LABORATÓRIOS DO
CENTRO POLITÉCNICO
OMMA/NMCC
CADERNO DE ENCARGOS
MEMORIAL DESCRITIVO
JANEIRO 2013
ÍNDICE
1.01 - APRESENTAÇÃO
O Condomínio de Laboratórios do Centro Politécnico compreende dois blocos
localizados dentro do Campus III da Universidade Federal do Paraná, próximo
à entrada da Rua Cel. Francisco Heráclito dos Santos, no bairro Jardim das
Américas em Curitiba.
Estas construções se propõem a abrigar diversos laboratórios de diferentes
áreas do conhecimento. Para tal, contam com planta flexível e espaços modu-
lares capazes de cumprir as exigências técnicas de cada especialidade.
Este documento trata da primeira etapa do Condomínio de Laboratórios, de-
nominada de edifício do Observatório Multidisciplinar de Meio Ambiente e do
Núcleo de Modelagem e Computação Científica - OMMA/NMCC.
O edifício OMMA/NMCC é composto por dois volumes. O elemento principal é
construído em concreto e alvenaria, onde estão os laboratórios, os sanitários,
os elevadores, uma escada de emergência, o conjunto de caixas d’água sobre
a última laje. O segundo volume, em aço e vidro, compõe a fachada frontal e
abriga a escada principal. O terceiro componente é um bloco de circulação ver-
tical em concreto e alvenaria ligado ao corpo principal do edifício por uma pe-
quena passarela. Além destes volumes o conjunto contém espaço construído
para abrigar as caixas d’água sobre a última laje, uma central de GLP e uma
sub-estação de energia elétrica.
A construção se apresenta com os seguintes pavimentos: Subsolo, com acesso
de pedestres em nível pela rua principal, contendo hall de elevadores, salas
técnicas e armazenamento de gases especiais; Térreo, com o acesso principal
e laboratórios; 3 pavimentos tipo, com laboratórios.
Quanto ao conforto térmico, o edifício dispõe de forro mineral com desempenho
compatível e superfícies envidraçadas com sistemas de proteção solar ade-
quadas. Os materiais escolhidos tiveram como critério sobriedade e durabilida-
de.
O novo Condomínio de Laboratórios do Centro Politécnico se propõe a ser um
edifício eficiente do ponto de vista energético e durável no que diz respeito a
linguagem arquitetônica e a disponibilidade de espaços de atendimento às ne-
cessidades dos cursos de graduação e pós graduação.
CONTRATANTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Prefeitura da Cidade Universitária - PCU
Rua Cel. Francisco H. dos Santos, 210
Curitiba – Jardim das Américas - CEP: 81.530-000
Fone: (41) 3361-3288
E-mail: licita.pcu@ufpr.br
LOCALIZAÇÃO DA OBRA
Rua Cel. Francisco H. dos Santos, 210
Curitiba – Jardim das Américas - CEP: 81.530-000
PAVIMENTO USOS
Subsolo - Almoxarifado
- Equipamentos
- Preparo de amostras
- Armazenamento de gases especiais
- Hall de elevadores
Sondagem
Cesar Augusto Kury - engenheiro civil – 65.785 D CREA SP - 20123510521
Fone: (41) 3023-2408 - e-mail: cjk-engecivil@uol.com.br
Fundações
Cesar Augusto Kury - engenheiro civil – 65.785 D CREA SP – ART 20124924672
Fone: (41) 3023-2408 - e-mail: cjk-engecivil@uol.com.br
1. IMPLANTAÇÃO
2. PLANTA BAIXA TÉRREO
3. PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO
4. PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO
5. PLANTA BAIXA - 3º PAVIMENTO
6. PLANTA BAIXA SUBSOLO
7. PLANTA BAIXA - PAV TÉCNICO E COBERTURA
1. PERSPECTIVAS
2. IMPLANTAÇÃO
3. PLANTA DE LOCAÇÃO E MOVIMENTO DE TERRA
4. PERFIS DO TERRENO
5. PLANTA SUBSOLO
6. PLANTA – TÉRREO E 1° PAVIMENTO
7. PLANTA - 2° E 3° PAVIMENTO
8. PLANTA – COBERTURA E PVTO TÉCNICO
9. CORTES 1,2 e 4
10. CORTES 3 e 5
11. CORTES 4 e 6
12. ELEVAÇÕES SUL E OESTE
13. ELEVAÇÕES NORTE E LESTE
14. LAYOUT SUBSOLO
15. LAYOUT TÉRREO E 1° PVTO
16. LAYOUT 2° E 3° PVTO
17. PLANTA DE PISO – SUBSOLO E PVTO TÉCNICO
18. PLANTA DE PISO – TÉRREO E 1° PVTO
19. PLANTA DE PISO – 2° E 3° PVTO
20. PLANTA DE FORRO – SUBSOLO E PVTO TÉCNICO
21. PLANTA DE FORRO – TÉRREO E 1° PVTO
22. PLANTA DE FORRO – 2° E 3° PVTO
23. DETALHAMENTO – ESCADAS
24. DETALHAMENTO – ESCADAS
25. DETALHAMENTO – SANITÁRIOS
26. DETALHAMENTO - ELEVADORES
Projeto Topográfico
Ivo Nicola: agrimensor – 1.572 TD CREA PR – ART 20124907832
Fone: (41) 3284-6208 - e-mail: ivo@ivonicola.com.br
Sondagem
Cesar Augusto Kury - engenheiro civil – 65.785 D CREA SP - 20123510521
Fone: (41) 3023-2408 - e-mail: cjk-engecivil@uol.com.br
Fundações
Cesar Augusto Kury - engenheiro civil – 65.785 D CREA SP
Fone: (41) 3023-2408 - e-mail: cjk-engecivil@uol.com.br
01- FUNDAÇÃO: ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA
HIDRÁULICO:
1. FOLHA DE SITUAÇÃO E ESTATÍSTICA
2. PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
3. PAVIMENTO TÉRREO E SUBSOLO
4. 1º E 2º PAVIMENTOS
5. COBERTURA E 3º PAVIMENTO
6. DETALHES E ISOMÉTRICAS
7. ESQUEMA DE ÁGUA E ESGOTO
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
1. PLANTA DE RISCO DE INCÊNDIO QUADRO DE ESTATÍSTÍCA
2. PLANTAS TÉRREO E SUBSOLO
3. PLANTAS DO 1º E 2ºPAVTO
4. PLANTAS DA COBERTURA E 3ºPAVTO E DETALHES SINALIZAÇÃO
EMERGÊNCIA
5. CORTE ESQUEMATICO E DETALHES
1. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC- TÉRREO
2. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC- 1ºPAVTO
3. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC- 2ºPAVTO
4. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC- 3ºPAVTO
5. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC- COBERTURA
6. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC-SUBSOLO
7. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC- CÂMARA FRIA
8. AR CONDICIONADO-OMMA/NMCC - CORTES E DETALHES
FORNECEDORES
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
COMPOSIÇÃO
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
Projeto executivo
Conjunto de desenhos, discriminações técnicas, Caderno de Encargos e demais ele-
mentos que formam a definição completa da obra ou serviço, suficientes à execução
completa da mesma.
Medição
Apuração dos quantitativos e valores realizados das obras e serviços.
Equivalencia
São os materiais ou equipamentos que apresentam analogia total ou equivalência, que
desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características
exigidas na especificação ou no procedimento que a eles se refiram. Sejam de igual
valor ou preço. Igual em força, intensidade ou quantidade.
Similaridade
De acordo com a Lei Nº 8.666/93, Seção III, Art. 7º, § 5º, todos os materiais e equipa-
mentos especificados com marcas e tipos neste projeto, poderão ser substituídos por
outros similares propostos pelo construtor, desde que a alternativa proposta seja pre-
viamente aprovada pela fiscalização e pelo Arquiteto especificador.
A fiscalização poderá exigir a comprovação de similaridade a ser verificada por Institu-
ição especializada. O custo dos serviços de comprovação de similaridade correrá por
conta do construtor.
Licenças e franquias
A Contratada está obrigada a obter todas as licenças, aprovações e franquias neces-
sárias aos serviços contratados, pagando taxas e emolumentos previstos por lei, ob-
servando as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança pública,
atender ao pagamento do seguro do pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhis-
tas e impostos, de consumo de água, luz, força e telefone que digam respeito à obra e
serviços contratados.
Contratação
A Contratada não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar os serviços
e obras objeto do contrato.
A Contratada somente poderá subcontratar parte dos serviços se a subcontratação for
admitida em contrato, bem como, for aprovada prévia e expressamente pelo Contra-
tante. Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços e obras, a Con-
tratada realizará a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada, bem
como responderá perante o Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações
contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação
OBRIGAÇÕES
A CONTRATADA deverá por exigência da legislação em vigor, verificar a obrigatorie-
dade de se implantar e manter o seguinte documento oficial: Programa das Condições
do Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), de acordo com a
NR-18, conforme Portaria do Ministério do Trabalho n° 3.214 de 08 de junho de
1978, da Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977. Cópia do respectivo documento
deverá ser encaminhada a CONTRATANTE;
A CONTRATADA deverá encaminhar a CONTRATANTE, cópia da ART/CREA-PR (
Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA-PR ), devidamente preenchida e
recolhida, especificando corretamente, a natureza dos serviços envolvidos, sob sua
responsabilidade ou de seus sub empreiteiros, em conformidade com as exigências
daquele Órgão Fiscalizador (CREA-PR);
A CONTRATADA deverá: atender às Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais
de Trabalho, de acordo com a NR-24, da Portaria n° 3.214(de 08/06/1978), e da Lei n°
6.514 de 22 de dezembro de 1977, no tocante ao requisito de dispor de áreas apro-
priadas e suficiente (de Vestiários, Armários para guarda de roupas e pertences, Re-
feitório e disponibilização de outros acessórios) destinados ao uso e conforto aos seus
funcionários;
Para a realização de quaisquer trabalhos, em local pré-determinado, será exigido que
a CONTRATADA, através de seu responsável técnico, verifique e tome as seguintes
medidas necessárias: isolar, sinalizar, controlar o acesso, desenvolver e implementar
procedimentos de segurança a todos os seus e demais trabalhadores envolvidos com
a atividade, orientando de modo também a evitar, e não permitir a presença de pesso-
as não autorizadas;
A CONTRATADA deverá manter a disposição no local da realização dos serviços:
Cópia legível, da(s) respectiva(s) folha(s) do Livro Oficial de Registro de Empregados,
inclusive constando o registro de abertura oficial deste Livro na Delegacia Regional do
Trabalho, com a finalidade de se comprovar, devidamente os registros do pessoal,
autorizado legalmente para atuar nas tarefas, e serviços, conforme contemplado no
processo de licitação;
A CONTRATADA, deverá manter a disposição no local da realização dos serviços:
Cópia legível do Atestado de Saúde Ocupacional (exame admissional e/ou periódico),
VIGILÂNCIA
É de responsabilidade da CONTRATADA, exercer severa vigilância na obra, tanto no
período diurno como noturno.
INSTALAÇÃO DE PROTEÇÕES
É de responsabilidade da CONTRATADA a execução das proteções necessárias, as-
sim como a sua segurança, atendendo as prescrições da NR8.
ANDAIMES
É de responsabilidade da CONTRATADA, a execução dos andaimes necessários,
assim como a sua segurança, atendendo as prescrições da NR 8.
AS BUILT
Ao final da obra, antes da entrega definitiva, a CONTRATADA deverá apresentar o
respectivo “as built”, sendo que a sua elaboração deverá obedecer ao seguinte roteiro:
1º) representação sobre as plantas dos diversos projetos, denotando como os servi-
ços resultaram após a sua execução; (As retificações dos projetos deverão ser feitas
sobre cópias dos originais, devendo constar, acima do selo de cada prancha, a altera-
ção e respectiva data.)
2º) caderno contendo as retificações e complementações das Discriminações Técni-
cas do presente Caderno, compatibilizando-as às alterações introduzidas nas plantas.
Não será admitida nenhuma modificação nos desenhos originais dos projetos, bem
como nas suas Discriminações Técnicas. Desta forma, o “as built” consistirá em ex-
pressar todas as modificações, acréscimos ou reduções havidas durante a construção,
devidamente autorizadas pela Fiscalização, e cujos procedimentos tenham sido de
acordo com o previsto pelas Disposições Gerais deste Caderno.
Fiscalização
A fiscalização será exercida pela equipe de profissionais da UFPR que exercerá ativi-
dade de modo sistemático objetivando a verificação do cumprimento das disposições
contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.
Medição e recebimento
Para medição e pagamento dos serviços executados pela Contratada só serão consi-
derados os serviços que efetivamente foram executados e aprovados pela Fiscaliza-
ção, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto.
A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pela
Contratada, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discrimi-
nação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados.
Equipamentos:
Todos os equipamentos de apoio que se fizerem necessário para execução dos servi-
ços estarão disponibilizados em tempo, procurando atender suprir as necessidades
técnicas do cronograma previsto.
Alvenarias e Fechamentos:
As alvenarias serão em bloco de tijolos cerâmicos, conforme indicação do projeto, com
material de primeira qualidade, dimensões regulares, executados por profissionais
especializados. Serão rigorosamente respeitados: alinhamento, prumo, nível e esqua-
drejamento, para permitir um padrão ideal de acabamento.
Os blocos serão assentados com argamassa mista 1:4+ 130 Kg cimento m³ com junta
de amarração.
Haverá um cuidado especial na descarga estocagem e transporte dos materiais a se-
rem empregados.
Sobre os vãos, serão encaixadas vergas de concreto pré-moldado.
Instalações Especiais: Elétricas, Telefonia, Hidráulicas, Ar Condicionado:
Todos esses serviços estão previstos e dimensionados dentro doe seus projetos es-
pecíficos e bem como discriminados nas planilhas e memoriais específicos.
Impermeabilizações:
As vigas baldrames em contato com o terreno, serão revestidas com 2 demãos de
emulsão asfáltica tipo IGOL ou NEUTROL (Sika ou Otto Baumgart)
As paredes de alvenaria de blocos em contato com o terreno deverão ser chapiscadas
com argamassa 1:2 c + a adicionada com impermeabilizante de pega normal na pro-
porção 1:10, aplicada de forma contínua e vigorosa.
Pintura:
As pinturas seguirão as seguintes recomendações:
Todas as superfícies a pintar serão minuciosamente examinadas, cuidadosamente
limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destina.
A eliminação de toda a poeira depositada na superfície a pintar será completa, toman-
do-se as precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos nas
superfícies não destinadas a pintura, tais como: vidro, tijolo à vista, pisos, ferragens,
madeira, etc., convindo prevenir-se a grande dificuldade ulterior de pintura aderida a
superfícies rugosas.
Com o objetivo de proteger as superfícies acima mencionadas serão tomadas precau-
ções especiais.
Caso os salpicos não puderem ser evitados, serão removidos enquanto a tinta ainda
estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
As tintas virão preparadas de fábrica, com sua embalagem original intacta.
Para se evitar a sedimentação dos pigmentos mais densos, as tintas serão agitadas e
periodicamente mexidas com espátulas limpas.
Cada demão de tinta deverá estar devidamente seca antes da nova demão. Sempre
de acordo com o fabricante.
Urbanização:
Uma vez regularizado o local, inicia-se o plantio de grama em leivas nos locais indica-
dos no projeto. Estas últimas deverão ser plantadas em quadrados (Leivas) de apro-
ximadamente 40 x 40 cm.
Após o plantio, será lançada uma camada de terra vegetal. O gramado deverá ser
molhado regularmente até a pega completa da grama.
O demais componentes vegetais, serão plantadas em covas nas medidas apropriadas,
dependendo do porte, que deverão ser preenchidas posteriormente com terra vegetal.
O plantio das espécies arbóreas se houver, serão de acordo com o indicado em proje-
to específico, em covas preenchidas com material apropriado, com estacas para enra-
izamento ou estabilização, nos locais e dentro dos padrões estabelecidos.
Jornada de Trabalho:
Considerando-se as características da obra, os diversos tipos de serviços e etapas a
serem concluídas, o prazo total da obra e os índices de produtividade médios para
cada serviço, definiram-se a Jornada de Trabalho, como sendo de apenas um turno.
O início será às 07:30 horas e encerramento as 17:30 horas, com intervalo das 11:30
horas às 12:30 horas para almoço, de segunda a quintas-feiras; às sextas-feiras, o
expediente será encerrado as 18:30 horas, de tal forma a completar as 44 horas se-
manais, instituídas por lei. Todos os funcionários da obra deverão portar crachá de
identificação, colocado de forma visível no seu vestuário, e equipamentos de proteção
individual.
Não serão tolerados atrasos além de 10 minutos, após o início do expediente e, quan-
do houver necessidade, horas extras somente serão permitidas, com autorização do
Engenheiro Residente da Obra.
Quando necessário, serão feitas jornadas em horário extra a fim de se cumprir as me-
tas estabelecidas.
Estes procedimentos todos se submeterão ao padrão SRH e a fiscalização.
Gerenciamento de Resíduos da Construção
Preliminarmente, no início da execução dos serviços, a CONTRATADA desenvolverá
e apresentará o PGRCC (Plano de Gerenciamento de Resíduos na Construção Civil)
conforme NBR, devendo o mesmo ser elaborado em forma de projeto, e por um res-
ponsável técnico habilitado no CREA-PR, emitindo a respectiva ART. Deverá ainda
dentro do referido plano/projeto identificar os receptores de resíduos, onde estes de-
vem estar licenciados junto aos órgãos municipais e estaduais de meio ambiente (ter
licença de operação). Prevendo ainda local para coleta seletiva e separação de resí-
duos conforme classes. Devendo atender legislação ambiental municipal, estadual e
federal se pertinente for.
Se necessário for, a CONTRATADA, poderá retirar junto a fiscalização a qualquer
tempo, o TERMO DE REFERÊNCIA PARA O PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, formatado em conformidade com a legisla-
ção em vigor.
Garantia de Qualidade:
O mais importante fator de garantia de qualidade está no planejamento e na formaliza-
ção dos processos executivos.
Formalização esta que se estrutura na documentação escrita que deverá ser de fácil
acesso a fim de permitir identificar o caminho percorrido durante um processo produti-
vo.
O registro e controle de todas as etapas relativas à garantia, proporcionam maior con-
fiabilidade ao produto.
Através da utilização da gerência de processo, nossa meta será sempre fazer certo na
primeira vez.
Ao falarmos de qualidade é necessário citarmos alguns conceitos clássicos que deve-
remos praticar especialmente neste empreendimento.
Gerência de Processos:
Através do estabelecimento de uma cadeia cliente - fornecedor, iniciado pelo cliente
externo e estendendo - se aos clientes - fornecedores internos em todos os níveis da
obra.
Desta forma, a administração central será cliente do gerente de contrato que por sua
vez será cliente do engenheiro residente que será cliente das centrais de concreto,
armação, forma, da topografia, segurança, mestre de obras e assim por diante.
Torna-se a obra portanto, um grande processo com a finalidade de atender as neces-
sidades dos clientes - usuários, promovendo de uma forma mais eficiente a integração
entre os diversos níveis.
Gerência participativa:
Feita através da delegação de poderes, dando autonomia a cada funcionário para a
tomada de decisões dentro de sua área de influência, procurando assim desenvolver
ao máximo o potencial de cada um.
Engenheiro Residente.
Planejar juntamente com a equipe técnica da obra, todos os passos de cada fase ou
processo executivo , definindo materiais, técnicas, mão de obra e prazo requeridos.
Controlar a qualidade e prazos de execução através de punch-list, formulários de
campo, inspeções visuais e controle tecnológico.
Programação e acompanhamento de todos os recursos necessários para a execução
da obra, elaboração de relatórios previstos x realizado físicos e financeiro.
Participação direta ou indireta e conhecimento total de cada fase da obra.
Conhecimento total do projeto, apontando eventuais falhas ou omissões, dando suges-
tões para otimização na execução deste.
Possuir controle e informações sempre atualizadas sobre clima, estoque, índices de
produtividade, etc.
Almoxarifado.
Acompanhamento e cobrança das requisições de materiais e equipamentos.
Controle de estoque de materiais, de entrada e saída de máquinas e equipamentos.
Estocagem e acondicionamento adequado de materiais, principalmente inflamáveis e
perecíveis.
Manutenção da higiene e segurança do local.
Promover pequenas compras.
Departamento Administrativo, Segurança e RH.
Manter o engenheiro sempre informado do efetivo no que diz respeito a número, pro-
dução, grau de satisfação, salários, treinamento e atividades sociais.
Recrutar e selecionar juntamente com mestre e encarregados, o pessoal necessário a
cada setor.
Manutenção e fiscalização de cantina, alojamento, sanitários e outras instalações afins
Controle de refeições, passagens, adiantamentos.
1ª Etapa
Execução parcial dos serviços abaixo conforme a planilha em anexo.
Administração local, serviços preliminares, trabalhos em terra e contenções, funda-
ções, superestrutura, paredes e painéis, cobertura, impermeabilização, proteções e
tratamento, instalações hidrossanitárias, instalações elétricas, revestimentos de pare-
des, serviços diversos, serviços externos, limpeza da obra.
Salvador Gnoato
arquiteto: CAU 6964-7
sobe@sobearquitetura.com.br
Limpeza do terreno
O terreno em questão deverá ser preparado par receber os serviços de instalação pro-
visória, locação da obra e demais serviços complementares. Deverá estar limpo, sen-
do necessário remover todas as interferências existentes como resíduos materiais e
vegetais, mecânica e manualmente, destocando e arrasando antigas construções,
removendo todo o material para destino específico, permitindo o início das instalações
e trabalhos em campo. Prever e permitir acesso de equipamentos e veículos conforme
plano do construtor, tudo devidamente aprovado pela fiscalização.
Tapume de vedação
O tapume deverá ser executado de acordo com chapa tipo telha trapeizodal
GALVALUME, ou equivalente, espessura 0,43 mm fixado em perfis metálicos com
altura de 2,20 m, acabamento pintura tinta esmalte cor branca, conforme o padrão
apresentado pela UFPR.
Modelo das Placas
03 – TRABALHOS EM TERRA
Ficarão a cargo e responsabilidade da CONTRATADA, todos os serviços de movimen-
tação de terra e terraplanagem, incluindo o transporte do material retirado até o local
definitivo, assim como a segurança de escavações e aterros. Deverá ser executado
todo movimento de terra necessário para obter um perfil de superfície adequado a
execução da obra. Toda a movimentação de terra lançada na Planilha do Orçamento
Quantitativo não leva em consideração o empolamento do material a ser escavado,
retirado e recolocado, devendo desta forma ser considerado nos preços propostos
para a realização dos serviços segundo critério técnico da empresa executora. Da
mesma forma, nos quantitativos não são levadas em considerações medidas adicio-
nais a projeção da implantação das formas da estrutura de fundações e baldrames,
Drenagem do terreno
No caso de necessidade de drenagem do terreno, a CONTRATADA deverá executar
os serviços, levando-se em conta os efeitos em terrenos vizinhos.
Escavações
As escavações necessárias deverão ser executadas com toda a segurança à proteção
da vida e do imóvel. As escavações com profundidade maior que 1,50 m deverão ser
taludadas ou escoradas. No caso de escavações permanentes, deverão ser executa-
dos muros de arrimo. Todas as escavações deverão ser protegidas contra chuva.
Compactação Final
Tanto em cortes quanto em aterros, a superfície do terreno deverá apresentar condi-
ções adequadas ao trânsito dos veículos durante a fase de construção, bem como dos
veículos de manutenção durante sua operação.
É importante atentar para os detalhes da classificação de solos, como: presença de
solos orgânicos, turfa, vegetação, aterros, pedregulhos, passagem de camadas, nível
d’água, pressão d’água, etc. Caso o material seja impenetrável ao trado nas condições
estabelecidas pela NBR-6484/79 da ABNT, esta observação deverá constar do boletim
para justificar a não execução do avanço a trado no trecho previsto. Nesse caso deve-
rão ser executados poços para permitir a determinação do perfil do subsolo.
Caso a CONTRATADA julgue necessário tomar providências complementares, tais
como sondagens, ensaios, projetos, consultoria ou ensaios para controle de execução,
as despesas e prazos deverão ser previstos e incluídos na proposta, pois não serão
aceitos como justificativa para alterações e acréscimos posteriores.
As providências necessárias para garantir a circulação na área durante a fase de
construção e montagem, ficarão integralmente a cargo e por conta da empreiteira,
independentemente de conclusões que venham a ser tiradas dos elementos forneci-
dos com o edital.
04 – FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES
Verificar projeto específico.
06 – PAREDES E PAINÉIS
Alvenaria de tijolos
As paredes em alvenaria serão executadas com tijolo cerâmico seis furos (9 x 14 x 19)
cm assentados com argamassa mista (1:4 + 130Kg cim/m3) e as dimensões das pa-
redes devem seguir as determinações do projeto arquitetônico (parede dupla 20 cm e
25 cm – parede simples 15 cm acabada)
Paredes em drywall
Executadas em gesso sistema drywall, com espessura de 10cm.
Obs:
A licitante com proposta classificada em primeiro lugar para este item deverá apresentar uma a-
mostra em forma de protótipo em tamanho real, confeccionado de acordo com as especificações
técnicas deste edital, para ser aprovado pelos arquitetos e pelo PCU da UFPR.
07 - COBERTURA
Telha fibrocimento
Telha e cumeeira de fibrocimento (livre de cimento-amianto) ondulada e=8mm instala-
da em estrutura metálica. Utilizar os acessórios adequados para fixação das telhas. O
produto deve atender à Norma Brasileira ABNT NBR 15210. Dimensões mínimas da
placa: 1,22 x 1,10 m. A inclinação da cobertura é de 10%. O recobrimento lateral mí-
nimo deve ser de 1/4 de onda com cordão de vedação Selamax adesivo PU ou equi-
valente.
As telhas podem ser perfuradas para passagem de tubos em um diâmetro de até 250
mm. Telhas que recebem abertura devem ter apoios suplementares (vide figura abai-
xo). Essas perfurações devem ser executadas com broca de aço rápido, serra e grosa
para ajustes finais. Deve-se prever um sistema de vedação com saia metálica e mate-
riais vedantes.
Os acessórios para fixação devem estar de acordo com a norma NBR 8055 da ABNT.
Referência: Telha Ondulada Brasilit, ou equivalente.
Funilaria
Colocação de rufo, contra rufo e calha em chapa de aço galvanizado nº24 executados
conforme projeto arquitetônico.
Os pontos de descidas para os condutores verticais serão em chapa galvanizada nº.
24 USG, diâmetro indicado em projeto, executado de forma suficiente para garantir o
perfeito escoamento das águas pluviais provenientes da cobertura.
As calhas serão assentadas sobre a laje de concreto da cobertura que deve estar im-
permeabilizada.
Deverão ser executadas e ou instaladas pingadeiras em todos os locais necessários
das coberturas, mesmo que não indicadas no projeto arquitetônico, inclusive onde
deságua em calhas.
Estrutura do Telhado
Ver características no memorial de estrutura metálica.
08 - IMPERMEABILIZAÇÃO
IMP-1
Lajes expostas, calhas, casa de gás e baldrames:
Manta asfáltica poliéster 4mm Tipo III aplicadas a maçarico em superfície previamente
imprimada de acordo com NB 9975 + proteção mecânica com argamassa de cimento
e areia traço 1:5 com 2 cm de espessura. As superfícies devem estar conveniente-
mente regularizadas, livres de grachas, óleos, etc
IMP-3
Poço de Elevadores, tomadas de ar e arrimo:
Cimento modificado com Polímero tipo VIAPLUS 1000.
Impermeabilização com aplicação de argamassa polimérica aplicada em quatro de-
mãos. As superfícies devem estar convenientemente regularizadas, livres de graxas,
óleos, etc.
09 – ESQUADRIAS E FERRAGENS
PORTAS DE MADEIRA
Portas em madeira chapeada
Porta de abrir em madeira itaúba com pintura em verniz fosco incolor. As madeiras
empregadas na execução das portas serão de lei, de boa qualidade, seca e isentas de
defeitos, serradas, e beneficiadas nas dimensões do projeto. As folhas das portas se-
rão do tipo compensadas, miolo cheio, com espessura mínima de 35 mm. Os caixi-
lhos, batentes e guarnições serão em madeira de lei tipo Itaúba fixados com parafu-
sos. Nas portas de acesso aos sanitários do PNE deverá ser colada chapa em aço
inox na dimensão de 80 x 40 cm em ambos os lados, conforme projeto arquitetônico.
FERRAGENS
Portas de Madeira
Fechaduras da IMAB em latão, ref. Duna, ou equivalente, com máquina de 55 mm,
maçaneta montada com ferro duplex em aço e parafusos M6. Acabamento cromado
acetinado. dobradiças com anéis de 3 ½”x 3” ref. 0224 da IMAB, acabamento cromado
acetinado.
Barra antipânico
Barra antipânico Evolution Plus, LA FONTE, ou equivalente, com acionamento através
de alavanca, feita em aço com pintura epóxi, cor prata, para aplicação em portas sim-
ples e duplas de acessos de segurança. Possui sistema de reversão da barra, possibi-
litando a instalação em portas esquerdas e direitas.
A usinagem dos perfis de alumínio será feita com ferramental adequado e não deverão
apresentar ranhuras ou rebarbas por defeito de ferramentas. Os cortes serão precisos
e as meia esquadrias deverão se ajustar perfeitamente. A mão de obra para a
fabricação, montagem e instalação das esquadrias e para instalação dos vidros será
especializada, com comprovada experiência.
Os acessórios a serem utilizados serão todos de primeira linha, testados e aprovados
em protótipo pela fiscalização.
Observação importante
Sempre que houver necessidade de componentes de ferro, eles serão de aço patinável resistente à
corrosão, do tipo do tipo SAC-41/Cosacor/Corten ou similar, e receberão proteção primer e pintura
de acabamento na cor branca. Terão proteção que evite o contato bimetálico com o alumínio por
meio de fitas isolantes 3M do tipo Scotch Rap, especiais para esta finalidade. Nos casos que a
aplicação da fita não seja possível, o contato deverá ser evitado com pintura protetora emborra-
chada.
Linha Atlanta
Esquadrias da Linha Atlanta da BELMETAL, ou equivalente, em alumínio pintado na
cor branca ou preta, conforme projeto arquitetônico e tabela de esquadrias, compostas
por montantes de alumínio chumbados na estrutura, ancoragens, folhas de máximo ar
e fixas, com vidros encaixilhados, instalados com todos os acessórios e vedações ne-
cessárias, com modulações e dimensões de acordo com o projeto. Os montantes se-
rão em perfis de alumínio de acordo com as séries e tipos especificados, e as veda-
ções serão em gaxetas de neoprene ou silicone e escovas de polipropileno. Na sua
execução serão utilizados perfis adequados, devidamente encaixados para atender a
estabilidade e estanqueidade de cada tipo de esquadria, eliminando-se ao máximo a
aplicação de parafusos. As guarnições e peças de arremates serão encaixadas a
pressão, não sendo permitidos parafusos ou rebites aparentes. Todas as unidades dos
caixilhos deverão ser adequadamente contraventadas e ancoradas. Todos os caixilhos
deverão ser, antes da colocação, guardados em local coberto, seco e ventilado. Não
será permitido, quando armazenados, o contato do alumínio com outros materiais.
Esquadrias brancas: AL11, AL12a, AL12b
Esquadrias pretas: AL4, AL5, AL6, AL7a, AL8, AL9, AL10
Linha Imperial
Esquadrias na Linha Imperial da BELMETAL 2.5, ou equivalente, em alumínio pintado
nas cores branca e preta, de acordo com o projeto arquitetônico e tabela de esquadri-
as, instaladas com todos os acessórios e vedações necessárias, com modulações e
dimensões de acordo com projeto arquitetônico.
O acabamento deve ser sem arestas e com o perfil de reforço harmonicamente inte-
grado à esquadria. O conjunto conta com apenas um perfil para a folha e um para o
marco. O sistema de vedação é executado com duplo perímetro de gaxetas na própria
folha, criando o efeito “câmara de descompressão”, que produz uma vedação perfeita.
Os acessórios são em nylon ajustados e devem fazer parte da instalação das esqua-
drias.
Esquadrias brancas: AL1, AL2, AL3b, AL14, AL15
Esquadrias pretas: AL3a, AL7b
Venezianas
Esquadrias na Linha 42 da BELMETAL, ou equivalente, em alumínio pintado na cor
branca ou preta, seguindo o projeto arquitetônico. Todas as unidades dos caixilhos
deverão ser adequadamente contraventadas e ancoradas. Todos os caixilhos deverão
ser antes da colocação, guardados em local coberto, seco e ventilado.
Não será permitido, quando armazenados, o contato do alumínio com outros materiais.
Esquadrias brancas: VZ01, VZ03, VZ04a, VZ04b, VZ5, VZ6, VZ7, VZ8, VZ9, VZ10, VZ11
Esquadria preta: VZ02
Portas Corta-Fogo
Porta corta-fogo, metálica, com 80 x 210 cm, confeccionadas em chapa galvanizada
natural, com núcleo em manta refratária, contendo folha, batente, dobradiças com mo-
la regulável e fechadura de sobrepor com chave, pintura cor branca.
12 – INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO
Verificar memorial específico.
13 – REVESTIMENTO DE PISO
Regularização
Regularização de piso executado com argamassa de cimento e areia traço 1:3. A su-
perfície das bases não deve apresentar desvios de prumo e planeza superiores aos
previstos pela NBR 13.749, devendo estar firme, seca, curada e absolutamente limpa,
sem pó, óleo, tinta e outros resíduos que impeçam a aderência da argamassa colante.
Revestimento em Granito GP
Executar em granito CINZA ANDORINHA polido com espessura de 2 cm, 55 x 55cm.
Nas escadas prever detalhe de faixa antiderrapante apicoada.
No processo de fixação providenciar isolamento da placa para não ocorrer manchas.
As placas devem ser assentadas com argamassa colante. O embosso e argamassa
de contrapiso devem estar sarrafeados ou desempenados, curados há pelo menos 14
dias. O verso das placas a serem aplicadas deve estar seco, limpo, livre de poeiras,
resíduos ou películas que impeçam o contato da argamassa.
Soleira em Granito SG
Soleira de granito CINZA ANDORINHA L=20cm e=2cm.
No processo de fixação providenciar isolamento da placa para não ocorrer manchas.
As placas devem ser assentadas com argamassa colante. O embosso e argamassa
de contrapiso devem estar sarrafeados ou desempenados, curados há pelo menos 14
dias. O verso das placas a serem aplicadas deve estar seco, limpo, livre de poeiras,
resíduos ou películas que impeçam o contato da argamassa.
Revestimento Granitina GR
Piso de concreto vibroprensado de alta resistência em placas de 40x40x1,6cm
com agregados minerais nobres e acacabamento polido marca tecnogran mo-
delo Reggia 6061, ou similar, assentado sobre contrapiso regularizado com mas-
sa colante do tipo AC-III ou similar, rejuntado com material específico para este
tipo de piso e polimento final após o rejuntamento tratado com endurecedor e
densificador de silicato de lítio e selador e endurecedor de lítio brilhoso para
concreto marca becker ou similar.
Cimento Alisado CA
O piso de cimento alisado será executado na seguinte proporção: Argamassa de ci-
mento e areia média, no traço 1:3, espessura mínima de 2 cm, com caimentos con-
forme indicado no projeto. Toda superfície de concreto, para receber a argamassa,
deverá estar sempre totalmente limpa e isenta de nata de cimento, manchas de óleo,
graxa, etc. A argamassa será assentada diretamente sobre a laje de concreto estrutu-
ral, decorridas no máximo 24 horas de contagem, estando o concreto ainda úmido.
Não sendo possível a execução do piso nesse período, deverão ser tomadas precau-
ções que garantam perfeita aderência do piso com o concreto através da utilização de
aditivo de pega entre o concreto já executado e a argamassa ou outro processo técni-
co, devidamente aprovado. A superfície deverá ser molhada até a saturação pelo me-
nos 24 horas antes da execução do cimentado. Após a aplicação, a argamassa será
sarrafeada e batida, desempenada e levemente alisada, não sendo permitidas corre-
ções após o material começar a endurecer. Deverão ser obedecidos os caimentos,
bem como modulação e materiais para juntas, quando indicados no projeto. As super-
fícies dos cimentados serão cuidadosamente curadas, sendo, portanto, conservadas
permanentemente úmidas durante um período de aproximadamente 7 dias após a
execução.
Rodapé em Granitina
Rodapé em granitina branca (igual à utilizada no piso) com 2 cm de espessura e altura
7cm. Todo o piso de granitina deve receber o acabamento com rodapé em granitina.
Soleiras SG
Executar soleiras em granito CINZA ANDORINHA polido com espessura de 2 cm con-
forme projeto arquitetônico.
Grafiato – GF:
Os muros e arrimos devem ser pintados com tinta texturizada tipo grafiato na cor gelo.
Aplicação
Antes de se aplicar o grafiato, deve-se fazer a regularização da superfície com arga-
massa (areia e cimento) e aguardar um tempo de cura de no mínimo 28 dias.
A textura deve ser aplicada em painéis de até 2m² com o auxílio de uma desempena-
deira de aço, deixando uma camada uniforme. O excesso do produto deve ser retirado
com uma desempenadeira de forma que a altura da camada seja equivalente ao ta-
15 – REVESTIMENTOS DE FORROS
Laje Pintada
As lajes internas deverão receber chapisco executado com argamassa mista de ci-
mento e areia traço 1:4, com espessura de 5mm; e emboço executado com argamas-
sa mista traço 1:2:11, com espessura de 20mm e reboco parte interna e laje – arga-
massa areia e cal hidratada 1:4,5 e= 5mm.
Forro Mineral FM
Forro Armstrong Bioguard Acoustic ou equivalente.
Sistema de forro em Fibra Mineral modelada úmida com membrana acusticamente
transparente e aplicação de anti-fungicida BioBlock, borda tipo Lay-in (reta), espessura
17mm; modulação 625x625mm; Conteúdo reciclado 45,4%; Peso 3,8Kg/m²; Coeficien-
te de absorção sonora (NRC): 0.60 (mínimo) conforme ASTM C 423-01; Coeficiente de
isolamento Acústico (CAC): 36 dB (mínimo) conforme EM ISO 717-1; SRA (mínimo)
0,70; Resistência ao fogo Classe A conforme NBR 9442; Refletância Luminosa (RL):
0.87 conforme EM ISO 7742-2&3; Resistência à deformação causada pela umidade
relativa do ar até Rh 95% à uma temperatura de 49ºC no Plenum; estruturado em per-
fil metálico Armstrong, modelo RETAIL, tipo “T” invertido, base de 24mm, em aço
galvanizado por imersão à quente e com costura dupla de fábrica, revestido com capa
de Poliéster na cor Branco, sistema clicado.
Os valores apresentados referente ao produto são valores mínimos, em função de sua
certificação UL. Isto garante que o desempenho acústico dos forros alcance ou exceda
os valores publicados.
Os valores de NRC são referentes ao “Coeficiente de Redução do Ruído”, sendo este
relacionado à reverberação sonora. Os valores de CAC são referentes a “Classe de
Atenuação do Forro”, sendo este relacionado ao isolamento sonoro. Os valores de
SRA são referentes à “Absorção na gama da voz humana”.
Laje
Depois de preparadas as superfícies, através de limpeza manual com escova para
eliminação do pó, sem quaisquer ondulações ou defeitos para garantir um serviço per-
feito. A pintura sobre emboço será executada quando o mesmo estiver seco e curado.
Serão aplicadas duas demãos de massa acrílica nas paredes internas e lajes e poste-
riormente aplicação de selador. Pintura em tinta RENNER Acrílico Profissional ou e-
quivalente, cor branca ou preta, conforme indicado no projeto.
Muros
Os muros e arrimos devem ser pintados com tinta texturizada tipo grafiato na cor gelo.
17 – LOUÇAS E METAIS
A locação das peças e acessórios, bem como altura de colocação, deverá atender as
medidas especificadas em projeto. Para o rejuntamento das peças, usar argamassa
de cimento branco e areia no traço 1:3. Todas as louças, metais e acessórios serão
instalados de acordo com o projeto e instrução do fabricante, e serão cuidadosamente
verificadas quanto a sua instalação ou fixação. As peças que estiverem parciais ou
totalmente embutidas terão sempre a borda superior coincidindo com as juntas hori-
zontais do revestimento cerâmico. A equivalência será aceita desde que aprovada
pelo arquiteto responsável com aprovação da Fiscalização.
1 – Bacia convencional, linha Ravena, cor branca, código P9 - DECA com assento
plástico, linha Ravena - DECA e válvula de descarga, linha Hydra Max Pro Antivanda-
lismo DECA ou EQUIVALENTE
2 – Bacia convencional para PNE, cor branca, linha conforto Vogue Plus código P51 -
DECA com assento plástico linha Vogue Plus cod. AP50 - DECA, válvula de descarga
linha Hydra Max Pro Antivandalismo DECA ou EQUIVALENTE
3 – Cuba de embutir universal, oval 49x36cm cor branca ref. L37 - DECA com Torneira
de bancada, Decamatic Eco - ME - DECA, código 1173,C
18 – SERVIÇOS DIVERSOS
Guarda corpo tipo 1
Em aço com chapa perfurada e pintura eletrostática branca, com corrimão em aço inox
h=1,10m conforme o projeto
Elevadores
BLOCO OMMA/NMCC
Quantidade: 2
Capacidade: 975 kg ou 13 Pessoas
Velocidade Nominal: 60 m/min ou 1,00 m/s
Número de Paradas: 5
Número de Entradas: 5
Pavimentos: -1, T, 2, 3, 4
Destinação: Residencial.
Passageiros.
Percurso total: 14,8 m
Porta de Cabina:
Tipo: Abertura Central.
Operador de Porta: Corrente alternada com variação de voltagem e variação de fre-
qüencia (V.V.V.F.).
Pavimento:
Porta de Pavimento:
Dimensões (LxH): 0,90 x 2,00 m.
Tipo: Abertura Central.
Acabamento: Em chapa de aço inoxidável escovado com marco largo.
Características Gerais:
Elevador Synergy Synergy (Elevador s/ casa de Máquinas).
Normas:
Fabricado segundo norma: NBR NM 207, com padrão ISO 9001.
19 – SERVIÇOS EXTERNOS
Muro e arrimos
Executar conforme projeto arquitetônico
Calçadas de pedestres
Pavimentação para circulação de pedestres em blocos de concreto intertravados
10x20x6cm, sobre camada de areia espessura 5cm, com a utilização de guias de con-
creto para confinamento do pavimento.
Circulação de veículos
Pavimentação para acesso de veículos em blocos de concreto intertravados
10x20x8cm, sobre camada de areia espessura 10cm, com a utilização de guias de
concreto para confinamento do pavimento.
Grama
Executar grama em placa São Carlos.
Blocos de concreto
EXEMPLOS DE CONFINAMENTO
O confinamento externo é constituído por um passeio associado a uma sarjeta, guia ou meio-
fio de concreto; e o confinamento interno é utilizado quando houver encontro do pavimento de
blocos de concreto com outro tipo de pavimento, separando os dois por uma guia de concreto.
Quando a borda do outro pavimento for de concreto e estiver em bom estado e alinhada já
serve de estrutura para o confinamento.
Quando o confinamento interno estiver junto a um dispositivo de drenagem do pavimento, de-
verão ter paredes drenantes, ou seja, atravessadas por tubos de 12 mm de diâmetro a cada
25cm, posicionados ao nível da camada de areia de assentamento dos blocos, tomando-se o
cuidado de protegê-los com uma manta para evitar a fuga da areia.
Alinhamento
- O alinhamento correto dos blocos depende de pavers de boa qualidade e com dimensões
homogêneas, assim como dos cuidados colocadores na montagem. Blocos alinhados correta-
mente ou de forma descuidada afetam pouco o rendimento, mas fazem toda a diferença na
aparência do piso.
Para garantir a qualidade da aparência, é preciso manter controle sobre os padrões de posicio-
namento e alinhamento dos blocos ao longo da via. Para isto, é preciso utilizar linhas longitudi-
nais e transversais fixadas e esticadas com estacas, varetas ou blocos.
· Definida a direção em que o trabalho vai avançar, é importante verificar a correção no alinha-
mento dos blocos a partir de linha longitudinal e linhas transversais dispostas a cada 5 m.
· Eventuais desajustes podem ser corrigidos sem a necessidade de retirar blocos, apenas com
o uso de cunha ou talhadeira Para checar ângulos retos – especialmente no início do serviço –
utiliza−se linha de 12m com as extremidades unidas e marcas correspondentes a 5 m, 4 m e 3
m.
· Colocando as marcas de 3 m e 4 m sobre estacas e esticando o conjunto, a diagonal do tri-
ângulo deve coincidir com a marca dos 5 m.
Regularização e Compactação
Em seguida, faz-se a regularização e compactação da base (com placa vibratória em pequenos
passeios ou rolo compactador em áreas maiores).
Colocação
A colocação deverá seguir o detalhe especificado em projeto. Ver desenhos, bem como o mo-
do final de acabamento previsto.
Modo de Assentamento
Começa-se então o assentamento das peças. Como no caso ilustrado temos um passeio com
menos de 3 metros de largura, é possível tirar o esquadro entre as paredes e o meio-fio e colo-
car o meio-fio perfeitamente paralelo à parede existente. Por se tratar de uma área pequena,
um assentador com experiência consegue alinhar o paver perfeitamente apenas utilizando
como referência a linha da parede e a linha do meio-fio. Para áreas maiores, é imprescindível o
uso de linhas a cada 2 metros, tanto no sentido transversal quanto longitudinal do paver para
que não se perca o alinhamento das peças.
Serra de policorte
Faça os recortes necessários com a serra policorte. Finalizado o expediente e não concluída
toda a área a ser assentada, faça um confinamento provisório para que haja um bom trava-
mento da região onde está pronto o calçamento do paver e passe a placa vibratória duas vezes
por todo o pavimento. Esta etapa é muito importante para que haja um preenchimento correto
das fugas. É a etapa onde o preenchimento é feito de baixo para cima (do pó-de-brita ou areia
de assentamento).
Placa vibratória
Se necessário e para garantir uma perfeito rejuntamento e selamento da superfície, passe no-
vamente a placa vibratória por duas vezes, nesta etapa, para garantir que a areia preencha
totalmente as fugas entre as peças de cima para baixo.
Limpeza Grossa
Varra o restante da areia e pó-de-brita que se excederam após a passagem da placa vibratória.
23 - LIMPEZA DA OBRA
A obra deverá ser mantida limpa permanentemente através de ações diária e bota-fora
semanal. A mesma deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação.
Deverão também apresentar funcionamento perfeito todas suas instalações, equipa-
mentos e aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes (água, esgo-
to, água pluvial, água de combate a incêndio, etc.).
Serão lavados convenientemente e de acordo com as especificações, os pisos cerâ-
micos bem como os azulejos, aparelhos sanitários, vidro, ferragens, e metais divisórios
devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa.
A limpeza de todas as superfícies revestidas ou pavimentadas com material cerâmico
deverá ser feita com água e sabão, ou com o emprego de outros materiais de remo-
ção, recomendados pelos fabricantes dos materiais de revestimento e pavimentação.
Só deverão ser aplicadas soluções de soda cáustica, potassa ou ácido clorídrico, nu-
ma proporção de 1 parte de ácido para 3 a 6 partes de água, quando o material cerâ-
mico não ficar completamente limpo.
Após a aplicação de soluções químicas nos pisos cerâmicos ou revestimentos do
mesmo material, os mesmos deverão ser lavados com adequada e abundante aplica-
ção de água limpa.
Salvador Gnoato
arquiteto: 6.964-7 CAU
salvador@sobearquitetura.com.br
Barrilete de distribuição:
A distribuição de água das caixas para os aparelhos, foi dimensionada pelo critério
“Consumo Máximo Possível” obtendo-se a bitola de 4” para saída de água não potável
e também de 3” para a saída de água potável.
02 - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Considerações gerais:
As instalações sanitárias foram projetadas objetivando:
a. Lançar o efluente das instalações, na rede pública coletora de esgoto da Sanepar
b- Propiciar o rápido escoamento do efluente.
c- Facilidade e economia na manutenção.
d- Impedir a passagem de gases para o interior da edificação.
e-Proteger a rede coletoras de esforços que os tubos e conexões estão submetidos.
Ramais de descarga:
Para especificação dos ramais de descarga foi utilizado o número de Unidades Hunter
de contribuição dos aparelhos instalados, assim para:
Tubos de queda:
Todas as prumadas de esgoto provenientes dos sanitários serão em PVC 100mm.
As prumadas provenientes das pias terão diâmetro de 75mm.
Colunas de ventilação
As colunas de ventilação destinadas a lançar no exterior da edificação os gases for-
mados no interior dos tubos, foi dimensionado de acordo com a tabela-2 da NB-8160
Caixa de gordura
Prevista caixa de gordura para reter o efluente da cozinha . Dimensionada conforme
item 5.1.5.1.1 da NBR 8160 com diâmetro de 60cm, altura submersa do septo de
25cm e diâmetro de saída de 100mm.
Materiais / declividades:
Foram especificados tubos e conexões fabricados de acordo com a NBR 5688, os
quais deverão ser insta-lados com declividade mínima de 2%, os quais deverão ser
implantados com acompanhamento topográfico, visando a obtenção de condições mí-
nimas para o escoamento do efluente.
03 - INSTALAÇÕES PLUVIAIS
Considerações gerais:
As instalações pluviais foram projetadas objetivando:
a) Coletar as águas pluviais das coberturas até caixas de areia, situadas no nível do
térreo e sub-solo. Parte das águas pluviais do nível do térreo será conduzida até um
filtro e deste filtro serão lançadas em duas caixas de 10.000 litros instaladas no nível
do subsolo para aproveitamento nos pontos que não necessitem de água potável, tais
como bacias sanitárias, torneiras para irrigação de jardins e lavagem de calçadas. O
restante é lançado na galeria de águas pluviais.
Calhas:
As calhas foram dimensionadas, conforme as prescrições da NBR 10844 para a In-
tensidade Pluviométrica de 250mm/h para um Período de Retorno de 25anos e a
utilização da fórmula de Manning-Strickler.
Q = K . S/N . Rh . i onde:
Q = Vazão de projeto em l/min
K = 60.000
S = seção da área molhada em m2
Condutores verticais:
Para retirar as águas pluviais das calhas, foram previstos os condutores conforme ta-
bela abaixo:
Conforme NBR 10.844, o diâmetro dos condutores verticais deve ser dimensionados a
partir do ábaco da figura 4.6 da referida norma, a partir dos seguintes dados:
Condutores horizontais.
As águas pluviais, conduzidas pelos condutores verticais são lançadas nos condutores
horizontais que conduzem o efluente até os poços de visita situados no térreo. Parte
dessas águas é aproveitada para utilização no consumo de água não potável e o res-
tante é lançada na galeria publica.
Poços de visita.
Os poços de visita estão situados nos pontos de interligação horizontal de trechos redes,
esses poços terão tampão com diâmetro de 60cm, propiciando facilidade na verificação
dos trechos da rede e na sua desobstrução.
Materiais e declividades:
Foram especificados tubos e conexões fabricados de acordo com a NBR 5688, os quais
deverão ser instalados com declividade mínima de 1%, os quais deverão ser implantados
com acompanhamento topográfico,visando obter as condições
adequadas para o escoamento do efluente.
Adolar Gauziski
engenheiro civil - 9.639 D CREA PR
adolar@creapr.org.br
1- Identificação do Imóvel
Rua: Francisco H. dos Santos, 210
Lote: s/n
Quadra: s/n
Bairro: Jardim das Américas - CURITIBA - PARANÁ
2- Características da Edificação
Área: 4.192,85m2
Pavimentos: 04
Altura: 10,95m
Área do maior pavimento: 894,47m2 ( 1º PAVTO.)
Pé direito do maior pavimento: 3,65m
Ocupação: Edificação para fins educacionais
3- Classificação da Edificação
3.1- Pavimentos: 4 pavimentos
a) Quanto à ocupação
b) Quanto à altura
Total Computável
Adolar Gauziski
engenheiro civil - 9.639 D CREA PR
adolar@creapr.org.br
01 - PROJETO ELÉTRICO
Entrada de Energia, Subestação, Iluminação (normal e de emergência); Tomadas (co-
muns e estabilizadas – no break); Cabeamento Estruturado; Sistema de Proteção Con-
tra Descargas Atmosféricas; Circuito Fechado de TV e Sistema de Detecção de Alarme
de Incêndio.
02 - OBJETIVOS
O presente memorial tem como objetivo, descrever as instalações elétricas do projeto
de execução do Prédio OMMA/NMCC do Condomínio de Laboratórios a ser construído
na no câmpus da Universidade Federal do Paraná em Curitiba/PR.
O projeto visa atender desde a subestação até os diversos pontos de utilização
indicados nos projetos, distribuição de pontos, alimentação de tomadas comuns,
sistema de iluminação, sistema de tomadas estabilizadas, sistema de segurança,
alimentadores para ar condicionado, sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e cabeamento estruturado.
03 - CRITÉRIOS DO PROJETO
O projeto aqui descrito tem como objetivo principal, suprir as necessidades de eletrici-
dade alimentadas diretamente de uma subestação e tem como premissas básicas os
seguintes itens:
Confiabilidade de fornecimento, reduzindo o nível de falhas do sistema;
Simplicidade no sistema de controle, comando e operação, evitando procedimentos
complicados e aplicação de mão de obra rara e de custo elevado;
Simplicidade de manutenção, buscando trabalhar com materiais de fácil aquisição no
mercado interno, evitando, sempre que possível, a necessidade de materiais com fa-
bricação “sob encomenda”;
Baixo custo de implantação, com materiais com a melhor relação custo/benefício;
Baixo custo de operação / manutenção, o que se traduz na baixa aplicação de mão de
obra, bem como do material aplicado;
Facilidade de manobra com as proteções, em futuras manutenções.
04 - DIVISÃO DO SISTEMA
As INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, escopo deste fornecimento, compreendem as diretri-
zes, definições, especificações genéricas, fornecimentos e serviços que atendem a
todos os objetos abaixo:
05 - CONCEPÇÃO ADOTADA
05.1 Sistema de Força:
Ramal de Entrada:
A partir do ponto de fornecimento da UFPR (cabine de MT indicada na implantação),
derivará um ramal em média tensão composto por condutores de cobre 4x #35 mm2,
isolamento 12/20 kV, tipo eprotenax, unipolar, para sistema neutro isolado,em 02 (dois)
eletrodutos de PVC ø4” KANAFLEX embutidos no piso em banco de dutos sinalizado
com fita de alerta contra escavações, que vai até a cabinesemi-enterrada descrita a
seguir.
Subestação
Para atender às cargas elétricas previstas na edificação e atender as normas da
concessionária de energia, foi projetada em local externo e ao lado do prédio em
questão, uma cabine semi-enterrada contendo 03 (três) cubículos com tampas em
chapa de ferro nº16 USG, anteparo de proteção em tela F.G. nº14 AWG, malha 22
mmlacrável, sendo um para entrada em AT, outro para proteção AT e um para
transformação.O disjuntor geral em AT será de 400 A -15 kV – 25kA, NBI de 95kV,com
bobina de abertura, Kirk e caixa para comando em F.G., chapa nº16 USG, ao lado,
também em caixa para comando,teremos o relé micro-processado funções 50/51 e
50/51N, com curva MI ou EI-Regulagem conforme cálculo de curto-circuito,modelo
Pextron 7104. As Interligacoes dentro dos cubículos deverão ser através barramento
de cobre eletrolítico ø 3/8”. Toda a SE semi-enterrada deverá estar devidamente
identificada de acordo com o projeto específico, através de placas de alerta e
advertência, também as chaves seccionadoras deverão ser intertravadas
mecanicamente. Ao redor da subestação existirá uma malha de terra com cabo de
cobre nú50 mm2, a qual será interligada com o sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA). Todos os equipamentos deverão ser aterrados com conectores
de pressão para cabo de cobre 50 mm2.A SE semi-enterrada deverá ser de fabricante
cadastrado na COPEL, conforme projeto específico.
Composição da SE semi-enterrada:
-Um conjunto de tampas metálicas 4 setores em F.G. n. 16 USG (entrada)
-Um conjunto de tampas metálicas 6 setores em F.G. n. 16 USG (proteção)
-Um conjunto de tampas metálicas 9 setores em F.G. n. 16 USG (transformação)
-Três anteparos em tela F.G., malha 20 mm
-Um suporte interno para muflas em F.G. n. 14 USG;
-Uma seccionadora tripolar tipo B.P. classe 15 kV - 400 A, modelo guilh., uso interno;
-Um conjunto tripolar de bucha de passagem classe 15 kV 400 A
-Uma caixa para comando do disjuntor A.T. em F.G. n. 16 USG;
-Uma caixa para relé secundário
-Um suporte para TCs de proteção
-Um suporte pata TP auxiliar
-Um jogo de placas de concreto pré-moldado com cantoneiras e parafusos para
montagem;
-Duas flanges para tampas
-Um bloqueio mecânico para séc. AT
o;
0.6 - ATERRAMENTO
O aterramento da SE semi-enterradadeverá estar no mesmo potencial do aterramento
do prédio, portanto deverão ser conectados a uma única malha de aterramento,
detalhada no projeto de SPDA/Aterramento. O quadro de medição do aterramento
(BEP) estará localizado na sala técnica do pavimento térreo. A malha de terra deverá
ter uma resistência máxima de 10 ohms. A execução do sistema utilizado deverá ser
acompanhado por um Eng. Eletricista.
O aterramento será executado com hastes de terra tipo copperweld de 3,00m x Ø 3/4”,
com cabos de 50 mm² - cobrenú, sendo suas emendas executadas com solda
exotérmicas.
Todas as emendas cabo – cabos no solo deverão ser executados com solda
exotérmicas.
Os reatores das luminárias, as tomadas, os pontos de força para equipamentos
especiais, e todos os quadros serão aterrados inclusive as partes metálicas dos
quadros.
0.7 - ILUMINAÇÃO
O nível de iluminação foi projetado de acordo com as recomendações da NBR 5413
para cada tipo de ambiente a ser iluminado, sendo respeitado o índice médio que foi
definido anteriormente. O nível anteriormente definido foi conforme abaixo:
- Área de trabalho – 500 lux/m²
- Circulação internas – 300 lux/m²
- Halls, corredores, copas e sanitarios – 250 lux/m²
- Garagens – 150 lux/m²
Para a central de gás foi previsto luminárias a prova de explosão, grau de proteção
IP65, corpo e grade de proteção em alumínio fundido cooperfree, acabamento epóxi
cinza claro, globo de vidro em boro silicato resistente a choque térmico e impacto, en-
trada rosqueada ∅3/4" bsp ou npt, certificadas, com lâmpada incandescente de 100W
E-27 ø3/4".
2. CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS :
• Rack de piso padrão 19”;
• Largura: 800mm;
• Altura: 42Us (2055mm);
• Profundidade: 1000mm;
• Deve possuir portas frontais e traseiras em aço perfurado e fechadura tipo cilindro
escamoteável automático, com duas chaves;
• Deve possuir, taxa de eficiência de operação e ventilação de 71%;
• Ser montado em estrutura em aço SAE 1010/1020 # 2,0mm, montada, com quatro
perfis de montagem 19” em aço, com furação 9 x 9 mm;
• Deve possuir estruturas transversais em chapa de aço de 1,5mm;
• Deve ser fornecido com tampas laterais em aço com chapas de 1,2mm, removíveis
através de fechos rápidos;
• Deve possuir 2 (duas) guias frontais verticais com tampa, para organização dos ca-
bos de manobras;
• Deve possuir base soleira, com tampa pré-perfurada para passagem dos cabos, em
chapa de aço, bitola 2.0mm;
• Deve possuir 2 (dois) planos de fixação móveis em 19”;
• Permitir a abertura das portas com um ângulo de 180°;
• Deve possuir portas fabricadas em aço SAE 1010/1020 (1,2) perfurado;
• Deve possuir o teto preparado para instalação de ventilação forçada com 4
ventiladores axiais;
• Dever ser fornecido com pés niveladores e sistema de rodízio que preparado para
suportar peso elevado 240Kg por rodízio;
• Deve ser fornecido com pintura epóxi à pó na cor preta;
• Deve possuir dispositivo anti-tombamento.
Extensões ópticas:
A extensão óptica deverá ser constituída por fibras ópticas multimodo 50/125m
OM3, tipo “tight“;
A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em acrilato e re-
vestimento secundário em PVC;
A extremidade desta extensão óptica deve vir devidamente conectorizada e testa-
das de fábrica;
O fabricante deverá apresentar certificados ISO 9001 e ISO 14001;
Ser disponibiliza nas opções de terminações com conectores ST/ FC / SC / MT-RJ/
LC E2000-APC.
O fabricante deve possuir certificação Anatel para os conectores ópticos ST / FC /
SC / MT-RJ/ LC e E2000-APC
Luminária de embutir,
com corpo em chapa de
aço fosfatizada e pinta-
daeletrostaticamente,
refletor e aletas parabóli-
cas em alumínio anodi-
zado de alta pureza e
refletância.
Cd/1000 lm 73%
100
200
300
400
500
600
Transv ersal Longitudinal
TOMOGRAFIA 3D
Os dados gerados neste estudo podem ser variáveis, em função de alguns fatores
como:
Quadros, placas de sinalização, plantas, objetos decorativos nas par e-
des, Dry-wall de meia altura, mesas, cadeiras, computadores, objetos dive r-
sos;
Possível variação na tensão da rede da alimentação das luminárias;
Janelas e portas com incidência de luz natural;
Cor aparente do teto, piso e paredes bem como texturas aplicadas s o-
bre elas;
Condições térmicas do ambiente;
Qualquer fator que possa obstruir a iluminação;
Variação do desempenho dos equipamentos nas luminárias.
Utilizamos no dimensionamento do projeto um nível ligeiramente maior de iluminância
nos ambientes, visando a depreciação das luminárias, reatores e lâmpadas no decor-
rer dos anos.
Observação :
As tomadas para alimentação de equipamentos específicos, tais como impressoras, elevadores,
bombas, serão consideradas como Tomadas de Uso Específico (TUE) e terão a potência nominal,
FP, nº de fases (nº de condutores) dimensionados de acordo com as características do equipamen-
to, a serem fornecidas pelo fabricante do aparelho.
Sobrecarga:
A sobrecarga não é exatamente um critério de dimensionamento dos condutores, en-
tretanto, intervêm na determinação de sua seção.
Curto-circuito:
A suportabilidade a correntes de curto-circuito dos condutores, determina o tipo de
dispositivo de proteção dos mesmos, podendo modificar sua seção.
Choques elétricos:
Foram respeitados os requisitos básicos para a proteção contra choques elétricos co-
mo a equipotencialização da proteção (ver item do SPDA e Aterramento no Memorial
Descritivo Elétrico), o seccionamento automático (dispostivos de proteção a sobrecor-
rentes e a corrente diferencial-residual).
11.CONSIDERAÇÕES FINAIS
O memorial descritivo elétrico complementa o memorial de cálculo, além dos projetos e
relação de materiais.
Todas as notas e observações direcionadas ao sistema de fornecimento de energia
elétrica, para atender a demanda necessária, deverão ser obedecidas as normas NB-
3, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), as normas e padrões em
vigor da concessionária local e Resolução ANEEL 456 de 29/11/2000 Sendo estas:
NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos
isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento.
NBR 5413 - ABNT – Iluminância de interiores – Procedimento.
NBR 6150 – ABNT – Eletroduto de PVC rígido – Especificação.
NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão
NBR 14039 - Instalações elétricas em média tensão
NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia
NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos es-
pecíficos.
NBR- 13570 02/1996 - Instalações elétricas em locais de afluência de público –
Requisitos específicos.
Norma COPEL - NTC 903100 - Fornecimento em tensão primária de distribuição,
Dez/2002.
Norma COPEL - NTC 900100 - Projetos de Entrada de Serviço - Critérios de
Apresentação.
02 - CRITÉRIOS DE CÁLCULOS
Os critérios adotados nos cálculos foram baseados nas prescrições contidas nas nor-
mas e recomendações técnicas descritas abaixo. Portanto para o fornecimento e insta-
lação dos materiais e equipamentos, deverão ser seguidas as últimas edições das
mesmas:
Os equipamentos deverão adequar-se, sob todos os aspectos, à finalidade específica
a que se destinam.
O Instalador não será eximido de suas responsabilidades sob alegação de ter atendido
às normas técnicas, nos casos em que as exigências de adequação à finalidade não
tenham sido cumpridas.
NBR 16401 – Instalações de Centrais de Ar Condicionado para Conforto. Parâmetros
Básicos do Projeto.
NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating, and Air Conditioning Engineers)
SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association)
Portaria 3523/98 do Ministério da Saúde.
Recomendações da UFPR.
03 - BASE DE DADOS
Local
Curitiba (PR)
- Altitude: 800 m
- Latitude: 23°S
- Longitude: 48°W
Condições Externas
Verão
- Temperatura de Bulbo Seco: 30ºC
- Temperatura de Bulbo Úmido: 24ºC
Inverno
- Temperatura de Bulbo Seco: 5ºC
- Umidade Relativa: 80%
Condições Internas
Verão
- Temperatura de Bulbo Seco: 24 ± 2ºC
- Umidade Relativa: sem controle.
Inverno
- Temperatura de Bulbo Seco: sem controle.
- Umidade Relativa: sem controle
Vidros:
Simples, laminados, incolores com espessura 04 mm protegidos por persianas claras.
Cobertura:
Considerou-se composta por laje de concreto com espessura de 10 cm, guarnecida
por telhas tipo fibrocimento.
Portas:
Normalmente fechadas às portas que se comunica com o exterior ou ambiente não
condicionado.
Notas:
Todos os vãos de comunicação dos recintos condicionados com o exterior foram considerados
normalmente fechados.
Não foram considerados outros ganhos de calor e / ou umidade nos ambientes condicionados.
Fornecimento Geral:
Os componentes dos sistemas descritos nestas especificações deverão ser fornecidos
e instalados conforme detalhados nos itens específicos, constituindo-se basicamente
de:
05 - CONDICIONADORES DE AR
As unidades deverão ser totalmente montadas em fábrica, inclusive com as fiações
necessárias para comando e força, devendo ser necessário instalar na obra somente
as conexões elétricas, redes frigoríficas e drenos.
Gabinetes
Cassetes, piso teto e hi wall, dotados de gabinetes, construídos em plástico de alta
resistência ou chapa galvanizada, protegidos contra a corrosão por processo de fosfa-
tização, com pintura eletrostática em tinta esmalte, aplicada sobre "primer" anticorrosi-
vo.
Os gabinetes das unidades condensadoras deverão receber acabamento adequado
para instalação ao tempo, construídos em alumínio ou aço galvanizado com alta resis-
tência a corrosão.
Evaporadores
Compostos por serpentinas confeccionadas com tubos de cobre sem costura e aletas
integrais de alumínio, fixadas aos tubos por expansão mecânica, de forma a obter-se
um perfeito contato.
Deverão ser previamente testadas contra vazamentos a uma pressão de 350 psi e ser
equipado com distribuidor e coletores de fluido refrigerante.
As bandejas de condensado deverão ser fabricadas em poliestireno de alto impacto.
Ventiladores
Nas unidades evaporadoras, serão do tipo centrífugo, de dupla aspiração, com rotores
do tipo “sirocco”, com pás voltadas para frentes, confeccionados em aço ou plástico,
com motores balanceados estática e dinamicamente. Serão acionados por motores
elétricos de indução, monofásicos, com acoplamento direto.
Os ventiladores dos condensadores deverão ser do tipo axial, com descarga horizon-
tal, acoplados diretamente aos motores elétricos, com rotor e pás em aço galvanizado
ou plástico.
Compressores
Rotativos, do tipo “Scroll”, instalados sobre isoladores de vibração, acionados por mo-
tores elétricos, protegidos contra sobrecargas e adequados para tolerar variações de
tensão de até 10% do valor nominal e receber garantia mínima de 03 (três) anos do
fabricante.
Os motores serão refrigerados pelo fluxo de sucção de refrigerante.
Deverão ser montados sobre elementos absorvedores de vibração, possuir pressosta-
tos de baixa, de alta e pressão diferencial, dispositivos de proteção contra reciclagem
automática de funcionamento, relê de sequenciamento e falta de fase, dispositivo con-
tra sobrecargas e sobreaquecimento do motor.
Circuitos Frigorígenos
Ciclos reversos, construídos em tubos de cobre sem costura, com carga completa de
refrigerante.
Cada circuito deverá apresentar, no mínimo, os componentes relacionados nos itens a
seguir, instalados em fábrica, ou pelo montador quando este for autorizado pelo fabri-
cante sem que ocorra a perda da garantia do equipamento.
Filtro secador
Pressostato de alta e baixa, com transdutor de pressão;
Controle do fluxo de refrigerante através de válvula de expansão ou tubo capilar;
Válvulas de serviço capazes de interromper o fluxo de refrigerante e permitir a leitura
de pressão, recolhimento e carga de gás, instaladas nas linhas de sucção e descarga
do compressor.
Quadros Elétrico
Montados nos interiores dos gabinetes dos condensadores, devendo o acesso possí-
vel sem interrupção do funcionamento da máquina. Abrigarão todos os elementos de
operação e controle da unidade, contendo no mínimo os seguintes elementos, dimen-
sionados conforme a NB-5410 - Instalações elétricas de baixa tensão:
Fusíveis para o circuito de comando;
Chave contatora e relé térmico de sobrecarga para cada motor elétrico’
Relés auxiliares para intertravamento;
Relé para seqüência de fases (para compressor Scroll);
Os circuitos de comando das unidades deverão impedir a partida dos compressores
quando as chaves contatoras dos ventiladores não estiverem energizadas.
Recomendações
Assegure-se que as unidades evaporadoras estejam niveladas e com pequena inclinação para o
lado do dreno, de forma a garantir o escoamento total da água condensada.
Observar as recomendações dos fabricantes no que diz respeito às distâncias horizontais, verti-
cais e totais, relativas aos diâmetros a serem aplicados nos tubos de refrigerante. As ligações ao
circuito frigorígeno deverão ser executadas com conexões padronizadas, fabricadas por processo
industrial, não se admitindo a utilização de peças improvisadas no local da obra.
Obter declividades apropriadas nas tubulações de drenagem.
Testar todas as conexões soldadas e flangeadas quanto a vazamentos (pressão máxima de teste:
200 psig) antes de executar o isolamento das tubulações.
As linhas hidráulicas de drenagem deverão possuir diâmetros Ø 35 mm, e formar sifão com fecho
hídrico. As drenagens deverão ser executadas individualmente para cada bandeja de condensado.
Quando da partida inicial o sifão deverá ser preenchido com água para evitar que o ar da linha de
drenagem seja succionado.
As unidades condensadoras deverão ser montadas sobre calços de borracha sintética, com medi-
das mínimas de 100x100x25 mm.
Deverão ser usados limitadores laterais de modo a evitar que os esforços devidos aos movimen-
tos vibratórios não sobrecarreguem as tubulações frigoríficas.
O local da instalação devera possuir espaço suficiente para permitir reparos ou serviços de manu-
tenção em geral.
06 - REDES FRIGORÍFICAS
As redes frigoríficas deverão atender às normas da ABNT, instruções do fabricante e
as recomendações descritas a seguir:
As linhas de interligações das unidades internas e condensadoras deverão ser as mais
curtas possíveis, devendo ser minimizado o número de curvas e acessórios dos circui-
tos.
As linhas de descarga dos compressores deverão ser providas de sifão de modo a
evitar o retorno de condensado para o mesmo após a sua parada e prevenir a acumu-
lação do óleo dentro da tubulação de descarga.
Estando totalmente concluídas e limpas, deverá se proceder a pressurização das li-
nhas para detecção e eliminação de eventuais vazamentos.
Antes da interligação das unidades, deverá ser procedida rigorosa evacuação (250 a
500 micra) das linhas com bomba de vácuo de alto rendimento aferida por vacuôme-
tro. Deverão ser executadas estritamente de acordo com o manual do fabricante.
Destacamos os seguintes cuidados a serem observados:
Manter as inclinações exigidas para prover o retorno de óleo ao compressor;
No corte a frio dos tubos, evitar o estrangulamento no ponto de corte;
Eliminar as rebarbas de corte, impedindo que as aparas caiam no interior dos tubos;
As curvas deverão ser executadas com "curvadores" adequados para cada bitola de tubo, evitan-
do-se o estrangulamento e enrugamento das paredes dos tubos;
Usar curvas de raio longo, evitando o uso de cotovelos;
A Fiscalização, a seu critério, deverá exigir a substituição de tubos quando forem constatados
pontos de estrangulamento.
Isolamento Térmico
Deverá ser executado isolamento térmico nas linhas de sucção e descarga. As linhas
deverão ser envolvidas por tubos de espuma elastomérica e proteção mecânica em
alumínio corrugado, com a finalidade de evitar a condensação de água nas paredes do
tubo e aumento do superaquecimento do gás refrigerante.
Além do isolamento térmico, as linhas deverão ter isolamento especial, com materiais
adequados, formando uma barreira de vapor, impedindo assim a condensação de á-
gua na superfície externa da tubulação, causada pela migração do vapor de água pela
parede do referido isolamento.
Deverão ser deixadas folgas entre as calhas, a cada determinado trecho, de modo a
formarem-se juntas de expansão, as quais deverão ser preenchidas com massa iso-
lante macia e elástica.
O isolamento só poderá ser aplicado após a pressurização das linhas e eliminação de
eventuais vazamentos.
Será admitido o emprego de tubulações pré-fabricadas, flexíveis, com isolamento tér-
mico e carga de gás.
A instalação das linhas deverá seguir as recomendações do fabricante do equipamen-
to, no que tange a bitolas, fixações e conexões.
Nos trechos externos as tubulações deverão ser convenientemente protegidas contra
intempéries, impactos ou qualquer possibilidade de ocorrer danos à instalação.
Fixação e Suporte
Nos trechos horizontais, as linhas serão suportadas através de apoios tipo pendural
com fita perfurada.
Os suportes deverão ser chumbados de modo firme nas posições calculadas para
apoio. Na definição desses pontos, terá importância a perfeita flexibilidade da linha
para a movimentação devido à expansão térmica.
Para fixação e suporte devem ser utilizadas braçadeiras para tubos fixadas em pare-
des ou lajes.
Após a confirmação da escolha do equipamento o Instalador deverá apresentar junto
com as especificações técnicas do condicionador o projeto da rede de fluido refrige-
rante que fará a interligação entre as unidades evaporadoras e condensadoras.
Testes de vazamento
Depois da rede concluída e antes de seu isolamento, todo o circuito deverá passar por
teste de vazamento na presença da Fiscalização, obedecendo as seguintes etapas:
Todos os materiais usados na fabricação e instalação dos dutos, tais como: tirantes,
barras chatas, cantoneiras, etc. deverão ser galvanizadas e fabricadas dentro das
melhores praticas de construção, estando sujeitas a aprovação por parte do contratan-
te.
Todos os dutos serão cuidadosamente fabricados e montados de modo a se obter
uma construção rígida, sólida, limpa, sem distorções, deflexões entre suportes, vibra-
ções e vazamentos.
Deverão confeccionados em chapas novas de aço galvanizado nas bitolas indicadas
na NBR 6401 da ABTN, sendo 26 GSG a menor bitola.
Todas as reduções ou ampliações deverão ter um comprimento mínimo igual a 4 (qua-
tro) vezes a diferença entre as dimensões maiores para as reduções ou ampliações
excêntricas e 2 (duas) vezes para as reduções ou ampliações concêntricas.
As juntas longitudinais deverão ser do tipo “Pittsburg lock”;
Os dutos deverão ser unidos por sistema de flangeamento tipo TDC (transverse duct
conector system), para pressão até 200mmca, com perfil, cantos e grampos em aço
galvanizado, podendo ser de fabricação POWERMATIC ou similar;
Deverão ser instaladas janelas de inspeção nos dutos para manutenção e limpeza.
As janelas deverão ser aparafusadas aos dutos usando-se juntas de borracha para
vedação, de modo a garantir a estanqueidade. As dimensões das janelas não devem
ser inferiores a 35X25cm.
Todas as dobras em que ocorrerem danos da galvanização, bem como nos pontos
de união com os suportes, deverão ser pintadas com tinta à base de cromato de
zinco.
Transições em dutos, inclusive conexões entre equipamentos e dutos, deverão ter
uma conicidade não maior que 20° em ambos os planos.
Registros:
Os registros de ar deverão ser de uma lâmina (borboleta), conforme indicado nos de-
senhos de referencia.
Cada registro deverá ser dotado de quadrante do lado externo, indicando a fração de
abertura do mesmo (0, 1/4, 1/2, ¾ e 1 ).
Os defletores de ar deverão ser confeccionados em chapa de aço galvanizada, bitola
mínima de 22 USG, e dotados de quadrantes e dispositivos de fixação das laminas.
Grelhas e Difusores:
Todas as grelhas deverão ser marca TROX construídos em perfis de alumínio extru-
dado e anodizado na cor natural, providos de registros para ajuste de vazão de ar.
Todos os difusores, grelhas e venezianas, deverão ser instalados com perfeita veda-
ção de forma a garantir a estanqueidade adequada.
A localização dos difusores, grelhas e venezianas deverá ser de acordo com o indica-
do nos desenhos de referencia.
Todos os difusores, grelhas e venezianas deverão ser de fabricação TROX, conforme
os modelos indicados nos desenhos de referência, ou de outro fabricante, porém, de-
vendo fornecer amostras dos modelos para aprovação do contratante.
Estanqueidade:
Vazamento previsto para dutos dessa classe é, em média, de 8% da vazão total.
A fabricação dos dutos deverá ser de boa qualidade para permitir o bom ajuste das
peças, reduzindo o espaço das frestas, principalmente nas peças que penetram as
paredes dos dutos.
Pelo menos nas ligações transversais deverá ser aplicada junta de vedação ou massa
selante com flexibilidade permanente.
Todos os joelhos e curvas deverão possuir veios defletores com espaçamento e di-
mensão adequados, de forma manter um fluxo de ar uniforme.
Deverão atender as recomendações constantes na norma DW / 143 (“A practical guide
to ductwork leakagetesting”), classe A até 200 Pa e classe B para pressões superiores
até 800 Pa.
Aterramento:
Os dutos deverão ser aterrados à carcaça dos equipamentos utilizando-se cordoalha
de seção mínima de 16 mm2 e arruelas bimetálicas.
Diversos:
Os ramais deverão possuir dispositivos captores de ar tipo splitters.
As grelhas instaladas em paredes deverão ser selecionadas para montagem sobre
caixilhos de madeira de lei.
Todos os joelhos e curvas possuirão veios defletores com espaçamento e dimensão
adequados, de forma manter um fluxo de ar uniforme.
Deverão ser utilizados para interligar os difusores de insuflamento aos dutos de distri-
buição de do ar condicionado.
08 - REDES ELÉTRICAS
Fazem parte do escopo desta especificação técnica todas interligações elétricas entre
os painéis e os equipamentos e todas as interligações dos sistemas de controle.
Os cabos de força e comando serão unipolares, em condutor de cobre, com encapa-
mento termoplástico, antichama classe de isolação 750V, temperatura de operação de
70° C em cabos singelos.
Deverão ser utilizadas cores diferentes para a identificação de circuitos e sistemas.
Os cabos de força e os de comando deverão ser encaminhados em eletrodutos ou
eletrocalhas, independentes.
Eletrodutos e eletrocalhas deverão ser do tipo meio - pesado, em aço esmaltado com
costura removida e pontas roscadas para conexões.
Toda mudança de direção deverá ser executada por caixas de passagem.
As conexões (arruelas, buchas, conectores, boxes, etc.) deverão ser, também, em aço
esmaltado e fornecidos completos com porcas, parafusos e arruelas, quando necessá-
rio.
As caixas de passagem deverão ser em alumínio fundido, fixado com parafusos de
rosca paralela, junta de vedação de borracha, gaxetas de vedação, entradas sem ros-
ca.
As ligações finais entre os eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser execu-
tadas com eletrodutos flexíveis fixados por meio de buchas e boxes apropriados.
Os cabos de força e os de controle deverão ser encaminhados em eletrodutos inde-
pendentes.
Os controles deverão ser do tipo remoto, sem fio, com temporizador para programação
do acionamento do equipamento, contendo todos os dispositivos de acionamento da
máquina perfeitamente identificados, bem como lâmpadas piloto ou display para sina-
lização do estado operacional da máquina.
Características Básicas:
Velocidade do ar ajustável (baixa média e alta);
Controle remoto sem fio;
Temporizador;
Proteções Contra Incêndio.
Todos os materiais e equipamentos deverão obedecer aos regulamentos locais de
proteção contra incêndio, devendo também ser obtidas todas as licenças aplicáveis
que se fizerem necessárias.
Todos os equipamentos e materiais deverão ser do tipo “não combustível” ou “auto
extinguíveis”, sendo dada preferência sempre ao primeiro. Na existência do material
dentro das especificações acima citadas, não serão aceitos materiais combustíveis.
Condições Operacionais:
- Temperatura interna requerida do ar: +4ºC (não congelar);
- Carga de produtos: ingresso de até 100L/dia;
- Tempo de retenção das amostras: 02 semanas;
- Aberturas e fechamento porta: 20 x dia;
- Temperatura entrada amostras: +4°C a +30°C.
O conjunto frigorífico será composto por compressor hermético para gás refrigerante
R-22 (monoclorodifluormetano) que possui maior eficiência onde existe grande varia-
ção nos regimes de trabalho em termos de temperaturas de evaporação.
O conjunto será monobloco tipo plug-in com condensação do gás refrigerante a ar.
O monobloco frigorífico Plug-in combina evaporador e unidade condensadora em uma
única unidade, dispensando o uso da casa de máquinas, proporcionando menor tempo
de instalação e reduzindo a quantidade de refrigerante no sistema.
O equipamento deverá ser fornecido com carga de gás refrigerante e testado em câ-
mara de teste na fábrica. Nenhum trabalho ou componente adicional deverá ser ne-
cessário.
Deverá possuir estrutura em perfil de aço de modo a garantir segurança durante a
instalação.
Possuir pontos de içamento e fixação, compressor com proteção de sobrecarga, qua-
dro elétrico protegido contra curto circuito dos compressores e de todos os componen-
tes elétricos, disjuntores individuais de cada circuito possibilitando manobras e facili-
tando a sua manutenção proporcionando mais segurança.
Todos os componentes do quadro elétrico deverão ser identificados e possuir fácil
acesso.
Dados dimensionais:
10 - CÂMARA FRIA
A câmara deverá ser isolada termicamente com painéis termo isolantes de poliuretano
expandido nas paredes e teto, no piso com placas de mesmo material aplicadas em
duas camadas de forma convencional.
Os painéis termo isolantes em poliuretano expandido rígido, com massa específica
mínima de 32 kg/m³, deverão ser revestidos com chapa de aço zincado na espessura
de 0,5 mm, com vincos trapezoidais.
As faces dos painéis que ficarão aparentes deverão ser pré-pintadas e as faces contra
as paredes e/ou teto, apenas com o zincado natural da chapa.
Os pisos deverão ser isolados termicamente de forma convencional, com placas de
poliuretano expandido rígido, com massa específica mínima de 40 kg/m³, deverão ser
aplicadas em 2 camadas totalizando a espessura de 100mm.
A aplicação do isolamento térmico no piso deverá ter a sequência de tinta primária na
superfície do contra piso por asfalto oxidado 0,84, feltro asfáltico 15 lb, filme de alumí-
nio 0,05mm, 2 camadas de placas termo isolantes, tinta primária por asfalto oxidado
0,84, e por fim feltro asfáltico 15 lb por sobre o qual deverá ser construído o piso.
Fabricantes Aceitáveis:
TUPINIQUIM, MADEF, ISOLTEC
Fabricante de Referência:
TUPINIQUIM.
A porta da câmara deverá conter folhas e batentes revestidas com chapa de aço inox
AISI 304, com espessura na bitola 24, com isolante térmico em poliuretano expandido
injetado com massa específica mínima de 32 kg/m³ ou em chapa de aço pré-pintada.
11 - MÃO DE OBRA
A mão-de-obra deve compreender a execução dos equipamentos, montagem dos
mesmos no local de funcionamento e ensaio final para efeito de entrega da instalação.
Deve ser executada por pessoal especializado sob a responsabilidade de engenheiro
credenciado.
A contratada deverá fornecer todos os detalhes e desenhos finais de execução e mon-
tagem para os dutos e equipamentos, bem como, dar ao construtor ampla assistência
técnica para a execução dos serviços complementares e o bom andamento da obra,
até a entrega da instalação em perfeitas condições de funcionamento.
A firma fornecedora deve submeter todos os desenhos de fabricação, não só dos
equipamentos como dos dutos, à aprovação do Engenheiro fiscal da obra.
Concluída a montagem e o teste final para efeito de entrega da instalação, a
CONTRATADA deve entregar um jogo de desenhos atualizados, contendo todas as
eventuais modificações havidas durante a execução, bem como instruções detalha-
das por escrito, da operação e manutenção do sistema.
Responsabilidade Técnica:
Obrigatoriamente o CONTRATADO deverá apresentar:
Responsável técnico pela execução da obra;
Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) recolhidas junto ao CREA-PR;
Projetos assinados pelos respectivos responsáveis técnicos.
Os profissionais terão que atender às exigências da legislação vigente aplicável ao
exercício de sua habilitação profissional.
O CONTRATANTE não se responsabilizará por qualquer descumprimento da legisla-
ção por parte do CONTRATADO, ficando esta sujeita as penalidades da lei.
Não será permitido o ingresso na obra de funcionários e operários que não estejam
devidamente identificados e credenciados pela empresa contratante.
A CONTRATADA deverá atender todos os requisitos de segurança fixados pela CIPA,
e indicar os responsáveis pelos diversos serviços a serem executados tais como:
construção civil, hidráulicos, mecânicos, elétricos, montagens, testes, controles, etc.
Canteiro de Obras:
O CONTRATADO será responsável:
Pela instalação do canteiro de obras necessário à execução das instalações.
Pela manutenção da posse e pelo estado de conservação dos objetos de sua proprie-
dade ou dos que estiverem sob sua responsabilidade.
Pela manutenção dos equipamentos contra incêndio em perfeito estado de funciona-
mento e de capacidade coerente com o montante e a natureza dos trabalhos a execu-
tar.
Pela manutenção do canteiro de serviço tão limpo quanto possível, removendo todos
os materiais, equipamentos, sobras e instalações provisórias de modo a deixar os am-
bientes limpos antes do início dos testes finais em campo.
Pela apresentação da relação completa dos equipamentos de serviços, instrumentos e
ferramentas, na entrada dos mesmos, que servirá como referência para sua liberação,
na época da retirada da obra.
Pelas instalações dos equipamentos de serviços com a segurança exigida pelas nor-
mas, não sendo admitidas ligações provisórias precárias. Os equipamentos com con-
sumo significativo de energia elétrica só devem entrar em operação após verificação
de que as condições momentâneas do local o permitam.
Por conservar no escritório da obra, a cópia do contrato, da descrição dos serviços,
das especificações, das planilhas de preços preenchidas, bem como um jogo de de-
senhos do projeto executivo, onde serão marcadas todas as alterações efetuadas du-
rante a execução da instalação.
Afastar do local dos trabalhos e substituir, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, qual-
quer empregado ou contratado, cuja atuação ou permanência prejudique o prosse-
guimento regular dos trabalhos ou cujo comportamento seja julgado inconveniente
pela FISCALIZAÇÃO.
Manter no recinto dos serviços livro "Diário de Ocorrência", onde serão registrados o
andamento dos serviços e os fatos relativos às reclamações da FISCALIZAÇÃO. Os
registros feitos receberão vistos das partes.
Proceder no final de cada turno à limpeza de todas as áreas trabalhadas, devendo
remover sobras de materiais e lixo, sendo esses serviços considerados incluídos no
preço contratado.
A Fiscalização irá determinar os locais onde deverão ser feitas as tomadas de água e
energia elétrica para a execução da obra.
13 - PROJETO EXECUTIVO
Devem constar no projeto executivo, as seguintes informações:
Especificação dos equipamentos e materiais;
Lista de materiais quantificados,
Plantas baixas e cortes, com a indicação de dutos, tubulações e interligações elétricas;
Plantas de diagramas elétricos de força, comando e controle;
Todos os desenhos existentes que sofrerem alterações em função da proposta de
solução deverão ser totalmente refeitos.
15 - TERMO DE RESPONSABILIDADE
Antes dos inícios dos serviços a CONTRATADA deverá analisar e endossar os dados,
diretrizes e exeqüidade do projeto, apontando com antecedência os pontos que even-
tualmente possa discordar, responsabilizando-se conseqüentemente por seus resulta-
dos para todos os efeitos futuros.
Compete ao proponente fazer PRÉVIA E OBRIGATÓRIA VISITA AO LOCAL DA
OBRA efetuando minucioso estudo e verificação dos projetos básicos fornecidos para
a execução dos serviços, devendo antes de apresentar a proposta, indicar discrepân-
cias, omissões ou erros por ventura observados, de forma a serem sanados quaisquer
problemas que prejudiquem o correto desenvolvimento dos serviços.
Omissão por parte do proponente implicará na aceitação da responsabilidade por e-
ventuais necessidades de alterações de projetos e adaptações nas instalações que
porventura tiverem interferências com as demais instalações prediais.
A existência de omissão, do que se levantou anteriormente, implicará em entendimen-
to prévio entre o proponente e a CONTRATANTE, para que se esclareçam dúvidas,
não sendo acolhida qualquer reivindicação posterior com base neste fato.
A inexistência da comunicação escrita no item anterior implicará na tácita admissão de
que a documentação foi julgada perfeita e a CONTRATANTE não acolherá, em ne-
nhuma hipótese, qualquer reivindicação posterior com base em imperfeições, incorre-
ções, omissões ou falhas na referida documentação.
Alterações que ocorrerem durante o fornecimento e/ou instalação devem ser previa-
mente analisadas e aceitas pelo responsável técnico e sem custos para a
CONTRATANTE.
01 - METODOLOGIA EXECUTIVA
A execução das estruturas metálicas da fachada e de cobertura compõe-se da compa-
tibilização:
Com o projeto arquitetônico do sistema de coberturas projetado;
Com os tipos de telhas e demais componentes do sistema de coberta especificados
nos projetos e neste memorial;
Com a estrutura em concreto armado projetada, conferindo-se distâncias de apoios,
terças, etc.
Com todos os materiais, fabricação de peças, acabamentos finais, carga, transporte
até o local da obra, descarga, armazenamento e proteção até a entrega definitiva da
obra; incluindo-se todos os elementos para montagem que se fizerem necessários e
toda mão de obra especializada para a sua perfeita montagem e execução, inclusive
acabamentos e pinturas finais.
Toda a adaptação da estrutura metálica, bem como todos os materiais utilizados, e
acabamentos, como pinturas, etc., deverão ter garantia mínima de 05 anos, sendo
substituído à custa da CONTRATADA, sem nenhum ônus para a CONTRATANTE. Se
apresentarem defeitos ou deficiências, erros de execução, etc., durante este período,
portanto as pinturas indicadas a seguir poderão ser substituídas por outros tipos e
marcas de melhor qualidade, visando assegurar a garantia necessária, desde que haja
aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As normas mínimas a serem seguidas serão: perfis laminados ASTM A572 – Gr 50 e
ou perfis soldados ASTM A588, t<= 100, ligações parafusadas - ASTM-A-(325X, 394).
Todas as partes aparentes da estruturas metálicas deverão ter pintura especial, con-
forme descrição no item Pinturas e tratamento para tal, ou seja, não possuir rebarbas,
nem carepas de soldas.
Não serão aceitos parafusos que não tenham na cabeça estampagem que indique o
seu tipo, ou sem arruelas.
Todos os parafusos foram dimensionados tendo a rosca e a saída da ferramenta fora
do plano de corte.
As ligações por meio de parafusos deverão ser acessíveis à inspeção até serem exa-
minadas pela FISCALIZAÇÃO.
Todas as soldas deverão ser contínuas e nas dimensões especificadas nos projetos, e
obedecer à AWS (Eletrodo revestido E-7018 ou MIG/MAG ER-7056), sendo executa-
das por mão-de-obra especializada de boa qualidade em todas as fases (inclusive
soldadores com qualificação mínima N1), assegurando assim uma perfeita montagem
das estruturas. Todos os serviços de solda deverão ser analisados e acompanhados
por Inspetor de solda qualificado.
Todos os cortes, furações e o dobramento deverão ser executados com precisão,
sendo que não serão tolerados rebarbas, trincas e outros defeitos.
Todo e qualquer material empregado, deverá ter seu respectivo Certificada de Quali-
dade, tendo em vista garantia solicitada, devendo apresentar condições de ser rastre-
ado.
Poderão, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser efetuados testes nos materiais e estrutu-
ras, e serão à custa da CONTRATADA.
Todos os serviços serão executados e acabados, de primeira qualidade, seguindo a
melhor, mais moderna e adequada técnica de fabricação e montagem.
Todas as peças deverão ter aspecto estético agradável sem apresentar mordeduras
de maçarico, rebarbas nos furos, carepas de solda, etc., não sendo aceitáveis peças
que prejudiquem o conjunto.
As peças cortadas com maçarico só serão aceitas se perfeitamente limpas, livres de
04 - MATERIAIS
Antes de serem armazenados na obra, os materiais deverão contar com a aprovação
da Fiscalização
A CONTRATADA, com uma antecedência de trinta dias sobre a data de utilização do
material, entregará a Fiscalização, os antecedentes e resultados dos ensaios que rea-
lizou para julgar a qualidade dos materiais que propõe utilizar na obra; assim como
amostras dos mesmos e todas as informações necessárias para a sua analise e apro-
vação.
A tomada de amostras será feita de acordo as normas da ABNT.
Tolerâncias
As tolerâncias dimensionais deverão estar de acordo com as tolerâncias estabelecidas
no projeto. Caso não haja indicação no projeto. as tolerâncias dos itens abaixo deve-
rão ser seguidas.
Para juntas de topo transversais ou circunferências, em tubos ou perfis o desalinha-
mento deverá ser menor que 0,15 t, máximo 4 mm, onde ‘t” e a espessura do elemen-
to mais fino.
As colunas e as vigas deverão ser perfeitamente alinhadas, admitindo-se tolerâncias
máximas de empenamento não maior que 3 mm por metro de vão.
A máxima ovalação permitida em tubos estruturais deverá ser menor que 1% do diâ-
metro nominal ou 6 pol. , medidas nas extremidades do tubo.
A máxima ovalação permitida ao longo de tubos estruturais deverá ser 1% do diâmetro
nominal ou 15,0 mm o que for menor, medida no meio das virolas que os compõem na
região adjacente as juntas circunferências soldadas.
As medidas dos diâmetros para cálculo da ovalação deverão ser feitas, no mínimo, em
quatro pontos espaçados de 45 º.
A face da raíz nas extremidades das peças estruturais não deverá apresentar-se fora
de esquadro. Não deverá exceder a 5 mm/m de diâmetro nominal para o máximo de 6
mm, medido com o esquadro topado na extremidade do tubo. Esta verificação deverá
ser feita em, no mínimo, duas posições defasadas de 90 º .
As estruturas metálicas e as plataformas montadas deverão estar dentro das seguin-
tes tolerâncias:
Desalinhamento: 0,15 t máximo 4 mm, onde “t” é a espessura do elemento mais fino.
Reforço de Solda: máximo 3,0 mm para t < 20 mm e 5,0 mm para t> 20 mm
Elevação das Plataformas: 12,0 mm do especificado no projeto.
A distância vertical e horizontal em degraus de escada deverá estar entre
Conexões parafusadas
Fica expressamente proibido a ovalação dos furos por qualquer processo para provo-
car a coincidência dos mesmos. Os furos que estiverem em posição errada deverão
ser totalmente fechados com solda e reabertos.
Deverão ser obedecidas rigorosamente as indicações dos desenhos de projetos e lis-
tas de parafusos, as quais conterão o tipo, diâmetro e comprimento dos parafusos de
cada conexão.
O aperto dos parafusos deverá ser feito com o uso de chaves adequadas, não sendo
permitido o uso de extensão ou outros recursos que provoquem apertos excessivos.
A sequência de aperto dos parafusos será desenvolvida pela obra e obedecerá os
itens abaixo:
A sequência de aperto deverá ser estabelecida partindo-se das partes de maior rigidez
da estrutura para as partes livres.
A sequência de apertos deverá ser repetida tantas vezes quanto necessário, quando o
projeto especificar torque de aperto, utilizar torquímetro de estalo.
O aperto final dos parafusos só deverá ser feito após a verificação da correta posição
das peças por exame dimensional.
Conexões Soldadas
A soldagem deverá ser executada de acordo com os procedimentos aplicáveis e por
soldadores qualiticados.
As soldas provisórias e o ponteamento deverão atender as seguintes condições:
Os pontos de solda deverão ter , no mínimo 50,0 mm de comprimento e deverão ser
tantos quanto necessário para que o intervalo entre elas seja no máximo 400mm.
Os pontos de solda a serem incorporadas as soldas de topo deverão ser esmerilhados
e inspecionados visualmente.
As soldas não deverão ser interrompidas antes de que tenham sido completadas, em
pelo menos 25% da área da secção transversal da junta.
06 – COBERTURAS
Para a cobertura do barracão será fornecida e instalada telha metálica trapezoidal com
tratamento termo acústico. O caimento mínimo recomendado é de pelo menos 8%.
Abaixo disso, mesmo pequenas imperfeições no telhado podem ser transmitidas para
as telhas, provocando ondulações na superfície da chapa.
Vigas
Todas as vigas serão de concreto fck- 30 MPa, com aço CA-50 e CA-60, deverão estar
imunes de qualquer imperfeição. O cobrimento mínimo será 3,0 cm.
Lajes
Todas as lajes serão do concreto fck- 30 MPa. As lajes deverão ser executadas, como
previsto em projeto.
As lajes maciças deverão ser executadas com as direções definidas na planta de for-
mas, com capacidade para suportar a sobrecarga definida no projeto estrutural. As
sobrecargas foram definidas respeitando a NBR 6120. A sobrecarga de utilização ul-
trapassa o valor mínimo definido em norma em função da utlilização de cada laborató-
rio e uma provável mobilidade na utilização do ambientes. As sobrecargas a serem
aplicadas à estrutura não pode em hipórese alguma ultrapassar os valores definidos
no prejeto estrutural
Armaduras e Acessórios
Materiais
As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem
como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que
regem a matéria, a saber: NBR 6118, NBR 7187 e NBR 7480.
De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade
quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bo-
lhas, fissuras, esfoliações e corrosão.
Cobrimento
Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras
prescritas no projeto e na Norma NBR 6118 e NBR 14.931. Para garantia do cobri-
mento mínimo preconizado em projeto, serão utilizados distanciadores de plástico,
e/ou pastilhas de concreto.
Limpeza
As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância preju-
dicial à aderência, retirando as camadas eventualmente agredidas por oxidação. A
limpeza da armação deverá ser feita fora das respectivas fôrmas.
Quando realizada em armaduras já montadas em fôrmas, será executada de modo a
garantir que os materiais provenientes da limpeza não permaneçam retidos nas fôr-
mas.
Dobramento
O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser realizado com os raios
de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos estabelecidos nos itens
6.3.4.1 e 6.3.4.2 da Norma NBR 6118, e NBR 14.931. As barras de aço serão sempre
dobradas a frio.
Emendas
As emendas por traspasse deverão ser executadas de conformidade com o projeto
executivo. As emendas por solda, ou outro tipo, deverão ser executadas de conformi-
dade com as recomendações da Norma NBR 6118. Em qualquer caso, o processo
Fixadores e Espaçadores
Para manter o posicionamento da armadura durante as operações de montagem, lan-
çamento e adensamento do concreto, deverão ser utilizados fixadores e espaçadores,
a fim de garantir o cobrimento mínimo preconizado no projeto.
Estes dispositivos serão totalmente envolvidos pelo concreto, de modo a não provoca-
rem manchas ou deterioração nas superfícies externas.
Montagem
Para a montagem das armaduras deverão ser obedecidas as prescrições do item 10.5
da Norma NBR 6118 e NBR 14.931.
Proteção
Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar
dispostas de modo a não acarretar deslocamento das armaduras. As barras de espera
deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e
ao ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência.
Formas
Materiais
Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado
e indicado no projeto.
Processo Executivo
A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da Norma NBR 14.931. As fôr-
mas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações,
devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam
desprezíveis. As fôrmas serão construídas de forma a respeitar as dimensões, alinha-
mentos e contornos indicados no projeto.
As fôrmas deverão ser providas de escoramento e travamento, convenientemente di-
mensionados e dispostos de modo a evitar deformações e recalques na estrutura. De-
verão ser obedecidas as prescrições contidas na Norma NBR 14.931.
Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser
conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto,
com as tolerâncias previstas na Norma 14.231. As superfícies que ficarão em contato
com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estra-
nhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais pre-
cauções constantes no item 9.5 da Norma NBR 14.931.
As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar
com segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies te-
nham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma. A retirada
das fôrmas, deverá obedecer a Norma NBR 14.931, de modo a não prejudicar as pe-
ças executadas.
Concreto
O concreto estrutural deverá apresentar a resistência (f ck) indicada no projeto. Regis-
trando-se resistência abaixo do valor previsto, o autor do projeto estrutural deverá ser
convocado para, determinar os procedimentos executivos necessários para garantir a
estabilidade da estrutura.
Transporte
O concreto será transportado até às fôrmas no menor intervalo de tempo possível. Os
meios de transporte deverão assegurar o tempo mínimo de transporte, a fim de evitar
a segregação dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura. O tráfe-
go de pessoas e equipamentos no local da concretagem deverá ser disciplinado atra-
vés de tábuas e passarelas. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.1 da Norma
NBR 6118.
O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superio-
res ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a
operação deverá ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem prees-
tabelecidas. A operação de lançamento também deverá ser realizada de modo a mi-
nimizar o efeito de retração inicial do concreto. Cada camada de concreto deverá ser
consolidada até o máximo praticável em termos de densidade. Deverão ser evitados
vazios ou ninhos, de tal forma que o concreto seja perfeitamente confinado junto às
fôrmas e peças embutidas.
Adensamento
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado
continuamente com equipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento
será executado de modo a que o concreto preencha todos os vazios das fôrmas. Du-
rante o adensamento, deverão ser tomadas às precauções necessárias para que não
se formem ninhos ou haja segregação dos materiais. Dever-se-á evitar a vibração da
armadura para que não se formem vazios em seu redor, com prejuízo da aderência.
O adensamento do concreto será realizado por meio de equipamentos mecânicos,
através de vibradores de imersão, de configuração e dimensões adequadas às várias
peças a serem preenchidas. Para as lajes, poderão ser utilizados vibradores de placa.
Os vibradores de imersão não serão operados contra fôrmas, peças embutidas e ar-
maduras. Serão observadas as prescrições do item 13.2.2 da Norma NBR 6118.
Juntas de Concretagem
Nos locais onde serão previstas juntas de concretagem, estando o concreto em pro-
cesso de pega, a lavagem da superfície da junta será realizada por meio de jato de
água e ar sob pressão, com a finalidade de remover todo material solto e toda nata de
cimento eventualmente existente, tornando-a a mais rugosa possível. Se necessário,
deverá ser utilizado adesivo à base de epóxi, a fim de garantir perfeita aderência e
monoliticidade da peça.
Se, eventualmente, a operação somente for processada após o endurecimento do
cimento, a limpeza da junta será realizada mediante o emprego de jato de ar compri-
mido, após o apicoamento da superfície. Será executada a colagem com resinas e-
póxi. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.2.3 da NBR 6118.
Cura
Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objeti-
vo de impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período
de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas,
secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam pro-
duzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura.
Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente
umedecidas com água durante pelo menos 3 dias após o lançamento. Todo o concreto
Juntas de Dilatação
Nos locais onde foram previstas juntas de dilatação, estando o concreto em processo
de pega, a lavagem da superfície da junta será realizada por meio de jato de água e ar
sob pressão, com finalidade de remover todo material solto e toda nata de cimento
eventualmente existente tornando-a a mais rugosa possível.
Se, eventualmente, a operação somente for processada após o endurecimento do
cimento, a limpeza da junta será realizada mediante o emprego de jato de ar compri-
mido, após o apiloamento da superfície.
Para a aplicação da junta, o substrato nas áreas de colagem deverá estar isentas de
nata de concreto, partes soltas ou contaminadas. Após esta etapa aplicar o adesivo
apropriado para junta Jeene ou equivalente na parede do substrato. Limpar perfil c/
solução apropriada e aplicar o adesivo. Instalar o perfil c/ a mesma largura da junta a
20º C (ponto neutro), pressurizar e remover e excesso de adesivo. Após a cura do
adesivo remover a válvula de pressurização.
O material sugerido para execução das juntas de dilatação para este projeto é o Sika-
flex PRO-2 HP é um mastique monocomponente à base de poliuretano, para selagem
elástica de juntas. Adequado para utilizações no exterior ou interior, em juntas de dila-
tação e de ligação entre diferentes elementos. Entre os elementos estruturais pode ser
utilizado placas de EPS, com espessura de 2,0 cm. Segue detalhe:
04 - PAREDES DE CONTENÇÃO
As estruturas de contenção deste edifício foram projetadas em paredes de concreto.
Estas estruturas devem receber uma impermeabilização adequada, além disso, deve
ser executado um sistema de drenagem convenientemente projetado. A impermeabili-
zação deve ser feita com argamassa polimérica.
Sobre a parede de concreto impermeabilizada sugere-se que seja aplicado um filtro
geotêxtil, o MacDrain® da MACAFERRI. Na base dos arrimos sugere-se que seja co-
locado tubo perfurado MacPipe®, que é um tubo flexível perfurado produzido com po-
lietileno de alta densidade, utilizado na condução da água filtrada e drenada pelo filtro.
Venho por meio desta, responder ao questionamento realizados pelos senhores refe-
rente às questões relacionadas às cargas de utilização consideradas no projeto estru-
tural do Edifício Condomínio de Laboratórios - OMMA.
As sobrecargas foram definidas respeitando a NBR 6120. A referida norma sugere um
valor mínimo de carga acidental de 300 kgf/m2.
Em uma primeira reunião na UFPR foi discutido o assunto sobre as cargas de utiliza-
ção e foi conversado que, em função da necessidade do projeto estrutural permitir a
possibilidade de variação na utilização dos ambientes dos laboratórios, seria necessá-
rio definir uma carga acidental para as lajes com um valor superior ao mínimo definido
por norma. As cargas acidentais adotadas para as lajes este projeto foram:
- Pavimento de cobertura: 150 kgf/m2, para suportas as cargas de telhado e manuten-
ção.
- Pavimento 01, pavimento 02 e pavimento 03: foram considerados 400 kgf/m2 de car-
ga acidental, valor este, um pouco maior que o mínimo definido em norma.
- Para poder futuramente alojar neste condomínio, laboratórios que necessitam de
equipamentos pesados, foi previsto no pavimento térreo, nas áreas destinadas aos
laboratórios, uma carga acidental de 700 kgf/m2. No restante das áreas, foi adotado o
valor de 400 kgf/m2.
Estes valores de carregamento representam números considerados razoáveis, em
função das necessidades apresentadas para a utilização do edifício ao longo da sua
vida útil.
Foi realizada uma avaliação detalhada da planilha de necessidades apresentada pela
UFPR, para verificar a posição de algum equipamento que acarretaria em cargas con-
centradas sobre as lajes.
Atenciosamente,
01 - OBJETIVOS
Este memorial tem a função apresentar os critérios de dimensionamento e de projeto
empregados, além de informar de onde se originaram as soluções específicas aos
sistemas a seguir elencados:
02 - TUBULAÇÕES
Toda as tubulações dispostas pelas canaletas, shaft e platibanda, deverão serem a-
poiadas sobre suportes constituídos por perfilados de aço carbono SAE 1010-1020
galvanizados por imersão a quente;
Sobre tais perfilados, os tubos serão assentados em berços e afixados por braçadeiras
de aço carbono galvanizado do tipo “ômega”, conforme detalhamento construtivo
constante nos desenhos do projeto;
07 - SEGURANÇA
As centrais de hidrogênio especial, metano especial e monóxido de carbono, contarão
com o prolongamento do tubo do sistema de purga, a altura de 3m com cotovelo no
final, para a descarga da purga do produto com segurança.
As centrais de distribuição deverão possuir placas de identificação dos gases, alertan-
do para as propriedades e perigo de cada um, assim como placa de não fumar ou ali-
mentar chamas no local.
A central de metano especial e hidrogênio especial deverão ter parede corta fogo por
se tratar de produtos inflamáveis.
O shaft previsto para o abrigo e condução das tubulações de gases especiais, deverá
ter sistema de ventilação possibilitando a fuga de gases no caso de haver vazamen-
tos.
GR - GRANITINA BRANCA
SUBSOLO:
LABORATÓRIO DE RECEPÇÃO E PREPARO DE AMOSTRAS
ALMOXARIFADO
CÂMARA FRIA E INCUBADORA
INCUBADORA
CIRCULAÇÃO
CISTERNAS
SALAS DOS GASES E GERADOR
HALL DO ELEVADOR
TÉRREO:
GEOGRAFIA - LAB. DE ANÁLISE SÓCIO-AMBIENTAL URBANA
MADE 1
MADE 2
MADE 3
BIBLIOTECA
SALA DE COORDENAÇÃO E SECRETARIA DO PPGMADE
LAB. AUDIOVISUAL
LAB. DE DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO
CENACID
SALA TECNICA
I.S. MASC.
I.S. FEM.
1º PAVTO
LABORATÓRIO REATORES E SISTEMA PILOTO
LABORATÓRIO INSTRUMENTAL
LABORATÓRIO MICRO-BIOLOGIA (E CÂMERA ASSÉPTICA)
LAB. MULTIUSUÁRIO E INTERDISCIPLINAR PARA ESTUDOS DE
MATERIAIS BIOLÓGICOS
LAB. DE RUÍDO IND., SAÚDE DO TRAB. E QUALIDADE AMBIENTAL
SALA TECNICA
I.S. MASC.
I.S. FEM.
I.S. P.N.E.
CIRCULAÇÕES
ESCADAS PROTEGIDAS
2º PAVTO
CENTRO DE PESQUISA EM ED. CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
LAB. DE SIMULAÇÃO / MODELAGEM COMPUTACIONAL I
COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
LAB. DE GRUPOS DE PESQUISA DO NMCC
LAB. DE CIÊNCIA COMPUTACIONAL E SECRETARIA
LABORATÓRIO DE VISUALIZAÇÃO CIENTÍFICA
SALA DE REUNIÕES DO LABVIS
COORDENAÇÃO / APOIO LABVIS
SALA TECNICA
I.S. MASC.
I.S. FEM.
I.S. P.N.E.
CIRCULAÇÕES
ESCADAS PROTEGIDAS
3º PAVTO
Laboratório de Sistemas Dinâmicos
Lab. de Simulação / Modelagem Computacional I
Laboratório de Computação Paralela
Lab. Central de Processamento de Alto Desempenho
Laboratório de Acesso LSPAD I
Laboratório de Acesso LSPAD II
SALA TECNICA
I.S. MASC.
I.S. FEM.
I.S. P.N.E.
CA - Cimento Alisado
PAVTO TECNICO:
CAIXAS D`ÁGUA
REVESTIMENTOS DE FORRO
FG - Forro em gesso acartonado, pintado com tinta acrílica Suvinil ou similar, cor
Branco
SUBSOLO:
HALL DO ELEVADOR
TÉRREO:
I.S. MASC.
I.S. FEM.
I.S. P.N.E.
1º PAVTO:
I.S. MASC.
I.S. FEM.
I.S. P.N.E.
2º PAVTO:
I.S. MASC.
I.S. FEM.
I.S. P.N.E.
3º PAVTO:
I.S. MASC.
I.S. FEM.
I.S. P.N.E.
PAVTO TÉCNICO:
CAIXA D`ÁGUA
ESCADA PROTEGIDA
TÉRREO:
GEOGRAFIA - LAB. DE ANÁLISE SÓCIO-AMBIENTAL URBANA
MADE 1
MADE 2
MADE 3
BIBLIOTECA
SALA DE COORDENAÇÃO E SECRETARIA DO PPGMADE
LAB. AUDIOVISUAL
LAB. DE DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO
CENACID
SALA TECNICA
CIRCULAÇÕES
1º PAVTO
LABORATÓRIO REATORES E SISTEMA PILOTO
LABORATÓRIO INSTRUMENTAL
LABORATÓRIO MICRO-BIOLOGIA (E CÂMERA ASSÉPTICA)
LAB. MULTIUSUÁRIO E INTERDISCIPLINAR PARA ESTUDOS DE
MATERIAIS BIOLÓGICOS
LAB. DE RUÍDO IND., SAÚDE DO TRAB. E QUALIDADE AMBIENTAL
SALA TECNICA
CIRCULAÇÕES
3º PAVTO
Laboratório de Sistemas Dinâmicos
Lab. de Simulação / Modelagem Computacional I
Laboratório de Computação Paralela
Lab. Central de Processamento de Alto Desempenho
Laboratório de Acesso LSPAD I
Laboratório de Acesso LSPAD II
SALA TECNICA
CIRCULAÇÕES
REVESTIMENTOS DE PAREDES
1º PAVTO:
LABORATÓRIO REATORES E SISTEMA PILOTO
LABORATÓRIO INSTRUMENTAL
LABORATÓRIO MICRO-BIOLOGIA (E CÂMERA ASSÉPTICA)
LAB. MULTIUSUÁRIO E INTERDISCIPLINAR PARA ESTUDOS DE
MATERIAIS BIOLÓGICOS
LAB. DE RUÍDO IND., SAÚDE DO TRAB. E QUALIDADE AMBIENTAL
SALA TECNICA
SALAS DE APOIO
CIRCULAÇÃO
ESCADAS PROTEGIDAS
PILARES EXPOSTOS
2º PAVTO:
CENTRO DE PESQUISA EM ED. CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
LAB. DE SIMULAÇÃO / MODELAGEM COMPUTACIONAL I
COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
LAB. DE GRUPOS DE PESQUISA DO NMCC
LAB. DE CIÊNCIA COMPUTACIONAL E SECRETARIA
LABORATÓRIO DE VISUALIZAÇÃO CIENTÍFICA
SALA DE REUNIÕES DO LABVIS
COORDENAÇÃO / APOIO LABVIS
SALA TECNICA
SALAS DE APOIO
CIRCULAÇÃO
ESCADAS PROTEGIDAS
PILARES EXPOSTOS
PAVTO TÉCNICO:
CAIXAS D'ÁGUA
ESCADA PROTEGIDA
LADO DE DENTRO DAS PLATIBANDAS
TÉRREO:
ÁREA EXTERNA / FACHADAS
SANITÁRIO MASCULINO
SANITÁRIO FEMININO
SANITÁRIO P.N.E.
D.M.L.
COPA
1º PAVTO:
ÁREA EXTERNA / FACHADAS
SANITÁRIO MASCULINO
SANITÁRIO FEMININO
SANITÁRIO P.N.E.
D.M.L.
COPA
2º PAVTO:
ÁREA EXTERNA / FACHADAS
SANITÁRIO MASCULINO
SANITÁRIO FEMININO
SANITÁRIO P.N.E.
D.M.L.
COPA
PAVIMENTO TÉCNICO:
ÁREA EXTERNA / FACHADAS
LADO EXTERNO DAS PLATIBANDAS
GF - grafiato
MUROS E ARRIMOS
PILARES REDONDOS NO SUBSOLO
Salvador Gnoato
arquiteto: CAU 6964-7
sobe@sobearquitetura.com.br