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Plano de Aula: Do Fato Típico. Da Conduta.

DIREITO PENAL I - CCJ0007


Título
Do Fato Típico. Da Conduta.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula


8

Tema
Do Fato Típico. Da Conduta.

Objetivos

Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:

Reconhecer as funções do conceito de ação.

Identificar as teorias acerca dos conceitos de conduta: causalista; finalista e

social.

Diferenciar as condutas comissivas e omissivas.

Identificar, face às situações concretas apresentadas, a figura do Agente

Garantidor e consequente responsabilização penal de sua conduta.

Estrutura do Conteúdo

A matéria desta aula será apresentada com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de
Direito Penal no Capítulo 6. Leia-o em momento anterior à sua apresentação pelo professor em sala de
aula.

Tópicos:

1. Do Fato Típico.

1.1 Conceitos.

1.2 Elementos na concepção finalista de ação.

2.Teorias da Ação.

2.1 Teorias Causal, Final e Social da Ação.

3.Condutas comissivas e omissivas:

3.1. Omissão própria.


3.2. Omissão imprópria – Requisitos e a figura do agente garantidor.

4. Exclusão da conduta.

Aplicação Prática Teórica

Caso concreto.

Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas.

'Pena já foi a morte', diz delegado sobre pai que esqueceu filho em carro

Menino de dois anos morreu após passar 5 horas trancado em carro em MT.

Causa da morte foi asfixia por confinamento, segundo laudo do IML.

28/01/2016 18h18 - Atualizado em 28/01/2016 18h24

Disponível em http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/01/pena-ja-foi-morte-diz-delegado-sobre-pai-
que-esqueceu-filho-em-carro.html

A Polícia Civil acredita que a Justiça deverá aplicar o perdão judicial após o envio do inquérito que apura
a morte de uma criança de dois anos que foi esquecida dentro de um carro em Cuiabá. Frederico era filho
do delegado Geraldo Gezoni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e morreu na
última terça-feira (26). O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da
Criança e do Adolescente (Deddica). Segundo o delegado Eduardo Botelho, o procedimento de
investigação é comum na polícia e, após o fim da apuração do caso, o inquérito será encaminhado ao
Poder Judiciário.

O delegado disse que aguarda apenas o encaminhamento do expediente por parte da DHPP, que
atendeu o caso, e o resultado do exame de necropsia da criança para realizar a ab ertura do inquérito.

A partir da situação narrada e dos estudos realizados sobre as teorias da conduta, responda às questões
formuladas:

a) Qual a distinção entre as condutas comissivas e omissivas?

b) Qual o fundamento para a responsabilização penal do denominado agente garantidor?

Questão objetiva.

Analise as assertivas abaixo e selecione a opção correta:

I. Para a teoria finalista, ação é a conduta do homem, comissiva ou omissiva,


dirigida a uma finalidade e desenvolvida sob o domínio da vontade do agente, razão pela
qual não reputa criminosa a ação ocorrida em estado de inconsciência, como no caso de
quem, durante o sono, sonhando estar em legítima defesa, esbofeteia e causa lesão
corporal na pessoa que dorme ao seu lado. Para esta mesma teoria, a culpabilidade não é
psicológica, nem psicológico-normativa.

II. Os princípios da adequação social e da insignificância, sugeridos pela doutrina,


servem de instrumentos de interpretação restritiva do tipo penal, que afetam a tipicidade
material do fato.
III. Os crimes omissivos impróprios são de estrutura típica aberta e de adequação
típica de subordinação mediata. Só podem ser praticados por determinadas pessoas,
embora qualquer pessoa possa, eventualmente, estar no papel de garante. Neles,
descumpre-se tão somente a norma preceptiva e não a norma proibitiva do tipo legal de
crime ao qual corresponda o resultado não evitado.

IV. Segundo o Código Penal, a omissão imprópria tem relevância penal sempre que
houver o dever de impedir o resultado, independentemente do omitente ter ou não
possibilidade de evitá-lo.

Estão corretas as assertivas:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, II e III.

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