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ALINE ZHOU
CAROLINE PONTE DAMACENO
LOUSEANE SILVA DE LIMA
MICHEL NEVES DE MIRANDA
BOMBAS HIDRÁULICAS
CURITIBA
2018
ALINE ZHOU
CAROLINE PONTE DAMACENO
LOUSEANE SILVA DE LIMA
MICHEL NEVES DE MIRANDA
BOMBAS HIDRÁULICAS
CURITIBA
2018
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
4. CUIDADOS ........................................................................................................... 15
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 19
6 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 20
5
1. INTRODUÇÃO
FONTE: [3]
FONTE: [5]
São divididas em dois grandes grupos: bombas dinâmicas e bombas
volumétricas.
Tem uma aparência similar a das centrífugas, assim como mostrado na Figura
4, porém, por suas questões construtivas, elas trabalham alcançando maiores alturas
manométricas ao custo de trabalharem com menores taxas de vazão do que as
bombas centrífugas [8, 9].
FONTE: [9]
Outro tipo de bomba que poderia ser classificada como especial é a bomba
auto-aspirante. São bombas que podem ser periféricas ou centrífugas mas que
utilizam mecanismos para evitar a formação de bolhas de ar [8]. O mecanismo se
baseia num reservatório interno, quando o bombeamento se inicia a água e o ar
misturados irão para o reservatório por força centrífuga do rotor, estando lá,
eventualmente, o ar irá subir e a água irá descer de volta para o rotor, onde ela se
misturará com mais ar e o processo se repetirá até todo o ar ser expulso do sistema,
gerando uma situação de vácuo até que a bomba tenha que ser desligada e ligada de
novo [9].
FIGURA 5 - (a) BOMBA MANUAL DE PISTÃO ÚNICO. (b) BOMBA DE PISTÕES AXIAL. (c) BOMBA
DE PISTÕES RADIAL
Já a Figura 7(b) mostra uma bomba de engrenagens internas, na qual uma das
engrenagens fica no contorno da carcaça, e existe uma divisão interna para que o
líquido de saída não se misture com o de entrada (marcada com contorno amarelo),
apesar das diferenças construtivas o princípio de funcionamento é o mesmo;
apresenta as vantagens de ter uma potência ligeiramente maior e um fluxo calmo,
com as desvantagens de custo maior, fabricação mais difícil, pressões maiores e
tamanho limitado [13].
FIGURA 7 - (a) BOMBA DE ENGRENAGENS EXTERNAS (b) BOMBA DE ENGRENAGENS
INTERNA
A energia é cedida ao líquido sob a forma A energia cedida ao líquido sob a forma
de energia de pressão. de energia cinética e de pressão.
Podem iniciar sua operação com Devem iniciar sua operação com a
presença de ar no seu interior. bomba cheia de líquido.
4. CUIDADOS
FONTE: [18]
falta de fase, verificar a tensão (medindo todas as fases), fixar os cabos de força ao
acionador deve seguir à seguinte seqüência: desacoplar a bomba do acionador, ligar
provisoriamente os cabos de força, dar partida ao acionador e verificar o sentido de
rotação, corrigir a ligação das fases, se necessário, realizar a fixação final com o
isolamento recomendado, testar a continuidade dos circuitos de controle e a sua
ligação aos respectivos dispositivos (pressostatos, fluxostatos, chaves de nível), além
de simular sua anunciação remota, se for preciso. [18]
As manutenções nas bombas são efetuadas sustentados no extravio de
eficiência do sistema hidráulico. Essa ineficiência pode ser comprovada com
medições de pressão e vazão das bombas. Nas bombas rotativas de engrenagens
consiste em manter o óleo sempre limpo e sem água, além de trocar as engrenagens
desgastadas. Já nas de palhetas consiste na troca de todo o conjunto que se desgasta
por causa do tempo de uso. Resumidamente, é preciso verificar frequentemente o
nível de óleo do reservatório, certificar que não há vazamentos no sistema, trocar os
elementos filtrantes e o óleo hidráulico dentro dos intervalos recomendados, utilizar o
óleo hidráulico de viscosidade de 68 cst a 38º C. [20, 21]
A correção dos atuadores lineares se resume em trocar a guarnição quando
necessário; verificar o óleo das válvulas e seu grau de contaminação por água e
sujeira, substituindo-o por novo, segundo especificações do fabricante, além de
substituir as guarnições desgastadas e as molas fatigadas. [20]
Além disso, é preciso evitar a contaminação do sistema hidráulico, limpando
mensalmente toda a instalação Hidráulica, trocando o filtro hidráulico e o fluido antes
ou depois do período recomendado de amaciamento nos equipamentos novos,
evitando que o sistema hidráulico fique aberto ou exposto a um ambiente sujo,
mantendo o nível correto do fluido no reservatório hidráulico diariamente, certificando
que os recipientes de fluido hidráulico, funis e a área em torno do reservatório estejam
limpos, além de verificar se é compatível com qualquer fluido que ainda reste no
sistema, seguindo as orientações quanto à temperatura do fabricante do fluido para a
armazenagem, atestando que as mangueiras hidráulicas com extremidade aberta
estejam acopladas ao substituir ou reparar, realizando uma análise do fluido a cada
3 meses, substituindo o fluido seguindo as recomendações do fabricante ou se tiver
ocorrer uma falha do sistema, necessidade de trocas mais frequentes do fluido e do
filtro, caso aparecerem depósitos de goma ou laca no filtro, drenando e lavando o
sistema conforme recomendado pelo fabricante, realizando a verificação da pressão
do sistema diariamente, analisando a quantidade de ruído e vibração do sistema
diariamente. [20]
Tenha sempre uma bomba reserva para as operações mais críticas, nunca
deixe a bomba principal ou reserva parada por mais de 30 dias, gire o eixo ao menos
uma vez por mês, monitore o consumo de energia mensalmente (em caso de aumento
gradativo, verifique o alinhamento entre bomba e motor e verifique as folgas internas.
O motor também deverá ser inspecionado.), tenha sempre as peças de reposição em
estoque (os manuais indicam a quantidade recomendada para cada tipo de bomba
centrífuga), inspecione a válvula de retenção mensalmente (ela não deve dar
passagem contra o fluxo da bomba), observe as recomendações de lubrificação do
fabricante quanto à quantidade e qualidade de óleo ou graxa, bem como a
periodicidade para substituição da carga total de lubrificante, nunca recupere o corpo
18
da bomba por meio de solda sem um laudo técnico, nunca opere a bomba centrífuga
por tempo prolongado contra a válvula de saída fechada. [22]
19
5. CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
[4]. EDUARDO M. J. R., Luís. Mecânica dos fluidos. Bombas Hidráulicas, São Paulo,
v. 1, n. 17, p. 1-17. Disponível em:
<http://www.engbrasil.eng.br/phttp://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula17.pdfp/mf/aula
17.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2018.
[8] PINHEIRO, Adilson. Saiba qual a diferença entre as bombas de água e faça a
escolha certa. Disponível em: <https://www.blogtorchtools.com.br/saiba-qual-a-
diferenca-entre-as-bombas-de-agua-e-faca-a-escolha-certa/>. Acesso em: 30 abr.
2018.
[15] FIORIO, Vivian; HENRIQUE, Fábio. O que é e como funciona uma bomba
hidráulica?. Disponível em: <https://www.industriahoje.com.br/o-que-e-e-como-
funciona-uma-bomba-hidraulica>. Acesso em: 27 abr. 2018.