Comentários sobre os slides 20 regras para um bom design.
Complementa a apresentação em PDF >> http://www.scribd.com/doc/40230288/20-regras-para-um-bom-design-grafico
Título original
Comentários sobre os slides 20 regras para um bom design.
Comentários sobre os slides 20 regras para um bom design.
Complementa a apresentação em PDF >> http://www.scribd.com/doc/40230288/20-regras-para-um-bom-design-grafico
Comentários sobre os slides 20 regras para um bom design.
Complementa a apresentação em PDF >> http://www.scribd.com/doc/40230288/20-regras-para-um-bom-design-grafico
1. tenha um conceito Parta sempre de uma história, uma ideia. Tenha clareza sobre qual mensagem deseja transmitir.
Ex: No primeiro caso os livros empacotados e etiquetados como
evidências de um crime reforçam a ideia dos romances policiais. No segundo exemplo um anúncio de talheres sofisticados busca transmitir delicadeza por meio da composição que aparece tanto com os grãos de café como do grafismo à esquerda.
2. comunique, não enfeite
Todo elemento comunica, portanto evite colocar elementos or- namentais que possam comprometer sua mensagem.
Ex: Uma brochura que busca comunicar práticas eficientes de
negócios possui as informações claramente organizadas. Além disso as formas abstratas do círculo tanto sugerem a ideia de precisão como também a de um alvo, como alegoria para um processo objetivo.
3. crie uma unidade visual
Caracterize e destaque os elementos que possam distinguir e identificar sua peça gráfica. Empregue os elementos de maneira a reforçar sua identidade.
Ex: A papelaria e os cartões de visitas, embora sejam objetos
distintos, possuem elementos em comum que os identificam e caracterizam. O uso de formas, cores e tipografias unifica o conjunto.
4. use no máximo duas faces de tipo
A tipografia é a voz do texto. Muitas vozes juntas acabam con- fundindo mais do que esclarecendo, pois atrapalham o recon- hecimento do “tom” da mensagem.
Ex: o programa apresenta apenas duas faces tipográficas de
maneira discreta e precisa. Os tamanhos diferentes, cores e vari- ações (negrito, itálico) contribuem para organizar a informação.
5. mostre uma coisa de cada vez
A hierarquia é um elemento fundamental para a compreensão das mensagens gráficas. Tamanhos, formas, cores e a com- posição podem ser articulados para organizar a informação.
Ex: O título da peça (Medea) se destaca dos demais elementos e
pode ser identificado à distância. Ao se aproximar notamos as demais informações, organizadas de modo a criar um ritmo de leitura. 6. escolha as cores com um objetivo As cores também possuem significados, portanto seu uso não deve ser gratuito. Elas afetam a hierarquia e o entendimento da mensagem. É importante conhecer as convenções de cor, mas não se prender a elas.
Ex: a embalagem traz tons suaves harmonizados entre si que,
articulados com os demais elementos, transmitem elegância e feminilidade.
7. se puder fazer com menos, melhor
Uma mensagem mais complicada não é equivalente a uma mensagem complexa. Uma organização rigorosa, clara e limpa pode ser mais complexa do que um amontoado de elementos superpostos.
Ex: o catálogo de uma empresa de arquitetura dialoga direta-
mente com o conceito ao utilizar uma construção racional e concisa do espaço gráfico.
8. o espaço negativo é mágico
O espaço negativo (ou espaço em branco) é tão importante quanto as formas. Ele chama atenção para o conteúdo e também deve ser tratado como uma forma na composição.
Ex: Os blocos de texto emolduram as mãos que se estendem
para lançar a borboleta em direção ao espaço vazio que inter- agem com a forma.
9. trate a tipografia como imagem
. A tipografia deve ser tratada como um material visual. Possui linhas, curvas planos, texturas etc. Ela deve ser trabalhada em conjunto com os demais elementos.
Ex: a integração promovida entre o texto e ilustração é criativa
e reforça a mensagem. Os ângulos marcados da tipografia são harmonizados com as formas curvas das nuvens.
10. mantenha a tipografia amigável
Embora possa ser expressiva, a tipografia deve permanecer legível. Os cuidados com a composição, espaçamento, contraste e posicionamento devem ser considerados para manter a legibi- lidade.
Ex: Os diferentes tamanhos e a sua organização mantém a
expressividade e fortalecem a mensagem sem prejudicar sua leitura. Cabe observar o cuidado na divisão silábica, as entre- linhas, os recursos de destaque e diferenciação dos diferentes elementos do texto para constituir sua hierarquia. 11. seja universal; não se trata de você O público para quem o designer projeta não corresponde neces- sariamente ao próprio designer. Projetamos para pessoas de diferentes sexos, classe social, faixa etária, cultura, interesses etc. Nesse quesito é da responsabilidade do designer pensar se a mensagem permanece clara para diferentes públicos.
Ex. O cartaz das sessões de verão da universidade quase que se
explica sozinho. Os elementos são inteligíveis: cores e formas remetem a noção de verão enquanto a escala de um aparelho de rádio permite uma fácil associação à ideia de transmissão radiofônica.
12. condense e separe: crie ritmos em termos
de densidade e arejamento Organizar, agrupar, separar os elementos visuais favorece a criação de ritmos de leitura. A disposição de “cheios” e “vazios”deve ser planejada com cuidado de modo a criar estes ritmos.
Ex: o cartaz apresenta áreas de diferentes tamanhos com el-
ementos dispostos de maneira cadenciada. O nome da compan- hia de dança aparece numa brincadeira com a palavra “Sidney” e “Dance” de modo que sugere um “movimento de dança” em relação à linha de base.
13. jogue com luz e sombras como fogos de
artifício e o sol nascente Um conselho de profissionais de fotografia é buscar imagens com diferentes valores tonais (sombras, tons médios e luzes). Entretanto, estas áreas tonais não precisam estar na mesma proporção.
Ex: o cartaz apresenta suave nuanças de tons claros e diversas
gradações de tons médios e escuros. Estes por sua vez, são con- trastados com a tipografia de cor clara.
14. seja decidido
As escolhas devem ser claras e evitar a ambiguidade. Elementos mal posicionados ou escolhas ambíguas podem levar à confusão da mensagem.
Ex cada elemento deste cartaz parece escolhido e posicionado
a partir de uma proposta clara e precisa. A hierarquia está bem definida a partir dos tamanhos, proporções e uso de cor que facilitam a compreensão da mensagem. 15. meça com seus olhos Respeite os olhos e não as réguas! Muitas vezes somos enga- nados pelas ilusões de ótica, por isso é melhor confiar no que vemos do que naquilo que medimos. Se um elemento parece desalinhado, faça a correção ótica pois as pessoas não costumam andar com réguas para medir os objetos gráficos que encontram.
Ex: embora pareça caótica e esboçada, a página parece equilibra-
da e os elementos parecem cuidadosamente situados e alinha- dos e organizados.
16. crie imagens de que você precisa; não as
procure aleatoreamente Faça ou pague alguém para fazer as imagens que precisa. Repe- tir as imagens de um banco de imagens em um projeto diminui o impacto potencial, além não reforçar a identidade do trabalho.
Ex: em situações onde não é possível contratar um ilustrador
como na figura à direita, criar as próprias imagens por meio de efeitos e recursos disponíveis pode ser uma opção viável.
17. ignore os modismos
Seja original e se adeque à mensagem, não ao que os outros designers estão fazendo. Importa mais comunicar de forma criativa do que seguir um estilo.
Ex o cartaz do “Dr. Faustus” foge de uma estética tecnológica
de texturas e efeitos complexos, empregando elementos que parecem confeccionados manualmente. Já o cartaz consegue ir na contramão de diferentes tendências, sem ilustração, fotogra- fia e efeitos, seu alinhamento é central, mas ainda assim con- segue despertar o interesse.
18. crie movimentos! estático é igual
à monótono Sem movimento significa sem interesse. Fora do espaço bidi- mensional as coisas se movem, portanto, para manter o in- teresse é importante sugerir o movimento a partir do uso dos elementos visuais.
Ex: no cartaz as letras em branco e azul estão com registros
diferentes, sugerindo um movimento circular. A pequena dificuldade de leitura nesse caso funciona como um desafio ao leitor e chama sua atenção. 19. preste atenção à história, mas não a repita Ao invés de copiar os estilos antigos o melhor é ater-se aos obje- tivos do próprio trabalho. Conhecer a história é importante, mas sem repeti-la.
Ex: o manifesto futurista foi reeditado transmitindo visual-
mente as ideias ligadas ao manifesto sem, com isso, repetir as formas e os elementos originais.
20. a simetria é o mal supremo A simetria segue o
eixo central definido pelo próprio formato. Nesse sentido, é o elemento mais óbvio. Subvertê-la demonstra o domínio e o raci- ocínio do designer, enquanto seguí-la faz parecer que o designer teve preguiça de planejar aquela peça gráfica.
Ex: os cartazes apresentam ritmo e movimento ao distribuírem
os elementos de maneira assimétrica.
para um bom design*
Ricardo Artur P Carvalho
projeto básico Contexto & Conceito 2010. 2
*SAMARA, Timothy. Elementos do design: guia de estilo gráfico. Ed. Bookman