Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
4
1.1 – OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO.
5
Quando se entende que o aluno é construtor do seu próprio saber, o
professor não se caracteriza como o saber, mas um mediador do saber. A
alfabetização não é um modo de percepção e memorização, e sim a construção de
um conhecimento natural, trazendo o aluno a compreende o que a escrita simboliza
e a forma em que ela se representa na grafia da linguagem. Conforme ZILBERMAN
(1985, p. 27) “A criança é vista como um ser em formação cujo potencial deve se
desenvolver a formação em liberdade, orientando no sentindo de alcance de total
plenitude em sua realização”.
Em oposição a isso temos, aquelas crianças que não tem nenhum tipo de
contato e estímulos com a palavra escrita. Suas casas não possuem livros, jornais,
revistas, os pais não leem e não escrevem e assim a criança não produz o interesse
pela alfabetização por não fazer parte do seu cotidiano. Segundo BRASIL (2001,
p.56): “Para aprender a ler é preciso que o aluno se defronte com os escritos que
utilizaria se soubesse mesmo ler – com textos de verdade (….)”.
7
1.3 – DIVERSIDADE TEXTUAL
O educador tem um papel muito importante, pois deve conceder aos alunos a
distinção de texto que todos têm direito ao acesso. Para FERREIRO (1993, p. 33):
“… a variedade de materiais não só é recomendável (melhor dizendo, indispensável)
no meio rural, mas em qualquer lugar onde se realize uma ação alfabetizadora”.
Entende-se que não existe uma formula pronta. O professor terá suas ideias
de acordo o contato com seus alunos, assim visualizado a melhor maneira de
transmitir o conhecimento.
9
Neste aspecto, visualiza-se que não existe necessidade de métodos
“tradicionais” ou “novos”, sendo fundamental o conhecimento, a experiencia e a
criatividade do professor. Ao adentrar em sala de aula, o professor visualizara o que,
como e quando ensinar e ao identificar tudo isso, criara o seu próprio método, pois
segundo CAGLIARI (1998, p.110) “a aprendizagem não tem dia marcado para
acontecer”.
10
REFERÊNCIAS:
FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Editora Cortez. São Paulo. 1993.
11