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INTRODUÇÃO
Na atualidade, é cada vez mais recorrente falar de dificuldades da
aprendizagem, quando nos referimos ao desempenho escolar de nossos alunos.
Dificuldades de aprendizagem referem-se a crianças que apresentam dificuldades
de aquisição de matéria teórica, embora apresentem inteligência normal, e não
desfavorecimento físico, emocional ou social. É preciso criar meios eficazes e
inovador na construção do saber, do ato de aprender e de uma intervenção
psicopedagogica eficiente e qualitativa nessa dinâmica de aprendizagem humana
para superar as dificuldades de aprendizagem.
As causas do não aprender pode ser desenvolvidas de várias maneiras, tais
como: estruturas familiares mais adequadas de acordo com a necessidade de cada
criança e/ou adolescentes no lar, as dificuldade de leituras e escritas, a dislexia,
além disso, às vezes ocorre a falta de professores sem capacitação habilitada para
desenvolver nas crianças e/ou adolescentes metodologias eficientes para que
possam despertar neles o interesse pelo saber nas diversas áreas dos campos do
conhecimento humano.
Diante disso, o psicopedagogo é aquele profissional capaz de procurar
compreender e fazer a intervenção com a criança ou adolescente em seus
aspectos cognitivos referentes aos problemas de aprendizagem. Em vista dessas
necessidades se reconhece que é uma ação a ser tomada por parte do
psicopedagogo de forma qualitativa, a fim de aperfeiçoar as relações com a
aprendizagem de alunos e educadores no contexto tanto escolar como social e
familiar.
O presente estudo sugere um aprofundamento maior sobre o desempenho do
psicopedagogo e a intervenção nas dificuldades de aprendizagem. Pois, frente aos
desafios do conhecimento humano o psicopedagogo possa identificar as causas e
consequências nesse processo educativo em que ocorre tanto na comunidade
escolar como no seio familiar porque falta ainda uma aprendizagem qualitativa
voltadas para crianças e adolescentes que afetam seu desempenho de uma
aprendizagem significativa na sociedade atual.
Ao falarmos de aprendizagem, não se pode relacionar diretamente com o
aluno, pois, a aprendizagem não ocorre de forma individualista, ou seja, não está
ligado meramente aquele que aprende ou se esforça para aprender,mas de
processos interligados entre aqueles que ensinam e aqueles que aprendem. Por
isso, a aprendizagem é fruto e meio da história de cada sujeito em seu contexto
familiar e coletivo. A partir de tais ações averiguadas torna-se importante refletir
sobre o conhecimento ao longo da vida, e sobretudo, analisar a respeito da
intervenção psicopedagogicas nos processos de dificuldades de aprendizagens.
Portanto, após verificar essas considerações de alguns autores e o campo de
atuação do psicopedagogo e suas intervenções nas dificuldades de aprendizagens
existentes no meio escolar, familiar e social sendo afetados nas maiorias das vezes
crianças e adolescentes que não tem uma estrutura familiar mais adequada e
eficaz no incentivo a leitura e a escrita dificultando o aprendizado deles. Resolveu-
se fazer uma pesquisa bibliográfica com o propósito de esclarecer como se
processa a aprendizagem qualitativa e produtiva na vida do sujeito que possa
conduzir a uma ação reflexiva sobre as principais causas das dificuldades de
aprendizagens e as possíveis intervenções psicopedagogicas sobre o referido
problema em poder se construir em nossa sociedade metas educacionais voltadas
para os princípios estruturais e posturais de uma educação de qualidade para as
crianças e adolescentes na atualidade.
Alicia Fernández (2001) relata que todo sujeito tem sua modalidade de
aprendizagem e os seus meios para construir o próprio conhecimento, e isso
significa uma maneira muito pessoal para se dirigir e construir o saber.
É o que ainda nos mostra Fernández (2001) a importância da família, que por
sua vez, também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são
os primeiros ensinantes e os mesmos determinam algumas modalidades de
aprendizagem dos filhos.
Como todo professor, queremos que nossos alunos acertem sempre, mas é
bom adquirir um novo olhar sobre o erro na aprendizagem. O erro é um indicador
de como o aluno está pensando e como ele compreendeu o que foi ensinado.
Analisando com mais cuidado os erros dos alunos, podemos elaborar a
reformulação e práticas docentes de modo que elas fiquem perto da necessidade
dos alunos e assim atender a dificuldade que o mesmo apresenta.
É importante que o professor reflita sobre as causas do fracasso escolar não
para se culpar, mas para se responsabilizar. Responsabilizar-se significa abraçar a
causa e procurar alternativas para solucionar o problema. Não podemos nos
satisfazer com aprendizagens parciais. Procurar compreender como ocorre o
conhecimento, os fatores que interferem na aprendizagem, seus diferentes
estágios, e as diferentes teorias que podem transformar o trabalho do professor em
processo científico e assim ele percorrerá o caminho prática-teoria-prática.
.
APRENDIZAGEM
As relações entre professor e aluno, família-escola deverá ser um estimulo no
ato de aprender a aprender. Qualquer que seja a construção desse nosso ideal
como psicopedagogo é um processo longo que requer perseverança de forma
gradativa no acompanhamento tanto com crianças como adolescentes com
dificuldades de aprendizagem tanto em sua estrutura cognitiva como no seu circulo
social.
Segundo Cool (2007) afirma que: A atividade do aluno que está na base do
processo da construção do conhecimento está inscrita de fato no domínio da
interação ou interatividade professor aluno.
A psicopedagogia como campo que se dedica ao estudo da aprendizagem em
seus diferentes aspectos nas relações interpessoais e nas circunstancias em que a
criança ou adolescente estão inseridos na sociedade, ocupa-se do procedimento
de tentar compreender as causas como também as consequências que afeta tanto
crianças como adolescentes em seu desenvolvimento cognitivo na dinâmica do ato
de aprender, da construção de estratégias para o não aprender, na edificação do
saber humano. Segundo Fernandes (1999 apude Rezende 2011). Faz entender
que a psicopedagogo mobiliza a forma de aprender do aprendente transformando a
relação da aprendizagem promovendo-o na sua relação com o saber construído,
dessa forma torna-se importante entender os campos de atuação do
psicopedagogo.
Para a autora, a psicopedagogia é responsável para identificar tais
dificuldades de aprendizagem que compromete todo o raciocínio lógico do ser
humano. Do mesmo modo a família deverá contribuir também na formação
intelectual da criança ou adolescente que por motivos do não aprender, sentirem
incapaz nos desenvolvimentos normais de suas aprendizagens, ou seja, deve ser
feito um trabalho em conjunto entre o psicopedagogo e a família da criança ou
adolescente que porventura vierem a diagnosticar o déficit de aprendizagem em
sua estrutura cognitiva, física, motora e comportamental.
Para Bossa (2007 apud REZENDE, 2011) o psicopedagogo tem muito a
fazer na escola, pois a atuação sua intervenção terá o caráter preventivo que
podemos incluir determinados fatores para a construção de um futuro aprender
com qualidade, tais como: ajudar os professores na formação de elaborar um plano
de aula para os alunos entenderem as aulas; na elaboração de projeto pedagógico;
orienta-os na melhor forma de atuar em sala de aula, com o aluno com dificuldades
de aprendizagem; realizar diagnóstico institucional que averigua os problemas
pedagógicos que prejudicam o processo de ensino-aprendizagem... identifica
sintomas de dificuldades de aprendizagem no processo ensino-aprendizagem;
organiza projetos de prevenção dos processos por que neste contexto o
psicopedagogo institucional, como profissional preparado e mais adequado para
execução desses acompanhamentos que pode ser realizado tanto com crianças
como adolescentes, está apto a trabalhar na área da educação, assistência aos
professores e a outros profissionais da instituição escolar para a melhoria e
rendimento qualificado das condições do processo de ensino-aprendizagem bem
como para a prevenção das dificuldades de aprendizagem.
Desde o nascimento o ser humano já faz parte de uma instituição social,
organizada primeiro pela família, depois a escola em seguida a sociedade e no
decorrer da existência humana integra-se a outras instituições. Por meio de uma
serie de atuação preventiva o psicopedagogo unidos aos professores, alunos, pais
e a comunidade procurará descobrir as principais causas nas dificuldades de
aprendizagem nos indivíduos que se sentem impedidos de crescer num ritmo
acelerado de aprendizagem.
Aprender é construir estruturas de assimilação. A fonte da aprendizagem é a
ação do sujeito, ou seja, o individuo aprende por força das ações que ele mesmo
pratica: ações que buscam êxitos e ações que a partir do êxito obtido, buscam a
verdade ao apropriar-se das ações que obtiveram êxito. (BECKER, 2003, p.14).
Para o autor, o ato de aprender se forma também a partir do sujeito que
aprende e assimila de maneira clara e objetiva uma aprendizagem qualitativa
através de êxitos obtidos pelos alunos que apresentarem um quadro de problemas
de aprendizagem. A fonte da aprendizagem e a ação do sujeito que manifestar o
desejo de aprender, e ser participante desse processo dinâmico que poderá abrir
portas para a construção de um veiculam positivo com as demais áreas do
conhecimento que os alunos necessitam aprimorar. A aprendizagem ocorre com
mais facilidade quando sentimos o prazer no ato de aprender e quando o conteúdo
possui significado simbólico ou pratico para nós.
No processo aprendizagem de qualquer individuo, coincidem um momento
histórico, um organismo, uma etapa genética da inteligência e um sujeito. Parece
impossível, pois, compreender ou explicar as dificuldades de aprendizagem sem
levar em conta os aspectos orgânicos, psicológicos ou sociais banalizando a
importância de cada um ou desconsiderando suas intricadas inter-relações. Na
verdade, quaisquer que sejam os obstáculos... o sujeito vai requerer ajuda para
superar suas dificuldades. (CARVALHO, 2007, p. 72-73.77)
A atuação do professor frente ao sujeito que aprende e o educador como
mediador desse conhecimento humano deve-se buscar na raiz do problema de
aprendizagem de cada individuo afetado a partir de seus processos históricos,
orgânicos e sociais para ajudar tanto criança como o adolescente a quebrar as
barreiras da aprendizagem. Quando surgem dificuldades toda a relação família-
sujeito, aprendente-escola encontram-se alterada. Frente ao problema de
aprendizagem especifica, em ultima analise, pode-se dizer que uma escola de boa
qualidade para todos, uma escola inclusiva, precisa estar preparada para receber e
incluir todas as crianças e adolescentes na apropriação e construção do
conhecimento sem deixar de lado a história de vida de cada ser envolvente de
acordo com o seu meio de convívio e ambiente onde foi criado, porque a criança ou
adolescente já trás consigo também suas experiências de vidas. Qualquer individuo
é capaz de aprender, assimilar e crescer progressivamente rumo a uma
aprendizagem interacional, onde todos participam do saber tanto para o educador
como o educando. A aprendizagem acelera processos evolutivos internos que são
capazes de atuar quando a criança se encontra em interação com o meio ambiente
e com outras pessoas. Porém, ressalta a importância de esses processos sejam
internalizados pela criança.
O auto rendimento subtende um processo de aprendizagem, uma vez que
não decorre de um talento ou de uma predisposição inexplicável, mas da
integração sistêmica de sínteses psicomotoras, a partir do qual os fatores
hereditários e envolvimentos integram-se harmoniosamente (FONSECA, 2004,
p.141).
A educação psicomotora é a base para o desenvolvimento saudável do
processo de aprendizagem da criança e do adolescente. A psicomotrocidade
oferece os conhecimentos necessários para que se oportunize o desenvolvimento
das capacidades básicas integrando-as de forma harmoniosa no seu rendimento
escolar. A interação em termo de aprendizagem, põe em questão a observância de
componentes internos (psíquicos e gnosias) e externos (motores e praxis),
bastante diferenciados hereditariamente, mas complementares na construção da
psicomotricidade, aumentando seu potencial motor, para que através do
movimento, atinjam aquisições sistêmicas mais elaboradas, inclusive intelectuais.
Todos somos, ao mesmo tempo, aprendentes e ensinantes, ness adinâmica
construímos significados para a vida. Quando educamos alguém, abrimos caminho
para que construa sua capacidade de sempre está aprendendo.
Como a psicopedagogia é uma área do que lida com os processos de
aprendizagem e seus desvios. A Psicopedagogia faz seu movimento em função de
minimizar as dificuldades do não aprender ao mesmo tempo que promove a
estimulação para um processo evolutivo de aprendizagem sem dificuldades, seja
da leitura, da escrita ou de outras aprendizagens. (COSTA, 2007 p.63)
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Os problemas de aprendizagem que podem ocorrer tanto no inicio como
durante o período escolar surgem em situações diferentes para cada aluno, o que
requer uma investigação no campo em que eles se manifestam. (JOSÉ, 2004 p.
17)
Qualquer problema de aprendizagem requer um trabalho efetivo tanto do
professor como do psicopedagogo junto a família da criança ou adolescente. É
preciso saber analisar todas as situações inerentes aos déficits cognitivos deles
para tentar descobrir as principais causas de aprendizagem e levantar
características visando revelar o que está representando dificuldade ou empecilho
para que o aluno aprenda.
O que se constata é que os obstáculos á aprendizagem não são
exclusividade de cegos, surdos, retardos mentais, dos que tem paralisia cerebral,
dos autistas, dos disléxicos, dos disgráficos, dos oriundos das camadas populares,
dos que vivem situação de desvantagem, dentre outros...Barreiras à aprendizagem
(temporárias ou permanentes) fazem parte do cotidiano escolar dos alunos
(deficientes ou ditos normais) e se manifestam em qualquer etapa do fluxo de
escolarização. Barreiras existem para todos, mas alguns requerem ajuda e apoio
para seu enfrentamento e superação. Precisamos mobilizar a vontade dos pais e
dos educadores além de dispor de recursos que permitam elevar os níveis de
participação e de sucesso de todos os alunos, sem discriminar aqueles que
apresentam dificuldades de aprendizagem (deficientes ou não) (CARVALHO, 2007,
p. 59-63)
O que percebemos é que a dificuldade de aprendizagem não se liga
unicamente ao portador de algum distúrbio de aprendizagem, tão presente na
maioria das vezes em nossa sociedade tanto nas crianças como adolescentes. O
psicopedagogo em sua função profissional poderá ter como meta a ampla
compreensão dos processos do aprender humano que se interagem com outros
processo de aprendizagem dando suporte as dificuldades do sujeito. Pois, remover
barreiras de aprendizagem significa dá oportunidades tanto no âmbito escolar
como familiar para todas as crianças e adolescentes que necessitarem de apoio,
buscando informar sobre as etapas do desenvolvimento de aprendizagem de forma
integral, pois cabe a psicopedagogia identificar, analisar, planejar, e intervir de
forma preventiva nas etapas do diagnóstico e no tratamento referente as
dificuldades de aprendizagem manifestadas no ser humanos em especial aquelas
crianças e adolescentes que demonstrarem um quadro mais critico em suas
dificuldades de aprendizagem no decorrer de sua vida escolar, familiar e social.
A aprendizagem é um processo de ação reciproca entre o sujeito que
aprende, o sujeito que ensina e o ambiente, cujo resultado se dá numa mudança
de comportamento. Em se tratando de um processo de uma ação reciproca, as
causas que provocam o problema de aprendizagem tanto pode ser encontradas na
própria pessoa aprendente, na pessoa do ensinante, como no ambiente onde está
se realizando; o que se observa é que a causa nunca está isolada (GLIZ, 2009
p.83).
A possibilidade de aprendizagem escolar está diretamente relacionada a
estrutura de personalidade do sujeito. Para aprender o que a escola ensina, é
necessário além de outras coisas, uma personalidade medianamente sadia e
emocionalmente madura, que tenha superado a etapa de predomínio do processo
primário. Assim, diante dos problemas de aprendizagem apresentados por crianças
e adolescentes, muito tem se falado com relação às dificuldades de aprendizagem
tais, como: problemas emocionais, comportamentais, dislexia, disgrafia,
disortográfica, distúrbios de leitura, autismo, problemas cognitivos, sociais e
biológicos. Assim, o psicopedagogo deverá proporcionar uma investigação em
todos os aspectos que possa estar contribuindo de alguma forma para a
problemática a fim de intervir da melhor maneira possível nas dificuldades de
aprendizagem.
Dessa forma, o papel do psicopedagogo em sua formação profissional deverá
ter em mente a compreensão de que cada ser humano deve ser compreendido de
forma interacional e nunca de forma isolada dos demais problemas que poderá
acarretar certas dificuldades de aprendizagem tanto em crianças como
adolescentes. Além disso, essas crianças e adolescentes deverá ser entendida
também a partir do seu meio de convívio entre as demais pessoas que o cercam,
para que o psicopedagogo possa também interagir com as famílias e professores
para que haja de fato amelhoria da aprendizagem, onde o ensino não aconteça
sem a interação da aprendizagem.
Nesse sentido, Scoz (1994: p. 22 apud NUTTI 2011), os problemas de
aprendizagem não são restringíveis nem a causas físicas ou psicológicas, nem a
análises das conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque
multidimensal, que entenda determinados fatores orgânicos, cognitivos, afetivos,
sociais e pedagógicos, percebidos dentro das articulações sociais e escolares.
Tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem
inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade em
toda a sua estrutura familiar e escolar.
Portanto, em posições intermediárias do contínuo pessoa-ambiente deve-se
situar a maioria dos autores, que busca uma solução pratica e urgente dos quais
defendem posturas integradoras e interacionistas, baseadas em uma concepção
construtivista das dificuldades de aprendizagem, na qual posições aparentemente
opostas podem dialogar e serem complementares entre si na construção do saber
dentro das dificuldades de aprendizagem tanto na infância como adolescência.
INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA
Por isso, as intervenções psicopedagogicas com a tendência atual de
diagnosticar os problemas de aprendizagem entre crianças e adolescentes, para
que haja de fato uma aprendizagem inovadora na vida deles. Além disso, o
psicopedagogo pode identificar também fatores psicológicos, neurológicos,
fonoaudiólogos, psicomotores, estrutura familiar adequada e ações praticas que
poderão intervir na relação professor-aluno, família-escola a lidarem com seus
próprios modelos de aprendizagens para uma melhor qualidade de aprendizado.
Assim, terá a oportunidade em criar novos espaços e horizontes direcionados para
uma aprendizagem valorizada no saber, fortalecendo o conhecimento tanto para
crianças e adolescentes que tem dificuldades de aprender ou assimilar
determinados conteúdos ou regras comportamentais.
Todos os aspectos aqui analisados são passiveis de serem contornados por
meio de uma intervenção criteriosa, que busque as causas desencandeadoras ou
determinantes dos distúrbios de aprendizagem apresentados pela criança, para, a
partir daí, o psicopedagogo escolher o caminho metodológico que melhor se
adapte a cada caso. Esse profissional deve sempre se dirigir a criança ou
adolescente com abordagens novas, levando-a a acreditar que é capaz de
realização nunca conseguidas (GLIZ, 2009, p.121).
Assim, o trabalho preventivo do psicopedagogo pretende evitar os problemas
da aprendizagem, utilizando-se da investigação mais apreciada nesse processo
global junto a instituição escolar, de seus processos didáticos e metodológicos etc.
Além disso, o psicopedagogo com sua experiência adquirida deve justamente
tomar ciência do problema da aprendizagem e interpretá-lo para a devida
intervenção. Com essa atitude o psicopedagogo auxiliará o sujeito a reelaborar sua
história de vida, reconstruindo fatos que estavam fragmentados e a retomar o
percurso normal de sua aprendizagem.
“O psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista com a família;
investigar o motivo da consulta; procurar a história de vida da criança realizando
Anamnese; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a
criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está
sendo realizada; realizar encaminhamento para outros profissionais, quando
necessário”. (RUBINSTEIN,1996).
Portanto, o psicopedagogo deve ter consciência de seu papel e
responsabilidade profissional e social e acima de tudo deve respeitar, prezar e
zelar por cada vida que for colocada sob seus cuidados, lembrando sempre que
cada ser é único e que cada um possui singularidades que precisam ser
respeitadas e que são estas diferenças que dão significado à vida. Dessa forma, a
psicopedagogia, procura estudar, explicar, diagnosticar e tratar dos problemas de
aprendizagem, levando-se em consideração todos os aspectos formativos na vida
do individuo. Pois, o ser aprendente é um ser sistêmico, que leva consigo toda uma
relação que se estabelece com seus processos dinâmicos da aprendizagem.
Papel do Professor no Processo Ensino-Aprendizagem em Áreas
Violentas
Essa dicotomia acaba fazendo parte do dia a dia dos profissionais que ali
estão e, sendo assim, os educadores que realizam seus trabalhos em áreas
violentas têm um papel primordial na promoção da qualidade de vida destes nos
meios educacionais e sociais, numa vez que estão em contato sistemático,
continuado e atingem um número grande desta população.
Problemas de Aprendizagem