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DE
RUI BARBOSA
Presidente
AMÉRICO JACOBINA LACOMBE
Diretor-Bxecutivo
IRAPOAN CAVALCANTI DE L Y & \
Setoc Kuiano
Chefe
N O R A H LEVY
Pesquisadora permanente
REJANE M. M. DE ALMEIDA MAGALHÃES
Supervisão
Norah Levy
Revisão tipográfica
Eni Valentim Torres
Sydnei Cordeiro Kenupp
Coordenação na impressão
Sylvino Gonçalves
Escola PoUtècmCii. posteriormente Escola Nacional de Engenharia,onde ocorreram os episódios que ensejaram a questão -i seguir versada.
PLETAS
V O L . X X I I I . 1896
T O M O III
XIII
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XVIII
XXIX
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Folha de rosto do avulso divulgado em 1896. Tamanho original: 21 x 15 cm
-
das que sem justificação lhes era lícito dar, não há,
neste mundo, tribunal que os possa ter como in-
cursos em transgressão do dever.
Formulada, porém, contra elas a increpação de
«[alta aos seus deveres», avulta contra o ato do
governo outro motivo de nulidade na usurpação ma-
nifesta da competência da congregação, em que ar-
bitrariamente se imitiu.
São do Código do Ensino estes preceitos:
Art. 5 3 . Se algum lente, nos atos do estabelecimento,
faltar aos seus deveres, o diretor levará ao conhecimento
da congregação o fato ou fatos praticados.
Art. 5 4 . Neste caso a congregação nomeará uma co-
missão, para sindicar dos ditos fatos, e mandará que o
acusado responda dentro de 15 dias.
Art. 5 5 . Dentro de igual prazo, com a resposta do
lente, ou sem ela, deverá a comissão apresentar o seu
parecer motivado.
Art. 56. À vista do parecer da comissão e da resposta
do acusado, a congregação deliberará se este deve ser adver-
tido camarariamente. ou sofrer as penas do artigo seguinte.
Art. 5 7 . Se não for bastante essa advertência, o di-
retor, ouvindo a congregação, o comunicará ao governo,
propondo que sejam aplicadas as penas de suspensão de
três meses a um ano com privação de vencimentos, e obser-
vará o que a tal respeito for pelo mesmo governo determi-
nado, com audiência da congregação.
Rui BARBOSA
2 - RÉPLICA
Rui BARBOSA
3 - INCIDENTE DE A T E N T A D O ( * )
Rui BARBOSA
4 — ARTIGOS DE A T E N T A D O
Por artigos de atentado dizem os
Drs. André Gustavo Paulo de Frontin e
outros, lentes da Escola Politécnica, contra
o governo da União.
E S.N.
Porque, em 23 do mês passado, requereram.
perante este juízo, manutenção de posse no exercício
de seus cargos, em que haviam sido turbados ilegal-
mente por ato do ministro da justiça; o que lhes foi
deferido, lavrando-se o respectivo mandado, que. nos
termos de direito, devia executar-se sem embargo
de quaisquer embargos; mas
Porque, feitas as devidas intimações, compa-
recendo os oficiais de justiça, com os impetrantes do
mandado, à Escola Politécnica, recusou-se o governo
a obedecer-lhe, expedindo o ministro da justiça aviso
terminante, publicado no Diário Oficial ( Doe. n. 1 ),
ordenando aos seus agentes que se opusessem por
todos os meios ao cumprimento da determinação deste
juízo, para o que se requisitou o concurso da força
policial, pondo-se em cerco a Escola, a fim de impedir
o ingresso aos lentes, cuja posse o mandado se desti-
nava a manutenir;
Porque, tendo alguns deles conseguido penetrar
no edifício, frustrando a vigilância dos empregados
subalternos do estabelecimento e da força reunida
36 OBRAS COMPLETAS DE RUI BARBOSA
Rui BARBOSA
6 ~ PETIÇÃO (fl. 113)
II."0 Ex.Œ0 Dr. Juiz Seccional.
O Dr. André Gustavo Paulo de Frontin e outros,
na ação de manutenção de posse que têm contra o
governo da União, tendo requerido vista dos autos,
para virem com artigos de atentado, obtiveram de
V . Ex* ontem o despacho, pelo qual ordenou que
o incidente prossiga na causa principal, depois do
último ato judiciário, que estiver praticado. Acon-
tece, porém, que os autos se acham com vista ao
Dr. procurador da república. E, como os artigos
de atentado, já pela sua própria natureza, já pelo
despacho de V . Ex-, preferem a qualquer diligên-
cia, ou recurso, intentados, ou pretendidos pelo
turbador,
P . os Suplicantes a V . Ex* que se digne
mandar cobrar os autos, onde se acharem, para se
proceder na forma do Direito ( * )
E . R. mercê.
Rio, 5 de agosto, 96.
Rui BARBOSA'
(*) Essa petição (fl. 113). de próprio punho de R U L teve o
seguinte despacho: Sim, em termos. 6-VIIL96. — (a) Aureliano de
Campos.
Feita, ou não, a cobrança, restituídos os autos ao cartório, conclusos
a 21 de agosto, proferiu o Juiz da causa longo despacho a fl. 114-114v.,
a 24 de agosto, em que não se declarava mantido, aliás não havia,
positivamente, despacho a manter, senão o de deferimento da initio litis.
nem a reformar fosse o que fosse, concluiu o Juizo com a costumeira
declaração de não ter feito qualquer agravo à agravante.
Foi esta a última atuação de Rui BARBOSA na esfera judicial, dal
por diante acompanhando o feito o Solicitador GASPAR TEIXEIRA DE
CARVALHO.
7 - CARTAS A O JORNAL
D O COMÉRCIO (*)
Rui BARBOSA
1° de agosto de 1896.
Sr. redator
Rui BARBOSA
( * ) P . 18 da presente edição.
(•*) Cf.. p . 22 desta edição.
POSSE DE DIREITOS PESSOAIS 65
POSSE
DE
DIREITOS PESSOA ES
Rio DE JANEIRO
Typ. ï LiLh. de OI.YMPIO DE OAMPOS A C
mec. ot CA*to* on»«» o« onv« « uarai
1900
Frontíspicio do avulso publicado em 1900. Tamanho original: 20 x 14 cm
8 ~ POSSE DE DIREITOS PESSOAIS(*)
I
«Em obras de jurisconsultes brasileiros de
incontestável merecimento», escreve-me um ilustrado
membro deste foro, em preciosa nota com que me
obsequiou nesta questão, «se acha consagrado o
princípio de que só cabe interdito ou ação posses-
sória no jus in re propria, ou in re aliena, isto é, no
domínio e seus desmembramentos. Mas semelhante
doutrina, se pode apoiar-se no Direito romano, não
constitui o Direito pátrio, o nosso Direito consuetu-
dinário, constante e vivo, rompe com o passado,
afronta o presente, desatenta no progresso do Di-
reito: é uma heresia jurídica. E, como aqueles
jurisconsultes não formaram o nosso Direito, encon-
traram-no feito, e se limitaram a expô-lo, é conse-»
quente não poderem ser acatados os que escrevem
(7) T . I. n. 660.
POSSE DE DIREITOS PESSOAIS 73
Agosto, 1896
Rui BARBOSA
Agosto, 1896
( Jornal do Comércio, 16 de setembro de 1896 )
Ill
Rui BARBOSA
Agosto, 1896.
(2) Na lei 1*. tit. 30. partida III se diz: «Ca Ias cosas que non
son corporales. assi como Ias servidumbres que han Ias unas heredades
en las otras y los dcreehos porque un nombre demanda sus debdas, y
las otras cosas que no son corporales semejantcs destas no se pueden
posseer ni tener corporalmente; mas usando de cilas aquel á quien per-
tenece el uso, y consintiendola aquel en cuya heredad Io ha, cs como
manem de posesión. Estes princípios, «que estabelecem uma como quase-
posse de direitos incorpórcos, verdadeiro adiantamento sobre o Direito
romano», prova de que «o sábio rei inspirou o seu código nas mais sãs
idéias do canõnico», «foram desenvolvidos pela praxe e jurisprudência».
(DE OLIVART: La posesión. p . 57, n . 10).
Rui BARBOSA
Agosto, 1896
Rui BARBOSA
Agosto, 1896
Pereira Franco
José Higino
II
O JÜRI E A INDEPENDÊNCIA
DA MAGISTRATURA
REVISÃO CRIMINAL N. 2 1 5
Recorrido: S U P E R I O R T R I B U N A L D O E S -
T A D O D O R. G . D O S U L .
h
V
DEFESA
DO
.
RECURSO DE REVISÃO
CONTRA A SENTENÇA^.
•1
, RIO DE^ANÈIRO . ; ,.*.
Typ. do JOIÎIÎAI, D O ÇOMMBH CIO, de Rodrigues à. C
S9-6I, RUA DO OUVIDOR, 59-ÍI
I
I N S T I T U I Ç Ã O D O JÚRI
JULGAMENTO A DESCOBERTO
S R S . JUÍZES D O S U P R E M O T R I B U N A L
FEDERAL