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CARLITOS STRAPAZOLI
LUIZ HENRIQUE KIRCH
PATRICIA AGUIAR
RAFAEL SEGATTI
SÍNDROMES GENÉTICAS
Palhoça
2014
CARLITOS STRAPAZOLI
LUIZ HENRIQUE KIRCH
PATRICIA AGUIAR
RAFAEL SEGATTI
SÍNDROMES GENÉTICAS
Palhoça
2014
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5
2 SÍNDROME DE CRI DU CHAT (CDC) .......................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO
2.1 CONCEITO
Fonte: ghente.org
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Fonte: ghente.org
2.4 INCIDÊNCIA
A estimativa é que esta síndrome afeta cerca de 1 a cada 50.000 crianças nascidas no
mundo e 1% dos indivíduos com retardamento mental (NORA; FRASER, 1991).
2.5 TRATAMENTO
psicológica é fundamental, pois ajuda a amenizar o choque inicial que o diagnóstico pode
causar nos pais. Esse acompanhamento é composto de sessões individuais e sessões em
grupos. Nos grupos os pais têm oportunidades de trocar experiência, frustrações, falar de seus
medos, etc.
3.1 CONCEITO
[...] é uma doença genética autossômica recessiva rara que causa distúrbios na pele,
caracterizada por erupções de verrugas que podem ocorrer em qualquer parte do
corpo. Acredita-se que a susceptibilidade seja devido a defeito da imunidade celular.
Essas erupções surgem devido à infecção causada por pelo menos 15 tipos do
papiloma humano (HPV), sendo que quatro levam a neoplasias de pele. Há
catalogado mais de 70 subtipos de HPV que são responsáveis por causar uma ampla
gama de verrugas virais. Salienta-se que a população entra em contato com a
maioria desses subtipos de HPV com mínimo ou nenhum efeito clínico, no entanto,
em pacientes com EV, a infecção com esses mesmos subtipos podem causar lesões
de verruga plana ou verrucosas. Verificou-se que os pacientes com EV têm uma
resposta imune anormal ou prejudicada para os vírus HPV ou verrugas. Acredita-se
que a susceptibilidade seja devido a um defeito da imunidade celular.
De acordo com a Medical Subject Headings (2014), uma grande preocupação para
pacientes com EV é que as lesões de verrugas podem se transformar em câncer de pele. A
razão exata como essas lesões dão origem ao câncer ainda não está exatamente esclarecida,
mas a exposição à luz solar ou raios UV parece estar envolvida na progressão de verrugas
benignas ou verrugas com propensão a transformar-se em cânceres de pele malignos.
Em alguns casos verrugas grossas aparecem por todo o corpo, bem como no interior
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"O caso do indonésio Dede de 37 anos, mostra a realidade que vive um paciente com
esta síndrome. Dede já foi casado e tem dois filhos. A primeira verruga foi percebida
em seu joelho quando ele era adolescente. À medida que o tempo foi passando e seu
corpo sendo coberto pelas verrugas, muitos problemas na vida de Dede foram
aparecendo: Perdeu o emprego, a mulher o abandonou, passou a ser evitado pelos
vizinhos e a maioria das atividades normais do dia a dia de um homem, como
atender telefone, trabalhar, etc..., ficou limitada. Em um dado momento de sua vida,
Dede trabalhou em um circo e dessa maneira conseguiu mobilizar a atenção pública,
recebendo doações e ajuda do governo para realizar um tratamento. Com as doações
recebidas, Dede também comprou um terreno onde planta arroz, e comprou um
carro usado para que os parentes possam levá-lo ao hospital. Recentemente a
Discovery Channel fez um documentário mostrando as aflições que essa doença
causa ao 'Homem árvore', um ser humano vítima de uma doença sem cura, mas que
pode ter seu sofrimento amenizado, caso o governo na Indonésia assuma a
responsabilidade e forneça assistência necessária ao cidadão Dede.”
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3.4 INCIDÊNCIA
3.5 TRATAMENTO
Dermatologia (2001) enfatiza que a exposição à luz solar (UVB e UVA) em testes
comprovaram o aumento das taxas de lesões EV transformando-se em cancros de pele.
Portanto, protetor solar deve ser aplicado a toda a pele exposta todos os dias. Tratar e eliminar
as verrugas, como fossem tratadas outras verrugas virais. Isto inclui o tratamento químico,
crio terapia com azoto líquido e eletro cirurgia. Uma pessoa com esta doença deve comer
muitas frutas e vegetais frescos, assim, as vitaminas vão ajudar a restaurar a pele. Tomando-se
essas precauções, diminui a propagação da doença.
4 SÍNDROME DO TRIPLO X
4.1 CONCEITO
4.4 INCIDÊNCIA
4.5 TRATAMENTO
Não existe uma cura para a trissomia do X. O que pode ser feito são tratamentos
contra os sintomas presentes na mulher como intervenção cirúrgica em caso de malformação
dos órgãos reprodutores internos e acompanhamento psicológico. Os sintomas dessa variação
cromossômica nem sempre são severos e são passiveis de tratamento. Mulheres que sofrem
do triplo X podem geralmente viver uma vida plena e normal.
5 SÍNDROME DO DUPLO Y
5.1 CONCEITO
Fonte: ghente.org
5.4 INCIDÊNCIA
problemas mentais, porém isto se deveu ao fato destes estudos serem realizados justamente
em manicômios e presídios. Hoje se sabe que pacientes possuem QI normal (SILVA [2014?]).
5.5 TRATAMENTO
Não existe tratamento para a doença, mas algumas anomalias físicas muitas vezes
podem ser tratadas. SILVA ([2014?]) ressalta a importância do auxílio psicológico aos
portadores da síndrome no desenvolvimento emocional, nas relações interpessoais e nos
problemas comportamentais.
6 SÍNDROME DE PROTEUS
6.1 CONCEITO
A Síndrome de Proteus é extremamente rara, foi descrita pela primeira vez em 1979
como sendo uma síndrome hamartomatosa, somente ganhou seu nome de Síndrome de
Proteus em 1983. Hoje ela é definida como uma síndrome hamartomatosa, congênita de
ordem genética (SENE et al., 2013).
A Síndrome de Proteus somente teve sua confirmação como uma doença genética em
2011, a provável causa dessa demora é devida a raridade da doença, logo achar pacientes e
pessoas interessadas em fundar a pesquisa não foi algo fácil. Sene et al. aponta que a
conclusão sobre sua origem genética foi confirmada após um sequenciamento genético de
vinte e nove pacientes com a síndrome. Uma mutação somática foi encontrada no oncogene
AKT1 (SENE et al., 2013).
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Fonte: en.wikipedia.org
21
Fonte: en.wikipedia.org
6.4 INCIDÊNCIA
Segundo Tibbles (1986), após 1979, quando a síndrome foi pela primeira vez descrita,
somente cerca de duzentos casos foram confirmados em todo o planeta. Não existe nenhuma
confirmação oficial sobre qual o número exato ou aproximado de quantas pessoas vivas
possuem essa desordem congênita, porém alguns sites apontam que o número não passa de
cento e vinte pessoas.
Estudos sobre Joseph Merrick, o homem elefante, revelam que provavelmente ele
sofria da Síndrome de Proteus. Anteriormente sua condição era associada à neurofibromatose
tipo I desde 1909, mas Tibbles (1986) sugere que o crescimento anormal do corpo de Merrick
não é encontrado em indivíduos diagnosticados com neurofibromatose, seu corpo indica que
ele provavelmente sofria da síndrome de Proteus.
6.5 TRATAMENTO
Não possui cura. Porém tratamentos de ordem psicológica e clínicos são viáveis. Por
ser uma doença deformadora, ela é muitas vezes acompanha por estigmas da sociedade que
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NORA, James J; FRASER, F Clarke. Genética Médica: James J. Nora, F Clarke Fraser;
tradutor Marcio Moacyr de Vanconceslos. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
301 p.
SENE, Letícia S. et al. Síndrome de Proteus: relato de caso. Revista Associação Médica
Brasileira, São Paulo, v. 9, n. 4, p. 318-320, jun. 2013.
TIBBLES, J. A., COHEN, M. M. Jr. The Proteus syndrome: the Elephant Man diagnosed.
Revista British Medical Journal (Clin Res Ed), Reino Unido , v. 293, n. 6548, p. 683-685,
set. 1986.
______. Thompson & Thompson Genética Médica. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,1993. 339 p.
TORALLES, Maria Betânia Pereira et al. Estudo prospectivo de paciente com a Síndrome do
triplo X e falência ovariana prematura. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 12, n.
3, p. 389-391, 2013.