Você está na página 1de 50

CAPÍTULO II

Energia.......................................................
.......................................................3

Conceito de energia e
trabalho....................................................
...................3

Definição da Lei da Conservação da


Energia.................................................5

Degradação da
energia ....................................................
..............................8

Rendimento de um
processo....................................................
......................9

Fontes de energia – Renováveis e Não


renováveis .....................................11

Energia
mecânica......................................................
.....................................15

Grandeza
escalar ....................................................
.....................................15

Energia
cinética....................................................
........................................16

Energia
Potencial...................................................
.......................................16

Energia potencial
gravítica.................................................
.......................17

Energia potencial
magnética.................................................
....................18

Energia potencial
elástica .................................................
........................18
Energia potencial
química...................................................
......................20

Energia potencial
nuclear...................................................
.......................20

Definição de energia
mecânica....................................................
.................20

Energia
interna.......................................................
........................................21

Lei da conservação energética – Balanços


energéticos............................22

Potência - Taxa de transferência de


energia................................................23
Trabalho realizado por forças
constantes .................................................
..24
CAPÍTULO II

Trabalho
potente...................................................
........................................25

Trabalho
resistente................................................
.......................................25

Força perpendicular à direcção do movimento – Trabalho


nulo...................25
Sónia Pereira 2 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II

ENERGIA

Os físicos sabem que a quantidade de energia que existe no


universo, hoje, é a mesma que existiu desde a sua criação e
acreditam que será a mesma daqui a muitos, muitos anos.

Então por que razão nos preocupamos, no dia a dia, com o


consumo de energia? Se a quantidade de energia sempre a
mesma, não deveria ter importância “gastá-la”.

Como em todos os processos na Natureza, há sempre uma


quantidade de energia que se degrada e, uma vez que a
quantidade total é sempre a mesma, quanto mais vezes
utilizamos os processos (como acender uma lâmpada), mais
aumentamos a parcela de energia que não é útil.

CONCEITO DE ENERGIA E TRABALHO

Normalmente a palavra trabalho está associada a uma acção, a


um esforço físico. No entanto, em física, o conceito de
trabalho não está relacionado com o esforço que se faz ao
realizar uma determinada tarefa.

Quando se estuda o conceito de trabalho, em física, este


surge relacionado com o conceito de energia.

Sónia Pereira 3 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

Na situação A, o rapaz exerce uma força vertical ascendente


sobre o caixote, no entanto este não se desloca (que força é
que o rapaz a anular?).

Na situação B, o rapaz exerce uma força horizontal sobre o


caixote deslocando-o.

Na situação A, apesar do esforço físico realizado pelo


rapaz, não se realizou trabalho.

Na situação B, devido ao deslocamento do caixote, diz-se que


se realizou trabalho sobre este.

Sendo o trabalho energia transferida entre sistemas, a sua


unidade é a mesma que a da energia – Joule [ J ]

A energia pode ser definida e entendida, num sentido


restrito, como a capacidade de produzir ou a capacidade se
realizar um trabalho

Sónia Pereira 4 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

O conceito de trabalho irá ser desenvolvido em capítulo


posterior.

DEFINIÇÃO DA LEI DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

A Lei da Conservação da Energia é a lei de conservação mais


importante da física.

Definição: Num sistema isolado, a quantidade de energia


total permanece constante (sempre a mesma ao logo do tempo).

A quantidade total de energia antes de qualquer


transferência ou transformação é a mesma que existe antes e
depois.

A energia não se cria nem se destrói, apenas se


transforma.

O Universo contém tudo o que existe, e se considerarmos que


não há nada para além dele, podemos considerá-lo um sistema
isolado. Então a comunidade científica tem como aceite que,
embora não seja possível medir toda a energia que existe na
Natureza, a sua quantidade mantém-se constante.

Q energia vai-se transferindo entre diferentes sistemas,


transformando-se de diferentes modos, sem nunca perder
qualquer quantidade, embora sempre se degrade alguma, isto
é, vai perdendo a capacidade de ser útil.

Sónia Pereira 5 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

Para se poder aplicar a Lei de Conservação de Energia é


necessário começar por definir o sistema, identificar as
vizinhanças dos outros sistemas com os quais pode interagir
e as fronteiras (superfície real ou imaginária que separa o
sistema com a sua vizinhança). E falta uma parte importante,
o que se vai desprezar para considerar o conjunto dos
sistemas em estudo como sistema isolado.

Um sistema isolado é um sistema que interage com o que o


rodeia (vizinhança).

Conforme os materiais de que são constituídos, as fronteiras


permitem transferir maior ou menor quantidade de energia,
durante um certo intervalo de tempo.

Por exemplo se tivermos água gelada num recipiente de


cortiça, podemos dizer que durante um certo intervalo de
tempo a quantidade de energia transferida através da
fronteira é praticamente nula.

Sónia Pereira 6 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

Analisemos o balanço energético de um automóvel.

Sistema em estudo: Automóvel

Com base no esquema da figura e definido o sistema a


estudar, podemos identificar as percentagens da energia
fornecida pela combustão da gasolina transferida:

33% Para o ar junto ao tubo de escape

32% Para a água de refrigeração

7% Para o ar circundante do motor

3% Para as peças do automóvel

5% Para aquecimento das peças devido ao atrito

20% Para a transformação do movimento de vaivém do


êmbolo do motor no movimento de rotação das rodas

Assim, podemos escrever o balanço energético deste


sistema:

100% Energia = 33% + 32% + 7% + 3% + 5% + 20%

Sónia Pereira 7 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

DEGRADAÇÃO DA ENERGIA

Sempre que a energia se transfere entre sistemas ou se


transforma dentro do mesmo sistema, o que acontece em todos
os processos reais, perde qualidade – é a degradação de
energia.

Por exemplo, uma lareira numa sala destina-se a aumentar a


temperatura. A quantidade de energia que serve para este
efeito é a energia útil. No entanto apenas 25% da energia
proveniente da combustão da lenha é utilizada para este fim,
sendo a restante perdida pela chaminé, deixando de ser
utilizada para o fim de aquecimento.

Existe sempre energia que não é aproveitada, perdendo-se por


aquecimento, por atrito, pelo som, pelas vibrações, etc.

A quantidade de energia útil obtida num qualquer processo é


sempre inferior à quantidade de energia que lhe deu origem.

A degradação da energia significa existe energia que não


pode ser utilizada para realizar tarefas, isto é, não é
energia útil. A essa energia chama-se energia perdida ou
dissipada.

Energia fornecida = Energia útil + Energia


dissipada

Eforn = Eu +
Ed

Sónia Pereira 8 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

Quais são as energias úteis e dissipadas na figura


seguinte?

RENDIMENTO DE UM PROCESSO

Uma máquina é muito ou pouco eficiente consoante a


quantidade de energia que é dissipada durante o seu
funcionamento. Quanto menor for a energia dissipada maior
será a eficiência da máquina. O rendimento é a grandeza
física que permite medir a eficiência de uma máquina e
representa-se pela letra grega eta   .

Define-se como rendimento o quociente entre a quantidade de


energia útil e a quantidade de energia fornecida para que o
processo se realiza.

Sónia Pereira 9 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

O rendimento é uma grandeza adimensional (não tem unidades),


pois é um quociente entre duas grandezas com as mesmas
unidades.

A maior parte das vezes vem expresso em percentagens,


usando-se a seguinte fórmula:

• O rendimento de uma máquina pode ser de 120% ?

• O rendimento de uma máquina pode ser de 100% ?

• O rendimento de uma máquina é sempre inferior a 100% ?

•   < 1 significa o
qu ?
Sónia Pereira 10 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II

• No exemplo antes referido do veículo qual o rendimento da


combustão da gasolina transferida?

FONTES DE ENERGIA – RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS

As fontes de energia podem ser caracterizadas como primárias


ou secundárias.

As fontes de energia primárias são aquelas que podem ser


utilizadas directamente da Natureza sem sofrerem qualquer
tipo de transformação. O petróleo bruto, o carvão, o gás
natural, a energia geotérmica, a energia eólica e a energia
nuclear são alguns exemplos de fontes de energia primárias.

As fontes de energia secundárias são aquelas que resultam da


transformação das fontes primárias. A rede de distribuição
eléctrica, da gasolina, do gasóleo, das turbinas e dos
geradores.

Sónia Pereira 11 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

As fontes de energia também podem ser classificadas como


renováveis e não renováveis.

São fontes de energia renováveis aquelas que não se esgotam


e por isso podem ser sempre utilizadas pelo Homem.

São fontes de energia não renováveis aquelas que se vão


esgotando e que demoram milhares de anos a produzir-se.

Como nota: O urânio é o combustível das reacções


nucleares.

Fissão nuclear - Nestas reacções o átomo do urânio é


dividido criando dois elementos novos, libertando-se grande
quantidade de energia luminosa e calorífica. A energia
nuclear é obtida pelo aproveitamento da libertação de calor
que aquece a água onde está mergulhado o urânio, provocando
a calefacção desta. O vapor de água irá fornecer energia a
turbinas que irão produzir energia eléctrica ou mecânica.

Sónia Pereira 12 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

Fusão Nuclear - É o processo no qual dois ou mais núcleos


atómicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número
atómico. A fusão nuclear requer muita energia para
acontecer, e geralmente liberta muito mais energia que
consome. Até hoje início do século XXI, o homem ainda não
conseguiu encontrar uma forma de controlar a fusão nuclear
como acontece com a fissão. Onde ocorre processos de fusão
nuclear é no interior das estrelas que explica o porquê da
libertação de grandes quantidades de energia sob a forma de
calor e radiação (luz). A fusão nuclear liberta quantidades
de energia muito superiores à do processo de fissão nuclear.

O carvão, petróleo bruto e gás natural são chamados de


combustíveis fósseis.

Quanto mais industrializado é o país maior é o seu consumo


de energia. A maior parte da energia utilizada provém dos
combustíveis fósseis, o que implica que dentro de poucos
anos deixaremos de contar com esta fonte de
Sónia Pereira 13 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II Só
ni
a
energia, uma vez que são necessários muitos milhares Pe
re
de anos até se formar uma nova reserva destes ir
combustíveis. a
14
de
34
O uso das energias renováveis tem algumas vantagens U3
15
como é o caso de serem menos poluentes do que as 5
energias não renováveis. No entanto a tecnologia usada -
FI
na exploração destas energias ainda não está muito SI
desenvolvida, o que as torna um processo pouco CA
E
rentável. QU
IM
IC
A
AP
LI
CA
DA
S
CAPÍTULO II

ENERGIA MECÂNICA

Os sistemas transferem e transformam energia quando


interactuam. Existem duas formas básicas de energia: A
energia potencial e a energia cinética.

GRANDEZA ESCALAR

Na matemática, na informática, e na física uma grandeza


escalar é definida quando precisamos somente de um valor
numérico associado a uma unidade de medida para caracterizar
uma grandeza física. O termo é usado frequentemente em
contraste às entidades que são "compostas" de muitos
valores, como o vector, a matriz, etc.

Grandezas como comprimento, massa e tempo são três exemplos


de grandezas escalares.

Quando se diz que um livro tem massa de 200g, já é o


suficiente para termos noção completa da medida dessa
grandeza física. Ou seja, a massa do livro ficou
completamente caracterizada. Não é necessário indicar outras
referências como acontece para o seu peso, que na superfície
da Terra é 1,96N (força da gravidade = 9,8 N) para baixo
(grandeza física vectorial).

Sónia Pereira 15 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

ENERGIA CINÉTICA

A energia cinética é a energia que está associada ao


movimento. Depende da massa do corpo e da velocidade a que
este se desloca. A transformação desta energia noutra pode
provocar trabalho.

A energia cinética pode ser calculada pela seguinte


expressão:

m – massa do corpo

v – velocidade com que o corpo se move

A energia cinética é uma grandeza escalar.

ENERGIA POTENCIAL

A energia potencial é uma energia “armazenada”. É uma


energia que resulta de interacções entre corpos. A energia
potencial pertence ao sistema de corpos que interactuam e
não apenas de a um dos corpos.

Esta energia está pronta a se modificar noutras formas de


energia e, consequentemente, a produzir trabalho.

Existem várias formas de energia potencial. O total da


energia potencial é a soma de todas as formas de energia
potencial.

Sónia Pereira 16 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

ENERGIA POTENCIAL GRAVÍTICA

Esta energia está associada ao sistema corpo – Terra. A


energia potencial gravítica para grandes distâncias, entre
satélites artificiais ou naturais (sol, lua), a energia é
calculada com base na Lei da Gravitação Universal.

A energia potencial gravítica é a energia que um objecto


possui devido à sua altura. Generalizando, quanto mais alto
e mais pesado um objecto está, mais energia potencial terá.

Ep – energia potencial

h – altura a que se encontra o corpo

m x g – Peso do corpo

m – massa

g – aceleração da gravítica
(aproximadamente 9,8 m/s2)

A energia potencial, tal como a energia cinética, é uma


grandeza escalar.

Sónia Pereira 17 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

ENERGIA POTENCIAL MAGNÉTICA

ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA


Sónia Pereira 18 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II

Define-se 'energia potencial elástica' a energia potencial


de uma corda ou mola que possui elasticidade.

Se considerarmos que uma mola apresenta comportamento ideal,


ou seja, que toda a energia que recebe para se deformar fica
realmente armazenada, podemos escrever que a energia
potencial acumulada nessa mola vale:

- representa a deformação (contracção ou distensão)


sofrida pela mola

K - constante elástica. De certa forma, mede a dificuldade


para se conseguir deformá-la.

Molas frágeis, que se esticam ou comprimem facilmente,


possuem uma pequena constante elástica. Já molas bastante
duras, como as usadas na suspensão de um automóvel, possuem
essa constante com valor elevado.

Pela equação de energia potencial elástica podemos constatar


que quanto maior a deformação que se quer causar numa mola
e, quanto maior a dificuldade para se deformá-la (K), maior
a quantidade de energia que deve ser fornecida à mola (e
consequentemente maior a quantidade de energia potencial
elástica que essa mola armazenará).

Sónia Pereira 19 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

ENERGIA POTENCIAL QUÍMICA

A gasolina possui energia potencial química.

ENERGIA POTENCIAL NUCLEAR

Os reactores nucleares assim


como a bomba atómico são
exemplos de processos de
transformação de energia
potencial nuclear noutras formas
de energia.

DEFINIÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA

Energia mecânica é, resumidamente, a capacidade de um corpo


produzir trabalho. Energia mecânica é a energia que pode ser
transferida por meio de força.

A energia mecânica total de um sistema é a soma da energia


potencial com a energia cinética.

A energia mecânica "E" que um corpo possui é a soma da sua


energia cinética "E" mais energia potencial "Ec". p

Energia mecânica = Energia cinética + Energia potencial

Energia Mecânica =
Ec+ Ep

Sónia Pereira 20 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

ENERGIA INTERNA

A energia interna é a energia que um sistema possui devido a


ser constituído por partículas que estão em constante
movimento. É a soma das energias cinéticas das partículas no
interior do corpo com a energia potencial de interacção
entre elas.

Energia interna = Energia cinética microscópica + energia


potencial microscópica

A energia interna é uma propriedade de cada sistema e não se


consegue medir directamente. No entanto, pode-se calcular a sua
variação. Essa variação pode ser medida pelo calor ou trabalho
transferido entre sistemas.

A energia interna de um sistema depende do número de partículas


existente, sendo tanto maior quanto maior for o número de
partículas.
Sónia Pereira 21 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II

LEI DA CONSERVAÇÃO ENERGÉTICA – BALANÇOS


ENERGÉTICOS

Conforme já referido a definição da Lei da Conservação da


Energia é:

“Num sistema isolado, a quantidade de energia total


permanece constante (sempre a mesma ao logo do tempo) ”.

No entanto, nas várias tarefas que realizamos no do dia-a-


dia e na utilização de diversas máquinas, nem sempre parece
haver conservação da energia. Na verdade não existe mas
desprezando algumas perdas, que no seu todo são muito pouco
significativas no intervalo de tempo do estudo do processo,
podese considerar que o processo actua dentro de um sistema
isolado.

Energia total = Energia útil + Energia


dissipada

Rendimento

Num sistema isolado a energia total é a soma da energia


mecânica com a energia interna.
Energia total = Energia mecânica + Energia cinética
Sónia Pereira 22 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS

E = ET + Ecp
A variação da energia total   ET
num sistema é nula, ou seja a quantidade de energia final
é igual à quantidade de energia inicial. O que se altera é
a forma como essa energia se armazena.
  ET = E – Efinal = 0 J inicial
CAPÍTULO II

POTÊNCIA - TAXA DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA

Interessa não só saber quanto trabalho é realizado (energia


transferida), mas também qual a rapidez com que esta se
efectua.

A potência é uma grandeza física que mede a quantidade de


energia transferida por unidade de tempo (  t = duração da
transferência de energia).

A unidade SI de potência é o Watt [w]. É a quantidade de


energia fornecida durante um segundo.

Relativamente ao aparelho,
cuja etiqueta esta
representada na figura,
pode-se dizer que:

(não esquecer de colocar


as unidades)

Em cada __________ [ ] de funcionamento o aparelho


fornece no máximo a quantidade de energia de _________
[ ]

Sónia Pereira 23 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

TRABALHO REALIZADO POR FORÇAS CONSTANTES

Conforme referido para que o trabalho realize trabalho sobre


um sistema é necessário que:

• O sistema se desloque

• Exista uma componente da força na direcção do


deslocamento

A seguinte expressão permite calcular o trabalho de uma


força que actua na
mesma direcção que o deslocamento

W – Trabalho realizado em Joule [ J ]

F – Força aplicada ao sistema em Newton [ N ]

d – Deslocamento em metros [ m ]

A unidade SI do trabalho é o Joule, sendo 1 Joule a energia


transferida quando se aplica uma força de 1 Newton num corpo
e esse corpo se desloca 1 metro.

Só à realização de trabalho sobre um corpo quando a força


aplicada não é perpendicular ao movimento.
CAPÍTULO II

As forças que actuam num sistema podem ter qualquer


direcção, sentido e intensidade. Nos exemplos seguintes
apresenta-se apenas as forças de intensidade constante e no
sentido do movimento.

TRABALHO POTENTE

Se a força útil (a projecção da força na direcção do


deslocamento) tem mesmo sentido ao movimento, o trabalho por
ela realizado é positivo e designa-se por trabalho potente

Enquanto um corpo se desloca, vai recebendo uma quantidade


de energia igual ao valor do trabalho realizado pela força
útil nele aplicado

TRABALHO RESISTENTE

Se a força útil (a projecção da força na direcção do


deslocamento) tem sentido oposto ao movimento, o trabalho
por ela realizado é negativo e designa-se por trabalho
resistente

Enquanto um corpo se desloca, é-lhe retirado uma quantidade


de energia igual em valor absoluto e de sinal contrário, ao
trabalho realizado pela força nele aplicado.

FORÇA PERPENDICULAR À DIRECÇÃO DO MOVIMENTO –


TRABALHO NULO

Quando a força é perpendicular à direcção do deslocamento, a


projecção da força nessa direcção é nula, sendo a
transferência de energia como trabalho nula.

Se uma força é perpendicular ao deslocamento deste, não


realiza trabalho.

Sónia Pereira 25 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

EXERCÍCIOS
Sónia Pereira 26 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II
Sónia Pereira 27 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II
Sónia Pereira 28 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II
Sónia Pereira 29 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II
Sónia Pereira 30 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II
Sónia Pereira 31 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II
Sónia Pereira 32 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS
CAPÍTULO II

Sónia Pereira 33 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS


CAPÍTULO II

Sónia Pereira 34 de 34 U3155 - FISICA E QUIMICA APLICADAS

Você também pode gostar