessário, e transferir a fase ácida
à hiosciamina/atropina e manchas com Rf variando de para outro funil de separação. Alcalinizar a fase ácida com
0,55 a 0,65 correspondentes à escopolamina. As manchas hidróxido de amônio até pH entre 8,0 e 9,0 e extrair três
da Solução (1) devem ser semelhantes quanto à posição e vezes com clorofórmio, com alíquotas de 30 mL. Juntar as
coloração àquelas obtidas para a Solução (2). fases clorofórmicas e retirar a água residual, adicionando 4
g de sulfato de sódio anidro, deixando em repouso por 30
minutos, com agitação ocasional. Retirar a fase clorofórmica
ENSAIOS DE PUREZA
e lavar o sulfato de sódio restante com três alíquotas de
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3,0% de caules 10 mL de clorofórmio. Reunir os extratos clorofórmicos
da espécie com um diâmetro superior a 5 mm. Não deve e evaporar à secura em banho-maria. Aquecer o resíduo
conter fragmentos de folhas com ráfides no mesofilo em estufa a temperatura entre 100 °C e 105 °C durante
(Phytolacca americana L.), nem apresentar camadas de 15 minutos. Dissolver o resíduo em 5 mL de clorofórmio,
células com maclas de oxalato de cálcio ao longo das adicionar 20 mL de solução de ácido sulfúrico 0,01 M SV
nervuras (Ailanthus altissima Swingle). e remover o clorofórmio por evaporação em banho-maria.
Titular o excesso de ácido com solução de hidróxido de
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 10,0%. sódio 0,02 M SV utilizando vermelho de metila como
indicador. Calcular a percentagem de alcaloides totais,
Cinzas insolúveis (5.4.2.5). No máximo 4,0%. expressos em hiosciamina, segundo a expressão:
DOSEAMENTO
Alcaloides totais
em que
Pesar cerca de 10 g da amostra pulverizada (180 μm) e
umedecer com 5 mL de hidróxido de amônio. Adicionar d = perda por dessecação, em %;
10 mL de etanol e 30 mL de éter etílico isento de peróxido,
n = volume da solução de hidróxido de sódio 0,02 M
misturados cuidadosamente. Transferir a mistura para um
utilizado (mL);
percolador, se necessário, com auxílio da solução extratora.
Macerar durante quatro horas e percolar a mistura com m = massa da droga (g).
mistura de clorofórmio e éter etílico isento de peróxidos
(1:3) até extração completa dos alcaloides. Evaporar à EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
secura 1 mL do percolado e dissolver o resíduo em ácido
sulfúrico 0,25 M e verificar a ausência de alcaloides com Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e do calor.
ba
A – Representação esquemática da folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). B – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial em vista frontal:
tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt); estômato (es). C – detalhe da porção do mesofilo, em secção transversal: tricoma glandular (tg); cutícula (cu);
epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); idioblasto contendo microcristais de oxalato de cálcio (ic); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso (pj);
epiderme (ep); tricoma tector (tt); estômato (es). D – detalhe de porção da epiderme voltada para a face abaxial, em vista frontal: tricoma glandular (tg);
estômato (es); tricoma tector (tt).
A e C – fragmentos da epiderme voltada para a face adaxial, em vista frontal, mostrando idioblastos cristalíferos por transparência: idioblasto cristalífero
(ic); parênquima paliçádico (pp); feixe vascular (fv). B – fragmento da epiderme voltada para a face abaxial, em vista frontal, mostrando idioblastos
cristalíferos por transparência: idioblasto cristalífero (ic); estômato (es). D – fragmento da lâmina foliar, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme
(ep); parênquima paliçádico (pp); idioblasto cristalífero (ic); parênquima esponjoso (pj). E – tricomas ou suas partes, isolados: tricoma glandular (tg);
tricoma tector (tt).
B. Aquecer levemente 1 g da amostra moída com 10 mL Styrax tonkinensis. Proceder conforme descrito no teste
de permanganato de potássio a 3% (p/v). Um forte odor de E. de Identificação. A Solução (1) apresenta 2 manchas
ba
aldeído benzoico é produzido. de fraca intensidade e não apresenta manchas intensas,
respectivamente na mesma posição das manchas escuras
C. Adicionar 0,2 g da amostra finamente pulverizada a 10 correspondentes ao ácido benzoico e à vanilina no
mL de etanol. Agitar energicamente até a dissolução quase cromatograma obtido com a Solução (2).
completa. Filtrar. Num tubo de ensaio colocar 5 mL do
filtrado e 0,5 mL de solução de cloreto férrico a 5% (p/v) Colofônia. Tomar 1 g da amostra com 10 mL de xileno,
em etanol, agitar. Não desenvolve coloração verde. colocar em ultrassom durante 1 minuto. Filtrar. Adicionar
ao filtrado 10 mL de a acetato de cobre 1% (p/v). Agitar
D. Em 0,5 g da amostra moída e adicionar 5 mL de etanol; bem e deixar separar as fases. A camada de xileno não deve
colocar em ultrassom por 2 minutos. Filtrar. Adicionar ao apresentar coloração verde.
filtrado 10 mL de água. Verifica-se formação de mistura
turva, com aspecto leitoso. Apresenta reação ácida ao papel Limite de substâncias insolúveis em etanol. Pesar 2 g da
de tornassol. amostra pulverizada e adicionar 25 mL de etanol a 90%
(v/v). Aquecer à ebulição até dissolução quase completa.
E. Proceder conforme descrito em Cromatografia em Filtrar por filtro de vidro poroso, previamente tarado, lavar
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com três vezes com 5 mL de etanol a 90% (v/v) quente. Aquecer
espessura de 250 μm, como fase estacionária e mistura de o funil de vidro e seu conteúdo em estufa de 100 C a 105
ácido acético glacial, éter isopropílico e hexano (10:40:60) C durante 2 horas. Resfriar em dessecador e pesar. No
como fase móvel. Aplicar, separadamente, em forma de máximo 25,0%.
banda, 10 L das soluções, recentemente preparadas,
descritas a seguir. Água (5.4.2.3). No máximo 5,0%. Determinar em 2 g da
amostra grosseiramente pulverizada, a pressão reduzida,
Solução (1): tomar 0,2 g da amostra, finamente pulverizada, durante 4 horas.
adicionar 5 mL de etanol e colocar em banho de ultrassom
durante 2 minutos. Centrifugar e utilizar a solução Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 2,0%.
sobrenadante.
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de adicionar 1 mL de ácido clorídrico 0,1 M e 1 mL de cloreto
C12H12N4O3, em relação à substância dessecada. férrico a 5% (p/v). Produz-se coloração castanho-violeta.
b DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino,
amarelado, inodoro, insípido e estável ao ar.
levemente
ENSAIOS DE PUREZA
Cloretos. Dissolver 30 mg da amostra em 3 mL de metanol
em tubo de ensaio e adicionar 5 mL de ácido nítrico a 12%
(v/v) e 5 mL de nitrato de prata SR. Não ocorre turvação.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, muito
solúvel em dimetilsulfóxido, facilmente solúvel em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em estufa a 105
dimetilformamida, solúvel em hexano, ligeiramente °C, por 2 horas. No máximo 0,5%.
solúvel em etanol, metanol, acetato de etila e cloreto de
metileno, pouco solúvel em acetona, muito pouco solúvel
DOSEAMENTO
em clorofórmio, álcool isopropílico, glicerol e praticamente
insolúvel em éter de petróleo. Muito pouco solúvel em Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
hidróxido de sódio 0,1 M e ácido clorídrico 0,1 M. absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente,
cerca de 0,12 g da amostra, para balão volumétrico de 200
Constantes físico-químicas.
mL e adicionar 150 mL de metanol. Agitar, mecanicamente,
Faixa de fusão (5.2.2): 188 °C a 190 °C. até completa solubilização. Completar o volume com o
mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente,
em ácido clorídrico 0,1 M, até concentração de 0,0012%
IDENTIFICAÇÃO (p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração
e utilizando os mesmos solventes. Determinar as
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
absorvâncias das soluções em 316 nm, utilizando ácido
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
C12H12N4O3 na amostra a partir das leituras obtidas.
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
benznidazol SQR, preparado de maneira idêntica. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Em recipientes hermeticamente fechados e ao abrigo da luz.
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução amostra obtida
em Doseamento, exibe máximo de absorção em 316 nm,
idêntico ao observado no espectro da solução padrão. A ROTULAGEM
absorvância em 316 nm é de, aproximadamente, 0,352. Observar a legislação vigente.
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, CLASSE TERAPÊUTICA
como suporte, e mistura de acetato de etila e metanol
(85:15) como fase móvel. Saturar a cuba previamente com Antichagásico.
a fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 5 mL de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas
a seguir. BENZOATO DE ESTRADIOL
Estradioli benzoas
Solução (1): solução a 10 mg/mL da amostra em metanol.
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
C25H28O3, em relação à substância dessecada. secar ao ar. Aquecer a 110 °C durante 10 minutos. Nebulizar
ba
a placa quente com solução etanólica de ácido sulfúrico.
Aquecer novamente a 110 °C durante 10 minutos. Examinar
DESCRIÇÃO
sob luz ultravioleta (365 nm). Qualquer mancha secundária
Características físicas. Pó cristalino, branco ou branco- obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
amarelado, inodoro e estável ao ar. mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida
com a Solução (4) (1,0%).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água,
ligeiramente solúvel na acetona, pouco solúvel em etanol Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
e óleos vegetais. amostra. Dessecar em estufa a 105 °C durante 3 horas. No
máximo 0,5%.
Constantes físico-químicas.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,5 g da
Faixa de fusão (5.2.2): 191 °C a 196 °C amostra. No máximo 0,2%.
Poder rotatório específico (5.2.8): +57° a +63°, em relação
à substância dessecada. Determinar em solução a 1,0% DOSEAMENTO
(p/v) em dioxana.
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
IDENTIFICAÇÃO de 25 mg da amostra e dissolver em etanol. Diluir para 250
mL com o mesmo solvente. Transferir 10 mL da solução
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da para balão volumétrico de 100 mL, diluir e completar
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo o volume com etanol. Medir a absorvância da solução
de potássio, apresenta máximos de absorção somente resultante em 231 nm, utilizando etanol para ajuste do
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas zero. Calcular o teor de C25H28O3 na amostra considerando
intensidades relativas daqueles observados no espectro de A (1%, 1 cm) = 500, em 231 nm, em etanol.
benzoato de estradiol SQR, preparado de maneira idêntica.
Solução (4): diluir 2 mL da Solução (3) e completar o Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
volume para 10 mL com mistura de metanol e clorofórmio C13H13N3O4, em relação à substância dessecada.
(1:9).
b
branco-amarelado. Solução (5): solução contendo metronidazol SQR a 0,2
mg/mL e de 2-metil-5-nitroimidazol SQR (Impureza A) a
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente 0,2 mg/mL em acetona.
solúvel em clorofórmio, solúvel em acetona, pouco solúvel
em etanol. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Constantes físico-químicas. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
Faixa de fusão (5.2.2): 99 ºC a 102 ºC.
intensa que aquela obtida com a Solução (3) (0,5%), e não
mais do que três manchas secundárias são mais intensas que
IDENTIFICAÇÃO aquela obtida com a Solução (4) (0,2%). O teste somente
será válido se o cromatograma obtido com a Solução (5)
Os testes de identificação C. e D. podem ser omitidos se apresentar duas manchas principais nitidamente separadas.
forem realizados os testes A. e B. O teste de identificação
A. pode ser omitido se forem realizados os testes B., C. e D. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
máximo 0,002% (20 ppm).
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos amostra, em estufa a 80 ºC, por 3 horas. No máximo 0,5%.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de benzoilmetronidazol SQR, Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
preparado de maneira idêntica. No máximo 0,1%.
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa deixar em ultrassom por 15 minutos. Esfriar à temperatura
de 250 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método ambiente, completar o volume com o mesmo solvente,
A. de Doseamento, exibe máximo de absorção em 308 nm,
ba
homogeneizar e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para
idêntico ao observado no espectro da solução padrão. balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com a
Fase móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, Solução padrão: transferir 50 mg de benzoilmetronidazol
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. SQR para balão volumétrico de 25 mL, adicionar 20 mL de
metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos. Resfriar à
C. A um volume da suspensão oral equivalente a 20 mg temperatura ambiente, completar o volume com o mesmo
de benzoilmetronidazol, adicionar 20 mg de zinco em pó, solvente e homogeneizar. Transferir 5 mL para balão
1 mL de água e 1 mL de ácido clorídrico. Aquecer em volumétrico de 50 mL e completar o volume com Fase
banho-maria durante 5 minutos. Resfriar a 0 ºC. A solução móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL.
resultante responde à reação de amina aromática primária
(5.3.1.1). Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%.
CARACTERÍSTICAS
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas
pH (5.2.19). 5,5 a 6,5. Determinar na suspensão oral e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
reconstituída conforme indicado no rótulo. C13H13N3O4 na suspensão oral a partir das respostas obtidas
para a Solução padrão e Solução amostra.
C. Responde às reações do íon bicarbonato (5.3.1.1). amarelado. Cada mL de ácido clorídrico M SV equivale a
100,100 mg de KHCO3.
D. A solução obtida em Aspecto da solução responde às
b
reações do íon potássio (5.3.1.1).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA Em recipientes bem fechados.
ba
Bisacodylum
Carbonatos. O pH (5.2.19) da solução descrita em Aspecto
da solução, recém-preparada, não é superior a 8,6.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Dissolver Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
2 g da amostra na mistura de 2 mL de ácido clorídrico e C22H19NO4, em relação à substância dessecada.
18 mL de água. Utilizar 12 mL da solução e prosseguir
conforme descrito em Ensaio limite para metais pesados.
No máximo 0,001% (10 ppm). DESCRIÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Acidez ou alcalinidade. Agitar 1,0 g da amostra com 20
mL de água isenta de dióxido de carbono. Aquecer até
fervura, resfriar e filtrar. No máximo 0,2 mL de hidróxido de
sódio 0,01 M é gasto para neutralizar o filtrado, utilizando
b
filtrado, utilizando o mesmo indicador.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando quantidade declarada de C22H19NO4. Os comprimidos
sílica-gel GF 254, como suporte, e mistura de xileno e devem ser revestidos.
metil-etil-cetona (50:50), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 10 mL de cada uma das soluções
recentemente preparadas, descritas a seguir. IDENTIFICAÇÃO
Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em acetona e A. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
completar o volume para 10 mL com o mesmo solvente. da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução (2): diluir 1,0 mL da Solução (1) para 10 mL com
acetona. B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Extrair quantidade
do pó equivalente a 50 mg de bisacodil com clorofórmio,
Solução (3): dissolver 20 mg de bisacodil SQR em acetona filtrar, evaporar o filtrado até a secura e dissolver o resíduo
e completar o volume para 10 mL com o mesmo solvente. com 10 mL de solução de ácido sulfúrico a 0,5% (v/v).
A 2 mL da solução obtida, adicionar 50 μL de iodeto de
Solução (4): diluir 1,0 mL da Solução (1) para 100 mL com potássio mercúrio SR. Um precipitado branco é formado.
acetona.
C. A 2 mL da solução obtida no teste B. de Identificação,
Solução (5): diluir 5,0 mL da Solução (4) para 10 mL com adicionar ácido sulfúrico. Desenvolve-se coloração violeta.
acetona.
D. Ferver 2 mL da solução obtida no teste B. de Identificação
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar com um pouco de ácido nítrico. Desenvolve-se coloração
secar ao ar, se necessário aquecer a placa a 105 °C. amarela. Resfriar e adicionar hidróxido de sódio 5 M.
Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha Desenvolve-se coloração marrom-amarelada.
secundária obtida com a Solução (1), diferente da mancha
principal, não deve ser mais intensa que a mancha obtida
com a Solução (4) (1,0%) e nenhuma outra mancha deve CARACTERÍSTICAS
ser mais intensa que a mancha obtida no cromatograma
com a Solução (5) (0,5%). Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Realizar
No máximo 0,5%. a etapa ácida em ácido clorídrico 0,1 M por 120 minutos.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. A segunda etapa deve ser realizada com solução de
No máximo 0,1%. bicarbonato de sódio a 1,5% (p/v) por 60 minutos.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em Solução (1): agitar quantidade de pó equivalente a 20 mg de
temperatura ambiente. bisacodil com 2 mL de acetona por 10 minutos, centrifugar
e utilizar o sobrenadante líquido.
ba
relacionadas. Aplicar na placa cromatográfica 2 μL de
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA cada uma das soluções e utilizar bisacodil SQR a 1% (p/v)
Contagem do número total de micro-organismos em acetona, como Solução (2). A mancha principal do
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. cromatograma da Solução (1) corresponde àquela obtida
com a Solução (2).
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
DOSEAMENTO
C. Dissolver quantidade de supositórios contendo o
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido equivalente a 0,15 g de bisacodil em 150 mL de éter de
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido petróleo. Filtrar, lavar o resíduo com éter de petróleo até
de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de o mesmo estar livre de material oleoso e secar a 100 °C.
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Dissolver o resíduo em quantidade mínima de clorofórmio
com sílica-gel quimicamente ligada a grupo octadecilsilano levemente aquecido e solubilizar em 10 mL de ácido
(4,6 μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase sulfúrico a 0,5% (v/v). A 2 mL da solução obtida, adicionar
móvel de 2,0 mL/minuto. 50 μL de iodeto de potássio mercúrio SR. Um precipitado
branco é formado.
Tampão acetato de sódio 0,074 M: contém 10,06 g de
acetato de sódio tri-hidratado em água para produzir 1000 D. A 2 mL da solução obtida no teste C. de Identificação,
mL. Ajustar o pH a 7,4 com ácido acético a 2,5% (v/v) adicionar ácido sulfúrico. Desenvolve-se coloração violeta.
Fase móvel: mistura de Tampão acetato de sódio 0,074 M E. Ferver 2 mL da solução obtida no teste C. de Identificação
e acetonitrila (50:50). com um pouco de ácido nítrico. Desenvolve-se coloração
amarela. Resfriar e adicionar hidróxido de sódio 5 M.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Desenvolve-se coloração marrom-amarelada.
Transferir quantidade de pó equivalente a 50 mg de bisacodil
para balão volumétrico de 100 mL e adicionar 12 mL de
água. Agitar mecanicamente por 15 minutos e submeter a CARACTERÍSTICAS
banho de ultrassom, à temperatura ambiente, por 15 minutos.
Adicionar 50 mL de acetonitrila, agitar mecanicamente e Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
sonicar por períodos de 15 minutos. Completar o volume Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
com acetonitrila, homogeneizar e centrifugar por 15 minutos. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento.
Filtrar o sobrenadante e utilizar o filtrado nas determinações.
b
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
diferentes formas e grandes espaços intercelulares; feixes espessadas e com campos de pontoação visíveis, em vista
colaterais secundários distribuem-se no mesofilo, envolvidos frontal; porções de epiderme com estômatos, em vista frontal;
ba
por bainha completa ou não de fibras, ou por endoderme, porções da epiderme com células de paredes espessas,
ou ocorrem agrupamentos xilemáticos envolvidos por mostrando a base de tricoma estrelado, em vista frontal;
endoderme. Na nervura principal, em secção transversal, fragmentos de epiderme com porções de nervuras, em
a cutícula é mais espessa, principalmente na face abaxial, vista frontal; porções da epiderme do pecíolo, com células
onde as células epidérmicas são pequenas e a hipoderme secretoras visíveis por transparência, em vista frontal; porções
geralmente apresenta duas camadas de células em ambas as do mesofilo com células secretoras, em vista frontal; porções
faces; o colênquima é angular e mais desenvolvido junto à do mesofilo com idioblasto cristalífero e célula com compostos
face abaxial; o parênquima é formado por células poligonais fenólicos, em vista frontal; agrupamentos de fibras, em secção
de paredes espessas; o sistema vascular é formado por um longitudinal; fragmentos do sistema vascular com porções de
único feixe colateral, envolvido por endoderme e bainha fibras, elementos traqueais, parênquima com porções de fibras,
de fibras muito esclerificadas; podem ocorrer outros em secção longitudinal; fragmentos da lâmina com porções
dois feixes menores, voltados para a face adaxial, sendo de epiderme, de hipoderme e de parênquima paliçádico, em
o conjunto envolvido por bainha de fibras. Em toda a secção transversal; fragmentos de epiderme e de hipoderme,
lâmina, na hipoderme, colênquima e parênquimas ocorrem em secção transversal; porções de parênquima paliçádico com
células contendo compostos fenólicos; no parênquima há células secretoras e com células contendo cristais em forma
maior concentração de grãos de amido e são frequentes as de bastonete, em secção transversal; fragmentos da região do
células secretoras esféricas, unicelulares, de grande volume mesofilo, em secção transversal.
e de paredes suberizadas; cristais de oxalato de cálcio,
geralmente na forma de monocristais ou cristais prismáticos
IDENTIFICAÇÃO
são encontrados na epiderme e sob a forma de bastonete,
muito pequenos, finos e agrupados, nos parênquimas; gotas A. Triturar algumas folhas com etanol. Evaporar o etanol
lipídicas ocorrem em todos os tecidos. O pecíolo, em vista em banho-maria. Adicionar ao resíduo resultante algumas
frontal, apresenta cutícula levemente ondulada, epiderme gotas da solução de vanilina a 1% (p/v) em ácido clorídrico
formada por células pequenas, quadrangulares e de paredes SR. Desenvolve-se coloração castanho avermelhada ou
anticlinais espessas, muitas contendo compostos fenólicos, vermelha intensa.
e muitos tricomas estrelados, iguais aos da lâmina; várias
células secretoras esféricas, de grande volume e com B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
paredes suberizadas são visíveis por transparência. Em delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254 como suporte,
secção transversal, o pecíolo possui duas costelas laterais, e mistura de metanol, dietilamina e tolueno (10:10:80) como
voltadas para a face adaxial; a cutícula é espessa, as células fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, em forma de
epidérmicas são pequenas, os tricomas são mais comuns na banda, 40 μL (ou 6 μL) da Solução (1) e 20 μL (ou 2 μL) da
face abaxial e sua inserção pode chegar até o parênquima Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.
cortical; a hipoderme é uniestratificada, raramente
biestratificada, formada por células pequenas de paredes Solução (1): transferir 0,5 g da droga pulverizada para
espessas; o colênquima é angular e o parênquima cortical é balão de 50 mL, adicionar uma mistura de 1 mL de ácido
formado por células poligonais, de paredes muito espessas, clorídrico 2 M e 20 mL de água. Homogeneizar. Aquecer
pequenos cristais de oxalato de cálcio, normalmente em banho-maria, sob refluxo, durante 10 minutos. Resfriar
monocristais isolados ou agrupamentos em forma de e filtrar. Adicionar ao filtrado 2 mL de hidróxido de amônio
bastonete, além de gotas lipídicas e de células secretoras 6 M. Extrair o filtrado duas vezes em funil de separação
de grande volume e de paredes suberizadas; a endoderme é com 20 mL de éter etílico em cada vez, com agitação
contínua, formada por células arredondadas a elípticas, com moderada para evitar a formação de emulsão. Reunir as
grande quantidade de grãos de amido; o sistema vascular fases orgânicas e evaporar o solvente sob pressão reduzida.
está representado por um feixe colateral aberto e central, Dissolver o resíduo em 1 mL de metanol.
apresentando floema com ou sem uma calota de fibras Solução (2): dissolver 2 mg de boldina SQR em 5 mL de
ou fibras esparsas, isoladas ou agrupadas; o procâmbio é metanol.
evidente e possui grande quantidade de grãos de amido; o
xilema tem distribuição em raios e pode apresentar fibras Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
isoladas ou em pequenos grupos junto às suas células secar ao ar. Observar a placa sob luz ultravioleta (365
condutoras, além de um expressivo agrupamento de fibras nm). O cromatograma obtido com a Solução (2) apresenta
junto aos elementos protoxilemáticos. uma mancha azul violácea. O cromatograma obtido com
a Solução (1) apresenta mancha similar em posição e
coloração à mancha obtida no cromatograma da Solução
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
(2). Nebulizar a placa com iodobismutato de potássio aquo-
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para a acético. Deixar secar ao ar por cinco minutos. Nebulizar a
espécie, menos os caracteres macroscópicos. A observação placa com nitrito de sódio SR. Observar à luz visível após
microscópica do pó exige utilização de hidrato de cloral. 30 minutos. A boldina apresenta coloração castanha.
São características: coloração amarelo esverdeada a amarelo
pardacenta; tricomas estrelados íntegros e isolados ou parte ENSAIOS DE PUREZA
destes, em vista frontal e/ou em vista lateral; porções de
epiderme da região do mesofilo, com células de paredes Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3,0%.
b
o volume com a Fase móvel e misturar.
Cinzas insolúveis em ácido (5.4.2.5). No máximo 6,0%. Solução de resolução: utilizar a Solução amostra.
ba
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A (a, b, c, e, f e g) a 10 mm, em A (d) a 15 mm, em B e C a 14 mm, em D a 5
mm; em E, F, G e H a 100 μm.
A – aspecto geral de diferentes formas foliares: base foliar assimétrica (bfa); ápice foliar assimétrico (afa); ápice foliar acuminado (afc); pecíolo (pe);
lâmina (l); ápice foliar retuso (aft); ápice foliar arredondado (afr). B – aspecto geral da face adaxial foliar: pedículo (pe); lâmina (l). C – aspecto geral
da face abaxial foliar: bordo (bor). D – detalhe de porção da face abaxial da lâmina foliar, em vista frontal, mostrando parte da nervação da região
da nervura principal até o bordo: bordo (bor); nervura secundária (ns); proeminência formada pela região basal do tricoma estrelado (pre); nervura
principal (np).E – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, na região do mesofilo, em vista frontal: campo primário de pontoação
(cpp); célula fundamental da epiderme (cfe). F – detalhe de porção da epiderme voltada para a face abaxial, na região do mesofilo, em vista frontal:
estômato (es); campo primário de pontoação (cpp); célula fundamental da epiderme (cfe). G – detalhe de porção da epiderme na região da nervura
principal, voltada para a face adaxial, em vista frontal: campo primário de pontoação (cpp); célula fundamental da epiderme (cfe). H – detalhe de
porção da epiderme na região da nervura principal, voltada para a face abaxial, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); célula secretora
(cse); idioblasto cristalífero (ic); campo primário de pontoação (cpp); porção basal de célula do tricoma partido (pbt); tricoma estrelado (tes).
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A, C, F, G e E a 100 μm, em B a 400 μm; em D e H a 400 μm.
A – detalhe de porção da lâmina foliar em secção transversal, junto à face adaxial, mostrando proeminência da região basal do tricoma estrelado:
cloroplastídio (clo); gota lipídica (gl); campo primário de pontoação (cpp); cutícula (cu); face adaxial (ad); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp);
epiderme (ep). B – detalhe de porção de tricoma estrelado em vista frontal. C – detalhe de tricoma estrelado em vista lateral: tricoma estrelado (tes); célula
fundamental da epiderme (cfe). D – esquema parcial da região da nervura principal da lâmina foliar, em secção transversal, mostrando um único feixe
vascular: face adaxial (ad); face abaxial (ab); endoderme (end); colênquima (co); feixe vascular (fv); xilema (x); cutícula (cu); hipoderme (h); parênquima
paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pe); epiderme (ep); fibras (fb); floema (f); procâmbio (prc). E – esquema parcial da região da nervura principal da
lâmina foliar, em secção transversal, mostrando três feixes vasculares: face adaxial (ad); face abaxial (ab); hipoderme (h); feixe vascular (fv); parênquima
paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pe); endoderme (end); fibras (fb); colênquima (co); epiderme (ep); cutícula (cu); floema (f); procâmbio (prc); xilema
(x). F – detalhe de porção da lâmina foliar, na região do mesofilo, em secção transversal, mostrando feixe vascular secundário: face adaxial (ad); face abaxial
(ab); epiderme (ep); cutícula (cu); campo primário de pontoação (cpp); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp); fibras (fb); feixe vascular (fv); idioblasto
cristalífero (ic); xilema (x); floema (f); grão de amido (ga); gota lipídica (gl); espaço intercelular (ei); célula com compostos fenólicos (ccf); parênquima
esponjoso (pe); estômato (es); colênquima (co); cloroplastídio (clo); célula secretora (cse). G – detalhe do bordo na região mediana da lâmina foliar, em
secção transversal: face adaxial (ad); face abaxial (ab); parênquima paliçádico (pp); agrupamento xilemático (ax); espaço intercelular (ei); cloroplastídio
(clo); cutícula (cu); idioblasto cristalífero (ic); célula com compostos fenólicos (ccf); parênquima esponjoso (pe); grão de amido (ga); : gota lipídica (gl);
epiderme (ep); fibras (fb); hipoderme (h). H – detalhe de porção da região mediana da lâmina foliar, em secção transversal, na região da nervura principal:
face adaxial (ad); face abaxial (ab); grão de amido (ga); espaço intercelular (ei); xilema (x); gota lipídica (gl); cloroplastídio (clo); feixe vascular (fv);
idioblasto cristalífero (ic); floema (f); colênquima (co); fibras (fb); pontoação (pto); célula com compostos fenólicos (ccf); célula secretora (cse); parênquima
esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp); hipoderme (h); epiderme (ep); cutícula (cu).
ba
Complemento da legenda da Figura 3. As escalas correspondem em A, B, D e E (E2 até E5) a 100 μm, em C a 400 μm e em E (E1) a 400 μm.
A – detalhe de porção da epiderme do pecíolo, em vista frontal: gota lipídica (gl); célula com compostos fenólicos (ccf); célula secretora (cse); campo
primário de pontoação (cpp); célula fundamental da epiderme (cfe); tricoma estrelado (tes); porção basal de células do tricoma estrelado(pbt). B –
detalhe de porção da epiderme do pecíolo, em vista lateral: tricoma estrelado (tes); célula fundamental da epiderme (cfe); cutícula (cu). C – esquema
geral do pecíolo, em secção transversal: face adaxial (ad); face abaxial (ab); costela (cst); fibras (fb); colênquima (co); procâmbio (prc); endoderme
(end); epiderme (ep); xilema (x); floema (f): parênquima (p); feixe vascular (fv); tricoma estrelado (tes); hipoderme (h); cutícula (cu). D – detalhe de
porção do pecíolo, em secção transversal, conforme destacado em C: face abaxial (ab); hipoderme (h); cutícula (cu); epiderme (ep); colênquima (co);
b
parênquima (p); gota lipídica (gl); célula secretora (cse); campo primário de pontoação (cpp); grão de amido (ga); endoderme (end); xilema (x); floema
(f); fibras do xilema (fx); floema (F); idioblasto cristalífero (ic); cloroplastídio (clo). E – detalhes do pó: célula fundamental da epiderme (cfe); campo
primário de pontoação (cpp); estômato (es); base do tricoma (bt); célula secretora (cse); célula com compostos fenólicos (ccf); idioblasto cristalífero
(ic); pontoação (pto); fibras (fb); elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); parênquima (p); face adaxial (ad); face abaxial (ab); cloroplastídio
(clo); gota lipídica (gl); cutícula (cu); epiderme (ep); hipoderme (h); parênquima paliçádico (pp); espaço intercelular (ei). E1 – detalhes de tricomas:
tricoma estrelado em vista frontal (a), porção de tricoma estrelado em vista lateral (b), célula isolada de tricoma estrelado, em vista lateral (c). E2 –
detalhes da epiderme: porção da epiderme na região do mesofilo, em vista frontal (a), porção da epiderme com estômato, em vista frontal (b), porção da
epiderme com células de paredes espessas, mostrando a base de tricoma estrelado, em vista frontal (c), fragmento da epiderme com porção de nervura,
em vista frontal (d), porção da epiderme do pecíolo, em vista frontal (e). E3 – detalhes do mesofilo, em secção transversal: porção do mesofilo com
célula secretora (a), porção do mesofilo com cristais de oxalato de cálcio e com célula contendo compostos fenólicos (b). E4 – detalhes de porções do
sistema vascular, em secção longitudinal: agrupamento de fibras (a), fragmento do sistema vascular com porções de fibras, de elementos traqueais e
de parênquima (b). E5 – detalhes de tecidos da lâmina foliar, em secção transversal: fragmento da lâmina com porção de epiderme, de hipoderme e de
parênquima paliçádico (a), fragmento da epiderme e da hipoderme (b); porção de parênquima paliçádico com célula secretora e célula contendo cristais
(c), fragmento da região do mesofilo (d).
ba
gastos;
m = massa da tintura (g).
em que
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
ΣA1 = somatório das área sob os picos referentes aos seis
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
alcaloides identificados no cromatograma obtido com a
de detector ultravioleta a 304 nm; coluna de 250 mm de
Solução amostra;
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 mb = massa de boldina SQR na Solução padrão (g);
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel A2 = área sob o pico referente à boldina no cromatograma
de 1,5 mL/minuto. obtido com a Solução padrão.
Solução A: mistura de 0,2 mL de dietilamina e 99,8 mL de Em recipientes de vidro âmbar bem fechados, protegidos
acetonitrila. da luz e calor.
ENSAIOS DE PUREZA
BROMAZEPAM
Aspecto da solução. Dissolver 4 g da amostra em água
b
Bromazepamum
isenta de dióxido de carbono e completar o volume para
100 mL com o mesmo solvente. A solução obtida é límpida
(5.2.25) e incolor (5.2.12).
ba
Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em mistura de
metanol e cloreto de metileno (1:9).
CLASSE TERAPÊUTICA
Solução (2): solução a 1 mg/mL de bromazepam SQR em
Ansiolítico
mistura de metanol e cloreto de metileno (1:9).
Tempo: 20 minutos
BROMETO DE NEOSTIGMINA
b
Neostigmini bromidum
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, filtrar, resfriar a 20 ºC e diluir, se necessário,
em fluido gástrico simulado (sem enzima) até concentração
adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 239 nm
(5.2.14), utilizando fluido gástrico simulado (sem enzima)
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H10BrN3O
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com
a da solução de bromazepam SQR na concentração de
0,00033 % (p/v), preparada no mesmo solvente.
ENSAIOS DE PUREZA
Sulfato. Dissolver 0,25 g da amostra em 10 mL de água,
adicionar 1 mL de ácido clorídrico e 1 mL de cloreto de
bário. Não se produz turbidez imediatamente.
ba
mistura de 70 mL de ácido acético glacial e 20 mL de Brometos. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da
acetato de mercúrio SR. Adicionar quatro gotas de cloreto solução adicionar 1 mL de solução de amido SI, 0,1 mL de
de metilrosanilínio SI e titular com ácido perclórico 0,1 M uma solução de iodeto de potássio 10% (p/v) e 0,25 mL de
SV ate coloração azul. Realizar ensaio em branco e fazer ácido sulfúrico 0,5 M. Proteger da luz por 5 minutos. Não
as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 deve ser desenvolvida coloração azul ou violeta.
M SV equivale a 30,32 mg de C12H19BrN2O2.
Cloretos. Transferir 1 g da amostra para erlenmeyer e
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO dissolver em 20 mL de ácido nítrico a 20% (p/v). Adicionar
5 mL de peróxido de hidrogênio concentrado e aquecer em
Em recipientes herméticos. banho-maria até a solução ser completamente descolorida.
Lavar as paredes do frasco com um pouco de água e
aquecer em banho-maria por 15 minutos. Resfriar, diluir
ROTULAGEM para 50 mL com água, adicionar 5 mL de nitrato de prata
Observar a legislação vigente. 0,1 M SV e 1 mL de ftalato de dibutila. Homogeneizar
e titular com solução de tiocianato de amônio 0,1 M SV
utilizando 5 mL de solução de sulfato férrico amoniacal SR
CLASSE TERAPÊUTICA como indicador. Não mais que 1,7 mL de solução de nitrato
de prata 0,1 M SV são necessários para promover viragem
Colinérgico.
do indicador (0,6%). Registrar o volume de nitrato de prata
0,1 M SV utilizado.
BROMETO DE SÓDIO Iodetos. A 5 mL da solução obtida em Aspecto da solução
Natrii bromidum adicionar 0,15 mL de cloreto férrico SR e 2 mL de
clorofórmio. Agitar e observar as fases. A fase clorofórmica
é incolor.
NaBr; 102,89
brometo de sódio; 01445 Sulfatos (5.3.2.2). Utilizar 15 mL da solução obtida em
Brometo de sódio Aspecto da solução e prosseguir conforme descrito em
[7647-15-6] Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,01% (100 ppm).
Características físicas. Pó branco ou cristais incolores ou Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Utilizar 12
opacos, ligeiramente higroscópico. mL da solução obtida em Aspecto da solução e prosseguir
conforme descrito em Ensaio limite para metais pesados.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água e solúvel em Preparar uma solução referência utilizando solução de
etanol. chumbo (1 ppm Pb). No máximo 0,001% (10 ppm).
b
25 mL de nitrato de prata 0,1 M SV, 2 mL de ftalato de
dibutila e homogeneizar. Titular com tiocianato de amônio amostra, dessecada em dessecador sob vácuo até peso
0,1 M SV, utilizando 2 mL de sulfato férrico amoniacal SR constante, dispersa em brometo de potássio, apresenta
como indicador, agitando vigorosamente, até a viragem máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
do indicador. Corrigir o volume, subtraindo o volume de de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
nitrato de prata 0,1 M SV gasto no teste para Cloretos em observados no espectro de bromidrato de citalopram SQR,
Ensaios de pureza. Cada mL de nitrato de prata 0,1 M SV preparado de maneira idêntica.
equivale a 10,289 mg de NaBr.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, da solução a 0,001% (p/v) em ácido
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 239 nm, idêntico ao
observado no espectro de solução similar de bromidrato de
Em recipientes bem fechados. citalopram SQR.
ENSAIOS DE PUREZA
C20H21FN2O.HBr; 405,30
bromidrato de citalopram; 02162 Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
Bromidrato de 1-[3-(dimetilamino)propil]-1-(4-fluorfenil)- amostra.Dessecar sob vácuo, à temperatura ambiente, até
1,3-diidro-5-isobenzofurancarbonitrila (1:1) peso constante. No máximo 0,5 %.
[59729-32-7]
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
C20H21FN2O.HBr, em relação à substância dessecada. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
de detector ultravioleta a 239 nm; coluna de 250 mm de Contém no mínimo 98,5% e, no máximo, 100,5% de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada C17H23NO3.HBr em relação à substância dessecada.
ba
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
DESCRIÇÃO
de 1,0 mL/minuto.
Características físicas. Pó cristalino, branco, inodoro e de
Fase móvel: mistura de trietilamina a 0,3% (v/v), ajustar
sabor amargo. Deliquescente ao ar e sensível à luz.
com ácido fosfórico a pH 6,6, e acetonitrila (55:45).
Solubilidade. Muito solúvel em água, em etanol e em
Solução amostra: transferir o equivalente a 10 mg da
clorofórmio. Muito pouco solúvel em éter etílico.
amostra para balão volumétrico de 50 mL e completar o
volume com água. Transferir 5 mL para balão volumétrico
de 25 mL e completar o volume com o mesmo solvente, IDENTIFICAÇÃO
obtendo solução a 40 μg/mL.
A. Colocar 10 mg da amostra em cápsula de porcelana,
Solução padrão: transferir o equivalente a 10 mg de adicionar cinco gotas de ácido nítrico e aquecer em
bromidrato de citalopram SQR para balão volumétrico de banho-maria até completa evaporação. Ao resíduo, após
50 mL e completar o volume com água. Transferir 5 mL resfriamento, adicionar algumas gotas de hidróxido de
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume potássio etanólico 0,5 M é produzida coloração violeta.
com o mesmo solvente, obtendo solução a 40 μg/mL.
B. A 1 mL de solução aquosa a 5% (p/v) da amostra,
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução adicionar cloreto de ouro SR gota a gota, até formação
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e de precipitado. Adicionar pequena quantidade de ácido
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C20H21FN2O. clorídrico diluído e aquecer até dissolução do precipitado.
HBr na amostra a partir das respostas obtidas com a Após resfriamento, devem ser formadas pequenas
Solução padrão e a Solução amostra. lâminas lustrosas, castanho avermelhadas que podem
ser acompanhadas de agulhas com a mesma coloração
(diferenciação com atropina e escopolamina).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
C. A uma solução aquosa a 5% (p/v) da amostra, adicionar
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em
nitrato de prata SR. É formado um precipitado branco-
temperatura ambiente.
amarelado, insolúvel em ácido nítrico.
ROTULAGEM
ENSAIOS DE PUREZA
Observar a legislação vigente.
Outros alcaloides. Dissolver 250 mg da amostra em 1 mL
de ácido clorídrico 0,1 M, diluir com água para 15 mL e
CLASSE TERAPÊUTICA separar em duas porções. A uma porção de 5 mL da solução
adicionar algumas gotas de cloreto platínico SR; não deve
Antidepressivo. formar precipitado imediatamente. A outra porção de 5 mL
da solução adicionar 2 mL de amônia SR; a mistura poderá
desenvolver leve opalescência, mas não deverá apresentar
BROMIDRATO DE HIOSCIAMINA turvação nem precipitação imediata.
Hyoscyamini hydrobromidum
Perda por dessecação (5.2.9). Dessecar em estufa a 105º,
por 2 horas. No máximo 1,0%.
DOSEAMENTO
Dissolver cerca de 700 mg da amostra, exatamente pesados,
em mistura de 50 mL de ácido acético glacial e 10 mL de
acetato de mercúrio SR. Adicionar uma gota de cloreto de
metilrosanilínio SI e titular com com ácido perclórico 0,1 M
SV até o aparecimento de cor azul-esverdeada. Faça ensaio
branco para correção necessária. Cada mL de ácido perclórico
NO3.HBr; 370,28 0,1 M SV equivale a 37,028 mg de C17H23NO3.HBr.
bromidrato de hiosciamina; 04727
Bromidrato do éster (αS)-(3-endo)-8-metil-8-azabiciclo[3.2.1]
octa-3-ílico do ácido α-(hidroximetil)-benzenoacético EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
[306-03-6]
Em recipientes herméticos e opacos.
b
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra, em estufa a 105 ºC, por 4 horas. No máximo 0,5%.
CATEGORIA
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Anticolinérgico.
No máximo 0,1%.
BROMOPRIDA DOSEAMENTO
Bromopridum
Empregar um dos métodos descritos a seguir
CARACTERÍSTICAS
BROMOPRIDA SOLUÇÃO ORAL
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
IDENTIFICAÇÃO
ba
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtido em Doseamento, corresponde
Procedimento para uniformidade de conteúdo: triturar àquele do pico principal da Solução padrão.
cada comprimido até pó fino, transferir, quantitativamente,
para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 50 mL de áci-
do clorídrico 0,1 M, deixar em ultrassom por 15 minutos. CARACTERÍSTICAS
Diluir, sucessivamente, em ácido clorídrico 0,1 M até con- Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
centração de 0,001% (p/v) e prosseguir conforme descrito
em Doseamento. pH (5.2.19). 2,8 a 3,7.
C14H22BrN3O2 na solução oral a partir das respostas obtidas butilbrometo de escopolamina SQR, preparado de maneira
com a Solução padrão e a Solução amostra. idêntica.
b
B. Dissolver sob agitação1 mg da amostra com 0,2 mL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de ácido nítrico e evaporar até secura em banho-maria.
Dissolver o resíduo em 2 mL de acetona e acrescentar
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
0,1 mL de hidróxido de potássio a 3% (p/v) em metanol.
Desenvolve-se coloração violeta.
ROTULAGEM
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Observar a legislação vigente. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 5,5 a 6,5. Determinar em solução a 10% (p/v)
em água isenta de dióxido de carbono.
ba
No máximo 2,5%. COMPRIMIDOS
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,5 g da
amostra. No máximo 0,1%. Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da
quantidade declarada de C21H30BrNO4. Os comprimidos
DOSEAMENTO devem ser revestidos (revestimento açucarado).
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
ENSAIOS DE PUREZA
Limite de escopolamina. Proceder conforme descrito no
método B. de Doseamento da monografia de Butilbrometo
de escopolamina. Preparar as soluções como descrito a
seguir.
b
butilbrometo de escopolamina. Adicionar 10 mL de ácido
clorídrico 0,001 M, deixar em ultrassom por 15 minutos uma mancha é mais intensa do que a mancha obtida com a
e centrifugar por 15 minutos. Se necessário, filtrar o Solução (4) (0,25%).
sobrenadante.
DOSEAMENTO
Solução (2): pesar, exatamente, cerca de 10 mg de
bromidrato de escopolamina SQR, transferir para balão Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
volumétrico de 100 mL e completar o volume com ácido da monografia de Butilbrometo de escopolamina. Preparar
clorídrico 0,001 M. Transferir 5 mL para balão volumétrico a solução amostra como descrito a seguir.
de 50 mL e completar o volume com o mesmo solvente.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Solução de resolução: a 10 mL da Solução (2) adicionar 10 Transferir quantidade do pó equivalente a 40 mg de
μl da Solução (1). butilbrometo de escopolamina para balão volumétrico de
100 mL, acrescentar 60 mL de ácido clorídrico 0,001 M,
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. deixar em ultrassom por 15 minutos, completar o volume
A resolução entre os picos de escopolamina e com o mesmo solvente e centrifugar por 15 minutos. Se
butilescopolamina não é menor que 5. O desvio padrão necessário, filtrar o sobrenadante.
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é
menor que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL de cada áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C21H30BrNO4
solução, registrar os cromatogramas e medir as áreas sob nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
os picos. A área sob o pico correspondente a escopolamina Solução padrão e Solução amostra.
obtido com a Solução (1) não deve ser maior do que a área
sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,1%).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
sílica-gel 60 F254, como suporte, e mistura de ácido fórmico,
água, etanol e cloreto de metileno (0,5:1,5:9:9), como fase
ROTULAGEM
móvel. Permitir que a fase móvel migre em torno de 4 cm
acima do ponto de aplicação na placa cromatográfica e Observar a legislação vigente.
aplicar, separadamente, 2 μL de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir.
descrito no método B. de Identificação da monografia de Solução (2): diluir 3 mL da Solução (1) para 100 mL com
Butilbrometo de escopolamina. ácido clorídrico 0,01 M.
ba
D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 50 mL com
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde ácido clorídrico 0,01 M.
àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução (4): diluir 1 mL da Solução (1) para 400 mL com
ácido clorídrico 0,01 M.
CARACTERÍSTICAS
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar com a
pH (5.2.19). 3,7 a 5,5. 60 ºC durante 15 minutos e nebulizar com iodeto de potássio
e subnitrato de bismuto SR. Deixar a placa secar e nebulizar
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
com nitrito de sódio a 5% (p/v) e examinar imediatamente.
A mancha principal obtida no cromatograma da Solução (1)
ENSAIOS DE PUREZA apresenta Rf de aproximadamente 0,45. Qualquer mancha
secundária obtida no cromatograma da Solução (1) com Rf
Limite de escopolamina. Proceder conforme descrito no menor que o da mancha principal não é mais intensa do que
método B. de Doseamento da monografia de Butilbrometo a mancha obtida com a Solução (2) (3%) e não mais que
de escopolamina. Preparar as soluções como descrito a duas manchas são mais intensas do que a mancha obtida
seguir. com a Solução (4) (0,25%). Qualquer mancha secundária
com Rf maior que o da mancha principal não é mais intensa
Solução (1): diluir, se necessário, volume de solução
do que a mancha obtida com a Solução (3) (2%) e não mais
injetável em ácido clorídrico 0,001 M para preparar
do que uma mancha é mais intensa do que a mancha obtida
solução a 10 mg/mL.
com a Solução (4) (0,25%).
Solução (2): pesar, exatamente, 10 mg de bromidrato de
escopolamina SQR, transferir para balão volumétrico de TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
100 mL e completar o volume com ácido clorídrico 0,001
M. Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
de 50 mL e completar o volume com o mesmo solvente.
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 555 UE/
Solução de resolução: a 10 mL da Solução (2), adicionar mg de butilbrometo de escopolamina.
10 μL da Solução (1).
ENSAIOS DE PUREZA
CAFEÍNA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Coffeinum Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel G254, como suporte, e mistura de amônia, acetona,
clorofórmio e 1-butanol (10:30:30:40), como fase móvel.
Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das
soluções descritas a seguir.
ca
Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em mistura de
metanol e clorofórmio (4:6) e completar o volume para
balão volumétrico de 10 mL.
c
produzida, não mais que 0,2 mL de ácido sulfúrico 0,05 M
CALAMINA
é requerido para removê-la.
ROTULAGEM
ENSAIOS DE PUREZA
Observar a legislação vigente.
Cálcio. Fazer a digestão de 1 g da amostra em 25 mL de
ácido clorídrico 3 M por 30 minutos. Filtrar para remover
o óxido férrico insolúvel, adicionar hidróxido de sódio 6 M CLASSE TERAPÊUTICA
ao filtrado, até que o primeiro precipitado que se forma é
Adstringente; antipruriginoso.
redissolvido, em seguida adicionar mais 5 mL de hidróxido
de sódio 6 M. A 10 mL desta solução adicionar 2 mL de
oxalato de amônio a 3,5% (p/v). Não mais que uma leve
turbidez é produzida.
CALÊNDULA
Calendulae flos
Cálcio ou Magnésio. A outra porção de 10 mL da solução
preparada para o teste de Cálcio, adicionar 2 mL de fosfato
de sódio dibásico hepta-hidratado a 12% (p/v). Não mais Calendula officinalis L. – ASTERACEAE
que uma leve turbidez é produzida.
A droga vegetal consiste de flores liguladas inteiras ou
Chumbo. Para 1 g da amostra, adicionar 15 mL de água, trituradas, acompanhadas de escassas flores tubulosas,
agitar, adicionar então 3 mL de ácido acético glacial, separadas do receptáculo e das brácteas involucrais, secas.
aquecer em banho-maria até dissolver. Filtrar e adicionar Não deve conter menos que 0,4% de flavonoides totais,
cinco gotas de cromato de potássio SR. Nenhuma turvação
é formada.
calculados como hiperosídeo (C21H20O12, 464,4), em endotécio, composto de células ligeiramente alongadas que,
relação ao material dessecado. em vista frontal, mostram espessamentos característicos,
restritos às paredes transversais (anticlinais). Associados
ao endotécio, ocorrem esclereídes pequenos, alaranjados,
CARACTERÍSTICAS
com paredes pouco espessadas e numerosas pontoações.
Características organolépticas. A droga possui odor Os grãos de pólen são equinados, tricolpados, medindo
fraco e sabor levemente amargo. em torno de 45 m de diâmetro. As células epidérmicas
dos estigmas são poligonais a levemente alongadas em
vista frontal e mostram papilas curtas, bulbosas, enquanto
ca
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA as dos ovários são pequenas, poligonais em vista frontal,
contendo pigmentos castanhos. Nos ovários ocorrem
Flores dispostas em capítulos de 3 cm a 7 cm de diâmetro,
tricomas glandulares iguais aos das corolas liguladas. Os
envolvidas por um invólucro de duas séries de brácteas.
aquênios, quando presentes, têm forma navicular, com
As flores da periferia são liguladas, pistiladas, de 1,5 cm
ornamentações dentadas na face dorsal.
a 3,0 cm de comprimento e 0,5 cm a 0,7 cm de largura
na porção mediana da lígula. Corolas amareladas ou
alaranjadas, com o limbo tridentado, apresentando quatro DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
ou cinco nervuras e tubo curto coberto de tricomas,
ocasionalmente acompanhadas de um estilete filiforme O pó deve atender a todas as exigências estabelecidas
e um estigma bífido. As flores do centro são escassas, para a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
tubulosas, pequenas, curtas, de aproximadamente 0,5 cm características: coloração castanho-amarelada; presença de
de comprimento, hermafroditas, amarelas ou alaranjadas, tubos das flores liguladas; partes de lígulas; fragmentos da
raro quase avermelhadas, com corola quinquedentada; epiderme das lígulas com cutícula estriada; fragmentos de
anteras sagitadas e estilete indiviso. Papus ausente. parênquima subepidérmico com gotas de óleo; fragmentos
de epiderme com estômatos anomocíticos grandes;
células basais das corolas contendo cristais; fragmentos
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA de tecido vascular; corolas das flores tubulosas; anteras
das flores tubulosas; fragmentos de anteras na maioria das
Em vista frontal, a face adaxial da epiderme da corola
vezes com porções de feixes condutores; grãos de pólen
ligulada mostra células retangulares, alongadas, de
equinados, tricolpados; fragmentos de células epidérmicas
contorno levemente sinuoso, com cutícula estriada e é
dos estigmas com papilas bulbosas; fragmentos de paredes
destituída de estômatos. Na região apical desta mesma face,
de ovários com células pigmentadas: aquênios e tricomas
as células são menores e arranjadas menos regularmente;
iguais aos descritos acima.
no extremo basal da lígula existe uma camada de células
com espessamento nas paredes externas contendo prismas
e pequenos aglomerados de cristais. A face abaxial da IDENTIFICAÇÃO
epiderme é semelhante à adaxial, diferindo desta por
apresentar poucos estômatos anomocíticos, os quais são Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
relativamente grandes na região apical da lígula, quando delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com
comparados com as demais células epidérmicas desta espessura de 250 m, como suporte, e mistura de ácido
porção. Na região basal da face abaxial ocorrem tricomas fórmico anidro, água e acetato de etila (10:10:80), como
tectores longos, multicelulares, bisseriados, cônicos, de fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, em forma
ápice arredondado e tricomas glandulares multicelulares, de banda, 20 L da Solução (1) e 10 L da Solução (2),
de pedicelo unisseriado, com três a cinco células, ou descritas a seguir.
bisseriado, com três ou quatro células em cada fileira,
Solução (1): ferver sob refluxo 1 g da droga pulverizada
ambos com cabeça ovalada, multicelular, geralmente
com 10 mL de metanol durante 10 minutos e filtrar.
bisseriada. As células do parênquima subjacente da corola
ligulada apresentam numerosas gotas de óleo de coloração Solução (2): dissolver 2,5 mg de rutina, 1 mg de ácido
amarelo-alaranjada a amarelo-claro. O parênquima da cafeico e 1 mg de ácido clorogênico em metanol, e
lígula é atravessado longitudinalmente por quatro ou cindo completar o volume para 10 mL utilizando o mesmo
feixes vasculares, com elementos de vaso apresentando solvente.
espessamentos anelados e helicoidais. Junto às células
parenquimáticas das corolas tubulosas são encontrados Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
cinco feixes vasculares bifurcados abaixo da zona de secar em estufa a temperatura entre 100 °C e 105 ºC e,
soldadura das pétalas. Nas brácteas involucrais, quando ainda morna, nebulizar com uma solução de difenilborato
presentes, ocorrem tricomas tectores longos, multicelulares, de aminoetanol a 1% (p/v) em metanol, seguido de uma
bisseriados, cônicos, de ápice arredondado, e tricomas solução de macrogol 400 a 5% (p/v) em metanol. Deixar
tectores com quaro ou cinco células, unisseriadas, das a placa secar ao ar livre por 30 minutos. Examinar sob
quais a célula apical é muito mais longa do que as demais luz ultravioleta (365 nm). O cromatograma obtido com
e frequentemente dobrada e achatada, além de tricomas a Solução (2), deve apresentar no terço inferior da placa
glandulares mais raros, multicelulares, de pedicelo duas manchas fluorescentes, uma de coloração marrom-
bisseriado, cônico, com células basais mais longas e amarelada (rutina) e outra de coloração azul claro (ácido
irregulares do que as demais. Nas anteras observa-se o clorogênico); e no terço superior, uma mancha fluorescente
de coloração azul claro (ácido cafeico). O cromatograma da e, após, extrair com 15 mL de acetato de etila, repetir três
Solução (1) deve apresentar mancha fluorescente marrom- vezes, com porções de 10 mL de acetato de etila cada vez.
amarelada correspondente em posição à mancha obtida Reunir as fases de acetato de etila e lavá-las em funil de
com a rutina no cromatograma da Solução (2); manchas separação, com duas porções de 50 mL de água destilada.
fluorescentes verde amarelada e azul claro, correspondentes Transferir a fase de acetato de etila para balão volumétrico
em posição à mancha obtida com o ácido clorogênico no de 50 mL e completar o volume com acetato de etila.
cromatograma da Solução (2); manchas fluorescentes
verde amarelada e azul claro correspondente em posição Solução amostra: a 10 mL da Solução estoque, adicionar
à mancha obtida com o ácido cafeico no cromatograma da 1 mL de solução de cloreto de alumínio a 2% (p/v) em
c
Solução (2). Outras manchas podem estar presentes. solução de ácido acético 5% (v/v) em metanol. Diluir em
balão volumétrico de 25 mL com solução de ácido acético
5% (v/v) em metanol.
ENSAIOS DE PUREZA
Solução branco: adicionar 10 mL da Solução estoque em
Matéria estranha (5.4.2.2). No máximo 3,0%. balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com
solução de ácido acético a 5% (v/v) em metanol.
Água (5.4.2.3). No máximo 12,0%.
Exatamente após 30 minutos, medir a absorvância da
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 10,0%.
Solução amostra a 425 nm, em cubeta de 1 cm, utilizando
Solução branco para ajuste do zero. Calcular a porcentagem
DOSEAMENTO de flavonoides totais segundo a expressão:
Flavonoides totais
Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,4 g de A = absorvância da Solução amostra medida;
droga pulverizada (800 μm), e transferir para balão de m = massa da droga (g);
fundo redondo de 100 mL. Acrescentar 1 mL de solução
PD = perda por dessecação (% p/p).
aquosa de metenamina a 0,5% (p/v), 20 mL de acetona e
2 mL de ácido clorídrico. Aquecer em banho-maria, sob O resultado é fornecido em porcentagem (p/p) de
refluxo, por 30 minutos. Filtrar a mistura em algodão para flavonoides totais calculados como hiperosídeo (C21H20O12).
um balão volumétrico de 100 mL, retornar o resíduo da Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%,
droga e o algodão ao mesmo balão de fundo redondo, 1cm) = 500.
adicionar 20 mL de acetona. Colocar em refluxo, por 10
minutos. Após resfriamento até temperatura ambiente,
filtrar a solução para o balão volumétrico de 100 mL. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Repetir a operação. Em seguida, completar o volume do Em recipientes de vidro ou metal, bem fechados, ao abrigo
balão volumétrico com acetona. Em funil de separação, da luz e do calor.
adicionar 20 mL dessa solução e 20 mL de água destilada
ca
A – flor pistilada ligulada. B – tricoma tector multicelular bisseriado do tubo da corola da flor ligulada. C – epiderme da lígula com cutícula estriada. D –
parênquima da lígula contendo gotas de óleo. E – anteras da flor tubulosa. F – corola da flor tubulosa do disco. G – fruto. H – grãos de pólen tricolpados.
I – fragmento de lígula. J – detalhe do parênquima com gotas de óleo na porção indicada em I.
c
90,0% de trans-cinamaldeído. 1000 vezes. Também são observados idioblastos contendo
óleos, além de células mucilaginosas. O floema não é
SINONÍMIA CIENTÍFICA estratificado; as placas crivadas possuem uma única área
crivada, são retas ou com diversos tipos de inclinação. Na
Cinnamomum aromaticum Nees. porção externa do floema a dilatação do tecido se dá através
de proliferação dos raios e crescimento tangencial de suas
células, sendo que este tecido de expansão não acumula
CARACTERÍSTICAS
compostos fenólicos.
Características organolépticas. Possui odor aromático
característico e seu sabor é menos doce, levemente DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
mucilaginoso e menos aromático que o da canela-do-
ceilão. O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
características: coloração castanha; grãos de amido isolados
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
e/ou agrupados, simples ou compostos; fragmentos de
A droga apresenta a casca na forma de fragmentos com tecido parenquimático contendo grãos de amido e gotas
3,0 cm a 7,0 cm de comprimento, 1,0 cm a 2,0 cm de lipídicas; grande quantidade de cristais dissociados,
largura e 1,0 mm a 2,0 mm de espessura. A superfície aciculares e/ou prismáticos de ápice truncado; células
externa, correspondente aos restos do súber, possui pétreas isoladas e/ou agrupadas, dissociadas ou no interior
coloração parda, castanha ou acinzentada, com manchas de fragmentos de tecido parenquimático; raros esclereídes
ou estrias e lenticelas; a textura é rugosa e não áspera. colunares, isolados; fibras de 600 μm de comprimento, em
A superfície interna, correspondente à região do floema, média, e 35 μm de largura, em média, com paredes espessas,
possui coloração castanho-clara a castanha e textura lisa e lúmen estreito, isoladas ou associadas a fragmentos de
homogênea. parênquima.
A casca possui tecidos de origem primária, principalmente Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
tecido cortical, e tecidos secundários, derivados do delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com
câmbio vascular e felogênio. O felogênio se diferencia espessura de 250 m, como suporte e mistura de metanol e
superficialmente, e suas células são alongadas tolueno (10:90), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
tangencialmente, são vacuoladas e contém compostos à placa, em forma de banda, 10 μL da Solução (1) e da
fenólicos. O felema, em sua porção mais interna, apresenta Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.
células de paredes suberizadas, sendo as periclinais
Solução (1): dissolver 0,5 mL do óleo volátil a ser
externas espessas. Externamente ao felema recém
examinado em acetona e diluir a 10 mL com o mesmo
formado são observadas duas a três camadas de ritidoma
solvente.
em escamação. Lenticelas são comuns. Internamente
ao felogênio predomina tecido parenquimático, onde Solução (2): dissolver 10 μL de eugenol em acetona e
ocorrem células pétreas, as quais podem ocorrer isoladas diluir a 10 mL com o mesmo solvente.
ou agrupadas, podendo apresentar espessamento parietal
desigual. A porção média do tecido cortical primário é Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
composta por parênquima com espaços intercelulares secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). Uma
esquizógenos e acúmulo de material mucilaginoso em mancha fluorescente azul é atribuída à cumarina (Rf de
alguns destes espaços. Alguns idioblastos com óleo aproximadamente 0,55). Nebulizar a cromatoplaca com
são observados, além de grande quantidade de células anisaldeído SR e deixar em estufa entre 100 °C e 105 °C,
contendo grãos de amido simples predominantemente, por 5 minutos. O cromatograma obtido com a Solução (2)
ou compostos. Na região cortical predominam idioblastos apresenta uma zona de coloração cinza escura (eugenol)
fenólicos. Na região mais interna do parênquima cortical, com Rf de aproximadamente 0,5. O cromatograma obtido
proximal ao floema secundário, ocorre uma faixa contínua com a Solução (1) apresenta zona violácea, logo acima da
e irregular de células pétreas de paredes espessas com mancha padrão de eugenol, com Rf de 0,6, correspondente
duas a dez camadas de células de espessura. O floema ao trans-cinamaldeído. Outras zonas tênues podem estar
secundário possui, além dos elementos de tubo crivados e presentes.
ca
voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão o Índice de Retenção Relativo (IRR), segundo a expressão:
de 1000 mL contendo 500 mL de água como líquido de
destilação e 0,5 mL de xileno. Utilizar 50 g da droga moída
e destilar a velocidade de 3 mL a 4 mL por minuto, durante
em que
4 horas. O teor de óleo volátil não deve ser inferior à 1,0%.
n = número de átomos de carbono do alcano de menor peso
trans-cinamaldeído
molecular;
Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás trx = tempo de retenção do composto “x” (intermediário a
(5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo a gás provido de detector trz e trz+1);
de ionização de chama; coluna cromatográfica capilar de trz = tempo de retenção do alcano com “n” carbonos;
30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno,
trz+1 = tempo de retenção do alcano com “n +1” carbonos.
preenchida com polidifenildimetilsiloxano, com espessura
do filme de 0,25 m; temperatura da coluna de 60 C a 300
C, a 3 C por minuto (total de 80 minutos); temperatura EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
do injetor a 220 C; temperatura do detector a 250 C;
hélio a 80 kPa de pressão, como gás de arraste, e fluxo de Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
1 mL/minuto. Utilizar mistura de nitrogênio, ar sintético e
hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares.
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 5 mm; em B a 40 μm; em C a 10 μm; em D a 20 μm; em E a 17,5 μm; em F a
3,8 μm; em G a 24,5 μm; em H e I a 37,5 μm.
A – aspecto geral de porção da casca. B – aspecto histológico de porção externa da casca através de secção transversal: células pétreas (cp); raio
parenquimático (rp); fibra (fb); elemento de tubo crivado (etc). C – detalhe de um idioblasto contendo cristais aciculares de oxalato de cálcio: cristal
(cr); espaço intercelular (ei). D – detalhe parcial de porção do floema, em secção longitudinal: fibra (fb); parênquima (par). E, F, G e H – detalhes do pó.
E – grãos de amido. F – cristais truncado e acicular. G – células pétreas. H – células de parênquima com grãos de amido. I – células parenquimáticas
com inclusão lipídica.
ca
principal e de ramificações deste, contendo, no mínimo, a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
1,2% de óleo volátil contendo, no mínimo, 60,0% de trans- característicos: coloração castanha; abundantes grãos de
cinamaldeido. amido, isolados e/ou agrupados; células parenquimáticas
isodiamétricas, contendo abundantes grãos de amido,
SINONÍMIA CIENTÍFICA assim como gotas lipídicas; escassos fragmentos de súber;
grande quantidade de cristais de oxalato de cálcio de forma
Cinnamonum zeylanicum Blume prismática e/ou acicular, de ápices truncados; numerosas
fibras de 600 μm de comprimento, em média, e 35 μm de
CARACTERÍSTICAS largura, em média, com paredes espessas, lúmen estreito,
isoladas ou associadas a fragmentos de parênquima;
Características organolépticas. A droga apresenta esclereídes colunares e abundantes células pétreas, isoladas
aroma característico de aldeído cinâmico e sabor picante e/ou agrupadas, dissociadas ou no interior de fragmentos
e adocicado. de tecido parenquimático.
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 5,0%. Solução amostra: diluir o óleo volátil em éter etílico
(2:100).
DOSEAMENTO Procedimento: injetar 1 L da Solução amostra no
cromatógrafo a gás, utilizando divisão de fluxo de 1:50.
Óleos Voláteis
O aldeído cinâmico apresenta tempo de retenção linear
Proceder conforme descrito em Determinação de relativo de 1266 (Z) e 1214 (E). O teor em aldeído cinâmico
óleos voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar é de, no mínimo, 60,0%. As concentrações relativas são
um balão de 1000 mL, contendo 500 mL de água como obtidas por integração manual ou eletrônica. Calcular o
c
líquido de destilação. Reduzir a amostra a pó grosseiro e Índice de retenção relativo (IRR), segundo a expressão:
imediatamente, proceder à determinação do óleo volátil a
partir de 50 g da droga em pó. Destilar durante 4 horas.
trans-cinamaldeído
em que
Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás
(5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo a gás provido de detector n = número de átomos de carbono do alcano de menor peso
de ionização de chamas, coluna cromatográfica capilar molecular;
de 30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno,
trx = tempo de retenção do composto “x” (intermediário a
preenchida com polidifenildimetilsiloxano, com espessura
trz e trz+1);
do filme de 0,25 μm; temperatura da coluna de 60 C a 300
C, a 3 C por minuto (total de 80 minutos); temperatura trz = tempo de retenção do alcano com “n” carbonos;
do injetor a 220 C; temperatura do detector a 250 C; trz+1 = tempo de retenção do alcano com “n +1” carbonos.
hélio a 80 kPa de pressão, como gás de arraste; fluxo de
1,0 mL/minuto. Utilizar mistura de nitrogênio, ar sintético
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares.
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 15 mm; em B a 80 μm; em C e D a 10 μm; em E a 12,5 μm; em F e I a 37,5
μm; em G a 17,5 μm; em H a 125,0 μm.
A – aspecto geral de porção da casca; B – aspecto histológico da casca através de secção transversal: células pétreas; elemento de tubo crivado (etc);
fibra (fb); raio parenquimático (rp); C – idioblasto contendo cristais prismáticos de oxalato de cálcio: cristal (cr); D – idioblasto contendo cristais tipo
ráfide de oxalato de cálcio: cristal (cr); E – H – detalhes do pó; E – grãos de amido; F – esclereíde colunar ramificado; G – cristal acicular; H – células
pétreas; I – células parenquimáticas com inclusão lipídica.
c
g da amostra em cápsula tarada até completa sublimação.
Secar o resíduo a 120 ºC durante 3 horas, esfriar e pesar. O
peso do resíduo não deve exceder a 0,05%.
CAPIM LIMÃO
IDENTIFICAÇÃO
Cymbopogonis foliae
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
Cymbopogon citratus (DC.) Stapf – POACEAE
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles A droga vegetal é constituída de folhas dessecadas
observados no espectro de cânfora padrão, preparado de contendo, no mínimo, 0,5% de óleo volátil. O óleo volátil
maneira idêntica. é constituído de, no mínimo, 60% de citral.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,1% (p/v) NOMES POPULARES
preparada com etanol, exibe máximos em 289 ± 1 nm.
Capim cidró, capim santo.
C. À cânfora pulverizada (que se obtém tratando-se a
mesma com pequena quantidade de etanol) junte uma
gota de vanilina 1,0% (p/v) e uma gota de ácido sulfúrico;
CARACTERÍSTICAS
aparecerá uma cor amarela que passa gradativamente a Características organolépticas. As folhas secas
roxo, violeta e azul. Esta prova é positiva somente para a apresentam odor característico de citral e sabor cítrico.
cânfora natural.
ca
lígula e distribuídos atrás desta. Lâmina de 60 cm a 85 cm e o parênquima fundamental, apresentando conteúdo denso
de comprimento, 0,8 cm a 1,1 cm de largura na região basal e forma distinta. As células secretoras da bainha e da lâmina
e 1,4 cm a 1,8 cm na região mediana, verde-clara quando são visualizadas em reação com lugol, mostrando conteúdo
fresca e verde-grisácea quando seca, linear-lanceolada, celular denso, de coloração castanha ou vermelha, em
plana na porção expandida e canaliculada e estreitada material fresco ou seco. Na reação com vanilina sulfúrica, o
na porção basal, acuminada no ápice, áspera devido aos conteúdo das células secretoras mostra-se marrom e denso.
tricomas curtos e silicosos; margem inteira, com tricomas Às vezes, este conteúdo aparece colapsado e concentrado
rígidos e cortantes em maior quantidade do que no restante junto à parede celular. Para a reação com vanilina sulfúrica
da lâmina; nervuras paralelas, a mediana mais desenvolvida os cortes devem ser imersos no álcool etílico, passados para
e pronunciada na face abaxial. a vanilina e flambados, submersos nesta, por dois minutos.
A lâmina, para observação, deve ser montada em etanol e
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA os cortes não devem ser passados em água.
ENSAIOS DE PUREZA uma pressão de 80 kPa como gás de arraste; fluxo do gás
de arraste de 1 mL/minuto.
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 1%.
Solução amostra: diluir o óleo volátil, obtido em
Água (5.4.2.3). No máximo 11%. Doseamento para Óleos voláteis, na razão de 2:100 em éter
etílico.
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 9%.
Procedimento: injetar 1 μL da Solução amostra no
DOSEAMENTO cromatógrafo a gás, utilizando divisão de fluxo de 1:50.
c
O citral A (trans-citral) apresenta tempo de retenção linear
Óleos voláteis (Índice de Kóvats) de 1263 e o citral B (cis-citral) de 1233.
As concentrações relativas são obtidas por integração
Proceder conforme descrito em Determinação de óleos manual ou eletrônica.
voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão
volumétrico de 1000 mL contendo 500 mL de água como Calcular o Índice de Kóvats, segundo a expressão:
líquido de destilação e 0,5 mL de xileno. Utilizar planta
seca rasurada. Proceder imediatamente à determinação do
óleo volátil, a partir de 50 g da droga rasurada. Destilar por
4 horas.
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As réguas correspondem em A e B a 3 cm; em C a 0,5 cm; em D até G a 100 μm.
A – aspecto geral da lâmina foliar. B – aspecto geral da bainha foliar. C – detalhe da porção entre bainha e lâmina foliar, mostrando a lígula e os tricomas:
bainha foliar (bf); lígula (l); lâmina foliar (lf); tricomas tectores (tt). D – detalhe da epiderme da face adaxial da lâmina foliar: célula buliforme (cb);
célula fundamental da epiderme (cfe); célula epidérmica suberosa (ces); estômato (es); tricoma silicoso (ts). E – detalhe da epiderme da face abaxial
da lâmina foliar: célula epidérmica suberosa (ces); célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); tricoma silicoso (ts). F – detalhe da epiderme
da face adaxial da bainha foliar: células fundamentais da epiderme sobre uma nervura (cen); células fundamentais da epiderme (cfe); estômato (es).
G – detalhe da epiderme da face abaxial da bainha foliar: célula epidérmica esclerificada (cee); célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es).
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A a 100 μm; em B a 20 μm; em C a 1 mm; em D até J a 100 μm.
A – detalhe da secção transversal da lâmina foliar: bainha kranz (bk); bainha mestomática (bm); célula buliforme (cb); célula fundamental da epiderme
(cfe); clorênquima (cl); célula secretora (cse); estômato (es); floema(f); fibras (fb); feixe vascular (fv); parênquima fundamental (pf); tricoma silicoso
(ts); xilema (x). B – detalhe da lâmina foliar contendo um estômato: célula fundamental da epiderme (cfe); célula-guarda (cg); clorênquima (cl); célula
subsidiária (csb); câmara subestomática (csu). C – aspecto geral da secção transversal de parte da bainha foliar: clorênquima (cl); floema (f); cordão de
fibras (fb); feixe vascular (fv); parênquima fundamental (pf); xilema (x). D – detalhe de um elemento de vaso com espessamento reticulado. E – detalhes
de fragmentos observados no pó: bordo foliar com tricoma silicoso. F – detalhes de fragmentos observados no pó: epiderme com células sobre a nervura
mostrando tricoma silicoso. G – detalhes de fragmentos observados no pó: células epidérmicas. H – detalhes de fragmentos observados no pó: epiderme
com células sobre a nervura. I – detalhes de fragmentos observados no pó: células epidérmicas. J – detalhes de fragmentos observados no pó: epiderme.
Célula suberosa (ces); célula fundamental da epiderme (cfe).
ca
Solução (3): dissolver 10 mg da amostra em 20 mL de Fase
móvel, adicionar 0,25 mL de iodo 0,05 M e completar o
C9H15NO3S; 217,29 volume para 100 mL com o mesmo solvente. Homogeneizar.
captopril; 01699 Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
1-[(2S)-3-Mercapto-2-metil-1-oxopropil]-L-prolina 50 mL, homogeneizar e completar o volume com o mesmo
[62571-86-2] solvente.
Contém, no mínimo, 97,5% e, no máximo, 102,0% de Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL de cada
C9H15NO3S, em relação à substância dessecada. solução, registrar os cromatogramas por, no mínimo, três
vezes o tempo de retenção do captopril e medir as áreas
sob os picos. O teste somente é válido se o cromatograma
DESCRIÇÃO
obtido com a Solução (3) apresenta três picos e a resolução
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase entre os dois picos de maior tempo de retenção não é menor
branco. que 2,0. Os três picos correspondem, respectivamente, ao
excesso de iodo, ao captopril e ao dissulfeto de captopril
Solubilidade. Solúvel em água, facilmente solúvel em formado. A área de qualquer pico secundário obtido no
metanol e cloreto de metileno. Solúvel em soluções cromatograma com a Solução (1) não é maior que 0,5 vezes
diluídas de hidróxidos alcalinos. a área sob o pico principal obtido no cromatograma com a
Solução (2) (1,0%). A soma das áreas de todos os picos
Constantes físico-químicas.
obtidos com a Solução (1), exceto a do pico principal, não é
Faixa de fusão (5.2.2): 105 ºC a 108 ºC. maior que a área sob o pico principal obtido com a Solução
(2) (2,0%). Não considerar picos referentes ao solvente ou
Poder rotatório específico (5.2.8): –156º a –161º, em com área inferior a 0,1 vezes a área sob o pico principal
relação à substância dessecada. Determinar em solução a obtido no cromatograma com Solução (2) (0,2%).
2% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,002% (20 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
O teste de identificação A. pode ser omitido se forem amostra. Dessecar em estufa a 60 ºC, sob pressão reduzida,
realizados os testes B. e C. por 3 horas. No máximo 1,0%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo No máximo 0,2%.
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de DOSEAMENTO
captopril SQR, preparado de maneira idêntica.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
A. Transferir, exatamente, cerca de 0,15 g de amostra para
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
erlenmeyer de 125 mL e dissolver em 50 mL de água.
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Titular com iodo 0,05 M SV determinando o ponto final
C. Dissolver cerca de 20 mg da amostra em 2 mL de água potenciometricamente ou utilizando 1 mL de amido SI.
e adicionar 0,5 mL de iodo 0,05 M. A coloração devida ao Cada mL de iodo 0,05 M SV equivale a 21,729 mg de
iodo desaparece imediatamente. C9H15NO3S.
Fase móvel: mistura de ácido fosfórico a 0,11% (v/v) e Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
metanol (45:55). secar ao ar. Nebulizar com difenilcarbazona mercúrica SR.
A mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde
Nota: proteger as soluções descritas a seguir da exposição em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução
ao ar e utilizá-las dentro de, no máximo, 8 horas. (2).
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da amostra em Fase móvel de modo a obter solução a 0,5 da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
mg/mL. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
c
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de captopril SQR em Fase móvel de modo a obter solução CARACTERÍSTICAS
a 0,5 mg/mL.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Injetar 20 μL da Solução (3) obtida em Substâncias
Relacionadas. O teste somente é válido se o cromatograma Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
obtido apresenta três picos e a resolução entre os dois picos
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
de maior tempo de retenção não é menor que 2,0. Injetar
replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio padrão Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é
maior que 2,0%. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir cada comprimido para balão volumétrico de capacidade
as áreas sob os picos. Calcular o teor de C9H15NO3S na adequada contendo 5 mL de água e aguardar desintegração
amostra a partir das respostas obtidas com as Soluções total do comprimido. Adicionar volume de mistura de
padrão e amostra etanol e água (1:1) correspondente à metade da capacidade
do balão. Deixar em ultrassom por 15 minutos. Agitar
mecanicamente por 15 minutos e completar o volume
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. Diluir,
Em recipientes herméticos. sucessivamente, com o mesmo solvente, até concentração
de 0,002% (p/v). Preparar solução padrão na mesma
concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as
ROTULAGEM absorvâncias das soluções resultantes em 212 nm (5.2.14),
utilizando mistura de etanol e água (1:1) para ajuste do zero.
Observar a legislação vigente.
Calcular a quantidade de C9H15NO3S em cada comprimido,
a partir das leituras obtidas.
CLASSE TERAPÊUTICA
Anti-hipertensivo. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
CAPTOPRIL COMPRIMIDOS Aparelhagem: cestas, 50 rpm
Tempo: 20 minutos
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C9H15NO3S. Procedimento: imediatamente após o teste, retirar alíquota
do meio de dissolução e diluir, se necessário, com ácido
IDENTIFICAÇÃO clorídrico 0,1 M até concentração adequada. Medir as
absorvâncias em 212 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia solvente para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de
em camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel C9H15NO3S dissolvida no meio, comparando as leituras
G, como suporte, e mistura de tolueno, ácido acético obtidas com a da solução de captopril SQR na concentração
glacial e metanol (75:25:1) como fase móvel. Aplicar de 0,0025% (p/v), preparada em ácido clorídrico 0,1 M.
separadamente, à placa, 20 μL de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C9H15NO3S se dissolvem em 20 minutos.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
o equivalente a 0,1 g de captopril para balão volumétrico de
25 mL, adicionar 15 mL de metanol, deixar em ultrassom ENSAIOS DE PUREZA
por 30 minutos, agitando ocasionalmente. Completar o
Limite de dissulfeto de captopril. Proceder conforme
volume com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar.
descrito no método B. de Doseamento. Injetar,
Solução (2): preparar solução de captopril SQR a 4 mg/mL separadamente, 20 μL da Solução teste e da Solução
em metanol. amostra. A área do pico relativo ao dissulfeto de captopril
obtido na Solução amostra não deve ser superior à área do comprimidos a partir das respostas obtidas com a Solução
pico relativo ao dissulfeto de captopril obtido na Solução padrão e a Solução amostra.
teste. No máximo 3,0%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Em recipientes bem fechados.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
ROTULAGEM
ca
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Observar a legislação vigente.
Cumpre o teste.
DOSEAMENTO CARBAMAZEPINA
Carbamazepinum
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
C. Aquecer cerca de 0,1 g de amostra com 2 mL de ácido (iminoestilbeno) em metanol para obter concentração de
nítrico, em banho-maria, por 3 minutos. Desenvolve-se 0,02 mg/mL de cada componente. Transferir 5 mL dessa
coloração vermelho-alaranjada. solução para balão volumétrico de 100 mL, completar com
Fase móvel, obtendo solução a 1 μg/mL.
ENSAIOS DE PUREZA Solução de resolução: dissolver quantidade, exatamente
pesada, de carbamazepina SQR e carbamazepina substância
Acidez ou alcalinidade. Pesar 2,5 g da amostra e transferir
relacionada A SQR (10,11-diidrocarbamazepina) em
para balão volumétrico de 50 mL. Adicionar 20 mL de água.
metanol de modo a obter solução de 100 μg/mL e 500 μg/
Agitar, completar o volume com água e homogeneizar.
c
mL, respectivamente. Transferir 5 mL dessa solução para
Filtrar. A uma alíquota de 20 mL adicionar uma gota de
balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
fenolftaleína SI. Titular com hidróxido de sódio 0,01 M.
Fase móvel.
Realizar em paralelo uma prova em branco. Não mais que
1 mL é requerido para cada 1 g de amostra. A outra alíquota Teste de Adequabilidade do Sistema: injetar replicatas de 20
de 20 mL adicionar uma gota de vermelho de metila SI. μL da Solução de resolução. A resolução entre os picos de
Titular com ácido clorídrico 0,01 M. Realizar em paralelo carbamazepina substância relacionada A e carbamazepina
uma prova em branco. Não mais que 1 mL é requerido para padrão não é menor que 1,70. O desvio padrão relativo das
cada 1 g de amostra. áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
2,0 %.
Substâncias Relacionadas.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
padrão e amostra. Registrar os cromatogramas e medir
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em as áreas sob os picos. Calcular a quantidade em mg de
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, qualquer impureza encontrada na Solução amostra a partir
como suporte, e mistura de tolueno e metanol (70:30), das respostas obtidas.
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 μL
Cloretos (5.3.2.1). Ferver 0,5 g da amostra com 20 mL
de cada uma das soluções, recentemente preparadas em
de água por 10 minutos, esfriar e filtrar, quantitativamente,
mistura de clorofórmio e etanol (1:1), descritas a seguir.
para tubo de Nessler. No máximo 0,014 % (140 ppm).
Solução (1): solução a 50 mg/mL da amostra.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Aquecer,
Solução (2): solução a 0,05 mg/mL da amostra. à ebulição, 1 g da amostra em 20 mL de água por 10 min,
esfriar e filtrar, quantitativamente, para tubo de Nessler. No
Solução (3): solução a 50 mg/mL de carbamazepina SQR. máximo 0,001% (10 ppm).
Solução (4): solução a 0,05 mg/mL de iminodibenzila. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 oC, por 2 horas. No
Solução (5): solução a 0,05 mg/mL de carbamazepina máximo 0,5 %.
substância relacionada B SQR (iminoestilbeno).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar No máximo 0,1%.
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm e 365
nm). Nebulizar com dicromato de potássio a 0,5% (p/v) em
ácido sulfúrico M. Qualquer mancha secundária obtida no DOSEAMENTO
cromatograma com a Solução (1) não é mais intensa que as
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
manchas obtidas com as Soluções (4) e (5) (0,1%). Aquecer
a 140 ºC por 15 minutos e observar sob luz ultravioleta (254 A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
nm e 365 nm). Qualquer mancha obtida no cromatograma absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
com a Solução (1), com valor de Rf menor que a mancha de 50 mg da amostra. Transferir para balão volumétrico
principal, não é mais intensa que a obtida com a Solução de 50 mL, adicionar 25 mL de metanol e deixar em
(2) (0,1%). ultrassom por 15 minutos. Completar o volume com o
mesmo solvente. Diluir sucessivamente, em metanol, até
B. Proceder conforme descrito no método B. de
concentração de 0,001% (p/v). Preparar solução padrão,
Doseamento. Preparar as seguintes soluções.
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 100 mg Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 285
de amostra. Transferir para balão volumétrico de 50 mL, nm, utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o
dissolver e completar o volume com metanol. Transferir teor de C15H12N2O na amostra a partir das leituras obtidas.
25 mL dessa solução para um balão volumétrico de 50 mL Alternativamente, realizar o cálculo utilizando A (1 %, 1
e completar com Fase móvel. cm) = 490, em 285 nm, em metanol.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de carbamazepina SQR, carbamazepina substância de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
relacionada A SQR (10,11-diidrocarbamazepina) de detector ultravioleta a 230 nm; coluna de 250 mm de
e carbamazepina substância relacionada B SQR comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Fase móvel: metanol e água (70:30). Teste de Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente Teste de Friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
pesada, da amostra em metanol para obter solução a 2 mg/
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 5 minutos.
mL. Deixar em ultrassom por 15 minutos. Transferir 5 mL
ca
dessa solução para balão volumétrico de 50 mL e completar Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
o volume com fase móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL.
Anticonvulsivante.
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%.
CARBAMAZEPINA COMPRIMIDOS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Contém, no mínimo, 92,0 % e, no máximo, 108,0 % da
quantidade declarada de C15H12N2O. Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
c
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. adicionar 2 mL de amônia, diluir para 50 mL com água e
Transferir quantidade do pó equivalente a 100 mg de filtrar. A 10 mL do filtrado, adicionar 1 mL de solução de
carbamazepina para balão volumétrico de 50 mL, adicionar dietilditiocarbamato de sódio a 0,1% (p/v). A coloração da
25 mL de metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos. solução não é mais intensa que a de uma solução referência
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar preparada em paralelo, nas mesmas condições, utilizando
e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para balão volumétrico mistura de 0,25 mL de Solução padrão de cobre (10 ppm
de 50 mL e completar o volume com Fase móvel, obtendo Cu) e água suficiente para 10 mL no lugar do filtrado. No
solução a 0,2 mg/mL. máximo 0,005% (50 ppm).
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução Metais alcalinos e alcalinos terrosos. A 1 g da amostra
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas adicionar 10 mL de água e 10 mL de ácido acético SR.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de Aquecer à ebulição por 2 minutos, resfriar e filtrar. Lavar
C15H9N2O nos comprimidos a partir das respostas obtidas o resíduo com 20 mL água destilada. Adicionar ao filtrado
para a Solução padrão e a Solução amostra. 2 mL de ácido clorídrico SR e 20 mL de água. Aquecer
à ebulição e passar sulfeto de hidrogênio através da
solução até que todo o bismuto seja precipitado. Filtrar,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
lavar o resíduo com água, evaporar em banho-maria até
Em recipientes herméticos, ao abrigo da luz. secura e adicionar 0,5 mL de ácido sulfúrico. Incinerar
cuidadosamente e deixar resfriar. A massa de resíduo não
deverá ser maior que 10 mg (1,0%).
ROTULAGEM
Nitratos. Transferir 0,25 g da amostra para erlenmeyer
Observar a legislação vigente. de 125 mL, adicionar 20 mL de água destilada, 0,05 mL
de índigo carmim SV e, cuidadosamente, 30 mL de ácido
sulfúrico. Titular imediatamente com índigo carmim SV até
CARBONATO BÁSICO DE BISMUTO viragem para coloração azul estável. O volume de índigo
Bismuthi subcarbonas carmim SV gasto não é maior que o volume equivalente a
1 mg de NO3 (0,4%).
(BiO)2CO3; 509,97 Prata. A 2 g da amostra adicionar 1 mL de água e 4 mL
carbonato básico de bismuto; 01747 de ácido nítrico. Aquecer, cuidadosamente, até dissolução,
Óxido de carbonato de bismuto resfriar e diluir para 11 mL com água. Adicionar 2 mL de
[5892-10-4] ácido clorídrico M, homogeneizar e deixar em repouso
por 5 minutos ao abrigo da luz. Qualquer opalescência
Contém, no mínimo, 97,6% e, no máximo, 100,7% de desenvolvida não é mais intensa do que a de um padrão
(BiO)2CO3, em relação à substância dessecada, equivalente preparado pela mistura de 10 mL de solução padrão de
a, no mínimo, 80,0% e, no máximo, 82,5% de bismuto. prata (5 ppm Ag), 1 mL de ácido nítrico e 2 mL de ácido
clorídrico M. No máximo 0,0025% (25 ppm).
DESCRIÇÃO
Arsênio (5.3.2.5). Transferir 0,6 g da amostra para balão
Características físicas. Pó branco, inodoro, insípido. de destilação. Adicionar 5 mL de água, 7 mL de ácido
sulfúrico e resfriar. Adicionar 5 g de mistura redutora e
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, etanol e 10 mL de ácido clorídrico. Aquecer, gradualmente, até
éter etílico. Dissolve-se, com efervescência, em ácidos ebulição, durante 15 a 30 minutos, e continuar aquecendo de
minerais diluídos e ácido acético glacial. modo que a destilação prossiga regularmente até o volume
do balão se reduzir à metade, ou até que o condensador
IDENTIFICAÇÃO se encha de vapor por 5 minutos. A destilação deve ser
interrompida antes da formação de vapores de trióxido de
A. Responde às reações do íon bismuto (5.3.1.1). enxofre. Coletar o destilado em um tubo contendo 15 mL
de água resfriada em banho de gelo. Lavar o condensador
B. Responde às reações do íon carbonato (5.3.1.1). com água e diluir o destilado a 25 mL com mesmo solvente
e prosseguir conforme descrito em Método visual. Preparar
a solução referência utilizando uma mistura de 3 mL de
Solução padrão de arsênio (1 ppm As) e 22 mL de água.
No máximo 0,0005% (5 ppm).
Chumbo. Proceder conforme descrito em insolúvel em água e etanol. Dissolve com efervescência em
Espectrofotometria de absorção atômica (5.2.13.1), utilizar ácido acético M, ácido clorídrico 3 M e ácido nítrico 2 M.
o Método II. Dissolver 12,5 g da amostra em 75 mL de uma
mistura de volumes iguais de água e ácido nítrico isento de
IDENTIFICAÇÃO
chumbo. Aquecer à ebulição por 1 minuto, resfriar e diluir
para 100 mL com água. Para o preparo das soluções de A. Introduzir, em tubo de ensaio, cerca de 0,1 g da amostra
referência de chumbo, utilizar quantidades apropriadas de e suspender com 2 mL de água. Em seguida, adicionar 3
solução padrão de chumbo e de ácido nítrico a 37% (v/v) mL de ácido acético 2 M, fechando o tubo imediatamente
isento de chumbo. Medir as absorvâncias das soluções em com uma rolha conectada a um tubo de vidro em “U”. A
ca
283,3 nm utilizando lâmpada de cátodo-oco como fonte mistura efervesce. Na outra extremidade do tubo em “U”,
de radiação e chama ar-acetileno. No máximo 0,002% (20 conectar um segundo tubo de ensaio, contendo hidróxido
ppm). de bário 0,1 M. Aquecer brandamente o tubo que contém
a amostra. Forma-se, no segundo tubo, um precipitado que
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em 0,7 g da amostra e 1 mL
se dissolve em ácido clorídrico 6 M.
de ácido clorídrico 0,01 M. No máximo 0,05% (500 ppm).
B. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra, em estufa, a 105 °C. No máximo 1,0%.
ENSAIOS DE PUREZA
DOSEAMENTO Substâncias insolúveis em ácido. Pesar 5 g de amostra
e gotejar ácido clorídrico, com agitação, até cessar a
Dissolver 0,25 g da amostra em 2 mL de ácido nítrico e
efervescência. Em seguida, transferir para balão de 200 mL
diluir para 100 mL com água. Proceder conforme descrito
e completar o volume com água. Filtrar em papel de filtro
em Titulações complexométricas (5.3.3.4) para Bismuto.
adequado. Lavar o resíduo até que a última lavagem não
Cada mL de edetato dissódico 0,05 M SV equivale a
apresente reação para cloreto (5.3.1.1). Incinerar e deixar
12,749 mg de (BiO)2CO3, correspondendo a 10,449 mg de
na estufa entre 100 °C e 105 °C por 1 hora. O peso do
bismuto.
resíduo é de, no máximo, 10 mg (0,2%).
c
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da
Sal de magnésio do ácido carbônico (1:1)
amostra e transferir para um béquer. Adicionar 5 mL de
[546-93-0]
ácido clorídrico 3 M e aquecer até a ebulição para eliminar
Sal de magnésio do ácido carbônico hidratado (1:1)
o gás carbônico. Transferir quantitativamente para balão
[23389-33-5]
volumétrico de 25 mL e completar o volume com água.
Sulfato (5.3.2.2). Utilizar 5 mL da solução da amostra O carbonato de magnésio é uma mistura de carbonato de
obtida no teste de bário. No máximo 0,25% (2500 ppm). magnésio hidratado e carbonato de magnésio hidratado
básico. Deve conter, no mínimo 40,0% e, no máximo,
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. Utilizar 5 mL 43,5% de MgO.
da solução da amostra obtida no teste de bário. No máximo
0,002% (20 ppm).
DESCRIÇÃO
Perda por dessecação. (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 200 °C, por 4 horas. No Características físicas. Apresenta-se sob duas variedades:
máximo 2%. leve e pesado.
Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra, previamente Carbonato de magnésio pesado: pó granuloso, branco,
dessecada e transferir para um erlenmeyer de 250 mL. insípido e inodoro.
Adicionar 50 mL de água e 2 mL de ácido clorídrico
diluído, cobrir com vidro de relógio e agitar até dissolução Ambos, quando agitados com água, tornam-na levemente
do carbonato de cálcio. Calcular o ponto de equivalência alcalina ao papel de tornassol.
teórico e titular com edetato dissódico 0,05 M SV até
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e etanol;
aproximadamente 2 mL antes deste volume. Adicionar 8
dissolve-se a frio, em quantidade apreciável, na água
mL de hidróxido de sódio SR e 150 mg do indicador azul de
saturada de dióxido de carbono.
hidroxinaftol. Continuar a titulação com edetato dissódico
0,05 M SV até cor azul. Cada mL de edetato dissódico 0,05
M SV equivale a 5,004 mg de CaCO3. IDENTIFICAÇÃO
A. Quando tratado com ácidos minerais diluídos produz
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO efervescência.
Em recipientes bem fechados. B. A solução obtida no teste A. de Identificação responde
às reações do íon magnésio (5.3.1.1).
ROTULAGEM
ENSAIOS DE PUREZA
Observar a legislação vigente.
Arsênio (5.3.2.5). A 1 g de amostra, adicionar 10 mL de
CLASSE TERAPÊUTICA água e 5 mL de ácido clorídrico bromado SR, eliminar
o excesso de bromo com algumas gotas de cloreto de
Antiácido, suplemento nutricional, quelante de fósforo. estanho(II) SR, e prosseguir como descrito no Ensaio
limite de arsênio . Utilizar Método I. No máximo 0,0005%
(5ppm).
ca
completar o volume para 20 mL com água. Utilizar 5 mL K2CO3; 138,21
no Ensaio limite de ferro. No máximo 0,02% (200 ppm). carbonato de potássio; 01751
Sal de potássio do ácido carbônico (2:1)
Metais pesados (5.3.2.3). Neutralizar com solução [584-08-7]
concentrada de amônia, 4 mL da solução preparada no
Ensaio limite de ferro. Adicionar 2 mL de ácido acético
Contém, no mínimo, 99,5% e, no máximo, 100,5 % de
SR (Pb) e prosseguir como descrito no Ensaio limite para
K2CO3, em relação à substância dessecada.
metais pesados. No máximo 0,0025% (25 ppm).
c
mg do íon sulfato (SO42-) tratado nas mesmas condições. [497-19-8]
No máximo 0,01% (100 ppm). Sal de sódio do ácido carbônico hidratado (2:1:1)
[5968-11-6]
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 4 g da amostra em
10 mL de água, adicionar 15 mL de ácido clorídrico SR e
aquecer até ebulição. Adicionar uma gota de fenolftaleína Contém, no mínimo, 99,5% e, no máximo, 100,5% de
SI e neutralizar com hidróxido de sódio M até coloração Na2CO3, em relação à substância dessecada.
levemente rosa. Resfriar e diluir com água para 25 mL.
Prosseguir conforme descrito em Método I. No máximo DESCRIÇÃO
0,0005% (5 ppm).
Características físicas. Cristais incolores ou pó branco.
Ferro (5.3.2.4). Dissolver 10 g da amostra em 25 mL de Inodoro e de sabor alcalino e cáustico. No ar úmido e em
água, adicionar, lentamente, 14 mL de ácido clorídrico. lugar fresco, absorve água; a 100 °C torna-se anidro.
Quando cessar a efervescência, aquecer à ebulição por
alguns minutos. Resfriar e diluir para 50 mL com água. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, água fervente e
Prosseguir conforme descrito em Método I utilizando 5 glicerol. Insolúvel em etanol.
mL da solução obtida. Utilizar 1 mL de Solução padrão de
ferro (10 ppm Fe). No máximo 0,001% (10 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
Arsênio (5.3.2.5). Utilizar 10 mL de solução da amostra
A. Responde às reações do íon sódio (5.3.1.1).
a 10% (p/v) e adicionar 5 mL de ácido clorídrico SR.
Preparar o padrão com Solução estoque padrão de arsênio B. Responde às reações do íon carbonato (5.3.1.1).
(1 ppm As) e prosseguir conforme descrito em Método I.
No máximo 0,001% (10 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,3 g da
amostra. Dessecar em estufa a 180 °C, por 4 horas. No Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/v) é
máximo 0,5%. límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Se for produzida opalescência, não deverá ser mais intensa suporte, e mistura de acetona e água (80:20), como fase
da que for produzida por 0,1 mg de íon cloreto em igual móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 L de cada uma
volume de líquido, empregando-se os mesmos reagentes. das soluções descritas a seguir.
No máximo 0,01% (100 ppm).
Solução amostra: solução injetável, se necessário,
Ferro (5.3.2.4). Utilizar o Método I. Determinar em 20 diluída em água de forma a obter solução a 10 mg/mL de
mL da solução obtida em Aspecto da solução. Adicionar carboplatina.
ácido acético até reação ácida ao tornassol. Se produzir
coloração rosa ou vermelha, não deve ser mais intensa do Solução padrão: solução de carboplatina SQR a 10 mg/
ca
que a obtida com 0,02 mg de íon férrico em igual volume mL em água.
de líquido, empregando-se os mesmos reagentes. No
Nota: utilizar a Solução amostra e a Solução padrão em
máximo 0,001% (10 ppm).
até 2 horas.
Metais Pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
em 5 mL da solução obtida em Aspecto da solução.
secar ao ar durante 2 horas. Nebulizar com mistura de 5,6
Adicionar ácido acético até reação ácida ao tornassol. No
g de cloreto de estanho(II) em 10 mL de ácido clorídrico
máximo 0,002% (20 ppm).
(a dissolução pode não ser completa; se necessário, filtrar)
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 20 mL da solução obtida e 90 mL de água contendo 1 g de iodeto de potássio,
em Aspecto da solução. Adicionar ácido clorídrico 3 M até preparada imediatamente antes do uso. Aquecer a placa a
reação ácida ao tornassol. Adicionar 1 mL de cloreto de 100 °C por 10 minutos. A mancha obtida no cromatograma
bário 0,5 M e completar o volume com água até 50 mL. com a Solução amostra corresponde em tamanho, cor e
Aquecer em banho-maria durante 10 minutos. Se for posição àquela obtida com a Solução padrão.
produzida opalescência, ela não deverá ser mais intensa
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da que for produzida por 0,8 mg de íon sulfato em igual
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
volume de líquido, empregando-se os mesmos reagentes.
àquele do pico principal da Solução padrão.
No máximo 0,04% (400 ppm).
c
Solução amostra não é maior que a área sob o pico obtida devem ser utilizadas imediatamente após a quebra dos
no cromatograma da Solução padrão (1,0%). frutos. Contém, no mínimo, 5% de óleo volátil.
O fator de retenção não é menor que 4,0 para o pico Sementes de placentação parietal (Figura 1), anátropas,
principal, o número de pratos teóricos não é menor que duras, ovóides, triangulares ou subcilíndricas,
5000 e o fator de cauda não é maior que 2,0. O desvio irregularmente angulosas e enrugadas transversalmente,
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados com uma das faces convexa e a outra escavada, com 2,0 mm
do padrão de carboplatina não é maior que 2,0%. a 4,0 mm de comprimento e 2,0 mm a 3,0 mm de largura,
pretas, cinzento-pardas ou avermelhadas, recobertas por um
Procedimento: injetar separadamente, 10 L das Soluções arilo delgado, tênue e incolor a esbranquiçado. Geralmente
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as as sementes estão aglutinadas em massas, correspondentes
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C6H12N2O4Pt às fileiras limitadas pelos carpelos. Com auxílio de lente,
na solução injetável a partir das respostas obtidas para as em secção transversal, em cada semente são visíveis arilo,
Soluções padrão e amostra. tegumento, perisperma, endosperma e embrião.
por células parenquimáticas volumosas, de diferentes longitudinal; grãos de amido isolados e/ou agrupados;
formas, de paredes delgadas e onduladas, ricas em gotas cristais de oxalato de cálcio isolados.
lipídicas. Em secção transversal, o arilo apresenta células
pequenas, achatadas, de paredes finas. A epiderme é
IDENTIFICAÇÃO
formada por células pequenas, quadrangulares, de paredes
espessas e apresenta algumas gotas lipídicas. A hipoderme Proceder conforme descrito em Cromatografia em
possui células geralmente retangulares, achatadas camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
tangencialmente, de paredes delgadas, distribuídas em com espessura de 250 m, como suporte, e mistura
poucas camadas, geralmente irregulares quanto ao número de tolueno e acetato de etila (93:7), como fase móvel.
ca
de células. O parênquima de reserva possui algumas Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 20
camadas de células volumosas, de diferentes formas, L da Solução (1) e 10 L da Solução (2), preparadas
geralmente poligonais a retangulares, de paredes delgadas, recentemente, como descrito a seguir.
contendo gotas lipídicas. Pode ocorrer internamente
ao parênquima de reserva uma camada regular ou não, Solução (1): a 0,1 g da droga moída, adicionar 2 mL
de células parenquimáticas de menor volume. Seguem de cloreto de metileno. Agitar por 15 minutos, filtrar e
uma ou mais camadas de células esclerenquimáticas concentrar até secura em banho-maria a, aproximadamente,
colunares, com as paredes periclinal interna e anticlinais 60 C. Ressuspender em 2 mL de tolueno.
muito espessas e alaranjadas, com lúmen em forma
de cuia e com ou sem cristais de sílica. O perisperma é Solução (2): dissolver 10 g de acetato de terpenila, 10 g
esbranquiçado e apresenta as primeiras camadas de células de 1,8-cineol e 10 μL de linalol em 1 mL de tolueno.
parenquimáticas pequenas, achatadas tangencialmente, Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
de paredes delgadas, repletas de grãos de amido, seguido secar ao ar. Nebulizar a placa, em seguida, com solução
por muitas camadas de células parenquimáticas de forma de vanilina sulfúrica SR e deixar em estufa entre 100 °C e
irregular, geralmente colunares ou poligonais, volumosas, 105 °C durante, aproximadamente, 5 minutos. As manchas
com paredes delgadas e as anticlinais onduladas, contendo azuis obtidas com a Solução (1) na parte superior do
grande quantidade de grãos de amido de tamanho muito cromatograma (com Rf de aproximadamente 0,7), na parte
reduzido, gotas lipídicas e cristais de oxalato de cálcio. mediana (com Rf de aproximadamente 0,5) e na porção
O endosperma possui células parenquimáticas alongadas, inferior (com Rf de aproximadamente 0,4) correspondem
de variadas formas, de paredes delgadas, distribuídas em em posição e coloração àquelas obtidas com a Solução (2),
várias camadas paralelas, envolvendo completamente o referentes ao acetato de terpenila, ao 1,8-cineol e ao linalol,
embrião e apresentando gotas lipídicas e grãos de aleurona. respectivamente. Outras manchas podem ser observadas
O embrião é pequeno, ovóide e de coloração escura e suas na metade superior do cromatograma, uma de coloração
células são arredondadas a ovóides, de paredes delgadas, violácea, próxima ao fronte, com Rf de aproximadamente
apresentando grãos de aleurona e gotas lipídicas. 0,9, correspondente ao limoneno. Entre as manchas com Rf
de aproximadamente 0,8 e de 0,9 observa-se uma mancha
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ DA de coloração azul. Na metade inferior do cromatograma
SEMENTE também podem ser observadas várias manchas de coloração
violácea, azul e verde.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para a
espécie, menos os caracteres macroscópicos, não devendo
conter elementos do pericarpo. São característicos com a
ENSAIOS DE PUREZA
adição de hidrato de cloral: coloração cinzento-pardacenta; Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 4,0%.
fragmentos do arilo, em vista frontal; fragmentos da
epiderme, em vista frontal; fragmentos do arilo com células
de parênquima de reserva, visualizadas por transparência, DOSEAMENTO
em vista frontal; fragmentos do arilo, da epiderme e do
Óleos voláteis
parênquima de reserva, visualizados por transparência,
em vista frontal; fragmentos da epiderme e do parênquima Proceder conforme descrito em Determinação de óleos
de reserva, visualizado por transparência, em vista voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão de 500
frontal; fragmentos da epiderme, em secção transversal; mL contendo 200 mL de água como líquido de destilação.
fragmentos da hipoderme, em vista frontal; fragmentos Adicionar 0,5 mL de xileno pela abertura lateral k. Utilizar
do parênquima de reserva, em vista frontal; fragmentos do a semente imediatamente após ser removida do fruto, sem
parênquima de reserva, em secção transversal; fragmentos triturar. Proceder imediatamente à determinação do óleo
de esclerênquima em vista frontal; fragmentos da camada volátil, a partir de 20 g da droga. Destilar por 5 horas.
esclerenquimática, em secção transversal; fragmentos da
camada esclerenquimática e do perisperma em secção
transversal; fragmentos do perisperma, em vista frontal; EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
fragmentos do perisperma, em secção transversal; Em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz e calor.
fragmentos do endosperma, em secção transversal;
células parenquimáticas isoladas; fibras isoladas em vista
______________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1cm (régua 1); em B a 0,5 cm (régua 2); em C a 0,5 cm (régua 3); em D, E e
H a 100 μm (régua 4); em F e G a 100 μm (régua 5).
A – aspecto geral do fruto, em vista lateral: pedicelo (ped). B – representação esquemática do fruto, em secção transversal: carpelo (cap); embrião
(em); endosperma (end); lóculo (lo); parênquima (p); perisperma (per); semente (se). C – aspecto geral de sementes, em vista lateral: arilo (ar). D –
detalhe de porção do arilo, em vista frontal: gota lipídica (gl). E – detalhe de porção da epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl); pontoação (pto).
F – representação esquemática da semente em secção longitudinal: arilo (ar); embrião (em); endosperma (end); esclerênquima (esc); parênquima
(p); perisperma (per). G – representação esquemática da semente em secção transversal: arilo (ar); embrião (em); endosperma (end); epiderme (ep);
esclerênquima (esc); parênquima (p); perisperma (per). H – detalhe parcial de porção da semente, em secção transversal: camada amilífera (cam); cristal
de oxalato de cálcio (cox); cristal de sílica (csi); epiderme (ep); esclerênquima (esc); idioblasto cristalífero (ic); grãos de amido (ga); gota lipídica (gl);
hipoderme (h); lúmen (lu); parênquima (p); perisperma (per).
ca
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A até P a 100 μm (régua 1); em Q a 100 μm (régua 2).
A – fragmento da epiderme e do parênquima de reserva, observado por transparência, em vista frontal: epiderme (ep); gota lipídica (gl); parênquima
(p); pontoação (pto). B – fragmento do arilo, da epiderme e do parênquima, em vista frontal: arilo (ar); epiderme (ep); gota lipídica (gl); parênquima (p);
pontoação (pto). C – fragmento do endosperma, em secção transversal: gota lipídica (gl). D – fragmento do esclerênquima, em vista frontal: pontoação
(pto). E – fragmento do arilo, em vista frontal: gota lipídica (gl). F – fragmento da epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl); pontoação (pto). G
– fragmento do parênquima, em vista frontal. H – fragmento da camada esclerenquimática e do perisperma, em secção transversal: camada amilífera
(cam); esclerênquima (esc); lúmen (lu); perisperma (per). I – fragmento da camada esclerenquimática, em secção transversal: lúmen (lu). J – fragmento
da camada esclerenquimática com restos do perisperma, em secção transversal: esclerênquima (esc); lúmen (lu); perisperma (per). L – fragmento do
parênquima, em secção transversal: gota lipídica (gl). M – fragmento da hipoderme, em vista frontal: gota lipídica (gl). N – cristais de oxalato de cálcio
isolados. O – grãos de amido isolados e/ou agrupados. P – células parenquimáticas e idioblastos cristalíferos isolados: cristal de oxalato de cálcio (cox);
gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic). Q – fibra isolada, em vista longitudinal.
c
totais, calculados como ácido clorogênico. de uma camada contínua e subepidérmica. Nos caules
maduros, ou seja, a partir do quinto nó, distribui-se em
SINONÍMIA CIENTÍFICA zonas opostas aos canais secretores, podendo as células
do colênquima transformar-se, parcial ou totalmente, em
Baccharis genistelloides var. trimera (Less.) Baker fibras agrupadas em até 3 camadas; nas zonas afastadas
dos canais secretores, a camada de colênquima não sofre
NOMES POPULARES modificações. Os canais secretores, sempre acompanhados
de colênquima, situam-se externamente à endoderme,
Carqueja-amarga. ocorrendo, predominantemente, opostos às fibras do
protofloema. O número de canais secretores varia de 3 a
10, com epitélio de 3 a 14 células de paredes delgadas.
CARACTERÍSTICAS Internamente ao clorênquima existe uma camada contínua
Características organolépticas. As partes aéreas de endoderme com estrias de Caspary. O sistema vascular
apresentam sabor amargo. é colateral, apresentando caráter secundário já nos ramos
jovens. Os cordões de fibras do protofloema, em número
de 9 a 20, são formados por até 7 camadas de células de
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA paredes grossas e lignificadas. Internamente ao xilema
ocorre uma faixa de fibras quase contínua e de espessura
Ramos cilíndricos, trialados, de até 1 m de comprimento,
variável, localizada junto ao parênquima medular. A
áfilos ou com raras folhas sésseis e reduzidas nos nós. Alas
medula é relativamente ampla, com células grandes,
verdes, glabras a olho nu, membranosas, com 0,5 cm a 1,5
esféricas ou elípticas, de paredes pouco espessadas,
cm de largura; alas dos ramos floríferos, mais estreitas do
com poucos espaços intercelulares, contendo cristais
que as demais. Plantas dióicas, portanto, quando presentes
prismáticos de oxalato de cálcio, de formas variadas, como
ramos floridos, estes devem ser somente pistilados ou
cristais aciculares, retangulares e octaédricos, dispostos
somente estaminados. Inflorescências, quando presentes,
predominantemente em zonas próximas ao xilema. Em
do tipo capítulo, branco-amareladas, numerosas, sésseis,
secção transversal, as alas exibem estrutura dorsiventral
dispostas ao longo dos ramos superiores, formando espigas
com parênquimas paliçádico e esponjoso. A epiderme é
interrompidas, com receptáculo plano, não paleáceo;
uniestratificada, com características semelhantes àquelas
flores com papus presente, piloso e branco. Capítulos
descritas para o caule. Ocorrem estômatos anomocíticos e
estaminados com brácteas involucrais de 0,4 cm a 0,5
anisocíticos, distribuídos em ambas as faces da epiderme.
cm de comprimento, plurisseriadas, sendo as externas
Os tricomas ocorrem predominantemente na região dos
gradativamente menores, ovaladas e glabras; flores com
bordos das alas e na junção destas com o eixo do caule.
corola tubulosa, pentâmera, com até 0,4 cm de comprimento
São de 4 tipos fundamentais: a: multicelular, unisseriado,
e limbo dividido em lacínias longas, enroladas em espiral;
ereto, com 3 células no corpo e uma apical cônica, ereta ou
estames cinco, epipétalos, sinânteros; pistilo atrofiado.
inclinada, b: multicelular, unisseriado, ereto, com 5 células
Capítulos pistilados com brácteas involucrais de até 0,6
no corpo e uma célula apical cônica, com sua base dilatada,
cm de comprimento, plurisseriadas, lanceoladas, glabras;
c: multicelular, unisseriado, com 1 a 3 células no corpo e
flores com corola filiforme, pentadentada, com até 0,4 cm
célula apical arredondada, globosa, podendo às vezes ser
de comprimento; estilete bifurcado, mais longo do que a
recurvado, d: multicelular, unisseriado, recurvado, com 3
corola, linear-lanceolado, pubescente na face dorsal, com
células no corpo e uma célula aplical globosa, esta com
ramos divergentes; ovário ínfero, bicarpelar, gamocarpelar,
paredes espessadas. O parênquima paliçádico é formado
unilocular, monospérmico; fruto do tipo aquênio, de até 0,2
por células elípticas, dispostas em 3 a 5 camadas na porção
cm de comprimento, com 10 estrias longitudinais.
mediana-superior e na mediana-inferior de cada ala, com
seus eixos maiores orientados anticlinalmente. Ocorrem
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA até 18 feixes condutores colaterais em cada ala, dispostos
linearmente, alternando-se em grandes e pequenos,
O caule apresenta três alas ou expansões caulinares acompanhados de poucas fibras e rodeados por uma bainha
divergentes, com as costelas pronunciadas entre cada ala. parenquimática. Cada feixe está acompanhado por 1 ou 2
A epiderme é uniestratificada, com células retangulares canais secretores esquizógenos de grande tamanho, com
cobertas por uma cutícula estriada. Em vista frontal, as epitélio de 4 a 14 células, de paredes não espessadas.
células epidérmicas mostram-se poligonais com paredes O colênquima está restrito a apenas uma camada
sinuosas. Ocorrem poucos estômatos e alguns tricomas, subepidérmica junto à nervura do bordo da ala; abaixo
esses últimos formados por 2 células basais e a cabeça com dele ocorre um grupo de fibras de paredes fortemente
espessadas, que envolvem 3 canais secretores de diferentes m), mantida a temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
tamanhos. de 0,6 mL/minuto.
ca
dos tricomas descritos; porções de parênquima medular
com cristais de oxalato de cálcio; porções de fibras Tempo Eluente A Eluente B
Eluição
acompanhadas de canais secretores. Podem ocorrer, (minutos) (%) (%)
dependendo do grau de fragmentação, porções de ramos 0 – 30 100 → 57 0 → 43 gradiente linear
alados com e sem capítulos. 30 – 35 57 → 0 43 → 100 gradiente linear
35 – 36 0 → 100 100 → 0 gradiente linear
IDENTIFICAÇÃO 36 – 42 100 0 isocrática
Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada Solução amostra: pesar exatamente, cerca de 0,5 g da
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com droga seca e moída (250 μm) em béquer de 50 mL.
espessura de 250 m, e mistura de tolueno e acetato de Adicionar 10 mL de mistura de etanol e água (50:50) e
etila (70:30), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à levar ao banho-maria (40 C) por 10 minutos. Esfriar o
placa, em forma de banda, de 10 L da Solução (1) e da extrato à temperatura ambiente. Filtrar o extrato através
Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir. de algodão, para balão volumétrico de 25 mL. Extrair
novamente o resíduo da droga retida no algodão com 10
Solução (1): agitar 2 g da amostra com 10 mL de cloreto de mL de mistura de etanol e água (50:50), levar ao banho-
metileno durante 10 minutos. Filtrar e desprezar a solução maria (40 C), por 10 minutos. Esfriar e filtrar para o
de cloreto de metileno. Extrair o resíduo com 10 mL de mesmo balão volumétrico de 25 mL. Completar o volume
metanol sob agitação magnética em temperatura de 40 C. com mistura de etanol e água (50:50). Diluir 0,12 mL da
Filtrar e concentrar até resíduo em evaporador rotatório (40 solução resultante em 1 mL de mistura de acetonitrila, água
C). Ressuspender o resíduo em 2 mL de metanol. e ácido trifluoracético (5:95:0,05).
Solução (2): dissolver 1 mg de quercetina SQR e 1 mg de Solução estoque: dissolver 5,6 mg de ácido clorogênico em
3-O-metilquercetina SQR em 0,1 mL de metanol. 5 mL de metanol.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Soluções para curva analítica de ácido clorogênico: diluir
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). A com mistura de acetonitrila e água (5:95) uma alíquota de
mancha principal obtida no cromatograma da Solução 0,2 mL da Solução estoque, para 0,4 mL, de modo a obter
(1), corresponde em posição e intensidade àquela solução a 0,56 mg/mL. Realizar diluições sucessivas da
obtida com a Solução (2). Em seguida, nebulizar a solução anterior, em mistura de acetonitrila e água (5:95),
placa com difenilborato de aminoetanol a 1% (p/v) em de modo a obter concentrações de 0,28 mg/mL, 0,14 mg/
metanol. As manchas correspondentes a quercetina e mL, 0,07 mg/mL, 0,035 mg/mL; 0,017 mg/mL e 0,0085
3-O-metilquercetina, examinadas à luz do dia, apresentam mg/mL.
coloração alaranjada.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
para curva analítica de ácido clorogênico e da Solução
ENSAIOS DE PUREZA amostra. Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%. os picos. Os tempos de retenção relativos aproximados em
relação ao ácido clorogênico são: ácido 3,4-dicafeoilquínico
Água (5.4.2.3). No máximo 12,0%. = 1,69; 3,5-dicafeoilquínico = 1,76; 4,5-dicafeoilquínico
= 1,84. Calcule o teor da amostra a partir da equação
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 8,0%. da reta obtida com as Soluções para curva analítica de
ácido clorogênico. O resultado é expresso pela média das
DOSEAMENTO determinações em gramas de ácido clorogênico por 100
g da droga (%), considerando a determinação de água.
Ácidos cafeicos totais Outros picos podem estar presentes na amostra.
A - esquema representativo do caule com três alas, em secção transversal. B - detalhe da margem da ala; endoderme (e); canal esquizógeno (sd). C
- detalhe de uma porção do caule em secção transversal, indicado em A; endoderme (e); canal esquizógeno (sd). D - detalhe da epiderme da ala com
cutícula estriada e estômatos anisocíticos. E - tricoma glandular. F - cristais de oxalato de cálcio em forma de prismas octaédricos e prismas retangulares.
ca
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem: 1 (B, C, H, E); 2 (D, F, G, I, J); 3 (A).
A - cristais de oxalato de cálcio. B - capítulo de flores estaminadas. C - fragmento de caule alado com capítulo. D - porção de epiderme da ala. E -
fragmento do caule. F - porção de parênquima medular com cristais. G - fragmento de epiderme com tricoma glandular, em vista frontal. H - capítulo
de flores pistiladas. I - detalhe de fibras. J - fragmento de parênquima paliçádico.
c
76 °C a 77 °C e manter em banho, à temperatura constante a aproximadamente 1000 g durante 15 minutos. Remover
de 75 °C. Utilizar um viscosímetro rotacional adequado e o líquido sobrenadante límpido, ressuspendendo o
adaptar um corpo rotatório de 1,88 cm de diâmetro e 6,51 resíduo em 200 mL de cloreto de potássio a 2,5% (p/v)
cm de altura, com imersão de profundidade de 8,10 cm. e centrifugar novamente. Coagular os sobrenadantes
Deixar o corpo rotatório girar na amostra a 30 rpm por combinados, por adição de dois volumes de etanol 90%
6 rotações e efetuar leitura na escala. Converter a leitura (v/v). Recuperar o coágulo e o sedimento. Lavar o coágulo
para centipoises, por multiplicação pela constante do corpo com 250 mL de etanol 90% (v/v). Retirar o excesso de
rotatório e a velocidade empregada. líquido do coágulo por pressão e secar a 60 °C durante 2
horas. O material assim obtido é a fração não-geleificante,
carragenina do tipo lambda. Dispersar o sedimento em 250
IDENTIFICAÇÃO
mL de água fria, aquecer a 90 °C durante 10 minutos e
A. Preparar uma dispersão uniforme a 2% (p/v) da amostra resfriar até 60 °C. Coagular a mistura, com dois volumes
em água e aquecer em banho-maria a 80 °C (Preparação de etanol a 90% (v/v). Recuperar, lavar e secar o coágulo
A). Após resfriamento a dispersão torna-se mais viscosa e como descrito anteriormente. O material assim obtido
pode formar um gel. é a fração geleificante, carragenina do tipo capa e iota.
Preparar, para cada fração, filmes de 5 mm de espessura
B. A 10 mL da Preparação A, obtida no teste A. de (quando seca) em uma superfície não aderente uniforme e
Identificação, ainda quente, adicionar quatro gotas de obter os espectros de absorção no infravermelho de cada
cloreto de potássio a 10% (p/v), misturar e esfriar. Uma filme. Carragenina apresenta larga banda de absorção,
-1
textura frágil do gel indica predominância da carragenina típica dos polissacarídeos, na região de 1000 cm a
-1 -1
do tipo capa; um gel elástico indica predominância de 1100 cm . Os máximos de absorção são de 1065 cm e
-1
carragenina do tipo iota. Se a solução não formar gel, a 1020 cm para a fração geleificante e não-geleificante,
carragenina predominante é do tipo lambda. respectivamente. Outras bandas de absorção características
-1
e suas intensidades relativas à absorvância em 1050 cm
C. Diluir uma porção da Preparação A, obtida no teste A. são mostradas na tabela a seguir.
de Identificação, em quatro partes de água e adicionar duas
a três gotas de cloreto de metiltionínio a 0,05% (p/v) em
etanol. Forma-se precipitado fibroso de cor azul.
-z
Comprimento Absorvâncias relativas a 1 050 cm
de onda Fração molecular
-1 Capa Iota lambda
(cm )
1220 a 1260 Éster sulfato 0,7 a 1,2 1,2 a 1,6 1,4 a 2,0
928 a 933 3,6-Anidrogalactose 0,3 a 0,6 0,2 a 0,4 0 a 0,2
840 a 850 Galactose-4-sulfato 0,3 a 0,5 0,2 a 0,4 ---
825 a 830 Galactose-2-sulfato --- --- 0,2 a 0,4
810 a 820 Galactose-6-sulfato --- --- 0,1 a 0,3
800 a 805 3,6-Anidrogalactose-2-sulfato 0 a 0,2 0,2 a 0,4 ---
Perda por dessecação (5.2.9). Secar sob pressão não a face dorsal de um dos dois cotilédones e é claramente
excedente a 10 mm Hg a 70 °C, durante 18 horas. No proeminente na superfície externa.
máximo 12,5%.
ca
mesofilos (5.5.3.1.2). Bactérias totais: no máximo 200 UFC/g. cutícula espessa e lisa e paredes periclinais externas muito
mais espessas do que as internas. Abaixo se observam até
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
quatro zonas distintas. A primeira, mais externa, é formada
Ausência de Salmonella sp e Escherichia coli.
por algumas camadas de células colenquimáticas de cor
amarelo-acastanhada. A segunda é formada por dez ou
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO mais camadas de células esclerenquimáticas, achatadas
tangencialmente. A terceira é formada por quatro a dez
Em recipientes herméticos, preferencialmente em local camadas de células parenquimáticas, incolores, de forma
fresco. mais poliédrica e de paredes mais delgadas do que as das
regiões anteriores, apresentando espaços intercelulares. Nas
ROTULAGEM camadas mais externas desta região podem ser observados
os feixes vasculares. A quarta região, quando presente,
Observar a legislação vigente. é formada por algumas camadas de células achatadas
tangencialmente e de paredes espessadas. Os cotilédones
CATEGORIA são constituídos de parênquima amilífero, coberto por uma
epiderme uniestratificada. Em vista frontal, as células da
Excipiente. epiderme dos cotilédones são poligonais. O parênquima
de reserva possui células ovaladas a elípticas, com paredes
delgadas, menores na região mais externa e gradativamente
CASTANHA-DA-ÍNDIA maiores para o interior, contendo grãos de amido e gotas
Hippocastani semen lipídicas. Delicados feixes vasculares ocorrem neste
parênquima; os elementos de vaso são estreitos e têm
espessamento de parede helicoidal. Os grãos de amido são
Aesculus hippocastanum L. – HIPPOCASTANACEAE simples, podendo ser esféricos, ovalados e piriformes, e
de diferentes tamanhos, variando de 2 μm a 80 μm_)) de
A droga vegetal é constituída de sementes maduras e diâmetro. Os grãos menores têm hilo geralmente em forma
dessecadas contendo, no mínimo, 3,0% de glicosídeos de ponto; os outros, mais numerosos, apresentam hilo em
triterpênicos, calculados como escina anidra. forma de cruz, ramificado ou estrelado.
amido não perde o caráter pegajoso característico. Nestes pulverizada para balão de 250 mL, e adicionar 100 mL
tecidos, gotas lipídicas incolores são observadas tanto de metanol a 65% (v/v). Pesar exatamente o conjunto e
no interior das células quanto espalhadas ao redor dos aquecê-lo, sob refluxo, em banho-maria por 30 minutos.
fragmentos. Esfriar, completar até o peso inicial com metanol a 65%
(v/v). Filtrar. Evaporar 30 mL do filtrado até secura
em balão de 100 mL, sob pressão reduzida. Dissolver o
IDENTIFICAÇÃO
resíduo em 20 mL de ácido clorídrico 0,1 M, transferir
Proceder conforme descrito em Cromatografia em para funil de separação de 250 mL e lavar o balão com
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, duas porções de 5 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Reunir
c
com espessura de 250 μm, como suporte, e mistura as fases ácidas. Extrair com mistura de 20 mL de álcool
de 1- butanol, ácido acético glacial e água (50:10:40), n-propílico e 50 mL de clorofórmio, agitar energicamente
utilizando a camada superior como fase móvel. Aplicar, por 2 minutos. Separar a fase orgânica inferior. Adicionar à
separadamente, em forma de banda, 20 μL da Solução (1) fase remanescente no funil, 30 mL de ácido clorídrico 0,1
e 10 μL da Solução (2), recentemente preparadas, descritas M, e extrair com mistura de 20 mL de álcool n-propílico
a seguir. e 50 mL de clorofórmio. Agitar energicamente por 2
minutos. Separar a fase inferior e reuni-la à fase inferior
Solução (1): aquecer 1 g da droga pulverizada com 10 mL da extração anterior. Evaporar as soluções reunidas, sob
de etanol a 70% (v/v), sob refluxo, por 15 minutos. Esfriar pressão reduzida, até secura. Lavar o resíduo com quatro
e filtrar. porções de 10 mL de éter etílico isento de peróxidos. Filtrar
a fase etérea. Lavar o filtro com 10 mL de éter etílico isento
Solução (2): dissolver 10 mg de escina SQR em 1 mL de de peróxidos. Descartar o filtrado. Eliminar o éter etílico
etanol a 70% (v/v). remanescente no filtro e no balão. Lavar o filtro e o balão
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar contendo o resíduo, com acético glacial transferindo para
secar ao ar. Observar sob luz ultravioleta (254 nm). A balão volumétrico de 50 mL. Completar o volume com
mancha principal obtida no cromatograma com a Solução ácido acético glacial. Transferir 2 mL da solução anterior
(1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida para tubo de ensaio e adicionar 4 mL de cloreto férrico
com a Solução (2). Nebulizar a placa com anisaldeído SR ácido SR. Homogeneizar. Preparar o branco utilizando
e colocar em estufa entre 100 °C e 105 °C durante 5 a 10 2 mL de ácido acético glacial e 4 mL de cloreto férrico
minutos. A mancha correspondente a escina, apresenta ácido SR. Aquecer os tubos de ensaio em banho-maria a
coloração violeta-azulada. O cromatograma obtido com 60 °C durante 25 minutos. Resfriar à temperatura ambiente
a Solução (1) apresenta manchas menores e de coloração e medir a absorvância em 540 nm (5.2.14), utilizando
fraca, variando de marrom a marrom avermelhado, uma o branco para ajuste do zero. Calcular teor de escina,
banda de coloração cinza-acastanhada presente no terço considerando A(1%, 1 cm) = 60, segundo a expressão:
inferior do cromatograma e logo abaixo uma banda de
coloração castanha.
em que
ENSAIOS DE PUREZA Escina % = teor de escina;
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2%. A = absorvância;
m = massa da droga considerando a determinação de água (g).
Água (5.4.2.3). No máximo 10%.
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A e B a 0,5 cm; em C a 300 μm; em D a G a 100 μm; em H a 50 μm.
A - representações esquemáticas da semente, em vista abaxial e em vista adaxial, mostrando a região do hilo; B - representação esquemática da
semente, em secção transversal; C - detalhes da semente, em secção transversal, conforme mostrado em B; D - detalhe da epiderme do tegumento da
semente em vista frontal; E - detalhe da epiderme da testa, em secção transversal; F - células esclerenquimáticas, em secção transversal; G - células
do parênquima de reserva cotiledonar; H - grãos de amido; colênquima (co); esclerênquima (el);. epiderme (ep); grão de amido (ga); gota lipídica (gl);
hilo (h); parênquima fundamental (pf); parênquima interno da testa (pit), com paredes celulares espessadas; parênquima de reserva do cotilédone (pr).
c
Diluente: dissolver 2,4 g de fosfato de sódio monobásico
em 1000 mL de água e ajustar o pH para 2,5 utilizando
ácido fosfórico.
ca
90,0% e, no máximo, 120,0% da quantidade declarada de
Água (5.2.20.1). 3,0% a 6,5%. C15H14ClN3O4S.
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de àquele do pico principal da Solução padrão.
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
CARACTERÍSTICAS
(5μm); fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio
em uma mistura de 780 mL de água e 10 mL de trietilamina. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Ajustar o pH para 2,5 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar
220 mL de metanol e agitar. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
os picos de delta-3-cefaclor e cefaclor não é menor que 2,0. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
Injetar o Diluente. Desconsiderar qualquer pico referente padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
ao Diluente. e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C15H14ClN3O4S nas cápsulas a partir das respostas obtidas
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução com a Solução padrão e a Solução amostra.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
cada substância relacionada através da seguinte expressão: EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
c em que
CARACTERÍSTICAS
DOSEAMENTO
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de ENSAIOS DE PUREZA
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
de 1,5 mL/minuto.
220 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
em uma mistura de 780 mL de água e 10 mL de trietilamina ligada a grupo octadecilsilano (5 μm); fluxo da Fase móvel
e ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar de 1,0 mL/minuto.
220 mL de metanol e misturar.
Diluente: dissolver 2,4 g de fosfato de sódio monobásico
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo em 1000 mL de água, ajustar o pH para 2,5 com ácido
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das fosfórico.
cápsulas. Transferir quantidade de pó equivalente a 30 mg
Eluente A: dissolver 6,9 g de fosfato de sódio monobásico
de cefaclor para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
em 1000 mL de água, ajustar o pH para 4,0 com ácido
70 mL de Fase móvel e deixar em ultrassom até dissolução.
fosfórico.
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
e filtrar. Eluente B: preparar uma mistura de Eluente A e acetonitrila
(55:45).
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente
pesada, de cefaclor SQR em Fase móvel de modo a obter Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
concentração final de 0,3 mg/mL. descrito na tabela a seguir:
ca
Solução amostra: diluir quantidade da amostra no Diluente
de modo a obter uma solução de concentração 5 mg/mL. protegidos da luz.
Agitar e sonicar, se necessário. Filtrar.
ROTULAGEM
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cefaclor SQR em Diluente de modo a obter uma solução Observar a legislação vigente.
de concentração 0,05 mg/mL.
C16H17N3O5S; 363,39
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA C16H17N3O5S.H2O; 381,40
cefadroxila; 01825
Contagem do número total de micro-organismos
Ácido (6R,7R)-7-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)acetil]
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
amino]-3-metil-8-oxo-5-tia-1-azabiciclo[4.2.0]oct-2-eno-
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). 2-carboxílico
Cumpre o teste. [50370-12-2]
Ácido (6R,7R)-7-[[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)acetil]
amino]-3-metil-8-oxo-5-tia-1-azabiciclo[4.2.0]oct-2-eno-
DOSEAMENTO 2-carboxílico hidratado (1:1)
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido [66592-87-8]
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 265 nm; coluna de 250 mm de Apresenta potência de, no mínimo, 950 μg e, no máximo,
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada 1050 μg de C16H17N3O5S por miligrama, em relação à
com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 m), substância anidra.
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de
1,5 mL/minuto. DESCRIÇÃO
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanosulfonato sódico em Características físicas. Pó branco ou quase branco.
uma mistura de 780 mL de água com 10 mL de trietilamina
e ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito pouco solúvel
220 mL de metanol e misturar. em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio e em
éter etílico.
Solução amostra: pesar quantidade da suspensão,
equivalente a 75 mg de cefaclor, transferir para balão Constantes físico-químicas.
volumétrico de 250 mL. Agitar durante 30 minutos e
completar o volume com Fase móvel para obter uma Poder rotatório específico (5.2.8): +165° a +178°, em
concentração de 0,3 mg/mL. Filtrar em filtro quantitativo. relação à substância anidra. Determinar em solução a 1%
(p/v) em água.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cefaclor SQR em Fase móvel de modo a obter solução
concentração final de 0,3 mg/mL.
c
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa hidroxifenilglicina em Diluente de modo a obter solução a
de 235 nm a 340 nm, de solução a 0,002% (p/v) em tampão 0,25 mg/mL de cada substância.
citro-fosfato pH 6,0, exibe máximo em 264 nm, idêntico
ao observado no espectro de solução similar de cefadroxila Solução (4): misturar 1 mL da Solução (1) com 1 mL da
SQR. Solução (3).
Procedimento: injetar, separadamente, 1 μL das Soluções Solução amostra: pesar, exatamente, o equivalente a 50
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir mg de amostra e transferir quantitativamente para balão
as áreas sob os picos correspondentes à dimetilanilina e volumétrico de 100 mL com auxílio de 60 mL de Tampão
ao padrão interno de naftaleno. A resposta obtida com a fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1). Deixar
relação dimetilanilina/naftaleno na Solução amostra não é em ultrassom por 15 minutos. Agitar mecanicamente
maior do que aquela obtida na Solução padrão (0,002%). por 20 minutos e completar o volume com o mesmo
solvente. Homogeneizar e filtrar. Diluir, sucessivamente,
Água (5.2.20.1). Determinar em 0,2 g de amostra. Entre até concentrações de 10 μg/mL, 20 μg/mL e 40 μg/mL,
4,0% e 6,0%. utilizando Tampão fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0
ca
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. como solvente.
No máximo 0,5 %. Solução padrão: pesar, exatamente, o equivalente a 25
mg de cefadroxila SQR e transferir quantitativamente
DOSEAMENTO para balão volumétrico de 50 mL com auxílio de 30
mL de Tampão fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0
Empregar um dos métodos descritos a seguir. (Solução 1). Deixar em ultrassom por 15 minutos. Agitar
mecanicamente por 20 minutos e completar o volume com
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
o mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente,
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
até concentrações de 10 μg/mL, 20 μg/mL e 40 μg/mL,
de detector ultravioleta a 230 nm; coluna de 250 mm de
utilizando Tampão fosfato de potássio 1%, estéril, pH 6,0
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
como solvente.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel Procedimento: adicionar 20 mL de meio número 2 em cada
de 1,5 mL/minuto. placa, esperar solidificar, adicionar 5 mL de inóculo a 0,5%
e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de
Tampão pH 5,0: fosfato de potássio monobásico 0,05 M,
antibióticos (5.5.3.3).
pH 5,0, ajustado com hidróxido de sódio 2 M.
A eficiência da coluna não deve ser menor do que 1800 CEFADROXILA CÁPSULAS
pratos teóricos. O fator de cauda não é superior a 2,2. O
fator de capacidade deve ser de 2 a 3,5. O desvio padrão
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% da
deve ser maior que 2,0%. quantidade declarada de C16H17N3O5S.
Procedimento: injetar separadamente, 10 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir IDENTIFICAÇÃO
as áreas sob os picos. Calcular a potência, em mg/mg, de
cefadroxila (C16H17N3O5S) na amostra a partir da potência A. Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las
do padrão e das respostas obtidas para as Soluções padrão novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas.
e amostra. Utilizar quantidade de pó equivalente a 20 mg de
cefadroxila e transferir para balão volumétrico de 100 mL
B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico com auxílio de 60 mL de tampão citro-fosfato pH 6,0.
de antibióticos (5.5.3.3) pelo método de difusão em ágar, Agitar por 10 minutos e completar o volume com o tampão.
utilizando cilindros. Homogeneizar e filtrar. Prosseguir conforme descrito no
teste B. de Identificação da monografia de Cefadroxila.
Micro-organismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538 P.
B. Proceder conforme descrito no teste C. de Identificação
Meios de cultura: solução fisiológica estéril para da monografia de Cefadroxila. Preparar a Solução (1)
padronização do inóculo, meio número 2 para camada base como descrito a seguir.
e meio número 1 para preparação do inóculo.
Solução (1): pesar as cápsulas, remover o conteúdo 15 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente,
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das homogeneizar e filtrar. Utilizar a solução no mesmo dia.
cápsulas. Utilizar quantidade de pó equivalente a 20 mg
de cefadroxila, dissolver em 5 mL de mistura de metanol e Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
tampão citro-fosfato pH 7,0 (1:1), homogeneizar e filtrar. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma C16H17N3O5S nas cápsulas a partir das respostas obtidas
da Solução amostra, obtida no método A. de Doseamento, com a Solução padrão e a Solução amostra.
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
c
B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
da monografia de Cefadroxila. Preparar a Solução amostra
CARACTERÍSTICAS como descrito a seguir.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
cápsulas. Transferir quantidade de pó equivalente a 0,125
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. g de cefadroxila para balão volumétrico de 250 mL, com
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento. auxílio de 150 mL de Tampão fosfato de potássio a 1%,
estéril, pH 6,0 (Solução 1). Deixar em ultrassom por 15
minutos. Agitar mecanicamente por 20 minutos e completar
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar.
Meio de dissolução: água, 900 mL Diluir, sucessivamente, até concentrações de 10 μg/mL, 20
μg/mL e 40 μg/mL, utilizando o mesmo solvente.
Aparelhagem: cesta, 100 rpm
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
ca
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C16H17N3O5S
nos comprimidos a partir das respostas obtidas para as
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir Soluções padrão e amostra.
cada comprimido para balão volumétrico de 500 mL
contendo 300 mL de Tampão fosfato pH 5,0 (descrito no B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
método A. de Doseamento na monografia de Cefadroxila) na monografia de Cefadroxila. Preparar a Solução amostra
e deixar em ultrassom por 5 minutos para desintegração como descrito a seguir.
do comprimido. Agitar mecanicamente por 15 minutos e
completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
e filtrar. Transferir 10 mL dessa solução para balão Transferir quantidade do pó equivalente a 0,125 g de
volumétrico de 20 mL e completar o volume com Tampão cefadroxila para balão volumétrico de 250 mL, adicionar
fosfato pH 5,0. Prosseguir conforme descrito no método A. 150 mL de Tampão fosfato de potássio a 1% estéril,
de Doseamento. pH 6,0. Deixar em ultrassom por 15 minutos. Agitar
mecanicamente por 20 minutos e completar o volume
com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. Diluir,
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) sucessivamente, até concentrações de 10 μg/mL, 20 μg/mL
Meio de dissolução: água, 900 mL e 40 μg/mL, utilizando Tampão fosfato de potássio a 1%
estéril, pH 6,0 como diluente.
Aparelhagem: pás, 50 rpm
Solução (1): reconstituir o conteúdo de três frascos volume de suspensão oral equivalente a 0,1 g de cefadroxila
conforme indicado no rótulo e homogeneizar. Utilizar para balão volumétrico de 200 mL, com auxílio de 120 mL
quantidade de suspensão oral equivalente a 0,1 g de de Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0. Agitar
cefadroxila, dissolver em 25 mL de mistura de metanol e mecanicamente por 20 minutos e completar o volume
tampão citro-fosfato pH 7,0 (1:1) e filtrar. com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. Diluir,
sucessivamente, até concentrações de 10 μg/mL, 20 μg/mL
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma e 40 μg/mL, utilizando o mesmo solvente.
da Solução amostra, obtida no método A. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
c
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CARACTERÍSTICAS Em recipientes bem fechados.
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 2,0%.
ca
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra em água em 1000 mL de água.
(1:50), exibe máximo e mínimo no mesmo comprimento Solução amostra: transferir 25 mg da amostra, exatamente
de onda de uma solução de cefalexina SQR, preparada de pesada, para balão volumétrico de 5 mL, completar o
maneira idêntica, concomitantemente medido, bem como volume com Diluente e misturar.
a absortividade, calculada na base anidra, no comprimento
de onda de absorção máxima cerca de 262 nm não é menor Soluções padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
do que 95% e maior que 104% de cefalexina SQR, tendo de cefalexina SQR no Diluente e diluir adequadamente
em vista a potência declarada de cefalexina SQR. de modo a obter soluções a 0,08 mg/mL e 0,16 mg/mL
de cefalexina (C16H17N3O4S), tendo em vista a potência
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em declarada de cefalexina SQR.
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como
suporte, e mistura de acetato de etila, água, acetonitrila Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
e ácido acético glacial (42:18:14:14), como fase móvel. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das medir as áreas sob todos os picos obtidos. Construir a curva
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. analítica a partir das respostas obtidas para a cefalexina
com as Soluções padrão versus as suas concentrações,
Solução (1): solução a 25 mg/mL da amostra em ácido calculadas na base anidra, em mg/mL. Determinar a
clorídrico 0,01 M. concentração C, em mg/mL, de cada substância relacionada
Solução (2): solução a 25 mg/mL de cefalexina SQR em à cefalexina obtida com a Solução amostra além do pico
ácido clorídrico 0,01 M. da cefalexina. Calcular a porcentagem de cada substância
relacionada à cefalexina pela fórmula:
Desenvolver o cromatograma até que o solvente tenha se
deslocado três quartos da placa. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde em em que A é a quantidade calculada da base anidra, em mg,
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). de cefalexina tomada para preparar a Solução amostra.
Não é encontrado mais que 1,0% de qualquer substância
ENSAIOS DE PUREZA relacionada à cefalexina. A soma das áreas de todas as
substâncias relacionadas à cefalexina não é superior a
pH (5.2.19). 3,0 a 5,5. Determinar em suspensão aquosa 5,0%.
contendo 50 mg/mL.
Água (5.2.20.1). Entre 4,0% e 8,0%.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia a liquido de alta eficiência (5.2.17.4.).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a DOSEAMENTO
254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
ligada a grupo octadecilsilano (5 μm); fluxo da Fase móvel de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
de 1,0 mL/minuto. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Eluente A: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
numa mistura de 1000 mL de água e 15 mL de trietilamina. μm); fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
Ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Fase móvel: preparar 1015 mL de uma mistura de água,
Eluente B: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio acetonitrila, metanol e trietilamina (850:100:50:15).
numa mistura de 300 mL de água e 15 mL de trietilamina. Dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio nesta
Ajustar o pH para 2,5 ± 0,1 com ácido fosfórico. Adicionar mistura, ajustar com ácido fosfórico para pH 3,0 ± 0,1 e
350 mL de acetonitrila, 350 mL de metanol e homogeneizar. degaseificar. Fazer ajustes se necessário.
Fase móvel: utilizar misturas variadas do Eluente A e Solução amostra: transferir 0,1 g da amostra, exatamente
Eluente B. Adotar o sistema de gradiente descrito na tabela pesada, para balão volumétrico de 100 mL, dissolver e
a seguir. completar o volume com água e homogeneizar. Transferir
10,0 mL desta solução para balão volumétrico de 25 mL,
completar o volume com a Fase móvel e homogeneizar.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, no infravermelho (5.2.14) do resíduo obtido, disperso
de cefalexina SQR em água e diluir adequadamente de em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
modo a obter uma solução estoque a 1 mg/mL. Transferir somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
10 mL para balão volumétrico de 25 mL, completar o mesmas intensidades relativas daqueles observados no
volume com a Fase móvel e homogeneizar. espectro de cefalexina SQR, preparado de maneira idêntica.
c
μg de C16H17N3O4S por mg da amostra a partir da seguinte coloração amarela.
fórmula:
C. Misturar 20 mg do resíduo obtido no teste A. de
Identificação com 0,25 mL de uma solução de ácido acético
glacial a 1% (v/v) e adicionar 0,1 mL de uma solução de
sulfato cúprico penta-hidratado a 1% (p/v) e 0,1 mL de
em que C é a concentração, em mg/mL, de cefalexina hidróxido de sódio 2 M. Desenvolve-se coloração verde-
SQR na solução estoque utilizada para preparar a Solução oliva.
padrão; P é a potência declarada de cefalexina, em μg/
mg, da cefalexina SQR; M é a quantidade, em mg, de D. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
cefalexina tomada para preparar a Solução amostra; Ra camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel não-
e Rp, são as áreas sob os picos da Solução amostra e da ligada, como suporte, e mistura de ácido cítrico 0,1 M,
Solução padrão, respectivamente. fosfato de sódio dibásico 0,1 M e ninidrina a 6,25% (p/v)
em acetona (60:40:1,5) como fase móvel. Impregnar
a placa com mistura de n-hexano e tetradecano (95:5).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Aplicar, separadamente, à placa, 10 L de cada uma das
Em recipientes bem fechados. soluções descritas a seguir.
concentração adequada. Medir as absorvâncias em 262 mais intensa do que a mancha obtida com a Solução
nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do (4); nenhuma outra mancha secundária que apareça
zero. Calcular a quantidade de C16H17N3O4S dissolvida entre a mancha principal e as manchas correspondentes
no meio, comparando as leituras obtidas com a solução ao ácido 7-aminodesacetoxicefalosporânico e a D-α-4-
de cefalexina SQR na concentração de 0,002% (p/v), hidroxifenilglicina é mais intensa que a mancha principal
preparada no mesmo solvente. no cromatograma obtido com a Solução (2).
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade O teste não é válido a menos que o cromatograma obtido
declarada de C16H17N3O4S se dissolvem em 30 minutos. com a Solução (5) mostrar três manchas claramente
ca
separadas.
Cloridrato de cefalexina
Água (5.2.20.1). No máximo 9,0% para comprimidos
Meio de dissolução, Aparelhagem e Procedimento: de cefalexina e 8% para comprimidos de cloridrato de
proceder como indicado para cefalexina. cefalexina.
Tempo: 45 minutos
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C16H17N3O4S se dissolvem em 45 minutos. Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
ENSAIOS DE PUREZA Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1) usando
sílica-gel G como fase estacionária. Impregnar a placa pelo DOSEAMENTO
desenvolvimento com uma solução de tetradecano a 5%
(v/v) em hexano. Deixar o solvente evaporar e desenvolver Empregar um dos métodos descritos a seguir.
a cromatografia no mesmo sentido que a impregnação.
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Preparar a Solução (1) como descrito a seguir.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Fase móvel: mistura de acetona, solução de fosfato de de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
sódio dibásico dodeca-hidratado a 7,2% (p/v) e solução de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno empacotada
ácido cítrico 2,1% (p/v) (3:80:120). com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(5 μm), de baixa acidez; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver minuto.
quantidade do pó equivalente a 0,25 g de cefalexina em
ácido clorídrico 2 M e diluir para 10 mL com o mesmo Fase móvel: empregar mistura de água, acetonitrila,
solvente. Homogeneizar e filtrar. metanol e trietilamina (850:100:50:15). Dissolver 1 g de
1-pentanossulfonato de sódio nesta mistura, ajustar o pH
Solução (2): diluir a Solução (1) para 100 mL com ácido para 3,0 ± 0,1.
clorídrico 2 M.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Solução (3): solução contendo 0,025% (p/v) de ácido Transferir quantidade do pó equivalente a 0,25 g de
7-aminodesacetoxicefalosporânico em ácido clorídrico 2 M. cefalexina para balão volumétrico de 250 mL, acrescentar
100 mL de água. Agitar mecanicamente por 30 minutos e
Solução (4): solução contendo 0,025% (p/v) de D-α-4- completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar
hidroxifenilglicina em ácido clorídrico 2 M. e filtrar. Transferir 25 mL dessa solução para balão
Solução (5): solução contendo 2,5% (p/v) de volumétrico de 50 mL e completar o volume com água.
cefalexina e 0,025% (p/v) de cada solução de Solução padrão: dissolver, exatamente, quantidade de
ácido 7-aminodesacetoxicefalosporânico e D-α-4- cefalexina SQR em água para obter concentração de 1 mg/
hidroxifenilglicina em ácido clorídrico 2 M. mL de cefalexina (C16H17N3O4S). Transferir 10 mL desta
Aplicar separadamente na placa previamente impregnada, solução para balão volumétrico de 50 mL e completar o
5 L de cada solução. Desenvolver por um percurso de volume com água.
15 cm. Secar a placa a 90 °C por 3 min. Borrifar a placa Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Solução
quente com uma solução de ninidrina a 0,1% (p/v) na Fase padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas
móvel. Aquecer a placa a 90 °C por 15 minutos e esfriar. e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
No cromatograma obtido para a Solução (1), C16H17N3O4S nos comprimidos a partir das respostas
nenhuma mancha correspondente ao ácido obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra.
7-aminodesacetoxicefalosporânico é mais intensa do B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
que a mancha obtida com a Solução (3); nenhuma de antibióticos (5.5.3.3.1), pelo método de difusão em
mancha correspondente a D-α-4-hidroxifenilglicina é ágar, utilizando cilindros.
Micro-organismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538P. de hexano e tetradecano (95:5) e, deixar essa mistura correr
por toda a extensão da placa. Remover a placa, deixar secar
Meios de cultura: meio de cultura número 1, para ao ar. Aplicar, separadamente, à placa, 10 L de cada uma
manutenção do micro-organismo; solução salina estéril, das soluções recentemente preparadas, descritas a seguir.
para padronização do inóculo; meio de cultura número
2, para camada base; meio número 1 para preparação do Solução (1): reconstituir o pó conforme indicado no rótulo.
inóculo. Preparar solução a 3 mg/mL de cefalexina em água.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de
c
Transferir quantidade do pó equivalente a 250 mg de cefalexina SQR em água de modo a obter solução a 3 mg/mL.
cefalexina para balão de 250 mL, com auxílio de 200
mL de Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar
(Solução 1). Agitar por 15 minutos. Completar o volume a 110°C por 10 minutos. A mancha principal obtida com
com Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
(Solução 1) e filtrar. Diluir, sucessivamente, com o mesmo àquela obtida com a Solução (2).
solvente, até obter as concentrações de 2,5 μg/mL; 5 μg/
mL e 10 μg/mL, utilizando Tampão fosfato de potássio a CARACTERÍSTICAS
1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) como solvente.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Determinar
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada no pó antes de reconstituir.
de cefalexina SQR em Tampão fosfato de potássio a 1%,
estéril, pH 6,0 (Solução 1), de modo a obter solução a 1 pH (5.2.19). 3,0 a 6,0. Determinar na suspensão
mg/mL. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente, reconstituída conforme indicado no rótulo.
até obter as concentrações de 2,5 μg/mL; 5 μg/mL e 10 μg/
mL, utilizando Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril,
ENSAIOS DE PUREZA
pH 6,0 (Solução 1) como solvente.
Determinação de água (5.2.20.1). No máximo 2%.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio de cultura número
2 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 5 mL de
inoculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
microbiológico por difusão em ágar (5.5.3.3.1). Calcular a
potência da amostra, em μg de cefalexina por miligrama, a Contagem do número total de micro-organismos
partir da potência do padrão e das respostas obtidas com a mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Solução padrão e a Solução amostra. Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da umidade e em DOSEAMENTO
temperatura inferior a 30 C. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
ca
preparadas. ENSAIOS DE PUREZA
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta Poder rotatório específico (5.2.8). +124° a +134°, em
eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector relação à substância anidra e livre de bicarbonato de sódio.
ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4 Determinar em solução de cefalotina a 5 % (p/v) em água.
mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
ligada a grupo octadecilsilano (5 m), mantida à temperatura Bicarbonato de sódio. Dissolver, aproximadamente, 1 g
ambiente; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto. do pó para solução injetável, exatamente pesado, em 50
mL de água. Adicionar alaranjado de metila a 0,1% (p/v)
Fase móvel: dissolver 1 g de 1-pentanossulfonato de sódio dissolvido em água e titular com ácido sulfúrico 0,05 M SV.
monoidratado em mistura de água, acetonitrila, metanol e Cada mL de ácido sulfúrico 0,05 M SV equivale a 8,401
trietilamina (850:100:50:15). Ajustar o pH para 3,0 com ácido mg de NaHCO3. Calcular a porcentagem de bicarbonato de
fosfórico. sódio e usar o valor obtido para calcular o Poder rotatório
específico em relação à base anidra e livre de bicarbonato
Solução amostra: reconstituir o pó conforme indicado no de sódio.
rótulo. Transferir volume de suspensão equivalente a 200 mg
de cefalexina para balão volumétrico de 200 mL, completar o
volume com água e homogeneizar. Transferir 10 mL dessa TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
solução para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com Fase móvel. Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Proceder
conforme descrito em Método de filtração por membrana.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de
cefalexina SQR em água de modo a obter solução a 1 mg/mL. Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,13 UE/
Transferir 10 mL desta solução para balão volumétrico de 25 mL mg de cefalotina sódica.
e completar o volume com Fase móvel.
DOSEAMENTO
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução padrão
e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e medir as Empregar um dos métodos descritos a seguir.
áreas sob os picos. Calcular o teor de C16H17N3O4S na amostra
a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
amostra. de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente,
quantidade da amostra equivalente a 0,25 g de cefalotina
sódica. Transferir para balão volumétrico de 100 mL e
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO completar o volume com água. Diluir no mesmo solvente
Em recipientes bem fechados, à temperatura ambiente e até a concentração de 0,0025% (p/v). Preparar solução
protegidos da luz. padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
em 285 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular
ROTULAGEM o teor de C16H15N2NaO6S2 no pó para solução injetável, a
partir das leituras obtidas.
Observar a legislação vigente.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
CEFALOTINA SÓDICA PÓ PARA de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
SOLUÇÃO INJETÁVEL comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida a temperatura de 40 °C; fluxo da Fase móvel
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 115,0% da de 1,5 mL/minuto.
quantidade declarada de cefalotina sódica (C16H15N2NaO6S2).
Fase móvel: dissolver 17 g de acetato de sódio em 790
mL de água, adicionar 0,6 mL de ácido acético glacial e,
IDENTIFICAÇÃO se necessário, ajustar o pH a 5,9 0,1 com ácido acético
glacial ou hidróxido de sódio 0,1 M. Adicionar 150 mL de
O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
acetonitrila, 70 mL de etanol e homogeneizar.
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
c
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de cefalotina sódica SQR em Fase móvel de modo a obter
concentração final de 0,5 mg/mL de cefalotina sódica.
Solução padrão: pesar 20 mg de cefalotina sódica SQR, Poder rotatório específico (5.2.8): +206° a +214°, em
transferir para balão de 20 mL e dissolver em água para relação à substância anidra. Determinar em solução a 1%
obter solução a 1 mg/mL. Diluir no mesmo solvente até (p/v) em metanol.
obter solução a 10 μg/mL. Transferir alíquotas de 6,4 mL,
10 mL e 15,6 mL desta solução para balões de 100 mL e IDENTIFICAÇÃO
completar o volume com Tampão fosfato de potássio a 1 %,
estéril, pH 6,0 (Solução 1). Obtem-se soluções a 0,64 μg/ A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
mL, 1,0 μg/mL e 1,56 μg/mL respectivamente (P1, P2 e P3). de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,002% (p/v) em tampão
fosfato pH 7,1, exibe máximos e mínimos idênticos aos
Procedimento: pipetar 20 mL de meio de cultura número 2 observados no espectro de solução similar de cefoxitina
em placa, esperar solidificar, adicionar 5 mL de inóculo a sódica SQR.
0,1% em meio de cultura número 1 e proceder conforme
descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
(5.5.3.3.1), adicionando aos cilindros 0,1 mL da Solução da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
padrão e da Solução amostra recentemente preparadas. àquele do pico principal da Solução padrão.
Calcular a potência da amostra, em μg de cefalotina sódica
por miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas C. A solução da amostra a 5% (p/v) em água responde às
obtidas com a Solução padrão e com a Solução amostra. reações do íon sódio (5.3.1.1).
Em recipientes bem fechados, em temperatura inferior a pH (5.2.19). 4,2 a 7,0. Determinar em solução aquosa a
25 °C. 1% (p/v).
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em respostas obtidas para cefoxitina com a Solução padrão e
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando a Solução amostra.
sílica-gel F254, como suporte, e mistura de ácido acético
glacial, água, acetona e acetato de etila (10:10:20:50),
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas Em recipientes bem fechados, entre 2 °C e 8 °C.
a seguir.
ca
amostra para balão volumétrico de 10 mL, dissolver em
água e completar o volume com o mesmo solvente. Observar a legislação vigente.
Solução amostra: transferir, exatamente, quantidade da Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Determinar
amostra equivalente a cerca de 0,15 g de cefoxitina para no pó não reconstituído.
balão volumétrico de 500 mL, dissolver em tampão fosfato
pH 7,1 e completar o volume com o mesmo solvente. ENSAIOS DE PUREZA
Utilizar essa solução em no máximo 5 horas.
Água (5.2.20.1). No máximo 1%.
Solução padrão: pesar, exatamente, e dissolver em tampão
fosfato pH 7,1 quantidade de cefoxitina SQR suficiente
para preparar solução a 0,3 mg/mL de cefoxitina. Utilizar TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
essa solução em no máximo 5 horas.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
A eficiência da coluna não é menor que 2800 pratos
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,13 UE/
teóricos. O fator de cauda para o pico da cefoxitina não
mg de cefoxitina.
é maior que 1,5. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 1,0%.
DOSEAMENTO
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Proceder conforme descrito em Doseamento na monografia
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de cefoxitina de Cefoxitina sódica. Preparar a Solução amostra como
(C16H17N3O7S2) na amostra de cefoxitina sódica a partir das descrito a seguir.
c
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções achatadas, alternadas com células quadrangulares papilosas;
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as a projeção dos estômatos pode ser melhor observada e a
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de cefoxitina cutícula é fina. O mesofilo apresenta estrutura dorsoventral,
(C16H17N3O7S2) na solução injetável reconstituída, a partir com uma a três camadas de parênquima paliçádico frouxo e
das respostas obtidas para as Soluções padrão e amostra. parênquima esponjoso ocupando mais da metade do mesofilo,
formado por células oblongas no sentido horizontal; nestes
parênquimas encontram-se drusas de oxalato de cálcio. Raros
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO canais secretores (ductos) encontram-se dispostos junto ao
floema. Na nervura mediana, observam-se, via de regra,
Em recipientes bem fechados, entre 2 ºC e 8 ºC.
dois canais secretores, dispostos na região do parênquima
fundamental, um voltado para a face adaxial e outro para
ROTULAGEM a abaxial, próximos ao sistema vascular e raramente no
floema; o colênquima, do tipo lacunar e presente em ambas
Observar a legislação vigente.. as faces, está representado por uma a três camadas celulares,
especialmente na face adaxial. O sistema vascular é colateral,
em arco aberto, com várias fibras em zona externa ao floema.
CENTELA O pecíolo é fistuloso e, em secção transversal, mostra
Centellae folium contorno circular, com duas arestas opostas na face adaxial,
separadas por uma pequena região levemente côncava,
conferindo-lhe aspecto canaliculado. A epiderme apresenta
Centella asiatica (L.) Urban – APIACEAE; 09898 células quadrangulares, algo papilosas, com estômatos
A droga vegetal é constituída pelas folhas secas. Contém, paracíticos e tricomas simples, pluricelulares, unisseriados,
no mínimo, 2,0% de asiaticosídeo, em relação ao material com célula basal bem mais curta do que as demais. A cutícula
dessecado. é fina e estriada. Subepidermicamente ocorre um colênquima
angular, contínuo, onde se alterna uma camada predominante
de células com estreitas regiões de duas a três camadas, ou
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA nas arestas até cinco. Abaixo deste, situa-se um clorênquima,
contendo sete feixes vasculares colaterais, dispostos
As lâminas foliares são membranáceas, raramente papirácias, em círculo, separados por largas faixas de parênquima
verde-acinzentadas na face adaxial e verde-pálidas na face fundamental, ocorrendo um feixe menor em cada aresta.
abaxial, glabras a tomentosas em ambas as faces, cobertas de Ao redor do floema, no parênquima fundamental, podem
tricomas hialinos de até 2 mm, pluricelulares, unisseriados, ocorrer células amilíferas. Em cada feixe vascular há um
formados por duas a cinco células. A célula inferior é oriunda envoltório de fibras, restrito ao floema. No pecíolo, também se
de uma só célula basal. Lâmina ovada a orbicular-reniforme, observam canais secretores: um internamente ao colênquima,
palminérvea, com cinco a nove nervuras, base cordada a geralmente e regularmente nas regiões em que ocorre maior
truncada, ápice arredondado, obtuso a truncado, margem número de camadas deste, um com menor frequência disposto
levemente sinuada a crenado-dentada, medindo 1,5 cm a 7 cm por toda a estrutura, na região aproximadamente equidistante
de comprimento e 1 cm a 6 cm de largura. A venação é pouco dos feixes vasculares e da epiderme, dois opostos entre si, em
densa, actinódroma. As nervuras de primeira ordem são, um mesmo feixe vascular, ambos muito próximos ao xilema,
longitudinalmente, retilíneas. As nervuras de segunda ordem e um por feixe vascular nas arestas. O parênquima medular é
apresentam ângulo de divergência moderada. As ramificações inexistente, por ser o pecíolo fistuloso. Nas proximidades da
das nervuras secundárias e terciárias terminam no epitema dos fístula encontram-se drusas de oxalato de cálcio, nas células
hidatódios. As aréolas são pentagonais ou poligonais, com do parênquima fundamental.
vênula simples, curvada ou ramificada só uma vez e disposta
ao acaso. Pecíolo de até 15 cm de comprimento, alargado na
porção basal e canaliculado na face adaxial, viloso-tomentoso, DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
castanho-esverdeado a castanho-avermelhado.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA característicos: tricomas ou porções deles, unisseriados;
drusas de oxalato de cálcio e porções de células epidérmicas,
Em vista frontal, a face adaxial da epiderme mostra células com estômatos paracíticos.
poligonais de paredes retas a curvas, estômatos projetados,
ca
Solução (1): ferver 3 g da amostra em 30 mL de mistura de Eluente B: solução aquosa de ácido fosfórico a 0,5% (v/v).
etanol e água (1:1). Filtrar e concentrar até secura. Retomar
em 0,5 mL de metanol. Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
descrito na tabela a seguir:
Solução (2): dissolver 1 mg de asiaticosídeo em 1 mL de metanol.
Tempo Eluente A Eluente B
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e secar (minutos) (%) (%)
Eluição
em capela por 5 minutos. Nebulizar com anisaldeído SR e
aquecer em estufa entre 100 °C a 105 °C durante 10 minutos. 0 – 40 25 → 50 75 → 50 gradiente linear
Nebulizar, novamente, com anisaldeído SR e aquecer em Solução amostra: extrair 5 g da droga seca em pó com 150
estufa entre 100 °C a 105 °C por 10 minutos. A mancha mL de metanol em aparelho de Soxhlet durante 4 horas.
principal de coloração acastanhada obtida com a Solução Evaporar o solvente em banho-maria até cerca de 50 mL.
(1), com Rf de aproximadamente 0,50, corresponde em Filtrar em funil de vidro sinterizado (G4). Transferir o
posição àquela obtida com a Solução (2), referente ao filtrado para balão volumétrico de 100 mL e completar o
asiaticosídeo. Observa-se também uma mancha secundária volume com metanol.
de coloração violeta, com Rf aproximado de 0,90.
Solução de referência (1): dissolver 30 mg de asiaticosídeo
B. Transferir 1 g da droga em pó ou fragmentada para tubo em 5 mL de metanol.
de ensaio, adicionar 10 mL de água destilada e ferver por 2
minutos. Resfriar e agitar, vigorosamente, por 15 segundos. Solução de referência (2): diluir a Solução de referência
Em seguida, adicionar gotas de ácido clorídrico a 10% (1) em metanol de modo a obter solução a 80% (v/v).
(p/v). A espuma formada é persistente, o que caracteriza a
presença de saponinas. Solução de referência (3): diluir a Solução de referência
(1) em metanol de modo a obter solução a 60% (v/v).
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm (régua 1); K a 500 μm (régua 2); B, F e J a 500 μm (régua 3); C, D, E,
G e H a 100 μm (régua 4); I a 50 μm (régua 5).
A – aspecto da folha. B – esquema da secção transversal da folha na nervura mediana. C – secção transversal da folha na região do limbo na porção
indicada em B. D – detalhe de secção transversal da folha com estômato e câmara subestomática. E – aspecto do parênquima. F – hidatódio na epiderme
adaxial. G – epiderme adaxial. H – epiderme abaxial. I – detalhe de estômato paracítico. J – arquitetura foliar: aréola. K – arquitetura foliar: margem
e hidatódio.
ca
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em L a 500 μm (régua 1); M a P a 100 μm (régua 2).
L – esquema do pecíolo em secção transversal. M – detalhe de uma porção transversal do pecíolo. N – drusas de oxalato de cálcio. O – canal secretor.
P – tricoma simples multicelular.
IDENTIFICAÇÃO
DOSEAMENTO
c
Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como suporte, Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
e mistura de n-hexano, acetato de etila, metanol, água e de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
acido acético glacial (42:40:15:2:1), como fase móvel. de detector ultravioleta a 225 nm; coluna de 250 mm de
Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
μm a 10 μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
quantidade da amostra equivalente a 50 mg de cetoconazol
em clorofórmio, agitar por cerca de 2 minutos, completar o Fase móvel: mistura de metanol e acetato de amônio a
volume para 50 mL com o mesmo solvente e filtrar. 0,5% (p/v) (95:5).
Solução (2): dissolver 10 mg de cetoconazol SQR em Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
clorofórmio e completar o volume para 10 mL com o Transferir quantidade do pó, exatamente pesado,
mesmo solvente. equivalente a 0,1 g de cetoconazol para balão volumétrico
de 50 mL, adicionar 30 mL de metanol e deixar em
Desenvolver o cromatograma em cuba não saturada. ultrassom por 30 minutos. Completar o volume com o
Remover a placa e deixar secar ao ar. Examinar sob luz mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Diluir o filtrado
ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a até a concentração de 0,1 mg/mL, utilizando metanol como
Solução (1) corresponde em posição e intensidade àquela solvente.
obtida com a Solução (2).
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de cetoconazol SQR em metanol e diluir com o mesmo
CARACTERÍSTICAS solvente de modo a obter solução a 0,1 mg/mL.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. C26H28Cl2N4O4 nos comprimidos a partir das repostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Tempo: 30 minutos
CETOCONAZOL XAMPU
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, filtrar e diluir com ácido clorídrico 0,1 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
soluções em 270 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente quantidade declarada de C26H28Cl2N4O4.
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C26H28Cl2N4O4
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de cetoconazol SQR na concentração de 0,0001 IDENTIFICAÇÃO
% (p/v), preparada no mesmo solvente. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade da Solução amostra, obtida no método de Doseamento,
declarada de C26H28Cl2N4O4 se dissolvem em 30 minutos. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
CARACTERÍSTICAS ROTULAGEM
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. Observar a legislação vigente.
ca
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido C16H14O3; 254,28
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido cetoprofeno; 01960
de detector ultravioleta a 232 nm; coluna de 250 mm de Ácido 3-benzoil-α-metilbenzenoacético
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada [22071-15-4]
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida à temperatura de 40 ºC; fluxo da Fase móvel Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
de 1,5 mL/minuto. C16H14O3, em relação à substância dessecada.
Tampão fosfato pH 7,0: dissolver 2,8 g de fosfato de sódio
dibásico anidro, em 1000 mL de água. Ajustar o pH para DESCRIÇÃO
7,0 com ácido fosfórico.
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
Fase móvel: preparar uma mistura de acetonitrila, metanol, branco.
tetraidrofurano e Tampão fosfato pH 7,0 (390:95:15:500),
acrescentando 2,5 mL de hidróxido de tetrametilamônio a Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
25% (p/v) em metanol, filtrada e degaseificada. solúvel em acetona, em etanol e cloreto de metileno.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
registrados não é maior que 2%. de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,0001% (p/v) em etanol,
exibe máximos de absorção em 255 nm. A absorvância em
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções 255 nm é de 0,615 a 0,680.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C26H28Cl2N4O4 ENSAIOS DE PUREZA
na amostra a partir das respostas obtidas com as Soluções
padrão e amostra. Pureza cromatográfica. Proceder conforme descrito
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
233 nm, coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de
Em recipientes hermeticamente fechados e ao abrigo do diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
calor excessivo. ligada a grupo octadecilsilano (5 μm); fluxo da Fase móvel
de 1 mL/minuto.
c
g/mL. Proteger esta solução da luz. no mínino, 2,8% de derivados do ácido o-hidroxicinâmico,
expressos em verbascosídeo (C29H36O15, 624,6).
Solução padrão: dissolver uma quantidade exatamente
pesada de cetoprofeno SQR em Fase móvel para obter
CARACTERÍSTICAS
solução a 200 g/mL. Proteger esta solução da luz.
Características organolépticas. As folhas secas possuem
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. A eficiência
odor característico e sabor amargo.
da coluna não é menor que 2250 pratos teóricos. O fator de
cauda para o pico do cetoprofeno não deve ser maior que
2,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
picos registrados não é maior que 5,0%.
Folhas simples, coriáceas, cordiformes, com base cordada
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução e ápice agudo a arredondado. Lâmina foliar de dimensões
amostra e da Solução padrão, registrar os cromatogramas variadas, dependendo da condição ambiental, de 10 cm
por, no mínimo, três vezes o tempo de retenção do a 35 cm de comprimento e 20 cm a 25 cm de largura na
cetoprofeno, e medir as áreas correspondentes aos picos porção mediana; pecíolo longo de secção transversal
de impurezas. Calcular a porcentagem de cada impureza circular a ovalada, com expansões aladas curtas e estriações
presente. Não mais que 0,2% de cada impureza individual longitudinais. A nervação é do tipo campilódroma, com 12
é encontrada, e a soma de todas as impurezas não é a 14 nervuras de calibres semelhantes, que partem de um
superior a 1,0% da área do cetoprofeno obtida com único ponto na base do limbo, proeminentes na face abaxial.
a Solução amostra. Destas partem nervuras de menor calibre, paralelas entre si,
e destas as terciárias, culminando na formação de aréolas
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. No máximo fechadas com terminações pouco ramificadas. Tanto a
0,002% (20 ppm). lâmina quanto o pecíolo são pubescentes, relativamente
ásperos pela presença de tricomas estrelados. Ductos
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
secretores translúcidos são abundantes por toda a lâmina
amostra. Dessecar em estufa a 60° C, sob pressão reduzida,
foliar, por vezes visualizados sem auxílio de lentes.
por 4 horas. No máximo 0,5%.
são biconvexas, com curvatura mais expressiva junto à Solução (1): turbolisar, exatamente, cerca de 10 g da droga
face abaxial, contando com aerênquima em abundância, vegetal moída em 100 mL de etanol a 70% (v/v) durante
o qual forma amplas lacunas por toda a extensão da 15 minutos, com intervalos de 5 minutos, de forma que a
estrutura. Nestas lacunas, dispostas transversalmente, temperatura não exceda 40 °C. Filtrar, eliminar o etanol em
estão trabéculas de células braciformes com reentrâncias evaporador rotatório sob pressão reduzida. Extrair a fase
espessadas, permitindo a formação de espaços intercelulares aquosa resultante com três porções de 25 mL de acetato de
triangulares. Por todo o aerênquima estão dispostos etila em funil de separação (125 mL). Deixar em repouso
ductos secretores. Na nervura principal estão três feixes em freezer (-18 °C) por 15 minutos, para total separação
vasculares de maior calibre, colaterais, em arco aberto com das fases. Reunir as frações orgânicas e lavar com 50 mL
ca
bordos elevados, com pequena lacuna no protoxilema, de água. Evaporar a fração obtida em evaporador rotatório
parcialmente envoltos por calotas de fibroesclereídes, sob pressão reduzida até resíduo. Retomar o resíduo com
longas e com paredes lignificadas. Dispostos 1 mL de metanol.
concentricamente, estão entre 8 a 11 feixes vasculares
menos calibrosos, também em arco aberto, mas contando Solução (2): pesar cerca de 1 mg de ácido cafeico e
com esclerênquima apenas junto ao floema. As nervuras de dissolver em 1 mL de metanol.
menor calibre, dispostas no mesofilo, são colaterais com
Solução (3): pesar cerca de 1 mg de isorientina e dissolver
calota de poucos elementos esclerenquimáticos em ambos
em 1 mL de metanol.
os pólos de tecidos condutores. Uma única camada de
células parenquimáticas, volumosas e delgadas, compõe a Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
bainha dos feixes vasculares. O pecíolo apresenta células secar em capela de exaustão. Nebulizar a placa com
epidérmicas poliédricas, alongadas longitudinalmente. Em difenilborato de aminoetanol SR e deixar secar em capela
secção transversal verifica-se que esta porção foliar está de exaustão. A mancha de coloração acastanhada obtida
preenchida por aerênquima, com as mesmas características com a Solução (1), com Rf de aproximadamente 0,90,
da nervura principal, inclusive os ductos secretores e corresponde em posição àquela obtida com a Solução (2).
trabéculas com células braciformes. Diversas células deste Logo abaixo dessa, é obtida uma mancha esverdeada, com
aerênquima estão repletas de grãos de amido. Os feixes Rf de aproximadamente 0,82, na região do cromatograma
vasculares mais calibrosos (de um a dois) estão dispostos na da Solução (1). No quadrante inferior do cromatograma, a
região central do pecíolo, com três grupos concêntricos de mancha de coloração amarela intensa obtida com a Solução
feixes vasculares, menos calibrosos em direção à periferia, (1), com Rf de 0,28, corresponde em posição àquela obtida
semelhantes ao da nervura principal, mas contando com com a Solução (3), referente à isorientina. Imediatamente
uma lacuna de protoxilema de grandes dimensões. Como abaixo dela, é obtida na região do cromatograma da
na nervura principal, os feixes de menor calibre apresentam Solução (1) outra mancha de coloração amarela intensa,
esclerênquima apenas junto ao pólo floemático. Tanto com Rf de 0,22, que corresponde à swertia-japonina.
nos tecidos da lâmina foliar quanto do pecíolo não foram
detectadas reações positivas para polifenóis (cloreto férrico
a 10% (p/v)) ou substâncias lipídicas (Sudan IV). ENSAIOS DE PUREZA
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
Água (5.4.2.3). No máximo 9,0%.
O pó atende a todas as características estabelecidas para
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 11,0%.
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
características: fragmentos de epiderme da lâmina foliar, Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 13,0%.
com estômatos paralelocíticos e células epidérmicas de
contornos sinuosos, recobertas por cutícula ornamentada;
feixes de fibroesclereídes associados a células com DOSEAMENTO
pequenas expansões braciformes, do parênquima
Derivados do ácido o-hidroxicinâmico
esponjoso; conjuntos de células tabulares, alongadas
longitudinalmente; células braciformes com reentrâncias Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
espessadas, que compõem as trabéculas da nervura absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções descritas
principal e pecíolo, ocorrem em abundância. a seguir.
c
Medir a absorvância da Solução amostra, imediatamente m = massa da amostra utilizada no ensaio, em gramas,
após o seu preparo, no comprimento de onda de 525 considerando a determinação de água.
nm, utilizando a Solução branco para o ajuste do zero.
Calcular o teor de derivados do ácido o-hidroxicinâmico, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
expresso em porcentagem de verbascosídeo, segundo a
expressão a seguir. Considerar a absortividade específica Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
do verbascosídeo igual a 185.
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 8 cm, em B a 5 mm, em C a 1 mm, em D e E a 100 μm, em F a 50 μm.
A – aspecto geral da folha, em vista frontal. B – detalhe parcial de nervura secundária (ns) e de nervuras terciárias (nt) destacadas em A. C – detalhe de
algumas aréolas e terminações vasculares da lâmina foliar: aréola (ar); ducto secretor (dc); tricoma estrelado (tr). D – detalhe de porção da epiderme da
lâmina foliar voltada para a face adaxial, em vista frontal: estômato (es). E – detalhe de porção da epiderme da lâmina foliar voltada para a face abaxial,
em vista frontal: células subsidiárias (csb); estômato (es). F – detalhe de um tricoma estrelado.
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A, B e D a 50 μm, em C a 500 μm, em E e F a 100 μm.
A – detalhe de porção do mesofilo na região mediana da lâmina foliar, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); bainha parenquimática
(bp); calota de fibras (cf); epiderme (ep); parênquima esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp). B – detalhe de porção do mesofilo na região mediana
da lâmina foliar, evidenciando feixe terciário, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); bainha parenquimática (bp); calota de fibras
(cf); epiderme (ep); parênquima esponjoso (pe); parênquima paliçádico (pp). C – detalhe da região da nervura principal, em secção transversal: espaço
intercelular (ei); feixe vascular (fv); tricoma estrelado (tr). D – detalhe de porção do mesofilo, evidenciando um feixe vascular, em secção transversal:
face abaxial (ab); face adaxial (ad); calota de fibras (cf); epiderme (ep); floema (f); xilema (x). E – detalhe de um feixe vascular da nervura principal, em
secção transversal: floema (f); fibroesclereídes (fb); lacuna do protoxilema (lp); xilema (x). F – detalhe de porção do aerênquima na região da nervura
principal, em secção transversal: ducto secretor (ds); espaço intercelular (ei).
ca
A a D – secções transversais do pecíolo. A – detalhe de porção do pecíolo: aerênquima (ae); espaço intercelular (ei); epiderme (ep); feixe vascular (fv).
B – detalhe de porção do pecíolo, na região do aerênquima, evidenciando um feixe vascular: ducto secretor (ds); lacuna do protoxilema (lp). C – detalhe
de um feixe vascular, na região central do pecíolo: ducto secretor (ds); floema (f); fibroesclereíde (fb); lacuna do protoxilema (lp); xilema (x). D – detalhe
das trabéculas do pecíolo: célula braciforme (cb). E – detalhe parcial do aerênquima em secção longitudinal: epiderme (ep); feixe vascular (fv).
c
IDENTIFICAÇÃO
O espectro de absorção no ultravioleta e no visível (5.2.14),
na faixa de 300 nm a 550 nm, da solução amostra obtida
no Doseamento, exibe máximos de absorção idênticos aos
observados no espectro da solução padrão. A razão entre os C12H17NO2.C2H7NO; 268,35
valores de absorvância medidos em 361 nm e 550 nm está ciclopirox olamina; 09336
compreendida entre 3,15 e 3,40. 6-Cicloexil-1-hidroxi-4-metil-2(1H)-piridinona com
2-aminoetanol (1:1)
[41621-49-2]
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. Contém, no mínimo, 97,5% e, no máximo, 101,5% de
C12H17NO2.C2H7NO, em relação à substância dessecada.
pH (5.2.19). 4,5 a 7,0.
DESCRIÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Características físicas. Pó cristalino branco ou amarelo
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. pálido.
Endotoxinas Bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,4 UE/ Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito solúvel em
mg de cianocobalamina. etanol e cloreto de metileno, levemente solúvel em acetato
de etila, praticamente insolúvel em cicloexano.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir volume da A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
solução injetável equivalente a 0,3 mg de cianocobalamina amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
para balão volumétrico e diluir em água até concentração máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de 0,003% (p/v). Preparar solução padrão nas mesmas de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
condições. Medir as absorvâncias das soluções em 361 nm, observados no espectro de ciclopirox olamina SQR,
utilizando água para ajuste do zero. Calcular a quantidade preparado de maneira idêntica.
de C63H88CoN14O14P na solução injetável a partir das
leituras obtidas. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254
como suporte, e mistura de amônia 13,5 M, água e etanol
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO (10:15:75) como fase móvel. Preparar duas placas. Aplicar,
separadamente, à cada placa, 10 μL de cada uma das
Em recipiente de dose simples de vidro tipo I, à temperatura
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
ambiente e protegido da luz.
Solução (1): dissolver 25 mg da amostra em metanol e
ROTULAGEM diluir em balão volumétrico de 10 mL utilizando o mesmo
solvente.
Observar a legislação vigente.
Solução (2): dissolver 25 mg de ciclopirox olamina SQR
em metanol e diluir em balão volumétrico de 10 mL
utilizando o mesmo solvente.
luz ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com mL e 126 μg/mL, utilizando tampão fosfato pH 7,2, estéril,
a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade como solvente.
àquela obtida com a Solução (2). Nebulizar a placa com
cloreto férrico a 1% (p/v) em metanol. A mancha principal Procedimento: adicionar 8 mL de meio de cultura número
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e 19, inoculado à 1% com a suspensão padronizada do micro-
intensidade àquela obtida com a Solução (2). Para a outra organismo, em cada placa, esperar solidificar e proceder
placa, nebulizar com ninidrina SR e aquecer até 110 °C conforme descrito em Ensaio microbiológico por difusão
até o aparecimento das manchas. A mancha principal em ágar (5.5.3.3.1). Calcular a potência da amostra em μg
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e de ciclopirox olamina por miligrama, a partir da potência
ca
intensidade àquela obtida com a Solução (2). do padrão e das respostas obtidas com a Solução padrão e
com a Solução amostra.
ENSAIOS DE PUREZA
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
pH (5.2.19). 8,0 a 9,0. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v). Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
A. Dissolver 0,2 g da amostra, previamente dessecada, Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
em 2 mL de metanol. Adicionar 38 mL de água, agitar e quantidade declarada de C12H17NO2.C2H7NO.
titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV. Determinar o
ponto potenciometricamente. Fazer o branco e efetuar as
correções necessárias. Determinar o fator de correção do IDENTIFICAÇÃO
hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando 0,1 g de ácido O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
benzoico, previamente pesado e titular nas condições de 200 nm a 400 nm, de solução concentrada a 0,0008%
descritas acima. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV (p/v) em metanol, exibe máximos e mínimos, idênticos aos
equivale a 26,84 mg de ciclopirox olamina (C12H17NO2. observados no espectro de solução similar de ciclopirox
C2H7NO). olamina SQR.
B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos por difusão em ágar (5.5.3.3.1), utilizando CARACTERÍSTICAS
cilindros.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Micro-organismo: Candida albicans ATCC 10231.
Meios de cultura: solução fisiológica estéril para Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das
padronização do inóculo e meio número 19 para a camada Soluções amostra e padrão resultantes após o processo
inoculada. de derivatização, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular o teor de C12H17NO2.C2H7NO
Tampão fosfato pH 7,2, estéril: juntar 250 mL de fosfato na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
de potássio monobásico 0,2 M e 175 mL de hidróxido de padrão e a Solução amostra.
sódio 0,2 M. Completar o volume a 1000 mL. Esterilizar a
solução por 20 minutos em autoclave a 121 °C.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
c
Solução amostra: transferir, com auxílio de pipeta
volumétrica, o equivalente a 25 mg de ciclopirox Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
olamina para balão volumétrico de 25 mL com auxílio
de dimetilsulfóxido. Completar o volume com o mesmo ROTULAGEM
solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente, até
as concentrações de 56 μg/mL, 84 μg/mL e 126 μg/mL, Observar a legislação vigente.
utilizando Tampão fosfato pH 7,2, estéril como diluente.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido C10H16N6S, em relação à substância dessecada.
de detector ultravioleta a 300 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano DESCRIÇÃO
capeada (5 μm), mantida a temperatura de 30 °C; fluxo da Características físicas. Pó branco ou quase branco.
Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, solúvel em
Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (50:50). etanol e praticamente insolúvel em cloreto de metileno e
Solução amostra: transferir o equivalente a 25 mg de em éter etílico. Solúvel em ácidos minerais diluídos.
cilopirox olamina para balão volumétrico de 25 mL. Diluir Constantes físico-químicas.
com dimetilsulfóxido e completar o volume com o mesmo
solvente. Faixa de fusão (5.2.2): 139 °C a 144 °C. Se necessário,
dissolver a substância em álcool isopropílico, evaporar até
Solução padrão: transferir 25 mg de ciclopirox olamina secura e determinar novamente a faixa de fusão.
SQR para balão volumétrico de 25 mL. Diluir com
dimetilsulfóxido e completar o volume com o mesmo
solvente. IDENTIFICAÇÃO
Procedimento de derivatização: transferir, separadamente, O teste de identificação A. pode ser omitido se forem
2 mL de Solução padrão para tubo de ensaio de 10 mL. realizados os testes B. e C.
Adicionar 1 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e 0,2 mL de
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
sulfato de dimetila. Agitar em vórtex. Colocar em banho-
amostra, dessecada a 105 °C, até peso constante, e dispersa
maria a 37 °C, por 15 minutos. Acrescentar 0,2 mL de
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
trietilamina. Agitar em vórtex. Diluir a solução resultante
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
com Fase móvel, até a concentração de 40 μg/mL. Repetir
o mesmo procedimento para 2 mL de Solução amostra.
mesmas intensidades relativas daqueles observados no Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
espectro de cimetidina SQR, preparada de maneira idêntica. máximo 0,002% (20 ppm).
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
de 200 nm a 400 nm, de uma solução 0,0005% (p/v) em amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante.
ácido clorídrico 0,1 M exibe máximo em 221 nm, idêntico No máximo 0,5%.
ao observado no espectro de solução similar de cimetidina
SQR. Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,2 %.
ca
C. Proceder conforme descrito em Substâncias
Relacionadas. A mancha principal obtida com a Solução
DOSEAMENTO
(2) é similar em posição, cor e tamanho àquela obtida com
a Solução (6). Empregar um dos métodos descritos a seguir.
D. Dissolver cerca de 1 mg da amostra em mistura de 1 A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
mL de etanol absoluto e 5 mL de solução de ácido cítrico não aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,2
a 2% (p/v) em anidrido acético, recentemente preparada. g da amostra em 60 mL de anidrido acético. Titular com
Aquecer em banho-maria durante 10 a 15 minutos. ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto final
Desenvolve-se coloração violeta-avermelhada. potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 25,234 mg de C10H16N6S.
ENSAIOS DE PUREZA B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 250 mm de
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de amônia 13,5 comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
M, metanol e acetato de etila (15:20:65), como fase móvel. com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Saturar a cuba, por 15 minutos, com o vapor da fase móvel. μm), fluxo da Fase móvel de 1,2 mL/minuto.
Aplicar separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das
Fase Móvel: misturar 200 mL de metanol, 0,3 mL de ácido
soluções descritas a seguir.
fosfórico e completar o volume para 1000 mL com água.
Solução (1): dissolver 0,5 g da amostra em 10 mL de
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
metanol.
da amostra em uma parte de metanol e quatro partes de água,
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 10 mL com obtendo solução a 0,4 mg/mL. Deixar no ultrassom por 15
metanol. minutos. Realizar diluições sucessivas até concentração de
8 μg/mL, utilizando Fase móvel como diluente.
Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
metanol e diluir 20 mL desta solução para 100 mL com Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
metanol. de cimetidina SQR em uma parte de metanol e quatro
partes de água, de modo a obter uma solução a 0,1 mg/
Solução (4): diluir 5 mL da Solução (3) para 10 mL com mL. Diluir com Fase móvel, de modo a obter solução a 8
metanol. μg/mL.
Solução (5): diluir 5 mL da Solução (4) para 10 mL com A eficiência da coluna não deve ser menor que 1000 pratos
metanol. teóricos/metro. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
Solução (6): dissolver 10 mg de cimetidina SQR em 2 mL
de metanol. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar em e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de
corrente de ar, deixar sob vapor de iodo até obter o máximo C10H16N6S na amostra a partir das respostas obtidas para a
contraste das manchas e examinar sob luz ultravioleta (254 Solução padrão e a Solução amostra.
nm). Qualquer mancha secundária obtida com a Solução
(1) (5%) não é mais intensa que a mancha principal obtida
com a Solução (3) (0,001%) e, no máximo, duas manchas EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
podem ser mais intensas que a mancha principal obtida com
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
a Solução (4) (0,0005%). Para que o ensaio seja válido, o
cromatograma obtido com a Solução (5) deve apresentar
mancha nitidamente visível. ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CLASSE TERAPÊUTICA
Anti-histamínico H2.
c
O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
da monografia de Cimetidina. Preparar a Solução amostra
A. de Doseamento, exibe máximo em 221 nm, idêntico ao
como descrito a seguir.
observado no espectro de solução similar de cimetidina
SQR. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade de pó equivalente a 40 mg de
CARACTERÍSTICAS cimetidina para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
20 mL de metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Completar o volume com água, homogeneizar e filtrar.
Realizar diluições sucessivas até concentração de 8 μg/mL,
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. utilizando Fase móvel como solvente.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. C10H16N6S nos comprimidos a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
C. A solução injetável responde às reações do íon cloreto Procedimento: injetar, separadamente, 50 μL da Solução
(5.3.1.1). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C10H16N6S
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
CARACTERÍSTICAS
padrão e a Solução amostra.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
ca
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA ambiente e protegido da luz.
Fase móvel: transferir 200 mL de metanol e 0,3 mL de ácido Solução (2): solução de cloridrato de ciprofloxacino SQR
fosfórico para balão volumétrico de 1000 mL, completar em água na concentração de 0,05% (p/v) de ciprofloxacino.
com água, homogeneizar e filtrar.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Solução amostra: transferir volume da solução injetável secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm e
equivalente a 0,25 g de cloridrato de cimetidina para balão 336 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1)
volumétrico de 100 mL, completar o volume com Fase corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
móvel e homogeneizar. Transferir 1 mL dessa solução para com a Solução (2).
balão volumétrico de 200 mL, completar o volume com
Fase móvel e homogeneizar.
CARACTERÍSTICAS
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Determinação do volume (5.1.2). Cumpre o teste.
de cloridrato de cimetidina SQR em mistura de água e
metanol (80:20) para obter solução a 0,5 mg/mL. Transferir pH (5.2.19). 3,5 a 4,6.
2,5 mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL,
completar o volume com Fase móvel e homogeneizar.
ENSAIOS DE PUREZA
A eficiência da coluna determinada para o pico do analito
não é menor que 1000 pratos teóricos. O fator de retenção Limite de impureza ciprofloxacino etilenodiamina.
não é menor que 0,6. O desvio padrão relativo das áreas Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento.
de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
Calcular a porcentagem de impureza, a partir do O valor obtido esta entre 4,75 e 5,25 g de C6H12O6.H2O por
cromatograma obtido com a Solução amostra, segundo a 100 mL de solução injetável.
expressão:
Limite de cloreto de sódio. Transferir 10 mL da
solução injetável para erlenmeyer, diluir com água até
aproximadamente 150 mL, adicionar 1,5 mL de cromato
em que de potássio SR, e titular com nitrato de prata 0,1 M SV.
0,7 = fator de resposta entre a impureza e o ciprofloxacino; Cada mL de nitrato de prata equivale a 5,844 mg de cloreto
de sódio. O valor obtido esta entre 85,5 mg e 94,5 mg.
Ri = resposta do pico da impureza;
c
Rc = resposta do pico de ciprofloxacino.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
No máximo 0,5%.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre com o teste. Usar o
Limite de ácido láctico. Proceder conforme descrito em método de filtração por membrana.
Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,76 UE/
208 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 7,8 mm de mL de ciprofloxacino.
diâmetro interno, empacotada com resina de troca iônica
constituída de copolímero de estireno-divinilbenzeno DOSEAMENTO
sulfonado na forma hidrogenada (7 μm a 11 m), mantida
a 40 °C; fluxo da Fase móvel de 0,6 mL/minuto. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Fase móvel: mistura de ácido sulfúrico 0,0025 M e A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
acetonitrila (85:15). de absorção no ultravioleta (5.2.14). Diluir a solução
injetável, em água, de modo a obter concentração de cerca
Solução amostra: utilizar a solução injetável não diluída. de 0,0004% (p/v) de ciprofloxacino. Utilizar cloridrato
de ciprofloxacino SQR para preparar solução padrão,
Solução padrão: solução a 0,8 mg/mL de lactato de sódio
utilizando o mesmo solvente. As soluções devem ser
SQR em água.
mantidas ao abrigo da luz. Medir as absorvâncias das
A eficiência da coluna não deve ser menor que 5000 soluções resultantes em 272 nm, utilizando água para
pratos teóricos/metro. O desvio padrão relativo das áreas ajuste do zero. Calcular o teor de C17H18FN3O3 na amostra
de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que a partir das leituras obtidas.
2,0%.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
amostra e da Solução padrão, registrar os cromatogramas de detector ultravioleta a 278 nm; coluna de 250 mm de
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade, em comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
miligramas, de ácido láctico (C3H6O3) por mililitros da com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (3 m a
solução injetável, segundo a expressão: 10 m), mantida a temperatura de 30 °C; fluxo da Fase
móvel de 1,5 mL/minuto.
ca
C17H18FN3O3 na amostra a partir das respostas obtidas com da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
a Solução padrão e a Solução amostra. àquele do pico principal da Solução padrão.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio de cultura número Solução (2): diluir quantidade exatamente pesada de
11 em uma placa, esperar solidificar, adicionar 5 mL de tricloroaminoplatinato de potássio SQR em solução de
inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de modo a obter uma solução
microbiológico de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando aos de tricloroaminoplatinato a 0,0015% (p/v).
cilindros 0,1 mL das soluções recentemente preparadas.
Injetar replicatas de 20 L da Solução (2). A resolução entre
Calcular a potência da amostra, em μg de ciprofloxacino por
o pico de cloreto de sódio e o pico de tricloroaminoplatinato
miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas
não é inferior a 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
replicatas dos picos obtidos não é superior a 2,0%.
Fase móvel: preparar solução de fosfato de potássio de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 250 mm de
monobásico a 2,5% (p/v) em água e ajustar o pH a 3,2 com comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
ácido fosfórico. Desgaseificar e filtrar. com sílica quimicamente ligada a grupos amina (10 m),
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de
Solução (1): solução de transplatina SQR a 0,005% (p/v) 1,5 mL/minuto.
em solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v).
Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (90:10).
Solução (2): solução de tioureia a 0,5% (p/v) em água. Desgaseificar e filtrar.
Solução (3): solução de cisplatina SQR a 0,005% (p/v) em
c
Solução (1): diluir, se necessário, a solução injetável em
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v). solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de modo a obter
Solução (4): diluir, se necessário, a solução injetável em solução de cisplatina a 0,1% (p/v).
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de modo a obter Solução (2): solução de cisplatina SQR a 0,1% (p/v) em
solução de cisplatina a 0,05% (p/v). solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v).
Solução (5): transferir 10 mL de Solução (1) para um Solução (3): solução de cisplatina SQR a 0,05% (p/v) e de
balão volumétrico de 50 mL. Adicionar uma quantidade, transplatina SQR a 0,005% (p/v) em solução de cloreto de
exatamente pesada, de 25 mg de cisplatina SQR. Adicionar sódio a 0,9% (p/v).
25 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v), agitar
por 30 minutos e completar o volume com o mesmo Injetar 10 L da Solução (3). A resolução entre cisplatina
solvente. e transplatina não é inferior a 3,5. Injetar replicatas de 10
L da Solução (2). O desvio padrão relativo das áreas não
Solução (6): misturar 5 mL de Solução (2) com 5 mL de é superior a 2,0%.
ácido clorídrico M e 10 mL de Solução (4). Aquecer a 60
ºC por uma hora e resfriar. Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução
(1) e da Solução (2), registrar os cromatogramas e medir
Solução (7): misturar 5 mL de Solução (2) com 5 mL de as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de Cl2H6N2Pt
ácido clorídrico M e 10 mL de Solução (5). Aquecer a 60 na solução injetável a partir das respostas obtidas para a
ºC por uma hora e resfriar. Solução (1) e a Solução (2).
Solução (8): misturar 10 mL de Solução (1) com 10 mL de
Solução (3). Aquecer a 60 ºC por uma hora e resfriar. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Injetar replicatas de 10 L da Solução (7) e da Solução Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz. Não deve
(8). A eficiência da coluna, determinada para o pico ser refrigerado.
correspondente a transplatina no cromatograma da Solução
(7), não é menor que 2500 pratos teóricos. Os tempos
de retenção para transplatina e cisplatina, obtidos no ROTULAGEM
cromatograma da Solução (8), são de aproximadamente 5
Observar a legislação vigente..
minutos e 9 minutos, respectivamente. Se necessário, fazer
ajustes na composição da Fase móvel e re-condicionar
a coluna. A resolução entre cisplatina e transplatina, no
cromatograma da Solução (8), não é inferior a 1,7. O desvio
CITRATO DE LÍTIO
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos obtidos Lithii citras
do padrão de transplatina no cromatograma da Solução (7)
não é superior a 2,0%.
ca
aproximadamente 50 ºC e esfriar. Adicionar 0,25 mL de
A. Responde às reações do íon citrato (5.3.1.1).
1-naftolbenzeína SI e titular com ácido perclórico 0,1 M
B. Diluir 3 mL da solução obtida em Aspecto da solução SV até viragem do indicador de amarelo para verde. Cada
em 10 mL de água. Adicionar 3 mL de periodato férrico de mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 6,997 mg de
potássio SR. Deve ser formado um precipitado branco ou C6H5Li3O7.
branco-amarelado.
Cloretos (5.3.2.1). Pesar 3,55 g de amostra e completar o Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
volume para 40 mL com água. Proceder conforme descrito C6H5K3O7, em relação à substância dessecada.
em Ensaio limite para cloretos. No máximo 0,01% (100
ppm). DESCRIÇÃO
Sulfatos (5.3.2.2). Pesar 2,4 g de amostra e completar o Características físicas. Pó granuloso, branco ou cristais
volume para 40 mL com água. Proceder conforme descrito incolores.
em Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,05% (500
ppm). Solubilidade. Muito solúvel em água, praticamente
insolúvel em etanol.
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em 2
mL de ácido clorídrico 0,1 M e diluir para 25 mL com água.
No máximo 0,001% (10 ppm).
c
3% e 6%.
Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em água
isenta de dióxido de carbono e completar para 100 mL com
DOSEAMENTO
o mesmo solvente. A solução obtida é límpida (5.2.25) e
incolor (5.2.12). Dissolver, aproximadamente, 0,2 g da amostra, exatamente
pesada, em 25 mL de ácido acético glacial. Titular com
Alcalinidade. A solução, de 1 g da amostra em 20 mL
ácido perclórico 0,1 M SV, utilizando duas gotas de cloreto
de água, é alcalina ao papel de tornassol. Adicionar à
de metilrosanilínio SI (cristal violeta) como indicador, até
solução 0,2 mL de ácido sulfúrico 0,05 M e uma gota de
viragem para verde. Realizar ensaio em branco e fazer as
fenolftaleína SI. A solução não adquire coloração rosa.
correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
Oxalatos. Dissolver 0,5 g da amostra em 4 mL de água, SV equivale a 10,213 mg de C6H5K3O7.
adicionar 3 mL de ácido clorídrico, 1 g de zinco granulado e
aquecer em banho-maria por 1 minuto. Deixar em repouso EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
por 2 minutos, transferir o sobrenadante para tubo contendo
0,25 mL de cloreto de fenilidrazina a 1% (p/v) e aquecer Em recipientes bem fechados.
até ebulição. Resfriar rapidamente, transferir para frasco
graduado, adicionar o mesmo volume de ácido clorídrico
ROTULAGEM
e 0,25 mL de ferricianeto de potássio SR. Homogeneizar e
deixar em repouso por 30 minutos. Qualquer coloração rosa Observar a legislação vigente.
produzida não é mais intensa do que a de preparação padrão
obtida nas mesmas condições, utilizando 4 mL de ácido
oxálico a 0,005% (p/v). No máximo 0,03% (300 ppm). CLASSE TERAPÊUTICA
Ferro (5.3.2.4). Utilizar 10 mL da solução obtida em Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
Aspecto da solução. No máximo 0,002% (20 ppm). C6H5Na3O7, em relação à substância dessecada.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver
2 g em 25 mL de água e prosseguir conforme descrito DESCRIÇÃO
em Ensaio limite para metais pesados, não havendo a
necessidade de ajustar o pH. No máximo 0,001% (10 ppm). Características físicas. Pó cristalino branco ou cristais
brancos inodoros.
Substâncias facilmente carbonizáveis. A 0,2 g da amostra
pulverizada, adicionar 10 mL de ácido sulfúrico e aquecer
IDENTIFICAÇÃO
A. Uma solução 1:20 responde ao teste para o íon sódio
(5.3.1.1).
ca
B. Uma solução 1:20 responde ao teste para o íon citrato
(5.3.1.1).
ENSAIOS DE PUREZA
Acidez ou alcalinidade. Uma solução de 1 g da amostra
em 20 mL de água é alcalina ao papel de tornassol, mas
após a adição de 0,2 mL de ácido sulfúrico 0,05 M, não se
produz cor rosa por uma gota de fenolftaleína SI.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Faixa de fusão (5.2.2): 217 °C a 225 °C, com decomposição.
Em recipientes herméticos.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
CLARITROMICINA COMPRIMIDOS
pH (5.2.19). 7,5 a 10,0. Determinar em suspensão a 0,2%
(p/v) em mistura de água e metanol (19:1).
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método II. No máximo quantidade declarada de C38H69NO13. Os comprimidos
0,002% (20 ppm). podem ser revestidos.
Água (5.2.20). No máximo 2,0%.
IDENTIFICAÇÃO
c
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Umedecer a amostra com 2 mL de ácido nítrico e cinco O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
gotas de ácido sulfúrico. No máximo 0,3%. da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão.
DOSEAMENTO
CARACTERÍSTICAS
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 150 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
μm), mantida a temperatura de 50 °C; fluxo da Fase móvel
de 1,0 mL/minuto. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: mistura de metanol e fosfato de potássio Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
monobásico 0,067 M (65:35). Ajustar o pH para 4,0
utilizando ácido fosfórico, se necessário. Procedimento para a uniformidade de conteúdo. Proceder
conforme descrito em Doseamento, utilizando a solução
Solução amostra: transferir 50 mg da amostra para balão descrita a seguir como Solução amostra. Transferir cada
volumétrico de 50 mL, acrescentar 35 mL de metanol, comprimido para balão volumétrico de 250 mL, adicionar
deixar em ultrassom por 30 minutos e completar o volume 100 mL de fosfato de potássio monobásico 0,067 M (se
com o mesmo solvente. Homogeneizar. Transferir 5 mL necessário, ajustar com ácido fosfórico, o pH para 4,0) e
dessa solução para balão volumétrico de 25 mL e completar aguardar desintegração total do comprimido. Acrescentar
o volume com a Fase móvel, obtendo solução a 0,2 mg/mL. 130 mL de metanol, deixar em ultrassom por 30 minutos.
Agitar, mecanicamente, por 30 minutos. Completar o
Solução padrão: transferir 50 mg de claritromicina SQR
volume com metanol, homogeneizar e filtrar. Transferir
para balão volumétrico de 50 mL, acrescentar 35 mL de
volume equivalente a 5 mg da amostra para balão
metanol, deixar em ultrassom por 30 minutos e completar o
volumétrico de 25 mL e completar o volume com fase
volume com o mesmo solvente. Homogeneizar. Transferir
móvel.
5 mL dessa solução para balão volumétrico de 25 mL e
completar o volume com Fase móvel, obtendo solução a
0,2 mg/mL. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução Meio de dissolução: tampão acetato de sódio 0,1 M pH 5,0,
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e 900 mL
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de claritromicina
(C38H69NO13) por miligrama na amostra a partir do teor do Aparelhagem: pás, 50 rpm
padrão e das respostas obtidas com a Solução padrão e a
Tempo: 30 minutos
Solução amostra.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO dissolução, filtrar e diluir, se necessário, em Fase móvel,
de modo a obter concentração de aproximadamente 0,02%
Em recipientes opacos, bem fechados e ao abrigo da luz. (p/v). Prosseguir conforme descrito em Doseamento.
Calcular a quantidade de C38H69NO13 dissolvida no meio,
a partir da potência da claritromicina SQR e das respostas
ROTULAGEM obtidas com a Solução padrão e Solução amostra.
Observar a legislação vigente. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C38H69NO13 se dissolvem em 30 minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
Antimicrobiano.
ca
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
c
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Observar a legislação vigente. ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida a
temperatura 40 °C; fluxo da Fase móvel de 1 mL/minuto.
Solubilidade. Muito solúvel em água, ligeiramente solúvel Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL de cada
em etanol e pouco solúvel em acetona. solução. Registrar os cromatogramas e medir as áreas sob
os picos. A soma das áreas sob todos os picos secundários
Constantes físico-químicas obtidos com a Solução (1), exceto a do pico principal, não
é maior que o dobro da área sob o pico principal, obtido
Poder rotatório específico (5.2.8): +53° a +63°, em relação com a Solução (2) (2,0%) e a área sob nenhum pico é
à substância anidra. Determinar em solução a 2% (p/v) em maior que aquela do pico principal obtido com a Solução
água isenta de dióxido de carbono. (2) (1,0%). Desconsiderar os picos com área inferior a 0,05
vezes a área sob o pico principal obtido com a Solução (2)
IDENTIFICAÇÃO (0,05%). O teste somente será válido se o cromatograma
obtido com a Solução (3) apresentar resolução entre os
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da picos de clavulanato e amoxicilina de, no mínimo, 13.
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos Limite de aminas alifáticas. Proceder conforme descrito
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles em Cromatografia a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo
observados no espectro de clavulanato de potássio SQR, provido de detector de ionização de chamas; coluna
preparado de maneira idêntica. capilar de 50 m de comprimento e 0,53 mm de diâmetro
interno, preenchida com polidifenildimetilsiloxano, com
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa espessura do filme de 5 μm; temperatura da coluna de 35
de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,1% (p/v) em tampão C nos primeiros 7 minutos, 35 °C a 150 °C de 7 minutos
fosfato pH 7,0, exibe máximo em 278 nm. A absorvância a 10,8 minutos, e 150 C de 10,8 minutos a 25,8 minutos;
em 278 nm é de aproximadamente 0,40. temperatura do injetor 200 C; temperatura do detector
250 C; utilizar hélio como gás de arraste; fluxo do gás de
C. Responde às reações do íon potássio (5.3.1.1). arraste de 8,0 mL/minuto.
Solução de padrão interno: dissolver 50 μL de 3-metil-2- com ácido fosfórico ou hidróxido de sódio 10 M, completar
pentanona em água e diluir para 100 mL com o mesmo o volume para 1000 mL com água e homogeneizar.
solvente.
Fase móvel: mistura de Tampão pH 4,4 e metanol (95:5).
Solução amostra: transferir 1 g da amostra para tubo de
centrífuga e adicionar 5 mL de Solução de padrão interno, Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 50 mg da
5 mL de hidróxido de sódio 2 M, 10 mL de água, 5 mL amostra e transferir para balão volumétrico de 200 mL.
de álcool isopropílico e 5 g de cloreto de sódio. Agitar Dissolver em água e completar o volume com o mesmo
vigorosamente durante 1 minuto e centrifugar para solvente.
ca
separação das camadas. Solução padrão: solução de clavulanato de lítio SQR a
Solução padrão: dissolver 80 mg de cada uma 0,25 mg/mL em água.
das aminas: 1,1-dimetiletilamina, dietilamina, Solução de resolução: solução contendo clavulanato de
tetrametiletilenodiamina, 1,1,3,3-tetrametilbutilamina, lítio SQR a 0,25 mg/mL e amoxicilina tri-hidratada SQR
N,N’-diisopropiletilenodiamina e 2,2’-oxibis(N,N- a 0,5 mg/mL em água.
dimetiletilamina) em ácido clorídrico 2 M e diluir para 200
mL com o mesmo solvente. Transferir 5 mL da solução Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. A
obtida para tubo de centrífuga e adicionar 5 mL de Solução eficiência da coluna não é menor que 550 pratos teóricos.
de padrão interno, 10 mL de hidróxido de sódio 2 M, Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para ácido
5 mL de álcool isopropílico e 5 g de cloreto de sódio. clavulânico e 1,0 para amoxicilina. O fator de cauda não
Agitar vigorosamente durante 1 minuto e centrifugar para é maior que 1,5. A resolução entre ácido clavulâncio e
separação das camadas. amoxicilina não é menor que 3,5. O desvio padrão relativo
das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior
Injetar, separadamente, 1 μL das camadas superiores que 2,0%.
da Solução padrão e da Solução amostra. O tempo de
retenção de 3-metil-2-pentanona é de aproximadamente Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
11,4 minutos. Os tempos de retenção relativos padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
das aminas em relação a 3-metil-2-pentanona são e medir a área sob os picos. Calcular o teor de ácido
cerca de 0,55 para 1,1-dimetiletilamina, 0,76 para clavulânico (C8H9NO5) na amostra a partir das respostas
dietilamina, 1,07 para tetrametiletilenodiamina, 1,13 obtidas com a Solução padrão e com a Solução amostra.
para 1,1,3,3-tetrametilbutilamina, 1,33 para N,N’-
diisopropiletilenodiamina e 1,57 para 2,2’-oxibis(N,N-
dimetiletilamina). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida a temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
de 1,6 mL/minuto.
C27H22Cl2N4; 473,40
Tampão pH 4,4: dissolver 7,8 g de fosfato de sódio clofazimina; 02268
monobásico em 900 mL de água. Ajustar o pH para 4,4 ± 0,1
c
obtidas no cromatograma com a Solução (1) não ultrapassa
Características físicas. Pó cristalino vermelho escuro, 2,0%.
inodoro.
Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito em
Solubilidade. Insolúvel em água, solúvel em acetona, Método IV. No máximo 0,001% (10 ppm).
clorofórmio, éter etílico e pouco solúvel em etanol.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
Constantes físico-químicas. amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 3 horas. No
máximo 0,5 %.
Faixa de fusão (5.2.2): 217 °C a 219 °C.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
IDENTIFICAÇÃO No máximo 0,1%.
Lavar o resíduo em três porções de 10 mL de hexano. O sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de acetato de etila
espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo, e tetracloreto de carbono (1:1) como fase móvel. Aplicar,
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de separadamente, à placa, 25 L de cada uma das soluções,
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e recentemente preparadas, descritas a seguir.
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
no espectro de clonazepam SQR, preparado de maneira Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar
idêntica. por 1 minuto, quantidade de pó equivalente a 10 mg de
clonazepam em 20 mL de acetona. Filtrar e evaporar até a
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma secura. Dissolver o resíduo em 0,5 mL de acetona.
ca
da Solução amostra, obtido no Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão. Solução (2): preparar solução de 3-amino-4-(2-clorofenil)-
6-nitroquinolin-2(1H)-ona SQR a 0,2 mg/mL em acetona.
por 15 minutos e completar o volume com Diluente. pH (5.2.19). 3,6 a 4,1. Determinar em solução a 50% (v/v)
Homogeneizar e filtrar. da amostra em água.
c
Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C15H10ClN3O3 DOSEAMENTO
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
Solução padrão e a Solução amostra. Proceder conforme descrito em Doseamento da monografia
de Clonazepam comprimidos. Preparar a Solução amostra
como descrito a seguir.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução amostra: transferir para balão volumétrico de 50
Em recipientes bem fechados, de vidro âmbar e em mL, volume de solução oral contendo o equivalente a 5 mg
temperatura inferior a 25 °C. de clonazepam de modo a obter solução de 100 g/mL.
Solubilizar, inicialmente, em 20 mL de metanol, levar em
ROTULAGEM banho de ultrassom por 15 minutos e completar o volume
com Diluente. Homogeneizar e filtrar.
Observar legislação vigente.
Procedimento: injetar, separadamente 20 L da Solução
padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C15H10ClN3O3
CLONAZEPAM SOLUÇÃO ORAL
na solução oral a partir das respostas obtidas com a Solução
padrão e Solução amostra.
Contém, no mínimo, 95% e, no máximo, 115% da
quantidade declarada de C15H10ClN3O3. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, de vidro âmbar e em
IDENTIFICAÇÃO
temperatura inferior a 25 °C.
Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, ROTULAGEM
como suporte, e mistura de tolueno, acetato de etila e
ácido fórmico anidro (60:40:5) como fase móvel. Aplicar, Observar legislação vigente.
separadamente, à placa, 10 L de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir.
CLOPIDOGREL COMPRIMIDOS
Solução (1): em tubo de centrífuga, diluir 2 mL da
amostra com 10 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Adicionar
1 g de cloreto de sódio e agitar até a dissolução, por Comprimidos de bissulfato de clopidogrel contêm o
aproximadamente 2 minutos. Adicionar 5 mL de acetato equivalente a, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
de etila, agitar 3 minutos e centrifugar por mais 3 minutos. quantidade declarada de C16H16ClNO2S.
Utilizar a fase orgânica.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. cerca de 30 mL de metanol. Deixar em ultrassom por 5
minutos. Agitar mecanicamente por 30 minutos e completar
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. o volume com metanol. Homogeneizar e filtrar. Transferir
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. 5 mL dessa solução para balão volumétrico de 50 mL e
completar o volume com metanol. Homogeneizar.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Solução padrão: pesar, exatamente, o equivalente a 25 mg
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir de clopidogrel, transferir para balão volumétrico de 25 mL.
cada comprimido para balão volumétrico de 50 mL. Dissolver em 5 mL de metanol, com auxílio de banho de
ca
Adicionar 30 mL de ácido clorídrico 0,1 M e deixar ultrassom, se necessário. Completar o volume com metanol
em ultrassom durante 5 minutos, completar o volume e homogeneizar. Transferir 5 mL dessa solução para balão
com o mesmo solvente e filtrar. Transferir 5 mL dessa volumétrico de 50 mL e completar o volume com metanol.
solução para balão volumétrico de 50 mL e completar o Homogeneizar.
volume com o mesmo solvente. Filtrar com filtro de 0,45
μm de porosidade. Preparar solução padrão na mesma Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
absorvâncias das soluções resultantes em 270 nm (5.2.14), e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. C16H16ClNO2S nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Solução amostra: pesar e pulverizar os comprimidos. Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em água e
Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de completar para 100 mL com o mesmo solvente. A solução
clopidogrel para balão volumétrico de 50 mL. Adicionar obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
c
adicionar 2 mL de clorofórmio e misturar vigorosamente. Cloreto de cálcio
A fase clorofórmica permanece incolor. [10043-52-4]
Cloreto de cálcio di-hidratado
Tiocianato. Acidificar 10 mL da solução obtida em Aspecto
[10035-04-8]
da solução com ácido clorídrico e adicionar algumas gotas
de cloreto férrico a 9% (p/v). Não se desenvolve coloração
vermelho-alaranjada. Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de
CaCl2.2H2O.
Cálcio (5.3.2.7). Diluir 5 mL da solução obtida em Aspecto da
solução com 10 mL de água. No máximo 0,02% (200 ppm).
DESCRIÇÃO
Ferro (5.3.2.4). Utilizar Método I. Diluir 5 mL de solução
Características físicas. Pó cristalino branco, higroscópico.
obtida em Aspecto da solução com 5 mL de água. Utilizar
Solução padrão de ferro (1 ppm Fe). No máximo 0,002% Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em
(20 ppm). etanol.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar
em 20 mL da solução obtida em Aspecto da solução. No IDENTIFICAÇÃO
máximo 0,001% (10 ppm).
A. Dissolver 1 g da amostra em água isenta de dióxido de
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 8 g da amostra. No carbono e completar para 10 mL com o mesmo solvente. A
máximo 0,015% (150 ppm). solução obtida responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da B. Dissolver 1 g da amostra em água isenta de dióxido de
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No carbono e completar para 10 mL com o mesmo solvente. A
máximo 1,0%. solução obtida responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
ca
para 200 mL com água e filtrar. A 100 mL do filtrado,
adicionar 0,5 mL de ácido sulfúrico. Evaporar a secura em CaCl2.6H2O; 219,08
banho-maria e incinerar a 600 °C até peso constante. O cloreto de cálcio hexaidratado; 02371
peso do resíduo não deve ser superior a 5 mg. No máximo Cloreto de cálcio hexaidratado
0,5%. [7774-34-7]
Observar a legislação vigente. O rótulo deve indicar se Alumínio. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da
pode ser utilizado na preparação de soluções para diálise. solução, adicionar 2 mL de cloreto de amônio SR, 1 mL
de hidróxido de amônio 6 M e ferver a solução, não ocorre
turvação ou precipitação. Se utilizado para a preparação
de soluções para diálise, dissolver 6 g da amostra em
100 mL de água, adicionar 10 mL de tampão acetato pH
6,0 e proceder conforme descrito em Ensaio limite pata Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
alumínio. Utilizar como solução padrão mistura de 2 mL C8H18ClNO2, em relação à substância dessecada.
de Solução padrão de alumínio (2 ppm), 10 mL de tampão
acetato pH 6,0 e 98 mL de água. Para o branco utilizar
DESCRIÇÃO
mistura de 10 mL de tampão acetato pH 6,0 e 100 mL de
água. No máximo 0,0001% (1 ppm). Características físicas. Pó cristalino branco ou cristais
brancos ou incolores; inodoro ou com leve odor; muito
Bário. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução
higroscópico.
adicionar 1 mL de sulfato de cálcio SR. Após 15 minutos,
c
qualquer opalescência observada não é mais intensa do Solubilidade. Solúvel em água, facilmente solúvel em
que a mistura de 10 mL da solução obtida em Aspecto da clorofórmio e etanol, insolúvel em éter etílico.
solução e 1 mL de água.
Constantes físico-químicas.
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 6 g da amostra e
proceder conforme descrito em Ensaio limite para sulfatos. Faixa de fusão (5.2.2): Transferir 0,1 g da amostra para
No máximo 0,02% (200 ppm). um béquer de vidro e dissolver em 3 mL de clorofórmio.
Aquecer a 110 ºC por 1 hora. Determinar a faixa de fusão
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Utilizar 10 no pó aderido às paredes do béquer. Entre 170 ºC e 173 ºC.
mL da solução obtida em Aspecto da solução. Preparar a
solução padrão utilizando Solução padrão de chumbo (2
ppm). No máximo 0,002% (20 ppm). IDENTIFICAÇÃO
A. Dissolver 0,1 g da amostra em 2 mL de água e adicionar
DOSEAMENTO 3 mL de cloreto platínico SR. Ocorre formação de cristais
romboédricos com faixa de fusão entre 220 ºC e 225 ºC.
Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g da amostra, dissolver em
100 mL de água e proceder conforme descrito em Titulação B. Dissolver 10 mg da amostra em 100 mL de água. Para
complexométrica para cálcio (5.3.3.4), utilizando 4 mL de cada 1 mL dessa solução, adicionar 1 mL de etanol e 1 mL
hidróxido de sódio 2 M. Cada mL de edetato dissódico 0,1 de ácido sulfúrico. Aquecer lentamente até a percepção de
M SV equivale a 21,908 mg de CaCl2.6H2O. odor característico de acetato de etila.
DOSEAMENTO
C8H18ClNO2; 195,69
cloreto de metacolina; 02401 Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra, previamente
Cloreto de 2-(acetiloxi)-N,N,N-trimetil-1-propanamínio dessecada, e dissolver em uma mistura de ácido acético
(1:1) glacial e acetato de mercúrio SR (50:10). Titular com ácido
[62-51-1] perclórico 0,1 M SV, utilizando cloreto de metilrosanilínio
SI como indicador, até coloração verde. Realizar ensaio em
branco e fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido repouso por 2 minutos. Adicionar 0,15 mL de tiossulfato
perclórico 0,1 M SV equivale a 19,569 mg de C8H18ClNO2. de sódio 0,1 M, homogeneizar e completar volume para 10
mL com água. A absorvância desta solução (5.2.14), em
590 nm, utilizando água para ajuste do zero, não é maior
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
que da solução padrão, preparada da mesma maneira,
Em recipientes bem fechados. utilizando 5 mL de brometo de potássio a 0,3% (p/v). No
máximo 0,005% (50 ppm).
ca
Adicionar 0,5 mL da mistura de 5 mL de sulfato ferroso
Observar a legislação vigente. amoniacal a 1% (p/v) em solução de ácido sulfúrico 0,05 M
e 95 mL de sulfato ferroso heptaidratado a 1% (p/v). Não
CLASSE TERAPÊUTICA se desenvolve coloração azul.
utilizado não é maior que 2,5 mL. No máximo 0,01% (100 Metais pesados (5.3.2.3). Transferir volume da solução
ppm), calculados como cálcio. injetável equivalente a 1 g de cloreto de sódio para recipiente
adequado, se necessário evaporar para volume de 20 mL.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar Adicionar 2 mL de ácido acético M e completar o volume
em 12 mL da solução descrita em Aspecto da solução. No para 25 mL com água. Prosseguir conforme descrito no
máximo 0,0005% (5 ppm). Método I, porém, utilizar apenas 1 mL da Solução padrão
de chumbo (10 ppm Pb) em Preparo do padrão e em
Sulfatos (5.3.2.2). Utilizar 3 mL da solução descrita em
Preparo do tubo controle. No máximo 0,001% (10 ppm).
Aspecto da solução. No máximo 0,025% (250 ppm).
c
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No
máximo 0,5%. Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CLASSE TERAPÊUTICA
Em recipientes de plástico ou vidro preferencialmente tipo
Repositor eletrolítico. I ou tipo II.
IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
A. Dissolver 0,5 g da amostra em ácido nítrico SR e diluir A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
para 10 mL com o mesmo solvente. Responde às reações do pó equivalente a 0,1 g de hidroclorotiazida para béquer
do íon cloreto (5.3.1.1). e dissolver em 50 mL de acetona. Filtrar e evaporar o
filtrado até secura. Secar o resíduo a 105 °C por 1 hora. O
B. A 2 g da amostra adicionar 38 mL de água isenta de espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo
dióxido de carbono. Gotejar ácido clorídrico SR até seco, disperso em brometo de potássio, apresenta máximos
solubilização completa e diluir para 40 mL com água isenta de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
ca
de dióxido de carbono. Responde às reações do íon zinco com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
(5.3.1.1). no espectro de hidroclorotiazida SQR.
Tempo: 30 minutos
DOSEAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
Dissolver 0,25 g da amostra em 5 mL de ácido acético dissolução e diluir, se necessário, com Meio de dissolução,
diluído. Proceder conforme descrito em Titulações até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
complexométricas (5.3.3.4) para Zinco. Cada mL de edetato soluções em 363 nm para o cloridrato de amilorida e em 270
dissódico 0,1 M SV equivale a 13,632 mg de ZnCl2. nm para a hidroclorotiazida (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de
C6H8ClN7O.HCl e de C7H8ClN3O4S2 dissolvidas no meio,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO comparando as leituras obtidas com as das soluções de
Em recipientes não metálicos bem fechados. cloridrato de amilorida SQR e hidroclorotiazida SQR de
concentrações conhecidas preparadas no mesmo solvente.
c
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). tempos de retenção relativos são cerca de 0,7 para a
Qualquer mancha correspondente ao metil 3,5-diamino-6- hidroclorotiazida e 1 para o cloridrato de amilorida. A
cloropirazina-2-carboxilato obtida no cromatograma com resolução entre hidroclorotiazida e cloridrato de amilorida
a Solução (1) não é mais intensa que aquela obtida com a não deve ser menor que 2,0. O desvio padrão relativo das
Solução (2). áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior
que 2,0%.
Limite de 4-amino-6-cloro-1,3-benzenodissulfonamida.
Proceder conforme descrito em Doseamento. Preparar a Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
Solução teste como descrito a seguir. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C6H8ClN7O.
Solução teste: dissolver 1 mg de 4-amino-6-cloro-1,3-
HCl e C7H8ClN3O4S2 na amostra a partir das respostas
benzenodissulfonamida SQR na fase móvel e diluir para
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
100 mL com o mesmo solvente.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 286 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 C25H29I2NO3.HCl; 681,77
m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel cloridrato de amiodarona; 00700
de 1,0 mL/minuto. Cloridrato de (2-butil-3-benzofuranil)-[4-[2-(dietilamino)
etoxi]-3,5-diiodofenil]-metanona (1:1)
Tampão fosfato: dissolver 136 g de fosfato de potássio
[19774-82-4]
monobásico em 800 mL de água, ajustar o pH para 3,0 com
ácido fosfórico e completar o volume para 1000 mL com
água. Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
C25H29I2NO3.HCl, em relação à substância dessecada.
Fase móvel: mistura de água, metanol e Tampão fosfato
(71:25:4).
DESCRIÇÃO
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Características físicas. Pó fino, cristalino, branco ou
Transferir quantidade do pó equivalente a 5 mg de
quase branco.
cloridrato de amilorida para balão volumétrico de 50 mL.
Adicionar 15 mL de metanol e 2 mL de ácido clorídrico Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, muito
M. Deixar em ultrassom por 10 minutos, homogeneizar e solúvel em cloreto de metileno, solúvel em metanol,
filtrar. ligeiramente solúvel em etanol, muito pouco solúvel em
n-hexano.
ca
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles máximo uma mancha é mais intensa que aquela obtida
observados no espectro de cloridrato de amiodarona SQR, no cromatograma com a Solução (5) (0,25%). Nebulizar
preparado de maneira idêntica. a placa com iodobismutato de potássio SR, em seguida
com peróxido de hidrogênio a 3% (p/v) SR e examinar
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na imediatamente. Qualquer mancha correspondente
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,002% (p/v) em ao cloridrato de (2-cloroetil)dietilamina obtida no
metanol, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos cromatograma com a Solução (1) não é mais intensa que
comprimentos de onda de solução similar de cloridrato de aquela obtida com a Solução (6) (0,2%).
amiodarona SQR.
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme descrito
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), em Cromatografia a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em provido de detector de ionização de chamas; coluna de 30 m
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno, com fase
estacionária de 35% de difenilpolissiloxano (0,25 μm de
D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). espessura); coluna operada com a seguinte programação:
40 °C por minuto, rampa de 40 °C a 200 °C com taxa de
ENSAIOS DE PUREZA aquecimento de 15 °C por minuto. Manter as temperaturas
do injetor e do detector a 250 °C, respectivamente; utilizar
Aspecto da solução. A solução a 5% (p/v) em metanol é hidrogênio como gás de arraste, com pressão de 85 kPa na
límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12). cabeça da coluna.
pH (5.2.19). 3,2 a 3,8. Determinar em solução preparada
como descrito a seguir. Dissolver 1,25 g da amostra em
água aquecida a 80 ºC. Resfriar e completar o volume para Solução (1): transferir 0,3 g da amostra e 5 mL de
25 mL com água. dimetilsulfóxido para frasco de amostragem tipo headspace
de 10 mL contendo 1 g de sulfato de sódio anidro.
Absorção de luz. A absorvância da solução a 0,002% (p/v)
em metanol, medida em 242 nm, está compreendida entre Solução (2): pesar 1 g de cloreto de metileno e diluir a
1,03 e 1,05. 0,02% (p/v) (200 ppm) com dimetilsulfóxido. Transferir
5 mL desta solução para frasco de amostragem tipo
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em headspace contendo 1 g de sulfato de sódio anidro.
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de ácido fórmico, Solução (3): pesar 1 g de tolueno e diluir a 0,02% (p/v)
metanol e cloreto de metileno (5:10:85), como fase móvel. com dimetilsulfóxido. Transferir 5 mL desta solução para
Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das frasco de amostragem tipo headspace contendo 1 g de
soluções, recentemente preparadas e mantidas ao abrigo de sulfato de sódio anidro.
luz direta, descritas a seguir.
Tampar os frascos de amostragem tipo headspace com
Solução (1): dissolver 1 g da amostra em cloreto de tampa de politetrafluoretileno e lacre de alumínio. Aquecer
metileno e completar para 10 mL com o mesmo solvente, as amostras a 80 °C por 60 minutos.
obtendo solução a 100 mg/mL.
Procedimento: injetar 1 μL da fase vapor de cada solução,
Solução (2): diluir 0,5 mL da Solução (1) para 10 mL com registrar as áreas de cada pico. O tempo de retenção do
cloreto de metileno, obtendo solução a 5 mg/mL. tolueno é de aproximadamente 2,5 minutos; a resolução
entre os picos relativos ao cloreto de metileno e ao tolueno
Solução (3): dissolver 25 mg de cloridrato de amiodarona é superior a 2; o desvio padrão relativo das áreas de
SQR em cloreto de metileno e completar para 5 mL com o replicatas dos picos registrados, para ambos solventes, é
mesmo solvente, obtendo solução a 5 mg/mL. inferior a 15%. As áreas relativas ao cloreto de metileno e
tolueno na Solução (1) não são superiores às áreas para os
Solução (4): diluir 1 mL da Solução (2) para 10 mL com
padrões de cloreto de metileno da Solução (2) e tolueno da
cloreto de metileno, obtendo solução a 0,5 mg/mL.
Solução (3).
Solução (5): diluir 5 mL da Solução (4) para 10 mL com
Iodetos. Preparar, simultaneamente, as soluções descritas
cloreto de metileno, obtendo solução a 0,25 mg/mL.
a seguir.
c
Solução (3): a 15 mL da Solução (1), adicionar 1 mL
de ácido clorídrico 0,1 M, 1 mL de iodeto de potássio a CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA
0,00882% (p/v), 1 mL de iodato de potássio 0,05 M e diluir Amitriptylini hydrochloridum
para 25 mL com água. Deixar em repouso, ao abrigo da
luz, por 4 horas.
ca
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada uma padrão e da Solução amostra. Registrar os cromatogramas
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. e medir as áreas sob os picos. A identidade e a resposta de
cada pico presente no cromatograma da Solução amostra
Solução (1): solução da amostra a 40 mg/mL em metanol. podem ser relacionadas com a identidade e a resposta das
impurezas orgânicas voláteis presentes no cromatograma
Solução (2): solução de cloridrato de amitriptilina SQR a
da Solução padrão. A quantidade de cada impureza
0,8 mg/mL em metanol.
orgânica volátil presente no cromatograma da Solução
Solução (3): diluir a Solução (2) em metanol de modo a amostra não excede o limite prescrito na tabela a seguir.
obter solução a 0,4 mg/mL.
Impureza orgânica volátil Limite (ppm)
Solução (4): diluir a Solução (2) em metanol de modo a
Clorofórmio 60
obter solução a 0,2 mg/mL.
Dioxana 380
Solução (5): diluir a Solução (2) em metanol de modo a Cloreto de metileno 600
obter solução a 0,16 mg/mL. Tricloroetileno 80
Solução (6): diluir a Solução (2) em metanol de modo a Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. No máximo
obter solução a 80 μg/mL. 0,001% (10 ppm).
Solução (7): diluir a Solução (2) em metanol até Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g
concentração de 40 μg/mL. da amostra. Dessecar em estufa a 60 ºC, sob pressão
reduzida, até peso constante. No máximo 0,5%.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com No máximo 0,1%.
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
intensa que aquela obtida com a Solução (4) (0,5%). A soma
DOSEAMENTO
das intensidades de todas as manchas secundárias obtidas
com a Solução (1) corresponde a, no máximo, aquela obtida Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
com a Solução (3) (1%). Desconsiderar qualquer mancha aquoso (5.3.3.5). Dissolver 1 g da amostra em 30 mL de
obtida no cromatograma com a Solução (1) que seja menos ácido acético glacial, aquecendo levemente, se necessário,
intensa que a mancha principal obtida com a Solução (7) e resfriar. Adicionar 10 mL de acetato mercúrico SR.
(0,1%). Desconsiderar quaisquer manchas observadas nos Titular com ácido perclórico 0,1 M SV, utilizando cloreto
pontos de aplicação das soluções. de metilrosanilínio SI como indicador, até coloração verde.
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 31,391
descrito em Cromatografia a gás (5.2.17.5), utilizando
mg de C20H23N.HCl.
cromatógrafo provido de detector de ionização de chama;
coluna de sílica fundida, de 30 m de comprimento e 0,53
mm de diâmetro interno, preenchida com fenil (5%) metil EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
(95%) polisiloxano, e pré-coluna de sílica de 5 m de
comprimento e 0,53 mm de diâmetro interno, desativada Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
com fenilmetilsiloxano. Manter a coluna a 35 ºC por 5
minutos, aumentar para 175 °C a 8 ºC por minuto, em ROTULAGEM
seguida para 260 °C a 35 °C por minuto, e manter por pelo
menos 16 minutos. Manter as temperaturas do injetor e do Observar a legislação vigente.
detector a 70 °C e 260 °C, respectivamente; utilizar hélio a
velocidade linear de 35 cm/s como gás de arraste. CLASSE TERAPÊUTICA
Solução amostra: dissolver, em água livre de material Antidepressivo.
orgânico, quantidade exatamente pesada da amostra, de
modo a obter solução a 20 mg/mL.
Tempo: 45 minutos
CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
CÁPSULAS dissolução e diluir, se necessário, em ácido clorídrico 0,1
M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
239 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
do zero. Calcular a quantidade de C20H23N.HCl dissolvida
quantidade declarada de C20H23N.HCl.
no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
de cloridrato de amitriptilina SQR, na concentração de
c
IDENTIFICAÇÃO 0,001% (p/v), preparada no mesmo solvente.
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
de 200 nm a 400 nm, da Solução amostra obtida no método declarada de C20H23N.HCl se dissolvem em 45 minutos.
A. de Doseamento, exibe máximos e mínimos idênticos
aos observados no espectro da Solução padrão.
ENSAIOS DE PUREZA
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (1),
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de dietilamina,
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma acetato de etila e cicloexano (3:15:85), como fase móvel.
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, Aplicar, separadamente, à placa, 20 μL de cada uma das
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
D. Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las Solução (1): pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-
novamente. Agitar quantidade do pó equivalente a 10 mg las novamente. Transferir quantidade do pó equivalente a
de cloridrato de amitriptilina com 5 mL de água. Filtrar. 20 mg de cloridrato de amitriptilina para balão volumétrico
Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). de 5 mL e completar o volume com etanol absoluto. Agitar
por 10 minutos. Homogeneizar e filtrar.
E. Pesar as cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las
novamente. Agitar quantidade do pó equivalente a 0,1 g Solução (2): transferir 20 mg de cloridrato de amitriptilina
de cloridrato de amitriptilina com 10 mL de clorofórmio. SQR para balão volumétrico de 5 mL e completar o volume
Filtrar e reduzir o volume de filtrado por evaporação. com etanol absoluto, obtendo solução a 4 mg/mL.
Precipitar adicionando éter etílico até produzir turbidez.
Solução (3): transferir 1 mL da Solução (2) para balão
Deixar em repouso e filtrar. Dissolver 50 mg do precipitado
volumétrico de 100 mL e completar o volume com etanol
em 3 mL de água. Adicionar 50 mL de quinidrona a 2,5%
absoluto, obtendo solução a 40 μg/mL.
(p/v) em metanol. Não se desenvolve coloração vermelha
por 15 minutos. Solução (4): transferir 2,5 mL da Solução (3) para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com etanol
CARACTERÍSTICAS absoluto, obtendo solução a 10 μg/mL.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sobre luz ultravioleta (254 nm).
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. No Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma
máximo 15 minutos. com a Solução (1), diferente da mancha principal, não é
mais intensa que as obtidas com as Soluções (3) ou (4)
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. (1% e 0,25%). Nebulizar a placa com iodeto de potássio
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir e subnitrato de bismuto SR. Qualquer mancha obtida no
cada cápsula para balão volumétrico de 50 mL e acrescentar cromatograma com a Solução (1), diferente da principal e
35 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em ultrassom por corada pelo revelador, não é mais intensa que aquela obtida
20 minutos, agitando ocasionalmente. Homogeneizar e com a solução (3) (1%).
filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para balão volumétrico
de 25 mL e completar o volume com ácido clorídrico TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
0,1 M. Transferir 5 mL da solução resultante para balão
volumétrico de 50 mL e completar o volume com o mesmo Contagem do número total de micro-organismos
solvente, obtendo solução a 0,001% (p/v). Prosseguir mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
conforme descrito no método A. de Doseamento a partir
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
de “Preparar solução padrão na mesma concentração...”.
Cumpre o teste.
ca
50 mL e completar o volume com o mesmo solvente, CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA
obtendo solução a 0,001% (p/v). Preparar solução padrão COMPRIMIDOS
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
Determinar as absorvâncias das soluções resultantes em
239 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
zero. Calcular a quantidade de C20H23N.HCl nas cápsulas, quantidade declarada de C20H23N.HCl. Os comprimidos
a partir das leituras obtidas. podem ser revestidos.
B. Por Cromatografia a líquido de alta eficiência
(5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector IDENTIFICAÇÃO
ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento
e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de A. de Doseamento, exibe máximos e mínimos idênticos
2 mL/minuto. aos observados no espectro da solução padrão.
Tampão fosfato-trietilamina: transferir 11,04 g de fosfato B. A mancha principal do cromatograma da Solução (1),
de sódio monobásico e 3 mL de trietilamina para balão obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
volumétrico de 1000 mL, dissolver em 900 mL de água. posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Ajustar o pH para 2,5 ± 0,5 com ácido fosfórico e completar C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
o volume com água. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato-trietilamina e corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
acetonitrila (58:42). D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo do pó equivalente a 10 mg de cloridrato de amitriptilina
e pesá-las novamente. Transferir quantidade do pó com 5 mL de água. Filtrar. Responde às reações do íon
equivalente a 50 mg de cloridrato de amitriptilina para cloreto (5.3.1.1).
balão volumétrico de 50 mL, adicionar 35 mL de Fase E. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
móvel, agitar mecanicamente por 15 minutos e deixar em do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de amitriptilina
ultrassom por 15 minutos. Completar o volume com o com 10 mL de clorofórmio. Filtrar e reduzir o volume de
mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Transferir 10 mL filtrado por evaporação. Precipitar adicionando éter etílico
do filtrado para balão volumétrico de 50 mL e completar o até produzir turbidez. Deixar em repouso e filtrar. Dissolver
volume com a Fase móvel. Homogeneizar. 50 mg do precipitado em 3 mL de água. Adicionar 50 mL
Solução padrão: transferir 50 mg de cloridrato de de quinidrona a 2,5% (p/v) em metanol. Não desenvolve-se
amitriptilina SQR para balão volumétrico de 50 mL, diluir coloração vermelha por 15 minutos.
em 35 mL de Fase móvel e completar o volume com o
mesmo solvente. Transferir 10 mL da solução para balão CARACTERÍSTICAS
volumétrico de 50 mL e completar o volume com o
mesmo solvente, de modo a obter solução de cloridrato de Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
amitriptilina a 0,2 mg/mL.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
A eficiência da coluna não deve ser menor que 800 pratos
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
teóricos. O fator de cauda não é superior a 2,5. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. No
não deve ser maior que 2,0%. máximo 15 minutos.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C20H23N.HCl Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
nas cápsulas a partir das respostas obtidas com a Solução cada comprimido para balão volumétrico de 50 mL e
padrão e Solução amostra. acrescentar 35 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em
ultrassom por 20 minutos, agitando ocasionalmente.
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para balão volumétrico corada pelo revelador, não é mais intensa que aquela obtida
de 25 mL e completar o volume com ácido clorídrico com a Solução (3) (1%).
0,1 M. Transferir 5 mL da solução resultante para balão
volumétrico de 50 mL e completar o volume com o mesmo
DOSEAMENTO
solvente, obtendo solução a 0,001% (p/v). Prosseguir
conforme descrito no método A. de Doseamento a partir de Empregar um dos métodos descritos a seguir.
“Preparar solução padrão na mesma concentração...”.
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
c
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 10
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL mg de cloridrato de amitriptilina para balão volumétrico de
100 mL. Adicionar 75 mL de ácido clorídrico 0,1 M, agitar
Aparelhagem: cestas, 100 rpm mecanicamente por 15 minutos e deixar em ultrassom por
15 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente.
Tempo: 45 minutos Filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para balão volumétrico
de 50 mL e completar o volume com o mesmo solvente,
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
obtendo solução a 0,001% (p/v). Preparar solução padrão
dissolução e diluir, se necessário, em ácido clorídrico 0,1
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
Determinar as absorvâncias das soluções resultantes em 239
239 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste
nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero.
do zero. Calcular a quantidade de C20H23N.HCl dissolvida
Calcular a quantidade de C20H23N.HCl nos comprimidos, a
no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
partir das leituras obtidas.
de cloridrato de amitriptilina SQR, na concentração de
0,001% (p/v), preparada no mesmo solvente. B. Por Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
da monografia de Cloridrato de amitriptilina cápsulas.
declarada de C20H23N.HCl se dissolvem em 45 minutos.
Preparar a Solução amostra como descrito a seguir.
Solução (3): transferir 1 mL da Solução (2) para balão Em recipientes bem fechados.
volumétrico de 100 mL e completar o volume com etanol
absoluto, obtendo solução a 40 mg/mL. ROTULAGEM
Solução (4): transferir 2,5 mL da Solução (3) para balão Observar a legislação vigente.
volumétrico de 10 mL e completar o volume com etanol
absoluto, obtendo solução a 10 mg/mL.
ca
Solução (1): pulverizar os comprimidos. Pesar do pó o
equivalente a 10 mg de cloridrato de biperideno, adicionar
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
5 mL de cloreto de metileno e agitar. Filtrar e lavar o
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
resíduo com 5 mL de cloreto de metileno. Evaporar o
de detector ultravioleta a 205 nm; coluna de 150 mm de
filtrado. Dissolver o resíduo com 1 mL de metanol.
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Solução (2): solução a 1% (p/v) de cloridrato de biperideno com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 μm),
SQR em metanol. mantida à 25ºC; fluxo da Fase móvel de 1,2 mL/min.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Tampão fosfato de sódio pH 2,5: dissolver 6,9 g de fosfato
secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Expor de sódio monobásico em 500 mL de água. Adicionar 1,011
a placa por 10 minutos a vapores de iodo em cuba fechada, g de heptanossulfonato de sódio e completar o volume para
previamente saturada, tendo ao fundo cristais de iodo. A 1000 mL com o mesmo solvente. Se necessário, ajustar o
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde em pH para 2,5 com ácido fosfórico.
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato de sódio pH 2,5 e
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade metanol (50:50).
do pó equivalente a 10 mg de cloridrato de biperideno,
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
adicionar 10 mL de água e aquecer por 15 minutos. Filtrar.
Transferir quantidade do pó equivalente a 2 mg de
O filtrado responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
cloridrato de biperideno para balão volumétrico de 20 mL.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Adicionar 10 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde minutos. Agitar mecanicamente por 10 minutos e completar
àquele do pico principal da Solução padrão. o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar.
Transferir 2 mL da solução anterior para balão volumétrico
de 10 mL e completar o volume com Fase móvel.
CARACTERÍSTICAS
Solução padrão: pesar, exatamente, o equivalente a 10
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. mg de cloridrato de biperideno SQR, transferir para balão
volumétrico de 10 mL. Completar o volume com metanol e
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
homogeneizar. Transferir 0,2 mL desta solução para balão
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. volumétrico de 10 mL e completar o volume com Fase
móvel. Homogeneizar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C21H29NO.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) HCl nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
Solução padrão e a Solução amostra.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 500 mL
c
separadamente, à placa 10 μL da Solução (1), da Solução Tampão fosfato pH 6,8: dissolver 1,94 g de fosfato de
(2) e da Solução (4), e 1 μL da amostra e da Solução (3), potássio monobásico e 2,48 g de fosfato de potássio
recentemente preparadas, como segue. dibásico em 1000 mL de água. Ajustar o pH, se necessário,
para 6,8 ± 0,05 com hidróxido de potássio M ou ácido
Solução (1): solução injetável de cloridrato de bupivacaína
fosfórico M.
e glicose.
Fase móvel: mistura de acetonitrila e Tampão fosfato pH
Solução (2): solução de cloridrato de bupivacaína SQR
6,8 (65:35). Ajustar o pH, se necessário, para 7,7 ± 0,02
em água, na concentração correspondente à da solução
com ácido fosfórico M.
injetável.
Solução amostra: transferir volume da solução injetável
Solução (3): solução de glicose SQR em água na
equivalente a 25 mg de cloridrato de bupivacaína para
concentração correspondente à da solução injetável.
balão volumétrico de 50 mL. Completar o volume com
Solução (4): diluir solução de cloridrato de bupivacaína metanol e homogeneizar.
SQR em Solução (3), de modo a obter concentração
Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 25 mg de
correspondente à da solução injetável.
cloridrato de bupivacaína SQR e transferir para balão
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e secar ao volumétrico de 50 mL. Dissolver em 5 mL de água, com
ar quente circulante. Examinar a placa sob luz ultravioleta auxilio de banho de ultrassom, se necessário. Completar o
(254 nm). A posição da mancha principal obtida com a volume com metanol e homogeneizar.
Solução (1) corresponde àquela das manchas da Solução
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio
(2) e da Solução (4). Nebulizar com reagente naftalenodiol,
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
aquecer a 90 °C por 5 minutos e examinar a placa. A posição
não é maior que 2,0%.
da mancha principal marrom, obtida com a amostra,
corresponde àquela obtida com a Solução (3). Esfriar a Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
placa, nebulizar com reagente iodoplatinado e examinar padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
a placa. A bupivacaína é visualizada como mancha azul- e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C18H28N2O.
violeta em fundo laranja e a mancha correspondente à HCl na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
glicose desaparece gradativamente. A posição da mancha padrão e a Solução amostra.
de bupivacaína obtida com a Solução (1) corresponde
àquelas obtidas com a Solução (2) e com a Solução (4). Glicose. Medir o ângulo de rotação da amostra, em tubo
adequado (5.2.8), utilizando água destilada para o ajuste do
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma zero. Calcular o teor de C6H12O6, em cada mL da amostra,
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, utilizando a fórmula:
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
α ×9,452×A
CARACTERÍSTICAS em que α é a leitura média obtida e A é a divisão de 200
pelo comprimento do tubo, em mm.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
ca
Solução (3): diluir 0,1 mL da Solução (1) em 20 mL em
metanol.
c
espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo, Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de Transferir quantidade de pó equivalente a 10 mg de
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e cloridrato de ciclobenzaprina para balão volumétrico
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados de 200 mL e adicionar 150 mL de ácido clorídrico 0,1
no espectro de cloridrato de ciclobenzaprina SQR. M. Agitar mecanicamente por 30 minutos. Completar o
volume com o mesmo solvente, obtendo solução a 50 μg/
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma mL. Homogeneizar e filtrar.
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão. Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de cloridrato de ciclobenzaprina SQR em ácido clorídrico
0,1 M, para obter solução a 50 μg/mL.
CARACTERÍSTICAS
Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. A eficiência
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. da coluna não é menor que 1000 pratos teóricos/metro. O
desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
registrados não é maior que 2,0%. O fator de cauda do pico
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. principal não é maior que 2.
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
Contagem do número total de micro-organismos
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
como suporte, e mistura de cloreto de metileno, metanol,
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). hidróxido de amônio e acetonitrila (4:4:2:1), como fase
Cumpre o teste. móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de cada uma
das soluções recentemente preparadas, descritas a seguir.
com o mesmo solvente. Centrifugar e utilizar porção quantidade do pó equivalente a 1,25 g de ciprofloxacino,
límpida do sobrenadante. com auxílio de 400 mL de água. Agitar por 30 minutos,
completar o volume e filtrar. Diluir, sucessivamente, até
Solução (2): solução aquosa de cloridrato de ciprofloxacino a concentração de 0,0004% (p/v), utilizando água como
SQR contendo o equivalente a 0,15% (p/v) de solvente. Preparar solução de cloridrato de ciprofloxacino
ciprofloxacino. SQR em água contendo a mesma concentração de
ciprofloxacino. Medir as absorvâncias das soluções
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
resultantes em 272 nm, utilizando água para ajuste do zero.
secar ao ar por 15 minutos. Examinar sob luz ultravioleta
Calcular o teor de C17H18FN3O3 nos comprimidos, a partir
ca
(254 nm e 336 nm). A mancha principal obtida com a
das leituras obtidas.
Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
àquela obtida com a Solução (2). B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
de detector ultravioleta a 278 nm; coluna de 250 mm de
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
m a 10 m), mantida a 30 °C; o fluxo da Fase móvel de
CARACTERÍSTICAS 1,5 mL/minuto.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Fase móvel: mistura de ácido fosfórico 0,025 M
(previamente ajustar o pH com trietilamina para 3,0 0,1)
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. e acetonitrila (85:15).
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Solução amostra: transferir cinco comprimidos para balão
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. de 500 mL. Adicionar cerca de 400 mL de água e deixar
em ultrassom por aproximadamente 20 minutos, completar
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. o volume com água e agitar. Diluir, sucessivamente, até
concentração de 0,25 mg/mL de ciprofloxacino, utilizando
água como solvente e filtrar.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Solução padrão: pesar quantidade de cloridrato de
Meio de dissolução: água, 900 mL
ciprofloxacino SQR equivalente a 25 mg de ciprofloxacino,
Aparelhagem: pás, 50 rpm transferir para balão volumétrico de 25 mL e completar o
volume com água. Diluir sucessivamente em água de modo
Tempo: 30 minutos a obter solução a 0,25 mg/mL de ciprofloxacino.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
de dissolução, filtrar imediatamente e diluir em água padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
soluções em 272 nm (5.2.14), utilizando água para ajuste do C17H18FN3O3 nos comprimidos a partir das respostas
zero. Calcular a quantidade de C17H18FN3O3 dissolvida no obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra.
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de
cloridrato de ciprofloxacino SQR, contendo o equivalente C. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
a 0,0004% (p/v) de ciprofloxacino, preparada no mesmo de antibióticos (5.5.3.3.1), pelo método de difusão em
solvente. ágar, utilizando cilindros.
Tolerância: não menos que 80 % (Q) da quantidade Micro-organismo: Staphylococcus epidermidis ATCC
declarada de C17H18FN3O3 se dissolvem em 30 minutos. 12228.
volume com água. Diluir, sucessivamente em água, até TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
as concentrações de 4 g/mL, 8 g/mL e 16 g/mL de
ciprofloxacino, utilizando Tampão fosfato de potássio 0,1 Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre com o teste. Utilizar o
M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente. Método de filtração por membrana.
c
cilindros 0,1 mL das soluções recentemente preparadas. A. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Calcular a potência da amostra, em μg de ciprofloxacino por de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 250 mm de
obtidas com a Solução padrão e com a Solução amostra. comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
m a 10 m), mantida a 30 °C; fluxo da Fase móvel de 1,5
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
mL/minuto.
Em recipientes bem fechados, à temperatura ambiente e
Tampão fosfato de tetrabutilamônio: preparar solução de
protegidos da luz.
fosfato de tetrabutilamônio 0,005 M, com pH ajustado
previamente com ácido fosfórico para 2,0 0,1.
ROTULAGEM
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato de tetrabutilamônio
Observar a legislação vigente. e metanol (75:25).
ciprofloxacino, utilizando Tampão fosfato de potássio 0,1 Nota: a redução da proporção de acetonitrila na Fase
M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente. móvel aumenta a resolução entre os picos relativos à
7-epiclindamicina e à clindamicina.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio de cultura
número 11 em uma placa, esperar solidificar, juntar 5 mL Solução (1): pesar as cápsulas, remover o conteúdo e
de inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio pesá-las novamente. Transferir, exatamente, quantidade
microbiológico de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando aos do pó equivalente a 50 mg de clindamicina para balão
cilindros 0,1 mL das soluções recentemente preparadas. volumétrico de 50 mL e completar o volume com Fase
Calcular a potência da solução oftálmica, em μg de móvel. Agitar por 15 minutos. Homogeneizar e filtrar.
ca
ciprofloxacino por miligrama, a partir da potência do
padrão e das respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução (2): solução de cloridrato de clindamicina SQR a
Solução amostra. 1 mg/mL em Fase móvel.
Em recipientes bem fechados, à temperatura ambiente e Injetar 20 μL da Solução (2) e registrar o cromatograma
protegidos da luz. por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção do pico
principal. Os tempos de retenção relativos são cerca de
0,4 para lincomicina, 0,65 para clindamicina B, 0,8 para
ROTULAGEM 7-epiclindamicina e 1,0 para clindamicina. A resolução entre
Observar a legislação vigente. os picos relativos à clindamicina B e à 7-epiclindamicina
não é inferior a 2,4. A resolução entre os picos relativos
à 7-epiclindamicina e à clindamicina não é inferior a 3,0.
CLORIDRATO DE CLINDAMICINA Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
CÁPSULAS (1) e (3), registrar os cromatogramas por, no mínimo, duas
vezes do tempo de retenção do pico principal e medir as
áreas sob os picos. A área de qualquer pico secundário
Contém cloridrato de clindamicina equivalente a, no correspondente à clindamicina B no cromatograma obtido
mínimo, 90,0% e, no máximo, 110% da quantidade com a Solução (1) não é maior que a área sob o pico principal
declarada de clindamicina (C18H33ClN2O5S). obtido com a Solução (3) (2,0%). A área de qualquer
pico secundário correspondente à 7-epiclindamicina no
IDENTIFICAÇÃO cromatograma obtido com a Solução (1) não é maior
que duas vezes a área sob o pico principal obtido com a
O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Solução (3) (4,0%). A soma das áreas de todos os picos
da Solução amostra, obtida no método no Doseamento, secundários obtidos no cromatograma com a Solução (1),
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. exceto o pico principal, não é maior que três vezes a área
sob o pico principal obtido com a Solução (3) (6,0%). Não
CARACTERÍSTICAS considerar picos relativos ao solvente ou com área inferior
a 0,025 vezes a área sob o pico principal obtido com a
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Solução (3) (0,05%).
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Água (5.2.20.1). No máximo 7,0%.
c
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o Faixa de fusão (5.2.2): 167 ºC a 172 ºC.
conteúdo e pesá-las novamente. Transferir quantidade
do pó equivalente a 50 mg de clindamicina para balão IDENTIFICAÇÃO
volumétrico de 50 mL e completar com Fase móvel. Agitar
por 15 minutos. Homogeneizar e filtrar. Os testes de identificação B. e C. poderão ser omitidos se
forem realizados os testes A. e D. Os testes de identificação
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão e registrar A. e D. poderão ser omitido se forem realizados os testes
os picos por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção B. e C.
do pico principal. A resolução entre os picos relativos à
clindamicina B e à 7-epiclindamicina não é inferior a 2,4. A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
A resolução entre os picos relativos à 7-epiclindamicina e à amostra dessecada e dispersa em brometo de potássio,
clindamicina não é inferior a 3,0. O desvio padrão relativo apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
das áreas de replicatas dos picos relativos à clindamicina comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
registrados não é maior que 2,0%. relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de
difenidramina SQR, preparado de maneira idêntica.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das
Soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
por, no mínimo, duas vezes o tempo de retenção do pico de 230 nm a 350 nm, da solução com a amostra a 0,05%
principal e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de (p/v) em etanol, exibe máximo em 253 nm.
C18H33ClN2O5S na amostra a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra. C. Dissolver 0,05 g da amostra em 100 mL de água. Em 0,05
mL da solução anterior, adicionar 2 mL de ácido sulfúrico.
Desenvolve-se coloração amarela que passa para vermelha
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO pela adição de 0,5 mL de ácido nítrico. Adicionar 15 mL
de água, esfriar, adicionar 5 mL de clorofórmio e agitar.
Em recipientes bem fechados.
Desenvolve-se coloração violeta na camada clorofórmica.
Solução (2): solução da amostra a 0,02% (p/v), em metanol. resíduo (5.2.14) apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar em intensidades relativas daqueles observados no espectro de
corrente de ar e nebulizar com ácido sulfúrico. Aquecer a cloridrato de difenidramina SQR, preparado de maneira
120 oC, por 10 minutos, até o aparecimento das manchas. idêntica.
Nenhuma mancha obtida com a Solução (1), com exceção
da mancha principal, é mais intensa que àquela obtida com B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
a Solução (2) (1,0%) e não é mais corada que a Solução do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de difenidramina
padrão de cor SC F (5.2.12). com duas porções de 15 mL de clorofórmio, filtrando cada
ca
porção. Evaporar o filtrado até secura em banho-maria.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Dessecar o resíduo em estufa a 80 °C, por 1 hora. O resíduo
amostra. Dessecar em estufa, a 105 ºC, por 3 horas. No funde em torno de 168 °C.
máximo 0,5%.
C. O resíduo obtido no teste B. de Identificação responde
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
No máximo 0,1%.
CARACTERÍSTICAS
DOSEAMENTO
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Dissolver, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra,
previamente dessecada, em 20 mL de ácido acético Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
glacial e 10 mL de acetato de mercúrio SR. Adicionar
uma gota de cloreto de metilrosanilínio SI e titular com Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
ácido perclórico 0,1 M SV, até mudança de cor para azul-
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
esverdeado. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Alternativamente determinar o ponto final Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 29,182 mg de C17H21NO.HCl.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
Tempo: 45 minutos
ROTULAGEM
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Observar a legislação vigente. de dissolução, filtrar e diluir, se necessário, com ácido
clorídrico 0,1 M, até concentração adequada. Medir as
CLASSE TERAPÊUTICA absorvâncias em 254 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de
Anti-histamínico. C17H21NO.HCl dissolvida no meio, comparando as leituras
obtidas com a da solução de cloridrato de difenidramina
SQR, na mesma concentração e preparada no mesmo
CLORIDRATO DE DIFENIDRAMINA solvente.
COMPRIMIDOS Tolerância: não mesmo que 75% (Q) da quantidade
declarada de C17H21NO.HCl se dissolvem em 45 minutos.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% da
quantidade declarada de C17H21NO.HCl. ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
IDENTIFICAÇÃO em Substâncias relacionadas na monografia de Cloridrato
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade de difenidramina. Preparar a Solução (1) e a Solução (2)
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de difenidramina. como descrito a seguir.
Adicionar 1 mL de ácido sulfúrico 0,1 M e agitar com Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar
três porções de 20 mL de éter etílico. Descartar a camada quantidade de pó equivalente a 50 mg de cloridrato de
etérea. Alcalinizar a fase aquosa com hidróxido de sódio difenidramina e extrair com três porções de 10 mL de
5 M e extrair com duas porções de 50 mL de n-heptano. clorofórmio. Filtrar, evaporar os extratos combinados até
Reunir os extratos orgânicos, lavá-los com 10 mL de água, secura e dissolver o resíduo em 5 mL de clorofórmio.
filtrar sobre sulfato de sódio anidro e evaporar o filtrado
até a secura. Dissolver o resíduo em 1 mL de dissulfeto Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
de carbono. O espectro de absorção no infravermelho do clorofórmio.
c
Cumpre o teste. 2 M, agitar com três porções de 20 mL de éter etílico.
Descartar a fração etérea. Extrair com duas porções de
20 mL de clorofórmio, secar os extratos combinados sob
DOSEAMENTO sulfato de sódio anidro, filtrar, evaporar o clorofórmio e
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não dissolver o resíduo em 5 mL de clorofórmio.
aquoso (5.3.3.5). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. C. Adicionar um excesso de hidróxido de sódio M.
Pesar quantidade do pó equivalente a 0,2 g de cloridrato de Ocorre desprendimento de vapores de amônio com
difenidramina, adicionar 20 mL de ácido acético anidro e odor característico, que pode ser reconhecido com o
10 mL de acetato de mercúrio a 6% (p/v) em ácido acético desenvolvimento de coloração vermelha quando um papel
glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV, utilizando filtro fica exposto aos vapores desprendidos.
cloreto de metilrosanilínio SI como indicador. Cada mL
de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,180 mg de
C17H21NO.HCl. CARACTERÍSTICAS
pH (5.2.19). 4,0 a 6,0.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegido da luz. ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
ROTULAGEM em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando sílica-gel H, como suporte, e mistura de
Observar a legislação vigente. metanol e clorofórmio (20:80), como fase móvel. Aplicar,
separadamente à placa, 5 L de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir.
CLORIDRATO DE DIFENIDRAMINA
SOLUÇÃO ORAL Solução (1): utilizar a Solução (1) descrita no teste B. de
Identificação.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da Solução (2): diluir 1 volume da Solução (1) para 100
quantidade declarada de C17H21NO.HCl. volumes com clorofórmio.
ca
Cloreto de Amônio A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra dessecada e dispersa em brometo de potássio,
Realizar o doseamento do cloreto de amônio quando estiver apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
presente na formulação. Contém, no mínimo, 95,0% e, no comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
máximo, 105,0% da quantidade declarada de NH4Cl. relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de
epinastina SQR, preparado de maneira idêntica.
Dissolver um volume da solução oral contendo exatamente
cerca de 1 g de cloreto de amônio em 20 mL de água. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
Adicionar mistura de 5 mL de formaldeído neutralizado de 200 nm a 300 nm, da solução a 0,025% (p/v) em ácido
previamente em presença de fenolftaleína SI e 20 mL de clorídrico 0,1 M, exibe máximos em 210 nm, idêntico
água. Após 1 a 2 minutos, titular lentamente com hidróxido ao observado no espectro de solução de cloridrato de
de sódio M SV em presença de 0,2 mL do mesmo indicador. epinastina SQR, preparada de maneira idêntica.
Cada mL de hidróxido de sódio M SV corresponde a 53,490
mg de NH4Cl. Se a amostra for colorida, tratar previamente C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
com carvão ativo para remoção do corante. camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de água, 1-butanol e ácido acético
glacial (50:40:10), como fase móvel. Preparar a fase móvel
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO com 24 horas de antecedência. Em seguida, desprezar a
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. camada inferior. Aplicar, separadamente, a placa 5 L de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas
a seguir.
ROTULAGEM
Solução (1): preparar solução a 1 mg/mL da amostra em
Observar a legislação vigente. metanol.
ENSAIOS DE PUREZA
C16H15N3.HCl; 285,77
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
cloridrato de epinastina; 03440
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, até peso constante.
Cloridrato de 9,13b-diidro-1H-dibenz[c,f]imidazo[1,5-a]
No máximo 0,5%.
azepin-3-amina (1:1)
[80012-44-8]
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
C16H15N3.HCl em relação à substância dessecada.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 207 nm; coluna de 150 mm de
DESCRIÇÃO comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Características físicas. Pó cristalino branco ou amarelo m) com base desativada, mantida à temperatura ambiente;
pálido. fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água. Fase móvel: mistura de trietilamina a 0,3% (v/v), ajustar o
pH para 4,0 com ácido fosfórico, e metanol (60:40).
Solução amostra: transferir o equivalente a 25 mg de principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
amostra para balão volumétrico de 50 mL e completar o cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
volume com Fase móvel. Transferir 4 mL dessa solução
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
com Fase móvel, de modo a obter uma solução a 20 g/ da Solução amostra, obtida no Doseamento, corresponde
mL. àquele do pico principal da Solução padrão.
c
50 mL e completar o volume com Fase móvel. Transferir Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
4 mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL e
completar o volume com Fase móvel, de modo a obter uma Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
solução a 20 g/mL.
Uniformidade de dose unitária (5.1.6). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução Preparar solução final contendo 20 g/mL de cloridrato de
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas epinastina.
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C16H15N3.
HCl na amostra a partir das respostas obtidas com a
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Solução padrão e com a Solução amostra.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Aparelhagem: pás, 60 rpm.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. Tempo: 45 minutos.
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Contagem do número total de micro-organismos
como suporte, e mistura de água, 1-butanol e ácido acético mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
glacial (50:40:10), como fase móvel. Preparar a fase móvel
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
com 24 horas de antecedência. Em seguida, desprezar a
Cumpre o teste.
camada inferior. Aplicar, separadamente à placa, 10 L de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas
a seguir. DOSEAMENTO
Solução (1): pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir Proceder conforme descrito no método de Doseamento
o equivalente a 10 mg de cloridrato de epinastina para da monografia de Cloridrato de Epinastina. Preparar as
balão volumétrico de 10 mL com auxílio de 5 mL de Soluções amostra e padrão como descrito a seguir.
metanol. Agitar mecanicamente por 10 minutos, completar
o volume com o mesmo solvente e filtrar. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade de pó equivalente a 25 mg de cloridrato
Solução (2): preparar a solução a 1 mg/mL de cloridrato de de epinastina para balão volumétrico de 50 mL e adicionar
epinastina SQR em metanol. 30 mL de metanol. Deixar em ultrassom a temperatura
ambiente por 15 minutos e agitar mecanicamente por 15
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar minutos. Completar o volume com o mesmo solvente,
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha
ca
volumétrico de 100 mL e completar o volume com Fase de potássio, apresenta máximos de absorção somente
móvel. nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observado no espectro
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções de cloridrato de etambutol SQR preparado de maneira
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir idêntica.
as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C16H15N3.
HCl, nos comprimidos, a partir das respostas obtidas com B. A mancha principal do cromatograma da Solução
a Solução padrão e Solução amostra. (2), obtida em Limite de aminobutanol, corresponde em
posição, cor e intensidade aquela obtida com a Solução (4).
c
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. da Solução amostra, obtida no método A. de Doseamento,
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 13,862 correspondente àquele do pico principal da Solução
mg de C10H24N2O2.2HCl. padrão.
Tempo: 45 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. de dissolução e filtrar, desprezando os 10 mL iniciais.
Determinar a quantidade de etambutol dissolvido conforme
ROTULAGEM descrito no método A. em Doseamento. Preparar a Solução
padrão como descrito a seguir.
Observar a legislação vigente.
Solução padrão: pesar com exatidão, 22,2 mg de cloridrato
de etambutol SQR e transferir para balão volumétrico de
CLASSE TERAPEUTICA 50 mL. Dissolver e completar o volume com o meio de
dissolução. Homogeneizar e filtrar.
Agente antibacteriano (tuberculostático).
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C10H24N2O2.2HCl se dissolvem em 45
CLORIDRATO DE ETAMBUTOL minutos.
COMPRIMIDOS
ENSAIOS DE PUREZA
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0%
Limite de aminobutanol. Proceder conforme descrito em
da quantidade declarada de cloridrato de etambutol
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
(C10H24N2O2.2HCl). Os comprimidos devem ser revestidos.
sílica-gel G, como suporte, e mistura de hidróxido de
amônio concentrado, água e metanol (10:15:75), como fase
IDENTIFICAÇÃO móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 μL de cada uma
das soluções, recentemente preparada, descritas a seguir.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de etambutol e Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar
misturar com 3 mL de metanol em gral de vidro. Adicionar quantidade do pó equivalente a 0,5 g de cloridrato de
5 mL de metanol, homogeneizar e filtrar. Recolher o filtrado etambutol, adicionar 7 mL metanol e agitar por 5 minutos.
em béquer contendo 100 mL de acetona. Agitar a mistura Completar o volume para 10 mL com o mesmo solvente e
e deixar ocorrer cristalização por 15 minutos. Remover filtrar, de modo a obter solução a 50 mg/mL.
o sobrenadante e secar os cristais com ar comprimido.
Proceder conforme descrito no teste A. de Identificação da Solução (2): solução de aminobutanol SQR a 0,5 mg/mL
monografia de Cloridrato de etambutol. em metanol.
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
de pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de etambutol e agitar secar ao ar e aquecer a 110 °C por 10 minutos. Resfriar
com 10 mL de água. Adicionar 2 mL de sulfato cúprico a e nebulizar com ninidrina SR. Aquecer a 110 °C por 5
minutos. Qualquer mancha secundária corresponde ao
aminobutanol obtida no cromatograma com a Solução (1) clorofórmicos em béquer e evaporar em banho-maria
não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) até volume de aproximadamente 25 mL. Filtrar através
(1%). de papel para um erlenmeyer. Lavar o béquer e o papel
de filtro com 100 mL de ácido acético glacial anidro.
Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
aquoso (5.3.3.5), utilizando como indicador 10 gotas
Contagem do número total de micro-organismos de 1-naftolbenzeína SI e como agente titulante ácido
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. perclórico 0,1 M SV. Preparar branco e titular de modo
análogo. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a
ca
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). 13,862 mg de cloridrato de C10H24N2O2.2HCl.
Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
observados no espectro de cloridrato de fexofenadina SQR, Solução amostra: transferir 20 mg da amostra, exatamente
preparado de maneira idêntica. pesada, para balão volumétrico de 100 mL, completar o
volume com Fase móvel e homogeneizar. Transferir 5 mL
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa dessa solução para balão volumétrico de 25 mL e completar
de 200 a 370 nm, de solução a 0,0014% (p/v) em etanol, o volume com Fase móvel, de modo a obter solução a 40
exibe um ombro característico em 220 nm, idêntico ao μg/mL.
observado no espectro de solução similar de cloridrato de
fexofenadina SQR. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cloridrato de fexofenadina SQR em Fase móvel de
c
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em modo a obter solução a 40 μg/mL.
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de 1-butanol, ácido acético glacial Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. A eficiência
e água (6:3:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, da coluna não é menor do que 2500 pratos teóricos. O fator
à placa, 10 μL de cada uma das soluções recentemente de cauda não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo
preparadas, descritas a seguir. das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior
que 2,0%.
Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em metanol.
Procedimento: injetar separadamente, 20 μL das Soluções
Solução (2): solução a 1 mg/mL de cloridrato de padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
fexofenadina SQR em metanol. as áreas sob os picos. Calcular o teor de C32H39NO4.HCl
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm) ou padrão e a Solução amostra.
expor a placa a vapores de iodo. A mancha principal
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
intensidade àquele obtida com a Solução (2).
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão. ROTULAGEM
Observar legislação vigente.
ENSAIOS DE PUREZA
Cloretos. Dissolver 0,3 g da amostra em 50 mL de metanol. CLASSE TERAPEUTICA
Titular potenciometricamente com nitrato de prata 0,1 M Anti-histamínico.
SV. Cada mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 3,545
mg de cloreto. Deve apresentar teor entre 6,45% a 6,75%
de cloreto, calculado sobre a base anidra. CLORIDRATO DE FEXOFENADINA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No COMPRIMIDOS
máximo 0,002% (20 ppm).
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% das
quantidades declaradas de C32H39NO4.HCl.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2 horas. No
máximo 1,0%. IDENTIFICAÇÃO
ca
B. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir mL, adicionar 120 mL de Fase móvel e deixar em ultrassom
quantidade do pó equivalente a 14 mg de cloridrato de por 15 minutos. Agitar mecanicamente por 30 minutos,
fexofenadina para balão volumétrico de 100 mL com auxílio completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
de 60 mL de etanol. Agitar por 10 minutos e completar o e filtrar. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 25 mL,
volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. completar o volume com Fase móvel e homogeneizar.
Prosseguir conforme descrito no teste B. de Identificação
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
da monografia de Cloridrato de fexofenadina.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir a
C. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Agitar quantidade área sob os picos. Calcular o teor de C32H39NO4.HCl nos
de pó equivalente a 10 mg de cloridrato de fexofenadina comprimidos a partir das respostas obtidas com a Solução
com 10 mL de metanol, homogeneizar e filtrar. Prosseguir padrão e a Solução amostra.
conforme descrito no teste C. de Identificação da
monografia de Cloridrato de fexofenadina. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
da Solução amostra, obtida no método de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
ROTULAGEM
CARACTERÍSTICAS Observar a legislação vigente.
Tempo: 45 minutos
C17H18F3NO.HCl; 345,79
Procedimento: proceder conforme descrito em Doseamento
cloridrato de fluoxetina; 04177
na monografia de Cloridrato de fexofenadina. Preparar a
Cloridrato de N-metil-γ-[4-(trifluormetil)fenoxi]
Solução amostra como descrito a seguir.
benzenopropanamina (1:1)
Solução amostra: após o teste, retirar alíquota de dissolução [56296-78-7]
e diluir até concentração próxima a da Solução padrão,
utilizando Fase móvel como diluente. Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
C17H18F3NO.HCl, em relação à substância anidra.
Tolerância: não menos que 70% (Q) da quantidade
declarada de C32H39NO4.HCl se dissolvem em 45 minutos.
DESCRIÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
branco.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, facilmente
solúvel em etanol e metanol, praticamente insolúvel em
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). éter etílico.
Cumpre o teste.
Constantes físico-químicas.
Poder rotatório (5.2.8): -0,05° a +0,05°. Determinar em Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
solução a 2% (p/v) em mistura de água e metanol (15:85). (1) e Solução (2) e registrar os cromatogramas por, no
mínimo, o dobro do tempo de retenção do pico principal.
Calcular a porcentagem de cada impureza da Solução
IDENTIFICAÇÃO
(2) a partir da fórmula: 0,1(ri/rp), onde ri é a resposta do
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da pico de impureza na Solução (2) e rp é a resposta do pico
amostra não dessecada e dispersa em brometo de potássio referente à fluoxetina na Solução (1). No máximo 0,15%
apresenta máximos de absorção somente nos mesmos de impureza com tempo de retenção relativo de 0,88 e no
comprimentos de onda e com as mesmas intensidades máximo 0,1% de outra impureza individual. No máximo
c
relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de 0,5% de impurezas totais.
fluoxetina SQR, preparado de maneira idêntica.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Determinar
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa em 0,67 g da amostra. Utilizar solução padrão de chumbo 2
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método ppm.. No máximo 0,003% (30 ppm).
A. de Doseamento, exibe máximos e mínimos somente nos
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
mesmos comprimentos de onda observados no espectro de
solução similar de cloridrato de fluoxetina SQR. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. DOSEAMENTO
D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Tampão fosfato pH 3,6: transferir 3,395 g de sulfato B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de tetrabutilamônio e 1,361 g de fosfato de potássio de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
monobásico para balão volumétrico de 1000 mL, dissolver de detector ultravioleta a 227 nm; coluna de 250 mm de
em 900 mL de água, ajustar o pH para 3,6 com hidróxido comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
de amônio e completar o volume com água. com sílica quimicamente ligada a octilsilano (5 μm),
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,6 e acetonitrila 1,0 mL/minuto.
(78:22).
Tampão trietilamina pH 6,0: transferir 10 mL de trietilamina
Solução (1): transferir, exatamente, cerca de 30 mg de para balão volumétrico de 1000 mL, adicionar cerca de 980
cloridrato de fluoxetina SQR para balão volumétrico de 250 mL de água, ajustar o pH para 6,0 com ácido fosfórico e
mL, dissolver na Fase móvel e completar o volume com completar o volume com água.
o mesmo solvente. Transferir 5 mL da solução resultante
para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume Fase móvel: mistura de Tampão trietilamina pH 6,0,
com o mesmo solvente. Transferir 5 mL dessa solução para tetraidrofurano e metanol (6:3:1).
balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 27,5 mg
o mesmo solvente, de modo a obter solução a 1,2 μg/mL.
da amostra e transferir para balão volumétrico de 25 mL.
Solução (2): transferir, exatamente, cerca de 30 mg da Dissolver com Fase móvel e completar o volume com
amostra para balão volumétrico de 25 mL e completar o o mesmo solvente. Homogeneizar. Transferir 5 mL da
volume com a Fase móvel. Homogeneizar. solução resultante para balão volumétrico de 50 mL e
completar o volume com Fase móvel. Homogeneizar.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução (1). O fator de cauda
não é maior que 1,7. O desvio padrão relativo das áreas de Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 27,5 mg
replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 10%. de cloridrato de fluoxetina SQR e transferir para balão
volumétrico de 25 mL. Dissolver em Fase móvel e
completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar.
ca
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
áreas sob os picos. Calcular o teor de C17H18F3NO.HCl
na amostra a partir das respostas obtidas com a Soluções Procedimento para uniformidade de conteúdo. Tansferir
padrão e a Solução amostra. cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL.
Adicionar 70 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em
ultrassom por 5 minutos. Agitar mecanicamente por 15
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
minutos, completar o volume com o mesmo solvente,
Em recipientes bem fechados. homogeneizar e filtrar. Diluir, sucessivamente, no mesmo
solvente, até concentração de 0,0015% (p/v) de fluoxetina.
Preparar solução padrão na mesma concentração de
ROTULAGEM fluoxetina (C12H18F3NO), utilizando cloridrato de fluoxetina
SQR e o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das
Observar a legislação vigente.
soluções resultantes em 227 nm (5.2.14), utilizando ácido
clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade
CLASSE TERAPÊUTICA de fluoxetina (C12H18F3NO) em cada comprimido a partir
das leituras obtidas.
Antidepressivo.
c
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da
quantidade declarada de C21H23ClFN3O.HCl.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
IDENTIFICAÇÃO
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como
DOSEAMENTO suporte e mistura de tolueno, acetona e hidróxido de
amônio a 25% (v/v) (50:50:2), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 10 L de cada uma das soluções
Empregar um dos métodos a seguir. recentemente preparadas, descritas a seguir.
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de Solução (1): pulverizar os comprimidos. Transferir
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar os quantidade do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 15 flurazepam para béquer, adicionar 10 mL de metanol,
mg de fluoxetina (C17H18F3NO) para balão volumétrico de agitar por 5 minutos e filtrar.
100 mL. Adicionar 70 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar
em ultrassom por 5 minutos. Agitar mecanicamente por Solução (2): solução de cloridrato de flurazepam SQR a 2
15 minutos, completar o volume com o mesmo solvente, mg/mL em metanol.
homogeneizar e filtrar. Diluir, sucessivamente, no mesmo
solvente, até concentração de 0,0015% (p/v) de fluoxetina. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Preparar solução padrão na mesma concentração de secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
fluoxetina (C17H18F3NO), utilizando cloridrato de mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde em
fluoxetina SQR e o mesmo solvente. Medir as absorvâncias posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
das soluções resultantes em 227 nm, utilizando ácido
clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade
CARACTERÍSTICAS
de fluoxetina (C17H18F3NO) nos comprimidos a partir das
leituras obtidas. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
de alta eficiência (5.2.17.4). Proceder conforme descrito
no método B. de Doseamento da monografia de Cloridrato Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
de fluoxetina. Preparar a Solução amostra como descrito
a seguir. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Solução amostra: pesar e pulverizar os comprimidos. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Transferir quantidade do pó equivalente a 10 mg de
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Proceder
fluoxetina (C17H18F3NO) para balão volumétrico de
ao abrigo da luz. Pesar individualmente e transferir cada
100 mL, acrescentar 70 mL de Fase móvel. Deixar em
comprimido para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar
ultrassom por 15 minutos. Agitar mecanicamente por 15
2 mL de água e deixar em ultrassom por 5 minutos.
minutos e completar o volume com o mesmo solvente.
Adicionar 80 mL de metanol e submeter a ultrassom por
Homogeneizar e filtrar.
mais 5 minutos. Agitar por 10 minutos e completar o
Procedimentoinjetar, separadamente, 10 μL das Soluções volume com metanol. Centrifugar e filtrar, se necessário.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as Diluir sucessivamente com ácido sulfúrico metanólico
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de fluoxetina 0,1 M de modo a obter concentração de 0,003% (p/v) de
(C17H18F3NO) nos comprimidos a partir das respostas cloridrato de flurazepam. Preparar solução padrão conforme
obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra. descrito no Doseamento. Medir as absorvâncias das
soluções resultantes em 284 nm (5.2.14), utilizando ácido
sulfúrico metanólico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO a quantidade de C21H23ClFN3O.HCl nos comprimidos, a
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz. partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os
cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 319, em 284 nm, em
ácido sulfúrico metanólico 0,1 M.
Tempo: 20 minutos
ca
de 0,45 m. Medir as absorvâncias das soluções em 270
nm (5. 2.14), utilizando água para ajuste do zero. Calcular
a quantidade de C21H23ClFN3O.HCl dissolvida no meio,
comparando as leituras obtidas com a da solução de cloridrato C8H8N4.HCl; 196,64
de flurazepam SQR na concentração de 0,0033% (p/v). cloridrato de hidralazina; 04647
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade Cloridrato de 1-hidrazinilftalazina (1:1)
declarada de C21H23ClFN3O.HCl se dissolvem em 20 [304-20-1]
minutos.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de
C8H8N4.HCl, em relação à substância dessecada.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Contagem do número total de micro-organismos DESCRIÇÃO
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). branco, inodoro ou quase inodoro.
Cumpre o teste.
Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvel em etanol,
praticamente insolúvel em clorofórmio e éter etílico.
DOSEAMENTO
Constantes físico-químicas.
Realizar o doseamento ao abrigo da luz. Pesar e pulverizar
20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a Temperatura de fusão (5.2.2): 275 ºC, com decomposição.
0,3 g de cloridrato de flurazepam para balão volumétrico de
100 mL. Adicionar 2 mL de água e deixar em ultrassom por 5
IDENTIFICAÇÃO
minutos. Adicionar 80 mL de metanol e deixar em ultrassom
por mais 5 minutos. Agitar por 10 minutos e completar o Os testes de identificação B., C. e D. podem ser omitidos se
volume com metanol. Centrifugar e filtrar, se necessário. forem realizados os testes A. e E.
Diluir sucessivamente com ácido sulfúrico metanólico
0,1 M de modo a obter concentração de 0,003% (p/v) de A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
cloridrato de flurazepam. Pesar, exatamente, cerca de 30 da amostra, dispersa em cloreto de potássio, apresenta
mg de cloridrato de flurazepam SQR e transferir para balão máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
volumétrico de 100 mL. Dissolver com 80 mL de metanol de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
e deixar em ultrassom por 5 minutos. Completar o volume observados no espectro de cloridrato de hidralazina SQR,
com o mesmo solvente e diluir sucessivamente com ácido preparado de maneira idêntica.
sulfúrico metanólico 0,1 M de modo a obter concentração
de 0,003% (p/v) de cloridrato de flurazepam. Medir as B. O espectrode absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
absorvâncias das soluções resultantes em 284 nm (5.2.14), de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,002% (p/v) em água,
utilizando ácido sulfúrico metanólico 0,1 M para ajuste exibe máximos de absorção em 240, 260, 305 e 315 nm.
do zero. Calcular a quantidade de C21H23ClFN3O.HCl nos Os valores das absorvâncias são de, aproximadamente, 1,1,
comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente, 1,1, 0,53 e 0,43, respectivamente.
realizar os cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 319, em C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
284 nm, em ácido sulfúrico metanólico 0,1 M. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
D. Dissolver 0,1 g da amostra em 10 mL de água. A 5 mL
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. da solução obtida, adicionar 5 mL de 2-nitrobenzaldeído a
2% (p/v) em etanol. Produz-se precipitado laranja.
c
amostra para balão volumétrico de 50 mL, dissolver em Solução de resolução: preparar solução em ácido acético
30 mL de ácido acético 0,1 M e completar o volume com o 0,1 M contendo aproximadamente 0,25 mg de cloridrato
mesmo solvente. de hidralazina SQR e 50 μg de ftalazina por mililitro.
Procedimento: injetar 20 μL da Solução teste, registrar os Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
cromatogramas e medir as áreas de todos os picos obtidos. 50 mL, completar o volume com ácido acético 0,1 M e
A soma das área sob os picos secundários, exceto a do pico homogeneizar.
principal, não é superior a 1,0% da área total dos picos Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. Os
obtidos, incluindo a do pico principal. Não incluir nos tempos de retenção relativos são cerca de 0,65 para a
cálculos os picos relativos ao solvente. ftalazina e 1,0 para o cloridrato de hidralazina. A resolução
Metais pesados (5.3.2.3). Umedecer o resíduo obtido em entre os picos de ftalazina e de cloridrato de hidralazina
Cinzas sulfatadas com 2 mL de ácido clorídrico, evaporar, não é menor que 4,0. O desvio padrão relativo das áreas
secar e adicionar 20 mL de água. Proceder conforme de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
descrito em Ensaio limite para metais pesados, Método I. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
No máximo 0,002% (20 ppm). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1,0 g da medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C8H8N4.HCl
amostra. Dessecar em estufa a 110 ºC, por 15 horas, até na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
peso constante. No máximo 0,5%. padrão e a Solução amostra.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento, de pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina para
correspondente àquele do pico principal da Solução béquer e acrescentar 25 mL de água. Adicionar 35 mL de
padrão. ácido clorídrico e resfriar à temperatura ambiente. Agitar,
mecanicamente, por 15 minutos. Titular com iodato de
ca
D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade potássio 0,02 M SV, com agitação contínua. Determinar o
de pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina para ponto final potenciometricamente. Cada mL de iodato de
béquer, adicionar 50 mL de mistura de metanol e água potássio 0,02 M SV equivale a 3,933 mg de C8H8N4.HCl.
(1:2), misturar e filtrar. Concentrar o filtrado em banho-
maria até 10 mL e deixar esfriar. A 5 mL da solução B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
concentrada, adicionar 5 mL de 2-nitrobenzaldeído a 2% absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
(p/v) em etanol. Produz-se precipitado laranja. comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 50
mg de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de
50 mL e adicionar 25 mL de mistura de metanol e água
CARACTERÍSITCAS (1:2). Agitar, mecanicamente, por 10 minutos e completar
o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Realizar diluições
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
sucessivas até concentração de 0,001% (p/v), utilizando
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. água como solvente. Preparar a solução padrão nas mesmas
condições. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. em 260 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular
a quantidade de C8H8N4.HCl nos comprimidos a partir das
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. leituras obtidas.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. C. Proceder conforme descrito no método B. de
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Triturar Doseamento da monografia de Cloridrato de hidralazina.
cada comprimido até pó fino, transferir, quantitativamente, Preparar a Solução amostra como descrito a seguir.
para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 25 mL de Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
mistura de metanol e água (1:2). Prosseguir conforme Transferir quantidade do pó equivalente a 20 mg de
descrito no método B. de Doseamento, a partir de “Agitar cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 50
mecanicamente...”. mL, adicionar 40 mL de ácido acético 0,1 M e deixar em
ultrassom por 15 minutos. Agitar, mecanicamente, por 15
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) minutos. Completar o volume com o mesmo solvente,
homogeneizar e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,01 M, 900 mL balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
ácido acético 0,1 M, obtendo solução a 40 μg/mL.
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
Tempo: 30 minutos
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
dissolução e diluir, se necessário, com ácido clorídrico C8H8N4.HCl nos comprimidos a partir das respostas obtidas
0,01 M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias com a Solução padrão e a Solução amostra.
das soluções em 260 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
C8H8N4.HCl dissolvida no meio, comparando as leituras
obtidas com a da solução de cloridrato de hidralazina SQR Em recipientes bem fechados.
na concentração de 0,001 % (p/v), preparada em ácido
clorídrico 0,01 M.
ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 60% (Q) da quantidade
Observar a legislação vigente.
declarada de C8H8N4.HCl se dissolvem em 30 minutos.
c
Reunir os extratos orgânicos e evaporar até secura. O
resíduo responde ao teste A. de Identificação da monografia Solução amostra: transferir volume da solução injetável
de Cloridrato de hidralazina. equivalente a 20 mg de cloridrato de hidralazina para balão
volumétrico de 50 mL, completar o volume com ácido acético
B. Diluir a solução injetável em água, até concentração 0,1 M e homogeneizar. Transferir 5 mL da solução obtida para
de 0,002% (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com ácido
(5.2.14) da solução obtida, na faixa de 230 nm a 350 nm, acético 0,1 M, obtendo solução a 40 μg/mL.
exibe máximos de absorção em 240 nm, 260 nm, 305 nm
e 315 nm. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento, C8H8N4.HCl na solução injetável a partir das respostas
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
D. Transferir volume da solução injetável equivalente a 0,1
g de cloridrato de hidralazina para um béquer e adicionar EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
água, se necessário, para obter volume final de 10 mL.
Adicionar a 5 mL da solução, 5 mL de 2-nitrobenzaldeído Em recipientes bem fechados.
a 2% (p/v) em etanol. Produz-se precipitado laranja.
ROTULAGEM
E. Diluir a solução injetável em água, até concentração de
0,025% (p/v). A solução obtida responde às reações do íon Observar a legislação vigente.
cloreto (5.3.1.1).
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
ca
No máximo 0,1%.
e E.
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Antidepressivo. em Substâncias relacionadas da monografia de Cloridrato
de imipramina. Preparar as Soluções (1), (2) e (3) como
descrito a seguir.
c
CLORIDRATO DE IMIPRAMINA
COMPRIMIDOS Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir,
exatamente, quantidade do pó equivalente a 0,2 g de
cloridrato de imipramina, adicionar 30 mL de clorofórmio.
Contém cloridrato de imipramina equivalente a, no mínimo, Filtrar. Evaporar o filtrado até secura. Dissolver o resíduo
92,5% e, no máximo, 107,5% da quantidade declarada de em 10 mL de metanol.
C19H24N2.HCl.
Solução (2): diluir 3 mL da Solução (1) para 100 mL com
metanol. Diluir 1 mL da solução resultante para 10 mL
IDENTIFICAÇÃO com o mesmo solvente.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade Solução (3): preparar solução a 60 μg/mL de iminodibenzila
do pó equivalente a 250 mg de cloridrato de imipramina, em metanol.
adicionar 10 mL de clorofórmio. Filtrar e evaporar para
reduzir o volume. Adicionar éter etílico até que se produza Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
uma solução turva. Deixar em repouso. O precipitado, após secar ao ar. Nebulizar com solução dicromato de
filtração seguida de recristalização em acetona, apresenta potássio a 0,5% (p/v) em ácido sulfúrico (1:4). A mancha
ponto de fusão em torno de 172 °C. principal obtida com a Solução (1) apresenta coloração
azul. Qualquer mancha secundária, correspondente ao
B. Dissolver 5 mg dos cristais obtidos no teste A. de iminodibenzil, obtida no cromatograma com a Solução
Identificação em 2 mL de ácido nítrico. Desenvolve-se (1), diferente da mancha principal não é mais intensa
coloração azul. que a mancha principal obtida com a Solução (3) (0,2%).
Qualquer mancha secundária obtida diferente da mancha
C. Os cristais obtidos no teste A. de Identificação
principal, não é mais intensa que a mancha principal obtida
respondem as reações do íon cloreto (5.3.1.1).
com a Solução (2) (0,2%).
CARACTERÍSTICAS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste
Contagem do número total de micro-organismos
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
ca
Solução teste: transferir 0,25 g da amostra para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol.
Contém, no mínimo, 97,5% e, no máximo, 102,5% de Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar 1 g da amostra.
C14H22N2O.HCl, em relação à substância anidra. Prosseguir conforme descrito em Ensaios-limite para
metais pesados, Método III. No máximo 0,002% (20 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
O ensaio B. pode ser omitido se forem realizados os ensaios
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
A. e C. O ensaio A. pode ser omitido se forem realizados
os ensaios B. e C. Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,1 UE/
mg de cloridrato de lidocaína.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14),
da amostra dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos DOSEAMENTO
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de cloridrato de lidocaína SQR, Empregar um dos métodos descritos a seguir.
preparado de maneira idêntica. A. Pesar, exatamente, cerca de 0,22 g da amostra, transferir
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma para erlenmeyer de 125 mL e dissolver em 50 mL de etanol.
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde Adicionar 5,0 mL de ácido clorídrico 0,01 M e titular com
àquele do pico principal da Solução padrão. hidróxido de sódio 0,1 M SV, determinando o ponto final
potenciometricamente entre os dois pontos de inflexão.
Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 27,08 estéreis, o rótulo deve indicar se o produto é estéril ou se
mg de C14H22N2O.HCl. deve ser esterilizado durante o processo.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Quando o rótulo indicar que a substância é estéril, ela deve
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido cumprir os testes de esterilidade e endotoxinas bacterianas.
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de Quando o rótulo indicar que a substância deve ser
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada esterilizada durante a produção ou a substância é destinada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 a produção de preparações estéreis não-parenterais, ela
m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel deve cumprir o teste de endotoxinas bacterianas.
c
de 1,5 mL/minuto.
ca
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. 230 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
ligada a grupo octadecilsilano (5 m), mantida à
DOSEAMENTO temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 0,8 mL/
Transferir quantidade de gel equivalente a 20 mg de minuto.
cloridrato de lidocaína para funil de separação contendo 10 Tampão pH 8,0: adicionar a uma solução de fosfato de
mL de água. Agitar para diluir, adicionar 1 mL de hidróxido potássio dibásico a 0,685% (p/v), quantidade suficiente de
de amônio 6 M e extrair com quatro porções de 20 mL fosfato de potássio monobásico a 0,408% (p/v) até pH 8,0.
de clorofórmio. Juntar as fases orgânicas e evaporar em
corrente de ar quente. Adicionar 25 mL de ácido sulfúrico Fase móvel: mistura de Tampão pH 8,0 e metanol (35:65).
0,005 M SV antes que o último traço de clorofórmio seja
evaporado. Completar a evaporação do clorofórmio e Solução (1): transferir quantidade, exatamente pesada,
titular o excesso de ácido com hidróxido de sódio 0,01 M de pomada equivalente a 50 mg de lidocaína, para balão
SV. Determinar o ponto final potenciometricamente. Cada volumétrico de 50 mL, completar o volume com Fase
mL de ácido sulfúrico 0,005 M SV equivale a 2,708 mg de móvel e misturar. Transferir 2 mL dessa solução para balão
C14H22N2O.HCl. volumétrico de 20 mL e completar o volume com Fase
móvel.
c
CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA Empregar um dos métodos a seguir.
SOLUÇÃO INJETÁVEL A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
não aquoso (5.3.3.5). Em um volume da solução injetável
equivalente a 0,1 g de cloridrato de lidocaína, adicionar
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da
hidróxido de sódio 2 M até alcalinizar a solução, e extrair
quantidade declarada de C14H22N2O.HCl. Solução estéril
com três porções de 20 mL de clorofórmio. Lavar cada
de cloridrato de lidocaína em água para injetável.
extrato orgânico com 10 mL de água (utilizar sempre os
mesmos 10 mL de água). Filtrar os combinados orgânicos
IDENTIFICAÇÃO extraídos através de filtro umedecido com clorofórmio
e lavar o filtro com 10 mL de clorofórmio. Juntar os
O teste B. pode ser omitido se forem realizados os testes combinados orgânicos filtrados e os de lavagem. Titular
A. e C. com ácido perclórico 0,02 M SV. Determinar o ponto
final potenciometricamente ou utilizando cloreto de
A. Transferir volume de solução injetável equivalente a 0,1
metilrosanilínico SI como indicador. Cada mL de ácido
g de cloridrato de lidocaína para béquer e adicionar volume
perclórico 0,02 M SV equivale a 5,416 mg de C14H22N2O.
de hidróxido de sódio 5 M até alcalinizar a solução. Filtrar
HCl.
e lavar o resíduo com água. Dissolver o resíduo em 1 mL
de etanol, adicionar 0,5 mL de cloreto cobaltoso a10% B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
(p/v) e agitar por 2 minutos. Produz-se precipitado azul- de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
esverdeado. de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
B. Para volume de solução injetável equivalente a 0,1 g de
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
cloridrato de lidocaína, adicionar 10 mL de ácido pícrico
(5 μm), mantida entre 20ºC a 25ºC 1ºC da temperatura
SR. O ponto de fusão do precipitado obtido, após lavar
selecionada; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
com água e secar a 105 °C, é em torno de 229 °C.
Fase móvel: misturar 50 mL de ácido acético glacial e
C. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
930 mL de água. Ajustar o pH para 3,4 com hidróxido de
sódio M. Misturar quatro volumes dessa solução com um
CARACTERÍSTICAS volume de acetonitrila. A composição da Fase móvel pode
ser ajustada para que o pico da lidocaína tenha tempo de
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. retenção entre 4 e 6 minutos.
pH (5.2.19). 5,0 a 7,0. Solução amostra: transferir volume de solução injetável
equivalente a 0,1 mg de cloridrato de lidocaína para balão
ENSAIOS DE PUREZA volumétrico de 50 mL, completar o volume com Fase
móvel e misturar.
Limite de 2,6-dimetilanilina. Em um volume de solução
injetável equivalente a 25 mg de cloridrato de lidocaína, Solução padrão: transferir 42,5 mg de lidocaína SQR,
adicionar, se necessário, água suficiente para produzir 10 exatamente pesada, para balão volumétrico de 25 mL e
mL. Adicionar hidróxido de sódio 2 M até alcalinizar a dissolver com aquecimento, se necessário, em 0,5 mL de
solução e extrair com três porções de 5 mL de clorofórmio. ácido clorídrico 1 M. Completar o volume com Fase móvel
Filtrar os combinados dos extratos orgânicos sob sulfato de modo a obter solução a 1,7 mg/mL de lidocaína.
de sódio anidro e lavar o filtro com 5 mL de clorofórmio.
Solução de resolução: preparar solução de metilparabeno a
Evaporar o filtrado até secura sob pressão de 2 kPa.
0,22 mg/mL utilizando Fase móvel como diluente. Misturar
Dissolver o resíduo em 2 mL de metanol, adicionar 1 mL
2 mL dessa solução e 20 mL da Solução padrão.
de p-dimetilaminobenzaldeído a 1% (p/v) em metanol,
recentemente preparada, e 2 mL de ácido acético glacial. Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. A
Preparar solução de 2,6-dimetilanilina da mesma maneira resolução entre lidocaína e metilparabeno não é menor que
utilizando 10 mL de uma solução de 2,6-dimetilanilina a 3. Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio
0,0001% (p/v) em metanol, ao invés da solução injetável. padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
A intensidade da coloração amarela obtida no tubo da não deve ser maior que 1,5%.
solução contendo a amostra não deve ser mais intensa do
que a obtida na solução de 2,6-dimetilanilina.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução não forem idênticos, dissolver, separadamente, padrão e
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas amostra em metanol e evaporar até a secura. Obter novos
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de espectros com os resíduos.
C14H22N2O.HCl na amostra a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra. B. A 20 mg da amostra, acrescentar 0,2 mL de ácido
sulfúrico. Desenvolve-se fluorescência azul sob luz
ultravioleta (365 nm).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
C. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
ca
280 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm de
CLORIDRATO DE MEFLOQUINA diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Mefloquini hydrochloridum ligada a grupo octadecilsilano (3μm a 10μm), capeada;
fluxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto. Equilibrar a coluna
por 30 minutos com fluxo de 2 mL/minuto.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de Injetar 20 μL da Solução (3). Os tempos de retenção
C17H16F6N2O.HCl, em relação à substância anidra. relativos são cerca de 0,5 para quinidina e 1,0 para
mefloquina. A resolução entre os picos de mefloquina e
quinidina não é menor que 8,5.
DESCRIÇÃO
Procedimento: injetar 20 μL das Soluções (1) e (2) e
Características físicas. Pó cristalino, branco ou amarelado.
registrar o cromatograma por, no mínimo, 10 vezes o
Apresenta polimorfismo.
tempo de retenção do pico principal. A área sob qualquer
Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel pico com tempo de retenção relativo de cerca de 0,7 obtido
em metanol, solúvel em acetato de etila e etanol. com a Solução (1) não é maior que duas vezes a área sob
o pico principal obtido com a Solução (2) (0,2%). A área
Constantes físico-químicas. sob qualquer pico obtido com a Solução (1), exceto o pico
principal e o pico com tempo de retenção relativo de cerca
Faixa de fusão (5.2.2): 259 °C a 260 °C. de 0,7 não é maior que a área sob o pico principal obtido
Poder rotatório (5.2.8): -0,2° a +0,2°. Determinar em com a Solução (2) (0,1%). A soma das áreas sob todos os
solução a 5% (p/v) em metanol. picos obtidos com a Solução (1), exceto o pico principal
não é maior que cinco vezes a área sob o pico principal
obtido com a Solução (2) (0,5%). Não considerar picos
IDENTIFICAÇÃO com área inferior a 0,2 vezes a área sob o pico principal
obtido com a Solução (2).
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta Metais pesados (5.3.2.3). Determinar em 1 g da amostra.
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos No máximo 0,002% (20 ppm).
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de cloridrato de mefloquina SQR, Água (5.2.20.1). Determinar em 1 g da amostra. No
preparado de maneira idêntica. Se os espectros obtidos máximo 3,0%.
c
determinando o ponto final potenciometricamente. Cada até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 41,477 mg de soluções em 283 nm (5.2.14) utilizando Meio de dissolução
C17H16F6N2O.HCl. para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C17H16F6N2O.
HCl dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas
com a da solução de cloridrato de mefloquina SQR na
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO concentração de 0,006% (p/v), preparada no mesmo
solvente. Pode-se utilizar até 5% (v/v) de metanol na
Em recipientes bem fechados.
primeira diluição para assegurar a completa solubilização
do cloridrato de mefloquina SQR.
ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Observar a legislação vigente. declarada de C17H16F6N2O.HCl se dissolvem em 60
minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Antimalárico.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
CLORIDRATO DE MEFLOQUINA
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
COMPRIMIDOS Cumpre o teste.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Tampão pH 3,5: transferir cerca de 6,80 g de fosfato de
potássio monobásico para balão volumétrico de 1000 mL.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Dissolver e completar o volume com água. Ajustar o pH
para 3,5 com ácido fosfórico.
ca
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Solução padrão: pesar exatamente cerca de 10 mg de intensidades relativas daqueles observados no espectro
cloridrato de mefloquina SQR e transferir para balão de cloridrato de metformina SQR, preparado de maneira
volumétrico de 100 mL. Adicionar cerca de 80 mL de Fase idêntica.
móvel e deixar em ultrassom durante 10 minutos. Completar
o volume com o mesmo solvente e homogeneizar. B. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
não é maior que a área sob o pico principal, obtido com a CARACTERÍSTICAS
Solução (3) (0,5%). Não considerar picos com área inferior
àquela apresentada pelo pico principal no cromatograma Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
obtido com a Solução (4) (0,2%). Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito em Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Método I. No máximo 0,001% (10 ppm).
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
c
amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 5 horas. No Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
máximo 0,5%.
Procedimento para uniformidade do conteúdo. Transferir
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. cada comprimido para balão volumétrico de 250 mL,
No máximo 0,1%. adicionar 150 mL de água e agitar, mecanicamente,
por 15 minutos e completar o volume com o mesmo
solvente. Filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para balão
DOSEAMENTO
volumétrico de 100 mL e completar o volume com água.
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não Realizar diluições sucessivas até concentração de 0,001%
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 60 mg da amostra previamente (p/v), utilizando água como solvente. Preparar solução
dessecada em 4 mL de ácido fórmico anidro e adicionar padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das
50 mL de anidrido acético. Titular com ácido perclórico soluções em 232 nm (5.2.14), utilizando água para ajuste
0,1 M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente. do zero. Calcular a quantidade de C4H11N5.HCl em cada
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. comprimido, a partir das leituras obtidas.
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 8,281 mg
de C4H11N5.HCl. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 6,8, 900 mL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Tempo: 45 minutos
ROTULAGEM
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Observar a legislação vigente. de dissolução, filtrar e diluir, se necessário, com água,
até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
233 nm (5.2.14), utilizando água para ajuste do zero.
CLASSE TERAPÊUTICA Calcular a quantidade de C4H11N5.HCl dissolvida no
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de
Hipoglicemiante.
cloridrato de metformina SQR na concentração de 0,001%
(p/v), preparada no mesmo solvente.
CLORIDRATO DE METFORMINA Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
COMPRIMIDOS declarada de C4H11N5.HCl se dissolvem em 45 minutos.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade Solução (2): Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir
do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de metformina em quantidade do pó equivalente a 500 mg da amostra para
20 mL de etanol e agitar. Filtrar, evaporar o filtrado até balão volumétrico de 100 mL, dissolver com 60 mL de
secura em banho-maria e dessecar o resíduo a 105°C por Fase móvel, agitar por 15 minutos e completar o volume
1 hora. O resíduo responde ao teste A. de Identificação da com o mesmo solvente. Filtrar.
monografia de Cloridrato de metformina.
Procedimento: injetar 20 μL da Solução (2) e da Solução
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade (3), registrar os cromatogramas e medir as áreas de todos
de pó equivalente a 50 mg de cloridrato de metformina para os picos obtidos. Nenhum cromatograma pode ter o
tubo de ensaio, adicionar 10 mL de água, misturar e filtrar. tempo de retenção duas vezes superior ao da metformina.
O filtrado responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). No máximo 0,1% de impureza individual e, no máximo
0,6% de impureza total. Não incluir nos cálculos os picos
relativos ao solvente.
ca
mL e completar o volume com água. Realizar diluições Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
sucessivas até concentração de 0,001% (p/v), utilizando
água como solvente. Preparar solução padrão nas mesmas Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
condições. Medir as absorvâncias das soluções em 232 nm,
utilizando água para ajuste do zero. Calcular a quantidade Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
de C4H11N5.HCl nos comprimidos, a partir das leituras Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
obtidas.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL e
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
prosseguir conforme descrito no método A. de Doseamento,
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. a partir de “...adicionar 70 mL de ácido clorídrico 0,1 M.”
c
de 1,5 mL/minuto. IDENTIFICAÇÃO
Fase móvel: dissolver 2,7 g de acetato de sódio em 500 O teste de identificação A. pode ser omitido se forem
mL de água. Adicionar 500 mL de acetonitrila e 2 mL de realizados os testes B., C., D. e E.. O teste de identificação
hidróxido de tetrametilamônio a 20% (p/v) em metanol. B. pode ser omitido se forem realizados os testes A., C.,
Homogeneizar. Ajustar o pH em 6,5 com ácido acético D. e E..
glacial.
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método A.
Transferir quantidade do pó equivalente a 40 mg de de Doseamento, exibe máximos de absorção idênticos aos
cloridrato de metoclopramida para balão volumétrico de 50 observados no espectro da solução padrão.
mL e acrescentar 35 mL de ácido fosfórico 0,01 M. Deixar
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
em ultrassom por 15 minutos. Agitar mecanicamente por
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
15 minutos, completar o volume com o mesmo solvente,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
homogeneizar e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para
balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com o C. Utilizar volume da solução injetável equivalente a 10 mg
mesmo solvente. de cloridrato de metoclopramida. Adicionar 1 mL de água
e agitar. Adicionar 1 mL de p-dimetilaminobenzaldeído a
Solução padrão estoque: transferir 40 mg de cloridrato de
1% (p/v) em ácido clorídrico M. Desenvolve-se coloração
metoclopramida SQR para balão volumétrico de 50 mL.
amarelo-alaranjada.
Dissolver em ácido fosfórico 0,01 M e completar o volume com
o mesmo solvente, de modo a obter solução a 0,8 mg/mL. D. Utilizar volume da solução injetável equivalente a 10
mg de cloridrato de metoclopramida. Adicionar 10 mL de
Solução padrão: transferir 5 mL da Solução padrão estoque
ácido clorídrico SR, resfriar a 0 ºC e adicionar 1 mL de
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
nitrito de sódio a 1% (p/v). Produz-se precipitado amarelo.
com ácido fosfórico 0,01 M, de modo a obter solução a 40
Adicionar 1 mL de 2-naftol SR. Produz-se precipitado
μg/mL.
vermelho-alaranjado.
Solução de resolução: transferir 12,5 mg de
E. Utilizar volume da solução injetável equivalente a 10
benzenossulfonamida para balão volumétrico de 25 mL,
mg de cloridrato de metoclopramida. Adicionar 10 mL de
dissolver em 15 mL de metanol e completar o volume
água e agitar. A solução resultante responde às reações do
com ácido fosfórico 0,01 M. Transferir 5 mL da solução
íon cloreto (5.3.1.1).
resultante para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 5
mL da Solução padrão estoque e completar o volume com
ácido fosfórico 0,01 M. CARACTERÍSTICAS
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,2
para benzenossulfonamida e 1,0 para cloridrato de pH (5.2.19). 2,5 a 6,5.
metoclopramida. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste.
C14H22ClN3O2.HCl nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
DOSEAMENTO
solvente, até concentração de 0,002% (p/v). Preparar D. Utilizar volume da solução oral equivalente a 10 mg de
solução padrão na mesma concentração utilizando o mesmo cloridrato de metoclopramida. Adicionar 10 mL de ácido
solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes clorídrico SR, resfriar a 0 °C e adicionar 1 mL de nitrito
em 309 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para o ajuste de sódio a 1% (p/v). Desenvolve-se precipitado amarelo.
do zero. Calcular a quantidade de C14H22ClN3O2.HCl na Adicionar 1 mL de 2-naftol SR. Desenvolve-se precipitado
solução injetável, a partir das leituras obtidas. vermelho-alaranjado.
B. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento E. Utilizar volume da solução oral equivalente a 10 mg de
da monografia de Cloridrato de metoclopramida cloridrato de metoclopramida. Adicionar 10 mL de água
ca
comprimidos. Preparar a Solução amostra como descrito e agitar. A solução resultante responde às reações do íon
a seguir. cloreto (5.3.1.1).
Solução amostra: transferir volume da solução injetável
equivalente a 40 mg de cloridrato de metoclopramida para CARACTERÍSTICAS
balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com
ácido fosfórico 0,01 M. Homogeneizar. Transferir 5 mL Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume pH (5.2.19). 2,0 a 5,5.
com o mesmo solvente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
c
metoclopramida SQR para balão volumétrico de 50 mL.
Dissolver em ácido fosfórico 0,01 M e completar o volume Características físicas. Pó branco cristalino ou cristais
com o mesmo solvente, de modo a obter solução a 0,8 mg/ incolores, higroscópico.
mL.
Solubilidade. Solúvel em água e em etanol, pouco solúvel
Solução padrão: transferir 5 mL da Solução padrão estoque em clorofórmio, insolúvel em éter etílico.
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com ácido fosfórico 0,01 M, de modo a obter solução Constantes físico-químicas.
padrão de cloridrato de metoclopramida a 0,16 mg/mL. Faixa de fusão (5.2.2): 199 °C a 205 °C. O intervalo entre
Solução de resolução: transferir 0,125 g de o início e o fim da fusão não deve exceder a 3 °C.
benzenossulfonamida para balão volumétrico de 25 mL. Poder rotatório específico (5.2.8): +89° a +93°, em relação
Dissolver em 15 mL de metanol. Completar o volume à substância dessecada. Determinar em solução a 2% (p/v)
com ácido fosfórico 0,01 M. Transferir 15 mL da solução em água.
anterior e 5 mL da Solução padrão estoque para balão
volumétrico de 250 mL e completar o volume com ácido
fosfórico 0,01 M. Homogeneizar. IDENTIFICAÇÃO
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. O teste de identificação A. pode ser omitido se forem
O tempo de retenção relativo é cerca de 0,2 para realizados os testes B.,C. e D. Os testes de identificação
a benzenossulfonamida e 1,0 para o cloridrato de B. e C. podem ser omitidos se forem realizados os testes
metoclopramida. O desvio padrão relativo das áreas de A. e D.
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções amostra, previamente dessecada, dispersa em óleo mineral,
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
sob os picos. Calcular a quantidade de C14H22ClN3O2.HCl na comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
solução oral a partir das respostas obtidas com as Soluções relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de
padrão e amostra. pilocarpina SQR, preparado de maneira idêntica.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 3,5 a 4,5. Determinar em solução a 5% (p/v)
em água isenta de dióxido de carbono.
ca
Solução (4): diluir 1 mL da Solução (2) para 10 mL com
metanol.
c
(65:13:13:9), como fase móvel. Aplicar, separadamente, comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
à placa, 2 μL de cada uma das soluções, recentemente com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
preparadas, descritas a seguir. a 10 μm), mantida a 25 ºC; fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/
Solução (1): solução aquosa da amostra a 100 mg/mL. minuto.
Solução (2): solução aquosa da amostra a 10 mg/mL. Fase móvel: transferir para balão volumétrico de 2000 mL,
20 mL de ácido acético glacial, 1,2 g de 1-hexanossulfonato
Solução (3): solução aquosa da amostra a 0,25 mg/mL. de sódio, diluir com 1400 mL de água. Ajustar o pH para
3,0 com ácido acético glacial ou hidróxido de sódio M.
Solução (4): solução aquosa de cloridrato de piridoxina Adicionar 470 mL de metanol, homogeneizar e completar
SQR a 10 mg/mL. o volume com água. Fazer ajustes, se necessário.
Procedimento: desenvolver o cromatograma. Remover Solução padrão interno: dissolver quantidade de ácido
a placa, deixar secar ao ar. Nebulizar com solução de p-hidroxibenzoico em Fase móvel de modo a obter
carbonato de sódio a 5% (p/v) em mistura de água e etanol concentração de 5 mg/mL.
(70:30). Secar em corrente de ar e nebulizar com solução
de 2,6-dicloroquinona-4-clorimida a 0,1% (p/v) em etanol. Solução amostra: transferir 50 mg da amostra, exatamente
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma pesada, para balão volumétrico de 100 mL, dissolver e
com a Solução (1), diferente da mancha principal, não é completar o volume com Fase móvel. Homogeneizar.
mais intensa que aquela obtida com a Solução (3) (0,25%). Transferir 10 mL para balão volumétrico de 100 mL,
Desconsiderar manchas remanescentes na linha de base. adicionar 1 mL de Solução padrão interno, completar o
volume com Fase móvel e homogeneizar.
Compostos fenólicos. Em tubo de ensaio adicionar 5 mg
da amostra, 0,05 mL de ácido clorídrico 3 M, 1 mL de água Solução de padrão: transferir, exatamente, cerca de 50 mg
e 1 mL de cloreto férrico SR. Homogeneizar e adicionar 1 de cloridrato de piridoxina SQR para balão volumétrico de
mL de ferricianeto de potássio SR. Após 2 minutos não se 100 mL, dissolver com fase móvel, completar o volume
desenvolve coloração verde azulada. com o mesmo solvente e homogeneizar. Transferir 10 mL
para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 1 mL de
Limite de N,N-dimetilanilina. Transferir, exatamente, Solução de padrão interno, completar o volume com Fase
cerca de 0,5 g da amostra para balão volumétrico de 25 móvel e homogeneizar.
mL, adicionar 20 mL de água e dissolver com auxílio de
aquecimento. Resfriar e adicionar 2 mL de ácido acético M Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. A resolução
e 1 mL de nitrito de sódio a 1% (p/v). Completar o volume entre os picos correspondentes ao cloridrato de piridoxina
com água e homogeneizar. A solução não deve apresentar e ao ácido p-hidroxibenzoico não é menor que 2,5. O
coloração mais intensa que solução de N,N-dimetilanilina a desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
0,001% (p/v) (10 ppm) preparada de maneira similar. registrados não é maior que 3,0%.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
em 20 mL de solução da amostra a 5% (p/v). No máximo padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
0,002% (20 ppm). e medir as áreas sob os picos correspondentes ao cloridrato
de piridoxina e ao ácido p-hidroxibenzoico. Calcular o
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da teor de C8H11NO3.HCl na amostra a partir das respostas
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC. No máximo 0,5%. obtidas para a relação cloridrato de piridoxina/ácido
p-hidroxibenzoico com a Solução padrão e a Solução
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
amostra.
No máximo 0,1%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
ca
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 115,0% da filtrado, fazer diluições adequadas com ácido clorídrico a
quantidade declarada de C8H11NO3.HCl. 1% (v/v) de modo a obter concentração de 0,001% (p/v).
Preparar solução de cloridrato de piridoxina SQR na
mesma concentração da solução amostra, usando o mesmo
IDENTIFICAÇÃO solvente. Determinar as absorvâncias das soluções em 290
nm (5.2.14), utilizando ácido clorídrico a 1% (v/v) para
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H11NO3.HCl em
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de piridoxina em 50
cada comprimido, a partir das leituras obtidas.
mL de metanol agitando, mecanicamente, por 15 minutos.
Filtrar, adicionar amônia 13,5 M suficiente para alcalinizar
o filtrado e evaporar até secura. Retomar o resíduo com TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
15 mL de clorofórmio e filtrar. Ao filtrado gotejar 2 mL de
cloreto de acetila, adicionar 8 mL de metanol e evaporar até Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
secura. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) Aparelhagem: pás, 50 rpm
do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos Tempo: 45 minutos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de cloridrato de piridoxina SQR, Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
preparado de maneira idêntica. de dissolução, filtrar e diluir em ácido clorídrico 0,1 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade soluções em 290 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente
do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de piridoxina em para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H11NO3.
50 mL de tampão fosfato 0,025 M e agitar por 15 minutos. HCl dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas
Transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar com a de solução de cloridrato de piridoxina SQR na
o volume com tampão fosfato 0,025 M. O espectro de concentração de 0,001% (p/v), preparada no mesmo
absorção no ultravioleta (5.2.14) dessa solução, na faixa solvente.
de 230 nm a 350 nm, exibe máximos de absorção em 254
nm e 324 nm. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C8H11NO3.HCl se dissolvem em 45 minutos.
C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de piridoxina com
ENSAIOS DE PUREZA
5 mL de água e filtrar para tubo de ensaio. Adicionar duas
a três gotas de cloreto férrico SR. Desenvolve-se coloração Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
laranja-avermelhada. em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de acetona,
D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
tetracloreto de carbono, tetraidrofurano e amônia 13,5 M
do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de piridoxina para
(65:13:13:9), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
béquer, adicionar 50 mL de água e deixar em repouso até
à placa, 10 μL de cada uma das soluções, recentemente
decantação. A 1 mL do sobrenadante, adicionar 10 mL
preparadas, descritas a seguir.
de acetato de sódio a 5% (p/v), 1 mL de água, 1 mL de
2-6-dicloroquinona-4-clorimida a 0,5% (p/v) em etanol e Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar
homogeneizar. Desenvolve-se coloração azul, com rápida quantidade do pó equivalente a 40 mg de cloridrato de
passagem para marrom. Repetir a operação adicionando 1 piridoxina com 10 mL de água por 15 minutos, filtrar e
mL de ácido bórico a 0,3% (p/v) no lugar da água. Não usar o filtrado.
produz coloração azul.
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 200 mL com
CARACTERÍSTICAS água.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar com carbonato de sódio decaidratado
Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. a 5% (p/v) em mistura de etanol e água (30:70). Secar
em corrente de ar e nebulizar com 2-6-dicloroquinona-
Friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. 4-clorimida a 0,1% (p/v) em etanol. Qualquer mancha
secundária obtida no cromatograma com a Solução (1),
c
Resfriar, diluir para 100 mL com ácido clorídrico 0,1 B. Responde às reações de identificação de fenotiazinas
M e filtrar, descartando os primeiros 20 mL. Diluir 5 (5.3.1.5).
mL do filtrado para 100 mL com ácido clorídrico 0,1
M. Preparar solução padrão na mesma concentração, C. Dissolver 0,1 g de amostra em 3 mL de água purificada
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias e adicionar 1 mL de ácido nítrico gota a gota. Forma-se
das soluções resultantes em 290 nm (5.2.14), utilizando precipitado que se dissolve rapidamente, desenvolvendo
ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a coloração vermelha que passa a alaranjada e, em seguida,
quantidade de C8H11NO3.HCl nos comprimidos, a partir amarela. Aquecer até fervura. A solução passa à alaranjada
das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos e a seguir forma-se precipitado vermelho-alaranjado.
considerando A (1%, 1 cm) = 430, em 290 nm.
D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes bem fechados, protegido da luz.
pH (5.2.19). 4,0 a 5,0. Determinar em solução a 10% (p/v)
recém-preparada.
ROTULAGEM
Substâncias relacionadas. Proceder ao teste para
Observar a legislação vigente. Substâncias relacionadas à fenotiazinas (5.3.1.6), usando
Fase móvel B e aplicar separadamente à placa 10 L de
cada uma das três soluções, recentemente preparadas,
CLORIDRATO DE PROMETAZINA descritas a seguir.
Promethazini hydrochloridum
Solução (1): solução a 2% (p/v) da amostra em mistura de
dietilamina e metanol (5:95).
Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV corresponde a Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
32,088 mg de C17H20N2S.HCl.
ca
perclórico 0,1 M SV equivale a 32,090 mg de C17H20N2S.
HCl. Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, filtrar e diluir, se necessário, com ácido
clorídrico 0,1 M até concentração adequada. Medir as
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO absorvâncias das soluções em 249 nm, utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. C17H20N2S.HCl dissolvida no meio, comparando as leituras
obtidas com a solução de cloridrato de prometazina SQR,
ROTULAGEM preparada no mesmo solvente.
Observar a legislação vigente. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
declarada de C17H20N2S.HCl se dissolvem em 45 minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
ENSAIOS DE PUREZA
Antiemético, anti-histamínico.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Pesquisa de impurezas relacionadas a fenotiazinas por
CLORIDRATO DE PROMETAZINA cromatografia em camada delgada (5.3.1.6), utilizando
COMPRIMIDOS a Fase móvel B e aplicando, separadamente, à placa
20 μL de cada uma das seguintes soluções, preparadas
imediatamente antes do uso. Desnecessária a operação em
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 110,0% da atmosfera de nitrogênio.
quantidade declarada de C17H20N2S.HCl. Os comprimidos
devem ser revestidos. Solução (1): extrair quantidade do pó de comprimidos,
equivalente a 0,1 g de cloridrato de prometazina com 10
mL de mistura dietilamina e metanol (5:95) e filtrar.
IDENTIFICAÇÃO
Solução (2): solução a 0,01% (p/v) de cloridrato de
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar quantidade isoprometazina SQR em mistura de dietilamina e metanol
do pó equivalente a 40 mg de cloridrato de prometazina, (5:95).
adicionar 10 mL de água e 2 mL de hidróxido de sódio
M, agitar e extrair com 15 mL de éter etílico. Lavar o Solução (3): diluir 1 volume da Solução (1) para 200
extrato etéreo com 5 mL de água, secar com sulfato de volumes com mistura dietilamina e metanol (5:95).
sódio anidro, evaporar à secura e dissolver o resíduo
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa,
em 0,4 mL de clorofórmio. O espectro de absorção no
deixar secar ao ar. Nenhuma mancha correspondente a
infravermelho (5.2.14) apresenta máximos de absorção
isoprometazina no cromatograma obtido com a Solução (1)
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
é mais intensa que qualquer outra obtida com a Solução (2)
mesmas intensidades relativas daqueles observados no
(1%). Nenhuma outra mancha secundária é mais intensa
espectro de cloridrato de prometazina SQR, preparado de
que a mancha obtida no cromatograma com a Solução (3)
maneira idêntica.
(0,5%).
B. À quantidade de pó de comprimidos, contendo 5 mg
de cloridrato de prometazina, adicionar 5 mL de ácido DOSEAMENTO
sulfúrico. Deixar em repouso por 5 minutos. Desenvolve-
se coloração vermelha. Realizar o doseamento ao abrigo da luz. Pulverizar 20
comprimidos. Pesar quantidade do pó equivalente a 50
mg de cloridrato de prometazina, adicionar 10 mL de
CARACTERÍSTICAS
ácido clorídrico 2 M, 200 mL de água purificada, agitar
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. por 15 minutos, completar o volume para 500 mL com
água purificada e centrifugar 50 mL da mistura. A 5 mL
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. do sobrenadante claro e límpido, adicionar 10 mL de ácido
clorídrico 0,1 M e completar o volume para 100 mL com água
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. purificada. Preparar solução de cloridrato de prometazina
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. SQR na mesma concentração, em ácido clorídrico 0,01 M.
Medir as absorvâncias (5.2.14) das soluções resultantes Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 200 mL com
em 249 nm, utilizando ácido clorídrico 0,01 M para ajuste a mistura de dietilamina e metanol (5:95).
do zero. Calcular a quantidade de C17H20N2S.HCl nos
comprimidos a partir das leituras obtidas, com as soluções Solução (3): preparar solução de cloridrato de
padrão e amostra. isoprometazina SQR a 0,01% (v/v) com a mistura
dietilamina e metanol (5:95).
c
metanol (5:95)
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipiente de vidro tipo I, protegido da luz.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1).
Desenvolver o cromatograma, protegido da luz, sob uma ROTULAGEM
atmosfera de nitrogênio utilizando sílica-gel GF254, como
suporte, e uma mistura de dietilamina, hexano e acetona Observar a legislação vigente.
(15:45:50) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 μL de cada uma das soluções, recentemente
preparadas, descritas a seguir.
C16H21NO2.HCl; 295,80
cloridrato de propranolol; 07482
Cloridrato de 1-[(1-metiletil)amino]-3-(1-naftaleniloxi)-2-
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 5,0 a 6,0. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v).
ca
propanol (1:1)
Acidez e alcalinidade. Dissolver 0,2 g da amostra em
[318-98-9]
água livre de dióxido de carbono e completar para 20 mL
com o mesmo solvente. Adicionar 0,2 mL de vermelho de
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,5% de metila SI e 0,2 mL de ácido clorídrico 0,01 M. A solução é
C16H21NO2.HCl, em relação à substância dessecada. vermelha. Adicionar 0,4 mL de hidróxido de sódio 0,01 M.
A solução é amarela.
DESCRIÇÃO Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Características físicas. Pó branco ou quase branco, em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1),
inodoro, de sabor amargo e aspecto cristalino ou amorfo. utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de
tolueno e metanol (90:10), como fase móvel. Aplicar,
Solubilidade. Solúvel em água e etanol, pouco solúvel em separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das soluções,
clorofórmio, insolúvel em éter etílico. recentemente preparadas, descritas a seguir.
Faixa de fusão (5.2.2): 163 ºC a 166 ºC. Solução (2): solução a 0,2 mg/mL da amostra em metanol.
Poder rotatório específico (5.2.8): –1,0º a +1,0º. Determinar Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
em solução aquosa a 4% (p/v) da substância dessecada. secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Nebulizar a placa com uma mistura de anisaldeído, ácido
acético glacial, metanol e ácido sulfúrico (0,5:10:85:5).
IDENTIFICAÇÃO
Secar entre 100 ºC e 105 ºC. Qualquer mancha secundária
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
amostra, previamente dessecada, e dispersa em brometo mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida
de potássio, apresenta máximos de absorção somente com a Solução (2) (0,2%).
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,002% (20 ppm).
intensidades relativas daqueles observados no espectro
de cloridrato de propranolol SQR, preparado de maneira Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
idêntica. amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 4 horas. No
máximo 0,5%.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,004% (p/v) em Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
metanol, exibe máximos de absorção em 290 nm, 306 nm No máximo 0,1%.
e 319 nm. As absorvâncias são de, aproximadamente, 0,84,
0,50 e 0,30, respectivamente.
DOSEAMENTO
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Empregar um dos métodos descritos a seguir.
como suporte, e mistura de metanol e solução concentrada
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
de amônia (99:1) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,5 g da amostra em mistura
à placa, 10 μL de cada uma das soluções, recentemente
de 50 mL de ácido acético glacial e 10 mL de acetato
preparadas, descritas a seguir.
de mercúrio SR. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV,
Solução (1): solução a 10 mg/mL da amostra em metanol. determinando o ponto final potenciometricamente ou
utilizando cloreto de metilrosanilínio SI como indicador.
Solução (2): solução a 10 mg/mL de cloridrato de Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
propranolol SQR em metanol. Cada mL do ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,580
mg de C16H21NO2.HCl.
c
de ácido fosfórico 0,15 M, adicionar 90 mL de acetonitrila, 90 IDENTIFICAÇÃO
mL de metanol e diluir com água para 250 mL.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Suspender em
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 50 mg água quantidade do pó equivalente a 0,1 g de cloridrato
da amostra para balão volumétrico de 50 mL, adicionar de propranolol e filtrar. Transferir o filtrado para funil
45 mL de metanol e deixar em ultrassom por 5 minutos. de separação, alcalinizar com hidróxido de sódio M e
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar extrair com três volumes de 10 mL de éter etílico. Lavar
e filtrar. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 25 mL, os extratos combinados com água até neutralizar. Filtrar
completar o volume com metanol e homogeneizar. sobre sulfato de sódio anidro, evaporar o filtrado e secar
o resíduo à pressão reduzida a 50 °C por uma hora. O
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 50 mg espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo,
de cloridrato de propranolol SQR para balão volumétrico disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de
de 50 mL, dissolver com metanol e completar o volume absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
com o mesmo solvente, de modo a obter solução a 1 mg/ com as mesmas intensidades relativas daqueles obtidos
mL. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 25 mL, no espectro do resíduo obtido após tratamento idêntico
completar o volume com metanol e homogeneizar. realizado com 0,1 g do cloridrato de propranolol SQR.
Solução de resolução: preparar solução a 0,25 mg/mL B. O ponto de fusão do resíduo obtido no teste A. de
de cloridrato de procainamida em metanol. Transferir 5 Identificação é de, aproximadamente, 94 °C (5.2.2).
mL desta solução e 5 mL da Solução padrão para balão
volumétrico de 25 mL. Completar o volume com metanol C. A solução a 0,004% (p/v) obtida no método A. do
e homogeneizar. Doseamento responde ao teste C. de Identificação na
monografia de Cloridrato de propranolol.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. A
resolução entre os picos correspondentes à procainamida e D. Proceder conforme descrito em Substâncias
ao cloridrato de propranolol não é menor que 2,0. O fator de relacionadas. A mancha principal obtida no cromatograma
cauda do pico correspondente ao cloridrato de propranolol com a Solução (1) corresponde em posição, cor e
não é maior que 3,0. O desvio padrão relativo das áreas de intensidade àquela obtida com a Solução (3).
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
E. Suspender em água quantidade de pó dos comprimidos
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução equivalente a 0,1 g de cloridrato de propranolol. Agitar e
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e filtrar em papel de filtro adequado. O filtrado responde às
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C16H21NO2.HCl reações do íon cloreto (5.3.1.1).
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução padrão
e a Solução amostra.
CARACTERÍSTICAS
Em recipientes bem fechados, protegido da luz. Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
ca
por 10 minutos. Adicionar 50 mL de metanol e agitar por 10
Aparelhagem: cesta, 100 rpm
minutos, completar o volume com metanol, homogeneizar
Tempo: 30 minutos e filtrar. Transferir, quantitativamente, 10 mL do filtrado
para balão volumétrico de 50 mL, completando o volume
Procedimento: após o teste, retirar alíquotas do meio de com metanol. Preparar solução a 0,004% (p/v) de cloridrato
dissolução e diluir, se necessário, com ácido clorídrico a 1% de propranolol SQR em metanol e medir as absorvâncias
(v/v), até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 290 nm, utilizando metanol como branco.
em 289 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para Calcular a quantidade de C16H21NO2.HCl nos comprimidos
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C16H21NO2.HCl a partir das leituras obtidas.
dissolvido no meio, comparando as leituras obtidas com a da
solução de cloridrato de propranolol SQR na concentração B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de 0,004% (p/v), preparada no mesmo solvente. de alta eficiência (5.2.17.4). Prosseguir conforme descrito
no método B. de Doseamento na monografia de Cloridrato
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade de propranolol. Preparar a solução amostra como descrito
declarada de C16H21NO2.HCl se dissolvem em 30 minutos. a seguir.
c
clorofórmio. Facilmente solúvel ácido acético.
ROTULAGEM
Constantes físico-químicas.
Observar a legislação vigente.
Faixa de fusão (5.2.2): 133 ºC a 134 ºC.
CLASSE TERAPÊUTICA
IDENTIFICAÇÃO
Anti-secretor.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada a 60 ºC a vácuo, dispersa
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
CLORIDRATO DE RANITIDINA
mesmas intensidades relativas daqueles observados no COMPRIMIDOS
espectro de cloridrato de ranitidina SQR, preparado de
maneira idêntica.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa quantidade declarada de C13H22N4O3S.
de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em água
destilada, exibe máximos em 229 nm e 315 nm. A razão IDENTIFICAÇÃO
entre os valores de absorvância medidos em 229 nm e em
315 nm está compreendida entre 1,01 e 1,07. A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
C. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). A. de Doseamento, exibe máximos de absorção em 229 nm
e 315 nm idênticos aos observados no espectro da solução
ENSAIOS DE PUREZA padrão.
pH (5.2.19). 4,5 a 6,0. Determinar em solução a 1% (p/v) B. O tempo de retenção do pico principal obtido com a
em água isenta de dióxido de carbono. Solução amostra obtida no método B. de Doseamento
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
máximo 0,002% (20 ppm). C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de ranitidina com 2 mL de água
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de e filtrar. O filtrado responde às reações do íon cloreto
amostra. Dessecar em estufa a 60 ºC, sob pressão reduzida, (5.3.1.1).
por 3 horas. No máximo 0,75%.
A. Pesar, exatamente, cerca de 0,28 g da amostra e dissolver Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
em 35 mL de água. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
SV determinando o ponto final potenciometricamente.
Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 35,087
mg de C13H22N4O3S.HCl. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de Meio de dissolução: água, 900 mL
absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente,
cerca de 50 mg da amostra para balão volumétrico de 100 Aparelhagem: pás, 50 rpm
mL. Adicionar 40 mL de água, agitar e completar o volume Tempo: 45 minutos
com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, em água,
até concentração de 0,00125% (p/v). Preparar solução
ca
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C13H22N4O3S se dissolvem em 45 minutos.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Solução amostra: pesar e pulverizar os comprimidos. Faixa de fusão (5.2.2): 243 ºC a 245 ºC.
Transferir quantidade do pó, exatamente pesada, para balão
Poder rotatório específico (5.2.8): +37,0º a +42,0º, em
volumétrico adequado. Adicionar a Fase móvel, agitar,
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
completar o volume com o mesmo solvente e filtrar. Diluir
2% (p/v) em metanol.
o filtrado quantitativamente com a Fase móvel até obter
solução de concentração semelhante à da Solução padrão.
IDENTIFICAÇÃO
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cloridrato de ranitidina SQR na Fase móvel, de modo A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
a obter solução a 0,112 mg/mL, equivalente a 0,1 mg/mL amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de ranitidina. de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução intensidades relativas daqueles observados no espectro
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas de cloridrato de sertralina SQR, preparado de maneira
e medir a área sob os picos. Calcular o teor de C13H22N4O3S idêntica.
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
Solução padrão e a Solução amostra. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
B. de Doseamento, exibe máximos em 266 nm, 274 nm e
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
282 nm, idênticos aos observados no espectro da solução
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. padrão.
c
Solução padrão e a Solução amostra.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 50 mg Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar
50 mL de metanol e deixar em ultrassom por 15 minutos. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Completar o volume com metanol, obtendo solução a 0,5
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
mg/mL.
cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL e
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada dissolver em 60 mL de metanol. Deixar em ultrassom por
de cloridrato de sertralina SQR em metanol e diluir com 20 minutos. Após a desintegração total do comprimido,
o mesmo solvente de modo a obter uma solução a 0,5 mg/ completar o volume com metanol, homogeneizar e filtrar.
mL. Realizar diluições sucessivas até concentração aproximada
de 0,02% (p/v) de cloridrato de sertralina. Preparar solução
padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
ca
CLORIDRATO DE TETRACICLINA
Aparelhagem: pás; 75 rpm Tetracyclini hydrochloridum
Tempo: 45 minutos
deve ser feita seis minutos após a preparação da solução Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 20 mg de
final. cloridrato de tetraciclina SQR para balão volumétrico de
100 mL com auxílio de 70 mL de ácido clorídrico 0,01
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma M. Agitar, completar o volume da solução com o mesmo
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde solvente. Diluir, sucessivamente, até concentrações de 2
àquele do pico principal da Solução padrão. g/mL, 4 g/mL e 8 g/mL, utilizando água estéril.
D. Adicionar a 2 mg da amostra, 5 mL de ácido sulfúrico. Procedimento: adicionar 20 mL de meio número 1 em cada
Desenvolve-se coloração violeta-avermelhada. Adicionar placa, esperar solidificar, adicionar 5 mL de inóculo a 2%
c
2,5 mL de água. Desenvolve-se coloração amarela. e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
E. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). de antibióticos, adicionando aos cilindros, 0,2 mL das
soluções recentemente preparadas.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No Fase móvel: mistura de ácido oxálico 0,01 M, metanol e
máximo 0,005% (50 ppm). acetonitrila (70:20:10).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Solução amostra: transferir 50 mg da amostra para balão
amostra. Dessecar em estufa a 60 °C, sob pressão reduzida volumétrico de 100 mL, adicionar 70 mL de Fase móvel,
de não mais que 5 mm de Hg, por 3 horas, até peso deixar em ultrassom por 15 minutos e completar o volume
constante. No máximo 2,0%. com o mesmo solvente. Transferir alíquota equivalente a 5,0
mL para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com o mesmo solvente, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
DOSEAMENTO
Solução padrão: transferir 25 mg de cloridrato de
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
tetraciclina SQR para balão volumétrico de 50 mL,
A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico adicionar 35 mL de Fase móvel, deixar em ultrassom
de antibióticos (5.5.3.3.1), pelo método de difusão em por 15 minutos e completar o volume com o mesmo
ágar, utilizando cilindros. solvente. Transferir alíquota equivalente a 5 mL para balão
volumétrico de 25 mL e completar o volume com o mesmo
Micro-organismo: Staphylococcus epidermidis ATCC solvente, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
12228.
Solução de resolução: preparar solução contendo
Meios de cultura: meio de cultura número 1 para cloridrato de tetraciclina SQR a 100 μg/mL e cloridrato de
manutenção do micro-organismo, solução salina estéril 4-epianidrotetraciclina SQR a 25 μg/mL utilizando Fase
para padronização do inóculo, meio de cultura número 1 móvel como solvente.
para camada base e para preparação do inóculo.
Injetar 20 μL da Solução de resolução. A resolução entre
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 20 mg 4-epianidrotetraciclina e tetraciclina não é menor que 2.
da amostra para balão volumétrico de 100 mL com auxílio Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio
de 70 mL de ácido clorídrico 0,01 M. Agitar, completar padrão relativo das áreas de replicatas sob os picos
o volume da solução com o mesmo solvente. Diluir, registrados não é maior que 2,0%.
sucessivamente, até concentrações de 2 g/mL, 4 g/mL
e 8 g/mL, utilizando água estéril.
ca
adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 276 nm
(5.2.14), utilizando água para o ajuste do zero. Calcular
ROTULAGEM a quantidade de C22H24N2O8.HCl dissolvida no meio,
comparando as leituras obtidas com a da solução de
Observar a legislação vigente.
cloridrato de tetraciclina SQR na concentração de 0,0015%
(p/v), preparada no mesmo solvente.
CLASSE TERAPÊUTICA
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Antimicrobiano. declarada de C22H24N2O8.HCl se dissolvem em 60 minutos
(90 minutos para cápsulas de 500 mg).
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Micro-organismo: Staphylococcus epidermidis ATCC
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento. 12228.
Meios de cultura: meio de cultura número 1 para solvente. Transferir alíquota equivalente a 5 mL para balão
manutenção do micro-organismo, solução salina estéril volumétrico de 25 mL e completar o volume com o mesmo
para padronização do inóculo, meio de cultura número 1 solvente, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
para camada base e para preparação do inóculo.
Solução de resolução: preparar solução contendo
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 20 mg cloridrato de tetraciclina SQR a 100 μg/mL e cloridrato
da amostra para balão volumétrico de 100 mL com auxílio de 4-epianidrotetraciclina a 25 μg/mL utilizando como
de 70 mL de ácido clorídrico 0,01 M. Agitar, completar o solvente a Fase móvel.
volume com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, até
c
concentrações de 2 g/mL, 4 g/mL e 8 g/mL, utilizando Injetar 20 μL da Solução de resolução. A resolução entre
água estéril. 4-epianidrotetraciclina e tetraciclina não é menor que 2.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 20 mg de padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
cloridrato de tetraciclina SQR para balão volumétrico de não é maior que 2,0%.
100 mL com auxílio de 70 mL de ácido clorídrico 0,01 M.
Agitar, completar o volume com o mesmo solvente. Diluir, Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
sucessivamente, até concentrações de 2 g/mL, 4 g/mL e padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
8 g/mL, utilizando água estéril. as áreas sob os picos. Calcular o teor de C22H24N2O8.HCl
nas cápsulas a partir das respostas obtidas com a Soluções
Procedimento: adicionar 20 mL de meio número 1 em cada padrão e a Solução amostra.
placa, esperar solidificar, adicionar 5 mL de inóculo a 2% e
proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
antibióticos (5.5.3.3), adicionando aos cilindros, 0,2 mL das
soluções recentemente preparadas. Calcular a potência da Em recipientes opacos, bem fechados e ao abrigo da luz.
amostra, em g de cloridrato de tetraciclina por miligrama,
a partir da potência do padrão e das respostas obtidas com
a Solução padrão e com a Solução amostra. Acrescentei. ROTULAGEM
IDENTIFICAÇÃO
CLORIDRATO DE TIAMINA
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Thiamini hydrochloridum
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro
de cloridrato de tetrizolina SQR, preparado de maneira
idêntica.
ca
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,025% (p/v) em
água, exibe máximos em 264 nm e 271 nm, idênticos aos
observados no espectro de solução similar de cloridrato de C12H17ClN4OS.HCl; 337,27
tetrizolina SQR. cloridrato de tiamina; 08511
Cloridrato do cloreto de 3-[(4-amino-2-metil-5-pirimidinil)
C. A solução aquosa a 0,5% (p/v) responde às reações do metil]-5-(2-hidroxietil)-4-metil-tiazólio (1:1:1)
íon cloreto (5.3.1.1). [67-03-8]
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g de amostra, transferir A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
para erlenmeyer de 250 mL e dissolver em 60 mL de ácido amostra, previamente dessecada a 105 ºC por 2 horas,
acético glacial, com aquecimento, se necessário. Adicionar dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de
5 mL de anidrido acético, 5 mL de acetato de mercúrio SR absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
e 1 gota de vermelho de quinaldina SI. Titular com ácido com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
perclórico 0,1 M SV. Realizar ensaio em branco e fazer a no espectro de cloridrato de tiamina SQR, preparado de
correção necessária. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M maneira idêntica.
SV equivale a 23,674 mg de C13H16N2.HCl.
B. Dissolver 5 mg da amostra em 4 mL de água, adicionar
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 2 mL de hidróxido de sódio SR, 1 mL de ferrocianeto
de potássio SR e 5 mL de álcool isobutílico. Agitar
Em recipientes bem fechados. vigorosamente durante 2 minutos e deixar em repouso
por 30 minutos. A camada alcoólica apresenta intensa
fluorescência azul, mais nítida quando observada sob luz
ROTULAGEM ultravioleta. A fluorescência desaparece pela acidificação,
Observar a legislação vigente. reaparecendo com a alcalinização da mistura.
c
M em ácido acético 1% (v/v).
ENSAIOS DE PUREZA
Solução B: mistura de metanol e acetonitrila (3:2).
pH (5.2.19). 2,7 a 3,4. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v). Fase móvel: mistura de Solução A e Solução B (60:40).
Absorção de luz. A absorvância da solução aquosa a 10% Solução padrão interno: transferir 2 mL de benzoato de
(p/v), após filtração em funil sinterizado de porosidade metila para balão volumétrico de 100 mL, completar o
fina, medida em 400 nm, não excede a 0,025. volume com metanol e homogeneizar.
Pureza cromatográfica. Proceder conforme descrito Solução amostra: pesar cerca de 0,2 g da amostra,
no método B. de Doseamento, exceto por utilizar fluxo exatamente pesados, transferir para balão volumétrico
da Fase móvel de 0,75 mL/minuto. Preparar a Solução de 100 mL, completar o volume com Fase móvel e
amostra como descrito a seguir. homogeneizar. Transferir 10 mL para balão volumétrico
de 50 mL, adicionar 5 mL da Solução padrão interno,
Solução amostra: dissolver 10 mg da amostra em Fase completar o volume com fase móvel e homogeneizar.
móvel e completar o volume para 10 mL com o mesmo
solvente, de modo a obter solução a 1,0 mg/mL. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de cloridrato de tiamina SQR em Fase móvel de modo
Procedimento: injetar 10 μL da Solução amostra e registrar a obter solução a 1 mg/mL. Transferir 20 mL para balão
o cromatograma por, no mínimo, três vezes o tempo de volumétrico de 50 mL, adicionar 5 mL da Solução de
retenção do pico principal. Medir as áreas sob os picos. A padrão interno, completar o volume com Fase móvel e
soma das área sob os picos secundários não é maior que homogeneizar.
1,0% do total das áreas de todos os picos presentes no
cromatograma. Não considerar picos relativos ao solvente. A eficiência da coluna para o pico correspondente à tiamina
não é menor que 1500 pratos teóricos/coluna. O fator de
Nitrato. A 2 mL de solução a 2% (p/v), adicionar 2 mL de cauda do pico correspondente à tiamina não é maior que
ácido sulfúrico, resfriar e adicionar 2 mL de sulfato ferroso 2,0. A resolução entre os picos correspondentes à tiamina
SR. Nenhum anel castanho é produzido na junção das duas e ao benzoato de metila não é menor que 4,0. O desvio
camadas. padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 0,5 g da amostra. No não é maior que 2,0%.
máximo 0,03% (300 ppm). Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,002% (20 ppm). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos correspondentes à tiamina e
Água (5.2.20.1). Determinar em 0,4 g da amostra. No ao benzoato de metila. Calcular o teor de C12H17ClN4OS.
máximo 5,0%. HCl na amostra, a partir das respostas obtidas para a
relação tiamina/benzoato de metila com a Solução padrão
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. e com a Solução amostra.
No máximo 0,2%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes não metálicos, bem fechados, ao abrigo da
Empregar um dos métodos descritos a seguir. luz.
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
não aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,15 g da amostra em ROTULAGEM
5 mL de ácido fórmico anidro. Adicionar 65 mL de
ácido acético anidro e, com agitação, 10 mL de acetato Observar a legislação vigente.
mercúrico SR. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV,
determinando o ponto final potenciometricamente. Cada CLASSE TERAPÊUTICA
mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 16,864 mg de
C12H17ClN4OS.HCl. Vitamina do complexo B.
ca
IDENTIFICAÇÃO Utilizar quantidade do pó equivalente a 150 mg de tiamina.
A. O tempo de retenção do pico principal obtido com a Adicionar, com agitação, 5 mL de ácido fórmico anidro,
Solução amostra, obtida no método de Doseamento, 65 mL de ácido acético glacial e 10 mL de acetato de
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. mercúrio a 6% (p/v) em ácido acético glacial. Titular
com ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar o ponto final
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
de pó equivalente a 10 mg de cloridrato de tiamina em 10 SV corresponde a 16,860 mg de C12H17ClN4OS∙HCl.
mL de água e filtrar. Separar duas porções de 2 mL do
filtrado. Adicionar solução de iodo a 1,27% (p/v) à primeira B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
porção do filtrado. Produz-se um precipitado marrom- de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
avermelhado. Adicionar cloreto mercúrico SR à segunda de detector ultravioleta a 246 nm; coluna de 125 mm de
porção do filtrado. Produz-se um precipitado branco que comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
responde ao teste para cloretos (5.3.1.1.). com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 m);
fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
c
Solução de padrão interno para balão volumétrico de 100
IDENTIFICAÇÃO mL, completar o volume com Fase móvel e agitar para
obter solução com concentração de 50 g/mL.
O teste de identificação B. pode ser omitido se forem
realizados os testes A. e C. Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. Os tempos
de retenção relativo são cerca de 0,3 para tiamina e 1,0
A. Dissolver volume da solução injetável equivalente a 0,1
para metilparabeno. A resolução entre os picos de tiamina
g de cloridrato de tiamina em 10 mL de água destilada e
e metilparabeno não é menor que 6,0. O desvio padrão
dividir em quatro porções. Fazer reagir, separadamente,
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não
cada fração com 0,5 mL de cloreto mercúrico SR, iodo
é maior que 2,0%.
SR, iodeto de potássio mercúrio SR e trinitrofenol SR,
produzindo-se, respectivamente, precipitados de coloração Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
branco, vermelho-acastanhado, amarelo claro e amarelo. padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade, em mg,
B. Diluir porção da solução injetável com água para
de cloridrato de tiamina em cada mL do injetável.
concentração de 10 mg/mL de cloridrato de tiamina. A 0,5
mL dessa solução, adicionar 5 mL de hidróxido de sódio
0,5 M, então adicionar 0,5 mL de ferrocianeto de potássio EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
e 5 mL de álcool isobutílico, agitar vigorosamente durante
2 minutos e deixar em repouso por 30 minutos. A camada Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
alcoólica deve apresentar fluorescência azul, mais nítida
quando observada sob luz ultravioleta. Esta fluorescência ROTULAGEM
desaparece pela acidificação, voltando pela alcalinização
da mistura. Observar a legislação vigente.
ca
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Solução amostra não possui área maior que 0,5 vezes a área
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta obtida com o pico principal da Solução padrão (0,1%).
máximo de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles Metais Pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver
observados no espectro de cloridrato de tramadol SQR, 2 g da amostra em 20 mL de água. Determinar em 12 mL
preparado de maneira idêntica. da solução obtida e proceder conforme descrito em Ensaio
limite para metais pesados. No máximo 0,002% (20 ppm).
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 250 nm a 300 nm, da solução a 0,1 mg/mL, exibe Água (5.2.20.1). Determinar em 1 g da amostra. No
máximo de absorção em 270 nm, idêntico ao observado no máximo 0,5%.
espectro de cloridrato de tramadol SQR.
Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1g de amostra.
C. Responde as reações do íon cloreto (5.3.1.1). No máximo 0,1%.
CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
branco, inodoro ou quase inodoro.
pH (5.2.19). 5,5 a 6,3.
Solubilidade. Solúvel em água, muito solúvel em
clorofórmio e pouco solúvel em etanol.
TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Constantes físico-químicas.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o método
c
de inoculação direta ou filtração em membrana. Faixa de fusão (5.2.2): 140 °C a 144 °C.
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 7,0 UE/
mL de cloridrato de tramadol. IDENTIFICAÇÃO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
DOSEAMENTO amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir volume da
intensidades relativas daqueles observados no espectro
solução injetável equivalente a 50 mg de cloridrato de
de cloridrato de verapamil SQR, preparado de maneira
tramadol para balão volumétrico de 100 mL e completar o
idêntica.
volume com água. Transferir 10 mL para balão volumétrico
de 50 mL e completar o volume com água, obtendo B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
concentração de 0,01% (p/v). Preparar solução padrão na de 210 nm a 340 nm, da solução a 0,002% (p/v) em ácido
mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir clorídrico 0,01 M, exibe máximos em 229 nm e 278 nm. A
as absorvâncias das soluções resultantes em 270 nm, razão entre os valores de absorvância medidos em 278 nm
utilizando água para ajuste do zero. Calcular a quantidade e 229 nm é de 0,35 a 0,39.
de C16H25NO2.HCl na solução injetável, a partir das leituras
obtidas. C. A 2 mL da solução aquosa da amostra a 15% (p/v)
adicionar 0,2 mL de cloreto de mercúrio(II) a 5% (p/v).
Produz-se precipitado branco.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
D. A 2 mL da solução aquosa da amostra a 1% (p/v)
Em recipientes de vidro tipo I, em local fresco e protegido adicionar 0,5 mL de ácido sulfúrico 3 M e 0,2 mL
da luz. de permanganato de potássio a 1,0% (p/v). Produz-
se precipitado violeta, que se dissolve rapidamente,
ROTULAGEM resultando em solução de coloração amarelo pálido.
ENSAIOS DE PUREZA
CLORIDRATO DE VERAPAMIL
Verapamili hydrochloridum pH (5.2.19). 4,5 a 6,5. Determinar em solução a 5% (p/v)
em água isenta de dióxido de carbono.
ca
mL, respectivamente. IDENTIFICAÇÃO
Os tempos de retenção são cerca de 0,88 para verapamil Os testes de identificação C. e D. podem ser omitidos se
composto relacionado B e 1,0 para verapamil. A resolução forem realizados os testes A. e B.
entre o pico de verapamil composto relacionado B e
verapamil não é menor que 1,5. O desvio padrão relativo A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
para replicatas das injeções não é maior que 2,0%. quantidade de pó equivalente a 25 mg de cloridrato de
verapamil para funil de separação. Adicionar 25 mL de
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL de cada água e agitar por 30 minutos. Adicionar 1 mL de hidróxido
solução e registrar os cromatogramas por, no mínimo, de sódio M e extrair com 25 mL de clorofórmio, agitando
quatro vezes o tempo de retenção do pico principal e medir por 10 minutos. Filtrar através de filtro contendo sulfato de
as áreas sob os picos. A soma das áreas sob os picos, exceto sódio anidro e evaporar até a secura. Secar a 105 °C por 2
o pico de verapamil, obtido com a Solução (1), não é maior horas. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
que a área sob o pico principal obtido com a Solução (3) do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta
(0,5%). A área de qualquer pico individual obtido com a máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
Solução (1), exceto o pico principal, não é maior que a área de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,3%). observados no espectro de cloridrato de verapamil SQR,
preparado de maneira idêntica.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2 horas. No B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
máximo 0,5%. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%. C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade de pó equivalente a 0,1 g de cloridrato de
verapamil para um béquer. Adicionar 10 mL de cloreto de
DOSEAMENTO metileno e homogeneizar. Filtrar, evaporar o filtrado até a
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não secura e dissolver o resíduo em 10 mL de água. A 2 mL da
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,4 g da amostra em 40 mL solução resultante, adicionar 0,2 mL de solução de cloreto
de ácido acético glacial, adicionar 5 mL de anidrido de mercúrio(II) a 5% (p/v). Produz-se precipitado branco.
acético e 10 mL de acetato de mercúrio a 6% (p/v) em D. A 2 mL da solução obtida no teste C. de Identificação,
ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M adicionar 0,5 mL de ácido sulfúrico 3 M e 0,2 mL de
SV determinando o ponto final potenciometricamente. permanganato de potássio a 1,0% (p/v). Produz-se
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. precipitado violeta que se dissolve rapidamente produzindo
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 49,106 uma solução amarelo pálido.
mg de C27H38N2O4.HCl.
CARACTERÍSTICAS
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
ROTULAGEM Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Observar a legislação vigente. Teste de desintegração (5.1.4.1). Utilizar 900 mL de ácido
clorídrico 0,1 M como meio de desintegração. No máximo
CLASSE TERAPÊUTICA 30 minutos.
c
obtidas com a da solução de cloridrato de verapamil SQR
na mesma concentração, preparada no mesmo solvente. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade de detector ultravioleta a 278 nm; coluna de 150 mm de
declarada de C27H38N2O4.HCl se dissolvem em 30 minutos. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
ENSAIOS DE PUREZA μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
de 0,8 mL/minuto.
Pureza Cromatográfica. Proceder conforme descrito no
método B. de Doseamento. Preparar as soluções como Tampão acetato: solução aquosa de acetato de sódio 0,01
descrito a seguir. M contendo ácido acético glacial a 3,3% (v/v).
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir Fase móvel: mistura de Tampão acetato, acetonitrila e
para balão volumétrico de 25 mL uma quantidade de pó dietilamina (65:35:1). Filtrar e desgaseificar.
suficiente para se preparar uma solução de 1,9 mg/mL.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Adicionar 15 mL de Fase móvel e agitar mecanicamente
Transferir quantidade de pó equivalente a 35 mg de
por 15 minutos. Completar o volume com Fase móvel,
cloridrato de verapamil para balão volumétrico de 50 mL
homogeneizar e filtrar.
e adicionar 30 mL de Fase móvel. Agitar, mecanicamente,
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de por 15 minutos. Completar o volume com Fase móvel,
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a homogeneizar e filtrar, de modo a obter solução a 70 μg/mL.
obter solução a 5,6 μg/mL.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Solução (3): dissolver quantidade, exatamente pesada, de de cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a obter solução a 70 μg/mL.
obter solução a 9,4 μg/mL.
Solução de resolução: dissolver quantidade de cloridrato
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL de cada de verapamil SQR e monocloridrato de α-[2-[[2-(3,4-
solução. Registrar os cromatogramas e medir as áreas dimetoxifenil)etil]metilamino]etil]-3,4-dimetoxi-α-
sob os picos. A soma das área sob os picos obtidos com (1-metiletil)benzenoacetonitrila (verapamil composto
a Solução (1), exceto a do cloridrato de verapamil, não relacionado B) SQR em Fase móvel de modo a obter
é maior que a área sob o pico obtido com a Solução (3) solução a 70 μg/mL para cada composto.
(0,5%). Nenhum pico apresenta área maior que a do pico
Injetar replicatas de 10 μL da Solução de resolução.
obtido com a Solução (2) (0,3%).
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,88 para
Água (5.2.20.1). No máximo 4,0%. verapamil composto relacionado B e 1,0 para cloridrato
de verapamil. A resolução entre os picos de verapamil
composto relacionado B e de cloridrato de verapamil não
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA é menor que 1,5. O desvio padrão entre as replicatas de
injeção não é maior que 2,0%.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Cumpre o teste.
C27H38N2O4.HCl nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ca
IDENTIFICAÇÃO TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Os testes de identificação C. e D. podem ser omitidos se Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
forem realizados os testes A. e B.
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 16,7 UE/
A. Diluir um volume da amostra contendo o equivalente a mg de cloridrato de verapamil.
10 mg de cloridrato de verapamil em 5 mL ácido clorídrico
0,1 M, extrair com 5 mL de éter etílico, descartar o extrato
DOSEAMENTO
e alcalinizar a fase aquosa utilizando carbonato de potássio
sesqui-hidratado. Extrair com 5 mL de éter etílico, filtrar a Empregar um dos métodos descritos a seguir.
fase etérea através de sulfato de sódio anidro e evaporar até
secura. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
da amostra apresenta máximos de absorção somente absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir um volume
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas de solução contendo 5 mg de cloridrato de verapamil
intensidades relativas daqueles observados no espectro para balão volumétrico de 100 mL e dissolver com ácido
de cloridrato de verapamil SQR preparado de maneira clorídrico 0,01 M. Preparar solução padrão nas mesmas
idêntica. condições. Medir as absorvâncias das soluções em 278 nm,
utilizando ácido clorídrico 0,01 M para o ajuste do zero.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Calcular a quantidade de C27H38N2O4.HCl nos comprimidos
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 118, em 278, em
ácido clorídrico 0,01 M.
C. Em volume da solução injetável contendo 5 mg de
cloridrato de verapamil, adicionar 0,2 mL de cloreto de B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
mercúrio(II) a 5% (p/v). Produz-se precipitado branco. de alta eficiência (5.2.17.4), utilizando cromatógrafo
provido de detector 278 nm, coluna de 150 mm de
D. Em volume da solução injetável contendo 5 mg de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
cloridrato de verapamil, adicionar 0,5 mL de ácido sulfúrico
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
3 M e 0,2 mL de permanganato de potássio a 1,0% (p/v).
μm), mantida à temperatura ambiente, fluxo da Fase móvel
Produz-se precipitado violeta que dissolve-se rapidamente
de 0,8 mL/min.
para formação de uma solução amarelo pálido intenso.
Tampão acetato: solução aquosa de acetato de sódio 0,015
CARACTERÍSTICAS M, contendo ácido acético glacial a 3,3% (v/v)
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste para Fase móvel: preparar uma mistura de Tampão acetato,
injetáveis de pequenos volumes. acetonitrila e dietilamina (65:35:1,0). Filtrar e desgaseificar
a mistura.
pH (5.2.19). 4,0 a 6,5.
Solução amostra: diluir a solução injetável,
quantitativamente, se necessário, com Fase móvel, de
ENSAIO DE PUREZA modo a obter uma solução de 70 μg/mL.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
no método B. de Doseamento. Preparar as Soluções como de cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a
descrito a seguir: obter concentração conhecida de 70 μg/mL.
Solução (1): solução da amostra contendo 2,5 mg/mL de Solução de resolução: dissolver quantidade de cloridrato
cloridrato de verapamil. de verapamil SQR e monocloridrato de α-[2-[[2-(3,4-
dimetoxifenil)etil]metilamino]etil]-3,4-dimetoxi-α-
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de (1-metiletil)benzenoacetonitrila (verapamil composto
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a relacionado B) SQR em Fase móvel, de modo a obter uma
obter uma solução de concentração conhecida de 5,6 μg/mL. solução de concentração conhecida de 70 μg/mL para cada
Solução (3): dissolver quantidade, exatamente pesada, de composto.
cloridrato de verapamil SQR em Fase móvel de modo a Injetar 10 μL da Solução de resolução e registrar as
obter uma solução de concentração conhecida de 9,4 μg/mL. respostas dos picos. Os tempos relativos de retenção
são de aproximadamente 0,88 para verapamil composto B. Preparar uma solução da amostra a 0,01% (p/v) em
relacionado B e 1,0 para cloridrato de verapamil SQR. metanol e diluir 10 mL desta solução em 100 mL de ácido
A resolução entre o verapamil composto relacionado B e clorídrico 0,01 M. O espectro de absorção no ultravioleta
o cloridrato de verapamil SQR não é menor que 1,5 e o (5.2.14), na faixa de 220 nm a 350 nm, da solução amostra
desvio padrão entre as replicatas de injeção não é maior exibe máximo de absorção em 232 nm e a absorvância em
que 2,0%. 232 nm é de 0,57 a 0,63.
c
C27H38N2O4.HCl na solução injetável a partir das respostas vermelho rubro que permaneça durante 10 minutos. Deixar
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra. esfriar e extrair o resíduo com aproximadamente 5 mL de
água. Diluir para 10 mL com água e filtrar. Acidificar 2
mL da solução obtida com ácido nítrico e adicionar 0,4
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
mL de nitrato de prata SR. Misturar e deixar em repouso.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. Um precipitado branco caseoso deve ser formado. Deixar
o precipitado decantar e lavá-lo três vezes com 1 mL de
água. Proteger da incidência da luz, descartando a solução
ROTULAGEM sobrenadante por não se encontrar perfeitamente límpida.
Suspender o precipitado em 2 mL de água e adicionar
Observar a legislação vigente.
1,5 mL de amônia. O precipitado dissolve-se facilmente
com possível presença de algumas partículas de tamanhos
maiores que se dissolvem vagarosamente.
CLORPROPAMIDA
Chlorpropamidum
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
placa de sílica-gel GF254 como suporte e mistura de amônia,
cicloexano, metanol e cloreto de metileno (11,5:30:50:100)
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas
C10H13ClN2O3S; 276,74 a seguir.
clorpropamida; 02505
Solução (1): dissolver 0,5 g da amostra em acetona e diluir
4-Cloro-N-[(propilamino)carbonil]benzenossulfonamida
para 10 mL com o mesmo solvente.
[94-20-2]
Solução (2): dissolver 15 mg de 4-clorobenzenosulfonamida
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
(clorpropamida impureza A) SQR em acetona e diluir para
C10H13ClN2O3S em relação à substância dessecada.
100 mL com o mesmo solvente.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente Solução (4): diluir 0,3 mL da Solução (1) para 100 mL com
solúvel em acetona e cloreto de metileno, solúvel em acetona.
etanol. Solúvel em soluções de hidróxidos alcalinos.
Solução (5): diluir 5 mL da Solução (3) para 15 mL com
Constantes físico-químicas. acetona.
Faixa de fusão (5.2.2): 126 C a 130 C. Solução (6): dissolver 0,1 g da amostra, 5 mg de
4-clorobenzenosulfonamida (clorpropamida impureza
A) SQR e 5 mg de clorpropamida impureza B SQR em
IDENTIFICAÇÃO acetona e diluir para 10 mL com o mesmo solvente.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Desenvolver o cromatograma em 15 cm da placa. Secar
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
a placa em estufa a 110 °C durante 10 minutos. No fundo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
da cuba cromatográfica colocar uma mistura contendo um
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
volume de ácido clorídrico, um volume de água e dois
intensidades relativas daqueles observados no espectro da
volumes de uma solução 5% (p/v) de permanganato de
clorpropamida SQR, preparado de maneira idêntica. Caso
potássio. Fechar a cuba e esperar por 15 minutos. Colocar a
o espectro obtido mostre-se diferente, dissolver o padrão e
placa em contato com vapor de cloro por 2 minutos. Retirar
a amostra em cloreto de metileno, evaporar até a secura e
a placa e colocá-la em local de corrente de ar frio até que
realizar um novo espectro utilizando o resíduo.
o excesso de cloro seja removido e a área de cobertura
abaixo dos pontos de aplicação não apresente coloração Solução padrão: pesar e dissolver precisamente uma
azul com uma gota de amido iodetado SR1. Nebulizar quantidade de clorpropamida SQR na Fase móvel, e diluir
com amido iodetado SR1. No cromatograma obtido com a adequadamente, com Fase móvel, de modo a obter solução
Solução (1), qualquer mancha correspondente à impureza a 0,05 mg/mL.
A não é mais intensa que a mancha obtida com a Solução
(2) (0,3%), qualquer mancha correspondente à impureza Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O tempo
B não é mais intensa que a obtida no cromatograma da de retenção é cerca de 2,2 minutos para a clorpropamida.
Solução (3) (0,3%), qualquer mancha, além da mancha O fator de cauda não é maior que 1,5 e o desvio padrão
principal, e qualquer mancha correspondente às impurezas relativo para as replicatas de injeção não é maior que 2,0%.
ca
A e B não é mais intensa que a mancha do cromatograma
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
obtido com a Solução (4) (0,3%); não mais que duas
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
manchas são mais intensas que a mancha obtida no
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
cromatograma da Solução (5) (0,1%). O teste não é válido
C10H13ClN2O3S na amostra a partir das respostas obtidas
a menos que o cromatograma obtido com a Solução (6)
com a Solução amostra e a Solução padrão.
mostre três manchas separadas claramente com valores
de Rf aproximados de 0,4 para clorpropamida, 0,6 para
impureza A e 0,9 para impureza B. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Metais pesados (5.3.2.3). Preparar uma solução a 10% Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
(p/v) da amostra em acetona ou dioxana contendo, no
mínimo, 15% (v/v) de água. Proceder conforme descrito
em Método III. Utilizar Solução padrão de chumbo (2 ppm
ROTULAGEM
Pb). No máximo 0,002% (20 ppm). Observar a legislação vigente.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
amostra. Dessecar em estufa a 100 C a 105 C, até peso CLASSE TERAPÊUTICA
constante. No máximo 0,5%.
Hipoglicemiante.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
No máximo 0,4%.
CLORPROPAMIDA COMPRIMIDOS
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C10H13ClN2O3S.
A. Dissolver 0,25 g em 50 mL de etanol, previamente
neutralizado em presença de solução de fenolftaleína SI, e
IDENTIFICAÇÃO
adicionar 25 mL de água. Titular com hidróxido de sódio
0,1 M SV até a obtenção da coloração rosa. Cada mL de A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 27,674 mg de de pó equivalente a 1 g de clorpropamida, adicionar 4 mL
C10H13ClN2O3S. de acetona, filtrar e evaporar até a secura. O espectro de
absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo obtido,
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
de detector ultravioleta a 240 nm; coluna de 150 mm de
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
no espectro de clorpropamida SQR, preparado de maneira
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
idêntica.
m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
de 1,5 mL/minuto. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254
Fase Móvel: preparar uma mistura de igual volume de
como suporte, e mistura de cloreto de metileno, metanol,
ácido acético glacial diluído (1:100) e acetonitrila. Filtrar e
cicloexano e hidróxido de amônio (100:50:30:10), como
desgaseificar a mistura.
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada
Nota: não exceder a quantidade de 50% de acetonitrila. uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a
Proceder com ajustes se necessário. seguir.
Solução amostra: transferir 50 mg da amostra, exatamente Solução (1): misturar uma quantidade de pó do comprimido,
pesada, para um balão volumétrico de 100 mL, completar o equivalente a 100 mg de clorpropamida, com 20 mL de
volume com Fase móvel e misturar. Transferir 10 mL dessa ácido clorídrico M e extrair com 50 mL de clorofórmio.
solução para um segundo balão volumétrico de 100 mL, Filtrar a solução e lavar o algodão com clorofórmio em um
completar o volume com Fase móvel e misturar. béquer. Evaporar o clorofórmio em um banho-maria até a
secura. Secar o resíduo a 105 °C por uma hora. A partir do
resíduo obtido, preparar uma solução 1 mg/mL em acetona.
Solução (2): preparar uma solução a 1 mg/mL de 232 nm. Calcular a quantidade de C10H13ClN2O3S nos
clorpropamida SQR em acetona. comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente,
pode-se utilizar A(1%, 1 cm) = 598, em 232 nm.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa da cuba
cromatográfica e deixar secar ao ar. Examinar sob luz B. Proceder conforme descrito no método B. de
ultravioleta (254 nm). A mancha principal obtida com a Doseamento da monografia Clorpropamida. Preparar a
Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade Solução amostra como descrito a seguir.
àquela obtida com a Solução (2).
Solução amostra: pesar e triturar 20 comprimidos.
c
Transferir uma quantidade do pó equivalente a 50 mg
CARACTERÍSTICAS de clorpropamida para balão volumétrico de 100 mL.
Adicionar 75 mL de Fase móvel, misturar durante 10
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
minutos e completar o volume com a Fase móvel. Filtrar,
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. descartando os primeiros 10 mL do filtrado. Pipetar 10 mL
do filtrado e colocar em um segundo balão volumétrico de
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. 100 mL, completar o volume com Fase móvel e misturar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
C10H13ClN2O3S na amostra a partir das respostas obtidas
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) com a Solução amostra e a Solução padrão.
ca
água e acetona (1:4) e diluir para 5 mL com a fase móvel.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta Solução (2): dissolver 20 mg do ácido 2-(4-cloro-3-
máximos de absorção somente nos mesmos números de sulfamoilbenzoil)-benzoico SQR e 20 mg de clortalidona
onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles SQR em mistura de água e acetona (1:4) e diluir para 50
observados no espectro de clortalidona SQR, preparado de mL com a fase móvel.
maneira idêntica.
Solução (3): Transferir 1 mL da Solução (1) para balão
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na volumétrico de 200 mL e completar o volume com mistura
faixa de 230 nm a 340 nm, de solução a 0,01% (p/v) em de água e acetona (1:4).
etanol, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
comprimentos de onda de solução similar de clortalidona
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
SQR. A razão entre os valores de absorvância medidos em
Qualquer mancha correspondente ao ácido 2-(4-cloro-3-
284 nm e 275 nm está compreendida entre 0,73 e 0,88.
sulfamoilbenzoil)-benzoico obtida no cromatograma com
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em a Solução (1), não é mais intensa que aquela obtida com a
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, Solução (2) (1%). Qualquer mancha secundária, diferente
como suporte, e mistura de água e acetato de etila (1,5:98,5), da mancha principal e da mancha do ácido 2-(4-cloro-3-
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de sulfamoilbenzoil)-benzoico obtida no cromatograma com
cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a Solução (1), não é mais intensa que aquela obtida com
a seguir. a Solução (3) (0,5%). O teste somente será válido se o
cromatograma obtido com a Solução (2) apresentar duas
Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em mistura de manchas nitidamente separadas.
água e acetato de etila (1,5:98,5).
Cloretos (5.3.2.1). Pulverizar 0,3 g da amostra. Adicionar
Solução (2): dissolver 10 mg de clortalidona SQR em 30 mL de água, agitar por 5 minutos e filtrar. Utilizar 15
acetona e diluir para 10 mL em mistura de água e acetato mL do filtrado para realizar Ensaio limite para cloretos.
de etila (1,5:98,5). Preparar o padrão utilizando 10 mL de solução a 5 ppm de
cloretos. No máximo 350 ppm (0,035%).
Solução (3): dissolver 10 mg de clortalidona SQR e 10 mg
de hidroclorotiazida SQR em acetona e diluir para 10 mL Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
em mistura de água e acetato de etila (1,5:98,5). máximo 0,001% (10 ppm).
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g da
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 4 horas. No
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde máximo 0,4%.
em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução
(2). O teste somente será válido se o cromatograma obtido Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
com a Solução (3) apresentar duas manchas nitidamente No máximo 0,1%.
separadas.
c
Solução de padrão interno: dissolver quantidade
exatamente pesada de 2,7-naftalenodiol em metanol e A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
diluir quantitativamente para obter solução a 1 mg/mL. do pó equivalente a 0,1 g de clortalidona para béquer e
dissolver em 10 mL de acetona. Aquecer em banho-maria
Solução de ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico: por 5 minutos. Deixar esfriar e filtrar. Adicionar 20 mL de
dissolver quantidade exatamente pesada de ácido água ao filtrado e aquecer em banho-maria por 5 minutos.
2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico SQR em metanol Aplicar, gentilmente, corrente de ar sobre a solução para
e diluir quantitativamente para obter solução a 5 μg/mL. remover a acetona. Deixar esfriar em banho de gelo, filtrar
e secar os cristais a 105 °C por 4 horas. O resíduo seco
Solução amostra: dissolver 50 mg da amostra em metanol responde ao teste A. de Identificação da monografia de
e diluir para 50 mL com o mesmo o solvente. Transferir Clortalidona.
5 mL desta solução para balão volumétrico de 50 mL.
Adicionar 5 mL da solução de padrão interno e 10 mL de B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
metanol. Completar o volume com água e homogeneizar. da Solução amostra, obtida no método B. em Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução de padrão.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de clortalidona SQR em metanol e diluir quantitativamente
para obter solução a 1 mg/mL. Transferir 5 mL desta CARACTERÍSTICAS
solução para balão volumétrico de 50 mL. Adicionar 5
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mL da Solução de padrão interno e 10 mL da Solução de
ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico. Completar Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
o volume com água e homogeneizar.
Friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Injetar replicatas de 25 L da Solução padrão. Os
tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para o Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico, 0,8 para
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
a clortalidona e 1,0 para o 2,7-naftalenodiol. A resolução
entre os picos da clortalidona e do ácido 2-(4-cloro-3-
sulfamoilbenzoil)-benzoico e entre os picos da clortalidona TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
e do 2,7-naftalenodiol não é menor que 1,5. O fator de
cauda para os picos da clortalidona e do ácido 2-(4-cloro- Meio de dissolução: água, 900 mL
3-sulfamoilbenzoil)-benzoico não é maior que 2,0. O
Aparelhagem: pás, 75 rpm
desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
registrados não é maior que 2,0%. Tempo: 60 minutos
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas de dissolução e diluir, se necessário, com água, até
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções
C14H11ClN2O4S na amostra a partir das respostas obtidas em 275 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para o
com a Solução padrão e a Solução amostra. ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H11ClN2O4S
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO da solução de clortalidona SQR na concentração de 0,5%
(p/v) em metanol. Realizar diluições sucessivas dessa
Em recipientes bem fechados. solução em água até concentração adequada.
separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das soluções, deve ser menor que 1,5. O fator de cauda para os picos da
recentemente preparadas, descritas a seguir. clortalidona e do 2,7-naftalenodiol não é maior que 2,0.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver registrados não é maior que 2,0%.
quantidade do pó equivalente a 100 mg de clortalidona
em 5 mL de etanol. Deixar em ultrassom por 15 minutos e Procedimento: injetar, separadamente, 25 μL das Soluções
centrifugar. Utilizar o sobrenadante límpido. padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular o teor de C14H11ClN2O4S nos
Solução (2): Transferir 1 mL da Solução (1) para balão comprimidos a partir das respostas obtidas com a Solução
ca
volumétrico de 200 mL e completar o volume com etanol. padrão e a Solução amostra.
Solução (3): dissolver quantidade, exatamente pesada, do
ácido 2-(4-cloro-3-sulfamoilbenzoil)-benzoico SQR em EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
etanol e diluir para obter solução a 0,02% (p/v) no mesmo
solvente. Em recipientes bem fechados.
DOSEAMENTO
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar
20 comprimidos. Ferver, sob refluxo, quantidade do
pó equivalente a 100 mg de clortalidona em 30 mL de
metanol por 5 minutos. Agitar mecanicamente por 15
minutos. Deixar esfriar e filtrar. Lavar o resíduo com
metanol, juntar as lavagens ao filtrado e diluir para 100
mL com o mesmo solvente. Transferir 5 mL dessa solução
para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 2 mL de
ácido clorídrico M e completar o volume com metanol. C18H19ClN4; 326,82
Medir a absorvância da solução resultante em 275 nm, clozapina; 02540
utilizando metanol para o ajuste do zero. Calcular o teor 8-Cloro-11-(4-metil-1-piperazinil)-5H-dibenzo[b,e][1,4]
de C14H11ClN2O4S nos comprimidos, a partir das leituras diazepina
obtidas. Alternativamente, realizar o cálculo utilizando A [5786-21-0]
(1%, 1cm) = 57,4, em 275 nm.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
de alta eficiência (5.2.17.4), de acordo com o método B. de C18H19ClN4, em relação à substância dessecada.
Doseamento da monografia de Clortalidona. Preparar as
Soluções padrão e amostra como descrito a seguir. DESCRIÇÃO
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Características físicas. Pó cristalino amarelo.
Transferir quantidade do pó equivalente a 100 mg de
clortalidona para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
50 mL de metanol e agitar mecanicamente por 30 minutos. solúvel em cloreto de metileno, solúvel em etanol. Solúvel
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar em ácido acético diluído.
e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para balão volumétrico
Constantes físico-químicas.
de 50 mL, contendo 5 mL da Solução de padrão interno
e 10 mL de metanol. Completar o volume com água e Faixa de fusão (5.2.2): 182 C a 186 C.
homogeneizar.
no espectro da clozapina SQR, preparado de maneira Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Preparar
idêntica. o padrão com 2 mL de solução a 10 ppm de chumbo (Pb).
No máximo 0,002% (20 ppm).
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2),
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (1). amostra. Dessecar em estufa entre 100 °C a 105 °C, por 4
horas, até peso constante. No máximo 0,5 %.
ENSAIOS DE PUREZA Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
c
No máximo 0,1%.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel 0,25 mm, como suporte, e mistura de clorofórmio DOSEAMENTO
e metanol (3:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
à placa, 20 L de cada uma das soluções, recentemente Proceder conforme descrito em Titulações em meio
preparadas, descritas a seguir. não aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,1
g da amostra, transferir para erlenmeyer de 250 mL e
Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em etanol e dissolver em 50 mL de ácido acético glacial. Titular com
completar para 10 mL com clorofórmio. ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar o ponto final
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
Solução (2): transferir 2,5 mg de clozapina SQR para um SV equivale a 16,341 mg de C18H19ClN4.
balão volumétrico de 25 mL. Dissolver em clorofórmio e
completar o volume com o mesmo solvente.
EMBALAGEM E DOSEAMENTO
Solução (3): transferir 3 mL da Solução (2) para um
balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra
0,3%. ROTULAGEM
Solução (4): transferir 1 mL da Solução (2) para um Observar a legislação vigente.
balão volumétrico de 5 mL e completar o volume com
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra
0,2%. CLASSE TERAPÊUTICA
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir Solução (6): transferir 1 mL da Solução (2) para um
cada comprimido para balão volumétrico de 1000 mL. balão volumétrico de 500 mL e completar o volume com
Adicionar 640 mL de metanol, deixar em ultrassom por clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra
10 minutos, completar o volume com água. Prosseguir 0,2%.
conforme descrito no método de Doseamento a partir de
“Homogeneizar...”. Solução (7): transferir 1 mL da Solução (2) para um balão
volumétrico de 1000 mL e completar o volume com o
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) 0,1%.
ca
Meio de dissolução: tampão acetato pH 4,0, 900 mL. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta no comprimento
Aparelhagem: cestas, 100 rpm.
de onda curto, e comparar a intensidade de qualquer
Tempo: 45 minutos. mancha secundária observada no cromatograma da Solução
(1) com aquela da mancha principal do cromatograma
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio das Soluções (2), (3), (4), (5), (6) e (7). Nenhuma outra
de dissolução, filtrar e diluir, se necessário, com Meio mancha secundária do cromatograma da Solução (1) é mais
de dissolução até concentração adequada. Medir as larga ou mais intensa do que a mancha principal obtida
absorvâncias das soluções em 290 nm (5.2.14), utilizando no cromatograma da Solução (3) (0,5%); e a soma das
o mesmo solvente para o ajuste do zero. Calcular a intensidades de todas as manchas secundárias obtidas da
quantidade de C18H19ClN4 dissolvida no meio, comparando Solução (1) corresponde a não mais do que 2,0%.
as leituras obtidas com a da solução de clozapina SQR
na concentração de 1,11% (p/v), preparada no mesmo
solvente. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Tolerância: não menos que 85% (Q) da quantidade Contagem do número total de micro-organismos
declarada de C18H19ClN4 se dissolvem em 45 minutos. mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Solução (3): transferir 1 mL da Solução (2) para um balão Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
volumétrico de 200 mL e completar o volume com o de clozapina SQR em metanol, de modo a obter solução a
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra 0,125 mg/mL. A composição final do solvente metanol:água
0,5%. deve ser de cerca de 8:2.
Solução (4): transferir 1 mL da Solução (2) para um balão Solução de resolução: transferir cerca de 10 mg de clozapina,
volumétrico de 250 mL e completar o volume com o exatamente , para um recipiente adequado. Adicione 5 mL
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra de ácido clorídrico 0,1 M, aquecer por 2 horas a 90 °C.
0,4%. Transferir essa solução para balão volumétrico de 100
mL, adicionar 15 mL de água e completar o volume com
Solução (5): transferir 3 mL da Solução (2) para um balão metanol. Homogeneizar. Transferir 10 mL dessa preparação
volumétrico de 1000 mL e completar o volume com para um recipiente adequado e adicionar 10 mL da Solução
clorofórmio. Porcentagem para comparação com a amostra padrão e misturar.
0,3%.
c
áreas sob os picos. Calcular o teor de clozapina C18H19ClN4 observados no espectro de colchicina SQR, preparado de
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a maneira idêntica.
Solução padrão e a Solução amostra.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
etanol, exibe máximos em 243 nm e 350 nm, idênticos aos
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz. observados no espectro de solução similar de colchicina
SQR.
ROTULAGEM C. Dissolver 30 mg de amostra em 1 mL de etanol e
adicionar 0,15 mL de cloreto férrico SR. Produz-se
Observar a legislação vigente
coloração marrom-avermelhada.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 0,5% (p/v) em água é
límpida (5.2.25), não apresentando coloração mais intensa
(5.2.12) que uma solução preparada pela diluição de 8,5
mL da Solução de referência de cor SC O em 91,5 mL de
ácido clorídrico a 1% (p/v).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,5 g de Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
ca
amostra. No máximo 0,1%. quantidade declarada de C22H25NO6 .
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Pesar e pulverizar os comprimidos. Triturar quantidade de
pó equivalente a 20 mg de colchicina com 20 mL de água.
A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
Filtrar. Transferir o filtrado para funil de separação. Extrair
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
com 30 mL de clorofórmio. Evaporar o clorofórmio, até
amostra, dissolver em uma mistura de 10 mL de anidrido
resíduo, sob calor brando. Proceder conforme descrito
acético e 20 mL de tolueno e aquecer, se necessário. Titular
no teste A. de Identificação na monografia de Colchicina
com ácido perclórico 0,1 M SV e determinar o ponto final
utilizando o resíduo obtido.
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 39,940 mg de C22H25NO6.
CARACTERÍSTICAS
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (3 μm
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
a 10 μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase
móvel de 1,0 mL/minuto. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: mistura de fosfato de potássio monobásico 0,5 Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
M, água e metanol (4,5:45:53). Ajustar o pH para (5,50 ±
0,05) com ácido fosfórico.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Solução amostra: solução a 6 μg/mL da amostra em
mistura de metanol e água (1:1). Preparar imediatamente Meio de dissolução: água, 500 mL
antes de usar. Aparelhagem: cesta, 100 rpm
Solução padrão: solução a 6 μg/mL de colchicina SQR em Tempo: 30 minutos
mistura de metanol e água (1:1). Preparar imediatamente
antes de usar. Procedimento: realizar o teste, sem muita demora, sob
pouca luz, utilizando vidraria de baixo actinismo. Após
A eficiência da coluna não deve ser menor que 4500 pratos o teste, proceder conforme descrito no método B. de
teóricos/metro. O tempo de retenção para colchicina está Doseamento na monografia de Colchicina.
entre 5,5 e 9,5. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não deve ser maior que Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
2,0%. declarada de C22H25NO6 se dissolvem em 30 minutos.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir as DOSEAMENTO
áreas sob os picos. Calcular o teor de C22H25NO6 a partir
das respostas obtidas para a Solução padrão e a Solução Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
amostra. na monografia de Colchicina. Preparar a Solução amostra
como descrito a seguir.
c
ROTULAGEM formação de amplos espaços intercelulares. Drusas com
arestas erodidas e/ou disformes, de oxalato de cálcio, são
Observar a legislação vigente. comuns por todo o clorênquima, enquanto que cristais
prismáticos (cúbicos e rômbicos) de tamanhos variados
localizam-se nas proximidades dos feixes vasculares. A
CRATEGO nervura principal, de secção transversal plano-convexa a
Crataegi folium cum flore côncavo-convexa, mostra-se proeminente na face abaxial,
contando com três ou quatro estratos de colênquima anelar
nessa região. O feixe vascular da nervura principal é do
Crataegus spp. – ROSACEAE tipo colateral em arco aberto, com fibras lignificadas em
ambos os pólos de tecidos condutores, estando o conjunto
A droga vegetal é constituída por ramos floridos, secos,
envolto por uma bainha de células parenquimáticas.
inteiros ou rasurados de Crataegus monogyna Jacq.,
Tal feixe pode ser único, ou em número de dois ou três,
Crataegus oxyacantha L., Crataegus laevigata (Poir.)
dependendo da folha analisada. Os feixes vasculares de
DC., Crataegus pentagyna Waldst. et Kit., Crataegus
menor calibre também são colaterais, com calotas de fibras
nigra Waldst. et Kit., Crataegus azarolus L., incluindo
em ambos os pólos de tecidos condutores, envoltos por uma
folhas e flores, contendo no mínimo 1,5% de flavonoides
bainha parenquimática. O pecíolo, em secção transversal,
totais expressos como hiperosídeo (C21H20O12; 464,4), em
apresenta contorno plano-convexo a côncavo-convexo,
relação à droga seca.
com epiderme uniestratificada recoberta por cutícula
espessada, seguida de cinco ou seis estratos de colênquima
CARACTERÍSTICAS anelar, e tecidos condutores organizados em um único
feixe vascular em arco aberto com bordos pouco elevados.
Características organolépticas. As folhas secas possuem Em algumas amostras verifica-se uma pequena flexão nos
odor característico e são insípidas. bordos do arco, composta apenas pelo floema. As pétalas
apresentam epiderme papilosa, recoberta por cutícula
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA ornamentada com pequenas projeções, também presentes
nas sépalas e anteras. O mesofilo das pétalas é homogêneo,
Folhas simples, com três ou mais lóbulos, partidas a lobadas, composto por 10 a 12 estratos na região central-mediana
alternas, pilosas e com pecíolo longo. Lâmina com base e e dois ou três estratos nos bordos e terço superior. Nas
ápice agudos, bordo serrilhado irregularmente, peninérvea, anteras, o endotécio apresenta espessamentos anticlinais
com nervuras secundárias partindo em ângulo agudo paralelos entre si, às vezes entrelaçados na diagonal.
em relação à principal e terminando no bordo do limbo; Os grãos de pólen são tricolpados e ornamentados com
nervuras de ordens superiores formam aréolas fechadas pequenas papilas esféricas. Na face interna da base das
com poucas ramificações terminais. Flores pentâmeras, sépalas está o nectário floral.
pequenas, longamente pedunculadas. Cálice com lacínios
de ápice agudo, formando com o hipanto uma estrutura
pilosa e de coloração pardo esverdeada nas amostras secas. DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
Corola com pétalas alvas, levemente pardas nas amostras O pó atende a todas as características estabelecidas
desidratadas; pétalas livres, de contorno arredondado e para a espécie, menos os caracteres macroscópicos.
unha curta. Estames numerosos, com anteras visíveis. São características: tricomas unicelulares com paredes
espessadas, fragmentados ou íntegros; fragmentos de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA epiderme foliar com células dispostas em roseta na base dos
tricomas; estômatos ciclocíticos com células subsidiárias
Folhas hipoestomáticas, de mesofilo dorsiventral. Em com cutícula estriada; células fundamentais da epiderme
vista frontal, a epiderme é recoberta por cutícula mais com paredes sinuosas, com sinuosidade mais ou menos
espessada na face adaxial e apresenta células fundamentais pronunciada, dependendo da amostra e da face foliar;
de dimensões variadas e paredes anticlinais sinuosas, fragmentos de mesofilo dorsiventral com drusas disformes
com sinuosidade mais pronunciada na face abaxial. Em e cristais prismáticos acompanhando os feixes vasculares.
secção transversal, a epiderme é uniestratificada, com
células mais volumosas na face adaxial; os estômatos são
do tipo ciclocítico, com células-guarda reniformes típicas IDENTIFICAÇÃO
e com pronunciado espessamento na parede anticlinal A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
interna; sobre as células subsidiárias a cutícula é estriada camada delgada (5.2.17.1), utilizando cromatoplaca de
sílica-gel F254, com espessura de 250 μm, como suporte e Água (5.4.2.3). No máximo 11,0%.
mistura de ácido fórmico anidro, água, metil-etil-cetona e
acetato de etila (10:10:30:50), como fase móvel. Aplicar, Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 10,0%.
separadamente, à placa, em forma de banda, 20 L da
Cinzas sulfatadas (5.4.2.6). No máximo 12,0%.
Solução (1), Solução (2) e da Solução (3), recentemente
preparadas, descritas a seguir.
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ESPUMA (IE)
Solução (1): pesar, exatamente, cerca de 1 g da droga
moída (355 μm), acrescentar 10 mL de metanol, aquecer Transferir exatamente cerca de 1 g da droga vegetal moída
ca
sob refluxo por cinco minutos, à temperatura de 65 °C. (180 μm), para erlenmeyer contendo 50 mL de água
Após resfriamento à temperatura ambiente, filtrar a solução fervente. Manter sob fervura moderada durante 15 minutos.
obtida em papel filtro, sob pressão reduzida. Resfriar, filtrar em algodão para balão volumétrico de
100 mL. Completar o volume, através do filtro, até 100
Solução (2): dissolver 1 mg de ácido clorogênico em 10 mL. Distribuir o decocto obtido em 10 tubos de ensaio
mL de metanol. com tampa (16 mm de diâmetro por 16 cm de altura), em
uma série sucessiva de 1 mL, 2 mL, 3 mL, até 10 mL, e
Solução (3): dissolver 1 mg de hiperosídeo em 5 mL de
ajustar o volume do líquido, em cada tubo, a 10 mL com
metanol.
água. Tampar os tubos e agitá-los vigorosamente com
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar movimentos verticais por 15 segundos, com duas agitações
em estufa a temperatura entre 100 °C a 105 °C por 15 por segundo. Deixar em repouso por 15 minutos e medir a
minutos, e, ainda morna, nebulizar com difenilborato de altura da espuma. Em seguida, adicionar em cada tubo 1
aminoetanol SR, seguido de uma solução de macrogol 400 mL de ácido clorídrico 2 M. Se a altura da espuma de todos
a 5% (p/v) em metanol. Deixar a placa secar ao ar livre os tubos for inferior a 1 cm, o índice de espuma é menor do
por 30 minutos e examiná-la sob luz ultravioleta (365 nm). que 100. Se, em qualquer um dos tubos, a altura da espuma
Observa-se a presença de quatro manchas fluorescentes na medida permanecer, após 10 minutos, igual ou superior a
Solução (1), sendo a superior uma mancha de coloração 1 cm, a diluição do material vegetal nesse tubo (A) é o
verde amarelada; abaixo uma mancha de coloração amarelo índice observado. Calcular o índice de espuma segundo a
alaranjada com Rf de 0,65, correspondente ao hiperosídeo; expressão:
uma mancha de coloração azul, correspondente ao ácido
clorogênico com Rf de 0,53; e a mancha inferior de
coloração verde amarelada.
em que
B. Aquecer, sob refluxo, cerca de 3 g da droga pulverizada
com 60 mL de água destilada durante 15 minutos. Esfriar IE = índice de espuma;
e filtrar. A 2 mL do extrato adicionar duas gotas de ácido
A = volume (mL) do decocto utilizado para preparação da
clorídrico SR e gotejar gelatina SR. O aparecimento de
diluição no tubo o qual a espuma foi observada.
precipitado nítido indica reação positiva para taninos totais.
O IE para o decocto deve ser no mínimo de 100.
C. A 2 mL do extrato obtido do teste B. de Identificação,
adicionar 10 mL de água destilada e duas a quatro gotas
de solução de cloreto férrico a 1% (p/v) em etanol. O DOSEAMENTO
desenvolvimento de coloração cinza-escuro, indica reação
positiva para taninos. Flavonoides totais
metanol com ácido acético glacial (10:100) e transferir Solução reagente: ácido bórico a 2,5% (p/v) e ácido
para balão volumétrico de 25 mL. Lavar o balão de fundo oxálico a 2% (p/v) em ácido fórmico anidro. Solubilizar
redondo com 3 mL da mistura de solução metanol com com aquecimento, em capela de exaustão.
ácido acético glacial (10:100) e transferir para o balão
volumétrico como previamente descrito. Adicionar 10 mL Medir a absorvância da Solução amostra após 30
da Solução reagente. Levar ao banho de gelo para resfriar, minutos, no comprimento de onda de 410 nm. Calcular a
por 10 minutos. Não permitir o congelamento. Completar o porcentagem do teor de flavonoides totais expressos em
volume com ácido acético anidro. Colocar imediatamente hiperosídeo. Considerar, a absortividade específica do
em banho de gelo. Retirar 10 minutos antes da leitura em hiperosídeo igual a 405. Calcular a porcentagem do teor de
c
espectrofotômetro. flavonoides totais segundo a expressão:
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A, B, C a 0,5 cm; em D a 1 mm; em E a 0,5 mm; em F, G, I e J a 50 μm; em H
e K a 25 μm.
A – aspecto geral de um ramo na fase de pré-antese: hipanto (hip); botão floral (bo). B – detalhe parcial de um ramo após a queda das corolas: cálice
(cl); estames (est). C – aspecto geral de uma folha: pecíolo (pc); nervura principal (np); nervura secundária (ns). D – detalhe parcial da nervação foliar
em destaque em C: nervura secundária (ns). E – detalhe parcial das aréolas e terminações vasculares: aréola (ar). F e G – vista frontal das faces adaxial
e abaxial foliar, respectivamente: célula epidérmica comum (ce); estômato (es). H – detalhe dos estômatos: célula-guarda (cg); célula subsidiária (cs).
I – tricoma tector foliar: tricoma (tr). J e K - detalhes da inserção do tricoma em vista frontal e transversal, respectivamente: tricoma (tr); células em
roseta (cr); epiderme (ep); cutícula (cu); face adaxial (ad); parênquima paliçádico (pp).
A – detalhe do mesofilo mediano com um feixe vascular terciário: face abaxial (ab); face adaxial (ad); feixe vascular (fv); bainha do feixe vascular
(ba); parênquima esponjoso (pj); idioblasto cristalífero (ic); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); estômato (es). B – detalhe de um feixe vascular
secundário nas proximidades do bordo foliar: face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); fibras do floema (ff);
fibra do xilema (fx); xilema (x); floema (f); parênquima esponjoso (pj); epiderme (ep). C – detalhe parcial do feixe vascular da nervura principal: fibra
do xilema (fx); xilema (x); floema (f); fibras do floema (ff); idioblasto cristalífero (ic); bainha do feixe vascular (ba). D – fragmento do pó mostrando
cristais próximos aos feixes vasculares: idioblasto cristalífero (ic); drusa (dr); cristal prismático (cr). E – detalhe de uma drusa em um fragmento do pó:
drusa (dr).
ca
_________________
A – região apical da nervura principal: parênquima paliçádico (pp); feixe vascular (fv); tricoma (tr). B – região mediana da nervura principal: xilema
(x); floema (f); colênquima (co); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); fibras do floema (ff); tricoma (tr). C – região basal da nervura
principal: epiderme (ep); feixe vascular (fv); xilema (x); floema (f); colênquima (co); fibras do floema (ff); tricoma (tr). D – região mediana do pecíolo:
colênquima (co); epiderme (ep).
A – aspecto geral do hipanto, pedúnculo floral, algumas sépalas e anteras: antera (at); sépala (sp); hipanto (hi); pedúnculo floral (pd). B – aspecto geral
de uma pétala. C – aspecto geral de uma flor em secção longitudinal mediana: antera (at); pétala (pt); sépala (sp); nectário (ne); hipanto (hi); óvulo
(ov); tricoma (tr). D – detalhe parcial da base da pétala em secção transversal: epiderme (ep); parênquima homogêneo (ph); feixe vascular (fv). E e F –
detalhes parciais da antera e parede da teca, respectivamente, em secções transversais: endotécio (en); epiderme (ep); grão de pólen (gp).
ca
derivados do dicinamoilmetano expressos em curcumina quantidade. Dispersos no córtex ocorrem idioblastos
(C21H20O6, 368,4). secretores de óleo, cada um deles comumente constituído
por uma célula secretora geralmente circular, com uma
SINONÍMIA CIENTÍFICA grande gota amarela, e com células parenquimáticas
dispostas radialmente em torno desta célula. Pequenos
Curcuma domestica Valeton feixes vasculares colaterais, células contendo compostos
fenólicos e pequenas gotas lipídicas também são comuns
nesta região. A endoderme é praticamente contínua e é
CARACTERÍSTICAS
formada por células pequenas e achatadas, de diferentes
Características organolépticas. A droga tem odor formas, com paredes delgadas. O cilindro central é bastante
fracamente aromático, lembrando o do gengibre; sabor desenvolvido, apresentando células parenquimáticas e
picante e levemente amargo. células contendo compostos fenólicos e gotas lipídicas.
Nas células do cilindro central ocorre menor quantidade
de grãos de amido e maior quantidade de idioblastos
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA secretores. Pequenos feixes vasculares de distribuição
Rizomas principais ovalados, oblongos ou arredondados, anelar ocorrem junto à endoderme e feixes de maior
medindo até 12 cm de comprimento e até 5 cm de diâmetro; desenvolvimento, de distribuição aleatória e em grande
rizomas laterais cilíndricos e alongados, arredondados nas número, ocorrem mais internamente.
extremidades, medindo de 6 cm a 15 cm de comprimento
e de 1 cm a 4 cm de diâmetro, geralmente portando DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
pequenas ramificações. Os rizomas possuem coloração
amarelo-parda a amarelo-acastanhada, superfície lisa, O pó atende a todas as exigências estabelecidas para a
com cicatrizes anelares provenientes das bases das espécie, menos os caracteres macroscópicos. A observação
bainhas foliares, cicatrizes irregulares provenientes das microscópica do pó torna-se mais clara, quando utilizado
ramificações laterais e pequenas cicatrizes arredondadas, hidrato de cloral. São características: coloração amarelo-
de raízes. Raízes laterais amarronzadas, paleáceas, escura; fragmentos da epiderme com pelos, em vista frontal;
estriadas, partem dos rizomas. Pelos longos são visíveis pelos isolados ou parte destes; fragmentos da epiderme com
com auxílio de lente. Bainhas fibrosas podem acompanhar estômatos, em vista frontal; fragmentos da epiderme com
o rizoma principal. A fratura é lisa, nítida e gelatinosa, células mostrando gotas lipídicas; fragmentos da epiderme
amarelo-alaranjada a alaranjada, com pontos mais claros mostrando a cicatriz de pelos, em vista frontal; fragmentos
dispersos, correspondentes aos feixes vasculares. Em da epiderme e do córtex, visualizado por transparência,
secção transversal são claras duas zonas: o córtex e o em vista frontal; fragmentos de epiderme e de súber, em
cilindro central, separados pela endoderme. A região secção transversal; fragmentos de súber, em vista oblíqua;
cortical é estreita e mais clara e a medula bem desenvolvida fragmentos de súber, em secção transversal; fragmentos
e alaranjada. de súber e de parênquima cortical, em secção transversal;
células parenquimáticas isoladas ou agrupadas; fragmentos
de parênquima, em secção transversal; fragmentos de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA parênquima de reserva com células repletas de grãos de
Em vista frontal, a epiderme apresenta células de variadas amido, em secção transversal; células parenquimáticas
formas e de paredes retilíneas e espessas, com algumas gotas isoladas, repletas de grãos de amido, em secção
lipídicas. Os estômatos são anomocíticos. Os pelos são transversal; massas de grãos de amido; grãos de amido
simples, uni a tricelulares, longos, de paredes espessadas, isolados e/ou agrupados; porções de elementos de vaso
muitas vezes caducos e de base nítida, arredondada e agrupados, com espessamento escalariforme, em secção
espessa. O súber, visualizado por transparência, apresenta longitudinal; porções de elementos de vaso isolados, com
células quadrangulares a retangulares, de paredes espessas, espessamento reticulado, em secção longitudinal; porções
com gotas lipídicas. Em secção transversal, a cutícula é de elementos de vaso com espessamento reticulado, em
delgada e lisa. A epiderme é formada por células achatadas secção longitudinal, associado a células parenquimáticas,
tangencialmente, a maioria tabular, de paredes finas e em secção transversal; porções de elementos de vaso
os estômatos localizam-se um pouco acima das demais com espessamento reticulado e com espessamento
células epidérmicas. O súber é constituído por poucas helicoidal, em secção longitudinal; porções de elementos
de vaso isolados, com espessamento helicoidal, em secção revelação com vanilina sulfúrica SR, apresenta na parte
longitudinal; gotas lipídicas isoladas. mediana da placa, uma mancha de coloração avermelhada,
correspondente ao timol (Rf de aproximadamente 0,6). Na
Solução (1) não se observa mancha com Rf correspondente
IDENTIFICAÇÃO
ao verificado para a Solução (3). No cromatograma obtido
A. Agitar 0,5 g da amostra recentemente pulverizada para a Solução (1) também é possível verificar mancha de
com 5 mL de etanol durante 5 minutos e filtrar. Colocar coloração violácea, correspondente ao zingibereno (Rf de
gotas do filtrado sobre papel de filtro, que deve corar-se aproximadamente 0,8). Na parte inferior do cromatograma,
de amarelo. Em seguida, umedecer o papel com gotas de podem ser visualizadas outras manchas de coloração
c
solução saturada de ácido bórico. A cor passa a vermelho- violácea (superior) e vermelha (inferior), próximo ao ponto
alaranjada. A adição posterior de hidróxido de amônio leva de aplicação.
ao desenvolvimento de coloração azul-escura.
ca
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 5 cm (régua 1); em B, C e E a 100 μm (régua 2); em D a 1,0 mm (régua 3).
A – aspectos gerais de rizomas: bainha foliar (bf); cicatriz anelar proveniente da base da bainha foliar (cia); cicatriz de ramificação lateral (crl); cicatriz
de raiz (cra); rizoma lateral (ril); rizoma principal (rip); raiz lateral (rlt). B – detalhe de porção da epiderme, em vista frontal: célula fundamental
da epiderme (cfe); estômato (es); pêlo (pel). C – detalhe de porção do súber, em vista frontal: gota lipídica (gl). D – esquema do rizoma em secção
transversal: cilindro central (cc); cutícula (cu); córtex (cx); endoderme (end); epiderme (ep); feixe vascular (fv); parênquima cortical (pc); parênquima
medular (pm); súber (s). E – detalhe de porção do rizoma em secção transversal: cilindro central (cc); célula contendo composto fenólico (ccf); cutícula
(cu); córtex (cx); espaço intercelular (ei); endoderme (end); epiderme (ep); floema (f); feixe vascular (fv); grão de amido (ga); gota lipídica (gl);
idioblasto secretor (is); núcleo (nu); pêlo (pel); parênquima cortical (pc); parênquima medular (pm); súber (s); xilema (x).
_____________
Complemento da legenda da Figura 2. A escala corresponde a 100 μm.
A – fragmento de epiderme, com pêlo, em vista frontal: pêlo (pel). B – pêlos isolados. C – fragmento de epiderme com estômato, em vista frontal:
estômato (es); gota lipídica (gl). D – fragmento de epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl). E – fragmento de epiderme com cicatrizes de pêlos,
em vista frontal: cicatriz de pêlo (cpe). F – fragmento de epiderme e do córtex, visto por transparência, em vista frontal: epiderme (ep); súber (s).
G – fragmento de epiderme e de súber, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); gota lipídica (gl); súber (s). H – fragmento de súber, em
vista oblíqua: grão de amido (ga); gota lipídica (gl). I – fragmentos de súber, em secção transversal: gota lipídica (gl). J – células parenquimáticas
isoladas ou agrupadas: gota lipídica (gl). L – fragmento de súber e de parênquima cortical, em secção transversal: gota lipídica (gl); parênquima cortical
(pc); súber (s). M – fragmento de parênquima, em secção transversal: célula contendo composto fenólico (ccf); gota lipídica (gl). N – fragmento de
parênquima de reserva com células repletas de grãos de amido, em secção transversal: grão de amido (ga). O – células parenquimáticas isoladas,
repletas de grãos de amido, em secção transversal: grão de amido (ga). P – massa de grãos de amido. Q – grãos de amido isolados e/ou agrupados.
R – porções de elementos de vaso agrupados, com espessamento escalariforme, em secção longitudinal. S – porção de elemento de vaso isolado, com
espessamento reticulado, em secção longitudinal. T - porção de elemento de vaso com espessamento reticulado em secção longitudinal, associado a
células parenquimáticas, em secção transversal: elemento de vaso com espessamento reticulado (ere); parênquima (p). U – porções de elementos de vaso
com espessamento reticulado e com espessamento helicoidal, em secção longitudinal: elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); elemento
de vaso com espessamento reticulado (ere). V – porção de elemento de vaso isolado, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal. X – gotas
lipídicas isoladas.
ca
da
cromatograma com a Solução (2)(1,0%) e não mais que
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de duas quaisquer dessas manchas são mais intensas do que
C12H12N2O2S, em relação à substância dessecada. a mancha obtida no cromatograma com a Solução (3)
(0,2%).
d
a Solução (1), corresponde em posição, cor à luz do dia,
C22H29FO5; 392,46 fluorescência à luz ultravioleta de 365 nm e dimensões, à
dexametasona; 02817 mancha principal obtido com a Solução (2). O ensaio só
(11β,16α)-9-Fluor-11,17,21-triidroxi-16-metilpregna-1,4- é válido se a Solução (3), apresentar duas manchas que
dieno-3,20-diona podem não estar totalmente separadas.
[50-02-2]
C. Solubilizar 2 mg da amostra em 2 mL de ácido sulfúrico.
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 102,0% de Dentro de 5 minutos desenvolve-se coloração vermelha
C22H29FO5, calculado em relação à substância dessecada. acastanhada fraca. Adicionar a solução a 10 mL de água e
misturar. A coloração desaparece.
DESCRIÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
branco. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta
ligeiramente solúvel em etanol e pouco solúvel em cloreto a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6
de metileno. mm de diâmetro interno, empacotada com grupo fenila
quimicamente ligada a partícula de sílica porosa (5 a 10
Constantes físico-químicas. μm), mantida a temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
Temperatura de fusão (5.2.2): 255 °C, com decomposição. de 1 mL/minuto.
Poder rotatório específico (5.2.8): +72° a 80°, em relação Tampão formato pH 3,6: transferir 1,32 g de formato de
à substância dessecada. Determinar em solução a 1% (p/v) amônio para um balão volumétrico de 1000 mL, adicionar
em dioxana. água e agitar até dissolução. Ajustar com acido fórmico
para o pH de 3,6.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,25 g da Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
amostra. No máximo 0,2%. quantidade declarada de C22H29FO5.
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel, como suporte,
A. Por Espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14).
e mistura de clorofórmio, acetona e acido acético glacial
Pesar exatamente, cerca de 0,1 g da amostra e dissolver em
(80:40:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
etanol. Completar o volume para 100 mL com o mesmo
a placa, 5 μL de cada uma das soluções, recentemente
solvente. Transferir 2,0 mL dessa solução para balão
preparadas, descritas a seguir.
volumétrico de 100 mL e completar o volume com etanol.
da
Preparar solução padrão de dexametasona em etanol, na Solução (1): solução a 0,1 mg/mL de dexametasona na
mesma concentração final. Medir as absorvâncias das amostra.
soluções resultantes em 238,5 nm, utilizando etanol para
ajuste do zero. Calcular o teor de C22H29FO5 na amostra Solução (2): solução a 0,1 mg/mL de dexametasona SQR
a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os em mistura de cloreto de metileno e metanol (1:1).
cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 394, em 238,5 nm,
em etanol. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa. Evaporar o
solvente. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha
B. Por Cromatografia a líquido de alta eficiência principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
(5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento
e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica
CARACTERÍSTICAS
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm),
mantida a temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
1,0 mL/minuto.
pH (5.2.19). 2,7 a 4,0.
Fase móvel: preparar adequadamente solução metanol e
água (75:25). Determinação do álcool (5.3.3.8). Entre 3,8% e 5,7%.
Álcool n-propilíco como padrão interno.
Solução amostra: transferir 30 mg da amostra, exatamente
pesada, para balão volumétrico de 100 mL, completar o
volume com Fase móvel e misturar. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução padrão: dissolver uma quantidade exatamente Contagem de micro-organismos viáveis totais
pesada de dexametasona SQR em metanol para obter (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
solução a 1 mg/mL. Transferir 3 mL dessa solução para Pesquisa e identificação de patógenos (5.5.3.1.3).
balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com Cumpre o teste.
Fase móvel, obtendo solução a 0,3 mg/mL.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL,
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C22H29FO5 adicionar 5 mL de água, agitar e aguardar 15 minutos
na amostra, a partir das respostas obtidas para a Solução até sua desintegração. Prosseguir conforme descrito no
padrão e a Solução amostra. método A. de Doseamento, a partir de “Adicionar 70 mL
de ácido clorídrico 0,1 M...”.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
ROTULAGEM Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Observar a legislação vigente Tempo: 45 minutos
d
DIAZEPAM COMPRIMIDOS dissolução e diluir, se necessário, com ácido clorídrico 0,1
M, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em
284 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste
Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da do zero. Calcular a quantidade de C16H13ClN2O dissolvida
quantidade declarada de C16H13ClN2O. no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
de diazepam SQR na concentração de 0,002% (p/v),
IDENTIFICAÇÃO preparada em ácido clorídrico 0,1 M.
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
de 230 nm a 350 nm, da solução amostra obtida no método declarada de C16H13ClN2O se dissolvem em 45 minutos.
A. de Doseamento, exibe máximos de absorção em 242 e
284 nm, idênticos aos observados no espectro da solução ENSAIOS DE PUREZA
padrão.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de acetato
como suporte, e mistura de acetato de etila e hexano de etila e hexano (50:50), como fase móvel. Aplicar,
(50:50), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, separadamente, à placa, 20 μL da Solução (1) e 5 μL da
2 μL das soluções descritas a seguir. Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.
Solução (1): agitar com etanol, quantidade do pó de Solução (1): agitar quantidade do pó de comprimidos
comprimidos suficiente para preparar solução contendo correspondente a 50 mg de diazepam com 5 mL de etanol
0,02% (p/v) de diazepam e filtrar. e filtrar.
Solução (2): preparar solução de diazepam SQR a 0,02% Solução (2): diluir um volume da Solução (1) para 50
(p/v) em etanol. volumes com etanol.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar à
à temperatura ambiente e examinar sob luz ultravioleta temperatura ambiente e examinar sob luz ultravioleta (254
(254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1) nm). Nenhuma mancha secundária obtida com a Solução
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida (1) é mais intensa que a mancha principal obtida com a
com a Solução (2). Solução (2) (2%).
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, DOSEAMENTO
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
soluções em 284 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M para faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no
ajuste do zero. Realizar a leitura das soluções em no máximo método A. de Doseamento, apresenta máximo de absorção
30 minutos. Calcular a quantidade de C16H13ClN2O nos em 368 nm e com a mesma intensidade relativa daqueles
comprimidos, a partir das leituras obtidas. observados no espectro da solução padrão.
da
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de
Transferir quantidade do pó equivalente a 10 mg de diazepam SQR em metanol, de modo a obter solução de
diazepam para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 40 concentração 1 mg/mL.
mL de Fase móvel e deixar em ultrassom por 5 minutos.
Agitar, mecanicamente, por 5 minutos. Completar o volume Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar
com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Transferir 5 ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). Nebulizar
mL do filtrado para balão volumétrico de 50 mL e completar com ácido sulfúrico a 10% (p/v) em etanol absoluto, aquecer
o volume com a Fase móvel, obtendo solução a 20 μg/mL. a placa a 105 °C por 10 minutos. A mancha principal obtida
com a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de àquela obtida com a Solução (2).
diazepam SQR em Fase móvel para obter solução a 0,2 mg/
mL. Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico C. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de 50 mL e completar o volume com a Fase móvel, obtendo de alta eficiência (5.2.17.4). O tempo de retenção do pico
solução a 20 μg/mL. principal do cromatograma da Solução amostra, obtido no
método B. de Doseamento, corresponde àquele do pico
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. A eficiência principal da Solução padrão.
da coluna não é menor que 5000 pratos teóricos. O fator de
cauda não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das
CARACTERÍSTICAS
áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
2,0%. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções pH (5.2.19). 6,2 e 7,0.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C16H13ClN2O
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução padrão e a Solução amostra.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
d
p-tolualdeído contendo cerca de 0,3 μL/mL em metanol. benzenoacético (1:1)
[15307-81-0]
Solução amostra: transferir, exatamente, um volume da
solução injetável, equivalente a 10 mg de diazepam, para
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
um balão volumétrico de 50 mL. Transferir 10 mL da
C14H10Cl2KNO2, em relação à substância dessecada.
Solução padrão interno para a Solução da amostra e diluir
com metanol para o volume final e homogeneizar.
DESCRIÇÃO
Solução padrão: dissolver uma quantidade, exatamente
pesada, de diazepam SQR em metanol e diluir com o Características físicas. Pó cristalino branco ou levemente
mesmo solvente para obter uma solução a 1 mg/mL. amarelado, ligeiramente higroscópico.
Transferir 5,0 mL dessa solução para um balão volumétrico
de 25 mL, adicionar 5 mL da Solução padrão interno, diluir Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, facilmente
com metanol ao volume final e homogeneizar obtendo uma solúvel em metanol, solúvel em etanol, muito pouco
solução de diazepam SQR de concentração de 0,2 mg/mL. solúvel em acetona.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções Os testes de identificação B., C. e D. podem ser omitidos se
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir forem realizados os testes A. e E. O teste de identificação
as áreas sob os picos principais. Os tempos de retenção A. pode ser omitido se forem realizados os testes B., C.,
relativos são cerca de 0,5 para p-tolualdeído e 1,0 para D. e E.
o diazepam. Calcular a quantidade de C16H13Cl N2O na
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14), da
solução injetável a partir das respostas obtidas com a
amostra, dessecada e dispersa em brometo de potássio,
Solução padrão e a Solução amostra através da fórmula:
apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
50C/V(Ru/Rs) comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
relativas daqueles observados no espectro de diclofenaco
em que C é a concentração em mg/mL de diazepam SQR na potássico SQR, preparado de maneira idêntica.
Solução padrão, V é o volume em mL da solução injetável
tomada e Ru e Rs são as razões das respostas dos picos de B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
diazepam para o p-tolualdeído obtido da Solução amostra de 200 a 350 nm, de solução a 0,001% (p/v) em hidróxido
e da Soluções padrão, respectivamente. de potássio 0,1 M, exibe máximos em 218 e 275 nm,
idênticos aos observados no espectro de solução similar de
diclofenaco potássico SQR.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
Em recipientes de vidro tipo I protegidos da luz. camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254
como suporte, e mistura de hidróxido de amônio, metanol
ROTULAGEM e acetato de etila (10:10:80), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das soluções,
Observar a legislação vigente recentemente preparadas, descritas a seguir.
Solução (2): diluir 25 mg de diclofenaco potássico SQR vezes a área sob o pico principal obtido no cromatograma
em metanol e completar o volume para 5 mL com o mesmo da Solução (2).
solvente.
Metais pesados (5.3.2.3). Pesar 2 g da amostra. Incinerar
Solução (3): diluir 10 mg de indometacina SQR com a entre 500 °C e 600 °C. Se o resíduo não se apresentar
Solução (2) e completar o volume para 2 mL com metanol. completamente branco após a incineração, adicionar
quantidade suficiente de peróxido de hidrogênio para
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar solubilizar. Aquecer até completa evaporação. Repetir o
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A procedimento até obter resíduo completamente branco e
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde prosseguir conforme descrito no Método III. No máximo
em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução 0,001% (10 ppm).
(2). O teste somente será válido se o cromatograma obtido
com a Solução (3) apresentar duas manchas nitidamente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
separadas. amostra. Dessecar em estufa, entre 100 °C e 105 °C, por 3
horas. No máximo 0,5%.
D. Dissolver cerca de 10 mg de amostra em 10 mL de
da
etanol. A 1 mL desta solução adicionar 0,2 mL de mistura
de ferricianeto de potássio 0,6% (p/v) e cloreto férrico DOSEAMENTO
a 0,9% (p/v) (1:1), recentemente preparada. Deixar em
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
repouso, protegido da luz, por 5 minutos. Adicionar 3 mL
de ácido clorídrico 0,1 M. Deixar em repouso, protegido A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
da luz, por 15 minutos. Desenvolve-se coloração azul e não aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,3
produz-se precipitado. g de amostra em 30 mL de ácido acético glacial. Titular
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinar o ponto final
E. Dissolver 0,5 g da amostra em 10 mL de água. Adicionar
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
2 mL de ácido clorídrico diluído, agitar por uma hora e
SV equivale a 33,424 mg de C14H10Cl2KNO2.
filtrar a vácuo. Neutralizar com hidróxido de sódio 5 M.
Responde à reação 2 do íon potássio (5.3.1.1). B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
ENSAIOS DE PUREZA de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Aspecto da solução. A solução a 5% (p/v) em metanol com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12) e a absorvância da mm); fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
solução no ultravioleta, determinada em 440 nm, não é
superior a 0,05. Tampão fosfato pH 2,5: misturar iguais volumes de ácido
fosfórico a 0,05% (p/v) e fosfato de sódio monobásico a
pH (5.2.19). 7,0 a 8,5. Determinar em solução aquosa a 0,08% (p/v). Se necessário ajustar o pH para 2,5 com ácido
1% (p/v). fosfórico.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito no Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 2,5 e metanol
método B. de Doseamento. Preparar as Soluções (1) e (2) (30:70).
como descrito a seguir.
Diluente: mistura de água e metanol (30:70).
Diluente: mistura de água e metanol (30:70).
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
Solução (1): transferir 50 mg de amostra para balão da amostra em Diluente de modo a obter solução a 40 μg/
volumétrico de 100 mL, diluir com Diluente e completar o mL.
volume com o mesmo solvente.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
Solução (2): transferir 2 mL da Solução (1) para balão da diclofenaco potássico SQR em Diluente de modo a
volumétrico de 100 mL, completar o volume com Diluente. obter solução a 40 μg/mL.
Transferir 1 mL dessa solução para balão volumétrico de
10 mL e completar o volume com o mesmo solvente. Solução de resolução: transferir 2,0 mg de dietilftalato,
10,0 mg de diclofenaco potássico SQR e 1,0 mg de
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções 1-(2,6-diclorofenil)-1,3-diidro-2H-indol-2-ona (Impureza
(1) e (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob A) para balão volumétrico de 200 mL, completando volume
os picos. Nenhum pico secundário, obtido com a Solução com Diluente e homogeneizar.
(1) apresenta área superior à área sob o pico principal
obtido no cromatograma da Solução (2) (0,2%). A soma de Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. Os
todas as áreas, de todos os picos, exceto o pico principal, tempos de retenção relativos são cerca de 0,5 para o
no cromatograma da Solução (1) não é superior a 2,5 vezes dietilftalato, 0,7 para a Impureza A e 1 para o diclofenaco
a área sob o pico principal, obtido no cromatograma da potássico. A resolução entre dietilftalato e a Impureza A
Solução (2) (0,5%). No cromatograma da Solução (1), não é menor que 4,0; e entre a Impureza A e o diclofenaco
desprezar qualquer pico cuja área seja menor que 0,25 potássico não é menor que 6,5. O desvio padrão relativo
das áreas de replicatas sob os picos registrados não é maior Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
que 2,0%. quantidade de pó equivalente a 50 mg de diclofenaco
potássico para balão volumétrico de 10 mL, adicionar 7
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução mL de metanol. Deixar em ultrassom por 15 minutos e
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de e filtrar;
C14H10Cl2KNO2 na amostra a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra. D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
ROTULAGEM
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
d
Observar a legislação vigente.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
CLASSE TERAPÊUTICA Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Anti-inflamatório. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
da
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA IDENTIFICAÇÃO
Contagem do número total de micro-organismos O teste de identificação A. pode ser omitido se forem
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. realizados os testes B. e C.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
Cumpre o teste. equivalente a 0,1 g de difosfato de cloroquina para funil de
separação e dissolver em 10 mL de água. Adicionar 2 mL
DOSEAMENTO de hidróxido de sódio 2 M e extrair com duas porções de 20
mL de clorofórmio. Combinar os extratos orgânicos, lavar
Empregar um dos métodos descritos a seguir. com água, secar com sulfato de sódio anidro e evaporar até
secura. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de do resíduo, dissolvido em 2 mL de clorofórmio, apresenta
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar os máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
50 mg de diclofenaco potássico para balão volumétrico de observados no espectro de difosfato de cloroquina SQR,
100 mL, adicionar 70 mL de hidróxido de sódio 0,1 M. preparado de maneira idêntica.
Deixar em ultrassom por 15 minutos e completar o volume
com o mesmo solvente. Filtrar. Transferir 5 mL do filtrado B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
para um balão volumétrico de 50 mL, completar o volume do pó equivalente a 0,1 g de difosfato de cloroquina para
com o mesmo solvente e homogeneizar, a fim de obter uma balão volumétrico de 100 mL. Acrescentar 70 mL de
solução a 50 μg/mL. Preparar solução padrão nas mesmas água, deixar em ultrassom por 10 minutos e completar
condições. Medir as absorvâncias das soluções em 276 nm, o volume com o mesmo solvente (usar essa solução,
utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero. também, nos testes B. e C. de Identificação). Filtrar. Diluir,
Calcular a quantidade de C14H10Cl2KNO2 nos comprimidos, sucessivamente, com água até concentração de 0,001%
a partir das leituras obtidas. (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, da solução resultante exibe
B. Proceder conforme descrito no método B. de máximos e mínimos somente nos mesmos comprimentos
Doseamento na monografia de Diclofenaco potássico. de onda de solução similar de difosfato de cloroquina SQR.
Preparar a Solução amostra como descrito a seguir: A razão entre os valores de absorvância medidos em 343
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. nm e 329 nm está compreendida entre 1,00 e 1,15.
Transferir quantidade do pó equivalente a 25 mg de C. Acrescentar 5 mL de ácido pícrico SR1 à 20 mL da
diclofenaco potássico para balão volumétrico de 25 mL, primeira solução obtida no teste B. de Identificação.
adicionar 15 mL de Diluente. Deixar em ultrassom por Forma-se precipitado amarelo. Filtrar e lavar o precipitado
15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. com água até que a última água de lavagem seja incolor.
Transferir 1 mL desta solução para balão volumétrico de 25 Secar sobre sílica-gel. O resíduo obtido funde entre 205
mL e completar o volume com o Diluente, de modo a obter °C e 210 °C.
uma solução a 40 g/mL. Homogeneizar.
D. A solução obtida no teste B. de Identificação responde
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções às reações do íon fosfato (5.3.1.1).
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas dos picos. Calcular a quantidade de C14H10Cl2KNO2
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com as CARACTERÍSTICAS
Soluções padrão e amostra.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. (v/v) e completar o volume com o mesmo solvente. Diluir,
sucessivamente, em ácido clorídrico a 0,1% (v/v), até
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. concentração de 0,001% (p/v). Preparar solução padrão na
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. mesma concentração, utilizando ácido clorídrico a 0,1%
(v/v) como solvente. Medir as absorvâncias das soluções
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. resultantes em 343 nm, utilizando o mesmo solvente para
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C18H26ClN3.2H3PO4
nos comprimidos a partir das leituras obtidas.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Meio de dissolução: água, 900 mL EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Aparelhagem: pás, 100 rpm Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em
temperatura controlada.
Tempo: 45 minutos
d
dissolução, filtrar e diluir com água até concentração
adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 343 nm Observar a legislação vigente.
(5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero.
Calcular a quantidade de C18H26ClN3.2H3PO4 dissolvida no
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de DIFOSFATO DE PRIMAQUINA
difosfato de cloroquina SQR na concentração de 0,002% Primaquini diphosphas
(p/v), preparada no mesmo solvente.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
B. O resíduo obtido por ignição da amostra responde às Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
reações do íon fosfato (5.3.1.1), porém, o precipitado aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g da
obtido com a adição de nitrato de prata SR é branco e o amostra e dissolver em 40 mL de ácido acético glacial,
obtido com a adição de molibdato de amônio SR é amarelo. aquecendo moderadamente. Titular com ácido perclórico
0,1 M SV, determinando o ponto final potenciometricamente.
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 22,767
ENSAIOS DE PUREZA mg de C15H21N3O.2H3PO4.
pH (5.2.19). 2,5 a 3,5. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Em frascos âmbar, hermeticamente fechados, ao abrigo da
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). luz.
da
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta
a 261 nm; coluna de 200 mm de comprimento e 4,6 mm
de diâmetro interno, empacotada com sílica-gel (10 μm),
ROTULAGEM
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de Observar a legislação vigente.
3 mL/minuto.
Solução (2): dissolver, exatamente, cerca de 50 mg da Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% da
amostra em água e diluir para 5 mL com o mesmo solvente. quantidade declarada de C15H21N3O.2H3PO4.
A 1 mL dessa solução, adicionar 0,2 mL de solução
concentrada de amônia e misturar com 10 mL da Fase
móvel. Utilizar a camada límpida inferior. IDENTIFICAÇÃO
Solução (3): diluir 3 mL da Solução (2) para 100 mL com A. Pulverizar os comprimidos e transferir, aproximadamente,
a Fase móvel. 60 mg de primaquina para funil de separação. Adicionar 10
mL de água, 2 mL de hidróxido de sódio 2 M e extrair com
Solução (4): diluir 1 mL da Solução (2) para 10 mL com a duas porções de 20 mL de clorofórmio, agitando por 10
Fase móvel. Diluir 1 mL da solução resultante para 50 mL minutos. Filtrar através de filtro contendo sulfato de sódio
com a Fase móvel. anidro, evaporar, até a secura, e dissolver o resíduo em 2 mL
de clorofórmio. O espectro de absorção no infravermelho
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL de cada
(5.2.14) da solução obtida apresenta máximos de absorção
solução e registrar os cromatogramas por, no mínimo, o
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
dobro do tempo de retenção do pico principal. A soma
mesmas intensidades relativas daqueles observados no
das áreas de todos os picos obtidos com a Solução (2),
espectro de difosfato de primaquina SQR, preparado de
exceto a do pico do solvente, não é maior que a área sob
maneira idêntica.
o pico principal, obtido com a Solução (3) (3%). Não
considerar picos com área inferior àquela apresentada pelo B. Dissolver quantidade de comprimidos, finamente
pico principal no cromatograma obtido com a Solução pulverizados, contendo equivalente a 25 mg de difosfato
(4) (0,2%). O teste somente é válido se o cromatograma de primaquina, em 10 mL de água e filtrar. O filtrado, após
obtido com a Solução (1) apresenta, antes do pico neutralização com 2 mL de ácido nítrico 2 M, responde às
principal, um pico com área de aproximadamente 6% do reações do íon fosfato (5.3.1.1).
pico da primaquina; a resolução entre os dois picos é de,
no mínimo, 2,0 e, no cromatograma obtido com a Solução
(4), a relação sinal/ruído é superior a 5. CARACTERÍSTICAS
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
máximo 1,0%.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
d
diâmetro interno, empacotada com grupos octadecilsilano EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
quimicamente ligados a sílica porosa ou partículas de
cerâmica (3 mm a 10 mm); fluxo da Fase móvel de 2,0 mL/ Em recipientes hermeticamente fechados e ao abrigo da
minuto. luz.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. água e etanol e cuidadosamente secas. Estas precauções
são tomadas para prevenir contaminações por partículas
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. metálicas provenientes de materiais de limpeza.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico de 10 mL TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
contendo 7 mL de mistura de etanol e água (1:1) e aguardar
a desintegração total do comprimido. Deixar em ultrassom Contagem do número total de micro-organismos
por 30 minutos e completar o volume com o mesmo mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
diluente. Homogeneizar e filtrar. Prosseguir conforme
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
descrito no método B. de Doseamento. Preparar Solução
Cumpre o teste.
padrão na mesma concentração da Solução amostra.
DOSEAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M; 500 mL
da
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
Aparelhagem: cestas, 120 rpm
de absorção no visível (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
Tempo: 60 minutos comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 1,25
mg de digoxina, adicionar 3 mL de água e agitar. Deixar em
Solução padrão: transferir, o equivalente a 25 mg de repouso por 10 minutos e agitar ocasionalmente. Adicionar
digoxina SQR para balão volumétrico de 500 mL e dissolver 25 mL de ácido acético glacial, agitar por 1 hora e filtrar.
com pequena quantidade de etanol. Completar o volume Transferir 4 mL do filtrado para balão volumétrico de 25
com etanol a 80% (v/v) e homogeneizar. Transferir uma mL e adicionar 1 mL de dimetilsulfóxido. Completar o
alíquota de 10 mL dessa solução para balão volumétrico volume com reagente de xantidrol, homogeneizar e deixar
de 100 mL e completar o volume com etanol a 80% (v/v). em repouso, ao abrigo da luz, por 4 horas. Preparar solução
Transferir alíquotas dessa solução para balão volumétrico padrão nas mesmas condições, utilizando os mesmos
de 50 mL para preparar curva padrão equivalente a 20%, solventes. Preparar o branco utilizando os mesmos
40%, 60%, 80% e 100% da quantidade declarada de solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
digoxina em 500 mL e completar o volume com o Meio em 545 nm, utilizando o branco para o ajuste do zero.
de dissolução. Calcular a quantidade de C41H64O14 nos comprimidos, a
partir das leituras obtidas.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, filtrar através de filtro de porosidade inferior B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
a 0,8 mm e descartar os primeiros 10 mL. Transferir, de alta eficiência (5.2.17.4). Proceder conforme descrito
para frascos individuais com tampa, em duplicata, 1 mL no método B. de Doseamento na monografia de Digoxina.
da solução amostra, 1 mL da solução da curva padrão e Preparar Solução amostra como descrito a seguir.
1 mL do Meio de dissolução para o preparo do branco e
adicionar, rapidamente, os seguintes reagentes: 1 mL de Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
solução de ácido ascórbico a 0,2% (p/v) em metanol, 5 Transferir quantidade do pó equivalente a 1 mg de digoxina
mL de ácido clorídrico e 1 mL de peróxido de hidrogênio para balão volumétrico de 25 mL. Adicionar 15 mL da
metanólico. Agitar após a adição de cada reagente. Fechar mistura de etanol e água (1:1) e deixar em ultrassom por 30
os frascos e após 2 horas medir a fluorescência das minutos. Completar o volume e homogeneizar, de modo a
soluções em comprimento de onda de excitação de 372 nm obter solução a 40 mL/mL.
e de emissão de 485 nm. Para verificar a estabilidade do
Procedimento: injetar, separadamente, 20 mL das Soluções
fluorímetro, repetir a leitura de fluorescência nas soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
da curva padrão. Corrigir as leituras pelo branco e analisar
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C41H64O14 nos
os resultados plotando curva padrão de fluorescência em
comprimidos a partir das respostas obtidas para a Solução
função da porcentagem de dissolução.
padrão e a Solução amostra.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C41H64O14 se dissolvem em 60 minutos. Se EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
existir a necessidade de realização do estágio E2 (5.1.5) o
critério de aceitação da média de 12 unidades é igual ou Em recipientes bem fechados.
maior do que Q e nenhuma unidade apresenta resultados
inferiores a Q - 5%.
ROTULAGEM
Atenção. As cubas de dissolução devem ser lavadas,
Observar a legislação vigente.
sucessivamente, antes do teste, com ácido clorídrico,
d
Características físicas. Pó branco, amorfo, fino e máximo 5%.
higroscópico.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Incinerar, exatamente, cerca
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e ácidos de 1 g da amostra, previamente dessecada, a 1000 °C por 1
minerais, exceto ácido fluorídrico. Insolúvel em etanol, hora. No máximo 8,5%.
e outros solventes orgânicos. Solúvel em soluções de
hidróxidos alcalinos a quente.
DOSEAMENTO
CARACTERÍSTICAS
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
da
2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino]metanossulfônico
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) hidratado (1:1:1)
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 500 mL. [5907-38-0]
Solução (4): ácido clorídrico 1% (p/v). Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo 110,0% da
quantidade declarada de C13H16N3NaO4S.H2O.
Acidez ou alcalinidade. Adicionar 0,1 mL de fenolftaleína
SI a 5 mL da solução obtida em Aspecto da solução. A
IDENTIFICAÇÃO
cor da solução não sofre alteração. A viragem do indicador
para rosa consome no máximo 0,1 mL de hidróxido de A. A 2 mL da solução oral, adicionar 2 mL de peróxido de
sódio 0,02 M em relação ao branco. hidrogênio 30% (p/p). Desenvolve-se coloração azul, que
desaparece rapidamente, passando a vermelho intenso.
Impurezas solúveis em clorofórmio. Pesar 1 g de amostra,
adicionar 10 mL de clorofórmio, deixar em repouso B. A 2 mL da solução oral, adicionar 2 mL de persulfato
durante 30 minutos. Filtrar e lavar duas vezes com 5 mL de de potássio 10% (p/v). Desenvolve-se coloração amarela
clorofórmio. Evaporar em banho-maria e secar a 105 ºC até intensa.
d
peso constante. No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Pesar, exatamente cerca de 0,35 g da amostra e dissolver
em 50 mL de água. Adicionar 3 mL de ácido acético 6% Contagem do número total de micro-organismos
(v/v) e titular com iodo 0,05 M SV em temperatura abaixo mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
de 20 °C, utilizando amido SI. Cada mL de iodo 0,05 M SV
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
equivale a 16,67 mg de C13H16N3NaO4S.
Cumpre o teste.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
ENSAIOS DE PUREZA
EFAVIRENZ
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Efavirenzum
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
250 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
ligada a grupo ciano (5 m), mantida a 30C; fluxo da Fase
móvel de 1,5 mL/minuto.
ea
23-28 35 → 30 65 → 70 Gradiente linear
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de
C14H9ClF3NO2 em relação à substância dessecada. 28-29 30 → 20 70 → 80 Gradiente linear
29-31 20 80 Isocrático
31-32 20 → 60 80 → 40 Gradiente linear
DESCRIÇÃO
Equilibrar a coluna nas condições iniciais por 30 minutos.
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase Proceder corrida em branco utilizando o gradiente descrito,
branco, inodoro. antes de injetar a Solução (1),a Solução (2) e a Solução (3).
Ao final de cada corrida, reequilibrar a coluna por, pelo
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em
menos 8 minutos antes de iniciar nova corrida.
metanol e diclorometano.
Diluente: mistura de água e acetonitrila (1:1).
Constantes físico-químicas.
Solução (1): solução a 500 μg/mL da amostra em Diluente.
Faixa de fusão (5.2.2): 136 ºC a 141 ºC.
Solução (2): solução a 500 μg/mL de efavirenz SQR em
Poder rotatório específico (5.2.8): -86º a -98º, em relação à
Diluente.
substância dessecada. Determinar em solução a 0,3% (p/v)
em metanol. Solução (3): diluir a Solução (2) com Diluente de modo a
obter solução de efavirenz SQR a 1,25 μg/mL.
IDENTIFICAÇÃO Injetar replicatas de 35 μL da Solução (2). A eficiência
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da da coluna não é menor que 30000 pratos teóricos/metro.
amostra, previamente dessecada e dispersa em brometo Injetar replicatas de 35 μL da Solução (3). O desvio padrão
de potássio, apresenta máximos de absorção somente relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas é maior que 5,0%. Injetar replicatas de 35 μL da Solução
intensidades relativas daqueles observados no espectro de (1). Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,93
efavirenz SQR, preparado de maneira idêntica. para (4S)-6-cloro-4-[(1-E)-ciclopropiletenil]-1,4-diidro-
4-(trifluorometil)-2H-3,1-benzoxazin-2-ona (impureza
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na trans-alqueno), se presente, e 1,0 para efavirenz. A
faixa de 200 nm a 350 nm, da solução a 0,001% (p/v) em resolução entre os picos não é menor que 1,7.
metanol, exibe máximos em 206 nm, 247 nm e 293 nm,
idênticos aos observados no espectro de solução similar de Procedimento: injetar, separadamente, 35 μL de cada
efavirenz SQR. solução, registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os
picos. Calcular a porcentagem de Impureza trans-alqueno,
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma se presente, na amostra, segundo a expressão:
da Solução amostra, obtida no Doseamento, corresponde
àquele do pico principal da Solução padrão. 1,1 x 100 x (CS3 . At / CS1 . Ae)
em que
CS3 = concentração do efavirenz SQR, em mg/mL, na Completar o volume com Diluente e homogeneizar.
Solução (2); Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
At = área sob o pico correspondente à impureza trans- 100 mL e completar o volume com Diluente, obtendo uma
alqueno no cromatograma obtido com a Solução (1); solução a 20 μg/mL.
Ae = área sob o pico correspondente ao efavirenz no Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
cromatograma obtido com a Solução (3). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
No máximo 0,15% de Impureza trans-alqueno. A soma das
C14H9ClF3NO2 na amostra a partir das respostas obtidas
áreas de todos os picos obtidos com a Solução (1), exceto os
com a Solução padrão e a Solução amostra.
correspondentes ao efavirenz e à impureza trans-alqueno,
não é maior que a área sob o pico principal obtido com a
Solução (3) (0,5% de outras impurezas). Não considerar os EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
picos relativos ao solvente.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. No máximo
0,002% (20 ppm).
ROTULAGEM
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g da
Observar a legislação vigente.
amostra. Dessecar em estufa a 60 C, sob pressão reduzida,
por 3 horas. No máximo 1,0%.
CLASSE TERAPÊUTICA
Água (5.2.20). No máximo 0,5%.
e
Antirretroviral
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,2%.
EFAVIRENZ COMPRIMIDOS
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C14H9ClF3NO2.
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar exatamente, cerca
de 50 mg de amostra e dissolver em metanol. Completar IDENTIFICAÇÃO
o volume para 50 mL com o mesmo solvente. Diluir,
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Triturar quantidade
sucessivamente, em metanol, até concentração de 0,001%
de pó equivalente a 0,3 g de efavirenz com 10 mL de éter
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração,
etílico por 1 minuto. Filtrar em funil de vidro sinterizado,
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias
aplicando vácuo, se necessário. Lavar com duas porções
das soluções amostra e padrão resultantes, em 247 nm,
de 5 mL de éter etílico e combinar os extratos etéreos em
utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o teor de
béquer de 50 mL. Evaporar sob corrente de ar à temperatura
C14H9ClF3NO2 na amostra a partir das leituras obtidas.
ambiente. Dessecar o resíduo em estufa a 60 °C por 30
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido minutos e resfriar à temperatura ambiente. Adicionar 3 mL
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de heptano, aquecer em banho-maria a 70 °C e dissolver o
de detector ultravioleta a 252 nm; coluna de 250 mm de resíduo com auxílio de espátula. Cobrir a boca do béquer
comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada com vidro de relógio, resfriar em banho de gelo a -10 °C
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 por 5 minutos e deixar em repouso à temperatura ambiente
m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel por 25 minutos. Filtrar sob vácuo, lavar o resíduo com três
de 1,0 mL/minuto. porções de 2 mL de heptano e dividir finamente o resíduo
com auxílio de espátula, mantendo vácuo por 10 minutos.
Fase móvel: preparar um sistema isocrático com fase Dessecar em estufa a 80 °C, sob pressão reduzida, por 6
móvel composta por acetonitrila, água e ácido ortofosfórico horas. O resíduo responde ao teste A. de Identificação da
(70:30:0,1). monografia de Efavirenz.
Diluente: mistura de acetinitrila, água e ácido ortofosfórico B. O resíduo obtido no teste A. de Identificação funde em
(70:30:0,1). torno de 138 °C.
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 40 mg C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Completar quantidade de pó equivalente a 0,1 g de efavirenz para
o volume com Diluente e homogeneizar. Transferir 5 balão volumétrico de 100 mL. Adicionar 70 mL de metanol,
mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL e deixar em ultrassom por 5 minutos e completar o volume
completar o volume com Diluente, obtendo uma solução com o mesmo solvente. Filtrar, desprezando os primeiros
a 20 μg/mL. mililitros do filtrado, e diluir com metanol até concentração
de 0,002% (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 40 mg (5.2.14), na faixa de 200 nm a 350 nm, exibe máximos em
de efavirenz SQR para balão volumétrico de 100 mL.
Meio de dissolução: laurilsulfato de sódio a 1% (p/v), 900 Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
ea
mL Transferir quantidade de pó equivalente a 40 mg de
efavirenz para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
Aparelhagem: pás, 100 rpm 40 mL de Diluente e deixar em ultrassom por 15 minutos.
Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar
Tempo: 45 minutos
e filtrar. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 100 mL
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de e completar o volume com Diluente, obtendo solução a 20
dissolução e diluir, se necessário, com meio de dissolução g/mL.
até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 247
Procedimento: injetar separadamente, 20 L das Soluções
nm (5.2.14), utilizando Meio de dissolução para ajuste do
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
zero. Calcular a quantidade de C14H9ClF3NO2 dissolvida
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C14H9ClF3NO2
no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
de efavirenz SQR na concentração de 0,0012% (p/v) com
Solução padrão e a Solução amostra.
Meio de dissolução.
(C26H28N3)2.C23H14O6; 1151,40
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA embonato de pirvínio; 03346
Contagem do número total de micro-organismos 4,4’-Metilenobis[3-hidroxi-2-naftalenocarboxilato] de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. 6-(dimetilamino)-2-[2-(2,5-dimetil-1-fenil-1H-pirrol-3-il)
etenil]-1-metil-quinolínio (1:2)
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). [3546-41-6]
Cumpre o teste.
DESCRIÇÃO
CLASSE TERAPÊUTICA
Características físicas. Pó cristalino, alaranjado claro ou
vermelho-alaranjado a quase negro. Anti-helmíntico (oxiurose).
e
B. O espectro de absorção no ultravioleta e visível (5.2.14), sabor característico.
na faixa de 200 nm a 800 nm, da solução amostra obtida em
Doseamento, exibe máximos de absorvância em torno de
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
358 nm e em torno de 505 nm. A razão entre os valores de
absorvância medidos está compreendida entre 1,93 e 2,07. O fruto é um diaquênio ovalado, dividido em dois
mericarpos comprimidos dorsalmente, de 0,30 cm a 0,60
ENSAIOS DE PUREZA cm de comprimento e 0,12 cm a 0,30 cm de largura,
castanho a castanho-claro, com dois estilopódios e ápice
Água (5.2.20). Determinar em 0,2 g da amostra, dos estiletes retrorsos. Na dessecação, os mericarpos estão
empregando mistura de 10 mL de metanol e 10 mL de usualmente separados e, em regra, não estão acompanhados
clorofórmio como solvente. No máximo 6,0%. pelos carpóforos; restos do estilopódio e do cálice podem
ocorrer. Cada mericarpo apresenta duas arestas marginais
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. prolongadas em uma ala circundante, larga, membranácea,
No máximo 0,5%. mais clara, amarelada e três arestas dorsais, longitudinais,
filiformes, castanho-claras a amareladas, pouco elevadas,
DOSEAMENTO mas evidentes, todas primárias. A face comissural é
achatada e um pouco côncava pela dessecação, mostrando
Nota: utilizar frascos de baixo actinismo para as soluções, nitidamente a linha do carpóforo. A cutícula de cada
bem como proteger as soluções de exposição desnecessária mericarpo é recoberta por uma cera epicuticular formada
à luz forte. Fazer o doseamento sem interrupções por curtos filamentos distribuídos ao acaso. Esses
prolongadas. filamentos são bem mais densos na face comissural, o que
a torna esbranquiçada. O mericarpo, em secção transversal,
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de é plano-convexo, deixando visíveis seis canais secretores
absorção no visível (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca de elípticos, quatro deles grandes e estreitos, distribuídos na
0,25 g da amostra e dissolver em 125 mL de ácido acético porção dorsal e dois, raramente mais, grandes, na face
glacial. Completar o volume para 250 mL com metanol comissural ou ventral. Em cada aresta dorsal ocorrem
e homogeneizar. Diluir, sucessivamente, em metanol, até feixes vasculares. Aqueles correspondentes às alas são
concentração de 0,001% (p/v). Preparar solução padrão levemente maiores do que os demais. O endosperma é
na mesma concentração, utilizando os mesmos solventes. oleoso e côncavo na face comissural.
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 505
nm, utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o teor
de (C26H28N3)2.C23H14O6 na amostra a partir das leituras DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
obtidas.
Em secção transversal, o mericarpo, achatado dorsalmente,
mostra três arestas primárias dorsais, estreitas, e duas
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO arestas primárias laterais, alongadas. O epicarpo é
constituído por cutícula estriada, formada por filamentos
Em recipientes herméticos e opacos. de cera dispostos ao acaso e por uma camada incolor de
células epidérmicas achatadas e de paredes finas, exceto
a periclinal externa, que é mais espessa. O mesocarpo é
ea
e a semente, na face comissural, há uma câmara ao lado Uma das manchas principais obtidas com a Solução (1)
da rafe. Usualmente associada ao endocarpo, ocorre a corresponde em posição e intensidade àquela obtida com a
testa, formada por uma única camada de células, em regra Solução (3), atribuída à carvona (Rf de aproximadamente
colapsadas, de cor castanha e paredes finas. O endosperma 0,60). O cromatograma também apresenta uma mancha
é abundante, composto por células de paredes espessas, intensa com Rf em torno de 0,80, correspondente ao
as mais externas mais alongadas e completamente dilapiol. Nebulizar a placa com vanilina sulfúrica SR
preenchidas por grãos de amido. Gotas de óleo esféricas e e deixar em estufa entre 100 °C e 105 °C, durante cinco
inúmeros cristais de oxalato de cálcio de diferentes formas, minutos. A mancha correspondente à carvona apresenta
também estão presentes. As camadas mais internas desse coloração rosa, e a correspondente ao dilapiol apresenta
tecido possuem forma mais poliédrica e geralmente menor coloração marrom.
quantidade de grãos de amido. As células com grãos de
amido, quando submetidas ao lugol, ficam avermelhadas e ENSAIOS DE PUREZA
as gotas de óleo, isoladas no material, coram-se de amarelo
a alaranjado. As gotas de óleo podem ocupar grande parte Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%.
do volume celular.
Água (5.4.2.3). No máximo 11,0%.
Solução (2): dissolver 7 g de cloridrato de hidroxilamina a 80 kPa de pressão, como gás de arraste; fluxo do gás de
em 90 mL de etanol a 90% (v/v), aquecer brandamente arraste de 1 mL/minuto.
se necessário. Adicionar 1,6 mL de amarelo de dimetila
SI e hidróxido de potássio M em etanol a 90% (v/v), em Solução amostra: diluir o óleo volátil obtido em
quantidade suficiente somente até produzir cor amarela Doseamento de óleos voláteis em éter etílico (2:100).
sem formar precipitado no fundo do frasco, e diluir com Procedimento: injetar 1 L da Solução amostra no
etanol a 90% (v/v) para a obtenção de 100 mL. cromatógrafo a gás, utilizando divisão de fluxo de 1:50. A
Titular a Solução (1) com hidróxido de potássio M carvona e o dilapiol apresentam tempos de retenção linear
diluído em etanol a 90% (v/v), até que a cor rósea mude (Índice de Kóvats) de 1236 e 1615, respectivamente. As
para amarela intensa. Colocar o tubo em banho-maria concentrações relativas são obtidas por integração manual
a temperatura entre 70 °C e 80 °C e, em intervalos de ou eletrônica.
cinco minutos, neutralizar com hidróxido de potássio Calcular o Índice de Kóvats (IK), segundo a expressão:
M em etanol a 90% (v/v). Após 40 minutos, completar a
titulação até atingir a mesma cor amarela da Solução (2).
Repetir o procedimento utilizando como cor padrão para a
determinação do ponto final da titulação, a solução titulada
na primeira determinação, com adição de 0,5 mL de
hidróxido de potássio M em etanol a 90% (v/v). Calcular em que
o conteúdo de carvona da segunda determinação. Cada mL
n = número de átomos de carbono do alcano de menor peso
de hidróxido de potássio M em etanol 90% (v/v), equivale
molecular;
a 151,4 mg de carvona, C10H14O.
e
trx = tempo de retenção do composto “x” (intermediário a
O óleo volátil deve apresentar, no mínimo, 43,0% de trz e trz+1);
carvona. trz = tempo de retenção do alcano com “n” carbonos;
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás trz+1 = tempo de retenção do alcano com “n +1” carbonos.
(5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de
O óleo volátil deve apresentar, no mínimo, 30,0% de
ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
carvona e 30,0% de dilapiol.
ar sintético e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares
à chama do detector; coluna cromatográfica capilar de
30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
preenchida com polidifenildimetilsiloxano, com espessura
do filme de 0,25 m; temperatura da coluna de 60 C a 300 Em recipientes, bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
C, a 3 C por minuto (total de 80 minutos); temperatura
do injetor a 220 C; temperatura do detector a 250 C; hélio
ea
A – diaquênio em vista lateral: carpóforo (car); estilopódio (est). B – mericarpo em vista frontal. C – vista da face comissural do mericarpo. D – aspecto
geral de um mericarpo em secção transversal: fibras (fb); canal secretor (cns); embrião (em); endosperma (en). E –. detalhe da secção transversal
do mericarpo, como assinalado em D: mesocarpo (me); endosperma (en); cristais (cr); gota lipídica (gl); grão de amido (ga); epitélio secretor (eps);
canal secretor (cns); esclereide (ec); cutícula (cu); epicarpo (epi). F – detalhe da secção transversal do mericarpo na região de uma aresta dorsal, como
assinalado em D: feixe vascular (fv); fibras (fb); cutícula (cu); epicarpo (epi); mesocarpo (me); endosperma (en). G – detalhe de células do endosperma:
gota lipídica (gl); grão de amido (ga); cristais (cr). H – cristais de diferentes formas. I – detalhes do pó: cordão de fibras (cf); detalhe de elementos
traqueais em vista longitudinal (el); detalhe de células do mesocarpo com paredes espessas (cme).
ROTULAGEM
ESPARADRAPO
Observar a legislação vigente.
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
Dimensão. Determinar o comprimento do esparadrapo.
O resultado obtido não deve ser inferior a 98% do Características organolépticas. As folhas secas são
comprimento inscrito na rotulagem. Determinar a largura inodoras, levemente amargas e adstringentes.
do esparadrapo em 5 pontos diferentes ao longo de seu
e
comprimento. A média dos resultados não deve apresentar DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
diferença superior 1,6 mm da largura inscrita na rotulagem.
Folhas simples, inteiras, de formato oval-lanceolado
Resistência à tração (5.7.1). Determinar a resistência à quando jovens, passando a elíptico-lanceolado com o
tração da fita após desenrolar e condicionar durante um amadurecimento. Lâmina com 2,1 cm a 9,0 cm (raramente
período mínimo de quatro horas em atmosfera padrão de até 15,0 cm) de comprimento, e 1,0 cm a 3,1 cm (raramente
65 ± 2% de umidade relativa, a 21 °C ± 1,1 °C, usando um até 7,0 cm) de largura, coriáceas a subcoriáceas, glabras,
dispositivo tipo pêndulo. Prosseguir conforme descrito em com ápice mucronado, base aguda a obtusa, peninérvias,
Resistência à tração. A média com três determinações em com nervura principal proeminente na face abaxial. A
tiras de 2,5 cm de largura não deve ser inferior a 20 kg. nervação é do tipo craspedódroma mista, com nervuras
Adesão à superfície. A partir da amostra fabricada secundárias partindo em ângulo agudo em relação à
em tecido, cortar uma faixa de 2,54 cm de largura e, principal, terminando na margem da lâmina, ou ramificando-
aproximadamente, 15 cm de comprimento. A uma das se nas proximidades dela, ou ainda seguindo em direção
extremidades da fita, de superfície igual a 12,90 cm2, 2,54 à margem, onde se reúnem com a superior subsequente,
cm de largura por 5,08 cm de comprimento, aplicar pressão formando arcos. Na margem foliar, tanto as nervuras
equivalente a 850 g contra uma superfície limpa de vidro, secundárias quanto as que delas partem, unem-se com a
plástico ou aço inoxidável. Exercer a pressão com auxílio nervura marginal, formando projeções pontiagudas, de 9 a
de um rolo de borracha, por duas vezes consecutivas a uma 14 unidades por folha, dispostas mais frequentemente, na
velocidade de 30 cm por minuto. Ajustar a temperatura metade apical da lâmina. As aréolas são predominantemente
da superfície e da fita em 37 °C (5.7.1) e conduzir o teste retangulares, com terminações ramificadas. Pecíolo curto,
imediatamente conforme descrito em Resistência à tração. com 0,2 cm a 0,5 cm de comprimento. Nas amostras secas,
Usar um dispositivo tipo pêndulo, sendo a ruptura efetuada a face adaxial do limbo mostra-se relativamente mais
paralelamente ao urdume e à superfície. O valor médio de escura que a abaxial, esbranquiçada.
pelo menos 10 testes deverá ser, no mínimo, 18 kg
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA A folha é hipoestomática e de mesofilo dorsiventral.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Aplicável quando o esparadrapo Os estômatos são do tipo laterocítico, com 1 a 3 células
é declarado estéril. Cumpre o teste. subsidiárias para cada célula-guarda, situados pouco
acima, ou na mesma altura das demais células epidérmicas.
O espessamento interno das células-guardas é proeminente
EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO e, devido à espessa cutícula foliar, sobre o poro estomático,
formam-se projeções, originando um átrio supra-
Em embalagens bem fechadas, protegidas da luz e calor estomático. As demais células epidérmicas, em ambas as
excessivo. faces da lâmina, são poligonais, de dimensões variadas,
O esparadrapo, quando declarado estéril ou esterilizado, com paredes anticlinais retas, maiores na face adaxial. Em
deverá ser acondicionado de modo que sua esterilidade secção transversal observa-se epiderme uniestratificada,
seja mantida contra contaminação posterior. com paredes espessadas, recoberta por camada de cutícula
também espessada, formando flange cuticular, alcançando,
em média, 7,8 μm na face adaxial e 4,8 μm na face oposta,
sempre mais proeminente na região da nervura principal, coloração verde-amarelada; fragmentos de epiderme com
onde ocorrem ornamentações cuticulares na forma de paredes periclinais retas, recobertas por cutícula espessa
estrias e papilas. Nas células epidérmicas estão presentes e contendo pequenos estilóides ou cristais prismáticos
estilóides de pequenas dimensões (folhas jovens) ou em abundância; fragmentos de epiderme com estômatos
cristais prismáticos retangulares (folhas maduras), ambos laterocíticos; fragmentos de parênquima paliçádico com 2
de oxalato de cálcio. O parênquima paliçádico é formado ou 3 estratos celulares, completamente distendidos ou não;
por 2 estratos de células longas e finas, em paliçada fragmentos de fibras de grosso calibre com pontoações
típica, ou ainda, por 2 a 3 estratos de células cúbicas ou simples.
pouco alongadas, dependendo da amostra analisada. O
parênquima esponjoso é formado por 6 a 9 estratos de
IDENTIFICAÇÃO
células com expansões braciformes curtas, com formação
de amplos espaços intercelulares, mais compactado em A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
direção à região abaxial. No mesofilo são comuns células camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel F254, com
contendo compostos fenólicos, isoladas ou em grupos, espessura de 250 μm, como suporte, e mistura de acetato
com destaque para aquelas pertencentes ao parênquima de etila, ácido fórmico e água (90:5:5), como fase móvel.
paliçádico, além de estilóides e cristais prismáticos de Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 10
pequenas dimensões. Na nervura principal, biconvexa em L da Solução (1) e 3 L da Solução (2), recentemente
secção transversal, ocorrem 3 a 4 camadas de colênquima preparadas, descritas a seguir.
angular junto à face adaxial e 2 a 3 na face oposta, as quais
reagem positivamente ao cloreto férrico SR (substâncias Solução (1): pesar exatamente cerca de 5 g da droga moída,
fenólicas). O feixe vascular da nervura principal é único, acrescentar 50 mL de água e aquecer sob refluxo durante
do tipo colateral em arco aberto, circundado por uma 15 minutos. Após resfriamento à temperatura ambiente,
ea
bainha de células parenquimáticas de paredes delgadas, filtrar a solução obtida em algodão, sob pressão reduzida,
e com calotas de fibras sobre ambos os pólos de tecidos transferir para balão volumétrico de 50 mL e completar o
condutores, também presentes nos feixes de menor ordem. volume com água destilada.
A distribuição dos tecidos nos feixes vasculares não é
constante, podendo variar de acordo com a porção da lâmina Solução (2): pesar cerca de 1 mg de epicatequina SQR e
e o grau de amadurecimento do órgão. O floema apresenta dissolver em 1 mL de metanol.
cristais rômbicos de oxalato de cálcio, esclereídes e células Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
contendo compostos fenólicos. As fibras que o acompanham secar em capela de exaustão. Examinar sob luz ultravioleta
apresentam parede celular espessa, com pontoações (254 nm). O cromatograma obtido com a Solução (1)
simples. Folhas maduras podem apresentar feixe vascular apresenta uma mancha de coloração bordô, na mesma
bicolateral ou concêntrico (anficrival), sempre circundado altura que a obtida no cromatograma da Solução (2) (Rf de
por esclerênquima. Na região da margem foliar, o feixe aproximadamente 0,82). Em seguida, nebulizar a placa com
vascular, que constitui a nervura marginal, encontra-se vanilina sulfúrica SR e deixar em estufa a 110 ºC, durante
envolto por 250 a 280 fibras de paredes muito espessadas. 10 minutos. Após a visualização deverão ser observadas
O pecíolo apresenta contorno circular a plano-convexo, na Solução (1) duas manchas de coloração bordô com Rf
em secção transversal e, em direção à porção distal da de aproximadamente 0,82 para equicatequina e 0,72 para
folha, ocorrem aletas laterais e uma leve convexidade na banda bordô que aparece logo abaixo.
porção adaxial. A epiderme do pecíolo é uniestratificada,
coberta por espessa camada de cutícula. Tanto as células B. A 2 mL do extrato obtido no preparo da Solução (1)
epidérmicas, quanto dos estratos subjacentes, apresentam no teste A. de Identificação, adicionar duas gotas de ácido
pequenos cristais de oxalato de cálcio e conteúdo denso, clorídrico SR e gotejar gelatina SR até precipitação. O
de coloração marrom, que reage positivamente ao cloreto aparecimento de um precipitado nítido indica reação
férrico SR. O parênquima possui espessamentos em positiva para taninos totais.
celulose, colenquimatoso, podendo conter estilóides,
semelhantes aos da lâmina, e cristais prismáticos de C. A 2 mL do extrato obtido no preparo da Solução (1)
pequenas dimensões. Braquiesclereídes isolados, com no teste A. de Identificação, adicionar 10 mL de água e
parede muito espessada e pontoações simples, ocorrem duas a quatro gotas de solução de cloreto férrico a 1% (p/v)
ao acaso no parênquima fundamental. O feixe vascular em etanol. O desenvolvimento de coloração cinza-escura,
é único, concêntrico, cilíndrico a levemente côncavo- indica reação positiva para taninos totais.
convexo, circundado por uma bainha esclerenquimática
D. A 2 mL do extrato obtido no preparo da Solução (1)
composta por fibras isoladas ou em grupos de 2 a muitos
no teste A. de Identificação, adicionar 0,5 mL de vanilina
elementos. Algumas células parenquimáticas do floema
a 1% (p/v) em metanol e 1 mL de ácido clorídrico. O
e as dos raios parenquimáticos reagem positivamente ao
desenvolvimento de coloração vermelha, indica reação
cloreto férrico SR.
positiva para taninos condensados.
Cinzas sulfatadas (5.4.2.6). No máximo 12%. Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó
de pele: para 10 mL do filtrado, adicionar 0,1 g de pó de
pele SQR e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ESPUMA (IE) mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de filtro. Diluir
5 mL desse filtrado em balão volumétrico de 25 mL com
Transferir exatamente cerca de 1 g da droga vegetal
água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL desta
moída (180 μm), para erlenmeyer contendo 50 mL de
solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
água fervente. Manter sob fervura moderada durante
mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
15 minutos. Resfriar, filtrar em algodão para balão
completar o volume com solução de carbonato de sódio a
volumétrico de 100 mL. Completar o volume, através do
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2) após
filtro, até 100 mL. Distribuir o decocto obtido em 10 tubos
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero.
de ensaio com tampa (16 mm de diâmetro por 16 cm de
altura), em uma série sucessiva de 1 mL, 2 mL, 3 mL, até Solução padrão: dissolver imediatamente antes do uso
10 mL, e ajustar o volume do líquido em cada tubo a 10 50 mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL
mL com água. Tampar os tubos e agitá-los vigorosamente com água destilada. Transferir volumetricamente 5 mL
e
com movimentos verticais durante 15 segundos, com 2 da solução para balão volumétrico de 100 mL e completar
agitações por segundo. Deixar em repouso por 15 minutos com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL
e medir a altura da espuma. Após, adicionar em cada tubo 1 dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e
mL de ácido clorídrico 2 M, se a altura da espuma de todos 10 mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
os tubos for inferior a 1 cm, o índice de espuma é menor completar o volume com solução de carbonato de sódio a
que 100. Se, em qualquer um dos tubos, a altura da espuma 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após
medida permanecer igual ou superior a 1 cm, a diluição 30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero.
do material vegetal nesse tubo (A) é o índice observado.
Calcular o índice de espuma segundo a expressão: Calcular o teor em porcentagem de taninos (droga seca),
expressos em pirogalol, segundo a expressão:
em que
em que
A = volume (mL), do decocto usado para preparação da
diluição no tubo no qual a espuma foi observada. A1 = absorvância da Solução amostra para polifenóis
totais;
O índice de espuma é de no mínimo 250.
A2 = absorvância da Solução amostra para polifenóis não
adsorvidos em pó de pele;
DOSEAMENTO A3 = absorvância da Solução padrão;
Taninos totais m1 = massa da amostra utilizada no ensaio (g), considerando
a determinação de água;
Nota: efetuar todas as operações de extração e diluição m2 = massa de pirogalol (g).
ao abrigo da luz.
Epicatequina
Preparar as soluções descritas a seguir.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Solução estoque: pesar 0,750 g da droga pulverizada (250 de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
μm) e transferir para um erlenmeyer de 250 mL com boca de detector ultravioleta a 210 nm; pré-coluna empacotada
esmerilhada. Adicionar 150 mL de água destilada. Aquecer com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano;
em banho-maria durante 30 minutos à temperatura de 60 coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro
°C. Resfriar em água corrente e transferir para um balão interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a
volumétrico de 250 mL. Lavar o erlenmeyer e transferir grupo octadecilsilano (5 m); fluxo da Fase móvel de 0,8
as águas de lavagem com todo conteúdo de droga vegetal mL/minuto.
para o mesmo balão volumétrico. Completar o volume
com água destilada. Deixar decantar e filtrar o líquido Eluente A: mistura de água e ácido trifluoracético a 0,05
sobrenadante em papel de filtro. Desprezar os primeiros 50 % (v/v).
mL do filtrado.
Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trifluoracético a
Solução amostra para polifenóis totais: diluir 5 mL do 0,05% (v/v).
filtrado em balão volumétrico de 25 mL com água destilada.
Gradiente da Fase móvel: adotar sistema de gradiente Solução padrão de epicatequina: dissolver quantidade
descrito na tabela a seguir: exatamente pesada de epicatequina SQR em metanol e
água (1:1), para obter solução a 0,4 mg/mL.
Tempo Eluente A Eluente B
(minutos) (%) (%)
Eluição Solução para curva analítica de epicatequina: diluir
alíquotas de 50 μL, 200 μL, 350 μL, 500 μL e 600 μL da
0 - 13 82 → 75 18 → 25 gradiente linear Solução padrão de epicatequina em balão volumétrico de
13 - 16 75 → 66 25 → 34 gradiente linear 2 mL, com metanol e água (1:1), para obter concentrações
16 - 20 66 → 58 34 → 42 gradiente linear de 10 μg/mL; 40 μg/mL; 70 μg/mL; 100 μg/mL e 120 μg/
20 - 23 58 → 35 42 → 65 gradiente linear mL.
23 - 25 35 → 82 65 → 18 gradiente linear
25 - 28 82 18 isocrática Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das soluções
para curva analítica e da Solução amostra em quintuplicata,
Solução amostra: pesar exatamente cerca de 5 g da droga registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos.
vegetal pulverizada (250 μm) em balão de fundo redondo O tempo de retenção relativo é cerca de 8,0 minutos para
de 100 mL e boca esmerilhada, acrescentar 50 mL de epicatequina. Calcular o teor de epicatequina na amostra
água destilada, levar a refluxo durante 15 minutos. Após a partir da equação linear da reta obtida com a curva
resfriamento à temperatura ambiente, filtrar a solução obtida analítica do padrão. O resultado é expresso pela média
sob pressão reduzida. Extrair o filtrado com três porções de das determinações em mg/g de droga vegetal, seguindo a
50 mL de acetato de etila em funil de separação de 250 expressão:
mL. Para total separação das fases, deixar em repouso à
temperatura de -18 C durante 5 minutos. Reunir as fases
ea
orgânicas. Filtrar através de papel de filtro contendo 5 g de
sulfato de sódio anidro, sob pressão reduzida. Evaporar a em que
fase orgânica em evaporador rotatório sob pressão reduzida
até resíduo. Ressuspender o resíduo com 5 mL de mistura EC = epicatequina;
de metanol e água (2:8). Extrair em cartucho de extração VLR = valor obtido (μg/mL) de epicatequina/mL em S2, a
em fase sólida, empacotada com sílica quimicamente partir da equação da reta;
ligada a grupo octadecilsilano (55 m, 70 Å), previamente
500 = fator de diluição;
acondicionada com 8 mL de mistura de metanol e água
(2:8), para balão de 100 mL. Eluir 10 mL de metanol e água 1000 = valor de conversão de μg para mg;
(2:8) para o mesmo balão e completar o volume (S1) com m = massa (g) de droga vegetal considerando a determinação
metanol e água (2:8). Transferir volumetricamente 5 mL de água.
da S1 para balão volumétrico 25 mL e completar o volume
com metanol e água (1:1) (S2). Filtrar a S2 (membrana de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
PTFE de porosidade 0,5 μm) e injetar no cromatógrafo.
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
A – aspecto geral da lâmina foliar. B – detalhe da nervação foliar na face adaxial, em vista frontal. C – detalhe de porção da lâmina foliar, na face
adaxial, em vista frontal, mostrando as aréolas e terminações xilemáticas: aréola (ar). D e E – detalhe parcial da epiderme voltada para a face adaxial
e abaxial, respectivamente, em vista frontal: idioblasto cristalífero (ic); célula subsidiária (csb); estômato (es). F – detalhe parcial da lâmina foliar, em
secção transversal, mostrando um estômato: parênquima esponjoso (pj); cutícula (cu); átrio supra-estomático (at); célula-guarda (cg); célula subsidiária
(csb); idioblasto cristalífero (ic).
ea
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A e B a 50 μm; em C e D a 75 μm; em E a 35 μm; em F a 120 μm; em G a 180
μm; em H e I a 200μm; em J a 50 μm.
A e B – detalhes parciais do mesofilo de amostras distintas, em secções transversais: face adaxial (ad); face abaxial (ab); epiderme (ep); cutícula (cu);
idioblasto cristalífero (ic); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); xilema (x); floema (f); bainha parenquimática (bp); fibras (fb);
estômato (es). C e D – detalhe de um feixe vascular secundário na porção basal e na porção mediana da lâmina foliar, respectivamente, em secção
transversal: fibras (fb); bainha parenquimática (bp); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); xilema (x); floema (f). E – detalhe do bordo
foliar, em secção transversal, mostrando a nervura marginal: face adaxial (ad); face abaxial (ab); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima
esponjoso (pj); fibras (fb); estômato (es). F, G e H – esquemas do aspecto geral das da porção mediana da nervura principal, em secções transversais,
mostrando variações na distribuição do floema, xilema e fibras: face adaxial (ad); face abaxial (ab); colênquima (co); epiderme (ep); parênquima
paliçádico (pp); xilema (x); floema (f); fibras (fb). I – esquema do aspecto geral do pecíolo, em secção transversal: epiderme (ep); fibras (fb); xilema (x);
floema (f). J – detalhe de um braquiesclereíde do pecíolo, em secção transversal: braquiesclereíde (br).
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel GF254, como suporte, e acetato de butila como
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de cada
uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a
seguir.
C24H32O4S; 416,57
espironolactona; 03561 Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em clorofórmio e
γ-Lactona do ácido (7α,17α)-7-(acetiltio)-17-hidroxi-3- completar para 10 mL com o mesmo solvente.
oxopregn-4-eno-21-carboxílico
[52-01-7] Solução (2): diluir 0,5 mL da Solução (1) para 50 mL com
e
clorofórmio.
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
C24H32O4S, em relação à substância dessecada. secar ao ar. Nebulizar com ácido sulfúrico/metanol SR,
aquecer a placa a 105 ºC por 10 minutos e examinar
DESCRIÇÃO imediatamente. Qualquer mancha secundária obtida no
cromatograma com a Solução (1) (2%), diferente da
Características físicas. Pó cristalino, bege claro a mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida
castanho-amarelado. Estável ao ar. com a Solução (2) (1 %).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente Compostos mercapto. Agitar 2 g da amostra com 30 mL
solúvel em benzeno e clorofórmio, solúvel em acetato de de água, filtrar, em seguida adicionar 3 mL de amido SI a
etila e em etanol absoluto, pouco solúvel em metanol. 15 mL do filtrado, e titular com iodo 0,005 M SV. Fazer
ensaio em branco para a correção necessária. É consumido
Constantes físico-químicas. no máximo 0,10 mL de iodo 0,005 M SV.
Poder rotatório específico (5.2.8): entre -33º e -37º, em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
relação à substância dessecada. Determinar em solução a amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No
1% (p/v) em clorofórmio. máximo 0,5%.
Faixa de fusão (5.2.2): 198 ºC a 207 ºC, com decomposição.
Ocasionalmente pode apresentar fusão preliminar em cerca DOSEAMENTO
de 135 ºC seguida por re-solidificação.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Fase móvel: mistura de metanol e água (60:40), filtrada e Índice de refração (5.2.6): 1,4510 a 1,4525.
desgaseificada.
ea
de 30 m de comprimento e 0,25 mm de diâmetro interno,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO preenchida com polidimetilsiloxano, com espessura do
filme de 0,25 μm; a temperatura da coluna deverá ser
Em recipientes bem fechados. mantida em 60 °C durante 3 minutos e então programar o
incremento de temperatura da ordem de 6 °C por minuto
ROTULAGEM até 290 °C; temperatura do injetor de 280 °C e temperatura
do detector de 300 °C; utilizar nitrogênio como gás de
Observar a legislação vigente. arraste; fluxo do gás de arraste de 2 mL/minuto.
ROTULAGEM
DESCRIÇÃO
Observar a legislação vigente, especificando no rótulo a
Características físicas. Líquido oleoso límpido e incolor. origem (vegetal ou animal).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em
acetona, facilmente solúvel em hexano e pouco solúvel em CATEGORIA
etanol. Miscível com óleos.
Adjuvante.
Constantes físico-químicas.
e
O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em óleo mineral, apresenta máximos de CATEGORIA
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados Adjuvante farmacotécnico, tensoativo.
no espectro do estearato de polioxila 40 SQR, preparado de
maneira idêntica.
ESTÉVIA
ENSAIOS DE PUREZA Steviae folium
Índice de acidez (5.2.29.7). No máximo 2,0. A droga vegetal é constituída pelas folhas secas, contendo,
no mínimo, 12,0% de carboidratos totais e 4,0% de
Índice de saponificação (5.2.29.8). Entre 25 e 35. esteviosídeo (C38H60O18; M 804,87).
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA ácido acético glacial (60:40:5), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, em forma de banda, 10 μL da Solução (1)
A epiderme foliar, em vista frontal, exibe células de e 5μL da Solução (2), preparadas como descrito a seguir.
paredes sinuosas, com sinuosidade mais acentuada na face
abaxial. Na região das nervuras, as células são alongadas Solução (1): pesar cerca de 0,25 g de folhas moídas e
e de paredes periclinais retilíneas. Estômatos do tipo colocar em balão de fundo redondo. Adicionar 10 mL de
anomocítico, em maior número na face abaxial. Tricomas mistura de água e etanol (1:1). Aquecer, sob refluxo, por 1
tectores pluricelulares unisseriados, de dois tipos, são hora. Filtrar através de papel de filtro. Transferir o filtrado
encontrados em toda a superfície da lâmina foliar, em para balão volumétrico de 10 mL, resfriar e completar o
ambas as faces, os maiores com base alargada e ápice volume com mistura de água e etanol (1:1). Diluir 50 mL
agudo, sendo as células basais mais volumosas, os menores da solução obtida com 150 mL de metanol.
com diâmetro uniforme da base até o ápice, sendo esse,
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada, de
menos afilado. Tricomas glandulares ocorrem em toda
esteviosídeo em metanol, de modo a obter solução a 1 mg/
a extensão da lâmina, nas duas faces; localizam-se em
mL.
pequenas depressões da epiderme, têm pedicelo pluricelular
e unisseriado e cabeça arredondada e unicelular. Em alguns Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
locais da epiderme são visíveis estrias epicuticulares. Em secar ao ar. Nebulizar com anisaldeído SR e deixar em
secção transversal, a lâmina tem organização dorsiventral e estufa entre 100 °C e 110 °C durante 5 minutos. A mancha
é anfiestomática, com estômatos situados no mesmo nível principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
ou ligeiramente acima das demais células epidérmicas. As cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2), de Rf
paredes periclinais internas e anticlinais que delimitam de aproximadamente 0,50. A mancha correspondente ao
o poro estomático são espessadas. O parênquima esteviosídeo apresenta coloração verde fugaz.
ea
paliçádico é formado por uma ou duas camadas. Quando
duas camadas, estas abrangem a metade da espessura
da lâmina. O parênquima esponjoso apresenta vários ENSAIOS DE PUREZA
estratos, dispostos irregularmente. Os feixes vasculares
Material estranho (5.4.2.2). Não mais que 2,0%.
secundários são colaterais, circundados por uma bainha
parenquimática clorofilada. A nervura principal, em secção Água (5.4.2.3). No máximo 13,0%.
transversal, mostra-se mais proeminente na face abaxial.
As células da epiderme, nessa região, são isodiamétricas, e Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 9,5%.
o colênquima é lacunar. O sistema vascular é representado
por um feixe vascular colateral, envolvido parcialmente
DOSEAMENTO
por fibras esclerenquimáticas junto ao xilema e ao floema,
em forma de calotas. Em secção transversal, a base foliar Carboidratos totais
mostra forma semicircular aberta, ligeiramente côncava na
face adaxial e convexa na abaxial. A epiderme apresenta Solução amostra concentrada: pesar 2 g de folha de estévia
células poliédricas a quadrangulares, com cutícula moída. Extrair, por infusão, com 80 mL de água quente,
ornamentada. Os estômatos estão localizados acima do por três vezes e filtrar. Reunir os filtrados e completar o
nível das demais células epidérmicas e ocorrem apenas nos volume para 250 mL. Transferir 5 mL do extrato para balão
bordos. O colênquima é formado por uma ou duas camadas volumétrico de 50 mL e completar o volume com água.
de células, em ambas as faces. O parênquima fundamental
Solução amostra: transferir 0,6 mL da Solução amostra
preenche a maior parte desta região e o clorênquima os
concentrada para tubo de ensaio, adicionar 0,6 mL de fenol
bordos. O sistema vascular é constituído de cinco a sete
a 5% (p/v) e 3 mL de ácido sulfúrico. Deixar em repouso
feixes vasculares colaterais, sendo o central o maior e os
por 10 minutos.
demais diminuem gradualmente até os mais periféricos.
Solução branco: transferir 0,6 mL de água para tubo de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ ensaio, adicionar 0,6 mL de fenol a 5% (p/v) e 3 mL de
ácido sulfúrico. Deixar em repouso por 10 minutos.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São Solução padrão: transferir 0,6 mL de glicose padrão a
características: fragmentos de epiderme com células de 0,01% (p/v) em água, para tubo de ensaio, adicionar 0,6
paredes anticlinais sinuosas e estômatos anomocíticos; mL de fenol a 5% (p/v) e 3 mL de ácido sulfúrico. Deixar
fragmentos de regiões das nervuras com células epidérmicas em repouso por 10 minutos.
alongadas; tricomas tectores e glandulares como descritos
Medir a absorvância da solução amostra e da solução
acima.
padrão em 490 nm (5.2.14), utilizando a Solução branco
para ajuste do zero. Calcular o teor de carboidratos totais
IDENTIFICAÇÃO na amostra a partir da expressão:
e
linear, conforme tabela a seguir. Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das soluções
da Curva analítica e da Solução amostra. Registrar os
Tempo (minutos) Eluente A (%) Eluente B (%) cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O tempo
0 100 0 de retenção é de aproximadamente 4,6 minutos para o
4 70 30 esteviosídeo. Calcular o teor de esteviosídeo na amostra a
partir da equação da reta obtida com a curva analítica.
7 0 100
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
ea
A – aspecto geral da folha; B – detalhe da nervação foliar; C – detalhe da epiderme da face adaxial em vista frontal, mostrando estômatos; D - detalhe
da epiderme da face abaxial em vista frontal, mostrando estômatos e células com paredes altamente sinuosas; E – esquema da secção transversal da
lâmina foliar na região da nervura principal, evidenciando feixe do tipo colateral: floema (f); fibras (fi); feixe vascular (fv); parênquima fundamental
(pf); parêquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); xilema (x). F – detalhe do feixe vascular da nervura principal em secção transversal como
mostrado em E: floema (f); fibras (fi); parênquima fundamental (pf); xilema (x). G – detalhe da epiderme e do colênquima na região da nervura principal
voltada para a face adaxial e detalhe da epiderme e do colênquima na região da nervura principal voltada para a face abaxial: colênquima (co); epiderme
(ep). H – esquema da secção transversal da base da lâmina foliar na região da nervura principal, evidenciando feixe do tipo colateral: clorênquima
(cl); colênquima (co); floema (f); feixe vascular (fv); xilema (x). I – detalhe do feixe vascular da região basal da lâmina foliar: floema (f); parênquima
fundamental (pf); xilema (x).
A – detalhe da lâmina foliar, em secção transversal: epiderme (ep); bainha vascular com cloroplastídeos (bc); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso
(pj); parênquima paliçádico (pp); tricoma glandular (tg). B – detalhe da lâmina foliar, em secção transversal: estômato (es); epiderme (ep); bainha
vascular com cloroplastídeos (bc); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp). C – fragmento da porção basal da
lâmina foliar em secção transversal ao nível da nervura principal, mostrando estrias epicuticulares: epiderme (ep); clorênquima (cl); colênquima (co);
parênquima fundamental (pf); D – fragmento de epiderme em vista frontal, evidenciando estômatos e a variabilidade morfológica das células; E –
fragmento da epiderme, em vista frontal, evidenciando estômatos e tricomas tectores; F – tricoma tector e células epidérmicas fundamentais mostrando
estrias epicuticulares; G – tricoma tector com células basais alargadas; H – fragmento da epiderme, em vista frontal, destacando estômatos e tricoma
glandular.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 4,5 a 7,0. Determinar na suspensão aquosa a
1% (p/v).
ea
C40H71NO14.C12H26O4S; 1056,39 SQR em acetona.
estolato de eritromicina; 03494
Sulfato de dodecila de 2’-propanoato de eritromicina (1:1) Solução (4): dissolver 10 mg de estolato de eritromicina
[3521-62-8] SQR e 10 mg de etilsuccinato de eritromicina em 10 mL
de acetona.
Apresenta potência de, no mínimo, 610 UI de estolato de
Solução (5): solução a 80 mg/mL de eritromicina SQR em
eritromicina (C40H71NO14.C12H26O4S) por miligrama em
acetona.
relação à substância anidra.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
DESCRIÇÃO secar ao ar. Nebulizar com anisaldeído SR e aquecer a 110
°C por 5 minutos. Qualquer mancha secundária obtida no
Características físicas. Pó cristalino branco. cromatograma com a Solução (1), diferente da mancha
principal, não é mais intensa que aquela obtida com a
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em Solução (5) (2,0%).
etanol, acetona e clorofórmio. Praticamente insolúvel em
ácido clorídrico diluído. Água (5.2.20.1). Utilizar 20 mL de metanol contendo 10%
de imidazol no frasco de titulação. No máximo 4,0%.
Constantes físico-químicas.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,5 g da
Faixa de fusão (5.2.2): 135 °C a 138 °C, com decomposição. amostra. No máximo 0,5%.
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta antibióticos (5.5.3.3.1) pelo método de difusão em ágar,
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos cilindros em placa.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de estolato de eritromicina SQR, Micro-organismo: Micrococcus luteus ATCC 9341.
preparado de maneira idêntica.
Meios de cultura: meio de cultura número 1 para
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), manutenção do micro-organismo, solução salina estéril
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em para padronização do inóculo, meio de cultura número 11
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). para camada base e para preparação do inóculo.
O teste somente é válido se o cromatograma obtido com a
Solução (4) apresentar duas manchas nitidamente separadas. Solução amostra: dissolver quantidade de amostra
equivalente a 50 mg de eritromicina em 20 mL de metanol.
C. Suspender 3 mg de amostra em 2 mL de ácido Diluir a 50 mL com Tampão fosfato de potássio 0,1 M,
sulfúrico M. Adicionar 0,1 mL de cloreto de metiltionínio estéril, pH 8,0 (Solução 2). Manter a 60 ºC por 3 horas.
a 10% (p/v), 2 mL de clorofórmio e misturar. A camada Filtrar. Diluir, sucessivamente, até concentrações de 0,30
clorofórmica torna-se azul. μg/mL, 0,60 μg/mL e 1,2 μg/mL, utilizando Tampão
fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2).
Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 50 mg de com a Solução (2). A eritromicina aparece como mancha
estolato de eritromicina SQR e transferir quantitativamente de cor preta a roxa.
para balão volumétrico de 50 mL com auxílio de 20 mL de
metanol. Agitar, completar o volume com Tampão fosfato
CARACTERÍSTICAS
de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2). Diluir,
sucessivamente, até concentrações de 0,30 μg/mL, 0,6 μg/ Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mL e 1,2 μg/mL, utilizando Tampão fosfato de potássio 0,1
M, estéril, pH 8,0 (Solução 2). Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 30 minutos.
Utilizar fluido gástrico simulado no lugar de água.
Procedimento: adicionar 20 mL de meio número 11 em cada
placa, esperar solidificar, adicionar 5 mL de inóculo a 1,5% Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando aos cilindros, 0,2
ENSAIOS DE PUREZA
mL das soluções recentemente preparadas. Calcular a
potência da amostra, em UI de estolato de eritromicina por Água (5.2.20.1). Utilizar 20 mL de metanol contendo 10%
miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas de imidazol no frasco de titulação. No máximo 5,0%.
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
e
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
ROTULAGEM
Observar legislação vigente. DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de
CLASSE TERAPÊUTICA antibióticos (5.5.3.3.1) pelo método de difusão em ágar,
Antimicrobiano. utilizando cilindros. Preparar Solução amostra como
descrito a seguir.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Em recipientes bem fechados.
Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel (0,25 mm), como
suporte, e mistura de metanol e clorofórmio (85:15), como ROTULAGEM
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 3 μL de cada
uma das soluções recentemente preparadas, descritas a Observar a legislação vigente.
seguir.
Solução (2): utilizar estolato de eritromicina SQR de modo Estolato de eritromicina suspensão oral é a mistura de
a obter solução a 20 mg/mL de eritromicina em metanol. estolato de eritromicina com um ou mais agentes corantes,
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar aromatizantes, tampões, adoçantes e conservantes.
secar ao ar. Nebulizar com mistura de etanol, anisaldeído Contém estolato de eritromicina equivalente a, no mínimo,
e ácido sulfúrico (90:5:5). Aquecer a placa a 100 °C por 90,0% e, no máximo, 115,0% da quantidade declarada de
10 minutos. A mancha principal obtida com a Solução (1) eritromicina (C37H67 NO13).
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
ea
eritromicina SQR equivalente a 20 mg de eritromicina
para um funil de separação e proceder a extração conforme
descrito para Solução (1). ROTULAGEM
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Observar a legislação vigente.
secar ao ar e nebulizar com mistura de etanol, anisaldeído
e ácido sulfúrico (90:5:5). Aquecer a placa a 100 °C por
10 minutos. A mancha principal obtida com a Solução (1) ESTRADIOL
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
Estradiolum
com a Solução (2). A eritromicina aparece como uma
mancha de cor preta a roxa.
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Poder rotatório específico (5.2.8): +76 a +83. Determinar e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C18H24O2
em solução a 1% (p/v). na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
padrão e a Solução amostra.
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra previamente dessecada, dispersa em brometo Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
ROTULAGEM
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
estradiol SQR, preparado de maneira idêntica. Observar a legislação vigente.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,0005% (p/v) em CLASSE TERAPÊUTICA
etanol, exibe máximo em 280 nm, idêntico ao observado
no espectro de solução similar de estradiol SQR. Hormônio.
e
Água (5.2.20.1). No máximo 3,5%. Datura stramonium L. – SOLANACEAE
camada de células e de parênquima esponjoso. Entre os (1) são semelhantes, quanto a posição (hiosciamina
dois parênquimas encontram-se uma ou mais camadas de no terço inferior, escopolamina no terço superior dos
idioblastos contendo cristais de oxalato de cálcio na forma cromatogramas) e coloração, às dos cromatogramas
de drusas. Os feixes vasculares são bicolaterais. obtidos com a Solução (2). A dimensão das bandas dos
cromatogramas obtidos com a Solução (1) não é inferior
a das bandas correspondentes dos cromatogramas obtidos
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
com o mesmo volume da Solução (2). Podem aparecer
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para fracas bandas secundárias, em particular no centro do
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São cromatograma obtido com 20 μL da Solução (1), ou perto
característicos: fragmentos de epiderme com células de do ponto de aplicação do cromatograma obtido com 10
paredes anticlinais ligeiramente sinuosas e com cutícula μL da Solução (1). Pulverizar com nitrito de sódio SR
lisa; fragmentos de epiderme com estômatos anisocíticos até que a camada se torne transparente. Examinar após
e anomocíticos mais frequentes na epiderme abaxial; 15 minutos. A coloração das bandas correspondentes à
tricomas tectores cônicos pluricelulares unisseriados e hiosciamina nos cromatogramas obtidos com a Solução (2)
tricomas glandulares curtos e claviformes; fragmentos do e nos cromatogramas obtidos com a Solução (1) passa de
mesofilo em secção transversal; fragmentos de elementos castanho para castanho avermelhado, mas não passa para
de vaso anelados e espiralados; fragmentos de parênquima azul acinzentado (atropina).
com numerosos idioblastos contendo cristais do tipo drusa.
ENSAIOS DE PUREZA
IDENTIFICAÇÃO
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3% de caules
ea
A. Agitar 1 g da amostra pulverizada com 10 mL de ácido com um diâmetro superior a 5 mm.
sulfúrico 0,05 M, durante 2 minutos e filtrar. Aos filtrados
Água (5.2.20.2). No máximo 12,0%.
juntar 1 mL de solução concentrada de amônia e 5 mL de
água. Agitar com 15 mL de éter etílico isento de peróxidos, Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 20%.
com precaução, para evitar a formação de emulsão. Secar a
fase etérea sobre sulfato de sódio anidro. Filtrar para uma Cinzas insolúveis (5.4.2.5). No máximo 4%.
cápsula de porcelana e evaporar o solvente à secura em
banho-maria. Juntar 2 mL de acetona e, gota a gota, de
DOSEAMENTO
hidróxido de potássio a 3% (p/v) em etanol a 96% (v/v).
Desenvolve coloração violeta intensa. Alcaloides totais
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em Pesar cerca de 10 g da amostra pulverizada (180 μm) e
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, umedecer com 5 mL de hidróxido de amônio. Adicionar 10
como suporte, e mistura de solução concentrada de mL de etanol a 96% (v/v) e 30 mL de éter etílico isento de
amônia, água e acetona (3:7:90) como fase móvel. Aplicar, peróxido, misturados cuidadosamente. Transferir a mistura
separadamente, na placa, na forma de banda, 10 μL e 20 μL para um percolador, se necessário, com auxílio da solução
das soluções a seguir, respectivamente: extratora. Macerar durante 4 horas e percolar a mistura
com clorofórmio e éter etílico isento de peróxidos (1:3)
Solução (1): a 1 g da amostra pulverizada juntar 10 mL de
até extração completa dos alcaloides. Evaporar à secura 1
ácido sulfúrico 0,05 M, agitar durante 15 minutos e filtrar.
mL do percolado e dissolver o resíduo em ácido sulfúrico
Lavar o filtro com ácido sulfúrico 0,05 M, até a obtenção
0,25 M e verificar a ausência de alcaloides com iodeto de
de 25 mL de filtrado. Ao filtrado juntar 1 mL de solução
potássio mercúrico SR. Reduzir o volume do percolado até
concentrada de amônia e agitar duas vezes com 10 mL de
50 mL e transferir para um funil de separação com auxílio
éter etílico isento de peróxido de cada vez. Separar por
de éter etílico isento de peróxidos. Ao líquido assim obtido
centrifugação, se necessário. Reunir as camadas etéreas,
juntar éter etílico isento de peróxidos, 2,5 vezes o volume
secar sobre sulfato de sódio anidro, filtrar e evaporar à
do percolador até a obtenção de um líquido de densidade
secura em banho-maria. Dissolver o resíduo em 0,5 mL de
inferior a da água. Extrair a solução, no mínimo três vezes,
metanol.
com 20 mL de solução de ácido sulfúrico 0,25 M cada
Solução (2): dissolver 50 mg de sulfato de hiosciamina vez. Separar as fases, por centrifugação, se necessário,
em 9 mL de metanol. Dissolver 15 mg de bromidrato de e transferir a fase ácida para outro funil de separação.
escopolamina em 10 mL de metanol. Misturar 3,8 mL de Alcalinizar a fase ácida com hidróxido de amônio até
solução de sulfato de hiosciamina, 4,2 mL de solução de pH 8,0 - 9,0 e extrair três vezes com clorofórmio, com
bromidrato de escopolamina e completar com 10 mL de alíquotas de 30 mL. Juntar as fases clorofórmicas e retirar
metanol. a água residual, adicionando 4 g de sulfato de sódio anidro,
deixando em repouso por 30 minutos, com agitação
Desenvolver o cromatograma. Secar a placa a 100 °C - ocasional. Retirar a fase clorofórmica e lavar o sulfato de
105 °C durante 15 minutos. Deixar esfriar e pulverizar sódio restante com três alíquotas de 10 mL de clorofórmio.
com cerca de 10 mL de iodobismutato de potássio SR2, Reunir os extratos clorofórmicos e evaporar à secura em
para uma placa de 200 mm de lado até aparecimento de banho-maria. Aquecer o resíduo em estufa a 100 °C - 105
bandas alaranjadas ou castanhas sobre o fundo amarelo. °C durante 15 minutos. Dissolver o resíduo em 5 mL de
As bandas dos cromatogramas obtidos coma a Solução clorofórmio, adicionar 20 mL de solução de ácido sulfúrico
0,01 M SV e remover o clorofórmio por evaporação em n = número de mililitros de hidróxido de sódio 0,02 M
banho-maria. Titular o excesso de ácido com solução de gastos;
hidróxido de sódio 0,02 M SV usando vermelho de metila m = massa da tomada de ensaio, em gramas.
SI como indicador. Calcular a porcentagem de alcaloides
totais, expressos em hiosciamina, segundo a expressão:
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e do calor.
em que
ea
A – representação esquemática da folha, em vista frontal: lâmina (la); pecíolo (pe). B – detalhe de porção da lâmina foliar, em secção transversal:
cutícula (cu); epiderme (ep); idioblasto contendo drusas de oxalato de cálcio (ic); parênquima esponjoso (pj); tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
C – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, em vistra frontal: estômato (es); tricoma tector (tt). D – detalhe de porção da epiderme
voltada para a face abaxial, em vistra frontal: estômato (es); tricoma tector.
e
Figura 2 – Aspectos microscópicos de Datura stramonium L.
_________________
A a D – Representação esquemática do pó. A – fragmento da epiderme em vista frontal, na face adaxial, mostrando cristais por transparência: cristal do
tipo drusa. B – fragmento da epiderme em vista frontal, na face abaxial, mostrando cristais e porções de elementos de vaso por transparência: cristal do
tipo drusa (cd); feixe vascular (fv). C – fragmento de porção do mesofilo, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); idioblasto cristalífero (ic);
parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp). D – tricomas ou porções destes, isolados: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
DESCRIÇÃO
ESTRONA
Características físicas. Pó branco a branco-amarelado ou
Estronum
pequenos cristais brancos a branco-amarelados.
Constantes físico-químicas.
ENSAIOS DE PUREZA
C4H10O; 74,12
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da éter etílico; 03663
amostra, em estufa, a 105 ºC, por 3 horas. No máximo 1,1’-Oxibisetano
0,5%. [60-29-7]
ea
Características físicas. Líquido límpido, incolor, volátil,
DOSEAMENTO muito inflamável.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Solubilidade. Solúvel em água, miscível com etanol, com
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
cloreto de metileno e com óleos graxos.
de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 150 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 IDENTIFICAÇÃO
μm), mantida a temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
de 1 mL/minuto. A. Satisfaz ensaio de Densidade relativa (5.2.5).
Fase móvel: acetonitrila e fosfato de potássio monobásico B. Satisfaz o ensaio de Determinação da faixa de destilação
0,05 M (50:50). (5.2.3).
Aldeídos. Num funil de separação colocar 20 mL de éter Poder rotatório específico (5.2.8): –28,0° a –29,5°, em
etílico e adicionar 7 mL da mistura de 1 mL de iodeto relação à substância dessecada. Determinar em solução a
de potássio mercúrico alcalino SR e 17 mL de solução 0,4% (p/v) em piridina.
saturada de cloreto de sódio. Fechar e agitar vigorosamente
por 10 segundos. Deixar repousar por 1 minuto. A camada IDENTIFICAÇÃO
aquosa não deve apresentar turvação.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Odor estranho. Sobre um disco de papel de filtro de 80 amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
cm de diâmetro, aplicar 5 mL da amostra. Deixar evaporar de potássio, apresenta máximos de absorção somente
espontaneamente. Após a volatilização da amostra não nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
deve ser observado odor estranho ao éter etílico. intensidades relativas daqueles observados no espectro de
etinilestradiol SQR, preparado de maneira idêntica.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e à faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,005% (p/v) em
temperatura de 8 °C a 15 °C. etanol, exibe máximo em 281 nm, idêntico ao observado
no espectro de solução similar de etinilestradiol SQR. Os
e
valores de A (1%, 1 cm) em 281 nm, calculados em relação
ROTULAGEM à substância dessecada, não diferem mais do que 3,0%.
O rótulo deverá indicar o nome e a concentração do C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2),
antioxidante não volátil, eventualmente utilizado. obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3).
CATEGORIA D. Em tubo de ensaio, dissolver 1 mg da amostra em 1
Solvente. mL de ácido sulfúrico. Desenvolve-se coloração vermelho-
alaranjada, que, sob a luz ultravioleta a 365 nm, apresenta
fluorescência esverdeada. Adicionar 10 mL de água.
ETINILESTRADIOL Desenvolve-se coloração violeta e produz-se precipitado
de cor similar.
Ethinylestradiolum
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 2% (p/v) em etanol é
límpida (5.2.25).
Solução (5): diluir 1 mL da Solução (2) para 5 mL com Procedimento: injetar, separadamente, 25 μL da Solução
mistura de metanol e clorofórmio (10:90), obtendo solução padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
a 0,2 mg/mL. e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C20H24O2
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar padrão e a Solução amostra.
secar ao ar e aquecer a 110 °C por 10 minutos. Nebulizar a
placa quente com ácido sulfúrico metanólico SR. Aquecer
a placa novamente a 110 °C por 10 minutos e examinar sob EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
luz ultravioleta (365 nm). Qualquer mancha correspondente
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
à estrona no cromatograma obtido com a Solução (1) não
é mais intensa que aquela obtida no cromatograma com
a Solução (4) (1%). Qualquer mancha secundária obtida ROTULAGEM
no cromatograma com a Solução (1), diferente da mancha
principal e da mancha correspondente à estrona, não é mais Observar a legislação vigente.
intensa que aquela obtida no cromatograma com a Solução
(5) (1%). CLASSE TERAPÊUTICA
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da Contraceptivo.
amostra, em estufa a 105 °C, por 3 horas. No máximo
1,0%.
ETIONAMIDA
DOSEAMENTO Ethionamidum
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
CLASSE TERAPÊUTICA
ENSAIOS DE PUREZA
Antibacteriano (tuberculostático).
pH (5.2.19). 6,0 a 7,0. Determinar em suspensão aquosa a
1% (p/v).
e
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
Solução (3): solução a 0,04 mg/mL da amostra em acetona.
do pó equivalente a 0,125 g de etionamida com 25 mL de
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar éter etílico por 2 ou 3 minutos. Filtrar e evaporar o filtrado a
secar ao ar, examinar sob luz ultravioleta (254 nm). temperatura ambiente. Secar o resíduo sobre sílica-gel, sob
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com pressão reduzida. O espectro de absorção no infravermelho
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais (5.2.14) do resíduo, disperso em brometo de potássio,
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%), e não apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
mais que uma mancha secundária obtida com a Solução (1) comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
é mais intensa que aquela obtida com a Solução (3) (0,2%). relativas daqueles observados no espectro da etionamida
SQR, preparado de maneira idêntica.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 3 horas. No B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
máximo 0,5%. faixa de 220 nm a 350 nm, da solução amostra obtida
em Doseamento, exibe máximo de absorção em 290 nm,
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. idêntico ao observado no espectro da solução padrão.
No máximo 0,2%.
C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade do
pó equivalente a 1 g de etionamida com 50 mL de metanol
DOSEAMENTO e filtrar utilizando papel de filtração lenta. Evaporar o
filtrado em banho de vapor até secura. O resíduo obtido
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
funde entre 155 ºC e 164 ºC.
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,25 g da amostra em 50 mL CARACTERÍSTICAS
de ácido acético glacial e titular com ácido perclórico 0,1
M SV determinando o ponto final potenciometricamente. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 16,624 Teste de desintegração (5.1.4.1). Utilizar ácido clorídrico
mg de C8H10N2S. 0,1 M. No máximo 30 minutos.
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
de 50 mg da amostra e dissolver em metanol. Completar
cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL
o volume para 100 mL com o mesmo solvente. Diluir,
contendo 60 mL de metanol e aguardar desintegração total
sucessivamente, em metanol, até concentração de 0,001%
do comprimido. Deixar em ultrassom por 10 minutos, agitar
(p/v). Preparar solução padrão de etionamida SQR na
mecanicamente por 15 minutos e completar o volume com
mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir
o mesmo solvente. Filtrar, desprezando os primeiros 20 mL.
as absorvâncias das soluções resultantes em 290 nm,
Realizar diluições sucessivas até concentração de 0,001%
utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o teor de
(p/v), utilizando metanol como solvente. Preparar solução
C8H10N2S na amostra a partir das leituras obtidas.
padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias em
290 nm (5.2.14), utilizando metanol para ajuste do zero.
ea
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
fa
de produção, um procedimento de purificação deve ser
validado de modo a demonstrar que a concentração dessas
substâncias foram reduzidas a um nível aceitável, e que tais Água. Determinar por um método apropriado, como
resíduos não comprometem a segurança da preparação. A Determinação da água pelo método semimicro (5.2.20.3),
atividade específica não deve ser inferior a 50 U.I. de Fator a Perda por dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria
IX por miligrama de proteínas totais, antes de eventual de absorção no infravermelho (5.2.14.). Não mais que
adição de um estabilizante protéico. 2,0%.
A regularidade do método de produção é avaliada por Toxicidade (5.5.2.3). A amostra cumpre o teste.
procedimentos analíticos apropriados durante os estudos
de desenvolvimento entre os quais figuram habitualmente
DOSEAMENTO
os seguintes:
Fator IX de Coagulação Sanguínea
• determinação do Fator IX;
• determinação dos Fatores de Coagulação Ativados; Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
• determinação da atividade dos Fatores de coagulação IX de coagulação sanguínea (5.5.1.4). A atividade
II, VII e X que não é superior a 5% da atividade do determinada não é inferior a 80% nem superior a 125% da
Fator IX. atividade declarada. O intervalo de confiança (P = 0,95) da
atividade determinada não ultrapassa 80% a 125%.
IDENTIFICAÇÃO Fatores de Coagulação Ativados
A preparação a ser examinada deve ser reconstituída Proceder conforme descrito em Determinação de fatores
conforme declarado no rótulo, imediatamente antes da de coagulação ativados (5.5.1.8). Se necessário, dilua a
identificação (exceto teste de solubilidade e água) testes amostra para obter uma solução contendo 20 UI do Fator
e ensaio. IX por mililitro. Para cada uma das diluições, o tempo de
coagulação não é inferior a 150 segundos.
f
ARMAZENAMENTO que diz respeito às atividades dos Fatores II, IX e X da
preparação, expressas em unidades internacionais e em
Ao abrigo da luz.
relação à atividade do Fator VII.
Aspecto. Pó ou sólido friável, podendo ser branco, amarelo Se necessário, deve-se diluir a preparação reconstituída
claro, verde ou azul. com uma solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) de
forma a obter-se uma solução que contenha cerca de 15 mg
pH (5.2.19). O pH da amostra está compreendido entre 6,5 de proteínas em 2 mL. Num tubo de centrifuga de fundo
e 7,5. redondo deve-se introduzir 2 mL desta solução. Adicionar
2 mL de solução de molibdato de sódio a 7,5% (p/v) e 2
Osmolalidade (5.2.28). A osmolalidade da amostra não é
mL de uma mistura de ácido sulfúrico isento de nitrogênio
inferior a 240 mosmol/kg.
e água (1:30). Agitar e centrifugar durante 5 minutos. O
Solubilidade. Ao conteúdo de um frasco da amostra juntar líquido sobrenadante deve ser decantado permitindo-se
o volume do diluente indicado no rótulo, à temperatura que o tubo seja enxuto sobre um papel de filtro. Determinar
recomendada, e agitar suavemente por no máximo 10 o nitrogênio no resíduo pelo método de Determinação de
minutos. A amostra dissolve-se completamente formando nitrogênio pelo método de Kjeldahl (5.3.3.2). Calcular o
uma solução límpida ou ligeiramente opalescente que pode teor em proteínas devendo ser o resultado multiplicado por
ser corada. 6,25.
Trombina
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
Se a amostra contiver heparina, determinar a quantidade
Água. Determinar por um método apropriado, como presente, como se indica na Determinação da heparina nos
Determinação da água pelo método semimicro (5.2.20.3), fatores de coagulação (5.5.1.1), e neutralize-a, juntando
a Perda por dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria sulfato de protamina (10 μg de sulfato de protamina
de absorção no infravermelho (5.2.14.). Não mais que 2%. neutralizam 1 UI de heparina). Utilizar 2 tubos de ensaio
e em cada um misturar volumes iguais da amostra
reconstituída e de solução de fibrinogênio a 0,3% (p/v).
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Mantenha um dos tubos a 37 °C durante 6 horas e o outro
Pirogênios (5.5.2.1). Injetar, em cada coelho, por à temperatura ambiente durante 24 horas. Num terceiro
quilograma de massa corporal, um volume da amostra tubo, misturar um volume da solução de fibrinogênio com
fa
correspondente a, pelo menos, 30 UI do Fator VII. Cumpre um volume de solução de trombina humana contendo 1 UI
o teste. por mililitro e colocar o tubo num banho-maria a 37 °C.
Não se produz coagulação nos tubos da amostra. Produz-se
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. coagulação em 30 segundos no tubo que contém trombina.
Toxicidade (5.5.2.3). Cumpre o teste.
ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO Ao abrigo da luz.
Fator VII de Coagulação Sanguínea
ROTULAGEM
Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
VII de coagulação sanguínea (5.5.1.5). A atividade No rótulo indica-se no mínimo: o número de unidades
determinada não é inferior a 80% nem superior a 125% da internacionais do Fator VII em cada frasco; a quantidade
atividade declarada. O intervalo de confiança (P = 0,95) da de proteínas em cada frasco; o nome e a quantidade de
atividade determinada não ultrapassa 80% a 125%. qualquer substância adicionada, incluindo a heparina,
quando aplicável; o nome e o volume do diluente
Fatores de Coagulação Ativados necessário para reconstituir a preparação; as condições
de conservação; o prazo de validade; que a transmissão
Proceder conforme descrito em Determinação de fatores
de agentes infecciosos não pode ser totalmente excluída
de coagulação ativados (5.5.1.8). Para cada uma das
quando se administram medicamentos derivados do sangue
diluições, o tempo de coagulação não é inferior a 150
ou do plasma humanos (este último pode ser indicado
segundos.
alternativamente no texto de bula).
Heparina
f
Validação aplicada aos produtos com indicação
de possuírem uma atividade do tipo Fator de Von DOSEAMENTO
Willebrand. Nos produtos destinados ao tratamento da
doença de Von Willebrand, tem sido demonstrado que o Antígenos de superfície da Hepatite B
processo de fabricação dá origem a um produto com uma
composição constante no que diz respeito ao Fator de Von Proceder conforme descrito em Métodos imunoquímicos
Willebrand. Esta composição pode ser demonstrada de várias (5.6). Examinar a amostra reconstituída. Não se detecta o
maneiras. Por exemplo, o número e os vários multímeros antígeno de superfície da Hepatite B.
do Fator de Von Willebrand pode ser determinado por Fator de Von Willebrand Humano
eletroforese em gel de agarose (aproximadamente 1% de
agarose) em presença de dodecilsulfato de sódio (DSS), Empregar um dos métodos descritos a seguir.
com ou sem análise de Western Blot, utilizando uma
mistura de plasma humano normal como referência. A A. Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
visualização do perfil multimérico pode ser realizada por de Von Willebrand Humano (5.5.1.2).
uma técnica imunoenzimática e a avaliação quantitativa
B. Determinar a atividade do cofator da ristocetina.
por densitometria ou outros métodos apropriados.
Preparar diluições apropriadas da amostra reconstituída
Produtos que apresentam flocos ou partículas depois da e da preparação de referência, utilizando como diluente
reconstituição para uso. Se ínfimas partículas ou flocos solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) e albumina humana
permanecem após a preparação reconstituída, durante o a 5% (p/v). Adicionar, a cada preparação, uma quantidade
estudo de validação deve ser demonstrado que a potência apropriada de uma mistura contendo plaquetas humanas
não é significativamente influenciada após a filtração da estabilizadas e ristocetina A. Misturar numa lâmina de
preparação. vidro com movimentos circulares suaves durante 1 minuto.
Deixar em repouso durante 1 minuto e efetuar a leitura do
resultado em fundo escuro e iluminação lateral. A última
IDENTIFICAÇÃO diluição que apresentar uma aglutinação nitidamente visível
indicará o titulo da amostra. Como testemunho negativo
Atende ao teste Fator VIII da coagulação sanguínea
deve ser utilizado o diluente. A atividade determinada é de
humana liofilizado descrito em Doseamento.
no mínimo 60% e no máximo 140% da atividade aprovada
para o produto.
CARACTERÍSTICAS
Aspecto. Pó ou sólido friável branco ou ligeiramente
amarelo e higroscópico.
fa
Este método pode não ser aplicável a certos produtos,
notadamente aos que não contêm estabilizante proteico Constantes físico-químicas.
como a albumina, sendo utilizado outro método validado
para este doseamento. Faixa de fusão (5.2.2). 148 oC a 151 oC, com decomposição.
ARMAZENAMENTO IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel F254, como suporte, e hidroxitolueno butilado a
0,02% (p/v) em mistura de acetato de etila-ácido acético
glacial (20:4) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 μL de cada uma das soluções, recentemente
preparadas, descritas a seguir.
f
soluções resultantes em 278 nm, utilizando hidróxido de D. Solubilizar 10 mg da amostra em 1 mL de água e 50 μL
sódio 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C15H10O2 de solução concentrada de amônia. Aquecer até início de
na amostra considerando A (1%, 1 cm) = 1310, em 278 nm, ebulição. Adicionar 50 μL de sulfato cúprico pentaidratado
em hidróxido de sódio 0,1 M. a 5% (p/v) em amônia 2 M. Agitar. Produz-se precipitado
róseo.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Acidez ou alcalinidade. Pesar, exatamente, cerca de 1 g
CLASSE TERAPÊUTICA da amostra. Adicionar 45 mL de água e aquecer à ebulição
durante 2 minutos. Resfriar e filtrar. Lavar o filtro com água
Anticoagulante. isenta de dióxido de carbono. Reunir as águas de lavagem
em balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
água isenta de dióxido de carbono. Homogeneizar. Pipetar
FENITOÍNA 10 mL da solução obtida para erlenmeyer. Adicionar 0,15
Phenytoinum mL de vermelho de metila SI. Titular com ácido clorídrico
0,01 M até coloração vermelha. No máximo 0,5 mL do
titulante é gasto para viragem do indicador. Pipetar 10 mL
da solução inicial para erlenmeyer. Adicionar 0,15 mL de
azul de bromotimol SI. Titular com hidróxido de sódio
0,01 M até coloração azul. No máximo 0,5 mL do titulante
é gasto para viragem do indicador.
Solução (2): solução da amostra a 2 mg/mL em mistura de Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
acetona e metanol (50:50). amostra e transferir para balão volumétrico de 100 mL.
Dissolver em metanol, completar o volume com o mesmo
Solução (3): solução de fenitoína SQR a 2 mg/mL em solvente e homogeneizar. Transferir 10 mL da solução
mistura de acetona e metanol (50:50). obtida para balão volumétrico de 100 mL, completar o
volume com Fase móvel e homogeneizar.
Solução (4): solução de benzofenona a 80 μg/mL em
mistura de acetona e metanol (50:50). Solução padrão: dissolver quantidade. exatamente pesada,
de fenitoína SQR em Fase móvel, com auxílio de ultrassom,
Solução (5): solução de benzil a 80 μg/mL em mistura de
de modo a obter solução a 0,1 mg/mL.
acetona e metanol (50:50).
Solução de resolução: preparar solução contendo,
Solução (6): solução da amostra a 0,4 mg/mL em mistura
aproximadamente, 1,5 mg/mL de benzoína em Fase móvel.
de acetona e metanol (50:50).
Misturar 1 mL da solução obtida com 9 mL da Solução
Solução (7): mistura de 1 mL da Solução (4) e 1 mL da padrão e homogeneizar.
Solução (5).
Injetar 20 μL da Solução de resolução. Os tempos de
Procedimento: desenvolver o cromatograma. Remover retenção relativos são cerca de 0,75 para a fenitoína e 1,0
a placa, deixar secar sob corrente de ar frio durante 2 para a benzoína, e a resolução entre os picos de fenitoína e
minutos. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer benzoína não é menor que 1,5. Injetar replicatas de 20 μL
mancha correspondente à benzofenona ou ao benzil obtida da Solução padrão. O desvio padrão relativo das áreas de
no cromatograma com a Solução (1) não é mais intensa replicatas dos picos registrados não é maior que 1,0%, e o
que as manchas obtidas com a Solução (4) e a Solução (5) fator de cauda para o pico de fenitoína não é maior que 1,5.
(0,2%). Qualquer outra mancha obtida no cromatograma
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
com a Solução (1), diferente das manchas correspondentes
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
à fenitoína, benzofenona ou benzil, não é mais intensa que
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C15H12N2O2
aquela obtida com a Solução (6) (1%). O teste somente
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
é válido se o cromatograma obtido com a Solução (7)
padrão e a Solução amostra.
apresenta duas manchas principais nitidamente separadas.
fa
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. Determinar EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
em 2 g da amostra. Utilizar 2 mL da solução padrão de
chumbo (10 ppm Pb). No máximo 0,001% (10 ppm). Em recipientes bem fechados.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, até peso constante. ROTULAGEM
No máximo 0,5%.
Observar a legislação vigente.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
No máximo 0,1%.
CLASSE TERAPÊUTICA
DOSEAMENTO Anticonvulsivante.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. C15H12N2O2 nos comprimidos a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Em recipientes bem fechados.
Meio de dissolução: tampão tris 0,05 M pH 9,0, 900 mL
f
DOSEAMENTO
C. Responde às reações do íon sódio (5.3.1.1).
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de CARACTERISTICAS
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel pH (5.2.19). 10,0 a 12,3.
de 1,5 mL/minuto.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
C12H12N2O3; 232,24
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
fenobarbital; 03960
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
5-Etil-5-fenil-2,4,6(1H,3H,5H)-pirimidinatriona
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
[50-06-6]
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
de 1,5 mL/minuto.
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
Fase móvel: mistura de metanol e água (55:45). C12H12N2O3, em relação à substância dessecada.
fa
solúvel em etanol, ligeiramente solúvel em éter etílico.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Solúvel em carbonatos e hidróxidos diluídos.
de fenitoína sódica SQR na Fase móvel e diluir de modo a
obter solução a 0,25 mg/mL. Constantes físico-químicas.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O fator de Faixa de fusão (5.2.2): 174 °C a 178 °C.
cauda não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das
áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
2,0%. IDENTIFICAÇÃO
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução O teste de identificação A. pode ser omitido se forem
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas realizados os testes B., C., D., E. e F. Os testes de
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de identificação C. e D. podem ser omitidos se forem
C15H11N2NaO2 na solução injetável a partir das respostas realizados os testes A., B., E. e F.
obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra. A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dessecada e dispersa em brometo de potássio,
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO apresenta máximos de absorção somente nos mesmos
comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz, em relativas daqueles observados no espectro de fenobarbital
temperatura inferior a 25 ºC. SQR, preparado de maneira idêntica.
Solução (2): solução a 1 mg/mL de fenobarbital SQR em Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
etanol. No máximo 0,1%.
f
(5.2.25). de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com
Acidez. Ebulir, durante 2 minutos, 1 g da amostra em 50 mL
sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm);
de água. Resfriar e filtrar. Adicionar, a 10 mL do filtrado,
fluxo de Fase móvel de 1,2 mL/minuto.
0,15 mL de vermelho de metila SI. A solução torna-se
amarelo-alaranjada. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M Tampão acetato pH 4,5: dissolver cerca de 6,6 g de acetato
SV. Não mais que 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV de sódio tri-hidratado e 3 mL de ácido acético glacial em
é necessário para produzir coloração amarela nítida. 1000 mL de água e ajustar, se necessário, com ácido acético
glacial para pH de 4,5 ± 0,1.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando Fase móvel: mistura de Tampão acetato pH 4,5 e metanol
sílica-gel GF254 como suporte, e mistura de amônia 13,5 M, (56:44).
etanol e clorofórmio (5:15:80), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 20 μL de cada uma das soluções, Diluente: misturar Tampão acetato pH 4,5 e metanol (1:2)
recentemente preparadas, descritas a seguir:
Solução padrão interno: dissolver quantidade exatamente
Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em etanol e pesada da cafeína SQR em Diluente de modo a obter
completar para 10 mL com o mesmo solvente. solução a 0,6 mg/mL.
Solução (2): diluir 0,5 mL da Solução (1) para 100 mL Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 60 mg
com etanol. da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Acrescentar
10 mL de Solução padrão interno e cerca de 60 mL de
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Diluente. Levar a banho de ultrassom por 15 minutos.
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Completar o volume com Diluente.
Nebulizar com difenilcarbazona mercúrica SR, deixar secar
ao ar e nebulizar com hidróxido de potássio etanólico SR Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 60 mg
recém preparada. Aquecer a placa a 105 °C por 5 minutos de fenobarbital SQR para balão volumétrico de 100 mL.
e examinar imediatamente. Qualquer mancha secundária Acrescentar 10 mL de Solução padrão interno e cerca de
obtida com a Solução (1) diferente da mancha principal, 60 mL de Diluente. Levar a banho de ultrassom por 15
não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) minutos e completar o volume com Diluente, de modo a
(0,5%). obter solução contendo 0,6 mg/mL de fenobarbital.
Perda por dessecação. (5.2.9). Dessecar em estufa, a 105 Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. Os tempos
°C, por 2 horas. No máximo 1%. de retenção relativos são cerca de 0,4 para a cafeína e 1,0
para o fenobarbital. O fator de cauda não é maior que 2,0. A
resolução entre fenobarbital e cafeína não deve ser menor Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
que 1,2. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas
dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
cada comprimido para balão volumétrico de 100 mL
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução contendo 5 mL de água e aguardar desintegração total do
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e comprimido. Acrescentar 5 mL de etanol e 60 mL de tampão
medir as áreas sob os picos correspondentes à fenobarbital borato pH 9,6. Deixar em ultrassom por 15 minutos. Agitar,
e cafeína. Calcular o teor de C12H12N2O3 na amostra a partir mecanicamente, por 15 minutos, completar o volume com
das respostas obtidas para a relação fenobarbital/cafeína o tampão. Prosseguir conforme descrito no método A. de
com a Solução padrão e com a Solução amostra. Doseamento a partir de “Homogeneizar e filtrar”.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
fa
quantidade declarada de C12H12N2O3. declarada de C12H12N2O3 se dissolvem em 45 minutos.
f
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 105,0% da
quantidade declarada de C12H12N2O3. Contém agentes EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
estabilizantes e alcalinizantes apropriados. Em recipientes bem fechados.
IDENTIFICAÇÃO ROTULAGEM
A. Transferir volume da solução oral, equivalente a 0,4 g de Observar a legislação vigente.
fenobarbital, para funil de separação de 125 mL contendo
20 mL de água, adicionar 5 mL de hidróxido de sódio M,
homogeneizar e extrair com duas porções de 10 mL de FENOL
clorofórmio, descartando a camada orgânica. Adicionar 5 Phenolum
mL de ácido clorídrico 3 M e extrair com duas porções
de 25 mL de clorofórmio, filtrar, recolhendo os extratos
orgânicos em béquer. Evaporar até secura. Secar o resíduo
em estufa a 105 °C por 2 horas. O resíduo responde ao teste
A. de Identificação da monografia de Fenobarbital.
IDENTIFICAÇÃO
A. A 5 mL de uma solução aquosa da amostra a 2% (p/v),
adicionar uma gota de solução aquosa de cloreto férrico a
5% (p/v). Desenvolve-se coloração violeta. Adicionar 10
mL de etanol a 90% (v/v). A coloração se torna amarela.
C16H17KN2O5S; 388,48
B. Adicionar água de bromo SR a uma solução aquosa da fenoximetilpenicilina potássica; 03996
amostra a 1% (p/v). Produz-se um precipitado branco que Sal de potássio do ácido (2S,5R,6R)-3,3-dimetil-7-oxo-6-
se dissolve imediatamente, mas que se torna permanente [(fenoxiacetil)amino]-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]heptano-2-
após adição de excesso de reagente. carboxílico (1:1)
[132-98-9]
fa
Acidez. A 5 mL de uma solução de 1 g da amostra em 15
DESCRIÇÃO
mL de água, adicionar uma gota de alaranjado de metila SI.
Produz-se coloração amarela. Características físicas. Pó cristalino branco, inodoro.
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%. Solubilidade. Muito solúvel em água, pouco solúvel em
etanol e insolúvel em acetona.
Resíduo por evaporação. Pesar, exatamente, cerca de 5 g
da amostra, evaporar em banho-maria e secar a 105 ºC por Constantes físico-químicas.
1 hora. A massa do resíduo não deve ser superior a 2,5 mg.
Poder rotatório específico (5.2.8): +220° a +235°, em
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
DOSEAMENTO 1% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono.
Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g da amostra, dissolver em
água e completar o volume para 100 mL com o mesmo IDENTIFICAÇÃO
solvente. Transferir 25 mL da solução para um erlenmeyer
com tampa e adicionar 50 mL de bromo 0,05 M SV e 5 mL Os testes de identificação B. e C. podem ser omitidos se
de ácido clorídrico. Tampar, agitar ocasionalmente durante forem realizados os testes A. e D. O teste de identificação
20 minutos e deixar ao abrigo da luz por 15 minutos. A. pode ser omitido se forem realizados os testes B., C. e D.
Adicionar 5 mL de solução de iodeto de potássio a 20%
(p/v) e agitar suavemente. Titular com tiossulfato de sódio A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
0,1 M SV. Adicionar 3 mL de solução de amido SI e 10 mL da amostra, dispersa em brometo de potássio apresenta
de clorofórmio quando a coloração da solução permanecer máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
levemente amarelada. Continuar a titulação com agitação de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
vigorosa até o desaparecimento da cor azul. Realizar observados no espectro de fenoximetilpenicilina potássica
ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Cada SQR, preparado de maneira idêntica.
mL de bromo 0,05 M SV equivale a 1,569 mg de C6H6O. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel H, como
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO suporte, e mistura de acetona e acetato de amônio a 15,4%
(p/v) com o pH ajustado para 5,0 com ácido acético glacial
Em recipientes herméticos, protegidos da luz. (30:70), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa,
1 μL de cada uma das soluções, recentemente preparadas,
descritas a seguir.
ROTULAGEM
Solução (1): solução a 5 mg/mL da amostra em água.
Observar a legislação vigente.
Solução (2): solução a 5 mg/mL de fenoximetilpenicilina empregando a fórmula: 100rh/rs, onde rh é a área sob o
potássica SQR em água. pico de 4-hidroxifenoximetilpenicilina e rs é a soma das
áreas sob os picos de 4-hidroxifenoximetilpenicilina e
Solução (3): solução contendo 5 mg/mL de benzilpenicilina fenoximetilpenicilina. No máximo 5,0%.
potássica SQR e 5 mg/mL de fenoximetilpeniclina
potássica SQR em água. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
amostra. Dessecara em estufa a 105 °C. No máximo 1,5%.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar e expor a vapores de iodo até o aparecimento
das manchas. Examinar sob luz visível. A mancha principal DOSEAMENTO
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
intensidade àquela obtida com a Solução (2). O teste não
é válido a menos que o cromatograma da Solução (3) A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico
apresente duas manchas nitidamente separadas. de antibióticos (5.5.3.3.1) pelo método de difusão em agar,
utilizando cilindros.
C. Transferir 2 mg da amostra para um tubo de ensaio.
Umedecer com 0,05 mL de água e adicionar 2 mL da Micro-organismo: Staphylococcus aureus ATCC 6538P.
mistura de 2 mL de solução de formaldeído com 100 mL
de ácido sulfúrico. Agitar o tubo. Desenvolve-se coloração Meios de cultura: meio de cultura número 1, para
marrom avermelhada. Imergir o tubo em banho-maria manutenção do micro-organismo e preparo do inóculo;
durante 1 minuto. A coloração marrom-avermelhada torna- meio de cultura número 2, para a camada base.
se mais escura.
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
D. Responde às reações do íon potássio (5.3.1.1). da amostra em Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril,
pH 6,0 (Solução 1) para obter solução a 100 UI/mL. Diluir,
sucessivamente, até as concentrações 0,2 UI/mL, 0,4 UI/
ENSAIOS DE PUREZA mL e 0,8 UI/mL, utilizando Tampão fosfato de potássio a
pH (5.2.19). 4,0 a 7,5. Determinar em solução aquosa a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) para completar o volume.
3% (p/v). Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
f
Limite de ácido fenoxiacético. Proceder conforme de fenoximetilpenicilina potássica em Tampão fosfato de
descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) para obter solução
(5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector a 100 UI/mL. Diluir, sucessivamente, até as concentrações
ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento 0,2 UI/mL, 0,4 UI/mL e 0,8 UI/mL, utilizando Tampão
e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica fosfato de potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1) para
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), completar o volume.
mantido à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de Procedimento: adicionar 21 mL de meio de cultura número
1,0 mL/minuto. 2 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 4 mL de
Tampão fosfato pH 6,6: transferir 250 mL de fosfato de inóculo a 1% e proceder conforme descrito em Ensaio
potássio monobásico 0,2 M e 82 mL de hidróxido de sódio microbiológico de antibióticos (5.5.3.3.1), adicionando
0,2 M para balão volumétrico de 1000 mL. Completar aos cilindros, 0,2 mL das soluções recentemente
volume com água e homogeneizar. preparadas. Calcular a potência da amostra, em UI de
fenoximetilpenicilina por miligrama, a partir da potência
Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e ácido acético do padrão e das respostas obtidas com as soluções padrão
glacial (65:35:1). Fazer os ajustes necessários. e amostra.
Solução padrão: solução de ácido fenoxiacético a 0,1 mg/ B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
mL em Tampão fosfato pH 6,6. de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
Solução amostra: solução da amostra a 20 mg/mL em comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Tampão fosfato pH 6,6. Utilizar a solução no mesmo dia. com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantido à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O fator de
de 1,0 mL/minuto.
cauda não é maior que 1,5 e o desvio padrão relativo das
áreas de replicatas sob os picos registrados não é maior Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e ácido acético
que 2,0%. glacial (650:350:5,75). Fazer os ajustes necessários.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as da amostra em Fase móvel para obter solução a 2,5 mg/mL.
áreas sob os picos. No máximo 0,5% de ácido fenoxiacético.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Limite de 4-hidroxifenoximetilpenicilina. Utilizar de fenoximetilpenicilina potássica SQR em Fase móvel
o cromatograma obtido no Doseamento e calcular a para obter solução a 2,5 mg/mL.
porcentagem de 4-hidroxifenoximetilpeniclina na amostra
Solução de resolução: preparar solução em Fase móvel à preparação um estabilizante proteico (por exemplo, a
contendo aproximadamente 2,5 mg de benzilpenicilina albumina humana) essa deve satisfazer às exigências para
potássica e 2,5 mg de fenoximetilpenicilina por mililitro. a atividade específica do fibrinogênio antes da adição do
estabilizante.
Injetar replicatas de 10 μL da Solução de resolução.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,8 para Durante o fracionamento do plasma humano, poderá ser
benzilpenicilina e 1,0 para fenoximetilpenicilina. obtido ao mesmo tempo o fibrinogênio e a albumina. A
A resolução entre os picos de benzilpenicilina e determinação da atividade específica da albumina deve
fenoximetilpenicilina não é menor que 3,0. O desvio padrão ser então, determinada por um método imunoquímico
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é apropriado e a quantidade determinada deve ser subtraída
maior que 1,0%. da quantidade de proteínas totais para o cálculo de atividade
específica.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
as áreas sob o maior pico de fenoximetilpenicilina e de IDENTIFICAÇÃO
qualquer pico com tempo de retenção relativo ao pico
Reconstituir a amostra, segundo as indicações que constam
principal de fenoximetilpenicilina de aproximadamente
no rótulo, realizar ensaios de precipitação com vários soros
0,4. Calcular o teor em UI de fenoximetilpenicilina
específicos de diferentes espécies. É recomendável que o
(C16H18N2O5S) por miligrama da amostra a partir das
ensaio seja realizado com soros específicos das proteínas
respostas obtidas para a soma das áreas sob os picos com a
plasmáticas de cada espécie de animal doméstico,
Solução padrão e a Solução amostra.
correntemente, utilizado para a preparação de produtos
de origem biológica. A amostra deve conter proteínas de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO origem humana e dá resultados negativos com os soros
específicos das proteínas plasmáticas de outras espécies.
Em recipientes herméticos e protegidos da luz. O doseamento da amostra contribui para identificação da
preparação.
ROTULAGEM
CARACTERÍSTICAS
fa
Observar a legislação vigente.
Aspecto. Pó ou sólido friável, branco, ou amarelo pálido.
CLASSE TERAPÊUTICA
pH (5.2.19). 6,5 a 7,5.
Antibiótico.
Osmolalidade (5.2.28). A Osmolalidade da amostra
reconstituída não é inferior a 240 mosmol/kg.
FIBRINOGÊNIO HUMANO LIOFILIZADO Solubilidade. Adicionar o volume de diluente, indicado no
Fibrinogenum Humanum Cryodesiccatus rótulo, ao conteúdo do frasco. À temperatura de 20 °C a 25
°C, o fibrinogênio dissolve-se em 30 minutos, originando
uma preparação quase incolor e ligeiramente turva.
O fibrinogênio humano liofilizado contém a fração
solúvel do plasma humano que, por adição da trombina é Estabilidade da preparação. Após reconstituição da
transformado em fibrina. O fibrinogênio deve ser obtido preparação à temperatura de 20 °C a 25 °C, deixar em
a partir do Plasma Humano para Fracionamento. A repouso. Não deve aparecer qualquer sinal de gelificação
preparação pode conter aditivos, como sais, tampões ou no decurso dos 60 minutos que seguem à reconstituição.
estabilizantes. A preparação reconstituída com o volume
de diluente indicado no rótulo deve conter no mínimo, 10
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
g/L de fibrinogênio.
Água. Determinar por um dos métodos: Determinação
O método de preparação compreende uma ou várias
da água pelo método semimicro (5.2.20.3), Perda por
etapas que demonstraram eliminar agentes infecciosos
dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria de absorção
conhecidos; tem sido demonstrado que os resíduos, no
no infravermelho (5.2.14). No máximo 2,0%.
produto final das substâncias eventualmente utilizadas nos
processos destinados à inativação viral ou nos processos
de purificação devidamente validados posteriores não têm TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
qualquer efeito indesejável nos pacientes.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Não se deve adicionar ao plasma nenhum antibiótico
e a preparação não deve conter nenhum conservante Pirogênios (5.5.2.1). Injetar, por quilograma de massa
antimicrobiano. corporal, em cada coelho, um volume correspondente a
30 mg, no mínimo, de fibrinogênio calculado em relação à
O método de preparação deve ser tal que a atividade quantidade indicada no rótulo. Cumpre o teste.
específica (teor em fibrinogênio em relação ao teor em
proteínas totais) não é inferior a 80%. Se for adicionado Toxicidade (5.5.2.3). Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
FITA ADESIVA
Antígenos de superfície da Hepatite B
Examinar a amostra reconstituída conforme descrito em Consiste em tecido e/ou filme uniformemente revestido em
Métodos Imunoquímicos (5.6). Não deve ser detectado o uma das faces, por uma camada adesiva sensível à pressão.
antígeno de superfície da Hepatite B.
Fibrinogênio CARACTERÍSTICAS
Misturar 0,2 mL da amostra reconstituída com 2 mL de Dimensões. Determinar o comprimento da fita adesiva. No
tampão apropriado (pH 6,6 a 6,8) contendo uma quantidade mínimo 98,0% do valor declarado. Determinar a largura
suficiente de trombina (cerca de 3 UI/mL) e cálcio (0,05 em cinco pontos uniformemente espaçados ao longo da
mol/L). Manter a mistura à temperatura de 37 °C durante linha central da fita e calcular a média. No mínimo, 95,0%
20 minutos, separar o precipitado por centrifugação (5000 do valor declarado.
g por 20 minutos) e lavar, cuidadosamente, com uma
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v). Determinar o teor Resistência à tração (5.7.1). Determinar a resistência à
de nitrogênio pelo método Determinação de nitrogênio tração da fita após desenrolar e condicionar durante um
pelo método de Kjeldahl (5.3.3.2) e calcular a quantidade período mínimo de quatro horas em atmosfera padrão de
de fibrinogênio (proteínas coaguláveis) multiplicando o 65% ± 2% de umidade relativa, a 21 °C ± 1,1 °C, utilizando
resultado por 6,0. O teor é, no mínimo, 70,0% e, no máximo, um dispositivo tipo pêndulo. Prosseguir conforme descrito
130,0% da quantidade indicada no rótulo. Também, em Resistência à tração. A fita fabricada a partir de tecido
estão disponíveis no mercado, conjuntos destinados às deverá apresentar resistência à tração de, no mínimo, 20,41
determinações quantitativas, manuais ou automatizadas, kg por 2,54 cm de largura. A fita fabricada a partir de filme
de fibrinogênio em plasma citratado por método de polimérico deverá apresentar resistência à tração de, no
formação do coágulo. Esses conjuntos baseiam-se numa mínimo, 3 kg por 2,54cm de largura.
quantidade ótima de trombina bovina que é adicionada a
um plasma diluído a 1:10. O tempo de coagulação medido Adesão à superfície. A partir da amostra fabricada em tecido,
deve ser inversamente relacionado à concentração de cortar uma faixa de 2,54 cm de largura e aproximadamente
15 cm de comprimento. A uma das extremidades da fita, de
f
fibrinogênio na amostra testada. Esses conjuntos devem
estar registrados no órgão competente e devidamente superfície igual a 12,90 cm2, 2,54 cm de largura por 5,08 cm
validados em conformidade com os padrões do National de comprimento, aplicar pressão equivalente a 850 g contra
Committee for Clinical Standards: Collection Transport uma superfície limpa de vidro, plástico ou aço inoxidável.
and Processing of Blood Specimens for Coagulation Exercer a pressão com auxílio de um rolo de borracha, por
Testing and Performance of Coagulation Assays. 1991. duas vezes consecutivas a uma velocidade de 30 cm por
NCCLS Document H21 - A2 podem ser utilizados em minuto. Ajustar a temperatura da superfície e da fita em
unidades hemoterápicas que produzam crioprecipitados a 37 °C (5.7.1) e conduzir o teste imediatamente conforme
partir do plasma fresco congelado e tenham necessidade de descrito em Resistência à tração. Utilizar um dispositivo
quantificar o fibrinogênio plasmático. tipo pêndulo, sendo a ruptura efetuada paralelamente ao
urdume e à superfície. O valor médio de pelo menos 10
testes deverá ser, no mínimo, 18 kg.
ARMAZENAMENTO
Ao abrigo da luz. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Esterilidade (5.5.3.2.1). Aplicável quando a fita é
ROTULAGEM declarada estéril. Cumpre o teste.
No rótulo, deve indicar-se a quantidade de fibrinogênio
contida no frasco, o nome e o volume do diluente a EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ser utilizado para reconstituir a preparação, nos casos
apropriados, o nome e a quantidade de estabilizante Em embalagens bem fechadas, protegidas da luz e do calor
proteico utilizado na preparação. excessivo.
ROTULAGEM
Observar legislação vigente.
100 az / (az+ae),
FITOMENADIONA
em que
Phytomenadionum
az = área sob o pico de (Z)-fitomenadiona obtida com a
Solução amostra;
ae = área sob o pico de (E)-fitomenadiona obtida com a
Solução amostra.
No máximo 21,0%.
Características físicas. Líquido límpido, amarelo a âmbar, Solução de padrão interno: dissolver quantidade,
muito viscoso, oleoso, inodoro ou quase inodoro. É estável exatamente pesada, de benzoato de colesterila em Fase
ao ar, mas decompõe-se pela exposição à luz. móvel, de modo a obter solução a 2,5 mg/mL.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 60 mg da
fa
com etanol absoluto, benzeno, clorofórmio, éter etílico e amostra para balão volumétrico de 50 mL e dissolver em
óleos vegetais, ligeiramente solúvel em etanol. 20 mL de Fase móvel. Completar o volume com o mesmo
solvente e homogeneizar. Transferir 4 mL da solução para
Constantes físico-químicas. balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
Índice de refração (5.2.6): 1,523 a 1,526. Fase móvel e homogeneizar. Transferir 10 mL da solução
obtida e 7 mL da Solução padrão interno para balão
volumétrico de 25 mL, completar o volume com Fase
IDENTIFICAÇÃO móvel e homogeneizar.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do filme Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 60 mg
fino da amostra apresenta máximos de absorção somente de fitomenadiona SQR para balão volumétrico de 50 mL
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas e dissolver em 20 mL de Fase móvel. Completar o volume
intensidades relativas daqueles observados no espectro de com o mesmo solvente e homogeneizar. Transferir 4 mL
fitomenadiona SQR, preparado de maneira idêntica. da solução para balão volumétrico de 50 mL, completar
o volume com Fase móvel e homogeneizar. Transferir 10
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na mL da solução obtida e 7 mL da Solução de padrão interno
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em para balão volumétrico de 25 mL, completar o volume com
n-hexano, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos Fase móvel e homogeneizar.
comprimentos de onda de solução de fitomenadiona SQR,
preparada de maneira idêntica. Injetar replicatas de 50 μL da Solução padrão. Os tempos
de retenção relativos são cerca de 0,7 para benzoato de
ENSAIOS DE PUREZA colesterila, 0,9 para (Z)-fitomenadiona e 1,0 para (E)-
fitomenadiona. A resolução entre (Z)-fitomenadiona e
Acidez ou alcalinidade. A solução a 5% (v/v) em etanol (E)-fitomenadiona não é menor que 1,5. O desvio padrão
absoluto é neutra ao papel tornassol. relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é
maior que 2,0%.
Menadiona. Misturar cerca de 20 mg da amostra com 0,5
mL de mistura de volumes iguais de amônia SR e metanol. Procedimento: injetar, separadamente, 50 μL da Solução
Adicionar uma gota de cianoacetato de etila e agitar padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
levemente. Não se desenvolve coloração púrpura ou azul. e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C31H46O2
na amostra a partir das respostas obtidas para a relação
Limite de (Z)-fitomenadiona. Proceder conforme descrito (área de (Z)-fitomenadiona + área de (E)-fitomenadiona)
em Doseamento. Calcular o teor de (Z)-fitomenadiona na / área de benzoato de colesterol, com a Solução padrão e
amostra a partir da fórmula: Solução amostra.
f
ppm Pb) para Preparação padrão. No máximo 0,0025%
C13H12F2N6O; 306,27 (25 ppm).
fluconazol; 04109
α-(2,4-Difluorfenil)-α-(1H-1,2,4-triazol-1-ilmetil)-1H- Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
1,2,4-triazol-1-etanol amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 3 horas. No
[86386-73-4] máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
DESCRIÇÃO
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
Características físicas. Pó branco ou quase branco,
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
inodoro.
amostra e dissolver em 50 mL de ácido acético glacial.
Solubilidade. Pouco solúvel em água, facilmente solúvel Titular com ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar o
em metanol, solúvel em etanol e acetona, ligeiramente ponto final potenciometricamente ou utilizando cloreto
solúvel em álcool isopropílico e clorofórmio, pouco de metilrosanilínio SI como indicador. Realizar ensaio em
solúvel em tolueno. Solúvel em soluções diluídas de ácidos branco e fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido
minerais e hidróxidos alcalinos. perclórico 0,1 M SV equivale a 15,314 mg de C13H12F2N6O.
Constantes físico-químicas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Faixa de fusão (5.2.2): 138 °C a 140 °C.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
IDENTIFICAÇÃO
ROTULAGEM
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Observar a legislação vigente.
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas CLASSE TERAPÊUTICA
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
fluconazol SQR, preparado de maneira idêntica. Antifúngico.
fa
Produz-se precipitado em cinco segundos. minuto.
D. Adicionar 3 mL de cloreto férrico a 1% (p/v) em ácido Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (78:22).
acético glacial a uma quantidade do pó equivalente a 50
mg de fluconazol e agitar. Adicionar ácido sulfúrico M Solução amostra: pesar as cápsulas, remover o conteúdo
cuidadosamente pelas paredes do tubo. A coloração deve e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
passar a alaranjado e amarelo. cápsulas. Transferir, exatamente, quantidade do pó
equivalente a 50 mg de fluconazol para balão volumétrico
de 100 mL. Adicionar 70 mL de Fase móvel e deixar em
CARACTERÍSTICAS ultrassom por 10 minutos. Completar o volume com o
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. mesmo solvente, homogeneizar e filtrar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de fluconazol SQR em Fase móvel de modo a obter solução
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. a 0,5 mg/mL.
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
TESTE DE DISSOLUÇÃO não é maior que 2,0%.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Aparelhagem: cestas, 100 rpm e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Tempo: 30 minutos C13H12F2N6O nas cápsulas a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, filtrar e medir as absorvâncias das soluções
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
em 261 nm (5.2.14), utilizando ácido clorídrico 0,1 M para
o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C13H12F2N6O Em recipientes bem fechados.
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de fluconazol SQR na concentração de 0,02%
(p/v), preparada no mesmo solvente. ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
Tempo: 45 minutos
FLUNITRAZEPAM COMPRIMIDOS
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Contém, no mínimo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da de detector ultravioleta a 279 nm; coluna de 250 mm de
quantidade declarada de C16H12FN3O3. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 μm);
fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
IDENTIFICAÇÃO
Fase móvel: transferir 670 mL de fosfato de potássio
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na monobásico 0,05 M para balão volumétrico de 1000 mL
faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida em e completar o volume com acetonitrila. Ajustar o pH da
Doseamento, exibe máximos e mínimos idênticos aos solução para 6,2 com solução de hidróxido de potássio
observados no espectro da solução padrão. 0,25 M.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em Solução amostra: após o teste, retirar alíquota suficiente do
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, meio de dissolução, filtrar, através de membrana 0,45 μm,
como suporte, e mistura de nitrometano, éter etílico, resfriar e diluir no Meio de dissolução, se necessário, até a
n-heptano e amônia a 25% (v/v) (30:60:15:2,5), como fase concentração de 1,1 μg/mL.
móvel. Aplicar, separadamente, a placa, 10 μL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 22 mg de
flunitrazepam SQR, transferir para balão volumétrico
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar de 250 mL, adicionar 100 mL de metanol e deixar
quantidade do pó equivalente a 20 mg de flunitrazepam e em ultrassom até completa dissolução. Completar o
adicionar 20 mL de metanol, agitar e filtrar. volume com o mesmo solvente e homogeneizar. Diluir,
Solução (2): solução de flunitrazepam SQR a 1 mg/mL em sucessivamente, no Meio de dissolução de modo a obter
metanol. solução a 1,1 μg/mL.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar Procedimento: injetar, separadamente, 100 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir a
f
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Nebulizar
com solução de hidróxido de sódio a 10% (p/v). A mancha área sob os picos. Calcular a quantidade de C16H12FN3O3
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição, dissolvida no meio, a partir das respostas obtidas com a
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). Solução padrão e a Solução amostra.
fa
de modo a obter concentração de aproximadamente 0,5
mg/mL.
DESCRIÇÃO
CARACTERÍSTICAS
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. branco. Apresenta polimorfismo.
pH (5.2.19). 3.9 a 4,7. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel
em acetona, etanol e metanol e ligeiramente solúvel em
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA clorofórmio.
Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar 0,5 mL/ Poder rotatório específico (5.2.8): +98o a +108o, em relação
kg, empregando flunitrazepam a 0,2 mg/mL em solução à substância dessecada. Determinar em solução a 1% (p/v)
fisiológica. em metanol.
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Transferir volume da solução injetável, equivalente à A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
0,2 g de flunitrazepam para balão volumétrico de 200 amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
mL, dissolver e completar o volume com metanol. de potássio, apresenta máximos de absorção somente
Diluir, sucessivamente, com metanol até a concentração nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a
de fluocinolona acetonida SQR, preparado de maneira Solução amostra.
idêntica. Caso sejam observadas diferenças, dissolver a
amostra e o padrão, separadamente, em etanol, evaporar o
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
solvente e traçar novos espectros com os resíduos.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1) utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de nitrometano, cloreto de ROTULAGEM
metileno e metanol (50:50:1) como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das soluções, Observar a legislação vigente. O rótulo deve indicar se a
recentemente preparadas, descritas a seguir. forma da fluocinolona acetonida é a anidra ou a hidratada.
ENSAIOS DE PUREZA
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 oC, por 3 horas. No
máximo 1,0% para a forma anidra e no máximo 8,5% para
a forma hidratada.
f DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm, coluna de 100 mm de
C20H10Na2O5; 376,27
fluoresceína sódica; 04167
Sal de sódio de 3’,6’-diidroxiespiro[isobenzofuran-
1(3H),9’-[9H]xanten]-3-ona (2:1)
comprimento e 4,5 mm de diâmetro interno, empacotada [518-47-8]
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 102,0% de
de 1 mL/minuto. C20H10Na2O5, em relação à substância anidra.
Fase móvel: mistura de água, acetonitrila e tetraidrofurano
(77:13:10). DESCRIÇÃO
Solução amostra: transferir 20 mg da amostra, exatamente Características físicas. Pó fino, vermelho-alaranjado,
pesada, para balão volumétrico de 100 mL, dissolver em inodoro e higroscópico.
23 mL de mistura de acetonitrila e tetraidrofurano (13:10),
completar o volume com água e homogeneizar. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ligeiramente
solúvel em etanol, praticamente insolúvel em hexano e
Solução padrão: transferir 20 mg de fluocinolona acetonida cloreto de metileno.
SQR, exatamente pesada, para balão volumétrico de 100
mL, dissolver em 23 mL de mistura de acetonitrila e
IDENTIFICAÇÃO
tetraidrofurano (13:10), completar o volume com água e
homogeneizar. A. A solução aquosa a 0,05% (p/v) apresenta fluorescência
verde-amarelada. A fluorescência desaparece com a adição
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. A eficiência
de 0,1 mL de ácido clorídrico 2 M e reaparece com a adição
da coluna não é menor que 3000 pratos teóricos. O
de 0,2 mL de hidróxido de sódio 2 M.
desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
registrados não é maior que 3,0%. O fluxo da Fase móvel B. Adicionar uma gota de solução a 0,05% (p/v) em papel
pode ser ajustado para que o tempo de retenção do pico de de filtro. Produz-se mancha amarela que, quando exposta
fluocinolona acetonida esteja entre 9 e 13 minutos. a vapores de bromo por 1 minuto e, em seguida, a vapores
de amônia, adquire coloração rosa intensa.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular o teor de C24H30F2O6 na amostra
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
fa
de tampão borato pH 9,0 e completar o volume com água, B. A solução a 4% (p/v) responde às reações do íon sódio
de modo a obter solução a 0,03 μg/mL. Para preparo da (5.3.1.1).
solução padrão, dissolver quantidade exatamente pesada
de diacetilfluoresceína SQR em 10 mL de etanol, em balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 2 mL de hidróxido de ENSAIOS DE PUREZA
sódio 2,5 M e aquecer em banho-maria fervente por 20
minutos, com agitação. Resfriar e completar o volume com Acidez ou alcalinidade. Dissolver 2 g da amostra em
água. Diluir quantitativamente em água, de modo a obter 40 mL de água em cápsula de platina, adicionar 10 mL
solução de fluoresceína sódica a 1 μg/mL. Transferir 3 mL de solução saturada de nitrato de potássio, resfriar a
para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 20 mL de solução a 0 ºC e adicionar 3 gotas de fenolftaleína SI. Se
tampão borato pH 9,0 e completar o volume com água, a solução adquire coloração rosa, não mais que 0,5 mL
de modo a obter solução padrão a 0,03 μg/mL. Medir as de ácido sulfúrico 0,05 M é necessário para viragem do
intensidades de fluorescência das soluções resultantes em indicador. Se a solução permanece incolor, não mais que
fluorímetro, em comprimento de onde de excitação a 485 2 mL de hidróxido de sódio 0,1 M são necessários para
nm e emissão a 515 nm. Calcular o teor de C20H10Na2O5 desenvolvimento de coloração rosa persistente por 15
na amostra a partir das leituras obtidas. Cada mg de segundos.
diacetilfluoresceína equivale a 0,9037 mg de fluoresceína Fluorossilicato. Aquecer até ebulição a solução
sódica (C20H10Na2O5). neutralizada obtida em Acidez ou alcalinidade e titular,
ainda quente, com hidróxido de sódio 0,1 M SV até
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO coloração rosa permanente. São necessários, no máximo,
1,5 mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 0,3 g da amostra em 20 mL
de água e adicionar 0,2 g de ácido bórico, 1 mL de ácido
ROTULAGEM nítrico SR e 1 mL de nitrato de prata 0,1 M. Qualquer
turvação resultante não é mais intensa do que a de um
Observar a legislação vigente.
padrão preparado com 1 mL de ácido clorídrico 0,001 M,
utilizando os mesmos reagentes. No máximo 0,012% (120
CLASSE TERAPÊUTICA ppm).
Agente diagnóstico. Metais pesados (5.3.2.3). Transferir 1 g da amostra para
cápsula ou cadinho de platina, adicionar 1 mL de água
e 3 mL de ácido sulfúrico. Aquecer, em capela, a uma
temperatura tão baixa quanto possível, até que todo ácido
f
Procedimento: para cada 10 mL da Solução amostra ou da
Observar a legislação vigente. Solução padrão, adicionar 10 mL de Tampão de fluoreto.
Sob agitação magnética, medir os potenciais das soluções.
CLASSE TERAPÊUTICA Construir um gráfico relacionando as concentrações de
fluoreto dos padrões na ordenada (em escala logarítmica,
Profilático dental. log10) com as medições das diferenças de potencial na
abscissa (em escala normal). Determinar a concentração
de fluoreto em mg/L. Cada mg de fluoreto equivale a 2,21
FLUORETO DE SÓDIO SOLUÇÃO ORAL mg de NaF.
IDENTIFICAÇÃO ROTULAGEM
A. Transferir 0,1 mL da solução oral para tubo de ensaio, Observar a legislação vigente.
adicionar 0,1 mL de mistura de alizarina SI e nitrato de
zirconila a 0,1% (p/v) em ácido clorídrico 7 M (1:1).
Desenvolve-se coloração amarela.
FLUORETO ESTANOSO
B. S necessário, reduzir o volume da solução oral por Stannosi fluoridum
aquecimento em banho-maria até volume contendo
aproximadamente 10 mg de sódio por mililitro. A solução
SnF2; 156,71
resultante responde às reações do íon sódio (5.3.1.1).
fluoreto estanoso; 09827
Fluoreto de estanho
CARACTERÍSTICAS [7783-47-3]
fa
para um béquer, adicionar 100 mL de água e agitar a enquanto passa fluxo de gás inerte (livre de oxigênio) pela
solução por 3 minutos ou até ocorrer completa dissolução. superfície do líquido. Arrefecer à temperatura ambiente.
Filtrar em cadinho de massa conhecida e previamente Adicionar 5 mL de iodeto de potássio SR, 3 mL de amido
tarado, lavar com solução fluoreto de amônio a 1% (p/v) e SI e titular com Solução de iodeto de potássio-iodato 0,1 M
água. Secar o resíduo por 4 horas a 105 °C, resfriar e pesar. em atmosfera inerte. Cada mL de iodeto de potássio-iodato
O peso do resíduo não excede 0,2%. 0,1 M equivale a 5,936 mg de Sn2+.
Antimônio. Íon fluoreto
Solução amostra: transferir 1 g de fluoreto estanoso para um Solução tamponante: dissolver 57 mL de ácido
balão volumétrico com capacidade para 50 mL, dissolver acético glacial, 58 g de cloreto de sódio e 4 g de ácido
em ácido clorídrico 6 M e completar para o volume de 50 1,2-cicloexileno-dinitrilo-tetracético em 500 mL de água.
mL com o mesmo solvente. Ajustar o pH para 5,25 ± 0,25 com hidróxido de sódio e
Solução padrão: transferir 55 mg de tartarato de antimônio completar para o volume de 1000 mL com água.
e potássio para um balão volumétrico de 200 mL, dissolver Solução amostra: transferir 100 mg de fluoreto estanoso
em água e completar para o volume de 200 mL com o para um balão volumétrico de 250 mL. Adicionar 50 mL de
mesmo solvente. Transferir 5 mL dessa solução para um água, agitar vigorosamente por 5 minutos e completar para
balão volumétrico de 500 mL, dissolver em ácido clorídrico o volume de 250 mL com água. Transferir 10 mL dessa
6 M e completar o volume com o mesmo solvente. solução para um balão volumétrico de 50 mL e completar
Solução de rodamina B: dissolver 20 mg de rodamina B o volume com água.
em 200 mL de ácido clorídrico 0,5 M. Solução padrão: dissolver uma quantidade exata de
Pipetar 5 mL da Solução amostra e da Solução padrão fluoreto de sódio SQR em água para obter uma solução
para funis de separação distintos, adicionar 15 mL de de 0,42 mg/mL. Cada mL dessa solução (Solução padrão
ácido clorídrico, 1 g de sulfato cérico e deixar em repouso A) contém 0,19 mg do íon fluoreto (10-2 M). Transferir 25
por 5 minutos, agitando ocasionalmente. Adicionar 500 mL desta solução para um balão volumétrico de 250 mL,
mg de cloridrato de hidroxilamina e agitar por 1 minuto. completando o volume com água. Esta solução, Solução
Transferir 15 mL de éter isopropílico para a solução, padrão B, contém 19 μg do íon fluoreto por mL (10-2 M).
agitar por 30 segundos, adicionar 7 mL de água e agitar Transferir 25 mL desta solução para um balão volumétrico
novamente. Resfriar em banho-maria à temperatura de 250 mL e completar o volume com água. Esta solução,
ambiente por 10 minutos, agitar por 30 segundos, deixar Solução padrão C, contém 1,9 μg do íon fluoreto por mL
em repouso até ocorrer separação das fases e descartar a (10-4 M).
fase aquosa. Adicionar 20 mL da Solução de rodamina B,
f
CLASSE TERAPÊUTICA de detector ultravioleta a 240 nm; coluna de 250 mm de
Profilático à cárie dentária. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
1,0 mL/minuto.
FLUTAMIDA
Flutamidum Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (50:50).
fa
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 15 mg de flutamida para Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
balão volumétrico de 10 mL, completar o volume com Transferir quantidade do pó equivalente a 125 mg de
mistura de clorofórmio e metanol (5:1). flutamida para balão volumétrico de 100 mL e adicionar
60 mL de uma mistura de metanol e água (95:5). Agitar
Solução (2): dissolver cerca de 15 mg de flutamida SQR mecanicamente por 30 minutos e completar o volume
em 10 mL de uma mistura de clorofórmio e metanol (5:1). com metanol, homogeneizar e filtrar. Transferir 10 mL
do filtrado para balão volumétrico de 50 mL e diluir em
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar metanol de modo a obter solução de flutamida a 0,25 mg/
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mL.
mancha referente à flutamida obtida com a Solução (1)
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida Solução padrão: diluir quantidade exatamente pesada de
com a Solução (2). flutamida SQR em metanol de modo a obter solução a 0,25
mg/mL.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
àquele do pico principal da Solução padrão. registrados não é maior que 2,0%.
DOSEAMENTO
FOLINATO DE CÁLCIO
Proceder ao abrigo da luz direta. Realizar o doseamento
Calcii folinas
sem interrupção prolongada.
f
a 0,2 mg/mL.
Constantes físico-químicas
Solução de resolução: transferir 17,5 mg de ácido fólico
Poder rotatório específico (5.2.8): +14,4° a +18,0° em para balão volumétrico de 100 mL, dissolver em Diluente
relação à substância anidra. Determinar em solução a 2,5% e completar o volume com mesmo solvente. Transferir 5
(p/v) em água livre de dióxido de carbono. mL para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com Solução padrão. Homogeneizar.
A. A solução obtida em Aspecto da solução responde às Arsênio (5.3.2.5). Determinar em 1 g da amostra. Proceder
fa
reações do íon alumínio (5.3.1.1). conforme descrito em Método espectrofotométrico, Método
I. No máximo 0,0001% (1 ppm).
B. A solução obtida em Aspecto da solução responde às
reações do íon fosfato (5.3.1.1). Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Dissolver 2
g da amostra em 20 mL de ácido clorídrico SR. Utilizar 10
mL dessa solução. No máximo 0,002% (20 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Aspecto da solução. Transferir 2 g da amostra para balão
Incinerar entre 800 °C e 1000 °C, até peso constante. Entre
volumétrico de 100 mL, dissolver em 50 mL de ácido
10% e 20%.
clorídrico SR e completar o volume com o mesmo solvente.
A solução obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
DOSEAMENTO
pH (5.2.19). Pesar 2,0 g da amostra e adicionar 50 mL
de água, agitando vigorosamente por 5 minutos. O pH da Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra, previamente
solução obtida é entre 5,5 e 7,2. incinerada, dissolver em 10 mL de ácido clorídrico diluído
e diluir a 100 mL com água. A 10 mL dessa solução,
Capacidade neutralizante. Passar quantidade suficiente adicionar 10 mL de edetato de sódio 0,1 M SV e 30 mL de
da amostra por um tamis de abertura de 75 m. A 0,5 g da mistura de acetato de amônio SR e acido acético diluído
amostra peneirada, adicionar 30 mL de ácido clorídrico M, (1:1). Ferver por 3 minutos, deixar esfriar. Adicionar 25
previamente aquecido a 37 C. Manter essa mistura a 37 C mL de etanol e 1 mL de ditizona a 0,025% (p/v) em etanol,
por 30 minutos, agitando continuamente. Após 30 minutos, recém-preparada. Titular o excesso de edetato de sódio 0,1
o pH (5.2.19) da mistura, a 37 C, é entre 2,0 e 2,5. M SV com sulfato de zinco 0,1 M SV até mudança para
rosa. Cada mL de edetato dissódico 0,1 M SV equivale a
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 54,4 mg da amostra em 30 mL
12,195 mg de AlPO4.
de ácido nítrico a 20% (p/v) e filtrar. Utilizar 15 mL dessa
solução e 1 mL da Solução padrão de ácido clorídrico 0,01
M. No máximo 1,3% (13000 ppm). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Fosfatos solúveis. Proceder conforme descrito em Em recipientes bem fechados.
Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Pesar,
exatamente, cerca de 5 g da amostra e misturar com 150
mL de água. Agitar por 2 horas. Filtrar e lavar com 50 ROTULAGEM
mL de água. Recolher o filtrado em balão volumétrico Observar a legislação vigente.
CATEGORIA
FOSFATO DE AMÔNIO DIBÁSICO
Ammonii hydrogenophosphas Agente tamponante, agente sequestrante.
(NH4)2HPO4; 132,06
FOSFATO DE CÁLCIO DIBÁSICO DI-
fosfato de amônio dibásico; 04277
Sal de amônio do ácido fosfórico (2:1) HIDRATADO
[7783-28-0] Calcii hydrogenophosphas dihydricus
Características físicas. Pó cristalino ou cristais, brancos Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% de
ou quase brancos. CaHPO4.2H2O.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente
insolúvel em acetona e etanol. DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino branco.
IDENTIFICAÇÃO
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e em etanol.
A. A solução a 5% (p/v) responde às reações do íon amônio Solúvel em soluções diluídas de ácido clorídrico e ácido
f
(5.3.1.1). nítrico, pouco solúvel em ácido acético diluído.
B. A solução a 5% (p/v) responde às reações do íon fosfato
(5.3.1.1). IDENTIFICAÇÃO
A. Dissolver aproximadamente 0,1 g da amostra por
ENSAIOS DE PUREZA aquecimento com mistura de 5 mL de ácido clorídrico 3
M e 5 mL de água. Adicionar, gota a gota, sob agitação,
pH (5.2.9). 7,6 a 8,2. Determinar em solução aquosa a 1%
2,5 mL de hidróxido de amônio 6 M e adicionar 5 mL de
(p/v).
oxalato de amônio SR. Produz-se precipitado branco.
Arsênio (5.3.2.5). Utilizar Método espectrofotométrico,
B. Em 10 mL de solução a 1% (p/v) da amostra aquecida
Método I. Determinar em 1 g da amostra. No máximo
com pequeno excesso de ácido nítrico adicionar 10 mL de
0,0003% (3 ppm).
molibdato de amônio SR. Produz-se precipitado amarelo
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em 1,22 g da amostra. No de fosfomolibdato de amônio.
máximo 0,03% (300 ppm).
fa
volume para 50 mL com água. Utilizar 5 mL desta solução
e prosseguir conforme descrito em Método I. Utilizar 1 Características físicas. Pó branco, inodoro e insípido.
mL de Solução padrão de ferro (100 ppm Fe). No máximo Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e etanol.
0,04% (400 ppm). Solúvel em soluções diluídas de ácido clorídrico e ácido
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver, tanto quanto possível, nítrico. Praticamente insolúvel em ácido acético.
por meio de aquecimento, 1,3 g da amostra em 3 mL de
ácido clorídrico 3 M, resfriar e diluir para 50 mL com água. IDENTIFICAÇÃO
Determinar em 25 mL desta solução. No máximo 0,003%
(30 ppm). A. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de solução de ácido
nítrico a 25% (v/v). A solução responde às reações do íon
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 0,8 g da amostra em 20 mL fosfato (5.3.1.1).
de ácido clorídrico SR. Filtrar, se necessário, e adicionar
amônia SR até formação de precipitado. Adicionar ácido B. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
clorídrico SR até dissolução do precipitado e completar
o volume para 50 mL com água. Utilizar 15 mL desta
ENSAIOS DE PUREZA
solução. No máximo 0,5% (5 000 ppm).
Substâncias insolúveis em ácido. Dissolver 5 g da amostra
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
em uma mistura de 10 mL de ácido clorídrico e 30 mL de
Incinerar entre 800 °C e 825 C, até peso constante. Entre
água. Filtrar, lavar o resíduo com água e secar em estufa
24,5% e 26,5%.
a 105 °C, até peso constante. A massa do resíduo não é
superior a 10 mg (0,2 %).
DOSEAMENTO
Arsênio (5.3.2.5). Adicionar 0,25 g da amostra a 20 mL de
Pesar, exatamente, cerca de 0,3 g da amostra, dissolver em água. Adicionar ácido clorídrico até completa dissolução
mistura de 1 mL de ácido clorídrico a 0,3% (v/v) e 5 mL e prosseguir conforme descrito em Método visual. No
de água. Adicionar 25 mL de edetato dissódico 0,1 M SV máximo 0,0004% (4 ppm).
e diluir a 200 mL com água. Neutralizar com hidróxido de
amônio e adicionar 10 mL de solução tampão cloreto de Bário. Pesar 0,5 g da amostra. Adicionar 10 mL de água
amônio pH 10,0 e aproximadamente 50 mg de negro de e 1 mL de ácido nítrico, com agitação. A solução obtida
eriocromo T. Titular o excesso de edetato dissódico com deve permanecer límpida após adição de 1 mL de sulfato
sulfato de zinco 0,1 M SV até coloração violeta. Realizar de cálcio SR.
ensaio em branco. Cada mL de edetato dissódico 0,1 M SV Ferro (5.3.2.4). Dissolver 2,5 g da amostra em 20 mL
equivale a 17,209 mg de CaHPO4.2H2O. de ácido clorídrico diluído. Filtrar, se a solução não se
f
Dissolver 0,2 g da amostra em mistura de 1 mL de ácido
clorídrico SR e 5 mL de água. Adicionar 25 mL de edetato Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 100,5% de
dissódico 0,1 M e completar o volume para 200 mL com C18H34ClN2O8PS, em relação à substância anidra.
água. Ajustar o pH da solução para 10,0 com amônia e
adicionar 10 mL de tampão cloreto de amônio pH 10,0. DESCRIÇÃO
Utilizar negro de eriocromo T SI como indicador. Titular
o excesso de edetato dissódico 0,1 M com sulfato de zinco Características físicas. Pó branco ou quase branco,
0,1 M SV até viragem do indicador de azul para violeta. ligeiramente higroscópico. Apresenta polimorfismo.
Cada mL de edetato dissódico 0,1 M equivale a 4,008 mg
de Ca. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, muito pouco
solúvel em etanol, praticamente insolúvel em cloreto de
metileno.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Constantes físico-químicas.
Em recipientes bem fechados.
Poder rotatório específico (5.2.8): +115° a +130°, em
relação à substância anidra. Determinar em solução a 1%
ROTULAGEM (p/v) em água.
Observar a legislação vigente.
IDENTIFICAÇÃO
CLASSE TERAPÊUTICA A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
Suplemento e adjuvante farmacotécnico.
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de fosfato de clindamicina SQR,
preparado de maneira idêntica.
fa
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
10% da área sob o pico principal obtido com a Solução (2). C18H34ClN2O8PS na amostra a partir das respostas obtidas
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Água (5.2.20.1). Determinar em 0,25 g da amostra. No
máximo 6,0%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Em recipientes bem fechados.
Quando for indicado no rótulo que a substância é
estéril, a amostra cumpre com os testes de Esterilidade ROTULAGEM
e Endotoxinas bacterianas. Quando for indicado que a
substância deve ser esterilizada durante a produção de Observar a legislação vigente. Quando a substância é
preparações estéreis, a amostra cumpre com o teste de destinada à produção de preparações parenterais, o rótulo
Endotoxinas bacterianas. deve indicar se o produto é estéril ou se deve ser esterilizado
durante o processo.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o Método
de filtração por membrana.
CLASSE TERAPÊUTICA
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,6 UE/
Antibacteriano; antiprotozoário.
mg de fosfato de clindamicina.
Fase móvel: misturar 200 mL de acetonitrila e 800 mL de A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
fosfato de potássio monobásico a 1,36% (p/v), previamente camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
ajustado para pH 2,5 com ácido fosfórico. como suporte, e mistura de metanol, tolueno e amônia 18
M (70:30:1,5), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 μL de cada uma das soluções, recentemente padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
preparadas, descritas a seguir. não é maior que 2,0%.
Solução (1): transferir volume da solução injetável Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
equivalente a 50 mg de fosfato de clindamicina para balão padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
volumétrico de 10 mL, completar o volume com metanol e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
e homogeneizar. C18H33ClN2O5S na solução injetável a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Solução (2): solução a 5 mg/mL de fosfato de clindamicina Cada mg de C18H34ClN2O8PS equivale a 0,8416 mg de
SQR, em metanol. C18H33ClN2O5S.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Nebulizar a placa com iodobismutato de EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
potássio diluído SR. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1) Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz, em
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida temperaturas entre 8 °C e 30 °C.
com a Solução (2).
f
Na2HPO4.7H2O; 268,07
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Na2HPO4.12H2O; 358,14
fosfato de sódio dibásico; 00207
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 0,58 UE/ fosfato de sódio dibásico di-hidratado; 00209
mg de fosfato de clindamicina. fosfato de sódio dibásico heptaidratado; 00211
fosfato de sódio dibásico dodecaidratado; 00210
DOSEAMENTO Sal de sódio do ácido fosfórico (2:1)
[7558-79-4]
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Sal dissódico do ácido fosfórico monoidratado
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido [118830-14-1]
de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 250 mm de Sal dissódico do ácido fosfórico di-hidratado
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada [10028-24-7]
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 Sal dissódico do ácido fosfórico heptaidratado
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel [7782-85-6]
de 1,0 mL/minuto. Sal de sódio do ácido fosfórico hidratado (2:1:12)
[10039-32-4]
Fase móvel: mistura de 250 mL de acetonitrila e 750 mL de
fosfato de potássio monobásico 1,36% (p/v), previamente
ajustado para pH 2,5 com ácido fosfórico. Fosfato de sódio dibásico é anidro ou contém uma, duas,
sete ou doze moléculas de água de hidratação. Contém, no
Solução amostra: diluir volume da solução injetável na mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% de Na2HPO4, em
Fase móvel de modo a obter solução a 0,15 mg/mL de relação à substância dessecada.
clindamicina.
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias insolúveis. Dissolver quantidade da amostra
equivalente a 5 g de Na2HPO4 em 100 mL de água quente, Adjuvante.
filtrar em cadinho de Gooch tarado, lavar o resíduo com
água quente e dessecar a 105 °C por 2 horas. O peso do
resíduo não é maior que 20 mg (0,4%). FOSFATO DE SÓDIO MONOBÁSICO
Natrii dihydrogenophosphas
Arsênio (5.3.2.5). Utilizar Método espectrofotométrico,
Método I. Determinar em solução contendo o equivalente
a 187,5 mg de Na2HPO4 em 35 mL de água. No máximo NaH2PO4; 119,98
0,0016% (16 ppm). NaH2PO4.H2O; 138,00
NaH2PO4.2H2O; 156,01
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em quantidade da amostra fosfato de sódio monobásico; 00212
equivalente a 0,6 g de Na2HPO4. No máximo 0,06% (600 fosfato de sódio monobásico monoidratado; 09331
ppm). fosfato de sódio monobásico di-hidratado; 00213
Sal de sódio do ácido fosfórico (1:1)
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. Dissolver
[7558-80-7]
quantidade da amostra equivalente a 2,1 g de Na2HPO4 em
Sal monossódico do ácido fosfórico monoidratado
50 mL de água e utilizar 12 mL da solução obtida para
[10049-21-5]
Preparação amostra. No máximo 0,002% (20 ppm).
Sal de sódio do ácido fosfórico hidratado (1:1:2)
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em quantidade da amostra [13472-35-0]
equivalente a 0,6 g de Na2HPO4. No máximo 0,2% (2000
ppm). Fosfato de sódio monobásico é anidro ou contém uma ou
duas moléculas de água de hidratação. Contém, no mínimo,
fa
Perda por dessecação (5.2.9). Dessecar em estufa a 130 98,0% e, no máximo, 103,0% de NaH2PO4, em relação à
°C, até peso constante. No máximo 5,0% para a forma substância anidra.
anidra, entre 10,3% e 12,0% para a forma monoidratada,
entre 18,5% e 21,5% para a forma di-hidratada, entre
43,0% e 50,0% para a forma hepta-hidratada e entre 55,0% DESCRIÇÃO
e 64,0% para a forma dodeca-hidratada.
Características físicas. Pó cristalino ou cristais incolores
ou brancos, inodoro e levemente deliquescente.
DOSEAMENTO
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente
Pesar, exatamente, quantidade da amostra equivalente a 1 g insolúvel em etanol.
de Na2HPO4 e dissolver em 40 mL de água. Adicionar, com
auxílio de pipeta volumétrica, 15 mL de ácido clorídrico
IDENTIFICAÇÃO
M. Titular potenciometricamente com hidróxido de sódio
M SV, até ponto de inflexão próximo a pH 4,0 e anotar o A. A solução aquosa a 5% (p/v) responde às reações do íon
volume gasto. Continuar a titulação até o segundo ponto fosfato (5.3.1.1).
de inflexão, próximo a pH 8,8. Realizar ensaio em branco,
transferindo 15 mL de ácido clorídrico M com pipeta B. A solução aquosa a 5% (p/v) responde às reações do íon
volumétrica e 40 mL de água para erlenmeyer e titulando sódio (5.3.1.1).
potenciometricamente com hidróxido de sódio M SV.
A diferença entre o volume de hidróxido de sódio M SV
ENSAIOS DE PUREZA
gasto no ensaio em branco e o volume gasto na titulação
da amostra até o ponto de inflexão pH 4,0 é considerado pH (5.2.19). 4,1 a 4,5. Determinar em solução contendo
Volume A. A diferença entre o volume de hidróxido de o equivalente a 1 g de NaH2PO4.H2O em 20 mL de água.
sódio M SV gasto entre os pontos de inflexão pH 4,0 e
pH 8,8 é considerado Volume B. Se o Volume A for igual Substâncias insolúveis. Dissolver quantidade da amostra
ou menor do que o Volume B, cada mL do Volume A de equivalente a 10 g de NaH2PO4.H2O em 100 mL de água
hidróxido de sódio M SV equivale a 141,960 mg de quente, filtrar em cadinho de Gooch tarado, lavar o resíduo
Na2HPO4. Se o Volume A for maior do que o Volume B, com água quente e dessecar a 105 °C por 2 horas. O peso
cada mL de (2 Volume B) – Volume A de hidróxido de sódio do resíduo não é maior que 20 mg (0,2%).
M SV equivale a 141,960 mg de Na2HPO4.
Alumínio, cálcio e elementos relacionados. A solução
contendo o equivalente a 1 g de NaH2PO4.H2O em 10 mL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de água não apresenta turbidez quando o meio é levemente
Em recipientes bem fechados, não metálicos.
alcalinizado com hidróxido de amônio 6 M, utilizando (Na2HPO4.7H2O) e no mínimo 43,2 g e no máximo, 52,8 g
papel tornassol rosa. de fosfato de sódio monobásico (NaH2PO4.H2O).
DOSEAMENTO DOSEAMENTO
Dissolver, exatamente, cerca de 2,5 g da amostra em 10 Pipetar 25 mL de amostra e transferir para um balão
mL de água fria e adicionar 20 mL de solução saturada de volumétrico de 500 mL e completar o volume com água.
f
cloreto de sódio fria. Titular com hidróxido de sódio M SV, Transferir 25 mL dessa solução para um béquer de 250 mL,
utilizando fenolftaleína SI como indicador e mantendo a adicionar 15 mL de hidróxido de sódio 0,5 M e 75 mL de
temperatura da solução entre 10 e 15 °C durante a titulação. água. Titular o excesso de base, potenciometricamente, com
Cada mL de hidróxido de sódio M SV equivale a 119,98 ácido clorídrico 0,5 M SV até o primeiro ponto de inflexão
mg de NaH2PO4. (em pH próximo a 9,2). Registrar o volume de titulante
gasto (A). Continuar a titulação até o segundo ponto de
inflexão (pH próximo a 4,4) e registrar o volume (B). Para
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO a determinação do branco, transferir 15 mL de hidróxido
Em recipientes bem fechados, não metálicos. de sódio 0,5 M para um béquer de 250 mL, adicionar 100
mL de água, e titular imediatamente com ácido clorídrico
0,5 M SV. Registrar o volume do ácido clorídrico 0,5 M
ROTULAGEM SV consumido (C), em mL. Cada mL do volume (C-A) de
ácido clorídrico 0,5 M equivale a 69 mg de fosfato de sódio
Observar a legislação vigente.
monobásico (NaH2PO4.H2O) e cada mL do volume de (B-
C) de ácido clorídrico 0,5 M SV equivale a 134,0 mg de
CLASSE TERAPÊUTICA fosfato de sódio dibásico (Na2HPO4.7H2O).
Adjuvante.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
FOSFATO DE SÓDIO SOLUÇÃO ORAL
ROTULAGEM
Solução oral de fosfato de sódio é uma solução contendo
fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico Observar a legislação vigente.
ou fosfato de sódio dibásico e ácido fosfórico em água
purificada. Contém, em 100 mL, no mínimo, 16,2
g e no máximo, 19,8 g de fosfato de sódio dibásico
fa
etanol. pH (5.2.19). 7,5 a 10,5. Determinar em solução a 1% (p/v)
em água livre de dióxido de carbono.
Poder rotatório específico (5.2.8): +75° a +83°, em relação Fase móvel: misturar 1,36 g de fosfato de potássio
à substância anidra e livre de etanol. Determinado em monobásico e 0,6 g de hexilamina e deixar em repouso por
solução a 1% (p/v) em água. 10 minutos. Dissolver em 182,5 mL de água e adicionar
67,5 mL de acetonitrila. Fazer os ajustes necessários.
com a Solução (1) não é maior que a metade da área sob DOSEAMENTO
o pico principal obtido com a Solução (3) (0,5%). A soma
das áreas sob todos os picos obtidos com a Solução (1), Proceder conforme Espectrofotometria de absorção no
exceto a do pico do solvente, não é maior que a área sob ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
o pico principal obtido com a Solução (3) (1%). Não amostra e dissolver em água. Completar o volume para
considerar picos com área inferior 0,05 vezes a área sob o 100 mL com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente,
pico principal obtido com a Solução (3). em água, até a concentração de 0,002% (p/v). Preparar
solução padrão na mesma concentração, utilizando o
Limite de etanol. Proceder conforme descrito em mesmo solvente e fosfato dissódico de dexametasona SQR
Cromatografia a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo ao invés da amostra. Medir as absorvâncias das soluções
a gás provido de detector de ionização de chamas, resultantes em 241,5 nm, utilizando água para ajuste do
utilizando coluna capilar de 1 m de comprimento e 3,2 zero. Calcular o teor de C22H28FNa2O8P na amostra a partir
mm de diâmetro interno, preenchida com copolímero das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos
etilvinilbenzeno e divinilbenzeno com espessura de filme considerando A(1%, 1 cm) = 303, em 241,5 nm, em água.
de 150 μm a 180 μm; temperatura da coluna de 150 °C,
temperatura do injetor a 250 °C e temperatura do detector
a 280 °C. Utilizar nitrogênio como gás de arraste; fluxo de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
30 mL/minuto Em recipientes hermeticamente fechados, protegidos da luz.
Solução de padrão interno: diluir 1 mL de álcool n-propílico
para 100 mL de água. ROTULAGEM
Solução amostra: dissolver 0,5 g da amostra em 5 mL de Observar a legislação vigente.
Solução de padrão interno e diluir para 10 mL com água.
Solução padrão: diluir 1 mL etanol para 100 mL com água. CLASSE TERAPÊUTICA
Transferir 2 mL dessa solução para balão volumétrico de
10 mL, adicionar 5 mL de Solução de padrão interno e Antiinflamatórios esteroides.
completar o volume com água.
f
Procedimento: injetar, separadamente, 2 μL da Solução FOSFATO SÓDICO DE RIBOFLAVINA
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Riboflavini natrii phosphas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a porcentagem de
etanol na amostra. No máximo 3,0% (p/p) de etanol.
fa
utilizando papel de tornassol azul como indicador. Agitar
com 2 mL de cloreto de metileno. A fase inferior da mistura (1), (2) e (3). No máximo 6,0% de riboflavina livre e, no
apresenta fluorescência amarela. máximo, 6,0% de difosfatos de riboflavina, em relação à
substância dessecada.
D. A 0,5 g da amostra, adicionar 10 mL de ácido nítrico e
evaporar, em banho-maria, até secura. Aquecer o resíduo Limite de lumiflavina. Agitar 35 mg da amostra com
até adquirir coloração branca, dissolver em 5 mL de água e 10 mL de clorofórmio isento de álcool, recentemente
filtrar. O filtrado responde às reações do íon sódio (5.3.1.1) preparado, por 5 minutos e filtrar. A absorvância (5.2.14)
e às reações do íon fosfato (5.3.1.1). da solução resultante em 440 nm, utilizando clorofórmio
isento de álcool para ajuste do zero, é de, no máximo,
0,025.
ENSAIOS DE PUREZA
Limite de fosfato livre. Dissolver 0,3 g da amostra em
pH (5.2.19). 5,0 a 6,5. Determinar em solução aquosa a água, diluir para 100 mL com o mesmo solvente. Transferir
1% (p/v). 10 mL desta solução para balão volumétrico de 50 mL.
Adicionar 10 mL de solução ácida de molibdato de amônio
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito e 5 mL de sulfato ferroso a 10% (p/v) em ácido sulfúrico
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). 0,075 M. Homogeneizar. Preparar solução padrão de
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a maneira similar utilizando 10 mL de fosfato de potássio
266 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de monobásico a 0,004% (p/v), 10 mL de solução ácida de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente molibdato de amônio e 5 mL de sulfato ferroso a 10% (p/v)
ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida à temperatura em ácido sulfúrico 0,075 M. Medir as absorvâncias das
ambiente; fluxo da fase móvel de 2 mL/minuto. soluções resultantes em 700 nm (5.2.14). Utilizar mistura
Fase móvel: mistura de metanol e fosfato de potássio de 10 mL de água, 10 mL de solução ácida de molibdato
monobásico a 0,735% (p/v) (15:85). de amônio e 5 mL de sulfato ferroso a 10% (p/v) em ácido
sulfúrico 0,075 M para ajuste do zero. A absorvância da
Solução (1): transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da solução amostra não é superior à da solução padrão. No
amostra para balão volumétrico de 100 mL, dissolver em máximo 1,0%.
50 mL de água e completar o volume com Fase móvel.
Transferir 4 mL desta solução para balão volumétrico de Metais pesados (5.3.2.3). Transferir 2 g da amostra
25 mL e completar o volume com Fase móvel. para cadinho de sílica, adicionar, gota a gota, 2 mL de
ácido nítrico e 0,25 mL de ácido sulfúrico. Aquecer,
Solução (2): dissolver, exatamente, cerca de 60 mg de cuidadosamente, até aparecimento de fumaça branca e
riboflavina SQR em 1 mL de ácido clorídrico e diluir para ignição da amostra. Resfriar. Extrair o resíduo com duas
250 mL com água. Transferir 4 mL desta solução para porções de 2 mL de ácido clorídrico. Evaporar os extratos
até secura. Dissolver o resíduo com 2 mL de ácido acético
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
C12H14O4; 222,24
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de ftalato de etila; 09828
absorção no visível (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca de Éster 1,2-dietílico do ácido 1,2-benzenodicarboxílico
0,1 g da amostra e dissolver em 150 mL de água. Adicionar [84-66-2]
2 mL de ácido acético glacial e diluir para 1000 mL com
água. Transferir 10 mL desta solução para balão volumétrico
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
de 50 mL, adicionar 3,5 mL de acetato de sódio a 1,4%
C12H14O4, em relação à substância anidra.
(p/v) e completar o volume com água. Medir a absorvância
da solução em 444 nm. Utilizar mistura de água e acetato
de sódio a 1,4% (p/v) (93:7) para ajuste do zero. Calcular o DESCRIÇÃO
teor de C17H20N4O6 na amostra considerando A (1%, 1 cm)
= 328, em 444 nm. Características físicas. Líquido oleoso, incolor ou
ligeiramente amarelado.
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
fluorescência (5.2.15). Dissolver, exatamente, cerca de 50 Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, miscível
mg da amostra em 20 mL de piridina e 75 mL de água, e com etanol e com éter etílico.
f
diluir para 1000 mL com água. Preparar solução padrão
Constantes físico-químicas.
na mesma concentração, utilizando os mesmos solventes.
Transferir 10 mL de cada solução para balões volumétricos Densidade relativa (5.2.5): 1,117 a 1,121. Determinar a 20 °C.
de 1000 mL. Adicionar ácido sulfúrico 0,05 M até ajuste de
pH entre 5,9 e 6,1 (aproximadamente 4 mL) e completar o Índice de refração (5.2.6): 1,500 a 1,505. Determinar a 20 °C.
volume com água. Medir as intensidades de fluorescência
Temperatura de ebulição (5.2.3): 295 °C.
das soluções resultantes em fluorímetro, em comprimento
de onda de excitação de 440 nm e emissão de 530 nm.
Calcular o teor de C17H20N4O6 na amostra, a partir das IDENTIFICAÇÃO
leituras obtidas.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa entre placas de cloreto de sódio, apresenta
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
observados no espectro de ftalato de etila SQR, preparado
de maneira idêntica.
ROTULAGEM
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
Observar a legislação vigente. camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
como suporte, e mistura de heptano e éter etílico (30:70),
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10
CLASSE TERAPÊUTICA
L de cada uma das soluções, recentemente preparadas,
Componente da vitamina B. descritas a seguir.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução examinada é límpida
(5.2.25) e não é mais corada que a solução descrita a
seguir (5.2.12). Misturar 24 mL da Solução base de cloreto
férrico, 6 mL da Solução base de cloreto cobaltoso e 70 mL
de ácido clorídrico a 1% (p/v). Transferir 12,5 mL dessa
solução para balão volumétrico de 100 mL e completar o
volume com ácido clorídrico a 1% (p/v). C12H11ClN2O5S; 330,74
furosemida; 04361
Acidez. Dissolver 20 g da amostra em 50 mL de
Ácido 5-(aminossulfonil)-4-cloro-2-[(2-furanilmetil)
etanol previamente neutralizado. Adicionar 0,2 mL de
amino]-benzoico
fenolftaleína SI e titular com hidróxido de sódio 0,1 M. No
[54-31-9]
máximo 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,1 M é gasto para
neutralizar a solução.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
Água (5.2.20.1). Determinar em 5 g da amostra. No C12H11ClN2O5S, em relação à substância dessecada.
máximo 0,2%.
fa
branco, inodoro.
DOSEAMENTO
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
Pesar, exatamente, cerca de 0,75 g da amostra e transferir solúvel em acetona e dimetilformamida, solúvel em
para erlenmeyer de 250 mL. Adicionar 25 mL de hidróxido metanol, ligeiramente solúvel em etanol, pouco solúvel
de potássio etanólico 0,5 M SV e algumas pérolas de vidro. em éter etílico e praticamente insolúvel em clorofórmio.
Aquecer em banho-maria, sob refluxo, por uma hora. Facilmente solúvel em soluções aquosas de hidróxidos
Adicionar 1 mL de fenolftaleína SI e titular imediatamente alcalinos.
com ácido clorídrico 0,5 M SV. Realizar ensaio em branco
e fazer as correções necessárias. Calcular o volume de
IDENTIFICAÇÃO
hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV utilizado na
saponificação. Cada mL de hidróxido de potássio etanólico A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
0,5 M SV equivale a 55,560 mg de C12H14O4. de absorção no infravermelho (5.2.14). O espectro de
absorção no infravermelho da amostra, dispersa em brometo
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Em recipientes bem fechados, completamente cheios, intensidades relativas daqueles observados no espectro de
protegidos da luz. furosemida SQR, preparado de maneira idêntica.
f
volume com o mesmo solvente e homogeneizar. Filtrar,
de 0,2 mL de ácido acético e 30 mL de água. Agitar durante transferir 1 mL do filtrado para balão volumétrico de 50
5 minutos, deixar em repouso por 15 minutos e filtrar. mL e completar o volume com o mesmo solvente. Preparar
Utilizar 15 mL do filtrado. No máximo 0,03% (300 ppm). solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
solvente. Medir as absorvâncias em 271 nm (5.2.14),
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. Determinar
utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero.
em 1 g de amostra. No máximo 0,002% (20 ppm).
Calcular a quantidade de C12H11ClN2O5S no comprimido,
Perda por dessecação (5.2.9). Dessecar a 105 oC, por 3 a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar o
horas. No máximo 1,0%. cálculo utilizando A(1%,1cm) = 580, em 271 nm.
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Aminas aromáticas primárias livres. Pulverizar os
Diurético.
comprimidos e pesar do pó o equivalente a 0,1 g de
furosemida. Transferir para balão volumétrico de 25 mL,
ENSAIOS DE PUREZA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Aminas primárias aromáticas livres. Transferir volume
Contagem do número total de micro-organismos
da solução injetável contendo o equivalente a 40 mg de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
furosemida para balão volumétrico de 10 mL, completar
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). o volume com metanol, homogeneizar e filtrar. Prosseguir
Cumpre o teste. conforme descrito no ensaio de Aminas primárias
aromáticas livres da monografia de Furosemida, a partir
de “Pipetar 1 mL do filtrado...”. A absorvância obtida não
DOSEAMENTO é superior a 0,20.
Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
de pó, equivalente a 0,2 g de furosemida, para balão TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
volumétrico de 500 mL com auxílio de 300 mL de hidróxido
de sódio 0,1 M. Agitar por 10 minutos. Completar o volume Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Diluir 5
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 3,6 UE/
mL do filtrado para 250 mL com hidróxido de sódio 0,1
mg de furosemida.
M e homogeneizar. Preparar solução padrão na mesma
concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as
absorvâncias das soluções resultantes em 271 nm (5.2.14), DOSEAMENTO
utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero.
Calcular o conteúdo de C12H11ClN2O5S nos comprimidos Empregar um dos métodos descritos a seguir.
a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar o
fa
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
cálculo utilizando A(1%,1cm) = 580, em 271 nm. de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pipetar volume
da solução injetável contendo o equivalente a 20 mg de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO furosemida, transferir para balão volumétrico de 100
mL, completar o volume com água e homogeneizar.
Em recipientes opacos bem fechados. Diluir 5 mL para 100 mL com hidróxido de sódio 0,1
M e homogeneizar. Preparar solução padrão na mesma
concentração, utilizando os mesmos solventes. Medir
ROTULAGEM
as absorvâncias das soluções resultantes em 271 nm,
Observar a legislação vigente. utilizando hidróxido de sódio 0,1 M para ajuste do zero.
Calcular a quantidade de C12H11ClN2O5S na solução
injetável a partir das leituras obtidas. Alternativamente,
FUROSEMIDA SOLUÇÃO INJETÁVEL realizar os cálculos considerando A (1%, 1 cm) = 580, em
271 nm, em hidróxido de sódio 0,1 M.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
quantidade declarada de C12H11ClN2O5S. de alta eficiência (5.2.17.4). Proteger as soluções da
exposição à luz. Utilizar cromatógrafo provido de detector
ultravioleta a 272 nm; coluna de 150 mm de comprimento
IDENTIFICAÇÃO e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm),
A. Transferir volume da solução injetável contendo o
mantida a 30 °C; fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
equivalente a 20 mg de furosemida para balão volumétrico
de 100 mL, completar o volume com água e homogeneizar. Fase móvel: mistura de água, tetraidrofurano e ácido
Diluir 5 mL da solução para 100 mL com hidróxido de acético glacial (70:30:1).
sódio 0,1 M. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14)
da solução obtida, na faixa de 220 nm a 340 nm, exibe Diluente: diluir 22 mL de ácido acético glacial em mistura
máximos em 228 nm e 271 nm, idênticos aos observados de água e acetonitrila (50:50), completar o volume para
no espectro de solução similar de furosemida SQR. 1000 mL e homogeneizar.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Solução amostra: transferir volume da solução injetável
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, contendo o equivalente a 20 mg de furosemida para balão
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. volumétrico de 50 mL, completar o volume com Diluente
e homogeneizar. Transferir 5 mL da solução para balão
volumétrico de 50 mL, completar o volume com o mesmo e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
solvente e homogeneizar. C12H11ClN2O5S na solução injetável a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de furosemida SQR no Diluente e diluir sucessivamente de
modo a obter solução a 40 μg/mL. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da luz.
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%. ROTULAGEM
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução Observar a legislação vigente.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
O petrolato recuperado por drenagem em Doseamento Características organolépticas. A droga apresenta odor
apresenta as mesmas características e cumpre os testes de forte e sabor amargo e persistente.
Descrição e Ensaios de Pureza descritos na monografia de
Petrolato branco. DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
Rizomas e raízes apresentam-se em fragmentos cilíndricos
CARACTERÍSTICAS de diferentes tamanhos. Em regra, os rizomas são maiores do
A gaze condicionada obtida em Doseamento cumpre os que as raízes, atingindo até 6 cm de diâmetro. As raízes são
testes de Contagem dos fios, Comprimento, Largura e torcidas ou arqueadas, com profundas estrias longitudinais
Gramatura descritos na monografia de Tecido de gaze e cicatrizes pequenas e ovais, oriundas de ramificações
hidrófila purificada. secundárias. Os rizomas são robustos; externamente têm
cor castanho-amarelada a cinza-amarelada e apresentam
fendas longitudinais e numerosos sulcos anelares,
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA marcados por fileiras de pequenas cicatrizes. Rizomas e
raízes entumescem consideravelmente em contato com a
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. umidade, tornando-se flexíveis. A fratura não é farinácea,
nem fibrosa, e possui cor amarelada com manchas
DOSEAMENTO avermelhadas. Em secção transversal, o rizoma apresenta
a zona cortical nitidamente demarcada por uma região
Pesar, no mínimo, 20 unidades da amostra e transferir, externa suberosa, com linhas mais escuras, a qual ocupa 1/3
separadamente, para funil de vidro aquecido, mantendo da secção. O cilindro central, de cor castanho-amarelada, é
a temperatura em aproximadamente 75 °C. Deixar que poroso e exibe finas estrias radialmente.
ga
o petrolato derreta e drene através do funil. A drenagem
pode ser facilitada pressionando a gaze com um bastão de
vidro ou uma espátula de porcelana. Lavar a gaze sobre o DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
funil ou uma espátula de porcelana. Lavar a gaze sobre o As células do felema (súber), em secção transversal,
funil com porções sucessivas de 1,1,1-tricloroetano quente possuem paredes delgadas, castanho-amareladas e estão
até que a ela fique isenta de petrolato. Deixar o solvente dispostas em 4 a 8 camadas. A feloderme é composta
residual evaporar espontaneamente. Manter a gaze em por várias camadas, externamente com colênquima e
atmosfera padrão de 65% ± 2% de umidade relativa e 21 internamente com parênquima de células tangencialmente
°C ± 1,1 °C por, no mínimo, 4 h e pesar. A diferença entre alongadas, contendo cristais de oxalato de cálcio na
as duas pesagens representa o peso de petrolato. forma de ráfides e gotas lipídicas. Esta região se confunde
gradualmente com o parênquima cortical. O sistema
EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO vascular é separado da zona cortical por um câmbio bem
desenvolvido. No floema, destacam-se pequenos grupos de
Cada unidade de gaze de petrolato é embalada tubos crivados, além de células de parênquima. O xilema é
individualmente de forma a manter a esterilidade até que a predominantemente parenquimático e apresenta elementos
embalagem seja aberta para uso. de vaso dispersos, com paredes mostrando espessamentos
anelado, helicoidal ou reticulado. Os elementos de vaso
ROTULAGEM ocorrem isoladamente ou em pequenos grupos; o floema
interxilemático (floema incluso) apresenta-se disperso em
Deve atender ao estipulado na legislação específica. pequenos grupos. A medula do rizoma é parenquimática e
bem desenvolvida. Nas células do parênquima encontram-
se gotas de óleo e cristais aciculares ou prismas delgados
de oxalato de cálcio. O amido é quase completamente
ausente. Em estrutura secundária, a anatomia da raiz é
semelhante à do rizoma. A casca (incluindo o floema
secundário) e o xilema secundário são separados por nítido
câmbio e apresentam uma estrutura porosa com poucos ultravioleta (254 nm). Nebulizar a placa com vanilina
raios parenquimáticos. sulfúrica SR, aquecer entre 100 °C e 105 °C, durante
5 minutos e visualizar sob luz visível. A mancha
correspondente à amarogentina apresenta coloração
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
marrom, com um valor de Rf em torno de 0,50. Na Solução
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para amostra, observa-se, também, manchas castanhas na parte
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São inferior e manchas azul-violáceas na parte superior do
características: cor amarelada a amarelo-castanho; cromatograma.
fragmentos de células com gotas lipídicas; cristais
prismáticos ou na forma de ráfides e gotas lipídicas livres; ENSAIOS DE PUREZA
fragmentos contendo câmbio; fragmentos contendo células
parenquimáticas; são raramente visíveis vasos lignificados Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2 %.
reticulados, espiralados ou escalariformes. Fibras e
esclereídes ausentes. Água (5.4.2.3). No máximo 8 %.
g
Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca Em recipiente bem fechado e ao abrigo da luz e calor.
e deixar secar ao ar por 15 minutos. Observar sob luz
ga
A e B - aspecto geral dos rizomas; C - aspecto geral do rizoma em secção transversal; D - detalhe de uma porção do rizoma em secção transversal:
câmbio (ca), colênquima (co), elementos de vaso (ev), parênquima cortical (pc), periderme (pe), parênquima medular (pm), parênquima do xilema
(px); E - detalhe evidenciando a região do felema e do felogênio com sua porção colenquimática e parenquimática: colênquima (co) gotas lipídicas
(gl), parênquima cortical (pc), periderme (pe) súber (su); F. detalhe do xilema evidenciando vasos xilemáticos: câmbio (ca), elementos de vaso (ev),
parênquima do xilema (px);
g
Figura 2 - Aspectos macroscópicos e microscópicos em Gentiana lutea L.
_____________
Aspecto geral da droga em pó: colênquima (co); células de parênquima (cp); elementos de vaso (ev); gotas lipídicas (gl); porções de periderme (pe);
porções de súber (su).
ga
amostra dispersa em brometo de potássio apresenta de outras impurezas presentes na amostra segundo a
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos equação:
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de genfibrozila SQR, preparado de 1000(CG / W)(ri / rG)
maneira idêntica. em que
DOSEAMENTO
GLIBENCLAMIDA
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Glibenclamidum
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 276 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 de diâmetro interno, empacotada com
sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm),
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel 0,8
mL/minuto.
g
maior que 2,0%.
de vermelho para azul quando umedecido pelos vapores como indicador. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV
que se desprendem com a evaporação da água, os quais equivale a 49,40 mg de C23H28ClN3O5S.
apresentam odor irritante, característico das aminas.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
E. Misturar 0,2 g da amostra com 0,25 g de carbonato de de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
sódio anidro e 0,25 g de carbonato de potássio anidro. de detector ultravioleta a 230 nm; coluna de 150 mm de
Incinerar a mistura por 10 minutos, esfriar, adicionar ao comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
resíduo 10 mL de água quente, agitar por 1 minuto e filtrar. com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 μm);
O filtrado responde às reações dos íons cloreto e sulfato fluxo da Fase móvel 1,5 mL/minuto.
(5.3.1.1).
Tampão fosfato pH 3,0: dissolver 1,36 g de fosfato de
potássio monobásico em 900 mL de água, ajustar o pH em
ENSAIOS DE PUREZA 3,0 ± 0,1 com ácido fosfórico SR e diluir para 1000 mL
com água.
Aspecto da solução. A solução a 1% (p/v) da amostra em
etanol, preparada com aquecimento, é límpida (5.2.25) e Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,0 e acetonitrila
incolor (5.2.12). (45:55).
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 22
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando mg da amostra para balão volumétrico de 100 mL,
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio, adicionar 70 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
cicloexano, etanol e ácido acético glacial (45:45:5:5), minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 homogeneizar. Diluir, sucessivamente, com tampão fosfato
μL de cada uma das soluções, recentemente preparadas, pH 7,3 até concentração de 5,5 μg/mL.
descritas a seguir.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 22 mg de
Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em mistura de glibenclamida SQR para balão volumétrico de 100 mL,
clorofórmio e metanol (1:1) e completar para 5 mL com o adicionar 70 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
mesmo solvente. minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
homogeneizar. Diluir, sucessivamente, com tampão fosfato
Solução (2): dissolver 20 mg da amostra em mistura de
pH 7,3 até concentração de 5,5 μg/mL.
clorofórmio e metanol (1:1) e completar para 100 mL com
o mesmo solvente. Diluir 2 mL para 10 mL com o mesmo Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
solvente. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de
Solução (3): dissolver 0,2 g de glibenclamida SQR em 10
C23H28ClN3O5S na amostra a partir das respostas obtidas
ga
mL de metanol e aquecer sob refluxo por 10 minutos.
com a Solução padrão e a Solução amostra.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Qualquer mancha secundária no cromatograma obtido
com a Solução (1) não é mais intensa que aquela obtida Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em local
com a Solução (2) (0,2%). O teste somente é válido se o fresco.
cromatograma obtido com a Solução (3) apresenta duas
manchas nitidamente separadas.
ROTULAGEM
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. No máximo
Observar a legislação vigente.
0,002% (20 ppm).
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
Empregar um dos métodos descritos a seguir. quantidade declarada de C23H28ClN3O5S.
(2:1). Filtrar, evaporar o filtrado até secura, à temperatura com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 μm);
ambiente, e dessecar em estufa a 105 ºC, por 2 horas. O fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.
espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo,
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de Tampão fosfato pH 3,0: dissolver 1,36 g de fosfato de
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e potássio monobásico em 900 mL de água, ajustar o pH em
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados 3,0 ± 0,1 com ácido fosfórico e diluir para 1000 mL com
no espectro de glibenclamida SQR, preparado de maneira água.
idêntica.
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,0 e acetonitrila
B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir (45:55).
quantidade do pó equivalente a 20 mg de glibenclamida
Solução amostra: após o teste, retirar alíquota do meio de
para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 4 mL de
dissolução e filtrar.
ácido clorídrico 0,5 M e agitar. Adicionar 100 mL de
metanol, deixar em ultrassom por 15 minutos e agitar Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 22 mg de
mecanicamente por mais 15 minutos. Completar o volume glibenclamida SQR para balão volumétrico de 100 mL,
com metanol e homogeneizar. Filtrar. O espectro de adicionar 70 mL de metanol e deixar em ultrassom por 20
absorção no ultravioleta (5.2.14) da solução obtida, na minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
faixa de 230 nm a 350 nm, exibe máximos em 275 nm e homogeneizar. Diluir, sucessivamente, com tampão fosfato
300 nm. pH 7,3 até concentração de 5,5 μg/mL.
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (1), Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C23H28ClN3O5S dissolvida no meio a partir das respostas
CARACTERÍSTICAS obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Tolerância: não menos que 70% (Q) da quantidade
declarada C23H28ClN3O5S se dissolvem em 60 minutos.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio,
cicloexano, etanol e ácido acético glacial (45:45:5:5),
g
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10
cada comprimido para balão volumétrico de 25 mL. μL de cada uma das soluções, recentemente preparadas,
Adicionar 2,5 mL de água e aguardar desintegração total descritas a seguir.
do comprimido. Adicionar 15 mL de metanol, deixar
em ultrassom por 20 minutos. Completar o volume com Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar em
metanol e homogeneizar. Filtrar. Proseguir conforme gral quantidade do pó equivalente a 40 mg de glibenclamida
descrito em Doseamento. com 20 mL de mistura de cloreto de metileno e acetona (2:1)
e filtrar. Evaporar o filtrado até secura, em temperatura não
excedente a 40 ºC, sob vácuo. Dissolver o resíduo em 4 mL
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
de mistura de clorofórmio e metanol (1:1).
Nota: antes do teste, o meio de dissolução deve ser
Solução (2): solução a 0,24 mg/mL de glibenclamida SQR
aquecido a 41 ºC e desaerado, utilizando sistema de
em mistura de clorofórmio e metanol (1:1).
filtração sob vácuo, com agitação vigorosa. Manter a
agitação por cerca de 5 minutos após o término da filtração Solução (3): solução a 10 mg/mL de glibenclamida SQR
no sistema, ainda sob vácuo. Filtrar as alíquotas do meio em mistura de clorofórmio e metanol (1:1).
de dissolução utilizando membrana com porosidade de
0,45 μm compatível com o meio de dissolução. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 7,3; 900 mL Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
Aparelhagem: pás, 75 rpm
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (2,4%).
Tempo: 60 minutos
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada Solubilidade. Miscível com água e etanol, praticamente
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 μm); insolúvel em benzeno, clorofórmio, éter de petróleo, óleos
fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto. graxos e óleos essenciais.
ga
ROTULAGEM máximo 0,003% (30 ppm).
Observar a legislação vigente. Acroleína, glicose e compostos amoniacais. Misturar
5 mL da amostra e 5 mL de hidróxido de potássio 10%
(p/v). Aquecer a 60 ºC por 5 minutos. Não se desprendem
GLICEROL vapores de amônia. Não se desenvolve coloração amarela.
Glycerolum
Outras substâncias redutoras. Misturar 5 mL de amostra
com 5 mL de hidróxido de amônio 10% (p/v) e aquecer
a 60 ºC por 5 minutos. Adicionar, rapidamente, 0,5 mL
de nitrato de prata 0,1 M, mantendo a ponta da pipeta
acima do tubo, fazendo a solução cair diretamente sobre a
solução sem tocar as paredes do tubo. Agitar e manter em
C3H8O3; 92,09 local escuro por 5 minutos. Não ocorre escurecimento da
glicerol; 04469 solução.
1,2,3-Propanotriol
[56-81-5] Ácidos graxos e ésteres. Misturar 50 g da amostra com 100
mL de água quente, recentemente fervida. Adicionar 1 mL
Contém, no mínimo, 98,0 % e, no máximo, 101,0 % de de fenolftaleína SI e neutralizar com ácido sulfúrico 0,1 M.
C3H8O3, em relação à substância anidra. Adicionar 15 mL de hidróxido de sódio 0,2 M. Aquecer sob
refluxo, por 5 minutos, esfriar e titular com ácido sulfúrico
0,1 M SV. Realizar ensaio em branco utilizando 140 mL de
DESCRIÇÃO água, recentemente fervida. A diferença entre as titulações
Características físicas. Líquido xaroposo, incolor ou não é maior que 1,6 mL.
quase incolor, límpido, higroscópico. Sacarose. A 4 mL da amostra adicionar 6 mL de ácido
sulfúrico 0,5 M. Aquecer por 1 minuto, esfriar e neutralizar
com hidróxido de sódio SR, utilizando papel de tornassol.
Adicionar 5 mL de tartarato cúprico alcalino SR e aquecer à e transferir a mistura para funil de separação de 250
ebulição por 1 minuto. Não ocorre formação de precipitado mL. Extrair com 75 mL de hexano, descartar a camada
vermelho-alaranjado. aquosa e recolher a camada orgânica em um béquer.
Evaporar em banho-maria até secura. O espectro de
Arsênio (5.3.2.5). Proceder conforme descrito em Método absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo disperso
visual. No máximo 0,00015% (1,5 ppm). em óleo mineral apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Cloretos. A 10 mL de solução da amostra a 10% (p/v)
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
adicionar 0,25 mL de ácido nítrico SR e 0,5 mL de nitrato
ácido esteárico SQR preparado de maneira idêntica.
de prata 0,1 M. Agitar. Não ocorre turvação.
B. Dissolver 1 g de borato de sódio decaidratado em
Metais pesados (5.3.2.3). Misturar 4 g da amostra com 2
100 mL de água, adicionar 25 gotas de fenolftaleína SI e
mL de ácido clorídrico 0,1 M e diluir com água para 25
homogeneizar. Em um tubo de ensaio contendo 0,5 mL
mL. No máximo 0,0005% (5 ppm).
dessa solução adicionar duas gotas de um supositório
Sulfatos. A 10 mL de solução da amostra a 10 % (p/v) previamente fundido. A cor rosa intensa é completamente
adicionar tres gotas de ácido clorídrico SR e cinco gotas de descorada. Quando a solução é aquecida a coloração rosa
cloreto de bário SR. Não ocorre turvação. reaparece.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 5 g da amostra. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
No máximo 0,01%.
ENSAIOS DE PUREZA
DOSEAMENTO Água (5.2.20.1). No máximo 15,0%.
Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra, transferir
para erlenmeyer de 250 mL e dissolver em 45 mL de DOSEAMENTO
água. Adicionar 25 mL de mistura de ácido sulfúrico 0,1
M e periodato de sódio 2,14% (p/v) (1:20) e deixar em Pesar quantidade de supositórios equivalente a 0,25 g de
repouso por 15 minutos, protegido da luz. Adicionar 5 mL glicerina, dissolver em água, completar o volume para 250
de etilenoglicol a 50% (p/v) e deixar em repouso por 20 mL e filtrar. Transferir 5 mL desta solução para erlenmeyer,
minutos, protegido da luz. Titular com hidróxido de sódio adicionar 50 mL de um reagente preparado pela mistura de
0,1 M SV utilizando 0,5 mL de fenolftaleína SI. Realizar 40 mL ácido sulfúrico a 5% (v/v) e 60 mL de periodato de
ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Cada potássio a 0,1% (p/v) acidificado com três a cinco gotas
g
mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 9,210 mg de ácido sulfúrico. Aquecer a solução em banho-maria
de C3H8O3. durante 15 minutos, resfriar à temperatura ambiente e
adicionar 1 g de iodeto de potássio. Deixar em repouso
durante 5 minutos. Titular com o tiossulfato de sódio
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 0,02 M SV, utilizando amido SI como indicador. Realizar
Em recipientes perfeitamente fechados. ensaio em branco e efetuar as correções necessárias. Cada
mL de tiossulfato de sódio 0,02 M SV equivale a 0,4604
mg de C3H8O3.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CATEGORIA Em recipientes herméticos e opacos.
Umectante, solvente.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
GLICEROL SUPOSITÓRIOS
IDENTIFICAÇÃO
A. Dissolver sob aquecimento 12 supositórios em 125
mL de água. Esfriar, adicionar 1,5 mL de ácido clorídrico
ga
intensidades relativas daqueles observados no espectro da
Em recipientes bem fechados.
glicina SQR, preparado de maneira idêntica.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Ferver 10 mL de uma solução 10%
(p/v) por 1 minuto e deixar em repouso durante 2 horas. A
solução obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de Injetar 20 μL da Solução (3). A resolução entre os picos de
C15H21N3O3S, em relação à substância dessecada. 1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil)
sulfonil]ureia e de gliclazida não é menor que 1,8.
DESCRIÇÃO Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das soluções
(1), (2) e (4). Correr o cromatograma da Solução (1) até
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
o dobro do tempo de retenção da gliclazida, registrar
branco.
os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. No
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente cromatograma obtido com a Solução (1), a área de todos
solúvel em cloreto de metileno, ligeiramente solúvel em os picos correspondentes a 1-(hexahidrociclopenta[c]
acetona e pouco solúvel em etanol. pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil)sulfonil]ureia não é maior
do que a área sob o pico obtido com a Solução (4) (0,1%).
A área de todos os picos obtidos com a Solução (1),
IDENTIFICAÇÃO exceto a do pico principal e a do pico correspondente a
1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil)
O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
sulfonil]ureia, não é maior do que a área sob o pico
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
principal obtido com a Solução (2) (0,1%). A soma das
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
áreas de todos os picos obtidos com a Solução (1) não é
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
superior a duas vezes a área sob o pico principal obtido
observados no espectro de gliclazida SQR, preparado de
com a Solução (2) (0,2%). Desconsiderar todos os picos
maneira idêntica.
com área inferior a 0,2 vezes a do pico principal obtido
com a Solução (2) (0,02%).
ENSAIOS DE PUREZA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito máximo 0,001% (10 ppm). Preparar a solução padrão de
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). chumbo na concentração de 10 ppm de Pb.
Preparar as soluções no momento do uso. Utilizar
cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 235 nm; Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro amostra. Dessecar em estufa a 100-105 °C, por 2 horas. No
interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a máximo 0,25%.
grupo octilsilano (5 μm), mantida à temperatura ambiente;
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
fluxo da Fase móvel de 0,9 mL/minuto.
No máximo 0,1%.
Fase móvel: mistura de trietanolamina, ácido trifluoracético,
acetonitrila e água (0,1:0,1:45:55). DOSEAMENTO
g
Solução (1): dissolver, exatamente, cerca de 50 mg da Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra, previamente
amostra em 23 mL de acetonitrila e diluir para 50 mL com dessecada, e dissolver em 50 mL de ácido acético glacial.
água. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV e determinar o ponto
final potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com
0,1 M SV equivale a 32,341 mg de C15H21N3O3S.
mistura de acetonitrila e água (45:55). Diluir 10 mL da
solução resultante para 100 mL com o mesmo diluente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução (3): dissolver, exatamente, cerca de 5 mg da
amostra e 15 mg de 1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)- Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
il)-3-[(2-metilfenil)sulfonil]ureia SQR em 23 mL de
acetonitrila e diluir para 50 mL com água. Diluir 5 mL da
solução resultante para 100 mL com mistura de acetonitrila ROTULAGEM
e água (45:55). Observar a legislação vigente.
Solução (4): dissolver, exatamente, cerca de 10 mg de
1-(hexahidrociclopenta[c]pirol-2(1H)-il)-3-[(2-metilfenil) CLASSE TERAPÊUTICA
sulfonil]ureia SQR em 45 mL de acetonitrila e diluir para
100 mL com água. Diluir 1 mL da solução resultante para Antidiabético oral.
100 mL com mistura de acetonitrila e água (45:55).
ga
IDENTIFICAÇÃO água e misturar.
A. Responde às reações do íon cobre (5.3.1.1). Preparar soluções analíticas a partir da Solução padrão,
da Solução amostra e da Solução branco nas seguintes
B. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1). proporções, em volume: 10:0:10; 10:4:6; 10:7:3 e 10:10:0.
Essas soluções contêm, respectivamente, 0; 0,008; 0,014
e 0,020 μg/mL de chumbo. Injetar, separadamente, 20 μL
ENSAIOS DE PUREZA
da solução branco e de cada uma das soluções analíticas.
Substâncias redutoras. Pesar 1 g da amostra, dissolver Transferir os resultados de absorvância e as concentrações
em 10 mL de água e adicionar 25 mL de citrato cúprico correspondentes para um gráfico e calcular a concentração
alcalino SR. Tampar o frasco, ferver suavemente por 5 da Solução amostra.
minutos e resfriar rapidamente à temperatura ambiente.
Adicionar 25 mL de ácido acético 0,6 M, 10 mL de iodo DOSEAMENTO
0,1 M SV e 10 mL de ácido clorídrico 3 M. Titular com
tiossulfato de sódio 0,1 M SV, adicionar 3 mL de amido Pesar, exatamente, cerca de 1,5 g da amostra e dissolver em
SI próximo ao ponto final. Fazer prova em branco e 100 mL de água. Adicionar 2 mL de ácido acético glacial e 5
anotar a diferença, em volumes, necessária. Cada mL da g de iodeto de potássio. Titular com tiossulfato de sódio 0,1
diferença em volume da tiossulfato de sódio 0,1 M SV é M SV até formação de coloração amarelo-clara. Adicionar
equivalente a 2,7 mg de substâncias redutoras (expressas 2 g de tiocianato de amônio. Misturar e adicionar 3 mL de
como dextrose). No máximo 1%. amido SI. Continuar a titulação até mudança de cor. Cada
mL de tiossulfato de sódio 0,1 M SV equivale a 45,384 mg
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 0,5 g da amostra em 40 mL de C12H22O14Cu.
de água fervente e prosseguir conforme descrito em Ensaio
limite para cloretos. No máximo 0,07% (700 ppm).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 2,4 g da amostra em 40 mL
de água fervente e prosseguir conforme descrito em Ensaio Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
limite para sulfatos. No máximo 0,05% (500 ppm).
ROTULAGEM
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Observar a legislação vigente. descrito em Cromatografia a gás (5.2.17.5). Utilizar
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas,
CLASSE TERAPÊUTICA utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
(1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector;
Suplemento alimentar. coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de
diâmetro interno, preenchida com fase estacionária ligada
a 5% de fenilpolisiloxano e 95% a metilpolisiloxano, com
GLICONATO DE MAGNÉSIO espessura do filme de 5 μm; temperatura da coluna de 35
Magnesii gluconas °C a 260 °C (35 °C mantida durante 5 minutos, aumentada
a 175 °C a 8 °C por minuto, aumentada a 260 °C a 35 °C
e mantida a esta temperatura por pelo menos 16 minutos),
temperatura do injetor a 70 °C e temperatura do detector a
260 °C; utilizar hélio como gás de arraste; fluxo do gás de
arraste de 1 mL/minuto.
g
Características físicas. Pó branco. Arsênio (5.3.2.5). Utilizar Método II. Dissolver 1,0 g de
amostra em 35 mL de água. Proceder conforme Ensaio
Solubilidade. Solúvel em água, ligeiramente solúvel em
limite para arsênio. No máximo 0,0003% (3 ppm).
etanol e insolúvel em éter etílico.
Cloretos (5.3.2.1). Pesar 0,7 g de amostra e proceder
IDENTIFICAÇÃO conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No
máximo 0,05% (500 ppm)
A. Responde às reações do íon magnésio (5.3.1.1).
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 2,4 g da amostra em 40 mL
B. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1). de água fervente e prosseguir conforme descrito em Ensaio
limite para sulfatos. No máximo 0,05% (500 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. Dissolver 1,0
g da amostra em 10 mL de água, adicionar 6 mL de ácido
pH (5.2.19.). 6,0 a 7,8. Determinar em solução a 5% (p/v).
clorídrico 3,0 M e completar com água para o volume
Substâncias redutoras. Pesar 1 g da amostra, dissolver em de 25 mL. Proceder conforme Ensaio limite para metais
20 mL de água quente, resfriar e adicionar 25 mL de citrato pesados. No máximo 0,002% (20 ppm).
cúprico alcalino SR. Tampar o frasco, ferver suavemente
Água (5.2.20.1). Utilizar Método indireto. No máximo
por 5 minutos e resfriar rapidamente à temperatura
12,0%.
ambiente. Adicionar 25 mL de ácido acético 2 M, 10 mL
de iodo 0,1 M SV e 10 mL de ácido clorídrico 3 M. Titular
com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, adicionando 3 mL de DOSEAMENTO
amido SR próximo ao ponto final. Fazer prova em branco
e anotar a diferença em volumes necessária. Cada mL da Pesar, exatamente, cerca de 800 mg da amostra e dissolver
diferença em volume da solução de tiossulfato de sódio é em 20 mL de água. Adicionar 5 mL de cloreto de amônio
equivalente a 2,7 mg de substâncias redutoras (expressas SR e 0,1 mL de negro de eriocromo T SI. Titular com
como dextrose). No máximo 1%. edetato dissódico 0,05 M SV até mudança de coloração
para azul. Cada mL de edetato dissódico 0,05 M equivale a Solução (1): dissolver 0,1 g de amostra em água e completar
20,730 mg de C12H22MgO14. o volume para 10 mL.
ENSAIOS DE PUREZA
ga
[50-99-7] de dióxido de carbono, adicionar fenolftaleína SI e titular
D-Glicose hidratada (1:1) com hidróxido de sódio 0,02 M SV até coloração rósea.
[77938-63-7] No máximo 0,3 mL do titulante é gasto para neutralização.
g
ROTULAGEM necessário, até concentração de 5% (p/v) de C6H12O6.
Observar a legislação vigente.
DOSEAMENTO
CLASSE TERAPÊUTICA Proceder conforme descrito em Determinação do poder
rotatório e do poder rotatório específico (5.2.8). Transferir,
Adoçante, energético, excipiente.
exatamente, volume da solução injetável contendo entre
2 g e 5 g de C6H12O6 para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar 0,2 mL de amônia 5 M e completar o volume com
GLICOSE SOLUÇÃO INJETÁVEL água. Homogeneizar e deixar em repouso por 30 minutos.
Determinar a rotação óptica em tubo de 2 dm. O ângulo
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da de rotação obtido, multiplicado por 0,9477, representa a
quantidade declarada de C6H12O6. A solução injetável de massa de C6H12O6 presente no volume utilizado.
glicose é uma solução estéril e incolor de glicose anidra
ou de glicose monoidratada em água para injetáveis. Não EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
contém agentes antimicrobianos.
Em recipientes bem fechados, de dose única, de plástico ou
de vidro, preferencialmente do tipo I ou II.
IDENTIFICAÇÃO
A. Aquecer uma porção da solução injetável com tartarato ROTULAGEM
cúprico alcalino SR. Forma-se precipitado vermelho.
Observar a legislação vigente.
B. A solução obtida em Doseamento é dextrógira (5.2.8).
ga
Os cotilédones são constituídos por uma epiderme Solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.
unisseriada, formada por células alongadas tangencialmente
e por um parênquima cotiledonar de células arredondadas Solução (1): pesar 1 g da droga pulverizada e transferir
ou arredondado-poliédricas, de 40 μm a 80 μm de diâmetro. para balão de fundo redondo. Adicionar 20 mL de água e
Contém grãos de amido simples e compostos, de formas aquecer sob refluxo durante 15 minutos. Filtrar através de
variadas, globosos, poligonais, ovalados ou elípticos, de algodão e concentrar 4 mL do filtrado à secura em banho-
10 μm a 25 μm de diâmetro. O hilo é central e por vezes maria. Ressuspender o resíduo em 1 mL de metanol.
ramificado. A maioria dos grãos encontra-se aglutinada e
Solução (2): solução a 1 mg/mL de catequina em metanol.
deformada devido ao aquecimento durante a torrefação.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
mancha principal, obtida com a Solução (1) corresponde
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para em posição, cor e intensidade de fluorescência àquela
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São obtida com a Solução (2). Em seguida, nebulizar a placa
característicos: cor castanho clara a castanho-avermelhada, com vanilina sulfúrica SR. A mancha correspondente à
porções de células do parênquima cotiledonar, em geral catequina (Rf 0,72 aproximadamente) apresenta coloração
isodiamétricas, amareladas, com ou sem massas de vermelho fugaz.
grãos de amido aglutinados, massas de grãos de amido
aglutinados, grãos de amido isolados, com hilo central. B. Caracterização da presença de metilxantinas. Proceder
Fragmentos do tegumento, quando presentes até o limite conforme descrito em Cromatografia em camada delgada
permitido, formados por células em paliçada de paredes (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e
muito espessas e pouco pontoadas, sinuosas em vista mistura de clorofórmio, etanol e ácido fórmico (90:8:2),
frontal; células pétreas agrupadas ou isoladas. como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10
μL da Solução (1) e 5 μL da Solução (2), recentemente
preparadas, descritas a seguir.
amônio a 25% (v/v) e 40 mL de cloreto de metileno. Agitar o sedimento e filtrar através de papel de filtro. Desprezar os
por 15 minutos em agitador magnético. Filtrar através de primeiros 50 mL do filtrado.
algodão e concentrar 5 mL do filtrado à secura em banho-
maria. Ressuspender o resíduo em 1 mL de metanol. Solução amostra para polifenóis totais: transferir 5 mL
da Solução estoque para balão volumétrico de 25 mL e
Solução (2): solução a 1 mg/mL de cafeína SQR em completar o volume com água. Misturar 5 mL desta solução
metanol. com 2 mL de ácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com
carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da solução
Solução (3): solução a 1 mg/mL de teofilina SQR em (A1) em 691 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a
metanol. adição do último reagente, utilizando água como branco.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar Solução amostra para polifenóis não adsorvidos pelo pó
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). de pele: adicionar 0,2 g de pó de pele SQR a 20 mL da
O cromatograma, obtido com a Solução (1), apresenta Solução estoque e agitar mecanicamente por 60 minutos.
duas manchas principais, que correspondem em posição, Filtrar. Diluir 5 mL dessa solução para 25 mL com água.
cor e intensidade de fluorescência àquelas obtidas com Misturar 5 mL da solução anterior com 2 mL de ácido
as Soluções (2) e (3). Em seguida, nebulizar a placa fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com carbonato de
com iodo SR. A mancha correspondente à teofilina (Rf sódio SR. Medir a absorvância da solução (A2) em 691 nm
0,50 aproximadamente) apresenta coloração violácea (5.2.14), exatamente 3 minutos após a adição do último
fugaz e a mancha correspondente à cafeína (Rf 0,70 reagente, utilizando água como branco.
aproximadamente) apresenta coloração castanho-
avermelhada. Solução referência: dissolver 50 mg de pirogalol em água
e diluir a 100 mL. Diluir 5 mL desta solução a 100 mL
C. Pesar 3 g da droga pulverizada e transferir para balão com água. Misturar 5 mL desta solução com 2 mL de
de fundo redondo. Adicionar 60 mL de água e aquecer sob ácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com carbonato
refluxo por 15 minutos. Deixar esfriar e filtrar. A 2 mL do de sódio SR. Medir a absorvância da solução (A3) em 691
extrato obtido, adicionar duas gotas de ácido clorídrico nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a adição do último
diluído e gotejar gelatina SR. Produz precipitado nítido. reagente e dentro de 15 minutos contados da dissolução do
pirogalol, utilizando água como branco.
D. A 2 mL do extrato obtido no método C. de Identificação,
adicionar 10 mL de água e quatro gotas de cloreto férrico Calcular o teor de taninos pela expressão:
metanólico. Desenvolve coloração cinza escuro.
g
TT = taninos totais;
A1 = absorvância medida da Solução amostra para
ENSAIOS DE PUREZA polifenóis totais;
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3%, incluindo o A2 = absorvância medida da Solução amostra para
casquilho. polifenóis não adsorvidos pelo pó de pele;
A3 = absorvância medida da Solução padrão;
Água (5.4.2.3). No máximo 9,5%.
m = massa da droga vegetal considerando a determinação
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 3%. de água.
Metilxantinas
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
Taninos totais absorção no ultravioleta (5.2.14). Preparar soluções como
descrito a seguir.
Nota: Proteger as amostras da luz durante a extração e a
diluição. Utilizar água isenta de dióxido de carbono em Solução amostra: Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
todas as operações. droga pulverizada e extrair com 20 mL de ácido sulfúrico
a 2,5% (v/v), com agitação mecânica, durante 15 minutos,
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
por quatro vezes. Filtrar as porções para balão volumétrico
absorção no visível (5.2.14). Preparar soluções como
de 100 mL. Completar o volume com o mesmo solvente.
descritas a seguir.
Transferir uma alíquota de 10 mL desta solução para balão
Solução estoque: pesar, exatamente, 0,75 g da droga volumétrico de 100 mL e completar o volume com ácido
moída, transferir para erlenmeyer e adicionar 150 mL de sulfúrico a 2,5% (v/v).
água. Aquecer até fervura e manter em banho-maria à
Soluções para curva analítica: Preparar a curva analítica
temperatura de 80 ºC a 90 ºC por 30 minutos. Resfriar em
de cafeína dissolvendo, exatamente, 50 mg de cafeína
água corrente, transferir a mistura para balão volumétrico
SQR em 100 mL de ácido sulfúrico a 2,5% (v/v), obtendo
de 250 mL e completar o volume com água. Deixar decantar
solução estoque a 0,05% (p/v). Preparar as soluções de
referência transferindo alíquotas de 1 mL; 2 mL; 3 mL; solução de ácido sulfúrico a 2,5% (v/v) para ajuste do
4 mL e 5 mL da solução estoque, separadamente, para zero. Calcular o teor de cafeína (metilxantinas) na amostra
balões volumétricos de 100 mL. Completar o volume com a partir da equação da reta obtida com as Soluções para
ácido sulfúrico a 2,5% (v/v), de forma a obter soluções a curva analítica da cafeína.
5 μg/mL, 10 μg/mL, 15 μg/mL, 20 μg/mL e 25 μg/mL,
respectivamente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Medir a absorvância da Solução amostra e das Soluções
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e do calor.
para curva analítica em 271 nm (5.2.14), utilizando
ga
A – aspecto geral da semente. B – aspecto geral dos cotilédones. C – secção transversal da porção externa de um cotilédone; epiderme cotiledonar (epc);
célula contendo grãos de amido (ga); parênquima cotiledonar (pct). D – detalhe dos grãos de amido. E – células epidérmicas dos cotilédones em vista
frontal. F – células parenquimáticas dos cotilédones. G – detalhe da secção transversal do tegumento da semente; células pétreas (cp); epiderme do
tegumento (ep); parênquima (p). H – células epidérmicas do tegumento em vista frontal.
ha
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
DOSEAMENTO
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
haloperidol SQR, preparado de maneira idêntica. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,0002% (p/v) aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,3 g
em mistura de ácido clorídrico 0,1 M e álcool isopropílico da amostra em 30 mL de ácido acético glacial. Adicionar
(1:9), exibe máximo em 245 nm. A absorvância em 245 nm cinco gotas de 1-naftolbenzeína SI e titular com ácido
não difere mais que 3,0% da leitura de solução similar de perclórico 0,1 M SV até mudança de cor de amarelo-
haloperidol SQR. alaranjado para verde. Realizar ensaio em branco e fazer as
correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2),
SV equivale a 37,586 mg de C21H23ClFNO2.
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
D. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
E. Dissolver 10 mg da amostra em 5 mL de etanol, adicionar μm), mantida a 30 ºC; fluxo da fase móvel de 1 mL/minuto.
0,5 mL de 1,3-dinitrobenzeno SR e 0,5 mL de hidróxido de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Meio de dissolução: fluido gástrico simulado (sem enzima),
900 mL
ROTULAGEM
Aparelhagem: cestas, 100 rpm
Observar a legislação vigente.
Tempo: 60 minutos
h
para 4,0 0,1 com ácido fosfórico ou hidróxido de sódio
diluído.
IDENTIFICAÇÃO
Solução amostra: após o teste, retirar alíquota do meio
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
de dissolução, filtrar e diluir, se necessário, com meio de
quantidade do pó equivalente a 10 mg de haloperidol para
dissolução, de modo a obter concentração aproximada de
funil de separação, adicionar 10 mL de água e 1 mL de
1,11 g/mL.
hidróxido de sódio M. Extrair com 10 mL de clorofórmio
saturado de água. Filtrar e evaporar até secura. O espectro Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 27,75 mg
de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso de haloperidol SQR para balão volumétrico de 250 mL.
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção Dissolver com 5 mL de metanol, completar o volume com
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas meio de dissolução e homogeneizar. Diluir sucessivamente
intensidades relativas daqueles observados no espectro de esta solução, com meio de dissolução, de modo a obter
haloperidol SQR, preparado de maneira idêntica. concentração aproximada de 1,11 g/mL.
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Injetar replicatas de 100 L da Solução padrão. O fator de
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde cauda não é superior a 2. O desvio padrão relativo não deve
àquele do pico principal da Solução padrão. ser maior que 3,0%.
dissolvida no meio a partir das respostas obtidas com a Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. O fator de
Solução padrão e a Solução amostra. cauda não é superior a 2. O desvio padrão relativo das áreas
não deve ser maior que 3,0%.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C21H23ClFNO2 se dissolvem em 60 minutos. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C21H23ClFNO2
ENSAIOS DE PUREZA
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Solução padrão e a Solução amostra.
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel G, como suporte, e mistura de clorofórmio, ácido EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
acético glacial e metanol (80:10:10), como fase móvel.
Aplicar separadamente, à placa, 10 L de cada uma das Em recipientes bem fechados.
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
Solução (2): diluir 0,25 mL da Solução (1) para 25 mL com HALOPERIDOL SOLUÇÃO INJETÁVEL
clorofórmio.
Solução (3): diluir 0,25 mL da Solução (2) para 50 mL com Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
clorofórmio. quantidade declarada de C21H23ClFNO2. A solução injetável
pode conter ácido láctico e conservantes adequados.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar e nebulizar com iodobismutato de potássio
SR. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma IDENTIFICAÇÃO
da Solução (1), diferente da mancha principal, não é O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de
mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1%), 200 a 400 nm, da solução amostra obtida em Doseamento,
e somente uma é mais intensa que aquela obtida com a exibe máximos de absorção em 245 nm, idênticos aos
Solução (3) (0,5%). observados no espectro da solução padrão.
DOSEAMENTO CARACTERÍSTICAS
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de pH (5.2.19). 3,0 a 3,8.
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
m), mantida a 30ºC; fluxo da Fase móvel de 1 mL/minuto. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
ha
Fase móvel: mistura de metanol e fosfato de potássio Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
monobásico 0,05 M (60:40). Ajustar o pH da mistura Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 71,4 UE/
para 4,0 0,1 com ácido fosfórico ou hidróxido de sódio mg de haloperidol.
diluído.
soluções resultantes em 245 nm, utilizando 5 mL de ácido principal, não é mais intensa que aquela obtida com a
clorídrico a 5% (v/v) em 50 mL de metanol para ajuste Solução (2) (1%) e somente uma é mais intensa que aquela
do zero. Calcular a quantidade de C21H23ClFO2 na solução obtida com a Solução (3) (0,5%).
injetável a partir das leituras obtidas.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Contagem do número total de micro-organismos
Em recipientes bem fechados. mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
h
de 100 mL e completar o volume com Fase móvel.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Transferir 5 mL para balão volumétrico de 50 mL e
em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), completar o volume com Fase móvel.
utilizando sílica-gel G como suporte e mistura de cloreto
de metileno, metanol e amônia 13,5 M (92:8:1) como fase Solução de resolução: preparar solução em Fase móvel
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 50 μL de cada uma contendo, aproximadamente, 10 mg de haloperidol SQR,
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. 3 mg de metilparabeno e 3 mg de propilparabeno por
mililitro.
Solução (1): diluir a solução oral, se necessário, com
metanol, de modo a obter solução de haloperidol a 1 mg/mL. Injetar, separadamente, replicatas de 20 μL das Soluções
padrão e de resolução e registrar os cromatogramas. Medir
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com a área sob o pico correspondente ao haloperidol. O fator
metanol. de cauda não é superior a 2. O desvio padrão relativo das
Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 200 mL com áreas de replicatas dos picos registrados para o haloperidol
metanol. não deve ser maior que 2,0%. A resolução entre o pico
correspondente ao haloperidol e os picos correspondentes
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar ao metilparabeno e ao propilparabeno não é menor que 2.
secar ao ar. Nebulizar com iodobismutato de potássio
diluído SR. Qualquer mancha secundária obtida no Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
cromatograma com a Solução (1), diferente da mancha padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C21H23ClFNO2
na solução oral a partir das respostas obtidas para a Solução ENSAIOS DE PUREZA
padrão e a Solução amostra.
Acidez ou alcalinidade. Agitar 20 mL da amostra em 20
mL de água isenta de dióxido de carbono por 3 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO e deixar as camadas se separarem. A camada aquosa
requer, no máximo, 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,01
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz, à
M ou no máximo 0,6 mL de ácido clorídrico 0,01 M para
temperatura ambiente.
neutralização, utilizando-se púrpura de bromocresol SI
como indicador.
ROTULAGEM
Cloreto e brometo. Agitar 25 mL da amostra em 25 mL
Observar a legislação vigente. de água por 5 minutos e deixar os líquidos se separarem
completamente. Retirar a camada aquosa e a 10 mL da
mesma, adicionar uma gota de ácido nítrico e cinco gotas
HALOTANO de nitrato de prata SR. Não deve produzir opalescência.
Halothanum
Timol.
ha
Procedimento: colocar 2 mL da amostra, exatamente
medidos, em balão volumétrico de 100 mL contendo
A. Adicionar 5 mL de ácido sulfúrico a 5 mL da amostra.
5 mL de solução de hidróxido de sódio 0,25 M e agitar
O ácido forma uma camada sobre a amostra (diferenciação
brandamente. Evaporar o halotano sob uma corrente de
do clorofórmio e do tricloroetileno).
nitrogênio e adicionar 10 mL de Solução tampão e 1 mL
B. Em 0,3 mL da amostra contidos num tubo de ensaio de de Solução de clorimida. Agitar brandamente e deixar
vidro de borossilicato 12 x 75 mm, adicionar um fragmento repousar exatamente por 15 minutos, adicionar 3 mL de
de sódio limpo de cerca de 8 mm de diâmetro e deixe hidróxido de sódio 0,25 M e completar volume com água.
repousar por alguns minutos. Prenda o tubo em posição Ler a absorvância da solução resultante e por referência a
vertical e aqueça brandamente com um microqueimador Curva padrão de timol, calcular a porcentagem de timol no
até que o metal funda e a reação comece. Em seguida retire peso de halotano utilizado.
a fonte de calor e resfrie o tubo. Adicionar cautelosamente
Resíduo por evaporação. Evaporar 50 mL da amostra,
2 mL de água e deixar a reação se completar. Filtrar a
numa cápsula tarada, em banho-maria até secura. Dessecar
solução e adicionar 0,5 mL de ácido acético glacial ao
o resíduo em estufa a 105 °C por 2 horas. O peso do resíduo
filtrado. Adicionar duas gotas dessa solução a uma mistura
não deve exceder 1 mg.
de 0,1 mL de alizarina SI, recentemente preparada, e 0,1
mL de nitrato de zirconila SR. Há mudança de coloração
de vermelho para amarela. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados e protegidos da luz.
h
Solução (1): reduzir 5 mL da tintura de hamamélis a resíduo com água destilada. Transferir, volumetricamente, 2 mL
seco em banho-maria. Retomar o resíduo em 10,0 mL de dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico
água. Extrair a fase aquosa resultante com três porções de e 10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25
10 mL de acetato de etila em funil de separação de 125 mL. mL e completar o volume com solução de carbonato de
Deixar em repouso em freezer a -18 °C por 15 minutos, sódio a 29% (p/v). Determinar a absorvância à 760 nm (A2)
para total separação das fases. Reunir as fases orgânicas e após 30 minutos, utilizando água destilada como líquido
lavar com 20 mL de água. de compensação.
Solução (2): pesar cerca de 1 mg de ácido gálico e dissolver Solução padrão: dissolver, imediatamente antes do uso,
em 1,0 mL de metanol. 50 mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL com
água destilada. Transferir, volumetricamente, 5 mL da
Solução (3): pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver solução para balão volumétrico de 100 mL e completar
em 2,0 mL de metanol. com água destilada. Transferir, volumetricamente, 2 mL
dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar 10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL
secar em capela de exaustão. Em seguida, nebulizar a placa e completar o volume com solução de carbonato de sódio
com cloreto férrico a 1% (p/v) em metanol. Uma mancha de a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3)
coloração amarela e duas manchas inferiores de coloração após 30 minutos, utilizando água destilada como líquido
azul-acinzentada mais intensa obtidas com a Solução (1), de compensação.
no terço superior do cromatograma, correspondem em
ha
substância dessecada. Os animais dos quais a heparina é Impurezas: sulfato de condroitina sobre-sulfatado. O
derivada devem preencher os requisitos sanitários para a deslocamento químico da região N-acetil do sulfato de
espécie em questão e o processo de produção deve garantir condroitina sobre-sulfatado deve ser observada em 2,16 ±
a remoção ou inativação de agentes infecciosos. 0,03 ppm.
C. Utilizar a técnica de cromatografia líquida de troca Solução para ensaio (b): dissolver cerca de 0,1 g da
iônica. A cromatografia de troca iônica é um ensaio para substância para ser examinada, pesada com precisão em 1
determinação de pureza das preparações de heparina, mL de água para cromatografia. Misturar com um vórtice
principalmente para detecção e separação de sulfato de até completa dissolução. Misturar 0,5 mL da solução e
dermatam, sulfato de condroitina e sulfato de condroitina 0,25 mL de ácido clorídrico M, em seguida, adicionar 50
sobre-sulfatado. Utilizar cromatógrafo provido de L de solução de nitrito de sódio a 250 mg/mL. Misture
detector ultravioleta a 202 nm; pré-coluna de 50 mm de delicadamente e deixe repousar à temperatura ambiente
comprimento e 2 mm de diâmetro interno, empacotada com por 40 min antes de adicionar 0,2 mL de hidróxido de sódio
resina trocadora de ânions (13 mm); coluna de 250 mm M para parar a reação.
de comprimento e 2 mm de diâmetro interno, empacotada
com resina trocadora de ânions (9 mm), mantida a 40 °C; Solução de referência (a): dissolver 250 mg de heparina
fluxo da Fase móvel de 0,22 mL/minuto. SQR em água por cromatografia e diluir para 2 mL com o
mesmo solvente. Misturar usando um vórtice até completa
Padrões de referências: Solução para ensaio (a) e Solução dissolução.
de referência (a), retenção relativa da heparina referência
(tempo de retenção = cerca de 26 min); dermatam e sulfato Solução de referência (b): adicionar 1,2 mL de Solução de
de condroitina = cerca de 0,9; sulfato de condroitina sobre- referência (a) e 0,3 mL de sulfato de dermatam e sulfato de
sulfatado = 1,3, em relação a heparina. condroitina sobre-sulfatado. Misturar com um vórtice para
homogeneizar.
Nota: as soluções de referência devem ser estabilizadas
h
por 24 horas a temperatura ambiente. Solução de referência (c): adicionam-se 0,1 mL de Solução
de referência (b) e 0,9 mL de água para cromatografia.
Sistema de adequação: Solução de referência; relação de Misturar com um vórtice para homogeneizar.
pico e vale: mínimo de 1,3, onde Hp = altura acima da
linha de base do pico devido ao dermatam e o sulfato de Solução de referência (d): adicionar 0,4 mL de Solução
condroitina; Hv = altura acima da linha de base o ponto de referência (a) para 0,1 mL de água para cromatografia
mais baixo da curva que separa este cume do pico devido e misture com um vórtice. Adicionar 0,25 mL de ácido
à heparina. clorídrico M, em seguida, adicionar 50 L de solução
de nitrito de sódio a 250 mg/mL. Misture delicadamente
O pico principal no cromatograma obtido com a Solução e deixe repousar à temperatura ambiente por 40 minutos
de ensaio (a) deve ser semelhante em forma e tempo de antes de adicionar 0,2 mL de hidróxido de sódio M para
retenção do pico principal no cromatograma obtido com a parar a reação.
Solução de referência (a).
Solução de referência (e): a 0,5 mL de Solução de
Preparar as soluções para o teste como descrito a seguir. referência (b), adicionar 250 L de ácido clorídrico M, em
seguida, adicionar 50 L de solução de nitrito de sódio a
Solução para ensaio (a): dissolver cerca de 50 mg da 250 mg/mL. Misturar suavemente e deixar repousar em
substância para ser examinada pesada com precisão em 5 temperatura ambiente por 40 minutos antes de adicionar
mL de água para cromatografia (água deionizada com uma 0,2 mL de hidróxido de sódio M para parar a reação.
resistividade não menos que 0,18 Mohms). Misturar com
um vórtice até completa dissolução.
Tempo Fase móvel Fase móvel A – Cromatograma da solução de heparina SQR (Hep).
Eluição B – Cromatograma da solução padrão das misturas (DS - dermatam
(minutos) A% (v/v) B% (v/v)
Sulfato – 12%; Hep - Heparina – 44% e OSC – sulfato de condroitina
0 - 10 75 25 isocrática sobre-sulfatado – 54%).
10 - 35 75 → 0 25 → 100 gradiente linear C – Cromatograma de uma amostra reprovada pela presença de sulfato de
condroitina sobre-sulfatado (OSC).
35 - 40 0 100 isocrática
D. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).
Procedimento: injetar 20 L de Solução de teste (b) e
Soluções de referência (d) e (e). A retenção relativa com
referência à heparina (tempo de retenção = cerca de 26 CARACTERÍSTICAS
minutos): sulfato de dermatam e sulfato de condroitina Características físicas. Pó branco ou quase branco,
= cerca de 0,9; sulfato de condroitina sobre-sulfatado = moderadamente higroscópico.
1,3. Equilíbrio: pelo menos 15 min. A resolução é de no
mínimo 3,0 entre os picos relativo ao sulfato de dermatam Solubilidade. Solúvel em água.
mais sulfato de condroitina e sulfato de condroitina sobre-
sulfatado no cromatograma obtido com referência. Soma
das áreas de slfato de dermatam e sulfato de condroitina
ENSAIOS DE PUREZA
não é maior do que a área sob o pico correspondente pH (5.2.19). 5,0 a 8.0. Determinar em solução aquosa a
no cromatograma obtido com a Solução de referência 1% (p/v).
(e) 2,0%. Não podem existir outros picos além do pico
relativo à sulfato de dermatam mais sulfato de condroitina Proteínas. Adicionar cinco gotas de ácido tricloroacético
e heparina, ou seja, não devem haver impurezas. a 20% (p/v) em 1 mL de solução aquosa da amostra a 1%
(p/v). Não deve haver formação de precipitado ou turbidez.
Adequação do sistema: o cromatograma obtido com a
Solução de referência (d) não apresenta picos no tempo de Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. No máximo
retenção da heparina. Exemplo: 0,003%.
ha
Cálcio (5.3.2.7). No mínimo 9,5% e, no máximo, 11,5%
de cálcio, calculado em relação à substância dessecada,
determinado em 0,2 g por Titulação complexométrica (5.3.3.4).
h
rotulando-os em duplicado: A1, A2 e A3 para as diluições menor que 750 UI/mg.
das preparações a serem examinadas e P1, P2 e P3 para
as diluições de preparação de referência. Para cada tubo Solução de substrato cromogênico: preparar uma
adicionar 1 mL de plasma descongelado substrato e 1 mL solução de um substrato da trombina adequado para o
de uma diluição adequada da preparação a ser examinada ensaio cromogênico amidolítico em água para obter uma
ou a preparação de referência. Após cada adição, misturar, concentração de 1,25 mM.
mas não permitir a formação de bolhas. Tratar os tubos na Solução de parada: preparar uma solução de ácido acético
ordem P1, P2, P3, A1, A2, A3, a transferência de cada tubo a 20% (v/v) em água.
para um banho-maria a 37 °C, permite equilibrar a 37 °C
por aproximadamente 15 minutos e adicionar a cada tubo Soluções padrão: reconstituir o conteúdo total do uma
1 mL de uma diluição de cefalina ao qual foi adicionado ampola de heparina de cálcio SQR em água e diluir com
um ativador adequado, tais como caolim de modo que um Tampão pH 8,4 para obter pelo menos quatro diluições
tempo de recalcificação adequado obtido no branco não é entre o intervalo de concentração de 0,005 e 0,03 unidade/
superior a 60 segundos. Quando o caolim é utilizado, deve mL de heparina.
ser preparado imediatamente antes do uso, uma mistura
de volumes iguais de cefalina e de suspensão de caolim Soluções de amostra: proceder como indicado nas soluções
a 0,4% (p/v) protegido da luz em uma solução de cloreto para obter as concentrações de heparina de cálcio similar
de sódio a 0,9% (p/v). Exatamente depois de 2 minutos aos obtidos para as Soluções padrão.
adicionar 1 mL de uma solução de cloreto de cálcio a 3,7
Para cada diluição da Solução padrão ou da Solução da
g/mL e registrar o tempo de coagulação e o intervalo em
amostra devem ser realizadas em duplicatas. Rótulos
segundos entre esta última adição e o início da coagulação
numéricos devem ser colocados dependendo do número de entre inclinações. Exprimir a potência de heparina cálcica
repetições a serem testadas. Por exemplo: se houver cinco em UI/mg, de base seca.
brancos a serem usados B1, B2, B3, B4 e B5; A1, A2, A3
e A4 para cada duplicada das amostras em testes e P1, Critérios de aceitação: A potência da heparina cálcica,
P2, P3 e P4 para cada duplicada das soluções padrões em calculada em base seca, é não é inferior a 180 unidades de
teste. Distribuir os espaços em branco sobre a série de tal heparina por mg.
maneira que representam com precisão o comportamento
Atividade anti-fator Xa.
dos reagentes durante os experimentos.
Tampão pH 8,4: dissolver 10,24 g de cloreto de sódio, 6,6
Nota: Os tubos devem ser tratados na ordem B1, P1, P2,
g de trometamina e 2,8 g de edetato dissódico em água. Se
P3, P4, B2, A1, A2, A3, A4, B3, A1, A2, A3, A4, B4, P1, P2,
necessário, ajustar o pH para 8,4 com solução diluída de
P3, P4, B5.
ácido clorídrico ou hidróxido de sódio.
Notar que, após cada adição de reagente, a solução
Solução antitrombina : reconstituir o conteúdo de uma
incubada deve ser misturada sem permitir a formação
ampola contendo antitrombina com água (ou conforme
de bolhas. Adicione duas vezes o volume (100 - 200
recomendado pelo fabricante). Diluir com Tampão pH 8,4
L) de solução Antitrombina a cada tubo contendo um
de modo a obter solução a 1 UI de antitrombina por mL.
volume (50-100 L), de Tampão pH 8,4 ou uma diluição
apropriada das soluções de amostra ou o padrão. Agitar, Solução de fator Xa bovino: reconstituir o conteúdo de uma
mas não permitir a formação de bolhas, incubar a 37 °C por ampola contendo fator Xa bovino com água (ou conforme
pelo menos 1 minuto. Adicionar a cada tubo de 25-50 L recomendado pelo fabricante). Diluir a solução obtida em
de Solução de trombina humana, e incubar por pelo menos Tampão pH 8,4, de modo a obter uma solução com valores
1 minuto. Adicionar 50 - 100 L de Solução de substrato de absorvância entre 0,65 e 1,25 medidas em 405 nm,
cromogênico. Notar que todos os reagentes, soluções quando testadas conforme descrito abaixo, mas utilizando
padrão, e soluções de amostra devem ser pré-aquecidas a 30 L de Tampão pH 8,4 ao invés de 30 L de Solução
37 °C pouco antes de usar. padrão ou Solução amostra.
Dois diferentes tipos de medições podem ser registrados: A solução de fator Xa contem três unidades nano catalíticas
por mL, mas pode variar dependendo do fabricante do
Medição “endpoint”: Parar a reação pelo menos após
factor Xa, ou o substrato utilizado.
1 minuto com 5-10 μL de Solução de parada. Medir a
absorvância de cada solução a 405 nm através de um Solução de substrato cromogênico: preparar uma solução
espectrofotômetro adequado. Um desvio padrão relativo cromogênica adequada para o teste amidolítico específico
sobre as leituras em branco tem que ser menor que 10%. para fator Xa em água para obter uma concentração de
cerca de 1 mM.
Medição Cinética: Seguindo a mudança na absorvância
para cada solução sobre 1 minuto a 405 nm através de um Solução de parada: preparar uma solução de ácido acético
espectrofotômetro. Calcular a variação de absorvância/ a 20% (v/v) em água.
minuto (∆OD/minuto). Os brancos para a medição cinética
também é expressa como ∆OD/minuto e deve dar valores Solução amostra: dissolver quantidade exata da amostra de
maiores em que são realizadas na ausência de heparina. O heparina cálcica em Tampão pH 8,4 e diluir com o mesmo
desvio padrão relativo sobre as leituras em branco deve ser para obter soluções contendo atividades aproximadamente
ha
inferior a 10%. iguais à Solução Padrão.
Os modelos estatísticos para análise da relação ente Solução padrão: utilizar padrão oficial de heparina. Pode
inclinação das retas ou sobre paralelismo podem ser usados ser utilizada outra preparação, cuja potência tenha sido
dependendo do melhor modelo que descreva a correlação calibrada frente ao padrão oficial. Reconstituir o conteúdo
entre a concentração e a resposta. da ampola de heparina padrão oficial em água e misturar
levemente até completa dissolução. Preparar diluições em
Ensaio sobre paralelismo: Para cada série, calcular a Tampão pH 8,4, de forma a obter de cinco até sete soluções
regressão da absorvância ou mudança de absorvância/ contendo atividades conhecidas de 0,375; 0,3125; 0,25;
minuto contra as concentrações em logaritmo das soluções 0,188; 0,125; 0,0625 e 0,0313 em unidades de heparina
de amostra e das soluções padrões e calcular a potência por mL.
da heparina de cálcio de referência em Unidades/mL
utilizando métodos estatísticos para ensaios linha paralela. Procedimento: os volumes descritos podem ser adaptados
Exprimir a potência de heparina cálcica UI/mg de base para realização do ensaio em tubos ou microplacas,
seca. mantendo a relação entre os volumes. Executar o teste com
cada Solução padrão e Solução amostra em duplicata.
Relação entre Inclinação das Retas: Para cada série, calcular Para cada série de tubos plásticos em banho-maria a 37
a regressão da absorvância em logaritmo ou o logaritmo °C, transferir 120 L de Tampão pH 8,4. Separadamente
das alterações na absorção/minuto contra as concentrações transferir 30L de diferentes diluições de soluções padrão
das soluções de amostra e das soluções padrões e calcular a ou de soluções amostra aos tubos. Adicionar 150 L, para
potência da heparina de cálcio de referência Unidades/mL cada tubo, misturar e incubar por dois minutos. Adicionar
utilizando métodos estatísticos para ensaios de relações 300 L de Solução substrato cromogênico, pré aquecido
a 37 °C por 15 minutos. Adicionar 150 L de Solução de componentes da mistura com proteínas específicas do
parada em cada tubo e misturar. Preparar o branco para plasma potencializando a inativação da trombina (fator IIa).
zerar o espectrofotômetro adicionando os reagentes em Outras proteases envolvidas no processo de coagulação,
ordem inversa, começando com Solução de parada e como o fator X ativado (fator Xa), também são inibidas.
terminando com a adição de 150 L de Tampão pH 8,4, A razão da atividade anti-fator Xa pela potência do anti-
e excluindo as soluções padrão ou as soluções amostra. fator IIa deve estar entre 0,9 e 1,1. A potência da heparina
Registrar a absorvância medida em 405 nm contra o branco. sódica não deve ser inferior a 180 UI por mg, em relação
à substância dessecada. Os animais dos quais a heparina
Construir um gráfico dos valores das absorvâncias é derivada devem preencher os requisitos sanitários para
das soluções padrão e as soluções amostra contra as espécie em questão e o processo de produção deve garantir
concentrações de heparina em unidades. Construir retas a remoção ou inativação de agentes infecciosos.
separadas de melhor ajuste utilizando análise de regressão
linear dos mínimos quadrados para as soluções padrão e
as soluções amostra e determinar a inclinação de cada reta IDENTIFICAÇÃO
de regressão. Calcular a potência da heparina cálcica pela
A. Cumpre as exigências do Doseamento, conforme
formula.
o método Determinação de potência ou o método de
Potência Anti-fator IIa.
h
Conforme legislação vigente. (sinal 2) em 5,21 ppm, H2 da glucosamina N-sulfatada
em 3,28 ppm e metil da glucosamina N -acetilada em 2,05
CLASSE TERAPÊUTICA ppm. Os valores de ppm observados para cada sinal não
devem variar ± 0,03 ppm.
Anticoagulante.
Os critérios de aceitação são baseados no valor médio da
altura dos sinais 1 e 2. Qualquer sinal identificado, nos
HEPARINA SÓDICA seguintes campos: 0,10 – 2,00, 2,10 – 3,20 e 5,70 – 8,00
Heparinum natricum ppm, não devem ultrapassar 4% da média do valor da
altura dos dois sinais citados acima. Da mesma forma não
devem ser encontrado sinais 200% maiores que este valor
A heparina sódica é uma preparação contendo o sal sódico entre 3,35 – 4,55 ppm.
de uma mistura de glicosaminoglicanos sulfatados, de peso
variável, presente em tecidos de mamíferos. Normalmente Impurezas: condroitina sulfato sobre-sulfatado. O
é obtida a partir do pulmão bovino ou a partir da mucosa deslocamento químico da região N-acetil do sulfato de
intestinal suína. É composta de polímeros com unidades condroitina sobre-sulfatado deve ser observada em 2,16 ±
de D-glicosamina (N-sulfatada ou N-acetilada) e ácido 0,03 ppm.
urônico (ácido L-idurônico ou D-glicurônico) que se Sulfato de dermatam: O deslocamento químico da região
alternam unidas por ligações glicosídicas. Possui a N-acetil do sulfato de condroitina sobre-sulfatado deve ser
propriedade de prolongar o tempo de coagulação sanguínea observada em 2,10 ± 0,03 ppm.
principalmente pela formação de complexo de alguns dos
C. Utilizar a técnica de cromatografia líquida de troca Solução para ensaio (b): dissolver cerca de 0,1 g da
iônica. A cromatografia de troca iônica é um ensaio para substância para ser examinada, pesada com precisão em 1,0
determinação de pureza das preparações de heparina, mL de água para cromatografia. Misturar com um vórtice
principalmente para detecção e separação de sulfato de até completa dissolução. Misturar 500 μL da solução e
dermatam, sulfato de condroitina e sulfato de condroitina 250 L de ácido clorídrico M, em seguida, adicione 50
sobre-sulfatado. Utilizar cromatógrafo provido de L de 250 mg/mL de solução de nitrito de sódio. Misture
detector ultravioleta a 202 nm; pré-coluna de 50 mm de delicadamente e deixe repousar à temperatura ambiente por
comprimento e 2 mm de diâmetro interno, empacotada com 40 min antes de adicionar 200 L de hidróxido de sódio M
resina trocadora de ânions (13 mm); coluna de 250 mm para parar a reação.
de comprimento e 2 mm de diâmetro interno, empacotada
com resina trocadora de ânions (9 mm), mantida a 40 °C; Solução de referência (a): Dissolver 250 mg de heparina
fluxo da Fase móvel de 0,22 mL/minuto. SQR em água por cromatografia e diluir para 2,0 mL com o
mesmo solvente. Misture usando um vórtice até completa
Padrões de referências: Solução para ensaio (a) e Solução dissolução.
de referência, retenção relativa da heparina referência
(tempo de retenção = cerca de 26 min): dermatam e sulfato Solução de referência (b): adicionar 1200 L de Solução
de condroitina = cerca de 0,9; condroitina sulfato sobre- de referência (a) e 300 μL de sulfato de dermatam e
sulfatado = 1,3, em relação a heparina. condroitim sulfato sobre-sulfatado. Misturar com um
vórtice para homogeneizar.
Nota: as soluções de referência devem ser estabilizadas
Solução de referência (c): adicionam-se 100 L de Solução
ha
por 24h a temperatura ambiente.
de referência (b) e 900 L de água para cromatografia.
Sistema de adequação: Solução de referência: relação de Misturar com um vórtice para homogeneizar.
pico e vale: mínimo de 1,3, onde Hp = altura acima da
linha de base do pico devido à dermatam mais sulfato de Solução de referência (d): adicionar 400 L de Solução
condroitina; Hv = altura acima da linha de base o ponto de referência (a) para 100 L de água para cromatografia
mais baixo da curva que separa este cume do pico devido e misture com um vórtice. Adicionar 250 L de ácido
à heparina. clorídrico M, em seguida, adicione 50 L de 250 mg/mL
de solução de nitrito de sódio. Misture delicadamente e
O pico principal no cromatograma obtido com a Solução deixe repousar à temperatura ambiente por 40 minutos
de ensaio (a) deve ser semelhante em forma e tempo de antes de adicionar 200 L de hidróxido de sódio M para
retenção do pico principal no cromatograma obtido com a parar a reação.
Solução de referência (a).
Solução de referência (e): a 500 L de Solução de
Preparar as soluções para o teste como descrito a seguir. referência (b), adicionar 250 L de ácido clorídrico M,
em seguida, adicione 50 L de 250 mg/mL de solução de
Solução para ensaio (a): dissolver cerca de 50 mg da nitrito de sódio. Misturar suavemente e deixar repousar em
substância para ser examinado pesada com precisão em 5,0 temperatura ambiente por 40 minutos antes de adicionar
mL de água para cromatografia (água deionizada com uma 200 L de hidróxido de sódio M para parar a reação.
resistividade não menos que 0,18Mohms). Misturar com
um vórtice até completa dissolução. Fase móvel A: dissolver 0,40 g de dihidrogeno fosfato de
sódio em 1000 mL de água para cromatografia e ajustar o
pH para 3,0 com solução diluída de ácido fosfórico.
h
Sódio (5.2.13.1). 9,5% a 12,5% de sódio determinado
conforme descrito em Espectrofotometria de absorção
atômica.
ha
resposta satisfatória. Colocar 12 tubos em um banho-maria um concentração de 5 UI/mL de trombina.
com de água gelada, rotulando-os em duplicado: A1, A2 e
A3 para as diluições das preparações a serem examinadas Nota: a trombina deve ter uma atividade específica não
e P1, P2 e P3 para as diluições de preparação de referência. menor que 750 UI/mg.
Para cada tubo adicionar 1,0 mL de plasma descongelado
substrato R1 e 1,0 mL de uma diluição adequada da Solução de substrato cromogênico: Prepare uma solução
preparação a ser examinada ou a preparação de referência. de um substrato da trombina adequado para o ensaio
Após cada adição, misturar, mas não permitir a formação cromogênico amidolítico em água para obter uma
de bolhas. Tratar os tubos na ordem P1, P2, P3, A1, A2, A3, concentração de 1,25 mM.
a transferência de cada tubo para um banho de água a 37 °C, Solução de parada: 20% (v/v) de ácido acético.
permite equilibrar a 37 °C por aproximadamente 15 minutos
e adicionar a cada tubo 1 mL de uma diluição de cefalina Soluções padrão: Reconstituir o conteúdo total do uma
ao qual foi adicionado um ativador adequado, tais como ampola de heparina de sódio SR em água e diluir com
caulim de modo que um tempo de recalcificação adequado tampão pH 8,4 para obter pelo menos quatro diluições
obtido no branco não é superior a 60 segundos. Quando o entre o intervalo de concentração de 0,005 e 0,03 unidade/
caulim é utilizado, deve ser preparado imediatamente antes mL de heparina.
do uso, uma mistura de volumes iguais de cefalina e 4 g/L
de suspensão de caulim protegido da luz em uma solução de Soluções de amostra: Proceder como indicado nas soluções
9 g/L de cloreto de sódio. Exatamente depois de 2 minutos para obter as concentrações de heparina de sódio similar
adicionar 1 mL de uma solução a 3,7 g/mL de cloreto de aos obtidos para as soluções padrão.
cálcio e registrar o tempo de coagulação e o intervalo em
segundos entre esta última adição e o início da coagulação
Para cada diluição da solução; padrão ou da solução da utilizando métodos estatísticos para ensaios de relações
amostra devem ser realizadas em duplicatas. Rótulos entre inclinações. Exprimir a potência de heparina sódica
numéricos devem ser colocados dependendo do número de em UI/mg, de base seca.
repetições a serem testadas. Por exemplo: se houver cinco
brancos a serem usados B1, B2, B3, B4 e B5 para branco; Critérios de aceitação: a potência da heparina sódica,
A1, A2, A3 e A4 para cada duplicada das amostras em calculado em base seca, é não é inferior a 180 unidades de
testes e P1, P2, P3 e P4 para cada duplicada das soluções heparina por cada mg.
padrões em teste. Distribuir os espaços em branco sobre
Atividade anti-fator Xa.
a série de tal maneira que representam com precisão o
comportamento dos reagentes durante os experimentos. Tampão tris (hidroximetil) aminometano e EDTA pH
8,4: dissolver 10,24 g de cloreto de sódio, 6,6 g de
Nota: Os tubos devem ser tratados na ordem B1, P1, P2,
tris(hidroximetil)aminometano e 2,8 g de EDTA dissódico
P3, P4, B2, A1, A2, A3, A4, B3, A1, A2, A3, A4, B4, P1, P2,
em água. Se necessário, ajustar o pH para 8,4 com solução
P3, P4, B5.
diluída de ácido clorídrico ou hidróxido de sódio.
Notar que, após cada adição de reagente, a solução incubada
Solução antitrombina SR: reconstituir o conteúdo de uma
deve ser misturada sem permitir a formação de bolhas.
ampola contendo antitrombina com água (ou conforme
Adicione duas vezes o volume (100 - 200 L) de solução
recomendado pelo fabricante). Diluir com tampão
Antitrombina a cada tubo contendo um volume (50-100
tris(hidroximetil)aminometano e EDTA pH 8,4 de modo a
L), de tampão de pH 8,4 ou uma diluição apropriada das
obter solução a 1 UI de antitrombina por mL.
soluções de amostra ou o padrão soluções. Agitar, mas não
permitir a formação de bolhas, incubar a 37 °C por pelo Solução de fator Xa bovino: reconstituir o conteúdo de uma
menos 1 minuto. Adicionar a cada tubo de 25-50 L de ampola contendo fator Xa bovino com água (ou conforme
solução de trombina humana, e incubar por pelo menos recomendado pelo fabricante). Diluir a solução obtida em
1 minuto. Adicionar 50 - 100 L de solução de substrato tampão pH 8,4, de modo a obter uma solução com valores
cromogênico. Notar que todos os reagentes, soluções de absorvância entre 0,65 e 1,25 medidas em 405 nm,
padrão, e soluções de amostra devem ser pré-aquecida a 37 quando testadas conforme descrito abaixo, mas utilizando
°C pouco antes de usar. 30 μL de tampão pH 8,4 ao invés de 30 μL de Solução
padrão ou Solução amostra.
Dois diferentes tipos de medições podem ser registrados:
A solução de fator Xa contem três unidades nano catalíticas
Medição “endpoint”: Parar a reação pelo menos após
por mL, mas pode variar dependendo do fabricante do
1 minuto com 5-10 μL de solução de parada. Medir a
factor Xa, ou o substrato utilizado.
absorvância de cada solução a 405 nm através de um
espectrofotômetro adequado. Um desvio padrão relativo Solução de substrato cromogênico: Preparar uma solução
sobre as leituras em branco tem que ser menor que 10%. cromogênica adequada para o teste amidolítico (ver
Especificações de reagentes em reagentes, indicadores e
Medição Cinética: Seguindo a mudança na absorvância
Soluções) específico para fator Xa em água para obter uma
para cada solução sobre 1 minuto a 405 nm através de um
concentração de cerca de 1 mM.
espectrofotômetro. Calcular a variação de absorvância/
minuto (∆OD/minuto). Os brancos para a medição cinética Solução de parada: Preparar uma solução 20% (v/v) de
também é expressa como ∆OD/minuto e deve dar valores ácido acético em água.
maiores em que são realizadas na ausência de heparina. O
h
desvio padrão relativo sobre as leituras em branco deve ser Solução amostra: dissolver quantidade exata da amostra de
inferior a 10%. heparina sódica em tampão pH 8,4 e diluir com o mesmo
para obter soluções contendo atividades aproximadamente
Os modelos estatísticos para análise da relação ente iguais às Soluções Padrão.
inclinação das retas ou sobre paralelismo podem ser usados
dependendo do melhor modelo que descreva a correlação Solução padrão: utilizar padrão oficial de heparina. Pode
entre a concentração e a resposta. ser utilizada outra preparação, cuja potência tenha sido
calibrada frente ao padrão oficial. Reconstituir o conteúdo
Ensaio sobre paralelismo: Para cada série, calcular a da ampola de heparina padrão oficial em água e misturar
regressão da absorvância ou mudança de absorvância/ levemente até completa dissolução. Preparar diluições
minuto contra as concentrações em logaritmo das soluções em solução tampão pH 8,4, de forma a obter de cinco até
de amostra e das soluções padrões e calcular a potência da sete soluções contendo atividades conhecidas de 0,375;
heparina de sódio de referência em Unidades/mL utilizando 0,3125; 0,25; 0,188; 0,125; 0,0625 e 0,0313 em unidades
métodos estatísticos para ensaios linha paralela. Exprimir a de heparina por mL.
potência de heparina sódica UI/mg de base seca.
Procedimento: os volumes descritos podem ser adaptados
Relação entre Inclinação das Retas: Para cada série, calcular para realização do ensaio em tubos ou microplacas,
a regressão da absorvância em logaritmo ou o logaritmo mantendo a relação entre os volumes. Executar o teste
das alterações na absorção/minuto contra as concentrações com cada solução padrão e solução teste em duplicata.
das soluções de amostra e das soluções padrões e calcular Para cada série de tubos plásticos em banho-maria a 37 °C,
a potência da heparina de sódio de referência Unidades/mL transferir 120 L de tampão 8,4. Separadamente transferir
Constantes físico-químicas.
Expressar a potência do anti- fator Xa da solução amostra
Faixa de fusão (5.2.2): 62 °C a 67 °C.
como uma porcentagem da concentração de heparina
determinada no Ensaio. Calcular a razão do anti-fator Xa
contra potência do fator IIa pela formula.A razão entre IDENTIFICAÇÃO
atividade do anti-fator Xa com potência anti-fator IIa deve
ser no mínimo, 0,9 e no máximo 1,1. A. A 10 mL de solução de hexilresorcinol, a 1% (p/v) em
etanol, adicionar duas gotas de cloreto férrico SR, forma-se
coloração verde.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ha
B. A 1 mL de solução saturada de hexilresorcinol adicionar
Conforme legislação vigente. 1 mL de ácido nítrico SR, forma-se leve coloração
vermelha.
ROTULAGEM C. A 1 mL de solução saturada de hexilresorcinol adicionar
Conforme legislação vigente. 1 mL de bromo 0,1 M. Produz-se precipitado flocoso
amarelo que se dissolve pela adição de 2 mL de amônia SR
e forma solução amarela.
CLASSE TERAPÊUTICA
Anticoagulante. ENSAIOS DE PUREZA
Acidez. Dissolver 0,25 g da amostra em 500 mL de água
destilada. No máximo 1 mL de hidróxido de sódio 0,02 M
é gasto para neutralizar, utilizando vermelho de metila SI
como indicador.
DOSEAMENTO DESCRIÇÃO
Dissolver, exatamente, cerca de 70 a 100 mg da amostra, Características físicas. Pó cristalino, amarelo,
previamente dessecada sobre sílica-gel por 4 horas, em 10 higroscópico; odor levemente alcoólico; sabor amargo.
mL de metanol, num frasco de iodo de 250 mL. Adicionar
30 mL de bromo 0,1 M SV e, em seguida, adicionar Solubilidade. Facilmente solúvel em água e em metanol,
rapidamente 5 mL de ácido clorídrico, arrolhando-o ligeiramente solúvel em etanol. Solúvel em soluções de
imediatamente. Resfriar sob água corrente à temperatura hidróxidos alcalinos.
ambiente. Agitar vigorosamente por 5 minutos e deixar
em repouso por 5 minutos. Adicionar 6 mL de iodeto de IDENTIFICAÇÃO
potássio SR ao redor da rolha e, cautelosamente, afrouxar
a rolha. Em seguida, fechar hermeticamente e agitar A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
levemente. Adicionar 1 mL de clorofórmio, e titular o iodo amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
desprendido com tiossulfato de sódio 0,05 M SV, adicionar de potássio, apresenta máximos de absorção somente
3 mL de amido SI quando o ponto final aproximar-se. nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Realizar ensaio em branco. Cada mL de bromo 0,1 M SV intensidades relativas daqueles observados no espectro de
equivale a 4,857 mg de C12H18O2. hiclato de doxiciclina SQR, preparado de maneira idêntica.
h
da substância anidra e livre de etanol, está compreendida
entre 0,300 e 0,335.
C22H24N2O8; 444,43
C22H24N2O8.HCl.½C2H6O.½H2O; 512,94 Impurezas que absorvem luz. Dissolver 0,10 g da amostra
doxiciclina; 03217 em uma mistura de ácido clorídrico M e metanol (1:99)
hiclato de doxiciclina; 03222 e diluir para 10 mL com a mesma mistura de solventes.
(4S,4aR,5S,5aR,6R,12aS)-4-(Dimetilamino)- Proceder a medida 1 hora após a preparação da solução. A
1,4,4a,5,5a,6,11,12a-octaidro-3,5,10,12,12a-pentaidroxi- absorvância da solução, medida em 490 nm, da substância
6-metil-1,11-dioxo-2-naftacenocarboxamida anidra e livre de etanol, é de no máximo 0,7.
[564-25-0]
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cloridrato de (4S,4aR,5S,5aR,6R,12aS)-4-(dimetilamino)-
Doseamento. Preparar as soluções como descrito a seguir:
1,4,4a,5,5a,6,11,12a-octaidro-3,5,10,12,12a-pentaidroxi-
6-metil-1,11-dioxo-2-naftacenocarboxamida etanolado Solução (1): usar a Solução amostra, preparada conforme
hidratado (2:2:1:1) descrito em Doseamento.
[24390-14-5]
Solução (2): dissolver quantidade, exatamente pesada,
Contém o equivalente a, no mínimo, 800 μg e, no máximo, de cloridrato de metaciclina SQR com Diluente e
920 μg de doxiciclina (C22H24N2O8) por miligrama. diluir, quantitativamente, para obter uma solução com
concentração conhecida de 1,2 mg/mL.
Solução (3): preparar como descrito para Solução padrão Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito
em Doseamento. em Métodos de reação com tioacetamida, Método IV. No
máximo 0,005% (50 ppm).
Solução (4): transferir 2 mL da Solução (3) e 2 mL da
Solução (2) para balão volumétrico de 100 mL, diluir com Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Diluente até completar o volume e homogeneizar. Essa No máximo 0,4%.
solução contém cerca de 0,024 mg de hiclato de doxiciclina
SQR e de cloridrato de metaciclina SQR por mL.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução (5): preparar como descrito para Solução de
Quando for indicado no rótulo que a substância é
resolução em Doseamento.
estéril, a amostra cumpre com os testes de Esterilidade
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução, e Endotoxinas bacterianas. Quando for indicado que a
conforme descrito em Doseamento. Os tempos de retenção substância deve ser esterilizada durante a produção de
relativos são cerca de 0,4 para 4-epidoxiciclina (o principal preparações estéreis, a amostra cumpre com o teste de
produto de degradação), 0,6 para metaciclina e 1,0 para Endotoxinas bacterianas.
doxiciclina. A resolução entre os picos de 4-epidoxiciclina
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o Método
e doxiciclina não é menor que 3,0. O fator de cauda não
de filtração em membrana.
é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,14 UE/
mg de doxiciclina.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
(4) e da Solução (1) registrar os cromatogramas por
tempo correspondente a 1,7 vezes o tempo de retenção DOSEAMENTO
da doxiciclina e medir as áreas sob os picos. Calcular a
porcentagem de metaciclina, segundo a equação. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 270 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
em que com copolímero esférico estireno divinilbenzeno (5 μm),
CS = concentração, em mg/mL, de cloridrato de metaciclina mantida a 60 °C ± 1 °C; fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/min.
SQR na Solução (4); Fase móvel: dissolver 2,72 g de fosfato de potássio
W = peso, em mg, de hiclato de doxiciclina na Solução (1); monobásico, 0,74 g de hidróxido de sódio, 0,5 g de
ru = resposta do pico de metaciclina no cromatograma da sulfato de tetrabutilamônio, e 0,4 g de edetato dissódico
Solução (1); em 850 mL de água em balão volumétrico de 1000 mL.
rM = resposta do pico de metaciclina no cromatograma da Adicionar 60 g de álcool tert-butílico com auxílio de água,
Solução (4). completar o volume com água e ajustar o pH em 8,0 ± 0,1
com hidróxido de sódio M. Filtrar e desaerar a solução
Não mais que 2% de metaciclina é encontrada. Calcular as antes do uso. A diminuição na proporção de álcool tert-
porcentagens de outras substâncias relacionadas presentes butílico resulta em prolongamento do tempo de retenção
na amostra segundo a equação: da doxiciclina e melhora a separação da doxiciclina de suas
ha
substâncias relacionadas.
estocada em refrigerador, essa solução pode ser usada por cicatrizes, mais ou menos circulares, provenientes da queda
14 dias. dos caules, e outras menores, da queda dos brotos e raízes.
As raízes, originadas nas superfícies ventral e lateral, são
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. numerosas, filiformes, com 0,1 cm de diâmetro e 3,5 cm
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,4 para de comprimento, curvadas, retorcidas, frágeis, facilmente
4-epidoxiciclina (o principal produto de degradação), 0,7 separáveis e destacáveis, de coloração semelhante à do
para 6-epidoxiciclina e 1,0 para doxiciclina. A resolução rizoma.
entre os picos de 4-epidoxiciclina e doxiciclina não é
menor que 3,0. O fator de cauda para o pico da doxiciclina
não é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
O rizoma mostra, da periferia para o centro, os seguintes
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções tecidos: fragmentos de súber castanho-amarelados,
padrão e amostra, registrar os cromatogramas por tempo compostos de células poligonais em vista frontal, com
correspondente a 1,7 vezes o tempo de retenção da paredes finas e lignificadas; fragmentos, em secção
doxiciclina e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de transversal, freqüentemente com massa irregular de
doxiciclina (C22H24N2O8) na amostra, em μg por miligrama, material castanho granular, que na sua parte externa
a partir do teor do padrão e das respostas obtidas com a pode obscurecer as células do súber. Parênquima cortical
Solução padrão e a Solução amostra. com cerca de 25 camadas de células, de paredes finas,
poligonais a arredondadas, em secção transversal e
alongadas em secção longitudinal, contendo grãos de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO amido e massas amareladas. Os grãos de amido são, na
maioria, simples, podendo também apresentar dois, três
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ou quatro componentes. As células da região externa deste
parênquima têm paredes espessadas com aparência das de
ROTULAGEM um colênquima. A seguir, observa-se um círculo de 12 a 20
feixes vasculares colaterais, separados por largas fileiras
Observar a legislação vigente. Quando a substância é de células parenquimáticas de coloração alaranjado-
destinada à produção de preparações parenterais, o rótulo amarelada a amarelo-esverdeada. O xilema é constituído
deve indicar se o produto é estéril ou se deve ser esterilizado de elementos de vaso pequenos, dos tipos helicoidal,
durante o processo. pontoado e reticulado (mais raro), com placa de perfuração
em paredes terminais oblíquas. A parte central é ocupada
CLASSE TERAPÊUTICA por um amplo parênquima medular. O corte transversal da
raiz mostra uma epiderme formada por uma única camada
Antibacteriano. Antiparasitário (peste, tracoma e malária). de células, castanho-amareladas, com paredes externas
suberificadas. Essas em vista frontal são mais alongadas e
irregulares do que aquelas do rizoma, algumas dão origem
HIDRASTE a tricomas. O parênquima cortical, de células de paredes
Hydrastidis radix espessadas, contém amido. A endoderme possui células de
paredes ligeiramente lignificadas; nas raízes jovens, em
secção tangencial, as células mostram-se alongadas, de
Hydrastis canadensis L. – RANUNCULACEAE paredes finas e marcadamente sinuosas. O sistema vascular
h
apresenta de duas a seis arestas do xilema, alternadas com
A droga vegetal consiste de rizomas e raízes, dessecados
o floema. A medula consiste de uma pequena área central
e fragmentados, contendo, no mínimo, 2,5% de hidrastina
de células parenquimáticas, pouco evidentes.
(C21H21NO6, 383,4) base seca e, no mínimo, 3,0% de
berberina (C20H18NO4, 336,4) base seca.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
CARACTERÍSTICAS O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
Características organolépticas. A droga tem odor fraco e
características: cor amarelada a amarelo-esverdeada;
sabor fortemente amargo.
abundantes grãos de amido esféricos, isolados ou
reunidos em grupos de dois, três ou quatro componentes;
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA fragmentos de parênquima contendo grãos de amido;
poucos fragmentos do súber castanho-amarelado,
O rizoma cresce horizontal ou obliquamente e sustenta composto de células poligonais em vista frontal, e, em vista
numerosas e pequenas ramificações, além das raízes transversal, mostrando massas irregulares de substância
adventícias. O rizoma é cilíndrico, tortuoso, muitas vezes granular castanho-escuro sobre o lado externo do súber;
dilatado, enrugado longitudinalmente, com 1 cm a 6 cm de fragmentos de tecido vascular, contendo elementos de
comprimento e 0,2 cm a 1,0 cm de diâmetro; externamente vaso com pontoações areoladas, alguns com espessamento
é castanho-amarelado ou castanho-acinzentado e helicoidal, infreqüentes fibras do xilema, de 200 μm a 300
internamente amarelo claro no centro a amarelo esverdeado μm de comprimento, de paredes delgadas e poros simples;
próximo à margem. Externamente é marcado por numerosas
fragmentos ocasionais da endoderme; numerosas massas diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
esféricas a ovóides, de substância granular castanho- ligada a grupo octadecilsilano (3,5 μm); fluxo da Fase
alaranjada, dispersas por todo o pó. O pó não contém móvel de 0,30 mL/minuto.
cristais de oxalato de cálcio nem células esclerificadas
(esclereídes). Fase móvel: mistura de fosfato monobásico de potássio
0,05 M e acetonitrila (73:27).
ha
pulverizada e deixar em maceração durante 1 hora, com Injetar 10 μL da Solução padrão B. A hidrastina tem tempo
agitação ocasional. Filtrar. Evaporar o filtrado. Adicionar de retenção menor que a berberina. A resolução entre os
ao resíduo 1 mL de ácido sulfúrico e um cristal de molibdato picos de hidrastina e berberina é de no mínimo 1,5.
de amônio, que se cora de azul intenso, caracterizando a
presença de hidrastina. Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
padrão A, da Solução padrão B e da Solução amostra,
registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos
ENSAIOS DE PUREZA correspondentes à hidrastina e à berberina. O tempo de
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2%. retenção relativo é cerca de 8,2 minutos para a hidrastina e
10,8 minutos para a berberina. Calcular o teor de hidrastina
Água (5.4.2.3). No máximo 10%. e berberina na amostra a partir da equação da reta obtida
com as curvas analíticas do cloridrato de hidrastina e
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 8%. cloreto de berberina. O resultado é expresso pela média
das determinações em gramas de hidrastina e berberina,
DOSEAMENTO separadamente, por 100 gramas da droga considerando a
determinação de água.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 235 nm; pré-coluna empacotada
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano e Em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz e calor.
coluna analítica de 75 mm de comprimento e 4,6 mm de
A – aspecto geral do rizoma. B – esquema da secção transversal do rizoma: floema primário (fp), região do floema secundário (fs), parênquima cortical
(pc), periderme (pe), parênquima medular (pm), xilema primário (xp), xilema secundário (xs). C – detalhe de periderme (pe) e parênquima cortical
(pc) em secção transversal, os numerosos grãos de amido (ga) estão representados apenas nas células à esquerda. D – detalhe de secção transversal das
seguintes regiões, de cima para baixo: xilema secundário (xs) apresentando raios parenquimáticos multisseriados, fibras e elementos de vaso dispostos
em séries radiais; xilema primário (xp) com fibras, meta e protoxilema envolto por parênquima medular; os abundantes grãos de amido presentes no
parênquima medular e nos raios parenquimáticos não foram representados. E – detalhe de secção transversal do parênquima medular (pm) apresentando
numerosos grãos de amido (ga) na maioria das células. F – aspecto geral do pó do rizoma, com fragmentos do súber (acima, à esquerda), de vasos
(acima, à direita), de fibras (abaixo, à direita), de grãos de amido, isolados ou agregados.
ENSAIOS DE PUREZA
Acidez ou alcalinidade. Agitar 0,5 g da amostra com 25
mL de água por 2 minutos e filtrar. A 10 mL desta solução
adicionar 0,2 mL de hidróxido de sódio 0,01 M e cinco
gotas de vermelho de metila SI. A solução apresenta
coloração amarela. No máximo 0,4 mL de ácido clorídrico
0,01 M são gastos para a viragem da coloração do indicador
para rósea.
C7H8ClN3O4S2; 297,74
hidroclorotiazida; 04652 Cloretos (5.3.2.1). Utilizar o Método II. Dissolver 1 g da
1,1-Dióxido de 6-cloro-3,4-diidro-2H-1,2,4- amostra em 25 mL de acetona e completar o volume para
benzotiadiazina-7-sulfonamida 30 mL com água. 15 mL dessa solução devem satisfazer ao
[58-93-5] Ensaio limite para cloretos. Empregar como Preparação
padrão 10 mL de solução padrão de cloreto (5 ppm Cl)
adicionada de 5 mL de solução de acetona em água (85:15).
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de
C7H8ClN3O4S2 em relação à substância dessecada. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001%.
DESCRIÇAO Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 1 hora. No
branco, inodoro. máximo 0,1%.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, solúvel em Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
acetona e pouco solúvel em etanol. Solúvel em soluções No máximo 0,1%.
diluídas de hidróxidos alcalinos.
DOSEAMENTO
Constantes físico-químicas.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Faixa de fusão (5.2.2): 266 °C a 270 °C, com decomposição.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm, coluna de 250 mm de
IDENTIFICAÇÃO comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida
O teste de identificação A. pode ser omitido se forem à temperatura ambiente; fluxo de Fase móvel de 2,0 mL/
realizados os testes B. e C. minuto.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Fase móvel: mistura de solução de fosfato de potássio 0,1
ha
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta M e acetonitrila (9:1). Degaseificar, ajustar o pH para 3,0
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos e filtrar.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de hidroclorotiazida SQR, Solução amostra: transferir exatamente cerca de 30 mg de
preparado de maneira idêntica. amostra para balão volumétrico de 200 mL, dissolver em
volume de acetonitrila que não exceda 10% da capacidade
B. Determinar a absorvância (5.2.14) das seguintes do balão e adicionar Fase móvel até completar o volume e
soluções: misturar.
Solução (1): dissolver 50 mg da amostra em 10 mL de Solução padrão: dissolver quantidade de hidroclorotiazida
solução de hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume SQR, exatamente pesada, na Fase móvel, de modo a obter
para 100 mL de água. Diluir 10 mL dessa solução para 100 solução de concentração próxima a 0,15 mg/mL. Pode-
mL com solução de hidróxido de sódio 0,01 M. O espectro se utilizar volume de acetonitrila não excedendo 10% do
de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 a 400 volume total da solução para dissolver o padrão.
nm, exibe máximo em 323 nm. A absorção em 323 nm é
de 0,45 a 0,475. Solução de resolução: dissolver quantidade de
hidroclorotiazida SQR e clorotiazida, exatamente pesadas,
Solução (2): diluir 2 mL da Solução (1) para 100 mL em Fase móvel de modo a obter solução com concentrações
com hidróxido de sódio 0,01 M. O espectro de absorção próximas de 1,5 mg/mL.
no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 a 400 nm, exibe
máximo em 273 nm. A absorção em 273 nm é 0,0505 a Injetar replicadas de 20 μL de Solução padrão. O desvio
0,053. padrão das áreas sob os picos registrados não deve ser
maior que 1,5%. Os tempos de retenção relativos são de Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
cerca de 0,8 para clorotiazida e 1 para hidroclorotiazida e
a resolução entre clorotiazida e hidroclorotiazida não deve Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
ser menor que 2. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e mediar as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C7H8ClN3O4S2 a partir das respostas obtidas para a Solução TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
padrão e para a Solução amostra.
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
h
GF254, como suporte, e mistura de acetato de etila e de sódio 0,1 M durante 20 minutos. Diluir para 100 mL
álcool isopropílico (85:15), como fase móvel. Aplicar, com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. Diluir
separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das soluções, com água até concentração de 0,0015% (p/v). Preparar
recentemente preparadas, descritas a seguir. solução padrão nas mesmas condições, utilizando os
mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar
em 273 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular
quantidade do pó, equivalente a 10 mg de hidroclorotiazida,
a quantidade de C7H8ClN3O4S2 nos comprimidos a partir
com 10 mL de acetona. Filtrar.
das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos
Solução (2): solução de hidroclorotiazida SQR a 1 mg/mL considerando A(1%, 1 cm) = 520, em 273 nm.
em acetona.
B. Proceder conforme descrito em Doseamento da
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar monografia de Hidroclorotiazida. Preparar a solução
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A amostra como descrito a seguir.
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
em posição e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Transferir quantidade do pó equivalente a 30 mg de
hidroclorotiazida para balão volumétrico de 200 mL,
CARACTERÍSTICAS adicionar 20 mL de Fase móvel e deixar em ultrassom
durante 5 minutos. Adicionar 20 mL de acetonitrila e deixar
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. em ultrassom durante 5 minutos. Adicionar 50 mL de
Fase móvel e agitar, mecanicamente, durante 10 minutos.
Completar o volume com Fase móvel, homogeneizar e B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
filtrar, descartando os primeiros 10 mL do filtrado. faixa de 200 a 400 nm, de uma solução a 0,0002% (p/v)
em etanol, exibe máximos idênticos aos observados no
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução espectro da solução preparada de maneira similar de
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas hidrocortisona SQR.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C7H8ClN3O4S2 nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra. ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel G 60, como suporte, e mistura de clorofórmio e
Em recipientes bem fechados. etanol (85:15), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
à placa, 10 L de cada uma das soluções descritas a seguir:
ROTULAGEM
Solução (1): dissolver cerca de 20 mg da amostra em 10
Observar a legislação vigente. mL de mistura de clorofórmio-metanol (9:1).
ha
hidrocortisona SQR na mesma concentração, utilizando
DESCRIÇÃO os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções
resultantes em 242 nm, utilizando etanol para ajuste do
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase zero. Calcular a quantidade de C21H30O5 a partir das leituras
branco, inodoro. obtidas.
Constantes físico-químicas. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Faixa de fusão (5.2.2): 214 - 215 °C, com decomposição. de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 150 mm de
Poder rotatório (5.2.8): De +150° a +156°, em relação à comprimido e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
substância dessecada. Determinar em solução a 1% (p/v) com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
em dioxana. m) e fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
1250.C (AA/AP)
IDENTIFICAÇÃO
em que
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
C é a concentração em mg/mL da Solução padrão; da amostra dispersa em brometo de potássio apresenta
máximo de absorção somente nos mesmos comprimentos
AA ,AP são as razões das áreas de hidrocortisona e do
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
propilparabeno obtido da Solução padrão e da Solução
observados no espectro de hidroquinona SQR, preparado
amostra.
de maneira idêntica.
h
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,0025%
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. (p/v) preparada em metanol, exibe máximos de absorção
idênticos aos observados no espectro de solução de
hidroquinona SQR na mesma concentração.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). Determinar em 3 g da amostra. No
CLASSE TERAPÊUTICA
máximo 0,5 %.
Anti-inflamatório.
Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,5 %.
DOSEAMENTO
Pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da amostra, dissolver
em 100 mL de uma mistura de água e ácido sulfúrico 0,05
M. (10:1) e adicionar 3 mL de difenilamina SR. Titular
com sulfato cérico 0,05 M SV até o aparecimento da cor
vermelha. Cada mL de sulfato cérico 0,05 M SV equivale a perfazer 1500 mL de solução e homogeneizar. Ajustar o pH
5,506 mg de C6H6O2. se necessário.
ha
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Em recipientes de doses únicas ou múltiplas de vidro tipo I
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
protegidos da luz.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14).
h
referência de cor (5.2.12) descrita a seguir.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Solução de referência de cor: preparar mistura de Solução Cumpre o teste para enterobactérias e Escherichia coli.
base de cloreto férrico, Solução base de cloreto cobaltoso
e Solução base de sulfato cúprico (96:2:2) (5.2.12).
Transferir 1,5 mL da solução obtida para balão volumétrico DOSEAMENTO
de 100 mL e completar o volume com ácido clorídrico a
Proceder conforme descrito em Titulações
1% (p/v).
complexométricas (5.3.3.4) para Alumínio. Dissolver,
Alcalinidade. Agitar, exatamente, cerca de 1 g da amostra exatamente, cerca de 0,8 g da amostra em 10 mL de ácido
em 20 mL de água isenta de dióxido de carbono, durante 1 clorídrico SR aquecendo em banho-maria. Deixar esfriar
minuto. Filtrar. Adicionar 0,1 mL de fenolftaleína SI a 10 e diluir para 50 mL com água. A 10 mL desta solução,
mL do filtrado. Se desenvolver coloração rosa, no máximo adicionar amônia SR até iniciar a formação de precipitado.
0,3 mL de ácido clorídrico 0,1 M é gasto para neutralizar Adicionar volume suficiente de ácido clorídrico SR
10 mL do filtrado. necessário para dissolver o precipitado e diluir para 20
mL com água. Cada mL de edetato dissódico 0,1 M SV
Capacidade neutralizante. Agitar 0,5 g da amostra em equivale a 5,098 mg de Al2O3.
100 mL de água mantida a 37 °C durante todo o tempo do
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO temperatura de (37 3) °C. Não menos que 5 mEq de ácido
é consumido, e não menos que 55,0% do valor esperado
Em recipientes bem fechados, em temperatura inferior a de mEq, a partir da quantidade declarada de hidróxido de
30 °C. alumínio, é obtido. Cada mg de Al(OH)3 tem capacidade de
neutralização de 0,0385 mEq.
ROTULAGEM
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Observar a legislação vigente.
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
CLASSE TERAPÊUTICA
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Antiácido.
Cumpre o teste.
ha
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO GEL
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Gel de hidróxido de alumínio é uma suspensão de hidróxido
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. de alumínio amorfo na qual há substituição parcial de
carbonato por hidróxido. Contém, no mínimo, 90,0% e, no
máximo, 110,0% da quantidade declarada de Al(OH)3.
CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO DA
ACIDEZ
IDENTIFICAÇÃO
Transferir uma quantidade equivalente a um comprimido
A. A 1 g da amostra, adicionar 4 mL de ácido clorídrico
para um béquer de 250 mL. Adicionar 70 mL de água e
concentrado. Aquecer a 60 °C por 1 hora, resfriar, diluir
misturar com agitador magnético por aproximadamente 1
para 50 mL com água e filtrar se necessário. A 10 mL
minuto. Transferir 25 mL de ácido clorídrico M SV e agitar
da solução obtida, adicionar 0,5 mL de ácido clorídrico
por 15 minutos. Titular o excesso de ácido imediatamente
2 M e 0,5 de tioacetamida SR. Não ocorre formação de
e, em um período adicional que não exceda 5 minutos
precipitado. Adicionar, lentamente, 5 mL de hidróxido
com hidróxido de sódio 0,5 M SV para obter um pH
de sódio 2 M e deixar em repouso por 1 hora. Produz-se
estável de 3,5 (por 10 a 15 segundos). Conduzir o teste à
precipitado branco gelatinoso que se dissolve pela adição volumétrico de 500 mL e completar o volume com água.
de 5 mL de hidróxido de sódio 2 M. Adicionar, lentamente, Transferir 20 mL da solução para erlenmeyer de 250 mL
5 mL de cloreto de amônio SR e deixar em repouso por e adicionar, com agitação constante, 25 mL de edetato
30 minutos. Produz-se novamente precipitado branco dissódico 0,05 M SV e 20 mL de tampão ácido acético-
gelatinoso. acetato de amônio. Aquecer por 5 minutos. Resfriar,
adicionar 50 mL de etanol e 2 mL de ditizona a 0,025%
B. A 1 g da amostra, adicionar 4 mL de ácido clorídrico (p/v) em etanol. Titular com sulfato de zinco 0,05 M SV até
concentrado. Aquecer a 60 °C por 1 hora, resfriar, diluir mudança de cor de violeta esverdeado para rosa. Realizar
para 50 mL com água e filtrar se necessário. A solução ensaio em branco, utilizando 20 mL de água, e fazer as
obtida responde às reações do íon alumínio (5.3.1.1). correções necessárias. Cada mL de edetato dissódico 0,05
M SV é equivalente a 3,900 mg de Al(OH)3.
CARACTERÍSTICAS
pH (5.2.19). 5,5 a 8,0.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados.
ENSAIOS DE PUREZA
Arsênio (5.3.2.5). Dissolver quantidade exatamente
ROTULAGEM
pesada da amostra, equivalente a 0,3 g de Al(OH)3, em 20 Observar a legislação vigente.
mL de ácido sulfúrico 10 M. Proceder conforme descrito
em Método espectrofotométrico, Método I. No máximo
0,001% (10 ppm). HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Cloretos. Transferir quantidade exatamente pesada da Calcii hydroxidum
amostra, equivalente a 0,6 g de Al(OH)3, para cápsula de
porcelana. Adicionar 0,1 mL de cromato de potássio SR e
Ca(OH)2; 74,09
25 mL de água. Agitar. Gotejar nitrato de prata 0,1 M até
hidróxido de cálcio; 04696
coloração rosa persistente. No máximo 8 mL de nitrato de
Hidróxido de cálcio
prata 0,1 M são gastos (4,7%).
[1305-62-0]
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2,3 g da amostra em
20 mL de ácido clorídrico M e 10 mL de água. Adicionar Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 100,5% de
0,5 mL de ácido nítrico e deixar em ebulição por 30 Ca(OH)2.
segundos. Esfriar, adicionar 2 g de cloreto de amônio e 2
g de tiocianato de amônio e extrair com duas porções de
DESCRIÇÃO
10 mL de mistura de álcool isoamílico e éter etílico (1:1).
Adicionar à fase aquosa 2 g de ácido cítrico e diluir para Características físicas. Pó fino, branco ou quase branco.
40 mL com água. Utilizar 18 mL da solução resultante
e proceder conforme descrito em Método I. No máximo Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em
0,002% (20 ppm). glicerol. Solúvel em ácidos, com liberação de calor.
h
pesada da amostra, equivalente a 0,15 g de Al(OH)3, em IDENTIFICAÇÃO
5 mL de ácido clorídrico 3 M, aquecendo se necessário. A. Transferir 0,8 g da amostra para gral de vidro, adicionar
Filtrar e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite 10 mL de água, 0,5 mL de fenolftaleína SI e homogeneizar.
para sulfatos. No máximo 0,8% (8000 ppm). Desenvolve-se coloração vermelha. Adicionar 17,5 mL
de ácido clorídrico M. A suspensão torna-se incolor, sem
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA efervescência. Triturar a mistura por 1 minuto. A cor
vermelha aparece novamente. Adicionar 6 mL de ácido
Contagem do número total de micro-organismos clorídrico M e triturar. A solução torna-se incolor.
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
B. Dissolver 0,1g da amostra em ácido clorídrico SR e
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). diluir para 10 mL com água. A solução responde às reações
Cumpre o teste. do íon cálcio (5.3.1.1).
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,07 g da amostra em 7 mL Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Solúvel em
de ácido nítrico. Diluir para 40 mL com água e prosseguir soluções de ácidos diluídos.
conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No
máximo 0,033% (330 ppm). IDENTIFICAÇÃO
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 0,3 g da amostra em 10 mL A. Preparar suspensão aquosa da amostra e adicionar
de ácido clorídrico SR e prosseguir conforme descrito em fenolftaleína SI. Desenvolve-se coloração rósea.
Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,4% (4 000 ppm).
B. Dissolver cerca de 15 mg da amostra em 2 mL de ácido
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 1 g da amostra em 10 nítrico SR e neutralizar com solução de hidróxido de sódio
mL de ácido clorídrico 3 M e evaporar em banho-maria 8,5% (p/v). A solução responde às reações do íon magnésio
até secura. Dissolver o resíduo em 20 mL de água. Filtrar. (5.3.1.1).
Prosseguir conforme descrito em Método I. No máximo
0,002% (20 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias insolúveis em ácidos. Dissolver 2 g da
amostra em 30 mL de ácido clorídrico. Aquecer à ebulição Aspecto da solução. Dissolver 5 g da amostra em mistura
e filtrar. Lavar o resíduo com água quente e incinerar. O de 50 mL de ácido acético SR e 50 mL de água. Desenvolve-
peso do resíduo não é maior que 10 mg. No máximo 0,5%. se leve efervescência. Ferver por 2 minutos e diluir para
100 mL com ácido acético 2 M. Filtrar em cadinho-filtro
de porcelana ou sílica, previamente calcinado e tarado,
DOSEAMENTO de porosidade adequada para obter um filtrado límpido.
Transferir, exatamente, cerca de 1,5 g da amostra para A solução obtida não é mais intensamente corada que a
gral de vidro. Adicionar 20 mL a 30 mL de água e 0,5 Solução de referência de cor (5.2.12).
ha
mL de fenolftaleína SI. Titular com ácido clorídrico M Solução de referência de cor: preparar mistura de 3
SV, triturando a substância até desaparecimento da cor partes da Solução base de cloreto cobaltoso, 2,4 partes
vermelha. Cada mL de ácido clorídrico M SV equivale a da Solução base de sulfato cúprico, 3 partes da Solução
37,045 mg de Ca(OH)2. base de cloreto férrico e 1,6 partes de ácido clorídrico a
1% (p/v). No momento do uso, diluir 3,75 volumes desta
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO solução com 6,25 volumes de ácido clorídrico a 1% (p/v).
Em recipientes bem fechados e não metálicos. Substâncias solúveis. Misturar 2 g da amostra com 100
mL de água e ferver por 5 minutos. Filtrar ainda quente,
em funil de vidro sinterizado, resfriar e diluir para 100 mL
ROTULAGEM com água. Evaporar 50 mL da solução obtida à secura e
Observar a legislação vigente. dessecar entre 100 ºC e 105 ºC. O peso do resíduo não é
maior que 20 mg. No máximo 2,0%.
h
mL de ácido nítrico, resfriar e completar o volume com
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO ácido nítrico SR. Utilizar 20 mL desta solução e proceder
conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No
Em recipientes bem fechados. máximo 0,005% (50 ppm).
DOSEAMENTO CARACTERÍSTICAS
Pesar, exatamente, cerca de 2 g da amostra e dissolver em Descrição. Líquido límpido de cor amarelo-pálida
25 mL de água isenta de dióxido de carbono. Adicionar 25 esverdeada com odor de cloro. É suscetível à luz e deteriora
mL de cloreto de bário 0,025 M, recentemente preparado, gradualmente.
ha
e 0,3 mL de fenolftaleína SI. Adicionar, lentamente, sob
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
agitação, 25 mL de ácido clorídrico M SV. Continuar
a titulação com ácido clorídrico M SV até a viragem do pH (5.2.19). Acima de 11,0.
indicador de rosa para incolor. Adicionar 0,3 mL de
solução de azul de bromofenol SI e continuar a titulação
com ácido clorídrico M SV até a viragem do indicador de ENSAIOS DE PUREZA
violeta-azulado para amarelo. Cada mL de ácido clorídrico Cálcio. Transferir 10 g da amostra para béquer de 150 mL,
M SV utilizado na segunda parte da titulação equivale a adicionar 10 mL de água, 5 mL de ácido clorídrico e 1 g
69,103 mg de K2CO3. Cada mL de ácido clorídrico M SV de iodeto de potássio. Aquecer por 5 minutos, resfriar e
utilizado na combinação das titulações equivale a 56,110 adicionar 2 mL de peróxido de hidrogênio a 30% (v/v).
mg de alcalinidade total, calculada como KOH. Evaporar até secura, resfriar, adicionar 2 mL de ácido
clorídrico e 2 mL de peróxido de hidrogênio a 30% (v/v).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Lavar as paredes internas do béquer com poucos mililitros
de água e filtrar, se necessário. Adicionar ao filtrado 3 mL
Em recipientes bem fechados e não metálicos. de hidróxido de amônio e 5 mL de oxalato de amônio a
3,5% (p/v). Transferir quantitativamente para tubo de
ROTULAGEM Nessler, completar o volume para 25 mL e homogeneizar.
Nenhuma turbidez produzida dentro 15 minutos excede
Observar a legislação vigente. à da preparação padrão obtida submetendo-se 10 mL de
solução padrão de cálcio (10 ppm Ca) ao mesmo tratamento
dado à amostra. No máximo 0,001% (10 ppm).
h
aromático, penetrante, semelhante ao mentol e sabor e com parede periclinal externa espessa, o colênquima é
aromático picante, com sensação de frescor agradável. angular, uniestratificado ou com mais camadas junto à face
adaxial, seguido nesta face por um clorênquima com até
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA cinco camadas de células poligonais e pelo parênquima.
Este último, junto a face abaxial, é formado por até dez
Folhas inteiras, membranosas, rugosas, quebradiças, camadas de células isodiamétricas com grandes espaços
oposto-cruzadas, pecioladas, verdes a verde-amarronzadas intercelulares. O sistema vascular é formado por um ou
quando secas, com numerosos tricomas glandulares na mais feixes colaterais abertos ou não, apresentando floema
face abaxial da lâmina, visíveis no aumento de seis vezes bem desenvolvido com calota de fibras voltada para a
ou contra a luz, como pontos claros, amarelos, brilhantes face abaxial, ou com algumas fibras isoladas localizadas
e tricomas tectores distribuídos sobre as nervuras; venação externamente. O pecíolo, em secção transversal, apresenta
camptódroma-broquidódroma, nervura principal espessa cutícula espessa e lisa, epiderme uniestratificada, de
e pronunciada em ambas as faces, nervuras secundárias células poliédricas, estômatos projetados, com maior
em ângulo aproximado de 45°, depressas na face adaxial frequência de tricomas do tipo 1, o córtex apresenta
e salientes na face abaxial. Lâmina ovalada a ovalado- colênquima angular com até oito camadas na região das
lanceolada, ápice agudo, base irregularmente arredondada costelas e uniestratificado na face abaxial; clorênquima
e assimétrica, margem irregularmente serreada, com dentes mais compactado na região das costelas; parênquima
agudos, medindo de 3,0 cm a 9,0 cm de comprimento e cortical formado por células ovaladas, de grande volume,
1,0 cm a 5,0 cm de largura. Pecíolo de 0,5 cm a 1,0 cm com maiores espaços intercelulares junto à face abaxial;
de comprimento, verde, quando seco vinoso-acastanhado, endoderme rica em grãos de amido; sistema vascular com
três ou mais feixes colaterais, o central amplamente aberto,
com floema expressivo, com ou sem fibras. Gotas de óleo Adulteração: Mentha crispa L. apresenta tricomas
ocorrem no clorênquima, no parênquima cortical e na glandulares com cabeça de doze células e tricomas tectores
endoderme. de paredes finas e de uma a seis células.
ha
secção transversal, cutícula espessa e estriada, epiderme quadrangulares, glabros ou com tricomas tectores; escassos
uniestratificada, de células poligonais, com ou sem fragmentos de caules reconhecidos pelas fibras, além de numerosos
idioblastos de areia cristalina e com ou sem células contendo elementos de vaso, fragmentos de flores como os descritos.
antocianinas; tricomas e estômatos raros; colênquima Água (5.4.2.3). No máximo 12,0%.
angular, formado por uma a muitas camadas na região das
costelas; clorênquima com até dez camadas, com esclereídes Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 15,0%.
isolados e com idioblastos de areia cristalina; endoderme com
estrias de Caspary evidentes e sem grãos de amido; floema
com ou sem fibras isoladas ou em pequenos grupos; zona DOSEAMENTO
cambial evidente de até quatro camadas; xilema totalmente Óleo volátil
esclerificado ou não; gotas de óleo em todos os tecidos, exceto
no câmbio e no xilema; parênquima medular desenvolvido. Proceder conforme descrito em Determinação de óleos
Quando em estrutura primária, células da epiderme repletas voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão de 500
de antocianinas; tricomas iguais aos descritos para a folha; mL contendo 200 mL de água como líquido de destilação.
colênquima formado por uma camada nas regiões intercostais Adicionar 0,5 mL de xileno pela abertura k. Utilizar planta
e até nove camadas nas costelas; clorênquima rico em seca rasurada. Proceder imediatamente à determinação do
cloroplastídios e grãos de amido; endoderme evidente e rica óleo volátil, a partir de 20 g da droga. Destilar por 4 horas.
em grãos de amido; sistema vascular com feixes colaterais
mais desenvolvidos nas costelas; câmbio fascicular e
interfascicular evidente; parênquima medular com células
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
isodiamétricas de grande volume. Em recipientes de vidro bem fechados, ao abrigo da luz e calor.
h
Figura 1 – Aspectos macroscópicos e microscópicos em Mentha piperita L.
______________
A – aspecto geral de um ramo: caule (c); lâmina foliar (lf). B – vista da face adaxial de uma folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). C – vista da face abaxial
de uma folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). D – detalhe de uma porção da face adaxial da epiderme da lâmina foliar, na região intercostal, em vista
frontal: estômato (es); tricoma glandular com cabeça unicelular (tgu). E – detalhe de uma porção da face abaxial da epiderme da lâmina foliar, na região
intercostal, em vista frontal: estômato (es); tricoma glandular com cabeça octacelular (tgo); tricoma glandular com cabeça unicelular (tgu). F – detalhe
de uma porção da face adaxial da epiderme da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector (ct); tricoma glandular
com cabeça unicelular (tgu). G – detalhe de uma porção da face abaxial da epiderme da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em vista frontal: cicatriz
do tricoma tector (ct); tricoma glandular com cabeça octacelular (tgo); tricoma glandular com cabeça unicelular (tgu); tricoma tector (tt). H – tricomas:
detalhe de um tricoma tector pluricelular unisseriado, com coroa de células basais, em vista lateral (a); detalhe de um tricoma tector pluricelular
unisseriado, com a base bisseriada, em vista lateral (b); detalhe de um tricoma tector tetracelular unisseriado, em vista lateral (c); detalhe de um tricoma
tector bicelular unisseriado, em vista lateral (d); detalhe de tricoma glandular de cabeça arredondada e pedicelo unicelular, em vista lateral (e); detalhe de
tricomas glandulares de cabeça unicelular elíptica, pedicelo unicelular ou bicelular e unisseriado, em vista lateral (f); detalhe de tricoma glandular, com
cabeça secretora octacelular, em vista lateral (g); detalhe de tricoma glandular de cabeça unicelular, pedicelo tricelular e unisseriado, em vista lateral (h).
ha
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A a 400 μm; em B, C e E a 100μm; em D a 1000 μm.
A – representação esquemática do aspecto geral da região da nervura principal e de porção da região intercostal, em secção transversal: face abaxial (ab);
face adaxial (ad); parênquima esponjoso (pj); tricoma tector (tt); colênquima (co); parênquima paliçádico (pp); parênquima do xilema (px); endoderme
(end); epiderme (ep); xilema (x); floema (f); parênquima fundamental (pf). B – detalhe da região da nervura principal e de porção da região intercostal,
em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); parênquima paliçádico (pp); tricomas glandulares com cabeça unicelular (tgu); parênquima
esponjoso (pj); floema (f); xilema (x); tricoma tector (tt); estômato (es); parênquima do xilema (px); parênquima fundamental (pf); endoderme (end);
colênquima (co); epiderme (ep); cutícula (cu); grão de amido (ga). C – detalhe da lâmina foliar na região intercostal, em secção transversal: face
abaxial (ab); face adaxial (ad); tricomas glandulares com cabeça unicelular (tgu); parênquima paliçádico (pp); epiderme (ep); cutícula (cu); estômato
(es); parênquima esponjoso (pj); tricoma glandular com cabeça octacelular (tgo). D – representação esquemática do aspecto geral do pecíolo, em
secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); floema (f); xilema (x); epiderme (ep); endoderme (end); colênquima (co); feixe vascular (fv);
clorênquima (cl); parênquima fundamental (pf). E – detalhe de porção do pecíolo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); tricomas
glandulares com cabeça unicelular (tgu); colênquima (co); epiderme (ep); cutícula (cu); clorênquima (cl); parênquima fundamental (pf); grão de amido
(ga); floema (f); xilema (x); parênquima do xilema (px); endoderme (end).
h
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar expressão:
secar ao ar. Observar sob luz ultravioleta (254 nm). As
quatro manchas principais obtidas com a Solução (1),
na parte superior do cromatograma, correspondem em em que
posição, cor e atenuação de fluorescência àquelas obtidas
com a Solução (2). Em seguida, nebulizar a placa com n = número de átomos de carbono do alcano com tempo de
anisaldeído SR e deixar em estufa entre 100 °C e 105 °C, retenção imediatamente anterior ao constituinte “x” a ser
durante 5 a 10 minutos. Examinar imediatamente à luz caracterizado;
visível. As manchas principais correspondem a acetato de trx = tempo de retenção do constituinte “x” (intermediário
mentila (com Rf de aproximadamente 0,81 e coloração a trz e trz+1);
azul-violeta), timol (com Rf de aproximadamente 0,65 e trz = tempo de retenção do alcano imediatamente anterior
coloração rósea), 1,8-cineol (com Rf de aproximadamente ao constituinte “x”;
0,60 e coloração de azul a violeta-castanho) e mentol (com
trz+1 = tempo de retenção do alcano com “n +1” carbonos
Rf de aproximadamente 0,55 e coloração de azul a violeta).
(imediatamente posterior ao constituinte “x”).
ENSAIOS DE PUREZA
Densidade relativa (5.2.5). 0,900 a 0,916.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes de vidro, hermeticamente fechados, ao
abrigo da luz, oxigênio e calor.
ha
ia
de sódio 0,1 M, exibe máximos e mínimos somente nos
IBUPROFENO COMPRIMIDOS
mesmos comprimentos de onda da solução similar de
ibuprofeno SQR. As respectivas absorvâncias, calculadas
em relação à substância anidra, nos comprimidos de onda Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
de 264 e 273 nm, não diferem mais que 3%. quantidade declarada de C13H18O2.
mesmas intensidades relativas daqueles observadas no solução aquosa de cloreto férrico a 5% (p/v). Nenhuma
espectro de ibuprofeno SQR, preparado de maneira mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução
idêntica. (1) é mais intensa que mancha obtida com a Solução (2)
(1%).
B. Recristalizar o resíduo obtido no teste A. de Identificação
com éter de petróleo. A temperatura de fusão (5.2.2) do Água (5.2.20.1). No máximo 5,0%.
resíduo é de 75 °C.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
de pó equivalente a 0,5 g de ibuprofeno com 20 mL de
clorofórmio. Filtrar em funil de vidro sinterizado e lavar
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) o resíduo obtido com 50 mL de etanol, previamente
neutralizado com hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 7,2, 900 mL
fenolftaleína SI como indicador.Titular com hidróxido
Aparelhagem: cestas, 150 rpm de sódio 0,1 M SV até viragem para rosa. Cada mL de
hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 20,628 mg de
Tempo: 30 minutos C13H18O2..
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
dissolução e diluir, se necessário, com tampão fosfato pH de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
7,2, até concentração adequada. Medir as absorvâncias em de detector ultravioleta a 264 nm; coluna de 150 mm de
221 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
do zero. Calcular a quantidade de C13H18O2 dissolvida no com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução μm); fluxo de Fase móvel de 1,2 mL/minuto.
de ibuprofeno SQR na concentração de 0,002% (p/v),
preparada no mesmo solvente. Fase móvel: mistura de ácido fosfórico, água e metanol
(3:247:750).
Tolerância: não menos que 60% (Q) da quantidade
declarada de C13H18O2 se dissolvem em 30 minutos. Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade do pó equivalente a 100 mg de
ibuprofeno para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
ENSAIOS DE PUREZA 70 mL de Fase móvel, agitar por 30 minutos, completar o
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em volume com a Fase móvel e homogeneizar. Centrifugar uma
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando porção da suspensão obtida e usar o líquido sobrenadante.
sílica-gel como suporte, e uma mistura de n-hexano, Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
acetato de etila e ácido acético glacial (15:5:1), como de ibuprofeno SQR na Fase móvel de modo a obter solução
fase móvel. Aplicar separadamente 5 μL de cada uma das a 1 mg/mL.
i
soluções descritas seguir.
Injetar replicatas de 20 μL das Solução padrão. O fator de
Solução (1): agitar quantidade de pó equivalente a 0,2 g de cauda não é maior que 2,0 e o desvio padrão relativo das
ibuprofeno com 10 mL de clorofórmio, filtrar e reservar o áreas de replicatas dos picos registrados é maior que 2,0%.
filtrado. Repetir o procedimento com mais duas porções de
10 mL de clorofórmio e reunir os extratos clorofórmicos. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
Evaporar o filtrado até cerca de 1 mL e adicionar quantidade padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
suficiente de clorofórmio para 2 mL. áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C13H18O2 nos
comprimidos a partir das respostas obtidas com as Soluções
Solução (2): diluir um volume da Solução (1) para 100 padrão e amostra.
volumes com clorofórmio.
ROTULAGEM ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. Observar a legislação vigente. Ver a monografia
Imunoglobulina Humana Normal. No rótulo indica-se o
número de Unidades Internacionais por recipiente.
IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA
O ANTÍGENO D
Immunoglobulinum Humanum anti-D IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA
A HEPATITE A
Immunoglobulinum Humanum Hepatitidis A
A imunoglobulina humana contra o antígeno D é uma
preparação estéril, líquida ou liofilizada contendo
imunoglobulinas, principalmente a imunoglobulina G. A imunoglobulina humana contra a hepatite A é uma
A preparação é destinada a ser administrada por via preparação estéril, líquida ou liofilizada contendo
intramuscular. É obtida a partir do plasma proveniente imunoglobulinas, principalmente a imunoglobulina G.
de doadores D-negativos, contendo títulos elevados de A preparação é destinada a ser administrada por via
imunoglobulinas contra o antígeno D específico e pequenas intramuscular. É obtida a partir do plasma proveniente de
quantidades de anticorpos contra outros grupos sanguíneos. doadores selecionados contendo anticorpos contra o vírus
Pode ser adicionada a ela imunoglobulina humana normal. da hepatite A. Pode ser adicionada a ela a imunoglobulina
A imunoglobulina humana anti-D satisfaz às exigências humana normal.
estabelecidas na monografia Imunoglobulina Humana
Normal, exceto no que se refere ao número mínimo de A imunoglobulina humana contra o vírus da hepatite
doadores e ao teor mínimo em proteínas totais. A satisfaz às exigências estabelecidas na monografia
Imunoglobulina Humana Normal, exceto no que se refere
Estabilidade. Para a preparação líquida, realizar ensaio ao número mínimo de doadores e ao teor mínimo em
de degradação acelerada, realizado por aquecimento a 37 proteínas totais.
°C durante quatro semanas no produto final; a perda de
atividade anti-D não é superior a 20% do valor inicial.
DOSEAMENTO
Para limitar a carga viral do vírus B19 em pools de plasma
A atividade da imunoglobulina humana contra a
utilizados por fabricantes da imunoglobulina anti D, o
hepatite A é avaliada por comparação com a atividade
pool de plasma é testado quanto à presença do vírus B19
de uma preparação de referência aferida em unidades
mediante o emprego de técnicas de amplificação de ácidos
internacionais, por meio de um ensaio com sensibilidade e
nucleicos devidamente validadas. No máximo 10 UI por
especificidade apropriadas (Proceder conforme descrito em
microlitro.
Métodos imunoquímicos (5.6)). A Unidade Internacional
Um controle positivo com 10 UI do DNA do vírus B19 corresponde à atividade de uma determinada quantidade da
por microlitro e um controle interno preparado por meio preparação de referência internacional da imunoglobulina
da adição de um marcador apropriado a uma amostra do humana contra a hepatite A. A correspondência entre
pool de plasma a ser usado no teste. O teste é inválido se o a Unidade Internacional e a preparação de referência
controle positivo for não reagente ou se o resultado obtido internacional é indicada pela Organização Mundial de
com o controle interno indicar a presença de inibidores. Saúde.
Se for adicionada à preparação imunoglobulina humana A atividade indicada não é inferior a 600 UI por mililitro e
e ou solução de albumina humana o pool de plasma ou nem inferior à atividade indicada. Os limites de confiança
pools de origem devem cumprir os requisitos apresentados (P = 0,95) da atividade determinada não são inferiores a
anteriormente para o DNA de vírus B19. 80%, nem superiores a 125%.
ia
DOSEAMENTO EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
IMUNOGLOBULINA HUMANA CONTRA
Observar legislação vigente. A RAIVA
i
Immunoglobulinum Humanum Rabicum
IMUNOGLOBULINA HUMANA
CONTRA A HEPATITE B PARA USO A imunoglobulina humana contra a raiva é uma preparação
estéril, líquida ou liofilizada contendo imunoglobulinas,
INTRAVENOSO principalmente a imunoglobulina G. A preparação é
Immunoglobulinum Humanum Hepatitidis B ad destinada a ser administrada por via intramuscular. É obtida
Usum Intravenosum a partir do plasma proveniente de doadores portadores de
anticorpos específicos contra a raiva. Pode ser adicionada
a ela a imunoglobulina humana normal. A imunoglobulina
A imunoglobulina humana contra a hepatite B para
humana contra a raiva satisfaz às exigências estabelecidas
uso intravenoso é uma preparação estéril, líquida ou
na monografia Imunoglobulina Humanas Normal exceto
liofilizada contendo imunoglobulinas, principalmente a
no que se refere ao número mínimo de doadores e ao teor
imunoglobulina G. É obtida a partir do plasma proveniente
mínimo em proteínas totais.
A correspondência entre a Unidade Internacional e a Adicionar 0,1 mL de meio a cada câmara, exceto na 1ª de
preparação de referência internacional é indicada pela cada uma de três filas às quais se adiciona respectivamente
Organização Mundial de Saúde. 0,2 mL das três pré-diluições da diluição-mãe de
imunoglobulina. Preparar uma série de diluições de razão
Realizar a aferição em células sensíveis apropriadas. 2 transferindo 0,1 mL sucessivamente para as outras
Utilizar a linha celular BHK 21, multiplicada no meio de câmaras.
cultura descrita a seguir, e submeter entre 18 a 30 passagens
a partir do lote semente do ATCC. Recolha as células após A todas as câmaras contendo as diluições da preparação
uma incubação de 2 a 4 dias. Tratar as células com tripsina. de referência e as diluições da amostra, adicionar 0,1 mL
Preparar uma suspensão de 500 000 células por mililitro da suspensão de vírus correspondente a 100 DICC50 por
(suspensão de células). Para aumentar a sensibilidade das 0,1 mL (diluição de trabalho), agitar manualmente e deixar
células junte, se necessário, 10 minutos antes da utilização em repouso a 37 °C em atmosfera de dióxido de carbono
desta suspensão, 10 μg de dietilaminoetildextrano por durante 90 minutos, acrescentar 0,2 mL da suspensão de
mililitro. células agitar manualmente e deixe em repouso a 37 °C em
atmosfera de dióxido de carbono durante 24 horas. Após
Utilizar uma cepa de vírus fixa multiplicada em células 24 horas eliminar o meio e retirar as paredes de plástico.
sensíveis, por exemplo, a cepa CVS adaptada à cultura na
linha celular BHK 21 (suspensão-mãe do vírus). Titular a Lavar as câmaras monocelulares com tampão fosfato-
suspensão-mãe do vírus do seguinte modo: salina de pH 7,4, e depois com uma mistura de 20 volumes
de água e 80 volumes de acetona e fixe durante 3 minutos
Preparar uma série de diluições da suspensão do vírus. Em com uma mistura de 20 volumes de água e 80 volumes
placas com câmaras para culturas celulares (8 câmaras por de acetona a -20 °C. Espalhar nas lâminas o conjugado
placa), distribuir 0,1 mL de cada diluição. Adicionar 0,1 fluorescente de soro anti-rábico pronto a ser utilizado.
mL do meio de cultura e 0,2 mL da suspensão de células.
Incubar a 37 °C em atmosfera de dióxido de carbono, Deixar em repouso durante 30 minutos a 37 °C numa
durante 24 horas. Fixar, core por imunofluorescência e atmosfera com uma umidade muito elevada. Lavar com
realizar os cálculos segundo as indicações descritas a tampão fosfato-salina de pH 7,4 e secar. Examinar 20
seguir. Determinar o título da suspensão-mãe do vírus e campos de cada câmara com uma ampliação de 250
preparar uma diluição de trabalho do vírus correspondente vezes com um microscópio equipado para leitura com
a 100 DICC50 por 0,1 mL. fluorescência. Registrar o número de campos contendo,
no mínimo, uma célula fluorescente. Verificar a dose
Em cada ensaio verificar a quantidade do vírus realizando do vírus de prova utilizado na placa para a titulação do
uma titulação controle: a partir da diluição correspondente vírus e determinar a diluição da preparação de referência
a 100 DICC50 por 0,1 mL, realizar três diluições sucessivas
ia
e da amostra que reduz de 50% o número de campos
de razão 10. Distribuir respectivamente 0,1 mL de cada fluorescentes realizando os cálculos para o conjunto
diluição em quatro câmaras contendo 0,1 mL do meio das duas ou três diluições, por meio de uma análise de
de cultura e acrescentar 0,2 mL da suspensão de células. probabilidade iterativa. O ensaio só é válido quando a
O ensaio só é válido se o título se situar entre 30 e 300 análise estatística demonstrar uma inclinação significativa
DICC50. da curva dose/efeito e não revelar desvio da linearidade ou
do paralelismo.
Diluir a preparação de referência com meio de cultura
não suplementar até à concentração de 2 UI por mililitro A atividade indicada é, no mínimo, de 150 UI por mililitro.
(diluição-mãe de referência e conservar a uma temperatura
inferior a -80 °C). Preparar duas pré-diluições apropriadas A atividade determinada não é inferior, nem superior a 2
(1/8 e 1/10) da diluição-mãe de referência de modo que a vezes à atividade indicada. Os limites de confiança (P =
diluição da preparação de referência que reduz de 50% o 0,95) da atividade determinada não são inferiores a 80%,
número de campos fluorescentes na placa de cultura celular nem superiores a 125%.
i
Soro fetal de vitela Observar a legislação vigente. Ver a monografia de
(aquecido durante 30 minutos a 56 °C) 10% Imunoglobulina Humana Normal. No rótulo indica-se o
Caldo triptose fosfato 10% número de Unidades Internacionais por mililitro.
Benzilpenicilina sódica 60 mg/L
Estreptomicina 0,1 g/L
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Ver a monografia Imunoglobulina Humana Normal.
A imunoglobulina humana contra o sarampo é uma A imunoglobulina humana contra o tétano é uma preparação
preparação estéril; líquida, ou liofilizada contendo estéril; líquida, ou liofilizada contendo imunoglobulinas,
imunoglobulinas, principalmente a imunoglobulina G. principalmente a imunoglobulina G. É obtida a partir do
A preparação é destinada a ser administrada por via plasma contendo anticorpos específicos contra a toxina do
intramuscular. É obtida a partir do plasma contendo Clostridium tetani. Pode ser adicionada de imunoglobulina
anticorpos específicos contra o vírus do sarampo. Pode humana normal. A imunoglobulina humana contra o
ser adicionada de imunoglobulina humana normal. A tétano satisfaz às exigências estabelecidas na monografia
imunoglobulina humana contra o sarampo satisfaz às Imunoglobulina Humana Normal, exceto no que se refere
exigências estabelecidas na monografia Imunoglobulina ao número mínimo de doadores e ao teor mínimo em
Humana Normal, exceto no que se refere ao número proteínas totais.
mínimo de doadores e ao teor mínimo em proteínas totais.
Durante a produção é conveniente ser estabelecida uma
relação satisfatória entre a atividade determinada por
DOSEAMENTO imunodoseamento pelo método Determinação da atividade
humana contra o tétano e a atividade determinada
A atividade da preparação líquida, ou da preparação
pelo método Atividade antitóxica em camundongos em
liofilizada reconstituída segundo as indicações contidas no
Doseamento.
rótulo é, no mínimo, de 50 UI de anticorpos neutralizantes
do vírus do sarampo por mililitro.
DOSEAMENTO
A atividade é avaliada por comparação entre o título em
anticorpos da amostra e de uma preparação de referência Atividade antitóxica em camundongos
aferida em unidades internacionais, utilizando uma dose de
prova de vírus do sarampo em cultura celular apropriada. Avaliar a atividade pela determinação da dose que
permite assegurar a proteção de camundongos contra os
A Unidade Internacional corresponde à atividade efeitos paralisantes de uma determinada dose de toxina
neutralizante específica para o vírus do sarampo de uma tetânica. Essa dose é comparada com uma preparação
determinada quantidade da preparação internacional de de referência de uma imunoglobulina humana tetânica
referência do soro humano do sarampo. aferida em unidades internacionais, necessária para
assegurar a mesma proteção. A Unidade Internacional de
A correspondência entre a Unidade Internacional e a antitoxina corresponde à atividade neutralizante específica
preparação de referência internacional é indicada pela relativamente à toxina tetânica contida numa determinada
Organização Mundial de Saúde. quantidade do padrão internacional constituído pela
imunoglobulina humana liofilizada. A correspondência
Preparar diluições seriadas da amostra e da preparação
entre a Unidade Internacional e o Padrão Internacional
de referência. Misturar volumes iguais de cada diluição e
é indicada pela Organização Mundial de Saúde. A
de uma suspensão de vírus do sarampo contendo cerca de
imunoglobulina humana contra o tétano é aferida em
100 DICC50 em 0,1 mL. Incubar essas misturas ao abrigo
unidades internacionais por comparação com o padrão
da luz a 37 °C durante 2 horas. Utilizar, no mínimo, seis
internacional.
culturas celulares para cada mistura e inocular 0,2 mL da
mistura por cultura. Incubar, pelo menos, durante 10 dias. Escolha dos animais. Utilizar camundongos com peso
Examinar as culturas quanto ao desenvolvimento do vírus. compreendido entre 16 e 20 g.
ia
Determinar a atividade comparando a diluição que contém Preparação da toxina de teste. Preparar a toxina de teste
a menor quantidade da amostra que tenha neutralizado o por um método apropriado a partir do filtrado estéril de
vírus com a da preparação de referência que manifeste uma cultura de C. tetani em meio líquido. Os dois métodos
idêntica atividade. Calcular a atividade da amostra em a seguir referidos são dados a título de exemplo, mas
unidades internacionais de anticorpos neutralizantes do qualquer outro método apropriado pode ser utilizado.
vírus do sarampo por mililitro.
(1) Ao filtrado de uma cultura de cerca de nove dias,
adicionar 1 a 2 volumes de glicerina e conservar a mistura
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
no estado líquido a uma temperatura ligeiramente inferior
Ver a monografia Imunoglobulina Humana Normal. a 0 °C.
Determinação da dose da toxina de teste (dose Lp/10). A atividade da imunoglobulina humana contra o tétano
Preparar uma solução da preparação de referência em é avaliada por comparação do título de anticorpos da
líquido apropriado de modo que contenha 0,5 UI de amostra e o de uma preparação de referência, aferida em
antitoxina por mililitro. Se a toxina for conservada no unidades internacionais, com o auxílio de um ensaio de
estado seco, reconstituir usando um líquido apropriado. imunodoseamento com sensibilidade e especificidade
Preparar uma série de misturas da solução da preparação apropriadas (Métodos imunoquímicos). A imunoglobulina
de referência e da amostra de modo que cada uma contenha humana contra o tétano é aferida em unidades internacionais
2 mL da solução da preparação de referência e uma por comparação com o padrão internacional. A atividade
quantidade variável da amostra. Completar cada mistura indicada não é inferior a 100 UI de antitoxina tetânica por
com o mesmo volume final de 5 mL utilizando um líquido mililitro. A atividade determinada não é inferior à atividade
apropriado. Deixar em repouso e ao abrigo da luz, durante indicada. Os limites de confiança (P = 0,95) da atividade
60 minutos. Utilizar um grupo de seis camundongos para determinada não são inferiores a 80%, nem superiores a
cada mistura. Injetar a cada um deles, por via subcutânea, 125%.
0,5 mL da mistura atribuída ao seu grupo. Manter os
camundongos em observação durante 96 horas. Os que
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
forem atingidos por paralisia podem ser sacrificados. A
dose de teste da toxina corresponde à quantidade presente Ver a monografia Imunoglobulina Humana Normal.
em 0,5 mL da mistura contendo a menor quantidade de
toxina que provoca, durante o período de observação, a
paralisia nos 6 camundongos aos quais foi administrada, ROTULAGEM
apesar da neutralização parcial devido a preparação de
Observar a legislação vigente. Ver a monografia
referência.
Imunoglobulina Humana Normal. O rótulo deve indicar o
Determinação da atividade da imunoglobulina número de unidades internacionais contido no frasco.
i
sacrificados. A mistura contendo a quantidade máxima de avaliada por comparação com a atividade de uma preparação
imunoglobulina que não protege nenhum camundongo de referência aferida em Unidades Internacionais, por meio
da paralisia corresponde a 1 UI. Essa quantidade serve de um ensaio com sensibilidade e especificidade apropriadas
para calcular a atividade da imunoglobulina em unidades (Proceder conforme descrito em Métodos imunoquímicos
internacionais por mililitro. (5.6)). A Unidade Internacional corresponde à atividade de
O ensaio só é válido se todos os camundongos inoculados uma determinada quantidade da preparação de referência
com a mistura contendo, até, 2 mL da solução da preparação internacional da imunoglobulina humana contra a varicela.
de referência forem atingidos por paralisia e se todos A correspondência entre a Unidade Internacional e a
os camundongos inoculados com as misturas contendo preparação de referência internacional é indicada pela
maiores volumes dessa solução não apresentarem sintomas Organização Mundial de Saúde.
de paralisia. A atividade determinada não é inferior a 100 UI por
Determinação da atividade da imunoglobulina humana mililitro, nem inferior à atividade indicada. Os limites
contra o tétano
ia
Unidade Internacional e a preparação de referência 2,25% (p/v); ou, se a preparação é liofilizada, em solução
internacional é indicada pela Organização Mundial de de glicina 6% (p/v). Preparações multidoses devem conter
Saúde. um agente antimicrobiano. Preparações dose única não
devem conter agentes antimicrobianos. No produto final a
A atividade indicada não é inferior a 25 UI por mililitro. A
quantidade de agentes antimicrobianos ou estabilizadores
atividade determinada não é inferior à atividade indicada.
usados não deve apresentar efeitos nocivos à saúde. A
Os limites de confiança (P = 0,95) da atividade determinada
substância deve ser filtrada através de filtro de retenção
não são inferiores a 80%, nem superiores a 125%.
das bactérias (filtração esterilizante). A preparação pode
subsequentemente ser liofilizada e os frascos vedados sob
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO vácuo, ou um gás inerte.
Ver a monografia Imunoglobulina Humana Normal para A estabilidade da preparação deve ser demonstrada, por
Administração por Via Intravenosa. meio de testes adequados, durante o desenvolvimento do
estudo de estabilidade.
i
No cromatograma obtido com a Solução padrão, o pico
ou de agarose, como meio suporte, e tampão barbital pH
principal corresponde ao monômero de IgG e há um pico
8,6 como solução eletrolítica. Se o acetato de celulose
correspondente ao dímero com retenção relativa do pico
é o material suporte, utilizar o método descrito a seguir.
principal de 0,85. Identificar os picos no cromatograma
Se é o gel de agarose, e porque ele é normalmente parte
obtido com a Solução amostra por comparação com o
do sistema automático, utilizar o manual de instrução do
cromatograma da Solução padrão; nenhum pico com o
fabricante.
tempo de retenção menor que o do dímero corresponde
Solução da amostra: diluir a amostra com solução de aos polímeros e agregados. A preparação a ser examinada
cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até uma concentração de 50 cumpre com o teste se no cromatograma obtido com a
g/L em proteínas. Solução amostra atender os seguintes itens:
Solução de referência: reconstituir um padrão de referência • o tempo de retenção relativa, em relação ao pico
para eletroforese de imunoglobulina humana e diluir com correspondente do cromatograma obtido com a Solução
solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até a concentração padrão, for de 1 ± 0,02 para o monômero e o dímero;
de 5% (p/v) em proteínas.
• área sob o pico: a soma das área sob os picos do confiança (P = 0,95) da potência estimada não é menor que
monômero e dímero representa não menos que 85% da 80% e nem maior que 125%.
área total do cromatograma e a soma das área sob os
picos dos polímeros e agregados representa não mais Hemaglutininas anti-A e anti-B
que 10% da área total do cromatograma. Essa exigência Realizar o teste se a imunoglobulina humana normal é
não se aplica às preparações a que se adicionou para a preparação subcutânea. Proceder conforme descrito
albumina como estabilizante; no caso de preparações em Determinação de títulos de hemaglutininas Anti-A
estabilizadas com albumina, realiza-se um ensaio de e Anti-B (5.5.1.9). Diluir a preparação a ser examinada
distribuição do tamanho molecular durante a fabricação na concentração de 30 g/L de imunoglobulina antes da
antes da adição do estabilizante. preparação da serie de diluições a serem usadas no teste. A
aglutinação é inferior à diluição de 1:64.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
Proteínas totais
Água. Determinada por um método apropriado como
o Método semimicro (5.2.20.3), a Perda por dessecação Proceder conforme descrito em Determinação de nitrogênio
(5.2.9) ou a Espectrofotometria de absorção no pelo método de Kjeldahl (5.3.3.2). Diluir a amostra com
infravermelho (5.2.14). Não mais que 2%. solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até obter uma
concentração de cerca de 15 mg de proteínas em 2 mL. A
um tubo de centrífuga de fundo redondo, adicionar 2 mL
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
dessa solução, 2 mL de molibdato de sódio a 7,5% (p/v) e 2
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. mL de uma mistura de ácido sulfúrico isento de nitrogênio
e água (1:30). Agitar e centrifugar durante 5 minutos. O
Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar em cada líquido sobrenadante deve ser decantado possibilitando
coelho, por quilograma de massa corporal, um volume que o tubo seja enxuto sobre um papel de filtro. Calcular o
correspondente a 1 mL de imunoglobulina. teor em proteínas multiplicando a quantidade de nitrogênio
por 6,25. O teor em proteínas não é inferior a 100 g/L e
DOSEAMENTO não é superior a 180 g/L. Contém, no mínimo, 90% e, no
máximo, 100% da quantidade indicada no rótulo.
Anticorpo anti-D
ia
• para a preparação liofilizada, o nome ou composição
A Unidade Internacional é a quantidade de atividade do
e o volume do diluente para reconstituição a ser
padrão internacional de imunoglobulina anti-hepatite A.
adicionado;
O equivalente na Unidade do padrão internacional está
declarado pela Organização Mundial de Saúde. • quando aplicável, que a preparação é adequada para o
uso na profilaxia da infecção da Hepatite A;
O padrão de referência da Imunoglobulina Humana contra • quando aplicável, a atividade da imunoglobulina anti-
a Hepatite A é calibrado em unidades internacionais em Hepatite A em UI/mL;
comparação com o padrão internacional. A potência
• nas preparações multidose, o nome e a concentração do
declarada não é menor que 100 UI/mL. A potência estimada
agente antimicrobiano.
não é menor que a potência declarada. O intervalo de
O método de preparação compreende uma ou várias etapas Aspecto. A preparação líquida é límpida, ou ligeiramente
que demonstraram que eliminam ou inativam os agentes opalescente e incolor, ou amarela clara. A preparação
infecciosos conhecidos. Tem sido demonstrado que os liofilizada é um pó branco, ou ligeiramente amarelado, ou
resíduos no produto final das substâncias eventualmente uma massa sólida e friável. No caso de uma preparação
utilizadas nos processos destinados a inativar os vírus não liofilizada, a sua reconstituição é feita segundo as indicações
tenham qualquer efeito indesejável nos pacientes tratados do rótulo imediatamente antes de realizar a identificação e
com a imunoglobulina. A inocuidade da preparação os ensaios, salvo os de solubilidade e de teor em água.
pronta para administração por via intravenosa terá sido pH (5.2.19). O pH da solução está compreendido entre 4,0
demonstrada por ensaios apropriados em animais e por e 7,4. Diluir a amostra com solução de cloreto de sódio a
um estudo durante os ensaios clínicos. A imunoglobulina 0,9% (p/v) até a concentração de 1% (p/v) em proteínas.
humana normal para administração por via intravenosa
é preparada a partir do plasma recolhido de, no mínimo, Osmolalidade (5.2.28). Não é inferior a 240 mosmol/kg.
1000 doadores, segundo um método por meio do qual se
saiba ser possível obter uma preparação que: Solubilidade. No caso de uma amostra liofilizada, adicionar
o volume do diluente indicado no rótulo. À temperatura de
• não transmitirá infecção; 20 °C a 25 °C, a amostra dissolve-se, completamente, em
• na concentração em imunoglobulina de 5% (p/v) 30 minutos.
contém, pelo menos, dois anticorpos (um viral e
Composição em proteínas. Proceder conforme descrito
outro bacteriano) para os quais existe um padrão
em Eletroforese (5.2.22), utilizar a técnica Eletroforese
internacional, ou uma preparação de referência; a
de zona. Utilizar tiras de gel de acetato de celulose
concentração de tais anticorpos é, pelo menos, três
apropriadas, como suporte e tampão barbital pH 8,6, como
vezes superior à da matéria-prima inicial; tem uma
solução de eletrólito.
distribuição definida em subclasses da imunoglobulina
G e satisfaz ao teste de Determinação da função Fc da Solução amostra: diluir a amostra com solução de cloreto
imunoglobulina (5.5.1.16). de sódio a 0,9% (p/v) até uma concentração de 3% (p/v) em
i
imunoglobulina.
A imunoglobulina humana normal para administração
por via intravenosa é preparada quer na forma de solução Solução padrão: reconstituir um padrão de referência
estabilizada, quer liofilizada. Pode adicionar-se um para eletroforese de imunoglobulina humana e diluir com
estabilizante. Nos dois casos, a preparação é submetida solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até a concentração
a uma filtração esterilizante. Nenhum conservante de 3% (p/v) em proteínas.
antimicrobiano é adicionado durante o fracionamento do
plasma e no pool de plasma final. A estabilidade do produto Aplicar numa tira 4 μL da Solução amostra em spot de
final é demonstrada por ensaios realizados durante os 10 mm ou aplicar 0,4 μL por milímetro se utilizar uma
estudos de desenvolvimento. tira mais estreita. Numa outra tira aplicar, nas mesmas
condições, o mesmo volume da Solução padrão. Aplicar
um campo elétrico apropriado de modo que a banda da
IDENTIFICAÇÃO albumina do soro humano normal num eletroforetograma
A. Realizar na amostra ensaios de precipitação com uma padrão migre, pelo menos, 30 mm. Tratar as tiras com negro
gama apropriada de soros específicos de diferentes espécies de amido 10B SR durante 5 minutos e com uma mistura
de 10 volumes de ácido acético glacial com 90 volumes de preparações estabilizadas com albumina, realizar um
de metanol durante o tempo estritamente necessário para ensaio de distribuição do tamanho molecular durante a
obter a descoloração da moldura. Provocar a transparência fabricação antes da adição do estabilizante.
da moldura com uma mistura de 19 volumes de ácido
acético glacial com 81 volumes de metanol. Determinar
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
a absorvância das bandas em 600 nm com auxílio de um
aparelho que nesse comprimento de onda dê resposta Água. Determinar por um dos métodos: Determinação
linear no intervalo de medida. Realizar três determinações da água pelo método semimicro (5.2.20.3), Perda por
sobre cada tira e calcular a média das leituras em cada dessecação (5.2.9) ou por Espectrofotometria de absorção
tira. No eletroforetograma da amostra, no máximo 5% no infravermelho (5.2.14). No máximo 2,0%.
das proteínas podem ter mobilidade diferente da banda
principal. Esse limite não é aplicável se foi adicionada Ativador da pré-calicreína. Proceder conforme
albumina à preparação como estabilizante; no caso de descrito em Determinação do título do ativador da pré-
preparações estabilizadas com albumina, realiza-se um calicreína (5.5.1.11). No máximo, 35 UI/mL, calculado
ensaio de composição em proteínas durante a produção em relação a uma diluição da amostra contendo 30 g/L de
antes de adicionar o estabilizante. O ensaio só é válido imunoglobulina.
se no eletroforetograma obtido com a Solução padrão, a
proporção de proteínas contidas na banda principal estiver
TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
compreendida entre os limites indicados na literatura que
acompanha a preparação do padrão de referência. Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Distribuição do tamanho molecular. Proceder conforme Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar em cada
descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência coelho, por quilograma de massa corporal, um volume
(5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector correspondente a 1 mL de imunoglobulina.
ultravioleta a 280 nm; coluna de 300 mm de comprimento
e 7,8 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica-gel
hidrófila para cromatografia. Fluxo da Fase móvel de 0,5 DOSEAMENTO
mL/minuto. Anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite-B
Fase móvel: dissolver 4,873 g de fosfato de sódio dibásico O teor da amostra em anticorpos contra o antígeno de
di-hidratado, 1,741 g de fosfato de sódio monobásico superfície da hepatite-B, determinado por um Método
monoidratado, 11,688 g de cloreto de sódio e 50 mg de Imunoquímico (5.6) apropriado, não é inferior a 0,5 UI/g
azida sódica em 1000 mL de água. de imunoglobulina.
Solução amostra: diluir quantidade da amostra em solução Atividade anticomplementar
de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até concentração apropriada
ao sistema cromatográfico utilizado. Geralmente, são Proceder conforme descrito em Determinação da
convenientes uma concentração entre 4 g/L e 12 g/L e a atividade anticomplementar da imunoglobulina (5.5.1.13).
injeção de 500 μg a 600 μg de proteína. A proporção de complemento consumido é de, no máximo,
50,0% (1 CH50 por miligrama de imunoglobulina).
Solução padrão: diluir o padrão de imunoglobulina
humana com solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v) até Hemaglutininas anti-A e anti-B
obter uma concentração em proteínas igual à da Solução
amostra. Proceder conforme descrito em Determinação de títulos
de hemaglutininas anti-A e anti-B (5.5.1.9). Realizar os
Injetar a Solução amostra e a Solução padrão. No ensaios das Hemaglutininas anti-A e anti-B. Se a amostra
cromatograma obtido com a Solução padrão, o pico contiver um teor de imunoglobulinas superior a 30 g/L,
principal corresponde ao monômero IgG e aparece um diluir até essa concentração antes de preparar as diluições
ia
pico correspondente ao dímero com um tempo de retenção para o ensaio. As diluições a 1/64 não apresentam sinais de
em relação ao monômero de cerca de 0,85. Identifique os aglutinação.
picos no cromatograma obtido com a Solução amostra por
comparação com o cromatograma obtido com a Solução Imunoglobulina A
padrão; os picos com tempos de retenções menores que o
Como determinado em Métodos Imunoquímicos (5.6)
do dímero correspondem aos polímeros e aos agregados.
apropriado, o conteúdo de imunoglobulina A não é superior
A amostra satisfaz ao ensaio se no cromatograma obtido
ao indicado no conteúdo do rótulo.
com a Solução amostra o tempo de retenção, em relação
ao pico correspondente do cromatograma obtido com Proteínas totais
a Solução padrão, for de 1 ± 0,02 para o monômero e o
dímero; e se a soma do monômero e do dímero representar, Diluir a amostra com solução de cloreto de sódio a 0,9%
no mínimo, 90,0% da área total do cromatograma e os (p/v) até obter uma concentração de cerca de 15 mg de
polímeros e agregados representarem, no máximo, 3,0% proteínas em 2 mL. Num tubo de centrífuga de fundo
da área total. Essa exigência não se aplica às preparações redondo introduzir 2 mL dessa solução. Adicionar 2 mL
a que se adicionou albumina como estabilizante; no caso de solução de molibdato de sódio a 7,5% (p/v) e 2 mL
de uma mistura de 1 volume de ácido sulfúrico isento de Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
nitrogênio com 30 volumes de água. Agitar, centrifugar C19H16ClNO4, em relação à substância dessecada.
durante 5 minutos. O líquido sobrenadante deve ser
decantado possibilitando que o tubo seja enxuto sobre um
DESCRIÇÃO
papel de filtro. Dosar o nitrogênio no resíduo pelo método
de Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl Características físicas. Pó cristalino branco ou amarelo.
(5.3.3.2). Calcular o teor em proteínas multiplicando a Apresenta polimorfismo.
quantidade de nitrogênio por 6,25. O teor em proteínas
não é inferior a 30 g/L e contém, no mínimo, 90,0% e, no Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco solúvel
máximo, 110,0% da quantidade indicada no rótulo. em etanol, clorofórmio e éter etílico.
Constantes físico-químicas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Faixa de fusão (5.2.2): 158 ºC a 162 ºC.
Conservar a preparação líquida em recipiente de vidro
incolor, ao abrigo da luz e à temperatura indicada no rótulo.
Conservar a preparação liofilizada em recipiente de vidro IDENTIFICAÇÃO
incolor, a pressão reduzida ou sob gás inerte, ao abrigo da Os testes B., C. e D. podem ser omitidos se for realizado
luz e a uma temperatura que não ultrapasse 25 °C. o teste A.
i
verde-acinzentada. Adicionar 3 mL de etanol. A solução
torna-se clara e de coloração rosa-violeta.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando suspensão de sílica-gel HF254 em fosfato de
sódio monobásico a 4,68% (p/v) para preparar o suporte
C19H16ClNO4; 357,79 da cromatoplaca, e mistura de éter de petróleo e éter etílico
indometacina; 04889 (30:70), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa,
Ácido 1-(4-clorobenzoil)-5-metoxi-2-metil-1H-indol-3- 10 L de cada uma das soluções, recentemente preparadas,
acético descritas a seguir.
[53-86-1]
Solução (1): solução da amostra a 20 mg/mL em metanol. medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C19H16ClNO4
Preparar imediatamente antes do uso. na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
padrão e a Solução amostra.
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) a 200 mL com metanol,
de modo a obter solução a 0,1 mg/mL.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da principal, não é mais intensa ROTULAGEM
que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%).
Observar legislação vigente.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar 2 g da amostra e
proceder conforme descrito em Método IV. Preparar a
solução padrão utilizando 4 mL de Solução padrão de CLASSE TERAPÊUTICA
chumbo (10 ppm Pb). No máximo 0,002% (20 ppm).
Anti-inflamatório, analgésico.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra, em estufa a 105 ºC, até peso constante. No
máximo 0,5%. INDOMETACINA CÁPSULAS
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,2%. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C19H16ClNO4.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
A. Pesar as cápsulas, remover os conteúdos e pesá-las
A. Dissolver, exatamente, cerca de 0,3 g da amostra em 75 novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas.
mL de acetona. Borbulhar nitrogênio livre de dióxido de Misturar quantidade do pó equivalente a 50 mg de
carbono, por 15 minutos. Adicionar 0,1 mL de fenolftaleína indometacina com 10 mL de acetona durante 2 minutos
SI e titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV, mantendo e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para erlenmeyer
o fluxo de nitrogênio constante. Titular com hidróxido com tampa, adicionar 20 mL de água e agitar durante 2
de sódio 0,1 M SV até coloração rósea. Realizar minutos até formação de precipitado cristalino. Filtrar
ensaio em branco e fazer correções necessárias. Cada mL e recolher os cristais. Secar os cristais em temperatura
de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 35,779 mg de ambiente e dessecar em estufa à vácuo a 100 °C, por 2
C19H16ClNO4. horas. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
dos cristais, dispersos em brometo de potássio, apresenta
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
observados no espectro de indometacina SQR, preparado
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
de maneira idêntica.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm); fluxo de Fase móvel de 1,0 mL/minuto. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel como
Fase móvel: solução de fosfato de sódio monobásico 0,01
suporte, e mistura de clorofórmio e metanol (4:1), como
M e fosfato de sódio dibásico 0,01 M , preparada utilizando
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 μL de cada
mistura de acetonitrila e água (1:1) como solvente.
uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a
seguir.
ia
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da
amostra para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver em
Solução (1): pesar as cápsulas, remover os conteúdos
Fase móvel e completar o volume com o mesmo solvente.
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
Homogeneizar. Transferir 10 mL dessa solução para balão
cápsulas. Misturar quantidade do pó equivalente a 25 mg de
volumétrico de 100 mL, completar o volume com a Fase
indometacina com 25 mL de metanol, obtendo solução a 1
móvel. Homogeneizar.
mg/mL. Filtrar.
Solução padrão: solução de indometacina SQR a 0,1 mg/
Solução (2): solução a 1 mg/mL de indometacina SQR em
mL em Fase móvel.
metanol.
A eficiência da coluna não é menor que 500 pratos teóricos/
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
coluna. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
picos registrados não é maior que 1,0%.
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução em posição e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
C. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão
faixa de 300 nm a 350 nm, da solução amostra obtida volumétrico de 200 mL e completar o volume com
no Doseamento, exibe máximo em 320 nm, idêntico ao clorofórmio, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
observado no espectro da solução padrão.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
D. Pesar as cápsulas, remover os conteúdos e pesá-las secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
novamente. Homogeneizar o conteúdo das cápsulas. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
Misturar quantidade do pó equivalente a 25 mg de a Solução (1), diferente da principal, não é mais intensa
indometacina com 2 mL de água e adicionar 2 mL de que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%).
hidróxido de sódio 2 M. Desenvolve-se coloração amarelo
clara que enfraquece rapidamente.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
i
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade Observar legislação vigente.
declarada de C19H16ClNO4 se dissolvem em 20 minutos.
mL de água quente e filtrar. Lavar o resíduo com água ácido acético glacial (199:1) para ajuste do zero. Calcular
quente, deixar secar ao ar. Dissolver o resíduo em 5 mL de a quantidade de C19H16ClNO4 nos supositórios a partir das
clorofórmio e evaporar até secura. O espectro de absorção leituras obtidas.
no infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
DOSEAMENTO
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
indometacina SQR, preparado de maneira idêntica. absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar 10 supositórios,
triturar ou cortar em pequenos pedaços e misturar até
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
obter massa homogênea. Pesar, exatamente, quantidade
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel, como
equivalente a cerca de 0,1 g de indometacina, transferir
suporte, e mistura de clorofórmio e ácido acético glacial
para balão volumétrico de 50 mL com auxílio de 40 mL
(19:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa,
de metanol e agitar até completa dispersão. Completar o
10 μL das soluções, recentemente preparadas, descritas a
volume com metanol e filtrar. Transferir 2 mL do filtrado
seguir.
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
Solução (1): pesar os supositórios, triturar ou cortar em com mistura de tampão fosfato pH 7,2 e metanol (1:1).
pequenos pedaços e misturar até obter massa homogênea. Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando
Transferir quantidade equivalente a 25 mg de indometacina os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções
para funil de separação de 125 mL, adicionar 15 mL de água em 318 nm, utilizando mistura de tampão fosfato pH 7,2 e
e 50 mL de éter etílico e agitar até dissolução. Transferir a metanol (1:1) para ajuste do zero. Calcular a quantidade de
camada etérea para balão volumétrico de 200 mL e extrair C19H16ClNO4 nos supositórios a partir das leituras obtidas.
a camada aquosa com mais duas porções de 50 mL de éter Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%,
etílico. Combinar os extratos etéreos e completar o volume 1 cm) = 193, em 318 nm, em mistura de tampão fosfato pH
com éter etílico. 7,2 e metanol (1:1).
ia
menos que 75% de cada supositório são dissolvidos.
DESCRIÇÃO
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Características físicas. Pó branco ou cristais incolores.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Proceder
Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel
conforme descrito em Espectrofotometria de absorção
em glicerol e solúvel em etanol.
no ultravioleta (5.2.14). Transferir cada supositório
para balão volumétrico de 100 mL contendo 80 mL de
mistura de metanol e ácido acético glacial (199:1), agitar IDENTIFICAÇÃO
mecanicamente até dissolução do supositório e completar
o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. A. A solução a 10% (p/v) em água isenta de dióxido de
Diluir, sucessivamente, com mistura de metanol e ácido carbono responde às reações do íon iodeto (5.3.1.1).
acético glacial (199:1) até concentração de 0,0025%
B. A solução a 10% (p/v) em água isenta de dióxido de
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração,
carbono responde às reações do íon potássio (5.3.1.1).
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das
soluções resultantes em 320 nm, utilizando metanol e
ENSAIOS DE PUREZA
IODETO DE SÓDIO
Aspecto da solução. A solução utilizada no teste A. de
Identificação é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Natrii iodidum
i
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO SI e 0,2 mL de ácido sulfúrico M. Deixar em repouso,
ao abrigo da luz, durante 2 minutos. Não se desenvolve
Em recipientes bem fechados. coloração azul.
ia
5 mL com água, adicionar uma gota de ácido clorídrico
IODO e cinco gotas de cloreto de bário SR. Não se observa
Iodum turvação.
em temperatura inferior a 15 °C, até a descoloração da 265 nm, idênticos aos observados no espectro da solução
cor amarelo escura para a cor amarelo pálida. Adicionar padrão.
algumas gotas de amido SI e continuar a titulação até o
desaparecimento da cor azul. Cada mL de tiossulfato de C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
sódio 0,1 M SV equivale a 12,691 mg de I. da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes hermeticamente fechados, protegidos da
luz e do calor. pH (5.2.19). 6,0 a 8,0. Determinar em solução aquosa a
5% (p/v).
Solubilidade: Facilmente solúvel em água, ligeiramente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
solúvel em etanol, pouco solúvel em clorofórmio, amostra. Dessecar em estufa por 105 oC, por 4 horas. No
praticamente insolúvel em benzeno e éter etílico. máximo 0,5%.
i
No máximo 0,1%.
Faixa de fusão (5.2.2): 170 °C a 174 °C.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada e dispersa em brometo A. Pesar exatamente cerca de 250 mg da amostra.
de potássio, apresenta máximos de absorção somente Transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas o volume com água. Transferir volumetricamente 20 mL
intensidades relativas daqueles observados no espectro de desta solução para Erlenmeyer de 250 mL. Adicione 100
isoniazida SQR, preparado de maneira idêntica. mL de água destilada, 20 mL de ácido clorídrico SR, 0,2 g
de brometo de potássio e 0,05 mL de vermelho de metila
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa SI. Titular com bromato de potássio 0,0167 M SV até o
de 200 nm a 350 nm, da solução da amostra obtida no desaparecimento da coloração vermelha do indicador.
método B. de Doseamento, exibe máximos em 212 nm e
ia
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C6H7N3O Tempo: 45 min
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
padrão e a Solução amostra. Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
dissolução, filtrar e diluir em ácido clorídrico 0,01 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO soluções em 265 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente
Em recipientes bem fechados. para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C6H7N3O
dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com
a solução de isoniazida SQR na concentração de 0,001%
ROTULAGEM (p/v), preparada no mesmo solvente.
Observar a legislação vigente. Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C6H7N3O se dissolvem em 45 minutos.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
C4H5NS; 99,15
A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Dissolver quantidade 3-Isotiocianato-1-propeno; 09889
de pó equivalente a 0,4 g de isoniazida em água, transferir [57-06-7]
para balão volumétrico de 250 mL, completar o volume
com água e agitar. Filtrar. Transferir 50 mL da solução Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 105,0% de
obtida para erlenmeyer. Adicionar 50 mL de água, 20 mL C4H5NS.
de ácido clorídrico SR e 0,2 g de brometo de potássio e
titular com solução de bromato de potássio 0,0167 M SV,
determinando o ponto final potenciometricamente. Cada
DESCRIÇÃO
mL de bromato de potássio 0,0167 M equivale a 3,429 mg Características físicas. Líquido viscoso, variando
de C6H7N3O. de incolor a levemente amarelo. É agente fortemente
lacrimejante, possui odor irritante e durante sua
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
manipulação, deve-se utilizar protetor de olhos.
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a Constantes físico-químicas.
0,1 g de isoniazida para balão volumétrico de 100 mL e
adicionar 50 mL de ácido clorídrico 0,01 M. Deixar em Densidade relativa (5.2.5): 1,013 a 1,020.
ultrassom por 15 minutos, agitar mecanicamente por 15
minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Faixa de destilação (5.2.3): 148 °C a 154 °C.
Homogeneizar e filtrar. Realizar diluições sucessivas Índice de refração (5.2.6): 1,527 a 1,531, determinado a
até concentração de 0,001% (p/v), utilizando o mesmo 20 °C.
solvente. Preparar solução padrão nas mesmas condições.
Medir as absorvâncias das soluções em 265 nm, utilizando
ácido clorídrico 0,01 M para ajuste do zero. Calcular a IDENTIFICAÇÃO
quantidade de C6H7N3O nos comprimidos, a partir das
leituras obtidas. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em cloreto de sódio, apresenta bandas de
C. Proceder conforme descrito no método C. de Doseamento absorção em 700 cm-1, 950 cm-1, 980 cm-1, 1300 cm-1, 1340
da monografia de Isoniazida. Preparar a Solução amostra cm-1, 1350 cm-1, 1410 cm-1, 1420 cm-1, 1650 cm-1, 2100
como descrito a seguir. cm-1 e 2200 cm-1.
i
DOSEAMENTO
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Transferir, exatamente, cerca de 4 mL da amostra para
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de um balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
isoniazida (C6H7N3O) nos comprimidos a partir das com etanol. Transferir 5 mL desta solução para um balão
respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução de destilação, juntamente, com 50 mL de nitrato de prata
amostra. 0,1 M SV e 5 mL de solução de amônia a 10% (v/v).
Conectar o balão em um condensador de refluxo, aquecer
em banho-maria por 1 hora e arrefecer a temperatura
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO ambiente. Desconectar o balão do condensador de refluxo,
Em recipientes bem fechados. transferir o conteúdo para um balão volumétrico de 100
mL e completar o volume com água. Filtrar a solução,
descartando 10 mL do volume inicial do filtrado. Para
ia
ENSAIOS DE PUREZA
A tintura é preparada a partir das folhas secas de Pilocarpus
microphyllus Stapf - RUTACEAE a 10% (p/v), por Etanol (5.3.3.8.1). 65 ± 5% (v/v). Proceder conforme
maceração ou percolação utilizando etanol a 65% (v/v) descrito em Método por destilação, Líquidos com mais de
como líquido extrator. Contém, no mínimo, 0,06% de 30% de álcool.
alcaloides totais expressos como pilocarpina (C11H16N2O2;
M 208,26). Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínimo 0,8%.
CARACTERÍSTICAS DOSEAMENTO
Características organolépticas. A tintura é de cor Evaporar sob vácuo 100 g da tintura de jaborandi a baixa
amarelo-parda esverdeada, de cheiro aromático agradável temperatura, até reduzir à cerca de 20 g. Transferir o
e sabor amargo. resíduo completamente para um funil de separação, usando
alguns mililitros de cloreto de metileno. Adicionar 10
mL de hidróxido de amônio 6 M. Extrair sucessivamente
IDENTIFICAÇÃO com frações de 20 mL de cloreto de metileno até que os
A. Evaporar 50 mL da tintura de jaborandi, tratar o resíduo alcaloides sejam totalmente extraídos, ou seja, quando
com 10 mL de água e cinco gotas de ácido clorídrico. algumas gotas da fase aquosa não apresentarem mais
Filtrar e lavar o filtrado com éter etílico. Alcalinizar com turvação pela adição de uma gota do solução de iodeto
hidróxido de amônio 6 M e agitar duas vezes com 5 mL de de potássio mercúrio SR. Juntar as camadas orgânicas e
clorofórmio. Reunir as frações clorofórmicas com 5 mL de então extrair várias vezes utilizando ácido sulfúrico 0,05
água destilada e adicionar uma gota de ácido nítrico. Agitar M. Alcalinizar lentamente usando hidróxido de amônio 6
e separar as fases. Juntar à solução ácida um pequeno cristal M até pH 9 e então extrair com cloreto de metileno até que
de dicromato de potássio, 2 mL de clorofórmio e 1 mL de os alcaloides sejam totalmente retirados. Lavar as soluções
peróxido de hidrogênio a 3% (p/v). O clorofórmio terá orgânicas reunidas com 20 mL de água. Evaporar a porção
coloração azul arroxeado ou azul anilado, evidenciando a orgânica até cerca de 5 mL. Dissolver o resíduo com 20
presença de núcleo imidazólico ou glioxálico. mL de ácido clorídrico 0,02 M SV e secar o restante de
cloreto de metileno em banho-maria a 40 °C. Titular o
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em excesso de ácido clorídrico com hidróxido de sódio 0,02
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254 M SV. Utilizar 5 gotas de vermelho de metila SI, até a cor
como fase estacionária e mistura de cloreto de metileno, mudar de rosa para amarelo. Calcular a porcentagem (p/p)
metanol e hidróxido de amônio (85:14:1) como fase móvel. de alcaloides totais expressos em pilocarpina, segundo a
Aplicar à placa, separadamente, 40 μL da Solução (1) e 2 expressão:
μL da Solução (2).
ja
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes herméticos.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
C6H10CaO6; 218,22
C6H10CaO6.xH2O
lactato de cálcio; 00275 CLASSE TERAPÊUTICA
Sal de cálcio do ácido 2-hidroxipropanóico (1:2)
Repositor de cálcio e repositror eletrolítico.
[814-80-2]
DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó ou grânulos brancos,
praticamente inodoros. O penta-hidrato é eflorescente e
torna-se anidro a 120 °C.
ENSAIOS DE PUREZA
DESCRIÇÃO
Ácidos graxos voláteis. Agitar cerca de 0,5 g com 1 mL de
ácido sulfúrico e aquecer. Não há desprendimento de odor Características físicas. Pó cristalino, branco a branco-
de ácidos graxos voláteis. amarelado.
Acidez. Titular 20 mL de uma solução da amostra (1:20) Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ligeiramente
com hidróxido de sódio 0,1 M, utilizar fenolftaleína SI solúvel em metanol e etanol, insolúvel em acetona.
como indicador. A neutralização é atingida utilizando não Facilmente solúvel em ácido clorídrico 0,1 M e hidróxido
mais que 0,5 mL de hidróxido de sódio (0,45% como ácido de sódio 0,1 M.
láctico). Constantes físico-químicas.
Perda por dessecação (5.2.9). Distribuir 1 a 2 g da amostra Faixa de fusão (5.2.2): 176 ºC a 178 ºC.
uniformemente em camada, de no máximo 3 mm, em um
pesa-filtro adequado. Dessecar a 120 °C, por 4 horas. A Poder rotatório específico (5.2.8): –135º a –146º, em
perda de água é a seguinte: penta-hidratado, 20% a 30%; relação à substância anidra. Determinar em solução a 0,8%
tri-hidrato, 15% a 20%; monoidrato 5% a 8%; forma (p/v) em metanol.
anidra, no máximo 3%.
IDENTIFICAÇÃO
DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Pesar, exatamente, uma quantidade da amostra que contenha amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
cerca de 0,35 g de lactato anidro. Dissolver em 150 mL de máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
água acidulada com 2 mL de ácido clorídrico diluído. Sob de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
l
agitação (de preferência em agitador magnético), adicionar observados no espectro de lamivudina SQR, preparado de
cerca de 30 mL de edetato dissódico 0,05 M SV. Adicionar maneira idêntica.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa Tampão acetato pH 3,8: dissolver 1,9 g de acetato de
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra, obtida no método amônio em 900 mL de água, ajustar o pH em (3,8 ± 0,2)
A. de Doseamento, exibe máximo em 270 nm, idêntico ao com ácido acético glacial e completar o volume para 1000
observado no espectro da solução padrão. mL.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma Fase móvel: mistura de Tampão acetato pH 3,8 e metanol
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, (95:5)
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução amostra: transferir 20 mg da amostra para balão
volumétrico de 50 mL. Dissolver com Fase móvel e
ENSAIOS DE PUREZA completar o volume com o mesmo solvente.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Solução padrão: transferir 20 mg de lamivudina SQR para
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4), balão volumétrico de 50 mL. Dissolver com Fase móvel e
utilizando cromatógrafo provido de detector ultravioleta a completar o volume com o mesmo solvente.
270 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
diâmetro interno, empacotada com β-ciclodextrina ligada Injetar replicatas de 10 μL da Solução padrão. O desvio
a hidroxipropil éter (5 μm); fluxo da fase móvel de 1 mL/ padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
minuto. não é maior que 2,0%.
Fase móvel: mistura de acetato de amônio 0,1 M e metanol Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
(95:5). padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C8H11N3O3S
Solução (1): dissolver 15 mg da amostra em Fase móvel e na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
completar para 10 mL com o mesmo solvente. padrão e a Solução amostra.
Procedimento: injetar 20 μL da Solução (1), registrar os
cromatogramas e medir as áreas sob os picos. A soma das EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
áreas obtidas para os picos secundários, exceto a área sob
o pico principal, não representa mais do que 1,0% da área Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
total dos picos obtidos. Não considerar picos relativos ao
solvente. ROTULAGEM
Água (5.2.20.1). No máximo 2,0%. Observar a legislação vigente.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. No máximo
0,001% (10 ppm). CLASSE TERAPÊUTICA
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. Antirretroviral.
No máximo 0,2%.
l
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
de dissolução, filtrar e diluir em água até concentração
adequada. Medir as absorvâncias em 270 nm (5.2.14), ROTULAGEM
utilizando água para ajuste do zero. Calcular a quantidade
de C8H11N3O3S dissolvida no meio, comparando as Observar a legislação vigente.
leituras obtidas com a leitura da solução de lamivudina
SQR a 0,0015% (p/v), preparada no mesmo solvente.
LAMOTRIGINA
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Lamotriginum
declarada de C8H11N3O3S se dissolvem em 30 minutos.
ENSAIOS DE PUREZA
Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%.
l
(p/v) utilizando água como solvente. Preparar solução
padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
Solubilidade. Facilmente solúvel em dimetilformamida, Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
ligeiramente solúvel em metanol, pouco solúvel em da amostra em metanol para obter solução a 0,5 mg/mL.
benzeno e acetona. Transferir 4 mL dessa solução para balão volumétrico de
50 mL e completar o volume com Fase móvel, obtendo
Constantes físico-químicas. solução a 40 g/mL.
Faixa de fusão (5.2.2): 216 C a 218 C. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de lamotrigina SQR em metanol para obter solução a
IDENTIFICAÇÃO 0,5 mg/mL. Transferir 4 mL dessa solução para balão
volumétrico de 50 mL e completar o volume com Fase
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da móvel, obtendo solução a 40 g/mL.
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente A eficiência da coluna não deve ser menor do que 5000
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas pratos teóricos para o pico de lamotrigina. O fator de cauda
intensidades relativas daqueles observados no espectro de para o pico de lamotrigina não é maior que 2,0. O desvio
lamotrigina SQR, preparado de maneira idêntica. padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não deve ser maior que 2,0%.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 a 370 nm, de solução a 0,002% (p/v) em ácido Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
clorídrico 0,01 M, exibe máximo em 269 nm, idêntico ao amostra e da Solução padrão, registrar os cromatogramas
observado no espectro de solução similar de lamotrigina e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade, em
SQR. mg, de C9H7NCl2N5 na amostra a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel 60
F254, como suporte, e mistura de clorofórmio, metanol e EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
dimetilformamida (16:3,5:0,5), como fase móvel. Aplicar, Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
separadamente, à placa, 10 L de cada uma das soluções
recentemente preparadas, descritas a seguir.
ROTULAGEM
Solução (1): solução da amostra a 1,0 mg/mL em metanol.
Observar legislação vigente.
Solução (2): solução de lamotrigina SQR a 1,0 mg/mL em
metanol.
CLASSE TERAPÊUTICA
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm) ou Anticonvulsivante.
expor a placa a vapores de iodo. A mancha principal
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e
intensidade àquele obtida com a Solução (2). LAMOTRIGINA COMPRIMIDOS
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
amostra. Dessecar em estufa, a 60 C, sob pressão reduzida, do pó equivalente a 10 mg de lamotrigina. Prosseguir
por 2 horas. No máximo 0,5%. conforme descrito no teste B. de Identificação da
monografia de Lamotrigina.
l
pH ajustado para 4,0 com ácido fosfórico a 10% (v/v), e
metanol (62:38). Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
l
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1084 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em etanol. No cromatograma obtido com a Solução (1),
em metanol, dioxana e piridina anidra, insolúvel em nenhuma mancha secundária é mais intensa do que a
clorofórmio e éter etílico. mancha principal obtida no cromatograma com a Solução
(4) (1,5%), não mais que três manchas secundárias
Constantes físico-químicas. são mais intensas do que a mancha principal obtida no
cromatograma com a Solução (6) (0,5%); e não mais
Poder rotatório específico (5.2.8): +32,0º a +35,5º, em
que uma destas manchas é mais intensa do que a mancha
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
principal obtida com a Solução (5) (1,0%).
2% (p/v) em metanol.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
IDENTIFICAÇÃO amostra, em estufa a 105 ºC, sob pressão reduzida, sobre
pentóxido de fósforo, até peso constante. No máximo 7,5%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,1 g da
de potássio, apresenta máximos de absorção somente amostra. No máximo 0,5%.
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de DOSEAMENTO
lanatosídeo C SQR, preparado de maneira idêntica.
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
B. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), absorção no visível (5.2.14). Pesar, exatamente, cerca de
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em 50 mg de amostra e dissolver em etanol. Diluir para 50 mL
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, em etanol
até concentração de 0,005% (p/v). Preparar solução padrão
C. Dissolver 0,5 mg da amostra em 0,2 mL de etanol a
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. A
60% (v/v). Adicionar 0,1 mL de ácido 3,5-dinitrobenzoico
5 mL de cada solução diluída, adicionar 3 mL de picrato
a 2% (p/v) em etanol e 0,1 mL de hidróxido de sódio 2 M.
de sódio alcalino SR e deixar em repouso, em banho de
Desenvolve-se coloração violeta.
água, em temperatura entre 19 ºC e 21 ºC, por 40 minutos,
D. Dissolver 5 mg da amostra em 5 mL de ácido acético ao abrigo da luz. Medir as absorvâncias das soluções em
glacial e adicionar 0,05 mL de cloreto férrico SR. Adicionar, 484 nm, utilizando mistura de 5 mL de etanol e 3 mL de
cuidadosamente, sem agitação, 2 mL de ácido sulfúrico. solução de picrato de sódio alcalino SR para ajuste do zero.
Deixar em repouso. Um anel castanho não-avermelhado se Calcular o teor de C49H76O20 na amostra a partir das leituras
desenvolve na interface e uma coloração verde-amarelada obtidas.
que muda para azul-esverdeada se difunde a partir do anel.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes de vidro bem fechados, protegidos da luz e
Aspecto da solução. A solução a 2% (p/v) em metanol é estocados em temperatura inferior a 10 ºC.
límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Solução (4): solução de lanatosídeo C SQR a 0,3 mg/mL Citrus aurantium L. subsp. aurantium – RUTACEAE
em metanol. A droga vegetal é constituída por porções secas do
Solução (5): solução de lanatosídeo C SQR a 0,2 mg/mL exocarpo, correspondente ao flavedo do fruto maduro,
em metanol. isenta da maior parte do mesocarpo, que é o tecido branco
esponjoso, correspondente ao albedo. Contém, no mínimo,
Solução (6): solução de lanatosídeo C SQR a 0,1 mg/mL 2,0% de óleo volátil.
em metanol.
l
secar ao ar. Nebulizar com ácido sulfúrico a 5% (v/v)
Citrus aurantium L. subsp. amara (L.) Engler
l
de coloração pardo-clara. Com a adição de hidrato de naringina correspondente à hesperidina. Outras manchas
______________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm (régua 1); em B a 0,5 cm (régua 2); em C a 100 μm (régua 3); em D a
100 μm (régua 4).
A – representação esquemática da superfície externa da droga, em vista frontal. B – representação esquemática da droga, em secção transversal: albedo
(alb); flavedo (fla); glândula secretora (gla). C – detalhe de uma porção da epiderme do flavedo, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe);
estômato (es); gota lipídica (gl). D – detalhe de porção da droga, em secção transversal: albedo (alb); cristal de hesperidina (ch); cristal de oxalato de
cálcio (cox); cutícula (cu); elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); espaço intercelular (ei); epiderme (ep); epitélio secretor (eps); estômato
(es); floema (f); flavedo (fla); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); glândula secretora (gla); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); parênquima
colenquimatoso (pco); parênquima esponjoso (pj); xilema (x).
l
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Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1087
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A até G, I até O e R até T a 100 μm (régua 1); em H e P a 100 μm (régua 2); em
Q a 100 μm (régua 3).
A – fragmento do flavedo com epiderme, parênquimas e restos de epitélio secretor, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch); cutícula (cu);
epiderme (ep); epitélio secretor (eps); gota lipídica (gl); glândula secretora (gla); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); parênquima colenquimatoso
(pco). B – fragmento de parênquima do flavedo, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch); cristal de oxalato de cálcio (cox); gota lipídica (gl);
idioblasto cristalífero (ic). C – porção de elementos traqueais com espessamento helicoidal, em vista longitudinal.D – cristais de oxalato de cálcio
isolados. E – fragmento do flavedo, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch); cristal de oxalato de cálcio (cox); cutícula (cu); epiderme (ep);
gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); parênquima colenquimatoso (pco). F – fragmento de parênquima do flavedo, em secção
transversal, com porção de feixe vascular, observado em vista longitudinal: elemento de vaso com espessamento helicoidal (eh); fibra (fb); gota
lipídica (gl); parênquima (p). G – cristal de hesperidina, somente observado com adição de lugol. H – fragmento de parênquima do flavedo, em secção
transversal: espaço intercelular (ei); gota lipídica (gl). I – fragmento de parênquima do flavedo em secção transversal, contendo gotas lipídicas: gota
lipídica (gl); núcleo (nu). J – fragmento da epiderme, em vista frontal: gota lipídica (gl). L – fragmento do albedo, em vista frontal: cristal de hesperidina
l
(ch); espaço intercelular (ei); parênquima esponjoso (pj). M – fragmento de parênquima do flavedo, em secção transversal: cristal de hesperidina (ch);
cristal de oxalato de cálcio (cox); gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic). N – fragmento de parênquima do flavedo, em secção transversal: cristal de
oxalato de cálcio (cox); gota lipídica (gl); idioblasto cristalífero (ic). O – fragmento do flavedo e do albedo, em secção transversal: albedo (alb); espaço
intercelular (ei); flavedo (fla); gota lipídica (gl); parênquima (p); parênquima esponjoso (pj). P – fragmento de epiderme do flavedo com estômato, em
vista frontal: estômato(es). Q – fragmento do parênquima colenquimatoso, em secção transversal. R – fragmento do albedo, em secção transversal:
espaço intercelular (ei); gota lipídica (gl); parênquima esponjoso (pj). S – idioblastos cristalíferos do flavedo, em secção transversal: cristal de oxalato
de cálcio (cox). T – fragmento do flavedo, com células parenquimáticas de paredes espessadas, em secção transversal.
ENSAIOS DE PUREZA
Alcalinidade. Pesar exatamente, cerca de 1 g da amostra e
dissolver em 100 mL de água isenta de dióxido de carbono.
Adicionar 0,1 mL de vermelho de fenol SI e titular com
ácido clorídrico 0,1 M. Devem ser gastos, no máximo, 0,6
C12H25NaO4S; 288,38
mL de ácido clorídrico 0,1 M.
laurilsulfato de sódio; 05178
Álcoois não esterificados. Pesar, exatamente, cerca de 10
Sal de sódio do éster monododecílico do ácido sulfúrico g da amostra e dissolver em 100 mL de água, acrescentar
(1:1) 100 mL de etanol e extrair a solução três vezes com 50 mL
de álcool n-amílico, de cada vez. Se necessário, adicionar
[151-21-3] cloreto de sódio para facilitar a separação das duas fases.
Reunir as fases orgânicas e lavar três vezes com 50 mL de
O laurilsulfato de sódio é uma mistura de alquilsulfatos de água, de cada vez. Eliminar a água da solução orgânica
sódio constituída principalmente pelo sal de sódio do éster com sulfato de sódio anidro, filtrar e evaporar em banho de
monododecílico do ácido sulfúrico (1:1) - laurilsulfato de água até eliminar todo o solvente. Aquecer o resíduo a 105
sódio. Contém, no mínimo, 85,0 % de alquilsulfatos de °C durante 15 min e arrefecer. A massa do resíduo deve ser
sódio, expressos em C12H25NaO4S, em relação à substância de, no máximo, 4%.
dessecada. O teor total de cloreto de sódio e de sulfato de
sódio é, no máximo, 8,0%. Álcoois totais. Pesar, exatamente, cerca de 5g da amostra
para um frasco de Kjeldahl de 800 mL. Adicionar 150 mL
de água, 50 mL de ácido clorídrico e algumas pérolas de
DESCRIÇÃO
ebulição. Acoplar o frasco de Kjeldahl em um condensador
Características físicas. Pó ou cristal, branco ou de refluxo. Aquecer cuidadosamente para evitar formação
ligeiramente amarelado. Leve odor característico. excessiva de espuma e ferver por 4 horas. Arrefecer, lavar o
condensador com éter etílico, coletando o éter etílico para o
Solubilidade. Facilmente solúvel em água formando frasco, e transferir o conteúdo para um funil de separação.
solução ou mistura opalescente, pouco solúvel em etanol. Lavar o frasco duas vezes com éter etílico e adicionar as
lavagens ao funil de separação. Extrair a solução com
duas porções de 75 mL de éter etílico. Em um béquer
IDENTIFICAÇÃO
previamente pesado, reunir os extratos combinados de éter,
A. Dissolver 0,1 g da amostra em 10 mL de água e agitar. evaporar em banho-maria e secar o resíduo a 105 °C por 30
Forma-se espuma abundante. minutos. Resfriar e pesar. O resíduo representa o total de
álcoois. A massa do resíduo deve ser de, no mínimo, 59,0%
B. Misturar 0,1 mL da solução obtida no teste A. de da massa de amostra utilizada.
Identificação com 0,1 mL de cloreto de metiltionínio a
0,1% (p/v) e 2 mL de ácido sulfúrico diluído. Acrescentar Cloreto de sódio. Pesar exatamente, cerca de 0,5 g da
2 mL de cloreto de metileno e agitar. Desenvolve-se amostra e dissolver em 50 mL de água. Adicionar ácido
coloração azul intensa na camada do cloreto de metileno. nítrico diluído (1:20), gota a gota, até a solução apresentar-
se neutra ao papel tornassol. Adicionar 2 mL de cromato de
C. Misturar cerca de 10 mg da amostra com 10 mL de potássio SR e titular com nitrato de prata 0,1 M SV. Cada
etanol. Aquecer até ebulição em banho-maria, agitando mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 5,844 mg de
frequentemente. Filtrar imediatamente e evaporar o etanol. cloreto de sódio.
Dissolver o resíduo em 8 mL de água, acrescentar 3 mL
de ácido clorídrico SR, evaporar a solução até metade do Sulfato de sódio. Pesar, exatamente, cerca de 1 g de
seu volume e deixar esfriar. Separar por filtração os álcoois amostra e transferir para um béquer de 250 mL. Adicionar
graxos solidificados. Ao filtrado acrescentar 1 mL de 35 mL de água, aquecer para dissolver. Acrescentar à
cloreto de bário a 6,1% (p/v). Forma-se precipitado branco solução aquecida 2 mL de ácido nítrico M, misturar e
cristalino. adicionar 50 mL de etanol. Aquecer a solução até a fervura.
Adicionar lentamente, sob agitação, 10 mL de solução de
l
D. Uma solução da amostra a 10% (p/v) responde às nitrato de chumbo a 3,31% (p/v). Cobrir o béquer com
reações do íon sódio (5.3.1.1). vidro de relógio, ferver brandamente por 5 minutos e
l
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1090 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da quantidade declarada de C12H9F3N2O2. Os comprimidos
amostra. Dessecar em estufa, a 60 ºC, sob pressão reduzida, podem ser revestidos.
por 2 horas. No máximo 1%.
l
de C12H9F3N2O2 dissolvida no meio, comparando as
Observar legislação vigente. leituras obtidas com a da solução de leflunomida SQR na
concentração de 10 g/mL, preparada no mesmo solvente em ácido clorídrico M e ligeiramente solúvel em ácido
(acetonitrila pode ser utilizada para dissolver a leflunomida clorídrico 0,1 M.
em volume que não ultrapasse 2% na solução final).
Constantes físico-químicas.
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
declarada de C12H9F3N2O2 se dissolvem em 30 minutos. Poder rotatório (5.2.8): -1,27° a -1,34°, em relação à
substância dessecada. Dissolver 0,2 g da amostra e 5 g
de metenamina em 10 mL de ácido clorídrico M. Diluir
DOSEAMENTO para 25 mL com o mesmo ácido e homogeneizar. Deixar a
solução ao abrigo da luz (25 °C) por 3 horas.
Proceder conforme descrito no método de Doseamento da
monografia de Leflunomida. Preparar a Solução amostra
como descrito a seguir. IDENTIFICAÇÃO
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Transferir quantidade de pó equivalente a 10 mg de amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
leflunomida para balão volumétrico de 50 mL com auxílio máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de 30 mL de Fase móvel. Agitar mecanicamente por 15 de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
minutos, completar o volume com o mesmo solvente, observados no espectro de levodopa SQR, preparado de
homogeneizar e filtrar. Transferir 5 mL dessa solução para maneira idêntica.
balão volumétrico de 25 mL, completar o volume com
Fase móvel e homogeneizar. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,003% (p/v) em ácido
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 280 nm, idêntico ao
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas observado no espectro de solução similar de levodopa
e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de SQR.
C12H9F3N2O2 nos comprimidos a partir das respostas
obtidas com a Solução padrão e com a Solução amostra. C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em ENSAIOS DE PUREZA
temperatura ambiente.
pH (5.2.19). 4,5 a 7,0. Determinar em suspensão a 1%
(p/v) em água livre de dióxido de carbono, obtida após 15
ROTULAGEM minutos de agitação da amostra no solvente.
Observar legislação vigente. Absorção de luz. O espectro de absorção no ultravioleta
(5.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,003%
(p/v) em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 280 nm.
LEVODOPA A absortividade específica, A(1%, 1 cm), é de 137 a 147,
Levodopum em 280 nm, em ácido clorídrico 0,1 M.
l
Solubilidade. Pouco solúvel em água, praticamente
insolúvel em etanol e éter etílico. Facilmente solúvel de potássio SR (1:1). Examinar imediatamente. Qualquer
mancha secundária, diferente da mancha principal, obtida O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
no cromatograma com a Solução (1), não é mais intensa que registrados não é maior que 2,0%.
aquela obtida com a Solução (2) (0,5%). O teste somente
será válido se o cromatograma obtido com a Solução Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
(3) apresentar, acima da mancha principal, uma mancha padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
distinta, mais intensa que a mancha do cromatograma áreas sob os picos. Calcular o teor de C9H11NO4 na amostra
obtido com a Solução (2). a partir das respostas obtidas com as Soluções padrão e
amostra.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Preparar o
padrão utilizando 2 mL de Solução padrão de chumbo (10
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ppm Pb). No máximo 0,001% (10 ppm).
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 4 horas. No
máximo 1%. ROTULAGEM
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. Observar a legislação vigente.
No máximo 0,1%.
CLASSE TERAPÊUTICA
DOSEAMENTO
Antiparkinsoniano.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
l
fator de cauda para o pico da levodopa não é maior que 2,0.
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da A. Pesar, exatamente, cerca de 0,2 g da amostra e dissolver
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta em 45 mL de tetraidrofurano. Adicionar 10 mL de nitrato
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de prata a 10% (p/v) em água. Após 1 minuto, titular com
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles hidróxido de sódio 0,1 M SV determinando o ponto final
observados no espectro de levonorgestrel SQR, preparado potenciometricamente. Realizar ensaio em branco e fazer
de maneira idêntica. as correções necessárias. Cada mL de hidróxido de sódio
0,1 M SV equivale a 31,245 mg de C21H28O2.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. Solução (3): preparar solução a 0,45 mg/mL de
No máximo 0,1%. etinilestradiol SQR em clorofórmio.
l
referentes ao levonorgestrel e ao etinilestradiol obtidas
com a Solução (1) correspondem em posição e cor àquelas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que
principais obtidas com as Soluções (2) e (3). Nebulizar com 3,0%.
ácido p-toluenossulfônico a 2% (p/v) em água. Aquecer a 110
°C por 10 minutos. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). Procedimento: injetar, separadamente, 100 mL das Soluções
As manchas referentes ao levonorgestrel e etinilestradiol padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
aparecem com coloração azul. áreas sob os picos. Calcular a quantidade de levonorgestrel
(C21H28O2) e etinilestradiol (C20H24O2) dissolvida no meio
B. Os tempos de retenção dos picos principais do a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a
cromatograma da Solução amostra, obtida em Doseamento, Solução amostra.
correspondem àqueles dos picos principais da Solução
padrão. Tolerância: para comprimidos não revestidos, não menos
que 80% (Q) da quantidade declarada de levonorgestrel
(C21H28O2) e 75% (Q) da quantidade declarada de
CARACTERÍSTICAS etinilestradiol (C20H24O2) se dissolvem em 60 minutos. Para
drágeas, não menos que 60% (Q) da quantidade declarada
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. de levonorgestrel (C21H28O2) e 60% (Q) da quantidade
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. declarada de etinilestradiol (C20H24O2) se dissolvem em 60
minutos.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
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Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1095
a partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a C. Em cerca de 5 mg da amostra, adicionar 0,5 mL de
Solução amostra. ácido nítrico fumegante. Evaporar até secura em banho-
maria, esfriar e dissolver o resíduo em 5 mL de acetona.
Adicionar 0,2 mL de hidróxido de potássio etanólico 0,5
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
M. Desenvolve-se coloração verde.
Em recipientes bem fechados.
D. Dissolver cerca de 0,1 g da amostra em 1 mL de etanol
e adicionar 0,5 mL de solução a 10 % (p/v) de nitrato de
ROTULAGEM cobalto. Forma-se precipitado verde-azulado.
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1096 Farmacopeia Brasileira, 5ª edição
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias relacionadas.
Anestésico local.
Nota: de acordo com a rota de síntese, realizar o Teste 1 ou
o Teste 2. O Teste 2 é recomendado se o 4,8-dicloro-6,11-
diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-ona é
LORATADINA uma substância relacionada potencial.
Loratadinum
Teste 1. Proceder conforme descrito em Cromatografia a
líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo
provido de detector ultravioleta a 254 nm, coluna de
150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno,
empacotada com sílica ligada a grupos octilsilano (5 μm),
mantida a temperatura entre 25 °C e 35 °C, fluxo da Fase
móvel de 1,0 mL/minuto.
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 102,0% de Solução (2): transferir, exatamente, cerca de 40 mg da
C22H23ClN2O2, em relação à substância dessecada. amostra para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver,
deixar em ultrassom por 10 minutos e completar o volume
com Diluente.
DESCRIÇÃO
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,79
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase para 4-(8-cloro-11-fluoro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]
branco. Apresenta polimorfismo. ciclohepta[1,2-b]piridin-11-il)-1-piperidinacarboxilato de
Solubilidade. Insolúvel em água, facilmente solúvel em etila e 1,00 para loratadina. O desvio padrão relativo das
acetona, clorofórmio, metanol e tolueno. áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
4,0%.
Constantes físico-químicas.
Procedimento: injetar, separadamente, 50 μL de cada
Faixa de fusão (5.2.2): 132 ºC a 137 ºC. solução, registrar os cromatogramas e medir as áreas
de todos os picos da Solução (2) e do pico principal da
Solução (1). Calcular a porcentagem de cada impureza
IDENTIFICAÇÃO em relação à área sob o pico principal da Solução (1) e os
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da fatores de resposta para as impurezas (o fator de resposta
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta para 4-(8-cloro-11-fluoro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos ciclohepta[1,2-b]piridin-11-il)-1-piperidinacarboxilato de
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles etila é 0,25). No máximo 0,2% de 4-(8-cloro-11-fluoro-
observados no espectro de loratadina SQR, preparado 6,11-diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-
de maneira idêntica. Se os espectros obtidos não forem il)-1-piperidinacarboxilato de etila, 0,1% de impurezas
idênticos, dissolver as substâncias, separadamente, em individuais e 0,3% de impurezas totais.
acetona e evaporar até secura. Obter novos espectros com Teste 2. Proceder conforme descrito em Cromatografia a
os resíduos. líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma provido de detector ultravioleta a 254 nm e coluna de
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. empacotada com sílica ligada a grupos octadecilsilano (5
μm), fluxo da Fase móvel de 1,2 mL/min.
l
sódio monoidratado em 900 mL de água. Ajustar com
ácido fosfórico a 10% (v/v) para pH 3,00 ± 0,05 e diluir composto relacionado A SQR) e 8-cloro-6,11-diidro-11-
com água para 1000 mL. (N-metil-4-piperinilideno)-5H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]
piridina SQR (loratadina composto relacionado B SQR)
Eluente B: utilizar acetonitrila. em metanol a fim de obter solução a 0,1 mg/mL de cada
composto. Transferir 1 mL dessa solução para balão
Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
volumétrico de 10 mL, acrescentar 2 mL do Eluente A e
descrito na tabela a seguir.
completar o volume com metanol.
Tempo Eluente A Eluente B
Eluição Solução (2): pesar exatamente cerca de 0,1 g da amostra e
(min) (%) (%) transferir para balão volumétrico de 10 mL. Acrescentar 2
0 75 25 Isocrática mL de metanol e agitar até dissolução. Acrescentar 2 mL
0-20 75→50 25→50 Gradiente linear do Eluente A e completar o volume com metanol.
20-30 50→40 50→60 Gradiente linear
Injetar replicatas de 20 μL da Solução (1). A resolução
30-35 40→30 60→70 Gradiente linear
entre o pico de loratadina composto relacionado A e
35-45 30 70 Isocrática loratadina composto relacionado B não é menor que 1,5.
45-50 75 25 Isocrática O desvio padrão relativo das áreas do pico de loratadina
Solução (1): dissolver quantidades exatamente pesadas de nas replicatas não é maior que 10%. Os tempos de retenção
loratadina SQR, 8-cloro-6,11-diidro-11-(4-piperidilideno)- relativos e fatores de resposta estão descritos na tabela a
5H-benzo[5,6]cicloepta[1,2-b]piridina SQR (loratadina seguir. Para impurezas desconhecidas, o fator de resposta
é 1,00.
Tempo de
Fator de
Composto relacionado retenção
resposta
relativo
Loratadina composto relacionado A 0,50 1,00
Loratadina composto relacionado B 0,53 0,89
8-Cloro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-ona 0,70 0,60
8-Cloro-6,11-diidro-11-[N-metil-4-piperidinil]11-hidroxi-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]
0,75 0,46
piridina
4,8-Dicloro-6,11-diidro-5H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridin-11-ona 1,23 0,92
8-Cloro-6,11-diidro-11-[N-etoxicarbonil-4-piperidinil]-11-hidroxi-5H-benzo[5,6]
1,60 0,42
ciclohepta[1,2-b]piridina
4,8-Dicloro-6,11-diidro-11-[N-etoxicarbonil-4-piperidilideno]-5H-benzo[5,6]
1,83 1,08
ciclohepta[1,2-b]piridina
Loratadina 1,00 1,00
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL de cada Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 38,288
solução e registrar os cromatogramas. No máximo 0,1% mg de C22H23ClN2O2.
de loratadina composto relacionado A, 0,1% de loratadina
composto relacionado B, 0,1% de cada impureza individual B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
e 0,3% de impurezas totais. de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 150 mm de
Metais pesados (5.3.2.3). Proceder conforme descrito em comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
Método III. No máximo 0,001% (10 ppm). com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 μm),
mantida à temperatura entre 25 °C e 35 °C, fluxo da Fase
Perda por dessecação (5.2.10). Determinar em 1 g da móvel de 1,0 mL/minuto.
amostra. Dessecar em estufa a 100 ºC, até peso constante.
No máximo 0,5%. Fase móvel: mistura de fosfato de potássio dibásico anidro
0,01 M, metanol e acetonitrila (7:6:6). Ajustar com ácido
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. fosfórico para um pH de 7,2.
No máximo 0,1%.
Diluente: transferir 400 mL de ácido clorídrico 0,05 M e
80 mL de fosfato de potássio dibásico anidro 0,6 M para
DOSEAMENTO
balão volumétrico de 1000 mL e completar o volume com
Empregar um dos métodos descritos a seguir. mistura de metanol e acetonitrila (1:1). Homogeneizar.
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 40 mg
aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,3 g da amostra em 50 mL da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver,
l
de ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 deixar em ultrassom por 10 minutos e completar o volume
M SV determinando o ponto final potenciometricamente. com Diluente. Homogeneizar.
Solução padrão: solução de loratadina SQR a 0,4 mg/mL Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
em Diluente.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Procedimento: injetar, separadamente, 15 μL da Soluções
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas e
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C22H23ClN2O2 TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
padrão e a Solução amostra. O desvio padrão relativo das
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Aparelhagem: pás, 50 rpm
Tempo: 60 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. de dissolução, filtrar e diluir em ácido clorídrico 0,1 M
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das
ROTULAGEM soluções em 280 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C22H23ClN2O2
Observar legislação vigente. dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de loratadina SQR na concentração de 0,001%
(p/v) preparada no mesmo solvente.
CLASSE TERAPÊUTICA
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
Anti-histamínico.
declarada de C22H23ClN2O2 se dissolvem em 60 minutos.
LORATADINA COMPRIMIDOS
ENSAIOS DE PUREZA
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
quantidade declarada de loratadina (C22H23ClN2O2). no método B. de Doseamento da monografia Loratadina.
Preparar as soluções como descrito a seguir.
l
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Injetar replicatas de 15 μL da Solução padrão. O fator de Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
retenção não é inferior a 3,5. O fator de cauda não é maior em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
que 1,7. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
dos picos registrados não é maior que 2,0%. 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica ligada a grupos
Procedimento: injetar, separadamente, 15 μL da Solução octilsilano (5 μm), mantida a temperatura entre 30 °C e 40
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas °C; fluxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C22H23ClN2O2 nos comprimidos a partir das respostas Fase móvel: solução de laurilsulfato de sódio a 0,015 M em
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra. uma mistura de água e acetonitrila (1:1). Ajustar o pH em
2,6 ± 0,1 com ácido fosfórico.
Em recipientes bem fechados à temperatura de 2 ºC a 30º C. Solução de adequabilidade do sistema (1): solução de
loratadina SQR a 0,002 mg/mL em Diluente.
ROTULAGEM Solução de adequabilidade do sistema (2): transferir 5 mL
da Solução de adequabilidade do sistema (1) para balão
Observar a legislação vigente. volumétrico de 50 mL e completar o volume com Diluente.
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em Solução amostra: transferir volume da solução oral
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como contendo o equivalente a 5 mg de loratadina para balão
suporte, e mistura de éter etílico e dietilamina (40:1), como volumétrico de 25 mL e completar o volume com Diluente.
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada Homogeneizar.
uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a
Injetar replicatas de 50 μL da Solução de resolução.
seguir.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,70
Solução (1): transferir volume da solução oral contendo o para 4-(8-cloro-5,6-diidro-4-(hidroximetil)-11H-
equivalente a cerca de 10 mg de loratadina para um tubo benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridina-11-ilideno)-1-
de centrífuga. Adicionar 10 mL de hidróxido de sódio 0,2 piperidinacarboxilato de etila, 0,84 para 4-[8-cloro-5,6-
M e 2 mL de cloreto de metileno. Agitar por 10 minutos. diidro-2-(hidroximetil)-11H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]
Centrifugar. Utilizar a fase orgânica. piridina-11-ilideno]-1-piperidinacarboxilato de etila
e 1,0 para loratadina. A resolução entre os picos de
Solução (2): solução de loratadina SQR a 5 mg/mL em loratadina e 4-[8-cloro-5,6-diidro-2-(hidroximetil)-
cloreto de metileno. 11H-benzo[5,6]ciclohepta[1,2-b]piridina-11-ilideno]-1-
piperidinacarboxilato de etila não é inferior a 3,0. Injetar
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar replicatas de 50 μL da Solução de adequabilidade do
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha sistema (1). O fator de cauda para o pico de loratadina está
l
compreendido entre 0,7 e 1,1. Injetar replicatas de 50 μL
l
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
Fase móvel: mistura de Solução A e acetonitrila (60:40).
l
losartana potássica; 05432 dos picos registrados não deve ser maior que 8,0%.
l
Volume 2_18_07_11.indd 1102 18/07/2011 09:27:29
Farmacopeia Brasileira, 5ª edição 1103
ROTULAGEM IDENTIFICAÇÃO
Observar a legislação vigente. A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
CLASSE TERAPÊUTICA
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Anti-histamínico. observados no espectro de maleato de dexclorfeniramina
SQR, preparado de maneira idêntica.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 4,0 a 5,0. Determinar em solução aquosa a
0,01% (p/v), utilizando água isenta de dióxido de carbono.
Tempo: 45 minutos
CLASSE TERAPÊUTICA
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
Antialérgico.
de dissolução e filtrar. Prosseguir conforme condições
cromatográficas descritas em Doseamento. Preparar a
Solução padrão como descrito a seguir.
MALEATO DE DEXCLORFENIRAMINA
COMPRIMIDOS Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de maleato de dexclorfeniramina SQR em água e diluir
adequadamente de modo a obter solução a 4 μg/mL.
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C16H19ClN2.C4H4O4. Injetar replicatas de 40 μL da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%.
IDENTIFICAÇÃO
Procedimento: injetar, separadamente, 40 μL da Solução
A. Pulverizar, a pó fino, quantidade de comprimidos padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
equivalente a 150 mg de maleato de dexclorfeniramina. e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de
Adicionar 100 mL de ácido acético M e agitar C16H19ClN2.C4H4O4 a partir das respostas obtidas com a
mecanicamente por 10 minutos. Filtrar através de funil Solução padrão e a Solução amostra.
sinterizado de vidro. Ajustar o pH do filtrado em 11,0 com
hidróxido de sódio a 0,1% (p/v). Transferir para funil de Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
separação e extrair com seis porções de 100 mL de hexano. declarada de C16H19ClN2.C4H4O4 se dissolvem em 45
Filtrar cada extrato obtido utilizando meio adequado para minutos
permitir a eficiente separação entre a fase orgânica e a fase
aquosa. Reunir os extratos e concentrar em banho aquecido
até volume reduzido. Transferir para recipiente menor e TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
evaporar até o ponto em que os vapores de hexano não Contagem do número total de micro-organismos
sejam mais perceptíveis. Transferir o resíduo oleoso com mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
o auxílio de quatro porções de 3 mL de dimetilformamida
para proveta de 15 mL com tampa, completar o volume Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
com o mesmo solvente e agitar. Centrifugar se necessário. Cumpre o teste.
O poder rotatório (5.2.8) está compreendido entre +0,24°
e +0,35°.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio A. Transferir quantitativamente volume da solução oral
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados equivalente a 8 mg de maleato de dexclorfeniramina para
não é maior que 2,0%. funil de separação de 250 mL e ajustar o pH da solução para
11,0 com hidróxido de sódio M. Extrair com duas porções
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução de 75 mL de hexano e combinar os extratos num segundo
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas funil de separação. Repetir a extração com três porções de 50
e medir a área sob os picos. Calcular a quantidade de mL de ácido clorídrico (1:20), completando o volume para
C16H19ClN2.C4H4O4 nos comprimidos a partir das respostas 200 mL com o mesmo solvente. Em outro recipiente, pesar
obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra. 40 mg de maleato de dexclorfeniramina SQR, dissolver
em água e completar para 100 mL com o mesmo solvente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Transferir 10 mL desta solução para funil de separação e
ajustar o pH para 11,0 com hidróxido de sódio M. Extrair
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. com duas porções de 50 mL de hexano, agitando 2 minutos
cada porção, antes da separação das fases. Combinar os
extratos num segundo funil de separação, extrair com duas
ROTULAGEM porções de 40 mL de ácido clorídrico (1:20). Combinar
Observar a legislação vigente. os extratos em balão volumétrico e completar o volume
para 100 mL com o mesmo solvente. Filtrar a solução,
desprezando as primeiras porções do filtrado. Calcular o
teor de C16H19ClN2.C4H4N4 pelas absorvâncias medidas,
relacionando-as com as concentrações das soluções.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
pH (5.2.19). 2,4 a 2,9. Determinar em solução aquosa a
1% (p/v).
ROTULAGEM
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Observar a legislação vigente. no método B. de Doseamento. Injetar 50 μL da Solução
amostra. Calcular a percentagem de cada pico obtido
no cromatograma da Solução amostra, excluindo o pico
MALEATO DE ENALAPRIL relativo ao maleato de enalapril. Não incluir nos cálculos os
Enalaprili maleas picos relativos ao solvente. No máximo 2,0% de impurezas
totais.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
1109
a
m
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 m), Em recipientes bem fechados.
mantida a temperatura de 50 ºC; fluxo da Fase móvel de
2,0 mL/minuto. CLASSE TERAPÊUTICA
Fase móvel: mistura de tampão fosfato pH 2,2 e acetonitrila Anti-hipertensivo.
(75:25).
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
MALEATO DE LEVOMEPROMAZINA
Doseamento. Injetar 50 μL da Solução amostra. Calcular Levomepromazini maleas
a porcentagem de cada pico obtido no cromatograma da
Solução amostra, excluindo o pico relativo ao maleato de
enalapril. Não incluir nos cálculos os picos relativos ao
solvente. No máximo 5,0% de impurezas totais.
O pó atende a todas as características estabelecidas para Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São droga seca e pulverizada (180 μm) e colocar em balão
características: coloração verde-amarelada; fragmentos de volumétrico de 50 mL. Adicionar aproximadamente 30 mL
epiderme da face adaxial com células como as descritas, de solução de etanol e água (1:1), agitar por ultrassom por
sem estômatos; fragmentos de epiderme da face abaxial 10 minutos e completar o volume com o mesmo solvente.
com células como as descritas, com estômatos, como Agitar manualmente por mais cinco minutos e filtrar o
descritos; fragmentos de epiderme sobre a nervura extrato com papel filtro.
apresentando tricomas tectores unicelulares; fragmentos de
tecido vascular em secções transversal ou longitudinal, com Solução de referência (1): transferir, exatamente, 1 mg de
idioblastos contendo drusas; drusas isoladas; fragmentos isovitexina para balão volumétrico de 10 mL e adicionar
de tecido paliçádico e esponjoso com raras drusas. cerca de 7 mL de solução de etanol e água (1:1). Agitar por
ultrassom por 10 minutos.
IE = índice de espuma;
A – aspecto geral da folha, mostrando a nervação digitinérvea, ápice acuminado, base reentrante e margem serrilhada. B – detalhe do pecíolo com
um par de nectários extraflorais. C – detalhe do ramo mostrando heterofilia e gavinha aderida ao pecíolo. D – detalhe da margem foliar serrilhada.
E – epiderme voltada para a face adaxial da lâmina foliar, em vista frontal. F – epiderme voltada para a face abaxial da lâmina foliar, em vista frontal:
estômato anomocítico (ea); estômato anisocítico (ei); estômato paracítico (esp).
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A a 100 μm; em B, C e D a 500 μm; em E a 50 μm.
A – secção transversal do mesofilo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); drusa (d); feixe vascular (fv); parênquima esponjoso (pj);
parênquima paliçádico (pp). B – esquema de porção da lâmina foliar na nervura principal, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial
(ad); câmbio (ca); colênquima (co); epiderme (ep); floema (f); feixe vascular (fv); inclusão celular (ic); parênquima (p); parênquima esponjoso (pj);
parênquima paliçádico (pp); tricoma tector (tt); xilema (x). C – detalhe da secção transversal do pecíolo mostrando drusas no feixe vascular: inclusão
celular (ic). D – detalhe da face adaxial da porção da lâmina foliar na nervura principal, em secção transversal, mostrando o tricoma tector unicelular:
face adaxial (ad); colênquima (co); cutícula (cu); epiderme (ep); tricoma tector (tt). E – esquema do aspecto geral da secção transversal do pecíolo:
face abaxial (ab); face adaxial (ad); colênquima (co); epiderme (ep); floema (f); feixe vascular (fv); inclusão celular (ic); parênquima (p); xilema (x).
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
MARACUJÁ DOCE
Passiflorae dulcis folium O pó atende a todas as características estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
características: coloração verde-amarelada; fragmentos de
Passiflora alata Curtis – PASSIFLORACEAE epiderme da face adaxial com células como as descritas,
sem estômatos; fragmentos de epiderme da face abaxial
A droga vegetal é constituída pelas folhas secas contendo, com células como as descritas, com estômatos, como
no mínimo, 1,0% de flavonóides totais, expressos em descritos; fragmentos de mesofilo em secção transversal,
apigenina (C15H10O5, 270,24). com idioblastos contendo drusas; drusas isoladas;
fragmentos de tecido vascular.
CARACTERÍSTICAS
IDENTIFICAÇÃO
Características organolépticas. As folhas possuem sabor
fortemente amargo e odor característico. A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G,
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA como suporte, e mistura de acetato de etila, água e ácido
fórmico anidro (80:10:10), como fase móvel. Aplicar,
Folhas simples, glabras, sub-coriáceas, de cor verde separadamente, à placa, em forma de banda, 10 μL da
clara. Lâminas ovaladas ou oblongas, de 7,0 cm a 20,0 Solução (1) e 5 μL da Solução (2), recentemente preparadas,
cm de comprimento e 4,0 cm a 15,0 cm de largura, base descritas a seguir.
arredondada ou ligeiramente reentrante, ápice acuminado
e margem lisa. Nervação peninérvea, nervuras salientes na Solução (1): agitar, em ultrassom, durante 10 minutos,
face abaxial. Pecíolo com 2,0 cm a 7,0 cm de comprimento, uma dispersão a 50 mg/mL do pó fino da droga vegetal em
profundamente canaliculado na parte superior, com um ou mistura de etanol e água (1:1). Filtrar.
geralmente dois pares de nectários extraflorais. É comum Solução (2): solução a 100 μg/mL de vitexina e rutina em
a ocorrência de gavinhas no pecíolo. Difere de Passiflora mistura de etanol e água (1:1).
edulis, pois esta apresenta folha trilobada, margem
serrilhada, nervação palminérvea e apresenta tricomas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
tectores na região da nervura principal. secar ao ar. Nebulizar a placa com difenilborato de
aminoetanol SR seguido de polietilenoglicol 4000 a 5%
(p/v) em metanol. Examinar sob luz ultravioleta (365
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
nm). A região do cromatograma obtida com Solução (1)
Folhas hipoestomáticas e de simetria dorsiventral. A apresenta fluorescência alaranjada na linha de chegada
epiderme, em vista frontal, apresenta células de formato do solvente, com Rf de 1,0. As manchas obtidas com a
poliédrico, com paredes anticlinais levemente sinuosas Solução (1) com Rf de 0,75 e de 0,45 correspondem em
em ambas as faces. A cutícula é lisa. Estômatos são posição àquelas obtidas com a Solução (2), referentes à
dos tipos paracítico, anisocítico e anomocítico. Em vitexina e à rutina, respectivamente. Entre elas, a região
secção transversal, a cutícula é espessa, a epiderme é do cromatograma obtida com a Solução (1) apresenta duas
uniestratificada e o mesofilo está constituído por uma a manchas fluorescentes, uma alaranjada, com Rf de 0,62,
três camadas de parênquima paliçádico e várias camadas e outra amarelo-esverdeada, com Rf de 0,53. A região do
de parênquima esponjoso. Cristais de oxalato de cálcio cromatograma obtida com Solução (1) apresenta também
do tipo drusa ocorrem nos parênquimas e especialmente mais duas manchas fluorescentes bem definidas, uma
na região das nervuras. Na região da nervura principal, amarelo-esverdeada, com Rf de 0,29, e outra alaranjada,
em secção transversal, a face adaxial apresenta pouca com Rf de 0,22. Diferencia-se da P. edulis pela ausência
convexidade e a face abaxial possui uma convexidade de manchas fluorescentes amarelo-esverdeadas, com Rf de
bastante angulosa. Sob ambas as epidermes, células de 0,8 e 0,85, acima da mancha referente à vitexina.
colênquima interrompem o parênquima clorofiliano,
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
ocorrendo um anel vascular central circundado por células
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de esclerênquima ou um anel vascular contínuo. O câmbio
de detector ultravioleta a 340 nm; coluna de 250 mm de
fascicular é visível e idioblastos contendo drusas ocorrem
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
em todo o tecido fundamental, no colênquima e também no
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
floema. O pecíolo, em secção transversal, apresenta face
m); fluxo da Fase móvel de 0,8 mL/minuto.
adaxial côncava, com duas projeções laterais. A face abaxial
é convexa, com uma única projeção central. Internamente Fase móvel: mistura de solução aquosa de ácido fosfórico a
à epiderme ocorre preenchimento por colênquima e o 0,05% (v/v), tetraidrofurano e álcool isopropílico (80:17:3).
restante por parênquima. O sistema vascular é formado
por feixes centrais e dois outros localizados nas projeções Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da
laterais da face adaxial. Grande quantidade de idioblastos droga seca e pulverizada (180 μm) e colocar em balão
com drusas ocorre em todo o colênquima, parênquima e volumétrico de 50 mL. Adicionar aproximadamente 30 mL
feixes vasculares. de solução de etanol e água (1:1), agitar por ultrassom por
O IE é de no mínimo 5000.
A – aspecto geral da folha, mostrando a nervação peninérvea, ápice acuminado, base reentrante e margem lisa. B – detalhe do pecíolo com dois pares
de nectários extraflorais. C – detalhe do pecíolo com gavinha aderida. D – epiderme voltada para a face adaxial da lâmina foliar, em vista frontal. E –
epiderme voltada para a face abaxial da lâmina foliar, em vista frontal: estômato anisocítico (ei); estômato paracítico (esp).
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A a 100 μm; em B, C e D a 500 μm; em E a 50 μm.
A – secção transversal do mesofilo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); drusa (d); feixe vascular (fv); parênquima paliçádico (pp);
parênquima esponjoso (pj). B e C – esquema de porção da lâmina foliar na nervura principal, em secção transversal, mostrando variação do feixe
vascular: face abaxial (ab); face adaxial (ad); câmbio (ca); colênquima (co); epiderme (ep); floema (f); fibras do floema (ff); feixe vascular (fv); inclusão
celular (ic); parênquima (p); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); xilema (x). D – esquema do aspecto geral da secção transversal
do pecíolo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); câmbio (ca); colênquima (co); epiderme (ep); floema (f); feixe vascular (fv); inclusão celular (ic);
parênquima (p); xilema (x). E – detalhe da secção transversal do pecíolo mostrando drusa em célula parenquimática: inclusão celular (ic).
MEBENDAZOL
Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
Mebendazolum
Solução (1): dissolver 50 mg da amostra em 1 mL de ácido
fórmico anidro e completar o volume para 10 mL com
clorofórmio.
Solução (1): triturar até pó fino no mínimo 10 comprimidos, TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
pesar o equivalente a 0,2 g de mebendazol, adicionar 20
Contagem do número total de micro-organismos
mL de mistura de clorofórmio e ácido fórmico a 96% (p/p)
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
(19:1), deixar em banho-maria durante 1 a 2 minutos,
esfriar e filtrar. Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Cumpre o teste.
Solução (2): preparar solução de mebendazol SQR a 10
mg/mL em mistura de clorofórmio e ácido fórmico a 96%
(p/p) (19:1). DOSEAMENTO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição, comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). 50 mg de mebendazol para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar 10 mL de ácido fórmico e agitar mecanicamente
por 15 minutos. Completar o volume com álcool
CARACTERÍSTICAS isopropílico. Homogeneizar e filtrar. Transferir 1 mL do
filtrado para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 5
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. mL de ácido clorídrico 0,1 M, completar o volume com
álcool isopropílico e homogeneizar. Preparar solução
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. padrão na mesma concentração, utilizando os mesmos
solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
em 290 nm, utilizando mistura de ácido clorídrico 0,1 M
e álcool isopropílico (5:95) para ajuste do zero. Calcular
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
a quantidade de C16H13N3O3 nos comprimidos a partir das
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. leituras obtidas.
clorofórmio, 7 mL de álcool isopropílico e 2 mL ácido e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
C16H13N3O3 nos comprimidos a partir das respostas obtidas
fórmico a 10% (v/v). Agitar até completa dissolução e
completar o volume com álcool isopropílico. Transferir com a Solução padrão e a Solução amostra
5 mL desta solução para balão volumétrico de 200
mL. Completar o volume com álcool isopropílico e
homogeneizar. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
A – representação esquemática da folha: lâmina foliar (lf). B – detalhe de porção da epiderme voltada para a face adaxial, em vista frontal: estômato
(es); tricoma tector (tt). C – detalhe da porção do mesofilo, em secção transversal: eatômato (es); tricoma tector (tt). D – detalhe de porção da epiderme
voltada para a face abaxial, em vista frontal: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt); cutícula (cu); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp);
idioblasto contendo cristais prismáticos de oxalato de cálcio (ic); parênquima esponjoso (pj); estômato (es).
A, B, C, D e E – representação esquemática do pó. A – fragmento da epiderme em vista frontal, na face adaxial: estômato do tipo anisocítico (es);
parênquima paliçádico (pp). B – fragmento da epiderme em vista frontal, na face abaxial: estômato do tipo anisocítico (es); tricoma tector (tt). C
– fragmento da epiderme mostrando cristais e porções de elementos de vaso por transparência: idioblasto cristalífero (ic); feixe vascular (fv). D –
fragmento de porção do mesofilo, em secção transversal: cutícula (cu); epiderme (ep); idioblasto cristalífero (ic); parênquima esponjoso (pj); parênquima
palicádico (pp). E – tricomas ou porções destes, isolados: tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
MELISSA
Folhas inteiras, membranosas, rugosas, opostas-cruzadas,
Melissae folium
quebradiças, pecioladas, verde-escuras e brilhantes na face
adaxial e verde-claras na face abaxial, quando secas às
vezes vinosas, principalmente na região próxima ao pecíolo
Melissa officinalis L. – LAMIACEAE; 09913A droga
e sobre as nervuras da face abaxial, com tricomas tectores e
vegetal é constituída de folhas secas contendo, no mínimo,
raros glandulares na face adaxial e com numerosos tricomas
4,0% de derivados hidroxicinâmicos totais e, no mínimo
tectores e glandulares na face abaxial, estes últimos
2,0% de ácido rosmarínico e, no mínimo, 0,6% de óleo
parecendo pequenos pontos, visíveis com lente de aumento
volátil.
de seis vezes; venação camptódroma-reticulódroma,
CARACTERÍSTICAS nervuras depressas na face adaxial e proeminentes na
face abaxial, nervuras de menor ordem formando malhas
Características organolépticas. As folhas amassadas características. Lâmina ovalada a ovalado-cordiforme, com
têm odor forte, aromático, semelhante ao citral e sabor base ovalada, arredondada ou cordiforme, ápice obtuso
aromático agradável e ligeiramente amargo, um pouco e margem irregularmente crenado-serrada, finamente
adstringente. ciliada, medindo de 4,0 cm a 8,0 cm de comprimento e
3,0 cm a 5,0 cm de largura. Pecíolo de 0,3 cm a 5,0 cm de
temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 0,6 mL/ Proceder conforme descrito em Determinação de óleos
minuto. voláteis em drogas vegetais (5.4.2.7). Utilizar balão
de 1000 mL contendo 500 mL de água como líquido de
Eluente A: água e ácido trifluoracético (100:0,1). destilação. Adicionar 0,5 de xilol pela abertura lateral k.
Utilizar planta seca rasurada e não contundida. Proceder
Eluente B: acetonitrila e ácido trifluoracético (100:0,1). imediatamente à determinação do óleo volátil, a partir de
20 g da droga rasurada. Destilar por 4 horas.
Gradiente da Fase móvel: adotar sistema de gradiente
descrito na tabela a seguir:
PERFIL CROMATOGRÁFICO
Tempo Eluente A Eluente B
Eluição Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás
(minutos) (%) (%)
(5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de
0 – 14 90 → 61 10 → 39 gradiente linear ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
14 – 16 61 → 50 39 → 50 gradiente linear ar sintético e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares à
16 – 18 50 → 90 50 → 10 gradiente linear chama do detector; coluna capilar de 30 m de comprimento
18 – 23 90 10 isocrática e 0,25 mm de diâmetro interno, preenchida com
polidifenildimetilsiloxano, com espessura do filme de 0,25
Solução amostra: pesar exatamente, cerca de 0,1 g da droga m; temperatura da coluna de 60 C a 300 C, a 3 C por
seca e moída (800 m) e colocar em tubo de centrífuga minuto (total: 80 minutos), temperatura do injetor a 220
fechado. Adicionar 5 mL de etanol 40% (v/v) e levar ao C e temperatura do detector a 250 C; utilizar hélio a uma
banho de ultrassom durante 10 minutos. Centrifugar por 5 pressão de 80 kpa como gás de arraste; fluxo do gás de
minutos a 1500 rpm. Separar o sobrenadante transferindo-o arraste de 1 mL/minuto.
para balão volumétrico de 10 mL. Extrair novamente o
resíduo da droga com 4 mL de etanol 40% (v/v) em banho Solução amostra: diluir o óleo volátil na razão de 2:100
de ultrassom durante 5 minutos. Centrifugar e transferir o em éter etílico.
sobrenadante para o mesmo balão volumétrico e completar
o volume para 10 mL com etanol 40% (v/v). Diluir 50 L Procedimento: injetar 1 L desta solução no cromatógrafo
da solução resultante em 0,3 mL de água. a gás, utilizando divisão de fluxo de 1:50. Os índices de
retenção linear dos constituintes do óleo são calculados
Solução padrão estoque: dissolver 10 mg de ácido em relação a uma série homóloga de hidrocarbonetos e
rosmarínico em 10 mL de metanol. comparados com amostras referência. A concentração
relativa é obtida por normalização (integração manual ou
Soluçãoes para curva analítica: diluir uma alíquota de eletrônica).
200 L da Solução padrão estoque, à metade, de modo a
obter solução a 0,25 mg/mL. Realizar diluições sucessivas Calcular o Índice de Retenção Relativo, segundo a
da diluição anterior, em metanol, de modo a obter expressão:
concentrações de 7,80 g/mL, 15,60 g/mL, 31,25 g/mL,
62,50 g/mL, 125 g/mL e 250 g/mL.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente de vidro bem fechado, ao abrigo da luz, calor
e umidade.
A – aspecto geral de um ramo: caule (c); lâmina foliar (lf); pecíolo (pl). B – detalhe da face adaxial de uma folha: lâmina foliar (lf); pecíolo (pl).
C – detalhe de uma porção da face adaxial da lâmina foliar, na região do intercostal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector do tipo dentiforme
a
m
(ct); estômato (es); tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo 5 (tgb); tricoma glandular com cabeça unicelular, tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo
dentiforme, tipo 1 (ttd). D – detalhe de uma porção da face adaxial da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector
do tipo dentiforme, tipo 1 (ct); tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo 5 (tgb); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd). E – detalhe de uma
porção da face abaxial da lâmina foliar, na região intercostal, em vista frontal: cicatriz do tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ct); estômato (es);
tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo 5 (tgb); tricoma glandular com cabeça octacelular, tipo 6 (tgo); tricoma glandular com cabeça unicelular,
tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd). F – detalhe de uma porção da face abaxial da lâmina foliar, sobre a nervura principal, em
vista frontal: cicatriz do tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ct); tricoma glandular com cabeça unicelular, tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo
dentiformde, tipo 1 (ttd). G – detalhe de um tricoma tector pluricelular unisseriado, com coroa de células basais, tipo 4, em vista lateral. H – detalhe
de um tricoma tector pluricelular unisseriado, de aspecto uncinado, tipo 2, em vista lateral. I – detalhe de um tricoma tector pluricelular unisseriado,
tipo 3, em vista lateral. J – detalhe de um tricoma tector dentiforme, unicelular, tipo 1, em vista lateral. L – detalhe de um tricoma glandular de cabeça
unicelular, tipo 5 , em vista lateral. M – detalhe de um tricoma glandular de cabeça bicelular, tipo 5, em vista lateral. N – detalhe de um tricoma
glandular, com cabeça secretora octocelular, tipo 6, em vista lateral.
A – detalhe de uma porção da região do mesofilo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); epiderme (ep); estômato (es);
parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd); tricoma glandular com cabeça octocelular, tipo
6 (tgo). B – detalhe da região da nervura principal e de porção do mesofilo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima(cl);
colênquima (co); cutícula (cu); endoderme (end); epiderme (ep); estômato (es); floema (f); parênquima esponjoso (pj); parênquima (p); parênquima
paliçádico (pp); parênquima do xilema (px); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd); xilema (x). C – detalhe de uma porção do bordo foliar, em
secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cutícula (cu); epiderme (ep); estômato (es); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico
(pp); tricoma glandular com cabeça unicelular, tipo 5 (tgu); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd). D – representação esquemática do aspecto
a
m
geral do pecíolo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl); colênquima (co); endoderme (end); epiderme (ep); floema
(f); feixe vascular (fv); parênquima fundamental (pf); parênquima do xilema (px); tricoma tector pluricelular unisseriado, tipo 3 (ttp); xilema (x). E –
detalhe de porção do pecíolo, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial(ad); clorênquima (cl); colênquima (co); cutícula (cu); endoderme
(end); epiderme (ep); estômato (es); floema (f); parênquima fundamental (pf); parênquima do xilema (px); tricoma glandular com cabeça bicelular, tipo
5 (tgu); tricoma tector do tipo dentiforme, tipo 1 (ttd); tricoma tector pluricelular unisseriado, tipo 3 (ttp), xilema (x).
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 0,4 g da amostra em 20 mL
de água, adicionar 3 mL de ácido sulfúrico SR e filtrar. A
coloração do filtrado não é mais intensa que a da Solução
padrão de cor SC C (5.2.12).
Halogênios solúveis
B. A 5 mL de solução a 0,4% (p/v) adicionar três gotas de ácido Compostos de mercúrio insolúveis. Dissolver 2,5 g da
sulfúrico SR. Produz-se precipitado laranja-avermelhado. amostra em 50 mL de água e deixar em repouso por 24
horas, ao abrigo da luz. Centrifugar e lavar o precipitado
C. Aquecer 0,1 g da amostra com pequenos cristais de com pequenas porções de água até que a última lavagem
iodo em tubo de ensaio. Cristais vermelhos são sublimados seja incolor. Transferir o precipitado para frasco com
na parte superior do tubo. Se forem produzidos cristais rolha esmerilhada, adicionar, exatamente, 5 mL de iodo
amarelos, atritar com bastão de vidro. A cor dos cristais 0,05 M SV e deixar em repouso por 1 hora, agitando
passa para vermelho. freqüentemente. Adicionar, gota a gota, 4,3 mL de
tiossulfato de sódio 0,1 M SV, com agitação. Adicionar 1
D. Pesar 0,1 g da amostra e adicionar 12 mL de solução
mL de amido SI. Desenvolve-se coloração azul.
de hidróxido de sódio a 16,67% (p/v). Evaporar até secura
com agitação e incinerar a 600 °C por 1 hora. Dissolver o
DOSEAMENTO
Mercúrio
Observar a legislação vigente. Poder rotatório específico (5.2.8): -17° a -21°. Determinar
em solução aquosa a 0,5% (p/v), a 20 °C.
CATEGORIA
IDENTIFICAÇÃO
Conservante.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de meropeném SQR, preparado de
maneira idêntica.
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L da Solução Tampão pH 3,0: preparar solução de fosfato de potássio
(1) e da Solução (2) e registrar os cromatogramas por, no monobásico 0,03 M. Ajustar o pH em 3,0 0,1 com ácido
mínimo, três vezes o tempo de retenção do pico referente fosfórico.
ao meropeném. As principais impurezas são observadas
nos tempos de retenção de 0,45 e 1,9 relativos ao pico de Fase Móvel: mistura de Tampão pH 3,0 e acetonitrila
meropeném. Calcular a porcentagem de cada impureza (90:10).
presente na amostra a partir da seguinte equação: Nota: injetar as soluções, descritas a seguir, imediatamente
após o preparo ou manter sob refrigeração por, no máximo,
24 horas.
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C17H25N3O5S A. Pesar, individualmente, três unidades, remover o
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução conteúdo, lavar os respectivos frascos, secá-los e pesá-los
padrão e a Solução amostra. novamente. Homogeneizar o conteúdo dos frascos. Agitar
quantidade de pó com água e diluir, quantitativamente,
B. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico com o mesmo solvente até concentração de 0,002% (p/v).
de antibióticos (5.5.3.3) pelo método de difusão em ágar, Filtrar, se necessário. O espectro de absorção no ultravioleta
utilizando cilindros. (5.2.14) da solução amostra, na faixa de 200 nm a 400
nm, exibe máximo em 298 nm, idêntico ao observado no
Micro-organismo: Micrococcus luteus ATCC 9341. espectro de solução similar de meropeném SQR.
Meios de cultura: meio de cultura número 1, para B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
manutenção do micro-organismo; solução salina estéril, da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
para a padronização do inóculo; meio de cultura número àquele do pico principal da Solução padrão.
11, para a camada base e preparação do inóculo.
Solução de cloreto de potássio: dissolver 38,1 g de cloreto Solução amostra: pesar, individualmente, 20 unidades,
de potássio em água e diluir para 1000 mL com o mesmo remover o conteúdo, lavar os respectivos frascos, secá-
solvente. los e pesá-los novamente. Homogeneizar o conteúdo
dos frascos. Dissolver quantidade, exatamente pesada,
Solução amostra: pesar, individualmente, três unidades, de pó em água de modo a obter solução de meropeném
remover o conteúdo, lavar os respectivos frascos, secá- (C17H25N3O5S) a 0,2 mg/mL. Transferir 5 mL para balão
los e pesá-los novamente. Homogeneizar o conteúdo dos volumétrico de 25 mL e completar o volume com água,
frascos. Transferir quantidade de pó equivalente a 25 obtendo solução a 40 g/mL.
mg de meropeném para balão volumétrico de 200 mL e
completar o volume com água. Transferir 5 mL para balão Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
volumétrico de 50 mL, adicionar 5 mL de Solução de de meropeném SQR em água de modo a obter solução de
cloreto de potássio e completar o volume com água. meropeném (C17H25N3O5S) a 0,2 mg/mL. Transferir 5 mL
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
Solução padrão de sódio: dissolver em água 28,67 mg de com água, obtendo solução a 40 g/mL.
cloreto de sódio, previamente dessecado a 105 °C por 2
horas, de modo a obter solução de cloreto de sódio a 28,67 Injetar replicatas de 20 L da Solução padrão. A eficiência
g/mL. Transferir 5 mL para balão volumétrico de 50 da coluna não é menor que 4000 pratos teóricos para o pico
mL, adicionar 5 mL de Solução de cloreto de potássio e de meropeném. O fator de cauda não é superior a 2,0. O
completar o volume com água. desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
registrados não é maior que 2,0%.
Branco: transferir 5 mL de Solução de cloreto de potássio
para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume Procedimento: injetar, separadamente, 20 L da Solução
com água. padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e mediar as áreas dos picos. Calcular a quantidade de
Procedimento: medir as absorvâncias da Solução padrão C17H25N3O5S no produto a partir das respostas obtidas com
de sódio e da Solução amostra, utilizando Branco para a Solução padrão e a Solução amostra.
DESCRIÇÃO ROTULAGEM
Características físicas. Cristais brancos, quase brancos ou Observar a legislação vigente.
transparentes, sem cheiro, ou com leve odor de enxofre. É
eflorescente.
CATEGORIA
Solubilidade. Pouco solúvel em água e levemente solúvel
em etanol. Antioxidante.
Tiossulfatos. Misturar 2,2 g da amostra com 10 mL de Metafosfato de potássio é um polímero de cadeia linear
ácido clorídrico M. Aquecer levemente por 5 minutos, com alto grau de polimerização. Contém o equivalente a,
resfriar , e transferir para um pequeno tubo de ensaio. Se no mínimo, 59,0% e, no máximo, 61,0% de P2O5.
houver turbidez, esta não é maior que a produzida por
0,1 mL de tiossulfato de sódio 0,1 M tratado nas mesmas DESCRIÇÃO
condições (0,05%).
Características físicas. Pó branco, inodoro.
Arsênio (5.3.2.5). Misturar 0,2 g da amostra com 2 mL
de água em uma béquer. Adicionar, gota a gota, 1,5 mL de Solubilidade. Insolúvel em água. Solúvel em soluções
ácido nítrico. Evaporar à secura em banho-maria. Aquecer aquosas diluídas de sais de metais alcalinos (exceto
sobre a chama até não haver mais produção de vapores. potássio).
Transferir o resíduo e completar para 25 mL. Prosseguir
conforme descrito em Método I. No máximo 0,0005% (5 Constantes físico-químicas.
ppm). Viscosidade (5.2.7): misturar 0,3 g da amostra com 200
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 1 g da amostra em 10 mL de pirofosfato de sódio a 0,35% (p/v), usando agitador
mL de água, adicionar 5 mL de ácido clorídrico e evaporar magnético. Determinar a viscosidade da solução límpida
à secura em banho-maria. Dissolver o resíduo em 25 mL de
água. No máximo 0,002%.(20 ppm).
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em estufa a 105
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando ºC, por 3 horas. No máximo 0,5%.
sílica-gel G, como suporte, e mistura de ácido fórmico
anidro, água e acetato de etila (16,5:16,5:67), como fase Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada uma No máximo 0,2%.
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
DOSEAMENTO
Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em mistura de água
e metanol (1:9) e diluir para 5 mL com o mesmo solvente. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Solução (2): diluir 0,5 mL da Solução (1) para 100 mL com A. Dissolver 0,3 g da amostra em 10 mL de água. Titular
mistura de água e metanol (1:9). com nitrato de prata 0,1 M SV. Determinar o ponto final
potenciometricamente, usando eletrodo indicador de prata
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar em
e eletrodo de referência de prata/cloreto de prata. Cada
estufa a 100-105 ºC até que o odor de solvente não seja
mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 37,028 mg de
perceptível. Deixar esfriar. Nebulizar com iodobismutato
C17H24BrNO3.
Poder rotatório específico (5.2.8): –25º a –28º, em relação Água (5.2.20.1). Determinar em 0,2 g da amostra. Entre
à substância anidra. Determinar em solução a 4,4% (p/v) 10,0% e 13,0%.
em cloreto de alumínio SR.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
ENSAIOS DE PUREZA
METRONIDAZOL
Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em etanol e Metronidazolum
diluir para 10 mL com o mesmo solvente. A solução obtida
é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
C6H9N3O3, em relação à substância dessecada. No máximo 0,1%.
DESCRIÇÃO DOSEAMENTO
Características físicas. Pó cristalino, branco ou levemente Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
amarelado. aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,3 g da
amostra, previamente dessecada, em 20 mL de anidrido
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água e etanol, acético e aquecer lentamente se necessário. Resfriar,
pouco solúvel em éter etílico e cloreto de metileno. adicionar uma gota de verde malaquita SI e titular com ácido
perclórico 0,1 M SV, utilizando microbureta, até mudança
Constantes físico-químicas.
de cor para amarelo-esverdeado. Realizar ensaio em
Faixa de fusão (5.2.2): 159 ºC a 163 ºC. branco e fazer as correções necessárias. Alternativamente,
determinar o ponto final potenciometricamente. Cada mL
de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 17,115 mg de
IDENTIFICAÇÃO C6H9N3O3.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
metronidazol SQR, preparado de maneira idêntica. ROTULAGEM
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Observar a legislação vigente.
faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra a 0,002%
(p/v) em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 277
nm e mínimo em 240 nm. A absorvância em 277 nm é de, CLASSE TERAPÊUTICA
aproximadamente, 0,76.
Antimicrobiano.
C. Pesar cerca de 10 mg da amostra e aquecer em banho-
maria com 10 mg de zinco granulado, 1 mL de água e
0,25 mL de ácido clorídrico, durante 5 minutos. Resfriar METRONIDAZOL COMPRIMIDOS
em banho de gelo e adicionar 0,5 mL de ácido nítrico
SR. Remover o excesso de nitrito com ácido sulfâmico.
Adicionar 0,5 mL de 2-naftol SR e 2 mL de hidróxido Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
de sódio 0,5 M. Desenvolve-se coloração vermelho- quantidade declarada de C6H9N3O3. Os comprimidos
alaranjada. podem ser revestidos.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito O teste de identificação B. pode ser omitido se forem
em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), realizados os testes A., C. e D. Os testes de identificação
utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de C. e D. podem ser omitidos se forem realizados os testes
clorofórmio e dietilamina (90:10), como fase móvel. A. e B.
Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
soluções, descritas a seguir. do pó equivalente a 0,1 g de metronidazol com 40 mL de
Solução (1): solução da amostra a 2% (p/v) em acetona. clorofórmio por 15 minutos. Filtrar e evaporar o filtrado
até secura. Prosseguir conforme descrito no teste A. de
Solução (2): solução da amostra a 0,01% (p/v) em acetona. Identificação da monografia de Metronidazol.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
a Solução (1), com exceção da mancha principal, não é
mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,5%). C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
do pó equivalente a 0,1 g de metronidazol, aquecer em
Substâncias não-básicas. 1 g da amostra se dissolve banho-maria com 10 mg de zinco em pó, 1 mL de água
completamente em 10 mL de ácido clorídrico 50% (v/v). e 0,25 mL de ácido clorídrico durante 5 minutos. Resfriar
em banho de gelo e adicionar 0,5 mL de nitrito de sódio
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da SR. Remover o excesso de nitrito com ácido sulfâmico.
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 3 horas. No Adicionar 0,5 mL de 2-naftol SR1 e 2 mL de hidróxido
máximo 0,5%.
Solução padrão: dissolver 0,3 g de citrato de sódio em e os primeiros sinais de formação de fibrina. Observar
mediante aparelho apropriado. Determinar, em duplicata e
água e diluir a 100 mL com o mesmo solvente.
nas mesmas condições, os tempos de coagulação de quatro
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução diluições entre 1/10 e 1/80 de plasma humano normal
padrão e da Solução amostra. O tempo de retenção do na tampão de imidazol pH 7,4. Uma unidade de Fator
citrato é cerca de 10 minutos. Tempo de equilíbrio da V corresponde à atividade de 1 mL de plasma humano
coluna: 15 minutos. normal. O plasma humano normal é preparado a partir
de mistura de unidades de plasma provenientes de pelo
Cálcio. Proceder conforme descrito em Espectrometria de
menos 30 doadores e é conservado a uma temperatura
absorção atômica (5.2.13.1). Determinar no comprimento
igual ou inferior a -30 °C. Verificar a validade do ensaio e
de onda de 622 nm. No máximo, 5 mmol/L.
calcular a atividade da amostra através de Procedimentos
Potássio. Proceder conforme descrito em Espectrometria estatísticos aplicáveis aos ensaios biológicos (8). A
de emissão atômica (5.2.13.2). Determinar no comprimento atividade determinada não é inferior a 0,5 unidades/mL. O
de onda: 766,5 nm. No máximo, 5 mmol/L. intervalo de confiança (P = 0,95) da atividade determinada
não ultrapassa os 80% a 120%.
Sódio. Proceder conforme descrito em Espectrometria de
emissão atômica (5.2.13.2). Determinar no comprimento Fator VIII.
de onda de 589 nm. No máximo, 200 mmol/L.
Proceder conforme descrito em Determinação do Fator
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA VIII de coagulação humana liofilizado (5.5.1.7) utilizando
um plasma padrão calibrado em relação ao Padrão
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Internacional do Fator VIII da coagulação sanguínea
humana. A atividade determinada não é inferior a 0,5
Pirogênios (5.5.2.1). Cumpre o teste. Injetar em cada UI/mL. O intervalo de confiança (P = 0,95) da atividade
coelho 3 mL da amostra por quilograma de massa corporal. determinada não ultrapassa 80% a 120%.
DOSEAMENTO Proteínas totais
Anticorpos contra eritrócitos irregulares. Diluir a amostra em uma solução de cloreto de sódio a 0,9
Quando examinada por exame indireto de antiglobulinas, % (p/v), de modo a obter uma solução que contenha cerca
a amostra não diluída não revela sinais de presença de de 15 mg de proteínas em 2 mL. Num tubo de centrífuga
anticorpos contra eritrócitos irregulares. de fundo redondo, introduza 2 mL desta solução. Adicionar
2 mL de uma solução de molibdato de sódio a 7,5% (p/v)
Anticorpos contra o vírus da hepatite A. e 2 mL de uma mistura de ácido sulfúrico 1 volume, isento
de nitrogênio, e 30 volumes de água. Agitar, centrifugar
No mínimo 2 UI/mL, determinado de acordo com durante 5 minutos, decantar o líquido sobrenadante e
Métodos Imunoquímico (5.6) apropriado. O padrão de deixar escoar com o tubo invertido sobre um papel de filtro.
imunoglobulina humana da hepatite A é adequado para uso Realizar o doseamento do nitrogênio no resíduo através do
como uma preparação de referência método de digestão com ácido sulfúrico, conforme descrito
em Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl
Hemaglutininas anti-A e anti-B.
(5.3.3.2) e calcular o teor de proteínas multiplicando o
Proceder conforme descrito em Determinação de títulos de resultado por 6,25. O teor em proteínas totais não é inferior
hemaglutininas Anti-A e Anti-B (5.5.1.9). A presença das a 45 g/L.
Hemaglutininas (anti-A ou anti-B) corresponde ao grupo
ROTULAGEM
sanguíneo indicado no rótulo.
O rótulo deve indicar o grupo sanguíneo ABO e Rh(Du)
Fatores de Coagulação Ativados.
e o método utilizado para a inativação viral. Observar a
Proceder conforme descrito em Determinação de fatores legislação vigente.
da coagulação ativados (5.5.1.8). Realizar o ensaio com
0,1 mL da amostra em vez de diluições a 1/10 e 1/100. O
tempo de coagulação para o tubo que contem a amostra não MISTURAS DE PLASMA HUMANO
é inferior a 150 segundos. Cumpre o teste. TRATADO POR INATIVAÇÃO VIRAL
Plasma Humanum Collectum Deinde Conditum
Fator V.
ad Viros Exstinguendos
Com tampão de imidazol pH 7,4, preparar, de preferência
em duplicata, três diluições a 1/10 e a 1/40 da amostra. Para Preparação congelada ou liofilizada, estéril, apirogênica,
cada diluição proceder do seguinte modo: misturar 0,1 mL obtida a partir de plasma humano proveniente de doadores
de substrato de plasma deficiente em Fator V, 0,1 mL da do mesmo grupo sanguíneo ABO e Rh(Du). A preparação
diluição da amostra, 0,1 mL de reagente de tromboplastina é descongelada ou reconstituída antes de seu uso de modo
e 0,1 mL de solução de cloreto de cálcio a 0,35% (p/v). a obter uma solução injetável. O plasma humano utilizado
Registrar o tempo de coagulação, ou seja, o intervalo deve satisfazer às exigências da monografia Plasma
entre o momento da adição da solução de cloreto de cálcio Humano para Fracionamento.
Fator V.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ROTULAGEM
C14H10Cl4; 320,04
mitotano; 06020 Observar a legislação vigente. Manusear com excepcional
1-Cloro-2-[2,2-dicloro-1-(4-clorofenil)etil]benzeno atenção.
[53-19-0]
CLASSE TERAPÊUTICA
Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de
C14H10Cl4, em relação à substância dessecada. Antineoplásico.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa a vácuo a 60 °C, por 2 horas.
Teste de desintegração (5.1.4.1). No máximo 15 minutos.
No máximo 0,5%.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,5%.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
DOSEAMENTO Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente, Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
cerca de 0,1 g da amostra e dissolver em metanol. Diluir, Cumpre o teste.
sucessivamente, com o mesmo solvente, até concentração
DOSEAMENTO
Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade
de pó equivalente a, exatamente, cerca de 0,1 g de mitotano
para balão volumétrico de 250 mL, adicionar 100 mL de
metanol, agitar por 5 minutos, completar o volume com
metanol, homogeneizar e filtrar. Transferir 25 mL do filtrado
para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
metanol e homogeneizar, de modo a obter solução a 0,02%
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração,
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das
soluções resultantes em 268 nm, utilizando metanol para
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C14H10Cl4 nos
comprimidos a partir das leituras obtidas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
n
Nifedipinum a 3 mL do filtrado cinco gotas de solução de cloridrato de
benzoíla. Agitar por 1 minuto e, em seguida, adicionar dez
gotas de cloreto férrico SR, sob agitação. Desenvolve-se
coloração vermelha alternada com amarela após adição de
ácido clorídrico.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1),
utilizando sílica-gel GF254 como suporte e uma mistura
de cicloexano e acetato de etila (6:4) como fase móvel.
Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de cada uma das
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
C17H18N2O6; 346,34
nifedipino; 06352 Solução (1): solução a 1 mg/mL de amostra em metanol.
Éster 3,5-dimetílico do ácido 1,4-diidro-2,6-dimetil-4-(2-
nitrofenil)-3,5-piridinadicarboxilico Solução (2): solução a 1 mg/mL de nifedipino SQR em
[21829-25-4] metanol.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de Solução (3): solução a 10 g/mL de amostra em metanol.
C17H18N2O6 em relação à substância dessecada.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
DESCRIÇÃO Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais
Características físicas. Cristais amarelos, inodoros e intensa que aquela obtida com a Solução (3) (1,0%).
insípidos.
Cloretos (5.3.2.1). No máximo 0,02% (200 ppm).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel
em acetato de etila, ligeiramente solúvel em etanol, muito Metais pesados (5.3.2.3). No máximo 0,001% (10 ppm).
pouco solúvel em clorofórmio e acetona.
Sulfatos (5.3.2.2). No máximo 0,05% (500 ppm).
Constantes físico-químicas.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g da
Faixa de fusão (5.2.2): 171 °C a 175 °C. amostra. Dessecar em estufa a 60 C, sob pressão reduzida,
por 3 horas. No máximo 1,0%.
IDENTIFICAÇÃO Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.
Os testes de identificação C. e D. poderão ser omitidos se
forem realizados os testes A. e B. DOSEAMENTO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da Empregar um dos métodos descritos a seguir.
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos B. Proceder ao abrigo da luz direta, conforme descrito
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4),
observados no espectro de nifedipino SQR, preparado de utilizando cromatógrafo provido de detector 235 nm,
maneira idêntica. coluna de 250 mm de comprimento e 4,0 mm de diâmetro
interno, empacotada com sílica quimicamente ligada
B. Dissolver 50 mg de nifedipino em 1 mL de a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida à temperatura
dimetilsulfóxido. Desenvolve-se coloração amarela, ambiente, fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/min.
com absorção máxima em 330 nm. Esta cor passa para
vermelha com a adição de 5 gotas de hidróxido de sódio Fase móvel: preparar uma mistura de água, acetonitrila e
SR, absorvendo em 451 nm. metanol (50:25:25).
C. Adicionar à solução ácida de 30 mg de nifedipino mistura Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 25 mg de
de 2 mL de ácido acético glacial, 2 mL de dimetilsulfóxido, amostra para balão volumétrico de 250 mL. Dissolver em
5 gotas de solução à 2% de óxido de cromo (0,2 g de óxido 25 mL de metanol, completar com Fase móvel e misturar
de cromo em 10 mL de ácido acético). A solução adquire de modo a obter concentração conhecida de 0,1 mg/mL.
cor verde-amarelada.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
D. Dissolver 25 mg da amostra em 1 mL de etanol a 90% de nifedipino SQR em Fase móvel de modo a obter
(v/v), 5 mL de cloreto de cálcio a 1% (p/v) e 19 mg de concentração conhecida de 0,1 mg/mL.
n
cauda não maior que 1,5 e o desvio padrão da resposta do (2). Nebulizar a placa com a Solução reveladora. Cada
pico principal não é superior a 1%. cromatograma apresenta banda alaranjado-clara sobre
fundo amarelo.
Procedimento: injetar, separadamente, cerca de 25 L das
Soluções padrão e amostra. Registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de CARACTERÍSTICAS
C17H18N2O6 a partir das respostas com a Solução padrão e
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
a Solução amostra.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir
o conteúdo de cada cápsula para balão volumétrico de
ROTULAGEM 200 mL. Lavar o interior das cápsulas com pequenas
porções de metanol, reunindo os líquidos de lavagem no
Observar a legislação vigente. balão. Completar o volume com metanol e homogeneizar.
Transferir 5 mL para balão volumétrico de 100 mL e
CLASSE TERAPÊUTICA completar o volume com metanol. Preparar solução padrão
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
Vasodilatador. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 350 nm
(5.2.14), utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular a
quantidade de C17H18N2O6 nas cápsulas a partir das leituras
NIFEDIPINO CÁPSULAS obtidas.
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de
C13H12N2O5S, em relação à substância dessecada.
n
máximo 0,5%.
levemente untuoso ao tato, inodoro. Não higroscópico.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente No máximo 0,1%.
solúvel em etanol e metanol, muito solúvel em acetona,
clorofórmio, acetonitrila e dimetilformamida. Solúvel em
soluções de hidróxidos alcalinos. Insolúvel em soluções DOSEAMENTO
ácidas.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Constantes físico-químicas.
A. Pesar, exatamente, cerca de 0,24 g da amostra, dissolver
Faixa de fusão (5.2.2): 143,3 °C a 144,5 °C. em 30 mL de acetona previamente neutralizada e adicionar
20 mL de água. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV
e determinar o ponto final potenciometricamente. Cada mL
IDENTIFICAÇÃO de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 30,831 mg de
C13H12N2O5S.
O teste de Identificação C. poderá ser omitido se forem
realizados os testes A. e B. O teste de Identificação B. B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
poderá ser omitido se forem realizados os testes A. e C. absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente,
cerca de 0,1 g da amostra, para balão volumétrico de 100
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
mL, dissolver e completar o volume com hidróxido de sódio
amostra dessecada a 105 °C, até peso constante, e dispersa
0,01 M. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente, até
em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
concentração de 0,00015% (p/v). Preparar solução padrão
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 392
nimesulida SQR, preparado de maneira idêntica.
nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em zero. Calcular o teor de C13H12N2O5S na amostra a partir
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, das leituras obtidas.
ativada em estufa por 30 minutos a 105 °C, como suporte, e
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
mistura de metanol e acetonitrila (80:20), como fase móvel.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Aplicar, separadamente, à placa, 4 L de cada uma das
de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 150 mm de
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
Solução (1): pesar, exatamente, cerca de 75 mg da amostra, com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o m), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
volume com acetona. Transferir 1 mL dessa solução para de 1,8 mL/minuto.
balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com o
Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (50:50).
mesmo solvente.
Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 50 mg
Solução (2): pesar, exatamente, cerca de 75 mg de
da amostra para balão volumétrico de 100 mL, dissolver na
nimesulida SQR, transferir para balão volumétrico de 100
Fase móvel e completar o volume com o mesmo solvente.
mL e completar o volume com acetona. Transferir 1 mL
Diluir sucessivamente, na Fase móvel, de modo a obter
dessa solução para balão volumétrico de 10 mL e completar
solução a 20 g/mL.
o volume com o mesmo solvente.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
de nimesulida SQR, na Fase móvel, de modo a obter
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm e
solução a 20 g/mL.
365 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1)
corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
com a Solução (2). padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
as áreas sob os picos. Calcular o teor de C13H12N2O5S
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
na amostra a partir das respostas obtidas para a Solução
da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento,
padrão e a Solução amostra.
corresponde ao tempo de retenção do pico principal da
Solução padrão.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No
máximo 0,002% (20 ppm). ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
NIMESULIDA COMPRIMIDOS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
n
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
quantidade declarada de C13H12N2O5S. Cumpre o teste.
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Preparar solução de Empregar uns dos métodos descritos a seguir.
nimesulida a 0,01% (p/v) em clorofórmio. Filtrar. Evaporar
o filtrado em banho-maria até secura. Dessecar o resíduo A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
a 105 °C até peso constante. Proceder conforme descrito absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
no teste A. de Identificação da monografia de Nimesulida. comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente
a 0,1 g de nimesulida para balão volumétrico de 100 mL,
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa adicionar 60 mL de hidróxido de sódio 0,01 M e agitar por
de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método 40 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente e
A. de Doseamento, exibe máximos em 212 nm e 392 nm, filtrar. Diluir, sucessivamente, até concentração de 0,002%
idênticos aos observados no espectro da solução padrão. (p/v), utilizando hidróxido de sódio 0,01 M. Preparar
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. em 392 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para
ajuste do zero. Calcular a quantidade de C13H12N2O5S nos
comprimidos, a partir das leituras obtidas.
CARACTERÍSTICAS
B. Proceder conforme descrito no método C. de Doseamento
Determinação do peso (5.1.1). Cumpre o teste. da monografia de Nimesulida. Preparar a Solução amostra
como descrito a seguir.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. nimesulida para balão volumétrico de 100 mL, adicionar
60 mL da Fase móvel e agitar mecanicamente por 40
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. minutos. Completar o volume com Fase móvel e filtrar.
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento. Diluir, sucessivamente, em Fase móvel, de modo a obter
solução a 20 μg/mL.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
Meio de dissolução: tampão fosfato de potássio pH 7,4
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C13H12N2O5S
com polissorbato 80 a 2% (v/v), 900 mL
nos comprimidos a partir das respostas obtidas com a
Aparelhagem: pás, 75 rpm Soluções padrão e a Solução amostra.
Tempo: 45 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, filtrar e diluir em água até concentração Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
adequada. Medir as absorvâncias em 392 nm (5.2.14),
utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a ROTULAGEM
quantidade de C13H12N2O5S dissolvida no meio, comparando
as leituras obtidas com a da solução de nimesulida SQR Observar a legislação vigente.
na concentração de 0,0015% (p/v), preparada nas mesmas
condições que as amostras.
ENSAIOS DE PUREZA
NISTATINA
pH (5.2.19). 6,0 a 8,0. Determinar em suspensão aquosa a
n
Nystatinum
3% (p/v).
Nistatina é uma substância ou a mistura de duas ou mais Eluente B: acetato de amônio 0,05 M e acetonitrila (40:60).
substâncias produzidas por Streptomyces noursei Brown
Gradiente de fase móvel: adotar o sistema de gradiente
et al. (Streptomycetaceae). Apresenta potência de, no
descrito na tabela a seguir:
mínimo, 4400 UI de nistatina por miligrama, ou 5000 UI
de nistatina por miligrama, se destinada à produção de pó
Tempo Eluente A Eluente B
para suspensão oral. Eluição
(min) (%) (%)
0 – 25 100 0 isocrática
DESCRIÇÃO 25 – 35 100 → 0 0 → 100 gradiente linear
Características físicas. Pó higroscópico, fino, amarelo ou 35 – 40 0 100 isocrática
castanho. 40 – 45 0 → 100 100→ 0 gradiente linear
45-60 100 0 equilibrio
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente
solúvel em dimetilformamida, pouco solúvel em metanol Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
e praticamente insolúvel em etanol, clorofórmio e éter da amostra em dimetilsulfóxido para obter solução a 0,4
etílico. mg/mL. Utilize por, no máximo, 24 horas após o preparo,
mantida sob refrigeração.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
1161
a
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz, em
n
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,1 g da temperatura entre 2 °C e 8 °C.
amostra. Dessecar em estufa a 60 °C, sob pressão reduzida,
por 3 horas, não excedendo a 5 mmHg. No máximo 5,0%.
ROTULAGEM
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
Observar a legislação vigente.
No máximo 3,5%.
n
(p/v) e hidróxido de potássio M a 11,5% (v/v). Proceder
conforme Ensaio microbiológico por difusão em ágar
(5.5.3.3.1). A precisão do ensaio é tal que o limite inferior Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 130,0% da
é de 95,0%, e o limite superior é de 105,0% da potência quantidade declarada de nistatina. A suspensão oral contém
estimada. O limite inferior é de 97,0% e o limite superior é agentes aromatizantes, conservantes e dispersantes.
de 110,0% do número prescrito ou declarado de UI.
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Transferir quantidade da solução oral contendo 300
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em 000 UI de nistatina para balão volumétrico de 100 mL e
temperatura inferior a 25 °C. adicionar mistura de ácido acético glacial e metanol (5:50).
Homogeneizar. Completar o volume com metanol e filtrar.
Transferir 1 mL dessa solução para balão volumétrico de
ROTULAGEM 100 mL e completar o volume com metanol. Preparar ensaio
Observar legislação vigente. em branco utilizando os mesmos solventes e omitindo a
adição da amostra. O espectro de absorção no ultravioleta
(5.2.14), na faixa de 250 nm a 350 nm, da solução obtida,
exibe máximos em 291 nm, 305 nm e 319 nm. A razão
NISTATINA CREME VAGINAL
entre os valores de absorvância a 291 nm e 319 nm para
aquela a 305 nm está compreendida entre 0,61 e 0,73 e
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 130,0% da entre 0,83 e 0,96, respectivamente.
quantidade declarada de C47H75NO17.
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
pH (5.2.19). 4,5 a 6,0. Se o produto contém glicerina, o pH
deve estar compreendido entre 6,0 e 7,5.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
Contagem do número total de micro-organismos Deve ser realizado caso o medicamento seja acondicionado
mesofilos (5.5.3.1.2). Bactérias totais: no máximo 100 em doses unitárias.
UFC/g. Fungos e leveduras: no máximo 10 UFC/g.
Procedimento para uniformidade de conteúdo. Proceder
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no
Cumpre o teste. ultravioleta (5.2.14). Transferir o conteúdo de um frasco
de suspensão oral para balão volumétrico de 100 mL,
completar o volume com metanol e homogeneizar. Diluir,
DOSEAMENTO
quantitativamente, essa solução, com metanol, de modo a
Proceder conforme descrito em Doseamento na monografia obter solução a 25 UI de nistatina por mL. Paralelamente,
de Nistatina. Preparar Solução amostra como descrito a preparar solução de nistatina SQR, em metanol, a 25 UI de
seguir. nistatina por mL. Medir as absorvâncias das soluções em
304 nm, utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular
Solução amostra: misturar, exatamente, em liquidificador o teor de nistatina na suspensão oral a partir das leituras
de alta velocidade, quantidade de creme vaginal com obtidas.
dimetilformamida, de modo a obter concentração a cerca
de 400 UI de nistatina por mililitro. Diluir, sucessivamente,
essa solução em Tampão fosfato de potássio a 1%, estéril, TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
pH 6,0 (Solução 1) de modo a obter soluções na faixa de Contagem do número total de micro-organismos
concentração adequada para a curva padrão. mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Constantes físico-químicas.
1163
a
Faixa de fusão (5.2.2): 178 °C a 184 °C.
n
balão volumétrico e diluir com dimetilformamida até
concentração conveniente. Misturar por 3 a 5 minutos.
Poder rotatório específico (5.2.8): -0,10° a +0,10°, em
Diluir volume dessa solução com dimetilformamida de
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
modo a obter solução contendo 400 UI de nistatina por
1% (p/v).
mililitro. Diluir, sucessivamente, com Tampão fosfato de
potássio a 1%, estéril, pH 6,0 (Solução 1), de modo a obter
soluções na faixa de concentração adequada para a curva IDENTIFICAÇÃO
padrão.
O teste A. poderá ser omitido se forem realizados os
B. Proteger a solução da luz durante o doseamento. testes B., C. e D. O teste B. poderá ser omitido se forem
Dissolver uma quantidade contendo 200.000 UI de realizados os testes A., C. e D.
nistatina em quantidade suficiente de dimetilformamida
para produzir 50 mL, diluir 10 mL para 200 mL com uma A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
solução contendo fosfato de potássio monobásico a 9,56% amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
(p/v) e hidróxido de potássio M a 11,5% (v/v) e proceder máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
conforme Ensaio microbiológico de antibióticos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
por difusão em ágar (5.5.3.3.1). A precisão do ensaio observados no espectro de nitrato de miconazol SQR,
é tal que o limite de erro é de não menos que 95% e não preparado de maneira idêntica.
mais que 105% da potência estimada. O limite inferior é
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
não menos que 95% e o superior não mais que 120% em
de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,04% (p/v) em mistura
relação ao número de UI.
de ácido clorídrico 0,1 M e álcool isopropílico (1:10), exibe
máximos e mínimos somente nos mesmos comprimentos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de onda de solução similar de nitrato de miconazol SQR.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
C18H14Cl4N2O.HNO3, em relação à substância dessecada. em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
235 nm; coluna de 100 mm de comprimento e 4,6 mm de
DESCRIÇÃO diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
ligada a grupo octilsilano (3 μm), mantida à temperatura
Características físicas. Pó cristalino branco.
ambiente; fluxo da Fase móvel de 2,0 mL/minuto.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, ligeiramente
solúvel em metanol e pouco solúvel em etanol.
n
acetonitrila, 320 mL de metanol e completar o volume com
água.
n
mg de nitrato de prata para erlenmeyer, diluir com 20
DOSEAMENTO mL de água, adicionar 1 mL de ácido nítrico, 1 mL de
sulfato férrico amoniacal SR e homogeneizar. Titular com
Dessecar previamente a amostra, sobre sílica, por 4
tiocianato de amônio 0,02 M SV até coloração amarelo-
horas, ao abrigo da luz. Pesar, exatamente, cerca de 0,3
avermelhada. Cada mL de tiocianato de amônio 0,02 M SV
g da amostra dessecada e dissolver em 50 mL de água.
equivale a 3,397 mg de AgNO3.
Adicionar 2 mL de ácido nítrico e 2 mL de sulfato férrico
amoniacal SR e homogeneizar. Titular com tiocianato de
amônio 0,1 M SV até coloração amarelo-avermelhada. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Cada mL de tiocianato de amônio 0,1 M SV equivale a
16,987 mg de AgNO3. Em recipientes bem fechados, inertes, protegidos da luz.
NITRITO DE SÓDIO
ROTULAGEM Natrii nitris
Observar a legislação vigente.
NaNO2; 69,00
CLASSE TERAPÊUTICA nitrito de sódio; 06433
Sal de sódio do ácido nitroso (1:1)
Anti-infeccioso. [7632-00-0]
n
de permanganato de potássio 0,02 M SV, 100 mL de água
e 5 mL de ácido sulfúrico. Ao adicionar a solução amostra, forem realizados os testes A. e D. Os teste de identificação
imergir a ponta da pipeta sob a superfície da mistura de A. e D. poderão ser omitido se forem realizados os testes
permanganato. Aquecer a mistura a 40 °C, deixar em B., C. e D.
repouso por 5 minutos e adicionar 25 mL de ácido oxálico
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
0,05 M SV. Aquecer a mistura até 80 °C e titular a quente
amostra dessecada a 140 °C por 30 minutos, até peso
com permanganato de potássio 0,02 M SV. Cada mL de
constante e dispersa em óleo mineral, apresenta máximos
permanganato de potássio 0,02 M SV equivale a 3,450 mg
de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
de NaNO2.
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
no espectro de nitrofurantoína SQR, preparado de maneira
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO idêntica.
D. Dissolver 10 mg da amostra em 10 mL de
NITROFURANTOÍNA dimetilformamida. Transferir 1 mL da solução para tubo
Nitrofurantoinum de ensaio e adicionar 0,1 mL de hidróxido de potássio
etanólico 0,5 M. Desenvolve-se coloração marrom.
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
C8H6N4O5; 238,16 Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
C8H6N4O5.H2O; 256,17 sílica GF254, como suporte, e mistura de nitrometano e
nitrofurantoína; 06438 metanol (9:1) como fase móvel. Aplicar, separadamente,
1-[[(5-Nitro-2-furanil)metileno]amino]-2,4- à placa, 10 L de cada uma das soluções, recentemente
imidazolidinadiona preparadas, descritas a seguir.
[67-20-9]
1-[[(5-Nitro-2-furanil)metileno]amino]-2,4- Solução (1): dissolver 0,25 g da amostra em
imidazolidinadiona hidratada (1:1) dimetilformamida e completar o volume para 10 mL com
[17140-81-7] acetona.
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, solúvel em Água (5.2.20). Dessecar a 140 °C por 30 minutos. No
dimetilformamida, muito pouco solúvel em etanol. máximo 1%, para a forma anidra, e entre 6,5% e 7,5%,
para a forma monoidratada.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
1167
a
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz, à
n
temperatura inferior a 25 °C.
DOSEAMENTO
A. Proceder conforme escrito em Espectrofotometria de ROTULAGEM
absorção no ultravioleta (5.2.14) ao abrigo de luz intensa.
Pesar, exatamente, cerca de 0,12 g da amostra e dissolver Observar a legislação vigente.
em 25 mL de dimetilformamida. Completar o volume para
500 mL com água. Transferir para balão volumétrico de CLASSE TERAPÊUTICA
100 mL, 2,5 mL da solução e completar o volume com uma
solução contendo acetato de sódio a 1,8% (p/v) e ácido Antibacteriano.
acético glacial a 0,14% (v/v). Preparar solução padrão na
mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir
a absorvância da solução resultante em 367 nm, utilizando NITROFURANTOÍNA COMPRIMIDOS
a solução de acetato de sódio e ácido acético, anteriormente
descrita, para o ajuste do zero. Calcular o teor de C8H6N4O5
na amostra a partir das leituras obtidas. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
quantidade declarada de C8H6N4O5. Os comprimidos
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido devem ser revestidos.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada IDENTIFICAÇÃO
com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 m), O teste de identificação A. poderá ser omitido se forem
mantida à temperatura ambiente, ajustar os parâmetros realizados os testes B. e C. Os testes de identificação B. e
operacionais para que o tempo de retenção do pico da C. poderão ser omitidos se for realizado o teste A.
nitrofurantoína seja de 8 minutos.
A. Pesar e pulverizar os comprimidos revestidos. Agitar
Tampão fosfato pH 7,0: dissolver 6,8 g de fosfato de quantidade do pó equivalente a 0,1 g de nitrofurantoína com
potássio monobásico em 500 mL de água, e ajustar até 10 mL de ácido acético 6 M. Aquecer por alguns minutos
pH 7,0, hidróxido de amônio M. Completar o volume para e filtrar a quente. Esfriar à temperatura ambiente, recolher
1000 mL com água e homogeneizar. o precipitado e dessecar a 105 °C por 1 hora até peso
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 7,0 e constante. O resíduo responde ao teste A. de Identificação
tetraidrofurano (9:1). Filtrar e degaseificar. da monografia de Nitrofurantoína.
Solução de padrão interno: dissolver quantidade, B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
exatamente pesada, de acetanilida em água, e diluir de 220 nm a 400 nm, da solução obtida no método A. de
adequadamente de modo a obter solução a 1 mg/mL. Doseamento, exibe máximos em 266 nm e em 367 nm. A
razão entre os valores de absorvância medidos em 367 nm
Solução amostra: dissolver, exatamente, cerca de 25 mg da e em 266 nm está compreendida entre 1,36 e 1,42.
amostra em 20 mL de dimetilformamida. Adicionar 25 mL
de Solução padrão interno, completar o volume para 50 C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
mL, com dimetilformamida e homogeneizar. da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução padrão: dissolver, exatamente, cerca de 25 mg
de nitrofurantoína SQR em 20 mL de dimetilformamida.
CARACTERÍSTICAS
Adicionar 25 mL de Solução padrão interno, completar
o volume para 50 mL, com dimetilformamida e Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
homogeneizar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
O fator de resolução entre acetanilida e nitrofurantoína não
deve ser menor que 3. O desvio padrão relativo das áreas de Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2%.
n
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H6N4O5
dissolvido no meio, comparando as leituras obtidas com temperatura inferior a 25 °C.
a da solução de nitrofurantoína SQR na concentração de
0,001% (p/v), preparada no mesmo solvente. ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 25% (Q) da quantidade Observar a legislação vigente.
declarada de C8H6N4O5 se dissolvem em 60 minutos, e não
menos que 85% (Q) da quantidade declarada de C8H6N4O5
se dissolvem em 120 minutos. NOZ-DE-COLA
Colae semen
ENSAIOS DE PUREZA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito Cola nítida (Vent.) A.Chev. – STERCULIACEAE; 09902
no teste Substâncias relacionadas da monografia de
Nitrofurantoína. Preparar a Solução (1) como descrito a A droga vegetal consiste dos cotilédones dessecados,
seguir. contendo, no mínimo, 1,7% de taninos totais e 2,0% de
cafeína.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos
revestidos. Dissolver quantidade do pó equivalente a
SINONÍMIA CIENTÍFICA
0,1 g de nitrofurantoína em 10 mL de mistura filtrada de
dimetilformamida e acetona (1:9). Cola vera K.Schum.
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em Medir a absorvância das soluções em 271 nm, empregar
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, cubetas de 1 cm. Utilizar solução de ácido sulfúrico a
como suporte, e mistura de acetato de etila, metanol e água 2,5% (v/v) para ajuste do zero. Calcular o teor de cafeína
(100:13,5:10), como fase móvel. Aplicar, separadamente, (metilxantinas) na amostra a partir da equação da reta
em forma de banda, 5 μL a 10 L da Solução amostra e obtida com a curva analítica da cafeína.
2μL a 3 L da Solução padrão, preparadas como descrito Taninos totais
a seguir.
Nota: proteger as amostras da luz durante a extração e a
Solução amostra: extrair a droga previamente pulverizada, diluição. Utilizar água isenta de dióxido de carbono em
sob refluxo durante 15 minutos, em concentração igual a todas as operações.
2% (p/v), utilizando etanol como líquido extrator. Filtrar e
aplicar na cromatoplaca. Solução estoque: pesar 0,75 g da droga pulverizada,
transferir para erlenmeyer e adicionar 150 mL de água.
Solução padrão: dissolver 10 mg de cafeína SQR em 2 mL Aquecer até fervura e manter em banho-maria à temperatura
de etanol absoluto. de 80 °C a 90 °C durante 30 minutos. Resfriar em água
Desenvolver o cromatograma. Remover a cromatoplaca e corrente, transferir a mistura para balão volumétrico e
deixar secar ao ar por alguns minutos. Observar sob luz diluir a 250 mL com água. Deixar decantar o sedimento
ultravioleta (254 nm). A mancha com Rf próximo a 0,50, e filtrar através de papel filtro. Desprezar os primeiros 50
corresponde a cafeína. Nebulizar com o iodeto de potássio mL do filtrado.
e subnitrato de bismuto SR. Adicionalmente nebulizar com Solução amostra para polifenóis totais: diluir 5 mL do
solução aquosa de nitrito de sódio a 5% (p/v). A mancha filtrado para 25 mL com água. Misturar 5 mL desta solução
correspondente a cafeína apresenta coloração vermelho com 2 mL de ácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com
tijolo. carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da solução
(A1) a 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a adição
ENSAIOS DE PUREZA do último reagente, utilizando água como branco.
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3,0%. Solução amostra para polifenóis não adsorvidos pelo pó
de pele: adicionar a 20 mL do filtrado 0,2 g de pó de pele
Água (5.4.2.3). No máximo 15,0%. SQR e agitar vigorosamente durante 60 minutos. Filtrar.
Diluir 5 mL do filtrado a 25 mL com água. Misturar 5 mL
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 5,0%.
desta solução com 2 mL de ácido fosfotúngstico SR e diluir
50 mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da
DOSEAMENTO solução a 715 nm (A2) (5.2.14), exatamente 3 minutos após
a adição do último reagente, utilizando água como branco.
Metilxantinas
Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalol em água
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de e diluir a 100 mL. Diluir 5 mL desta solução a 100 mL
absorção no ultravioleta (5.2.14). Preparar as soluções com água. Misturar 5 mL desta solução com 2 mL de ácido
descritas a seguir. fosfotúngstico SR e diluir a 50 mL com carbonato de sódio
SR. Medir a absorvância desta solução a 715 nm (A3)
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
(5.2.14),exatamente 3 minutos após a adição do último
amostra pulverizada. Extrair com 20 mL de solução de
reagente e dentro de 15 minutos contados da dissolução do
ácido sulfúrico a 2,5% (v/v) sob agitação magnética durante
pirogalol, utilizando água como branco.
15 minutos, por quatro vezes. Filtrar as porções para balão
n
A3 = absorvância medida para a Solução padrão.
A – aspecto da face externa do cotilédone. B – aspecto da face interna do cotilédone. C – cotilédone em vista equatorial. D, E, F e G – detalhes do pó.
D, E e F – fragmentos de parênquima, evidenciando tamanhos variáveis de células e paredes pontoadas. G – detalhe de grãos de amido, mostrando
variabilidade quanto a forma, tamanho dos grãos e aspectos do hilo.
o
gota de solução de alaranjado de xilenol de 0,1% (p/v), e
Octacloridrato de alumínio e zircônio é um complexo titular a solução, ainda quente, com edetato dissódico 0,05
polimérico hidratado de cloreto básico de alumínio e M SV até a mudança da coloração rósea para amarela.
zircônio. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, Fazer prova em branco. Cada mL de edetato de dissódico
110,0% de octacloridrato de alumínio e zircônio em relação 0,05 M SV equivale a 46,48 mg de zircônio. No mínimo
à substância anidra. 12,8% e no máximo 15,4% de zircônio. Usar o resultado
obtido para calcular a razão atômica de alumínio/zircônio e
a razão atômica de (alumínio + zircônio)/cloreto.
IDENTIFICAÇÃO
Razão atômica alumínio/zircônio. Dividir o porcentual
A. A solução aquosa da amostra a 10% (p/v), responde às de alumínio encontrado no teste para Conteúdo de
reações do íon cloreto (5.3.1.1). alumínio pelo porcentual de zircônio encontrado no teste
para Conteúdo de zircônio e multiplicar por 92,97/26,98.
ENSAIOS DE PUREZA Onde, 92,97 é a massa atômica do zircônio corrigida para
2% de háfnio e 26,98 é a massa atômica do alumínio. No
pH (5.2.19). 3,0 a 5,0. Determinar em solução aquosa 15% mínimo 6:1 e no máximo 10:1.
(p/v).
Conteúdo de cloreto. Pesar 250 mg da amostra, transferir
Conteúdo de alumínio. Pesar 0,15 g da amostra, transferir para béquer de 250 mL, adicionar 120 mL de água e 20
para béquer de 150 mL, adicionar 5 mL de água e 15 mL mL de ácido nítrico M. Agitar até a solubilização e titular
de ácido clorídrico. Manter em ebulição durante 5 minutos. com nitrato de prata 0,1 M, determinando o ponto final
Em seguida, adicionar 40 mL de água e 30 mL de edetato potenciometricamente. Cada mL de nitrato de prata 0,1 M
dissódico 0,05 M SV. Novamente, ebulir durante 5 minutos. equivale a 3,546 mg de cloreto. No mínimo 16,5% e no
Deixar arrefecer, adicionar 15 mL do tampão ácido acético- máximo 19,0% de cloreto.
acetato de amônio, e ajustar com solução concentrada
de amônia até pH 4,5. Acrescentar 20 mL de etanol e Usar o resultado obtido para calcular a razão atômica
ajustar o pH a 4,6 com solução concentrada de amônia. de alumínio/zircônio e a razão atômica de (alumínio +
Adicionar 10 gotas de ditizona a 0,025% (p/v) em etanol. zircônio)/cloreto.
Titular com sulfato de zinco 0,1 M SV até surgimento de
coloração rosa-púrpura. Fazer prova em branco. Calcular a Razão atômica (alumínio + zircônio)/cloreto. Calcular a
porcentagem de alumínio pela fórmula: razão atômica (alumínio + zircônio)/cloreto de acordo com
a fórmula:
em que
o
banho-maria até reduzir o volume a 1 mL. O espectro de
permaneça turva, repetir o processo adicionando 3 mL de
absorção no infravermelho (5.2.14) de um filme dessa
ácido clorídrico. Ajustar o pH entre 3 e 4 com hidróxido de
solução, dispersa em cloreto de prata, apresenta máximos
amônio 6 M. Proceder conforme descrito em Ensaio limite
de absorção somente nos mesmos comprimentos de
para metais pesados usando 1 mL da solução padrão de
onda daqueles observados no espectro de um filme de
chumbo de 20 ppm. No máximo 0,002% (20 ppm).
propilenoglicol, preparado de maneira idêntica.
DOSEAMENTO
OFLOXACINO Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Ofloxacinum
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio
não aquoso (5.3.3.5). Transferir cerca de 0,1 g da amostra
previamente dessecada para béquer de 400 mL, adicionar
275 mL de anidrido acético e agitar até dissolver. Titular
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto
o
final potenciometricamente. Usar o primeiro dos dois
pontos de inflexão. Realizar ensaio em branco e fazer as
correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 36,138 mg de C18H20FN3O4.
o
26-40 100 0 Isocrática
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Preparar solução
a 0,00067% (p/v) em ácido clorídrico 0,1 M, agitar
mecanicamente por 20 minutos e filtrar. O espectro de
absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 Solução amostra: pesar e triturar quantidade não inferior a
nm, exibe máximos idênticos aos observados no espectro 20 comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a
de solução similar de ofloxacino SQR. 100 mg de ofloxacino para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar cerca de 70 mL de metanol e deixar o balão em
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma banho de ultrassom por 20 minutos. Completar o volume
da Solução amostra, obtido em Doseamento, corresponde com metanol e filtrar em filtro 0,45 m, descartando os
àquele do pico principal da Solução padrão. primeiros 5 mL do filtrado.
Tempo de Fator de
Impureza Retenção Resposta Limite (%)
Relativo Relativo
Impureza A (ácido 2,3-diidro-3-metil-10-(4-metil-1-piperazinil)-7-oxo-7H- 0,5 1 0,3
pirido[1,2,3-de]-1,4-benzoxazina-6-carboxílico)
Impureza B (ácido 9,10-difluoro-3-metil-7-oxo-2,3-diidro-7H-pirido[1,2,3- 3,6 0,22 0,3
de]-1,4-benzoxazina-6-carboxílico)
Outras impurezas individuais - 1 0,2
Total de impurezas - - 1,0
o
Meios de cultura: meio número 1, para manutenção Transferir 2 mL da solução filtrada para balão volumétrico
do micro-organismo; solução salina estéril, para a de 100 mL, completar o volume com Diluente 2 e agitar.
padronização do inóculo e meio número 11, para a camada
Injetar replicatas de 20 L de Solução padrão. O fator de
base e camada de inóculo na placa.
cauda para o pico de ofloxacino não é maior que 2,0. O
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. desvio padrão relativo das replicatas dos picos registrados
Utilizar quantidade do pó equivalente a 0,25 g de ofloxacino, não é maior que 2,0%.
transferir quantitativamente para balão volumétrico de 250
Procedimento: Injetar, separadamente, 20 L de Solução
mL com auxílio de 100 mL de tampão fosfato de potássio
padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas
0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2). Agitar por 30 minutos e
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
completar o volume com o mesmo diluente e filtrar. Diluir,
C18H20FN3O4 nos comprimidos a partir das respostas
sucessivamente, até as concentrações de 0,05 g/mL, 0,10
obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra.
g/mL e 0,20 g/mL, utilizando solução tampão fosfato de
potássio, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução padrão: pesar, exatamente, cerca de 25 mg de
ofloxacino SQR, transferir para balão volumétrico de 25 Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
mL e completar o volume com solução tampão fosfato
de potássio, estéril, pH 8,0 (Solução 2) e agitar. Diluir,
sucessivamente, até as concentrações de 0,05 g/mL, 0,10
ROTULAGEM
g/mL e 0,20 g/mL, utilizando solução tampão fosfato de Observar a legislação vigente.
potássio, estéril, pH 8,0 (Solução 2) como diluente.
Diluente 1: mistura de metanol e ácido acético glacial Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
(75:25). secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A
mancha principal obtida com a Solução (1) corresponde em
Diluente 2: mistura de água e acetonitrila (90:10). posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Solução padrão: transferir cerca de 25 mg de ofloxacino B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
SQR para balão volumétrico de 25 mL e dissolver em da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde
Diluente 1 (1 mg/mL). Transferir 2 mL desta solução para àquele do pico principal da Solução padrão.
o
os picos de propilparabeno e do ofloxacino não é inferior
a 2. Injetar replicatas de 20 L de Solução padrão. O fator
DOSEAMENTO de cauda para o pico de ofloxacino não deve ser maior
que 3. O desvio padrão relativo das replicatas dos picos
Empregar um dos métodos descritos a seguir:
registrados não deve ser maior que 2,0%.
A. Proceder conforme descrito em Dosagem microbiológica
Procedimento: Injetar, separadamente, 20 L de Solução
de antibióticos pelo método de Difusão em ágar (5.5.3.3.1),
padrão e de Solução amostra, registrar os cromatogramas
utilizando cilindros.
e mediar as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
Micro-organismo: Kocuria rhizophila ATCC 9341. C18H20FN3O4 na solução oftálmica a partir das respostas
obtidas para a Solução padrão e a Solução amostra.
Meios de cultura: meio número 1, para manutenção
do micro-organismo; solução salina estéril, para a
padronização do inóculo e meio número 11, para a camada EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
base e camada de inóculo na placa. Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Solução amostra: diluir a solução oftálmica até as
concentrações de 0,05 g/mL, 0,10 g/mL e 0,20 g/mL, ROTULAGEM
utilizando Solução tampão fosfato de potássio, estéril, pH
8,0 (Solução 2) como diluente. Observar a legislação vigente.
o
adicionar solução aquecida de acetato de chumbo a 10% máximo 0,001% (10 ppm).
(p/v) em etanol. Deixar em repouso por 18 horas. Filtrar
o líquido sobrenadante e transferir o precipitado para o EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
filtro com auxílio de éter etílico. Colocar o precipitado em
mistura de 40 mL de ácido clorídrico 3 M e 20 mL de água. Em recipientes herméticos, resistentes à luz, evitar
Aquecer até que a camada oleosa torne-se completamente exposição ao calor excessivo.
clara. Resfriar, decantar a solução aquosa e ferver os ácidos
graxos com água acidificada com ácido clorídrico, até que ROTULAGEM
o chumbo seja eliminado. [Os ácidos graxos estão livres
do chumbo quando 100 mg, dissolvidos em 10 mL de Observar a legislação vigente.
etanol, não escurecem pela adição de 2 gotas de sulfato de
sódio a 10% (p/v)]. Deixar os ácidos graxos solidificarem e
pressioná-los entre papéis de filtro em uma superfície fria, CATEGORIA
para secarem. Dissolver os ácidos graxos sólidos em 25 mL Adjuvante farmacotécnico.
de etanol a 90% (v/v), aquecer moderadamente, resfriar a 15
°C e manter nesta temperatura até que os ácidos graxos se
cristalizem. Filtrar os ácidos graxos obtidos. Recristalizá-
ÓLEO DE GERGELIM
los com etanol a 90% (v/v) a quente, e secar em dessecador
Sesami oleum
a vácuo, por 4 horas. O ácido aracdônico assim obtido se
funde entre 73 °C e 76 °C.
Óleos glicerídicos e graxos de sésamo; 09888
ENSAIOS DE PUREZA [8008-74-0]
Índice de acidez (5.2.29.7). Não mais que 2 mL de É o óleo fixo refinado obtido da semente de uma ou
hidróxido de sódio 0,02 M SV são gastos para neutralizar mais variedades cultivadas de Sesamum indicum L. –
os ácidos graxos livres presentes em 10 g da amostra PEDALIACEAE.
Índice de iodo (5.2.29.10). 84 a 100.
DESCRIÇÃO
Índice de saponificação (5.2.29.8.). 185 a 195.
Características físicas. Óleo amarelo pálido, quase
Matéria insaponificável (5.2.29.14.). No máximo 1,5%. inodoro, de sabor suave. Composto, principalmente, pelos
ácidos linoléico e oléico.
Óleo de algodão. Em tubo de ensaio, agitar 5 mL da
amostra com 5 mL de mistura de álcool n-amílico e enxofre Solubilidade. Insolúvel em água, solúvel em clorofórmio,
a 1% (p/v) em dissulfeto de carbono (1:1). Aquecer, éter etílico e éter de petróleo, pouco solúvel em etanol.
cuidadosamente, até evaporação do dissulfeto de carbono.
Submergir o tubo até um terço de sua profundidade em Constantes físico-químicas.
solução saturada de cloreto de sódio fervente. Não se
desenvolve coloração avermelhada por 15 minutos. Densidade relativa (5.2.5): 0,916 a 0,921.
Óleo de gergelim. Agitar a amostra com igual volume de Temperatura de solidificação (5.2.29.3): 20 °C e 25 °C.
uma mistura de etanol a 90% (v/v) e hidróxido de amônio Utilizar a mistura seca de ácidos graxos.
(9:1). Aquecer em banho-maria até eliminação do etanol e
da amônia. Misturar 2 mL do resíduo com 1 mL de sacarose IDENTIFICAÇÃO
a 1% (p/v) em ácido clorídrico e deixar em repouso por 5
minutos. A camada ácida não deve se colorir de rosa, ou se Agitar 1 mL da amostra e 10 mL de sacarose a 1% (p/v) em
a cor rosa aparecer, deve ser no máximo igual à obtida pela ácido clorídrico por 30 segundos. A camada ácida torna-se
repetição do ensaio com sacarose. rosa e passa a vermelho em repouso (distinção da maioria
dos outros óleos fixos).
Outros óleos vegetais. Num frasco com condensador de
refluxo, saponificar 1 mL da amostra com 5 mL de hidróxido
de potássio etanólico 2 M, por 5 minutos. Adicionar 1,5 mL ENSAIOS DE PUREZA
de ácido acético glacial e 50 mL de etanol a 70% (v/v).
Índice de iodo (5.2.29.10). 103 a 116.
Aquecer até que a solução se torne límpida. Resfriar,
Tempo de
Composição (%)
1181
a
Matéria insaponificável (5.2.29.14). No máximo 1,5%. retenção relativo
LLL 0,55 7,0 a 19,0%
Índice de acidez (5.2.29.7). Não mais que 2 ml de
OLL 0,65 13,0 a 30,0%
hidróxido de sódio 0,02 M SV são gastos para neutralizar
PLL 0,69 5,0 a 9,0%
os ácidos graxos livres presentes em 10 g da amostra.
OOL 0,77 14,0 a 25,0%
Óleo de algodão. Em tubo de ensaio agitar 5 mL da amostra POL 0,82 8,0 a 16,0%
e 5 mL de mistura de álcool n-amílico e enxofre a 1% (p/v) OOO 0,93 5,0 a 14,0%
o
em dissulfeto de carbono (1:1). Aquecer, cuidadosamente, SOL 0,97 2,0 a 8,0%
até evaporação do dissulfeto de carbono. Submergir o tubo POO 1,0 2,0 a 8,0%
até um terço de sua profundidade em solução saturada de
cloreto de sódio em ebulição. Não se desenvolve coloração
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
avermelhada por 15 minutos.
Em recipientes herméticos, resistentes à luz, evitando
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
exposição ao calor excessivo.
máximo 0,001% (10 ppm).
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme descrito
faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a 0,002% (p/v) em em Cromatografia a gás (5.2.17.5). Utilizar cromatógrafo
hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos de absorção em provido de detector de ionização de chamas, utilizando
o
276 nm e 305 nm. A razão entre os valores de absorvância hélio, como gás de arraste; coluna capilar de sílica fundida,
medidos em 305 nm e 276 nm está compreendida entre 1,6 de 30 m de comprimento e 0,53 mm de diâmetro interno,
e 1,8. preenchida com policianopropilfenildimetilsiloxano, com
espessura do filme de 1,8 μm; temperatura da coluna a
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), 40 ºC por 20 minutos, rapidamente elevada a 240 ºC e
obtida em Substâncias relacionadas 1, corresponde em mantida por 20 minutos; temperatura do injetor a 140 ºC e
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). temperatura do detector a 260 ºC.
o
sódio monobásico e 4,472 g de fosfato de sódio dibásico
anidro em 300 mL de água, diluir para 1000 mL com o
Contém, no mínimo, 96,0 % e, no máximo, 100,5% de
mesmo solvente e homogeneizar. Transferir 250 mL da
MgO, em relação à substância incinerada.
solução resultante para balão volumétrico de 1000 mL,
adicionar cerca de 980 mL de água, ajustar o pH para 7,6
com ácido fosfórico e completar o volume com água. DESCRIÇÃO
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 7,6 e acetonitrila Características físicas. Pó amorfo, fino e branco.
(3:1).
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Solúvel em
Solução de referência (a): dissolver quantidade exatamente ácidos diluídos, produzindo ligeira efervescência.
pesada de omeprazol SQR em mistura de borato de sódio
0,01 M e acetonitrila (3:1) e diluir com o mesmo solvente
para obter solução a 200 μg/mL. IDENTIFICAÇÃO
o
Ferro (5.3.2.4). Dissolver 40 mg da amostra em 5 mL de
ácido nítrico 2 M, aquecer à ebulição por 1 minuto e diluir
para 50 mL com água. Diluir 25 mL da solução obtida para Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
45 mL com água, adicionar 2 mL de ácido clorídrico e ZnO, em relação à substância incinerada.
prosseguir conforme descrito em Método I. Utilizar 1 mL
de Solução padrão de ferro (1 ppm Fe). No máximo 0,05% DESCRIÇÃO
(500 ppm).
Características físicas. Pó fino, amorfo, branco ou
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em levemente amarelado.
35 mL de ácido clorídrico 3 M e evaporar em banho-
maria até secura. Próximo ao final da evaporação, agitar Solubilidade. Insolúvel em água e etanol. Solúvel em ácido
frequentemente para desintegrar o resíduo, de modo a acético e amônia. Solúvel em ácidos minerais diluídos.
obter um pó seco. Dissolver o resíduo em 20 mL de água e
evaporar até secura. Dissolver novamente o resíduo em 20
IDENTIFICAÇÃO
mL de água, filtrar, se necessário, e diluir com água para 40
mL. Diluir 20 mL da solução obtida para 25 mL com água A. Adquire coloração amarela quando submetido a forte
e prosseguir conforme descrito em Método I. No máximo aquecimento, que desaparece após o resfriamento.
0,002% (20 ppm).
B. Dissolver 0,1 g da amostra em 1,5 mL de ácido clorídrico
Sulfatos (5.3.2.2). Pesar 2 g da amostra e adicionar 30 mL SR e diluir para 5 mL com água. A solução responde às
de ácido clorídrico SR. Filtrar, se necessário, adicionar reações do íon zinco (5.3.1.1).
1 mL de cloreto de bário SR, completar o volume para
50 mL com água e aquecer em banho-maria durante 10
minutos. Qualquer opalescência obtida não é mais intensa ENSAIOS DE PUREZA
que aquela apresentada por 0,2 mg de íon sulfato, em igual Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em 15 mL de
volume de líquido, contendo as mesmas quantidades dos ácido clorídrico SR. Não se observa efervescência durante
reagentes. No máximo 0,01% (100 ppm). a dissolução. A solução obtida é incolor (5.2.12) e não é
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. mais opalescente que a Suspensão de referência II (5.2.25).
No máximo 10,0%. Alcalinidade. Agitar 1 g da amostra com 10 mL de água
fervente. Adicionar duas gotas de fenolftaleína SI e filtrar.
DOSEAMENTO Se o filtrado for vermelho, não é necessário mais que 0,3
mL de ácido clorídrico 0,1 M para promover a viragem do
Proceder conforme descrito em Titulações indicador.
complexométricas para magnésio (5.3.3.4). Incinerar a
amostra a 800 °C por 1 hora. Pesar, exatamente, cerca de Cádmio. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
0,32 g da amostra, dissolver em 7 mL de ácido clorídrico 3 de absorção atômica (5.2.13.1). Preparar as Soluções
M e diluir para 100 mL com água. Titular 20 mL da solução padrão e amostra como descrito a seguir.
obtida utilizando edetato dissódico 0,1 M SV. Cada mL de
edetato dissódico 0,1 M SV equivale a 4,030 mg de MgO. Solução amostra: dissolver 2 g da amostra em 14 mL de
mistura de água e ácido nítrico isento de cádmio e chumbo
(1:1). Ferver por 1 minuto, resfriar e diluir para 100 mL
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO com água.
Em recipientes bem fechados Soluções padrão: preparar as soluções padrão utilizando
solução padrão de cádmio (0,1% Cd) e diluindo com ácido
nítrico a 3,5% (v/v) isento de cádmio e chumbo.
ROTULAGEM
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 228,8
Observar a legislação vigente. Deve informar se é o óxido
nm, utilizando lâmpada de cátodo oco de cádmio como fonte
de magnésio leve ou pesado.
de radiação e chama de acetileno ou propano. No máximo
0,001 % (10 ppm).
CATEGORIA
Chumbo. Dissolver 2 g da amostra em 20 mL de água, e
Adjuvante farmacotécnico, antiácido, laxante hiperosmótico adicionar 5 mL de ácido acético glacial em banho-maria
salino.
o
ácido clorídrico SR e diluir para 10 mL com água. Prosseguir EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
conforme descrito no Método I. Utilizar Solução padrão de
ferro (100 ppm Fe). No máximo 0,02% (200 ppm). Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
p
pantoprazol sódico sesquiidratado; 09514 Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de
Sal de sódio do 6-(difluormetoxi)-2-[[(3,4-dimetoxi-2- amostra. Dessecar em estufa a vácuo a 60 ºC, por 4 horas.
piridinil)metil]sulfinil]-1H-benzimidazol (1:1) No máximo 1,0%.
[138786-67-1]
Sal de sódio do 6-(difluormetoxi)-2-[[(3,4-dimetoxi-2-
piridinil)metil]sulfinil]-1H-benzimidazol hidratado (2:2:3) DOSEAMENTO
[164579-32-2] Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de A. Dissolver, exatamente, cerca de 0,35 g da amostra em
C16H14F2N3NaO4S, em relação à substância anidra. 50 mL de etanol. Titular com ácido clorídrico 0,1 M SV.
Determinar o ponto final potenciometricamente ou utilizar
azul de bromofenol SI como indicador, com viragem
DESCRIÇÃO para a cor verde. Realizar ensaio em branco e efetuar as
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase correções necessárias. Cada mL de ácido clorídrico 0,1 M
branco, higroscópico. SV equivale a 40,535 mg de C16H14F2N3NaO4S.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
metanol e etanol. de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 290 nm; coluna de 150 mm de
Constantes físico-químicas. comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
Faixa de fusão (5.2.2): 150 ºC a 160 ºC, com decomposição. μm); fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Poder rotatório específico (5.2.8): –1,0º a +1,0º, em relação à Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (75:25).
substância anidra. Determinar em solução aquosa a 5% (p/v).
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
da amostra em hidróxido de sódio 0,1 M de modo a obter
IDENTIFICAÇÃO
solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL. Diluir em tampão
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da fosfato-laurilsulfato de sódio pH 6,8 até concentração
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida, em mistura de
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos acetonitrila e água (50:50) até concentração de 10 μg/mL.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
observados no espectro de pantoprazol sódico SQR,
de pantoprazol sódico SQR em hidróxido de sódio 0,1 M
preparado de maneira idêntica.
de modo a obter solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na Diluir em tampão fosfato-laurilsulfato de sódio pH 6,8 até
faixa de 210 nm a 360 nm, de solução a 0,001% (p/v) em concentração de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida em
metanol, exibe máximo em 289 nm. mistura de acetonitrila e água (50:50) até concentração de
10 μg/mL.
C. Solubilizar 20 mg da amostra em 1 mL de água. A
solução responde às reações do íon sódio (5.3.1.1). Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio
padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados
não é maior que 2,0%.
ENSAIOS DE PUREZA
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/v) é padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
límpida (5.2.25) e levemente amarelada (5.2.12). as áreas sob os picos principais. Calcular o teor de
C16H14F2N3NaO4S na amostra a partir das respostas obtidas
com as Soluções padrão e amostra.
p
PANTOTENATO DE CÁLCIO
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3).
Calcii pantothenas
C. Dissolver 2,5 g da amostra em 50 mL de água. Transferir
1 mL dessa solução para tubo de ensaio e adicionar 1 mL
de hidróxido de sódio SR e 0,1 mL de sulfato cúprico SR.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 5% (p/v) em água é
límpida e incolor.
C18H32CaN2O10; 476,53
pantotenato de cálcio; 00317 pH (5.2.19). 6,8 a 8,0. Determinar em uma solução a 5%
Sal de cálcio da N-[(2R)-2,4-diidroxi-3,3-dimetil-1- (p/v).
oxobutil]-β-alanina (1:2)
[137-08-6] Ácido 3-aminopropiônico. Proceder conforme descrito
no item B. de Identificação. Preparar a Solução (4) como
descrito a seguir.
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
C18H32CaN2O10, em relação à substância dessecada. Solução (4): dissolver 10 mg de ácido 3-aminopropiônico
SQR em água e diluir para 50 mL com o mesmo solvente.
DESCRIÇÃO Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Características físicas. Pó branco, levemente secar ao ar, nebulizar a placa com ninidrina SR. Aquecer a
higroscópico. 110 °C por 10 minutos. A mancha correspondente ao ácido
3-aminopropiônico no cromatograma obtido com a Solução
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em (1) não é mais intensa que a mancha no cromatograma
glicerol, pouco solúvel em acetona e etanol e praticamente obtido com a Solução (4). No máximo 0,5%.
insolúvel em éter etílico.
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Constantes físico-químicas. descrito em Cromatografia a gás (5.2.17.5) Utilizar
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas,
Poder rotatório específico (5.2.8): +25,0° a + 27,5°, em utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
relação à substância dessecada. (1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector;
coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de
IDENTIFICAÇÃO diâmetro interno, preenchida com fase estacionária ligada
a 5% de fenilpolisiloxano e 95% a metilpolisiloxano, com
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) espessura do filme de 5 μm; temperatura da coluna de 35
da amostra, dispersa em cloreto de potássio, apresenta °C a 260 °C (35 °C mantida durante 5 minutos, aumentada
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos a 175 °C a 8 °C por minuto, aumentada a 260 °C a 35 °C
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles e mantida a esta temperatura por pelo menos 16 minutos),
observados no espectro de pantotenato de cálcio SQR, temperatura do injetor a 70 °C e temperatura do detector a
preparado de maneira idêntica. 260 °C; utilizar hélio como gás de arraste; fluxo do gás de
arraste de 1,0 mL/minuto.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como Solução amostra: dissolver em 50 mL de água, livre de
suporte, e mistura de água, ácido acético glacial e etanol compostos orgânicos, exatamente, cerca de, 1 g de amostra.
p
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,8 g da amostra em 40 mL
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
de água e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite
C8H9NO2, em relação à substância anidra.
para cloretos. No máximo 0,02% (200 ppm).
ENSAIOS DE PUREZA
pH (5.2.19). 5,3 a 6,5. Determinar na solução saturada.
4-aminofenol a 0,005% (p/v), na mesma mistura de Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.
solventes. Adicionar, simultaneamente, à solução amostra e
à solução padrão, 0,2 mL de solução de carbonato de sódio DOSEAMENTO
anidro a 1% (p/v), recentemente preparada. Homogeneizar
e deixar em repouso durante 30 minutos. A coloração azul Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
desenvolvida na solução amostra não é mais intensa que a absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar, exatamente,
solução padrão. cerca de 0,15 g de amostra, dissolver em 50 mL de
hidróxido de sódio 0,1 M, adicionar 100 mL de água,
Cloroacetanilida. Proceder conforme descrito em agitar mecanicamente por 15 minutos e adicionar água
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1). Preparar suficiente para 200 mL. Homogeneizar e filtrar. Diluir 10
a fase estacionária dissolvendo 8 mg de acetato de sódio mL do filtrado para 100 mL com água. Transferir 10 mL
em 50 mL de água, adicionando, em seguida, 20 g de da solução resultante para balão volumétrico de 100 mL,
sílica-gel GF254. Preparar placas com 0,5 mm de espessura. adicionar 10 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e completar
p
Utilizar como fase móvel mistura de clorofórmio, benzeno o volume com água. Preparar a solução padrão na mesma
e acetona (65:10:25). Aplicar, separadamente, à placa, concentração, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M como
100 μL da Solução (1) e 20 μL da Solução (2), descritas solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
a seguir. em 257 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para
ajuste do zero. Calcular o teor de C8H9NO2 na amostra a
Solução (1): transferir 1 g da amostra para um tubo de
partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os
centrífuga de 15 mL com tampa, adicionar 5 mL de éter
cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 715, em 257 nm.
etílico, agitar mecanicamente, por 30 minutos, e centrifugar
a 1000 rpm, por 15 minutos ou até obter separação nítida.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Solução (2): solução de p-cloroacetanilida a 10 μg/mL em
etanol. Em recipientes bem fechados e opacos.
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 1 g de paracetamol para
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. um tubo de centrífuga de 15 mL com tampa de vidro
esmerilhada. Adicionar 5 mL de éter etílico e agitar
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. mecanicamente por 30 minutos. Centrifugar a 1000
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. rotações por minuto, durante 15 minutos ou até obter
sobrenadante límpido. Utilizar o sobrenadante.
p
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 10 mL com
etanol.
Meio de dissolução: tampão fosfato pH 5,8, 900 mL
Solução (3): preparar solução a 0,005% (p/v) de
Aparelhagem: pás, 50 rpm p-cloroacetanilida em etanol.
Tempo: 30 minutos Solução (4): dissolver 0,25 g de p-cloroacetanilida e 0,1 g de
paracetamol em etanol e completar o volume para 100 mL.
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio
de dissolução, filtrar e diluir em tampão fosfato pH 5,8 Desenvolver o cromatograma em cuba não saturada, até a
até concentração adequada. Medir as absorvâncias das fase móvel atingir 14 cm da origem. Remover a placa, secar
soluções resultantes em 243 nm (5.2.14), em comparação com o auxílio de corrente de ar quente e examinar sob luz
com uma solução de paracetamol SQR a 0,0017% (p/v) ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha correspondente à
em tampão fosfato pH 5,8. Utilizar o mesmo solvente p-cloroacetanilida obtida no cromatograma com a Solução
para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H9NO2 (1) não é mais intensa que a mancha obtida no cromatograma
dissolvido no meio a partir das leituras obtidas. com a Solução (3). Qualquer mancha secundária obtida no
cromatograma com a Solução (2) com valor de Rf inferior
Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade
ao da p-cloroacetanilida não é mais intensa que a mancha
declarada de C8H9NO2 se dissolvem em 30 minutos.
obtida no cromatograma com a Solução (3). O teste só
é válido se o cromatograma obtido com a Solução (4)
ENSAIOS DE PUREZA mostrar duas manchas principais nitidamente separadas,
sendo que a mancha correspondente a p-cloroacetanilida
4-Aminofenol. Proceder conforme descrito em apresenta Rf de maior valor.
Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
272 nm; coluna de 200 mm de comprimento e 4,6 mm de TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Contagem do número total de micro-organismos
ligada a octadecilsilano (10 μm); fluxo da Fase móvel de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
2 mL/minuto.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Fase móvel: preparar solução de butanossulfonato de sódio
Cumpre o teste.
0,01 M utilizando como solvente mistura de água, metanol
e ácido fórmico (85:15:0,4).
DOSEAMENTO
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 1 g de paracetamol para balão Empregar um dos métodos descritos a seguir.
volumétrico de 100 mL, adicionar 15 mL de metanol e agitar.
Completar o volume com água, homogeneizar e filtrar. A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 0,15 g de paracetamol
Solução (2): preparar solução a 0,001% (p/v) de para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 50 mL
4-aminofenol em metanol 15% (v/v). de hidróxido de sódio 0,1 M, 100 mL de água, agitar
mecanicamente por 15 minutos e completar o volume com
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução água. Homogeneizar, filtrar e diluir 10 mL do filtrado para
(1) e da Solução (2), registrar os cromatogramas e medir 100 mL com água. Transferir 10 mL da solução resultante
as áreas sob os picos. A área sob o pico correspondente ao para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 10 mL de
4-aminofenol obtido no cromatograma com a Solução (1) hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume com água.
não é maior que o pico principal obtido no cromatograma Preparar solução padrão de paracetamol em hidróxido
com a Solução (2). de sódio 0,01 M, na mesma concentração final. Medir as
absorvâncias das soluções resultantes em 257 nm (5.2.14),
p
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada
da amostra na Fase móvel. Agitar mecanicamente por 10 C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
minutos e deixar em ultrassom por 5 minutos. Diluir com o da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
mesmo solvente até a concentração de 10 μg/mL. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
p
solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes [138-84-1]
em 249 nm, utilizando solução metanólica de ácido
clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
de C8H9NO2 na solução oral, a partir das leituras obtidas. C7H6KNO2 em relação à substância anidra.
Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%,
1cm) = 880, em 249 nm.
DESCRIÇÃO
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Características físicas. Pó branco, cristalino.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 243 nm; coluna de 250 mm de Solubilidade. Facilmente solúvel em água, pouco solúvel
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada em etanol e praticamente insolúvel em éter etílico.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida à temperatura de 25 °C; fluxo da Fase móvel
de 1,0 mL/minuto. IDENTIFICAÇÃO
Fase móvel: mistura de água e metanol (75:25). A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na
faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em
Solução amostra: transferir volume, precisamente medido, hidróxido de sódio 0,001 M, exibe máximos e mínimos
de solução oral equivalente a 200 mg de paracetamol para somente nos mesmos comprimentos de onda de solução
balão volumétrico de 200 mL, completar o volume com similar de paraminobenzoato de potássio SQR.
Fase móvel e homogeneizar. Transferir 1 mL dessa solução
para balão volumétrico de 100 mL, completar o volume B. Dissolver cerca de 400 mg da amostra em 10 mL de
com Fase móvel, homogeneizar e filtrar. água. Adicionar 1 mL de ácido clorídrico 3 M, filtrar e
lavar o precipitado com duas alíquotas de 5 mL de água
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, fria. Lavar com etanol e deixar recristalizar. Dessecar
de paracetamol SQR em Fase móvel de modo a obter o precipitado obtido a 110 °C por uma hora. O ponto de
concentração final de 0,01 mg/mL. fusão (5.2.2) do ácido paraminobenzoico assim obtido é
entre 186,0 °C e 189,5 °C.
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos
registrados não é maior que 2,0%. C. A solução a 1% (p/v) da amostra responde às reações do
íon potássio (5.3.1.1).
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de ENSAIOS DE PUREZA
C8H9NO2 na solução oral a partir das respostas obtidas com
pH (5.2.19). 8,0 a 9,0. Determinar na solução 5% (p/v).
a Solução padrão e a Solução amostra.
Substâncias voláteis diazotadas.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Solução (1): dissolver 10 mg de p-toluidina em 5 mL de
Conservar ao abrigo da luz. metanol em balão volumétrico de 100 mL. Completar o
volume com água e homogeneizar. Transferir 1 mL desta
solução para balão volumétrico de 100 mL, completar o
ROTULAGEM volume com o mesmo solvente e homogeneizar.
Observar a legislação vigente. Solução (2): transferir 5 g de aminobenzoato de potássio
para um frasco volumétrico de 50 mL. Adicionar uma
quantidade de hidróxido de sódio M suficiente para
dissolver a amostra e tornar o meio alcalino em relação à
fenolftaleína. Completar o volume para 50 mL. Destilar em
p
de sódio M. Homogeneizar e deixar em repouso por 30
minutos. Determinar a absorvância (5.2.14) das soluções Características físicas. Pó branco, cristalino ou cristais
em 405 nm, utilizando o ensaio em branco para ajuste do incolores.
zero. A absorvância da Solução (2) não deve ser maior que
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, praticamente
a apresentada pela Solução (1) (0,002%).
insolúvel em etanol.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. Utilizar
1 g da amostra em cadinho de sílica. No máximo 0,002% IDENTIFICAÇÃO
(20 ppm).
A. Preparar solução a 10% (p/v) da amostra em água e
Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,8 g da amostra em 40 mL adicionar algumas gotas de cloreto de metiltionínio SR.
de água e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite Produz-se precipitado violeta.
para cloretos. No máximo 0,02% (200 ppm).
B. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de água. Adicionar
Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 6 g da amostra em 40 mL de 5 mL de índigo carmim SR e aquecer até ebulição. A cor da
água e prosseguir conforme descrito em Ensaio limite para solução não desaparece.
sulfatos. No máximo 0,02% (200 ppm).
C. Responde às reações do íon potássio (5.3.1.1).
Perda por dessecação (5.2.9). Pesar, exatamente, cerca de
1 g a 2 g de amostra e secar à vácuo a 105 °C por 2 horas. D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).
No máximo 1,0%.
E. Responde às reações do íon clorato (5.3.1.1).
DOSEAMENTO
ENSAIOS DE PUREZA
Pesar, exatamente, cerca de 500 mg da amostra e transferir
para um béquer. Adicionar 25 mL de água e 25 mL de Aspecto da solução. A solução aquosa a 1% (p/v) é límpida
ácido clorídrico 3 M. Misturar e resfriar em banho de (5.2.25) e incolor (5.2.12).
gelo. Titular com nitrito de sódio 0,1 M SV. Determinar o pH (5.2.19). 5,0 a 6,5. Determinar em solução aquosa a
ponto final potenciometricamente, utilizando um eletrodo 1,4% (p/v).
platina-calomelano. Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV
equivale a 17,523 mg de C7H6KNO2. Acidez ou alcalinidade. Pesar, exatamente, cerca de 5 g da
amostra e adicionar 90 mL de água. Aquecer até ebulição.
Deixar esfriar e filtrar. Diluir o filtrado para 100 mL com
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
água livre de dióxido de carbono. A 5 mL desta solução,
Em recipientes bem fechados. adicionar 5 mL de água e 0,1 mL de fenolftaleína SI.
Não mais que 0,25 mL de hidróxido de sódio 0,01 M são
necessários para a mudança de cor do indicador. A outros
ROTULAGEM 5 mL dessa solução, adicionar 5 mL de água e 0,1 mL de
Observar a legislação vigente. solução de verde de bromocresol SI. Não mais que 0,25
mL de ácido clorídrico 0,01 M são necessários para mudar
a cor do indicador.
CLASSE TERAPÊUTICA
Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme
Analgésico descrito em Cromatografia a gás (5.2.17.5). Utilizar
cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas,
utilizando mistura de nitrogênio, ar sintético e hidrogênio
(1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector;
coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,53 mm de
Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em 25
compostos orgânicos, contendo em cada mL, 10 μg de mL de água, ajustar o pH para a faixa entre 3,0 e 4,0 com
p
cloreto de metileno, 1 μg de clorofórmio, 2 μg benzeno, 2 ácido acético M ou hidróxido de amônio 6 M. diluir com
μg de dioxana e 2 μg de tricloroetileno. água e homogeneizar. Proceder conforme Ensaio limite
para metais pesados, Método I. No máximo 0,001% (10
Procedimento: injetar, separadamente, 1 μL da Solução ppm).
amostra e da Solução padrão no cromatógrafo a gás.
Obter os cromatogramas e medir a área sob os picos. Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
Identificar, baseado no tempo de retenção, qualquer pico amostra, em sílica-gel. Dessecar por 12 horas. No máximo
presente no cromatograma da Solução amostra. A presença 0,5%.
e a identificação dos picos no cromatograma devem ser
estabelecidas comparando os cromatogramas da Solução
DOSEAMENTO
amostra e Solução padrão. Limite: benzeno 2 ppm,
clorofórmio 50 ppm, dioxana 100 ppm, cloreto de metileno Proceder conforme descrito em Cromatografia em coluna
500 ppm e tricloroetileno 80 ppm. Cumpre o teste. por troca iônica (5.2.17.3). Utilizar cromatógrafo provido
de detector por condutividade, coluna cromatográfica
Substâncias Insolúveis. Dissolver 20 g da amostra em
de 7,5 cm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro
150 mL de água morna. Filtrar em um filtro de média
interno, empacotada com gel poroso de poliacrilato ou
porosidade, previamente pesado. Lavar com três porções
polimetacrilato com grupos de amônia quaternária com,
de 50 mL de água morna. Secar o resíduo a 105 °C por 3
cerca de, 10 μm; fluxo da Fase móvel de 1,2 mL/minuto.
horas. O peso do resíduo não excede 0,005% (50 ppm).
Fase móvel: dissolver 1,66 g de ácido ftálico em 1000 mL
Cloretos (5.3.2.1). Pesar 10 g da amostra e proceder
de água. Ajustar o pH para 4,5 com, aproximadamente,
conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No
0,45 g de hidróxido de lítio. Filtrar.
máximo 0,003% (30 ppm).
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Cloretos e cloratos (5.3.2.1). Pesar, exatamente, cerca de
da amostra em água para obter solução a 0,5 mg/mL.
3,5 g da amostra, adicionar 30 mL de água, 1 mL de ácido
Transferir 20 mL dessa solução para balão volumétrico de
nítrico e 0,1 g de nitrito de sódio. Deixar esfriar e proceder
100 mL e completar o volume com água, obtendo solução
conforme Ensaio limite para cloretos. No máximo 0,01%
a 0,1 mg/mL.
(100 ppm) (calculado como cloretos).
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
Sódio. Preparar uma solução a 10% da amostra. Mergulhar
de perclorato de potássio SQR em água para obter solução
uma alça de platina nesta solução e levar à chama. Não
a 0,5 mg/mL. Transferir 20 mL dessa solução para balão
aparece coloração amarela pronunciada na chama.
volumétrico de 100 mL e completar o volume com água,
Sulfatos (5.3.2.2). Pesar, exatamente, cerca de 1 g da obtendo solução a 0,1 mg/mL.
amostra e dissolver em 40 mL de água. Proceder conforme
Procedimento: injetar, separadamente, 50 μL da Solução
Ensaio limite para sulfatos. Utilizar 0,25 mL da solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
padrão. No máximo 0,012% (120 ppm).
e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de KClO4
Cálcio. A opalescência desenvolvida na Preparação na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
amostra após 15 minutos não é mais intensa do que na padrão e a Solução amostra.
Preparação padrão, preparada de maneira semelhante. No
máximo 100 ppm. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Preparação amostra: pesar, exatamente, cerca de 5 g da Em recipientes bem fechados.
amostra transferir para um béquer e adicionar 90 mL de
água. Aquecer até a ebulição. Deixar esfriar, filtrar para
balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com ROTULAGEM
água destilada livre de dióxido de carbono. Em um tubo
Observar a legislação vigente.
de Nessler, misturar 0,2 mL de solução padrão etanólica
p
KMnO4, em relação à substância dessecada.
DESCRIÇÃO ROTULAGEM
Características físicas. Cristais violeta escuro, com brilho Observar a legislação vigente
metálico, inodoros, inalteráveis ao ar.
IDENTIFICAÇÃO
PETROLATO BRANCO
A. Dissolver 50 mg da amostra em 5 mL de água.
Adicionar 1 mL de etanol e 0,3 mL de hidróxido de sódio
SR. Desenvolve-se coloração verde. Aquecer até ebulição. petrolato branco; 09104
Forma-se um precipitado castanho escuro.
B. Responde às reações do íon permanganato (5.3.1.1). Mistura purificada de hidrocarbonetos semi-sólidos obtidos
do petróleo. Pode conter estabilizante adequado.
C. Filtrar a mistura obtida no teste A. de Identificação. O
filtrado responde às reações do íon potássio (5.3.1.1).
DESCRIÇÃO
p
solução permaneça incolor, adicionar 0,1 mL de alaranjado Não deve ocorrer liberação de odor irritante durante o
de metila SI. A solução não se torna vermelha ou rósea. aquecimento. No máximo 0,05%.
Consistência
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Aparelhagem. Determinar a consistência utilizando um
Em recipientes bem fechados.
penetrômetro, o qual deve possuir um pistão metálico
polido, de 150 g, em forma de cone e uma ponta de aço
destacável. A ponta do cone deve ter um ângulo de 30° e a ROTULAGEM
extremidade truncada um diâmetro de (0,381 ± 0,025) mm.
O diâmetro da base da ponta deve ser de (8,38 ± 0,05) mm Observar a legislação vigente.
e o comprimento da ponta deve ser de (14,94 ± 0,05) mm.
A porção restante do cone deve ter um ângulo de 90°, altura CATEGORIA
de cerca de 28 mm e diâmetro máximo na base de cerca
de 65 mm. Os recipientes para o teste devem ser cilindros Excipiente.
metálicos de fundo chato, cujo diâmetro deve ser de (100
± 6) mm e altura de, no mínimo, 65 mm. Eles devem
ser fabricados com metal de 1,6 mm e devem apresentar PETROLATO LÍQUIDO
tampas bem vedadas e impermeáveis à água. Paraffinum liquidum
Procedimento: aquecer, em forno, quantidade suficiente
da amostra a (82 ± 2,5) °C e transferir para os cilindros petrolato líquido; 09388
previamente aquecidos à mesma temperatura, preenchendo Óleos da parafina
até 6 mm da borda. Resfriar a (25 ± 2,5) °C por um período [8012-95-1]
de, no mínimo, 16 horas, protegendo da exposição ao
ambiente. Duas horas antes do teste, colocar os cilindros Mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do petróleo.
num banho-maria a (25 ± 0,5) °C. Se a temperatura
ambiente estiver abaixo de 23,5 °C ou acima de 26,5 °C,
ajustar a temperatura do cone a (25 ± 0,5) °C, colocando-o DESCRIÇÃO
num banho-maria. Sem provocar distúrbios na superfície
Características físicas. Líquido oleoso, límpido, incolor e
da amostra, colocar o cilindro na mesa do penetrômetro
não fluorescente à luz do dia.
e abaixar o cone até que a ponta toque a superfície da
amostra num ponto de 25 mm a 38 mm abaixo da borda do Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco
cilindro. Zerar a escala do aparelho e liberar rapidamente o solúvel em etanol e miscível com hidrocarbonetos.
pistão, então deixá-lo livre por 5 segundos. Fixar o pistão
e realizar a leitura. Fazer três ou mais leituras, cada uma Constantes físico-químicas.
espaçada da outra, de modo que não haja sobreposição das
áreas de penetração. Quando a penetração exceder 20 mm, Densidade Relativa (5.2.5): 0,827 a 0,890.
usar um recipiente separado com a amostra para cada teste. Viscosidade (5.2.7): 110 mPa.s a 230 mPa.s.
Ler a penetração até décimos de milímetro. Calcular a
média de três ou mais leituras e realizar mais testes até um
total de 10 se os resultados individuais diferirem da média IDENTIFICAÇÃO
por mais do que 3%. A média de todos os testes deve ser,
no mínimo, 10 mm e, no máximo, 30 mm, indicando um A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
valor de consistência entre 100 e 300. da amostra apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Ácidos orgânicos. Pesar 20 g da amostra e adicionar 100 intensidades relativas daquelas observados no espectro de
mL de uma mistura de etanol previamente neutralizado petrolato líquido SQR, preparado de maneira idêntica.
p
Observar a legislação vigente.
Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Usar reagentes
para espectrofotometria. Introduzir 25 mL num funil de
separação com rolha esmerilhada de 125 mL. Adicionar CATEGORIA
25 mL de hexano previamente agitado duas vezes com
5 mL de dimetilsulfóxido. Misturar e adicionar 5 mL de Adjuvante farmacotécnico.
dimetilsulfóxido. Agitar vigorosamente por 1 minuto e
deixar de repouso para formação de duas fases. Transferir
a camada de baixo para um segundo funil de separação e PIPERAZINA
adicionar mais 2 mL de hexano e agitar vigorosamente. Piperazinum
Deixar de repouso para formação de duas fases. Separar
a camada de baixo e medir a absorvância (5.2.14) entre
260 nm a 420 nm Preparar branco em paralelo utilizando
a camada de baixo obtida na agitação vigorosa em funil de
separação de 5 mL de dimetilsulfóxido com 25,0 mL de
hexano. Preparar uma solução padrão de naftaleno a 7 mg/L
em isooctano e medir a absorvância a 275 nm, utilizando
isooctano como branco. Em nenhum comprimento de
onda entre 260 nm e 420 nm a absorvância da solução
C4H10N2; 86,14
teste excede um terço da absorvância da solução padrão
piperazina; 07099
a 275nm.
Piperazina
Substâncias carbonizáveis. Usar um tubo com rolha [110-85-0]
esmerilhada de aproximadamente 125 mm de comprimento
e 18 mm de diâmetro interno, graduado em 5 mL e 10 Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de
mL; lavar com solução de limpeza ácido crômico, rinsar C4H10N2, em relação à substância anidra.
com água e secar. Introduzir 5 mL da amostra e 5 mL de
ácido sulfúrico livre de nitrogênio. Inserir a rolha e agitar
DESCRIÇÃO
o mais vigorosamente possível na direção longitudinal do
tubo por 5 segundos. Após a retirada da tampa, colocar Características físicas. Grumos ou flocos brancos ou
imediatamente o tubo num banho de água, evitando o esbranquiçados, odor amoniacal.
contato do tubo com o fundo ou lateral do banho, e aquecer.
Após 2 minutos, 4 minutos, 6 minutos e 8 minutos remover Solubilidade. Solúvel em água e em etanol, insolúvel em
o tubo do banho e agitar o mais vigorosamente possível na éter etílico.
direção longitudinal do tubo por cinco segundos. No final
Constantes físico-químicas.
de 10 minutos de aquecimento, remover o tubo do banho
de água e deixar em repouso por 10 minutos. Centrifugar a Faixa de fusão (5.2.2): entre 109 °C e 113 °C.
2000 g por 5 minutos. Transferir 4 mL da camada superior
para um tubo de ensaio limpo. A coloração não é mais
intensa (5.2.12) que 4 mL de uma mistura de 0,6 mL de IDENTIFICAÇÃO
uma solução padrão marrom e 9,4 mL de uma solução
A. Dissolver cerca de 0,2 g da amostra em 5 mL de
de ácido clorídrico a 1% (p/v). A camada inferior não é
ácido clorídrico diluído e adicionar, com agitação, 1 mL
de coloração mais intensa que uma mistura de 0,5 mL de
de solução de nitrito de sódio a 50% (p/v). Resfriar em
Solução base de sulfato cúprico, 1,5 mL de Solução base
banho de gelo por 15 minutos, agitar, se necessário, para
de cloreto cobaltoso, 3 mL de Solução base de cloreto
induzir a cristalização. Filtrar o precipitado em funil de
férrico e 2 mL de ácido clorídrico a 1% (p/v).
fundo poroso, lavar o precipitado com 10 mL de água fria
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em água e
diluir para 50 mL utilizando o mesmo solvente. A solução
obtida não é mais corada (5.2.12) que a solução referência
preparada pela adição de 2 mL de Solução base de cloreto
férrico em água e diluída para 50 mL com o mesmo
solvente, quando comparadas em tubos de Nessler. C5H5N3O; 123,11
pirazinamida; 07141
Aminas Primárias e Amônia. Dissolver 0,2 g da amostra 2-Pirazinacarboxamida
p
em 10 mL de água, adicionar 1 mL de acetona e 0,5 mL [98-96-4]
de solução recentemente preparada de nitroprusseto de
sódio a 10% (p/v). Misturar e deixar em repouso por 10 Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de
minutos. Medir a absorvância (5.2.14) desta solução a 520 C5H5N3O, em relação à substância anidra.
nm e a 600 nm, preparando o branco da mesma maneira
que a solução anteriormente descrita, exceto pela amostra.
A razão entre a absorvância a 600 nm e a absorvância a 520 DESCRIÇÃO
nm é no máximo 0,5 (equivale a cerca de 0,7% de aminas
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase
primárias e amônia).
branco. Inodoro ou praticamente inodoro.
Água (5.2.20.1). No máximo 2%.
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, pouco solúvel
em etanol, éter etílico e clorofórmio.
DOSEAMENTO
Constantes físico-químicas.
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,15 g da Faixa de fusão (5.2.2): 188 ºC a 191 ºC.
amostra e dissolver em 75 mL de ácido acético glacial.
Titular potenciometricamente com ácido perclórico 0,1 M IDENTIFICAÇÃO
SV, utilizar o sistema eletrodo prata-vidro. Ao aproximar-
se o ponto de viragem, aquecer a solução a 68-70 °C, em O teste A. poderá ser omitido se forem realizados os testes
seguida completar a titulação. Realizar ensaio em branco e B.,C. e D. Os testes B. e C. poderão ser omitidos se forem
fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico realizados os testes A. e D.
0,1 M equivale a 4,307 mg de C4H10N2.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
Em recipientes herméticos protegidos da luz. observados no espectro de pirazinamida SQR, preparado
de maneira idêntica.
ROTULAGEM
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
Observar a legislação vigente. de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em água,
exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no
espectro de solução similar de pirazinamida SQR.
CLASSE TERAPÊUTICA
C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de água. Adicionar
Anti-helmíntico. 1 mL de sulfato ferroso acidificado SR. Desenvolve-se
coloração alaranjada. Adicionar 1 mL de hidróxido de
sódio SR. A solução torna-se azul-escura.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 0,5 g da amostra em água
livre de dióxido de carbono e diluir para 50 mL no mesmo
p
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
IDENTIFICAÇÃO
Solução (1): transferir 0,1 g da amostra para balão
volumétrico de 10 mL, diluir em mistura de metanol e O teste de identificação A. pode ser omitido se forem
cloreto de metileno (1:9) e completar o volume com o realizados os testes B., C. e D. O teste de identificação B.
mesmo solvente. poderá ser omitido se forem realizados os testes A., C. e D.
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade
volumétrico de 50 mL e completar o volume com mistura de pó equivalente a 50 mg de pirazinamida com 50 mL
de metanol e cloreto de metileno (1:9). Transferir 1 mL de etanol absoluto. Filtrar e evaporar o filtrado até secura.
desta solução para balão volumétrico de 10 mL e completar Secar o resíduo em estufa a 105 ºC por 30 minutos. O
o volume com o mesmo solvente. resíduo responde ao teste A. de Identificação na monografia
de Pirazinamida.
Solução (3): transferir 10 mg de ácido nicotínico SQR
para balão volumétrico de 10 mL, dissolver em mistura B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de metanol e cloreto de metileno (1:9), adicionar 1 mL da de 200 nm a 400 nm da solução amostra, obtida no método
Solução (1) e completar o volume com o mesmo solvente. A. de Doseamento, exibe máximos de absorção idênticos
aos observados no espectro da solução padrão.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com da Solução amostra, obtida no método B. do Doseamento,
a Solução (1), diferente da mancha principal, não é mais corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,2%). O
teste somente é válido se o cromatograma obtido com a D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Ferver quantidade
Solução (3) apresenta duas manchas principais nitidamente do pó equivalente a 20 mg de pirazinamida com 5 mL de
separadas. hidróxido de sódio 5 M. Desprende-se odor característico
de amônia.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
CARACTERÍSTICAS
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
No máximo 0,1%. Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
p
A (1%, 1cm) = 650, em 268 nm, em água. com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 m),
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade 1,0 mL/minuto.
declarada de C5H5N3O se dissolvem em 45 minutos. Fase móvel: transferir 0,6805 g de fosfato de potássio
monobásico para balão volumétrico de 250 mL, dissolver
ENSAIOS DE PUREZA em água e completar o volume com o mesmo solvente.
Transferir a solução obtida para balão volumétrico de
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em 1000 mL. Adicionar 18 mL de hidróxido de sódio 0,2 M e
Substâncias relacionadas na monografia de Pirazinamida. completar o volume com água. Ajustar o pH para 3,0 ± 0,2
Preparar as soluções como descrito a seguir. com ácido fosfórico. Misturar 10 mL de acetonitrila com
1000 mL dessa solução, filtrar e desgaseificar.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver
quantidade do pó equivalente a 0,1 g de pirazinamida em 50 Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
mL de mistura de metanol e clorofórmio (1:9), agitar por 15 Transferir quantidade do pó equivalente a 0,1 g de
minutos. Filtrar, evaporar o filtrado até secura e dissolver o pirazinamida para balão volumétrico de 100 mL,
resíduo com o mesmo solvente, até completar 10 mL. acrescentar 70 mL de água. Deixar em ultrassom por 15
minutos e agitar mecanicamente por 15 minutos. Completar
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão
o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar.
volumétrico de 50 mL e completar o volume com mistura
Transferir 1 mL do filtrado para balão volumétrico de 25
de metanol e clorofórmio (1:9). Transferir 1 mL desta
mL e completar o volume com água.
solução para balão volumétrico de 10 mL e completar o
volume com o mesmo solvente. Solução padrão: transferir 50 mg de pirazinamida SQR para
balão volumétrico de 50 mL, dissolver em água e completar
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
o volume com o mesmo solvente. Transferir 1 mL desta
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
solução para balão volumétrico de 25 mL e completar o
Qualquer mancha obtida no cromatograma da Solução (1),
volume com água, obtendo solução a 40 g/mL.
diferente da mancha principal, não é mais intensa do que
aquela obtida com a Solução (2) (0,2%). Solução de resolução: transferir 1 mL de ácido clorídrico
para balão volumétrico de 5 mL e completar o volume
Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%.
com a Solução padrão. Deixar esta solução em banho
de água fervente por 5 minutos, para formação do ácido
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA pirazinóico. Resfriar.
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C5H5N3O nos
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20 comprimidos a partir das respostas obtidas para as Soluções
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente padrão e amostra.
a 0,1 g de pirazinamida para balão volumétrico de 500
mL contendo 350 mL de água. Deixar em ultrassom
p
Adicionar 0,05 mL de vermelho de metila SI e 0,4 mL
de ácido clorídrico 0,01 M. Desenvolve-se coloração
vermelha ou alaranjada.
p
zero. Calcular a quantidade de C12H13ClN4 dissolvida no
ROTULAGEM
meio, comparando as leituras obtidas com a da solução
Observar a legislação vigente. de pirimetamina SQR na concentração de 0,001% (p/v),
preparada no mesmo solvente.
IDENTIFICAÇÃO DOSEAMENTO
A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
quantidade do pó equivalente a 0,2 g de pirimetamina
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
para béquer e adicionar 25 mL de acetona, aquecer à
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a
ebulição por 2 minutos e filtrar através de cadinho de vidro
25 mg de pirimetamina para balão volumétrico de 100 mL
sinterizado. Repetir este tratamento três vezes com porções
e adicionar 50 mL de ácido clorídrico 0,1 M. Aquecer em
de 25 mL de acetona. Evaporar os filtrados combinados
banho-maria por 10 minutos e deixar em ultrassom por
em banho-maria à secura, com auxílio de corrente de ar. O
30 minutos. Resfriar, completar o volume com o mesmo
espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo,
solvente. Filtrar. Transferir 5 mL do filtrado para balão
disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de
volumétrico de 100 mL e completar o volume com ácido
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
clorídrico 0,1 M, obtendo solução a 12,5 μg/mL. Preparar
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
solução de pirimetamina padrão nas mesmas condições.
no espectro de pirimetamina SQR, preparado de maneira
Medir as absorvâncias das soluções em 272 nm, utilizando
idêntica.
ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular o teor de
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa C12H13ClN4 nos comprimidos, a partir das leituras obtidas.
de 250 nm a 300 nm, da solução amostra obtida no método Alternativamente, realizar os cálculos considerando A (1%,
de Doseamento, apresenta máximos de absorção somente 1 cm) = 316, em 272 nm, em ácido clorídrico 0,1 M.
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro da EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
solução padrão, preparada de maneira idêntica.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
CARACTERÍSTICAS
ROTULAGEM
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Observar a legislação vigente.
Teste de Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste
p
de Doseamento, exibe máximo de absorção em 354 nm,
idêntico ao observado no espectro da Solução padrão. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. A. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Proceder conforme método B. de Doseamento. de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 248 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(10 μm), mantidas a temperatura ambiente, fluxo da Fase
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
móvel de 2 mL/minuto. Preparar as soluções como descrito
Aparelhagem: cestas, 100 rpm a seguir:
p
obtidas para a Soluções padrão e a Solução amostra. DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em de detector ultravioleta a 248 nm; coluna de 250 mm de
temperatura ambiente. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (3 μm a
10 μm), e pré-coluna de 100 mm de comprimento e 4,6 mm
ROTULAGEM de diâmetro interno quimicamente ligada a octilsilano (5
μm), mantidas a temperatura de 40 °C, fluxo da Fase móvel
Observar legislação vigente.
de 1,0 mL/minuto. Preparar as soluções como descrito a
seguir:
PIROXICAM GEL Fase móvel: mistura de fosfato de sódio dibásico di-
hidratado 0,05 M, com o pH ajustado para 3,5 com ácido
fosfórico, acetonitrila e metanol (55:30:15).
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da
quantidade declarada de C15H13N3O4S. Solução amostra: transferir quantidade de gel equivalente
a 5 mg de piroxicam para balão volumétrico de 100 mL,
adicionar 5 mL de ácido clorídrico metanólico 0,01 M e
IDENTIFICAÇÃO
agitar por 30 minutos. Adicionar 50 mL de Fase móvel e
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em agitar vigorosamente por 30 minutos. Completar o volume
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com a Fase móvel e agitar. Filtrar a solução com filtro de
como suporte, e mistura de acetato de etila, metanol e microfibra de vidro de 1,0 μm de diâmetro de poro.
ácido acético glacial (80: 10: 1), como fase móvel. Aplicar,
Solução padrão: preparar uma solução a 0,10% (p/v) de
separadamente, à placa, 5 L de cada uma das soluções
piroxicam SQR em ácido clorídrico metanólico 0,01 M.
recentemente preparadas, descritas a seguir.
Submeter a solução, se necessário, a banho de ultrassom
Solução (1): misturar quantidade de gel contendo 10 mg a temperatura ambiente. Retirar alíquota de 5 mL dessa
de piroxicam com 0,1 mL da solução saturada de ácido solução, transferir para balão volumétrico de 100 mL e
clorídrico até que a solução fique turva. Diluir para 5 mL completar o volume com Fase móvel.
com ácido clorídrico metanólico 0,01 M. Agitar bem,
Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções
centrifugar e utilizar a solução sobrenadante límpida.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
Filtrar a solução sobrenadante se necessário.
as áreas sob os picos. Calcular o teor de C15H13N3O4S,
Solução (2): preparar solução com concentração na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução
equivalente a 0,2% (p/v) de piroxicam SQR com ácido padrão e Solução amostra.
clorídrico metanólico 0,01 M.
p
Características organolépticas. As folhas secas dos tecidos condutores. O pecíolo, de contorno côncavo-
apresentam odor cítrico e sabor picante. convexo, apresenta pequenas expansões laterais. A epiderme
é uniestratificada, contendo substâncias de coloração
castanha, também presente nas células do parênquima
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
fundamental subjacente, colenquimatoso, o qual apresenta
Folhas simples, ovais laceoladas, em geral com 4,5 cm todas as suas células com tênues espessamentos em
a 6,2 cm de comprimento e 2,0 cm a 2,7 cm de largura, celulose. Cavidades secretoras, semelhantes às da lâmina,
glabras, membranáceas a levemente coriáceas, com ápice também estão presentes subepidermicamente. Grãos de
agudo a acuminado, por vezes levemente falcado, base amido, drusas e cristais ocorrem em abundância por todo
aguda a obtusa, margem inteira, peninérveas, com nervura o parênquima fundamental. O feixe vascular configura-se
principal mais proeminente na região mediano basal da em arco aberto, bicolateral, com abundância de cristais
face abaxial. Nervação camptódromo-broquidódroma, rômbicos no floema, envolto por quatro a oito camadas de
cada nervura secundária partindo em ângulo agudo em tecido parenquimático de paredes espessadas, formando
relação à principal, anastomosando-se com sua superior uma bainha perivascular. Fibras, isoladas ou em grupos de
subsequente, de modo a formar uma série de arcos nas dois a três elementos, raramente estão presentes ao redor
proximidades do bordo foliar; as nervuras secundárias e do feixe vascular.
de ordem superior determinam aréolas incompletas, com
terminações vasculares livres. Pecíolo com 0,3 cm a 0,6 DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
cm de comprimento. No material seco, a face adaxial da
lâmina é verde escura e a abaxial mais clara. As glândulas, O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
presentes na lâmina, dificilmente são visualizadas sem a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
auxílio de lentes. características: fragmentos de epiderme da lâmina com
paredes anticlinais sinuosas (face adaxial); fragmentos de
epiderme com estômatos paracíticos; fragmentos da lâmina
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
que, por transparência, permitem a visualização de cristais
Folhas hipoestomáticas, de mesofilo dorsiventral. Em rômbicos, drusas em abundância e cavidades secretoras de
secção transversal, a lâmina foliar apresenta epiderme aspecto brilhante devido à presença de gotas de óleo.
uniestratificada, recoberta por espessa camada de cutícula.
Os estômatos são do tipo paracítico, ocorrendo na mesma IDENTIFICAÇÃO
altura que as células epidérmicas fundamentais. Estas, em
ambas as faces, mostram dimensões variadas e paredes A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
anticlinais sinuosas. Nas células-guarda o espessamento camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel F254, com
da face interna é proeminente, sendo visualizado na forma espessura de 250 m, como fase estacionária e mistura
de alteres. O parênquima paliçádico é uniestratificado e de acetato de etila, ácido fórmico e água (75:5:5), como
acompanhado por células coletoras. As células em paliçada fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, em forma de
ocupam de 25,0% a 30,0% do mesofilo, sendo em geral, banda, 20 L da Solução (1) e 10 L da Soluções (2) e da
de dimensões menores na porção basal da lâmina. O Solução (3), recentemente preparadas, descritas a seguir.
parênquima esponjoso possui de sete a nove estratos de
células com projeções braciformes relativamente longas, o Solução (1): pesar, exatamente, cerca de 10 g da droga
que permite a formação de amplos espaços intercelulares. moída, acrescentar 100 mL de água e aquecer sob refluxo
No mesofilo são comuns idioblastos cristalíferos contendo por 15 minutos. Após resfriamento à temperatura ambiente,
cristais rômbicos de oxalato de cálcio e drusas, sendo filtrar a solução obtida em algodão, sob pressão reduzida.
estas mais abundantes especialmente junto aos feixes Extrair a fase aquosa resultante com três porções de 25 mL
vasculares. Cavidades secretoras esquizolisígenas, em de acetato de etila em funil de separação de 125 mL. Deixar
média com 60 μm de diâmetro, contendo gotas de óleo, em repousou em freezer a temperatura de -18 °C durante
são comuns subjacentes à epiderme, em ambas as faces 15 minutos, para total separação das fases. Reunir e filtrar
as frações orgânicas com 5 g de sulfato de sódio anidro.
p
(2) e a Solução (3) (Rf de aproximadamente 0,85 e 0,87, adicionar pequenos fragmentos de magnésio metálico e
respectivamente), no quadrante central são observadas 1 mL de ácido cloridríco. O aparecimento de coloração
duas manchas de coloração castanho azulada. vermelha indica a presença de agliconas flavonoídicas.
p
o volume com água destilada. Deixar decantar e filtrar o fundo redondo de 100 mL. Adicionar 1 mL de solução de
líquido sobrenadante em papel de filtro. Desprezar os metenamina a 0,5% (p/v) em água, 20 mL de acetona e 2 mL
primeiros 50 mL do filtrado. de ácido clorídrico. Aquecer sobre manta de aquecimento,
mantendo sob refluxo, por 30 minutos. Filtrar através de
Solução amostra para polifenóis totais: diluir 5 mL do pequena quantidade de algodão para um balão volumétrico
filtrado em balão volumétrico de 25 mL com água destilada. de 100 mL. Lavar o resíduo da droga e o algodão, no
Transferir volumetricamente 2 mL dessa solução, 1 mL de mesmo balão de fundo redondo, com 20 mL acetona.
reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água destilada Manter sob refluxo, por 10 minutos, e filtrar em algodão
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com para o mesmo balão volumétrico de 10 mL. Repetir essa
solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a operação mais uma vez. Resfriar à temperatura ambiente,
absorvância em 760 nm (A1) após 30 minutos, utilizando e completar o volume com acetona. Transferir 20 mL de
água destilada para ajuste do zero. solução acetônica, para funil de separação (125 mL), 20
mL de água destilada e extrair com uma porção de 15 mL
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de acetato de etila, repetir a extração por três vezes, com
de pele: para 10 mL do filtrado adicionar 0,1 g de pó de porções de 10 mL de acetato de etila. Reunir as fases acetato
pele SQR e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125 de etila e lavar em funil de separação com duas porções de
mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de filtro. Diluir 50 mL de água destilada. Transferir a fase acetato de etila
5 mL desse filtrado em balão volumétrico de 25 mL com para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL dessa com acetato de etila.
solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL e Solução amostra: transferir volumetricamente 10 mL
completar o volume com solução de carbonato de sódio a da Solução estoque para balão volumétrico de 25 mL,
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2) após adicionar 1 mL da solução de cloreto de alumínio a 2%
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero. (p/v) em metanol, completar o volume com solução
metanólica de ácido acético a 5% (v/v).
Solução padrão: dissolver imediatamente antes do uso 50
mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL com água Solução branco: transferir 10 mL da Solução estoque para
destilada. Transferir volumetricamente 5 mL da solução balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume solução metanólica de ácido acético a 5% (v/v).
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL
dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e Medir a absorvância da Solução amostra a 425 nm, em
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL cubeta com 1 cm de espessura, 30 minutos após seu preparo,
e completar o volume com solução de carbonato de sódio utilizando a Solução branco para ajuste do zero. Calcular
29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3) após o teor flavonoides totais, expressos em quercetina, na
30 minutos, utilizando água destilada para ajuste do zero. amostra segundo a expressão. Considerar a absortividade
específica da quercetina como A(1%, 1 cm) = 500.
Calcular o teor em porcentagem de taninos (droga seca),
expressos em pirogalol, segundo a expressão:
em que
A – representação esquemática da folha, em vista frontal: nervura principal (np). B – detalhe esquemático de porção da lâmina mostrando a nervação
foliar: nervura principal (np); nervura secundária (ns). C – detalhe esquemático de aréolas e terminações vasculares: cavidade secretora (cs). D e
E – detalhes parciais da face adaxial e abaxial da lâmina foliar, respectivamente, em vista frontal: cavidade secretora (cs); célula-guarda (cg); célula
subsidiária (csb); estômato (es). F – detalhe parcial da face adaxial da lâmina foliar, em vista frontal, mostrando uma cavidade secretora visualizada
por transparência: estômato (es). G – detalhe parcial da lâmina, em secção transversal, mostrando complexos estomáticos geminados: parênquima
esponjoso (pj); câmara subestomática (csu); face abaxial (ab); célula subsidiária (csb); estômato (es); célula-guarda (cg); epiderme (ep).
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A e B a 100 μm; em C, D, E e F a 50 μm; em G, H e I a 100 μm; em J a 200 μm.
A e B – detalhes parciais do mesofilo de diferentes amostras, em secções transversais: face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); cutícula (cu);
cavidade secretora (cs); idioblasto cristalífero (ic); parênquima esponjoso (pj); parênquima paliçádico (pp); espaço intercelular (ei). C e D – fragmentos
do pó mostrando detalhes do parênquima esponjoso: parênquima esponjoso (pj); espaço intercelular (ei); feixe vascular (fv); idioblasto cristalífero (ic).
E e F – detalhes parciais, em secções transversais, de um nervura secundária e uma terciária, respectivamente: parênquima paliçádico (pp); fibras do
xilema (fx); xilema (x); floema (f); fibras do floema (ff); parênquima esponjoso (pj). G, H e I – diagramas da nervura principal, em secções transversais,
nas regioes mediana (G) e basal de diferentes amostras (H e I): face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); xilema (x); colênquima (co); floema
(f); parênquima paliçádico (pp); fibras do floema (ff); idioblasto cristalífero (ic); cavidade secretora (cs). J – diagrama, em secção transversal, do
peciolo: face abaxial (ab); face adaxial (ad); cavidade secretora (cs); epiderme (ep);floema (f); idioblasto cristalífero (ic); xilema (x).
DOADORES
PLASMA HUMANO PARA
Somente o plasma de um doador saudável e cuidadosamente
FRACIONAMENTO selecionado que, após exames médicos, testes sanguíneos
Plasma Humanum ad Separationem laboratoriais, estudo de sua história médica e isento de
agentes infecciosos transmissíveis pelo plasma, pode
ser aceito para coleta de seu plasma para fracionamento.
Plasma humano para fracionamento é a parte líquida
Reportar-se à legislação vigente para produtos
remanescente do sangue total após separação das frações
hemoterápicos.
celulares sanguíneas, utilizando sistema fechado de coleta
de sangue apropriado que cumpra os requisitos exigidos Imunização dos doadores. Plasma proveniente de
para os recipientes de plásticos utilizados na coleta do imunização deliberada de doadores para a obtenção de
sangue humano, contendo uma solução anticoagulante gamaglobulinas hiperimunes pode ser utilizado para
conservadora e preservadora ou separada por filtração fracionamento, quando quantidades suficientes desse
contínua ou por centrifugação do sangue anticoagulado material não puderem ser obtidas de doadores naturalmente
no procedimento de aférese para obtenção de produtos imunizados. Recomenda-se que a imunização dos doadores
derivados do plasma humano.
Registro. Dados e informações sobre os doadores e doações Não é necessário determinar o teor de proteínas totais e
realizadas devem ser mantidos de forma que possibilite fator VIII, descritos em Doseamento, em cada unidade
a confidencialidade da identidade do doador, a origem de plasma. Essas determinações são parâmetros das boas
de cada doação no pool de plasma e a rastreabilidade práticas de fabricação, sendo o teste Fator VIII relevante
correspondente aos testes laboratoriais. para uso nas preparações de concentrados de proteínas
lábeis.
Testes laboratoriais. Testes laboratoriais devidamente
validados são realizados a cada doação para detectar O conteúdo proteico total em cada unidade de plasma
marcadores virais e outros agentes infecciosos, como os depende do conteúdo de proteínas no soro do doador e do
descritos a seguir. grau de diluição inerente ao procedimento de doação.
A. Anticorpos contra o vírus tipo 1 e tipo 2 da Quando o plasma é obtido de um doador selecionado
imunodeficiência humana (anti-HIV-1 e anti-HIV-2). e utilizando uma proporção adequada da solução
p
anticoagulante conservadora e preservadora, o conteúdo
B. Antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HBsAg). proteico total obtido se encontra no limite mínimo de 50
g/L. Se o volume de sangue ou plasma coletado junto com
C. Anticorpos contra o vírus da Hepatite C (anti-HCV).
a solução anticoagulante conservadora e preservadora for
Os métodos analíticos utilizados devem apresentar menor do que o estabelecido, o plasma resultante não é
sensibilidade e especificidade adequadas. Se um resultado necessariamente inadequado para o fracionamento. O
positivo repetido for encontrado em qualquer um dos testes objetivo pretendido com as boas práticas de fabricação
a doação deve ser rejeitada. deve ser atingir o limite prescrito para todas as doações
normais.
UNIDADES INDIVIDUAIS DE PLASMA A preservação do fator VIII da coagulação humana
depende do procedimento da coleta e, subsequentemente,
O plasma deve ser preparado por um método que remova do manuseio da unidade de plasma. Com boas práticas,
completamente, tanto quanto possível, as demais frações 0,7 UI/mL pode ser usualmente alcançada nas unidades
celulares por centrifugação do sangue total. Seja obtido a de plasma, no entanto unidades de plasma com atividades
partir do sangue total ou por aférese. O plasma deve ser de fator VIII inferior ainda podem ser adequadas para a
separado de suas células por um método desenvolvido produção de concentrados de fatores de coagulação. O
para prevenir a introdução de micro-organismos. Nenhum objetivo pretendido com as boas práticas de fabricação é
agente antibacteriano ou antifúngico pode ser adicionado ao preservar, no máximo possível, as proteínas lábeis.
plasma. Os sistemas de envase para coleta e processamento
do sangue humano devem satisfazer às exigências para os
sistemas fechados de coleta de sangue humano, devendo MISTURAS DE PLASMA (POOL DE PLASMA)
prevenir qualquer possibilidade de contaminação.
Durante a fabricação de derivados plasmáticos, a primeira
Se duas ou mais unidades forem misturadas antes do mistura do pool de plasma (por exemplo, depois da
congelamento, a operação deve ser feita utilizando-se remoção do crioprecipitado) deve ser testada para o
conectores estéreis ou sob condições assépticas, com antígeno de superfície do vírus B da Hepatite (HBsAg)
recipientes que não tenham sido previamente utilizados. e para anticorpos contra HIV utilizando métodos de
sensibilidade e especificidade adequados. Os resultados
Quando obtido por plasmaférese ou sangue total (após devem ser negativos em todos os ensaios.
a separação dos elementos celulares), o plasma pode
ser destinado à recuperação de proteínas lábeis quando Também, deve ser realizado um ensaio para RNA do vírus
congelado dentro das 24 horas desde a coleta, com da Hepatite C utilizando uma técnica de amplificação
resfriamento rápido, sob condições validadas para de ácidos nucléicos validada. No ensaio incluem-se um
assegurar que a temperatura de -25 °C ou inferior seja controle positivo com 100 UI/mL de RNA do vírus da
atingida no interior de cada unidade de plasma dentro de Hepatite C e, para testar inibidores, um controle interno
12 horas do início da inserção no congelador. preparado pela adição do marcador adequado a uma
amostra de pool de plasma. O ensaio não é valido se o
Quando obtido por plasmaférese, o plasma destinado controle positivo não for reativo ou se o resultado obtido
somente para a recuperação de proteínas não-lábeis deve indicar a presença de inibidores.
ser congelado por resfriamento rápido em câmara fria a -20
°C ou inferior, tão logo quanto possível, não ultrapassando A mistura de plasma satisfaz o ensaio se não for reativa para
24 horas após a coleta. o RNA do vírus da Hepatite C. O teste deve ser realizado
comparando com um padrão internacional reconhecido
Quando obtido por sangue total, separado dos elementos pela OMS.
celulares, o plasma destinado somente para a recuperação
de proteínas não-lábeis deve ser congelado por resfriamento
p
necessário, descongelar as amostras a serem examinadas adocicado, lembrando salicilato de metila, levemente
a uma temperatura que não exceda a 37 °C. Utilizar rançoso. O sabor é inicialmente adocicado e após acre. O
um plasma de referência calibrado contra um Padrão pó da raiz é irritante e esternutatório; quando agitado com
Internacional de Fator VIII. A atividade não é menor que água produz espuma abundante.
0,7 UI/mL.
p
Nebulizar a placa com ácido fosfomolíbdico a 20% (p/v)
é variável, de proeminente a quase circular, é originada por
em etanol, deixar em estufa entre 100 °C a 105 °C, até que
uma atividade irregular do câmbio, a qual pode promover
as manchas correspondentes aos saponosídeos tornem-se
um desenvolvimento anômalo do xilema e/ou do floema,
azuis. A intensidade e o tamanho das manchas obtidas no
resultando na formação de um ou dois, raramente três,
cromatograma da Solução (1) estão entre as duas manchas
grandes raios parenquimáticos cuneiformes, na região
correspondentes à escina, obtidas pela aplicação de 10 μL
destes tecidos. As anomalias observadas em secção
e 40 μL da Solução (2).
transversal correspondem a modificações profundas na
estrutura anatômica da casca e do lenho, tornando-se
muito evidentes quando tratadas com floroglucinol e ácido ENSAIOS DE PUREZA
clorídrico. Em nenhum dos tecidos verifica-se a presença
de cristais ou amido. Restos de caules, quando presentes, Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2%. Referentes
mostram, em secção transversal, epiderme com células aos vestígios de caules aéreos.
sub-retangulares e alongadas, córtex parenquimatoso, Água (5.4.2.3). No máximo 10%.
bainha de fibras pericíclicas não lignificadas, floema
com elementos de pequeno diâmetro, xilema formado Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 6%.
por traqueídes e elementos de vaso com paredes de
espessamento reticulado, helicoidal ou pontoado e medula
parenquimática. Folhas escamosas, quando presentes,
DOSEAMENTO
exibem epiderme com paredes anticlinais sinuosas, Saponinas
tricomas unicelulares arredondados no ápice e estômatos
anomocíticos. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções descritas
a seguir.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 1 g da planta
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
pulverizada e transferir para balão de fundo redondo de
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
250 mL. Adicionar 70 g de etanol a 50% (v/v), 0,1 mL
característicos: coloração castanho-clara; fragmentos
de silicone antiespumante e algumas pérolas de vidro.
de súber; fragmentos de parênquima cortical de cor
Pesar, exatamente, o conjunto e aquecê-lo, sob refluxo,
amarelada, com gotas de óleo; células do colênquima com
em banho-maria, por 60 minutos. Esfriar e completar até
gotas de óleo; fragmentos de traqueídes curtos; células
peso inicial com etanol a 50% (v/v). Centrifugar, separar
dos raios parenquimáticos lignificadas e com grandes
o resíduo e a solução decantada, que é pesada e reduzida
poros simples; eventualmente, ocorrem fragmentos de
a resíduo em rota vapor, a uma temperatura máxima de 60
epiderme originários de folhas escamosas dos caules
°C. Ressuspender o resíduo em 10 mL de ácido clorídrico
aéreos, apresentando tricomas unicelulares e estômatos
0,1 M, transferir para funil de separação de 250 mL e lavar
anomocíticos; ausência de esclereídes, de cristais e de
o balão com duas porções de 5 mL de ácido clorídrico 0,1
grãos de amido.
M. Reunir as fases ácidas e extrair com três porções de
70 mL da fase superior de mistura de clorofórmio, ácido
IDENTIFICAÇÃO clorídrico 0,1 M e 1-butanol (30:90:180). Após agitação, as
duas fases devem permanecer em repouso por 15 minutos,
Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada no mínimo, antes da sua separação. As fases orgânicas são
delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, com espessura reunidas e lavadas com duas porções da fase inferior da
de 250 μm, como suporte, e a fase superior da mistura de mistura de clorofórmio, ácido clorídrico 0,1 M e 1-butanol
ácido acético glacial, água e 1-butanol (10:40:50), como (30:90:180). A fase inferior é desprezada. Evaporar a
fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, em forma de fase orgânica a resíduo em evaporador rotatório, em
banda, 10 μL da Solução (1) e 10 μL e 40 μL da Solução temperatura máxima de 60 °C. Ressuspender o resíduo
(2), recentemente preparadas, descritas a seguir. com ácido acético glacial a 98% (v/v) transferindo para
p
imediatamente.
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e umidade.
Medir a absorvância da Solução amostra em 520 nm,
utilizando a Solução branco para o ajuste do zero. Calcular
A – aspecto geral da raiz com rizoma apical nodoso. B, D, E e F – aspectos gerais de secções transversais da raiz: anomalia dos raios parenquimáticos
(a); córtex (cx); córtex suberizado (cxs); floema (f); periderme (pe); xilema (x). C – aspecto geral da secção transversal da raiz com estrutura normal.
G – células do parênquima cortical da região mais interna. H – detalhe de elementos de vasos. I – células do parênquima cortical da região mais externa.
J – detalhe de uma porção da raiz em secção transversal, conforme indicado em C: córtex (cx); córtex suberizado (cxs); floema (f); periderme (pe);
xilema (x).
ENSAIOS DE PUREZA
Índice de acidez (5.2.29.7). Determinar em 5 g da amostra.
No máximo 2,0.
p
[9005-64-5] Índice de saponificação (5.2.29.8). 40 a 50. Usar 15 mL
de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M SV e diluir com
50 mL de água antes da titulação.
Mistura de ésteres láuricos parciais de sorbitol e seus
anidridos copolimerizados com aproximadamente 20 Impurezas redutoras. Dissolver 2 g da amostra em 25 mL
moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus de água quente, adicionar 25 mL de ácido sulfúrico M e
anidridos. O ácido láurico usado na esterificação pode 0,1 mL de ferroína SI. Titular com nitrato cérico amoniacal
conter quantidades variáveis de outros ácidos graxos. 0,01 M SV, agitando continuamente até que a coloração
mude de vermelha para azul-esverdeada persistente por 30
DESCRIÇÃO segundos. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Não mais que 2 mL de nitrato cérico amoniacal
Características físico-químicas. Líquido oleoso, límpido 0,01 M SV são gastos.
ou ligeiramente opalescente, de cor amarelada ou âmbar.
Densidade relativa (5.2.5): cerca de 1,1. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato
de etila e metanol. Praticamente insolúvel em óleos fixos e Água (5.2.20). No máximo 3,0%, determinada em 1 g.
parafina líquida. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para
cadinho de platina ou de sílica, adicionar 0,5 mL de ácido
IDENTIFICAÇÃO sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer
cuidadosamente em bico de gás até carbonização completa.
A. Dissolver 0,5 g da amostra em água, a aproximadamente Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e
50 ºC, e diluir para 10 mL com o mesmo solvente. A solução 0,25 mL de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até
produz espuma abundante após agitação. Adicionar 0,5 desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a 600 ºC até
g de cloreto de sódio e aquecer até ebulição. A turvação peso constante. No máximo 0,2%.
formada desaparece com o resfriamento a cerca de 50 ºC.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
POLISSORBATO 40 Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
Polysorbatum 40
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CATEGORIA
Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante
e umectante.
polissorbato 40; 07273
Derivados de poli(oxi-1,2-etanodiil) do monoexadecanoato
p
de sorbitana
POLISSORBATO 60
[9005-66-7] Polysorbatum 60
DESCRIÇÃO
Características físicas. Líquido amarelo com forte odor
característico.
polissorbato 60; 07274
Solubilidade. Solúvel em água e etanol. Insolúvel em óleo Derivados de poli(oxi-1,2-etanodiil) do monooctadecanoato
mineral e óleos vegetais. de sorbitana
[9005-67-8]
IDENTIFICAÇÃO
Mistura de ésteres esteáricos parciais de sorbitol e seus
A. A 5 mL da solução da amostra (1:20) adicionar 5 mL anidridos copolimerizados com aproximadamente 20
de hidróxido de sódio M. Aquecer à ebulição por alguns mols de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus
minutos, resfriar e acidificar com ácido clorídrico 3 M. A anidridos. O ácido esteárico usado para a esterificação
preparação torna-se fortemente opalescente. pode conter outros ácidos graxos, especialmente ácido
palmítico.
B. A 2 mL da solução da amostra (1:20) adicionar, gota
a gota, 0,5 mL de água de bromo SR. O bromo não sofre
descoloração (ao contrário do polissorbato 80). DESCRIÇÃO
Características físico-químicas. Massa gelatinosa de cor
ENSAIOS DE PUREZA marrom-amarelada. Apresenta-se como líquido límpido em
temperatura acima de 25 ºC. Densidade relativa (5.2.5):
Índice de hidroxila (5.2.29.12). 89 a 105. Determinar em cerca de 1,1.
2 g da amostra.
Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato
Índice de saponificação (5.2.29.8). 41 a 52. Utilizar 15 de etila e metanol. Praticamente insolúvel em óleos fixos e
mL de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV e diluir parafina líquida.
com 50 mL de água antes da titulação.
p
hidróxido de sódio M. Ferver por alguns minutos, resfriar, octadecenoato de sorbitana
e acidificar com ácido clorídrico 3 M. A preparação torna- [9005-65-6]
se fortemente opalescente.
Mistura de ésteres oléicos parciais de sorbitol e seus anidridos
ENSAIOS DE PUREZA copolimerizados com aproximadamente 20 mols de óxido
de etileno para cada mol de sorbitol e seus anidridos.
Índice de acidez (5.2.29.7). Determinar em 5 g da amostra.
No máximo 2,0.
DESCRIÇÃO
Índice de hidroxila (5.2.29.12). 81 a 96. Determinar em 2
g da amostra. Características físico-químicas. Líquido oleoso, límpido,
de cor amarela ou marrom clara, com odor característico
Índice de iodo (5.2.29.10). No máximo 5,0. e sabor ligeiramente amargo. Densidade relativa (5.2.5):
cerca de 1,1. Viscosidade (5.2.7): cerca de 400 mPa.
Índice de saponificação (5.2.29.8). 45 a 55. Usar 15 mL
de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV e diluir com Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato
50 mL de água antes da titulação. de etila e metanol. Praticamente insolúvel em óleos fixos e
parafina líquida.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
Água (5.2.20). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 3,0%.
A. Dissolver 0,5 g da amostra em água, a aproximadamente
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para 50 ºC, e completar o volume para 10 mL com o mesmo
cadinho de platina ou de sílica, adicionar 0,5 mL de ácido solvente. A solução produz espuma abundante após
sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer agitação. Adicionar 0,5 g de cloreto de sódio e aquecer
cuidadosamente em bico de gás até carbonização completa. até a fervura. A turvação formada desaparece com o
Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e resfriamento a cerca de 50 ºC.
0,25 mL de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até
desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a 600 ºC até B. Aquecer, sob refluxo, 4 g da amostra em banho-maria por
peso constante. No máximo 0,2%. 30 minutos com 40 mL de hidróxido de potássio a 5% (p/v).
Resfriar até cerca de 80 ºC, acidificar com 20 mL de ácido
nítrico 2 M e aquecer à ebulição por cerca de 10 minutos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO sob refluxo de forma a separar a emulsão. Os ácidos graxos
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz. permanecem na superfície como líquido oleoso. Resfriar
até a temperatura ambiente e extrair com 50 mL de éter
de petróleo (faixa de destilação entre 40-60 ºC), evitando
ROTULAGEM agitação vigorosa. Lavar a fase orgânica com três porções
de 5 mL de água e evaporar em banho-maria até secura.
Observar a legislação vigente.
Ressuspender o resíduo obtido com mistura de 2 mL de
ácido nítrico e 3 mL de água. Adicionar cuidadosamente,
CATEGORIA em pequenas porções, 0,5 g de nitrito de sódio e deixar em
repouso à temperatura ambiente. A camada de ácido graxo
Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante se solidifica em 4 horas.
e umectante.
C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de clorofórmio,
adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 g de nitrato
de cobalto (II) e misturar com bastão de vidro. Desenvolve-
se coloração azul.
ENSAIOS DE PUREZA
Índice de acidez (5.2.29.7). No máximo 2,0.
p
praziquantel; 07321
Índice de iodo (5.2.29.10). 18 a 24.
2-(Cicloexilcarbonil)-1,2,3,6,7,11b-hexaidro-4H-
Índice de saponificação (5.2.29.8). 45 a 55. Usar 15 mL pirazino[2,1-a]isoquinolin-4-ona
de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M SV e diluir com [55268-74-1]
50 mL de água antes da titulação.
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de
Impurezas redutoras. Dissolver 2 g da amostra em 25 mL C19H24N2O2 em relação à substância dessecada.
de água quente, adicionar 25 mL de ácido sulfúrico M e
0,1 mL de ferroína SI. Titular com nitrato cérico amoniacal
0,01 M SV, agitando continuamente até que a coloração DESCRIÇÃO
mude de vermelha para azul-esverdeada persistente por 30
Características físicas. Pó cristalino branco ou quase
segundos. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
branco. Apresenta polimorfismo.
necessárias. No máximo 5 mL de nitrato cérico amoniacal
0,01 M SV são gastos. Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente
solúvel em etanol e cloreto de metileno.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm). Constantes físico-químicas.
Água (5.2.20). Determinar em 1 g da amostra. No máximo Faixa de fusão (5.2.2): 136ºC a 142ºC.
3,0%.
Em recipientes bem fechados e protegidos da luz. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
ROTULAGEM 210 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Observar a legislação vigente.
ligada a grupo octadecilsilano (5 m); fluxo da Fase móvel
de 1,0 mL/minuto.
CATEGORIA
Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (55:45).
Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante
e umectante. Solução (1): dissolver 40 mg da amostra em Fase móvel e
diluir para 10 mL com o mesmo solvente, obtendo solução
a 4 mg/mL.
p
cinco vezes o tempo de retenção do praziquantel e medir Observar a legislação vigente.
as áreas sob os picos. A área de qualquer pico obtido no
cromatograma com a Solução (1), exceto o pico principal,
não é maior que a área sob o pico principal obtido com a
CLASSE TERAPÊUTICA
Solução (2) (0,5%). A área de não mais que um dos picos Anti-helmíntico.
secundários obtidos no cromatograma com a Solução (1),
exceto o pico principal, é maior que 0,4 vezes a área sob
o pico principal obtido com a Solução (2) (0,2%). A soma PRAZIQUANTEL COMPRIMIDOS
das áreas de todos os picos obtidos no cromatograma com a
Solução (1), exceto o pico principal, não é maior que a área
sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,5%). Não Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
considerar picos com a área inferior a 0,1 vezes a área sob quantidade declarada de C19H24N2O2.
o pico principal obtido com a Solução (2) (0,05%).
p
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente
pesada, de praziquantel SQR de modo a obter solução
cuja concentração seja L/90 mg por mL, em que L é a
quantidade declarada, em miligramas, de praziquantel por
comprimido. Transferir 5 mL da solução obtida para balão
volumétrico de 50 mL, diluir e completar o volume com
Meio de dissolução. C21H26O5; 358,43
prednisona; 07341
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade 17,21-Diidroxipregna-1,4-dieno-3,11,20-triona
declarada de C19H24N2O2 se dissolvem em 60 minutos. [53-03-2]
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,001% (p/v)
em etanol, exibe máximo de absorção em 239 nm, idêntico
Eluente A Eluente B
Eluição
1223
a
(minutos) (% v/v) (% v/v)
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em 0 100 0 estabilizar
camada delgada (5.2.17.1), utilizando placa de sílica-gel 0-25 100 0 isocrático
GF254 como suporte e mistura de cloreto de metileno, éter 25-40 100 40 0 60 gradiente linear
etílico, metanol e água (77:15:8:1,2), como fase móvel. 40-41 40 0 60 100 gradiente linear
Aplicar, separadamente, à placa 5 μL de cada uma das 41-46 0 100 isocrático
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
46-47 0 100 100 0 gradiente linear
Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em mistura de 47-52 100 0 estabilizar
clorofórmio e metanol (9:1).
Equilibrar a coluna por 30 minutos com a Eluente B em
Solução (2):solução a 1 mg/mL de prednisona SQR em fluxo de 2,5 mL/minuto e, em seguida com Eluente A
mistura de clorofórmio e metanol (9:1). por 5 minutos. Proceder nas condições descritas de 40 a
52 minutos. Ajustar a sensibilidade do sistema para que a
p
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar altura do pico principal do cromatograma obtido com 20 μL
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). da Solução (3) não seja menor que 50 por cento do total da
Nebulizar com ácido sulfúrico a 20% (v/v) em etanol. escala completa. Injetar 20 μL da Solução (2). Os tempos
Aquecer a placa a 120 °C por 10 minutos. Resfriar. de retenção são cerca de 19 minutos para prednisona e 23
Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). A mancha obtida minutos para prednisolona. A resolução entre prednisona e
no cromatograma com a Solução (1) corresponde em prednisolona não é menor que 2,7; se necessário, ajustar a
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). concentração de acetonitrila no Eluente A.
D. Dissolver cerca de 6 mg da amostra em 2 mL de ácido Procedimento: Injetar, separadamente, 20 μL de metanol
sulfúrico concentrado. Deixar em repouso por cinco como branco, 20 μL da Solução (1) e 20 μL da Solução
minutos. Desenvolve-se coloração alaranjada. Verter a (3). No cromatograma obtido com a Solução (1), a área de
solução, gota a gota e sob agitação, em 10 mL de água. nenhum pico exceto a área sob o pico principal não é maior
A cor muda para amarelo e gradativamente, para verde- que 0,25 vezes a área sob o pico principal do cromatograma
azulado. obtido com a Solução (3) (0,25%); a soma das áreas de
todos os picos, exceto a do pico principal, não é maior que
ENSAIOS DE PUREZA 0,75 vezes a área sob o pico principal com o cromatograma
obtido com a Solução (3) (0,75%). Descartar qualquer
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito pico obtido na corrida do branco e qualquer pico com
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). área menor que 0,05 vezes a área sob o pico principal do
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a cromatograma obtido com a Solução (3).
254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,0 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente Água (5.2.20.1). No máximo 1,0% para a substância anidra
ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida a e 5,0% para a substância monoidratada.
temperatura de 45 °C; fluxo da Fase móvel de 2,5 mL/ Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
minuto. amostra. Dessecar em estufa a 105 C. No máximo 1,0%.
Solução (1): dissolver 25 mg da amostra em metanol e Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,1 g de
diluir para 10 mL com o mesmo solvente. amostra. No máximo 0,5%.
Solução (2): dissolver 2 mg de prednisona SQR e 2 mg de
prednisolona SQR em metanol e diluir para 100 mL com o DOSEAMENTO
mesmo solvente.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
metanol. de detector de ultravioleta a 240 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada
Eluente A: em um balão volumétrico de 1000 mL, adicionar com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
100 mL de acetonitrila com 200 mL de metanol e 650 mL μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
de água. Homogeneizar. Ajustar o volume para 1000 mL de 1,0 mL/minuto.
com água e misturar novamente.
Fase Móvel: mistura de água, tetraidrofurano e metanol
Eluente B: acetonitrila. (69:25:6,2).
Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente Solução de padrão interno: dissolver quantidade
descrito na tabela a seguir: exatamente pesada de acetanilida em 33 mL de metanol.
Completar o volume para 100 mL com água purificada de
modo a obter uma solução a 110 μg/mL.
p
e água (1:2) e homogeneizar, obtendo uma solução de Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
prednisona a 20 g/mL. Uniformidade de dose unitária (5.1.6). Cumpre o teste.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de padrão interno. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento.
A resolução entre prednisona e acetanilida não é menor que
3,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
picos registrados não é maior que 2,0%
Meio de dissolução: água, 500 mL (comprimidos contendo
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução 10 mg ou menos de prednisona) ou 900 mL (comprimidos
padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas e contendo mais de 10 mg de prednisona).
medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C21H26O5
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução Aparelhagem: pás, 50 rpm
padrão e Solução amostra.
Tempo: 30 minutos
p
50 mL de etanol e deixar em ultrassom por mais 1 minuto.
Completar o volume com água purificada e homogeneizar.
Transferir 5 mL desta solução e 5 mL da Solução padrão IDENTIFICAÇÃO
interno para um balão volumétrico de 50 mL e completar A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
o volume com mistura de etanol e água (1:2), de modo a amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
obter uma solução de prednisona 20 g/mL. Homogeneizar de potássio, apresenta máximos de absorção somente
e filtrar. nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções intensidades relativas daqueles observados no espectro de
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir progesterona SQR, preparado de maneira idêntica.
as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C12H26O5 B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
nos comprimidos a partir das respostas com as Soluções de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em etanol,
padrão e amostra. exibe máximos e mínimos nos mesmos comprimentos
de onda observados no espectro de solução similar de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO progesterona SQR.
p
Observar a legislação vigente. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
CLASSE TERAPÊUTICA sílica-gel GF254 como suporte, e ácido fórmico anidro,
acetato de etila e cloreto de metileno (2:10:88), como fase
Progestagênio. móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 L de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo 102,0% de
C10H12O3. Pesar, exatamente, cerca de 1 g de amostra, transferir para
erlenmeyer provido de rolha esmerilhada e adicionar 20
DESCRIÇÃO mL de hidróxido de sódio M SV. Adaptar condensador de
refluxo e aquecer a 70 °C por 1 hora. Resfriar a temperatura
Características físicas. Pó branco e cristalino. ambiente. Titular o excesso de hidróxido de sódio M SV
com ácido sulfúrico 0,5 M SV. Determinar o ponto final
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente potenciometricamente, continuando a titulação até o
solúvel em metanol, etanol e éter etílico. segundo ponto de inflexão. Realizar ensaio em branco e
Constantes físico-químicas. fazer as correções necessárias. Cada mL de hidróxido de
sódio M SV equivale a 180,200 mg de C10H12O3.
Faixa de fusão (5.2.2): 96,0 ºC a 99,0 °C.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Em recipientes bem fechados.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta ROTULAGEM
máximo de absorção somente nos mesmos comprimentos
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles Observar a legislação vigente.
observados no espectro de propilparabeno SQR, preparado
de maneira idêntica.
CATEGORIA
Conservante.
p
etanol.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
QUEBRA-PEDRA Em secção transversal, o caule em desenvolvimento
Phyllanthus niruri herbae secundário exibe epiderme uniestratificada, com estômatos.
Subepidermicamente encontram-se uma ou mais
Phyllanthus niruri L. – PHYLLANTHACEAE camadas de células colenquimáticas com espessamento
angular, interrompidas somente nas regiões das câmaras
A droga vegetal é constituída pelas partes aéreas secas de subestomáticas. Clorênquima formado por duas a
Phyllanthus niruri e suas subespécies, Phyllanthus niruri quatro camadas de células isodiamétricas, com espaços
ssp. niruri L. e Phyllanthus niruri ssp. lathyroides (Kunth) intercelulares evidentes ou não e com grãos de amido.
G.L. Webster, contendo, no mínimo, 6,5% de taninos totais Mais internamente, ocorrem uma ou mais camadas de
e 0,15% de ácido gálico. parênquima cortical, cujas células apresentam maior eixo
no sentido periclinal. O floema é constituído externamente
por agrupamentos de fibras de paredes muito espessas e
CARACTERÍSTICAS lume reduzido. Drusas de oxalato de cálcio estão presentes
Características organolépticas. Droga inodora; sabor no clorênquima, parênquima cortical, parênquima medular
amargo no início da mastigação, tornando-se suave e em maior abundância no floema, sempre em células de
posteriormente. maior tamanho do que as demais, abrangendo quase todo o
volume da célula. Elementos de vaso, com disposição radial,
alternam-se com uma ou mais fileiras de fibras xilemáticas
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA e células parenquimáticas esclerificadas. O parênquima
q
medular é constituído por células isodiamétricas, de grande
Planta herbácea, glabra, com até 80 cm de altura, caules
volume, com grandes espaços intercelulares. Em caules de
simples ou ramificados, os principais delgados e sem
maior diâmetro pode ocorrer periderme, seguida de duas a
folhas, com ramos ou râmulos laterais filiformes, estes
três camadas clorenquimáticas, com grande quantidade de
portando folhas. Folhas alternas, dísticas, simples,
grãos de amido. O parênquima cortical mantém as mesmas
membranáceas, glabras, oblongo-elípticas, de ápice
características encontradas nos caules mais jovens. O floema
atenuado, às vezes mucronado e base assimétrica, margem
apresenta pequena quantidade de grãos de amido, não se
lisa; lâminas discolores, face adaxial de cor verde-oliva
observando diferenças quanto ao seu desenvolvimento,
e face abaxial verde-pálida a cinza-pálida. As folhas,
comparando-se caules jovens e mais desenvolvidos. O
quando observadas em conjunto, têm o aspecto de folhas
maior desenvolvimento do xilema, comparado ao dos
compostas de pequenas leguminosas. Lâminas com 0,5 cm
ramos mais jovens, é muito evidente, com consequente
a 1,4 cm de comprimento e 0,3 cm a 0,6 cm de largura.
redução da área ocupada pelo parênquima medular. Nos
Nervuras visíveis, não proeminentes, com exceção da
raios parenquimáticos, observa-se a presença de grãos de
nervura principal na face abaxial. Venação broquidódroma.
amido e de compostos fenólicos. A folha é geralmente
Pecíolo de 0,05 cm a 0,1 cm de comprimento. Estípula
hipoestomática. Raramente são encontrados estômatos
interpeciolar, triangular-lanceolada, de 0,1 cm a 0,2 cm
também na face adaxial, onde ocorrem sobre as nervuras
de comprimento, com ápice longo e estreitamente agudo
de menor ordem. Os estômatos são do tipo paracítico e,
a acicular, de base inteira e margem lisa. Flores femininas
menos frequentemente, anomocítico. Em vista frontal, as
com até 0,4 cm de diâmetro, isoladas e axilares nos nós
células da epiderme da face adaxial mostram contornos
apicais, com cinco tépalas elípticas e disco inteiro, carnoso;
irregulares e paredes onduladas, podendo a ondulação
ovário tricarpelar, trilocular, cada lóculo bispérmico; três
ser mais expressiva nessa face do que na face abaxial. As
estiletes, bífidos, com estigmas globosos; pedicelo com 0,1
ceras epicuticulares apresentam granulações. A cutícula
cm a 0,4 cm de comprimento. Flores masculinas com até
é fina, tornando-se mais espessa na nervura principal. A
0,3 cm de diâmetro, em fascículos de uma a duas flores,
epiderme é uniestratificada em ambas as faces e possui
dispostas nos nós basais, com cinco tépalas largo-ovaladas,
células fundamentais achatadas e algumas papilosas.
disco pentalobado, lobos carnosos e papilosos, e três
As células fundamentais da face adaxial são de maiores
estames com filetes conatos na base; pedicelos com cerca
dimensões do que as da face abaxial. Ocorrem cristais nesta
de 0,2 cm de comprimento. Frutos esquizocárpicos, do
camada celular. A simetria do mesofilo é dorsiventral. O
tipo tricoca, com 0,1 cm a 0,25 cm de diâmetro, depresso-
parênquima paliçádico é uniestratificado, ocupando cerca
globosos, expostos para a região abaxial dos ramos,
de 2/3 da espessura do mesofilo, apresentando idioblastos
separando-se em carpídios (cocas); exocarpo verde-oliva,
cristalíferos do tipo drusas, em sua maioria. Cristais
membranáceo e endocarpo verrucoso; duas sementes por
pequenos e de diferentes formas são comuns e raramente
lóculo, triangulares, com as duas faces ventrais retas e a
encontram-se cristais romboédricos. O parênquima
face dorsal arredondada, verrucosa, verrugas proeminentes,
esponjoso é constituído por duas a três camadas,
com ápice agudo a arredondado; pedicelos cilíndricos, com
apresentando células de contornos irregulares, cujo maior
cerca de 0,4 cm a 0,5 cm de comprimento na maturação;
comprimento corresponde ao sentido periclinal. Cristais
cálice persistente, membranáceo, desenvolvido, atingindo
pequenos agregados e/ou isolados são comuns. Em secção
2/3 da altura do fruto. As características macroscópicas das
paradérmica, evidencia-se o caráter braciforme dessas
duas espécies, Phyllanthus niruri e Phyllanthus tenellus,
células. Na nervura principal, o parênquima paliçádico
são determinantes para distinguí-las, uma vez que são
pode distribuir-se continuamente ou ser interrompido
muito similares quanto às características anatômicas para
por pequeno número de células clorenquimáticas ou
alguns órgãos vegetativos.
ainda, por células colenquimáticas isodiamétricas. Nesta Desenvolver o cromatograma. Deixar a placa secar
região, junto a epiderme abaxial, ocorre uma camada de em estufa a temperatura entre 100 °C e 105 °C e, ainda
colênquima angular, de paredes pouco espessas, podendo morna, nebulizar com uma solução de difenilborato de
conter cloroplastos, seguido de tecido clorenquimático de aminoetanol a 1% (p/v) em metanol, seguido de uma
células isodiamétricas, com poucos cloroplastos. O sistema solução de macrogol 400 a 5% (p/v) em metanol. Deixar a
vascular é do tipo colateral e formado por dois a seis raios. placa secar ao ar livre durante 30 minutos e examiná-la sob
O floema possui pequeno número de células. O padrão de luz ultravioleta (365 nm). O cromatograma obtido com a
venação é broquidódromo. Solução (1), deve apresentar no terço inferior da placa uma
mancha amarelo-esverdeado fluorescente correspondente a
vitexina-2-ramnosídeo e imediatamente abaixo dessa, uma
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
mancha amarelo fluorescente.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
características: presença de frutos depressoglobosos,
com espessura de 250 m como suporte, e mistura de
carpídios (cocas) isolados e sementes como descritos;
hexano e acetato de etila (70:30), como fase móvel. Aplicar,
flores como descritas; cristais de oxalato de cálcio do tipo
separadamente, em forma de banda, 25 L da Solução (1)
drusas; fragmentos de tecido epidérmico como descritos;
e 5 L da Solução (2), recentemente preparadas, descritas
fragmentos de tecidos foliares e caulinares como descritos;
a seguir.
fragmentos de tecido vascular com elementos de vaso
apresentando espessamento anelado, espiralado ou Solução (1): transferir cerca de 1 g da droga moída para
pontoado, e fibras. balão de fundo redondo, adicionar 10 mL de metanol e
q
aquecer sob refluxo durante 30 minutos em banho-maria.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DAS IMPUREZAS Resfriar à temperatura ambiente e filtrar sob pressão
reduzida. Extrair novamente com mais 10 mL de metanol
A raiz em crescimento secundário apresenta periderme durante 30 minutos. Filtrar o extrato lavando o resíduo com
formada por três a quatro camadas de células suberificadas, 5 mL de metanol agrupando-o ao primeiro. Completar o
felogênio e feloderme. Abaixo deste tecido encontra- volume para 25 mL com metanol e filtrar em membrana
se o parênquima cortical, formado por três a seis de 0,45 μm.
estratos celulares. O floema apresenta fibras dispostas
perifericamente. O xilema apresenta duas a quatro fileiras Solução (2): dissolver separadamente 10 mg filantina SQR e
de fibras dispostas radialmente. Os raios parenquimáticos nirantina SQR em 2 mL de metanol.
são ricos em grãos de amido. A região medular Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
frequentemente é ocupada pelo tecido xilemático, ou mais secar ao ar e examiná-la sob luz ultravioleta (254 nm).
raramente por parênquima. Cristais são comuns em todos Nebulizar a placa com solução de anisaldeido, ácido
os tecidos, sendo mais abundantes na região cortical e no sulfúrico e ácido acético (1:2:97) seguida de aquecimento
parênquima medular; comumente são pequenos, isolados em estufa. O cromatograma obtido com a Solução (1)
e/ou agregados, ocorrendo sob diferentes tipos, geralmente não deve apresentar as manchas respectivas à filantina e
drusas. nirantina obtidas com a Solução (2).
Solução amostra para polifenóis totais: transferir 5 mL com C-18 hidrofílica (3 μm); fluxo da Fase móvel de 0,25
da Solução estoque para balão volumétrico de 25 mL mL/minuto.
e completar o volume com água. A 5 mL desta solução,
adicionar 2 mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50 Eluente A: água contendo 0,05 % de ácido trifluoracético;
mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da
Eluente B: metanol contendo 0,05 % de ácido trifluoracético.
solução (A1) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos
após a adição do último reagente, utilizando água para Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
ajuste do zero. descrito na tabela a seguir:
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos pelo
Tempo Eluente A Eluente B
pó de pele: adicionar 0,2 g de pó de pele SQR a 20 mL Eluição
(minutos) (%) (%)
da Solução estoque e agitar, mecanicamente, durante 60
minutos. Filtrar. Diluir 5 mL desta solução para 25 mL com 0-7 95 5 isocrática
água. A 5 mL desta solução, adicionar 2 mL do reagente 7 - 25 95 → 0 5 → 100 gradiente linear
de Folin-Denis e diluir para 50 mL com carbonato de
Solução amostra: pesar analiticamente cerca de 0,75 g
sódio SR. Medir a absorvância da solução (A2) em 715
da droga seca e moída (800 μm) e transferir para balão
nm (5.2.l4), exatamente 3 minutos após a adição do último
de fundo redondo. Adicionar 10 mL de água, adaptar em
reagente, utilizando água para ajuste do zero.
condensador de refluxo e aquecer em manta à ebulição
Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalol em água e durante 15 minutos. Esfriar sob água corrente e filtrar o
diluir a 100 mL com o mesmo solvente. Diluir 5 mL desta extrato sob pressão reduzida. Lavar o resíduo com água.
solução para 100 mL com água. A 5 mL desta solução, Transferir o filtrado para balão volumétrico de 250 mL e
q
adicionar 2 mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50 completar o volume com água. Filtrar em membrana de
mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da 0,45 μm e injetar no cromatógrafo.
solução (A3) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
após a adição do último reagente e dentro de 15 minutos
de ácido gálico SQR no Eluente A para obter solução a 1
contados da dissolução do pirogalol, utilizando água
mg/mL.
como branco. Calcular o teor de taninos totais segundo a
expressão: Soluções para curva analítica: diluir 1 mL da Solução
padrão em balão volumétrico de 50 mL completando o
volume com Eluente A. Diluir alíquotas de 1 mL, 2 mL, 3
mL, 5 mL e 7 mL dessa solução a 10 mL utilizando Eluente
A obtendo assim, soluções com concentrações de 2,0 μg/
em que mL; 4,0 μg/mL; 6,0 μg/mL; 10,0 μg/mL e 14,0 μg/mL.
Filtrar as soluções em membrana de 0,45 μm e injetar no
TT = taninos totais; cromatógrafo.
A1 = absorvância medida da Solução amostra para
polifenóis totais; Procedimento: injetar, separadamente 5 μL da
A2 = absorvância medida da Solução amostra para Solução padrão e da Solução amostra e obter as áreas
polifenóis não adsorvidos pelo pó de pele; correspondentes ao pico de ácido gálico. O tempo de
retenção relativo é cerca de 4,6 minutos para o ácido
A3 = absorvância medida da Solução padrão; gálico. Calcular o teor de ácido gálico na amostra a
m = massa da droga vegetal considerando a determinação partir da equação da reta obtida com a curva analítica
de água. do ácido gálico. O resultado é expresso pela média das
determinações em gramas de ácido gálico por 100 gramas
Ácido gálico
da droga considerando a determinação de água (%).
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
de detector de ultravioleta a 275 nm; pré-coluna contendo
fase reversa C-18 hidrofílica e coluna de 100 mm de Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
comprimento e 2,1 mm de diâmetro interno, empacotada
______________
A – hábito. B – flor masculina com 5 nectários e três estames. C – flor feminina com ovário e disco nectarífero. D – fruto, tépalas persistentes. E – folhas
de base assimétrica. F – aspecto geral da semente.
________________
Complemento da legenda da Figura 1b. As escalas correspondem em A e D a 0,05 cm; em B, C e J a 0,1 cm; em E, F, G, H e I a 50 m
A – aspecto geral da folha. B – aspecto geral da estípula na região do nó: ramo (ra); estípula (e); base da folha (b). C – aspecto geral do fruto. D – aspecto
geral da semente. E – vista frontal da epiderme da face adaxial: estômato (es). F – vista frontal da epiderme da face abaxial: estômato (es). G – lâmina
foliar na região do mesofilo, em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); idioblasto cristalífero (ic).
H – região do mesofilo ao nível do parênquima paliçádico, em secção paradérmica, evidenciando idioblastos com drusas: idioblasto cristalífero (ic);
estômato (es). I – lâmina foliar na região da nervura principal em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso
(pj); xilema (x); floema (f); colênquima (co). J – detalhe da nervação broquidódroma de um segmento da lâmina foliar em vista frontal.
______________
A – detalhe do caule em secção transversal: epidermem (ep); colênquima (co); clorênquima (cl); parênquima cortical (pc); fibras do floema (ff);
floema (f); xilema (x); parênquima medular (pm); idioblasto cristalífero (ic). B – detalhe da raiz em secção transversal: periderme (pe); parênquima
cortical (pc); fibgas do floema (ff); floema (f); xilema (x). C – elemento de vaso com espessamento pontoado em vista longitudinal. D – células
parenquimáticas esclerificadas. E – fibras do floema em vista longitudinal. F – células clorenquimáticas junto às fibras do floema. G – fibra em vista
longitudinal. H – detalhe de um fragmento da epiderme caulinar em vista frontal, mostrando estômato (es).
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
QUEBRA-PEDRA Em secção transversal, o caule em desenvolvimento
Phyllanthus tenellus herbae secundário exibe epiderme uniestratificada, com estômatos.
Subepidermicamente encontram-se uma ou duas camadas
Phyllanthus tenellus Roxb. – PHYLLANTHACEAE de células colenquimáticas com espessamento angular,
podendo conter cloroplastídios, interrompidas somente nas
A droga vegetal é constituída pelas partes aéreas secas regiões das câmaras subestomáticas. Clorênquima formado
contendo, no mínimo, 9,0% de taninos totais e 0,12% de por duas a quatro camadas de células isodiamétricas, com
ácido gálico. espaços intercelulares evidentes ou não e com grãos de
amido. Mais internamente, ocorrem uma ou mais camadas
de parênquima cortical, cujas células apresentam maior
CARACTERÍSTICAS eixo no sentido periclinal, podendo conter grãos de
Características organolépticas. Droga inodora; sabor amido. O floema é constituído externamente por densos
amargo no início da mastigação, tornando-se suave agrupamentos de fibras de paredes muito espessas e
posteriormente. lume reduzido, isoladas ou geralmente agrupadas, com
esclereídes dispersos e os agrupamentos intercalados por
células parenquimáticas. Cristais romboédricos de oxalato
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA de cálcio ocorrem no clorênquima, parênquima cortical e
no floema, presentes sempre em células de maior tamanho
Planta herbácea, glabra, com até 60 cm de altura, caules
do que as demais. Elementos de vaso, com disposição
simples ou ramificados, os principais delgados e sem
q
radial, alternam-se com uma ou mais fileiras de fibras
folhas, com ramos ou râmulos laterais filiformes, estes
xilemáticas e células parenquimáticas esclerificadas.
portando folhas. Folhas alternas, dísticas, simples,
O parênquima medular é constituído por células
membranáceas, glabras, elípticas a elíptico-obovaladas, de
isodiamétricas, de grande volume, com grandes espaços
ápice obtuso e base obtusa a aguda, margem lisa; lâminas
intercelulares e muitos cristais romboédricos e drusas. Em
discolores, face adaxial de cor verde e face abaxial verde-
caules de maior diâmetro, pode ocorrer periderme, seguida
pálida. As folhas, quando observadas em conjunto, tem o
de duas ou mais camadas clorenquimáticas, com grande
aspecto de folhas compostas de pequenas leguminosas.
quantidade de grãos de amido e cristais. O parênquima
Lâminas com 0,8 cm a 2,5 cm de comprimento e 0,5 cm
cortical mantém as mesmas características encontradas
a 1,2 cm de largura. Nervuras visíveis, não proeminentes,
nos caules mais jovens. O floema apresenta pequena
com exceção da nervura principal na face abaxial. Venação
quantidade de grãos de amido, com um maior grau de
broquidódroma. Pecíolo curto-cilíndrico, de até 0,1 cm
desenvolvimento em relação aos caules mais jovens e as
de comprimento. Estípula interpeciolar membranácea
fibras distribuem-se perifericamente formando um anel.
a escariosa, estreito-triangular, com ápice agudo e base
O maior desenvolvimento do xilema, comparado ao dos
inteira, de até 0,15 cm de comprimento. Flores unissexuais,
caules mais jovens, é muito evidente, com consequente
reunidas em fascículos axilares paucifloros, as femininas
redução da área ocupada pelo parênquima medular. Nos
desenvolvendo-se primeiro, com pedicelos muito mais
raios parenquimáticos, os grãos de amido também estão
longos do que os das flores masculinas. Na região distal
presentes. A folha é hipoestomática. Os estômatos são do
dos ramos podem ocorrer flores femininas isoladas.
tipo paracítico e, menos frequentemente, anomocítico. Em
Flores femininas com até 0,3 cm de diâmetro, com cinco
vista frontal, as células da epiderme voltadas para a face
tépalas obovaladas, de margem escarioso-esbranquiçada
adaxial mostram contornos irregulares e paredes onduladas.
e disco inteiro; ovário tricarpelar, trilocular, cada lóculo
As ceras epicuticulares apresentam granulações. A cutícula
bispérmico; três estiletes, cada um bífido na porção apical;
é fina, tornando-se mais espessa na nervura principal. A
pedicelo com 0,1 cm a 0,8 cm de comprimento. Flores
epiderme é uniestratificada em ambas as faces e possui
masculinas com cinco tépalas suborbiculares, de margem
células fundamentais achatadas e algumas papilosas.
escariosa e disco pentalobado, cada lobo reniforme; cinco
As células fundamentais da face adaxial são de maiores
estames com filetes livres entre si; pedicelos com 0,05 cm
dimensões do que as da face abaxial. A simetria do mesofilo
a 0,15 cm de comprimento. Frutos esquizocárpicos, do
é dorsiventral. O parênquima paliçádico é uniestratificado,
tipo tricoca, com 0,1 cm a 0,2 cm de diâmetro, depresso-
ocupando cerca da metade da espessura do mesofilo,
globosos, expostos para a região adaxial dos ramos,
apresentando idioblastos com cristais romboédricos de
separando-se em carpídios (cocas); exocarpo verde-oliva,
oxalato de cálcio. O parênquima esponjoso é constituído
membranáceo e endocarpo verrucoso; duas sementes por
por duas a três camadas de células de contornos irregulares,
lóculo, triangulares, com as duas faces ventrais retas e a
cujo maior comprimento corresponde ao sentido periclinal.
face dorsal arredondada, verrucosa, verrugas proeminentes,
Em secção paradérmica, evidencia-se o caráter braciforme
com ápice arredondado, com ou sem papilas; pedicelos
dessas células. Na nervura principal, o parênquima
cilíndricos, com até 0,9 cm de comprimento na maturação;
paliçádico é interrompido por pequeno número de células
cálice persistente, membranáceo, desenvolvido, atingindo
colenquimáticas de espessamento angular. Na região
metade da altura do fruto. As características macroscópicas
adaxial, abaixo do colênquima, são observadas uma ou
das duas espécies, Phyllanthus tenellus e Phyllanthus
duas camadas de células isodiamétricas clorofiladas. Nesta
niruri, são determinantes para distinguí-las, uma vez que
região, junto à epiderme abaxial, ocorre uma camada de
são muito similares quanto às características anatômicas
colênquima angular, de paredes pouco espessas, destituídas
para alguns órgãos vegetativos.
de cloroplastídios, seguida de um tecido clorenquimático uma solução de macrogol 400 a 5% (p/v) em metanol. Deixar
com células isodiamétricas, com poucos cloroplastídios a placa secar ao ar livre durante 30 minutos e examiná-
ou um parênquima fundamental. O sistema vascular é do la sob luz ultravioleta (365 nm).O cromatograma obtido
tipo colateral e formado por três a seis raios. O floema com a Solução (1), deverá apresentar no terço superior da
possui pequeno número de células. O padrão de venação placa uma mancha amarelo-esverdeada fluorescente. No
é broquidódromo. terço inferior da placa, a espécie pode apresentar traços
de rutina, caracterizado por uma mancha fluorescente de
coloração alaranjada correspondente em posição à mancha
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
obtida com o padrão de rutina da Solução (2).
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
características: presença de frutos depresso-globosos,
com espessura de 250 m como suporte, e mistura de
carpídios (cocas) isolados e sementes como descritos;
hexano e acetato de etila (70:30), como fase móvel. Aplicar,
flores como descritas; cristais piramidais e drusas de
separadamente, em forma de banda, 25 L da Solução (1)
oxalato de cálcio; fragmentos de fibras; fragmentos de
e 5 L da Solução (2), recentemente preparadas, descritas
tecido epidérmico como descritos; fragmentos de tecidos
a seguir
caulinares e foliares como descritos; fragmentos de
tecido vascular com elementos de vaso apresentando Solução (1): transferir cerca de 1 g da droga moída para
espessamentos anelado, espiralado e mais frequentemente balão de fundo redondo, adicionar 10 mL de metanol e
pontoado, e fibras. aquecer sob refluxo durante 30 minutos em banho-maria.
Resfriar à temperatura ambiente e filtrar sob pressão
q
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DAS reduzida. Reextrair com mais 10 mL de metanol durante
30 minutos. Filtrar o extrato lavando o resíduo com 5 mL
IMPUREZAS
de metanol agrupando-o ao primeiro. Completar o volume
A raiz em crescimento secundário apresenta periderme para 25 mL com metanol e filtrar em membrana de 0,45
formada por duas a três camadas suberificadas, felogênio e μm.
feloderme. Abaixo deste tecido encontra-se o parênquima
Solução (2): dissolver separadamente 10 mg de filantina
cortical, formado por três a quatro estratos celulares.
SQR e nirantina SQR em 2 mL de metanol.
O floema apresenta fibras dispostas perifericamente. O
xilema apresenta fibras entre os elementos de vaso ou duas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
a quatro fileiras de fibras dispostas radialmente, além de secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
raios parenquimáticos formados por uma ou duas fileiras Nebulizar com mistura de solução de anisaldeido, ácido
de células de paredes espessadas, contendo grãos de amido. sulfúrico e ácido acético (1:2:97) seguida de aquecimento
Os cristais são comuns nos tecidos parenquimáticos, em estufa. O cromatograma obtido com a Solução (1)
inclusive dos sistemas vasculares, e apresentam-se sob não deve apresentar as manchas respectivas à filantina e
diferentes tipos, isolados ou agrupados. nirantina obtidas com a Solução (2).
Solução amostra para polifenóis totais: transferir 5 mL da Eluente A: água contendo 0,05 % de ácido trifluoracético.
Solução estoque para balão volumétrico 25 mL e completar
o volume com água. A 5 mL desta solução, adicionar 2 Eluente B: metanol contendo 0,05 % de ácido trifluoracético.
mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50 mL com
Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da solução
descrito na tabela a seguir:
(A1) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos após a
adição do último reagente, utilizando água para ajuste do
Tempo Eluente A Eluente B
zero. Eluição
(minutos) (%) (%)
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos em pó de 0-8 100 0 isocrática
pele: adicionar 0,2 g de pó de pele SQR a 20 mL da Solução 8 - 15 100 → 50 0 → 50 gradiente linear
estoque e agitar, mecanicamente, durante 60 minutos.
15 - 20 50 50 isocrática
Filtrar. Diluir 5 mL desta solução para 25 mL com água. A
5 mL desta solução, adicionar 2 mL do reagente de Folin- Solução amostra: pesar analiticamente cerca de 0,75 g
Denis e diluir para 50 mL com carbonato de sódio SR. da droga seca e moída (800 μm) e transferir para balão
Medir a absorvância da solução (A2) em 715 nm (5.2.14), de fundo redondo. Adicionar 30 mL de água, adaptar em
exatamente 3 minutos após a adição do último reagente, condensador de refluxo e aquecer em manta à ebulição
utilizando água para ajuste do zero. durante 15 minutos sob agitação magnética. Esfriar sob
água corrente e filtrar o extrato sob pressão reduzida.
Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalol em água e
Lavar o resíduo com água. Transferir o filtrado para balão
diluir a 100 mL com o mesmo solvente. Diluir 5 mL desta
volumétrico de 250 mL e completar o volume com água.
solução para 100 mL com água. A 5 mL desta solução,
q
Filtrar em membrana de 0,45 μm e injetar no cromatógrafo.
adicionar 2 mL de reagente de Folin-Denis e diluir para 50
mL com carbonato de sódio SR. Medir a absorvância da Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
solução (A3) em 715 nm (5.2.14), exatamente 3 minutos de ácido gálico SQR no Eluente A para obter solução a 400
após a adição do último reagente e dentro de 15 minutos μg/mL.
contados da dissolução do pirogalol, utilizando água
como branco. Calcular o teor de taninos totais segundo a Solução para curva analítica: diluir 2 mL da Solução
expressão: padrão em balão volumétrico de 25 mL completando o
volume com Eluente A. Diluir alíquotas de 2 mL e 5 mL
desta solução a 25 mL utilizando Eluente A obtendo assim,
soluções com concentrações de 2,6 μg/mL e 6,4 μg/mL.
Adicionalmente, diluir alíquotas de 3 mL, 5 mL e 7 mL
em que a 10 mL utilizando Eluente A, obtendo soluções com
concentrações de 9,6 μg/mL, 16,0 μg/mL e 22,4 μg/mL.
TT = taninos totais; Utilizar as cinco soluções preparadas (2,6 μg/mL; 6,4 μg/
A1 = absorvância medida da Solução amostra para mL; 9,6 μg/mL; 16,0 μg/mL e 22,4 μg/mL) na construção
polifenóis totais; da curva analítica, após filtração em membrana de 0,45 μm
e injeção no cromatógrafo.
A2 = absorvância medida da Solução amostra para
polifenóis não adsorvidos em pó de pele; Procedimento: injetar, separadamente 5 μL da
A3 = absorvância medida para a Solução padrão; Soluções padrão e da Solução amostra e obter as áreas
m = massa da droga vegetal considerando a determinação correspondentes ao pico de ácido gálico. O tempo de
de água. retenção relativo é cerca de 5,3 minutos para o ácido
gálico. Calcular o teor de ácido gálico na amostra a
Ácido gálico partir da equação da reta obtida com a curva analítica
do ácido gálico. O resultado é expresso pela média das
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido determinações em gramas de ácido gálico por 100 gramas
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido da droga considerando a determinação de água (%).
de detector de ultravioleta a 275 nm; pré-coluna contendo
fase reversa C-18 hidrofílica e coluna de 10 cm de
comprimento e 2,1 mm de diâmetro interno, empacotada EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
com C-18 hidrofílica (3 μm); fluxo da Fase móvel de 0,25
mL/minutos. Em recipientes hermeticamente fechados, ao abrigo da luz
e do calor.
q
Figura 1a – Aspectos macroscópios em Phyllanthus tenellus Roxb.
______________
A – hábito. B – flor masculina com cinco nectários e cinco estames. C – flor feminina com ovário e disco nectarífero. D – fruto, tépalas persistentes.
E – folha de base simétrica. F – aspecto geral da semente.
______________
Complemento da legenda da Figura 1b. As escalas correspondem em A a 0,5 mm; em B a 2 mm; em C, D e L a 1 mm; em E, F, G, H, I e J a 50 μm.
A – aspectogeral da folha. B – detalhe da estípula na região do nó: ramo (ra); estípula (e); base da folha (b). C – aspecto geral do fruto. D – aspecto
geral da semente. E – vista frontal da epiderme da face adaxial. F – vista frontal da epiderme da face abaxial: estômato (es). G – lâmina foliar na região
do mesofilo em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); idioblasto cristalífero (ic). H – região do
mesofilo ao nível do parênquima paliçádico, em secção paradérmica, evidenciando os idioblastos cristalíferos: idioblasto cristalífero (ic); parênquima
paliçádico (pp). I – região do mesofilo ao nível do parênquima esponjoso, em secção paradérmica, evidenciando as células braciformes. J – lâmina foliar
na região da nervura principal em secção transversal: epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); colênquima (co); xilema
(x); floema (f). L – detalhe da nervação broquidódroma de um segmento da lâmina foliar em vista frontal.
______________
A – detalhe do caule em secção transversal: epiderme (ep); colênquima angular (co); clorênquima (cl); parênquima cortical (pc); fibras do floema (ff);
floema (f); xilema (x). B – detalhe da raiz em secção transversal: xilema (x); floema (f); fibras do floema (ff); parênquima cortical (pc). C – elementos
de vaso com espessamento helicoidal e pontoado em vista longitudinal. D – elementos de vaso com espessamento pontoado, em vista longitudinal. E –
vista parcial de uma fibra septada. F – fibras em vista longitudinal.
q
A superfície externa apresenta cor esbranquiçada, com Solução (2): pesar 0,1 g de saponina purificada SQR e
pequenas manchas de cor parda, geralmente lisa ou dissolver em 5 mL de metanol, de modo a obter solução a
finamente estriada longitudinalmente. Aderida a esta casca 2,0%. Filtrar.
frequentemente são encontradas partes do ritidoma de
coloração amarronzada a pardo-escuro. A superfície interna Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar
é branco-amarelada e lisa. A fratura é lisa a ligeiramente secar ao ar por 15 minutos. Nebulizar a placa com
fibrosa. Em secção transversal, a fratura apresenta uma anisaldeído SR e colocar em estufa entre 100 °C a 105 °C,
estrutura regularmente quadriculada por faixas tangenciais durante 5 minutos. Visualizar sob luz visível. As saponinas
escuras e linhas radiais claras. da quilaia apresentam-se como manchas azul-esverdeadas
com Rf sequenciais em torno de 0,23 e 0,33.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
ENSAIOS DE PUREZA
O líber, que constitui sozinho a espessura das cascas
comerciais, exibe de forma característica um aspecto Água (5.4.2.3). No máximo 8,0%.
quadriculado, o que se deve pelo cruzamento sucessivo
dos raios parenquimáticos com zonas de parênquima, que Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 6,0%.
se alternam com feixes de fibras. Em toda esta região, as
Cinzas insolúveis em ácido (5.4.2.5). No máximo 1,0%.
células encontram-se justapostas, caracterizando espaços
intercelulares do tipo meato. Os raios parenquimáticos Índice de espuma (5.4.2.10). Pesar 0,1 g de quilaia em
constam de duas a seis camadas de células de 60 μm a pó e adicionar 100 mL de água destilada. Ferver por 5
100 μm de comprimento por, aproximadamente, 20 μm de minutos. Filtrar e completar o volume para 100 mL com
largura. As fibras liberianas são tortuosas e, frequentemente, água destilada. No mínimo 1000.
encontram-se acompanhadas por pequenos grupos de
esclereídes. O parênquima contém células de 20 μm a 40 Substâncias extraíveis por álcool (5.4.2.11). Macerar 5
μm de comprimento por 60 μm a 200 μm, geralmente, 90 g da droga pulverizada em 100 mL de etanol a 45% (v/v)
μm de largura. Possui numerosas células de mucilagem, em um recipiente hermeticamente fechado por 24 horas,
células amilíferas com grãos de amido de 5 μm a 20 μm mantendo sob agitação constante durante as primeiras 6
de diâmetro e inúmeras células contendo monocristais de horas, e deixar em repouso por 18 horas. Filtrar e completar
oxalato de cálcio, que podem atingir 50 μm a 170 μm de o volume para 100 mL com etanol a 45% (v/v). Evaporar 20
comprimento e até 30 μm de largura. mL do filtrado à secura, em pesa-filtro previamente tarado
à 105 °C, até peso constante. Calcular a porcentagem do
extrativo solúvel em etanol com referência a droga seca.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ No mínimo 22,0%.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
características: pó muito fino e de coloração amarelo-palha,
com fragmentos das estruturas descritas anteriormente; Em recipiente hermeticamente fechado, ao abrigo da luz
fibras esclerenquimáticas; grande quantidade de cristais e calor.
______________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A a 1 cm; em B e C a 50 μm; em D a 150 m; em E a 50 m.
A – aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando a face interna. B e C – aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando
a face externa. D – detalhe de uma porção da casca do caule em secção transversal: célula amilífera (ca); células condutoras do floema (ccfl); célula
parenquimática (cp); fibra liberiana (fl); idioblasto cristalífero (ic); periderme (pe); raio parenquimático (rp). E – detalhe parcial da região floemática
com células de parênquima e raio parenquimático evidenciando o entrecruzamento entre estas células e a presença de idioblastos cristalíferos: célula
parenquimática (cp); idioblasto cristalífero (ic); raio parenquimático (rp).
______________
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
QUINA-AMARELA O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
Cinchonae cortex a espécie, exceto os caracteres macroscópicos. São
características: fraturas maiores de cor acastanhada e
Cinchona calisaya Weddell – RUBIACEAE fraturas menores de cor castanho-avermelhada; fragmentos
de súber de cor amarelado a pardo-avermelhado; fragmentos
A droga é constituída pelas cascas de ramos da espécie e de de parênquima cortical contendo grãos de amido esféricos
suas variedades, contendo no mínimo 6,0% de alcaloides e idioblastos com cristais de oxalato de cálcio na forma
totais, dos quais 60% são do tipo quinina. de areia cristalina; fragmentos de fibras floemáticas,
de paredes espessadas, lignificadas, com pontoações
infundibuliformes; fragmentos de parênquima floemático
CARACTERÍSTICAS e de raios parenquimáticos, associados às fibras, contendo
Características organolépticas. A droga possui odor grãos de amido esféricos; células grandes e ovais; grãos de
fracamente aromático e sabor amargo. amido esféricos ou plano-convexos simples ou associações
de dois ou três grãos.
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
IDENTIFICAÇÃO
A casca apresenta-se em tubos ou pedaços curvos, de
comprimento e largura variáveis e com 3,0 mm a 7,0 mm A. Reação de Grahe: Adicionar 500 mg de casca de quina-
de espessura. A superfície externa é cinzento-acastanhada, amarela pulverizada em um tubo de ensaio e aquecer
q
frequentemente acompanhada de liquens, e apresenta diretamente na chama. Observar o desprendimento de
numerosas fissuras transversais e longitudinais e por vezes vapores de coloração púrpura e sua condensação nas
destacam-se gretas transversais de poucos milímetros. A paredes do tubo. Este destilado é solúvel em etanol.
face interna é castanho-amarelada e finamente estriada,
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
apresentando depressões ovoides marcadas de forma mais
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254,
ou menos intensa. Em secção transversal destacam-se três
com espessura de 250 m, como suporte, e mistura de
regiões distintas: a região mais externa é fina e apresenta
clorofórmio e dietilamina (90:10), como fase móvel.
cor castanho-acinzentada, a região mediana exibe máculas
Aplicar, separadamente, em forma de banda, 15 L a 20
arredondadas e cor amarelada e a região interna é sulcada
L da Solução (1) e 3 L a 5 L da Solução (2), preparadas
radialmente por numerosas linhas amarelas.
como descritas a seguir.
DOSEAMENTO
Alcaloides
q
ou 30 mg de cinchonina em ácido clorídrico 0,1 M, cinchonina em 348 nm, corrigida para concentração de 1
completando o volume para 100 mL. Medir a absorvância mg em 1000 mL.
das três soluções em 316 nm e 348 nm, utilizando como
branco ácido clorídrico 0,1 M. Calcular a porcentagem de Calcular o conteúdo de alcaloides totais, (x + y) e determinar
alcaloides do grupo quinina (x) e de alcaloides do grupo o conteúdo relativo de alcaloides tipo quinina, a partir da
cinchonina (y), mediante as expressões: seguinte equação: (100x) + (x + y).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente de vidro ou metal, bem fechado, ao abrigo
da luz e do calor.
A - aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando a face externa; B - aspecto geral em vista frontal da casca do caule evidenciando a face
interna; C - secção transversal evidenciando o aspecto geral das cascas dos ramos; cac: células com areia cristalina; cg: células gigantes; fe: feloderme;
fi: fibra; pc: célula do parênquima cortical; rp: raio parenquimático na região floemática; su: súber.
Complemento da legenda da Figura 2. As escalas correspondem em A e C a 500 m; em B a 200 m e em D a 350 m.
A – secção transversal evidenciando um detalhe da região externa da casca próximo a lenticelas; B – secção transversal evidenciando um detalhe ao
nível de parênquima cortical evidenciando células com areia cristalina; C – secção transversal evidenciando um detalhe da região do parênquima
cortical com células gigantes. D – secção transversal evidenciando um detalhe da região floemática; cac: células com areia cristalina; cg: células
gigantes; fe: feloderme; fi: fibra; pc: célula do parênquima cortical; rp: raio parenquimático na região floemática; su; súber.
q
Figura 3 - Aspectos macroscópicos e microscópicos em Cinchona calisaya Weddell
_________________
Aspecto geral da droga em pó; ac: areia cristalina; cac: células com areia cristalina; cg: células gigantes; fi: fibra; pc: célula do parênquima cortical; su;
súber.
r
central. Amostras fragmentadas e desidratadas apresentam- moída, acrescentar 100 mL de etanol a 70% (v/v),
se com formas curvadas de comprimentos diversos, aquecer sob refluxo por 10 minutos. Após resfriamento
torcidas, às vezes fibrosas. à temperatura ambiente, filtrar, eliminar o etanol em
evaporador rotatório sob pressão reduzida. Extrair a fase
aquosa resultante com três porções de 25 mL de acetato de
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
etila em funil de separação (125 mL). Deixar em repousou
Nas raízes com crescimento secundário estabelecido, em freezer (-18 °C) por 15 minutos, para total separação
o súber é formado por diversos estratos de células de das fases. Reunir as frações orgânicas e filtrar em papel de
dimensões uniformes, com paredes pouco espessadas, filtro com 2 g de sulfato de sódio anidro. Evaporar a fração
tabulares, enfileiradas, e que reagem positivamente, para obtida em evaporador rotatório sob pressão reduzida até
polifenóis, na presença do cloreto férrico 10%. Mais resíduo. Retomar o resíduo com 5 mL de metanol.
internamente forma-se nova periderme, cujas células
Solução (2): pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver
encontram-se deformadas ou rompidas pela ação mecânica
em 2 mL de metanol.
exercida pelos tecidos em formação internamente. Na
região cortical, as células apresentam dimensões variadas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e
e paredes espessadas, sempre alongadas longitudinalmente deixar secar em capela de exaustão. Examinar sob luz
nas porções mais próximas ao floema e são repletas ultravioleta (254 nm). O cromatograma obtido com a
de grãos de amido de grandes dimensões e de formato Solução (1) apresenta mancha de fluorescência atenuada,
esférico, simples ou compostos por 2-3 porções. O floema na mesma altura que a obtida com a Solução (2) (Rf de
apresenta raios parenquimáticos unisseriados formados por aproximadamente 0,75). Em seguida, nebulizar a placa
células volumosas, abundância de idioblastos com cristais com cloreto férrico a 1% (p/v) em metanol. Após a
prismáticos de formas e tamanhos variados e parênquima nebulização a banda correspondente à catequina deverá
de reserva com grãos de amido, como os do córtex. apresentar coloração castanho acinzentada. Uma segunda
Tanto no córtex amiláceo quanto no floema ocorrem mancha castanho acinzentada de Rf 0,60 corresponde à
fibras isoladas ou agrupamentos de 5-15 elementos, cujas epiafzelequina-(4→8)-epicatequina. Acima da banda de
paredes são relativamente delgadas, sofrendo deformações valor de Rf 0,75 deverá aparecer uma mancha de coloração
por compressão mecânica, em suas porções mais externas, azul intensa.
configurando um arranjo ramificado em relação às células
adjacentes. O xilema é formado por grande quantidade de B. Aquecer sob refluxo cerca de 3 g da droga vegetal moída
fibras relativamente largas, lignificadas e com pontoações com 60 mL de água, durante 15 minutos. Esfriar e filtrar. A 2
areoladas em abundância. Este tipo de pontoação também mL do extrato adicionar duas gotas de ácido clorídrico SR e
está presente nos elementos de vaso, os quais são em geral gotejar gelatina SR até precipitação. O aparecimento de um
isolados, raramente em duplas, sempre associados com o precipitado nítido indica reação positiva para taninos totais.
C. A 2 mL do extrato obtido no teste B. em Identificação, solução de carbonato de sódio a 29% (p/v). Determinar a
adicionar 10 mL de água e 2 a 4 gotas de solução de cloreto absorvância em 760 nm (A1) após 30 minutos, utilizando
férrico a 1% (p/v) em etanol. O desenvolvimento de água destilada como líquido de compensação.
coloração cinza escura indica reação positiva para taninos
totais. Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó
de pele: para 10 mL do filtrado adicionar 0,1 g de pó de
D. A 2 mL do extrato obtido no teste B. em Identificação, pele SQR e agitar mecanicamente em erlenmeyer de 125
adicionar 0,5 mL de vanilina a 1% (p/v) em metanol e 1 mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de filtro. Diluir
mL de ácido clorídrico. O desenvolvimento de coloração 5 mL desse filtrado em balão volumétrico de 25 mL com
vermelha indica reação positiva para taninos condensados. água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL dessa
solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
E. A 5 mL do extrato obtido no teste B. em Identificação, mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
adicionar 10 mL de ácido acético 2 M e 5 mL de acetato de completar o volume com solução de carbonato de sódio
chumbo SR. O aparecimento de precipitado esbranquiçado, a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A2)
indica presença de taninos. após 30 minutos, utilizando água destilada como líquido
de compensação.
ENSAIOS DE PUREZA
Solução padrão: dissolver imediatamente antes do uso
Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2%. 50,0 mg de pirogalol em balão volumétrico de 100 mL
com água destilada. Transferir volumetricamente 5 mL da
Água (5.4.2.3). No máximo 12%. solução em balão volumétrico de 100 mL e completar com
água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL dessa
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 5,5%. solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10
Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 7%. mL de água destilada em balão volumétrico de 25 mL e
completar o volume com solução de carbonato de sódio
Cinzas insolúveis em ácido (5.4.2.5). No máximo 2%. a 29% (p/v). Determinar a absorvância em 760 nm (A3)
após 30 minutos, utilizando água destilada como líquido
de compensação.
DOSEAMENTO
r
Calcular o teor em porcentagem de taninos (droga seca),
Taninos totais
expressos em pirogalol, usando a expressão:
Efetuar todas as operações de extração e diluição ao abrigo
da luz.
Complemento da legenda da Figura 1. Escalas e correspondências: 250 μm (A), 100 μm (B), 50 μm (C), 25 μm (D).
A - aspecto geral da distribuição dos tecidos da raiz, em secção transversal: córtex amiláceo (ca); elemento de vaso (ev); floema (f); periderme (pe);
ritidoma (ri); raio parenquimático; xilema (x). B - detalhe parcial da casca com periderme (pe) recém formada e córtex amiláceo (am), em secção
transversal; C e D - detalhe parcial do córtex amiláceo em secção transversal e longitudinal radial, respectivamente: grãos de amido (am), espaço
intercelular (ei); fibra do floema (ff).
r
Figura 2 – Aspectos microscópicos em Krameria triandra Ruiz & Pav.
_____________
A - detalhe parcial da região cambial e dos tecidos condutores, em secção transversal: câmbio vascular (cv); elemento de vaso (ev); idioblasto cristalífero
(ic); fibras do floema (ff); fibra do xilema (fx); parênquima de reserva. B - detalhe parcial do floema, em secção transversal, mostrando parênquima
de reserva e fibras do floema: grãos de amido (am); fibras do floema (ff). C - detalhe parcial do floema, em secção longitudinal radial: grãos de amido
(am); fibras do floema (ff).
IDENTIFICAÇÃO
RATÂNIA TINTURA
Ratanhiae tinctura Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada
delgada (5.2.17.1), utilizando cromatoplaca de sílica-
gel F254, com espessura de 250 m, como suporte, e
A tintura é preparada a partir das raízes de Krameria mistura de acetato de etila, tolueno, ácido fórmico e água
triandra Ruiz & Pav. - KRAMERIACEAE, a 10% (p/v) (60:20:15:15), como fase móvel. Aplicar, separadamente,
por maceração ou percolação utilizando etanol 70% (v/v) a placa, em forma de banda, 20 L da Solução (1) e 10 L
como líquido extrator. Contém, no mínimo, 0,5% de da Solução (2), separadamente, preparadas antes do uso,
taninos, expressos em pirogalol (C6H6O3; M 126,1). como descrito a seguir.
Solução (2): pesar cerca de 1 mg de catequina e dissolver Medir a absorvância das Soluções amostra para polifenóis
em 2 mL de metanol. totais, amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de
pele e padrão em 760 nm (5.2.14) 30 minutos após seus
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa e deixar preparos, utilizando água destilada para ajuste do zero.
secar em capela de exaustão. Em seguida, nebulizar a Calcular o teor em porcentagem de taninos, expressos em
placa com cloreto férrico 1% em metanol (p/v). Após pirogalol, usando a expressão:
a visualização deverão ser observadas na região do
cromatograma da Solução (1), quatro bandas de coloração
castanho-avermelhada no quadrante superior, a banda
correspondente à catequina, apresenta coloração castanho- em que
azulada de (Rf) 0,71.
A1 = absorvância da Solução amostra para polifenóis
totais;
ENSAIOS DE PUREZA A2 = absorvância da Solução amostra para polifenóis não
adsorvidos em pó de pele;
Determinação de álcool (5.3.3.8). 63,0% a 67,0%.
A3 = absorvância da Solução padrão;
Resíduo seco (5.4.3.2.2). No mínino 1,9%. m1 = massa da amostra utilizada no ensaio (g);
m2 = massa de pirogalol (g).
DOSEAMENTO
Taninos totais EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Nota: Efetuar todas as operações de extração e diluição Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz e do calor.
ao abrigo da luz.
r
Solução estoque: transferir exatamente cerca de 1,5 g de Rauvolfia serpentina (L.) Benth. ex Kurz –
tintura para um balão volumétrico de 250 mL e completar APOCYNACEAE
o volume com água destilada. Filtrar a mistura por papel de
filtro. Rejeitar os primeiros 50,0 mL do filtrado. A droga é constituída pela raiz e deve conter no mínimo
0,15% de alcaloides do grupo reserpina-rescinamina, em
Solução amostra para polifenóis totais: transferir relação ao material dessecado.
volumetricamente 5 mL do filtrado da Solução estoque
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL CARACTERÍSTICAS
desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e
Características organolépticas. É quase inodora e possui
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL
sabor muito amargo.
e completar o volume com solução de carbonato de sódio
a 29% (p/v).
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
Solução amostra para polifenóis não adsorvidos por pó de
pele: para 10 mL do filtrado da Solução estoque adicionar Raiz cilíndrica, frequentemente adelgaçada na
0,1 g de pó de pele e agitar mecanicamente em erlenmeyer extremidade distal, tortuosa; raiz inteira ou suas porções
de 125,0 mL durante 60 minutos. Filtrar em papel de filtro. de 1 cm a 10 cm de comprimento e de 3 mm a 22 mm de
Diluir 5 mL desse filtrado em balão volumétrico de 25 mL diâmetro; superfície externa longitudinalmente enrugada
com água destilada. Transferir volumetricamente 2 mL a sulcada irregularmente, de coloração cinzento-castanha
desta solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e clara; podem ocorrer restos das raízes secundárias ou
10 mL de água destilada para balão volumétrico de 25 mL principalmente cicatrizes arredondadas oriundas da queda
e completar o volume com solução de carbonato de sódio das mesmas, com 0,5 mm a 1,0 mm de diâmetro; a casca
29% (p/v). pode faltar parcialmente e observam-se nestas falhas as
camadas internas, de cor castanho-amarelada. Lenticelas
Solução padrão: transferir 50,0 mg de pirogalol para balão são frequentemente observadas. A secção transversal
volumétrico de 100 mL e completar com água destilada. mostra três regiões distintas, o córtex, a faixa cambial
Transferir volumetricamente 5 mL desta solução para balão e o cilindro central. O córtex tem coloração castanho-
volumétrico de 100 mL e completar o volume com água amarelada e o cilindro central é amarelo-claro, com 2 a 8
destilada. Transferir volumetricamente 2 mL desta solução, anéis concêntricos, exibindo uma fina estriação radial; o
1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água cilindro central ocupa cerca de quatro quintos do diâmetro
destilada para balão volumétrico de 25 mL e completar o da raiz. Raramente podem estar presentes restos do rizoma,
volume com solução de carbonato de sódio 29% (p/v). caracterizados por apresentar medula.
r
placa secar ao ar livre por 10 minutos e examiná-la a olho
é amilífero, com várias camadas de células de paredes nú e em seguida sob luz ultravioleta (365 nm). À olho nú, a
não lignificadas; os grãos de amido, evidenciados pelo região do cromatograma obtido com a Solução referência,
reagente de Lugol, podem ser pequenos e numerosos ou deverá apresentar no terço mediano da placa, quase superior,
volumosos, de formato arredondado ou ovóide. Laticíferos uma mancha de coloração alaranjada (reserpina). A região
ramificados, de crescimento intrusivo, permeiam o do cromatograma da Solução amostra deverá apresentar
parênquima cortical. O floema é constituído apenas por mancha de coloração alaranjada correspondente em
elementos de tubo crivado e células parenquimáticas; fibras posição à mancha obtida com a reserpina no cromatograma
e esclereídes estão ausentes. Os raios parenquimáticos da Solução referência. Outras manchas alaranjadas,
são multisseriados, podendo ser estreitos ou largos; abaixo da reserpina, ainda no terço mediano, poderão
suas células apresentam grãos de amido e/ou cristais de estar presentes. A mancha de reserpina após exposição à
formatos variados. O xilema secundário também possui luz ultravioleta (365 nm), deverá ter coloração azulada
arranjo radial. Os elementos traqueais e as fibras estão fluorescente. O cromatograma da Solução amostra deverá
dispostos em séries radiais uni ou bisseriadas e alternam- apresentar mancha de coloração azulada fluorescente
se aos raios parenquimáticos multisseriados. Os elementos correspondente em posição à mancha obtida com a
traqueais são estreitos (cerca de 40 μm de diâmetro), com reserpina no cromatograma da Solução referência. Outras
placa de perfuração simples ou escalariforme; as fibras manchas azuladas fluorescentes, abaixo da reserpina, ainda
são libriformes e têm paredes lignificadas espessadas. Os no terço mediano, poderão estar presentes.
raios parenquimáticos são multisseriados, suas células
possuem paredes lignificadas e os grãos de amido são mais
volumosos do que aqueles encontrados no floema e no ENSAIOS DE PUREZA
parênquima cortical. O xilema primário, com seis a oito Matéria estranha (5.4.2.2). No máximo 5%.
polos de protoxilema, ocupa posição medular; os elementos
traqueais também são estreitos e de calibre semelhante ao Água (5.4.2.3). No máximo 12%.
das células parenquimáticas adjacentes.
Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 10%.
DESCRIÇÃO DO PÓ
DOSEAMENTO
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
características: coloração acinzentada clara ou castanho- absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar exatamente 2,5g
amarelada clara; fragmentos do súber, de coloração da planta seca e moída e realizar extração com 100 mL
amarelada, com paredes delgadas suberificadas; fragmentos de etanol, sob refluxo durante 4 horas, protegendo sempre
de elementos de vaso de paredes espessas, com pontoações da luz. Após a extração, completar o volume com etanol,
em balão volumétrico de 100 mL. Transferir uma alíquota
volumétrica de 20 mL para funil de separação. Adicionar banho-maria a 50 °C a 60 °C, por exatos 20 minutos.
com proveta, 200 mL de ácido sulfúrico 0,25 M e extrair Resfriar as soluções até temperatura ambiente e adicionar
quatro vezes com 60 mL de clorofórmio, descartando a volumetricamente 0,5 mL de ácido sulfâmico a 5% (p/v)
fase contendo ácido sulfúrico, e reservando a fase contendo em cada uma delas e aguardar 20 minutos exatos. Após o
o clorofórmio. Extrair quatro vezes a fase contendo tempo de espera, medir as absorvâncias das soluções em
clorofórmio com 60 mL de bicarbonato de sódio a 2% (p/v), 390 nm, utilizando uma mistura de etanol e água (2:1) para
e filtrar a fase orgânica em balão volumétrico de 250 mL. ajuste do zero. Calcular a quantidade em mg de alcaloides
Após a filtração, completar o volume com etanol. Transferir, do grupo reserpina-rescinamina, como reserpina, utilizando
em duplicata, uma alíquota volumétrica de 25 mL da solução a seguinte fórmula.
para balão de fundo redondo, e levar a secura em rotavapor
(banho a cerca de 40 °C). As duas soluções secas serão
denominadas Solução amostra (1) e (2).
r
Solução padrão (1): adicionar volumetricamente 5 mL de em que
Solução padrão de reserpina e 2 mL de ácido sulfúrico
0,25 M. AL = teor de alcaloides (% p/p);
MAL = massa de alcaloides (mg);
Solução padrão (2): adicionar volumetricamente 5 mL de
M = massa da amostra seca (mg).
Solução padrão de reserpina, 1 mL de ácido sulfúrico 0,25
M e 1 mL de nitrito de sódio a 0,3% (p/v).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Nota: Não empregar Soluções padrões (1) e (2) de dias
anteriores. Em recipientes de vidro, bem fechados, ao abrigo da luz e
do calor.
Aquecer as quatro soluções, Soluções amostras (1) e
(2) e Soluções padrões (1) e (2), concomitantemente em
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem: em A a 100 mm, em B e G a 100 μm, e de C a F a 50 μm.
A - aspecto geral da raiz; B - esquema da secção transversal da raiz; C - detalhe de porção da periderme e parênquima cortical, em secção transversal;
D - detalhe de porção do parênquima cortical em secção transversal; E - detalhe de porção do xilema secundário apresentando raios parenquimáticos
multisseriados com abundantes grãos de amido, fibras e vasos dispostos em séries radiais, em secção transversal; F - detalhe de porção do xilema
primário em secção transversal; G - aspecto geral do pó da raiz, com fragmentos do súber (acima, à esquerda), de fibras e vasos (acima, à direita e abaixo,
na região central), de células parenquimáticas do xilema secundário (abaixo, à esquerda) e numerosos grãos de amido, isolados ou agregados; região do
floema primário e secundário (f); grão de amido (ga); laticífero ramificado de crescimento intrusivo (lt); parênquima cortical (pc); periderme (pe); raio
parenquimático (rp); xilema primário (xp); xilema secundário (xs).
r
Solução (2): transferir 5 mL da Solução (1) para um
Características físicas. Pó cristalino, de cor castanho- balão volumétrico de 50 mL, diluir com o Diluente,
avermelhado a vermelho-acastanhado. completar o volume e homogeneizar. Preparar essa solução
Solubilidade. Pouco solúvel em água, solúvel em metanol, imediatamente antes da utilização.
pouco solúvel em acetona e etanol. Solução (3): transferir 10 mL da Solução (1) para um balão
volumétrico de 100 mL, diluir com acetonitrila, completar
IDENTIFICAÇÃO o volume e homogeneizar. Transferir 5 mL dessa solução
para balão volumétrico de 50 mL, diluir com o Diluente,
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) completar o volume e homogeneizar. Preparar essa diluição
da amostra previamente dessecada, dispersa em pasta à final imediatamente antes da utilização.
base de parafina líquida, apresenta máximos de absorção
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas Solução de resolução: dissolver quantidade previamente
intensidades relativas daqueles observados no espectro de pesada de rifampicina SQR e rifampicina quinona SQR
rifampicina SQR, preparado de maneira idêntica. em acetonitrila para obter uma solução contendo cerca
de 0,1 mg/mL. Transferir 1 mL dessa solução para balão
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na volumétrico de 10 mL, diluir com o Diluente, completar o
faixa de 220 nm a 500 nm, da solução amostra obtida no volume e homogeneizar.
Doseamento, exibe máximos em 237 nm, 254 nm, 334 nm
e 475 nm. A razão entre as absorvâncias determinadas em Injetar replicatas de 50 μL da Solução de resolução.
334 nm e em 475 nm é cerca de 1,75. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,6 para
rifampicina quinona e 1,0 para rifampicina. A resolução
C. Suspender cerca de 25 mg da amostra em 25 mL de entre os picos de rifampicina quinona e de rifampicina não
água purificada. Agitar durante 5 minutos e filtrar. A 5 mL é menor que 4,0.
do filtrado adicionar 1 mL de persulfato de amônio a 10%
(p/v) em solução de tampão fosfato pH 7,4 e agitar durante Procedimento: injetar cerca de 50 μL da Solução(2) e da
alguns minutos. A solução modifica de amarelo-alaranjada Solução (3), registrar os cromatogramas e medir as áreas
para vermelho-violeta, sem formação de precipitado. sob os picos. Calcular a percentagem de cada substância
relacionada pela fórmula:
pH (5.2.19). 4,5 a 6,5. Determinar em 0,1% (p/v) da em que rTi é a área sob o pico de cada substância relacionada
suspensão da amostra em água isenta de dióxido de no cromatograma obtido com a Solução (2), rD é a área
carbono. sob o pico da rifampicina no cromatograma obtido com
a Solução (3), e ∑rTi é a soma das áreas de todos os picos
das substâncias relacionadas obtida no cromatograma da Solução (2): solução a 0,1% (p/v) da amostra em clorofórmio.
Solução (2): não mais que 1,5% de rifampicina quinona é
encontrada, não mais que 1% de qualquer outra substância Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
relacionada é encontrada, e um total de não mais que 3,5% secar ao ar. A mancha principal obtida com a Solução (1)
do total das substâncias relacionadas individuais, além da corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida
rifampicina quinona, tendo um tempo de retenção acima com a Solução (2).
de 3 em relação ao tempo de retenção da rifampicina é
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
encontrada.
da Solução amostra, obtido em Doseamento, corresponde
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Determinar àquele do pico principal da Solução padrão.
em 1 g da amostra. No máximo 0,002% (20 ppm).
CARACTERÍSTICAS
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
amostra. Dessecar em estufa a 80 °C, a uma pressão Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
máxima de 670 Pa, por 4 horas. No máximo 1,0%.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 2 g da amostra.
No máximo 0,1%. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
r
em C43H58N4O12 tomando 187 como valor da absorvância
específica.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e a uma Aparelhagem: cestas, 100 rpm
temperatura máxima de 25 °C.
Tempo: 45 minutos
r
de 50 mL, completar o volume com Diluente e agitar.
Cada mL da Solução padrão contém cerca de 0,03 mg de A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
rifampicina SQR. amostra apresenta máximos de absorção nos mesmos
comprimentos de onda e com as mesmas intensidades
Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo relativas daqueles observados no espectro de rifampicina
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das SQR, preparado de maneira idêntica.
cápsulas. Transferir quantidade de pó equivalente a 300
mg de rifampicina para um balão volumétrico de 200 mL, B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de
adicionar cerca de 180 mL de uma mistura de acetonitrila 220 nm a 500 nm, da Solução amostra, obtida no método B.
e metanol (1:1) e deixar em ultrassom por 5 minutos. de Doseamento, exibe máximos em 237 nm, 254 nm, 334 nm
Transferir 10 mL dessa solução para balão volumétrico e 475 nm idênticos aos observados no espectro da Solução
de 50 mL, completar o volume com acetonitrila e agitar. padrão.
Transferir 5 mL dessa solução para balão volumétrico de
50 mL, completar o volume com Diluente e agitar. CARACTERÍSTICAS
Solução de resolução: dissolver uma quantidade exatamente Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
pesada de rifampicina quinona SQR, em uma mistura de
acetonitrila e metanol (1:1), de forma a obter uma solução pH (5.2.19). 4,2 a 4,8. Determinar na suspensão
com concentração de 0,1 mg/mL. Transferir 1,5 mL dessa reconstituída conforme indicado no rótulo.
solução e 5 mL de solução de rifampicina SQR a 0,3 mg/
mL para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume ENSAIOS DE PUREZA
com Diluente e agitar.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
Injetar 50 L de Solução de resolução. O tempo de em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
retenção da rifampicina quinona é cerca de 0,6 vezes ao Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
da rifampicina. A resolução entre os picos de rifampicina 254 nm; coluna de 120 mm de comprimento e 4,6 mm de
quinona e da rifampicina não é inferior a 4,0. Injetar diâmetro interno, empacotada com sílica-gel quimicamente
replicatas de 50 L de Solução padrão. O desvio padrão ligada a grupo octilsilano (5 μm); fluxo da Fase móvel de
relativo das replicatas dos picos registrados não deve ser 1,5 mL/min.
maior que 1,0%.
Fase móvel: mistura de 35 volumes de acetonitrila e 65
Procedimento: injetar, separadamente, 50 L de Solução volumes de uma solução contendo ácido fosfórico a 0,1%
padrão e Solução amostra, registrar os cromatogramas (v/v), perclorato de sódio a 1,9 mg/mL, ácido cítrico a 5,9
e mediar as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de mg/mL e fosfato de potássio monobásico a 20,9 mg/mL.
Diluentes: mistura de solução de ácido cítrico a 210,1 mg/ TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
mL, solução de fosfato de potássio monobásico a 136,1
mg/mL, solução de fosfato de potássio dibásico a 174,2 Contagem do número total de micro-organismos
mg/mL, acetonitrila e água (10:23:77:250:640). mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
Preparar as Soluções (1), (2), (3), (4), (5) e (6) Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
imediatamente antes da utilização. Cumpre o teste.
r
volumétrico de 100 mL e completar o volume com o
Diluente, obtendo uma solução a 0,0002% (p/v). Tampão fosfato: dissolver 136,1 g de fosfato de potássio
monobásico em 500 mL de água, adicionar 6,3 mL de
Solução (5): dissolver quantidade exatamente pesada de
ácido fosfórico e homogeneizar. Completar o volume com
3-formilrifamicina SQR em Diluente para obter solução
água para 1000 mL e homogeneizar.
a 0,1 mg/mL. Transferir 10 mL dessa solução para balão
volumétrico de 100 mL e completar o volume com o Fase móvel: mistura de água, acetonitrila, Tampão
Diluente, obtendo uma concentração de 0,001% (p/v). fosfato, ácido cítrico M e perclorato de sódio 0,5 M
(500:360:100:20:20). Filtrar em membrana 0,7 μm ou
Solução (6): transferir 10 mL da Solução (3) para
menor e desgaseificar.
erlenmeyer, adicionar 5 mL do Diluente e homogeneizar.
Transferir 5 mL dessa solução para erlenmeyer, adicionar 5 Mistura de solventes: preparar mistura de água, acetonitrila,
mL de Solução (2) e homogeneizar. fosfato de potássio dibásico M, fosfato de potássio
monobásico M e ácido cítrico M (640:250:77:23:10).
Injetar 20 μL da Solução (6). Ajustar a sensibilidade do
detector de forma que a altura dos dois picos principais não Diluente: preparar mistura de acetonitrila e água (1:1).
seja menor que metade da escala. A resolução entre os dois
picos principais não é menor que 4,0. Se necessário, ajustar Solução amostra: agitar o frasco contendo a amostra e
a concentração de acetonitrila na Fase móvel. imediatamente transferir 5 mL da suspensão oral, livre
de bolhas, para balão volumétrico de 100 mL. Dissolver,
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções completar o volume com Diluente e homogeneizar.
(2) a (5), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os Transferir 5 mL da solução resultante para balão
picos. Injetar a Solução (1) e desenvolver a cromatografia volumétrico de 50 mL, completar o volume com Diluente
por pelo menos 3 vezes o tempo de retenção do pico e homogeneizar.
relativo à rifampicina. A área sob o pico correspondente
à rifampicina quinona não é superior à área sob o pico do Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
cromatograma obtido com a Solução (3) (1,5%). A área de rifampicina SQR no Diluente, para obter solução a 0,5
sob o pico correspondente à rifampicina N-oxido não é mg/mL. Deixar em ultrassom por cerca de 30 segundos, se
superior à área sob o pico do cromatograma obtido com necessário, para dissolver. Transferir 5 mL dessa solução
a Solução (4) (1%); a área sob o pico correspondente para balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
à 3-formilrifamicina não é superior à área sob o pico do Diluente e homogeneizar. Utilizar essa preparação em, no
cromatograma obtido com a Solução (5) (5%), e a área máximo, 1 hora.
de qualquer pico secundário não é superior à área sob o
pico do cromatograma obtido com a Solução (2) (1%). Solução de resolução: dissolver quantidades adequadas
Desconsiderar qualquer pico com tempo de retenção menor de rifampicina SQR e rifampicina quinona SQR em
que o pico característico da rifampicina quinona. acetonitrila para obter uma solução a 0,1 mg/mL. Transferir
1 mL dessa solução para balão volumétrico de 10 mL, Tolerância: não menos que 40% (Q) da quantidade
diluir e completar o volume com a Mistura de solventes. declarada de C37H48N6O5S2 se dissolvem em 60 minutos
Homogeneizar. e não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de
C37H48N6O5S2 se dissolvem em 120 minutos.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução.
Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,6 para a
rifampicina quinona e 1,0 para a rifampicina. A resolução TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
entre os picos de rifampicina quinona e de rifampicina não
Contagem do número total de micro-organismos
é menor que 4,0. O desvio padrão relativo das áreas de
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
replicatas dos picos não é maior que 1,0%.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
Cumpre o teste.
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir
as áreas sob os picos. Calcular o teor de C43H58N4O12
na amostra a partir das respostas obtidas com a Solução DOSEAMENTO
padrão e Solução amostra.
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de detector de ultravioleta a 210 nm; coluna de 125 mm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno empacotada
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
(5μm) mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase
ROTULAGEM móvel de 1,0 mL/minuto.
r
acrescentar 70 mL de Fase móvel, agitar e completar o
Contém, no mínimo 90,0% e, no máximo, 110,0% da volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar,
quantidade declarada de C37H48N6O5S2. obtendo solução a 0,2 mg/mL.
espécies acima ou seus híbridos interespecíficos, ou ainda, normal é contínua e mais ou menos circular e a mais interna
da mistura delas, excetuando-se partes ou misturas com apresenta feixes vasculares anômalos, os quais têm aspecto
Rheum rhaponticum L., contendo, no mínimo, 2,2% de estelar e distribuem-se irregularmente no parênquima medular
derivados hidroxiantracênicos, expressos em reina. ou, alguns deles, formam um ou dois anéis. O sistema vascular
externo possui floema secundário pouco desenvolvido e seus
elementos encontram-se geralmente obliterados. O floema
CARACTERÍSTICAS
é desprovido de fibras. O xilema secundário tem disposição
Características organolépticas. A droga apresenta odor radial e é formado por poucas camadas de elementos de
característico e aromático, sabor amargo e adstringente. vaso que apresentam forma poligonal ou irregular, com
espessamento geralmente reticulado, cujo diâmetro pode
alcançar 100 μm. Os raios parenquimáticos são formados
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA cada um por uma a quatro fileiras de células, contendo massas
amorfas de cor amarelo-acastanhado ou amarelo intenso,
Fragmentos de rizoma irregulares, discóides ou cilíndricos,
correspondentes aos derivados hidroxiantracênicos. Estas
arredondados, planos ou plano-convexos, com até 15,0 cm
massas tomam cor vermelha intensa, quando submetidas
de diâmetro e 1,0 cm a 5,0 cm de espessura, desprovidos
a uma solução de hidróxido de potássio a 10% (p/v). O
geralmente da região cortical e/ou parte da região vascular,
parênquima medular preenche quase a totalidade do cilindro
em regra até próximo ou além da zona cambial. A superfície
central, sendo interrompido pelos feixes vasculares anômalos.
externa é lisa e geralmente revestida de uma camada de pó
Cada um destes feixes tem aspecto estelar, seu floema é
amarelo-acastanhado. Se retirada esta camada, mostra cor
interno e o xilema externo. Caracterizando este feixe vascular
rosada, que, quando umedecida, apresenta linhas escuras e
ocorrem raios parenquimáticos, que partem do centro do
claras que se entrecruzam, mostrando numerosos retículos
feixe. Seu floema tem aparência esbranquiçada e as células
em forma de losangos interrompidos pelas cicatrizes
parenquimáticas deste tecido estão repletas de grãos de amido
provenientes das raízes. Em secção transversal, destaca-se
e algumas possuem cristais do tipo drusas. A zona cambial
um anel escuro, correspondente ao câmbio, seguido por
é continua e formada por três a quatro camadas de células.
outro anel estreito, regularmente sulcado por estrias radiais
O xilema possui poucos elementos de vaso, dispostos em
alaranjadas, paralelas entre si. O interior do cilindro central é
duas a cinco fileiras, apresentando espessamento geralmente
preenchido por um tecido de cor rosada, no qual se destacam
reticulado e ausência de lignina. Os raios parenquimáticos são
r
numerosas estruturas em forma de estrela, correspondentes
formados por uma a quatro fileiras de células, apresentando
a feixes vasculares anômalos. Estes feixes vasculares têm
as mesmas características daqueles ocorrentes no sistema
um diâmetro de 2,0 mm a 4,1 mm cada e estão dispostos
vascular externo. Estes se expandem em direção ao xilema,
irregularmente e/ou também em um ou dois anéis, conferindo
muitas vezes confundindo-se com o tecido parenquimático
à droga um aspecto marmoreado. Os rizomas de Rheum
medular ou com os dos raios parenquimáticos dos feixes
palmatum se caracterizam por apresentar feixes vasculares
vasculares (estrelas) próximos, entrecruzando-se de tal
anômalos pequenos, em média com 2,5 mm de diâmetro e
forma que é difícil definir sua trajetória. A raiz, em secção
um conjunto de feixes formando um anel contínuo, às vezes
transversal, apresenta as mesmas características do rizoma,
dois, enquanto que os de Rheum officinale têm feixes maiores,
exceto os feixes vasculares anômalos e o parênquima
com até 4,1 mm de diâmetro, distribuídos irregularmente na
medular. As massas amorfas amareladas, contendo derivados
secção transversal. Os fragmentos de raízes são cilíndricos
hidroxiantracênicos, ocorrem mais abundantemente, quando
ou cônicos, desprovidos de córtex, medindo de 3,0 cm a 6,0
comparadas àquelas encontradas nos raios parenquimáticos
cm de diâmetro e 4,0 cm a 17,0 cm de comprimento, com
do rizoma.
coloração semelhante à do rizoma. Em secção transversal,
são nítidos os raios parenquimáticos de disposição radial,
desde a porção central até a periferia. A fratura dos rizomas DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
e raízes é granulosa.
O pó atende a todas as exigências estabelecidas para estas
espécies, menos os caracteres macroscópicos. Utilizar
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA solução aquosa de hipoclorito de sódio a 3% (p/v) para
o exame microscópico. São característicos: coloração
Em secção transversal, o rizoma, quando acompanhado da
alaranjada à amarelo-acastanhada, que com hidróxido
região cortical ou de seus restos, apresenta súber e parênquima
de potássio a 10% (p/v) toma cor vermelha; células dos
cortical externo pouco desenvolvidos. As células do súber
raios parenquimáticos com substância amarela amorfa;
têm disposição radial e paredes finas. O parênquima cortical
fragmentos de elementos de vaso reticulados não
externo, que acompanha o súber, assim como os demais
lignificados, que podem atingir até 175 μm de comprimento;
parênquimas, possui células arredondadas ou ocasionalmente
numerosos grupos de células parenquimáticas, de forma
poligonais, de paredes finas, com numerosos grãos de amido e
arredondada ou poligonal, de paredes finas, com grãos
cristais do tipo drusa. As células parenquimáticas, que contêm
de amido; fragmentos de raios parenquimáticos em vista
grandes drusas, possuem maior volume. Estes cristais de
longitudinal radial ou em vista tangencial; grande número
oxalato de cálcio possuem diâmetro de 100 μm até 200 μm. Os
de grãos de amido esféricos, com hilo central e radiado,
grãos de amido medem de 2 μm a 35 μm, geralmente de 10 μm
simples ou compostos, com duas a cinco unidades;
a 20 μm, são simples ou compostos de duas a cinco unidades,
drusas de oxalato de cálcio ou seus fragmentos. Fibras e
com hilo central e radiado. O sistema vascular apresenta-se
esclereídes ausentes.
sob duas formas distintas. A mais externa derivada do câmbio
r
0,05), reina (Rf de aproximadamente 0,12), fisciona Agitar frequentemente. Adicionar 1 mL de ácido clorídrico
(Rf de aproximadamente 0,80) e crisofanol (Rf de e aquecer por mais 20 minutos. Esfriar e transferir para
aproximadamente 0,85). Nebulizar a placa com hidróxido funil de separação. Extrair com três porções sucessivas de
de potássio a 10% (p/v) em metanol. Todas as manchas 25 mL de éter etílico, previamente utilizada para lavar o
apresentam coloração avermelhada. balão de fundo redondo. Reunir os extratos etéreos e lavar
com duas porções de 20 mL de água, filtrar para balão
B. Pesar 50 mg da droga em pó (250 μm), adicionar 25 mL volumétrico de 100 mL e completar o volume com éter
de ácido clorídrico 2 M. Aquecer em banho-maria durante etílico.
15 minutos. Após esfriar, transferir a solução ácida para
funil de separação e extrair com 10 mL de éter etílico. Solução amostra: evaporar 10 mL da Solução estoque até
Decantar a camada etérea e agitar com 10 mL de hidróxido resíduo. Ressuspender o resíduo em 10 mL de acetato de
de amônio 6 M. Desenvolve-se coloração vermelha na magnésio a 0,5% (p/v) em metanol.
camada aquosa amoniacal.
Solução branco: usar metanol.
________________
A1 e A2 - esquemas parciais dos rizomas em secção transversal. Câmbio (ca), floema (f), feixe vascular anômalo (fva), parênquima cortical externo
(pce), parênquima cortical interno (pci), parênquima medular (pm), súber (su). B - detalhe de secção transversal da região externa do córtex do rizoma.
Parênquima cortical externo (pce), súber (su). C - detalhe de secção transversal da região cortical. Cristal (cr), grão de amido (ga), parênquima cortical
interno (pci). D - detalhe da região vascular. Câmbio (ca), floema (f), xilema (x). E - detalhe do sistema vascular anômalo em secção transversal. Câmbio
(ca), cristal (cr), elemento de vaso (ev), floema (f), grão de amido (ga), raio parenquimático (rp), xilema (x). F - detalhe de células parenquimáticas em
secção transversal contendo grãos de amido. G - detalhe de células parenquimáticas em secção longitudinal. Grão de amido (ga). H - detalhes de grãos
de amido. I - detalhe de células do raio parenquimático, em secção transversal. J - detalhe de células parenquimáticas em secção transversal. cristal
(cr). L - detalhe de células parenquimáticas radiais em secção transversal, associadas a outras células parenquimáticas em secção longitudinal radial.
M - detalhe de elemento de vaso com espessamento reticulado e células parenquimáticas em secção longitudinal.
s
imbricada, com pétalas soldadas entre si na base em um em ambas as faces; a cutícula, em vista frontal, é mais
curto tubo. Pétalas ovaladas a elípticas, de ápice retrorso, estriada na face abaxial, e menos estriada na face adaxial; a
arredondado, medindo 2,0 mm a 3,5 mm de comprimento e epiderme é uniestratificada, com células papilosas, papilas
2,0 mm a 3,0 mm de largura. No material fresco a corola se menos proeminentes nas regiões dos bordos; o mesofilo é
desprende com facilidade, apresentando aspecto de estrela homogêneo, formado por até dez camadas de parênquima
de cinco pontas. Androceu formado por cinco ou quatro frouxo; o sistema vascular está representado por três a seis
estames, dispostos alternadamente às pétalas, com filetes feixes vasculares colaterais; gotas lipídicas estão presentes
aderidos ao tubo da corola. Anteras ditecas, extrorsas, em todos os tecidos; grãos de amido elipsóides estão
dorsifixas, oblongas, deiscentes, de coloração amarela, presentes nos parênquimas. O filete, em vista frontal, possui
com 1,0 mm de comprimento. Filetes glabros e cilíndricos, cutícula estriada; em secção transversal apresenta forma
de 1,0 mm a 1,5 mm de comprimento. Ovário ínfero, circular, a epiderme é uniestratificada e sem estômatos, o
soldado ao tubo calicino, tricarpelar, raro tetracarpelar, parênquima é frouxo, desprovido de cloroplastídios e com
trilocular, raro tetralocular, com carpelos bem demarcados poucas gotas lipídicas e o sistema vascular é formado por
nas flores secas, com um rudimento seminal por lóculo, elementos traqueais de espessamento helicoidal. A antera,
de placentação axial. Gineceu globoso e papiloso, com em secção transversal, possui epiderme bastante papilosa,
um curto estilete e estigma trilobado. Um disco anelado e o tapete é uniestratificado e o endotécio é formado por
proeminente envolve a base do gineceu. duas a três camadas de células fibrosas, com pontoações
evidentes. O grão de pólen é prolato, tricolporado, com 15
μm a 25 μm de diâmetro, com superfície reticulada, em
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA vista polar arredondado e em vista equatorial elipsoidal.
O gineceu é formado por três carpelos, raro quatro e cada
Brácteas hipoestomáticas, estômatos do tipo anomocítico,
cavidade apresenta um rudimento seminal; em secção
mesofilo homogêneo; em vista frontal, a cutícula apresenta
transversal, o tecido parenquimático da parede carpelar é
estrias que acompanham o eixo maior das células
compacto, formado por células ricas em cloroplastídios
epidérmicas, as quais contêm algumas gotas lipídicas
e gotas lipídicas e os feixes vasculares estão distribuídos
esféricas; tricomas tectores e glandulares ocorrem por
em anel; o parênquima mais interno é desprovido de
toda a lâmina e principalmente na base da face adaxial;
cloroplastídios e apresenta espessamento parietal evidente
em todas as paredes; as células epidérmicas do estigma são Solução (2), preparadas recentemente, como descrito a
extremamente papilosas. seguir.
s
flores desta espécie, menos os caracteres macroscópicos. ultravioleta semelhante à rutina e, mais dois seguintes, com
São características: coloração amarelo-esverdeada; espectro de absorção característica de ácido cafeoilquínico.
fragmentos de sépalas com dentes marginais unicelulares
isolados; fragmentos de epiderme de sépalas e de
ENSAIOS DE PUREZA
pétalas papilosas e com cutícula estriada; fragmentos de
epiderme com estômatos anomocíticos; células-guarda Material estranho (5.4.2.2). No máximo 8% de pedicelos
isoladas; fragmentos de epiderme com tricomas tectores grosseiros e outros materiais estranhos, e no máximo, 15%
de diferentes tipos; raros tricomas tectores e glandulares da amostra com cor alterada (enegrecida).
isolados ou partes destes; fragmentos de parênquima;
porções de tecidos com gotas lipídicas; parte de elementos Água (5.4.2.3). No máximo 11%.
traqueais de espessamento helicoidal; fragmentos da
epiderme de antera, extremamente papilosa; fragmentos Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 9%.
da camada fibrosa de antera; numerosos grãos de pólen
como descritos; grãos de pólen isolados ou agrupados, DOSEAMENTO
ou associados a fragmentos de anteras e de epiderme de
diversas peças; porções de estigma com epiderme papilosa; Flavonoides totais
porções de brácteas; porções do bordo de sépalas, de
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
pétalas e de brácteas.
absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções com
descrito a seguir.
IDENTIFICAÇÃO
Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da droga
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em pulverizada (800 m) e colocar em balão de fundo redondo
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, de 100 mL. Acrescentar 0,25 mL de solução aquosa de
com espessura de 250 m, como fase estacionária e mistura metenamina 0,5%, 10 mL de acetona e 0,5 mL de ácido
de acetato de etila, ácido fórmico, ácido acético e água clorídrico. Aquecer em banho-maria, sob refluxo, durante
(100:11:11:27) como fase móvel. Aplicar, separadamente, 30 minutos. Filtrar a mistura para balão volumétrico de 25
em forma de banda, 10 L da Solução (1) e 10 L da mL. Retomar o resíduo da droga e algodão ao mesmo balão
de fundo redondo, adicionar 7 mL de acetona. Aquecer, sob
refluxo, durante 10 minutos. Filtrar através de algodão para Eluente A: mistura de acetonitrila, água e ácido
o mesmo balão volumétrico de 25 mL. Repetir a operação trifluoracético (5:95:0,01).
retornando novamente o resíduo da droga e o algodão para
o balão de fundo redondo, adicionar 7 mL de acetona e Eluente B: mistura de acetonitrila e ácido trifluoracético
aquecer sob refluxo, durante 10 minutos. Filtrar para o (100:0,01).
mesmo balão de 25 mL. Após resfriamento à temperatura
Gradiente de Fase móvel: adotar sistema de gradiente
ambiente ajustar o volume para 25 mL com acetona. Em
descrito na tabela a seguir.
funil de separação, adicionar 10 mL desta solução e 10
mL de água e após extrair com 10 mL de acetato de etila;
Tempo Eluente A Eluente B
repetindo-se por duas vezes, com porções de 6 mL de Eluição
(minutos) (%) (%)
acetato etila. Reunir as fases de acetato de etila, em funil de
separação, e lavá-las com duas porções de 15 mL de água. 0–7 90 → 70 10 → 30 gradiente linear
Transferir, a fase orgânica, a seguir para balão volumétrico 7–8 70 → 0 30 → 100 gradiente linear
de 25 mL, completando o volume com acetato de etila. 8 – 11 0 100 isocrática
11 – 12 0 → 90 100 → 10 gradiente linear
Solução amostra: transferir 10 mL da Solução estoque para 12 – 18 90 10 isocrática
balão volumétrico de 25 mL, adicionar 1 mL de cloreto de
alumínio a 2% (p/v) em metanol e completar o volume com Solução amostra: pesar exatamente, cerca de 0,25 g da
solução de ácido acético a 5% (p/v) em metanol. droga seca e moída (800 m) e colocar em frasco de vidro,
agitar por turbólise, velocidade 3, durante 5 minutos com 5
Solução branco: transferir 10 mL da Solução estoque para mL de etanol a 80% (v/v). Filtrar através de papel de filtro,
balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com sob vácuo, para balão volumétrico de 5 mL e completar
solução de ácido acético a 5% (p/v)em metanol. o volume com o mesmo solvente. Filtrar através de
membrana e diluir 50 L em 950 L de acetonitrila:água
Medir a absorvância da Solução amostra em 425 nm
(1:9).
(5.2.14) 30 minutos após o seu preparo, utilizando a
Solução branco para ajuste do zero. Calcular o teor de Solução padrão estoque: dissolver 5 mg de rutina SQR em
flavonoides totais, calculado como quercetina, segundo a 10 mL de metanol.
expressão:
Soluções para curva analítica: diluir uma alíquota de 2,5
mL da Solução padrão estoque, em balão volumétrico
de 25 mL de modo a obter solução a 50 g/mL. Diluir
alíquotas de 1 mL, 1,5 mL, 2 mL, 2,5 mL, 3 mL, 3,5 mL, 4
em que mL e 4,5 mL em balão volumétrico de 5 mL, com metanol,
de modo a obter concentrações de 10 g/mL, 15 g/mL,
s
Q = teor de flavonoides totais, expresso em quercetina (%); 20 g/mL, 25 g/mL, 30 g/mL, 35 g/mL, 40 g/mL e
45 g/mL.
A = absorvância da solução amostra;
Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
m = massa da droga vegetal;
para curva analítica e da Solução amostra. Registrar os
Pd = determinação de água (%). cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O tempo de
retenção é de aproximadamente 5 minutos para o rutina.
Rutina Calcular o teor de rutina na amostra a partir da equação da
reta obtida com a curva analítica. O resultado é expresso
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido pela média das determinações em gramas de rutina por 100
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido gramas da droga (%), considerando o teor de água.
de detector ultravioleta a 356. nm; pré-coluna empacotada
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
a 10 m), coluna de 150 mm de comprimento e 3,9 mm EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Em recipiente de vidro bem fechado, ao abrigo da luz,
ligada a grupo octadecilsilano (4 m), mantida a
calor e umidade.
temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 0,7 mL/
minuto.
s
Figura 1 - Aspectos macroscópicos e microscópicos de Sambucus nigra L.
______________
Complemento da legenda da Figura 1. As réguas correspondem em A a 3,0 mm; em B e E a 5,0 mm; em C a 1,0 mm; em D e G a 0,4 mm; em F, H, I
e M a 100 m; em J a 30 m; em L a 400 m.
A - aspecto geral da flor, em vista frontal; antera (an); estame (ea); filete (fi); gineceu (g); pétala (pt). B - aspecto geral da corola desprendida, em vista
frontal; pétala (pt). C - aspecto geral de parte do cálice, em vista frontal; dente marginal (dm); sépala (sl); tricoma glandular (tg); tricoma tector (tt).
D - aspecto geral da face adaxial de brácteas, em vista frontal, evidenciando suas distintas formas: (a, b, e, f, i) brácteas elípticas; (c) bráctea oblonga;
(d) bráctea laminar; (g) bráctea triangular; (h, j) brácteas obovado-elípticas; (dm) dente marginal; (tg) tricoma glandular; (tt) tricoma tector. E - aspecto
geral do estame em posição lateral; (na) antera; (fi) filete. F - detalhe de porção da epiderme do filete, em vista frontal; célula fundamental da epiderme
(cfe); estrias epicuticulares (esse); gota lipídica (gl); núcleo (nu). G - esquema geral do filete, em secção transversal; agrupamento xilemático (ax);
epiderme (ep). H - detalhe do filete em secção transversal; agrupamento xilemático (ax); cutícula estriada (cu); espaço intercelular (ei); epiderme (ep);
gota lipídica (gl); parênquima (p). I - detalhe de porção da epiderme do receptáculo, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato
(es); estrias epicuticulares (esse); gota lipídica (gl); núcleo (nu). J - esquema geral do grão de pólen; a: vista polar; b: vista equatorial. L - esquema
geral do receptáculo e do ovário em secção transversal; epiderme do receptáculo (er); feixe vascular do ovário (fvo); feixe vascular do receptáculo (fvr);
lóculo (lo); rudimento seminal (ru). M - detalhe de porção do receptáculo e do ovário, em secção transversal, conforme destacado em L; cloroplastídios
(clo); cutícula estriada (cu); epiderme do receptáculo (er); floema (f); feixe vascular do ovário (fvo); feixe vascular do receptáculo (fvr); gota lipídica
(gl); parênquima de células justapostas (paj); parênquima do ovário (pvo); parênquima do receptáculo (pre); revestimento do lóculo (rl); xilema (x).
s
Figura 2 - Aspectos microscópicos de Sambucus nigra L.
_______________
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A, B, D, E, F, H, I-L e N a 100 m; em C, G e M 0,4 mm.
A - detalhe de porção da face adaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (esse); gota
lipídica (gl); núcleo (nu). B - detalhe de porção da face abaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato
(es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). C - esquema geral da bráctea, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial
(ad); agrupamento xilemático (ax); epiderme (ep); mesofilo (m). D - detalhe da região da nervura principal da bráctea, em secção transversal; face
abaxial (ab); face adaxial (ad); agrupamento xilemático (ax); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo); cutícula (cu); endoderme (end); epiderme (ep); gota
lipídica (gl). E - detalhe de porção da face adaxial da epiderme da sépala, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias
epicuticulares (ese); gota lipídica (gl). F - detalhe de porção da face abaxial da epiderme da sépala, em vista frontal; célula fundamental da epiderme
(cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl). G - esquema geral da sépala, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial
(ad); agrupamento xilemático (ax); epiderme (ep); mesofilo (m). H - detalhe de porção da sépala na região da nervura principal, em secção transversal;
face abaxial (ab); face adaxial (ad); agrupamento xilemático (ax); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo); cutícula estriada (cu); espaço intercelular (ei);
endoderme (end); epiderme (ep); gota lipídica (gl); núcleo (nu). I - detalhe de porção da face adaxial da epiderme da pétala, em vista frontal; célula
fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). J - detalhe de porção da face abaxial da epiderme da pétala,
em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl). L - detalhe de porção da face abaxial
da epiderme da pétala, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); idioblasto cristalífero (ic).
M - esquema geral da pétala, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); feixe vascular (fv); mesofilo (m). N - detalhe
de porção da pétala, na região da nervura principal, em secção transversal; face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo);
cutícula estriada (cu); espaço intercelular (ei); epiderme (ep); floema (f); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); xilema (x).
s
Figura 3 - Aspectos microscópicos do pó de Sambucus nigra L.
_________________
Complemento da legenda da Figura 3. As réguas correspondem em A e B (B1 - B3, B4c-B6) a 100 m; em B (B4a e b) a 400 m.
A - detalhe de tricomas ocorrentes em brácteas, sépalas e pétalas; A1. tricomas tectores unicelulares; A2. tricomas tectores pluricelulares; A3. tricomas
glandulares. B - detalhes do pó. B1. (a-q): porções de epiderme; (a-g): fragmentos de epiderme, em vista frontal; célula fundamental da epiderme (cfe);
dente marginal (dm); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); grão de pólen (gp); idioblasto cristalífero (ic); núcleo (nu); (h-j)
porções de tricomas tectores unicelulares; (l-n) porções de dentes marginais; (o-p) porções de tricomas glandulares com cabeça pluricelular; (q) células-
guarda isoladas; B2. porção de bordo da pétala; epiderme (ep); estrias epicuticulares (ese); clorênquima (cl); núcleo (nu); B3. fragmento de parênquima;
núcleo (nu); B4. fragmentos de antera; (a) porção côncava; (b) porção convexa; (c) fragmento da camada fibrosa da antera; grão de pólen (gp); B5. grãos
de pólen; (a) isolados; (b) agrupados; B6. porção de elemento traqueal com espessamento parietal helicoidal.
s
imbricada, com pétalas soldadas entre si na base em um células papilosas, papilas menos proeminentes nas regiões
curto tubo. Pétalas ovaladas a elípticas, de ápice retrorso, dos bordos; o mesofilo é homogêneo, formado por até doze
medindo 2,5 mm a 5,0 mm de comprimento e 1,5 mm a 3,0 camadas de parênquima frouxo; o sistema vascular está
mm de largura. No material fresco a corola se desprende representado por três a seis feixes vasculares colaterais;
com facilidade, apresentando aspecto de estrela de cinco gotas lipídicas estão presentes em todos os tecidos; grãos
pontas. Androceu formado por cinco ou quatro estames, de amido elipsóides estão presentes nos parênquimas dos
curtos ou longos, dispostos alternadamente às pétalas, tecidos de condução. O filete, em vista frontal, apresenta
com filetes aderidos ao tubo da corola. Anteras ditecas, cutícula estriada; em secção transversal apresenta forma
extrorsas, dorsifixas, oblongas, deiscentes nas flores circular, a epiderme é uniestratificada e sem estômatos, o
estaminadas e indeiscentes nas flores pistiladas, amarelas, parênquima é frouxo, desprovido de cloroplastídios e com
com 1,0 mm de comprimento. Filetes glabros e cilíndricos, poucas gotas lipídicas e o sistema vascular é formado por
curtos nas flores pistiladas, com 1,0 mm a 2,0 mm de elementos traqueais de espessamento helicoidal. A antera,
comprimento e longos nas flores estaminadas, com 3,0 mm em secção transversal, possui epiderme papilosa, o tapete
a 4,0 mm de comprimento. Ovário ínfero, soldado ao tubo é uniestratificado e o endotécio é formado por duas a três
calicino, pentacarpelar ou tetracarpelar, raro tricarpelar, camadas de células fibrosas, com pontoações evidentes.
pentalocular ou tetralocular, raro trilocular, com carpelos O grão de pólen é prolato, tricolporado, com 18 μm a 34
bem demarcados nas flores secas, com um rudimento μm de diâmetro, com superfície reticulada, em vista polar
seminal por lóculo, de placentação axial. Gineceu globoso e arredondado e em vista equatorial, elipsoidal. O gineceu
papiloso, com um curto estilete e estigma pentalobado. Um é formado por cinco, quatro ou raro três carpelos, e cada
disco anelado e proeminente envolve a base do gineceu. cavidade apresenta um rudimento seminal; em secção
transversal, o tecido parenquimático da parede carpelar é
compacto, formado por células ricas em cloroplastídios
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA e gotas lipídicas e os feixes vasculares estão distribuídos
Brácteas anfiestomáticas, estômatos do tipo anomocítico, em anel; o parênquima mais interno é desprovido de
mesofilo homogêneo; em vista frontal, a cutícula apresenta cloroplastídios e apresenta espessamento parietal evidente
estrias que acompanham o eixo maior das células em todas as paredes; as células epidérmicas do estigma são
epidérmicas, as quais contêm abundantes gotas lipídicas extremamente papilosas.
s
secção transversal, apresenta proeminências e reentrâncias DOSEAMENTO
acentuadas, cutícula estriada, epiderme uniestratificada,
com células de forma tabular e paredes periclinais internas Flavonoides totais
espessas; na região cortical pode ocorrer uma camada
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
de colênquima tabular, seguido por um parênquima
absorção no visível (5.2.14). Preparar as soluções descritas
com amplos espaços intercelulares; o sistema vascular é
a seguir.
formado por até doze feixes colaterais, dispostos em forma
de anel; a região medular é preenchida por parênquima Solução estoque: pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da
com células de paredes delgadas; cloroplastídios ocorrem droga pulverizada (800 μm) e colocar em balão de fundo
nos parênquimas; grãos de amido e gotas lipídicas ocorrem redondo de 100 mL. Acrescentar 0,25 mL de solução
em todos os tecidos. aquosa de metenamina a 0,5% (p/v), 10 mL de acetona e
0,5 mL de ácido clorídrico. Aquecer em banho-maria, sob
IDENTIFICAÇÃO refluxo, durante 30 minutos. Filtrar a mistura para balão
volumétrico de 25 mL. Retomar o resíduo da droga e
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em algodão ao mesmo balão de fundo redondo, adicionar 7
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, mL de acetona. Aquecer, sob refluxo, durante 10 minutos.
com espessura de 250 μm, como suporte, e mistura de Filtrar através de algodão para o mesmo balão volumétrico
acetato de etila, ácido fórmico, ácido acético e água de 25 mL. Repetir a operação, retornando novamente o
(100:11:11:27), como fase móvel. Aplicar, separadamente, resíduo da droga e o algodão para o balão de fundo redondo,
à placa, em forma de banda, 10 L de cada uma das adicionar 7 mL de acetona e aquecer sob refluxo, durante
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. 10 minutos. Filtrar para o mesmo balão volumétrico de 25
mL. Após resfriamento, à temperatura ambiente, ajustar o
Solução (1): transferir cerca de 0,5 g da droga moída para volume para 25 mL com acetona. Em funil de separação,
balão de fundo redondo de 100 mL e adicionar 5 mL de adicionar 10 mL desta solução, 10 mL de água e 10 mL de
metanol. Aquecer, sob refluxo, por 30 minutos. Filtrar acetato de etila, extrair e repetir o processo por mais duas
através de papel de filtro. vezes, porém, utilizando 6 mL de acetato etila. Reunir as
fases de acetato de etila, lavá-las em funil de separação
com duas porções de 15 mL de água e transferi-las para Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
balão volumétrico de 25 mL. Completar o volume com descrito na tabela a seguir.
acetato de etila.
Tempo Eluente A Eluente B
Solução amostra: transferir 10 mL da Solução estoque para (minutos) (%) (%)
Eluição
balão volumétrico de 25 mL, adicionar 1 mL de solução de
cloreto de alumínio a 2% (p/v) e completar o volume com 0–7 90 → 70 10 → 30 gradiente linear
solução de ácido acético a 5% (p/v) em metanol. 7–8 70 → 0 30 → 100 gradiente linear
8 – 11 0 100 isocrática
Solução branco: transferir 10 mL da Solução estoque para 11 – 12 0 → 90 100 → 10 gradiente linear
balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com 12 – 18 90 10 isocrática
solução de ácido acético a 5% (p/v) em metanol.
Solução amostra: pesar, exatamente, cerca de 0,25 g da
Medir a absorvância da Solução amostra em 425 nm 30 droga seca e moída (800 μm), colocar em frasco de vidro
minutos após seu preparo, utilizando a Solução branco e agitar por turbólise, velocidade 3, durante 5 minutos,
para o ajuste do zero. Calcular o teor de flavonoides totais, com 5 mL de etanol a 80% (v/v). Filtrar através de papel
calculado como quercetina, segundo a expressão: de filtro, sob vácuo, para balão volumétrico de 5 mL e
completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar através
de membrana e diluir 50 L em 0,95 mL de mistura de
acetonitrila e água (1:9).
s
a grupo octadecilsilano (4 m), mantida à temperatura Calcular o teor de rutina na amostra a partir da equação da
ambiente; fluxo da Fase móvel de 0,7 mL/minuto. reta obtida com a curva analítica. O resultado é expresso
pela média das determinações em gramas de rutina por 100
Eluente A: mistura de acetonitrila, água e ácido gramas da droga (%), considerando o teor de água.
trifluoracético (5:95:0,01).
s
Figura 1 – Aspectos macroscópicos e microscópicos de Sambucus australis Cham. & Schltdl.
_____________________
Complemento da legenda da Figura 1. As réguas correspondem em A e E a 2,5 mm; em B a 5 mm; em C e D a 1,0 mm; em F, H, J e M a 100 m; em
G e L a 400 m; em I a 30 m.
A – aspecto geral da flor estaminada, em vista frontal: antera (an); estame (ea); filete (fi); gineceu (g); pétala (pt). B – aspecto geral da corola desprendida,
em vista frontal: pétala (pt). C – aspecto geral de parte do cálice, mostrando a face adaxial de duas sépalas, em vista frontal: sépala (sl); tricoma glandular
(tg); tricoma tector (tt). D – aspecto geral da face adaxial de brácteas, em vista frontal, evidenciando suas distintas formas: bráctea triangular (a); brácteas
elípticas (b, c); brácteas oblongas (d, e); proeminência apical (pro); tricoma glandular (tg). E – aspecto geral do estame em posição lateral: antera (an);
filete (fi). F – detalhe de porção da epiderme do filete, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl);
núcleo (nu). G – esquema geral do filete, em secção transversal: epiderme (ep); agrupamento xilemático (ax). H – detalhe do filete em secção transversal:
agrupamento xilemático (ax); cutícula estriada (cu); epiderme (ep); gota lipídica (gl); parênquima (p). I – esquema geral grão de pólen: vista polar (a);
vista equatorial (b). J – detalhe de porção da epiderme de receptáculo, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese);
gota lipídica (gl). L – esquema geral do receptáculo e do ovário, em secção transversal: epiderme do receptáculo (er); feixe vascular do ovário (fvo); feixe
vascular do receptáculo (fvr); lóculo (lo); rudimento seminal (ru). M – detalhe de porção do receptáculo e do ovário, em secção transversal, conforme
destacado em L: cutícula estriada (cu); cloroplastídio (clo); epiderme do receptáculo (er); feixe vascular do ovário (fvo); feixe vascular do receptáculo
(fvr); gota lipídica (gl); núcleo (nu); parênquima de células justapostas (paj); parênquima do ovário (pvo); parênquima do receptáculo (pre); revestimento
do lóculo (rl); xilema (x).
_____________________
Figura 2 – Aspectos microscópicos de Sambucus australis Cham. & Schltdl.
s
Complemento da legenda da Figura 2. As réguas correspondem em A, B, D, E, F, H, I, J e M a 100 m; em C e G a 400 m; em L a 800 m.
A – detalhe de porção da face adaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares
(ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). B – detalhe de porção da face abaxial da epiderme da bráctea, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe);
estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). C – esquema geral da bráctea, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial
(ad); epiderme (ep); feixe vascular (fv); mesofilo (m). D – detalhe da região da nervura principal da bráctea, em secção transversal: face abaxial (ab); face
adaxial (ad); clorênquima (cl); cloroplastídio (clo); cutícula estriada (cu); epiderme (ep); floema (f); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); xilema (x). E –
detalhe de porção da face adaxial da epiderme da sépala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica
(gl); núcleo (nu). F – detalhe de porção da face abaxial da epiderme da sépala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias
epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). G – esquema geral da sépala, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); agrupamento
xilemático (ax); epiderme (ep); mesofilo (m). H – detalhe de porção da sépala, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl);
cloroplastídio (clo); cutícula estriada (cu); endoderme (end); epiderme (ep); estômato (es); gota lipídica (gl); núcleo (nu); xilema (x). I – detalhe de porção
da face adaxial da epiderme da pétala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); núcleo (nu). J –
detalhe de porção da face abaxial da epiderme da pétala, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese);
gota lipídica (gl). L – esquema geral da pétala, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); epiderme (ep); feixe vascular (fv); mesofilo (m).
M – detalhe de porção da pétala, na região da nervura principal, em secção transversal: face abaxial (ab); face adaxial (ad); clorênquima (cl); cloroplastídio
(clo); cutícula estriada (cu); epiderme (ep); floema (f); feixe vascular (fv); gota lipídica (gl); parênquima (p); xilema (x).
s
Figura 3 – Aspectos microscópicos de Sambucus australis Cham. & Schltdl.
______________
Complemento da legenda da Figura 3. As réguas correspondem em A, B1, B2 c e em B3 a B5 a 100 m; em B2 a e b a 400 m.
A – detalhe de tricomas ocorrentes em brácteas, sépalas e pétalas: A1 = tricoma tector unicelular; A2 = tricomas tectores pluricelulares; A3 = tricomas
glandulares. B – detalhes do pó. B1 = porções de epiderme (a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l): fragmentos de epiderme em vista frontal (a, b, c, d, e) e em vista lateral
(f), porções de tricomas tectores (g, h), porções de tricomas glandulares com cabeça pluricelular (i, j), células-guarda isoladas (l); célula fundamental da
epiderme (cfe); estômato (es); estrias epicuticulares (ese); gota lipídica (gl); grão de pólen (gp); núcleo (nu); tricoma tector (tt). B2 = fragmentos da antera:
porção convexa (a), porção côncava (b), fragmento da camada fibrosa de antera (c); grão de pólen (gp). B3 = porção de elemento traqueal com espessamento
helicoidal. B4 = grãos de pólen: isolados (a), agrupados (b).
s
em relação à substância dessecada a 105 °C por 2 horas.
Glicose e açúcar invertido. Dissolver 20 g da amostra
Determinar em solução aquosa a 26% (p/v).
em água, completar o volume para 100 mL e filtrar, se
necessário. Transferir 50 mL do líquido límpido para
IDENTIFICAÇÃO béquer de 250 mL, adicionar 50 mL de tartarato cúprico
alcalino SR, cobrir o béquer com vidro de relógio e
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em aquecer a mistura de modo que ferva em aproximadamente
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como 4 minutos. Continuar a fervura por exatamente 2 minutos.
suporte, e mistura de água, metanol, ácido acético glacial e Adicionar de uma vez 100 mL de água fria recentemente
cloreto de etileno (10:15:25:50), como fase móvel. Aplicar, fervida e, imediatamente, recolher o precipitado de óxido
separadamente, à placa, 2 μL de cada uma das soluções cuproso em funil tarado, com placa filtrante de poro médio.
descritas a seguir, secando cada ponto de aplicação. Lavar o resíduo do filtro com água quente, seguida de 10
mL de etanol e, finalmente, de 10 mL de éter etílico. Secar
Solução (1): dissolver 10 mg da amostra em mistura de
a 105 °C por 1 hora. O peso de óxido cuproso é de no
água e metanol (2:3). Completar o volume para 20 mL com
máximo 0,112 g.
a mesma mistura de solventes.
Substâncias coloridas. Filtrar 100 mL da solução obtida em
Solução (2): dissolver 10 mg de sacarose SQR em mistura
Aspecto da solução, utilizando placa de vidro com poro médio
de água e metanol (2:3). Completar o volume para 20 mL
de 1 μm e diâmetro de 24 mm. O filtro não se cora de azul. A
com a mesma mistura de solventes.
100 mL da solução obtida em Aspecto da solução, contida em
Solução (3): dissolver 10 mg de glicose SQR, lactose tubo de ensaio, adicionar 1 mL de ácido hipofosforoso diluído.
SQR, frutose SQR e de sacarose SQR em mistura de água Tampar o tubo. Nenhum odor desagradável é percebido
e metanol (2:3) e completar para 20 mL com a mesma dentro de 1 hora. Quando examinada sob luz ultravioleta (365
mistura de solventes. nm), a solução obtida em Aspecto da solução não apresenta
fluorescência mais intensa que a solução de referência
Desenvolver o cromatograma até que a frente da fase contendo 0,4 ppm de sulfato de quinina em ácido sulfúrico
móvel ascenda 17 cm acima da linha de aplicação. 0,005 M.
Remover a placa e secar em ar quente. Nebulizar com
Bário. A 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução, hidratado)]. Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo,
adicionar 1 mL de ácido sulfúrico 4 M. Após 1 hora, 110,0% da quantidade declarada de dextrose anidra (C6H12O6)
qualquer opalescência desenvolvida na solução não é mais ou dextrose monoidratada (C6H12O6.H2O). Pode conter sabor
intensa que a da solução obtida em Aspecto da solução característico.
diluída em água destilada na proporção de 10:1.
s
Em recipientes herméticos. DOSEAMENTO
Dextrose
ROTULAGEM
Pesar, exatamente, porção da amostra equivalente a cerca
Observar a legislação vigente de 20 g de dextrose, transferir para balão volumétrico de
100 mL e completar o volume com água. Transferir 50
mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL.
CATEGORIA
Adicionar 0,2 mL de hidróxido de amônio 6 M e completar
Agente de revestimento; diluente para cápsulas e o volume com água. Se a solução estiver turva, filtrar em
comprimidos; excipiente para xaropes. papel filtro. Se não for suficiente, adicionar carvão ativado
mesh ASTM (20-35) 0,5-0,75 mm, filtrar novamente em
papel filtro e, finalmente, filtrar através de membrana de
SAIS PARA REIDRATAÇÃO ORAL 0,45 μm. Determinar o ângulo de rotação (5.2.8) a 25 °C.
Calcular a quantidade, em gramas, de dextrose anidra
(C6H12O6) na amostra, considerando 52,7° como poder
Sais para reidratação oral constituem-se em uma mistura rotatório específico a 25 °C. Quando o rótulo indicar
seca de cloreto de sódio, bicarbonato de sódio e dextrose dextrose monoidratada (C6H12O6.H2O), considerar 47,9°
anidra. Alternativamente o bicarbonato de sódio pode ser como poder rotatório específico a 25 °C.
substituído pelo citrato de sódio (anidro ou di-hidratado).
Pode conter dextrose monoidratada no lugar de dextrose Sódio
anidra, desde que o bicarbonato de sódio ou o citrato de
Proceder conforme descrito em Espectrometria de
sódio estejam empacotados separadamente acompanhando
absorção atômica (5.2.13.1.1), utilizar o Método I.
o conteúdo principal. Contém, no mínimo, 90,0% e, no
Empregar as seguintes condições: chama ar-acetileno,
máximo, 110,0% de sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl),
comprimento de onda 589,6 nm. Dissolver quantidade
e bicarbonato (HCO3-) ou citrato (C6H5O73-), em relação à
exatamente pesada da amostra equivalente a cerca de
quantidade indicada de cloreto de sódio, cloreto de potássio,
25 mg de sódio em 50 mL de água. Diluir, em seguida,
e bicarbonato de sódio [ou citrato de sódio (anidro ou di-
por um fator de 500 vezes com água. Preparar a solução
Potássio
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
Proceder conforme descrito em Espectrometria de
absorção atômica (5.2.13.1.1), utilizar o Método I.
Empregar as seguintes condições: chama ar-acetileno,
comprimento de onda 769,9 nm. Dissolver quantidade SALGUEIRO BRANCO
exatamente pesada da amostra equivalente a cerca de 25 Salicis cortex
mg de potássio em 50 mL de água. Diluir, em seguida,
por um fator de 500 vezes com água. Preparar a solução
Salix alba L. - SALICACEAE
estoque de padrão de potássio a 1 g/L, em água, utilizando
cloreto de potássio (KCl) grau analítico. Construir a A droga vegetal é constituída pelas cascas dos ramos jovens,
curva analítica com as soluções de padrão de potássio nas secas, inteiras ou fragmentadas, contendo, no mínimo, 1,5
seguintes concentrações: 0,25 mg/L, 0,5 mg/L, 1,0 mg/L, % de derivados de salicina expressos em salicina.
2,0 mg/L e 2,5 mg/L. Preparar as soluções de padrão por
diluição sequencial em água. Adicionar às soluções de
padrão e soluções amostra quantidade equivalente a 0,5% CARACTERÍSTICAS
(v/v) de uma solução de cloreto de césio a 10 g/L (CsCl). Características organolépticas. A casca seca é inodora,
Bicarbonato (se presente) de sabor adstringente e marcadamente amargo.
s
M SV equivale a 6,101 mg de bicarbonato (HCO3-). lustrosa, lisa ou estriada longitudinalmente nas cascas
jovens, castanho-escura. A superfície interna é finamente
Cloreto
estriada longitudinalmente, fibrosa, parda. A fratura é curta
Dissolver quantidade exatamente pesada da amostra na porção exterior e fibrosa na porção interior.
equivalente a cerca de 55 mg de cloreto (Cl-) (considerar
que cada miligrama de cloreto de potássio e cloreto de DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
sódio equivale, respectivamente, a 0,476 mg e 0,607 mg de
Cl-), transferir para béquer de 250 mL, adicionar 100 mL de Em vista frontal, a casca tem coloração castanho-escura
água e 10 mL de ácido nítrico M. Agitar até a solubilização e em algumas porções, amarelada. As células do súber
e titular com nitrato de prata 0,1 M, determinando o apresentam diferentes formas, geralmente poligonais, de
ponto final potenciometricamente, utilizando eletrodo paredes retilíneas e muitas vezes alongadas. O colênquima
prata-cloreto de prata. Cada mL de nitrato de prata 0,1 M possui células achatadas e de paredes espessadas. Em
equivale a 3,545 mg de cloreto. secção transversal, o córtex possui cutícula extremamente
espessada e a porção externa da casaca pode apresentar
Citrato (se presente) diferentes organizações estruturais: 1) primeira camada
Dissolver quantidade exatamente pesada da amostra, epidérmica, uniestratificada, com células quadrangulares
equivalente a 0,1 g de citrato (C6H5O73-), em 80 mL de pequenas, de paredes espessas, seguida por cinco a seis
ácido acético anidro. Aquecer até cerca de 50 °C, esfriar, camadas de colênquima tabular, de células alongadas,
diluir para 100 mL com ácido acético anidro e logo em dispostas tangencialmente, de paredes espessas e com
seguida deixar em repouso por 10 minutos. Titular cloroplastídios, seguido por parênquima com células
potenciometricamente 20 mL dessa solução com ácido de variadas formas e de paredes espessas; 2) camada
perclórico 0,1 M SV. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M epidérmica externa, com as mesmas características da
SV equivale a 6,303 mg de citrato (C6H5O73-). Cada mg de descrita anteriormente, seguida pelo colênquima formado
citrato de sódio equivale a 0,643 mg de citrato (C6H5O73-). por células pequenas, arredondadas e de paredes espessas,
seguido por parênquima com células também arredondadas
e de paredes espessas; 3) revestimento externo formado
por periderme, abrangendo diferente número de camadas,
seguidas por parênquima com células arredondadas e
s
internamente a casca e é formado por células de paredes
delgadas e reduzido número de camadas. Geralmente é de amarelo e marrom.
difícil observação devido suas características e sua posição
limítrofe. Em secção longitudinal, as características do ENSAIOS DE PUREZA
súber e da região cortical externa são similares às descritas
para a secção transversal. A região cortical interna mostra Material estranho (5.4.2.2). No máximo 3% de ramos
raios parenquimáticos muitas vezes alargados, fibras e com diâmetro superior a 10 mm. No máximo 2% de outros
células parenquimáticas de paredes espessas. materiais estranhos.
aquecer sob refluxo, durante 30 minutos. Esfriar e filtrar. móvel, de modo a obter concentrações de 0,40 mg/mL,
Retomar o resíduo com 25 mL de metanol e tratar como 0,45 mg/mL, 0,50 mg/mL, 0,55 mg/mL e 0,60 mg/mL.
descrito anteriormente. Reunir os filtrados e evaporar
sob vácuo até secura. Retomar o resíduo com 2 mL de Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
metanol, adicionar 2 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e para curva analítica e da Solução amostra. Registrar os
aquecer em banho-maria, sob refluxo, durante 1 hora a 60 cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O tempo de
°C, aproximadamente, com agitação frequente. Esfriar, retenção é de aproximadamente 6 minutos para a salicina.
adicionar 0,25 mL de ácido clorídrico M e completar a 5 Calcular o teor de salicina na amostra a partir da equação
mL com uma mistura de metanol e água (50:50). da reta obtida com a curva analítica. O resultado é expresso
pela média das determinações em gramas de salicina por
Solução padrão: dissolver 10 mg de salicina em 10 mL de 100 gramas da droga (%), considerando o teor de água.
acetonitrila.
Soluções para curva analítica: diluir alíquotas de 40, 45, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
50, 55 e 60 L da Solução padrão a 100 L com Fase
Em recipiente de vidro bem fechado, ao abrigo da luz,
calor e umidade.
A – aspecto geral de porção da superfície externa da casca, em vista frontal. B – aspecto geral de porção da superfície interna da casca, em vista frontal. C
– detalhe do súber, na região de coloração marrom, em vista frontal. D – detalhe do súber, na região de coloração amarelada, em vista frontal. E – porção
de colênquima em secção transversal; cloroplastídio (clo). F – detalhe de porção do parênquima, mostrando idioblastos cristalíferos com monocristais,
cristais prismáticos e drusas, e com compostos fenólicos, em secção transversal; idioblasto contendo compostos fenólicos (icf); cloroplastídio (clo);
idioblasto cristalífero (ic). G – detalhe de porção do parênquima, mostrando agrupamento de células pétreas, em secção transversal; cloroplastídio
(clo); célula pétrea (cp); idioblasto cristalífero (ic); pontoação (pto). H – detalhe de porção do cortéx, em secção longitudinal; cloroplastídio (clo); fibra
(fb); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p). I – detalhe de porção do córtex, mostrando o parênquima e células pétreas em secção longitudinal;
cloroplastídio (clo); célula pétrea (cp); idioblasto cristalífero (ic); parênquima (p); pontoação (pto).
s
Figura 2 – Aspectos microscópicos da casca e do pó em Salix alba L.
______________
A – detalhe de porção externa do córtex, em secção transversal; cloroplastídio (clo); colênquima (co); cutícula (cu); epiderme (ep); espaço intercelular
(ei); idioblasto cristalífero (ic); fibra (fb); parênquima cortical externo (pce); parênquima cortical interno (pci). B – detalhe de porção do córtex, mostrando
revestimento formado por periderme, em secção transversal; cutícula (cu); cloroplastídio (clo); idioblasto cristalífero (ic); parênquima cortical externo (pce);
periderme (pe). C – detalhe do córtex, em secção transversal; câmbio (ca); câmbio interno (cat); cloroplastídio (clo); colênquima (co); célula pétrea (cp);
cutícula (cu); epiderme (ep); espaço intercelular (ei); floema (f); fibra (fb); grãos de amido (ga); idioblasto cristalífero (ic); idioblasto contendo compostos
fenólicos (icf); parênquima (p); parênquima cortical externo (pce); parênquima cortical interno (pci); pontoação (pto); raio parenquimático (rp). D – detalhes
do pó. porção do súber, em vista frontal (a); porção de parênquima, em vista frontal(b); porção de parênquima, mostrando idioblastos cristalíferos, em
secção transversal (c); porção de parêquima e de câmbio, em secção longitudinal (d); porção de fibras asssociadas a idioblastos cristalíferos, em secção
longitudinal (e); porção do câmbio, em secção transversal (f); porção de fibras agrupadas, em secção longitudinal (g); cristais de oxalato de cálcio, isolados
(h); fibra isolada, em secção longitudinal. (i); cloroplastídio (clo); idioblasto cristalífero (ic); câmbio (ca); parênquima (p); fibra (fb); idioblasto cristalífero
(ic); pontoação (pto).
s
costelas laterais, face abaxial convexa; tricomas iguais aos cristalíferos, contendo monocristais prismáticos de grande
da lâmina, antrorsos. volume. Gotas lipídicas ocorrem em todos os tecidos, em
maior quantidade nos vasculares.
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ
Folíolo com lâmina de simetria isobilateral, anfiestomática,
com estômatos paracíticos, anisocíticos ou anomocíticos. O pó atende a todas as exigências estabelecidas para
Em vista frontal, a cutícula é lisa e a epiderme apresenta a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São
células poligonais de paredes anticlinais espessas e características: coloração verde-acinzentada a verde-
retilíneas, além de células epidérmicas com distribuição amarelada; porções de tricomas tectores, em vista lateral;
radial em torno da base dos tricomas tectores, que são fragmentos de epiderme com estômatos, em vista frontal;
unicelulares, cônicos, geniculados, com cutícula verrucosa. fragmentos da epiderme com estômatos e com tricomas,
Em secção transversal, a cutícula é espessa e a epiderme em vista frontal; porções de epiderme mostrando a região
uniestratificada, com células de diferentes formas e de de inserção do tricoma, em vista frontal; fragmentos da
paredes periclinais espessas, e com raros idioblastos epiderme sobre região da nervura principal, com estômatos,
cristalíferos contendo monocristais prismáticos e os em vista frontal e com cristais do tipo drusas, visíveis por
estômatos são localizados pouco abaixo das demais células transparência; fragmentos da epiderme do peciólulo, em
epidérmicas; o parênquima paliçádico é uniestratificado; vista frontal; células epidérmicas, em secção transversal;
aquele voltado para a face adaxial é contínuo e formado idioblastos cristalíferos e agrupamentos de fibras, em
por células bastante alongadas, ricas em cloroplastídios secção longitudinal; porções de elementos traqueais,
e grãos de amido; algumas destas células apresentam em secção longitudinal; porções do mesofilo, conforme
mucilagem, as quais incham e coram com adição de azul descrito, em secção transversal; porção dos parênquimas de
de metileno; o parênquima esponjoso possui células de assimilação em secção transversal e do feixe vascular, em
formas variadas, espaços intercelulares pequenos, poucos secção longitudinal; porção de feixe vascular, em secção
cloroplastídios, muitos idioblastos contendo grandes longitudinal; cristais dos tipos monocristais prismáticos e
drusas e os feixes secundários são similares ao principal drusas isolados. As seguintes estruturas, se presentes no
e distribuem-se nesse tecido; o parênquima paliçádico pó, caracterizam presença de impureza correspondente
voltado para a face abaxial é interrompido na região da à raque: fragmento de porção de feixes vasculares e
de parênquima em secção longitudinal; fragmentos de (40:40:30:1) como fase móvel. Aplicar, separadamente, em
elementos traqueais, com espessamento reticulado, em forma de banda, 10 L da Solução (1) e 10 L da Solução
secção longitudinal; porção isolada de elemento traqueal, (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.
com espessamento helicoidal, em secção transversal;
porção de xilema, em secção transversal. Solução (1): adicionar a 0,5 g da droga moída 5 mL de
mistura de etanol e água (1:1). Aquecer à ebulição. Filtrar.
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DAS IMPUREZAS Solução (2): dissolver separadamente 2,5 mg de senosídeo
A e 2,5 mg de senosídeo B em 1 mL de metanol e 1 mL de
A raque, se presente como impureza, mede de 2,5 cm água, aquecer ligeiramente, se necessário.
a 13,0 cm de comprimento e até 0,1 cm de largura, é
cilíndrica ou côncava na face adaxial, com duas costelas Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
bem desenvolvidas, e convexa na face abaxial; cicatrizes secar ao ar. Nebulizar com ácido nítrico a 25% e aquecer
da inserção dos folíolos bem definidas. por 10 minutos a 120 C. Deixar esfriar e nebulizar a
placa com solução de hidróxido de potássio a 5% (p/v)
até o aparecimento de manchas. O cromatograma obtido
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DAS IMPUREZAS com a Solução (2) apresenta, duas manchas de coloração
A raque, se presente como impureza, apresenta, em vista castanho avermelhada referentes ao senosídeo B (Rf
frontal, epiderme com células alongadas ou poligonais, aproximadamente 0,2) e senosídeo A (Rf aproximadamente
de paredes retilíneas, estômatos e tricomas iguais aos da 0,4). O cromatograma obtido com a Solução (1) apresenta
lâmina. Em secção transversal, a cutícula é espessa e rugosa, manchas similares em posição e coloração às manchas
a epiderme é uniestratificada, o colênquima é semelhante obtidas no cromatograma da Solução (2). O cromatograma
ao do peciólulo, o parêquima cortical é formado por apresenta ainda duas outras manchas de cor castanho
células de forma e volume variável, de paredes espessas, purpúrea pálida, imediatamente acima das primeiras,
com espaços intercelulares evidentes, cloroplastídios e correspondentes ao senosídeo C (Rf aproximadamente 0,5)
idioblastos contendo drusas e, em sua porção voltada e senosídeo D (Rf aproximadamente 0,45).
para a face adaxial, apresenta grande quantidade de grãos
de amido; endoderme rica em grãos de amido; sistema ENSAIOS DE PUREZA
vascular central formado por três a oito feixes colaterais e o
conjunto envolto por bainha contínua de fibras de pequeno Material estranho (5.4.2.2). No máximo 2,0%,
calibre e, externamente a estas, ocorrem idioblastos correspondente às raques foliares.
contendo monocristais prismáticos, iguais aos da lâmina;
um feixe vascular menor ocorre em cada uma das costelas, Água (5.4.2.3). No máximo 10,0%.
com calota de fibras externa ao floema; o parênquima Cinzas totais (5.4.2.4). No máximo 12,0%.
medular é formado por poucas células de forma poligonal
s
e com paredes espessas, possui poucos grãos de amido
e cloroplastídios, além de idioblastos contendo grandes DOSEAMENTO
drusas. Em estágio de desenvolvimento secundário, o
Derivados hidroxiantracênicos
câmbio tem três a quatro camadas, o floema e a bainha
de fibras são bem desenvolvidos e o anel xilemático pode Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
não ser contínuo. Gotas lipídicas ocorrem no floema, no absorção no visível (5.2.14).
parênquima cortical, na endoderme e no xilema.
Para a extração, pesar, exatamente, cerca de 0,15 g da
droga pulverizada (180 m) em balão de fundo redondo
IDENTIFICAÇÃO com boca esmerilhada, adicionar 30 mL de água, misturar
A. A 25 mg da droga pulverizada (180 m) adicionar 50 mL e pesar o conjunto. Aquecer em manta de aquecimento,
de água e 5 mL de ácido nítrico. Aquecer em banho-maria sob refluxo, durante 15 minutos. Deixar esfriar, pesar e
por 15 minutos, deixar esfriar e agitar com 40 mL de éter restabelecer o peso inicial com água e filtrar desprezando
etílico. Dessecar a fase etérea com sulfato de sódio anidro. os 10 mL iniciais. Transferir 10 mL do filtrado para um
Transferir 5 mL para cápsula de porcelana, evaporar em funil de separação de 50 mL, adicionar uma gota de
banho-maria até secura, esfriar e alcalinizar com hidróxido ácido clorídrico 2 M e lavar com três porções de 5 mL de
de amônio. Desenvolve-se coloração avermelhada. clorofórmio. Rejeitar a fase clorofórmica. Centrifugar a
fase aquosa durante 10 minutos a 2000 rpm. Transferir 4
B. Mediante microssublimação, obtem-se, inicialmente, mL do líquido sobrenadante para balão de fundo redondo
gotículas amarelas, às quais tomam aspecto cristalino. com boca esmerilhada. Ajustar o pH da solução para 7,0
Quando adicionado hidróxido de potássio etanólico a 8,0 com cerca de 80 L de solução de carbonato de
a 5% (p/v) a esse sublimado, produz coloração róseo sódio a 5% (p/v). Adicionar 8 mL de solução de cloreto
avermelhada. férrico a 10,5% (p/v). Misturar e aquecer, sob refluxo,
em banho-maria durante 20 minutos. Adicionar 0,4 mL
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em de ácido clorídrico concentrado e manter o aquecimento
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, com por 20 minutos, agitar frequentemente, até dissolução do
espessura de 250 μm, como suporte, e a mistura de acetato precipitado. Resfriar a solução e transferir para funil de
de etila, álcool n-propílico, água e ácido acético glacial
separação de 50 mL, e extrair com 10 mL e duas vezes de 7 Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente
mL de éter etílico, previamente utilizado para lavar o balão descrito na tabela a seguir:
de fundo redondo. Reunir os extratos etéreos e lavar com
duas vezes de 10 mL de água. Transferir a camada etérea Tempo Eluente A Eluente B
para balão volumétrico de 25 mL e completar o volume Eluição
(minutos) (%) (%)
com éter etílico. 0 – 12 86 14 isocrática
Solução amostra: evaporar 5 mL da solução etérea, em 12 – 19 86 → 77 14 → 23 gradiente linear
banho-maria, até resíduo. Ressuspender o resíduo com 19 – 28 77 → 70 23 → 30 gradiente linear
5 mL de acetato de magnésio a 0,5% (p/v) em metanol. 28 – 31 70 → 0 30 → 100 gradiente linear
Filtrar se necessário. 31 – 33 0 100 isocrática
Medir a absorvância da Solução amostra em 515 nm Solução amostra: pesar exatamente, cerca de 0,2 g da
imediatamente após o seu preparo, utilizar metanol droga seca e moída (180 m) e colocar em tubo de
para ajuste do zero. Calcular o teor de derivados centrífuga. Adicionar 5 mL de solução de bicarbonato de
hidroxiantracênicos, calculado como senosídeo B, sódio 0,05% (p/v) e levar ao banho de ultrassom durante 10
utilizando 240 nm como valor de absorvância específica, minutos. Centrifugar por 20 minutos a 2000 rpm. Separar
segundo a expressão: o sobrenadante transferindo-o para balão volumétrico de 5
mL e completar o volume. Filtrar o sobrenadante através
de membrana. Diluir 50 L da solução resultante em 150
L de água.
em que Solução padrão estoque: dissolver 10 mg da mistura de
senosídeo A SQR e senosídeo B SQR em 10 mL de metanol.
SB = derivados hidroxiantracênicos;
A = absorvância da Solução amostra; Soluções para curva analítica: diluir uma alíquota de 2,5
m = massa da amostra considerando a determinação de mL da Solução padrão estoque, em balão volumétrico
água. de 25 mL de modo a obter solução a 50 g/mL. Diluir
alíquotas de 2 mL, 2,5 mL, 3 mL, 3,5 mL, 4 mL e 4,5 mL
Senosídeo B e senosídeo A em balão volumétrico de 5 mL, com metanol, de modo a
obter concentrações de 20 g/mL, 25 g/mL, 30 g/mL,
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido 35 g/mL, 40 g/mL e 45 g/mL.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 270 nm; pré-coluna empacotada Procedimento: injetar, separadamente, 10 L das Soluções
com sílica octadecilsilanizada, coluna de 150 mm de para curva analítica e da Solução amostra. Registrar os
comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada cromatogramas e medir as áreas sob os picos. O tempo
s
com sílica octadecilsilanizada (4 m), fluxo da Fase móvel de retenção é de aproximadamente 18,0 minutos para o
de 0,9 mL/minuto. senosídeo B e 20,7 minutos para o senosídeo A. Calcular
o teor de senosídeo B e senosídeo A na amostra a partir da
Eluente A: mistura de água e ácido trifluoracético equação da reta obtida com a curva analítica. O resultado
(100:0,08). é expresso pela média das determinações em gramas de
senosídeo B e senosídeo A por 100 gramas da droga (%),
Eluente B: acetonitrila.
considerando o teor de água.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipiente de vidro bem fechado, ao abrigo da luz e
calor.
s
Figura 1 – Aspectos macroscópicos e microscópicos em Senna alexandrina P.Miller
_____________
Complemento da legenda da Figura 1. As escalas correspondem em A (a, b e d) a 5 mm; em A (c) a 4 mm; em B a 1 mm; em C, D, E, F e G a 100 μm.
A – aspecto geral de diferentes formas de folíolos; a – face adaxial de folíolo com ápice agudo: lâmina foliar (lf); b – face abaxial do mesmo folíolo:
peciólulo (pll); c – face abaxial de folíolo com ápice retuso: base foliar assimétrica (bfa); d – face abaxial de folíolo com ápice retuso-mucronado. B –
detalhe parcial da venação do folíolo na região da nervura principal até a margem: margem (mg); nervura principal (np). C – detalhe da epiderme voltada
para a face adaxial, na região intercostal, em vista frontal: tricoma tector (tt); estômato (es); célula fundamental (cfe). D – detalhe da epiderme voltada
para a face adaxial, na região da nervura principal, em vista frontal: célula fundamental (cfe). E – detalhe da epiderme voltada para a face abaxial, na
região intercostal e na região da nervura principal, em vista frontal: base do tricoma (bt); célula fundamental (cfe); estômato (es); região intercostal
(ri); região da nervura principal (rnp); tricoma tector (tt). F – detalhe da região da nervura principal, em secção transversal: face adaxial (ad); cutícula
(cu); epiderme (ep); parênquima paliçádico (pp); célula contendo mucilagem (cm); fibra (fb); idioblasto cristalífero (ic); xilema (x); floema (f); feixe
vascular (fv); gota lipídica (gl); clorênquima (cl); parênquima (p); colênquima (co); cloroplastídio (clo); face abaxial (ab); parênquima esponjoso (pj).
G – detalhe da região intercostal e do bordo, em secção transversal: face adaxial (ad); cutícula (cu); epiderme (ep); tricoma tector (tt); gota lipídica (gl);
idioblasto cristalífero (ic); floema (f); fibra (fb); parênquima esponjoso (pj); cloroplastídeo (clo); grão de amido (ga); feixe vascular (fv); estômato (es);
face abaxial (ab); xilema (x); parênquima paliçádico (pp); célula contendo mucilagem (cm).
A – detalhe da epiderme do peciólulo voltada para a face adaxial, em vista frontal: base do tricoma (bt); estômato (es); célula fundamental da epiderme
(cfe). B – detalhe da epiderme do peciólulo voltada para a face abaxial, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); tricoma tector (tt).
C – representação esquemática do peciólulo, em secção transversal: face adaxial (ad); parênquima cortical (pc); tricoma tector (tt); cutícula (cu);
epiderme (ep); floema (f); xilema (x); endoderme (end); fibra (fb); colênquima (co); córtex (cx); face abaxial (ab). D – detalhe do peciólulo, em secção
transversal, conforme destacado em C: pontoação (pto); xilema (x); floema (f); fibra (fb); idioblasto cristalífero (ic); grão de amido (ga); endoderme
(end); cloroplastídio (clo); parênquima cortical (pc); gota lipídica (gl); epiderme (ep); face abaxial (ab); cutícula (cu); colênquima (co); córtex (cx).
E – representação esquemática da impureza, correspondente à raque, em secção transversal: face adaxial (ad); feixe vascular (fv); costela (CST);
parênquima medular (pm); córtex (cx); parênquima cortical (pc); floema (f); xilema (x); fibra (fb); endoderme (end); colênquima (co); epiderme (ep);
cutícula (cu); face abaxial (ab). F (a – f) – detalhes do pó das impurezas correspondentes à raque (a – detalhe de porção da epiderme com tricoma tector,
em vista frontal): tricoma tector (tt); célula fundamental da epiderme (cfe); estômato (es); idioblasto cristalífero (ic); parênquima cortical (pc); elemento
traqueal, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal (eh); fibra (fb); parênquima medular (pm). G – detalhes do pó do folíolo; a – detalhe
de porção de epiderme da lâmina, sob a região da nervura principal, em vista frontal: estômato (es), célula fundamental da epiderme (cfe); b – detalhe
de porção epiderme da lâmina, com estômatos e tricoma tector, em vista frontal: tricoma tector (tt), estômato (es), célula fundamental da epiderme
(cfe); c – detalhe de porção da epiderme do peciólulo, voltada para a face abaxial, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe); d – detalhe
de porção da epiderme da lâmina, mostrando base do tricoma tector, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe), base do tricoma (bt);
e – detalhe de porção da epiderme da lâmina, em secção transversal: cutícula (cu); f – detalhe de porção da região intercostal, em secção transversal:
face adaxial (ad), cutícula (cu), epiderme (ep), parênquima paliçádico (pp), elemento traqueal, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal
(eh); parênquima esponjoso (pj), idioblasto cristalífero (ic), gota lipídica (gl), cloroplastídeo (clo), face abaxial (ab); g – detalhe de fragmento de
epiderme mostrando porção de nervura, estômatos e idioblastos cristalíferos, por transparência, em vista frontal: célula fundamental da epiderme (cfe),
porção de nervura (pn), idioblasto cristalífero (ic), estômato (es); h – detalhe de porção de elemento traqueal, com espessamento helicoidal, em secção
longitudinal, isolado; i – detalhe de porção de elementos traqueais agrupados, com espessamento helicoidal, em secção longitudinal; j – detalhe de
porção agrupamento de fibras associadas a idioblastos cristalíferos, em seçção longitudinal : fibra (fb), idioblasto cristalífero (ic); l – porções de tricomas
tectores isolados, em vista lateral; m – detalhe de cristais isolados do tipo drusas e monocristais prismáticos.
s
os seus limites. Expressar o resultado em microgramas de
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. veneno por 0,5 mL.
s
Bothrops jararacussu, Bothrops moojeni, Bothrops obtidas a partir de plasma de animais hiperimunizados
alternatus, Bothrops neuwiedi e Crotalus durissus. Cumpre com venenos de Bothrops jararaca, Bothrops jararacussu,
as especificações e testes prescritos na monografia Soros Bothrops moojeni, Bothrops alternatus, Bothrops neuwiedi
hiperimunes para uso humano. Contém em cada mililitro, e Lachesis muta. Cumpre com as especificações e testes
imunoglobulinas suficientes para neutralizar 5 mg e 1,5 prescritos na monografia de Soros hiperimunes para uso
mg de venenos de referência de B. jararaca e C. durissus humano. Contém em cada mililitro imunoglobulinas
terrificus, respectivamente. suficientes para neutralizar 5 mg e 3 mg de venenos de
referência de B. jararaca e L. muta, respectivamente.
IDENTIFICAÇÃO
A. Proceder conforme descrito no teste A. de Identificação IDENTIFICAÇÃO
da monografia Soros hiperimunes para uso humano, A. Proceder conforme descrito no teste A. de Identificação
utilizando como antígenos venenos de B. jararaca e C. na monografia de Soros hiperimunes para uso humano,
durissus terrificus. utilizando como antígenos venenos de B. jararaca e L.
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. muta.
s
laquética poderá variar até 2,7 mg/mL.
Fração crotálica
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Proceder conforme descrito em Doseamento na monografia
Cumpre o estabelecido na monografia de Soros hiperimunes de Soro anticrotálico.
para uso humano.
Fração laquética
ROTULAGEM
Proceder conforme descrito em Doseamento na monografia
Observar a legislação vigente. de Soro antibotrópico pentavalente e antilaquético.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
SORO ANTIBOTRÓPICO
PENTAVALENTE, ANTICROTÁLICO E Cumpre o estabelecido na monografia de Soros hiperimunes
para uso humano.
ANTILAQUÉTICO
Immunoserum bothropicum-laqueticum-
crotalicum ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
O soro antibotrópico pentavalente anticrotálico e
antilaquético é uma solução que contém imunoglobulinas
específicas purificadas, obtidas a partir de plasma de animais SORO ANTIBOTULÍNICO TRIVALENTE
hiperimunizados com venenos de Bothrops jararaca, Immunoserum botulinicum
Bothrops jararacussu, Bothrops moojeni, Bothrops
alternatus, Bothrops neuwiedi, Lachesis muta e Crotalus
durissus. Cumpre com as especificações e controles O soro antibotulínico trivalente é uma solução que contém
prescritos na monografia de Soros hiperimunes para uso imunoglobulinas purificadas, obtidas a partir de plasma de
humano. Contém, em cada mililitro, imunoglobulinas animais hiperimunizados contra toxinas tipo A, tipo B e
tipo E produzidas pelo Clostridium botulinum. Cumpre as fosfato pH 6,5 e autoclavada a 120 °C durante 15 minutos).
especificações e testes prescritos na monografia de Soros A uma série de tubos de ensaio, distribuir um volume
hiperimunes para uso humano. Contém, em cada mililitro, constante de toxina botulínica diluída. Adicionar volumes
no mínimo, 375 UI, 275 UI e 425 UI de antitoxina para variáveis da amostra. Igualar os volumes para 5 mL com
cada um dos tipos A, B e E, respectivamente. o mesmo diluente. Homogeneizar e incubar à temperatura
ambiente ou a 22 °C ± 2 °C por 60 minutos. Inocular em
cada camundongo albino suíço ou NIH de 18 g a 22 g, por
IDENTIFICAÇÃO
via intraperitonial, um volume de 0,5 mL em grupos de, no
A. Proceder conforme descrito no teste A. de Identificação mínimo, 8 camundongos por mistura. Observar os animais
da monografia de Soros hiperimunes para uso humano, até 96 horas após a inoculação e registrar o número de
utilizando como antígenos as toxinas tipos A, B e E mortos. Nas mesmas condições descritas e paralelamente,
produzidas pelo C. botulinum. realizar a prova com a Antitoxina botulínica de referência,
com o objetivo de se verificar a validade da prova e
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. estabelecer correlação no cálculo do título. Calcular a
potência do soro em teste, em UI/mL, considerando a
menor diluição que determina a morte de todos os animais
CARACTERÍSTICAS
durante o período de observação, utilizando a seguinte
Proceder conforme descrito em Características da equação:
monografia de Soros hiperimunes para uso humano.
Proceder conforme descrito em Ensaios físico-químicos da A = o inverso da menor diluição (ou maior volume) do soro
monografia de Soros hiperimunes para uso humano. que mata todos os animais;
B = o volume utilizado de soro diluído que mata todos os
animais;
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
C = número total de doses contidas no volume final de cada
Proceder conforme descrito em Testes de segurança mistura pelo título L+/10.
biológica da monografia de Soros hiperimunes para uso
humano.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
s
O ensaio de potência da amostra tem como objetivo
determinar a dose neutralizante necessária para proteger
ROTULAGEM
os animais utilizados na prova, contra os efeitos letais
de uma dose teste de cada um dos tipos de toxinas de Observar a legislação vigente.
referência. A dose do soro em teste é comparada com a
dose da Antitoxina botulínica de referência necessária para
conferir a mesma proteção. SORO ANTICROTÁLICO
Antitoxinas botulínicas de referência: os padrões Immunoserum crotalicum
internacionais de referência das antitoxinas dos tipos A,
B ou E são distribuídos aos laboratórios de produção e O soro anticrotálico é uma solução que contém
controle em ampolas que contêm soro equino hiperimune imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas a partir
liofilizado, que especificamente neutraliza a toxina de plasma de animais hiperimunizados com veneno de
botulínica do tipo a que se refere. A equivalência do padrão Crotalus durissus. Cumpre com as especificações e testes
internacional em unidades internacionais é estabelecida prescritos na monografia de Soros hiperimunes para uso
periodicamente pela Organização Mundial da Saúde. humano. Contém, em cada mililitro, imunoglobulinas
Determinação da dose teste de toxina (L+/10): proceder suficientes para neutralizar 1,5 mg de veneno de referência
conforme descrito em Determinação da dose teste de de C. durissus terrificus.
toxina (L+/10) da monografia de Soro antitetânico ou
extrapolando os valores para L+ ou L+/100. As misturas IDENTIFICAÇÃO
(toxina+antitoxina) são incubadas à temperatura ambiente
ou a 22 °C ± 2 °C por 60 minutos. A. Proceder conforme descrito no teste A. de Identificação
da monografia de Soros hiperimunes para uso humano,
Determinação da potência do soro: diluir a toxina de utilizando como antígeno veneno de C. durissus terrificus.
referência para uma dose de L+/10, com solução de
gelatina fosfatada (0,2% de gelatina dissolvida em tampão B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento.
CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS
Proceder conforme descrito em Características da Proceder conforme descritos em Características da
monografia de Soros hiperimunes para uso humano. monografia Soros hiperimunes para uso humano.
DOSEAMENTO DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Doseamento da monografia O ensaio de potência da amostra tem como objetivo
de Soro antibotrópico pentavalente. Preparar o Veneno de determinar a dose neutralizante necessária para proteger os
referência como descrito a seguir. animais utilizados na prova, contra os efeitos letais de uma
dose teste da Toxina diftérica de referência. A dose do soro
Veneno de referência: mistura homogênea de venenos em teste é comparada com a dose da Antitoxina diftérica
que representam a distribuição geográfica da espécie C. de referência necessária para conferir a mesma proteção.
durissus terrificus. Deve ser liofilizado e mantido a -20 °C.
O veneno é padronizado pela determinação da Dose Letal Antitoxina diftérica de referência: o padrão internacional
50% (DL50). de referência da antitoxina diftérica é distribuído aos
laboratórios de produção e controle em ampolas que contêm
Poderá haver um coeficiente de variação igual a 10% em soro equino hiperimune liofilizado, que especificamente
virtude da variação inerente aos testes com animais de neutraliza a toxina diftérica. A equivalência do padrão
laboratório. Deste modo a potência mínima para fração internacional em unidades internacionais é estabelecida
crotálica poderá variar até 1,35 mg/mL. periodicamente pela Organização Mundial da Saúde.
s
filtrados estéreis de sobrenadantes de cultivos líquidos
Cumpre o estabelecido na monografia de Soros hiperimunes de C. diphtheriae. O filtrado deve ser concentrado,
para uso humano. purificado por métodos físicos ou químicos e liofilizado.
Após a reconstitução da toxina, adicionar solução salina
glicerinada e armazenar a -20 °C.
ROTULAGEM
Determinação da dose teste de toxina (L+): diluir a
Observar a legislação vigente. Antitoxina diftérica de referência para 10 UI/mL, com
solução fisiológica a 0,85% (p/v). Diluir a Toxina diftérica
de referência para concentração conhecida, com solução
SORO ANTIDIFTÉRICO fisiológica contendo peptona a 1% (p/v). Em uma série
Immunoserum diphthericum de tubos de ensaio, adicionar volumes variáveis de toxina
e volume constante da Antitoxina diftérica de referência
diluída. Igualar os volumes com solução fisiológica
O soro antidiftérico é uma solução que contém peptonada a 1% (p/v). Homogeneizar e incubar a 37 ºC por
imunoglobulinas purificadas, obtidas a partir de plasma de 60 minutos. Inocular cada cobaia de 230 g a 250 g, por via
animais hiperimunizados contra a toxina produzida pelo subcutânea, com volume que contenha 1 UI de Antitoxina
Corynebacterium diphtheriae. Cumpre as especificações diftérica de referência em grupos de, no mínimo, quatro
e testes prescritos na monografia Soros hiperimunes para cobaias por mistura. Observar os animais até 96 horas
uso humano. Contém em cada mililitro, no mínimo, 1000 e registrar o número de mortos em cada diluição. O L+
UI de antitoxina. (limite morte) ou dose teste da toxina é a menor quantidade
de toxina, que, quando combinada com 1 UI de Antitoxina
IDENTIFICAÇÃO diftérica de referência, provoca a morte dos animais no
período de observação estipulado.
A. Proceder conforme descrito no teste A. de Identificação
da monografia Soros hiperimunes para uso humano, Determinação da potência do soro: diluir a Toxina diftérica
utilizando como antígeno a toxina do C. diphtheriae. de referência com solução fisiológica tamponada contendo
peptona a 1% (p/v) para uma dose de 10 L+. Em uma
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento. série de tubos de ensaio, distribuir volumes variáveis da
s
Observar a legislação vigente.
Observar a legislação vigente.
s
descrito em Determinação da potência do soro da sanguínea provocada por uma dose fixa de veneno de L.
monografia Soro antibotrópico (pentavalente). obliqua.
Poderá haver um coeficiente de variação igual a 10% Veneno de referência: veneno extraído de L. obliqua por
em virtude da variação inerente aos testes com animais maceração das cerdas com solução salina tamponada.
de laboratório. Deste modo a potência mínima da fração Após a centrifugação do extrato, o sobrenadante contendo
escorpiônica poderá variar até 0,9 mg/mL. o veneno é distribuído em frascos e deve ser mantido a -20
°C. O veneno é padronizado pela determinação da Dose de
Incoagulabilidade 50% (DI50).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Determinação da DI50 do veneno: efetuar diluições
Cumpre o estabelecido na monografia Soros hiperimunes
do Veneno de referência com solução fisiológica a
para uso humano. 0,85% (p/v), utilizando fator de diluição constante de
1:1 a 1:5, e igualando os volumes finais com o mesmo
ROTULAGEM diluente. Inocular, por via intraperitoneal, 0,5 mL por
camundongo, de cada diluição, em grupos de, no mínimo,
Observar a legislação vigente. seis camundongos BALB/c, machos, de 18 g a 22 g.
Observar os animais por duas horas após a inoculação e
coletar, com o auxílio de pipeta Pasteur, aproximadamente,
SORO ANTILONÔMICO 300 L de sangue por punção do plexo rectro-orbital.
Immunoserum lonomicum Transferir para tubo de ensaio e determinar o tempo de
coagulação por observação visual. O tempo máximo de
coagulação é de dois minutos. As amostras de sangue que
O soro antilonômico é uma solução que contém não formam coágulo no intervalo de tempo estipulado são
imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas a partir consideradas como incoaguláveis. Registrar o número de
de plasma de animais hiperimunizados com extrato de animais nos quais ocorre coagulação sanguínea e o total
Lonomia obliqua walker. Cumpre as especificações e de animais sangrados. Calcular a DI50 utilizando métodos
controles prescritos na monografia de Soros hiperimunes estatísticos comprovados (Probitos, Spearmen & Karber,
para uso humano. Contém, em cada mililitro, transformação angular ou logitos). A faixa de resposta
s em que
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Cumpre os Testes de segurança biológica descritos na
monografia de Soros hiperimunes para uso humano.
Tv = número de DI50 utilizada por camundongo na dose
teste de veneno.
DOSEAMENTO
O título da potência é expresso em miligramas de veneno
neutralizados por mL da amostra. Poderá haver um O ensaio de potência tem como objetivo determinar a dose
coeficiente de variação igual a 10% em virtude da variação neutralizante necessária para proteger animais suscetíveis
inerente aos testes com animais de laboratório. Deste modo contra os efeitos dermonecróticos de uma Dose Mínima
a potência mínima poderá variar até 0,32 mg/mL. Necrosante (DMN) do Veneno de referência.
CARACTERÍSTICAS
em que
Proceder conforme descrito em Características da
DMN = Dose Mínima Necrótica (cm); monografia Soros hiperimunes para uso humano.
A= média entre os diâmetros máximos nos quatro
pontos inoculados; ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
B= média entre os diâmetros mínimos nos quatro
pontos inoculados. Proceder conforme descrito em Ensaios físico-químicos da
monografia Soros hiperimunes para uso humano.
O resultado é expresso pela menor quantidade em mg de
veneno capaz de provocar uma lesão dermonecrótica de
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
aproximadamente 1 cm de diâmetro.
Proceder conforme descrito em Testes de segurança
Determinação da potência do soro: efetuar diluições da
biológica da monografia Soros hiperimunes para uso
amostra em solução fisiológica a 0,85% (p/v), de forma
humano.
a determinar a maior diluição que neutraliza 1 DMN do
Veneno de referência, utilizando um fator de diluição
constante, não superior a 1,5. Reconstituir e diluir o Veneno DOSEAMENTO
de referência com solução fisiológica a 0,85% (p/v), de
modo que cada dose de 0,1 mL a ser inoculada por animal Método de soroneutralização em camundongos
contenha 1 DMN. Injetar, por via intradérmica, a dose de O ensaio de potência da amostra tem como objetivo
0,1 mL desta diluição do Veneno de referência na face determinar a dose neutralizante necessária (Dose Efetiva
interna de uma das orelhas de cada um de três coelhos. Em 50%) para proteger camundongos contra os efeitos letais
seguida, administrar 1 mL de soro diluído na veia marginal de uma dose desafio de vírus rábico. Para avaliação
da orelha oposta àquela em que foi inoculado o veneno. comparativa da potência da amostra, utiliza-se soro
Em paralelo, realizar um controle do veneno através da equino liofilizado de referência, aferido em unidades
s
inoculação de 1 DMN por orelha em, no mínimo, mais um internacionais, pelo soro padrão internacional distribuído
coelho. Observar os animais até 72 horas após a inoculação pela Organização Mundial da Saúde.
quanto ao aparecimento de dermonecrose. Registrar a
maior diluição do soro que não provoca necrose. Vírus desafio: cepa CVS (challenge virus standard), de
Dose Letal 50% (DL50) conhecida.
O título da potência é expresso em DMN de veneno
neutralizado por mililitro do soro. Determinação da DL50: efetuar diluições decimais seriais de
vírus com solução de água destilada contendo 2% (v/v) de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO soro normal de origem animal ou 0,75% (p/v) de albumina
bovina. Homogeneizar e inocular, por via intracerebral,
Cumpre o estabelecido na monografia de Soros hiperimunes um volume de 30 L de cada diluição em grupos de, no
para uso humano. mínimo, 10 camundongos albinos suíços de 10 g a 15 g.
Observar os animais durante 14 dias. Calcular a DL50 por
método estatisticamente comprovado, utilizando o número
ROTULAGEM em cada grupo que morrer ou desenvolver sintomas de
Observar a legislação vigente. raiva entre o 5° e 14° dias. A faixa de resposta produzida
(porcentagem de mortes) deve estar entre a maior e a menor
diluição utilizada, formando a curva de regressão que deve
apresentar uma relação linear.
SORO ANTIRRÁBICO
Determinação da potência do soro: efetuar diluições
seriais da amostra, com o mesmo diluente descrito na
O soro antirrábico é uma solução que contém
Determinação da DL50, utilizando fator de diluição
imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas a partir de
constante, não superior a 2, até que seja atingida diluição
plasma de animais hiperimunizados contra o vírus rábico.
em que, supostamente, não haja neutralização. Transferir
Na imunização dos animais são utilizadas cepas de vírus
para tubos de ensaio um volume constante de cada uma das
fixo inativado ou não, replicadas em cultivo de células
quatro últimas diluições. Preparar diluição de Vírus desafio
distintas daquelas utilizadas na preparação da vacina raiva
para que contenha 100 DL50 a 500 DL50 iniciais, utilizar o
de uso humano. Cumpre as especificações e controles
mesmo diluente. Adicionar em cada um dos quatro tubos
já contendo soro, o mesmo volume da diluição de desafio, -20 °C por 15 minutos. Adicionar uma imunoglobulina
de maneira que sejam obtidas diluições dobradas de vírus antinucleocapsídeo rábico conjugada com isotiocianato de
que contenha 50 DL50 a 250 DL50 da amostra em teste. fluoresceína e manter a 37 °C durante 30 minutos. Lavar as
Homogeneizar as misturas. Proceder de maneira idêntica placas 2 vezes em solução salina tamponada com fosfato
para o soro de referência. Paralelamente, para determinar pH 8,0. Observar 8 campos em cada orifício da microplaca
o número real de DL50 utilizado como desafio, preparar em microscópio de fluorescência invertido com aumento
quatro diluições decimais sucessivas com o mesmo de 200 vezes. Considerar positivo o campo que contenha
diluente, a partir da diluição utilizada como desafio. um ou mais focos fluorescentes.
Distribuir um volume constante de diluente em cada um
de quatro tubos de ensaio e transferir para os mesmos, Calcular as Doses Efetivas 50% (DE50) da amostra e do
iniciando pela diluição desafio, o mesmo volume de soro de referência, assim como a DL50 do vírus desafio, por
cada uma das diluições seriadas de vírus. Homogeneizar, método estatisticamente comprovado. A faixa de resposta
obtendo diluições dobradas do vírus desafio. Incubar as produzida (porcentagem de focos fluorescentes) deve estar
misturas de soros mais vírus e vírus mais diluente em entre a maior e a menor diluição utilizada na amostra teste e
banho-maria a 37 ± 0,5 °C, durante 90 minutos. Inocular, padrão, formando a curva de regressão que deve apresentar
por via intracerebral, um volume de 30 L de cada mistura uma relação linear e a análise estatística demonstre uma
em grupos de, pelo menos, oito camundongos albinos inclinação significativa das linhas dose/resposta e sem
suíços de 10 g a 15 g. Observar os animais de cada grupo desvios significativos de linearidade e paralelismo. A
durante 14 dias e registrar os números de animais que potência é determinada segundo a expressão:
morrerem ou apresentarem sintomas de raiva no período
de 5 a 14 dias após o desafio.
ROTULAGEM
s
A potência estimada deve ser de, no mínimo, 200 UI/mL e
Observar a legislação vigente.
os limites de confiança não devem estar abaixo de 25% ou
acima de 400% da atividade determinada.
DOSEAMENTO
O ensaio de potência da amostra tem como objetivo em que
determinar a dose neutralizante necessária para proteger os
animais utilizados na prova, contra os efeitos letais de uma A = o inverso da menor diluição (ou maior volume) do soro
dose teste da Toxina tetânica de referência. A dose do soro que mata todos os animais;
em teste é comparada com a dose da Antitoxina tetânica B = o volume utilizado de soro diluído que mata todos os
de referência necessária para conferir a mesma proteção. animais;
Antitoxina tetânica de referência: o padrão internacional C = número total de doses contidas no volume final de cada
de referência da antitoxina tetânica é distribuído aos mistura pelo título L+/10.
laboratórios de produção e controle em ampolas que contêm
soro equino hiperimune liofilizado, que especificamente EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
neutraliza a toxina tetânica. A equivalência do padrão
internacional em unidades internacionais é estabelecida Cumpre o estabelecido na monografia de Soros hiperimunes
periodicamente pela Organização Mundial da Saúde. para uso humano.
s
Determinação da dose teste de toxina (L+/10): diluir HUMANO
a antitoxina de referência para 1 UI/mL, com solução Immunosera ad usum humanum
fisiológica a 0,85% (p/v). Diluir a toxina para uma
determinada concentração, em solução fisiológica
contendo peptona a 1% (p/v). Em uma série de tubos Os soros hiperimunes são preparações contendo
de ensaio, adicionar volumes variáveis de toxina e um imunoglobulinas purificadas, de origem animal, que
volume constante da antitoxina de referência diluída. neutralizam especificamente toxinas bacterianas, bactérias,
Igualar os volumes com o mesmo diluente da toxina. vírus ou componentes tóxicos do veneno de uma ou
Homogeneizar e incubar a 37 °C por 60 minutos. Inocular mais espécies de animais peçonhentos. Um conservante
em cada camundongo albino suíço de 17 g a 22 g, por via adequado pode ser adicionado e o produto final é
subcutânea, um volume que contenha 0,1 UI de antitoxina apresentado sob forma líquida ou liofilizada. O produto
de referência em grupos de, no mínimo, 10 camundongos líquido é límpido, incolor ou ligeiramente amarelado, não
por mistura. Observar os animais até 96 horas após a apresentando grumos ou partículas. O soro liofilizado
inoculação e registrar o número de mortes por mistura. O consiste de pó branco ou ligeiramente amarelado que, uma
L+/10 (limite morte por 10) ou dose teste da toxina é a vez reconstituído, apresenta as mesmas características das
menor quantidade de toxina que, quando combinada com preparações líquidas.
0,1 UI de antitoxina de referência, provoca a morte dos
As imunoglobulinas purificadas são obtidas por tratamento
animais no período de observação estipulado.
enzimático e precipitação fracionada, ou por outros
Determinação da potência do soro: diluir a Toxina tetânica procedimentos químicos ou físicos, de plasmas de animais
de referência com solução fisiológica tamponada contendo sadios imunizados com os antígenos específicos. Durante o
peptona a 1% (p/v) para uma dose de 10 L+/10. A uma processo de imunização, os animais não devem ser tratados
série de tubos de ensaio, distribuir volumes variáveis da com penicilina ou estreptomicina.
amostra. Adicionar 1 mL da toxina tetânica de referência
Para assegurar a qualidade do produto nas diversas fases de
diluída. Igualar os volumes para 2 mL com o mesmo
processamento, devem ser realizados testes de esterilidade,
diluente. Homogeneizar e incubar as misturas a 37 °C por
pH, proteínas, atividade ou potência por métodos in vitro
60 minutos. Inocular em cada camundongo albino suíço
ou in vivo.
de 17 g a 22 g, por via subcutânea, um volume de 0,2 mL
Antes do envase, amostras do produto são submetidas às Fenol. No máximo 0,35% (p/v).
determinações que seguem.
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Cloreto de sódio. 0,70% (p/v) a 0,90% (p/v).
A. Diluir a amostra de modo que a concentração de fenol
Fenol. No máximo 0,35% (p/v). esteja entre 5 ppm e 30 ppm. Adicionar 5 mL de tampão
borato pH 9,0, 5 mL de 4-aminoantipirina a 0,10% (p/v) e
Nitrogênio e proteínas. No máximo 0,30% (p/v) de 5 mL de ferricianeto de potássio a 5% (p/v). Em paralelo,
nitrogênio não protéico. No máximo 15% (p/v) de preparar branco e uma curva de calibração de fenol com
proteínas. concentrações variando de 5 ppm a 30 ppm. Proceder às
leituras das absorvâncias (5.2.14) da amostra, dos padrões
Potência. É determinada de acordo com os procedimentos
e do branco a um comprimento de onda de 546 nm, 10
indicados nas monografias respectivas.
minutos após o término da reação. Utilizar a leitura dos
Sólidos totais. No máximo 20%. padrões para fazer a curva analítica e determinar a
concentração de fenol na amostra por interpolação gráfica
Sulfato de amônio. No máximo 0,20% (p/v). ou regressão linear. É facultado ao produtor a utilização do
resultado obtido no produto antes do envase.
A preparação é distribuída assepticamente em ampolas ou
frascos-ampola. A liofilização do produto quando requerida B. Adicionar 1 mL da amostra em um balão volumétrico e
deve assegurar concentração de água não superior a 3% do completar o volume para 200 mL com água destilada. Desta
produto final. solução, tomar 5 mL e transferir para um balão volumétrico
de 25 mL. Adicionar 3 mL de tampão borato pH 9,0, 2,5
IDENTIFICAÇÃO mL 4-aminoantipirina a 0,15% (p/v) e 0,5 mL de ferricianeto
de potássio a 5% (p/v). Agitar e completar o volume com
A. Baseada na reação in vitro de antígeno-anticorpo por água destilada. Em paralelo, preparar o branco e uma curva
Imunodifusão duplo radial (Ouchterlony). Preparar gel de de calibração de fenol com concentrações variando de 0,6
ágar a 1% (p/v) e distribuir em lâmina para microscópio, de μg a 3,9 μg de fenol por mililitro. Proceder as leituras das
modo que resulte em fina camada. Colocar em estufa a 37 absorvâncias (5.2.14) da amostra, dos padrões e do branco
°C, sem secar. Adicionar 4 mL de ágar na lâmina e colocar a um comprimento de onda de 495 nm, de 20 a 40 minutos
à temperatura de 2 °C a 8 °C em câmara úmida por uma após o término da reação. Utilizar a leitura dos padrões para
hora. Fazer orifícios no gel, mantendo a mesma distância fazer uma curva analítica e determinar a concentração de
entre o orifício central e os periféricos. Preencher o orifício fenol na amostra por interpolação gráfica ou regressão linear.
central com solução do antígeno específico e os periféricos
com a amostra a testar, em diluições variáveis. Preencher Nitrogênio protéico e proteínas. Proceder conforme
um dos orifícios com soro normal equino para controle descrito em Determinação de nitrogênio pelo método
s
negativo. Incubar a 37 °C por 24 horas em câmara úmida Kjeldahl (5.3.3.2). No máximo 0,3% (p/v) de nitrogênio
e realizar a leitura em lâmpada para contraste. Observar não protéico e 15% (p/v) de proteínas. Para determinar
a presença de linha de precipitação, reação de identidade a concentração de proteínas, multiplicar o resultado de
entre os componentes analisados. nitrogênio protéico por 6,25. É facultado ao produtor a
utilização do resultado obtido no produto antes do envase.
B. Atende aos requisitos descritos em Doseamento.
Sólidos totais. Em pesa-filtro previamente tarado, pesar
exatamente 1 g da amostra em duplicata e colocar na capela
CARACTERÍSTICAS de exaustão sobre placa de aquecimento, até a evaporação
do líquido. Transferir o pesa-filtro com a amostra para estufa
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
a 105 °C e deixar por 1 hora. Transferir a amostra dessecada
pH (5.2.19). 6,0 a 7,0 para dessecador, deixar por 30 minutos e pesar. Repetir o
procedimento de dessecação até peso constante. Calcular a
porcentagem de sólidos totais segundo a expressão:
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
% de sólidos totais =
Cloreto de sódio. Em erlenmeyer de 50 mL, adicionar 10
mL da amostra diluída a 10% (v/v) em água bidestilada. em que
Adicionar, com agitação, três gotas de difenilcarbazona-
azul de bromofenol SR e, posteriormente, algumas gotas de B = diferença entre o pesa-filtro dessecado e o pesa-filtro
ácido nítrico 0,20 M SV, até que a solução fique amarelo- vazio;
esverdeada. Efetuar ensaio em branco. Titular com nitrato C = peso da amostra.
de mercúrio(II) 0,01 M SV, até o ponto de viragem, em
É facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
que uma coloração violeta indica o ponto final. Cada mL
produto antes do envase. No máximo 20%.
de nitrato de mercúrio (II) 0,01 M SV equivale a 0,585 ng
de cloreto de sódio. É facultado ao produtor a utilização do Sulfato de amônio. Diluir a amostra a 1% (v/v) com
resultado obtido no produto antes do envase. Entre 0,70% água bidestilada e transferir 10 mL da solução para tubo
(p/v) e 0,90% (p/v). de Nessler. Transferir 1 mL de solução estoque de sulfato
s
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO
Para a determinação da potência, proceder conforme
descrito na monografia específica. É facultado ao produtor A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
a utilização do resultado obtido no produto antes do envase. amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO intensidades relativas daqueles observados no espectro de
sulfadiazina SQR, preparado de maneira idêntica.
A temperatura e o prazo de validade são os indicados
pelo fabricante do soro, tendo como base evidências B. A mancha principal do cromatograma da Solução (1),
experimentais, aprovadas pela autoridade do controle obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em
nacional. posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
ROTULAGEM C. Dissolver 50 mg da amostra em 2 mL de ácido
clorídrico SR com aquecimento. Resfriar em banho de gelo
Observar a legislação vigente.
e adicionar 2 mL de nitrito de sódio SR. Diluir com 2 mL
de água gelada e adicionar 1 mL de 2-naftol SR. Produz-se
precipitado alaranjado.
misturar em tubo de ensaio com 1 mL de resorcinol a 5% Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
(p/v) em etanol a 90% (v/v). Adicionar 1 mL de ácido No máximo 0,1%.
sulfúrico e agitar. Produz-se imediatamente coloração
vermelha escura. Diluir a mistura, cuidadosamente, com
DOSEAMENTO
25 mL de água gelada e adicionar excesso de amônia 6 M.
Desenvolve-se coloração azul ou azul-avermelhada. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
s
secar ao ar. Nebulizar com ácido clorídrico 1 M em metanol de amônio a 0,5% (p/v), agitar e deixar em repouso por
e, em seguida, com nitrito de sódio a 1% (p/v) em etanol 2 minutos. Adicionar 1 mL de dicloridrato de N-(1-naftil)
a 90% (v/v). Aguardar de 3 a 5 minutos e nebulizar com etilenodiamina SR, agitar e deixar em repouso por 10
dicloridrato de N-(1-naftil)etilenodiamina a 0,5% (p/v) em minutos. Completar os volumes com água. Preparar branco
etanol a 90% (v/v). Qualquer mancha secundária obtida em paralelo. Medir as absorvâncias das soluções em 540
no cromatograma com a Solução (1), diferente da mancha nm, utilizando o branco para ajuste do zero. Calcular o teor
principal, não é mais intensa que aquela obtida com a de C10H10N4O2S na amostra a partir das leituras obtidas.
Solução (3) (2,0%).
s
pesada, equivalente a 0,1 g de sulfadiazina para balão
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. volumétrico de 100 mL, adicionar 75 mL de hidróxido
Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. de sódio 0,025 M, deixar em ultrassom por 10 minutos,
completar o volume com o mesmo solvente, misturar e
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. filtrar.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de sulfadiazina SQR em solução de hidróxido de sódio
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. 0,025 M, de modo a obter solução em torno de 1 mg/mL.
Proceder conforme descrito no método A. de Doseamento.
Injetar replicatas de 10 μL da Solução padrão. O fator de
cauda não é maior que 1,5. O desvio padrão relativo das áreas
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que
Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL 2,0%.
s
IDENTIFICAÇÃO utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de
etanol, n-heptano, clorofórmio e ácido acético glacial
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da (25:25:25:7), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta placa, 10 μL das Soluções (1) e (3) e 25 μL da Solução (2),
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos recentemente preparadas, descritas a seguir.
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de sulfametoxazol SQR, preparado Solução (1): transferir 0,1 g de sulfametoxazol SQR para
de maneira idêntica. balão volumétrico de 10 mL. Dissolver em 0,1 mL de
hidróxido de amônio e completar o volume com metanol.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,001% (p/v) Solução (2): dissolver 20 mg de sulfanilamida SQR e 20
preparada com hidróxido de sódio 0,1 M, exibe máximos e mg de ácido sulfanílico em 10 mL de hidróxido de amônio
mínimos idênticos aos observados no espectro de solução e completar o volume para balão volumétrico de 100
similar de sulfametoxazol SQR. A leitura de absorvância mL com metanol. Transferir 2 mL da solução para balão
da amostra em 257 nm não difere em mais que 2% de volumétrico de 50 mL, adicionar 10 mL de hidróxido de
absorvância do sulfametoxazol SQR. amônio e completar o volume com metanol.
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), Solução (3): transferir 0,1 g da amostra para balão
obtida em Substâncias relacionadas, corresponde em volumétrico de 10 mL. Dissolver em 0,1 mL de hidróxido
posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3). de amônio e completar o volume com metanol.
D. Dissolver 0,1 g da amostra em 2 mL de ácido clorídrico 2 Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar ao
M. A solução obtida responde à reação de amina aromática ar. Pulverizar a placa com reagente de Erlich modificado.
primária (5.3.1.1). Os fatores de retenção (Rf) são: 0,7 para o sulfametoxazol,
0,5 para a sulfanilamida e 0,1 para o ácido sulfanílico.
A Solução (3) não deve apresentar mancha superior a
ENSAIOS DE PUREZA 0,2% para sulfanilamida e ácido sulfanílico, obtida no
Alcalinidade. Adicionar 25 mL de água a 1,25 g de amostra cromatograma da Solução (2).
finamente pulverizada. Aquecer a 70 ºC por 5 minutos.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da de clorofórmio, lavando cada extrato com duas porções de
amostra. Dessecar em estufa, a 105 ºC, por 4 horas, até 10 mL de hidróxido de sódio 0,1 M e com 10 mL de água.
peso constante. No máximo 0,5%. Agitar com 5 mg de sulfato de sódio anidro, filtrar e secar
a 105 °C, até peso constante. O espectro de absorção no
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. infravermelho (5.2.14) do resíduo, previamente dessecado,
No máximo 0,1%. disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de
absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
DOSEAMENTO com as mesmas intensidades relativas daqueles observados
no espectro de trimetoprima SQR.
Proceder conforme descrito em Titulações por diazotação
(5.3.3.1), Método 2. Dissolver, exatamente, cerca de 0,5 g C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
da amostra em mistura de 20 mL de ácido acético glacial camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como
e 40 mL de água e adicionar 15 mL de ácido clorídrico. suporte, e mistura de clorofórmio, álcool isopropílico
Resfriar a 15 ºC. Titular imediatamente com nitrito de sódio e dietilamina (60:50:10), como fase móvel. Aplicar,
0,1 M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente. separadamente, à placa, 20 μL de cada uma das soluções,
Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV equivale a 25,330 recentemente preparadas, descritas a seguir.
mg de C10H11N3O3S.
Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 4 mg de trimetoprima
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO para balão volumétrico de 10 mL, adicionar 8 mL de
metanol. Deixar em ultrassom por 15 minutos e agitar
Em recipientes herméticos. mecanicamente por 15 minutos. Completar volume com
metanol. Homogeneizar e filtrar.
ROTULAGEM Solução (2): preparar solução a 0,4 mg/mL de trimetoprima
Observar a legislação vigente. SQR em metanol.
s
D. Os tempos de retenção dos picos principais do
Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% da cromatograma da Solução amostra, obtida no método C.
quantidade declarada de sulfametoxazol (C10H11N3O3S) e de Doseamento, correspondem àqueles dos picos principais
trimetoprima (C14H18N4O3). da Solução padrão.
IDENTIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS
A. Filtrar a camada aquosa reservada no método A. de Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Doseamento. Adicionar, gota a gota, quantidade suficiente Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
de ácido clorídrico 2 M para acidificar e extrair com 50
mL de éter etílico. Lavar a camada etérea com 10 mL de Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
água, misturar com 5 g de sulfato de sódio anidro, filtrar
e evaporar o filtrado até secura. Dissolver o resíduo em Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
volume mínimo de carbonato de sódio anidro a 5% (p/v),
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
adicionar, gota a gota, ácido clorídrico M até precipitação e
Proceder conforme descrito no método C. de Doseamento.
filtrar. Lavar o precipitado com água e secar a 105 °C, até
peso constante. O espectro de absorção no infravermelho
(5.2.14) do resíduo, previamente dessecado, disperso em TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
brometo de potássio, apresenta máximos de absorção
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M, 900 mL
mesmas intensidades relativas daqueles observados no Aparelhagem: pás, 75 rpm
espectro de sulfametoxazol SQR.
Tempo: 60 minutos
B. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir
quantidade do pó equivalente a 50 mg de trimetoprima Procedimento: após o teste, utilizar alíquota do meio de
para funil de separação, adicionar 30 mL de hidróxido de dissolução como Solução amostra e proceder conforme
sódio 0,1 M e agitar. Extrair com quatro porções de 50 mL
descrito no método C. de Doseamento, realizando sódio 0,2 M ou ácido acético glacial. Completar o volume
diluições, se necessário. com água.
Tolerância: não menos que 70% (Q) da quantidade Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
declarada de sulfametoxazol (C10H11N3O3S) e trimetoprima Transferir quantidade do pó equivalente a 0,16 g de
(C14H18N4O3) se dissolvem em 60 minutos. sulfametoxazol e 32 mg de trimetoprima para balão
volumétrico de 100 mL. Adicionar 70 mL de metanol.
Deixar em ultrassom por 15 minutos. Completar o volume
ENSAIOS DE PUREZA
com o mesmo solvente e filtrar. Transferir 5 mL do filtrado
Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%. para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
com a Fase móvel. Homogeneizar.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Solução padrão: preparar uma solução de modo a obter
concentração de sulfametoxazol SQR a 1,6 mg/mL e de
Contagem do número total de micro-organismos trimetoprima SQR a 0,32 mg/mL em metanol. Transferir
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. 5 mL dessa solução para balão volumétrico de 50 mL e
completar o volume com a Fase móvel, obtendo solução
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
contendo sulfametoxazol a 160 μg/mL e trimetoprima a 32
Cumpre o teste.
μg/mL.
s
ácido acético M. Reunir os extratos ácidos, lavá-los com 5
mL de clorofórmio e diluir o extrato aquoso para 250 mL Em recipientes bem fechados, protegido da luz.
com ácido acético M. Transferir 10 mL dessa solução para
balão volumétrico de 100 mL, adicionar 10 mL de ácido
acético M e completar o volume com água. Preparar solução ROTULAGEM
padrão de trimetoprima SQR a 0,002% (p/v) utilizando
Observar a legislação vigente.
ácido acético 0,1 M como solvente. Medir as absorvâncias
das soluções resultantes em 271 nm, utilizando ácido
acético 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade
de trimetoprima (C14H18N4O3) nos comprimidos a partir
SULFAMETOXIPIRIDAZINA
das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos Sulfamethoxypyridazinum
considerando A (1%, 1 cm) = 204, em 271 nm.
DESCRIÇÃO
SULFANILAMIDA
Características físicas. Pó cristalino, branco a branco-
Sulfanilamidum
amarelado, inodoro ou quase inodoro, sabor, a princípio,
insípido, passando a amargo.
Constantes físico-químicas.
s
amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC até peso constante.
No máximo 0,5%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
DOSEAMENTO de potássio, apresenta máximos de absorção somente
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
Proceder conforme descrito em Titulações por diazotação
intensidades relativas daqueles observados no espectro de
(5.3.3.1), Método 2. Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV
sulfanilamida SQR, preparado de maneira idêntica.
equivale a 28,03 mg de C11H12N4O3S.
B. Dissolver 5 mg da amostra em 10 mL de ácido clorídrico
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 0,1 M. A solução, sem acidificação, responde às reações
para amina aromática primária (5.3.1.1).
Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
ENSAIOS DE PUREZA
ROTULAGEM
Acidez. Aquecer a cerca de 70 oC, durante 5 minutos, 1
Observar a legislação vigente. g da amostra em 50 mL de água destilada, recentemente
fervida. Resfriar em banho de gelo por 15 minutos e filtrar.
Adicionar 0,1 mL de azul de bromotimol SI em 20 mL do
CLASSE TERAPÊUTICA filtrado. No máximo 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,02 M
Antibacteriano. é gasto para neutralizar a amostra.
s
alaranjado.
(C17H23NO3)2.H2SO4; 676,82
E. A 1 mL de solução aquosa a 5% (p/v) da amostra,
(C17H23NO3)2.H2SO4.H2O; 694,83
adicionar 1 mL de água e 0,5 mL de solução de iodo 0,1 M.
sulfato de atropina; 00935
Forma-se precipitado pardo.
Sulfato do éster (3-endo)-8-metil-8-azabiciclo[3.2.1]oct-3-
ílico do ácido α-(hidroximetil)benzenoacético (1:2) F. A solução aquosa a 5% (p/v) responde às reações do íon
[55-48-1] sulfato (5.3.1.1).
Sulfato do éster (3-endo)-8-metil-8-azabiciclo[3.2.1]oct-
3-ílico do ácido α-(hidroximetil)benzenoacético hidratado
(1:2:1) ENSAIOS DE PUREZA
[5908-99-6]
pH (5.2.19). 4,5 a 6,2. Determinar em solução a 2% (p/v).
Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
(C17H23NO3)2.H2SO4, em relação à substância anidra. Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel G, como suporte, e mistura de acetona, água e
solução concentrada de amônio (90:7:3), como fase móvel.
DESCRIÇÃO Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das
Características físicas. Cristais incolores ou pó cristalino soluções descritas a seguir:
branco, inodoro, eflorescente ao ar seco, lentamente
Solução (1): solução a 2% (p/v) da amostra em metanol.
alterado pela luz. Funde em temperatura não inferior a
187 °C, determinada imediatamente após dessecação da Solução (2): solução a 0,02% (p/v) da amostra em metanol.
amostra a 120 °C por 4 horas.
Solução (3): solução a 0,01% (p/v) da amostra em metanol.
Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel
em etanol e em glicerina e praticamente insolúvel em éter Solução (4): solução a 2% (p/v) de sulfato de atropina SQR
etílico e clorofórmio. em metanol.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar a 5 mL de éter etílico e evaporar o filtrado em temperatura
temperatura de 100 °C a 105 °C, por 15 minutos. Deixar ambiente. Secar o resíduo sob sílica-gel, utilizando pressão
esfriar e nebulizar com iodobismutato de potássio diluído reduzida. Paralelamente, realizar o mesmo procedimento
SR até aparecimento das manchas. Nenhuma mancha utilizando 50 mg de sulfato de atropina SQR. O espectro
secundária obtida no cromatograma com a Solução (1) é de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso
mais intensa que a mancha obtida coma Solução (2) e não em brometo de potássio, apresenta máximo de absorção
mais que uma mancha é mais intensa do que aquela obtida somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
com a Solução (3). mesmas intensidades relativas daqueles observados no
espectro de sulfato de atropina SQR.
Apoatropina. Preparar solução a 0,1% (p/v) em ácido
clorídrico 0,01 M. Medir a absorvância em 245 nm (5.2.14), B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. O valor camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como
da absorvância é de, no máximo, 0,4 (0,5%). suporte, e mistura de clorofórmio, acetona e dietilamina
(50:40:10), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à
Hiosciamina. Dissolver 1,25 g, exatamente pesados, em placa, 5 L de cada uma das soluções descritas a seguir.
água, para volume final de 25 mL. Determinar o ângulo de
rotação (5.2.8) da solução, a 25 °C. A rotação observada, em Solução amostra: evaporar um volume da solução injetável
graus, multiplicada por 200 e dividida pelo comprimento contendo o equivalente a 5 mg de sulfato de atropina, até
(em mm) do tubo polarimétrico usado, está entre – 0,60° secura, em banho-maria. Triturar o resíduo com 1 mL de
e + 0,05°. etanol, deixar em repouso e utilizar o sobrenadante.
Água (5.2.20.1). No máximo 4,0%. Solução padrão: solução de sulfato de atropina SQR a
0,5% (p/v) em etanol.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da
substância. No máximo 0,2%. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, secar a
105ºC durante 20 minutos. Deixar esfriar e nebulizar com
iodobismutato de potássio diluído SR. A mancha obtida
DOSEAMENTO
no cromatograma com a Solução amostra corresponde em
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não tamanho, cor e posição à mancha obtida no cromatograma
aquoso (5.3.3.5.). Dissolver cerca de 1 g da amostra dessecada, com a Solução padrão.
exatamente pesada, em 50 mL de ácido acético glacial e titular
C. Evaporar até a secura volume da solução injetável
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinar o ponto final
equivalente a 1 mg de sulfato de atropina. Adicionar ao
potenciometricamente. Realizar ensaio em branco e fazer as
resíduo 0,2 mL de ácido nítrico fumegante e evaporar até
correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV
a secura em banho-maria. Forma-se resíduo amarelo. Após
equivale a 67,682 mg de (C17H23NO3)2.H2SO4.
esfriar, adicionar 2 mL de acetona e 0,2 mL de solução de
s
hidróxido de potássio a 3% (p/v) em metanol. Desenvolve-
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO se coloração violeta.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. D. Responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
ROTULAGEM CARACTERÍSTICAS
Observar a legislação vigente. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Tampão acetato: dissolver o equivalente a 6,8 g de acetato Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e em
de sódio em água, adicionar 2,9 mL de ácido acético glacial solventes orgânicos. Levemente solúvel em ácidos e em
e completar o volume com água para 1000 mL. soluções alcalinas.
s
Soluções padrão e amostra. μg de sulfeto em 100 mL de ácido clorídrico 0,5 M e tratado
de maneira similar. No máximo 0,00005% (0,5 ppm).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Substâncias solúveis em ácido. Resfriar a mistura obtida
Em recipientes bem fechados. em Sulfetos e adicionar água até restituir o volume inicial.
Filtrar em papel de filtro previamente lavado com mistura
de 10 mL de ácido clorídrico 0,5 M e 90 mL de água. Se
ROTULAGEM necessário, filtrar novamente as primeiras porções até obter
um filtrado claro. Evaporar 50 mL do filtrado até secura,
Observar a legislação vigente.
em banho-maria, e adicionar duas gotas de ácido clorídrico
e 10 mL de água quente. Filtrar novamente em papel de
filtro, preparado como descrito acima e lavar o papel de
SULFATO DE BÁRIO filtro com 10 mL de água quente, recolhendo o filtrado em
Barii sulfas recipiente tarado. Evaporar o filtrado juntamente com as
lavagens até secura, em banho-maria. Secar o resíduo em
BaSO4; 233,39 estufa a 105 ºC, por 1 hora. No máximo 0,3% (15 mg).
sulfato de bário; 08162 Sais de bário solúveis. Adicionar 10 mL de água ao
Sal de bário do ácido sulfúrico (1:1) resíduo obtido em Substâncias solúveis em ácido. Filtrar
[7727-43-7] em papel de filtro previamente lavado com 100 mL
de ácido clorídrico 0,5 M e adicionar 0,5 mL de ácido
Contém, no mínimo, 97,5% e, no máximo, 100,5% de sulfúrico M. Qualquer turbidez desenvolvida dentro de
BaSO4. 30 minutos não é mais intensa que aquela produzida pelo
padrão contendo 50 μg de bário em 10 mL de água e 0,5
DESCRIÇÃO mL de ácido sulfúrico M tratada de maneira similar. No
máximo 0,001% (10 ppm).
Características físicas. Pó fino, branco, denso ou cristais.
Apresenta polimorfismo.
s
de água. Secar a 105 ºC por 2 horas, resfriar e pesar. A a 10% (v/v). Resfriar e proceder conforme descrito em
massa de cromato de bário obtida multiplicada por 0,9213 Método visual utilizando 5 mL dessa solução. No máximo
equivale à massa de BaSO4. 0,001% (10 ppm).
utilizando edetato dissódico 0,1 M SV. Cada mL de edetato e com as mesmas intensidades relativas observadas em
dissódico 0,1 M SV equivale a 13,614 mg de CaSO4. espectro de sulfato de efedrina SQR, preparado de maneira
idêntica.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 a 400 nm, de uma solução a 0,1% (p/v) em água,
Em recipientes bem fechados.
exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no
espectro de solução similar de sulfato de efedrina SQR.
ROTULAGEM
C. Dissolver 10 mg em 1 mL de água, adicionar 0,1 mL
Observar legislação vigente. de sulfato cúprico SR e 1 mL de hidróxido de sódio a 20%
(p/v). Produz coloração vermelho-púrpura. Adicionar 1
mL de éter etílico e agitar bem. A camada etérea torna-se
CATEGORIA púrpura e a da água torna-se azul.
Adjuvante.
D. Responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
s
DOSEAMENTO
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
(C10H15NO)2.H2SO4, em relação a substância dessecada. aquoso (5.3.3.5). Transferir cerca de 0,3 g da amostra,
exatamente pesada, para um funil de separação e
DESCRIÇÃO dissolver em 10 mL de água, adicionar 3 g de cloreto de
sódio e 5 mL de hidróxido de sódio M. Extrair com quatro
Características físico-químicas. Pó fino ou cristais porções de 25 mL de clorofórmio. Agitar os extratos
brancos, inodoro e escurece quando exposto à luz. clorofórmicos reunidos com 10 mL de solução saturada
Temperatura de fusão (5.2.2): cerca de 245 °C, com de cloreto de sódio e filtrar através de algodão embebido
decomposição. com clorofórmio. Extrair a camada aquosa com 10 mL de
clorofórmio e reunir ao extrato clorofórmico. Adicionar
Solubilidade. Muito solúvel em água e pouco solúvel em vermelho de metila SI e titular com ácido perclórico 0,1
etanol. M SV. Preparar um branco para a correção necessária.
Constantes físico-químicas. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 21,426
mg de (C10H15NO)2.H2SO4.
Poder rotatório específico (5.2.8): -32° a -30°, em relação
à substância dessecada. Determinar em solução a 5% (p/v) EMBALAGEM E ARMAZENAGEM
em água.
Em recipientes bem fechados.
IDENTIFICAÇÃO
ROTULAGEM
O teste de identificação A. pode ser omitido se forem
realizados os testes B., C. e D. Observar a legislação vigente.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta CLASSE TERAPÊUTICA
máximos de absorção nos mesmos comprimidos de onda
Adrenérgico (broncodilatador).
CARACTERÍSTICAS
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
pH (5.2.19). 5,0 a 8,0. Determinar após reconstituição com
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. diluente.
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,7 UE/ Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
mg de sulfato de efedrina.
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
s
ENSAIOS DE PUREZA
Transferir quantitativamente o equivalente a 250 mg de
sulfato de efedrina para um funil de separação. Adicionar Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 100 mg da
10 mL de água, 3 g de cloreto de sódio, 5 mL de hidróxido amostra. Dessecar em estufa a 60 °C, sob pressão reduzida
de sódio M e extrair com quatro porções de 25 mL de (não excedendo 5 mmHg), por três horas. No máximo
clorofórmio. Reunir os extratos clorofórmicos e agitar 5,0%.
com 10 mL da solução saturada de cloreto de sódio e filtrar
através de algodão embebido com clorofórmio. Separar
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
as fases e adicionar 10 mL de clorofórmio à fase aquosa.
Reunir os extratos clorofórmicos, adicionar vermelho Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Empregar o
de metila SI e titular com ácido perclórico 0,1 M SV em método de filtração por membrana.
dioxano. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). Contém, no máximo,
equivale a 21,426 mg de (C10H15NO)2.H2SO4. 0,25 UE/mg de estreptomicina.
s
microbiológico por difusão em ágar (5.5.3.3.1). Calcular Constantes físico-químicas.
a quantidade, em mg de estreptomicina (C12H39N7O12) no
pó para solução injetável, a partir da potência do padrão e Faixa de fusão (5.2.2): 150 ºC a 154 ºC, com decomposição.
das respostas obtidas para a Solução padrão e a Solução
Poder rotatório específico (5.2.8): entre +122° e +129°, em
amostra.
solução aquosa a 1% (p/v), em relação à substância anidra
e livre de etanol. Realizar a leitura a 25 °C no comprimento
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO de onda de 365 nm.
D. A solução da amostra a 0,5% (p/v) responde às reações 70 mL de Diluente. Completar o volume com o mesmo
do íon sulfato (5.3.1.1). solvente. Homogeneizar, obtendo solução a 500 μg/mL.
Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 6,5 Água (5.2.20.1). No máximo 1,5%.
mL de etanol absoluto para balão volumétrico de
100 mL, completar o volume com dimetilsulfóxido e Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.
homogeneizar. Transferir 5 mL da solução resultante para
balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com DOSEAMENTO
dimetilsulfóxido. Homogeneizar.
Sulfato
Procedimento: injetar, separadamente, 1 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra, transferir para
e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de béquer e dissolver em 60 mL de mistura de metanol e água
etanol na amostra a partir das respostas obtidas com a (50:50). Utilizar eletrodo específico para chumbo e eletrodo
Solução padrão e a Solução amostra. Entre 5,0% e 8,0%. de referência adequado. Titular com nitrato de chumbo 0,1
M SV determinando o ponto final potenciometricamente.
s
Pureza cromatográfica. Proceder conforme descrito Cada mL de nitrato de chumbo 0,1 M SV equivale a 9,604
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4), mg de sulfato.
utilizando cromatógrafo provido de detector ultravioleta
a 220 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm Sulfato de indinavir
de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida à temperatura
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
ambiente; fluxo da fase móvel de 1 mL/minuto.
de detector ultravioleta a 260 nm; coluna de 250 mm de
Eluente A: dissolver 0,54 g de fosfato de potássio comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
monobásico e 2,79 g de fosfato de potássio dibásico em com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 μm),
2000 mL de água. mantida a 40 ºC; fluxo da fase móvel de 1 mL/minuto.
s
(5.3.3.4) para Magnésio. Pesar, exatamente, cerca de 0,45
g da amostra. Cada mL de edetato dissódico 0,1 M SV
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de
equivale a 12,036 mg de MgSO4.
MgSO4, em relação à substância dessecada.
CLASSE TERAPEUTICA
IDENTIFICAÇÃO
Laxante osmótico; utilizado em terapia eletrolítica
A. Responde às reações do íon magnésio (5.3.1.1).
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução a 2% (p/v) da amostra em
(C17H19NO3)2.H2SO4; 668,75
água é clara.
(C17H19NO3)2.H2SO4.5H2O; 758,83
sulfato de morfina; 06114 Acidez. A 10 mL da solução descrita em Aspecto da
sulfato de morfina pentaidratada; 09532 solução, adicionar 0,05 mL de vermelho de metila SI. São
Sulfato de (5α,6α)-7,8-dideidro-4,5-epoxi-17-metil- necessários não mais que 0,2 mL de hidróxido de sódio
morfinano-3,6-diol (1:2) 0,02 M para desenvolver coloração amarela.
[64-31-3]
Sulfato de (5α,6α)-7,8-dideidro-4,5-epoxi-17-metil- Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
morfinano-3,6-diol hidratado (1:2:5) Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
[6211-15-0] sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de amônia,
acetona, etanol, água e tolueno (2,5:32,5:24,5:10,5:35)
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo 102,0% de como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 10 L de
(C17H19NO3)2.H2SO4, em relação a substância anidra. cada uma das soluções recentemente preparadas descritas
a seguir.
s
Características físicas. Pó cristalino branco, inodoro.
Solução (2): Dissolver 25 mg de fosfato de codeína em 5
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ligeiramente mL da Solução (1), diluir 0,2 mL para 10 mL em mistura
solúvel em etanol, muito pouco solúvel em tolueno, insolúvel de água e etanol (1:1).
em clorofórmio e éter etílico.
Solução (3): Diluir 0,1 mL da Solução (1) em 20 mL em
Constantes físico-químicas. mistura de água e etanol (1:1).
Poder rotatório específico (5.2.8): -107 a -110, em Solução (4): Diluir 2 mL da Solução (3) em 5 mL em
relação à substância anidra. Determinar em solução a 2% mistura de água e etanol (1:1).
(p/v) em água.
Solução (5): Diluir 2 mL da Solução (3) em 10 mL em
mistura de água e etanol (1:1).
IDENTIFICAÇÃO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
O teste de identificação A. pode ser omitido se forem secar ao ar. Nebulizar com iodobismutato de potássio
realizados os testes B., C., D., e E. Os testes de identificação SR e deixar secar ao ar por 15 minutos. Nebulizar com
B., C. e D. podem ser omitidos se forem realizados os peróxido de hidrogênio 3% (p/v) SR. Qualquer mancha
testes A. e E. secundária obtida no cromatograma com a Solução (1),
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da não é mais intensa que a aquela obtida com a Solução
amostra dessecada a 145 C por uma hora, e dispersa (2) (0,5%). Qualquer mancha secundária obtida com a
em brometo de potássio, apresenta máximo de absorção Solução (1) não pode ser mais intensa do que a obtida
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as com a Solução (3) (0,5%) e não mais que duas manchas
mesmas intensidades relativas daqueles observados no podem ser mais intensas do que a obtida com a Solução
espectro de sulfato de morfina SQR, preparado de maneira (4) (0,2%). O teste não é válido a não ser que a mancha
idêntica. obtida no cromatograma com a Solução (2) mostre duas
manchas claramente separadas e que a mancha obtida no
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa cromatograma com a Solução (5) seja claramente visível.
de 250 nm a 300 nm, da solução amostra a 0,01% (p/v)
DOSEAMENTO IDENTIFICAÇÃO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar o equivalente
A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não a 20 mg de sulfato de morfina, adicionar 5 mL de água e
aquoso (5.3.4.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da agitar. Filtrar, e adicionar ao filtrado 0,05 mL de cloreto
amostra, dissolver em 120 mL de anidrido acético. Titular férrico SR. Desenvolve-se coloração azul.
com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto final B. Pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar o equivalente
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M a 10 mg de sulfato de morfina e adicionar 10 mL de
SV equivale a 66,880 mg de (C17H19NO3)2.H2SO4. água. Filtrar, e adicionar a 5 mL do filtrado, 0,15 mL de
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido ferricianeto de potássio a 1% (p/v) e 0,05 mL de cloreto
de alta eficiência (5.2.17.4), utilizando cromatógrafo férrico SR. Desenvolve-se imediatamente coloração verde
provido de detector ultravioleta a 284 nm; coluna de 300 que muda rapidamente para azul.
mm e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica C. O triturado dos comprimidos deve responder as reações
quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; fluxo da do íon sulfato (5.3.1.1).
Fase móvel 1,5 mL/minuto.
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
pesada, da amostra na Fase móvel, de modo a se obter
Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
solução contendo 0,24 mg/mL.
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada,
de sulfato de morfina SQR na Fase móvel, de modo a se Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
obter solução contendo 0,24 mg/mL. Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento.
s
Os tempos de retenção relativos são cerca de 1,0 minuto
para o sulfato de morfina. O desvio padrão relativo para as TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que
2,0%. Meio de dissolução: tampão fosfato pH 6,5, 900 mL
ENSAIOS DE PUREZA
CLASSE TERAPÊUTICA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em
Analgésico opióide.
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando
sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de etanol a 70%
(v/v), tolueno, acetona, amônia 13,5 M (35:35:32,5:2,5)
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 50 L de
cada uma das soluções recentemente preparadas descritas O tempo de retenção é cerca de 6 minutos para o sulfato
a seguir. de morfina. O desvio padrão relativo para as áreas de
replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0 %.
Solução (1): pesar o equivalente a 25 mg de sulfato de
morfina a fim de obter uma solução a 1 mg/mL da amostra
em etanol. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir. Solução (2): dissolver quantidade exatamente pesada de
s
sulfato de morfina SQR em mistura de metanol e água
A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir (1:1), de modo a se obter solução a 0,05% (p/v).
quantidade de pó equivalente a 0,1 g de sulfato de morfina
para 25 mL de água e 5 mL de hidróxido de sódio M. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
Adicionar 1 g de sulfato de amônio e agitar mecanicamente secar ao ar. Examinar sob a luz ultravioleta de baixo
até completa dissolução. Se necessário deixar em ultrassom comprimento de onda (254 nm). A mancha principal
por 10 minutos. Adicionar 20 mL de etanol e extrair com obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor e
quantidades sucessivas de 40, 20, 20, e 20 mL de uma intensidade àquela obtida com a Solução (2).
mistura de clorofórmio e etanol (3:1). Lavar cada extrato
com os mesmos 5 mL de água, filtrar e evaporar o solvente B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
do filtrado. Dissolver o resíduo obtido em 10 mL de ácido da Solução amostra obtida no método de Doseamento,
clorídrico 0,05 M SV, ferver, resfriar e adicionar 15 mL de corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
água. Titular o excesso de ácido clorídrico com hidróxido
C. Evaporar até a secura, em banho-maria, um volume
de sódio 0,05 M SV, utilizando vermelho de metila SI,
equivalente a 5 mg de sulfato de morfina. Dissolver o
como indicador. Cada mL de ácido clorídrico 0,05 M SV
resíduo assim obtido em 5 mL de água e adicionar 0,15
equivale a 18,970 mg de (C17H19NO3)2.H2SO4.5H2O.
mL de ferricianeto de potássio a 1% (p/v) e 0,05 mL de
B. Proceder conforme descrito no método B. de cloreto férrico SR. Desenvolve-se cloração cinza azulada,
Doseamento da monografia Sulfato de morfina. Preparar as que muda rapidamente para azul.
soluções como descrito a seguir.
D. Responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Dissolver quantidade exatamente pesada de sulfato de CARACTERÍSTICAS
morfina na Fase móvel, de modo a se obter solução
contendo 0,3 mg/mL. Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
ENSAIO DE PUREZA
SULFATO DE NEOMICINA
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito no
Neomycini sulfas
teste de Substâncias relacionadas da monografia de Sulfato
de morfina comprimidos. Aplicar, separadamente, à placa
10 L de cada uma das soluções recentemente preparadas
descritas a seguir.
Solução (3): retirar uma alíquota de 2 mL da Solução (2) e C23H46N6O13.xH2SO4; 614,64 (base)
diluir em 5 mL de mistura de etanol e água (1:1). sulfato de neomicina; 06284
Sulfato de neomicina
O teste só é válido, se o cromatograma obtido com [1405-10-3]
a Solução (2) apresentar duas manchas nitidamente
separadas. Desconsiderar qualquer mancha que possua Sulfato de neomicina é uma mistura de sulfatos de
fator de retenção (Rf) menor que 0,1. substâncias produzidas por Streptomyces fradiae sendo
o seu principal componente o sulfato de 2-desoxi-4-O-
TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (2,6-diamino-2,6-didesoxi-α-D-glicopiranosil)-5-O-[3-
O-(2,6-diamino-2,6-didesoxi-β-L-idopiranosil)-β-D-
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Utilizar o método ribofuranosil]-D-estreptamina (neomicina B). Apresenta
de inoculação direta ou filtração em membrana. potência de, no mínimo, 0,6 mg/mg de neomicina, em
relação à substância dessecada
Pirogênio (5.5.2.1). Cumpre o teste.
s
higroscópico.
DOSEAMENTO
Solubilidade. Muito solúvel em água, muito pouco solúvel
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento em etanol, praticamente insolúvel em acetona, clorofórmio
da monografia de Sulfato de morfina. Preparar as soluções e éter etílico.
como descrito a seguir.
Constantes físico-químicas.
Solução amostra: transferir volume da solução injetável
equivalente a 25 mg de sulfato de morfina para balão Poder rotatório específico (5.2.8): +53,5º a +59,0º, em
volumétrico de 100 mL, utilizando Fase móvel como relação à substância dessecada. Determinar em solução
solvente, para obter uma concentração final de 0,25 mg/ aquosa a 10% (p/v).
mL.
1-butanol e aquecer a 105 ºC por dois minutos. A mancha menor (impureza neomicina C) do que a mancha principal
principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2)
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2). (15%), mas é mais intensa que a mancha principal obtida
com a Solução (3) (3%). O teste somente é válido se o
B. A Solução (1) obtida no método A. de Identificação a 5% cromatograma obtido com Solução (4) apresentar mancha
(p/v) em água responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1). com Rf menor que o da mancha principal.
s
com a Solução (2) (2%). O teste somente é válido se o
cromatograma obtido com a Solução (3) apresentar duas Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. Empregar método
manchas principais bem definidas. de filtração por membrana.
Substâncias relacionadas 2. Proceder conforme descrito Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 1,30 UE/
em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), mg de neomicina.
utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de metanol
e cloreto de sódio 20% (p/v) (20:80), como fase móvel. DOSEAMENTO
Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico por
difusão em ágar (5.5.3.3.1), utilizando cilindros.
Solução (1): preparar solução a 8 mg/mL da amostra em
água. Micro-organismo: Staphylococcus epidermidis ATCC
12228 ou Staphylococcus aureus ATCC 6538P.
Solução (2): preparar solução a 1,2 mg/mL de sulfato de
framicetina SQR em água. Meios de cultura: solução fisiológica estéril para
padronização de inóculo e meio de cultura número 11 para
Solução (3): misturar 5 mL da Solução (2) com 25 mL de camada base e para preparação do inóculo.
água.
Solução amostra: pesar, exatamente, o equivalente a 25
Solução (4): preparar solução a 8 mg/mL de sulfato de mg de neomicina e transferir para balão volumétrico de
neomicina SQR em água. 25 mL com auxílio de Tampão fosfato de potássio 0,1 M,
estéril, pH 8,0 (Solução 2). Completar o volume com o
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar mesmo solvente e homogeneizar. Diluir, sucessivamente,
secar entre 100 ºC e 105 ºC por 10 minutos e nebulizar até concentração de 0,5 μg/mL, 1 μg/mL e 2 μg/mL,
com ninidrina etanólica acética SR. Aquecer entre 100 ºC utilizando a solução 2 como diluente, quando utilizar
e 105 ºC por 15 minutos. A mancha principal obtida com o micro-organismo Staphylococcus epidermidis ATCC
a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade 12228 ou até concentração de 5 μg/mL, 10 μg/mL e 20 μg/
àquela obtida com a Solução (4). A mancha com Rf
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. Quando B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
a substância é destinada à produção de parenterais, o de 200 a 400 nm, de solução a 0,05% (p/v) em água, exibe
rótulo deve indicar se o produto é estéril ou se deve ser máximo em 257 nm, calculado como substância dessecada
esterilizado durante o processo. não diferindo em mais de 3%.
s Antibiótico.
SULFATO DE PSEUDOEFEDRINA
Metais pesados (5.3.2.3). Tratar uma solução de 1 g da
mostra em 20 mL de etanol a 50% (v/v) com 5 mL de
solução de hidróxido de sódio a 5% (p/v) e cinco gotas de
sulfeto de sódio SR. Utilizar Solução padrão de chumbo
Pseudoephedrini sulfas (10 ppm Pb) no preparo do padrão. No máximo 0,001%
(10 ppm).
DOSEAMENTO
Dissolver 0,15 g da amostra em 50 mL de ácido acético
(C10H15NO)2.H2SO4; 428,54 glacial e titular com ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar
sulfato de pseudoefedrina; 07522 o ponto final potenciometricamente. Realizar ensaio em
Sulfato de (αS)-α-[(1S)-1-(metilamino)etil]- branco e fazer os ajustes necessários. Cada mL de ácido
benzenometanol (1:2) perclórico 0,1 M SV equivale a 42,854 mg de sulfato de
[7460-12-0] pseudoefedrina (C10H15NO)2.H2SO4.
s
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, pouco solúvel secundária obtida no cromatograma com a Solução (1),
em etanol, éter etílico e clorofórmio. diferente da mancha principal, não é mais intensa que
aquela obtida com a solução (2) (0,5%) e a soma das
Constantes físico-químicas. intensidades de todas as manchas secundárias presentes
não é maior que 2,0%.
Faixa de fusão (5.2.2): 157 °C a 158 °C.
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
IDENTIFICAÇÃO Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da No máximo 0,1%.
amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos DOSEAMENTO
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de sulfato de salbutamol SQR, Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
preparado de maneira idêntica. aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,9 g da
amostra, transferir para erlenmeyer de 250 mL e dissolver
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa em 50 mL de ácido acético glacial. Adicionar duas gotas de
de 230 nm a 400 nm, de solução da amostra a 0,008% (p/v) azul de oracet B SI e titular com ácido perclórico 0,1 M SV.
em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo de absorção em Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
aproximadamente 276 nm. A absorvância em 276 nm é de Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 57,670
0,44 a 0,51. mg de (C13H21NO3)2.H2SO4.
C. Dissolver 10 mg da amostra em 50 mL de tetraborato
sódico a 2% (p/v). Adicionar 1 mL de 4-aminoantipirina a EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
3% (p/v), 10 mL de ferricianeto de potássio a 2% (p/v) e
10 mL de clorofórmio. Agitar e deixar separar as camadas. Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.
A camada clorofórmica desenvolve coloração vermelho-
alaranjada.
ROTULAGEM
de N,N-dimetil-p-fenilenodiamina a 0,1% (p/v) e 4 mL
Observar a legislação vigente. de ferricianeto de potássio a 8% (p/v). Agitar e deixar em
repouso por 20 minutos, na ausência de luz. Extrair com 2
porções de 10 mL de clorofórmio, recolher os extratos em
CLASSE TERAPÊUTICA balão volumétrico de 25 mL e completar o volume com o
mesmo solvente. Homogeneizar. Preparar solução padrão
Antiasmático.
na mesma concentração, utilizando o mesmo procedimento.
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 605
nm, utilizando clorofórmio para ajuste do zero. Calcular
SULFATO DE SALBUTAMOL SOLUÇÃO a quantidade de salbutamol (C13H21NO3) na solução oral a
ORAL partir das leituras obtidas.
CARACTERÍSTICAS
s
ROTULAGEM
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. Observar a legislação vigente.
pH (5.2.19). 3,3 a 5,0.
SULFATO DE SÓDIO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Natrii sulfas
Contagem do número total de micro-organismos
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Na2SO4; 142,04
Na2SO4.10H2O; 322,19
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
sulfato de sódio; 08173
Cumpre o teste.
Sal de sódio do ácido sulfúrico (2:1)
[7757-82-6]
DOSEAMENTO Sal de sódio do ácido sulfúrico hidratado (2:1:10)
[7727-73-3]
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
s
lavagem estejam livres de cloretos. Secar, calcinar e pesar.
Cobre. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
A massa de sulfato de bário obtida multiplicado por 0,6086
de absorção atômica (5.2.13.1), utilizar o Método II.
representa o equivalente de Na2SO4.
Transferir 2 g da amostra para balão volumétrico de 100
mL, dissolver em ácido nítrico a 5% (v/v) e completar o
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO volume com o mesmo solvente. Paralelamente, transferir
0,393 g de sulfato cúprico pentaidratado para balão
Em recipientes herméticos, com temperatura não superior volumétrico de 100 mL, dissolver em água e completar o
a 30 °C. volume com o mesmo solvente, obtendo solução padrão de
cobre (1000 ppm Cu). Diluir essa solução em ácido nítrico
ROTULAGEM a 5% (v/v), de modo a obter as soluções padrão. Medir
as absorvâncias das soluções em 324,7 nm. No máximo
Observar a legislação vigente. 0,005% (50 ppm).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO
Em recipientes bem fechados. Ferrosi sulfas heptahydricus
com ar úmido, formando sulfato férrico básico amarelo- que eventualmente se forme adicionando, gota a gota,
amarronzado. solução de sulfito de sódio a 5% (p/v). Aquecer à ebulição
até desaparecimento do odor de dióxido de enxofre.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente Adicionar 10 mL de água, 5 mL de ácido fosfórico e 0,5
insolúvel em etanol. g de periodato de sódio, aquecer à ebulição por 1 minuto
e esfriar à temperatura ambiente. A solução obtida não é
IDENTIFICAÇÃO mais intensamente colorida do que padrão preparado nas
mesmas condições, utilizando 1 mL de permanganato de
A. A solução obtida em Aspecto da solução responde às potássio 0,02 M SV e as mesmas quantidades de reagentes
reações do íon ferroso (5.3.1.1). (0,1%).
B. A solução obtida em Aspecto da solução responde às Zinco. Dissolver 1 g da amostra em 10 mL de ácido
reações do íon sulfato (5.3.1.1). clorídrico SR, adicionar 2 mL de peróxido de hidrogênio
concentrado e aquecer à ebulição até reduzir o volume para
5 mL. Esfriar, diluir para 20 mL com ácido clorídrico SR,
ENSAIOS DE PUREZA
transferir para funil de separação e agitar por 3 minutos
Aspecto da solução. Dissolver 2,5 g da amostra em água com três porções de 20 mL de metilisobutilcetona saturada
isenta de dióxido de carbono, adicionar 0,5 mL de ácido com ácido clorídrico (preparada agitando 100 mL de
sulfúrico M e diluir para 50 mL com água. A preparação metilisobutilcetona recém destilada com 1 mL de ácido
obtida não é mais opalescente que a Suspensão de clorídrico SR). Deixar em repouso, separar a camada aquosa
referência II (5.2.25). e reduzir seu volume à metade em banho-maria. Esfriar,
transferir quantitativamente para balão volumétrico de 25
pH (5.2.19). 3,0 a 4,0. Determinar em solução da amostra a mL e completar o volume com água. A 5 mL desta solução,
5% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono. adicionar 1 mL de ferrocianeto de potássio SR e diluir para
13 mL com água. Depois de 5 minutos, qualquer turbidez
Arsênio (5.3.2.5). Transferir 1 g da amostra para balão de
desenvolvida não é mais intensa do que aquela produzida
fundo redondo de 100 mL provido de sistema de destilação.
pela mistura de 10 mL de solução padrão de zinco (10 ppm
Adicionar 40 mL de ácido sulfúrico 4,5 M, 2 mL de
Zn), 2 mL de ácido clorídrico SR e 1 mL de ferrocianeto de
brometo de potássio a 30% (p/v) e conectar imediatamente
potássio SR. No máximo 0,05% (500 ppm).
o balão ao sistema de destilação. Adicionar pérolas de
vidro, aquecer o balão em chama branda até dissolução Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em
da amostra e destilar até se obter 25 mL de destilado. mistura de 1 mL de ácido sulfúrico SR e 40 mL de água.
Transferir o destilado para frasco gerador de arsina e lavar Adicionar 0,05 g de cloridrato de hidroxilamina, aquecer
o condensador e demais partes do sistema de destilação à ebulição por 1 minuto. Resfriar à temperatura ambiente,
com pequenas porções de água, acrescentando as águas transferir quantitativamente para balão volumétrico de
s
de lavagem ao frasco gerador de arsina. Agitar o frasco 50 mL com auxílio de água e completar o volume com o
com movimentos circulares, adicionar água de bromo SR mesmo solvente (Solução A). Transferir 30 mL da Solução
até obter coloração ligeiramente amarelada e diluir com A para tubo de Nessler de 50 mL e ajustar o pH entre 3,0
água a 35 mL. Proceder conforme descrito em Método e 4,0 com hidróxido de amônio 6 M ou ácido acético M.
espectrofotométrico, Método I. No máximo 0,0003% (3 Adicionar 2 mL de tampão acetato pH 3,5, diluir com água
ppm). para 40 mL e homogeneizar. Para o preparo do padrão,
transferir 15 mL da Solução A para tubo de Nessler de 50
Cloretos (5.3.2.1). Determinar em 1,2 g da amostra,
mL, diluir para 25 mL com água, ajustar o pH entre 3,0
utilizando 1 mL de ácido clorídrico padrão (HCl 0,01 M
e 4,0 com hidróxido de amônio 6 M ou ácido acético M,
SV), para o preparo do padrão. No máximo 0,03% (300
adicionar 2 mL de tampão acetato pH 3,5, 3 mL de Solução
ppm).
padrão de chumbo (10 ppm Pb), diluir para 40 mL com
Íon férrico. Transferir 5 g da amostra para erlenmeyer com água e homogeneizar. Adicionar ao padrão e à amostra 10
tampa e dissolver com mistura de 10 mL de ácido clorídrico mL de sulfeto de hidrogênio SR, completar os volumes com
e 100 mL de água isenta de dióxido de carbono. Adicionar água e homogeneizar. Deixar em repouso por 2 minutos.
3 g de iodeto de potássio, tampar e deixar em repouso ao Observar os tubos de cima para baixo, sobre fundo branco.
abrigo da luz por 5 minutos. Titular o iodo liberado com Qualquer coloração castanha desenvolvida na preparação
tiossulfato de sódio 0,1 M SV utilizando, como indicador, amostra não é mais intensa que a desenvolvida na
0,5 mL de amido SI, adicionado próximo ao ponto final. preparação padrão. No máximo 0,005% (50 ppm).
Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias.
No máximo 4,5 mL de tiossulfato de sódio 0,1 M SV são DOSEAMENTO
gastos na titulação (0,5%).
Dissolver, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra em
Manganês. Dissolver 1 g da amostra em 40 mL de água, mistura de 25 mL de ácido sulfúrico M e 25 mL de água
adicionar 10 mL de ácido nítrico e aquecer à ebulição isenta de dióxido de carbono. Adicionar 2 gotas de ferroína
até o desprendimento de vapores vermelhos. Adicionar SI e titular imediatamente com sulfato cérico amoniacal
0,5 g de peroxidissulfato de amônio e aquecer à ebulição 0,1 M SV até viragem de laranja-avermelhado para verde
por 10 minutos. Eliminar qualquer coloração rósea pálido. Cada mL de sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV
IDENTIFICAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
A. Ferver 50 mg de amostra com 5 mL de ácido nítrico
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste. por 30 minutos. Diluir a 50 mL com água e filtrar. Para
pH (5.2.19). 1,8 a 5,3. cada 5 mL do filtrado adicionar 10 mL de água e 5 g de
s
ureia. Aquecer até fervura, deixar esfriar e adicionar 2
mL de solução de iodeto de potássio a 0,8% (p/v). Uma
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA coloração amarela é produzida e escurece rapidamente
(presença se selênio). Esta solução é utilizada para o teste
Contagem do número total de micro-organismos
B. de Identificação.
mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
B. Deixar a solução obtida no teste A. de Identificação em
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).
repouso por 10 minutos e filtrar. O filtrado obtido responde
Cumpre o teste.
às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
Determinar as absorvâncias da Solução padrão e da B. A solução a 0,9% (p/v) responde às reações do íon
Solução amostra em 420 nm. Utilizar branco com a mesma sulfito (5.3.1.1).
composição da solução amostra. A absorvância da Solução
C. Dissolver 5 g da amostra em água e completar o volume
amostra não é maior que a da Solução padrão. No máximo
para 100 mL com o mesmo solvente. A uma alíquota de 5
0,0005% (5 ppm).
mL adicionar 0,5 mL de iodo 0,05 M. A solução resultante
é incolor e responde às reações do íon sulfato (5.3.1.1).
DOSEAMENTO
Pesar, exatamente, cerca de 100 mg da amostra, adicionar ENSAIOS DE PUREZA
25 mL de ácido nítrico fumegante e aquecer em banho-
Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em 25
maria por uma hora. Deixar esfriar, transferir para um
mL de água e adicionar cuidadosamente 15 mL de ácido
balão volumétrico de 250 mL contendo 100 mL de água e
clorídrico. Aquecer até fervura. Resfriar e completar o
completar para o volume de 250 mL com água. Transferir
volume para 100 mL com água. A preparação obtida é
50 mL da solução, adicionar 25 mL de água e 10 g de ureia
límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
e aquecer até fervura. Deixar esfriar, adicionar 3 mL de
amido SI, 10 mL de solução de iodeto de potássio a 10% Selênio. A 3 g de amostra adicionar 10 mL de solução de
(p/v) e titular imediatamente com solução volumétrica de formaldeído e, cuidadosamente, 2 mL de ácido clorídrico.
tiossulfato de sódio 0,1 M SV. Realizar prova em branco. Aquecer em banho-maria por 20 minutos. Caso desenvolva-
Cada mL de tiossulfato de sódio 0,1 M equivale a 1,974 se coloração rósea, esta não deve ser mais intensa que a
mg de Se. de uma solução padrão preparada, simultaneamente e nas
mesmas condições, com 1 g da amostra adicionada de
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 0,2 mL de solução padrão de selênio (100 ppm Se). No
máximo 0,001% (10 ppm).
Em recipientes bem fechados.
Tiossulfatos. Dissolver 2 g da amostra com 100 mL de
água. Adicionar 10 mL de solução de formaldeído e 10 mL
ROTULAGEM de ácido acético. Aguardar 5 minutos. Adicionar 0,5 mL de
amido SI e titular com iodo 0,05 M SV. Realizar ensaio em
Observar a legislação vigente.
branco. A diferença entre os volumes gastos nas titulações
s
não é maior que 0,15 mL.
CLASSE TERAPÊUTICA
Zinco. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
Antifúngico. de absorção atômica (5.2.13.1), utilizar o Método I. No
máximo 0,0025% (25 ppm).
Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 100,5% de Ferro (5.3.2.4). Utilizar o Método I. Determinar em
Na2SO3. 10 mL da solução obtida em Aspecto da solução.
Proceder conforme descrito em Ensaio limite para ferro,
empregando 10 mL de Solução padrão de ferro (1 ppm de
DESCRIÇÃO Fe). No máximo 0,001% (10 ppm).
Características físicas. Pó branco e inodoro. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Transferir
20 mL da solução obtida em Aspecto da solução para tubo
Solubilidade. Facilmente solúvel em água e muito pouco
de Nessler de 50 mL. Completar o volume a 25 mL com
solúvel em etanol.
água e proceder conforme descrito em Ensaio limite para
metais pesados. No máximo 0,001% (10 ppm).
CATEGORIA
Antioxidante.
ROTULAGEM
DESCRIÇÃO
Observar a legislação vigente.
Características físicas. Pó branco ou incolor, cristalino.
t
adicionar algumas gotas de ácido sulfuroso, seguido de
algumas gotas de fucsina descorada SR. Ocorre formação
de coloração rosa em 15 minutos.
DESCRIÇÃO IDENTIFICAÇÃO
Características físicas. Pó branco ou incolor, cristalino. A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade
de pó equivalente a 40 mg de tartarato de metoprolol para
Solubilidade. Facilmente solúvel em água. funil de separação. Adicionar 25 mL de água e 4 mL de
hidróxido de amônio diluído (1:3). Extrair com 20 mL de
IDENTIFICAÇÃO clorofórmio, filtrando o extrato clorofórmio obtido através
de sulfato de sódio anidro previamente umedecido com
A. Dissolver uma pequena quantidade de um sal de tartarato clorofórmio. Evaporar o clorofórmio até secura, congelar o
em duas gotas de periodato de sódio a 5% (p/v). Adicionar resíduo a -18 °C por 30 minutos e deixar atingir a temperatura
uma gota de ácido sulfúrico 0,5 M e após 5 minutos, ambiente. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14)
adicionar algumas gotas de ácido sulfuroso, seguido de do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta
algumas gotas de fucsina descorada SR. Ocorre formação máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
de coloração rosa em 15 minutos. de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
observados no espectro de tartarato de metoprolol SQR,
B. Responde às reações do íon antimônio (5.3.1.1). preparado de maneira idêntica.
C. Responde às reações do íon sódio (5.3.1.1). B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) da
solução amostra obtida no método A. de Doseamento,
ENSAIOS DE PUREZA exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no
espectro da solução de tartarato de metoprolol SQR.
Acidez ou alcalinidade. Dissolver 1 g de amostra em 50
mL de água livre de dióxido de carbono e titular com ácido
clorídrico 0,01 M ou com hidróxido de sódio 0,01 M em CARACTERÍSTICAS
pH 4,5. Não é necessário mais que 2 mL. Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Arsênio (5.3.2.5). Pesar 0,375 g de amostra e prosseguir Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.
conforme descrito em Ensaio limite para arsênio, Método
II. No máximo 0,0008% (8 ppm). Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.
Chumbo (5.3.2.12). No máximo 0,002% (20 ppm). Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g de Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.
amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C até peso constante.
No máximo 6%.
TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)
t
aparecimento de coloração azul persistente. Cada mL de Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de
iodo 0,1 M SV equivale a 14,54 mg de C8H4Na2O12Sb2. dissolução, filtrar e diluir no Meio de dissolução até
concentração adequada. Medir as absorvâncias em 275
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO nm (5.2.14), utilizando o Meio de dissolução para ajuste
do zero. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6
Em recipientes bem fechados. dissolvida no meio, comparando as leituras obtidas com a
da solução de tartarato de metoprolol SQR na concentração
de 0,01% (p/v), preparada no meio de dissolução.
ROTULAGEM
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade
Observar a legislação vigente.
declarada de (C15H25NO3)2.C4H6O6 se dissolvem em 30
minutos.
CLASSE TERAPÊUTICA
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
TARTARATO DE METOPROLOL Contagem do número total de micro-organismos
COMPRIMIDOS mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
DOSEAMENTO
TARTARATO DE POTÁSSIO E SÓDIO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
Kalii natrii tartras
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a
75 mg de tartarato de metoprolol para balão volumétrico
de 200 mL e adicionar 150 mL de etanol absoluto.
Homogeneizar e deixar em banho de ultrassom por 15
minutos. Completar o volume com etanol absoluto,
C4H4KNaO6; 210,16
homogeneizar e filtrar. Transferir 20 mL do filtrado para
C4H4KNaO6.4H2O; 282,22
balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
tartarato de potássio e sódio; 09846
etanol absoluto e homogeneizar. Preparar solução padrão
Sal de sódio e potássio do ácido (2R,3R)-2,3-
nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções
diidroxibutanodióico (1:1:1)
em 274 nm, utilizando etanol absoluto para ajuste do
[304-59-6]
zero. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6 nos
Sal de sódio e potássio do ácido (2R,3R)-2,3-
comprimidos, a partir das leituras obtidas.
diidroxibutanodióico hidratado (1:1:1:4)
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido [6381-59-5]
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de Contém no mínimo, 99,0% e no máximo 102,0% de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada C4H4KNaO6 calculado na base anidra.
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (3
μm a 10 μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da
Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino branco ou incolor,
Fase móvel: dissolver 961 mg de 1-pentanossulfonato de
cristais transparentes.
sódio monoidratado e 82 mg de acetato de sódio anidro
em uma mistura de 550 mL de metanol e 470 mL de água, Solubilidade. Muito solúvel em água, praticamente
adicionar 0,57 mL de ácido acético glacial e homogeneizar. insolúvel em etanol.
Diluente: preparar uma mistura de metanol e ácido
clorídrico 0,1 M (1:1). IDENTIFICAÇÃO
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. A. Em 10 mL de uma solução a 5% (p/v), adicionar 10 mL
Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de tartarato de ácido acético 6 M. Um precipitado branco cristalino se
de metoprolol para balão volumétrico de 50 mL, adicionar forma dentro de 15 minutos.
30 mL de Diluente e deixar em ultrassom por 30 minutos.
Completar o volume com o Diluente, homogeneizar e B. Responde ás reações do íon tartarato (5.3.1.1).
filtrar. Diluir até a concentração de 0,5 mg/mL, utilizando
C. Responde ás reações do íon potássio (5.3.1.1).
Fase móvel como solvente.
t
D. Responde ás reações do íon sódio (5.3.1.1).
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada
de tartarato de metoprolol SQR em Diluente, de modo a
obter solução a 1 mg/mL. Diluir até a concentração de 0,5 ENSAIOS DE PUREZA
mg/mL, utilizando Fase móvel como solvente.
Acidez ou alcalinidade. Dissolver 5 g da amostra em 100
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções mL de água. A 5 mL dessa solução adicionar 0,1 mL de
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas fenolftaleína SI. São necessários no máximo, 0,5 mL de
sob os picos. Calcular a quantidade de (C15H25NO3)2.C4H6O6 ácido clorídrico 0,01 M ou de hidróxido de sódio 0,01 M
nos comprimidos a partir das respostas obtidas para as Soluções para mudar a cor do indicador.
padrão e amostra.
Amônia (5.3.2.6). Em 5 mL da solução obtida no ensaio
Acidez ou alcalinidade realizar Ensaio limite para amônia.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO No máximo 0,004% (40 ppm).
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. Bário e oxalatos. A 5 mL da solução obtida no ensaio
Acidez ou alcalinidade, adicionar 3 mL da sulfato de
ROTULAGEM cálcio SR. Deixar em repouso por 5 minutos. Qualquer
opalescência na preparação não é mais intensa que a obtida
Observar a legislação vigente. com a mistura de 3 mL de sulfato de cálcio SR e 5 mL de
água destilada.
Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 4,8 g da amostra. Características físicas. Pó fino, laranja, brilhante e
Utilizar 0,5 mL de ácido sulfúrico padrão. No máximo higroscópico. Solução aquosa amarelada.
0,005% (50 ppm).
Solubilidade. Solúvel em água, metanol e glicerol. Pouco
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No solúvel em etanol. Insolúvel em éter etílico, acetona, óleo
máximo 0,001% (10 ppm) mineral e gorduras.
Observar a legislação vigente Solução (4): diluir a Solução (1) de modo a obter uma
solução a 0,25 mg/mL, com o mesmo diluente.
t
CATEGORIA Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
secar ao ar. Examinar sob luz ambiente e luz ultravioleta
Catártico. (254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1)
corresponde em posição, cor e intensidade aquela obtida
com a Solução (2). As manchas secundárias obtidas com
TARTRAZINA a Solução (1) não devem ser mais intensas do que aquelas
obtidas com a Solução (3) e a Solução (4).(1%).
duas gotas de nitrato de magnésio a 50% (p/v). Secar sobre Arsênio (5.3.2.5). Utilizar o Método I. Determinar em 1 g
chapa elétrica e retornar à mufla durante 3 a 4 horas, ou até da amostra. No máximo, 0,0001% (1 ppm).
que o resíduo esteja branco, ou amarelado. Em seguida,
resfriar, gotejar 1 a 2 mL de ácido nítrico e 1 mL de água Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Determinar
e aquecer sobre chapa elétrica até quase secar. Dissolver em 0,5 g da amostra. No máximo, 0,004% (40 ppm).
os nitratos metálicos com 5 mL de água. Se necessário,
centrifugar. Levar ao espectrofotômetro de absorção DOSEAMENTO
atômica, calibrado previamente e realizar a leitura da
concentração de cada um dos metais. No máximo 0,001% Efetuar as diluições como descrito em Identificação, e ler a
(10 ppm) de chumbo, 0,002% (20 ppm) de cobre, 0,025% absorvância no pico máximo em cerca de 426 nm (5.2.14).
(250 ppm) de estanho e 0,005% (50 ppm) de zinco. Calcular o teor do corante pela expressão:
t
p = gramas da amostra usados na precipitação. Tecido 100% algodão, simples, de baixa densidade de
No máximo, 6% de cloretos e sulfatos. fios por centímetro, tipo tela, alvejado (isento de amido,
dextrina, corantes corretivos, azulantes ópticos, álcalis e
Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5 g da amostra ácidos), inodoro e insípido.
em 200 mL de água quente (80-90 °C) com agitação.
Resfriar à temperatura ambiente. Filtrar por placa filtrante, A gaze hidrófila purificada é um tecido branco de várias
previamente seca e pesada. Lavar com água fria até que as contagens de fios e pesos, em vários comprimentos e
águas de lavagem se tornem incolores. Secar o filtro com larguras. Na Tabela 1 há designação, para cada tipo
o resíduo em estufa a 120 °C durante quatro horas e pesar. comercial, o número de fios e a respectiva gramatura.
No máximo, 0,5%.
t
Calcular a média aritmética das cinco contagens efetuadas do extrato para cápsula de porcelana previamente tarada e
em cada sentido. A média, multiplicada por 10, deve estar evaporar até resíduo em banho-maria.
dentro do intervalo de variação da Tabela 1.
Resíduo após dessecação: Secar o resíduo obtido em
Comprimento. Desdobrar ou desenrolar a amostra, Substâncias solúveis em água em estufa a 105 °C até peso
estender sem esticar e medir o comprimento ao longo da constante. Calcular a porcentagem de resíduo em relação à
linha central, utilizando régua graduada. Deve apresentar massa de amostra inicial. Deve ser no máximo 0,25% do
no mínimo 98% do comprimento declarado. peso inicial.
Largura. Retirar amostra com no mínimo 50 cm de Resíduo após incineração: Incinerar o resíduo obtido em
comprimento, na largura total do tecido e a 1 metro das Resíduo após dessecação em mufla a 600 °C até peso
pontas dos rolos. Medir a largura com o auxílio de régua constante. Calcular a porcentagem de resíduo em relação
graduada, em pelo menos três pontos a intervalos iguais e à massa de amostra inicial. Deve ser no máximo 0,075%
não superiores a 10 cm, distribuídos ao longo da amostra. do peso inicial.
A média das três medidas não deve apresentar diferença
Acidez ou alcalinidade. Cortar a amostra de 10 g de tecido
superior a 1,6 mm da largura escrita no rótulo.
com tolerância de ± 0,1 g. Ferver, moderadamente 250 mL
Gramatura. Cortar três corpos de prova da amostra com de água purificada em um béquer. Imergir a amostra, cobrir
área igual a 100 cm2. Pesar cada corpo de prova em balança o béquer com placa de Petri ou vidro de relógio e ferver
com precisão de 0,001 g. Calcular a média das massas por mais 5 minutos. Mantendo o béquer e o conteúdo
obtidas e multiplicar por 100 para expressar o resultado cobertos, esfriar até a temperatura ambiente. Remover a
amostra com pinça ou tenaz e espremer todo o excesso
t
coloração verde ou azul.
Poder rotatório específico (5.2.8): -0,10° a +0,10°, em
relação à substância dessecada. Determinar em solução a
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA 10% (p/v) em cloreto de metileno.
Esterilidade (5.5.3.2.1). Gaze declarada estéril cumpre o
teste. IDENTIFICAÇÃO
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
EMBALAGEM E ACONDICIONAMENTO amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta
máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos
Em embalagens bem fechadas. Gaze declarada estéril é
de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles
embalada de modo a manter a esterilidade até que seja
observados no espectro de terconazol SQR, preparado
aberta para o uso.
de maneira idêntica. Se o espectro obtido apresentar
diferenças, dissolver a amostra e o padrão, separadamente,
ROTULAGEM. em um volume mínimo de acetona. Deixar evaporar até a
secura e realizar novo espectro com os resíduos.
Observar a legislação vigente.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel G,
como suporte, e mistura de acetato de amônio SR,
dioxana e metanol (20:40:40), como fase móvel. Aplicar,
separadamente, à placa, 5 L de cada uma das soluções, com área menor que 0,2 vezes a área sob o pico principal,
recentemente preparadas, descritas a seguir. obtido no cromatograma com a Solução (2).
Solução (1): dissolver 30 mg da amostra em metanol e Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
diluir a 5 mL com o mesmo solvente. amostra. Dessecar em estufa entre 100 ºC e 105 °C, até
peso constante. No máximo 0,5%.
Solução (2): dissolver 30 mg de terconazol SQR em
metanol e diluir a 5 mL com o mesmo solvente. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
Solução (3): dissolver 30 mg de terconazol SQR e 30 mg
de cetoconazol SQR em metanol e diluir a 5 mL com o
mesmo solvente. DOSEAMENTO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar A. Proceder conforme descrito em Titulação em meio não
secar ao ar e aquecer por 15 minutos. Expor ao vapor de aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,15 g
iodo até que as manchas apareçam. A mancha principal da amostra em 70 mL de mistura de ácido acético glacial e
obtida com a Solução (1) corresponde em posição, cor metil-etil-cetona (9:1). Titular com ácido perclórico 0,1 M
e intensidade àquela obtida com a Solução (2). O teste SV, determinando o ponto final potenciometricamente, no
somente será válido se o cromatograma obtido com segundo ponto de inflexão. Cada mL de ácido perclórico
a Solução (3) apresentar duas manchas nitidamente 0,1 M SV equivale a 17,749 mg de C26H31Cl2N5O3.
separadas.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
C. A 30 mg da amostra, em cadinho de porcelana, de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
acrescentar 0,3 g de carbonato de sódio anidro. Aquecer de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 125 mm de
ao rubro por 10 minutos. Deixar esfriar. Extrair o resíduo comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com 5 mL de ácido nítrico SR e filtrar. Para 1 mL do com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano
filtrado adicionar 1 mL de água. Responde às reações do desativado (5 m), mantida a temperatura ambiente; fluxo
íon cloreto (5.3.1.1). da Fase móvel de 2 mL/minuto.
t
10 mL e completar o volume com metanol.
Solução amostra: dissolver, exatamente, quantidade da
Solução (3): dissolver 2,5 mg de terconazol SQR e 2 mg amostra em metanol de modo a obter solução a cerca de
de cetoconazol SQR em metanol e diluir a 100 mL com o 0,5 mg/mL. Transferir 5 mL dessa solução para balão
mesmo solvente. volumétrico de 50 mL e completar o volume com metanol,
obtendo solução a 50 μg/mL.
Injetar 20 L da Solução (3). O tempo de retenção é cerca
de 6 minutos para o cetoconazol e 7,5 minutos para o Solução padrão: dissolver, exatamente, quantidade de
terconazol. A resolução entre os picos de cetoconazol e de terconazol SQR em metanol de modo a obter solução a
terconazol não deve ser menor que 10. Realizar os ajustes cerca de 0,5 mg/mL. Transferir 5 mL dessa solução para
necessários. balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com
metanol, obtendo solução a 50 μg/mL.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 L de metanol
como branco, 20 L da Solução (1) e 20 L da Solução Solução de resolução: dissolver 2,5 mg de terconazol SQR
(2). A área de qualquer pico, obtido no cromatograma com e 2 mg de cetoconazol SQR em metanol e diluir a 100 mL
a Solução (1), com exceção do pico principal, não é maior com o mesmo solvente.
do que a área sob o pico principal, obtido no cromatograma
com a Solução (2) (0,25%). A soma das áreas de todos os Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. O
picos, exceto do pico principal, obtidos no cromatograma tempo de retenção é cerca de 6 minutos para o cetoconazol
com a Solução (1), não é maior que o dobro da área sob o e 7,5 minutos para o terconazol. O desvio padrão relativo
pico principal, obtido no cromatograma com a Solução (2) das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior do
(0,5%). Desprezar qualquer pico obtido com o branco ou que 2,0%. A resolução entre os picos de cetoconazol e de
terconazol não deve ser menor que 10. Realizar os ajustes solvente, até concentração de 0,0014% (p/v). Preparar
necessários solução padrão na mesma concentração, utilizando o
mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções resultantes em 226,6 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C26H31Cl2N5O3
áreas sob os picos. Calcular o teor de C26H31Cl2N5O3 na no creme, a partir das leituras obtidas.
amostra a partir das respostas obtidas com as Soluções
padrão e amostra. B. Por Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento
da monografia de Terconazol. Preparar a Solução amostra
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
como descrito a seguir.
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
Solução amostra: transferir, exatamente, quantidade de
creme equivalente a cerca de 40 mg de terconazol para
ROTULAGEM balão volumétrico de 100 mL e adicionar 60 mL de ácido
clorídrico 0,1 M. Agitar por 30 minutos para dispersar o
Observar a legislação vigente. creme, completar o volume com metanol e homogeneizar.
Filtrar, desprezando os primeiros 5 mL. Transferir 25 mL
CLASSE TERAPÊUTICA do filtrado para balão volumétrico de 50 mL e completar
o volume com metanol, obtendo solução com 200 μg/mL.
Antifúngico. Transferir 15 mL dessa solução para balão volumétrico
de 50 mL e completar o volume com metanol, obtendo
solução a 60 μg/mL.
TERCONAZOL CREME
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução
padrão e da Solução amostra, registrar os cromatogramas
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% da e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de
quantidade declarada de C26H31Cl2N5O3. C26H31Cl2N5O3 no creme a partir das respostas obtidas com
a Solução padrão e a Solução amostra.
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
de 200 nm a 400 nm, da Solução amostra obtida no método Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
A. de Doseamento, exibe máximo de absorção em 226,6
nm, idêntico ao observado no espectro da Solução padrão.
ROTULAGEM
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
Observar a legislação vigente.
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento,
corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
TIABENDAZOL
CARACTERÍSTICAS Tiabendazolum
t
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma
solúvel em clorofórmio, etanol e éter etílico. Solúvel em com a Solução (1), diferente da mancha principal, não é
ácidos minerais diluídos. mais intensa que aquela obtida com a Solução (4) (1%), e
apenas uma mancha é mais intensa que aquela obtida no
Constantes físico-químicas. cromatograma com a Solução (5) (0,4%).
Faixa de fusão (5.2.2): 296 ºC a 303 ºC. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No
máximo 0,001% (10 ppm).
IDENTIFICAÇÃO
Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da
Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.
amostra, dessecada a 105 ºC até peso constante, dispersa
em brometo de potássio apresenta máximos de absorção
somente nos mesmos comprimentos de onda e com as DOSEAMENTO
mesmas intensidades relativas daqueles observados no
espectro do tiabendazol SQR, preparado de maneira Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
idêntica. aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente, cerca de 0,15
g da amostra em 30 mL ácido acético glacial. Titular
B. Pesar 25 mg da amostra, dissolver em ácido clorídrico com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto
0,1 M e diluir, sucessivamente, no mesmo solvente até final potenciometricamente ou utilizando cloreto de
concentração de 0,0005% (p/v). O espectro de absorção no metilrosanilínio SI até mudança de cor de azul para azul-
ultravioleta (5.2.14) da solução obtida, na faixa de 200 nm esverdeado. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
a 400 nm, exibe máximo de absorção em 302 nm, idêntico necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV
ao observado no espectro de solução similar de tiabendazol equivale a 20,130 mg de C10H7N3S.
SQR.
t
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
ácido acético glacial e tolueno (2,5:10:25:62,5), como fase quantidade declarada de C10H7N3S.
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 μL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
IDENTIFICAÇÃO
Solução (1): transferir 0,1 g da amostra para balão
volumétrico de 10 mL. Dissolver em metanol e completar A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
o volume com o mesmo solvente. de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método
B. de Doseamento, exibe máximo em 302 nm, idêntico ao
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão observado no espectro da solução padrão. A diferença entre
volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol. as absorvâncias não deve ser maior que 3,0%.
Solução (3): transferir 25 mg de tiabendazol SQR para B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
balão volumétrico de 25 mL. Dissolver em metanol e da Solução amostra, obtida no método C. de Doseamento,
completar o volume com o mesmo solvente. corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
Solução (4): transferir 1 mL da Solução (2) para balão C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade
volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol. do pó equivalente a 20 mg de tiabendazol. Adicionar 5
mL de ácido clorídrico M, 5 mg de cloridrato de dimetil-
Solução (5): transferir 1 mL da Solução (2) para balão p-fenilenodiamina e agitar. Adicionar 0,1 g de zinco em
volumétrico de 25 mL e completar o volume com metanol. pó, misturar, aguardar por 2 minutos e adicionar 10 mL de
sulfato férrico amoniacal SR recém-preparado. Produz-se
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar
coloração azul intensa ou violeta.
secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm).
Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. A eficiência da coluna não deve ser menor que 960 pratos
teóricos. O fator de cauda para o pico do tiabendazol não
Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. é maior que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de
Proceder conforme descrito no método B. de Doseamento. replicatas dos picos registrados não deve ser maior que
2,0%.
DOSEAMENTO Procedimento: injetar, separadamente, 20 mL das Soluções
Empregar um dos métodos descritos a seguir. amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C10H7N3S nos
A. Proceder conforme descrito Titulações em meio não comprimidos a partir das respostas obtidas para as Soluções
aquoso (5.3.3.5). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. padrão e amostra.
Utilizar quantidade do pó equivalente a 0,15 g de
tiabendazol e proceder conforme descrito em Doseamento EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
da monografia de Tiabendazol.
Manter em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20
comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a ROTULAGEM
0,1 g de tiabendazol para balão volumétrico de 100 mL.
Adicionar 75 mL de ácido clorídrico 0,1 M, aquecer em Observar a legislação vigente.
banho-maria, por 15 minutos, agitando ocasionalmente,
esfriar, completar o volume para 100 mL com ácido
clorídrico 0,1 M e filtrar. Transferir 10 mL do filtrado TIABENDAZOL POMADA
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume
com ácido clorídrico 0,1 M. Dessa solução, pipetar 5 mL,
Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da
transferir para balão volumétrico de 100 mL e completar o
quantidade declarada de C10H7N3S.
volume com o mesmo solvente, obtendo solução a 0,0005%
(p/v). Preparar solução padrão de mesma concentração,
utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das IDENTIFICAÇÃO
soluções em 302 nm, utilizando ácido clorídrico 0,1 M
para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C10H7N3S nos A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) na
comprimidos a partir das leituras obtidas. faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida
em Doseamento, exibe máximo de absorção em 302 nm,
C. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido idêntico ao observado no espectro da solução padrão.
de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
t
de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de B. Dispensar quantidade da pomada equivalente a 10 mg de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada tiabendazol em 5 mL de ácido clorídrico M, adicionar 5 mg
com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano de cloridrato de dimetil-p-fenilenodiamina e homogeneizar.
(5 mm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase Adicionar 0,1 g de zinco em pó, agitar e deixar em repouso
móvel de 2 mL/minuto. por 2 minutos. Adicionar 5 mL de sulfato férrico amoniacal
SR. Desenvolve-se coloração azul intensa ou azul-violeta.
Tampão fosfato pH 3,5: dissolver 13,8 g de fosfato de sódio
monobásico em 2000 mL de água. Ajustar o pH da solução
CARACTERÍSTICAS
com ácido fosfórico para 3,5 ± 0,05.
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato pH 3,5 e metanol
(54:46).
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos.
Transferir quantidade do pó equivalente a 0,2 g de Contagem de micro-organismos viáveis totais
tiabendazol, para um balão volumétrico de 1000 mL, (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.
adicionar 100 mL de ácido clorídrico 0,1 M, homogeneizar
e aquecer em banho-maria, por 30 minutos. Esperar esfriar Pesquisa e identificação de patógenos (5.5.3.1.3).
à temperatura ambiente e completar o volume com água. Cumpre o teste.
Homogeneizar e filtrar, descartando os primeiros 20 mL
do filtrado.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
DOSEAMENTO
Em recipientes perfeitamente fechados e ao abrigo do calor
excessivo. Empregar um dos métodos descritos a seguir.
t
200 nm a 400 nm, da solução amostra, obtida no método A. de
Doseamento, exibe máximo de absorção em 302 nm, idêntico de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
ao observado no espectro de tiabendazol SQR. de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de
comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
da Solução amostra, obtida no método B. de Doseamento, μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel
corresponde àquele do pico principal do cromatograma da de 2,0 mL/minuto.
Solução padrão.
Tampão fosfato pH 3,1: dissolver 13,8 g de fosfato de sódio
C. Transferir para tubo de ensaio, volume de suspensão monobásico monoidratado em 2000 mL de água. Ajustar o
oral equivalente a 50 mg de tiabendazol, adicionar 10 mL pH da solução com ácido fosfórico em 3,10 ± 0,05.
de ácido clorídrico M e agitar energicamente. Transferir
5 mL para tubo de ensaio, adicionar 5 mg de cloridrato Fase móvel: mistura Tampão fosfato pH 3,1 e metanol
de dimetil p-fenilenodiamina e agitar. Adicionar 0,1 g de (65:35).
zinco em pó e agitar. Deixar em repouso por 2 minutos.
Solução amostra: transferir volume da suspensão oral
Adicionar 5 mL de sulfato férrico amoniacal SR. Produz-se
equivalente a 500 mg de tiabendazol para balão volumétrico
coloração azul intensa ou azul-violeta.
de 250 mL, completar o volume com ácido clorídrico 0,1
M e homogeneizar. Transferir 5 mL dessa solução para
CARACTERÍSTICAS balão volumétrico de 50 mL, completar o volume com
água, obtendo solução a 0,2 mg/mL. Homogeneizar.
Aspecto. Esvaziar completamente o conteúdo da
quantidade de frascos determinada na tabela 1 em
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada Iodeto de sódio ou iodeto de potássio. Transferir 5 mL
de tiabendazol SQR em ácido clorídrico 0,1 M para obter da tintura de iodo forte para erlenmeyer contendo 30 mL
solução a 2 mg/mL. Transferir 5 mL desta solução para de água e adicionar 10 mL de ácido clorídrico. Titular com
balão volumétrico de 50 mL e completar o volume com iodato de potássio 0,05 M SV até coloração marrom clara.
água, obtendo solução a 0,2 mg/mL. Homogeneizar. Adicionar 5 mL de clorofórmio e continuar a titulação,
agitando vigorosamente até a descoloração da camada
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. A eficiência clorofórmica. Do volume de iodato de potássio 0,05 M SV
da coluna não é menor que 960 pratos teóricos. O fator gasto, subtrair metade do volume de tiossulfato de sódio
de cauda para o pico do tiabendazol não é superior a 2,0. 0,1 M SV gasto no ensaio de doseamento para iodo. Cada
O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos ml de iodato de potássio 0,05 M SV remanescente equivale
registradas não deve ser maior que 2,0%. a 16,6 mg de iodeto de potássio (KI) ou a 15,0 mg de iodeto
de sódio (NaI).
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as
áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C10H7N3S EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
na suspensão oral a partir das respostas obtidas com as
Soluções padrão e amostra. Em recipientes bem fechados, protegidos do calor.
t
a 0,2% (p/v). Uma cor azul é produzida. ENSAIO DE PUREZA
t
de 1 mL/minuto.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água e em metanol.
Pouco solúvel em etanol e muito pouco solúvel em Solução amostra: dissolver em 50 mL de água, livre de
clorofórmio. compostos orgânicos, exatamente, cerca de 1 g da amostra.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método III. Utilizar 1 g agente conservante pode ser adicionado. Não é permitido
de amostra. No máximo 0,002% (20 ppm). o uso de fenol, pois ele afeta as propriedades antigênicas
do produto. A anatoxina purificada é avaliada quanto à
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de concentração de antígeno (Lf/mL), esterilidade e aos testes
amostra. Dessecar em estufa à vácuo, a 60 °C por 4 horas. que se seguem.
Entre 10,4% e 12,4%.
A anatoxina tetânica é obtida por destoxificação da toxina
tetânica concentrada, pela adição de agentes químicos
DOSEAMENTO
em condições adequadas de pH e temperatura. O agente
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não químico mais utilizado é o formaldeído à temperatura de
aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca de 0,3 g da 35 °C. São realizados controles de pH, Lf/mL e toxicidade
amostra e dissolver, sob aquecimento, em 150 mL de ácido específica.
acético glacial. Esfriar à temperatura ambiente e titular
com ácido perclórico 0,1 M SV determinando o ponto final IDENTIFICAÇÃO
potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 27,93 mg de C15H14NNaO3. Realizar prova A. Dissolver a amostra com citrato de sódio a pH 9,0
em branco. para se obter solução a 10% (p/v). Manter a 37 °C por,
aproximadamente, 16 horas e centrifugar. Utilizar o
líquido sobrenadante para a identificação. Outros métodos
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
adequados podem ser utilizados para separação do
Em recipientes bem fechados. adjuvante. Preparar gel de ágar a 1% (p/v) em solução
fisiológica tamponada e distribuir em lâmina para
microscópio, de modo que resulte em fina camada. Colocar
ROTULAGEM em estufa a 37 °C, sem secar. Adicionar volume de 4 mL
de ágar na lâmina e colocar à temperatura de 2 °C a 8 °C
Observar a legislação vigente.
em câmara úmida por uma hora. Fazer orifícios no gel,
mantendo a mesma distância entre o orifício central e os
CLASSE TERAPÊUTICA periféricos. Preencher o orifício central com antitoxina
tetânica de referência e os periféricos com a amostra em
Anti-inflamatório. diluições variáveis. Como controle positivo, preencher um
dos orifícios com toxoide tetânico fluido. Incubar a 37 °C
por 24 horas em câmara úmida e realizar a leitura em lâmpada
TOXOIDE TETÂNICO ADSORVIDO para contraste. Observar a presença de linha de precipitação,
Toxoidum tetanicum adsorbatum reação de identidade entre os componentes analisados.
t
A preparação da toxina tetânica baseia-se no sistema de pH (5.2.19). 6,0 a 7,0.
lote semente, que é uma quantidade de ampolas contendo
Clostridium tetani liofilizado, de composição uniforme, Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
obtido a partir de uma cepa liofilizada de procedência
conhecida. Os meios de cultura utilizados para as Limite de floculação - Técnica de Ramon. Distribuir
preparações do lote semente e do inóculo de produção em tubos de ensaio volumes variáveis de antitoxina
devem permitir o crescimento de C. tetani. O meio de tetânica padronizada. Adicionar em cada tubo um volume
cultura para preparação da toxina tetânica não deve conter constante de 1 mL da amostra. Homogeneizar e colocar
proteínas de origem animal e ser isenta de substâncias em banho-maria à temperatura de 45 °C a 50 °C. Observar
capazes de induzir reações tóxicas e/ou alérgicas ao ser constantemente e anotar o primeiro tubo que apresenta
humano. A toxina tetânica é um filtrado tóxico obtido floculação e o tempo necessário. Determinar o Lf/mL
a partir do meio de cultura para preparação de toxina e da amostra, multiplicando o volume de antitoxina de
coletado assepticamente em um único processo. Ao final do referência adicionada ao tubo pela sua concentração em Lf.
cultivo e lise das células bacterianas, verifica-se a pureza da
Uma dose para uso humano não contém mais do que 25 Lf.
cultura por exame microscópico ou inoculação da amostra
em meios de cultura adequados. O limite de floculação (Lf/
mL) é avaliado, utilizando a técnica de Ramon. ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
A anatoxina purificada é preparada a partir de uma Alumínio. Proceder conforme descrito na monografia
coleta individual ou da mistura de coletas individuais de de Vacinas para uso humano. No máximo 1,25 mg/dose
anatoxina e, após processo de filtração esterilizante, um
individual humana. É facultado ao produtor a utilização do padrão internacional, de maneira que o volume a inocular
resultado obtido no produto antes do envase. contenha 0,1 UI. Acrescentar volumes variáveis de toxina
tetânica padronizada e igualar os volumes de todos os
Formaldeído residual. Proceder conforme descrito na tubos com solução salina tamponada contendo 1% (p/v) de
monografia de Vacinas para uso humano. No máximo 200 peptona. Homogeneizar e incubar a 37 ºC por 60 minutos.
ppm. É facultado ao produtor a utilização do resultado Inocular um volume constante de cada diluição, por via
obtido no produto antes do envase. subcutânea, em cada um de dez camundongos albinos
suíços de 17 a 22 g. Observar os animais período de 96
Pureza antigênica. Determinar o teor de nitrogênio
horas após a inoculação.
protéico (5.3.3.2) e expressar a concentração em mg/
mL. A pureza antigênica é determinada pela relação da Titulação do soro: distribuir em uma série de tubos de ensaio,
concentração antigênica em Lf/mL e a concentração de volumes variáveis do soro. Acrescentar volume constante
nitrogênio protéico encontrada. O produto apresenta de toxina tetânica padronizada, de maneira que o volume
pureza antigênica de, no mínimo, 1000 Lf/mg de nitrogênio a inocular por animal contenha 1 L+/10/50 (limite morte).
protéico. Igualar os volumes de todos os tubos com solução salina
tamponada contendo 1% (p/v) de peptona. Homogeneizar
Timerosal. Proceder conforme descrito na monografia
e incubar a 37 °C por 60 minutos. Inocular cada mistura,
de Vacinas para uso humano. No máximo 200 ppm. É
por via subcutânea, no mínimo 10 camundongos albinos
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
suíços de 17 a 22 g. Observar os animais período de 96
produto antes do envase.
horas após a inoculação e registrar o número de vivos em
cada mistura. Os valores das doses efetivas médias (DE50)
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA da amostra e da antitoxina de referência são determinados
mediante método estatístico comprovado que compreenda
Esterilidade (5.5.3.2.1). Proceder conforme descrito na a transformação dos dados obtidos em regressão linear
monografia de Vacinas para uso humano. (Probitos, Logit ou Transformações Angulares). Calcular a
Reversão de toxicidade. Diluir a amostra para 25 Lf/mL atividade imunogênica pela equação:
em solução fisiológica e distribuir em dois frascos. Manter
um dos frascos à temperatura de 4 °C a 8 °C e o outro a 37
°C, por seis semanas. Injetar o conteúdo de cada frasco, por
via subcutânea, em cinco cobaias de 250 a 350 g, sendo o em que
volume do inóculo de 5 mL por animal. Pesar os animais no
1º, 2º, 7º, 14º e 21º dia. Os animais não podem apresentar AI = atividade imunogênica em UI/mL;
sinais de intoxicação tetânica e devem ganhar de peso. A = DE50 da antitoxina de referência;
B = DE50 da amostra;
Toxicidade específica. Não diluir a anatoxina se não estiver
concentrada. Diluir a amostra em solução fisiológica para C = UI/mL da antitoxina de referência.
100 Lf/mL. Inocular 5 mL da diluição, por via subcutânea,
No mínimo 2 UI/mL ou 40 UI/dose individual humana. É
em cada uma de pelo menos cinco cobaias de 250 a 350 g.
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
Observar os animais por 4 semanas. No mínimo 80% dos
produto antes do envase.
animais inoculados têm que sobreviver durante o período
de observação, sem apresentar sinais de intoxicação B. Por Desafio em camundongos. Esta determinação
t
tetânica. comprova a atividade imunogênica do produto, por
comparação com um toxoide tetânico de referência aferido
Toxicidade específica. Proceder conforme descrito
por um padrão internacional. Separar nove grupos de, no
anteriormente para anatoxina tetânica, sendo que a amostra
mínimo, 20 camundongos de 11 a 14 g para a realização
é diluída para 500 Lf/mL e cada cobaia é inoculada com
do ensaio e um grupo de 12 animais, sem inocular, para
volume de 1 mL.
controle da toxina de desafio. Efetuar quatro diluições
da amostra com solução fisiológica, utilizando um fator
DOSEAMENTO de diluição 2. Proceder da mesma forma com o toxoide
tetânico de referência. Imunizar, por via subcutânea,
A. Por Determinação do título antitóxico em soros de com um volume de 0,5 mL de cada diluição da amostra
animais imunizados por animal. Vinte e oito dias após a imunização, diluir a
toxina tetânica padronizada em solução salina tamponada
Imunização e sangria dos animais: inocular 0,75 mL
contendo 1% (p/v) de peptona, de modo a conter 200
(metade da dose total humana) da amostra, por via
DL50/mL (dose letal média) e inocular cada camundongo
subcutânea, em cada uma de seis cobaias de 450 a 550 g.
imunizado, por via subcutânea, com um volume de 0,5 mL
Seis semanas após a inoculação, coletar 5 mL de sangue de
da dose desafio de toxina padronizada. Observar os animais
cada animal, por punção cardíaca, e extrair o soro. Misturar
até 96 horas após a inoculação e registrar o número de
volumes iguais dos soros de, no mínimo, quatro cobaias.
vivos em cada diluição. Paralelamente, como controle da
Controle L+/10/50 da toxina tetânica padronizada: dose desafio, efetuar diluições 1:50, 1:100 e 1:200 a partir
distribuir em uma série de tubos de ensaio, volumes da solução de toxina que contém 200 DL50/mL, utilizando
constantes de antitoxina tetânica de referência, aferida por o mesmo diluente. Inocular 0,5 mL de cada diluição,
por via subcutânea, no grupo de 12 animais separados, de análise estatístico que compreenda a transformação
divididos em grupo de quatro animais. Observar os dos dados obtidos em regressão linear (Probitos,
animais até 96 horas após a inoculação e registrar o número Logit e transformações angulares). A faixa de resposta
de mortos em cada diluição. Todos os animais de controle (porcentagem de sobrevivência) deve estar compreendida
do desafio inoculados com a diluição 1:50 devem morrer entre 10% e 90%, formando a curva de regressão que deve
e nenhum dos animais inoculados com a diluição 1:200 apresentar uma relação linear. Os limites de confiança não
deve morrer. Calcular as doses efetivas médias (DE50) da devem ser amplos, indicando melhor precisão do ensaio
amostra em teste e do toxoide de referência, utilizando quanto menores forem seus limites. Calcular a atividade
um método de análise estatístico que compreenda a imunogênica equação:
transformação dos dados obtidos em regressão linear
(Probitos, Logit e transformações angulares). A faixa
de resposta (porcentagem de sobrevivência) A faixa de
em que
resposta produzida (porcentagem de sobrevivência) deve
estar entre a maior e a menor diluição utilizada na amostra AI = atividade imunogênica em UI/mL;
teste e padrão formando a curva de regressão que deve A = DE50 da antitoxina de referência;
apresentar uma relação linear. Os limites de confiança não
devem ser amplos, indicando melhor precisão do ensaio B = DE50 da amostra;
quanto menores forem seus limites. Calcular a atividade C = UI/mL da antitoxina de referência.
imunogênica pela equação:
No mínimo 40 UI/dose individual humana. É facultado ao
produtor a utilização do resultado obtido no produto antes
do envase.
em que
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
AI = atividade imunogênica em UI/mL;
Cumpre com o estabelecido na monografia de Vacinas
A = DE50 da antitoxina de referência; para uso humano.
B = DE50 da amostra;
C = UI/mL da antitoxina de referência.
ROTULAGEM
No mínimo 2 UI/mL ou 40 UI/dose individual humana. É
Observar a legislação vigente.
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no
produto antes do envase.
t
com solução fisiológica, utilizando um fator de diluição
2. Proceder da mesma forma com o toxoide tetânico de O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
referência. Imunizar, por via subcutânea, com um volume da Solução amostra, obtida no método de Doseamento,
de 1 mL de cada diluição da amostra por animal. Após 28 corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.
dias da imunização, diluir a toxina tetânica padronizada em
solução salina tamponada contendo 1% (p/v) de peptona, CARACTERÍSTICAS
de modo a conter 100 DL50/mL e inocular cada cobaia
imunizada, por via subcutânea, com um volume de 1 ml da Determinação de peso (5.1.1.). Cumpre o teste.
dose desafio de toxina padronizada. Observar os animais
até 96 horas após a inoculação e registrar o número de
DOSEAMENTO
vivos em cada diluição. Paralelamente, como controle da
dose desafio, efetuar diluições 1:50, 1:100 e 1:200 a partir Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de
da solução de toxina que contém 100 DL50/mL, utilizando alta eficiência (5.2.17.4). Manter a amostra e suas soluções
o mesmo diluente. Inocular 1 mL de cada diluição, por via ao abrigo da luz direta. Utilizar cromatógrafo provido
subcutânea, no grupo de 12 animais separados, divididos de detector ultravioleta a 365 nm; coluna de 150 mm de
em grupo de quatro animais. Observar os animais até 96 comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada
horas após a inoculação e registrar o número de mortos com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (4 m),
em cada diluição. Todos os animais de controle do mantida a temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 1 mL/
desafio inoculados com a diluição 1:50 devem morrer e minuto.
nenhum dos animais inoculados com a diluição 1:200
deve morrer. Calcular as doses efetivas médias (DE50) da
amostra e do toxoide de referência, utilizando um método
Tampão fosfato: dissolver 1,38 g de fosfato de sódio filtrado até secura, em evaporador rotatório, não excedendo
monobásico em 1000 mL de água. Ajustar o pH para 3,0 a temperatura de 60 °C. Dissolver o resíduo em 5 mL de
com ácido fosfórico diluído. metanol.
Diluente: mistura de água e ácido fosfórico a 10% (v/v) Solução (2): solução a 0,25 mg/mL de tretinoína SQR em
(9:1). metanol.
Fase móvel: mistura de Tampão fosfato e tetraidrofurano Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar
(55:45). Realizar os ajustes necessários para que o tempo ao ar. Examinar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha
de retenção seja de 15 minutos. principal obtida com a Solução (1) corresponde em posição,
cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
Solução amostra: transferir uma quantidade, exatamente
pesada, de creme, equivalente a 1 mg de tretinoína para um B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa
balão volumétrico âmbar de 50 mL e adicionar 20 mL de de 300 a 450 nm, da solução amostra obtida no método
tetraidrofurano. Agitar para dispersar o creme, completar de Doseamento, exibe máximos e mínimos somente nos
o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. mesmos comprimentos de onda, idênticos aos observados
Transferir 5 mL desta solução para um balão volumétrico no espectro da solução padrão.
âmbar de 25 mL e completar o volume com a mistura de
tetraidrofurano e Diluente (3:2). Homogeneizar e filtrar.
CARACTERÍSTICAS
Solução padrão: dissolver uma quantidade, exatamente
Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.
pesada, de tretinoína SQR em tetraidrofurano para obter
uma solução de concentração 0,4 mg/mL. Realizar
diluições sucessivas desta solução com uma mistura de ENSAIOS DE PUREZA
tetraidrofurano e Diluente (3:2), até obter uma solução de
concentração 4 g/mL. Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito
em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).
Procedimento: injetar, separadamente, 25 L das Soluções Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a
padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir 353 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de
as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C20H28O2 diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
no creme a partir das respostas obtidas para as Soluções ligada a grupo octadecilsilano (10 m), mantida a
padrão e amostra. O desvio padrão relativo para injeções temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 1,4 mL/
em duplicatas deve ser, no máximo, 2,0%. minuto.
t
Procedimento: injetar, separadamente, 20 mL das Soluções
(1) e (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas
TRETINOÍNA GEL sob os picos. A soma das área sob os picos secundários
obtidos com a Solução (1) não é maior que a área sob o
o mínimo, 90,0% e, no máximo, 120,0% da quantidade pico principal obtido com a Solução (2).
declarada de C20H28O2.
DOSEAMENTO
IDENTIFICAÇÃO Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em absorção no ultravioleta (5.2.14). Manter a amostra e suas
camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-gel F254, como soluções ao abrigo da luz direta. Dissolver uma quantidade
suporte, e mistura de cicloexano e álcool isopropílico de gel equivalente a cerca de 0,5 mg de tretinoína em
(10:90), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, clorofórmio e completar o volume para 100 mL de
10 L de cada uma das soluções recentemente preparadas, solução com o mesmo solvente. Preparar solução padrão
descritas a seguir. na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente.
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 365 nm,
Solução (1): dissolver uma quantidade de gel equivalente utilizando clorofórmio para o ajuste do zero. Calcular a
a cerca de 1,25 mg de tretinoína em metanol aquecido. quantidade de C20H28O2 no gel a partir das leituras obtidas.
Deixar esfriar a temperatura ambiente. Extrair com três Alternativamente, realizar os cálculos considerando A
porções de 50 mL de hexano. Lavar o extrato com 20 mL (1%, 1 cm) = 1430, em 365 nm, em clorofórmio.
de água e filtrar com sulfato de sódio anidro. Evaporar o
ENSAIOS DE PUREZA
TRIMETOPRIMA
Trimethoprimum Substâncias relacionadas
t
Faixa de fusão (5.2.2): 199 ºC a 203 ºC. mL de água. Qualquer mancha obtida no cromatograma
da Solução (1) além da mancha principal não deve ser
mais intensa que a mancha obtida no cromatograma da
IDENTIFICAÇÃO Solução (4) (0,1%) e a soma das intensidades das manchas
secundárias obtidas no cromatograma da Solução (1)
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da corresponde a não mais que 0,5%.
amostra previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido
intensidades relativas daqueles observados no espectro de de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 250 mm de
trimetoprima SQR, preparado de maneira idêntica. comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada
com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 μm),
B. Transferir cerca de 0,1 g da amostra para balão mantida a temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de
volumétrico de 100 mL e adicionar 25 mL de etanol. Deixar 1,3 mL/minuto.
em ultrassom por 10 minutos e completar o volume com
hidróxido de sódio 0,1 M. Transferir 2 mL dessa solução Tampão perclorato pH 3,6: dissolver 1,405 g de perclorato
para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume de sódio em 950 mL de água, ajustar o pH em 3,6 com
com hidróxido de sódio 0,1 M, de modo a obter solução ácido fosfórico e diluir para 1000 mL com água.
a 0,002% (p/v). O espectro de absorção no ultravioleta
(5.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, da solução a 0,002% Fase móvel: mistura de Tampão perclorato pH 3,6 e
(p/v), exibe máximo em 287 nm, idêntico ao observado metanol (7:3). Fazer ajustes, se necessário.
Solução teste: transferir, exatamente, cerca de 25 mg da No máximo 0,1% de qualquer impureza individual. A
amostra para balão volumétrico de 25 mL com auxilio de soma das porcentagens de todas as impurezas presentes
15 mL de Fase móvel. Deixar em ultrassom por 10 minutos não é maior que 0,2%. Não considerar picos relativos ao
e completar o volume com o mesmo solvente. solvente.
Solução de resolução: dissolver quantidades, exatamente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
pesadas, de trimetoprima SQR e de diaveridina em Fase amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC, por 4 horas ou até
móvel e diluir com o mesmo solvente, de modo a obter peso constante. No máximo 0,5%.
solução contendo, respectivamente, 10 μg/mL e 5 μg/mL
de cada substância. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
No máximo 0,1%.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução. A
resolução entre os picos de diaveridina e trimetoprima
DOSEAMENTO
SQR não é menor que 2,5. O desvio padrão relativo das
áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que Proceder conforme descrito em Titulações em meio não
2,0%. aquoso (5.3.3.5). Dissolver 0,3 g da amostra em 60 mL de
ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M
Procedimento: injetar 20 μL da Solução teste, registrar
SV. Determinar o ponto final potenciometricamente. Cada
o cromatograma por, no mínimo, 11 vezes o tempo de
mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,032 mg de
retenção do pico principal e medir as áreas sob os picos.
C14H18N4O3.
Calcular a porcentagem de cada impureza na amostra
segundo a equação.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
100{Fri / [(Fri) + Frt]}
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
em que
ENSAIOS DE PUREZA
UREIA
Resíduo insolúvel em etanol. Dissolver 5 g da amostra
Ureum em 50 mL de etanol levemente aquecido. Se algum resíduo
insolúvel for observado, filtrar a solução em papel de filtro
tarado. Lavar o resíduo e o papel de filtro com 20 mL de
etanol levemente aquecido e dessecar em estufa a 105 ºC
por 1 hora. No máximo 2 mg (0,04%).
Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de Sulfatos (5.3.2.2). Determinar em 2 g da amostra. Utilizar
CH4N2O, em relação à substância dessecada. 0,4 mL de solução padrão de ácido sulfúrico 0,005 M. No
máximo 0,012% (120 ppm).
DESCRIÇÃO Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método I. Determinar
em 2 g da amostra. No máximo 0,001% (10 ppm).
Características físicas. Pó branco, cristalino, ou cristais
transparentes, levemente higroscópicos. Praticamente Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da
inodoro, mas pode gradualmente desenvolver odor de amostra, em estufa a 105 ºC, por 2 horas. No máximo 1,0%.
amônia após longo período de armazenamento.
Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra.
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em No máximo 0,1%.
etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio e em éter
etílico.
DOSEAMENTO
Constantes físico-químicas.
Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra, dissolver em
Faixa de fusão (5.2.2): 132 ºC a 135 ºC. água e diluir para 200 mL com o mesmo solvente. Prosseguir
conforme descrito em Determinação de nitrogênio pelo
método de Kjeldahl - semimicrodeterminação (5.3.3.2.2),
IDENTIFICAÇÃO
utilizando 2 mL da solução obtida. Cada mL de ácido
A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da sulfúrico 0,005 M SV equivale a 0,303 mg de CH4N2O.
amostra, previamente dessecada, dispersa em brometo
de potássio, apresenta máximos de absorção somente EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de Em recipientes bem fechados.
ureia SQR, preparado de maneira idêntica.
u
Queratolítico.
C. Dissolver 0,1 g da amostra em 1 mL de água e adicionar
1 mL de ácido nítrico SR. Produz-se precipitado branco
cristalino de nitrato de ureia.
VACINAS VIRAIS
As vacinas para uso humano são medicamentos, via de
regra, de caráter profilático, capazes de induzir imunidade As vacinas virais consistem em suspensão de vírus
específica diante de um agente infeccioso. Sua eficácia e atenuados, inativados ou frações deles, podendo apresentar-
segurança devem ser comprovadas por meio de estudos se sob a forma liofilizada ou suspensão. Concentrações
aprovados pela autoridade nacional de controle de muito baixas de antibióticos podem estar presentes, exceto
qualidade. estreptomicina, penicilina e seus derivados. O produto não
pode conter mais que 50 ng/dose de proteínas derivadas do
As vacinas podem ser constituídas por micro-organismos
soro de origem animal. Se albumina humana for utilizada,
inativados, micro-organismos atenuados, substâncias
tem-se que demonstrar ausência de anticorpos para hepatite
por eles produzidas e frações antigênicas. Os métodos
B, hepatite C e HIV 1 e 2.
empregados para preparação de vacinas dependem de cada
tipo de produto e devem obedecer normas de boas práticas A produção da vacina é baseada no sistema de lote
de fabricação de produtos farmacêuticos. semente e a cepa de vírus utilizada deve demonstrar
imunogenicidade adequada, bem como ser segura ao ser
Durante os processos de produção das vacinas algumas
humano. A replicação da cepa viral vacinal é obtida em
substâncias, como estabilizantes, adjuvantes e conservantes,
sistema hospedeiro (animais, embriões de aves ou cultura
podem ser adicionadas. No produto final concentrações
de células) apropriado e as metodologias de produção estão
muito baixas de antibióticos são permitidas, com exceção
indicadas nas monografias de cada produto.
de estreptomicina e de penicilina e seus derivados. Se soro
de origem animal for utilizado no processo de produção, o No caso de utilização de cultura de células de mamíferos
produto final não pode ter mais que 50 ng/dose de proteínas para replicação do vírus vacinal separar para controle,
derivadas do soro. Se albumina humana for usada, tem- 5% ou 500 mL, o que for maior em volume. Ao final da
se que demonstrar ausência de anticorpos para hepatite B, produção da vacina, essas culturas de células não podem
hepatite C e HIV 1 e 2. apresentar efeito citopatogênico (ECP). Além disso,
alíquotas do meio de crescimento são inoculadas em meios
VACINAS BACTERIANAS de cultura apropriados, a fim de comprovar ausência de
micro-organismos contaminantes (fungos, bactérias e
As vacinas bacterianas são produzidas em meios líquidos micoplasmas). As células devem demonstrar, também,
ou sólidos, utilizando cepas adequadas e constituem ausência de outros agentes contaminantes, principalmente
bactérias inativadas, bactérias atenuadas (vivas) ou seus vírus provenientes da espécie animal, da qual a cultura de
componentes antigênicos. Apresentam-se sob a forma de célula foi derivada, por meio de ensaio de hemadsorção
um líquido incolor ou com diferentes graus de opacidade com hemácias de cobaias e inoculação em culturas de
ou liofilizadas. células, animais de laboratório e ovos embrionados.
Para preparação dessas vacinas, podem ser utilizadas Caso a cultura de célula utilizada seja de linhagem primária
tanto a totalidade dos micro-organismos cultivados em de embrião de aves, além dos controles mencionados no
meios de cultura adequados, quanto frações desses agentes parágrafo anterior, as granjas fornecedoras dos ovos devem
microbianos. As vacinas inativadas devem ser preparadas demonstrar condições adequadas de produção em ambientes
por métodos físicos ou químicos, que não destruam sua isentos de patógenos específicos. Regularmente, as aves são
capacidade antigênica, enquanto que vacinas de bactérias monitoradas quanto a infecções causadas por retrovírus,
vivas são produzidas com cepas atenuadas, capazes de vírus de Newcastle, vírus parainfluenza, vírus da varíola,
induzir imunidade diante de micro-organismo da mesma vírus da encefalomielite, vírus da laringotraqueíte, vírus
espécie ou espécie antigenicamente relacionada. da reticuloendoteliose, vírus de Marek, adenovírus, vírus
influenza, micobactérias, Haemophilus paragallinarum,
Salmonella gallinarum, Salmonella pullorum, Mycoplasma
TOXOIDES BACTERIANOS
gallisepticum, Mycoplasma synoviae dentre outros agentes
Os toxoides bacterianos são toxinas destoxificadas por patogênicos de aves.
tratamentos físico-químicos, que apesar de perderem sua
No caso da cultura de célula utilizada ser de linhagem
capacidade tóxica, mantêm a atividade imunogênica. A
v
primária de rim de coelho (Oryctolagus cuniculus),
produção se baseia no sistema de lote semente de cepas
além dos controles mencionados no terceiro parágrafo,
de micro-organismos específicos, cultivados em meios de
os coelhos devem ser criados em condições adequadas
cultura livres de substâncias que possam causar efeitos
de controle microbiológico e monitorados regularmente
tóxicos, alérgicos e outras reações indesejáveis ao ser
quanto a infecções causadas por fungos, bactérias e vírus,
humano.
como coccidiose, mixomatose, varíola, fibromatose,
Os toxoides podem ser apresentados sob a forma líquida ou herpesvírus, tuberculose, Nosema cuniculi, toxoplasmose,
liofilizada e, em ambos os casos, podem ser purificados ou dentre outras infecções causadas por micro-organismos
adsorvidos. Os adsorvidos se apresentam sob a forma de que ocorrem naturalmente em coelhos. Enquanto que, para
utilização de cultura de células de linhagem primária de Tampão carbonato: dissolver 20 g de carbonato de amônio
rim de macaco, os animais têm que ser saudáveis e nunca em 20 mL de solução diluída de amônia (diluir 17,5 mL
terem sido utilizados para outras finalidades. Os animais de hidróxido de amônio a 10% (p/v) com 32,5 mL de água
antes de terem seus rins retirados, devem ser mantidos em bidestilada) e completar o volume para 100 mL com água
quarentena por período de não menos que seis semanas e bidestilada.
demonstrar estar livres de anticorpos para o vírus B (herpes
vírus) e para o vírus da imunodeficiência. Transferir para balão de Kjeldahl, 1 mL da amostra e
adicionar 2 mL de ácido nítrico. Digerir a mistura até que
Se são utilizadas células diplóides humanas ou células de a solução fique límpida. Transferir para balão volumétrico
linhagem contínua, elas têm que ser procedentes de um de 25 mL e completar o volume com Tampão acetato.
banco de células certificado pela autoridade do controle Transferir 2 mL desta solução para balão volumétrico de 50
nacional e demonstrar ausência de micro-organismos mL e adicionar 2 mL de solução recém-preparada de ácido
contaminantes, conforme descrito no terceiro parágrafo. tioglicólico a 1% (v/v). Deixar em repouso por 2 minutos,
Não podem ser tumorogênicas e são identificadas quanto adicionar 15 mL do reagente de aluminon e aquecer em
à espécie de origem. O número de passagens das células banho-maria (100 °C) por 15 minutos. Resfriar, adicionar
diplóides humanas não pode ultrapassar a dois terços de 10 mL de Tampão carbonato e completar o volume com
seu número máximo de passagem e seu cariótipo tem que água bidestilada. Preparar branco contendo água bidestilada
ser normal. Quando a vacina é produzida em células de no lugar da amostra. As leituras da amostra e dos padrões
linhagem contínua, o “pool” de vírus deve ser purificado são realizadas em espectrofotômetro no comprimento de
por um processo que comprove que no produto final o onda de 530 nm, utilizando o branco para ajuste do zero.
ADN residual é inferior a 100 pg por dose. Calcular a concentração de alumínio (III) na amostra, por
interpolação gráfica ou regressão linear. O resultado deve
O soro e a tripsina empregados no preparo da cultura ser expresso em mg de alumínio (III) por dose.
de célula devem ser isentos de micro-organismos
contaminantes (bactérias, fungos, micoplasmas e vírus). B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria
Além disso, o soro deve ser procedente de rebanhos com de absorção atômica (5.2.13.1). Transferir para balão
certificados de ausência de encefalopatia espongiforme de Kjeldahl, 2 mL da amostra e adicionar 4 mL de ácido
bovina. nítrico. Digerir a mistura até que a solução fique límpida.
Transferir para balão volumétrico de 25 mL e completar
o volume com água bidestilada. Em paralelo, preparar
VACINAS COMBINADAS
branco contendo água bidestilada no lugar da amostra e
As vacinas combinadas constituem-se de mistura de dois curva de calibração de alumínio com as concentrações
ou mais antígenos diferentes e podem ser apresentadas sob de 20, 40, 60 e 80 ppm. Adicionar à amostra, às soluções
a forma liofilizada ou de suspensão. Estes imunobiológicos para a curva de calibração e ao branco, determinada
podem possuir em sua formulação, micro-organismos quantidade de supressor de ionização, de modo a
atenuados, micro-organismos inativados, substâncias conter no final concentração de 2000 ppm de potássio.
produzidas por eles e frações antigênicas. O processo Determinar a concentração de alumínio(III) da amostra em
de produção e controle da qualidade deve obedecer ao espectrofotômetro de absorção atômica no comprimento
mencionado na monografia específica de cada produto de onda de 309,3 nm, abertura da fenda 0,2 nm, corrente da
presente nesta vacina. lâmpada para alumínio de 10 mA e chama de óxido nitroso/
acetileno.
v
A. Proceder conforme descrito em Espectrometria de linear. É facultada ao produtor a utilização do resultado
absorção no visível (5.2.14). obtido no produto antes do envase.
Tampão acetato: dissolver 27,5 g de acetato de amônio em Formaldeído residual. Adicionar, a 1 mL da amostra,
50 mL de água bidestilada e adicionar 0,5 mL de ácido lentamente e com agitação, 3 mL de ácido tricloroacético
clorídrico a 25% (p/v). Completar o volume para 100 mL a 2,5% (v/v). Deixar em repouso por cinco minutos,
com água bidestilada. centrifugar a 2000 g por 10 minutos e transferir o
sobrenadante para tubo de ensaio. Em paralelo, preparar
curva de calibração de formaldeído com as concentrações
de 2,5, 5, 7,5, 10 mL/mL, sendo o volume de 4 mL/tubo. Umidade residual. Transferir para pesa-filtro previamente
Preparar branco contendo água bidestilada no lugar da dessecado e tarado, 80 mg da amostra. Manter a amostra
amostra. Adicionar 4 mL de reagente de Hantzach a cada por 3 horas em atmosfera de pentóxido de fósforo anidro,
um dos seis tubos de ensaio preparados anteriormente, sob pressão não superior a 5 mm de mercúrio, à temperatura
deixar em banho-maria a 58 °C por cinco minutos e resfriar. de 60 °C. O pesa-filtro é resfriado por 20 minutos em
Realizar, imediatamente, as leituras de absorvâncias da dessecador contendo sílica-gel e imediatamente pesado.
amostra e dos padrões, no comprimento de onda de 412 A etapa de aquecimento e resfriamento é repetida até
nm, utilizando o branco para zerar o aparelho. As leituras obtenção de peso constante. O valor da umidade residual
dos padrões são utilizadas para construção da curva é a média do percentual de perda de peso de, não menos,
de calibração. A concentração de formaldeído residual que três avaliações da amostra. O método volumétrico
na amostra é determinada por interpolação gráfica ou para Determinação de água (5.2.20.1), também, pode ser
regressão linear. utilizado.
v
hidróxido de alumínio ou fosfato de alumínio, podendo
alíquotas diferentes, de acordo com o intervalo de trabalho,
conter um conservante. É uma suspensão opalescente,
transferindo-as para as células de reação contendo solução
ligeiramente acastanhada, que não apresenta grumos ou
de permanganato de potássio. Determinar a absorvância a
partículas estranhas.
253,6 nm em espectrofotômetro de absorção atômica com
fonte de energia com lâmpada (6 mA) de catodo ôco de Componente diftérico: a anatoxina diftérica purificada
mercúrio, fenda H07 e nitrogênio como gás de arraste. cumpre as especificações de produção e controles descritos
na monografia de Vacina adsorvida difteria e tétano infantil.
v
referência calibrados contra os padrões de referência dos inoculação da amostra em meios de cultura adequados. O
componentes individuais. limite de floculação (Lf) é avaliado utilizando a técnica de
Ramon, como descrito na monografia de Toxoide tetânico
Componente diftérico. Proceder conforme Doseamento, adsorvido. A purificação da toxina é realizada por métodos
utilizando um dos métodos descritos na monografia de físicos ou químicos e a amostra é submetida aos controles
Vacina adsorvida difteria e tétano infantil. de Lf/mL e pH.
A. No mínimo 0,5 UI/mL. A anatoxina diftérica é obtida por destoxificação da toxina
diftérica concentrada, pela adição de agentes químicos
B. Determinar o limite de floculação (Lf/mL) pela técnica Prova intradérmica: diluir a amostra em solução fisiológica
de Ramon. para 100 Lf/mL. Inocular 0,2 mL da diluição, por via
intradérmica, em uma cobaia previamente depilada. Como
C. Proceder conforme Doseamento. controle, inocular o mesmo volume de solução fisiológica
no mesmo animal. Após 48 horas de observação, não
Componente tetânico. Proceder conforme descrito em devem ser formados eritemas específicos nos locais de
Identificação na monografia de Toxoide tetânico adsorvido. inoculação.
v
pH (5.2.19). 6,0 a 7,0. sendo que a amostra é diluída para 500 Lf/mL e cada cobaia
é inoculada com volume de 1 mL.
Determinação de volume (5.1.2). Cumpre o teste.
Componente tetânico
v
individual humana (método B.). No mínimo 40 UI/dose
AI = atividade imunogênica em UI/mL;
individual humana (método C.). É facultado ao produtor a
A = DE50 da amostra; utilização do resultado obtido no produto antes do envase.
B = DE50 da antitoxina de referência;
C = UI/mL da antitoxina de referência. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
No mínimo 2 UI/mL. É facultado ao produtor a utilização Cumpre o estabelecido na monografia de Vacinas para uso
do resultado obtido no produto antes do envase. humano.
Componente diftérico: a anatoxina diftérica purificada Componente tetânico. Proceder conforme descrito em
cumpre as especificações de produção e controles descritos Identificação na monografia de Toxoide tetânico adsorvido.
na monografia de Vacina adsorvida difteria e tétano
infantil. Componente pertussis
v
de tratamento. Amostras da suspensão são avaliadas monovalentes específicos.
quanto à inativação bacteriana, semeando em meio de
cultura apropriado, à pureza, identificação, esterilidade e ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
submetidas aos controles que se seguem.
Alumínio. Proceder conforme descrito na monografia
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis é preparada de Vacinas para uso humano. No máximo 1,25 mg/dose
pela diluição e adsorção, em compostos de alumínio, individual humana. É facultado ao produtor a utilização do
de quantidades determinadas de anatoxinas diftérica e resultado obtido no produto antes do envase.
Formaldeído residual. Proceder conforme descrito na 20 UOp/dose. Utilizar dois grupos com, pelo menos, 10
monografia de Vacinas para uso humano. No máximo 200 camundongos albinos suíços suscetíveis de 14 a 16 g.
ppm. É facultado ao produtor a utilização do resultado Imediatamente antes da inoculação, determinar o peso
obtido no produto antes do envase. total dos animais. Inocular 0,5 mL da amostra diluída,
por via intraperitoneal, em cada camundongo do primeiro
Opacidade. Realizar em período máximo de 15 dias após a grupo. Para o segundo grupo, proceder conforme descrito,
preparação da suspensão. Aferir com padrão turbidimétrico inoculando solução fisiológica contendo a mesma
distribuído pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados quantidade de agente conservante que o inóculo injetado
Unidos (N.I.H) ou equivalente aprovado pela autoridade nos animais do grupo de prova. Determinar o peso total de
nacional de controle. É atribuído a este padrão valor de 106 cada um dos grupos de camundongos no 3º e 7º dia após
unidades opacimétricas, quando examinado por fotometria, a inoculação. O produto é considerado atóxico se (a) no 3º
utilizando filtro verde, ao comprimento de onda de 530 dia o peso total do grupo não é menor que seu peso inicial;
nm. Tal grau de opacidade corresponde aproximadamente (b) no 7º dia a média de ganho de peso do grupo inoculado
a 109 bactérias/mL. Colocar 1 mL da amostra em tubo de com a amostra não é menor que 60% da média de ganho de
ensaio e adicionar solução salina fisiológica até opacidade peso do grupo controle negativo, e (c) não morrerem mais
semelhante ao padrão. Comparar visualmente a opacidade que 5% dos animais inoculados com a amostra.
contra a preparação de referência de opacidade. A unidade
de opacidade (UOp) é determinada pela equação:
DOSEAMENTO
A atividade imunogênica da vacina é determinada para cada
um dos componentes. Não existem padrões internacionais
de referência para as vacinas combinadas e a atividade de
Para o componente pertussis, a concentração de bactérias cada componente se expressa em unidades internacionais,
deve ser no máximo de 20 UOp/dose. mediante a comparação com padrões de referência aferidos
por padrões de referência dos componentes.
Timerosal. Proceder conforme descrito na monografia
de Vacinas para uso humano. No máximo 200 ppm. É Componente diftérico. Proceder conforme Doseamento,
facultado ao produtor a utilização do resultado obtido no utilizando um dos métodos descritos na monografia de
produto antes do envase. Vacina adsorvida difteria e tétano infantil.
v
ser preferencialmente do mesmo sexo. Quando de sexos
Detecção de toxina termolábil (toxina dermonecrótica). diferentes, deverão ser distribuídos equitativamente. Para
A inoculação subcutânea da amostra na zona nucal de cada diluição da amostra e da vacina de referência utilizar,
camundongos lactentes é o método mais sensível para no mínimo, 20 animais. Para controle da dose desafio,
detectar a toxina termolábil. A vacina pertussis não deve separar grupos de pelo menos 10 camundongos.
conter toxina termolábil biologicamente ativa.
Imunização dos animais: efetuar três diluições seriadas
Toxicidade específica. Diluir a amostra em solução da amostra e da vacina pertussis de referência em solução
fisiológica para concentração máxima correspondente a fisiológica tamponada, com fator de diluição 5, de modo
que as diluições assegurem, respectivamente, proteção ser repetido. O produto cumpre os requisitos se a média
de 70% a 80%, 40% a 50% 10% a 20%. Inocular, por geométrica dos resultados de dois, três ou quatro ensaios
via intraperitoneal, 0,5 mL das diluições em cada um válidos é no mínimo 4 UI/dose individual humana. É
dos camundongos de cada grupo de imunização. Manter facultada ao produtor a utilização do resultado obtido no
os animais dos grupos controle sem inocular. O intervalo produto antes do envase.
entre a imunização e o desafio é de 14 a 17 dias.
v
ampola de vidro âmbar classe farmacêutica, liofilizado,
AI = atividade imunogênica em UI/dose individual humana;
rotulado e submetido aos controles requeridos.
A = DE50 da amostra;
B = DE50 da vacina pertussis de referência;
IDENTIFICAÇÃO
C = UI/dose individual humana da vacina de referência.
Observar por microscopia esfregaço obtido após a
No mínimo 4 UI/dose individual humana e no máximo 18 reconstituição da vacina e corado pela técnica de Ziehl-
UI/dose individual humana. Se a atividade imunogênica Nielsen. São detectados somente bacilos álcool-ácido
determinada é não cumprir os requisitos, o teste pode
resistentes. Como complemento, observar a morfologia como não podem ter sofrido tratamento que possa dar falso
das colônias semeadas no meio de Lowenstein-Jensen, negativo. Proceder conforme descrito para a vacina de
utilizado no Doseamento (unidades formadoras de referência, inoculando o mesmo animal no flanco direito.
colônias). As colônias são rugosas, predominantemente Observar os animais por quatro semanas e realizar leituras
espraiadas e não-pigmentadas. semanais do diâmetro das lesões encontradas nos pontos
de inoculação. Ao final do período de observação, calcular,
para cada diluição correspondente, a média das quatro
CARACTERÍSTICAS
leituras da vacina e da vacina de referência. A vacina
pH (5.2.19). 5,5 a 7,0. Determinar após a reconstituição da cumpre o requisito se a reação produzida pela amostra é
vacina com diluente apropriado. semelhante à da vacina de referência.
v
de peso. Repetir o teste se mais que 1/3 dos animais atenuados e apresentada sob a forma liofilizada. Após a
morrerem ou perderem peso. reconstituição com diluente apropriado, tem aspecto de
Reatividade cutânea. Reconstituir uma amostra e preparar suspensão homogênea transparente, podendo demonstrar
diluições 1:10 e 1:100, utilizando o diluente recomendado. coloração devido à presença de indicador de pH.
Inocular, por via intradérmica, 0,1 mL de cada uma das A produção da vacina é baseada no sistema de lote semente
diluições no flanco esquerdo de quatro cobaias albinas de e a cepa de vírus utilizada ou cinco lotes consecutivos da
mesmo sexo, com peso mínimo de 350 g cada. Os animais vacina não podem induzir neuropatogenia em macacos
têm que apresentar reação tuberculínica negativa, bem suscetíveis ao vírus da caxumba. Além disso, a cepa
viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada (e) as diluições utilizadas no ensaio estejam entre 10% e
e segurança para o ser humano. A replicação do vírus é 90% das culturas de células inoculadas.
realizada em cultura de células suscetíveis e a suspensão
viral é identificada e controlada quanto à esterilidade. Após A potência da vacina é, no mínimo, 103,7 CCID50/dose.
a clarificação da suspensão viral por método adequado, para Caso não cumpra o requisito, repetir a determinação. A
remoção de resíduos celulares, são adicionadas algumas potência da vacina é a média geométrica dos dois ensaios
substâncias estabilizadoras, que comprovadamente não realizados.
alteram a eficácia e segurança do produto. Antes do envase
Pode ser empregado, também, o método de unidades
e liofilização, o produto é analisado quanto à esterilidade,
formadoras de “plaque” (UFP). O valor de potência para
concentração de vírus e de proteínas derivadas de soro
aprovação do produto tem que estar correlacionado com o
animal utilizado.
de CCID50.
A vacina é envasada em recipientes adequados, liofilizada,
rotulada e submetida aos controles requeridos. TERMOESTABILIDADE
Outras informações relativas aos critérios de produção e O teste é realizado em paralelo à Doseamento. Incubar
seus controles estão indicadas na monografia de Vacinas amostra da vacina a 37 °C, por sete dias, e analisar
para uso humano. conforme metodologia descrita para a potência do produto.
A vacina não pode perder mais que 1,0 log10 CCID50/dose,
IDENTIFICAÇÃO em relação ao título da vacina conservada em condições
adequadas de temperatura. Não pode, também, ter título
Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar inferior ao requisito de potência do produto.
igual volume de soro contendo anticorpos neutralizantes
para o vírus da caxumba. Incubar a 36 °C por uma hora.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Após a incubação, inocular a mistura em cultura de células
suscetíveis e manter à temperatura de 36 °C por 10 dias. Cumpre o estabelecido na monografia de Vacinas para uso
Utilizar como controle cultura de células inoculada com humano.
o vírus vacinal e outra não-inoculada, que apresentam, ao
final do teste, presença e ausência de efeito citopatogênico,
respectivamente. A ausência de ECP na cultura de células ROTULAGEM
identifica o vírus vacinal.
Observar a legislação vigente.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA
Umidade residual. Proceder conforme descrito na Vaccinum febris flavae vivum
monografia de Vacinas para uso humano. No máximo 2%.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA A vacina contra febre amarela é constituída de vírus vivos
atenuados e apresentada sob a forma liofilizada. Após a
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste reconstituição com diluente apropriado, tem aspecto de
suspensão homogênea, podendo demonstrar coloração
devido à presença de indicador de pH.
DOSEAMENTO
A produção da vacina é baseada no sistema de lote-
Proceder à determinação ao abrigo da luz direta. Diluir duas semente primário da estirpe 17D, do qual, por meio de
amostras da vacina e uma amostra da vacina de referência passagens em ovos embrionados de galinha SPF (livre
a intervalos de, no mínimo, 1,0 log10, em meio de cultura de micro-organismos contaminantes), se origina o lote-
adequado. Inocular cada diluição em, pelo menos, 10 semente secundário. Esse lote deve ser avaliado quanto
orifícios de microplaca contendo células Vero em suspensão à neurovirulência em macacos suscetíveis e não pode
e incubar à temperatura de 36 °C por 10 dias. Observar apresentar micro-organismos estranhos. Além disso, a
as culturas de células quanto à presença ou ausência de cepa viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada
ECP e calcular o título da vacina por método estatístico e segurança para o ser humano.
comprovado. A potência da vacina é o valor da média
geométrica dos frascos analisados, expressa em CCID50 A replicação do vírus é realizada em ovos embrionados
v
(dose 50% infectante em cultura de célula) por dose. Para de galinha, livre de patógenos específicos, ou em cultura
a determinação ser considerada válida, é necessário que (a) de células suscetíveis. A suspensão viral é identificada e
ao final do ensaio o controle da cultura de células apresente controlada quanto à esterilidade. Após a clarificação da
monocamada inalterada; (b) a variação de potência entre suspensão viral por método adequado para remoção de
as duas amostras da vacina seja, no máximo, 0,5 log10 resíduos celulares, algumas substâncias estabilizadoras,
CCID50; (c) a variação do título da vacina de referência que, comprovadamente, não alteram a eficácia e segurança
seja, no máximo, 0,5 log10 CCID50 do seu título médio; (d) do produto, são adicionadas. Antes do envase e liofilização,
o ECP seja decrescente em relação às diluições crescentes; o produto é analisado quanto à esterilidade, concentração
v
450/630 nm.
A vacina é considerada satisfatória se o conteúdo de A vacina oral contra poliomielite consiste de mistura de
ovoalbumina residual for menor ou igual que 5 μg/dose. poliovírus atenuados tipos 1, 2 e 3. É apresentada como
suspensão aquosa homogênea transparente, podendo de cada diluição da vacina à mistura apropriada de soro
demonstrar coloração devido à presença de indicador de pH. antipoliovírus. Assim, para a determinação do poliovírus
tipo 1, adicionar as diluições da amostra à mistura de soros
A produção da vacina é baseada no sistema de lote semente antipólio tipos 2 e 3; para o poliovírus tipo 2, adicionar as
e a cepa de cada um dos sorotipos de vírus não pode ter diluições à mistura de soros antipólio tipos 1 e 3 e para o
mais de três subcultivos a partir do lote original, não poliovírus 3, adicionar as diluições da vacina à mistura de
podendo induzir neuropatogenia em macacos suscetíveis soros antipólio tipos 1 e 2. Para a determinação do vírus
aos três tipos de poliovírus. A cepa viral tem que demonstrar total, adicionar volumes iguais de cada diluição da vacina
imunogenicidade adequada e segurança para o ser humano. ao meio de cultura utilizado na diluição. Incubar por 1 a 3
horas à temperatura de 35 °C a 36 °C. Após a incubação,
A replicação de cada um dos três poliovírus é realizada
inocular cada diluição da vacina em, no mínimo, oito
em cultura de células suscetíveis e a suspensão viral é
orifícios de microplaca contendo a suspensão de células
identificada e controlada quanto à esterilidade. Após
Hep2C. Incubar as microplacas a 35 °C por sete dias.
clarificação da suspensão viral por método adequado
Observar a presença ou ausência de ECP nas culturas de
para remoção de resíduos celulares, algumas substâncias
células. Calcular o título de cada sorotipo pelo método um
estabilizadoras, que, comprovadamente, não alteram a
método estatístico comprovado.
eficácia do produto são adicionadas. Antes da formulação,
cada suspensão viral purificada é avaliada quanto à A potência da vacina é o valor da média geométrica
identificação, concentração viral, esterilidade, consistência dos frascos analisados, expressa em CCID50 (dose
da característica viral e neurovirulência em macacos 50% infectante em cultura de células) por dose. Para a
suscetíveis. Após a mistura, a vacina a granel trivalente é determinação ser considerada válida é necessário que (a)
submetida aos controles de concentração viral, esterilidade, o controle de cultura de células apresente monocamada
teor do estabilizador utilizado e pH. inalterada; (b) a variação de potência entre as duas
amostras da vacina não seja maior que 0,5 log10 CCID50
O produto é envasado em recipientes adequados, rotulado
para cada sorotipo; (c) a potência da vacina de referência
e submetido aos controles requeridos.
não varie mais que 0,5 log10 CCID50 do título médio de
Outras informações relativas aos critérios de produção e cada sorotipo; (d) o ECP seja decrescente em relação às
controles estão indicadas na monografia de Vacinas para diluições crescentes; (e) as diluições utilizadas no ensaio
uso humano. estejam entre 10% e 90% das culturas de células inoculadas.
v
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Cumpre o estabelecido na monografia de Vacinas para uso
humano.
DOSEAMENTO
Diluir em meio de cultura adequado duas amostras da vacina ROTULAGEM
a ser analisada e uma amostra da vacina de referência. O
intervalo entre as diluições é de, no mínimo, 0,5 log10, e as Observar a legislação vigente.
amostras são diluídas separadamente. Para a determinação
de cada tipo de poliovírus, adicionar volumes iguais
DOSEAMENTO
VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3
Utilizar método imunoenzimático de sensibilidade
INATIVADA comprovada para avaliação da concentração do antígeno
Vaccinum poliomyelitidis inactivatum D de cada um dos três sorotipos de poliovírus presentes na
vacina. Avaliar vacina de referência em paralelo.
A vacina poliomielite inativada é constituída de mistura A potência é de, no mínimo, 40, 8 e 32 unidades de
de poliovírus tipos 1, 2 e 3 inativados e apresentada como antígeno D por dose para os poliovírus tipos 1, 2 e 3,
um líquido transparente, podendo demonstrar coloração respectivamente.
devido à presença de indicador de pH.
v
Albumina bovina. No máximo 50 ng por dose humana, liofilizada, rotulada e submetida aos controles adequados.
determinado por Método imunoquímico (5.6).
IDENTIFICAÇÃO
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
A Determinação da atividade imunogênica pode ser
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste. utilizada.
Endotoxinas bacterianas (5.5.2.2). No máximo 5 UE por
dose.
v
C, mantendo-as incubadas por duas a quatro horas a
inoculação em camundongos ou por imunofluorescência.
-20 C. Deixar secar as lâminas à temperatura de 20 °C
a 25 C. Proceder a coloração, circundando as impressões Por inoculação em camundongos, no 14º e no 21º dia
com substância que sirva para reter o conjugado durante de cultivo: 0,03 mL de uma mistura das amostras do
o período de incubação. Pode ser empregado esmalte. sobrenadante das culturas é inoculada, por via intracerebral,
Descongelar, no momento do uso, duas alíquotas de em 20 camundongos albino suíços de 12 a 15 g. Os animais
diluição de trabalho de conjugado para identificação do são observados por 14 dias e qualquer sintoma de raiva
vírus rábico (anticorpos contra o vírus rábico marcados deve ser confirmado por imunofluorescência.
geralmente com isotiocianato de fluoresceína) e diluir uma
DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE
IMUNOGÊNICA VACINA RUBÉOLA ATENUADA
Vaccinum rubellae vivum
Método de desafio em camundongos: preparar, no mínimo,
três diluições da amostra e da vacina de referência em
salina tamponada fosfatada pH 7,6 e inocular, por via A vacina é constituída de vírus vivos atenuados e
intraperitoneal, 0,5 mL de cada diluição em, no mínimo, apresentada sob a forma liofilizada. Após reconstituição
16 camundongos albinos suíços de 10 g a 15 g. Reservar com diluente apropriado, tem aspecto de suspensão
30 animais não inoculados para o controle de título do homogênea transparente, podendo demonstrar coloração
vírus desafio. Realizar imunização de reforço inoculando devido à presença de indicador de pH.
as mesmas diluições em cada grupo de camundongos,
A produção da vacina é baseada no sistema de lote-semente
sete dias após a primeira imunização. Sete dias após
e a cepa de vírus utilizada ou cinco lotes consecutivos da
a segunda imunização, executar o desafio, inoculando
vacina, não podem induzir neuropatogenia em macacos
em cada camundongo volume de 30 L, que contenha
suscetíveis ao vírus da rubéola. Além disso, a cepa
aproximadamente 50 DL50 de vírus rábico fixo da cepa CVS
viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada
(challenge virus standard), por via intracerebral, de cada
e segurança para o ser humano. A replicação do vírus é
camundongo. Preparar duas diluições decimais a partir da
realizada em cultura de células suscetíveis e a suspensão
diluição de desafio e inocular 30 L destas diluições e da
viral é identificada e controlada quanto à esterilidade. Após
diluição de desafio, por via intracerebral, nos três grupos
a clarificação da suspensão viral por método adequado
de 10 camundongos dos animais não imunizados. Observar
para remoção de resíduos celulares, algumas substâncias
os animais por 14 dias, registrando o número de vivos de
estabilizadoras, que, comprovadamente, não alteram a
cada mistura. Os animais mortos antes do quinto dia após
eficácia e segurança do produto, são adicionadas. Antes
a inoculação não devem ser considerados para o cálculo
do envase e liofilização, o produto é analisado quanto à
da atividade imunogênica. Calcular as doses efetivas
esterilidade, concentração de vírus e proteínas derivadas
50% (DE50) da amostra e da vacina de referência, assim
do soro animal utilizado no cultivo.
como a DL50 do vírus desafio, por método estatisticamente
comprovado. A faixa de resposta produzida (porcentagem O produto é envasado em recipientes adequados, liofilizado,
de sobrevivência) deve estar entre a maior e a menor rotulado e submetido aos controles requeridos.
diluição utilizada na amostra teste e padrão,, formando a
curva de regressão que deve apresentar relação linear. A Outras informações relativas a critérios de produção e seus
atividade imunogênica é determinada pela equação: controles estão indicadas na monografia de Vacinas para
uso humano.
IDENTIFICAÇÃO
AI= atividade imunogênica
Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar a
No mínimo 2,5 UI/dose individual humana. Quando se igual volume de soro contendo anticorpos neutralizantes para
refere o valor da atividade imunogênica (UI/mL), deve ser o vírus da rubéola. Incubar por 90 minutos à temperatura de
citado o número de DL50 real obtida na titulação do vírus 4 °C a 8 °C. Após a incubação, inocular a mistura da vacina
desafio, que é igual ao antilogaritmo da diferença entre a com o soro em cultura de células suscetíveis e manter por 12
DL50 calculada e a diluição da dose desafio utilizada. Os dias à temperatura de 32 °C a 33 °C. Como controle, uma
limites de confiança não devem estar abaixo de 25% ou cultura de células inoculada com o vírus vacinal e outra não-
acima de 400% da atividade determinada. A titulação da inoculada, respectivamente, tem que apresentar presença e
suspensão de desafio deve apresentar no mínimo 10 DL50. ausência de efeito citopatogênico (ECP). A ausência de ECP
v
A análise estatística deve demonstrar que não há desvios de na cultura de célula identifica o vírus vacinal.
linearidade e paralelismo das curvas dose-resposta.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
TERMOESTABILIDADE
Umidade residual. Proceder conforme descrito na
Incubar a amostra à temperatura de 36 °C ± 1 °C por monografia de Vacinas para uso humano. No máximo 2%.
quatro semanas e proceder à Determinação da atividade
imunogênica. No mínimo 2,5 UI/dose individual humana.
DOSEAMENTO
A vacina é constituída de vírus vivos atenuados e
Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir em intervalos apresentada sob a forma liofilizada. Após reconstituição
de, no máximo, 1,0 log10 duas amostras da vacina a ser com diluente apropriado, tem aspecto de suspensão
analisada e uma amostra da vacina de referência em meio homogênea transparente, podendo demonstrar coloração
de cultura adequado. Inocular cada diluição em, pelo devido à presença de indicador de pH.
menos, 10 orifícios de microplaca contendo células RK-13
em suspensão e incubar à temperatura de 32 °C a 33 °C A produção da vacina é baseada no sistema de lote-semente
por 12 dias. Observar a presença ou ausência de ECP nas e a cepa de vírus utilizada, ou cinco lotes consecutivos da
culturas de células. Calcular o título da vacina por método vacina, não podem induzir neuropatogenia em macacos
estatístico comprovado. A potência da vacina é o valor suscetíveis ao vírus do sarampo. Além disso, a cepa
da média geométrica dos frascos analisados, expresso viral tem que demonstrar imunogenicidade adequada
em CCID50 (dose 50% infectante em cultura de célula) e segurança para o ser humano. A replicação do vírus é
por dose. Para a determinação ser considerada válida, é realizada em cultura de células suscetíveis e a suspensão de
necessário que (a) o controle de cultura de células apresente vírus é identificada e controlada quanto à esterilidade. Após
monocamada inalterada; (b) a variação de potência entre a clarificação da suspensão viral por método adequado
as duas amostras da vacina não seja maior que 0,5 log10 para remoção de resíduos celulares, algumas substâncias
CCID50; (c) a potência da vacina de referência não varie estabilizadoras, que comprovadamente não alteram a
mais que 0,5 log10 CCID50 do seu título médio; (d) o ECP eficácia e segurança do produto, são adicionadas. Antes
seja decrescente em relação às diluições crescentes; (e) as do envase e liofilização, o produto é analisado quanto à
diluições utilizadas no ensaio estejam entre 10% e 90% das esterilidade, concentração de vírus e de proteínas derivadas
culturas de células inoculadas. do soro animal.
A potência é de, no mínimo, 103 CCID50/dose. Caso O produto é envasado em recipientes adequados, liofilizado,
a amostra não cumpra os requisitos, repetir o teste. A rotulado e submetido aos controles requeridos.
potência é a média das duas determinações realizadas.
Outras informações relativas aos critérios de produção e
O método de unidades formadoras de “plaque” (UFP) seus controles estão indicadas na monografia de Vacinas
também pode ser empregado e seu valor de potência para para uso humano.
aprovação do produto tem que estar correlacionado com o
de CCID50. IDENTIFICAÇÃO
Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar
TERMOESTABILIDADE
igual volume de soro contendo anticorpos neutralizantes
O teste é realizado em paralelo ao Doseamento. Incubar para o vírus do sarampo. Incubar a 36 °C por uma hora.
amostra à temperatura de 37 °C por 7 dias e proceder Após a incubação, inocular a mistura em cultura de
conforme estabelecido no Doseamento. A vacina não células suscetíveis e manter à temperatura de 36 °C por
pode perder mais que 1,0 log10 CCID50, em relação ao sete dias. Utilizar como controles uma cultura de células
título determinado na amostra conservada em condições inoculada com o vírus vacinal e outra não inoculada que
adequadas. Além disso, não pode ter título inferior ao apresentam, ao final do teste, presença e ausência de efeito
preconizado para aprovação do Doseamento. Caso não citopatogênico (ECP), respectivamente. A ausência de ECP
cumpra o requisito, repetir o teste e o título final é a média na cultura de células identifica o vírus vacinal.
dos dois ensaios realizados.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Umidade residual. Proceder como descrito na monografia
Cumpre o estabelecido na monografia de Vacinas para uso de Vacinas para uso humano. No máximo 3%.
humano.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
v
ROTULAGEM
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
Observar a legislação vigente.
DOSEAMENTO
Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir duas amostras
da vacina a ser analisada e uma amostra da vacina de
referência em intervalos de, no máximo, 1,0 log10 em
meio de cultura adequado. Inocular cada diluição em, pelo
menos, 10 orifícios de microplaca contendo células Vero transparente, podendo demonstrar coloração devido à
em suspensão. Incubar por sete a nove dias a 36 °C ± 1 °C. presença de indicador de pH.
As culturas de células são observadas quanto à presença ou
ausência de ECP, e o título da vacina é calculado segundo Cada componente viral presente na vacina é produzido em
o método estimativo de Spearman & Karber. A potência separado, conforme descrito nas monografias específicas.
da vacina é o valor da média geométrica dos frascos
O produto é envasado em recipientes adequados, liofilizado,
analisados, expressa em CCID50 (dose 50% infectante em
rotulado e submetido aos controles requeridos.
cultura de célula) por dose.
v
Vaccinum parotiditis et rubellae et morbillorum enquanto que, para a rubéola, em células RK-13. Incubar
vivum as microplacas contendo células Vero a 36 °C por 10 dias
e as microplacas contendo células RK-13 à temperatura
de 32 °C a 33 °C por 12 dias. Observar as culturas de
A vacina é constituída de mistura dos vírus vivos atenuados
células quanto à presença ou ausência de ECP e calcular
da caxumba, da rubéola e do sarampo e apresentada sob
os títulos de cada vírus presente na vacina, segundo um
a forma liofilizada. Após reconstituição com diluente
método estatístico comprovado. A potência de cada vírus
apropriado, tem aspecto de suspensão homogênea
é o valor da média geométrica dos frascos analisados,
expressa em CCID50 (dose 50% infectante em cultura de O produto é envasado em recipientes adequados, liofilizado,
célula) por dose. Para a determinação ser considerada rotulado e submetido aos controles requeridos.
válida, é necessário que (a) ao final do ensaio, o controle de
cultura de células apresente monocamada inalterada; (b) a
IDENTIFICAÇÃO
variação de potência entre as duas amostras da vacina seja,
no máximo, 0,5 log10 CCID50 para cada tipo de vírus; (c) a Reconstituir a vacina com diluente apropriado e adicionar
variação do título da vacina de referência seja, no máximo, igual volume de mistura de soros contendo anticorpos
0,5 log10 CCID50 do seu título médio para cada tipo de neutralizantes para os vírus da rubéola e do sarampo.
vírus; (d) o ECP seja decrescente em relação às diluições Manter por 90 minutos à temperatura de 4 °C a 8 °C.
crescentes; (e) as diluições utilizadas no ensaio estejam Inocular em cultura de células suscetíveis e manter por 10
entre 10% e 90% das culturas de células inoculadas. dias. Como controle do teste, cultura de células inoculada
com a vacina não neutralizada com a mistura de soros
A potência da vacina é, no mínimo, 103,7 CCID50/dose
contendo anticorpos para os dois tipos de vírus e outra não
para o vírus da caxumba e 103 CCID50/dose para os vírus
inoculada devem apresentar presença e ausência de efeito
do sarampo e da rubéola. Caso o produto não cumpra
citopatogênico (ECP), respectivamente. A ausência ECP
os requisitos de potência, o ensaio é repetido para o(s)
na cultura de células inoculadas com a mistura da vacina
tipo(s) de vírus em que não foi obtido o título limite para
mais anticorpos identifica o produto.
aprovação. A potência da vacina é a média geométrica dos
dois ensaios realizados.
ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS
O método de unidades formadoras de “plaque” (UFP)
também pode ser empregado, e o valor de potência para Umidade residual. Proceder conforme descrito na
aprovação do produto tem que estar correlacionado com o monografia de Vacinas para uso humano. No máximo 3%.
de CCID50.
TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA
TERMOESTABILIDADE
Esterilidade (5.5.3.2.1). Cumpre o teste.
O teste é realizado em paralelo ao Doseamento. Incubar
uma amostra da vacina a 37 °C por sete dias e analisar
conforme metodologia descrita para a potência do produto.
DOSEAMENTO
A vacina não pode perder mais que 1,0 log10 CCID50/dose, Proceder ao abrigo da luz direta. Diluir duas amostras
em relação ao título determinado na amostra conservada em da vacina a ser analisada e uma amostra da vacina de
condições adequadas de temperatura, para cada tipo viral. referência, em intervalos de, no máximo, 1,0 log10 em meio
Além disso, não pode ter título inferior ao estabelecido de cultura adequado.
para aprovação do Doseamento. Caso não cumpra os
requisitos, repetir o teste e o título final é a média dos dois Inocular cada diluição em 10 orifícios da microplaca
testes realizados. contendo a suspensão de células suscetíveis. Para titulação
do vírus do sarampo a inoculação é realizada em células
Vero, enquanto que, para a rubéola, em células RK-13.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Incubar as microplacas contendo células Vero a 36 °C
Cumpre o estabelecido na monografia de Vacinas para uso por 10 dias e as microplacas contendo células RK-13 à
humano. temperatura de 32 °C a 33 °C por 12 dias. Observar as
culturas de células quanto à presença ou ausência de ECP
e calcular os títulos de cada vírus presente na vacina,
ROTULAGEM segundo um método estatístico comprovado.
Observar a legislação vigente. A potência de cada vírus é o valor da média geométrica
dos frascos analisados, expressa em CCID50 (dose
50% infectante em cultura de célula) por dose. Para a
VACINA SARAMPO, RUBÉOLA determinação ser considerada válida, é necessário que (a)
Vaccinum rubellae et morbillorum vivum ao final do ensaio o controle de cultura de células apresente
monocamada inalterada; (b) a variação de potência entre as
duas amostras da vacina seja, no máximo, 0,5 log10 CCID50
A vacina é constituída de mistura dos vírus vivos atenuados para cada tipo de vírus; (c) a variação do título da vacina de
v
da rubéola e do sarampo e apresentada sob a forma referência seja, no máximo, 0,5 log10 CCID50 do seu título
liofilizada. Após reconstituição com diluente apropriado, médio para cada tipo de vírus; (d) o ECP seja decrescente
tem aspecto de suspensão homogênea transparente, em relação às diluições crescentes; (e) as diluições
podendo demonstrar coloração devido à presença de utilizadas no ensaio estejam entre 10% e 90% das culturas
indicador de pH. de células inoculadas.
Cada componente viral presente na vacina é produzido em A potência da vacina é, no mínimo, 103,7 CCID50/dose para
separado, conforme descrito nas monografias específicas. a cepa Biken Cam 70 e 103 CCID50/dose para as demais
cepas do vírus do sarampo e da rubéola. Caso o produto
não cumpra os requisitos de potência, o ensaio é repetido Outras informações relativas aos critérios de produção e
para o(s) tipo(s) de vírus em que não foi obtido o título seus controles estão indicadas na monografia de Vacinas
limite para aprovação. A potência da vacina é a média para uso humano.
geométrica dos dois ensaios realizados.
v
estabilizadoras, que comprovadamente não alteram a
eficácia e segurança do produto, são adicionadas. Antes EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
do envase e liofilização, o produto é analisado quanto à
Cumpre o estabelecido na monografia de Vacinas para uso
esterilidade, concentração de vírus e de proteínas derivadas
humano.
do soro animal.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 1 g em 20 mL de água. A
solução é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Faixa de fusão (5.2.2): O precipitado obtido no teste A. de Solução (5): transferir 10 mg de acenocumarol SQR e 1
Identificação, dessecado em estufa a 105 °C, funde entre mL da Solução (1) para balão volumétrico de 10 mL, diluir
159 °C a 163 °C. com acetona e completar o volume com o mesmo solvente.
v
acético glacial e agitar vigorosamente até o precipitado
C. Dissolver cerca de 1 g de amostra em 10 mL de água. aglomerar. Filtrar e determinar em 25 mL da solução
Adicionar 5 mL de ácido nítrico e filtrar. Adicionar ao obtida, utilizando ácido acético glacial para o ajuste do pH.
filtrado 2 mL de dicromato de potássio SR e agitar por 5 No máximo 0,001% (10 ppm).
minutos. Deixar em repouso por 20 minutos. A solução
obtida não apresenta coloração azul-esverdeada quando Cetonas Fenólicas. Pesar, exatamente, cerca de 1,25 g
comparada com o branco. da amostra, transferir para balão volumétrico de 10 mL
e dissolver com hidróxido de sódio 0,5 M. Completar o
volume com o mesmo solvente e homogeneizar. Deixar a
solução em repouso por 15 minutos. Medir a absorvância desvio padrão relativo para as áreas de replicatas dos picos
da solução resultante em 385 nm, utilizando hidróxido de registrados não é maior que 2,0 %.
sódio 0,5 M para ajuste do zero. A absorvância em 385nm
é de, no máximo, 0,20. Procedimento: injetar, separadamente, 20 L das Soluções
amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir a
área média dos picos. Calcular o teor de C19H15NaO4 na
DOSEAMENTO amostra a partir das respostas obtidas para as Soluções
padrão e amostra.
A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente,
cerca de 0,1 g da amostra para balão volumétrico de 100 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
mL, dissolver e completar o volume com hidróxido de
sódio 0,01 M. Diluir, sucessivamente, até concentração de Em recipientes protegidos da luz.
0,001 % (p/v). Preparar solução padrão de varfarina sódica
na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. ROTULAGEM
Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 308
nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do Observar a legislação vigente.
zero. Calcular o teor de C19H15NaO4 na amostra a partir das
leituras obtidas.
CLASSE TERAPÊUTICA
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido
Anticoagulante.
de alta eficiência (5.2.17.4), utilizando cromatógrafo
líquido provido de detector ultravioleta a 280 nm; coluna
de 250 mm e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com
sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; fluxo
VERMELHO PONCEAU 4R
da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
v
mg/mL e completar o volume com Fase móvel, obtendo
IDENTIFICAÇÃO
concentração de 100 μg/mL de propilparabeno e de
varfarina, respectivamente. O espectro de absorção no ultravioleta e visível (5.2.14),
na faixa de 200 nm a 700 nm, de solução a 0,001% (p/v)
Injetar replicatas de 20 μL da Solução de resolução e
em acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6), exibe máximos em
registrar os cromatogramas. A resolução entre os picos
507 nm, 332 nm, 245 nm e 215 nm e mínimos em 375 nm,
de propilparabeno e de varfarina não é maior que 2. O
300 nm, e 238 nm, idênticos aos observados no espectro de
solução similar de ponceau 4R SQR.
Chumbo, cobre, estanho, zinco. Proceder conforme descrito Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da
em Espectrofotometria de absorção atômica (5.2.13). Pesar amostra. Dessecar em estufa a 120 ºC por 4 horas ou a 135 ºC
2 g da amostra em cadinho de sílica e queimar brandamente por 3 horas. No máximo 10%.
sobre tela de amianto (± 350 °C); levá-lo à mufla durante 12
horas, sem ultrapassar a temperatura de 450 °C. Remover DOSEAMENTO
o cadinho e resfriar. Misturar o resíduo com cerca de 2
mL de água e adicionar duas gotas de nitrato de magnésio Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de
a 50% (p/v). Secar sobre chapa elétrica e retornar à mufla absorção no visível (5.2.14). Preparar solução amostra
durante 3 a 4 horas, ou até que o resíduo esteja branco ou conforme descrito em Identificação. Preparar solução
amarelado. Em seguida, resfriar, gotejar 1 a 2 mL de ácido padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo
nítrico e 1 mL de água e aquecer sobre chapa elétrica até solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes
quase secar. Dissolver os nitratos metálicos com 5 mL de em 507 nm, utilizando acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6)
água. Se necessário, centrifugar. Levar ao espectrofotômetro para ajuste do zero. Calcular o teor de C20H11N2Na3O10S3
de absorção atômica, previamente calibrado, para leitura da na amostra a partir das leituras obtidas. Alternativamente,
concentração de cada um dos metais. No máximo 0,001% realizar os cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 442,5, em
(10 ppm) de chumbo, 0,002% (20 ppm) de cobre, 0,025% 507 nm, em acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6).
(250 ppm) de estanho e 0,005% (50 ppm) de zinco.
Pesar 0,5 g da amostra e dissolver com 100 mL de água Observar a legislação vigente.
em banho-maria. Adicionar 35 g de cloreto de sódio,
isentos de sulfatos e agitar bem. Transferir para balão CATEGORIA
volumétrico de 200 mL e completar o volume com solução
saturada de cloreto de sódio. Homogeneizar. Após 1 hora, Corante.
filtrar por papel de filtro e transferir alíquota de 100 mL
v
do filtrado para béquer de 600 mL, diluir até 300 mL com
água e acidificar com ácido clorídrico SR, adicionando VERMELHO PONCEAU 4R LACA DE
leve excesso. Aquecer à fervura e gotejar, com agitação, ALUMÍNIO
25 mL de cloreto de bário a 12% (p/v), ou até que não
ocorra mais precipitação. Deixar em repouso durante
quatro horas. Separar o sulfato de bário por filtração, lavar Corante constituído principalmente do sal sódico do
com água quente, secar o papel com o resíduo, transferir ácido 7-hidroxi-8-[2-(4-sulfo-1-naftalenil)diazenil]-1,3-
para cadinho seco, previamente pesado e calcinar em mufla naftalenodissulfônico (3:1) - vermelho ponceau 4R - sobre
substrato de alumina. Contém, no mínimo, 95% e, no nítrico a 25% (v/v) e titular com nitrato de prata 0,1 M SV
máximo, 105% do teor de corante declarado no rótulo. em potenciômetro com eletrodo combinado de prata. Cada
mL de nitrato de prata 0,1 M SV equivale a 5,85 mg de
NaCl.
DESCRICÃO
Medir outros 50 mL do filtrado, diluir a 300 mL com
Características físicas. Pó fino, avermelhado. Higroscópico.
água, acidificar com ácido clorídrico SR e mais 1 mL de
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água e em excesso. Aquecer à fervura e gotejar, com agitação, 25 mL
etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M, porém o corante de cloreto de bário a 12% (p/v). Deixar em repouso por
decompõe-se lentamente neste pH alcalino. quatro horas. Separar o sulfato de bário por filtração, lavar
com água quente, secar o papel com o resíduo, transferir
para cadinho seco, previamente pesado e calcinar em mufla
IDENTIFICACÃO a 500 °C durante 1 hora. Resfriar em dessecador e pesar.
Calcular o teor de sulfatos pela expressão:
A. O espectro de absorção no ultravioleta e visível (5.2.14),
na faixa de 200 nm a 700 nm, de solução a 0,001% (p/v)
em acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6), exibe máximos em
507 nm, 332 nm, 245 nm e 215 nm e mínimos em 375 nm,
300 nm, e 238 nm, idênticos aos observados no espectro de em que
solução similar de ponceau 4R SQR.
N = gramas de sulfato de bário;
B. Transferir 0,15 g da amostra para béquer de 60 mL p = gramas da amostra usados na precipitação;
e dissolver com cerca de 20 mL de ácido acético a 30%
(p/v) a quente, até que fique apenas opalescente. Esfriar No máximo, 2% de cloretos e sulfatos.
e dividir a solução em dois tubos de ensaio. A um deles
adicionar 2 mL de solução de morina a 3 mg/mL em etanol, Perda por dessecação (5.2.9). Pesar cerca de 0,5 g.
recém preparada. Observar a fluorescência verde que se Dessecar a amostra a 120 °C por 4 horas ou a 135 °C por 3
desenvolve sob luz ultravioleta (254 nm), comparando horas. No máximo 20%.
com o tubo sem reativo. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,1 g da
amostra. Deve conter entre 40 e 55%.
ENSAIOS DE PURIZA
Corantes subsidiários. Proceder conforme descrito em DOSEAMENTO
Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando Efetuar as diluições como descrito no método A. em
sílica-gel G, como suporte, e mistura de 1-butanol, etanol, Identificação, e ler a absorvância no pico máximo em
água e hidróxido de amônio (50:25:25:10), como fase cerca de 507 nm (5.2.14). Calcular o teor do corante pela
móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 μL de cada uma expressão:
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
v
a Solução (1) não devem ser mais intensas do que aquelas Observar a legislação vigente.
obtidas com a Solução (3) e a Solução (4) (2%).
z
diluir para 10 mL com o mesmo solvente.
Transferir quantidade do pó equivalente a 0,3 g de zidovudina Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções
para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 50 mL de (1) e (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob
mistura de metanol e água (75:25), deixar em ultrassom por 5 os picos. Calcular a quantidade, em miligramas, de timina
minutos e completar o volume com metanol. Deixar decantar na amostra a partir da equação.
e diluir o sobrenadante, sucessivamente, com mistura de
metanol e água (75:25) até concentração de 0,0015% (p/v).
O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14) da solução
obtida, na faixa de 200 nm a 400 nm, exibe máximos e
mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda de Em que:
solução similar de zidovudina SQR.
C = concentração, em mg/mL, de timina na Solução (2);
B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma
da Solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde r1 e r2 = respostas dos picos referentes à timina obtidos nas
àquele do pico principal da Solução padrão. Soluções (1) e (2), respectivas;
Meio de dissolução: água, 900 mL Solução amostra: pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo
e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das
Aparelhagem: pás, 50 rpm cápsulas. Transferir quantidade do pó equivalente a 100
mg de zidovudina para balão volumétrico de 100 mL e
Tempo